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MEC/SESG/SETC
Manual de Orientação
AGRICULTURA I
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE
Rio de Janeiro
1987
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© 1986
Direitos autorais exclusivos do
Ministério da Educação
Impresso no Brasil
Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme Decreto n.° 1.825,
de 20 de dezembro de 1907.
Esta edição foi publicada pela
FAE Fundação de Assistência ao Estudante, sendo
Presidente da República Federativa do Brasil
José Sarney
Ministro de Estado da Educação
Jorge Bornhausen
Secretário-Geral do MEC
Aloisio de Guimarães Sotero
Secretário de Ensino de 2.° Grau
Zeli Isabel Roesler
Presidente da FAE
Carlos Pereira de Carvalho e Silva
A278 Agricultura I: Manual de orientação/MEC, SESG. - Rio de Janeiro: FAE,
1987. 95 p.: il.; 28 cm.-(Série Ensino agrotécnico; 6)
Bibliografia.
ISBN 85-222-0207-9 Geral
ISBN 85-222-0208-7 Agricultura I
1. Agricultura 1.1. Brasil. Secretaria de Ensino de 2? Grau. II. Fundação
de Assistência ao Estudante, Rio de Janeiro, ed. III. Série.
87-016 MEC/FAE/RJ
CDD-630
Coordenação Geral
Elizabeth Borges de Oliveira SESG/SETC
Elaboração
Emmanuel Franco EAF deo Cristóvão SE
Francisco Cláudio Martins SESG/SETC
Luciano Esteves Peluzio SESG/SETC
Luis Carlos Machado Rodrigues SESG/SETC
Roberto Zanatta Guerra EAF de Sertão RS
Colaboração
Ademilson Vieira Santos EAF de Belo Jardim PE
Alcides Tabaldi EAF de Urutaí GO
Antonio Bicalho de Mendonça EAF de Cáceres MT
Arnaldo Pantoja da Costa EAF de Catu BA
Carlos Alberto Brasileiro Campos EAF de Barbacena MG
Carlos Alberto Gomes dos Santos EAF de Manaus AM
Celso Aparecido Mancin EAF de Barreiros PE
Denio de Oliveira EAF de Sousa PB
Diniz Antonio de Oliveira EAF de Iguatu CE
Elson da Costa Passos EAF de Santa Teresa ES
Francisco de Assis Gomes EAF de Machado MG
Francisco Lacerda da Silva EAF de Crato CE
Francisco Nilson de Araújo EAF de Concórdia SC
Gledson Costa EAF de Colatina ES
Irmair da Silva Coelho EAF de Inconfidentes MG
João Elmar Freire Magalhães EAF deo Luis MA
João José Stupp EAF deo João Evangelista MG
José Amauri Molino EAF de Vitória de Santo Antáo PE
Laércio Loures EAF de Salinas MG
Luis Amâncio de Freitas EAF de Bento Gonçalves RS
Luiz Antonio de Oliveira EAF de Uberlândia MG
Luiz Carlos Alves de Souza EAF de Uberaba MG
Manoel Batista Grifo Cabral EAF de Januária MG
Marina Beatriz Siqueira EAF de Muzambinho MG
Murilo de Deus Bernardes EAF de Rio Pomba MG
Othon Carlos da Cruz EAF de Sertão RS
Paulo Cesar Pinheiro de Azevedo EAF de Rio Verde GO
Paulo Maria de Oliveira EAF de Alegre ES
Sebastião Nunes de Paula EAF deo Cristóvão SE
Teimo dos Santos da Silva EAF de Cuiabá MT
Valdir Alves da Silva EAF de Bambuí MG
Valentin Ferrari EAF de Castanhal PA
Revisão
Mima Saad Vieira SESG/SETC
Therezinha de Oliveira SESG/SETC
APRESENTAÇÃO
Procurando contribuir para a melhoria da qualidade do ensino profissio-
nalizante das Escolas Agrotécnicas Federais a partir da sistematização dos
conteúdos programáticos e da implementação das aulas teórico-práticas,
técnicos do Ministério da Educação, juntamente com professores das EAFs,
m produzindo material didático das disciplinas que compõem o currículo
dos cursos Técnico em Agropecuária e Técnico em Economia Doméstica.
Assim, os manuais que integram a Série Ensino Agrotécnico apresentam
o só uma proposta de conteúdo programático das disciplinas dos mencio-
nados cursos, como também sugestões de atividades, contidas em folhas de
orientação, que podem ser utilizadas como roteiro para o professor e mate-
rial de consulta para o aluno.
Para a utilização dos manuais, os professores poderão lançaro de sua
experiência e criatividade, adaptando as práticas às peculiaridades locais, à
realidade dos alunos e aos recursos disponíveis.
Zeli Isabel Roesler
Secretária de Ensino de 2.° Grau
Sumario
APRESENTAÇÃO 5
PROGRAMA DE ENSINO 9
Objetivos da Agricultura I 11
1. Agricultura geral 11
2. Agricultura especial 12
Programa de Ensino de Agricultura I 13
1. Agricultura geral 13
2. Agricultura especial 14
FOLHAS DE ORIENTAÇÃO DE 01 a 52 17
BIBLIOGRAFIA 96
PROGRAMA DE ENSINO
PROGRAMA DE ENSINO
PROGRAMA DE ENSINO
PROGRAMA DE ENSINO
PROGRAMA DE ENSINO
OBJETIVOS DA AGRICULTURA I
AGRICULTURA GERAL
1 Introdução
Conceituar agricultura e seus respectivos ramos, localizando-a dentro
do contexto da exploração agropecuária, citando sua importância so-
cial, política, econômica e suas relações com outras ciências.
2 Clima
Caracterizar o clima, ressaltando os fatores climáticos que mais afetam a
agricultura, adequando as culturas às condições climáticas da região.
3 Solo
Identificar os tipos de solo, sua formação, composição e propriedades,
com a finalidade de adequar o seu uso às culturas.
4 Preparo do solo
Executar, dentro das técnicas recomendadas, as operações utilizadas
no preparo do solo.
5 Fertilidade do solo
Conceituar fertilidade do solo, demonstrando como avaliar empirica-
mente a sua fertilidade.
Coletar amostras para análise e interpretar seus resultados, com vista à
exploração racional do solo.
6 Correção do solo
Calcular os corretivos necessários de acordo com o resultado da análi-
se, utilizando o método mais adequado.
Classificar o solo quanto ao pH.
7 Adubos e adubação
Conceituar adubos e adubação.
Diagnosticar as deficiências nutricionais das plantas e as formas de
supri-las.
Classificar os adubos quanto ao tipo, composição, função, forma e
compatibilidade.
Calcular, ministrar e aplicar corretamente os adubos químicos e orgâni-
cos.
AGRICULTURA ESPECIAL
Olericultura
1 Introdução
Conceituar Olericultura, justificando sua importância econômica e so-
cial.
Classificar as hortaliças, segundo as partes da planta utilizadas na ali-
mentação.
Caracterizar os tipos de exploração olerícola.
2 Planejamento da horta
Planejar e executar as tarefas concernentes à implantação de uma horta,
observando os seguintes aspectos: localização, pesquisa de mercado,
infra-estrutura e recursos e escalonamento de plantio.
3 Noções de defensivos agrícolas
Conceituar defensivos agrícolas.
Utilizar adequadamente os defensivos agrícolas.
4 Culturas olerícolas
Planejar e desenvolver o cultivo das principais culturas olerícolas, bem
como executar as etapas necessárias à comercialização, procedendo à
análise cooperativa dos resultados.
Jardinagem
Planejar, implantar e fazer manutenção de jardins, obedecendo as
normas de estética e funcionalidade específica, usando as principais
espécies adaptáveis à região.
