Download PDF
ads:
UNESP - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DE ARARAQUARA
AMANDA FAHNING FERREIRA MAGNO
AVALIAÇÃO IN VITRO DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO
DE BRÁQUETES VESTIBULARES E LINGUAIS
COM ARCO DE PLASMA, LED E LUZ HALÓGENA
Dissertação apresentada ao Programa de
s-Graduação em Ciências Odontológicas
Área de Ortodontia, da Faculdade de
Odontologia de Araraquara, da
Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, para obtenção do tulo de
Mestre em Ortodontia.
Orientadora: Profa. Dra. Lídia Parsekian Martins
Araraquara
2008
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
Magno, Amanda Fahning Ferreira.
Avaliação in vitro da fotopolimerização de bráquetes
vestibulares e linguais com arco de plasma, LED e luz
halógena /
Amanda Fahning Ferreira Magno. – Araraquara: [s.n.],
2008.
100 f. ; 30 cm.
Dissertação (Mestrado)
Universidade Estadual Paulista,
Faculdade de Odontologia
Orientadora : Profa. Dra. Lídia Parsekian Martins
1. Braquetes ortodônticos 2. Luz visível 3. Tempo
4. Resistência ao cisalhamento. I. Título
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Ceres Maria Carvalho Galvão de Freitas, CRB-8/4612
Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação da Faculdade de Odontologia de Araraquara / UNESP
ads:
Comissão Julgadora
AMANDA FAHNING FERREIRA MAGNO
AVALIAÇÃO IN VITRO DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO
DE BRÁQUETES VESTIBULARES E LINGUAIS
COM ARCO DE PLASMA, LED E LUZ HALÓGENA
COMISSÃO JULGADORA
DISSERTAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE
Presidente e Orientadora: Profa. Dra. Lídia Parsekian Martins
2º Examinador: Profa. Dra. rian Aiko Nakane Matsumoto
3º Examinador: Prof. Dr. Dirceu Barnabé Raveli
Araraquara, 29 de maio de 2008.
r
i
culares
DADOS CURRICULARES
AMANDA FAHNING FERREIRA MAGNO
NASCIMENTO 12.05.1978 – Valença/BA
FILIAÇÃO Antonio Eduardo de Souza Magno
Dionísia Fahning Ferreira Magno
1996/2000 Curso de Graduação na Faculdade de Odontologia
da Universidade Federal da Bahia – UFBA.
2001/2001 Curso de Pós-Graduação em Ortodontia, vel de
Aperfeiçoamento, na Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal da Bahia - UFBA.
2003/2004 Curso de Pós-Graduação em Ortodontia, nível de
Especialização, na Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto – USP.
2006/2008 Curso de Pós-Graduação em Ciências
Odontológicas, nível de Mestrado, Área de
Ortodontia, na Faculdade de Odontologia de
Araraquara – UNESP.
“Um dia você aprende que...
Depois de algum tempo você aprende a diferença.
A sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se...
E começa a aceitar suas derrotas
Com a cabeça erguida e olhos adiante,
Com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma
criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
Porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão...
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança
E apenas segundos para destruí-la...
Aprende que o que importa não é o que você tem na vida...
Mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Começa a aprender que não se deve comparar-se com os outros,
Mas com o melhor que pode ser...
Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está
indo...
Aprende que paciência requer muita prática.
Aprende que há mais de seus pais em você do que você
supunha...
Aprende que quando está com raiva, tem direito de estar com
raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Que existem pessoas que nos amam,
Mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
Algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo...
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás...
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte, e que pode ir mais longe,
Depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor
E que você tem valor diante da vida!
Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que
poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.”
WILLIAM SKAKESPEARE
Dedicatória
DEDICATÓRIA
Dedicatória
Dedico esse trabalho...
Aos meus pais Antonio Eduardo Magno e Dione Magno,
Por todo o amor a mim dispensado, pelo sacrifício e
renúncia, pelo incentivo durante todas as etapas da
minha vida, pelo apoio e carinho incondicionais, por
acreditarem nos meus sonhos...
Vocês são os meus maiores e melhores exemplos de luta,
caráter e honestidade!
Muito obrigada pelos ensinamentos, confiança e
compreensão.
Eu devo a vocês tudo o que sou e tudo que conquistei!
EU AMO MUITO VOCÊS, PAIS!!
“Não há felicidade sem amor, vida sem sonhos, vitória sem luta.
Armando de Almeida
Agradec
imentos Especiais
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Agradec
imentos Especiais
A DEUS,
Por ter me proporcionado uma vida com saúde. Por estar
sempre iluminando e guiando os meus caminhos. Por me
dar força e coragem para enfrentar os desafios.
À minha orientadora Profa. Dra. Lídia Parsekian
Martins,
Meu carinhoso agradecimento por esta grande
oportunidade de crescimento profissional e intelectual.
Por ter acreditado na minha capacidade para a
realização deste trabalho, por demonstrar prazer e
dedicação em me orientar. Pelo exemplo de pessoa
batalhadora e competente, pelos ensinamentos
transmitidos, pela paciência e incentivo. Meu respeito e
admiração! Por aceitar as minhas iniciativas, agradeço
a compreensão. Obrigada pelo agradável convívio
durante todo esse período!
Agradec
imentos Especiais
Ao meu querido namorado José Carlos Almussa Júnior,
Que tanto me incentivou e participou comigo de todo esse
processo. Pelo brilho e alegria que você traz à minha
vida. Obrigada pelo companheirismo, compreensão, amor
e cumplicidade. Com você ao meu lado, me apoiando
sempre, tudo foi mais fácil...Te amo muito!
Ao meu irmão Hermano Fahning,
Pelo carinho, apoio, por torcer por mim, mesmo de longe,
e por fazer parte da minha vida!
Aos meus tios Enock Ferreira Filho e Normalia Lima dos
Santos,
Por todo o incentivo, reconhecimento, carinho e por
sempre terem acreditado em mim. Vocês foram muito
importantes nessa minha caminhada!
Agradec
imentos Especiais
Aos meus sogros Jo Carlos Almussa e Maria Aparecida
Almussa,
Por cuidarem de mim com tanto carinho, acolhendo-me
como “filha”. Vocês são pessoas especiais!
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com
que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
Fernando Sabino
Agradecimentos
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos
À Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
UNESP, na presença de seu Magnífico Reitor Prof. Dr.
Marcos Macari e vice-reitor Prof. Dr. Herman Jacobus
Cornelis Voorwald, pela oportunidade de propiciar-me o
curso de Mestrado.
À Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr, da
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
UNESP, na pessoa de seu diretor Prof. Dr. José Cláudio
Martins Cegalla e de sua vice-diretora Andréia Affonso B.
Montandon.
Ao Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de
Odontologia de Araraquara UNESP, representado pela
Chefe de Departamento Profa. Dra. Ângela Cristina
Cilense Zuanon e pela vice-chefe Profa. Dra. Lídia
Parsekian Martins.
Ao Programa de s-Graduão em Ciências
Odontológicas da Faculdade de Odontologia de
Araraquara UNESP, coordenado pelo Prof. Dr. Luiz
Gonzaga Gandini Jr. e pela
Profa. Dra. Josimeri Hebling
,
pela dedicação demonstrada.
Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Dirceu Barnabé Raveli, minha imensa
gratidão pela sua valiosa contribuição à realização
desta pesquisa. Pelos ensinamentos, incentivo, pelo
carinho e apoio que sempre recebi e pelo alegre convívio.
Ao Prof. Dr. Ary dos Santos Pinto, pelo exemplo de
profissional e de pesquisador, pela atenção em todos os
momentos em que precisei e pelas boas sugestões na
qualificação deste trabalho.
Ao Prof. Dr. Luiz Gonzaga Gandini Jr., pelo exemplo de
docente, por todo o apoio, ensinamentos transmitidos e
respeito.
Ao Prof. Dr. João Roberto Goalves, pelo apoio,
ensinamentos e cordialidade.
Ao Prof. Dr. Maurício Tatsuei Sakima, pela atenção e
agradável convívio nas clínicas de graduação.
Aos docentes da Disciplina de Odontopediatria da
Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP,
Profa. Dra. Josimeri Hebling, Profa. Dra. Lourdes
Aparecida Martins dos Santos Pinto, Profa. Dra. Elisa
Maria Aparecida Giro, Profa. Dra. Ângela Cristina Cilense
Zuanon, Prof. Dr. Cyneu Aguiar Pansani, Prof Dr. bio
Agradecimentos
César Braga de Abreu e Lima e Profa. Dra. Rita de Cássia
Loiola Cordeiro, pela atenção a mim dispensada.
À colega Cecília Helena Porto, pelo companheirismo,
amizade, incentivo e pela boa vontade. Te admiro muito
e obrigada por tudo!
À colega Savana Maia, pela solidariedade, carinho e
pelos momentos alegres!
Ao colega Adriano Porto, sempre atencioso e prestativo.
Obrigada pela paciência e pela amizade!
Ao colega And Monini, meu sincero agradecimento
pela agradável convivência, pelo apoio constante, pelo
carinho, troca e respeito.
Ao Prof. Dr. Luis Geraldo Vaz, meu reconhecimento pela
sua importante contribuição à realização dos ensaios
mecânicos, pela imensa paciência, boa vontade,
dedicação e empenho.
Ao Dr. Renato Parsekian Martins, pelo apoio, pela
grandiosa colaboração e boas idéias que contribuíram
para o enriquecimento desta pesquisa.
Agradecimentos
Ao Dr. Hermes Pretel, por toda a atenção, disponibilidade
e informações transmitidas.
Aos colegas da turma antiga de mestrado, Deborah, por
toda a sua ajuda e atenção; Luana, Renata, Rafael e
Luís Guilherme, pela solidariedade, apoio,
companheirismo e prazerosa convivência. Sempre me
lembrarei de vocês!
Às colegas da nova turma de mestrado, Marcela, Betina,
Roberta (Bob), Fernanda e Denise, pelo apoio, amizade,
carinho e alegria. Gosto muito de vocês!
Às secretárias Célia Ap. Brogna B. da Silva e Sonia Maria
Tircailo, do Departamento de Clínica Infantil da
Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP, por
toda a colaboração e atenção que recebi e pela
cordialidade.
Aos meus professores do curso de Especialização em
Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Ribeirão
Preto USP, Dra. Mirian Aiko Nakane Matsumoto, Dr.
Adilson Thomazinho, Dr. Marcelo Mestriner, Dra. Carla
Enoki, Dr. José Tarcísio Lima Ferreira, Dra. Elisabeth
Morizono e Dr. Ademar Valente, pelo apoio, incentivo e
grandiosa contribuição à minha formação profissional.
Agradecimentos
À Profa. Ana Maria Elias, pela importante contribuição
na elaboração da análise estatística e pela atenção com
que sempre me recebeu.
À Isabela Parsekian Martins, sempre atenciosa e disposta
a me ajudar. Obrigada!
À Anália Andrade (Chiquinha) e sua família, por todo
apoio, carinho e atenção.
Aos meus cunhados Adriana Almussa Lavagnini e Luís
Gustavo Lavagnini, pelo imenso carinho, apoio e pela
agradável convivência.
À colega Simone Gallão, pela sua ajuda, atenção e
amizade.
Às amigas baianas da Pós-Graduação, Aline Viana e
Mady Crusoé, pelas conversas descontraídas nos nossos
almoços e pela amizade de vocês!
Aos colegas da Especialização em Ortodontia da FORP-
USP, Eduardo, Marcela, Paulo, Talita e Tatiana, pelas
boas lembranças e amizade. Vocês são inesquecíveis!
Agradecimentos
Às amigas de Ribeirão Preto, Ana Carolina Mota, Ana
Luiza Neves, Roberta Tunes e Zilda Fernandes, pela
amizade, por todo o carinho e alegria. Adoro vocês!
Aos colegas da Pós-Graduação em Ciências
Odontológicas, Área de Odontopediatria, especialmente
à Camila vero, pela sua ajuda na etapa inicial deste
trabalho, e à Juliana Gondim, pelos alegres momentos.
Aos funcionários do setor de Pós-Graduão da
Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, Mara
Cândida Munhoz do Amaral, Rosângela Aparecida Silva
Santos, Flávia Souza de Jesus e José Alexandre Garcia,
pela atenção e auxílio durante todo o curso.
À funcionária da FAPESP Maria do Carmo, pela sua
atenção, paciência e apoio.
Ao Departamento de Materiais Dentários e Ptese da
Faculdade de Odontologia de Araraquara UNESP, pela
disponibilidade para a utilização de seu laboratório e
equipamentos, em especial ao Prof. Dr. Luis Geraldo Vaz e
ao Prof. Dr. Gelson Luís Adabo, pela ajuda e apoio
durante a realização deste trabalho.
Agradecimentos
Ao GESTOSGrupo de Estudos Ortodônticos e Serviços, pela
disponibilidade do uso de seu equipamento e a todas as
suas funcionárias, Ozita, Juçara, Gisele, Márcia, Adriana
e Natália, pela atenção a mim dispensada, pelo carinho
e apoio.
A todos os colegas de Araraquara da Especialização em
Ortodontia do GESTOS e FAEPO, pelos bons momentos
juntos.
Aos funcionários do laborario do Departamento de
Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de
Araraquara UNESP, Antonio Cabrini (Totó) e Pedro
César Alves, pelo apoio e por toda a boa vontade em me
ajudar.
A todos os funcionários da Biblioteca da Faculdade de
Odontologia de Araraquara UNESP, sempre dedicados e
atenciosos. Em especial à Ceres Maria Carvalho Galvão de
Freitas, pela atenção e ajuda na formatação deste
trabalho.
À FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo, pelo auxílio pesquisa fornecido, processo n°
06/53279-9.
Agradecimentos
À CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior, pela concessão da bolsa de estudo.
A todos os meus familiares e amigos que sempre torceram
por mim, mesmo distantes!
A todas as pessoas que, direta ou indiretamente,
colaboraram para a realização desta pesquisa.
Muito Obrigada!
"Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”
Antoine de Saint-Exupery
Sumário
SURIO
Sumário
SUMÁRIO
RESUMO ......................................................................................... 23
ABSTRACT ....................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO GERAL ............................................................. 27
2 PROPOSIÇÃO .............................................................................. 33
3 ARTIGO 1 ..................................................................................... 35
4 ARTIGO 2 ..................................................................................... 60
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................ 89
6 REFERÊNCIAS ............................................................................ 92
7 ANEXO ......................................................................................... 99
Resumo
RESUMO
Resumo
Magno AFF. Avaliação in vitro da fotopolimerização de bráquetes vestibulares e
linguais com arco de plasma, LED e luz halógena [Dissertação de Mestrado].
Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2008.
Resumo
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar in vitro a fotopolimerização de bráquetes
vestibulares e linguais utilizando o arco de plasma, o diodo emissor de luz (LED)
e a luz halógena convencional em tempos diferentes. Dois artigos científicos
foram redigidos e utilizados para a avaliação dos propósitos apresentados. Na
análise por vestibular, o houve diferenças entre o uso da luz arco de plasma por
6 segundos, do LED por 10 segundos e da luz halógena por 40 segundos. A luz
arco de plasma por 3 segundos e o LED por 5 segundos demonstraram
resistências ao cisalhamento iguais entre si e significantemente menores em
relação às da luz halógena (p<0,001). Os resultados do índice de adesivo
remanescente (IAR) mostraram que a interface de fratura dente/bráquete ocorreu
com maior freqüência em todos os grupos, entretanto, os dados não puderam ser
avaliados estatisticamente em função da distribuição dos escores. Na análise por
lingual, as três fontes de luz mostraram-se diferentes entre si (p<0,001). A luz
arco de plasma em 6 segundos obteve a menor média de resistência ao
cisalhamento, seguida do LED em 10 segundos, que por sua vez apresentou
menor média em relação à luz halógena em 40 segundos. O teste quiquadrado
demonstrou não haver diferença significativa nos escores do IAR quando
empregados os diferentes tipos de luz. Foi concluído, por vestibular, que a luz
arco de plasma e o LED podem ser utilizados por tempos reduzidos em relação à
luz halógena, sem perda de resistência ao cisalhamento, mas com limites para esta
redução. Nos testes por lingual, a luz arco de plasma obteve resistências menores
que o LED, o qual demonstrou resistências menores que a luz halógena, porém,
estas diferenças o afetaram o padrão de descolagem.
Palavras-chave: Braquetes ortodônticos, luz visível, tempo, resistência ao
cisalhamento.
Abstract
ABSTRACT
Abstract
Magno AFF. In vitro evaluation of the photopolymerization of buccal and lingual
brackets with plasma arc, LED and halogen light [Dissertação de Mestrado].
Araraquara: Faculdade de Odontologia da UNESP; 2008.
Abstract
The objective of this study was to evaluate in vitro the photopolymerization of
buccal and lingual brackets using a plasma arc, a light-emitting diode (LED) and a
conventional halogen light with different exposure times. Two scientific papers
were prepared and used for evaluation of the study purposes. In the buccal side
analysis, there were no statistically significant differences between plasma arc for
6 seconds, LED for 10 seconds and halogen light for 40 seconds. Plasma arc for 3
seconds and LED for 5 seconds showed statistically similar shear bond strength to
each other and significantly lower shear bond strength than that of the halogen
light (p<0.001). The adhesive remnant index (ARI) results showed that bonding
failures at the bracket/adhesive interface were the most frequent in all groups, but
these data could not be analyzed statistically due to the distribution of scores. In
the lingual side analysis, the three light sources differed significantly to each other
(p<0.001). Plasma arc for 6 seconds presented the highest mean shear bond
strength, followed by LED for 10 seconds and halogen light for 40 seconds. The
chi-square test did not show statistically significant difference among the ARI
scores when the different light sources were used. It may be concluded that, when
applied on the buccal side, plasma arc and LED may be used with shorter
exposure times compared to the halogen light, without shear bond strength loss,
however, there are limits to this reduction of exposure time. When applied on the
lingual side, plasma arc presented lower shear bond strength than LED, which, in
turn, presented lower shear bond strength than the halogen light, however, these
differences did not affect the debonding pattern.
Key Words: Orthodontic brackets, visible light, time, shear bond strength.
Introdução
INTRODUÇÃO
Introdução
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento da técnica de colagem com o condicionamento ácido
do esmalte ocasionou mudanças significativas na clínica ortodôntica,
representando um avanço imprescindível na simplificação e expansão da
Ortodontia
3
.
A colagem dos acessórios ortodônticos oferece muitas vantagens quando
comparada ao procedimento de bandagem convencional: apresenta maior estética,
menor desconforto para o paciente, permite o posicionamento mais preciso dos
bráquetes, com maior simplicidade e rapidez na execução clínica, maior facilidade
na higienização e melhor condição periodontal
42
.
O uso das resinas compostas tornou-se progressivamente mais popular na
prática ortodôntica. A polimerização da resina pode ser de natureza química, que
foi o primeiro método desenvolvido para a colagem de bráquetes, ou de natureza
física. No processo sico de fotoativação, a fonte de luz é um fator importante a
ser considerado. Diversos são os tipos de luz, como luz ultravioleta; luz halógena,
quartzo-tungstênio-halogênio (QTH), com diferentes potências; laser de argônio;
diodo emissor de luz (LED), também com potências variadas; e a luz arco de
plasma
1,4
.
As resinas sensíveis à luz ultravioleta foram desenvolvidas como uma
alternativa às resinas quimicamente ativadas, uma vez que apresentavam um
menor tempo de polimerização. Devido a problemas de segurança, a luz
ultravioleta foi removida do mercado, pois além de oferecer menor profundidade
Introdução
de polimerização, essa luz é considerada nociva à saúde, com capacidade de
induzir mutações genéticas
20,34,38
.
Diante disso, a polimerização por luz visível foi
desenvolvida por volta de 1980
30
, surgindo aparelhos com capacidade de emitir e
transmitir luz em comprimentos de onda situados entre 400 e 500 nm, faixa azul
no espectro de luz visível, eliminando as características desfavoráveis da luz
ultravioleta
6
.
As unidades mais freqüentemente empregadas na prática odontológica
para a polimerização das resinas compostas são as que possuem luz halógena
23
.
Os aparelhos de luz halógena apresentam o pico de comprimento de onda
variando em aproximadamente 450 a 490 nm. A irradiância varia de 400 a 800
mW/cm², porém unidades QTH de alta intensidade estão disponíveis. Algumas
unidades fornecem energia em duas ou três diferentes intensidades
(polimerização passo-a-passo) ou numa intensidade contínua e crescente
(polimerização em rampa)
7
.
As lâmpadas QTH emitem luz quando a energia
elétrica percorre e aquece um pequeno filamento de tungstênio que age como
um resistor. Altas temperaturas devem ser atingidas para que seja emitida luz
visível
35
. Produção preferencial de luz azul é impossível e, assim, o sistema
halógeno utilizado na clínica possui filtros especiais que atuam na porção
indesejável do espectro de luz. Como resultado, a maior parte do total da luz
gerada pela lâmpada halógena é transformada em energia térmica, sendo que
somente 1% da energia produzida é efetivamente utilizada para desencadear a
reação de polimerização. O calor pode causar superaquecimento de filtros de
Introdução
luz e acelerar o processo de degradação do bulbo e dos demais componentes,
resultando em uma vida útil da lâmpada de apenas 50 a 100 horas
12,27,35
.
O laser de argônio, desenvolvido no final da década de 80, produz
emissão de luz altamente concentrada, com comprimento de onda em torno de
480 nm, o qual é ótimo na ativação da maioria dos comsitos dentais
24
.
Pesquisas demonstram que os lasers de argônio podem diminuir
consideravelmente o tempo do processo de polimerização, alcançando resistência
ao cisalhamento de bráquetes ortodônticos similar à da luz halógena que possui
maior tempo de exposição
11,18,28
.
No entanto, estes aparelhos apresentam
desvantagens como o elevado custo e, em algumas jurisdições onde lasers são
considerados instrumentos de remoção de tecido duro ou mole, seu uso é
permitido apenas a dentistas licenciados
24
.
A tecnologia com LED não é recente, e diferentes versões desta fonte de
luz podem ser encontradas em muitas aplicações comuns, como luz indicadora de
aparelhos eletrônicos
40
. Também aplicados para uso odontológico a partir de
1995
22
, os LEDs têm como característica mais importante a pureza espectral, o
que determina a emissão de luz azul em uma faixa do espectro eletromagnético
estreita e eficaz, entre 420 a 480 nm
41
. Esta característica gera em conseqüência
baixo nível de calor, eliminando a necessidade do uso de filtros e de sistemas de
refrigeração. Os aparelhos de LED são seguros, eficientes, econômicos, resistentes
a choques e vibrações, além de possrem alta durabilidade
21,23
,
com vida útil de
mais de 10.000 horas e sem perda do rendimento
12,15,17
.
Todos estes aspectos
positivos, combinados ao fato de apresentarem custo relativamente baixo,
Introdução
tornaram os aparelhos de LED uma excelente alternativa às lâmpadas halógenas
convencionais
21
.
Embora a polimerização com LEDs de primeira geração fosse
desfavorável à restauração dentária
9
,
era aceitável na colagem de bráquetes
ortodônticos quando utilizados com os mesmos tempos de exposição da luz
halógena
2,10,39
, que a luz emitida era de menor intensidade. Os recentes LEDs
da segunda geração ou de alta potência apresentam irradiância de cerca de 1000
mW/cm
2
,
bem maior comparada à da geração anterior, em torno de 400
mW/cm
2 40
. Uma polimerização mais rápida e eficiente de bráquetes ortodônticos
pode ser possível com os aparelhos de LED de alta potência em relação aos de luz
halógena convencional, como foi demonstrado em alguns estudos
21,33,37,41
.
O avanço na tecnologia de fotopolimerização proporcionou o
desenvolvimento dos fotoativadores com luz arco de plasma na metade da década
de 90. Essa fonte de luz é emitida pelo gás xenônio e apresenta estreito espectro
de luz, variando entre 450 a 500 nm. O mecanismo de funcionamento dos
aparelhos de fotoativação por luz halógena e pelo arco de plasma é semelhante,
pois a energia luminosa produzida por eles é incandescente
36
. A diferença está no
fato de, na luz arco de plasma, a intensidade da emissão de luz ser maior e o
espectro emitido ser mais estreito, devido à natureza do gás
8
. Os aparelhos de luz
arco de plasma podem alcançar irradiância superior a 2000 mW/cm
2 24
. Estudos
relatam que esta fonte de luz proporciona resistência ao cisalhamento na colagem
de bráquetes equivalente à alcançada com a luz halógena convencional num
tempo de exposição significativamente menor, tanto in vitro como in
Introdução
vivo
13-14,19,24-26,29,31-32,37
.
No entanto, a literatura é controversa em relação ao tempo
de polimerização de bráquetes ortodônticos utilizando a luz arco de plasma.
Alguns estudos recomendam uma exposição de apenas 2 a 3 segundos por
bráquete
5,26,29
,
enquanto outros autores sugerem uma maior exposição, de 6 a 9
segundos
14,16,19,24,32,37
.
Os vários métodos desenvolvidos no aperfeiçoamento da polimerização
dos agentes de colagem trouxeram benefícios às diversas especialidades
odontológicas. No caso específico da ortodontia e cirurgia, a colagem de
acessórios como bráquete, gancho ou botão representou um importante progresso
à execução das mecânicas. Este fato justifica a necessidade de uma polimerização
rápida e segura na cnica ortodôntica, sendo sugeridos fotopolimerizadores com
alta intensidade de luz, como o LED de alta potência e o arco de plasma, os quais
podem alcançar irradiâncias acima de 1000 mW/cm².
Deste modo, pesquisas para avaliar a eficiência dos recentes sistemas de
fotopolimerização devem ser realizadas, pois atuam como ferramentas
importantes para que os aparelhos de fontes de luz possam ser validados
clinicamente.
Proposição
PROPOSÃO
Proposição
PROPOSIÇÃO
OBJETIVO GERAL
Avaliar in vitro a fotopolimerização de bráquetes vestibulares e linguais
utilizando o arco de plasma, o diodo emissor de luz (LED) e a luz halógena
convencional em tempos diferentes.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Avaliar in vitro a fotopolimerização de bráquetes vestibulares utilizando
o arco de plasma por 3 e 6 segundos, o LED por 5 e 10 segundos e a luz halógena
convencional por 40 segundos por meio de ensaios mecânicos de resistência ao
cisalhamento.
2. Avaliar in vitro a fotopolimerização de bráquetes linguais utilizando o
arco de plasma por 6 segundos, o LED por 10 segundos e a luz halógena
convencional por 40 segundos por meio de ensaios mecânicos de resistência ao
cisalhamento.
3. Verificar e classificar o padrão de descolagem dos bráquetes linguais
utilizando o índice de adesivo remanescente (IAR).
