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República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC
Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC
Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior
Tancredo Maia filho
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Exame Nacional de
Cursos-1998
Provas e
Questionário
Matemática
Brasília, 1999
Tiragem: 1.300 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I,
4
a
andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321-4312
Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7
Questões de Múltipla Escolha 9
Análise dos Itens 9
Questões Discursivas 11
Análise das Questões 12
Estatísticas Básicas: Resultados Gerais 14
Prova de Múltipla Escolha 15
Parte A: Questões objetivas comuns 17
Prova Discursiva
Parte B: Questões abertas comuns 25
Parte C: Questões abertas específicas para os formandos de bacharelado 29
Parte C: Questões abertas específicas para os formandos de licenciatura 33
Questionário-pesquisa 37
Introdução
Êste trabalho, focalizando os instrumentos utili-
zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Matemática de 1998
divulgadas no Relatório-Sintese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) análise das questões de múltipla escolha
(índices de facilidade e de discriminação); b) estatís-
ticas básicas das questões de múltipla escolha, das
questões discursivas e da prova em geral; c) distribui-
ção das notas dentro do universo de participantes; e
d) metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo, em
destaque, a alternativa correta das questões de múlti-
pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as
questões discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pesqui-
sa aplicado aos participantes do Exame com o objetivo
de traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo
de graduandos de cada um dos cursos avaliados e pro-
mover o levantamento de suas opiniões a respeito do
curso que estão concluindo. As questões abrangem in-
dicadores objetivos tais como estado civil, renda, esco-
laridade dos pais e apreciações subjetivas acerca dos
recursos e serviços das instituições de ensino, além de
suas expectativas para o futuro. Os números em desta-
que no questionário correspondem aos percentuais de
respostas a cada uma das alternativas que compõem
as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 MATEMÁTICA PROVAS E QUESTIONÁRIO
Análise
da
Prova
prova aplicada no Exame Nacional do Cur-
so de Matemática foi elaborada segundo os critérios e
diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Cur-
so de Matemática, amplamente divulgados pelo Minis-
tério da Educação, através do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais, procurando verifi-
car a aquisição, pelos graduandos, das seguintes ha-
bilidades:
integrar vários campos da Matemática para
elaborar modelos, resolver problemas e inter-
pretar dados;
compreender e elaborar argumentação mate-
mática;
trabalhar com conceitos abstratos na resolu-
ção de problemas;
discorrer sobre conceitos matemáticos, defi-
nições, teoremas, exemplos, propriedades;
comunicar idéias e técnicas matemáticas;
analisar criticamente textos matemáticos e
redigir formas alternativas;
interpretação e representação gráfica;
visualização geométrica espacial;
trato no sentido numérico.
O instrumento foi composto de três partes, as-
sim organizadas:
Parte A-constituída por 40 questões objeti-
vas comuns aos formandos de Bacharelado e
Licenciatura;
Parte B - constituída por 5 questões abertas
comuns aos formandos de Bacharelado e Li-
cenciatura;
Parte C - integrada por 5 questões abertas
especificas para os formandos de Bacharela-
do e mais 5 questões abertas específicas para
os formandos de Licenciatura.
Segundo recomendação da Comissão do Curso
de Matemática, as questões procuraram:
buscara interdisciplinaridade, conjugando co-
nhecimentos de diferentes matérias;
verificar a aquisição pelo graduando de habilida-
des essenciais como: compreensão e interpre-
tação, raciocínio lógico, análise crítica, síntese;
o cobrar exclusivamente memorização;
fornecer informações técnicas específicas em
casos em que seja necessário o conhecimen-
to de tais informações (desde queo se tra-
te de conceitos básicos que o graduando te-
nha obrigação de já ter internalizado);
fornecer também tabelas e fórmulas específi-
cas que se façam necessárias;
evitar temas tratados de maneira diversa por
diferentes correntes teóricas ou filosóficas da
área, a menos que já sejam previstas as dife-
rentes tendências.
Questões de Múltipla Escolha
As questões de múltipla escolha visaram testar
predominantemente se os graduandos apresentavam
as habilidades de integrar vários campos da Matemáti-
ca para elaborar modelos, resolver problemas e inter-
pretar dados, se eram capazes de trabalhar com con-
ceitos matemáticos na resolução de problemas e se
haviam desenvolvido as capacidades de interpretação
e representação gráfica, bem como de visualização ge-
ométrica espacial.
A Tabela 1 apresenta os conteúdos predominan-
tes em cada questão ou conjunto de questões.
Tabela 1
Conteúdos Predominantes nas Questões
de Múltipla Escolha
N°da
questão
1 e2
3
4
5
6
7e8
10
11
12
13e14
15
16
17
18e19
20 e 21
22 e 23
24 a 26
27 a 29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39 e 40
Conteúdos Predominantes
Números inteiros, divisibilidade. Números
racionais e propriedades. Grandezas
incomensuráveis e números irracionais.
Números reais
Números racionais e propriedades.
Grandezas incomensuráveis e números
irracionais. Números reais
Funções reais e gráficos, funções afim e
função quadrática
Funções reais e gráficos e funções
trigonométricas
Funções reais, propriedades e gráficos
Equações, desigualdades e inequações
Progressões aritméticas e geométricas
Seqüências numéricas, progressões
aritméticas e geométricas
Teoria dos números, indução matemática,
divisibilidade e congruências
Sistemas lineares
Geometria plana e trigonometria
Geometria espacial
Geometria plana
Geometria analítica
Análise Combinatória e probabilidades
Números complexos
Polinômios, operações algébricas e raízes
Cálculo diferencial e integral das funções de
uma e várias variáveis reais
Álgebra linear, vetores e matrizes,
transformações lineares, autovetores e
autovalores, transformações ortogonais e
isomerias do plano
Álgebra linear: vetores e matrizes,
transformações lineares
Álgebra linear e transformações lineares
Equações diferenciais ordinárias
Estruturas algébricas: anéis e corpos
Análise matemática: teoria das seqüências
Análise matemática: teoria das seqüências e
séries infinitas
Análise matemática: teoria das funções e das
funções contínuas
Cálculo numérico
Física geral
Obs: A questão n
9
9 foi anulada.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98.
Análise dos Itens
Para que os resultados obtidos pelos
formandos possam ser mais bem analisados, foram
calculados os índices de facilidade e de discriminação
das questões de múltipla escolha.
índice de Facilidade
índice de Discriminação
O grau de facilidade de cada questão é repre-
sentado pela percentagem de acertos do total de su-
jeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a cons-
trução de uma prova com fins de diagnóstico implica a
predominância de itens com facilidade entre 16 e 50,
considerados de dificuldade mediana. Esta condição
auxilia na delimitação de grupos distintos de desem-
penho entre os examinados, possibilitando, também,
o cálculo do índice de discriminação das questões.
É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui-
ção dos índices de facilidade da prova de múltipla es-
colha de Matemática, segundo a Escala de Garret.
Tabela 2
Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
índice
De 0
a
15
De 16 a
50
De
51
a 85
De
86 a 100
Grau de
Facilidade
Difícil
Médio
Fácil
Muito Fácil
Questões
21-22-23-33-35
3-4-5-6-7-8-10-11-12
13-14-15-16-17-18-19-20
24-25-26-27-28-29-30-31
32-34-36-37-38-39-40
1-2
Obs.: A questão 9 foi anulada.
A prova como um todo pode ser considerada de
grau médio de dificuldade, uma vez que nessa faixa se
situou a maioria das questões (32). As duas primeiras
questões da prova foram as mais fáceis. Houve ape-
nas 5 questões difíceis, das quais duas versaram so-
bre números complexos, uma sobre probabilidades,
uma sobre equações diferenciais ordinárias e uma so-
bre análise matemática.o houve questões que pu-
dessem ser consideradas muito fáceis.
Uma das funções dos testes é a caracteriza-
ção de diferentes níveis de desempenho. É desejá-
vel que a prova apresente itens com alto índice de
discriminação.
A discriminação refere-se ao poder de um item
diferenciar sujeitos quem melhores resultados da-
queles cujo desempenho caracteriza-se como mais
defasado. Um item muito fácil, por exemplo, podeo
atingir um índice de discriminação desejável, porque
todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação
semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí-
cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou
muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade
de acerto casual.
Para calcular o índice de discriminação, orde-
nam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se
o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo
com os 27% de mais baixos resultados.
Calcula-se o índice de discriminação da seguin-
te forma:
ID = S - I
onde: S = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com melhor desempenho na ques-
o
I = percentagem de acerto do grupo de
alunos com desempenho mais baixo.
Quanto mais próximo de 1 estiver o índice de
discriminação de uma questão, mais discriminativa ela
é, indicando que houve mais acertos entre o grupo de
melhor desempenho do que no grupo de desempenho
mais baixo.
Tabela 3
Grau de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha
índice
0 a 0,20
0,21 a 0,40
0,41 a 1
Classificação da
Questão quanto
ao Grau de
Discriminação
Pouco
Discriminativa
Discriminativa
Muito
Discriminativa
Questões
5-15-17-21 - 22-
23-28-29- 33-34
-35-36-37
1-2-3-11-12-13
-14-19-20-24-
26-30-31- 32-38
-39-40
4-6-7-8-10- 16
-18-25-27
Como se pode constatar, houve 26 questões com
poder de discriminação e 13 que discriminaram pouco,
entre as quais encontram-se 5 questões considera-
das difíceis.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Obs.: A questão 9 foi anulada.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 1
índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
Gráfico 2
índice de Discriminação das Questões
de Múltipla Escolha
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Estatísicas Básicas
A média obtida pelos formandos que realizaram
a prova de múltipla escolha de Matemática foi igual a
30,1 pontos, o que eqüivale a aproximadamente 12
acertos em 40. Esse escore médio ficou um pouco
acima do valor da mediana (27,5).
A nota mínima registrada nessa parte da prova
foi 2,5 (correspondente a um único acerto), a máxima,
97,5 (o que corresponde a 39 acertos) e o desvio-pa-
drão foi de 13,0 pontos, o que indica a existência de
um grupo bastante heterogêneo.
Tabela 4
Estatísticas Básicas
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Múltipla Escolha
7.633
30,1
13,0
2,5
17,5
22,5
27,5
35,0
47,5
97,5
Questões Discursivas
Os conteúdos predominantes nas questões dis-
cursivaso apresentados na Tabela 5.
Tabela 5
Conteúdos Predominantes das Questões Discursivas
Parte da Prova Questões Conteúdos
Predominantes
B
(Comum ao
Bacharelado e à
Licenciatura)
C
(Específico do
Bacharelado)
C
(Específico de
Licenciatura)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
6e7
8
9
10
Funções reais,
propriedades e
gráficos. Função afim.
Geometria Plana.
Cálculo diferencial de
uma variável.
Teoria dos números,
indução matemática.
Álgebra linear, vetores
e matrizes,
transformações
lineares, autovetores e
autovalores.
Integrais de linha.
Teorema de Green.
Equações diferenciais.
Seqüências e séries de
funções. Convergência
uniforme.
Funções de variáveis
complexas.
Extensão de corpos.
Números algébricos.
Avaliação e educação
matemática: formas e
instrumentos.
Teorias de
procedimentos
pedagógicos.
Organização dos
conteúdos de
Matemática em sala de
aula. Metodologia do
ensino da Matemática.
Metodologia do ensino
da Matemática.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Como se pode verificar pela observação da Ta-
bela 5, a prova foi abrangente e variada, cobrindo de
forma equilibrada o conjunto de conteúdos estabeleci-
dos para o Exame.
Validade do Conteúdo
Tendo em vista que uma prova é um instrumen-
to de medida de uma amostra de conhecimentos e
habilidades, seráo mais adequada quanto maior for
a representatividade da amostra selecionada. A pri-
meira qualidade a se exigir do instrumento é, portan-
to, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi as-
segurada pela própria Banca Examinadora que a ela-
borou, composta por professores titulados e experi-
entes, provenientes das diferentes regiões do país.
Cada um desses profissionaiso só se responsabi-
lizou pela elaboração de um certo número de ques-
tões como também participou da análise, julgamento,
seleção e aperfeiçoamento das que compuseram a
prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contri-
buíram, também, para a validação da prova como um
todo, no sentido de que ela refletisse o universo de
conhecimentos e habilidades que se esperava que os
formandos tivessem adquirido após sua experiência
educacional.
A questão da fidedignidade (consistência e es-
tabilidade) das provas discursivas foi tratada com os
cuidados necessários para minimizar a subjetivida-
de, o efeito de halo e a diversidade de padrões de
julgamento.
Correção
Tabela 6
Médias Obtidas por Questão - Parte Comum
Questão Média* % de Respostas em Branco
1 3,0 32,1
2 0,8 54,2
3 1,0 67,4
4 1,0 81,5
5 0,2 88,8
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
O exame da Tabela 6 mostra que todas as ques-
tões podem ser consideradas muito difíceis, pois há
um altíssimo índice de respostas em branco, que foi
gradativamente aumentando de uma questão para a
outra.o também bastante elevados os percentuais
de notas zero atribuídas às respostas, os quais varia-
vam de 9,95% na questão 5 a 34,82%, na 2.
A correção das provas foi feita por uma equipe
de professores previamente treinados, todos com re-
conhecida experiência tanto na sua área específica
quanto na habilidade de proceder à correção de instru-
mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava-
liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá-
veis pela correção das provas elaboraram chaves de
correção, analisaram os padrões de resposta espera-
dos e discutiram longamente os critérios. Cada dupla
de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma
única questão, garantindo, assim, maior consistência
aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi-
dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for-
ma, também a influência do erro de halo, isto é, que o
desempenho em uma questão influenciasse o julga-
mento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas
assegurou o anonimato do formando e de sua institui-
ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi-
mentos de controle e conferência.
Análise das Questões
A análise dos resultados obtidos nas provas per-
mite avaliar o desempenho dos formandos e a prova
como instrumento de medida.
Cada questão discursiva teve o valor de 20,0
pontos, o que totaliza 100,0 pontos em cada uma das
partes da prova.
Questões Discursivas Comuns
Calculando-se as médias obtidas em cada uma
das questões abertas comuns aos formandos de Ba-
charelado e de Licenciatura, obtiveram-se os valores
apresentados na Tabela 6.
Estatísticas Básicas: Parte Comum
Nesta parte da prova, a média alcançada pelos
graduandos foi igual a 6,1, o que eqüivale a acertar
pouco mais de 5%. A mediana correspondeu a 0,0,
valor raras vezes encontrado nesse tipo de situação,
indicando notas extremamente baixas (51,6% dos
formandos tiveram nota 0,0).
A nota mínima registrada foi, portanto, 0,0 e a
máxima, 100,0, com desvio-padrão de 12,8, evidenci-
ando um grupo totalmente heterogêneo.
Um percentual de 1,4% dos estudantes obteve
notas iguais ou superiores a 70,0. Acurva de distribuição
de freqüência apresenta fortíssima assimetria negativa.
Tabela 7
Estatísticas Básicas
Discursiva Comum
Número 6.746
Média 6,1
Desvio Padrão 12,8
Nota-Mínima 0,0
P10 0,0
Q1 0,0
Mediana 0,0
Q3 6,0
P90 18,0
Nota Máxima 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Questões Discursivas Específicas: Bacharelado
As médias das notas obtidas por todos os
graduandos que responderam à parte da prova especí-
fica para o Bacharelado encontram-se na Tabela 8.
Tabela 8
Médias Obtidas por Questão - Bacharelado
Questão Média % de Respostas em Branco
Tabela 10
Médias Obtidas por Questão - Licenciatura
6
7
8
9
10
3,8
2,8
3,0
1,4
0,7
56,4
54,8
59,8
67,7
74,2
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
A situação nesta parte da prova foi bastante se-
melhante àquela ocorrida da parte comum: todas as
questões muito difíceis, com percentual de respostas
em branco aumentando progressivamente ao longo da
prova. Houve também elevados percentuais de notas
0,0, variando de 13,1% na questão 6 a 21,7%, na 7.
Estatísticas Básicas: Parte Específica do
Bacharelado
A média alcançada pelos graduandos de Bacha-
relado nesta parte da prova foi um pouco superior à
registrada na parte comum, ou seja, 11,7. A mediana
encontrada, entretanto, também foi 0,0, uma vez que
56,6% tiravam essa nota.
Aqui também as notas variavam de 0,0 a 100,0,
com desvio-padrão igual a 19,0, evidenciando grande
heterogeneidade mesmo dentro do grupo de 557 ba-
charelandos.
O percentual de formandos que conseguiu
graus iguais ou superiores a 70,0 é de cerca de 3,0%,
o que corresponde a pouco mais de 16 estudantes.
É também muito forte a assimetria negativa da curva
de distribuição de freqüência relativa a esta parte da
prova.
Tabela 9
Estatísticas Básicas
Discursiva Bacharelado
Número 557
Média 11,7
Desvio-Padrão 19,0
Nota Mínima 0,0
P10 0,0
Q1 0,0
Mediana 0,0
Q3 20,0
P90 40,0
Nota Máxima 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Questões Discursivas Específicas: Licenciatura
As médias obtidas pelos licenciandos nas ques-
tões discursivas específicas podem ser verificadas na
Tabela 10.
Questão
6
7
8
9
10
Média
7,0
5,4
7,2
2,2
1,3
% de Respostas em Branco
9,9
23,4
18,1
31,1
69,8
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
As duas questões mais fáceis foram as de núme-
ros 8 e 6, que tiveram, também, o menor grau de rejeição,
como pode ser constatado pelos percentuais de respos-
tas em branco. As questões 9 e 10 podem ser considera-
das muito difíceis, chegando as respostas em branco, no
caso da última questão, a quase atingir 70,0%.