PROGRAMA DE ENSINO DE AGRICULTURA I
AGRICULTURA GERAL
(continua)
CONHECIMENTOS
1. Introdução
Conceito
Histórico
Divisão da Agricultura
Importância social, econômica
e política
Relação com outras ciências
2. Clima
Conceito
Importância
Fatores climáticos
Estudo do clima da região
3. Solo
Conceito
Origem e formação
Perfil do solo
Composição volumétrica
Propriedades físicas, químicas
e biológicas
Classificação e uso do solo
4. Preparo do solo
Roçagem ou broca
Desmatamento
Aceiramento
Queimada
Encoivaramento
Destoca
Aração
Gradagem
Subsolagem
5. Fertilidade do solo
Conceito
Avaliação
Amostragem do solo
Análise física e química do solo
Interpretação de resultados de
análise
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
1. Visita a uma estação meteorológica
2. Leitura e interpretação de dados
meteorológicos
3. Reconhecimento do perfil do solo
4. Identificação da textura do solo
5. Identificação de tipos de solos
6. Execução de roçagem ou broca
7. Demonstração de desmatamento
8. Demonstração de destoca
9. Demonstração de aração
10. Demonstração de gradagem
11. Determinação da compactação do
solo
12. Avaliação da fertilidade por métodos
empíricos
13. Coleta de amostra de solo
14. Interpretação da análise da amostra
de solo coletada
FOLHA DE ORIENTAÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
(conclusão)
CONHECIMENTOS
6. Correção do solo
pH do solo
Classificação do solo
quanto ao pH
Teor de Ca, Mg e Al
Tipos de corretivos
Cálculos
Modos de aplicação
7. Adubos e adubação
Conceito
Nutrientes
(macro e micronutrientes)
Nutrição de plantas
Deficiências nutricionais
Classificação dos adubos
Compatibilidade de adubos
Cálculo de adubação simples e
de misturas
Métodos de aplicação
Tipos de adubação
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
15. Determinação do pH do solo
16. Demonstração da aplicação
do corretivo
17. Identificação de deficiências
nutricionais em plantas olerícolas
(método visual)
18. Preparo de misturas
19. Aplicação de adubos
20. Reconhecimento de adubos
21. Preparo de composto (Método
Indore)
FOLHA DE ORIENTAÇÃO
15
16
17
18
19
20
21
AGRICULTURA ESPECIAL
(continua)
CONHECIMENTOS
Olericultura
1. Introdução
Conceito
Importância
Tipos de hortas
Classificação das hortaliças
de acordo com a parte
comestível
2. Planejamento da horta
Localização
Condições do mercado
Infra-estrutura
Recursos
Escalonamento de plantio
3. Noções de defensivos agrícolas
Conceito
Cuidados no uso de defensivos
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
22. Preparo, uso e conservação dos
equipamentos utilizados em
Olericultura
23. Aplicação de defensivos agrícolas
FOLHA DE ORIENTAÇÃO
22
23
(continua)
CONHECIMENTOS
4. Culturas olerícolas
4.1. Hortaliças herbáceas
Cultura da alface
Introdução
Previsão de despesas
Escolha da variedade
Construção da sementeira
Semeadura
Construção de canteiro e
adubação
Transplante
Irrigação
Escarificação e capina
Adubação em cobertura
Controle de pragas
e doenças
Colheita
Preparo
Classificação e embalagem
Comercialização
Análise dos resultados
4.2. Hortaliças de frutos
Cultura do tomate
Introdução
Previsão de despesas
Escolha de variedade
Semeadura
Preparo do solo
Espaçamento
Transplante
Irrigação
Adubação em cobertura
Capina e amontoa
Tutoramento e amarrio
Desbrota
Controle de pragas e
doenças
Colheita
Classificação e embalagem
Comercialização
Análise dos resultados
4.3. Hortaliças tuberosas
Cultura da cenoura
Previsão de despesas
Escolha da variedade
Construção e adubação
do canteiro
Semeadura
Cobertura do canteiro
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
24. Construção da sementeira
25. Construção de canteiro e adubação
26. Irrigação
27. Escarificação e capina
28. Elaboração do projeto da cultura
29. Escolha de variedade
30. Confecção de copinhos de jornal
31. Preparo do solo
32. Transplante
33. Irrigação por infiltração
34. Adubação em cobertura
35. Capina e amontoa
36. Tutoramento e amarrio
37. Desbrota
38. Controle de pragas e doenças
39. Colheita
40. Classificação e embalagem
41. Comercialização
42. Análise dos resultados
43. Semeadura
FOLHA DE ORIENTAÇÃO
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
(conclusão)
CONHECIMENTOS
Irrigação
Desbaste
Capina, escarificação e amontoa
Controle de pragas e doenças
Colheita
Preparo para comercialização
Classificação e embalagem
Comercialização
Análise dos resultados
4.4. Hortaliças condimentares
Cultura da cebola
Previsão de despesas
Escolha da variedade
Preparo do solo e adubação
Semeadura
Irrigação
Preparo da muda
Transplante
Capina e escarificação
Controle de pragas e doenças
Colheita
Preparo para comercialização
Armazenamento
Comercialização
Análise de resultados
Jardinagem
1. Introdução
Conceito
Importância
Tipos de jardins
2. Planejamento do jardim
Croqui
Espécies ornamentais
Disposição das plantas no jardim
3. Preparo da área
4. Implantação do jardim
5. Manutenção e conservação do jardim
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
44. Desbaste
45. Preparo para comercialização
46. Classificação e embalagem
47. Preparo da muda
48. Transplante
49i Colheita e cura
50. Elaboração de croqui
51. Seleção das espécies ornamentais
52. Poda de plantas ornamentais
FOLHA DE ORIENTAÇÃO
44
45
46
47
48
49
50
51
52
FOLHAS DE ORIENTAÇÃO
FOLHAS DE ORIENTAÇÃO
FOLHAS DE ORIENTAÇÃO
FOLHAS DE ORIENTAÇÃO
FOLHAS DE ORIENTAÇÃO
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 2. Clima
ATIVIDADE: 1. Visita a uma estação meteorológica
OBJETIVO (S): Conhecer uma estação meteorológica e seu funcionamento.
Folha de
Orientação
1
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Higrômetro
Pluviòmetro
Régua graduada em centímetros
Termômetro de máxima e mínima
Quant.
1
1
1
1
Procedimento
1.°) Observe a estação meteorológica e a disposição e compreensão de cada aparelho.
2.°) Utilize o pluviòmetro para medir as unidades das chuvas caídas uma, duas e três vêzes por dia.
3.°) Trabalhe com higrômetro.
4.°) Faça a leitura nos termômetros de máxima e mínima.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 2. Clima
ATIVIDADE: 2. Leitura e interpretação de dados meteorológicos
OBJETIVO (S): Aprender a interpretar os dados meteorológicos
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
Denominação
Dados de direção e velocidade dos ventos mensais e anuais
Dados de evaporação mensais e anuais
Dados de insolação mensais e anuais
Dados de pressão barométrica mensais e anuais
Dados de temperaturas máximas absolutas e mínimas absolutas diárias,
mensais e anuais
Dados de temperatura média diária, mensal e anual
Dados pluviométricos mensais e anuais
O Livro: "Biogeografia do Estado de Sergipe"
autor: Franco, Emanuel
Quant.
variável
variável
variável
variável
variável
variável
variável
1
Procedimento
1.°) Obtenha, na estação meteorológica visitada, os dados referidos em material e/ou recursos utilizados.
2.°) Interprete os dados pluviométricos da seguinte maneira:
a) determine o percentual estacionai das chuvas;
b) determine os máximos das chuvas;
c) determine o ritmo das chuvas;
d) determine a seqüência das chuvas;
e) determine a umidade climática.
3.°) Determine os dados da temperatura média, máxima absoluta e mínima absoluta:
a) diária;
b) mensal;
c) anual.
4.°) Determine a umidade relativa do ar para um dia, ums e um ano.
5.°) Determine os dados da evaporação para um dia, ums e um ano.
6.°) Determine os dados da insolação para um dia, ums e um ano.
7.°) Determine os dados da direção e velocidade dos ventos para um dia, ums e um ano.
8.°) Determine a pressão barométrica para um dia, ums e um ano.
Folha de
Orientação
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 3. Solo
ATIVIDADE: 3. Reconhecimento do perfil do solo
OBJETIVO(S): Reconhecer o perfil do solo
Folha de
Orientação
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Barranco de estrada
Enxada
Enxadão
Pá
Régua
Quant.
variável
2
1
2
1
Procedimento
1.°) Escolha o local com superfície que possibilite a identificação do perfil.
2.°) Faça a limpeza de uma faixa vertical.
3.°) Marque as posições de transição.
4.°) Identifique e meça a espessura dos diferentes horizontes que formam o perfil.
5.°) Solicite ao aluno que identifique cada horizonte que forma o perfil.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 3. Solo
ATIVIDADE: 4. Identificação da textura do solo
OBJETIVO(S): Identificar a textura do solo
Folha de
Orientação
4-A
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Água
Areia
Argila
Porção de solo
Quant.
variável
variável
variável
variável
Procedimento
1.°) Tome, na mão, um pouco de solo.
2.°) Umedeça-o.
3.°) Amasse-o com os dedos, friccionando-o entre o polegar e o indicador.
4.°) Lave a mão.
5.°) Faça a mesma coisa com areia, argila e uma mistura de ambos.
6.°) Faça a identificação da textura.
Observações
Ao friccionar uma porção de solo molhado, entre o polegar e o indicador, percebe-se que, quando argiloso,
é suave ao tato, enquanto o arenoso é áspero e o silte é moderadamente tátil e viscoso.
Outra maneira de se classificar o solo, quando molhado, é através do teste do filamento:
toma-se uma porção de solo úmido, dando-lhe a forma de filamento;
se o filamento tomar a forma de oito, ao sofrer uma torção, sem se romper, indica que o solo é argiloso;
procedendo-se da mesma forma anterior, se o filamentoo formar o oito, significa que o solo é siltoso;
quandoo se conseguir formar filamento algum, o solo é arenoso.
Nomes comuns
Solos arenosos
Solos barrentos
Solos argilosos
Termos gerais
Textura
Grossa
Fina
dos solos básicos
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 3. Solo
ATIVIDADE: 4. Identificação da textura do solo
OBJETIVO(S): Identificar a textura do solo
Folha de
Orientação
4-B
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Agua
Sal
Terra (porção do solo)
Vidro de boca larga
Quant.
variável
1 colher
variável
1
Procedimento
1.°) Coloque água até a metade do vidro.
2.°) Adicione uma colher (sopa) de sal de cozinha.
3.°) Agite até dissolver o sal.
4.°) Adicione uma porção de solo, até que a água atinja,três quartos do vidro.
5.°) Agite bem.
6.°) Deixe sobre a mesa por quinze minutos.
Comentário
A salmoura irá desestruturar a porção do solo; com isso, as partículas maiores ficarão por baixo e as meno-
res por cima (decantação). Observamos, então, se o solo é arenoso, argiloso, siltoso, areno-argiloso ou argilo-
_arenoso, baseando-se na porcentagem destes componentes em relação ao total.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 3. Solo
ATIVIDADE: 5. Identificação de tipos de solos
OBJETIVO(S): Identificar tipos de solos
Folha de
Orientação
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
Denominação
Mapeamento do solo da região
Mostruário de solo
uma área de terra
Quant.
1
variável
variável
Procedimento
1.°) Observe a textura do solo.
2.°) Observe a coloração do solo.
3.°) Compare o solo em questão com o do mostruário.
4.°) Localize no mapa o tipo de solo da região.
5.°) Identifique o solo da região.
6.°) Descreva as características do solo.
7.°) Cite o uso e capacidade do solo.
