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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
CURSO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS
AVALIAÇÃO BROMATOLÓGICA E PERFIL DE ÁCIDOS
GRAXOS DA CARNE DE FRANGOS DE CORTE
ALIMENTADOS COM RAÇÕES CONTENDO FARINHA DE
PEIXE OU AVEIA BRANCA
CURITIBA
2005
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DAIANA NOVELLO
AVALIAÇÃO BROMATOLÓGICA E PERFIL DE ÁCIDOS
GRAXOS DA CARNE DE FRANGOS DE CORTE
ALIMENTADOS COM RAÇÕES CONTENDO FARINHA
DE PEIXE OU AVEIA BRANCA
Dissertação apresentada ao Curso de Pós -
Graduação em Ciências Veterinárias, da
Universidade Federal do Paraná, como
requisito para obtenção do grau de Mestre.
Orientador: Prof. Dr. Sebasto G. Franco
Co-Orientador: Prof. Dr. Ricardo A. da
Fonseca
CURITIBA
2005
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DEDICATÓRIA
Dedico esta pesquisa à minha
profissão de Nutricionista, ao meu trabalho, meus
alunos e clientes, onde conheci uma realidade nova
e percebi a necessidade extrema de
aprofundamento do estudo.
iii
AGRADECIMENTOS
Ao orientador Professor Dr. Sebastião Gonçalves Franco pela
paciência, por ter acreditado em meu potencial no ingresso do curso e
permitido que este estudo fosse concretizado.
Ao professor Dr. Paulo Roberto Ost, pelo auxílio fundamental na
conclusão do trabalho.
Meu especial agradecimento ao meu Co-orientador, Professor Dr.
Ricardo Alves da Fonseca que, além de ser um ótimo profissional, não mediu
esforços com seu auxilio na pesquisa, e reúne as características que somente
um professor de verdade possui, gerando ricas oportunidades e dando
incentivo nas horas difíceis.
À minha família, Claiton, Iracy, Mateus e Giovane pela ajuda, amor e
compreensão e sem a qual não poderia estar hoje onde estou.
Aos alunos do Curso de Medicina Veterinária da UNICENTRO pela
cooperação na Pesquisa.
Aos funcionários da UNICENTRO e do campus CEDETEG que
colaboraram com mão de obra, materiais e equipamentos durante o decorrer
do trabalho.
À Cooperativa Agrária de Entre Rios, que prontamente auxiliou e
forneceu as rações utilizadas, bem como os animais para a pesquisa.
À EMBRAPA Suínos e Aves pela parceria oferecida para realização
das análises químicas.
Ao meu querido colega Jader Oliveira da Silva pela imensa ajuda e
paciência nos momentos difíceis.
E a Deus, pela capacidade e oportunidade de poder estar sempre
aprendendo, dando-me equilíbrio para completar esta jornada que, sem dúvida,
foi uma das mais difíceis.
Muito obrigada!
iv
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS....................................................................................
vii
LISTA DE QUADROS..................................................................................
viii
LISTA DE FIGURAS....................................................................................
x
RESUMO......................................................................................................
xi
ABSTRACT
xii
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................
01
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
.....................................................................
03
2.1 ASPECTOS GERAIS..............................................................................
03
2.2 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE ALIMENTOS...........................................
04
2.3 VALOR NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS............................................
05
2.3.1 Proteínas..............................................................................................
06
2.3.2 Gorduras ou Lipídios............................................................................
07
2.3.2.1 Ácidos Graxos...................................................................................
08
2.4 COMPOSIÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS NA CARNE DE ANIMAIS
MONOGÁSTRICOS......................................................................................
14
2.5 RELAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E DOENÇA........................................
16
2.6 ALIMENTOS ALTERNATIVOS...............................................................
18
2.6.1 Farinha de peixe..................................................................................
18
2.6.2 Aveia Branca........................................................................................
22
3. MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................
27
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................
40
4.1 DESEMPENHO.......................................................................................
40
4.2 ANÁLISES QUÍMICAS DAS RAÇÕES...................................................
44
4.3 ANÁLISES QUÍMICAS DAS AMOSTRAS DE CARNE DE FRANGO....
46
5. CONCLUSÕES.........................................................................................
66
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................
67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
68
ANEXO.........................................................................................................
84
v
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 -
Tratamentos que foram utilizados para a alimentação dos
frangos de corte durante o experimento.......................................
28
TABELA 2 –
Composição centesimal da ração Referência (grupo controle
Tratamento )..................................................................................
29
TABELA 3 –
Composição centesimal da ração teste Farinha de Peixe 4,5%
(Tratamento ).................................................................................
30
TABELA 4 –
Composição centesimal da ração teste Farinha de Peixe 9%
Tratamento )..................................................................................
31
TABELA 5 –
Composição centesimal da ração teste Aveia Branca 10%
(Tratamento 4)...............................................................................
32
TABELA 6 –
Composição centesimal da ração teste Aveia Branca 20%
(Tratamento 5)...............................................................................
33
TABELA 7 –
Composição centesimal da Farinha de Peixe (55%)..................... 34
TABELA 8 –
Composição centesimal da Aveia Branca..................................... 34
TABELA 9 –
Consumo diário médio de ração (g) no período de 1 a 40 dias de
idade e consumo médio no final do período experimental aos 40
dias de idade (kg) dos frangos de corte.........................................
40
TABELA 10 –
Ganho diário médio de peso (g) dos frangos de corte, no
período de 1 a 40 dias de idade e peso médio vivo das aves aos
40 dias de idade.............................................................................
40
TABELA 11 –
Conversão alimentar dos frangos de corte, no período de 1 a 40
dias de idade..................................................................................
41
TABELA 12 –
Análise química das rações avaliadas em relação à Umidade,
Cinzas, Proteína Bruta (PB) e Extrato Etéreo (EE).......................
44
TABELA 13 –
Análise química das rações avaliadas em relação aos ácidos
graxos saturados (g/100g).............................................................
45
TABELA 14 –
Análise química das rações avaliadas em relação aos ácidos
graxos monoinsaturados (g/100g).................................................
45
TABELA 15 –
Análise química das rações avaliadas em relação aos ácidos
graxos poliinsaturados (g/100g).....................................................
46
vi
TABELA 16 –
Análise química da carne dos frangos de corte, peito,
alimentados com as rações teste, em relação à Umidade,
Cinzas, PB e EE.............................................................................
47
TABELA 17 –
Análise química da carne dos frangos de corte, coxa/sobre-
coxa, alimentados com as rações teste, em relação à Umidade,
Cinzas, PB e EE............................................................................
47
TABELA 18 –
Análise química do peito dos frangos avaliados em relação aos
ácidos graxos saturados (g/100g)..................................................
51
TABELA 19 –
Análise química da coxa/sobre-coxa dos frangos avaliados em
relação aos ácidos graxos saturados (g/100g)..............................
51
TABELA 20 –
Análise química do peito dos frangos avaliados em relação aos
ácidos graxos monoinsaturados (g/100g)......................................
55
TABELA 21 –
Análise química da coxa/sobre-coxa dos frangos avaliados em
relação aos ácidos graxos monoinsaturados (g/100g)..................
55
TABELA 22 –
Análise química do peito dos frangos avaliados em relação aos
ácidos graxos poliinsaturados (g/100g).........................................
59
TABELA 23 –
Análise química da coxa/sobre-coxa dos frangos avaliados em
relação aos ácidos graxos poliinsaturados (g/100g)......................
59
vii
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 -
Nome, abreviaturas, fórmula química e nomenclatura dos
principais ácidos graxos saturados......................................
11
QUADRO 2 -
Ácido graxo, abreviaturas e nomenclatura comum dos
principais ácidos graxos monoinsaturados..........................
12
QUADRO 3 -
Ácido graxo, abreviaturas e nomenclatura comum dos
principais ácidos graxos poliinsaturados..............................
13
QUADRO 4 -
Perfis de ácidos graxos na carne de frango, peito e
coxa......................................................................................
14
QUADRO 5 -
Perfis de ácidos graxos na carne de frango, peito............... 15
QUADRO 6 -
Quantidade de aminoácidos presentes na farinha de peixe 21
QUADRO 7 -
Perfil de ácidos graxos da aveia branca e do
milho.....................................................................................
26
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 -
Estrutura química de alguns ácidos graxos...........................
09
ix
RESUMO
O presente trabalho objetivou analisar o desempenho zootécnico e a
composição química relacionadas à umidade, cinzas, proteína bruta, extrato
etéreo e perfil de ácidos graxos (AG) da carne dos frangos (peito e coxa/sobre-
coxa) alimentados com diferentes rações. Foram testados 5 tratamentos com 3
repetições com 10 aves por unidade experimental totalizando 150 pintainhos
criados, de 1 a 40 dias de idade. Os frangos foram alojados em gaiola de
metabolismo, recebendo rações contendo 4,5% ou 9% de farinha de peixe, ou,
10% ou 20% de aveia branca, e ração controle contendo farelo de soja e milho.
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. As análises foram
feitas através da metodologia do INSTITUTO ADOLFO LUTZ (1985) e AOAC
(1995), em um animal de cada repetição totalizando 15 aves estudadas. Os AG
foram avaliados por cromatografia gasosa. Não foi encontrada diferença
significativa (P>0,05) para o consumo de ração, ganho de peso diário e
conversão alimentar entre os tratamentos. Não houve, também, nenhuma
diferença na composição química da carne do peito de frango. No corte
coxa/sobre-coxa analisado observou-se que as amostras de carne das aves
que ingeriram dietas com 9% de farinha de peixe e 10% de aveia branca
obtiveram maior quantidade de lipídios que as rações controle e com 20% de
aveia branca. A composição de AG saturados tanto do peito como da
coxa/sobre-coxa não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos.
Quanto aos AG monoinsaturados constatou-se que a ração com 20% de aveia
branca aumentou a quantidade de ácido palmitoléico, no peito, quando
comparada à ração contendo 9% de farinha de peixe. Na coxa/sobre-coxa
houve maior acúmulo (P<0,05) deste ácido nas amostras com ambos os níveis
de aveia branca, e menor naqueles tratamentos com farinha de peixe 9%.
Porém, o tratamento com 9% de farinha de peixe demonstrou maior potencial
para o aumento de AG poliinsaturados ω−3 (α-linolênico) no peito dos frangos,
e, ω-6 na coxa/sobre-coxa que as rações com aveia branca, bem como
demonstrou melhor relação ω−6/ω3 em ambas as partes. Entretanto na
coxa/sobre-coxa, observou-se uma superioridade da farinha de peixe 9% entre
todos os tratamentos no acúmulo de ω−3 na carne. Conclui-se, portanto, que é
possível utilizar as 4 tipos de rações teste sem interferir no desempenho das
aves, sendo possível aumentar a composição em AG monoinsaturados,
especialmente o AG palmitoléico, nas duas partes da carne analisada
utilizando-se aveia branca na ração dos animais e, aumentar o acúmulo de AG
poliinsaturados ω6 e ω3 com a utilização de 9% de farinha de peixe na
ração.
x
ABSTRACT
The present work objectified analyze the zootechnic performance and
the composition related chemical to humidity, gray, crude protein, ethereal
extract and fatty acids profile (FA) of the chickens meat (breast and thigh/on-
thigh) fed with different rations. They were tried 5 treatments with 3 repetitions
with 10 broilers for experimental unit totalizing 150 broiler chicks maids, from 1
to 40 age days. The broilers were lodged in metabolism cage, receiving rations
contend 4,5% or 9% of fish meal, or, 10% or 20% of white oat, and ration
control contend soybean meal and corn. The experimental delineation was
entirely casualized. The analyses were done through the methodology
INSTITUTE ADOLFO LUTZ (1985) and AOAC (1995), in an animal of each
repetition totalizing 15 studied broilers. FA were evaluated by chromatography
gaseous. It was not found significant difference (P>0,05) for the ration
consumption, gain of weigh diary and conversion feed among treatments. There
was not, as well, no difference in the breast meat chemical composition of
chicken. In the cut thigh/on-thigh analyzed that the broilers meat samples that
was observed ingested diets with 9% of fish meal and 10% of white oat
obtained lips larger quantity that the rations control and with 20% of white oat.
FA's saturated composition so much of the breast as of thigh/on-thigh did not
present statistical difference among treatments. Regarding FA
monounsaturated it verified that the ration with 20% of white oat increased the
acid palmitoleic quantity, in the breast, when compared to the ration contend
9% of fish meal. In thigh/on-thigh had larger accumulation (P<0,05) from this
acid in the samples with both levels of white, and smaller oat in those
treatments with fish meal 9%. However, the treatment with 9% of fish meal
demonstrated larger potential for FA's Increase poliunsaturated ω3 (α-
linolenic) in the chickens breast, and, ω-6 in the thigh/on-thigh that the rations
with white oat, as well as it demonstrated better relation ω6/ω3 in both the
parts. However in the thigh/on-thigh, was observed a superiority fish meal 9%
between all the treatments in the accumulation of ω−3 in the meat. It concludes,
therefore, that is possible to use the 4 kinds of rations test without interfering in
the birds performance, being possible to increase the composition in FA
monounsaturated, especially FA palmitoleic, in the two parts of the analyzed
meat using itself white oat in the animals ration and, increase FA's accumulation
poliunsaturated ω6 and ω−3 with the utilization of 9% of fish meal in the ration.
Key words: Alimentation animal, court birds, nutrients, nutrition
xi
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento da composição química dos alimentos é muito
importante para a elucidação dos seus valores nutritivos, bem como para
proporcionar subsídios à determinação de dietas adequadas a certos grupos
populacionais. BELDA (1991), descreve que em inúmeros casos, as
características físico-químicas dos alimentos têm sentido sobre as respostas
metabólicas obtidas pelos organismos que os consomem, elucidando a
importância do estudo de alimentos.
A necessidade de existir informações atualizadas, adequadas e
confiáveis sobre a composição de alimentos está cada dia mais relevante para
os países da América Latina. A globalização da economia, bem como os
avanços da nutrição, presença de novos alimentos, novas substâncias de
importância para a saúde humana, controle da segurança alimentar e a
situação de saúde das populações, o fatores que apontam para o
conhecimento da composição dos alimentos, de muita relevância para os
países, principalmente no que diz respeito à disseminação da informação para
os diferentes tipos de consumidores (FAO, 2002).
Dentre as pesquisas realizadas para se tentar reduzir o custo final da
produção, na alimentação de aves, estão o uso de culturas de verão (milho
com alto teor de óleo, entre outros), inverno (cevada cervejeira, trigo, triticale,
aveia branca). Esses ingredientes estão disponíveis, principalmente na região
Sul do Brasil durante o ano todo.
Desta forma, estudos que investigam os fatores influentes nestes
constituintes nos animais são importantes para oferecer a população carnes de
baixo teor de gordura saturada e colesterol.
A relação entre dieta e saúde está cada vez mais presente nas
pesquisas realizadas sobre o assunto. Com isso, hoje em dia os consumidores
têm se mostrado mais preocupados e interessados em saber o que realmente
estão consumindo. Assim, têm-se procurado determinar a composição química
da carcaça como uma maneira de medir a resposta das aves frente a
diferentes programas de alimentação (MENDES, 1992).
A doença cardiovascular aterosclerótica é uma doença genética
complexa influenciada por vários fatores e tem sido considerada problema de
saúde blica desde o começo do século. No Brasil, em 1989, esse conjunto
de doenças representava a primeira causa de morte, com 28% dos óbitos,
indicando sua importância enquanto problema de saúde da população. Neste
quadro, a nutrição, através do consumo de uma alimentação saudável é um
desafio para os consumidores, preocupando grande parte da população
brasileira e do mundo, principalmente referente à ingestão de alimentos ricos
em gorduras e colesterol. Isto torna-se cada vez mais exemplificado nos
trabalhos realizados sobre o assunto (CERVATO et al., 1997; SEHAYEK et al.,
1998; FERREIRA et al., 1999; BRAGAGNOLO e RODRIGUEZ-AMAYA, 2001).
A aveia branca na alimentação do homem, alimento rico em fibras
solúveis, tem sido associada à diminuição na absorção de gorduras e colesterol
dos alimentos ingeridos, podendo colaborar para controle de casos patológicos
como hipertrigliceridemias e hipercolesterolemias. Em animais, principalmente
frangos de corte, existem raras pesquisas neste sentido para avaliar a
diminuição de gorduras e colesterol na carne do frango alimentado com este
tipo de alimento.
Um alimento utilizado na alimentação de frangos de corte é a farinha de
peixe, fonte rica de proteínas, aminoácidos essenciais e ácidos graxos
poliinsaturados ω-3. Muitos autores (HULAN et al., 1984, SCAIFE et al., 1994;
LÓPEZ-FERRER et al., 1999b), comentam sobre sua eficácia no aumento
destes ácidos graxos (AG) na carne do frango alimentado com farinha de
peixe, colaborando na prevenção de doenças cardíacas, entre outras.
Portanto, existe a evidente necessidade do estudo mais aprofundado de
análises para avaliação da composição nutricional da carne de frangos
alimentados com diferentes tipos de alimentos, principalmente a farinha de
peixe e aveia branca.
Com o intuito de contribuir com dados nacionais, o presente trabalho
teve como objetivo analisar a composição centesimal da carne de frango
alimentado com diferentes tipos de rações, sendo escolhidos as partes da ave
mais consumidas que são coxa/sobre-coxa e peito.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 ASPECTOS GERAIS
A cadeia produtiva de frangos de corte ocupa, atualmente, posição de
destaque no agronegócio brasileiro. Sob qualquer aspecto, verifica-se no setor
grande dinamismo, seja na produção, industrialização, comercialização,
técnicas de manejo ou mercado externo (GARCIA, 2004). A avicultura é uma
das atividades de produção animal que mais se desenvolveram nos últimos
anos (LANA et al., 2001). Isso se deve, basicamente, à busca de novos
sistemas de criação, melhoramento genético das aves, associado ao
desenvolvimento nas áreas de nutrição, manejo, sanidade e ambiência, que
objetivam a maior produtividade no menor tempo possível (BARROS et al.,
2001; FONSECA et al., 2002).
A produção mundial e o consumo de carne de frango têm aumentado
consideravelmente. No Brasil, a avicultura é uma das atividades mais
avançadas tecnologicamente, principalmente a de corte, com níveis de
produtividade melhores que países mais desenvolvidos, o que contribui de
forma significativa para o fornecimento de proteína animal de baixo custo e
geradora de riquezas para o país. Os modernos processos de criação e
industrialização associados à melhoria genética das aves têm levado a
excelentes índices de conversão alimentar, precocidade, produtividade e
sobrevivência (RICHETTI e SANTOS, 2000).
Segundo SILVA (2005), na avicultura de corte do país, foram produzidas
cerca de oito milhões de toneladas de carne de frango, 16,4% da produção
mundial. O consumo de 35,1kg de carne de frango por habitante por ano
coloca o país entre àqueles de maior utilização do produto.
Pesquisas avaliando essas aves são realizadas a fim de identificar
linhagens com características superiores em relação a outras, selecionando,
assim, aves que apresentem não apenas um bom desempenho, mas também
melhores rendimentos de carcaça e de cortes, bem como um melhor perfil
nutricional para o consumidor (STRINGHINI et al., 2003).
A nutrição é uma das ciências que mais tem se desenvolvido neste
século e as aves, principalmente os frangos de corte, são o modelo
experimental mais utilizado para a avaliação das pesquisas nutricionais, no
entanto, com todos os conhecimentos até hoje acumulados, ainda é difícil
compartilhar a evolução dos conhecimentos nutricionais com os avanços
genéticos, com as práticas de manejo, com os problemas sanitários, com as
variáveis ambientais e também com os aspectos de competitividade
mercadológico (COSTA et al., 2001).
A indústria alimentícia é altamente competitiva e os fabricantes tentam
continuamente aumentar seu nicho de mercado e seus lucros. Para que isto
ocorra, eles devem assegurar que seus produtos sejam de alta qualidade,
baratos, e o mais desejável é assegurar que eles estejam seguros e nutritivos.