Estatísticas Básicas: Parte Específica da
Licenciatura
Os licenciandos obtiveram, nesta parte da pro-
va, o escore médio de 23,0, o mais elevado conside-
rando as três partes da prova que continham questões
abertas. O valor da mediana foi igual a 20,0.
Tal como nas outras partes da prova com ques-
tões abertas a nota mínima foi 0,0, e a máxima, 100,0,
sendo o desvio-padrão igual a 21,1, o que evidencia
grande heterogeneidade também dentro do grupo de
licenciandos.
Aproximadamente 50,0% dos licenciandos con-
seguiram acertar o correspondente à metade do valor
desse grupo de questões, sendo que menos de 6,0%
tiraram notas iguais ou superiores a 70,0 pontos. A
curva de distribuição de freqüência apresentou também
assimetria negativa.
Tabela 11
Estatísticas Básicas
Número
Média
Desvio Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Discursiva Licenciatura
6.189
23,0
21,1
0,0
0,0
4,0
20,0
36,0
54,0
100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Estatísticas Básicas:
Resultados Gerais
Na prova como um todo, o escore médio foi de
21,2 pontos, sendo a mediana igual a 18,0. As notas
variaram de 0,0 a 96,3, com desvio-padrão de 12,1.
Número
Média
Desvio Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Tabela 12
Estatísticas Básicas
Geral
7.654
21,2
12,1
0,0
10,0
13,5
18,0
25,8
36,5
96,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Correlação Entre os Resultados das Provas
Objetivas e Discursivas
Considerando-se o universo de graduandos que
responderam às duas provas, foi encontrado um coefi-
ciente de correlação de 0,61, o que indica uma correla-
ção positiva entre as duas notas.
Tabela 13
Correlação entre os Resultados da Prova de
Múltipla Escolha e Discursiva
Nota Correlação
Múltipla Escolha/Discursiva 0,61
Múltipla Escolha/Final 0,90
Discursiva/Final 0,89
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 3
Distribuição de Notas
Fonte: DAES/lNEP,MEC-ENC-96
Prova de
Múltipla
Escolha
PARTE A-QUESTÕES OBJETIVAS COMUNS AOS FORMANDOS DE BACHARELADO E DE LICENCIATURA
(valor: 100,0 pontos)
1
A altura aproximada de um prédio de 13 andares, em me-
tros, é:
(A) 20
(8)40
(C)60
(D) 80
(E) 100
Sendo a função F, definida em [-2,2], representada no
gráfico acima, pode-se afirmar que a função:
(A) G(x) = F(x) + 1 é positiva em todo o domínio.
(B) H(x) = F(x) - 1 é negativa em todo o domínio.
(C) S(x) = - F(x) é positiva entre -1 e 0.
(D) S(x) = - F(x) é negativa entre 0 e 1.
(E) M(x) = | F(x) | é negativa quando F(x) é negativa.
2
Uma das afirmativas abaixo sobre números naturais
é FALSA. Qual é ela?
(A) Dado um número primo, existe sempre um número
primo maior do que ele.
(B) Se dois númeroso primoso primos entre si, um
deles é ímpar.
(C) Um número primo é sempre ímpar.
(D) O produto de três números naturais consecutivos é
múltiplo de seis.
(E) A soma de três números naturais consecutivos é múltiplo
de três.
3
Assinale a única afirmativa verdadeira, a respeito de núme-
ros reais.
(A) A soma de dois números irracionais é sempre um
número irracional.
(B) O produto de dois números irracionais é sempre um
número racional.
(C) Os números que possuem representação decimal pe-
riódicao irracionais.
(D) Todo número racional tem uma representação decimal
finita.
(E) Se a representação decimal infinita de um número é
periódica, então esse número é racional.
A pressão da água do mar varia com a profundidade. Sabe-
se que a pressão da água ao nível do mar é de 1 atm
(atmosfera), e que a cada 5m de profundidade a pressão
sofre um acréscimo de 0,5 atm.
A expressão que dá a pressão p, em atmosferas, em função
da profundidade h, em metros, é:
(A) p =
1
+ 0,5 h
(B)p =
1
+0,1 h
(C) p =
1
- 0,5 h
(D) p = 0,5 h
(E)p = 0,1 h
O período da função f (x) = 2 cos (3x+π/5) - 1
(A)JC/5
(B)n/3
(C) 2.1/3
(D) 3
(E)H
e:
7
Se x
2
> 1, então:
(A) x > ± 1
(B)x = ± 1
(C) x > 1
(D) x >
1
ou x < -1
(E) x <
1
e x > - 1
8
Um aluno deu a solução seguinte para a inequação abaixo:
Mas 0, por exemplo, satisfaz a inequação (1) eo é
maior do que 3. Assim, houve um erro na passagem de:
(A) (1) para (2)
(B) (2) para (3)
(C) (3) para (4)
(D) (4) para (5)
(E) (5) para (6)
9
Anulada.
10
A soma de todos os múltiplos de 6 que se escrevem (no
sistema decimal) com dois algarismos é:
(A) 612
(B) 648
(C) 756
(D) 810
(E) 864
11
A figura abaixo mostra uma seqüência de triângulos de
Sierpinski.
Nivel 0 Nivel 1 Nivel 2
O processo começa no nível zero, com um triângulo
equilátero de área 1. Em cada passo a seguir, cada triângulo
equilátero é dividido através dos segmentos que ligam os
pontos médios dos seus lados e é eliminado o triângulo
central assim formado.
6
5
4
A área que resta no nível n (indicada nas figuras pelo
sombreado) é dada por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
12
O resto da divisão de 12
12
por 5 é:
(A)0 (B)1 (C)2 (D) 3 (E)4
13
Considerando o sistema
é correto afirmar que em R
3
:
(A) a solução do sistema representa uma reta.
(B) a solução do sistema representa um ponto.
(C) a solução do sistema representa um plano.
(D) a primeira equação representa uma reta.
(E) as duas últimas equações representam planos paralelos.
(D)
14
O sistema
(A) a * -3
(B) a * 3
(C) a = 0
(D) a = -3
(E)
a = 3
15
o tem solução se e só se:
A área do triângulo isósceles da figura acima é:
(A) sen 6
(E)
16
B
Na figura acima, ABCD é um tetraedro regular. Considere
R o ponto médio de BC e S o ponto médio de AD e assinale
a afirmativa FALSA, a respeito dessa figura.
(A) AR é altura do triângulo ABC.
(B) RS é altura do triângulo ARD.
(C) RS é mediana do triângulo BSC.
(D) O triângulo BSC é isósceles.
(E) O triângulo ARD é equilátero.
17
Sobre polígonos semelhantes, assinale a única afirma-
tiva verdadeira.
(A) Todos os quadriláteros que possuem os 4 lados iguais
entre sio semelhantes.
(B) Dois quadriláteros que possuem os lados respectiva-
mente proporcionaiso semelhantes.
(C) Dois retânguloso sempre semelhantes.
(D) Se os lados de dois pentágonoso respectivamente
paralelos, então eleso semelhantes.
(E) Se os lados de dois triânguloso respectivamente
paralelos, então eleso semelhantes.
18
A região do plano definida por: y<2x+1 e 3y<3-x é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
19
O valor de k e R para o qual a reta y=kx+1 é perpendicu-
lar à reta de equações é:
(A)-2 (B)-1 (C)1 (D) 2 (E)3
20
24
O número de raízes reais da equação 3x
7
+ 2 = 0 é:
(A) 0 (8) 1
(C) 2 (D) 7
(E) uma infinidade
Os clientes de um banco devem escolher uma senha,
formada por 4 algarismos de 0 a 9, de tal forma queo haja
algarismos repetidos em posições consecutivas (assim,
a senha "0120" é válida, mas "2114"o é). O número de
senhas válidas é:
(A) 10.000
(B) 9.000
(C) 7.361
(D) 7.290
(E) 8.100
21
Quatro atiradores atiram simultaneamente em um alvo.
Qual a probabilidade aproximada de o alvo ser atingido,
sabendo-se que cada atirador acerta, em média, 25% de
seus tiros?
(A) 100%
(B) 75%
(C) 68%
(D) 32%
(E) 25%
Questão nº 22
Assinale a opção que melhor representa um número com-
plexo z e seu inverso 1/z.
(A)
(C)
(B)
(D)
(E)
23
O lugar geométrico dos pontos z do plano complexo tais que
a parte imaginária de z
2
é igual a 1 é um(a):
(A) ponto. (B) reta.
(C) circunferência. (D) parábola.
(E) hipérbole.
O resto da divisão do polinômio 9x
9
+ 6x
6
+ 3x
3
+ 1 por x + 1
é:
(A)-19
26
(B)-5
(C)0
(D) 5
(E)19
O número complexo 2+i é raiz do polinômio P(x), de
coeficientes reais. Pode-se garantir que P(x) é divisível por:
(A) 2x + 1 (B) x
2
+ 1
(C) x
2
+ x -1 (D) x
2
- 2x -1
(E) x
2
- 4x + 5
27
O gráfico acima é o da derivada f' de uma função f. Um
gráfico possível para f é:
(A)
(C)
(D)
(E)
28
A área máxima que pode ter um retângulo inscrito em um
semicírculo de raio 1, como o da figura acima, é:
(A) 1/2 (B) 2/3 (C) 1 (D) 3/2 (E) 2
Prova
Discursiva
Responda às 10 (dez) questões discursivas, todas de mesmo valor, totalizando 100 (cem) pontos, a tinta azul ou preta, nos
espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas. Observe que as questões de números 1 a 5o comuns a todos
os formandos e que as questões de números 6 a 10o diferentes para os formandos de Bacharelado e de Licenciatura.
O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE.O serão fornecidas folhas
adicionais. Os rascunhoso serão considerados na correção.
PARTE B
QUESTÕES ABERTAS COMUNS AOS FORMANDOS DE BACHARELADO E DE LICENCIATURA
Questão nº 1
Em uma certa cidade, o preço de uma corrida de táxi é calculado do seguinte modo: (i) a "bandeirada" é R$2,50; (ii) durante
os primeiros 10km, o preço da corrida é de R$0,80 por km; (iii) daí por diante, o preço da corrida passa a ser de R$1,20
por km. Para uma corrida de até 30km, f(x) designa o preço total da corrida que começou no km 0 e acabou no km x. Suponha
que x varie continuamente no conjunto dos números reais.
a) Expresse f(x) algebricamente.
b) Calcule o preço de uma corrida de 30km.
c) Faça um esboço do gráfico de y=f(x).
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Funções Reais; Propriedades e gráficos; função afirm.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: integrar vários campos da Matemática
para elaborar modelos, resolver problemas e interpre-
tar dados; e interpretação e representação gráfica.
(valor: 20,0 pontos)
b) 2,50 + (10x0,80) + (20x1,20) = RS 34,50
ou
f(30) = - 1,5+1.2. 30 = R$34,50
c)
Padrão de Resposta Esperado:
a) f(x)=
Questão nº 2
O losango é um quadrilátero que tem os quatro lados iguais. A partir desta definição, pode-se demonstrar a seguinte
afirmação: "ter diagonais perpendiculares é uma condição necessária para que um quadrilátero seja um losango."
a) Enuncie esta afirmação sob a forma de um teorema do tipo "Se... então...".
b) Demonstre o teorema enunciado no item a).
c) Enuncie a recíproca do teorema enunciado no item a) e decida se ela é ouo verdadeira, justificando a sua resposta.
Dados/Informações adicionais:
O teorema sobre os ângulos formados por duas paralelas cortadas por uma transversal pode ser considerado conhe-
cido, bem como os casos de congruência de triângulos. (valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Geometria Plana.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: analisar criticamente textos matemá-
ticos e redigir formas alternativas.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Um enunciado pode ser: "Se um quadrilátero é um
losango então esse quadrilátero tem as diagonais
perpendiculares".
b) A igualdade dos lados acarreta a congruência dos
triângulos isósceles ABD e CDB, pelo caso LLL.
Daí, tem-se:
< ABD - < DBC = < CDB = < BDA.
Raciocínio análogo para os triângulos ABC e ADC
implica:
< CAB = < BCA < ACD = < DAC.
Aplica-se então o caso ALA de congruência aos
triângulos PAB e PAD. Assim.
A PAB = A PAD e portanto < APB = < APD.
Como a soma desses ângulos é um ângulo raso,
cada um deles será reto, ou seja AC 1 BD
c) A reciproca do teorema pode ser enunciada assim:
"Se um quadrilátero tem diagonais perpendiculares
então esse quadrilátero é um losango." Ela é falsa,
como pode ser comprovado pelo contra-exemplo:
Questão nº 3
Seja f: a função dada por f(x) =
a) Calcule a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abscissa x = 1.
b) Calcule um valor aproximado de , utilizando o item a).
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Cálculo diferencial de uma variável.
Habilidades aferidas:
Capacidade cie: trato no sentido numérico e interpreta-
ção geométrica de derivada.
Padrão de Resposta Esperado:
a)
b)
Questão nº 4
Considere a seqüência definida por a
1
= e a
n+1
= para n > 1. Mostre
que a < 2 para todo n > 1.
Sugestão: Utilize o Princípio da Indução Finita.
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Teoria de números, indução matemática
Habilidades aferidas:
Capacidade de: compreender e elaborar argumentação
matemática.
Padrão de Resposta Esperado:
A afirmativa a
n
< 2 é válida para n = 1, já que < 2.
Suponhamos a afirmativa válida para n. Isto é, a
n
< 2.
Então:
Logo, a afirmativa também é valida para n + 1. Assim,
pelo Principio da Indução da Finita, a
n
< 2 para todo
n>1.
é ortogonal e possui determinante igual a 1.
Por esta razão, ela representa, na base canônica do R , uma rotação S em torno de um eixo, contendo a origem, cuja direção
é dada por um autovetor v com autovalor 1. Determine um vetoro nulo ve R
3
na direção do eixo de rotação de S.
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Álgebra linear: vetores e matrizes, Transformações li-
neares, Autovetores e autovalores; Transformações
ortogonais e isometrias do plano.
Habilidades aferidas:
Capacidade de. Integrar vários campos da Matemática
para elaborar modelos, resolver problemas e interpre-
tar dados.
Padrão de Resposta Esperado:
O vetor v = (x
1
, x
2
, x
3
) desejado satisfaz Mv = v. Ou
seja:
Questão n
9
5
A matriz M =
O sistema homogêneo acima tem soluçãoo trivial,
já que as duas últimas equaçõeso iguais. O siste-
ma é equivalente a (após simplificar):
Ou, em termos matriciais, à matriz escalonada:
Resolvendo, obtém-se:
x, = 0 e x
2
= -x
3
Uma soluçãoo nula é dada, por exemplo, por
v = (0,
1
,-1).
PARTE C - QUESTÕES ABERTAS ESPECIFICAS PARA OS FORMANDOS DE BACHARELADO
(valor: 100,0 pontos)
Questão nº 6
Seja R uma região do plano que satisfaz as condições do Teorema de Green.
a) Mostre que a área de R é dada por
b) Use o item a) para calcular a área da elipse de equações
onde a > 0 e b > 0o fixos, e 0 θ 2 Π
Dados/Informações adicionais:
Teorema de Green: Seja R uma região do plano com interioro vazio e cuja fronteira 3 R é formada por um número finito
de curvas fechadas, simples, disjuntas e de classe C
1
por partes. Sejam L (x, y) e M (x, y) funções de classe C
1
em R.
Então
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Integrais de linha e Teorema de Green.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Integrar vários campos da Matemática
para resoiver problemas.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Tomando-se L (x,y) = x e M (*x, y) = -y no Teorema
de Green obtém-se:
b) Usando-se a parametrização dada da elipse, tem-se:
área =
Questão nº 7
Resolva a equação diferencial
y"' _ 4y" + 4y' = e
x
onde:
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Equações diferenciais.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Resolução de equações.
Padrão de Resposta Esperado:
Solução da equação característica m
3
- 4m
2
+ 4m = 0:
m = 0 ou m = 2 (multiplicidade 2)
Questão n
9
8
Solução da equação homogênea y"' - 4y " + 4y' = 0:
y = A+ B . e
2x
+C.x. e
2x
Solução particular: y
p
= e
x
Solução Geral: y = e
x
+ A + B e
2x
+ Cx e
2x
, A, B, C e R.
Obs.: Esta equação deferencial de 3- ordem pode tam-
m ser resolvida como equação de 2
a
ordem, através
da substituição: y' = z.
Prove que se uma seqüência de funções converge uniformemente para é contínua
no ponto a , então é contínua no ponto a.
Dados/Informações adicionais:
Uma seqüência de funções converge uniformemente para se para todo dado existe
n
0
E N tal que n>n
0
=> para todo x 6 D. (valor: 20,0pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Seqüências e séries de funções, convergência uniforme.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Compreender e elaborar argumenta-
ção Matemática
Padrão de Resposta Esperado:
Para mostrar que a função é contínua, devemos mos-
trar que:
Dado
Pela desigualdade triangular temos que:
Como f, converge para f uniformemente, podemos afir-
mar que, dado , existe n
0
N tal que
para todo x em D
Como cada f
n
é contínua no ponto a, temos que. para
o que mostra que f é contínua no ponto a.
Questão nº 9
Seja y: [0,2TT] -> C a curva y) = e
iθ
Calcule
dz nos seguintes casos:
a)
b) 2
0
= 2
(1
+ i)
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Funções de variáveis complexas.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Aplicação de um teorema.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Pela Fórmula Integrai de Cauchy obtemos
dz, de onde
Também pode ser calculado pela definição, usando
um círculo C de centro z
0
e raio conveniente, obser-
vando que
b) Como z
0
é exterior a y segue que
Questão nº 10
Sejam a um número algébrico de grau n e umelementonãonulonocorpoQ(a),i.e.,oscoeficientes
b.o racionais, 0 < i < n - 1, e, pelo menos, um deles é diferente de zero.
a) Prove que é um polinômio em a.
b) Racionalize a fração
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Extensão de corpos, Números algébricos.