DISCIPLINA; Agricultura I Geral
UNIDADE: 4. Preparo do solo
ATIVIDADE: 6. Execução de roçagem ou broca
OBJETIVO(S): Ensinar a roçar uma área nova
Folha de
Orientação
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Combustível para motosserra
Facão
Foice
Lubrificantes para motosserra
Machado
Motosserra
Quant.
20l
1
1
se
1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
6
Página 2/2
1.°) Leve o equipamento para a área a roçar ou brocar.
2.°) Abra uma pequena picada, com o facão, cortando o mato fino.
3.°) Ajude a cortar com a foice o que o facãoo puder cortar. Ex. : plantas e galhos de até 10 cm de diâmetro
4.°) Ajude a cortar com o machado o que a foiceo puder cortar. Ex. : plantas e galhos entre 10 a 20 cm de espes-
sura.
5.°) Ajude a cortar com motosserra o que o machadoo puder cortar.
6.°) Corte as árvores mais grossas que 10 cm de diâmetro com a motosserra, corte a galharia, seccione o tronco e
faça todo o serviço.
7.°) Observe a seguinte seqüência:
a) corte toda a madeira fina primeiro;
b) corte, em seguida, a madeira de grossura intermediária;
c) deixe a madeira mais grossa para o fim;
d) faça o repasse final com o equipamento disponível.
8.°) Use motosserra para serrar as árvores à mesma altura, ou seja, mais ou menos 0,50 m do solo.
Observações
Os galhos grossos devem ser cortados com motosserra e os galhos mais finoso cortados com o facão. Esta
operação é denominada limpeza dos galhos do tronco.
Após o desgalho e o desponte, os troncos ou caules das árvoreso cortados com a motosserra e aproveita-
dos para moirões, troncos, palanque, toras para tábuas.
com a motosserra, corte uma cunha no lado onde vai cair a árvore e, depois, outra cunha no lado oposto à
primeira.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 4. Preparo do solo
ATIVIDADE: 7. Demonstração de desmatamento
OBJETIVO(S): Ensinar a desmatar
Folha de
Orientação
7
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Combustível
Facão
Lubrificante
Machado
Motosserra
Quant.
20l
1
5l
1
1
1.°) Escolha a primeira árvore e, à altura de 0,50m, faça um entalhe profundo no tronco, isto é, dois terços de
espessura do tronco, no lado em que se deseja que a árvore caia.
2.°) Faça outro entalhe no lado oposto ao primeiro para preparar a derruba.
3.°) Vá cortando, de planta em planta, até derrubar toda a área.
4.°) Deixe secar as plantas cortadas durante dois meses.
5.°) Aceire toda a área a desmatar, retirando a madeira cortada em uma largura de 5 m.
6.°) Coloque fogo na área desmatada, em um dia quente de sol e com pouco vento.
7.°) Vigie o fogo parao ultrapassar o aceiro.
8.°) Faça a coivara, juntando tôda a madeira tostada,o transformada em cinzas, em pequenos montes de le-
nha.
Observações
O machado deve estar com a lâmina de corte afiada.
Mantenha a mesma altura do corte do desmatamento mecânico: 0,50 m.
Folha de
Orientação
Página 2/2
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 4. Preparo do solo
ATIVIDADE: 8. Demonstração de destoca
OBJETIVO(S): Ensinar a destocar uma área
Folha de
Orientação
8
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
Denominação
Cabo deo com corrente
Carreta puxada a bois
Enxada
Enxadão
Machado
Picareta
Trator
Quant.
50 m
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Destoca manual
1.°) Use o enxadão, em solos arenosos ouo muito duros, cavando em volta dos tocos para retirar a terra e
deixar as raízes de fora.
2.°) Corte com o machado todas as raízes laterais e a raiz principal.
3.°) Retire todas as raízes de dentro do buraco.
4.°) Leve a carreta puxada a bois para retirar os tocos, quando estes forem pequenos.
5.°) Arrume os tocos em montes, acompanhando a curva de nível do terreno.
6.°) Use uma junta de bois para puxar os tocos, quando estes forem grandes.
7.°) Prenda uma ponta do toco no cabo deo com a corrente e a outra na canga dos bois.
8.°) Leve os tocos para os montes e queime-os.
Destoca mecânica
1.°) Coloque uma ponta do cabo deo com corrente no toco e a outra ponta na barra de tração do trator e
movimente-o.
2.°) Cave com enxadão ou com picareta caso seja difícil arrancar os tocos de outra maneira e corte as raízes com
o machado, facilitando, assim, o trabalho.
3.°) Junte com o trator os tocos grandes e pesados em um monte e coloque fogo.
Folha de
Orientação
8
Página 2/2
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 4. Preparo do solo
ATIVIDADE: 9. Demonstração de aração
OBJETIVO(S): Ensinar a arar a terra
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Animal
Arado para tração animal
Arado para trator
Arreio
Trator
Quant.
variável
1
1
1
1
Procedimento
1.°) Engate o arado na barra de tração do trator.
2.°) Conduza o trator até o local de aração.
3.°) Regule a profundidade do corte do solo, conforme a camada agricultável.
4.°) Are os terrenos planos, iniciando por suas extremidades e terminando no centro.
5.°) Are o terreno inclinado, em nível, no sistema vaivém, jogando a terra para baixo.
6.°) Arreie o animal ou animais, engate o arado e siga a mesma orientação acima, na ausência do trator.
Folha de
Orientação
Página 1/2
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 4. Preparo do solo
FIGURAS
Folha de
Orientação
9
Página 2/2
DIAGRAMAS DE ARAÇÃO
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 4. Preparo do solo
ATIVIDADE: 10. Demonstração de gradagem
OBJETIVO(S): Ensinar a gradear um solo
Folha de
Orientação
10
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Combustível
Grade
Lubrificantes
Trator
Quant.
50l
1
5 a 10l
1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
10
Página 2/2
1.°) Verifique se o trator está funcionando e apto para trabalhar.
2.°) Verifique se a grade está em bom estado de funcionamento.
3.°) Engate a grade no trator.
4.°) Regule a grade de acordo com o seu tipo, para um perfeito destorroamento do terreno.
5.°) Gradeie o terreno evitando a formação de camalhões.
6.°) Gradeie no mínimo duas vezes, ou quantas forem necessárias para completar o trabalho.
Observações
o transporte ninguém durante esta operação.
Evite passagem da grade próximo à copa das plantas.
Esquema para análise do ciclo operativo unidirecional fechado,
de sentido horário, para gradagem em faixas alternadas.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: Preparo do solo
ATIVIDADE: 11. Determinação da compactação do solo
OBJETIVO (S): Ensinar a determinar a compactação do solo.
Folha de
Orientação
11
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Denominação
Base de ferro
Bastão de alumínio 32"
Braçadeira
Bureta de 100 ml
Erlenmeyer de 500 ml
Funil de 100 ml
Funil de 1.000 ml
Mangueira de plástico ou borracha de acoplamento
Permeâmetro de compactação K-610
Proveta graduada de 500 ml
Tubo de plástico
Quant.
2
1m
1,50m
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
11
Página 2/2
1.°) Colha, no sentido vertical, 2 kg de terra, e examine-os nos seus primeiros 25 cm de solo.
2.°) Monte a aparelhagem conforme a figura da frente.
3.°) Encha com a terra a ser examinada a parte 1 do permeâmetro de compactação.
4.°) Encha o permeâmetro de compactação até as bordas, compactando a terra e expulsando o ar.
5.°) Feche herméticamente o permeâmetro de compactação.
6.°) Coloque, vagarosamente, água no funil (6), enchendo a bureta (5) até 100 ml e repita tantas vezes quantas
forem necessárias.
7.°) Abra a torneira da bureta, deixando a água pingar em direção ao permeâmetro (1), onde está a amostra de
terra.
8.°) Anote a hora em que iniciar a operação.
9.°) Observe o tubo de borracha de saída do permeâmetro.
10.°) Anote a quantidade de água que o permeâmetro receber, até começar a sair pelo tubo de saída. Anote
também o tempo gasto desde o início da operação.
11.°) Feche a torneira da bureta e encha com água até 100 ml.
12.°) Coloque um erlenmeyer na saída do tubo de borracha do permeâmetro.
13.°) Abra a torneira da bureta e deixe a água sair para o permeâmetro.
14.°) Recolha esta água no erlenmeyer (os 100 ml de água saída da bureta devem ser recebidos no erlenmeyer).
15.°) Tome nota do tempo gasto na entrada e saída de água no permeâmetro.
Observações
A terra estará encharcada quando a quantidade de água que entrar for igual à quantidade que sair do permeâ-
metro.
Os solos permeáveis se encharcam em minutos ou horas.
Os solos compactos se encharcam em horas ou dias.
O tempo gasto no item dez entre a entrada da água na bureta (5) e a saída no permeâmetro (1) indica a com-
pactação do solo:
a) nenhuma compactação a água sai em minutos pelo tubo (4) do permeâmetro (1)
b) pouca compactação — a água sai em poucas horas pelo tubo (4) do permeâmetro (1)
c) muita compactação a água sai em dias pelo tubo (4) do permeâmetro (1).
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 5. Fertilidade do solo
ATIVIDADE: 12. Avaliação da fertilidade por métodos empíricos
OBJETIVO(S): Avaliar a fertilidade do solo por métodos empíricos
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Area de terra
Chave de identificação de deficiências
Dados informativos sobre a área
Plantas da área
Quant.
variável
1
variável
variável
Procedimento
1.°) Faça uma análise das últimas safras da lavoura.
2.°) Observe o tipo de vegetação (algumas se desenvolvem em solos férteis, outras em solos pobres e ácidos).
3.°) Observe se a coloração da vegetação é normal ou anormal.
