Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE MEDICINA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MÉDICAS: PSIQUIATRIA
FATORES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM
TRANSTORNO BIPOLAR
TESE DE DOUTORADO
ALUNO: FERNANDO KRATZ GAZALLE
ORIENTADOR: FLÁVIO KAPCZINSKI
PORTO ALEGRE, MARÇO DE 2008
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
G289f Gazalle, Fernando Kratz
Fatores associados à qualidade de vida em pacientes
com transtorno bipolar / Fernando Kratz Gazalle ; orient.
Flávio Kapczinski. – 2008.
164 f.
Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande
do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-
Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatria, Porto Alegre,
BR-RS, 2008.
1. Qualidade de vida 2. Transtorno bipolar 3. Depressão
4. Epidemiologia I. Kapczinski, Flávio II. Título.
NLM: WM 207
Catalogação Biblioteca FAMED/HCPA
ads:
FATORES ASSOCIADOS À QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES
COM TRANSTORNO BIPOLAR
Banca Examinadora
Prof. Dr. Flávio Kapczinski
Presidente – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Profª. Dra. Beatriz Franck Tavares
Universidade Federal de Pelotas
Prof. Dr. João Quevedo
Universidade do Extremo Sul Catarinense
Prof. Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck
Relator – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Prof. Dr. Rafael Roesler
Suplente – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, 28 de março de 2008
AGRADECIMENTOS
Flávio: qualquer coisa que eu escreva é pouco para agradecer. Tua imensa
contribuição não se restringe a esta tese. Nossa amizade, teu apoio e exemplo
profissional são essenciais na minha caminhada.
Keila: a afetividade é o maior de nossos bens. Sou muito grato pelo carinho,
atenção e disponibilidade que sempre tens comigo - lembra meu primeiro dia
perdido no HCPA?
Pedrinho: meu amigão e colaborador de sempre, obrigado por tudo.
Profª Aida: obrigado pela acolhida carinhosa no PROTAHBI e o incentivo
constante.
Tina, Benício, Márcia, Adri, Jú, Sabrina, Vanessa, lio, Fernanda, Ângelo,
Alice, Júlia, e todo o grupo do PROTAHBI e Laboratório de Psiquiatria Molecular:
MUITO OBRIGADO, a ajuda de vocês foi imprescindível durante todo o processo.
Prof Marcelo Fleck: agradeço pelo grande e belo trabalho na área da
qualidade de vida, o que incentivou e possibilitou a realização desta tese.
Agradeço aos professores e funcionários do Programa de Pós-graduação em
Ciências Médicas: Psiquiatria e a CAPES por me oferecerem todas as condições
para a realização do Doutorado.
DEDICATÓRIA
À Mariana, a maior razão de todas as coisas.
Para minha família, Carpena e Gazalle.
SUMÁRIO
RESUMO ...........................................................................................1
ABSTRACT........................................................................................2
1. INTRODUÇÃO...............................................................................5
1.1 Transtorno Bipolar........................................................................5
1.2 Qualidade de Vida .......................................................................7
1.3 Transtorno Bipolar e Qualidade de Vida......................................10
1.4 Justificativa...................................................................................13
2. OBJETIVOS..................................................................................14
2.1 Geral ............................................................................................14
2.2 Específicos...................................................................................14
3. ARTIG0S .......................................................................................15
Artigo 1
Artigo 2
Artigo 3
Artigo 4
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................41
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................44
ANEXO 1 Demais publicações como primeiro autor sobre
transtorno bipolar durante o período do doutorado.....................50
ANEXO 2 – Instrumentos de avaliação ..........................................60
1
RESUMO
A avaliação da qualidade de vida (QV) no transtorno bipolar (TB) é bastante
incipiente. São usadas medidas heterogêneas, com diversos significados reunidos
sob a denominação “qualidade de vida”.
O objetivo desta tese foi avaliar a QV no TB utilizando um instrumento de QV
desenvolvido através de uma base teórica sólida e propriedades psicométricas
consistentes, além de transculturalmente validado. Procurou-se entender o que esta
medida pode indicar nos pacientes bipolares e abrir perspectivas nesta área ainda
tão carente de evidências. O corpo da tese é constituído por quatro artigos:
No Artigo 1, o número de anos sem o diagnóstico de TB mostrou-se
inversamente associado a escores de QV e diretamente relacionado a sintomas
depressivos. O Artigo 2 concluiu que a depressão bipolar e os sintomas residuais de
depressão estão correlacionados à pior QV em pacientes bipolares. O Artigo 3
detectou que os sintomas maníacos estiveram associados a piores escores de QV
na maioria dos domínios e que os itens de mania “irritabilidade” e “sono” foram os
mais associados à pior QV, contudo, este estudo avaliou, conforme descrito, apenas
“sintomas maníacos” e não quadros de mania completa. No Artigo 4, foi investigada
e comparada a QV em pacientes com TB em episódios completos maníaco,
depressivo e em eutimia, assim como comparado com controles saudáveis.
Também foi comparada a medida de QV com a medida objetiva de Avaliação Global
do Funcionamento (AGF). Os pacientes maníacos apresentaram as piores medidas
na AGF, mas relataram a mesma QV que pacientes eutímicos e controles e melhor
2
QV do que pacientes deprimidos. Observou-se que pacientes em episódio maníaco
não avaliaram sua QV como ruim e que existe discrepância entre a medida de QV e
a medida funcional objetiva nesta fase da doença.
Os achados dos artigos se articulam entre si e mostram, entre outros
resultados, que os sintomas depressivos e a depressão estão associados
consistentemente à pior QV no TB. Evidenciam também que os sintomas maníacos
podem contribuir para a pior QV, embora os pacientes em fase maníaca completa
avaliem sua QV como boa, provavelmente por falta de crítica de sua condição.
3
ABSTRACT
Evaluating quality of life (QOL) of bipolar disorder (BD) patients is still a new
research field. Several measurements are used, with different meanings, and all are
grouped under the broad heading ‘quality of life’.
The aim of this thesis was to evaluate QOL of BD patients using an instrument
which were created based on solid theory, and that present good psychometric
properties. The instrument was also validated in several cultures. We evaluated what
this measure means for bipolar patients, and we aim to open perspectives for future
studies in the area, which is still in the need of scientific evidence. The body of the
thesis comprises four articles:
In Paper 1, the number of years undiagnosed of BD was inversely associated
with QOL scores and directly related to depressive symptoms. Paper 2 concluded
that bipolar depression and residuals symptoms of depressions are associated with
poor QOL in BD patients. Paper 3 detected that manic symptoms were associated
with lower QOL scores in most domains, and that the items “irritability” and
“sleepiness” were associated with worse QOL, however, this study evaluated, as
stated, only ‘manic symptoms’, and not the definitive diagnosis of mania. In Paper 4,
it was investigated and compared QOL in BD patients in complete episodes of
mania, depression and euthymia. These groups were also compared to healthy
controls. In addition, the subjective measure of quality of life was compared with the
objective Global Assessment of Functioning (GAF). Manic patients presented the
worst scores in the GAF, but reported similar QOL scores in comparison to
4
euthymics and controls, and higher scores than depressed subjects. We concluded
that patients in manic episode did not classify their QOL as poor and that there is a
discrepancy between self-reported QOL and objectively measured functional
assessment in this stage of the disease.
Findings from these four articles are connected to each other, and show,
among others results, that depressive symptoms and depression are consistently
associated with worse QOL in BD patients. They also show that manic symptoms
can contribute to poor QOL, although manic patients evaluate their QOL as good,
probably because they do not have a critical view of their condition.
5
1. INTRODUÇÃO
1.1 Transtorno Bipolar
O Transtorno Bipolar (TB) é uma doença grave, crônica e recorrente, com
progressivo aumento da severidade dos episódios (Goodwin and Jamison, 1990;
Vieta et al., 1997; Dean et al., 2004). É caracterizado por flutuações do humor,
incluindo manifestações clínicas como: episódios de depressão e mania (TB tipo I),
depressão recorrente com mínima elevação do humor (TB tipo II), ciclagem rápida e
estados mistos resistentes ao tratamento (Calabrese et al., 2004).
A base fundamental do TB é seu caráter cíclico, pois normalmente um
episódio maníaco ou hipomaníaco promove um novo episódio no futuro (Vieta et al.,
1997; Martinez-Arán et al., 2004). Além das altas taxas de recorrência (50-90%), a
persistência dos sintomas é outra característica desta patologia, pois apesar do
tratamento farmacológico, os pacientes podem apresentar sintomas durante metade
das suas vidas (Judd et al., 2002; Martinez-Arán et al., 2004).
O TB apresenta prevalência ao longo da vida de 1,2% (Weissman et al.,
1996). Um estudo multicêntrico realizado no Brasil estima praticamente a mesma
prevalência (1,1%) na população de Porto Alegre/RS (Almeida-Filho et al., 1992).
Entretanto, quando o também consideradas formas mais leves desse transtorno,
o assim chamado espectro bipolar, estudos indicam uma prevalência de a6% na
população em geral (Judd and Akiskal, 2003).
Estudos genéticos mostram que em pessoas com história familiar de TB em
primeiro grau as chances de desenvolver a doença aumentam para 5-10% (Yatham,
6
2005). Afeta igualmente homens e mulheres, iniciando sua sintomatologia entre 15-
30 anos de idade (Goodwin and Jamison, 1990).
O TB está associado com outras comorbidades psiquiátricas, como abuso de
substâncias, transtornos de ansiedade, transtornos alimentares e também outras
comorbidades médicas, como diabetes e dislipidemias (Baldassano, 2006). A
mortalidade em geral é aumentada entre pacientes bipolares (Bauer et al., 2001) e
cerca de 15% cometem suicídio, principalmente em sua fase depressiva (Goodwin
and Jamison, 1990).
Estudos têm demonstrado que os custos anuais do TB para a sociedade
variam de 1,8 a 45 bilhões de dólares; custos indiretos como faltas ao trabalho são
os mais importantes (Wyatt and Henter, 1995; Das Gupta and Guest, 2002;
Hakkaart-van Roijen et al., 2004). Em adição, Morselli et al, demonstraram que
menos da metade da amostra total de pacientes com TB (n=968) tinham um
emprego atual. Os autores também concluíram que o impacto negativo do TB nos
pacientes foi evidente em todos os países do estudo (Morselli et al., 2004).
De acordo com o Global Burden of Disease Study, o TB é considerado uma
das principais patologias que causam incapacidade no mundo (Murray and Lopez,
1997). Neste sentido, apesar dos estudos mais antigos descreverem total
recuperação entre os episódios de humor, atualmente, se reconhece que a
recuperação interepisódica é incompleta em muitos pacientes, com um progressivo
declínio de sua total capacidade de funcionamento (Coryell et al., 1998; MacQueen
et al., 2000; Fagiolini et al., 2005).
7
1.2 Qualidade de Vida
A medida de qualidade de vida (QV) tem como objetivo colocar o portador da
doença como agente das investigações. Por exemplo, redução de sintomas pode
ser o desfecho principal para o clínico, assim como dados de prevalência,
morbidade, mortalidade e custos sociais para os gestores de saúde, mas para o
paciente pode ser mais importante a melhoria de suas relações familiares, ou a
capacidade de se engajar em atividades de lazer. A avaliação da QV tem um grande
valor, pois ajuda a determinar a preferência do paciente, permite comparações entre
condições diferentes e detecta diferenças sutis na resposta ao tratamento que
podem ser perdidas pelas medidas de desfecho tradicionais (Michalak et al., 2005).
Avaliar qualidade de vida é complexo. O termo “qualidade de vida” como vem
sendo aplicado na literatura médica não parece ter um único significado. "Condições
de saúde", “funcionamento social" e "qualidade de vida" muitas vezes são usados
como sinônimos e a própria definição de qualidade de vida não consta na maioria
dos artigos que utilizam ou propõe instrumentos para sua avaliação (Michalak et al.,
2005).
A ausência de consenso a respeito de um conceito em um campo novo de
conhecimento é algo comum e perfeitamente compreensível, embora crie problemas
por vezes insolúveis. O que é único nessa área de pesquisa é que os instrumentos
que se propõe a avaliar QV se multiplicam exponencialmente, trazendo uma
avalanche de dados e, por vezes, influenciando políticas de saúde, sem, no entanto,
saber-se ao certo o que, de fato, estão medindo. Sem uma base conceitual clara
8
não como correlacionar o que está sendo medido com o que deveria estar sendo
medido (Hunt, 1997; Fleck et al., 2008).
A busca de um instrumento que avaliasse QV dentro de uma perspectiva
genuinamente internacional fez com que a Organização Mundial da Saúde
organizasse um projeto colaborativo multicêntrico, o WHOQOL, esforço que visa
medir QV de maneira confiável, válida e com comparabilidade transcultural (The
WHOQOL Group., 1995).
O Grupo WHOQOL definiu QV como “a percepção do indivíduo de sua
posição na vida, no contexto de sua cultura e no sistema de valores em que vive e
em relação as suas expectativas, seus padrões e suas preocupações”. É um
conceito bem abrangente, afetado de maneira complexa pela saúde física, pelo
estado psicológico, pelo nível de independência, pelas relações sociais da pessoa e
por suas relações com características significativas do ambiente (The WHOQOL
Group.,1995).
Três aspectos fundamentais sobre o construto de QV estão implícitos no
conceito do Grupo WHOQOL: 1. Subjetividade: a perspectiva do indivíduo é o que
está em questão. A realidade objetiva conta na medida em que é percebida pelo
indivíduo. 2. Multidimensionalidade: a QV é composta por várias dimensões. Este
aspecto tem uma conseqüência métrica importante, a de que não é desejável que
um instrumento que mensure a QV tenha um único escore, mas sim que a sua
medida seja feita por meio de escores em vários domínios. (por exemplo; físico,
social, psicológico, etc). 3. Presença de dimensões positivas e negativas: Assim,
9
para uma boa QV, é necessário que alguns elementos estejam presentes (por
exemplo; mobilidade) e outros ausentes (por exemplo; dor) (Fleck et al., 2008).
Dentro deste paradigma, o Grupo WHOQOL desenvolveu o instrumento
WHOQOL-100, composto por 100 perguntas referentes a seis domínios de QV:
físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, meio ambiente e
religiosidade/espiritualidade/crenças pessoais. Esses domínios são divididos em 24
facetas. Cada faceta é composta por quatro perguntas. Além das 24 facetas
específicas, o instrumento tem uma 25ª composta de perguntas gerais sobre QV
(Fleck et al., 1999; Fleck et al., 2008).
O uso crescente deste instrumento genérico de aferição de QV passou a
apontar características positivas e limitações do questionário. Se, por um lado, suas
propriedades psicométricas se mostram robustas, em parte devido ao número de
itens constantes, por outro, demonstra limitações justamente em função de sua
extensão. Desse modo o WHOQOL-100 é um instrumento adequado e potente para
avaliações individuais, mas, por vezes, pode ser muito longo para outros usos (Fleck
et al., 1999; Fleck et al., 2008).
O interesse em utilizar medidas de QV em estudos de bases populacionais e
epidemiológicos, bem como em utilizá-las em conjunto com outras medidas clínicas,
fez com que a Organização Mundial da Saúde passasse a se empenhar no
desenvolvimento de uma versão abreviada de tal instrumento, o WHOQOL-BREF
(Fleck et al., 2000; Fleck et al., 2008).
Com base na análise das propriedades psicométricas, o WHOQOL-BREF é
uma alternativa de instrumento genérico de aferição de QV de curta extensão,
10
aplicável a uma larga variedade de populações. Apresentou boa consistência
interna, validade discriminante, validade de critério, validade concorrente e
confiabilidade teste-reteste na aplicação do instrumento em uma população de
características heterogêneas (doenças clínicas em diferentes estágios e de
diferentes áreas da Medicina, bem como em indivíduos saudáveis) (Fleck et al.,
2000; Fleck et al., 2008).
O WHOQOL-BREF consta de 26 questões, sendo duas questões gerais de
QV e as demais 24 representam cada uma das 24 facetas que compõe o
instrumento original (WHOQOL-100). O instrumento é composto por 4 domínios:
físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente (Fleck et al., 2000; Fleck et al.,
2008).
A QV, por sua natureza abrangente e por estar estreitamente ligada àquilo
que o próprio indivíduo sente e percebe, tem um valor intrínseco e intuitivo. Está
intimamente relacionada a um dos anseios básicos do ser humano, que é o de viver
bem e sentir-se bem (Fleck et al., 2008). Estudar esta medida pode trazer avanços
importantes no entendimento de vários agravos à saúde e doenças, entre elas o TB,
um problema muito importante em Medicina e Saúde Púbica.
1.3 Transtorno Bipolar e Qualidade de Vida
Três revisões da literatura abordaram QV relacionada ao TB (Namjoshi and
Buesching, 2001; Dean et al., 2004; Michalak et al., 2005).
11
Na primeira delas, Namjoshi and Buesching (2001) avaliaram todos os artigos
relevantes em língua inglesa, publicados antes de 1999, identificando 10 estudos
para inclusão. Os estudos se mostraram muito heterogêneos e usaram uma
variedade instrumentos genéricos e específicos para depressão para avaliar
diferentes aspectos de QV relacionada à saúde. Estes estudos também eram
relativamente pequenos (apenas um estudo tinha uma amostra maior do que 100
pacientes), foram conduzidos com pacientes deprimidos ou eutímicos mais do que
com pacientes hipo/maníacos e raramente incluíram descrições de propriedades
psicométricas dos instrumentos que foram utilizados. Os autores da revisão fizeram
uma série de sugestões para pesquisas futuras, incluindo o desenvolvimento de
uma escala específica de QV para TB e mais estudos com pacientes em fase
maníaca.
Dean et al (2004) examinaram estudos que avaliaram QV, prejuízos no
trabalho ou custos dos cuidados e utilização dos serviços de saúde de pacientes
com TB, publicados antes de novembro de 2002. A revisão aplicou uma definição
muito ampla de QV, incluindo nesta categoria estudos que avaliaram funcionamento
social ou físico isoladamente, por exemplo, a Avaliação Global do Funcionamento
(AGF) (American Psychiatric Association, 2000) foi incluída como uma medida de
QV. Usando esta definição ampla, a revisão identificou 65 estudos de QV no TB. Os
autores concluíram que déficits na QV em pacientes com TB eram similares àqueles
observados em pacientes com depressão unipolar e iguais ou piores que os níveis
de QV observados em pacientes com outras condições médicas crônicas.
12
Michalak et al (2005) fizeram uma seleção abrangente de banco de dados,
incluindo medline, até novembro de 2004. A revisão de literatura inicialmente obteve
790 artigos, mas somente 28 preencheram os critérios de inclusão. A revisão
indicou que é crescente o interesse sobre QV em pacientes bipolares, apesar dos
instrumentos utilizados serem variados, assim como a qualidade dos estudos. A
maioria dos artigos identificados indicou que a QV estava muito prejudicada em
pacientes com TB, mesmo quando eles eram considerados clinicamente eutímicos.
Os autores da revisão sugeriram maior avaliação de QV em pacientes
hipo/maníacos, mais pesquisas longitudinais e o desenvolvimento de uma medida
padronizada de QV para pacientes com TB.
Analisando os principais estudos que compõe estas revisões, observa-se que
a avaliação da QV, mesmo que de forma geral e heterogênea, é considerada uma
medida útil para recuperação/incapacidade tanto funcional (Yatham et al., 2004)
como sintomática (Thunedborg et al., 1995) em centros de atendimento de saúde
mental.
A severidade dos sintomas depressivos é considerada um dos principais
determinantes de baixa QV em TB (Vojta et al., 2001), e indivíduos com depressão
bipolar relatam pior QV dos indivíduos com depressão unipolar (Berlim et al., 2004;
Yatham et al., 2004).
A literatura é escassa em relação ao impacto da sintomatologia maníaca na
QV. Particularmente em relação a pacientes em episódio maníaco da doença dados
sobre QV são limitados e advém de estudos com amostras pequenas (Michalak et
al., 2005).
13
Um grande estudo (N=981), conduzido com pacientes hospitalizados, avaliou
uma grande variedade de diagnósticos psiquiátricos incluindo mania aguda,
depressão bipolar aguda, depressão unipolar aguda, esquizofrenia, transtorno
esquizoafetivo e “outros” diagnósticos. Este estudo mostrou que pacientes maníacos
relataram altos escores de QV geral (subjetiva) em comparação com os outros
grupos, apesar de seus baixos escores em medidas funcionais objetivas. Os autores
sugerem que esta discrepância entre medidas subjetivas e objetivas em pacientes
maníacos pode estar relacionada ao estado eufórico e diminuição de insight
relacionado à sua doença (Russo et al., 1997).
Vojta e colaboradores avaliaram a QV em uma amostra pequena (N=86) de
pacientes ambulatoriais maníacos/hipomaníacos, mistos, deprimidos e eutímicos.
Eles observaram que indivíduos maníacos/hipomaníacos reportaram pior QV
“mental” e igual QV “física” em relação aos indivíduos eutímicos. Mesmo que
pacientes mistos e deprimidos tivessem apresentado os escores mais baixos,
sugeriram que estes sujeitos maníacos/hipomaníacos tiveram uma clara
experiência de QV comprometida” (Vojta et al., 2001). Contudo, algumas limitações
importantes deste último estudo são que estes episódios de humor não foram
determinados por uma entrevista psiquiátrica estruturada e este subgrupo
maníaco/hipomaníaco consistia de apenas 16 indivíduos.
14
1.4 Justificativa
A Avaliação de QV é um pico que ganha cada vez mais importância em
Medicina e Saúde Pública. Colocar o paciente no centro das investigações é um
contraponto importante ao crescente desenvolvimento tecnológico da Medicina e
ciências afins, que trouxe como uma conseqüência negativa a sua progressiva
desumanização.
Apesar da complexidade e multidimensionalidade do conceito, esforços para a
utilização de instrumentos que reflitam da melhor forma possível o que é QV, como
os instrumentos WHOQOL preconizados pela Organização Mundial da Saúde, são
importantes, pois ajudam a compreender o que realmente estamos medindo quando
avaliamos QV, produzindo conhecimento que pode ser comparável em todo o
mundo.
Até o momento, no TB os dados existentes sobre QV são escassos e
heterogêneos. Diversas medidas diferentes são consideradas “qualidade de vida” e
poucos dados partem de uma base teórica consistente.
Dentro de todo este contexto, estudos sistemáticos de QV no TB, bem como
os fatores associados a essa relação são de extrema importância para um maior
avanço do conhecimento nesta área, pois podem permitir melhor entendimento
sobre diversos aspectos do TB que não são completamente entendidos pelas
medidas de desfechos tradicionais.
15
2. OBJETIVOS
2.1 Geral
· Estudar fatores associados à QV em pacientes com TB.
2.2 Específicos
· Estudar o impacto do número de anos sem diagnóstico e sintomas
depressivos na QV de pacientes com TB (Artigo 1).
· Comparar a QV entre pacientes com TB que estão atualmente deprimidos,
com depressão subsindrômica e com remissão de sintomas, e avaliar se o
nível de depressão tem correlação com os escores de QV (Artigo 2).
· Avaliar o efeito dos sintomas maníacos na QV de pacientes bipolares (Artigo
3).
· Investigar e comparar QV e uma medida objetiva, a AGF, em pacientes
bipolares maníacos, deprimidos, eutímicos e controles saudáveis (Artigo 4).
16
3. ARTIGOS
17
ARTIGO 1
Brief report
Clinical impact of late diagnose of bipolar disorder
Fernando Kratz Gazalle
a,b
, Ana Cristina Andreazza
a,b
, Keila Maria Cerese´r
a,b
,
Pedro Curi Hallal
c
, Aida Santin
a,b
, Fla´vio Kapczinski
a,b,
T
a
Psychiatry Research Unit, Post-Graduate Psychiatry Program, Federal University of Rio Grande Do Sul, Brazil
b
Bipolar Disorders Program, University Hospital, Federal University of Rio Grande Do Sul, Brazil
c
Post-Graduate Program in Epidemiology, Federal University of Pelotas, Brazil
Received 29 November 2004; accepted 12 January 2005
Abstract
Background: This study assessed the impact of number of years undiagnosed (NYU) on current morbidity in patients with
bipolar disorder.
Limitations: The sample size used was rather small, which may make difficult the generalization of our findings to larger
datasets. The data about age of onset and age when patients received their diagnosis may present a certain degree of recall error.
Method: Sixty-five bipolar outpatients diagnosed using the Structured Clinical Interview for DSM were included. The main
outcome measurements were quality of life (QOL) assessed using the 26-item World Health Organization QOL instrument
(WHOQOL-Bref) and depression assessed using the 17-item Hamilton Depression Rating Scale (HDRS).
Results: Age of onset and years of disorder were not correlated with the outcomes assessed. The NYU were associated with higher
scores of HDRS ( Pb0.01), lower scores of QOL within the physical ( pb0.01) and psychological ( pb0.05) domains of QOL.
Conclusion: Our findings suggest that the NYU may be an important predictor of the current clinical status of bipolar patients.
D 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.
Keywords: Bipolar disorder; Quality of life; Depression; Diagnosis
1. Introduction
Bipolar disorder (BD) is a chronic and often life-
threatening condition with a lifetime prevalence of
1.2% (Weissman et al., 1996). The World Health
Organization estimates that bipolar disorder is the
fifth leading cause of disability among young adults
(Murray and Lopez, 1997). About 15% of patients
with BD commit suicide (Goodwin and Jamison,
1990), and mortality in general is increased among
bipolar patients (Bauer et al., 2001). There is an
emerging body of evidence showing the association
of BD with low scores of quality of life (QOL).
Quality of life seems to be impaired during mood
0165-0327/$ - see front matter D 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.
doi:10.1016/j.jad.2005.01.003
T Corresponding author. Laborato´rio de Psiquiatria Experimental,
Centro de Pesquisas, Hospital de Clı´nicas de Porto Alegre, Ramiro
Barcelos 2350, zip code: 90035-000, Porto Alegre, RS, Brazil.
Tel.: +55 51 32227309; fax: +55 51 32228047.
E-mail address: [email protected] (F. Kapczinski).
Journal of Affective Disorders 86 (2005) 313 316
www.elsevier.com/locate/jad
episodes (Namjoshi and Buesching, 2001) but not
in euthymic patients (Chand et al., 2004). In
patients with bipolar depression, quality of life
was reporte d to be inversely correlated with the
level of depression and to be lower in bipolar
patients as compared to datasets of unipolar patients
(Yatham et al., 2004). A comparison of QOL in
bipolar and unipolar depressed patients suggested
that the level of depression did not fully explain the
lower quality of life within patients with BD
(Berlim et al., 2004). The reasons for this differ-
ential impact of bipolar depression in QOL may be
related to the fact that such patients suffer from
mood symptoms for about 10 years before the
correct diagnose is made (Lish et al., 2004; Gazalle
et al., in press). There is evidence that untreated
mood episodes are associated with deleterious
changes in the central nervous system (Sheline et
al., 2003).
The aim of the study was to assess the impact of
the years undiagnosed of bipolar disorder on current
morbidity in bipolar patients.
2. Method
This study was a cross-sectional survey of 65
patients with BD, 18 years or older, consecutively
assessed from September 2003 to August 2004. All
patients were recruited from the Bipolar Disorders
Program of the University Hos pital at the Federal
University, Porto Alegre, Brazil. Patients who met
Diagnostic and Statistical Manual of Mental Dis-
orders, Fourth Edition (DSM-IV) criteria for types
I, II and not otherwise specified (NOS) bipolar
disorder were included. The assessment was carried
out by trained psychiatrists. Patients were inter-
viewed using the Structured Clinical Interview for
DSM (SCID). The primary outcome variables were
quality of life and level of depression. Quality of
life was assessed using the World Heath Organ-
ization Quality of Life Brief Scale (WHOQOL-
Bref) and depression was assessed using the 17-
item Hamilton Depression Rating Scale (HDRS).
Demographic data, age of onset and the age
when patients received the diagnosis by a mental
health profes sional were collected using a structured
questionnaire. The number of years undiagnosed
(NYU) were obtained subtracting the age when
patients received the diagnosis of bipolar disorder
by a mental health professional from the age of
onset. None of the patients were drug-free prior to
BD diagnose; most of them were treated for
unipolar depression.
Patients were divided according to the number
of year undiagnosed into three groups (V5 years;
6–15 years and z16 years). The outcome measures
of the three groups were compa red using the
ANOVA test for heterogeneity and linear trend.
In order to adequately adjust for confounders, a
linear regression model was used, having each
domain of quality of life and HDRS scores as the
outcomes. The confounders analyzed were sex, age
and family income. Other variables, such as
number of suicides attempts, number of hospital-
izations and rapid cycling, were not associated with
NYU, and therefore, were not included in the
regression model.
The Ethics Committee of the HCPA approved
the study protocol, and each patient gave written
informed consent prior to the interview.
3. Results
Table 1 describes patients in terms of demo-
graphic and socioeconom ic variables. Patients who
remained more than 15 years undiagnosed had a
significantly older age. The mean values and
standard deviations of the four domains of the
WHOQOL for the whole sample were: physical
(mean 49.7, S.D. 19.3), psychological (mean 50.0,
S.D. 21.3), social (mean 52.5, S.D. 16.9) and
environmental (mean 48.7, S.D. 22.4). In terms of
the Hamilton Depression Scale (HDRS), the mean
value was 10.2 (S.D. 7.1). The outcome variables
presented normal distributions, as confirmed
graphically, and using the Kolmogorov–Smirnov
test.
Table 2 shows the ANOVA and linear trend tests
which confirmed a dose–response association
between NYU and the physical ( p=0.004) and
psychological ( p=0.01) domains of QOL and for
HDRS ( p=0.007). No correlation was found
between age of onset of the disorder, total number
of year of illness and the outcomes assessed. There
F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 86 (2005) 313–316314
was a significant correlation between the NYU and
the age patients received their first prescription of
mood stabilizers (r=0.47, pb0.01).
After adjusting for confounding, a linear
regression showed that HDRS scores, WHOQOLs
physical and psychological domains were worse
among patients with increased NYU. The regres-
sion coefficients for patients with NYU above 15
years were as follows: HDRS: 3.0 (95% CI 0.8;
5.2); WHOQOLs physical: À8.5 (95% CI À14.2;
À3.0); WHOQOL psychological: À6.7 (95% CI
À12.9; À0.4). The association between NYU and
WHOQOLs social domain was of borderline
significance.
4. Discussion
As far as we are aware, this is one of the first
studies which assessed the impact of the number of
years untreated (NYU ) on current psychiatric morbid-
ity. One should bear in mind that a sample of 65
patients is rather small to draw any definitive
conclusions.
The NYU were correlated to all outcomes
assessed. It is unlikely that these results are a
by-product of the impact of variables such as age
of onset and total number of years of illness, as
no correlation was found between these variables
and the outcomes assessed. Early age at illness
onset is associated with higher odds for rapid
cycling and substance abuse/dependence in bipolar
patients (Ernst and Goldberg, 2004). How ever, the
present study suggests that lack of treatment may
be a better predictor of current quality of life and
levels of depres sion. There is evidence that bipolar
patients spend about 50% of their lives sympto-
matic (Judd et al., 2002) and most of the time
these patients are depressed. In unipolar patients,
untreated depression is correlated with hippocam-
pal volume loss (Sheline et al., 2003). It is
possible that equivalent damages take place in
untreated bipolar patients, increasing the odds for
poor outcomes.
Our results suggest that the number of years
undiagnos ed may be a n import ant facto r in t he
determination of current morbidity among bipolar
patients.
Table 2
Mean values (SD) of each domain of quality of life (WHOQOL)
and Hamilton Depression Rating Scale according to number of
years undiagnosed (NYU) on current morbidity in patients with
bipolar disorder (BD)
Age of first episode until clinical
diagnosis of bipolar disorder
P value
V5 years
(n=32)
5–15 years
(n=16)
z15 years
(n=17)
WHOQOL domains
Physical 54.5 (18.8) 53.3 (16.9) 37.2 (17.4) 0.006T
0.004TT
Psychological 54.9 (19.8) 53.1 (21.4) 37.7 (20.0) 0.02T
0.01TT
Social 55.2 (16.2) 55.3 (17.9) 44.8 (15.6) 0.09T
0.06TT
Environmental 51.5 (23.5) 52.5 (23.1) 39.7 (17.5) 0.15T
0.11TT
Hamilton Depression
Scale
8.7 (6.0) 8.1 (6.8) 14.7 (7.6) 0.009*
0.007**
T ANOVA test for heterogeneity.
TT ANOVA test for linear tend.
Table 1
Description of the sample in terms of demographic and socio-
economic variables stratified by number of years undiagnosed
(NYU) on current morbidity in patients with bipolar disorder (BD)
Variable Age of first episode until clinical diagnosis
of bipolar disorder
P value
V5 years
(n=32)
5–15 years
(n=16)
z15 years
(n=17)
Sex 0.86*
Men 25.0% 31.3% 23.5%
Women 75.0% 68.8% 76.5%
Age (years)
Mean (S.D.) 38.4 (11.7) 36.4 (11.1) 47.1 (12.1) 0.02**
b40 53.1% 68.8% 29.4% 0.07*
40–59 43.8% 31.3% 52.9%
z60 3.1% 0.0% 17.6%
Family income (US$)
Median 89.0 94.3 113.0 0.45***
1st tercile 45.2% 31.3% 37.5% 0.72*
2nd tercile 19.4% 37.5% 31.3%
3rd tercile 35.5% 31.3% 31.3%
* Chi-square test.
** T-test.
*** Kruskal–Wallis test.
F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 86 (2005) 313–316 315
Acknowledgements
This work was supported by FIPE, HCPA, Brazil.
References
Bauer, M.S., Kirk, G., Gavin, C., Williford, W., 2001. Correlates of
functional and ec onom ic outcome in bipol ar disorder: a
prospective study. J. Affect. Disord. 65, 231 241.
Berlim, M.T., Pargendler, J., Caldieraro, M.A., Almeida, E.A.,
Fleck, M.P.A., Joiner, T.E., 2004. Quality of life in unipolar and
bipolar depression: are there significant differences? J. Nerv.
Ment. Dis. 192 (11), 792 795.
Chand, P.K., Mattoo, S.K., Sharan, P., 2004. Quality of life
and its correlates in patients with bipolar disorder
stabilized on lithium prophylaxis. Psychiatry Clin. Neurosci.
58 (3), 311 318.
Ernst, C.L., Goldberg, J.F., 2004. Clinical features related to age at
onset in bipolar disorder. J. Affect. Disord. 82 (1), 21 27.
Gazalle, F.K., Andreazza, A.C., Kauer-Sant’Anna, M., Santin, A.,
Kapczinski, F., in press. Early diagnosis in bipolar disorder. Rev.
Bras. Psiquiatr.
Goodwin, F.K., Jamison, K.R., 1990. Manic-Depressive Illness,
second edition. Oxford University Press, New York.
Judd, L.L., Akiskal, H.S., Schettler, P.J., Endicott, J., Maser, J.,
Solomon, D.A., Leon, A.C., Rice, J.A., Keller, M.B., 2002. The
long term natural history of the weekly symptomatic status of
bipolar I disorder. Arch. Gen. Psychiatry 59, 530 537.
Lish, J.D., Dime-Meenam, S., Whybrow, P.C., Price, R.A., Hirsch-
field, R.M., 2004. The national depressive and manic-depressive
association (DMDA) survey of bipolar members. J. Affect.
Disord. 31, 281 284.
Murray, C.J., Lopez, A.D., 1997. Global mortality, disability, and
the contribution of risk factors: global burden of disease study.
Lancet 349, 1436 1442.
Namjoshi, M.A., Buesching, D.P., 2001. A review of the health-
related quality of life literature in bipolar disorder. Qual. Life
Res. 10, 105 115.
Sheline, Y.I., Gado, M.H., Kraemer, H.C., 2003. Untreated
depression and hippocampal volume loss. Am. J. Psychiatry
160, 1516 1518.
Weissman, M.M., Bland, R.C., Canino, G.J., Faravelli, C., Green-
wald, S., Hwu, H.G., Joyce, P.R., Kara Lee, C.K., Lellouch, J.,
Lepine, J.P., Newman, S.C., Rubio-Stipec, M., Wells, J.E.,
Wickramaratne, P.J., Wittchen, H., Yeh, E.K., 1996. Cross-
national epidemiology of major depression and bipolar disorder.
JAMA 276 (4), 293 299.
Yatham, L.N., Lecrubier, Y., Fieve, R.R., Davis, K.H., Harris, S.D.,
Krishnan, A.A., 2004. Quality of life in patients with bipolar I
depression: data from 920 patients. Bipolar Disord. 6, 379 385.
F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 86 (2005) 313–316316
22
ARTIGO 2
Bipolar depression: the importance
of being on remission
Depressão bipolar: a importância da remissão
Abstract
Objective: The aim of the present study is to compare quality of life among currently depressed, subsyndromal and remitted
patients with bipolar disorder (BD) and to assess whether the level of depression correlates with the scores of quality of life in BD
patients. Method: Sixty bipolar outpatients diagnosed using the Structured Clinical Interview for DSM-IV who met criteria for
diagnosis of BD type I, II or not otherwise specified (BD-NOS), and who were not currently on a manic or mixed episode were
included. The main variables of interest were quality of life (QOL) assessed using the 26-item World Health Organization QOL
instrument (WHOQOL-BREF) and depression assessed using the 17-item Hamilton Depression Rating Scale (HDRS). Results: A
linear trend test showed a dose response association between patients’ current mood state and all domains of quality of life.
Higher quality of life scores were found among remitted patients, followed by subsyndromal patients; depressed patients presented
lower scores of quality of life, except for the social domain. The four domains of the WHOQOL scale correlated negatively with the
HDRS. Conclusions: Our findings suggest that bipolar depression and residual symptoms of depression are negatively correlated
with QOL in BD patients.
Keywords: Subsyndromal; Bipolar disorder; Quality of life; Depression; Outpatients
Resumo
Objetivo: O objetivo deste estudo é o de comparar a qualidade de vida entre pacientes com transtorno bipolar que estão
atualmente deprimidos, com depressão subsindrômica e com remissão de sintomas, e avaliar se o nível de depressão tem
correlação com os escores de qualidade de vida em pacientes com transtorno bipolar. Método: Sessenta pacientes bipolares
tratados ambulatorialmente, diagnosticados pela Entrevista Clínica Estruturada do DSM-IV, que preencheram critérios diagnósti-
cos de transtorno bipolar tipo I, tipo II ou sem outra especificação (TB-SOE), e que não estavam atualmente em um episódio
maníaco ou misto foram incluídos. As principais variáveis de interesse foram qualidade de vida, avaliada utilizando-se o instru-
mento de 26 questões de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-BREF) e depressão avaliada utilizando
a Escala de 17 itens de Hamilton. Resultados: O teste de tendência linear mostrou uma associação dose-reposta entre o estado
de humor atual do paciente e todos os domínios da qualidade de vida. Escores maiores de qualidade de vida foram encontrados
entre pacientes com remissão completa dos sintomas, seguidos pelos pacientes com sintomas subsindrômicos. Os pacientes
deprimidos apresentaram escores de qualidade de vida mais baixos que os demais, exceto no domínio social. Os quatro domínios
da escala WHOQOL tiveram uma correlação negativa com a Escala de 17 itens de Hamilton para avaliação de depressão.
Conclusões: Nossos achados sugerem que a depressão bipolar e os sintomas residuais de depressão estão negativamente
correlacionados com qualidade de vida em pacientes com transtorno bipolar.
Descritores: Subsindrômico; Transtorno bipolar; Qualidade de vida; Depressão; Pacientes ambulatoriais
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(2):93-6
Fernando Kratz Gazalle,
1,2,3
Ana Cristina Andreazza,
2
Pedro Curi Hallal,
4
Márcia Kauer-Sant’Anna,
2
Keila Maria Ceresér,
2
Jair C Soares,
5
Aida Santin,
2,3
Flávio Kapczinski
1,2,3
Financing: This work was supported by grants for CNPq – Brazil,
CAPES – Brazil, FIPE (HCPA) – Brazil
Conflict of interests: None
Submitted: 22 November 2005
Accepted: 1 December 2005
Correspondence
Flávio Kapczinski
Psychiatry Research Unit, Research Center, Hospital de Clínicas
de Porto Alegre
Ramiro Barcelos, 2350
90035-000, Porto Alegre, RS, Brazil
Phone: (55 51) 3222-7309, Fax: (55 51) 3222-8047
1
Post-graduate Psychiatry Program, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brazil
2
Psychiatric Research Unit, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brazil
3
Bipolar Disorders Program, University Hospital, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brazil
4
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas (RS), Brazil
5
Division of Mood and Anxiety Disorders, Department of Psychiatry, University of Texas Health Science Center at San Antonio,
San Antonio, Texas, USA
ORIGINAL ARTICLE
93
Artigo01(5)_2251_rev5.p65 25/5/2006, 16:3493
Remission in bipolar depression 94
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(2):93-6
Introduction
The rates of bipolar disorder (BD) in community samples
are around 1%.