A redução nos custos da alimentação é a principal preocupação dos
produtores de aves. Por isso, atualmente é grande a procura por substitutos de
alimentos como soja e milho, por outros de menor custo. Esta alternativa exige
a avaliação não do rendimento das aves, mas também da qualidade da
carne produzida (POSTE, 1990).
A região oeste do Estado do Paraná concentra um significativo número
de agroindústrias voltadas à prodão, abate e comercialização de frangos de
corte. Estas, geralmente produzem e comercializam a ração utilizada na
alimentação das aves, e por meio do sistema de integração, trabalham com
inúmeros produtores rurais da região (RAFAELLI et. al., 2001).
A avicultura tem grande importância na alimentação da população de
baixa renda, por isso necessita de constantes atualizações para o oferecimento
de uma carne de melhor qualidade nutricional.
2.2 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE ALIMENTOS
A composição química dos alimentos para o consumo humano e animal,
em nosso país, sofre grande variabilidade. Isto se deve a diversos fatores,
sendo considerado um grande problema na organização de planos alimentares
adequados às pessoas, bem como na formulação de rações aos animais.
Muitos trabalhos têm sido desenvolvidos objetivando a atualização dos valores
nutricionais dos alimentos comumente utilizados nas dietas de humanos e
animais e, também, visando o conhecimento do valor nutritivo de novos
alimentos, o que torna as tabelas mais completas e com valores mais precisos
(ROSTAGNO, 1990; ALBINO, 1991; AZEVEDO, 1997; SILVA et al., 2003;
FAO, 2004).
Os cálculos das necessidades alimentares para humanos, e o
planejamento das dietas alimentares vem sendo baseado em tabelas de
composição química, onde são expressos os valores nutritivos dos alimentos,
sendo muitas vezes variável. Torna-se necessário, então, conhecer a
composição nutricional e os respectivos valores energéticos dos alimentos,
bem como suas limitações e utilizações nutricionais (CASTRO et al., 2000).
Também, a composição bromatológica dos alimentos para a nutrição
animal, é muito variável nas publicações tanto em instituições nacionais como
internacionais (ROSTAGNO et al., 1983; JANSSEN, 1989; EMBRAPA, 1991;
NRC, 1994; LESSON e SUMMERS, 1997; MAARA, 1998; DALE, 1999; BATH
et al., 1999), no entanto, as diferenças observadas eram previstas, uma vez
que modificações nas linhagens, genética, condições de solo, clima e
cultivares, além dos subprodutos que são obtidos em várias condições de
processamento e manejo, ano em que o ingrediente foi produzido, determinam
uma grande variabilidade na composição nutricional e na qualidade dos
ingredientes utilizados nas dietas (ALBINO e SILVA, 1996; BATH et al., 1999;
DALE, 1999; HUGHES, 2003; NAGATA et al., 2004).
2.3 VALOR NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS
O conjunto de propriedades apresentadas por um alimento é relacionado
diretamente com a qualidade de sua composição química. Estes constituintes
químicos nos alimentos podem ser descritos como: água, proteínas,
carboidratos, gorduras, minerais, vitaminas, enzimas, ácidos orgânicos,
compostos voláteis, pigmentos, pectinas e substâncias aromáticas. Estas
substâncias são responsáveis pela caracterização nutritiva e/ou sensorial dos
alimentos, atuando de modo diversificado.
As carnes são constituídas geralmente, por 60 a 80% de água e 15 a
25% de proteína, sendo o restante formado principalmente por gorduras, sais,
pigmentos e vitaminas. São alimentos preferidos pela maioria dos
consumidores, mas, muitas vezes, são apontados como alimentos com alto
teor de colesterol, gordura e ácidos graxos saturados e baixos níveis de ácidos
graxos insaturados (BRAGAGNOLO, 2001).
Entende-se como substâncias nutritivas aquelas necessárias ao
organismo para que este possa exibir todas as manifestações vitais, bem como
aquelas necessárias à construção e reconstituição dos tecidos (SILVA e
QUEIROZ, 2002).
2.3.1 Proteínas
As proteínas são nutrientes orgânicos nitrogenados, presentes em todas
as células vivas. É indispensável para o crescimento, reprodução e produção.
São os maiores constituintes de toda célula viva (NASERI, 2005).
Quanto à origem as proteínas podem ser exógenas provenientes das
proteínas ingeridas na dieta - ou endógenas derivadas da degradação das
proteínas celulares do próprio organismo.
As proteínas são formadas por carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio, muitas contêm, enxofre, ferro, cobre, cálcio, magnésio e fósforo.
São substâncias complexas com peso molecular elevado, formadas por
unidades polimerizadas de aminoácidos. Estes são considerados como
unidades de absorção, e são produzidos como produto final da hidrólise,
quando as proteínas são fervidas durante muitas horas com ácidos fortes ou
quando atuam enzimas próprias (TEIXEIRA, 1997). Alguns aminoácidos são
classificados como essenciais, porque sua síntese no organismo é inadequada
para satisfazer as necessidades metabólicas e necessitam ser fornecidos como
parte da dieta alimentar (MAHAN e ARLIN, 1994; OLIVEIRA e MARCHINI,
1998).
Este macronutriente possui variadas funções no organismo, tais como:
formação, manutenção e reparo de tecidos, fonte de energia (libera 4 kcal/g),
regulação do metabolismo, mecanismo de defesa, balanço dos fluídos
orgânicos, transporte, propriedades organolépticas e de textura, entre outras
(MAHAN e ARLIN, 1994; OLIVEIRA e MARCHINI, 1998; TEIXEIRA, 1997;
CECCHI, 1999). Podem vir combinadas com carboidratos e lipídios, formando
moléculas complexas.
2.3.2 Gorduras ou Lipídios
Os lipídios são macronutrientes, existentes nos alimentos, constituídos
por diferentes compostos (carbono, oxigênio e hidrogênio, alguns possuem
fósforo e nitrogênio), que possuem várias funções orgânicas, como por
exemplo, a de reserva energética em situações de jejum, cada grama fornece 9
kcal quando oxidada no organismo; hormonais; estruturais fazendo parte das
membranas celulares; absorção de vitaminas lipossolúveis; aumentam o tempo
de digestão em seres humanos, entre outras. Os ácidos graxos (AG) são
compostos integrantes de quase todos os lipídios. Quimicamente, os lipídios
constituem uma classe de compostos muito heterogênea, mas tem em comum
a propriedade de serem solúveis em solventes orgânicos como éter etílico,
acetona, clorofórmio, éter de petróleo, etc. Óleos vegetais, carnes, leite e
derivados são fontes concentradas deste nutriente (CHAVES, 1985; OLIVEIRA
et al., 1992; MAHAN e ARLIN, 1994; OLIVEIRA e MARCHINI, 1998; ROPPA,
1999).
A maior parte das gorduras naturais é constituída por 98 a 99% de
triglicerídeos que são, primariamente, constituídos por ácidos graxos (cadeias
retas de hidrocarbonetos terminando num grupo carboxila e na outra
extremidade um grupo metila) cuja nomenclatura, extensão da cadeia e grau
de saturação traçam um perfil diferenciado entre si, ocorrendo fortemente no
seu grau de importância (KATCH e McARDLE, 1996; McARDLE et al., 1998).
As aves na atualidade exigem dietas com uma maior concentração
energética para desenvolverem seu potencial genético. Isto exige, na maioria
das vezes, acréscimos de óleo ou gordura animal às dietas para
complementação. Os óleos vegetais são alimentos bem digeridos e,
dependendo de sua composição em ácidos graxos, são mais facilmente
absorvidos no intestino. Eles tornam as dietas mais aceitáveis, melhorando o
consumo e o desempenho das aves. (FREEMAN, 1984; BERNAL, 1994). A
qualidade e o tipo de ácidos graxos adicionados à dieta afetam a quantidade e
a composição da gordura corporal do frango (BERTUZZI, 1998). Os resultados
têm demonstrado que esses óleos são uma aceitável fonte de energia
suplementar para frangos, necessitando maiores pesquisas (THACKER et
al.,1994).
O conhecimento da fisiologia dos nutrientes, e em particular dos lipídios,
é importante para a compreensão das relações de muitas patologias em seres
humanos, como, por exemplo, a obesidade, aterosclerose, utilização de
gorduras durante o exercício e a função de vários ácidos graxos
poliinsaturados na nutrição e saúde (FOX e KETEYIAN, 2000).
Segundo explicam DENKER (1994); KATCH e McARDLE (1996), muitos
estudos epidemiológicos foram desenvolvidos a partir da associação das
gorduras da dieta com a incidência de doenças cardíacas, mostrando que
populações com baixos índices de doenças cardíacas consumiam dietas
pobres em gordura total, gordura saturada e colesterol.
Pesquisas em seres humanos e animais mostram alterações nos níveis
séricos de colesterol quando o colesterol dietético é reduzido dependendo da
quantidade e qualidade dos ácidos graxos e a ingestão de macro e
micronutrientes (HOPKINS e WILLIAMS, 1981; PYÖRALÄ, 1987; BAGHURST,
et al., 1988; KRIS-ETHERTON, et al., 1988).
2.3.2.1 Ácidos graxos (AG)
Os mais comuns nos alimentos são formados por um número par de
átomos de carbono, variando de 12 a 22 carbonos, apesar de que, AG mais
curtos, mais compridos ou com um número ímpar de carbonos têm sido
identificados em alimentos preparados (SALEM, 1999).
Os AG são, comumente, nomeados na forma abreviada de acordo com
suas estruturas químicas (Quadro 1, 2 e 3). São ácidos monocarboxílicos com
cadeias hidrocarbonadas de 4 a 36 átomos de carbono, e são uma das
unidades fundamentais dos lipídios.
Quanto à extensão da cadeia, os AG classificam-se em AG de cadeia
curta com 4 a 8 átomos de carbono (gorduras de laticínios); cadeia média, de 8
a 12 carbonos (óleo de coco e de palmeira) e os de cadeia longa, mais de 12
átomos de carbono (muitos tipos de gorduras de origem animal). A presença ou
não de duplas ligações na cadeia determina o grau de saturação do ácido
graxo. Os AG saturados não possuem nenhuma dupla ligação entre os átomos
de carbono, os insaturados são classificados quando possuem uma ou mais
duplas ligações dentro da cadeia, os monoinsaturados (MUFAs) são aqueles
onde se encontra apenas uma dupla ligação e os poliinsaturados (PUFAs)
contém duas ou mais duplas ligações, conforme explica OLIVEIRA et al.
(1992); MAHAN e ARLIN (1994); KATCH e McARDLE (1996); OLIVEIRA e
MARCHINI (1998); KRUMMEL (1998). Devido à presença de duplas ligações,
os AG insaturados possuem ponto de fusão mais baixo de que os saturados de
mesmo número de átomos de carbono. Os AG poliinsaturados existem em
menores quantidades nos alimentos, sendo boas fontes do mesmo: óleos
vegetais, amêndoas, peixe, frango e legumes (OLIVEIRA et al., 1992). Na
figura 1 pode-se observar a estrutura química dos AG.
Figura 1 – Estrutura química de alguns ácidos graxos
COOH
CH3
COOH
CH3
CH3
COOH
CH3
COOH
CH3 COOH
COOH
CH3
Os AG saturados são encontrados principalmente em gorduras animais,
sendo os mais comuns o esteárico e o palmítico. Segundo OLIVEIRA et al.
(1992), a gordura da carne possui em torno de 18 a 25% de AG esteárico e 20
a 30% de ácido palmítico. A influência dos AG no desenvolvimento do
Ac. esteárico
Ac. oléico
-
ω
ω ω
ω
9
Ac. linoléico
-
ω
ω ω
ω
6
Ac. araquidônico -
ω
ω ω
ω
6
ω
ω ω
ω
9
Ac. eicosapentaenóico -
ω
ω ω
ω
3
Ac. docosaehaenóico
-
ω
ω ω
ω
3
Fonte:
HARPER e JACOBSON (2001).
colesterol sérico é medida em termos de seus variados grupos de saturação
que influenciam nos níveis de LDL-colesterol e HDL-colesterol em formas
diferentes.
Os AG saturados no organismo tendem a elevar tanto a LDL como a
HDL e aumentam o nível de colesterol sanguíneo por que reduzem a atividade
do receptor LDL-colesterol e o espaço livre de LDL na corrente sanguínea
(GRUNDY e DENKE, 1990). No entanto, o efeito parece estar limitado a AG
com comprimento de cadeia entre 10 e 18 carbonos, os mais aterogênicos são
o mirístico (C-14) e o palmítico (C-16). O ácido esteárico (C-18) é uma exceção
porque ele é transformado em ácido oléico (AG monoinsaturado) tão
rapidamente que não tem efeito de elevação do colesterol. O ácido esteárico é
o AG saturado mais comum na carne (20%), óleo de coco e manteiga do
cacau; como nestes alimentos também encontra-se o ácido palmítico, eles
continuam a elevar o colesterol sérico (DENKER,1994; KATCH e McARDLE,
1996).
Um significativo número de pesquisas em humanos e animais
acumularam-se ao longo de dois anos atestando a neutralidade dos AG
monoinsaturados na elevação dos níveis de colesterol sérico. Estudos mais
atualizados mostram que, quando se substitui os AG saturados por
monoinsaturados os níveis de LDL diminuem enquanto HDL permanece
inalterado. Esses novos achados continuam a discussão em relação ao
consumo AG poliinsaturados, monoinsaturados e saturados
(MONTEIRO et al.,
1993; DENKER, 1994; MATHERSON et al., 1996).
Os MUFAs da dieta humana ocorrem quase exclusivamente na forma de
ácido oléico. São encontrados na maioria das gorduras animais, incluindo aves,
carne de vaca e cordeiro, bem como em azeitonas, sementes e nozes, alguns
óleos vegetais como oliva, canola. Experimentos usando óleo e margarina de
canola (rico em MUFAs) apresentaram um potencial de produzir significantes e
benéficas mudanças do perfil lipoprotéico, particularmente em indivíduos que
tem hipercolesterolemia (MATHERSON et al., 1996).
os ácidos graxos PUFAs naturalmente são benéficos uma vez que
reduzem agregações das plaquetas e os triglicerídeos e, conseqüentemente, o
risco de doenças cardíacas (KINSELLA et al., 1990). Se classificam por serem
considerados essenciais, pois o organismo não os produz, devendo ser
ingeridos pela alimentação diária, que são os ômega 6 (ω-6) (18:2) e ômega
3 (ω-3) – (18:3), os mesmos se diferenciam na posição da primeira dupla
ligação, contando desde o grupo metílico terminal da cadeia do ácido graxo
(MAHAN e ARLIN, 1994). Atualmente os AG considerados essenciais são o
α−linolênico e linoléico. Antigamente pensava-se que o ácido araquidônico
também seria essencial, mas hoje, sabe-se que ele pode ser produzido a partir
do ácido linoléico. O AG araquidônico é encontrado apenas em produtos de
origem animal (OLIVEIRA et al., 1992).
Estes AG são precursores das prostaglandinas, tromboxanas e
prostaciclinas, que são um grupo de substâncias que participam na regulação
da pressão sangnea, freqüência cardíaca, dilatação vascular, coagulação
sanguínea, lipólise, integridade das membranas celulares, resposta
imunológica e sistema nervoso central (MAHAN e ARLIN, 1994). A ação destas
substâncias no organismo é importante para a prevenção de doenças
cardíacas uma vez que elas atuam inibindo a agregação das plaquetas junto às
paredes dos vasos sanguíneos, evitando-se assim a trombose.
O ácido linoléico é o AG mais importante da série (ω-6) e está presente
de forma considerável nos óleos vegetais como óleo de girassol, cártamo,
milho, soja, algodão, entre outros. O ácido α-linolênico, representante da
família ω-3, é encontrado em quantidades apreciáveis em sementes
oleaginosas como canola, soja e linhaça (DZIEZAK, 1989). Os AG da família ω-
3, de interesse nutricional, são, além do α−linolênico, seus derivados: ácido
eicosapentaenóico (EPA–C20:5, ω-3) e ácido docosahexaenóico (DHA-C22:6,
ω-3).
Quadro 1 - Nome, abreviaturas, fórmula química e nomenclatura dos principais
ácidos graxos saturados
ÁCIDO GRAXO ABREVIATURA FÓRMULA QUÍMICA NOME COMUM
Metanóico C1:0 CHOOH Fórmico
Etanóico C2:0 CH2-COOH Acético
Propanóico C3:0 CH3(CH2)-COOH Propiónico
Butanóico C4:0 CH3(CH2)2-COOH Butírico
Pentanóico C5:0 CH3(CH2)3-COOH Valérico
Hexanóico C6:0 CH3(CH2)4-COOH Capróico
Heptaenóico C7:0 CH3(CH2)5-COOH Enantico
Octanóico C8:0 CH3(CH2)6-COOH Caprílico
Nonanóico C9:0 CH3(CH2)7-COOH Pelargônico
Decanóico C10:0 CH3(CH2)8-COOH Cáprico
Undecanóico C11:0 CH3(CH2)9-COOH Undecanóico
Dodecanoico C12:0 CH3(CH2)10-COOH urico
Tridecanóico C13:0 CH3(CH2)11-COOH Tridecanóico
Tetradecanóico C14:0 CH3(CH2)12-COOH Mirístico
Pentadecanóico C15:0 CH3(CH2)13-COOH Pentadecanóico
Hexadecanóico C16:0 CH3(CH2)14-COOH Palmítico
Heptadecanoico C17:0 CH3(CH2)15-COOH Margárico
Octadecanóico C18:0 CH3(CH2)16-COOH Esteárico
Nonadecanoico C19:0 CH3(CH2)17-COOH Nonadecanóico
Eicosanóico C20:0 CH3(CH2)18-COOH Araquídico
Heneicosanóico C21:0 - Heneicosanóico
Docosanóico C22:0 CH3(CH2)20-COOH Behênico
Tricosanóico C23:0 - Tricosanóico
Tetracosananóico C24:0 CH3(CH2)22-COOH Lignocérico
Hexacosanóico C26:0 CH3(CH2)24-COOH Cerótico
Octacosanóico C28:0 CH3(CH2)26-COOH Montânico
Tricontanóico C30:0 CH3(CH2)28-COOH Melíssico
Dotricontanóico C32:0 CH3(CH2)30-COOH Laceróico
Fonte: IUPAC (1976); LINSCHEER e VERGROESEN (1994) e BARRITA (2003).
Quadro 2 - Ácido graxo, abreviaturas e nomenclatura comum dos principais
ácidos graxos monoinsaturados
ÁCIDO GRAXO ABREVIATURA NOME COMUM
9-decenóico
C10:1, ω- 9
Caproléico
cis-4-decenóico
C10:1, ω-4 cis
Obtusílico
cis-4-dodecenóico
C12:1, ω-4 cis
Lindérico
cis-4-tetradecenóico
C14:1, ω-4 cis
Tsuzuico
cis-5-tetradecenóico
C14:1, ω-5 cis
Fisetérico
cis-9-tetradecenóico
C14:1, ω-9 cis
Miristoléico
cis-9-hexadecenóico
C16:1, ω-7 cis
Palmitoléico
cis-6-octadecenóico
C18:1, ω-12
Petroselínico
9-octadecaenóico
C18:1, ω-9 trans
Elaídico
cis-9-octadecenóico
C18:1, ω-9 cis
Oléico
cis-11-octadecenóico
C18:1, ω-11 cis
Cis-vacênico
trans-11-octadecenóico
C18:1, ω-11 trans
Vacênico
cis-9-eicosenóico
C20:1, ω-9 cis
Gadoléico
11-eicosenóico
C20:1, ω-9 cis
Eicosenóico
cis-11-docosenóico
C22:1, ω-11 cis
Cetoléico
cis-13-docosenóico
C22:1, ω-9 cis
Erucíco
13-docosaenóico
C22:1, ω-9 trans
Brassídico
cis-15-tetracosenóico
C24:1, ω-9 cis
Nervônico
cis-17-hexacosenóico
C26:1, ω-17 cis
Ximénico
cis-19-nonacosenóico
C29:1, ω-19 cis
Luméquico
Fonte: IUPAC (1976); LINSCHEER e VERGROESEN (1994) e BARRITA (2003).
