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V - Faixa de medição – 80 a 115 dB (A);
VI - Incremento de duplicação de dose – q = 5;
VII - Indicação da ocorrência de níveis superiores a 115 dB (A).
Para assegurar a exatidão dos dados, o áudiodosímetro foi calibrado de
acordo com as recomendações do fabricante, antes e após cada medição. O
equipamento utilizado na calibração do medidor de nível de pressão sonora, da
marca Simpson modelo Sound Level Calibrator 887-2, atendem ás especificações da
Norma ANSIS1.40-1984 ou IEC-942-1988 e sendo da mesma marca que o medidor,
permite o adequado acoplamento entre o microfone e o calibrador diretamente.
Foram avaliadas as etapa / locais do trabalho em que o nível de ruído é mais
significativo e o tempo de duração estimado de cada atividade por dia. O microfone
do dosímetro foi colocado a 10 cm do pavilhão auditivo do indivíduo monitorado,
preso na gola do uniforme.
O dosímetro foi utilizado na fiação, retorção e setores de apoio por função
exercida.
5.2. Monitoramento audiológico
Realização de exame audiométrico acompanhado de anamnese clínico-
ocupacional (Anexo III). Todos os procedimentos audiológicos de avaliação,
acompanhamento e interpretação dos resultados seguiram rigorosamente os
parâmetros determinados pela Portaria 19 – Quadro II, Anexo I, da NR7/SSST-MTE.
Quando à periodicidade dos exames audiométricos, ficou determinada sua
realização semestral e anualmente, em presença de alteração progressiva no
resultado.
O diagnóstico conclusivo, diagnóstico diferencial e a definição da aptidão para
o trabalho, na suspeita de PAIR, ficam a cargo do médico coordenador do PCMSO
e/ou médico otorrinolaringologista.
Os colaboradores que apresentaram alterações e/ou perda auditiva do tipo
mista ou condutiva, e os que referiram problemas de otalgia, zumbido, tontura,
prurido, bem como outros sintomas relacionados ao aparelho auditivo, foram
encaminhados ao médico do trabalho para investigação clínica e avaliação da
necessidade de encaminhamento ao especialista.
5.3. Palestras de integração
No sentido de educar, motivar e treinar os colaboradores para que se
protejam contra alterações auditivas, realizamos palestras de integração com os
recém-admitidos informando sobre a necessidade dos exames audiométricos e sua
periodicidade, o funcionamento do processo auditivo, a PAIR e suas características,
problemas de saúde que podem vir associados devido à exposição a níveis
elevados de pressão sonora, formas de prevenção da perda auditiva, além da
necessidade do uso de conservação do EPI auricular (Anexo IV).
Realização de palestras do Programa de Olho no Ouvido no período de
02/05/05 a 03/05/05 com os colaboradores do setor Retorção, tendo o objetivo de
mostrar a importância da utilização e conservação dos protetores auriculares, bem
como a implantação da dupla proteção por este setor (opcional)
Realização do Programa de Conservação Auditiva (PCA) entre os dias
29/06/05 e 30/06/05 onde foi lançado um concurso de estória em quadrinhos,