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República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC
Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC
Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior
Tancredo Maia filho
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Exame Nacional de
Cursos-1998
Provas e
Questionário
Direito
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 DIREITO PROVAS E QUESTIONÁRIO
Brasília, 1999
Tiragem: 1.150 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I,
4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321-4312
Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 05
Análise da Prova 07
Questões de Múltipla Escolha 09
Análise dos Itens 12
índice de Facilidade 12
índice de Discriminação 13
Estatísticas Básicas 13
Questões Discursivas 14
Validade do Conteúdo 14
Correção 14
Análise das Questões 14
Estatísticas Básicas 15
Resultados Gerais 15
Prova de Múltipla Escolha 17
Prova Discursiva 27
Questionário-Pesquisa 33
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utili-
zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Direito de 1998 divulgadas
no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín-
dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas
básicas das questões de múltipla escolha, das ques-
tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição
das notas dentro do universo de participantes; e d)
metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo, em
destaque, a alternativa correta das questões de múlti-
pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as
questões discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-
quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob-
jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do
grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia-
dos e promover o levantamento de suas opiniões a res-
peito do curso que estão concluindo. As questões abran-
gem indicadores objetivos, tais como estado civil, ren-
da, escolaridade dos pais e apreciações subjetivas
acerca dos recursos e serviços das instituições de
ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os
números em destaque no questionário correspondem
aos percentuais de respostas a cada uma das alterna-
tivas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 DIREITO PROVAS E QUESTIONÁRIO
Análise
da
Prova
prova aplicada no Exame Nacional do Curso
de Direito, constituída por 40 questões de múltipla es-
colha e 4 questões discursivas, dentre essas últimas,
cabia ao graduando selecionar duas e respondê-las.
Consultas à legislação e à literatura impressa foram
permitidas durante a realização do teste. Foi elabora-
da segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela
Comissão Nacional do Curso de Direito, amplamente
divulgados por meio de material informativo publicado
pelo Ministério da Educação.
Assim sendo, o instrumento procurou verificar a
aquisição das seguintes habilidades:
capacidade de compreensão, interpretação,
argumentação e aplicação do Direito;
capacidade de pesquisa da dogmática, da ju-
risprudência e da doutrina, para aplicação e
produção criativa do Direito;
capacidade de correta utilização da lingua-
gem - com clareza, precisão e propriedade -
fluência verbal e riqueza de vocabulário;
capacidade de utilização do raciocínio lógico,
de persuasão e de reflexão crítica;
capacidade de julgar e de tomar decisões.
Os conteúdos para o Exame do Curso de Direi-
to abrangeu: Matérias básicas: Introdução ao Direito;
Sociologia; Economia; Teoria do Estado; e Matérias
profissionalizantes: Direito Constitucional; Direito Ci-
vil; Direito Penal; Direito Comercial; Direito do Traba-
lho; Direito Administrativo; Direito Processual Civil; Di-
reito Processual Penal.
Questões de Múltipla Escolha
Os conteúdos e habilidades investigados no ano
de 1998, por meio do Exame Nacional dos Cursos de
Direito, na prova múltipla escolha, estão dispostos na
Tabela 1.
Tabela 1
Conteúdos e Habilidades Predominantes na
Prova de Múltipla Escolha
(continua)
Questão Conteúdo Habilidade^
01-02 Introdução utilização do raciocínio lógico,
ao Direito argumentação, persuasão e
reflexão crítica
(continuação)
Introdução utilização do raciocínio lógico,
03 ao Direito argumentação, persuasão e
Sociologia reflexão crítica
Questão Conteúdo
Teoria do
Estado
Direito
06 Constitucio-
nal
Teoria do
Estado
07
Direito
Constitucio-
nal
Direito
08 Constitucio-
nal
Teoria do
Estado
09 Direito
Constitucio-
nal
Direito Civil
Habilidade
leitura e compreensão de
textos e documentos
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
10 Direito Civil legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
Direito textos e documentos
Constitucio- interpretação e aplicação do
11 nal Direito
Direito pesquisa e utilização da
Processual legislação, da jurisprudência,
Penal da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
textos e documentos
correta utilização da linguagem
-com clareza, precisão e
propriedade - fluência verbal e
04-05 Economia riqueza de vocabulário
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
12 Direito Penal da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
Direito textos e documentos
Constitucio- interpretação e aplicação do
13 nal Direito
pesquisa e utilização da
Direito Penal legislação, da jurisprudência,
(Continuação) (continuação)
Questão Conteúdo
Direito
Processual
13 Penal
14 Direito
Processual
Penal
Direito
Comercial
15
Direito
Processual
Civil
Direito Civil
16
Direito do
Trabalho
Direito
Constitucio-
17 nal
Direito do
Trabalho
Direito Civil
18
Direito
Processual
Civil
Direito
19 Constitucio-
nal
Habilidade
da doutrina e de outras fontes
do Direito
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
utilização do raciocínio lógico,
Questão Conteúdo
Habilidade
Direito argumentação, persuasão e
19 Administra- reflexão crítica
tivo utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
Direito leitura e compreensão de
Constitucio- textos e documentos
nal utilização do raciocínio lógico,
Direito argumentação, persuasão e
20 Penal reflexão critica
Direito utilização técnico-instrumental
Administra- de conhecimento do Direito e
tivo seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
Direito interpretação e aplicação do
Constitucio- Direito
nal pesquisa e utilização da
21 legislação, da jurisprudência,
Direito da doutrina e de outras fontes
Administra- do Direito
tivo utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
Direito interpretação e aplicação do
Constitucio- Direito
nal pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
22 Direito da doutrina e de outras fontes
Penal do Direito
utilização do raciocínio lógico,
Direito argumentação, persuasão e
Processual reflexão crítica
Civil utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
Direito Civil da doutrina e de outras fontes
do Direito
23 julgamento e tomada de
Direito decisões
Processo utilização técnico-instrumental
Civil de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
24 Direito Civil Direito
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
pesquisa e utilização da
25 Direito Civil legislação, da jurisprudência,
I
(continuação)
Questão Conteúdo
25
26
27
28
29
g
Direito
Processual
Civil
Direito
Processual
Penal
Direito
Constitucio-
nal
Direito Penal
Direito
Processual
Penal
Direito
Constitucio-
nal
Direito Penal
Direito
Processual
Penal
Direito
Comercial
Direito
Processual
Civil
Direito
Trabalho
Direito
Processual
Civil
Direito
Constitucio-
nal
Habilidade
da doutrina e de outras fontes
do Direito
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
julgamento e tomada de
decisões
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
Questão Conteúdo
31
Direito
Constitucio-
nal
32
Direito
Administrati-
vo
Direito
Comercial
33
Direito
Processual
Civil
Direito
Constitucio-
nal
34
Direito
Trabalho
35 Direito Civil
36 Direito Civil
Direito
Constitucio-
37 nal
Direito
Processual
Civil
(continuação)
Habilidade
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
leitura e compreensão de
textos e documentos
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
interpretação e aplicação do
Direito
pesquisa e utilização da
legislação, da jurisprudência,
da doutrina e de outras fontes
do Direito
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
reflexão crítica
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
julgamento e tomada de
decisões
utilização técnico-instrumental
de conhecimento do Direito e
seu exercício
(conclusão)
Questão Conteúdo Habilidade
utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
Direito Civil reflexão crítica
38 julgamento e tomada de
Direito decisões
Processual utilização técnico-instrumental
Civil de conhecimento do Direito e
seu exercício
interpretação e aplicação do
Direito Direito
Penal utilização do raciocínio lógico,
argumentação, persuasão e
Direito reflexão crítica
processual utilização técnico-instrumental
penal de conhecimento do Direito e
seu exercício
Direito interpretação e aplicação do
Penal Direito
40 Direito utilização do raciocínio lógico,
Processual argumentação, persuasão e
Civil reflexão critica
Direito utilização técnico-instrumental
Processual de conhecimento do Direito e
Penal seu exercício
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Análise dos Itens
Cerca de 12,5% dos itens foram considerados
difíceis, 52,5% de dificuldade mediana e 35% fáceis,
conforme está especificado na Tabela 2. Os resulta-
dos indicam que dificuldades mais acentuadas foram
enfrentadas na solução das questões de número 38,
1, 31, 4 e 22. Os dados sugerem que ofereceram mai-
or obstáculo conteúdos relativos a Introdução ao Direi-
to, Economia, Direito Constitucional, Administrativo,
Civil, Comercial, Penal, do Trabalho, Processo Civil,
Processo Penal e Teoria do Estado.
Gráfico 1
índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
Para melhor analisar os resultados obtidos pe-
los formandos foram calculados os índices de facilida-
de e de discriminação das questões de múltipla esco-
lha.
índice de Facilidade
O grau de facilidade de cada questão é repre-
sentado pela percentagem de acertos do total de su-
jeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a cons-
trução de uma prova com fins de diagnóstico implica a
predominância de itens com facilidade entre 16 e 50,
considerados de dificuldade mediana. Esta condição
auxilia na delimitação de grupos distintos de desem-
penho entre os examinandos, possibilitando, também,
o cálculo do índice de discriminação das questões.
É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui-
ção dos índices de facilidade da prova de múltipla es-
colha de Medicina Veterinária, segundo a Escala de
Garret.
Tabela 2
Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
índice
0a15
16 a 50
51 a 85
86 a 100
Grau de
Facilidade
Difícil
Médio
Fácil
Muito Fácil
Questões
1-4-22-31-38
5-7-8-11-13-14
15-17-18-19-20
21-23-25-26-30
32
-
33
-
35
-
39
- 40
2-3-6-9-10-12
16-24-27-28-29
34
-
36
- 37
-
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
índice de Discriminação
Gráfico 2
Uma das funções dos testes é a caracteriza-
ção de diferentes níveis de desempenho. É desejá-
vel que a prova apresente itens com alto índice de
discriminação.
A discriminação refere-se ao poder de um item
em diferenciar sujeitos quem melhores resultados
daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais
defasado. Um item muito fácil, por exemplo, podeo
atingir um índice de discriminação desejável porque
todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação
semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí-
cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou
muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade
de acerto casual.
Para calcular o índice de discriminação, orde-
nam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se
o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo
com os 27% de mais baixos resultados.
Calcula-se o índice de discriminação da
seguinte forma:
ID = S -1
Onde S = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com melhor desempenho na questão.
I = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com desempenho mais baixo.
Quanto mais próximo estiver o índice de discri-
minação de uma questão de 1 , mais discriminativa ela
é, indicando que houve mais acertos entre o grupo de
melhor desempenho do que no grupo de desempenho
mais baixo.
Cerca de 68% dos itens da prova mostraram-se
bastante eficazes para separar os alunos com melho-
res resultados daqueles cujos rendimentos caracteri-
zaram-se como mais defasados, sendo que 12,5% das
questões classificaram-se como muito discriminativas,
conforme a Tabela 3. Os índices indicam, também,
que 32,5% dos itenso permitiram diferenciar o com-
portamento dos estudantes situados nos grupos ex-
tremos quanto ao desempenho, em função do grau de
dificuldade associado a essas questões (Tabela 3).
Tabela 3
Grau de Discriminação das Questões
de Múltipla Escolha
índice de Discriminação das Questões de
Múltipla Escolha
Classificação da
Índice Questão quanto ao
Grau de
Discriminação
Questões
0 a 0,20
0,21 a 0,40
0,41 a 1
pouco
discriminativa
discriminativa
Muito
discriminativa
1-4-6-7-8-14
15-19-22-30-31
38- 40
3-5-9-10-11
12-13-16-17-18
21
-
23
- 24 -
25
- 26
27-32-33-34-35
37-39
2-20-28-29-36
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Estatísticas Básicas
O escore médio para o conjunto dos 39.512
formandos que realizaram a prova de múltipla escolha
de Direito foi igual a 40,0 pontos, em 40 questões, sen-
do igual à mediana (40,0 pontos), conforme a Tabela 4.
Odesvio-padrãofoide 11,1 pontos, sendo que as no-
tas variaram de 0,0 a 90,0 pontos. O grupo com menor
desempenho teve notas entre 0,0 e 27,5 pontos, en-
quanto o grupo com melhor desempenho foi constituí-
do por graduandos com notas variando entre 55,0 e
90,0 pontos. Os dados informam, também, que somen-
te 10% dos sujeitos conseguiram alcançar mais de
55% de acertos no conjunto das questões, o que su-
gere que a prova ofereceu certa dificuldade. O coefici-
ente de fidedignidade (Alpha) foi estimado em 0,62,
podendo-se inferir que a prova constituiu-se num ins-
trumento de medida regular, merecendo melhor apreci-
ação da definição dos conteúdos a serem avaliados e
da qualidade de alguns itens da prova.
Tabela 4
Estatísticas Básicas da Prova de Múltipla Escolha
Estatísticas Básicas
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Mútipla Escolha
39.512
40,0
11,1
0,0
27,5
32,5
40,0
47,5
55,0
90,0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Questões Discursivas
Tabela 5
Conteúdos Predominantes nas Questões Discursivas
Questão
1
2
3
4
Conteúdos Predominantes
Direito Constitucional
Direito Administrativo
Direito Civil
Direito Processual Civil
Direito do Trabalho
Direito Penal
Direito Processual Penal
Direito Constitucional
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Validade do Conteúdo
Tendo em vista que uma prova é um instrumen-
to de medida de uma amostra de conhecimentos e
habilidades, seráo mais adequada quanto maior for
a representatividade da amostra selecionada. A primeira
qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua
validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada
pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com-
posta por professores titulados e experientes, prove-
nientes das diferentes regiões do país. Cada um des-
ses profissionaiso só se responsabilizou pela ela-
boração de um certo número de questões mas partici-
pou, também, da análise, julgamento, seleção e aper-
feiçoamento das que compuseram a prova em sua
versão definitiva. Dessa forma, contribuíram para a va-
lidação da prova como um todo, no sentido de que ela
refletisse o universo de conhecimentos e habilidades
que se esperava que os formandos tivessem adquirido
após sua experiência educacional.
Correção
A questão da fidedignidade (consistência e es-
tabilidade) das questões discursivas foi tratada com
os cuidados necessários para minimizar a subjetivida-
de, o efeito de halo e a diversidade de padrões de jul-
gamento.
A correção das provas foi feita por uma equipe
de professores previamente treinados, todos com re-
conhecida experiência tanto na sua área específica
quanto na habilidade de proceder à correção de instru-
mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava-
liação mais justa e de múltipla escolha, os profissio-
nais responsáveis pela correção das provas elabora-
ram chaves de correção, analisaram os padrões de
resposta esperados e discutiram longamente os crité-
rios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela
correção de uma única questão, garantindo, assim,
maior consistência aos escores, homogeneidade de
critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção.
Evitou-se, dessa forma, também a influência do erro
de halo, isto é, que o desempenho em uma questão
influenciasse o julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas
assegurou o anonimato do formando e de sua institui-
ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi-
mentos de controle e conferência.
Análise das Questões
Cada questão discursiva teve o valor de 50 pon-
tos, o que totaliza 100,0 pontos nessa parte da prova,
das quais o graduando deveria selecionar duas e
respondê-las. Calculando-se as médias alcançadas
pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das
questões discursivas, obtiveram-se os valores apresen-
tados na Tabela 6.
A questão de número 2 foi a mais escolhida en-
tre os graduandos, seguida da questão 3, conforme
está indicado na Tabela 6. A questão com menor inci-
dência de escolhas foi a de número 1. A média mais
alta refere-se à questão 4: 22,1 pontos, enquanto a
questão mais difícil foi a de número 2 (15,4). A média
da questão 1 foi 19,8 e a de número 3 teve média igual
a 17,8 pontos.
Tabela 6
Médias das Questões Discursivas
Questão
1
2
3
4
N
10.025
27.397
19.702
12.908
Média
19,8
15,4
17,8
22,1
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Estatísticas Básicas
Tabela 9
A análise dos resultados obtidos nas provas per-
mite avaliar o desempenho dos formandos e a prova
como instrumento de medida.
A média geral da prova discursiva foi 31,8 pon-
tos, sendo o desvio-padrão igual a 18,4 (Tabela 7). A
mediana situou-se próxima à media, sendo igual a
30,0 pontos. A nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a
máxima 100,0 pontos. Observa-se que 75% dos
formandoso alcançaram resultado igual ou superi-
or a 55,0 pontos.
Tabela 7
Estatísticas Básicas Questões Discursivas
Discursiva
Número 39.512
Média 31,8
Desvio-Padrão 18,4
Nota Mínima 0,0
P10 5,0
Q1 20,0
Mediana 30,0
Q3 45,0
P90 55,0
Nota Máxima 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Correlação entre as Questões de Múltipla
Escolha e Discursivas
Resultados Gerais
A média da nota final foi igual a 35,9 pontos,
com um desvio-padrão de 12.4 (Tabela 8). A mediana
correspondeu a 35,0 pontos, próxima à média. A nota
mínima foi 0,0 e a máxima 91,3 pontos. Cerca de 75%
dos formandoso alcançaram mais do que 43,8 pon-
tos na média final.
Tabela 8
Estatísticas Básicas Gerais
Geral
Número 39.512
Média 35,9
Desvio-Padrão 12,4
Nota Mínima 0,0
P10 20,0
Q1 27,5
Mediana 35,0
Q3 43,8
P90 52,5
Nota Máxima 91,3
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Nota
Objetiva / Discursiva
Objetiva / Final
Discursiva / Final
Correlação (r)
0,39
0,73
0,91
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
É preciso, finalmente, ressaltar que a correla-
ção (r) entre as notas da prova objetiva e da discursiva
foi igual 0,39 (Tabela), indicando que esses instrumen-
tos de medida avaliaram conhecimentos e conteúdos
diferentes. A correlação entre as notas na prova objeti-
va e a nota final foi de 0,73, enquanto esse mesmo
índice relativo à prova discursiva foi estabelecido em
0,91, sugerindo que essa segunda prova teve peso maior
para a nota final do que o teste objetivo.
