via oral.
18
A posição prona também favorece a alteração de posição do tubo na direção
cefálica, com variação média de 1,9
±
0,9 cm, explicada pelos movimentos de extensão e
rotação lateral do pescoço.
31
O mecanismo proposto para o deslocamento do tubo na via
aérea é um sistema de alavancas. O braço do sistema considerado é formado pelo crânio e
maxila anterior, enquanto que a coluna cervical superior serviria com ponto de apoio. O
movimento do tubo na traquéia é direcionado pelo braço maxilo-cervical quando a
ocorrem a flexão, extensão e rotação lateral do pescoço.
32
1.8 - Estimativa da Posição do Tubo Traqueal:
A profundidade de inserção ideal do tubo traqueal é aquela que permite o
deslocamento deste dispositivo com o movimento de flexão e extensão cervical, sem
causar extubação acidental ou intubação endobrônquica.
28
Existem diversas maneiras de
realizar a estimativa da profundidade de inserção do tubo endotraqueal. Em neonatos, é
possível calcular a distância orotraqueal adicionando-se a constante numérica 6 ao peso
do recém-nascido. Este método tem boa acurácia para pacientes com mais de 1 Kg de
peso. Entretanto, quando aplicada para prematuros com peso inferior, estima a distância
orotraqueal de forma inadequada, favorecendo a posição baixa do tubo e aumentando o
risco de intubação seletiva.
33
Em adultos intubados pela via oral, a medida utilizada é 23
cm para homens e 21 cm para mulheres.
25
Em lactentes e crianças, a profundidade de inserção do tubo traqueal pode ser
estimada utilizando sinais clínicos, marcas presentes no dispositivo e através de fórmulas
baseadas em informações como a idade, peso, altura e diâmetro interno do tubo.
Entre os parâmetros clínicos, a simples observação da expansão torácica e a
ausculta simétrica informam sobre a presença do tubo na traquéia, mas pouco dizem a