1
When less severe forms of the disorder are
considered, the prevalence reported is around 6%.
2
Bipolar
patients present major problems in dimensions related to quality
of life, such as functional impairment, difficulties to sustain
their jobs and interpersonal problems.
3
The World Health
Organization estimates that BD is the fifth leading cause of
disability among young adults.
4
The human and financial costs
associated with this disorder are well established.
5
Given the
size of the burden for patients and their families, BD is
considered a major public health problem.
6
Quality of life is an important variable which can be difficult
to assess.
7
In recent years, several instruments have been put
forward as a means to assess quality of life; most of these
included different domains, such as physical, emotional, so-
cial and environmental. Quality of life instruments for specific
patients are also available.
8-9
Functional impairment in patients
with BD is probably related to residual symptoms, which can
also predict episodic recurrence.
7
Quality of life seems to be
impaired during mood episodes
10
but not in euthymic patients.
11
In patients with bipolar depression, quality of life was reported
to be inversely correlated with the level of depression and to
be worse in bipolar patients as compared to unipolar patients.
12
The aim of the present study is to compare quality of life
among currently depressed, subsyndromal and remitted patients
with BD, and to assess whether the level of depression
correlates with the scores of quality of life in bipolar patients.
Method
1. Study design
This study was a cross-sectional survey of 60 outpatients
with BD, 18 years or older, consecutively assessed from
September 2003 to August 2004. Patients were grouped
according to their depressive symptoms into three categories,
namely: 1) Depressed: patients who met Diagnostic and
Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition (DSM-IV)
13
criteria for current major depressive episode; 2) Subsyndromal:
patients who did not meet DSM-IV criteria for current major
depressive episode, but presented a 17-item Hamilton
Depression Rating Scale (HDRS)
14
score > 7; 3) Remitted:
patients who did not meet DSM-IV criteria for current major
depressive episode and presented a HDRS < or = 7.
15
2. Setting
All patients were recruited from the Bipolar Disorders
Program of the University Hospital at the Federal University,
Porto Alegre, Brazil. Porto Alegre is a southern Brazilian city
with a population of 1.4 million inhabitants; health-related
variables tend to be better in Porto Alegre in comparison to
Brazil as a whole. For example, while infant mortality for the
whole country was reported to be of 28.3 per 1,000 live births,
this rate was 14.3 in Porto Alegre.
16
3. Patient selection
Patients who met Diagnostic and Statistical Manual of
Mental Disorders, Fourth Edition (DSM-IV)
13
criteria for BD
type I, II and not otherwise specified (NOS) were included.
Patients who were in currently manic or in a mixed episode
were excluded.
4. Assessment
Patients were interviewed by trained psychiatrists using the
Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID).
17
The primary
variables of interest were quality of life and depression. Quality
of life was assessed using the 26-item World Heath
Organization quality of life instrument (WHOQOL-BREF)
18
and
depression was assessed using the 17-item Hamilton
Depression Rating Scale (HDRS).
14
Demographic data were
collected using a structured and pre-tested questionnaire.
5. Statistical analyses
The HDRS scale was treated as a categorical variable
(
7 vs. > 7), to define remitted and subsyndromal patients. The
four domains of WHOQOL’s quality of life (physical, psychological,
social and environmental) were analyzed separately.
Artigo01(5)_2251_rev5.p65 25/5/2006, 16:3494
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(2):93-6
95 Gazalle FK et al.
Descriptive analyses included calculation of proportions and
respective 95% confidence intervals for categorical variables,
and means, medians, standard deviations and percentiles for
continuous variables. Histograms and the Kolmogorov-Smirnov
test were used to check variables for normality. Pearson
correlation coefficients were used to examine the relationship
between continuous variables. The chi-square tests for
heterogeneity and for linear trend were used in order to test
differences in proportions. The non-parametrical Kruskal-Wallis
test was applied to compare medians, while t-test and analysis
of variance (for heterogeneity and for linear trend) were
employed to compare means.
The Ethics Committee of the HCPA approved the study
protocol (n: 03481), and each patient gave written informed
consent prior to the interview.
Results
Table 1 describes patients in terms of demographic
characteristics. No significant differences were observed
among groups.
The mean values and standard deviations of the four
domains of the WHOQOL for the whole sample were: physical
(mean: 50.1 SD 19.0), psychological (mean 52.5 SD 20.2),
social (mean 53.9 SD 15.3) and environmental (mean 51.2
SD 21.4). These four continuous variables presented nor-
mal distributions, as confirmed, graphically and by the
Kolmogorov-Smirnov test. In terms of Hamilton depression
rating scale (HDRS), the mean value was 9.7 (SD 6.5).
The four domains of the WHOQOL scale correlated negatively
with the HDRS, as well as with Pearson correlation coefficients,
ranging from -0.33 (environmental domain) to -0.56
(psychological). All p values were statistically significant (Fi-
gure 1). Table 2 shows the mean values of each WHOQOL
domain according to the patients’ current mood state as it was
classified in Table 1. Linear trend tests confirmed a dose
response association between patients’ current mood state and
all domains of quality of life, although the p value for the
physical domain had a borderline significance (p = 0.08).
Higher quality of life scores were found among remitted patients,
followed by subsyndromal patients; depressed patients presented
lower scores of quality of life, except for the social domain.
Discussion
The present study showed that depressive symptoms are
determinant of quality of life in patients with BD. Even more
important than this, our data indicate that among patients
who are not currently in a depressive episode, that is those
presenting subsyndromal symptoms of depression, have a
worse quality of life than patients on remission. These results
occurred across all domains of quality of life, with the greatest
effect size in the psychological domain, and the lowest one in
the physical domain.
One should bear in mind that a sample of 60 patients is
rather too small to allow a wider generalization of these
findings. However, lack of power was not a problem in our
analyses, given the size of the differences between depressed
patients and the remaining sample. Actually, the statistical
power was above 80% for most analyses presented in this
paper. Therefore, a bigger sample size would probably leave
our results unchanged.
A community-based control group would be necessary to
compare BD patients with the general population.
19-20
Nevertheless, this was not this investigation goal. For the
purposes of the present study, the use of an internal control
group decreased the likelihood of confounding effects, thereby
reinforcing our findings.
Previous studies of quality of life in BD patients
11,21
did not
account for the importance of subsyndromal symptoms of
Artigo01(5)_2251_rev5.p65 25/5/2006, 16:3495
Remission in bipolar depression 96
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(2):93-6
depression, which is desirable for a better understanding of
the effects of psychiatric treatment on quality of life.
22
Our
results suggest that treating subsyndromal symptoms of
depression may be an important factor for the improvement of
quality of life among BD patients.
Acknowledgements
We thank Prof. Marcelo Fleck for making the WHOQOL scale available
for this research.
References
1. Merikangas KR, Chakravarti A, Moldin SO, Araj H, Blangero, JC,
Burmeister M, Crabbe J Jr, Depaulo JR Jr, Foulks E, Freimer NB,
Koretz DS, Lichtenstein W, Mignot E, Reiss AL, Risch NJ, Takahashi
JS. Future of genetics of mood disorders research. Biol Psychiatry.
2002;15;52(6):457-77.
2. Judd LL, Akiskal HS. The prevalence and disability of bipolar
spectrum disorders in the US population: re-analysis of the ECA
database taking into account sub threshold cases. J Affect Disord.
2003;73(1-2):123-31.
3. Dean BB, Gerner D, Gerner RH. A systematic review evaluating
health-related quality of life, work impairment, and healthcare costs
and utilization in bipolar disorder. Curr Med Res Opin.
2004;20(2):139-54.
4. Murray CJ, Lopez AD. Global mortality, disability, and the contribution
of risk factors: global burden of disease study. Lancet.
1997;349(9063):1436-42.
5. Dunner DL. Clinical consequences of under-recognized bipolar
spectrum disorder. Bipolar Disord. 2003;5(6):456-63.
6. Belmaker RH. Bipolar disorder. N Engl J Med. 2004;351(5):476-86.
7. MacQueen GM, Marriott M, Begin H, Robb J, Joffe RT, Young LT.
Subsyndromal symptoms assessed in longitudinal, prospective
follow-up of a cohort of patients with bipolar disorder. Bipolar Disord.
2003;5(5):349-55.
8. Badia X, Webb SM, Prieto L, Lara N. Acromegaly Quality of Life
Questionnaire (AcroQoL). Health Qual Life Outcomes.
2004;2(1):13.
9. Moy ML, Israel E, Weiss ST, Juniper EF, Dube L, Drazen JM. NHBLI
Asthma Clinical Research Network. Clinical predictors of health-
related quality of life depend on asthma severity. Am J Respir Crit
Care Med. 2001;163(4):924-9.
10. Namjoshi MA, Buesching DP. A review of the health-related quality of
life literature in bipolar disorder. Qual Life Res. 2001;10(2):105-15.
11. Chand PK, Mattoo SK, Sharan P. Quality of life and its correlates in
patients with bipolar disorder stabilized on lithium prophylaxis.
Psychiatry Clin Neurosci. 2004;58(3):311-8.
12. Yatham LN, Lecrubier Y, Fieve RR, Davis KH, Harris SD, Krishnan
AA. Quality of life in patients with bipolar I depression: data from
920 patients. Bipolar Disord. 2004;6(5):379-85.
13. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Ma-
nual of Mental Disorders. 4th ed. Washington, DC: American
Psychiatric Press; 2000.
14. Moreno RA, Moreno DH. Escalas de Avaliação para Depressão de
Hamilton e Montgomery-Asberg. In: Gorenstein C, Andrade LHSG,
Zuardi AW, eds. Escalas de Avaliação Clínica em Psiquiatria e
Psicofarmacologia. São Paulo: Lemos Editorial; 2000. p. 71-87.
15. Zimmerman M, Chelmiski I, Posternak M. A review of studies of the
Hamilton depression rating scale in healthy controls: implications
for the definition of remission in treatment studies of depression. J
Nerv Ment Dis. 2004;192(9):595-601.
16. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicado-
res Sociais. 2000. [citado 15 dez]. Disponível em: http://
www.ibge.com.br.
17. First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JB. User’s guide to the
structured clinical interview for DSM-IV (SCID-I). New York:
Biometrics Research; 1996.
18. Fleck MP, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos
L, Pinzon V. Aplicação da versão em português do instrumento abre-
viado de avaliação da qualidade de vida “WHOQOL-bref”. Rev Saude
Publica. 2000;34(2):178-83.
19. Robb JC, Cooke RG, Devins GM, Young LT, Joffe RT. Quality of life
and lifestyle disruption in euthymic bipolar disorder. J Psychiatr
Res. 1997;31(5):509-17.
20. Arnold LM, Witzeman KA, Swank ML, McElroy SL, Keck PE Jr.
Health-related quality of life using the SF-36 in patients with bipolar
disorder compared with patients with chronic back pain and the
general population. J Affect Disord. 2000;57(1-3):235-9.
21. Kusznir A, Cooke RG, Young LT. The correlates of community
functioning in patients with bipolar disorder. J Affect Disord.
2000;61(1-2):81-5.
22. Rasgon N, Bauer M, Grof P, Gyulai L, Elman S, Glenn T, Whybrow
PC. Sex-specific self-reported mood changes by patients with bipolar
disorder. J Psychiatr Res. 2005;39(1):77-83.
Artigo01(5)_2251_rev5.p65 25/5/2006, 16:3496
27
ARTIGO 3
Manic symptoms and quality of life in bipolar disorder
Fernando Kratz Gazalle
a,b
, Pedro Curi Hallal
c
, Ana Cristina Andreazza
b
,
Benício Noronha Frey
b
, Márcia Kauer-Sant'Anna
b
, Fernanda Weyne
b
,
Sabrina Corrêa da Costa
b
, Aida Santin
b
, Flávio Kapczinski
a,b,
a
Psychiatric Research Unit, Post-Graduate Psychiatry Program, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil
b
Bipolar Disorders Program, University Hospital, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil
c
Federal University of Pelotas, Pelotas, RS, Brazil
Received 10 October 2005; received in revised form 4 May 2006; accepted 26 July 2006
Abstract
This study evaluates the influence of manic symptoms on quality of life in a sample of adult bipolar disorder (BD) patients. This
was a cross-sectional study including 125 BD outpatients from a university-based program. All patients were diagnosed using the
Structured Clinical Interview for DSM-IV for BD. Manic symptoms and quality of life were assessed using the Young Mania
Rating Scale (YMRS) and the World Health Organization Quality of Life InstrumentShort Version (WHOQOLBREF),
respectively. In the unadjusted analysis using linear regression, the score of manic symptoms was inversely associated with scores
of quality of life within the social domain of the WHOQOL. In the adjusted analysis, the score of manic symptoms was inversely
associated with the social, physical, and psychological domains of the WHOQOL. In a separate analysis at the YMRS items, items
4 (irritability) and 5 (sleep) were associated with lower quality of life.
© 2006 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
Keywords: Bipolar disorder; Quality of life; Manic symptoms; Depressed mood
1. Introduction
Bipolar disorder (BD) is estimated to affect 6% of the
population (Judd and Akiskal, 2003), and is character-
ized by recurrent major depressive and manic or
hypomanic episodes. According to the World Health
Organization (WHO), BD is considered the sixth
leading cause of disability amongst all medical and
psychiatric conditions (Murray and Lopez, 1997).
Studies have demon strated that the annual costs of BD
to the society range from 1.8 to 45 billion US dollars;
indirect costs due to work absence are the most
important ones (Wyatt and Henter, 1995; Das Gupta
and Guest, 2002; Hakkaart-van Roijen et al., 2004). In
addition, Morselli et al. recently published an update of
the GAMIAN-Europe/BEAM survey, and demonstrated
that less than half of the total BD sample (n = 968) had
an active job (Morselli et al., 2004). The authors also
concluded that the negative impact of BD on patients
was evident in all countries (Morselli et al., 2004).
Although the functional impairment of bipolar patients
is usually attribut ed to depressive and manic episodes,
Psychiatry Research 153 (2007) 33 38
www.elsevier.com/locate/psychres
Corresponding author. Laboratório de Psiquiatria Experimental,
Centro de Pesquisas, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Ramiro
Barcelos 2350, Zip code 90035-000, Porto Alegre, RS, Brazil. Tel.:
+55 51 32227309; fax: +55 51 32228047.
E-mail address: [email protected] (F. Kapczinski).
0165-1781/$ - see front matter © 2006 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
doi:10.1016/j.psychres.2006.07.007
high rates of unemployment have been described even
in clinically remitted patients (Strakowski et al., 1998;
Zarate et al., 2000).
It seems that quality of life, as determined by illness
intrusiveness, is compromised in subjects with BD even
during periods of euthymia. BD is at least as intrusive as
several other chronic medical conditions (Robb et al.,
1997). Subjects with type II BD report greater
impairment in all domains compared with type I. In
fact, long-term cohort studies have shown that both
type-I and type-II BD patients experience clinical
symptoms over approximat ely half of their lives (Judd
and Akiskal, 2003).
The concept of quality of life is not limited to lack of
disease. It encompasses the individua l's mental, physi-
cal, social, functional and spiritual perception of well-
being (Guyatt et al., 1993). The measurement of quality
of life has had many different purposes in clinical
research, and it has been considered a helpful measure of
both functional (Yatham et al., 2004) and symptomatic
(Thunedborg et al., 1995) recovery or impairment in
mental care settings. Although several studies have
assessed quality of life in unipolar depressive disorder,
less attention has been given to BD (Namjoshi and
Buesching, 2001; Dean et al., 2004). It was previously
shown that euthymic and depressed outpatients with BD
are able to provide reliable self-reports on their quality
of life, a finding that encourages new studies within
this group (Leid y et al., 1998 ).
A recent review found that the vast majority of the
studies were performed with small sample sizes,
illustrating the difficulty of including a large number
of BD patients in quality of life studies (Namjoshi and
Buesching, 2001). Another review on quali ty of life and
BD stated that there is a need for more assessment of
quality of life in (hypo) manic patients (Michalak et al.,
2005).
In a large sample (n= 1157) of outpatients in a
primary care setting, Das et al. recently found that
patients who screened positive for BD had lower mental
and physical quality of life scores than those who
screened negative (Das et al., 2005). Interestingly, some
studies have demonstrated lower levels of quality of life
in bipolar depression in comparison with unipolar
depression (Yatham et al., 2004). Levels of depressive
symptoms (Russo et al., 1997; Vojta et al., 2001; Yatham
et al., 2004; Sierra et al., 2005), female gender (Robb
et al., 1998), and time undiagnosed (Gazalle et al.,
2005), have been put forward as predictors of worse
quality of life in BD samples.
The association betw een socio -demographic char-
acteristics and quality of life was found for gender, age,
education, employment status and living arrangement.
Differences in quality of life were found between
groups with different clinical characteristics, such as
diagnosis, hospitalization during the last 12 months and
age at first hospitalization. Using socio-demographic
and clinical variables in addition to psychosocial
variables appears to be promising for understanding
quality of life in psychotic patients (Caron et al., 2005).
Another study, including schizophrenia spectrum dis-
order patients, found that subjects with a comorbid
depressive syndrome had greater awareness of their
mental illness, its social consequences and treatment
efficacy, but poorer overall quality of life (Sim et al.,
2004).
The aim of the present study was to evaluate the
effect of a score of manic symptoms on quality of life
in a sample of adult BD outpatients. Both unadjusted
and adjusted analyses are presented. The effect of
distinct manic symptoms on quality of life was also
tested.
2. Methods
This study was a cross-sectional survey of 125
outpatients with BD, 18 years or older, consecutively
assessed from September 2003 to November 2004. All
patients were recrui ted from the Bipolar Disorders
Program of the Hospital of the Federal University of Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil.
All patients m et the Diagnostic and Statistical
Manual of Mental Disorders, Fourth edition (DSM-IV)
(American Psychiatric Association, 2000) criteria for
type I, type II, or not otherwise specified BD. Diagnostic
interviews were carried out by trained psychiatrists
using the Structured Clini cal Interview (SCID) for
DSM-IV (First et al., 1996).
Patients were referr ed to the program by general
practitioners and community-based psychiatrists. About
90% of the sample had type-I BD; the remainder of the
sample consisted of type-II BD and not otherwise
specified BD. About 80% of the patients had previously
been hospitalized due to an acute episode. All patients
were diagnosed and treated before thier inclusion in the
program.
The outcome variable was quality of life. The cross-
culturally validated version of the World Health
Organization's Quality of Life InstrumentShort Ver-
sion (WHOQO L
BREF) (The Whoqol Group, 1998)
was used. The WHOQOLBREF is a self-administered,
multidimensional scale used to assess physical, psycho-
logical, social and environmental aspects of quality of
life. Each of these domains is treated as a separate
34 F.K. Gazalle et al. / Psychiatry Research 153 (2007) 3338
numeric variable. The higher the score, the higher the
quality of life. Previous studies have used this instru-
ment for assessing quality of life in BD patients (Brieger
et al., 2004; Chand et al., 2004).
Demographic and socioeconomic data were collected
using a standardized and structured questionnaire.
Manic symptoms w ere assessed using the Young
Mania Rating Scale (YMRS) (Young et al., 1978)
while depressive symptoms were evaluated using the
Hamilton Depression Rating Scale (HDRS) (Hamilton,
1960).
Analyses were carried out in SPSS 10.0. Unadjusted
and adjusted analyses were performed for each domain
of quality of life separately using linear regression
models. The outcome variable in each model was the
domain of quality of life, treated as a numeric variable.
The numerical YMRS was included as an independent
variable. In the adjusted analyses, the effect of the total
score of the YMRS on quality of life was controlled for
sex, age, family income and depressive mood as
assessed by the HDRS. Pearson correlation coefficients
were calculated between each item of the YMRS and the
WHOQOL domains.
The Ethics Committee of the Hospital de Clínicas de
Porto Alegre gave ethical clearance. Written informed
consent was collected before the interview from all
patients.
3. Results
A total of 125 patients were included in the present
analysis. Out of these, 90% were BD type I. Table 1
shows that almost three in every four (73.6%) were
women, and the mean age was 42.1 years. It also
describes the sample in terms of the results of the
HDRS. In terms of the YMRS, the mean score was
4.16 (S.D. = 4.62). Items 4 and 6 presented the highest
mean scores.
Table 1
Description of the sample in terms of demographic variables, item 1
(depressed mood) of the Hamilton Depressive Rating Scale (HDRS)
and each item of the Young Mania Rating Scale (YMRS)
Variable Bipolar patients (N = 125)
Sex
Men (%) 26.4
Women (%) 73.6
Age (years)
Mean (S.D.) 42.1 (11.7)
<40 (%) 41.6
4059 (%) 52.8
60 (%) 5.6
HDRS Item 1
0 (%) 37.1
1 (%) 25.8
2 (%) 19.4
3 (%) 16.1
4 (%) 1.6
YMRS
Mean (S.D.) 4.16 (4.62)
Item 1 0.32 (0.66)
Item 2 0.37 (0.80)
Item 3 0.18 (0.60)
Item 4 0.57 (0.98)
Item 5 1.23 (1.25)
Item 6 0.47 (1.17)
Item 7 0.29 (0.58)
Item 8 0.33 (0.95)
Item 9 0.09 (0.36)
Item 10 0.16 (0.56)
Item 11 0.20 (0.60)
Table 2
Crude and adjusted linear regression coefficients of quality of life (WHOQOL) according to the Young Mania Rating Scale (YMRS)
WHOQOL
domains
Crude analysis Adjusted analysis
a
Coefficient (95% CI) P value
b
Coefficient (95% CI) P value
b
Physical 0.067 0.030
00
0.17 ( 1.5; 0.52) 0.19 ( 1.56; 0.08)
Psychological 0.168 0.046
00
0.13 ( 1.40; 0.24) 0.16 ( 1.45; 0.15)
Social 0.032 0.033
00
0.20 ( 1.85; 0.09) 0.19 ( 1.86; 0.08)
Environmental 0.168 0.143
00
0.13 ( 1.07; 0.19) 0.13 ( 1.04; 0.153)
a
Adjusted for sex, age, family income and item 1 of the Hamilton Depression Rating Scale.
b
Wald test.
35F.K. Gazalle et al. / Psychiatry Research 153 (2007) 3338
The mean values and standard deviations of the four
domains of the WHOQOL for the whole sample were as
follows: physical (mean =50.7, S.D. = 20.3), psycholo-
gical (mean = 48.8, S.D. = 20.7), social (mean= 51.0,
S.D. = 22.8) and environmental (mean= 53.0, S.D. = 16.0).
The distribution of all four domains was tested using the
KolmogorovSmirnov test, and all distributions were
normal.
Table 2 presents the unadjusted and adjusted
analyses of the association between each domain of
quality of life and the total score of manic symptoms
by the YMRS. In the unadjusted analysis, pati ents with
higher scores of manic symptoms presented signifi-
cantly lower values of the social domain of quality of
life. The same trend was observed for YMRS scores
and the physical domain of the WHOQOL, but the
association was of borderline significance (P = 0.07).
The environmental and the psychological domains of
quality of life were not significantly associated with the
YMRS score in the unadjusted analysis. After adjust-
ment for confounding, higher YMRS scores were
found to be significantly associated with lower scores
of quality of life within the social, physical and
psychological domains. The environmen tal domain of
quality of life was not significantly associated with
scores of the YMRS scale.
In Table 3, the correlation between each item of the
YMRS and quality of life domains is presented. Items 4
(sleep) and 5 (irritability) were inversely associated with
all domains of quality of life. Furthermore, item 10
(appearance) was inversely associated with the physical
domain, item 2 (increased motor activity-energy) was
inversely associated with the socia l domain, and item 1
(elevated mood) was positively associated with the
environmental domain.
4. Discussion
In a cross-sectional study including 125 BD out-
patients, a score of manic symptoms was inversely
associated with the physical, psychological and social
domains of quality of life. Although the sample size was
adequate to detect significant associations, the hypoth -
esis presented here should be confirmed in larger
datasets. Particularly, the association between each
item of the YMRS and quality of life may have suffered
from lack of power. In ad dition, cross-sectional studies
are possibly affected by the reverse causality bias, and
establishing the temporal relationship between the
outcome and the exposure is a challenge in studies
with this design. Data regarding the effects of chronic
exposure to manic symptoms on quality of life should be
confirmed in by prospective studies. It should also be
considered that measurement of quality of life is
challenging, and may lead to some degree of mis-
classification. However, a previous study suggested that
BD patients provide reliable self-reports of quality of
life.
Previous studies have shown that levels of depressive
symptoms (Russo et al., 1997; Vojta et al., 2001; Yatham
et al., 2004; Sierra et al., 2005) and number of years
undiagnosed (Gazalle et al., 2005) have been associated
with poorer QOL in BD patients. We now show that
manic symp toms are also related to poorer QOL in BD
patients. This effect was clear er when confounding
variables such as demographic factors and depressed
mood were controlled for. Thu s, independently of
gender, age, income and scores of depressed mood,
patients with higher scores of manic symptoms showed
poorer QOL in all domains of quality of life, except the
environmental one.
Table 3
Association between each item of the Young Mania Rating Scale (YMRS) and the domains of quality of life (WHOQOL)
YMRS WHOQOL domains
Physical Psychological Social Environmental
RP
RP
RP
RP
Elevated mood 0.129 0.160 0.174 0.057 0.071 0.440 0.209 0.022
Increased motor activity-energy 0.030 0.746 0.019 0.838 0.257 0.005 0.111 0.228
Sexual interest 0.151 0.101 0.138 0.134 0.001 0.990 0.034 0.713
Sleep 0.274 0.002 0.186 0.042 0.188 0.039 0.262 0.004
Irritability 0.329 0.001 0.328 0.001 0.208 0.022 0.225 0.014
Speech 0.056 0.542 0.005 0.955 0.102 0.269 0.009 0.926
Languagethought disorder 0.041 0.660 0.077 0.403 0.033 0.719 0.038 0.679
Content 0.118 0.200 0.031 0.736 0.029 0.755 0.037 0.692
Disruptiveaggressive behavior 0.013 0.885 0.044 0.637 0.102 0.269 0.017 0.856
Appearance 0.199 0.029 0.137 0.135 0.113 0.218 0.062 0.499
Insight 0.043 0.642 0.077 0.403 0.054 0.558 0.001 0.988
R = Pearson's correlation coefficient. P
= significant results are displayed in italic.
36 F.K. Gazalle et al. / Psychiatry Research 153 (2007) 3338
Quality of life was shown to be higher in patients in
remission in comparison with those in acute episodes of
mood disorders (Namjoshi and Buesching, 2001).
Improvements in quality of life should be o ne of the
main goals in the treatment of BD. A recent study
(Yatham et al., 2004) showed that bipolar depressive
patients have worse psychological quality of life than
unipolar depressives. This finding highlights the
importance of recognizing the history of previous
manic symp toms in patients in a major depressive
episode (Ghaemi et al., 1999; Das et al., 2005). The
deleterious consequences of a delayed diagnosis of BD
have been recently documented (Gaza lle et al., 2005).
Irritability was associated with three of the four
domains assessed using the WHOQOL instrument
(Table 3). It should be mentioned that irritability is an
important symptom of unipolar depression as well.
However, depressed mood was controlled in our
analysis, which makes it unlikely that the depressive
syndrome would explain the results reported in the
present study.
Vojta et al. demonstrated that manic/hypomanic
patients had lower mental, but not physical quality of
life than euthymic BD patients (Vojta et al., 2001). In a
long-term study of unipolar patients, Dunner et al. found
that those who switched to mania/hypomania during the
follow-up had higher interpersonal sensitivity than the
true unipolars (Dunner, 2003). Also, the presen ce of
manic symptoms may be associated with increased
impulsivity and suici dal tendencies observed in BD
(Mitchell et al., 2001; Angst et al., 2002).
Understanding why BD patients present lower QOL
scores as compared to unipolar patients is a major
challenge (Yatham et al., 2004). The present study
suggests that, apart from depressive mood, manic
symptoms are an important component of the lower
QOL reported among patients with BD.
Acknowledgements
This work was supported by grants from CNPq
Brazil, CAPESBrazil, FIPE (HCPA)Brazil.
The authors thank Professor Marcelo P. A. Fleck for
his thoughtful comments on the use of the WHOQOL
instrument.
References
American Psychiatric Association, 2000. Diagnostic and Statistical
Manual of Mental Disorders, 4th edition. American Psychiatric
Press, Washington, DC. Text revision.
Angst, F., Stassen, H.H., Clayton, P.J., Angst, J., 2002. Mortality of
patients with mood disorders: follow-up over 3438 years. Journal
of Affective Disorders 68, 167181.
Brieger, P., Rottig, S., Marneros, 2004. Quality of life in bipolar
depressive and bipolar affective patients. Psychiatrische Praxis 31,
304309.
Caron, J., Mercier, C., Diaz, P., Martin, A., 2005. Socio-demographic
and clinical predictors of quality of life in patients with
schizophrenia or schizo-affective disorder. Psychiatry Research
15 (137), 203213.
Chand, P.K., Matoo, S.K., Sharan, P., 2004. Quality of life and its
correlates in patients with bipolar disorder stabilized on lithium
prophylaxis. Psychiatry and Clinical Neurosciences 58 (3),
311318.
Das, A.K., Olfson, M., Gameroff, M.J., Pilowsky, D.J., Blanco, C.,
Feder, A., Gross, R., Neria, Y., Lantigua, R., Shea, S.,
Weissman, M.M., 2005. Screening for bipolar disorder in a
primary care practice. Journal of the American Medical
Association 293, 956963.
Das Gupta, R., Guest, J.F., 2002. Annual cost of bipolar disorder to UK
society. British Journal of Psychiatry 180, 227233.
Dean, B.B., Gerner, D., Gerner, R.H., 2004. A systematic review
evaluating health-related quality of life, work impairment, and
healthcare costs and utilization in bipolar disorder. Current
Medical Research and Opinion 20, 139154.
Dunner, D.L., 2003. Clinical consequences of under-recognized
bipolar spectrum disorder. Bipolar Disorders 5, 456463.
First, M.B., Spitzer, R.L., Gibbon, M., Williams, J.B., 1996. User's
Guide to Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID-I).
Biometrics Research, New York.
Gazalle, F.K., Andreazza, A.C., Cereser, K.M., Hallal, P.C., Santin, A.,
Kapczinski, F., 2005. Clinical impact of late diagnosis of bipolar
disorder. Journal of Affective Disorders 86, 313316.
Ghaemi, S.N., Sachs, G.S., Chiou, A.M., Pandurangi, A.K., Goodwin,
F.K., 1999 . Is bipolar disorder still underdiagnosed? Are
antidepressants overutilized? Journal of Affective Disorders 52,
135144.
Guyatt, G.H., Feeny, D.H., Patrick, D.L., 1993. Measuring health-
related quality of life. Annals of Internal Medicine 118, 622629.
Hakkaart-van Roijen, L., Hoeijenbos, M.B., Regeer, E.J., ten Have,
M., Nolen, W.A., Veraart, C.P., Rutten, F.F., 2004. The societal
costs and quality of life of patients suffering from bipolar
disorder in the Netherlands. Acta Psychiatrica Scandinavica 110,
383392.
Hamilton, M., 1960. A rating scale for depression. Journal of
Neurology, Neurosurgery and Psychiatry 23, 5662.
Judd, L.L., Akiskal, H.S., 2003. The prevalence and disability of
bipolar spectrum disorders in the US population: re-analysis of the
ECA database taking into account subthreshold cases. Journal of
Affective Disorders 73 (12), 123131.
Leidy, N.K., Palmer, C., Murray, M., Robb, J., Ravicki, D.A., 1998.
Health-related quality of life assessment in euthymic and
depressed patients with bipolar disorder. Psychometric perfor-
mance of four self-report measures. Journal of Affective
Disorders 48, 207214.
Michalak, E.E., Yatham, L.N., Lam, L.W., 2005. Quality of life in
bipolar disorder: a review of the literature. Health and Quality of
Life Outcomes 1, 372.
Mitchell, P.B., Wilhelm, K., Parker, G., Austin, M.P., Rutgers, P.,
Malhi, G.S., 2001. The clinical features of bipolar depression: a
comparison with matched major depressive disorder patients.
Journal of Clinical Psychiatry 62, 212216 (quiz 217).
37F.K. Gazalle et al. / Psychiatry Research 153 (2007) 3338
Morselli, P.L., Elgie, R., Cesana, B.M., 2004. GAMIAN-Europe/
BEAM analysis of unemployment, family history, treatment
satisfaction and impact of the bipolar disorder on life style.
Bipolar Disorders 6, 487497.
Murray, C.J., Lopez, A.D., 1997. Global mortality, disability, and the
contribution of risk factors: global burden of disease study. Lancet
349, 14361442.
Namjoshi, M.A., Buesching, D.P., 2001. A review of the health-related
quality of life literature in bipolar disorder. Quality of Life
Research 10, 105115.
Robb, J.C., Cooke, R.G., Devins, G.M., Young, L.T., Joffe, R.T., 1997.
Quality of life and lifestyle disruption in euthymic bipolar disorder.
Journal of Psychiatric Research 31, 509517.
Robb, J.C., Young, L.T., Cooke, R.G., Joffe, R.T., 1998. Gender
differences in patients with bipolar disorder influence outcome in
the medical outcomes survey (SF-20) subscale scores. Journal of
Affective Disorders 49, 189193.
Russo, J., Ro y-Byrne, P., Reeder, D., Ale xande r, M., Dwyer-
O'Connor, E., Dagadakis, C., Ries, R., Patrick, D., 1997.
Longitudinal assessment of quality of life in acute psychiatric
inpatients: reliability and validity. Journal of Nervous and Mental
Disorder 185, 166175.
Sierra, P., Livianos, L., Rojo, L., 2005. Quality of life for patients with
bipolar disorder: relationship with clinical and demographic
variables. Bipolar Disorders 7, 159165.
Sim, K., Mahendram, R., Siris, S.G., Heckers, S., Chong, S.A.,
2004. Subjective quality of life in first episode schizophrenia
spectrum disorders with comorbid depression. Psychia try
Research 15, 141147.
Strakowski, S.M., Sax, K.W., McElroy, S.L., Keck Jr., P.E., Hawkins,
J.M., West, S.A., 1998. Course of psychiatric and substance abuse
syndromes c o-occu rring with b ipolar disorder after a first
psychiatric hospitalization. Journal of Clinical Psychiatry 59,
465471.
The WHOQOL Group, 1998. Development of the World Health
Organization WHOQOLBREF. Quality of life assessment.
Psychological Medicine 28, 551558.
Thunedborg, K., Black, C.H., Bech, P., 1995. Beyond the Hamilton
depression scores in long-term treatment of manicmelancholic
patients: prediction of recurrence of depression by quality of life
measurements. Psychotherapy and Psychosomatics 64, 131140.
Vojta, C., Kinosian, B., Glick, H., Altshuler, L., Bauer, M.S., 2001.
Self-reported quality of life across mood states in bipolar disorder.
Comprehensive Psychiatry 42, 190195.
Wyatt, R.J., Henter, I., 1995. An economic evaluation of manic
depressive illness. Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology
30, 213219.
Yatham, L.N., Lecrubier, Y., Fieve, R.R., Davis, K.H., Harris, S.D.,
Krishnan, A.A., 2004. Quality of life in patients with bipolar I
depression: data from 920 patients. Bipolar Disorders 6, 379385.
Young, R.C., Biggs, J.T., Ziegler, V.E., Meyer, D.A., 1978. A rating
scale for mania: reliability, validity and sensitivity. British Journal
of Psychiatry 133, 429435.
Zarate Jr., C.A., Tohen, M., Land, M., Cavanagh, S., 2000. Functional
impairment and cognition in bipolar disorder. Psychiatry Quarterly
71, 309329.
38 F.K. Gazalle et al. / Psychiatry Research 153 (2007) 3338
34
ARTIGO 4
Brief report
Mismatch between self-reported quality of life and functional
assessment in acute mania: A matter of unawareness of illness?
Fernando Kratz Gazalle
a,b
, Benício Noronha Frey
b,c
, Pedro Curi Hallal
d
,
Ana Cristina Andreazza
b,c
, Ângelo Batista M. Cunha
e
,
Aida Santin
b
, Flávio Kapczinski
b,
a
Post-Graduate Psychiatry Program, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil
b
Bipolar Disorders Program, Centro de Pesquisas, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Rua Ramiro Barcelos, 2350,
Zip code: 90035003, Porto Alegre, RS, Brazil
c
Department of Biochemistry, ICBS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brazil
d
Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brazil
e
Department of Neuropsychiatry, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brazil
Received 13 September 2006; received in revised form 5 January 2007; accepted 8 January 2007
Available online 6 February 2007
Abstract
Background: Studies addressing self-reported quality of life (QoL) in acute mania are scarce and inconsistent. While it has been
suggested that there is some disagreement between objective measures and subjective QoL as reported by acutely manic patients,
this issue has not been systematically studied. This study aims to investigate the self-reported QoL in manic, depressed, and
euthymic BD subjects, as compared to matched healthy controls.
Methods: One-hundred and twenty type-I bipolar patients (40 manic, 40 depressed, and 40 euthymic) and 40 matched controls
were studied. Self-reported QoL was assessed using the World Health Organization's Quality of Life Instrument-Short Version
(WHOQOL-BREF). Objective functioning was assessed using the Global Assessment of Functioning (GAF), and depressive and
manic symptoms were assessed using the Hamilton Depression Rating Scale-17 items (HDRS) and the Young Mania Rating Scale
(YMRS), respectively.
Results: Manic patients presented the lowest GAF measures but reported same overall QoL as euthymic patients and controls, and
better QoL than depressed patients. Within the manic subgroup, there was a significant inverse correlation between psychological
QoL and GAF scores (r = 0.54; p =0.001).
Limitations: The cross-sectional design and the lack of control for potential comorbid conditions are the major limitations of the
present study.
Conclusions: Our findings suggest that this mismatch between objective and subjective measures during acute mania may be
associated with a lack of insight or awareness of their own illness.
© 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
Keywords: Anosognosia; Bipolar disorder; Insight; Mania; Psychosis; Quality of life
Journal of Affective Disorders 103 (2007) 247 252
www.elsevier.com/locate/jad
Corresponding author. Tel.: +55 51 32227309; fax: +55 51 21018846.
E-mail address: [email protected] (F. Kapczinski).
0165-0327/$ - see front matter © 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
doi:10.1016/j.jad.2007.01.013
1. Introduction
Bipolar disorder (BD) is estimated to affect about 1%
of the population (Weissman et al., 1996) but when less
severe forms of the disorder are considered, this prev-
alence raises to up to 6% (Judd and Akiskal, 2003).
Recently, increasing attention has been drawn to the
impact of the illness on q uality of life (QoL) (Yatham
et al., 2004; Goldberg and Harow, 2005). In clinical
research the assessment of QoL has been considered a
useful measure of both functional (Yatham et al., 2004)
and symptomatic (Thunedborg et al., 1995 ) recovery
and impairment in mental care settings. The assump-
tion that self-reported QoL r elates to functioning may
be true for a number o f situ ations where mental ill-
nesses do not impair one's abi lity to perceive dis-
ordered behavior. However, this may not be true in
situations where patients ability to recognize their
disorder and its consequences is hampered, such as in
acute mania.
Theliteratureissparseintermsoftheimpactof
manic symptomatology on self-reported QoL. Partic-
ularly in terms of p atients at the manic stage of the
illness, data on QoL are limited and derive from studies
withsmallsamplesize(Michalak et al ., 2005). The
present study aims to assess self-reported QoL scores
in a w ell-c h arac teri ze d samp le of mani c, depre ss ed,
and euthymic BD subjects, as compared to matched
healthy contro ls. Ou r main hypothesis is that a
mismatch b etw een self-reported QoL and obj ectiv e
functioning takes place in mania but not in other phases
of BD.
