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Implantação das Habilitações Básicas
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CONTRATO MEC-SEG/FGV
Implantação das Habilitações Básicas
Complementação da Formação Profissional em Escola Técnica
1. AGROPECUÁRIA
OUTUBRO—1978
EQUIPE TÉCNICA DO CONTRATO MEC-SEG/FGV
Supervisor-Geral
Coordenador do Contrato
Vice-Coordenador Técnico
Assessores em Assuntos Educacionais
Roberto Hermeto Corrêa da Costa
Hugo José Ligneul
Ayrton Gonçalves da Silva
Antonio Edmar Teixeira de Holanda
Clóvis Castro dos Santos
Danny José Alves
Geraldo Bastos Silva
Guiomar Gomes de Carvalho
Heli Menegale
lúlio d'Assunção Barros
Maria Irene Alves Ferreira
Nilson de Oliveira
Paulo César Botelho Junqueira
AGROPECUÁRIA
CARLOS ALBERTO TAVARES
ANTÔNIO EDMAR TEIXEIRA DE HOLANDA
APRESENTAÇÃO
A Lei n« 5.692/71, além de estender à
totalidade dos alunos de grau o ensino pro-
fissionalizante, assegurou a todos a possibilidade
de optar pelo ingresso imediato na força do
trabalho ou prosseguir nos estudos a nível de
ensino superior.
O Parecer n
o
76/75, do Conselho Federal de
Educação, tornou mais abrangente o ensino
profissionalizante, com a criação das habilita-
ções básicas, ao lado das já existentes habili-
tações técnicas. Essa iniciativa deu à escola
brasileira de 2
o
grau a flexibilidade que lhe
faltava, para o cumprimento da Lei n
o
5.692/71,
que tem como um de seus objetivos a
"qualificação para o trabalho". A comple-
mentação da habilitação básica, para se trans-
formar em uma habilitação técnica, será feita por
uma de duas formas, segundo os interesses do
egresso do 2' grau — no trabalho ou na extensão
dos estudos em uma escola técnica.
O Contrato firmado entre o Ministério da
Educação e Cultura e a Fundação Getúlio Vargas
(Contrato MEC-SEG/FGV) promove a
cooperação desta com o esforço que o Ministério
vem desenvolvendo para consolidar o
cumprimento da Lei que criou o ensino de 1
o
e 2
o
graus. Essa cooperação consiste, principalmente,
na assistência aos Estados, na habilitação de
recursos humanos, através de agências
credenciadas, e na elaboração e difusão, entre os
interessados, de material paradidático.
Não basta, porém, implantar-se a habilitação
básica — essa etapa da formação profissio-
nalizante vem ligada à de sua extensão no
trabalho ou na escola técnica. Viu-se o Contrato,
por conseguinte, condicionado à necessidade de
planejar essa extensão, como vinha fazendo em
relação à implantação das habilitações básicas,
sempre em cooperação com o Ministério.
O presente manual é integrante de uma
coleção elaborada por especialistas recrutados no
ambiente das próprias escolas técnicas, destina-
se aos cursos de extensão nessas escolas e visa
ao ensino dos alunos portadores de certificado de
habilitação básica. É a sugestão de um roteiro, de
que os mestres poderão utilizar-se, submetendo-
o às condições peculiares à sua orientação
pedagógica, aos seus critérios e à sua
criatividade.
INTRODUÇÃO
Uma das alternativas para o aluno egresso da
Habilitação Básica em Agropecuária é a
complementação de estudos com o objetivo de
concluir a formação de Técnico em Agrope-
cuária, Agricultura e/ou Pecuária, prevista no
Parecer 45/72, do Conselho Federal de Edu-
cação.
A complementação para a formação de
técnico se caracteriza, de um lado, por uma
aprendizagem tecnológica, a ser adquirida atra-
vés de disciplinas que abrangem conteúdos de
culturas, criações e administração de empresas
rurais e, por outro lado, de um treinamento
operacional ou prático, a ser adquirido em ati-
vidades de produção agropecuária e/ou outras a
ela relacionados.
Os conteúdos necessários à complementação
devem ser identificados com base na análise do
perfil profissional do Técnico em Agropecuária.
Este perfil, por sua vez, é determinado com base
na análise das ocupações exercidas pelo técnico
na região onde provavelmente exercerá sua
profissão.
A complementação deve ser encarada como
uma continuidade de estudos das matérias
aprovadas para a Habilitação Básica em Agro-
pecuária, as quais, pela sua natureza, englo-
bam todas as matérias aprovadas no Parecer
45/72 para os técnicos do setor primário.
Para facilitar a compreensão de que o cur-
rículo da habilitação básica é parte integrante do
currículo da habilitação de técnico, elaboramos,
como ilustração, um quadro curricular (vide item
4) para a habilitação de técnico, no qual
identificamos as disciplinas da habilitação
básica.
Um aspecto importante que deve ser obser-
vado no planejamento da complementação é a
possibilidade de o currículo da habilitação básica
ter proporcionado ao aluno aprendizagem além
do mínimo exigido. Tal situação, naturalmente,
afetará a parte necessária à complementação.
Como ilustração, podemos citar dois casos:
— O egresso da habilitação básica poderá ter
adquirido experiência prática de pro-
dução agropecuária em atividades de-
senvolvidas no próprio currículo da
habilitação ou, até mesmo, de outra
forma. Isto implica, naturalmente, na
diminuição do treinamento operacional.
—- O egresso da habilitação básica poderá
ter cursado no próprio currículo da ha-
bilitação disciplinas especializadas, cujos
conteúdos podem estar contidos na ne-
cessária complementação tecnológica da
formação do técnico. Isto implica, tam-
bém, na diminuição da carga horária
necessária à formação do técnico.
Ambas as hipóteses podem ser facilmente
admissíveis, principalmente quando a habilita-
ção básica é oferecida em escola localizada no
meio rural, em ambiente propício ao desenvol-
vimento de atividades práticas de produção
agropecuária e/ou quando o professor e a escola
têm condições de oferecer disciplinas além das
do mínimo profissional, por interesse de alunos
que desejam conhecimentos mais aplicados de
agricultura, zootecnia e/ou economia e
administração agrícola.
O perfil profissional do técnico do setor primário
O perfil profissional do técnico do setor
primário pode ser descrito através da identi-
ficação de funções, tarefas e competências ne-
cessárias ao exercício da profissão, nas diversas
ocupações possíveis de serem exercidas pelo
técnico.
Dependendo da natureza da ocupação, o
técnico pode exercer duas ou mais funções, nas
quais as tarefas e competências podem variar do
geral para o mais especializado. A especialização
das tarefas é decorrente do nível tecnológico
exigido para o desempenho da ocupação. Esse
nível profissional é determinado, em geral, pelo
grau de tecnologia utilizado pela empresa
empregadora, em função das necessidades da
clientela para a qual o técnico presta seus
serviços.
Para a realização de cada tarefa são neces-
sárias competências, as quais exigem conheci-
mentos e habilidades, em maior ou menor grau,
de solos, produção vegetal, produção animal,
produtos agropecuários, engenharia agrícola,
economia e administração agrícola. Muitas
competências também exigem conhecimentos
aplicados de relações humanas, sociologia, psi-
cologia, direito agrário etc.
É importante salientar que inúmeras com-
petências são adquiridas na própria ocupação, no
decorrer da experiência de trabalho. Incluem-se,
no caso, ocupações que exigem poucos
conhecimentos e habilidades de produção
agropecuária, requerendo apenas uma pequena
familiarização com as atividades do setor
primário.
Identificamos a seguir 16 funções para o
técnico do setor primário, com exemplos de
algumas de suas principais tarefas e respectivas
competências. É necessário esclarecer que, para
a elaboração de propostas curriculares em nível
de unidade federada e planejamento dos
currículos plenos em nível de escola, a partir da
análise das ocupações do técnico, outras
funções, tarefas e competências poderão ser
identificadas.
FUNÇÃO 1 — PRODUÇÃO AGROPECUÁ-
RIA
Tarefa 1 Executar trabalhos necessários ao
preparo do solo para o plantio
das culturas
Competências:
Identificar o tipo de uso mais apropriado ao
solo com base na observação de suas
características físicas, topografia e fertilidade
Interpretar os resultados da análise do solo
para determinar a correção de seu pH e as
necessidades de adubos para a melhoria de
sua fertilidade
Realizar a coleta e preparo da amostra do
solo para análise
Realizar com o uso do trator e/ou animal,
com implementos adequados, as práticas de
subsolagem, aração e gradeação
Locar curvas de nível para o plantio em
contorno
Locar e construir terraços para evitar a
erosão em solos de topografia acidentada
Tarefa 2 Executar os trabalhos necessários
para o plantio, cultivo e colheita
das culturas produzidas
Competências:
Marcar e abrir sulcos e covas para o plantio
das culturas
Identificar e selecionar sementes melhoradas
para o plantio das culturas
Preparar mudas para plantio
Realizar a semeadura ou plantio com o uso
de máquinas apropriadas
Preparar e aplicar defensivos para o controle
e combate a pragas e doenças
Instalar sistemas de irrigação para culturas
Instalar sistemas de drenagem para escoa-
mento da água
Identificar o ponto de maturação ideal para a
colheita dos produtos agrícolas
Tarefa 3 — Executar os trabalhos necessários à
criação de animais de pequeno,
médio e grande porte
Competências:
Selecionar animais de pequeno, médio e
grande porte para criação comercial
Determinar o tamanho do lote ou rebanho
para criação em propriedades de tamanho
pequeno e médio
Demarcar áreas e identificar espécies forra-
geiras para formação de pastagens
Preparar feno e silagem para alimentação de
animais
Determinar sistema de arraçoamento para
criação de animais em regime de confina-
mento
Realizar inseminação artificial
Instalar sistema de ordenha mecânica para
criação de gado leiteiro
Determinar o tipo e a época mais apropriada
para a vacinação dos animais
Identificar sintomas e diagnosticar as doen-
ças dos animais determinando os métodos de
controle mais adequados
FUNÇÃO 2 — PLANEJAMENTO DA PRO-
DUÇÃO AGROPECUÁRIA
Tarefa 1 Planejar o processo de produção e
comercialização dos produtos
agropecuários nas propriedades
efcu empresas rurais
Competências:
Selecionar empreendimentos de produção
(culturas e criações) para propriedades rurais
Determinar o tamanho ideal de cada empre-
endimento de produção em função da área da
propriedade, dos recursos disponíveis e das
condições de mercado
Determinar os custos de produção para os
empreendimentos selecionados e estimar as
receitas prováveis
Determinar os insumos e a tecnologia ne-
cessária à produção agropecuária para o
alcance de níveis de produtividade e renta-
bilidade aceitáveis
Determinar a época e os meios apropriados
para a comercialização dos produtos agro-
pecuários
Tarefa 2 Pa ticipar do planejamento dos
sistemas ou planos de produção
das culturas e criações regionais
sob a orientação de agrônomos,
veterinários, zootecnistas e outros
especialistas
Competências:
Avaliar a capacidade técnica e as condições
dos produtores rurais de uma comunidade
para aplicarem as recomendações técnicas
indicadas para a execução das operações de
produção vegetal (culturas) e animal
(criações)
Expressar-se corretamente em linguagem
técnica para uma comunicação eficiente com
agrônomos, zootecnistas e outros especia-
listas
Comunicar-se com produtores rurais em lin-
guagem compreensível e de fácil interpre-
tação pelos produtores
Tarefa 3 — Determinar as operações e as re-
comendações técnicas apropriadas
para a exploração racional das
culturas e criações
Competências:
Identificar e caracterizar as culturas e cria-
ções regionais
Avaliar as condições do solo, as caracterís-
ticas do clima da região e da propriedade
para o uso de tecnologia agropecuária ade-
quada às respectivas condições
Identificar os recursos físicos, humanos e
financeiros disponíveis na propriedade para a
aplicação das recomendações técnicas
FUNÇÃO 3 — ADMINISTRAÇÃO DA PRO-
DUÇÃO AGROPECUÁRIA
Tarefa 1 Supervisionar o uso de máquinas,
implementes e de outros insumos
utilizados na produção agrope-
cuária por trabalhadores rurais
Competências:
Orientar corretamente o uso e a manutenção-
de máquinas e implementos agrícolas
Determinar e distribuir as tarefas e serviços
dos trabalhadores rurais conforme as
necessidades do processo de produção agro-
pecuária
Manter bom relacionamento com os traba-
lhadores rurais para assegurar um clima de
satisfação no trabalho durante a realização
dos serviços de produção
Avaliar a produtividade dos trabalhadores
rurais nas condições de trabalho existentes
Tarefa 2 Manter atualizada a contabilidade
de uma empresa rural Competências:
Registrar corretamente as despesas e receitas
dos empreendimentos de produção agro-
pecuária na empresa rural
Registrar as atividades de produção agrope-
cuária especificando o tempo gasto em cada
operação em termos de homem/hora
Decidir sobre a época da comercialização
dos produtos agropecuários em função da
situação do mercado
Calcular o lucro dos empreendimentos agro-
pecuários
Tarefa 3 Inventariar uma propriedade ou
empresa rural
Competências:
—Realizar o levantamento dos bens produtivos
da propriedade
Manter atualizado o inventário da proprie
dade rural
FUNÇÃO 4 — PESQUISA E EXPERIMEN-
TAÇÃO AGROPECUÁRIA
Tarefa 1 Orientar os trabalhos dos traba
lhadores rurais nos campos ou
estações experimentais de agro
pecuária
Competências:
Orientar os trabalhadores na colheita, me-
dição e/ou pesagem dos produtos obtidos nos
experimentos
Orientar os trabalhadores na aplicação cor-
reta dos insumos que estão sendo utilizados
nos experimentos como variáveis indepen-
dentes
Tarefa 2 Executar tarefas em campos ou
lotes experimentais de agrope-
cuária sob orientação de agrôno-
mos, zootecnistas e de outros es-
pecialistas
Competências:
Manter sob controle as condições experi-
mentais exigidas para controlar e evitar a
interferência de fatores indesejáveis nos
experimentos
Calcular dosagens e fórmulas indicadas para
os tratamentos experimentais
Medir ou pesar os produtos de pesquisas ou
experimentos, registrando os resultados em
fichas apropriadas
FUNÇÃO 5 — EXTENSÃO RURAL
Tarefa 1 Realizar diagnóstico eu levanta-
mento da realidade rural
Competências:
Identificar líderes rurais na população da
comunidade rural
Cadastrar e avaliar as condições de produção
das propriedades rurais identificando e
caracterizando o nível de tecnologia agro-
pecuária utilizado
Identificar e caracterizar os elementos ou
fatores estruturais do município ou da região
de trabalho, tais como vias de comunicação,
transportes, agências de crédito rural,
indústrias, serviços comunitários etc.
