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Presidente da República
ERNESTO GEISEL
Ministro da Educação e Cultura
NEY BRAGA
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ministério do educação e cultura departamento de ensino supletivo
programa intensivo de preparação de mão-de-obra
1974
Coordenação
ASSESSORIA DO SETOR PRIMÁRIO DA
COORDENAÇÃO DO PIPMO
Elaboração
FREDERICO ZINK
JORGE ALTENFELDER
VINÍCIUS MACIEL
Montagem
FUNDAÇÃO CENAFOR
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Departamento de Documentação e Divulgação
Brasília, DF - 1974
SÉRIES METÓDICAS
OCUPACIONAIS PARA º
SETOR PRIMÁRIO
PROGRAMA
Está baseado na sequencia cronológica integrada pelas
diferentes tarefas e operações que permitem conduzir
uma lavoura, desde a escolha do local ate a colheita.
A realização dessas operações, sob a supervisão do
instrutor, devera ter lugar nas condições mais
próximas da realidade para a cultura e º local ou
região.
º uso da informação tecnológica que acompanha cada
operação possibilitara a introdução de novos hábitos,
tendentes a relacionar a pratica com a teoria. Isto
adquire enorme importância num meio
tradicionalmente empirista e fortemente resistente a
mudanças tecnológicas.
OBJETIVOS
Proporcionar ao homem do campo, por meio de cursos,
condições para a pratica certa, baseada nos
conhecimentos tecnológicos essenciais necessários
para a condução correta de uma lavoura de cana. Deste
modo, º aluno devera aprender a usar as ferramentas,
maquinaria, adubos, defensivos e herbicidas mais
apropriados para. que a cultura se desenvolva dentro de
critérios pragmáticos racionais e atualizados.
Os cursos deverão funcionar concomitantemente ao
período de desenvolvimento das culturas em uma
região determinada, devendo as aulas ser conduzidas
em condiçõeso próximas da realidade quanto
possível.
CONDIÇÕES DE
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
As condições de recrutamento e seleção deverão ser
estabelecidas pelos responsáveis pelo organismo
encarregado de ministrar º treinamento, levando-se
em conta a "realidade" local do meio rural onde se
realizara º curso e º grau de dificuldade que apresenta
a ocupação.
INFORMAÇÕES GERAIS
Esta SÉRIE METÓDICA, especialmente estudada para
ser aplicada na agricultura, e uma sequência ordenada
e lógica das diferentes tarefas e operações que
permitem conduzir uma lavoura de CANA do começo
ao fim.
A SÉRIE METÓDICA do PRODUTOR DE CANA foi
elaborada a partir da analise da ocupação feita numa
determinada região do pais. Os programadores e os
instrutores devem verificar se esta pode ser totalmente
adequada a realidade de outras regiões; caso contrario,
modificações serão efetuadas para ajustar a S.M. a
ocupação "como deve ser praticada na região".
E necessário que os campos de aprendizagem onde
serão aplicadas as SÉRIES METÓDICAS sejam
conduzidos como lavouras reais, já que, de outro modo,
º aluno pode dissociar as aulas ministradas pelo
instrutor da sua pratica cotidiana,,
º instrutor deve poder avaliar as diferenças
individuais dos alunos e adaptar-se ao ritmo de cada
um, sem,todavia, prejudicar º ritmo de aprendizagem
do grupo.
DIREÇÃO DA APRENDIZAGEM
Cabe ao instrutor, em função do nivel educacional dos
treinandos,utilizar os métodos adequados ao estudo das
Folhas de Instrução, à aquisição das habilidades
manuais e à assimilação dos conhecimentos tecnológicos
indispensáveis.
A direção da aprendizagem se desenvolve segundo as
seguintes etapas:
1 - Preparação dos alunos para a atividade;
2 - Demonstração das operações e transmissão dos
conhecimentos técnicos;
3 - Orientação durante a execução da tarefa;
4 - Verificação do rendimento e gradativa correção dos
erros.
A preparação objetiva motivar º aluno para que sinta a
necessidade de aprender. Essa necessidade da origem
ao interesse que deve ser mantido durante todo º tempo
de aprendizagem, a fim de garantir rendimento
satisfatório.
OBSERVAÇÕES
a) Sementes, fertilizantes e pesticidas em geral
podem ser calculados com antecedência pelo
instrutor ou pelos próprios alunos reunidos para
tal fim e orientados pelo primeiro;
b) No caso de dificuldades na aquisição do material
especificado nas folhas de tarefa e na relação de
materiais, deve-se procurar obter aquele que mais
se aproxima das necessidades existentes;
c) Especialmente no caso de pesticidas e de
fertilizantes, º instrutor deve orientar os alunos
quanto ao uso dos produtos certos, bem como das
dosagens e quantidades recomendadas pelos
fabricantes ou organismos oficiais.
29 Que º material usado nos campos de aprendizagem
durante a aplicação da S. M. º. deve ser, dentro do
possível, º mesmo que e usado na região. Quando º
instrutor julgar que por razões de uma melhor
tecnologia se faz necessário introduzir novos
elementos (sempre dentro do critério da S.M.º.),
deve proceder nesse sentido sem nenhuma hesitação,
cuidando somente dos aspectos didáticos e das
possíveis reações ante modificações bruscas de
atitudes rotineiras.
39 Que as maquinas e acessórios estejam sempre em
condições de funcionar perfeitamente. Devem ser
feitas verificações periódicas, para evitar
interrupções na aprendizagem, ou, pior ainda, que
certas tarefaso possam ser realizadas, com os
consequentes prejuízos para º andamento da lavoura.
CAMPOS DE APRENDIZAGEM
Os campos de aprendizagem devem preencher as
seguintes características;
a) Serem representativos da região;
b) De fácil acesso tanto para os alunos como para º
instrutor;
c) De tamanho apropriado para º numero de alunos que
nele estejam trabalhando;
d) De boas características agrícolas.
PREPARAÇÃO DO INSTRUTOR
Enfim, insistimos, junto aos responsáveis pelos
organismos que ministram a formação profissional,
sobre a necessidade de preparar º instrutor a utilizar
adequadamente a SÉRIE METÓDICA.
INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
FIT
OPERAÇÃO
FO
TAREFA
FT
Escolha do terreno
Declividade
Pesos e medidas
Analise de terra
1
2
3
4
Escolher º terreno
Colher terra para analise
1
2
Escolha do terreno
1
Araçao
Calcário
Gradagem
Controle a erosão
Sistemas de sulcamento
Espaçamento
Tipos de sulcadores
Combate 'a formiga
5
6
7
8
9
10
11
12
Arar
Distribuir pó calcário
Gradear
Locar curvas de nivel
Sulcar
Combater formigas
3
4
5
6
7
8
Preparo do solo
2
Adubo
Mistura de adubos
Adubação
Pragas do solo
13
14
15
16
Preparar º adubo
Distribuir º adubo
9
10
Adubação
3
RELAÇÃO DAS OPERAÇÕES E INFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS
INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
FIT
OPERAÇÃO
FO
TAREFA
FT
Mudas de cana
Viveiro de cana
Idade e variedades de canas
Maquinas de plantar canas
17
18
19
20
Preparar as mudas
Distribuir as mudas e corta-las
Cobrir os toletes com terra
11
12
13
Plantio
4
Plantas daninhas
Cultivadores
Pulverizador com trator
Pulverização
Tipos de tratamentos com herbicida
21
22
23
24
25
Capinar º canavial
Eliminar ervas daninhas com
herbicidas
14
15
Controle de ervas daninhas
5
Lagarta das folhas
Inseticidas
Polvilhadeira e pulverizador
26
27
28
Aplicar inseticidas
16
Controle de pragas das folhas
6
Adubos nitrogenados
29
Regular adubadeira e aplicar º
adubo
17
Adubação em cobertura
7
RELAÇÃO DAS OPERAÇÕES E INFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS
INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
FIT
OPERAÇÃO
FO
TAREFA
FT
Ponto de maturação
Enleiramento do palhiço
30
31
Cortar as canas
Transportar
Enleirar º palhiço
18
19
20
Colheita
8
Soqueiras e subsolagem
32
Eliminar ervas daninhas e
subsolar
21
Cultivo de soqueiras
9
RELAÇÃO DAS OPERAÇÕES E INFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS
PRODUTOR DE CANA
ESCOLHA DO TERRENO
ORDEM DE EXECUÇÃO
1º - Faça sondagem e determine a declividade do
terreno. Veja FO 1 e FIT 1, 2 e 3.
29 - Tire as amostras de terra, com a ferramenta
apropriada, para mandar analisar. Veja FO 2 e
FIT 4.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
pá reta, trado, sonda, metro, enxada, nivel de
pedreiro, 15 metros de tubo plástico e sarrafos.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
ESCOLHER º TERRENO
A escolha do terreno mais apropriado é uma operação
simples, mas de grande importância no sucesso de uma
lavoura de cana-de-açúcar. A melhor maneira de
executá-la é caminhar na área observando se existem
pedras que atrapalham º plantio, locais barrentos ou
alagadiços, fazendo sondagens quando se vai plantar
pela primeira vez e verificando a inclinação do
terreno. As informações sobre acidez serão dadas
pela análise da terra.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1.º PASSO
Faça a sondagem. Finque a
sonda no terreno, socando,
até que se chegue a uma
profundidade além da qual
o se consegue enterrar
mais;verifique se bateu em
pedras, cascalhos ou piçarra
Isto indica a profundidade do
terreno. A seguir, retire a
sonda, puxando-a para cima,
sem forçar para os lados.
Examine agora se saiu terra,
barro ou piçarra ou se a
sonda está molhada. Assim
se fica sabendo se existe no
fundo uma camada
impermeável ou se existe
água, e a que fundura (fig. 1).
Veja FIT 1.
2.° PASSO
Verifique a inclinação do terreno, com trapézio.
a) Verifique a inclinação do terreno, medindo-a com º
auxilio de um trapézio ou um nivel de tubo plástico.
Você vai precisar de um companheiro que º ajude.
Veja na FIT 2 comoo estes aparelhos.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
ESCOLHER º TERRENO
b) Coloque os doiss do trapézio no chão, na direção
da descida mais forte do terreno. Agora, levante º
pé do trapézio que esta na parte mais baixa, ate que
º nivel que esta colocado na parte superior indique
que os doiss estão nivelados (fig. 2). Em seguida,
com º metro, meça a distância ou altura que vai do
pé que esta levantado, com º trapézio sempre em
nivel, ate º chão, e anote em um papel. Faça pelo
menos cinco medidas, com esta, mudando º pé do
trapézio que estava em cima para º lugar em que
estava º de baixo. Assim você tem cinco medidas,
cada uma delas correspondendo a uma distância de
dois metros, que e a largura entre os pes do trapézio.
Somando as cinco medidas,você terá a caída do
terreno em 10 metros. Então some as cinco medidas
como no seguinte exemplo:
EXEMPLO
1
a
medida = 12, 5 cm
2ª medida = 10, 0 cm
3
a
medida = 3,0cm
4
a
medida = 2, 0 cm
5a medida = 5,0 cm
SOMA 32 , 5 cm
Neste exemplo, você calculou quanto º terreno cai em
10 metros.
c) Calcule agora quanto º terreno cai em 100 metros
para saber a DECLIVIDADE. Como você já tem º
valor para 10 metros, multiplique-º por dez vezes
(porque dez vezes dezo cem). No nosso exemplo,
fica então:
10 x 32,5 cm = 325 cm.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
ESCOLHER º TERRENO
Como 325 cm e º mesmo que 3, 25 m (3 metros e
25 centímetros), neste exemplo, a DECLIVIDADE e de
3,25% (3,25 por cem metros ou por cento).
OBSERVAÇÃO
Esta DECLIVIDADE é considerada pequena, isto é,
º terrenoo é muito inclinado.
Você poderá determinar a inclinação do terreno usando
um nível de tubo plástico, daqueles que servem para
marcar curvas de nível.
º aparelho e diferente, mas º sistema e muito parecido
com º que foi ensinado para º trapézio, como você vera
em seguida e comparando as figuras da FO 6 com a
figura 3, que está nesta folha.
3.º PASSO
Verifique a inclinação do terreno com nível plástico.
a) Prenda º tubo plástico do aparelho nas duas réguas
e encha-º de agua retirando todas as bolhas de ar.
Coloque uma das réguas do nivel em um ponto
escolhido para ser º inicial na parte mais alta do
terreno. Peça ao seu companheiro que segure a outra
régua, do lado mais baixo, seguindo a direção da
descida mais forte, e a 10 metros de distancia.
OBSERVAÇÃO
Para marcar a distância de 10 metros em que deverão
ficar as duas réguas, amarre nelas uma cordinha com
este comprimento, que, ao ser esticada em nivel, dará
º espaçamento desejado.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA
PRODUTOR DE CANA
ESCOLHER º TERRENO
b) Leia º numero marcado na escala da régua de cima e
anote-º. Vamos imaginar outra vez um exemplo:
Altura lida na régua de cima = 60 cm.
A seguir, anote a altura marcada na escala da régua
debaixo º Suponhamos que foi:
Altura lida na régua debaixo = 90 cm.
Calcule a diferença entre as duas alturas, que será:
90 cm - 60 cm = 30 cm.
OBSERVAÇÃO
Como dentro do tubo a agua fica no mesmo nivel dos
dois lados, esta diferença que você calculou (30 cm
neste nosso exemplo) e, como se pode ver na figura 3,
a diferença de nivel entre os dois pesadas réguas, em
10 metros. Se você quiser saber a caída do terreno em
porcentagem (DECLIVIDADE POR CENTO), basta,agora,
multiplicar por dez também. Faça a conta do nosso
exemplo:
Em 10 metros, caiu 30 cm. Portanto, em 100 metros
(10 vezes 10 metros º terreno caiu 10 vezes º que você
calculou para 10 metros,ou seja:
10 x 30 cm = 300 cm (3 metros).
Então, a declividade e de 3%.
NOTA
Como a caída do terreno (declividade) nem sempre e a
mesma em todos os lugares, mas geralmente varia,
faça estas medidas em mais de um lugar, para tirar
uma base da media. Veja FIT 3.
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
COLHER TERRA
PARA ANÁLISE
A analise de terra e que informa qual adubo e em que
quantidade se deve usar, e quanto calcário será
necessário para corrigir a acidez. Para analisar, e
preciso colher terra de vários pontos da área que vai
ser plantada, e nunca de um lugar so, pois a força da
terra varia de um lugar para outro, e precisamos ter
uma base media. A terra colhida devera ser colocada
em um saco limpo ou sacola. A retirada das amostras
pode ser feita com um trado, enxada, enxadão ou pá
reta.
NOTA
Nunca usar para as amostras um saco vazio de adubo
ou inseticida.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
USANDO º TRADO
1.º PASSO
Tire amostra de terra. Divida a propriedade em
pedaços de, no máximo, 4 alqueires (mais ou menos
10 hectares) escolhendo de modo que a terra de cada um
destes pedaços seja bem igualada e de declividade
igual, tambe'm. Caminhe em cada uma destas áreas em
ziguezague, retirando em cada pedaço de terreno umas
15 ou 20 amostras e colocando-as no saco (fig. 1).
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
COLHER TERRA
PARA ANÁLISE
Para tirar as amostras,
faça assim: limpe º mato
e º cisco do chão e enfie
º trado na terra ate 20 cm,
no máximo (fig. 2). Agora
puxe º trado para fora e
recolha no saco a terra
que sai na ponta.
OBSERVAÇÃO
A terra do fundo, a mais
de 20 cm,o serve para
ser analisada.
2.° PASSO
Prepare as amostras
Uma vez que você já tenha retirado as 15 ou 20 amostras
da área de 10 ha (º mesmo que 4 alqueires), leve-as
para um local onde haja chão cimentado ou atijolado,
despeje-as do saco ou da sacola no chão limpo,
desmanche bem todos os torrões de terra e misture tudo
muito bem. Se tem muita terra, digamos, uns cinco
quilos, retire so uma parte de um quilo e coloque em
um saco limpo de papel reforçado ou de plástico ou,
ainda, em uma caixinha apropriada, que você consegue
com º engenheiro agrônomo, e que já tem a medida
certa de terra necessária (fig. 3).
fig. 3
3.° PASSO
Identifique a amostra.
É preciso saber de onde vem cada amostra que você
entrega para analisar.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
COLHER TERRA
PARA ANÁLISE
Coloque em cada pacote ou caixinha uma etiqueta
informando º seu nome e endereço, nome da
propriedade onde foi colhida a amostra, nome do dono,
talhão, tamanho desse talhão, culturas, adubações e
calagens anteriores das quais você consiga se informar,
e mais uma porção de informações que ajudam muito
para fazer a analise. Você pode copiar esse modelo,
escrevendo ao mesmo. Veja FIT 4.
OBSERVAÇÃO
Seo conseguir todas as informações pedidas,
paciência, mas, se puder obtê-las, melhor.
USANDO ENXADA OU PÁ RETA
1º PASSO
Caminhe pelo terreno tirando as amostras do modo já
explicado. A única diferença esta na ferramenta e no
modo de colher a terra.
2.° PASSO
Em cada lugar de onde for tirar uma amostra, limpe º
mato e º cisco e faça um buraco de 20 cm de fundo
(um palmo), com a enxada, enxadão ou mesmo com a
pá reta (fig. 4). A largura do buraco pode ser a mesma
da ferramenta. Procure deixar os lados do buraco bem
a prumo eo deixe cair terra dele.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
COLHER TERRA
PARA ANÁLISE
3.° PASSO
Tire a amostra (fig. 5). Corte,com a ferramenta que
usou para a abertura do buraco, em um dos lados dele,
uma fatia de uns 5 cm de grossura, pegando até º fundo.
Esta é uma de suas amostras. Coloque-a no saco que
você está levando e repita até ter º número necessário
de amostras (15 a 20 amostras cada 4 alqueires ou
10 hectares).
NOTA
Aqui foram explicadas diferentes maneiras de colher
amostras de terra para mandar analisar. Naturalmente,
basta escolher um dos modos que você preferir e
deixar de lado os outros.
4.° PASSO
Prepare a amostra colhida.
5.° PASSO
Identifique a amostra de terra. Estes passos da
operação devem ser executados de modo idêntico ao que
foi explicado anteriormente, pois, como já dissemos
acima, afora º jeito de tirar a amostra, º resto e tudo
igual.
FOLHA DE OPERAÇÃO (MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
ESCOLHA DO TERRENO
A escolha do melhor terreno disponível para uma
lavoura é muito importante para seu sucesso.
Quanto mais fértil for a terra, menos adubo será
necessário, º que ajuda a se conseguir uma produção
boa e mais barata.
EXIGÊNCIAS DO TERRENO
º terreno bom para cana-de-açucar deve ser profundo,
isto e, sem encharcamento e sem pedras ate dois
metros de profundidade (fig. 1). Istoo quer dizer que
seja impossível dar cana em terrenos mais rasos. Pode
dar, mas os resultadoso serão tao bons. Se houver
terra de sobra, e melhor preferir terreno fundo para a
cana e deixar º raso para outra planta que seja menos
exigente neste ponto. º terreno deve ser livre de pedras
para poder ser lavrado e deve ser profundo para que as
raízes da planta que vai crescer tenham espaço para se
desenvolver e possam se alimentar a vontade. Se
existir agua a pouca profundidade, como as vezes
ocorre nas baixadas, as raízeso conseguem afundar
e apodrecem na terra encharcada.
