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Documentos Técnicos
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil
pelo Meio Ambiente
Série Documentos Técnicos, nº 111
Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental I Brasília I 2007
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Série Documentos Técnicos
Série publicada pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental com o objetivo de divulgar
as ações, projetos e programas de Educação Ambiental voltados a políticas públicas de abrangência
nacional.
Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental
Ministério do Meio Ambiente Ministério da Educação
Ministra Marina Silva Ministro Fernando Haddad
Secretaria Executiva Secretaria de Educação Continuada,
Claudio Langone Alfabetização e Diversidade
Ricardo Henriques
Diretoria de Educação Ambiental Departamento de Educação para a Diversidade e Cidadania
Marcos Sorrentino Armênio Bello Schmidt
Coordenação-Geral de Educação Ambiental
Rachel Trajber
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Apresentação ................................................................................................................................... 5
Lista de siglas .................................................................................................................................... 6
Parte I
Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente – Processos e Produtos
1. Introdução .................................................................................................................................... 9 .................................................................................................................................... 99
2. Justificativa ................................................................................................................................. 10 ................................................................................................................................. 1010
3. Objetivos .....................................................................................................................................11 .....................................................................................................................................1111
4. Público e beneficiários ................................................................................................................. 11 ................................................................................................................. 1111
5. Temas ......................................................................................................................................... 11 ......................................................................................................................................... 1111
6. Princípios conceituais .................................................................................................................. 12 .................................................................................................................. 1212
7. Estratégias metodológicas ........................................................................................................... 13 ........................................................................................................... 1313
8. Descrição das atividades ..... ........................................................................................................ 16 ..... ........................................................................................................ 1616
9. Resultados .................................................................................................................................. 45 .................................................................................................................................. 4545
10. Avaliação .................................................................................................................................. 52 .................................................................................................................................. 5252
11. Conclusão e considerações finais .............................................................................................. 55 .............................................................................................. 5555
12. Bibliografia complementar ........................................................................................................ 56 ........................................................................................................ 5656
13. Participantes e organizações nos estados ................................................................................ 57 ................................................................................ 5757
ANEXO ....................................................................................................................................... 73
Parte II
O que pensam as delegadas e os delegados da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo
Meio Ambiente
Resumo analítico .......................................................................................................................... 85
1. Apresentação .............................................................................................................................. 88
2. Metodologia e universo da pesquisa ............................................................................................ 89
3. Resultados .................................................................................................................................... 91
3.1. Perfil dos delegados e delegadas .......................................................................................... 91
3.2. Engajamento nas questões ambientais ................................................................................. 93
3.3. Percepção da educação ambiental na escola .......................................................................... 94
3.4. Opinião e percepção sobre as questões ambientais ................................................................ 97
4. Conclusão ................................................................................................................................... 103
5. Bibliografia ................................................................................................................................ 103
ANEXO 1 .................................................................................................................................... 105
ANEXO 2 .................................................................................................................................... 113
ANEXO 3 .................................................................................................................................... 129
ANEXO 4 .................................................................................................................................... 145
ANEXO 5 .................................................................................................................................... 159
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Este documento descreve a metodologia, os produtos e a avaliação da II Conferência Nacional Infanto-
Juvenil pelo Meio Ambiente realizada pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente. Está organizado
em duas partes e contém um CD:
a parte I descreve o processo e os resultados das duas fases da Conferência a de mobilização
nas escolas, durante o segundo semestre de 2005, e o evento final concluído em 27 de abril de
2006 numa cerimônia no Palácio do Planalto;
a parte II apresenta os resultados da pesquisa “O que pensam as delegadas e os delegados da
Conferência”, realizada em parceria com o NEPA/UNIVIX, que identificou o perfil e a percepção
dos participantes sobre as questões socioambientais;
o CD apresenta todos os produtos das oficinas de educomunicação e hip-hop, os resultados da
oficina do Comitê Estadual, o regulamento da Conferência, os cartazes das escolas selecionados,
a versão eletrônica deste documento e seus anexos, a versão eletrônica da publicação “Passo a
Passo para a Conferência de Meio Ambiente na Escola” e o respectivo vídeo.
Esperamos que esta publicação contribua na orientação, continuidade e consolidação das políticas
públicas na área de juventude e meio ambiente em nosso país.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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ANDI Agência de Notícias dos Direitos da Infância
CIEA Comissão Interinstitucional Estadual de Educação Ambiental
CJ Coletivo Jovem de Meio Ambiente
CNEI Comissão Nacional de Educação Indígena
CNTE Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
CNTI Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria
COE Comissão Organizadora Estadual
COIAB Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira
COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola
CONAQ Comissão Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas
CONTAG Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura
FBOMS Fórum Brasileiro das Organizações Não Governamentais e Movimentos Sociais
para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
FCP/MINC Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura
FUNAI Fundação Nacional do Índio
FUNASA Fundação Nacional de Saúde
GTZ Cooperação Técnica Alemã
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ISPIS Instituto Sincronicidade para a Interação Social
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MEC Ministério da Educação
MINC/FP Ministério da Cultura/Fundação Palmares
MMA Ministério do Meio Ambiente
MNMMR Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua
MS Ministério da Saúde
MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
NEPA/UNIVIX Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental/Faculdade Brasileira
PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
REBEA Rede Brasileira de Educação Ambiental
REJUMA Rede da Juventude pelo Meio Ambiente
SEDUC Secretaria Estadual de Educação
SEMED Secretaria Municipal de Educação
SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SEPPIR Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
SESC Serviço Social do Comércio
SESI Serviço Social da Indústria
SINEPE Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino
UF Unidade Federativa
UNDIME União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Processos e Produtos
Parte I
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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FICHA TÉCNICA
II CONFENCIA NACIONAL INFANTO-JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE
Coordenação Executiva
MEC: Rachel Trajber – Coordenadora-Geral de Educação Ambiental
MMA: Marcos Sorrentino – Diretor de Educação Ambiental
Comissão Orientadora Nacional
Andres Sebilia (SESC); Denise Pacheco, Bárbara Oliveira (SEPPIR); Belmira da Cunha (SESI); Carina Paccola (ANDI); Cibele
de Oliveira (MDS); Claudia Rodrigues (SENAC); Denilson da Costa (CNTE); Denise Suchara, Fabiana de Araújo, Gracy
Heijblom, Marcela de Oliveira (MS); Eda Bittencourt (SINEPE/DF); Francklin Furtado (UNESCO); Gersem Baniwa (COIAB);
Gonçalina de Almeida (CONAQ); Helena de Biase, Lígia Gomes (FUNAI); Juca Cunha (FBOMS); Kelma Cruz (MDA);
Loni Manice (SENAI); Maria de Lourdes Martins, Maria Julia Deptulski (MNMMR); Miriam Ferreira (FCP/MINC); Patricia
Mousinho (REBEA); Vivian Melcop, Sirleide Tavares (UNDIME); Teresinha de Andrade (IBAMA); Tiago Manggini (MST);
Yana Dumaresq (PNUMA). Grupo de Trabalho de Ação Afirmativa: CGEI, CGEC, CGDIE SECAD/MEC; SEPPIR; MINC/FP;
FUNAI; FUNASA; MDA; MST; CONAQ; CNEI; MNMMR; CONTAG.
Grupo de Trabalho MEC
Coordenadores SECAD: Antonio Munarim (CGEC); Eliane dos Santos Cavalleiro (CGDIE); Kleber Gesteira Matos (CGEI);
Rosilea Maria Roldi Wille (CGAI).
SECAD: Ana Nery (Gab.); Andréa Curado, Denise Tubino, Eneida Lipai, João Paulo Sotero, Priscila Maia Nomiyama, Viviane
Vazzi, Patrícia Mendonça (CGEA); Antônio Maragon, Raquel Carvalho (CGEC); Andreia Lisboa, Ana José Marques, Denise
Botelho, Edileuza Souza, Maria Auxiliadora Lopes (CGDEI); Susana Grillo (CGEI), Robson dos Santos (CGAI).
SEB: Cleyde Tormena. SEESP: Valeria Rangel.
Patrocinadores
Petrobras
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Companhia Vale do Rio Doce
Caixa Econômica Federal
Companhia Siderúrgica de Tubarão – CST/ARCELOR
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Apoio Institucional
Serviço Social do Comércio – SESC
Cooperação Técnica Alemã – GTZ
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI
Equipe Técnica
Carolina Campos, Clóvis Henrique Leite de Souza, Fábio Deboni, Flávia Rodrigues, Hellen Falone, Henrique Santana, Luiz
Cláudio Lima Costa, Maria Thereza Ferreira Teixeira, Soraia Silva de Mello, Sueli Chan.
Facilitadores
Ana Lúcia do Carmo Luiz, Daisy Elizabete de Vasconcelos Cordeiro, Heloisa Maria Cunha do Carmo, Deise Keller Cavalcan-
te, Isis de Palma, Marlova Intini, Moises dos Anjos Ataides, Neusa Helena Rocha Barbosa, Paula Fernanda de Melo Rocha.
Colaboradores
Aguimar Nunes de Souza, Aline Maia, Antonio Duque de Souza Neto (Tota), Fernando de Castro, Jodson N. Silva (Joul),
Rogério Dias da Silva (Erry-G), Sérgio Romão, Oswaldo Faustino, Wagner de Oliveira Jorge (Sasquat) (Zulu Nation Brasil);
Fernando Cabral, Grácia Lopes Lima, Isis Lima Soares, Mariana Casellato, Mayra Lima Soares, Mariana Manfredi, Teresa
Melo, Thiago Lolo, Tiago Luna (Projeto Cala-Boca Morreu); Rangel Mohedano, Vitor Massao (ISPIS); Joana Amaral,
Daniela Ferraz (DEA/MMA); Eloá Kátia Coelho (SEPPIR); Zenildo Caetano (SESC-DF); Suzete Wachtel (GTZ); Equipe Projeto
Política na Escola (UnB); Equipe Zoológico de Brasília; Adélia Pedreira, Augusto Ribeiro Eyng, Beatriz Serson, Breno
Figueiredo, Cibele Cristina B. de Oliveira, Délcio Rodrigues, Eduardo Rombauer, Fabiana Peneireiro, Mariana Santana,
Raphael Pontual.
Apoio
Ananda Zinni, Hivson Freitas, Luena Mello, Rosana Freire.
Fotos
Sérgio Alberto, com exceção da foto da página 47, que pertence ao acervo da escola de EFM Francisco Nonato Freire.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Conferência é um processo no qual as pessoas se reúnem, discutem os temas propostos, expondo
diversos pontos de vista, deliberam coletivamente e, a partir dos debates locais, escolhem representantes
que levam adiante as idéias consensuadas. Partindo dessa estrutura, a Conferência Nacional Infanto-
Juvenil pelo Meio Ambiente é uma campanha pedagógica que traz a dimensão política do meio
ambiente, caracterizada pela mobilização e engajamento dos adolescentes e da comunidade escolar
em debates sobre temas socioambientais contemporâneos. Essa ação promove o reconhecimento de
responsabilidades coletivas, fornecendo subsídios para políticas públicas de educação ambiental.
Na conferência de meio ambiente nas escolas dos anos finais do ensino fundamental (5ª à série)
e em comunidades, os participantes, principalmente os adolescentes, discutem os temas propostos,
assumem responsabilidades na proporção de seu acesso à informação e ao poder, e definem ações para
implementar suas idéias. Na Conferência Nacional, delegados de 11 a 14 anos de idade, de todas as
unidades federativas, reúnem-se e dão visibilidade às idéias das escolas participantes no Brasil, por meio
de uma Carta à sociedade.
A Conferência é uma iniciativa do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, formado
pela Diretoria de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pela Coordenação-
Geral de Educação Ambiental (CGEA) do Ministério da Educação (MEC). A primeira versão, realizada em
2003, envolveu 15.452 escolas em todo o país, mobilizando 5.658.877 pessoas em 3.461 municípios.
O processo desencadeou o Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas MEC
1
e contribuiu para
a criação das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vidas nas Escolas – COM-VIDAs, dos Coletivos
Jovens de Meio Ambiente (CJs)
2
e da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade
(REJUMA)
3
.
A II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (II CNIJMA), realizada em 2005/2006,
envolveu 11.475 escolas e comunidades indígenas, quilombolas, assentamentos rurais e grupos de
meninos e meninas em situação de rua, mobilizando 3.801.055 pessoas em 2.865 municípios. Os temas
debatidos foram Acordos Internacionais sobre Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Segurança
Alimentar e Nutricional e Diversidade Étnico-Racial. O evento nacional reuniu 549 delegadas e
delegados que elaboraram a Carta das Responsabilidades Vamos Cuidar do Brasil, entregue pelos
adolescentes ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, e
à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no dia 27 de abril de 2006, em cerimônia no Palácio do
Planalto. Os adolescentes apresentaram na Carta seu compromisso com a construção de uma “sociedade
justa, feliz e sustentável” e com “responsabilidades e ações cheias de sonhos e necessidades”. Essa carta
está impressa na contracapa dos livros escolares distribuídos gratuitamente aos estudantes do ensino
fundamental das escolas públicas
4
e também está publicada na forma de pôster, juntamente com os
cartazes das escolas participantes, na publicação do MEC “Vamos Cuidar do Brasil: Conceitos e Práticas
em Educação Ambiental nas Escolas”, direcionada às escolas dos anos finais do ensino fundamental.
1
Trata-se de um sistema contínuo de implementação de políticas de educação ambiental nas escolas, que difunde conhecimentos sobre
questões científicas, saberes tradicionais e políticas ambientais, usando estratégias de rede, processos formativos, publicações e projetos
com a sociedade.
2
Grupos de jovens (15 a 29 anos) e organizações de juventude que se mobilizam em torno da temática socioambiental.
3
Formada por jovens ligados ao movimento socioambiental, de todos os estados do Brasil, visa fortalecer as ações locais e nacionais dos jovens
empenhados na construção de sociedades sustentáveis, através da troca de experiências e da cooperação. http://www.rejuma.org.br/
4
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2007.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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
A Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente foi criada no âmbito da Conferência Nacional
do Meio Ambiente, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente em 2003. A Ministra Marina Silva
apontou a necessidade do envolvimento de adolescentes no debate sobre políticas públicas de meio
ambiente, além dos adultos. Assim foi concebida a versão infanto-juvenil, que envolveu escolas dos
anos finais do ensino fundamental de todo o país. Para tanto foi estabelecido um acordo de cooperação
técnica entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação, que celebrou um momento
histórico para a execução das ações de educação ambiental no governo federal a Conferência foi a
primeira tarefa do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, instalado em julho de
2003. Desde então, esta iniciativa consolidou-se no cenário das políticas públicas de educação ambiental
no ensino formal e com a juventude.
A instância de Conferência possibilita a estruturação e articulação de programas e ações que contribuem
para o enraizamento da educação ambiental nos sistemas de ensino, respondendo às demandas
apontadas pela sociedade, especialmente os jovens – vide a implementação do Programa Vamos Cuidar
do Brasil com as Escolas, as Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas (COM-VIDAs)
e o Projeto Juventude e Meio Ambiente, desdobramentos da I Conferência. A sua forma de gestão
compartilhada com os diferentes atores governamentais e da sociedade civil, em todas as unidades
federativas, fortalece a institucionalização da educação ambiental.
A metodologia adotada Conferências de Meio Ambiente nas Escolas transforma a escola num
espaço de debate político e de construção de conhecimento coletivo, em que a opinião dos jovens
é respeitada e valorizada. A sua simplicidade desperta e fortalece a participação da comunidade no
debate de temáticas urgentes, usualmente restritas aos centros de pesquisa ou de formulação de
políticas públicas. Este mesmo formato pode ser utilizado para deliberações coletivas nos mais diversos
assuntos, potencializando o papel da escola como palco de debates políticos envolvendo a comunidade,
valorizando cada vez mais o protagonismo dos adolescentes e jovens.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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
Em consonância com os princípios e diretrizes da Política e do Programa Nacional de Educação Ambiental,
a II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente visa fortalecer a educação ambiental e a
educação para a diversidade nos sistemas de ensino, propiciando atitude responsável e comprometida da
comunidade escolar com as questões socioambientais locais e globais e garantir o direito de participação
dos adolescentes na construção de um Brasil sustentável.

Incluir no projeto político-pedagógico das escolas o conhecimento e o empenho na resolução dos
problemas socioambientais.
Contribuir para que as escolas se tornem comunidades interpretativas de aprendizagem.
Fortalecer e criar COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas,
incorporando o agir cotidiano em prol da vida de maneira dialógica e construtivista.
Apoiar a integrão em rede dos diversos atores socioambientais, tendo como foco a comunidade
escolar.
Fortalecer a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e os Coletivos Jovens de Meio Ambiente nas
unidades federativas.
Contribuir para o alcance das Metas do Milênio, iniciativa das Nações Unidas.

A Conferência é voltada especialmente ao público infanto-juvenil, porém envolve toda a sociedade por
meio das escolas.
Escolas públicas e privadas, rurais e urbanas dos anos finais do ensino fundamental (5ª à 8ª série)
de todas as unidades federativas.
Comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos rurais sem acesso a escolas de à
série e grupos de meninos e meninas em situação de rua de todas as unidades federativas (ação
afirmativa).

Foram debatidos quatro temas, tendo como base a difusão de acordos internacionais dos quais o
Brasil é signatário, buscando democratizar o acesso às temáticas socioambientais contemporâneas e,
principalmente, trazer simultaneamente o local e o global para o cotidiano da sociedade:
Mudanças Climáticas – Protocolo de Quioto;
Biodiversidade – Convenção sobre a Diversidade Biológica;
Segurança Alimentar e Nutricional – Declaração de Roma sobre a Segurança Alimentar Mundial;
Diversidade Étnico-Racial – Declaração de Durban contra o Racismo, Discriminação Racial,
Xenofobia e Intolerância Correlata.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
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As estratégias metodológicas foram criadas com bases conceituais sólidas, que fundamentaram cada
uma das atividades desenvolvidas.
Responsabilidade. O reconhecimento das responsabilidades individuais e coletivas é o eixo
desencadeador do processo, considerando que as responsabilidades são diferenciadas. Cada cidadão e
cidadã é responsável dentro de seus limites, na proporção de seu acesso à informação e ao seu poder.
Jovem escolhe jovem. Na Conferência, os jovens são o centro da tomada de decisão, feita pelos
próprios jovens e não por terceiros.
Jovem educa jovem. Reconhecimento do papel dos jovens como sujeitos sociais que vivem, atuam e
intervêm no presente, e não no futuro. Assume-se que o processo educacional pode e deve ser construído
a partir das experiências dos próprios adolescentes, respeitando e confiando em sua capacidade de
assumir responsabilidades e compromissos de ações transformadoras.
Uma geração aprende com a outra. Na Conferência é incentivada a parceria entre as diversas
gerações envolvidas. Mesmo privilegiando os adolescentes como protagonistas, o diálogo entre gerações
é fundamental. Na educação ambiental este princípio se torna especialmente importante, pois se trata
de conceitos inovadores que os filhos levam para seus pais e mestres. Nesse sentido, os adultos podem
aprender com as crianças e vice-versa, tanto no uso de novas tecnologias de informação e comunicação,
quanto nos conceitos de educação ambiental. Enquanto os adolescentes e jovens se apropriam facilmente
de tendências transformadoras, depende dos adultos dar condições para que as necessárias mudanças
ocorram a partir do aprofundamento dos conhecimentos e da abertura para a participação efetiva.
Empoderamento. A Conferência traz a dimensão política para o meio ambiente, que é a base das
experiências que contribuem para a formação da visão em relação ao sistema político e em relação
às instituições da sociedade. A partir da escola, com o envolvimento da comunidade, os participantes
da Conferência percebem-se como parte de um contexto mais amplo, que podem ter vez e voz nos
destinos da sociedade. Esse princípio permeou desde a escola até o final do processo de Conferência,
reconhecendo-se a importância do envolvimento de adolescentes na gestão pública, a partir da co-
responsabilidade dos governantes e outros segmentos da sociedade.
Formão de comunidades interpretativas de aprendizagem. As conferências nas escolas e
comunidades contribuem para transformações na qualidade de vida a partir de ações e intervenções nas
realidades locais, por meio de processos cooperativos em que os objetivos são comuns, as ações são
compartilhadas e os resultados benéficos para todos.
Ação afirmativa. Instrumento de inclusão social, que busca a eqüidade de direitos, respeitando
sempre as diferenças e as diversidades. Neste sentido, foi assegurado o direito de participação de
comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos rurais sem acesso a escolas dos anos finais do
ensino fundamental (5ª à série) e de grupos de meninos e meninas em situação de rua. A participação
destes segmentos, para além de constituir uma ação de inclusão social, significou, especialmente, a
inclusão de seus saberes específicos no processo de construção das responsabilidades da II Conferência
Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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5
Ver resultados da etapa de mobilização.
6
Argentina, Bolívia, Colômbia, Cuba, Equador, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela.
7
Ver detalhamento das atividades nos resultados do evento final.
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A II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, lançada em 5 de junho de 2005, consistiu
em duas etapas:
Conferência de meio ambiente nas escolas e comunidades. Mobilização das escolas
dos anos finais do ensino fundamental (5ª à 8ª série) e comunidades indígenas, quilombolas, de
assentamentos rurais e grupos de meninos e meninas em situação de rua durante o segundo
semestre de 2005. As escolas e comunidades assumiram responsabilidades e ações com base
nos acordos internacionais sobre Biodiversidade, Mudanças Climáticas, Segurança Alimentar
e Nutricional e Diversidade Étnico-Racial. A partir de um documento-base “Passo a Passo
para a Conferência de Meio Ambiente na Escola” cada conferência elegeu um delegado ou
delegada e seu suplente (entre 11 e 14 anos), assumiu uma responsabilidade, definiu uma ação
com base nos acordos internacionais e criou um cartaz que traduziu o compromisso coletivo. Os
resultados de cada conferência foram cadastrados via Internet em todos os estados e no Distrito
Federal (www.mec.gov.br/conferenciainfanto) e a carta-resposta com o cartaz foi enviada pelo
correio para a Comissão Organizadora Estadual, confirmando a realização da Conferência (ver
regulamento no CD em anexo). No total participaram 11.475 escolas e comunidades, mobilizando
3.801.055 pessoas em 2.865 municípios.