Tarefa 2 Prestar assistência técnica aos pro-
dutores rurais
Competências:
Avaliar o grau de receptividade do produtor
rural às técnicas de produção agropecuária
Orientar o produtor rural na obtenção do
crédito rural e sua aplicação
Orientar a produção agropecuária na pro-
priedade rural, informando ao produtor as
recomendações técnicas que devem ser ado-
tadas nas operações de produção
Orientar o produtor no registro e cálculo das
despesas e receitas dos empreendimentos de
produção agropecuária
Orientar o produtor rural para o coopera-
tivismo
Tarefa 3 Difundir tecnologia agropecuária
na comunidade rural
Competências:
Organizar e realizar campanhas na comuni-
dade para o combate a pragas e doenças dos
vegetais e animais
Instalar campos ou áreas para demonstrações
de resultados da adoção de técnicas
agropecuárias
Realizar demonstrações de métodos de exe-
cução de técnicas agropecuárias
Utilizar meios de comunicação diversos
(cartas circulares, rádio, TV etc.) para
orientar os produtores rurais no uso de téc-
nicas agropecuárias
FUNÇÃO 6 — ENSINO E TREINAMENTO
Tarefa 1 Lecionar agricultura nas escolas de
l
9
e 2
9
graus
Competências:
Planejar e ministrar aulas teóricas e práticas
de técnicas agrícolas no ensino de 1* grau
Planejar e ministrar aulas teóricas e práticas
sobre os conteúdos das matérias de formação
especial das habilitações básicas do setor
primário em escolas de grau
Orientar alunos de l
o
e 2
o
graus para ocupa-
ções do setor primário
Planejar e orientar a execução de projetos de
produção agropecuária e experiências de
trabalho em atividades do setor primário
Tarefa 2 Treinar agricultores adultos
Competências:
Identificar as características e necessidades
de treinamento de agricultores adultos
Planejar e realizar cursos de treinamento para
agricultores adultos
Realizar demonstrações práticas sobre as
operações necessárias à produção agrope-
cuária
Utilizar auxílios audiovisuais no treinamen-
to de agricultores adultos
Comunicar-se em linguagem apropriada ao
nível dos agricultores participantes do trei-
namento
Avaliar o treinamento observando e anali-
sando o rendimento do trabalho dos agri-
cultores
Tarefa 3 Treinar futuros agricultores
Competências:
Identificar e caracterizar as necessidades de
treinamento de futuros agricultores
Organizar e executar programas de treina-
mento para futuros agricultores
Orientar o estabelecimento de futuros agri-
cultores em propriedades rurais
FUNÇÃO 7 — ARMAZENAMENTO E
COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS
Ta -eifa 1 Estocar e armazenar produtos
agropecuários
Competências:
Orientar a construção de galpões para estocar
e armazenar produtos agropecuários
Manter condições de armazenamento para
evitar a deterioração dos produtos estocados
por agentes causadores da perda de qualidade
dos produtos
Contabilizar a entrada e saída dos produtos
armazenados
Tarefa 2 Comercializar produtos agrope-
cuários
Competências:
Classificar os produtos agropecuários segun-
do padrões de qualidade adotados no mer-
cado
Orientar a embalagem e transporte dos pro-
dutos para a comercialização
Contabilizar as despesas e receitas da comer-
cialização
Comercializar produtos agropecuários atra-
vés de cooperativas
FUNÇÃO 8 — BENEFICIAMENTO E IN-
DUSTRIALIZAÇÃO DE PRODUTOS
AGROPECUÁRIOS
Tarefa 1 Beneficiar e industrializar produtos
de origem vegetal transformados
em açúcares e melaços, bebidas,
condimentos, conservas, óleos e
gorduras, farinha e desidratados
Competências:
Classificar e conservar os produtos para be-
neficiamento e processamento industrial
Orientar operários na execução das diversas
fases de beneficiamento e industrialização,
conforme o tipo do produto e as peculia-
ridades do processo
Utilizar máquinas, aparelhos e instrumentos,
mantendo as condições ambientais adequadas
ao processo de beneficiamento e indus-
trialização dos produtos
Tarefa 2 Beneficiar e industrializar produtos
de origem animal transformados
em subprodutos cárneos, lati-
cínios, derivados de ovos e gor-
duras
Competências:
Classificar e conservar os produtos para be-
neficiamento e processamento industrial
Selecionar e orientar o abate de animais para
posterior comercialização, beneficiamento e
industrialização
Utilizar aparelhos, máquinas e instrumentos
mantendo as condições ambientais adequa
das ao beneficiamento e industrialização dos
produtos
FUNÇÃO 9 — PRODUÇÃO DE SEMENTES
E MUDAS
Tarefa 1 Produzir sementes comerciais
Competências:
Selecionar sementes certificadas para produ-
ção e comercialização
Produzir sementes sob condições de germi-
nação controladas para favorecer a aquisição
de características desejáveis para comer-
cialização
Extrair, beneficiar e realizar o tratamento
fitossanitário das sementes
Avaliar a qualidade das sementes para cer-
tificação
Ta-efa 2 Preparar mudas para comerciali-
zação
Competências:
Preparar viveiros e canteiros para produção
de mudas
Aplicar métodos de multiplicação de plantas
para a obtenção de variedades comerciais
Executar os tratos culturais indicados para
produzir mudas com características desejá-
veis para comercialização
FUNÇÃO 10 — VENDA DE INSUMOS
AGROPECUÁRIOS
Tarefa 1 Planejar a venda de insumos agro-
pecuários
Competências:
Identificar e cadastrar clientela em potencial
interessada na compra dos insumos agro-
pecuários
Manter contato periódico com a clientela
para avaliar o grau de satisfação com os
insumos adquiridos
Calcular corretagens e comissões sôbre a
venda dos insumos produzidos e/ou comer
cializados pela empresa
Tarefa 2 Efetuar a venda dos insumos
Competências:
Demonstrar as características e vantagens do
produto para o consumidor
Realizar demonstrações técnicas para o uso
correto do insumo/produto
Emitir recibos de compra dos insumos/pro-
dutos
FUNÇÃO 11 — CRÉDITO AGRICOLA
Tarefa 1 Cadastrar e orientar produtores
rurais para a obtenção do crédito
agrícola
Competências:
Realizar avaliação de propriedades rurais
para a obtenção do crédito
Explicar aos produtores rurais as condições e
os tipos de empréstimos do crédito agrícola
Analisar as aplicações do crédito agrícola
para avaliar a capacidade de pagamento do
produtor beneficiado
Tarefa 2 Acompanhar e fiscalizar o crédito
agrícola
Competências:
Verificar as aplicações do crédito agrícola
conforme as especificações dos projetos de
financiamento aprovados peia agência de
crédito
Acompanhar a execução dos projetos apro-
vados para avaliação do crédito obtido pelo
produtor
Emitir pareceres técnicos sobre a situação da
aplicação do crédito tendo em vista a conti-
nuidade dos financiamentos obtidos pelo
produtor
FUNÇÃO 12 — INSPEÇÃO E FISCALIZA-
ÇÃO DE PRODUTOS AGROPECUÁ-
RIOS
Tarefa 1 Inspecionar e fiscalizar produtos de
origem vegetal
Competências :
Verificar o estado de conservação dos am-
bientes de armazenamento dos produtos
Avaliar as condições de exploração de cultu-
ras para a produção de sementes certificadas
Identificar e orientar o combate e controle
das principais pragas e doenças dos produtos
de origem vegetal
Emitir pareceres técnicos sobre a qualidade
dos produtos para comercialização
Coletar amostras dos produtos armazenados
para análise em laboratório
Tarefa 2 Inspecionar e fiscalizar produtos de
origem animal
Competências:
Avaliar as condições de sanidade dos reba-
nhos para abate e comercialização
Avaliar as condições sanitárias das instala-
ções e ambientes de criação dos animais
domésticos
Coletar amostras dos produtos para exame
em laboratório
Emitir pareceres técnicos sobre a qualidade
dos produtos para beneficiamento, indus-
trialização e comercialização
FUNÇÃO 13 — COLONIZAÇÃO RURAL
Tarefa 1 Administrar núcleos de colonização
rural
Competências:
Receber e orientar colonos para a posse e uso
dos lotes do núcleo
Fornecer os insumos de produção agropecuá-
ria aos colonos, mantendo controle da dis-
tribuição
_ Manter o controle da produção dos empre
endimentos agropecuários (culturas e cria
ções) do núcleo
Orientar a comercialização dos produtos
através de cooperativas
Tarefa 2 Prestar assistência técnica aos
colonos
Competências:
Orientar os colonos nos métodos e técnicas
de produção para a exploração de culturas e
criação de animais
Encaminhar e orientar as famílias dos colo-
nos em relação aos serviços de saúde, edu-
cação, habitação etc.
Avaliar a produtividade e rentabilidade da
produção dos lotes do núcleo, orientando os
colonos sobre os seus empreendimentos agro-
pecuários
FUNÇÃO 14 — PAISAGISMO
Tarefa 1 Elaborar projetos de formação de
jardins e parques conforme as so-
licitações dos clientes
Competências :
Selecionar as plantas mais adequadas para os
jardins e parques
Orientar o plantio e conservação dos gra-
mados
Orientar o plantio e conservação de plantas e
flores para embelezamento dos jardins e
parques
Tarefa 2 Auxiliar na administração das fir-
mas de paisagismo
Competências:
Orientar os clientes sobre a assistência téc-
nica da firma
Manter controle contábil dos projetos de
instalação e conservação de parques e jardins
Supervisionar os projetos da firma e realizar
pagamento dos operários
FUNÇÃO 15 — FLORICULTURA
Tarefa 1 Produzir flores
Competências :
Selecionar sementes para produção de flores
Selecionar área para produção de flores
Realizar o plantio, tratos culturais e colheita
das flores
Tarefa 2 Comercializar flores
Competências:
Conservar as flores para comercialização
Manter controle do movimento financeiro da
firma
FUNÇÃO 16 — PRODUÇÃO E VENDA DE
PLANTAS ORNAMENTAIS
Tarefa 1 Produzir plantas ornamentais
Competências:
Identificar plantas ornamentais
Selecionar e multiplicar plantas ornamentais
utilizando processos adequados de multi-
plicação
Manter ambientes adequados para a multi-
plicação e conservação de plantas orna-
mentais
Realizar tratos culturais recomendados para o
perfeito desenvolvimento vegetativo das
plantas
Tarefa 2 Comercializar plantas ornamen-
tais
Competências:
— Orientar os clientes na conservação adequa
da das plantas
Emitir recibos de vendas das plantas
QUADRO DE INTERDEPENDENCIA DAS
FUNÇÕES
O quadro de interdependência das funções
mostra o relacionamento geral entre elas. O grau
de inter-relacionamento das funções depende da
natureza da ocupação (vide quadro a seguir).
QUADRO DE INTERDEPENDENCIA DAS FUNÇÕES
Observe-se que a função 1 — Produção Agropecuária — é básica para todas as demais
funções. No entanto, os conhecimentos e habilidades dessa função podem variar nas demais funções. É
preciso salientar que, em geral, as competências profissionais exclusivas de cada função, à exceção das
três primeiras, são adquiridas no trabalho e em estágios.
F = Função
X = Inter-relacionamento que pode variar em função da ocupação
P = Competências (conhecimentos e habilidades exclusivas da função)
Compatibilização das matérias do mínimo
profissional das Habilitações Básicas de Técnico
em Agropecuária
O Conselho Federal de Educação admite, em
seu Parecer 1.446/77, a reformulação dos
mínimos profissionais aprovados pelo Parecer
45/72.
A análise da natureza e interdependência das
matérias aprovadas (Parecer 45/72) para a
Habilitação de Técnico em Agropecuária, em
confronto com as matérias aprovadas para a
Habilitação Básica em Agropecuária, justifica o
seu reagrupamento, transformando-se algumas
em partes de outras.
Tendo-se estabelecido três matérias para a
Habilitação Básica em Agropecuária e seguindo-
se a mesma metodologia do Parecer 853/71 em
relação à definição da amplitude das matérias do
núcleo comum, para as quais foram identificados
conteúdos obrigatórios, será lógico admitir a
mesma sistemática para os mínimos
profissionalizantes. Assim sendo, sugere-se que
sejam mantidas as mesmas matérias já aprovadas
para a Habilitação Básica em Agropecuária, com
as seguintes observações, as quais asseguram
todos os conteúdos necessários à habilitação de
técnico:
As matérias Irrigação e Drenagem e Cultu-
ras serão consideradas conteúdos obrigató-
rios da matéria Agricultura, podendo ser
desdobradas em disciplinas, atividades e/ou
unidades de ensino de disciplinas mais
abrangentes
A matéria Criações será considerada con-
teúdo obrigatório da matéria Zootecnia, po-
dendo ser desdobrada em disciplinas e ati-
vidades
A matéria Construções e Instalações será
desdobrada em conteúdos de disciplinas
e/cu atividades desdobradas das matérias de
Agricultura e Zootenia, conforme se re-
lacione com uma ou outra matéria
— A matéria Desenho e Topografia poderá
ser desdobrada como segue: Desenho Téc
nico a ser adotada como disciplina instru
mental básica, complementando Desenho
Básico, sugerido como matéria instrumental
no Parecer 3.474/75, e Topografia como
conteúdo da matéria Agricultura.
Em síntese, teríamos as seguintes matérias e
conteúdos obrigatórios para o currículo do
técnico do setor primário:
Agricultura: solos, mecanização agrícola,
topografia, irrigação e drenagem, construções
e instalações necessárias à produção vegetal e
culturas regionais.
Zootecnia: ecologia animal, ferragens e for-
forrageiras, alimentação animal, construções
e instalações para a criação de animais
domésticos e manejo de criações regionais.
Economia e Administração Agrícola: prin-
cípios de economia agrícola, crédito agrícola,
comercialização agropecuária, administração
de propriedades rurais e contabilidade
agrícola.
Programa Agrícola Orientado: são ativi-
dades de aplicação das matérias de Agricul-
tura, Zootecnia e Economia e Administração
Agrícola. São desenvolvidas através do
método de projetos de produção agropecuária
e de estágios, diretamente ligados à produção
agropecuária e/ou a outros serviços
relacionados (vide item 6 do documento para
maiores esclarecimentos).
Organização curricular da parte profissionalizante
das Habilitações Básicas e de Técnico em
Agropecuária
Para facilitar a compreensão de que o cur-
rículo da habilitação básica é parte integrante
dos currículos das habilitações plenas de técnico
em agropecuária, agricultura e pecuária,
organizamos um quadro curricular da parte es-
pecífica de formação especial, ilustrando uma
alternativa de distribuição das disciplinas e ati-
vidades específicas de formação especial (vide
pág. 26).
As disciplinas exemplificadas para a com-
plementação de estudos visando à formação do
técnico são Agricultura Especial I e II, Zootecnia
Especial I e II e Administração Agrícola II. A
atividade Programa Agrícola Orientado está
distribuída pelas três matérias e pode ser
desenvolvida durante as três séries ou exclusi-
vamente na 4
a
série.
O esquema ilustrativo da página 27 mostra
diversas alternativas de organização curricular
em relação aos possíveis ambientes onde as
disciplinas de complementação e o Programa
Agrícola Orientado podem ser desenvolvidos.