SONDAGEM
A sondagem do terreno e feita com uma sonda e um
trado de cabo comprido e serve para verificar a sua
profundidade. Deve ser feita sempre que se vai plantar
em um terreno novo ou que e pouco conhecido da gente.
A operação e feita para sabermos se existem pedras ou
pedregulhos enterrados, se tem piçarra no fundo ou agua
muito rasa nas baixadas, coisas de que a canao gosta.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
MEC - DSU - PIPMO
ESCOLHA DO TERRENO
SONDA
A sonda é uma simples vara de ferro, bem resistente,
com uns dois centímetros de grossura e um
comprimento de uns três metros. Ela deve ser enfiada
na terra, bem de, socando-se ate onde fo,r possível,
observando-se se bate em pedras. Ao retira-la da terra,
veja se vem barro ou piçarra grudados ou se ela sai
molhada, º que indicara como e º terreno la por baixo,
onde as raízes deverão chegar depois que você plantar
a cana.
A sonda e uma ferramenta um pouco difícil para ser
introduzida no terreno, mesmo que seja
arenoso. A sondagem será muito
mais fácil se você puder usar um
trado de cabo comprido, e melhor
ainda se puder usar os dois
(fig. 2).
TRADO
º trado é uma ferramenta que
lembra muito uma verruma
grande. É feita com um cano
comprido, tendo um cabo em T
para se torcer; na outra ponta
tem a parte própria para se
fazer furos.
º trado para fazer sondagem deve ser comprido, de
uns 2 metros,para que se possa afundar bastante.
Depois de começar º furo para sondagem com º
trado, fica mais fácil continuar com a sonda,e cada
vez que essao quiser afundar porque a terra está
dura, ajuda-se de novo com º trado. Usando º trado,
você pode medir quanto afundou e retirà-lo de vez em
quando para ver se está pegando barro duro, piçarra
ou terra molhada, que podem indicar água a pouca
profundidade.
NOTA
o é necessário um número muito grande de
sondagens. Uma coisa que ajuda muito para conhecer
º terreno, quando eleo é plano, ê procurar
barrancos de estradas, onde fica bem fácil para se
ver como é no fundo da terra.
PRODUTOR DE CANA
DECLIVIDADE
É a medida da inclinação do terreno. Costuma-se
falar que um terreno tem tantos por cento de
declividade, quer dizer, em cem metros que se anda
para a frente, sobe ou desce tantos metros. Por
exemplo, se dizemos que um terreno tem 14% (14 por
cento) de declividade, em cada cem metros para a
frente ele desceu 14 metros para baixo, como na
figura 1.
DECLIVIDADE ACEITÁVEL
PARA A CULTURA DA CANA
º terrenoo pode ter muita declividade, para que
possa ser mecanizado. Mesmo que seja para arado
de burro, se a inclinação for muita,o se pode arar
direito Pior ainda para cultivar depois da cana nascer,
parao falar na colheita, que também será dificultada
em terreno muito caído. A declividade máxima
aceitável para plantio de cana-de-açúcar é 10%. Além
do trabalho ser mais difícil quando ela é maior que
isto, fica quase impossível controlar as enxurradas
causadoras da erosão.
TRAPÉZIO
º trapézio e um aparelho muito simples, que se usa
para medir a declividade e para marcar as curvas de
nivel (isto será explicado mais para frente). E feito
de sarrafos de madeira, podendo ser de pinho, e,para
construir um, basta tomar cuidado para as medidas
serem certas.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
DECLIVIDADE
É uma armação feita com quatro sarrafos de modo que
seus doiss fiquem separados dois metros (figs. 2
e 3). Sobre a parte de cima coloca-se um nivel de
pedreiro, que pode ficar fixo permanentemente ou ser
colocado so' na hora de nivelar.
NÍVEL DE PEDREIRO
E um pedaço de madeira muito bem esquadrejada, que
tem um tubinho de vidro com uma bolha de ar, que
indica, quando na marca certa, que a base está
nivelada (figs. 4 e 5). Colocando º nível no trapézio,
você saberá quando os doiss estão na mesma altura,
º que permitirá medir a DECLIVIDADE do terreno.
NIVEL DE TUBO PLÁSTICO
º nivel de tubo plástico e º aparelho mais comum para
marcação de curvas de nivel e pode ser facilmente
usado para medir a DECLIVIDADE.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
DECLIVIDADE
a)
º aparelho e muito fácil de ser construído e também
pode ser comprado pronto. Se você precisar fazer
um, proceda assim:
1 - Consiga dois sarrafos bem
aparados de madeira boa
com um metro e oitenta de
comprimento, por sete a dez
centímetros de largura e
dois e meio centímetros de
espessura.
Estes sarrafos podem ser
serrados de uma tábua.
2 - Pinte os sarrafos de branco,
para protegê-los.
3 - Marque nos sarrafos, com
uma serra fina, divisões de
um em um ou de dois em
dois centímetros (fig. 6).
4 - Numere as marcas de baixo
para cima (fig. 7).
5 - Compre 15 metros de tubo de
plástico transparente, fino,
mas de parede resistente.
Este tubo chama-se "tubo de
plástico cristal 5/16 de
parede grossa".
A parede grossa e necessária
para que º tuboo dobre no
campo, quando º sol
amolecer º plástico, º que
estrangula º cano.
6 - Fixe cada extremidade do tubo na ponta de cima de
cada régua, com uma alça de lata e parafusos
(figs. 8 e 9), e faça º mesmo na parte media e no
pé.
b) Para usar, basta encher º tubo com agua, de modo,
que,quando as duas réguas estiverem juntas e de,
a agua fique na altura do meio da régua.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
DECLIVIDADE
Para evitar vazamentos de agua,
pode-se tampar a ponta dos tubos com
uma rolha, maso se esqueça que
estas tampas deverão ter um pequeno
furo para suspiro, senão º nivelo
funciona.
Lembre-se também que na parte do
tubo que esta cheio de aguao
podem existir bolhas de ar.
OBSERVAÇÃO
Este nivel serve para terrenos que tenham,
no máximo, 18% de declividade. Se você
quiser medir a queda de um terreno muito
inclinado, basta fazer as réguas mais
compridas, tendo º cuidado de prender º
tubo em todo º comprimento.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
PESOS E MEDIDAS
PORCENTAGEM
Muitas medidaso dadas em porcentagens, como,por
exemplo, a declividade, como se explicou na FO 1 e na
FIT 2. Quando dissemos que a declividade era 14%,
isto queria dizer que, em 100 metros que se anda para
frente, º terreno desce 14 metros. Mas existem
também outros casos em que se usa porcentagem como
medida. Quando você compra adubos ou inseticidas,
você precisa saber a concentração, que e dada em
porcentagem; isto porque (como no exemplo que será
dado na parte de adubação e inseticidas, adiante,
FIT 14 e 31),naquele veneno, uma parte e veneno puro,
e º resto e enchimento (talco) para facilitar a aplicação.
Assim, se dissermos que a concentração e 5%, quer
dizer que 5 parteso de veneno e º resto para
completar 100 partes (porcentagem) e talco, ou seja,
em cada 100 partes (ou 100 quilos), 5 partes (ou 5 quilos)
o de veneno, e 95 de enchimento.
MÉDIA
Quando você mede a declividade de um terreno, pode
observar que ela sempre varia um pouco em cada
medida que se faz. Assim, se você mede em vários
lugares de uma descida, no fim você acha uma
declividade que é chamada de declividade média.
Suponhamos que você mede em três lugares; na parte
de cima de um morro, na parte média e na parte
inferior, e as três medidas diferem um pouco. Você
precisa agora escolher um número que represente isto.
Este número é a média. Se a primeira medida deu 6%,
a segunda deu 8%, e a terceira deu 10%, somamos as
três e dividimos º resultado por três:
º resultado, oito, é a declividade média.
Outro exemplo para ajudar a entender:
Suponhamos que você tem frangos para vender, e º
comprador paga por peso. Vocêo sabe º peso de
cada um, mas sabe que º menor deve pesar 2 quilos e º
maior 3 quilos. Como os outros frangos estão aí também,
você calcula um peso médio entre 2 e 3 quilos, que é
2,5 quilos,e avalia seus frangos por esse peso.
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PRODUTOR DE CANA
PESOS E MEDIDAS
Metro
E a nossa medida principal de comprimento. Um metro
tem cem centímetros. Um palmo tem mais ou menos
22 centímetros (fig. 1).
Ê uma medida ainda muito usada. A braça mede 10
palmos. º palmo mede 22 centímetros; logo, a braça
mede 2 metros e 20 centímetros.
Esta medida deve ser abandonada, porque º metro é a
medida oficial de comprimento.
Metro Quadrado
E uma medida de terreno, que significa um quadrado de
um metro por um metro. E representado por m (fig. 2)
Hectare
É uma medida de terreno grande: um hectare tem
10.000 metros quadrados e pode ser representado por
um terreno de 100 metros de frente por 100 metros de
fundo; as medidas de terreno, chamadas medidas de
área,o feitas multiplicando a largura em metros
(frente) pelo comprimento também em metros (fundo).
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PRODUTOR DE CANA
PESOS E MEDIDAS
Assim, um terreno de 100 metros por 100 metros tem
10.000 m
2
(100 x 100 = 10.000). Cada 10.000 m2 valem
um hectare (fig. 3).
0
Alqueire e uma medida antiga, mas que ainda se usa
muito.
º alqueire paulista tem 24.200 m
2
. Um terreno de
100 metros de frente por 242 metros de fundo tem:
100 m x 242 m = 24.200 m
2
ou um alqueire (fig. 4).
Um alqueire vale 2,42 (quase dois e meio) hectares.
A medida certa que se deve usar e º.HECTARE.
º alqueire mineiro e º alqueire goianom º dobro do
tamanho do alqueire paulista, ou seja,48.400 m
2
(fig. 5).
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PRODUTOR DE CANA
PESOS E MEDIDAS
Quilo e uma medida de peso. Um quilo (kg) tem
mil gramas (g). Uma tonelada (T) tem mil quilos (kg)
(figs. 6 e 7).
Litro e uma medida para líquidos. Um litro tem
mil centímetros cúbicos (1 000çm3) (fig. 8). Portanto,
meio litro tem quinhentos centímetros cúbicos (500cm3)
e um quarto de litro tem 250cm3. Litro e representado
por 1.
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PRODUTOR DE CANA
ANÁLISE DE TERRA
A analise de terra e necessária para sabermos que
adubos usar, em que quantidade, e também se a terra
e acida e precisa de calagem e quanto calcário aplicar.
A analise de terra e feita em um laboratório apropriado,
pois exige º uso de vários aparelhos queo existem
nas propriedades agrícolas, você colhe as amostras e
as entrega ao engenheiro agrônomo, que e quem
providencia a análise, para poder dar a recomendação
certa de adubação e calagem.
Quando º terreno e muito acido, mesmo que você faça
adubação, a cana e também as outras plantaso
conseguem aproveitar bem º adubo. Isto quer dizer que
elaso conseguem se alimentar, mesmo que exista
alimento para elas. Nestes casos e preciso fazer
calagem, para compensar a acidez.
INTERPRETAÇÃO
DO RESULTADO DA ANÁLISE
CALAGEM
Para saber se um terreno e muito acido ou não,
verificamos º resultado da analise feita pelo laboratório.
A acidez e indicada pelo simbolo pH seguido de um
numero, em geral (acidez do solo) menor que sete.
pH = 7,0 - terreno neutro
pH = 6,0 - terreno pouco acido
pH = 5,0 - terreno acido
pH = 4,5 - terreno muito acido
Quando a acidez esta abaixo de pH 5,5 (cinco e meio),
a calagem e necessária. Para cana-de-açucar, entre
5,5 e 7,0,a calagem pode ser dispensada.
ADUBAÇÃO
Alem de determinar a acidez da terra e indicar a
calagem necessária, a analise da terra nos diz quanto
adubo e necessário e qual º tipo mais apropriado. Os
aduboso alimentos para as plantas. Em terrenos
novos e muito férteis eles podem ser dispensados, pois
o um material que existe naturalmente no solo. Porem,
depois de alguns anos de lavoura, mesmo as melhores
terras ficam acidas e cansadas, empobrecidas pela
continua retirada dos alimentos pelas plantas.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
ANÁLISE DE TERRA
MATÉRIA ORGÂNICA
Outra informação muito importante que é fornecida
pela análise de terra é a quantia de matéria orgânica
que há no solo. Matéria orgânicao os restos de
plantas e de animais, incluindo º esterco, que ficam
na terra. Ela é muito importante, porque faz º
terreno ficar mais fofo, melhor de se lavrar e melhor
para as raízes crescerem, além de ajudar muito a
penetração da água de chuva e sua conservação.
Embora as plantas possam crescer bem em terrenos
com pouca matéria orgânica, sempreo melhor
quando ela está presente. Entretanto, é preciso saber
que a matéria orgânica é importante porque afofa a
terra e ajuda a conservar a umidade, maso
substitui º adubo químico. º fornecimento de esterco
ou a plantação de adubos verdes em rotação de cultura,
como a crotalária, para depois enterrar, melhora
muito a terra.
NOTA
Os restos de culturao devem ser queimados, pois
º fogo prejudica º solo e favorece a erosão, alem de
destruir a matéria orgânica.
ETIQUETA
E um cartão ou pedaço de papel que serve para
identificar a amostra de terra.
Nela figuram nome do lavrador, da propriedade,
localidade ou município onde esta a propriedade,
cultura a ser plantada e º numero da amostra.
Na caixinha usada para amostra de terra a etiqueta já
vem impressa num dos lados.
QUESTIONÁRIO
Junto com a amostra de terra deve ser enviado um
questionário. º questionário e uma folha de papel com
diversas perguntas que serão respondidas pelo lavrador.
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PRODUTOR DE CANA
ANÁLISE DE TERRA
EXEMPLO DE QUESTIONÁRIO
REMETENTE
ENDEREÇO
CIDADE ESTADO
Nome da propriedade:
Nome do proprietário:
Localidade:
Município:
Cor e tipo da terra:
E manchada ?
A amostra representa uma área de alqueire(s)...
Numero desta amostra:
Data da coleta da amostra:
A área já foi adubada antes ?
Com que adubação ?
Em que ano ? Ea calagem, já foi feita ? ..
Quando ?
Quanto calcário se usou ?
Cultura existente ou que já foi feita antes:
Produção por alqueire:
Qual º mato que existe na área ?
Próxima cultura : Área a cultivar:
Será irrigada ?
MARQUE AÍ EMBAIXO º QUADRINHO QUE ACHAR
MAIS CERTO:
Terreno plano I I ; um pouco caído
Muito caído ; montanhoso D:
Posição: baixada ; encosta ; espigão
Solo: profundo : médio : raso
No solo existem : pedras : cascalho ; piçarra
OBSERVAÇÕES:
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
PREPARO DO SOLO
ORDEM DE EXECUÇÃO
1º - Faça a 1ª araçao. Veja FO 3 e FIT 5.
29 - Distribua º calcário no terreno. Veja FO 4 e
FIT 6.
3º - Faça a gradagem. Veja FO 5 e FIT 7.
49 - Faça a locação de curvas de nivel. Veja FO 6 e
FIT 8.
59 - Sulque º terreno. Veja FO 7 e FIT 9, 10 e 11.
69 - Combata as formigas. Veja FO 8 e FIT 12.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
Trator, arado, calcário, carreta, pas, distribuidor
tipo cocho, distribuidor mecânico, grades, nivel de
tubo plástico, vasilha com agua, estacas de madeira
ou de bambu, cordinha, trena, sulcador e marcador
de espaçamento.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
ARAR
0 sucesso da cultura de cana-de-açúcar depende em
grande parte do modo como º terreno e preparado. A
terra deve ser fofada para que as raízes possam nela
se fixar e dela retirar a alimentação para as plantas.
A terra bem preparada forma um ambiente favorável
para que as plantas se desenvolvam melhor e produzam
mais. A primeira operação do solo e arar.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1 - ARAR COM ARADO DE ARRASTO
1.º PASSO
Engate º arado ao trator (fig. 1).
2.º PASSO
Regule a profundidade e a largura da araçao.
OBSERVAÇÃO
A primeira araçao deve ser rasa. Ela vai apenas
tombar os restos da cultura anterior. Deve ter de
15 a 20 centímetros de profundidade. Veja FIT 5.
3.° PASSO
Are. Veja FIT 5.
PRECAUÇÃO
Quando você encontrar pedras ou tocos grandes, puxe
a corda que levanta os discos (fig. 2). Eles ficam
levantados e podem passar por cima dos mesmos.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
ARAR
II - ARAR COM ARADO DE DISCOS
DE LEVANTAMENTO HIDRÁULICO
1.° PASSO
Engate º arado ao levantamento hidráulico do trator
(fig. 3).
fig. 3
2º PASSO
Regule a largura e profundidade da araçao.
OBSERVAÇÃO
Esta primeira araçao deve ser rasa. Ela vai apenas
tombar os restos da cultura anterior. Deve ter de 15
a 20 cm de profundidade. Veja FIT 5.
3.° PASSO
Abaixe º arado.
4.° PASSO
Are (fig. 4).
fig- 4
PRECAUÇÃO
Quando você encontrar tocos ou pedras grandes,
levante º arado parao quebrar os discos.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR PÓ CALCÁRIO
A distribuição de pó calcário é uma operação feita para
corrigir a acidez do terreno quando a sua análise
acusou um pH abaixo de 5, 5. Neste caso é necessário
que você faça a distribuição de pó calcário em todo º
seu terreno. A esta distribuição se dá º nome de
"CALAGEM". Ela pode ser feita manual ou
mecanicamente. Com carretas ou com distribuidores
especiais.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
I - DISTRIBUIR MANUALMENTE
1.º PASSO
Engate a carreta ao trator (fig. 1).
2.º PASSO
Carregue a carreta com pó calcário.
3.° PASSO
Distribua º pó calcário a lanço.
OBSERVAÇÃO
Dois homens ficam em cima da carreta, um de cada
lado. Eles carregam uma certa quantidade de calcário
com a pá e atiram º pó para cima e para os lados. º
pó se espalhara e cobrira uma pequena área em redor.
Esta operação será repetida ate que º terreno esteja
coberto com º. Veja FIT 6.
PRECAUÇÃO
o atire º pó contra º vento parao entrar nos
olhos, nariz e boca.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
2.° PASSO
Carregue º espalhador com pó calcário (fig. 3),
fig- 3
3.° PASSO
Regule a saída do pó calcário (fig. 4). Veja FIT 6.
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
DISTRIBUIR PÓ CALCÁRIO
II - DISTRIBUIR MANUALMENTE
COM ESPALHADOR TIPO "COCHO"
1º PASSO
Engate º espalhador tipo "cocho" ao trator (fig. 2).