Conferência Nacional. Evento final realizado de 23 a 28 de abril de 2006 em Luziânia
Goiás, reunindo 549 adolescentes delegados e delegadas de todas as unidades federativas num
ambiente de intervenção política e de aprendizagem coletiva, celebrando o trabalho desenvolvido
no decorrer de 2005 em todo o país. As delegações foram selecionadas pelos Coletivos Jovens de
Meio Ambiente, a partir da análise das responsabilidades e das ações das escolas e comunidades,
seguindo o princípio “jovem escolhe jovem”. Em alguns estados, a seleção da delegação ocorreu
a partir de Conferências Regionais e/ou Estaduais
5
, onde os próprios adolescentes escolheram
por meio de eleição direta e presencial seus representantes para a etapa nacional. Também
houve seleção dos cartazes das escolas e comunidades para a exposição no evento final. As
atividades do evento foram conduzidas por 68 jovens facilitadores dos CJs e por 17 jovens
de países latino-americanos
6
, seguindo o princípio “jovem educa jovem”, ou seja, o processo
educacional foi construído a partir das experiências dos próprios adolescentes e dos jovens. Os
delegados priorizaram e qualificaram as idéias mais significativas sob seus pontos de vista, a partir
da síntese das responsabilidades das escolas
7
. O resultado final foi a produção coletiva da Carta
das Responsabilidades “Vamos Cuidar do Brasil”, representando as idéias de todas as escolas e
comunidades envolvidas (11.475) e fornecendo subsídios para políticas públicas. O documento
final, também transformado em linguagem de rádio, hip-hop, jornal e publicidade, foi entregue
ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, e à Ministra
do Meio Ambiente, Marina Silva, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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
As etapas foram coordenadas em duas escalas de gestão:
Coordenação Nacional da Conferência MEC/MMA, sediada em Brasília. A formulação de
diretrizes, a articulação, a divulgação, a captação de recursos e o acompanhamento de todas as
etapas da Conferência em escala nacional ficou sob responsabilidade de uma instância central
a Coordenação Executiva Nacional composta pela equipe MEC/MMA, responsável pela
coordenação político-técnico-admistrativa do processo com o apoio do Grupo de Trabalho MEC
(envolvendo diversas Secretarias e suas respectivas Coordenações). Essa equipe foi subsidiada pelas
orientações políticas da Comissão Orientadora Nacional
8
, composta por órgãos governamentais
e organizações sociais de abrangência nacional, com atuação direta em educação, inclusão,
diversidade e meio ambiente, incluindo um Grupo de Trabalho de Ação Afirmativa.
Comissões Organizadoras Estaduais (COEs). A organização do processo foi descentralizada
por meio de 27 COEs (uma em cada unidade federativa), coletivos de órgãos públicos e
organizações sociais compostos pelas Secretarias Estaduais de Educação, pelos Coletivos Jovens
de Meio Ambiente (CJs)
9
, União dos Dirigentes Municipais de Educação Undime, ONGs e por
múltiplos segmentos da sociedade. Ao compartilhar os mesmos objetivos, as diferentes instituições
públicas e os setores da sociedade civil trabalharam conjuntamente para possibilitar a capilaridade
e a adaptação à realidade regional da proposta de mobilização nacional. A articulação de
instituições e setores envolvidos governo, sociedade civil, juventude, educação, meio ambiente,
diversidade étnico-racial gerou conflitos e contradições que pouco a pouco foram superados
com práticas que consolidam uma teia de relações que contribuem para o enraizamento de
políticas públicas de educação ambiental no Brasil. Cabe destacar a fundamental atuação dos
CJs que apoiaram a mobilização das escolas, a seleção das delegações, a facilitação do evento
nacional e a implementação das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas
COM-VIDAs após a conferência, seguindo os princípios “jovem escolhe jovem”, “jovem educa
jovem” e “uma geração aprende com a outra”.
8
Na primeira Conferência, a Comissão Organizadora Nacional era a mesma para as duas versões – “adultos” e infanto-juvenil. Devido às
especificidades da versão infanto-juvenil, optou-se pela criação de uma Comissão Nacional própria para a II CNIJMA.
9
Na I CNIJMA foram criados os Conselhos Jovens de Meio Ambiente, grupos informais de jovens (15 a 29 anos) parceiros na organização
e mobilização das escolas. Com o término da I Conferência, os conselhos continuaram atuantes e dedicaram-se a projetos para além da
própria Conferência. Seu caráter de “conselho” perde sentido e seu novo formato passa a ser mais aberto, dinâmico, flexível e menos
dependente do andamento das ações da Conferência Infanto-Juvenil, e sua prática de organização e comunicação se aproxima muito da
idéia de rede. Desta forma, os Conselhos Jovens passam a se assumir e reconhecer-se como Coletivos.
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rie Documentos cnicos
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
Atividades Responsáveis Período
Evento de laamento da II Conferência
Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio
Ambiente.
Comissão Nacional 5 de Junho de 2005
Articulão e orientão das Comissões
Organizadoras Estaduais, por meio de
visitas presenciais, videoconferências e
comunicados.
Comissão Nacional
Junho a Julho de
2005
Criação, produção e distribuão do
documento orientador Passo a Passo
para a Conferência do Meio Ambiente na
Escola”10 a todas as escolas e comunida-
des participantes.
Comissão Nacional
Agosto a Setembro de
2005
Realizão de Ocinas de Conferências
encontros de formação para estudantes,
professores, jovens, gestores e demais
atores da sociedade civil.
COE
Junho a Outubro de
2005
Divulgação da Conferência por meio da
produção e veiculão do deoPasso
a Passo” (15 min)11 no Canal Futura e
TV Escola (MEC) e de lme publicirio
(90’’) na TV aberta e dios de todo o
ps e também pela Central Telefônica
Ministério da Educação Fala, Brasil!
0800-616161, com 129.413 acessos.
Comissão Nacional
Agosto a Dezembro
de 2005
Conferências de Meio Ambiente nas
Escolas e Comunidades.
Escolas e
Comunidades
Setembro a Dezembro
de 2005
Cadastramento dos trabalhos das esco-
las e comunidades em sistema informati-
zado www.mec.gov.br/conferenciainfanto.
COE, Escolas e
Comunidades
Outubro de 2005 a
Março de 2006
Encontros e Confencias Estaduais
(optativos).
COE
Outubro a Dezembro
de 2005
Seleção das escolas e comunidades por
meio de sistema informatizado.
COE Abril de 2006
Atividades preparatórias para evento nal. COE Abril de 2006
Realização da Conferência Nacional. Comissão Nacional Abril de 2006
10
Versão em pdf disponível no CD.
11
Disponível no CD.
16
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos



Oficinas de Conferência Oficies
A Oficina de Conferência foi um instrumento estratégico na preparação e mobilização para as Conferências
nas Escolas e Comunidades. Foi uma oportunidade para divulgar informações, mobilizar colaboradores e
vivenciar a proposta metodológica da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Em um
dia, os participantes, técnicos das secretarias de educação, representantes de organizações e movimentos
sociais, lideranças comunitárias, diretores e professores de escolas tiveram oportunidade de conhecer as
temáticas da Conferência e de simular a realização de uma Conferência na Escola ou Comunidade. O
material de apoio para estes eventos foi a publicação e o vídeo “Passo a Passo”.
Foram realizados 121 “Oficinões” em 27 Estados com a participação de 10.367 pessoas. A maioria
dos eventos (88%) foi realizada nos meses de agosto e setembro de 2005, durante os Seminários de
Formadores III do Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas, contando principalmente com a
participação de professores (47%) e de Formadores II (23%) vinculados às Secretarias Estaduais de
Educação (55%) e às Secretarias Municipais de Educação (15%).
Cabe ressaltar que foram realizados dois “oficinões” para as ações afirmativas:
um interestadual, envolvendo São Paulo e Rio de Janeiro, em Paraty (RJ) – que reuniu indígenas,
quilombolas e comunidades caiçaras;
e o outro no Maranhão, com o MST, quilombolas e técnicos de educação indígena.
Encontros e Confencias Estaduais
Foram realizados 12 Encontros e Conferências Regionais e/ou Estaduais Infanto-Juvenis, reunindo os
delegados eleitos nas escolas em um processo presencial, para celebrar a mobilização desenvolvida
no Estado e propiciar um espaço de debate e de aprendizagem para os participantes, consolidando
e aprofundando os temas debatidos nas conferências nas Escolas e Comunidades. Alguns estados
optaram por definir nesses eventos a delegação estadual da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo
Meio Ambiente. Cada um gerou seu regulamento específico e processo diferenciado. Essa etapa foi
opcional cada COE definiu sua realização ou não. Destaca-se a realização de Conferências Estaduais
de Comunidades Indígenas em Alagoas/Sergipe e Manaus.
Conferência Estadual de Alagoas 16/12/2005 – CEFET Maceió. Contou com a participação de
72 delegados (das 245 escolas que participaram no Estado), pré-definidos a partir da seleção das
responsabilidades (segundo as diretrizes do Regulamento Nacional). Na conferência foi definida
a delegação estadual.
Conferência Interestadual Indígena Alagoas e Sergipe 11/11/2005, em Arapicara – Alagoas.
O evento contou com a participação de 70 pessoas. Durante o encontro, os representantes das
tribos Tingui Boto, Kariri Xocó e Ticuna definiram os delegados indígenas de seus estados.
Conferência Estadual do Amazonas 15 e 16 /12/2005, no Centro de Treinamento Padre José
de Anchieta, em Manaus. Reuniu mais de 300 alunos e professores de rias escolas do Estado,
juntamente com o Coletivo Jovem de Meio Ambiente para realizar a seleção da delegação
estadual.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
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Conferência Estadual Indígena do Amazonas 9/12/2005. Contou com a participação de 116
pessoas de seis etnias indígenas Tikuna, Saterenoé, Denin, Kokama, Apirinã, Tariano para
definir a delegação estadual indígena.
II Conferência Estadual do Paraná – 2 a 4/11/2005, em Faxinal do Céu, no município de Pinhão.
Reuniu cerca de 600 pessoas e os delegados eleitos nas conferências das 32 Regionais de Ensino
do Estado, que definiram entre si a delegação estadual. O resultado do encontro foi a Carta
Compromisso Estadual dos Jovens pelo Meio Ambiente, encaminhada para o governo local.
Conferência Estadual de Roraima – 1 e 2/12/2005, no Palácio da Cultura, em Boa Vista. Contou
com a participação de 100 escolas públicas e particulares do Estado. Durante a conferência, o
Coletivo Jovem de Meio Ambiente elegeu a delegação estadual.
Conferência do Distrito Federal – 6 e 7 /12/205, em Brasília.
Encontro Estadual de Goiás 8 a 10/12/2005 em Pirenópolis. Estudantes de 100 escolas
aprofundaram o debate sobre os temas da conferência e elaboraram a Carta de Responsabilidades
que foi entregue ao governador do Estado.
Mostras Regionais e Conferências Municipais no Rio Grande do Sul. Processo descentralizado
com 12 mostras/conferências reunindo professores e estudantes para a exposição dos cartazes e
aprofundamento dos temas debatidos nas escolas.
Conferência Municipal de Florianópolis – 17/10/2005. Presença de cerca de 800 pessoas, sendo
700 adolescentes. Os participantes aprofundaram os temas debatidos nas escolas e criaram a
Carta de Florianópolis pelo Meio Ambiente.
Conferências Regionais no Espírito Santo. Processo descentralizado com oito conferências
regionais. Nestas conferências, os delegados das escolas elegeram os cartazes e definiram a
delegação estadual.
Conferência Infanto-Juvenil do Pantanal Mato-Grossense 21 e 22/11/2005. Participação de
aproximadamente 200 pessoas de comunidade escolar, dos núcleos Cuiabá, Rondonópolis,
Tangará da Serra e Cáceres. O encontro aprofundou as discussões realizadas nas escolas e
comunidades.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos

Atividades preparatórias
Encontros prepararios. Em cada UF, antecedendo o evento final, as COEs realizaram
encontros preparatórios das delegações estaduais, juntamente com seus pais ou professores e
seus acompanhantes nas respectivas capitais, visando: adensar conceitos e conteúdos (temas,
relação entre os temas e responsabilidades); integrar a delegação e seus acompanhantes
estaduais e nacionais; organizar a apresentação cultural; trabalhar a importância da continuidade
do processo.
Semana de formão da equipe de facilitação. Em Luziânia, no local do evento, de 17 a
22 de abril de 2006, foi realizada a semana de formação da equipe de facilitação, responsável
pela condução do evento, composta por 80 integrantes dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente,
17 jovens latino-americanos e dez monitores. Durante a formação, seguindo o princípio “jovem
educa jovem”, foram definidos os papéis e vivenciadas todas as atividades previstas para a
Conferência, o que possibilitou a apropriação da metodologia e sua readequação a partir da
avaliação e sugestões da equipe de facilitação. Os facilitadores construíram a sua Carta das
Responsabilidades (ver CD em anexo).
Participantes
Delegados e delegadas
12
: 549 representantes dos estados, eleitos nas Conferências de Meio
Ambiente nas escolas e comunidades. As delegações selecionadas pelos Coletivos Jovens de Meio
Ambiente, conforme o princípio “jovem escolhe jovem”, foram escolhidas a partir da análise das
responsabilidades e ações das Conferências nas Escolas. Em alguns estados foram realizadas
conferências estaduais, proporcionando a eleição direta e presencial pelos próprios adolescentes.
Também foi realizado o sorteio de uma vaga para cada UF dentre as escolas que participaram da
pesquisa COM-VIDA.
Facilitadores: mediadores dos grupos de trabalho e das oficinas, integrantes dos Coletivos Jovens
de Meio Ambiente e 17 jovens latino-americanos de 12 países Argentina, Bolívia, Colômbia,
Cuba, Equador, El Salvador, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela.
Acompanhantes: 112 adultos responsáveis pelas delegações. Cada delegação veio acompanhada
por pelo menos três adultos, sendo um representante da Secretaria Estadual de Educação, dois
escolhidos pela COE, além dos acompanhantes indígenas e das crianças com necessidades
educacionais especiais. Houve um evento paralelo com os acompanhantes a Oficina do Comitê
Estadual (ver resultados), com programação contendo momentos junto com as delegações
infanto-juvenis e momentos separados.
12
Ver o perfil das delegadas e dos delegados na parte II desta publicação – Pesquisa “O que pensam as delegadas e os delegados da II Con-
ferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente”.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Perl dos participantes
UF
Delegado escola
Delegado COM-VIDA
Delegado indígena
Delegado quilombola
Delegado assentamento
Delegado situação de rua
Acompanhante COE
Acompanhante especial
Acompanhante indígena
Facilitador CJ
Jovens internacionais
Total
AC 14 1 1 3 2 3 24
AL 17 1 1 1 1 3 1 3 28
AP 9 1 3 2 15
AM 17 1 1 1 1 3 1 3 28
BA 16 1 1 1 1 3 1 3 27
CE 20 1 1 1 1 3 1 2 30
DF 12 2 0 14
ES 17 1 1 1 1 1 3 1 3 29
GO 19 1 1 1 1 3 1 3 30
MA 19 1 1 1 3 1 3 29
MT 17 1 1 1 3 1 3 27
MS 13 1 1 3 1 3 22
MG 20 1 1 1 1 3 2 29
PA 12 1 1 1 3 3 21
PB 18 1 1 1 1 1 3 1 3 30
PR 20 1 1 1 3 4 3 3 36
PE 19 1 1 1 1 3 0 26
PI 19 1 1 1 3 1 26
RJ 20 1 1 1 1 1 3 1 3 32
RN 18 1 1 1 3 3 27
RS 19 1 1 1 1 1 3 1 3 31
RO 15 1 1 1 3 1 2 3 27
RR 14 1 1 1 3 2 3 25
SC 20 1 1 1 3 1 2 2 31
SP 20 1 1 3 1 3 29
SE 18 1 1 1 1 3 1 2 28
TO 18 1 1 1 3 1 3 28
Total 460 25 17 14 21 12 80 9 23 68 17 746
Perfil das delegações: 53% meninas; 47% meninos.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Programação
No evento final, o processo educacional foi construído a partir das experiências dos próprios adolescentes
e dos jovens, que assumiram de fato suas responsabilidades, valorizando o espaço conquistado.
O eixo central foi a possibilidade de diálogo e construção de compromissos coletivos entre adolescentes
de todas as regiões e realidades do país. Foi um momento ímpar de trocas de olhares e experiências,
vivenciando toda diversidade existente regional, social, cultural, étnico-racial. Acreditamos que é
nesse ambiente de juventude e diversidade que está a possibilidade de surgimento das grandes idéias
inovadoras, capazes de transformar a realidade atual rumo à sustentabilidade planetária.
23/4/06
Domingo
24/4/08
Segunda
25/4/06
Terça
26/4/06
Quarta
27/4/06
Quinta
28/4/06
Sexta
Manhã
Café da manhã
Chegada
Momento
inicial
Grupos de
trabalho
Oficinas
Momento de
Socialização
Saída
Lanche
Chegada
Momento
conceitual
com Ministros
Grupos de
trabalho
Oficinas
Preparação para
Caminhada e
Sinfonia
Saída
Tarde
Almoço com
Histórias
Almoço
Chegada
Recreação
Testemunhos Oficinas Oficinas
Traslado para
Brasília
Saída
Lanche
Chegada
Recreação
Recreação
Oficina de
Instrumentos
Recreação
Oficina de
Instrumentos
Oficinas
Caminhada pelas
Responsabilidades
Esplanada dos
Ministérios
Saída
Momento da
delegação
Momento da
delegação
Traslado para
Luziânia
Noite
Jantar
Jantar
Delegações
Jantar Jantar
Jantar de
Opiniões
Abertura
Cultura –
Apresentação
dos estados
Cultura –
Paulo Freire
da Viola
Cultura,
Vivência
Musical e
Teatro
Encerramento
festivo -OnoBeko
23h Silêncio
Nesse contexto, o trabalho foi dividido em quatro momentos:
Construção das responsabilidades coletivas nas quatro temáticas – Grupos de trabalho
teticos.
Vincia da diversidade.
Expreso das responsabilidades coletivas – Oficinas de educomunicação e hip-hop.
Caminhada pelas Responsabilidades Entrega da Carta das Responsabilidades Vamos
Cuidar do Brasil ao Presidente da República – Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministro da Educação,
Fernando Haddad, e à Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Para se chegar a esses momentos, também aconteceram instâncias de adensamento conceitual, troca
de experiências, recreação, lazer e cultura. O detalhamento de todas as atividades realizadas se encontra
a seguir.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
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Chegada dos participantes Visita a Bralia
No aeroporto as delegações foram recepcionadas de forma calorosa por uma equipe de clowns, com
muitas brincadeiras descontraídas. Em seguida realizaram a visita cívica a Brasília, atividade promovida em
parceria com o projeto “Política na Escola”, da Universidade de Brasília. O trajeto teve cunho pedagógico
e político, a visitação resgatou a história de Brasília e apresentou seus símbolos principais: a Catedral; o
Congresso Nacional; a Praça dos Três Poderes; os monumentos “Os Candangos”, de Bruno Giorgi, “A
Justiça”, de Alfredo Ceschiatti, “O Pombal”, de Oscar Niemeyer; o Supremo Tribunal Federal; o Panteão
da Pátria e da Democracia; o Espaço Lúcio Costa; o Palácio do Planalto; o Palácio da Alvorada e a Torre
de TV. As delegações que chegaram à noite realizaram a visita a Brasília no último dia do evento, em 28
de abril de 2006.
Recreação
Foram dedicados momentos para relaxamento, diversão e integração com muitas opções de atividades
recreativas e educativas de caráter colaborativo. O SESC-DF disponibilizou oficina de instrumentos
musicais, totó, tênis de mesa, muro de escalada, corda bamba, jogos cooperativos, estação “Volta
ao mundo em 80 jogos”. A Agência de Cooperação Técnica Alemã GTZ promoveu atividades lúdicas
de interpretação ambiental com a oficina “Brincando com a Natureza”. Além disso, os adolescentes
conheceram animais do cerrado com a exposição itinerante do Zoológico de Brasília.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Abertura
Composição da mesa de abertura: Ministra do Meio Ambiente Marina Silva; Secretário de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação Ricardo Henriques; Coordenadores da
Conferência Marcos Sorrentino e Rachel Trajber; Coordenadora Mundial da Carta das Responsabilidades
Humanas pela Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário Edith Sizoo; representante da
Comissão Orientadora Nacional e do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais (FBOMS) Juca
Cunha; representante do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação (CONSED), das
Comissões Interinstitucionais Estaduais de Educação Ambiental (CIEAS) e das Comissões Organizadoras
Estaduais (COEs) Fabiana Aparecida Neves Freire, da Secretaria Estadual de Educação de Rondônia;
representante dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente Oteniel Almeida, do Acre; representante da
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Ensino (UNDIME) – Michele Silva, do Piauí.
Além das falas das autoridades, as delegações e todas as equipes foram apresentadas. A atividade foi
finalizada com apresentações culturais do Zulu Nation Brasil, do músico Daniel Namkhay e vivências
musicais elaboradas pelo Projeto Cala-Boca Já Morreu.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Momento inicial
Apresentação detalhada do processo da Conferência, com a exibição do vídeo “Passo a Passo”.
Esclarecimentos sobre todos os momentos e atividades da Programação do evento final. Foi estabelecido
um acordo de convivência entre todos os participantes para os cinco dias do evento, tendo como referência
os princípios da Carta dos Facilitadores (ver CD em anexo), elaborada na semana de formação:
“a magia do trabalho é interiorizar o que estamos construindo em nossas casas;
com o profissionalismo assumimos o compromisso de educadores(as) e educandos(as);
o espírito de equipe traz consigo humildade, doação e respeito a si e ao próximo; um
bom educador(a) é sensível e coerente em sua conduta, pensa, diz e faz; o exercício
da observação e concentração possibilita o diálogo construtivo e a escuta e fala ativa;
o processo criativo, dinâmico e participativo gera reflexões que afloram idéias e ações
transformadoras; o coletivo estabelece laços de amizade, carinho e cuidado; a percep-
ção da beleza de cada momento implica em estar atento à oportunidade de formação
e crescimento em que nos encontramos; alegria é buscar brilho e esperança em cada
sorriso, gesto e atitude. Acreditamos no potencial dos jovens de criar responsabilidades
e assumi-las”.