QUADRO CURRICULAR
PARTE ESPECIFICA DE FORMAÇÃO ESPECIAL
HABILITAÇÕES BÁSICAS E DE TÉCNICO EM AGROPECUARIA
(CARGAS HORARIAS MÍNIMAS)
AGRICULTURA
—Agricultura Geral I —Agricultura Geral II
—Agricultura Especial I —Agricultura
Especial II —Programa Agr. Orientado
ZOOTECNIA
—Zootecnia Geral I —Zootecnia Geral II —
Zootecnia Especial I —Zootecnia Especial II
—Programa Agr. Orientado
ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO
AGRICOLA
—Introdução à Economia Agrícola
Administração Agrícola I —Administração
Agrícola II —Programa Agr. Orientado
TOTAL MINIMO
120 (HB)
120 (HB) 90
180 360
90 (HB) 90
(HB) 90
180
270
90 (HB) 90
(HB) 90 90
4
4
3
6 (3) (3) (6) 12
3
3
3
6 (3) (3) (3) 9
3
3
3 (3) 3
10 10
Básica Técnico
10 10 9 36
600 1950
ALTERNATIVAS PARA OFERECIMENTO DAS DISCIPLINAS ESPECIFICAS
E DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA AGRICOLA ORIENTADO PARA
ACOMPLEMENTAÇÃODAFORMAÇÃODOTÉCNICO
D ss Disciplinas PAO—P = Programa Agrícola
Orientado—Projetos PAO—E = Programa Agrícola
Oi td
Etái
Distribuição dos conteúdos pelas disciplinas
específicas de Formação Especial
Vão relacionados a seguir os conteúdos in-
dicados para as disciplinas específicas exem-
plificadas no quadro curricular ilustrado no item
4.
AGRICULTURA GERAL I
_ Solos (propriedades físico-químicas)
Planta (sementes e mudas)
Água (tipos)
Noções de topografia (planimetria e alti-
metria)
Conservação do solo (métodos de conser-
vação)
Adubos e corretivos
Pragas e doenças dos vegetais
Defensivos (inseticidas e fungicidas)
Controle biológico
AGRICULTURA GERAL II
Irrigação e drenagem (sistemas de irrigação
e métodos de drenagem)
Mecanização agrícola (mecanização animal
e motomecanização)
Máquinas e implementos agrícolas (trato-
res e implementos; manutenção e uso)
AGRICULTURA ESPECIAL I
Olericultura
Culturas regionais (importância e noções
gerais)
AGRICULTURA ESPECIAL II
Culturas regionais (sistemas de produção,
incluindo-se aulas práticas)
ZOOTECNIA GERAL I
Espécies zoctécnicas
Funções econômicas
Ecologia animal
Anatomia, fisiologia e exterior
Seleção e melhoramento
ZOOTECNIA GERAL II
Alimentos e alimentação
Forrageiras
Pastagens natural e artificial
Reprodução
Doenças
Defesa sanitária animal
ZOOTECNIA ESPECIAL I
Criações: animais de pequeno porte; cria
ção, alimentação e manejo
ZOOTECNIA ESPECIAL II
—• Criações: animais de médio e grande porte;
sistemas de criação, alimentação e manejo
INTRODUÇÃO A ECONOMIA AGRÍCOLA
Fatores de produção
Princípios de administração agrícola
Aspectos do desenvolvimento da agricultura
Organização da agricultura no município,
região e país
ADMINISTRAÇÃO AGRÍCOLA I
Organização rural (regime de posse e uso da
terra e serviços de apoio à produção
agropecuária)
Crédito agrícola
Cooperativismo
Comercialização agropecuária
Legislação agrária
ADMINISTRAÇÃO AGRÍCOLA II
Planejamento da empresa rural
Contabilidade dos empreendimentos agro-
pecuários
Análise econômica da empresa rural
Programa Agrícola Orientado
CONCEITUAÇÃO
O treinamento operacional para a formação
do técnico em Agropecuária, Agricultura e/ou
Pecuária pode ser desenvolvido através de um
Programa Agrícola Orientado.
O Programa Agrícola Orientado pode ser
definido como um ccnjunto de atividades ne-
cessárias à formação do técnico. Essas ativida-
des podem ser classificadas em projetos de
produção vegetal (culturas), de produção animal
(criações), projetos complementares ou
suplementares à produção agropecuária e está-
gios para o exercício profissional em ocupações
cujas funções se caracterizam como de apoio à
produção agropecuária e/ou a ela relacionadas.
OBJETIVOS
j— Adquirir competências necessárias para a
execução de tarefas exigidas para o desem-
penho da função produção agropecuária, isto
é, exploração de culturas e criações
Desenvolver competências necessárias para a
execução de tarefas exigidas para o de-
sempenho das funções de planejamento e
administração da produção agropecuária
Adquirir competências necessárias para o
ingresso em ocupações que exigem conhe-
cimentos e habilidades agrícolas
PRINCIPIOS DE PLANEJAMENTO E
DESENVOLVIMENTO
1
— Planejar os projetes e atividades de produção
agropecuária com base na caracterização dos
solos e do clima da região, identificando a
tecnologia agropecuária que pode aumentar a
produtividade e rentabilidade das culturas e
criações
— Utilizar, tanto quanto possível, o método de
projetos para a aprendizagem da produção
agropecuária e estágios ou experiências de
trabalho para a aquisição das competências
necessárias para o ingresso nas ocupações do
setor
— Desenvolver o método de projetos selecio-
nando culturas e criações regionais que
provavelmente o técnico terá de conhecer
para exercer suas funções na região
Dar ao aluno oportunidade de praticar todas
as operações necessárias à exploração das
culturas e criações selecionadas para
aprendizagem
Oferecer o maior número possível de pro-
jetos e estágios opcionais em função dos
interesses e aspirações profissionais dos
alunos
Utilizar, tanto quanto possível, os resultados
e as recomendações de pesquisas agro-
pecuárias sobre os sistemas de produção para
as culturas e criações regionais
Desenvolver o Programa Agrícola Orientado,
sempre que possível, no município onde es
localizada a escola que oferece a Habilitação
Básica em Agropecuária. A transferência de
um aluno para um colégio agrícola somente
deverá ser incentivada quando a escola e o
professor não possuírem condições para o
desenvolvimento de projetos de produção no
município
Os projetos poderão ser desenvolvidos em
grupos e/ou individualmente. Os projetos em
grupos poderão ser desenvolvidos por
intermédio de cooperativas escolares ou
clubes agrícolas
Os projetos selecionados deverão envolver
práticas operacionais diferentes, a fim de
proporcionarem aos alunos uma aprendiza-
gem mais diversificada, ao invés da repetição
de tarefas e operações semelhantes em
projetos diversos
Quando o ciclo ou duração do projeto for
longo, o aluno poderá observar a cultura ou
criação nas diversas fases de seu desen-
volvimento e deve praticar operações rele-
vantes para a aprendizagem dos conteúdos
(competências), nas diversas fases
Para cs alunos da habilitação básica que
desejam complementar estudos para a for-
mação de técnico ou mesmo adquirirem
experiência prática de produção agropecuária
sem objetivarem o diploma de técnico, os
projetos de longa duração poderão ser
desenvolvidos a partir da 1* ou 2* série,
enquanto os de curta duração poderão ser
desenvolvidos em qualquer série, observan-
do-se, naturalmente, as implicações necessá-
rias para a seqüência ordenada dos conteúdos
no currículo
O tamanho do projeto é importante quando
se objetiva o lucro. Neste caso, é necessário
realizar despesas de investimento e custeio
relativamente altas, onde se deverão obser
var todas as implicações para assegurar a
rentabilidade do projeto
REQUISITOS
Mínimo de 480 horas de trabalho em projetos
ou atividades de produção, equivalentes a 8
créditos, sendo 1 crédito equivalente a 60
horas
Mínimo de 240 horas de trabalho em projetos
ou atividades complementares, suple-
mentares e/ou em estágios supervisionados,
opcionais para os alunos, equivalentes a 4
créditos, sendo 1 crédito equivalente a 60
horas
CONTEÜDOS PARA PLANEJAMENTO E
EXECUÇÃO DE PROJETOS DE PRODUÇÃO
Os conteúdos sugeridos para o planejamento
e execução de projetos de produção agropecuária
(culturas e criações) foram organizados em
quadros contendo as operações e respectivas
recomendações técnicas para a produção.
As recomendações técnicas foram identifi-
cadas com base na análise de algumas publi-
cações sobre "sistemas de produção" para cul-
turas e criações, divulgadas pelas Empresas
Brasileiras de Pesquisa Agropecuária (EM-
BRAPA) e Assistência Técnica e Extensão Rural
(EMBRATER).
É preciso salientar que as recomendações
técnicas indicadas podem variar entre as regiões
do país e até mesmo por unidade federada e
município. Portanto, devem servir apenas como
subsídio para o planejamento do Programa
Agrícola Orientado em nível local.
As culturas e criações exemplificadas são as
seguintes:
CULTURAS
— Milho
Tomate
Arroz
Cana de Açúcar
Mandioca
Feijão
Cenoura
CRIAÇÕES
Avicultura corte
Avicultura postura
Suinocultura
Caprinocultura
Ovinocultura
Bovinocultura corte
Bovinocultura leite
Apicultura
CULTURA
MILHO
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha da área
— Verificar a fertilidade, a textura do solo e a declividade do terreno.
Evitar terrenos arenosos ou muito declivosos, pois o milho é uma
cultura que não protege muito o solo das chuvas, favorecendo a
erosão.
2. Preparo do solo
— Broca — Consiste na limpeza da área com foice e terraço
— Derrubada
— Efetuar a derrubada de fora para dentro, com o auxílio de moto-
serra e machado, tendo-se o cuidado de derrubar as árvores no
sentido transversal à declividade do terreno, a fim de evitar a
erosão
— Queima
— Realizar a queima aproximadamente 20 dias após a derrubada,
quando o mato estiver bem seco. É necessário formar um aceiro
em volta da área cultivada para evitar que o fogo atinja outras
áreas. O fogo deve ser ateado no período mais quente do dia, na
ausência de ventos fortes
— Aração
— A aração deve ser feita com profundidade de 15 a 20 cm para solos
leves e de 10 a 15 cm para solos pesados
— Gradagem
— Proceder à gradagem 20 a 30 dias após a aração, com 10 a 15 cm de
profundidade para solos leves e de 8 a 12 cm para solos pesados
3. Semeadura ou
plantio
— Escolha da
variedade
— Escolher uma variedade adaptada ao solo da região, resistente a
pragas e doenças e de produtividade aceitável, com base em
resultados experimentais
— Tratamento — As sementes deverão ser tratadas com Aldrim-40%, usando-se
das sementes de 5 a 6g/kg de sementes
— Época do
plantio
—' Após as chuvas
— Plantio
— Manual, observando-se o espaçamento de 1,00 X 0,40, usando-se 2
a 3 sementes por cova, com profundidade de 3 a 4 cm
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
4. Tratos culturais
— Capinas
— Desbaste
Combate às
pragas
— Dobra
5. Colheita
6. Debulha e
secagem
7. Armazenamento
8. Comercialização
— Deve-se realizar tantas capinas quantas forem necessárias para
manter a cultura no limpo. Efetua-se a amontoa durante a
1
a
capina, aproximadamente 25 dias após a germinação, a fim
de melhor fixação das raízes secundárias
— O desbaste é feito durante a 1
o
capina, deixando-se 2 plantas
por cova
— Combatem-se as pragas utilizando-se defensivos aplicados com
o uso de pulverizadores e polvilhadeiras. Os defensivos são
selecionados conforme o tipo de praga e devem ser aplicados
em dosagens recomendadas com base em resultados experi
mentais. A aplicação pode ser feita durante o plantio, em
intervalos de dias, durante o crescimento da planta ou quando
o produto estiver armazenado, conforme a praga. Os inseti
cidas mais utilizados são o Aldrim, Folidol, Carvin, Parathion,
Endrex e Malagran, entre outros
— Dobram-se os colmos quando as plantas estiverem amareladas,
de maneira que as espigas fiquem viradas para baixo, a fim
de evitar a penetração da água
As espigas são colhidas e despalhadas manualmente
— A debulha pode ser feita manualmente ou com o auxílio da
trilhadeira manual ou motorizada. A secagem deve ser feita
ao soi
— O milho é armazenado com aproximadamente 15% de umi
dade, em camburões herméticamente fechados ou em tulhas,
utilizando-se o expurgo como medida preventiva contra traças
e gorgulhos
— Quando a produção não é utilizada para consumo familiar e
alimentação animal, pode ser comercializada com produtores
da região, comerciantes, ou entregue a postos de comerciali
zação ou cooperativas
CULTURA
TOMATE
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha da área
— Recomenda-se a escolha de áreas bem drenadas e de pouca
declividade
2. Preparo do solo
— Limpeza do
terreno
— O terreno deve ser limpo para facilitar a aração
— Aração
— A aração deve ser feita com profundidade de 20 cm, com o uso do
arado de discos
— Gradagem
— Efetuar a 1* gradagem após uma semana da aração tal* operação
após a decomposição do material incorporado pela aração
— Sulcamento ou
coveamento
— Fazer o sulcamento em nível, a uma profundidade de 15 a 20 cm,
com distância de 1 m entre os sulcos
3. Correção e
adubaçao
— Calagem
— Fazer a calagem com base na análise do solo, 60 a 90 dias antes do
transplante. O calcário deve ser aplicado antes da aração (1*
aplicação) e antes da gradagem (2
?
aplicação)
— Adubaçao de
plantio
— Realizar a adubaçao 8 a 10 dias antes do transplante, conforme a
análise do solo. O adubo deve ser bem misturado à terra
4. Semeadura e
plantio
— Semeadura
— Realizar a semeadura diretamente em canteiros preparados com
10 metros de comprimento, 1 metro de largura e 15 cm de altura. O
espaçamento entre canteiros deve ser de 40 cm. Semear as
sementes desinfetadas, observando-se a densidade de 10 gramas de
sementes por m
2
de canteiro, em sulcos com 1 cm de profundidade
e espaçamento de 10 a 15 cm entre os sulcos
— Preparo de
mudas
— As mudas são preparadas em sementeiras e em viveiros. A repi-
cagem é feita quando as mudas apresentam duas folhas cotile-
donares bem desenvolvidas, mais ou menos 10 dias após a
semeadura
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
— Plantio
— O plantio é feito no campo quando as mudas estiverem com 10 a 15
cm de altura, ou com 4 a 6 folhas definitivas, mais ou menos em
torno de 20 dias. As mudas devem ser arrancadas do viveiro com
uma colher de transplante. O plantio é feito com espaçamento de
1,00 X 0,60 m
5. Tratos culturais
— Estaqueamen-to
ou tutora-mento
— O estaqueamento é feito 20 dias após o plantio das mudas no local
definitivo ou quando as plantas estiverem com 20 a 30 cm de
altura. Utilizam-se hastes ou varas cruzadas de 2,00 a 2,20 m de
comprimento apoiadas num fio de arame esticado entre moirões
distanciados de 10 a 20 m um do outro
Desbrota e
amarrio
— Proceder periodicamente ao desbrotamento manual, mantendo a
planta com duas hastes ou varas e amarrada ao tutor. O amarrio
deve ser feito quando a planta estiver com 25 a 30 cm de altura e
deverá ser repetido entre 5 a 7 vezes durante o crescimento da
planta
— Cobertura
morta
— Usar o capim seco, que deverá ser amontoado no centro da rua,
antes do plantio. Espalhar o capim no meio da área acanteirada
sob as plantas, depois do 2" amarrio
— Capina e
amontoa
— Fazer a capina bem superficial, mantendo a cultura sempre limpa.