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR PÓ CALCÁRIO
OBSERVAÇÃO
A analise do solo mostrou a quantidade de pó calcário
que você deve aplicar por hectare. Verifique na tabela
que º vendedor da maquina lhe deu e regule os buracos
no fundo do "cocho" para que saia a quantidade de
calcário recomendada.
4.º PASSO
Espalhe º calcário (fig. 5).
fig. 5
III - DISTRIBUIR MECANICAMENTE
COM ESPALHADOR MECÂNICO
1.º PASSO
Engate º espalhador ao trator (fig. 6).
fig. 6
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR PÓ CALCÁRIO
2.° PASSO
Carregue º espalhador com pó calcário.
3.° PASSO
Regule a saída da máquina conforme mandam as
instruções do catálogo. Veja FIT 6.
PRECAUÇÃO
Se estiver ventando, use máscara e óculos parao
receber º pó nos olhos. Evite espalhar º pó contra º
vento.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
GRADEAR
OBSERVAÇÃO
Conforme os modelos de grades, existem modos
diferentes de regulagem. Você deve então consultar
º catálogo de fabricação de sua grade.
Verifique sempre se os discos estão girando
livremente.
3.° PASSO
Faça a gradagem.
OBSERVAÇÃO
Se a sua grade for de suspensão hidráulica e você
deparar com pedras ou tocos grandes, suspenda a
grade parao passar por cima e quebrar os discos.
0
Para que a grade possa realizar um bom trabalho, e
preciso que ela seja pesada. Este e º principal fator
para que os discos entrem mais na terra. Se ela for
muito leve, coloque pesos em cima dela. Ela possui
um lugar apropriado para colocar pesos. Os pesos
podem ser de ferro, blocos de pedra ou mesmo sacos
de areia.
0
Os tamanhos dos discos também influem na profundidade
da gradagem. º tamanho dos discos varia de 18 a 20 ou
mais polegadas, que corresponde a 45 ou 50 centímetros
para mais de diâmetro.
A velocidade do trator também influi na profundidade da
gradagem. Quanto mais devagar tanto mais discos
afundam na terra. Com grande velocidade a gradagem
fica mais rasa, mas º terreno fica mais destorroado e
º mato mais facilmente "capinado".
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
LOCAR CURVAS DE NIVEL
"A EROSÃO rouba a herança dos lavradores de amanhã".
Este é um velho ditado que você deve conhecer. º
primeiro passo que você deve dar no combate à erosão e'
º plantio em nível. Veja FIT 8. Para que a cana seja
plantada em nível,você deve locar no terreno as curvas
de nível antes de fazer sulcamento. Existem vários
aparelhos para fazer a locação: º pé-de-galinha, º
trapézio, º nível de tubo plástico e º nivel ótico.
Este último é º mais perfeito deles. E também º mais
caro, e º seu trabalho é feito por técnicos
especializados. º mais prático, eficiente e º mais
usado é º nível de tubo plástico (fig. 1). Veja FIT 2.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
LOCAR CURVAS DE NÍVEL
OBSERVAÇÃO
Se você locar a curva em um talhão de forma quadrada
ou retangular, este primeiro ponto vai ficar, mais ou
menos, no meio do lado maior "CAÍDA".
Se você construir os carreadores em nivel, a estaca 1
deve ser fimcada num ponto mais alto do terreno.
5.° PASSO
Coloque a régua junto da estaca 1 e segure-a de.
6.° PASSO
º companheiro que esta com você deve pegar a outra
régua e andar 10 metros ate esticar a cordinha que
esta presa nas duas réguas, procurando andar, mais
ou menos, em nivel, isto e, nem subindo nem descendo.
OBSERVAÇÃO
Vocês dois devem observar a altura da agua nos tubos.
Se eleso estiverem indicando º mesmo numero os
dois pontoso estão em nivel. Então º seu companheiro
deve subir ou descer
;
sempre com a cordinha esticada,
ate que os níveis da agua estejam indicando º mesmo
numero. Quando isto acontecer, os dois pontos estarão
em nivel.
7.° PASSO
Mande º outro companheiro colocar uma estaca ao pé
da régua dele. Será º ponto numero 2 (fig. 3).
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
LOCAR CURVAS DE NIVEL
8.° PASSO
Pegue a sua régua e coloque-a ao pé da estaca numero 2,
enquanto º seu companheiro vai procurar um novo ponto
em nivel para colocar a estaca numero 3 (fig. 3).
NOTA
º que foi feito para estes três pontos será feito em
seguida e vocês.no fim da linha,terão os pontos 1, 2, 3,
4, 5, 6,7, e outros,sempre de 10 em 10 m.
De vez em quando olhe se no tubo de plásticoo tem
nenhuma bolha de ar. Se tiver, tire-a. Tome cuidado
para que a aguao saia pelas bocas dos tubos. Se isto
acontecer, torne a completar a falta com agua que vocês
levam numa garrafa de plástico.
9
o
- PASSO
Façam º arredondamento da curva.
OBSERVAÇÃO
Depois de locada esta primeira curva, vocêso
observar que os pontos formam uma linha quebrada
(fig. 4).
Depois de arredondada,a curva ficará assim (fig. 5),
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
SULCAR
Sulcar é também uma operação muito importante porque
é nos sulcos que a cana é plantada. Se os sulcoso
forem feitos em nivel as águas das chuvas correm
dentro deles facilitando os estragos da erosão. Se eles
forem rasos, as futuras touceiras de cana deitam
facilmente pela ação do vento. Veja FIT 9. º
sulcamento é feito com implementos especiais que se
chamam sulcadores (fig. 1).
Os sulcadores podem ser de arrasto e de suspensão
hidráulica. Amboso puxados por trator.o de 1 ou
2 linhas. Podem ainda ser construídos com adubadeiras,
fazendo duas operações em uma so: sulcam e adubam.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
I - SULCADOR DE SUSPENSÃO HIDRÁULICA
1.° PASSO
Engate º sulcador ao trator.
2.° PASSO
Coloque os reguladores de espaçamento na frente do
trator. Veja FIT 10 e 11.
3.° PASSO
Regule a profundidade e a abertura das asas do sulcador.
Veja FIT 10 e 11.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
SULCAR
OBSERVAÇÃO
Em terras pesadas, como a roxa ou massapé salmourão,
o sulco deve ter a profundidade de 30 centímetros. A
asa do sulcador deve ter uma abertura de mais ou menos
459. Em terras arenosas o sulco deve ser mais profundo,
porém as asas do sulcador devem ser mais abertas para
queo caia terra fofa no fundo.
4.º PASSO
Faça o sulcamento.
OBSERVAÇÃO
Faça os sulcos o mais paralelamente possível (fig. 2).
Para isso você deve prestar muita atenção aos
reguladores de espaçamento. Veja FIT 10.
PRECAUÇÃO
Se encontrar tocos ou pedras grandes na linha onde você
vai sulcar, levante o sulcador parao quebra-lo.
II - SULCADOR DE ARRASTO
1° PASSO
Engate o sulcador ao trator.
2.º PASSO
Coloque os reguladores de espaçamento na frente do
trator. Veja FIT 10 e 11.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
SULCAR
3.° PASSO
Regule a profundidade e a abertura das asas do
sulcador. Veja FIT 10 e 11.
4.° PASSO
Faça o sulcamento.
a) Entre com o trator e sulcador no terreno.
b) Puxe a corda ligada a alavanca. O sulcador desce.
c) Sulque ate o fim do terreno.
d) Levante o sulcador puxando a outra alavanca.
e) Vire o trator.
f) Volte abrindo outro sulco.
PRECAUÇÃO
Sempre que encontrar tocos ou pedras grandes, levante
o sulcador.
Ill - SULCADOR ADUBADOR
1.º PASSO
Engate o sulcador adubador ao trator (fig. 3).
fig- 3
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
SULCAR
2.° PASSO
Coloque os reguladores de espaçamento na frente do
trator. Veja FIT 10 e 11.
3.º PASSO
Regule a profundidade e a abertura das asas do
sulcador. Veja FIT 10 e 11.
4.º PASSO
Faça o sulcamento.
OBSERVAÇÃO
Quando chegar no fim do sulco, levante o sulcador para
virar evitando estragar estradas ou carreadores. Se o
sulcador for de suspensão, levante o hidráulico, se for
de arrasto, puxe a alavanca de levantamento.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
COMBATER FORMIGAS
A formiga cortadeira é uma praga que causa grande
prejuízo a cultura de cana. As formigas cortadeiras
estão divididas em 2 grupos: as quenquéns e as saúvas.
As quenquéns causam prejuízo menor à agricultura do
que as saúvas.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º PASSO
Percorra o formigueiro no maior sentido, medindo a
distância em metros (fig. 1).
2.° PASSO
Percorra o formigueiro no menor sentido, medindo a
distância em metros.
OBSERVAÇÃO
Multiplique a 1ª distância pela segunda; assim você tem
a superfície do formigueiro. Veja FIT 3.
3.° PASSO
Espalhe a quantidade de formicida multiplicando a
quantidade recomendada por metro quadrado pela área
calculada do formigueiro. Veja FIT 13.
PRECAUÇÃO
Os formicidaso muito venenosos. Evite aspirar o
formicida e depois de fazer a aplicação tome banho e
troque de roupa.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
ARAÇAO
Tome um pouco de terra nao e aperte-a. Se ela
estiver molhada e formar um bolo,elao esta no ponto.
Se ela estiver umida, formar um bolo, mas esfarelar
na mão, você pode começar a araçao.
NÚMERO DE ARAÇÕES
Para a cultura de cana-de-açucaro necessárias duas
araçoes. A primeira deve ser rasa, atingindo uma
profundidade de 15 a 20 centímetros. A finalidade desta
araçao e tombar apenas uma casca de terra revirando
as raizes da soqueira de cana ou da cultura anterior.
As raízes, ficando expostas ao sol, secam e morrem.
Depois desta araçao vao ser feitas gradeaçoes e
distribuição de calcário no caso de terrenos ácidos.
Antes do plantio, isto e, de janeiro em diante, você vai
fazer a segunda araçao. Esta será profunda. Vai atingir
uma profundidade de 30 centimetros para terras
pesadas, como a terra roxa, e de 40 centímetros em
terras mais arenosas. Esta araçao vai enterrar toda a
matéria orgânica que foi produzida pelo apodrecimento
do mato e soqueiras que foram tombadas pela primeira
araçao. Esta matéria orgânica vai deixar a terra mais
fértil e mais fofa facilitando a penetração de ar e de
agua que vao dissolver os adubos que vao alimentar as
futuras plantas.
TIPOS DE ARAÇAO
Se o terreno for mais ou menos plano, você pode arar
em volta ate terminar o meio (fig. 1).
FOLHA pé INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
ARAÇAO
Se o terreno for mais inclinado, você deve dividi-lo em
tabuleiros (fig. 2). Comece sempre de baixo para cima,
para que as chuvaso provoquem erosão.
fig. 2
Se os carreadores do seu terrenoo construídos em
nivel, você deve fazer a araçao em volta como no
1º caso, mas terá que ir acompanhando os carreadores,
começando do lado debaixo e terminando no meio do
terreno (fig. 3).
COMEÇAR POR
BAIXO
Se o arado for reversível, você começa a arar de baixo
para cima. Are a primeira linha do começo ao fim. Ai
chegando, vire o trator e a direção dos discos. Volte
arando logo acima da primeira linha arada (fig. 4).
Continue assim ate que o terreno todo fique arado. Este
sistema se adapta a todos os casos vistos acima.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
CALCÁRIO
Quando você recebe o resultado da analise de terra que
mandou analisar por intermédio do agrônomo da sua
cidade, a analise lhe indica o pH (acidez) de sua terra.
Se o pH for igual ou menor do que 5, 5, quer dizer que a
sua terra e acida. Se ela for acida, precisa ser
corrigida. A correção da acidez é feita pela aplicação
de pó calcário a sua terra. Este pó nada mais e do que
pedra calcaria finamente triturada, isto e, finamente
moída. Quanto mais fino o pó melhor a ação do calcário.
QUANTIDADE DE PÓ CALCÁRIO
A quantidade que deve ser aplicada no seu terreno
também e dada pela analise de terra. De acordo com
informações técnicas a quantidade de calcário a
distribuiro deve ser maior do que três toneladas por
hectare por ano (1 tonelada tem 1000 quilos). Se, por
exemplo, o resultado da analise da terra recomendou
usar 6 toneladas de calcário por hectare, você aplicara
3 toneladas logo depois da 1ª araçao e 3 outras toneladas
ums antes da ultima gradagem. O pó calcário nunca
deve ser distribuído nos sulcos do plantio da cana, e,
sim, sempre sobre o terreno todo.
QUALIDADE DO CALCÁRIO
Existem dois tipos de pó calcário. O cálcico e o
magnesiano. Este ultimo e mais conhecido por calcário
dolomitico. Ambos funcionam como corretivos do solo,
porem você deve preferir o segundo, isto e, o
dolomítico, porque, alem dele possuir o cálcio, ele
também possui boa porcentagem de magnésio. O
magnésio, alem de corretivo, também e um alimento para
as plantas.
A finalidade do pó calcário e facilitar também o
aproveitamento dos adubos pelas plantas. Este
aproveitamento e muito pequeno quando a terra e acida.
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PRODUTOR DE CANA
GRADAGEM
A gradagem é um trabalho que completa a araçao.
Ela tem as seguintes finalidades:
1 - Desmanchar os torrões formados pelos discos
dos arados.
2 - Nivelar o terreno deixando-o o mais plano possível.
3 - Destruir e enterrar as plantas daninhas que
nasceram depois da araçao. Quanto menor for o
tamanho do mato tanto melhor será o trabalho de
"capina" de uma grade.
NÚMERO DE GRADAGENS
O tamanho dos torrões ou a quantidade de "mato"
existente num terreno e que indicam quantas gradagens
você deve fazer. As vezes a falta de gradagem obriga
você a fazer nova araçao, e o trabalho fica mais caro.
ÉPOCAS DE GRADEAR
A melhor época para você gradear é depois de uma
chuva,porque os torrões que ficaram da araçao chupam
a água e ficam mais moles, desmanchando com maior
facilidade. Evite gradear com o terreno muito molhado
parao haver embuchamento dos discos.
TIPOS DE GRADES
A grade mais simples e a de dentes. Ela e usada
somente em pequenas lavouras onde a araçao ainda e
feita com arados puxados por animais. Consta de uma
armação de madeira pesada em forma de triangulo. Na
parte debaixo da armaçãoo presos os dentes de ferro,
que fazem o trabalho de um rasteio numa horta (fig. 1).
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PRODUTOR DE CANA
GRADAGEM
Grades de Discos
Estas podem ser de discos lisos ou recortados. O
número de discos varia com o tamanho da grade. As
gradeso articuladas. Quandoo articuladas em 4
partes,elas tomam a forma de um "X" (fig. 2).
fig-2
Se elas forem articuladas em 2 partes, elas tomam a
forma de um "V" (fig. 3). Essas ultimaso
conhecidas por grades "offset". As grades de discos
recortadoso usadas para a destruição ou enterro de
plantas daninhas mais crescidas.
As grades podem ser de arrasto, quando maiores ou
mais pesadas, e de suspensão hidráulica,quandoo
mais leves.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
GRADAGEM
Grade Tipo "Rome"
Nas grandes propriedades de cana ou em culturas
pertencentes a usinas de açúcar, e muito comum o uso
de grades pesadas. Elaso semelhantes as que foram
descritas, em "X", poremo muito mais pesadas
(fig. 4). Existem dois tipos: as mais leves,que pesam
mais ou menos 1.800 quilos, para serem puxadas por
tr atores de pneus, e as mais pesadas, de 3.000 quilos,
queo puxadas por tratores de esteiras. Estas grades
o de discos recortados. O trabalho dela corresponde
quase a uma araçao, sendo as vezes preciso fazer um
repasse com grades mais leves para desmanchar os
torrões por ela deixados.
fig- 4
Cuidados que você deve ter com as grades quando
terminar a gradagem:
1 - Limpar todas as partes, lavá-las e depois passar
uma camada de óleo para evitar a ferrugem.
2 - Todos os pinos das articulações devem ser
lubrificados, devendo você ter o cuidado de eliminar
a graxa velha.
3 - Os discos devem ser retirados, amolados, cobertos
com uma camada de óleo queimado e colocados
novamente em seus lugares.
4 - Para transportar uma grade de arrasto de um lugar
para outro, tenha o cuidado de que as articulações
fiquem paralelas, senão você vai estragar as suas
estradas ou carreadores.
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PRODUTOR DE CANA
CONTROLE A EROSÃO
A capina sempre mexe com a terra, deixando-a bastante
solta. Se, vier uma chuva pesada logo depois da capina,
as suas aguas podem arrastar a terra. Como a rua
debaixoo foi capinada,esta terra fica segura pelas
plantas daninhas, nela ainda existentes. Terminada a
primeira capina, você vai capinar as ruas que ficaram
no mato (fig. 2).
fig. 2
ENLEIRAMENTO DO PALHIÇO
Outro modo de você combater a erosão e fazer o
enleiramento do palhiço, depois do corte da cana. O
palhiço segura as aguas das chuvas,o deixando
formar enxurradas. A cana queimadao tem palhiço.
E uma razão porque vocêo deve queimar cana.o
queimando cana, você esta lutando contra o
empobrecimento de suas terras e também esta
combatendo a erosão.
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PRODUTOR DE CANA
SISTEMAS DE
SULCAMENTO
O plantio e feito em sulcos, queo valetas abertas no
terreno. Estes sulcoso abertos por maquinas
chamadas sulcadores. O trabalho feito pelos sulcadores
chama-se SULCAMENTO
O sulcamento de um terreno deve ser sempre em nível,
para evitar a erosão. Ele deve ser feito num terreno
bem preparado, sem plantas daninhas,parao haver
embuchamento durante a operação. Em terrenos onde
onde os carreadores jáo construídos em nível,o
sulcamento deve ser iniciado de cima para baixo
acompanhando o carreador. As linhas que acompanham
o carreadoro PARALELAS (fig. 1).
Se o talhão tiver a forma semelhante a um quadrado,
a curva de nível deve ser locada mais ou menos no
meio do talhão. Comece a locar a curva num ponto da
linha de maior "CAÍDA" do talhão. E entre nesta
linha e a sulque de fora a fora. Os outros sulcos serão
feitos tirando PARALELAS ao primeiro, até que o
talhão todo fique sulcado (fig. 2).
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SISTEMAS DE
SULCAMENTO
Os sulcoso morrer nos carreadores de cima e
debaixo.
Se o terreno for plano ou tiver uma só caída,os sulcos
devem ser feitos CORTANDO AS AGUAS . O
sulcamento deve começar da parte mais alta para
baixo. Os sulcos serão também todos paralelos (fig. 3).
PROFUNDIDADE DOS SULCOS
A profundidade dos sulcos nunca deve ser maior do que
a profundidade da araçao. Se a araçao foi rasa,o
sulcador vai pegar terra muito dura,e a cana podeo
nascer ou então enraizar muito mal,provocando grande
número de falhas.