4.°) Observe o crescimento e desenvolvimento das plantas.
5.°) Observe se há malformação de órgão da planta.
6.°) Observe se há necrose de órgão ou de tecidos da planta.
7.°) Observe algumas culturas exigentes em nutrientes.
8.°) Avalie a fertilidade deste solo pelas deficiências apresentadas.
Folha de
Orientação
12
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 5. Fertilidade do solo
ATIVIDADE: 13. Coleta de amostra de solo
OBJETIVO(S): Coletar amostra de solo
Folha de
Orientação
13
Página 1/2
FIGURA 1 : Esquema de amostragem de uma gleba, com diferentes declividades e usos do solo, para a coleta de
subamostras por Caminhamento em ziguezague.
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Denominação
Área de terra
Balde plàstico
Barbante
Enxada e/ou enxadão
Etiqueta de papel
Facão
Pá
Saco plástico
Trado
Quant.
variável
DISCIPLINA: Agricultura Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
13
Página 2/2
1.°) Divida a área de acordo com as características ou com o histórico da lavoura.
2.°) Determine os locais de amostras simples.
3.°) Retire da superfície os restos orgânicos, em cada local, com auxílio da enxada.
4.°) Cave um buraco de aproximadamente 20 cm de profundidade em forma de "V".
5.°) Retire, com a, uma camada de uns 3 cm de espessura, eliminando as partes laterais.
6.°) Conserve um filete de uns 5 cm de largura de solo no sentido vertical, colocando-o no balde.
7.°) Retire as demais amostras simples (oito a dez).
8.°) Processe a homogeneização das amostras no balde.
9!°) Coloque aproximadamente 500 g no saco plástico.
10.°) Coloque a etiqueta e identifique a amostra.
11.°) Envie a amostra à cooperativa ou ao laboratório de análise.
Observações
A amostra deve ser representativa da área.
Utilize material limpo.
Colete em locais adequados, para que o resultadoo seja mascarado.
Limite como máximo 20 ha por amostragem.
Utilize o trado ou outro material para fazer a coleta.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 5. Fertilidade do solo
ATIVIDADE: 14. Interpretação da análise da amostra de solo coletada
OBJETIVO(S): Interpretar análise da amostra de solo coletada
Folha de
Orientação
14
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Resultado da análise de solo
Tabelas de interpretação de análise de solo
Quant.
1
variável
Procedimento
1.°) Observe os dados necessários no resultado da análise e faça a recomendação dos corretivos.
2.°) Faça os cálculos das quantidades conforme os corretivos disponíveis no mercado.
3.°) Observe no resultado da análise o s dados necessários e recomende a adubação de correção, fazendo os
cálculos conforme o tipo de adubo disponível.
4.°) Observe os dados necessários no resultado da análise e recomende adubações de manutenção e cobertura
para diferentes culturas, adaptando as quantidades conforme formulações e/ou adubos disponíveis no
mercado.
Observações
Há vários métodos de interpretação de análise e diversas tabelas, devendo cada técnico utilizar o método e a
tabela da sua região.
Os adubos e corretivos também podem diferenciar de região para região.
Folha de
Orientação
15-A
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Denominação
Balança decimal
Cadinho de porcelana
Espátula
Funil de plástico
Galeria para tubo de ensaio
Papel de filtro
Pipeta
Relógio
Rolha
Solução para teste de acidez do sistema Sudbury
Suporte para filtração
Tabela indicadora de acidez
Terra fina e seca
Tubo de ensaio
Quant.
1 ex.
5GR
5
DISCIPLINA: Agricultura I — Geral
UNIDADE: 6. Correção do solo
ATIVIDADE: 15. Determinação do pH do solo
OBJETIVO(S): Ensinar a determinar a acidez do solo pelo sistema Sudbury
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
15-A
Página 2/2
1.°) Coloque no tubo de ensaio 8 ml de solução, para teste de acidez do sistema Sudbury.
2.°) Adicione à solução 5 g de terra fina e seca.
3.°) Agite a solução durante trinta segundos.
4.°) Espere alguns minutos para que ocorra a decantação do solo.
5.°) Filtre a solução em papel de filtro, obtendo um extrato ligeiramente colorido.
6.°) Determine a acidez do solo com o uso da tabela de acidez, através da comparação da cor.
Resultados
Determinação da acidez do solo obedecendo aos seguintes padrões de cores:
1 Coloração verde-escura pH 7,5
2 Coloração verde-clara pH 6,7
3 Coloração amarelo-alaranjada pH 6,0
4 Coloração alaranjada pH 5,3
5 Coloração rosa-escura pH 4,5
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 6. Correção do solo
ATIVIDADE: 15. Determinação do pH do solo
OB)ETIVO(S): Regular o potenciómetro para determinar o pH do solo
Folha de
Orientação
15-B
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Água destilada
Béquer
Papel filtro
Potenciómetro
Solução-tampão de pH 7,0
Termômetro
Quant.
1l
1
10
1
1 frasco
1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
15-B
Página 2/2
1.°) Retire os dois eletrodos do béquer, com água destilada.
2.°) Enxugue os eletrodos com papel de filtro.
3.°) Faça a imersão dos dois eletrodos em um béquer com solução-tampão de pH 7,0.
4.°) Retire o obturador de borracha do orifício correspondente, localizado na base do eletrodo de referência e
ligue o seletor de pH.
5.°) Controle, através do seletor de calibre, a permanência do aparelho em pH 7,0.
6.°) Retire o béquer contendo a solução-tampão de pH 7,0, após a permanência do aparelho em pH 7,0.
7.°) Lave os eletrodos com água destilada.
8.°) Determine, com o uso do termômetro, a temperatura da água.
9'.°) Calibre o aparelho, através do seletor, à temperatura da água.
Observações
O aparelho estará ajustado para medir o pH do solo.
A solução-tampão pH 7,0 é preparada com a diluição de uma ampola Puffer-tritisol pH 7,0, em 500 ml de água
deionizada (água isenta de íons).
DISCIPLINA: Agricultura I — Geral
UNIDADE: 6. Correção do solo
ATIVIDADE: 15. Determinação do pH do solo
OB)ETIVO(S): Ensinar a determinar o pH do solo pelo potenciómetro Corning
Folha de
Orientação
15-c
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Denominação
Água destilada
Balança decimal
Bastão de vidro
Béquer 100 ml
Cadinho de porcelana
Espátula
Frasco lavador
Papel de filtro
Potenciómetro Corning
Solução-tampão de pH 7
Terra seca e fina
Vidro de relógio
Quant.
1l
1
1
1
1
1
1
100
1
100 ml
25 g
1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
15-c
Página 2/2
1.°) Calibre o aparelho conforme as instruções.
2.°) Pese 25 g de terra seca e fina e coloque-a no béquer.
3.°) Adicione 50 ml de água destilada à terra fina e seca.
4.°) Agite a solução do item anterior, com o bastão de vidro, durante três minutos aproximadamente.
5.°) Espere que se processe a decantação do solo.
6.°) Faça a imersão dos dois eletrodos na solução do solo.
7.°) Ligue o seletor de pH, proceda à leitura e anote o valor encontrado.
8.°) Lave, após a prática, os eletrodos com água destilada e deixe-os imersos em béquer contendo água desti-
lada.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 6. Correção do solo
ATIVIDADE: 16. Demonstração da aplicação do corretivo
OBJETIVO(S): Ensinar a aplicação de corretivos no solo
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Caicário
Carreta
Distribuidor de calcário
Pá
Trator
Trena
Quant.
variável
1
1
1
1
50 m
Procedimento
1.°) Regule o distribuidor de calcário, conforme resultado da análise.
2.°) Encha o distribuidor de calcário.
3.°) Distribua o calcário, no solo, sessenta dias antes do plantio, no mínimo.
4.°) Efetue a gradagem a fim de incorporar o calcário ao solo.
Observações
Evite a distribuição de calcário duas vezes no mesmo lugar.
Aplique enxofre ou gesso, seguindo o procedimento citado, caso o solo seja salino.
Evite esta operação em dias de chuva ou ventos fortes.
Folha de
Orientação
16
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 7. Adubos e adubação
ATIVIDADE: 17. Identificação de deficiências nutricionais em plantas
olerícolas (método visual)
OBJETIVO(S): Identificar deficiências nutricionais em plantas
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Lavoura de cultura olerícola
Tabela de deficiências nutricionais em plantas
Quant.
variável
variável
Procedimento
1.°) Colete plantas ou partes de plantas que apresentem deficiências nutricionais ou anormalidades.
2.°) Analise a amostra coletada, identificando se as anormalidades apresentadas referem-se a deficiências nu-
tricionais ou a outros fatores.
3.°) Faça comparação com a tabela de descrição de deficiências nutricionais.
Folha de
Orientação
17
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 7. Adubos e adubação
ATIVIDADE: 18. Preparo de misturas
OBJETIVO(S): Preparar mistura de adubos
Folha de
Orientação
18
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Balança
Caixa de assoalho e/ou lona plástica
Diversos tipos de adubos
Enxada
Pá
Saco plástico
Quant.
1
1
variável
2
2
variável
Procedimento
1.°) Escolha a fórmula necessária.
2.°) Escolha os materiais para fazer a mistura.
3.°) Calcule as proporções dos materiais a serem usados.
4.°) Coloque os adubos na caixa e faça a mistura, até que fique homogênea.
5.°) Ensaque os adubos misturados.
Observações
Deve-se escolher matéria-prima de baixo custo, disponível, que possa ser misturada.
As proporções devem ser observadas e, se possível, feita a preparação de mistura para 100 kg.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 7. Adubos e adubação
ATIVIDADE: 19. Aplicação de adubos
OBJETIVO(S): Aplicar adubo químico na lavoura
Folha de
Orientação
19
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Adubadeira
Adubo
Água
Pulverizador e/ou regador
Recipiente plástico para preparo
Trator
Quant.