Artigo
1
A
RTIGO 1
Artigo 1
ARTIGO 1: AVALIAÇÃO IN VITRO DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO DE
BRÁQUETES ORTODÔNTICOS COM ARCO DE PLASMA, LED E LUZ
HALÓGENA EM DIFERENTES TEMPOS
________________________
*Artigo a ser submetido à publicação na revista American Journal of
Orthodontics and Dentofacial Orthopedics
Artigo 1
Avaliação in vitro da fotopolimerização de bráquetes ortodônticos com arco
de plasma, LED e luz halógena em diferentes tempos
Amanda Fahning Ferreira Magno, DDS
a
dia Parsekian Martins, DDS, MS, PhD
b
Renato Parsekian Martins, DDS, MS, PhD
c
Luís Geraldo Vaz, MS, PhD
d
a
Graduate student, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara, São
Paulo, Brazil.
b
Professor, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara, São Paulo,
Brazil.
c
Assistant Professor FAEPO/UNESP and FAMOSP/GESTOS, Araraquara, São Paulo,
Brazil.
d
Professor, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara, São Paulo,
Brazil.
Artigo 1
Resumo
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar in vitro a fotopolimerização de bráquetes
ortodônticos com o arco de plasma, o diodo emissor de luz (LED) e a luz
halógena convencional em diferentes tempos, por meio de ensaios mecânicos de
resistência ao cisalhamento. Bráquetes vestibulares M2000 (Ormco Corp, Orange,
CA) foram colados em 60 pré-molares superiores humanos, divididos em cinco
grupos de 12 dentes. No grupo 1 (G1) e grupo 2 (G2), utilizou-se a luz arco de
plasma Apollo
®
95E (DenMed Technologies, Orange, CA) por 3 e 6 segundos,
respectivamente; no grupo 3 (G3) e grupo 4 (G4), utilizou-se o LED Ortholux
®
(3M Unitek, Monrovia, CA) por 5 e 10 segundos, respectivamente; e no grupo 5
(G5), utilizou-se a luz halógena XL 3000
®
(3M Unitek, Monrovia, CA) por 40
segundos. Os corpos de prova foram armazenados em água destilada à
temperatura ambiente e, após 24 horas dos procedimentos de colagem, foram
submetidos aos ensaios mecânicos na máquina universal MTS-Material Test
System. Para a complementação dos resultados, tamm foi realizada a avaliação e
classificação do padrão de descolagem dos bráquetes utilizando o índice de
adesivo remanescente (IAR). As resistências ao cisalhamento nos diferentes
tempos de polimerização foram comparadas por meio de análise de variância
(ANOVA) seguida do teste Student-Newman-Keuls (S-N-K) de Tukey para
comparação múltipla de médias. A análise de variância mostrou haver diferenças
nas médias de resistência ao cisalhamento entre os grupos (p<0,001). o houve
diferenças entre as médias alcaadas pelos grupos G2, G4 e G5, as quais foram
maiores que as médias dos grupos G1 e G3, iguais entre si. O IAR sugeriu que
Artigo 1
o houve diferença quanto à interface de descolagem entre os diferentes tipos de
luz nos tempos utilizados neste estudo. Foi concluído que a luz arco de plasma e o
LED podem ser utilizados por tempos reduzidos em relação à luz halógena, sem
perda de resistência ao cisalhamento, mas com limites para esta redução.
INTRODUÇÃO
A partir do aprimoramento do processo de ativação à luz visível, as resinas
compostas fotoativadas tornaram-se mais freqüentemente utilizadas para a
colagem direta de bráquetes ortodônticos.
1
Apresentam diversas vantagens sobre
as resinas quimicamente ativadas, como a simplicidade do uso, o tempo de
trabalho prolongado, redução do risco de contaminação e maior precisão no
posicionamento dos acessórios.
2
No entanto, o longo tempo consumido com a
polimerização dos bráquetes por meio de unidades convencionais de fotoativação
à luz visível halógena apresenta-se inconveniente à prática clínica.
3
A utilização da luz halógena tem como vantagens o baixo custo, a
facilidade no manuseio e fácil manutenção. Por outro lado, embora a popularidade
desta luz seja grande, o seu uso oferece diversas desvantagens.
A vida útil da
lâmpada é curta e rios o os fatores que podem interferir na sua eficiência,
como detritos na ponta da fibra, rupturas dos filamentos de fibra ótica, variações
de voltagem da rede, filtros sujos e a maior parte da energia emitida é
transformada em calor.
4-9
Diante das desvantagens apresentadas pela luz halógena, aparelhos
alternativos de fotopolimerização foram desenvolvidos na colagem de acessórios
Artigo 1
ortodônticos nas últimas décadas, trazendo mudanças à aplicação dos adesivos
fotopolimerizáveis e reduzindo o tempo de trabalho. Entre estas novas fontes de
luz estão o diodo emissor de luz (LED) e a luz arco de plasma.
10
Em 1995, a tecnologia por LED foi proposta com a idéia de superar as
imperfeições inerentes à polimerização com a luz halógena.
11
Os aparelhos de
LEDs apresentam tempo de duração da lâmpada em torno de 10.000 horas e
sofrem mínima degradação com o uso após esse período.
12
Ademais, não
requerem o emprego de filtros na produção de luz azul e são resistentes a choques
e vibrações.
13
Embora a polimerização com LEDs de primeira geração fosse
desfavorável à restauração dentária,
14
era aceitável na colagem de bráquetes
ortodônticos quando utilizados com os mesmos tempos de exposição da luz
halógena,
15-17
que a luz emitida era de menor intensidade. Nos últimos anos,
houve uma grande evolução nas unidades de LED, tornando-se cerca de três vezes
mais potentes que às unidades halógenas, o que permitiu reduzir
consideravelmente o tempo de exposição.
18
A recente geração de LEDs designada de alta potência ou de segunda
geração apresentam irradiância de cerca de 1000 mW/cm
2
, bem maior comparada
à da primeira geração, em torno de 400 mW/cm
2
.
19
Os LEDs
podem apresentar-se
em modelos sem fio, com produção de potência confiável, operando
silenciosamente e sem a necessidade de refrigeração.
20
Segundo os fabricantes, os
LEDs da segunda geração combinam as vantagens dos seus predecessores com a
considerável redução do tempo necessário à colagem de acessórios ortodônticos.
13
Uma polimerização mais rápida e eficiente pode ser possível com os aparelhos de
Artigo 1
LED de alta potência comparados aos de luz halógena convencional, como foi
demonstrado em alguns estudos.
13,18,21-22
A luz arco de plasma, desenvolvida na metade da década de 90, emite luz
por meio do gás xenônio que produz quantidade significante de energia em forma
de plasma, podendo alcaar irradiância superior a 2000 mW/cm
2
.
23
Estudos
relatam que a luz arco de plasma proporciona resistência ao cisalhamento na
colagem de bráquetes equivalente à alcançada com a luz halógena convencional
num tempo de exposição significativamente menor, tanto in vitro como in vivo.
2-
3,22-29
Para melhorar a eficiência no consulrio, muitos ortodontistas têm
utilizado o LED de alta potência e a luz arco de plasma, mesmo que todos os
aspectos da eficácia destes sistemas de fotoativação das resinas ortodônticas ainda
o estejam completamente investigados.
30
Além disso, a literatura é
escassa
10,18,22,31
quanto a trabalhos avaliando a fotopolimerização do arco de
plasma em relação ao LED de alta potência. Portanto, o objetivo desta pesquisa
foi avaliar in vitro a fotopolimerização de bráquetes ortodônticos com o arco de
plasma, o LED e a luz halógena convencional em diferentes tempos, por meio de
ensaios mecânicos de resistência ao cisalhamento.
MATERIAL E MÉTODO
Sessenta pré-molares superiores humanos, extraídos por motivos
ortodônticos, foram obtidos por meio do banco de dentes da Faculdade de
Odontologia de Araraquara – UNESP (Anexo). Os dentes foram coletados e
Artigo 1
armazenados em soluções a 10% de formol até a sua utilização. Dentes cariados,
fraturados, descalcificados, amorfos ou com superfícies vestibulares
comprometidas foram descartados. Para cálculo do tamanho da amostra, foram
utilizados dados disponíveis na literatura
13,24
sobre médias e desvios padrão da
resistência ao cisalhamento com diferentes tipos de luz e tempos equivalentes aos
empregados neste estudo. Fixados um vel de significância de 5% e um poder
mínimo do teste de 80% para a análise de variância (ANOVA), verificou-se que a
amostra de cada grupo deveria ser composta por, aproximadamente, 12 dentes.
Deste modo, os pré-molares foram divididos aleatoriamente em 5 grupos de 12
dentes, segundo o Quadro 1, para a avaliação da fotopolimerização utilizando o
arco de plasma, LED e luz halógena em diferentes tempos.
Quadro 1 – Apresentação dos grupos
GRUPO FONTE DE LUZ
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
G1 Luz arco de plasma 3 segundos
G2 Luz arco de plasma 6 segundos
G3 LED
5 segundos
G4 LED 10 segundos
G5 Luz halógena 40 segundos
Grupo 1 (G1) - Fotopolimerização com o aparelho de luz arco de plasma Apollo
®
95E (DenMed Technologies, Orange, CA) por 3 segundos.
Grupo 2 (G2) - Fotopolimerização com o aparelho de luz arco de plasma Apollo
®
95E (DenMed Technologies, Orange, CA) por 6 segundos.
Artigo 1
Grupo 3 (G3) - Fotopolimerização com o aparelho LED Ortholux
®
(3M Unitek,
Monrovia, CA) por 5 segundos.
Grupo 4 (G4) - Fotopolimerização com o aparelho LED Ortholux
®
(3M Unitek,
Monrovia, CA) por 10 segundos.
Grupo 5 (G5) - Fotopolimerização com o aparelho de luz halógena convencional
XL 3000
®
(3M Unitek, Monrovia, CA) por 40 segundos.
Após a limpeza dos dentes, removendo qualquer tecido mole residual, os
mesmos foram fixados em segmentos de tubo de policloreto de vinila (PVC) de
0.5” e 3 cm de altura com resina acrílica até a junção amelocementária,
padronizando os corpos de prova. Um guia posicionador de acrílico foi
confeccionado para alinhar a superfície vestibular dos dentes perpendicularmente
à base do tubo (Fig. 1 e 2).
Foi realizada a profilaxia de todos os dentes com taça de borracha e pedra
pomes por 10 segundos, com posterior enxágüe em água corrente também por 10
FIGURA 2
Dente incluído
no tubo de PVC.
FIGURA 1
Conjunto dente/guia posicionador
fixado ao tubo de PVC.
Artigo 1
segundos.
O condicionamento ácido foi realizado com ácido fosfórico em gel a
35% (3M ESPE, Sumaré, SP) por 30 segundos. Os dentes foram, então,
enxaguados com água por 20 segundos e secos com fonte de ar livre de óleo. O
próximo passo foi a aplicação do primer Transbond
XT (3M Unitek, Monrovia,
CA), como sugerido pelo fabricante.
Bráquetes metálicos ortodônticos vestibulares M2000 (Ormco Corp,
Orange, CA) para primeiros pré-molares superiores (Fig. 3) foram colados
diretamente aos dentes com a resina composta Transbond
XT (3M Unitek,
Monrovia, CA) por um mesmo profissional. O excesso de resina foi removido
com o instrumental explorador.
Antes de iniciar o processo de fotopolimerização, todas as fontes de luz
foram testadas e a intensidade da luz aferida nos tempos predeterminados para
cada um dos aparelhos com auxílio do radiômetro Power Intensity Meter -
LITEX
®
(Dentamerica™ – California, USA).
As características dos aparelhos utilizados (Fig. 4, 5 e 6) estão
apresentadas, segundo especificações dos fabricantes, no Quadro 2.
FIGURA 3
Bráquetes vestibulares
M2000 (Ormco Corp, Orange, CA).
Artigo 1
Quadro 2 - Características dos fotoativadores utilizados
Características
Aparelho
Tipo
Comprimento de
onda (nm)
Diâmetro
da
ponteira
(mm)
Irradiância
(mW/cm²)
/Fabricante
Irradiância
(mW/cm²)
/Aferida*
Fabricante
Apollo
®
95E
Luz arco
de
plasma
460 – 490
8 1600
2100
DenMed
Technologies
USA
Ortholux
®
LED
(Diodo
de
Emissão
de Luz)
430-480
7,5
1000
1500
3M Unitek
USA
XL 3000
®
Luz
halógena
420 – 500 8 400
500
3M Unitek
USA
Aferição realizada com o radiômetro Power Intensity Meter - LITEX
®
(Dentamerica™ California – USA)
FIGURA 5
Fotopolimerizador
LED
/Ortholux
®
.
FIGURA 4
Fotopolimerizador
de
luz arco de
plasma/Apollo
®
95E.
FIGURA 6
Fotopolimerizador
de
luz
halógena/XL 3000
®
.
Artigo 1
As pontas dos fotopolimerizadores foram posicionadas o mais próximo
possível da área de colagem para que a intensidade da luz o diminuísse com o
aumento da distância.
32
A fonte de luz foi aplicada sobre a superfície mesial da
interface dente/bráquete durante a metade do tempo total predeterminado da
polimerização, e sobre a supercie distal da interface dente/bráquete durante o
restante do tempo, melhorando a distribuição da energia da luz e minimizando
qualquer efeito sobre a temperatura pulpar (Fig. 7).
23
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada à temperatura
ambiente durante 24 horas após os procedimentos de colagem e, em seguida,
submetidos aos ensaios mecânicos.
