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República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC
Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC
Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior
Tancredo Maia filho
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Exame Nacional de
Cursos-1998
Odontologia
Provas e
Questionário
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 ODONTOLOGIA PROVAS E QUESTIONÁRIO
Brasília, 1999
Tiragem: 890 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexos I,
4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321-4312
Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7
Questões de Múltipla Escolha 9
Análise dos Itens 11
índice de Facilidade 11
índice de Discriminação 11
Estatísticas Básicas 12
Questões Discursivas 12
Validade do Conteúdo 12
Correção 13
Análise das Questões 13
Estatísticas Básicas 13
Resultados Gerais 13
Prova de Múltipla Escolha 15
Prova e Padrão de Resposta 25
Questionário-pesquisa 29
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utili-
zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Odontologia de 1998
divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín-
dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas
básicas das questões de múltipla escolha, das ques-
tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição
das notas dentro do universo de participantes; e d)
metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo, em
destaque, a alternativa correta das questões de múlti-
pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as
questões discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-
quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob-
jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do
grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia-
dos e promover o levantamento de suas opiniões a res-
peito do curso que estão concluindo. As questões abran-
gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren-
da, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas
acerca dos recursos e serviços das instituições de
ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os
números em destaque no questionário correspondem
aos percentuais de respostas a cada uma das alterna-
tivas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
EXAME NACIONAL DE CURSOS -1998 ODONTOLOGIA PROVAS E QUESTIONÁRIO
Análise
da
Prova
prova aplicada no Exame Nacional do Curso
de Odontologia, constituída por 40 questões de múlti-
pla escolha e 5 questões discursivas, foi elaborada
segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela
Comissão Nacional do Curso de Odontologia, ampla-
mente divulgados por meio de material informativo pu-
blicado pelo Ministério da Educação e do Desporto.
Assim sendo, o instrumento procurou verificar
a aquisição, pelos graduandos, das seguintes habi-
lidades:
Colher, observar e interpretar dados para a cons-
trução de um diagnóstico; identificar as afecções buco-
maxilo-faciais prevalentes; desenvolver raciocínio lógi-
co e análise crítica; propor e executar planos de trata-
mento adequados; realizar a preservação da saúde
bucal; comunicar-se com pacientes, com profissionais
da saúde e com a comunidade; trabalhar em equipes
interdisciplinares e atuar como agente de promoção
de saúde; planejar e administrar serviços de saúde
comunitária; acompanhar e incorporar inovações
tecnológicas (informática, novos materiais,
biotecnologia) no exercício da profissão.
A prova abrangeu os seguintes conteúdos
curriculares: Ciências Morfológicas (conhecimento de
genética, evolução, histologia, embriologiae anatomia);
Ciências Fisiológicas (conhecimento de bioquímica, fi-
siologia e farmacologia); Ciências Patológicas (conhe-
cimento de patologia geral, microbiologia, parasitologia
e imunologia); Ciências Sociais (fundamentos de soci-
ologia, antropologia e psicologia); Propedêutica Clini-
ca (patologia bucal, semiologia, e radiologia); Clínica
Odontológica (materiais dentários, dentística,
endodontia, periodontia, cirurgia, traumatologia e
prótese, objetivando o tratamento e restauração dos
dentes e dos tecidos vizinhos); Clínica Odontopediátrica
(aspectos particulares da patologia e da clínica da in-
fância, bem como medidas preventivas ortodõnticas);
Odontologia Social (aspectos preventivos, sociais,
deontológicos, legais e de orientação profissional).
Questões de Múltipla Escolha
Os conteúdos e habilidades investigados no ano
de 1998, através do Exame Nacional dos Cursos de
Odontologia, na prova de múltipla escolha, estão dis-
postos na Tabela 1.
Tabela 1
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas
Questões de Múltipla Escolha
(Continua)
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas
Questões de Múltipla Escolha
(Continuação)
Questão
01
Conteúdo
Ciências
Morfológicas
Habilidade
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Desenvolver raciocínio-
gico e análise crítica.