1
variável
variável
1
1
1
Procedimento
1.°) Acople a adubadeira ao trator.
2.°) Coloque o adubo na adubadeira e regule-a antes de iniciar o trabalho.
3.°) Abra a saída da adubadeira, fechando-a ao final da operação.
4.°) Coloque o adubo na dosagem recomendada em um recipiente plástico dissolvendo-o em água nas propor-
ções recomendadas.
5.°) Pulverizar sobre as plantas ou regar.
DISCIPLINA: Agricultura I Geral
UNIDADE: 7. Adubos e adubação
ATIVIDADE: 20. Reconhecimento de adubos
OBJETIVO(S): Reconhecer adubos simples disponíveis no comércio
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Mostruário de adubos
Adubos comerciais
Quant.
1
variável
Procedimento
1.°) Observe o mostruário de adubos e diferencie-os pela coloração e formato.
2.°) Examine amostra de adubos químicos e identifique seus nomes comerciais.
3.°) Compare os adubos comerciais com aqueles do mostruário.
Observação
Os adubos simples ou os formulados podem apresentar coloração e textura semelhantes, dificultando, as-
sim, sua identificação.
Folha de
Orientação
20
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I — Geral
UNIDADE: 7. Adubos e adubação
ATIVIDADE: 21. Preparo de composto
OBJETIVO(S): Preparar um composto pelo método Indore
Folha de
Orientação
21
Página 1/1
Procedimento
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Enxada
Excremento de animais
Pá
Palha e restos de cultura
Regador
Quant.
4
variável
5
variável
1
1.°) Espalhe uma fina camada do material orgânico (palha, folhas, capim, etc).
2.°) Molhe o material, espalhando-o em camadas.
3.°) Espalhe uma camada de estrume de animais.
4.°) Faça camadas intercaladas de palha e estrume.
5.°) Irrigue a meda com solução de estéreo em decomposição dissolvido em água.
6.°) Revolva e irrigue a meda periodicamente.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 2. Planejamento da horta
ATIVIDADE: 22. Preparo, uso e conservação dos equipamentos utilizados
em Olericultura
OBjETIVO(S): Ensinar a preparar, usar e conservar os equipamentos utilizados
em Olericultura
Folha de
Orientação
22
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Denominação
Areia
Cabos
Caixa de madeira
Cunhos
Facão
Ferramentas
Lima chata, rebolo
Marreta de 1 kg
Óleo queimado
Serrote de carpinte
e pedra
iro
de amolar
Quant.
variável
variável
1
variável
1
variável
1 (cada)
1
10l
1
Procedimento
1.°) Prepare os cabos de acordo com encaixes das ferramentas que se pretende encabar.
2.°) Afie, previamente, usando lima, rebolo ou pedra de afiar.
3.°) Prepare uma caixa com areia embebida em óleo queimado, para limpá-las e lubrificá-las após seu uso.
4.°) Guarde as ferramentas em lugares secos, evitando a ação das intempéries.
Observações
Compre os cabos ou corte-os em capoeiras próximas.
As ferramentas deverão ficar em lugar de pouco movimento para evitar acidentes.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 3. Noções de defensivos agrícolas
ATIVIDADE: 23. Aplicação de defensivos agrícolas
OBJETIVO(S): Aplicar corretamente defensivos agrícolas
Folha de
Orientação
23
Página: 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
Denominação
Agua
Balança com precisão de gramas
Balde plástico
Bastão ou sarrafo de madeira
Defensivo agrícola
Equipamento de proteção
Espalhante
Pulverizador costal manual
Quant.
variável
1
3
1
Ika
variável
1l
3
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
23
Página 2/2
1.°) Faça teste em branco para calibrar o pulverizador.
2.°) Prepare a calda de defensivo.
3.°) Certifique-se de que os pulverizadores estão em condições de operação.
4.°) Use a vestimenta apropriada.
5.°) Faça a aplicação, procurando atingir o alvo de maneira conveniente.
6.°) Lave o pulverizador após o término da aplicação.
Observações
Ler atentamente o rótulo do defensivo.
Lavar material e equipamentos sem contaminar fontes de água.
Escolher condições atmosféricas ideais para aplicação.
Observar sempre os cuidados na aplicação dos defensivos.
DISCIPLINA: Agricultura I — Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da alface
ATIVIDADE: 24. Construção da sementeira
OBJETIVO(S): Ensinar a construir sementeira de alface
Folha de
Orientação
24
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Denominação
Carro deo ou bangüê
Cordão
Enxada
Estéreo
Fita métrica
Forquilha de madeira de 1 m de altura
Palha para cobertura
Piquetes de 0,50 m de altura
Rastelo
Regador
Régua niveladora de 2 m de comprimento
Sementes de alface
Varas de 1,50 m
Vasilhame aferido
Quant.
1
20 m
1
60 kg
1
6
variável
4
1
1
1
1kg
8
1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
24
Página 2/2
1.°) Marque a leira com 10 m x 1,20 m.
2.°) Finque os piquetes nas extremidades da leira.
3.°) Estique o cordão de um piquete a outro, marcando os quatro lados da leira.
4.°) Cave e revolva o solo.
5.°) Coloque, na terra, esterco de gado ou de galinha na proporção de 2 a 5 kg de esterco por metro quadrado
e misture com a terra.
6.°) Adube conforme a análise do solo.
7.°) Nivele a leira.
8.°) Abra sulcos na superfície da leira, distanciando 15 cm um do outro, na profundidade de 1 cm.
9.°) Distribua a semente no sulco, 2 g/m
2
da sementeira.
10.°) Regue pela manhã e pela tarde, quando necessário.
11.°) Cubra a sementeira com palha, usando forquilha e varas.
12.°) Cubra levemente as sementes com areia ou terra fina, antes de regar.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da alface
ATIVIDADE: 25. Construção do canteiro e adubação
OBJETIVO(S): Ensinar a construir um canteiro
Folha de
Orientação
25
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Denominação
Cordão
Enxada
Estéreo
Fita métrica
Cadanho
Pá
Piquetes de madeira de 30 cm de altura
Rastelo
Régua niveladora 1,50 m x 0,10 m
Quant.
30 m
1
60 kg
1
1
1
4
1
1
DISCIPLINA: Agricultura I — Geral
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
25
Página 2/2
1.°) Limpe o terreno para eliminar as ervas daninhas, com a enxada e o gadanho, retirando todo o mato.
2.°) Marque uma área de 1,20 m x 10 m com piquetes e cordão.
3.°) Revolva e destorroe a terra, pulverizando-a.
4.°) Abra o centro do futuro canteiro e coloque estéreo de galinha ou de gado, na quantidade de 2 a 5 kg/m
2
.
5.°) Nivele o canteiro com a régua.
6.°) Faça drenagem na área, se necessário, antes de fazer o canteiro ou leira.
Observação
O canteiro poderá ter a altura de 10 cm no período seco e 20 cm no período chuvoso do ano.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da alface
ATIVIDADE: 26. Irrigação
OBJETIVO(S): Ensinar a irrigar a alface
Folha de
Orientação
26
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação Quant.
Conjunto de irrigação, compreendendo: motor elétrico ou a óleo combustível, canos plás-
ticos ou du raluminio de 2"ou 4", tubos de elevação conforme a distância da linha secundá-
ria de irrigação 1
Bomba elétrica ou a diesel
1
Cobertura morta (palha seca em geral) 1.000 kg
Fonte de água 1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
1.°) Localize a horta perto de uma fonte de água.
2.°) Instale aí a bomba elétrica ou a diesel.
3.°) Estenda a rede de irrigação até a horta.
4.°) Distribua as linhas principais e as linhas laterais do conjunto de irrigação, de conformidade com as caracte-
rísticas da cultura.
5.°) Faça a distribuição dos aspersores, de maneira a obter uma irrigação uniforme.
6.°) Ligue a bomba e deixe os aspersores funcionarem o tempo suficiente ao atendimento da necessidade-
drica da cultura.
7.°) Mude as linhas de irrigação até abranger tôda a extensão da área a ser irrigada.
8.°) Utilize matéria morta para conservar a umidade.
9.°) Repita a irrigação quantas vezes forem necessárias, de acordo com cada cultura.
Observação
Observar o horário mais adequado para fazer a irrigação, preferencialmente pela manhã e à tarde.
Folha de
Orientação
26
Página 2/2
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da alface
ATIVIDADE: 27. Escarificação e capina
OBJETIVO(S): Ensinar a escarificar e capinar a alface
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Enxada
Escarificador
Quant.
1
1
Procedimento
1.°) Capine, com enxada, as ervas daninhas que se encontram na área cultivada.
2.°) Vire o mato, de modo a expor suas raízes ao sol.
3.°) Evite causar danos às raízes das plantas cultivadas.
4.°) Evite capinar em dias chuvosos.
5.°) Escolha o escarificador.
6.°) Escarifique o solo entre as ruas e entre as plantas.
7.°) Elimine as ervas daninhas existentes nos canteiros e sementeiras.
8.°) Retire as ervas daninhas do local escarificado.
9.°) Evite aprofundar o escarificador no solo, parao danificar o sistema radicular da alface.
Folha de
Orientação
27
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 28. Elaboração do projeto da cultura
OBJETIVO(S) Elaborar um projeto simples para a cultura do tomate
Folha de
Orientação
28
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
Denominação
Área de terra
Custo de adubo
Custo de fungicida
Custo de inseticida
Custo de mão-de-obra
Custo de preparo do solo
Custo de semente
Outros custos
Quant.