Os testes foram realizados na máquina universal para ensaios MTS-
Material Test System. Os corpos de prova foram posicionados de modo que a face
vestibular dos dentes ficasse paralela à força de cisalhamento durante os testes de
resistência (Fig. 8). Uma carga ocluso-gengival foi aplicada na interface
dente/bráquete numa velocidade de 1 mm/min
33
até a descolagem do acessório
FIGURA 7
Corpo de prova após
colagem do bquete.
Artigo 1
(Fig. 9). A força em Newtons (N) requerida para a descolagem de cada bráquete
foi registrada num computador adaptado à máquina de ensaios mecânicos e
calculada em MegaPascals (MPa).
Para complementar este estudo, todos os dentes foram examinados por um
mesmo operador através de uma lupa estereoscópica (Carl Zeiss Jena - 10X)
acoplada a uma mera digital JVC TK1380U CCD (Victor Company of Japan
Limited, Tokyo, Japão). As imagens foram transferidas para um computador
adaptado à lupa, e o programa Leica Qwin (Leica Microsystems Imaging Solutions
Ltda., Cambridge, Inglaterra) foi utilizado para avaliar as imagens da quantidade
de adesivo remanescente sobre a superfície de colagem (Fig. 10).
Com a identificação dos grupos omitida, quatro operadores calibrados e
independentes realizaram a avaliação e classificação do padrão de descolagem dos
bráquetes utilizando o Índice de Adesivo Remanescente (IAR).
34
Este índice
consiste dos seguintes escores:
0 = nenhum remanescente do adesivo sobre o dente;
1 = menos de 50% do adesivo remanescente no dente;
FIGU
RA 8
Máquina de ensaios
mecânicos MTS - Material Test System.
FIGURA 9
Corpo de p
rova
posicionado à máquina MTS.
Artigo 1
2 = mais de 50% do adesivo remanescente no dente;
3 = todo o adesivo permaneceu sobre o dente.
As dias das resistências ao cisalhamento nos diferentes tempos de
polimerização foram transferidas para o programa estatístico SPSS, versão 15.0
para Windows (Chicago, IL, USA).
O teste de Kolmogorov-Smirnov apresentou normalidade na distribuição
das resistências ao cisalhamento e o teste de Levene revelou homogeneidade de
variância dos grupos (F = 1,55; gl = 4 e 55; p = 0,20). Estes resultados permitiram
que a comparação entre as médias fosse realizada utilizando ANOVA. As
diferenças entre as médias de cada grupo foram comparadas pelo teste Student-
Newman-Keuls (S-N-K) de Tukey.
A associação entre o IAR e os diferentes tipos de luz nos tempos de
exposão predeterminados o pôde ser avaliada estatisticamente em função do
pequeno número de espécimes em cada grupo testado. Contudo, os dados
descritivos da amostra foram avaliados por meio de tabela.
FIGURA 10
Imagem ampliada para análise do IAR.
Artigo 1
RESULTADOS
No Gráfico 1 estão representadas as dias amostrais e os limites dos
intervalos de confiança para as médias das resistências ao cisalhamento. O arco de
plasma por 3 segundos apresentou média de resistência de 6,25 MPa (± 1,39), o
arco de plasma por 6 segundos apresentou média de 8,24 MPa 0,98), o LED
por 5 segundos de 5,94 MPa 1,45), o LED por 10 segundos de 8,90 MPa
(± 1,43) e a luz halógena por 40 segundos de 8,73 MPa (± 0,86).
G
RÁFICO 1
- Médias amostrais e intervalos de confiaa para as
médias das resistências ao cisalhamento.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Luz arco de Luz arco de LED 5s LED 10s Luz halógena
plasma 3s plasma 6s 40s
MPa
De acordo com os resultados da ANOVA, houve evidência estatística de
que as médias das resistências nos diferentes tempos de polimerização não foram
iguais (p < 0,001). O teste S-N-K
de Tukey demonstrou haver dois subconjuntos
de médias diferentes (Tabela 1). O primeiro, formado pelas médias de resisncia
do G1 e G3, iguais entre si, e o outro, formado pelas dias do G2, do G4 e do
limite superior
média
limite inferior
Artigo 1
G5, também iguais entre si. Observou-se que a média dos ensaios de resistência ao
cisalhamento nos diferentes tempos de polimerização no segundo conjunto foi
significativamente maior que no primeiro.
Tabela
1
-
Comparação ltipla de médias
Teste S
-
N
-
K
de Tukey
para
subconjuntos
homogêneos de médias
Fonte de luz / nível de
significância (p)
Subconjuntos homogêneos (
α
= 0,05)
1 2
LED 5s – G3 5,936
Luz arco de plasma 3s – G1 6,249
Luz arco de plasma 6s – G2 8,239
Luz halógena 40s – G5 8,726
LED 10s G4 8,903
p 0,540 0,398
O escore final do IAR conferido a cada corpo de prova correspondeu
àquele atribuído pelo maior número de examinadores ou, em caso de empate, ao
menor escore. Os resultados
do
IAR, Tabela 2, mostram que os escores 2 e 3
ocorreram com maior freqüência em todos os grupos, não ocorrendo o escore 0
em nenhum deles. Verificou-se também que o G4 produziu o escore 3 em um
menor número de amostras que o G5. Nenhuma fratura no esmalte foi observada
neste estudo.
Artigo 1
Tabela
2
-
Número e porcentagem de corpos de prova segundo os escores do IAR por grupo
IAR
Grupo
0 1 2 3 Total
G1 n - - 5 7 12
% - - 41,7 58,3 100,0
G2 n - 2 5 5 12
% - 16,7 41,7 41,7% 100,0
G3 n - - 8 4 12
% - - 66,7 33,3 100,0
G4 n - 1 9 2 12
% - 8,3% 75,0 16,7 100,0
G5 n - - 6 6 12
% - - 50,0 50,0 100,0
Total n - 3 33 24 60
% - 5,0% 55,0 40,0 100,0
DISCUSSÃO
Os resultados deste estudo indicaram que o tempo de 3 segundos testado
para a fotopolimerização com a luz arco de plasma demonstrou menor média de
resistência ao cisalhamento em relação à luz halógena em 40 segundos. Isso entra
em desacordo com alguns estudos que sugerem a fotopolimerização de 1 a 3
segundos com o arco de plasma.
2,28,35
Quando o tempo de exposição foi
aumentado para 6 segundos não houve diferença significativa nas médias de
resistência ao cisalhamento em relação à luz halógena convencional. Estes
resultados são corroborados por diversos autores,
22-23,25-26,29,36-37
os quais
recomendam uma exposição mais prolongada, de 6 a 9 segundos utilizando o arco
de plasma. A falta de uniformidade entre os trabalhos analisando a resistência ao
cisalhamento de bráquetes
33
torna bastante difícil qualquer comparação dos
valores encontrados nos estudos in vitro.
13
As propriedades mecânicas das resinas
Artigo 1
podem ser comprometidas em conseqüência de curtos tempos de polimerização,
uma vez que a quantidade total de energia utilizando o arco de plasma por 3
segundos parece ser substancialmente menor que em tempos mais longos de
exposão com a luz halógena em tempos padronizados.
38
Todavia, o elevado
rendimento de luz do arco de plasma é considerado uma significativa vantagem
quando comparado à unidade convencional. Além disso, apesar dos aparelhos de
arco de plasma apresentarem custo mais elevado que o da luz halógena,
18,23
estão
cada vez mais sendo utilizados pelos cirurgiões-dentistas.
O LED de alta potência quando utilizado por 5 segundos apresentou uma
menor dia de resistência ao cisalhamento de bráquetes ortodônticos em relação
à luz halógena em 40 segundos. Da mesma forma, em trabalhos semelhantes, foi
observado que um grande decréscimo no tempo de exposição com o LED por 4,
18
5
13
e 6
21
segundos ocasionou redução significativa na resistência ao cisalhamento
comparada à da luz halógena convencional. Por outro lado, não houve diferença
estatisticamente significante entre as médias de resistência de bráquetes
polimerizados com o LED em 10 segundos em relação à luz halógena na presente
pesquisa. Este resultado esde acordo com a literatura,
13,18-19,21-22
comprovando a
eficácia do uso dos LEDs de alta potência na fotopolimerização de bráquetes
utilizando um tempo reduzido em relão à luz halógena convencional.
Não houve diferenças entre as médias de resistência ao cisalhamento nos
grupos que utilizaram o LED por 10 segundos e a luz arco de plasma por 6
segundos. A literatura ortodôntica é pobre no que tange a artigos comparando o
LED de alta potência com a luz arco de plasma,
10,18,22,31
somente dois deles
Artigo 1
executaram testes de cisalhamento,
18,22
mas somente um
22
utilizou tempos
similares e demonstrou resultados semelhantes ao presente estudo.
O uso do LED
por 5 segundos também apresentou resultados iguais aos verificados com o uso da
luz arco de plasma por 3 segundos. Apesar de não haver relatos na literatura de
comparações similares, já foi demonstrado que o LED apresenta valores de
resistência ao cisalhamento menores em relação à luz arco de plasma quando
ambos são utilizados a 4 segundos.
18
As fontes de luz LED e arco de plasma
mostraram tempos de exposição consideravelmente reduzidos, ambos oferecendo
efetividade na resistência ao cisalhamento. Entretanto, os aparelhos de LED
exibem menor volume, custo mais acessível e o mais portáteis em relação aos
de luz arco de plasma, sendo, por isso, melhor apropriados à clínica ortodôntica.
18
Os três tipos de luz avaliados, em todos os tempos predeterminados,
apresentaram forças de cisalhamento de bráquetes satisfatórias para a maioria das
necessidades clínicas ortodônticas, situadas entre 6 a 8 MPa.
39
Este fato sugere
que mesmo com os tempos de exposição bastante reduzidos de 5 segundos para o
LED de alta potência e de 3 segundos para o arco de plasma, estes
fotopolimerizadores podem alcançar resistências adequadas. Contudo, tempos
mais prolongados de 6 segundos utilizando a luz arco de plasma e de 10 segundos
utilizando o LED são mais confiáveis na colagem ortodôntica, uma vez que os
valores de resistência propostos por Reynolds
39
não possuem evidência clínica.
22
Na presente investigação, não foi possível tecer conclusões em relação ao
IAR. Apesar da interface de descolagem dos bráquetes ter ocorrido,
predominantemente, entre o adesivo e a base dos acessórios, o número de
Artigo 1
espécimes por grupo testado não possibilitou a execução de um teste estatístico
adequado. No entanto, a retenção mecânica relativamente fraca na interface
adesivo/base do bráquete pode ser favorável, pois apresenta o benecio de
diminuir o risco de danos ao esmalte.
40-41
Não foram observados danos ao esmalte após remoção dos acessórios
nesta pesquisa. Alguns fatores são especialmente importantes para uma adequada
polimerização, como intensidade de luz, tempo de exposição, constituição do
comsito e comprimento de onda.
42-43
Todavia, um tempo de polimerização
desnecessariamente longo, além de aumentar o tempo de trabalho, causa uma
sobrepolimerização do compósito, a qual poderá ocasionar danos ao esmalte
durante o processo de descolagem.
18
Os adesivos ortodônticos devem alcançar um
grau de polimerização apropriado, de modo que os bráquetes permaneçam colados
aos dentes até que sejam removidos com facilidade, quando desejado, e sem que
ocorra qualquer prejuízo às estruturas dentais.
18
CONCLUSÕES
de-se concluir que:
A fotopolimerização com o arco de plasma por 6 segundos e com o LED por
10 segundos não apresentaram diferenças entre si e em relão à luz halógena
por 40 segundos;
A fotopolimerização com o arco de plasma por 3 segundos e com o LED por 5
segundos demonstraram resistências ao cisalhamento iguais entre si e
significantemente menores em relão às da luz halógena por 40 segundos.
Artigo 1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Greenlaw R, Way DC, Galil KA. An in vitro evaluation of a visible light-cured
resin as an alternative to conventional resin bonding systems. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 1989; 96: 214-20.
2. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Scribante A, Klersy C. Plasma arc versus
halogen light curing of orthodontic brackets: a 12-month clinical study of
bond failures. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 125: 342-7.
3. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Pistorio A, Sfondrini G. Effects of conventional
and high-intensity light-curing on enamel shear bond strength of composite
resin and resin-modified glassionomer. Am J Orthod Dentofacial Orthop.
2001; 119: 30-5.
4. Hansen Ek, Asmussen E. Reliabillity of three dental radiometers. Scand J
Dent Res. 1993; 101(12): 115-9.
5. Jandt KD, Mills RW, Blackwell GB, Ashworth SH. Depth of cure and
compressive strength of dental composites with blue light emitting diodes
(LEDs). Dent Mater. 2000; 16(1): 41-7.
6. Mills RW, Jandt KD, Ashworth SH. Dental composite depth of cure with
halogem and blue ligth emitting diode technology. Br Dent J. 1999; 186(8):
388-91.
7. Miyazaki M, Hattori T, Ichiishi Y, Kondo M, Onose H, Moore BK.
Evaluation of curing units used in private dental offices. Oper Dent. 1998; 23:
50-4.
8. Rueggeberg FA, Hashinger DT, Fairhurst CW. Calibration of FTIR
conversion analysis of contemporary dental resin composites. Den Mater.
1990; 6(4): 241-9.
9. Swanson T, Dunn WJ, Childers DE, Taloumis LJ. Shear bond strength of
orthodontic brackets bonded with light-emitting diode curing units at various
polymerization times. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 125(3): 337-41.
Artigo 1
10. Pandis N, Strigou S, Eliades T. Long-term failure rate of brackets bonded with
plasma and high-intensity light-emitting diode curing lights. Angle Orthod.
2007; 77(4): 707-10.