Questão
02
03
04
05
06-14-
15
07-09
08
10
11-12
13
Conteúdo
Ciências
Morfológicas
Ciências
Fisiológicas
Ciências
Fisiológicas
Ciências
Fisiológicas
Propedêutica
Clínica
Ciências
Patológicas
Propedêutica
Clínica
Ciências
Patológicas
Propedêutica
Clínica
Ciências
Fisiológicas
Ciências
Sociais
Ciências
Sociais
Habilidade
Desenvolver raciocinio-
gico e análise crítica.
Realizara preservação da
saúde bucal.
Desenvolver raciocínio-
gico e análise crítica.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Realizara preservação da
saúde bucal.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Colher, observar e inter-
pretar dados para a
construção de um diag-
nóstico.
Identificar as afecções
buco-maxilo-faciais
prevalentes.
Identificar as afecções
buco-maxilo-faciais
prevalentes.
Colher, observar e inter-
pretar dados para a
construção de um diag-
nóstico.
Identificar as afecções
buco-maxilo-faciais
prevalentes.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Colher, observar e inter-
pretar dados para a cons-
trução de um diagnóstico.
Desenvolver raciocínio-
gico e análise crítica.
Comunicar-se com paci-
entes, com profissionais
da saúde e com a comu-
nidade.
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas
Questões de Múltipla Escolha
(Continuação)
Questão
14-15
16
17-18-
19-20
21
22
23
24
25
26
27
Conteúdo
Propedêutica
Clínica
Propedêutica
Clinica
Clínica
Odontológica
Clínica
Odontológica
Clínica
Odontológica
Clínica
Odontológica
Clinica
Odontológica
Clínica
Odontológica
Clínica
Odontológica
Clínica
Odontológica
Habilidade
Trabalhar em equipes
interdisciplinares e atuar
como agente de promo-
ção de saúde.
Colher, observar e inter-
pretar dados para a cons-
trução de um diagnóstico.
Identificar as afecções
buco-maxilo-faciais
prevalentes.
Desenvolver raciocínio-
gico e análise crítica.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Propor e executar pianos
de tratamento adequados.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Identificar as afecções
buco-maxilo-faciais
prevalentes.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Colher, observar e inter-
pretar dados para a cons-
trução de um diagnóstico.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Desenvolver raciocínio-
gico e análise crítica.
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas
Questões de Múltipla Escolha
(Conclusão)
Questão
28
29
30
31-32
33
34
35
36
37
38
3940
Conteúdo
Clínica
Odontológica
Clínica
Odontopediátrica
Clínica
Odontopediátrica
Clínica
Odontopediátrica
Odontologia
Social
Ciinica
Odontológica
Odontologia
Social
Odontologia
Social
Odontologia
Social
Odontologia
Social
Odontologia
Social
Odontologia
Social
Habilidade
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Acompanhar e incorporar
inovações tecnológicas
(informática, novos mate-
riais, biotecnologia) no
exercício da profissão.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Propor e executar planos
de tratamento adequados
Comunicar-se com pacien-
tes, com profissionais da
saúde e com a comunidade.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Realizar a preservação da
saúde bucal.
Colher, observar e interpre-
tar dados para a constru-
ção de um diagnóstico.
Propor e executar planos
de tratamento adequados.
Desenvolver raciocínio lógi-
co e análise crítica.
Realizar a preservação da
saúde bucal.
Realizar a preservação da
saúde bucal.
Planejar e administrar ser-
viços de saúde comunitária.
Desenvolver raciocínio lógi-
co e análise critica.
Planejar e administrar ser-
viços de saúde comunitária.
Trabalhar em equipes
interdisciplinares e atuar
como agente de promoção
de saúde.
Desenvolver raciocínio lógi-
co e análise crítica.
Trabalhar em equipes
interdisciplinares e atuar
como agente de promoção
de saúde.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Análise dos Itens
Para melhor analisar os resultados obtidos pelos
formandos foram calculados os índices de facilidade e
de discriminação das questões de múltipla escolha.
índice de Facilidade
O grau de facilidade de cada questão é repre-
sentado pela percentagem de acertos do total de su-
jeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a cons-
trução de uma prova com fins de diagnóstico implica a
predominância de itens com facilidade entre 16 e 50,
considerados de dificuldade mediana. Esta condição
auxilia na delimitação de grupos distintos de desem-
penho entre os examinandos, possibilitando, também,
o cálculo do índice de discriminação das questões.