1 ha
variável
variável
variável
variável
variável
variável
variável
Procedimento
1.°) Faça levantamento de gasto com preparo do solo.
2.°) Faça levantamento da quantidade de insumos modernos usados e de seu custo.
3.°) Faça levantamento da mão-de-obra gasta e seu custo.
4.°) Faça previsão de receitas.
5.°) Faça levantamento de outros gastos.
6.°) Faça o somatório das despesas.
Observações
A quantidade de insumos e mão-de-obra fica em aberto, pois depende do espaçamento utilizado.
A estrutura deverá estar pronta quando o projeto for elaborado.
Folha de
Orientação
29
Página 1/2
Caracteristicas de algumas variedades do grupo Santa Cruz, recomendáveis para o Centro-Sul
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Nome comercial
GIGANTE KADÁ
SAMANO GIGANTE
PIEDADE GIGANTE
NAGASAKI
MIGUEL PEREIRA
SUL BRASIL
SAO SEBASTIÃO
ANGELA IAC
Origem
Tomaticultores
Tomaticultores
Tomaticultores
Tomaticultores
Tomaticultores
Tomaticultores
U.F.V.-Viçosa
I.A.C.
Firma produtora
de sementes
Agroflora
Agroflora
Agroflora
Watanabe
Coop. S. Brasil
Horticeres
Agroflora
Características dos frutos
Graúdos, arredondados, polpa firme
Graúdos, arredondados, polpa firme
Graúdos, arredondados, polpa macia, amarelados
Médios, arredondados, polpa firme
Graúdos, ovais, polpa macia; presença
de frutos ocos
Médios, ovais, polpa firme, presença
de frutos rachados
Pequenos, alongados, polpa firme, sem
"ombro verde"
Pequenos, alongados, polpa firme, ótima coloração
Resistência a
doenças e a
distúrbios
fisiológicos
R
R
R
R
R, FeV
R, Fe
E
R, Y
Observações: 1. com exceção do S. Sebastião, todas as demais variedades apresentam "ombro verde".
2. As letras R, V, F, E e Y indicam resistência a: rachaduras, Verticilium, Fusarium, Estenfilium e Vírus Y.
3. As variedades que produzem frutos "graúdos"o aquelas cujos frutos apresentam um peso médio acima de 90 g (frutos
comercializáveis); os "médios" se referem a frutos com peso médio entre 80 e 90 g, e os "pequenos", aqueles com
peso médio menor que 80 g.
4. O ciclo varia de 90 a 110 dias, para tôdas as variedades, quando semeadas em copinhos, da semeadura até o início da colhei-
ta.
Item
1
2
Denominação
Prospectos e publicações sobre variedades de tomate
Sementes de variedades de tomates
Quant.
variável
100 g
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 29. Escolha de variedade
OBJETIVO(S): Ensinar a escolher a variedade de tomate
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
1.°) Obtenha das firmas revendedoras de sementes de plantas olerícolas prospectos atualizados sobre as va-
riedades comerciais de tomate e a resistência de cada uma para as doenças e pragas.
2.°) Escolha, entre as variedades, aquelas que apresentarem resistência ou imunidade ao maior número de do-
enças e pragas.
3.°) Escolha, dentre estas variedades, aquelas queo apresentarem frutos rachados nem "ombro verde".
4.°) Escolha, dentre estas variedades, aquelas que apresentarem frutos comerciais para a sua região.
5.°) Introduza a nova variedade escolhida, experimentando o seu comportamento em sua região e fazendo tes-
tes de competição com variedades mais cultivadas.
6.°) Escolha a melhor variedade e plante-a em larga escala.
Observações
Determine a preferência comercial para a produção de tomates de sua região, se para variedades Bilocula-
res (grupo Santa Cruz), se para variedades Pluriloculares (grupo Salada), se para cultura rasteira.
Atualize anualmente o seu conhecimento sobre as novas variedades introduzidas pelas firmas produtoras
de sementes de tomate.
Folha de
Orientação
29
Página 2/2
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 30. Confecção de copinhos de jornal
OBJETIVO(S): Confeccionar copinhos de jornal para realização da semeadura
do tomate
Folha de
Orientação
30
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Faca
Folhas de jornal
Lata com 20 cm de comprimento e diâmetro desejado (50 mm)
Substrato
Quant.
1
10
1
1
Procedimento
1.°) Corte a folha de jornal contorme o tamanho desejado do copo.
2.°) Marque, na lata, a altura desejada do copinho (± 10 cm).
3.°) Dobre a tira de papel para dentro, formando o fundo do copinho.
4.°) Retire a lata quando o copo estiver preenchido.
Observações
A utilização da lata é para facilitar no preenchimento do copo, pois, à medida que se faz o copo, este já vai
sendo preenchido.
Pode-se usar para a confecção do copo uma garrafa, ao invés da lata.
DISCIPLINA: Agricultura I — Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 31. Preparo do solo
OBJETIVO(S) Preparar o solo visando ao transplante de mudas de tomate
Folha de
Orientação
31
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Denominação
Adubo orgànico e químico
Arado e grade
Barbante
Enxadão
Enxadas
Estacas
Junta de boi
Metro
Nível de mangueira
Sulcador
Quant.
variável
1
1 rolo
4
4
20
1
1
1
1
Procedimento
1.°) Faça aração profunda.
2.°) Marque o local para construção de covas, conforme o espaçamento desejado.
3.°) Faça a cova ou abra o sulco com 25 cm de profundidade.
4.°) Faça adubação orgânica e química da cova.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 32. Transplante
OBJETIVO(S): Ensinar a transplantar a muda do tomate
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Colher transplantadeira
Enxada
Leira
Regador
Sacho
Sementeira de tomateiros com plantas de 4 a
5 folhas e de 7 a 12 cm de altura
Quant.
1
1
variável
1
1
1
Procedimento
1.°) Regue bem a sementeira de tomateiros.
2.°) Retire com a terra e suas raízes a muda do tomateiro, sem danificar a parte aérea e as raízes, usando a colher
transplantadeira.
3.°) Abra covas distanciadas de 0,80 m por 1 m por 0,40 m a 0,50 m para o plantio das mudas nas leiras definitivas,
com auxílio de enxada e de sacho.
4.°) Regue bem as mudas após o transplante.
Folha de
Orientação
32
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 33. Irrigação por infiltração
OBJETIVO(S): Ensinar a irrigar o tomate por infiltração
Folha de
Orientação
33
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Canais secundários ou terciários ramificados na leira de plantio
Conjunto de irrigação
Rede de canais primários
Rede de canais secundários
Rede de canais terciários
Quant.
variável
1
1
1
1
Procedimento
1.°) Planeje a construção da horta e dos canais primários, secundários e terciários de irrigação.
2.°) Planeje a tomada de água, a montagem da bomba, o conjunto de irrigação e a rede elétrica na margem de
tomada da água.
3.°) Ligue a bomba e direcione a água para os canais terciários.
4.°) Dirija a água para outra área da horta a ser irrigada, quando o solo estiver umedecido.
5.°) Repita a irrigação, quando necessário.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
FIGURAS
COMPONENTES DE UM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR INFILTRAÇÃO
Canal-mestre
Sistema de canais e sulcos de irrigação, perfis dos mesmos. Abaixo, soluções americanas para encaminhar a água do canal, para os
sulcos de irrigação, por meio de tubos flexíveis (sifão) ou rígidos.
Folha de
Orientação
33
Página 2/2
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 34. Adubação em cobertura
OBJETIVO(S): Realizar adubação em cobertura no tomateiro
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Adubos
Balde
Dosador de 25 g
Enxada
Tomatal
Quant.
variável
2
1
2
variável
Procedimento
1.°) Coloque o adubo no balde.
2.°) Encha o dosador de adubo e coloque-o próximo à planta.
3.°) Cubra o adubo com o auxílio da enxada.
Observação
Ao invés de cobrir o adubo após sua aplicação, pode-se, apenas, irrigá-lo.
Folha de
Orientação
34
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 35. Capina e amontoa
OBJETIVO(S): Realizar a capina e amontoa em tomate
Folha de
Orientação
35
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Cultura de tomate
Enxada
Quant.
1
2
Procedimento
1.°) Pegue a enxada, capine nas entrelinhas e arranque, com as mãos, plantas invasoras que ficarem próximas
aos tomateiros.
2.°) Coloque terra nas plantas, formando leiras.
Observação
Deve-se tomar cuidado parao machucar as raízes superficiais da cultura.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 36. Tutoramento e "amarrio"
OB)ETIVO(S): Tutorar e amarrar o tomateiro
Folha de
Orientação
36
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Arame fino
Barbante ou palha de milho
Estacas
Facão
Mudas de tomate transplantadas
Quant.
1m
variável
variável
1
variável
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
36
Página 2/2
1.°) Prepare as estacas com 2,20 m de comprimento.
2.°) Finque as estacas ao lado da planta, inclinadas para dentro, formando um conjunto de quatro estacas
(forma de pirâmide).
3.°) Ate as pontas das quatro estacas.
4.°) Amarre a muda na estaca de maneira que forme um oito com oamarrilho, evitando, assim, machucadura na
haste.
5.°) Faça o "amarrio" à medida que a planta cresce.
Observação
O tutoramento pode ser feito pelo método da cerca cruzada, formada por estacas suportadas duas a duas,
por arame, por fios de arame ou por outro método.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 37. Desbrota
OBJETIVO(S): Realizar a desbrota do tomateiro
Folha de
Orientação
37
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Procedimento
1.°) Retire os brotos que nascem nas axilas com as mãos, deixando apenas a haste principal.
2.°) Retire da área os ramos ladrões arrancados.
Observação
Pode-se optar por condução do tomateiro em duas hastes; neste caso, o outro broto escolhido para haste
deve ser o que nasce abaixo do primeiro cacho.