2. Methods
2.1. Subjects
One-hundred a nd twenty type-I bipolar patients
(40 manic, 40 depressed, and 40 euthymic) were con-
secutively recruit ed from t he Bipolar Disorders Pro-
gram, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, Brazil, and the Psychiatric Unit, University
Hospital of Santa Maria, Santa Maria, Brazil. Subjects
underwent a Structured Clini cal Inte rview for DSM-
IVAxisI(SCID-I)(American Psychiatric Associa-
tion, 2000) for clinical diagnosis, and a standardized
protocol to assess socio-demographic, psychopatho-
logical and clinical features, such as rapid cycling, age
of onset, ye ars o f i llnes s, number of hospitalizations,
history of suicide attempts, and number of years
undiagnosed (Gazalle et al., 2005). Global functioning
was assessed using the Global Assess ment of Func-
tioning (GAF) scale (America n Psychiatry Associ a-
tion, 2000). Depressive and manic symptoms were
assessed using the Hamilton Depression Rating Scale-
17 items (HDRS) (Hamilton, 1960) and the Young
Mania Rating Scale (YMRS) (Yo un g et al., 1 97 8),
respective ly. The c ontr ol gro up was c om pose d of 40
healthy subjects that accompanied the patients in the
outpatient clinic of our Uni ver sit y Hos pi tal i n ord e r do
better match f or so ci o-de mog raph ic sta tus. For those
that agreed in partic ipati ng we performed a c aref ul
psychiatri c inve st iga tion usi ng the SCI D-I , non-p atie nt
version, to rule out any psyc hiatr ic disorde r, and a
medical history to exclude general medical conditions.
Controls did not have history of major psychiatric
disorders, d e menti a, m en tal r et ar dati on o r ca nce r in
their first-degree relatives. Control subjects were non-
smokers and were not on me dic ation . Th is study was
approved by the local ethics committee and all the
subjects provided written informe d cons ent be fore th e
study entry.
2.2. Qol assessment
QoL was assessed using the cross-culturally validat-
ed version of World Health Organization's Quality of
Life Instrument-Short Version (WHOQOL-BREF) (The
Whoqol Group, 1998). The WHOQOL-BREF is a self-
administered, multidimensional scale used to assess
physical, psychological, social, and environmental QoL.
The WHOQOL-BREF instrument was validated in
Portuguese, and showed good internal consistency and
testretest reliability in our population (Fleck et al.,
2000).
2.3. Statistical analysis
Descriptive analyses included the calculation of
proporti ons and respecti ve 95% confi de nce inter va ls
for categorical variables, as well as mean, standard
deviation, and percentiles for contin uous variables.
Histograms and the Kolmogorov Smirnov test were
used to check variables for normali ty. Chi-square test
was used in order to test differences in proportions
between the groups, while t-test and one-way ANOVA
were employed to compare means between the groups.
Tukey HSD post hoc was used to detect differences
between specific g roups when ANOVA was signifi-
cant. Statistical significance was set at
p b 0.05. In
order to tes t the hypothesis that there would be a
discrepancy between self-reported QOL and functional
(objective) meas ures in manic patie nt s, we also used
the Pearson correlation coefficient expecting a negative
248 F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 103 (2007) 247 252
correlation between psychological QOL and GAF
scores.
3. Results
BD patients and control group did not differ in terms of
socio-demographic characteristics (see Table 1). Manic
patients had significantly lower GAF scores than
euthymic ( p b 0.001; Tukey HSD post hoc) and depressed
patients ( pb 0.001), while GAF scores did not differ
between euthymic and depressed patients. Manic patients
had more number of lifetime suicide attempts than
depressed and euthymic patients ( p b 0.01), while euthy-
mic and depressed patients did not differ in terms of
lifetime suicide attempts. These results indicate that the
group of manic subjects had worse objective global
functioning and perhaps a more severe course of illness.
In addition, manic patients presented higher prevalence of
current psychosis ( p=0.032). Number of hospitalizations
and number of years undiagnosed did not differ between
groups.
In the psychological and physical QoL domains,
one-way ANOVA revealed a significant difference be-
tween groups ( p =0.001; Fig. 1AB). Post hoc analysis
showed that both depressed and euthymic BD patients
reported lower psychological and physical QoL scores,
while manic subjects did not differ from controls
( p N 0.05). In the social domain, there was a significant
Table 1
Characteristics of bipolar disorder patients and healthy controls
Healthy controls
(N =40)
Manic patients
(N =40)
Euthymic patients
(N =40)
Depressed patients
(N =40)
p value
Mean age, years (S.D.) 40.7 (12.1) 40.1 (12.6) 40.3 (12.0) 40.7 (9.3) 0.997
Gender, male 34.5% 56.8% 37.5% 28.6% 0.162
⁎⁎
Mean years of schooling (S.D.) 8.7 (3.6) 7.7 (3.7) 9.9 (4.8) 7.5 (4.8) 0.177
Mean age of first mood episode (S.D.) 27.2 (10.9) 23.1 (11.4) 21.2 (13.9) 0.320
Length of illness, years (S.D.) 12.8 (9.6) 17.3 (11.9) 19.5 (14.2) 0.209
Presence of Current Psychosis 86.2%
$
21.1% 12.3% 0.032
⁎⁎
Presence of Lifetime Psychosis 86.7% 81.3% 81.0% 0.765
⁎⁎
Presence of Rapid Cycling 43.9% 18.5% 44.4% 0.130
⁎⁎
Number of suicide attempts (S.D.) 2.3 (2.2)
$
1.1 (1.5) 1.2 (0.8) b 0.01
Number of hospitalizations (S.D.) 2.5 (3.0) 3.5 (4.1) 3.8 (5.3) 0.730
Number of Years Undiagnosed (S.D.) 11.8 (10.9) 9.5 (11.3) 12.6 (12.0) 0.270
GAF, mean (S.D.) 39.0 (11.6)
$
68.3 (13.1) 57.6 (10.8) b 0.01
HDRS, mean (S.D.) 5.2 (3.4) 4.3 (4.2) 22.8 (4.4)
$$
b 0.01
YMRS, mean (S.D.) 34.5 (7.1)
$
3.2 (5.4) 5.1 (3.2) b 0.01
One-way ANOVA;
⁎⁎
Chi-square test;
$
significantly different from euthymic and depressed patients;
$$
significantly different from manic and
euthymic patients; GAF = Global Assessment of Functioning; HDRS = Hamilton Depression Rating Scale; YMRS = Young Mania Rating Scale.
Fig. 1. Psychological (A), physical (B), social (C), and environmental (D) quality of life in manic, depressed, euthymic, and healthy subjects.
Significantly different than control group (p b 0.05);
⁎⁎
Significantly different than all groups (p b 0.05);
⁎⁎⁎
Significantly different than euthymic
and control group (p b 0.05).
249F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 103 (2007) 247252
difference between the groups ( p =0.001; Fig. 1C).
All BD subgroups reported lower social QoL than the
control group, while depressed patients reported the
lowest score ( p b 0.05). In the environmental domain,
the significant difference between groups ( p = 0.001;
Fig. 1D) was accounted by the depressed group that
scored less than all the other groups ( p b 0.05). With-
in the manic subgroup, Pearson correlation coefficient
showed a significant negative correlation between psy-
chological QoL and GAF scores (r = 0.54; p =0.001).
As a secondary analysis, we compared the patients
scores on the YMRS specific insight item, and we
found that (a) manic patients had higher (poorer) scores
than depressed and euthymic patients ( p b 0.001) in the
YMRS insight item, but (b) depressed and euthymic
patients did not differ on this insight item ( p =0.98).
Further, the YMRS insight item positively correlated
with psychological (r = 0.32; p b 0.01) and physical
(r =0.35; p b 0.01) domains of QoL.
4. Discussion
In the present study we found that acute manic
patients reported better overall QoL than depressed
patients, and self-reported QoL did not differ between
manic and euthymic subgroups. Further, whereas
euthymic patients reported lower physical and psycho-
logical QoL, manic subje cts did not differ from healthy
controls. Given the fact that manic patients had lower
functional (GAF) scores than the other groups, our
findings add to the notion that a mismatch between
objective and subjectiv e measures takes place during
acute mania (Burdick et al., 2005; Russo et al., 1997).
Ghaemi a nd Rosenq uist (2004) reported insight as
consistently worsened in mania and improving with the
resolution of the acute episode, suggesting that insight is
state- rather that trait-related in BD. Poor insight may
lead into a state of unawareness of illness (Flashman
et al., 2000) and, consequently, to a defective appraisal of
illness-related problems. Certain neuropsychiatric con-
ditions lead to a particular lack of ability to perceive ill-
functioning of self capabilities, which is termed
anosognosia (Lele and Joglekar, 1998). Recent studies
identified neurobiological correlates of poor insight
indicating that cerebral changes in the right hemisphere
are correlated with impaired insight (Shad et al., 2004,
2006) and anosogn osia (McGlynn and Schacter, 1989).
Interestingly, studi es of mania secondary to organic
causes have shown that abnormalities in the right, but
not in the left hemisphere may lead into manic states
(Goodwin and Jamison, 1990; Starkstein et al., 1991;
Starkstein and Robinson, 1997). Unfortunately, the
neurobiological correlates of insight in BD are largely
unknown.
We also believe that the higher prevalence of current
psychosis within the manic subgroup may partly explain
the present findings. In a recent study conducted with
schizophrenic and schizoaffective subjects, Hasson-
Ohayon et al. (2006) found that general insight into
having a mental disorder was negatively correlated with
emotional well-being, economic satisfaction, and voca-
tional status. In fact, other investigators have argued that
insight, which is known to be affected in psychotic
patients (David et al., 1995), might have a negative
impact on QoL (Atkinson and Caldwell, 1997; Kravetz
et al., 2000). Our results are in line with previous studies
showing that manic subjects reported higher QoL than
depressed patients (Ritsneretal.,2002;Vojtaetal.,2001)
but diverge from Vojta et al. (2001) study, which has
demonstrated higher self-reported QOL in euthymic as
compared with manic/hypomanic subjects. Here, it is
noteworthy that Vojta et al. recruited only outpatients,
and grouped the hypomanic and manic subjects together,
whereas we recruited a more severe sample of manic
patients, most of them inpatients and currently psychotic.
There has been some concern about the feasibility
(completion) and the reliability (accuracy) of self-report
QoL measures by BD subjects, especially during the
manic phase (Michalak et al., 2005). Although we and
others (Vojtaetal.,2001) have had high rates of
completion using different QoL instruments in manic
and hypomanic patients, this might not be true in studies
of larger samples of severely ill subjects (Russo et al.,
1997). As far as the accuracy of the scores is concerned,
one can argue that manic subjects may overestimate their
life satisfaction (Atkinson and Caldwell, 1997)drivenby
subjective feelings of euphoria and excitement while
inner feelings of worthlessness and pessimism might
influence bipolar depressives to underestimate their
aspects of QoL (Yatham et al., 2004). Just a few clinical
trials have included QoL as an outcome after pharmaco-
logical intervention (Revicki et al., 2005). Interestingly,
while it has been observed a positive effect of olanzapine
and olanzapine + fluoxetine on QoL of manic and
depressive BD patients, respectively (Namjoshi et al.,
2002; Shi et al., 2004), the effect of treatment on QoL
measures seems to be slower than the effects on manic
symptomatology (Namjoshi et al., 2002), which further
support the impact of manic state on self-reported QoL.
Some limitations of the present study should be
considered. First, there is no specific functioning or QoL
scales designed for BD population, and GAF's assess-
ment includes issues related to the clinical status of the
patient, mixing functional and clinical issues. The
250 F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 103 (2007) 247 252
development of more disease-oriented functioning and
QoL instruments addressing particula r aspects that are
relevant in course of BD is a necessary step in
understanding the subjective burden of the bipolar
illness. As a cross-sectional study we could not estimate
the relative contribution of the time being symptomatic,
or the time necessary in remission on distinct QoL
domains. Longitudinal studies followi ng the same
subjects across distinct phases of the illness could help
to inves tigate these issues. Also, we did not control for
the potential influence of comorbid substance abuse,
anxiety disorders, and recent significant life events on
QoL results. Furthermore, manic patients had signifi-
cantly higher rates of lifetime suicide attempts. This
unexpected finding might suggest that manic patients
had a more severe course of illness than the other sub-
groups, and raises concern about the representativity of
the sample. Finally, it can be argued that controls were
not only devoid of BD, but also biased towards a better
QoL and functioning. Nevertheless the main results of
this report, which relate to the differential QoL and
functioning in manic, depressed, and euthymic BD
patients, are not likely to be changed even if the
selection criteria for the control population were less
strict.
In conclusion, we showed that severely manic
patients report overal l QoL rates which are similar to
euthymic subjects and healthy controls, and better than
those reported by patients with bipolar depression. The
severity of manic and psychotic symp tomatology may
account for this mismat ch between subjective and
objective meas ures. Longitudinal studies are warranted
to further elucidate the impact of manic and depressive
symptoms on QoL in the course of BD.
Acknowledgements
This study was supported in part by CNPq, CAPES
and FIPE-HCPA (Brazil).
References
American Psychiatric Association, 2000. Diagnostic and Statistical
Manual of Mental Disorders, 4th ed. American Psychiatric Press,
Washington, DC.
Atkinson, M.J., Caldwell, L., 1997. The differential effects of mood on
patients ratings of life quality and satisfaction with their care.
J. Affect. Disord. 44 (23), 169175.
Burdick, K.E., Endick, C.J., Goldberg, J.F., 2005. Assessing cognitive
deficits in bipolar disorder: are self-reports valid? Psychiatry Res.
136 (1), 4350.
David, A., van Os, J., Jones, P., Harvey, I., Foerster, A., Fahy, T., 1995.
Insight and psychotic illness. Cross-sectional and longitudinal
associations. Br. J. Psychiatry 167 (5), 621628.
Flashman, L.A., McAllister, T.W., Andreasen, N.C., Saykin, A.J., 2000.
Smaller brain size associated with unawareness of illness in patients
with schizophrenia. Am. J. Psychiatry 157 (7), 11671169.
Fleck, M.P., Louzada, S., Xavier, M., Chachamovich, E., Vieira, G.,
Santos, L., Pinzon, V., 2000. Application of the Portuguese version
of the abbreviated instrument of quality life WHOQOL-bref. Rev.
Saúde Pública 34 (2), 178183.
Gazalle, F.K., Andreazza, A.C., Cereser, K.M., Hallal, P.C., Santin, A.,
Kapczinski, F., 2005. Clinical impact of late diagnose of bipolar
disorder. J. Affect. Disord. 86 (23), 313316.
Ghaemi, S.N., Rosenquist, K.J., 2004. Is insight in mania state-
dependent? A meta-analysis. J. Nerv. Ment. Dis. 192, 771775.
Goldberg, J.F., Harow, M., 2005. Subjective life satisfaction and
objective functional outcome in bipolar and unipolar mood disorders:
a longitudinal analysis. J. Affect. Disord. 89 (13), 7989.
Goodwin, F.K., Jamison, K.R., 1990. Manic-Depressive Illness.
Oxford University Press, New York, NY.
Hamilton, M., 1960. A rating scale for depression. J. Neurol.
Neurosurg. Psychiatry 23, 5662.
Hasson-Ohayon, I., Kravetz, S., Roe, D., David, A.S., Weiser, M.,
2006. Insight into psychosis and quality of life. Compr. Psychiatry
47 (4), 265269.
Judd, L.L., Akiskal, H.S., 2003. The prevalence and disability of
bipolar spectrum disorders in the US population: re-analysis of the
ECA database taking into account subthreshold cases. J. Affect.
Disord. 73 (12), 123131.
Kravetz, S., Faust, M., David, M., 2000. Accepting the mental illness
label, perceived control over the illness and quality of life.
Psychiatr. Rehabil. J. 23, 323332.
Lele, M.V., Joglekar, A.S., 1998. Poor insight in schizophrenia:
neurocognitive basis. J. Postgrad. Med. 44 (2), 5055.
McGlynn, S.M., Schacter, D.L., 1989. Unawareness of deficits in
neuropsychological syndromes. J. Clin. Exp. Neuropsychol. 11,
143205.
Michalak, E.E., Yatham, L.N., Lam, L.W., 2005. Quality of life in
bipolar disorder: a review of the literature. Health Qual. Life
Outcomes 15, 372.
Namjoshi, M.A., Rajamannar, G., Jacobs, T., Sanger, T.M., Risser, R.,
Tohen, M.F., Breier, A., Keck Jr., P.E., 2002. Economic, clinical,
and quality-of-life outcomes associated with olanzapine treatment
in mania. Results from a randomized controlled. J. Affect. Disord.
69 (13), 109118.
Revicki, D.A., Matza, L.S., Flood, E., Lloyd, A., 2005. Bipolar
disorder and health-related quality of life: review of burden of
disease and clinical trials. PharmacoEconomics 23 (6), 583594.
Ritsner, M., Kurs, R., Kostizky, H., Ponizovsky, A., Modai, I., 2002.
Subjective quality of life in severely mentally ill patients: a
comparison of two instruments. Qual. Life Res. 11 (6), 553561
Sep.
Russo, J., Roy-Byrne, P., Reeder, D., Alexander, M., Dwyer-O'Connor,
E., Dagadakis, C., Ries, R., Patrick, D., 1997. Longitudinal
assessment of quality of life in acute psychiatric inpatients: reliability
and validity. J. Nerv. Ment. Dis. 185, 166175.
Shad, M.U., Mudassani, S., Sahni, S.D., Keshavan, M.S., 2004.
Insight and prefronta l cortex in first-episode schizophrenia.
NeuroImage 22, 13151320.
Shad, M.U., Mudassani, S., Keshavan, M.S., 2006. Insight and
prefrontal sub-regions in first-episode schizophrenia a pilot
study. Psychiatry Res. Neuroimaging 146, 3542.
Shi, L., Namjoshi, M.A., Swindle, R., Yu, X., Risser, R., Baker, R.W.,
Tohen, M., 2004. Effects of olanzapine alone and olanzapine/
fluoxetine combination on health-related quality of life in patients
251F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 103 (2007) 247252
with bipolar depression: secondary analyses of a double-blind,
placebo-controlled, randomized clinical trial. Clin. Ther. 26 (1),
125134.
Starkstein, S.E., Robinson, R.G., 1997. Mechanism of disinhibition
after brain lesions. J. Nerv. Ment. Dis. 185 (2), 108114.
Starkstein, S.E., Fedoroff, P., Berthier, M.L., Robinson, R.G., 1991.
Manic-depressive and pure manic states after brain lesions. Biol.
Psychiatry 29 (2), 149158.
The Whoqol Group, 1998 . Development of the World Health
Organization WHOQOL-bref. Quality of life assessment. Psychol.
Med. 28, 551558.
Thunedborg, K., Black, C.H., Bech, P., 1995. Beyond the Hamilton
depression scores in long-term treatment of manic-melancholic
patients: prediction of recurrence of depression by quality of life
measurements. Psychother. Psychosom. 64, 131140.
Vojta, C., Kinosian, B., Glick, H., Altshuler, L., Bauer, M.S., 2001.
Self-reported quality of life across mood states in bipolar disorder.
Compr. Psychiatry 42, 190195.
Weissman, M.M., Bland, R.C., Canino, G.J., Faravelli, C., Greenwald,
S., Hwu , H.G., Jo yce, P.R., Kara Lee, C.K., Lellouch, J., Lepine,
J.P., Newman, S.C., Rubio-Stipec, M., Wells, J.E., Wickramaratne,
P.J., Wittchen, H., Yeh, E.K., 1996. Cross-national epidemiology of
major depression and bipolar disorder. JAMA 276 (4), 293299.
Yatham, L.N., Lecrubier, Y., Fieve, R.R., Davis, K.H., Harris, S.D.,
Krishnan, A.A., 2004. Quality of life in patients with bipolar I
depression: data from 920 patients. Bipolar Disord. 6, 379 385.
Young, R.C., Biggs, J.T., Ziegler, V.E., Meyer, D.A., 1978. A rating
scale for mania: reliability, validity and sensitivity. Br. J.
Psychiatry 133, 429435.
252 F.K. Gazalle et al. / Journal of Affective Disorders 103 (2007) 247 252
41
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme descrito, a avaliação da QV no TB é bastante incipiente. São
usadas medidas heterogêneas, com diversos significados reunidos sob a
denominação “qualidade de vida”.
O objetivo desta tese foi avaliar a QV no TB através de um instrumento
fundamentado em bases teóricas, metodológicas e transculturais sólidas. Procurou-
se entender o que esta medida pode indicar nos pacientes bipolares e abrir
perspectivas nesta área ainda tão carente de evidências.
Observou-se que a pior medida de QV mostrou-se relacionada à depressão e
aos sintomas depressivos nos pacientes bipolares (Gazalle et al., 2005; Gazalle et
al., 2006). Estes achados acompanham estudos realizados em pacientes
unipolares, onde os quadros depressivos se mostraram associados a piores escores
de QV (Goldney et al., 2000; Papakostas et al., 2004; Berlim et al., 2004).
A primeira questão que emerge é se QV e depressão são conceitos
redundantes. uma carência na literatura de modelos teóricos que estabeleçam
de forma satisfatória estes dois construtos, sendo o desenvolvimento destes
modelos necessário. Contudo, estudos indicam que provavelmente são medidas
diferentes. Berlim et al (2004) mostram que pacientes deprimidos bipolares
apresentam piores escores de QV do que pacientes deprimidos unipolares (Berlim
et al., 2004); Gazalle et al (2005) sugerem que o número de anos sem o diagnóstico
de TB pode ser preditor de pior QV em pacientes bipolares (Gazalle et al., 2005);
Kauer-Sant’ Anna et al (2007) relataram que a comorbidade ansiosa pode estar
42
relacionada à pior QV entre pacientes bipolares (Kauer-Sant’Anna et al., 2007).
Portanto, provavelmente, os sintomas depressivos ou quadros depressivos não
explicam completamente a pior QV.
Dentro da praticamente inexistência e disparidade de estudos com sintomas
maníacos ou quadros maníacos de QV no TB, o estudo de Gazalle et al (2007a)
detectou que os sintomas maníacos estiveram associados a piores escores de QV
na maioria dos domínios e que os itens de mania “irritabilidade” e “sono” foram os
mais associados à pior QV (Gazalle et al., 2007a). Contudo, este estudo avaliou,
conforme descrito, apenas “sintomas maníacos” e não quadros de mania completa e
sabe-se que alguns sintomas depressivos e maníacos se interseccionam,
principalmente os referidos acima. Podemos inferir que talvez quadros disfóricos
estejam associados a escores mais baixos QV, o que pode ser uma das explicações
para o estudo de Berlim et al (2004), que indicou que indivíduos com depressão
bipolar têm pior QV do que deprimidos unipolares (Berlim et al., 2004);
Procurando entender melhor a relação entre mania e QV, em estudo
posterior, apesar de publicado um pouco antes, Gazalle et al (2007b) investigaram e
compararam a QV em pacientes com TB em episódio maníaco, depressivo e em
eutimia, assim como comparado com controles saudáveis. Também comparou a
medida de QV com a medida objetiva AGF (American Psychiatric Association,
2000). Os pacientes maníacos apresentaram as piores medidas na AGF, mas
relataram e mesma QV que pacientes eutímicos e controles e melhor QV do que
pacientes deprimidos. No subgrupo dos pacientes maníacos, existiu uma correlação
43
inversa significativa entre o domínio psicológico de QV e a AGF (Gazalle et al.,
2007b).
Observou-se, então, que pacientes em episódio maníaco não avaliam sua QV
de vida como ruim e que existe discrepância entre a medida de QV e a medida
funcional objetiva nesta fase da doença. Provavelmente os indivíduos maníacos
tenham sua capacidade de insight prejudicada ou este achado pode se relacionar
com o conceito de anosognosia, que é a incapacidade de o doente reconhecer e
admitir a realidade de sua doença, mesmo que esta seja evidente.
O estudo de modelos teóricos mais complexos para estas relações, assim
como mais estudos, principalmente longitudinais, sobre QV no TB através do
WHOQOL-BREF, é necessário para o avanço do conhecimento nesta área.
44
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Almeida Filho, N., Mari, J.J., Coutinho, E., et al. 1992. Estudo multicêntrico de
morbidade psiquiátrica em áreas urbanas de Porto Alegre. Revista ABP-APAL
4 (3), 93-104.
American Psychiatric Association. 2000. Diagnostic and Statistical Manual of Mental
Disorders, 4
th
ed. American Psychiatric Press, Washingtom, DC.
Baldassano, C.F. 2006. Illness course, comorbidity, gender, and suicidality in
patients with bipolar disorder. J. Clin. Psychiatry 67, Suppl 11, 8-11.
Bauer, M.S., Kirk, G., Gavin C., et al, 2001. Determinants of functional outcome and
healthcare costs in bipolar disorder: a high-intensity follow-up study. J. Affect.
Disord. 65 (3), 231-241.
Berlim, M.T., Pargendler, J., Caldieraro, M.A., et al., 2004. Quality of life in unipolar
and bipolar depression: are there significant differences? J. Nerv. Ment. Dis.
192 (11), 792-795.
Calabrese, J.R., Hirschfeld, R.M., Frye, M.A., et al., 2004. Impact of depressive
symptoms compared with manic symptoms in bipolar disorder: results of a U.S.
community-based sample. J. Clin. Psychiatry 65 (11), 1499-1504.
Coryell, W., Turvey, C., Endicott, J., et al., 1998. Bipolar I affective disorder:
predictors of outcome after 15 years. J. Affect. Disord. 50 (2-3), 109-116.
45
Das Gupta, R., Guest, J. F., 2002. Annual cost of bipolar disorder to UK society. Br.
J. Psychiatry 180, 227-233.
Dean, B.B., Gerner, D., Gerner, R.H., 2004. A systematic review evaluating health-
related quality of life, work impairment, and healthcare costs and utilization in
bipolar disorder. Curr. Med. Res. Opin. 20 (2), 139-154.
Fagiolini, A., Kupfer, D.J., Masalehdan, A., et al., 2005. Functional impairment in the
remission phase of bipolar disorder. Bipolar Disord. 7 (3), 281-285.
Fleck, M.P., Louzada, S., Xavier., et al., 1999. Aplicação da versão em português do
instrumento para a avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da
Saúde (WHOQOL-100). Rev. Saúde Pública 33 (2), 198-205.
Fleck, M.P., Louzada, S., Xavier, M., et al., 2000. Aplicação da versão em português
do instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida da Organização
Mundial da Saúde “WHOQOL-BREF”. Rev. Saúde Pública 34 (2), 178-183.
Fleck M.P., et al., 2008. A avaliação da qualidade de vida: guia para profissionais da
saúde. Editora Artmed. Porto Alegre.
Gazalle, F.K., Andreazza, A.C., Cereser, K.M., et al., 2005. Clinical impact of late
diagnose of bipolar disorder. J. Affect. Disord. 86 (2-3), 313-316.
Gazalle, F.K., Andreazza, A.C., Hallal, P.C., et al., 2006. Bipolar depression: the
importance of being on remission. Rev. Bras. Psiq. 28 (2), 93-96.
46
Gazalle, F.K., Hallal, P.C., Andreazza, A.C., et al., 2007a. Manic symptoms and
quality of life in bipolar disorder. Psychiatry Res. 153 (1), 33-38.
Gazalle, F.K., Frey, B.N., Hallal, P.C., et al., 2007b. Mismatch between self-reported
quality of life and functional assessment in acute mania: a matter of
unawareness of illness? J. Affect. Disord. 103 (1-3), 247- 252.
Goldney, R.D., Fisher, L.J., Wilson, D.H., et al., 2000. Major depression and its
associated morbidity and quality of life in a random, representative Australian
community sample. Aust. N. Z. J. Psychiatry 34 (6), 1022-1029.
Goodwin, F.K., Jamison, K.R., 1990. Manic-Depressive Illness, second edition,
Oxford University Press, New York.
Hakkaart-van Roijen, L., Hoeijenbos, M. B., Regeer, E. J., 2004. The societal costs
and quality of life of patients suffering from bipolar disorder in the Netherlands.
Acta Psychiatr. Scand. 110 (5), 383-392.
Hunt, S.M., 1997. The problem of quality of life. Qual. Life Res. 6 (3), 205-212.
Judd, L.L., Akiskal, H.S., Schettler, P.J., et al., 2002. The long term natural history of
the weekly symptomatic status of bipolar I disorder. Arch. Gen. Psychiatry 59
(6), 530– 537.
Judd, L.L., Akiskal, H.S., 2003. The prevalence and disability of bipolar spectrum
disorders in the US population: re-analysis of the ECA database taking in
account subthreshold cases. J. Affect. Disord. 73 (1-2),123-131.
47
Kauer-Sant’Anna, M., Frey, B.N., Andreazza, A.C., et al., 2007. Quality of life and
anxiety comorbidity in bipolar patients. Can. J. Psychiatry 52 (3), 247-252.
MacQueen, G.M., Young, L.T., Robb, J.C., et al., 2000. Effect of numbers of
episodes on wellbeing and functioning of patients with bipolar disorder. Acta
Psychiatr. Scand. 101 (5), 374-381.
Martínez-Arán, A., Vieta, E., Reinares, M., et al., 2004. Cognitive function across
manic or hypomanic, depressed, and euthymic states in bipolar disorder. Am. J.
Psychiatry 161 (2), 262-270.
Michalak, E.E., Yatham L.N., Lam, L.W., 2005. Quality of life in bipolar disorder: A
review of the literature. Health Qual. Life Outcomes 15, 3-72.
Morselli, P. L., Elgie, R., Cesana, B. M., 2004. GAMIAN-Europe/BEAM survey II:
cross-national analysis of unemployment, family history, treatment satisfaction
and impact of the bipolar disorder on life style. Bipolar Disord. 6 (6), 487-497.
Murray, C. J., Lopez, A.D., 1997. Global mortality, disability, and the contribution of
risk factors: global burden of disease study. Lancet 349 (9064), 1436-1442.
Namjoshi, M. A., Buesching, D. P., 2001. A review of the health-related quality of life
literature in bipolar disorder. Qual. Life Res. 10 (2), 105-115.
Papakostas, G. I., Petersen, T., Mahal, Y., et al., 2004. Quality of life assessments in
major depressive disorder: a review of the literature. Gen. Hosp. Psychiatry 26
(1), 13-17.
48
Russo, J., Roy-Byrne, P., Reeder, D., et al., 1997. Longitudinal assessment of quality
of life in acute psychiatric inpatients: reliability and validity. J. Nerv. Ment. Dis.
185 (3), 166-175.
The Whoqol Group, 1995. The World Health Organization quality of life assessment
(WHOQOL): positional paper from the World Health Organization. Soc. Sci.
Med. 41, 1403-1409.
Thunedborg, K., Black, C. H., Bech, P., 1995. Beyond the Hamilton depression
scores in long-term treatment of manic-melancholic patients: prediction of
recurrence of depression by quality of life measurements. Psychother.
Psychosom. 64 (3-4), 131-140.
Vieta, E., Gasto, C., Otero, A., et al. 1997. Differential features between bipolar I and
bipolar II disorder. Compr. Psychiatry 38 (2), 98-101.
Vojta, C., Kinosian, B., Glick, H., et al., 2001. Self-reported quality of life across mood
states in bipolar disorder. Compr. Psychiatry 42 (3), 190-195.
Weissman, M.M., Bland, R.C., Canino, G.J., et al. 1996. Cross-national
epidemiology of major depression and bipolar disorder. JAMA 276 (4), 293-299.
Wyatt, R. J., Henter, I., 1995. An economic evaluation of manic-depressive illness.
Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol. 30 (5), 213-219.
Yatham, L. N., Lecrubier, Y., Fieve, R. R., et al., 2004. Quality of life in patients with
bipolar I depression: data from 920 patients. Bipolar Disord. 6 (5), 379-385.
49
Yatham, L.N., 2005. Translating knowledge of genetics and pharmacology into
improving everyday practice. Bipolar Disord. Suppl 4, 13-20.
50
ANEXO 1
DEMAIS PUBLICAÇÕES COMO PRIMEIRO AUTOR SOBRE TRANSTORNO
BIPOLAR DURANTE O PERÍODO DO DOUTORADO
Polypharmacy and suicide attempts in
bipolar disorder
Polifarmácia e tentativas de suicídio no
transtorno bipolar
Abstract
Objective: The aim of this study was to assess the association between suicide attempts and the use of multiple drugs in patients
with bipolar disorder. Method: One hundred sixty-nine bipolar disorder outpatients diagnosed using the DSM-IV Structured
Clinical Interview were included. Demographic and socioeconomic data, number of medications currently in use, history of
suicide attempts, number of years undiagnosed, age of onset and current psychiatric co-morbidities were assessed using a
structured questionnaire and DSM-IV criteria. The main outcome measure was the number of psychotropic drugs currently in use.
Results: Approximately half of all patients (48.5%) presented a history of suicide attempt; 84% were using more than one
medication, and 19% were using more than three drugs. The most frequent combinations of drugs used by these patients were:
lithium + valproate (17%); lithium + antipsychotics (10%); lithium + valproate + antipsychotics (9%); and antidepressants +
any drug (6%). The number of suicide attempts was associated with the use of multiple drugs. Conclusions: Our findings
support the notion that the use of combination therapy in bipolar disorder may be related to severity of the BD, such as number
of suicide attempts.
Descriptors: Bipolar disorder; Suicide; Polypharmacy; Suicide, attempt; Mood disorder
Resumo
Objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar associação entre tentativas de suicídio e uso de múltiplas drogas em pacientes
com transtorno do humor bipolar. Método: Cento e sessenta e nove pacientes ambulatoriais com transtorno do humor bipolar,
diagnosticados pela entrevista clínica estruturada do DSM-IV, foram incluídos. Dados demográficos e socioeconômicos, número
de medicações em uso, história de tentativas de suicídio, número de anos sem diagnóstico, idade de início e comorbidades
psiquiátricas foram avaliados através de um questionário estruturado e pelos critérios do DSM-IV. A principal medida de desfecho
foi o número de medicamentos psicotrópicos usados correntemente. Resultados: Cerca de metade dos pacientes (48,5%)
apresentou uma história de tentativas de suicídio; 84% estavam usando mais do que uma medicação e 19% estavam usando
mais do que três medicações. As combinações de fármacos mais utilizadas por estes pacientes foram: lítio + valproato (17%); lítio
+ antipsicóticos (10%); lítio + valproato + antipsicóticos (9%); e antidepressivos + outros fármacos (6%). O número de
tentativas de suicídio mostrou-se associado ao uso de polifarmácia, na análise ajustada. Conclusões: Nossos resultados sugerem
que a polifarmácia em pacientes bipolares pode estar relacionada a indicadores de gravidade, como número de tentativas de
suicídio.
Descritores: Transtorno bipolar; Suicídio; Polifármacos; Tentativa de suicídio; Transtornos do humor
1
Post-graduate Psychiatry Program, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brazil
2
Psychiatric Research Unit, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brazil
3
Bipolar Disorders Program, University Hospital, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brazil
4
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas (RS), Brazil
5
Bipolar Disorder’s Program, Clinical Institute of Neuroscience, Clinics Hospital of Barcelona, Barcelona, Espanha
Rev Bras Psiquiatr. 2007;29(1):35-8
Fernando Kratz Gazalle,
1,2,3
Pedro Curi Hallal,
4
Juliana Tramontina,
1,2,3
Adriane Ribeiro Rosa,
2,5
Ana Cristina Andreazza,
2
Vanessa Zanatto,
3
Aida Santin,
2,3
Flávio Kapczinski,
1,2,3
Keila Maria Ceresér
2
Financing: This work was supported by: Conselho Nacional de De-
senvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) and Fundo
de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE/HCPA)
Conflict of interests: None
Submitted: June 25, 2006
Accepted: August 21, 2006
Correspondence
Keila Maria Ceresér
Centro de Pesquisa, Hospital de Clínicas de Porto Alegre
R. Ramiro Barcelos, 2350
90035-003, Porto Alegre, RS, Brazil
Phone: (55 51) 2101-8845 Fax: (55 51) 2101-8846
BRIEF REPORT
35
Artigo06_2375_rev4.p65 28/2/2007, 10:0835
Polypharmacy in Bipolar Disorder 36
Rev Bras Psiquiatr. 2007;29(1):35-8
Introduction
Polypharmacy (PP) is the concurrent use of multiple drugs.
In patients with multiple health problems; the use of PP has
been associated with adverse drug reactions, drug interactions
and an increased risk of hospitalization.
1-2
The use of multiple drugs to treat bipolar disorder (BD) has
increased in recent decades.
3
Such a rapid increase has not
been accompanied by an equivalent increase in controlled
trials assessing the efficacy and safety of drug combinations.
4
Evidence-based guidelines for the treatment of BD favor standard
monotherapy regimens as the starting point of treatment.
5-7
However, patients who fail to respond to standard treatments
tend to be exposed to multiple medications.
4
There is a rationale for the use of drug combinations in BD
patients.
8
Sensible medical reasoning for the use of multiple
medications is possible up to a limit. In recent cohorts, more
than 40% of BD patients were on three or more medications
at hospital discharge.
3
It is difficult to retrieve the rationale
used by clinicians at the time that patients were initiated on
combination therapy. When it comes to using three or more
drugs, other reasons apart from the evidence-based rationale
seem to play an important role, since it has been recognized
that there is a paucity of systematic studies in this area.
7
Recent
research has shown that impulsiveness and severe anxiety,
panic attacks, and agitation comorbid with depression are often
immediate suicide risk factors that are potentially modifiable if
recognized and treated urgently with effective medications and
watchful support.
9
In a previous study with 60 BD outpatients, we have shown
that the time undiagnosed may play an important role in
predicting clinical outcomes.
10
BD patients spent about 7.5
years from the time they received their first psychotropic
prescription to the time that they were formally diagnosed as
suffering from BD.
11
In the present study, 109 patients
consecutively added to the sample previously described by
Gazalle et al. were examined, in order to assess the association
between number of suicide attempts and the use of multiple
medications in BD patients.
Method
1. Study design
This study was a cross-sectional survey of 169 outpatients
with BD, 18 years or older, consecutively assessed from
September 2003 to February 2005.
2. Subjects
All patients were recruited from the Bipolar Disorders
Program of the University Hospital of the Universidade Fede-
ral do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (HCPA), Brazil. Porto
Alegre has a population of 1.4 million inhabitants.
12
Patients
were referred to the program by general practitioners and
community based psychiatrists. Most patients are type-I BD,
the remaining of the sample consisted of type-II BD and not
otherwise specified BD, according to DSM-IV criteria.
13
About
80% of the patients had been already hospitalized due to an
episode of BD. All patients were diagnosed and treated
previously to the inclusion in the program.
3. Instruments and procedure
Qualified psychiatrists performed clinical interviews using
the Structured Clinical Interview for DSM (SCID)
13-14
and a
structured questionnaire. The variables of interest were number
Artigo06_2375_rev4.p65 28/2/2007, 10:0836
Rev Bras Psiquiatr. 2007;29(1):35-8
37 Gazalle FK et al.
of psychotropic drugs currently in use by each patient and the
self-reported number of suicide attempts. Other variables
evaluated were sex, age, family income, age of onset, number
of years undiagnosed and current psychiatry co-morbidity.
4. Statistical analyses
Analyses were carried out using SPSS 10.0. Descriptive
statistics included calculation of means and standard deviations
for numeric variables, frequency and proportions for categorical
ones. Patients were divided according to the number of suici-
de attempts (main exposure variable) into three groups (0, 1-
2 or > 2). In order to test the association between number of
suicide attempts and number of drugs used, Poisson regression
models were used with number of psychotropic drugs currently
in use as the outcome variable. First, an unadjusted regression
was carried-out. Second, the association between number of
medications currently in use and suicide attempts was adjusted
for gender, age and family income. In the last model, extra
adjustment was made by number of years undiagnosed, age
of onset and current psychiatric morbidity. P-values were
calculated using the Wald test for heterogeneity. All tests were
two-tailed and the significance level used was 5%.