Foi realizada a contextualização do processo de conferência que seguiu o esquema abaixo:
Apresentação do processo da Conferência
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Momento Conceitual
Foram realizadas palestras com
ministros e secretários para apro-
fundar conteúdos sobre os qua-
tro temas da Conferência: Bio-
diversidade – Ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva; Diversi-
dade Étnico-Racial Ministra da
Secretaria Especial de Políticas
de Promoção da Igualdade Ra-
cial, Matilde Ribeiro; Mudanças
Climáticas Secretário Executivo
do Ministério do Meio Ambiente,
Claudio Langone; Segurança Ali-
mentar e Nutricional Secretário
Substituto da Secretaria Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
Crispim Moreira (substituindo o Ministro Patrus Ananias). A mesa foi coordenada por Pedro Ivo Batista
– Coordenador da Conferência Nacional do Meio Ambiente/MMA.
Almoço com Histórias
Momento no qual os indígenas, quilombolas, assentados rurais, caiçaras, ribeirinhos e meninos e
meninas em situação de rua compartilharam as suas histórias e experiências de vida. Foi um momento
de integração dos adolescentes, de fortalecimento da identidade étnico-racial, cultural e regional e de
reconhecimento nacional do grupo. As atividades foram conduzidas por pessoas com grande acúmulo
de experiência com esses segmentos.
Indígenas Gersem José dos Santos Luciano etnia Baniwa, diretor-presidente do Centro
Indígena de Estudos e Pesquisas; Hivson Leonardo do Vale Freitas Movimento de Estudantes
Universitários Indígenas.
Quilombolas Givânia Maria da Silva quilombola, vereadora do município de Salgueiro-PE,
membro da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ); João
Acaiabe – ator de TV e teatro, contador de histórias (foto).
Assentamentos Rurais Tiago Manggini e Henrique Marinho, integrantes do Setor de Educação do
MST (Movimento Nacional
dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra).
Meninos e Meninas em Si-Meninos e Meninas em Si-
tuação de Rua Maria de-
Lourdes Ferreira Martins,
coordenadora estadual
do Movimento Nacional
Meninos e Meninas de
Rua (MNMMR), do Espí-
rito Santo; Marco Antônio
da Silva Souza, conselhei-
ro nacional do MNMMR.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Testemunhos
Os delegados indígenas, quilombolas, assentados rurais, caiçaras, ribeirinhos e meninos e meninas em
situação de rua compartilharam com todos os delegados e delegadas as suas vivências, com testemunhos
criativos e interessantes. Os quatro testemunhos aconteceram simultaneamente, dando visibilidade,
reforçando e valorizando o princípio da diversidade étnico-racial, regional e cultural na Conferência.
Atividade Cultural
Todos os dias foram realizadas apresentações culturais que manifestaram as expressões artísticas de
diferentes regiões do país.
24 de abril Apresenta-
ção cultural de três mi- cultural de três mi-cultural de três mi- de três mi-de três mi- três mi-três mi- mi-mi-
nutos de cada delegação de cada delegaçãode cada delegação cada delegaçãocada delegação delegaçãodelegação
mostrando a cultura, sa- sa-sa-
beres e costumes do seu e costumes do seue costumes do seu costumes do seucostumes do seu do seudo seu seuseu
estado.
25 de abril – Música e
“causos” com Paulo Frei- Paulo Frei-Paulo Frei- Frei-Frei-
re da Viola Espetáculo da Viola Espetáculoda Viola Espetáculo Viola EspetáculoViola Espetáculo Espetáculo Espetáculo EspetáculoEspetáculo
“Curupira, Saci e Cobra
que Mama”.
26 de abril – Vivência mu-
sical com clipes de músi-
cas nacionais elaborados nacionais elaboradosnacionais elaborados
pelo Projeto Cala-Boca
Morreu. Teatro Conhe-Conhe-
cendo Chico Mendes com a Cia. de Teatro da Cooperativa Paulista de Teatro.
27 de abril Festa de encerramento com o grupo brasiliense de danças populares Há-Ono-
Beko.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Momento da delegação
Momento de cada delegão com seus respectivos acompanhantes e facilitadores do estado para
compartilhar informações e impressões do dia, além de se prepararem para as atividades do dia seguinte.
Guardiões do Tempo
No início e entre os intervalos das atividades, o grupo de arte-educação ambiental Toró foi o guardião do
tempo, convidando os participantes a se direcionar para suas atividades utilizando as técnicas da arte-
educação, com músicas tradicionais e cirandas. Foi uma forma simpática, lúdica e divertida de cuidar do
horário da programação.
Pesquisas com delegados
Foi realizada a pesquisa para identificação da percepção socioambiental dos delegados da II Conferência
Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, por meio da aplicação de questionário desenvolvido
pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental/NEPA UNIVIX (Vitória ES) em parceria com a
Coordenação-Geral de Educação Ambiental SECAD/MEC (ver parte II deste documento). Também
foi aplicada a pesquisa sobre Merenda Escolar realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE/MEC.
Canal EA.NET
Em parceria com o CONSAT e com o apoio tecnológico do Ministério das Comunicações e a REBEA
Rede Brasileira de Educação Ambiental, a Conferência foi transmitida ao vivo, diariamente, pelo Canal
EA.NET, www.canal-ea.net, totalizando quase 30 horas de transmissão. Neste período foram registradas
cerca de 2 mil visitas ao site do canal, permitindo o acesso e a interação com a conferência via Internet
de todos os computadores do planeta.
Exposição dos cartazes
Os 378 cartazes selecionados nos estados (14 por UF) foram expostos nas salas dos grupos de trabalho
para incentivar as discussões sobre os temas. Ao final dos debates, os estudantes elegeram os cartazes
que melhor representaram a síntese das idéias propostas em cada tema. Os 40 cartazes eleitos pelos
delegados foram organizados numa exposição (ver CD em anexo).
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Parceiros
Ações
Tema
Responsabilidades
Grupos de Trabalho Temáticos
Momento de construção das principais idéias para a composição da
Carta das Responsabilidades, partindo das responsabilidades de todas as
escolas e comunidades. Os debates foram orientados pelo texto de apoio
(anexo), que narra uma história baseada nas responsabilidades das escolas
selecionadas para II Conferência, e nos textos dos Acordos Internacionais,
que foram trabalhados nas conferências realizadas nas escolas.
Grupos formados por delegados de diferentes estados extraíram as principais
idéias contidas no texto de apoio e realizaram uma reflexão coletiva dessas
idéias a partir de questões problematizadoras. Esta é uma forma dinâmica,
participativa e divertida de trabalhar com questões centrais da conferência a partir da
contribuição coletiva de diferentes grupos, garantindo a participação de cada um e a diversidade de
idéias e olhares sobre o mesmo tema.
Inspirado em jogo de bases, foram organizados quatro circuitos: mudanças climáticas, biodiversidade,
segurança alimentar e nutricional e diversidade étnico-racial. Cada circuito foi composto por cinco
grupos de 20 estudantes, que circularam em cinco salas/rodadas, usando uma técnica cumulativa e
agregadora de idéias.
Em cada sala temática foram compostas, em uma árvore estilizada, as idéias identificadas pelos
grupos: galhos (responsabilidades), folhas (ações) e flores (parceiros). Os resultados dos grupos foram
sistematizados pela equipe de facilitação e subsidiaram as oficinas extraindo do texto-base idéias fortes,
que afirmaram as principais responsabilidades e ações da Conferência.
28
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Serão 5 rodadas de discussão, nas quais
os grupos trocam de bases e cada base
acumulará as idéias das 5 rodadas.
Cada circuito terá 5 bases (salas).
Como faremos isso?
Grupos serão organizados em 4 circuitos,
cada qual sobre um dos temas.
Grupos de Trabalho
Aonde queremos chegar?
Numa construção conjunta,
participativa e dinâmica, os grupos
subsidiarão as oficinas com idéias
fortes que afirmem as principais
responsabilidades e ações da
Conferência.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
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1ª RODADA
Ler e vivenciar o texto
base do tema
40 minutos
Cada base gerará uma árvore
com até 6 responsabilidades.
Biodiversida de
RODADA
30 minutos
Biodiversida de
Galhos:
Responsabilidades
Para que a história do
texto de apoio seja real,
qual a responsabilidade
que nós, jovens,
podemos assumir?
3ª RODADA
30 minutos
Folhas:
Nossas ações
O que podemos
fazer?
30
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
4ª RODADA
30 minutos
Biodiversidade
Flores:
Nossos parceiros
das ações
Quem pode colaborar?
5ª RODADA
15 minutos
Escolha dos
cartazes
Qual o cartaz que
melhor representa a
árvore?
Cada base gerará uma árvore
com até 6 responsabilidades.
Como consequência...
Serão 20 árvores, 5 por tema.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
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Mãos à obra!
Num documento que servirá
de subsídio para as oficinas.
GALHOS FOLHAS FLORES
RESPONSABILIDADES AÇÕES QUEM COLABORA
As 10 responsabilidades mais recorrentes
serão sistematizadas.
Vamos elaborar idéias FORTES
Clareza
compreensível, categórica, sintética.
Coerência
em harmonia com a ação proposta e
com o tema escolhido.
Consistência
capaz de convencer, de se tornar uma
bandeira.
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Oficinas
As idéias fortes, construídas nos grupos de trabalho, foram expressas de forma criativa nas oficinas
de hip-hop, de educomunicação e da Carta das Responsabilidades. Todas as oficinas aconteceram
simultaneamente e cada delegado escolheu uma para participar. Os produtos das oficinas encontram-se
no CD em anexo.
Oficina 1 Carta das Responsabilidades
27 participantes
A Carta foi uma forma de comunicar a síntese das idéias fortes vindas
da sistematização das árvores de responsabilidades construídas nos
grupos de trabalho. Ela reuniu e resumiu as 11.475 responsabilidades
elaboradas nas escolas e comunidades que realizaram Conferências de
Meio Ambiente em todo o país, condensadas no texto-base e retrabalhadas
nos GTs temáticos.
Na Oficina da Carta, os delegados brincaram com as palavras e refletiram sobre as formas de redação
visando: atingir diferentes públicos; provocar no leitor(a) o sentimento de que ele(a) compartilha as
responsabilidades; ser um meio de articulação que estimule, oriente e respalde ações integradas e
transformadoras. Foram trabalhados critérios como:
Clareza: compreensível, categórica, sintica. Você entendeu a essência da responsabilidade?
Coerência: em harmonia com a ação proposta e com o tema. Você acha que a responsabilidade,
a ação e o tema estão relacionados entre si?
Consistência: capaz de convencer, de se tornar bandeira. Você acha que a responsabilidade é
abrangente? Ela contempla ideais inovadores?
Assim, a Carta das Responsabilidades “Vamos Cuidar do Brasil” (ver resultados) é um produto fundamental da
Conferência, que apresenta de forma simples, objetiva e sintética o conteúdo de pesquisas, estudos, reflexões
e idéias sobre como as escolas, crianças e adolescentes de todos os estados querem cuidar do Brasil.
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Oficinas de Educomunicão
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Com a presença cada vez maior dos meios de comunicação social de massa em nossas casas, foi possível
compreender que a formação das pessoas não é mais uma tarefa exclusiva da família e da escola,
tampouco de pais e professores. O rádio e a televisão, em especial, influenciam muito na maneira que
pensamos, sentimos e nos comportamos. Podemos afirmar até que esses dois meios de comunicação
funcionam como uma espécie de escola paralela, porque ensinam o tempo todo, para toda população,
as coisas que “precisamos” comprar, o que “devemos” considerar bonito ou feio, o sotaque que
“devemos” adotar, a quem “devemos” admirar ou rejeitar, as opiniões que “convém” termos sobre
este ou aquele assunto.
A Comunicação tem uma relação muito forte e direta com a Educação. As relações entre elas são
chamadas de Educomunicação. Quando Educação e Comunicação se cruzam, podemos aprender a
usar a comunicação como uma ferramenta poderosa para transformar sonhos em realidade, intervindo
diretamente na realidade em que vivemos.
Nesse contexto foram propostas as oficinas de rádio, jornal e publicidade como processos educativos
que visam a apropriação das linguagens e a produção democrática de produtos de comunicação, bem
como a recepção crítica e consciente das mensagens dos meios de comunicação de massa.
13
Baseadas na metodologia do Projeto da ONG Cala-Boca Já Morreu.
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Oficina 2 Rádio
130 participantes
Por que produzir programa de rádio?
– Porque rádio é o veículo de comunicação mais democrático que existe:
até quem não sabe ler pode fazer um programa de rádio!
– Porque leva a voz das pessoas para muito mais longe...
– Porque é uma ferramenta poderosa para que as pessoas se fortaleçam e
consigam o que precisam.
Para que fazer rádio?
Entre outros motivos, para reunir pessoas em volta do microfone e elas:
– falarem o que sentem e pensam sobre todo assunto que julgarem importante;
– entrevistarem pessoas que podem esclarecer o que acontece aqui e acolá;
– contarem suas histórias;
– cantarem músicas de seus lugares;
– divulgarem seus próprios artistas, esportistas, cientistas;
– discutirem mais sobre o lugar onde moram;
– reclamarem do que não gostam ou não concordam;
– fortalecerem o comércio local;
– divulgarem festas da cidade.
Nessa oficina, os delegados vivenciaram todas as etapas de produção de um programa de rádio e
produziram vinhetas. Depois de ter participado da oficina de educomunicação em rádio na conferência,
os participantes poderão:
chegar na escola, juntar um grupo, contar como realizamos essa atividade e colocar o CD que
gravamos para as pessoas ouvirem;
propor para esse grupo a possibilidade de acontecer na escola uma oficina de educomunicação
em rádio;
procurar na cidade uma emissora para oferecer um projeto de educomunicação em rádio com-
prometido com questões de meio ambiente da comunidade.
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Oficina 3 Jornal
115 participantes
Grande parte da nossa comunicação é feita por meio das palavras, seja
quando falamos ou quando escrevemos. E quando fazemos rádio ou
vídeo, por exemplo, usamos também a palavra escrita: escrevemos o
roteiro do programa, fazemos pesquisa em livros, revistas ou Internet.
Mas, às vezes, também tornamos pública a nossa comunicação por meio
da palavra escrita – por exemplo, quando fazemos jornais, revistas, fanzines,
folhetos, cartazes. Usar este tipo de mídia (chamada mídia impressa) é bom
quando temos o objetivo de facilitar a circulação da nossa comunicação e garantir
que as pessoas possam guardar, emprestar, ler e reler em qualquer lugar os nossos escritos.
Textos e imagens: uma boa combinação
E, em se tratando de escritos, existem muitos tipos de texto que podem ser publicados na nossa
comunicação escrita. Por exemplo:
Reportagem: o grupo vai “a campo”, entrevista pessoas, pesquisa o assunto e relata o fato para
os leitores.
Entrevista: as pessoas organizam um roteiro de perguntas, escolhem um entrevistado importante
para o assunto e publicam as perguntas e respostas.
Artigo: alguém pode querer escrever um texto mais opinativo em que coloque seu pensamento
pessoal ou o do grupo.
Crônica: é texto curto e rápido, bem animado, que fala sobre curiosidades do dia-a-dia.
Mas fazer mídia impressa não quer dizer que a gente tenha que usar só palavras. As imagens como
fotografias, desenhos, tabelas, gráficos, quadrinhos e charges são maneiras de ilustrar, divertir, explicar
e ‘embelezar’ nosso texto.
Todas essas técnicas foram utilizadas pelos participantes na oficina de jornal, resultando em diversos
boletins.
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Oficina 4 Publicidade
14
90 participantes
Usamos a publicidade para atingir o maior número de pessoas
possível de uma forma simples e direta, durante a Caminhada pelas
Responsabilidades, do dia 27 de abril de 2006. O termo “publicidade”
vem do latim “publicus”: a qualidade do que é público. Dar publicidade
a um produto, uma idéia, ou qualquer outra coisa é torná-la pública,
ou seja, ao acesso de todos, assim como “fazer propaganda” é o ato de
propagar a informação. O anúncio vai além de ser visto ou fazer-se ler e
ouvir. Ele deve transmitir uma informação e, assim, colocar a idéia na mente das
pessoas, fazendo com que elas queiram muito comprar o que está sendo divulgado, mesmo que não
seja tão necessário naquele momento. A publicidade produz uma mudança de atitude e comportamento
do consumidor, quando se trata da compra de um produto.
São tristes as conseqüências da publicidade que não pensa nas pessoas e nos grupos como seres com
suas individualidades e potencial criativo, mas unicamente como consumidores e fonte de recurso. Por
exemplo, quase não há hoje em dia lugar para colocar tanto lixo, tantas são as embalagens de produtos
comprados sem realmente haver uma necessidade. Somos 6,2 bilhões de pessoas no mundo e tudo o
que consumimos vem da terra; cada um de nós produz em média 650 gramas de lixo por dia, graças à
eficncia da publicidade em criar necessidades. Faça as contas e pense: onde pode caber tanto lixo? De
onde sairá tanta matéria-prima para abastecer asnecessidades” cada vez maiores de cada um de nós?
Na Oficina de Linguagem Publicitária foram trabalhados os elementos da Ciência da Publicidade – como
a linguagem de fácil acesso, a expressão através de símbolos e marcas e outras técnicas de comunicação
– para fortalecer e multiplicar idéias transformadoras que ajudem a criar novos valores para as relações
socioambientais, trazendo grande repercussão em cada indivíduo e despertando seu potencial criativo
e transformador.
14
Baseada na metodologia do Instituto SincroniCidade para a Interação Social
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Oficinas de Hip-Hop
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O hip-hop, presente principalmente em grandes metrópoles do mundo, é um movimento de juventude
ao mesmo tempo cultural, social e político. Surgiu nas ruas de grandes centros urbanos, fazendo arte
(música, dança, graffiti) e fazendo política, com protestos contra as desigualdades sociais, raciais, contra
a violência, o desemprego, enfim, tudo o que fazia a periferia se tornar um caos, o que penalizava
principalmente a juventude negra e pobre.
Este movimento defende uma sociedade justa e igualitária, garantindo uma melhor qualidade de vida e
contribui para a construção da cidadania de grande parte da juventude. A percepção desse fenômeno
fez com que algumas pessoas comprometidas com movimentos sociais desenvolvessem projetos
socioculturais com o movimento hip-hop, por entender que ele sensibiliza os jovens e contribui para a
construção de políticas públicas de, para e com a juventude. Nesse contexto foram realizadas as oficinas
com os quatro elementos do hip-hop.
15
Baseadas na metodologia da Zulu Nation Brasil
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Oficina 5 Graffiti
25 participantes
Graffiti é uma arte de protesto e transmissão de mensagens que nasce
nas ruas, nos muros e paredes. Por isso ele é considerado uma arte
muralista, ou muralismo. A mais antiga forma de muralismo vem da
pré-história, quando se desenhava nas paredes das cavernas cenas do
cotidiano de caça, pessoas e fenômenos naturais.
várias formas de graffiti, como as que utilizam máscaras para criar imagens
que são repetidas, multiplicadas, transformadas. O graffiti do hip-hop usa tinta
spray, mas pode também ser látex para base ou detalhes com rolinho ou pincel.
Utilizam-se letras e formas com perspectivas algumas tridimensionais multicoloridas, produzindo
uma verdadeira viagem através das imagens. Elas registram geralmente o cotidiano da periferia ou da
cultura hip-hop. As mensagens podem se inspirar em letras de Rap ou não, mas sempre buscam levar à
reflexão de quem as vê.
Atividades realizadas na oficina
Conceituação e capacitação das técnicas do graffiti e artes plásticas.
Discussão de temas relativos à Carta de Responsabilidades.
Criação de esboço (letras, personagens e cores).
Técnicas de uso de tinta spray.
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Oficina 6 Dança de Rua
25 participantes
Mais que um estilo artístico, a Dança de Rua é uma forma diferenciada de
pensar o movimento ritmado do corpo. Ela comporta vários estilos, que
podem ser resumidos em três: Locking (nascido na Califórnia), Popping
(de Los Angeles) e B. Boying (do Bronx, em Nova Iorque), cada um com
sua origem (com um criador e expoentes pelo mundo afora), sua forma
particular de dançar e se vestir.
A Dança de Rua resulta de uma mistura de formas de dança a maioria delas de
origem negra e expressão corporal. Supervaloriza o gesto, os movimentos quebrados
(break), os giros de corpo, o equilíbrio e a expressão facial, tornando-se vibrante, alegre, desafiante e
plástica. É desenvolvida individualmente ou em coreografias coletivas.
Atividades realizadas na oficina
Oficinas teóricas e práticas dos diferentes estilos de Dança de Rua, valorizando as contribuições
individuais para o conjunto dos participantes.
Promoção das relações humanas e atividades em grupo (alongamento, ritmo e coordenação de
movimentos).
Reconhecimento do corpo, possibilidades e limitações, elevação da auto-estima.
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Oficina 7 Música (Rap)
45 participantes
Rap: Rhythm and poetry ou Ritmo e poesia.
A arte de rimar. A literatura da cultura hip-hop. O canto falado, elemento
oral milenar que nos leva aos cantos tribais ou ainda aos escravos
cantando em plantações. São três as fases mais marcantes do Rap: 1. o
Rap ingênuo, positivo e alegre; 2. o Rap político, contestador, combativo;
3. o Rap Gangsta, que reflete o dia-a-dia da periferia, um mundo repleto
de drogas, violência e ostentação.
Os diversos termos para quem faz Rap:
MC – O “rimador”, ou Master of Ceremony, em português, Mestre-de-Cerimônias, que fala ou declama
versos sobre uma base instrumental. O MC tem a preocupação de sempre representar a cultura hip-hop.
Ele é conhecedor da origem de cada elemento da cultura. Com o crescimento da música Rap, cresceu
também o distanciamento do MC com a cultura hip-hop, e ele passou a se chamar Rapper.
Rapper Pessoa que canta e faz Rap. Hoje o Rapper está bastante distante da figura do MC que
buscava o entretenimento, a diversão e a energia positiva. Nos Estados Unidos, o Rapper está vinculado
à ostentação, violência e drogas, enquanto no Brasil a figura do MC ainda é bastante presente nos
trabalhos sociais desenvolvidos com a juventude.