Os sulcos devem ser fundos, pois se forem muito rasos
a cana nasce e cresce muito bem, mas, depois de
formada, suas touceiras facilmente se deitam pela ação
dos ventos e sofrem ACAMAMENTO. A cana acamada
pode quebrar rente ao chão e morrer. A cana acamada,
quandoo se quebra, enraíza,e suas gemas começam
a brotar. Quando isto acontece,a cana perde peso e fica
mais pobre em açúcar. O rendimento do canavial será
baixo e o lucro será menor.
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ESPAÇAMENTO
Chama-se de espaçamento a distância que vai de um
sulco a outro. Se o espaçamento for muito pequeno, a
cana cresce mais e fica muito fina, e "pernilonga".
Se o espaçamento for muito grande,a cana engrossa
mais, mas o lavrador perde terreno. Por esse motivo
foram feitos vários experimentos em todos os tipos de
solos e os técnicos chegaram a seguinte conclusão:
Para terras menos férteis o espaçamento deve ser de
1, 30 m e para terras mais férteis 1, 40 m ou,no máximo,
1, 50 m. O espaçamento é medido no meio do sulco e
o nas beiradas (fig. 1).
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REGULADOR DE ESPAÇAMENTO
O regulador de espaçamento nada mais é do que uma
barra de ferro presa na frente do trator. Deve haver
uma de cada lado do trator. O tamanho desta barra
pode ser aumentado ou diminuído, conforme a largura
do espaçamento desejado. Na ponta desta barra está
presa uma corrente de tamanho suficiente para que ela
se arraste no fundo do primeiro sulco que foi aberto
(fig. 2). Assim os sulcos terão sempre o mesmo
espaçamento, mesmo nas curvas.
PRODUTOR DE CANA
ESPAÇAMENTO
LARGURA DA ABERTURA DOS SULCOS
A largura da abertura dos sulcos e dada pelo angulo
formado pelas duas asas do sulcador. Quando duas
linhas se encontram ou se cruzam,elas formam
ÂNGULOS no cruzamento. Se elas se cruzam em
ESQUADRO,elas formam ura ÂNGULO RETO. A medida
da abertura destes ângulos e feita em GRAUS. O ângulo
reto tem 90 graus. A metade do ângulo reto mede
45 graus. Pois bem, a abertura das asas de um
sulcador para sulcar uma terra pesada,como a terra
roxa ou massapé salmourao, deve medir ao redor de
45 graus (fig. 3). Esta abertura deve ser maior em
terras arenosas, para evitar que caia muita terra das
beiradas para o fundo, tornando o sulco mais raso.
fig. 3
REGULAGEM DA ABERTURA
DA ASA DO SULCADOR
O sulcador e uma maquina bastante simples. Possui
uma lâmina de ferro, que tem na sua parte inferior um
bico, que e o bico do sulcador. Na parte superior
existe uma presilha que serve para fixar o sulcador a
barra porta-ferramentas.
As asas do sulcadoro presas a lâmina por meio de
dobradiças para que elas possam ser abertas ou
fechadas de acordo com a largura desejada. Do lado de
dentro das asas estão soldadas duas barras furadas.
Estas barras se cruzam. No ponto de cruzamento e
colocado um parafuso com porca,que fixa a abertura
das asas.
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TIPOS DE SULCADORES
SULCADOR DE ARRASTO
O sulcador de arrasto pode ser de uma ou de duas linhas.
E construído sobre rodas, o que facilita o seu transporte
(fig. 1). Possui um sistema de levantamento mecânico.
Duas alavancas permitem o levantamento ou abaixamento
dos sulcadores. Duas cordas estão amarradas a estas
alavancas e ao trator e podem ser facilmente manejadas
pelo tratorista.
Os sulcadores estão presos à barra porta-ferramenta,
onde se faz a regulagem de largura do espaçamento.
A profundidade dos sulcos é controlada por uma
manivela de fácil movimentação.
SULCADOR DE
LEVANTAMENTO HIDRÁULICO
Este sulcador também pode ser de uma ou de duas
linhas. A profundidade dos sulcos é controlada pelo
sistema hidráulico do trator.
SULCADOR COM ADUBADEIRA
A adubadeira de cana pode ser adaptada ao sulcador de
arrasto ou de suspensão hidráulica. Nos dois casos os
sulcadores podem também ser de uma ou de duas linhas.
Eleso montados sobre um sistema de rodas que, além
de servirem para transporte,possuem engrenagens que
acionam a adubadeira.
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COMBATE À FORMIGA
A formiga saúva vive dentro da terra morando em
formigueiros, queo formados de buracos ou panelas.
Estas panelasm comunicação umas com as outras
por intermédio de túneis. As panelas também se
comunicam com a parte de fora por meio de túneis
(fig. 1).
fig. 1
Para matar as formigas devemos colocar formicida
dentro dos olheiros, queo as aberturas queo
entrada ao formigueiro ou devemos colocar o
formicida no carreiro, que e o caminho em cima da
terra, por onde passam as formigas.
Para o combate às formigas o agricultor deve utilizar
um dos formicidas vendidos no comércio, pois todos
o bons.
Os formicidas podem ser em forma de:
a) Gases - como o brometo de metila
b) Pos - como o Arbinex e o MF55
c) Líquidos - como o Clordane 75%
d) Iscas granuladas - como o Mirex.
Os gases,s e líquidoso formicidas que devem
ser colocados dentro dos olheiros do formigueiro, e a
isca granulada deve ser colocada nos carreiros.
A quantidade de formicida que usamos para matar as
formigas depende do tamanho do formigueiro.
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ADUBAÇÃO
ORDEM DE EXECUÇÃO
1º - Prepare o adubo. Veja FO 9 e FIT 13, 14, 15 e 16.
2? - Distribua o adubo. Veja FO 10 e FIT 15.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
, enxada, saco ou sacola, saco plástico, adubo,
trator, sulcador-adubador e cultivador-adubador.
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FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
PREPARAR O ADUBO
Preparar o adubo para plantio e uma operação muito
importante. Você deve conseguir um adubo de boa
qualidade e adequado para o seu terreno.
Como foi visto na tarefa 1, você colhe amostra de terra
e manda analisar. Depois de feita a analise,você vai
saber que adubo vai usar e que componentes este adubo
deve ter.
Suponhamos que você vai misturar 1(00 quilos de sulfato
de amónio, 750 quilos de superfosfato simples e
100 quilos de cloreto de potássio. Veja FIT 13, 14 e 15.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1.º PASSO
Limpe um lugar de piso plano e seco.
2.° PASSO
Coloque sobre este lugar, primeiro, uma camada do
adubo que entra em maior quantidade, que, no caso,o
750 quilos de superfosfato (fig. 1).
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
PREPARAR O ADUBO
4.º PASSO
Coloque sobre o cloreto de potássio 100 quilos de
sulfato de amónio (fig. 3).
5.º PASSO
fig- 3
Coloque inseticida sobre o sulfato de amónio. Veja
FIT 16.
OBSERVAÇÃO
Colocando inseticida junto com o adubo, você economiza
tempo porqueo precisa jogar o inseticida antes.
6.º PASSO
Com auxilio de pá e enxada misture todo o material ate
ficar com cor uniforme e muito bem misturado (fig. 4).
Misture apenas a quantidade que possa ser usada em um
dia de serviço, porque, se ficar armazenado, o adubo
empedra.
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR O ADUBO
Distribuir o adubo e uma operação importante e que
deve ser bem feita, pois dela depende o sucesso da
cultura.
A distribuição de adubos pode ser manual ou mecânica.
Sabendo a quantidade de adubo que você vai jogar por
10m, faça do seguinte modo (veja FIT 15):
PROCESSO DE EXECUÇÃO
I - DISTRIBUIR O ADUBO MANUALMENTE
1º PASSO
Pegue um saco vazio e coloque a quantidade de adubo
para adubar 10m.
2º PASSO
Pendure o saco no ombro e ande 10m jogando o adubo.
OBSERVAÇÃO
Procure acertar a quantidade que você vai jogar.
3.° PASSO
Sabendo a quantidade de adubo que você vai jogar,
encha o saco de adubo e ande no terreno, adubando-o
(fig. D.
No caso do plantio, jogue o adubo no fundo do sulco.
No caso da cana-soca,jogue o adubo a meio palmo da
linha de cana.
PRECAUÇÃO
Lavar as mãos eo pô-las nos olhos.
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DISTRIBUIR O ADUBO
OBSERVAÇÃO
Sabendo a quantidade de adubo que você vai jogar por
10 m, faça do seguinte modo (veja FIT 16):
11 - DISTRIBUIR O ADUBO MECANICAMENTE
1º PASSO
Encha q. deposito de adubo da maquina e amarre um
saco plástico na abertura de saída do adubo.
2º PASSO
Percorra 10 m com a maquina.
3.° PASSO
Tire o saco plástico da abertura de saída do adubo e
pese o adubo.
OBSERVAÇÃO
Se o peso do aduboo for o peso recomendado para
10 m, regule a adubadeira ate soltar a quantidade
recomendada.
4º PASSO
Entre com a adubadeira na cultura e adube.
OBSERVAÇÃO
No caso de plantio de cana,existe um sulcador com
adubadeira,que sulca e aduba o terreno ao mesmo
tempo (fig. 2).
No caso de soqueira., existe um cultivador-adubador,que
cultiva e aduba ao mesmo tempo (fig. 3).
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ADUBO
OS 3 ELEMENTOS PRINCIPAIS
NECESSÁRIOS A PLANTA
As plantas, para se desenvolverem, retiram do terreno
vários elementos. Dentre estes elementos os mais
importantes são: nitrogénio, fósforo e potássio.
Nitrogénio - e o elemento que ajuda no crescimento,
aumentando a brotação das plantas,e da a cor verde
das folhas. E representado pela letra "N".
Fósforo - e o elemento que provoca a formação de
maior quantidade de raízes e o aumento da produção de
açúcar. E representado pela letra "P".
Potássio - e o elemento que faz as plantas crescerem
mais fortes, amadurecerem e ficarem mais ricas em
açúcar. E representado pela letra "K
1
'.
Estes três elementos, nitrogénio, fósforo e potássio
o podem agir separadamente; as plantas, para se
desenvolverem bonitas, precisam dos três elementos
juntos.
Estes elementos que a planta utilizao encontrados
na terra. Quando o terreno e plantado durante muito
tempo, ele vai perdendo os seus elementos, e as plantas
o se desenvolvem bem; e necessário então ser feita a
adubação, que nada mais e do que devolver para a terra
aquilo que a planta retirou.
Adubar e, portanto, devolver para a terra os elementos
que a planta retirou.
O adubo tem geralmente so um desses elementos.
Por exemplo, o salitre do Chile tem o elemento
nitrogénio. Cem quilos de salitre do Chile tem
16 quilos de nitrogénio; portanto, deve-se dizer que o
salitre do Chile tem 16% de nitrogénio
O superfosfato simples tem 20% de fósforo.
Outro exemplo de adubo e o cloreto de potássio, que
tem 60% de potássio.
Consulte a tabela 1, onde você encontrara os principais
adubos e as porcentagens dos elementos que eles têm.
Geralmente nos utilizamos, para adubar, uma mistura
de adubos, porque nos devemos colocar na terra os
três elementos: o nitrogénio, o fósforo e o potássio.
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ADUBO
FÓRMULAS DE ADUBOS
a) Amistura de adubos e representada por três
números. O primeiro numero representa a
porcentagem do elemento nitrogénio na mistura o
segundo numero representa a porcentagem de fósforo
na mistura, e o terceiro numero representa a
porcentagem de potássio na mistura.
A representação do adubo por três números e chamada
formula do adubo.
Quando dizemos que uma mistura de adubo tem
formula 2-15-6 queremos dizer que a mistura tem 2%
de nitrogênio, 15% de fósforo e 6% de potássio.
Um adubo que tem formula 10-5-20 tem 10% de N,
5% de P e 20% de K.
No primeiro exemplo, da formula 2-15-6,em 100 quilos
da mistura de adubo encontramos 2 quilos de N,
15 quilos de P e 6 quilos de K.
Em uma tonelada da mesma mistura, isto e, em
1 000 quilos da mistura encontramos 20 quilos de N,
150 quilos de P e 60 quilos de K.
b) Atualmente existe outra maneira de se indicar a
mistura de adubo.
De acordo com esta maneira, quando dissermos que
vamos usar a formula 50-80-70, queremos dizer que
vamos colocar na cultura 50 quilos, porhectare, de
nitrogénio, 80 quilos, por hectare, de fósforo e
70 quilos, por hectare, de potássio.
0
Esta nova formula indica, portanto, a quantidade de
cada elemento que vamos colocar por hectare.
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MISTURA DE ADUBOS
Vamos ver agora como se prepara 1 tonelada da
mistura 2-15-6.
Suponhamos que temos os adubos sulfato de amónio,
superfosfato simples e cloreto de potássio.
Indo na tabela 1, que nos mostra as porcentagens dos
elementos no adubo, verificamos que o sulfato de
amónio tem 20% de nitrogénio. Vendo a formula da
mistura, verificamos que a mistura de adubos tem 2%
de nitrogênio.
Procuramos agora a tabela 2, que nos fornece quantos
quilos de adubo devemos colocar para fazer uma
tonelada da mistura. Na tabela 2, na parte de cima,
temos a porcentagem do elemento no adubo e do lado
esquerdo temos a porcentagem do elemento na mistura.
Faça o seguinte: o sulfato de amónio tem 20% de
nitrogénio; então vamos na parte de cima da tabela 2 e
procuremos o numero 20.
A sua mistura tem 2% de N; va então na parte da
esquerda da tabela 2, onde esta escrito porcentagem
do elemento na mistura, e procure o numero 2.
Em seguida ponha o dedo no numero 2 e deslize-o para
a direita acompanhando a linha ate na coluna onde esta
o numero 20.
No encontro da coluna que tem em cima o numero 20
com a linha que tem a esquerda o numero 2,
encontramos o numero 100. Isto quer dizer que, para
fazermos uma tonelada da nossa mistura, temos que
usar 100 quilos de sulfato de amónio.
Fazendo a mesma coisa para o fósforo você vai achar
que tem que usar 750 quilos de superfosfato.
Fazendo a mesma coisa para o potássio você vai
encontrar 100 quilos de cloreto de potássio.
Portanto, para você fazer 1 tonelada da mistura de
adubos de formula 2-15-6, você tem que colocar
100 quilos de sulfato de amónio, 750 quilos de
superfosfato simples e 100 quilos de cloreto de
potássio.
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MISTURA DE ADUBOS
OBSERVAÇÃO
Marcamos de maneira especial os exemplos escolhidos
nas tabelas 1 e 2.
Somando as três quantidades de adubo 100 + 750 + 100
da 950 kg de adubo; como nos queremos 1000 kg
completamos com 50 kg de esterco ou areia e misturamos
bem.
Quando o agricultor manda analisar a sua terra o
resultado da analise mostra a quantidade de cada adubo
que deve ser usada por hectare ou alqueire.
Levando o resultado da analise para o agrônomo, ele
dirá que formula terá a mistura de adubos que você
vai usar.
TABELA 1
NOME COMUM
Salitre do Chile
Salitre duplo potássico
Sulfato de amónio
Nitrato de amônio
Nitrocalcio
Ureia
Canamida cálcica
Farinha de torta de algodão
Farinha de torta de mamona
Farinha de torta de amendoim
Farinha de sangue seco
Resíduos de matadouro
NOME COMUM
Superfosfato simples
Superfosfato concentrado
Fosfato bicalcio
Farinha de ossos autoclavada
Farinha de ossos degelatinados
Fosfato tipo Renânia
Escoria de Thomas
Fosforita de Pernambuco
Fosfato de Araxa
NOME COMUM
Cloreto de potássio
Sulfato de potássio
NITROGÉNIO
%
16
14
20
34
20,5
46
20
6,5
4,5
7,5
12
4,6
FÓSFORO
%
19 a 21
45 a 48
39 a 41
24 a 26
29 a 30
28 a 29
19 a 20
24 a 25
20
POTÁSSIO
%
58 a 60
48 a 50
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MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
MISTURA DE ADUBOS
PRODUTOR DE CANA
PRODUTOR DE CANA
ADUBAÇÃO
No plantio o adubo e colocado no sulco antes de se
colocar a cana.
A adubação em cobertura consiste em se jogar o adubo
sobre o terreno perto das linhas de cana.
Para saber como adubar leia com atenção a tabela 3.
TABELA 3
ÉPOCA E REPARTIÇÃO DA ADUBAÇÃO
ÉPOCA DE
PLANTIO
janeiro ate
15 de março
setembro/
outubro
ADUBO
NITROGÉNIO
NO SULCO
nada
metade
EM COBERTURA
metade em
abril/maio
metade em
outubro/novembro
metade em
março
FÓSFORO E
POTÁSSIO
todo no sulco
todo no sulco
Para adubarmos,precisamos saber que quantidade de
adubo vamos jogar por hectare e para cada 10 metros
de sulco ou de linha de cana.
Pelo resultado da analise de terra ficamos sabendo que
quantidade de mistura de adubos vamos jogar por
hectare.
Para sabermos a quantidade de adubo que vamos jogar
por 10 metros, basta consultarmos a tabela 4.
Supondo que vamos jogar 700 quilos de adubo por
hectare, vamos na tabela 3 e, onde esta marcado quilos
de adubo por hectare, descemos a coluna ate encontrar
o numero 700.
Em seguida, colocando o dedo no numero 700, vamos
para a direita correndo o dedo ate encontrar a coluna
onde esta o espaçamento entre as linhas de cana, que,
no nosso caso, e 1,40 metro. No cruzamento da linha
com a coluna, encontramos um numero, que e 980. O
numero 980 quer dizer que devemos jogar 980 gramas
de adubo por 10 metros de sulco ou de linha de cana.
Achamos, portanto, a quantidade de adubo que devemos
jogar para cada 10 metros de sulco ou de linha de cana.
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ADUBAÇÃO
TABELA 4
ADUBO A APLICAR NO SULCO EM FUNÇÃO DA QUANTIDADE
A DISTRIBUIR POR HECTARE E DO ESPAÇAMENTO
QUILOS DE
ADUBO POR
HECTARE
200
250
300
350
400
450
500
550
600
650
700
750
800
850
900
950
1000
1100
1200
1300
1400
1500
GRAMAS EM 10 METROS LINEARES
PARA O ESPAÇAMENTO DE:
1,20
240
300
360
420
480
540
600
660
720
780
840
900
960
1020
1080
1140
1200
1320
1440
1560
1680
1800
1,30
260
325
390
455
520
585
650
715
780
845
910
975
1040
1105
1170
1235
1300
1430
1560
1690
1820
1950
1,40
280
350
420
490
560
630
700
770
840
910
980
1050
1120
1190
1260
1330
1400
1540
1680
1820
1960
2100
1,50
200
375
450
525
600
675
750
825
900
975
1050
1125
1200
1275
1350
1425
1500
1650
1800
1950
2100
2250
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FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
PRAGAS DO SOLO
0
Existem varias pragas que atacam a cana e que vivem
no solo. As pragas mais importantes são:
Migdolus, que e um besouro conhecido pelo nome de
coro. A sua larva e branca e tem de 4 a 5 centímetros
de comprimento. Larva e o inseto quando novo, e o
"filhote" do inseto (fig. 1).