5. Ethical aspects
The Ethics Committee of the HCPA approved the study
protocol (n. 03481) and the written informed consent was
obtained from each participant after the procedures had been
fully explained.
Results
Out of the 169 patients included, 85.7% were BD type I
according to SCID classification; 26.9% had a rapid cycling
presentation. Approximately half of all patients did not
present a history of suicide attempt. Five in every six subjects
(84%) were using more than one medication, and 19%
were using more than three drugs. The most frequent
combinations of drugs used by these patients were: lithium
+ valproate (17%); lithium + antipsychotics (10%); lithium
+ valproate + antipsychotics (9%); and antidepressants +
any drug (6%).
Table 1 describes the patients in terms of demographic
variables, age of onset, number of years undiagnosed and
current psychiatric disorders stratified by number of suicide
attempts. Patients who had social phobia (p = 0.04), alcohol
(p = 0.02) and substance abuse (p = 0.04) or substance
dependence (other than alcohol) (p = 0.05) had significantly
higher number of suicide attempts. There was no statistically
significant association between history of suicide attempts and
sex, age, age of onset, number of years undiagnosed, alcohol
dependence, psychosis, somatoform disorder, hypochondria,
body dysmorphic disorder, bulimia nervosa and anxiety disorders
except social phobia.
Figure 1 shows the crude association between the number
of psychotropic drugs currently in use and the number of sui-
cide attempts. There is a clear positive association between
the variables. However, the crude association between the
number of suicide attempts and the number of psychotropic
Figure 1 - Number of psychotropic drugs currently used
according to the number of suicide attempts.
p = 0.001 (ANOVA test for trend)
Artigo06_2375_rev4.p65 28/2/2007, 10:0837
Polypharmacy in Bipolar Disorder 38
Rev Bras Psiquiatr. 2007;29(1):35-8
drugs currently in use might be an artifact due to confounding
factors, including socio-demographic variables, number of years
undiagnosed, age of onset, and current psychiatric co-
morbidity. Therefore, it was important to test whether the
association persists after adjusting for confounders.
Table 2 shows results of regression analysis. Adjustment for
gender, age, family income, number of years undiagnosed,
age of onset, and current psychiatric co-morbidity did not dilute
the association between the number of suicide attempts and
the number of psychotropic drugs currently in use. This means
that the direct association between suicide attempts and use
of multiple medications is independent of all possible
confounding variables evaluated.
Discussion
The present study suggests that the number of suicide
attempts is associated with the use of multiple drugs in BD.
This association was unequivocal both in the unadjusted and
adjusted analyses, suggesting that confounding was not
responsible for our findings. The number of subjects included
in the sample (n = 169) allowed a power greater than 80%
to detect a mean difference of 0.40 medications. Because the
actual difference was larger than 0.40, power was higher
than expected. The reverse causality bias is frequent in cross-
sectional studies such as ours. History of suicide attempts
may increase the number of medication in use by patients,
but the use of multiple drugs may also affect suicidality.
Therefore, prospective studies are needed to confirm the
direction of the association described here.
It is also important to consider that the number of suicide
attempts was obtained directly from the patients, using a
structured questionnaire. This may give rise to a recall bias,
especially whenever the number of suicide attempts is
concerned. The prevailing mood of the patients at the moment
of the interview may also change the obtained information,
since depressed patients are known to present a bias toward
the retrieval of negative events. Another source of bias steams
from the type of interpretation patients may give to their
experiences. For instance, one patient many take an overdose
and have it interpreted as a suicide attempt.
We acknowledge that other variables not included in this
analysis, like personality factors, social support, stressors, and
others may be also associated with suicide attempts, but it was
impossible to consider all factors possibly associated with such a
complex phenomenon like suicide attempts. However, this study
considered a number of relevant variables, such as demographic
and socioeconomic data, number of medications currently in
use, number of years undiagnosed, age of onset, and current
psychiatric co-morbidities. A possible limitation of our study is
that we were not able to adjust for the therapeutic class of the
medications used, due to sample size limitations. This would be
important given the fact that the different medications used may
be associated with the number of suicide attempts.
The cross-sectional nature of this study allows two main
points to be developed:
1) Patients are likely to receive multiple drugs when pressing
issues such as recurrent suicide attempts urge clinicians to
take action. It is possible that the use of several medications
reflects the fact that clinicians are likely to respond to severity
of illness in a monotonic fashion, whereby the more severe is
the case, the more medication the patient gets. There is
evidence that patients who are submitted to multiple
medications have an increased risk of side effects and early
References
1. Bjerrum L, Sogaard J, Hallas J, Kragstrup J. Polypharmacy correlations
with sex, age and drug regimen. A prescription database study. Eur
J Clin Pharmacol. 1998;54(3):197-202.
2. Gelenberg AJ, Pies R. Matching the bipolar patient and the mood
stabilizer. Ann Clin Psychiatry. 2003;15(3-4):203-16.
3. Frye MA, Ketter TA, Leverich GS, Huggins T, Lantz C, Denicoff KD,
Post RM. The increasing use of polypharmacotherapy for refractory
mood disorders. J Clin Psychiatry. 2000;61(1):9-15.
4. Zarate CA, Quiroz JA. Combination treatment in bipolar disorder: a
review of controlled trials. Bipolar Disord. 2003;5:217-25.
5. Goodwin GM, Young AH. The British Association for
Psychopharmacology guidelines for treatment of bipolar disorder: a
summary. J Psychopharmacol. 2003;17(4 Suppl):3-6.
6. Calabrese JR, Kasper S, Johnson G, Tajima O, Vieta E, Yatham LN,
Young AH: International Consensus Group on Bipolar I Depression
Treatment Guidelines. J Clin Psychiatry. 2004;65(4):571-9.
7. Yatham LN, Kennedy SH, O’Donovan C, Parikh S, MacQueen G, McIntyre
R, Sharma V, Silverstone P, Alda M, Baruch P, Beaulieu S, Daigneault A,
Miley R, Young LT, Ravindran A, Schafer A, Connoly M, Gorman CP.
Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments. Canadian Network
for Mood and Anxiety Treatments (CANMAT) guidelines for the
management of patients with bipolar disorder: consensus and
controversies. Bipolar Disord. 2005;7 Suppl 3:5-69.
8. Post RM, Ketter TA, Pazzaglia PJ, Denicoff K, George MS, Callahan
A, Leverich G, Frye M. Rational polypharmacy in the bipolar affective
disorders. Epilepsy Res Suppl. 1996;11:153-80.
9. Fawcett J. Treating impulsivity and anxiety in the suicidal patient.
Ann N Y Acad Sci. 2001;932:94-102; discussion 102-5.
10. Gazalle FK, Andreazza AC, Ceresér KM, Hallal PC, Santin A,
Kapczinski F. Clinical impact of late diagnose of bipolar disorder. J
Affect Disord. 2005;86(2-3):313-6.
11. Gazalle FK, Andreazza AC, Kauer-Sant’Anna M, Santin A, Kapczinski
F. Early diagnosis of bipolar disorder. Rev Bras Psiquiatr.
2005;27(1):83-4.
12. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicado-
res sociais. 2000. Available at: http://www.ibge.com.br
13. American Psychiatric Association. Diagnostic and Statistical Manual
of Mental Disorders. 4th ed. Washington, DC: American Psychiatric
Press; 2000.
14. First MB, Spitzer RJ, Gibbon M, Williams JBW. Structured Clinical
Interview for DSM-IV (SCID-I). New York, NY: New York State
Psychiatric Institute, Biometrics Research; 1998.
15. Tsuang MT, Woolson RF. Excess mortality in schizophrenia and
affective disorders. Do suicides and accidental deaths solely account
for this excess? Arch Gen Psychiatry. 1978;35(10):1181-5.
16. Roy-Byrne PP, Post RM, Hambrick DD, Leverich GS, Rosoff AS.
Suicide and course of illness in major affective disorder. J Affect
Disord. 1988;15(1):1-8.
17. Ahrens B, Muller-Oerlinghausen B. Does lithium exert an
independent antisuicidal effect? Pharmacopsychiatry.
2001;34(4):132-6.
mortality,
15-16
meaning that the eagerness to cure by simply
adding-on medication may do more harm than good.
2) It is important to highlight that the use of multiple
medications does have some advantages. There is a rationale
for the use of drug combinations in an array of cases of BD.
7
For instance, in acute mania, it has been shown that the use
of antypsichotics in association with mood stabilizer may be
more effective that mood stabilizers alone.
7
Because in our study
the most frequent combinations of drug used include lithium,
which is shown to be effective for preventing suicide,
17
these
results may be interpreted as positive, and these patients may
benefit from lithium in combination with other drugs.
Further studies, particularly prospective ones, are warranted
in order to further clarify the association described in this paper.
Artigo06_2375_rev4.p65 28/2/2007, 10:0838
Carta aos editores
Diagnóstico precoce do Transtorno
Bipolar
Sr. Editor,
Um problema grave na psiquiatria é a demora no diagnósti-
co correto e o conseqüente tratamento adequado das patolo-
gias. Talvez o problema mais grave seja em relação ao Trans-
torno Bipolar (TB). Muitas vezes, os pacientes são erronea-
mente diagnosticados e tratados como esquizofrênicos, devi-
do aos episódios psicóticos; em outras, nas formas mais leves
do transtorno, como deprimidos, devido ao não reconheci-
mento de alguns sintomas, como irritabilidade, impulsividade
e hiperatividade.
1
Esta doença é um importante problema de saúde pública. A
prevalência é de, aproximadamente, 1%;
2
entretanto, quando
são também consideradas formas mais leves deste transtorno
(o chamado espectro bipolar), estudos indicam uma
prevalência de até 6% na população geral.
3
Uma amostra de 70 pacientes diagnosticados como porta-
dores do Transtorno Bipolar foi coletada por meio da entrevis-
ta clínica estruturada para o DSM-IV transtornos do eixo I
(SCID-I),
4
em atendimento regular no Programa de Tratamen-
to do Transtorno de Humor Bipolar (PROTHABI) do Hospital
de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS, Brasil. Estes indiví-
duos vêm de vários lugares, incluindo encaminhamentos de
médicos generalistas, especialistas e psiquiatras, pois o HCPA
é um dos poucos hospitais terciários mantidos pelo governo
com acesso fácil disponível em toda a região da grande Porto
Alegre e interior do estado.
A demora no diagnóstico desta doença foi evidente nesta
amostra. O tempo, desde o uso da primeira medicação psiqui-
átrica na vida até o diagnostico de TB ser firmado, foi de 7,65
anos, com a média de idade de diagnóstico de 34,73 ± 12,34
anos e a do uso de medicação pela primeira vez na vida de
27,08 ± 11,86 anos (Figura 1). Esta diferença foi estatistica-
mente significativa (p < 0,01). É importante salientar que o
início da doença geralmente se manifesta no fim da adoles-
cência e início da idade adulta,
5
mais próxima dos 27 anos, o
que corrobora o fato destes pacientes não estarem sendo di-
agnosticados e tratados no tempo certo nos locais onde são
atendidos primariamente.
Estes dados servem de alerta para o problema, pois os pre-
juízos que essa demora diagnóstica e, conseqüentemente te-
rapêutica, acarreta são imensuráveis para os pacientes, suas
famílias e para a sociedade em geral.
Fernando Kratz GazalleFernando Kratz Gazalle
Fernando Kratz GazalleFernando Kratz Gazalle
Fernando Kratz Gazalle
Centro de Pesquisas: Laboratório de Psiquiatria
Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA),
RS, Brasil; e Programa de Pós-Graduação em Ciências
Médicas: Psiquiatria – Faculdade de Medicina – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS, Brasil
Ana Cristina AndreazzaAna Cristina Andreazza
Ana Cristina AndreazzaAna Cristina Andreazza
Ana Cristina Andreazza
Centro de Pesquisas: Laboratório de Psiquiatria
Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
(HCPA), RS, Brasil
Márcia Kauer-Sant’AnnaMárcia Kauer-Sant’Anna
Márcia Kauer-Sant’AnnaMárcia Kauer-Sant’Anna
Márcia Kauer-Sant’Anna
Centro de Pesquisas: Laboratório de Psiquiatria
Experimental do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
(HCPA), RS, Brasil; e Serviço de Psiquiatria do Hospital de
Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS, Brasil
Rev Bras Psiquiatr. 2005;27(1):83-4
83
Carta01_rev02.p65 20/3/2005, 17:3894
ReferênciasReferências
ReferênciasReferências
Referências
11
11
1. Gorwood P. Confusing clinical presentations and differential
diagnosis of bipolar disorder. Encephale. 2004;30(2):182-93.
22
22
2.
Goodwin FK, Jamison KR. Clinical description. In: Goodwin FK,
Jamison KR. Manic-depressive illness. New York: Oxford University;
1990. p.15-55.
33
33
3.
Akiskal HS, Bourgeois ML, Angst J, Post R, Moller H, Hirschfeld R.
Re-evaluating the prevalence of and diagnostic composition within
the broad clinical spectrum of bipolar disorders. J Affect Disord.
2000;59(Suppl 1):S5-S30.
44
44
4.
First MB, Spitzer RJ, Gibbon M, Williams JBW. Structuredclinical interview for
DSM-IV axis I disorders-patient edition (SCID-I/P, Version 2.0, 4.97
Rev.) New York: New York State Psychiatric Institute; 1997.
55
55
5. Kaplan H, Sadock B. Kaplan and Sadock’s synopsis of psychiatry –
behavioral sciences/clinical psychiatry. 8th ed. Baltimore, MD;
Williams & Wilkins; 1998.
Aida SantinAida Santin
Aida SantinAida Santin
Aida Santin
Centro de Pesquisas: Laboratório de Psiquiatria Experimental
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS, Brasil;
Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de
Porto Alegre (HCPA), RS, Brasil; e Departamento de Psiquiatria
e Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), RS, Brasil
Flávio Kapczinski
Centro de Pesquisas: Laboratório de Psiquiatria Experimental
do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS, Brasil;
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Psiquiatria
– Faculdade de Medicina – Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), RS, Brasil; Serviço de
Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), RS,
Brasil; e Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da
Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (UFRGS), RS, Brasil
Instituições de realização:Instituições de realização:
Instituições de realização:Instituições de realização:
Instituições de realização:
Centro de Pesquisas: Laboratório de Psiquiatria Experimental.
Hospital de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS). Serviço de Psiquiatria.
Programa de Atendimento do Transtorno de Humor Bipolar. Hospital
de Clínicas de Porto Alegre (UFRGS).
Financiamento:Financiamento:
Financiamento:Financiamento:
Financiamento:
Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos – FIPE (HCPA)
Carta aos editores 84
Rev Bras Psiquiatr. 2005;27(1):83-4
Carta01_rev02.p65 20/3/2005, 17:3895
Cartas aos editores 82
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(1):80-5
Financing: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS),
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
(FAPERGS) and Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq)
Conflict of interests: None
References
1. Keay KA, Bandler R. Parallel circuits mediating distinct emotional
coping reactions to different types of stress. Neurosci Biobehav Rev.
2001;25(7-8):669-78.
2. Russo AS, Guimarães FS, de Aguiar JC, Graeff FG. Role of benzodiazepine
receptors located in the dorsal periaqueductal grey of rats in anxiety.
Psychopharmacology (Berl). 1993;110(1-2):198-202.
3. Fernandes C, González MI, Wilson CA, File SE. Factor analysis
shows that female rat behaviour is characterized primarily by activity,
male rats are driven by sex and anxiety. Pharmacol Biochem Behav.
1999;64(4):731-8.
4. Menard J, Treit D. Effects of centrally administered anxiolytic
compounds in animal models of anxiety. Neurosci Biobehav Rev.
1999;23(4):591-613.
5. Mehta AK, Ticku MK. An update on GABAA receptors. Brain Res
Brain Res Rev. 1999;29(3-2):196-217.
Bipolar disorder: building the path of
return to the ideas of Kraepelin
Transtorno bipolar: a construção do caminho de
retorno às idéias de Kraepelin
Dear Editor,
Kraeplin (1921) described a wide spectrum of cases of ma-
nia and hypomania ranging from euphoric episodes up to
predominantly dysphoric or mixed presentations with symptoms
of depression.
1
However, in the middle of the 20
th
century,
influential psychoanalytical writings focused on the euphoric
cases of these episodes. Post-hoc interpretations of Kraepelin's
ideas led to the adoption of the term 'bipolar' which implies
that mania and hypomania are opposite poles of depression.
2
Many authors suggest that a return to the concepts developed
by Kraepelin would be advantageous.
2
However, there are some
criticisms to the widening of the concept of BD.
3
Recent
advances (to some extent referring to the original descriptions
of Kraeplin)
1
expanded bipolarity to a broader spectrum.
4
From a pragmatic standpoint, we believe that the adoption
of the concept of a bipolar spectrum may be rather premature.
Even using the standard DSM-IV nomenclature, the lag
between the initial symptoms of the disorders and the diagnosis
of bipolar illness is usually of about one decade, across different
countries.
5-6
A worrying scenario would be "an overenthusiastic"
adoption of the bipolar spectrum in the international
nomenclature, not matched by the necessary re-education of
health care professionals. The descriptions made by Kraepelin
derived from careful observation, which was systematic and
longitudinal. Would such sophisticated psychopathology be
feasible within the managed care era? We believe that there
is a lot to be done in order to bridge the advances made in the
psychopathological appraisal of bipolar patients and the adoption
of operational criteria to classify patients suffering from the
'soft spectrum' of the Bipolar Disorders.
Should we return to Kraepelin? This seems the right thing
to do. However, its important to pave this returning path with
sound evidence, and continuing medical education programs.
Fernando Kratz Gazalle, Flávio Kapczinski
Psychiatry Research Unit, Post-Graduate Psychiatry
Program, and Bipolar Disorders Program,
University Hospital, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS),
Porto Alegre (RS), Brazil
References
1. Kraeplin E. Manic-Depressive Insanity and paranoia, translated by
Barclay RM. Edinburgh, Scotland: Livingstone; 1921.
2. Vojta C, Kinosian B, Glick H, Altshuler L, Bauer MS. Self-reported
quality of life across mood states in bipolar disorder. Compr
Psychiatry. 2001;42(3):190-5.
3. Baldessarini RJ. A plea for integrity of the bipolar disorder concept.
Bipolar Disord. 2000;2(1):3-7.
4. Katon WJ. The depressed patient with comorbid illness. In: Program
and abstracts of the 154th. Annual Meeting of the American
Psychiatric Association; 2001 May 5-10. New Orleans, Louisiana,
USA: Industry Symposium; part 2, 43B.
5. Lish JD, Dime-Meenam S, Whybrow PC, Price RA, Hirschfield RM.
The National Depressive and Manic-Depressive Association (DMDA)
survey of bipolar members. J Affect Disord. 1994;31(4):281-94.
6. Gazalle FK, Andreazza AC, Kauer-Sant'Anna M, Santin A, Kapczinski
F. Early diagnosis in bipolar disorder. Rev Bras Psiquiatr.
2005;27(1):83-4.
Mogens Schou e o uso do lítio em
psiquiatria
Mogens Schou and the use of lithium in psychiatry
Sr. Editor,
Muitos artigos na literatura científica fornecem dados his-
tóricos sobre a descoberta do lítio e seu desenvolvimento na
psiquiatria, desde sua descoberta na Austrália, seu desen-
volvimento primeiramente na Europa e então nos Estados
Unidos.
1
O grande marco na história do lítio ocorreu em 1954,
quando o pesquisador dinamarquês Mogens Schou e colegas
publicaram seu primeiro estudo duplo-cego do lítio na mania,
iniciando um trabalho de toda a vida de Schou na pesquisa
do lítio e ensino.
2
O uso do lítio no transtorno bipolar (TB)
causou uma revolução na psicofarmacologia, pois forçou os
psiquiatras a pensarem em termos de diagnóstico, pois a uti-
lidade do lítio nos quadros de mania clássica foi consagrada
por diversos estudos científicos
2-4
e pela prática clínica.
Durante muitos anos, o lítio foi o único estabilizador do
humor. Mais recentemente, outras medicações começaram a
ser utilizadas para esse fim, principalmente os
anticonvulsivantes e antipsicóticos atípicos. Estas medicações,
com características farmacológicas, posológicas e clínicas di-
ferentes, colocaram em cheque o "reinado" do lítio e o seu
papel atual no arsenal terapêutico do TB. O que se observa na
prática clínica é um declínio do uso desta medicação. Diversos
motivos podem ser alegados para isso: dificuldades posológicas,
efeitos adversos graves (raros) e o investimento da indústria
farmacêutica no desenvolvimento de novas medicações.
Contudo, o carbonato de lítio, após 50 anos, continua sendo
um tratamento de primeira linha para a maioria dos pacientes
bipolares. Os estudos e a prática clínica ainda consagram o
lítio como o estabilizador de humor por excelência. Diretrizes
elaboradas através de uma abordagem baseada em evidências
Financing: None
Conflict of interests: None
Rev Bras Psiquiatr. 2006;28(1):80-5
83 Cartas aos editores
consagram o lítio como primeira escolha terapêutica em pra-
ticamente todas as fases e apresentações do TB.
5
Conclui-se
que os psiquiatras (principalmente aqueles em formação) de-
vem ser estimulados a conhecer de forma precisa as indica-
ções do lítio e aprenderem a utilizar esta medicação, que tem
auxiliado tantos pacientes.
O legado do brilhante professor e pesquisador Mogens Schou,
falecido recentemente, permanece mais atual do que nunca.
Fernando Kratz Gazalle, Flávio Kapczinski
Programa de Atendimento do Transtorno de Humor
Bipolar (PROTAHBI) e Departamento de Psiquiatria e
Medicina Legal, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS), Porto Alegre (RS), Brasil
Referências
1. Fieve RR. Lithium therapy at the millennium: a revolutionary drug
used for 50 years faces competing options and possible demise.
Bipolar Disord. 1999;1(2):67-70.
2. Schou M, Juel-Nielsen N, Stromgren E, Voldby H. The treatment of
manic psychoses by the administration of lithium salts. J Neurol
Neurosurg Psychiatry. 1954;17(4):250-60.
3. Schlagenhauf G, Tupin J, White RB. The use of lithium carbonate in
the treatment of manic psychoses. Am J Psychiatry.
1966;123(2):199-207.
4. Prien RF, Caffey EM Jr, Klett CJ. A comparison of lithium carbonate
and chlorpromazine in the treatment of mania. Report of the Veterans
Administration and National Institute of Mental Health Collaborative
Study Group. Arch Gen Psychiatry. 1972;26(2):146-53.
5. Yatham LN, Kennedy SH, O'Donovan C, Parikh S, MacQueen G, McIntyre
R, Sharma V, Silverstone P, Alda M, Baruch P, Beaulieu S, Daigneault A,
Milev R, Young LT, Ravindram A, Schaffer A, Connolly M, Gorman CP.
Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments. Canadian Network
for Mood and Anxiety Treatments (CANMAT) guidelines for the
management of patients with bipolar disorder: consensus and
controversies. Bipolar Disord. 2005;7(Suppl 3):5-69.
Artigo do GREA-USP não declara conflito
de interesse
The article by GREA-USP do not declare conflicts
of interest
Sr. Editor,
Nos últimos anos, a psiquiatria brasileira avançou muito
no sentido de declarar todo e qualquer potencial conflito de
interesse. No último congresso da Associação Brasileira de
Psiquiatria (ABP), em Belo Horizonte (MG), todos os partici-
pantes foram solicitados a declarar qualquer envolvimento
comercial que pudesse, mesmo que remotamente, influen-
ciar as suas apresentações. A própria Revista Brasileira de
Psiquiatria (RBP) tem orientações muito claras para os auto-
res quando da submissão dos artigos.
Por isso, foi com grande surpresa que li, na última edição
da RBP, o artigo do grupo do GREA-USP,
1
no qual não consta
o reconhecimento de conflitos de interesse. É fato público
que pelo menos dois dos autores desse artigo trabalham ou
trabalharam na época da submissão do artigo numa ONG com
financiamento da indústria do álcool (CISA).
Na área da dependência química, várias das principais re-
vistas internacionais têm códigos muito bem definidos sobre
fontes de potencial conflitos de interesse, especialmente quan-
do se trata de profissionais que aceitam financiamento da in-
dústria do cigarro e do álcool. A declaração de haver, por
parte dos profissionais, o envolvimento com a indústria do
álcool ou do cigarro, lógico que não coloca necessariamente
sob suspeita todo o eventual trabalho sério do ponto de vista
científico. No entanto, acho que é um direito dos leitores da
RBP saberem as eventuais fontes de conflitos de interesse
para desenvolverem a sua própria opinião sobre a influência
dessas indústrias na qualidade dos artigos publicados.
Espero que os editores da RBP possam corrigir essa falta
de informação.
Ronaldo Laranjeira
Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD),
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),
São Paulo (SP), Brasil
Financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (FAPESP); Conselho Nacional de Desenvolvimento Ci-
entífico e Tecnológico (CNPq); Secretaria Nacional Antidrogas;
Jansen; Laboratórios Cristália
Conflito de interesses: Inexistente
Referências
1. Stempliuk VA, Barroso LP, Andrade AG, Nicastri S, Malbergier A.
Comparative study of drug use among undergraduate students at
the University of São Paulo - São Paulo campus in 1996 and 2001.
Rev Bras Psiquiatr. 2005:27(3);185-93.
Resposta ao Prof. Laranjeira: "Artigo do
GREA-USP não declara conflito de interesse"
Answer to Prof. Laranjeira: "Artigo do GREA-USP
não declara conflito de interesse"
Sr. Editor,
1. A informação do Prof. Laranjeira ("artigo do GREA-USP
não declara conflito de interesse") não procede, já que o arti-
go citado
1
foi submetido à Revista em 18/3/2004, antes da
criação da referida ONG, em 26/4/2004.
2. Este artigo é um dos resultados da tese de doutorado
defendida na Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (USP) em 29/11/2004, que teve início em junho/2000,
com auxílio Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (FAPESP) e aprovada pela Comissão de Análise de
Projetos de Pesquisa (CAPPesq).
3. Salvo o equívoco exposto acima, causa espécie ler o
artigo "Hábitos, atitudes e crenças de fumantes em quatro
capitais brasileiras",
2
publicado no número anterior da Revis-
ta, (Gigliotti & Laranjeira) no qual é citado que a pesquisa
apresentada recebeu financiamento do laboratório "Smithkline
Beecham" (produtor do Zyban
®
, desenvolvido para o tratamento
do tabagismo). Ao citar conflito de interesses, os autores es-
crevem um singelo "NENHUM". Ou seja, segundo os próprios
autores, NÃO há conflito de interesses quando o laboratório
financia pesquisas que direta ou indiretamente promoverão
seus lucros. Concordando com o Prof. Laranjeira, o leitor da
Revista deve saber disso.
4. Por outro lado, no último Congresso Brasileiro de Psiqui-
atria (Belo Horizonte), colegas de grande prestígio e inabalá-
Financiamento: Inexistente
Conflito de interesses: Inexistente
65
ANEXO 2
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1
WHOQOL - ABREVIADO
Versão em Português
PROGRAMA DE SAÚDE MENTAL
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
GENEBRA
Coordenação do GRUPO WHOQOL no Brasil
Dr. Marcelo Pio de Almeida Fleck
Professor Adjunto
Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre – RS - Brasil
2
Instruções
Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de vida, saúde e
outras áreas de sua vida. Por favor, responda a todas as questões . Se você não tem
certeza sobre que resposta dar em uma questão, por favor, escolha entre as alternativas a
que lhe parece mais apropriada. Esta, muitas vezes, poderá ser sua primeira escolha.
Por favor, tenha em mente seus valores, aspirações, prazeres e preocupações. Nós
estamos perguntando o que você acha de sua vida, tomando como referência as duas
últimas semanas . Por exemplo, pensando nas últimas duas semanas, uma questão
poderia ser:
nada muito
pouco
médio muito completamente
Você recebe dos outros o apoio de que
necessita?
1 2 3 4 5
Você deve circular o número que melhor corresponde ao quanto você recebe dos outros o
apoio de que necessita nestas últimas duas semanas. Portanto, você deve circular o
número 4 se você recebeu "muito" apoio como abaixo.
nada muito
pouco
médio muito completamente
Você recebe dos outros o apoio de que
necessita?
1 2 3 4 5
Você deve circular o número 1 se você não recebeu "nada" de apoio.
3
Por favor, leia cada questão, veja o que você acha e circule no número e lhe parece a melhor resposta.
muito
ruim
ruim nem ruim
nem boa
boa muito
boa
1 Como você avaliaria sua qualidade de
vida?
1 2 3 4 5
muito
insatisfeito
insatisfeito nem satisfeito
nem insatisfeito
satisfeito muito
satisfeit
o
2 Quão satisfeito(a) você está
com a sua saúde?
1 2 3 4 5
As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas nas últimas duas semanas.
nada muito
pouco
mais ou
menos
bastant
e
extremamente
3 Em que medida você acha que sua dor
(física) impede você de fazer o que você
precisa?
1 2 3 4 5
4 O quanto você precisa de algum
tratamento médico para levar sua vida
diária?
1 2 3 4 5
5 O quanto você aproveita a vida? 1 2 3 4 5
6 Em que medida você acha que a sua vida
tem sentido?
1 2 3 4 5
7 O quanto você consegue se concentrar? 1 2 3 4 5
8 Quão seguro(a) você se sente em sua vida
diária?
1 2 3 4 5
9 Quão saudável é o seu ambiente físico
(clima, barulho, poluição, atrativos)?
1 2 3 4 5
As questões seguintes perguntam sobre quão completamente você tem sentido ou é capaz de fazer
certas coisas nestas últimas duas semanas.
nada muito
pouco
médio muito completamente
10 Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia? 1 2 3 4 5
11 Você é capaz de aceitar sua aparência física? 1 2 3 4 5
12 Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas
necessidades?
1 2 3 4 5
13 Quão disponíveis para você estão as
informações que precisa no seu dia-a-dia?
1 2 3 4 5
14 Em que medida você tem oportunidades de
atividade de lazer?
1 2 3 4 5
4
As questões seguintes perguntam sobre quão bem ou satisfeito você se sentiu a respeito de vários
aspectos de sua vida nas últimas duas semanas.
muito
ruim
ruim nem ruim
nem bom
bom muito
bom
15 Quão bem você é capaz de se locomover? 1 2 3 4 5
muito
insatisfeito
insatisfeito nem satisfeito
nem insatisfeito
satisfeito muito
satisfeito
16 Quão satisfeito(a) você está com o seu
sono?
1 2 3 4 5
17 Quão satisfeito(a) você está com sua
capacidade de desempenhar as atividades
do seu dia-a-dia?
1 2 3 4 5
18 Quão satisfeito(a) você está com sua
capacidade para o trabalho?
1 2 3 4 5
19 Quão satisfeito(a) você está consigo
mesmo?
1 2 3 4 5
20 Quão satisfeito(a) você está com suas
relações pessoais (amigos, parentes,
conhecidos, colegas)?
1 2 3 4 5
21 Quão satisfeito(a) você está com sua vida
sexual?
1 2 3 4 5
22 Quão satisfeito(a) você está com o apoio
que você recebe de seus amigos?
1 2 3 4 5
23 Quão satisfeito(a) você está com as
condições do local onde mora?
1 2 3 4 5
24 Quão satisfeito(a) você está com o seu
acesso aos serviços de saúde?
1 2 3 4 5
25 Quão satisfeito(a) você está com o seu
meio de transporte?
1 2 3 4 5
As questões seguintes referem-se a com que freqüência você sentiu ou experimentou certas coisas nas
últimas duas semanas.
nunca algumas
vezes
freqüentemente muito
freqüentemente
sempre
26 Com que freqüência você tem
sentimentos negativos tais como mau
humor, desespero, ansiedade,
depressão?
1 2 3 4 5
Alguém lhe ajudou a preencher este questionário?..................................................................
Quanto tempo você levou para preencher este questionário?..................................................
Você tem algum comentário sobre o questionário?
OBRIGADO PELA SUA COLABORAÇÃO
ENTREVISTA CLÍNICA ESTRUTURADA
PARA TRANSTORNOS DO EIXO I
DO DSM-IV
SCID - I
Autores:
Michael B. First
Robert L. Spitzer
Miriam Gibbon
Janet B. W. Williams
Tradução e Adaptação para o português:
Cristina Marta Del Ben
Antônio Waldo Zuardi
José Antônio Alves Vilela
José Alexandre de Souza Crippa
Versão Clínica
ENTREVISTA CLÍNICA ESTRUTURADA PARA O
DSM-IV
TRANSTORNOS DO EIXO I
SCID - I
VERSÃO CLÍNICA
Michael B. First, M.D.
Robert L. Spitzer, M.D.
Miriam Gibbon, M.S.W.
Janet B. W. Williams, D.S.W.
Biometrics Research Department
New York State Psychiatric Institute
Department of Psychiatry
New York, New York
SCID - I
VERSÃO CLÍNICA
Tradução e Adaptação para o Português realizada por:
Cristina Marta Del Ben
Antônio Waldo Zuardi
José Antônio Alves Vilela
José Alexandre de Souza Crippa
Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Universidade de São Paulo
Ribeirão Preto, São Paulo
SCID - I
Versão Clínica
Livro de Administração
(Traduzido e Adaptado para o Brasil)
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 5
A. EPISÓDIOS DE HUMOR
EPISÓDIO DEPRESSIVO
MAIOR
CRITÉRIOS PARA EPISÓDIO
DEPRESSIVO MAIOR
Agora eu vou lhe fazer mais algumas perguntas
sobre o seu humor.
NOTA: Critério B (isto é., não preenche
critérios para um Episódio Misto) foi omitido
da SCID.
A. Cinco (ou mais) dos seguintes sintomas
estiveram presentes durante o mesmo
período de 2 semanas e representam uma
alteração a partir do funcionamento anterior;
pelo menos um dos sintomas é (1) humor
deprimido ou (2) perda do interesse ou
prazer.
No mês passado…
…houve um período em que você se sentia
deprimido ou triste a maior parte do dia, quase
todos os dias? (Como era isso?)
SE SIM: Quanto tempo isso durou?
(Pelo menos 2 semanas?)
(1) humor deprimido na maior parte do dia,
quase todos os dias, indicado por relato
subjetivo (por ex., sente-se triste ou vazio)
ou observação feita por outros (por ex.,
chora muito). Nota: Em crianças e
adolescentes, pode ser humor irritável.
? - +
…e quanto a perder o interesse ou o prazer em
coisas das quais você geralmente gostava?
SE SIM: Isso era quase todos os dias?
Quanto tempo durou? (Pelo menos 2
semanas?)
(2) interesse ou prazer acentuadamente
diminuídos por todas ou quase todas as
atividades na maior parte do dia, quase todos
os dias (indicado por relato subjetivo ou
observação feita por outros)
? - +
Se nem A1 ou A2 for codificado como “+” durante o mês atual, avalie Episódio Depressivo Maior, perguntando as
questões A1 e A2 novamente, procurando por episódios ao longo da vida, e começando com “Você já teve…”
SE PELO MENOS UM PERÍODO DEPRESSIVO PASSADO: Você já esteve mais do que uma vez assim? Qual desses
período foi o pior?
Se nem A1 ou A2 já foi codificado como “+”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
PARA AS SEGUINTES QUESTÕES,
FOCALIZE NO PIOR PERÍODO DE 2
SEMANAS:
Durante [PERÍODO DE 2 SEMANAS]…
…você perdeu ou ganhou peso? (Quanto? Você
estava tentando emagrecer?)
SE NÃO: Como estava o seu apetite?
(E em comparação ao seu apetite
habitual? Você teve que se forçar a
comer? Comia (mais/menos) que o
seu normal? Isso ocorria quase todos
os dias?)
(3) perda ou ganho significativo de peso sem
estar em dieta (por ex., mais de 5% do peso
corporal em 1 mês), ou diminuição ou
aumento do apetite quase todos os dias.
Nota: Em crianças, considerar falha em
apresentar os ganhos de peso esperados.
? - +
…como estava o seu sono? (Dificuldade em
pegar no sono, despertar frequente, dificuldade
em se manter dormindo, acordar cedo demais,
(4) insônia ou hipersonia quase todos os dias
? - +
A1 A1
A2 A2
A3 A3
A4A4
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 6
OU dormir demais? Quantas horas por noite,
comparado com o seu habitual? Isso ocorria
quase todos os dias?)
…você estava tão agitado ou impaciente que era
incapaz de ficar quieto? (Era tão intenso que as
pessoas percebiam? O que elas percebiam? Isso
ocorria quase todos os dias?)
SE NÃO: E quanto ao contrário - falar ou
mover-se mais lentamente do que o seu
normal? (Era tão intenso que as outras
pessoas percebiam? O que elas
percebiam? Isso ocorria quase todos os
dias?)
(5) agitação ou retardo psicomotor quase todos
os dias (observáveis por outros, não
meramente sensações subjetivas de
inquietação ou de estar mais lento)
NOTA: CONSIDERAR TAMBÉM O
COMPORTAMENTO DURANTE A
ENTREVISTA.
? - +
…como estava a sua disposição? (Cansado o
tempo todo? Quase todos os dias?
(6) fadiga ou perda de energia quase todos os
dias
? - +
…como você se sentia sobre você mesmo?
(Inútil? Quase todos os dias?)
SE NÃO: E quanto a se sentir
culpado a respeito de coisas que
você fez ou deixou de fazer? (Quase
todos os dias?)
(7) sentimento de inutilidade ou culpa excessiva
ou inadequada (que pode ser delirante),
quase todos os dias (não meramente auto-
recriminação ou culpa por estar doente)
NOTA: CODIFIQUE COMO “-” SE APENAS
BAIXA AUTO-ESTIMA.
? - +
…você teve dificuldades em pensar ou em se
concentrar? (Com que tipo de coisas isso
interfiria? Quase todos os dias?)
SE NÃO: Era difícil tomar decisões
sobre coisas cotidianas?
(8) capacidade diminuída de pensar ou
concentrar-se, ou indecisão, quase todos os
dias (por relato subjetivo ou observação
feita por outros)
? - +
…as coisas estavam tão ruins que você pensava
muito na morte, ou que seria melhor morrer? E
quanto a pensar em se matar?
SE SIM: Você fez alguma coisa
para se matar?
(9) pensamentos recorrentes de morte (não
apenas medo de morrer), ideação suicida
recorrente sem um plano específico,
tentativa de suicídio ou plano específico
para cometer suicídio
? - +
PELO MENOS 5 DE A(1)-A(9) SÃO
CODIFICADOS COMO “+” E PELO
MENOS UM DESTES É O ITEM A(1) OU
A(2).
? - +
Se A10 for codificado como “-” (isto é, menos que cinco são codificados como “+”) pergunte o seguinte se não souber:
A5 A5
A6A6
A7A7
A8 A8
A9 A9
A10 A10
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 7
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e teve alguns destes sintomas sobre os quais acabamos de conversar?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
SE NÃO ESTIVER CLARO: A depressão
atrapalhou o seu trabalho, os cuidados com a sua
casa ou o seu relacionamento com as outras
pessoas?
C. Os sintomas causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento
social ou ocupacional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
? - +
Se A11 for codificado como “-” (isto é, os sintomas não são clinicamente significativos) pergunte o seguinte, se ainda não
souber:
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e isso atrapalhou sua vida?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
Um pouco antes disso começar, você estava
fisicamente doente?
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando algum remédio?
SE SIM: Houve alguma mudança na
quantidade que você estava tomando?
Um pouco antes disso começar, você estava
bebendo ou usando alguma droga?
D. Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
uma condição médica geral (por ex.,
hipotiroidismo).
Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com depressão maior incluem
doença neurológica degenerativa (por ex., mal de
Parkinson), doença cerebrovascular (por ex.,
AVC), condições metabólicas (por ex.,
deficiência de vitamina B
12
), condições
endócrinas (por ex., hiper- e hipotireoidismo,
hiper- e hipoadrenalismo), infecções virais ou
outras (por ex., hepatite, mononucleose, HIV), e
certos tipos de câncer (por ex., carcinoma de
pâncreas)
Substâncias etiologicamente relacionadas com
depressão maior incluem álcool, anfetaminas,
cocaína, alucinógenos, inalantes, opióides,
fenciclidina, sedativos, hipnóticos, ansiolíticos.