Gráfico 3
Distribuição de Notas
Prova de
Múltipla Escolha
1. O positivismo jurídico engloba doutrinas que
(A) igualam o direito natural ao direito positivo.
(B) acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural.
(C) afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
(D) defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
(E) repelem a crença em um fundamento valorativo do direito.
2. A validade formal do direito (vigência da lei) tem por requisitos:
(A) o expressivo consenso e o apoio popular à lei.
(B) o reconhecimento da legalidade pelo Poder Executivo e o expressivo consenso popular.
(C) a elaboração e a aprovação da lei por órgão competente e na forma prescrita no ordenamento jurídico.
(D) a elaboração da lei pelo órgão competente e seu expressivo cumprimento pelo povo.
(E) a promulgação da lei e sua aplicação pelo Poder Judiciário.
3. A eficácia do direito, enquanto tema privilegiado da sociologia jurídica, implica:
(A) o estudo da eficiência dos magistrados.
(B) o exame dos efeitos e conseqüências das regras jurídicas.
(C) o reconhecimento da legitimidade do direito estatal.
(D) a desqualificação dos elementos formais e valorativos do direito.
(E) a análise da estrutura lógica da norma jurídica.
4. Um modelo econômico vem a ser:
(A) uma exigência indeclinável para a atuação econômica dos governos.
(B) um conjunto de regras para a interpretação dos fatos econômicos.
(C) um conjunto de instituições jurídicas que definem um dado sistema econômico.
(D) uma visão globalizada da realidade econômica que condiciona a elaboração dos orçamentos públicos.
(E) uma visão simplificada da realidade econômica da qual se destacam algumas variáveis explicativas.
5. A macroeconomia distingue-se da microeconomia por estudar:
(A) a atividade das grandes empresas.
(B) a atividade econômica governamental.
(C) variáveis que agregam conjuntos de atividades.
(D) a economia de blocos de nações integradas.
(E) as medidas de política econômica setorial.
6. O território do Estado é elemento imprescindível para:
(A) demarcar a sua jurisdição.
(B) definir a nacionalidade.
(C) a proteção internacional dos direitos humanos.
(D) a formação das comunidades supranacionais.
(E) caracterizar nações ou etnias.
7. É correto afirmar que a soberania
(A) consiste apenas nao dependência de um Estado em relação a outros Estados.
(B) consiste numa qualidade do poder estatal.
(C) consiste no poder de um Estado de sujeitar outros Estados e indivíduos à sua jurisdição.
(D) é característica exclusiva do Estado Federal, em que se contrapõe à noção de autonomia dos Estados fe-
derados.
(E) é uma característica do Estado identificável apenas em sua projeção nas relações internacionais.
8. Em função do princípio constitucional da legalidade em matéria tributária,
(A) a alteração das alíquotas de qualquer tributo depende de lei formal.
(B) os tributos devem ser criados por lei, embora a Constituição admita a fixação de limites máximos e mínimos
de alíquota de imposto por ato privativo do Senado Federal
(C) a repartição das competências tributárias deve ser estabelecida por lei formal.
(D) os tributos só podem ser cobrados no ano seguinte ao da publicação da lei que os houver instituído.
(E) a iniciativa das leis que instituem tributos é privativa dos membros do Poder Legislativo.
9. Casal brasileiro, trabalhando numa empresa privada em Estado estrangeiro, vem a ter um filho de nome
Antônio, ao qual é outorgada a nacionalidade desse Estado pelo fato de ali haver nascido. Com 30 anos de idade
Antônio vem residir no Brasil. Segundo a Constituição Brasileira, Antônio
(A) nunca poderá ser brasileiro nato por ser natural de outro Estado.
(B) somente poderá ser brasileiro naturalizado, desde que preencha os requisitos legais para a naturalização.
(C) poderá ser brasileiro nato porque, no caso, sempre lhe será facultado optar, em qualquer tempo, pela na-
cionalidade brasileira
(D) terá automaticamente dupla nacionalidade.
(E) terá automaticamente nacionalidade brasileira.
10. Na ordem da vocação hereditária, é correto afirmar que o cônjuge
(A) herda na falta de descendentes e de ascendentes do outro cônjuge.
(B) concorre com os colaterais do cônjuge falecido.
(C) jamais terá direito à herança do outro cônjuge se o regime de bens do casamento for o da separação.
(D) herda do outro cônjuge somente por força de testamento.
(E) herda do outro cônjuge somente se o regime de bens for o da comunhão universal.
11. Oart.
50, inc. LV, da Constituição Federal, afirma que "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo,
e aos acusados em geralo assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes".
Em face desse preceito constitucional e de regras do Código de Processo Penal,
(A) a garantia do contraditórioo impede que, nos casos de revelia, o processo siga sem intimação dos atos
posteriores ao advogado constituído ou nomeado.
(B) a garantia do contraditório exige, no inquérito policial, por ser processo administrativo, que o suspeito seja
previamente intimado para comparecer aos atos de investigação e para a audiência de testemunhas.
(C) a garantia da ampla defesao exige que seja nomeado advogado ao revel queo tenha defensor cons-
tituído.
(D) a referência aos recursos inerentes à defesao permite, segundo orientação assentada do Supremo Tribunal
Federal, que possa ser imposta aou a prisão para apelar.
(E) admite-se o contraditório posterior para prova pericial no inquérito policiai e para decretação de prisão pre-
ventiva.
12. O crime de corrupção passiva, definido no art. 317 do Código Penal ("Solicitar ou receber, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem") é classificado pela doutrina como crime:
(A) de culpa imprópria.
(B) próprio.
(C) deo própria.
(D) impróprio.
(E) permanente.
13. "A" foi condenado à pena de multa, em 05.01.97, por crime de furto simples cometido em 10.03.96, transitan-
do a sentença em julgado no dia 23.01.97. No dia 15.12.97, foi novamente condenado por estelionato cometido
em 20.10.96, às penas privativa de liberdade e multa, tornando-se definitiva a decisão em 30.12.97. Em face das
duas condenações, "A"
(A) é reincidente porque a segunda condenação é posterior à primeira.
(B) é reincidente porque o crime da segunda condenação é posterior ao crime da primeira.
(C)o é reincidente porque a primeira condenação foi à pena de multa e a segunda à pena privativa e multa.
(D)o é reincidente porque o crime da primeira condenação (furto) é diferente do crime da segunda conde-nação
(estelionato).
(E)o é reincidente porque o crime da segunda condenação é anterior à data do trânsito em julgado da primeira
condenação
14. A apelação, no Código de Processo Penal,
(A) interposta contra sentença condenatória só tem efeito devolutivo.
(B) interposta pelo ofendido é admissível quando o Ministério Público tenha recorrido de parte da sentença
absolutória.
(C) interposta contra sentença do juiz-presidente do Tribunal do Júrio pode ser alterada pelo Tribunal de
Justiça.
(D) permite, como sucede com o recurso em sentido estrito, retratação do juiz que proferiu a sentença.
(E) permite que o tribunal dê ao fato nova definição jurídica com base em circunstância elementaro contida,
explícita ou implicitamente, na denúncia.
15. Nas sociedades por quotas de responsabilidade limitada,
(A) a sociedade responde até o limite do capital social pelas obrigações contraídas em seu nome.
(B) os sócios respondem pelas obrigações da sociedade até o limite do valor das quotas por eles subscritas.
(C) cada sócio, em caso de falência da sociedade, pode ser responsabilizado somente pelo valor que faltar para
a integralização da respectiva quota.
(D) todos os sócios, em caso de falência da sociedade, respondem, solidariamente, pela integralização de todas
as quotaso inteiramente integralizadas.
(E) os sócios nunca respondem pelas obrigações da sociedade.
16. Determinada senhora foi admitida como cozinheira para trabalhar em escritório de advocacia, de 2ª a 6ª
feira. Suas funções consistiam em cuidar da cozinha e da copa da casa em que funcionava o escritório, fazer
compras e servir refeições para os advogados e estagiários. A vinculação existente entre a prestadora de serviços
e o tomador de serviços era de:
(A) contrato de trabalho, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho.
(B) trabalho doméstico, nos termos da Lei no 5.859, de 11.12.72.
(C) trabalho autônomo, porqueo era cumprida a semana integral, de 2
a
feira a sábado, equiparando-se a
situação ao trabalho da empregada diarista.
(D) contrato de prestação de serviços,o regulado pela legislação do trabalho.
(E) contrato de trabalho temporário, porque a prestação de serviços ocorria em apenas alguns dias da semana,
descaracterizando o contrato de trabalho típico.
17. Relativamente a dirigente sindical e empregada gestante, em caso de dispensa injusta, é correto afirmar que
(A) nenhum delesm direito à reintegração no emprego.
(B) ambosm direito à indenização pelo período restante de estabilidade provisória.
(C) o dirigente sindical tem direito ã reintegração no emprego e a gestanteo o tem, tendo direito à indenização
pelo período restante de estabilidade provisória.
(D) o dirigente sindical tem direito à indenização pelo período restante de estabilidade provisória e a gestante tem
direito à reintegração no emprego.
(E) dirigente sindical e empregada gestante podem optar pela reintegração ou pelo recebimento da indenização
relativa ao período restante de estabilidade provisória.
18. Por escritura, "A" prometeu vender a "B" um imóvel, cujo pagamento seria efetuado em doze parcelas men-
sais e sucessivas. Ao contratar, "B" silenciou intencionalmente a respeito de sua situação financeira,o
revelando o seu estado de insolvência, com numerosos títulos protestados por falta de pagamento e, nessas
condições, nenhuma parcela do preço poderia ser paga, o que de fato ocorreu.
Considerando-se que "A" poderá provar queo haveria realizado o negócio se tivesse ciência da insol-
vência de "B", cabe-lhe promover ação de anulação da promessa de compra e venda de sua propriedade por:
(A) dolo.
(B) fraude.
(C)coação.
(D) simulação.
(E) falta de pagamento.
Instruções: Para responder às questões de números 19 a 21 considere o texto apresentado abaixo.
"Poder de Polícia é aquele de que se acham investidas as autoridades administrativas e os legisladores,
para limitar, em benefício da moral, da higiene, do bem-estar de todos, da tranqüilidade pública e do progresso
da sociedade, os direitos individuais assegurados pela Constituição. (...)
Quanto ao Poder de Polícia a autoridade da legislatura é mais ampla do que a do Executivo; incumbe,
entretanto, à magistratura verificar seo interferiu, além do indispensável, com os interesses particulares. Cabe,
em todas as hipóteses, aos tribunais a última palavra, para dizer o que se compreende ouo em os justos limites
daquela faculdade especial e a vários respeitos discricionária. Quando a intervenção em assuntos referentes às
franquias pessoais é desnecessária, ou exercida de maneira ou com propósitos desarrazoados; o ato de autorida-
deo se relaciona atual e claramente com algum dos objetos cuja preservação justificaria a medida excepcional,
ouo é adequado e conveniente para atingir os fins colimados; impõe-se a salvaguarda judiciária".
(Maximiliano, Carlos. Comentários à Constituição Brasileira. 4ed. R. Janeiro: Freitas Bastos, 1948. v.3.35).
19 As alternativas abaixo reproduzem normas da Constituição Federal de 1988. Assinale aquela que sirva para
fundamentar a afirmação feita pelo autor do texto ao comparar a autoridade da Administração Pública e do Poder
Legislativo.
(A) Todoso iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
(B) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei
(C) A leio excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
(D)o Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
(E) É da competência exclusiva do Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e a intervenção federal.
20. Assinale a alternativa cuja medida mencionada funda-se no poder que é o objeto principal do texto de Carlos
Maximiliano.
(A) Aplicação de multa de trânsito.
(B) Prisão em flagrante de homicida.
(C) Nomeação de servidor público.
(D) Condenação à pena de prisão.
(E) Declaração de guerra a país estrangeiro.
21. Considerando o texto de Carlos Maximiliano, e a doutrina do direito administrativo, leia atentamente as
seguintes afirmações:
I. A Constituição atualmente em vigoro mais admite a limitação de direitos individuais que existia no re-
gime constitucional da época.
II. O
exercício do Poder de Polícia, por envolver faculdades discricionárias, só pode ser objeto de controle
pelo Judiciário em caráter excepcional.
III. Quando edita normas com base no Poder de Polícia, o Poder Legislativoo exerce função administra-
tiva atípica, mas sim legislativa.
IV. O ato de autoridade queo se relaciona com algum dos objetivos cuja preservação o justificaria está
viciado com desvio de poder.
Das afirmações acima, SOMENTE
(A) I é correta.
(B) I e IIIo corretas.
(C) II é correta.
(D) III e IVo corretas
(E) IV é correta.
Instruções: Nas questões de números 22 a 30o dadas quatro afirmativas que podem estar corretas ou
incorretas. Assinale na folha de respostas a alternativa que contém SOMENTE afirmações corretas.
(A) I e II
(B)l e III
(C) II e IV
(D) III e IV
(E)l, II e III
22. Imunidades Parlamentares
I. A inviolabilidade irresponsabiliza o parlamentar apenas pelos pronunciamentos feitos no recinto do Con-
gresso Nacional.
II. A
imunidade processual impede a abertura de qualquer processo contra o parlamentar sem prévia li-
cença da Casa a que pertencer.
III. A prisão de parlamentar, em flagrante de crime afiançável, depende de licença da Casa a que perten-cer.
IV. A inviolabilidade irresponsabiliza o parlamentar pelas opiniões, palavras e votos manifestados no exer-
cício das funções do mandato, inclusive após o término do mandato.
(D)
23.Locação
I. É possível a cumulação de diversas garantias de pagamento do aluguel, desde que o locatário a aceite.
II. As
locações residenciais e as ações renovatórias comerciaiso regidas pela mesma lei.
III. Só no primeiros de locação, o aluguel deve ser pago antecipadamente, quandoo houver fiador.
IV. A denúncia vazia é viável nas locações residenciais com prazo contratual de trinta meses, findo este
prazo.
(C)
24. Contrato
I.o havendo prazo estipulado no contrato, a mora do devedor começa desde a interpelação.
II. Contrato real é aquele que só se perfaz com a entrega do objeto.
III. A parte que descumpriu o contrato pode requerer a rescisão judicialmente, alegando sua infração.
IVo é consensual o contrato cujo objeto seja a compra e venda de um bem imóvel.
(A)
25. Responsabilidade Civil
I. É sempre objetiva a responsabilidade do patrão no caso de acidente de trabalho sofrido por seu
empregado.
II. Presume-se a culpa do patrão pelos atos culposos de seus empregados no exercício de suas
atribuições.
III. A
absolvição do empregado no processo criminal, referente a homicídio culposo, em acidente de veí-
culo, sempre isentará o patrão da responsabilidade civil.
IV A responsabilidade civil do patrão é solidária com a do empregado que provocou o dano a terceiro no
exercício de suas atribuições.
(C)
26. Ação
Privada Subsidiária
I. A ação privada subsidiária consagrada constitucionalmente excepciona a regra constitucional da titula-
ridade exclusiva do Ministério Público em relação à ação penal pública.
II. Aplicam-se
à ação privada subsidiária as normas do Código Penal sobre renúncia e perdão do ofendido,
bem como sobre decadência.
III.o se admite, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a ação privada subsidiária em
caso de arquivamento do inquérito policial.
IV A ação privada subsidiária, apesar de inexistir vedação expressa no Código Penal,o é admitida em
crimes praticados mediante violência ou grave ameaça.
(B)
27. "A", policial civil, simulando ser usuário de substância entorpecente (cocaína), dirige-se à residência de "B"
com a falsa intenção de adquirir a droga."A" diz para "B" que desejava adquiri-la. "B", que tinha a cocaína em sua
residência, comprada em país estrangeiro, há um mês, entrega-a para "A". Neste momento, "A" prende "B" em
flagrante.
O promotor oferece denúncia perante a Justiça Estadual por infração ao art. 12, "caput", da Lei 6.368/76,
afirmando que "B" tinha a substância entorpecente em depósito na sua residência, vendendo-a para "A".
Em face do caso, analise as seguintes alternativas:
I.o há flagrante preparado porque o acusado, ao ter a cocaína em depósito, já cometera o crime antes
do pedido de aquisição da substância entorpecente feito pelo policial.
II. A
prisão é regular porque ter em depósito substância entorpecente para venda constitui crime permanente.
III. Adenúncia
o poderá ser recebida porque, no caso, se trata de crime impossível.
IV. A denúncia devia ter sido oferecida perante juiz federal porque a droga foi comprada em país estrangeiro.
(A)
28. O princípio da inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé, que incide nas ações cambiais,
I. impede a alegação de vícios formais ou de nulidades do título de crédito.
II. impede que o devedor alegue a falta de condições da ação ou de pressupostos processuais.
III. impede que o devedor alegue defesas pessoais derivadas de relações jurídicas das quais o credoro
haja participado.
IV. objetiva proteger o terceiro de boa-fé e decorre da autonomia das relações cambiais.
(D)
29. Alteração do contrato individual de trabalho
I. A alteração contratual só é lícita quando ajustada previamente no contrato de trabalho.
II. As
alterações contratuaiso sempre válidas, desde que fruto de ajuste expresso entre empregado e
empregador, no momento de cada alteração.
III. As alterações contratuais para serem válidas devem decorrer de mútuo consentimento e, ainda assim,
o podem acarretar prejuízo direto ou indireto ao empregado.
IV O contrato de trabalho, como regra geral, está sujeito a alterações, desde que respeitados os limites
legais para tanto.
