Autismo e a Vacina MMR
Salisbury DM
Departamento de Saúde, Londres, Reino Unido
Retroinformação:
Permanece difícil identificar a suposta associação entre o autismo e a
vacina MMR, considerando que existe muito pouca razão biológica notável para
implicar a vacina na etiologia da doença. A infecção natural do sarampo não é
conhecida como uma significativa associação com o autismo, crianças com
autismo não têm histórias de eventos neurológicos agudos após a imunização, e
tem existido evidência crescente para uma etiologia genética. Entretanto, a idade
mais comum para a observação da falha em adquirir novas práticas,
especialmente na linguagem, ou na perda das habilidades, coincide com a idade
da administração das vacinas contendo o componente sarampo. Considerando
que nenhuma associação tem estado implicada com a vacina monovalente contra
o sarampo, qualquer mecanismo suposto pode apenas ser biologicamente
explicável sobre algum outro fenômeno vinculado com as vacinas contra rubéola
ou caxumba. Novamente, as infecções naturais, quando adquiridas no período
pós-natal, não são associadas com o autismo. Um é considerado como plausível,
diferente da oportunidade do início da consciência das características autísticas e
uma percepção de que o autismo está se tornando mais frequente, e que a
utilização da vacina MMR tem aumentado. Além dos relatos de casos e
conjecturas, existe pouca evidência objetiva que vincula a MMR e o autismo. A
apresentação revisará a evidência.
Métodos:
Este trabalho é focalizado na revisão literária.
Resultados & Discussões:
Estudos sugerindo vínculos biológicos com a vacina vem sendo frágeis. De
fato, em um recente relatório que tem parecido implicar a MMR no início do
autismo (Wakefield et al, Lancet 1998), os autores concluíram, “Não provamos
uma associação entre a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola e a síndrome
descrita”. De modo inverso, a percepção públicda é que um associação foi
provada.
A evidência contra uma associação também vem de estudos de caso, os
quais estão distantes de conclusivos. Em um estudo populacional amplo, (Taylor et
al, Lancet 1999), os autores observaram que enquanto o número de casos por
ano de nascimento foi aumentando, a cobertura esteve estável, arguindo contra a
vacina como fator causal do incremento. Não ocorreram diferenças na idade de
diagnóstico entre aqueles imunizados antes ou após os 18 meses, e naqueles
nunca vacinados. Naquelas crianças com regressão, isto não foi agrupado nos
meses após a vacinação. O apoio de dados populacionais da Suíça (Gillberg e
Heijbel, Autismo 1998) não mostra evidência de qualquer aumento no autismo
quando a MMR foi introduzida.