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UNIVERSIDADE FEDERAL PE SANTA CATARINA
SC
Reconhecimento do curso de Ciências da Computação
Trata-se do reconhecimento do curso de Ciências da Com
putação instituido em 1976, através da Portaria 1153/76 do Mag-
nífico Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, depois
de Parecer do Conselho Universitário e de pronunciamento favorã
fel do MEC (fls. 99).
Solicitado o reconhecimento em 5 de outubro de 1979, a
Portaria 2 6 3-CFE, de 2 9 de outubro do mesmo ano.designou a Co-
missão Verificadora, constituida pelos professores Nelson Cas-
tro Machado (UEC) e Daltro José Nunes (UFRGS).
As informações e os dados mais importantes colhidos pe_
Ia Comissão Verificadorao os seguintes:
'*- Edifícios, Instalações e Equipamentos
- Edificíos e Instalações:o utilizados os prédios do
Centro de Tecnológico, localizado no campus da UFSC
tratam-se de edifícios de construção bastante recente,
de concepção moderna e extremamente adequados as fina-
lidades a que se destinam, com amplos corredores e sa-
guões, arejados e com grandes áreas envidraçadas que
proporcionam excelente iluminação natural (as aulas do
cursoo ministradas no período diurno).
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"
O departamento de Ciências Estatísticas e da Computação
(CEC) concentra-se em um dos prédios do Centro Tecnológico, que
também abriga a Coordenadoria do Curso de Bacharelado em Ciên
cias da Computação e as instalações de apoio administrativo. Há
cerca de 12 salas para professores, de ocupação dupla e com 14 ma-
çada, além de ampla sala de estudos e referência com 72, sala
de reuniões e 4 salas para a administração.
"As salas de aula, bastante modernas e aprazíveis, locali
zam-se em prédios vizinhos ao que sedia o CEC, estando os diver-
sos prédios interligados por passarelas cobertas. Os sanitários
o excelentes e a limpeza dos mesmos, bem como a limpeza e a
conservação dos prédios em gerai, nada deixa a desejar.
" Estando o Centro Tecnológico localizado em ampla área
verde fora GO perímetro urbano, há espaço quase ilimitado para
futuras ampliações. Pelo mesmo motivo, as condições de sonoriza-
ção exterioro das mais favoráveis, devendo melhorar ainda
mais quando for desviado como está previsto, uma estrada municí
que atualmente atravessa o campus.
Equipamentos: O equipamento básico para suporte a um cur
so de Computação é um Centro de Computação adequadamente
montado e operado, permitindo aos alunos o contato mais
Intimo e freqüente com a máquina. Conta a UFSC com um
Núcleo de Processamento de Dados (NPD) ligado diretamen-
te à Reitoria como um Órgão Suplementar (ver o organogra
ma da UFSC-anexo IX). 0 NPD opera um sistema IBM 360/ 40
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corri 256 Kbytes de memória, cuja configuração está detalha
damente descrita no modelo 03.05 do processo. Este siste-
ma é de propriedade da UFSC, tendo sido remanejado da
UFMG e instalado em fins de 19 77, como parte do Plano Na-
cional de Centros de Informática (PNCI) da CAPRE.
' 0 NPD foi cuidadosamente inspecionado e pudemos constatar
que está bem instalado, funcionando ininterruptamente de 2ª a-
bado e prestando um serviço adequado aos alunos do curso em pauta:
cerca de 20% do tempo da máquinao dedicados ás atividades de
suporte ao ensino; o tempo de resposta para tarefas em COBOL é ,
em condições normais, da ordem de 2 horas. Programas em FORTRAN
num total de cerca de 7000 por mes,o processados três vezes ao
dia utilizando o compilador tipo "cafeteria" WATFIV que é extrema
mente adequado para esta finalidade.