(D)
30. Resposta dou no Direito Processual Civil
I. Nas ações de natureza dúplice, é lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor.
II. O réu, na contestação, pode formular alegações juridicamente contraditórias.
III. O réu, na contestação, tem o ônus de manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição
inicial.
IV Ou pode argüir a incompetência relativa após o decurso do prazo para a contestação.
(E)
Instruções: As questões de números 31 a 40 contêm duas afirmações. Assinale, na folha de respostas,
(A) se as duaso verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
(B) se as duaso verdadeiras e a segundao justifica a primeira.
(C) se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) se as duaso falsas.
31. No sistema constitucional brasileiro o Presidente da República é sempre eleito pela maioria absoluta de votos
do povo
PORQUE
o sistema eleitoral estabelecido pela Constituição para eleição do Presidente da República exige sempre
a realização de dois turnos de votação.
(E)
32. É irregular a invalidação da licitação quando a autoridade decide decretá-la sem haver concedido, ao
licitante vencedor, oportunidade para manifestação a respeito das razões que justificariam seu ato
PORQUE
após a publicação do edital de concorrência sujeita à Lei das Licitações (Lei nº 8.666, de 21.06.1993),
qualquer alteração, pela Administração, das condições previstas para a habilitação dos licitantes, obriga ao
reinicio do prazo concedido para a apresentação dos documentos e propostas.
(B)
33. Afalência com base na impontualidade se caracteriza quando o comerciante, sem relevante razão de direito,
o paga, no vencimento, obrigação liquida, constante de titulo executivo
PORQUE
a impontualidade, na falência, só se comprova pelo protesto do título.
(8)
34. O empregador está obrigado a conceder as férias ao empregado, relativamente ao primeiro período aquisitivo,
somente após doze meses de vigência do contrato de trabalho
PORQUE
o empregado só adquire direito ao primeiro período de férias após o cumprimento do período aquisitivo de
doze meses de trabalho, seguindo-se a este o período concessivo respectivo, em que as férias deverão ser
concedidas.
(A)
35. A mulher viúva pode casar-se com o cunhado, irmão de seu marido pré-morto, maso poderá casar-se com
o sogro,
PORQUE
a morte extingue o vínculo de afinidade na linha colateral, maso o extingue na linha reta.
(A)
36.A posse de imóvel, mediante contrato de comodato, pelo prazo de vinte anos, transfere o domínio ao possui-
dor,
PORQUE
a posse, nestas condições, é hábil a gerar o usucapião ordinário.
(E)
37. No processo civil, o juiz dará curador especial a todos os réus revéis
PORQUE
no processo judicial, aos litiganteso assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes.
(D)
38. No processo civil, os absolutamente incapazes devem ser citados pessoalmente e, também, na pessoa do
pai ou do representante legal
PORQUE
os absolutamente incapazesom legitimação passiva para a causa sem a representação do pai ou do
representante legal.
(E)
39. O juiz pode, fundamentadamente, admitir que ou condenado por estupro praticado com violência real apele
em liberdade
PORQUE
o estupro praticado com violência realo é crime hediondo.
(C)
40. A vítimao pode utilizar a sentença penal condenatória transitada em julgado como título executivo judicial
no juízo civil
PORQUE
o Código de Processo Penalo prevê a cumulação de ação penal com a ação civil.
(D)
Prova
Discursiva
ATENÇÃO
- Devem ser respondidas somente duas das quatro questões propostas.
- Cada questão deve ser respondida em uma Folha de Resposta.
- Em cada uma das Folhas de Resposta, assinale, no local indicado, o número da questão escolhida.
Questão nº 1
O Ministério das Comunicações, com fundamento na Constituição Federal, especialmente no art. 37,
publica Edital para licitação da Banda N da telefonia celular, para a Região Sul, estabelecendo os seguintes
requisitos: a) somente podem concorrer empresas nacionais, com sede no Estado do Paraná e com mais de
dez anos de inscrição na Junta Comercial; b) devem as empresas ter capital superior a 5 milhões de reais e
comprovar a realização de duas instalações de telefonia celular no Pais ou no exterior.
Empresa multinacional, com filial localizada no Estado de Sergipe, constituída há mais de dez anos,
conforme as leis do Brasil, com capital superior ao exigido e experiência comprovada, ao pretender participar da
licitação foi considerada inabilitada, poro preencher a totalidade dos requisitos exigidos.
Consultado pela empresa, como advogado, examinar o caso, indicar a solução, os meios processuais
cabíveis e os respectivos fundamentos.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Direito Constitucionai; Direito Administrativo
Habilidades aferidas:
Capacidade de: leitura e compreensão de textos e do-
cumentos; interpretação e aplicação do Direito; pes-
quisa e utilização da legisíação, da jurisprudência, da
doutrina e outras fontes do Direito, produção criativa
do Direito; correta utilização da linguagem -com cla-
reza, precisão e propriedade - fluência verba! e rique-
za de vocabulário; utilização do raciocínio lógico, ar-
gumentação persuasão e reflexão critica; julgamen-
to e tomada de decisões; utilização técnico-instrumen-
tai de conhecimento do Direito
Padrão de Resposta Esperado:
O caso proposto envolve o tema dos direitos funda-
mentais sob o ângulo dos princípios da igualdade e da
liberdade em várias de suas projeções, igualdade en-
tre brasileiros e estrangeiros, entre pessoas jurídicas
brasileiras e estrangeiras (art. 5º "caput", CF) e entre
empresas sediadas em diferentes Estados (art. 19, lIl
Questão nº 2
Caio, ao tempo da concepção de Ana, era namorado de Marta, genitora daquela. O namoro durou apenas
um (1) mês. Decorrido um ano do término do namoro, Caio foi procurado por Marta, para que providenciasse o
registro de nascimento da menina. Caio, na crença de que realmente fosse o pai, registrou Ana.
Passados sete (7) anos, Caio, Ana e Marta submeteram-se a exame hematológico que excluiu, cientifica-
mente, a paternidade.
Desejando invalidar aquele registro e reaver os alimentos pagos, Caio procura um advogado, buscando
orientação jurídica. Como advogado, examinar o caso, indicar a solução, os meios processuais cabíveis e os
respectivos fundamentos.
e 170, IX, da CF) e a liberdade de iniciativa (art. 170,
"caput" IV e par. único) e sua aplicação no instituto de
licitação (art. 37, XXI, CF), que prescreve o respeito à
igualdade entre licitantes, tanto no caso de privatização
como de concessão de serviços públicos.
Com base na fundamentação indicada o examinando
deverá responder à consulta, demonstrando a
inconstitucionalidade do edital de licitação, na parte
em que infringe o principio da igualdade -já que discri-
mina empresas em função de sua origem e de sua
localização no Brasil -e o princípio de liberdade eco-
nômica.
Em função disso, deverá orientar a empresa no senti-
do de queo poderia ter sido inabilitada com funda-
mento nesses pontos que, se supõe, sejam os que
motivaram a inabilitação, uma vez que os demais re-
quisitos exigidoso constitucionais e a empresa os
preenche.
Como medidas corretivas, poderá ser indicada como
judicial mais adequada a ímpetraçâo de mandado de
segurança, com pedido de liminar, com várias alterna-
tivas, e como medida administrativa, o recurso admi-
nistrativo (Lei da Licitação)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na Questão:
Direito Civil; Direito Processual Civil.
Habilidades aferídas
Capacidade de: leitura e compreensão de textos e
documentos; interpretação e aplicação do Direito: pes-
quisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da
doutrina e outras fontes do Direito; produção criativa
do Direito; correia utilização da linguagem - com cla-
reza, precisão e propriedade - fluência verbal e rique-
za de vocabulário- utilização do raciocínio lógico, ar-
gumentação, persuasão e reflexão crítica; julgamen-
to e tonada de decisões; utilização técnico-insirumen-
tal de conhecimento do Direito
Padrão de Resposta esperado:
Caio deverá propor ação negatória de paternidade
cumulada com ação anulatória de registro civil.
Dispõe o art. 348 do Código Civil: "Ninguém pode vin-
dicar estado contrário ao que resulta do registro de
nascimento salvo provanda-se erro ou falsidade do re-
gistro" Esta norma assegura o desfazimento do reco-
nhecimento do vínculo de filiação A procedência tanto
estará bem fundamentada por alegado erro. se o autor
provar este vício da vontade, quanto pela falsidade do
reconhecimento da filiação queo está conforme a
realidade. A açãoo esta sujeita a prazo de decadên-
cia. porqueo há previsão legal.o corre também
prazo prescricíonal, porque as ações de estadoo
imprescritíveis.
A ação deverá ser proposta em relação à filha que será
representada por sua mãe. Os alimentos já pagoso
podem ser repetidos A cessação da obrigação alimen-
tar somente irá ocorrer com o trânsito em julgado da
sentença que julgar procedente os pedidos formulados
de declaratória negativa e anulação do registro
(desconstiíutiva). A hipótese exige intervenção judici-
al,o podendo ser solucionada amigavelmente, e o
procedimento será ordinário (art. 113 da Lei 6.015/73,
art. 271 do Cód. Proc Civil).
Questão n 3
Determinado empregado foi advertido por escrito pelo gerente, por recusar-se a cumprir ordem lícita de
serviço. Ao receber a advertência escrita recusou-se a assinar cópia do documento do empregador, sob a alega-
ção deo concordar com seu conteúdo.
Foi, então, despedido por justa causa, sob a imputação de ato de indisciplina ou de insubordinação, com
fundamento no art. 482, letra "h", da Consolidação das Leis do Trabalho.
Na condição de advogado do empregado, examinar a questão, indicar a solução, os meios processuais
cabíveis e os respectivos fundamentos.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Direito do Trabalho
Habilidades Aferídas:
Capacidade de: leitura e compreensão de textos e do-
cumentos; interpretação e aplicação do Direito; pes-
quisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da
doutrina e outras fontes do Direito: produção criativa
do Direito; correta utilização da linguagem - com cla-
reza. precisão e propriedade - fíuência verbal e rique-
za de vocabulário; utilização do raciocínio lógico, ar-
gumentação, persuasão e reflexão crítica; julgamen-
to e tomada de decisões; utilização técnico-instrumen-
tal de conhecimento do Direito.
Padrão de Resposta Esperado:
A recusa do empregado no cumprimento da or-
dem lícita implicou apenas advertência,o podendo,
o mesmo motivo, fundamentar a despedida por justa
causa.
Já a recusa em assinar um documento, cujo
conteúdoo concordava o empregado, consistiu no
exercício de seu direito constitucional.
Portantoo houve justa causa para a despedi-
da, que resultou injusta. Faz jus o empregado às ver-
bas rescisórias (férias proporcionais, 13- salário pro-
porcional, aviso prévio e FGTS com a muita respecti-
va), além do saldo salarial.
Deverá o empregado ingressar com reclamação
trabalhista perante a Junta de Conciliação e Julgamen-
to, ou perante o Juiz de Direito, nas localidades em
queo há Junta de Conciliação (CL T, art. 668) e,
provados os fatos descritos, deverá ser a reclamação
julgada procedente, condenando-se a reciamada no
pagamento das verbas acima mencionadas.
(Se o graduando entender que o empregado é
estável, o desdobramento será outro e a resposta cor-
reta será admitida.)
Questão n 4
João dirigia seu veiculo automotor no dia 5 de março de 1998 quando foi obrigado por policiais a se
submeter ao "bafômetro",o sendo aceita a sua recusa com a afirmação de que, se a mantivesse, seria preso
em flagrante por desobediência à ordem legal de funcionário público.
Apurou-se a concentração de sete decigramas de álcool por litro de sangue, superior àquela de seis
decigramas de álcool por litro de sangue, que segundo o art. 276, "caput", do Código de Trânsito Brasileiro,
comprova estar o condutor impedido de dirigir veiculo automotor.
No inquérito policial, os policiais afirmaram que, em diligência regular, suspeitaram de embriaguez devido
à forma como João pronunciava as palavras, e, por isso, foi ele submetido ao exame de bafômetro, nada dizendo
a respeito de sua resistência ao exame por "bafômetro". No mesmo inquérito, João e dois companheiros referem
a recusa ao exame e afirmam que Joãoo estava embriagado, havendo ingerido apenas dois copos de cerveja,
dirigindo o veiculo de maneira regular. O Promotor de Justiça ofereceu denúncia, imputando a João a prática do
crime do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro.
Como advogado, examinar o caso, indicar as possíveis defesas de João e os respectivos fundamentos.
Comentários
Conteúdo estabelecido na questão:
Direito Penal, Direito Processual Penai; Direito Consti-
tucional
Habilidades aferidas:
Capacidade de: leitura e compreensão de textos e do-
cumentos; interpretação e aplicação do Direito; pes-
quisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da
doutrina e outras fontes do Direito; produção criativa
do Direito; correta utilização da linguagem - com cla-
reza, precisão e propriedade - fluência verbal e riqueza
de vocabulário; utilização do raciocínio lógico, argu-
mentação, persuasão e reflexão critica; julgamento e
tomada de decisões; utilização tècnico-instrumental de
conhecimento do Direito
Padrão de Resposta Esperado:
o está configurado o crime do art. 306 do Código de
Trânsito Brasileiro. Este crime somente se configura
quando há perigo No caso, só há referência à embria-
guez, sem menção à situação de perigo criada pelo
agente.
A prova produzida pelo "bafômetro" é, no caso, prova
ilícita, e, assim, inadmissível nos termos do art.,
LVI, da Constituição Federal. A ilicitude decorre do fato
de que ninguém é obrigado a produzir provas contra si
e, segundo o caso, o agente foi forçado a se submeter
ao "bafômetro".
Embora o Código de Trânsito fixe percentual (art. 276).
o percentual obtidoo serve, por si. como
indicativo seguro de que a pessoao teria condi-
ções de dirigir o veículo automotor. Segundo estudos
constantes de obras de Medicina Legal, só com índi-
ces maiores pode-se afirmar que a pessoa, se vies-
se a conduzir o veículo automotor, colocaria em risco
a segurança alheia. Ainda, esses mesmos estudos
acentuam que cada pessoa reage diferentemente á
ingestão de álcool, havendo, por isso, diversos graus
de resistência; assim, alguém poderia dirigir, sem
ocasionar perigo, com sete decigramas de álcool por
litro de sangue O juiz na aplicação da lei deverá le-
var em consideração a adequação do texto normativo
aos princípios constitucionais.
Questionário
Pesquisa
sta pesquisa é parte integrante do Exame
Nacional de Cursos e tem por objetivo levantar informa-
ções que permitam identificar as condições institu-
cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun-
to de graduandos. Ela permitirá o planejamento de
ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos
Para que essa meta seja alcançada, é importante sua
participação. Procure responder este questionário de
forma individual, conscienciosa e independente. A fi-
dedignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos.o haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala,
no local do Exame, no dia 7 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na Prova?
(A) - Sim. 90,8
(B)-Não. 6,1
Sem informação. 3,1
Características Pessoais
02 - Qual é o seu estado civil?
(A) Solteiro.
(B) Casado.
(C) Separado/desquitado/divorciado.
(D) Viúvo.
(E) Outros.
Sem informação.
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro ou mais.
Sem informação.
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro ou mais.
Sem informação.
61,4
24,9
6,5
1,3
3,5
2,4
9,0
24,7
30,1
14,3
20,1
1,7
72,6
11,5
9,2
4,0
1,4
1,4
05 - Com quem você morou durante a maior parte
do tempo em que freqüentou este curso superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 63,4
(B) Com esposo(a) e filho(s). 22,2
(C) Com amigos. 6,6
(D) Em alojamento universitário. 0.7
(E) Sozinho. 5,8
Sem informação. 1,3
06 - Você calcula que a soma da renda mensal
dos membros da sua família que moram em sua
casa seja:
(A) Até R$ 390,00. 2,9
(B) De R$ 391,00 a R$ 1.300,00. 22.7
(C) De R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00. 28,7
(D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 31,4
(E) Mais de R$6.500,00. 12,8
Sem informação. 1,6
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 3,6
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 27,6
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 112
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 20,1
(E) Superior. 36,2
Sem informação. 1,4
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 3,9
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 27,4
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 14,0
(D) Ensino médio (segundo grau)
completo. 26.1
(E) Superior. 27,3
Sem informação. 1,3
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por
você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 36.1
(B) Carro dos pais. 11,4
(C) Carona com amigos e vizinhos. 5,6
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem,
metrô). 38,3
(E) Outro. 7,3
Sem informação. 1,3
10 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim. 54,7
(B) Não. 38,2
Sem informação. 7,1
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a
carga horária aproximada de sua atividade
remunerada?
(A)o exerci atividade remunerada. 14,9
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
empregatício. 12,3
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 11,6
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos
de 40 horas semanais. 22 2
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 37,5
Sem informação. 15
Atividades
12 - Para que você utiliza computador?
(A)o utilizo computador (se optar por esta
alternativa, passe para a Questão 16). 16.1
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 1,0
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 14.6
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 11,5
(E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos
escolares e profissionais. 54,3
Sem informação. 2 6
13 - Caso utilize computador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 32,1
(B) Por meio de bibliografia especializada.
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 1.9
(D) No meu local de trabalho. 23.1
(E) Em cursos especializados. 23,7
Sem informação. 17,5
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos
escolares e profissionais que tipos de programas
você opera?