Quadro 3 - Ácido graxo, abreviaturas e nomenclatura comum dos principais
ácidos graxos poliinsaturados
ÁCIDO GRAXO ABREVIATURA NOME COMUM
Octadecaenóico
C18:2, ω-6 trans
Linolelaídico
9,12-octadecadienóico
C18:2, ω-6,9 cis
Linoléico
9,12,15-octadecatrienóico
C18:3, ω-3,6,9 cis α-linolénico
5,9,12-octadecatrienóico
C18:3, ω-6 cis, 9 cis, 13 trans
Columbínico
6,9,12-octadecatrienóico
C18:3, ω-6,9,12 cis γ-linolénico
6,9,12,15-octadecatetranóico
C18:4, ω-3
Estearidônico
8,11,14-eicosatrienóico
C20:3, ω-6,9,12 cis di-homo-α-linolénico
5,8,11,14-eicosatetranóico
C20:4, ω-6,9,12,15 cis
Araquidônico
5,8,11,14,17-eicosapentanóico
C20:5, ω-3,6,9,12,15 cis
Timnodônico EPA
7,10,13,16-docosatetranóico
C22:4, ω-6
Adrênico
7,10,13,16,19-docosapentaenóico
C22:5, ω-3,6,9,12,15 cis
Clupanodônico
4,7,10,13,16,19-docosahexanóico
C22:6, ω-3,6,9,12,15,18 cis
Docosahexaenóico, DHA
Fonte: IUPAC (1976); LINSCHEER e VERGROESEN (1994); BARRITA (2003).
Os AG linoléico e α-linolênico são precursores dos PUFA ω-6 e ω-3 de
cadeia mais longa, respectivamente. Estes ácidos não podendo ser
biosintetizados em animais, incluindo o homem, e sendo necessários para a
saúde, são considerados essenciais. Por serem essenciais, existe um interesse
considerável nos ácidos graxos PUFAs ômega 3 na saúde humana
(SIMOPOULOS et al., 1999).
Os AG ω-6 e ω-3 tem influência no metabolismo dos eicosanóides, na
expressão genética e na comunicação intercelular. A composição dos PUFA
das membranas celulares depende, em grande parte, da quantidade existente
na dieta. Assim, é necessário considerar as recomendações das quantidades
apropriadas para o consumo diário destes ácidos graxos. As duas classes de
PUFA devem ser muito bem diferenciadas, pois são metabolicamente
diferentes e possuem funções fisiológicas opostas, deste modo o equilíbrio
nutricional é importante para se conseguir a homeostase e desenvolvimento
normal do organismo. Um balanço adequado na proporção de ω-6/ω-3 na dieta
é essencial no metabolismo do organismo humano, podendo levar a prevenção
de doeas cardiovasculares e crônicas degenerativas e também a uma
melhor saúde mental (SIMOPOULOS, 2000).
Os alimentos de origem marinha são ricos em ácidos graxos ω-3 de
cadeia longa. Em dietas humanas eles ocorrem quase que exclusivamente nos
produtos do mar e nos animais que consomem estes produtos. Os crustáceos,
e peixes de água doce possuem pequenas quantidades desses ácidos. A carne
de frango possui pouca quantidade de ácidos graxos ω-3 de cadeia longa.
Porém, a carne de outros animais não as contém (McCANCE et al., 1978,
citados por BARLOW e PIKE, 1991).
Conforme explicam BARLOW e PIKE (1991), que fizeram a análise de
dados de vários experimentos com espécies de peixe na dieta de frangos,
existe uma relação linear entre o conteúdo deles no músculo e tecido adiposo
dos frangos.
2.4 COMPOSIÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS NA CARNE DE ANIMAIS
MONOGÁSTRICOS
A composição de AG da carne dos animais monogástricos reflete muito
a qual é consumida pela dieta, uma vez que eles são ingeridos e passam pelo
trato gastrintestinal sem sofrer alterações (RULE et al., 1995). Assim sendo,
pode-se modificar o perfil de lipídios da carne destes animais de acordo com a
necessidade (LAWRENCE e FOWLER, 1997).
No quadro 4 estão colocadas alguns perfis de AG na carne de frango
(peito e coxa), conforme experimento realizado por CRESPO e ESTEVE-
GARCIA (2001), onde os frangos foram alimentados com sebo, óleo de oliva,
óleo de linhaça e óleo de girassol.
Quadro 4 – Perfil de ácidos graxos na carne de frango (peito e coxa)
Ácido graxo Peito de frango (%) Coxa de frango (%)
C14:0 0,3 0,3
C16:0 14,7 14,6
C18:0 7,6 7,7
C18:1, ω9
17,4 19,4
C18:2, ω6
27,0 31,4
C18:3, ω3
0,4 0,5
C20:4, ω6
4,9 3,5
C20:5, ω3
0,2 0,02
C22:6, ω3
0,2 0,1
Total de PUFAs 37,95 36,24
Total de saturados 22,11 22,68
Total de MUFAs 23,00 20,66
ω6:ω3
4 3
Fonte: CRESPO e ESTEVE-GARCIA (2001)
No quadro 5 encontra-se alguns valores da composição de AG da
carne do peito de frango alimentados com óleo de peixe.
Quadro 5 – Perfil de ácidos graxos na carne de frango, peito
Ácidos graxos Peito de frango (%)
C16:0 25,8
C18:0 7,7
C18:1 31,4
C18:2 14,2
C18:3 0,5
C20:4 2,3
C20:5 1,6
C22:5 1,0
C22:6 4,6
Total de PUFAs 1,99
Fonte: RATNAYAKE et al. (1989); AJUYAH et al. (1991).
Os primeiros trabalhos de alimentação que tentaram modificar a
composição de lipídios das aves tiveram como objetivo aumentar a relação
poliinsaturados/saturados, mediante a adição de gorduras na dieta
(DONALDSON, 1966; SUMMERS et al., 1966). Estes trabalhos não tiveram
efeito sobre a diminuição de AG saturados. Utilizando-se até 25% de gordura
insaturada na dieta, houve apenas uma pequena diferença na redução de
saturados da gema do ovo.
A inclusão de PUFAs na dieta de poedeiras aumenta a insaturação da
gema. Este processo metabólico não é bem conhecido (HERMIER, 1994). A
utilização de AG de cadeia muito longa (C20 e C22) na dieta se reflete em um
aumento dos mesmos na gema (NAVARRO et al., 1972; YU e SIM, 1987;
ADAMS et al., 1989; HUANG et al., 1990; HARGIS et al., 1991; VAN ELSWYK
et al., 1991; NASH et al., 1995; CHERIAN et al., 1996a,b; HERBER e VAN
ELSWYK, 1996). Estes AG também aumentam se a dieta for rica em um dos
seus precursores. Assim, níveis elevados de α-linolênico na dieta aumentam a
quantidade de DHA e EPA na gema (NOWOKOLO e SIM, 1989; CASTON e
LEESON, 1990; CHERIAN e SIM, 1991; JIANG et al., 1991; CHERIAN et al.,
1996a,b; SCHEIDELER e FRONING, 1996; MURAMATSU et al., 2005).
2.5 RELAÇÕES DA ALIMENTAÇÃO E DOENÇA
A quantidade de gordura consumida e seus AG tem causado uma das
grandes preocupações na saúde humana. Os produtos animais contêm,
geralmente, uma grande porcentagem de gordura. A carne, normalmente,
fornece a maior quantidade de gordura saturada, mas o leite e ovos também
são boas fontes alimentares.
Uma das principais preocupações ao longo dos últimos 30 a 40 anos
está relacionada ao elo entre o consumo de gordura animal e a incidência de
doenças cardiovasculares e câncer. Por volta de 1960/1970, epidemiologistas
identificaram fortes relações entre a alimentação e o consumo de energia bem
como os AG saturados e a incidência de doenças cardiovasculares (KRAUSS
et al., 1996) e dois tipos de câncer, próstata, e câncer de mama (WYNDER et
al., 1997).
A doença cardiovascular é a principal causa de morte no Brasil e em
muitos países. A incidência desta doença tem sido relacionada com os altos
níveis de colesterol sanguíneo (KEYS, 1970; MATTSON et al., 1972; KATO et
al., 1973; STAMLER et al., 1986). Para conseguir baixos níveis de colesterol a
AMERICAN HEART ASSOCIATION (2001), recomenda uma dieta equilibrada,
com baixo teor de lipídios, colesterol e AG saturados e maior taxa de ácidos
graxos MUFAs e PUFAs.
A história da doença cardiovascular parece se relacionar ao consumo
de AG saturados, que pode levar ao desenvolvimento de níveis altos de
colesterol no sangue circulante. Os ácidos graxos PUFAs parecem ser
moduladores do aumento de colesterol sanguíneo (KEYS et al., 1965a;
HEGSTED et al., 1965). Estes dados levaram a recomendações para uma
redução de ácidos saturados na dieta (DEPARTMENT OF HEALTH, 1994).
Uma modificação no perfil de gorduras da carne de animais parece
relativamente fácil para os não ruminantes onde a composição de AG reflete
aqueles que foram consumidos na dieta.
Nos anos 80 como uma conseqüência destes acontecimentos os
consumidores começaram a mudar seus hábitos alimentares. Houve uma
redução no custo da carne vermelha e os vendedores começaram a retirar a
gordura visível para tornar o produto mais atraente para venda.
(DEPARTMENT OF HEALTH, 2003).
Durante os anos de 1990, pesquisas mostraram que nem todos os AG
poliinsaturados eram igualmente benéficos. Imunologistas demonstraram que
para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e câncer, os ω-6 são
menos benéficos que os ω-3 (por exemplo, ácido linolênico, C18:3; ácido
Eicosapentaenóico, C20:5; ácido docosahexaenóico, C22:6 (GIBNEY e
HUNTER, 1993).
Este processo deve-se a um processo inflamatório que é
gerado durante a pós-absorção no metabolismo humano, através dos AG ω-6.
Os ω-3 têm a habilidade de modular esta inflamação competindo com o ω-6
(CALDER e GRIMBLE, 2002). Alguns estudos demonstraram uma chance de
alterar a relação lipídica ω-3/ω-6 da gordura intramuscular da carne (SCOLLAN
et al., 2001; WACHIRA et al., 2002), onde animais são alimentados com
subprodutos de peixe, que são ricos em ácidos graxos ω-3.
Atualmente, muitos estudos e investigações clínicas têm sido realizadas
sobre o metabolismo dos PUFA em geral e sobre os ácidos graxos ω-3. Hoje
em dia, sabe-se que estes apresentam uma função importante e também um
efeito benéfico na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares,
aterosclerose, trombose, hipertrigliceridemia, hipertensão, diabetes, artrite,
outros problemas inflamatórios e auto-imunes e câncer (SALEM et al., 1996;
UAUY e VALENZUELA, 2000). No entanto, a variação no nível dos PUFAs na
dieta pode influenciar a produção e função biológica das citocinas, importantes
mediadores biológicos onde a produção excessiva pode contribuir para o
desenvolvimento de diversas patologias. Além disso, o consumo aumentado
destes AG poliinsaturados sem uma proteção antioxidante adequada pode
levar a peroxidação lipídica in vivo diminuindo seus efeitos benéficos, sendo
necessário para minimizar esses riscos, a utilização de níveis apropriados de
antioxidantes (MEYDANI, 1996).
BARLOW et al. (1990), sugeriram que as dietas ocidentais deviam
conter 3g/dia do total de lipídios da dieta na forma de ω-3, do qual, pelo menos
1g deveria ser derivada de AG de cadeia longa ω-3 (EPA ou DHA). HEALTH
AND WELFARE CANADÁ (1990), sugeriu uma relação ω-6/ω-3 de 4:1 em
dietas humanas. Recomendações atuais seriam para um consumo de AG
ótimo de uma relação ω-6/ω-3 de 5/1 (IFFO, 2002). Em contraste, o consumo
médio total da população de ω-3 é de 1,7g/dia, e a relação ω-6/ω-3 alcança
uma relação de 10/1 a 20/1 (BARLOW et al., 1990).
Estudos demonstraram que populações que consumiam peixe com alto
conteúdo de ω-3 na forma de EPA e DHA, como os esquimós (DYERBERG et
al., 1975) e os japoneses apresentavam uma incidência mais baixa de doença
cardiovascular, inflamatória, e doenças como asma. Porém, nas últimas duas
décadas os japoneses tem mudado seus hábitos para dietas mais ocidentais
contendo mais gordura saturada, ω-6 PUFAs e menor quantidade de ω-3,
sendo que a incidência destas doenças é atualmente crescente (NEWTON,
1996).
2.6 ALIMENTOS ALTERNATIVOS
Segundo NASCIMENTO et al. (2005), com os freqüentes aumentos nos
preços de grãos de cereais e suplementos protéicos vegetais, usados na
alimentação dos animais, tem-se iniciado o interesse pelo aproveitamento de
alimentos conhecidos como "não convencionais", ou, alternativos na indústria
animal do Brasil e, bem como de outros países grandes produtores de grãos.
Uma maior lucratividade poderá surgir do uso racional de resíduos ou
subprodutos agro-industriais.
2.6.1 Farinha de peixe
Conforme MORALLES-ULLOA e OETTERER (1995), do total da
captura mundial de peixes, cerca de 72% são utilizados nos mercados de
pescados frescos, congelados, enlatados e salgados; os 28% restantes
seguem para a produção de ração animal. Os processos de comercialização e
industrialização para o consumo humano rendem de 25 a 70% da matéria-
prima como produto comestível. Assim, as partes não comestíveis somam 20
milhões de toneladas; esta sobra é igual ao peso do pescado inteiro utilizado
para fabricação de farinha de peixe, o que mostra que 2/3 da captura atual não
estão sendo utilizadas na alimentação humana. Portanto é necessário a
utilização destes resíduos como forma de agregação de valor ao produto
pescado.
A farinha de peixe é um sub-produto desidratado e moído, da
industrialização de pescados, obtido pela cocção de peixe integral (quando
rejeitada para o consumo humano) do corte de óros (cabeça, rabo, coluna
vertebral e vísceras) ou de ambos, com ou sem extração parcial do óleo, após
cocção, secagem e moagem. Contêm entre 52 a 55% de proteína bruta
contrastando com farinhas importadas que contém mais que 60%. Embora o
processo seja simples em princípio, são necessários habilidade e experiência
para obter um rendimento e qualidade alta do produto (WINDSOR, 2001).
A farinha de peixe é elaborada a partir de uma grande variedade de
espécies de peixe. Tem excelente balanço de aminoácidos, sendo rica em
metionina e lisina. É rica em cálcio e fósforo e por causa do odor e gosto, a
aceitabilidade pode ser um problema, necessitando adaptação, pode ter
também elevado teor de cloreto de sódio (BUTOLO, 2002; FIALHO, 2004;
RIBEIRO et al., 2005). Os aminoácidos treonina e triptofano também estão
presentes neste ingrediente (BUTOLO, 2002). O peixe pode ser seco ou cozido
antes da extração do óleo de peixe.
MILES e JACOB (1997), explicam que a boa qualidade da farinha de
peixe exige um preço mais alto que outra proteína alimentar. Seu uso
adequado, porém, exige um conhecimento não somente do seu perfil de
nutrientes, mas também da sua produção. Para garantir uma boa qualidade da
farinha de peixe ela deve apresentar-se como um marrom, sendo que o
conteúdo de óleo no alimento pode variar de 2% até mais que 14%. A umidade
geralmente varia de 6 até 12%. E o conteúdo de cinzas varia de 18 a 25%
dependendo da espécie.
Esta farinha é importante fonte de fósforo (em torno de 90% disponível)
e microminerais (zinco, manganês, cobre, selênio e ferro) (BUTOLO, 2002).
O valor energético desse alimento é variável em função, principalmente,
dos níveis de gordura presente, fator este, que torna a farinha de peixe muito
susceptível a peroxidação lipídica (FIALHO, 2004). Para BUTOLO (2002), o
seu nível energético pode variar também, pela quantidade de proteína bruta
que é muito relativo nos peixes. A composição do alimento pode variar
consideravelmente dependendo do tipo de matéria prima (peixe inteiro, resto
de peixes, etc.) que é usado para preparar a farinha de peixe.
Segundo BUTOLO (2002), existe uma tendência a maior disponibilidade
da farinha de peixe vinda dos resíduos, uma vez que a piscicultura no Brasil
está evoluindo com a instalão de indústrias que processam peixe para o
consumo humano, principalmente de peixes de água doce. Sabe-se que os
valores da composição nutricional, principalmente de AG apresentam
composição diferenciada daqueles peixes de água salgada.
A composição lipídica da carne de frango pode ser modificada
adicionando-se ácido linoléico e linolênico, óleos vegetais, (LÓPEZ-FERRER et
al., 1999a), farinha e óleo de peixe na ração (HULAN et al., 1984, SCAIFE et
al., 1994; LÓPEZ-FERRER et al., 1999b). Quando a carne é enriquecida com
ácidos graxos PUFAs todas as fontes de gordura vegetal parecem ser menos
efetivas que gorduras marinhas. Este efeito ocorre porque o conteúdo de ω-3,
nos óleos marinhos de ácido EPA e DHA, estão em proporção mais alta.
A farinha de peixe apresenta conteúdos variáveis de ácidos graxos ω-3,
dependendo da espécie, estado fisiológico e época do ano. O método de
processamento e refinamento influenciam no conteúdo de AG. Por exemplo, a
hidrogenação parcial destrói os AG insaturados, aumentando o nível de
isômeros trans, tão prejudiciais ao organismo como os AG saturados
(BARLOW e PIKE, 1995). O EPA reduz a secreção hepática de triglicerídeos
(RUSTAN et al., 1988). As aves que consomem uma dieta de pescados
apresentam maior infiltração deste lipídio nas células hepáticas assim como,
menor concentração de triglicerídeos e colesterol no plasma (HARGIS et al.,
1991; VAN ELSWYK et al., 1994).
Neste alimento, devem ser acrescidos antioxidantes, obrigatoriamente,
para evitar a oxidação de ácidos graxos. Positivamente, para a saúde humana,
os peixes são uma fonte rica em ácidos graxos de cadeia longa (ω-3), EPA e
DHA que são muito importantes para se obter uma vida saudável. O DHA é
essencial na produção de espermatozóides, para o músculo cardíaco e
membranas celulares e cerebrais (BUTOLO, 2002).
Principalmente os peixes de água salgada, são ricos em EPA e DHA e
obtém estes AG do fitoplancton do mar. Tanto os peixes como os animais que
se alimentam de fitoplancton armazenam os ácidos graxos ω3 nos depósitos
de gordura.
Quanto às características macroscópicas, a farinha de peixe apresenta-
se de cor clara, do amarelo ao marrom, com variação de tamanho, desde a
partículas maiores, principalmente quando provém de resíduos das indústrias
de conservas. Não é difícil encontrar quantidades aprecveis de ossos e
escamas, bem como uma aparência gordurosa, com odor próprio (BUTOLO,
2002).
Segundo WINDSOR (2001), a farinha de peixe possui em relação aos
aminoácidos, um ótimo perfil, possuindo maior disponibilidade dos aminoácidos
essenciais sendo bem melhor que a farinha de carne. O perfil de aminoácidos
pode ser observado no quadro 6.
Quadro 6 - Quantidade de aminoácidos presentes na farinha de peixe
AMINOÁCIDO FARINHA DE PEIXE
g/100 g proteína
Lisina 6,9
Metionina 2,6
Triptofano 0,9
Histidina 2,0
Arginina 6,4
Treonina 3,9
Valina 4,5
Isoleucina 3,7
Leucina 6,5
Fenilalanina 3,3
Cistina 0,9
Tirosina 2,6
Ácido aspártico 8,5
Serina 4,8
Ácido glutâmico 12,8
Prolina 5,3
Glicina 9,9
Alanina 6,3
Fonte: WINDSOR (2001).