Conteúdos estabelecidos na questão:
Capacidade de' compreender e elaborar argumentação
matemática, trabalhar com conceitos matemáticos abs-
tratos na resolução de problema, trato no sentido nu-
mérico.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Todo elemento de Q(α) se escreve de modo único
na forma c
0
+ c
1
α + ... + cn -1 α
n
" Em particular,
, que pertence a Q(α).
Se f(x) = b
0
+b
1
x + ... + b
n-1
x
n-1
(β = f(α)), então,
sendo β 0, f(x) é relativamente primo com o polinômio
minimal (irredutível) de a, p(x}.
Uma maneira de se obter p como um polinômio de a
pode ser a seguinte.
1 = f(x). g(x) + p(x). h(x), que implica -i = g(a).
b) Usando (a),
PARTE C - QUESTÕES ABERTAS ESPECIFICAS PARA OS FORMANDOS DE LICENCIATURA
(valor: 100,0 pontos)
Questão nº 6
Um professor, ao preparar uma prova para duas turmas de 6° série, resolveu dar o mesmo problema, mudando apenas
os dados numéricos.
Assim, apresentou as formulações abaixo.
Turma A: Com 4 litros de leite, uma babá de uma creche faz 18 mamadeiras iguais. Quantas mamadeiras iguais a essas
ela faria com 8 litros de leite?
Turma B: Com 4 litros de leite, uma babá de uma creche faz 18 mamadeiras iguais. Quantas mamadeiras iguais a essas
ela faria com 10 litros de leite?
Em termos de nível de dificuldade, as duas formulaçõeso equivalentes? Justifique sua resposta.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Avaliação e educação matemática: forma e instrumentos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Analisar criticamente textos matemá-
ticos, trato no sentido numérico.
(valor: 20,0 pontos)
Padrão de Resposta Esperado:
Embora os dois problemas estejam em um mesmo con-
texto, o problema B é bem mais difícil para os alunos do
que o A, isto porque o número de litros de leite no pro-
blema A passa de 4 para 8, que é o seu dobro (um múl-
tiplo natural muito simples) Já no problema B a quanti-
dade de leite passa de 4 litros para 10 litros. Ora. para
se obter 10 a partir de 4, por multiplicação, deve-se mul-
tiplicar 4 por 5/2, que é um número racional fracionário.
Isto ê fator de dificuldade para os alunos.
Questão nº 7
0".
Observe as duas soluções apresentadas para a questão:
"Determine p para que 2 seja raiz da equação x
2
- 4x + p=0
Solução A: Substituindo x=2 na equação, tem-se
4 - 8 + p = 0, logo p = 4.
Solução B: Resolvendo a equação:
Igualando x a 2, tem-se:
4-p = 0, logo p = 4.
Analise estas soluções sob o ponto de vista de um professor que quer avaliar o nível de compreensão da noção de raiz
de uma equação. (valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Avaliação e Educação Matemática: formas e instru-
mentos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Trabalhar com conceitos abstratos.
Padrão de Resposta Esperado:
A solução A reflete a compreensão completa na noção
de raiz de uma equação como o valor da incógnita que
torna verdadeira a igualdade, o que pode ser generali-
zado para qualquer tipo de equação. Já a solução B
e em jogo apenas a técnica de resolução da equa-
ção pela fórmula, que é especifica para equação do 2
o
grau, sem explicitar o significado do resultado obtido.
Questão n
9
8
Ao perceber que um aluno efetuou uma adição de frações adicionando numeradores e denominadores, dois professores
agiram da seguinte forma:
- o professor A corrigiu a tarefa cuidadosamente no quadro, usando a redução ao mesmo denominador;
- o professor B, inicialmente, propôs a esse aluno que efetuasse:
1
/
2
+
1
/
2
e comparasse o resultado obtido com cada uma
das parcelas.
Analise os procedimentos dos professores A e B frente ao erro cometido pelo aluno.
(valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Análise de procedimentos pedagógicos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Trato no sentido numérico.
Padrão de Resposta Esperado:
O procedimento do professor B favorece a aprendiza-
gem significativa, enquanto o professor A, apenas re-
petindo o procedimento correto,o leva o aluno a com-
preender o erro que estava cometendo. Se o aluno tem
em sua mente uma idéia que julga verdadeira,o se
dispõe a substitui-la pela que o professor apresenta.
Ao executar a tarefa proposta pelo professor B, o alu-
no observará por si mesmo o absurdo da sua estraté-
gia, e se interessará por aprender a correta.
Questão n
9
9
Você está conduzindo um curso para uma das últimas séries do Ensino Fundamental, e vai começar o assunto "Áreas das
figuras planas". Para iniciar com um exemplo sugestivo, você fez com que seus alunos desenhassem um retângulo com
dimensões de 7cm e 5cm e pesquisassem o número de quadrados unitários (de 1cm
2
) em que se pode decompor o
retângulo dado. Todos perceberam que, dividindo o lado maior em 7 segmentos e o lado menor em 5 segmentos de 1cm,
e traçando paralelas aos lados, o retângulo ficava decomposto em 7 x 5 = 35 quadrados unitários e, portanto, sua área
era de 35cm
2
. Algumas experiências mais com outros números inteiros positivos e, finalmente, com inteiros positivos
genéricos a e b, convenceram a todos de que a área de um retângulo é dada (em cm
2
) pela fórmula a x b, quando
os ladoso paralelosm medidas a e b (em cm).
Na aula seguinte, um aluno pergunta: "E o que acontecerá se os lados do retângulo medirem 3,6cm e 6,2cm?".
Como você lidaria com esta pergunta? (valor: 20,0 pontos)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Organização dos conteúdos de Matemática na saia de
aula e Metodologia do ensino da Matemática.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Compreender e elaborar argumenta-
ção Matemática; Discorrer sobre conceitos matemáti-
cos, definições, teoremas, exemplos, propriedades;
comunicações; idéias e técnicas matemáticas
Padrão de Resposta Esperado:
A partir do exemplo dado pelo aluno, alteramos a uni-
dade de medida de cm para mm. o retângulo pode ser
dividido em 36x62=2232 quadrados de 1mm de lado,
ou seja, sua área é de 2.232mm
2
como o cm
2
con-
m 100mm
2
, isso é equivalente a 22,32cm
2
-
Questão nº 10
A discussão sobre o número de raízes reais distintas de uma equação do 2
5
grau é comumente feita por meio do
discriminante da equação. Para o caso da equação x
2
- px + q
2
= 0, (p > 0, q > 0), isso pode ser feito geometricamente,
como mostra a figura.
Nela, o arco é uma semicircunferência de diâmetro AB, com AB = peCD = EF = q
As raízes r e s da equaçãoo representadas pelos segmentos AF e BF, respectivamente.
De fato, r + s = p e rs = q
2
, uma vez que o triângulo AEB é retângulo e EF é a altura relativa à hipotenusa.
a) A partir da construção acima, conclua qual é a relação entre r e s, no caso em que q = p/2.
b) Calcule o valor do discriminante da equação para q - p/2 e compare o que você concluiu com o observado em a).
c) Um mesmo resultado foi analisado sob os pontos de vista geométrico e algébrico. Para um professor, quais as vantagens
de adotar esse procedimento em sala de aula? (valor: 20,0 pontos)
Conteúdos estabelecidos na questão:
Metodologia do ensino da Matemática.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: Integrar vários campos da Matemática
para elaborar modelos, resolver problemas e interpre-
tar dados; e interpretação e representação gráfica.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Quando q = p/2, que é o raio do círculo, o ponto F
coincide com o centro do mesmo. Neste caso, ter-se-á
r = s, ou seja, a equação terá duas raízes iguais.
b) O discriminante da equação é = p2 - 4q2 Quando
q = p/2, tem-se q2 p2/4 = 0. o que indica a igual-
dade das raízes da equação, como observado em (a).
c) O trabalho de um mesmo conteúdo nos quadros
algébrico e geométrico permite ao aluno ter uma visão
da matemática como um todo e favorece a atribuição
de significado ao cálculo algébrico pelo mesmo, de-
senvolvendo os dois tipos de raciocínio: algébrico e
geométrico
Questionário-
pesquisa
sta pesquisa é parte integrante do Exame
Nacional de Cursos e tem por objetivo levantar
informações que permitam identificar as condições
institucionais de ensino, bem como traçar o perfil do
conjunto de graduandos. Ela permitirá o planejamento
de ações, na busca da melhoria da qualidade dos
cursos. Para que essa meta seja alcançada, é
importante sua participação. Procure responder a este
questionário de forma individual, conscienciosa e
independente. A fidedignidade das suas respostas é
fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma
resposta, ou seja, aquela que melhor corresponde às
suas características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados
estatisticamente, de forma agregada, isto é, segundo
grupos de indivíduos.o haverá tratamento e
divulgação de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas
respostas, utilizando para tanto caneta esferográfica
azul ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala,
no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na Prova?
(A) - Sim
(B)-Não
Sem informação.
Caracteristicas Pessoais
02 - Qual é o seu estado civil?
(A) Solteiro.
(B) Casado.
(C) Separado/desquitado/divorciado.
(D) Viúvo.
(E) Outros.
Sem informação.
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro ou mais.
Sem informação.
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro ou mais.
Sem informação.
89,5
10,5
0,0
57,3
32,5
3,9
0,7
3,2
2,4
5,6
17,5
25,2
14,7
35,4
1,5
66,5
14,7
10,9
5,0
1,7
1.2
05 - Com quem você morou durante a maior
parte do tempo em que freqüentou este curso
superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 62,6
(B) Com esposo(a) e filho(s). 26,9
(C) Com amigos. 5,0
(D) Em alojamento universitário.
(E) Sozinho. 2,9
Sem informação. 1,0
06 - Você calcula que a soma da renda mensal
dos membros da sua família que moram em sua
casa seja:
(A) Até R$390,00. 13.7
(B) De R$391,00 a R$1.300 00. 51.8
(C) De R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00. 24.2
(D) De R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00. 8,1
(E) Mais de R$6.500,00. 1,1
Sem informação. 1,1
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 10.1
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 56,1
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 10.4
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 14.0
(E) Superior. 8,1
Sem informação. 1,4
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 9,1
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 55.4
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 11.8
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 15.0
(E) Superior. 7,8
Sem informação. 1,0
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado
por você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 19.3
(B) Carro dos pais. 4,8
(C) Carona com amigos e vizinhos. 4,3
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 60.6
(E) Outro. 9,9
Sem informação. 1,2
10 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim. 27,8
(B) Não. 70,3
Sem informação. 1,9
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada?
(A)o exerci atividade remunerada. 12,6
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
empregatício. 11,2
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 13,2
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos
de 40 horas semanais. 22,8
(E) Trabalhei em tempo integral -
40 horas semanais ou mais. 39,0
Sem informação. 1,4
Atividades
12 - Para que você utiliza computador?
(A)o utilizo computador (se optar por esta
alternativa, passe para a Questão 16). 41,0
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 1,4
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 14,4
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 9,2
(E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares
e profissionais. 29,9
Sem informação. 4,2
13 - Caso utilize computador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 25,5
(B) Por meio de bibliografia especializada. 3,4
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 20,5
(D) No meu local de trabalho. 22,7
(E) Em cursos especializados. 27,4
Sem informação. 0,5
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos
escolares e profissionais que tipos de programas
você opera?
(A) Processadores de texto. 32,0
(B) Processadores de texto
e planilhas eletrônicas. 18,1
(C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas
e sistemas de banco de dados. 17,7
(D) Os três tipos de programas acima, além de
programas de apresentação (harvard graphics,
powerpoint e outros congêneres). 15,3
(E) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por você mesmo e programas
específicos da área do seu curso. 15,3
Sem informação. 1,7
15 - Caso utilize computador, você tem
predominantemente acessado a INTERNET a
partir de que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela minha
Instituição de Ensino Superior. 21,9
(B) Daquele disponível na minha residência, por meio
de assinatura paga de acesso à Internet. 9,6
(C) Equipamento disponível no meu
local de trabalho. 11,9
(D) Equipamento colocado à minha disposição
em outro local. 5,8
(E) Nunca tive a oportunidade de acessar
a Internet. 49,3
Sem informação. 1,5
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você tem lido, em média, por ano,
excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum. 14,7
(B) Um. 19,3
(C) Dois a três. 37,9
(D) Quatro a cinco. 13,5
(E) Seis ou mais. 13,2
Sem informação. 1,5
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas.
(B) Uma a duas. 32,2
(C) Três a cinco. 33,5
(D) Seis a oito. 13,8
(E) Mais de oito. 13,6
Sem informação. 11
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 24,0
(B) Revistas. 12,0
(C) TV. 57,5
(D) Rádio. 3,7
(E) Internet. 1,5
Sem informação. 1,5
19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 58,3
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 23,9
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 6,0
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 9,0
(E) Leio, escrevo e falo bem. 1,7
Sem informação. 1,1
20 - Como você avalia seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 66,7
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 27,6
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 1,0
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente.
(E) Leio, escrevo e falo bem. 0,9
Sem informação. 1,1
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 5,8
(B) Alemão. 1,5
(C) Italiano. 12,1
(D) Japonês. 0,9
(E) Nenhuma dessas 78,7
Sem informação. 1,0
22 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 3,8
(B) Artes plásticas. 3,0
(C) Música. 9,1
(D) Dança. 4,9
(E) Nenhuma. 78.1
Sem informação. 11
23 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades físicas/desportivas?
(A) Atividades físicas individuais. 27,6
(B) Futebol. 14.4
(C) Voleibol. 5,1
(D) Outro esporte coletivo. 5,7
(E) Nenhuma. 46,1
Sem informação. 1,1
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio (segundo grau)?
(A) Todo em escola pública
(municipal, estadual, federal). 64,7
(B) Todo em escola privada. 18,7
(C) A maior parte do tempo em escola pública. 7,7
(D) A maior parte do tempo em escola privada. 4,5
(E) Metade em escola pública
e metade em escola privada. 3,5
Sem informação. 0,9
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio
(segundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral,
no ensino regular. 40,2
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola etc.) no ensino regular. 26,7
(C) Magistério de Primeira a Quarta Séries
(Curso Normal), no ensino regular. 26,0
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo 3,1
(E) Outro curso 2,8
Sem informação. 1,3
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades
acadêmicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas
obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 60,2
(B) Atividades de iniciação científica
ou tecnológica. 6,6
(C) Atividades de Monitoria. 8,1
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da Instituição. 10,4
(E) Atividades de extensão promovidas pela
Instituição. 13,4
Sem informação. 1,3
27 - Que atividade(s) extra-classe oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período da realização do curso?
(A) Nenhuma. 79,4
(B) Estudo de línguas estrangeiras. 2,6
(C) Atividades artísticas diversas. 3,4
(D) Atividades desportivas. 9.1
(E) Mais de uma das atividades acima. 4,3
Sem informação. 1,2
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos
(Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de
que você participou?
(A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 41.0
(B) Por outras instituições de ensino. 10,1
(C) Por diretórios estudantis ou
centros acadêmicos. 4,8
(D) Por associações científicas da área. 2,9
(E)o participei de eventos. 39,8
Sem informação. 1,5
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de
bolsa de estudos para custeio das despesas do
curso?
(A) Não. 69,2
(B) Crédito Educativo-CREDUC
(Caixa Econômica Federal). 9,1
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição. 2,7
(D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades
oferecida pela sua instituição. 10,0
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades
externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante etc). 7,8
Sem informação. 1.2
30 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30 alunos. 51,6
(B) Entre 31 e 50 alunos. 31,4
(C) Entre 51 e 70 alunos. 11,4
(D) Entre 71 e 100 alunos. 4,0
(E) Mais de 100. 0,5
Sem informação. 1,2
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
(A) As aulas práticasoo necessárias no meu
curso (passe para a Questão 34). 7,9
(B) As aulas práticaso necessárias, mas
oo oferecidas (passe para a Questão 34). 18.3
(C) Raramenteo oferecidas aulas práticas. 26,8
(D) As aulas práticaso oferecidas com
freqüência, masoo suficientes. 14,5
(E) As aulas práticaso oferecidas
na freqüência exigida pelo curso. 30,5
Sem informação. 2,0
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
durante o seu curso, você diria que possuem
equipamentos:
(A) totalmente atualizados e em número
suficiente para todos os alunos. 22,6
(B) atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 35,3
(C) equipamentos desatualizados, mas bem
conservados e em número suficiente
para todos os alunos. 10,1
(D) equipamentos desatualizados, mas bem
conservados, entretanto insuficientes
para todos os alunos. 22 6
(E) antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os alunos. 7,4
Sem informação. 1,9
33 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos em relação aos
equipamentos, material e espaço pedagógico
disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 24,7
(B) Sim, a maior parte delas. 27,6
(C) Sim, metade delas. 13,9
(D) Sim, poucas. 20,7
(E) Não, nenhuma. 11,8
Sem informação. 1,3
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do curso que
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas
no cursoo importantes. 38,9
(B) Hã poucas disciplinas que deveriam
ter seu conteúdo integrado ao de outras. 31,7
(C) Há muitas disciplinas que poderiam
ter seu conteúdo integrado ao de outras. 11,7
(D) Hã várias disciplinas que deveriam
ser totalmente eliminadas. 12,7
(E)o sei. 3,8
Sem informação. 1,2
35 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há novas disciplinas que
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno
do curso?