Atividades realizadas na oficina
Reconhecimento dos princípios e formas de construção literária do gênero Rhythm and Poetry
(RAP), reforçando a abordagem poética e reelaborando sobre os conteúdos da Carta de
Responsabilidades.
Valorização do uso da linguagem como conteúdo pedagógico.
Reconhecer a linguagem como um instrumento de inserção e/ou exclusão.
Utilização da rima e técnicas nos meios formais de educação como um facilitador.
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Letras das sicas
Quioto
Tratado ambiental com objetivo de estabilizar,
controlar, amenizar, mobilizar
Os países do globo terrestre a não vomitar óxido
nitroso, dióxido de carbono
Gases poluentes que te faz perder o sono hexafluoreto
de enxofre, metano
Provocam Efeito Estufa e no planeta causando danos
Precisamos reduzir o aquecimento global, reduzindo,
também, seus possíveis impactos
Considerado o tratado de maior importância
ambiental
Não existiria se não fosse nossos atos, desmatamento
cresceu, animais em extinção
Queimaram a consciência do planeta, o coração
Não faça da atmosfera um esgoto
Fazendo nossa parte no Tratado de Quioto
Refrão
Q.U.I.O.T.O. Vamos se ligar, juntos podemos controlar
Q.U.I.O.T.O. Vamos se ligar, juntos podemos amenizar
Q.U.I.O.T.O. Vamos se ligar, juntos podemos estabilizar
Q.U.I.O.T.O. Vamos se ligar, juntos podemos mobilizar
Diversidade Biológica
Vivendo a diversidade na escola, firmeza “vamo bora”
Tem que ser agora, se liga na hora, pois a vida chora,
te implora
Senhor, menino, menina, senhora. Passar a idéia certa
pra quem estava de fora
Biodiversidade o fato é consumado. Normalmente
animais, vegetais são destinados
A cumprir um ciclo de vida que não pode ser alterado
Porque leva milhões de anos para ser completado.
C.D.B ratificaram C.D.B. vai além
Da utilização sustentável. Ela abrange também o
acesso aos recursos genéticos
Objetivando a repartição dos benefícios gerados pelo
uso, quem diria
Incluindo a tal da biotecnologia, determinar como
implantar a C.D.B
Proteger para não comprometer, ahã! Biodiversidade
para o amanhã
Refrão
Coletividade educar é o esquema
Biodiversidade está cercada de problemas
Coletividade educar é o esquema
Pra que o registro não seja só cinema
Segurança Alimentar
Pobreza causadora de insegurança alimentar
Não põe a mesa as necessidades básicas
Com os seus parceiros impedindo a alimentação,
podridão, conflitos, terrorismo, degradação do meio
ambiente a chapa é quente infelizmente
Falta comida no prato de muita gente, direito de
todos de terem nutritivos adequados
Equilibrado, moderado, saboroso, saudável. Frisamos
a necessidade de agir
Pois a responsabilidade é nossa, temos que assumir
Para alcançar uma segurança alimentar, gerações
presentes e futuras desfrutar
Criar ambiente propício e adotar políticas que
promovam a paz
Assim como a estabilidade social, política e econômica
e a igualdade entre os sexos
Refrão
Você tem fome de quê?
Você tem fome de quê?
Você tem fome de quê?
Diversidade Étnico-Racial
Tema complexo esse para relatar muito louco, preciso
fazer viagem século XVIII
Pra tentar te explicar o que aconteceu naquela época
Cientistas europeus defesa de idéias que haviam
diferentes espécies de seres humanos superiores,
evoluídos, teoria dos fulanos
Era essa concepção que não presta
E até hoje essa herança é o que nos resta
Racismo, discriminação, preconceito, intolerância
Século 21 é a mesma idéia que nos cansa, Brasil 2006
mais uma vez
Tentando te explicar a identidade pra vocês
Não se resume a elementos materiais, não se resume a
cor da pele e mais
Não se resume a traços biológicos, por isso respeite o
próximo
Refrão
Identidade não é a que carrego no bolso
Identidade não se resume aos traços do meu rosto
Identidade é a base da organização
Unidos, respeitando, estamos juntos no refrão
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Oficina 8 Discotecagem
30 participantes
Os criadores do hip-hop eram DJs que organizavam e animavam
festas, levando mensagens de melhoria da qualidade de vida e de
comportamento para os jovens. Eles começaram a inovar a sonoridade
musical por meio de um processo de reciclagem – releitura – dos discos
de vinil de black music. A repetição intermitente de trechos das músicas
gravadas (back to back) resultava numa nova concepção musical, que era
enriquecida por sons incidentais, baterias eletrônicas e samplings.
Além da técnica de manipulação das pick-ups, do mixer e demais equipamentos
de som que requer boa coordenação motora, o DJ precisa de um bom conhecimento musical. Ouvir
muito e saber diferenciar um estilo de outro, os ritmos, tempos e compassos musicais, saber valorizar
tanto cada um dos sons quanto o silêncio (pausas). E, mais do que tudo, é necessário estudar muito e
treinar cada vez mais.
Atividades realizadas na oficina
• Conceituação das técnicas – scratch, transformer, back to back, construção de batida, virada.
Manuseio de toca-discos e demais equipamentos (amplificador, caixa de som, mixer e fones de
ouvido).
• Diferenciação de sons e ramificações musicais.
• Identificação e conhecimento de compasso, ritmo e tempo de música.
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Momento de Socialização
Todos os grupos das oficinas compartilharam o trabalho, o aprendizado e as produções (no CD em anexo),
incluindo a versão final da Carta das Responsabilidades. A animação foi feita por quatro facilitadores CJs
que foram delegados em 2003.
Caminhada pelas Responsabilidades
Ato político para dar visibilidade ao trabalho realizado. Todos os participantes da Conferência caminharam
na Esplanada dos Ministérios exibindo as responsabilidades, para cuidar do Brasil, produzidas pelas
oficinas de publicidade. Em seguida, no Palácio do Planalto, foi apresentada a Sinfonia Intercultural pela
Paz e Meio Ambiente, com instrumentos musicais confeccionados pelos participantes. Na cerimônia
no Palácio, o Presidente Lula, a Ministra Marina Silva (Meio Ambiente) e o Ministro Fernando Haddad
(Educação) receberam a Carta das Responsabilidades “Vamos Cuidar do Brasil” das mãos dos delegados
que participaram da Conferência.
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Oficina do Comitê Estadual
Paralelamente à programação dos adolescentes, foi proposta uma pauta específica de trabalho
para o grupo de acompanhantes, membros das Comissões Organizadoras Estaduais, sendo um,
necessariamente, representante da Secretaria Estadual de Educação. Além deles, estiveram presentes
na atividade os representantes dos Colegiados (Câmaras Técnicas dos Conselhos Nacionais de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos, Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação
Ambiental) e da UNDIME (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação). A oficina também
foi aberta para os professores acompanhantes dos adolescentes indígenas e dos adolescentes com
necessidades educacionais especiais.
O trabalho desenvolvido com o Comitê Estadual teve como base os princípios da práxis, processos de
enraizamento nas Unidades Federativas e as perspectivas de qualificação da educação ambiental nos
sistemas de ensino.
As atividades propiciaram o adensamento conceitual sobre a Política Nacional de Educação Ambiental,
a reflexão e a troca de experiências para potencializar o enraizamento da educação ambiental e a
elaboração de estratégias para a continuidade das ações em 2006.
Atividades realizadas:
mesa Socio-bio-etno diversidade e Educação – Muriel Saragoussi (MMA);
mesa Currículo da escola & currículo da vida: tessituras dialógicas da educação ambiental Michèle
Sato (UFMT);
mesa A Política Nacional de Educação Ambiental – Marcos Sorrentino (MMA), José Silva Quintas
(IBAMA), Armênio Bello e Rachel Trajber (MEC);
grupo de trabalho Reflexão-ação-reflexão: pensando o Círculo Virtuoso nas Políticas de EA
(passado, presente, futuro).
O resultado da oficina foi a elaboração de um documento, apresentado no CD em anexo.
Cobertura na Mídia
A divulgação da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente atingiu todos os meios de
comunicação. Além do portal da Conferência (www.mec.gov.br/conferenciainfanto), o evento contou
com a cobertura e a transmissão, ao vivo, do canal EA.NET durante a programação. A Conferência teve
cobertura nos jornais impressos de diversos estados, nas rádios e a transmissão pela Radiobrás e o canal
NBR, com link para todo Brasil e Japão.
Os destaques da divulgação e da comunicação ficaram por conta das matérias exibidas no dia 27 de abril
de 2006 no programa Fala Brasil, da TV Record e no Jornal Nacional, da Rede Globo.
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
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
Foram realizadas 11.475 Conferências de Meio Ambiente, sendo 11.297 em escolas públicas e privadas,
urbanas e rurais dos anos finais do ensino fundamental e 178 em comunidades indígenas, quilombolas,
assentamentos rurais sem acesso às escolas de a série e em grupos de meninos e meninas em
situação de rua, envolvendo 3.801.055 pessoas.

Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006
Temas debatidos
Todos os temas mostraram-se relevantes para o debate nas escolas e comunidades, porém, a diversidade
étnico-racial ainda é um tema menos debatido, apesar de sua importância.

Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006
Segurança
Alimentar
Diversidade
Étnico-Racial
Biodiversidade
Mudanças
Climáticas
24%
18%
32%
26%
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO
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As responsabilidades elaboradas sobre os quatro temas são mais consistentes, claras e coerentes quando
comparadas às propostas das Conferências nas Escolas de 2003, mostrando o salto qualitativo e o
adensamento conceitual na II Conferência, provocado por um documento-base – o “Passo a Passo para
a Conferência de Meio Ambiente na Escola”, mais consistente e complexo.
Conferência de Meio Ambiente na Escola de Ensino Fundamental e Médio “Francisco Nonato Freire” – Ceará
Perfil das Escolas
Do número total de escolas participantes – 11.297:
54% realizaram a I Conferência;
49% participaram do Seminário de Formadores do Programa Vamos Cuidar do Brasil;
36% têm COM-VIDA;
88% estão localizadas em municípios do interior e 74% em áreas urbanas.
Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006

Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006
Os resultados demonstram a capilaridade, integração e continuidade das ações do MEC/Órgão Gestor
da Política Nacional de Educação Ambiental.
Escolas
Públicas
47%
Escolas
Privadas
5%
Escolas
Públicas Esdaduais
48%
48
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rie Documentos cnicos
Perfil das Comunidades
Do número total de comunidades participantes – 178:
40% são comunidades indígenas;
27% são de assentamentos rurais;
19% são grupos de meninos e meninas em situação de rua;
14% são comunidades quilombolas.
Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006
Destaca-se a participação das comunidades indígenas, que foi possível devido ao envolvimento da
rede já consolidada de gestores e professores indígenas em todo o país.
Perfil dos Participantes

Estudantes de 5
a
a 8
a
série 56%
Comunidade 16%
Estudantes de 1
a
a 4
a
série 14%
Estudantes do Ensino Médio 10%
Professores 5%
Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006

Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto – 8/5/2006
A valorização da diversidade étnico-racial e da eqüidade de gênero que permeia o processo pedagico da
II Conferência se reflete no perfil dos delegados. É interessante notar a grande maioria de meninas eleitas
delegadas, o que indica não apenas um maior interesse feminino por ões sociopolíticas, mas tamm
uma tendência para maior permanência de meninas no sistema de ensino, isto é, nesta faixa etária, meninas
freqüentam a escola por mais tempo que os meninos, que a abandonam em busca do mercado de trabalho.
tamm um surpreendente equilíbrio na propoão da autodeclarão brancos e negros, que vai em
direção contrária das tradicionais formas brasileiras de discriminão cultural, racial e social.
Observações:
• Negra é o percentual de pardos e
pretos somados.
• 0,02% não se autodeclarou
Foram identicadas 47 etnias
indígenas


66% meninas
34% meninos
Do total, 1% é portador de necessidades
educacionais especiais.
Fonte: www.mec.gov.br/conferenciainfanto
8/5/2006
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
Estados
Ocinas de
Confencia
Participantes
das
Ocinas de
Confencia
Eventos
Estaduais
Conferências
de Meio
Ambiente
Participantes das
Conferências de
Meio Ambiente
Municípios
envolvidos
AC 1 30 78 23.708 16
AL 40 4.785 1 246 91.579 63
AM 1 82 2 138 49.704 16
AP 2 179 51 21.653 9
BA 3 275 295 91.438 127
CE 1 86 2.196 557.906 174
DF 1 55 25.002 1
ES 20 258 8 377 129.002 80
GO 1 1 384 129.786 110
MA 2 117 329 114.454 82
MG 2 189 774 347.040 352
MS 8 100 287 160.104 89
MT 1 57 1 125 44.652 30
PA 1 60 149 45.427 35
PB 1 49 327 119.547 131
PE 18 698 322 108.263 100
PI 24 700 639 164.653 148
PR 1 35 33 750 251.633 258
RJ 5 447 548 152.141 84
RN 1 41 433 100.490 125
RO 1 51 277 111.424 47
RR 2 80 1 102 30.899 12
RS 2 126 12 628 155.789 180
SC 1 55 1 590 244.979 171
SE 12 1.137 1 301 96.381 65
SP 2 650 747 326.264 244
TO 2 80 327 107.137 116
TOTAL 121 10.367 62 11.475 3.801.055 2.865
50
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos

O resultado do evento nacional, que reuniu 549 delegadas e delegados, foi a produção coletiva da
Carta das Responsabilidades “Vamos Cuidar do Brasil”, representando as idéias de todas as escolas e
comunidades envolvidas (11.475) e fornecendo subsídios para políticas públicas. O documento final,
também transformado em linguagem de rádio, hip-hop, jornal e publicidade (ver CD em anexo), foi
entregue ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministro da Educação, Fernando Haddad, e à
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. Essa carta está impressa
na contracapa dos livros escolares distribuídos gratuitamente aos estudantes do ensino fundamental
das escolas públicas
16
e também está publicada na forma de pôster, juntamente com os cartazes das
escolas participantes, na publicação do MEC “Vamos Cuidar do Brasil: Conceitos e Práticas em Educação
Ambiental nas Escolas”, direcionada às escolas dos anos finais do ensino fundamental.
Carta das Responsabilidades Vamos Cuidar do Brasil
Somos jovens do Brasil inteiro envolvidos no processo da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio
Ambiente. Buscamos construir uma sociedade justa, feliz e sustentável. Assumimos responsabilidades
e ações cheias de sonhos e necessidades. Esta carta carrega as idéias coletivas de 12 mil escolas e
comunidades de todo o país que realizaram suas Conferências em 2005, com os desejos de 4 milhões
de pessoas.
Este é um meio de expressar nossas vontades e nosso carinho pela vida e sua diversidade. Compreendemos
que sem essa diversidade o mundo não teria cor. Encontramos caminhos para trabalhar temas globais,
complexos e urgentes: Mudanças Climáticas, Biodiversidade, Segurança Alimentar e Nutricional
e Diversidade Étnico-Racial. Queremos sensibilizar e mobilizar as pessoas para juntos encararmos os
grandes desafios socioambientais que a nossa geração enfrenta.
Para cuidarmos do Brasil precisamos de sua colaboração. Estamos fortalecendo as ações estudantis e nos
unindo nas COM-VIDAs Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola, nos Coletivos Jovens
de Meio Ambiente e em tantos outros grupos. Compartilhamos a responsabilidade com os governos,
empresas, meios de comunicação, ONGs, movimentos sociais e culturais, além de nossas comunidades.
Assim, assumimos estas responsabilidades:
1. Divulgação da informação e amplião dos conhecimentos por meio da educão
ambiental.
Criaremos grupos de intercâmbio para realizar palestras, seminários, campanhas, pesquisas e
apresentações culturais de jovens para jovens e de jovens para adultos. Iremos proteger e valorizar o local
em que vivemos e suas culturas com a produção e apropriação de diversas linguagens de comunicação
descontraídas e criativas.
2. Proteção e valorização da biodiversidade.
É necessário manter a vegetação nativa dos nossos biomas, protegendo a existente e recuperando
áreas degradadas no campo e nas cidades. É importante reflorestar matas ciliares, construir viveiros e
sementeiras para o cultivo de plantas nativas.
16
Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2007.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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3. Transformação das cidades, comunidades e escolas em espaços ambientalmente
saudáveis.
Vamos unir forças com toda a comunidade escolar para arborizar as escolas e bairros com espécies
frutíferas e criar hortas, pomares, praças, parques e jardins.
4. Diminuição da prodão de lixo praticando os 5 Rs: repensar, recusar, reduzir,
reutilizar e reciclar.
Vamos repensar os modos de produção e as reais necessidades de consumo, recusar descartáveis,
optar por produtos reciclados, praticar a separação do lixo para apoiar a coleta seletiva e criar adubos a
partir da matéria orgânica. Iremos incentivar as cooperativas e exigir o apoio das prefeituras.
5. Redão da emiso de gases poluentes que provocam o aquecimento global.
Praticar a carona solidária e incentivar o uso de transporte coletivo e bicicletas. Estimular a utilização
de energias alternativas como solar, eólica e biodiesel.
6. Preveão do desmatamento e das queimadas.
Iremos pesquisar e dialogar sobre práticas sustentáveis com os fazendeiros e agricultores: uso e manejo
do solo e das florestas, o que contribui para a redução do aquecimento global. Organizaremos mutirões
de distribuição de sementes nativas, campanhas publicitárias, fóruns e caminhadas ecológicas.
7. Respeito, entendimento e reconhecimento da diversidade cultural.
Promover eventos para a socialização das culturas e etnias. Garantir a visibilidade e a prática das
leis que incluem a história de outras culturas no conteúdo escolar, como a afro-brasileira. Divulgar pela
mídia o valor das diversas culturas.
8. Valorizão da produção e do consumo de alimentos naturais e ornicos.
Precisamos mudar nossos hábitos alimentares para a escolha de alimentos saudáveis; sensibilizar
agricultores para práticas de cultivo com adubos orgânicos e inseticidas naturais; e dizer não para o
plantio e o consumo de transgênicos.
9. Reeducão alimentar respeitando os hábitos dos povos.
Elaboração de projetos de segurança alimentar como: cardápio escolar balanceado, resgate e socia-
lização de conhecimentos tradicionais, receita de alimentos saudáveis e hortas escolares.
Convidamos você para cuidar do Brasil!
Luziânia (GO), 26 de abril de 2006.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos

A Conferência Nacional Infanto-Juvenil está entre os quatro principais fatores motivadores das escolas
que iniciaram a educação ambiental entre um e três anos (Projeto “O que fazem as escolas que dizem
que fazem educação ambiental”, 2006). Numa breve análise de cerca de 100 relatos de escolas sobre
experiências significativas inspiradas na Conferência
17
foi observado: o incentivo à implementação ou
retomada de projetos socioambientais relacionados à área cultural, étnico-racial, e direitos humanos;
integração com organizações, espaços e coletivos existentes (CJs, Sala Verde, Agenda 21 etc.) e a
promoção de atividades de educação ambiental a partir de parcerias diversas; depoimentos de alunos
e professores relatando o quanto a Conferência possibilitou uma ampliação dos conhecimentos e
percepções sobre o meio ambiente; interesse em informações sobre institucionalização da educação
ambiental em municípios para que a escola possa ter mais suporte às suas ações ambientais. Destacam-
se entre as ações, a realização da I Conferência Municipal Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, em Icapuí,
no Ceará, e a partir dela, a criação da Rede Municipal Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente; a criação
do Conselho Municipal do Meio Ambiente, em Congonhinhas, no Paraná, e a criação da Coordenação
Municipal de Educação Ambiental, em Branquinha, Alagoas, e em Rio das Ostras, Rio de Janeiro.
Para assegurar e ampliar os desdobramentos e impactos da Conferência, buscou-se avaliar o processo
de forma contínua e constante. A forma de gestão descentralizada da II Conferência Nacional Infanto-
Juvenil permitiu o monitoramento de todo o processo pelas COEs e pela equipe do MEC, resultando num
planejamento incremental de forma articulada aos objetivos propostos. Ao final do processo na Oficina
do Comitê Estadual, os acompanhantes das COEs e SEDUCs realizaram um balanço geral de todas as
etapas. O evento final também foi avaliado por todos os participantes por meio de um questionário que
abordou tópicos sobre a infra-estrutura do local, sobre as atividades (metodologia), sobre os produtos
e sobre os participantes e equipes envolvidas (ver CD em anexo). Por fim, a Coordenação Nacional da
Conferência (MEC/MMA) também realizou uma oficina de avaliação pós-conferência com a participação
da equipe MEC, colaboradores, consultores e parceiros.
A análise dos documentos e das iniciativas permite afirmar que a Conferência Nacional Infanto-Juvenil
pelo Meio Ambiente é de extrema relevância no cenário das políticas públicas de educação ambiental
e juventude. A instância de Conferência possibilita a estruturação e articulação de programas e ações
que contribuem para o enraizamento da educação ambiental, respondendo às demandas apontadas
pela sociedade, especialmente os jovens vide o Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas,
as COM-VIDAs e o Programa Juventude e Meio Ambiente. A sua forma de gestão compartilhada, com
os diferentes atores governamentais e da sociedade civil em todas as Unidades Federativas, fortalece
a institucionalização da educação ambiental. A metodologia desperta e fortalece a participação da
comunidade no debate de temáticas urgentes, usualmente restritas aos centros de pesquisa ou de
formulação de políticas públicas. É a prática da troca de saberes e olhares, sempre na perspectiva do
adensamento conceitual e da construção de ações transformadoras locais. Porém, a consolidação dessa
estratégia ainda necessita de ajustes.
17
Levantamento dos desdobramentos da Conferência. A divulgação da pesquisa ocorreu por meio do portal da Conferência, de comunicado
eletrônico para as escolas e comunidades participantes e pelas COEs durante o período de 5 de julho a 20 de agosto de 2006.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Sobre o processo de mobilização
É necessário aprofundar ainda mais os aspectos conceituais dos princípios e metodologias
propostos, principalmente em relação às ações afirmativas e à inserção e participação da
juventude, devido ao seu caráter inovador.