A amontoa deverá ser feita logo após a primeira adubação de
cobertura
— Adubação de
cobertura
— Realizar a adubação de cobertura com intervalos de 15 dias entre as
aplicações, utilizando a fórmula indicada com base nos resultados
da análise do solo
— Adubação
foliar
— Realizar a adubação foliar quando observados os sintomas das
deficiências dos micronutrientes (boro, cálcio, magnèsio), utili-
zando os produtos (borax, cloreto de cálcio, sulfato de magnèsio)
nas dosagens e épocas recomendadas para aplicação
— Irrigação
— Manter o solo sempre em boas condições de umidade, irri-gando-o
semanalmente com o cuidado de não o deixar muito seco, a fim de
evitar a podridão apical e o rachamento dos frutos. A irrigação
poderá ser feita por infiltração, molhando pé a pé com mangueira
e/ou por aspersão
- Capação — Realizar a capação após a emissão da 7* penca
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
— Controle de pragas
e doenças
6. Colheita
7. Classificação
8. Embalagem
9. Comercialização
Utilizar defensivos (inseticidas e fungicidas), através de pulve
rizações, para prevenir e controlar as pragas e doenças do toma-
teiro. Pulverizar a cultura com intervalo médio de 5 dias,
podendo diminuir para 2 dias quando houver condições climá
ticas desfavoráveis. Para evitar doenças fúngicas e bacterianas,
utilizar sempre as seguintes medidas de controle: plantio em
solos nao contaminados; desinfecção de sementes; tratamento
da sementeira; uso de cultivares resistentes; calagem do solo;
eliminação de solanáceas nativas; rotação de culturas; controle
de insetos vetores e eliminação de restos culturais
A colheita é feita manualmente. O ponto de colheita está na
dependência da distância do mercado. 0 fruto é colhido "cor
de cana" para mercados próximos do local de produção e,
mais verde, para mercados distantes. Após a colheita, o fruto
é levado para um galpão ou abrigo aberto, arejado e seco, para
fins de classificação e posterior embalagem
Os frutos são classificados conforme o grau de maturação,
conformação, deterioração, isentos de pragas e doenças e de
resíduos de defensivos agrícolas, de queimaduras causadas pelo
sol e de danos causados pelo manuseio descuidado. Os tomates
são classificados em classes, em função do diâmetro ou por
sua qualidade. Em função do diâmetro, os frutos são classi
ficados em grande, médio, pequeno e miúdo. Em função da
qualidade, o tomate pode ser do tipo extra, especial, tipo 3 e
tipo 4.
Os tomates são embalados em caixas de madeira, com dimensão
de 52 cm de comprimento, 25 cm de largura e 36 cm de altura.
As caixas são fechadas com duas ripas de 7 cm de largura,
as quais trazem indicações quanto ao grupo ou variedade,
número de frutos e tipo de classificação comercial
A comercialização pode ser feita através de cooperativas e/ou
diretamente a centrais de abastecimento
CULTURA
ARROZ
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Locação, constru
ção e conservação
de sistemas de
drenagem
2. Preparo do solo
3. Plantio
4. Adubação
5. Irrigação
6. Capinas
7. Combate às pra
gas e controle de
doenças
8. Colheita
9. Secagem e bene
ficiamento
— Esta operação é realizada quando o desenvolvimento da cultura
exige um rápido escoamento de águas. O número de drenos
ou valas varia de acordo com o tipo de terreno
— A aração deve ser feita a uma profundidade de 15 a 20 cm,
no sentido contrário às águas. A 1* gradagem é feita no sen
tido contrário à aração e a 2* cruzada. A gradagem é feita
antes do plantio. O terreno poderá exigir a roçagem, antes
da aração e gradagem
— O espaçamento recomendado é de 30 a 40 cm entre linhas,
com uma densidade de 50 a 60 sementes por metro linear e/ou
15 a 30 cm entre linhas, com uma densidade de 20 a 40 semen
tes por metro linear. O plantio pode ser feito com o uso de
uma adubadeira-semeadeira ou com plantadeira mecânica, com
3 a 4 cm de profundidade
— A adubação de fundação pode ser feita juntamente com a
semeadura, em linhas. A adubação em cobertura é feita 30 a
60 dias após o plantio, manualmente, com o cuidado de colocar
o adubo a 10 cm de distância das fileiras
— Quando a cultura é irrigada, realiza-se esta operação logo após
o semeio, inundando-se o terreno
— O controle de invasoras pode ser feito com a aplicação de
herbicidas ou por meio de capina mecânica. Para o caso de
herbicidas, devem-se observar os seguintes cuidados: não aplicar
em tempo chuvoso, em áreas inundadas e com ventos fortes.
Inundar a área após 48 horas da aplicação
— Aplicam-se pulverizações utilizando-se inseticidas conforme o
tipo de praga. Para o controle de doenças, aplicam-se fungi
cidas específicos, como tratamento preventivo
— Caso a área esteja inundada ou muito úmida, abrem-se os
drenos na época do "viramento" das panículas. Inicia-se a
colheita mecanizada quando a umidade dos grãos estiver entre
18 e 25%. Em algumas áreas, a colheita é feita manualmente,
usando-se uma serra específica
— Após a colheita, a produção é trilhada mecanicamente e trans
portada para a secagem em condições controladas, até que os
grãos atinjam a umidade de 13,5%. São utilizados secadores
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
10. Armazenamento
11. Comercialização
mecânicos e a temperatura não deve exceder 45°C. Em seguida, o
arroz é levado para as máquinas de beneficiamento onde as operações
de despojamento e brilhamento são efetuadas, dependendo das
exigências do mercado consumidor
O armazenamento pode ser feito a granel ou ensacado. Reco
menda-se o armazenamento em silos metálicos ou galpões
arejados e protegidos contra a umidade, tendo-se o cuidado
de efetuar o expurgo e tratamento dos grãos armazenados.
Para o armazenamento do arroz em casca, deve-se ter o cuidado
de padronizar sua umidade em torno de 15%. Os sacos são
depositados sobre estrados de madeira, deixando-se 2 metros
de distância entre as pilhas e as paredes do armazém
O produto pode ser comercializado através de cooperativas,
idiretamente ao consumidor, ou para usinas de beneficiamento
CULTURA
CANA DE AÇÚCAR
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha do solo
— Os solos mais indicados são aqueles que possuem topografia plana
e suavemente ondulada, de fácil drenagem, de textura argilosa,
argilo-arenosa ou areno-argilosa
2. Limpeza do solo
— Realiza-se a roçagem do mato que, em seguida, será encoiva-rado e
queimado. O destocamente será feito posteriormente. Quando se
tratar de renovação da cana, a cepa será erradicada com o arado
atrelado a um trator
3. Correção do solo
— A calagem será feita em solos ácidos com base no resultado da
análise do solo. Deverá ser feita 2 a 3 meses antes do plantio. O
calcário é incorporado ao solo através de uma gradagem
4. Preparo do solo
—• Aração
— A aração deve ser feita 2 a 3 meses antes do plantio. Quando se
tratar de solos arenosos, substitui-se a aração por uma gradagem
pesada
— Gradagem
— Realiza-se pouco antes do plantio com o objetivo de uniformizar o
terreno
5. Conservação do
solo
— A conservação do solo é feita através do sulcamento e plantio em
contorno, nos solos inclinados
6. Escolha da
variedade
— As variedades são escolhidas conforme os tipos de terrenos, ou
seja, tabuleiros, ladeiras, chã, várzeas etc. Deve-se levar em
consideração os resultados experimentais com variedades, em
termos de produtividade, facilidade de tratos culturais etc.
7. Preparo e
tratamento de
rebolos
— Os rebolos são escolhidos da cana plantada com 18 a 12 meses de
idade, com gemas e éntrenos normais à variedade. Os rebolos são
cortados de modo que fiquem com 3 a 4 gemas. O tratamento é
feito com solução de fungicida e inseticida durante 1 a 2 minutos,
para evitar pragas e controlar doenças
8. Plantio
— O plantio é feito manualmente, com espaçamento entre sulcos de
1,20 a 1,30 m, com profundidade de 25 a 30 cm, mantendo-se os
rebolos com as extremidades cruzadas para evitar o replantio.
Gastam-se em média 8 toneladas de rebolo por hectare
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
9. Adubação
10. Limpas
11. Colheita
12. Comercialização
— A adubação é feita manualmente. A fórmula usada é deter
minada em função da análise do solo. O adubo deve ser apli
cado no sulco sobre o rebolo. Recomenda-se a aplicação total
do fósforo na fundação, juntamente com 1/3 de N e 1/2 de
K. A mistura restante de 2/3 de N e 1/2 de K será colocada
em cobertura 4 a 5 meses após o plantio
— A l
a
limpa é feita com herbicida de pré-emergência, 5 a 10
dias após o plantio, e a 2
a
limpa é feita manualmente, com
enxada, 2 a 3 meses após o plantio
— A colheita deverá obedecer à curva de maturação da cultura.
É feita manualmente com o corte rente ao solo
A matéria prima é vendida às usinas e/ou destilarias
CULTURA
MANDIOCA
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha do ter-
reno
— Devem-se escolher solos de textura leve, arenosa ou sílico-
argilosa, evitando-se solos sujeitos ao encharcamento. Escolher
áreas de topografia plana ou levemente ondulada
2. Preparo do solo — Em terrenos que permaneceram em pousio, efetuar a roçagem,
encoivaramento, queima e destoca. Proceder à aração com
tração mecânica ou animal. Em solos de textura arenosa,
recomendam-se 2 gradagens em sentido cruzado. Efetuar o
sulcamento com profundidade de 10cm; no caso de covea-
mento, usar a enxada
3. Calagem — Incorporar o calcário após a aração, no mínimo 60 dias antes do
plantio. A faixa ideal do pH para a mandioca é de 5,5 a 6,5
4. Rotação de culturas
e pousio
— Recomenda-se a rotação da cultura com leguminosas (feijão e
amendoim). Em caso da inconveniênda da rotação, recomenda-se
o pousio por 1 a 2 anos
5. Seleção e preparo de
manivas
— As ramas deverão ser escolhidas de plantações sadias e vigorosas,
com idade de 10 a 12 meses. 0 diâmetro ótimo é de
2 a 3 cm. Desprezam-se as manivas que apresentam escureci-
mento da parte interna (medula). As manivas devem ser cortadas
com 20 cm de comprimento. O corte deve ser feito no ar, sem
utilizar qualquer ponto de apoio para a rama. Havendo necessidade
de conservar as ramas, colocá-las à sombra, enterradas 10 cm a
contar da base, em posição vertical. As manivas devem ser
retiradas da parte central da planta, evitando-se as extremidades
superior e inferior
6. Plantio — O plantio deve ser iniciado no início da estação chuvosa. Em solos
arenosos, o plantio é feito em cova rasa (mergulho) ou em sulcos.
Em solos sílico-argilosos ou sujeitos a encharcamento, o plantio é
feito em matumbos ou leirões. Em covas, o espaçamento é de 1,00
X 0,60. Em leirões, recomenda-se o espaço de 1,00 X 0,70
7. Tratos culturais
— Capinas — A capina é feita para manter a cultura sempre limpa. Recomenda-se
fazer a amontoa durante as limpas. A capina pode ser feita com o
uso do cultivador ou enxada
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
— Adubação
— Combate às
pragas
— Combate às
doenças
8. Colheita
9. Beneficiamento
10. Comercialização
O fósforo e o potássio deverão ser aplicados nos sulcos, covas
ou leirões de plantio, tendo-se o cuidado de separar o fertili
zante da maniva com uma camada de solo. O nitrogênio é
aplicado 45 a 90 dias após o plantio, utilizando-se 2/3 e 1/3
da dosagem recomendada, respectivamente
0 combate ao mandarová é efetuado com inseticidas carbo
natas. Localiza-se o foco e aplica-se o inseticida com a polvi-
Ihadeira costal
As seguintes medidas profiláticas são recomendadas: utilização
de manivas sadias; poda das partes afetadas com a sua pos
terior destruição pelo fogo; evitar ferimentos nas raízes durante
a limpa e realizar a rotação da cultura
Procede-se a uma prévia remoção das ramas do mandiocal,
cortando-se a haste 15 a 20cm acima do solo. Em seguida
arrancam-se as plantas previamente cortadas. As raízes que
permanecem no solo são retiradas com a enxada. Após a
colheita, as raízes devem ser imediatamente industrializadas,
0 reconhecimento, no campo, do amadurecimento do man
diocal é feito peia queda normal das folhas, de baixo para
cima, como também pelo número e tamanho reduzido dos
lóbulos foliares
— Consiste na retirada da terra aderente à casca através de lava
gem e operações subseqüentes compreendidas peia raspagem
(descasca), trituração, prensamento, peneiramento, secagem
(forno), as quais são realizadas nas "casas de farinha" da
zona produtora
A produção quer "in natura" ou sob a forma de farinha,
poderá ser comercializada com intermediários, diretamente pelo
produtor ao consumidor ou através de cooperativas
CULTURA
FEIJÃO
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha da área
2. Preparo do solo
3. Escolha da varie
dade
4. Tratamento das
sementes
5. Plantio
6. Tratos culturais
— Controle de
invasoras
— Combate às
pragas
— Controle de
doenças
7. Colheita e bene
ficiamento
8. Armazenamento
9. Comercialização
—.
-----------------------------------------------------------------------------------------
[
Evitar solos excessivamente arenosos e baixadas propícias ao
encharcamento
Consiste na limpeza da área eliminando-se os restos culturais
e envolvendo-se o solo ao longo das linhas de plantio com o
auxílio da enxada ou enxadão. Em áreas destocadas, recomen
da-se uma gradagem conjuntamente com um nivelamento
Recomenda-se a escolha de sementes certificadas. Caso impos
sível, escolhem-se as sementes no próprio campo, fazendo-se
a batedura ou trilha. Faz-se a catação manual para eliminar
grãos quebrados, manchados ou chochos
As sementes devem ser tratadas antes do plantio. São umede
cidas antes de se aplicar o inseticida e são postas a secar na
sombra e plantadas no dia seguinte
Plantam-se as sementes no espaçamento de 50 cm entre linhas
e 30 cm entre covas, deixando-se cair 3 a 4 sementes por
cova, a um profundidade de 2 a 3 cm
Recomendam-se 2 capinas e amontoa para maior fixação das
raízes
O ccmbate às pragas é realizado com pulverizações de inse
ticidas aplicados nas bases das plantas, na folhagem, nas covas
durante o plantio e nas extremidades das rarms durante o
armazenamento, conforme o tipo de praga
O controle das doenças é feito através da aplicação de fun
gicidas.
A colheita é feita quando 80% das vagens estiverem secas.