A larva do coro ataca os toletes e os primeiros brotos.
Cupim e um inseto que vive debaixo da terra e fura os
toletes e estraga as gemas que foram plantadas (fig. 2).
Pao -de -galinha e um besouro e a sua larva tem ate
5 centímetros de comprimento. A larva do
pão-de-galinha ataca os toletes depois de plantados,
perfurando os mesmos (fig. 3).
fig. 4 fig. 5 fig. 6
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Cigarrinhas, quando novas,o chamadas ninfas (fig. 4).
As ninfas chupam a seiva das raízes e formam grande
quantidade de espuma que aparece ao pé da cana.
Seiva e o liquido que circula no interior das raízes, da
cana e das folhas. E a seiva que leva o alimento para
todas as partes da planta.
Percevejo castanho, quando novo,fica na terra e ataca
as raízes da cana sugando a seiva.
O percevejo castanho tem um cheiro característico, que
e sentido durante a araçao. Chega a ter quase um
centímetro de comprimento (fig. 5).
Broca é uma mariposa. Mariposa e uma borboleta que
vive so a noite. A larva da broca penetra na cana
fazendo estragos (fig. 6).
PRODUTOR DE CANA
PRAGAS DO SOLO
COMBATE ÀS PRAGAS
Todas estas pragas, menos o coro e a broca, que
ninguém combate,o controladas com Aldrin 2,5% ou
Heptacloro 5%, ou Canfeno Clorado 10%.
Cada inseticida destes e usado misturado ouo no
adubo e colocado no sulco antes do plantio.
O Heptacloro 5% e o Aldrin 2,5%o colocados na
dosagem de 15 quilos por hectare.
O Canfeno Clorado 10% e o Aldrin 2,5%o usados na
dosagem de 30 quilos por hectare.
O coro e combatido com o inseticida chamado Thiodan 4
e usamos a dose de 160 quilos por alqueire ou 10 gramas
por metro linear.
APLICAÇÃO DO INSETICIDA
Quando o inseticidao vem misturado com o adubo,
nos temos que aplica-lo diretamente no terreno, dentro
do sulco. A aplicação do inseticida pode ser manual ou
com polvilhadeira.
APLICAÇÃO MANUAL
E feita com uma latinha furada,presa na extremidade
de um pau ou cabo de vassoura.
O agricultor vai sacudindo a latinha cheia de inseticida
e tapada. O inseticida vai caindo em maior ou menor
quantidade dentro do sulco, conforme a latinha seja
agitada com maior ou menor velocidade.
APLICAÇÃO COM POLVILHADEIRA
O individuo que vai aplicar o inseticida enche a
polvilhadeira e caminha fora do sulco aplicando o
inseticida com o bico da polvilhadeira apontado para o
fundo do sulco.
NOTA
Os inseticidaso venenosos. Você deve evitar
aspira-los,o fazendo aplicação contra o vento, e
deve tomar banho e trocar de roupa depois da
aplicação.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
PLANTIO
ORDEM DE EXECUÇÃO
1º - Prepare as mudas. Veja FO 11 e FIT 17, 18 e 19.
2º - Distribua as mudas e corte os toletes. Veja FO 12
e FIT 18 e 20.
3º - Cubra os toletes com terra. Veja FO 13.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
Mudas, facão ou podão, creolina, lata de querosene
vazia, enxadão, enxada, animais, carpideira,
cobrideira de discos e trator.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
PREPARAR AS MUDAS
O plantio de cana e feito com mudas. Veja FIT 17.
As mudas devem ser sadias e provir de um viveiro.
Pode acontecer que você encontre mudas de
1ª qualidade numa Estação Experimental, mas
geralmente a quantidade disponível eo pequena que
precisa multiplicar estas mudas num viveiro. Veja
FIT 18.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º PASSO
Corte as mudas rente ao solo com o facão, também
conhecido por podão (fig. 1).
OBSERVAÇÃO
Corte bem rente ao solo para queo fique nenhum
toco alto. Ê neste toco que pode estar a broca da cana.
A broca é uma das piores pragas num canavial.
2º PASSO
Segure a muda com ao esquerda, e,com o facão na
direita, corte a ponta com um só golpe. Veja FIT 17.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
PREPARAR AS MUDAS
3.° PASSO
Jogue as mudas cortadas no chão fazendo uma leira de
mudas, colocando as pontas sempre do mesmo lado.
4º PASSO
Ajude a carregar a carreta acertando sempre a posição
doss e das pontas.
5º PASSO
Transporte as mudas para o lugar ondeo ser
plantadas.
OBSERVAÇÃO
Se o plantio for feito com esta mesma carreta, deve-se
fazer despalha no viveiro. Se o transporte e feito com
caminhão, então a despalha vai ser feita no local do
plantio.
6.0 PASSO
Descarregue as mudas com cuidado parao machucar
as gemas. Veja FIT 17.
7.º PASSO
Despalhe as mudas com ao e nunca com o facão.
Veja FIT 17.
OBSERVAÇÃO
O facão corta as gemas, e gema cortadao nasce.
NOTA
Quando as mudas forem compradas em Estações
Experimentais, elas jám cortadas. Elaso
carregadas nos caminhões com palha. Assim, elas
serão descarregadas no lugar de plantio,devendo ser
seguidos os passos 6º e 7º desta operação.
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR AS MUDAS
E CORTÁ-LAS
Distribuir as mudas é uma operação importante, mas
de fácil execução. Ela deve ser feita com bastante
cuidado para queo fiquem espaços vazios entre uma
muda e outra, que dariam falhas. A distribuição pode
ser feita a mao, com carretas puxadas por animais ou
por trator. A distribuição ainda pode ser feita com
máquinas que sulcam, adubam, distribuem as mudas,
cobrem com terra e ainda passam um rolete para
fazer uma compactação. Veja FIT 20.
Depois de distribuídas no fundo dos sulcos, as mudas
o picadas em toletes de 3 a 4 gemas com firmes
golpes de facão (fig. 1). No caso de viveiros formados
com mudas tratadas contra o raquitismo, usar facão
desinfetado. Veja FIT 18.
fig. 1
PROCESSO DE EXECUÇÃO
I - DISTRIBUIR AS MUDAS MANUALMENTE
1º PASSO
Carregue um feixe de mudas ao ombro.
2.° PASSO
Entre no sulco e distribua as mudas no fundo do sulco.
OBSERVAÇÃO
Tenha o cuidado de cruzar ponta de uma com o pé de
outra muda.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR AS MUDAS
E CORTÁ-LAS
3º PASSO
Pique as mudas em toletes de 3 a 4 gemas.
OBSERVAÇÃO
Com um golpe certeiro com o facão, tenha cuidado
parao lascar as mudas nem cortar as gemas. Corte
sempre no meio do gomo.
II - DISTRIBUIR COM CARRETAS
TRAÇÃO ANIMAL
1º PASSO
Engate a carreta.
2.° PASSO
Encha a carreta com mudas.
OBSERVAÇÃO
As gemas devem "olhar" para frente de modo que as
pontas fiquem na parte dianteira e oss na traseira da
carreta; assim, quando você puxar as canas,o
arranca as gemas.
3.° PASSO
Faça os burros andarem nos sulcos de modo que as
rodas da carreta também rodem dentro dos sulcos.
4º PASSO
Comece a puxar as mudas, distribuindo-as no fundo
do sulco.
OBSERVAÇÃO
Estando as gemas "olhando" para frente,não haverá
perigo de uma enroscar na outra.o haverá
machucaduras.
5.° PASSO
Pique as mudas em toletes de 3 a 4 gemas.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
DISTRIBUIR AS MUDAS
E CORTÁ-LAS
III - DISTRIBUIR COM CARRETAS
TRAÇÃO COM TRATOR
1.0 PASSO
Engate a carreta ao trator.
2º PASSO
Encha a carreta com mudas.
3.° PASSO
Rode com o trator e a carreta nos sulcos.
4.° PASSO
Comece a puxar as mudas distribuindo-as no fundo dos
sulcos (fig. 2).
5.° PASSO
Pique as mudas em toletes de 3 a 4 gemas.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
COBRIR OS TOLETES
COM TERRA
A cobertura dos toletes com terra e uma operação muito
importante. Dela depende em parte o bom brotamento
das gemas. A quantidade deve ser de 10 cm, ou uma
"chave" de altura. Se for colocada muita terra, as
gemas demoram para nascer e, conforme a quantidade,
elas nem nascem. Os toletes já se acham no fundo dos
sulcos e podem ser cobertos com enxadas, carpideiras
puxadas por animais ou ainda com tratores munidos de
enxadinha ou de discos cobridores. Esta operação deve
ser feita logo depois do picamento das mudas, para
evitar que a terra fique seca.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
I - COBRIR COM ENXADAS
1º PASSO
Puxe a terra das paredes do sulco com a enxada,
cobrindo os toletes que estão no fundo do sulco.
2º PASSO
Pise em cima dos toletes cobertos.
OBSERVAÇÃO
Ande sempre para frente de modo que você cubra os
toletes com terra e va pisando em cima dos toletes
cobertos. Assim a terra fica apertada contra eles.
Nunca ande de costas em cima dos toletes descobertos.
Você pisando em cima dos toletes descobertos pode
arrancar as gemas com o pé (fig. 1).
fig. 1
Este sistema é ainda usado somente em áreas muito
pequenas. Sai muito caro e é demorado.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
COBRIR OS TOLETES
COM TERRA
II - COBRIR COM CARPIDEIRAS
1º PASSO
Tire as 3 enxadinhas da frente da carpideira deixando
somente as 2 traseiras (fig. 2).
2.° PASSO
Engate a carpideira ao animal.
3º PASSO
Regule a profundidade para que a enxadinhao tire
muita terra das paredes dos sulcos.
4º PASSO
Entre no sulco com animal e carpideira. O animal puxa
a carpideira e você controla as enxadinhas,que tiram a
terra das paredes do sulco e cobrem os toletes.
5
o
- PASSO
Pise em cima dos toletes apertando a terra contra eles.
6.° PASSO
Faça o repasse com enxada, cobrindo os toletes que
ficaram descobertos.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
COBRIR OS TOLETES
COM TERRA
III - COBRIR COM TRATOR
(LEVANTAMENTO HIDRÁULICO)
1.° PASSO
Engate o cultivador ao trator.
2.° PASSO
Regule as enxadinhas do cultivador.
OBSERVAÇÃO
As enxadinhas 1,2 e 3 devem ser retiradas e as 4,5,6
e 7 permanecem.
As enxadinhas devem ser reguladas para jogar a terra
ao lado dos sulcos (fig. 3).
fig. 3
3.° PASSO
Rode para frente
cobrindo os toletes.
OBSERVAÇÃO
O tratoro "machuca" os
toletes porque a sua roda e
mais larga do que o fundo
dos sulcos (fig. 4).
4º PASSO
Faça o repasse com enxadas.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
COBRIR OS TOLETES
COM TERRA
NOTA
Por mais perfeito que seja feito o serviço, sempre
ficam alguns toletes descobertos. Estes serão cobertos
com enxada. Nessa operação de repasse o operador deve
aproveitar para tirar todos os torrões grandes e
pedaços de soqueira do fundo do sulco jogando-os na
leira. Assim as gemas podem brotar livremente.
A quantidade normal de terra para cobrir os toletes
depois de picados e de 10 cm ou a altura de uma
"chave". Esta quantidade pode variar com a qualidade
da terra. Em terra muito barrenta coloca-se menos,
na arenosa coloca-se mais terra. Varia também com a
quantidade de chuva durante o plantio. Se estiver
chovendo muito, coloca-se menos terra, se estiver
chovendo pouco, pode ser colocada mais terra.
No plantio de cana-de-ano em setembro /outubro, a
quantidade também pode ser aumentada porque o calor
do solo eo forte.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
MUDAS DE CANA
A cana-de-açúcar e multiplicada por mudas. Muda de
cana e a própria cana que vai ser plantada e que vai
formar as touceiras.
A cana e formada por nos e entrenós. Os entrenóso
conhecidos por gomos (fig. 1)
fig. 1
Cada no tem uma gema. A gema também e conhecida
por olho. As gemas podem ter varias formas conforme
a variedade da cana.
A gema e a parte mais importante da cana para
plantio» Ela fica num anel,que e o no,que e sempre de
cor mais clara do que o gomo. E deste no que saem
as raízes, daqueles pontinhos queo vistos nele
(fig. 2).
GEMA
RAÍZES
A cana, quando e plantada, e cortada em pedaços. Cada
pedaço tem de 3 a 4 gemas e se chama tolete, rolete,
olhadura ou ainda rebolo (fig» 3).
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
MUDAS DE CANA
As mudas de cana devem ser cortadas bem rente ao
solo. Seo forem cortadas rente ao solo,ficam
aqueles tocos que podem furar os pneus dos caminhões
ou mesmo dos tratores queo fazer o transporte das
canas. Alem disso,aqueles tocos ainda podem ser lugar
da broca-da-cana, que e uma das piores pragas da cana
(fig. 4).
Estabroca.depois de adulta,sai da cana, vair ovos
nas folhas de outra cana. Destes ovos saem as
lagartas. As lagartas entram em novos gomos, se
alimentam do miolo e estragam a cana (fig. 5). Ai
elas crescem, ficam adultas, saem e formam novas
famílias. Se vocêo deixar tocos de cana, já diminui
a possibilidade de aumentar o ataque da broca.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
MUDAS DE CANA
Uma vez cortada a cana bem rente ao solo, devemos
fazer o desponte cortando fora a ponta da cana com
o palmito,também conhecido por cartucho (fig. 6).
O palmito é formado por folhas enroladas. Eleo
deve ser plantado, porque do seu interior sai um
broto que faz o tolete sair da terra.
Durante a despalha das mudas, deve-se jogar fora as
canas defeituosas, finas e muito brocadas, porque
elas podem estar doentes eo dar touceiras muito
fracas.
Muita gente planta a cana com palha, em vez de fazer
a despalha com a mao. Este sistema apresenta as
seguintes desvantagens:
1. Se a cana for de uma variedade de palha muito
agarrada, muitas gemas podem ser cortadas pelo
facão, na hora de cortar as mudas, porque elas
ficam escondidas debaixo da palha.
2. A palha sendo agarrada, as gemas e raizes ficam
isoladas da umidade da terra podendo ate morrer
ou então atrasar o brotamento. As gemas queo
estão cobertas por palha nascem primeiro, porque a
muda recebe umidade da terra mais facilmente»
Outro sistema de mudas consiste em despalhar a cana
e depois corta-la em toletes de 3 a 4 gemas. Os toletes
brocados ou defeituososo descartados. Eleso
transportados em balaios e depois distribuídos no fundo
do sulco. E um sistema muito bom, mas sai mais caro
porque aumenta muito a mão-de-obra. Este sistema e
usado na plantação de viveiros de mudas. O plantio em
toletes separados vai facilitar o arrancamento de
touceiras doentes. Este arrancamento se chama
"rouguing", que quer dizer "arrancamento de plantas
doentes".
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
VIVEIRO DE CANA
Para a formação de mudas sadias de cana,é preciso
que sejam instalados viveiros. Para a instalação de
um viveiro você deve escolher uma área de terra
muito boa, a melhor que você tiver em sua
propriedade. Se esta área estiver perto de uma aguada,
tanto melhor, porque,se houver uma seca muito
grande, você pode irrigar as mudas; assim elaso
sofrem com a seca e você terá mudas fortes e sadias.
Quando se usam mudas comuns, elas já trazem as
doenças que aparecem na lavoura.
O preparo da terra também deve ser muito bem feito.
Você deve adubar bem e nunca deixar a cana sofrer no
mato. Você deve saber que deste seu viveiro e que
vai depender o sucesso do seu canavial, que mais
tarde vai vender para a usina.
OBSERVAÇÃO
Muda boa dará viveiro bom. Muda ruim dará viveiro ruim.
Cana ruimo pesa e produz pouco dando um
rendimento muito baixo, que às vezeso paga as
depesas. Se vocêo produzir no mínimo 80 toneladas
por hectare (o que é aproximadamente 200 toneladas
por alqueire) no 19 corte, e seo tiver uma média
de 3 cortes de 60 toneladas por Hectare (em torno de
150 toneladas por alqueire), você só terá prejuízo. Por
isso, precisa pensar em plantar uma boa muda, e uma
boa muda se produz num bom viveiro.
Todas as variedades de cana plantadas hoje trazem
doenças do campo, umas mais as outras menos. Você
deve ter notado que muitas variedadeso soqueiras
fracas. Se houver uma seca prolongada, as soqueiras
as vezes nem brotam ou brotam muito pouco. Este
brotamento fracoo e unicamente por causa da seca.
E mais por causa de uma doença chamada "raquitismo
da soqueira" ou ' "enfezamento" . O próprio nome diz
que as soqueiras ficam raquíticas, sem crescer, e
com canas finas.
Para que a cana fique livre desta doença, as mudaso
tratadas com agua quente a 50,5°C durante duas horas.
Vocêo vai fazer isto porque já pode comprar mudas
assim tratadas. Este tratamento fica muito caro e e
difícil; por isso, so Estações Experimentais ou algumas
usinas podem fazê-lo.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
VIVEIRO DE CANA
Vocêo precisa comprar mudas todo ano. Basta uma
só vez. Compre as mudas e instale o seu viveiro. Se
no viveiro fizer todas as operações queo
recomendadas para que tenha mudas livres de doença,
você terá mudas boas por muito tempo. Por isso, é
muito importante que vocêo se esqueça de todas as
recomendações feitas.
A doença do raquitismo da soqueira passa de uma cana
doente para uma sadia,pelo facão ou podão. Você quando
corta uma cana com o facão,ele fica molhado de garapa.
E nesta garapa que está um "bichinho" muito miudinho
chamado vírus. Ele éo pequenino queo se enxerga
a olho nu e nem com lente.
Antes de começar o corte
da muda que você vai
plantar, o facão deve ser
desinfetado. O desinfetante
mais barato a ser usado é
creolina. Basta você
preparar uma solução a 5%,
assim: em uma lata de
querosene com 20 litros de
água, você mistura uma
lata de creolina de 1 litro.
Misturar bem e mergulhar
os facões na solução,
deixando-os aí pelo menos
meia hora antes de começar
o corte das mudas. O corte
das mudas é feito no viveiro
e no fundo do sulco, quando
você vai picar as canas em
toletes (fig. 1).
Se você repetir isto todos os anos quando formar o seu
viveiro, o seu canavial será invejado pelos vizinhos, o
seu rendimento vai ser maior do que o dos outros e
poderá ate ganhar dinheiro vendendo mudas sadias para
os seus vizinhos.
Estas mudaso tratadas contra o "raquitismo das
soqueiras".
Além desta doença ainda existem mais duas que atacam
a cana e que podem ser eliminadas no viveiro.o elas:
o mosaico e a escaldadura das folhas.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
VIVEIRO DE CANA
MOSAICO
Esta doença também é causada por um vírus. Este
vírus destrói o verde das folhas. Este verde chama-se
clorofila. Uma folha de cana sadia é toda verde, por
igual. Mas, se ela estiver com mosaico, ela fica toda
manchada com riscos amarelados ou até
esbranquiçados. Se estiver manchada, elao se
alimenta bem, ficando mais fraca eo produzindo o
que deveria produzir. A sua produção cai e o prejuízo
será grande.