(A) Processadores de texto. 46,2
(B) Processadores de texto e planilhas
eletrônicas. 10,8
(C) Processadores de texto, planilhas
eletrônicas e sistemas de banco de dados. 12,7
(D) Os três tipos de programas acima, além
de programas de apresentação (harvard
graphics, powerpoint e outros congêneres). 8,3
(E) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por você mesmo e programas
específicos da área do seu curso. 3,8
Sem informação. 18,1
15 - Caso utilize computador, você tem
predominantemente acessado a INTERNET a
partir de que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela
minha Instituição de Ensino Superior. 10,4
(B) Daquele disponível na minha residência,
por meio de assinatura paga de acesso à
Internet. 18,8
(C) Equipamento disponível no meu local de
trabalho. 13,9
(D) Equipamento colocado à minha disposição
em outro local. 7,1
(E) Nunca tive a oportunidade de acessar a
Internet. 31,7
Sem informação. 18,1
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você tem lido, em média, por ano,
excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum. 11,4
(B) Um. 17,0
(C) Dois a três. 38,1
(D) Quatro a cinco. 15.0
(E) Seis ou mais. 17,2
Sem informação. 1,4
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas.
(B) Uma a duas. 36,3
(C) Três a cinco. 32,1
(D) Seis a oito. 11,9
(E) Mais de oito. 9,8
Sem informação. 1,2
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 40.0
(B) Revistas. 15,4
(C) TV. 38,1
(D) Rádio. 3,3
(E) Internet. 1,6
Sem informação. 1,7
19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 38,9
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 22,2
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 7,2
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 19,9
(E) Leio, escrevo e falo bem. 10,6
Sem informação. 1,2
20 - Como você avalia seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 51,7
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 34,6
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 1,9
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 7,2
(E) Leio, escrevo e falo bem. 3,3
Sem informação. 1,2
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 10,3
(B) Alemão. 2,3
(C) Italiano. 19,8
(D) Japonês. 1,1
(E) Nenhuma dessas. 65,2
Sem informação. 1,2
22 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 3,0
(B) Artes plásticas. 3,2
(C) Música. 11.0
(D) Dança. 7 0
(E) Nenhuma. 74 3
(F) Sem informação. 1 4
23 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades físicas / desportivas?
(A) Atividades físicas individuais. 42 2
(B) Futebol. 14 3
(C) Voleibol. 2 7
(D) Outro esporte coletivo. 5 2
(E) Nenhuma. 34 0
Sem informação. 1 6
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio (segundo grau)?
(A) Todo em escola pública (municipal,
estadual, federal). 30,2
(B) Todo em escola privada. 48,4
(C) A maior parte do tempo em escola pública. 7,9
(D) A maior parte do tempo em escola privada. 7,7
(E) Metade em escola pública e metade em
escola privada. 4,5
Sem informação. 1,3
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio
(segundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral, no ensino
regular 65,3
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola etc.) no ensino regular. 19,0
(C) Magistério de Primeira a Quarta Séries
(Curso Normal), no ensino regular.
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 4,7
(E) Outro curso. 2,6
Sem informação. 1,4
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades
acadêmicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas
obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 64,7
(B) Atividades de iniciação científica ou
tecnológica. 3,1
(C) Atividades de Monitoria. 3,4
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da Instituição. 8,8
(E) Atividades de extensão promovidas pela
Instituição. 18,7
Sem informação. 1,3
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período da realização do curso?
(A) Nenhuma. 81.1
(B) Estudo de línguas estrangeiras.
(C) Atividades artísticas diversas. 1.5
(D) Atividades desportivas. 8,2
(E) Mais de uma das atividades acima. 4,2
Sem informação. 13
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos
(Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de
que você participou?
(A) Pela minha Instituição de Ensino
Superior. 44.5
(B) Por outras instituições de ensino. 8,0
(C) Por diretórios estudantis ou centros
acadêmicos. 16.4
(D) Por associações científicas da área.
(E)o participei de eventos. 20,0
Sem informação. 1 4
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de
bolsa de estudos para custeio das despesas do
curso?
(A) Não. 75,8
(B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa
Econômica Federal). 7.9
(C) Bolsa integral oferecida pela
instituição. 1,6
(D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades
oferecida pela sua instituição. 9,5
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por
entidades externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante etc). 3 9
Sem informação. 1,3
30 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30 alunos. 5 5
(B) Entre 31 e 50 alunos. 30,8
(C) Entre 51 e 70 alunos. 30,7
(D) Entre 71 e 100 alunos. 23,7
(E) Mais de 100. 8,0
Sem informação. 1,4
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
(A) As aulas práticasoo necessárias
no meu curso (passe para a Questão 34). 22,3
(B) As aulas práticaso necessárias, mas
oo oferecidas (passe para a Questão 34). 16,7
(C) Raramenteo oferecidas aulas
práticas. 16,6
(D) As aulas práticaso oferecidas com
freqüência, masoo suficientes. 17,8
(E) As aulas práticaso oferecidas na
freqüência exigida pelo curso. 22,8
Sem informação. 3.8
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
durante o seu curso, você diria que possuem
equipamentos:
(A) totalmente atualizados e em número
suficiente para todos os alunos. 14.0
(B) atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 24.5
(C) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados e em número suficiente para todos
os alunos. 2,7
(D) equipamentos desatualizados, mas bem
conservados, entretanto insuficientes para
todos os alunos. 9,1
(E) antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os
alunos. 7,1
Sem informação. 42.6
33 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos em relação aos
equipamentos, material e espaço pedagógico
disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 13 2
(B) Sim, a maior parte delas. 15,5
(C) Sim, metade delas. 6,3
(D) Sim, poucas. 15,0
(E) Não, nenhuma. 8.4
Sem informação. 41,7
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do curso que
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas no
cursoo importantes. 31,0
(B) Há poucas disciplinas que deveriam ter
seu conteúdo integrado ao de outras.
(C) Há muitas disciplinas que poderiam ter
seu conteúdo integrado ao de outras. 12,2
(D) Há várias disciplinas que deveriam ser
totalmente eliminadas. 13.6
(E)o sei. 2,7
Sem informação. 1,5
35 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há novas disciplinas que
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do
curso?
(A) Não, o currículo pleno do curso está
perfeito. 9,0
(B) Sim, embora o currículo do curso seja
bem elaborado, há poucas disciplinas novas
que poderiam ser incorporadas. 38,9
(C) Sim, sim embora o currículo seja bem
elaborado,há muitas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 32,7
(D) Sim, o currículo do curso é deficiente e
há muitas disciplinas que deveriam ser
incorporadas. 15,3
(E)o sei. 2,8
Sem informação. 1,3
36 - Você considera que as disciplinas do curso
estão bem dimensionadas?
(A) Não, algumas disciplinas estão mal dimen-
sionadas: muito conteúdo e pouco tempo
para o seu desenvolvimento. 59,2
(B) Não, algumas disciplinas estão mal dimen-
sionadas: muito tempo disponível para pouco
conteúdo a ser ministrado. 8,2
(C) Sim, as disciplinas estão razoavel-
mente bem dimensionadas. 24,6
(D) Sim, as disciplinas do curso estão
muito bem dimensionadas. 5,4
(E)o sei. 1,2
Sem informação. 1,4
37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado
obrigatório, você diria que:
(A)o é oferecido no meu curso (passe para
a Questão 39). 26 6
(B) Tem menos de 200 horas. 29,1
(C) Está entre 200 e 299 horas. 18,9
(D) Está entre 300 e 399 horas. 15,4
(E) Tem mais de 400 horas. 5,4
Sem informação. 4,6
38 - Qual foi no seu entender, a maior
contribuição do estágio curricular
supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-
profissional. 25,7
(B) O conhecimento do mercado profissional. 6,2
(C) O conhecimento de novas áreas de
atuação para os graduados no meu curso. 2,3
(D) A reafirmação da escolha profis-
sional feita. 4,6
(E) A demonstração da necessidade de
contínuo estudo para eficiente exercício
profissional. 34,8
Sem informação. 26,4
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) o meu cursoo necessita da utili-
zação de microcomputadores. 14,4
(B) a instituiçãoo possui microcompu-
tadores. 8,8
(C) a instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduaçãoom acesso
a eles. 18,2
(D) o acesso aos microcomputadores é limi-
tado pelo seu número insuficiente ou pelo
horário de utilização. 35,0
(E) a instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 21,2
Sem informação. 2,4
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
instituição?
(A) A Instituiçãoo tem biblioteca (se marcou
esta alternativa, salte para a questão 48). 0,8
(B) A Instituição possui biblioteca, mas euo
a utilizo. 14 7
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porqueo
sinto muita necessidade dela. 24,3
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário
de funcionamentoo me é favorável. 8,8
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 50,0
Sem informação. 1 4
41 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca em face das necessidades
curriculares do seu curso?
(A) É atualizado. 21,4
(B) É medianamente atualizado. 32,7
(C) É pouco atualizado. 24,9
(D)o é atualizado. 15,0
(E)o sei. 4 3
Sem informação. 1,8
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 115
(B) Atende medianamente. 35,4
(C) Atende pouco. 16,5
(D) É insuficiente. 30,3
(E)o sei. 4,6
Sem informação. 1,7
43 - Como você avalia à atualização do acervo
de periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A)o existe acervo de periódicos. 6,7
(B) Existe, mas é desatualizado. 13,5
(C) É razoavelmente atualizado. 36,9
(D) É atualizado. 21,S
(E)o sei. 19,0
Sem informação 2,0
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 53,7
(B) Apenas para obras de caráter didático.
(C) Apenas para as obras de interesse geral. 7,4
(D)o há empréstimo. 5,6
(E)o sei. 4,5
Sem informação. 1,9
45 - Como você avalia ao serviço de pesquisa
bibliográfica oferecido, você diria que:
(A) Utiliza apenas processos manuais
(fichários). 33,0
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 48,8
(C) Dispõe de acesso a rede nacional de
bibliotecas universitárias. 3,9
(D) Dispõe de acesso a rede internacional de
bibliotecas. 2,9
(E)o sei. 9,6
Sem informação. 1,9
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 65,6
(B) É medianamente adequado.
(C) É muito pouco adequado.
(D)o é adequado.
(E)o sei.
Sem informação.
23.5
3,8
2,5
2,8
1.7
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 48 0
(B) Medianamente adequadas.
(C) Muito pouco adequadas. 9,2
(D) Inadequadas. 5.7
(E)o sei. 1,5
Sem informação. 18
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
o mais utilizado por indicação dos professores
durante o seu curso de graduação?
(A) Apostilas e resumos. 9,2
(B) Livros-texto e manuais. 68,5
(C) Cópias de capítulos e trechos de livros.
(D) Artigos de periódicos especializados. 1,8
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 11,9
Sem informação. 1,6
49 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores
tem utilizado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 53,8
(B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em
sala de aula. 2,3
(C) Aulas expositivas e aulas práticas.
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 26.8
(E) Aulas expositivas, aulas práticas, traba-
lhos de grupo e videoaulas. 10,5
Sem informação. 1,5
50 - Você considera que os seus professoresm
demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade?
(A) Nenhum tem demonstrado. 1,2
(B) Poucosm demonstrado. 18,4
(C) Metade tem demonstrado. 15,6
(D) A maior parte tem demonstrado. 50,2
(E) Todosm demonstrado. 13,3
Sem informação. 1,4
51 -Você considera que os seus professores
demonstram domínio atualizado das disciplinas
ministradas?
(A) Nenhum demonstra. 0,7
(B) Poucos demonstram. 11,7
(C) Metade demonstra. 14,0
(D) A maior parte demonstra. 53,6
(E) Todos demonstram. 18,6
Sem informação. 1,3
52 - Que instrumento de avaliação da
aprendizagem a maioria dos seus professores
adota predominantemente?
(A) Provas escritas periódicas (mensais,
bimensais). 932
(B) Trabalhos de grupo, escritos.
(C) Trabalhos individuais, escritos.
(D) Prova prática. 1,9
(E)o usa instrumentos específicos de
avaliação 0,7
Sem informação. 1,4
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino
contendo objetivos, metodologias, critérios de
avaliação, cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 5 4
(B) Poucos apresentam. 25,1
(C) Metade apresenta. 9 7
(D) A maior parte apresenta. 37,2
(E) Todos apresentam. 21.1
Sem informação. 1,4
54 - Como você avalia orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 32,3
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 5,1
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 9,1
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 25,0
(E) Sempre há disponibilidade do corpo
docente para orientação extraclasse. 27.0
Sem informação. 1,6
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 25,6
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de
mim. 37,6
(C) Exigiu de mim na medida certa. 31,6
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de
mim. 3,1
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim.
Sem informação. 1,4
56 - Qual você considera que a maior
contribuição do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 16,2
(B) A aquisição de cultura geral. 15,9
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 30.6
(D) A formação teórica. 19,5
(E) Melhores perspectivas de ganhos
materiais. 16,4
Sem informação. 1,6
(B) Habilidade de trabalhar em equipe.
(C) Capacidade de análise crítica.
(D) Senso ético.
(E) Capacidade de tomar iniciativa.
Sem informação.
Perspectivas Futuras
4.6
50.6
12,6
13.2
2.3
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que pretende?
(A)o fazer nenhum outro curso. 5,3
(B) Fazer outro curso de graduação
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 53,4
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado
na mesma área. 29,8
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado
em outra área. 1 4
Sem informação. 1,7
Questões Específicas
No decorrer de seu curso de direito, que tipo
de trabalhos escritos, como avaliação, foram
propostos:
59 - Monografias complementares aos conteúdos
desenvolvidos em sala de aula?
(A) Sim. 44,2
(B) Não. 53,2
Sem informação. 2,7
60 - Relatório sobre seminários?
(A) Sim. 45,8
(B)Não. 52,0
Sem informação. 2,3
61 - Elaboração de trabalhos parciais e
respostas a questionários?
(A) Sim. 80,4
(B)Não. 17,4
Sem informação. 2,2
62 - Solução de problemas por meio da
pesquisa sobre a legislação e a jurisprudência?
(A) Sim. 80,1
(B)Não. 17,8
Sem informação. 2,1
63 - Relatórios sobre audiências e júris
simulados?
(A) Sim. 56,2
(B)Não. 41,5
Sem informação. 2,3
57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida
pelo seu curso?
(A) Capacidade de comunicação. 16,8
64 - Relatórios sobre audiências e júris reais?
(A) Sim. 634
(B) Não. 34 4
Sem informação. 2,2
65 - Elaboração de peças jurídicas?
(A) Sim.
(B)Não.
Sem informação.
845
13.3
21
66 - Relatório sobre visitas a órgãos do Poder
Judiciário?
(A) Sim. 50.8
(B)Não. 47,0
Sem informação. 2,2
67 - Relatório sobre visitas a órgãos públicos?
(A) Sim. 35 7
(B)Não. 61,9
Sem informação. 2 4
68 - Apresentação de Monografia Final perante
Banca Examinadora?
A) Sim. 194
(B)Não. 77,3
Sem informação. 33
69 - Quanto ao estágio de prática jurídica,
supervisionado pela instituição, você diria que:
(A) Tem sido realizado de forma simulada
em sala de aula. 18,6
(B) Tem sido desenvolvido em situação real,
com supervisão da instituição. 19.4
(C) Tem sido desenvolvido em Escritório
Modelo, com atendimento de público. 36,8
(D) Tem sido desenvolvido por meio de
convênios com instituições e organizações. 7.3
(E)o tem ocorrido 15.1
Sem informação. 2,7
70 - Logo após a conclusão do curso a sua
preferência para iniciar o exercício profissional
na área jurídica será:
(A)o pretendo trabalhar na área. 4,3
(B) Advocacia privada. 34,3
(C) Atividade jurídica pública. 39 7
(D) Magistério superior. 3 8
(E) Outras atividades na área. 16 2
Sem informação. 1 9
71- Se vocêo pretende trabalhar na área
jurídica, quaiso as suas perspectivas
profissionais, após a conclusão do curso?
(A) Pretendo trabalhar apenas na área
jurídica. 70.0
(B) Procurar um emprego em qualquer outra
área. 3.3
(C) Continuar com o mesmo emprego que
tenho agora. 7,9
(D) Montar um negócio próprio. 4 1
(E) Continuar participando de negócio próprio. 3,6
Sem informação. 11,1
Análise das Respostas ao Questionário-Pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências, obtida a partir das respostas dos graduandos dos
cursos de Direito ao questionário sociocultural, que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98.
As respostas correspondem a um máximo de 37.396. Naturalmente, existem variações em torno deste
total devido às diferenças de respostas válidas
1
.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis-
trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconómico e atitudinal dos graduandos de
Direito, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil,
renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de
ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de
exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
Entre os que estavam concluindo o curso de Direito, percentuais um pouco acima de 3/5 - mais elevados
no Sudeste e nas IES federais e estaduais que nas demais regiões e IES - correspondiam aos graduandos
solteiros. As maiores parcelas de casados foram registradas no Norte e Centro-Oeste e nas IES municipais e
particulares.
Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
49,5
60,8
63,4
60,2
54,0
65,0
70,0
61,0
61,0
61,4
Casado
30,4
24,1
23,7
26,3
29,5
21,0
19,0
26,0
26,0
24,9
Separado/
Desquitado/
Divorciado
6,5
6,4
6,6
6,0
7,0
5,0
5,0
6,0
7,0
6,5
Viúvo
1,7
1,4
1,3
1,2
1,6
1,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Outro
8,8
4,3
2,9
3,8
4,4
4,0
3,0
4,0
3,0
3,5
SI
2,1
2,9
2,0
2,5
3,6
4,0
2,0
2,0
2,0
2,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora a maior parcela tenha dois irmãos, a composição das famílias dos graduandos configura dois
padrões. O primeiro, mais freqüente no Sudeste e Sul, corresponde aos quem apenas um ou dois irmãos. O
outro, cuja maior ocorrência é observada no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, é constituído de famílias numero-
sas, formadas pelo próprio graduando e no mínimo mais três irmãos.