Medicações incluem anti-hipertensivos,
contraceptivos orais, corticosteróides,
esteróides anabólicos, agentes antineoplásicos,
analgésicos, anticolinérgicos, medicações
cardíacas.
? - +
Se A12 for codificado como “-” (isto é, o transtorno de humor é devido a substância ou condição médica geral), pergunte o
seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e isso não era por causa de [CONDIÇÃO MÉDICA GERAL / USO
DE SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
SE NÃO SOUBER: Isso começou logo após
alguém que lhe era próximo Ter morrido?
E. Os sintomas não são melhor explicados por
Luto, ou seja, após a morte de um ente
querido, os sintomas persistem por mais de
? - +
A11 A11
A12
A12
A13
Se houver alguma indicação de que a depressão
possa ser secundária (isto é, devido aos efeitos
fisiológicos diretos de uma condição médica
geral ou substância), vá para pág. 18 e retorne
aqui para codificar como “-” ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 8
2 meses ou são caracterizados por acentuado
prejuízo funcional, preocupação mórbida
com desvalia, ideação suicida, sintomas
psicóticos ou retardo psicomotor.
Se A13 for codificado como “-” (isto é, o transtorno de humor é melhor explicado por Luto), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava deprimido e isso não era devido à perda de um ente querido?
Se “sim”, volte para A1, pág. 04, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A16, pág. 08 (Episódio Maníaco).
SE NÃO SOUBER: Você teve (SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA) no
último mês?
CRITÉRIOS A, C, D e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE EPISÓDIO
DEPRESSIVO MAIOR)
? - +
Por quantas vezes diferentes você esteve
[deprimido / PALAVRAS DO PACIENTE]
quase todos os dias, por pelo menos duas
semanas e teve vários dos sintomas que você
descreveu, tais como [SINTOMAS DO PIOR
EPISÓDIO]?
Número total de Episódios Depressivos
Maiores, incluindo o atual (CODIFIQUE 99 se
muito numerosos ou se desconhecido)
EPISÓDIO MANÍACO CRITÉRIOS PARA EPISÓDIO
MANÍACO
NOTA: Critério C (isto é, não preenche
critérios para um Episódio Misto) foi omitido
da SCID.
Já houve um período em que você estava se
sentindo tão bem ou alegre, que as outras
pessoas acharam que você não estava no seu
A. Um período distinto de humor anormal e
persistentemente elevado, expansivo ou
irritável…
? - +
A13
A14 A14
A15A15
A16A16
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 9
normal, ou você estava tão alegre que teve
problemas por isso? (Alguém disse que você
estava acelerado? Era mais do que apenas se
sentir bem?)
Como era isso?
SE NÃO: E Quanto a um período em
que você estava tão irritadiço, que
você gritava com as pessoas, ou
começava brigas ou discussões? (Você
se percebia gritando com pessoas
as quais você nem conhecia?)
Se A16 for codificado como “-” (isto é, nunca houve qualquer episódio de humor elevado ou irritável), vá para A45, pág.
15 (Transtorno Distímico)
Quanto tempo durou? (Pelo menos 1 semana?
Você teve que ser internado?)
…durando pelo menos 1 semana (ou qualquer
duração, se a hospitalização é necessária).
? - +
Se A17 for codificado como “-” (isto é, duração menor que uma semana), vá para A30, pág. 12 (Episódio
Hipomaníaco).
Você esteve mais de uma vez assim? Em qual
vez você esteve mais [eufórico / irritado /
PALAVRAS DO PACIENTE]?
PARA OS ITENS A18-A27 NAS
PÁG. 09-11 FOCALIZE NO EPISÓDIO MAIS
EXTREMO.
SE NÃO SOUBER: Durante este período,
quando você esteve mais [PALAVRAS DO
PACIENTE para euforia ou irritabilidade]?
Durante [PERÍODO DE PIORES SINTOMAS
MANÍACOS]…
B. Durante o período de perturbação do
humor, três (ou mais) dos seguintes
sintomas persistiram (quatro, se o humor é
A17 A17
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 10
apenas irritável) e estiveram presentes em
um grau significativo:
…como você se sentia a respeito de si mesmo?
(Mais confiante em si mesmo do que o habitual?
Algum poder ou habilidade especial?)
(1) auto-estima inflada ou grandiosidade
? - +
…você precisava de menos sono do que o
habitual?
SE SIM: Ainda assim se sentia
descansado?
(2) necessidade de sono diminuída (por ex.,
sente-se repousado depois de apenas 3 horas
de sono)
? - +
…você estava mais falante do que o normal?
(As pessoas tinham dificuldade de interromper
ou entender você? As pessoas tinham
dificuldades de dizer uma palavra?)
(3) mais falante do que o habitual ou pressão
por falar
? - +
…os seus pensamentos passavam rápido pela
sua cabeça?
(4) fuga de idéias ou experiência subjetiva de
que os pensamentos estão alterados
? - +
…você se distraía facilmente com as coisas à
sua volta ou tinha dificuldades em se
concentrar?
(5) distratibilidade (isto é, a atenção é desviada
com excessiva facilidade para estímulos
externos insignificantes ou irrelevantes)
? - +
…como você passava o seu tempo? (Trabalho,
amigos, passatempos? Você estava tão ativo que
seus amigos ou familiares ficaram preocupados
com você?)
SE NÃO HOUVER AUMENTO DE ATI-
VIDADE: Você estava fisicamente irri-quieto?
(Quanto isto era desagradável?)
(6) aumento da atividade dirigida a objetivos
(socialmente, no trabalho, na escola ou
sexualmente) ou agitação psicomotora
? - +
…você fez alguma coisa que poderia ter causado
problemas para você ou para sua família?
(Comprar coisas das quais não precisava?
Qualquer comportamento sexual que não era
normal para você? Dirigir de maneira
imprudente?)
(7) envolvimento excessivo em atividades
prazerosas com um alto potencial para
conseqüências dolorosas (por ex.,
envolvimento em surtos incontidos de
compras, indiscrições sexuais ou
investimentos financeiros tolos)
? - +
PELO MENOS TRÊS DE B(1)-B(7) SÃO
CODIFICADOS COMO “+” (OU 4, SE O
HUMOR FOR APENAS IRRITÁVEL E
NÃO ELEVADO)
? - +
Se A25 for codificado como “-” (isto é, menos que 3 são codificados como “+”), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e teve algum destes sintomas
sobre os quais acabamos de conversar?
Se “sim”, volte para A16, pág. 08, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
A18 A18
A19A19
A20 A20
A21A21
A22A22
A23 A23
A24A24
A25A25
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 11
SE NÃO SOUBER: Naquele período, você teve
problemas graves na sua casa ou no trabalho
(escola), por que você estava [SINTOMAS], ou
precisou ser internado?
D. A perturbação do humor é suficientemente
severa para causar prejuízo acentuado no
funcionamento ocupacional, nas atividades
sociais ou relacionamentos costumeiros com
outros, ou para exigir a hospitalização, como
um meio de evitar danos a si mesmo e a
outros, ou existem aspectos psicóticos.
? - +
Se A26 for codificado como “-” (isto é, não suficientemente grave), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e teve problemas com as
pessoas ou foi hospitalizado?
Se “sim”, volte para A16, pág. 08, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A39, pág. 13 (Critério C para Episódio Hipomaníaco).
Um pouco antes disso começar, você estava
fisicamente doente?
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando algum remédio?
SE SIM: Houve alguma mudança na
quantidade que você estava tomando?
Um pouco antes disso começar, você estava
bebendo ou usando alguma droga?
E. Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
uma condição médica geral.
Nota: Episódios maniatiformes que são
claramente causados por tratamento
antidepressivo somático (por ex., medicação,
ECT, fototerapia) não devem ser incluídos no
diagnóstico de Transtorno Bipolar I, e sim
Transtornos de Humor induzidos por
Substância.
Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com episódios maníacos incluem
doença neurológica degenerativa (por ex., doença
de Huntington, esclerose múltipla), doença
cerebrovascular (por ex., AVC), condições
metabólicas (por ex., deficiência de vitamina B
12
,
doença de Wilson), condições endócrinas (por
ex., hipertireoidismo), infecções virais ou outras,
e certos tipos de câncer (por ex., neoplasias
cerebrais).
Substâncias etiologicamente relacionadas com
? - +
A26A26
A27A27
Se houver alguma indicação de que a mania
possa ser secundária (isto é, devido aos
efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral ou substância), vá para pág. 18 e
retorne aqui para codificar como “-” ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 12
episódios maníacos incluem álcool, anfetaminas,
cocaína, alucinógenos, inalantes, opióides,
fenciclidina, sedativos, hipnóticos, ansiolíticos.
Medicações incluem medicações psicotrópicas
(por ex., antidepressivos), corticosteróides,
esteróides anabólicos, isoniazida, medicação
antiparkinsoniana (por ex., levodopa), e
descongestionantes simpaticomiméticos.
Se A27 for codificado como “-” (isto é, a mania é devido a uma substância ou condição médica geral), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e não estava [fisicamente
doente / tomando remédios / usando SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para A16, pág. 08, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA] no
último mês?
CRITÉRIOS A, C, D e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE EPISÓDIO
MANÍACO)
? - +
Por quantas vezes diferentes você esteve
[EUFÓRICO / PALAVRAS DO PACIENTE]
e teve [SINTOMAS MANÍACOS
RECONHECIDOS] por pelo menos 1 semana
(ou foi internado)?
Número total de Episódios Maníacos, incluindo
o atual (CODIFIQUE 99 se muito numerosos ou
desconhecido)
VOCÊ TERMINOU A AVALIAÇÃO DE EPISÓDIOS DE HUMOR. VÁ PARA O MÓDULO B (SINTOMAS
PSICÓTICOS E ASSOCIADOS), B1 (PÁG. 23)
EPISÓDIO HIPOMANÍACO CRITÉRIOS PARA EPISÓDIO
HIPOMANÍACO
SE NÃO SOUBER: Quando você esteve
[eufórico/irritado / PALAVRAS DO
PACIENTE], isto durou pelo menos 4 dias?
Você já esteve por mais de uma vez assim? (Em
qual vez você esteve mais [eufórico/ irritado /
PALAVRAS DO PACIENTE]?
PARA OS ITENS A31-A37 NAS PÁG. 12-13,
FOCALIZE NO EPISÓDIO MAIS
EXTREMO.
A. Um período distinto de humor
persistentemente elevado, expansivo ou
irritável, durando todo o tempo ao longo de
pelo menos 4 dias, nitidamente diferente do
humor habitual não-deprimido.
? - +
Se A30 for codificado como “-” (isto é, nunca houve qualquer período de humor elevado ou irritável durando pelo menos 4
dias), vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico)
Durante [PERÍODO MAIS EXTREMO DE
SINTOMAS HIPOMANÍACOS]…
B. Durante o período da perturbação do
humor, três (ou mais) dos seguintes
sintomas persistiram (quatro se o humor é
apenas irritável) e estiveram presentes em
um grau significativo:
…como você se sentia a respeito de si mesmo?
(1) auto-estima inflada ou grandiosidade
? - +
A28A28
A29A29
A30A30
A31A31
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 13
(Mais confiante em si mesmo do que o habitual?
Algum poder ou habilidade especial?)
…você precisava de menos sono do que o
habitual?
SE SIM: Ainda assim se sentia
descansado?
(2) necessidade de sono diminuída (por ex.,
sente-se repousado depois de apenas 3 horas
de sono)
? - +
…você estava mais falante do que o normal?
(As pessoas tinham dificuldade de interromper
ou entender você? As pessoas tinham
dificuldades de dizer uma palavra?)
(3) mais falante do que o habitual ou pressão
por falar
? - +
…os seus pensamentos passavam rápido pela
sua cabeça?
(4) fuga de idéias ou experiência subjetiva de
que os pensamentos estão alterados
? - +
…você se distraía facilmente com as coisas à
sua volta ou tinha dificuldades em se concentrar?
(5) distratibilidade (isto é, a atenção é desviada
com excessiva facilidade para estímulos
externos insignificantes ou irrelevantes)
? - +
…como você passava o seu tempo? (Trabalho,
amigos, passatempos? Você estava tão ativo que
seus amigos ou familiares ficavam preocupados
com você?)
SE NÃO HOUVER AUMENTO DE
ATIVIDADE: Você estava
fisicamente irrequieto? (Quanto isto
era desagradável?)
(6) aumento da atividade dirigida a objetivos
(socialmente, no trabalho, na escola ou
sexualmente) ou agitação psicomotora
? - +
…você fez alguma coisa que poderia ter causado
problemas para você ou para sua família?
(Comprar coisas das quais não precisava?
Algum comportamento sexual que não era
habitual para você? Dirigir de maneira
imprudente?)
(7) envolvimento excessivo em atividades
prazerosas com um alto potencial para
conseqüências dolorosas (por ex.,
envolvimento em surtos incontidos de
compras, indiscrições sexuais ou
investimentos financeiros tolos)
? - +
PELO MENOS TRÊS DE B(1)-B(7) SÃO
CODIFICADOS COMO “+” (OU 4, SE O
HUMOR FOR APENAS IRRITÁVEL E
NÃO ELEVADO)
? - +
Se A38 for codificado como “-” (isto é, menos que 3 são codificados como “+”), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e teve alguns destes sintomas
sobre os quais acabamos de conversar?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: Isto é muito diferente do
jeito que você costuma ser? (Diferente como?
No trabalho? Com os amigos?)
C. O episódio está associado com uma
inequívoca alteração no funcionamento, que
não é característica da pessoa quando
? - +
A32A32
A33 A33
A34A34
A35A35
A36 A36
A37A37
A38A38
A39A39
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 14
assintomática.
Se A39 for codificado como “-” (isto é, caracteristicamente “hipomaníaco”), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e estava realmente diferente do
jeito que você costuma ser?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: As outras pessoas notaram
esta mudança em você? (O que elas disseram?)
D. A perturbação do humor e a alteração no
funcionamento são observáveis por outros.
? - +
Se A40 for codificado como “-” (isto é, não observável pelos outros), pergunte o seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e as outras pessoas notavam a
mudança no jeito que você estava agindo?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: Naquela vez, você teve
sérios problemas em casa ou no trabalho (escola)
por que você estava [SINTOMAS] ou teve que
ser internado?
E. O episódio não é suficientemente severo
para causar prejuízo acentuado no
funcionamento social ou ocupacional, ou
para exigir a hospitalização, nem existem
aspectos psicóticos.
? - +
Se A41 for codificado como “-” (isto é, suficientemente severo para causar prejuízo acentuado), volte para A26, pág. 10,
codifique como “+” para aquele item, e continue com A27, pág. 11.
Um pouco antes disso começar, você estava
fisicamente doente?
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando algum remédio?
SE SIM: Houve alguma mudança
na quantidade que você estava tomando?
Um pouco antes disso começar, você estava
bebendo ou usando alguma droga?
F. Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
uma condição médica geral.
Nota: Episódios com características
hipomaníacas que são claramente causados por
tratamento antidepressivo somático (p.ex.,
medicação, ECT, fototerapia) não devem ser
incluídos no diagnóstico de Transtorno Bipolar
II, e sim Transtornos de Humor induzidos por
Substância.
Consulte a lista de condições médicas gerais e
substâncias possivelmente etiológicas incluída
no item A27 (pág. 11).
? - +
Se A42 for codificado como “-” (isto é, a hipomania é devido a uma substância ou condição médica geral), pergunte o
seguinte:
Já houve outras vezes em que você estava [eufórico/irritado / PALAVRAS DO PACIENTE] e não estava [fisicamente
doente / tomando remédios / usando SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para A30, pág. 12, e pergunte sobre aquele episódio.
A40A40
A41A41
A42A42
Se houver alguma indicação de que a hipomania
possa ser secundária (isto é, devido aos
efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral ou substância), vá para pág. 18 e
retorne aqui para codificar como “-” ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 15
Se “não”, vá para A45, pág. 15 (Transtorno Distímico).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA] no
último mês?
CRITÉRIOS A, C, D e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE EPISÓDIO
MANÍACO)
? - +
Por quantas vezes diferentes você esteve
[EUFÓRICO / PALAVRAS DO PACIENTE]
e teve [SINTOMAS HIPOMANÍACOS
RECONHECIDOS] por um determinado
período?
Número total de Episódios Hipomaníacos,
incluindo o atual (CODIFIQUE 99 se muito
numerosos ou desconhecido)
VOCÊ TERMINOU A AVALIAÇÃO DE EPISÓDIOS DE HUMOR. VÁ PARA O MÓDULO B (SINTOMAS
PSICÓTICOS E ASSOCIADOS), B1 (PÁG. 23).
TRANSTORNO DISTÍMICO CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DISTÍMICO
Nos últimos dois anos, você se sentiu
incomodado por humor deprimido, a maior parte
dos dias, mais dias presentes do que ausentes?
(Mais que a metade do tempo?)
SE SIM: Como era isso?
A. Humor deprimido na maior parte do dia, na
maioria dos dias, indicado por relato
subjetivo ou observação feita por outros,
por pelo menos 2 anos. Nota: Em crianças e
adolescentes, o humor pode ser irritável, e a
duração deve ser de no mínimo 1 ano.
? - +
Se A45 for codificado como “-” (isto é, sem humor depressivo crônico…), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
Durante estes períodos de [PALAVRAS DO
PACIENTE PARA DEPRESSÃO CRÔNICA],
você acha que na maior parte do tempo, você…
B. Presença, enquanto deprimido, de duas (ou
mais) das seguintes características:
perde o apetite? (E quanto a comer demais?) (1) apetite diminuído ou hiperfagia
? - +
…tem dificuldades em pegar no sono, ou dorme
demais?
(2) insônia ou hipersonia
? - +
…tem pouca disposição para fazer as coisas ou
se sente muito cansado?
(3) baixa energia ou fadiga
? - +
A43A43
A44A44
A45A45
A46 A46
A47 A47
A48 A48
NOTA: Para apresentações nas quais haja
uma história de múltiplos Episódios
Depressivos Maiores recorrentes, o clínico
pode preferir pular a avaliação de Transtorno
Distímico (isto é, vá para B1, pág. 23).
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 16
…se sente desapontado consigo mesmo? (Sente-
se inútil ou um fracasso?)
(4) baixa auto-estima
? - +
…tem dificuldades em se concentrar ou em
tomar decisões?
(5) dificuldade de concentração ou
dificuldade em tomar decisões
? - +
…sente-se sem esperança? (6) sentimentos de desesperança
? - +
PELO MENOS DOIS SINTOMAS “B”
SÃO CODIFICADOS COMO “+”
? - +
Se A52 for codificado como “-” (isto é, menos que dois sintomas são “+”), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
Durante este período de depressão de longa
duração, qual o período mais longo em que você
se sentiu bem? (SEM SINTOMAS
DISTÍMICOS)
C. Durante o período de 2 anos (1 ano, para
crianças ou adolescentes) da perturbação,
jamais a pessoa esteve sem os sintomas dos
Critérios A e B por um período maior que 2
meses.
? - +
Se A53 for codificado como “-” (isto é, mais que dois meses sem sintomas), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
Há quanto tempo você vem se sentindo assim?
(Quando isso começou?)
Idade em que se iniciou o Transtorno Distímico
atual (CODIFIQUE 99 SE DESCONHECIDA)
________
SE NÃO SOUBER: Isto começou gradualmente
ou com um período significativo de depressão?
D. Ausência de Episódio Depressivo Maior
durante os primeiros 2 anos de perturbação
(1 ano para crianças e adolescentes); isto é, a
perturbação não é melhor explicada por um
Transtorno Depressivo Maior crônico ou
Transtorno Depressivo Maior, Em
Remissão Parcial.
Nota: Pode ter ocorrido um Episódio
Depressivo Maior anterior, desde que tenha
havido remissão completa (ausência de sinais ou
sintomas significativos por 2 meses) antes do
desenvolvimento do Transtorno Distímico.
Além disso, após os 2 anos iniciais (1 ano para
crianças e adolescentes) de Transtorno
Distímico, pode haver episódios sobrepostos de
Transtorno Depressivo Maior e, neste caso,
ambos os diagnósticos podem ser dados quando
são satisfeitos os critérios para um Episódio
Depressivo Maior.
? - +
Se A55 for codificado como “-” (isto é, houve Episódio Depressivo Maior durante os 2 primeiros anos), vá para B1, pág.
23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
A49 A49
A50 A50
A51 A51
A52 A52
A53 A53
A54 A54
A55 A55
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 17
E. Jamais houve um Episódio Maníaco, um
Episódio Misto ou um Episódio
Hipomaníaco e jamais foram satisfeitos os
critérios para Transtorno Ciclotímico.
? - +
Se A56 for codificado como “-” (isto é, houve Episódios Maníaco, Misto ou Hipomaníaco passados ou preenchem-se
critérios para Transtorno Ciclotímico), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
A CODIFICAÇÃO DESTE CRITÉRIO PODE
NECESSITAR SER ADIADA ATÉ QUE
TRANSTORNOS PSICÓTICOS TENHAM
SIDO EXCLUÍDOS.
F. A perturbação não ocorre exclusivamente
durante o curso de um Transtorno Psicótico
crônico, como Esquizofrenia ou Transtorno
Delirante.
? - +
Se A57 for codificado como “-” (isto é, ocorre durante um Transtorno Psicótico), vá para B1, pág. 23 (Sintomas
Psicóticos e Associados).
Um pouco antes disso começar, você estava
fisicamente doente?
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando algum remédio?
SE SIM: Houve alguma mudança
na quantidade que você estava tomando?
Um pouco antes disso começar, você estava
bebendo ou usando alguma droga?
G. Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
uma condição médica geral.
Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com distimia incluem doença
neurológica degenerativa (por ex., mal de
Parkinson), doença cerebrovascular (por ex.,
AVC), condições metabólicas (por ex.,
deficiência de vitamina B
12
), condições
endócrinas (por ex., hiper- e hipotireoidismo,
hiper- e hipoadrenalismo), infecções virais ou
outras (por ex., hepatite, mononucleose, HIV), e
certos tipos de câncer (por ex., carcinoma de
pâncreas)
Substâncias etiologicamente relacionadas com
distimia incluem álcool, anfetaminas, cocaína,
alucinógenos, inalantes, opióides, fenciclidina,
sedativos, hipnóticos, ansiolíticos. Medicações
incluem anti-hipertensivos, contraceptivos orais,
corticosteróides, esteróides anabólicos, agentes
antineoplásicos, analgésicos, anticolinérgicos,
medicações cardíacas.
? - +
Se A58 for codificado como “-” (isto é, devido a uma condição médica geral crônica ou uso crônico de substância), vá para
B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quanto
[SINTOMAS EM A e B] interferem em sua
vida?
H. Os sintomas causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento
social ou ocupacional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
? - +
Se A59 for codificado como “-” (isto é, clinicamente não significativo), vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e
Associados).
CRITÉRIOS A, B, C, D, E, F, G e H SÃO
CODIFICADOS COMO “+” (FAÇA O
? - +
A56 A56
A57 A57
A58A58
A59 A59
A60A60
Se houver alguma indicação de que a distimia
possa ser secundária (isto é, devido aos
efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral ou substância), vá para pág. 18 e
retorne aqui para codificar como “+” ou “-”.
“-” ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 18
DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
DISTÍMICO)
Vá para B1, pág. 23 (Sintomas Psicóticos e Associados).
CONSIDERE O PAPEL ETIOLÓGICO DE
UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL OU
USO DE SUBSTÂNCIA
Se os sintomas de humor não são associados cronologicamente com uma condição médica geral, vá para A65, pág. 20
(Transtorno de Humor Induzido por Substância).
TRANSTORNO DE HUMOR
DEVIDO A UMA CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE HUMOR
DEVIDO A UMA CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL
NOTA: Critério D (isto é, não ocorre durante
delirium) foi omitido da SCID.
CODIFIQUE BASEADO EM
INFORMAÇÕES JÁ OBTIDAS
A. Uma perturbação proeminente e persistente
do humor predomina no quadro clínico e se
caracteriza por um dos seguintes quesitos
(ou ambos):
(1) humor deprimido, ou interesse ou prazer
acentuadamente diminuídos por todas ou
quase todas as atividades
(2) humor elevado, expansivo ou irritável
? - +
Você acha que seus [SINTOMAS DE
HUMOR] estavam de alguma forma
relacionadas a sua [CONDIÇÃO MÉDICA
GERAL COMÓRBIDA]?
SE SIM: Conte-me como.
Os [SINTOMAS DE HUMOR] começaram ou
pioraram imediatamente após a [CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL COMÓRBIDA] ter
começado?
SE SIM E A CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL FOI
RESOLVIDA: Os [SINTOMAS
DE HUMOR] melhoraram após a
[CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
B/C. Existem evidências, a partir da história,
do exame físico ou de achados
laboratoriais, de que a perturbação é a
conseqüência fisiológica direta de uma
condição médica geral, e a perturbação
não é melhor explicada por outro
transtorno mental (por ex.,
Transtorno de Ajustamento com
Humor Deprimido em resposta ao
estresse de ter uma condição médica
geral).
? - +
A61A61
A62A62
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 19
COMÓRBIDA] ter melhorado?
Se A62 for codificado como “-” (isto é, não há condição médica geral etiológica), vá para A65, pág. 20 (Transtorno de
Humor Induzido por substância).
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quanto
[SINTOMAS DE HUMOR] interferem em sua
vida?
E. Os sintomas causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento
social ou ocupacional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
? - +
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA] no
último mês?
CRITÉRIOS A, B/C e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DE HUMOR DEVIDO A
UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL)
? - +
Se sintomas de humor não são cronologicamente associados com uso de substância, retorne para que o episódio seja
avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
A63 A63
A64A64
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 20
TRANSTORNO DE HUMOR
INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE HUMOR
INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA
NOTA: Critério D (isto é, não ocorre durante
delirium) foi omitido da SCID.
CODIFIQUE BASEADO EM
INFORMAÇÕES JÁ OBTIDAS
A. Uma perturbação proeminente e persistente
do humor predomina no quadro clínico e se
caracteriza por um dos seguintes sintomas (ou
ambos):
(1) humor depressivo ou diminuição acentuada
do interesse ou prazer por todas ou quase
todas as atividades
(2) humor elevado, expansivo ou irritável
? - +
SE NÃO SOUBER: Quando os [SINTOMAS
DE HUMOR] começaram? Você já estava
usando [SUBSTÂNCIA] ou tinha acabado de
parar ou diminuído o seu uso?
B. Existem evidências, a partir da história, exame
físico ou achados laboratoriais, de (1) ou (2):
(1) os sintomas no Critério A desenvolveram-se
durante ou dentro de 1 mês após Intoxicação
com Substância ou Abstinência de Substância
(2) o uso de um medicamento está
etiologicamente relacionado com a perturbação
? - +
Se sintomas de humor não são cronologicamente associados com uso de substância, retorne para que o episódio seja
avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
A65
A65
A66 A66
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 21
Você acha que [SINTOMAS DE HUMOR]
estão de alguma forma relacionados ao uso de
[SUBSTÂNCIA]?
SE SIM: Conte-me como.
PERGUNTE QUALQUER DAS SEGUINTES
QUESTÕES SE NECESSÁRIO PARA
DESCARTAR UMA ETIOLOGIA NÃO
RELACIONADA À SUBSTÂNCIA.
SE NÃO SOUBER: O que veio primeiro, o uso
[SUBSTÂNCIA] ou os [SINTOMAS DE
HUMOR]?
SE NÃO SOUBER: Houve um período de
tempo em que você parou de usar
[SUBSTÂNCIA]?
SE SIM: Após ter parado de usar
[SUBSTÂNCIA], os [SINTOMAS
DE HUMOR] melhoraram?
SE NÃO SOUBER: Qual a quantidade de
[SUBSTÂNCIA] você estava usando, quando
começou a ter [SINTOMAS DE HUMOR]?
SE NÃO SOUBER: Você teve outros
episódios de [SINTOMAS DE HUMOR]?
SE SIM: Quantas vezes? Você estava
usando [SUBSTÂNCIA] nestes episódios?
C. A perturbação não é melhor explicada por um
Transtorno de Humor não induzido por
substância. As evidências de que os sintomas
são melhor explicados por um Transtorno de
Humor não induzido por substância podem
incluir as seguintes características:
(1) os sintomas precedem o início do uso da
substância (ou do medicamento)
(2) os sintomas persistem por um período
substancial de tempo (por ex., cerca de 1 mês)
após a cessação da abstinência ou intoxicação
aguda
(3) os sintomas psicóticos excedem
substancialmente o que seria esperado, tendo
em vista o tipo ou a quantidade da substância
usada ou a duração do uso
(4) existem outras evidências sugerindo a
existência de um Transtorno de Humor
independente, não induzido por substância
(por ex., uma história de episódios recorrentes
não relacionados a substâncias)
? - +
Se A67 for codificado como “-” (isto é, a perturbação é melhor explicada por um Transtorno de Humor não induzido por
substância), retorne para que o episódio seja avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quanto
[SINTOMAS DE HUMOR] interferem em sua
E. Os sintomas causam sofrimento clinicamente
significativo ou prejuízo no funcionamento
? - +
A67 A67
A68
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 22
vida? social ou ocupacional ou em outras áreas
importantes da vida do indivíduo.
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA] no
último mês?
CRITÉRIOS A, B, C e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DE HUMOR INDUZIDO
POR SUBSTÂNCIA).
? - +
Retorne para que o episódio seja avaliado:
A12 para Episódio Depressivo maior (pág. 06)
A27 para Episódio Maníaco (pág. 11)
A42 para Episódio Hipomaníaco (pág. 14)
A58 para Transtorno Distímico (pág. 17)
D11 para Outros Transtornos Bipolares (pág. 41)
D18 para Transtorno Depressivo SOE (pág. 43)
A68
A69A69
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV A. EPISÓDIOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 23
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV B. SINTOMAS PSICÓTICOS E ASSOCIADOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 24
B. SINTOMAS PSICÓTICOS E ASSOCIADOS
PARA CADA SINTOMA PSICÓTICO, DESCREVA NA FOLHA DE RESPOSTA O CONTEÚDO ATUAL E INDIQUE A
ÉPOCA DURANTE A QUAL O SINTOMA ESTEVE PRESENTE.
Agora eu vou lhe fazer algumas perguntas sobre
experiências pouco comuns que às vezes as
pessoas podem ter.
DELÍRIOS
Falsas crenças pessoais baseadas em uma
inferência incorreta da realidade externa,
sustentadas firmemente, apesar daquilo que a
maioria das pessoas acredita, e apesar daquilo
que constitui prova ou evidência irrefutável e
óbvia do contrário. A crença não é
habitualmente aceita por outros membros da
cultura ou subcultura da pessoa. Não considere
como delírios, crenças irracionais e mantidas,
que são sustentadas com intensidade menor que
a delirante (idéias supervalorizadas).
Já lhe pareceu que as pessoas estavam falando a
seu respeito, ou que o observavam de maneira
especial?
SE SIM: Você estava convencido de que elas
estavam falando a seu respeito, ou você achou
que poderia ter sido sua imaginação?
Delírios de referência, isto é, eventos,
objetos ou outras pessoas no ambiente do
indivíduo, tem um significado particular ou
incomum que é claramente injustificado.
? - +
E quanto a existir alguém se esforçando para lhe
causar problemas, ou tentando prejudicar você?
Delírios persecutórios, isto é, o indivíduo
(ou o seu grupo) está sendo atacado,
incomodado, prejudicado, perseguido ou sendo
objeto de uma conspiração.
? - +
Você já achou que era especialmente importante
de alguma maneira, ou que teria poderes de fazer
coisas que as outras pessoas não poderiam
fazer?
Delírios de grandiosidade, isto é, o conteúdo
envolve poder, conhecimento ou importância
exagerados, ou um relacionamento especial com
uma divindade ou uma pessoa famosa.
? - +
Você já sentiu que algo estava muito errado com
sua saúde física, mesmo após seu médico ter
dito que não havia nada de errado… como ter
câncer ou outra doença grave?
Você já esteve convencido de que algo estava
muito errado com a aparência de uma parte ou
de várias partes do seu corpo?
(Você já sentiu que algo estranho estava
acontecendo com partes do seu corpo?)
Delírios somáticos, isto é, o conteúdo
envolve uma mudança ou um distúrbio na
aparência ou funcionamento corporal.
? - +
(Você já teve alguma experiência religiosa
incomum?)
(Você já achou que tinha cometido um crime ou
feito alguma coisa terrível pela qual deveria ser
punido?)
Outros delírios, isto é, religiosos, de ciúmes,
de culpa, de controle, irradiação do pensamento,
inserção e roubo do pensamento.
? - +
B1
B1
B2B2
B3 B3
B4 B4
B5
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV B. SINTOMAS PSICÓTICOS E ASSOCIADOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 25
(Você já achou que alguém ou alguma coisa fora
de você estava controlando seus pensamentos
ou suas ações, contra a sua vontade?)
(Você já acreditou que alguém poderia ler sua
mente?)
(Você já achou que certos pensamentos que não
eram seus foram colocados em sua cabeça? E
quanto a serem tirados da sua cabeça?)
ALUCINAÇÕES
Percepções sensoriais que apresentam a
sensação de realidade de uma percepção
verdadeira, mas que ocorrem sem estimulação
externa do órgão sensorial relevante.
Você já escutou coisas que as outras pessoas
não podiam ouvir, como barulhos, ou vozes de
pessoas cochichando ou conversando?
SE SIM: O que você ouvia? Com que frequência
você escutava isso?
Alucinações auditivas quando totalmente
acordado e escutadas dentro ou fora da cabeça.
? - +
Você já teve visões ou viu coisas que as outras
pessoas não podiam ver? (Você estava acordado
neste momento?)
Alucinações visuais.
? - +
E quanto a sensações estranhas no seu corpo ou
na sua pele?
Alucinações táteis, por exemplo, eletricidade.
? - +
E quanto a sentir o cheiro ou o gosto de coisas
que outras pessoas não poderiam sentir?
Outras alucinações, por exemplo, gustativa,
olfativa.
? - +
O RESTANTE DOS ITENS NESTA SEÇÃO
SÃO BASEADOS NA OBSERVAÇÃO OU
NA HISTÓRIA.
Agora eu preciso parar um pouco para fazer
algumas anotações.
Comportamento catatônico, por exemplo,
catalepsia, estupor, agitação catatônica,
negativismo, mutismo, rigidez, movimentos
estereotipados, ecolalia, ecopraxia.
? - +
Comportamento grosseiramente
desorganizado, por exemplo, aparência
marcantemente desmazelada, comportamento
sexual grosseiramente inapropriado, agitação
imprevisível e imotivada.
? - +
Afeto grosseiramente inapropriado, por
exemplo, sorri enquanto discute ser perseguido.
? - +
Fala desorganizada, por exemplo,
descarrilhamento frequente (afrouxamento das
associações) ou incoerência.
? - +
B5
B6 B6
B7 B7
B8 B8
B9 B9
B10 B10
B11 B11
B12 B12
B13
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV B. SINTOMAS PSICÓTICOS E ASSOCIADOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 26
Sintomas negativos, por exemplo, afeto
embotado, alogia, avolição.
? - +
SE DELÍRIOS OU ALUCINAÇÕES
ESTIVERAM PRESENTES EM ALGUM
MOMENTO, PREENCHA A SESSÃO DE
CRONOLOGIA.
? - +
B13
B14 B14
B15 B15
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 27
C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
Se nenhum sintoma psicótico do Módulo B jamais esteve presente, vá para o Módulo D, pág. 38.
Sintomas psicóticos ocorrem em outros momentos que não durante Episódios Depressivo Maior,
Maníaco e Misto.
? - +
CRITÉRIOS PARA ESQUIZOFRENIA
NOTA: Os critérios para Esquizofrenia estão apresentados em uma ordem diferente daquela no DSM-IV.
A. Dois (ou mais) dos seguintes, presentes por uma porção significativa de tempo durante um período de
1 mês (ou menos, se tratados com sucesso):
(1) delírios
(2) alucinações
(3) discurso desorganizado (por ex., freqüente descarrilamento ou incoerência)
(4) comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico
(5) sintomas negativos, isto é, embotamento afetivo, alogia ou avolição
[Nota: Apenas um sintoma do Critério A é necessário se os delírios são bizarros ou as alucinações
consistem de vozes que comentam o comportamento ou os pensamentos da pessoa, ou duas ou mais vozes
conversando entre si.]
? - +
C1 C1
C2 C2
A seguinte questão pode ser perguntada para esclarecimento: SE UM EPISÓDIO
DEPRESSIVO MAIOR, MANÍACO OU MISTO JÁ ESTEVE PRESENTE: Já houve algum
período em que você teve [SINTOMAS PSICÓTICOS] e você não estava [DEPRIMIDO /
MANÍACO]?
Transtorno do Humor com sintomas psicóticos - Vá para
Módulo D (Transtornos do Humor), pág. 38.
Vá para C21, pág. 32.
C3
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 28
D. Transtorno Esquizoafetivo e Transtorno do Humor com Aspectos Psicóticos foram descartados,
porque:
(1) nenhum Episódio Depressivo Maior, Maníaco ou Misto ocorreu concomitantemente aos sintomas da
fase ativa (isto é, sintomas do critério A listados em C2).
(2) Se os episódios de humor ocorreram durante os sintomas da fase ativa, sua
duração total foi breve com relação à duração dos períodos ativo e residual.
NOTA: Codifique como “+” se nunca houve quaisquer Episódios Depressivo Maior, Maníaco ou Misto,
se todos estes episódios ocorreram durante a fase prodrômica ou residual, ou se sintomas de humor foram
breves em relação à duração total da perturbação. Codifique como “-” se quaisquer episódios de humor
coincidiram com sintomas psicóticos E o transtorno de humor esteve presente durante parte significante do
tempo total da perturbação.
? - +
C.
Sinais contínuos da perturbação persistem por pelo menos 6 meses. Este período de 6 meses deve
incluir pelo menos 1 mês de sintomas (ou menos, se tratados com sucesso) que satisfazem o critério A
(isto é, sintomas da fase ativa) e pode incluir períodos de sintomas prodrômicos ou residuais. Durante
esses períodos prodrômicos ou residuais, os sinais da perturbação podem ser manifestados apenas por
sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas relacionados no Critério A presentes de uma forma
atenuada (por ex., crenças estranhas, experiências perceptuais incomuns).
? - +
D.
Por uma porção significativa do tempo desde o início da perturbação, uma ou mais áreas importantes
do funcionamento, tais como trabalho, relações interpessoais ou cuidados pessoais, estão
acentuadamente abaixo do nível alcançado antes do início do transtorno (ou, quando o início dá-se na
infância ou adolescência, fracasso em atingir o nível esperado de aquisição interpessoal, acadêmica ou
ocupacional).
? - +
C3
C4
C5
C3
C4
C5
A seguinte questão pode ser perguntada para esclarecimento: Já houve um período no
qual você teve [SINTOMAS PSICÓTICOS] ao mesmo tempo em que você estava
[deprimido/eufórico/irritável / PALAVRAS DO PACIENTE]
Questão para esclarecimento: Quando você estava com [SINTOMAS DO CRITÉRIO A],
você teve dificuldades no trabalho ou para cuidar de você mesmo?
Questão para esclarecimento: Durante quanto tempo quando você estava [SINTOMAS DAS
FASES ATIVA E RESIDUAL] você diria que também estava [deprimido/eufórico/irritável /
PALAVRAS DO PACIENTE]?
Vá para C39, pág. 37.
Vá para C16, pág. 31.
Questão para esclarecimento: Entre [EPISÓDIOS MÚLTIPLOS], você voltou ao seu normal?
Quanto tempo cada episódio durou?
Vá para C13, pág. 30.
C6
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 29
E.
A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de
abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral.
Condições médicas gerais etiologicamente relacionadas com transtorno psicótico incluem condições
neurológicas (por ex., neoplasias, doença cerebrovascular, doença de Huntington, epilepsia, lesão do nervo
auditivo, surdez, enxaqueca, infecções do SNC), condições endócrinas (por ex., hiper- e hipotireoidismo,
hiper- e hipoparatireoidismo, hipocortisolismo), condições metabólicas (por ex., hipóxia, hipercapnia,
hipoglicemia), distúrbios hidro-eletrolíticos, doenças hepática ou renal, e distúrbios auto-imunes com
envolvimento do SNC (por ex., LES).