(A) Não, o currículo pleno do curso
está perfeito. 11,8
(B) Sim, embora o currículo do curso seja bem
elaborado, há poucas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 40,4
(C) Sim, sim embora o currículo seja bem
elaborado há muitas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 25,9
(D) Sim, o currículo do curso é deficiente
e há muitas disciplinas que deveriam
ser incorporadas. 16,3
(E)o sei. 4,4
Sem informação. 1,2
36 - Você considera que as disciplinas do curso
estão bem dimensionadas?
(A) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo e pouco
tempo para o seu desenvolvimento. 50,3
(B) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível
para pouco conteúdo a ser ministrado. 6,1
(C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente
bem dimensionadas. 32.5
(D) Sim, as disciplinas do curso estão
muito bem dimensionadas. 8,1
(E)o sei. 2.0
Sem informação. 1,1
37 - Quanto ao estágio curricular
supervisionado obrigatório, você diria que:
(A)o é oferecido no meu curso (passe para a
Questão 39). 10,2
(B) Tem menos de 200 horas. 53,8
(C) Está entre 200 e 299 horas. 19,0
(D) Está entre 300 e 399 horas. 12,2
(E) Tem mais de 400 horas. 1,7
Sem informação. 3,1
38 - Qual foi no seu entender, a maior
contribuição do estágio curricular
supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 31,3
(B) O conhecimento do mercado profissional. 10,8
(C) O conhecimento de novas áreas
de atuação para os graduados no meu curso. 2,3
(D) A reafirmação da escolha profissional feita. 10.8
(E) A demonstração da necessidade de contínuo
estudo para eficiente exercício profissional. 43,7
Sem informação. 1,0
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) o meu cursoo necessita da utilização de
microcomputadores. 4,5
(B) a instituiçãoo possui
microcomputadores. 6,5
(C) a instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduaçãoom
acesso a eles. 24,2
(D) o acesso aos microcomputadores é
limitado pelo seu número insuficiente
ou pelo horário de utilização. 36,2
(E) a instituição possui um número suficiente de
equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 27,1
Sem informação. 1,6
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
instituição?
(A) A Instituiçãoo tem biblioteca (se marcou
esta alternativa, salte para a questão 48). 1,0
(B) A Instituição possui biblioteca,
mas euo a utilizo. 8,9
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porqueo
sinto muita necessidade dela. 24,3
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário
de funcionamentoo me é favorável. 11,1
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 53,6
Sem informação. 1,2
41 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca em face às necessidades
curriculares do seu curso?
(A) É atualizado. 25,9
(B) É medianamente atualizado. 32,5
(C) É pouco atualizado 23,8
(D)o é atualizado 12,0
(E)o sei. 5,7
Sem informação. 0,2
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 15,0
(B) Atende medianamente. 38,7
(C) Atende pouco 15,2
(D) É insuficiente. 25.3
(E)o sei. 5,6
Sem informação. 0,2
43 - Como você avalia a atualização do acervo
de periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A)o existe acervo de periódicos. 6,9
(B) Existe, mas é desatualizado. 9,7
(C) É razoavelmente atualizado. 34,6
(D) É atualizado. 21,6
(E)o sei. 26,4
Sem informação. 0,8
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 65 3
(B) Apenas para obras de caráter didático. 18,5
(C) Apenas para as obras de interesse geral. 8,8
(D)o há empréstimo. 2,4
(E)o sei. 4,5
Sem informação. 0,5
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa
bibliográfica oferecido, você diria que:
(A) Utiliza apenas processos manuais
(fichários). 43,2
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 36,3
(C) Dispõe de acesso a rede nacional
de bibliotecas universitárias. 4,8
(D) Dispõe de acesso a rede internacional
de bibliotecas. 2,8
(E)o sei. 12,4
Sem informação. 0,6
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 71,2
(B) É medianamente adequado. 19,9
(C) É muito pouco adequado. 4,3
(D)o é adequado. 2,0
(E)o sei. 2,4
Sem informação. 0,3
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 52,0
(B) Medianamente adequadas. 32,3
(C) Muito pouco adequadas. 9,4
(D) Inadequadas. 4,4
(E)o sei. 1,5
Sem informação. 0,4
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
o mais utilizado por indicação dos professores
durante o seu curso de graduação ?
(A) Apostilas e resumos. 25,8
(B) Livros-texto e manuais. 31,5
(C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 20,3
(D) Artigos de periódicos especializados. 1,1
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 19,9
Sem informação. 1,3
49 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores
tem utilizado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 40,6
(B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos
em sala de aula. 3,8
(C) Aulas expositivas e aulas práticas. 6,6
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 30,5
(E) Aulas expositivas, aulas práticas,
trabalhos de grupo e videoaulas. 17,4
Sem informação. 1,2
50 - Você considera que os seus professoresm
demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade?
(A) Nenhum tem demonstrado. 0,7
(B) Poucosm demonstrado. 12,2
(C) Metade tem demonstrado. 10,2
(D) A maior parte tem demonstrado. 49,5
(E) Todosm demonstrado. 26,1
Sem informação. 1.3
51 -Você considera que os seus professores
demonstram domínio atualizado das disciplinas
ministradas?
(A) Nenhum demonstra. 0,6
(B) Poucos demonstram. 9,3
(C) Metade demonstra. 10,0
(D) A maior parte demonstra. 53,5
(E) Todos demonstram. 25,2
Sem informação. 14
52 - Que instrumento de avaliação da
aprendizagem a maioria dos seus professores
adota predominantemente?
(A) Provas escritas periódicas
(mensais, bimensais). 89,4
(B) Trabalhos de grupo, escritos. 2,6
(C) Trabalhos individuais, escritos. 1,9
(D) Prova prática. 3,2
(E)o usa instrumentos específicos de
avaliação. 1,5
Sem informação. 1,5
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino
contendo objetivos, metodologias, critérios de
avaliação, Cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 6,2
(B) Poucos apresentam. 22,9
(C) Metade apresenta. 7,4
(D) A maior parte apresenta. 36,1
(E) Todos apresentam. 26,2
Sem informação. 1,2
54 - Como você avalia orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 26,5
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 2,9
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 11,0
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 28,5
(E) Sempre hã disponibilidade do corpo
docente para orientação extraclasse. 29,9
Sem informação. 1,3
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 15,2
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 29,5
(C) Exigiu de mim na medida certa. 44,2
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 8,7
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 1.0
Sem informação. 1,4
56 - Qual você considera a maior contribuição
do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 15,4
(B) A aquisição de cultura geral. 16,5
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 45,8
(D) A formação teórica. 12,2
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 8,9
Sem informação. 1,2
57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida
pelo seu curso?
(A) Capacidade de comunicação. 14,2
(B) Habilidade de trabalhar em equipe. 19,2
(C) Capacidade de análise crítica. 43,2
(D) Senso ético. 6,1
(E) Capacidade de tomar iniciativa. 15,5
Sem informação. 1,8
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que pretende?
(A)o fazer nenhum outro curso. 3,8
(B) Fazer outro curso de graduação. 18,6
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 46,0
(D) Fazer curso de mestrado
e doutorado na mesma área. 25,5
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado
em outra área. 4.8
Sem informação. 1,3
Questões Específicas
No decorrer de seu curso de Matemática, que
instrumentos de avaliação escrita, dentre os
enumerados abaixo, foram propostos?
59 - Trabalhos complementares aos conteúdos
desenvolvidos em sala de aula.
(A)Sim 79,5
(B)Não 18,8
Sem informação. 1,7
60 - Relatórios de atividades de pesquisa na
área de Matemática.
(A)Sim 37,7
(B)o 60,6
Sem informação. 1,7
61 - Relatórios de estágios em escolas de ensino
fundamental e médio.
(A)Sim 81,0
(B)Não 17,0
Sem informação. 2,0
62 - Relatórios de atividades desenvolvidas por
você, na área de Matemática, em empresas e
em outras organizações.
(A)Sim 11,6
(B)o 86,4
Sem informação. 2,0
63 - Relatórios de atividades desenvolvidas em
"semanas acadêmicas" ou seminários sobre
temáticas específicas do curso.
(A) Sim 33,0
(B)o 64.9
Sem informação. 2,1
64 - Monografia final de curso, apresentada
perante Banca Examinadora?
(A) Sim 17,7
(B)o 80,0
Sem informação. 2,3
No decorrer do curso de matemática, você teve
oportunidade de:
65 - Participar de atividades de pesquisa na
área de Matemática, coordenada por
professores da Instituição ?
(A) Sim 26,8
(B)o 71,5
Sem informação. 1,7
66 - Apresentar oralmente os resultados de
pesquisas em eventos de iniciação científica?
(A) Sim 14,5
(B)o 83,8
Sem informação. 1,7
67 - Escrever artigos e outros trabalhos,
individualmente ou em co-autoria, para
publicação em jornais, revistas ou livros?
(A) Sim 7,0
(B)o 91,2
Sem informação. 1,8
68 - Como tem sido realizado o estágio
supervisionado obrigatório no curso de
Matemática?
(A) Tem sido realizado de forma simulada
em sala de aula. 7,6
(B) Tem sido desenvolvido em escolas
de ensino fundamental e médio,
com a supervisão direta da Instituição. 69,5
(C) Tem sido realizado pelos alunos em escolas,
sem a supervisão direta da Instituição. 13,2
(D) Tem sido realizado em empresas
e organizações diversas. 1,1
(E)o tem sido providenciado pela Instituição. 5,8
Sem informação. 2,8
69 - Quanto ao exercício profissional, após a
conclusão do curso de Matemática, o que você
pretende?
(A) Empregar-se como professor. 60.3
(B) Empregar-se como matemático ou em outra
função relacionada com a área de Matemática. 18.9
(C) Abrir uma escola. 2,1
(D) Investir em outras formas de trabalho
na área. 10,7
(E) Trabalhar em outra áreao relacionada
com Matemática. 6,4
Sem informação. 1,7
70 - Quaiso as suas perspectivas após a
conclusão do curso?
(A) Pretendo trabalhar apenas na área de
Matemática. 57,4
(B) Procurar um emprego em outra
área qualquer. 7,8
(C) Continuar com o mesmo emprego
que tenho agora. 25,0
(D) Montar um negócio próprio. 6,2
(E) Continuar participando de negócio próprio. 1,9
Sem informação. 1,7
Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos
de Matemática ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98.
As respostas correspondem a um máximo de 7.393. Naturalmente, existem variações em torno deste total
devido às diferenças de respostas válidas .
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis-
trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos em
Matemática, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado
civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de
ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de
exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
Entre os que estavam concluindo o curso de Matemática, percentuais um pouco superiores à metade -
mais elevados no Sul e Sudeste e nas IES municipais e federais - correspondem aos solteiros. As maiores
parcelas de casados foram registradas no Sul e nas IES privadas.
O exame da composição familiar sugere a existência de dois grupos. O primeiro, mais freqüente no Sul e
Sudeste e nas IES municipais e privadas, é formado pelos queo provenientes de famílias pouco numerosas,
com até dois irmãos. O outro, predominante no Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais, é formado pelos
graduandos cujas famíliaso compostas por maior número de membros, tendo três ou mais irmãos.
No Brasil como um todo, os graduandos de Matemática queom filhos correspondem a 2/3. Entretan-
to, enquanto no Sudeste menos de 30,0% deleso pais e mães, no Norte o percentual excede 40,0%. Dentre
os quem filhos, as parcelas mais elevadas correspondem aos quem um ou dois deles.
Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em 1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
51,3
57,6
60,3
51,4
51,6
61,1
58,8
61,7
54,7
57,3
Casado
34,1
31,3
30,3
38,9
35,3
27,7
32,0
28,7
35,0
39,5
Separado/
Desquitado/
Divorciado
3,0
3,2
4,2
3,9
4,3
2,8
2,9
3,5
4,7
3,9
Viúvo
1,1
0,6
0,6
0,9
0,7
0,5
0,9
0,5
0,7
0,7
Outro
7,0
3,8
2,6
3,0
3,8
4,6
3,7
2,1
2,9
3,2
SI
3,5
3,5
2,0
1,9
4,0
3,4
1,8
3,6
2,1
2,4
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número
absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2
Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
4,1
4,5
6,5
5,0
4,0
4,8
5,9
5,9
5,8
5,6
Um
6,5
9,0
20,2
21,3
14,8
14,0
16,1
20,9
18,6
17,5
Dois
11,6
16,9
28,1
27,7
26,7
23,1
23,7
26,7
25,7
25,2
Três
15,5
12,9
14,6
16,0
16,0
13,8
15,3
14,3
14,9
14,7
Quatro ou mais
60,3
54,6
29,4
29,0
35,1
42,1
37,9
27,4
33,8
35,4
SI
2,0
2,1
1,3
1,0
3,4
2,3
1,0
2,8
1,2
1,5
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 3
Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
53,0
63,0
70,8
62,4
61,6
67,9
67,0
71,9
64,7
66,5
Um
18,6
14,6
12,8
18,2
18,7
13,8
14,8
13,4
15,3
14,7
Dois
14,2
9,5
10,4
11,8
11,7
9,4
9,9
8,1
12,2
10,9
Três
8,7
6,9
4,0
5,7
4,0
5,2
5,2
3,1
5,3
5,0
Quatro ou mais
3,9
4,1
1,2
1,1
0,7
2,1
2,2
0,8
1,6
1,7
SI
1,7
2,0
0,9
0,8
3,4
1,6
0,9
2,7
0,9
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, a parcela dos que residiram com os pais ou parentes durante o curso corresponde
à maioria e excede um pouco o percentual de solteiros, observado anteriormente (Tabela 1). Entre os queo
moraram com os pais ou parentes, a maior parte residiu com cônjuge e filhos.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com
pais ou
parentes
57,0
63,7
65,9
53,9
60,5
60,5
59,9
72,7
62,2
62,6
Com
cônjuge e
filhos
31,9
24,3
24,7
32,6
30,6
23,0
25,2
20,5
30,0
26,9
Com
amigos
4,4
5,2
4,6
7,4
2,5
8,4
8,6
1,7
3,3
5,0
Alojamento
universitário
2,6
1,5
1,7
1,7
~
4,4
2,7
0,4
0,7
1,7
Sozinho
2,8
3,3
2,4
3,9
3,8
2,3
3,0
2,2
3,2
2,9
SI
1,3
2,1
0,7
0,6
2,7
1,5
0,6
2,6
0,7
1,0
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora os graduandos de Matemática, em geral, exibam um padrão de renda bastante modesto, o exame
da distribuição da renda familiar mostra relevantes assimetrias inter-regionais e conforme a dependência das
instituições. De fato, no Nordeste chega a quase 1/4 a proporção dos que contam com renda de no máximo três
salários mínimos, enquanto no Sudeste o indice correspondente é inferior a 1/10. Nas IES federais o percentual
nesta faixa é de 16,7%, enquanto nas particulares é de menos de 12,0%. A maior parte, no Brasil como um todo,
tem renda entre R$ 391,00 e R$ 1.300,00. Somente no Sudeste e nas IES municipais os que se situam na faixa
de R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00 excedem 1/10 do total.
Tabela 5
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até
R$ 390,00
16,8
23,4
9,7
16,9
16,2
16,7
16,1
13,9
11,8
13,7
De
R$391,00 a
R$1.300,00
57,8
53,8
48,6
58,0
52,4
52,7
53,8
44,8
52,2
51,8
De
R$1.301,00 a
R$ 2.600,00
19,6
15,1
29,0
19,3
19,1
21,8
21,5
26,6
25,5
24,2
De
R$2.601,00 a
R$ 6.500,00
4,1
4,9
10,3
4,9
8,3
6,5
6,9
10,4
8,5
8,1
Mais de
RS 6.500,00
0,2
0,5
1,5
0,6
1,4
0,7
0,9
1,5
1,2
1,1
SI
1,5
2,3
0,8
0,3
2,7
1,6
0,9
2,7
0,7
1,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os que contam com carro ou motocicleta próprio ou dos paiso relativamente pouco numerosos, em
consonância com as suas condições de renda. Assim sendo, os percentuais de graduandos que dispõem de
transporte próprio ou de seus paiso mais elevados nas IES municipais, no Sudeste e no Centro-Oeste. Nesta
última região, mais que o padrão de renda familiar, o percentual de graduandos que usam veículo próprio pode
talvez ser explicado por deficiências dos transportes coletivos.
Tabela 6
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Carro ou
motocicleta
próprios
18,1
12,7
21,0
17,3
24,7
14,6
18,0
25,7
20,0
19,3
Carro
dos pais
2,2
3,6
5,8
3,8
4,7
3,1
4,2
7,3
5,1
4,8
Carona
6,8
4,4
3,9
4,3
5,2
3,9
3,7
3,2
4,9
4,3
Coletivos
55,5
67,3
59,8
63,3
51,0
66,2
59,9
53,3
60,4
60,6
Outro
15,9
9,5
8,8
10,7
11,2
10,7
13,6
7,7
8,7
9,9
SI
1,5
2,6
0,8
0,6
3,2
1,6
0,5
2,7
1,0
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Refletindo a distribuição de renda acima examinada, os graduandos de Matemática que estudaram o ensino
médio em escolas públicas correspondem a quase 2/3 no Brasil como um todo. Embora sejam maioria em todas as
regiões e tipos de IES, o seu percentual é menor no Nordeste, onde 27,3% dos graduandos estudaram em escolas
particulares de ensino médio. A distribuição segundo a dependência das IES mostra que as estaduais agregam o
maior percentual de graduandos que estudaram em escolas privadas, cabendo o menor às municipais.
