propósito, aspectos sociais e uma comunicação clara. Para os autores, “a língua é utilizada pra
atingir um fim e seu uso eficiente é visto no sucesso dos resultados das transações e eventos
de negócios”. Ellis e Johnson (1994, p.7) complementam afirmando que, em Inglês para Fins
de Negócios, os objetivos de desempenho têm prioridade sobre objetivos educacionais ou de
aprendizagem da língua.
Duddley-Evans e St John (1998, p.6), assim como outros autores, também mostram
uma classificação de Inglês Instrumental (ESP) por áreas profissionais: Inglês para Fins
Ocupacionais (EOP), dividido em Inglês para Fins Profissionais que engloba, por exemplo,
Inglês para Fins Médicos - profissionais já atuantes - e Inglês para Fins de Negócios ( foco
deste trabalho); e Inglês para Fins Vocacionais (EVP), que engloba Inglês Vocacional - cujo
propósito é capacitar o aluno para desempenhar tarefas específicas em sua rotina de trabalho -
e Inglês Pré-vocacional -, cujo propósito é preparar um candidato para uma entrevista de
emprego, por exemplo. Duddley-Evans e St John (1998, p. 7) assim explicam:
Dentro de Inglês para Fins Vocacionais (EVP) há duas subseções: Inglês
Vocacional, que é focado no ensino de línguas para negociações específicas ou
ocupações e Inglês Pré-Vocacional que é focado em encontrar um emprego e
habilidades para uma entrevista.
15
Inglês para Fins Acadêmicos (EAP) e Inglês para Fins Educacionais (EEP) podem ser
divididos em Inglês para Ciência e Tecnologia, Inglês para Medicina, Inglês para Direito,
Inglês para Administração, Finanças e Economia, etc.
Dentro da Abordagem Instrumental, para este trabalho utilizarei Inglês para Fins de
Negócios (EBP). Segundo Duddley-Evans e St John (1998, p. 7):
Esta classificação coloca o Inglês para Fins de Negócios (EBP) como uma categoria
dentro do Inglês para Fins Ocupacionais (EOP). EBP é visto como separado de EOP
porque envolve uma grande quantidade de Inglês geral e também ESP, e também
porque é uma categoria grande e importante. Um propósito para negócios é, no
entanto, um propósito ocupacional, então é lógico enxergá-lo como parte de EOP.
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Duddley-Evans e St John (1998, p.53) afirmam que a maioria da comunicação
mediada pelo Inglês acontece principalmente entre os não nativos da Língua Inglesa e
explicam que o Inglês utilizado é o internacional, cujo enfoque é prático e não acadêmico.
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“Within English for Vocational Purposes (EVP) there are two subsections: Vocational English, which is concerned with the
language of training for specific trades or occupations, and Pre-Vocational English, which is concerned with finding a job and
interview skills.” (DUDDLEY-EVANS e St JOHN, 1998, p. 7).
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“This classification places English for Business Purposes as a category within EOP. EBP is sometimes seen as separate
from EOP as it involves a lot of General English as well as Specific Purposes English, and also because it is such a large
and important category. A business purpose is, however, an occupational purpose, so it is logical to see it as part of EOP.”
(DUDDLEY-EVANS e St JOHN, 1998, p. 7).