O cronograma da Conferência deve ser compatível com o calendário escolar, para que as escolas
possam incluir a atividade no seu projeto político-pedagógico, no final do ano letivo.
A distribuição dos materiais orientadores e a divulgação devem ser realizadas com máxima
antecedência, e de forma intensiva, adotando diferentes estratégias, permitindo assim a
participação de um número cada vez maior de escolas. As oficinas de conferências com professores,
gestores e atores da sociedade civil devem ser mantidas e ampliadas, como parte da estratégia de
mobilização e, principalmente, de formação.
O regulamento deve ser mais simplificado, evitando interpretações equivocadas.
É desejável ampliar os segmentos das ações afirmativas e buscar novas estratégias para garantir
a participação das comunidades e escolas mais distantes.
O cadastramento on-line das escolas e comunidades é relevante, pois permite o monitoramento
da participação, mas deve ser simplificado, assim como o processo de seleção.
É necessário garantir recursos para os estados executarem as atividades nos prazos estabeleci-
dos.
O planejamento incremental é um ponto positivo do processo, porém, mudanças de datas e
de procedimentos devem ser evitadas, pois podem comprometer a mobilização das escolas e
comunidades.
Sobre o evento final
O evento final, de uma forma geral, foi bem avaliado por todos os participantes, principalmente
pelos delegados.
Avalião Geral do Evento Final da II CNIJMA (em %)
73
63
82
22
31
16
5 5
2
Bom
Facilitadores
Acompanhantes
Delegados
Médio Ruim
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O único tópico que apresentou avaliação pouco satisfatória foi a alimentação 49% dos participantes
consideraram médio e 29% acharam ruim. O cardápio seguiu os preceitos da alimentação saudável,
natural, agroecológica, com a utilização de produtos integrais produzidos de forma sustentável por
pequenos agricultores da região e respeitando principalmente o balanço nutricional das refeições. Apesar
do tema segurança alimentar ser debatido na Conferência, os participantes “estranharam” o cardápio,
ainda pouco usual para a maioria da população. A mudança de hábitos acontece de forma processual,
assim é recomendável que o cardápio apresente novas alternativas, mas mescladas aos pratos mais
conhecidos, mantendo o debate sobre o tema.
Por outro lado, os tópicos mais bem avaliados pelos participantes foram as atividades (75%) e os produtos
da Conferência (84%). Assim, é recomendável a manutenção da proposta metodológica. Outro aspecto
relevante é a manutenção da condução das atividades pelos integrantes dos CJs, garantindo o princípio
“jovem educa jovem”. Veja alguns depoimentos dos participantes:
“Achei muito legal, pois pude me expressar abertamente e gostei muito dessa
maneira de ‘jovem educa jovem’. Assim podemos mostrar para os adultos que temos
responsabilidades e vamos ser capazes de cumprir. As atividades foram bem elaboradas
e dinâmicas e tive participação em todas.” Depoimento de delegado.
“Acho que foi muito importante para aprimorar os conhecimentos metodológicos para
a continuação do meu trabalho de disseminação da educação ambiental.” Depoimento
de facilitador.
“Vou voltar para meu estado, município e comunidade com a cabeça erguida, pois eu
dei o melhor de mim em todas as atividades. E se eu deixei algo pendente, vou realizar
em minha comunidade, escola, ou seja, tudo serviu como experiência e aprendizagem e
agora eu posso dizer com todas e completas palavras: Eu sou um jovem ambientalista.”
Antunes – AL. Depoimento de delegado.
“Eu achei muito interessante, pois mostra que o nosso trabalho foi reconhecido, e eu
fico muito feliz em representar várias outras pessoas que não puderam estar aqui, mas
que, com certeza, têm o mesmo objetivo que a gente preservar o meio ambiente.”
Renata – RJ. Depoimento de delegada.
“Muito legal, porque a gente mostra o nosso conhecimento para os outros colegas e
também aprende com eles. E também podemos levar tudo o que aprendemos para a
nossa escola, comunidade em geral. E também a gente faz amizades novas, então estou
muito feliz em estar aqui. Depoimento de delegado.
“Achei ótimo, foi uma oportunidade maravilhosa, porque acreditaram no meu potencial.
Foi um momento de práticas e descobertas de trabalho que achei que não conseguiria
fazer. Fiz muitas amizades e aprendi mais sobre a cultura brasileira. Para mim tudo
foi maravilhoso, inclusive a minha participação trabalhei bastante com a escrita,
participação, carinho, respeito, colaboração e união de um grupo maravilhoso que são
estes jovens. Agradeço a Deus e depois a todos aqueles que acreditaram em mim.”
Depoimento de delegado.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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
É de extrema relevância a institucionalização da Confencia Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente no
Sistema de Educação Ambiental, proposto pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental,
para garantir a continuidade e consolidação dos programas e ações decorrentes desse processo.
Esse processo de mobilização, inédito no mundo todo, no qual as escolas se tornam espaços para a
popularização de acordos internacionais, com estudantes, professores e comunidades que assumem
responsabilidades individuais e coletivas, justifica-se por ser uma excelente oportunidade para o
enraizamento da educação ambiental e para a diversidade. A Conferência contribui também para o
fortalecimento da escola como espaço de debate sobre problemas sociais e ambientais da comunidade,
trazendo assim uma dimensão de educação permanente, para todos e por toda a vida.
Longe de ser apenas um evento, a Conferência tem continuidade, pois é parte do Programa Vamos
Cuidar do Brasil com as Escolas, conduzido pelo DEDC/SECAD Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade, Departamento de Educação para Diversidade e Cidadania do MEC. A criação
de COM-VIDAs espaços estruturantes que promovem o intercâmbio entre a escola e a comunidade bem
como a Formação Continuada de Professores e também a Educação de Chico Mendes (com o apoio a
projetos) aprofundam o enraizamento da educação ambiental nos sistemas de ensino.
Estamos cumprindo com a missão do ProNEA (Programa Nacional de Educação Ambiental): contribuir
para a construção de sociedades sustentáveis, com pessoas atuantes e felizes. Isso somente
é possível com a participação democrática de todos na implementação de políticas públicas com a
juventude, propiciando a formação de comunidades que pensam sua qualidade de vida em todas as
dimensões – ambiental, econômica, política, social, cultural e ética.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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
BRASIL. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. MMA. MEC. Passo a passo para a
Conferência de Meio Ambiente na Escola. Brasília: MEC, MMA 2005. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/confinfanto.pdf>
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. For-
mando COM-VIDA Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola: construindo Agenda 21
na Escola. 2 ed. Brasília: MEC, 2006. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/comvida.pdf>
______. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. MMA. MEC. Manual Orientador:
Coletivos Jovens de Meio Ambiente. Brasília: MMA. MEC, 2006. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/cjs.pdf>
______. Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. MMA. MEC. Juventude, Cidadania e
Meio Ambiente: subsídios para a elaboração de políticas públicas. Brasília: MMA. MEC, 2006. Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/jcambiente.pdf>
Sítios na Internet
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Portal com todas as informações
sobre o processo, resultados e produtos. Inclui banco de dados estatísticos, as escolas e comuni-
dades participantes. Apresenta a descrição do processo e os produtos
<http://www.mec.gov.br/conferenciainfanto>
Portal da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade. Disponibiliza documentos,
contatos e ferramentas de interação entre jovens ambientalistas
<http://www.rejuma.org.br>
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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
ACRE
Comissão Organizadora Estadual
Aurecília A. Paiva Secretaria Estadual de Educação Fundamental; Gertrudes da S. Jiménez Vargas
Secretaria Municipal de Educação; Gilson Mesquita Universidade Federal do Acre; José Claudionor
G. Cordeiro – União Nacional dos Dirigentes Municipais em Educação; Lindomar Soares Rezende – SOS
Amazônia; Maria das Graças S. de Souza – Organização Não-Governamental KoKares; Maria de Lurdes
N. Pereira – Secretaria Estadual de Educação – Fundamental; Orlando Menezes da Silva – Secretaria Es-
tadual de Juventude; Oteniel Almeida Coletivo Jovem; Raimundo Tavares Leão Fundação Nacional
do Índio; Sinara B. de Oliveira Organização Não-Governamental KoKares; Valdemir dos Santos Macedo
– Casa do Estudante Acreano.
Acompanhantes
Antônio Gilson Gomes Mesquita; Aurecília Alves Paiva Ruela; Maria de Lurdes Nascimento Pereira; Eldo
Carlos Gomes; Élson do Carmo Ubim.
Facilitadores CJ
Orlando Menezes da Silva; Oteniel Almeida dos Santos; Sinara Barroso de Oliveira.
Delegados
Adeangela da Silva Souza; Bismark Nunes Batista; Cleudo Gomes de Araújo; Clycia Laymara Oliveira do
Nascimento; Delson Ubin Tesquim; Elicaliane de Oliveira Soares; Ellen Silveira Santos; Estefany Pinheiro
da Silva; Jhonatan Guimarães Feitosa; Joelson dos Santos de Carvalho; Kaio Vinicius do Santos Braga;
Lineker da Costa Machado; Rodrigo Pimentel da Cunha; Sarah da Costa Silva; Thaiana Regina César de
Oliveira.
ALAGOAS
Comissão Organizadora Estadual
João Paulo do Nascimento Silva – SEDUMA/CJ; Aline Matias Costa – CEFET/CJ; Alzineide Maria de A. C.
da Silva PROIND; Ana Izabel de P. Monteiro IPMA/AL; Carolina Rocha Sanches UFAL/CJ; Carolina Ros-
siter da Silva CEFET/UFAL/AL; Cícera de Lourdes Torres FUNAI/AL; Clara Núbia M.da C.Cavalcante – 5ª
CRE SEMED Arapiraca/AL; Divanete da Costa CRE/QUILOMBOLAS/UNIÃO/AL; Estécia Maria de
Mores Sarmento CREAMB/SEMED/AL; Ivonildo Ferreira Lima PROER/SEE/AL; Jorge Mário Lisboa Santos
– Instituto Lagoa Viva; José Samuel Ferreira – SLUM/AL; Lenice Silva de Mores – SEMED/CREAM/LAGOA
VIVA; Manoel Messias F. Santos Escolas Particulares/AL; Marcelo Beltrão UNDIME/AL; Maria Alba
Correia da Silva – UFAL/NEA/CEDU/AL; Maria Betânia da Silva Almeida – 7ª CRE/Quilombolas/UNIÃO/AL;
Maria da Graças Costa Toledo Sec. Municipal de Saúde/AL; Maria do Carmo do Nascimento FUNAI/AL;
Maria Helena Ferreira Pastor Cruz UFAL/ CEDU/NEA/AL; Ravgnam Santos de Oliveira Sec. Municipal de
Saúde; Rozângela Sá de Oliveira Felix–IBAMA/NEA/AL; Sônia Alvim dos Anjos COEA/SEE; Sônia Maria
Barroso – IMA/AL; Verônica de Brito Praça – SLUM/AL; Walnyce Miranda Vasconcelos Viana – Secretaria
Estadual de Educação.
Acompanhantes
Clara Núbia Melo da Costa Cavalcante; Hildérica de Lima Silva; Ivonildo Ferreira Lima; Walnyce Miranda
Vasconcelos Viana.
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rie Documentos cnicos
Facilitadores CJ
Aline Matias Costa; Cintia Cristina Alves de Oliveira; Eduardo da Silva Santos.
Delegados
Alany Alexia Caetano Oliveira; Anne Karoline Davi da Silva; Antunes Euclides de Lima; Crislane Emanuele
Santos da Silva; Daone da Silva Santos; Erydiane Ferreira da Silva; Felipe Araújo Silva; Idyarony Wezelly
Lima dos Santos; Jaqueline Maria da Silva; João Carlos Gomes Duarte; Jorge Luiz Morais Pereira; Lucas
Pinheiro da Silva; Marciele da Silva; Maria Camila Nunes da Silva; Mira Carvalho Dantas; Níkollas Felipe
O. dos Santos; Olívia Santos da Silva; Poliana Brígida Temóteo de Oliveira; Poliane Rodrigues Silva; Rafa-
ela Leonel da Silva; Rosemere Justino Ferro; Valéria Vanessa Ferreira dos Santos.
AMAZONAS
Comissão Organizadora Estadual
Adelaide Batista – IBAMA; Ana Lúcia B. Andrade FOPEA; Anderson Andreoli – SEDEMA; Antonio Neto
– AGROTÉCNICA FEDERAL – Formador I; Cláudia G. Nascimento – SEDUC; Jhones R. Pereira – SEMED/
SEEI; João Marcelo S. Lima SEMED/CFPM; Leandro Giatti FIOCRUZ; Luzia Caldas FUNAI; Maria
Edilene Neri de Sousa CJ; Maria S. Souza da Silva SEDUC; Nadia Mestrinho SOS.ECOCULTURA;
Rocicleide Romão – SEMED/DEGE/DEF; Sandrelli T. Ferreira – SEDEMA; Thelma O. Prado – SEMED/CFPM
– Formadora I; Waldenice Barreto – SEMED/DIED.
Acompanhantes
Cláudia Gomes Nascimento; João Marcelo Silva Lima; Raimundo Parintintin; Thelma de Oliveira Prado.
Facilitadores CJ
Maria Edilene Neri de Sousa; Michel Rodolfo da Silva Malcher; Saulo Pereira de Souza.
Delegados
Annanda Barros de Andrade; Antonio Júnior Correia de Araújo; Beatriz L. Gama; Bruna Gabrielly O. dos
Santos; Camila Barbosa de Oliveira; Cristiano Costa da Silva; Dayvisson Caldas da Silva; Deividy Marques
da Silva; Ellen Daiane B. do Nascimento; Flávia de Paiva Brandi; Jeremias Barbosa Nery; Jéssica Barbosa
de Oliveira; Jéssica Roso Pereira; Júnior Parintintin; Luan Marques de Souza; Marlen Barbosa Couto;
Ralyssa Pámela Gomes Pinto; Suziele Ferreira Trindade; Vitor Cardoso de Souza.
AMAPÁ
Comissão Organizadora Estadual
Aluizio da Silva Araújo Jr. – CJ; Arlinda Figueiredo Ballarine – SEMEC; Edna Gonçalves Quintarilha – SE-
MEC; Elcy Vales Araújo Carvalho – SEED; Ivan Raimundo – SEED; Janete S. S. Barreto – SEED; Léa Augus-
ta Nery da Silva – SEED; Lígia de Moraes Andrade – SEMEC; Márcia Renata Fernandes Soares Cruz – CJ;
Odair José da L. Dias SEMEC; Rosangêla Machado da Silva SEED; Waldemir Gonçalves Sussuarana
– SEED.
Acompanhantes
Aluizio da Silva Araújo Júnior; Elcy Vales Araújo Carvalho; Léa Augusta Nery da Silva.
Facilitadores CJ
Márcia Renata Fernandes Soares Cruz; Veruza Martins D’Almeida.
Delegados
Alaíde Borges de Araújo; Cláudio dos Santos Pires; Édpo Felipe da Silva Ferreira; Lucas Abrahao Rosa
Cezario de Almeida; Luciana Barbosa Trindade; Marlice Silva da Silva; Raiane Portela de Sousa; Ricardo
Silva Oliveira; Wellison de França Conceição; Yuri Santos Guedes.
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BAHIA
Comissão Organizadora Estadual
Arnaldo Filho – REVER; Carla Circenis – SIMPRO; Carlos Leite Lopes – ONG JOGUE LIMPO; Cléa Maciel
– IBAMA/BA; Egnaldo Araújo – GRUPO ECOTERRA; Elizete Abreu de Melo – SEMARH/SPDS; Guilherme
Eduardo INSTITUTO AMB. H2O; Jaci Maria S. Moncorvo SMEC; Jamile Trindade Freire SMA; Jordana
Brito de Morais SEC; Maria Alice Cintra ONG GAMBÁ; Maria José Caribe de Azevedo SEC; Mariana
M. de Santana ONG GAMBÁ; Patrícia Souza dos Santos COLETIVO JOVEM; Silvia Pimentel Novaes
SMA; Silvio Ribeiro – AMIGOS DO PARQUE SÃO BARTOLOMEU; Valdirene Oliveira C. S. da Silva – SEC;
Vanice Maria Silva Fontes – SEC; Vidalma Sonia F. de Souza – SEC; Zanna Maria R. de Mota – UEFS; Zo-
raide Vilasboas – ASSOC. PAULO JACKSON.
Acompanhantes
Cecília Lopes Marinheiro; Elizete Abreu de Melo; Maria Alice Martins de Ulhõa Cintra; Vanice Maria Silva
Fontes.
Facilitadores CJ
Ian Lima de Jesus Zugno Aguzzoli; Mariluce Lima de Araujo; Patrícia Souza dos Santos.
Delegados
Angélica Bruschi Cappellesso; Bianca Oliveira Brito Rocha; Brisa da Silva Lopes; Caio César Portela dos
Santos; Douglas Siqueira da Silva; Gracimila Rosário Coelho; Jonas Ferreira de Miranda; Juliana Kelly
Borges Pereira; Juliane Fernandes da Silva; Luma de Santana Fiúza; Marcos Antonio de Souza Fernandes;
Maria Aparecida Oliveira da Silva; Matheus Casemiro Marques Souza; Natane Souza Nonato; Nilma Oli-
veira dos Santos; Pedro Uilton Gomes da Silva Cerqueira; Rosany Alves Pereira da Silva; Thaiane Oliveira
Dias; Ualas de Melo Sousa; Vanessa dos Santos Anunciação.
CEARÁ
Comissão Organizadora Estadual
Antônio Sudário Mesquita MNMMR; Arianne Cândido Lima de Sousa CEFET; Cleide Madeiro SE-
MAM; Elinaldo Barbosa Instituto Brasil Verde; Fernando Freire do Vale CEFET/CJ; Francisco José de
Paula Filho – APECE; Geovany Rocha Torres – UFC/Parque Vivo; Gislana do Socorro Monte do Vale – Se-
cretaria Municipal da Educação/SEDAS; Israel Silva Guimarães – CJ; Josael Jario Santos Lima – SEMAM;
Juana Angélica F. Fernandes – Tecnologia Ambiental – CEFET; Kelma Socorro Lopes de Matos – Universi-
dade Federal do Ceará UFC; Lindalva Barbosa Instituto Brasil Verde/CJ; Lindalva Costa Cruz SEDUC;
Manoel Rodrigues de S. Filho AJM /CJ; Maria Hosana M. Viana SEDUC; Maria José Colaço Rocha
IBAMA; Narcélio Ferreira MNMMR; Raul A. Monteiro Jr. Janus Instituto de Consciência Global;
Rozinaldo Gomes de Oliveira – MNMMR; Tiago Euzébio – Juventude Terrazul – Liga dos Consumidores
Conscientes; Viviane Soares França – Tecnologia Ambiental – CEFET.
Acompanhantes
Adilze Oliveira Mendes; Geovany Rocha Torres; Gislana do Socorro Monte do Vale; Maria Hosana Ma-
galhães Viana.
Facilitadores CJ
Bruno Aboin Benevides; Fernanda Freire do Vale.
Delegados
Adryan Stefane Uchôa M. Braga; Albaniza Alves de Freitas; Alef Oliveira Melo; Anderson William Silva
Ventura; André Leone Facundo; André Nascimento de Araújo; Brena Kesia Souza; Danilo de Souza Pe-
reira; Francisco Ermesson Maciel Almeida; Francisco Gelmo de Sousa Pinto; Francisco Ricardo da Silva
Costa; Isaias Souza do Nascimento; Jocilene Matias Moreira; Jorge Wendel Franco de Lima; José Ander-
son Silva; Letícia Matos Nascimento; Luan Alves Lima; Lucas Lopes Oliveira; Luzia Hellen Abreu Paixão;
Márcia Adaiane Albuquerque Mota; Rita de Cássia Alencar da Silva; Rodrigo Lopes de Sousa; Romulo
Madeira de Sousa; Wagner Araújo de Oliveira.
60
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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DISTRITO FEDERAL
Comissão Organizadora Estadual
Ana Flávia M. A. Alves – SEMARH; Bernardo Marks Machado – CJDF; Flávia Maria Barbosa – DRE – Santa
Maria; Leda Bevilacqua (Bhadra) SEE Escola da Natureza; Luiz Mourão Fórum ONGs/IDA; Maria
Aparecida da S. L. Costa – SEE – DEIF; Robson Majus Soares – MAG/CJDF; Ronaldo de Moraes Antunes
– SEE – DF.
Acompanhantes
Robson Majus Soares; Ronaldo de Moraes Antunes.
Delegados
Bruna Luiza da Silva de Oliveira; Dandara Juca Kokay Mariano; Janaina Santos de Castro; Jéssica Tupy
Amaral Cordeiro; Keves Diogo Fernandes Freitas da Conceição; Laís Gonçalves Carvalho; Lorranny A.
Santos; Maurizio Rodrigues G. Filho; Paulo Alves Santos; Pedro Gabriel Trancoso Cortez; Rafaela Dulce
Xavier de Assunção; Thallita de Oliveira Silva.
ESPÍRITO SANTO
Comissão Organizadora Estadual
Adriana Cecato Plazzi Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEAMA; Ana
Beatriz de Carvalho Dalla Passos Secretaria de Estado da Educação SEDU; Andréa Souza Carmo
Pignaton Secretaria Municipal de Educação SEME; Denise Lima Rabello Secretaria de Estado do
Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEAMA; Elma Silva dos Anjos – Secretaria de Estado da Educação
SEDU; Flavia Nascimento Ribeiro Rede Capixaba de Educação Ambiental RECEA; Heloísa Maria
de Carvalho Fórum das ONGs Ambientalistas do Espírito Santo; Jocimara da Conceição Coletivo
Jovem; Larissa Lages Botelho IBAMA; Lindomar José Gomes Coletivo Jovem; Luz Marina de Souza
Secretaria Municipal de Educação SEME; Marcia Cristina Mazocco Ribeiro Secretaria Municipal
de Educação SEME; Moysés Dantas Projeto Andarilhos Ecológicos do Espírito Santo; Renata Lírio
– Secretaria Municipal de Educação – SEME; Roosevelt Fernandes – Federação das Indústrias do Espírito
Santo FINDES; Rosemary Durval Campos Secretaria de Estado da Educação SEDU; Solange Lins
Gonçalves – Secretaria Municipal de Educação – SEME; Tania Denise Pacheco – Secretaria Municipal de
Meio Ambiente – SEMMAM.