1
Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número
absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2
Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
7,7
7,5
9,8
8,6
6,0
8,0
9,0
7,0
9,0
9,0
Um
11,5
17,1
27,7
24,7
16,6
21,0
26,0
26,0
25,0
24,7
Dois
22,7
28,3
30,4
31,1
31,2
30,0
31,0
29,0
30,0
30,1
Três
15,5
17,0
13,4
14,8
16,3
16,0
13,0
15,0
14,0
14,3
Quatro ou
mais
39,9
28,0
17,2
19,3
27,0
21,0
20,0
21,0
20,0
20,1
SI
2,6
2,2
1,5
1,5
2,9
3,0
1,0
1,0
2,0
1,7
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandoso tem filhos. A maior parcela dos queo pais ou mães tem um ou dois filhos
eo mais freqüentes no Norte e Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares.
Tabela 3
Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
58,7
70,5
74,4
73,3
65,1
76,0
81,0
73,0
72,0
72,6
Um
13,6
12,2
11,1
11,8
12,3
9,0
9,0
12,0
12,0
11,5
Dois
14,4
8,8
8,7
8,9
11,7
7,0
6,0
9,0
10,0
9,2
Três
6,8
4,9
3,4
3,6
6,6
3,0
3,0
4,0
4,0
4,0
Quatro ou
mais
4,2
1,7
1,2
1,2
2,0
2,0
1,0
1,0
1,0
1,4
SI
2,3
1,9
1,2
1,3
2,5
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Parcela um pouco superior a 3/5 corresponde aos que residiram com os pais ou parentes durante o curso,
mais freqüentes no Nordeste e Sudeste e nas IES federais e particulares. No Norte e Centro-Oeste e nas IES
municipais e particulares, registram-se os maiores percentuais de graduandos que residiram com cônjuge e
filhos; nas estaduais, observa-se a maior incidência dos que moraram com amigos durante o curso.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com
pais ou
parentes
54,7
67,0
65,6
58,3
56,8
65,0
58,0
61,0
64,0
63,4
Com
cônjuge e
filhos
31,6
20,4
20,9
23,5
27,7
18,0
15,0
23,0
23,0
22,2
Com
amigos
4,0
5,2
6,6
8,5
5,8
8,0
18,0
9,0
6,0
6,6
Alojamento
universitário
0,7
1,2
0,6
1,0
0,4
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
Sozinho
6,7
4,7
5,2
7,7
6,7
6,0
7,0
6,0
6,0
5,8
SI
2,3
1,5
1,1
1,1
2,5
2,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Trata-se de uma população dotada de poder aquisitivo relativamente elevado, já que - exceto no Sul -o
ultrapassam 1/4, no Brasil como um todo, os que vivem com até dez salários mínimos. As parcelas mais nume-
rosas se dividem entre a faixa de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00 e R$ 2.601,00 e R$ 6.500,00, sendo esta última a
mais freqüente, exceto nas IES municipais. Nestas últimas também é menor o percentual de graduandos com
renda familiar mensal acima de R$ 6.500,00.
Tabela 5
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa
das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até
R$ 390,00
2,5
4,5
2,3
3,9
3,2
4,0
4,0
3,0
3,0
2,9
De
R$391,00 a
R$1,300,00
24,4
21,0
22,0
26,9
19,8
21,0
23,0
25,0
23,0
22,7
De
R$1,301,00 a
R$ 2,600,00
26,4
25,1
29,6
28,9
26,7
27,0
25,0
33,0
29,0
28,7
De
R$2,601,00 a
R$ 6,500,00
31,5
33,8
31,4
28,5
34,0
33,0
32,0
29,0
31,0
31,4
Mais de
R$ 6,500,00
12,7
13,7
13,2
10,4
13,7
12,0
15,0
9,0
13,0
12,8
SI
2,5
1,9
1,4
1,4
2,7
3,0
1,0
1,0
1,0
1,6
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O confortável padrão de vida da maioria desses graduandos se expressa nos percentuais dos que possu-
em veículo próprio ou dos seus pais; 47,5% no Brasil como um todo. Percentuais mais elevadoso observados
no Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Entre as IES, a maior diferença se observa entre os graduandos das estaduais,
onde os quem carro próprio ou dos pais somam 41,0%.
Tabela 6
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Carro ou
motocicleta
próprios
46,6
40,7
32,9
35,0
53,4
32,0
29,0
37,0
37,0
36,1
Carro dos
pais
10,1
19,9
9,9
10,8
13,8
12,0
12,0
11,0
11,0
11,4
Carona
5,6
6,1
5,0
6,8
6,1
4,0
8,0
8,0
5,0
5,6
Coletivos
30,7
27,3
43,3
37,5
19,2
41,0
38,0
34,0
38,0
38,3
Outro
4,8
4,4
7,8
8,7
5,2
8,0
12,0
9,0
7,0
7,3
SI
2,2
1,6
1,1
1,1
2,3
3,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parte dos graduandos de Direito estudou o curso médio em escolas privadas, variando entre o
máximo no Nordeste e nas IES estaduais e o mínimo no Norte e nas IES municipais. Estes dadoso de grande
importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam
maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo ás particulares absorver os
estudantes provenientes do ensino médio público. Na realidade, os graduandos provenientes do ensino médio
público, no todo ou em parte, limitam-se a um pouco menos de 1/3 do total nos cursos de Direito em todo o
Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte regional eo propriamente à dependência administrativa
das IES.
Tabela 7
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todo
público
36,8
15,6
31,8
33,4
27,5
27,0
25,0
33,0
31,0
30,2
Todo
privado
39,9
69,3
46,3
45,1
48,8
56,0
59,0
44,0
47,0
48,4
Mais
público
8,8
5,1
8,1
8,3
8,8
7,0
6,0
9,0
8,0
7,9
Mais
privado
7,9
5,7
7,9
7,8
8,1
6,0
7,0
8,0
8,0
7,7
Metade público,
metade privado
4,3
2,6
4,9
4,2
4,5
2,0
3,0
5,0
5,0
4,5
SI
2,3
1,7
1,1
1,2
2,3
2,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, estudou em cursos regulares. Os que
fizeram cursos técnicoso atingem 1/5 do total, exceto no Norte e Sul e nas IES municipais e particulares.
Tambémo pouco expressivos os que fizeram cursos de magistério, supletivo ou outro.
Tabela 8
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
59,0
78,7
64,4
62,4
64,3
75,0
79,0
65,0
63,0
65,3
Técnico
22,2
11,5
19,6
20,6
18,6
15,0
13,0
21,0
20,0
19,0
Magistério
7,4
4,0
7,6
7,1
6,3
3,0
3,0
5,0
8,0
7,1
Supletivo
5,1
1,2
5,0
5,3
5,1
2,0
2,0
4,0
5,0
4,7
Outro
4,1
2,9
2,1
3,5
3,3
2,0
3,0
3,0
3,0
2,6
SI
2,2
1,7
1,2
1,1
2,4
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O recurso a bolsas de estudo para custear o curso foi muito pouco freqüente. Apenas no Sudeste e nas
IES particulares, registram-se percentuais significativos de graduandos que contaram com bolsas parciais da
própria instituição; no Sul e nas IES municipais, foram expressivos os que recorreram ao crédito educativo.
Tabela 9
Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Direito, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
tiveram
bolsa
85,8
83,0
74,3
73,4
79,8
94,0
96,0
77,0
72,0
75,8
Crédito
educativo
4,5
8,5
6,5
13,4
7,7
0,0
0,0
10,0
9,0
7,9
Bolsa
integral
da IES
0,9
1,5
1,9
0,8
1,5
1,0
1,0
1,0
2,0
1,6
Bolsa
parcial da
IES
3,0
3,2
12,5
5,7
4,9
0,0
0,0
6,0
11,0
9,5
Bolsa de
entidades
externas
3,4
2,3
3,7
5,4
3,7
1,0
2,0
6,0
4,0
3,9
SI
2,3
1,6
1,1
1,2
2,3
2,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Foram reduzidos os percentuais de graduandos que se dedicaram exclusivamente aos estudos. Pequenas
proporções realizaram trabalho eventual sem vínculo empregaticio ou, com exceção do Nordeste e das IES
federais e estaduais, trabalharam até vinte horas semanais. A maior parcela corresponde aos que trabalharam em
tempo integral, observando-se o mínimo no Nordeste e nas IES estaduais e o máximo no Sudeste e nas IES
municipais. O segundo maior grupo corresponde aos que trabalharam em horário parcial, cumprindo mais de vinte
e menos de quarenta horas de trabalho semanais, sem expressivas variações inter-regionais ou por dependência
das IES.
Assim, é bastante compreensível que as duas maiores parcelas, no Brasil como um todo, tenham dedica-
do aos estudos fora de sala de aula apenas uma a duas e três a cinco horas semanais. Os que estudaram
apenas uma ou duas horas semanais foram mais freqüentes no Sudeste, e nas IES municipais e particulares,
que também reúnem os maiores contingentes dos que se limitaram a assistir às aulas. Os graduandos do Norte
e Nordeste e das IES federais e estaduais foram os que mais freqüentemente estudaram mais de seis horas
semanais fora de sala de aula.
Tabela 10
Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
trabalharam
12,0
17,6
15,7
12,3
11,7
17,0
20,0
12,0
15,0
14,9
Trabalho
eventual,
sem
vínculo
11,7
15,6
11,7
12,5
12,4
14,0
14,0
12,0
12,0
12,3
Trabalharam
até 20 horas
13,3
20,0
9,9
12,7
12,2
19,0
17,0
11,0
11,0
11,6
Trabalharam
mais de 20 e
menos de
40 horas
24,6
23,2
21,4
22,4
25,6
24,0
24,0
20,0
22,0
22,2
Trabalharam
em tempo
integral
35,7
21,9
40,0
38,9
35,7
25,0
24,0
44,0
39,0
37,5
SI
2,7
1,7
1,3
1,3
2,5
3,0
1,0
1,0
1,0
1,5
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 11
Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma, só
assistem às aulas
5,6
4,4
10,1
7,1
7,3
5,0
6,0
10,0
9,0
8,7
Uma a
duas
32,8
25,3
38,8
34,6
36,1
26,0
27,0
36,0
38,0
36,3
Três a
cinco
33,3
34,8
30,8
34,4
33,0
33,0
33,0
34,0
32,0
32,1
Seis a
oito
15,5
17,5
10,7
12,5
12,0
17,0
16.0
10,0
11,0
11,9
Mais de
oito
10,6
16,2
8,6
10,2
9,3
17,0
16,0
9,0
9,0
9,8
SI
2,2
1,6
1,0
1,2
2,2
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos é proveniente de famílias cujos pais e mãesom instrução superior. No
Brasil como um todo, apenas um pouco mais de 1/3 dos pais e um pouco mais de 1/4 das mãesm diploma
superior. O percentual máximo de pais e mães com este nível de escolaridade é observado no Nordeste e nas
IES estaduais e o mínimo no Norte e nas IES municipais.o significativas as proporções correspondentes aos
pais e mães que só contam com ensino fundamental incompleto, variando do máximo no Sul e IES municipais
ao mínimo no Nordeste e nas IES estaduais e federais.
Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, já obser-
vado desde o ENC-96, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mãeso graduados.
Esse processo é menos acentuado ondeo mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos
graduandos: Nordeste e IES federais e estaduais. E é mais intenso ondeo mais baixos os índices de
escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Sul e das IES municipais.
Tabela 12
Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
7,4
3,8
3,4
2,7
5,3
3,0
4,0
3,0
4,0
3,6
Ensino
Fundamental
incompleto
30,9
19,9
27,5
31,0
28,8
22,0
22,0
33,0
28,0
27,6
Ensino
Fundamental
completo (*)
11,5
8,2
11,9
10,6
10,6
9,0
9,0
12,0
12,0
11,2
Ensino
Médio
completo
22,9
22,4
20,0
19,6
18,4
21,0
20,0
19,0
20,0
20,1
Superior
24,5
44,0
36,1
34,8
34,4
43,0
44,0
31,0
35,0
36,2
SI
2,7
1,7
1,2
1,2
2,4
2,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
5,9
3,1
3,9
3,0
5,3
3,0
3,0
4,0
4,0
3,9
Ensino
Fundamental
incompleto
28,5
18,2
28,3
30,0
26,8
21,0
21,0
33,0
28,0
27,4
Ensino
Fundamental
completo (*)
14,2
10,3
14,9
13,8
12,0
10,0
12,0
14,0
15,0
14,0
Ensino
Médio
completo
30,6
29,5
25,6
25,0
26,3
30,0
27,0
27,0
26,0
26,1
Superior
18,5
37,2
26,1
27,1
27,3
34,0
36,0
22,0
26,0
27,3
SI
2,3
1,7
1,1
1,2
2,3
2,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos graduandos do Norte, a maioria possui microcomputador em ambiente doméstico,
observando-se os maiores percentuais no Sul e nas IES estaduais. Conforme se observa na Tabela 15, a maior
parte serve-se dos microcomputadores para finalidades diversas. Todavia, com exceção dos graduandos do Sul,
há significativos percentuais que aindao incorporaram a microinformática às suas atividades, em especial no
Norte.
A maior parcela dos graduandos que usam microcomputadores aprendeu por conta própria, sendo que
poucos se utilizaram de bibliografia especializada. Percentuais equivalentes aprenderam no trabalho ou fizeram
cursos especializados. Chama a atenção, porém, o reduzido contingente que aprendeu nas instituições de
ensino superior, o que expressa a omissão das instituições na oferta desse recurso e no apoio ao desenvolvimen-
to de habilidades essenciais aos profissionais contemporâneos de todas as áreas.
Tabela 14
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
43,5
52,9
55,4
56,4
52,2
56,0
61,0
53,0
54,0
54,7
o
45,9
40,3
37,7
36,8
39,5
36,0
34,0
40,0
38,0
38,2
SI
10,6
6,8
6,9
6,8
8,3
8,0
5,0
7,0
7,0
7,1
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 15
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
usam
22,3
18,4
16,3
12,5
17,3
14,0
13,0
14,0
17,0
16,1
Entretenimento
0,7
0,7
1,2
0,6
0,7
0,0
1,0
1,0
1,0
1,0
Trabalhos
escolares
14,4
13,2
14,4
16,7
13,5
14,0
16,0
14,0
15,0
14,6
Trabalhos
profissionais
11,0
11,1
12,3
9,5
10,5
10,0
7,0
13,0
12,0
11,5
Entretenimento
e trabalhos
escolares e
profissionais
47,5
53,6
53,5
58,6
53,9
58,0
62,0
57,0
53,0
54,3
SI
4,2
3,0
2,4
2,2
4,1
3,0
2,0
2,0
3,0
2,6
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 16
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aprenderam
sozinhos
25,8
29,8
31,6
37,9
29,3
38.0
41,0
34,0
31,0
32,1
Usaram
bibliografia
especializada
1,0
1,5
1,9
1,4
1,4
2,0
2,0
1,0
2,0
1,7
Aprenderam
na instituição
de ensino
superior
1,9
1,9
2,2
1,3
1,2
3,0
4,0
1,0
2,0
1,9
Aprenderam
no trabalho
22,1
18,3
23,7
24,1
22,9
19,0
17,0
27,0
24,0
23,1
Fizeram
cursos
especialliza-
dos
25,0
28,5
23,2
21,9
25,0
22,0
22,0
22,0
24,0
23,7
SI
24,3
20,2
17,5
13,4
20,2
16,0
14,0
15,0
18,0
17,5
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase metade dos graduandos que usam microcomputadores limitam-se aos processadores de texto.
Cerca de 1/5 usam outros aplicativos, como planilhas eletrônicas e banco de dados. Além de decorrer do caráter
assistemático do seu aprendizado, esse resultado sinaliza para o grande desconhecimento das inúmeras pos-
sibilidades abertas ao campo do Direito pelos recursos da microinformática, que poderiam ser melhor explorados
pelos graduandos e suas instituições.
Tabela 17
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e Depen-
dência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processadores de
Texto
42,2
48,8
44,1
52,4
47,8
53,0
52.0
47,0
45,0
46,2
Processadores de
Texto e Planilhas
Eletrônicas
10,4
10,3
11,3
10,4
9,2
11,0
11.0
11,0
11,0
10,8
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas e
Banco de Dados
10,4
10,3
13,2
12,7
11,8
10,0
11.0
14,0
13,0
12,7
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas, Banco de
Dados e Programas
de Apresentação
8,6
7,0
9,1
6,7
7,1
7,0
7.0
9 0
9,0
8,3
Todos os anteriores,
além de programas
pessoais e programas
específicos do curso
3,4
2,9
4,1
3,8
3,1
3,0
4.0
40
4,0
3,8
SI
25,0
20,8
18,1
14,0
21,0
17,0
15,0
15,0
19,0
18,1
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, os graduandos de Direito, na maioria,o chegaram a acessar a Internet, seja
porqueo usavam microcomputador, seja porqueo tiveram oportunidade de acessar a rede Estes últimos
foram mais numerosos no Sudeste e Norte e nas IES estaduais Entre os que acessaram a rede, a maior parte
o fez em equipamento residencial, mediante assinatura paga, especialmente no Nordeste e nas IES federais e
estaduais. Os que usaram equipamento disponível no trabalho foram mais freqüentes no Sul e no Centro-Oeste e
nas IES municipais. Somente pouco mais de 1/10 dos graduandos em Direito no Brasil como um todo usaram,
para este fim, equipamento disponível na IES onde estudavam. Os percentuais correspondentes foram mais
elevados no Sul e no Sudeste e nas IES municipais e particulares.