11. Mills RW. Blue ligth emitting diodes another method of light curing? Br
Dent J. 1995; 178(5): 169.
12. Fujibayashi K, Ishimaru K, Takahashi N, Kohno A. Newly development
curing unit using unit blue light-emitting diodes. Dent Japan. 1998; 34(1): 49-
53.
13. Mavropoulos A, Staudt CB, Kiliaridis S, Krejci I. Light curing time reduction:
in vitro evaluation of new intensive light-emitting diode curing units. Eur J
Orthod. 2005; 27: 408-12.
14. Duke ES. Light-emitting diodes in composite resin photopolymerization.
Compend Contin Educ Dent. 2001; 22(9): 722-5.
15. Bishara SE, Ajlouni R, Oonsombat C. Evaluation of a new curing ligth on the
shear bond strength of orthodontic brackets. Angle Orthod. 2003; 73(4): 431-
5.
16. Dunn WJ, Taloumis LJ. Polymerization of orthodontic resin cement with
ligth-emitting diode curing units. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002;
122(3): 236-41.
17. Wendl B, Droschi H. A comparative in vitro study of the strength of directly
bonded brackets using different curing techniques. Eur J Orthod. 2004; 26:
535-44.
18. Yu H, Lee K, Jin G, Baik H. Comparison of the shear bond strength of
brackets using the led curing light and plasma arc curing light: polymerization
time. World J Orthod. 2007; 8(2): 129-35.
19. Wiggins KM, Hartug M, Althoff O, Wastian C, Mitra SB. Curing performance
of a new-generation light-emitting diode dental curing unit. JADA. 2004; 135:
1471-9.
Artigo 1
20. Türkkahramam H, Küçükeşmen HC. Orthodontic bracket shear bond strengths
produced by two high-power light-emitting diode modes and halogen light.
Angle Orthod. 2005; 75: 854-7.
21. Silta YT, Dunn WJ, Peters CB. Effect of shorter polimerization times when
using the latest generation of light-emitting diodes. Am J Orthod Dentofacial
Orthop. 2005; 128: 744-8.
22. Thind BS, Stirrups DR, Lloyd CH. A comparison of tungsten-quartz-halogen,
plasma arc and light-emitting diode light sources for the polymerization of an
orthodontic adhesive. Eur J Orthod. 2006; 28: 78-82.
23. Oesterle LJ, Newman SM, Shellhart WC. Rapid curing of bonding composite
with a xenon plasma arc light. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2001; 119(6):
610-6.
24. Ip TB, Rock WP. A comparison of three light curing units for bonding
adhesive pre-coated brackets. J Orthod. 2004; 31: 243-7.
25. Ishikawa H, Komori A, Kojima I, Ando F. Orthodontic bracket bonding with a
plasma-arc light and resin-reinforced glass ionomer cement. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2001; 120(1): 58-63.
26. Manzo B, Liisto G, Clerck H. Clinical trial comparing plasma arc and
conventional halogen curing lights for orthodontic bonding. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2004; 125(1): 30-5.
27. Pettemerides AP, Ireland AJ, Sherriff M. An ex vivo investigation into the use
of a plasma arc lamp when using a visible light-cured composite and a resin-
modified glass poly (alkenoate) cement in orthodontic bonding. J Orthod.
2001; 28(3): 237-44.
28. Pettemerides AP, Sheriff M, Ireland AJ. An in vivo study to compare a plasma
arc light and a conventional quartz halogen curing light in orthodontic
bonding. Eur J Orthod. 2004; 26: 573-7.
Artigo 1
29. Signorelli MD, Kao E, Ngan PW, Gladwin MA. Comparison of bond strength
between orthodontic brackets bonded with halogen and plasma arc curing
lights: an in-vitro and in-vivo study. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;
129: 277-82.
30. James JW, Miller BH, English JD, Tadlock LP, Buschang PH. Effects of high-
speed curing devices on shear bond strength and microleakage of orthodontic
brackets. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2003; 123: 555-61.
31. Niepraschk M, Rahiotis C, Bradley TG, Eliades T, Eliades G. Effect of
various curing lights on the degree of cure of orthodontic adhesives. Am J
Orthod Dentofacial Orthop. 2007; 132(3): 382-4.
32. Oyama N, Komori A, Nakahara R. Evaluation of light curing units used for
polymerization of orthodontic bonding agents. Angle Orthod. 2004; 74(6):
810-5.
33. Fox NA, Mccabe JF, Hogg SD. A critique of bond strength testing in
orthodontics. Br J Orthod. 1994; 21: 33-43.
34. Årtun J, Bergland S. Clinical trials with crystal growth conditioning as an
alternative to acid etch enamel pretreatment. Am J Orthod. 1984; 85: 333-40.
35. Cacciafesta V, Sfondrini MF, Sfondrini G. A xenon arc light-curing unit for
bonding and bleaching. J Clin Orthod. 2000; 34: 94-6.
36. Craig RG, Powers JM. Materiais dentários. 11. ed. São Paulo: Liv. Santos,
2004. 704 p.
37. Klocke A, Korbmacher HM, Huck LG, Kahl-Nieke B. Plasma arc curing
lights for orthodontic bonding. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002;
122(6): 643-8.
38. Peutzfeldt A, Sahafi A, Asmussen E. Characterization of resin composites
polymerized with plasma arc curing units. Dent Mater. 2000; 16(5): 330-6.
39. Reynolds IR. A review of direct orthodontic bonding. Br J Orthod. 1975; 2(3):
171-8.
Artigo 1
40. Penido SMMO, Martins JCR, Santos-Pinto A, Sakima MT. Avaliação da
resistência ao cisalhamento de bráquetes reciclados e novos reciclados. Rev
Dental Press Ortodon Ortop Facial. 1998; 3(6): 45-51.
41. Staudt CB, Mavropoulos A, Bouillaguet S, Kiliaridis S, Krejci I. Light-curing
time reduction with a new high-power halogen lamp. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2005; 128(6): 749-54.
42. Rueggeberg FA, Caughman WF, Curtis JW Jr, Davis HC. A predictive model
for the polymerization of photo-activated resin composites. Int J Prosthodont
1994; 7: 159–66.
43. Ruyter IA, Oysaed H. Conversion in different depths of ultraviolet and visible
light-activated composite materials. Acta Odontol Scand. 1982; 40: 179-92.
Artigo 2
A
RTIGO 2
Artigo 2
ARTIGO 2: AVALIAÇÃO IN VITRO DA FOTOPOLIMERIZAÇÃO DE
BRÁQUETES LINGUAIS COM ARCO DE PLASMA, LED E LUZ
HALÓGENA
_____________
*Artigo a ser submetido à publicação na revista The Angle Orthodontist
Artigo 2
Avaliação in vitro da fotopolimerização de bráquetes linguais com arco de
plasma, LED e luz halógena
Amanda Fahning Ferreira Magno, DDS
a
dia Parsekian Martins, DDS, MS, PhD
b
Renato Parsekian Martins, DDS, MS, PhD
c
Luís Geraldo Vaz, MS, PhD
d
a
Graduate student, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara, São
Paulo, Brazil.
b
Professor, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara, São Paulo,
Brazil.
c
Assistant Professor FAEPO/UNESP and FAMOSP/GESTOS, Araraquara, São Paulo,
Brazil.
d
Professor, Faculdade de Odontologia de Araraquara, UNESP, Araraquara, São Paulo,
Brazil.
Artigo 2
Resumo
O objetivo dessa pesquisa foi avaliar in vitro a fotopolimerização e o índice de
adesivo remanescente (IAR) de bráquetes linguais utilizando o arco de plasma, o
diodo emissor de luz (LED) e a luz halógena convencional por meio de ensaios
mecânicos de resistência ao cisalhamento. Bráquetes linguais 7
a
Geração (Ormco
Corp, Orange, CA) foram colados indiretamente em 60 pré-molares superiores,
divididos em três grupos de 20 dentes. No grupo 1 (G1), utilizou-se a luz arco de
plasma Apollo
®
95E (DenMed Technologies, Orange, CA) por 6 segundos; no
grupo 2 (G2), o
LED Radii
®
(SDI, Bayswater, Victoria, Austrália) por 10
segundos; e no grupo 3 (G3), a
luz halógena XL 3000
®
(3M Unitek, Monrovia,
CA) por 40 segundos. Os corpos de prova foram armazenados em água destilada à
temperatura ambiente e, após 24 horas dos procedimentos de colagem, foram
submetidos aos ensaios mecânicos na máquina universal MTS-Material Test
System. Também foi realizada a avaliação e classificação do padrão de
descolagem dos bráquetes utilizando o IAR. As resistências ao cisalhamento
foram comparadas por meio de análise de variância (ANOVA), seguida do teste
Student-Newman-Keuls (S-N-K) de Tukey para comparação das médias. Os
escores obtidos do IAR foram comparados empregando o teste do quiquadrado.
Os três grupos mostraram-se diferentes entre si (p<0,001), sendo que o G1
apresentou a menor dia de resistência ao cisalhamento, seguido pelo G2, que
por sua vez mostrou uma menor média que o G3. O IAR sugeriu não haver
diferença quanto à interface de descolagem entre os diferentes tipos de luz. Foi
concluído que a luz arco de plasma (utilizada a 60% do tempo do LED) obteve
Artigo 2
resistências menores que o LED, que demonstrou resistências menores que a luz
halógena (quando utilizado a 25% do tempo da luz halógena), pom, estas
diferenças não influenciaram no padrão de descolagem.
Palavras-chave: Braquetes ortodônticos. Luz visível. Tempo. Resistência ao
cisalhamento.
INTRODUÇÃO
Vários avanços têm contribuído para a melhora da qualidade da colagem
na ortodontia lingual, como o aperfeiçoamento dos métodos de colagem indireta
que vem se tornando mais amplamente aceita e praticada pelos ortodontistas.
1
Uma das maiores vantagens da colagem indireta é o alto grau de precisão que
pode ser alcançado no posicionamento dos bráquetes,
2-3
indispensável ao sucesso
da terapia lingual. Nos sistemas de colagem indireta por lingual que utilizam a
fotopolimerização,
1,4
o decréscimo do tempo de “cadeira” poderia tornar este
procedimento ainda mais eficiente. Assim, um menor tempo na polimerização dos
bráquetes linguais, obtendo resistência satisfatória, representaria um significativo
aprimoramento do método indireto de colagem.
A fonte de luz mais freqüentemente utilizada para a polimerização das
resinas compostas tem sido a luz halógena,
5
embora o seu uso ofereça diversas
desvantagens. A vida útil da lâmpada é curta e vários são os fatores que podem
interferir na sua eficiência, como detritos na ponta da fibra, rupturas dos
filamentos de fibra ótica, variações de voltagem da rede, filtros sujos, sem contar
que a maior parte da energia emitida é transformada em calor.
5-10
Além disso, o
longo tempo consumido com a polimerização dos bráquetes por meio de unidades
Artigo 2
convencionais de fotoativação à luz visível halógena apresenta-se inconveniente à
prática cnica.
11
Novos métodos de fotopolimerização que visam diminuir o tempo
consumido na polimerização de bráquetes encontram-se dispoveis no mercado
atualmente. O diodo emissor de luz (LED) de alta potência e a luz arco de plasma
são alternativas seguras e efetivas às unidades de luz halógena convencionais,
oferecendo tempo de polimerização reduzido e podendo alcançar resistências ao
cisalhamento semelhantes às fontes de luz convencionais.
12-13
A tecnologia do LED foi proposta para uso odontológico a partir de
1995.
14
Os LEDs dispensam o uso de filamentos aquecidos, utilizados nas
lâmpadas halógenas, não requerem o uso de filtros na produção de luz azul, são
aparelhos seguros, eficientes, econômicos, resistentes a choques e vibrações, além
de possuírem alta durabilidade.
5,15
Os recentes LEDs de segunda geração ou de
alta potência apresentam irradiância de cerca de 1000 mW/cm
2
,
bem maior
comparada à da geração anterior, em torno de 400 mW/cm
2
.
15
Não obstante, foi
sugerido que o tempo de polimerização alcançado poderia ser diminuído ainda
mais devido ao aumento da irradiância.
17-18
Na década de 90, foi desenvolvida a luz arco de plasma, emitida pelo gás
xenônio que pode alcançar irradiância superior a 2000 mW/cm
2
.
18-20
Todavia,
controvérsia quanto ao tempo ideal a ser utilizado com a luz arco de plasma na
polimerização de bráquetes ortodônticos. Alguns estudos recomendam uma
exposão de apenas 2 a 3 segundos por bráquete,
11,19,21
enquanto outros autores
sugerem um maior tempo, de 6 a 9 segundos.
12,20,22-26
Apesar da falta de
Artigo 2
padronização nas metodologias destes trabalhos, dificultando a comparação entre
os resultados, acredita-se que o menor tempo de polimerização com o arco de
plasma mostra resistências ao cisalhamento semelhantes às alcançadas pela luz
halógena
11-13,19-23,25-27
e pelo LED.
12-13
Mesmo que todos os aspectos da eficácia dos sistemas de fotoativação das
resinas ortodônticas ainda não estejam completamente investigados, muitos
ortodontistas têm utilizado o LED de alta potência e a luz arco de plasma.
28
Entretanto, ainda não informação disponível na literatura sobre a aplicação da
luz arco de plasma, do LED e da luz halógena em sistemas de colagem lingual
indireta. Assim, verificar as diferenças de resistência ao cisalhamento entre os
variados todos de fotopolimerização de bráquetes linguais torna-se relevante.