É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui-
ção dos índices de facilidade da prova de múltipla es-
colha de Odontologia, segundo a Escala de Garret.
Tabela 2
Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
índice
0a15
16 a 50
51 a 85
86 a 100
Grau de
Facilidade
Difícil
Médio
Fácil
Muito Fácil
Questões
8-9-15-18-36
1-2-3-4-5-7-10-11
14-16-17-20-21 -22
25 - 28 - 29 - 30 -
31
- 33
34 -35 - 37 - 38 - 39
6-12-13-19-23-
24 - 26 - 27 - 32 - 40
Fonte. DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 1
índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
Cerca de 12,5% dos itens foram considerados
de dificuldade mediana, 62,5% fáceis e 25% muito
fáceis, conforme está especificado na Tabela 2. Os re-
sultados indicam que a prova foi fácil, notando-se certa
dificuldade somente com relação às questões 8 e 9,
que tratavam de Ciências Patológicas e Propedêutica
Clínica. A porcentagem de acertos nas questões da
prova estão representadas no Gráfico 1.
índice de Discriminação
Uma das funções dos testes é a caracterização
de diferentes níveis de desempenho. É desejável que a
prova apresente itens com alto índice de discriminação.
A discriminação refere-se ao poder de um item
em diferenciar sujeitos quem melhores resultados
daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais
defasado. Um item muito fácil, por exemplo, podeo
atingir um índice de discriminação desejável porque
todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação
semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí-
cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou
muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade
de acerto casual.
Para calcular o índice de discriminação, orde-
nam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se
o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo
com os 27% de mais baixos resultados.
Calcula-se o índice de discriminação da seguin-
te forma:
ID = S-I
Onde S = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com melhor desempenho na questão.
I = percentagem de acerto do Grupo de Alunos
com desempenho mais baixo.
Quanto mais próximo estiver o índice de discri-
minação de uma questão de 1, mais discriminativa ela
é, indicando que houve mais acertos entre o grupo de
melhor desempenho do que no grupo de desempenho
mais baixo.
Tabela 3
Grau de Discriminação das Questões de
Múltipla Escolha
índice
0 a 0,20
0,21 a 0,40
41 a 100
Classificação da
Questão quanto ao
Grau de Discriminação
Pouco Discriminativo
Discriminativo
Muito Discriminativo
Questões
4-5-6-8-12-
13-15-18 -19-
20 - 23 - 24 -26 -
27 - 30 - 32 - 34 -
35 - 37 - 40
1-2-7-9-10-
11 -14-16-21 -
22 - 28 - 29 -
31
-
36-38
3-17-25-33-39
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC-98
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Cerca de 50% dos itens da prova mostraram-se
bastante eficazes para separar os alunos com melhores
resultados daqueles cujos rendimentos caracterizaram-
se como mais defasados, sendo que 12,5% das
questões classificaram-se como muito discriminativas,
conforme o Quadro 6. Os índices indicam, também,
que 50% dos itenso permitiram diferenciar o
comportamento dos estudantes situados nos grupos
extremos de desempenho em função do grau de
facilidade associado a essas questões.
55,0 pontos, isto é, 90% dos graduandos tiveram nota
maior do que esse escore. O coeficiente de fidedigni-
dade (Alpha) foi estimado em 0.64 podendo-se inferir
que a prova constituiu-se um instrumento de medida
regular, merecendo melhor apreciação da definição dos
conteúdos a serem avaliados.
Tabela 4
Estatísticas Básicas da Prova de Múltipla Escolha
Múltipla Escolha
Gráfico 2
índice de Discriminação das Questões
de Múltipla Escolha
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Estatísticas Básicas
O escore médio para o conjunto dos formandos
que realizaram a prova de múltipla escolha de Odonto-
logia foi igual a 70,4 pontos, sendo próximo à media-
na, igual a 72,5 pontos, conforme a Tabela 4. O des-
vio-padrão foi de 11,0 pontos, sendo que as notas vari-
aram de 22,5 a 97,5 pontos, isto é, o escore máximo
observado corresponde a um índice de acertos equiva-
lente a 97,5% nos itens da prova. Conclui-se, portanto,
que 75% dos alunos avaliados acertaram menos de
77,5% da prova. Os dados informam, também, que
somente 10% dos alunos conseguiram alcançar mais
de 82,5% de acertos no conjunto das questões, o que
sugere que a prova foi relativamente fácil para este con-
junto de examinandos. Este dado é corroborado pela
informação de que a nota limite do percentil 10 era
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENCE
7.228
70,4
11.0
22,5
55,0
62,5
72,5
77,5
82,5
97,5
P10-é um delimitador que separa as 10% me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.
Questões Discursivas
Tabela 5
Conteúdos Predominantes nas Questões Discursivas
Questão
1
2
3
4
5
Conteúdos Predominantes
Propedêutica Clínica e Clínica
Odontológica
Odontologia Social
Odontologia Social e Clinica
Odontopediátrica
Clínica Odontológica
Clínica Odontológica
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Validade do Conteúdo
Tendo em vista que uma prova é um instrumento
de medida de uma amostra de conhecimentos e habi-
lidades, seráo mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra selecionada. A primeira
qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua
validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada
pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com-
posta por professores titulados e experientes, proveni-
entes das diferentes regiões do país. Cada um desses
profissionaiso só se responsabilizou pela elabora-
ção de um certo número de questões mas participou,
também, da análise, julgamento, seleção e aperfeiço-
amento das que compuseram a prova em sua versão
definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação
da prova como um todo, no sentido de que ela refletis-
se o universo de conhecimentos e habilidades que se
esperava que os formandos tivessem adquirido após
sua experiência educacional.
A média mais alta refere-se à questão de-
mero 3 (14,7), enquanto a questão mais difícil foi a de
número 4(4,9). As demais médias foram: questão 1
(5,0), 2 (9,8) e 5 (12,6). Notou-se nas questões 1 e 4
tendência a notas mais baixas, ao passo que nas
questões 3 e 5 houve ligeira propensão a notas mais
altas.
Correção
A questão da fidedignidade (consistência e es-
tabilidade) das questões discursivas foi tratada com
os cuidados necessários para minimizar a subjetivi-
dade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de
julgamento.
A correção das provas foi feita por uma equipe
de professores previamente treinados, todos com re-
conhecida experiência tanto na sua área específica
quanto na habilidade de proceder à correção de instru-
mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava-
liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá-
veis pela correção das provas elaboraram chaves de
correção, analisaram os padrões de resposta espera-
dos e discutiram longamente os critérios. Cada dupla
de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma
única questão, garantindo, assim, maior consistência
aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi-
dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for-
ma, também a influência do erro de halo, isto é, que o
desempenho em uma questão influenciasse o julga-
mento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Res-
postas assegurou o anonimato do formando e de sua
instituição de origem, tendo passado por rigorosos pro-
cedimentos de controle e conferência.
Análise das Questões
A análise dos resultados obtidos nas provas per-
mite avaliar o desempenho dos formandos e a prova
como instrumento de medida.
Cada questão discursiva teve o valor de 20,0
pontos, o que totaliza 100,0 pontos nessa parte da
prova. Calculando-se as médias alcançadas pelos
formandos de todo o Brasil em cada uma das ques-
tões discursivas, obtiveram-se os valores apresenta-
dos na Tabela 6.
Tabela 6
Média por Questão Discursiva
Tabela 7
Estatísticas Básicas das Questões Discursivas
Discursiva
Questão
1
2
3
4
5
Média
5,0
9,8
14,7
4,9
12,6
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
7.228
47,0
16,2
0,0
25,0
35,0
45,0
60,0
70,0
95,0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10%me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.
Estatísticas Básicas
A prova discursiva incluía 5 questões. A média
geral da prova discursiva foi 47,0 pontos, sendo o des-
vio-padrão igual a 16,2 (Tabela 7). A mediana situou-se
um pouco abaixo da média, sendo igual a 45,0 pontos.
A nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a máxima 95,0
pontos. Observa-se que somente 25% dos formandos
tiveram nota maior ou igual a 60,0 pontos. A curva de
distribuição das notas na prova discursiva encontra-se
no Gráfico 3.