Sua produção exige grande capital, equipamentos especiais, e alto
consumo energético, com capacidade ociosa em algumas épocas do ano,
aumentando o preço do produto (LESSI et al.,1989).
Estudando rações com óleo de milho, óleo de linhaça e óleo de peixe
(arenque), cada um em três níveis (1,0, 2,5 e 5,0%), CHANMUGAN et al.
(1992), verificaram que a carne das aves que receberam o óleo de linhaça,
mais rico em ácido linolênico, apresentaram significativamente níveis mais altos
de ácidos graxos ω-3 e mais altas relações de ω-3/ω-6 que àqueles
suplementadas com os mesmos níveis de óleo de peixe, isto se deve ao
acúmulo deste ácido na carne.
As farinhas e óleos de peixe são as únicas que proporcionam EPA em
quantidades importantes, pois este AG se deposita muito pouco no ovo.
HERBER e VAN ELSWYK (1996), indicam que cerca de 89% do DHA ingerido
se deposita no ovo, no caso do EPA somente 5%. NAVARRO et al. (1972),
indicam que o nível de DHA na gema alcança um máximo quando se inclui
20% de
farinha de peixe
, diminuindo com níveis superiores. Por outro lado,
conforme alguns estudos, o tamanho do ovo, especialmente o da gema,
diminui ao utilizar farinhas ou óleo de peixe na dieta em comparação com o uso
de óleos vegetais (VAN ELSWIK et al., 1991; HARGIS, 1992; WHITEHEAD et
al., 1993; MARSHALL et al., 1994; NASH et al., 1995). Este efeito se atribui à
influência dos AG poliinsaturados sobre o metabolismo lipídico do fígado.
Alimentos que provém de pescados como óleos e farinha de peixe são
ingredientes comuns na alimentação usados para aumentar a quantidade de
AG de cadeia longa ω-3, (LESKANICH e NOBLE, 1997). Porém, vários
pesquisadores têm reportado que houve prejuízos nos parâmetros de produção
de frangos, e peso do ovo particularmente reduzido (VAN ELSWYK et al.,
1992, 1995; WHITEHEAD et al., 1993; MARSHALL e VAN ELSWYK, 1994).
Porém, tais relatos não têm sido confirmados por outros autores (YU e SIM,
1987; HARGIS et al., 1991; NASH et al., 1996). A falta de estudos a longo
prazo, poderia explicar algumas destas discrepâncias.
2.6.2 Aveia branca
A alta produção e demanda por grãos de aveia branca no Brasil, nos
últimos anos, tem sido efeito do alto potencial de rendimento dos cultivares,
adquirido por meio de um programa de melhoramento eficiente sobre a
espécie, além de outras características, como a garantia de comercialização do
produto e a viabilidade em relação a sustentabilidade agrícola (CAIERÃO et al.,
2001).
Segundo CECCON et al. (2004), esse cereal é utilizado na alimentação
humana, pelo teor de proteínas de qualidade e fibras solúveis, e na
alimentação animal, como forragem verde, feno, silagem e na composição da
ração.
A aveia branca (Avena sativa L.) é a sexta cultura em prodão de grãos
no mundo, sendo os maiores produtores os Estados Unidos, Canadá e países
do continente Europeu. No Brasil, o cereal tem grande potencial de uso nos
sistemas de produção agropecuários, principalmente nos estados do Sul,
sendo que no Paraná, é cultivada em todo o Estado (MONTEIRO et al., 1996),
principalmente para alimentação animal, devido à facilidade de cultivo e ao
bom valor nutricional da planta e dos grãos.
A plantação da aveia branca é uma alternativa para abastecer forragem
de boa qualidade no período do inverno onde faltam pastagens em quantidade
e qualidade (FLOSS, 1988). Este cereal é cultivado principalmente nos Estados
do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo (ALMEIDA, 1998).
Conforme CERES - Laboratório de Ciência e Tecnologia de Cereais
(2005), as espécies de aveia incluem Avena abyssinica, A. byzantina, A. fatua,
A. nuda, A. sativa, A. strigosa e outras. Mais de 75% do total cultivado no
mundo é de A. sativa (aveia branca). Sua adaptação é melhor em climas frios e
úmidos.
A aveia branca é um cereal de excelente valor nutricional. Destaca-se
dentre os outros cereais por seu teor e qualidade protéica, variando de 12,40 a
24,50% no grão descascado; e por sua maior porcentagem de lipídios, que
varia de 3,10 a 10,90%, distribuídos por todo o grão e com predominância de
AG insaturados (WEBSTER, 1986; LÀSZTITY, 1998).
A aveia branca pode ser usada na alimentação animal como fonte
protéica e energética. Sua composição nutricional e teor de fibra bruta variam
em função do tipo de cultivar e do peso específico do grão.
Em relação à composição de aminoácidos, a aveia branca é constante
com variação no conteúdo protéico. É também característica do perfil de
aminoácidos deste cereal uma alta proporção de ácido glutâmico, com ácido
aspártico, leucina e arginina também em altas concentrações.
Quanto aos lipídios a aveia branca tem maior porcentagem que a
maioria dos cereais. Eles estão, em grande concentração e distribuídos por
todo o grão, destacam-se nutricionalmente por conterem razão benéfica entre
ácidos graxos PUFAs e saturados, pelo seu alto conteúdo de ácidos oléico e
linoléico, vitaminas e por suas propriedades antioxidantes (CERES, 2005). A
quantidade de óleo deste cereal é mais alto que outros e aproximadamente
60% está no endosperma. Por ser rica em AG insaturados possui um efeito de
amolecimento na gordura corporal animal (O’CONNELL e LYNCH, 2004).
Segundo MAcLEOD et al. (2004), a aveia branca contendo
concentração alta de PUFAs e atividade antioxidante significante, pode conferir
benefícios na qualidade de carne. Os efeitos na qualidade de carne incluem
melhora do sabor, devido a diminuição na rancidez do alimento, maciez e baixa
perda de líquidos provocando uma vida de prateleira mais longa.
Nos carboidratos, além da concentração e qualidade do amido, a fração
de fibra é muito importante. Neste cereal, destacam-se as fibras solúveis,
principalmente as ß-glucanas (beta-glucanas), Nos seres humanos estas fibras
atuam na redução dos níveis de colesterol sangüíneo em indivíduos
hipercolesterolêmicos, e na absorção de glicose em diabéticos e como agente
protetor ao desenvolvimento de tumores de cólon (ANDERSON et al., 1991;
McDONALD et al., 1992).
A aveia branca foi o primeiro alimento a ser chamado funcional para o
consumo humano. Essa denominação foi autorizada em 29 de junho de 1995
pelo FDA (1997), dos Estados Unidos, para usar oficialmente uma alegação de
saúde relacionando ao consumo, com redução no risco de doenças
cardiovasculares.
Para o consumo animal, em relação ao milho, os teores de energia
metabolizável (EM) da aveia branca são inferiores. Sua proteína é considerada
de boa qualidade, com teor de lisina cerca de 50% superior ao milho,
possuindo teores superiores em alguns nutrientes principalmente em proteína e
aminoácidos essenciais (FIALHO, 2004). Apresenta também maiores teores de
extrato etéreo, cálcio e fósforo. O teor de fibra bruta varia de 10 a 15%,
reduzindo a digestibilidade da energia. A casca e a arista do grão trazem
problemas de palatabilidade, podendo reduzir o consumo de ração e causar
irritação nas mucosas dos animais (ZARDO e LIMA, 1999).
A quantidade de carboidratos (incluindo celulose e polissacadeos não
amiláceos) na aveia branca pode chegar a 75-80% do peso seco, sendo o
amido o componente principal. Contém ainda altas proporções de
polissacarídeos não amiláceos, principais constituintes das fibras alimentares
(LÀSZTITY, 1998).
BEBER et al. (2002), estudando a caracterização química de genótipos
brasileiros de aveia branca (Avena sativa L.), observaram que a concentração
média de proteína bruta, para as cinco cultivares de aveia estudadas, em ts
locais de cultivo e dois anos diferentes foi 16,80%. Outros trabalhos realizados
no Brasil obtiveram resultados similares que variam de 15,01% (PEDÓ e
SGARBIERI, 1997) a 17,71% (FRANCISCO, 1996). Em um trabalho realizado
por SÁ (1998), obteve 17,76% de proteína bruta em suas análises.
As concentrações protéicas relatadas na literatura, para cultivares
estrangeiras, variaram de 8,9% (FLINN e FOOT, 1992), 11,6% (GRAHAM et
al., 1987), 16,8% (LAPVETELÄINEN e ARO, 1994) e 19,4% (KRISHNAN et al.,
1994).
BEBER et al. (2002), encontraram em relação à concentração de
lipídios, 6,84%. Outros trabalhos obtiveram resultados bastante próximos
6,49% (FRANCISCO, 1996). PEDÓ e SGARBIERI (1997), encontraram teores
que variaram entre 6,33 a 7,5%.
O bom perfil de aminoácidos da aveia branca e outros atributos fazem
dela uma alternativa econômica atraente para substituição de outros alimentos
da ração animal. A conclusão das avaliações da qualidade do acréscimo de
aveia branca na ração de frangos e galinhas poedeiras mostrou resultados
favoráveis sem diferença de gosto e textura. Dietas contendo quantidades mais
altas de aveia aumentaram a produção de ovos quando comparadas a dietas
contendo trigo (MAcLEOD et al., 2004).
Quando requisitos rígidos de qualidade são impostos e as indústrias de
alimentos não podem utilizar a aveia branca para o consumo humano, existe
uma necessidade de alternativas para seu uso nas dietas para monogástricos
(FORTIN et al., 2003).
O quadro 7 mostra a comparação do perfil de ácidos graxos contidos
na aveia branca e no milho.
Quadro 7 - Perfil de ácidos graxos da aveia branca e do milho
Ácidos graxos Aveia % Milho %
C 16:0 18.0 12.0
C 18:0 2.0 2.0
C 18:1 40.0 29.0
C 18:2 37.0 56.0
C 18:3 1.0 1.0
Fonte: BURROWS et al. (1993).
Conforme explica BURROWS et al. (1993), o nível de incluo da aveia
branca na dieta de frangos de corte deverá ser de até no máximo 50% e
poedeiras 87%, para que não haja prejuízo na produção. Deverá ser incluída
também na ração, a quantidade de lisina apropriada para cada animal.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizou-se o delineamento
inteiramente casualizado, sendo empregado, para comparação de médias o
teste de TUKEY, utilizando-se o programa estatístico Sistema para Análise de
Variância – SISVAR (FERREIRA, 1999), a um nível de significância de 5%.
Foram utilizados no experimento 150 frangos de corte machos de
linhagem híbrida comercial, criados de 1 a 40 dias de idade, com peso médio
inicial de 38 gramas.
O experimento foi conduzido no Laboratório de Nutrição Experimental do
Departamento de Nutrição do CCS da Universidade Estadual do Centro-Oeste
do Paraná – UNICENTRO, em Guarapuava – PR.
Todas as aves foram alojadas em gaiolas de metabolismo, construídas
em tubo quadrado galvanizado de 20 x 20mm, comedouros individualizados na
parte frontal e bandejas móveis (gavetas) em chapa, individualizadas.
A parte inferior de cada repartição da gaiola é formada por tela
galvanizada com espaçamento 5 x 2,5cm e fio 12 na lateral, possuindo ainda,
piso com tela 15 x 15 e fio de 2mm. A gaiola de metabolismo media 300cm de
comprimento, 210cm de altura e 200 cm de largura. Cada box continha 50cm de
comprimento, 40cm de altura e 100cm de largura, formando uma gaiola
composta por quatro pisos, sendo que entre um piso e outro um espaço para
bandejas de 10cm, perfazendo a gaiola metabólica um total de 48 repartições,
com acabamento em tinta de alumínio.
Nas repartições, além dos comedouros e das bandejas individualizados,
também apresentam bebedouros nipple implantados após a construção da
gaiola.
A gaiola de metabolismo estava disposta em uma sala de 40m
2
, com
condições para que as aves recebam água, luz natural e, ou, artificial.
O ambiente foi climatizado com aquecedores a gás e exaustores de teto,
durante todo o período experimental, para maior conforto térmico dos animais.
Para a realização do estudo, os animais do experimento receberam as
rações teste e ração comercial, conforme Tabela 1.
Tabela 1 - Tratamentos que foram utilizados para a alimentação dos frangos de
corte durante o experimento
TRATAMENTO RAÇÃO ANALISADA
Tratamento 1 Ração comercial - Grupo controle
Tratamento 2 4,5% Farinha de Peixe
Tratamento 3 9% Farinha de Peixe
Tratamento 4 10% de Aveia Branca
Tratamento 5 20% de Aveia Branca
Os dois alimentos teste foram incluídos em uma ração referência (grupo
controle), a qual pode-se observar na Tabela 2, calculada segundo ROSTAGNO et
al. (2000), que foram analisados posteriormente na carne dos frangos. Ração e
água foram fornecidos ad libitum. As Tabelas 3, 4, 5 e 6 apresentam a composição
das dietas estudadas.
Tabela 2 – Composição centesimal da ração Referência (grupo controle –
Tratamento 1)
INGREDIENTES Quantidade (%)
Milho grão 59,30
Soja farelo 45% 34,33
Óleo de soja 1,98
Fosfato bicálcico 1,78
Calcário 0,96
Arroz casca 0,50
Sal comum 0,44
Dl-metionina 0,23
Px vitamínico-ave
1
0,20
L-lisina HCl 0,18
Px mineral-ave
2
0,10
Total 100,00
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.950,00
Proteína Bruta 21,04
Cálcio 0,94
Fósforo disponível 0,44
Lisina total 1,24
Met + cistina total 0,88
Metionina total 0,55
Triptofano total 0,26
Sódio 0,22
Potássio 0,81
Ácido linoléico 2,44
Fibra bruta 3,39
Cloro 0,30
1 - Mistura vitamínica: Vit. A, 10.000U.I.; Vit. D
3
, 2000U.I.; Vit. E, 30U.I.; Vit. B
1
, 2,0mg; Vit. B
2
,
6,0mg; Vit. B
6
, 4,0mg; Vit. B
12
, 0,015mg; Ác. pantotênico, 12,0mg; Biotina, 0,1mg; Vit. K
3
, 3,0mg;
Ác. fólico, 1,0 mg; Ác. nicotínico, 50,0mg; Se, 0,25mg.
2 - Mistura mineral: Fe, 50mg; Co, 1,0mg; Cu, 10,0mg; Mg, 80,0mg; Zn, 50,0mg; I, 1,0mg.
Tabela 3 Composição centesimal da ração teste Farinha de Peixe 4,5%
(Tratamento 2)
INGREDIENTES QUANTIDADE (%)
Milho grão 62,68
Soja farelo 45% 28,36
Peixe farinha 55% 4,50
Arroz casca 1,19
Fosfato bicálcico 0,90
Calcário 0,85
Óleo de soja 0,50
Sal comum 0,37
Px vitamínico-ave
1
0,20
Dl-metionina
0,19
L-lisina HCl 0,16
Px mineral-ave
2
0,10
Total 100,00
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.950,00
Proteína Bruta 21,04
Cálcio 0,94
Fósforo disponível 0,44
Lisina total 1,24
Met + cistina total 0,88
Metionina total 0,56
Triptofano total 0,24
Sódio 0,22
Potássio 0,74
Ácido linoléico 1,68
Fibra bruta 3,40
Cloro 0,30
1 - Mistura vitamínica: Vit. A, 10.000U.I.; Vit. D
3
, 2000U.I.; Vit. E, 30U.I.; Vit. B
1
, 2,0mg; Vit. B
2
,
6,0mg; Vit. B
6
, 4,0mg; Vit. B
12
, 0,015mg; Ác. pantotênico, 12,0mg; Biotina, 0,1mg; Vit. K
3
, 3,0mg;
Ác. fólico, 1,0 mg; Ác. nicotínico, 50,0mg; Se, 0,25mg.
2 - Mistura mineral: Fe, 50mg; Co, 1,0mg; Cu, 10,0mg; Mg, 80,0mg; Zn, 50,0mg; I, 1,0mg.
Tabela 4 Composição centesimal da ração teste Farinha de Peixe 9%
(Tratamento 3)
INGREDIENTES QUANTIDADE (%)
Milho grão 63,45
Soja farelo 45% 22,84
Peixe farinha 55% 9,00
Arroz casca 2,57
Calcário 0,71
Óleo de soja 0,50
Sal comum 0,30
Px vitamínico-ave
1
0,20
Dl-metionina 0,15
L-lisina HCl 0,14
Px mineral-ave
2
0,10
Fosfato bicálcico 0,04
Total 100,00
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.950,00
Proteína Bruta 21,04
Cálcio 0,94
Fósforo disponível 0,44
Lisina total 1,24
Met + cistina total 0,88
Metionina total 0,55
Triptofano total 0,23
Sódio 0,22
Potássio 0,66
Ácido linoléico 1,65
Fibra bruta 3,67
Cloro 0,29
1 - Mistura vitamínica: Vit. A, 10.000U.I.; Vit. D
3
, 2000U.I.; Vit. E, 30U.I.; Vit. B
1
, 2,0mg; Vit. B
2
,
6,0mg; Vit. B
6
, 4,0mg; Vit. B
12
, 0,015mg; Ác. pantotênico, 12,0mg; Biotina, 0,1mg; Vit. K
3
, 3,0mg;
Ác. fólico, 1,0 mg; Ác. nicotínico, 50,0mg; Se, 0,25mg.
2 - Mistura mineral: Fe, 50mg; Co, 1,0mg; Cu, 10,0mg; Mg, 80,0mg; Zn, 50,0mg; I, 1,0mg.
Tabela 5 Composição centesimal da ração teste Aveia Branca 10%
(Tratamento 4)
INGREDIENTES QUANTIDADE (%)
Milho grão 49,31
Soja farelo 45% 33,84
Aveia branca 10,00
Óleo de soja 2,50
Fosfato bicálcico 1,77
Calcário 0,95
Arroz casca 0,50
Sal comum 0,43
Dl-metionina 0,22
Px vitamínico-ave
1
0,20
L-lisina HCl 0,18
Px mineral-ave
2
0,10
Total 100,00
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.950,00
Proteína Bruta 21,04
Cálcio 0,94
Fósforo disponível 0,44
Lisina total 1,24
Met + cistina total 0,88
Metionina total 0,54
Triptofano total 0,26
Sódio 0,22
Potássio 0,81
Ácido linoléico 2,53
Fibra bruta 4,53
Cloro 0,29
1 - Mistura vitamínica: Vit. A, 10.000U.I.; Vit. D
3
, 2000U.I.; Vit. E, 30U.I.; Vit. B
1
, 2,0mg; Vit. B
2
,
6,0mg; Vit. B
6
, 4,0mg; Vit. B
12
, 0,015mg; Ác. pantotênico, 12,0mg; Biotina, 0,1mg; Vit. K
3
, 3,0mg;
Ác. fólico, 1,0 mg; Ác. nicotínico, 50,0mg; Se, 0,25mg.
2 - Mistura mineral: Fe, 50mg; Co, 1,0mg; Cu, 10,0mg; Mg, 80,0mg; Zn, 50,0mg; I, 1,0mg.