Acompanhantes
Ana Beatriz Carvalho Dalla Passos; Jocelino da Silveira Quiezza; Larissa Lages Botelho; Moysés Dantas.
Facilitadores CJ
Jocimara da Conceição; Lindomar José Gomes; Kamila dos Santos Mendes de Oliveira.
Delegados
Alyne Rossow Litig; André Felipe Costa Souza; Augusto Silva Schimidt; Aureliza Nunes Faria; Clayton
Ribeiro Alves; Cristiana Fernanda Morena Barbosa Amorim; Elivando Elias de Amorim; Emanueli Valéria
da Cunha; Filipe Monteiro Machado da Silva; Gerles dos Anjos Gomes; Izabela Dolores Cebin Bassani;
Jheniffer Abeldt Christ; Meiry Francy de Sena Silva; Nataly Rameres Lima Vieira; Patrick Trugilho Torres;
Peter Bruno Santos Alves Missagia; Sturi Vicente Barbosa; Séfora Dallafina Matosak; Tayane Ricato Ga-
ruzzi; Vinícius da Silva Ferraz; Welinton de Sousa Fernandes; Winny Silva da Rocha.
GOIÁS
Comissão Organizadora Estadual
Bruno Alves Correia Lima GEEA/SEE; Coraci Cordeiro de Fátima Silva SEE/SUEF; Diogo Damasceno
Pires – CJ; Edelma Costa de Paiva Vaz GEEA/SEE; Eliane Silveira de Camargo IBAMA; Ismael Pacine
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
61
Neto Agência Goiana de Meio Ambiente; Jackson Emanoel Hora Alves GEEA/SEE; Jorge Agusto
A. Justino CJ; José Agamenon Borges da Fonseca IBAMA; Keli Cristine Lemes de Souza GEEA/
SEE; Marcio Barbosa – SEMARH; Maria de Fátima Tanaka SEDUC; Marisa Claudino da Costa Barbosa
GEEA/SEE; Nicali Bleyer Santos SEMARH; Niransi Mary da Silva Rangel Carraro SEE/SUEF; Odete Wa-
dih Ghannam SEMARH; Rossana da Cunha Gehlen – Comunidade Educativa de Pirinópolis; Sinvaldo
de Oliveira – SEE/SUEF; Wanja Soraia de Melo Carneiro – IBAMA.
Acompanhantes
Jackson Emanoel Hora Alves; Laurita Rodrigues da Silva; Marcio José de Jesus; Maria de Fátima Tanaka.
Facilitadores CJ
Diogo Damasceno Pires; Jorge Augusto Almada Justino; Lhídia de Paula Cabral.
Delegados
Adenevaldo Teles Júnior; Allana Vieira Lima; Anna Cláudia Diniz Cardoso; Aster Abel Carvalho Vieira;
Bertolino da Silva Fernandes; Cláudio Faria Ramos; Daniela Matias Jorge; Djalma de Freitas Ribeiro Neto;
Elionay Vinicius de Oliveira; Fernanda Pires de Almeida Ribeiro; Guilherme Tauã dos Santos Aires; Jéssica
Batista Ferreira Bernardes; Loane de Souza Pires; Mathias Matos de Oliveira; Maycon Elias Fernandes;
Mônica Lima Souza; Murilo Lopes Rosa; Nayane Ribeiro Lima; Nívissa Lohanne Ribeiro de Almeida; Pedro
Henrique Ferreira Maia; Ronney Barreto da Silva Melo; Sheldon Junior Ferreira da Silva; Talyta Nascimen-
to da Silva.
MARANHÃO
Comissão Organizadora Estadual
Alexandre Vitor de Lima Fonseca UFMA; Amélia S. F. Santana – Coletivo Jovem; Ana Reis Ferreira – Co-
letivo Jovem; Ana Rosa Costa Pinheiro Consultoria Empresarial; Andrea Ricci Lobão Sec. de Meio
Ambiente Açailândia; Mary Jane Nunes de Oliveira – Formadora II; Aurea Borges SDUC/SUPEMD; Ca-
cilda R. Cavalcante – SEDUC/Educ. do Campo; Dayana K. de Oliveira – Coletivo Jovem; Elineusa Pereira
da Silva – Coletivo Jovem; Flôr de Cássia P. da Silva SEMED; Flôre de Liz Nascimento – SEDUC; Hélica
Araujo Silva – FETAEMA; Ione de Jesus L. Barros – CJ/Passo do Lumiar; Lucia Regina Campos – SEDUC;
Lucy Mary Seguins Sotão SEDUC/SUACEB; Luis Câmara – SEDUC; Maria Amélia Melo S. Silva IBAMA;
Maria da Guia Viena SEDUC/Diversidade; Maria do Socorro Barbosa SECAGRIC/FETAEMA; Maria
Lucia Ribeiro – SEMA/SDEA; Maria Valentina S. Ariano – SEMA/SDEA; Mauro José dos Santos – Coletivo
Jovem; Neuzanilde J. M. Figueiras SEDUC/SUPEMDE; Railson Marrurge Sousa MNMMR/CJ; Rogério
Pinto SEDUC/Educ. Indígena; Tatiana Rocha Cruz SEDUC/Educ. do Campo; Vicente Pinheiro Neto
– Coletivo Jovem.
Acompanhantes
Alexandre Vitor de Lima Fonseca; Edina Maria Marques Santos; Lucy Mary Seguins Sotão; Mauro José
dos Santos.
Facilitadores CJ
Ana Reis Luso Ferreira; Elineusa Pereira da Silva; Josélya Maria de Aguiar Soares.
Delegados
Adriana Santos Silva; Alexandre Corrêa Garcês; Celso Izidoro Araújo da Silva; Dábylla D. P. Silva; Francis-
co Darlan Souza Teixeira; Gabriela Dias Coutinho; Hugo Noleto da Silva; Jaiúla Lopes Gama; Jaqueline
de Araújo Silva; Karollyne Nadja Costa Sousa; Lais Kaliorany Rodrigues da Silva; Maria do Rosário dos
Santos; Moises Silva da Costa; Nájila Fiama Reis Leal; Rogério Chaves Silva; Romeu Santos Chagas; Rony
Robert Nazareth Moraes; Tâmara Jéssyca Costa Oliveira; Tatiane Passos Coelho; Thauane Mendes San-
tos; Wanderley Silva de Matos; Wandreah Bastos Gomes.
62
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
MINAS GERAIS
Comissão Organizadora Estadual
Aimée Amaral Fórum Agenda 21; Amarildo Antonio Ferreira SEMED; Ana Lúcia Barros SEMED; Ana
Maria Vidigal Centro de Ecologia Integral; Deborah Munhoz Fiemg; Flávia Sandrelli SEDUC; Fre-
derico Pecorelli – GEPEDE; José Patrício Lustosa – CJ/ONG Leão/Prefeitura Sabará; Juliana Lima – Amigo
da Água; Keila Mattar – Ibama; Lídia Santos – SEE/MG; Lorena Santos – Centro de Ecologia Integral/CJ;
Maria Angélica de Oliveira – SEE/MG.
Acompanhantes
Amarildo Antônio Ferreira; Deborah Eliane Andrade Munhoz; Flávia Sandrelli Lopes Mayrink.
Facilitadores CJ
Fernanda Maia Oliveira; Ricardo Rodrigues de Oliveira.
Delegados
Ana Paula Silva; Bruna Alves Sudário; Bruna Layane da Silva; Cesar Manuel Granda Pereira; Cláudio
Henrique Vilela Rabelo; Dalila Frencielle Souza; Daniele Malaquias; David Brito de Jesus; Eliézer Chaves
de Souza; Ercílio Inácio Moreira; Gabriela Andriza Santos; Jhonatan Soares; João Garcias de Farias Junior;
João Sidney Santos Silva; Josué de Carvalho Corrêa; Kênia Mariane Ribeiro; Késia Fernanda Gomes Pi-
nheiro; Letícia Araújo Cardoso de Melo; Lilyan de Almeida Cunha; Lucas Moraes Guedes; Pablo Augusto
dos Santos Rocha; Pedro Henrique da Cunha Borges; Pedro Henrique Santos Mota; Priscila Silva Alves;
Warley Nery dos Santos.
MATO GROSSO DO SUL
Comissão Organizadora Estadual
Claudete P. de Souza Bruschi SED/Gestão em Ed. Básica do Campo; Hélio Queiroz Daher SEMED-
Campo Grande; Regina Maura Cândido Alves SED/Gestão em Ed. Básica do Campo; Suplente: Ales-
sandra Figueira Beker SEMED – Campo Grande; Suplente: Antonia Maria dos S. Costa SED/Gestão
em Ed. para a Igualdade Racial; Suplente: Cláudio Rodrigues Fabi IBAMA; Suplente: Hamilton Ger-
mano Pavão – UFMS; Suplente: Ione Maria Pessoa Alves – SEMADES; Suplente: João Calife – UNDIME;
Suplente: Miguel Jordão – FUNAI; Suplente: Suelise de P. B. de Lima – SEMA/IMAP; Suplente: Valdevino
Santiago Movimentos Sociais; Suplente: Yara Medeiros Santos Ecologia e Ação; Suplente: Marlene
Auxiliadora Bezerra FETEMS; Titular: Alcery Marques Gabriel SED/Gestão Indígena; Titular: Ângela
Maria Zanon Rede Aguapé; Titular: Benedita Marques Borges SED/Gestão em Ed. para a Igualda-
de Racial; Titular: Enilda Maria Lemos SEMADES; Titular: Giancarlo Lastoria UFMS; Titular: Juliane
Barbosa Corrêa Rede da Juventude; Titular: Lucimeiry Borges de Oliveira – FETEMS; Titular: Maria Te-
resinha Evangelista – FUNAI; Titular: Natalina da Rocha Vieira – IBAMA; Titular: Paulo Ângelo de Souza
– UNDIME; MS – Titular: Paulo Robson de Souza – Ecologia e Ação; MS – Titular: Sirlete Augusto Lopes
– Movimentos Sociais; Titular: Vera de Mattos Machado – SEMA/IMAP.
Acompanhantes
Hélio Queiroz Daher; Regina Maura Cândido Alves; Vanessa Clotilde Moroni.
Facilitadores CJ
Juliana Borges de Souza; Wagner Santos Soares; Wellington Alves Rosa.
Delegados
Álvaro Silva de Almeida; Amanda Souza da Cruz; Artemiza Ferreira Riquelme; Celestino Rech Junior;
Guilherme Vieira Aragão; Gustavo Henrique Ferreira da Silva; Jéssica das Neves Nantes; Juliano Soares
Santos; Kellry de Moura Silva; Laís Ajala da Silva; Lucas Moraes Callegário; Marcelo Vieira da Silva;
Maxwell Eliézer dos Santos Alves; Naraiany Ferreira de Oliveira; Naura Jane Lopes Pacheco.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
63
MATO GROSSO
Comissão Organizadora Estadual
Débora E. Pedrotti – SEDUC; Euzemar F. S. – SEDUC/MT; Idauga Fidelis de Lima – Ministério Público; Isa-
bela Codolo de Lucena – CJ; Luiza B. Peixoto SEMED; Regina A. Lima – SEDUC/MT; Romildo Gonçalves
da Silva – SEDUC.
Acompanhantes
Alinor Felix de Miranda Filho; Débora Eriléia Pedrotti; Idauga Fidelis de Lima; Pio Akiriboreu.
Facilitadores CJ
André Wilker de Almeida Neves e Souza; Jeferson Mauro da Silva; Jucimar Ipaikire Rondon.
Delegados
Camila Hayume Amano Cavalari; Danilo Borba Ferreira; Erik Bruno de Oliveria Fonseca; Fabiana Mar-
ques Pereira; Fabiola Furtado dos Santos; Flaviane Eliza Hunhoff; Gabriel Bordignon; Israel Costa Abreu;
Mariele Moreira Rocha; Marislaine da Silva Oliveira; Marlon Marchioro; Nicolly Beatriz Hachbardt; Paula
Priscila Fleria Favaro; Raquel Mendes de Oliveira; Thalita Lorena Brito Doncato; Vera Lina Iwarare Eime-
gerago; Vinicius Araújo Nascimento.
PA
Comissão Organizadora Estadual
Ana Lidia Cardoso do Nascimento SEDUC; Benedito Carlos Rodrigues de Sousa SEDUC; Gilson
Nazareno da Conceição Dias – Coletivo Jovem; Marjorie Barros Neves Coletivo Jovem; Rita de Cássia
Almeida Silva SEDUC; Rita Giselle da Silva Dias Coletivo Jovem; Victor Daniel de Oliveira E. Silva
– Coletivo Jovem.
Acompanhantes
Ana Lidia Cardoso do Nascimento; Benedito Carlos Rodrigues de Sousa; Rita de Cássia Almeida Silva.
Facilitadores CJ
Marjorie Barros Neves; Rita Giselle da Silva Dias; Victor Daniel de Oliveira e Silva.
Delegados
Alana Warla da Costa da Silva; Alessandra Silva Araújo; Bruno Mensala Farias Barros; Daniel Freitas Ma-
dureira; Fabrício; Jakeline dos Santos Lopes; Jefferson dos Santos Bentes; Lucas Silva Mendes; Lúcero
Barros Pereira; Luis Felipe dos Santos Amaral; Marcos Paulo Costa Leitão; Matheus Guimarães Ramos;
Michele Alves Medeiros; Raquel Gonçalves de Sousa; Valeria Oliveira Ferrari.
PARAÍBA
Comissão Organizadora Estadual
Elaine Cristina dos Santos Silva – Secretaria Municipal de Educação de Capim; Francisca Cleônia Pinheiro
de Brito Secretaria de Educação de Campina Grande; Isabel Cristina Costa Guedes Secretaria de
Educação de Campina Grande; Jane Maria Alves Tenório Secretaria de Educação da Paraíba; José de
Anchieta Patrício Junior Secretaria de Educação: Região de Ensino; Luís Fernando Ribeiro Abrão
Rede de Educação Ambiental da Paraíba REA/PB; Maria de Fátima Guedes dos Santos Secretaria de
Educação: Região de Ensino; Maria Gorete Cavalcante Pequeno Universidade Estadual da Paraíba
UEPB; Marsílvio Gonçalves Pereira Universidade Federal da Paraíba UFPB/Centro de Educação;
Ozeni Urtiga da Costa Silva Secretaria de Educação de João Pessoa/Escola João XXIII; Robênia Nunes da
Cruz – Secretaria Municipal de Educação de Campina Grande; Valkisfran Lira de Brito – Coletivo Jovem;
Vitória Régia Alves de Souza Abrão – Secretaria de Educação da Paraíba/COINE; Wellintânia Freitas dos
Anjos – Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa.
64
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Acompanhantes
Elaine Cristina dos Santos Silva; Iolanda dos Santos Mendonça; Larissa Maria Ramos de Albuquerque;
Luís Fernando Ribeiro Abrão; Vitória Régia Alves de Souza Abrão.
Facilitadores CJ
Andressa Ribeiro de Queiroz; Janiele da Costa de França; Michelle do Nascimento.
Delegados
Daiana Paiva da Silva; Emanuel Araújo de Farias; Érika Rayssa da Silva Lucena; Fabiana Batista dos San-
tos; Francineuma da Costa Freire; Francisco Wallison Pereira da Silva; Geovane Valetim da Silva; Géssica
da Silva Macedo; Iago de Andrade Dantas; Inácio de Andrade Silva Neto; Isaunir Verissimo Lopes; José
Adailton de Lima Laurentino; Jucélio Bezerra Linhares; Juliete Nobre dos Santos Silva; Karina Bezerra dos
Santos; Layce Viana Dantas de Oliveira; Lucas Alves Pereira; Maria Imaculada Leite Torres; Maria Lindailda
de Lima Farias; Rodrigo Cavalcanti Matias do Nascimento; Severino Gomes da Silva; Valéria Fernandes
da Silva; Valter Santos Alves.
PERNAMBUCO
Comissão Organizadora Estadual
Alexandrina Sobreira Tiné – SEDUC; Andréa Karla Pereira da Silva – Prefeitura do Recife; Betânia Torres
Prefeitura do Recife; Bruna Roberta S. Maldonado ONG Biomatas; Carlos José Arruda Cordeiro
– ONG Instituto Verde; Célia Oliveira – SENAI; Christiane Sá – IBAMA; David Robson – CJ; Dorinha Pires
ONG Amigos do Rio Beberibe; Edilene Barbosa Pinto FUNDAJ; Eduardo Januário SENAI; Eliedson
Machado Silva CJ; Emir Andrade Prefeitura do Recife; Eva Maria da Silva COMDEMAI; Fernanda
Cristina V. B. Amorim Prefeitura do Recife; Flávia Faria Prefeitura Olinda; Helena Sandra B. de Gouveia
Colégio de Aplicação/UFPE; Ilka Maria Portela CHESF; Isaias Belo CJ; Jane Pinheiro Colégio de
Aplicação/UFPE; João Bianor IBAMA; Kátia Karina SEDUC; Luana Bernardo da Silva COMDEMAI;
Lúcia Ângela Macedo Tenório SEDUC; Luciana Maria da Silva Prefeitura do Recife; Manoel Marcílio
CJ; Márcia Rosane Tenório Calado SEDUC; Maria Eunice da Silva Santos COMDEMAI; Michelle
Gomes CJ; Nadja Miranda – UNDIME; Natália Ribeiro Santos ONG Biomatas; Ovídio Ferreira de Paula
Movimento Cultural Despertar Povo; Renato Cosme César CJ; Rivaneide Nogueira; Roberto Carlos
CJ; Rosângela Torres SEDUC; Sharly Antony Gomes da Silva REAPE; Suzana Viana Pais Barreto
– SEDUC; Teresa Vilma Nunes Maia Pinto – SEDUC.
Acompanhantes
Alexandrina Maria Sobreira Tiné Rêgo; Maria das Dores Pires; Sharly Antony Gomes da Silva.
Delegados
Alcimar da Silva Souza; Antonio Raniel de M. Mendes; Bruna Manoela Pereira de Lima; Carlos Henrique
de Oliveira Santos; Cláudia Maria de Figueiredo Lira; Érica Dayana Viana de Santana; Hemillayne Darlla
Silva dos Santos; Izadora Conceição Martins; Jeniffer Jéssica Silva de Brito; João Marcus Rodrigues de
Oliveira; José Negédile de Alencar Júnior; Luana Priscila do Nascimento; Maria Beatriz Andrade; Marilena
de Araújo de Sá; Maykson Assunção da Silva Lisboa; Missias dos Santos Silva; Paulo Roberto Queiroz da
Silva; Rafael Lenilson dos Santos; Rayane Roberta Cavalcanti Santiago; Siato Araújo de Sá; Tânia Soares
Vanderlei; Wedja Stephany de Assis Lima; Wenderson Pereira de Lima.
PIAUÍ
Comissão Organizadora Estadual
Adilson de Apiaim MST; Dastur Costa Campos Seduc/Educação do Campo; Francisco das Chagas
Barros União dos Escoteiros do Brasil; PI Girlena Furtado de Araujo FURPA; Leda Maria da Silva
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
65
Castro Martins Pinheiro – SEDUC; Luanas Maria Batista – SEDUC; Ludimar Nunes Cardoso – IBAMA PI;
Maila Luzia Eulálio – CJ – PI; Maria de Fátima Veras Araújo – FURPA; Maria Izolda M. Cardoso – IBAMA;
Maria Rosalina dos Santos Coordenação Estadual de Comunidades Quilombolas; Maria Solange An-
drade Batista – CJ – PI; Natividade Barbosa Coimbra Borges – SEDUC; Rejane Fontes de Sousa – CJ – PI;
Renata Dias Meireles – UNDIME; Rosalva Henriquêta de Sousa Lima – SMEC.
Acompanhantes
Francisco das Chagas Barros; Luanas Maria Batista; Maria Isolda Monte Cardoso.
Facilitadora CJ
Aline Andrade Rosa.
Delegados
Adriana Nunes da Silva; Alexandre de Lima Amorim; Bruna Sousa Silva; Carla Sabrine Leal Oliveira;
Djane Medeiros Martins; Fabíula Coelho Costa; Francijúnior Lima de Miranda; Francisca Tatianne L.
Ferreira da Mata; Ingrid Giselle Nunes Pereira; Isamar Pereira da Silva; João Brito Passos Pinheiro Neto;
João Ewerton S. de Carvalho; Juan Marcelo C. de Santana; Juliane Alves Veloso; Karine Passos de Sou-
sa Dasmaceno; Luziane de Sousa Freitas; Maria dos Milagres Araújo Barbosa; Maria Gabriela Rocha
da Silva; Marlos Silva da Cruz; Natália Oliveira dos Santos; Renato César Almeida Silva; Simone Leite
Nunes.
PARANÁ
Comissão Organizadora Estadual
Ana Cristina R. Barros – SANEPAR CRMA; Ana Maria D. Ferreira SEED; Edilson José Krupek SEED
Núcleo Regional de Educação; Gustavo M. Grertner Fundação O Boticário; Marcelo Limont NEA
– Ibama; Rosa Riskala – SEMA; Rosemari E. Souto – SME – Curitiba; Simone Dias Bielen – SEED.
Acompanhantes
Ana Maria Dias Ferreira; Edilson José Krupek; Izabel Goulart da Costa; Lileana Fracaro; Lislane Aparecida
Marochi; Rosa Neves dos Santos; Silvana Terezinha Cosa; Simone Dias Barbosa; Valmir Welter; Veraci
Galdino.
Facilitadores CJ
Douglas Carneiro de Campos; Fernanda Guimarães Dorta; Maciel Batista Paulino.
Delegados
Alencar Junior Lopes Proença; Alex Miler Maciel; Angélica Karina Luisares de Souza; Blaion Henrique Fer-
nandes; Caroline Rodrigues Makallini; Claudia Mendes Galdino de Morais; Clemilson Bartoski; Cristian
Eduardo de Lima; Davi Henrique Dias; Eduardo Silva Ricetti; Emma Roberta Palú Bueno; Géssica da Silva
Oliveira; Gilson da Silva; Giselle Pubcholobeck; Janaina Colecha Rocha; Lucimara dos Santos Ribas; Luiz
Alexandre Nunes; Matheus de Lima Marques; Mizael Xacá F. de Lima; Renan Borelli Galvão; Sara Cristina
Pessin; Valdeniza Stremel; Wagner Augusto de Lima.