Tabela 18
Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Disponível na IES
6,9
6,5
10,7
15,6
3,4
6,0
8,0
12,0
11,0
10,4
Residencial,
mediante
assinatura paga
16,0
25,0
18,5
16,9
18,8
23,0
23,0
14,0
18,0
18,8
Disponível no
trabalho
12,9
12,1
13,2
16,0
18,0
17,0
13,0
20,0
13,0
13,9
Disponível em
outro local
6,6
8,4
7,0
6,8
7,5
8,0
8,0
7,0
7,0
7,1
o teve
oportunidade de
acessar a Internet
32,6
27,4
32,6
30,7
31,4
29,0
33,0
32,0
32,0
31,7
SI
25,0
20,6
18,1
14,0
21,0
17,0
15,0
15,0
19,0
18,1
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O meio de informação mais freqüentemente utilizado pelos graduandos em Direito, no Brasil como um
todo, foi o jornal., entretanto, grandes variações inter-regionais e entre os diversos tipos de IES. No Sudeste
e no Sul os que se informam por meio da televisãoo percentualmente menos numerosos que os que se
informam via jornais, o contrário ocorrendo no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nessas três regiões mais de 1/5
dos graduandos se informam por meio de revistas. Os percentuais correspondentes aos que se informam predo-
minantemente por intermédio de jornais nas IES federais e municipaiso bem menores que as proporções
observadas nas IES estaduais e particulares.
Tabela 19
Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Jornal
23,1
26,5
43,8
41,7
30,3
33,0
40,0
33,0
41,0
40,0
Revistas
25,0
22,9
13,7
12,7
21,3
19,0
17,0
18,0
15,0
15,4
Televisão
47,2
45,1
35,7
39,6
40,9
41,0
39,0
42,0
37,0
38,1
Rádio
1,0
1,5
3,9
3,0
2,5
2,0
2,0
3,0
4,0
3,3
Internet
1,2
2,0
1,4
1,5
2,2
2,0
2,0
2,0
1,0
1,6
SI
2,5
2,1
1,5
1,5
2,8
3,0
1,0
1,0
2,0
1,7
Total (N)
1.074
3711
23029
6425
3157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos em Direito, no Brasil como um todo, leu em média dois a três livros não-
escolares por ano durante o curso. Os percentuais mais elevados, nessa faixa,o observados no Norte e nas
IES municipais. Os que mais freqüentemente afirmaramo ter lido, em média, sequer um livro não-escolar por
ano foram mais numerosos no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES particulares e municipais. Os graduandos das
IES federais e estaduais foram os que mais freqüentemente registraram ter lido em média seis ou mais livros não-
escolares por ano durante o curso.
Tabela 20
Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
8,8
9,3
12,2
10,1
11,8
8,0
8,0
11,0
12,0
11,4
Um
15,5
16,3
17,6
15,5
16,8
14,0
14,0
18,0
17,0
17,0
Dois a
três
40,0
37,7
38,4
37,2
37,1
35,0
35,0
40,0
38,0
38,1
Quatro a
cinco
14,6
15,8
14,5
15,6
15,9
17,0
17,0
14,0
15,0
15,0
Seis ou
mais
18,3
19,0
16,1
20,5
16,0
23,0
26,0
17,0
16,0
17,2
SI
2,8
1,8
1,1
1,2
2,4
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O conhecimento de língua inglesa é bastante restrito, já que, no Brasil como um todo, quase 2/5 afirmaram
ter conhecimento nulo e pouco mais de 1/5 registrou ser capaz apenas de ler, maso de escrever e de falar essa
língua. Os que mais freqüentemente informaram desconhecer completamente a língua inglesa foram os graduandos
do Norte e das IES municipais e particulares. Os maiores percentuais de graduandos capazes de leitura, escrita
e comunicação oral em língua inglesao observados no Nordeste e Sudeste e nas IES federais e estaduais. O
conhecimento de língua espanhola é ainda mais limitado, a despeito das facilidades desse idioma, decorrentes
do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. No Brasil como
um todo, mais da metade dos graduandos desconhece completamente o idioma e um pouco mais de 1/3 apenas
lêem em espanhol
Tabela 21
Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
48,0
34,5
37,3
43,9
42,6
27,0
27,0
41,0
41,0
38,9
Só
lêem
17,8
23,7
22,5
21,3
21,5
20,0
21,0
24,0
22,0
22,2
Lêem e
escrevem,
maso
falam
6,1
7,3
7,6
6,4
6,1
6,0
7,0
7,0
7,0
7,2
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
18,2
22,2
20,4
18,1
18,7
26,0
24,0
19,0
19,0
19,9
Lêem,
escrevem
e falam
bem
7,8
10,7
11,3
9,2
9,1
18,0
21,0
7,0
9,0
10,6
SI
2,1
1,6
1,0
1,2
2,1
3,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 22
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
48,0
53,1
55,1
38,5
53,5
42,0
43,0
50,0
54,0
51,7
Só
lêem
37,3
36,5
31,9
43,4
32,6
41,0
42,0
37,0
33,0
34,6
Lêem e
escrevem,
maso
falam
2,9
1,5
1,8
2,4
1,9
2,0
2,0
2,0
2,0
1,9
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
7,7
4,8
6,8
10,2
6,8
8,0
7,0
7,0
7,0
7,2
Lêem,
escrevem
e falam
bem
1,6
2,4
3,3
4,2
2,9
4,0
5,0
3,0
3,0
3,3
SI
2,4
1,6
1,0
1,2
2,2
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, a outra língua estrangeira moderna na qual maior percentual de graduandos
afirma ser capaz de se comunicar é o italiano, seguindo-se o francês. São, porém, pequenos percentuais, desta-
cando-se o Sul e Sudeste e as IES municipais e particulares quanto ao italiano; e o Nordeste, Centro-Oeste e as
IES federais e estaduais quanto ao francês. A grande maioria, cerca de 2/3,o é capaz de se comunicar em
nenhuma das línguas estrangeiras propostas.
Tabela 23
Língua Estrangeira na qual é melhor da Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
11,4
12,0
10,6
7,4
11,6
17,0
19,0
7,0
9,0
10,3
Alemão
2,0
1,6
1,9
5,1
1,1
3,0
4,0
4,0
2,0
2,3
Italiano
12,1
14,1
20,8
24,6
11,8
16,0
17,0
23,0
20,0
19,8
Japonês
0,7
0,2
1,5
0,8
0,9
0,0
2,0
1,0
1,0
1,1
Nenhuma
dessas
71,6
70,4
64,2
60,9
72,6
62,0
57,0
65,0
66,0
65,2
SI
2,1
1,6
1,0
1,2
2,2
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O desconhecimento de línguas estrangeiras aparentementeo chegou a servir de motivação para os
graduandos se dedicarem ao seu estudo como atividade extraclasse durante o curso. Talvez por ignorar a impor-
tância do conhecimento de línguas estrangeiras no mercado de trabalho contemporâneo, menos de 1/10 se
dispôs a estudá-las. Na realidade, poucos foram os que realizaram qualquer atividade extraclasse, um pouco
menos de 1/5. Entre estes, a maior parte preferiu dedicar-se aos esportes.
Tabela 24
Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
74,3
79,5
82,3
79,1
80,2
72,0
68,0
82,0
83,0
81,1
Língua
estrangeira
5,8
4,8
3,3
5,1
3,5
10,0
9,0
4,0
3,0
3,8
Atividades
artísticas
1,9
1,7
1,4
1,2
1,6
1,0
3,0
1,0
1,0
1,5
Atividades
desportivas
12,4
8,7
7,5
9,4
8,5
10,0
14,0
9,0
7,0
8,2
Várias
3,5
3,6
4,4
4,0
3,9
4,0
6,0
3,0
4,0
4,2
SI
2,1
1,6
1,0
1,2
2,5
2,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Mesmo fora do ambiente dos estudos, foram poucos os que se ocuparam com atividades artísticas e/ou
esportivas simultaneamente ao curso. Os que desenvolveram alguma atividade artística, preferiram a música. E
entre os que se dedicaram a alguma atividade desportiva, a maior parcela preferiu as atividades físicas individuais,
seguindo-se, com percentuais muito inferiores, os que optaram pelo futebol.
Tabela 25
Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
1,8
2,5
3,3
2,2
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
3,0
Artes
plásticas
3,0
3,2
3,3
2,9
2,9
3,0
3,0
3,0
3,0
3,2
Música
10,3
10,0
11,4
10,7
10,8
12,0
12,0
11,0
11,0
11,0
Dança
6,8
6,0
7,2
7,0
6,6
7,0
6,0
6,0
7,0
7,0
Nenhuma
75,4
76,6
73,5
75,9
74,3
73,0
75,0
76,0
74,0
74,3
SI
2,7
1,7
1,2
1,3
2,4
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26
Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atividades
físicas
individuais
37,2
42,8
42,3
41,9
43,3
48,0
45,0
41,0
42,0
42,2
Futebol
15,8
14,1
13,1
18,5
14,0
15,0
16,0
15,0
14,0
14,3
Voleibol
6,1
2,8
2,3
3,3
2,6
3,0
3,0
3,0
3,0
2,7
Outro
esporte
coletivo
4,7
5,0
5,2
5,1
5,5
4,0
6,0
5,0
5,0
5,2
Nenhuma
33,5
33,5
35,7
29,7
31,9
28,0
30,0
34,0
35,0
34,0
SI
2,7
1,6
1,4
1,4
2,7
3,0
1,0
1,0
2,0
1,6
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos tem por objetivo, principalmente, esclarecer
que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a
proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa,
das instituições. O conjunto dos graduandos de Direito que responderam ao questionário socioeconõmico do
ENC/98 era formado por 9,5% provenientes das IES federais, 4,6% que estudaram nas estaduais, 5,6% nas
municipais e 80.3% que realizaram o curso nas IES particulares.
Como mostram os dados da Tabela 27, a maioria desses graduandos assistiu aulas teóricas em turmas
numerosas: mais da metade teve aulas em turmas compostas por 51 a 100 alunos. Turmas dessa magnitude
foram especialmente freqüentes no Sudeste e no Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares. Percentuais
iguais ou superiores a 10,0%, no Sudeste e nas IES estaduais e municipais, chegaram a registrar ter tido aulas
em turmas com mais de 100 alunos.
Tabela 27
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até 30
18,5
13,7
3,5
6,6
4,1
16,0
13,0
4,0
4,0
5,5
De 31
a 50
68,2
46,7
19,7
51,4
37,9
52,0
46,0
37,0
27,0
30,8
De 51
a 70
9,4
30,6
29,9
32,4
40,6
17,0
16,0
25,0
34,0
30,7
De 71
a 100
1,4
5,8
33,4
7,9
13,2
10,0
13,0
23,0
26,0
23,7
Mais
de 100
0,1
1,5
12,3
0,6
1,6
2,0
11,0
10,0
8,0
8,0
SI
2,3
1,6
1,2
1,1
2,5
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O exame da oferta de aulas práticas desvenda novas características dos graduandos e dos cursos de
Direito. Em primeiro lugar destacam-se expressivas parcelas que acreditam que o cursoo necessita desse
tipo de aulas: variam do máximo no Nordeste e nas IES estaduais até o mínimo no Norte e nas IES municipais.
Os que afirmam que, embora necessárias, as aulas práticasoo oferecidas e que raramenteo oferecidas
somam 1/3 no Brasil como um todo, destacando-se os elevados percentuais encontrados no Nordeste. Um
pouco menos de 1/5 mencionam que as aulas práticaso oferecidas, masoo suficientes; e 22,8% no
Brasil como um todo sustentam que as aulas práticaso oferecidas com a freqüência exigida pelo currículo do
curso. Esse percentual varia do mínimo no Nordeste e nas IES federais e estaduais, ao máximo no Sul e Centro-
Oeste e nas IES particulares.
Tabela 28
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Adminis-
trativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
oo necessárias
ao Curso
16,9
24,9
22,8
20,9
20,1
32,0
34,0
17,0
21,0
22,3
o necessárias mas
oo oferecidas
15,6
23,3
17,2
12,4
14,3
18,0
18,0
16,0
17,0
16,7
Rara menteo
oferecidas
17,5
19,9
16,1
17,6
14,0
17,0
16,0
22,0
16,0
16,6
o oferecidas mas
oo suficientes
19,1
14,2
17,6
19,4
19,7
14,0
14,0
19,0
18,0
17,8
o oferecidas na
freqüência exigida
25,7
13,0
22,8
26,4
26,5
14,0
15,0
22,0
24,0
22,8
SI
5,1
4,7
3,6
3,4
5,3
5,0
3,0
3,0
4,0
3,8
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora o Estágio Supervisionado pudesse ser uma via para suprir as lacunas da formação dos alunos
resultantes das deficiências de aulas práticas, nem sempre isso ocorre. Em primeiro lugar porque, embora
obrigatório, o Estágio nem sequer foi oferecido a um pouco mais de 1/4 dos graduandos no Brasil como um todo.
Os percentuais correspondentes foram ainda mais elevados no Nordeste e nas IES federais e estaduais -
justamente onde se registraram as maiores deficiências na oferta das aulas práticas. Em segundo lugar, entre os
que tiveram a oferta do Estágio, a maior parte desenvolveu essas atividades com duração inferior a 200 horas,
especialmente os graduandos do Sul e do Centro-Oeste e das IES municipais e particulares.
Tabela 29
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o é
oferecido
24,7
44,2
25,4
24,2
20,1
31,0
35,0
24,0
26,0
26,6
Menos
de 200
horas
23,2
21,3
29,1
32,9
32,4
21,0
19,0
42,0
30,0
29,1
Entre 200
e 299
horas
21,8
13,7
18,7
20,9
21,2
17,0
16,0
19,0
19,0
18,9
Entre 300
e399
horas
16,2
10,9
16,6
13,7
15,6
20,0
19,0
8,0
15,0
15,4
Mais de
400
horas
8,1
3,9
5,7
4,8
5,1
6,0
7,0
3,0
5,0
5,4
SI
6,1
6,0
4,5
3,5
5,5
6,0
4,0
5,0
5,0
4,6
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também o Estágio de Prática Jurídica, embora obrigatório,o foi cumprido por um significativo percentual
de graduandos no Brasil como um todo, variando do máximo no Nordeste e nas IES estaduais ao mínimo no
Centro-Oeste e nas IES municipais. Entre os que realizaram o Estágio, a maior parcela o fez em Escritório
Modelo, com atendimento de público, sendo expressivos os percentuais registrados no Centro-Oeste e Sul e nas
IES municipais.
Os que mais freqüentemente realizaram o Estágio de Prática Jurídica em situação real com a supervisão
da IES foram os graduandos do Centro-Oeste e das IES particulares. Os Estágios realizados de forma simulada
em sala de aula foram mais freqüentemente registrados pelos graduandos do Sudeste e das IES municipais e
particulares.
Tabela 30
Forma de Realização do Estágio de Prática Jurídica pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Simulado
em sala
de aula
6,1
13,9
21,5
17,6
9,2
10,0
14,0
20,0
20,0
18,6
Em
situação
real, com
supervisão
da IES
14,8
18,5
19,0
19,6
24,9
16,0
13,0
11,0
21,0
19,4
Em
Escritório
modelo com
atendimento
de público
39,6
25,7
36,0
42,4
44,2
43,0
46,0
54,0
34,0
36,8
Por convênios
da IES com
instituições e
organizações
23,6
16,6
5,6
5,4
7,9
15,0
8,0
4,0
7,0
7,3
o tem
ocorrido
12,3
22,1
15,4
12,9
10,3
13,0
17,0
9,0
16,0
15,1
SI
3,6
3,2
2,6
2,1
3,6
3,0
2,0
2,0
3,0
2,7
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos de Direito, no Brasil como um todo.o desenvolveu qualquer tipo de atividade
acadêmicao obrigatória, sendo os percentuais correspondentes mais elevados no Nordeste e nas IES munici-
pais. Somente as atividades de extensão promovidas pela instituiçãoo mencionadas por percentuais significa-
tivos de graduandos, destacando-se o Sul e as IES estaduais.
Tabela 31
Atividade Acadêmicao Obrigatória, desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
61,4
69,5
64,5
62,7
65,9
63.0
59,0
70,0
65,0
64.7
Iniciação científica
ou tecnológica
4,2
3,5
2,9
3,1
3,6
5,0
6,0
3,0
3,0
3,1
Monitoria
I
2,3
2,5
3,5
3,5
3,5
4,0
5,0
1,0
3.0
3,4
Projetos de pesquisa
conduzidos por
professores
13,3
5,1
10,1
6,2
7,3
6,0
6,0
6,0
9,0
8,8
Extensão promovida
pela IES
16,4
17,7
17,9
23,5
17,1
19,0
23,0
18,0
18,0
18,7
SI
2,4
1,6
1,1
1,1
2,5
2,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Mais expressivos foram os índices de participação em eventos acadêmicos, especialmente os que foram
promovidos pela própria IES, nos quais somente os graduandos do Nordeste, Centro-Oeste e das IES federais
exibem percentuais menos expressivos. Isso ocorre, todavia, em virtude da sua maior participação em eventos
promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos e por associações científicas.
Tabela 32
Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A própria
IES
45,5
30,6
47,2
47,2
35,9
31,0
44,0
45,0
46,0
44,5
Outras
IES
11,5
9,5
6,6
10,1
10,6
8,0
5,0
10,0
8,0
8,0
Diretórios e
centros
acadêmicos
11,5
27,1
12,9
21,5
21,1
30,0
28,0
19,0
14,0
16,4
Associações
científicas
16,0
17,8
8,4
7,4
12,5
15,0
10,0
6,0
9,0
9,7
o
participaram
13,1
13,3
23,8
12,6
17,3
13,0
11,0
19,0
21,0
20,0
SI
2,3
1,6
1,2
1,2
2,6
2,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme foi mencionado anteriormente, a microinformática abre, ao exercício do Direito, um amplo con-
junto de possibilidades de eficiência e eficácia. Entretanto, chama a atenção o expressivo percentual de graduandos,
no Brasil como um todo, que acreditam que o cursoo precisa disponibilizar microcomputadores aos alunos.