Tabela 6 Composição centesimal da ração teste Aveia Branca 20%
(Tratamento 5)
INGREDIENTES QUANTIDADE (%)
Milho grão 38,05
Soja farelo 45% 33,58
Aveia branca 20,00
Óleo de soja 4,05
Fosfato bicálcico 1,76
Calcário 0,94
Arroz casca 0,50
Sal comum 0,43
Dl-metionina 0,22
Px vitamínico-ave
1
0,20
L-lisina HCl 0,17
Px mineral-ave
2
0,10
Total 100,00
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.950,00
Proteína Bruta 21,04
Cálcio 0,94
Fósforo disponível 0,44
Lisina total 1,24
Met + cistina total 0,88
Metionina total 0,54
Triptofano total 0,27
Sódio 0,22
Potássio 0,81
Ácido linoléico 3,16
Fibra bruta 5,23
Cloro 0,28
1 - Mistura vitamínica: Vit. A, 10.000U.I.; Vit. D
3
, 2000U.I.; Vit. E, 30U.I.; Vit. B
1
, 2,0mg; Vit. B
2
,
6,0mg; Vit. B
6
, 4,0mg; Vit. B
12
, 0,015mg; Ác. pantotênico, 12,0mg; Biotina, 0,1mg; Vit. K
3
, 3,0mg;
Ác. fólico, 1,0 mg; Ác. nicotínico, 50,0mg; Se, 0,25mg.
2 - Mistura mineral: Fe, 50mg; Co, 1,0mg; Cu, 10,0mg; Mg, 80,0mg; Zn, 50,0mg; I, 1,0mg.
As tabelas 7 e 8 apresentam a composição centesimal dos dois
alimentos testados Farinha de Peixe 55% e Aveia Branca, respectivamente.
Tabela 7 – Composição centesimal da Farinha de Peixe (55%)
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.627,00
Proteína Bruta (%) 54,53
Extrato Etéreo (%) 7,52
Cálcio (%) 6,06
Fósforo disponível (%) 3,79
Lisina total (%) 3,80
Met + cistina total (%) 2,31
Metionina total (%) 1,57
Triptofano total (%) 0,44
Sódio (%) 0,68
Potássio (%) 0,60
Ácido linoléico (%) 0,08
Fibra bruta (%) 0,70
Cloro (%) 0,90
Fonte: ROSTAGNO (2000).
Tabela 8 – Composição centesimal da Aveia Branca
COMPOSIÇÃO CALCULADA
Energia met. Aves (kcal/kg) 2.802,00
Proteína Bruta (%) 10,30
Extrato Etéreo (%) 5,00
Cálcio (%) 0,06
Fósforo disponível (%) 0,40
Lisina total (%) 0,40
Met + cistina total (%) 0,31
Metionina total (%) 0,13
Triptofano total (%) 0,12
Sódio (%) 0,07
Potássio (%) 0,42
Ácido linoléico (%) 2,68
Fibra bruta (%) 10,34
Cloro (%) 0,10
Fonte: EMBRAPA (1991); MAARA (2000).
No experimento foram estudados cinco tratamentos de três repetições
com dez aves por unidade experimental, perfazendo um total de 150 animais.
No final do período experimental, aos 40 dias de idade, todas as aves
foram pesadas individualmente, em balança, com capacidade mínima de 125g
e máxima de 15Kg com divisão de 5g, sendo separado um animal de cada
repetição, de peso médio, totalizando 15 frangos de corte, após jejum de seis
horas, os quais foram identificados por etiquetas plásticas numeradas e, em
seguida, processados, segundo os procedimentos normais de abate. As aves
logo após o abate, foram congeladas em freezer horizontal de 310 litros, em
temperatura de -18ºC, até sua análise química.
Todos os cuidados de higiene e profilaxia foram tomados. As aves
saíram do incubatório já vacinadas contra doença de Marek, Newcastle e
Bouba Aviária.
Para as análises químicas, as carcaças foram descongeladas em
refrigerador com temperatura aproximada de 10ºC por 24 horas. As,
descongeladas, foram eliminados das amostras de peito e de coxa/sobre-coxa,
toda a gordura visível e pele, totalizando assim, 15 amostras de peito e 15 de
coxa/sobre-coxa a serem analisadas. A carne foi moída em processador até
obter uma consistência pastosa. Após, foram realizadas as análises de
umidade (matéria seca) e cinzas (matéria mineral) no laboratório de
Engenharia de Processos, localizada no Departamento de Engenharia de
Alimentos da UNICENTRO em Guarapuava-PR. O restante das amostras
foram colocadas em bandejas etiquetadas e secas em estufa com ar circulante
à 55ºC por 24 horas para retirada da umidade. As amostras secas foram
enviadas para o Laboratório de Análises Físico-Químicas da EMBRAPA
Suínos e Aves, localizada na cidade de Concórdia-SC que procederam as
análises de proteína bruta, extrato etéreo ou lipídio e perfil de AG.
Para a determinação da umidade foi utilizada metodologia conforme
INSTITUTO ADOLFO LUTZ (1985), onde realizou-se a desidratação de
aproximadamente 10g de cada amostra, acondicionada em recipientes de
porcelana previamente pesados. Estes recipientes foram dispostos em estufa à
temperatura de 105°C, onde permaneceram até atingir peso constante
(aproximadamente 16 horas). Antes de serem pesadas, as amostras foram
resfriadas em um dessecador a fim de se evitar oscilações de peso
decorrentes de variações de temperatura. Todas as determinações foram
realizadas em triplicata e o teor de umidade expressado foi determinado
através da seguinte relação:
% Umidade= (100 * N
)
X
Onde:
X= Peso da amostra (g)
N= perda de peso(g)
Para a determinação de cinzas, aproximadamente 5g das amostras
secas foram acondicionadas em cadinhos de porcelana e dispostas em mufla a
550°C, por aproximadamente 10 horas, onde as amostras foram incineradas
até atingir peso constante e expressadas em percentual da amostra. A
metodologia utilizada segue a recomendada por INSTITUTO ADOLFO LUTZ
(1985).
O percentual expressado foi determinado através da seguinte relação:
Cinzas%= (100 * N
)
X
Onde:
X= número de gramas da amostra (g)
N= número de gramas de cinzas(g)
A análise de lipídios totais foi feita através da extração dos mesmos,
utilizando um fluxo contínuo de uma mistura de solventes orgânicos (éter etílico
e éter de petróleo) na proporção de 1:1, segundo metodologia AOAC, (1995b).
Neste processo, aproximadamente 2g das amostras secas foram
acondicionados em cartuchos de papel filtro, e embebidas no solvente em um
destilador. Os recipientes com as amostras foram submetidos a um bloco de
aquecimento a 65°C, favorecendo assim a evaporação do solvente, que foi
retido na camada superior do destilador, onde existe uma serpentina que
resfria o solvente criando um fluxo do solvente por dentro da amostra,
efetuando-se assim a extração da gordura por solubilização. Posteriormente o
solvente foi recuperado e os recipientes com a gordura extraída foram levados
à estufa a 100°C para a evaporação completa do solvente. As análises foram
realizadas em duplicata e a quantificação dos lipídios foi realizada através da
diferença de peso do recipiente antes e depois da extração da gordura e os
índices de lipídios calculados através da seguinte relação matemática:
E.E= (P2 - P1)
* 100
X
Onde:
X= Peso da amostra (g)
P1= Peso ampola de vidro seca
P2 = Peso ampola + extrato
A análise dos ácidos graxos foi realizada em matéria seca e em
duplicata, utilizando-se a metodologia segundo HARTMAN e LAGO (1986). A
identificação dos AG foi por comparação dos triglicerídeos dos ésteres
metílicos da amostra com os triglicerídeos de padrões autênticos (ésteres
metílicos Sigma). Seguindo a base das metodologias de análise de AG, a
amostras passaram por uma fase de saponificação (solução KOH/MeOH),
depois uma de esterificação (solução de HARTMAN e LAGO composta por
NH
4
Cl-H
2
SO
4
-MeOH) e por último uma fase de extração com um solvente
orgânico (diclorometano).
Os ésteres de AG foram separados em um cromatógrafo gasoso
Varian CP-3800 (Varian, Walnut Creek, CA) equipado com um injetor
split/splitless (razão split de 1:100), um detector por ionização em chama (fluxo
de H2 de 30 ml/min, fluxo de ar de 300 ml/min), uma coluna capilar de sílica
fundida de 50 m e 0,25 mm (d.i.) (CP6173, 0,2 m, Varian, Walnut Creek, CA) e
um autoinjetor Varian CP-8410. As temperaturas do injetor e detector foram de
250 e 280ºC, respectivamente. Nitrogênio foi utilizado como gás de arraste com
fluxo de 0,7 ml/min. O programa de temperatura do forno foi o seguinte: 60ºC a
120ºC (15ºC/min, "hold" 5 min.), 120ºC a 165ºC (15ºC/min, "hold" 25 min.) e
165ºC a 220ºC (3ºC/min, "hold" 15 min.).
As proteínas foram quantificadas em duplicata, através do clássico
método Micro-KJEDAHL (AOAC, 1995a), o qual consiste na determinação da
quantidade de nitrogênio total presente nas amostras, e é dividida em três
etapas. A primeira etapa corresponde à digestão em meio ácido, onde
aproximadamente 0,5 g da amostra seca foi exposta em tubos de digestão a
uma solução de 7ml de ácido sulfúrico concentrado e 2g de uma mistura
catalisadora padronizada composta por sulfato de cobre penta-hidratado e
sulfato de sódio decahidratado (1:5,34).
Os tubos foram dispostos em capela e mantidos em um bloco digestor
à 350°C por aproximadamente 6 horas, onde a solução atingiu uma coloração
azul-clara, com uma consistência bastante quida. Após este procedimento, foi
realizada a destilação em meio alcalino. Neste processo as amostras
receberam 10ml de água destilada e foram acopladas ao destilador. Neste
equipamento, as amostras foram submetidas a uma solução de NaOH 16M,
que provoca uma reação exotérmica e libera amônia, a qual foi conduzida por
arrasto de vapor e condensada sobre uma solução indicadora (25 ml de ácido
bórico 4% e indicadores de pH: verde de bromocresol 1% e vermelho de metila
1%). O término da reação foi apontado quando a solução indicadora passou de
uma coloração vermelha para uma coloração verde e o seu volume foi
triplicado. A titulação do nitrogênio presente na amostra foi feita com uma
solução de HCl 0,1N, até que a solução adquirisse uma coloração
avermelhada, consistindo na última etapa da análise. Para a validação do
método, foi feita a fatoração do ácido clorídrico utilizado, para a correção de
sua normalidade. Este processo foi realizado através da titulação com NaOH
0,1M (Titrisol-Merck
R
) e fenoftaleína, e o fator f. Os níveis foram medidos
através de uma relação matemática, usando-se um fator de conversão
específico para cada tipo de alimento, que no caso do frango é de 6,25.
N.T.= ( V. HCl * f 0,014)
* 100
A
Onde:
f = fator do HCl 0,1N
A= peso da amostra (g)
V.HCl= volume gasto na titulação (ml)
Na determinação das análises químicas das rações, as mesmas foram
embaladas em sacos plásticos hermeticamente fechados e enviadas para a
avaliação da composição nutricional em relação à umidade, cinzas, proteína
bruta, extrato etéreo e AG. Da mesma forma como as análises da carne dos
frangos, as análises de umidade e cinzas das rações foram realizadas no
Laboratório de Engenharia de Processos da UNICENTRO, sendo que a
proteína bruta, extrato etéreo e ácidos graxos foram analisadas no Laboratório
de Análises Físico-Químicas da EMBRAPA Suínos e Aves.
As metodologias utilizadas para avaliar as rações foram as mesmas
descritas para a análise da carne dos frangos.
A avaliação do consumo diário médio de ração foi realizada no período
de 1 a 40 dias. Semanalmente foram feitas pesagens das sobras das rações
dos comedouros e subtraídas do total fornecido para determinar o consumo
médio por ave/semana e acumulado no período de 1 a 40 dias. Para o cálculo
desta avaliação, dividiu-se a quantidade de ração consumida no período de 40
dias pelo número médio de aves, medido em g/ave/dia, obtendo-se assim
avaliação do consumo diário médio de ração.
No cálculo do ganho diário médio de peso, as aves foram pesadas no
início do experimento e semanalmente para avaliação de ganho de peso na
semana e também acumulado no período de 1 a 40 dias. Neste cálculo foi
verificado o peso médio final do período experimental dos frangos menos o
peso médio inicial dividido por 40 dias, medido em g/ave/dia, obtendo-se a
média de ganho de peso diário.
Para realizar o cálculo da conversão alimentar dos frangos do
experimento, foi dividido o consumo médio de ração (ou a quantidade de
quilogramas de ração consumida) pelo ganho de peso médio dos frangos ou
(quilograma de peso produzido).
O peso corporal (PVMA - peso vivo médio por ave ou peso corporal
médio por ave - PCMA) foi obtido pesando os frangos de corte no final do
período experimental (de 40 dias), medido em kg/ave, dividido pelo número de
aves.
A avaliação do consumo de ração (CRA - consumo de ração por ave)
no final do período experimental foi determinada pesando-se a quantidade de
ração consumida no período de 40 dias divididos pelo número médio de aves,
medido em kg/ave.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 DESEMPENHO
Os dados obtidos para consumo de ração, ganho de peso, peso médio
vivo e conversão alimentar podem ser observadas nas Tabelas 9, 10 e 11
respectivamente.
Tabela 9 Consumo diário médio de ração (g) no período de 1 a 40 dias de
idade e consumo médio no final do período experimental aos 40
dias de idade (kg) dos frangos de corte
TRATAMENTO CONSUMO
DIÁRIO MÉDIO DE
RAÇÃO (g)
CONSUMO MÉDIO
DE RAÇÃO AOS 40
DIAS (kg)
Tratamento 1 92,75
a
3,71
Tratamento 2 91,25
a
3,65
Tratamento 3 89,50
a
3,58
Tratamento 4 89,75
a
3,59
Tratamento 5 93,00
a
3,72
Erro Padrão 3,13 -
Coeficiente de
Variação 5,95
-
Medidas na coluna seguidas de letras iguais o diferem significativamente pelo teste de
TUKEY (P>0,05).
Tabela 10 Ganho diário médio de peso (g) dos frangos de corte, no período
de 1 a 40 dias de idade e peso médio vivo das aves aos 40 dias
de idade
TRATAMENTO GANHO DIÁRIO MÉDIO
DE PESO (g)
PESO MÉDIO VIVO
(kg)
Tratamento 1 49,25
a
1,97
Tratamento 2 51,50
a
2,06
Tratamento 3 51,75
a
2,07
Tratamento 4 54,50
a
2,18
Tratamento 5 52,75
a
2,11
Erro Padrão 1,58 -
Coeficiente de
Variação 5,25
-
Medidas na coluna seguidas de letras iguais o diferem significativamente pelo teste de
TUKEY (P>0,05).
Tabela 11 Conversão alimentar dos frangos de corte, no período de 1 a 40
dias de idade
TRATAMENTO CONVERSÃO ALIMENTAR
Tratamento 1 1,88
a
Tratamento 2 1,77
a
Tratamento 3 1,73
a
Tratamento 4 1,65
a
Tratamento 5 1,76
a
Erro Padrão 0,03
Coeficiente de Variação 2,94
Medidas na coluna seguidas de letras iguais o diferem significativamente pelo teste de
TUKEY (P>0,05).
Não foi encontrada diferença significativa (P>0,05), entre a ração
referência e as rações contendo os alimentos teste, tanto no consumo diário
médio de ração, ganho de peso diário e conversão alimentar.
A proteína de origem animal é conhecida, em geral, como aquela que
contém bom perfil de aminoácidos aumentando a qualidade da proteína
oferecida. As fontes de proteína tendem a ser superiores àquelas de vegetais
ROSENFELD et al. (1997). Por causa do custo alto, sabor modificado da carne
e efeitos de diminuição no crescimento, causados por um nível alto de farinha
de peixe na alimentação de frangos, sua inclusão na ração é limitada
(CARLSON et al., 1957; FRY et al., 1965; WALDROUP et al., 1965).
PONCE e GERNAT (2002), avaliaram a substituição parcial do farelo
de soja por farinha de peixe em rações de frangos de 0% até 50% de
acréscimo de farinha de peixe na ração. Entre o 14 e 28 dias de idade
observaram que pintainhos alimentados com 10% e 20% de farinha de peixe
obtiveram um maior ganho de peso, melhor consumo de ração e conversão
alimentar. O acréscimo de até 30% da farinha de peixe apresentou maior
crescimento dos pintainhos. Quando os frangos atingiram 42 dias de vida, o
foram observadas diferenças significativas em relação ao ganho de peso,
consumo e conversão alimentar. Estes últimos achados concordam com
aqueles encontrados no presente estudo, onde também não foram
evidenciadas diferenças nos dados zootécnicos dos animais estudados.
MAIGUALEMA e GERNAT (2003), pesquisaram também a inclusão de
farinha de peixe de 0% a 100% em substituição ao farelo de soja em rações
para frangos. Esta substituição resultou em diferenças significantes (P<0,01) no
peso da ave, consumo e conversão alimentar dos 7 até 42 dias de idade.
Animais recebendo dietas com 75 e 100% de farinha de peixe em substituição
ao farelo de soja obtiveram pesos corporais significativamente mais baixos,
bem como consumo e conversão alimentares menores quando comparados
àquelas contendo 0, 25 e 50%. Os animais alimentados com 0, 25 e 50% de
farinha de peixe não apresentaram diferenças significativas nas variáveis de
desempenho (ganho de peso, consumo e conversão alimentar), podendo ser
comparados ao presente estudo onde os frangos foram alimentados com 4,5%
e 9% e também não apresentaram diferenças significativas.
SCOTT et al. (1957), observaram crescimento semelhante dos frangos
em suas pesquisas, utilizando níveis diferentes de inclusão de farinha de peixe,
mas quando esta foi usada como fonte exclusiva de proteína, o desempenho
dos pintainhos foi prejudicado. HARMS et al. (1961), reportam que 3% de
inclusão de farinha de peixe em rações de aves, não teve efeito nos
parâmetros mensurados. WALDROUP et al. (1965), obtiveram resultados
semelhantes quando 25 a 50% de farelo de soja era substituída por farinha de
peixe.
ROJAS et al. (1969), também reportaram não encontrar mudanças
significantes no ganho de peso, consumo e conversão alimentar das aves,
quando o farelo de soja era substituído em vários níveis com farinha de peixe
peruana, considerada de qualidade superior. AVILA e BALLOUN (1974),
obtiveram os mesmos achados utilizando farinha de anchova em aves, as
dietas não tiveram nenhum efeito significante no ganho de peso ou conversão
alimentar, exceto quando a farinha de peixe substituiu toda fonte protéica
(farelo de soja), onde foi relatado diminuição significante no crescimento dos
animais.
Outros estudos de HULAN et al. (1989), alimentando frangos com 0%,
a 12% de farinha de peixe, não obtiveram nenhum achado significante na
mortalidade ou conversão alimentar, mas houve reduções no ganho de peso e
consumo de ração em frangos até 34 dias de idade. Durante o restante da
criação (período de 35 e 42 dias) nenhuma diferença significante foi
encontrada, inclusive na mortalidade, peso e rendimento da carcaça.
GUEVARA et al. (1991), em estudos com frangos de corte, avaliando 4
dietas com 2,5 e 5% de silagem de peixe, 5% de farinha de peixe e controle
(sem peixe) sobre o ganho de peso e o consumo de alimentos, não
encontraram diferenças significativas entre os ganhos de peso obtidos pelas
aves nos diferentes tratamentos corroborando com os encontrados na presente
pesquisa.
HULAN et al. (1988), reportaram que as dietas enriquecidas com
farinha e óleo de peixe levaram a um consumo alimentar, conversão alimentar
e peso corporal mais baixo que a dieta controle. Eles atribuíram este resultado
pela menor palatabilidade e nível de cálcio mais alto nas rações contendo
resíduos de peixes embora nenhum problema de palatabilidade, na carne dos
frangos, como resultado da suplementação foi encontrado.
KLASING (1998), realizou uma experiência comparando dietas para
frangos com e sem farinha de peixe. Esta era fornecida em nível de 4% a 8%
na ração. Após a análise existiu um efeito positivo no ganho de peso dos
animais. Também, foram encontrados menores processos inflamatórios nas
aves. Os achados de maior ganho de peso relacionado à farinha de peixe não
estão de acordo com os achados desta pesquisa.