Tabela 7
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todo
público
64.0
53.4
66.4
67,8
66,3
64,2
63,3
67,1
64,9
64,7
Todo
privado
18.6
27.3
17,4
18,2
12,6
19,1
22,8
15,3
17,7
18,7
Mais
público
10.2
7.1
7,5
7,2
9,9
8,6
6,2
7,0
8,2
7,7
Mais
privado
3.5
6.2
4,5
3,6
4,5
4,6
4,6
4,1
4,5
4,5
Metade público,
metade privado
2.6
4.1
3,7
2,9
3,6
2,0
2,7
4,0
4,2
3,5
SI
1.1
2.0
0,6
0,3
3,2
1,5
0,4
2,6
0,6
0,9
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora no Brasil como um todo a maior parte tenha estudado em cursos regulares, há expressivas
parcelas provenientes de cursos técnicos e de magistério. Os graduandos que fizeram cursos regulareso mais
numerosos no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais, atingindo o menor percentual nas muni-
cipais. Os que fizeram cursos técnicoso mais freqüentes no Centro-Oeste e no Norte e nas IES municipais e
federais. Os maiores percentuais dos que realizaram cursos de magistérioo observados no Sul e nas IES
privadas, municipais e estaduais.
Tabela 8
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
35,1
36,5
43,7
33,0
41,8
46,3
43,2
29,5
39,2
40,2
Técnico
31,7
30,5
25,3
24,1
32,8
30,4
25,4
34,0
24,5
26,7
Magistério
22,3
24,8
25,1
34,5
17,1
15,6
25,8
27,2
29,1
26,0
Supletivo
3,0
1,1
3,3
4,0
2,9
2,0
1,9
3,1
3,8
3,1
Outro
6,1
4,9
1,7
3,8
2,0
3,7
3,2
3,2
2,4
2,8
SI
1,9
2,3
0,9
0,6
3,4
2,0
0,6
3,1
0,9
1,3
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Apesar da modéstia da sua renda familiar, a maioria dos graduandos de Matemáticao contou com
bolsas de estudo para custear o curso., porém, acentuadas variações inter-regionais conforme a dependência
das instituições. Os que tiveram bolsa de estudos foram muito mais numerosos no Sudeste e Sul e nas IES
particulares e municipais. Enquanto no Norte a soma de todas as modalidades de bolsas obtidas se limita a
5,2%, percentuais mais expressivos de graduandos do Sul e das IES municipais e privadas recorreram ao Crédito
Educativo ou puderam contar com bolsas de entidades externas. Entre os graduandos das IES particulares
também foram significativas as parcelas que contaram com bolsas parciais das próprias instituições onde reali-
zaram o curso.
Tabela 9
Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Matemática,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
tiveram
bolsa
93,5
71,2
65,9
65,3
76,2
89,2
87,1
67,4
56,6
69,2
Crédito
educativo
1,3
9,9
8,6
13,8
9,0
0,4
1,4
9,9
14,6
9,1
Bolsa
integral
da IES
0,7
6,7
2,7
1,2
0,9
2,2
4,7
1,0
2,6
2,7
Bolsa
parcial da
IES
0,2
3,5
13,6
8,8
6,1
1,5
2,0
7,1
16,2
10,0
Bolsa de
entidades
externas
3,0
6,5
8,3
10,2
4,9
4,9
4,2
11,8
9,1
7,8
SI
1,3
2,3
1,0
0,7
2,9
1,9
0,7
2,7
1,0
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Forarn reduzidos os percentuais de graduandos que se dedicaram exclusivamente aos estudos, registran-
do-se nas IES municipais o menor índice. A maior parte cumpriu jornadas integrais de 40 horas semanais de
trabalho, embora parcela significativa tenha também trabalhado em horário parcial, dedicando entre vinte e qua-
renta horas semanais às atividades remuneradas. Os que mais trabalharam em horário integral foram os graduandos
do Sul, Sudeste e Centro-Oeste e das IES municipais e privadas.
Tabela 10
Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
trabalharam
16,1
16,1
12,0
11,0
10,8
16,5
16,1
8,9
10,8
12,6
Trabalho
eventual,
sem
vínculo
14,0
14,8
10,6
9.7
8,5
16,8
13,1
9,5
8,9
11,2
Trabalharam
até 20 horas
11,8
18,3
11,4
15,4
13,0
18,1
18,6
9,9
10,3
13,2
Trabalharam
mais de 20 e
menos de 40
horas
26,2
18,2
24,2
19,7
24,3
23,4
19,9
19,3
24,3
22,8
Trabalharam
em tempo
integral
30,1
30,1
40,8
43,7
40,0
23,4
31,8
49,4
44,6
39,0
SI
1,9
2,5
1,0
0,6
3,4
1,9
0,5
3,0
1,2
1,4
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez em virtude dos compromissos profissionais, os graduandos de Matemática dedicaram pouco tempo
aos estudos fora de sala de aula. No Brasil como um todo, as maiores parcelas estudaram de uma a duas e de
três a cinco horas semanais. Os que estavam concluindo o curso no Nordeste e no Sudeste e nas IES municipais
e privadas foram os que destinaram menos tempo aos estudos. Já os graduandos do Norte, Sul e Centro-Oeste
e das IES federais e estaduais foram os que mais freqüentemente destinaram mais tempo aos estudos fora de
sala de aula.
Tabela 11
Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma, só
assistem às aulas
2,0
5,5
7,1
5,3
2,7
2,0
4,0
8,9
7,3
5,9
Uma a
duas
25,1
32,5
34,6
28,7
28,1
20,4
25,9
43,1
36,2
30,2
Três a
cinco
40,4
31,0
32,5
34,5
36,9
34,5
36,4
28,7
33,0
33,5
Seis a
oito
14,8
16,1
12,8
15,4
12,4
18,0
15,5
9,4
12,7
13,8
Mais de
oito
16,1
13,0
12,4
15,5
16,6
23,4
18,0
7,3
10,0
13,6
SI
1,7
1,8
0,7
0,6
3,4
1,9
0,2
2,6
0,8
1,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A escolaridade paterna e materna dos graduandos de Matemática é bastante baixa: a fração de graduandos,
no Brasil como um todo, cujos pais e/ou mãesom escolaridade nenhuma é de, respectivamente, 9,1% e
10,1%. No caso dos pais, chega a 15,5% no Norte. Entre os graduandos cujos pais e mães estudaram, mais da
metade possui apenas ensino fundamental incompleto. Nos demais níveis, a instrução também é baixa, declinan-
do à medida que aumentam os anos de escolaridade. Em todas as regiões e IES conforme a dependência
administrativa, o percentual de graduandos cujos pais e/ou mães possuem diploma superior atinge, no máximo,
pouco mais de 1/10 e, no Brasil como um todo, fica, respectivamente, em 8,1% e 7,8%.
, além disso, algumas significativas variações regionais e conforme a dependência das IES. O Nordes-
te, o Norte e o Centro-Oeste e as IES estaduais exibem as maiores proporções de pais e mães sem escolaridade
alguma. Porém, também no Centro-Oeste encontra-se a maior parcela de graduandos com pais com educação
superior, o mesmo ocorrendo com as IES federais.
Independentemente dessas variações, os valores observados, no seu conjunto, exibem consistência com
os padrões de renda familiar média já examinados. E sugerem a persistência de um processo de ascensão
educacional intergeracional - constatado também em outros cursos, ainda queo de maneirao acentuada -
que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não-graduados.
Uma vez que os hábitos de estudoo fortemente influenciados pelo ambiente cultural familiar, é possível
sugerir que as variações na escolaridade paterna e materna sejam um dos fatores que explicam os baixos índices
de dedicação aos estudos fora de sala de aula, observados entre os graduandos do Centro-Oeste e do Nordeste
e das IES federais e estaduais.
Tabela 12
Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
13,8
15,5
8,5
8,2
12,8
9,5
12,1
8,2
9,9
10,1
Ensino
fundamental
incompleto
54,2
51,5
56,4
62,6
48,1
49,1
54,5
56,5
58,9
56,1
Ensino
fundamental
completo (*)
11,3
8,6
10,9
9,2
12,1
11,3
10,2
10,9
10,1
10,4
Ensino
médio
completo
14,9
14,4
14,4
11,9
13,7
17,7
14,3
14,5
12,6
14,0
Superior
4,1
7,7
8,7
7,2
10,3
10,7
8,1
6,8
7,4
8,1
SI
1,7
2,3
1,0
1,0
2,9
1,8
0,8
3,0
1,1
1,4
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
9,8
11,5
8,6
7,4
11,5
7,9
9,7
6,4
9,7
9,1
Ensino
fundamental
incompleto
51,9
48,2
56,9
59,8
50,1
48,1
51,8
59,2
58,3
55,4
Ensino
fundamental
completo (*)
12,2
12,1
12,1
10,2
12,1
13,5
12,0
13,0
10,9
11,8
Ensino
médio
completo
20,1
17,8
14,1
13,4
14,6
20,5
18,0
11,1
12,8
15,0
Superior
4,8
8,5
7,6
8,9
9,0
8,4
8,2
8,1
7,4
7,8
SI
1,3
1,9
0,7
0,3
2,7
1,6
0,3
2,2
0,8
1,0
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ademais, é possível que a combinação de baixa renda e baixa escolaridade paterna e materna componha
um ambiente onde os recursos de microinformática, além de serem financeiramente pouco acessíveis, sejam
pouco conhecidos ou valorizados em suas potencialidades. Assim, torna-se compreensível que apenas pouco
mais de 1/4 dos graduandos de Matemática, no Brasil como um todo, contem com microcomputador em casa.
Há grandes variações inter-regionais: o percentual de graduandos do Sudeste que possuem microcomputador
em casa chega a ser o dobro do observado no Norte e no Nordeste. Na realidade, ainda que entre os graduandos
do Sul e do Sudesteo seja generalizada a disponibilidade de microcomputador em casa, os percentuais
observados nessas regiõeso bastante superiores aos de todas as demais. A distribuição segundo a dependên-
cia das IES mostra, nas municipais, proporções bem mais elevadas dos que possuem esse equipamento em
ambiente doméstico.
Tabela 14
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
16,2
16,5
33,3
26,5
19,8
25,8
26,2
37,2
27,2
27,8
o
80,4
80,7
65,3
72,5
75,5
71,5
72,6
59,5
71,3
70,3
SI
3,3
2,8
1,4
1,0
4,7
2,7
1,2
3,4
1,6
1,9
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez o fato deo contar com o equipamento em casa explique por que no Brasil como um todo um
pouco mais de 2/5 dos graduandos de Matemáticao utilizam os recursos da microinformática, sendo os
percentuais observados no Norte e Nordeste ainda mais elevados. Entre os que usam os microcomputadores, a
maior parte serve-se deles para múltiplas finalidades. Vale observar que os percentuais correspondenteso
mais baixos no Norte e Nordeste, exatamente onde menor parcela dispõe do equipamento em casa.
É possível que os graduandos que limitam a sua utilização aos trabalhos escolares correspondam àqueles
queo contam com esses equipamentos no ambiente doméstico, de tal forma que a sua disponibilização aos
estudantes pelas IES assume maior importância como instrumento para estudo.
Tabela 15
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
usam
50,0
51,0
37,8
40,1
39,3
34,6
41,2
35,7
44,0
41,0
Entretenimento
0,9
1,1
1,6
0,8
2,0
0,9
1,2
2,1
1,5
1,4
Trabalhos
escolares
10,9
12,1
14,6
16,8
15,3
17,7
16,1
11,6
13,3
14,4
Trabalhos
profissionais
9,4
7,0
9,7
9,0
9,0
7,4
7,5
8,8
10,4
9,2
Entretenimento
e trabalhos
escolares e
profissionais
22,9
22,5
32,9
29,3
28,8
35,1
30,6
36,3
26,7
29,9
SI
5,9
6,3
3,3
4,0
5,6
4,3
3,4
5,7
4,1
4,2
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos de Matemática aprendeu a operar os microcomputadores por conta pró-
pria, seja completamente sozinhos, seja mediante o auxílio de bibliografia especializada. O segundo maior grupo
compõe-se dos que fizeram cursos especializados para este fim, seguindo-se os que aprenderam no trabalho e,
por último, os que aprenderam na sua IES. Estes últimoso mais numerosos no Centro-Oeste e nas IES
federais e estaduais. Dada a importância dos recursos da microinformática como ferramenta para o desenvolvi-
mento de diversos aspectos da Matemática, causa surpresa que as IESo sejam mais atuantes na incorpora-
ção desta inovação tecnológica e na conseqüente capacitação dos alunos nessa importante habilidade.
Tabela 16
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aprenderam
sozinhos
25,9
21,2
26,2
29,0
16,7
30,5
27,7
26,8
22,6
25,5
Usaram
bibliografia
especializada
2,9
4,0
3,8
2,1
3,3
3,2
4,3
4,2
3,0
3,4
Aprenderam
na instituição
de ensino
superior
20,9
14,7
20,5
21,0
28,2
26,6
23,6
14,5
18,3
20,5
Aprenderam
no trabalho
16,3
22,1
23,7
22,4
19,6
13,1
18,4
29,2
26,5
22,7
Fizeram
cursos
especializa-
dos
32,2
37,3
25,4
25,1
32,2
26,5
25,1
25,4
29,1
27,4
SI
1,7
0,7
0,5
0,3
-
0,1
0,9
~
0,6
0,3
Total
(N)
239
429
2.443
700
245
785
772
456
2.043
4.056
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As deficiências de capacitação dos graduandos na utilização dos recursos da microinformática se expres-
sam claramente no fato de que a maior parcela utiliza exclusivamente processadores de texto, sendo mais
elevados os percentuais registrados no Norte e no Nordeste. Entre os que utilizam outros aplicativoso mais
numerosos os que, além de processadores de texto, usam planilhas eletrônicas e os que, além desses dois tipos
de programas, utilizam também Banco de Dados. Destacam-se as IES municipais como aquelas ondeo mais
freqüentes os graduandos que exploram mais amplamente os diversos recursos da microinformática, o mesmo
ocorrendo na Região Sudeste.
Tabela 17
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processadores de
Texto
41,0
33,6
29,0
39,3
29,8
34,0
33,9
22,6
32,6
32,0
Processadores de
Texto e Planilhas
Eletrônicas
15,5
18,9
17,2
19,0
24,5
18,3
18,8
12,7
18,8
18,1
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas e
Banco de Dados
17,2
20,1
17,9
14,3
21,2
14,7
15,4
17,8
19,6
17,7
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas, Banco
de Dados e
Programas de
Apresentação
14,2
12,8
16,4
14,3
12,7
12,6
13,9
19,1
16,1
15,3
Todos os anteriores,
além de programas
pessoais e
programas
específicos do curso
9,6
12,8
17,9
11,4
9,8
19,4
16,3
26,5
10,8
15,3
SI
2,5
1,9
1,6
1,7
2,0
1,0
1,7
1,3
2,1
1,7
Total (N)
239
429
2.443
700
245
785
772
456
2.043
4.056
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, cerca da metade dos graduandos de Matemáticao tiveram oportunidade de
acessar a Internet. No Norte, o percentual correspondente excede a 2/3. Entre os que acessam a rede, o acesso
é proporcionado principalmente pela IES, sendo mais elevados os percentuais observados no Sul, Nordeste e
Sudeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 18
Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Disponível na IES
5,0
22,1
21,1
32,0
17,6
30,6
28,5
9,2
18,9
21,9
Residencial,
mediante
assinatura paga
8,0
7,0
11,4
6,6
7,4
7,8
8,7
13,8
9,8
9,6
Disponível no
trabalho
8,0
11,7
13,6
6,9
12,7
9,8
9,6
20,4
11,6
11,9
Disponível em
outro local
10,0
7,9
5,4
5,1
4,9
8,2
6,2
5,3
4,9
5,8
o teve
oportunidade de
acessar a Internet
67,4
49,0
47,0
48,9
56,3
43,1
45,9
50,7
52,6
49,3
SI
1,7
2,3
1,6
0,6
1,2
0,6
1,2
0,7
2,1
1,5
Total (N)
239
429
2.443
700
245
785
772
456
2.043
4.056
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos tem na televisão o principal meio de informação, registrando-se os percentuais
mais elevados no Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais. As parcelas mais expressivas de graduandos
que se informam principalmente pelos jornaiso encontradas no Sudeste e Sul e nas IES particulares e
municipais.
Tabela 19
Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Jornal
18,1
15,7
26,7
25,7
19,6
20,5
18,9
24,3
26,9
24,0
Revistas
15,3
13,3
11,3
10,9
13,9
11,3
13,8
12,4
11,5
12,0
Televisão
61,8
63,9
54,7
59,2
58,2
61,6
61,8
53,2
55,4
57,5
Rádio
1,5
2,2
4,7
2,7
2,7
2,4
3,4
4,6
4,0
3,7
Internet
0,4
2,4
1,6
0,7
2,3
1,8
1,4
2,7
1,2
1,5
SI
3,0
2,5
1,0
0,9
3,4
2,5
0,8
2,8
1,2
1,5
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, mais do que uma questão do veículo de informação preferido, o que os dados da Tabela acima
revelam é a baixa disseminação dos hábitos de leitura, já que, conforme observado na Tabela 20, mais da metade dos
graduandos, no Brasil como um todo, limitou-se à leitura de no máximo três livros não-escolares por ano durante o
curso.o se identificam variações efetivamente relevantes entre as regiões e os diferentes tipos de IES.