Igualmente se destacam as proporções de graduandos que informam que a IES simplesmenteo conta com
esse tipo de equipamento, especialmente no Norte e no Nordeste e nas IES federais, municipais e estaduais.
Ainda mais, desperta a atenção o fato de quase 1/5 dos graduandos afirmar que a IES impõe vetos à sua
utilização dos microcomputadores, em especial no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES federais. De resto,
conforme se observa na Tabela 33, mais de 1/3 dos graduandos sustentam que os microcomputadores colocados
à sua disposiçãoo insuficientes ou o horário reservado à sua utilização é inadequado, sendo os percentuais
mais significativos observados no Sul e nas IES estaduais e federais.
Tabela 33
Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 Curso
o
necessita
13,5
13,4
15,4
10,7
16,8
10,0
8,0
12,0
16,0
14,4
A IES
o
possui
11,9
12,1
9,3
4,9
8,0
15,0
11,0
15,0
7,0
8,8
Os alunos de
graduação
om
acesso
28,6
23,8
16,9
14,7
24,5
24,0
19,0
20,0
17,0
18,2
O número é
insuficiente ou
o horário é
inadequado
32,1
34,7
32,8
42,8
36,2
40,0
45,0
33,0
34,0
35,0
o suficientes
e o acesso é
viabilizado
10,3
12,9
23,3
24,9
11,2
7,0
15,0
17,0
24,0
21,2
SI
3,5
3,1
2,3
1,9
3,3
3,0
2,0
2,0
2,0
2,4
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção do Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais, metade ou mais dos graduandos em
Direito afirmaram usar freqüentemente a biblioteca Cerca de 1/4 sustenta que usam pouco a biblioteca porque
om necessidade. Os demais, ou simplesmenteo o fazem ou enfrentam o obstáculo de horários desfa-
voráveis de funcionamento. Assim,o existe entre os graduandos em Direito o hábito generalizado de utiliza-
ção da biblioteca.
Tabela 34
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A IES
o
possui
biblioteca
0,7
2,7
0,6
0,5
1,2
1,0
0,0
1,0
1,0
0,8
o
utilizam
biblioteca
14,9
16,1
13,4
13,6
24,5
16,0
15,0
9,0
15,0
14,7
Utilizam
pouco:o
m
necessidade
21,8
26,9
23,9
23,6
26,5
26,0
27,0
23,0
24,0
24,3
Utilizam
pouco:
horário
desfavorável
7,5
7,1
9,3
6,9
10,7
8,0
7,0
9,0
9,0
8,8
Utilizam
freqüentemente
52,4
45,3
51,6
54,0
34,4
47,0
50,0
58,0
50,0
50,0
SI
2,7
1,8
1,2
1,4
2,7
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características do cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona-
dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru-
mento de grande importânciao as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos
disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.
É possível que uma parcela significativa de graduandos utilize pouco a biblioteca em virtude do tipo do
material bibliográfico predominantemente indicado pelos professores: livros-texto e manuais, que freqüentemente
o de uso pessoal, anotações manuais e cadernos de notas, apostilas e resumos. As cópias de capítulos e
trechos de livroso pouco mencionadas, exceto no Norte e Sul e nas IES federais. Menos ainda oo os artigos
de periódicos especializados.
Tabela 35
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Apostilas e
resumos
11,4
5,7
10,5
7,3
7,4
4,0
4,0
12,0
10,0
9,2
Livros-
texto e
manuais
65,5
74,3
68,3
66,2
68,6
75,0
80,0
64,0
67,0
68,5
Cópias da
capítulos
e trechos
de livros
11,5
6,7
5,6
11,3
7,3
12,0
7,0
9,0
6,0
7,0
Artigos de
periódicos
especializados
1,0
1,2
1,8
2,1
2,1
1,0
1,0
2,0
2,0
1,8
Anotações
manuais e
cadernos
de notas
8,4
10,2
12,4
11,8
11,7
6,0
7,0
12,0
13,0
11,9
SI
2,3
1,9
1,4
1,4
2,9
3,0
1,0
1,0
2.0
1,6
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ainda assim, a maior parte desses graduandos sustenta que o acervo da biblioteca é medianamente
atualizado, especialmente no Sudeste e Sul e nas IES municipais, enquanto os que mais apontam a existência
de acervos pouco atualizados ou desatualizadoso os que estavam concluindo seus cursos no Nordeste, Norte
e nas IES federais e estaduais.
Da maneira similar, a maior parcela, no Brasil como um todo, registra que o número de exemplares da
biblioteca é medianamente suficiente para atender à demanda, destacando-se os índices do Sudeste e do Norte
d das IES municipais e particulares. Entretanto, o segundo maior percentual, no Brasil como um todo, sustenta
que o número de exemplares é insuficiente, em especial no Sul, Centro-Oeste, Nordeste e nas IES federais.
Tabela 36
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/M
Atualizado
18,7
11,2
27,3
12,9
8,1
4,0
14,0
14,0
24,0
21,4
EC-ENC/98.
Medianamente
atualizado
29,4
29,0
34,8
32,5
22,7
19,0
28,0
40,0
34,0
32,7
Pouco
atualizado
26,3
30,4
21,3
31,2
31,3
37,0
30,0
29,0
23,0
24,9
o é
atualizado
20,1
22,0
10,5
19,6
28,8
34,0
25,0
14,0
12,0
15,0
o
sabem
2,9
3,6
4,8
2,3
5,8
2,0
2,0
2,0
5,0
4,3
SI
2,6
3,8
1,3
1,5
3,2
3,0
1,0
1,0
2,0
1,8
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Tabela 37
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
suficiente
8,8
5,1
15,4
4,7
5,1
3,0
11,0
7,0
13,0
11,5
Atende
medianamente
36,9
28,5
39,4
30,1
24,7
24,0
32,0
37,0
37,0
35,4
Atende
pouco
14,1
19,3
15,0
19,6
18,9
21,0
17,0
19,0
16,0
16,5
Insuficiente
35,1
39,3
24,0
41,5
41,3
47,0
37,0
34,0
28,0
30,3
o
sabem
2,7
4,0
5,0
2,6
6,7
2,0
2,0
2,0
5,0
4,6
SI
2,5
3,8
1,2
1,5
3,2
3,0
1,0
1,0
2,0
1,7
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora seja reduzida a indicação de periódicos especializados por parte dos professores, as duas maio-
res parcelas de graduandos, no Brasil como um todo, sustentam que o acervo de periódicos é razoavelmente
atualizado - destacando-se o Sul e as IES municipais - ou é atualizado. Vale chamar a atenção para o expres-
sivo percentual de graduandos que simplesmenteo souberam se pronunciar a respeito do assunto.
Tabela 38
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
existe
12,4
11,4
5,8
4,3
10,7
12,0
8,0
4,0
6,0
6,7
Existe,
mas é
desatualizado
16,1
19,4
11,6
13,4
19,8
27,0
15,0
12,0
12,0
13,5
Razoavelmente
atualizado
35,3
32,0
36,4
43,8
32,5
31,0
39,0
44,0
37,0
36,9
Atualizado
20,1
13,1
24,9
22,2
10,1
11,0
26,0
26,0
23,0
21,9
o
sabem
13,5
19,9
19,8
14,6
23,3
16,0
11,0
13,0
20,0
19,0
SI
2,6
4,2
1,5
1,6
3,5
3,0
1,0
2,0
2,0
2,0
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Para cerca de pouco mais da metade dos graduandos a biblioteca oferece serviço de empréstimos que
cobre todo o acervo. Pouco mais de 1/4, no Brasil como um todo, informa a restrição dos empréstimos às obras
didáticas, sendo particularmente numerosos os percentuais no Sul e no Nordeste. A maior parcela dos que
estavam concluindo o curso afirma que o serviço de pesquisa bibliográfica está organizado a partir de sistema
informatizado local, sendo maiores os percentuais correspondentes no Sul e Nordeste e nas IES particulares e
municipais. Já no Norte e Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais, os maiores índices registram a organiza-
ção desse serviços segundo processos manuais.
Tabela 39
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Para
todo o
acervo
63,6
54,0
51,7
56,6
58,8
55,0
52,0
53,0
54,0
53,7
Só para
obras
didáticas
24,2
28,2
26,6
30,1
22,1
32,0
33,0
33,0
26,0
26,9
Só para obras
de interesse
geral
6,8
5,4
7,4
8,3
7,6
8,0
11,0
8,0
7,0
7,4
o há
empréstimo
0,8
4,7
7,8
0,5
2,7
0,0
1,0
3,0
7,0
5,6
o
sabem
2,1
3,8
5,0
2,9
5,5
2,0
2,0
2,0
5,0
4,5
SI
2,4
3,9
1,4
1,6
3,3
3,0
1,0
1,0
2,0
1,9
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 40
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica , conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processos manuais
50,5
29,8
32,2
27,6
47,6
50,0
56,0
39,0
29,0
33,0
Sistema
informatizado local
35,4
51,6
49,5
55,5
31,2
34,0
19,0
46,0
52,0
48,8
Acesso à rede
nacional de
bibliotecas
universitárias
2,0
3,3
3,9
4,4
3,8
4,0
10,0
3,0
4,0
3,9
Acesso à rede
internacional de
bibliotecas
2,2
1,9
3,1
3,6
1,3
2,0
4,0
2,0
3,0
2,9
o sabem
7,1
9,4
9,9
7,4
12,8
7,0
9,0
9,0
10,0
9,6
SI
2,8
4,0
1,4
1,6
3,3
3,0
1,0
1,0
2,0
1,9
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 consideram plenamente adequado o horário de funcionamento da biblioteca, embora no Centro-
Oeste o percentual correspondente se limite à metade dos graduandos. Entre os demais, a maior parcela susten-
ta que o horário é medianamente adequado, especialmente nas IES federais e estaduais.
Quando se trata da adequação das condições de leitura e estudo na biblioteca, menos da metade, no
Brasil como um todo, exibem completa satisfação, sendo os percentuais correspondentes ainda menores no
Centro-Oeste e nas IES federais, onde a maior parcela classifica essas condições como apenas medianamente
adequadas.
Tabela 41
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequado
65,9
63,2
66,5
70,4
51,5
59,0
65,0
68,0
66,0
65,6
Medianamente
adequado
22,2
24,3
23,2
21,6
29,1
29,0
27,0
23,0
23,0
23,5
Pouco
adequado
5,0
3,1
3,7
2,8
7,3
5,0
3,0
5,0
4,0
3,8
Inadequado
3,3
2,7
2,4
2,0
4,2
3,0
3,0
2,0
3,0
2,5
o
sabem
1,3
2,9
2,9
1,7
4,8
2,0
1,0
1,0
3,0
2,8
SI
2,3
3,8
1,3
1,4
3,1
3,0
1,0
1,0
2,0
1,7
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 42
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequadas
44,6
39,3
51,4
50,4
29,7
33,0
44,0
41,0
51,0
48,0
Medianamente
adequadas
36,4
36,3
32,0
35,0
40,3
44,0
35,0
34,0
33,0
33,8
Pouco
adequadas
10,7
11,9
8,2
8,2
14,5
13,0
12,0
11,0
8,0
9,2
Inadequadas
5,3
6,9
5,5
4,1
9,6
6,0
7,0
13,0
5,0
5,7
o
sabem
0,7
1,7
1,5
0,8
2,9
1,0
1,0
--
2,0
1,5
SI
2,3
3,9
1,3
1,5
3,0
3,0
1,0
1,0
2,0
1,8
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As técnicas de ensino predominantemente adotadas nos cursos de Direito, segundo os graduandos,o
as aulas expositivas, seguindo-se a combinação de aulas expositivas e trabalhos de grupo. As aulas práticaso
pouco mencionadas.
Tabela 43
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aulas expositivas
35,7
59,4
51,9
59,5
55,7
57,0
67,0
58,0
52,0
53,8
Trabalhos de grupo em
sala de aula
2,1
1,6
2,8
1,3
1,6
1,0
1,0
1,0
3,0
2,3
Aulas expositivas e
aulas práticas
5,7
3,1
5,9
3,9
3,8
2,0
3,0
3,0
6,0
5,1
Aulas expositivas e
trabalhos de grupo
37,0
25,3
27,3
24,5
26,0
34,0
22,0
24,0
26,0
26,8
Aulas expositivas, aulas
práticas, trabalhos de
grupo e videoaulas
17,2
8,9
10,8
9,4
10,3
4,0
6,0
12,0
12,0
10,5
SI
2,3
1,7
1,4
1,3
2,6
3,0
1,0
1,0
1,0
1,5
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Possivelmente por este motivo, cerca de 2/5 no Brasil como um todo simplesmenteo se pronunciaram
sobre a quantidade de aulas práticas que comportam número adequado de alunos em relação aos equipamentos,
material e espaço pedagógico disponível. Entre os que se consideraram capazes de expressar opinião, cerca de
1/4 menciona que todas ou a maioria das aulas ocorrem em condições adequadas - principalmente no Sudeste,
Sul e Norte e nas IES particulares. Porém, especialmente no Centro-Oeste e nas IES municipais e federais um
percentual semelhante informa que poucas ou nenhuma das aulas práticas contemplam essas condições
Também quanto aos equipamentos utilizados nos laboratórios de Direito, um pouco mais de 2/5 simples-
menteo se pronunciaram. A maior parte dos que expressaram suas opiniões informou que os equipamentos
disponíveiso atualizados, mas insuficientes, especialmente no Sul e nas IES municipais e particulares. Os
que registraram a mais grave situação de precariedade desses equipamentos - desatualização, inoperância e
insuficiência -foram mais numerosos no Norte e Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 44
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todas
13,9
6,6
14,7
13,6
8,6
6,0
8,0
12,0
14,0
13,2
A maioria
15,6
11,0
15,8
18,2
13,4
9,0
9,0
16,0
17,0
15,5
Metade
5,2
5,3
6,2
7,0
7,0
4,0
4,0
8,0
7,0
6,3
Poucas
17,0
15,7
13,8
17,0
18,2
16,0
15,0
21,0
14,0
15,0
Nenhuma
10,0
9,4
7,5
8,0
11,9
11,0
9,0
10,0
8,0
8,4
SI
38,3
51,9
42,0
35,6
41,1
54,0
54,0
33,0
40,0
41,7
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 45
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizados e
suficientes
12,0
6,6
16,6
12,0
8,3
4,0
6,0
11,0
16,0
14,0
Atualizados mas
insuficientes
23,5
17,3
25,1
29,2
19,0
12,0
13,0
30,0
26,0
24,5
Desatualizados,
mas conservados
e suficientes
2,0
2,5
2,6
3,1
3,0
3,0
3,0
4,0
3,0
2,7
Desatualizados,
mas conservados
e insuficientes
12,0
9,0
7,4
11,6
15,7
12,0
11,0
15,0
8,0
9,1
Antigos,
inoperantes e
insuficientes
10,3
11,4
5,6
7,4
11,3
15,0
12,0
6,0
6,0
7,1
SI
40,2
53,2
42,7
36,7
42,7
55,0
55,0
34,0
41,0
42,6
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um outro aspecto relevante nas avaliações de qualidade dos cursos é a apreciação do seu currículo.
Conforme mostra a Tabela 46, as maiores proporções de graduandos em Direito consideramo haver, ou haver
poucas disciplinas, que deveriam ser eliminadas ou ter o seu conteúdo integrado a outras disciplinas. Somente
no Nordeste e no Sul e nas IES particulareso efetivamente expressivos os que sustentam ser preciso eliminar
várias disciplinas.
Tabela 46
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o há
35,3
25,8
35,0
18,8
31,3
29,0
31,0
29,0
31,0
31,0
Integrar
poucas
41,8
41,7
37,6
42,2
37,5
45,0
46,0
42,0
38,0
38,9
Integrar
muitas
10,8
12,3
11,3
15,5
12,7
12,0
11,0
13,0
12,0
12,2
Eliminar
várias
7,4
16,0
11,9
19,6
13,3
9,0
9,0
11,0
15,0
13,6
o
sabem
2,3
2,3
2,9
2,4
2,5
3,0
2,0
4,0
3,0
2,7
SI
2,3
2,0
1,3
1,4
2,7
3,0
1,0
1,0
1,0
1,5
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os resultadoso bastante diferentes quando se trata da necessidade de inovar o currículo, incorporando
novas disciplinas. Neste caso, reduzidoso os percentuais indicando queoo necessárias as mudanças.
Parcelas expressivas afirmam que o currículo é deficiente. A maior parte propõe a introdução de algumas disci-
plinas novas, variando do máximo no Sudeste e nas IES estaduais ao mínimo no Nordeste e nas IES federais.
Tambémo apresentadas ressalvas ao dimensionamento das disciplinas do curso, a maioria delas apon-
tando a existência de demasiado conteúdo para pouco tempo, especialmente no Nordeste e nas IES federais. No
Sul, por sua vez, 10,0% afirmam haver pouco conteúdo para um excesso de tempo.