HETLAND e SVIHUS (2001), que trabalharam com 40 a 100% de
inclusão de aveia branca, encontraram aumento significativo no consumo de
ração quando a aveia branca foi inserida na alimentação de frangos. O ganho
de peso não apresentou diferença significativa entre os tratamentos, segundo
relatam os autores.
HSUN e MAURICE (1992), estudando a utilização de aveia branca em
rações de galinhas poedeiras, por 12 semanas, com dietas isocalóricas e
isoprotéicas contendo 0 a 66% de aveia branca, encontraram que a
substituição de aveia branca contendo 20 a 66% foi comparável às aves
alimentadas com milho e soja, sem diminuir o desempenho zootécnico dos
animais.
MAcLEOD et al. (2004), testaram a inclusão de aveia branca (0, 25 ou
50%) em comparação à rações contendo trigo e soja, na dieta de aves
poedeiras e como resultado não encontraram nenhum efeito significante no
consumo alimentar e produção de ovos.
SVIHUS e GULLORD (2002), testando cinco variedades de trigo,
cevada e aveia branca na alimentação de frangos, com e sem adição de
enzimas, reportaram que o ganho de peso foi mais alto na ração contendo trigo
comparado à cevada e aveia. Isto pode ser explicado devido à cevada e aveia
conterem aproximadamente de 6 e 13% mais fibras, respectivamente, que
dietas com trigo. Outra concluo da pesquisa foi que quando era
acrescentada enzima nas rações houve uma melhora significativa (P<0,05) nos
parâmetros zootécnicos das aves, obtendo-se maior ganho de peso, maior
conversão alimentar e menor consumo alimentar. A variedade da aveia
utilizada também teve grande influência no desempenho.
Outros estudos de BURROWS et al. (1993), pesquisaram o nível de
inclusão de aveia branca nas dietas animais. O farelo de soja e de milho
serviram como dieta de controle. Frangos de 29 a 48 dias alimentados com
uma dieta contendo 30% aveia obtiveram um ganho de peso alto e conversão
alimentar aceitável, o que não concorda com este estudo onde não houve
diferença significativa no desempenho, quando foram utilizadas 10 e 20% de
aveia na dieta.
4.2 ANÁLISES QUÍMICAS DAS RAÇÕES
As rações referência e teste avaliadas em relação à umidade, cinzas,
proteína bruta e extrato etéreo podem ser observadas na Tabela 12.
Tabela 12 Análise química das rações avaliadas em relação à Umidade,
Cinzas, Proteína Bruta (PB) e Extrato Etéreo (EE)
TRATAMENTOS Umidade
(%)
Cinzas
(%)
PB*
(%)
EE*
(%)
Tratamento 1 12,47 5,10 18,95 5,27
Tratamento 2 12,53 5,53 18,21 4,15
Tratamento 3 12,54 5,70 18,42 5,05
Tratamento 4 12,39 6,20 19,00 5,90
Tratamento 5 11,77 5,66 19,72 7,60
*As análises são expressas em base de matéria seca.
As matérias primas de origem animal, contribuem com alguns fatores
nutricionais que na dieta apenas com farelo de soja se encontram em
quantidade limitante, como os AG essenciais que tem pequena quantidade em
produtos vindos de cereais e alta nos produtos provenientes de animais
(COON e BECKER, 1981; HULAN et al., 1984).
As Tabelas 13, 14 e 15 apresentam os valores analisados quanto a
presença de AG saturados, mono e poliinsaturados respectivamente, nas
rações testadas.
Tabela 13 Análise química das rações avaliadas em relação aos AG
saturados (g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento 1 Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Ac. Mirístico
C14:0
0,18 0,44 1,150 ND 0,06
Ac. Palmítico
C16:0
11,23 15,65 18,52 12,61 12,19
Ac. Esteárico
C18:0
3,49 3,26 3,94 3,10 3,77
TOTAL 14,90 19,35 23,61 15,71 16,02
*
As análises são expressas em base de matéria seca.
Tabela 14 Análise química das rações avaliadas em relação aos AG
monoinsaturados (g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Ac.
Palmitoléico
C16:1, ω
ωω
ω-7 cis
ND 0,65 1,34 ND 0,10
Ac. Oléico
C18:1, ω
ωω
ω-9 cis
28,01 32,17 32,56 28,46 27,02
Ac. 11-cis-
Eicosenóico
C20:1, ω
ωω
ω-9 cis
0,17 0,16 ND ND 0,36
TOTAL 28,18 32,98 33,90 28,46 27,48
*
As análises são expressas em base de matéria seca.
Na Tabela 13 e 14 nota-se que a ração contendo maior quantidade
total de AG saturados e monoinsaturados foi àquela contendo 9% de farinha de
peixe seguida daquela com 4,5%. O alto nível de AG saturados já era esperado
uma vez que os produtos de origem animal contêm, por natureza, maior
quantidade destes AG em sua composição. A ração referência foi a que
apresentou menor quantidade destes ácidos. O AG saturado dominante foi o
palmítico seguido do esteárico e mirístico; e o AG monoinsaturado em maior
quantidade foi o oléico seguido do palmitoléico e 11-cis-eicosenóico.
Tabela 15 Análise química das rações avaliadas em relação aos AG
poliinsaturados (g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Ac. Linoléico
C18:2, ω
ωω
ω-6,9 cis
51,170 51,850 51,910 40,410 45,480
Ac. α
αα
α-linolênico
C18:3, ω
ωω
ω-3,6,9 cis
3,670 4,120 4,950 2,080 2,120
TOTAL PUFAs 54,84 55,97 56,86 42,49 47,60
RELAÇÃO ω
ωω
ω6/ω
ωω
ω3
13,90 12,60 10,50 19,40 21,40
RELAÇÃO
poli/satu
3,68 2,89 2,41 2,70 2,97
*
As análises são expressas em base de matéria seca.
Em relação aos AG poliinsaturados percebe-se que a ração contendo
9% de farinha de peixe foi a que apresentou maior nível destes seguida da
ração com 4,5% do mesmo ingrediente. Na ração com 10% de aveia branca foi
detectado menor quantidade total de PUFAs. Dentre os AG poliinsaturados
encontrados, o ácido linoléico apareceu em maior nível, seguido do ác. α-
linolênico. A melhor relação ω6/ω3 foi encontrada na ração com 9% de farinha
de peixe e a relação mais alta, considerada prejudicial à saúde foi aquela que
continha 20% de aveia branca. A ração que apresentou melhor relação
poliinsaturados/saturados foi a ração referência, sendo que a ração contendo
9% de farinha de peixe apresentou a pior relação, demonstrando que possui
maior quantidade de AG saturados.
4.3 ANÁLISES QUÍMICAS DAS AMOSTRAS DA CARNE DE FRANGO
Nas Tabelas 16 e 17, estão descritos os resultados das análises
químicas da carne dos frangos de corte alimentados com as rações testadas,
peito e coxa/sobre-coxa, respectivamente, em relação à umidade, cinzas,
proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE). Estes dois últimos estão expressos
em matéria seca e natural.
Tabela 16 Análise química da carne dos frangos de corte, peito, alimentados
com as rações teste, em relação à Umidade, Cinzas, PB e EE
Peito de frango
Umidade
(%)
Cinzas
(%)
PB*
(%)
EE*
(%)
PB**
(%)
EE**
(%)
Tratamento 1 73,49
a
1,34
a
84,96
a
4,64
a
21,48
a
1,23
a
Tratamento 2 74,78
a
1,16
a
84,79
a
6,32
a
20,16
a
1,56
a
Tratamento 3 73,68
a
1,15
a
84,53
a
4,10
a
21,33
a
1,07
a
Tratamento 4 74,44
a
1,05
a
83,90
a
4,31
a
20,52
a
1,10
a
Tratamento 5 74,46
a
1,34
a
84,26
a
4,09
a
20,65
a
1,04
a
Erro Padrão 0,99 0,08 0,78 0,53 0,86 0,13
Coeficiente de
Variação 2,31 11,16 1,61 19,48
7,13
19,26
Medidas na coluna seguidas de letras iguais o diferem significativamente pelo teste de
TUKEY (P>0,05).
*
As análises são expressas em base de matéria seca.
** As análises são expressas em base de matéria natural.
Tabela 17 Análise química da carne dos frangos de corte, coxa/sobre-coxa,
alimentados com as rações teste, em relação à Umidade, Cinzas,
PB e EE
Coxa/sobre-coxa de
frango
Umidade
(%)
Cinzas
(%)
PB*
(%)
EE*
(%)
PB**
(%)
EE**
(%)
Tratamento 1 75,62
a
1,07
a
82,93
a
18,45
a
15,99
a
4,51
a
Tratamento 2 72,88
a
1,04
a
83,17
a
18,83
ab
18,04
a
5,10
ab
Tratamento 3 72,21
a
0,82
a
80,87
a
22,10
b
17,38
a
6,14
b
Tratamento 4 73,69
a
0,97
a
80,93
a
22,58
b
16,89
a
5,93
b
Tratamento 5 74,69
a
1,04
a
80,64
a
18,24
a
16,29
a
4,61
a
Erro Padrão 0,99 0,06 0,87 0,64 0,58 0,28
Coeficiente de
Variação
2,35 10,52 1,83 5,54
5,91
9,15
Medidas na coluna seguidas de letras diferentes diferem significativamente pelo teste de
TUKEY (P<0,05).
*
As análises são expressas em base de matéria seca.
** As análises são expressas em base de matéria natural.
Conforme se observa na Tabela 16, não foram encontrados valores
significativamente diferentes (P>0,05) na carne peito de frango quando os
tratamentos avaliados foram comparados em relação à umidade, cinzas, PB e
EE, tanto em relação à ração referência quanto as outras rações acrescidas de
farinha de peixe e aveia branca. Na Tabela 17 percebe-se que houve diferença
significativa (P<0,05) na análise de extrato etéreo, pois as rações contendo 9%
de farinha de peixe e 10% de aveia branca causaram um aumento na
quantidade de gordura na coxa de frango, quando comparadas com a ração
referência e com 20% de aveia branca. Os tratamentos com ração referência,
4,5% de farinha de peixe e 20% de aveia branca não apresentaram diferenças
significativas entre elas.
TORRES et al. (2000), realizaram análises da composição centesimal
de cortes de carne de frangos coletados na cidade de São Paulo. Em relação à
umidade encontraram para a coxa de frango 70,51g/100g valor abaixo da
quantidade reportada nesta pesquisa, e para a carne do peito 73,81g/100g,
valores muito semelhante aos do presente estudo. Avaliando-se a quantidade
de cinzas dos cortes obtiveram 0,78g/100g para a coxa e 1,10g/100g para o
peito, constatando-se, portanto, que todas as amostras da carne da
coxa/sobre/coxa avaliadas, neste estudo, obtiveram valores superiores ao
encontrados pelo autor em questão, exceto a ração contendo 10% de aveia
branca que conteve 1,05g/100g, na carne do peito.
Os mesmos autores, quando analisaram os lipídios e proteínas da coxa
de frango notaram que os valores foram de 9,32g/100g e 18,09g/100g
respectivamente. Observa-se que os valores referentes aos lipídios, nesta
pesquisa, encontram-se inferiores ao encontrado por TORRES et al. (2002),
porém os resultados de proteínas estão muito próximos, principalmente
comparando-se com a ração teste contendo 4,5% de farinha de peixe que
obteve 18,04g/100g de proteína. Os autores relatam que estes mesmos
nutrientes em relão ao peito tinham em torno de 1,84g/100g de lipídios,
resultados diferentes dos encontrados neste trabalho onde a quantidade de
lipídios foi pouco inferior, e relataram uma quantidade de proteínas de
20,80g/100g, valores muito próximos aos deste trabalho.
BRAGAGNOLO e RODRIGUEZ-AMAYA (1992, 1995), que estudaram
carnes bovinas, suínas e de frango vendidas em comércios de Campinas - São
Paulo, perceberam que os teores de lipídios totais apresentavam-se em torno
de 7g/100g na carne escura e 2,7g/100g na carne branca de frango, valores
pouco acima daqueles encontrados neste trabalho.
Os resultados mais baixos na quantidade de lipídios da pesquisa em
questão demonstram que os cinco tipos de rações utilizadas no tratamento dos
frangos apresentaram uma carne de melhor qualidade para o consumo
humano, por possuir menor quantidade deste nutriente, uma vez que as
recomendações para um menor consumo de gordura é indicado para a
prevenção de inúmeras doenças.
SOUZA et al. (1999), avaliando a composição química da carne de
frango assada encontraram na coxa sem pele uma quantidade de lipídios de
3,70%, valores menores que os encontrados nesta avaliação. Isto pode ter
acontecido devido ao acréscimo da carne da sobre-coxa que foi, aqui, avaliada
juntamente com a coxa. No peito sem pele foi relatada uma quantidade de
0,78% de lipídios, valor também inferior ao desta pesquisa.
VAN HEERDEN et al. (2002), estudaram a composição química de
frangos vendidos no comércio da África do Sul e reportaram valores, inferiores
em relação à umidade, superiores na gordura do peito e coxa, superiores na
quantidade de proteína presente no peito e inferiores na coxa, quando
comprados com este trabalho. Em relação às cinzas tanto os valores do peito
como da coxa foram semelhantes ao estudo em questão.
Em comparação com os valores encontrados na Tabela de
Composição de Alimentos da USDA (1999), os teores de lipídios totais desta
pesquisa em relação à carne branca, apresentaram-se inferiores aos
mostrados na Tabela que contém 1,65g/100g no alimento. A quantidade de
proteína apresentada pela Tabela da USDA (1999) é de 23,2g/100g,
encontrando-se superior aos achados na atual pesquisa. Na carne da coxa
(carne escura) de frango crua, foi relatado na Tabela 4,31g/100g de lipídios,
demonstrando resultados muito próximos, mas com menor teor que o presente
estudo, e, 20,08g/100g de proteínas, valor este considerado superior quando
comparado a este trabalho. Em relação à umidade e cinzas, em ambos os
cortes avaliados, os resultados estão em acordo com este estudo. Quando os
resultados foram comparados com a Tabela Brasileira de Composição de
Alimentos - TACO (2004), observou-se que a referida Tabela informa valores
superiores de lipídios e proteína no peito de frango e semelhantes de lipídios e
superiores de proteína na coxa/sobre-coxa. Em relação à umidade e cinzas a
Tabela encontra-se com valores semelhantes aos aqui encontrados para a
porção do peito, e na coxa apresenta quantidade superior de umidade, mas
próximo das cinzas.
Para NEWMAN et al. (2002), a quantidade de gordura encontrada na
carne das aves alimentadas com óleo de peixe presumivelmente reflete um
total de gordura mais baixa no conteúdo total de gordura do corpo, e demonstra
a importância dos AG em modular gordura corporal.
Alguns autores, porém, mostraram que o nível de gordura dietética
poliinsaturada não influencia no conteúdo de lipídio intramuscular do peito
(SCAIFE et al., 1994; CRESPO e ESTEVE-GARCIA, 2001), mas AJUYAH et al.
(1991) e KIRCHGESSNER et al. (1993), acharam um conteúdo de gordura
mais alta no músculo do peito com níveis crescentes de PUFA na dieta.
Entretanto, outros autores encontraram conteúdo de lipídio mais baixo no peito
de frangos alimentados com dietas enriquecidas com óleos poliinsaturados
(SANZ et al., 1999). Tal discrepância no conteúdo de gordura intramuscular no
peito pode ser atribuída por vários fatores, como o tipo de procedimento
analítico utilizado para extrair gordura das amostras (VILLAVERDE et al.,
2003).
Segundo o FOOD ADVISORY COMMITEE da Inglaterra (1990), e
CHIZZOLINI et al. (1999), alimentos contendo até 5% de gordura podem ser
considerados alimentos com baixo teor de gordura. Sendo assim, por estar
muito próximo deste valor, a carne de frango pode ser considerada uma fonte
alimentar com baixa quantidade de gordura, principalmente a carne do peito
que contém valores menores que 5% de gordura. Portanto, a carne do frango
fornece um consumo menor na quantidade de gordura diária pelos indivíduos,
colaborando para a prevenção de doenças causadas por excesso na ingestão
de lipídios levando a uma melhor qualidade de vida.
As Tabelas 18 e 19 demonstram os resultados obtidos na carne do
peito e coxa/sobre-coxa respectivamente, em relação aos AG saturados.
Tabela 18 – Análise química do peito dos frangos avaliados em relação aos AG saturados (g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Erro Padrão Coeficiente
de
Variação
Ac. Mirístico
C14:0
0,02
a
0,03
a
0,02
a
0,03
a
0,03
a
0,003 22,13
Ac. Palmítico
C16:0
0,88
a
1,21
a
0,73
a
0,93
a
0,78
a
0,12 23,78
Ac. Esteárico
C18:0
0,30
a
0,37
a
0,29
a
0,30
a
0,27
a
0,04 22,75
TOTAL 1,20 1,61 1,04 1,26 1,08 - -
*Medidas na linha seguidas de letras iguais não diferem significativamente pelo teste de TUKEY (P>0,05).
**As análises são expressas em base de matéria seca.
Tabela 19 – Análise química da coxa/sobre-coxa dos frangos avaliados em relação aos AG saturados
(g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Erro Padrão
Coeficiente
de
Variação
Ac. Mirístico
C14:0
0,10
a
0,11
a
0,11
a
0,14
a
0,14
a
0,02 24,95
Ac. Palmítico
C16:0
4,20
a
4,08
a
4,16
a
4,59
a
4,76
a
0,46 18,40
Ac. Esteárico
C18:0
1,22
a
1,39
a
1,36
a
1,24
a
1,28
a
0,18 23,83
TOTAL 5,52 5,58 5,63 5,97 6,18 - -
*Medidas na linha seguidas de letras iguais não diferem significativamente pelo teste de TUKEY (P>0,05).
**As análises são expressas em base de matéria seca.
As Tabelas 18 e 19 evidenciam que o houve diferença significativa
pelo teste de TUKEY (P>0,05) entre os AG saturados mirístico, palmítico e
esteárico tanto na carne do peito como na coxa/sobre-coxa dos frangos
analisados. Porém, no peito, os animais alimentados com a ração acrescida de
4,5% de farinha de peixe foram os que tiveram uma tendência para o aumento
na quantidade total de AG saturados, seguida daquela contendo 10% de aveia
branca. A ração com tendência à um menor acúmulo de AG saturados foi
àquela contendo 9% de farinha de peixe e 20% de aveia branca,
respectivamente. Tanto no peito como na coxa o AG predominante foi o
palmítico, seguido do esteárico. Na coxa/sobre-coxa a carne que conteve maior
quantidade de AG saturados foi o tratamento com 20% de aveia branca,
seguida daquela com 10% de aveia branca, sendo que aquela que conteve
menor quantidade foi a controle.
Estudos de BRAGAGNOLO e RODRIGUEZ-AMAYA (1992, 1995),
mostraram que em g/100g de carne de frango tem-se um total em relação a
carne branca 0,84g/100g de AG saturados, e 2,18g/100g na carne escura.
Estes valores encontram-se inferiores aos deste trabalho.
GRANDE (1962), relatou que AG com comprimento de cadeia variando
de 4 a 10 átomos de carbono não são capazes de aumentar o colesterol sérico.
Porém, os AG saturados láurico (C12:0) (BONANOME e GRUNDY, 1988), e
mirístico (C14:0) (KEYS et al., 1995b), são considerados hiperlipidêmicos. No
presente trabalho, como as rações utilizadas não demonstraram diferenças
entre os AG saturados mirístico, palmítico e esteárico poderão ser
administradas às aves sem causar danos tanto aos animais como para as
pessoas que irão consumir a carne.
Estudos de AZMAN et al. (2004), examinando os efeitos de diferentes
fontes de gordura na alimentação de frangos na composição de AG
observaram, quando comparados com esta pesquisa, que em relação aos
saturados a coxa do frango alimentado com farinha de peixe apresentaram
valores superiores de AG mirístico (C14:0), AG palmítico (C16:0) e inferiores de
AG esteárico (C18:0). Quanto à carne do peito os resultados foram
semelhantes para o AG mistico, superiores de AG palmítico e inferiores de
AG esteárico.