Portanto, este artigo foi proposto com o objetivo de avaliar in vitro a
fotopolimerização e o índice de adesivo remanescente (IAR) de bráquetes linguais
utilizando o arco de plasma, LED e luz halógena convencional por meio de
ensaios mecânicos de resistência ao cisalhamento.
MATERIAL E MÉTODO
Sessenta pré-molares superiores humanos, extraídos por motivos
ortodônticos, foram obtidos por meio do banco de dentes da Faculdade de
Odontologia de Araraquara – UNESP (Anexo). Os dentes foram coletados e
armazenados em soluções a 10% de formol até a sua utilização. Dentes cariados,
fraturados, descalcificados, amorfos ou com supercies linguais comprometidas
foram descartados. Para cálculo do tamanho da amostra, como não há na literatura
Artigo 2
pesquisada dados sobre médias e desvios padrão da resistência ao cisalhamento
em bráquetes linguais, foram utilizados dados relativos a bráquetes
vestibulares
15,27
com combinações de luz e tempo equivalentes às empregadas
neste estudo. Fixados um vel de significância de 5% e um poder nimo do
teste de 80% para a análise de variância (ANOVA), verificou-se que a amostra de
cada grupo deveria ser composta por, aproximadamente, 20 dentes. Deste modo,
os pré-molares foram divididos aleatoriamente em 3 grupos de 20 dentes, segundo
o Quadro 1, para a avaliação da fotopolimerização utilizando o arco de plasma, o
LED e a luz halógena.
Quadro 1 – Apresentação dos grupos
GRUPO FONTE DE LUZ
TEMPO DE
EXPOSIÇÃO
G1 Luz arco de plasma 6 segundos
G2 LED 10 segundos
G3 Luz halógena
40 segundos
Grupo 1 (G1) - Fotopolimerização com o aparelho de luz arco de plasma Apollo
®
95E (DenMed Technologies, Orange, CA) por 6 segundos.
Grupo 2 (G2) - Fotopolimerização com o aparelho LED Radii
®
(SDI, Bayswater,
Victoria, Austrália) por 10 segundos.
Grupo 3 (G3) - Fotopolimerização com o aparelho de luz halógena convencional
XL 3000
®
(3M Unitek, Monrovia, CA) por 40 segundos.
Artigo 2
Após a limpeza dos dentes, removendo qualquer tecido mole residual, os
mesmos foram fixados em segmentos de tubo de policloreto de vinila (PVC) de
0.5” e 3 cm de altura com resina acrílica até a junção amelocementária,
padronizando os corpos de prova. Um guia de acrílico foi confeccionado para
alinhar a superfície lingual dos dentes perpendicularmente à base do tubo (Fig. 1).
Todos os corpos de prova confeccionados foram reproduzidos, realizando-
se moldagem com alginato e, em seguida, a confecção de modelos em gesso pedra
tipo IV (Fig. 2), os quais foram devidamente isolados.
FIGURA 2 – Corpo de prova reproduzido em gesso.
FIGURA
1
Conjunto dente/guia posicionador
fixado ao tubo de PVC.
Artigo 2
Bráquetes ortodônticos linguais 7
a
Geração (Ormco Corp, Orange, CA)
para pré-molares superiores (Fig. 3) foram fixados nas superfícies linguais dos
dentes de gesso utilizando a Torque Angulation Reference Guide (TARG)
machine (Ormco Corp., Orange, CA), a fim de proporcionar padronização à
altura, à angulação, ao torque e à distância da base dos bráquetes linguais aos
dentes (Fig. 4 e 5).
Utilizou-se a resina fotopolimerizável Z100
®
(3M ESPE, St. Paul, MN)
para a fixação dos bráquetes linguais aos dentes de gesso, formando uma base de
FIGURA
3
Bráquetes linguais 7
a
Geração
(Ormco Corp, Orange, CA).
FIGURA 4
TARG machine
/ B
ase
com dente em gesso.
FIGURA 5
Paquímetro acoplado à
TARG machine.
Artigo 2
resina padronizada que foi submetida à fotopolimerização com luz halógena por
40 segundos. Após isso, foram confeccionadas guias de transferências com
ionômero de vidro Band-Lok™ (Reliance Orthodontics Products, Itasca, IL) sobre
as supercies oclusais dos pré-molares de gesso (Fig. 6 e 7), conforme descrito
por Hiro.
29
Em seguida, todos os dentes de gesso foram mergulhados em água morna
para facilitar a remoção do conjunto guia de transferência/bráquete (Fig. 8).
FIGURA
6
Bráquete lingual
posicionado ao dente de gesso.
FIGURA
7
Guia de
transferência sobre o bráquete e a
superfície oclusal do pré-molar
de gesso.
FIGURA
8
G
uias de transferência
/bráquetes
após serem removidos dos dentes de gesso.
Artigo 2
Os excessos de resina aderidos aos bráquetes linguais foram desgastados
ao seu redor, padronizando a área da base de resina a ser fixada ao dente. Após
este procedimento, as bases de resina foram limpas, cuidadosamente, com
acetona.
Foi realizada a profilaxia de todos os dentes com taça de borracha e pedra
pomes por 10 segundos, com posterior enxágüe em água corrente também por 10
segundos.
O condicionamento ácido foi realizado com ácido fosfórico em gel a
35% (3M ESPE, Sumaré, SP) por 30 segundos. Os dentes foram, então,
enxaguados por 20 segundos e secos com fonte de ar livre de óleo. O próximo
passo foi a aplicação do primer Transbond
XT (3M Unitek, Monrovia, CA),
como sugerido pelo fabricante.
Os bráquetes linguais receberam sobre suas bases de resina uma fina
camada da resina Transbond
XT (3M Unitek) e foram posicionados aos dentes
por um mesmo profissional com auxílio da guia de transferência. O excesso da
resina foi removido com o instrumental explorador.
Antes de iniciar o processo de fotopolimerização, todas as fontes de luz
foram testadas e a intensidade da luz aferida nos tempos predeterminados para
cada um dos aparelhos com auxílio do radiômetro Power Intensity Meter -
LITEX
®
(Dentamerica™ – California, USA).
As características dos aparelhos utilizados (Fig. 9, 10 e 11) estão
apresentadas, segundo especificações dos fabricantes, no Quadro 2.
Artigo 2
Quadro 2 - Características dos fotopolimerizadores utilizados
Características
Aparelho
Tipo
Comprimento
de onda (nm)
Diâmetro
da
ponteira
(mm)
I
rradiância
(mW/cm²)
/Fabricante
Irradiância
(mW/cm²)
/Aferida
Fabricante
Apollo
®
95E
Luz arco
de
plasma
460 – 490
8 1600
2100
DenMed
Technologies
USA
Radii
®
LED
(Diodo
de
Emissão
de Luz)
440-480 8 1400
900
Southern
Dental
Industries
Australia
XL 3000
®
Luz
halógena
420 – 500 8 400
500
3M Unitek
USA
Aferição realizada com o radiómetro Power Intensity Meter - LITEX
®
(Dentamerica™ California – USA)
FIGURA 1
1
Foto
polimerizador
de
luz
halógena/ XL 3000
®
.
FIGURA
9
Fotopolime
rizador
de
luz arco de
plasma/Apollo
®
95E.
FIGURA 10 – Fotopolimerizador LED/Radii
®
.
Artigo 2
As pontas dos fotopolimerizadores foram posicionadas o mais próximo
possível da área de colagem para que a intensidade da luz o diminuísse com o
aumento da distância.
30
A fonte de luz foi aplicada sobre a supercie mesial da
interface dente/base de resina durante a metade do tempo total predeterminado da
polimerização, e sobre a superfície distal da interface dente/base de resina durante
o restante do tempo, melhorando a distribuição da energia da luz e minimizando
qualquer efeito sobre a temperatura pulpar.
20
Em seguida, os guias foram removidos cuidadosamente com auxílio de
uma broca cilíndrica de baixa rotação. Os corpos de prova foram armazenados em
água destilada à temperatura ambiente durante 24 horas após os procedimentos de
colagem e, em seguida, submetidos aos ensaios mecânicos.
Os testes foram realizados na máquina universal para ensaios MTS-
Material Test System. Os corpos de prova foram posicionados de modo que a face
lingual dos dentes ficasse paralela à força de cisalhamento durante os testes de
resistência (Fig. 12). Uma carga ocluso-gengival foi aplicada na interface
dente/base de resina do bráquete numa velocidade de 1 mm/min
31
até a
descolagem do acessório (Fig. 13). A força em Newtons (N) requerida para a
descolagem de cada bráquete foi registrada num computador adaptado à máquina
de ensaios mecânicos e calculada em MegaPascals (MPa).
Artigo 2
Todos os dentes foram examinados por um mesmo operador através de
uma lupa estereoscópica (Carl Zeiss Jena - 10X) acoplada a uma mera digital
JVC TK1380U CCD (Victor Company of Japan Limited, Tokyo, Japão). As
imagens foram transferidas para um computador adaptado à lupa, e o programa
Leica Qwin (Leica Microsystems Imaging Solutions Ltda., Cambridge, Inglaterra)
foi utilizado para avaliar as imagens da quantidade de adesivo remanescente sobre
a superfície de colagem (Fig. 14).
Com a identificação dos grupos omitida, quatro
operadores calibrados e
independentes realizaram a avaliação e classificação do padrão de descolagem dos
bráquetes linguais utilizando o Índice de Adesivo Remanescente (IAR).
32
Este
índice consiste dos seguintes escores:
0 = nenhum remanescente do adesivo sobre o dente;
1 = menos de 50% do adesivo remanescente no dente;
2 = mais de 50% do adesivo remanescente no dente;
3 = todo o adesivo permaneceu sobre o dente.
FIGURA 1
2
Máquina de ensaios
mecânicos MTS - Material Test
System.
FIGURA 1
3
Corpo de prova
posicionado à máquina MTS.
Artigo 2
As dias das resistências ao cisalhamento foram transferidas para o
programa estatístico SPSS, versão 15.0 para Windows (Chicago, Illinois, USA).
O teste de Kolmogorov-Smirnov apresentou normalidade na distribuição
das resistências ao cisalhamento e o teste de Levene revelou homogeneidade de
variância dos grupos (F = 1,98; gl = 2 e 54; p = 0,15). Estes resultados permitiram
que a comparação entre as médias fosse realizada utilizando ANOVA. As
diferenças entre as médias de cada grupo foram comparadas pelo teste Student-
Newman-Keuls (S-N-K) de Tukey.
O padrão de descolagem dos bráquetes linguais na supercie do esmalte
dental utilizando o IAR foi avaliado por meio do teste do quiquadrado.
RESULTADOS
Foram excluídos da pesquisa dois corpos de prova, um do G2 e outro do
G3, devido a problemas técnicos com o computador acoplado à máquina de
ensaios, e ainda outro do G3, devido à fratura dental causada pela presença de
cárie oculta.
FIGURA 14
Imagem ampliada para análise
do IAR.
Artigo 2
No Gráfico 1 estão representadas as dias amostrais e os limites dos
intervalos de confiança para as médias das resistências ao cisalhamento. O arco de
plasma apresentou média de resistência de 12,13 MPa 6,1), o LED apresentou
dia de 15,84 MPa (± 4,7) e a luz halógena de 19,72 MPa (± 4,5).
G
RÁFICO 1
- Médias amostraise intervalos de confiança para as
médias das resistências ao cisalhamento.
0
5
10
15
20
25
30
Luz arco de plasma 6 s LED 10 s Luz halógena 40 s
MPa
limite superior
média
limite inferior
De acordo com os resultados da ANOVA, houve evidência estatística de
que as médias das resistências não foram iguais (p < 0,001). O teste S-N-K
de
Tukey demonstrou diferenças estatisticamente significantes entre as três médias.
A menor média de resistência foi observada com a luz arco de plasma, seguida da
dia do LED, que foi menor que a da luz halógena (Tabela 1).
Artigo 2
Tabela
1
-
Comparação múltipla de médias
Teste S
-
N
-
K de Tukey para subconjuntos
homogêneos de médias
Fonte de luz/nível de
significância (p)
Subconjuntos homogêneos (
α
= 0,05)
1 2 3
Luz arco de plasma 6s 12,128
LED 10s 15,839
Luz halógena 40s 19,719
P 1 1 1
O escore final do IAR conferido a cada corpo de prova correspondeu
àquele atribuído pelo maior número de examinadores ou, em caso de empate, ao
menor escore. O resultado do teste quiquadrado demonstrou o haver diferença
significativa nos escores do IAR quando empregados os diferentes tipos de luz
(Tabela 2). A maioria das interfaces de descolagem observadas foi entre o adesivo
e a base da resina do bráquete. Nenhuma fratura no esmalte foi detectada neste
estudo.
Tab
ela 2
Número e porcentagem de corpos de prova segundo os escores do IAR
IAR
Grupo 0 1 2 3 Total
G1 n - - 7 13
20
% - - 35,0 65,0 100,0
G2 n - - 8 11 19
% - - 42,1 57,9 100,0
G3 n - - 11 7 18
% - - 61,1 38,9 100,0
Total n - - 26 31 57
% - - 45,6 54,4 100,0
χ
² = 2,75; gl = 2; p = 0,253
Artigo 2
DISCUSSÃO
Na presente pesquisa, foram observadas diferenças entre os três tipos de
luz utilizados na polimerização de bráquetes ortodônticos linguais. A
luz arco de
plasma em 6 segundos apresentou valores significantemente menores de
resistência ao cisalhamento, tanto em relação ao LED em 10 segundos quanto à
luz halógena em 40 segundos. Em bráquetes vestibulares, não há diferenças
significativas na resistência ao cisalhamento com tempos de exposição similares
aos deste estudo entre a luz arco de plasma e o LED de alta potência.