Substâncias etiologicamente relacionadas com transtorno psicótico incluem álcool, anfetaminas, cannabis,
cocaína, alucinógenos, inalantes, opióides (meperidina), fenciclidina, sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, e
outras substâncias ou substâncias desconhecidas.
? - +
CRITÉRIOS A, B, C, D, e E SÃO PREENCHIDOS (FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
ESQUIZOFRENIA).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS PSICÓTICOS OU OUTROS SINTOMAS CODIFICADOS
COMO “+”] no último mês?
? - +
Considerar Tipo Paranóide: Atualmente (ou mais recentemente):
A. Preocupação com um ou mais delírios ou alucinações auditivas freqüentes.
B. Nenhum dos seguintes sintomas é proeminente: discurso desorganizado, comportamento
desorganizado ou catatônico, ou afeto embotado ou inadequado.
? - +
Considerar Tipo Catatônico:
Atualmente (ou mais recentemente) o quadro clínico é
predominantemente caracterizado por pelo menos dois dos seguintes:
(1) imobilidade motora evidenciada por cataplexia (incluindo flexibilidade cérea ou estupor)
(2)
atividade motora excessiva (aparentemente desprovida de propósito e não influenciada por estímulos
externos)
(3)
extremo negativismo (uma resistência aparentemente imotivada a qualquer instrução, ou manutenção
de uma postura rígida contra tentativas de mobilização) ou mutismo
(4)
peculiaridades do movimento voluntário evidenciadas por posturas (adoção voluntária de posturas
inadequadas ou bizarras, movimentos estereotipados, maneirismos proeminentes ou trejeitos faciais
proeminentes)
(5) ecolalia ou ecopraxia
? - +
C6C6
Questão para esclarecimento: Você estava tomando algum tipo de droga ou remédio durante
aquele período? Você estava doente fisicamente naquele período?
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34, e
retorne aqui para codificar como “sim” ou “não”.
Vá para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância
ou condição médica geral; senão, vá para Módulo D, pág. 38.
C7C7
C8
C9
C8
Esquizofrenia, Tipo Paranóide
C9
Esquizofrenia, Tipo Catatônico
Vá para o Módulo D, pág. 38.
Vá para o Módulo D, pág. 38.
C1
0
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 30
Considerar Tipo Desorganizado: Atualmente (ou mais recentemente) os seguintes critérios são
preenchidos:
A. Todos os seguintes sintomas são proeminentes:
(1) discurso desorganizado
(2) comportamento desorganizado
(3) afeto embotado ou inadequado
B. Não são satisfeitos os critérios para Tipo Catatônico.
? - +
Considerar Tipo Indiferenciado: Atualmente (ou mais recentemente) os sintomas do critério A para
Esquizofrenia estão presentes, mas os critérios não são preenchidos para Tipos Paranóide, Catatônico ou
Desorganizado.
? - +
Considerar Tipo Residual: Atualmente (ou mais recentemente) os seguintes critérios são preenchidos:
A.
Ausência de delírios e alucinações, discurso desorganizado e comportamento amplamente
desorganizado ou catatônico proeminentes.
B.
Existem evidências contínuas da perturbação, indicadas pela presença de sintomas negativos ou por
dois ou mais sintomas relacionados no Critério A para Esquizofrenia, presentes de forma atenuada
(por ex., crenças estranhas, experiências perceptuais incomuns).
? - +
C1
0
C1
0
Esquizofrenia, Tipo DesorganizadoVá para o Módulo D, pág. 38.
C1
1
C1
2
C1
1
Esquizofrenia, Tipo IndiferenciadoVá para o Módulo D, pág. 38.
C1
Esquizofrenia, Tipo ResidualVá para o Módulo D, pág. 38.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 31
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO ESQUIZOFRENIFORME
B.
Um episódio do transtorno (incluindo as fases prodrômica, ativa e residual) dura no mínimo 1 mês,
mas menos de 6 meses.
? - +
A.
A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de
abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral.
Consulte a lista de condições médicas gerais e substâncias no item C6, pág. 28.
? - +
CRITÉRIOS A E B SÃO PREENCHIDOS (FAÇA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
ESQUIZOFRENIFORME).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS CODIFICADOS COMO “+”] no último mês?
? - +
C1
3
C1
4
C1
5
C1
C1
C1
Questão para esclarecimento: Por quanto tempo duraram [SINTOMAS PSICÓTICOS]?
Vá para C27, pág. 33.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando algum tipo de droga ou remédio durante
aquele período? Você estava fisicamente doente naquele período?
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui para codificar o critério.
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância
ou condição médica geral; do contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
Vá para Módulo D, pág. 38
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 32
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
A. Um período ininterrupto de doença durante o qual, em algum momento, existe um Episódio
Depressivo Maior (o qual deve incluir o critério A1: humor deprimido), um Episódio Maníaco ou um
Episódio Misto, concomitante com sintomas que satisfazem o Critério A para Esquizofrenia.
? - +
B. Durante o mesmo período de doença, ocorreram delírios ou alucinações por pelo menos 2 semanas,
na ausência de sintomas proeminentes de humor.
? - +
C. Os sintomas que satisfazem os critérios para um episódio de humor estão presentes por uma porção
substancial da duração total dos períodos ativo e residual da doença.
? - +
D.
A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de
abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral. NOTA: Consulte a lista de condições
médicas gerais e substâncias no item C6, pág. 28.
? - +
CRITÉRIOS A, B, C e D SÃO PREENCHIDOS (FAÇA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
ESQUIZOAFETIVO).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS CODIFICADOS COMO “+”] no último mês?
? - +
C1
6
C1
7
C1
8
C1
9
C2
0
C1
C1
C1
C1
C2
Questão para esclarecimento: Houve alguma vez em que você teve [SINTOMAS
PSICÓTICOS], sem estar [MANÍACO OU DEPRIMIDO]?
Vá para C39, pág. 37.
Vá para C39, pág. 37.
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui para codificar como “sim” ou “não”.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando alguma droga ou remédio durante aquele
período? Você estava fisicamente doente naquele período?
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos
não devidos a uma substância ou condição médica geral; do
contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
Vá para C39, pág. 37.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 33
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO DELIRANTE
A. Delírios não-bizarros (isto é, envolvendo situações que ocorrem na vida real, tais como ser seguido,
envenenado, infectado, amado a distância, traído por cônjuge ou parceiro romântico ou ter uma
doença) com duração mínima de 1 mês.
? - +
B. O critério A para Esquizofrenia jamais foi satisfeito. Nota: alucinações táteis e olfativas podem estar
presentes no Transtorno Delirante, se relacionadas ao tema dos delírios.
? - +
C. Exceto pelo impacto do(s) delírio(s) ou de suas ramificações, o funcionamento não está
acentuadamente prejudicado, e o comportamento não é visivelmente esquisito ou bizarro.
? - +
D. Se episódios de humor ocorreram durante os delírios, sua duração total foi breve em relação à
duração dos períodos delirantes.
NOTA: Codifique como “+” se 1) nunca houve qualquer episódio de humor, 2) episódios de humor
ocorreram outras vezes que não durante o período delirante, ou 3) episódios de humor foram breves em
relação à duração total do período delirante. Codifique como “-” se os sintomas que preenchem os
critérios para episódios de humor estiveram presentes por uma porção substancial da duração total da
perturbação.
? - +
E. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de
abuso, um medicamento) ou de uma condição médica geral.
NOTA: Consulte a lista de condições médicas gerais e substâncias no item C6, pág. 28.
? - +
C2
1
C2
2
C2
3
C2
4
C2
5
C2
C2
C2
C2
C2
Vá para C27, pág. 33.
Vá para C39, pág. 37.
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui codificar este critério.
Vá para C39, pág. 37.
Vá para Módulo D, pág. 38.
Questão para esclarecimento: Já houve um período no qual você acreditava [DELÍRIOS], ao
mesmo tempo em que você estava [deprimido/exaltado/irritável / PALAVRAS DO PACIENTE]?
Durante quanto tempo em que você acreditava [DELÍRIOS], você diria que, ao mesmo tempo,
estava [deprimido/exaltado/irritável / PALAVRAS DO PACIENTE]?
Questão para esclarecimento: Você estava tomando alguma droga ou remédio durante aquele
período? Você estava fisicamente doente durante aquele período?
Vá para C39, pág. 37.
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância ou
condição médica geral; do contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 34
CRITÉRIOS A, B, C, D e E SÃO PREENCHIDOS (FAÇA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
DELIRANTE).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS CODIFICADOS COMO “+”] no último mês?
? - +C2
6
C2
Vá para Módulo D, pág. 38.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 35
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO PSICÓTICO BREVE
A. Presença de um (ou mais) dos seguintes sintomas:
(1) delírios
(2) alucinações
(3) discurso desorganizado (por ex., descarrilamento ou incoerência freqüentes)
(4) comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico.
? - +
B. A duração de um episódio da perturbação é de, no mínimo, 1 dia, mas menos de 1 mês, com um
eventual retorno completo ao nível de funcionamento pré-mórbido.
? - +
C(1). A perturbação não é melhor explicada por Transtorno do Humor com Aspectos Psicóticos,
Transtorno Esquizoafetivo ou Esquizofrenia.
? - +
C(2). A perturbação não é devida a efeitos diretos de uma substância (p.ex., uma droga de abuso, uma
medicação) ou uma condição médica geral. NOTA:
Consulte a lista de condições médicas gerais e
substâncias no item C6, pág. 28.
? - +
CRITÉRIOS A, B e C SÃO PREENCHIDOS (FAÇA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
PSICÓTICO BREVE).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS CODIFICADOS COMO “+”] no último mês?
? - +
C2
7
C2
8
C2
9
C3
0
C3
1
C2
C2
C2
C3
C3
Se há qualquer indicação de que os sintomas psicóticos podem ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 34 e
retorne aqui para codificar este critério.
Questão para esclarecimento: Você estava tomando alguma droga ou remédio durante aquele
período? Você estava fisicamente doente durante aquele período?
Vá para C39, pág. 37.
Vá para C39, pág. 37.
Vá para C39, pág. 37.
Volte para C2, pág. 26, se existem outros sintomas psicóticos não devidos a uma substância ou
condição médica geral; do contrário, vá para Módulo D, pág. 38.
Vá para Módulo D, pág. 38.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 36
CONSIDERAR O PAPEL ETIOLÓGICO DE UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL OU
USO DE SUBSTÂNCIA
Se sintomas psicóticos não estão temporalmente associados com uma condição médica geral, vá para C35, pág. 35 (Transtorno
Psicótico Induzido por Substância).
TRANSTORNO PSICÓTICO
DEVIDO A UMA CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL
CRITÉRIOS P/ TRANSTORNO
PSICÓTICO DEVIDO A UMA
CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
NOTA: Critério D (isto é, não ocorre durante
delirium) foi omitido na SCID.
CODIFIQUE BASEADO EM
INFORMAÇÕES JÁ OBTIDAS
A. Alucinações ou delírios proeminentes.
? - +
Você acha que seus [DELÍRIOS /
ALUCINAÇÕES] estavam de alguma forma
relacionadas a sua [CONDIÇÃO MÉDICA
GERAL COMÓRBIDA]?
SE SIM: Conte-me como.
Os [DELÍRIOS/ALUCINAÇÕES] começaram
ou pioraram imediatamente após a
[CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
COMÓRBIDA] ter começado?
SE SIM E A CONDIÇÃO MÉDICA
GERAL FOI RESOLVIDA: Os
[DELÍRIOS /ALUCINAÇÕES]
melhoraram após a [CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL COMÓRBIDA]
ter melhorado?
B/C. Existem evidências, a partir da história,
do exame físico ou de achados
laboratoriais, de que a perturbação é
conseqüência fisiológica direta de uma
condição médica geral, e a perturbação
não é melhor explicada por outro
transtorno mental.
? - +
Se C33 for codificado como “-” (condição médica geral não é etiologicamente relacionada ao transtorno psicótico), vá para C35,
pág. 35 (Transtorno Psicótico Induzido por Substância).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+”] no último mês?
CRITÉRIOS A e B/C SÃO PREENCHIDOS
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
PSICÓTICO DEVIDO UMA CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL).
? - +
Se os sintomas psicóticos não estão temporalmente associados com o uso de substância, retorne a transtorno sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
C3 C3
C3 C3
C3 C3
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 37
TRANSTORNO PSICÓTICO
INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA
CRITÉRIOS P/ TRANSTORNO
PSICÓTICO INDUZIDO POR
SUBSTÂNCIA
NOTA: Critério D (isto é, não ocorre durante
delirium) foi omitido na SCID.
CODIFIQUE BASEADO EM
INFORMAÇÕES JÁ OBTIDAS
A. Alucinações ou delírios proeminentes. Nota:
Não inclua alucinações se a pessoa possui insight
(enquanto as está experienciando) de que elas são
induzidas por uma substância.
? - +
SE NÃO SOUBER: Quando os
[DELÍRIOS/ALUCINAÇÕES] começaram?
Você já estava usando [SUBSTÂNCIA] ou
tinha parado ou diminuído o seu uso,
recentemente?
B. Existem evidências, a partir da história, exame
físico ou achados laboratoriais, de (1) ou (2):
(1) os sintomas no Critério A desenvolveram-se
durante ou dentro de 1 mês após Intoxicação
com Substância ou Abstinência de Substância
(2) o uso de um medicamento está
etiologicamente relacionado com a perturbação
? - +
Se C36 for codificado como “-” (isto é, não etiologicamente relacionado a uma substância), retorne ao transtorno, sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
Você acha que [DELÍRIOS /
ALUCINAÇÕES] estão de alguma forma
relacionados ao uso de [SUBSTÂNCIA]?
SE SIM: Conte-me como.
C. A perturbação não é melhor explicada por um
Transtorno Psicótico não induzido por
substância. As evidências de que os sintomas
são melhor explicados por um Transtorno
? - +
C3 C3
C3 C3
C3
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 38
PERGUNTE QUALQUER UMA DAS
SEGUINTES QUESTÕES SE NECESSÁRIO
PARA DESCARTAR UMA ETIOLOGIA
NÃO RELACIONADA À SUBSTÂNCIA.
SE NÃO SOUBER: O que veio primeiro, o uso
[SUBSTÂNCIA] ou os [DELÍRIOS /
ALUCINAÇÕES]?
SE NÃO SOUBER: Houve um período de
tempo em que você parou de usar
[SUBSTÂNCIA]?
SE SIM: Após ter parado de usar
[SUBSTÂNCIA], os [DELÍRIOS/
ALUCINAÇÕES] melhoraram?
SE NÃO SOUBER: Qual a quantidade de
[SUBSTÂNCIA] você estava usando, quando
começou a ter [DELÍRIOS /
ALUCINAÇÕES]?
SE NÃO SOUBER: Você teve outros
episódios de [DELÍRIOS / ALUCINAÇÕES]?
SE SIM: Quantas vezes? Você estava
usando [SUBSTÂNCIA] nestes episódios?
Psicótico não induzido por substância podem
incluir as seguintes características:
(1) os sintomas precedem o início do uso da
substância (ou do medicamento)
(2) os sintomas persistem por um período
substancial de tempo (por ex., cerca de 1 mês)
após a cessação da abstinência ou intoxicação
aguda
(3) os sintomas psicóticos excedem
substancialmente o que seria esperado, tendo
em vista o tipo ou a quantidade da substância
usada ou a duração do uso
(4) existem outras evidências sugerindo a
existência de um Transtorno Psicótico
independente, não induzido por substância
(por ex., uma história de episódios recorrentes
não relacionados a substâncias)
Se C37 for codificado como “-” (isto é, a perturbação é melhor explicada por um transtorno psicótico não induzido por substância),
retorne ao transtorno que está sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS
COMO “+”] no último mês?
CRITÉRIOS A, B e C SÃO PREENCHIDOS
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO
PSICÓTICO INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA)
? - +
Retorne ao transtorno que está sendo avaliado:
C6 para Esquizofrenia (pág. 28)
C14 para Transtorno Esquizofreniforme (pág. 30)
C19 para Transtorno Esquizoafetivo (pág. 31)
C25 para Transtorno Delirante (pág. 32)
C30 para Transtorno Psicótico Breve (pág. 33)
TRANSTORNO PSICÓTICO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO
Esta categoria deve ser usada para diagnosticar sintomatologia psicótica (isto é, delírios, alucinações,
discurso desorganizado, comportamento grosseiramente desorganizado ou catatônico) acerca da qual há
informações inadequadas para fazer um diagnóstico específico ou sobre a qual existem informações
contraditórias, ou transtornos com sintomas psicóticos que não satisfazem os critérios para qualquer
Transtorno Psicótico específico, definidos acima.
? - +
C3
C3 C3
C3
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS PSICÓTICOS] no último mês?
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV C. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOS TRANSTORNOS PSICÓTICOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 39
C3
Vá para Módulo D, pág. 38.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 40
D. TRANSTORNOS DE HUMOR
Se nunca houve quaisquer sintomas de humor clinicamente significativos, vá para Módulo E, pág. 44.
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO BIPOLAR I
História de um ou mais Episódios Maníacos ou Mistos (veja A28, pág. 11).
NOTA: Em um episódio misto, preenchem-se os critérios tanto para Episódio Maníaco quanto para
Episódio Depressivo Maior (exceto pela duração), quase todos os dias, durante um período mínimo de
uma semana.
? - +
Pelo menos um Episódio Maníaco ou Misto não é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral ou uso de substância.
NOTA: Os episódios maniatiformes nitidamente causados por um tratamento antidepressivo somático
(por ex., medicamentos, ECT e fototerapia) não devem ser incluídos em um diagnóstico de Transtorno
Bipolar I.
? - +
Pelo menos um Episódio Maníaco ou Misto não é melhor explicado por Transtorno Esquizoafetivo e nem
está sobreposto a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno
Psicótico SOE.
? - +
Selecione o código diagnóstico baseado no episódio atual (ou mais recente) (quinto dígito baseado na gravidade).
296.40 Transtorno Bipolar I, Episódio mais recente Hipomaníaco
296.0x Transtorno Bipolar I, Episódio Maníaco Único
296.4x Transtorno Bipolar I, Episódio mais recente Maníaco
1-Leve: Satisfaz os critérios sintomatológicos mínimos para um Episódio Maníaco.
2-Moderado: Extremo aumento da atividade ou prejuízo no julgamento.
3-Severo Sem Aspectos Psicóticos: Supervisão quase contínua é necessária para evitar danos
físicos ao próprio indivíduo e a outras pessoas.
4-Severo Com Aspectos Psicóticos: Delírios ou alucinações. Se possível, especificar se os aspectos
psicóticos são congruentes ou incongruentes com o humor:
Aspectos Psicóticos Congruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo é
inteiramente coerente com os temas maníacos típicos de aumento do valor, poder, conhecimentos
ou identidade, ou relacionamento especial com uma divindade ou pessoa famosa.
Aspectos Psicóticos Incongruentes com o Humor: delírios ou alucinações cujo conteúdo não envolve os
temas maníacos típicos de aumento do valor, poder, conhecimentos ou identidade, ou relacionamento especial com
uma divindade ou pessoa famosa. São incluídos sintomas tais como delírios persecutórios (não diretamente
relacionados com idéias ou temas grandiosos), inserção de pensamentos e delírios de ser controlado.
5-Em Remissão Parcial: Presença de sintomas de um Episódio Maníaco, mas não são satisfeitos
todos os critérios, ou existe um período sem quaisquer sintomas significativos de Episódio
Maníaco que dura menos de 2 meses após o término do Episódio Maníaco.
6-Em Remissão Completa: Durante os últimos 2 meses, ausência de sinais ou sintomas
significativos da perturbação.
0-Inespecificado.
296.6x Transtorno Bipolar I, Episódio mais recente Misto
1-Leve: Satisfaz não mais que os critérios sintomatológicos mínimos para um Episódio Maníaco e
D4D4
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS MANÍACOS OU DEPRESSIVOS] no último mês?
D1
D2
D3
D1
D2
D3
Vá para D5, pág. 40.
Vá para D5, pág. 40.
Vá para D5, pág. 40.
TRANSTORNO BIPOLAR I
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 41
um Episódio Depressivo.
2-Moderado: Sintomas ou prejuízo funcional entre "leve" e "severo".
3-Severo Sem Aspectos Psicóticos: Supervisão quase contínua é necessária para evitar danos
físicos ao próprio indivíduo e a outras pessoas.
4-Severo com Aspectos Psicóticos: Delírios ou alucinações. Se possível, especificar se os aspectos
psicóticos são congruentes ou incongruentes com o humor:
Aspectos Psicóticos Congruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo é
inteiramente coerente com os temas maníacos ou depressivos típicos.
Aspectos Psicóticos Incongruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo não
envolve os temas maníacos ou depressivos típicos. São incluídos sintomas tais como delírios
persecutórios (não diretamente relacionados aos temas grandiosos ou depressivos), inserção de
pensamentos, irradiação de pensamentos e delírios de ser controlado.
5-Em Remissão Parcial: Presença de sintomas de um Episódio Misto, mas não são satisfeitos todos
os critérios, ou existe um período sem quaisquer sintomas significativos de um Episódio Misto que
dura menos de 2 meses após o término do Episódio Misto.
7-Em Remissão Completa: Durante os últimos 2 meses, ausência de sinais ou sintomas
significativos da perturbação.
8-Inespecificado.
296.5x Transtorno Bipolar I, Episódio mais recente Depressivo
1-Leve: Poucos sintomas (se existem) excedendo aqueles exigidos para o diagnóstico, e os sintomas
resultam apenas em pequeno prejuízo no funcionamento ocupacional, em atividades sociais
habituais ou relacionamentos com outros.
2-Moderado: Sintomas ou prejuízo funcional entre "leve" e "severo".
3-Severo Sem Aspectos Psicóticos: Diversos sintomas excedendo aqueles necessários para fazer o
diagnóstico e os sintomas interferem acentuadamente no funcionamento ocupacional, em
atividades habituais ou relacionamentos com outros.
4-Severo com Aspectos Psicóticos: Delírios ou alucinações. Se possível, especificar se os aspectos
psicóticos são congruentes ou incongruentes com o humor.
Aspectos Psicóticos Congruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo é
inteiramente coerente com os temas depressivos típicos de inadequação pessoal, culpa, doença,
morte, niilismo ou punição merecida.
Aspectos Psicóticos Incongruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo
não envolve os temas depressivos típicos de inadequação pessoal, culpa, doença, morte, niilismo
ou punição merecida. Estão incluídos sintomas tais como delírios persecutórios (não diretamente
relacionados aos temas depressivos), inserção de pensamentos, irradiação de pensamentos e
delírios de controle.
5-Em Remissão Parcial: Presença de sintomas de um Episódio Depressivo Maior, porém não são
satisfeitos todos os critérios ou existe um período sem quaisquer sintomas significativos de
Episódio Depressivo Maior que dura menos um Episódio Depressivo Maior. (Se o Episódio
Depressivo Maior esteve sobreposto a um Transtorno Distímico, o diagnóstico isolado de
Transtorno Distímico é dado apenas quando não mais são satisfeitos todos os critérios para um
Episódio Depressivo Maior.)
7-Em Remissão Completa: Durante os últimos 2 meses, ausência de sinais ou sintomas
significativos da perturbação.
8-Inespecificado.
296.7 Transtorno Bipolar I, Episódio mais recente Não Especificado (os critérios, exceto pela duração, são
atualmente [ou foram mais recentemente] satisfeitos para um Episódio Maníaco, Episódio Hipomaníaco, Episódio
Misto ou Episódio Depressivo Maior.
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO BIPOLAR II
D4
Vá para Módulo E, pág. 44.
D4
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 42
Pelo menos um Episódio Hipomaníaco não é devido aos efeitos fisiológicos de uma condição médica geral
ou uso de substância (incluindo tratamento antidepressivo somático) (veja A43, pág. 14)
? - +
Pelo menos um Episódio Depressivo Maior não é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral ou uso de substância. (veja A14, pág. 07)
? - +
Jamais houve um Episódio Maníaco ou um Episódio Misto.
? - +
Os Transtornos de Humor não são melhor explicados por Transtorno Esquizoafetivo nem estão
sobrepostos a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno
Psicótico SOE.
? - +
Especifique o episódio atual (ou mais recente):
296.89 Transtorno Bipolar II, Hipomaníaco
296.90 Transtorno Bipolar II, Depressivo
CRITÉRIOS PARA OUTROS TRANSTORNOS BIPOLARES
D5
D6
D7
D8
D9
D5
D6
D7
D8
D9
Vá para D10, pág. 41.
Vá para D10, pág. 41.
Vá para D10, pág. 41.
TRANSTORNO BIPOLAR II
Vá para D10, pág. 41.
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
HIPOMANÍACOS OU DEPRESSIVOS] no último mês?
Vá para Módulo E, pág. 44.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 43
Sintomas Maníacos ou Hipomaníacos clinicamente significativos.
? - +
Não devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral ou uso de substância.
? - +
Indicar o tipo:
1- 301.13 Transtorno Ciclotímico (deve preencher todos os critérios seguintes):
A. Por 2 anos, pelo menos, presença de numerosos períodos com sintomas hipomaníacos e numerosos
períodos com sintomas depressivos que não satisfazem os critérios para um Episódio Depressivo
Maior. Nota: Em crianças e adolescentes, a duração deve ser de pelo menos 1 ano.
B. Durante o período de 2 anos estipulado acima (1 ano para crianças e adolescentes), a pessoa não ficou
sem os sintomas do Critério A por mais de 2 meses consecutivos.
C. Nenhum Episódio Depressivo Maior, Episódio Maníaco ou Episódio Misto esteve presente durante
os 2 primeiros anos da perturbação.
2 - 296.80 Transtorno Bipolar Sem Outra Especificação (para transtornos com características
bipolares que não satisfazem os critérios para qualquer transtorno bipolar específico.
? - +
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
D1
0
D1
1
D1
2
D1
D1
D1
Vá para D13, pág. 42.
Vá para D13, pág. 42.
Vá para Módulo E, pág. 44.
Se houver alguma indicação de que os sintomas de humor sejam secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 18 e
retorne aqui para codificar este critério.
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS MANÍACOS OU DEPRESSIVOS] no último mês?
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 44
Pelo menos um Episódio Depressivo Maior não é devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma condição
médica geral ou uso de substância. (veja A14, pág. 07)
? - +
Pelo menos um Episódio Depressivo Maior não é melhor explicado por Transtorno Esquizoafetivo, nem
estão sobrepostos a Esquizofrenia, Transtorno Esquizofreniforme, Transtorno Delirante ou Transtorno
Psicótico SOE
? - +
Jamais houve um Episódio Maníaco, um Episódio Misto, ou um Episódio Hipomaníaco.
NOTA: Em um Episódio Misto, satisfazem-se os critérios tanto para Episódio Maníaco, quanto para
Episódio Depressivo Maior, quase todos os dias, durante um período mínimo de uma semana.
? - +
Selecione o código diagnóstico baseado no número de episódios e severidade do episódio atual:
296.2x Transtorno Depressivo, Episódio Único
296.4x Transtorno Depressivo, Recorrente (para serem considerados episódios separados, deve haver um
intervalo de pelo menos 2 meses consecutivos, em que os critérios para Episódio Depressivo Maior não são
satisfeitos)
1-Leve: Poucos sintomas, se existem, excedendo aqueles exigidos para o diagnóstico, e os sintomas
resultam apenas em pequeno prejuízo no funcionamento ocupacional, em atividades sociais
habituais ou nos relacionamentos com outros.
2-Moderado: Sintomas ou prejuízo funcional entre "leve" e "severo".
3-Severo Sem Aspectos Psicóticos: Diversos sintomas excedendo aqueles necessários para fazer o
diagnóstico e os sintomas interferem acentuadamente no funcionamento ocupacional, em
atividades habituais ou nos relacionamentos com outros.
4-Severo com Aspectos Psicóticos: Delírios ou alucinações. Se possível, especificar se os aspectos
psicóticos são congruentes ou incongruentes com o humor.
Aspectos Psicóticos Congruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo é
inteiramente coerente com os temas depressivos típicos de inadequação pessoal, culpa, doença,
morte, niilismo ou punição merecida.
Aspectos Psicóticos Incongruentes com o Humor: Delírios ou alucinações cujo conteúdo não
envolve os temas depressivos típicos de inadequação pessoal, culpa, doença, morte, niilismo ou
punição merecida. Estão incluídos sintomas tais como delírios persecutórios (não diretamente
relacionados aos temas depressivos), inserção de pensamentos, irradiação de pensamentos e
delírios de controle.
5-Em Remissão Parcial: Presença de sintomas de um Episódio Depressivo Maior, porém não são
satisfeitos todos os critérios ou existe um período sem quaisquer sintomas significativos de
Episódio Depressivo Maior que dura menos de 2 meses após o término de um Episódio Depressivo
Maior. (Se o Episódio Depressivo Maior esteve sobreposto a um Transtorno Distímico, o
diagnóstico isolado de Transtorno Distímico é dado apenas quando não mais são satisfeitos todos
os critérios para um Episódio Depressivo Maior.)
7-Em Remissão Completa: Durante os últimos 2 meses, ausência de sinais ou sintomas
significativos da perturbação.
8 - Inespecificado.
CRITÉRIOS PARA TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR SOE
D1D1
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS DEPRESSIVOS] no último mês?
Vá para Módulo E, pág. 44.
D1
3
D1
4
D1
5
D1
D1
D1
Vá para D17, pág. 43.
Vá para D17, pág. 43.
Vá para D17, pág. 43.
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV D. TRANSTORNOS DE HUMOR
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 45
Sintomas depressivos clinicamente significantes que não satisfazem os critérios para um Transtorno
Depressivo específico ou Transtorno de Ajustamento e não são melhor explicados por um Luto.
? - +
Não devido a efeitos fisiológicos diretos de uma condição médica geral ou substância (incluindo
tratamento antidepressivo somático).
? - +
311 Transtorno Depressivo Sem Outra Especificação
? - +
D1
7
D1
8
D1
9
D1
D1
D1
Vá para Módulo E, pág. 44.
Vá para Módulo E, pág. 44.
Se houver qualquer indicação de que os sintomas de humor possam ser secundários (isto é, uma
consequência fisiológica direta de uma condição médica geral ou substância), vá para pág. 18, e volte
aqui para codificar este critério.
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS DEPRESSIVOS] no último mês?
Vá para Módulo E, pág. 44.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 46
E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
Como são seus hábitos de beber? (Quanto você bebe?) (Com que frequência?) (O que você bebe?)
SE ATUALMENTE NÃO BEBE PESADAMENTE: Já houve um período na sua vida em que você bebia muito? (Com que
frequência você bebia?) (O que você bebia? Quanto? Quanto tempo aquele período durou?)
(Atualmente / Durante aquele período…)
…o álcool causa (causou) problemas para você?
…alguém faz (fez) objeção ao seu jeito de beber?
Se Dependência ao Álcool é sugestiva, vá para E7 (pág. 46).
já houve um período em que bebeu
excessivamente OU já teve qualquer evidência
de problemas relacionados ao álcool.
? - +
Se E1 for codificado como “-” (isto é, nunca bebeu excessivamente ou nunca teve problemas relacionados ao álcool), vá para E17,
Transtornos de Uso de Substâncias Não-Álcool, pág. 48.
ABUSO DE ÁLCOOL CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
PARA ABUSO DE ÁLCOOL
Deixe-me perguntar mais algumas questões
sobre [PERÍODO EM QUE BEBEU MAIS /
PERÍODO COM MAIS PROBLEMAS].
Durante aquele período…
Um período mal-adaptativo de uso de
substância levando a prejuízo ou sofrimento
clinicamente significativo, manifestado por um
(ou mais) dos seguintes critérios, ocorrendo
dentro de um período de 12 meses:
Você já faltou ao trabalho ou à escola por que
estava intoxicado, “bêbado” ou “de ressaca”?
(Com que frequência?) E quanto a fazer mal-
feito seu trabalho ou ir mal na escola, devido ao
seu hábito de beber?
SE NÃO: E quanto a não manter sua
casa limpa ou não tomar conta direito
de seus filhos devido ao hábito de
beber? (Com que frequência?)
(1) Uso recorrente de álcool resultando em um
fracasso em cumprir obrigações importantes
relativas a seu papel no trabalho, na escola
ou em casa (p.ex., repetidas ausências ou
fraco desempenho ocupacional relacionados
ao uso do álcool; ausências, suspensões ou
expulsões da escola, relacionadas ao álcool;
negligência dos filhos ou dos afazeres
domésticos)
? - +
Você já bebeu numa situação na qual poderia ser
perigoso beber? (Você já dirigiu enquanto estava
muito bêbado para fazê-lo?)
SE SIM: Quantas vezes? (Quando?)
(2) Uso recorrente de álcool em situações nas
quais isto representa perigo físico (p.ex.,
dirigir um veículo ou operar uma máquina
quando prejudicado pelo uso do álcool
? - +
O seu hábito de beber trouxe-lhe problemas com
a justiça? (Fale-me sobre isto.)
SE SIM: Quantas vezes? (Quando?)
(3) Problemas legais recorrentes relacionados ao
álcool (p.ex., detenções por conduta
desordeira relacionada ao álcool)
? - +
SE AINDA NÃO SOUBER: O seu hábito de
beber lhe causou problemas com outras pessoas,
como parentes, amigos ou pessoas no trabalho?
(Você já brigou fisicamente após ter bebido? E
quanto a ter discussões por causa do seu hábito
(4) Uso contínuo de álcool, apesar de
problemas sociais ou interpessoais
persistentes ou recorrentes, causados ou
exacerbados pelos efeitos do álcool (p.ex.,
discussões com o cônjuge em consequência
? - +
E1E1
E2E2
E3E3
E4E4
E5E5
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 47
de beber?)
SE SIM: Mesmo assim, você
continuou a beber?
da intoxicação, lutas corporais)
PELO MENOS UM ITEM DE ABUSO É
CODIFICADO COMO “+”
? - +
Se E6 for codificado como “-” (isto é, nenhum item de abuso é codificado como “+”), vá para E17, pág. 48 (Transtornos do Uso de
Substância Não-Álcool).
Se E6 for codificado como “+” (isto é, pelo menos um item de abuso é codificado como “+”) E já foi checada Dependência (isto é,
avaliados E7-E13 nas págs. 46-47), vá para E16, pág. 47, e faça o diagnóstico de Abuso de Álcool.
E6E6
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 48
DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
PARA DEPENDÊNCIA AO
ÁLCOOL
Agora eu gostaria de perguntar-lhe mais algumas
questões sobre seu hábito de beber (durante
aquele período).
Um padrão mal-adaptativo de uso de álcool,
levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente
significativo, manifestado por três (ou mais) dos
seguintes critérios, ocorrendo a qualquer
momento no mesmo período de 12 meses:
NOTA: Critérios para dependência estão
apresentados em ordem diferente daquela no
DSM-IV.
Frequentemente você notava que quando
começava a beber, acabava bebendo muito mais
do que havia planejado?
SE NÃO: E quanto a beber por um
período muito maior do que você havia
planejado?
(3) Frequentemente o álcool é consumido em
maiores quantidades OU por um período
mais longo do que o pretendido
? - +
Você já tentou diminuir ou parar de beber?
(4) Desejo persistente ou esforços fracassados
em reduzir ou controlar o uso do álcool
? - +
Você passava muito tempo bebendo, embriagado
ou “de ressaca”?
(5) Muito tempo é gasto em atividades
necessárias para obter, utilizar o álcool, ou
na recuperação de seus efeitos
? - +
Houve épocas em que você bebia com tanta
frequência que passou a beber ao invés de
trabalhar, ficar com sua família ou amigos, ou
ocupar-se com outras atividades de lazer?
(6) Importantes atividades sociais,
ocupacionais ou recreativas são abandonadas
ou reduzidas em virtude do uso do álcool
? - +
SE AINDA NÃO SOUBER: O seu hábito de
beber já lhe causou problemas psicológicos,
como ficar deprimido ou ansioso, dificultar seu
sono ou causar “brancos”?
SE AINDA NÃO SOUBER: O seu hábito de
beber já lhe causou problemas físicos
significativos, ou piorou um problema físico já
existente?
SE SIM PARA QUALQUER UMA DAS
QUESTÕES ACIMA: Mesmo assim você
continuou bebendo?
(7) Uso do álcool, apesar do reconhecimento de
estar tendo problemas físicos ou
psicológicos persistentes ou recorrentes que
são causados ou exacerbados pelo álcool
(p.ex., consumo mantido de bebidas
alcoólicas, embora o indivíduo reconheça
que uma úlcera piorou pelo consumo de
álcool)
? - +
Você notou que precisava beber muito mais para
conseguir a sensação desejada, do que quando
começou a beber?
SE SIM: Quanto mais?
(1) Tolerância, definida por qualquer um dos
seguintes:
a) necessidade de quantidades
progressivamente maiores de álcool para
? - +
E7E7
E8E8
E9E9
E10E10
E11E11
E12E12
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 49
SE NÃO: E quanto a perceber que
quando você bebia a mesma
quantidade, ela fazia menos efeito do
que antes?
adquirir a intoxicação ou o efeito desejado
b) acentuada redução do efeito com o uso
continuado da mesma quantidade de álcool
Você já teve sintomas de abstinência, quando
diminuiu a Quantidade de bebida ou parou de
beber, tais como…
…sudorese ou coração acelerado?
…tremores nas mãos?
…dificuldades para dormir?
…sentir náuseas ou vomitar?
…sentir-se agitado?
…ou sentir-se ansioso?
(E quanto a ter uma convulsão, ou ver, sentir ou
ouvir coisas que não existiam realmente?)
SE NÃO: Você já começou seu dia
bebendo, ou frequentemente bebe ou toma
outras drogas ou remédios para evitar ter
tremores ou sentir-se mal?
(2) Abstinência, manifestada por um dos
seguintes:
a) pelo menos dois dos seguintes sintomas,
desenvolvendo-se dentro de várias horas a
alguns dias após cessação (ou redução) do
uso prolongado de álcool:
n hiperatividade autonômica (por ex., sudorese
ou taquicardia)
n tremor grosseiro
n insônia
n náuseas ou vômitos
n agitação psicomotora
n ansiedade
n convulsões de grande mal
n alucinações ou ilusões visuais, táteis ou
auditivas transitórias
b) álcool (ou uma substância da classe
ansiolítica/hipnótica/sedativa) é consumido
para aliviar ou evitar sintomas de abstinência
? - +
SE NÃO SOUBER: Quando os sintomas
[SINTOMAS CODIFICADOS COMO “+
ACIMA] ocorreram? (Eles todos ocorreram
mais ou menos ao mesmo tempo?)
PELO MENOS 3 ITENS DE
DEPENDÊNCIA (E7-E13) SÃO
CODIFICADOS COMO “+” E
OCORRERAM DENTRO DO MESMO
PERÍODO DE 12 MESES.
? - +
Se E14 for codificado como “-” (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E você previamente pulou E2-E5 (por que
dependência parecia provável), retorne a E2, pág. 44, e cheque Abuso de Álcool.
Se E14 for codificado como “-” (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E E6 for codificado como “+” (preenche
critérios para Abuso de Álcool) vá para E16 (abaixo).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA) no
último mês?
FAÇA DIAGNÓSTICO DE
DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL
? - +
Vá para E17, pág. 48 (Transtornos do Uso de Substância Não-Álcool).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA) no
último mês?
FAÇA DIAGNÓSTICO DE ABUSO DE
ÁLCOOL
? - +
Vá para E17, pág. 48 (Transtornos do Uso de Substância Não-Álcool).
TRANSTORNO DO USO DE
SUBSTÂNCIA NÃO-ÁLCOOL
Agora eu vou ler uma lista de drogas e
medicamentos e você vai me dizer se já tomou
alguma dessas substâncias para “dar barato”,
dormir melhor, perder peso, ou mudar o seu
E13E13
E14E14
E15E15
E16E16
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 50
humor.
LISTA DE DROGAS
Sedativos-Hipnóticos-Ansiolíticos (“depressores”): Valium, Diazepam, Frontal, Lorax,
Dalmadorm, Dormonid, Lexotan, Olcadil, Sonebom, Librium, Psicosedin, Rohypnol,
Gardenal, Hidantal.
Cannabis: maconha (baseado), marijuana, erva, haxixe, THC.