RIO DE JANEIRO
Comissão Organizadora Estadual
Adrielle Saldanha Clive Conselho Jovem; Aline dos Santos Dias Movimento Fazendo a Diferença/
Conselho Jovem; Aline Ferrari – Departamento de Ensino de Ciências/UERJ/Conselho Jovem; Arinéia Or-
nelas Piedade – Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Paracambi; Betina Bicudo Naldi – Conselho
Jovem; Bianca Neuberger Leda – CEDERJ/UERJ/Conselho Jovem; Carmelita Santoro Bottino – Núcleo de
Educação Ambiental Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro; Claudia Maria Santos
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Projetos de Extensão/Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro; Gisele Renault Mendes
Conselho Jovem; Illona Maria Stoppelli Centro de Capacitação Ambiental – Instituto Terrazul; Isis Volpi
de Oliveira – Secretaria do Fórum 21 da Cidade do Rio de Janeiro; Jacqueline Guerreiro Interlocutora
de Organizações do Terceiro Setor/Formador I; Jorge Belizário de Medeiros Maria Fundação CECIERJ/
UERJ; Jorginaldo William de Oliveira GEEMA/Herbário Instituto de Biologia UFRJ; Lilian Cordeiro
Secretaria de Cultura de Seropédica/GEPEADS UFRRJ; Lincoln Tavares Silva Colégio de Aplicação
– UERJ; Maria Teresa de Jesus Gouveia – Núcleo de Educação Ambiental – Instituto de Pesquisas Jardim
Botânico do Rio de Janeiro; Marilene Cadei – Nuredam/UERJ/Formador I; Mariza Braga Goulart – Movi-
mento Fazendo a Diferença; Marlise Alves – Undime; Patrícia Domingos – Projetos de Extensão – Secre-
taria Municipal de Educação do Rio de Janeiro; Rafael de Abreu Sophia – Conselho Jovem; Regina Coeli
Vasconcelos – Secretaria Estadual de Educação.
Acompanhantes
Lincoln Tavares Silva; Marilene de Sá Cadei; Marlise Alves Cardoso; Regina Coeli de Araújo Vasconcelos.
Facilitadores CJ
Adrielle Saldanha Clive; Aline Fátima Ferrari Peixoto; Ângelo Ferretti Prestes.
Delegados
Alessandro de Oliveira Alves; Amanda Lima Ferreira; Amaro Jose Ramos Rangel; Ana Maria Comiâno
Sant’Ana; Cássia Ribeiro Macedo; Clarisse Ramos Batista; Daniel Delfino Souza; Dirley Rimes Bastos;
Douglas da Silva Corguinha; Fabrine Lino Moraes Santos; Felipe Lopes de Oliveira; Filipi Bruno Torres da
Cunha; Giovana Silva de Andrade; Guilherme Costa das Neves; Jefferson dos Santos Sarmento; Jéssica
Azevedo Venâncio Braga; Joelma Silva de Oliveira; Juliana Costa Figueira Pinto; Luana Cristina da Con-
ceição; Monalisa Laís Oliveira da Silva; Pedro Felipe de Oliveira Ribeiro; Renata dos Santos Lima; Rosana
Souza Pinto; Tatyane Cristina dos Santos Soares; Thalita de Souza Nepomuceno; Thiago Dutra Pinheiro;
Wanderson dos Santos.
RIO GRANDE DO NORTE
Comissão Organizadora Estadual
Adriana Cristina Soares da Rocha ABRASUS/SUESP; Camila Cláudia Alves de Barros CJ RN; Célia
Maria de Lima DIRED; Cláudia Regina Pinheiro de Lima DIRED; Cláudia Virgínia Fernandes
Gurgel – SME Carnaúbas; Elizabete Souza da Cruz – 5ª DIRED; Erilene Marinho de Morais – 13ª DIRED;
Fabrício Izaias Fernandes Coletivo Jovem; Flávio Enilson F. de Araújo CJ RN; Francisca Figueiredo
de Medeiros – 10ª DIRED; Gilva Gonçalves Costa 11ª DIRED; Leonor da Costa Fernandes – Secretaria
de Estado da Educação; Liliana Lincka de Souza NEA/IBAMA; Lúcia Alves da Silva 1ª DIRED; Luiza
Medeiros Tavares – CJ RN; Márcio Aéber Cabral de Sousa – Assessoria de Juventude; Marcos Aurélio
C. de Lemos Assessoria de Juventude; Maria Aparecida da Silva Miranda – 16ª DIRED; Maria de Fátima
Jácome Vidal DIRED; Maria Luiza Figueiredo Nunes Fernandes UNDIME; Marjorie da Fonseca e
Silva Medeiros – UFRN/REARN; Marta Maria Pereira – 8ª DIRED; Paulo Venturele de Paiva Castro – SME;
Ricardo Sávio Trigueiro de Morais SEPAN; Rita de Lourdes Campos Feitoza SECAD/SUEF; Romualda
Pinto de Mesquita – 14ª DIRED; Simon Klecius Silva de Souza – SEMURB; Teixeirinha Alves da Silva – 7ª
DIRED; Vânia Maria Benevides Marinho – SECAD/SUEF.
Acompanhantes
Fabrício Izaias Fernandes; Leonor da Costa Fernandes; Rita de Lourdes Campos Feitoza.
Facilitadores CJ
Daniel Oliveira Mosca; Luiza Medeiros Tavares; Tiago Lincka de Sousa.
Delegados
Alani Patrícia Pereira de Melo; Alessandro Luiz Azevedo Vitoriano; Antônia Cláudia Costa Lino; Cintia Vale-
ria de Sales Fernandes; David Lima do Nascimento; Douglas Daniel de Lima; Elias Costa de Souza; Emerson
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
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Maik Bertão Silva; Felício Alexandre Martins da Silva; Fvio Fernandes Freitas de Oliveira Filho; Francimara
Karla dos Santos Alves; Italo Carlos S. do Nascimento; Jábine Talita Nunes Nicásio; Jeovany Barbosa de
Oliveira; Jéssica Milene Oliveira da Costa; Lidiane Kelly Gomes da Silva; Luana Lopes de Medeiros; Maria
Adrieli da Silva Costa; Mônica Cristiane Teodoro; Sara Figueiredo Silva; Silvan Ferreira Candido.
RONDÔNIA
Comissão Organizadora Estadual
Amaury Moraes Oliveira Júnior Projeto de Educação Especial/SEDUC; Andreza de Carvalho Ferreira Se-
cretaria de Estado da Educação; Betânia M. Zarzuela A. de Avelar – Coletivo Jovem; Emerson Luiz Nunes
Aguiar Sec. Municipal de Meio Ambiente; Epifânia Barbosa da Silva União dos Dirigentes Mun. de
Educação; Eulina Trindade da Silva – CPPT – CUNIÃ; Fabiana Aparecida Neves Freire – Secretaria de Esta-
do da Educação; Geromina Maria de Souza – Sec. Desenvolvimento Ambiental; Luzia Avelina dos Santos
Requena – Projeto de Educação Indígena; Maria José Faial Cordeiro – Secretaria de Estado da Educação;
Maria Madalena Ferreira Universidade Federal de Rondônia; Maria Marta da Silva Costa Secretaria
Municipal de Educação; Osmair Oliveira dos Santos – Representação de Ensino/PVH/SEDUC; Rogério Da-
nin Rodrigues – Movimento N. Meninos e Meninas de Rua; Solange – Secretaria Municipal de Educação
– SEMED; Tânia Regina Ramos da Silva – Fundação Nacional do Índio.
Acompanhantes
Carlos Oro Waran Xijein; Ednalva Alves Pinheiro; Fabiana Aparecida Neves Freire; João Batista Karitiana;
Osmair Oliveira dos Santos; Solange de Luna Simão.
Facilitadores CJ
Betânia Maria Zarzuela Alves de Avelar; Fabrício Alves da Cruz; Jefferson da Silva Jorge.
Delegados
Adriano Oro Waram Xijein; Amauriny da Silva; André Batazini Araujo; Andressa Santos de Oliveira;
Antônio Carlos da Silva Vieira Junior; Beatriz Gomes dos Santos; Cátia Lima Viana; Clauandria Ferreira
Domingos Neris; Claudia Mara dos Santos; Hayume Camilly de Oliveira Caldeira; Judson Neves dos San-
tos; Michel de Sena Gomes; Thayane Graciano Silva; Tiago Salema Figueiredo; Vanesca Lima da Silva;
Vanessa Pereira Camargo; Walmir Dirceu Karitiana; Werlaine Cabral Teixeira.
RORAIMA
Comissão Organizadora Estadual
Cecilia SEE/COE; Elissandra Cristina Andrade Silva SEE; Geisel Maia da Silva SEE; Regina Maria
Barroso Coimbra – SEE; Renan Almeida Gonçalves; Teresinha Vinhote Meireles – SEE.
Acompanhantes
Cícero Estevam Sobreira de Sousa; Francival Peres Ribeiro; Geisel Maia da Silva; Leonia Corrêa de Azeve-
do; Regina Maria Barroso Coimbra; Terezinha Vinhote Meireles.
Facilitadores CJ
Alex Wanuth Silva Carvalho; Nádia Souza dos Santos; Thais Saldanha Jorge.
Delegados
Adriano Oliveira de Jesus; Andréia Caroline Almeida Braz; Brenda Tâmara Rocha Dutra; Eduardo do
Carmo Souza; Francisco Nunes Neto; Icaro Santos Silva; Ilane Cristine dos Santos Gonçalves; Isaac
Marques Lima; Jaqueline da Silva Isabel; Leandro Aguiar Salvador; Milton Vilar Ferreira Dantas; Patrícia
Pereira Vagazzi; Patricia Silva Cunha; Rosely Souza Perreira; Sydia Trindade Douglas; Thamara Saldanha
Jorge; Vanessa Raskopf Schwaizer.
68
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
RIO GRANDE DO SUL
Comissão Organizadora Estadual
Berenice M. Bordignon Secretaria de Estado da Educação: 27ª CRE; Bianca Inda Conselho Jovem;
Denise Medina – Secretaria de Estado da Educação: DPA; Geraldo Susin – ALGA – Associação Livre para
Gerenciamento Ambiental; Maria Luciane F. Silva Secretaria de Estado da Educação: 27ª CRE; Adão
Bertier Rodrigues EMATER/RS; Aline Schenkel Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensi-
no SINEPE; Ana Maria Daitx Valls Atz EMATER/RS; Ana Paula Mambac Grupo Transdisciplinar de
Estudos Ambientais Maricá; Beatriz Vergara Martine Costa Secretaria Municipal de Meio Ambiente
de Porto Alegre SMAM/POA; Berenice Cabreira da Costa Associação dos Clubes de Pais e Mestres
ACPM Federação; Carmem Porto Pacheco Faculdades Riograndenses; Carmen Virginia de La Torre
Assembléia Legislativa do Estado; Cássia Regina Nespolo Universidade Pública Estadual UERGS;
Dariane – Secretaria de Estado da Educação; Douglas Campelo Conselho Jovem; Edson Hüttner – Pon-
tifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Flávia Helena Righi de Oliveira Secretaria de Esta-
do da Educação; Gessi R. Silva Centro de Estudos Ambientais Sapucaia do Sul; Henrique de Borba
– Faculdade Regional Centro-Sul – FUNDASUL; Indiara Souza – Associação dos Clubes de Pais e Mestres
ACPM Federação; Iolanda Secretaria de Estado da Educação; Janaína F. Audino Secretaria de Estado
da Educação; Janes Solon Malheiros Secretaria de Estado da Educação; Jorge Amaro de Souza Grupo
Transdisciplinar de Estudos Ambientais Maricá; Larissa Gressler Garcia Secretaria Municipal de Meio
Ambiente de Porto Alegre – SMAM/POA; Liége Drusius – União dos Dirigentes Municipais de Educação
UNDIME; Lisiane Backer Mira-Serra (São Francisco de Paula) – Organização Não-Governamental; Luis
Gustavo Mähler IBAMA/RS; Luiz Klippert Secretaria de Estado da Educação; Luiz Rogério da Silva
Secretaria de Estado da Educação; Luiza Caspary Conselho Jovem; Manuela Zambrano Schuch IBA-
MA/RS; Marcelo Peres da Silva CJ; Maria Amélia Fraga Secretaria de Estado da Educação; Patricia
Amélia Roveda Fórum das Entidades Ambientalistas de Caxias do Sul FEACXS; Raquiel Reinheimer
Borba Secretaria de Estado da Educação: DEE/DP; Rosane Fátima Hanmbsch do Nascimento Uni-
versidade de Caxias do Sul; Russel Teresinha Dutra da Rosa UFRGS Universidades Públicas Federais
– UFRGS; Sandra Garcia Polino – Secretaria de Estado da Educação; Solange Nunes Rocha e Souza – Se-
cretaria de Estado da Educação; Sônia Lopes dos Santos Secretaria de Estado da Educação; Stela Gayer
– Secretaria de Estado da Educação; Suzana Elisabete Dartora – Assembléia Legislativa do Estado; Tânia
Kirst – Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul – FAMURS; TeresinhaOliveira
Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre SMED/POA; Terezinha Guerra Universidades Públi-
cas Federais UFRGS; Vera Lúcia Callegaro Secretaria de Estado do Meio Ambiente; Vera Regina Corrêa
Texeira – Secretaria de Estado da Educação; Verli Fátima Petri da Silveira – Universidade Pública Estadual
UERGS; Zaida B. L. Oliveira União dos Dirigentes Municipais de Educação UNDIME; Zaida Beatriz
Oliveiora – Secretaria Municipal de Educação de Igrejinha.
Acompanhantes
Berenice Baseggio Mallmann; Carlos Joel Milioransa; Janes Solon Malheiros; Luiz Rogério da Silva.
Facilitadores CJ
Graziela Rinaldi da Rosa; Marcelo Peres da Silva; Sabrina Dinorá Santos do Amaral.
Delegados
Allan Marcos Monteiro Rocha; Bruna da Silva Falcão; Cássio Lemos de Freitas; Daene Adler; Daiani Nunes
Escobal; Eduarda Demari Avrella; Geberton Krumenauer de Candia; Gregory Martinez Tonelli; Gustavo
Teixeira Bigolin; Hoana Marques de Marques; Jéssica Feijó da Rosa; Karine Chaves da Silva; Karolaine Flo-
riano de Souza; Leandro Veloso de Almeida; Leonardo Padilha Thurow; Mateus de Melo Justo; Mayara
Cristina Guimaraes Moreira; Naira Elvira Laindorf; Pámela Saraiva de Almeida; Pedro Emiliano Cappelari
Bin; Robson Romário Carvalho Alves; Romana de Moura Santos; Sidnei Griá; Tamires Taborda Fontana.
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SANTA CATARINA
Comissão Organizadora Estadual
Andréia Broering – Coletivo Jovem; Argiró Nikolaos Koufolios Colombi – Secretaria de Desenvolvimento
Regional; Clara Iolete Zapelini Orofino – Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia; Clarice
Trindade FEEC/Rede Semente Sul; Halem Guerra Nery Instituto Ambiental Ecosul; Luiz Batista Fon-
tanela Instituto Ambiental Ecosul; Luiz Batista Fontanela Instituto Ambiental Ecosul; Maria Cristina
Vidal Buchele – Casan – Companhia Catarinense de Águas e Saneamento; Neide Beschtold – Secretaria
de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia; Odirlei Lazare – Coletivo Jovem; Sandra Araújo Figueredo
Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia; Sarita Martins Caminã – Coletivo Jovem; Sueli
Amália de Andrade – Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis; Taiana Silva Cunha – Coletivo
Jovem (CJ) e Universidade Regional de Blumenau (FURB).
Acompanhantes
Argiró Nikolaos Koufalias Colombi; Luiz Batista Fontanela; Nico de Oliveira Vera; Sandra Araújo Figue-
redo; Tereza Madalena Kublite.
Facilitadores CJ
Áureo Giunco Junior; Juliana Gonzaga Santos.
Delegados
Adriano Oliveira; Amanda Elias Alves; Amanda Matias de Souza; Arthur Beal; Carla Andressa Lorenzatto;
Daiana Verona; Deise Buselato; Giovani Vitório Piúco; Gisele Fernanda Gorseltz; Isabela Maria Martins;
Jaqueline da Silva Grangeiro; José Carlos Medeiros Júnior; Juliane Cúnico; Manuela Claudino do Carmo;
Miriam Salomé da Rosa; Neifton Augusto Rauber; Rodolpho Ferretti Bitencourt; Simone Pedrosa Fernan-
des; Sonicleia Lemes da Rosa; Suélen Serafini; Tatiane Konrath; Thiago da Silva Brito; Valquiria Schulz.
SERGIPE
Comissão Organizadora Estadual
Ana Maria Resende – Casa Cultural Careca & Camaradas; Edilma Barrozo Novais – SESC – SE; Elizabeth
Azevedo de Oliveira SEED/CIEA; Florival José de Souza Filho Casa Cultural Careca & Camaradas;
Jacqueline Vasconcelos Silva – SEED; José Franco Filho – UNDIME – SE; José Waldson Costa de Andrade
Conselho Jovem; Juliana Ferreira França SEMED Aracaju; Maria da Graça Melo CODEVASF/Ser-
gipe; Maria de Fátima Campos de Superintendência de Recursos Hídricos SRH; Maria de Fátima
Maynard Santana SEMED Aracaju; Maria Ivanilde Meneses de Oliveira ONG Sociedade Semear;
Mirsa Mara Barreto Xavier Leite FUNCAJU; Nabucodonosor Brito ADEMA/SEMA/CIEA; Napolitânia
Vieira Mandato Popular Dep. Ana Lúcia; Omar Pinto Monteiro Coletivo Jovem/ONG Sociedade Se-
mear; Patrícia Prado Cabral Souza Superintendência de Recursos Hídricos SRH; Paulo Roberto de
Almeida Menezes Rotary Clube de São Cristóvão; Solange Maria Santos ONG Revoada; Tatiane
Böhmer – Conselho Jovem.
Acompanhantes
Elizabeth Azevedo de Oliveira; Florival José de Souza Filho; Jacqueline Vasconcelos Silva; Nadja Nayra
Alves da Silva Rodrigues.
Facilitadores CJ
José Waldson Costa de Andrade; Omar Pinto Monteiro.
Delegados
Alex Oliveira dos Santos; Ana Catiele Amado Almeida; Angélica Beatriz Pina Santos; Bruno dos Santos;
Carlos Alberto Santos de Souza; Carlos Eduardo Santo de Jesus; Crislane Santos Oliveira; Francielle
Christiane de Siqueira; Ioná Ferreira Lessa; Jairo Santos Ribeiro; Jessica de Jesus Mendonça; João Carlos
dos Santos; José Agnaldo de Carvalho Júnior; José Jalon Nascimento Rabelo; Leoneide de Almeida Fa-
rias; Marcos Rodrigues Meneses; Maria Carolina Alemão dos Santos; Mariana Dias dos Santos; Maykuel
Angelo Santana Dantas; Milena Lima Santos; Ravane Vasconcelos Santos; Sergiane Acácio dos Santos.
70
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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SÃO PAULO
Comissão Organizadora Estadual
Carlos Diego de Souza Rodrigues IAT; Cristhiane Godoy ECOAR; Fernando Piccirilo VIVACIDADE;
Isis Lima Soares Cala-Boca Morreu; Luciane Nogueira Abreu SEDUC/Jacareí; Mariana Manfredi
– Cala-Boca Já Morreu; Rangel Moedhano – ECOAR.
Acompanhantes
Christianne N. M. L. de Godoy; Fernando Piccirilo; Luciane Nogueira Abreu; Tereza Silvério.
Facilitadores CJ
Carlos Diego de Souza Rodrigues; Enrico Carvalho Rezende Watanabe; Julia Forlani Utsunomiya.
Delegados
Alexandra Maria de Oliveira Silva; Arthur San Martin Fernandiz de Araújo; Bruno Ribeiro Soares; Camila
Tavares de Queiroz; Dayane de Oliveira; Érika da Silva Souza; Fernanda Cristina Ferreira; Fernando de
Oliveira Bussiman; Franciele Silva Ferreira; Gisele Silva Palla; Jaqueline Silva Alves de Lima; Jean Rosa Du-
rão; Jéssica Canzian Lourenço; Larissa Forezi Pereira; Léo Oliveira Nakata de Francisco; Luana Alves dos
Santos; Mariana de Oliveira Silva; Mateus Camilo da Costa; Pâmela Conti; Rafael Rodrigues dos Santos;
Thiago Britz Pereira da Silva; Thiago Silvério.
TOCANTINS
Comissão Organizadora Estadual
Antonio Fernando Mendes – Instituto do Meio Ambiente e dos Rec. Naturais Renováveis IBAMA; Can-
dice Genara Spies Secretaria Municipal da Educação SEMED; Cristina Solange Kends Santos Cia.
de Saneamento do Tocantins – SANEATINS; Eliene Gomes dos Santos – Secretaria Estadual da Educação
– SEDUC; Fatima do N. Armond – Secretaria do Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR; Francisca Valda
Bezerra Mariano Instituto do Meio Ambiente e dos Rec. Naturais Renováveis IBAMA; Geferson O.
Barros Filho Secretaria Estadual da Juventude SEJUV; Hélia R. de Azevedo Pacheco Secretaria de
Planejamento e Meio Ambiente SEPLAN; Isabel Oliveira da Luz Cia. Independente da Polícia Militar
Ambiental CIPAMA; Ivone Maciel Pinto Universidade Federal do Tocantins UFT; Janeydes Alves
Pereira Gaspar – União Nacional dos Diregentes Municipais da Educação – UNDIME; Jocicleia Chaves D.