E feita manualmente, arrancando-se cova por cova. Em segui
da, realiza-se a batição manual ou trilha gem mecânica, abana-
ção, secagem ao sol e ensacamento
Faz-se o armazenamento em tulhas na propriedade, polvilhan-
do as paredes e assoalhos com produtos que controlam as
pragas
A comercialização é feita através de cooperativas ou órgãos
governamentais que protegem o produtor contra a ação dos
intermediários
CULTURA
CENOURA
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha do local
2. Limpeza da área
3. Análise do solo
4. Calagem
5. Preparo do solo
6. Adubação
7. Plantio
8. Tratos culturais
— Raleamento
ou desbaste
— Irrigação
— Deve-se escolher w*
1
terreno de boa fertilidade e próximo de
fente de água
— Consiste na incorporação de restos culturais ao solo, com a
enxada. Pode ser feita também com o uso do microtrator
A análise do solo deve ser feita anualmente
— A aplicação de corretivos é feita para se conseguir que o pH
do solo atinja valores entre 6,0 e 6,8. Aplica-se o calcário
dolomitico 30 dias antes do plantio. A reação do calcário no
solo somente se realiza sob condicões adequadas de umidade
e dentro de um prazo razoável
•— Efetuar cinco revolvimentos do selo com 20 a 25 cm de pro-
fundidade, sendo três antes de colocar o adubo e dois para
incorporação. Levantar os canteiros com sulcador acoplado ao
microtrator, retocando-os e nivelando-os manualmente com o auxílio
do rastelo ou de um rodo de madeira. A altura dos canteiros varia de
15 a 25 cm e a largura de 0,90 a 1,00 m. O comprimento é variável
— Realiza-se a adubação orgânica e química. Na adubação orgâ
nica emprega-se o estéreo de galinha, na dosagem de 1 kg/m
2
.
A adubação química é feita durante e após o plantio e a
foliar aos 50, 65 e 80 dias após o plantio
— O plantio é feito com a profundidade de 1 a 2 cm, em sulcos
transversais distanciados 25 cm
— Consiste na eliminação das plantas quando tiverem 4 a 6
folhas, 30 a 40 dias após o plantio, deixando-se um espaça
mento de 4 a 5 cm entre as plantas, para permitir o bom
desenvolvimento das raízes
— Do semeio até a germinação da semente, faz-se a irrigação 2
vezes ao dia, principalmente nas primeiras horas da manhã e
nas últimas horas da tarde. Da germinação até acs 40 dias,
irriga-se uma vez ao dia; dos 40 até 80 dias, irriga-se uma
vez a cada período de 2 dias. A irrigação pode ser feita por
aspersão ou por outros métodos
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
— Tratos
fitossanitários
9. Colheita
10. Classificação e
embalagem
11. Comercialização
Aplicam-se inseticidas e fungicidas iniciando-se o trabalho 3
a 4 dias após a semeadura, durante o ciclo vegetativo da
cultura, conforme o tipo de praga ou doença
A colheita é manual. As plantas ficam em condições de co
lheita quando as folhas inferiores começarem a secar e as
superiores a se abrir, chegando a encostar as extremidades no
solo. A colheita inicia-se aos 90 dias a contar da semeadura,
prolongando-se por mais 20 a 30 dias, quando as plantas já
estão bem desenvolvidas
Para mercado local: na colheita, retiram-se as folhas manual
mente, quebrando-as na parte terminal da raiz. As raízes são
classificadas e colocadas diretamente na caixa. Após essa ope
ração, lavam-se as cenouras reclassificando-as, eliminando-se as
defeituosas e com ferimentos, procedendo-se ao acondiciona
mento em caixas padronizadas com 35 x 49 x 24 cm de altura,
comprimento e largura, respectivamente. As cenouras são clas
sificadas em três tipos de produto: extra, especial e primeira
Para mercado distante: a diferença fundamental consiste em
cortar (e não arrancar) as folhas rente à raiz, no momento
da colheita, com a finalidade de aumentar e/ou melhorar as
condições de conservação do produto
O produto pode ser comercializado com Centrais de Abaste
cimento, cooperativas, supermercados, feiras livres etc. A co
mercialização pode ser feita na propriedade, sem prejuízo,
quando o produtor conhecer o preço do produto no mercado
CRIAÇÃO
AVICULTURA ( C o r t e )
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha do local
2. Localizar o avià
rio
3. Construir e di
mensionar o avi
àrio ou galpões
de criação
4. Escolher a raça
5. Escolher a ração
Deve-se dar preferência aos terrenos que apresentam as se
guintes condições: secos, arejados, ensolarados, planos, de ruas
com boa drenagem, protegidos contra ventos fortes e bem
servidos de água potável, fresca e abundante
Os seguintes fate res devem ser levados em consideração na
localização do aviàrio: proximidade do mercado consumidor,
proximidade de estradas e vias de transporte de boa qualidade,
facilidade de aquisição de pintos de um dia de firmas idôneas,
proximidade de fontes produtoras de milho, facilidade na aqui
sição de concentrados e rações, proximidade de rede elétrica
ou facilidade na aquisição de gás e mao-de-obra eficiente. É
quase impossível reunir todas as condições em um mesmo local.
Portanto, deve-se analisar todos cs fatores para se tomarem
decisões visando a minimizar os custos e maximizar os lucros
-— 0 aviàrio deve ser construído na direção leste-oeste, de forma que
no verão a linha de percurso do soi seja paralela à da cumeeira do
aviàrio. Em caso de ventos predominantes, o aviàrio ou
galpões devem ser protegidos por quebra-ventos A largura do
aviàrio varia entre 8 e 12 metros e as divisões devem ser de 2,80 a
3,20 metres. Nos galpões com mais de 12 metros de largura, há
problemas de ventilação e também a luminosidade e umidade
podem ser prejudiciais. O lanternim é indispensável na construção
do aviàrio, pois facilita a entrada de ar. A relação número de
frangos/espaço físico é de 10 cabeças para 1 m
2
— A escolha da raça é de grande importância para o êxito da
exploração avícola. A raça é escolhida em função do mercado.
Dentre as raças ou marcas mais comuns, encontramos: Shaver,
Arbor Acres, Coob, Dekalb, Hy Line, entre outras. Escolhida
a raça, o avicultor deverá visitar o incubarono do qual adqui
rirá os pintos e, se possível, visitará a granja do fornecedor,
examinando o manejo dado aos reprodutores, as instalações
e o estado das aves
A escolha da ração tem grande importância no êxito do em
preendimento, pois de nada adiantaria a escolha de uma boa
raça ou marca de pintos com o fornecimento de uma ração
de má qualidade. A ração pode ser preparada na própria
granja ou ser adquirida de firmas comerciais
OPERAÇÕES
J
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
6. Preparar o ambi
ente para os
pintos
7. Instalar a ilumi
nação
8. Manejo com os
pintos
Piso: deve-se colocar sobre o piso urna carnada de 10 cm de
maravalha, casca de arroz ou serragem, intercalando-se cal
virgem para desinfetar a cama. A cama tem a finalidade de
conservar o calor e proporcionar um pisoteio mais suave para
as aves. Quando adquirir umidade, a cama deve ser substi
tuída. O aquecimento do ambiente é obtido com o uso da
campànula a gás, que permite um perfeito controle da tem
peratura. Deve-se ter o cuidado de acender a campanula 24
horas antes da chegada dos pintos. A temperatura da cam
panula deverá ser 35°C quando a temperatura ambiente for
abaixo de 20° C, e de 33° C quando a temperatura ambiente
for acima de 20° C. O círculo de proteção é um anteparo
que se coloca em torno da campanula durante a 1
a
semana e,
no máximo, até o princípio da 2* semana. 0 círculo de pro
teção deve ficar a uma distância de 1,50 m da borda da
campanula e ter uma altura de 50 a 60 cm. Para se controlar
a ventilação e chuva, usam-se cortinas nos lados telados do
abrigo. Os comedouros devem ser dispostos uniformemente ao
redor da campanula. Nos primeiros dias de alimentação, colo
ca-se a ração em bandejas, numa média de 2 para cada 100
pintos. Após 15 dias, as bandejas são substituídas por come
douros tubulares ou cochos. Há também os comedouros auto
máticos que revolvem a ração. No início da criação, empre
gam-se bebedouros do tipo copo de pressão, para cada 100
pintos; a partir da 2
a
semana, utilizam-se bebedouros de calha,
que poderão ser de água corrente ou de bòia com nível
Na iluminação do aviàrio, usa-se uma lâmpada de 60 watts
para cada 20 m
2
de área, instalada a uma altura de 2 metros.
A iluminação favorece a criação, principalmente nas noites
quentes de verão, quando as aves comem mais durante a
madrugada, nas horas frescas. Não há necessidade das lâmpa
das ficarem acesas durante teda a noite.
No recebimento dos pintos, ter-se-á o cuidado de verificar
todas as anomalias porventura existentes, tais como bicos aca-
valados ou retorcidos, pintos cegos, umbigo aberto etc. É pre
ciso verificar também se a quantidade de pintos é adequada
à dimensão do aviàrio. Depois de um período de repouso,
os pintos são distribuídos ao redor dos bebedouros e no caso
de temperatura baixa, colocados mais próximos ao calor, mas não
sob a campánula. Os comedouros e bebedouros são abastecidos 3
vezes ao dia, tende-se o máximo cuidado para não derramar
ração e água sobre a cama. A partir da 1
a
semana os pintos
são vacinados contra a Newcastle, aplicando-se a vacina na
água ou via ocular. Havendo sinal de canibalismo, convém
—_—,—, -----------------------------------------------------------------------------J
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
9. Manejo com os
frangos
10. Prevenção e com-
bate às doenças
separar o pinto atacado e medicá-lo. Na 3* semana, vacinam-se os
pintos contra a bouba; a aplicação pode ser feita na pele depenada ou
na pele ferida. Usa-se coccidiostático na ração inicial, reforçando-se a
dosagem entre 25 e 30 dias
— Aos 35 dias de idade, faz-se a troca da ração inicial pela de
crescimento. Deve-se ter o máximo cuidado para não deixar
cair ração nas aves. Os" comedouros devem ser abastecidos 2
vezes por dia. Os bebedouros devem propiciar o espaço de
3 cm para cada ave, para que todas possam tomar água ao
mesmo tempo, o que acontece nos dias quentes. Os bebedou
ros devem ser lavados 3 vezes por semana, para evitar o
aparecimento de fungos ocasionado pela queda eventual da
ração na água
Bouba: doença infecciosa e comum nos aviarios, tendo como
agente causador um vírus. E também chamada difteria e epi
telioma contagioso e transmite-se pelo contágio direto das aves
doentes com as sadias. Ataca principalmente os pintos, cau-
sando-lhes "pipocas" na cabeça. A vacina específica deve ser
aplicada na pele dos pintos aos 21 dias de idade.
Coccidiose: também chamada eimeriose, causada por proto
zoários; ataca principalmente os pintos e transmite-se pelas
fezes de animais doentes. As aves atacadas mostram-se arre
piadas, com asas caídas, com diarréia sanguinolenta e amon
toada nos cantos do aviàrio. É necessário um rigoroso manejo
da cama e do bebedouro
Pulurose: também chamada de diarréia branca, é causada por
uma bactéria que se localiza no ovàrio da galinha e transmite-
se pelo ovo. Os sintomas manifestam-se a partir do 3° dia de
vida; a diarréia branca é o principal sintoma, mas as aves
apresentam-se também arrepiadas e tristes; os pintos, ao defe-
carem, soltam pios agudos. O índice de mortalidade pode ir
de 50 a 80%. Eliminam-se os animais doentes e incineram-se
as aves mortas.
Newcastle : também chamada pseudo-encefalite, é produzida
por vírus e constitui um verdadeiro flagelo para a avicultura.
É contagiosa e os sintomas são os seguintes: diarréia esver
deada, dificuldades respiratórias, tosse, espirros, cabeça para
trás, pescoço torcido e, por vezes, as aves dão cambalhotas.
Recomendam-se as seguintes medidas: vacinação sistemática
das aves, aquisição de aves de boa origem, evitar visitas, inci-
OPERAÇÕES
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
11. Combate ao ca
nibalismo
12. Controle das avi
taminoses
13. Contabilizar a
criação
14. Comercialização
nerar aves mortas e desinfecção rigorosa do aviàrio e equipamentos
Coriza infecciosa: ataca todos os galináceos e é caracterizada
peia dificuldade respiratória, corrimento nasal, inchação dos
olhos, tristeza e a colocação da cabeça debaixo das asas. Como
medida preventiva, abrigam-se bem as aves e evita-se o con
tato com animais doentes. Deve-se vacinar todo o lote
Cólera: causada por bactéria, provoca alto índice de mortali
dade e pode até mesmo eliminar uma criação no prazo de
uma semana. Os sintomas são a crista quase preta, diarréia
e barbelas avermelhadas e inchadas. Não há tratamento espe
cífico. Usa-se sulfaquinoxalina ou salfametazina na ração, ambas
ineficazes, porém, nos casos graves. Principais medidas de pre
venção: isolamento, higiene nas instalações, eliminação das
portadoras da infecção
— Resultante de tensão, o canibalismo é motivado por uma série
de fatores, como, por exemplo, deficiência de vitaminas, sais
minerais, proteínas, falta de arejamento, excesso de confina
mento. As seguintes medidas devem ser adotadas: separar as
aves atacadas, verificar as causas do canibalismo, medicar as
aves atacadas, adicionar farinha de carne a 5% na ração e
sal, na proporção de 3%
Adotam-se as seguintes medidas: aquisição de ração de boa
qualidade, aumentar o arroz na ração, adicionar farinha de
carne, de peixe e de osso na ração e observar o comporta
mento das aves
A contabilidade das despesas, receitas e dos eventos ocorridos
durante a criação é o segredo para um empreendimento lucra
tivo. Utilizam-se livros de contabilidade ou fichas onde se
anotam a entrteda e valor dos pintos, o consumo da ração, o
número de refugos, o índice de mortalidade, medicamentos
usados, vacinas e suplementação de ração, além da renda
obtida com a venda do produto
A comercialização é feita através de cooperativas com base
no peso dos frangos. A operação de pesagem é fundamental
para avaliar a rentabilidade da criação
CRIAÇÃO
AVICULTURA (Postura)
1
OPERAÇÕES
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha do local
2. Localizar o avià
rio
3. Construir e di
mensionar o avià
rio ou galpões de
criação
4. Escolher a raça
5. Escolher a ração
6. Preparar o ambiente
para os pintos (futuras
poe-deiras)
Deve-se dar preferência aos terrenos que apresentam as seguin
tes condições: secos, arenosos, ensolarados, planos, de ruas
com boa drenagem, protegidos contra ventos fortes e bem ser
vidos de água potável, fresca e abundante
Os seguintes fatores devem ser levados em consideração na
localização do aviàrio: proximidade do mercado consumidor,
proximidade de estradas e vias de transporte de boa quali
dade, facilidade de aquisição de pintos de um dia de firmas
idôneas, proximidade de fontes produtoras de milho, facili
dade na aquisição de concentrados e rações, proximidade de
rede elétrica ou facilidade de aquisição de gás e mãc-de-obra
eficiente. É quase impossível reunir todas as condições em um
mesmo local. Portanto, deve-se analisar todos os fatores para
se tomarem decisões visando a minimizar os custos e maximi
zar cs lucros
O aviàrio deve ser construído na direção leste-oeste, de forma
que no verão a linha de percurso do sol seja paralela à da
cumeeira do aviario. Em caso de ventos fortes, o aviàrio deve
ser protegido por quebra-ventos. A largura do aviàrio varia
entre 8 e 12 metros e as divisões entre 2,80 e 3,20 metros.