O mosaico é controlado no viveiro. Depois que você
conhecer a doença tudo é fácil. Ê importante aprender
a conhecer a touceira doente.
Quando as mudas jám mais ou menos meio metro de
altura as folhas já estão bastante grandes para você
enxergar as manchas.
Você terá que andar devagar por todas as ruas de cana
olhando touceira por touceira. A touceira doente deve
ser arrancada com enxadão.o tente arrancar com a
mao. O tolete-muda tem que sair junto com a
touceira. Uma vez arrancada a touceira, você pode
deixá-la no meio da rua. Ela vai secar e vai morrer,
o havendo mais perigo de passar a doença a outros.
Este arrancamento se chama "rouguing" e deve ser
feito uma vez por mês, de abril a novembro.
O facãoo transmite esta doença de uma cana para
outra. Só tem um "bichinho" que faz isto. E o pulgão
do milho.
A transmissão da doença é direta quando o pulgão
chupa as folhas de uma cana doente e depois vai
chupar o palmito de uma cana sadia.
Ê indireta quando um pulgão chupa uma folha doente
e vai chupar as folhas do milho, capim-marmelada,
arroz ou outro capim qualquer. Outro pulgão,de pois
de chupar as folhas do capim ou do milho,vai chupar
o palmito de cana sadia deixando-a doente. Então,
o tendo estas plantas no canavial ou perto dele, você
torna mais difícil o ataque do mosaico. Por isso você
o deve deixar crescer capim no canavial porque.,
além da concorrência que ele fará, ele pode ser
hospedeiro do pulgão e da doença.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
VIVEIRO DE CANA
Você já viu que o arrancamento das touceiras doentes
se chama "rouguing
1
. Quando você falar de mudas
rogadas, você já esta entendendo que elaso livres
de mosaico ou outra doença que você arrancou. Muitas
vezes a touceira doente parece muito bonita e você
fica com pena de arrancá-la.o faça isso, arranque-a
porque MUDAS DOENTES PRODUZEM CANAVIAL
DOENTE, e a produção de cana vai diminuindo.
ESCALDADURA DAS FOLHAS
Esta doença e causada por uma bactéria. Ela entope os
canais de seiva e de garapa, deixando as canas fracas,
e também provoca quebra na produção. Quando a doença
e nova, aparecem riscos brancos ou amarelo bem
claros nas folhas. Estes riscoso paralelos a nervura
principal eo desde a ponta da folha ate o lugar em
que a folha fica presa no no da cana.
Se a doença já e velha, os brotos já nascem brancos,
o aguentam o calor do sol e morrem logo» As canas
adultas ficam com os gomos bem curtos, e as gemas
começam a brotar, começando este brotamento de baixo
para cima eo de cima para baixo.
Esta doença também é controlada no viveiro,
arrancando-se as touceiras doentes. Essa doença
também é transmitida pelos facões. Você desinfetando
os facões com solução de creolina para controlar o
raquitismo das soqueiras também estará controlando a
escaldadura das folhas, evitando quebra na produção.
IDADE PARA O PLANTIO
DAS MUDAS DO VIVEIRO
Se você plantou a cana em seu viveiro nos de
janeiro, fevereiro ou março,você terá as melhores
mudas no ano seguinte em janeiro, fevereiro ou março.
Portanto
;
as mudas devem ter 12 meses, isto é,um ano
de idade. Mudas velhasm gemas velhas. Elaso
nascem e deixam falhas no canavial.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
IDADE E
VARIEDADES DE CANA
ÉPOCAS DE PLANTIO
As épocas para plantar canaso duas. Para a
cana-de-ano, setembro/outubro. A cana-de-ano
somente deve ser plantada se o lavrador tiver
necessidade de completar a sua quota de entrega. Se
istoo acontecer, deve ser evitado o plantio de
cana-de-ano. Ela apresenta as seguintes desvantagens:
Sendo plantada em setembro, ela vegeta ate abril para
entrar, então,em fase de maturação. Assim o seu ciclo
vegetativo alcança mais ou menos oito meses, o que e
pouco, diminuindo em muito a sua produção.
o tendo calor e umidade suficiente para um bom
desenvolvimento no início de sua germinação,a sua
perfilhação é bem menor.
Sofre maior concorrência de ervas daninhas
r
pois
atravessa a época das aguas quando aindao esta
bem "fechada", necessitando de um maior numero de
capinas. O seu rendimento e bem inferior ao da
cana-de-ano e meio.o atinge a maturação completa,
o dando "ponto" para o corte.
CANA-DE-ANO-E-MEIO
A melhor época para seu plantio e fevereiro e março.
Havendo uma área muito grande para plantar, o
plantio pode ser antecipado para janeiro, devendo ser
evitado o plantio tardio, ou seja, em abril ou maio, por
causa da seca. E também conhecida por cana de 18
meses.
Tem as seguintes vantagens sobre a cana-de-ano:
1 - Produz muito mais.
2 - Tem o seu ciclo completo, resultando na sua
perfeita maturação, atingindo o máximo em riqueza
de açúcar,o sofrendo descontos por parte do
comprador.
QUANTIDADE DE MUDAS
Para você plantar um hectare de canao necessárias
de 6 a 7 toneladas de mudas ou cerca-de 15 a
18 toneladas por alqueire. Se a cana for grossa,ela pesa
mais, sendo necessário maior quantidade de mudas.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
IDADE E
VARIEDADES DE CANA
Se as mudas forem compradas em Estações
Experimentais, vocêo deve levar em conta o preço,
que parece ser alto demais. Em se tratando de mudas
sadias e variedades selecionadas, o caro no fim sai
barato. Você instalará o seu viveiro e sempre terá boas
mudas. A quantidade deve ser suficiente para formar
um canavial sem falhas. E preferivel gastar mais mudas
no plantio para garantir um Ótimo "primeiro corte"
porque dele vao depender as sequeiras.
VARIEDADES DE CANA
Muitaso as variedades de cana que existem por.
Umaso roxas, outras amarelas, outras esverdeadas.
Umas amadurecem mais cedo, outras no meio da safra
e outras ainda há que só ficam maduras no fim da safra.
Como é de interesse de uma fábrica de açúcar ou um
engenho de aguardente moer somente cana madura,
você deve plantar variedades com épocas diferentes
de maturação. Assim,o chamadas de variedades
precoces aquelas que no começo da safra, que é em
junho, já estiverem mais maduras do que as outras.
Existem as variedades de maturação média, as que
estiverem maduras no meio da safra, isto é, de julho
a setembro. As outras, que amadurecem depois de
setembro
;
o chamadas de tardias. Como variedades
mais precoces podemos dar: CB40/69; IAC48/65;
IAC51/205; CB40/13; IAC52/150; NA56/62; CB46/47.
Como variedades médias temos: CB41/76; CB41/14;
CB40/77; IAC50/134; IAC49/131. Como variedades
tardias temos: CB49/260; IAC55/26; CB36/24;
IAC54/179;C0413.
Existem variedades de cana que já foram muito boas.
Foi preciso arranca-las porque apareceram doenças
muito graves. Uma das doenças que acaba com a
plantação de cana em pouco tempo e o carvão-da-cana.
As variedades que vocêo deve plantar porque pegam
o carvãoo divulgadas pelo Instituto Biológico - Fazenda
Mário D'Ápice, em Campinas, onde você terá todas as
informações.
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PRODUTOR DE CANA
MÁQUINAS
DE PLANTAR CANA
Existem dois tipos de maquinas plantadeiras de cana.
Tipo SANS,que e fabricada em Santa Barbara d'Oeste.
Tipo SANTAL,que e fabricada em Ribeirão Preto.
TIPO SANS
E uma maquina puxada por trator. Também pode ser
engatada ao trator por suspensão hidráulica
(em 3 pontos). Esta maquina sulca, aduba, distribui
as mudas no fundo do sulco, cobre com terra e faz a
compactação dos toletes (fig. 1).
Para plantar com esta maquinadas mudas devem ser
cortadas em toletes de 3 a 4 gemas. Colocados os
toletes na maquina-la fará a distribuição dos mesmos
no fundo dos sulcos.
OBSERVAÇÃO
Os toletes devem ser bem direitos.
TIPO SANTAL
Esta maquina e de arrasto, isto e, ela e puxada por
trator. Faz o mesmo trabalho da anterior, isto e,
sulca, aduba, pica a cana em toletes e distribui-os no
fundo do sulco, cobre-os com terra e faz a compactação.
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PRODUTOR DE CANA
MÁQUINAS
DE PLANTAR CANA
Difere da outra porque a cana e carregada inteira
(fig. 2). Na mesa da carreta existe um buraco onde e
colocada a cana. Debaixo do mesmo existe uma faca
que,girando, corta as mudas em toletes. Estes toletes
caem no fundo do sulco em linha continua.
Depois de distribuídos no fundo do sulco, os toleteso
cobertos com terra por dois pequenos discos existentes
atras da plantadeira. Logo depois existe um rolete que
"aperta" a terra contra os toletes. Esta operação de
apertar a terra chama-se compactação.
RENDIMENTO DO TRABALHO
As plantadeiras plantam um alqueire em 10 horas de
serviço.
CONDIÇÕES DE TRABALHO
E muito importante levar-se em conta a inclinação do
terreno e preparo do solo para um bom trabalho destas
maquinas. O terreno deve ser o mais plano possível.
O solo deve ser muito bem preparado: fofo, livre de
tocos, soqueiras ou plantas daninhas (mato) parao
haver embuchamento. Este embuchamento alem de
atrasar o plantio, torna-o irregular.
Os homens que trabalham na distribuição das mudas
devem ser bastante responsáveis, pois deles depende a
uniformidade do plantio.o se deve deixar espaços
vazios sem toletes para evitar falhas no canavial.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
CONTROLE DE
ERVAS DANINHAS
ORDEM DE EXECUÇÃO
1º - Capine o canavial. Veja FO 14 e FIT 21 e 22.
2? - Elimine as ervas daninhas com herbicida. Veja
FO 15 e FIT 21, 23, 24 e 25.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
Enxada, lima de afiar, carpideira, animais, cultivador
de discos, cultivador de enxadinhas, pulverizador de
trator, balde graduado, pá de madeira e trator.
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FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
CAPINAR O CANAVIAL
Controlar o mato e muito importante, principalmente
quando a cana esta nascendo ou ainda e nova. Ate o
canavial fechar e preciso que fique no limpo, porque as
plantas daninhas roubam a agua e o adubo da terra,
prejudicando o crescimento da cana. Se deixarmos o
mato nascer no canavial, e como se duas pessoas
comessem no mesmo prato: a bóiao chega para
nenhum e os dois continuam com fome. E a cana com
fomeo cresce. Se vocêo usou herbicida após o
plantio, será necessário agora eliminar o mato.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
CULTIVAR COM ENXADA
1º PASSO
Amolar bem a enxada com uma lima bastarda (fig. 1).
2.° PASSO
Carpir, cortando o mato rente ao solo, sem enterrar a
enxada.
OBSERVAÇÃO
Comece a carpa com o mato ainda pequeno. Se as ervas
daninhas crescerem, prejudicam a cana e ficam
difíceis de serem eliminadas.
Cuidado parao cortar brotos de cana.
o carpa com chuva, senão o mato enraíza de novo.
CULTIVAR COM CARPIDEIRAS
DE TRAÇÃO ANIMAL
1º PASSO
Engate a carpideira ao animal (ou animais).
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FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
CAPINAR O CANAVIAL
2º PASSO
Ajuste as enxadinhas na posição em que peguem a parte
central da rua, de modo queo afundem demais eo
joguem terra dentro do sulco (fig. 2). Veja FIT 27.
fig. 2
3.° PASSO
Faça o animal caminhar na rua puxando a carpideira,
enquanto você controla segurando as rédeas junto com
a rabiça.
OBSERVAÇÃO
o espere o mato crescer muito para cultivar. Mato
grande torna a enraizar depois de arrancado.
o passe o cultivador em grama-seda ou tiririca. Veja
FIT 24.
Cultive raso, com mato novo.
CULTIVAR COM TRATOR
1º PASSO
Engate o cultivador ao hidráulico do trator e regule sua
altura (fig. 3). para as enxadinhas afundarem no máximo
uns 5 centímetros.
FOLHA DE OPERAÇÃO
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PRODUTOR DE CANA
CAPINAR O CANAVIAL
OBSERVAÇÃO
Quando muda o tipo de terra, e preciso acertar de novo
a regulagem.
2.° PASSO
Acerte as posições das enxadinhas de acordo com o
espaçamento da cana.
3º PASSO
Escolha a marcha que permita ao trator andar com
segurança sem cair nos sulcos e manter uma boa
velocidade.
4º PASSO
Faça o trator andar, abaixe o hidráulico e caminhe
cultivando ate o fim da rua.
5.° PASSO
No fim da rua, levante o hidráulico e retorne pelas duas
ruas debaixo.
NOTA
Existem cultivadores queo também adubadeiras e que
podem ser usados executando as duas operações ao
mesmo tempo (fig. 4).
o regulados do mesmo modo que as adubadeiras e os
cultivadores.
fig. 4
Existem também cultivadores de discos. Veja FIT 28.
o passe o cultivador em cima de tiririca ou
grama-seda.
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FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
ELIMINAR ERVAS DANINHAS
COM HERBICIDAS
Você pode controlar o mato, pulverizando um veneno
apropriado na terra, antes dele nascer. Este veneno e
chamado herbicida. Os herbicidas apropriados para a
lavoura de cana-de-açúcaro venenosos para o mato,
masoo para a cana. Devem ser pulverizados na
terra limpa, imediatamente em seguida ao plantio das
mudas. O efeito dos herbicidas dura de 45 a mais de
90 dias, conforme o tipo de herbicida empregado, o
tipo da terra e as chuvas.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º PASSO
Engate o pulverizador no hidráulico do trator.
2º PASSO
Engate a bomba do pulverizador com a tomada de
força. Veja FIT 22.
3.° PASSO
Coloque a barra com os bicos de pulverização e ligue
sua tubulação. Veja FIT 22.
4º PASSO
Ligue todas as mangueiras nos lugares certos,
indicados pelo livrinho de instruções do pulverizador.
Veja FIT 22.
5.° PASSO
Ajuste a armação ou suporte do pulverizador, para que
fique na altura desejada, quando for abaixado o
hidráulico. Veja FIT 22.
6.° PASSO
Encha o tanque do pulverizador ate a metade com agua
muito limpa, parao sofrer entupimentos de bicos.
Veja FIT 22.
7.° PASSO
Acione a bomba e verifique seo ha vazamento na
tubulação, bicos entupidos ou fora de posição. Veja
FIT 22.
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FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
ELIMINAR ERVAS DANINHAS
COM HERBICIDAS
8.° PASSO
Verifique se o agitador do retorno (dentro do tanque)
esta funcionando. Veja FIT 22.
9.° PASSO
Coloque no tanque a dose certa de herbicida, de acordo
com a recomendação que você deve ter recebido do
engenheiro agrónomo. Mexa muito bem a calda com a
pá de madeira, para misturar tudo. Se o herbicida que
vai ser usado for em, misture bem com um pouco de
agua antes de colocar no tanque. Veja FIT 23.
PRECAUÇÃO
Em geral os herbicidaso pouco venenosos para o
homem, mas,de qualquer modo, nunca mexa nenhum
veneno com as mãos. Use a pá de madeira.
10.° PASSO
Acabe de encher o tanque (sempre com agua limpa) e
mexa com a pá de madeira para homogeneizar a
solução.
11.° PASSO
Acerte o manómetro em 40 libras.
12.° PASSO
Leve o trator para a área a ser tratada e acione a
bomba e o registro da barra, esperando que dê pressão
e comece a sair o liquido pelos bicos e imediatamente
faça o trator avançar (fig. 1). Veja FIT 23.
fig- 1
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
OBSERVAÇÃO
o deixe os bicos pulverizando com o trator parado,
parao ficar herbicida demais naquele lugar; isto
poderá prejudicar a cana.
Verifique no manômetro se a pressão esta certa em
40 libras e se os bicoso estão entupidos. Quando
você estiver andando, guarde uma velocidade constante.
PRECAUÇÃO
Cuidado com inclinações, valos, buracos e terraços,
porque a barra pode bater neles e estragar ou entupir
bicos. Veja FIT 22.
Use sempre agua muito limpa, para evitar entupimentos
de bicos. Coe a água com um saco limpo, ao coloca-la
no tanque.
NOTA
Se for necessário usar agua de rio ou lagoa, tome
cuidado redobrado parao pegar sujeira ou areia.
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FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
PLANTAS DANINHAS
Entre as plantas daninhas anuais temos as de folhas
estreitas e as de folhas largas.
1. De folhas estreitas:
o os capins e gramas, como o capim-marmelada,
capim colchao, capim-carrapicho, grama-seda
(também chamada grama-de-burro) e muitas outras
quem as folhas compridas e estreitas (fig. 1).
Geralmente os capins nascem de sementes, enquanto
as gramas nascem de mudas, como a própria cana.
Os capins podem ser controlados por herbicidas
pulverizados no solo.
As gramas sao controladas por outro tipo de
herbicida que e pulverizado nas folhas.
E muito importanteo passar cultivadores por cima
da grama, parao espalhar pedaços que vao servir
de mudas.
Os capinso chamados plantas daninhas anuais porque
nascem, crescem,o sementes e secam num tempo
menor que um ano. Nascem de sementes.
As gramaso chamadas plantas daninhas perenes,
porqueom prazo certo de duração. Podem nascer
de sementes, mas em geral nascem de mudas.
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PRODUTOR DE CANA
PLANTAS DANINHAS
Uma outra planta de folha estreita perene que exige
cuidado e a tiririca.o passe cultivador em cima
dela. Trate com um herbicida a base de 2,4-D ou
carpa com enxada, amontoando os restos parao
espalhar mudas.
2. Plantas daninhas de folha larga:
o aquelas quem as folhas curtas e largas, ao
contrario dos capins.o muito conhecidos o caruru,
picão preto, beldroega e muitos outros (fig. 2).
Também podem ser anuais ou perenes.
fig. 2
Uma coisa importante no combate as ervas daninhas e
cultivar cedo, antes que elas cresçam. E mais fácil de
cultivar e impede a produção de novas sementes queo
praguejar ainda mais o solo.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
CULTIVADORES
CULTIVADOR DE ENXADINHAS
O cultivador de enxadinhas e uma ferramenta de cultivo
para ser usada no engate de três pontos do hidráulico
do trator. O implemento tem uma armação de ferro
chamada barra porta-ferramentas. Nesta barra estão
os pontos de ligação do hidráulico e e nela que vao
presas as enxadinhas. Este cultivador pega duas ruas
de cana em cada passada. Ao cultivar, e muito
importante que as enxadinhaso afundem muito na
terra, parao fechar os sulcos jogando a terra para
dentro deles. Para regular a profundidade do cultivador,
existem duas rodas de ferro, que se apoiam no chão, e
que vao presas na barra porta-ferramentas por um pé
que pode ser encurtado ou alongado. Encurtado,afunda
mais. Alongado,o cultivo sai mais raso. O cultivo,para
ficar bom, deve ser raso e feito logo que o mato nascer,
enquanto estiver pequeno. Se o mato já esta muito
grande, e preciso afundar as enxadinhas, e o serviço
nunca fica muito bom porque cai muita terra no sulco
e o mato arrancado pode enraizar de novo (fig. 1).
fig- 1
CULTIVADOR DE DISCOS
O cultivador de discos faz o mesmo serviço que o de
enxadinhas, so que a parte que mexe na terra e
diferente: tem uns discos recortados (fig. 2). Também
ele vai engatado nos três pontos do hidráulico do trator.
cultivando duas ruas de cana.