* A equipe técnica do NPD está bastante reduzida (cerca de
4 analistas e 4 programadores) devido a evasão provocada pelos sa
lários pouco competitivos que as universidades podem pagar a estes
profissionais. Esta queixa é uma constante em todos os Centros de
Computação Universitários que temos visitado e, embora o problema
esteja a exigii uma solução adequada a nivel nacional,o parece
ter ainda afetado adversamente o serviço prestado aos alunos pelo
NPD.
" De modo geral, os professores do curso mostraram-se bas-
tante satisfeitos co:;: os serviços do NPD. O mesmoo se pode a-
firmar cem relação aos alunos que ventilarem algumas queixas quan
tempo de resposta excessivo em certos dias e em especial
quanto às dificuldades de acesso a perfuradores para a correção
de programas: os programaso inicialmente perfurados por profis_
sionais e, para correções, contam os alunos com apenas três máqujL
nas, partilhadas por toda a comunidade de usuários. De fato, este
número é extreramente modesto para um sistema que funciona total-
mente via cartões. Recomenda-se a ampliação urgente do número de
perfuradores à disposição cios alunos ou, pelo menos, que uma das
máquinas disponíveis sejam integralmente reservada para uso exclu-
sivo alunos do curso de Computação pois estamos plenamente ci^
tes, por experiência própria, das dificuldades atuais para se
perfura no mercado nacional. Seria também aconselhável
que se aumentasse a prioridade para pequenos programas de alunos,
de modo a garantir um tempo de resposta adequado mesmo em dias re
O processo de matricula esta muito bem organizado, apoia-
do en um sistema Computarizado desenvolvido e operado pe-
lo NPD, cabendo ao DAE colher os dados e enviá-los ao NPD
para processamento. Utilizam-se amplamente cartões tipo
"port-a-punch" para facilitar o processo de matricula e
também o de envio de notas e freqüência. O uso, imaginoso
e inventivo, desses cartões tem sido muito bem sucedido.
O aluno elabora seu requerimento de matrícula consultando
um caderno de ofertas que lista as disciplinas a serem oferecidas-
durante todo o ano letivo, com os respectivos horários. O próprio
aluno prepara os cartões de requisição de matricula, aconselhado
pela Coordenação do curso quando necessário. Os cartõeso envia-
dos ao NPD para análise por computador e deteção de falta de pré-
requisitos, choques de horários, etc. Os problemas detetadoso
sanados em uma segunda fase do processo de matricula.
" 0 controle de integralização curricular é manual, a cargo
da Coordenadoria dos cursos que envia os dados ao DAE.
»' A verificação de presença e atribuição de conceitos fi -
nais fica a cargo de cada professor que envia os dados já codifica
dos era cartões, conforme mencionado acima, evitando-se assim erros
de transcrição .
Atividades de Extensão: Há atividades de extensão, consis
tindo primariamente no oferecimento de cursos especificos
à comunidade: COBOL, Teoria da Decisão, Bancos de Dados
;*.ão t vês" exemplos de cursos de extensão ministrados recen
CvTor.lo, Sota-so ainda empenho, por parte de docentes do
CEC, era participar de atividades de projeto e consultoria
no âmbito de convênios firmados pela Fundação UFSC.
A biblioteca é central e mede 3.552 m2, sendo 707 m2 Re-
servados ao acervo e 2.845 m2 destinados ao salão de leitura.
"0 acervo específico do curso de Ciências da Computação e
de 1.041 títulos e 23 assinaturas correntes de periódicos quando i
niciou. Atualmente é de 58 o número de assinaturas correntes."
A Comissão Verificadora conclui o seu Relatório
recomendado a redução da oferta atual de vagas de ingresso ,
"de 80 para cerca de 40 anuais".
II - PARECER
Creio preenchidas as condições usualmente exigi
das pelo CFE para o reconhecimento de cursos, no que se rela
ciona as condições materiais, equipamentos e acervo bibliográ
fico. Do mesmo modo, respaldado na Comissão Verificadora, en
tendo pertinente o Curriculo Pleno do Curso, originalmente
calcado em modelo "enviado pelo CFE anexo ao ofício nº 2308/
76" e hoje estruturado na forma constante de Anexo I.