SOUZA et al. (1999), em seus estudos analisando a carne de frango
assada em relação à composição de AG verificaram na coxa sem pele valores
inferiores ao deste experimento em relação ao C14:0, semelhantes de C16:0 e
C18:0. Quando avaliaram o peito sem pele obtiveram achados inferiores ao
C14:0, semelhantes de C16:0, e superiores de C18:0. O AG saturado palmítico
(C16:0) foi predominante em ambas as partes, sendo maior quantidade na
coxa que no peito. Achados que concordam com este experimento.
VAN HEERDEN et al. (2002), estudaram a composição química de
frangos vendidos no comércio da África do Sul e encontraram resultados
superiores de AG mirístico (C14:0), semelhantes de AG palmítico e esteárico,
quando comparados àqueles encontrados no presente estudo. A coxa avaliada
apresentou valores semelhantes de AG mirístico, palmítico e esteárico.
Algumas pesquisas mostram que a composição de AG da carne reflete
o perfil da gordura dietética (JEN et al., 1971; PHETTEPLACE e WATKINS,
1989; O'NEIL et al., 1998). Entretanto, apesar da ração com farinha de peixe
conter uma quantidade mais elevada de AG saturados, que pode ser
visualizado na Tabela 13, a carne analisada não apresentou acúmulo
significativo destes.
RATNAYAKE et al. (1989), pesquisaram frangos alimentados com 4%,
8% e 12% de farinha de peixe. Os valores de AG saturados não apresentaram
diferença significativa entre as aves alimentadas com os três níveis de rações,
tanto na coxa como no peito, concordando com este trabalho. Porém a
quantidade de AG C:16 foi encontrado em maior quantidade em ambos os
cortes, que o referido na presente pesquisa. A quantidade de C:18 foi
semelhante nas aves alimentadas com 4% e 8%, e superior naquelas
alimentadas com 12% farinha de peixe.
A composição de AG tem um efeito considerável na saúde, pois, estes
afetam os lipídios plasmáticos diferentemente. Os lipídios da carne
normalmente contêm menos que 50% AG saturados (do qual apenas 25 a 35%
tenha propriedades aterogênicas), e até 70% (na carne de boi 50 a 52%, porco
55 a 57%, cordeiro 50 a 52%, frango 70%, coelho 62%) ácidos graxos
insaturados (MUFAs e PUFAs) (ROMANS, et al., 1994). A presença de MUFAs
e PUFAs na dieta humana reduz o nível no plasma de LDL-col, de densidade
baixa, consideradas como os principais agentes aterogênicos. Embora os
PUFAs também deprimem o HDL-col de alta densidade (MATTSON e
GRUNDY, 1985), que tem a função de desfazer a placa de ateroma.
Conseqüentemente, não parece razoável descrever as carnes geralmente,
como um alimento altamente saturado, especialmente em comparação com
alguns outros produtos (por exemplo leite e derivados).
As diretrizes dietéticas para seres humanos, recomendam para uma
dieta saudável, a oferta de AG sobre o total de calorias diárias, não mais do
que 10% de ácidos graxos saturados, no máximo 10% de PUFAs, e de 10 a
15% de MUFAs (PANERAS et al., 1998).
O tipo e a quantidade de AG monoinsaturados avaliados podem ser
observados nas Tabelas 20 e 21, respectivamente, em relação ao peito e
coxa/sobre-coxa.
Tabela 20 – Análise química do peito dos frangos avaliados em relação aos AG monoinsaturados
(g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Erro Padrão
Coeficiente
de
Variação
Ac. Palmitoléico
C16:1, ω
ωω
ω-7 cis
0,18
ab
0,18
ab
0,12
a
0,18
ab
0,19
b
0,01 13,35
Ac. Oléico
C18:1, ω
ωω
ω-9 cis
1,75
a
2,10
a
1,47
a
1,63
a
1,55
a
0,24 24,43
Ac. 11-cis-
Eicosenóico
C20:1, ω
ωω
ω-9 cis
0,02
a
0,03
a
0,02
a
0,02
a
0,02
a
0,002 16,60
TOTAL MUFAs 1,95 2,31 1,61 1,83 1,76 - -
*Medidas na linha seguidas de letras diferentes diferem significativamente entre si pelo teste de TUKEY (P<0,05).
**As análises são expressas em base de matéria seca.
Tabela 21 – Análise química da coxa/sobre-coxa dos frangos avaliados em relação aos AG monoinsaturados
(g/100g)
Ácido
Graxo
Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Erro Padrão
Coeficiente
de
Variação
Ac. Miristoléico
C14:1, ω
ωω
ω-9 cis
0,02
a
0,03
a
0,02
a
0,02
a
0,02
a
0,03 22,13
Ac. Palmitoléico
C16:1, ω
ωω
ω-7 cis
1,08
ab
1,11
ab
0,87
a
1,29
b
1,30
b
0,09 13,30
Ac. Oléico
C18:1, ω
ωω
ω-9 cis
7,71
a
7,02
a
7,10
a
7,61
a
7,62
a
0,85 19,92
Ac. 11-cis-
Eicosenóico
C20:1, ω
ωω
ω-9 cis
0,09
a
0,09
a
0,10
a
0,09
a
0,10
a
0,01 24,87
TOTAL MUFAs 8,90 8,25 8,09 9,01 9,04 - -
*Medidas na linha seguidas de letras diferentes diferem significativamente entre si pelo teste de TUKEY (P<0,05).
**As análises são expressas em base de matéria seca.
As Tabelas 20 e 21 demonstram que houve diferença significativa entre
os valores dos AG monoinsaturados encontrados nas amostras de peito e
coxa/sobre-coxa analisadas. O principal AG da carne do peito foi o oléico
seguido do palmitoléico e 11-cis-eicosenóico. Na coxa/sobre-coxa o AG
palmitoléico também está em maior quantidade, seguido do oléico, 11-cis-
eicosenóico e miristoléico, este último não foi detectado na amostra do peito.
Observa-se que em relação ao AG palmitoléico no peito dos frangos
(Tabela 20), houve diferenças entre os tratamentos. Os animais alimentados
com as rações teste apresentaram-se iguais estatisticamente àqueles com
ração referência (P>0,05). As aves alimentadas com 4,5% de farinha de peixe
e os dois níveis de aveia branca também não apresentaram diferença
significativa entre si (P>0,05). As amostras contendo 9% de farinha de peixe e
20% de aveia branca se mostraram estatisticamente diferentes pelo teste de
TUKEY (P<0,05), sendo que este AG encontra-se em maior quantidade nos
animais alimentados com 20% de aveia branca.
Os AG oléico e 11-cis-eicosenóico não apresentaram diferenças
significativas entre os tratamentos avaliados. Houve uma tendência em maior
quantidade do total de AG monoinsaturados naquelas amostras contendo 4,5%
de farinha de peixe, seguido do tratamento com ração referência, e com 10% e
20% de aveia branca. O tratamento com 9% de farinha de peixe foi o que
apresentou tendência em menor quantidade total de MUFAs.
Quando as amostras de coxa/sobre-coxa foram analisadas (Tabela 21)
observa-se que, como ocorreu no peito, dentre os MUFAs apenas o AG
palmitoléico apresentou diferença significativa entre os tratamentos testados.
As aves alimentadas com farinha de peixe e aveia branca não mostraram
diferença significativa da ração referência, pelo teste de TUKEY (P>0,05).
Porém, a carne das aves alimentadas com 9% de farinha de peixe apresentou
menor quantidade deste AG que àquelas com os dois níveis de aveia branca
(P<0,05). Os outros AG presentes na coxa/sobre-coxa não apresentaram
diferenças estatísticas pelo teste de TUKEY (P>0,05). Em relação ao total de
MUFAs pode-se constatar que houve tendência em maior abundância destes,
nos tratamentos com 20% e 10% de aveia branca respectivamente, seguidas
da ração refencia. A ração com 9% de farinha de peixe, igualmente às
análises do peito, apresentaram uma tendência em diminuir a quantidade de
MUFAs totais.
As avaliações de BRAGAGNOLO e RODRIGUEZ-AMAYA (1992,
1995), relataram que a quantidade total de MUFAs apresentaram-se inferiores
aos achados deste experimento tanto na carne branca como na carne escura
dos frangos.
Quando comparadas com esta pesquisa, quantidades inferiores de
C16:1(ω-7) e C18:1(ω-9), na coxa e no peito, foram detectadas em comparação
com estudos de AZMAN et al. (2004), que avaliaram os efeitos na composição
de AG da carne de frango alimentados com diferentes fontes de gordura.
SOUZA et al. (1999), em seus estudos analisando a carne de frango
assada em relação à composição de AG, verificaram na coxa e peito sem pele
resultados inferiores de C16:1 e C18:1 quando comparados com o presente
trabalho. Dentre os AG MUFAs o principal foi o oléico (C18:1, ω-9) e a coxa
apresentou uma maior quantidade em relação ao peito, achados que
concordam com os resultados aqui encontrados.
Analisando-se pesquisas de VAN HEERDEN et al. (2002), que
estudaram a composição química de frangos vendidos no comércio da África
do Sul, observa-se que no peito a quantidade de ácido palmitoléico (C16:1) foi
muito semelhante ao deste experimento e encontraram valores inferiores de
ácido oléico (C18:1) e superiores de Ácido 11 cis-eicosenóico (C20:1).
RATNAYAKE et al. (1989), estudando a composição da carne de
frango em ambos os cortes observaram que o AG monoinsaturado principal era
ácido oléico, o que concorda com os resultados encontrados nesta pesquisa.
Quando os AG foram estudados isoladamente encontraram resultados
superiores de ácido 11 cis-eicosenóico (C20:1), e valores inferiores de ácido
palmitoléico e oléico aos expressados no atual trabalho. Quando os autores
avaliaram frangos alimentados com 4%, 8% e 12% de farinha de peixe, na
carne do peito, não observaram diferença significativa entre os tratamentos o
que concorda com os achados deste trabalho. Porém o ácido 11 cis-
eicosenóico foi acumulado no peito e na coxa conforme se aumentava a
quantidade de farinha de peixe na ração, o que não foi observado no trabalho
em questão.
As Tabelas 22 e 23 apresentam os resultados relativos aos AG
poliinsaturados da carne do peito e coxa/sobre-coxa, respectivamente.
Tabela 22 – Análise química do peito dos frangos avaliados em relação aos AG poliinsaturados
(g/100g)
Ácido Graxo Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Erro Padrão
Coeficiente
de
Variação
Ac. Linoléico
C18:2, ω
ωω
ω-6,9 cis
0,98
a
1,09
a
1,20
a
0,74
a
0,71
a
0,14 25,11
Ac. α
αα
α-linolênico
C18:3, ω
ωω
ω-3,6,9 cis
0,07
ab
0,07
ab
0,10
b
0,04
a
0,04
a
0,01 29,74
TOTAL PUFAs 1,05 1,16 1,30 0,78 0,75 - -
RELAÇÃO ω
ωω
ω6/ω
ωω
ω3
14,00 15,60 12,00 18,50 17,80 - -
RELAÇÃO Poli/Satur 11,70 9,70 11,50 14,70 16,50
*Medidas na linha seguidas de letras diferentes diferem significativamente entre si pelo teste de TUKEY (P<0,05).
**As análises são expressas em base de matéria seca.
Tabela 23 – Análise química da coxa/sobre-coxa dos frangos avaliados em relação aos AG poliinsaturados
(g/100g)
Ácido Graxo Tratamento
1
Tratamento
2
Tratamento
3
Tratamento
4
Tratamento
5
Erro Padrão
Coeficiente
de
Variação
Ac. Linoléico
C18:2, ω
ωω
ω-6,9 cis
4,27
ab
4,11
ab
6,01
b
3,32
a
3,03
a
0,48 19,95
Ac. α
αα
α-linolênico
C18:3, ω
ωω
ω-3,6,9 cis
0,30
a
0,30
a
0,52
b
0,18
a
0,17
a
0,03 20,82
TOTAL PUFAs 4,57 4,41 6,53 3,50 3,20 - -
RELAÇÃO ω
ωω
ω6/ω
ωω
ω3
14,20 13,70 11,50 18,40 17,80 - -
RELAÇÃO Poli/Satur 2,60 2,40 2,00 3,10 2,90
*Medidas na linha seguidas de letras diferentes diferem significativamente entre si pelo teste de TUKEY (P<0,05).
**As análises são expressas em base de matéria seca.
Conforme se observa nas Tabelas 22 e 23, foi possível a modificação
no perfil lipídico de alguns AG na carne dos frangos, devido a inclusão de
dietas com diferentes quantidades de AG. Estes achados concordam com
alguns estudos que mostram que o perfil de AG ω-3 poliinsaturados na carne e
tecidos gordurosos pode ser modificado com a inclusão de óleo ou farinha de
peixe fornecidos na dieta das aves (MILLER et al., 1969; RATNAYAKE et al.,
1989). Como se verifica na Tabela 22, os tratamentos da carne do peito em
relação ao AG linolênico (ω-3) com 4,5% e 9% de farinha de peixe, 10% e 20%
de aveia branca não diferiram significativamente pelo teste de TUKEY (P>0,05)
do tratamento com ração referência e entre si. Contudo, as aves alimentadas
com 9% de farinha de peixe apresentaram maior teor de AG α-linolênico do
que àquelas em que foi fornecido aveia branca em ambas porcentagens. O AG
linoléico não apresentou diferença estatística entre os tratamentos, apesar de
ser o AG poliinsaturado em maior quantidade no peito. O total de PUFAs foi
encontrado com tendência a uma maior quantidade nas amostras alimentadas
com 9% de farinha de peixe seguida daquela com 4,5% e ração referência.
Uma tendência ao menor teor destes, está presente nos tratamentos contendo
20% aveia branca.
A Tabela 23 demonstra que tanto o AG α-linolênico como o linoléico
obtiveram diferenças entre os tratamentos no corte coxa/sobre-coxa avaliados,
sendo este último, como no peito, o qual está em maior quantidade. É
evidenciado que na alise do AG linoléico todas os tratamentos não diferem
significativamente da ração referência pelo teste de TUKEY (P>0,05). Todavia,
os animais mantidos com ração 9% de farinha de peixe apresentaram maior
quantidade significativa (P<0,05) deste AG que àqueles alimentados com os
dois níveis de aveia branca. O tratamento com 9% de farinha de peixe também,
foi o que apresentou tendência ao maior teor total de PUFAs seguido da ração
referência e 4,5% de farinha de peixe. Tendenciosamente a menor quantidade
de PUFAs novamente encontra-se nos frangos alimentados com 20% de aveia
branca. A ração contendo 9% de farinha de peixe foi a que apresentou maior
quantidade de AG linoléico, dentre as rações. As demais não apresentaram
diferença significativa entre si e com a ração referência.
A tendência na maior quantidade total de AG poliinsaturados foi
encontrada na coxa/sobre-coxa dos frangos analisados, sendo valor bem
superior ao do peito.
Em relação à razão de AG ω6/ω3, para carne de frango, nota-se que a
maior relação se encontrou nos animais alimentados com 10% de aveia
branca, em ambos os cortes, sendo considerada a de pior qualidade para este
fator. O tratamento contendo 9% de farinha de peixe obteve a menor relação,
mesmo assim estando bem acima do máximo recomendado de 5 para a dieta
total, implicando a necessidade de compensar esta deficiência com outros
alimentos oferecidos na dieta ricos em ω3. Dentre os cortes, a coxa foi a que
obteve menor relação ω6/ω3. Estes achados concordam com avaliações de
BRAGAGNOLO e RODRIGUEZ-AMAYA (1992, 1995), que também
encontraram relações muito semelhantes.
A relação poliinsaturados/saturados foi maior no peito exibindo uma
maior quantidade de AG poliinsaturados que a coxa, os quais são considerados
de melhor qualidade para a saúde. As amostras de peito e coxa/sobre-coxa
avaliadas com 10% e 20% e aveia branca foram as que apresentaram uma
melhor relação.
Os resultados acima concordam com as pesquisa de GONZALEZ-
ESQUERRA e LEESON (2000), que analisaram rações com óleo de peixe, e
encontraram uma elevação no depósito de AG linolênico na carne escura e na
carne branca.
Para WARNANTS et al. (1998), o conteúdo de PUFAs alto resulta em
produtos cárneos mais brandos, porém, uma vida de prateleira reduzida.
Observações de AZMAN et al. (2004), que estudaram os efeitos de
diferentes fontes de gordura na alimentação de frangos na composição de AG
observaram que em relação aos PUFAs a coxa apresentou resultados
inferiores de AG linoléico (C18:2) e superiores de α-linolênico (C18:3). O corte
do peito demonstrou resultados superiores de AG linoléico, quando foram
comparados a este experimento. Não foram relatados pelos autores a presença
de AG α-linolênico no peito.
Conforme explica CUNHA (2001), o AG αlinoléico forma normalmente
o AG γlinoléico (18:3,ω−6) que, por sua vez, sofre conversão a ácido
araquidônico. Por outro processo, o AG α-linolênico é convertido a EPA e DHA,
ácidos que são mediadores menos potentes, que competem e inibem os da
família ω-6. O excesso ou falta de um AG essencial pode intervir no
metabolismo do outro, como é o caso do AG oléico ω-9, que na ausência de ω-
6 sofre conversão ao EPA. Os AG poliinsaturados ω-3 e ω-6, e seus derivados
são provenientes dos AG linolênico e linoléico respectivamente, não sendo
permutáveis, processo observado nos AG monoinsaturados, que podem ser
formados a partir dos saturados.
O emprego de dietas ricas em AG ω-3, em pequenas quantidades,
altera a composição de AG nas células do sistema imunológico, o que reduz a
produção de eicosanóides ω-6. Os eicosanóides são derivados dos AG
essenciais de 20 átomos de carbono, contendo ts, quatro ou cinco duplas
ligações, como o AG eicosatrienóico e o eicosapentaenóico (CUNHA, 2001).
Pesquisas com carne de frango realizadas por BRAGAGNOLO e
RODRIGUEZ-AMAYA (1992, 1995), demonstram que em relação aos PUFAs
na carne branca e escura, os valores encontrados foram inferiores, aos
resultados obtidos neste trabalho.
Resultados semelhantes aos do presente estudo, foram encontrados
por ALAO e BALNAVE (1984), os quais afirmaram haver efeito do tipo de óleo
da ração sobre a composição dos AG na carcaça.
HULAN et al. (1989), estudando a adição de farinha de peixe nas
dietas de frangos conseguiram um enriquecimento dietético significativo de ω-3
(especialmente o EPA (20:5, ω-3), e o DHA (22:6,ω-3)), o que não foi
observado no presente trabalho. Isto pode ser explicado em partes, devido as
rações que alimentaram os animais não possuírem nenhuma quantidade
destes AG.
NASH et al. (1995), comparando rações para galinhas poedeiras que
receberam dietas contendo de 4 a 12% de farinha de peixe, assinalaram níveis
de EPA e DHA no plasma sangüíneo e na gema do ovo das aves diretamente
relacionados com os percentuais de farinha de peixe utilizados na dieta.
As variações nos resultados encontrados neste estudo quando
comparadas com os da literatura podem ser parcialmente explicadas levando-
se em conta as várias fontes alimentares e os níveis de gorduras dos
alimentos. Uma explicação para esse fato, em parte, poderia também ser dada
pela localização da gordura do frango que se encontra depositada na região
subcutânea. Ocorre que a metodologia utilizada nesta pesquisa, quando da
dissecação dos tecidos para a extração da gordura, previa eliminar toda a
gordura excedente objetivando puramente a análise do músculo. Como isto
não foi feito, a técnica poderia ter influenciado e alterado quantitativamente a
composição em ácidos graxos das partes estudadas da carcaça.