Tabela 20
Número Médio Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
8,1
11.8
17,2
11,8
14,6
11,4
12,3
18,8
15,9
14,7
Um
16,2
17,9
20,0
19,7
18,2
18,2
20,7
21,4
18,7
19,3
Dois a
três
39,1
38,2
37,9
38,1
35,3
37,9
36,9
34,4
38,9
37,9
Quatro a
cinco
18,1
.15,5
12,5
13,4
13,7
15,3
14,5
13,4
12,6
13,5
Seis ou
mais
16,4
14,4
11,5
15,8
14,6
15,0
15,0
9,1
12,7
13,2
SI
2,0
2,1
1,1
1,2
3,6
2,2
0,7
3,0
1,2
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Na realidade, o que os dadosm mostrando é a existência de um ambiente cultural bastante restrito entre
os graduandos em Matemática. Essas limitações se expressam, novamente, quando o foco se transfere para o
conhecimento de línguas estrangeiras. Com exceção dos graduandos das IES federais, mais da metade afirmou
ter conhecimento nulo de língua inglesa. Entre a parcela que possui algum conhecimento dessa língua, a maior
parte somente é capaz de ler, maso de se expressar na mesma.
Tabela 21
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
65,9
56,0
55,5
67,3
54,6
49,6
55,6
52,9
63,1
58,3
Só
Lêem
19,6
27,7
24,2
21,9
24,5
28,5
24,5
23,9
22,3
23,9
Lêem e
escrevem,
maso
falam
4,4
6,3
6,7
3,9
6,7
6,7
6,7
9,4
4,8
6,0
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
7,6
7,1
10,5
5,7
9,7
11,3
10,5
8,5
7,8
9,0
Lêem,
escrevem
e falam
bem
1,1
1,0
2,3
0,9
1,1
2,1
2,2
2,3
1,3
1,7
SI
1,5
2,0
0,8
0,3
3,4
1,9
0,4
3,0
0,7
1,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quando se trata de língua espanhola, apesar das facilidades desse idioma, em virtude do tronco lingüístico
comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola, as deficiênciaso maiores ainda.
Finalmente, quando indagados sobre outras línguas estrangeiras modernas nas quais eventualmente teriam
capacidade de comunicação, quase 4/5 revelaramo ser capazes de se expressar em nenhuma delas.
Tabela 22
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
53,5
66,6
72,4
56,0
59,1
51,7
63,8
68,5
72,2
66,7
Só
Lêem
38,0
28,0
22,7
36,9
33,7
41,2
30,5
24,2
22,8
27,6
Lêem e
escrevem,
maso
falam
0,6
1,4
0,8
1,8
0,9
0,8
1,1
1,3
1,1
1,0
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
5,4
1,8
2,4
3,5
2,0
3,7
3,2
2,7
2,2
2,7
Lêem,
escrevem
e falam
bem
0,7
0,4
1,0
1,2
0,9
0,9
1,0
1,0
0,9
0,9
SI
1,9
1,9
0,7
0,5
3,4
1,8
0,5
2,3
0,8
1,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 23
Língua Estrangeira na qual é melhor da Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
8,5
8,5
5,7
3,0
5,8
7,9
7,0
3,0
5,3
5,8
Alemão
0,7
0,2
0,7
5,6
0,9
1,4
1,5
1,5
1,5
1,5
Italiano
7,4
7,9
12,2
18,8
7,2
9,9
10,0
17,3
12,6
12,1
Japonês
0,6
0,3
1,1
0,7
0,9
0,5
1,4
1,5
0,6
0,9
Nenhuma
dessas
81,2
81,0
79,7
71,5
81,8
78,5
79,6
74,3
79,4
78,7
SI
1,7
2,2
0,6
0,5
3,4
1,7
0,5
2,5
0,7
1,0
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Seja por limitação cultural, seja por falta de tempo ou de outros recursos, cerca de 4/5 dos graduandoso
desenvolveu nenhuma atividade extraclasse entre as que foram oferecidas pela IES. Percentuais relativamente
significativos só foram observados nas atividades físicas ou desportivas.
Mesmo em outras circunstâncias queo as de estudo, o desenvolvimento de atividades artísticas e/ou
desportivas foi reduzido. Os poucos que se dedicaram às atividades artísticas escolheram, predominantemente,
a música. Os que desenvolveram a ades físicas ou desportivas preferiram as atividades físicas individuais,
vindo em seguida o futebol.
Tabela 24
Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso de Matemática, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998
(%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
70,5
77,6
80,7
82,1
74.6
69,9
74,7
79,7
84,1
79,4
Língua
estrangeira
2,2
2,2
2,6
2,9
3,4
6,7
3,7
1,5
1,1
2,6
Atividades
artísticas
4,2
2,8
3,7
2,1
3,6
3,4
2,0
3,9
3,7
3,4
Atividades
desportivas
17,0
11,5
7,6
7,6
11,9
14,1
14,4
7,0
6,0
9,1
Várias
4,4
3,8
4,4
4,7
3,6
4,1
4,7
5,5
4,1
4,3
SI
1,7
2,1
1,0
0,6
2,9
2,0
0,6
2,5
1,0
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 25
Atividades Artísticas Desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
5,2
3,4
4,0
3,4
2,9
3,4
3,2
4,8
4,0
3,8
Artes
plásticas
2,4
2,1
3,3
2,9
2,7
2,7
2,9
3,1
3,1
3,0
Música
7,8
8,9
9,7
7,6
9,4
10,0
9,8
9,1
8,5
9,1
Dança
4,1
3,6
4,9
6,3
5,4
5,8
4,7
5,5
4,6
4,9
Nenhuma
79,2
80,3
77,4
79,1
76,2
76,5
79,1
74,5
79,0
78,1
SI
1,5
1,8
0,7
0,6
3,4
1,7
0,4
3,0
0,7
1,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26
Atividades Físicas/Desportivas Desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atividades
físicas
individuais
24,0
27,8
28,4
26,9
27,0
29,3
30,1
22,4
27,2
27,6
Futebol
23,1
19,8
12,7
10,5
17,8
18,7
16,5
13,6
12,3
14,4
Voleibol
10,7
4,9
4,1
6,8
3,2
7,5
5,7
3,9
4,3
5,1
Outro
esporte
coletivo
7,9
5,1
5,1
6,2
8,5
7,6
7,0
4,8
4,8
5,7
Nenhuma
32,7
40,7
49,0
49,1
40,2
35,3
40,1
52,8
50,5
46,1
SI
1,7
1,8
0,8
0,6
3,4
1,6
0,6
2,6
0,8
1,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram
propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma
imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
Os dados permitem observar que a maior parte dos graduandos de Matemática estudou em IES privadas
(53,4%), seguindo-se os que realizaram o curso nas estaduais (18,8%) e federais (17,3%) e, com percentuais
bem menores, nas municipais (10,5%).
No Brasil como um todo, mais da metade teve aulas teóricas em turmas compostas por até 30 alunos. Os
percentuais correspondentes atingiram o máximo no Centro-Oeste e nas IES estaduais e o mínimo no Sudeste
e nas IES municipais. Foram baixos os percentuais de graduandos que informaram ter tido aulas teóricas em
turmas com mais de 51 alunos, só chegando a valores expressivos no Sudeste e nas IES municipais e privadas.
Tabela 27
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até 30
51,9
61,7
42,8
63,4
77,3
61,3
66,0
29,9
47,6
51,6
De 31 a 50
45,0
32,9
33,4
22,6
17,8
34,2
28,6
34,9
30,9
31,4
De 51 a 70
1,5
3,0
17,2
6,3
1,8
2,6
4,4
23,9
14,2
11,4
De 71 a 100
0,0
0,2
5,1
6,1
0,0
0,1
0,5
8,0
5,7
4,0
Mais de 100
0,0
0,3
0,6
0,6
0,0
0,1
0,2
0,9
0,6
0,5
SI
1,7
1,9
0,9
0,8
3,2
1,9
0,4
2,5
1,0
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As aulas práticas, por sua vez, só para 30,0% dos graduandos foram oferecidas com a freqüência exigida
pelo currículo do curso. Uma parcela bem maior reúne os que sustentam que, embora necessárias, estas aulas
o foram oferecidas e os que afirmam que raramenteo oferecidas aulas práticas. Aqui também se constatam
diferenças regionais e conforme a dependência das IES. Os graduandos do Sudeste e das IES particulares e
estaduaiso os que mais freqüentemente informam que as aulas práticas foram oferecidas com a freqüência
exigida, enquanto os do Norte e Nordeste e das IES municipaiso os que mais assinalam que estas aulaso
o oferecidas ou raramente o são.
Tabela 28
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
oo necessárias
ao curso
8,7
8,0
8,9
5,2
4,9
11,4
6,5
6,7
7,4
7,9
o necessárias, mas
oo oferecidas
27,5
24,3
16,0
17,7
17,1
21,3
15,6
20,5
17,9
18,3
Raramenteo
oferecidas
26,2
29,4
25,5
29,5
26,5
28,3
30,8
32,1
23,9
26,8
o oferecidas, mas
oo suficientes
11,8
12,3
14,5
16,8
16,4
11,1
16,3
13,6
15,1
14,5
o oferecidas na
freqüência exigida
23,3
22,5
33,6
29,6
30,8
25,1
29,2
23,9
34,0
30,5
SI
2,6
3,6
1,5
1,3
4,3
2,9
1,6
3,2
1,7
2,0
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também o Estágio Supervisionado, na maioria dos casos,o é oferecido com a freqüência e/ou a duração
adequada. De fato, além de uma parcela significativa dos graduandos do Sudeste e do Norte, também percentuais
elevados dos que realizaram o curso nas IES municipais e federais afirmaram que o Estágio Supervisionado,
embora obrigatório,o foi oferecido. Entre os que tiveram a oferta de estágio, a maioria registra que a sua
duração foi de menos de 200 horas.
Tabela 29
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o é
oferecido
11,1
7,8
12,3
6,2
6,1
19,0
9,2
22,8
5,2
10,2
Menos
de 200
horas
62,0
60,5
48,0
64,2
54,2
58,7
55,0
38,4
54,9
53,8
Entre 200
e 299
horas
16,8
17,8
19,8
17,3
21,1
14,3
18,1
20,5
20,5
19,0
Entre 300
e 399
horas
5,9
8,4
16,0
6,4
10,6
2,5
14,8
10,8
14,8
12,2
Mais
de 400
horas
0,6
0,6
1,8
2,1
3,2
0,8
1,0
3,7
1,8
1,7
SI
3,7
5,0
2,1
3,9
4,9
4,8
2,0
3,9
2,8
3,1
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Dentre os que realizaram o Estágio Obrigatório para Licenciatura, a maioria o fez em escolas de ensino
médio e fundamental, com a supervisão direta da IES. Contudo, observa-se que uma parcela expressivao contou
com essa supervisão, especialmente no Sudeste e nas IES privadas. Além disso constata-se, no Norte, o maior
percentual de registros de estágios realizados de forma simulada, em sala de aula, e nas IES federais e municipais
as maiores proporções de graduandos que sustentam que este Estágioo foi providenciado pela IES.
Tabela 30
Forma de Realização de Estágio Supervisionado Obrigatório para Licenciatura pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Simulado
em Sala
de Aula
10,0
6,5
7,3
8,2
8,1
8,6
5,1
8,2
8,0
7,6
Em escolas
de ensino
fundamental
e médio com
a supervisão
direta da IES
72,0
73,5
64,9
78,2
75,5
68,7
75,3
52,8
71,0
69,5
Em escolas
de ensino
fundamental
e médio sem
a supervisão
direta da IES
8,5
12,7
15,9
7,8
10,6
6,5
12,7
12,7
15,7
13,2
Em
empresas e
organiza-
ções
diversas
-
0,7
1,5
0,9
0,5
0,9
0,4
5,9
0,5
1,1
o foi
providen-
ciado pela
IES
6,3
2,8
7,9
2,6
1,6
10,1
4,7
16,3
2,7
5,8
SI
3,3
3,8
2,5
2,3
3,8
5,1
1,9
4,0
2,1
2,8
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Sem qualquer exceção, foram majoritários os graduandos de Matemática queo realizaram nenhuma
atividade acadêmicao obrigatória. Entre os que o fizeram, atividades de extensão promovidas pela Instituição
foi o item que reuniu maior número de graduandos, seguindo-se os projetos de pesquisa conduzidos por profes-
sores, ambos tendo os maiores percentuais registrados no Sul. Entre as diferentes modalidades de IES, desta-
cam-se as federais como aquelas onde maior parcela participou de atividades de iniciação científica ou tecnológica
e de monitoria; e as municipais, pelo maior percentual dos que se envolveram com extensão promovida pela
instituição.
Tabela 31
Atividade Acadêmicao Obrigatória, Desenvolvida por mais Tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
62,7
63,6
60,8
55,3
57,1
55,2
55,7
56,4
64,1
60,2
Iniciação
científica ou
tecnológica
5,4
6,0
7,6
5,4
4,0
10,5
9,3
4,5
4,9
6,6
Monitoria
9,6
7,9
8,5
6,0
9,2
11,4
8,5
10,3
6,5
8,1
Projetos de
pesquisa
conduzidos por
professores
7,4
9,1
10,0
13,8
11,2
8,8
12,3
8,4
10,7
10,4
Extensão
promo-
vida pela
IES
13,5
11,1
12,1
18,7
15,3
12,2
13,7
17,9
12,7
13,4
SI
1,5
2,4
1,0
0,9
3,2
2,0
0,7
2,6
1,1
1,3
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, pouco mais de 1/4 dos graduandos registrou oportunidades de participação em
pesquisa na área, coordenada por professores da IES, especialmente no Sul e nas IES estaduais e federais.
Muito menos generalizada, ainda, foi a apresentação oral de resultados de pesquisa em eventos de iniciação
científica e a redação e publicação de trabalhos acadêmicos individuais ou em co-autoria.
Tabela 32
Oportunidades de Participação Acadêmica (*), conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Participou de
pesquisa na área,
coordenada por
professores da IES
25,3
24,2
26,4
30,3
28,3
30,8
31,0
27,9
23,8
26,8
Apresentou oralmente
resultados de pesquisa
em eventos de iniciação
científica
11,4
11,4
14,5
19,2
11,7
17,4
16,1
17,0
12,5
14,5
Escreveu e publicou
trabalhos acadêmicos
individuais ou em co-
autoria
3,5
4,2
7,5
10,1
4,0
10,0
7,8
3,5
6,4
7,0
(*) Apenas respostas afirmativas em cada uma das modalidades.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme mostra a Tabela 33, quase 2/5 dos graduandos em Matemática no Brasil como um todoo
participaram de eventos acadêmicos. Os que menos o fizeram foram os graduandos do Norte, Sudeste e Nordes-
te e das IES privadas. Entre os que participaram, a maior parte compareceu a eventos promovidos pela própria
IES, especialmente os graduandos do Sul e Centro-Oeste e das IES municipais e estaduais.
Tabela 33
Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A própria
IES
30,8
36,7
37,6
57,2
49,0
40,5
43,6
45,4
39,3
41,0
Outras
IES
8,5
9,2
9,8
14,2
5,4
9,2
9,8
6,4
11,3
10,1
Diretórios e
centros
acadêmicos
10,3
7,0
3,6
4,0
6,1
6,6
6,8
5,0
3,4
4,8
Associações
científicas
1,1
2,8
2,8
3,8
3,8
6,2
2,4
2,2
2,1
2,9
o
participaram
47,2
41,8
44,9
20,3
32,8
35,2
36,9
38,2
42,6
39,8
SI
2,0
2,6
1,3
0,5
2,9
2,3
0,6
2,7
1,3
1,5
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 34 mostram que os graduandos de Matemática, em geral, reconhecem a importância
dos microcomputadores para o seu curso. Todavia, sugerem que nem sempre as IES compartilham essa percep-
ção. Primeiro, porque há expressivos percentuais de graduandos que registram que as IES onde estudamo
dispõem desses equipamentos, especialmente no Norte e Nordeste e nas IES federais. Segundo, porqueo
surpreendentemente elevadas as proporções de graduandos que sustentam que a IES, embora possuam
microcomputadores, veta o acesso dos alunos de graduação aos mesmos. Correspondendo a 14% dos graduandos
no Brasil como um todo, os percentuaiso ainda mais elevados no Nordeste e Sudeste e nas IES particulares.
A maior parcela de graduandos, entretanto, informa que o número de equipamentos é insuficiente e o horário
reservado à sua utilização é inadequado, em especial no Norte e nas IES federais. Por outro lado, os maiores
percentuais de registros de que há microcomputadores suficientes em horário de utilização viável ocorrem no
Sudeste e nas IES particulares.
Tabela 34
Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
O Curso
o
necessita
0,9
2,8
5,5
4,9
2,5
1,6
2,2
3,6
6,5
4,5
A IES
o
possui
12,9
10,4
4,9
6,1
5,4
16,5
7,6
9,0
5,5
6,5
Os alunos de
graduação
om
acesso
21,0
29,4
26,1
17,4
17,1
14,7
20,4
21,4
29,2
24,2
O número é
insuficiente ou
o horário é
inadequado
54,2
43,8
29,6
41,4
44,3
57,3
45,5
34,2
26,5
36,2
o
suficientes e
o acesso é
viabilizado
9,2
11,4
32,6
28,9
27,0
17,7
23,6
28,7
31,0
27,1
SI
1,7
2,3
1,2
1,4
3,8
2,2
0,9
3,1
1,3
1,6
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora sejam marginais os casos de IES cujos graduandos afirmamo dispor de biblioteca, a utilização
freqüente desse fundamental recurso acadêmico atinge apenas um pouco mais de metade dos graduandos de
Matemática no Brasil como um todo. Há acentuadas variações inter-regionais e segundo a dependência das IES.
Os que estavam para se formar no Sudeste e nas IES municipais e privadas foram os que mais freqüentemente
sustentaram que simplesmenteo utilizavam a biblioteca ou que utilizavam pouco porqueo tinham necessi-
dade. Já os graduandos do Nordeste e das IES estaduais foram os que mais apontaram o horário de funciona-
mento inadequado como obstáculo à utilização da biblioteca.