Rodrigues – Secretaria do Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR; Jose Henrique de C. Girotto – Centro
de Ensino Martinho Luteno ULBRA; Marcio Santos COLETIVO JOVEM CJ; Margareth de Macedo
– União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação – UNDIME; Maria Tereza Klebis Bovo – Centro
de Ensino Martinho Luteno ULBRA; Miguel Pinter Junior Cia. de Saneamento do Tocantins CEL-
TINS; Nelma de Souza Mota – Instituto Natureza do Tocantins – NATURATINS; Regina Freire Arnaldo do
Nascimento – COLETIVO JOVEM – CJ; Roselice Ferreira Silva – Secretaria Estadual da Educação SEDUC;
Seila A. Pugas Cia. Independente da Polícia Militar Ambiental CIPAMA; Valeria Guimaraes Coelho
Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente SEPLAN; Wagton Luiz de Moura Oliveira Organização
Não-Governamental – GAIA; Wilma Bartkow Almeida – Universidade Federal do Tocantins – UFT.
Acompanhantes
Benilde Marinho Pereira Nogueira; Eliene Gomes dos Santos; Márcio Santos Oliveira Ferreira.
Facilitadores CJ
Lucas Daniel da Silva Borges; Marcos Judson de Moura; Regina Freire Arnaldo do Nascimento.
Delegados
Aline Cardoso Batista; Débora Cristina Ribeiro; Fernando Lima de Abreu; Girlany Rodrigues Sousa; Ha-
glaicy Alves Teixeira; Hette Alves Costa; Ivaney Paixão de Oliveira Jr.; Jéssica Gomes Mesquita; Leandro
Barros Bittar; Lícia Rackel Batista Oliveira; Lucélio Ribeiro Machado; Marcos Lacerda dos Santos; Nylcélia
Gomes da Silva; Otília Lopes Barros Moura; Pedro Ivo Ribeiro da Silva; Priscilla Thamaras Benvindo dos
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Santos; Rafaela Lopes Batista; Rayza Garcia da Cunha; Saiane Francislayne Silva de Barros; Thainah Mi-
lhomens Santos de Sousa; Viviane Rodrigues Fernandes.
FACILITADORES INTERNACIONAIS
Ana Camila Lopez; Analía Beatriz Sena; Cristhian Castilho Gutierrez; Diego A. Echegoyen-Rivera; Gusta-
vo Federico Rojas; Ivan Alexander Ayme Huertas; Juan Ignacio Mazziotti; Julio Cesar Cruz González; Kar-
la Martinez; Leopoldo Molina; Maria Ximena Marín; Nora Isabel Bravo; Patricio Herrera Vallejo; Rebeca
Barja; Roberto Miguel Dominguez Pinto; Tania Romero López; Yordanis Gerardo Puerta de Armas
ANEXO
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Grupos de trabalho temáticos texto de apoio para o debate
Cenário: Estamos em 2071, daqui a 64 anos. Um casal está conversando na varanda, quando uma
menina de 13 anos chega correndo com um gravador na mão. A nossa história é bem otimista, como
vamos ver, mas para que este cenário possa se tornar realidade temos que construí-lo a cada dia. Então:
quais são as responsabilidades que temos que assumir agora para que, em 2071, esse diálogo aconteça
mesmo?
Enquanto isso, em 2071...
Vô, Vó, a professora pediu que eu entrevistasse vocês para um trabalho. Pode ser?
– Claro! A gente gosta muito de uma boa prosa, você sabe.
Bom, ela pediu para a gente pesquisar com os mais velhos como é que se cuidava do Brasil no começo
do século XXI.
Essa é uma história meio comprida, que me faz lembrar quando eu fui delegado na II Conferência
Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Tá com tempo para ouvir?
– Tenho tempo, paciência e muita curiosidade. Conta!
Foi um encontro de gente da sua idade para criar e fortalecer espaços de debate na escola sobre as
questões sociais e ambientais da comunidade, percebendo também como elas se relacionam com o
mundo todo. Aprendemos que era preciso encontrar maneiras transformadoras para cuidar deste país e
do planeta. O nosso planetinha azul andava meio ‘doente’ porque as pessoas não sabiam que cada ação
humana tinha conseqüências para o Meio Ambiente.
– Como é isso, Vô?
Ah... antigamente muitas pessoas não respeitavam nem os outros seres humanos, nem as outras
formas de vida com as quais convivemos. Naquela Conferência ficamos sabendo da importância de
participarmos de uma corrente pelo planeta inteiro, para que cada um soubesse que era responsável
pelas coisas que estavam acontecendo. Naquela época, os governos começavam a se comprometer com
acordos, declarações e protocolos internacionais para cuidar do Meio Ambiente, e nós, os cidadãos e
cidadãs, precisávamos participar com força, contribuindo com ações e práticas.
– E que coisas andavam acontecendo?
para falar de algumas, naquela Conferência discutimos as mudanças no clima, a diminuição da
biodiversidade, a fome e a má nutrição e a discriminação racial e étnico-cultural, entre outras.
– Quanta coisa!
Verdade. Ainda bem que sua chegando e vai me ajudar a contar para você sobre esse pedaço
da História.
Tema 1 Biodiversidade
– Você sabe o que é Biodiversidade, né?
– Sei, Vô. É a grande diversidade de organismos vivos, de ecossistemas e de biomas.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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Isso, mesmo. A Biodiversidade, no nosso tempo, estava bastante ameaçada. Isso acontecia porque
muitas pessoas não tinham informação sobre o problema e nem sobre como ajudar a solucioná-lo. Nós,
jovens, nos comprometemos com algumas responsabilidades em nossas escolas.
A primeira delas, que parecia mais urgente, era conhecer a biodiversidade do nosso local. Para isso, nos
comprometemos a estudar o nosso lugar, identificar as áreas degradadas e pesquisar como elas eram
antes e também conhecer as áreas naturais preservadas e conservadas. Em seguida, promovemos a
educação ambiental na escola e na comunidade: formamos conselhos para debater e buscar soluções
para os problemas, com isso construímos núcleos e centros de educação ambiental, realizamos pesquisas,
divulgamos nossas idéias por meio de jornais e rádios. Era um tempo de muito trabalho, mas muita
animação e aprendizagem: fizemos campanhas, palestras, manifestações, pesquisamos e escrevemos
cartas com propostas para as nossas prefeituras e câmaras de vereadores, promovendo o debate com
todos. Para isso contamos com muitos parceiros, como os órgãos governamentais e ONGs, associações
de bairros e toda a nossa cidade.
Agora, deixa eu contar um pouco mais, querido. Olha, outra responsabilidade que assumimos foi
com a proteção das espécies da fauna e da flora, conservando o ambiente natural ou recuperando o
ambiente degradado. Promovemos, então, ações como o replantio de vegetação nativa, a melhoria do
solo, campanha contra o tráfico de animais e o cuidado com as nascentes de água, evitando as causas
da sua degradação como: poluição, fogo, desmatamento e pecuária.
Demos uma atenção especial aos rios, córregos e igarapés, batalhando pela recuperação de algumas
nascentes degradadas e pela proteção daquelas que ainda estavam preservadas, reconstruindo sua mata
ciliar e as várias espécies de vida neles existentes. Começamos pelo rio mais próximo da nossa escola ou
da comunidade. Você sabe bem que as matas ciliares que como o nome diz são iguais aos nossos cílios
que protegem os olhos – abrigam animais e plantas importantes para a vida do rio.
Ajudamos também a arborizar a cidade, criamos praças e parques em torno da escola e na comunidade,
criando um ambiente mais agradável e dando oportunidade a muitas espécies para viverem ali. Alguns
grupos e escolas fizeram viveiros de espécies nativas para replantio; produziram mudas; outros cuidaram
e preservaram espécies de plantas frutíferas, medicinais e silvestres. Fomos convencendo as pessoas a
valorizarem a diversidade do nosso local.
Naquele tempo, as florestas estavam sendo derrubadas de maneira acelerada para uso da madeira e da
terra para agricultura de exportação. Não é novidade para você que a destruição das reservas florestais
prejudica a vida dos animais, a circulação natural de energia, vento, chuva, sedimentos e nutrientes.
Isso interrompe o ciclo da vida e diminui a disponibilidade de água. para você ter uma idéia, em
2006, 41% da superfície do planeta havia virado deserto, pela ação humana predatória. Uma das
causas desse problema era a monocultura, que, juntamente com o uso de agrotóxicos e de sementes
transgênicas, destruía grandes áreas de vegetação nativa e o habitat de muitos animais. Ainda bem
que conseguimos limitar muito essas ações destrutivas, substituindo por formas alternativas, como a
agroecologia e a permacultura, que você conhece tão bem.
– Nossa! Ainda bem que hoje estamos em uma situação bem melhor.
E tem mais: passamos a fazer campanhas e a incentivar a recomposição das florestas para resgatar
a biodiversidade das nossas zonas rurais. Em vez de transformar as florestas em cidades, extensas
pastagens ou lavouras, aprendemos com as comunidades nativas e tradicionais que era possível usá-
las de forma sustentável, aproveitando os produtos que a oresta pode nos dar: frutas, madeiras,
óleos, resinas, fibras, remédios, alimentos, além de poder ser um lugar para passear e contribuir para
o equilíbrio do clima.
– Puxa! Quantas coisas vocês tiveram que pensar e fazer!
76
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Tema 2 Mudanças Cliticas
– O que você sabe sobre Mudanças Climáticas? Pergunta o Vô para a menina.
O que eu sei, Vô, é que quando aumenta a emissão de gases de efeito estufa, o planeta fica mais
quente. É verdade que no seu tempo a emissão de gases não era controlada?
Verdade, sim. Chegamos a um ponto em que muitos países se reuniram e combinaram ações para
diminuir a emissão desses gases. Nós, jovens, percebemos que a assinatura do acordo não iria resolver
nada e então nos responsabilizamos por fazer o que estava ao nosso alcance.
Por exemplo: um problema muito sério naquele tempo era o lixo. As pessoas não consumiam de
maneira sustentável, refletindo sobre o consumismo e com o que fazer com o lixo, e por isso produziam
uma grande quantidade de resíduos: domésticos, hospitalares, industriais, de construção, e até mesmo
geladeiras, carros e sofás. E também os resíduos perigosos, desde as pilhas e remédios, que usamos em
casa e jogamos no lixo, até produtos químicos ou radiativos.
Enfim, tudo que consumimos tem que ter um destino seguro e muitas vezes as pessoas queimavam
ou jogavam as coisas em qualquer lugar, nas várzeas, nos rios, nos mangues, desequilibrando os
ecossistemas e despejando mais gases nocivos na atmosfera. Menina, naquela época produzíamos lixo
demais! A média por habitante era de 650 gramas por dia e isso, mesmo para uma cidade pequena,
significava toneladas de lixo a cada dia.
Então, começamos a repensar todo aquele sistema produtivo baseado no consumo. Será que a gente não
poderia reduzir essa loucura? Com o que ainda tinha, implantamos e contribuímos com a prefeitura, que
levou a sério a coleta seletiva nas escolas e nas nossas casas e incentivamos a formação de cooperativas
de catadores e a reciclagem. Passamos a reutilizar o que era possível, inclusive a matéria orgânica da
merenda na horta da nossa escola, fazendo composteiras para produzir adubo. Aprendemos muito com
a horta orgânica. Mandamos propostas para a prefeitura acabar com os depósitos de lixo a céu aberto
– chamados na época de lixão. Ah, esses lugares, como eram tristes!
Fomos, também, mudando nossos hábitos de consumo, com campanhas, palestras e projetos para
informar e envolver a comunidade. Passamos a praticar todos os 5Rs. Você sabe isso, né?
Lógico que sei, Vô: Repensar nossos hábitos de consumo; Recusar produtos que causem danos ao
meio ambiente ou à nossa saúde; Reduzir a geração de lixo; Reutilizar, sempre que possível; Reciclar, ou
seja, transformar em um novo produto.
– Você sabe porque – hoje – todos fazem isso, mas foi duríssimo mudar os hábitos. Agora eu vou falar
sobre um outro problema sério para o equilíbrio climático principalmente aqui no Brasil que era o
modo como os agricultores preparavam a terra para o plantio: acredita que eles faziam queimadas?
– Queimadas? O que é isso, Vó?
Queimada era um modo de preparar a terra para o plantio. muitos séculos, isso era uma prática
cultural não no Brasil. Era feita com muito cuidado pelos índios, para seus pequenos roçados de
subsistência. Acontece que muita gente começou a colocar fogo em grandes áreas, nas florestas e
matas, para preparar áreas de pastagem, plantações de monocultura etc. O objetivo era ganhar tempo e
dinheiro, mas perdia-se em qualidade de solo e biodiversidade. As queimadas são também responsáveis
pela emissão significativa de gases que causam o efeito estufa e, quando se alastravam, queimavam
imensas áreas de cobertura vegetal nativa.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
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O Brasil era, nessa época, o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa, principalmente pelas
queimadas e desmatamentos. Desmatar é retirar totalmente a vegetação nativa de uma área para
utilização do solo em atividades como pecuária, agricultura, produção de carvão vegetal, produção
madeireira, instalação de usinas hidrelétricas, mineração, especulação imobiliária. Foi um tempo de
grande mobilização da sociedade e do governo para reduzir o desmatamento em 2005, por exemplo, o
desmatamento da Amazônia foi reduzido em 31%, depois de uma década de crescimento dessa prática,
e a educação ambiental foi entrando nas escolas com mais força para ajudar a reverter as destruições.
E também, minha querida, é preciso lembrar que as fontes de energia não eram diversificadas como
agora, e todo o sistema era muito dependente do consumo de combustíveis fósseis como o petróleo, o
carvão e gás natural, que eram os que moviam carros e outras atividades industriais.
– Mas vocês eram tão jovens... Como podiam se responsabilizar por coisas como essas?
Fizemos o que estava ao nosso alcance: estudamos mais profundamente o assunto com nossos
professores, procuramos informar e sensibilizar os agricultores e fazendeiros para que utilizassem outras
maneiras de trabalhar o solo, como a agricultura e o manejo florestal sustentável, e diversas técnicas
aprendidas com as comunidades tradicionais. Realizamos mutirões para arborização e reflorestamento.
Incentivamos a carona solidária, o uso de bicicletas e transportes coletivos de qualidade e com controle
ambiental, ao invés de automóveis particulares. Mobilizamos nossas comunidades em todo o país e procuramos
os políticos e os órgãos do governo que podiam ajudar no combate às queimadas. E, principalmente,
entendemos que não iríamos agir dessa maneira quando chegasse a nossa vez de trabalhar.
– Agora eu percebo como as decisões que vocês tomaram foram importantes para nossa geração!
Tema 3 Segurança Alimentar e Nutricional
– Você sabe que cuidar do Meio Ambiente é cuidar da nossa ‘casa’, né?
Sei, Vó. E sei também que ECO quer dizer “casa” em grego e que a nossa primeira “casa” é o nosso
corpo.
Pois isso que você disse agora me lembrou uma grande preocupação do nosso tempo de juventude:
os alimentos. Era preciso prestar atenção neles e cuidar de como eram plantados, e como muitos eram
industrializados, ao consumirmos precisávamos pensar no valor nutricional e nos ingredientes do que a
gente comia.
A primeira responsabilidade que assumimos foi fazer uma horta na escola ou melhorar as hortas que
já existiam, usando adubo produzido com o material orgânico da própria escola. Percebemos o quanto
podíamos aprender sobre a vida e a biodiversidade com aquelas simples hortas.
Formamos comissões de alunos para participar da elaboração do cardápio da escola, acompanhar
o fornecimento e preparo dos alimentos, observando a qualidade, a diversidade, a procedência e a
higiene. Percebemos que, com essas questões ambientais, uma geração tinha que aprender com a
outra e, no caso, fizemos campanhas de reeducação alimentar para modificar os hábitos de consumo
e alimentação dos nossos pais: muitos alimentos simples e naturais, inclusive mais frutas e verduras,
menos coisas industrializadas, enfim, uma variedade maior na alimentação. Começamos a achar tudo
mais gostoso, pois ao comer cuidávamos de nossa casa e de nosso planeta também. Aproveitávamos
melhor os alimentos e acabamos também controlando a obesidade, que naquela época era comum até
mesmo entre jovens, por causa da alimentação errada.
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II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
Na merenda escolar passamos a valorizar os alimentos naturais e aqueles próprios da nossa região,
fornecidos por produtores locais e com a utilização de tecnologias alternativas. Descobrimos muitas
formas de organizar ou apoiar programas comunitários para a produção conjunta de alimentos: associações
e cooperativas, como aquela do tio Zé. As lavouras, pomares e hortas comunirias, viveiros de sementes,
canteiros de ervas medicinais, criação de pequenos animais, unidades de beneficiamento e processamento
familiar de alimentos, produção de leite para o consumo familiar, compra direta local da agricultura familiar
de produtos para abastecer creches, hospitais, asilos... Tudo isso foi apoiado naquela época.
O da menina ajeitou-se na cadeira e resumiu: E assim fomos redescobrindo que produzir nossos
alimentos, respeitando a biodiversidade, garantindo renda para o agricultor e com um mínimo de
produtos químicos é fazer agricultura sustentável. E que não era preciso utilizar técnicas agressivas no
trato do solo ou agrotóxicos que contaminavam nossos alimentos, água e solo – havia outras maneiras
de combater pragas, preparar o solo e fazer as plantas crescerem saudáveis.
Nós também nos preocupamos em melhorar a qualidade de vida reconhecendo a importância das
plantas medicinais. Isso aprendemos com os povos indígenas, com os negros, com os ribeirinhos e os
caiçaras, enfim, com populações que traziam esses saberes há muitas gerações. Assim, passamos a ter
como aliados da nossa saúde tanto os avanços tecnológicos da medicina quanto o uso das plantas.
Eu hein, nem sabia que houve um tempo em que as pessoas esqueciam como cuidar do seu corpo,
dos outros e do mundo. Eu ouvi que tinha gente que até passava fome...
Tema 4 Diversidade Étnico-Racial
E se estamos falando de Meio Ambiente e toda a sua diversidade, temos que falar também sobre a
diversidade dos seres humanos e as formas de convivência com as diferenças, né?
Você sabe o que é diversidade étnico-racial?
– Fale mais sobre isso, Vó.
Muitos anos antes de eu e seu nascermos, uma parte da humanidade achou que podia dominar
outras partes e criou idéias sobre “superioridade” e “inferioridade” entre pessoas e povos. Deram a
esta idéia o nome de superioridade racial, afirmando que uma “raça” poderia ser superior a outra. Daí
surgiram o racismo, o preconceito e a discriminação racial; e isto fez muito mal à humanidade.
– Isso também acontecia no Brasil, Vó?
Sim, o racismo no Brasil atingia principalmente os indígenas e os negros. E também havia preconceitos
de outras naturezas, tudo isso porque não respeitavam as diferenças entre os seres humanos. Foi preciso
muita luta para acabar com estas idéias.
– E como foi que vocês conseguiram, Vô?
Bem, primeiro tivemos que entender que a humanidade é formada por vários povos diferentes entre
si, tanto física quanto culturalmente, e que existiam muitos grupos humanos que representavam várias
etnias – cada qual com uma cultura própria, costumes e crenças.
– Verdade, Vô! Como somos diferentes e como isso é legal!
Tem razão, mas nem sempre essas diferenças foram valorizadas do jeito que valorizamos agora.
Tivemos que reconhecê-las e isso exigia romper com preconceitos, superar as velhas opiniões formadas
sem reflexão, sem a menor relação com a realidade do outro.
Foi preciso muito conhecimento e reflexão para entender que é na diversidade étnica e cultural que
vamos construindo nosso modelo de nação. Então, durante todo o processo da II Conferência Nacional
Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, discutimos muito essa questão e percebemos que era preciso
conhecer, respeitar e acolher todos e todas.
II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente
rie Documentos cnicos
79
– Não entendi, Vô.
Olha: se pessoas de todas as idades; se homens e mulheres; gente de várias cores de pele e
diferentes culturas, preferências, costumes e religiões, sotaques e jeitos de ser; pessoas com necessidades
e direitos especiais, isso quer dizer que não uns mais diferentes que os outros: somos todos diferentes
e iguais em nossa humanidade!
– Ah... Entendi! Aliás, isso para mim nem é novidade.
Mas seu tem razão de dizer que nem sempre foi assim. Foi preciso conhecer a história de cada
grupo que compunha o nosso povo, sua trajetória e influência na construção da cultura e da sociedade
brasileiras. Foi preciso, por exemplo, criar nessa época a Lei 10.639/2003, que garantia a inclusão de
história e cultura afro-brasileiras nos currículos das escolas.
Uma maneira interessante que a gente achou de trabalhar com essa questão foi dar voz a todos. E voz
ampliada através do rádio, da televisão, do jornal...
– De novo não estou entendendo, Vó.
Eu explico: naquele tempo, os meios de comunicação não eram tão amplamente democratizados,
entende? Apenas uns poucos grupos de pessoas tornavam pública a informação. E foi exatamente
que começaram os esforços para que toda pessoa e toda comunidade tivesse o direito de produzir e
comunicar o que achasse importante. Então, passamos a utilizar as rádios e televisões comunitárias para
valorizar nossas culturas e falar sobre as nossas diferenças.
Nem consigo imaginar viver em um mundo que não respeitava todas as formas de vida e todos os
jeitos de ‘ser humano’.
Final
Nossa!
– O que foi? Por que essa cara de espanto?
aqui pensando como foi importante a geração de vocês ter começado essas mudanças. A gente
ainda não vive no Planeta ideal, mas melhorou muito nesses anos, né?
– Tem razão, a luta para que o Meio Ambiente seja respeitado ainda não terminou.
– E como vocês se deram conta de que as pessoas tinham que modificar suas práticas?
Ah, era um tempo de muita informação sobre isso. Nas escolas, por exemplo, os jovens se organizavam
em uma COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA que se chamava COM-VIDA para estudar
e agir nas escolas e comunidades. As organizações não-governamentais e a mídia nos davam muitas
informações sobre o tema. Boa parte da sociedade estava sensibilizada e mobilizada e os governos
começavam a implantar políticas públicas. E, no ano de 2006, aconteceu a II Conferência Infanto-Juvenil
pelo Meio Ambiente, que mobilizou mais de três milhões de pessoas em todo o País. Foi na fase final da
Conferência que reuniu cerca de 600 jovens que escolhemos as responsabilidades construídas por
todos os jovens que participaram do processo. E essas responsabilidades nós assumimos e partimos para
a ação. Aliás, foi na Conferência, também, que eu conheci a sua Vó...
– Querido, que é isso?!
– Foi, Vô?! Conta como foi! Conta!
– Ah, isso já é uma outra história, que fica para outra vez.
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