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INTELIGÊNCIA COMPETITIVA É
INTELIGÊNCIA COMPETITIVA NÃO É
1- Informação analisada a ponto de permitir a tomada de
decisão.
1 - Espionagem – que implica em atividades ilegais e anti-
éticas.
2 - Uma ferramenta de alerta para detectar tendências e
oportunidades.
2 -Bola de Cristal – inteligência é uma visão aproximada da
realidade a curto e no longo prazo, mas não pode prever o
futuro com precisão.
3 - Um meio de se obterem avaliações razoáveis .Não é o
livro financeiro do concorrente; é uma visão geral,
aproximada; não é detalhada, como precisam, querem e
usam empreendedores como Richard Branson, Bill
Gates e Michael Dell.
3 - Base de Dados – as bases de dados oferecem simplesmente
dados. Os dados precisam ser analisados por humanos que
aplicam bom senso, experiência, e intuição.
4 - Pode ser de vários tipos e pode ser muitas coisas para
muitas pessoas. Para um pesquisador, é conhecer as
novas iniciativas de outros responsáveis em P&D; para
um vendedor, é um “insight” de como convencer outra
empresa a estabelecer um contrato com a sua. Para um
gerente, é ter uma visão de longo prazo do mercado e
dos concorrentes.
4 - A Internet ou o seguir boatos – A Internet é um meio de
comunicação, não de inteligência. Podem-se encontrar dicas
de estratégia competitiva, mas deve-se distinguir boato de
fato ou de especulações. É preciso cautela para o uso
indevido da Net, e é preciso selecionar os conteúdos.
5 - Uma maneira para as organizações incrementarem sua
competência mínima.
5 - Papel – o papel está morto para a prática de uma boa
inteligência - a discussão deve ser face a face, ou em rápida
conversa ao telefone. Não se deve usar o papel de maneira
igualitária com essas outras formas. Infelizmente, muitos
gerentes acreditam que, ao gastar horas em elaborar slides,
diagramas, gráficos e notas de rodapé em relatórios, estão
fazendo inteligência. O papel não pode argumentar, a pessoa
pode.
6 - Um estilo de vida, um processo: se a empresa usa
inteligência de maneira correta, transforma isso num
estilo de vida para todos na organização, não só para o
pessoal de planejamento ou de marketing. Isso é um
processo onde a informação crítica está disponível a
todos que precisam dela. Esse processo pode ser
auxiliado pelo computador, mas o sucesso depende das
pessoas e das suas habilidades em usar isso.
6 - Um emprego para uma pessoa ou para um espertalhão –
o gerente pode determinar a uma pessoa que supervisione o
processo, mas não que o realize todo. Essa pessoa deve
estimular todos a usarem essa ferramenta.
7 - Processo de todas as melhores empresas: as melhores
empresas têm um processo de Inteligência Competitiva
consistente.
7 - Uma invenção do século XX – IC é tão antiga quanto a
atividade de negócios. Ela tem sido empregada com
diferentes denominações, ou praticada sem denominação,
mas sempre esteve presente. No século XIX, Nathan
Rotschild, que trabalhava no mercado de seguros do
governo britânico, recebeu em primeira mão a notícia de que
Napoleão havia perdido a guerra. Ele usou pombos correio,
o e-mail daquela época, e arrasou o mercado, usando, então,
sua inteligência.
8 - É um processo que deve proceder diretamente da alta
gestão da empresa: o melhor dos esforços em
Inteligência Competitiva vem do CEO. O mais
importante é que ele promova seu uso.
8 - Software – um software, ele mesmo, não faz inteligência. Os
softwares são importantes no processo, mas não na
verdadeira análise. Eles coletam, processam, comparam,
mas o processo de análise efetiva é humano.
9 - Olhar-se de fora. As organizações que aplicam
Inteligência Competitiva com sucesso ganham a
habilidade de ver-se de fora.
9 - Notícia de jornal.–Os gerentes não devem se basear muito
em notícias de jornal ou de televisão. Elas interessam, mas
não devem ser base para a tomada de decisão.
10 - Curto e longo prazo. Uma organização pode usar
inteligência para decisões imediatas, como colocar
preço em um produto ou decidir sobre o melhor local
para anunciar. Ao mesmo tempo, pode usar o mesmo
conjunto de dados para decidir sobre desenvolvimento
de produtos ou posição no mercado.
10 - Uma planilha. Inteligência não é somente a apresentação
de dados quantificáveis. A apresentação de dados
quantificáveis pode ser uma das formas, mas aliada a outras
formas subjetivas como gestão e marketing estratégicos,
habilidade para inovação, dentre muitas outras.
Quadro 2 - Visão de Inteligência Competitiva
Fonte: Adaptado de Fuld, L.M. Knowledge Profiteer, CIO, March, 1999, p.42-44.