Tabela 35
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A IESo
possui
biblioteca
3,9
0,4
0,5
1,7
0,5
1,9
0,4
0,5
0,9
1,0
o
Utilizam
biblioteca
3,1
8,3
11,0
7,1
2,5
3,3
5,5
5,5
12,5
8,9
Utilizam pouco:
om
necessidade
16,1
20,7
27,2
21,3
24,0
16,7
20,1
32,3
26,7
24,3
Utilizam
pouco: horário
desfavorável
13,8
17,8
9,4
10,6
9,9
12,5
15,2
8,8
9,7
11,1
Utilizam
freqüente-
mente
60,9
50,9
51,0
58,8
60,2
63,9
58,1
50,7
49,2
53,6
SI
2,2
2,0
0,8
0,5
2,9
1,8
0,6
2,2
1,0
1,2
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características dos cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona-
dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru-
mento de grande importânciao as apreciações subjetivas dos estudantes sôbre a adequação dos recursos
disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes e o nível de exigência do curso, entre outros.
É bastante compreensível que a utilização da biblioteca seja pouco generalizada, na medida em que o
material bibliográfico mais indicado pelos professores, segundo elevadas parcelas,o as apostilas e resumos e
os cadernos de notas e anotações manuais. Juntos, esses dois tipos de material reúnem 45,7% dos registros
dos graduandos de Matemática no Brasil como um todo., entretanto, importantes assimetrias inter-regionais
e conforme a dependência das instituições. As apostilas e resumos, cadernos de notas e anotações manuais
o menos usados no Norte e nas IES federais. O conjunto formado por livros-texto e manuais e cópias de
capítulos e trechos de livros - que no Brasil como um todo foi registrado por 50,8% dos graduandos - é menos
mencionado no Sudeste e nas IES municipais e privadas que nas demais regiões e tipos de IES.
Tabela 36
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Apostilas e
resumos
16,4
21,1
29,7
21,3
24,7
11,3
19,1
41,2
30,0
25,8
Livros-
texto e
manuais
38,4
30,3
31,0
28,9
38,2
52,0
37,1
20,2
25,1
31,5
Cópias da
capítulos e
trechos de
livros
28,8
26,4
16,6
24,9
18,2
21,6
24,6
15,7
19,3
20,3
Artigos de
periódicos
especializados
0,9
0,3
1,0
2,2
0,9
0,9
0,8
1,8
1,1
1,1
Anotações
manuais e
cadernos
de notas
13,7
20,1
20,7
21,9
14,4
12,1
17,9
18,5
23,5
19,9
SI
1,9
1,9
1,0
0,7
3,6
2,0
0,7
2,6
1,0
1,3
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Por outro lado, é possível que o uso freqüente da bibliotecao seja mais generalizado em virtude de
deficiências do acervo. Nesse sentido, chama a atenção o fato de que a maior parcela de graduandos de Matemá-
tica - 32,5% - informe que o acervo é medianamente atualizado, enquanto os que sustentam que esse acervo é
pouco atualizado ouo é atualizado somam 35,8%.
Aqui, também, ocorrem diferenças relevantes entre as regiões e tipos de IES. O Sudeste e as IES
privadas somam o maior percentual de indicações de que o acervo é plenamente e medianamente atualizado,
enquanto encontram-se no Nordeste e nas IES federais e estaduais os maiores percentuais que reportam que o
acervoo é atualizado.
Tabela 37
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
e a
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizado
5,5
6,6
35,8
20,7
15,4
10,7
17,1
27,8
33,6
25,9
Medianamente
atualizado
31,4
25,7
32,9
34,4
40,0
34,0
30,6
32,7
32,6
32,5
Pouco
atualizado
42,6
38,9
16,3
27,7
26,7
34,6
31,6
22,2
17,8
23,8
o é
atualizado
18,5
25,0
7,6
12,3
15,6
18,1
17,2
12,0
8,2
12,0
o
sabem
1,6
3,6
7,3
4,7
2,1
2,4
3,3
4,9
7,7
5,7
SI
0,4
0,2
0,2
0,3
0,2
0,2
0,2
0,4
0,1
0,2
Total (N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No Brasil como um todo, a maior proporção de graduandos indica que o número de exemplares da
biblioteca é medianamente suficiente para atender à demanda dos alunos do curso, e somente no Sudeste e nas
IES municipais e particulares chegam a ser expressivos os que consideram esse número plenamente suficiente.
Vale assinalar, contudo, que metade dos graduandos do Norte e Nordeste e cerca de 2/5 das IES federais e
estaduais apontam queo há exemplares suficientes.
Tabela 38
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
suficiente
1,8
2,5
21,5
11,7
7,7
4,2
8,5
18,0
20,3
15,0
Atende
medianamente
21,0
25,0
42,8
42,0
41,9
30,8
32,3
44,4
42,4
38,7
Atende
pouco
22,0
18,4
12,8
16,3
19,3
20,0
17,9
16,7
12,4
15,2
Insuficiente
53,4
50,8
15,1
25,7
29,5
42,7
38,7
16,9
16,6
25,3
o
sabem
1,6
3,3
7,6
4,1
1,4
2,2
2,5
3,8
8,2
5,6
SI
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
0,1
0,1
0,3
0,2
Total (N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No que se refere à atualidade do acervo de periódicos especializados, chama a atenção, em primeiro lugar,
o fato de que mais de 1/4 dos graduandoso sabem se pronunciar a respeito. Pouco mais de 1/3 afirma que
esse acervo é razoavelmente atualizado, encontrando-se parcelas mais elevadas entre os graduandos do Norte e
do Centro-Oeste. Por outro lado, destacam-se as proporções constatadas no Norte e Nordeste e nas IES federais
e estaduais, em cuja apreciação esse acervo, embora exista na instituição, mostra-se desatualizado.
Tabela 39
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
existe
13,0
13,6
4,5
5,3
12,1
10,2
9,1
8,1
4,8
6,9
Existe, mas é
desatualizado
19,1
18,6
6,7
7,9
11,2
15,6
13,7
8,6
6,5
9,7
Razoavelmente
atualizado
41,5
35,9
31,7
37,9
42,6
37,6
33,1
35,2
34,1
34,6
Atualizado
5,5
7,0
28,2
20,8
13,7
11,1
16,2
22,4
26,9
21,6
o
sabem
20,2
24,4
28,1
27,2
20,2
24,7
27,5
25,4
26,7
26,4
SI
0,8
0,6
0,9
0,9
0,2
0,8
0,4
0,4
1,0
0,8
Total (N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos registra haver, nas bibliotecas das instituições, serviço de empréstimo para todo
o acervo.
No que se refere ao serviço de pesquisa bibliográfica, a maioria no Norte e Nordeste e nas IES municipais
e estaduais registra a utilização de processos manuais. Esses processos tambémo mencionados por percentuais
elevados, embora não-majoritários, de graduandos do Centro-Oeste e das IES federais. No Sul e nas IES particu-
lares predominam os que informaram que as bibliotecas utilizam sistema informatizado local e no Sudeste,
percentuais mais ou menos equivalentes se dividem entre esses dois tipos de organização do serviço de pesqui-
sa bibliográfica.
Tabela 40
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Para todo
o acervo
61,3
57,6
67,0
64,7
73,5
65,8
65,6
70,1
64,2
65,3
Só para
obras
didáticas
24,4
24,8
16,2
20,0
14,4
22,4
19,8
16,7
17,1
18,5
Só para obras
de interesse
geral
11,0
11.3
7,1
11,1
9,1
8,7
11,4
9,7
7,6
8,8
o há
empréstimo
1,2
2,0
3,6
0,3
0,2
0,8
0,2
0,3
4,2
2,4
o
sabem
1,2
3,9
5,5
3,5
2,6
1,6
2,5
3,2
6,3
4,5
SI
1,0
0,4
0,6
0,4
0,2
0,7
0,4
0,1
0,6
0,5
Total (N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 41
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processos manuais
64,2
60,9
39,0
33,6
44,9
45,6
55,0
68,8
33,1
43,2
Sistema
informatizado local
24,8
21,8
38,9
43,5
37,4
39,7
23,0
18,0
43,5
36,3
Acesso à rede
nacional de
bibliotecas
universitárias
2,2
4,4
5,0
5,2
5,8
4,2
7,8
2,4
4,4
4,8
Acesso à rede
internacional de
bibliotecas
0,6
0,8
3,0
4,3
3,7
1,2
3,2
2,7
3,1
2,8
o sabem
7,9
11,4
13,5
13,2
7,7
8,8
10,6
7,9
15,1
12,4
SI
0,4
0,7
0,7
0,4
0,5
0,4
0,4
0,3
0,8
0,6
Total (N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Cerca de 3/4 dos graduandos consideram adequado o horário de funcionamento da biblioteca. Percentuais
menoreso observados no Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais. As condições de leitura e estudo na
biblioteca da instituiçãoo consideradas plenamente adequadas pela maioria dos graduandos do Sudeste e Sul
e das IES municipais e particulares. Percentuais expressivos indicando que tais condiçõeso pouco adequa-
das ou inadequadaso observados no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 42
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequado
59,1
62,2
73,6
74,4
74,2
62,5
61,9
74,7
76,6
71,2
Medianamente
adequado
27,3
24,9
17,8
19,8
19,8
27,4
26,6
18,7
15,3
19,9
Pouco
adequado
9,0
7,1
3,6
2,9
3,0
6,2
6,7
4,2
2,9
4,3
Inadequado
3,1
3,8
1,6
1,3
2,1
3,0
3,4
0,8
1,4
2,0
o
sabem
1,4
1,8
3,1
1,6
0,7
0,7
1,2
1,2
3,6
2,4
SI
0,0
0,2
0,3
0,1
0,2
0,2
0,1
0,4
0,3
0,3
Total (N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 43
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequadas
26,9
34,1
58,8
55.8
46,5
39,0
44,7
55,0
58,1
52,0
Medianamente
adequadas
40,9
38,4
30,4
29,8
33,5
38,1
34,7
35,7
28,9
32,3
Pouco
adequadas
20,4
17,9
6,0
8,0
13,7
15,3
13,6
5,2
6,9
9,4
Inadequadas
10,0
8,4
2,5
5,3
5,1
6,7
6,3
2,8
3,4
4,4
o
sabem
0,6
1,0
2,0
0,8
0,7
0,3
0,6
0,8
2,3
1,5
SI
1,2
0,2
0,4
0,3
0,5
0,6
0,1
0,5
0,4
0,5
Total
(N)
509
981
4.093
1.224
430
1.238
1.381
756
3.862
7.237
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Cerca de 2/5 dos graduandos de Matemática, em todo o Brasil, informaram que a técnica de ensino
predominantemente utilizada pela maioria dos professoreso as aulas expositivas. A maior parcela, indicando o
uso dessa técnica, encontra-se nas IES federais. Seguem-se os que indicaram o predomínio da combinação
entre aulas expositivas e trabalhos de grupo, mais freqüente nas IES municipais. No todo,o escassos os
registros de aulas práticas.
Tabela 44
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aulas expositivas
45,2
44,4
37,7
42,5
47,6
60,7
48,8
30,9
33,0
40,6
Trabalhos de grupo em
sala de aula
2,8
3,4
4,2
3,4
2,5
1,6
3,2
4,3
4,5
3,8
Aulas expositivas e
aulas práticas
5,7
8,8
6,4
5,2
7,4
3,8
7,0
4,3
7,8
6,6
Aulas expositivas e
trabalhos de grupo
31,0
27,9
32,0
30,0
24,0
21,6
28,8
39,0
32,4
30,5
Aulas expositivas,
aulas práticas,
trabalhos de grupo e
videoaulas
13,3
13,6
18,7
18,6
14,8
10,1
12,0
18,8
21,3
17,4
SI
2,0
2,0
0,9
0,4
3,6
2,1
0,3
2,8
1,0
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um outro importante indicador de qualidade dos cursos é a proporção de aulas práticas queo oferecidas
em condições de adequação entre o número de alunos, o espaço pedagógico e os materiais e equipamentos
disponíveis. Mais da metade dos graduandos, no Brasil como um todo, consideram que todas ou a maioria das
aulas práticas atendem às condições acima mencionadas. Os percentuais correspondenteso particularmente
elevados no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES municipais e privadas. Como vem sendo constatado em
diversas outras dimensões, a maioria dos graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais e estaduais
considera que poucas ou nenhuma das aulas práticas exibe as condições desejáveis de adequação. Uma distri-
buição bastante similar dos níveis de satisfação dos graduandos é encontrada quando o aspecto focalizado é a
situação dos equipamentos utilizados nos laboratórios, como pode ser constatado na Tabela 46.
Tabela 45
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todas
7,5
12,3
28,2
28,0
23,5
10,0
19,9
27,4
30,1
24,7
A maioria
16,3
19,1
30,0
31,2
24,1
22,3
25,0
29,9
29,7
27,6
Metade
16,3
16,4
13,7
12,6
12,8
12,6
17,9
11,7
13,5
13,9
Poucas
30,4
31,3
17,7
18,0
25,9
31,6
23,2
20,5
16,7
20,7
Nenhuma
26,2
19,5
9,5
8,4
13,1
21,4
13,5
9,8
8,8
11,8
SI
3,3
1,4
1,0
1,7
0,6
2,2
1,0
0,7
1,2
1,3
Total (N)
332
645
3.054
949
328
829
1.065
541
2.873
5.308
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 46
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizados e
suficientes
3,6
7,9
26,5
26,3
23,8
7,0
16,7
17,7
30,3
22,6
Atualizados mas
insuficientes
36,8
32,7
36,4
33,2
35,7
36,7
33,6
33,6
35,9
35,3
Desatualizados,
mas conservados
e suficientes
3,3
4,8
11,0
14,0
8,2
7,0
10,3
12,6
10,5
10,1
Desatualizados,
mas conservados
e insuficientes
32,2
34,0
20,1
19,3
23,8
31,9
28,4
31,2
16,2
22,6
Antigos,
inoperantes e
insuficientes
19,6
16,9
4,8
5,2
7,9
15,1
9,8
4,1
5,0
7,4
SI
4,5
3,7
1,2
2,0
0,6
2,4
1,2
0,7
2,1
1,9
Total (N)
332
645
3.054
949
328
829
1.065
541
2.873
5.308
Uma outra dimensão central às avaliações de qualidade dos cursoso as percepções dos graduandos
acerca do currículo em torno do qual se desenvolveu o seu processo de formação.
Parcelas variáveis entre um pouco menos de 1/3 e um pouco mais de 2/5 dos graduandos afirmam queo
hã disciplinas a serem eliminadas e/ou a terem o seu conteúdo integrado ao de outras. Os graduandos que se
mostram mais satisfeitos com o currículo do seu cursoo os do Sudeste e das IES particulares e municipais.
Os que exibem mais ressalvaso os graduandos do Nordeste.
Tabela 47
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o há
38,2
27,5
43,3
34,0
38,9
32,0
30,8
40,9
43,7
38,9
Integrar
poucas
36,5
34,4
30,4
33,7
26,5
37,1
36,7
28,1
28,9
31,7
Integrar
muitas
11,8
10,2
11,5
13,5
12,1
13,2
11,6
15,1
10,6
11,7
Eliminar
várias
9,4
22,2
10,2
13,5
17,1
13,5
15,5
9,3
12,2
12,7
o
sabem
2,2
3,5
3,9
4,6
2,7
2,3
5,0
3,7
3,8
3,8
SI
1,9
2,3
0,8
0,6
2,7
1,9
0,4
3,0
0,8
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
o bem menos numerosos os graduandos que, indagados sobre a necessidade de incorporação de
novas disciplinas, sustentam que o currículo do seu curso está perfeito. Os menores percentuais dos que se
dizem absolutamente satisfeitos ocorrem no Norte e no Sul, e nas IES federais e estaduais. No Brasil como um
todo cerca de 2/5 afirmam ser necessário incorporar algumas disciplinas novas e pouco mais de 1/4 considera
ser necessário incorporar muitas. As maiores parcelas de graduandos que consideram o currículo deficienteo
encontradas no Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 48
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 currículo
está perfeito
8,5
10,1
13,7
8,8
11,2
8,3
8,2
17,6
13,1
11,8
Incorporar
algumas
disciplinas
44,5
33,2
42,0
40,6
36,6
41,9
40,0
35,5
41,1
40,4
Incorporar
muitas
disciplinas
26,6
28,0
24,6
27,8
27,0
26,1
28,2
24,2
25,3
25,9
O currículo
é deficiente
15,1
21,9
14,7
16,6
19,6
18,4
18,2
15,6
15,1
16,3
o
sabem
4,2
4,9
4,2
5,4
2,5
3,7
5,0
4,5
4,4
4,4
SI
1,1
2,0
0,9
0,7
3,2
1,6
0,4
2,6
1.0
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Apesar das avaliações satisfatórias acerca do currículo propriamente dito, os graduandos mostram-se
bastante críticos quanto ao dimensionamento das disciplinas: entre metade e 3/5 no Norte, Nordeste, Sul e
Centro-Oeste e nas IES federais, estaduais e municipais consideram haver demasiado conteúdo em relação ao
tempo disponível para as disciplinas.
Tabela 49
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Muito
conteúdo
para pouco
tempo
61,4
54,7
45,9
55,6
51,9
61,4
55,2
50,2
44,9
50,3
Muito
tempo para
pouco
conteúdo
4,4
8,6
6,1
5,5
3,8
4,6
5,2
9,5
6,2
6,1
Razoavelmente
bem
dimensionadas
25,7
28,3
36,0
28,3
30,6
25,1
32,8
28,8
35,6
32,5
Muito bem
dimensionadas
4,6
4,5
9,2
8,4
8,8
5,8
4,5
6,7
10,4
8,1
o
sabem
2,2
2,0
2,0
1,8
2,3
1,6
1,9
2,2
2,2
2,0
SI
1,7
2,0
0,8
0,5
2,7
1,6
0,4
2,6
0,9
1,1
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, porém, esse desequilíbrioo é considerado responsabilidade dos professores, pois a
maior parte dos graduandos expressa avaliações bastante positivas acerca do seu empenho, pontualidade e
assiduidade.