12
Da mesma
forma, observa-se também que o arco de plasma utilizado de 6 a 9 segundos é
equivalente à luz halógena convencional em algumas investigações,
20,22
o que
discorda dos resultados encontrados. A comparação destes resultados com a
literatura específica torna-se dificultada em função da ausência de trabalhos
publicados analisando a resistência ao cisalhamento de bráquetes linguais
fotopolimerizados com arco de plasma ou com LED de alta potência.
Independentemente desta impossibilidade de comparação, é importante considerar
que as propriedades mecânicas das resinas podem ser comprometidas em
conseqüência de curtos tempos de polimerização, uma vez que a energia emitida
pelo aparelho de luz arco de plasma por 6 segundos parece ser substancialmente
menor que em tempos mais longos de exposição com o LED, assim como com a
luz halógena em tempos padronizados.
33
Além disso, foi verificada uma maior
variabilidade da luz arco de plasma, o que sugere a realização de investigações
adicionais para obter maiores informações e detalhes sobre esta fonte de luz.
Artigo 2
A variabilidade dos resultados encontrados com a luz arco de plasma pode
ser explicada pelo grau de polimerização das resinas compostas. A polimerização
está diretamente relacionada à quantidade total de energia absorvida pelas resinas,
definida como o produto da potência pelo tempo de exposição.
26
Tanto a energia
total quanto a irradiância, que é a razão da potência da luz incidente por unidade
de área, apresentam-se como elementos preponderantes ao processo de
polimerização.
17
Além disso, outros fatores influenciam a energia absorvida,
como o formato e tamanho da guia de luz, distância da ponta guia de luz à resina,
tempo de exposição, intensidade de luz, constituição do comsito e comprimento
de onda.
34-37
Todos estes fatores podem ter apresentado uma influência sobre a
fotopolimerização com o arco de plasma, devido ao menor tempo de exposição
geralmente utilizado com os aparelhos de maior irradiância.
O LED em 10 segundos apresentou média de resistência ao cisalhamento
significantemente menor em relação à luz halógena em 40 segundos.
A literatura
publicada com bráquetes vestibulares apresenta resultados equivalentes de
resistência ao cisalhamento entre o LED e a luz halógena em tempos iguais aos
testados na presente investigação.
13,15
Como já foi mencionado, as diferenças
entre as metologias podem ter ocasionado estas divergências. Além disso, a falta
de uniformidade entre os trabalhos analisando a resistência ao cisalhamento de
bráquetes ortodônticos
30
torna bastante difícil qualquer comparação dos valores
encontrados nos estudos in vitro.
15
Ademais, diversos trabalhos na literatura
12,15,38
o aferiram a irradiância dos aparelhos avaliados, confiando nas indicações dos
fabricantes, porém, como foi observado neste estudo com o LED (Quadro 2), o
Artigo 2
valor aferido pode apresentar-se bastante reduzido, causando alterações nos testes.
Portanto, é importante que estas aferições sejam sempre realizadas previamente à
utilização dos aparelhos, impedindo conclusões errôneas.
Os bráquetes linguais fotopolimerizados pelas três fontes de luz utilizadas
neste trabalho apresentaram resistências ao cisalhamento que ultrapassam os
valores mínimos satisfatórios para a maioria das necessidades clínicas
ortodônticas, situadas entre 6 a 8 MPa.
39
Na ortodontia, a resistência ao
cisalhamento “ideal” não é simplesmente a maior possível de ser alcançada. Ela
deve ser alta o suficiente para resistir às forças mastigatórias e às resultantes da
mecânica ortodôntica e ser baixa o bastante para permitir a remoção do acessório
sem danos ao esmalte.
40
Recomenda-se que a resistência ao cisalhamento de
bráquetes ortodônticos não exceda 14,5 MPa, quando é desejado que fraturas nas
estruturas dentais sejam evitadas.
12
Mesmo com elevadas resistências ao
cisalhamento encontradas nesta pesquisa, nenhum dano ao esmalte foi observado.
Por conseguinte, tanto a luz arco de plasma como o LED de alta potência podem
ser boas alternativas à luz halógena, reduzindo o tempo de trabalho e produzindo
resistências ao cisalhamento clinicamente aceitáveis.
Como relatado na metodologia, não foi realizada nenhuma modificação no
procedimento e no preparo da superfície lingual de colagem dos dentes utilizados.
Alguns profissionais acreditam que as técnicas de colagem atuais empregadas na
superfície vestibular devam ser as mesmas para a colagem por lingual;
41-42
outros
afirmam que certas alterações, como aumentar o tempo do condicionamento ácido
e tornar a supercie lingual mais rugosa, são necessárias para alcançar resistência
Artigo 2
ao cisalhamento satisfatória.
43-44
No presente estudo, foram obtidas resistências
adequadas sem a necessidade de realizar mecanismos para aumentar a retenção
dos bráquetes linguais aos dentes, sugerindo que estes procedimentos podem ser
desnecessários.
Não houve diferenças do IAR quando as três fontes de luz foram
comparadas. A interface de descolagem dos bráquetes ocorreu,
predominantemente, entre o adesivo e a base da resina do bráquete, o que pode
ser favorável, pois apresenta o benefício de diminuir o risco de danos ao esmalte.
Apesar de não ser possível a comparação com a literatura específica,
controvérsia no que tange à interface de descolagem resultante da polimerização
com luz arco de plasma em relação à luz halógena. Alguns estudos com bráquetes
vestibulares verificaram maior freqüência de fratura na interface
esmalte/adesivo,
11-12,45-46
diferentemente dos resultados deste e de outros
trabalhos.
13,18,23,47
A variabilidade observada nos resultados encontrados na
literatura pode ser atribda às diversificações nas metodologias utilizadas, como
às diferentes propriedades dos materiais de colagem testados, à forma da base dos
bráquetes e à técnica de remoção dos acessórios.
48-49
A ausência de diferença
entre os escores do IAR na polimerização com o LED em relão à luz halógena
está de acordo com a literatura.
10,12-13,50-52
Também não houve diferença entre os
escores do IAR utilizando o LED em relação à luz arco de plasma, corroborando
com Yu et al.,
13
mas discordando de Thind et al..
12
Todavia, os resultados do IAR
devem ser interpretados com cautela, devido à sua subjetividade.
53
Artigo 2
Os achados deste estudo sugerem a realização de investigações adicionais,
para a obtenção de maiores informações e detalhes sobre a eficiência dos
aparelhos de luz arco de plasma e o LED de alta potência na polimerização de
bráquetes linguais.
CONCLUSÕES
de-se concluir que:
A fotopolimerização com o arco de plasma durante 60% do tempo de
exposão do LED e durante 15% do tempo da luz halógena demonstrou
resistências ao cisalhamento menores em relação a estas fontes de luz;
A fotopolimerização com o LED durante 25% do tempo de exposição da luz
halógena demonstrou resistência ao cisalhamento menor em relação a esta
fonte de luz;
A observação dos escores do IAR sugeriu que não houve diferença quanto à
interface de descolagem entre os diferentes tipos de luz testados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Buso-Frost L, Fillion D. An overall view of the different laboratory procedures
used in conjunction with lingual orthodontics. Semin Orthod. 2006; 12(3):
203-10.
2. Aguirre MD. Indirect bonding for lingual cases. J Clin Orthod. 1984; 18(8):
565-9.
Artigo 2
3. Wiechman D. Lingual Orthodontics (Part 1): laboratory procedure. J Orofac
Orthop. 1999; 60(5): 371-9.
4. Scuzzo G, Takemoto K. Hiro System Laboratory Procedure. In: Scuzzo G,
Takemoto K (eds): Invisible orthodontics: current concepts and solutions in
lingual orthodontics. Germany: Quintessense; 2003. p. 39-46.
5. Mills RW, Jandt KD, Ashworth SH. Dental composite depth of cure with
halogem and blue ligth emitting diode technology. Br Dent J. 1999; 186(8):
388-91.
6. Hansen Ek, Asmussen E. Reliabillity of three dental radiometers. Scand J Dent
Res. 1993; 101(12): 115-9.
7. Rueggeberg FA, Hashinger DT, Fairhurst CW. Calibration of FTIR conversion
analysis of contemporary dental resin composites. Den Mater. 1990; 6(4):
241-9.
8. Miyazaki M, Hattori T, Ichiishi Y, Kondo M, Onose H, Moore BK. Evaluation
of curing units used in private dental offices. Oper Dent. 1998; 23: 50-4.
9. Jandt KD, Mills RW, Blackwell GB, Ashworth SH. Depth of cure and
compressive strength of dental composites with blue light emitting diodes
(LEDs). Dent Mater. 2000; 16(1): 41-7.
10. Swanson T, Dunn WJ, Childers DE, Taloumis LJ. Shear bond strength of
orthodontic brackets bonded with light-emitting diode curing units at various
polymerization times. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 125(3): 337-
41.
11. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Pistorio A, Sfondrini G. Effects of conventional
and high-intensity light-curing on enamel shear bond strength of composite
resin and resin-modified glassionomer. Am J Orthod Dentofacial Orthop.
2001; 119: 30-5.
Artigo 2
12. Thind BS, Stirrups DR, Lloyd CH. A comparison of tungsten-quartz-halogen,
plasma arc and light-emitting diode light sources for the polymerization of an
orthodontic adhesive. Eur J Orthod. 2006; 28: 78-82.
13. Yu H, Lee K, Jin G, Baik H. Comparison of the shear bond strength of
brackets using the led curing light and plasma arc curing light: polymerization
time. World J Orthod. 2007; 8(2): 129-35.
14. Mills RW. Blue ligth emitting diodes another method of light curing? Br
Dent J. 1995; 178(5): 169.
15. Mavropoulos A, Staudt CB, Kiliaridis S, Krejci I. Light curing time reduction:
in vitro evaluation of new intensive light-emitting diode curing units. Eur J
Orthod. 2005; 27: 408-12.
16. Wiggins KM, Hartug M, Althoff O, Wastian C, Mitra SB. Curing performance
of a new-generation light-emitting diode dental curing unit. JADA. 2004; 135:
1471-9.
17. Peutzfeldt A, Asmussen E. Resin composites properties and energy density of
light cure. J Dent Res. 2005; 84(7): 659-62.
18. Staudt CB, Mavropoulos A, Bouillaguet S, Kiliaridis S, Krejci I. Light-curing
time reduction with a new high-power halogen lamp. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2005; 128 (6): 749-54.
19. Cacciafesta V, Sfondrini MF, Sfondrini G. A xenon arc light-curing unit for
bonding and bleaching. J Clin Orthod. 2000; 34: 94-6.
20. Oesterle LJ, Newman SM, Shellhart WC. Rapid curing of bonding composite
with a xenon plasma arc light. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2001;
119(6): 610-6.
21. Pettemerides AP, Sheriff M, Ireland AJ. An in vivo study to compare a plasma
arc light and a conventional quartz halogen curing light in orthodontic
bonding. Eur J Orthod. 2004; 26: 573-7.
Artigo 2
22. Ishikawa H, Komori A, Kojima I, Ando F. Orthodontic bracket bonding with a
plasma-arc light and resin-reinforced glass ionomer cement. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2001; 120(1): 58-63.
23. Klocke A, Korbmacher HM, Huck LG, Kahl-Nieke B. Plasma arc curing
lights for orthodontic bonding. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002;
122(6): 643-8.
24. Craig RG, Powers JM. Materiais dentários. 11. ed. o Paulo: Liv. Santos;
2004. 704 p.
25. Manzo B, Liisto G, Clerck H. Clinical trial comparing plasma arc and
conventional halogen curing lights for orthodontic bonding. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2004; 125(1): 30-5.
26. Signorelli MD, Kao E, Ngan PW, Gladwin MA. Comparison of bond strength
between orthodontic brackets bonded with halogen and plasma arc curing
lights: an in-vitro and in-vivo study. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;
129: 277-82.
27. Ip TB, Rock WP. A comparison of three light curing units for bonding
adhesive pre-coated brackets. J Orthod. 2004; 31: 243-7.
28. James JW, Miller BH, English JD, Tadlock LP, Buschang PH. Effects of high-
speed curing devices on shear bond strength and microleakage of orthodontic
brackets. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2003; 123: 555-61.
29. Hiro T, Takemoto K. The Hiro System. J Japan Orthod Soc. 1998; 57: 83-91.
30. Oyama N, Komori A, Nakahara R. Evaluation of light curing units used for
polymerization of orthodontic bonding agents. Angle Orthod. 2004; 74(6):
810-5.
31. Fox NA, Mccabe JF, Hogg SD. A critique of bond strength testing in
orthodontics. Br J Orthod. 1994; 21: 33-43.
32. Årtun J, Bergland S. Clinical trials with crystal growth conditioning as an
alternative to acid etch enamel pretreatment. Am J Orthod. 1984; 85: 333-40.
Artigo 2
33. Peutzfeldt A, Sahafi A, Asmussen E. Characterization of resin composites
polymerized with plasma arc curing units. Dent Mater. 2000; 16(5): 330-6.
34. Ruyter IA, Oysaed H. Conversion in different depths of ultraviolet and visible
light-activated composite materials. Acta Odontol Scand. 1982; 40: 179-92.
35. Rueggeberg FA, Caughman WF, Curtis JW Jr, Davis HC. A predictive model
for the polymerization of photo-activated resin composites. Int J Prosthodont
1994; 7(2): 159–66.