Nos galpões com mais de 12 metros de largura, há problemas
de ventilação e também a luminosidade e umidade podem ser
prejudiciais. 0 lanternim é indispensável na construção do
aviàrio, pois facilita a entrada de ar. A relação número de
poedeiras/espaço físico é de 6 cabeças para 1 m
2
A escolha do pinto (futuras poedeiras) é de grande impor
tância para o êxito do empreendimento. Dentre as raças ou
marcas mais comuns, encontramos: Hy Line, Arbor Acres,
Dekalb, Warren-ovo vermelho e K 163 ovo branco, entre
outras. Adquirir cs pintos de matrizes sadias e incubatórios
idôneos, sexados, com boa uniformidade de tamanho e vaci
nados contra Marek
A escolha da ração tem grande importância no êxito do em
preendimento, pois de nada adiantaria a escolha de uma boa
raça ou marca de pintos sem uma ração de boa qualidade.
A ração pode ser preparada na própria granja ou ser adqui
rida de firmas comerciais
Piso: deve-se colocar sobre o piso uma camada de 10 cm de
maravalha, casca de arroz ou serragem, intercalando-se cal
virgem para desinfetar a cama. Quando adquirir umidade, a
cama deve ser substituída. 0 aquecimento do ambiente é obti-
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
7. Instalar a ilumi
nação
8. Manejo com pin
tos (futuras poe-
deiras)
9. Manejo das aves
na recria
— Vacinação
—• Debicagem
— Retardamento
da maturida
de sexual
Culing ou re-
fugagem
Manejo da
cama
do com o uso da campanula a gás, que permite um perfeito controle da
temperatura. 0 círculo de proteção é um anteparo que se coloca em
torno da campanula durante a 1* semana. Para se controlar a
ventilação e a chuva, usam-se cortinas nos lados telados do abrigo. Os
comedouros devem ser dispostos uniformemente ao redor da
campanula. No início da criação, empregam-se bebedouros do tipo
copo de pressão, para cada 100 pintos. A partir da 2
a
semana,
utilizam-se bebedouros de calha, que poderão ser de água corrente ou
de bòia com nível
— Na iluminação do aviàrio, usam-se lâmpadas de 60 watts para
cada 20 m
2
de área, instaladas a uma altura de 2 metros
— Os pintos são recebidos tendo-se o cuidado de verificar todas
as anomalias, tais como bicos retorcidos, pintos cegos, umbi
gos abertos etc. Depois de um período de repouso, os pintos
são distribuídos ao redor dos bebedouros. Os comedouros e
bebedouros são abastecidos 3 vezes ao dia, tendo-se o máximo
cuidado de não derramar ração e água sobre a cama. A partir
da 1* semana os pintos são vacinados contra a Newcastle; na
3
a
semana vacinam-se os pintos contra a bouba
Fazer a 3' aplicação da vacina contra Newcastle juntamente
com a debicagem aos 120 dias aproximadamente
Cortar 2/3 do bico superior e 1/2 do bico inferior. A debi
cagem deve ser feita .com cautela, para que haja uma boa
cauterização. Utilaza-se o aparelho de debicagem, certificando-
se de que a lâmina esteja bem quente
— O retardamento da maturidade sexual é feito para assegurar
um alto índice de postura na época adequada, controlando-se
a ração de recria de acordo com as instruções do fabricante
e fazendo-se decrescer a luz a partir da 10' semana até a
24
a
, sendo que na 25' semana a iluminação artificial deve
ser nula
— Proceder a refugagem durante toda a vida do plantei, inician
do-se na fase de alimentação dos pintos até o fim da postura
Evitar que a cama fique úmida ou seca demais. Revolver a
cama após a evermifugação, ou quando ocorrer o emplas-
tamento
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
10. Manejo das aves na
postura
— Luminosidade — Manter a iluminação crescente após a 26
a
semana de idade até
que ocorra o "pique" da postura, permanecendo constante até a
eliminação do lote
— Ninhos — Os ninhos deverão ter uma dimensão de 0,30 x 0,30 x 0,40 m, com
capacidade para 5 aves. Usa-se maravalha ou cepilho dentro
dos ninhos
— Manejo dos
ovos
— Fazem-se 4 coletas de ovos por dia, respectivamente às 8, 11 13 e
16 horas. Colocam-se os ovos de ponta para baixo. A Limpeza
deve ser feita com esponja de aço seca (bom-bril). Os ovos são
classificados por tamanho e peso
— Revolvimento
da cama
— Faz-se o revolvimento ou substituição da cama quando esta
estiver úmida
— Renovação
do plantel
— Procede-se à renovação do plantei quando ele atinge 18 meses de
idade, dentro de uma programação adequada para aves de
reposição, de acordo com o número de lotes de cada plante!
— Evermifuga-
ção
— Faz-se a evermifugação quando da mudança das aves do galpão de
recria para o galpão de postura. Repete-se a evermifugação de 6
em 6 meses quando na gaiola, e de 4 em 4 meses, quando no piso
11. Alimentação — A ração é fornecida de acordo com a idade. Ração inicial: até 60
dias; ração de recria: de 60 a 150 dias; ração de postura: 150 dias
em diante
12. Combate ao cani-
balismo
— Adotam-se as seguintes medidas: separar as aves atacadas,
medicar as aves atacadas, verificar as causas do canibalismo e
adicionar farinha de carne a 5% na ração e sal, na proporção de 3%
13. Controle das avi-
taminoses
— Adotam-se as seguintes medidas: adquirir ração de boa qualidade,
aumentar o arroz na ração, adicionar farinha de carne, de peixe e
de osso na ração e observar o comportamento das aves
14. Combate aos ec-
toparasitas
— É feito de acordo com o grau de infestação, utilizando-se
produtos de comprovada eficiência
15. Comercialização
— A comercialização dos ovos deve ser feita no menor espaço de
tempo possível, para preservar a sua qualidade. A comercialização
das aves é feita no final da postura, aos 18 meses de idade. A
comercialização pode ser feita diretamente com cooperativas
CRIAÇÃO
SUINOCULTURA
r -----------
-
OPERAÇÕES
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha dos re
produtores
2. Reconhecer uma
boa porca (ma
triz)
3. Reconhecer um
bom reprodutor
4. Reprodução dos
suínos
5. Monta ou cober
tura
6. Gestação
7. Parto
8. Cuidar dos recém-
nascidos
A escolha dos reprodutores requer consideração aos seguintes
fatores: boa conformação, conversão alimentar desenvolvida,
boa prolificidade e produtividade, precocidade elevada e saúde
perfeita
É necessário que a porca apresente boa conformação e per
feitos caracteres raciais; seja dócil, de temperamento tranqüilo,
apresente sinais de feminilidade, tenha 6 a 7 pares de tetas
bem dispostas e desenvolvidas, aprumos perfeitos, com arquea-
mento das costelas e órgãos genitais perfeitos
— Recomenda-se que o barrão possua todos os sinais de masculi
nidade, vigor, boa conformação, bons aprumos, ossatura forte
e resistente, inserção da cauda alta e sem depressão, boa saúde
e órgãos genitais perfeitos
Os suínos, tanto os machos como as fêmeas, estão aptos para
a reprodução quando atingem aproximadamente 7 meses de
idade. As fêmeas se mostram aptas quando aparece o cio; o
cio manifesta-se durante 24 a 36 horas e se as porcas não
forem fecundadas, os sintomas voltam novamente após 18 a
21 dias
— É a união sexual do macho com a fêmea. Deve ser realizada
em lugares calmos e sua duração varia entre 10 a 15 minutos.
Existem 2 processos de monta: no campo, onde as fêmeas
permanecem soltas com os machos; dirigida, que permite o
controle da paternidade dos leitões, através do uso adequado
de varrões. Em condições normais, um varrão pode padrear
40 a 50 porcas/ano
0 período de gestação varia de 115 a 120 dias. Em média, a
porca pode dar 2 crias por ano. Aconselha-se regularizar a
parição para se obter 3 ninhadas em 2 anos, cem a seguinte
divisão de períodos: gestação de 115 a 120 dias, aleitamento
de 60 dias e descanso de 30 dias. Cada parição formaria um
ciclo total de 7 a 8 meses, incluído o período de descanso
Deve-se colocar a porca na maternidade 15 dias antes do parto.
A maternidade deve ser previamente desinfetada e lavada com
creolina misturada com cal virgem. O ubere e as tetas devem
ser lavados com água e escova, antes de introduzir a porca
na maternidade. Durante o parto poderá haver necessidade
de intervenção humana. Após o parto, faz-se a remoção da
placenta para evitar que a porca a coma, descuido que poderá
habituá-la a comer os leitões
À medida que os leitões forem nascendo, dispensam-se a cada
um os seguintes cuidados: secar bem com pano limpo e seco,
retirando-se a mucosidade da boca e nariz para facilitar a
respiração e evitar a perda por asfixia; cortar os dentes;
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
9. Cuidar dos leitões
10. Controle de doen
ças
11. Controle de ver
minose
12. Alimentação
13. Escrituração zoo
técnica
1. Comercialização
amarrar e cortar o umbigo com fio forte e limpo, um a dois centímetros
da barriga, desinfetando-se o local com iodo ou repelente; distribuir os
leitões diretamente nas tetas uma a duas horas após o parto; caso
haja excedentes em relação ao número de tetas, são eliminados os mais
fracos; instalar iluminação para proporcionar calor para o bom
desenvolvimento dos leitões. A lâmpada deve ser instalada 3 dias
antes da parição; registrar e marcar os leitões a partir do 2" dia da
parição e vacinar os leitões contra paratifo após 15 dias do parto
A partir da primeira semana de vida, os leitões devem receber
alimentação suplementar ou a ração inicial. Entre os 15 e 21
dias, os machos devem ser castrados. Da desmama, os leitões
são levados para a recria e posteriormente para a engorda,
até 6 meses, quando atingem aproximadamente 100 kg de peso
Os suínos são susceptíveis a grande número de enfermidade.
As seguintes medidas de sanidade são recomendadas: locali
zar os piquetes em terras férteis e de boa inclinação; evitar
brejos e terrenos encharcados; fornecer aos suínos água boa e
abundante; limpar sempre as instalações; não introduzir ani
mais de fora sem prévia quarentena: adotar instalações e equi
pamentos de fácil manejo; nunca permitir presença de estra
nhos nas instalações; vacinar contra pneumonia enzótica, pas-
teurose, salmonelose, carbúnculo sintomático e peste suína; re
alizar provas de tuberculina de 6 em 6 meses e de brucelose;
isolar todo e qualquer animal que se apresente doente e usar
rações balanceadas de firmas idôneas.
Identificar as espécies parasitas através de exames de fezes,
feitos por amostragem 3 vezes ao ano. Estabelecer o esqueci"
de tratamento de acordo com os resultados dos exames
O milho é a base da alimentação dos suínos, mas não fornece
todos os principais nutrientes de que o porco precisa. Há
necessidade de suplementação na ração, que deve conter quan
tidades adequadas de vitaminas, proteínas, minerais, hidratos
de carbonos e enzimas
Tem por finalidade manter um perfeito controle dos animais
do plantei e avaliar a rentabilidade da produção. Registram-
se nos livros e fichas a idade, ascendência, descendência, fe
cundidade, vacinações, pesos, qualidades e defeitos, além dos
dados de produção e os custos
Os animais são entregues ou comercializados através de coope
rativas ou vendidos diretamente pelo produtor aos matadouros
ou frigoríficos
r
CRIAÇÃO
CAPRINOCULTURA
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Seleção de repro-
dutores
— Selecionar matrizes e reprodutores que apresentem boa confor-
mação ou aparência física, observando-se também os aspectos de
adaptação ao meio e o melhor aproveitamento das pastagens
existentes. Introduzir no plantei um reprodutor de linhagem
comprovada
2. Manejo do ca-
prino
— Reprodução
— A idade recomendada para os machos entrarem em reprodução é a
partir dos 15 meses; as fêmeas devem ser cobertas entre 12 e 15
meses de idade, sendo que aos 12 meses devem ter atingido 30 kg
de peso
— Castração — A castração dos cabritos é realizada entre 60 e 90 dias de idade
—' Descarte — As fêmeas devem ser retiradas do plantel a partir dos 6 anos e os
reprodutores, com idade superior aos 8 anos
— Cobertura — A época ideal para a cobertura das fêmeas é no início e/ou no fim
das chuvas. A relação reprodutor/matriz nao deve ultrapassar
1/25. Os reprodutores devem ser substituídos a cada 3 anos
para evitar a cosangüinidade
3. Alimentação — Recomanda-se o aproveitamento das pastagens nativas e o
cultivo de gramíneas e leguminosas para o pisoteio. Na época da
seca, pode-se utilizar o feno de gramíneas e leguminosas na base
de 2 a 3 kg/cabeça/dia. Todos os animais do plantel devem ter
acesso permanente ao cocho de mistura mineral. O sal deve ser
misturado em cochos ccbertos, na base de 15 gramas/cabeça/dia
4. Combate às ver-
minoses
— O combate deve ser feito sistematicamente, realizando-se, ini-
cialmente, o exame caprológico (OPG-médio). O uso de vermífugo
deve obedecer à seguinte seqüência: 1
o
aplicação aos 20 dias de
idade; 2
o
aplicação 21 dias após a 1
o
aplicação; 3
o
aplicação no
início das chuvas e 4
o
aplicação no fim das chuvas. Nos caprinos
adultos, a 1" aplicação é dada no início das chuvas, a 2
o
21 dias
após a 1' e a 3
o
no final das chuvas
5. Controle e com-
bate às doenças
— Os problemas com doenças serão reduzidos mediante os seguintes
cuidados: alimentação correta, adequada suplementa-tação
mineral, proteção contra o frio, a umidade e promiscuidade;
higiene nos alojamentos e bebedouros, vigilância na introdução de
animais estranhos no rebanho, rotação dos pastos e medidas
profiláticas rigorosas
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
6. Construção de
instalações
7. Higiene das ins
talações
8. Comercialização
— Deve-se construir apriscos rústicos e funcionais, com as se
guintes dimensões: área por animal = 0,80 m
2
, altura do
piso = 1 m
2
. O piso de ripado deve ter um espaço de 1 cm entre as
ripas. E necessário fazer divisões internas para acomodar cabras
paridas, em gestação e cabritos novos. Os currais devem ser
construídos em anexo ao aprisco porque são instalações indispensáveis
ao manejo dos caprinos. Recomenda-se uma área de 2 m
2
por animal.
Quando as cercas são de arame, devem ter 1,50 a 1,80 m de altura. Em
geral utilizam-se 8 fios de arame farpado, estendidos sôbre postes
distanciados 2 metros. O 1
o
fio fica 10 cm acima do solo, o 6" 15 cm
acima do 5
o
, o 7
o
22 cm acima do 6" e o 8
9
, 30 cm acima do 7°. Em
algumas zonas, utilizam-se cercas de 1,80 m de altura
— Fazer a limpeza das instalações 2 vezes por semana, colo
cando-se os excrementos fora do alcance dos animais
— Os animais e as peles são comercializadas nos centros urbanos
mais próximos da propriedade
CRIAÇÃO
OVINOCULTURA
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Seleção do car
neiro
2. Seleção das bor
regas
3. Seleção dos ven
tres
4. Alimentação
5. Controle de doen
ças
6. Controle de ver
minose
7. Controle do car-
rapato
Os animais escolhidos para reprodução devem estar dentro
do padrão zootécnico e são tatuados com a marca S.O (sele
ção ovina). Os animais que apresentam defeitos zootécnicos
não são tatuados, quais sejam má conformação, aprumos de
feituosos, prognatismo inferior e superior, velos deficientes
em quantidade, manchas negras ou marrons na lã, pigmentação
anormal na raça e presença de chifres nas raças mochas
A seleção das borregas é feita observando-se o padrão RD
(raça definida), sempre antes do início da cobertura, pro-
curandc-se manter animais de bom nível zootécnico
O descarte é feito com base no desgaste da dentição, por pro
blemas de reprodução, por defeitos adquiridos e por proble
mas sanitários
Recomenda-se o máximo de aproveitamento das pastagens,
tanto nativas como cultivadas. Nas pastagens cultivadas, faz-se
a consorciação de gramíneas e leguminosas, pois fornecem ali
mentação mais variada e nutritiva durante um período mais
longo do ano. Fazer sempre o pastejo rotativo, proporcio
nando a todos os animais do rebanho acesso permanente ao
cocho com mistura mineral
As enfermidades mais comuns nos ovinos são combatidas com
medidas preventivas. O controle do carbúnculo hemático é
feito vacinando-se todo o rebanho uma vez por ano; o foot-
root é combatido cortando-se e limpando os cascos dos animais,
isolando os animais doentes e passando todo o rebanho em
um pedilùvio; a gangrena gasosa é combatida vacinando-se o
rebanho com vacina polivalente, um mês antes da parição.