Item
1
Denominação
Plantas de tomateiro
Quant.
variável
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 38. Controle de pragas e doenças
OBJETIVO(S): Controlar pragas e doenças do tomateiro
Folha de
Orientação
38
Página T/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Denominação
Agua
Área de tomateiro
Balde (10 litros)
Dosadores
Espalhante adesivo
Fungicida
Inseticida
Luvas, botas, macacão, máscara
Pulverizador costal calibrado
Quant.
variável
variável
1
variável
1
1 kg
1 kg
1 cada
1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
38
Página 2/2
1.°) Faça escolha do fungicida e inseticida.
2.°) Coloque luvas, botas, macacão e máscara.
3.°) Faça a pré-mistura do fungicida e inseticida.
4.°) Coloque água no pulverizador.
5.°) Coloque a pré-mistura no pulverizador.
6.°) Complete com água o pulverizador e faça homogeneização.
7.°) Pulverize as plantas de tomate.
Observações
Mesmo que se faça o controle químico, sempre utilize medidas culturais tais como: rotação de cultura, e:
paçamento adequado, adubação equilibrada, uso de boa semente.
o se deve empregar tutores usados no ano anterior.
As plantas muito atingidas por pragas e/ou doenças devem ser eliminadas.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 39. Colheita
OBJETIVO(S): Ensinar a colher frutos do tomateiro
Folha de
Orientação
39
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
Denominação
Carrinho deo
Cesta ou vasilha
Galpão para classificação e embalagem do tomate
Plantação de tomates com três a quatro meses após a semeadura
e cerca de dois meses após o plantio
Quant.
1
1
1
variável
DISCIPLINA: Agricultura I — Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
39
Página 2/2
1.°) Calcule a distância do seu tomatal para o mercado consumidor:
se seu tomatal é distante do centro consumidor, os frutos devem ser colhidos logo que começarem a
amarelecer, quando estão com a coloração "verde cana", pois estão fisiologicamente maduros;
os frutos colhidos amadurecerão dentro das caixas, chegando ao centro consumidor com o grau de ma-
turação apropriada e com polpa firme;
se o seu tomatal é perto do centro consumidor, os frutos devem ser colhidos quando estiverem bem co-
loridos e antes de se tornarem moles ao tato.
2.°) Faça a colheita manual, destacando com os dedos os pedúnculo dos frutos e coloque-os em uma vasilha,
cesto ou carrinho de mão.
3.°) Colha os frutos comerciáveis e os frutos defeituosos.
4.°) Separe os frutos defeituosos ainda no carrinho deo ou vasilha, parao encarecer a colheita;
5.°) Determine o espaçamento entre uma colheita e outra.
Observações
Os frutos defeituosos poderão ser vendidos como refugo, dados aos porcos, ou enterrados, parao serem
portadores de doença e pragas na plantação.
A colheita, no período quente do ano, deverá ser realizada de três em três dias. No período do frio, a matura-
ção dos frutos é mais demorada.
A duração da colheita varia entre dois e três meses.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 40. Classificação e embalagem
OBJETIVO(S): Ensinar a classificar e a embalar o tomate
Folha de
Orientação
40
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
Denominação
Caixas padronizadas para embalagem de hortaliças nas seguintes dimensões:
Medidas externas: 52 cm x 35,5 cm x 25 em
Medidas internas: 49 cm x 35 cm x 24 cm
Peso da caixa vazia: 4 quilos
Carrinho deo
Galpão
Martelo
Pano
Plástico ou lona
Pregos para caixa
Tomates
Quant.
10cxs.
1 kg
variável
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
40
Página 2/2
1.°) Leve os tomates colhidos para um galpão arejado a fim de serem beneficiados.
2.°) Espalhe os frutos de tomate em camadas finas, no chão, sobre plástico ou lona.
3.°) Deixe os frutos permanecerem em repouso durante vinte e quatro horas, para se desidratarem e perde-
rem a turgescência.
4.°) Separe, decorridas vinte e quatro horas da colheita, os frutos com rachaduras e outros defeitos e destine-
-os para venda às indústrias.
5.°) Limpe todos os frutos, com um pano úmido e macio, para que eles adquiram o brilho natural eo apre-
sentem manchas agrotóxicas.
6.°) Faça a classificação comercial conforme a tabela da Folha de Orientação n.° 40.
7.°) Embale os frutos classificados em caixas padronizadas.
8.°) Arrume os tomates da primeira camada no sentido do comprimento da caixa, de modo que fiquem à vista,
servindo para identificação comercial.
9.°) Encha bem a caixa, de maneira que a tábua do fundo forme um pequeno arco ao ser pregada, evitando o
atrito entre os frutos durante o transporte.
10.°) Carimbe, na caixa, o tipo comercial dos frutos e o nome do produtor.
Observação
O peso da caixa cheia deve variar entre 25 e 28 kg.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 41. Comercialização
OBJETIVO(S): Ensinar a comercializar os frutos de tomate
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
Denominação
Caixa de tomate
Quant.
10
Procedimento
1.°) Faça pesquisa no mercado consumidor mais próximo de sua plantação.
2.°) Planeje a sua produção conforme as necessidades do mercado.
3.°) Planeje a produção de tal forma que tenha frutos para vender em todas as épocas de preço favorável, em
todo o ano e em igual quantidade semanalmente.
4.°) Consulte, diariamente, a cotação do tomate nas principais praças do país.
5.°) Procure se associar a uma cooperativa de produtores de hortaliças.
Folha de
Orientação
41
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura do tomate
ATIVIDADE: 42. Análise dos resultados
OBJETIVO(S): Analisar os resultados da cultura de tomate no projeto executado
Folha de
Orientação
42
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Castos do projeto
Receita do projeto
Quant.
variável
variável
Procedimento
1.°) Some o total de despesas com insumos.
2.°) Some o total de despesas com mão-de-obra.
3.°) Some o total de outras despesas.
4.°) Some o total da receita.
5.°) Diminua as despesas da receita do projeto.
6.°) Faça comparação do projeto da cultura de tomate com o de outras culturas e verifique o mais vantajoso.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cenoura
ATIVIDADE: 43. Semeadura
OBJETIVO(S): Ensinar a semear cenoura
Folha de
Orientação
43
Página 1/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Cordão
Enxada
Fita métrica
Piquetes de 0,50 m de altura
Regador
Sementes de cenoura
Quant.
1 rolo
1
1
4
1
60g
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
PROCEDIMENTO
Folha de
Orientação
43
Página 2/2
1.°) Escolha um canteiro ou leira.
2.°) Faça sulcos de 1 cm de profundidade e distanciados 25 cm uns dos outros.
3.°) Determine o poder germinativo das sementes.o plante sementes com menos de 90% de germinação.
4.°) Distribua as sementes de cenoura nos sulcos na proporção de 0,5 g por metro quadrado.
5.°) Cubra as sementes com 1 cm de terra.
6.°) Regue diariamente, quando necessário.
7.°) Cubra com cobertura morta, se necessário.
Observação
Cada grama contém de 750 a 950 sementes.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cenoura
ATIVIDADE: 44. Desbaste
OBJETIVO(S): Ensinar a fazer o desbaste na cultura da cenoura
Folha de
Orientação
44
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
Denominação
Adubo
Regador
Sementeira-da cenoura
Quant.
variável
1
variável
Procedimento
1.°) Observe a sementeira da cenoura desde o plantio.
2.°) Observe a germinação das sementes da cenoura.
3.°) Inicie o desbaste cerca de vinte dias depois do plantio, quando as plantas tiverem folhas com 6 a 8 cm.
4.°) Escolha as plantas mais débeis e arranque-as.
5.°) Deixe as plantas mais vigorosas distanciadas entre si de 5 a 8 cm.
6.°) Faça um novo desbaste, se necessário, dias depois, mantendo as plantas distanciadas na linha de 5 a 8 cm.
7.°) Elimine as plantas desbastadas.
8.°) Faça adubação nitrogenada e molhe as plantas com regador, após cada desbaste.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cenoura
ATIVIDADE: 45. Preparo para comercialização
OBJETIVO(S): Ensinar a preparar a cenoura para a comercialização
Folha de
Orientação
45
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
Denominação
Faca afiada
Galpão para beneficiamento da cenoura
Tambor de água de 100 litros
Quant.
1
1
1
Procedimento
1.°) Arranque a cenoura após decorridos oitenta a cento e vinte dias da semeadura.
2.°) Arranque cuidadosamente a planta, sem lhe ferir as raízes.
3.°) Corte a parte aérea bem rente à parte superior da raiz.
4.°) Elimine as raízes laterais.
5.°) Apare a ponta afilada da raiz tuberosa.
6.°) Lave as raízes, removendo tôda a terra, deixando-as com boa aparência.
7.°) Ponha as raízes a secar.
Observação
As plantas no ponto de colheita apresentam as folhas de baixo amarelecidas e as superiores se abrem, en-
costando as pontas na superfície do canteiro.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cenoura
ATIVIDADE: 46. Classificação e embalagem
OBJETIVO(S): Ensinar a classificar e a embalar a cenoura
Folha de
Orientação
46
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
Denominação
Câmara frigorífica
Embalagem
Encarrilhadora tipo pente
Quant.
1
1
1
Procedimento
1.°) Faça a classificação da cenoura pelo tamanho e pela grossura da raiz tuberosa.
2.°) Arrume as raízes da cenoura em uma caixa-embalagem.
3.°) Arrume a caixa de maneira que todos os espaços vazios sejam preenchidos.
4.°) Feche a caixa, carimbe o nome do produto e o tipo comercial da raiz.
5.°) Conserve a cenoura aC e 90/95% de umidade, em câmara frigorífica.