Ouanto aos professores, solicitei à Instituição
depois de analise minuciosa submetida a esta Câmara, a subs
tituiçao de 5 (cinco) docentes e a comprovação de títulos de
mais 7 (sete) professores. Cumprida a diligência o corpo do^
cente acha-se agora assim constituido:
1. Renato Cislaghi
Disc. Sistemas Operacionais
Análise de Sistemas II
Decisão: Pode ser aceito
2. Maria Josefina Polli Kawamura
Disc. Metodologia Científica
Decisão: Pode ser aceita
3. Susana Maria Fontes Ramos
Disc.. Inglês I-B
Inglês II - B
Decisão: Pode ser aceita
4. Elisabete Araújo Leonetti
Disc. Português I-A
Decisão: Pode Ser aceita.
5. Joni da Silva Fraga
Disc. Computação Analógica
Circuitos Digitais
Decisão:
6. (Flávio Coutinho Filho
Disc. Organização Interna de Computadores
Análise de sistemas I
Decisão:
7. Gabriel Heinzen
Disc. Cálculo Diferencial e Integral II
Decisão:
8. Bruno Hartmut Kopitike
Disc. Cipweiar da Computação
Decisão:
9. Sidonio Lucas Figueredo Filho
Disc. Planejamento e Controle da Produção
Estudo do Trabalho, Arranjo e Movim<
ção de Materiais
Decisão:
10. Adalberto Nienkotter
Disc. Contabilidade I
Decisão:
11. Vânia Conceição Tavares
Disc. Calculo Numérico em Computadores
Decisão:
12. Ingeburg Dekker
Disc. Alemão (I)
Física II
Decisão:
13. Heloisa Helena Clasen Moritz
Disc. Francês I
Decisão:
14. Luiz Alfredo Soares Garcindo
Disc. Introdução às Estruturas de Informaçí
Teoria da Computação
Decisão:
15. Márcio Nei Ferrari
Disc. Administração de CPD
Sistemas Operacionais
Decisão:
16. Luiz Fernando Jacintho Maia
Disc. Projeto de Arquivos
Decisão:
Disc. Calculo Diferencial e Integral I
Decisão:
18. Mareia Ligocki Lins
Disc. Introdução a. Pesquisa Operacional
Decisão:
19. Hilda Gomes Vieira
Disc. Português I-B
Decisão:
20. EdÉfard Bonfim Rodrigues Júnior
Disc.
Linguagem Comercial I
Decisão:
21. João Carlos Sell Duarte
Disc. Calculo Diferencial e Integral III
Decisão:
22. Fernando da Cunha Wagner
Disc. Fisica V
Decisão:
23. João Bosco M. Sobral
Disc. Linguagem de Programação
Decisão:
24. Marilena Mafciko de Moraes
Decisão:
25. Miriam Buss Gonçalves
Disc. Calculo Diferencial e Integral IV
Decisão:
26. Cristiano José de A. Cunha
Disc. Calculo de Probabilidade
Decisão:
27. Waldemar Santos Pecfeira Filho
Disc. Administração I e Organização e Meto
dos
Decisão:
28. T
Disc. Linguagem Comerei II
Decisão:
29. Bernardo Gonçalves Riso
Disc. Cálculo Numérico em Computadores III
Decisão:
Disc. Linguagem de Programação II
Decisão:
Disc. Métodos Estatísticos
Decisão:
32. Frederico Agenor Alvarez
Disc. Introdução às Estruturas de Informa-
ção e Computação Científica
Decisão:
III - VOTO DO RELATOR
Subscrevendo a recomendação da Comissão Verifi
cadora quanto ao número de vagas, opino no sentido do reconhe
cimento do Curso de Ciência da Computação, da Universidade F
deral de Santa Catarina.
IV - VOTO DA CÂMARA
A Câmara de Ensino Superior, 1º Grupo, acompnha
o voto do Relator.
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