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(423) GO: “Eu achei interessante né. Primeiro porque, pra mim, como eu tenho grande
dificuldade de me expressar através da caneta, é [...] é bom que, de vez em quando, eu
faça essas oficinas né [...] participar desses debates com os colegas. Porque isso vai
melhorando a minha concepção como professor né, e perdendo aquele medo que a
gente tem de se expressar, escrever né, medo de escrever errado né. Eu gostei e, se tiver
outros aí e eu puder fazer [...]”
(424) GO: “O debate entre a gente aqui, do nosso nível aqui de professor, é [...]
enfrentando os problemas que a gente tem com os nossos alunos. E a colega aqui, eu
acho que ainda tem um problema maior do que nós todos aqui. Trabalhar com esse tipo
de ensino que ela trabalha (referindo-se à educação de jovens e adultos) é muito [...]
deve ser muito ruim pra ela. Trabalhar com alunos que não puxa pelo professor, que
não tira nada da gente. Se ele não tira nada de você, você termina enferrujando. Então,
esses cursos, gostei, excelente.”
(425) JU: “Eu gostei muito também de trabalhar [...] participar né, dessa oficina. Em
primeiro lugar eu gostei muito do tema. Eu achei que você está de parabéns por
escolher esse tema. Que é um assunto né, que a gente ta sempre ouvindo falar, sempre
nas revistas, jornais, etc [...] e ta sempre lendo sobre a crise [...]”
(426) JU: “Eu acho que cada vez que a gente participa de uma oficina, se junta com
colegas da mesma área, que a gente aprende mais, a gente tem mais gosto pra
trabalhar, né. A nossa aula passa a ser, assim, mais enriquecida, né. E quando você
chega na sala de aula, você já tem um pensamento novo, uma opinião nova. Pelo menos
eu me sinto assim. Cada vez que eu participo de um curso, de um oficina, eu acho que
fica mais prazerosa a aula. Mesmo que eu não use diretamente esse tema dentro da
minha aula, igual eu falei. Eu não tenho tempo, porque não tem nem seis aulas daqui
até o final do ano, mas eu posso pegar parte dele. Uma pesquisa pra estar
conscientizando os alunos dentro disso daí.”
(427) NE: “Show de bola! No domingo, quando eu encontrei com minha ex-aluna, que
tava comentando o pouco que aprendeu com o experimento, então, no domingo, foi a
confirmação de que isso tudo aqui valeria à pena. Eu gosto muito de participar desse
tipo de curso, de encontro, eu posso colocar assim né, onde a gente troca as
informações e [...] é um momento que a gente tem de desabafar, muitas vezes de expor
o que você passa, o que você sente, como é que você trabalha, e essa troca de [...] de
experiência também é gratificante: como é que ele faz na escola dele [...] como é que
ele faz, como é que ela faz, como o outro faz [...] Então, a gente troca essas
experiências. De um tempo pra cá eu passei a fazer esses cursos porque eu queria me
aprimorar pra eu manter o conhecimento [...] eu trocar, receber essas informações e
trocar informações com os colegas, uma vez que com os alunos a coisa é difícil.”
(428) NE: “A visão começa a mudar um pouco, você começa a ver que esse tipo de
informação, não especificamente a questão da energia, mas o CTS, que, de agora em
diante, vou até procurar saber um pouco mais sobre o CTS, porque é uma questão que
eu gosto. Muitas das vezes eu peço um trabalho aos alunos sobre tecnologia, sobre a
questão da tecnologia, o desenvolvimento tecnológico, a influência que a tecnologia
tem na vida deles, mas não sei pedir. Acho que o trabalho fica meio deficiente. Então,
aqui começa a abrir a mente pra essas coisas. Pra essa questão do CTS. A gente tinha