36. Sobrinho LC, Lima AA, Consani S, Sinhoreti MAC, Knowles JC. Influence of
curing tip distance on composite Knoop hardness values. Braz Dent J. 2000;
11: 11-7.
37. Yap AU. Effectiveness of polymerization in composite restoratives claiming
bulk placement: impact of cavity depth and exposure time. Oper Dent. 2000;
25(2): 113-20.
38. Wendl B, Droschi H. A comparative in vitro study of the strength of directly
bonded brackets using different curing techniques. Eur J Orthod. 2004; 26:
535-44.
39. Reynolds IR. A review of direct orthodontic bonding. Br J Orthod. 1975; 2(3):
171-8.
40. Elvebak BS, Rossouw PE, Miller BH, Buschang P, Ceen R. Orthodontic
bonding with varying curing time and light power using an argon laser. Angle
Orthod. 2006; 76(5): 837-44.
41. Chumak L, Galil KA, Way DC, Johnson LN, Hunter WS. An in vitro
investigation of lingual bonding. Am J Orthod Dentofac Orthop. 1989; 95: 20-
8.
42. Munechika T, Suzuki K, Nishiyama M, Ohashi M, Horie K. A comparison of
the tensile bond strengths of composite resins to longitudinal and transverse
sections of enamel prisms in human teeth. J Dent Res. 1984; 63: 1079-82.
43. Kelly VM. JCO interviews. J Clin Orthod. 1982; 16: 461-76.
Artigo 2
44. Wiechmann D. Lingual orthodontics (Part 3): intraoral sandblasting and
indirect bonding. J Orofac Orthop. 2000; 61(4): 280–91.
45. Pettemerides AP, Ireland AJ, Sherriff M. An ex vivo investigation into the use
of a plasma arc lamp when using a visible light-cured composite and a resin-
modified glass poly (alkenoate) cement in orthodontic bonding. J Orthod.
2001; 28(3): 237-44.
46. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Scribante A, Klersy C. Plasma arc versus
halogen light curing of orthodontic brackets: a 12-month clinical study of
bond failures. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 125: 342-7.
47. Klocke A, Korbmacher HM, Huck LG, Ghosh J, Kahl-Nieke B. Plasma arc
curing of ceramic brackets: an evaluation of shear bond strength and
debonding characteristics. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2003; 124(3):
309-15.
48. Oliver RG. The effect of different methods of bracket removal on the amount
of residual adhesive. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1988; 93(3): 196-200.
49. O’Brien KD, Watts DC, Read MJK. Residual debris and bond strength: is
there a relation ship? Am J Orthod Dentofacial Orthop. 1988; 94(3): 222-30.
50. Dunn WJ, Taloumis LJ. Polymerization of orthodontic resin cement with
ligth-emitting diode curing units. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002;
122(3): 236-41.
51. Cacciafesta V, Sfondrini MF, Scribante A, Boehme A, Jost-Brinkmann P.
Effect of light-tip distance on the shear bond strengths of composites resin.
Angle Orthod. 2005; 75(3): 386-91.
52. Silta YT, Dunn WJ, Peters CB. Effect of shorter polimerization times when
using the latest generation of light-emitting diodes. Am J Orthod Dentofacial
Orthop. 2005; 128: 744-8.
Artigo 2
53. Lalani N, Foley TF, Voth R, Banting D, Mamandras A. Polymerization with
the argon laser: curing time and shear bond strength. Angle Orthod. 2000;
70(1): 28-33.
Considerações Finais
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerações Finais
CONSIDERAÇÕES FINAIS
No presente trabalho, ao examinar in vitro a fotopolimerização de
bráquetes vestibulares e linguais com o arco de plasma, LED e luz halógena
convencional em tempos diferentes por meio de ensaios mecânicos de resistência
ao cisalhamento, observou-se que:
I - Para os bráquetes vestibulares:
A fotopolimerização com o arco de plasma por 6 segundos e com o LED por
10 segundos não apresentaram diferenças entre si e em relação à luz halógena
por 40 segundos;
A fotopolimerização com o arco de plasma por 3 segundos e com o LED por 5
segundos demonstraram resistências ao cisalhamento iguais entre si e
significantemente menores em relão às da luz halógena por 40 segundos.
II Para os bráquetes linguais:
A fotopolimerização com o arco de plasma durante 60% do tempo de
exposão do LED e durante 15% do tempo da luz halógena demonstrou
resistências ao cisalhamento menores que estas fontes de luz;
A fotopolimerização com o LED durante 25% do tempo de exposição da luz
halógena demonstrou resistência ao cisalhamento menor que esta fonte de luz;
Na avaliação do IAR, de modo geral, não houve diferença quanto à interface
de descolagem entre os diferentes tipos de luz testados.
Considerações Finais
III – Para ambos os bráquetes:
Pode-se afirmar que o uso das unidades alternativas de fotoativação avaliadas
nesta pesquisa representa uma excelente escolha, pois elas reduzem
consideravelmente o tempo de trabalho, alcançando resistências ao
cisalhamento aceitáveis clinicamente.
Referências
REFERÊNCIAS
Referências
REFERÊNCIAS
*
01. Baratieri LN, Monteiro Júnior S, Andrada MAC, Vieira LCC, Cardoso AC,
Ritter AV. Estética: restaurações adesivas diretas em dentes anteriores
fraturados. São Paulo: Santos; 1995. 397 p.
02. Bishara SE, Ajlouni R, Oonsombat C. Evaluation of a new curing ligth on the
shear bond strength of orthodontic brackets. Angle Orthod. 2003; 73: 431-5.
03. Buonocore MG. A simple method of increasing the adhesion of acrylic filling
materials to enamel surfaces. J Dent Res. 1955; 34: 849-53.
04. Busato ALS, Barbosa AN, Baldissera RA, Bueno M. Dentística: restaurações
em dentes anteriores. o Paulo: Artes Médicas; 1997. 481 p.
05. Cacciafesta V, Sfondrini MF, Sfondrini G. The xenon arc light curing halogen
unit for bonding and bleaching. J Clin Orthod. 2000; 34: 94-6.
06. Castro FLA, Cruz CAS, Estrela C. Avaliação da intensidade de energia
luminosa e do calor produzidos por aparelhos fotopolimerizadores. Rev Bras
Odontol. 2001; 58: 204-6.
07. Craig RG, Powers JM. Materiais dentários. 11. ed. o Paulo: Liv. Santos;
2004. 704 p.
_____________________
*
De acordo com o estilo Vancouver. Disponível em:
http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html
Referências
08. Deb S, Sehmi H. A comparative study of the properties of dental resin
composites polymerized with plasma and halogen light. Dent Mater. 2003; 19:
517-22.
09. Duke ES. Light-emitting diodes in composite resin photopolymerization.
Compend Contin Educ Dent. 2001; 22: 722-5.
10. Dunn WJ, Taloumis LJ. Polymerization of orthodontic resin cement with
ligth-emitting diode curing units. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002; 122:
236-41.
11. Elaut J, Wehrbein H. The effects of argon laser curing of a resin adhesive on
bracket retention and enamel decalcification: a prospective clinical trial. Eur J
Orthod. 2004; 26: 553-60.
12. Fujibayashi K, Ishimaru K, Takahashi N, Kohno A. Newly development
curing unit using unit blue light-emitting diodes. Dent Japan. 1998; 34: 49-53.
13. Ip TB, Rock WP. A comparison of three light curing units for bonding
adhesive pre-coated brackets. J Orthod. 2004; 31: 243-7.
14. Ishikawa H, Komori A, Kojima I, Ando F. Orthodontic bracket bonding with a
plasma-arc light and resin-reinforced glass ionômero cement. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2001; 120: 58-63.
15. Jandt KD, Mills RW, Blackwell GB, Ashworth SH. Depth of cure and
compressive strength of dental composites with blue light emitting diodes
(LEDs). Dent Mater. 2000; 16: 41-7.
Referências
16. Klocke A, Korbmacher HM, Huck LG, Kahl-Nieke B. Plasma arc curing
lights for orthodontic bonding. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2002; 122:
643-8.
17. Kurachi C, Tuboy AM, Magalhães DV, Bagnato VS. Hardness evaluation of a
dental composite polymerized with experimental LED-based devices. Dent
Mater. 2001; 17: 309-15.
18. Lalani N, Foley TF, Voth R, Banting D, Mamandras A. Polymerization with
the argon laser: curing time and shear bond strength. Angle Orthod. 2000; 70:
28-33.
19. Manzo B, Liisto G, Clerck H. Clinical trial comparing plasma arc and
conventional halogen curing lights for orthodontic bonding. Am J Orthod
Dentofacial Orthop. 2004; 125: 30-5.
20. Marques SML, Ribeiro FSV, Machado F, Ramos Júnior L, Carvalho MCFS,
Costa SC, et al. Sistemas restauradores. In: Marques SML, Ribeiro FSV,
Machado F, Ramos Júnior L, Carvalho MCFS, Costa SC, et al. Estética com
resinas compostas em dentes anteriores: percepção, arte e naturalidade. São
Paulo: Livraria Santos Editora; 2005. p. 1-14.
21. Mavropoulos A, Staudt CB, Kiliaridis S, Krejci I. Light curing time reduction:
in vitro evaluation of new intensive light-emitting diode curing units. Eur J
Orthod. 2005; 27: 408-12.
22. Mills RW. Blue ligth emitting diodes another method of light curing? Br
Dent J. 1995; 178: 169.
Referências
23. Mills RW, Jandt KD, Ashworth SH. Dental composite depth of cure with
halogem and blue ligth emitting diode technology. Br Dent J. 1999; 186: 388-
91.
24. Oesterle LJ, Newman SM, Shellhart WC. Rapid curing of bonding composite
with a xenon plasma arc light. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2001; 119:
610-6.
25. Pettemerides AP, Ireland AJ, Sherriff M. An ex vivo investigation into the use
of a plasma arc lamp when using a visible light-cured composite and a resin-
modified glass poly (alkenoate) cement in orthodontic bonding. J Orthod.
2001; 28: 237-44.
26. Pettemerides AP, Sheriff M, Ireland AJ. An in vivo study to compare a plasma
arc light and a conventional quartz halogen curing light in orthodontic
bonding. Eur J Orthod. 2004; 26: 573-7.
27. Rueggeberg FA, Hashinger DT, Fairhurst CW. Calibration of FTIR
conversion analysis of contemporary dental resin composites. Den Mater.
1990; 6: 241-9.
28. Serra G, Brugnera A, Elias CN, Bolognese AM. Effect of argon laser curing
on the shear bond strength of metal brackets bonded with light-cured glass
ionomer cement. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2005; 128: 740-3; quiz
802.
Referências
29. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Pistorio A, Sfondrini G. Effects of conventional
and high-intensity light-curing on enamel shear bond strength of composite
resin and resin-modified glassionomer. Am J Orthod Dentofacial Orthop.
2001; 119: 30-5.
30. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Klersy C. Halogen versus high-intensity light-
curing of uncoated and pre-coated brackets: a shear bond strength study. J
Orthod. 2002; 29: 45-50.
31. Sfondrini MF, Cacciafesta V, Scribante A, Klersy C. Plasma arc versus
halogen light curing of orthodontic brackets: a 12-month clinical study of
bond failures. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 125: 342-7.
32. Signorelli MD, Kao E, Ngan PW, Gladwin MA. Comparison of bond strength
between orthodontic brackets bonded with halogen and plasma arc curing
lights: an in-vitro and in-vivo study. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2006;
129: 277-82.
33. Silta YT, Dunn WJ, Peters CB. Effect of shorter polimerization times when
using the latest generation of light-emitting diodes. Am J Orthod Dentofacial
Orthop. 2005; 128: 744-8.
34. St-Georges AJ, Swift EJ, Thompson JY,
Heymann HO. Irradiance effects on
the mechanical properties of universal hybrid and flowable hybrid resin
composites. Dent Mater. 2003; 19: 406-13.
35. Swanson T, Dunn WJ, Childers DE, Taloumis LJ. Shear bond strength of
orthodontic brackets bonded with light-emitting diode curing units at various
polymerization times. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2004; 125: 337-41.
Referências
36. Swift EJ. LED curins ligths. J Esthet Restor Dent. 2002; 14: 206-7.
37. Thind BS, Stirrups DR, Lloyd CH. A comparison of tungsten-quartz-halogen,
plasma arc and light-emitting diode light sources for the polymerization of an
orthodontic adhesive. Eur J Orthod. 2006; 28: 78-82.
38. Torres CRG, Borges AB, Kubo CH, Gonçalves SEP, Araújo RM, Celaschi S.
Clareamento dental com fontes híbridas LED/LASER. São Paulo: Taubaté;
2004. 140 p.
39. Wendl B, Droschi H. A comparative in vitro study of the strength of directly
bonded brackets using different curing techniques. Eur J Orthod. 2004; 26:
535-44.
40. Wiggins KM, Hartug M, Althoff O, Wastian C, Mitra SB. Curing performance
of a new-generation light-emitting diode dental curing unit. JADA. 2004; 135:
1471-9.
41. Yu H, Lee K, Jin G, Baik H. Comparison of the shear bond strength of
brackets using the led curing light and plasma arc curing light: polymerization
time. World J Orthod. 2007; 8: 129-35.
42. Zachrisson BU. Bonding in orthodontics. In: Graber TM, Vanarsdall RL.
Orthodontics: current principles and techniques. St Louis: Mosby; 1994. p.
542-62.
Anexo
A
N
EXO
Anexo
Autorizo a reprodução deste trabalho.
(Direitos de publicação reservado ao autor)
Araraquara, 29 de maio de 2008.
AMANDA FAHNING FERREIRA MAGNO
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo