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República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC
Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC
Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior
Tancredo Maia filho
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Exame Nacional de
Cursos-1998
Provas e
Questionário
Engenharia Química
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 ENGENHARIA
QUÍMICA
PROVAS E QUESTIONÁRIO
Brasília, 1999
Tiragem: 850 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I,
4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321-4312
Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7
Validade do Conteúdo 9
Correção 9
Análise das Questões 9
Estatísticas Básicas: Resultados Gerais 10
Prova e Padrão de Resposta 11
Questionário-pesquisa 27
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utili-
zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Administração de 1998
divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín-
dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas
básicas das questões de múltipla escolha, das ques-
tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição
das notas dentro do universo de participantes; e d)
metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os
padrões de resposta aceitos para as questões
discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-
quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob-
jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do
grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia-
dos e promover o levantamento de suas opiniões a res-
peito do curso que estão concluindo. As questões abran-
gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren-
da, escolaridade dos pais, e apreciações subjetivas
acerca dos recursos e serviços das instituições de
ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os
números em destaque no questionário correspondem
aos percentuais de respostas a cada uma das alterna-
tivas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
EXAME NACIONAL DE CURSOS -1998 ENGENHARIA QUÍMICA PROVAS E QUESTIONÁRIO
Análise
da
Prova
prova aplicada no Exame Nacional de Cur-
sos de Engenharia Química foi elaborada segundo os
critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Na-
cional do Curso de Engenharia Química, amplamente
divulgados através do material informativo publicado pelo
Ministério da Educação e do Desporto. Assim sendo,
o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos
graduandos, das habilidades de:
consolidar instrumentos teóricos;
operacionalizar problemas numéricos;
reconhecer, medir ou estimar, e analisar criti-
camente variáveis relevantes de um processo;
analisar criticamente aspectos técnicos, ci-
entíficos e econômicos de um problema e
apresentar soluções adequadas;
ler e interpretar textos e representações sim-
bólicas;
organizar idéias e comunicá-las;
buscar e obter informações;
distinguir entre modelo e realidade;
desenvolver e aplicar modelos para descrever
a realidade;
utilizar meios e técnicas da Informática;
selecionar técnicas e instrumentos de medi-
ção, de análise e de controle;
conceber, conduzir e interpretar resultados de
atividades experimentais.
Os conteúdos definidos para a prova foram os
seguintes: Fenômenos de Transporte (transferência
da quantidade de movimento, de calor e de massa);
Físico-Química (termodinâmica, cinética química e
estequiometria);Operações Unitárias (principais ope-
rações unitárias, incluindo reatores); Processos Quí-
micos (incluindo balanços de matéria e de energia, e
compreendidos como a definição e o desempenho das
várias operações físicas e químicas integradas num
sistema, visando a uma determinada aplicação indus-
trial).
A prova foi constituída por 10 questões abertas
ou discursivas que, ainda segundo orientação da Co-
missão, contemplaram situações da Engenharia Quí-
mica que revelassem, sobretudo, o entendimento de
princípios e conceitos fundamentais e a capacidade
de sua utilização para a análise e resolução de proble-
mas.
Os conteúdos predominantes nas diversas ques-
tõeso apresentados na Tabela 1.
Tabelai
Conteúdos Predominantes nas Questões
Questões
1 e3
2e4
5, 6 e 7
8, 9 e 10
Conteúdo Predominante
Fenômenos de Transporte
Físico-Química
Operações Unitárias/Reatores
Processos Químicos
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Como se pode observar, todos os conteúdos
definidos para a prova foram abordados em mais de
uma questão, tornando-a suficientemente abrangente
e dando oportunidade de o formando demonstrar seu
conhecimento das áreas consideradas mais importan-
tes dentro da Engenharia Química.
Validade do Conteúdo
Considerando que uma prova é um instrumento
de medida de uma amostra de conhecimentos e habi-
lidades, seráo mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra selecionada. A primeira
qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua
validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada
pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com-
posta de professores titulados e experientes, proveni-
entes das diferentes regiões do país. Cada um desses
profissionaiso só se responsabilizou pela elabora-
ção de um certo número de questões mas também
participou da análise, julgamento, seleção e aperfeiço-
amento das que compuseram a prova em sua versão
definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação
da prova como um todo, no sentido de que ela refletis-
se o universo de conhecimentos e habilidades que se
esperava que os formandos tivessem adquirido após
sua experiência educacional.
Correção
A questão da fidedignidade (consistência e esta-
bilidade) das provas discursivas foi tratada com os cui-
dados necessários para minimizara subjetividade, o efei-
to de halo e a diversidade de padrões de julgamento.
A correção das provas foi feita por uma equipe
de professores previamente treinados, todos com re-
conhecida experiência tanto na sua área específica
quanto na habilidade de proceder à correção de instru-
mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava-
liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá-
veis pela correção das provas elaboraram chaves de
correção, analisaram os padrões de resposta espera-
do e discutiram longamente os critérios. Cada dupla
de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma
única questão, garantindo, assim, maior consistência
aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi-
dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for-
ma, a influência do erro de halo, isto é, que o desem-
penho em uma questão influenciasse o julgamento da
questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas
assegurou o anonimato do formando e de sua institui-
ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi-
mentos de controle e conferência.
Análise das Questões
A análise dos resultados obtidos nas provas per-
mite avaliar o desempenho dos formandos e a prova
como instrumento de medida.
Cada questão tinha o valor de 10,0 pontos,
totalizando a prova 100,0 pontos.
Calculando-se as médias obtidas pelos formandos
de todo o Brasil em cada uma das questões, conforme
apresentado na Tabela 2, verifica-se que as de números
9, 2 e 8, nessa ordem, foram as mais fáceis e as ques-
tões 1 e 6, as mais difíceis da prova.
Tabela 2
Médias Obtidas por Questão
Questões
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Médias
0,9
3,6
2,0
1,8
1,8
1,0
1,8
3,5
3,6
3,0
%
Respostas
em Branco
45,21
15,18
31,21
13,54
20,47
65,53
51,91
36,19
23,42
30,51
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Apesar de que, por corresponderem às médias
mais altas, se possa considerar as questões 9, 2 e 8
as mais fáceis, na verdade a prova como um todo foi
predominantemente difícil. As três questões mais-
ceis versavam sobre Processos Químicos e Físico-
Química e as duas mais difíceis, sobre Fenômenos de
Transporte e Operações Unitárias/Reatores.
Estatísticas Básicas -
Resultados Gerais
A média alcançada pelos graduandos foi igual a
23,1, sendo a mediana 20,0, o que mostra que a mai-
oria teve notas predominantemente baixas.
As notas variaram de 0,0 a 84,0, com desvio-
padrão igual a 15,4, evidenciando, assim, um grupo
bastante heterogêneo.
Apenas cerca de 2,5% dos formandos conse-
guiram acertar 70% ou mais da prova, sendo que a
metade deles acertou no máximo 20% da prova. A dis-
tribuição de freqüência apresenta, portanto, forte
assimetria negativa, com a maior concentração em
torno dos 20,0 pontos.
Tabela 3
Estatísticas Básicas
Discursiva
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
1.285
23,1
15,4
0,0
5,5
11,5
20,0
31,5
43,5
84.0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10% me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.
Gráfico 1
Distribuição de Notas
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Prova e
Padrão de
Resposta
Responda às questões de números 1 a 10, todas de mesmo valor, totalizando 100 (cem) pontos, preferivelmente a tinta
azul ou preta, nos espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas no tempo de até 04 (quatro) horas.
O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE.O serão fornecidas folhas
adicionais e os rascunhosO serão considerados na correção.
Questão nº 1
Partículas esféricas (raio R = 1 mm) devem reagir no interior de um reator de leito fluidizado. Estudos cinéticos mostram
que a reação, envolvendo o material das partículas, ocorre a uma temperatura de, no mínimo, 300° C. As partículaso
alimentadas ao reator a uma temperatura inicial de 25° C. Os que atravessa o leito fluidizado pode ser considerado
a uma temperatura média de 350° C. Nas condições fluidodinâmicas no interior do leito, o coeficiente médio de
transferência de calor ( coeficiente de película) na superfície das partículas é igual a 80 W m
-2 o
C
-1
.
(i) Considerando a temperatura no interior das partículas uniforme e função do tempo, e desprezando qualquer calor de
reação e variação das propriedades termofísicas do material das partículas e do gás, determine o tempo necessário para
que haja reação em todo o volume de cada partícula.
(ii) Um parâmetro muito importante nos cálculos, envolvendo processos térmicos transientes, é o Número de Biot. Ele
representa uma relação entre as resistências térmicas condutiva no interior da partícula e convectiva em sua superfície.
Para uma esfera, ele pode ser determinado pela expressão: Bi = h R / k, em que k é a condutividade do material da partícula.
Com base nessas informações, verifique se a hipótese adotada no item (i), temperatura uniforme no interior das
partículas, conduz a um resultado razoável. Justifique a sua resposta.
Dados/Informações adicionais:
Partícula
s
PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS
Densidade
kgm
-3
1.950
0,59
Calor Específico
J
kg
-1
°C
-1
500
1.050
Viscosidade
kg m
-1
s
-1
-
3x10-
5
Condutividade
Térmica
W
m-
1
ºC-
1
1,2
0,05
O volume de uma esfera (V) e a sua área superficial (S) estão relacionados ao seu raio (R ) pelas expressões V = (4/3) p R
3
e A =
4
p
R
2
.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Fenômenos de Transporte.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: desenvolver e aplicar modelos para
descrever a realidade; organizar idéias e comunicá-las;
operacionalizar problemas numéricos; reconhecer,
melhor ou estimar e analisar criticamente variáveis
relevantes de um processo; consolidar conhecimentos
teóricos.
Padrão de Resposta Esperado:
i) O tempo necessário é aquele para que o material da
partícula atinja 300°C.
O ponto de partida é o balanço de energia na partícula
(fluxo condutivo = fluxo convectivo):
(D
Definindo 0(t) = T(t) - T
ÍC
e considerando as proprie-
dades constantes, (1) pode ser escrita na forma:
Integrando-a com a condição inicial
9(0) = i = Ti - T , resulta:
Com os dados fornecidos, obtém-se:
Өi = 25 - 350 = - 325°C e Ө(t) = 300-350 = - 50°C
Os valores da área e do volume são:
A= 12,57 x10-
6
m
2
e V = 4,19 x 10-
9
m
3
Substituindo os valores de p, V, c
p
, h e A em (3),
resulta i - 7,6 s.
ii) Calculando o Número de Biot para o processo:
A aproximação utilizada no item (i), de temperatura uni-
forme no interior da partícula, é bastante razoável, pois
pelo valor de Bi verifica-se que a resistência condutiva
no interior da partícula é pequena em comparação com
a resistência convectiva em sua superfície.
Questão nº 2
Uma solução líquida, contendo 30% molar de n-pentano (1) e 70% molar de n-heptano (2), encontra-se em equilíbrio
de fases com o seu vapor a 50° C.
(i) Calcule o fator K = y. / x. para os dois componentes nas condições acima, em que y. = fração molar do componente
i na fase vapor, e x. = fração molar do componente i na fase liquida. Admita que a solução líquida seja ideal e que a pressão
do sistema seja suficientemente baixa para que sejam desprezadas correções nas fases líquida e vapor. As pressões
de vaporo dadas pelas expressões abaixo, nas quais p
i
sat
encontra-se expressa em kPa e T em K.
n-pentano: In (p
1
sat
) = 13,8183 - 2.477,07 / (T - 39,94)
n-heptano: In (p
2
sat
) = 13,8587 - 2.911,32 / (T-56,51)
(ii) Discuta a pertinência da hipótese de solução líquida ideal admitida em (i).
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Físico-Guímica.
Habilidades aferidas:
Capacidade de consolidar conhecimentos teóricos;
desenvolver e aplicar modelos para descrever a realida-
de; distinguir entre modelo e realidade; organizar idéias
e comunicá-las; operacionalizar problemas numéricos.
Padrão de Resposta Esperado:
i) Equilíbrio de Fases:
Para a fase vapor se comportando comos ideai:
Para fase líquida ideal e desprezando-se a pressão baixa
ii) A hipótese de comportamento de solução ideal para
a fase líquida (coeficientes de atividade iguais a um)
mostra-se uma aproximação razoável, uma vez que
os componentes da solução apresentam proprieda-
des físico-químicas próximas (forma, peso molecular
e estrutura eletrônica semelhantes).
Questão nº 3
A velocidade terminal ( u
t
) é muito empregada em diversas metodologias de projeto de vários equipamentos, envolvendo
o deslocamento de partículas através de um meio fluido.
(i) Determine a velocidade terminal de uma partícula esférica deo carbono com raio R = 1 mm em um grande corpo
de água em repouso, sob a ação do campo gravitacional. Lembre-se de que, quando uma partícula se desloca através
de um fluido com a velocidade terminal, há um equilíbrio entre as forças de campo, de empuxo e de arrasto. Enquanto
o empuxo é constante e igual ao peso do fluido deslocado pela partícula, a força de arrasto (F ) é função da velocidade
relativa partícula-fluído (v), e pode ser descrita pela expressão:
F
a
= C
d
pR
2
(rv
2
)/2
em que r é a densidade do fluido; R, o raio da partícula; e C
d
, o coeficiente de arrasto, que pode ser aproximadamente
determinado em função do Número de Reynolds, da seguinte forma:
(ii) Sem considerar os efeitos de população e com base nos conceitos discutidos no item anterior, proponha uma forma
de separar partículas esféricas deo carbono, de 1 mm e de 2 mm de raio.
Dados/Informações adicionais:
Água
o Carbono
PROPRIEDADES TERMOFÍSICAS
Densidade
kg m
-3
1.000
7.800
Calor Específico
J kg-
1
°C-
1
4.174
470
Viscosidade
kg m-
1
s-
1
1 x 10-
3
-
Condutividade
Térmica
W m-
1
°C-
1
0,6
45
O volume de uma esfera (V) e a sua área superficial (S) estão relacionados ao seu raio (R) pelas expressões V = (4/3) p R
3
e A = 4p R
2
Aceleração da gravidade: g = 9,81 m s-
2
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Fenômenos de Transporte.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: organizar idéias e comunicá-las;
operacionalizar problemas numéricos; reconhecer, me-
dir ou estimar, e analisar criticamente variáveis rele-
vantes de um processo; desenvolver e aplicar modelos
para descrever a realidade; consolidar conhecimentos
teóricos.
i) R = 1mm; esfera deo carbono
Balanço de forças (peso = empuxo + arrasto) atuando
na esfera quando ela desioca-se a u
t
:
Supondo 486 < Re 2 x 10
5
=> C
d
= 0,44
Substituindo os diversos valores em (A):
ut = 0,64 m/s
Verificação do Re.
Assim, a hipótese de representação para Cd utilizada
está correta. O valor de ut é igual a 0,64 m/s.
ii) A velocidade terminal da partícula maior será superi-
or a da menor. Desta forma, se o conjunto de partícu-
las for colocado, por exemplo, em uma corrente as-
cendente de água com uma velocidade entre as velo-
cidades terminais das duas partículas, as menores
(R = 1 mm) serão arrastadas para cima e as maiores
(R = 2mm) cairão.
Questão nº 4
Dados experimentais obtidos a partir de uma reação A ® Bo apresentados na tabela abaixo.
Tempo
(s)
100
300
400
Concentração de A
(mol L-
1
)
0,50
0,25
0,20
Determine:
(i) a ordem da reação;
(ii) o valor da constante de velocidade da reação;
(iii) o tempo de meia-vida para uma concentração inicial de 1 mol L .
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Fisico-Química.
Habilidades aferidas:
Capacidade de' operacionalizar problemas numéricos;
conceber, conduzir e interpretar resultados de ativida-
des experimentais; desenvolver e aplicar modelos para
descrever a realidade; organizar idéias e comunicá-las,
consolidar conhecimentos teóricos
Padrão de Resposta Esperado:
i) Por tentativas, verifica-se que os dados experimentais
o podem ser descritos nem pela ordem zero (C
A
=
CA
0
+
K
0
t) nem pela ordem um (In C
a
= lnC
A 0
+ K
1
t).
A ordem da reação é igual a dois. pois os dados
obedecem à equação:
Tomando-se t
1
= 100s e í
2
= 300s, obtêm-se
de modo que k
2
= 0,01 L . mol s
Analogamente, tomando-se ti = 300s e t
2
= 400s, ob-
têm-se:
de modo que k
2
= 0,01 L . mol
-1
s
-1
, valor igual
ao anterior Portanto, a condição de reação de 2
a
ordem
é verificada.
ii) k
2
= 0,01 L . mol
-1
s
-1
, já calculado no item (a).
iii) da equação 1 tem-se.
Para C
A0
= 1 . mol. L
-1
tem-se:
Questão nº 5
Uma estação de tratamento, destinada a reduzir o teor de um poluente orgânico presente no efluente líquido de um
processo industrial, é dotada de dois tanques cilíndricos de 1,00 m de altura e diâmetros de 1,12 m e 1,60 m,
respectivamente (figura).
O primeiro tanque recebe, simultaneamente, uma corrente do efluente industrial a uma vazão de 1.000 L h-
1
, com
concentração de 500 ppm do poluente orgânico, e uma corrente de água de diluição de 2.000 L h-
1
. O segundo tanque
recebe a descarga do primeiro e uma corrente do efluente a uma vazão de 5.500 L h , com concentração de 90 ppm de
poluente. Durante o processamento, o consumo de poluente obedece a uma lei cinética cuja constante de velocidade
de reação é dada por:
k = k
o
exp (- E / RT) em h
-1
, na qual:
k
o
= 4,4 x 10
4
h-
1
, E = 6.000 cal mol-
1
e R = 1,99 cal mol-
1
K-
1
Admitindo-se mistura perfeita nos dois tanques:
(i) calcule o teor de poluente orgânico na saída da estação de tratamento à temperatura ambiente de 27 °C.
(ii) discuta, de forma qualitativa, o que ocorre com o desempenho da estação nos meses de inverno quando cai a
temperatura ambiente.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Operações Unitárias/Reatores.
Habilidades aferidas:
Capacidade de. operacionalizar problemas numéricos;
desenvolver e aplicar modelos para descrever a realida-
de, consolidar conhecimentos teóricos: organizar idéi-
as e comunicá-las; reconhecer. medir ou estimar e ana-
lisar criticamente variáveis relevantes de um processo.
Padrão de Resposta Esperado:
i)
Volume dos tanques. V
1
= 985 L. V
2
= 2.010 L
Constante de velocidade de reação
(T = 300K):k = 1.90h-
1
Balanço material global no Tanque 1:
Q
1
+ Q
2
-Q
3
= 0 . Q
3
= 3.000 L/h
Balanço material para o poluente no Tanque 1:
Q, Ci - Q
3
C
3
- V
z
kC
3
= 0 . C
3
= 102.6 ppm
Balanço material global no Tanque 2:
Q3 + Q4-Q5-O Q
s
= 8.500 Un
Balanço material para o poluente no Tanque 2:
Q
3
C3 + Q4 C4 -Q5 C5- V
2
kC
6
= 0 C
5
= 65,2 ppm
ii) Aqueda de temperatura no inverno exerce influência
sobre a taxa de consumo do poluente, diminuindo
sua conversão, reduzindo a eficiência de tratamento
da estação, elevando o teor de poluente na saída do
segundo tanque
Questão n
2
6
Uma coluna de absorção (figura) com área da seção transversal de 0,29 m
2
, contendo Anéis Raschig de 54"', é
utilizada na recuperação da amônia de uma corrente de ar. A coluna, que opera a 25 °C e 1 atm, recebe uma mistura
ar-amônia (massa molar = 29 g mol-
1
) com fração molar 0,005 de amônia a uma vazão de 20 mol h-
1
. Os
estabelece contato com uma corrente de água cuja vazão é de 20 mol h-
1
. Nas condições praticadas, considerando
o recheio e o sistema ar-amônia sob pressão atmosférica, a altura de uma unidade de transferência é dada por:
H
G
= 0,35 G
0,1
L-
0,39
; na qual H
G
é expresso em m e G e L em kg m-
2
h-
1
.
A relação de equilíbrio para a amônia é dada por p = 1,12 x , sendo p a pressão parcial da amônia (atm) e x, a
sua fração molar na fase líquida. Considere L e G constantes ao longo da coluna.
Supondo o processo controlado pela etapa de transferência de massa no filme gasoso e desejando-se um
percentual de recuperação da amônia de 75%, calcule a altura da coluna para uma operação em contracorrente.
Lembre-se de que o número de unidades de transferência (N
G
) é calculado pela expressão
em que y é a fração molar da amônia na fase gasosa e y* é a fração molar da amônia em equilíbrio com a fase
líquida.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Operações Unitárias/Reatores.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: consolidar conhecimentos teóricos,
conceber, conduzir e interpretar resultados de ativida-
des experimentais; desenvolver e aplicar modelos para
descrever a realidade; organizar idéias e comunica-las;
reconhecer medir ou estimar, e analisar criticamente
variáveis relevantes de um processo, operacionalizar
problemas numéricos.
Padrão de Resposta Esperado:
Massa molar de mistura = 29 g.mol -i
Mistura gasosa = NHs + ar
Cálculo da altura da coluna de absorção, Z.
Z = NGHG (1)
HG é calculada pela correlação fornecida:
HG = 0,35 G
0,1
L-
0,39
(2)
Em que G e L são, respectivamente, os fluxos
mássicos da fase gasosa (NH
3
+ ar) e fase líquida (H
2
O),
expressos em Kg h-i.m-2. Transformando as unida-
des:
Substituindo em (2):
H
G
=0,35 (2)0.1 (1124)4.39
HG = 0,345 m
Para se obter o integrando da expressão para NG, re-
corre-se ao balanço de massa global, obtendo-se uma
reta de operação:
G (yr - y) = L (x
T
- x)
Como G = L = 20 mol.h-1 e xr = 0 obtém-se a relação
linear.
y = x + yr (3)
Calcula-se VT com base no percentual da amônia (75%):
Como p = y- PT e a pressão total é de 1 atm, a relação
de equilíbrio p = 1,12x se transforma em:
y* = 0,12x (4)
Eliminando x entre (3) e (4) e com yr = 0,00125, resul-
ta-
-- 1,12(y-yT)= 1,12y- 0,0014
Logo: y - y* = 0,0014-0,12y
Assim:
NG = 3,72
Substitutindo em (1):
Z = 3,72 (0,345)
Z=1,28m
Questão n" 7
Um tanque cilíndrico usado para a neutralização de uma corrente de processo tem 2,1 m de diâmetro e 2,5 m de altura.
A mistura líquida, no seu interior, é mantida a um nível de 2,1 m e é agitada por um agitador tipo turbina com 6s planas,
posicionado no eixo central do tanque. A turbina possui 0,7 m de diâmetro e encontra-se a 0,7 m do fundo do tanque. As
sm 0,14 m de largura e estão igualmente espaçadas na circunferência da turbina. O tanque está equipado com
4 chicanas e o agitador opera a uma velocidade de 50 rpm (rotações por minuto), acoplado a um sistema de potência
capaz de fornecer, no máximo, 750 W. Com o agitador operando nessa velocidade, o tempo de mistura é de 47 s. Devido
a uma alteração no processo, torna-se necessário reduzir o tempo de mistura para, no máximo, 35 s, mantendo-se o
mesmo agitador. O engenheiro responsável pela operação da planta, visando a adaptar o misturador às novas condições
operacionais, propõe a mudança da velocidade de rotação para 80 rpm.
Com base no exposto:
(i) verifique se a proposta satisfaz a exigência em relação ao tempo de mistura;
(ii) critique a proposta em relação à potência disponível no sistema de agitação.
Dados/Informações adicionais:
Definições básicas:
Número de Reynolds
Número de Potência
Fator do tempo de mistura
n - número de rotações por unidade de tempo
P - potência de agitação
t - tempo de mistura
Propriedades do fluido de processo:
Dimensões padrões:
A (4 chicanas)
B (4 chicanas)
c (4 chicanas)
D (sem chicanas)
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Operações Unitárias/Reatores.
Habilidades aferidas:
Consolidar conhecimentos teóricos; organizar idéias e
comunicá-la; reconhecer, medir ou estimar e analisar
criticamente variáveis relevantes de um processo;
operacionalizar problemas numéricos.
Padrão de Resposta Esperado:
i) Verificação do tempo de mistura nas novas condições
propostas
Cálculo do número de Reynolds:
Ou seja. a condição de t < 35s é satisfeita.
) Verificação do sistema de potência para a nova con-
dição operacional:
W 1
Re = 78.400 ;
Da 5
Na figura: NP x Re => NP = 1,8 (curva C)
Pela definição do número de potência:
Na figura FTM x Re => FTM = 39 (curva para turbi-
na com chicanas).
Como o sistema de potência somente fornece no-
ximo 750 W, conclui-se que o sistemao operará
nas condições propostas.
Questão nº 8
Um evaporador é alimentado com 5.000 kg h
-1
de uma solução de açúcar em água, a 15% em massa de açúcar e 90
°C. A solução é concentrada até 60% em massa de açúcar, com o sistema operando a 59,7 °C sem que ocorra
cristalização. Supondo que o vapor deixa o evaporador na forma de vapor saturado, determine a carga térmica de
aquecimento da unidade.
Dados/Informações adicionais:
(a) tabela de vapor d' água saturado, em anexo, na página 9.
(b) calor específico das soluções de açúcar (constante):
solução a 15%: 0,8 kcal kg-
1
°C-
1
solução a 60%: 0,6 kcal kg-
1
°C-
1
(c) supor a entalpia de diluição do açúcar igual a zero.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Processos Químicos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: buscar e obter informações; consolidar
conhecimentos teóricos; organizar idéias e comunicá-
la; operacionalizar problemas numéricos.
Padrão de Resposta Esperado:
Cálculo da vazão das correntes de vapor e de solução
concentrada:
Balanço material para o açúcar:
Fx
F
= Vx
v
+ Cx
c
(1)
5.000x0,15 = Cx0,60 .. C = 1.250 kg/h
Balanço material global:
F = V + C (2)
5.000 = V + 1.250 .'. V = 3.750 kg/h
Cálculo da carga térmica de aquecimento da unidade;
Balanço de energia:
Fh
F
+ Q = Vh
v
+ Ch
c
(3)
Da tabela de vapor: h
v
= 623 kcal/kg
h
F
= c
PF
(tp - T
0
) = 0,8 (90 - 0) = 72 kcal/kg
h
c
= c
pc
(T
c
- T
0
) = 0,6 (59,7 - 0) = 35,8 kcal/kg
em que foi utilizada a mesma temperatura de referên-
cia da tabela de vapor Substituindo em (3):
Q = 2,0x10
6
kcal/h
TABELA PARA VAPOR SATURADO DE ÁGUA
Pressão
(Absoluta)
P
kgf/cm
2
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
0,10
0,15
0,20
0,25
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
0,95
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1,6
1,7
1,8
1,9
2,0
2,1
2,2
2,3
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3,0
3,1
3,2
3,3
3,4
Temperatura
de
Vaporização
t
v
°c
6,7
17,2
23,8
28,6
32,6
35,8
38,7
41,2
43,4
45,5
53,6
59,7
64,6
68,7
75,4
80,9
85,5
89,5
93,0
96,2
97,7
99,1
101,8
104,3
106,6
108,7
110,8
112,7
114,6
116,3
118,8
119,6
121,2
122,6
124,1
125,5
126,8
128,1
129,3
130,6
131,7
132,9
134,0
135,1
136,1
137,2
VOLUME ESPECÍFICO ENTALPIA ESPECÍFICA
Do Líquido
Saturado
v
f
m
3
/kg
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0010
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
0,0011
Do Vapor
Saturado
v
g
m
3
/kg
131,6
68,27
46,53
35,46
28,73
24,19
20,92
18,45
16,51
14,95
10,21
7,794
6,321
5,328
4,068
3,301
2,782
2,408
2,125
1,904
1,810
1,725
1,578
1,454
1,349
1,259
1,180
1,111
1,050
0,9950
0,9459
0,9015
0,8612
0,8245
0,7909
0,7600
0,7315
0,7051
0,6805
0,6577
0,6365
0,6165
0,5979
0,5803
0,5638
0,5482
Do Líquido
Saturado
h
f
kcal/kg
6,7
17,2
23,8
28,7
32,5
35,8
38,6
41,1
43,4
45,4
53,5
59,6
64,5
68,6
75,4
80,8
85,4
89,4
93,0
96,2
97,7
99,1
101,8
104,3
106,7
108,9
110,9
112,9
114,8
116,6
118,3
119,9
121,4
122,9
124,4
125,8
127,2
128,5
129,8
131,0
132,2
133,4
134,5
135,6
136,7
137,8
Acréscimo na
Vaporização
h
f
g
kcal/kg
593,5
587,6
583,9
581,1
579,0
577,1
575,5
574,1
572,7
571,6
566,9
563,4
560,5
558,0
553,9
550,7
547,9
545,4
543,2
541,2
540,2
539,3
537,6
536,0
534,5
533,0
531,8
530,5
529,2
528,0
526,9
525,9
524,9
523,9
522,9
522,0
521,0
520,1
519,2
518,4
517,6
516,8
516,1
515,3
514,6
513,8
Do Vapor
Saturado
h
g
Kcal/Kg
600,2
604,8
607,7
609,8
611,5
612,9
614,1
615,2
616,1
617,0
620,4
623,0
625,0
626,6
629,3
631,5
633,3
634,8
636,2
637,4
637,9
638,4
639,4
640,3
641,2
641,9
642,7
643,4
644,0
644,6
645,2
645,8
646,3
646,8
647,3
647,8
648,2
648,6
649,0
649,4
649,8
650,2
650,6
650,9
651,3
651,6
ENTROPIA ESPECÍFICA
Do Líquido
Saturado
s
f
Kcal/Kg°K
0,0243
0,0612
0,0835
0,0998
0,1126
0,1232
0,1323
0,1403
0,1474
0,1538
0,1790
0,1974
0,2119
0,2241
0,2436
0,2591
0,2720
0,2832
0,2929
0,3017
0,3057
0,3095
0,3167
0,3234
0,3296
0,3353
0,3407
0,3458
0,3506
0,3552
0,3596
0,3637
0,3677
0,3715
0,3752
0,3787
0,3821
0,3854
0,3885
0,3916
0,3946
0,3975
0,4002
0,4030
0,4056
0,4082
Do Vapor
Saturado
s
g
Kcal/Kg°K
2,1450
2,0848
2,0499
2,0253
2,0063
1,0908
1,9778
1,9665
1,9566
1,9478
1,9139
1,8899
1,8715
1,8564
1,8328
1,8145
1,7996
1,7871
1,7762
1,7667
1,7623
1,7582
1,7504
1,7434
1,7370
1,7310
1,7255
1,7203
1,7154
1,7109
1,7065
1,7024
1,6985
1,6948
1,6915
1,6879
1,6848
1,6815
1,6785
1,6756
1,6728
1,6701
1,6675
1,6650
1,6625
1,6609
Questão nº 9
Deseja-se produzir um composto orgânico C a partir dos reagentes A e B, segundo a reação:
A+B®C
A reação é conduzida a 80 °C em fase líquida. A conversão dos reagentes é parcial, de modo que A e B estão presentes
na saida do reator. Por exigência do mercado, o composto C deverá ser produzido na forma de cristais com pureza de
99%. A umidade máxima permitida é de 5%.
(i) Esquematize um fluxograma para o processo de produção de C, indicando claramente as operações empregadas.
(ii) Indique as operações críticas para a qualidade final do produto e os meios recomendados para o controle dessa
qualidade.
Dados/Informações adicionais:
- C é solúvel em água, tendo como concentração de saturação 30% em massa.
- A e Bo praticamente insolúveis em água eo cristalizam à temperatura ambiente.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Processos Químicos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: selecionar técnicas e instrumentos de me-
dição, de análise e de controle; analisar cnticarnente as-
pectos técnicos, científicos e econômicos de um proble-
ma e apresentar soluções adequadas; organizar idéias e
comunicá-las; ler e interpretar textos e representações sim-
bólicas como gráficos, fiuxogramas, etc; consolidar co-
nhecimentos teóricos; reconhecer, medir ou estimar, e
analisar criticamente variáveis relevantes de um processo.
Padrão de Resposta Esperado:
i) Para a produção do composto C, o processo deverá
ser constituído de um reator e de unidades de sepa-
ração e de secagem. A partir das informações
fornecidas, é possível separar o produto C dos
reagentes A e B por extração com água, seguindo-se
operações de cristalização e secagem.
evaporador
ii) A operação critica para a qualidade final do pro-
duto é a extração com água. O arraste dos reagen-
tes A e B com a fase aquosa poderá elevar a con-
centração desses compostos além do máximo
de 1% exigido pelo controle de qualidade, no pro-
duto final.
O controle de qualidade poderá ser feito pelos tes-
tes de A e B nas correntes de alimentação do
evaporador e do secador.
Uma solução alternativa poderia prever um cristali-
zador para a separação de C com posterior diluição
em água para a sua purificação.
A operação crítica para a qualidade final do produto seria a separação da solução de C em água no decantador.
Questão nº 10
O fluxograma abaixo representa, de modo resumido, uma unidade para a produção de etilbenzeno a partir de benzeno
e etileno.
A reação de alquilação do benzeno produz, no entanto,o apenas etilbenzeno: reações sucessivas produzem o benzeno
di e trialquilado.
Os produtos polialquiladoso indesejáveis devido ao baixo preço de mercado. Para minimizar a produção dos
polialquilados, opera-se o reator com excesso de benzeno, convertendo os polialquilados em etilbenzeno:
Note que quanto maior o excesso de benzeno empregado no reator, mais elevada será a conversão em etilbenzeno.
Com base nessas informações:
(i) descreva como o excesso de benzeno afeta o desempenho econômico da unidade e justifique;
(ii) considerando a alimentação da coluna A constante, esquematize a forma mais simples de controlar essa coluna
(malha(s) de controle) de modo a garantir a sua operação estável, mantidas constantes a pressão e a temperatura de
operação da mesma.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Processos Químicos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: analisar criticamente aspectos técni-
cos, científicos e econômicos de um problema e apre-
sentar soluções adequadas; reconhecer, medir ou es-
timar e analisar criticamente variáveis relevantes de
um processo: organizar idéias e comunicá-las; selecio-
nar técnicas e instrumentos de medição, de análise e
de controle; consolidar conhecimentos teóricos; ler e
interpretar textos e representações simbólicas como
gráficos
:
fluxogramas.
Padrão de Resposta Esperado:
í) O emprego de excesso de benzeno para minimizar a
produção dos polialquilados só se justifica economi-
camente se o mesmo for separado e reciclado No
entanto, o reciclo do benzeno acarretao apenas o
custo do próprio reciclo como, em especial, um elevado
custo de separação devido ao elevado consumo de
energia típico da operação de destiiaçâo. Assim, para
uma mesma quantidade de etílbenzeno aumentado, o
desempenho econômico da unidade será afetado da
seguinte forma-
a) quanto maior o excesso de benzeno, maior será
o custo da destilaçâo e do reciclo.
b) quanto menor o excesso de benzeno, maior
será a produção dos polialquilados indese-
jáveis.
Esses dois fatores determinarão o excesso ótimo de
benzeno a ser empregado
ii) O controle mínimo da operação da coluna de destilaçâo
A, que separa o excesso de benzeno para o reciclo,
deverá prever
a) o controle da vazão do reciclo de benzeno, em
função do nivel do tanque de refluxo
b) o controle da vazão do refluxo com base no valor
da vazão previamente estabelecido.
Questionário
Pesquisa
sta pesquisa é parte integrante do Exame Na-
cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa-
ções que permitam identificar as condições institu-
cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun-
to de graduandos. Ela permitirá o planejamento de
ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos.
Para que essa meta seja alcançada, é importante sua
participação. Procure responder a este questionário de
forma individual, conscienciosa e independente. Afide-
dignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas
caracteristicas pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos.o haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas. utilizando para tanto caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua
sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu de-
sempenho na Prova?
(A) - Sim. 84.6
(B)-Não. 15,4
Características Pessoais
02 - Qual é o seu estado civil?
(A) Solteiro. 84,0
(B) Casado. 9.6
(C)Separado/desquitado/divorciado.
(D) Viúvo. 0,5
(E) Outros. 1,4
Sem informação. 2,2
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum. 8 0
(B)Um. 31,6
(C) Dois. 35,2
(D) Três. 12,8
(E) Quatro ou mais. 11,2
Sem informação. 1,3
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 91,4
(B)Um. 4,9
(C)Dois. 2,1
(D) Três. 0,5
(E) Quatro ou mais. 0,3
Sem informação. 0,8
(B)Comesposo(a)efilho(s). 4,3
(C) Com amigos. 22,1
(D) Em alojamento universitário. 4,2
(E) Sozinho. 3,8
Sem informação. 0,7
06 - Você calcula que a soma da renda mensal
dos membros da sua família que moram em sua
casa seja:
(A) Até R$390,00. 3.0
(B) De R$391,00 a R$1.300.00. 23,2
(C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 32.9
(D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 29,0
(E) Mais de R$6.500,00. 10,8
Sem informação. 1,1
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 1.7
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 19,8
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 10,9
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 23,4
(E) Superior. 43.0
Sem informação. 1,2
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 1,4
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 21,7
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 14,6
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 31,4
(E) Superior. 30,2
Sem informação. 0,8
05 - Com quem você morou durante a maior
parte do tempo em que freqüentou este curso
superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 64,4
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado
por você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios.
(B) Carro dos pais. 14,0
(C) Carona com amigos e vizinhos. 4,4
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 52,4
(E) Outro. 7,1
Sem informação. 0,6
10 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim. 68 6
(B) Não. 30,6
Sem informação. 0,8
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada?
(A)o exerci atividade remunerada. 22,2
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
empregatício. 18,7
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 28,3
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de
40 horas semanais. 14,4
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 15,8
Sem informação. 0,6
Atividades
12 - Para que você utiliza computador?
(A)o utilizo computador (se optar por esta
alternativa, passe para a Questão 16).
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 0,5
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares.
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais.
(E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos
escolares e profissionais. 76,7
Sem informação. 0,9
13 - Caso utilize computador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 53,0
(B) Por meio de bibliografia especializada. 3 3
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 13 0
(D) No meu local de trabalho. 13,2
(E) Em cursos especializados. 17,6
Sem informação. 0,0
14 - Caso utilize computador em seus
trabalhos escolares e profissionais que tipos de
programas você opera?
(A) Processadores de texto. 5,1
(B) Processadores de texto e planilhas
eletrônicas. 22,4
(C) Processadores de texto, planilhas
eletrônicas e sistemas de banco de dados.
(D) Os três tipos de programas acima, além de
programas de apresentação (harvard graphics,
powerpoint e outros congêneres). 29,3
(E) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por você mesmo e programas
específicos da área do seu curso. 30,4
Sem informação. 0,2
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as horas
de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas.
(B) Uma a duas. 19,1
(C) Três a cinco. 30,7
(D) Seis a oito. 211
(E) Mais de oito. 26,2
Sem informação. 0,5
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 32,3
(B) Revistas. 15,0
(C)TV. 45,7
(D) Rádio. 3.2
(E) Internet. 2,9
Sem informação. 1,0
19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 5,7
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 23,8
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 9,8
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 37,8
(E) Leio, escrevo e falo bem. 22,3
Sem informação. 0,5
20 - Como você avalia seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 31,5
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 51,7
(C) Leio e escrevo bem, maso falo.
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 8,8
(E) Leio, escrevo e falo bem. 4,4
Sem informação. 0,8
15 - Caso utilize computador, você tem
predominantemente acessado a INTERNET a partir
de que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela minha
Instituição de Ensino Superior. 44,2
(B) Daquele disponível na minha residência, por
meio de assinatura paga de acesso à Internet. 22,3
(C) Equipamento disponível no meu local de
trabalho. 9,9
(D) Equipamento colocado à minha disposição
em outro local. 7,2
(E) Nunca tive a oportunidade de acessar a
Internet. 16,0
Sem informação. 0,4
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você tem lido, em média, por ano,
excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum. 15,3
(B)Um. 27,6
(C) Dois a três. 34,6
(D) Quatro a cinco. 11,9
(E) Seis ou mais. 10,2
Sem informação. 0,4
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 9,3
(B) Alemão. 9,5
(C) Italiano. 15,9
(D) Japonês. 2,2
(E) Nenhuma dessas. 62,6
Sem informação. 0,5
22 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 2,7
(B) Artes plásticas. 2,2
(C) Música. 14,5
(D) Dança. 7,0
(E) Nenhuma. 72,8
Sem informação. 0,8
23 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades físicas / desportivas?
(A) Atividades físicas individuais. 42,9
(B) Futebol. 19,0
(C) Voleibol. 5,5
(D) Outro esporte coletivo. 7,1
(E) Nenhuma. 247
Sem informação. 0.9
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio (segundo grau)?
(A) Todo em escola pública (municipal,
stadual, federal). 28 1
(B) Todo em escola privada. 59,2
(C) A maior parte do tempo em escola pública.
(D) A maior parte do tempo em escola privada.
(E) Metade em escola pública e metade em
escola privada. 1,9
Sem informação. 0,8
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio
(segundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral, no ensino
regular. 73,7
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola
etc.) no ensino regular. 22.0
(C) Magistério de Primeira a Quarta Série
(Curso Normal), no ensino regular. 1,1
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 0,3
(E) Outro curso. 2,0
(F) Sem informação. 0,9
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades
acadêmicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas
obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 35,5
(B) Atividades de iniciação científica ou
tecnológica. 38,1
(C) Atividades de Monitoria. 8,0
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da Instituição. 10,3
(E) Atividades de extensão promovidas pela
Instituição. 7,3
Sem informação. 1,0
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período da realização do curso?
(A) Nenhuma. 57,2
(B) Estudo de línguas estrangeiras.
(C) Atividades artísticas diversas. 1,2
(D) Atividades desportivas. 17,6
(E) Mais de uma das atividades acima.
Sem informação. 0,8
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos
(Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de
que você participou?
(A) Pela minha Instituição de Ensino
Superior. 42,8
(B) Por outras instituições de ensino. 12,7
(C) Por diretórios estudantis ou centros
acadêmicos. 16.9
(D) Por associações científicas da área. 8,4
(E)o participei de eventos. 18,4
Sem informação. 0,9
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de
bolsa de estudos para custeio das despesas do
curso?
(A) Não. 79,7
(B) Crédito Educativo-Creduc (Caixa
Econômica Federal). 4 A
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição. 2,3
(D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades
oferecida pela sua instituição. 5 4
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por
entidades externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante etc). 7,3
Sem informação. 1,0
30 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30 alunos. 44,0
(B) Entre 31 e 50 alunos. 39,0
(C) Entre 51 e 70 alunos. 14,5
(D) Entre 71 e 100 alunos. 1.8
(E) Mais de 100. 0,1
Sem informação. 0,7
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
(A) As aulas práticasoo necessárias
no meu curso (passe para a Questão 34). 0,6
(B) As aulas práticaso necessárias,
masoo oferecidas (passe para a
Questão 34). 1,2
(C) Raramenteo oferecidas aulas práticas. 8,2
(D) As aulas práticaso oferecidas com
freqüência, masoo suficientes. 41,4
(E) As aulas práticaso oferecidas na
freqüência exigida pelo curso. 47,4
Sem informação. 1,3
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
durante o seu curso, você diria que possuem
equipamentos:
(A) Totalmente atualizados e em número
suficiente para todos os alunos. 12,5
(B) Atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 15,2
(C) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados e em número suficiente para
todos os alunos. 18,6
(D) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados, entretanto insuficientes para
todos os alunos. 42,1
(E) Antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os
alunos. 11,2
Sem informação. 0,5
33 -As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos em relação aos
equipamentos, material e espaço pedagógico
disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 17,4
(B) Sim, a maior parte delas. 34 5
(C) Sim, metade delas. 16.6
(D) Sim, poucas. 21,8
(E) Não, nenhuma. 9,6
Sem informação. 0,1
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do curso que
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas no
cursoo importantes. 13,6
(B) Há poucas disciplinas que deveriam ter
seu conteúdo integrado ao de outras. 40.4
(C) Há muitas disciplinas que poderiam ter
seu conteúdo integrado ao de outras.
(D) Há várias disciplinas que deveriam ser
totalmente eliminadas. 15,7
(E)o sei. 1,4
Sem informação. 0,8
35 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há novas disciplinas que
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do
curso?
(A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 6 2
(B) Sim, embora o currículo do curso seja bem
elaborado, há poucas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 42.9
(C) Sim, embora o currículo seja bem
elaborado, há muitas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 32,6
(D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há
muitas disciplinas que deveriam ser
incorporadas. 14,1
(E)o sei.
3 2
Sem informação. 1,1
(C) Está entre 200 e 299 horas.
(D) Está entre 300 e 399 horas.
(E) Tem mais de 400 horas.
Sem informação.
14,9
22.0
21,6
2.4
36 - Você considera que as disciplinas do curso
estão bem dimensionadas?
(A) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo e pouco
tempo para o seu desenvolvimento. 59.4
(B) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível para
pouco conteúdo a ser ministrado. 8,0
(C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente
bem dimensionadas. 25,9
(D) Sim, as disciplinas do curso estão muito
bem dimensionadas. 4,6
(E)o sei. 1,3
Sem informação. 0,8
37 - Quanto ao estágio curricular
supervisionado obrigatório, você diria que:
(A)o é oferecido no meu curso (passe para a
Questão 39). 11,9
(B) Tem menos de 200 horas. 27,2
38 - Qual foi no seu entender, a maior contribuição
do estágio curricular supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional.
(B) O conhecimento do mercado profissional.
(C) O conhecimento de novas áreas de
atuação para os graduados no meu curso. 14,5
(D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,0
(E) A demonstração da necessidade de
contínuo estudo para eficiente exercício
profissional. 25,0
Sem informação. 1,6
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) o meu cursoo necessita da utilização
de microcomputadores. 0,6
(B) a instituiçãoo possui microcomputadores. 0,8
(C) a instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduaçãoom acesso
a eles. 4,1
(D) o acesso aos microcomputadores é
limitado pelo seu número insuficiente ou pelo
horário de utilização. 57,3
(E) a instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 35,0
Sem informação. 1 2
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
instituição?
(A) A Instituiçãoo tem biblioteca (se marcou
esta alternativa, salte para a questão 48). 0,8
(B) A Instituição possui biblioteca, mas euo
a utilizo. 3,4
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porqueo sinto
muita necessidade dela. 16,8
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário
de funcionamentoo me é favorável. 5,5
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 72,7
Sem informação. 0,9
41 - Como você avalia à atualização do acervo
da biblioteca face às necessidades curriculares
do seu curso?
(A) É atualizado. 19,1
(B) É medianamente atualizado. 38,5
(C) É pouco atualizado. 29,0
(D)o é atualizado. 11,4
(E)o sei. 1,9
Sem informação. 0,1
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 8,9
(B) Atende medianamente. 40,6
(C) Atende pouco. 20,8
(D) É insuficiente. 28.7
(E)o sei. 0,9
Sem informação. 0,2
43 - Como você avalia à atualização do acervo de
periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A)o existe acervo de periódicos.
(B) Existe, mas é desatualizado. 14,4
(C) É razoavelmente atualizado. 42 9
(D) É atualizado. 26,2
(E)o sei. 12,9
Sem informação. 0,4
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 63,0
(B) Apenas para obras de caráter didático.
(C) Apenas para as obras de interesse geral.
(D)o há empréstimo. 1 0
(E)o sei. 1,1
Sem informação. 0,6
45 - Como você avalia ao serviço de pesquisa
bibliográfica oferecido, você diria que:
(A) Utiliza apenas processos manuais
(fichários). 26,9
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 43,1
(C) Dispõe de acesso a rede nacional de
bibliotecas universitárias. 14,1
(D) Dispõe de acesso a rede internacional de
bibliotecas. 9,0
(E)o sei. 6,4
Sem informação. 0,5
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 66,5
(B) É medianamente adequado. 27 8
(C) É muito pouco adequado. 3,1
(D)o é adequado. 1,8
(E)o sei. 0,5
Sem informação. 0,2
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 49,2
(B) Medianamente adequadas. 38,0
(C) Muito pouco adequadas. 9,2
(D) Inadequadas. 2,6
(E)o sei. 0,2
Sem informação. 0,8
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
o mais utilizado por indicação dos professores
durante o seu curso de graduação?
(A) Apostilas e resumos. 23.5
(B) Livros-texto e manuais. 44,8
(C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 15,4
(D) Artigos de periódicos especializados. 1,1
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 14,2
Sem informação. 1,1
49 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores tem
utilizado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 42,9
(B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala
de aula. 0,8
(C) Aulas expositivas e aulas práticas. 14,8
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 25,6
(E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos
de grupo evideoaulas. 15,0
Sem informação. 1,1
50 - Você considera que os seus professores
m demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade?
(A) Nenhum tem demonstrado. 0,6
(B) Poucosm demonstrado. 11,6
(C) Metade tem demonstrado. 15,6
(D) A maior parte tem demonstrado. 58,0
(E) Todosm demonstrado. 13,0
Sem informação. 1,2
51 -Você considera que os seus professores
demonstram domínio atualizado das disciplinas
ministradas?
(A) Nenhum demonstra. 0,6
(B) Poucos demonstram. 12,0
(C) Metade demonstra. 17,2
(D) A maior parte demonstra. 57,0
(E) Todos demonstram. 12,1
Sem informação. 1,1
52 - Que instrumento de avaliação da
aprendizagem a maioria de dos seus professores
adota predominantemente?
(A) Provas escritas periódicas (mensais,
bimensais). 96,6
(B) Trabalhos de grupo, escritos. 1,1
(C) Trabalhos individuais, escritos. 0,4
(D) Prova prática. 0,9
(E)o usa instrumentos específicos de
avaliação. 0,3
Sem informação. 0,8
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino
contendo objetivos, metodologias, critérios de
avaliação, Cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 1,4
(B) Poucos apresentam. 10,0
(C) Metade apresenta. 7,9
(D) A maior parte apresenta. 47,8
(E) Todos apresentam. 31,6
Sem informação. 1,2
54 - Como você avalia orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 7,2
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 0,8
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 13,1
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 51,7
(E) Sempre há disponibilidade do corpo docente
para orientação extraclasse. 25,8
Sem informação. 1,4
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 6,6
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 24,9
(C) Exigiu de mim na medida certa. 38,3
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de
mim. 23,8
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim.
Sem informação. 1,4
56 - Qual você considera que a maior
contribuição do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 13,6
(B) A aquisição de cultura geral. 13,2
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 38 5
(D) A formação teórica. 22.9
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 10.6
Sem informação. 1.4
57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida
pelo seu curso?
(A) Capacidade de comunicação.
(B) Habilidade de trabalhar em equipe. 22,0
(C) Capacidade de análise crítica.
(D) Senso ético. 1.8
(E) Capacidade de tomar iniciativa. 18,0
Sem informação. 1.4
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que pretende?
(A)o fazer qualquer outro curso. 5,1
(B) Fazer outro curso de graduação. 9,3
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 47,5
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado na
mesma área. 24,7
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado em
outra área. 12,1
Sem informação. 1,3
Questões Específicas
Você considera que, no decorrer do curso, teve
condições de utilizar de forma adequada (freqüência,
disponibilidade de equipamentos e de materiais) os
laboratórios da sua faculdade?
59 - Nas disciplinas relativas às matérias básicas.
(A) Sempre. 19,3
(B) Na maioria das vezes. 41,0
(C) Algumas vezes. 33,6
(D) Nunca. 4,1
(E)o sei. 0,8
Sem informação. 1,2
60 - Nas disciplinas relativas às matérias do
ciclo profissional
(A) Sempre. 20,3
(B) Na maioria das vezes. 34,3
(C) Algumas vezes. 37,5
(D) Nunca. 5,7
(E)o sei. 1.0
Sem informação. 1,2
61 - Você considera que no decorrer do curso,
os laboratórios da sua faculdade dispunham de
equipamentos suficientes para trabalho dos
alunos?
(A) Sempre. 13,4
(B) Na maioria das vezes. 35,4
(C) Algumas vezes. 41.4
(D) Nunca. 8,6
(E)o sei. 0,2
Sem informação. 1,1
Indique a abordagem dada, no curso que você
está concluindo, aos tópicos seguintes:
62 - Ética
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 20.9
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasse (palestras, conferências etc).
(C) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 29.7
(D) Foi estudada em várias disciplinas do
curso. 16,7
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 9,5
Sem informação. 1,2
63 - Qualidade
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 4 7
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasse (palestras, conferências etc). 16,3
(C) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 21,7
(D) Foi estudada em várias disciplinas do
curso. 32.1
(E) Foi tema central de uma ou mais
disciplina. 23,4
Sem informação. 1,8
64 - Ecologia / Meio Ambiente
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 0,8
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasse (palestras, conferências etc). 3.5
(C) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 19.8
(D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 16,3
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 58,4
Sem informação. 1,2
65 - Tecnologia de Informação (ex.: Internet,
vídeo-conferência, Informática aplicada na sua
área etc.)
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 17,8
(B) Foi abordada apenas em atividades
extra-classe (palestras, conferências etc.) 18,3
(C) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 24,8
(D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 23 2
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 14.5
Sem informação. 1,4
66 - Assinale a alternativa que melhor define
suas perspectivas futuras.
(A) Já tenho trabalho garantido, na área de
Engenharia Química, após a conclusão do meu
curso. 7,0
(B) Existem perspectivas favoráveis com relação
ao meu ingresso no mercado de trabalho,
atuando na área de Engenharia Química. 29,7
(C) Já tenho trabalho, ou perspectiva de
trabalho, em outra área, após a conclusão do
meu curso. 10.9
(D) Optei por continuar me dedicando
exclusivamente a estudos em nível de
pós-graduação ou outros, após a conclusão do
meu curso. 10,7
(E)o tenho, ainda, definições ou perspectivas
para após a conclusão do curso. 40,4
Sem informação. 1.4
67 - Quaiso as suas perspectivas após a
conclusão do curso?
(A) Pretendo trabalhar apenas na área do meu
curso de graduação. 52,3
(B) Procurar um emprego em outra área
qualquer. 16,6
(C) Continuar com o mesmo emprego que
tenho agora. 13,2
(D) Montar um negócio próprio. 13,4
(E) Continuar participando de negócio próprio.
Sem informação. 1,7
Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos
de Engenharia Química ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98.
As respostas correspondem a um máximo de 1.334. Naturalmente, existem variações em torno deste total
devido às diferenças de respostas válidas
1
.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolitica e por dependência adminis-
trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos de
Engenharia Química, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos,
como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das
instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e
do nível de exigência do curso, além de expectativas do graduando para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
Os graduandos de Engenharia Químicao majoritariamente solteiros. Observa-se, entretanto, que os
percentuais de outro estado civilo mais elevados no Norte e entre os que estudaram nas IES municipais e
particulares.
O tamanho das suas famílias de origem varia conforme as regiões. No Norte e no Nordeste predominam as
famílias mais numerosas, sendo maioria os quem três ou mais irmãos. Já no Sudeste e no Sulo mais
freqüentes os quem apenas um ou dois irmãos. A distribuição segundo a dependência administrativa das IES
mostra um maior percentual de graduandos com quatro ou mais irmãos nas municipais que nos outros tipos de
instituições.
Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
81,6
84,6
84,2
83,6
87,4
89,6
67,7
76,7
84,0
Casado
10,5
11,2
10,0
7,2
6,6
4,4
17,7
16,8
9,6
Separado/
Desquitado/
Divorciado
2,6
2,1
2,1
3,2
1,9
2,0
5,9
2,9
2,3
Viúvo
2,6
0,7
0,2
0,8
0,7
0,3
-
0,2
0,5
Outro
2,6
0,7
1,1
2,8
1,2
1,4
8,8
1,2
1,4
SI
~
0,7
2,4
2,4
2,2
2,4
-
2,2
2,2
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As Tabelas apresentam, na categoria SI (Sem Informação) os percentuais de graduandos que deixaram a pergunta em branco. Os
valores absolutos de algumas questões podem exibir pequenas variações devido a perdas de informação.
Tabela 2
Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
5,3
4,9
8,3
8,8
6,8
9,8
2,9
8,7
8,0
Um
7,9
16,1
36,5
26,0
31,0
31,7
23,5
32,9
31,6
Dois
23,7
39,2
34,2
38,4
33,9
39,1
38,2
34,1
35,2
Três
21,1
18,9
11,2
14,0
13,6
10,1
11,8
13,7
12,8
Quatro ou
mais
42,1
19,6
8,5
11,2
13,1
8,1
23,5
9,6
11,2
SI
--
1,4
1,2
1,6
1,5
1,4
--
1,0
1,3
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os que estavam em vias de concluir seus cursos no Norte e nas IES municipais destacam-se como os que
mais freqüentementem filhos, sendo que no Norte somam mais que 1/5 do total, a maioria tendo apenas um
filho.
Tabela 3
Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
73,7
89,5
92,4
91,6
91,3
96,6
85,3
88,2
91,4
Um
18,4
7,0
4,1
4,4
5,5
1,7
11,8
5,8
4,9
Dois
5,3
2,8
1,8
2,4
1,7
0,7
2,9
3,6
2,1
Três
--
~
0,8
-
0,2
0,3
--
1,2
0,5
Quatro ou
Mais
2,6
0,7
0,2
~
0,3
--
~
0,5
0,3
SI
-
-
0,8
1,6
1,0
0,7
-
0,7
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos graduandos que estudaram em IES municipais, a maioria residiu com pais ou parentes
durante o curso. Entretanto, foi bastante elevado o percentual dos que residiram com amigos no Sudeste e Sul,
bem como nas IES federais, estaduais e municipais.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com
Pais ou
Parentes
86,8
83,2
63,2
54,4
63,7
51,2
47,1
76,2
64,4
Com
Cônjuge e
Filhos
7,9
4,9
4,9
4,4
3,2
0,7
11,8
9,6
4,9
Com
Amigos
2,6
7,0
22,7
31,6
23,5
36,0
38,2
8,9
22,1
Alojamento
Universitário
--
4,2
4,9
2,4
6,3
5,4
--
0,7
4,2
Sozinho
2,6
0,7
3,8
5,6
2,6
6,1
2,9
3,9
3,8
SI
--
--
0,6
1,6
0,7
0,7
--
0,7
0,7
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A distribuição da renda familiar mensal dos graduandos em Engenharia Química mostra-se bastante
assimétrica. Entre os graduandos do Norte e do Nordeste observam-se percentuais relativamente elevados com
renda mensal de até três salários mínimos. Nessas regiões, como também no Sul, a maior freqüência recai sobre
a faixa de R$ 391,00 a R$ 2.600,00. Já no Sudeste, a maior incidência situa-se nas faixas de R$ 1.301,00 a R$
6.500,00 mensais. É também no Sudeste que se observa o maior percentual de graduandos com renda familiar
mensal superior a R$ 6.500,00.
As IES federaiso aquelas onde se constatam os maiores percentuais de graduandos com renda familiar
mensal de apenas três salários mínimos e de três a dez salários mínimos. Nessas IES, como também nas
municipais, as maiores parcelas possuem renda familiar entre R$ 391,00 e R$ 2.600,00. Já nas estaduais e
particulares, a maioria situa-se nas duas faixas de renda compreendidas entre R$ 1.301,00 e R$ 6.500,00, eo
semelhantes e significativos os percentuais dos que dispõem de mais de R$ 6.500,00 de renda familiar mensal.
Tabela 5
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até
R$ 390,00
10,5
8,4
1,6
4,0
5,8
1,0
0,7
3,0
De
R$391,00 a
R$1.300,00
50,0
32,9
18,6
30,4
29,8
18,5
29,4
16,8
23,2
De
R$1.301,00 a
R$ 2.600,00
21,1
30,1
33,2
35,2
32,4
31,3
47,1
33,7
32,9
De
R$2.601,00
a R$ 6.500,00
15,8
23,8
31,9
23,6
24,9
32,7
20,6
32,9
29,0
Mais de
R$ 6.500,00
2,6
4,2
13,7
5,2
6,0
15,5
2,9
14,9
10,8
SI
0,7
1,0
1,6
1,2
1,0
1,0
1,1
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A distribuição de renda acima descrita mostra-se razoavelmente compatível com a disponibilidade de carro
ou motocicleta por parte dos graduandos ou de seus pais. Os que possuem carro ou motocicleta próprios ou
usam os veículos de seus pais variam do mínimo no Norte até o máximo no Sudeste, e do mínimo nas IES
federais e municipais, até o máximo nas estaduais e particulares.
Tabela 6
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Carro ou
motocicleta
próprios
7,9
13,3
26,1
11,6
13,6
23,6
11,8
32,0
21,5
Carro dos
pais
7,9
11,9
15,1
12,4
11,4
14,1
14,7
17,6
14,0
Carona
1,4
5,7
2,4
2,6
9,8
11,8
2,6
4,4
Coletivos
84,2
72,7
46,6
56,8
65,8
41,1
55,9
41,4
52,4
Outro
0,7
6,0
15,6
6,1
10,4
5,9
6,0
7,1
SI
0,6
1,2
0,5
1,0
0,5
0,6
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A Tabela 7 mostra que em todas as regiões e tipos de IES predominam os graduandos que cursaram o
ensino médio em escolas privadas, sendo mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais.
Estes dadoso de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de
que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo
às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público.
Na realidade, os graduandos provenientes do ensino médio público, no todo ou em parte, limitam-se a 1/3
do total nos cursos de Engenharia Química em todo o Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte
regional eo à dependência administrativa das IES.
Tabela 7
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todo
público
34,2
35,0
25,8
31,6
30,5
21,6
29,4
29,3
28,1
Todo
privado
52,6
57,3
61,4
53,6
57,1
65,7
55,9
57,9
59,2
Mais
público
2,6
1,4
4,9
7,6
4,3
7,1
5,9
4,3
5,0
Mais
privado
2,6
4,9
5,3
4,8
5,3
4,4
2,9
5,5
5,1
Metade público,
metade privado
2,6
0,7
2,2
1,2
1,9
0,7
5,9
2,4
1,9
SI
5,3
0,7
0,4
1,2
1,0
0,7
0,5
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos de Engenharia Química estudou em cursos médios regulares. Entretanto, espe-
cialmente no Norte e no Nordeste e nas IES municipaiso mais elevados os percentuais daqueles provenientes
de cursos técnicos.
Tabela 8
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
60,5
62,9
76,1
73,2
74,5
81,5
61,8
68,0
73,7
Técnico
34,2
32,9
20,7
18,4
21,8
15,5
29,4
26,2
22,0
Magistério
--
0,7
0,9
2,4
0,9
0,7
--
1,9
1,1
Supletivo
~
--
0,1
1,2
0,2
0,3
2,9
0,2
0,3
Outro
--
2,1
1,7
3,6
1,4
1,7
5,9
2,9
2,0
SI
5,3
1,4
0,6
1,2
1,4
0,3
--
0,7
0,9
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O recurso às bolsas de estudo para financiar o cursoo guarda equivalência com os padrões de renda
observados. De fato, as bolsas foram menos freqüentes nas regiões onde maiores proporções possuem renda
familiar mais modesta - o Norte e o Nordeste - e concentraram-se nos graduandos das IES particulares, que
registraram renda mais elevada, seguindo-se os que estudaram nas municipais. Nestas últimas, chama a aten-
ção o elevado percentual dos que recorreram ao Crédito Educativo.
Tabela 9
Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Engenharia
Química, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
tiveram
bolsa
81,6
85,3
79,8
75,6
89,3
91.6
61,8
59,1
79,7
Crédito
Educativo
-
6,3
3,2
8,0
-
0,3
29,4
11,3
4,4
Bolsa
Integral
da IES
2,6
2,8
2,3
2,0
2,2
1,7
~
3,1
2,3
Bolsa
Parcial da
IES
~
~
6,9
4,0
0,9
0,3
2,9
15,6
5,4
Bolsa de
entidades
externas
7,9
4,2
7,2
9,2
6,0
6,1
5,9
10,1
7,3
SI
7,9
1,4
0,6
1,2
1,7
~
~
0,7
1,0
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos em Engenharia Química desenvolveu algum tipo de atividade remunerada duran-
te o curso. Neste sentido, embora tenha ocorrido pouca variação inter-regional, houve acentuada diferenciação
entre os diversos tipos de IES: cerca de 1/4 dos graduandos das instituições públicas dedicou-se apenas aos
estudos, porém mais de 10,0% dos que estudaram em IES particulares trabalharam durante o curso. Entre as
regiões, predominaram os que cumpriram jornadas de trabalho de até 20 horas semanais, especialmente no
Nordeste. Já no Sudeste concentra-se o maior percentual dos que trabalharam em horário integral de 40 horas
semanais. Os que trabalharam em meio expediente foram mais numerosos nas IES federais e municipais,
enquanto os que se empenharam em jornadas de trabalho integrais foram mais freqüentes nas IES particulares.
Tabela 10
Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
trabalharam
21,1
22,4
22,0
22,8
28,3
25,9
29,4
10,3
12,2
Trabalho
eventual,
sem
vínculo
21,1
23,8
16,4
24,0
23,3
18,5
8,8
13,2
18,7
Trabalharam
até 20 horas
29,0
33,6
27,0
29,6
34,2
30,3
32,4
18,0
28,3
Trabalharam
mais de 20 e
menos de
40 horas
18,4
15,4
13,8
15,2
11,4
15,2
23,5
17,3
14,4
Trabalharam
em tempo
integral
10,5
4,9
20,3
6,8
1,9
9,8
5,9
40,6
15,8
SI
-
~
0,4
1,6
0,9
0,3
0,5
0,6
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez em virtude dos compromissos de trabalho, os graduandos das IES particulareso os que mais
freqüentemente informaramo estudar fora de sala de aula, limitando-se a assistir às aulas. Entre os que se
dedicaram a estudar fora de sala de aula, os graduandos das IES particulares foram os que estudaram menos
horas. Os graduandos do Norte foram os que mais se limitaram a estudar de três a cinco horas semanais fora
de sala de aula, e a maioria no Sudeste estudou de uma a cinco horas por semana. Já os graduandos do
Nordeste e das IES federais foram os que mais freqüentemente afirmaram estudar mais de oito horas semanais
fora de sala de aula.
Tabela 11
Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma, só
assistem às aulas
--
~
3,0
2,4
1,5
2,4
--
4,1
2,5
Uma a
duas
13,2
6,3
22,5
15,2
10,1
14,8
14,7
35,3
19,1
Três a
cinco
55,3
27,3
30,3
30,0
26,4
30,6
32,4
36,5
30,7
Seis a
oito
10,5
31,5
20,0
20,4
24,9
22,6
26,5
14,2
21,1
Mais de
oito
13,2
35,0
24,0
30,8
36,1
29,6
26,5
9,6
26,2
SI
7,9
-
0,1
1,2
1,0
-
--
0,2
0,5
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Além da disponibilidade de tempo, um dos fatores que explicam a dedicação aos estudos fora de sala de aula
o os hábitos familiares. Estes, por sua vez, podem estar relacionados à escolaridade da família do estudante.
Os dados das Tabelas 12 e 13 mostram que grande parcela dos graduandos do Norte possuem pais com
educação fundamental incompleta e apenas uma pequena proporção deles possui instrução superior. Embora o
percentual de mães com educação fundamental incompleta seja menor, também é muito menor a proporção de
mães com escolaridade superior. No Sudeste, observa-se o maior percentual de graduandos com pais e mães
com educação superior e nas IES particulares ocorre a maior proporção de pais, emborao de mães, com
instrução superior. Já os graduandos das IES municipaiso aqueles que exibem os menores percentuais de
pais e mães com instrução superior tendo, em contrapartida, os maiores índices de pais e mães com educação
fundamental incompleta.
Vale chamar a atenção para o fato de que este perfil de escolaridade paterna e materna exibe acentuada
afinidade com os dados já examinados acerca da distribuição da renda familiar.
Um outro aspecto relevante que emerge desses dados é o acentuado processo de ascensão educacional
intergeracional que se constata com a observação de que menos da metade dos graduandos tem pais com
educação superior, cabendo às mães um percentual ainda menor, inferior a 1/3. Esse processo de mudança é
mais intenso no Norte, Nordeste e Sul do que no Sudeste e é proporcionalmente mais acentuado nas IES
municipais.
Tabela 12
Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
--
4,2
1,6
1,2
1,9
0,3
5,9
2,2
1,7
Ensino
Fundamental
Incompleto
42,1
19,6
16,9
26,8
19,8
16,2
29,4
21,6
19,8
Ensino
Fundamental
Completo (*)
15,8
10,5
11,2
9,2
9,7
9,8
14,7
13,0
10,9
Ensino
Médio
Completo
26,3
28,0
21,3
28,0
27,1
19,2
20,6
21,4
23,4
Superior
13,2
35,7
48,2
33,2
40,2
53,5
26,5
40,9
43,0
SI
2,6
2,1
0,9
1,6
1,4
1,0
2,9
1,0
1,2
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
2,6
1,4
1,7
--
1,7
0,7
--
1,4
1,4
Ensino
Fundamental
Incompleto
36,8
22,4
20,5
23,2
18,9
20,5
44,1
24,5
21,7
Ensino
Fundamental
Completo (*)
15,8
8,4
15,0
16,8
13,0
14,1
14,7
17,3
14,6
Ensino
Médio
Completo
42,1
39,2
30,3
29,2
36,0
29,0
26,5
27,2
31,4
Superior
2,6
28,7
31,8
29,6
30,0
34,7
14,7
28,6
30,2
SI
--
--
0,8
1,2
0,5
1,0
--
1,0
0,8
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
(•) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um outro aspecto relevante para a compreensão das características socioeconômicas e culturais dos
graduandos é a disponibilidade de equipamento de microinformática em ambiente doméstico. Conforme pode-se
constatar, há uma grande assimetria inter-regional no acesso a este bem. Pouco mais de 1/3 dos graduandos do
Norte e pouco mais da metade dos que estudaram no Nordeste possui microcomputador em casa. No Sul, os
percentuaiso mais elevados, embora ainda inferiores àqueles observados entre os graduandos do Sudeste.
Também há discrepâncias na distribuição conforme a dependência administrativa das IES, possivelmente asso-
ciadas às diferenças de renda familiar: o percentual de graduandos que dispõem de microcomputador em ambi-
ente doméstico é menor nas IES federais e municipais e mais elevado nas IES estaduais e particulares.
Tabela 14
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
36,8
53,9
73,1
65,6
61,7
78,1
64,7
71,9
68,6
o SI
63,2
45,5
26,3
32,8
37,5
21,2
35,3
27,2
30,6
0,7
0,7
1,6
0,9
0,7
1,0
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria utiliza os microcomputadores para finalidades diversas. Entretanto, cabem duas observações.
Primeiro, o percentual relativamente elevado de graduandos do Norte queo usam esse tipo de equipamento.
Segundo, a coincidência entre a distribuição assumida pelos percentuais dos que só usam os microcomputadores
para trabalhos escolares e os percentuais dos que possuem esse equipamento em casa. Possivelmente, os que
limitam a sua utilização aos trabalhos escolareso aqueles queo contam com esses equipamentos no
ambiente doméstico. Por esse motivo, a sua disponibilização aos estudantes pelas IES assume maior importân-
cia como instrumento para estudo.
Tabela 15
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
usam
13,2
2,1
2,7
0,8
3,2
1,4
--
2,5
2,6
Entretenimento
~
~
0,4
0,8
-
1,0
2,9
0,5
0,5
Trabalhos
Escolares
23,7
23,8
13,8
22,4
21,8
11,8
20,6
13,0
16,8
Trabalhos
Profissionais
5,3
0,7
3,0
2,0
1,5
2,0
2,9
4,6
2,6
Entretenimento
e Trabalhos
Escolares e
Profissionais
52,6
72,0
79,6
72,4
72,2
83,8
73,5
78,1
76,7
SI
5,3
1,4
0,4
1,6
1,2
~
~
1,2
0,9
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 16 mostram que, em sua maioria, os graduandos aprenderam sozinhos a utilizar os
microcomputadores. Somente no Nordeste e nas IES municipais registram-se percentuais significativos que
aprenderam na instituição de ensino; e no Norte é elevada a proporção dos que fizeram cursos especializados.
Nas IES particulares, destaca-se o percentual de graduandos que aprenderam a usar os microcomputadores no
trabalho.
Tabela 16
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aprenderam
sozinhos
38,7
47,1
54,5
52,5
52,4
63,8
44,1
46,5
53,0
Usaram
bibliografia
especializada
6,5
2,9
3,4
2,9
3,9
2,4
~
3,5
3,3
Aprenderam na
instituição de
ensino superior
12,9
23,9
10,6
15,2
18,7
11,3
29,4
4,8
13,0
Aprenderam
no trabalho
12,9
8,7
14,6
10,7
7,7
7,5
8,8
25,5
13,2
Fizeram
cursos
especializados
29,0
17,4
16,8
18,9
17,3
15,0
17,7
19,8
17,6
SI
-
~
-
-
-
-
-
-
~
Total
(N)
31
138
875
244
561
293
34
400
1.288
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os graduandos do Nordeste e das IES estaduais e federaiso os que mais freqüentemente registraram
a utilização dos múltiplos recursos da microinformática. No Norte e nas IES municipais, constatam-se parcelas
significativas cuja utilização do equipamento se resume aos processadores de texto.
Tabela 17
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processadores de
Texto
22,6
6,5
4,0
5,7
4,6
3,8
17,7
5,5
5,1
Processadores de
Texto e Planilhas
Eletrônicas
22,6
20,3
23,0
21,7
21,2
19,8
17,7
26,5
22,4
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas e
Banco de Dados
16,1
11,6
12,9
11,9
10,3
8,2
8,8
19,5
12,7
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas, Banco de
Dados e Programas
de Apresentação
35,5
25,4
30,1
27,9
29,1
25,3
26,5
32,8
29,3
Todos os anteriores,
além de programas
pessoais e programas
específicos do curso
3,2
36,2
29,8
32,8
34,8
43,0
29,4
15,3
30,4
SI
0,2
0,5
0,2
Total (N)
31
138
875
244
561
293
34
400
1.288
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos que utilizam microcomputadoresm acesso à Internet. Somente no Norte
observam-se percentuais elevados queo tiveram oportunidade de acessar a rede. Na maioria das vezes o
acesso se deu através das IES onde estudavam. Os que possuem acesso mediante assinatura residencialo
mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais e particulares.
Tabela 18
Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Disponível na IES
16,1
58,0
39,3
57,4
52,9
32,8
64,7
38,5
44,2
Residencial,
mediante
assinatura paga
16,1
17,4
24,1
19,3
18,5
25,6
20,6
25,3
22,3
Disponível no
trabalho
16,1
9,4
11,2
4,9
7,5
12,3
8,8
11,8
9,9
Disponível em
outro local
9,7
4,4
7,5
7,4
6,1
13,3
5,0
7,2
o teve
oportunidade de
acessar a Internet
38,7
10,9
17,4
11,1
14,8
15,7
5,9
18,8
16,0
SI
3,2
0,5
0,2
0,3
0,8
0,4
Total (N)
31
138
875
244
561
293
34
400
1.288
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
o obstante as facilidades de acesso à Internet, este é um meio de informação pouco utilizado pelos
graduandos em geral. O meio de informação mais generalizado em todas as regiões e tipos de IES é a televisão.
Os percentuais de graduandos que se informam mediante a leitura de jornaiso bastante baixos, atingindo o
máximo no Sudeste e nas IES particulares, com pouco mais de 1/3.
Tabela 19
Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Jornal
13,2
17,5
36,4
28,8
31,9
30,6
17,7
35,3
32,3
Revistas
18,4
23,8
14,1
12,8
12,8
19,5
23,5
14,2
15,0
Televisão
60,5
53,9
42,4
50,8
50,3
42,1
58,8
40,9
45,7
Rádio
2,6
--
3,7
3,2
1,7
2,7
--
5,8
3,2
Internet
--
4,2
2,8
2,8
2,2
5,1
-
2,4
2,9
SI
5,3
0,7
0,7
1,6
1,2
~
--
1,4
1,0
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, o hábito de leitura em geral - eo apenas de jornais - é pouco generalizado entre os
graduandos. A Tabela 20 mostra que a maior parcela deles se limitou à leitura de dois a três livros não-escolares
durante o curso, sendo relativamente freqüentes os queo leram sequer um livro não-escolar por ano.o se
constatam grandes variações inter-regionais. Entretanto, no Nordeste o percentual dos queo leram nem um
livro por ano foi bem inferior aos índices encontrados nas demais regiões; e no Norte quase 1/5 dos graduandos
afirmou ter lido em média seis ou mais livroso escolares por ano. Entre as IES, os graduandos das municipais
o os que mais freqüentemente informaramo ter lido nenhum livro não-escolar por ano, cabendo às IES
federais o menor percentual correspondente.
Tabela 20
Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
15,8
6,3
16,0
18,0
12,3
17,5
23,5
17,3
15,3
Um
21,1
31,5
28,4
23,6
27,4
25,9
20,6
29,6
27,6
Dois a
três
39,5
39,2
34,1
33,2
36,8
32,0
32,4
33,7
34,6
Quatro a
cinco
2,6
11,2
12,1
13,2
11,1
14,8
17,7
10,6
11,9
Seis ou
mais
18,4
11,9
9,4
10,8
11,8
9,8
5,9
8,7
10,2
SI
2,6
0,1
1,2
0,7
0,2
0,4
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os graduandos que caracterizaram seu próprio conhecimento de língua inglesa como absolutamente nulo
o percentualmente mais numerosos no Norte e nas IES municipais. Na média, a maior parcela, escreve e
fala inglês razoavelmente ou bem, com exceção dos graduandos do Norte e das IES municipais, entre os quais
a maior parteo possui capacidade de expressão oral em lingua inglesa.
Tabela 21
Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
18,4
6,3
4,1
9,2
3,8
3,7
26,5
8,2
5,7
Só
lêem
34,2
37,8
18,7
32,8
25,0
15,8
41,2
26,4
23,8
Lêem e
escrevem,
maso
falam
15,8
13,3
9,2
9,2
11,2
7,4
5,9
9,9
9,8
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
18,4
32,2
40,8
33,2
36,6
41,8
14,7
38,5
37,8
Lêem,
escrevem
e falam
bem
7,9
10,5
27,0
14,4
22,5
31,3
11,8
16,6
22,3
SI
5,3
0,2
1,2
0,9
0,5
0,5
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Esta distribuição relativamente animadora da capacidade comunicacional dos graduandoso se estende
à lingua espanhola, a despeito das facilidades decorrentes do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos
países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que cerca de 1/3 dos graduandos
das diversas regiões e IES ou afirmaram ser nulo o seu conhecimento de espanhol ou só se mostram capazes
de ler, maso de escrever e falar, nesta língua.
Tabela 22
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
23,7
34,3
32,9
26,0
30,3
32,0
23,5
33,4
31,5
Só
lêem
65,8
58,0
48,4
57,6
52,5
49,8
61,8
51,0
51,7
Lêem e
escrevem,
maso
falam
5,3
2,1
2,7
4,4
2,9
3,0
2,9
3,1
3,0
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
--
2,8
10,3
8,0
8,5
9,8
8,8
8,4
8,8
Lêem,
escrevem e
falam bem
--
2,1
5,3
2,8
4,8
5,1
2,9
3,4
4,4
SI
5,3
0,7
0,4
1,2
1,0
0,3
--
0,7
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também é pouco freqüente a capacidade de comunicação em outras línguas estrangeiras modernas,
sendo que mais da metade dos graduandos informaramo ser capazes de se expressar nas mesmas. O
italiano se destaca como a língua na qual a maior parcela de graduandos, exceto os da região Norte, afirmaram
ser capazes de se comunicar. No Norte e entre os que estudaram nas IES estaduais, destaca-se o francês. Entre
os graduandos do Sul e das IES estaduais e municipais, é significativo também o percentual dos que se comu-
nicam em alemão.
Tabela 23
Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
13,2
7,7
11,1
3,2
8,9
13,8
7,5
9,3
Alemão
7,9
3,5
9,4
13,6
10,1
13,8
17,7
5,1
9,5
Italiano
2,6
16,1
14,6
22,4
11,8
15,5
20,6
21,6
15,9
Japonês
2,7
2,0
1,0
4,0
2,6
2,2
Nenhuma
dessas
71,1
72,7
62,0
57,6
67,5
52,9
61,8
62,7
62,6
SI
5,3
0,2
1,2
0,9
0,5
0,5
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os reduzidos percentuais de graduandos capazes de expressão e comunicação em língua estrangeira
moderna talvez decorram em parte da sua relativamente baixa dedicação ao estudo de língua estrangeira como
atividade extraclasse. De fato, essa modalidade só foi desenvolvida por pequenos percentuais, inferiores àqueles
que desenvolveram atividades desportivas.
O dado mais importante da Tabela 24, entretanto, é o de que, com exceção das IES estaduais e munici-
pais, na maioria, os graduandos dos demais tipos de IES em todas as regiões,o desenvolveram atividades
extraclasses. Os dados das Tabelas 25 e 26 mostram, também, que foram pouco desenvolvidas outras atividades
simultaneamente ao curso.
Tabela 24
Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso de Engenharia Química, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em1998(%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
52,6
55,9
58,1
55,2
58,3
43,4
38,2
67,1
57,2
Língua
estrangeira
15,8
11,9
15,2
19,6
14,7
22,6
11,8
12,5
15,7
Atividades
artísticas
2,6
0,7
1,4
0,4
1,2
3,0
--
--
1,2
Atividades
desportivas
15,8
20,3
17,2
18,0
17,6
22,9
29,4
13,0
17,6
Várias
7,9
9,8
7,8
5,2
6,8
8,1
20,6
7,0
7,5
SI
5,3
1,4
0,3
1,6
1,5
--
--
0,5
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Entre as atividades artísticas desenvolvidas pelos graduandos de Engenharia Química, destaca-se a músi-
ca, especialmente entre os que estavam concluindo seus cursos no Norte. Já entre as atividades desportivas,
destacam-se as atividades físicas individuais como aquelas que atraíram a maior parcela. Contudo, observa-se
que entre os graduandos do Nordeste e das IES municipais percentuais significativos dedicaram-se ao futebol.
Tabela 25
Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
3,5
2,8
2,4
2,6
2,7
3,1
2,7
Artes
plásticas
2,6
2,8
1,8
3,2
2,0
1,4
5,9
2,6
2,2
Música
21,1
14,0
14,6
13,6
15,5
15,8
5,9
13,0
14,5
Dança
5,3
6,3
7,2
6,8
6,5
7,4
5,9
7,5
7,0
Nenhuma
65,8
72,0
73,2
72,8
72,2
72,4
82,4
73,1
72,8
SI
5,3
1,4
0,4
1,2
1,2
0,3
0,7
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26
Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atividades
físicas
individuais
29,0
37,8
44,6
41,6
43,4
43,4
26,5
43,0
42,9
Futebol
15,8
30,1
17,7
18,0
21,0
19,9
32.4
14,7
19,0
Voleibol
2,6
3,5
5,7
6,4
3,4
7,7
8,8
6,5
5,5
Outro
esporte
coletivo
10,5
4,9
6,6
9,2
6,0
8,8
5,9
7,5
7,1
Nenhuma
34,2
23,1
24,9
23,2
24,7
20,2
26,5
27,6
24,7
SI
7,9
0,7
0,4
1,6
1,5
--
--
0,7
0,9
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram
propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma
imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa
das instituições. O conjunto dos graduandos de Engenharia Química que responderam ao questionário
socioeconômico do ENC/98 era formado por 44,0% provenientes das IES federais, 22,2% que estudaram nas
estaduais, 2,5% nas municipais e 31,3% que realizaram o curso nas IES particulares.
O exame das características dos cursos de Engenharia Química permite observar, em primeiro lugar, que
as aulas teóricas foram oferecidas à maioria dos graduandos em turmas compostas por, no máximo, 50 alunos.
Turmas mais numerosas só ocorreram em proporções significativas no Sudeste, e nas IES estaduais e particu-
lares. Nestas últimaso chegaram a ser significativos os percentuais de graduandos cujas turmas de aulas
teóricas tiveram entre 71 e 100 alunos.
Tabela 27
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até 30
55,3
89,5
31,9
60,0
46,7
22,6
82,4
52,4
44,0
De 31
a 50
34,2
9,1
44,6
36,4
42,3
43,8
17,7
32,7
39,0
De 51
a 70
2,6
-
20,6
2,4
9,4
31,3
~
10,8
14,5
De 71
a 100
-
~
2,7
-
0,2
2,4
-
3,9
1,8
Mais
de 100
-
0,7
-
-
0,2
-
-
-
0,1
SI
7,9
0,7
0,2
1,2
1,4
-
-
0,2
0,7
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A oferta de aulas práticas, entretanto, apresenta problemas. No Norte e no Nordeste, além de mais de
5,0% dos graduandos registrarem que seus cursoso ofereceram aulas práticas, respectivamente 26,3% e
18,2% informaram que essa modalidade raramente é oferecida. Com exceção do Sudeste e das IES estaduais,
na maior parte dos casos os graduandos informaram que os cursos oferecem aulas práticas, maso em
quantidade suficiente.
Tabela 28
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Dependência
Total Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Federal
Estadual
Municipal
Particular
oo necessárias
ao Curso
-
--
0,8
0,4
0,2
1,0
2,9
0,7
0,6
o necessárias mas
oo oferecidas
5,3
5.6
0,3
1,2
1,7
0,7
--
1,0
1,2
Rara menteo
oferecidas
26,3
18,2
5,1
10,8
9,4
6,1
2,9
8,4
8,2
o oferecidas mas
oo suficientes
47,4
55,9
37,1
47,6
40,2
40,7
52,9
42,6
41,4
o oferecidas na
freqüência exigida
I
13,2
20,3
55,5
38,8
47,2
51,5
41,2
45,2
47,4
SI
7,9
--
1,2
1,2
1,4
-
--
2,2
1,3
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Por outro lado, também parece haver deficiências com a oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obri-
gatório. Em primeiro lugar, percentuais significativos de graduandos do Sudeste e das IES federais e particulares
informaram queo lhes foi oferecido o estágio. Em segundo, no Norte e nas IES estaduais os estágios ofereci-
dos à maioria dos graduandos tiveram menos de 200 horas de duração. Destacam-se no Nordeste e nas IES
municipais os elevados percentuais de graduandos que registraram haver estágios de, respectivamente, 300 a
399 horas e de mais de 400 horas de duração.
Tabela 29
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o é
oferecido
2,6
0,7
16,9
1,6
15,0
3,7
~
14,4
11,9
Menos
de 200
horas
52,6
8,4
26,0
38,4
18,6
47,5
~
27,2
27,2
Entre
200 e 299
horas
15,8
18,2
14,4
14,8
18,9
10,1
8,8
13,2
14,9
Entre
300 e 399
horas
2,6
50,4
22,5
6,8
23,9
20,9
8,8
21,2
22,0
Mais
de 400
horas
21,1
21,0
17,7
36,0
21,8
17,2
79,4
19,7
21,6
SI
5,3
1,4
2,4
2,4
1,9
0,7
2,9
4,3
2,4
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em contrapartida, os cursos e instituições ofereceram diversas atividades acadêmicaso obrigatórias
aos graduandos. Com exceção das IES particulares, a maioria dos estudantes registrou a sua participação em
diversas atividades. Destaca-se a participação em atividades de iniciação científica ou tecnológica no Nordeste e
nas IES federais e estaduais e o envolvimento em projetos de pesquisa conduzidos por professores no Norte, Sul
e nas IES municipais.
Tabela 30
Atividade Acadêmicao Obrigatória, desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Dependência
Total Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Nenhuma
31,6
17,5
39,8
30,8
23,9
33,3
41,2
52,9
35,5
Iniciação científica
ou tecnológica
26,3
57,3
36,8
33,6
47,5
45,5
23,5
20,7
38,1
Monitoria
7,9
8,4
7,2
10,4
9,5
5,7
8,8
7,2
8,0
Projetos de pesquisa
conduzidos por
professores
18,4
8,4
8,8
15,6
10,9
7,7
26.5
9,9
10,3
Extensão promovida
pela IES
7,9
7,7
6,9
8,4
6,6
7,1
--
8,9
7,3
SI
7,9
0,7
0,7
1,2
1.5
0,7
--
0,5
1,0
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Além disso, com exceção do Norte - onde a maioria dos graduandos compareceu a eventos promovidos
por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos ou por Associações Científicas - a maior parte dos eventos dos
quais os estudantes participaram foram promovidos pelas próprias instituições responsáveis pelos cursos. Vale
acentuar os menores percentuais de participação dos graduandos do Norte, do Sudeste e das IES estaduais e
particulares. Destaca-se também o maior envolvimento dos graduandos das IES municipais e federais nos
eventos promovidos pelos Diretórios e Centros Acadêmicos.
Tabela 31
Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A própria
IES
26,3
47,6
41,3
48,0
48,7
41,1
50,0
35,1
42,8
Outras
IES
5,3
9,8
13,5
12,4
9,0
14,8
5,9
16,8
8,6
Diretórios e
Centros
Acadêmicos
18,4
23,8
14,7
20,4
22,5
16,5
41,2
7,2
14,4
Associações
Científicas
23,7
11,2
7,6
7,2
8,7
9,8
-
7,7
24,7
o
participaram
21,1
7,7
22,0
10,8
10,1
17,9
2,9
31,7
1,2
SI
5,3
-
0,8
1,2
1,0
-
~
1,4
0,4
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma deficiência que vem sendo constatada já há algum tempo, nos diversos cursos superiores, é a oferta
de microcomputadores aos alunos de graduação pelas instituições responsáveis. Como nem todosm condi-
ções de contar com tais equipamentos em suas residências, é essencial que as IES disponibilizem esse recurso
aos alunos, de maneira a servir-lhes de instrumento para estudo e pesquisa e a compor o conjunto das suas
habilidades profissionais. Entretanto, o que se observa é que, com exceção das IES municipais, a maioria dos
graduandoso tem acesso viabilizado aos equipamentos, que ouoo suficientes para atender à demanda,
ou o horário destinado à sua utilização pelo corpo discente mostra-se inadequado.
Tabela 32
Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 Curso
o
necessita
-
0,7
0,8
-
~
0,7
-
1,4
0,6
A IES
o
possui
~~
1,0
0,8
0,9
1,7
-
0,2
0,8
Os alunos de
graduação
om
acesso
10,5
3,5
4,3
2,8
3,8
6,7
~
3,1
4,1
O número é
insuficiente ou
o horário é
inadequado
68,4
68,5
57,0
50,0
65,6
58,9
26,5
46,9
57,3
o suficientes
e o acesso é
viabilizado
13,2
26,6
35,9
45,2
27,9
32,0
73,5
47,1
36,0
SI
7,9
0,7
1,0
1,2
1,9
-
-
1,2
1,2
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 33 mostram que em alguns casos - especialmente no Norte e no Nordeste e nas IES
federais - o horário de funcionamento da bibliotecao é adequado, dificultando a sua utilização pelos alunos.
Chamam a atenção os percentuais relativamente elevados de graduandos do Sudeste e das IES estaduais e
particulares que registraramo utilizar a biblioteca da instituição porqueom necessidade.
Tabela 33
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A IES
o
possui
biblioteca
1,1
0,5
1,4
0,7
0,8
o
utilizam
biblioteca
0,7
4,4
1,6
2,2
1,0
2,9
6,7
3,4
Utilizam
pouco:o
m
necessidade
10,5
7,7
20,8
8,4
13,8
18,9
2,9
20,7
16,8
Utilizam
pouco:
horário
desfavorável
13,2
8,4
5,0
4,4
7,2
4,4
4,3
5,5
Utilizam
freqüentemente
68,4
82,5
68,2
84,0
74,6
74,1
94,1
67,3
72,7
SI
7,9
0,7
0,4
1,6
1,7
0,3
0,2
0,9
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características do cursos, bem como dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições,
mencionados na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um
instrumento de grande importânciao as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recur-
sos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes e o nível de exigência do curso.
O material bibliográfico predominantemente indicado pelos professores foram os livros-texto e manuais,
exceto nas IES particulares, onde uma parcela mais numerosa indicou apostilas e resumos. No Sudeste e nas
IES federais e particulares, chamam a atenção os percentuais que utilizaram anotações manuais e cadernos de
notas.
Tabela 34
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Apostilas e
resumos
18,4
12,6
26,4
20,4
15,0
24,6
20,6
35,1
23,5
Livros-
texto e
manuais
42,1
53,2
44,9
40,0
48,7
50,5
47,1
34,9
44,8
Cópias da
capítulos e
trechos de
livros
21,1
22,4
11,2
25,6
18,4
13,8
20,6
11,8
15,4
Artigos de
periódicos
especializados
2,6
1,0
1,6
1,2
1,0
1,0
1,1
Anotações
manuais e
cadernos de
notas
10,5
11,9
15,6
10,8
15,5
9,8
8,8
15,9
14,2
SI
5,3
1,0
1,0
1,2
0,3
2,9
1,4
1,1
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Além do tipo de material bibliográfico utilizado, um importante indicador de qualidade dos cursos diz
respeito aos recursos e serviços bibliotecários à disposição dos alunos. Somente no Sudeste e nas IES estadu-
ais, municipais e particulares a maioria dos graduandos informou que o acervo é atualizado ou medianamente
atualizado. No Norte e Nordeste e nas IES federais, a maior parte registrou que o acervo das bibliotecaso é
atualizado ou é pouco atualizado.
Tabela 35
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizado
5,6
22,3
17,9
8,9
30,5
35,3
23,8
19,1
Medianamente
atualizado
22,9
35,2
41,2
32,9
39,9
32,5
35,3
41,0
38,5
Pouco
atualizado
45,7
43,0
25,2
32,5
36,9
25,7
29,4
20,4
29,0
o é
atualizado
31,4
15,5
8,9
15,5
13,6
8,9
11,2
11,4
o
sabem
2,5
1,2
0,5
2,4
3,6
1,9
SI
0,7
0,2
0,1
Total (N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Da mesma maneira, somente no Sudeste e nas IES estaduais, municipais e particulares a maioria sus-
tentou que o número de exemplares disponíveis nas bibliotecas das IES atende plenamente ou medianamente à
demanda dos alunos. No Norte, Nordeste e Sul e nas IES federais, os maiores percentuais informaram que o
número de exemplares atende pouco ou é insuficiente.
Tabela 36
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
suficiente
--
0,7
11,5
5,7
3,5
10,3
8,8
15,5
8,9
Atende
medianamente
5,7
28,9
45,7
33.7
35,4
47,3
47,1
42,5
40,6
Atende
pouco
20,0
23,2
19,8
23,2
22,7
21,2
17,7
18,2
20,8
Insuficiente
74,3
46,5
21,6
37,4
38,3
20,6
26,5
21,1
28,7
o
sabem
--
0,7
1,2
--
0,2
0,3
--
2,4
0,9
SI
--
--
0,2
~
--
0,3
--
0,2
0,2
Total (N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Significativos percentuais de graduandos do Nordeste, Norte e das IES federais informaram que o acervo
de periódicos existe, mas é desatualizado, enquanto as maiores parcelas, em todas as regiões e IES, afirmaram
que tal acervo é apenas razoavelmente atualizado. Consideráveis percentuais de graduandos que consideram
atualizado o acervo de periódicoso observados no Sul e Sudeste e nas IES particulares, estaduais e munici-
pais, com destaque para estas últimas.
Tabela 37
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
existe
-
1,4
4,2
1,2
3,1
3,4
--
3,4
3,2
Existe,
mas é
desatualizado
20,0
24,7
13,4
11,4
19,2
10,6
2,9
11,4
14,4
Razoavelmente
atualizado
74,3
51,4
39,9
44,3
49,1
38,4
44,1
37,4
42,9
Atualizado
2,9
7,0
28,8
31,3
17,9
38,4
44,1
27,7
26,2
o
sabem
2,9
14,8
13,4
11,4
10,5
9,3
5,9
19,4
12,9
SI
--
0,7
0,3
0,4
0,2
~
2,9
0,7
0,4
Total
(N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção do Norte, a maior parcela registrou que o serviço de empréstimos abrange todo o acervo.
Entretanto, embora majoritários, esses percentuaiso chegaram a corresponder a 2/3 dos graduandos no Brasil
como um todo. Além disso, especialmente nas IES federais e estaduais expressivas proporções registraram
limitações do serviço de empréstimos às obras didáticas.
Tabela 38
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Para
todo o
acervo
34,3
61,3
63,7
65,9
59,6
66,1
73,5
64,8
63,0
Só para
obras
didáticas
48,6
30,3
28,1
29,7
33,1
27,1
23,5
25,7
29,2
Só para obras
de interesse
geral
14,3
4,2
5,3
3,7
5,4
4,8
2,9
5,1
5,1
o há
empréstimo
2,9
0,7
1,1
0,4
0,7
1,4
--
1,2
1,0
o
sabem
--
2,8
1,0
0,4
0,9
0,3
--
1,9
1,1
SI
--
0,7
0,8
--
0,4
0,3
--
1,2
0,6
Total (N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Na maioria dos casos, o serviço de pesquisa bibliográfica disponível aos graduandos baseia-se em siste-
ma informatizado local. Destacam-se os registros, dos graduandos das IES estaduais, de acesso à rede nacional
de bibliotecas universitárias, e das IES municipais, de acesso à rede internacional de bibliotecas.
Tabela 39
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processos manuais
17,1
35,9
27,0
22,8
30,7
31,5
20,6
26,9
Sistema
informatizado local
51,4
41,6
42,9
43,9
42,7
21,9
52,9
58,0
43,1
Acesso à rede
nacional de
bibliotecas
universitárias
20,0
11,3
14,4
13,8
14,6
23,3
14,7
6,8
14,1
Acesso à rede
internacional de
bibliotecas
5,7
5,6
8,6
13,0
6,5
16,8
26,5
5,6
9,0
o sabem
5,7
4,2
6,9
6,1
5,2
5,8
5,9
8,5
6,4
SI
1,4
0,3
0,4
0,4
0,7
0,5
0,5
Total (N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção do Nordeste, a maioria dos graduandos considerou o horário de funcionamento da biblioteca
plenamente adequado. Essa avaliação varia entre o mínimo de 59,6% nas IES estaduais e 97,1 % nas municipais.
Tabela 40
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequado
65,7
47,9
67,4
74,4
61,7
59,6
97,1
75,7
66,5
Medianamente
adequado
25,7
38,0
28,0
21,5
30,3
34,9
2,9
21,4
27,8
Pouco
adequado
8,6
9,2
2,3
2,0
4,7
3,1
--
1,2
3,1
Inadequado
--
4,2
1,5
2,0
2,8
1,7
--
0,7
1,8
o
sabem
--
0,7
0,7
~
0,5
0,3
--
0,7
0,5
SI
--
--
0,2
--
--
0,3
--
0,2
0,2
Total (N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Já as condições de leitura e estudo na biblioteca da instituição só foram majoritariamente consideradas
plenamente adequadas pelos graduandos do Sudeste e Sul e das IES estaduais, municipais e particulares.
Significativas parcelas dos que estavam concluindo o curso de Engenharia Química no Norte e Nordeste e nas
IES federais consideraram tais condições apenas medianamente adequadas e/ou pouco adequadas.
Tabela 41
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequadas
14,3
28,2
52,8
53,7
36,4
57,2
61,8
60,4
49,2
Medianamente
adequadas
62,9
45,8
37,0
33,7
47,9
34,9
29,4
27,2
38,0
Pouco
adequadas
20,0
19,7
7,2
8,5
12,2
5,5
5,9
7,8
9,2
Inadequadas
2,9
4,2
2,1
3,3
2,8
2,4
--
2,7
2,6
o
sabem
-
-
0,2
-
~
--
--
0,5
0,2
SI
--
2,1
0,7
0,8
0,7
--
2,9
1,5
0,8
Total (N)
35
142
889
246
574
292
34
412
1.312
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Segundo a maioria, as aulas expositivas constituíram a técnica de ensino predominante, seja ministradas
isoladamente, seja associadas a aulas práticas e/ou trabalhos de grupo.
Tabela 42
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aulas expositivas
50,0
53,2
42,5
37,2
47,5
46,8
32,4
34,4
42,9
Trabalhos de grupo em
sala de aula
0,8
1,2
0,7
2,9
1,2
0,8
Aulas expositivas e
aulas práticas
23,7
15,4
14,3
14,8
13,8
14,1
20,6
16,1
14,8
Aulas expositivas e
trabalhos de grupo
18,4
23,8
24,8
30,4
27,4
26,9
23,5
22,1
25,6
Aulas expositivas, aulas
práticas, trabalhos de
grupo e videoaulas
7,0
16,8
15,2
9,2
11,5
20,6
25,2
15,0
SI
7,9
0,7
0,8
1,2
1,4
0,7
1,0
1,1
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 43 trazem importantes informações, reforçando algumas percepções acerca das
dificuldades observadas nos cursos de Engenharia Química em algumas regiões. Por exemplo, a natureza das
deficiências na oferta de aulas práticas, assinaladas pelos graduandos especialmente no Norte,o se resumi-
ram ao número de aulas ofertadas, mas também à sua relação com o número de alunos, os equipamentos, o
material e o espaço pedagógico.
Cabe chamar a atenção para os percentuais relativamente elevados de graduandos do Norte, Nordeste,
Sul e das IES federais, particulares e estaduais que informaram que poucas aulas práticas que comportaram o
número adequado de alunos em face dos demais fatores de ensino.
Tabela 43
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todas
-
5,9
21,8
10,3
8,8
21,6
12,1
27,0
17,4
A maioria
~
30,4
36,2
35,4
31,7
39,0
48,5
34,0
34,5
Metade
18,2
18,5
14,9
21,8
17,4
17,5
27,3
14,0
16,6
Poucas
36,4
36,3
18,7
23,1
28,9
14,7
9,1
18,0
21,8
Nenhuma
42,4
8,9
8,5
9,5
13,0
7,2
3,0
7,0
9,6
SI
3,0
--
--
--
0,2
--
--
--
0,1
Total (N)
33
135
882
243
568
292
33
400
1.293
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ademais, como mostram as Tabelas 44 e 45, há graves deficiências quanto aos equipamentos disponíveis.
Em primeiro lugar, a sua situação em geral deixa a desejar. É crítica a situação registrada pela maioria dos graduandos
do Norte e do Nordeste e das IES federais, que informaram que os equipamentos, embora conservados,o
desatualizados e insuficientes; ouo antigos, inoperantes e insuficientes. Assim, durante o trabalho dos alunos
nos laboratórios, os equipamentos só algumas vezes estavam disponíveis, em número suficiente, para a maioria.
Vale registrar uma possível inconsistência nas avaliações dos graduandos das IES municipais: suas infor-
mações contidas na Tabela 44o conta de que os equipamentos, atualizados ou não,o insuficientes; entre-
tanto, mais de 70,0% informaram, na Tabela 45, que sempre e/ou na maioria das vezes os equipamentos se
encontravam disponíveis para os trabalhos em laboratórios, em quantidade suficiente.
Tabela 44
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizados e
suficientes
-
3,0
15,3
9.5
3,9
16,4
3,0
22,8
12,5
Atualizados mas
insuficientes
3,0
11,1
15,7
17,3
13,4
12,0
30,3
18,8
15,2
Desatualizados,
mas conservados
e suficientes
~
13,3
21,0
15,2
13,2
23,6
15,2
22,8
18,6
Desatualizados,
mas conservados
e insuficientes
51,5
56,3
38,1
47,3
52,5
39,0
42,4
29,5
42,1
Antigos,
inoperantes e
insuficientes
42,4
16,3
9,6
9,9
16,2
8,6
9,1
6,3
11,2
SI
3,0
-
0,3
0,8
0,9
0,3
--
-
0,5
Total (N)
33
135
882
243
568
292
33
400
1.293
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 45
Disponibilidade de Equipamentos Suficientes para o Trabalho dos Alunos nos Laboratórios da
Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
0,7
17,3
8,8
4,1
19,2
5,9
23,1
13,4
Na maioria
das vezes
2,6
23,8
38,3
36,4
31,4
37,0
64,7
37,5
35,4
Algumas
vezes
65,8
58,0
36,2
46,8
50,4
38,1
29,4
32,0
41,4
Nunca
26,3
16,1
7,2
6,4
12,6
4,4
6,5
8,6
o
sabem
0,2
0,3
0,2
0,2
SI
5,3
1,4
0,8
1,6
1,5
1,0
0,7
1,1
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
No que diz respeito à utilização dos laboratórios das IES nas disciplinas relativas às matérias básicas,
embora a maior parcela tenha registrado que houve condições adequadas sempre ou na maioria das vezes,
chamam a atenção os elevados percentuais de graduandos no Norte e nas IES federais que informaram que
somente algumas vezes as condições foram adequadas.
Tabela 46
Condições Adequadas de Utilização dos Laboratórios das Instituição nas Disciplinas Relativas às
Matérias Básicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
houve
7,9
11,2
21,9
16,0
11,9
25,6
32,4
24,0
19,3
Na maioria
das vezes
houve
7,9
38,5
43,0
40,4
41,7
38,7
38,2
41,8
41,0
Algumas
vezes
houve
71,1
43,4
29,1
38,4
40,2
29,3
29,4
27,6
33,6
Nunca
houve
5,3
4,2
4,2
3,6
3,8
4,4
--
4,8
4,1
o
sabem
--
0,7
1.0
0,4
0,5
1,4
-
1,0
0,8
SI
7,9
2,1
0,8
1,2
1,9
0,7
--
0,7
1,2
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
E, no que se refere às disciplinas relativas às matérias do ciclo profissional, percentuais ainda mais
elevados, no Norte e nas federais, acompanham-se de numerosas menções, por parte dos graduandos dos
Nordeste e das IES estaduais, de que somente algumas vezes as condições foram adequadas. No Nordeste
destaca-se, ainda, o alto percentual de graduandos que informaram que nunca houve condições adequadas de
utilização dos laboratórios nas disciplinas relativas às matérias do ciclo profissional.
Tabela 47
Condições Adequadas de Utilização dos Laboratórios das Instituição nas Disciplinas Relativas às
Matérias do Ciclo Profissional, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
houve
2,6
3,5
24,4
18,0
14,8
24,9
32,4
23,8
20,3
Na maioria
das vezes
houve
15,8
26,6
34,8
40,0
35,6
28,3
41,2
36,3
34,3
Algumas
vezes
houve
73,7
49,7
34,6
35,6
40,2
40,1
26,5
32,7
37,5
Nunca
houve
2,6
18,2
4,1
4,8
7,5
4,7
~
4,3
5,7
o
sabem
~
0,7
1,2
0,4
0,3
1,7
-
1,4
1,0
SI
5,3
1,4
1,0
1,2
1,5
0,3
-
1,4
1,2
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra relevante dimensão da avaliação de qualidade dos cursos diz respeito ao seu currículo. Os
dados da Tabela 48 indicam que no Sul e nas IES municipais e particulares percentuais expressivos considera-
ramo haver necessidade de eliminar disciplinas e integrar o conteúdo de algumas a outras. A maioria dos
graduandos, em todo o Brasil, considerou ser necessário integrar poucas disciplinas a outras. Apenas no Norte
parcelas elevadas sustentaram ser necessário integrar muitas disciplinas, enquanto nas IES estaduais propor-
ções significativas indicaram ser necessário eliminar várias disciplinas.
Tabela 48
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o há
10,5
10,5
12,3
20,4
8,5
10,4
20,6
22,4
13,6
Integrar
poucas
29,0
40,6
41,6
37,6
41,6
35,0
38,2
42,8
40,4
Integrar
muitas
42,1
32,9
27,8
24,8
32,7
32,7
32,4
18,3
28,2
Eliminar
várias
10,5
15,4
16,3
14,4
14,8
21,6
2,9
13,7
15,7
o
sabem
-
0,7
1,4
1,6
1,2
0,3
5,9
1,9
1,4
SI
7,9
-
0,6
1,2
1,2
-
~
1,0
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Como indicam os dados da Tabela 49,o reduzidos os percentuais de graduandos que consideraram
perfeito o currículo dos cursos de Engenharia Química. Por outro lado, com exceção do Nordeste,o chega a 1/5
os que consideraram o currículo deficiente. A maior parcela, em todas as regiões e tipos de IES considerou neces-
sário incorporar algumas disciplinas ao currículo.
Tabela 49
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
O Currículo
está perfeito
5,3
2,8
7,6
2,8
5,1
7,1
2,9
7,2
6,2
Incorporar
algumas
disciplinas
39,5
36,4
44,5
41,2
42,6
38,4
61,8
45,0
42,9
Incorporar
muitas
disciplinas
34,2
36,4
30,7
37,2
34,6
34,0
32,4
28,9
32,6
O Currículo é
deficiente
13,2
22,4
12,5
15,2
13,6
15,2
2,9
14,9
14,1
o
sabem
2,6
2,1
3,7
2,4
2,7
5,1
2,9
3,2
SI
5,3
1,0
1,2
1,4
0,3
1,2
1,1
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Muito mais críticaso as avaliações relativas ao dimensionamento das disciplinas do curso, com a
maioria apontando haver excesso de conteúdo para o tempo disponível. Somente no Norte, no Sul e nas IES
particulares um percentual acima de 10,0% registrou haver pouco conteúdo para o tempo disponível; e apenas
nas IES municipais mais de 10,0% consideraram as disciplinas muito bem dimensionadas.
Tabela 50
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Muito
conteúdo
para pouco
tempo
73,7
65,0
58,1
58,4
62,9
62,6
52,9
52,6
59,4
Muito
tempo para
pouco
conteúdo
10,5
8,4
7,1
10,8
7,5
6,4
5,9
10,1
8,0
Razoavelmente
bem
dimensionadas
10,5
23,1
27,5
24,4
24,5
24,9
29,4
28,4
25,9
Muito bem
dimensionadas
2,8
5,1
4,4
2,7
5,1
11,8
6,3
4,6
o
sabem
0,7
1,6
0,8
1,4
1,0
1,4
1,3
SI
5,3
0,7
1,2
1,0
1,2
0,8
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados das Tabelas 51 e 52 mostram que, para a maioria dos graduandos, em todas as regiões em
todos os tipos de IES, os temas Ética e Tecnologia da Informação ouo foram focalizados ou foram tratados
superficialmente, em atividades extraclasses ou em apenas uma disciplina.
Tabela 51
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos , segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
23,7
21,0
20,7
21,2
25,7
25,9
11,8
11,3
20,9
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
21,1
29,4
20,9
21,6
31,4
17,9
38,2
10,3
22,0
Superficialmente
em uma
disciplina
29,0
35,7
28,5
30,8
24,7
31,7
17,7
36,3
29,7
Estudado
em várias
disciplinas
18,4
9,1
19,3
11,6
13,8
17,5
23,5
19,7
16,7
Tema central
de uma
ou mais
disciplinas
2,6
3,5
9,6
13,6
2,7
6,4
8,8
21,4
9,5
SI
5,3
1,4
1,0
1,2
1,7
0,7
--
1,0
1,2
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 52
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Tecnologia da Informação, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
34,2
7,7
19,3
16,0
14,8
20,9
5,9
20,9
17,8
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
21,1
26,6
17,5
16,0
23,7
21,6
8,8
9,1
18,3
Superficialmente
em uma
disciplina
23,7
21,7
25,0
26,0
20,1
24,6
20,6
32,0
24,8
Estudado
em várias
disciplinas
7,9
25,9
21,8
29,2
27,1
18,9
58,8
18,0
23,2
Tema central
de uma
ou mais
disciplinas
5,3
16,1
15,4
11,6
12,4
12,8
5,9
19,2
14,5
SI
7,9
2,1
1,0
1,2
1,9
1,4
0,7
1,4
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Já os temas Qualidade e Ecologia/Meio Ambiente, segundo a maior parte, em todas as regiões e em todos
os tipos de IES, foram estudados em várias disciplinas ou foram temas centrais de uma ou mais disciplinas.
Tabela 53
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Qualidade, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
3,5
5,4
3,6
3,8
6,7
5,1
4,7
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
13,2
23,8
14,8
18,0
21,1
18,2
9,6
16,3
Superficialmente
em uma
disciplina
10,5
20,3
22,2
22,4
18,6
22,9
17,7
25,5
21,7
Estudado
em várias
disciplinas
31,6
25,9
34,0
28,8
34,8
24,9
35,3
33,2
32,1
Tema central
de uma
ou mais
disciplinas
36,8
25,2
21,8
26,0
19,9
26,6
47,1
24,0
23,4
SI
7,9
1,4
1,8
1,2
1,9
0,7
2,6
1,8
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 54
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
2,1
0,7
0,8
0,9
0,3
1,2
0,8
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
10,5
10,5
2,3
2,8
4,3
2,4
2,9
3,4
3,5
Superficialmente
em uma
disciplina
31,6
25,2
18,7
18,8
16,7
20,2
14,7
24,3
19,8
Estudado
em várias
disciplinas
18,4
11,9
17,4
14,4
17,4
15,2
20,6
15,1
16,3
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
31,6
49,7
60,0
61,6
59,1
61,3
61,8
55,1
58,4
SI
7,9
0,7
0,9
1,6
1,7
0,7
1,0
1,2
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A avaliação do empenho, pontualidade e assiduidade dos docentes indica haver grandes assimetrias. No
Norte, por exemplo, o maior percentual informou que poucos ou apenas metade dos docentes exibem esses
atributos. Nas outras regiões, esses atributos foram reconhecidos, pelos graduandos, na metade e/ou na maioria
dos docentes, maso predominaram em todos. O mesmo se constata nas IES estaduais e federais. Já nas
municipais cerca de 3/4 dos graduandos reconheceram empenho, assiduidade e pontualidade no desempenho
da maioria dos docentes; e nas particulares, para 1/5 dos graduandos, todos os professoreso empenhados,
assíduos e pontuais.
Tabela 55
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
0,7
0,6
0,8
0,2
1,4
0,7
0,6
Poucos
demonstram
34,2
16,8
9,2
14,0
14,1
12,5
11,8
7,5
11,6
Metade
demonstra
31,6
21,7
13,3
18,0
18,1
18,2
8,8
10,8
15,6
Maioria
demonstra
26,3
54,6
60,5
56,0
56,9
57,6
73,5
58,7
58,0
Todos
demonstram
4,9
15,6
10,0
9,0
9,8
5,9
21,4
13,0
SI
7,9
1,4
0,9
1,2
1,7
0,7
1,0
1,2
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As diferenças persistem quando o foco recai sobre a avaliação dos graduandos acerca do domínio atuali-
zado dos conteúdos disciplinares por parte dos docentes. No Norte, a maior parte considerou que poucos ou
somente a metade dos professores exibem tal domínio No Nordeste e no Sul avaliou-se que metade ou a maioria
demonstra domínio dos conteúdos disciplinares; e no Sudeste, os graduandos sustentaram que a maioria e/ou
todos o demonstram.
Vale observar que, entre os diferentes tipos de IES, as avaliações mais severas foram apresentadas pelos
graduandos das federais e as mais generosas couberam aos que estavam concluindo seus cursos nas IES
particulares.
Tabela 56
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
2,6
1,4
0,2
1,2
0,7
0,3
-
0,7
0,6
Poucos
demonstram
36,8
21,0
8,9
14,4
15,5
10,1
11,8
8,4
12,0
Metade
demonstra
23,7
25,2
14,5
21,6
17,7
19,5
20,6
14,7
17,2
Maioria
demonstra
31,6
48,3
60,0
54,8
56,7
60,6
64,7
54,1
57,0
Todos
demonstram
-
4,2
15,4
6,4
8,2
8,1
2,9
21,2
12,1
SI
5,3
~
1,0
1,6
1,2
1,4
~
1,0
1,1
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme a maioria dos graduandos, todos ou a maioria dos seus professores apresentam Plano de
Ensino, contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que
ministram. No Norte, entretanto, a maioria registrou que poucos ou apenas metade dos docentes cumprem com
esta obrigação acadêmica.
Tabela 57
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
apresenta
2,6
1,4
1,3
1,6
1,0
0,7
2,9
2,4
1,4
Poucos
apresentam
36,8
16,8
8,3
8,4
13,3
7,0
2,9
8,2
10,0
Metade
apresenta
26,3
10,5
6,4
8,8
7,7
8,1
14,7
7,5
7,9
Maioria
apresenta
18,4
46,9
49,5
46,8
47,7
50,5
55,9
45,4
47,8
Todos
apresentam
7,9
23,1
33,6
33,2
28,5
33,3
23,5
35,6
31,6
SI
7,9
1,4
0,9
1,2
1,9
0,3
-
1,0
1,2
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Da mesma forma,o majoritários os graduandos que afirmaram que procuraram os professores para
orientação extraclasse e encontraram várias vezes e que o corpo docente está sempre disponível para prestar
essa orientação aos alunos.
Vale registrar, entretanto, que quase metade dos graduandos do Norte e um percentual muito menor- mas
ainda assim significativo no Nordeste informaram que raramente encontraram os docentes ao procurá-los para
orientação extraclasse e que pouco mais de 10,0% dos graduandos das IES particulares nunca procuraram os
professores para este fim.
Tabela 58
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nunca
procuraram
~
4,2
7,9
7,6
4,8
6,7
8,8
10.8
7,2
Procuraram, mas
o encontraram
~
2,1
0,8
0,4
0,7
0,7
-
1,2
0,8
Procuraram e
raramente
encontraram
44,7
18,2
10,6
14,4
13,0
11,5
5,9
15,1
13,1
Procuraram e
encontraram
várias vezes
39,5
51,1
51,3
55,6
54,3
55,6
58,8
44,7
51,7
Corpo docente
está sempre
disponível
10,5
23,1
28,2
20,8
25,4
25,3
26,5
26,7
25,8
SI
5,3
1,4
1,2
1,2
1,9
0,3
--
1,4
1,4
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem generalizadamente utilizados pelos professoreso as
provas escritas, destacando-se apenas, no Norte, a adoção de provas práticas, mencionadas por um pequeno
percentual.
Tabela 59
Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Provas
escritas
periódicas
86,8
97,2
96,9
96,8
96,8
97,6
97,1
95,7
96,6
Trabalhos
de grupo
escritos
-
~
1,3
0,8
1,2
1,0
~
1,0
1,1
Trabalhos
individuais
escritos
~
1,4
0,2
0,4
0,2
0,7
~
0,5
0,4
Provas
práticas
5,3
-
1,0
0,4
0,3
0,3
2,9
1,9
0,9
o usam
instrumentos
específicos
2,6
1,4
~
0,4
0,5
~
-
0,2
0,3
SI
5,3
-
0,6
1,2
1,0
0,3
~
0,7
0,8
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme mostra a Tabela 60, as avaliações quanto ao nível de exigência do cursoo bastante severas.
No Brasil como um todo, identificaram-se três grupos bastante equilibrados. O primeiro, apenas um pouco mais
numeroso, corresponde aos graduandos que consideraram que o curso exigiu na medida certa. Um outro grupo,
reunindo quase 30,0%, considerou excessivo o nível de exigência do curso. O terceiro grupo, com um pouco mais
de 30,0%, agrega os que tiveram as suas expectativas frustradas quanto ao nível de exigência do curso.
Cerca de metade dos graduandos do Norte e das IES particulares e aproximadamente 1/3 dos que estuda-
ram no Nordeste e no Sul afirmaram que o curso deveria ter exigido mais deles próprios. Chama a atenção o
percentual muito mais elevado de graduandos das IES municipais que sustentaram que o curso exigiu na medida
certa, e das IES estaduais e federais que afirmaram que o curso deveria ter exigido menos deles próprios.
Tabela 60
Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Deveria ter
exigido
muito mais
2,6
8,4
6,3
7,2
3,1
4,4
-
13,7
6,6
Deveria ter
exigido um
pouco mais
50,0
32,9
21,2
30,0
21,3
16,8
26,5
35,6
24,9
Exigiu na
medida
certa
23,7
35,0
39,0
40,0
35,1
40,7
58,8
39,4
38,3
Deveria ter
exigido um
pouco menos
15,8
20,3
26,0
18,8
31,4
31,0
14,7
8,7
23,8
Deveria ter
exigido
muito menos
2,6
2,8
6,2
2,8
7,5
6,1
--
1,4
5,1
SI
5,3
0,7
1,3
1,2
1,7
1,0
-
1,2
1,4
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
Em todo o Brasil, segundo a maioria dos graduandos de Engenharia Química, a habilidade mais desenvol-
vida foi a capacidade de análise crítica, exceto no Norte, onde a maior parcela mencionou a habilidade de
trabalhar em equipe. Esta foi a segunda habilidade mais mencionada, seguindo-se a capacidade de iniciativa. Em
último lugar foi mencionado o sendo ético, por menos de 2,0% no Brasil como um todo.
Tabela 61
Habilidades mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de
comunicação
7,9
7,7
5,4
5,2
5,5
4,7
8,8
6,5
5,7
Habilidade de
trabalhar em
equipe
31,6
18,9
20,8
26,4
21,5
23,6
20,6
21,6
22,0
Capacidade de
análise crítica
29,0
46,9
53,9
46.8
52,3
55,6
47,1
46,6
51,1
Senso ético
-
-
2,1
2,0
0,7
2,0
5,9
2,9
1,8
Capacidade de
iniciativa
26,3
23,1
16,8
18,0
18,4
13,8
17,7
20,4
18,0
SI
5,3
3,5
0,9
1,6
1,7
0,3
--
1,9
1,4
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Menos da metade dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES consideraram o aperfeiçoamento
técnico e profissional como a principal contribuição do estágio. Parcelas bastante elevadas extraíram da experi-
ência do estágio a conclusão de que é necessário estudar continuamente para obter um desempenho profissional
adequado.
Tabela 62
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
48,6
38,6
31,5
29,6
29,7
39,8
27,3
30,8
32,5
Conhecimento do
mercado
11,4
14,3
22,5
19,2
23,2
21,8
12,1
16,3
20,5
Conhecimento de
novas áreas de
atuação
14,3
8,6
16,8
11,3
13,1
16,6
12,1
15,1
14,5
Reafirmação da
escolha
profissional
2,9
10,7
5,0
6,7
7,0
2,5
6,1
7,4
6,0
Demonstração da
necessidade de
estudo contínuo
para eficiente
exercício
profissional
20,0
25,0
23,1
31,7
25,4
18,3
42,4
28,4
25,0
(O
2,9
2,9
1,2
1,7
1,6
1,1
2,1
1,6
Total (N)
35
140
728
240
488
284
33
338
1.143
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme se observa na Tabela 63, para a maioria dos graduandos de todas as regiões e tipos de IES, a
maior contribuição do curso foi o aperfeiçoamento técnico-profissional, seguido da formação teórica. Esta última
é muito menos freqüentemente mencionada pelos graduandos das IES municipais e particulares do que pelos
que estavam concluindo o curso nas federais e estaduais. Chama a atenção, em especial no Nordeste, o percentual
de graduandos que mencionou a obtenção de cultura geral como a principal contribuição do curso.
Tabela 63
Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Diploma
superior
10,5
7,7
15,0
12,4
13,8
15,2
8,8
12,5
13,6
Cultura
geral
10,5
16,1
13,5
10,8
13,5
11,8
11,8
13,9
13,2
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
39,5
33,6
38,4
41,2
34,6
33,3
52,9
46,4
38.5
Formação
teórica
23,7
29,4
21,5
24,0
28,1
25,6
17,7
13,9
22,9
Perspectivas
de ganhos
materiais
7,9
12,6
10,5
10,0
8,5
13,5
5,9
11,8
10,6
SI
7,9
0,7
1,1
1,6
1.5
0,7
2,9
1,4
1,4
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez em virtude da constatação das deficiências da sua formação frente às exigências de um mercado de
trabalho cada vez mais competitivo, a maioria dos graduandos em todas as regiões e IES afirmou que pretende
prosseguir os estudos. A maior parcela pretende fazê-lo mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização.
Em segundo lugarm os que pretendem fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, especialmente nume-
rosos no Norte. Em terceiro lugar encontram-se os que pretendem se dedicar a cursos de mestrado ou doutorado
em outra área, principalmente entre os graduandos do Sudeste e das IES estaduais e municipais.
Tabela 64
Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões /
Dependência
Regiões
Dependência
Total Brasil
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Parar de estudar
2,6
3,5
5,2
6,0
5,8
6,7
5,9
2,9
5,1
Outro curso de
graduação
5,3
14,0
9,8
5,6
8,4
8,1
~
12,3
9,3
Aperfeiçoamento
ou especialização i
42,1
34,3
47,6
55,2
45,0
45,8
50,0
51,9
47,5
Mestrado ou
doutorado na
área
42,1
40,6
21,5
24,8
27,6
20,5
29,4
23,3
24,7
Mestrado ou
doutorado em
outra área
2,6
6,3
15,0
6,8
11,4
18,5
14,7
8,4
12,1
SI
5,3
1,4
1,0
1,6
1,9
0,3
-
1,2
1,3
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As perspectivas futuras dos graduandos exibem grandes assimetrias. Os que afirmaram ter trabalho ga-
rantido na área ou perspectivas favoráveis de ingresso no mercado na áreao cerca de metade nas IES munici-
pais, representando um pouco menos nas particulares e estaduais eo chegam a 1/3 nas federais. Entre os
graduandos do Sudeste e das IES estaduais, significativas parcelas afirmaram ter trabalho ou possibilidade de
trabalho fora da sua área de formação. Os graduandos do Norte e do Nordeste agregam os maiores percentuais
dos que afirmaram que pretendem continuar só estudando após o curso ou queom definições nem perspec-
tivas para após o curso. Nas mesmas condições,o mais numerosos os graduandos das IES federais.
Tabela 65
Perspectivas Futuras entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Tem trabalho
garantido na área
6,3
7,2
7,6
4,8
4,4
8,8
11,8
7,0
Tem perspectivas
favoráveis de
ingresso no
mercado na área
26,3
24,5
30,1
31,6
26,1
33,0
41,2
31,5
Tem trabalho ou
possibilidade de
trabalho em outra
área
7,9
7,7
13,0
5,6
7,5
14,8
2,9
13,5
29,7 10,9
Escolheu continuar
só estudando após
o curso
21,1
21,0
9,1
9,2
13,1
9,4
11,8
8,2
10,7
o tem definições
nem perspectivas
para após o curso
39,5
37,8
39,9
44.0
46,7
38,1
29,4
34,1
40,4
SI
5,3
2,8
0,8
2,0
1,9
0,3
5,9
1,0
1,4
Total (N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Finalmente, os dados da Tabela 66 mostram que a maior parcela dos graduandos do Norte, Nordeste, Sul
e das IES federais e municipais deseja trabalhar exclusivamente na sua área de formação. No Sudeste e nas IES
estaduais, percentuais significativos estão dispostos a empregar-se em qualquer área ou a permanecer nos seus
empregos atuais. Os graduandos das IES particulares pretendem principalmente permanecer nos seus empre-
gos atuais, enquanto os das IES municipais tencionam montar negócio próprio.
Tabela 66
Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Só quer
trabalhar
na área
68,4
61,5
48,0
60,4
59,6
49,2
64,7
43,3
52,3
Procurará
emprego em
qualquer
área
7,9
11,2
19,8
9,6
18,2
23,9
2,9
10,3
16,6
Continuará
com o
emprego
atual
..
6,3
16,5
7,2
6,0
13,1
5,9
24,0
13,2
Montará
negócio
próprio
13,2
16,1
11,4
19,2
12,8
10,8
26,5
15,1
13,4
Continuará
participando
de negócio
próprio
2,6
2,1
3,1
1,6
1,4
1,7
-
5,5
2,7
SI
7,9
2,8
1,2
2,0
2,0
1,4
-
1,7
1,7
Total
(N)
38
143
903
250
587
297
34
416
1.334
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
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