Estimulantes: anfetaminas, pílulas de emagrecimento, bolinha.
Opióides: heroína, morfina, ópio, Metadone, codeína (xarope para tosse), Demerol,
Dolantina.
Cocaína: inalante (pó), EV (na veia), base livre, crack.
Alucinógenos (“psicodélicos”): LSD (“ácido”), mescalina, chá de cogumelo, Extasy.
PCP (fenciclidina)
Outras: esteróides, cola, tinta, inalantes/solventes (benzina, gasolina, éter, lança-perfume), óxido
nitroso, solventes
Qual delas lhe causou maiores problemas?
SE NEGAR PROBLEMAS: Qual
delas você usou mais?
INDICAR NA FOLHA DE RESPOSTA A
CLASSE DE DROGA DE USO MAIS
PESADO OU QUE CAUSOU MAIORES
PROBLEMAS, OU “NENHUMA” SE NÃO
HÁ USO PESADO DE DROGAS E
PROBLEMAS RELACIONADOS A
DROGAS.
Se Dependência a Substância Não-Álcool parece provável, vá para E23, pág. 46.
Se “NENHUMA” foi codificada para E17, vá para Módulo F, pág. 54 (Ansiedade e Outros Transtornos).
ABUSO DE SUBSTÂNCIA NÃO-
ÁLCOOL
CRITÉRIOS PARA ABUSO DE
SUBSTÂNCIA NÃO-ÁLCOOL
Agora eu gostaria de perguntar-lhe mais algumas
questões sobre seu hábito de usar [DROGA
MAIS USADA OU QUE CAUSOU
Um padrão mal-adaptativo de uso de
substância, levando a prejuízo ou sofrimento
clinicamente significativo, manifestado por um
? - +
E17E17
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 51
MAIORES PROBLEMAS] (ou mais) dos seguintes critérios, ocorrendo a
qualquer momento no mesmo período de 12
meses:
Você já faltou ao trabalho ou à escola por que
estava intoxicado (sob o efeito da droga), ou “de
ressaca”? (Com que frequência?) E quanto a
fazer mal-feito seu trabalho ou ir mal na escola,
por que estava usando [DROGA].
SE NÃO: E quanto a não manter sua
casa limpa ou não tomar conta direito
de seus filhos por que estava usando
[DROGA]? (Com que frequência?)
(1) uso recorrente da substância resultando em
um fracasso em cumprir obrigações
importantes relativas a seu papel no
trabalho, na escola ou em casa (por ex.,
repetidas ausências ou fraco desempenho
ocupacional relacionados ao uso de
substância; ausências, suspensões ou
expulsões da escola relacionadas a
substância; negligência dos filhos ou dos
afazeres domésticos)
? - +
Você já usou [DROGA] numa situação na qual
isso poderia ser perigoso? (Você já dirigiu
enquanto estava muito alterado pela droga para
fazê-lo?)
SE SIM: Quantas vezes? (Quando?)
(2) Uso recorrente de substância em situações
nas quais isto representa perigo físico (por
ex., dirigir um veículo ou operar uma
máquina quando prejudicado pelo uso da
substância)
? - +
O uso de [DROGA] trouxe-lhe problemas com a
justiça? (Fale-me sobre isto.)
SE SIM: Quantas vezes? Quando?
(3) Problemas legais recorrentes relacionados à
substância (p.ex., detenções por conduta
desordeira relacionado à substância)
? - +
SE AINDA NÃO SOUBER: O uso de
[DROGA] lhe causou problemas com outras
pessoas, como parentes, amigos ou pessoas no
trabalho? (Você já brigou fisicamente após ter
usado [DROGA]? E quanto a ter discussões por
causa do uso de [DROGA]?)
SE SIM: Mesmo assim, você
continuou usando [DROGA]?
(4) Uso contínuo de substância, apesar de
problemas sociais ou interpessoais
persistentes ou recorrentes, causados ou
exacerbados pelos efeitos da substância (por
ex., discussões com o cônjuge acerca das
consequências da intoxicação, lutas
corporais)
? - +
PELO MENOS UM ITEM DE ABUSO É
CODIFICADO COMO “+”
? - +
Se E22 for codificado como “-” (isto é, nenhum item de abuso é codificado como “+”), volte para E17, pág. 48, se o uso de qualquer
outra classe de droga pode também ter sido problemático ou excessivo, ou então vá para Módulo F, pág. 54 (Ansiedade e Outros
Transtornos).
Se E22 for codificado como “+” (isto é, pelo menos um item de abuso é codificado como “+”) E já foi checada Dependência (isto é,
avaliada E23-E29 nas págs. 50-51), e considerou-se que menos que 3 foram codificados como “+”, vá para E32, pág. 52, e faça o
diagnóstico de Abuso de Substância Não-Álcool.
DEPENDÊNCIA A
SUBSTÂNCIA NÃO-ÁLCOOL
CRITÉRIOS PARA
DEPENDÊNCIA A
SUBSTÂNCIA NÃO-ÁLCOOL
Agora eu gostaria de perguntar-lhe mais algumas
questões sobre seu hábito de usar [DROGA].
Um padrão mal-adaptativo de uso de
substância, levando a prejuízo ou sofrimento
clinicamente significativo, manifestado por três
E18E18
E19E19
E20E20
E21E21
E22E22
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 52
(ou mais) dos seguintes critérios, ocorrendo a
qualquer momento no mesmo período de 12
meses:
NOTA: Critérios para dependência estão
apresentados em ordem diferente daquela no
DSM-IV.
Frequentemente você notava que quando
começava a usar [DROGA], acabava usando
muito mais do que havia planejado?
SE NÃO: E quanto a usá-la por um
período muito maior do que você havia
planejado?
(3) A substância é frequentemente consumida
em maiores quantidades OU por um período
mais longo do que o pretendido
? - +
Você já tentou diminuir ou parar de usar
[DROGA]?
SE SIM: Você já realmente parou
completamente de usar [DROGA]?
(Quantas vezes você tentou diminuir
ou parar totalmente?)
SE NÃO: Você queria parar ou diminuir?
(Você ficava preocupado com isso?)
(4)
Existe um desejo persistente ou esforços
mal-sucedidos no sentido de reduzir ou
controlar o uso de substância
? - +
Você gastava muito tempo usando [DROGA]
ou fazendo qualquer coisa para consegui-la?
Levava muito tempo para você voltar ao
normal?
(5) Muito tempo é gasto em atividades
necessárias para obter a substância (por ex.,
procurar vários médicos ou dirigir por
grandes distâncias), utilizar a substância, ou
na recuperação de seus efeitos
? - +
Houve épocas em que você usava [DROGA]
com tanta frequência que passou a usar
[DROGA] ao invés de trabalhar, de ficar com
sua família ou amigos, ou de ocupar-se com
outras atividades de lazer?
(6) Importantes atividades sociais,
ocupacionais ou recreativas são abandonadas
ou reduzidas em virtude do uso da
substância
? - +
E23E23
E24E24
E25E25
E26E26
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 53
SE AINDA NÃO SOUBER: O uso de
[DROGA] já lhe causou problemas
psicológicos, como ficar deprimido ou ansioso,
dificultar seu sono ou causar “brancos”?
SE AINDA NÃO SOUBER: O uso de
[DROGA] já lhe causou problemas físicos
significativos, ou piorou um problema físico já
existente?
SE SIM PARA QUALQUER UMA
DAS QUESTÕES ACIMA: Mesmo
assim você continuou a usar?
(7) O uso da substância continua, apesar da
consciência de ter um problema físico ou
psicológico persistente ou recorrente que
tende a ser causado ou exacerbado pela
substância (por ex., uso atual de cocaína,
embora o indivíduo reconheça que sua
depressão é induzida por ela)
? - +
Você notou que precisava usar muito mais
[DROGA] para conseguir a sensação desejada,
do que quando começou a usá-la?
SE SIM: Quanto mais?
SE NÃO: E quanto a perceber que
quando você usava a mesma
quantidade, ela fazia menos efeito do
que antes?
(1) Tolerância, definida por qualquer um dos
seguintes aspectos:
a) uma necessidade de quantidades
progressivamente maiores da substância
para adquirir a intoxicação ou o efeito
desejado
b) acentuada redução do efeito com o uso
continuado da mesma quantidade de
substância
? - +
OS ITENS SEGUINTES PODEM NÃO SE
APLICAR PARA CANNABIS,
ALUCINÓGENOS E FENCICLIDINA.
Você já teve sintomas de abstinência, ou seja,
sentiu-se mal quando diminuiu ou parou de usar
[DROGA]?
SE SIM: Que sintomas você teve?
[REFIRA-SE À LISTA DE
SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA
NA PÁG. 53]
SE TEVE SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA:
Depois de algumas horas ou mais sem usar
[DROGA], frequentemente você usava a droga
para evitar se sentir mal com [SINTOMAS DE
ABSTINÊNCIA]?
E quanto a usar [DROGA DO MESMO
GRUPO] quando você se sentia mal, para tentar
melhorar?
(2) abstinência, manifestada por qualquer dos
seguintes aspectos:
a) síndrome de abstinência característica
para a substância (veja pág. 53)
b) a mesma substância (ou uma substância
estreitamente relacionada) é consumida para
aliviar ou evitar sintomas de abstinência
? - +
SE NÃO SOUBER: Quando os [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA]
ocorreram? (Eles todos ocorreram mais ou
menos ao mesmo tempo?)
PELO MENOS 3 ITENS DE
DEPENDÊNCIA (E23-E29) SÃO
CODIFICADOS COMO “+” E
OCORRERAM DENTRO DO MESMO
? - +
E27E27
E28E28
E29E29
E30E30
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 54
PERÍODO DE 12 MESES.
Se E30 for codificado como “-” (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E você previamente pulou E18-E21, pág.
49 (por que dependência parecia provável), retorne a E18, pág. 49, e cheque Abuso de Substância Não-Álcool.
Se E30 for codificado como “-“ (menos que 3 itens de dependência são codificados como “+”) E E22, pág. 49, é codificado como “+
(preenche critérios para Abuso de Substância Não-Álcool) vá para E32 (abaixo).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA) no
último mês?
FAÇA DIAGNÓSTICO DE
DEPENDÊNCIA A SUBSTÂNCIA NÃO-
ÁLCOOL
? - +
Vá para MÓDULO F, pág. 54 (Ansiedade e Outros Transtornos).
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS COMO “+” ACIMA) no
último mês?
FAÇA DIAGNÓSTICO DE ABUSO DE
SUBSTÂNCIA NÃO-ÁLCOOL
? - +
Vá para MÓDULO F, pág. 54 (Ansiedade e Outros Transtornos).
LISTA DE SINTOMAS DE ABSTINÊNCIA (DOS CRITÉRIOS DO DSM-IV)
Estão listados abaixo os sintomas característicos de abstinência para aquelas classes de substância para quais uma síndrome de
abstinência pode ser identificada. (NOTA: Uma síndrome de abstinência específica não foi identificada para CANNABIS e
E31E31
E32E32
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV E. TRANSTORNOS DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 55
ALUCINÓGENOS). Sintomas de abstinência podem ocorrer, seguindo à cessação de uso prolongado, moderado ou pesado, de
uma substância, ou à redução na quantidade usada.
SEDATIVOS, HIPNÓTICOS E ANSIOLÍTICOS: Dois (ou mais) dos seguintes sintomas desenvolvendo-se dentro de
algumas horas a alguns dias após cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos:
(1) hiperatividade autonômica (por ex., sudorese ou freqüência cardíaca acima de 100 bpm)
(2) tremor das mãos
(3) insônia
(4) náusea ou vômitos
(5) alucinações ou ilusões visuais, táteis ou auditivas transitórias
(6) agitação psicomotora
(7) ansiedade
(8) convulsões de grande mal
ESTIMULANTES/COCAÍNA: Humor disfórico e duas (ou mais) das seguintes alterações fisiológicas, desenvolvendo-se de
algumas horas a alguns dias após cessação (ou redução) do uso pesado e prolongado de cocaína ou estimulante:
(1) fadiga
(2) sonhos vívidos e desagradáveis
(3) insônia ou hipersonia
(4) aumento do apetite
(5) retardo ou agitação psicomotora
OPIÓIDES: Três (ou mais) dos seguintes sintomas, desenvolvendo-se dentro de alguns minutos a alguns dias após cessação (ou
redução) do uso pesado e prolongado de opióides (algumas semanas ou mais) ou administração de um antagonista de opióides
após um período de uso de opióides:
(1) humor disfórico
(2) náusea ou vômito
(3) dores musculares
(4) lacrimejamento ou rinorréia
(5) dilatação das pupilas, piloereção ou sudorese
(6) diarréia
(7) bocejos
(8) febre
(9) insônia
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 56
F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
TRANSTORNO DE PÂNICO CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE PÂNICO
Você já teve um ataque de pânico, no qual você
repentinamente ficou assustado ou ansioso ou
desenvolveu vários sintomas físicos?
SE SIM: Esses ataques sempre vêm
completamente de forma inesperada -
em situações nas quais você não esperava
ficar nervoso ou desconfortável?
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quantos
desses ataques você já teve? (Pelo menos
dois?)
A. (1) Ataques de Pânico recorrentes e
inesperados
? - +
Se F1 for codificado como “-” (isto é, não há ataques recorrentes e inesperados), vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno
Obsessivo-Compulsivo).
Após alguns desses ataques…
Você ficou preocupado achando que havia algo
terrível com você, como se estivesse tendo um
ataque cardíaco ou estivesse ficando louco? (Por
quanto tempo você se preocupou? Pelo menos
por um mês?)
SE NÃO: Você ficou muito
preocupado se teria outro ataque?
(Por quanto tempo você se
preocupou? Pelo menos por um
mês?)
SE NÃO: Você fez algo diferente por
causa desses ataques, como evitar
certos lugares ou não sair sozinho? (E
quanto a evitar certas atividades, como
exercitar-se? E quanto a procurar estar
sempre próximo a um banheiro ou a uma
saída?)
(2) Pelo menos um dos ataques foi seguido por
1 mês (ou mais) de uma (ou mais) das
seguintes características:
(b) preocupação acerca das implicações do
ataque ou suas conseqüências (por ex.,
perder o controle, ter um ataque cardíaco,
"ficar louco")
(a) preocupação persistente acerca de ter
ataques adicionais
(c) uma alteração comportamental significativa
relacionada aos ataques
? - +
Se F2 for codificado como “-” (isto é, não há preocupação persistente acerca dos ataques ou de suas implicações e não há mudança no
estilo de vida), vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
F1F1
F2F2
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 57
Quando foi o último ataque significativo? Qual
foi a primeira coisa que você notou? E depois?
SE NÃO SOUBER: Todos os sintomas vieram
de repente?
SE SIM: Quanto tempo passou entre o
início do ataque e os sintomas
tornarem-se realmente ruins? (Menos
que 10 minutos?)
Os sintomas do ataque de pânico desenvolvem-
se abruptamente e atingem um pico dentro de 10
minutos.
? - +
Se F3 for codificado como “-” (isto é, os sintomas não se desenvolveram abruptamente ou não alcançaram um pico dentro de 10
minutos), vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
Durante esse ataque…
…o seu coração acelerou, bateu forte ou falhou
em algumas batidas?
(1) palpitações ou ritmo cardíaco acelerado
? - +
…você suava? (2) sudorese
? - +
…você teve tremores ou estremecimentos? (3) tremores ou abalos
? - +
…você teve falta de ar? (Teve dificuldades de
respirar?)
(4) sensações de falta de ar ou sufocamento
? - +
…parecia que você estava asfixiado? (5) sensações de asfixia
? - +
…você sentiu dor ou pressão no peito? (6) dor ou desconforto torácico
? - +
…você teve náuseas ou mal-estar no estômago
ou sensação de que teria uma diarréia?
(7) náusea ou desconforto abdominal
? - +
…você se sentiu tonto, sem equilíbrio, ou que
iria desmaiar?
(8) sensação de tontura, instabilidade, vertigem
ou desmaio
? - +
…as coisas ao seu redor pareciam estranhas ou
você se sentia longe delas ou como se estivesse
separado de uma parte do seu corpo?
(9) desrealização (sensações de irrealidade) ou
despersonalização (estar distanciado de si
mesmo)
? - +
…você teve medo de ficar louco ou de perder o
controle?
(10) medo de perder o controle ou enlouquecer
? - +
…você teve medo de morrer? (11) medo de morrer
? - +
…você teve formigamentos ou dormências em
alguma parte do seu corpo?
(12) parestesias (anestesia ou sensações de
formigamento)
? - +
…você teve ondas de calor ou de frio? (13) calafrios ou ondas de calor
? - +
F3F3
F4F4
F5F5
F6F6
F7F7
F8F8
F9F9
F10F10
F11F11
F12F12
F13F13
F14F14
F15F15
F16F16
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 58
PELO MENOS QUATRO DE F4-F16 SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
? - +
Se F17 for codificado como “-” (isto é, três ou menos sintomas de ataque de pânico estão presentes), vá para F25, pág. 59 (verifique
Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
Um pouco antes disso começar, você estava
fisicamente doente?
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando algum remédio?
SE SIM: Houve alguma mudança na
quantidade que você estava tomando?
Um pouco antes disso começar, você estava
bebendo ou usando alguma droga?
C. Os sintomas não se devem aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso ou medicamento) ou de
uma condição médica geral (por ex.,
hipotiroidismo).
Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com ataques de pânico incluem
hipertireoidismo, hiperparatiroidismo,
feocromocitoma, disfunções vestibulares,
convulsões e condições cardíacas (por ex.,
arritmias, taquicardia supraventricular).
Substâncias etiologicamente relacionadas com
ataques de pânico incluem intoxicação com
estimulantes do SNC (p.ex., cocaína,
anfetaminas, cafeína) ou cannabis ou abstinência
de depressores do SNC (p.ex., álcool,
barbitúricos) ou de cocaína.
? - +
Se F18 acima for codificado como “-” (isto é, os ataques de pânico são devido a uma condição médica geral), pergunte o seguinte:
Houve alguma outra vez em que você tenha tido ataques de pânico e eles não foram por causa de [CONDIÇÃO MÉDICA GERAL /
USO DE SUBSTÂNCIA]?
Se “sim”, volte para F1, pág. 54, e pergunte sobre esses ataques.
Se “não”, vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
D. Os Ataques de Pânico não são melhor
explicados por outro transtorno mental,
como Fobia Social (por ex., ocorrendo
quando da exposição a situações sociais
temidas), Fobia Específica (por ex., quando
da exposição a uma situação fóbica
específica), Transtorno Obsessivo-
Compulsivo (quando da exposição à sujeira,
em alguém com uma obsessão de
contaminação), Transtorno de Estresse Pós-
Traumático (por ex., em resposta a
estímulos associados a um estressor severo)
ou Transtorno de Ansiedade de Separação
(por ex., em resposta a estar afastado do lar
ou de parentes queridos).
? - +
Se F19 for codificado como “-” (isto é, os ataques de pânico são melhor explicados por outro transtorno mental), vá para F25, pág. 59
(verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE PÂNICO
COM AGORAFOBIA
F17F17
F18F18
F19F19
Se houver alguma indicação de que os ataques
de pânico possam ser secundários (isto é,
devido aos efeitos fisiológicos diretos de uma
condição médica geral ou substância), vá para
pág. 72 e retorne aqui para codificar como “-”
ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 59
SE NÃO FOR ÓBVIO NA REVISÃO
GERAL.: Existem situações que deixam você
nervoso por temer que poderia ter um ataque?
SE SIM: Fale-me sobre isso…
SE NÃO PUDER ESPECIFICAR:
E quanto a….
…ficar desconfortável se você está há
uma certa distância de casa?
…estar num lugar com muitas pessoas
como numa loja cheia, cinema ou
restaurante?
…permanecer em uma fila?
…estar em uma ponte?
…usar transporte público - como
ônibus, trem ou metrô - ou dirigir um
carro?
B. Presença de agorafobia:
(1) Ansiedade acerca de estar em locais ou
situações de onde possa ser difícil (ou
embaraçoso) escapar ou onde o auxílio pode
não estar disponível, na eventualidade de ter
um Ataque de Pânico inesperado ou
predisposto pela situação, ou sintomas tipo
pânico. Os temores agorafóbicos
tipicamente envolvem agrupamentos
característicos de situações, que incluem:
estar fora de casa desacompanhado; estar em
meio a uma multidão ou permanecer em uma
fila; estar em uma ponte; viajar de ônibus,
trem ou automóvel
? - +
Se F20 for codificado como “-” (isto é, não há ansiedade acerca de estar em locais associados com ataque de pânico), vá para F24, pág.
58.
(2) As situações agorafóbicas são evitadas (por
ex., viagens são restringidas) ou suportadas
com acentuado sofrimento ou com ansiedade
acerca de ter um Ataque de Pânico ou
sintomas tipo pânico, ou exigem companhia
? - +
Se F21 for codificado como “-” (isto é, as situações agorafóbicas não são evitadas e não há sofrimento), vá para F24, pág. 58.
Você evita essas situações?
SE NÃO: Quando você está em uma
destas situações, você se sente muito
desconfortável ou como se poderia ter
um ataque de pânico?
(Você pode ir a uma dessas situações somente
se você está com alguém conhecido?)
(3) A ansiedade ou esquiva agorafóbica não é
melhor explicada por um outro transtorno
mental, como Fobia Social (por ex., a esquiva
se limita a situações sociais pelo medo do
embaraço), Fobia Específica (por ex., a
esquiva se limita a uma única situação, como
elevadores), Transtorno Obsessivo-
Compulsivo (por ex., esquiva à sujeira, em
alguém com uma obsessão de
contaminação), Transtorno de Estresse Pós-
Traumático (por ex., esquiva de estímulos
associados com um estressor severo) ou
Transtorno de Ansiedade de Separação (por
ex., esquiva a afastar-se do lar ou de
parentes).
? - +
Se F22 for codificado como “-” (isto é, esquiva é melhor explicada por um outro transtorno mental), vá para F24, pág. 58.
SE NÃO SOUBER: Você teve [ATAQUES DE
PÂNICO OU SINTOMAS DE
AGORAFOBIA] no último mês?
AGORAFOBIA ESTÁ PRESENTE COM
TRANSTORNO DE PÂNICO. (FAÇA O
DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DE
PÂNICO COM AGORAFOBIA)
? - +
Vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
F20F20
F21F21
F22F22
F23F23
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 60
SE NÃO SOUBER: Você teve algum ataque de
pânico no último mês?
AGORAFOBIA NÃO ESTÁ PRESENTE
COM TRANSTORNO DE PÂNICO
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DO PÂNICO SEM
AGORAFOBIA).
? - +
Vá para F25, pág. 59 (verifique Transtorno Obsessivo-Compulsivo).
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO
Agora eu gostaria de lhe perguntar se você já foi
incomodado por pensamentos que não faziam
Obsessões, definidas por (1), (2), (3) e (4):
? - +
F24F24
F25F25
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 61
sentido e que voltavam à sua cabeça, mesmo se
você tentasse evitá-los.
(Como eram eles?)
SE O PACIENTE NÃO ESTIVER
CERTO DO SIGNIFICADO:
…Pensamentos ruins como machucar
realmente alguém, mesmo não querendo
fazê-lo, ou ser contaminado por germes ou
sujeiras?
(1) pensamentos, impulsos ou imagens
recorrentes e persistentes que, em algum
momento durante a perturbação, são
experimentados como intrusivos e
inadequados e causam acentuada ansiedade
ou sofrimento
Se F25 for codificado como “-” (isto é, não há pensamentos recorrentes que são intrusivos e inadequados), vá para F30, pág. 60.
(2) os pensamentos, impulsos ou imagens não
são meras preocupações excessivas com
problemas da vida real
? - +
Se F26 for codificado como “-” (isto é, os pensamentos são meras preocupações com problemas da vida real), vá para F30, pág. 60.
Quando você tinha esses pensamentos, você
tentava de todas as maneiras tirá-los de sua
cabeça? (O que você tentava fazer?)
(3) a pessoa tenta ignorar ou suprimir tais
pensamentos, impulsos ou imagens, ou
neutralizá-los com algum outro pensamento
ou ação
? - +
Se F27 for codificado como “-” (isto é, não tenta ignorar ou suprimir os pensamentos), vá para F30, pág. 60.
SE NÃO ESTIVER CLARO: De onde você
achava que esses pensamentos vinham?
(4) a pessoa reconhece que os pensamentos,
impulsos ou imagens obsessivas são
produto de sua própria mente (não
impostos a partir de fora, como na inserção
de pensamento)
? - +
Se F28 for codificado como “-” (isto é, a pessoa sente que os pensamentos são impostos a partir de fora), vá para F30, pág. 60.
OBSESSÕES: (1), (2), (3) E (4) SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
? - +
Já houve alguma coisa que você tinha que fazer
repetidamente e não podia deixar de fazer, como
lavar as mãos várias vezes, contar até um certo
número, ou checar algo várias vezes até ter
certeza de que tinha feito certo?
(O que você tinha que fazer?)
Compulsões, definidas por (1) e (2):
(1) comportamentos repetitivos (por ex., lavar
as mãos, organizar, verificar) ou atos
mentais (por ex., orar, contar ou repetir
palavras em silêncio) que a pessoa se sente
compelida a executar em resposta a uma
obsessão ou de acordo com regras que
devem ser rigidamente aplicadas.
? - +
F26F26
F27F27
F28F28
F29F29
F30F30
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 62
Se F30 for codificado como “-” (isto é, não há comportamentos repetitivos ou atos mentais em resposta a obsessão ou de acordo com
regras), vá para F33, abaixo.
SE NÃO ESTIVER CLARO: Por que você tinha
que fazer [ATO COMPULSIVO]? O que
aconteceria se você não fizesse isso?
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quantas
vezes você tinha que fazer [ATO
COMPULSIVO]? Quanto tempo do
dia você gastava fazendo isso?
(2) os comportamentos ou atos mentais visam a
prevenir ou reduzir o sofrimento ou evitar
algum evento ou situação temida; entretanto,
esses comportamentos ou atos mentais não
têm uma conexão realista com o que visam a
neutralizar ou evitar ou são claramente
excessivos.
? - +
Se F31 for codificado como “-” (isto é, comportamentos ou atos não visam prevenir sofrimento ou algum evento temido e não são
excessivos), vá para F33, abaixo.
COMPULSÕES (1) e (2) SÃO “+”
OU F29 OU F32 É CODIFICADO COMO
“+”
A. Obsessões ou compulsões.
? - +
Se F33 for codificado como “-” (isto é, nem obsessões nem compulsões estão presentes), vá para F39, pág. 62 (verifique Transtorno
de Estresse Pós-Traumático).
Você (pensava em [PENSAMENTOS
OBSESSIVOS] / fazia [ATOS
COMPULSIVOS] mais do que deveria (ou faria
sentido)?
SE NÃO: E quanto à época em que
esse problema começou?
B. Em algum ponto durante o curso do
transtorno, o indivíduo reconheceu que as
obsessões ou compulsões são excessivas ou
irracionais. Nota: Isso não se aplica a
crianças.
? - +
Se F34 for codificado como “-” (isto é, nunca reconheceu que obsessões ou compulsões são irracionais), vá para F39, pág. 62 (verifique
Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
Quais efeitos que essa [OBSESSÃO OU
COMPULSÃO] teve na sua vida? (Você se
incomodava muito com [OBSESSÃO OU
COMPULSÃO]? Quanto tempo você gastava
com [OBSESSÃO OU COMPULSÃO]?)
C. As obsessões ou compulsões causam
acentuado sofrimento, consomem tempo
(tomam mais de 1 hora por dia) ou
interferem significativamente na rotina,
funcionamento ocupacional (ou acadêmico),
atividades ou relacionamentos sociais
habituais do indivíduo.
? - +
Se F35 for codificado como “-” (isto é, obsessões e compulsões não são clinicamente significativas), vá para F39, pág. 62 (verifique
Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
F31F31
F32 F32
F33F33
F34F34
F35F35
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 63
D. Se um outro transtorno do Eixo I está
presente, o conteúdo das obsessões ou
compulsões não está restrito a ele (por ex.,
preocupação com alimentos na presença de
um Transtorno Alimentar; puxar os cabelos
na presença de Tricotilomania; preocupação
com a aparência na presença de Transtorno
Dismórfico Corporal; preocupação com
drogas na presença de um Transtorno por
Uso de Substância; preocupação com ter
uma doença grave na presença de
Hipocondria; preocupação com anseios ou
fantasias sexuais na presença de uma
Parafilia; ruminações de culpa na presença
de um Transtorno Depressivo Maior).
? - +
Se F36 for codificado como “-” (isto é, o conteúdo das obsessões e compulsões é restrito a outro transtorno do Eixo I), vá para F39,
pág. 62 (verifique Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
Um pouco antes do começo das [OBSESSÕES
OU COMPULSÕES] você estava usando
drogas ou remédios?
Um pouco antes das [OBSESSÕES OU
COMPULSÕES] iniciarem-se, você estava
doente fisicamente?
E. A perturbação não se deve aos efeitos
fisiológicos diretos de uma substância (por
ex., droga de abuso, medicamento) ou de uma
condição médica geral.
Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com transtorno de pânico incluem
certas neoplasias do sistema nervoso central.
Substâncias etiologicamente relacionadas com
transtorno de pânico incluem intoxicação com
estimulantes do sistema nervoso central (p.ex.,
cocaína, anfetaminas).
? - +
Se F37 for codificado como “-” (isto é, as obsessões e compulsões são devidas a uma condição médica geral ou substância), vá para
F39, pág. 62 (verifique Transtorno de Estresse Pós-Traumático).
SE NÃO SOUBER: Você teve [OBSESSÕES
OU COMPULSÕES] no mês passado?
CRITÉRIOS A, B, C, D e E SÃO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO)
? - +
TRANSTORNO DE ESTRESSE
PÓS-TRAUMÁTICO
Algumas coisas que acontecem com as pessoas
são extremamente perturbadoras - coisas como
estar em uma situação ameaçadora à vida, como
um desastre grave, acidente muito sério ou
incêndio; ser fisicamente agredido ou violentado
sexualmente, ver outra pessoa ser assassinada ou
morrer, ser gravemente ferido, ou receber a
notícia sobre algo terrível que aconteceu a
alguém que é próximo a você. Alguma vez
durante a sua vida, algo deste tipo aconteceu
com você?
SE ALGUM EVENTO É CITADO:
ANOTE EVENTOS TRAUMÁTICOS NA
FOLHA DE RESPOSTA
F36F36
F37F37
F38F38
F39F39
Se houver alguma indicação de que as
obsessões ou compulsões possam ser
secundárias (isto é, devido aos efeitos
fisiológicos diretos de uma condição médica
geral ou substância), vá para pág. 72 e retorne
aqui para codificar como “-” ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 64
Às vezes essas coisas ficam voltando
à cabeça em pesadelos, lampejos ou
pensamentos que a pessoa não consegue
se livrar. Isso já aconteceu com você?
SE NÃO: E quanto a ficar muito
transtornado em uma situação que lhe
lembrava uma dessas coisas terríveis?
Se não há eventos citados ou a resposta para ambas as perguntas acima é não, vá para F65, pág. 66.
PARA AS PERGUNTAS SEGUINTES,
FOCALIZE NO(S) EVENTO(S)
TRAUMÁTICO(S) MENCIONADO NA
QUESTÃO ACIMA.
CRITÉRIOS PARA TEPT
A. Exposição a um evento traumático no qual
os seguintes quesitos estiveram presentes:
SE MAIS DE UM TRAUMA É RELATADO:
Quais dessas situações você acha que mais lhe
afetou?
(1) a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi
confrontada com um ou mais eventos que
envolveram morte ou grave ferimento, reais
ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade
física, própria ou de outros
? - +
Se F40 for codificado como “-” (isto é, nenhum estressor qualificante), vá para F65, pág. 66.
SE NÃO ESTIVER CLARO: Como você reagiu
quando [TRAUMA] aconteceu? (Você ficou
com muito medo ou se sentiu aterrorizado ou
impotente?)
(2) a resposta da pessoa envolveu intenso
medo, impotência ou horror
Nota: Em crianças, isto pode ser expressado por
um comportamento desorganizado ou agitado.
? - +
Se F41 for codificado como “-” (isto é, a pessoa não reagiu com medo, impotência ou horror), vá para F65, pág. 66.
Agora eu gostaria de perguntar sobre formas
específicas de como isso possa ter afetado você.
Por exemplo…
B. O evento traumático é persistentemente
revivido em uma (ou mais) das seguintes
maneiras:
…você pensava sobre [TRAUMA] quando
você não queria ou pensamentos sobre
[TRAUMA] vinham subitamente quando você
não queria?
(1) recordações aflitivas, recorrentes e
intrusivas do evento, incluindo imagens,
pensamentos ou percepções
Nota: Em crianças pequenas, podem ocorrer
jogos repetitivos, com expressão de temas ou
aspectos do trauma.
? - +
…e quanto a ter sonhos sobre [TRAUMA]?
(2) sonhos aflitivos e recorrentes com o evento
Nota: Em crianças podem ocorrer sonhos
amedrontadores sem um conteúdo identificável.
? - +
F40F40
F41F41
F42F42
F43F43
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 65
…e quanto a agir ou sentir como se estivesse de
volta na situação?
(3) agir ou sentir como se o evento traumático
estivesse ocorrendo novamente (inclui um
sentimento de revivência da experiência,
ilusões, alucinações e episódios de
flashbacks dissociativos, inclusive aqueles
que ocorrem ao despertar ou quando
intoxicado)
? - +
…e quanto a ficar muito transtornado quando
alguma coisa lembra [TRAUMA]?
(4) sofrimento psicológico intenso quando da
exposição a indícios internos ou externos
que simbolizam ou lembram algum aspecto
do evento traumático
Nota: Em crianças pequenas pode ocorrer
reencenação específica do trauma.
? - +
…e quanto a ter sintomas físicos - como ficar
molhado de suor, respirar com dificuldade ou
sentir o coração bater forte ou acelerado?
(5) reatividade fisiológica na exposição a
indícios internos ou externos que
simbolizam ou lembram algum aspecto do
evento traumático
? - +
PELO MENOS UM SINTOMA “B” É
CODIFICADO COMO “+”
? - +
Se F47 for codificado como “-” (isto é, nenhum sintoma “B” é “+”), vá para F65, pág. 66.
Desde [TRAUMA]…
C. Esquiva persistente de estímulos associados
com o trauma e entorpecimento da
responsividade geral (não presente antes do
trauma), indicados por três (ou mais) dos
seguintes quesitos:
…você fez um esforço especial para evitar
pensar ou falar sobre o que aconteceu?
(1) esforços no sentido de evitar pensamentos,
sentimentos ou conversas associadas com o
trauma
? - +
…você se afastou das coisas ou pessoas que
lembravam do [TRAUMA]?
(2) esforços no sentido de evitar atividades,
locais ou pessoas que ativem recordações do
trauma
? - +
…você consegue recordar alguma parte
importante do que aconteceu?
(3) incapacidade de recordar algum aspecto
importante do trauma
? - +
…você ficou muito menos interessado em fazer
coisas que costumam ser importantes para você,
como ver amigos, ler livros, ou assistir televisão?
(4) redução acentuada do interesse ou da
participação em atividades significativas
? - +
F44F44
F45F45
F46F46
F47F47
F48F48
F49F49
F50F50
F51F51
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 66
…você se sentiu afastado ou distante dos
outros?
(5) sensação de distanciamento ou afastamento
em relação a outras pessoas
? - +
…você se sentiu “entorpecido” ou como se
fosse incapaz de ter sentimentos sobre qualquer
coisa ou sentimentos de carinho por alguém?
(6) faixa de afeto restrita (por ex., incapacidade
de ter sentimentos de carinho)
? - +
…você observou uma mudança no jeito que
você pensa ou nos planos para o futuro?
(7) sentimento de um futuro abreviado (por ex.,
não espera ter uma carreira profissional,
casamento, filhos ou um período normal de
vida)
? - +
PELO MENOS TRÊS SINTOMAS “C”
SÃO CODIFICADOS COMO “+”
? - +
Se F55 for codificado como “-” (isto é, menos que três sintomas “C” são codificados como “+”), vá para F65, pág. 66.
Desde [TRAUMA]…
D. Sintomas persistentes de excitabilidade
aumentada (não presentes antes do trauma),
indicados por dois (ou mais) dos seguintes
quesitos:
…você teve problemas de sono? (Que tipo de
problema?)
(1) dificuldade em conciliar ou manter o sono
? - +
…você tem estado incomumente irritável? E
quanto a crises de raiva?
(2) irritabilidade ou surtos de raiva
? - +
…você teve dificuldades de concentração? (3) dificuldade em concentrar-se
? - +
…você fica alerta ou de guarda mesmo quando
não há razão?
(4) hipervigilância
? - +
…você tem sobressaltados ou se assusta
facilmente, com barulhos inesperados, por
exemplo?
(5) resposta de sobressalto exagerada
? - +
PELO MENOS DOIS SINTOMAS “D”
SÃO CODIFICADOS COMO “+”
? - +
Se F61 for codificado como “-” (isto é, menos que dois sintomas “D” são codificados como “+”), vá para F65, pág. 66.
Por quanto tempo esses problemas, como
[SINTOMAS DE TEPT] duraram?
E. A duração da perturbação (sintomas dos
Critérios B, C e D) é superior a 1 mês.
? - +
Se F62 for codificado como “-” (isto é, a duração é de 1 mês ou menos), vá para F65, pág. 66.
F. A perturbação causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social ou ocupacional ou em
outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
? - +
F52F52
F53F53
F54F54
F55F55
F56F56
F57F57
F58F58
F59F59
F60F60
F61F61
F62F62
F63F63
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 67
Se F63 for codificado como “-” (isto é, a perturbação não é clinicamente significativo), vá para F65, pág. 66.
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
CODIFICADOS
COMO “+”] no mês passado?
CRITÉRIOS A, B, C, D, E e F SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO)
? - +
OUTROS TRANSTORNOS DE
ANSIEDADE
SE TRANSTORNO DO PÂNICO AINDA
NÃO FOI DIAGNOSTICADO: Você já teve
medo de sair de casa sozinho, ficar sozinho no
meio de muitas pessoas, ficar em uma fila ou
viajar de ônibus ou de trem?
SE SIM, Considerar: Agorafobia Sem
História de Transtorno do Pânico.
Agorafobia relacionada ao medo de desenvolver
sintomas tipo pânico (p.ex., tontura ou diarréia)
sem uma história de Transtorno do Pânico.
? - +
Há alguma coisa que você já teve medo de fazer
ou se sentiu desconfortável em fazer na frente de
outras pessoas, como falar, comer ou escrever?
SE SIM, Considerar: Fobia Social. Medo
acentuado e persistente de uma ou mais
situações sociais (ou de desempenho), que
interfere significativamente na rotina normal da
pessoa, no funcionamento ocupacional, nas
atividades sociais ou nos relacionamentos (ou há
sofrimento acentuado por ter a fobia).
? - +
Há alguma coisa em particular de que você tem
medo, como voar, ver sangue, levar um tiro,
alturas, lugares fechados, ou certos tipos de
animais ou insetos?
SE SIM, Considerar: Fobia Específica.
Medo acentuado e persistente que é excessivo e
irracional, e que interfere significativamente na
rotina normal da pessoa, no funcionamento
ocupacional, nas atividades sociais ou nos
relacionamentos (ou há sofrimento acentuado
por ter a fobia).
? - +
Nos últimos 6 meses, você esteve
particularmente nervoso ou ansioso?
SE SIM, Considerar: Transtorno de
Ansiedade Generalizada. Ansiedade e
preocupação excessivas ocorrendo na maioria
? - +
F64F64
F65F65
F66F66
F67F67
F68F68
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 68
dos dias por pelo menos 6 meses, não devido a
uma condição médica geral ou substância,
causando sofrimento ou prejuízo significativos.
NOTA: Um diagnóstico de Transtorno de
Ansiedade Generalizada requer que a ansiedade
ocorra em períodos outros que exclusivamente
durante um Transtorno Psicótico ou de Humor.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO
Ansiedade ou esquiva fóbica clinicamente
significativas que não satisfazem os critérios
para qualquer Transtorno de Ansiedade
específico, Transtorno de Ajustamento Com
Ansiedade ou Transtorno de Ajustamento Misto
de Ansiedade e Depressão.
