Rádio, a Globo com TV Aberta e por assinatura, rádio e jornal, o Estado com jornal,
rádio e agência, a Folha, com jornal, agência e UOL, a Record, com rádio e TV, a
Band, com rádio e TV, a Jovem Pam com rádios, Abril com revista, TV Aberta e por
assinatura. No Rio de Janeiro, a Globo possui TV Aberta e por assinatura, jornal,
rádio, revistas, editora, provedor, a Band, TV e rádio, o SBT, televisão, a Record,
TV, a Rede TV!, TV, Jornal do Brasil, jornal, agência e rádio, O Dia, jornal e rádio,
CNT, TV. Em Belo Horizonte, a Globo possui TV Aberta e por assinatura, rádio, os
Diários Associados, TV, rádio, jornal e provedor, a Record, TV e rádio, Rede TV!,
TV, Atalaia, rádio. Em Brasília, a Globo possui TV, os Diários Associados, jornal,
rádio e provedor, a Band, TV, a Record TV, Organização Jaime Câmara, jornal,
rádio e emissoras de TV em Goiás e no Tocantins, a Rede TV!, TV. Em Salvador, a
Rede Bahia possui TV Aberta e por assinatura, rádio e jornal, o Grupo A Tarde,
jornal, rádio e provedor, a Band, TV e rádio, a TV Aratu, TV. Em Recife, a Globo
possui TV Aberta e por assinatura e rádio, o Sistema JC de comunicação, TV,
rádio e jornal, o Grupo Nassau, TV e rádio, a Rede TV!, TV, os Diários
Associados, TV, jornal e rádio. Em Fortaleza, o Grupo Edson Queiroz possui TV,
jornal e provedor, o Jangadeiro, TV Aberta e por assinatura e rádio, o Jornal O
Povo, jornal, rádio e editora, a Rede TV!, TV, a Record
, TV, a Rede União, TV e
rádio. Em Belém, a Liberal possui TV Aberta e por assinatura, rádio e jornal, a RBA,
TV e rádio, a TV Guarujá, TV e rádio, a Marajoara, TV, o SBT, TV. Temos assim
uma grande diversidade em cada capital, assegurando, desta maneira, a pluralidade
da comunicação.
Não podemos esquecer que as economias modernas funcionam em
grande escala, essa podendo ser dita inclusive uma condição de sobrevivência das
empresas. Qualquer tentativa de reduzir, no Brasil, o tamanho das empresas
“descruzando-as”, propiciaria condições para que empresas internacionais viessem
a comprar em melhores condições as empresas assim dividas, cujo valor seria
irrisório para os grandes grupos midiádicos. Em perspectiva global, os grandes
grupos nacionais são “pequenos” e podem ser facilmente comprados por outros
grupos internacionais. Devemos ter em vista essa perspectiva para que possamos
melhor entender o escopo de medidas que deveriam ser tomadas. Poder-se-ia dizer
que as tentativas de “descruzamento”, vindas, digamos, de posições de “esquerda”,
fariam o jogo da “direita”, das grandes empresas multinacionais.
Os estudos e intervenções no sentido desse “descruzamento” denotam um
certo ranço ideológico, confundindo audiência com monopólio e veiculando um
preconceito anticapitalista e antiempresarial. A audiência é fruto da competência, de
uma gestão eficaz, de estudos da opinião pública e de outros fatores que não podem
ser confundidos com o monopólio. Isto seria o equivalente a punir os bem sucedidos,
como se isso fosse um pecado. É como se fosse um vício ser uma grande empresa
e, perversão maior ainda, fortalecê-la e ampliá-la. Ora, o que observamos em todos
os ramos empresariais é uma forte concentração, que corresponde a essa fase do
capitalismo, de tal maneira que só as maiores sobrevivem e se tornam competitivas.
Isto é válido da produção de cerveja à siderurgia, passando pelo petróleo, extração
mineral e todos os outros ramos de produção. No campo midiático, em particular,
seis ou sete grandes empresas multinacionais controlam todo o mercado global,