Esta vacina protege ao mesmo tempo contra outras doenças,
como a enterotoxemia ou rim pulposo
O controle de verminose é feito através de exames de fezes
do rebanho. Nos carneiros é feito 6 a 8 semanas antes de
colccá-los em serviço, repetindo-se após 3 semanas; no reba
nho de cria é feito 20 a 30 dias antes da parição e, nos cor
deiros, após o desmame
Manter as pastagens limpas e realizar banhos de carrapatici-
das com produtos previamente testados. Quando houver infes
tação, recomenda-se proporcionar de 3 a 4 banhos, com inter
valos de 2 semanas. Isto possibilita diminuir a infestação do
campo e a reinfestação do rebanho
------------------
------------------ 1
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
8. Controle de pio
lhos e sarnas
9. Manejo da repro
dução
10. Desmame
11. Assinalação e
descola
12. Tosquia
13- Acondicionamento
da lã
14. Comercialização
Recomenda-se o isolamento e tratamento dos infestados e rigo
rosa desinfecção dos utensílios e alojamentos. Evitar superpo
pulação dos pastos, promiscuidade com outras espécies ani
mais e pulverização do rebanho com medicamentos específicos
O acasalamento é feito com as borregas de 2 dentes. A per
centagem de carneiros a usar é de 2 a 3% do total de ventres,
dependendo do tamanho do potreiro. As borregas de 2 dentes
são encarneiradas com o peso de 35 kg e as borregas que não
apresentam este peso no início da monta são eliminadas. As
ovelhas prenhas são colocadas em pastagens de boas condi
ções quando se aproxima o parto. As pastagens devem ter
abrigo contra as intempéries durante o período de parição
Os machos são desmamados no momento do embarque para
o abate, aos três meses de idade. As fêmeas são também des
mamadas na mesma época
Deve-se ter o cuidado de deixar um seguimento de cola sufi
ciente para cobrir a vulva. A assinalação é feita com pinça
assinaladora
A contenção do .animal para a tosquia pode ser feita com o
animal amarrado ou solto. 0 primeiro método é bom para
animais acima de 60 kg, quando 3 a 4 membros são amarra
dos. 0 método australiano ou solto é indicado para animais
menos pesados. Ê um método rápido e exige habilidade de
quem imobiliza o animal. O melhor período para a tosquia
é o início mais quente do ano. Geralmente a tosquia é feita
uma vez por ano, manualmente, com tesouras "a martelo" ou
elétricas e mecanicamente, com máquinas de tosquiar, por
táteis ou fixas. Os seguintes cuidados devem ser tomados:
usar local limpo e provido de estrado com frestas para que
a urina não suje a lã; manter tranqüilidade no curral; não
ferir as tetas e órgãos genitais; não fazer cortes que prejudi
quem o velo, que deve ser atado com a face interna para fora
Os seguintes tipos de lã deverão ser embolsados separada
mente: velo, pata, cordeiro e lãs com defeitos (capacho, lã
preta e lã de campo)
Os ovinos poderão ser comercializados através de cooperativas
e/ou com frigoríficos
CRIAÇÃO
BOVINOCULTURA ( C o r t e )
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha da raça
2. Manejo
— Reprodução
— Descorna
— Castração
— Desmama
Marcação e
identificação
— Parto
A raça é escolhida em função do clima e de suas caracterís
ticas raciais, para uma fácil adaptação ao meio
Os reprodutores a serem introduzidos devem ser registrados
e de boa origem. Os reprodutores entram em serviço a partir
de 2,5 anos; caso sejam utilizados antes, deve-se evitar a cober
tura em excesso. A relação touro/vaca recomendada é de 1/20,
em monta natural. As fêmeas devem ser enlotadas ou cober
tas com idade superior a 2 anos, ou com 270 kg de peso vivo
Deve ser realizada nos primeiros dias de vida do bezerro.
Vários métodos podem ser utilizados: processos químicos: apli
ca-se potassa cáustica (hidróxido de potássio) ou soda cáus
tica (hidróxido de sódio) em pasta, quando o bezerro tiver
3 a 10 dias de idade. Corta-se o pelo em volta dos botões
córneos e unta-se com vasilina para proteger a pele e os olhos.
Coloca-se a substância química sobre os botões córneos até
que apareça sangue, colocando-se logo após o repelente. Depois
da operação, deve-se evitar que os bezerros se reúnam com
as mães. Deve-se protegê-los contra as chuvas durante 24 horas.
Outro método usado é o ferro quente aplicado nos córneos
em animais jovens, podendo ser feito em qualquer época do
ano. Utiliza-se também serra (fio), que é satisfatória para
descornar animais adultos
Recomenda-se em animais com idade superior a 18 meses, em
época de bom pasto, utilizando-se o emasculador Burdizzo
Deve ser efetuada por lote, aos 7 meses de idade dos bezerros
— São operações realizadas logo após a desmama. Vários méto
dos podem ser empregados, entre os quais o uso de marcas
especiais e pequenas em lugares visíveis, de modo a não pre
judicar o couro. O gado bovino poderá ser marcado a ferro
quente na cara, no pescoço e nas articulações. Outros meios
de marcação e identificação usados são marcação a frio, mar
cação nos córneos, nas orelhas, chapas metálicas e plásticas
nas orelhas, correia ou corrente de couro no pescoço e ta
tuagens
As vacas devem ser postas em um piquete ou maternidade
nas proximidades da sede da fazenda, no período pré-parto,
a fim de que possam ser assistidas facilmente durante o parto.
O piquete deve ter um abrigo para proteger os animais da
chuva e do calor
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
— Cuidados com
o recém-nas
cido
3. Alimentação for
mação de pasta
gens
— Escolha e pre
paração da
área
— Escolha da
variedade e
plantio
— Tratos cultu
rais
— Manejo
4. Combate a doen
ças
5. Instalações
Deve-se cortar o umbigo logo após o nascimento, deixando-se
2 a 3 cm do cordão umbilical. Em seguida desinfeta-se o
umbigo com tintura de iodo, repetindo-se a operação 12 a 24
horas após a primeira aplicação. O bezerro deve tomar o colos
tro no máximo 6 horas após o nascimento
Deve-se escolher uma área de boa fertilidade e declividade
que possibilite um bom manejo das pastagens. Realizam-se as
operações comuns de limpeza, derrubada e queima, quando
necessário
Deve-se escolher uma variedade adaptada ao solo da região
e de boa produtividade, considerando-se também a sua fina
lidade para pisoteio ou corte para forragem. O plantio é feito
conforme os espaçamentos indicados para cada variedade, com
base em resultados experimentais. O plantio é realizado após
as chuvas
— As pastagens devem ser muito bem cuidadas para uma boa
produtividade. Os cuidados vão desde o manejo adequado, o
descanso para rebrotação, adubação e combate a pragas e
doenças
— Os pastos são divididos em piquetes e o rebanho em lotes para
um melhor aproveitamento da pastagem. Fornecem-se sais mi
nerais a todo o rebanho durante todo o ano. Os cochos de
sais minerais são distribuídos na pastagem de modo a permitir
um pisoteio uniforme. Cada animal consome 2,5 kg por mes
— Realiza-se a vacinação sistemática contra todas as doenças que
ocorrem na região, o que exige do criador a observação do
calendário de vacinações estabelecido para o gado bovino
As cercas são construídas com 4 fios de arame farpado, com
moirões distantes 20 metros e estacas de 2 em 2 metros. Os
piquetes deverão ter cochos cobertos para sais minerais, loca-
lizados o mais distante possível das aguadas. Deve ser cons
truído um curral, com piso de cascalho, comportando bretes
e embarcadouro. As dimensões do curral variam muito: cal
cula-se, porém, em média, 10 m
2
por cabeça. 0 bezerreiro é
construído próximo ao curral, com capacidade para comportar
10% das crias nascidas. Recomenda-se a construção de um
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
6. Escrituração zoo
técnica
7. Comercialização
galpão para o preparo de forragens e cochos para suplementação de
volumosas
O controle contábil tem por finalidade avaliar a rentabilidade
da produção. Registram-se em fichas ou livros de contabilidade
agrícola dados referentes aos custos de produção, receitas e
outras informações necessárias para o balanço financeiro do
empreendimento, tais como idade dos animais, fecundidade,
número de recém-nascidos, peso, vacinações e outras ocorrên
cias importantes
— As vacas descartadas e novilhos serão vendidos para o abate
e as novilhas excedentes serão comercializadas com outros
criadores
CRIAÇÃO
BOVINOCULTURA ( L e i t e )
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Escolha da raça
2. Manejo
— Reprodução
Manejo com
as bezerras ou
terneiras
— Manejo das
novilhas
— Manejo das
vacas
A raça é escolhida em função do clima, de suas características
raciais e de sua aptidão leiteira, para uma fácil adaptação ao
meio
O rebanho deve ser composto de matrizes P.O (puro de
origem), PPC (puro por cruza) ou de vacas de alta mesti
çagem, com o patrimônio genético para a produção de leite.
Os reprodutores devem ser de origem conhecida, de alta fer
tilidade e devem entrar em serviço a partir de 2,5 anos. A
relação touro/vaca recomendada é de 1/20, em monta natural.
As fêmeas devem ser enlutadas ou cobertas com idade apro
ximada de 30 meses ou com 300 kg de peso vivo.
Ao nascerem, as bezerras deverão receber os seguintes cuida
dos: inspecionar a boca e o nariz para desobstruí-los, caso
necessário; limpar e enxugar o animal com um pano seco;
amarrar, cortar e desinfetar o cordão umbilical; fazer a bezerra
tomar o colostro o mais breve possível; fazer a descorna antes
de 15 dias de idade; fazer a torneira tomar leite do balde
após o 3° dia de idade; realizar o desmame com 7 semanas;
encaminhar para o pasto após a 8* semana e proceder à mar
cação e identificação
As novilhas são fêmeas de 1 a 2,5 anos que devem receber
os seguintes cuidados: ministrar ração concentrada na época
da seca; propiciar a cobertura quando atingirem aproximada
mente 340 kg de peso nas raças pesadas e 240 kg nas raças
leves (Jersey) ; fornecer alimentação à base de volumosas;
fornecer ração concentrada nos últimos meses de gestação;
habituando as gestantes ao local de ordenha; separar a novi
lha do rebanho alguns dias antes do parto; observar o animal
durante o parto, chamando o veterinário caso haja necessi
dade e lavar o útero e tetas após o parto, ajudando a cria na
amamentação
Ordenha: são realizadas 2 ordenhas por dia, distanciadas em
igual espaço de tempo. O ideal é que as ordenhas sejam feitas
de 12 em 12 horas. Em média, calcula-se, na ordenha manual,
um ordenhador para cada grupo de 26 vacas. Os seguintes
cuidados devem ser observador: o ordenhador deve lavar as
mãos antes da ordenha; lavar o ubere da vaca e secar com
pano limpo; eliminar os primeiros jatos de leite em uma
caneca telada de fundo preto para observar se há infecção
(grumus de pus), ou seja, sintoma de mastite; realizar a
pesagem do leite por vaca para fazer o controle leiteiro e, em
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
3. Combate a doen
ças
4. Instalações
5. Escrituração zoo
técnica
6. Comercialização
caso de ordenha mecânica, é muito importante que o pulsador seja
rigorosamente controlado por pessoa especializada. £ muito
importante a higienização de todos os utensílios empregados na
ordenha
Alimentação-: a alimentação é feita na base de volumosas e
concentrados durante todo o ano. Deverá ser feito um plano
para utilização racional de pastagens e capineiras, produção
de feno e silagem. A mistura mineral e farinha de osso são
fornecidos a todo o rebanho. As vacas no período de gestação
e lactação deverão receber concentrados de forma racional
— Cobertura: A vaca deve ser coberta no 1° cio, 60 dias após
o parto; caso nao haja fecundação, a fêmea deve ser coberta
no próximo cio, que ocorre aproximadamente 21 dias ap<\<
o cio anterior. A cobertura pode ser natural ou artificial
— Parto: aproximando-se a época do parto, as vacas devem ser
colocadas em um piquete ou maternidade nas proximidades
da sede da fazenda, a fim de serem melhor assistidas no
período pré-parto
Deverá ser adotado um calendário sanitário visando ao bom
estado físico do rebanho, envolvendo um esquema profilático
com vista às doenças infecto-contagiosas e ao combate de endo
e ecto parasitas
— As seguintes instalações são necessárias na criação de gado
de leite: estábulos, silos, currais, bretes, bezerreiras, galpões
para máquinas, depósito de ração, cochos para minerais, co-
cheiras cobertas, sala de ordenha. As cercas externas devem ter
5 fios de arame liso, moirões a cada 15 metros e estacas em cada
2 metros. As cercas internas devem ter apenas 4 fios de arame.
Há fazendas que utilizam cercas elétricas para facilitar o ma
nejo da pastagem
0 controle escriturado da produção tem por finalidade per
mitir uma avaliação da rentabilidade financeira do empreen
dimento. Ë muito importante o registro diário da produção de
leite por vaca. Todos os dados relativos a despesas e receitas
são contabilizados em livros apropriados para a avaliação
técnico-financeira da criação
— A comercialização do leite é feita através de cooperativas ou
indústrias de laticínios
CRIAÇÃO
APICULTURA
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
1. Instalar o
colmeal
2. Povoar as col-
méias corn nú
cleos
3. Aumentar o col
meal por divisão
4. Usar a sobrecaixa
ou melgueira
5. Revisões
6. Introdução da
rainha
Verificar se existe bea florada em torno da área escolhida,
em um raio de 2 a 3 km, se não há apiarios instalados, para
evitar a concorrência, e se não ocorre cerração ou se a área
está sujeita a ventos frios. Escolher um local ensolarado, abri
gado de ventos, longe de trânsito, pocilgas e moradias. Dis
tribuir as colméias isoladas, em qualquer suporte individual,
colocado entre 30 a 40 cm do solo
— Adquirir os núcleos de um apicultor, passando os caixilhos
para a incubadora. Colocar um caixilho com lâmina alveolada
inteira e um cacho com pasta atrás dos caixilhos separados.