Mas, como pode ser observado na Tabela 50, há diferenças entre regiões e tipos de IES. No Norte e Nordeste
e nas IES municipais, estaduais e federais, expressivas proporções de graduandos informam que poucos ou
apenas metade dos docentes demostram empenho, assiduidade e pontualidade. Já nas demais regiões e nas IES
privadas, os que compartilham esta avaliaçãoo muito menos numerosos e prevalecem amplamente os que
sustentam que a maioria ou todos os professores exibem estas características no seu desempenho.
Tabela 50
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
1,9
0,7
0,7
0,5
0,7
1,4
1,0
0,4
0,5
0,7
Poucos
demonstram
20,3
22,8
9,6
9,0
10,8
16,2
16,3
17,8
8,3
12,2
Metade
demonstra
14,6
14,9
8,9
9,2
9,0
11,4
14,8
13,3
7,5
10,2
Maioria
demonstra
48,3
49,2
49,7
48,8
51,0
54,9
52,9
43,9
47,6
49,5
Todos
demonstram
13,1
10,5
30,0
32,1
24,3
13,9
14,7
22,0
35,0
26,1
SI
1,9
2,0
1,0
0,5
4,3
2,2
0,4
2,7
1,1
1,3
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As avaliaçõeso ainda mais favoráveis quando o foco se transfere para a demonstração, pelos docentes,
de domínio atualizado do conteúdo das disciplinas que ministram. Embora os graduandos do Norte, Nordeste e
das IES municipais, estaduais e federais exibam apreciações mais severas que os das outras regiões e das IES
privadas,oo expressivos os percentuais dos que se mostram pouco satisfeitos com o domínio do conteúdo
disciplinar pelos professores.
Tabela 51
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
0,7
0,3
0,7
0,4
0,7
0,5
0,8
0,4
0,6
0,6
Poucos
demonstram
12,0
16,2
8,1
7,5
7,4
10,6
12,2
10,9
7,6
9,3
Metade
demonstra
13,5
15,1
8,6
8,6
11,2
11,4
12,8
14,0
7,7
10,0
Maioria
demonstra
55,0
52,8
52,7
54,7
57,1
59,1
54,8
45,8
52,7
53,5
Todos
demonstram
16,8
13,3
28,9
27,9
20,2
16,5
18,8
25,6
30,2
25,2
SI
2,0
2,2
1,1
0,9
3,4
2,0
0,7
3,2
1,1
1,4
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98
Observe-se, porém, que a utilização de indicadores mais objetivos sugere haver um excesso de generosida-
de por parte de alguns. Ao serem indagados sobre quantos professores usualmente apresentavam aos alunos Plano
de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que
ministram, somaram mais de 1/3 os graduandos que responderam que nenhum, poucos ou apenas metade dos
docentes cumpre esta responsabilidade. No Centro-Oeste registra-se o mais elevado percentual de graduandos que
sustentam que a maioria ou todos os professores apresentam o Plano de Ensino, cabendo o menor índice ao Norte
e ao Nordeste. Entre as IES, os percentuais agregadoso chegam a configurar variações significativas.
Tabela 52
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
apresenta
6,6
8,0
5,7
6,6
4,0
4,1
6,9
9,5
5,9
6,2
Poucos
apresentam
32,8
29,6
21,1
20,5
18,4
23,3
26,7
19,7
22,0
22,9
Metade
apresenta
8,3
10,7
6,6
7,6
5,4
8,3
9,0
7,5
6,5
7,4
Maioria
apresenta
33,2
31,0
37,1
37,7
38,0
39,7
34,6
35,3
35,7
36,1
Todos
apresentam
17,3
18,9
28,4
27,3
30,3
23,0
22,4
25,6
28,8
26,2
SI
1,7
1,9
1,0
0,3
3,8
1,7
0,4
2,5
1,1
1,2
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 53 lançam luz sobre um aspecto particularmente relevante na formação dos alunos: a
orientação docente extraclasse. O primeiro aspecto que chama a atenção é o de que a busca de orientaçãoo
foi uma atitude generalizada entre os graduandos de Matemática. De fato,o muito elevados os percentuais que
declararam jamais ter procurado esse tipo de orientação no Sudeste e no Sul e nas IES estaduais, municipais e
particulares. Em segundo lugar, mantém-se o quadro de deficiências já constatado a partir das apreciações dos
graduandos no Norte e no Nordeste, onde expressivas proporções afirmaramo ter encontrado a orientação
docente, ou raramente ter encontrado.
Tabela 53
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nunca
procuraram
16,2
19,0
30,4
28,5
13,7
10,0
20,8
34,9
32,3
26,2
Procuraram,
maso
encontraram
5,2
2,8
2,8
3,0
1,6
2,5
3,0
2,6
3,1
2,9
Procuraram:
raramente
encontraram
22,5
17,7
8,1
10,1
10,6
16,7
15,1
9,9
7,9
11,0
Procuraram:
encontraram
várias vezes
33,0
35,5
25,6
27,9
35,5
42,3
31,8
25,6
23,4
28,5
Corpo docente
está sempre
disponível
21,0
22,8
32,0
30,3
35,3
26,7
28,7
24,6
32,4
29,9
SI
2,0
2,2
1,0
0,3
3,4
2,0
0,7
2,5
1,1
1,3
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem predominantemente utilizadoso as provas escritas perió-
dicas. Entre os trabalhos escritos mais costumeiramente utilizados no processo de avaliação dos alunos, os dois
mais citadoso os trabalhos complementares aos conteúdos das aulas e os relatórios de estágios realizados em
escolas. Os relatórios de atividades em projetos de pesquisa em Matemática e os relatórios de atividades em
semanas acadêmicas ou em seminários específicos foram registrados por cerca de 1/3 no Brasil como um todo,
havendo variações significativas: os primeiroso menos freqüentes no Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste e nas
IES federais; os segundos ocorrem menos no Norte e Nordeste e nas IES estaduais, federais e particulares.
Instrumentos de
Graduandos,
Tabela 54
Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Provas
escritas
periódicas
86,9
84,4
90,4
91,5
88,3
92,4
88,9
84,0
89,7
89,4
Trabalhos
de grupo
escritos
2,2
3,8
2,5
2,2
2,7
1,0
3,9
4,9
2,2
2,6
Trabalhos
individuais
escritos
2,4
4,4
1,4
1.4
2,0
1,0
2,2
2,5
2,0
1,9
Provas
práticas
5,0
3,6
3,2
2,4
2,0
2,7
2,4
4,3
3,4
3,2
o usam
instrumentos
específicos
1,5
1,5
1,4
1,8
1,1
0,6
1,8
1,4
1,6
1,5
SI
2,0
2,4
1,2
0,6
3,8
2,3
0,8
3,0
1,2
1,5
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O dado mais surpreendente, talvez, é o reduzido percentual de graduandos que registrou ter apresentado
Monografia Final do curso perante banca examinadora. Embora esse tipo de trabalho já se tenha consolidado
como experiência essencial à formação de nível superior, parcelas elevadaso o fizeram. Chamam a atenção,
especialmente, os índices observados no Sul e Sudeste e nas IES estaduais, municipais e privadas.
Tabela 55
Tipos de Trabalhos Utilizados no Processo de Avaliação (*), conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Trabalhos
Complementares
Relatórios de
atividades em
projetos de
pesquisa em
Matemática
Relatórios de
estágios em escolas
Relatórios de
atividades em
empresas ou
organizações na
área de Matemática
Relatórios de
atividades em
semanas
acadêmicas ou
seminários
específicos
76,6
73,2
82,1
79,5
73,7
71,0
74,8
78,8
84,2
79,5
40,6
35,6
36,9
42,0
33,7
35,3
40,1
38,0
37,5
37,7
79,3
84,0
79,9
82,7
81,8
70,3
84,6
70,7
85,3
81,0
9,2
11,8
11,7
12,6
10,3
10,9
11,5
9,9
12,3
11,6
29,5
24,5
34,1
37,1
35,7
29,9
28,0
48,0
32,9
33,0
Apresentação de
monografia final de
curso perante banca
examinadora
23,6
26,8
13,7
14,1
38,0
31,4
17,1
15,6
13,9
17,7
(*) Apenas respostas afirmativas a cada uma das modalidades.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Todos esses resultados talvez expliquem as ressalvas de parte dos graduandos no nível de exigência do
curso. Embora 44,2% no Brasil como um todo considerem que o curso exigiu na medida certa, os que entende-
ram que o curso poderia ter exigido um pouco mais ou muito mais deles próprios chegam a superar esse
percentual. Consistentemente com as ressalvas anteriormente observadas em diversos aspectos, no Norte e
Nordeste e nas IES municipais mais da metade sustentaram que o curso deveria ter exigido mais deles próprios,
seja um pouco ou muito mais.
Tabela 56
Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Deveria ter
exigido
muito mais
16,2
23,4
13,5
12,9
17,3
11,4
15,3
19,7
15,5
15,2
Deveria ter
exigido um
pouco mais
37,5
31,9
28,3
28,6
27,6
25,9
29,8
34,6
29,5
29,5
Exigiu na
medida
certa
40,0
36,3
46,5
46,6
40,0
44,9
39,1
38,2
47,0
44,2
Deveria ter
exigido um
pouco menos
3,7
5,7
9,5
10,2
10,3
13,9
13,0
4,5
6,4
8,7
Deveria ter
exigido
muito menos
0,7
0,5
1,2
1,1
0,7
1,7
2,2
0,1
0,5
1,0
SI
1,9
2,2
1,0
0,6
4,0
2,2
0,7
2,8
1,1
1,4
Total
(N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
4. Os Resultados Obtidos e as Expectativas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Matemática, foi
a capacidade de análise crítica. Em seguida, a maior parcela indicou a habilidade de trabalhar em equipe, cujos
índices foram particularmente elevados entre os graduandos das IES municipais e privadas, e mostraram-se mais
reduzidos no Centro-Oeste que nas demais regiões.
Tabela 57
Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de
comunicação
15,5
15,5
13,2
15,3
15,5
12,5
14,1
15,8
14,5
14,2
Habilidade
de trabalhar
em equipe
18,3
17,9
20,3
19,0
13,3
13,0
15,4
23,9
21,7
19,2
Capacidade
de análise
crítica
42,4
42,2
43,9
42,1
43,2
51,7
48,0
36,9
40,0
43,2
Senso
ético
5,9
5,2
6,6
5,8
4,9
5,6
4,3
3,9
7,3
6,1
Capacidade
de iniciativa
15,7
16,6
14,5
16,5
18,9
14,3
16,8
16,7
15,1
15,5
SI
2,2
2,6
1,4
1,4
4,3
3,0
1,4
2,7
1,4
1,8
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Para a maior parte dos graduandos, a principal contribuição do Estágio Supervisionado, talvez em virtude
da sua curta duração,o foi o aperfeiçoamento técnico e profissional. A maior parcela mencionou, em lugar
disso, a demonstração da necessidade de estudo continuado para a obtenção de eficiência no exercício da
profissão. Os que apontaram esta como a principal contribuição do estágio foram mais freqüentes no Centro-
Oeste, Sudeste e Sul e nas IES municipais. Já o aperfeiçoamento técnico e profissional foi citado por percentuais
mais expressivos dos graduandos do Norte e Nordeste.
Tabela 58
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
39,0
38,4
29,1
29,2
32,3
33,3
31,7
29,0
31,0
31,3
Conhecimento do
mercado
9,5
8,9
12,0
9,5
9,6
11,1
10,6
9,8
11,0
10,8
Conhecimento de
novas áreas de
atuação
2,0
2,1
2,5
2,1
3,0
2,0
1,5
3,5
2,5
2,3
Reafirmação da
escolha
profissional
11,0
11,1
9,8
14,4
8,3
12,0
11,4
9,1
10,5
10,8
Demonstração da
necessidade de
estudo contínuo
para eficiente
exercício
profissional
37,2
38,7
45,8
43,0
46,2
40,0
44,4
47,9
43,9
43,7
SI
1,3
0,9
0,8
1,8
0,5
1,5
0,4
0,7
1,1
1,0
Total (N)
462
877
3.550
1.125
396
980
1.239
570
3.621
6.410
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O aperfeiçoamento técnico e profissional foi a principal contribuição do curso como um todo para a maior
parcela de graduandos de Matemática. Entretanto, esta contribuiçãoo chegou a ser mencionada pela metade
dos graduandos, ao ser no Sul e nas IES particulares. A formação teórica, outra contribuição específica
efetivamente importante de um curso superior, foi indicada por percentuais bastante modestos. De fato, as men-
ções à formação teórica foram inferiores até mesmo às indicações da conquista do diploma superior e da aquisi-
ção de cultura geral como principais contribuições do curso.
Tabela 59
Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Diploma
superior
12,7
13,4
16,4
14,5
16,9
15,2
15,6
16,1
15,3
15,4
Cultura
geral
16,6
18,0
16,7
13,5
20,2
17,4
17,7
18,4
15,5
16,5
Aperfeiçoamento
técnico profissional
48,7
45,9
44,3
52,4
36,6
35,6
40,8
46,5
50,7
45,8
Formação
teórica
9,8
11,6
12,8
11,3
12,6
20,3
16,0
6,3
9,3
12,2
Perspectivas
de ganhos
materiais
10,7
8,9
8,9
7,9
10,1
9,4
9,5
10,4
8,3
8,9
SI
1,5
2,2
0,9
0,4
3,6
2,0
0,5
2,3
0,9
1,2
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Este pode ser um dos motivos para que percentuais elevados, em todas as regiões, exceto o Sul, e em
todos os tipos de IES, pretendam prosseguir os estudos realizando outro curso de graduação. Entretanto, a
maior parcela dos graduandos manifesta a expectativa de dedicar-se aos cursos de aperfeiçoamento ou especi-
alização após se diplomar. O segundo maior percentual - especialmente expressivo no Sul e nas IES federais -
pretende prosseguir com cursos de mestrado ou doutorado na área.
Tabela 60
Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Parar de estudar
2,4
4,4
4,2
2,8
3,8
3,4
3,7
5,4
3,7
3,8
Outro curso de
graduação
24,5
18,8
19,2
13,4
20,2
20,7
16,9
18,3
18,7
18,6
Aperfeiçoamento i
ou especialização
45,2
44,6
45,2
51,2
43,2
36,1
47,7
47,4
48,4
46,0
Mestrado ou
doutorado na
área
24,5
25,1
24,7
29,1
25,2
30,4
25,9
22,1
24,4
25,5
Mestrado ou
doutorado em
outra área
1,7
4,9
5,8
3,0
3,8
7,4
5,1
4,3
3,9
4,8
SI
1,7
2,3
1,0
0,6
3,8
2,0
0,8
2,6
1,0
1,3
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos, no Brasil como um todo, pretende empregar-se como professor. Os projetos
profissionais de carreira no magistérioo mais freqüentes entre os que estavam concluindo seus cursos no Sul,
Sudeste e Norte e nas IES privadas. No Nordeste, destacam-se as parcelas cuja expectativa orienta-se para
exercício da profissão de matemático na condição de empregados. E, entre os graduandos das IES municipais
registram-se os mais significativos percentuais que pretendem constituir novas formas de trabalho na área e/ou
trabalhar em outra área.
Tabela 61
Preferência para o Exercício da Profissão entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Empregar-se
como
professor
60,0
50,7
60,0
71,5
53,9
55,3
58,7
48,3
64,9
60,3
Empregar-se
como
matemático
20,1
24,9
18,5
14,5
19,3
21,7
20,2
19,1
17,4
18,9
Abrir
uma
escola
5,9
4,2
1.3
1,5
1,6
3,3
2,4
1,4
1,7
2,1
Criar outras
formas de
trabalho na área
7,9
12,4
11,6
6,7
11,9
11,0
10,2
16,6
9,5
10,7
Trabalhar
em outra
área
3,7
5,8
7,2
4,4
8,5
5,7
7,3
12,1
5,1
6,4
SI
2,4
2,1
1,4
1,4
4,7
3,0
1,2
2,6
1,3
1,7
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 62 mostram que a maioria dos graduandos pretende efetivamente atuar na área de
Matemática, registrando-se as parcelas mais elevadas no Sul e nas IES particulares. O segundo maior percentual,
no Brasil como um todo, é constituído pelos que pretendem continuar empregados onde já trabalham, especial-
mente numerosos no Sudeste e nas IES municipais.
Tabela 62
Perspectivas para após o Curso entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Só quer
trabalhar
na área
54,4
53,3
56,4
66,5
54,6
56,8
58,0
45,6
59,8
57,4
Procurará
emprego em
qualquer área
8,1
11,4
7,8
4,2
10,1
12,5
7,4
9,9
6,1
7,8
Continuará
com o
emprego
atual
20,1
21,0
27,2
23,1
24,3
18,1
23,2
33,3
26,1
25,0
Iniciará
negócio
próprio
12,0
9,6
5,6
3,2
5,4
8,2
8,0
6,8
4,8
6,2
Continuará
participando
de negócio
próprio
3,1
2,4
1,7
1,9
1,8
1,7
2,4
1,9
1,8
1,9
SI
2,2
2,3
1,4
1,0
3,8
2,7
1,0
2,5
1,4
1,7
Total (N)
542
1.005
4.150
1.251
445
1.285
1.395
777
3.936
7.393
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
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