Observação
A primeira camada será formada por raízes dispostas no sentido transversal ao comprimento da caixa, ser-
vindo de vista.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cebola
ATIVIDADE: 47. Preparo da muda
OB)ETIVO(S): Preparar mudas de cebola para o transplante
Folha de
Orientação
47
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Caixa de madeira
Colher de transplante
Faca
Mudas de cebola na sementeira
Pedaço de pano umedecido
Regador
Quant.
1
2
1
10
1
1
Procedimento
1.°) Encha o regador de água e molhe a sementeira.
2.°) Arranque as mudas da sementeira com a colher de transplante.
3.°) Elimine mudas doentes e raquíticas (mais finas que 3mm).
4.°) Reduza em um terço o comprimento das folhas.
5.°) Reduza o tamanho das raízes para 3 e 5 cm.
6.°) Coloque as mudas num pano umedecido, em uma caixa, para evitar os raios solares e o vento frio.
Observação
Muitos autores e técnicos recomendam o corte das folhas e raízes; outros desaconselham tal técnica.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cebola
ATIVIDADE: 48. Transplante
OBJETIVO(S): Transplantar mudas de cebola
Folha de
Orientação
48
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Área para transplante
Barbante
Metro
Mudas de cebola
Regador
Sacho
Quant.
1
1 rolo
1
10
1
1
Procedimento
1.°) Faça a marcação das covas conforme o espaçamento desejado (25cm x 10cm).
2.°) Retire a muda da sementeira e prepare-a.
3.°) Abra um sulco de mais ou menos 5 cm de profundidade.
4.°) Plante a muda na mesma altura em que se encontrava na sementeira.
5.°) Faça irrigação.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 4. Culturas olerícolas
Cultura da cebola
ATIVIDADE: 49. Colheita e cura
OBJETIVO(S): Colher e realizar a cura da cebola
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
Denominação
Lavoura de cebola
Quant.
1
Procedimento
1.°) Arranque as plantas, eliminando a terra.
2.°) Coloque as cebolas lado a lado para secar, de maneira que os bulbos fiquem protegidos pelas folhas.
3.°) Deixe-as de um a quatro dias expostas ao sol, conforme as condições climáticas.
4.°) Recolha as plantas e guarde-as em local adequado.
Observação
A cebola estará em ponto de colheita quando sua haste tombar, suas folhas murcharem e suas raízes morre-
rem.
Folha de
Orientação
49
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 2. Planejamento de jardim
ATIVIDADE: 50. Elaboração de croqui
OBJETIVO(S): Elaborar um croqui para implantação de um jardim
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
Denominação
Borracha
Esquadro
Lápis
Régua
Terreno
Quant.
1
2
1
1
1
Procedimento
1.°) Observe as condições do terreno.
2.°) Selecione as espécies que se deseja plantar e que sejam adequadas ao local.
3.°) Faça a distribuição das espécies que se pretende implantar de acordo com as condições do terreno e a fina-
lidade do jardim.
4.°) Faça a distribuição de grama e caminhos caso seja necessário.
5.°) Faça o desenho conforme as características desejadas.
Folha de
Orientação
50
Página 1/1
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 1. Planejamento de jardim
ATIVIDADE: 51. Seleção das espécies ornamentais
OBJETIVO(S): Selecionar espécies ornamentais de acordo
com a localização e finalidade.
Folha de
Orientação
51
Página 1/2
NOME COMUM
AMOR-PERFEITO
AÇAFATES
ROXA
ASSEMBLÉIA
ASTER
BEGÒNIA
BOCA-DE-LEÃO
CELESTINA
CRAVO-DE-
-OEFUNTO
COSMOS
CRAVINA
CRAVEIRO-DOS-
-POETAS
LÍRIO
LÍRIO-DO-BREJO
RANÚNCULO
TINHORÃO
NOME CIENTÍFICO
Viola tricolor
Alyssum
maritimum
Iberis amara
Aster
tanacetifolius
Begônia
semperflorens
Antirrhium majus
Ageratum
houstonianum
Tagetes patula
C. sulphurens
C. bipinnatus
Dianthus
chinensis
Dianthus barbatus
Lilium longiflorum
Hedychium
flav um
Ranunculus
asiaticus
Caldium
hortulanum
QUINZE A
VINTE
QUINZE A
TRINTA
VINTE A
QUARENTA
TRINTA A
SESSENTA
VINTE A
TRINTA
TRINTA A
OITENTA
TRINTA A
CINQÜENTA
QUINZE A
TRINTA
QUARENTA A
NOVENTA
VINTE A
QUARENTA
VINTE A
SESSENTA
SETENTA A
CENTO E
QUARENTA
CEM A CENTO
E VINTE
VINTE A
QUARENTA
VINTE A
CINQÜENTA
ALTURA EM
CENTÍMETROS
PRIMAVERA
E VERÃO
ANO TODO
ANTO TODO
VERÃO E
OUTONO
ANO TODO
ANO TODO
ANO TODO
PRIMAVERA
E OUTONO
VERÃO E
OUTONO
ANO TODO
ANO TODO
PRIMAVERA
VERÃO
PRIMAVERA
VERÃO
AZUL,
AMARELA,
BRANCA E
ROSA
BRANCA,
ROSA E
BRANCA
AZUL-CLARO
BRANCA,
ROSA E
VERMELHA
BRANCA,
AMARELA,
ROSA E
VERMELHA
AZUL E
ROSA
AMARELA,
LARANJA E
VERMELHA
AMARELA,
BRANCA,
ROSA E
LARANJA
BRANCA,
ROSA E
VERMELHA
BRANCA,
ROSA E
VERMELHA
ROSA,
BRANCA E
AMARELA
AMARELA
BRANCA,
AMARELA,
ROSA E
VERMELHA
FOLHAGEM
ATRAENTE
FLORAÇÃO
FEVEREIRO A
JUNHO
SETEMBRO A
MAIO
SETEMBRO A
MARÇO
AGOSTO A
OUTUBRO
SETEMBRO A
MARÇO
SETEMBRO A
DEZEMBRO E
FEVEREIRO A
MARÇO
SETEMBRO A
MARÇO
SETEMBRO A
MARÇO
AGOSTO A
MARÇO
MARÇO A
agosto
AGOSTO A
SETEMBRO
MARÇO A
MAIO
AGOSTO A
MARÇO A
MAIO
AGOSTO A
OUTUBRO
OBSERVAÇÕES
SENSÍVEL AO CALOR
PREFERE SOLO
CALCÁRIO
PREFERE LOCAL
ENSOLARADO
MULTIPLICAÇÃO POR
ESTACAS
PREFERE SOLOS
enxutos
PREFDRE SOLOS
ENXUTOS
REPLANTAR
ANUALMENTE
O PRECISA
REPLANTE
REPLANTAR
ANUALMENTE
REPLANTAR
ANUALMENTE
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
ATIVIDADE: 51. Seleção das espécies ornamentais
Folha de
Orientação
51
Página 2/2
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
Denominação
Diferentes espécies ornamentais
Local (área para o jardim)
Quant.
variável
1
Procedimento
1.°) Observe a localização da área e as construções existentes.
2.°) Selecione as espécies pelo tamanho e local onde serão plantadas de acordo com a época de floração para
diversos períodos.
3.°) Selecione as espécies de acordo com a época de floração para diversos períodos.
4.°) Selecione o tipo de grama, caso necessário.
5.°) Procure diversificar o número de espécies.
Observação
As espécies selecionadas para uma determinada área nem sempre podem ser aproveitadas para outro local.
DISCIPLINA: Agricultura I Especial
UNIDADE: 2. Manutenção e conservação do jardim
ATIVIDADE: 52. Poda de plantas ornamentais
OBJETIVO(S): Podar uma árvore para fins de embelezamento
Folha de
Orientação
52
Página 1/1
MATERIAL E/OU RECURSOS UTILIZADOS
Item
1
2
3
4
5
6
Denominação
Calda bordalesa
Escada
Pincel
Planta a ser podada
Serrote de poda
Tesoura de poda
Quant.
1 lata
Procedimento
1.°) Apoie a escada na planta caso seja necessário.
2.°) Elimine ramos doentes e mal colocados.
3.°) Corte com a tesoura os ramos mais finos e com o serrote os mais grossos.
4.°) Dê o formato de acordo com a finalidade.
5.°) Pincele, com a calda, o local onde os ramos foram podados.
Observação
Use corretamente as ferramentas e observe os princípios da poda.
BIBLIOGRAFIA
BUCKMEN, H. & BRADY, N. C. Natureza e propriedade dos solos; compêndio universitário sobre edafologia.
Trad. de Antônio B. Neivo Figueiredo Filho. 5. ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1979.
CANECCHIO FlLHO, Vicente. Administração agrícola. 4. ed. Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1974.
CANECCHIO FlLHO, V. et. alii. Enciclopédia do Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. Campinas, 1972. 6 v.
CARTILHA do agricultor. 3. ed. Porto Alegre, Secretaria da Agricultura, 1982. v. 2 e 5.
FILGUEIRA, A. Reis. Manual de Olericultura.o Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 1982. v. 1 e 2.
FRANCO, E. Biogeografia do Estado de Sergipe. Aracaju, SEEC/SUCA, 1983. 136 p.
INSTITUTO CAMPINEIRO DE ENSINO AGRICOLA. Horticultura. 2. ed.o Paulo, 1973.
NOLA, D. Erosão do solo, o grande desafio. Porto Alegre, Secretaria da Agricultura, 1982.
TRIGO E SO]A, Boletim Técnico. Porto Alegre, Ed. FECOTRIGO, n. 56.
VARGAS, M.E. de Oliveira. Laboratório de agricultura. Quissamã, Escola Agrotécnica Federal deo Cristóvão, 1981. p. 1-37.
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