? - +
Se F69 for codificado como “-” (isto é, ausência de sintomas de ansiedade clinicamente significativos não preenchendo critérios para um
Transtorno de Ansiedade específico), vá para F72, pág. 68. (Transtornos Somatoformes)
Um pouco antes disso começar, você estava
fisicamente doente?
Um pouco antes disso começar, você estava
tomando remédios?
SE SIM: Houve alguma mudança
na quantidade que você estava tomando?
Um pouco antes disso começar, você estava
bebendo ou usando drogas?
Não é devido a efeitos fisiológicos diretos de
uma substância (p.ex., droga de abuso,
medicação) ou a uma condição médica geral.
Condições médicas gerais etiologicamente
relacionadas com transtorno de ansiedade
incluem hiper- e hipotireoidismo, hipoglicemia,
hiperparatiroidismo, feocromocitoma, ICC,
arritmias, embolismo pulmonar, DPOC,
pneumonia, hiperventilação, deficiência de
vitamina B
12
, porfiria, neoplasias do SNC,
disfunção vestibular e encefalite.
Substâncias etiologicamente relacionadas com
transtorno de ansiedade incluem intoxicação com
estimulantes do SNC (p.ex., cocaína,
anfetaminas, cafeína) ou cannabis, alucinógenos,
PCP, ou álcool, ou abstinência de depressores
do SNC (por ex., álcool, sedativos, hipnóticos).
? - +
F69F69
F70F70
Se houver alguma indicação de que os sintomas
de ansiedade possam ser secundários (isto é,
uma consequência fisiológica direta de uma
condição médica geral ou substância), vá para
pág. 72, e retorne aqui para codificar
como “-” ou “+”.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 69
Se F70 for codificado como “-” (isto é, devido a substância ou condição médica geral), vá para F72, pág. 68.
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
DE ANSIEDADE] no mês passado?
FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DE ANSIEDADE SEM
OUTRA ESPECIFICAÇÃO
? - +
TRANSTORNOS SOMATOFORMES
Durante os últimos anos, como esteve a sua
saúde física?
Com que frequência você precisou procurar um
médico por que não estava se sentindo bem?
(Por que motivo?)
SE FREQUENTE: O médico sempre
foi capaz de descobrir o que estava
errado? (Fale-me sobre isto.) Houve
vezes em que o médico disse não
haver nada de errado com você, mas
mesmo assim, você continuava
convencido de que alguma coisa estava
errada?
Se houver queixas físicas inexplicadas,
considerar:
Transtorno de Somatização. Pelo menos oito
queixas físicas inexplicadas ocorrendo por um
período de vários anos, começando antes dos 30
anos OU
Transtorno Somatoforme Indiferenciado.
Queixas físicas inexplicadas que não preenchem
critérios para Transtorno de Somatização.
? - +
Você se preocupa muito com a sua saúde física?
O seu médico acha que você se preocupa muito?
SE SIM, Considerar: Hipocondria.
Preocupação com temores de ter uma doença
grave, que persiste apesar de avaliação e
garantias médicas apropriadas.
? - +
Algumas pessoas são muito incomodadas com o
modo como aparentam. Isto é um problema para
você?
SE SIM, Considerar: Transtorno
Dismórfico Corporal. Preocupação com um
defeito imaginado na aparência.
? - +
F71F71
F72F72
F73F73
F74F74
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 70
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Já houve uma época em que as outras pessoas
achavam que você pesava muito menos do que
deveria?
SE SIM, Considerar: Anorexia Nervosa.
Recusa em manter o peso corporal em um nível
igual ou acima do peso mínimo normal,
acompanhado por um medo intenso de tornar-se
gordo.
? - +
Você muitas vezes teve episódios em que sua
maneira de comer estava fora de controle?
Fale-me sobre esses episódios.
SE SIM, Considerar: Bulimia Nervosa.
Episódios recorrentes de compulsão periódica
com comportamento compensatório inadequado.
? - +
CONTINUE COM O RESTANTE DA SCID SOMENTE SE HOUVER UM TRANSTORNO ATUAL QUE NÃO SATISFAZ OS
CRITÉRIOS PARA UM TRANSTORNO ESPECÍFICO DO EIXO I DO DSM-IV. DO CONTRÁRIO, FIM DA SCID.
F75F75
F76F76
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 71
TRANSTORNOS DE
AJUSTAMENTO
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE
AJUSTAMENTO
SE NÃO SOUBER: Alguma coisa aconteceu
com você logo antes [INÍCIO DO
TRANSTORNO ATUAL]?
SE SIM: Você acha que o [ESTRESSOR] tem
alguma relação com seus [SINTOMAS]?
A. Desenvolvimento de sintomas emocionais ou
comportamentais em resposta a um
estressor (ou múltiplos estressores),
ocorrendo dentro de 3 meses após o início
do estressor (ou estressores).
? - +
Se F77 for codificado como “-” (isto é, não há sintomas em resposta a um estressor), FIM DA SCID.
(Quais efeitos os [SINTOMAS] tiveram sobre a
sua capacidade de fazer as coisas? Quão
transtornado você estava? Isto tornou difícil
para você trabalhar ou ficar com seus amigos?)
B. Esses sintomas ou comportamentos são
clinicamente significativos, como
evidenciado por qualquer um dos seguintes
quesitos:
(1) sofrimento acentuado, que excede o que
seria esperado da exposição ao estressor
(2) prejuízo significativo no funcionamento
social ou profissional (acadêmico)
? - +
Se F78 for codificado como “-” (isto é, os sintomas não são clinicamente significativos), FIM DA SCID.
(Você já teve este tipo de reação muitas vezes
antes?
(Você tinha esses [SINTOMAS] mesmo antes
de o [ESTRESSOR] acontecer?
C. A perturbação relacionada ao estresse não
satisfaz os critérios para outro transtorno
específico do Eixo I, nem é meramente uma
exacerbação de um transtorno preexistente
do Eixo I ou do Eixo II.
? - +
Se F79 for codificado como “-” (isto é, uma exacerbação de um transtorno preexistente), FIM DA SCID.
SE NÃO SOUBER: Alguém próximo a você
morreu logo antes [INÍCIO DO
TRANSTORNO ATUAL]?
D. Os sintomas não representam Luto.
? - +
Se F80 for codificado como “-” (isto é, representa Luto), FIM DA SCID.
(Quanto tempo se passou entre [ESTRESSOR E
COMPLICAÇÕES DECORRENTES DO
ESTRESSOR] terminarem?
E. Cessado o estressor (ou suas
conseqüências), os sintomas não persistem
por mais de 6 meses.
? - +
Se F81 for codificado como “-” (isto é, os sintomas persistiram por mais de seis meses após o término do estressor), faça o diagnóstico
apropriado de Sem Outra Especificação (isto é, vá para D17, pág. 43, se sintomas depressivos ou F65, pág. 66, se sintomas de
ansiedade).
Faça o diagnóstico de Transtorno de Ajustamento baseado nos sintomas predominantes:
n Transtorno de Ajustamento com Humor Deprimido
n Transtorno de Ajustamento com Ansiedade
n Transtorno de Ajustamento com Misto de Ansiedade e Depressão
F77F77
F78F78
F79F79
F80F80
F81F81
F82F82
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 72
n Transtorno de Ajustamento com Perturbação Mista das Emoções e Conduta
n Transtorno de Ajustamento Inespecificado
FIM DA SCID.
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 73
CONSIDERAR O PAPEL ETIOLÓGICO DE UMA CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL OU USO DE SUBSTÂNCIA
Se ataques de pânico, obsessões, compulsões, ou outros sintomas de ansiedade não são cronologicamente associados a uma condição
médica geral, vá para F87, pág. 74 (Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância).
TRANSTORNO DE
ANSIEDADE DEVIDO A UMA
CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE
ANSIEDADE DEVIDO A UMA
CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
CODIFIQUE BASEADO NA
INFORMAÇÃO JÁ OBTIDA
A. Ansiedade proeminente, ataques de pânico,
obsessões ou compulsões predominam no
quadro clínico.
? - +
Você acha que seus [ATAQUES DE PÂNICO /
OBSESSÕES / COMPULSÕES / SINTOMAS
DE ANSIEDADE] estavam de alguma maneira
relacionados com a sua [CONDIÇÃO
MÉDICA GERAL COMÓRBIDA]?
SE SIM: Diga-me como.
(Os [ATAQUES DE PÂNICO / OBSESSÕES /
COMPULSÕES / SINTOMAS DE
ANSIEDADE] começaram ou pioraram muito
somente após [CONDIÇÃO MÉDICA
GERAL COMÓRBIDA] começar?)
SE SIM E A CONDIÇÃO MÉDICA
GERAL SE RESOLVEU: Os
[ATAQUES DE PÂNICO /
OBSESSÕES / COMPULSÕES /
SINTOMAS DE ANSIEDADE]
melhoraram uma vez que
[CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
COMÓRBIDA] melhorou?
B/C. Existem evidências, a partir da história,
exame físico ou achados laboratoriais, de
que a perturbação é a conseqüência
fisiológica direta de uma condição
médica geral e a perturbação não é explicada
por outro transtorno mental (por ex.,
Transtorno de Ajustamento Com
Ansiedade, no qual o estressor é
uma séria condição médica geral).
? - +
Se F84 for codificado como “-” (isto é, não há uma condição médica geral etiológica), vá para F87, pág. 74 (Transtorno de
Ansiedade Induzido por Substância).
F83F83
F84F84
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 74
SE NÃO ESTIVER CLARO: Quanto os
[ATAQUES DE PÂNICO / OBSESSÕES /
COMPULSÕES / SINTOMAS DE
ANSIEDADE] interferiram na sua vida?
E. A perturbação causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social ou ocupacional ou em
outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
? - +
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
DE ANSIEDADE] no mês passado?
CRITÉRIOS A, B/C e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DEVIDO
A UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL)
? - +
Se ataques de pânico, obsessões, compulsões ou outros sintomas de ansiedade não são cronologicamente associados ao uso de substância,
retorne ao transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
F85F85
F86F86
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 75
TRANSTORNO DE
ANSIEDADE INDUZIDO POR
SUBSTÂNCIA
CRITÉRIOS PARA
TRANSTORNO DE
ANSIEDADE INDUZIDO POR
SUBSTÂNCIA
CODIFIQUE BASEADO NA
INFORMAÇÃO JÁ OBTIDA
A. Ansiedade proeminente, Ataques de Pânico,
obsessões ou compulsões predominam no
quadro clínico.
? - +
SE NÃO SOUBER: Quando os [ATAQUES DE
PÂNICO / OBSESSÕES / COMPULSÕES /
SINTOMAS DE ANSIEDADE] começaram?
Você já estava usando [SUBSTÂNCIA] ou
tinha parado ou diminuído o uso?
B. Existem evidências, a partir da história,
exame físico ou achados laboratoriais, de: (1)
os sintomas no Critério A desenvolveram-se
durante ou dentro de um mês após a
Intoxicação ou Abstinência de Substância;
ou (2) o uso de um medicamento está
etiologicamente relacionado com a
perturbação
? - +
Se F88 for codificado como “-” (isto é, não etiologicamente relacionado a uma substância), retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
F87F87
F88F88
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 76
Você acha que seus [ATAQUES DE PÂNICO /
OBSESSÕES / COMPULSÕES / SINTOMAS
DE ANSIEDADE] são de alguma maneira
relacionados a seu [USO DE SUBSTÂNCIA]?
SE SIM: Diga-me como.
PERGUNTE QUALQUER UMA DAS
SEGUINTES QUESTÕES CONFORME
NECESSÁRIO PARA EXCLUIR UMA
ETIOLOGIA NÃO INDUZIDA POR
SUBSTÂNCIA:
SE NÃO SOUBER: O que veio primeiro,
o [USO DE SUBSTÂNCIA] ou os
[ATAQUES DE PÂNICO / OBSESSÕES /
COMPULSÕES / SINTOMAS DE
ANSIEDADE]?
SE NÃO SOUBER: Você teve
uma época em que parou de usar
[SUBSTÂNCIA]?
SE SIM: Após você parar de usar
{SUBSTÂNCIA] os [ATAQUES DE
PÂNICO / SINTOMAS DE
ANSIEDADE] melhoraram?
SE NÃO SOUBER: Qual a
quantidade de [SUBSTÂNCIA] você
estava usando quando você começou
a ter [ATAQUES DE PÂNICO /
OBSESSÕES / COMPULSÕES /
SINTOMAS DE ANSIEDADE]?
SE NÃO SOUBER: Você já teve
algum outro episódio de
[ATAQUES DE PÂNICO /
OBSESSÕES / COMPULSÕES /
SINTOMAS DE ANSIEDADE]?
SE SIM: Quantos? Você estava usando
[SUBSTÂNCIA] nestas vezes?
C. A perturbação não é melhor explicada por
um Transtorno de Ansiedade não induzido
por substância. As evidências de que os
sintomas são melhor explicados por um
Transtorno de Ansiedade não induzido por
substância podem incluir as seguintes:
(1) os sintomas precedem o início do uso da
substância (ou medicamento)
(2) os sintomas persistem por um período
substancial de tempo (por ex., cerca de 1
mês) após a cessação da abstinência aguda
ou severa intoxicação
(3) os sintomas de ansiedade excedem
substancialmente os que seriam esperados,
tendo em vista o tipo ou a quantidade da
substância usada ou a duração de seu uso
(4) existem outras evidências sugerindo a
existência de um Transtorno de Ansiedade
independente, não induzido por substância
(por ex., uma história de episódios
recorrentes não relacionados à substância)
? - +
Se F89 for codificado como “-” (isto é, a perturbação é melhor explicado por um Transtorno de Ansiedade não induzido por substância),
retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
F89F89
First MB, Spitzer RL, Gibbon M, Williams JBW Del Ben, CM, Zuardi AW, Vilela JAA, Crippa JAS
SCID-CV F. TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E OUTROS TRANSTORNOS
(?): Informação Inadequada (-): Ausente (ou sub-limiar) (+): Presente 77
SE NÃO SOUBER: Quanto os [ATAQUES DE
PÂNICO / OBSESSÕES / COMPULSÕES /
SINTOMAS DE ANSIEDADE] interferiram na
sua vida?
E. A perturbação causa sofrimento
clinicamente significativo ou prejuízo no
funcionamento social ou ocupacional ou em
outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
? - +
Se F90 for codificado como “-” (isto é, clinicamente não significativo), retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
SE NÃO SOUBER: Você teve [SINTOMAS
DE ANSIEDADE] no mês passado?
CRITÉRIOS A, B, C e E SÃO
CODIFICADOS COMO “+”
(FAÇA O DIAGNÓSTICO DE
TRANSTORNO DE ANSIEDADE
INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA)
? - +
Retorne para o transtorno, sendo avaliado:
F18 para Transtorno do Pânico (pág. 56)
F37 para Transtorno Obsessivo-Compulsivo (pág. 61)
F70 para Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação (pág. 67)
F90F90
F91F91
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
1
Data do preenchimento: _____/_____/_____
Entrevistador: ________________________
1. Identificação
1.1. Prontuário HCPA: ________________________
1.2. Nome Completo:_______________________________________________________
1.3. Sexo: 1- masculino 2- feminino
1.4. Data de nascimento: _____/_____/_____
1.5. Idade: ______ anos
1.6. Etnia: 1- branco 2- não-branco
1.7. Situação Conjugal: 1- solteiro 2- casado ou companheiro fixo
3- separado ou divorciado 4- viúvo
1.8. Ocupação: 1- estudante 2- com ocupação (remunerada): _____________________
3- sem ocupação (não aposentado) 4- dona de casa
5- em auxílio-doença 6- aposentado por invalidez
7- aposentado por tempo serviço
1.9. Renda Individual: 1- sim 2- não
1.10. Renda Familiar: R$ _________________ (U$ ________________)
1.11. Escolaridade: _____Grau 1-Completo 2- Incompleto
( ____ anos de estudo completos)
1.12. Repetência escolar:________ anos repetidos
1.13. Sabe ler e escrever? 1- sim 2- Não
1.14. Endereço : ____________________________________________________
1.15. Cidade: ___________________________________CEP: ___________-____
1.16. Telefone para contato: 1- _________________________
2 - _________________________
Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Serviço de Psiquiatria
Programa de Tratamento do Transtorno de Humor Bipolar
Laboratório de Psiquiatria Experimental
Protocolo n°
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
2
1.17. Peso atual (medido): ________ Kg Altura (medida):_________ m
IMC: _________ [Peso ¸ (altura)
2
]
1.18. Menor peso da vida adulta (acima 18 anos): __________Kg / idade _______
1.19. Maior peso ao longo da vida: ____________Kg / idade _______
1.20. Mudança no tamanho da roupa antes e depois do tratamento psiquiátrico:
1-sim 2-não 9-não sei
Se sim, do tamanho ________ para tamanho_________
2. Características da Doença
2.1. Idade do 1º episódio: ________ anos (Tempo de evolução da doença: ________anos)
2.2. Tipo do 1° episódio: 1 – Mania 2 – Depressão 3 – Misto
4- Hipomania 9- Não sabe
2.3. Idade que recebeu diagnóstico médico: _______ anos
2.4. Idade que usou medicação psiquiátrica pela primeira vez: ________ anos
(com indicação médica) Qual: ______________________________________
2.5. Idade que usou estabilizador do humor pela primeira vez: ________ anos
(com indicação médica) Qual: ______________________________________
2.6. Presença psicose no 1° episódio: 1-Sim 2-Não 9- Não sabe
2.7. 1° crise desencadeada por substância: 1- Sim 2- Não
Se sim: 1- Antidepressivo, Qual:
2- Maconha
3- Cocaína
4- Álcool
5 - Anoregeno, qual: ( ) Anfetamina ( ) Sibutramina
6- Estimulantes (energéticos)
7- Hormônios, qual: ( ) anabolizantes ( ) tireóide
7- Outros, Qual: ____________________________
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
3
2.8. Hospitalizações Psiquiátricas: 1- sim 2- não Se sim, quantas: _______
2.9. Idade na 1ª hospitalização psiquiátrica: ________ anos
Tipo de episódio(DSM-IV): 1 – Mania 2 – Depressão 3 – Misto
4- Hipomania 9- Não sabe
2.10. Idade na última hospitalização: _______ anos
Tipo de episódio (DSM-IV): 1 – Mania 2 – Depressão 3 – Misto
4- Hipomania 9- Não sabe
2.11. Ciclador rápido (4 ou mais episódios em um ano): 1- sim 2- não
2.12. Realizou ECT: 1-sim 2- não
Se sim, quantas séries: ______
2.13. Tentativa de suicídio: 1-sim 2-não
Se sim, número: __________vezes
Tipo tentativa: 1- arma fogo 2- enforcamento 3-cortar pulsos 4- medicação
5- pular de local alto 6-outro, qual: _____________
3. Hábitos
3.1. Tabagismo Passado: 1- sim 2- não Se sim, tempo uso: __________anos
Tabagismo Atual: 1 – sim 2 - não Se sim, maior n° cigarros/dia: _________
3.2. Uso Atual Chá: 1 – sim 2 – não
Chimarrão: 1 – sim 2 – não
Café: 1 – sim 2 – não
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
4
4. Tratamento Psiquiátrico
4.1. Você já foi submetido a algum tratamento psiquiátrico?  Sim  Não
Quais medicamentos você tomou para qualquer dos comportamentos/ problemas psiquiátricos?
Nome da Medicação
Já usou alguma
vez?
Uso Atual
Dose Atual (total/dia)
Alprazolan (Frontal)
Sim Não Sim Não
Ac. Valpróico (Depakene) /
Divalproato (Depakote)
Sim Não Sim Não
Amitriptilina (Tryptanol)
Sim Não Sim Não
Biperideno (Akineton)
Sim Não Sim Não
Bupropiona (Zyban)
Sim Não Sim Não
Carbamazepina (Tegretol)
Sim Não Sim Não
Citalopram (Cipramil)
Sim Não Sim Não
Clomipramina (Anafranil)
Sim Não Sim Não
Clonazepan (Rivotril)
Sim Não Sim Não
Clonidina (Atensina)
Sim Não Sim Não
Clorpromazina (Amplictil)
Sim Não Sim Não
Clozapina (Leponex)
Sim Não Sim Não
Diazepan (Valium)
Sim Não Sim Não
Escitalopram (Lexapro)
Sim Não Sim Não
Fluoxetina (Prozac)
Sim Não Sim Não
Haloperidol (Haldol)
Sim Não Sim Não
Imipramina (Tofranil)
Sim Não Sim Não
Lítio (Carbolitium)
Sim Não Sim Não
Levomepromazina (Neozine)
Sim Não Sim Não
Lamotrigina (Lamictal)
Sim Não Sim Não
Metilfenidato (Ritalina)
Sim Não Sim Não
Mirtazapina (Remeron)
Sim Não Sim Não
Olanzapina (Zyprexa)
Sim Não Sim Não
Paroxetina (Aropax)
Sim Não Sim Não
Pimozida (Orap)
Sim Não Sim Não
Quetiapina (Seroquel)
Sim Não Sim Não
Risperidona (Risperdal)
Sim Não Sim Não
Sertralina (Zoloft)
Sim Não Sim Não
Sulpirida (Equilid;Sulpan)
Sim Não Sim Não
Venlafaxina (Efexor)
Sim Não Sim Não
Outras:
Sim Não Sim Não
Sim Não Sim Não
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
5
5. História Familiar de Doença Psiquiátrica:
1- BipV: com diagnóstico de TH
Bipolar validado
2- Internações psiquiátricas
3- Uso de Lítio
4- Uso de antipsicótico
5- Alucinações / “ficou louco”
6- Suicídio
7- Tentativas de suicídio
8- Álcool e drogas
Parentes + - ? Transtorno psiquiátrico
Mãe
Pai
Irmãos
N° Total:
Filhos
N° Total:
Avó materna
Avô materno
Avó paterna
Avô paterno
Tios maternos
N° Total:
Tios paternos
N° Total
Primos Maternos
Primos Paternos
5.1. N° familiares de 1° grau acometidos por Transtorno Bipolar (BipV): ______membros
5.2. N° familiares de 1° grau acometidos por outras doenças psiquiátricas: ______membros
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
6
6. Fatores relacionados ao sexo feminino
(Obs: codificar para sexo masculino: 9- não se aplica)
6.1. Uso atual de método anticoncepcional: 1-sim 2-não
Se sim, Qual (is): 1-Anticoncepcional oral (pílula) 2- DIU
3-Camisinha 4- Diafragma 5- coito interrompido 6- L.Tubária
7- Vasectomia do marido 8- tabelinha _10- outro, qual: ________
6.2. Gestações: ________
6.3. Partos Normais: _________
6.4. Partos cesáreos: __________
6.5. Abortos: _________ espontâneos
__________ provocados
6.6. Menopausa: 1-sim 2-não Se sim, idade: ______anos.
6.7. Terapia de Reposição Hormonal (atual): 1-sim 2-não
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
7
7. História de Doenças Clínicas (atual e passada)
Use Quadro.
7.1. Você já teve alguma destas doenças? Marcar com um X
(Por favor, não deixe nada em branco)
1
sim Não não sei
Quando
Infecção SNC (Poliomielite, encefalite, meningite)
2
sim Não não sei
Quando
Infecção freqüente da garganta
3
sim Não não sei
Quando
Coma
4
sim Não não sei
Quando
Convulsão/ataques
5
sim Não não sei
Quando
Ferimentos na cabeça (com perda de
consciência)
6
sim Não não sei
Quando
Enxaqueca
7
sim Não não sei
Quando
Asma
8
sim Não não sei
Quando
Diabetes
9
sim Não não sei
Quando
Hipotireoidismo
10
sim Não não sei
Quando
Hipertireoidismo
11
sim
Não não sei
Quando
Febre Reumática
12
sim Não não sei
Quando
Derrame cerebral
13
sim Não não sei
Quando
14
sim Não não sei
Quando
Se SIM para qualquer dos itens acima,
Qual (is) doença (s) foi (ram) diagnosticada(s) por um médico?
Anote o (s) n° correspondentes (linhas acima): ______,______,______,______,______
Você é portador de alguma doença não perguntada? Qual?_______________________________
Protocolo PROTAHBI
Entrevista Inicial
8
8. Desenvolvimento
8.1. Qual a idade da sua mãe quando você nasceu? _______ (marque 99 se não souber)
8.2. Existiu alguma intercorrência durante a sua gestação? (infecções, traumas)
( ) sim ( ) não ( ) não sei
Se sim, qual? ___________________________________________________________
8.3. Durante a sua gestação sua mãe fez uso de
Medicações? ( ) sim ( ) não ( ) não sei
Se sim, qual? ___________________________________________________________
Drogas? ( ) sim ( ) não ( ) não sei
Se sim, qual? ___________________________________________________________
Cigarro? ( ) sim ( ) não ( ) não sei
Álcool? ( ) sim ( ) não ( ) não sei
8.6.Seu parto foi 1-normal ou 2- cesareana ?
8.7. Existiu alguma complicação durante o seu nascimento como
Prematuridade ( ) sim ( ) não ( ) não sei
Circular de cordão ( ) sim ( ) não ( ) não sei
Uso de fórceps ( ) sim ( ) não ( ) não sei
8.8. Você teve alguma complicação após o nascimento, necessitando hospitalização?
( ) sim ( ) não ( ) não sei
8.9. Você teve algum atraso no desenvolvimento? (sentar, caminhar, falar)
( ) sim ( ) não ( ) não sei
HAMILTON DEPRESSÃO 17 ITENS
Todos os ítens devem ser preenchidos. Assinalar o número apropriado.
1. HUMOR DEPRIMIDO (Tristeza, desesperança, desamparo, inutilidade)
0. Ausente.
1.Sentimentos relatados apenas ao ser inquirido.
2.Sentimentos relatados espontaneamente com palavras.
3.Comunica os sentimentos não com palavras, isto é, com a expressão facial, a
postura, a voz e a tendência ao choro.
4. Sentimentos deduzidos da comunicação verbal e não-verbal do paciente.
2. SENTIMENTOS DE CULPA
0. Ausente
1. Auto-recriminação; sente que decepcionou os outros.
2. Idéias de culpa ou ruminação sobre erros passados ou más ações.
3. A doença atual é um castigo.
4. Ouve vozes de acusação ou denúncia e/ou tem alucinações visuais ameaçadoras.
3. SUICÍDIO
0. Ausente.
1. Sente que a vida não vale a pena.
2. Desejaria estar morto ou pensa na probabilidade de sua própria morte.
3. Idéias ou gestos suicidas.
4.Tentativa de suicídio ( qualquer tentativa séria, marcar 4).
4. INSÔNIA INICIAL
0. Sem dificuldades para conciliar o sono.
1. Queixa-se de dificuldade ocasional para conciliar o sono, isto é, mais de meia
hora.
2. Queixa-se de dificuldade para conciliar o sono todas as noites.
5. INSÔNIA INTERMEDIÁRIA
0. Sem dificuldades.
1. O paciente se queixa de inquietude e perturbação durante a noite.
2. Acorda à noite - qualquer saída da cama marcar 2( exceto p/ urinar).
6. INSÔNIA TARDIA
0. Sem dificuldades.
1. Acorda de madrugada, mas volta a dormir
2. Incapaz de voltar a conciliar o sono se deixar a cama.
7. TRABALHO E ATIVIDADES
0. Sem dificuldades.
1. Pensamento e sentimentos de incapacidade, fadiga ou fraqueza relacionada a
atividades, trabalho ou passatempos.
2. Perda de interesse por atividades (passatempos ou trabalho) quer diretamente
relatada pelo paciente, quer indiretamente por desatenção, indecisão e vacilação
(sente que precisa esforçar-se para o trabalho ou atividade).
3. Diminuição do tempo gasto em atividades ou queda de produtividade. No
hospital, marcar 3 se o paciente não passar ao menos 3 horas por dia em
atividades externas (trabalho hospitalar ou passatempo).
4. Parou de trabalhar devido à doença atual. No hospital, marcar 4 se o paciente
não se ocupar com outras atividades, além de pequenas tarefas do leito, ou for
incapaz de realizá-las sem ajuda.
8. RETARDO (lentidão de idéias e fala; dificuldade de concentração;
atividade motora diminuída)
0. Pensamento e fala normais.
1. Leve retardo à entrevista.
2. Retardo óbvio à entrevista.
3. Entrevista difícil.
4. Estupor completo.
9. AGITAÇÃO
0. Nenhuma.
1. Inquietude.
2. Brinca com as mãos, com os cabelos,etc.
3. Mexe-se, não consegue sentar quieto.
4. Torce as mãos, rói as unhas, puxa os cabelos, morde os lábios.
10. ANSIEDADE PSÍQUICA
0.Sem dificuldade.
1. Tensão e irritabilidade subjetivas.
2. Preocupação com trivialidades.
3. Atitude apreensiva aparente no rosto ou na fala.
4. Medos expressos sem serem inquiridos.
11.ANSIEDADE SOMÁTICA
Concomitantes fisiológicos de ansiedade, tais como:
Gastrointestinais: boca seca, flatulência, indisgestão, diarréia, cólicas, eructação;
Cardiovasculares: palpitações, cefaléia;
Respiratórios: hiperventilação, suspiros; Freqüência urinária; Sudorese
0. Ausente :
1. Leve
2. Moderada
3. Grave
4. Incapacitante
12. SINTOMAS SOMÁTICOS GASTRINTESTINAIS
0. Nenhum
1. Perda de apetite, mas alimenta-se voluntariamente. Sensações de peso no
abdomen
2. Dificuldade de comer se não insistirem. Solicita ou exige laxativos ou medicações
para os intestinos ou para sintomas digestivos.
13. SINTOMAS SOMÁTICOS EM GERAL
0. Nenhum
1. Peso nos membros, nas costas ou na cabeça. Dores nas costas, cefaléia,
mialgias.
Perda de energia e cansaço.
2. Qualquer sintoma bem caracterizado e nítido, marcar 2.
14. SINTOMAS GENITAIS
Sintomas como: perda da libido, distúrbios menstruais
0. Ausentes
1. Leves
2. Intensos
15. HIPOCONDRIA
0. Ausente
1. Auto-observação aumentada (com relação ao corpo)
2. Preocupação com a saúde
3. Queixas freqüentes, pedidos de ajuda,etc.
4. Idéias delirantes hipocondríacas.
16. PERDA DE PESO (Marcar A ou B)
A - Quando avaliada pela história clínica
0. Sem perda de peso.
1. Provável perda de peso associada à moléstia atual.
2. Perda de peso definida ( de acordo com o paciente)
3. Não avaliada.
B - Avaliada semanalmente pelo psiquiatra responsável, quando são medidas
alterações reais de peso
0. Menos de 0,5 Kg de perda por semana.
1. Mais de 0,5 Kg de perda por semana.
2. Mais de 1 Kg de perda por semana.
3. Não avaliada.
17. CONSCIÊNCIA
0. Reconhece que está deprimido e doente.
1. Reconhece a doença mas atribui-lhe a causa à má alimentação, ao clima, ao
excesso de trabalho, a vírus, à necessidade de repouso, etc.
2. Nega estar doente.
YMRS
Item - definição
01. Humor e afeto elevados
Este item compreende uma sensação difusa e prolongada, subjetivamente experimentada e relatada pelo indivíduo,
caracterizada por sensação de bem-estar, alegria, otimismo, confiança e ânimo. Pode haver um afeto expansivo, ou seja, uma
expressão dos sentimentos exagerada ou sem limites, associada à intensa relação com sentimentos de grandeza (euforia). O
humor pode ou não ser congruente ao conteúdo do pensamento.
(0) Ausência de elevação do humor ou afeto
(1) Humor ou afeto discreta ou possivelmente aumentados, quando questionado.
(2) Relato subjetivo de elevação clara do humor; mostra-se otimista, autoconfiante, alegre; afeto apropriado ao conteúdo do
pensamento.
(3) Afeto elevado ou inapropriado ao conteúdo do pensamento; jocoso.
(4) Eufórico; risos inadequados, cantando.
(X) Não avaliado
02. Atividade motora - energia aumentada
Este item compreende a psicomotricidade - e expressão corporal - apresentada pelo paciente, incluindo a sua capacidade em
controlá-la, variando desde um grau de normalidade, até um estado de agitação, com atividade motora sem finalidade, não
influenciada por estímulos externos. O item compreende ainda o relato subjetivo do paciente, quanto à sensação de energia,
ou seja, capacidade de produzir e agir.
(0) Ausente
(1) Relato subjetivo de aumento da energia ou atividade motora
(2) Apresenta-se animado ou com gestos aumentados
(3) Energia excessiva; às vezes hiperativo; inquieto (mas pode ser acalmado).
(4) Excitação motora; hiperatividade contínua (não pode ser acalmado).
(X) Não avaliado
03. Interesse sexual
Este item compreende idéias e/ou impulsos persistentes relacionados a questões sexuais, incluindo a capacidade do paciente
em controlá-los. O interesse sexual pode restringir-se a pensamentos e desejos não concretizados, em geral verbalizados
apenas após solicitação, podendo chegar até a um comportamento sexual frenético e desenfreado, sem qualquer controle ou
crítica quanto a riscos e normas morais.
(0) Normal; sem aumento.
(1) Discreta ou possivelmente aumentado
(2) Descreve aumento subjetivo, quando questionado.
(3) Conteúdo sexual espontâneo; discurso centrado em questões sexuais; auto-relato de hipersexualidade.
(4) Relato confirmado ou observação direta de comportamento explicitamente sexualizado, pelo entrevistador ou outras pessoas.
(X) Não avaliado
04. Sono
Este item inclui a redução ou falta da capacidade de dormir, e/ou a redução ou falta de necessidade de dormir, para sentir-se
bem-disposto e ativo.
(0) Não relata diminuição do sono
(1) Dorme menos que a quantidade normal, cerca de 1 hora a menos do que o seu habitual.
(2) Dorme menos que a quantidade normal, mais que 1 hora a menos do que o seu habitual.
(3) Relata diminuição da necessidade de sono
(4) Nega necessidade de sono
(X) Não avaliado
05. Irritabilidade
Este item revela a predisposição afetiva para sentimentos/emoções como raiva ou mau-humor apresentados pelo paciente
frente a
estímulos externos. Inclui baixo-limiar à frustração, com reações de ira exagerada, podendo chegar a um estado constante de
comportamento desafiador, querelante e hostil.
(0) Ausente
(2) Subjetivamente aumentada
(4) Irritável em alguns momentos durante a entrevista; episódios recentes (nas últimas 24 horas) de ira ou irritação na enfermaria
(6) Irritável durante a maior parte da entrevista; ríspido e lacônico o tempo todo.
(8) Hostil; não cooperativo; entrevista impossível.
(X) Não avaliado
06. Fala (velocidade e quantidade)
Este item compreende a velocidade e quantidade do discurso verbal apresentado pelo paciente. Inclui sua capacidade de
percebê-lo e controlá-lo, por exemplo, frente a solicitações para que permaneça em silêncio ou permita que o entrevistador
fale.
(0) Sem aumento
(2) Percebe-se mais falante do que o seu habitual
(4) Aumento da velocidade ou quantidade da fala em alguns momentos; verborréico, às vezes (com solicitação, consegue-se
interromper a fala).
(6) Quantidade e velocidade constantemente aumentadas; dificuldade para ser interrompido (não atende a solicitações; fala junto com o
entrevistador).
(8) Fala pressionada, ininterruptível, contínua (ignora a solicitação do entrevistador).
(X) Não avaliado
07. Linguagem - Distúrbio do pensamento
Este item refere-se a alterações da forma do pensamento, avaliado pelas construções verbais emitidas pelo paciente. O
pensamento pode estar mais ou menos desorganizado, de acordo com a gravidade das alterações formais do pensamento,
descritas a seguir:
Circunstancialidade: fala indireta que demora para atingir o ponto desejado, mas eventualmente vai desde o ponto de origem
até o
objetivo final, a despeito da superinclusão de detalhes;
Tangencialidade: incapacidade para manter associações do pensamento dirigidas ao objetivo - o paciente nunca chega do
ponto inicial ao objetivo final desejado;
Fuga de idéias: verbalizações rápidas e contínuas, ou jogos de palavras que produzem uma constante mudança de uma
idéia para outra; as idéias tendem a estar conectadas e, mesmo em formas menos graves, podem ser difíceis de ser
acompanhadas pelo
ouvinte;
Ecolalia consonante: repetição automática de palavras ou frases, com entonação e forma que produzem efeito sonoro de
rima;
Incoerência: fala ou pensamento essencialmente incompreensíveis aos outros, porque as palavras ou frases são reunidas
sem uma conexão com lógica e significado.
(0) Sem alterações
(1) Circunstancial; pensamentos rápidos.
(2) Perde objetivos do pensamento; muda de assuntos freqüentemente; pensamentos muito acelerados
(3) Fuga de idéias; tangencialidade; dificuldade para acompanhar o pensamento; ecolalia consonante
(4) Incoerência; comunicação impossível.
(X) Não avaliado
08. Conteúdo
Este item compreende idéias e crenças apresentadas pelo paciente, variando, de acordo com a intensidade, de idéias novas
e/ou incomuns ao paciente, ideação supervalorizada (ou seja, crença falsa, intensamente arraigada, porém susceptível à
argumentação racional), a delírios (crenças falsas, baseadas em inferências incorretas sobre a realidade, inconsistentes com a
inteligência e antecedentes culturais do paciente, e que não podem ser corrigidas pela argumentação). Conteúdos comumente
encontrados no paciente maníaco, incluem:
Idéias místicas: de conteúdo religioso;
Idéias paranóides: crença de estar sendo molestado ou perseguido;
Idéias de grandeza: concepção exagerada da própria importância, poder ou identidade, incluindo posses materiais,
qualidades
incomuns e relacionamentos especiais com personalidades famosas ou entidades místicas;
Idéias de referência: crença de que o comportamento dos outros tem relação consigo próprio ou de que eventos, objetos ou
outras
pessoas possuem um significado particular e incomum para si.
(0) Normal
(2) Novos interesses e planos compatíveis com a condição sócio-cultural do paciente, mas questionáveis.
(4) Projetos especiais totalmente incompatíveis com a condição sócio-econômica do paciente; hiper-religioso.
(6) Idéias supervalorizadas
(8) Delírios
(X) Não avaliado
09. Comportamento disruptivo agressivo
Este item compreende a atitude e as respostas do paciente ao entrevistador e à situação da entrevista. O paciente pode
apresentar-se desconfiado ou irônico e sarcástico, mas ainda assim respondendo aos questionamentos, ou então não
cooperativo e francamente agressivo, inviabilizando a entrevista.
(0) Ausente, cooperativo.
(2) Sarcástico; barulhento, às vezes, desconfiado.
(4) Ameaça o entrevistador; gritando; entrevista dificultada.
(6) Agressivo; destrutivo; entrevista impossível.
(X) Não avaliado
10. Aparência
Este item compreende a apresentação física do paciente, incluindo aspectos de higiene, asseio e modo de vestir-se.
(0) Arrumado e vestido apropriadamente
(1) Descuidado minimamente; adornos ou roupas minimamente inadequados ou exagerados.
(2) Precariamente asseado; despenteado moderadamente; vestido com exagero.
(3) Desgrenhado; vestido parcialmente; maquiagem extravagante.
(4) Completamente descuidado; com muitos adornos e adereços; roupas bizarras.
(X) Não avaliado
11. Insight (discernimento)
Este item refere-se ao grau de consciência e compreensão do paciente quanto ao fato de estar doente. Varia de um
entendimento adequado (afetivo e intelectual) quanto à presença da doença, passando por concordância apenas frente à
argumentação, chegando a uma negação total de sua enfermidade, referindo estar em seu comportamento normal e não
necessitando de qualquer tratamento.
(0) Insight presente: espontaneamente refere estar doente e concorda com a necessidade de tratamento
(1) Insight duvidoso: com argumentação, admite possível doença e necessidade de tratamento.
(2) Insight prejudicado: espontaneamente admite alteração comportamental, mas não a relaciona com a doença, ou discorda da
necessidade de tratamento.
(3) Insight ausente: com argumentação, admite de forma vaga alteração comportamental, mas não a relaciona com a doença e discorda
da necessidade de tratamento.
(4) Insight ausente: nega a doença, qualquer alteração comportamental e necessidade de tratamento.
(X) Não avaliado
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo