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células T auxiliar 2 (Th2) mediam a imunidade humoral cuja resposta imune efetiva a infecção
é regulada pelos efeitos dos linfócitos Th1 (BIAZZONO, 2003).
O quadro clínico dos cães infectados apresenta um espectro de características que
varia do aparente estado sadio a um severo estágio final (FERRER., 1999). Sendo assim, os
animais podem ser classificados em assintomáticos, oligossintomáticos ou sintomáticos
(BRASIL., 2004).
Classicamente os animais com LVC apresentam hepatoesplenomegalia, lesões de
borda de orelha e focinho, acinesia e onicogrifose (ALBUQUERQUE et al., 2005). Entre as
alterações dermatológicas mais comuns, tem-se a alopecia local ou generalizada, lesões como
dermatite esfoliativa e ulcerações crostosas em geral no focinho, orelhas e nas extremidades,
descamação furfurácea (ALVES e FAUSTINO., 2005) hiperqueratose (BRASIL., 2004;
BONATES., 2003), ceratite intersticial, despigmentação cutânea e pelame seco (SANTA
ROSA e OLIVEIRA., 1997) entre outros sinais.
As oftalmopatias vem ocupando importante papel dentre os sinais clínicos da LVC
onde o animal pode apresentar lesão uni ou bilateral (BRITO, 2004), ceratoconjuntivite
(BRASIL, 2004), ceratoconjutivite seca, ceratite ulcerativa e corioretinite (BRITO, 2004),
blefarite, conjuntivite, ceratite, uveíte anterior e glaucoma secundário (FERRER, 1999).
Nas fases mais adiantadas da doença observa-se com grande freqüência apatia, atrofia
muscular particularmente da cabeça, coriza, linfoadenopatia, onicogrifose, edema de patas
(BRASIL, 2004), edema do focinho
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, problemas articulares como a poliartrite autoimune,
polimiosite e lesões ósseas (DENEROLLE, 1996).
Outros sinais como linfadenomegalia, epistaxe, caquexia (FERRER et al. 1995),
cardiopatias, disfunções respiratórias e digestivas, também tem sido assinaladas em animais
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Alves, L.C. Comunicação pessoal