Tabela 47
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
O Currículo
está perfeito
7,4
5,2
10,9
5,7
7,0
5,0
6,0
6,0
10,0
9,0
Incorporar
algumas
disciplinas
37,2
35,2
40,0
38,5
35,9
38,0
44,0
39,0
39,0
38,9
Incorporar
muitas
disciplinas
35,0
37,8
30,7
35,2
35,1
35,0
34,0
36,0
32,0
32,7
O Currículo é
deficiente
16,1
18,0
14,3
16,9
16,5
17,0
13,0
15,0
15,0
15,3
o
sabem
2,2
2,2
3,0
2,6
3,1
2,0
2,0
3,0
3,0
2,8
SI
2,1
1,6
1,1
1,2
2,4
3,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 48
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Muito
conteúdo
para pouco
tempo
60,0
68,6
56,6
61,2
62,6
Muito
tempo para
pouco
conteúdo
5,5
6,6
8,2
10,0
7,4
Razoavelmente
bem
dimensionadas
27,3
19,1
26,0
23,2
22,1
Muito bem
dimensionadas
4,3
2,8
6,6
3,3
4,3
o
sabem
0,8
1,1
1,3
1,0
1,2
SI
2,1
1,8
1,2
1,3
2,4
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
64,0
61,0
59,0
58,0
8,0
9,0
9,0
8,0
21,0
24,0
24,0
25,0
2,0
4,0
5,0
6,0
1,0
0,0
2,0
1,0
3,0
1,0
1,0
1,0
3.581
1.746
2.104
29.965
Total Brasil
59,2 8,2 24,6 5,4
1,2
1,4
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, as deficiências de dimensionamento das disciplinas decorrem da própria estrutura curricular
eo do desempenho dos professores. De fato, a maior parcela dos graduandos considera que a maioria ou
todos os professores exibem empenho, assiduidade e pontualidade. Os percentuais correspondentes variam do
máximo no Sul e Sudeste e nas IES particulares ate o mínimo no Nordeste e nas IES federais. Vale notar,
entretanto, que no Nordeste e nas IES federais e estaduais, chegam a ficar entre 2/5 a 1/2 as proporções dos que
registram que poucos ou apenas metade dos seus professores demonstram essas características.
Tabela 49
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
1,6
1,5
1,2
1,0
1,0
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Poucos
demonstram
24,2
29,3
16,7
16,6
19,8
36,0
24,0
16,0
16,0
18,4
Metade
demonstra
1,1
21,4
14,0
16,5
17,9
19,0
20,0
16,0
15,0
15,6
Maioria
demonstra
45,0
41,2
50,8
54,8
48,9
37,0
50,0
51,0
52,0
50,2
Todos
demonstram
9,1
4,9
16,2
9,9
9,9
3,0
4,0
14,0
15,0
13,3
SI
2,0
1,7
1,2
1,2
2,5
2,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Resultados mais favoráveiso obtidos, quando se trata de apreciar o domínio dos conteúdos disciplinares
pelos docentes. Quase 3/4 dos graduandos no Brasil como um todo registram que a maioria ou todos os docen-
tes exibem domínio atualizado dos conteúdos das disciplinas que ministram. Novamente, os índices mais altos
ficam por conta dos graduandos do Sudeste e Sul e das IES particulares, embora também sejam elevados nas
municipais e estaduais. Os percentuais mais baixoso observados no Nordeste e nas IES federais, onde há
parcelas numerosas que sustentam que poucos ou apenas metade dos docentes exibem esta característica.
Tabela 50
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
0,8
0,7
0,8
0,5
0,9
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
Poucos
demonstram
15,9
15,2
10,8
11,6
12,5
16,0
13,0
11,0
11,0
11,7
Metade
demonstra
15,1
19,6
12,3
15,8
16,3
18,0
14,0
15,0
13,0
14,0
Maioria
demonstra
52,1
54,2
52,2
58,6
54,1
54,0
56,0
53,0
54,0
53,6
Todos
demonstram
13,9
8,6
22,9
12,4
13,9
9,0
15,0
19,0
20,0
18,6
SI
2,1
1,6
1,1
1,2
2,2
3,0
1,0
1,0
1,0
1,3
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Todavia, a utilização de indicadores mais objetivos permite relativizar a generosidade dessas apreciações.
Ao serem indagados quantos dos seus professores usualmente apresentavam aos alunos Plano de Ensino,
contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia das disciplinas que minis-
tram, 58,3% desses graduandos, no Brasil como um todo, responderam que a maioria ou todos o fazem. Dado
que se trata de um aspecto básico da atividade docente, este percentual mostra-se baixo. Por outro lado, os
graduandos que responderam que nenhum, poucos ou apenas metade dos docentes cumpre esta responsabili-
dade somaram mais de 2/5 das respostas. Particularmente, elevados foram os percentuais encontrados no
Nordeste e nas IES estaduais.
Tabela 51
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Nenhum
apresenta
5,2
6,0
6,4
2,9
2,9
4,0
5,0
4,0
6,0
5,4
MEC-ENC/98.
Poucos
apresentam
25,2
28,5
26,3
20,8
21,4
28,0
32,0
22,0
25,0
25,1
Metade
apresenta
9,1
10,3
9,5
9,9
10,1
11,0
11,0
9,0
9,0
9,7
Maioria
apresenta
38,2
36,3
35,5
41,6
41,5
38,0
38,0
40,0
37,0
37,2
Todos
apresentam
19,9
17,2
21,1
23,5
21,6
15,0
13,0
24,0
22,0
21,1
SI
2,3
1,8
1,2
1,3
2,4
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
É também relativamente baixa, segundo os graduandos, a disponibilidade dos professores para orientação
extraclasse. Os percentuais que indicaram que os docentes estão sempre disponíveis variaram do mínimo de no
Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais, até o máximo de Sudeste e no Norte e nas IES particulares, ficando
o percentual relativo ao Brasil como um todo em modestos 27,0 %. Vale observar que este percentual é bem
menor do que a fração de graduandos que, no Brasil como um todo, jamais procurou seus professores para
receber orientação extraclasse. Os índices mais elevados, nesse caso,o registrados no Sul e Sudeste e nas
IES municipais.
Tabela 52
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nunca
procuraram
25,5
28,8
32,8
34,3
30,7
29,0
33,0
36,0
32,0
32,3
Procuraram, mas
o encontraram
4,7
5,7
5,1
4,3
5,5
5,0
3,0
4,0
5,0
5,1
Procuraram e
raramente
encontraram
10,3
11,6
8,5
9,3
10,1
12,0
9,0
8,0
9,0
9,1
Procuraram e
encontraram
várias vezes
28,6
29,8
23,4
25,8
28,5
30,0
28,0
25,0
24,0
25,0
Corpo docente
está sempre
disponíve
28,0
22,1
29,0
25,0
22,4
20,0
26,0
25.0
28,0
27,0
SI
2,9
2,1
1,3
1,3
2,7
3,0
1,0
1,0
1,0
1,6
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem predominantemente utilizados, foram as provas escritas,
sendo pouco significativos os registros de outros instrumentos, inclusive trabalhos escritos, individuais ou de
grupo. Todavia, foram numerosos os graduandos que especificaram os tipos de trabalhos escritos queo usa-
dos no processo de avaliação.
Tabela 53
Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Provas
escritas
periódicas
92,9
94,2
92,4
95,4
93,5
94,0
96,0
95,0
93,0
93,2
Trabalhos
de grupo
escritos
1,8
1,2
1,7
1,0
1,6
2,0
1,0
1,0
2,0
1,5
Trabalhos
individuais
escritos
1,0
1,0
1,5
0,6
0,7
1,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Provas
práticas
1,8
1,4
2,3
1,4
1,0
1,0
1,0
1,0
2,0
1,9
o usam
instrumentos
específicos
0,2
0,6
0,8
0,4
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
SI
2,3
1,7
1,3
1,2
2,3
2,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os trabalhos mencionados por metade ou mais dos graduandos, no Brasil como um todo, foram a elabo-
ração de peças jurídicas, a solução de problemas mediante pesquisa sobre a legislação e a jurisprudência, os
trabalhos parciais e respostas a questionários, os relatórios sobre audiências e júris reais e os relatórios sobre
audiências e júris simulados. As demais modalidadeso mencionadas por parcelas menos expressivas. Na
média, os graduandos que mencionaram mais trabalhos de todos os tipos foram os do Centro-Oeste e das IES
particulares, seguindo-se os do Norte, Sul e Sudeste e das IES federais e chegando ao mínimo com os do
Nordeste e das IES estaduais e municipais.
Tabela 54
Tipos de Trabalhos Utilizados no Processo de Avaliação(*), conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões / Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Monografias
complementares
44,0
33,0
46,3
43,5
43,4
49,0
47,0
46,0
44,0
44,2
Relatórios sobre seminários
48,9
45,0
46,3
43,4
46,3
46,0
47,0
33,0
46,0
45,8
Trabalhos parciais e
respostas a questionários
76,4
78,9
81,4
80,3
76,8
77,0
76,0
36,0
81,0
80,4
Solução de problemas
mediante pesquisa sobre
legislação e jurisprudência
76,1
75,6
80,4
84,1
76,4
81,0
83,0
33,0
80,0
80,1
Relatórios sobre audiências
e júris simulados
68,2
46,7
55,0
57,6
69.6
45,0
42,0
40,0
58,0
56,2
Relatórios sobre audiências
e júris reais
71,3
49,8
60,9
67,5
86,5
58,0
50,0
39,0
65,0
63,4
Elaboração de peças
jurídicas
83,3
77,4
84,6
88,6
83,8
80,0
79,0
38,0
85,0
84,5
Relatório sobre visitas a
órgãos do Poder Judiciário
44,8
44,1
51,8
47,8
58,9
43,0
30,0
35,0
53,0
50,8
Relatório sobre visitas a
órgãos públicos
25,6
28,7
38,2
33,0
33,9
27,0
19,0
39,0
38,0
35,7
Apresentação de
monografia final de curso
perante banca
examinadora
38,9
12,1
20,1
23,0
9,7
18,0
10,0
57,0
21,0
19,4
(*) Apenas respostas afirmativas em cada um dos itens.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Vale observar que é notavelmente reduzido o percentual dos que registraram ter apresentado monografia
final de curso perante banca examinadora, uma vez que esse tipo de trabalho já se encontra consolidado como
experiência essencial à formação de nível superior. Os que mencionaram ter feito este tipo de trabalho variaram
do mínimo no Centro-Oeste e nas IES estaduais até o máximo no Norte e nas IES municipais.
É possível que todos esses resultados e apreciações expliquem as severas avaliações dos graduandos
quanto ao nível de exigência do curso. De fato, no Brasil como um todo, quase 2/3 consideraram que o curso
deveria ter exigido mais deles próprios, sendo que 1/4 afirmou que deveria ter exigido muito mais. Os que mais
freqüentemente consideraram que o curso deveria ter exigido muito mais foram os graduandos do Norte, Nordeste
e Centro-Oeste e das IES federais.
Tabela 55
Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Deveria ter
exigido
muito mais
34,4
32,5
23,4
24,7
32,4
35,0
30,0
26,0
24,0
25,6
MEC-ENC/98.
Deveria ter
exigido um
pouco mais
37,4
40,6
35,6
42,2
39,2
40,0
41,0
40,0
37,0
37,6
Exigiu na
medida
certa
23,9
22,6
35,3
28,6
23,8
20,0
26,0
30,0
33,0
31,6
Deveria ter
exigido um
pouco menos
1,6
1,9
3,7
2,7
1,9
2,0
1,0
2,0
3,0
3,1
Deveria ter
exigido
muito menos
0,3
0,5
0,8
0,6
0,4
-
--
--
1,0
0,7
SI
2,4
2,0
1,2
1,3
2,3
3,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Direito, foi a
capacidade de análise crítica, seguindo-se a capacidade de comunicação e a de iniciativa, após as quais, final-
mente, encontra-se o desenvolvimento do senso ético.
Tabela 56
Habilidades Mais Desenvolvidas durante o Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de
comunicação
16,5
17,7
16,6
16,4
17,8
16,0
14,0
18,0
17,0
16,8
Habilidade de
trabalhar em
equipe
7,0
4,6
4,8
3,9
4,4
4,0
3,0
4,0
5,0
4,6
Capacidade de
análise crítica
48,2
50,4
49,1
56,8
49,5
58,0
59,0
50,0
49,0
50,6
Senso ético
10,5
11,5
13,9
9,9
10,5
9,0
11,0
13,0
13,0
12,6
Capacidade de
iniciativa
14,7
13,2
13,6
11,1
14,0
9,0
11,0
12,0
14,0
13,2
SI
3,1
2,8
2,0
1,9
3,7
4,0
2,0
1,0
2,0
2,3
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Para a maior parcela dos graduandos, a principal contribuição do Estágio foi demonstrar que é preciso
estudar mais e continuamente para ganhar eficiência no exercício profissional. Os que obtiveram do Estágio
oportunidades de aperfeiçoamento técnico e profissional foram pouco mais de 1/4 no Brasil como um todo,
observando-se o mínimo no Nordeste e o máximo no Sudeste. Vale chamar a atenção para os elevados percentuais
de graduandos queo souberam expressar sua opinião sobre a contribuição do Estágio Supervisionado.
Tabela 57
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
25,1
19,5
26,9
25,2
25,5
25,0
27,0
28,0
26,0
25,7
Conhecimento do
mercado
6,5
5,1
6,4
5,8
6,5
6,0
3,0
6,0
6,0
6,2
Conhecimento de
novas áreas de
atuação
2,1
1,7
2,5
1,9
2,1
2,0
2,0
2,0
2,0
2,3
Reafirmação da
escolha
profissional
4,7
3,9
4,6
4,7
4,9
5,0
4,0
4,0
5,0
4,6
Demonstração da
necessidade de
estudo contínuo
para eficiente
exercício
profissional
35,3
26,3
34,3
38,7
40,1
30,0
29,0
38,0
36,0
34,8
SI
26,2
43,4
25,3
23,7
20,9
32,0
35,0
22,0
26,0
26,4
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também foram relativamente baixas as parcelas dos que obtiveram, como principal contribuição do curso,
o aperfeiçoamento técnico profissional e a formação teórica. No Brasil como um todo, essas duas categorias
somadas eqüivalem à metade dos graduandos. Os mais elevados percentuais registrando o aperfeiçoamento
técnico e profissionalo observados no Norte e nas IES municipais e particulares, e os menoreso observados
no Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais. Nestas últimas e no Nordeste ocorrem as maiores proporções
que mencionam a formação teórica.
Tabela 58
Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Diploma
superior
12,8
14,4
16,5
17,2
15,2
19,0
14,0
16,0
16,0
16,2
Cultura
geral
13,2
13,7
16,8
14,7
14,6
12,0
13,0
17,0
16,0
15,9
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
35,2
30,4
30,3
31,5
29,2
25,0
27,0
32,0
31,0
30,6
Formação
teórica
16,8
21,6
19,6
19,5
16,5
24,0
30,0
19,0
18,0
19,5
Perspectivas
de ganhos
materiais
19,7
17,7
15,5
15,6
21,7
17,0
15,0
14,0
16,0
16,4
SI
2,3
2,2
1,3
1,4
2,7
3,0
1,0
1,0
1,0
1,6
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Após o curso, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, com exceção das estaduais,
pretende prosseguir os estudos realizando cursos de aperfeiçoamento ou especialização. Nas estaduais é mais
elevada a parcela dos que pretendem avançar nos estudos realizando cursos de mestrado ou doutorado na área.
Tabela 59
Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Parar de estudar
4,2
6,0
5,3
5,5
4,7
7,0
5,0
5,0
5,0
5,3
Outro curso de
graduação
6,3
7,1
8,9
8,1
7,4
8,0
7,0
9,0
8,0
8,4
Aperfeiçoamento
ou especialização
53,7
55,7
52,7
53,5
55,0
50,0
44,0
56,0
54,0
53,4
Mestrado ou
doutorado na
área
32,0
27,9
30,1
30,1
28,8
31,0
40,0
28,0
29,0
29,8
Mestrado ou
doutorado em
outra área
0,6
1,3
1,5
1,3
1,4
2,0
3,0
2,0
1,0
1,4
SI
3,2
2,0
1,5
1,5
2,7
3,0
1,0
1,0
2,0
1,7
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No que se refere ao exercício profissional,o poucos os queo pretendem trabalhar na área As prefe-
rências da maioria, no Brasil como um todo, recaem sobre a atividade jurídica pública, especialmente no Nordes-
te e no Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais. Em segundo lugar vem a advocacia privada, mais mencio-
nada pelos graduandos do Sul e das IES municipais. O magistério superior é muito pouco citado, porém há um
significativo contingente que registra o interesse em desenvolver outras atividades na área, especialmente no
Norte e nas IES municipais e particulares.
Tabela 60
Preferência para o Exercício da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o quer
trabalhar
na área
2,6
3,2
4,6
4,6
3,2
4,0
5,0
5,0
4,0
4,3
Advocacia
Privada
29,4
32,9
34,4
38,7
27,7
27,0
35,0
37,0
35,0
34,3
Atividade
Jurídica
Pública
40,9
42,8
39,9
35,1
42,8
50,0
44,0
35,0
38,0
39,7
Magistério
Superior
3,9
4,6
3,4
4,2
4,7
3,0
3,0
3,0
4,0
3,8
Outras
atividades
na área
20,5
14,3
16,1
15,7
18,7
13,0
12,0
17,0
17,0
16,2
SI
2,7
2,3
1,7
1,8
2,8
3,0
1,0
2,0
2,0
1,9
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As perspectivas da maioria dos graduandos quanto ao trabalho após a conclusão do curso estão concen-
tradas na atuação na própria área do Direito. Chama a atenção o percentual relativamente elevado dos queo
deram informação sobre o que pretendem em termos de trabalho.
Tabela 61
Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos em Administração,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/M
Só quer
trabalhar
na área
70,3
73.9
69,7
69,3
68,9
71,0
76,0
67,0
70,0
70,0
EC-ENC/98.
Procurar
emprego em
qualquer
área
3,0
3,6
3,3
3,2
3,3
4,0
4,0
4,0
3,0
3,3
Continuar
com o
emprego
atual
8,0
5,7
8,0
8,8
7,9
7,0
5,0
10,0
8,0
7,9
Montar
negócio
próprio
4,0
3,0
4,4
4,2
2,9
3,0
2,0
5,0
4,0
4,1
Continuar
participando
de negócio
próprio
2,9
2,3
3,7
4,4
3,1
2,0
2,0
4,0
4,0
3,6
SI
11,8
11,4
11,0
10,0
13,8
13,0
10,0
10,0
11,0
11,1
Total
(N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
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