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PRODUTOR DE CANA
CULTIVADORES
O cultivo deve ser raso
;
e a regulagem e feita com rodas
de apoio, como no caso do cultivador de enxadinhas,
para que o disco enterre uns 5 centímetros (fig. 2). A
regulagem deve ser feita no local de trabalho.
Com todos os tipos de cultivador, se você sai da terra
roxa e entra em uma mancha de terra arenosa, a
ferramenta afunda mais; então, e preciso acertar de novo
a regulagem.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
PULVERIZADOR
COM TRATOR
Herbicidaso venenos queo pulverizados para
impedir o nascimento ou crescimento do mato, mas que
o fazem mal para a cana.
o e qualquer herbicida que serve para cana; e preciso
escolher o herbicida certo. Os herbicidas mais comuns,
bons para cultura de cana,o o 2,4-D (há diversas
marcas do mesmo veneno 2,4-D com nomes diferentes),
o Karmex, o Gesaprin e o Gesapax. Além destes ainda
ha outros que servem,maso menos usados,o por
o serem bons, mas porqueo menos conhecidos.
Em geral, no rotulo da embalagem do herbicidam
muitas informações úteis sobre a melhor maneira de
usa-lo. Deve-se estuda-lo com muita atenção.
Devemos examinar bem o pulverizador antes de
monta-lo no trator.
19 - Em primeiro lugar, ha uma armação de ferro
bastante resistente,que e o suporte (figs. 1 e 2).
Esta armação deve ser engatada nos três pontos do
hidráulico do trator (fig. 3). Ha armações menos
comuns, queo fixas, mas em geral usam-se as
de três pontos.
fig-3
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
PULVERIZADOR ,
COMTRATOR
2º - Posição da bomba
Ha bombas queo ligadas diretamente na tomada
de força do trator e travadas com uma corrente
(fig. 4), e outras queo colocadas no suporte e
acionadas por uma correia ou um carda ligados a
tomada de força. Ha outras ainda acionadas por um
motorzinho colocado ao seu lado. Em qualquer
caso, ao montar a bomba, deixe-a bem firme para
o balançar.
A bomba tem duas mangueiras: uma de entrada
(admissão) e outra de saída (por onde sai o liquido com
alta pressão). A mangueira de admissão deve ter na
ponta um filtro; esta ponta vai no tanque do pulverizador.
NOTA
Tomada de força e a ponta de eixo que sai atras do
diferencial do trator e pode ser engatada para girar
implementos (fig. 5).
fig. 5
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
fig
6
3º - Posição do tanque
O tanque do pulverizador deve ser colocado em
cima do suporte e muito bem fixado. Um bom
tanque deve estar muito limpo, livre de ferrugem,
ter boca larga para facilitar o enchimento e com
peneiras de malha para coar a calda que se coloca
nele (fig. 7). A boca pode ter uma tampa simples
ou um tubo que desce uns 30 cm para evitar que se
derrame quando o trator balança; o tanque tem
agitação pelo jato do retorno ou,em alguns casos,
agitador mecânico (fig. 8). O tanque deve ser baixo
para facilitar o abastecimento.
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PULVERIZADOR
COM TRATOR
Carda e um eixo que se usa para ligar a tomada de
força (giratória) e a bomba.se esta e colocada sobre o
suporte. Geralmente seu comprimento e ajustável e
tem uma junta em cada ponta, chamada junta universal
(fig. 6).
PRODUTOR DE CANA
PULVERIZADOR
COM TRATOR
4º - Depois da bomba vem uma peça chamada camará
de ar, que serve para impedir que haja variações
de pressão. A câmara de ar tem uma. válvula de
regulagem e um manómetro, que servem para
regular a pressão. Abrindo ou fechando a válvula,
você varia a pressão (fig. 9). O manómetro e o
reloginho que indica a pressão. Regule para
marcar sempre 40 libras.
A mangueira de saída da bomba vai ligada na
câmara de ar. Isto quer dizer que a bomba da
pressão na calda e faz com que ela entre na câmara,
onde a pressão e regulada.
Acima da câmara de ar (na válvula) ha um cano de
saída para o excesso de liquido bombeado. Este
cano deve ter uma mangueira que da retorno do
liquido para o tanque. Este retorno e muito
importante porque funciona como agitador da calda,
para impedir que o veneno assente no fundo do
tanque separando-se da agua (fig. 9).
fig. 9
5º - A calda sai da câmara com a pressão regulada e
vai para um registro que permite abrir ou fechar
os bicos. Este registro pode ser de uma ou mais
passagens (fig. 9).
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PRODUTOR DE CANA
PULVERIZADOR
COM TRATOR
69 - Depois do registro, o encanamento vai para a barra
de pulverização,onde estão os bicos. Normalmente
o encanamento e dividido em três partes: uma vai
para os bicos do lado direito, outra para os bicos
do centro e outra para os bicos do lado esquerdo
(fig. 9). Isto e feito assim, para que cada uma
destas três partes da barra receba sempre a
mesma pressão o Estas três partes da barram
dobradiças, de modo que as duas pontas podem
ser levantadas para transporte. Se o registro e
do tipo simples, ele apenas abre ou fecha a barra
toda. Nos modelos de varias passagens, e possível
abrir cada uma das partes da barra, deixando as
outras fechadas. Isto pode ser necessário quando
o trator entra em ruas mortas.
BICOS DO PULVERIZADOR
Os bicoso uma parte muito importante do
pulverizador.o peças delicadas e e preciso tomar
muito cuidado com eles. O bico e composto das
seguintes peças:
a) Corpo - e a parte que vai aparafusada no encanamento
(fig. 10 -A).
b) Capa - e a porca que fecha o bico (fig. 10 - B).
c) Filtro - e uma peneirinha de malha fina (malha 50)
que serve para filtrar a calda (fig. 10 - C). O bico
o pode trabalhar sem filtro.
d) Ponta - e a peça que tem o furo por onde sai a
pulverização (fig. 10 - D).
Coloca-se o filtro dentro do corpo, cobre-se com a
ponta e fecha-se aparafusando a capa.
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PRODUTOR DE CANA
PULVERIZADOR
COM TRATOR
A ponta vista de frente tem um corte e um furo. O
formato do corte e que da o jato com forma de leque.
Alem disso esta escrito na ponta um numero. Exemplo:
80.01; 80.02 ou 110. 02; 110.03, etc. Todos os bicos
devem ser do mesmo numero.
Este numero tem duas partes. Exemplo: 80.04 (fig. 11)
A primeira parte mede a abertura do leque. O bico 110
abre mais que o bico 80.
fig. 11
A segunda parte mede o gasto de agua. Um bico 02 da o
dobro do gasto de agua que um bico 01. Também um
bico 04 da o dobro de um 02. Ha bicos de largura de
leque 65, 80 e 110, queo gasto de agua de 01 até 08
Os bicos mais usados em canao os 80.04.
Os bicoso feitos de latão, um material muito mole.
Por esta razão, nunca se deve limpa-los com um arame,
porque isto alarga o furo. Para limpeza, agite na agua
e assopre com força.
NOTA
Nunca encoste o bico na sua boca para desentupir. Os
herbicidaso pouco venenosos para o homem, mas,se
postos na boca, podem fazer mal.
Os cortes das pontas dos bicos devem ficar todos
alinhados com a barra para que os jatos tenham a mesma
direção (fig. 12).
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PRODUTOR DE CANA
PULVERIZADOR
COM TRATOR
Verifique sempre se ha bicos entupidos ou vazamento
no pulverizador. Evite as falhas na pulverização
(fig. 13).
fig. 13
O bico pulveriza um jato em leque e
;
quando o trator
caminha trata uma faixa no chão (fig. 14).
fig. 14
As partes inferiores de dois leques devem-se cruzar
5 centímetros para queo fique entre dois bicos uma
parte sem tratar, que dará uma falha onde,mais tarde,
vai nascer mato (fig. 15).
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PULVERIZAÇÃO
Você precisa receber instruções de um engenheiro
agrónomo sobre quanto de herbicida deve ser misturado
no tanque em cada carga completa. Peça a ele que faça
este calculo, que e um pouco complicado,e siga as
instruções a risca. Esta conta de quanto se usa de agua
e veneno em cada carga chama-se "calibragem".
Quando for pulverizar, mantenha o relógio da pressão
no ponto inicialmente escolhido, seja 30, 35 ou 40 libras,
mas nunca acima de 40 (fig. 1).
CALIBRAGEM
Uma vez por semana e preciso conferir a calibragem.
Isto pode ser feito assim:
1. No dia em que o serviço começa, com o pulverizador
bem calibrado encha o tanque, marque uma distancia
de 200 metros no canavial que esta sendo tratado,
pulverize e marque quanto gastou, no tanque (fig. 2).
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PULVERIZAÇÃO
2. Uma vez por semana, no lugar em que você esta
trabalhando, marque a distância de 200 metros e
verifique se o gasto continua a ser o mesmo.
A quantidade gastao pode variar para a mesma
distância. Se isto acontecer, quer dizer que o
pulverizador descalibrou.
o trabalhe com o pulverizador descalibrado,
porque estará sendo colocada a dose errada de
veneno. Se for demais, prejudica a cana e, se for de
menos,o mata o mato.
OBSERVAÇÃO
Use sempre agua muito limpa.
Coe a agua ao encher o tanque.
O principal para ter bom rendimento e que os bicoso
se entupam.
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PRODUTOR DE CANA
TIPOS DE TRATAMENTOS
COM HERBICIDA
O herbicida pode ser usado antes ou depois do mato
nascer, tendo-se maneiras diferentes de aplica-lo:
a) Tratamento em pre-emergência:
E o que foi explicado na FO 15, quando se pulveriza
o herbicida no terreno, antes do mato e da cana
nascerem, logo após plantar as mudas e fechar os
sulcos. E feito com o pulverizador com barras de
vários bicos (fig. 1).
fig. 1
b) Tratamento em pos-emergência:
É aquele feito depois de nascer o mato ou cana. Em
geral, pode ser feito com qualquer pulverizador, mas
ha certos herbicidas, como o que e usado para matar
grama-seda (grama-de-burro), que tornam necessário
substituir a barra de pulverização por pistolas
manuais para se poder orientar o jato pulverizado,
impedindo que molhe a cana, pois ela sofreria.
Pode-se usar pulverizador costal comum (fig. 2).
O JATOO DEVE
MOLHAR A CANA
MOTA fig 2
Sempre que tiver duvidas consulte o engenheiro
agrônomo.o se arrisque a usar o herbicida errado.
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PRODUTOR DE CANA
TIPOS DE TRATAMENTOS
COM HERBICIDA
O tratamento em pos-emergência e chamado precoce,
quando o mato e ainda muito novo, e tardio, quando o
mato já cresceu.
O tratamento em pos-emergência deve ser precoce para
dar certo, mas e preciso esperar que toda a sementeira
de mato tenha nascido.
JATO DIRIGIDO COM
PULVERIZADOR COSTAL
Conforme o herbicida, se a cana já tiver nascido, ela
pode ser prejudicada. Nestes casos, e preciso usar
jato dirigido parao molhar a cana (fig. 3).
A aplicação com jato dirigido pode ser feita com trator
ou pulverizador costal.
Pulverizador costal e um aparelho pequeno que se pode
levar nas costas e a sua bomba e tocada a braço. Use
bicos iguais aos do pulverizador de trator.
Quando se faz os tratamentos em pos-emergência com
pulverizador costal, e preciso cuidado para bombear
sempre por igual, parao variar a pressão do bico.
Também e preciso manter o bico sempre na mesma
altura eo mexer para os lados, mas sim leva-lo em
linha reta (fig. 4).
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
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CONTROLE DE PRAGAS
DAS FOLHAS
Aplique inseticidas contra lagartas. Veja FO 16 e
FIT 26, 27 e 28.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
Inseticida em, polvilhadeira costal manual,
polvilhadeira costal motorizada, polvilhadeira de trator,
inseticida liquido, tambor vazio, agua, espalhante
adesivo, pá de madeira, pulverizador costal a motor,
pulverizador de trator, mascara e luvas de borracha.
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FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
APLICAR INSETICIDAS
Inseticidaso venenos usados para matar as pragas
que devoram as plantas. Na cana-de-açúcar ha varias
pragas, mas nos vamos tratar de combater
principalmente as lagartas, conhecidas como lagarta
militar e curuquere dos capinzais, esta ultima também
chamada mede-palmos. Assim que uma delas seja
encontrada nos capins que existem nos carreadores,
em pastos perto dos canaviais, ou comendo as folhas da
cana, e preciso começar a passar inseticida, pois elas
comem as folhas e deixam so os talos, causando grandes
prejuízos. Veja FIT 26.
Lembre-se: a única coisa capaz de livrar o canavial
das lagartas e a aplicação do inseticida certo.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1.° PASSO
Escolha o veneno que vai ser usado. Veja FIT 27.
2º PASSO
Decida qual a máquina que vai ser usada para aplicar
o veneno. Veja FIT 28.
3º PASSO
Leve para o local do tratamento os venenos, as
maquinas, e se for usar inseticida liquido, leve agua
limpa em um tabor também limpo, uma pá de madeira
para mexer a calda e latas para preparar.
4º PASSO
Coloque luvas de borracha que protejam bem as mãos e
os braços, coloque a mascara de proteção, verificando
antes se o seu filtro esta em ordem. Veja FIT 28.
PRECAUÇÃO
Trabalhe de botas e com camisas de manga comprida
ou macacão.
Os inseticidaso muito venenosos e podem nos matar.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
APLICAR INSETICIDAS
5.° PASSO
Verifique se esta ventando muito forte. Se estiver,o
aplique inseticidas, pois o vento carrega o inseticida
antes dele cair nas folhas.
6º PASSO
Com vento fraco da para tratar, mas verifique a direção
de onde ele sopra. Trabalhe numa posição em que o
ventoo jogue veneno em você.
7.º PASSO
Coloque o inseticida no aparelho e o regule para a dose
certa Veja FIT 28.
8.° PASSO
Com o aparelho regulado encha o deposito e faça o
tratamento.
OBSERVAÇÃO
A boa regulagem do aparelho de aplicação e muito
importante para o tratamento dar certo.
Regular os aparelhos de pulverização ou de
polvilhamento e muito difícil para quemo tem muita
pratica. No começo,quando você ainda esta aprendendo,
procure o engenheiro agrônomo para orientar a
regulagem.
PRECAUÇÃO
Evite se molhar com a calda ou tomar pó porque e
veneno.
Tome banho logo depois do serviço.
NOTA
Usado com cuidado, o inseticidao e perigoso.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
LAGARTA DAS FOLHAS
As lagartaso filhotes de mariposas. A mariposae
o ovo e dele sai uma lagarta que depois se transforma
em mariposa, que e o adulto. As mariposaso comem
folhas, as lagartas sim. E preciso aprender a conhecer
a lagarta e a mariposa de cada espécie. Na cana, temos
duas importantes: a lagarta militar e o curuquerê dos
capinzais ou mede-palmos.
LAGARTA MILITAR
Também e conhecida como lagarta do milho. Quando
nasce, e muita pequena, mas cresce ate uns
5 centímetros. Depois desse tamanho, a lagarta vai se
enterrar e ai se transforma em um casulo avermelhado
e depois em mariposa.
A lagarta e verde-escuro ou quase preta, com 3 riscos
brancos nas costas e uma lista escura e outra amarela
manchada de vermelho de cada lado. A cabeça também
e riscada.
A mariposa tem de 3 a 4 centímetros e tem quatro asas,
duas de cada lado. As asas da frenteo escuras, cor
de terra, e as de tráso brancas meio cinzentas.
CURUQUERÊ DOS CAPINZAIS
Também e conhecido como mede-palmos, porque anda
na folha como se a estivesse medindo As lagartinhas,
logo depois de nascer,o pequenas e ficam comendo
as folhas na parte debaixo, ondeo dificeis de serem
vistas.
Depois crescem ate uns 4 centimetros.o fáceis de
se reconhecer pelo jeito de andar.o verde-escuras,
com riscos cor de terra escura e outros riscos
amarelos.
A mariposa mede uns 4 centímetros e tem uma cor
cinza-sujo nas asas.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
INSETICIDAS
Ha vários inseticidas que controlam as lagartas das
folhas da cana. Os inseticidas que vão, ser recomendados
podem ser usados em liquido ou em.
POLVILHAMENTO
Chama-se polvilhamento a aplicação de inseticidas em
pó muito fino, com o uso de polvilhadores, queo as
maquinas de aplicar. O polvilhamentoo eo
perfeito como a pulverização (veja em seguida
PULVERIZAÇÃO), mas,em alguns casos, e mais rápido
e mais fácil de se fazer.
Cuidados necessários quando se usa:
a) Nunca polvilhar com vento forte, porque o pó e muito
leve, e o vento pode arrasta-lo para longe, sem
deixar cair no lugar que deve ser tratado.
b) Nunca ficar contra o vento, parao tomar.
c) Em dias muito quentes, na hora do sol forte, o calor
do chãoo deixa o pó assentar na cana. Você
polvilha, e fica aquela poeira no ar. Nessas horas o
tratamento deve parar. Trabalhe nas horas frescas
do dia.
PULVERIZAÇÃO
E a aplicação de inseticidas misturados em agua, feita
com pulverizadores do tipo usado para herbicida. O
serviço fica mais perfeito do que com, mas,no caso
da cana, o pó sai mais rápido.
A titulo de informação, convém lembrar que já se faz
o controle de lagartas em canas com pulverizadores
colocados em aviões especiais. Esse tipo de
pulverização e mais rápido e vantajoso, porem, muito
dispendioso. Dessa forma as maquinas simpleso as
mais utilizadas. Veja FIT 32 e 33.
PRECAUÇÃO
Tomar os mesmos cuidados que os para com o, isto
e,o deixe o vento jogar veneno em você eo se molhe.
Sempre que se trabalha com inseticidas, deve-se usar
mascara. Veja FIT 31.
Tome banho depois do serviço e mude de roupa.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
INSETICIDAS
NOTA
Ha vários inseticidas que funcionam bem para controle
de lagartas em cana, e você pode escolher entre eles:
INSETICIDAS EM PÓ
Para saber a dose por alqueire, multiplique os quilos
recomendados por 2,4.
EXEMPLO
Dose de Sevin 5 por alqueire: 38 X 2, 4 = 91, 2 kg/alq.
Para os outros, o mesmo calculo pode ser feito.