Remover a pasta entre 10 a 15 dias, até que as abelhas com
pletem todos os favos da ninhada
Retirar a "família" um pouco para o lado, colocando uma
nova caixa com 6 a 8 vasos artificiais no local onde estava
a "família". Procurar a rainha da caixa a dividir, passando-a,
com o favo e as abelhas, para a caixa nova. Colocar os favos
na seguinte ordem: um favo com mel junto ao alvado, os
caixilhos com a prole e os favos artificiais e o cocho com a
pasta. A pasta do cacho é um alimento estimulante e serve
para que as abelhas completem as lâminas de cera com rapi
dez. Colocar a outra parte, sem a rainha, em um novo local,
no mínimo a 5 metros de distância. Encher um favo de mel
gueira com água pura, colocando um cocho para esta "família".
Aproveitar as celas que estão prontas 10 dias após a instalação
da "família" recém-mudada, para formar novos núcleos. Na
revisão da "família" mudada, feita 20 a 30 dias depois da
divisão, verificar se a rainha está pondo ou se desapareceu
durante o vôo nupcial
Colocar a sobrecaixa assim que as abelhas concluírem a cons
trução dos favos, incluindo um ou dois favos construídos e,
se for possível, já cem mel, para que as abelhas ocupem
logo as lâminas das melgueiras. Deixar dois ou três caixilhos
da incubadora com tiros de lâminas para as famílias criarem
bons zangões
Verificar se no espaço de dois meses a família demonstrou
bom desenvolvimento. Substituir todos os favos velhos (pretos)
e os defeituosos; caso tiverem prole, deverão ser localizados
na parte trazeira, até estarem com as crias surgidas. Observar
as condições de saúde da ninhada, especialmente se houver
larvas mortas ou abelhas doentes
Prender a rainha, sem as abelhas, numa "gaiola de introdu
ção", colocando um pouco de pasta na gaiola. Retirar a rainha
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
7. Criar rainhas
8. Colheita e con
dicionamento do
mei
9. Aproveitamento
da cera
10. Alimentar a col
meia
11. Melhoramento da
flora apícola
---------------------------------------------------------------------------------------___
,
da família que vai receber a nova rainha e sacrificar a rainha incapaz.
Cortar um pedaço de um dos favos da prole para que no espaço obtido se
possa colocar a gaiola com a nova rainha. Fechar a caixa durante as 48
horas seguintes para que a rainha adquira o cheiro da família e as abelhas
possam alimentá-la. Verificar todos os favos com prole para destruir as
celas reais encontradas, aproveitando a geléia real contida nas celas.
Colocar no orifício da gaiola, em substituição à rolha, um bloco de pasta de
açúcar e mel. Deixar a família com o necessário espaço e alimento, para
não ter que incomodá-la nas 4 semanas seguintes
Dividir a melgueira em três partes iguais pregando o assoalho
e introduzindo duas tábuas finas, que separam completamente
os três compartimentos. Fazer um furo para a entrada das
abelhas. Tirar as rainhas das famílias alojadas nas sobrecaixas
do apiàrio. Introduzir as celas reais um dia antes de descas
carem, em núcleos, povoando cada núcleo com alguns favos,
com prole, mel e as respectivas abelhas. Alojar o núcleo sobre
dois caixilhos com tiras e com favo de mei. Deixar os núcleos
fechados dois ou três dias em lugar arejado, fresco e escuro
Verificar se os favos da melgueira estão operculados (tapa
dos) ; centrifugar aqueles que estão operculados. Se o mei
permanece muito tempo nas colméias, os favos ficam ocupados
inutilmente, ocupando o espaço para novas colheitas. Não se
deve deixar o mel exposto ao ar livre por muito tempo, para
não propiciar a fermentação. Centrifugar os favos das ninha-
das quando estiverem muito cheios de mei, para que as rainhas
encontrem celas vazias para a pasta. Colher o mei e guardar
em vasilhame bem limpo
Escorrer bem a cera obtida por ocasião da colheita do mei.
Colocar a cera que será derretida em uma lata contendo mais
água do que cera. Depois de derretida e esfriada a lata,
retira-se a cera solidificada
Preparar a pasta com um açúcar que contenha o mínimo de
cristais palpáveis. Adicionar 200 a 300 gramas de mel bem
liqüido para cada quilo de açúcar. Dar a pasta às abelhas em
cochos feitos de caixilhos de melgueira. Usar no preparo da
alimentação liqüida partes iguais de água e mel ou de água
e açúcar. Ferver a calda quando a alimentação liqüida é pre
parada com açúcar
Selecionar as plantas para fornecer o néctar e o pólen, tais
como o eucalipto, plantas cítricas, angico e amoreira. Formar
OPERAÇÕES RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS
12. Eliminar as traças e
piolhos
bosques cem as plantas selecionadas. Influenciar a comunidade a
plantar árvore de valor apícola. Instalar cercas vivas e arborizar a
chácara com plantas de valor apícola
— Evitar a procriação de traças e piolhos eliminando favos velhos e
assoalhes sujos. Fazer revisões constantes nas colméias para
eliminar as traças, substituindo os favos contaminados. Verificar se
as rainhas estão atacadas por piolhos; apanhe a rainha com a mão
fechada e sopre um pouco de fumaça de cigarro sebre ela para que
os piolhos se despreendam, reintroduzindo a rainha na colmeia-
Colocar dentro da colmeia, sobre uma folha de papel, um pouco de
mistura de cànfora e naftalina bem triturada, retirando no dia
seguinte, pois grande parte dos piolhos fica sobre o papel.
Verificar se há traças na cera depositada ou nos favos graduados.
Fazer uma pulverização com enxofre na
c
peças onde está a cera e
manter o recinto bem fechado
RELAÇÃO DE PROJETOS COMPLEMENTARES OU SUPLEMENTARES À
PRODUÇÃO AGROPECUARIA
Construção de silo trincheira
Instalação de cerca elétrica para divisão
de pastos
Construção de viveiro para preparação de
mudas
Construção de casa de vegetação para
experimentação com vegetais
Instalação de um sistema de irrigação por
aspersão
Arborização de parques e jardins
Elaboração de projeto para instalação de
hortas comerciais
Elaboração de projeto para criação de
animais de pequeno, médio e grande
porte
Elaboração de projeto para instalação de
pomares
Elaboração de projeto de açude para
criação de peixes
Industrialização de produtos de origem
vegetal
Industrialização de produtos de origem
animal
Construção de terraços para conservação
de solos
Elaboração de projeto para criação de
cooperativas de produtores rurais
Avaliação de propriedades rurais
Preparação de mudas para refloresta-
mento
Ë importante observar que outros projetos ou
atividades poderão ser desenvolvidos pelos
alunos.
— Estágios supervisionados
As seguintes etapas deverão ser observadas
para o planejamento de estágios supervisio-
nados:
Identificação de empresas ou locais para
treinamento dos alunos
Elaboração do plano de estágio em co-
laboração com as empresas. O plano de
estágio deverá conter:
Tarefas que devem ser realizadas
pelos alunos
Competências que devem ser adqui-
ridas cem o desenvolvimento do es-
tágio
Responsabilidades da escola
Responsabilidades da empresa
Duração do estágio em horas
Remuneração do estagiário (se for o
caso)
Outras informações necessárias
— Encaminhamento do aluno para o es-
tágio
Supervisão do estágio
Avaliação do estágio
— Exemplos de alternativas do Programa
Agrícola Orientado para a formação do
técnico
Alternativa 1: Complementação em colégio
agrícola com duração de um
(1) ano
Atividades: Realizar todas as operações das
culturas e criações produzidas no
colégio
Culturas:
Hortaliças (mínimo de 2): preparo de
canteiros, transplante de mudas,
plantio, irrigação, desbaste, pulveriza-
ção, colheita e contabilidade da pro-
dução
Milho: preparo do solo, plantio,
tratos culturais, colheita e comer-
cialização
Criações:
Avicultura corte: manejo e alimenta-
Suinocultura (engorda): manejo e
alimentação
Alternativa 2: Desenvolvido na própria comu-
nidade onde está localizada a
escola que oferece a habilitação
básica com duração de dois ou
três anos
1- serie:
Projeto de Olericultura: alface
Projeto de Olericultura: cenoura
Projeto: Instalação de viveiro para
produção de mudas de tomate
2
a
série:
Projeto avicultura corte: criação de
um lote de frangos de corte
Projeto suinccultura: engorda de
porcos tipo carne
3
a
série:
Estágio em propriedade local para
inventariar, registrar a produção e
avaliar a rentabilidade dos empreen
dimentos de produção agropecuária
Alternativa 3: Desenvolvido na comunidade e
em empresas do município com
duração de 1 a 2 anos
3
a
série:
Experiência de trabalho em proprie-
dade do município adquirida através
da execução de tarefas de produção
agropecuária
4" série: (estágios)
Estágio em cooperativa de produção
e venda de produtos agropecuários
Estágio em escritório local de ex-
tensão rural
Ambientes, equipamentos e materiais para as
disciplinas específicas e programa agrícola
orientado
— Instalações e obras rurais
Aviarios
Viveiros para produção de mudas
Pocilgas
Estábulos
Silos
Paiol
Açudes
Barragens
Poços
Instalações para beneficiamento de pro-
dutos agropecuários (casa de farinha etc.)
Sementeiras
Cercas elétricas
Instalações para armazenamento de pro-
dutos agropecuários
— Ambientes para estágios
— Laboratório de análise de solos
Laboratório de análise de sementes
Indústrias de laticínios
Empresas de produção e venda de fer-
tilizantes
Empresas de fabricação e venda de
rações
Agências de crédito rural ou agrícola
Estações experimentais de agropecuária
Clínicas veterinárias
Oficinas de máquinas e implementos
agrícolas
Empresas de vendas de máquinas e im-
plementos agrícolas
Escritórios locais de extensão rural
Núcleos de colonização rural
Cooperativas
Empresas de planejamento agropecuário
Empresas de produção agropecuária
Escola-fazenda em colégios agrícolas
— Máquinas, motores e implementos agrícolas
Tratores e micro-tratores
Arados
Grades
Subsolador
Roçadeira
Capineira
Semeadeira-adubadeira
Capinadeira de enxadas
Distribuidor de calcário
Colhedeira-picadeira
Desintegrador-picador
Pulverizador para tração a trator
Polvilhadeira
Debulhador de milho
Secadeira-enfardadeira
Ensilador
Adubadeira
Cultivador
Combinada automotriz
Semeadeira em linha
Enfardadeira
Ceifadeira
Eletrobomba ou motobomba
Moto-serra
Enxada rotativa para micro-trator
Colhedeira de milho
— Equipamentos e instrumentos
Teodolito
Clinômetro
Nível
Sistema de irrigação por aspersão
Sistema de ordenha mecânica
Estufa
Balanças
Seringas de vacinação
Peagâmetro
Contador de sementes a vácuo
Dissecador de sementes
Germinador de sementes
Separador de sementes
Pluviômetro
Anemômetro
Conjunto ou estojo de inseminação ar-
tificial
Aparelho de castração (burdizzo)
Máquina manual de tosquia
Descornador para bovinos
Aparelho de marcação de suínos (pico-
tador de orelhas)
Trocater para punção abdominal de ani-
mais de médio e grande porte
Aparelho de marcação de bovinos
Aparelho para tatuagem de coelhos
Aparelho de debicagem
Incubadora
Soldador
Serra elétrica
Aparelho de solda oxiacetileno
Torno de bancada para ferreiro
Furadeira elétrica para madeira
Equipamentos para beneficiarhento de-
produtos agropecuários
— Insumos de produção
Vacinas
Combustíveis e lubrificantes
Fungicidas
Inseticidas
Herbicidas
Fcrmicidas
Sementes certificadas
Adubos minerais ou químicos
Adubos orgânicos
Rações concentradas
Calcário
SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA
Uvros-texto
AGUIAR, Felipe M., Teoria e Prática de Crédito Rural. Herba Ltda. Piracicaba, São
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ARAÜJO, Nepomuceno, Ganhe muito Dinheiro Criando Abelhas. Nobel S/A. São
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SOUZA, Júlio S. I., Poda das Plantas Frutíferas. Nobel S/A. São Paulo, 1977.
SOUZA, José O. de., Agrimensura. Nobel S/A. São Paulo, 1978.
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STREL, Howard et Alli., Comercialização Agrícola. Atlas S/A. São Paulo.
Revistas e periódicos
Avicultura Brasileira. Rua da Aurora, 227. São Paulo
Avicultura Industrial. Rua Sampaio Viana, 253. São Paulo
A Granja. Rua Vigário José Inácio, 263. Porto Alegre. RS
A Lavoura. Av. General Justo, 171. Rio de Janeiro
Agricultura e Pecuária Brasileira. Av. Prestes Maia, 241. SP.
Balde Branco. Cooperativa Central de Laticínios. Rua Gomes Cardim, 532. São Paulo
Dirigente Rural. Rua 7 de Abril, 345. São Paulo
Gado Holandês. Rua Monte Alegre, 1715. São Paulo
Guia Agropecuário. Av. Raul Pompéia, 1214. São Paulo
Crédito Rural. Av. Raul Pompéia, 1214. São Paulo
Agenda dos Criadores e Agricultores. Av. Raul Pompéia, 1214. São Paulo
Revista dos Criadores. Av. Raul Pompéia, 1214. São Paulo
Zootecnia. Instituto de Zootecnia. Rua Heitor Penteado, 56. Novo Odessa. São
Paulo
Sistemas de Produção. Publicações sobre Culturas e Criações Regionais da EMBRAPA
e EMBRATER
SUMARIO
APRESENTAÇAO ........................................................................... 7
INTRODUÇÃO................................................................................... 9
O PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO DO SETOR PRI
MÁRIO ..................................................................................... 11
COMPATIBILIZAÇAO DAS MATÉRIAS DO MÍNIMO PRO
FISSIONAL DAS HABILITAÇÕES BÁSICAS E DE TÉC
NICO EM AGROPECUÁRIA ................................................... 23
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA PARTE PROFISSIONA
LIZANTE DAS HABILITAÇÕES BÁSICAS E DE TÉC
NICO EM AGROPECUÁRIA ................................................... 27
DISTRIBUIÇÃO DOS CONTEÚDOS PELAS DISCIPLINAS
ESPECIFICAS DE FORMAÇÃO ESPECIAL........................... 35
O PROGRAMA AGRÍCOLA ORIENTADO .................................... 39
Conceituação .............................................................. 41
Objetivos ................................................................... 41
Princípios de planejamento e desenvolvimento .... 41
Requisitos..................................................................... 42
Conteúdos para planejamento e execução de projetos de produção
..................................................................................... 42
Culturas ............................................................... 42
Criações ............................................................... 42
Relação de projetos complementares ou suplementares à
produção agropecuária................................................. 113
Estágios supervisionados .......................................... 113
Exemplos de alternativas do programa agrícola orientado
............................................................................114
AMBIENTES, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA AS
DISCIPLINAS ESPECIFICAS E PROGRAMA AGRÍCOLA
ORIENTADO.............................................................................. 115
Instalações e obras rurais ........................................... 117
Ambientes para estágios ............................................. 117
Máquinas, motores e implementos agrícolas ............ 117
Equipamentos e instrumentos .................................... 117
Insumos de produção................................................... 118
SUGESTÃO DE BIBLIOGRAFIA..................................................... 119
Livros-texto ................................................................ 119
Revistas e periódicos .......................• ....................... 123
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