LÓPEZ-FERRER (2001), encontrou que a presença de óleo de peixe
adicionado à ração aumentou a quantidade de ω-3 de cadeia longa–PUFA no
músculo, o que também se observou neste experimento na porção da
coxa/sobre-coxa, uma vez que os animais recebendo dieta com 9% de farinha
de peixe obtiveram maior acúmulo destes ácidos. Os autores também
obtiveram maior quantidade de AG linoléico na carne da coxa.
Todavia, em comparação com resultados reportados em outros
estudos (CHANMUGAM et al., 1992; SCAIFE et al., 1994; LOPES-FERRER et
al., 1999b), observou-se que o AG linoico foi encontrado em menor
quantidade entre todos os AG na carne da coxa dos frangos. Este resultado
pode ser devido a um tipo diferente de farinha de peixe utilizado.
Uma pesquisa de LÓPEZ-FERRER (1999b), removendo o óleo de
peixe da ração encontrou, avaliando a carne do peito e da coxa, que as
quantidades de AG de cadeia longa ω-3 foram significativamente menores
quando o óleo
de peixe era substituído por óleo vegetal. Concordando com os
achados neste experimento.
SOUZA et al. (1999), em seus estudos analisando a carne de frango
assada em relação à composição de AG verificaram na coxa sem pele,
relataram valores superiores de C18:2 e C18:3, ω-6 e relação
poliinsaturados/saturados inferior aos do atual trabalho. Quando avaliados o
peito sem pele obtiveram resultados superiores de C18:2 e inferiores de C18:3,
bem como relação poliinsaturados/saturados bem abaixo do esperado.
Segundo os autores, entre os ácidos graxos PUFAs o que apareceu em maior
quantidade foi o ácido linoléico (C18:2, ω-6) sendo maior quantidade na coxa
que no peito, o que também se verificou nos achados deste trabalho.
VAN HEERDEN et al. (2002), estudaram a composição química de
frangos vendidos no comércio da África do Sul e encontraram valores no peito
semelhantes de ácido linoléico e inferiores de ácido linolênico (C18:3), na coxa
observaram resultados superiores de C18:2 e inferiores de C18:3 aos
encontrados nesta pesquisa.
RATNAYAKE et al. (1989), estudando a composição da carne de
frango relataram diferenças no perfil de AG entre a carne do peito e coxa.
Observaram valores inferiores de C18:2 e C18:3 no peito e na coxa analisado
quando comparados com os resultados expressos nesta pesquisa.
Os mesmos autores pesquisaram frangos alimentados com 4%, 8% e
12% de farinha de peixe. Quando foi aumentado a quantidade de farinha de
peixe houve um acréscimo de AG ω-3 poliinsaturados, com nível decrescente
de AG ω-6 poliinsaturados. O primeiro resultado vai ao encontro daqueles
encontrados neste experimento. Porém, aqui, encontrou-se uma elevação
também na quantidade de AG ω-6, no corte de coxa/sobre-coxa, contrariando o
trabalho de RATNAYAKE et al. (1989).
Em geral, a modificação na composição de AG da gordura
intramuscular parece ser mais limitada que outras (PAN e STORLIEN, 1993;
LOPEZ-BOTE et al., 1997). Isto pode ocorrer devido ao fato que os AG da
gordura intramuscular são principalmente usados como componentes das
membranas celulares, e a célula ter que manter suas características físicas
para assegurar a fluência e permeabilidade das mesmas.
Segundo explica NEWMAN et al. (2002), a relação
poliinsaturados/sauturados pode estar relacionada a porcentagem da dieta de
AG monoinsaturados ou pela ingestão de AG específicos, ou uma combinação
de ambos. Porém neste estudo, a gordura do peito e coxa/sobre-coxa das aves
alimentadas com aveia branca contém uma porcentagem significativamente
mais alta de MUFAs que os outros tratamentos. Quando se observa a Tabela
14 percebe-se que as rações contendo aveia branca o possuem as maiores
quantidades destes ácidos, o que provavelmente demonstre que existem
outras influências metabólicas no depósito destes AG, necessitando de estudos
mais aprofundados.
Os resultados relativos à quantidade total de AG saturados, MUFAs e
PUFAs nas amostras analisadas encontram-se muito superiores àqueles
informados na Tabela da USDA (1999), tanto na porção do peito como da
coxa/sobre-coxa. na Tabela TACO (2004), observou-se que, em relação ao
peito, a quantidade de AG saturados estão semelhantes. Esta apresenta
valores inferiores a este estudo em relação aos MUFAs e surpreendentemente
não apresenta nenhuma quantidade de PUFAs. Quanto à coxa/sobre-coxa, o
total de AG saturados, MUFAs e PUFAs apresentam-se muito inferiores aos
encontrados nesta pesquisa. Essa discrepância entre os resultados demonstra
a grande variação entre as análises, dietas e animais avaliados e que existe a
necessidade de cada vez maior do número de pesquisas na área.
5. CONCLUSÕES
Na avaliação química do peito dos frangos na amostra de coxa/sobre-
coxa, constatou-se que a ração contendo 9% de farinha de peixe e 10% de
aveia branca aumentaram a quantidade de extrato etéreo em relação à ração
referência e a ração com 20% de aveia branca. As outras rações poderão ser
utilizadas sem prejuízos na carne.
Quanto aos AG saturados considerados prejudiciais à saúde humana, a
ração com 4,5% de farinha de peixe obteve tendência á maior quantidade total
de AG saturados no peito. O tratamento com 20% de aveia branca foi mais
tendencioso ao acúmulo total de AG saturados na coxa/sobre-coxa, devendo
ser dada preferência ao tratamento da ração referência, pois foi a que
demonstrou menor disposição no aumento do total destes ácidos neste corte.
A ração contendo 4,5% de farinha de peixe mostrou-se tendenciosa para
ao aumento total de ácidos graxos MUFAs, enquanto a farinha de peixe 9% foi
àquela que se mostrou inferior na produção destes.
O tratamento com 20% de aveia branca foi mais eficiente no aumento
de AG palmitoléico que a farinha de peixe 9%. Na coxa/sobre-coxa as
amostras avaliadas com os dois níveis de aveia branca, apresentaram maior
tendência no desenvolvimento da quantidade total de MUFAs e maior
quantidade de AG palmitoléico que àqueles alimentados com 9% de farinha de
peixe.
Quanto aos ácidos graxos PUFAs, na carne do peito, observou-se que
a ração contendo 9% de farinha de peixe foi superior em relação às carnes que
foram avaliadas contendo os dois níveis de aveia branca, causando um
aumento significativo na quantidade de ω-3, bem como conseguiu melhorar a
relação ω-6/ω-3 e obteve uma tendência no aumento da quantidade total de
PUFAs na carne. A ração com 10% de aveia branca foi considerada de pior
qualidade para a obtenção de um bom perfil ω-6/ω-3.
A relação PUFAs/saturados conseguiu superioridade benéfica nas
amostras avaliadas com farinha de peixe 4,5% e 9% na carne do peito e
coxa/sobre-coxa respectivamente, sendo que àqueles animais alimentados
com 20% e 10% de aveia branca respectivamente, conseguiram uma maior
quantidade de AG saturados em relação aos PUFAs mostrando-se de pior
qualidade.
Na poão coxa/sobre-coxa, notou-se que a ração contendo 9% de
farinha de peixe foi superior a todos os tratamentos no aumento significativo de
ω-3. Igualmente como nas carnes do peito avaliados, a ração com 9% de
farinha de peixe mostrou-se mais eficiente na diminuição da relação ω-6/ω-3 e
aumento da relação PUFAs/saturados, sendo que a ração que se mostrou com
potencial para aumento da relação ω-6/ω-3 e diminuição da PUFAs/saturados
foi aquela contendo 10% de aveia branca, mostrando-se de pior qualidade na
influência dos AG benéficos.
As Tabelas de Composição de Alimentos tanto nacionais como
internacionais, demonstraram-se com valores discrepantes dentre os
resultados analisados sendo extremamente necessário maior número de
pesquisas na área.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aumentos de conteúdo de PUFAs e manutenção no conteúdo de AG
saturados nas carnes, foram observados e estes resultados indicam que
principalmente, a ração contendo 9% de farinha de peixe é benéfica para um
aumento na quantidade destes AG fundamentais na alimentação. Sugere-se
com isso, que a composição de gordura na carne está significativamente
influenciada pela dieta. Isto ocorre especialmente no caso dos ácidos graxos
MUFAs e PUFAs, que é freqüentemente discutido na mídia, pois o consumidor
cada vez mais procura uma alimentação mais saudável, com menor teor de AG
saturados e maior de MUFAs e PUFAs por serem mais saudáveis. Estes
efeitos refletem mudanças no metabolismo das aves pela modulação dos
lipídios ω-3 e ω-6 (PUFAs), e concorda em muitos casos, com os resultados de
estudos de outros pesquisadores do assunto.
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ANEXO 1 –
ANÁLISES ESTATÍSICAS
FRANGOS – Desempenho zootécnico
Variável analisada: consumo de ração
pção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
tr 4 31.207867 7.801967 0.265 0.8938
erro 10 294.380267 29.438027
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 325.588133
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.95
Média geral: 91.2566667 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV tr
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 14,5863919336625 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 3,13251904312736
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 92.766667 a1
2 91.253333 a1
3 89.536667 a1
4 89.760000 a1
5 92.966667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: ganho de peso diário
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
tr 4 46.148840 11.537210 1.547 0.2620
erro 10 74.599533 7.459953
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 120.748373
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.25
Média geral: 52.0153333 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV tr
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 7,3427981015591 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 1,57691189072539
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 49.293333 a1
2 51.536667 a1
3 51.736667 a1
4 54.653333 a1
5 52.856667 a1
Variável analisada: conversão alimentar
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
Var. 1 4 0.029173 0.007293 2.617 0.0990
erro 10 0.027867 0.002787
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.057040
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.94
Média geral: 1.7980000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV Var. 1
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,141917529700734 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0304776785350999
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.883333 a1
2 1.756667 a1
3 1.790000 a1
4 1.783333 a1
5 1.776667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Bromatologia Peito
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: UMIDADE
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
-------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
tr 4 3.708893 0.927223 0.316 0.8607
erro 10 29.313600 2.931360
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 33.022493
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.31
Média geral: 74.1693333 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV tr
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 4,60286365273454 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,988493803723626
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 73.486667 a1
2 74.780000 a1
3 73.680000 a1
4 74.436667 a1
5 74.463333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: CINZAS
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
tr 4 0.200667 0.050167 2.768 0.0873
erro 10 0.181267 0.018127
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.381933
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 11.16
Média geral: 1.2066667 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV tr
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,36195327111779 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0777317324020392
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.343333 a1
2 1.156667 a1
3 1.150000 a1
4 1.046667 a1
5 1.336667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Proteína bruta amostra seca
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 2.151173 0.537793 0.291 0.8769
erro 10 18.451267 1.845127
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 20.602440
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.61
Média geral: 84.4880000 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 3,65179697368811 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,784246276511544
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 84.963333 a1
2 84.786667 a1
3 84.530000 a1
4 83.896667 a1
5 84.263333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Extrato etéreo amostra seca
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 10.547507 2.636877 3.159 0.0638
erro 10 8.348067 0.834807
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 18.895573
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 19.48
Média geral: 4.6913333 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 2,45632871880729 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,527511979853433
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 4.640000 a1
2 6.320000 a1
3 4.096667 a1
4 4.310000 a1
5 4.090000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Proteína Bruta amostra natural
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 3.743173 0.935793 0.425 0.7877
erro 10 22.033800 2.203380
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 25.776973
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 7.13
Média geral: 20.8286667 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 3,99060032079967 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,85700641771226
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 21.476667 a1
2 20.160000 a1
3 21.333333 a1
4 20.520000 a1
5 20.653333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Extrato etéreo amostra natural
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.560093 0.140023 2.617 0.0990
erro 10 0.535000 0.053500
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 1.095093
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 19.26
Média geral: 1.2006667 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,621828213099988 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,133541504160068
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.233333 a1
2 1.563333 a1
3 1.070000 a1
4 1.100000 a1
5 1.036667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
BROMATOLOGIA: COXA/SOBRE-COXA
Variável analisada: Umidade
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 22.436307 5.609077 1.871 0.1923
erro 10 29.986867 2.998687
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 52.423173
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.35
Média geral: 73.8153333 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 4,65542222864492 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,999781087149692
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 75.616667 a1
2 72.876667 a1
3 72.210000 a1
4 73.686667 a1
5 74.686667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Cinzas
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.128573 0.032143 2.974 0.0738
erro 10 0.108067 0.010807
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.236640
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 10.52
Média geral: 0.9880000 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,279472712109296 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0600185156616042
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.073333 a1
2 1.043333 a1
3 0.816667 a1
4 0.966667 a1
5 1.040000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Proteína bruta amostra seca
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 18.247493 4.561873 2.031 0.1658
erro 10 22.465000 2.246500
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 40.712493
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.83
Média geral: 81.7073333 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 4,0294590177999 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,865351566320493
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 82.933333 a1
2 83.166667 a1
3 80.870000 a1
4 80.926667 a1
5 80.640000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Extrato etéreo amostra seca
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 53.900760 13.475190 10.922 0.0011
erro 10 12.337333 1.233733
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 66.238093
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.54
Média geral: 20.0406667 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 2,98609885516609 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,641283435342318
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 18.450000 a1
2 18.830000 a1
3 22.106667 a2
4 22.580000 a2
5 18.236667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Proteína bruta amostra natural
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 8.191573 2.047893 2.050 0.1629
erro 10 9.989600 0.998960
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 18.181173
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.91
Média geral: 16.9186667 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 2,68699947120764 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,577049968951275
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 15.986667 a1
2 18.040000 a1
3 17.380000 a1
4 16.893333 a1
5 16.293333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: Extrato etéreo amostra natural
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 6.731667 1.682917 7.264 0.0052
erro 10 2.316933 0.231693
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 9.048600
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 9.15
Média geral: 5.2600000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 1,29404774553101 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,277904859819167
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 4.506667 a1
2 5.103333 a1 a2
3 6.143333 a2
4 5.933333 a2
5 4.613333 a1
PEITO DE FRANGO – ácidos graxos
Variável analisada: AG mistico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.000267 0.000067 2.500 0.1094
erro 10 0.000267 0.000027
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.000533
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 22.13
Média geral: 0.0233333 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
DMS: 0,0138828265520823 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,00298142396999972
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.020000 a1
2 0.026667 a1
3 0.016667 a1
4 0.026667 a1
5 0.026667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG palmítico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.418560 0.104640 2.248 0.1363
erro 10 0.465533 0.046553
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.884093
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 23.78
Média geral: 0.9073333 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,580054663950764 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,124570372792963
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.880000 a1
2 1.210000 a1
3 0.733333 a1
4 0.933333 a1
5 0.780000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG esteárico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.018093 0.004523 0.933 0.4830
erro 10 0.048467 0.004847
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.066560
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 22.75
Média geral: 0.3060000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,187160892500057 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0401939741199543
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
5 0.273333 a1
3 0.290000 a1
1 0.296667 a1
4 0.296667 a1
2 0.373333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG palmitoléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.007907 0.001977 3.901 0.0368
erro 10 0.005067 0.000507
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.012973
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 13.35
Média geral: 0.1686667 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0605138379912301 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0129957257930786
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.176667 a1 a2
2 0.180000 a1 a2
3 0.123333 a1
4 0.176667 a1 a2
5 0.186667 a2
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG oléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
t 4 0.724973 0.181243 1.048 0.4301
erro 10 1.729067 0.172907
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 2.454040
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 24.43
Média geral: 1.7020000 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV t
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 1,11789084843719 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,240074062646417
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.746667 a1
2 2.103333 a1
3 1.476667 a1
4 1.633333 a1
5 1.550000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: 11 – cis eicosenóico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
tr 4 0.000107 0.000027 2.000 0.1705
erro 10 0.000133 0.000013
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.000240
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 16.60
Média geral: 0.0220000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV tr
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,00981664079701407 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,00210818510677892
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.020000 a1
2 0.026667 a1
3 0.020000 a1
4 0.023333 a1
5 0.020000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG linoléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.564173 0.141043 2.506 0.1088
erro 10 0.562800 0.056280
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 1.126973
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 25.11
Média geral: 0.9446667 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,637779529794751 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,136967149346111
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.983333 a1
2 1.090000 a1
3 1.203333 a1
4 0.740000 a1
5 0.706667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG a-linolênico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.006640 0.001660 4.882 0.0192
erro 10 0.003400 0.000340
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.010040
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 29.74
Média geral: 0.0620000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0495716061037851 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0106458129484475
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.066667 a1 a2
2 0.066667 a1 a2
3 0.096667 a2
4 0.040000 a1
5 0.040000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
COXA/SOBRE-COXA DE FRANGO: ácidos graxos
Variável analisada: AG mistico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.003827 0.000957 1.055 0.4271
erro 10 0.009067 0.000907
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.012893
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 24.95
Média geral: 0.1206667 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0809500937896731 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0173845397472071
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.103333 a1
2 0.110000 a1
3 0.110000 a1
4 0.140000 a1
5 0.140000 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG palmítico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 1.080200 0.270050 0.419 0.7913
erro 10 6.439200 0.643920
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 7.519400
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 18.40
Média geral: 4.3600000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 2,15729476107158 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,463292564153581
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 4.203333 a1
2 4.080000 a1
3 4.160000 a1
4 4.593333 a1
5 4.763333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG esteárico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.070667 0.017667 0.185 0.9408
erro 10 0.954467 0.095447
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 1.025133
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 23.83
Média geral: 1.2966667 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,830565551870782 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,178369155280714
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.216667 a1
2 1.390000 a1
3 1.363333 a1
4 1.236667 a1
5 1.276667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG miristoléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.000067 0.000017 0.625 0.6554
erro 10 0.000267 0.000027
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.000333
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 22.13
Média geral: 0.0233333 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0138828265520823 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,00298142396999972
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.020000 a1
2 0.026667 a1
3 0.023333 a1
4 0.023333 a1
5 0.023333 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG palmitoléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.379093 0.094773 4.190 0.0301
erro 10 0.226200 0.022620
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.605293
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 13.30
Média geral: 1.1306667 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,404333599378088 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0868331733843696
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 1.076667 a1 a2
2 1.113333 a1 a2
3 0.870000 a1
4 1.290000 a2
5 1.303333 a2
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG oléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 1.272693 0.318173 0.146 0.9607
erro 10 21.812200 2.181220
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 23.084893
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 19.92
Média geral: 7.4126667 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 3,97048232622196 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,852685952349007
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 7.713333 a1
2 7.020000 a1
3 7.100000 a1
4 7.613333 a1
5 7.616667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: 11-cis eicosenóico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.000093 0.000023 0.043 0.9960
erro 10 0.005467 0.000547
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.005560
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 24.87
Média geral: 0.0940000 Número de observações: 15
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,0628571706175329 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0134989711542111
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.093333 a1
2 0.093333 a1
3 0.096667 a1
4 0.090000 a1
5 0.096667 a1
Variável analisada: AG linoléico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 16.317093 4.079273 5.957 0.0102
erro 10 6.848200 0.684820
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 23.165293
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 19.95
Média geral: 4.1473333 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 2,22475273462603 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,477779586559884
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 4.270000 a1 a2
2 4.106667 a1 a2
3 6.013333 a2
4 3.320000 a1
5 3.026667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Variável analisada: AG a-linolênico
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
TABELA DE ANÁLISE DE VARIÂNCIA
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
trat 4 0.245693 0.061423 16.394 0.0002
erro 10 0.037467 0.003747
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 14 0.283160
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 20.82
Média geral: 0.2940000 Número de observações: 15
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV trat
--------------------------------------------------------------------------------
DMS: 0,164556885808725 NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 3
Erro padrão: 0,0353396220818629
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos dias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
1 0.303333 a1
2 0.296667 a1
3 0.523333 a2
4 0.180000 a1
5 0.166667 a1
--------------------------------------------------------------------------------
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