Sevin 5 - usar 38 kg/ha
Sevin 7,5- usar 25 kg/ha
DDT 5% - usar 20 a 25 kg/ha
Canfeno Clorado 10% - usar 20 kg/ha
BHC 3% - usar 20 a 25 kg/ha
DDT 5% com Paration 1% - usar 20 kg/ha
Dipterex 2,5%- usar 20 kg/ha
DDT 5% com Folidol 1% - usar 20 kg/ha
Dimecron 1,5% com Endrin 1,5% - usar 12 a 18 kg/ha
INSETICIDAS LÍQUIDOS
Podem ser usados vários, como Dimecron e Sevin. Estes
inseticidas devem ser misturados com agua e aplicados
com pulverizador. Normalmente prefere-se usar o,
mas, se você for usar liquido, as doseso as seguintes:
Dimecron - usar 0, 6 l/ha ou 0, 6 X 2, 4 = 1, 44 ou
1, 5 kg/alqueire.
Sevin - usar cerca de 1 a 1, 5 kg/ha.
OBSERVAÇÃO
Quando falamos do Dimecron ai em cima, a dose foi
dada em litros por hectare. E que este e um inseticida
que vem em liquido, para misturar com agua. O Sevin
para pulverização é um pó molhavel, próprio para
misturar com água, diferente do pó seco, e, por isto,
a dose e dada em quilos por hectare ou alqueire.
Todos estes inseticidas servem; porem, a escolha deve
ser feita procurando o tratamento que sai mais barato.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
POLVILHADEIRA
E PULVERIZADOR
POLVILHADEIRAS
As polvilhadeiras podem ser pequenas,de carregar nas
costas, tocadas a mao cara tratar uma linha de cada
vez, as de costas,que tem um motorzinho ou então as
grandes, de carregar no trator. Estaso tocadas pela
tomada de força, com um carda. Todas elas, pequenas
ou grandes, tem o mesmo jeito de funcionar eo
constituídas das seguintes partes (fig. 1):
1 - Deposito de: e uma caixa de lata onde se coloca o
veneno.
2 - Agitador: e um ferro que roda dentro da caixa de,
para mexê-lo eo deixar a maquina entupir. Nas
costais motorizadas, a agitação e feita por um sopro
de ar.
3 - Boca do: e um buraco que existe embaixo do
deposito, por onde sai o pó para o ventilador. Este
buraco tem uma alavanca que serve para controlar
a saída do, em maior ou menor quantidade.
4 - Ventilador: e a parte que produz o vento para soprar
o pó e fazer o polviIhamento.
Na polvilhadeira costal manual o ventilador e tocado a
braço como a bomba do pulverizador costal. Trata uma
linha por vez.
Na polvilhadeira costal motorizada, o ventilador e
tocado pelo motor, e o jato e muito mais forte.
Polvilhando de lado trata varias linhas de cana em cada
passada, dependendo do tamanho da cana.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CAMA
POLVILHADEIRA
E PULVERIZADOR
A polvilhadeira de trator vai engatada nos 3 pontos e e
tocada por um carda" que vai na tomada de força. O
ventilador é muito forte e alcança varias ruas, com
muito mais rendimento (fig. 2). O inconveniente e que
o serve para tratar cana alta porque o tratoro pode
entrar sem quebrar a cana.
Em todas elas, a regulagem e feita abrindo-se ou
fechando-se a passagem de pó do deposito para o
ventilador.
PULVERIZADORES
Os pulverizadores para inseticida (fig. 3), podem ser o
costal manual, o costal motorizado (que e o mesmo que
serve para polvilhamento) e o de trator (que e o mes
que serve para a aplicação de herbicida).
REGULAGEM
A pressão de trabalho do pulverizador de trator deve
ser de umas 80 a 100 libras ou mais conforme o
aparelho.
O costal manualo dá esta pressão, mas deve-se
bombear sempre por igual, para a pressãoo variar.
O costal motorizadoo tem regulagem de pressão, pois
é o ventilador que faz a pulverização eo existe bomba.
Devem-se escolher bicos bem finos para gastar pouca
água. Procure bicos que permitam tratar um hectare
com 100 até 200 litros de agua. Regule primeiro usando
água sem inseticida. Depois de regulado e que se coloca
o veneno.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
ADUBAÇÃO EM COBERTURA
ORDEM DE EXECUÇÃO
Regule a adubadeira e aplique o adubo. Veja FO 17 e
FIT 29.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
Saco e carrinho para adubação manual, carrocinha de
tr ação animal e adubadeira montada em trator.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
REGULAR ADUBADEIRA
E APLICAR O ADUBO
A adubação com nitrogénioo e feita toda no plantio»
Uma parte e feita mais tarde. Veja FIT 29. O melhor
tempo para a cobertura com nitrogénio, em
cana-de-ano-e-meio, e quando ela tem 8 a 9 meses de
idade. A adubação em cobertura pode ser manual ou
mecânica.
Para a adubação nitrogênica de, cobertura, a regulagem
e feita do mesmo modo como já foi ensinado na tarefa 3,
para adubação manual e para a adubadeira de trator
Neste caso e mais utilizada a adubadeira manual (fig. 1),
fig- 1
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º PASSO
Encha de adubo o depósito da máquina (fig. 2).
2.° PASSO
Amarre um saco plástico na abertura de saída do
adubo (fig. 3).
3.° PASSO
Regule a abertura de saída de adubo.
4º PASSO
Percorra 10 m com a máquina.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
REGULAR ADUBADEIRA
E APLICAR O ADUBO
5.° PASSO
Pese o adubo que caiu no saco plástico (fig. 4),
6º PASSO
Verifique se a quantidade de adubo que caiu corresponde
a recomendada para 10 m.
OBSERVAÇÃO
Se o peso do aduboo for o peso recomendado para
10 m, regule a adubadeira ate soltar a quantidade
recomendada.
PASSO
Percorra com a adubadeira as ruas de cana (fig. 5).
OBSERVAÇÃO
Verifique sempre se o adubo está saindo direito.
FOLHA DE OPERAÇÃO
MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
ADUBOS NITROGENADOS
Chama-se adubação em cobertura aquela que e feita
depois da adubação do plantio, com a cana ia nascida.
Você já viu (FIT 13, 14 e 15) que o fósforo (P) e o
potássio (K)o colocados na terra de uma so vez.
Para o nitrogénio leia com atenção a tabela 1.
TABELA 1
ÉPOCA E REPARTIÇÃO DA ADUBAÇÃO EM COBERTURA
ÉPOCA DE
ADUBAÇÃO
janeiro ate
15 de março
setembro/outubro
NITROGÉNIO
NO SULCO
nada
metade
EM COBERTURA
metade em
abril/maio
metade em
outubro/novembro
metade em março
Uma vez que você conhece a quantidade de adubo que
deve ser distribuído por hectare, veja a tabela 4 da
FIT 15, que da a quantidade a ser usada por 10 metros
lineares.
NOTA
O resultado da analise do solo, como sempre, indica a
quantidade de adubo a ser empregada por hectare. Se
houver duvidas, consulte a respeito o agrónomo local.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
CORTAR AS CANAS
Cortar a cana e uma operação importante e deve ser
bem feita porque dela depende a eficiência na
fabricação do açúcar.
A cana deve ser cortada depois de bem madura, podendo
ser crua ou queimada. Veja FIT 30.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
I - CORTE DA CANA CRUA
1º PASSO
Escolha 4 linhas de cana. Isto constitui um eito (fig. 1).
2º PASSO
fig. 1
Pegue 2 ou 3 canas com ao esquerda e com a direita
corte as canas com um golpe de facão ou podão, bem
rente ao chão (fig. 2).
fig. 2
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
CORTAR AS CANAS
OBSERVAÇÃO
As canas devem ser cortadas bem rente ao chão, para
evitar que fiquem tocos que sirvam de abrigo para a
broca da cana, e para que a brotação venha dar gemas,
que estão debaixo da terra.
3.° PASSO
Limpe as palhas das pontas das canas com as costas do
facão e desponte-as, isto e, corte as pontas das canas.
Limpe o resto da palha das canas.
OBSERVAÇÃO
o deixe palmito na cana. Os palmitos prejudicam a
fabricação de açúcar ou aguardente,e as canas com
palmito recebem desconto no preço.
4.° PASSO
Jogue as canas cortadas na leira de modo que fiquem
enfileiradas lado a lado (fig. 3).
fig- 3
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
CORTAR AS CANAS
OBSERVAÇÃO
As canas na leira podem ser amarradas em feixes de
10 a 12 canas, e este amarrio e feito com auxilio da
ponta da cana, isto e, com auxilio das folhas do palmito.
As canas podem ser deixadas soltas na leira, sem
amarrio.
As canas também podem ser colocadas em montes
quando e usado o carregamento mecânico.
11 - CORTE DA CANA QUEIMADA
1º PASSO
Escolha 4 linhas de canas. Isto constitui um eito (fig. 1).
2.° PASSO
Pegue 2 ou 3 canas com ao esquerda e com a direita
corte as canas com um facão ou podão,bem rente ao
chão (fig. 2).
3.° PASSO
Segure as canas cortadas e desponte-as.
OBSERVAÇÃO
o deixe palmito na cana.
4º PASSO
Jogue as canas cortadas na leira de modo que fiquem
enfileiradas lado a lado.
PRECAUÇÃO
Ao cortar a cana,tome cuidado com o facão parao se
ferir. Nunca corte com a parte afiada do facão para o
seu lado.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
TRANSPORTAR
Transportar a cana e uma operação muito importante,
pois a carga deve ser distribuída por igual no veiculo.
Dentro do caminhão ou da carreta os feixes devem ficar
cruzados para dar maior firmeza formando um so grande
feixe.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º PASSO
Coloque-se em cima da leira e pegue um feixe de cana.
2.° PASSO
Jogue o feixe para a pessoa que esta em cima do veiculo
(fig. 1)
fig. 1
3.° PASSO
Distribua os feixes sobre a carreta de tal forma que
possa caber o máximo de feixes. Os feixes devem ser
cruzados no sentido de maior comprimento de modo que
formem um único feixe (fig. 2), que e envolvido por um
cabo de aço.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE OPERAÇÃO
PRODUTOR DE CANA
TRANSPORTAR
OBSERVAÇÃO
O carregamento do veiculo pode ser feito mecanicamente
por carregadeira de garras (fig. 3).
Depois de carregado, o veiculo dirige-se para o
carreador mais próximo, tendo cuidado parao rodar
sobre as soqueiras. Logo após dirige-se para a usina
onde será descarregado.
FOLHA DE OPERAÇÃO MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
ENLEIRAR O PALHIÇO
Depois da cana crua ser cortada e retirada do canavial,
0 terreno fica coberto com grande quantidade de palha,
também chamada de "palhaça" ou "palhiço". O palhiço
e formado pelas folhas e pontas de canas. Esta
quantidade e maior para cana de primeiro corte e menor
para soqueiras. Se a cana foi queimada, a quantidade
de palhiço e pequena.
A operação de juntar o "palhiço" em leiras e chamada
"enleirar". Ela pode ser manual ou mecânica. A
mecânica e feita com maquinas especiais puxadas por
tratores chamados "ancinhos mecânicos". Esteso
usados nas grandes culturas ou em usinas de açúcar.
Veja FIT 31.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1 - ENLEIRAMENTO MANUAL
1º PASSO
Puxe e amontoe o palhiço de uma rua para a do lado,
ate que ela fique toda enleirada. Deste modo, uma rua
fica enleirada,e a outra fica limpa.
OBSERVAÇÃO
As linhas de cana devem estar limpas eo cobertas
com palhiço. Se a quantidade de palhiço for pequena,
como acontece com as soqueiras, pode-se deixar uma
rua enleirada e duas limpas.
II - ENLEIRAMENTO MECÂNICO
1º PASSO
Engate o ancinho mecânico a suspensão hidráulica do
trator.
2.° PASSO
Regule a largura de trabalho do ancinho conforme a
quantidade de palhiço.
3.° PASSO
Enleire regulando a velocidade do trator com o volume
do palhiço.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA
PRODUTOR DE CANA
PONTO DE MATURAÇÃO
E importante verificar se a cana esta madura antes do
corte. Nos podemos verificar se a cana esta madura de
varias maneiras, como veremos a seguir:
a) Pelo jeito do canavial
Quando as canas estão maduras, apresentam grande
quantidade de folhas secas e amareladas e pouco
palmito.
b) Pela idade
As canas-de-ano-e-meio, so podem ser colhidas um
ano e meio depois de plantadas, que e quando elas
devem estar maduras. As canas-de-ano so podem
ser colhidas um ano,no mínimo, depois de plantadas.
A cana-soca ou soqueira será cortada,no mínimo, um
ano depois do corte anterior.
c) Com ajuda do refratômetro de campo
Existe um aparelho, o refratômetro de campo, que
nos permite determinar com grande segurança se a
cana esta madura no próprio campo. Este aparelho
e usado nas usinas de açúcar, quem pessoas
especializadas no seu manejo.
d) Pela analise química em laboratório
As usinas de açúcar possuem laboratórios e químicos
especializados para analisar a cana e verificar se
esta madura.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
ENLEIRAMENTO DO PALHIÇO
Quando a cana e cortada crua, isto e, sem ser
queimada, resta sobre o terreno grande quantidade de
palhiço, calculada em mais ou menos 15 toneladas por
hectare. Em se tratando de cana de primeiro corte,
t
esta quantidade pode ainda ser maior. Este palhiço e
formado pelas folhas e pontas de canas secas que foram
abandonadas durante o corte. Em geral este palhiço tem
dois destinos: ele vai ser queimado ou vai ser enleirado.
QUEIMA
A queima do palhiço e mais barata e de fácil execução.
Porem
;
o fogo repetido todos os anos prejudica a
fertilidade do solo, deixa-o mais acido, diminui a
umidade e destrói a matéria orgânica.
As vezes a falta de mão-de-obra obriga os lavradores a
queimarem o seu palhiço. Se isto for necessário, esta
queima deve ser feita a noite, para evitar o calor do
sol, que aumenta a evaporação da umidade do solo. Se
a usina permitir a queima da sua cana para ser entregue,
deve-se preferir queima-la antes de cortar do que
corta-la crua e depois queimar o palhiço, pois assim o
fogo será mais rápido, e o solo será menos esquentado.
Em ambos os casos, o prejuízo causado pelo fogo
repetido deve ser compensado pelo plantio e enterro de
leguminosas conhecidas por todos como adubos verdes
em culturas feitas em rotação.
ENLEIRAMENTO MANUAL
Quemo quiser queimar cana nem palhiço vai ter que
enleirar. O enleiramento pode ser feito manual ou
mecanicamente. O enleiramento manual e feito com
enxadas ou gadanhos eo necessários 3 homens para
enleirar um hectare em um dia de 10 horas de serviço.
Esta operação deve ser feita logo depois do corte, para
evitar que os brotos novos nasçam debaixo do palhiço,
porque, se faltar ar e luz para o seu desenvolvimento,
eles podem morrer e prejudicam a formação das
soqueiras.
Quando ha muito palhiço sobre o terreno o enleiramento
deve ser feito em ruas alternadas, isto e, rua sim rua
não. Se a quantidade for menor, podem-se deixar duas
ruas sem palhiço para cada rua enleirada.
MEC - DSU - PIPMO FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
PRODUTOR DE CANA
ENLEIRAMENTO DO PALHIÇO
Quando a cana for queimada para ser cortada, o palhiço
o fica totalmente queimado porque as folhas e as
pontas que estavam verdes aindao secar . Será uma
quantidade bem menor a ser enleirada. Neste caso o
enleiramento deve ser feito em uma rua,ficando quatro
ou mais limpas.
OBSERVAÇÃO
Todas as vezes que o palhiço for enleirado, seja manual
ou mecanicamente, as ruas de cana devem ficar
completamente limpas para que os brotos possam
nascer livremente e formar soqueiras sem falhas.
ENLEIRAMENTO MECÂNICO
Quando ha muito palhiço sobre o terreno, o enleiramento
mecânico torna-se mais difícil. O ancinho tem que
enleirar uma rua sim outra não. O rendimento do
ancinho e de 10 a 15 hectares por dia de 10 horas, sendo
igual ao trabalho de 30 homens.
VANTAGENS DO ENLEIRAMENTO
O palhiço vai-se apodrecendo aos poucos era contato
com o solo e vai formando a matéria orgânica. Esta
melhora as qualidades do solo, cria condições
favoráveis para o desenvolvimento das plantas e facilita
a circulação do ar e da agua das chuvas queo
alimentar as suas raízes.
O palhiço enleirado evita a formação de exurradas
ajudando assim a combater a erosão.
Diminui a área de cultivo. As ruas enleiradaso
precisam ser carpidas.
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA MEC - DSU - PIPMO
PRODUTOR DE CANA
CULTIVO DE SOQUEIRAS
ORDEM DE EXECUÇÃO
Elimine ervas daninhas e faça subsolagem. Veja FO 21
e FIT 32.
IMPLEMENTO, FERRAMENTA E MATERIAL
Cultivador com subsolador, cultivador com pé-de-pato
e trator.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE TAREFA
PRODUTOR DE CANA
ELIMINAR ERVAS DANINHAS
E SUBSOLAR
Esta operação e importante porque, alem de eliminar a
concorrência das ervas daninhas,, facilita a infiltração
das aguas da chuva e corta as raízes velhas da cana,
melhorando o nascimento das raízes novas (fig. 1).
PROCESSO DE EXECUÇÃO
lº PASSO
Engate o cultivador com subsolador ou com pes-de-pato
no trator.
2º PASSO
Regule a ferramenta.
OBSERVAÇÃO
Se o cultivador tiver roda de regulagem, regule a
profundidade das enxadas ou discos, de modo queo
enterrem mais do que uns 5 centímetros. O que deve
afundaro as facas de subsolagem. Estas devem
afundar o máximo que o trator aguentar puxar.
Seo tiver subsolador e usar pé-de-pato, precisa
afundar uns 20 centímetros.
3.° PASSO
Cultive a soqueira. Veja FIT 32.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE OPERAÇÃO
.
PRODUTOR DE CANA
SOQUEIRAS E SUBSOLAGEM
Subsolagem - e o uso de uma ferramenta que parece
uma grande faca de ferro e rasga de comprido a rua da
cana, afofando a terra sem tombar. Este rasgo tem de
35 a 70 ou 80 centímetros de fundo, conforme a maquina.
Em terra de areia, afunda melhor que em terra pesada.
O cultivador trata duas ruas com seus discos ou
enxadinhas e leva duas facas subsoladoras,uma no meio
de cada rua (fig. 1). Quandoo se tem subsolador,
usa-se pé-de-pato, que e uma enxadinha grande e
reforçada que trabalha mais fundo que o cultivador
comum.
fig. 1
Por causa da necessidade de subsolagem, mesmo quando
se usa cultivo com herbicida e preciso, antes,passar o
cultivador com trator.
Este cultivo também e conhecido com o nome de
rodeamento de soqueira, quando e feito com o
pé-de-pato.
MEC - DSU - PIPMO
FOLHA DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA
SÉRIES METÓDICAS
EDITADAS PELO
PIPMO PROGRAMA INTENSIVO DE PREPARAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA
AGRICULTURA:
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