Resultados Gerais
Na prova como um todo, a média da nota final foi
igual a 58,7 pontos, com um desvio-padrão de 11,7
(Tabela 8). Amediana correspondeu a 58,8 pontos, pró-
xima à média. A nota mínima foi 18,8 e a máxima 91,3
pontos. Somente 25% dos formandos atingiram média
final igual ou superior a 73,8 pontos.
Tabela 8
Estatísticas Básicas
Gerais
N° de Graduandos
Média
Desvio-Padrão
Nota Minima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
7.228
58,7
11,7
18,8
42,5
51,3
58,8
67,5
73,8
91,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10%me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.
A correlação (r) entre as notas da prova de múl-
tipla escolha e da discursiva foi igual 0.46 (Tabela 9),
indicando que esses instrumentos de medida avalia-
ram conhecimentos e conteúdos diferentes. A correla-
ção entre as notas na prova objetiva e a nota final foi de
0.79, enquanto esse mesmo índice relativo à prova
discursiva foi estabelecido em 0.91, sugerindo que essa
segunda prova teve maior peso na constituição da nota
final.
Tabela 9
Correlação entre os Resultados das Questões
de Múltipla Escolha e Discursivas
Nota
Múltipla escolha/Discursiva
Múltipla Escolha/Final
Discursiva/Final
Correlaçao(r)
0,46
0,79
0,91
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 3
Distribuição de Notas
Múltipla Escolha Discursiva Geral
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Prova de
Múltipla Escolha
1 O sulco gengival clínico apresenta diferença de medida do sulco gengival histológico porque durante a:
(A) sondagem clínica a sonda periodontal rompe a inserção conjuntiva
(B) preparação da lâmina histológica o epitélio juncional é removido devido a um artefato de técnica.
(C) sondagem clínica a sonda periodontal rompe o epitélio juncional.
(D) preparação da lâmina histológica a inserção conjuntiva é removida devido a um artefato de técnica.
(E) sondagem clínica a sonda periodontal rompe o epitélio juncional e a inserção conjuntiva.
2. Um paciente apresenta uma restauração de resina composta insatisfatória na face distai do dente 43. A técnica
anestésica que deve ser utilizada para substituí-la, evitando anestesiar a língua do paciente, consiste em:
(A) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo.
(B) bloqueio do nervo alveolar inferior.
(C) bloqueio do nervo mandibular.
(D) infiltração da zona subperióstica do canino.
(E) infiltração da zona submucosa do canino.
3. A saliva, além de outras funções, também desempenha um importante papel na defesa do hospedeiro na área
dento-gengival porque pode atuar:
(A) neutralizando as bactérias por meio das bacitracinas.
(B) fisicamente através do efeito tampão.
(C) quimicamente contra as bactérias reduzindo o pH do meio bucal.
(D) mecânica e quimicamente contra as bactérias.
(E) nas bactérias gram-positivas realizando a sua fagocitose.
4. Alguns agentes apresentam potencial para controlar quimicamente a formação de placa bacteriana.
Agentes para controlar a formação de placa e sua eficácia
CLASSES
- moléculas orgânicas catiônicas
- compostos metálicos
- compostos fenólicos sem carga
- peróxidos
- antibióticos
EXEMPLOS
-cloreto decetil piridíneo
-clorexidina
- fluoreto estanhoso
- citrato de zinco
- triclosan
- água oxigenada
- tetraciclina
- ampicilina
EFICÁCIA CLÍNICA IN VIVO
- baixa
-boa
- moderada
- moderada
-moderada
-inconclusiva
-boa
- indicação restrita
FONTE. CUMMINS, 1992
Dada a tabela acima, é correto afirmar que:
(A) o uso de dentifrícios à base de cloreto de cetil piridíneo tem boa aceitação entre as crianças, devendo ser o
agente de primeira escolha.
(B) a indicação de géis de clorexidina pode ser feita a pacientes com alto risco de cárie, para reduzir
a formação de placa dental.
(C) a indicação de tetraciclina para controle de placa deve ser realizada somente quando de resultado negativo no
teste de sensibilidade à penicilina.
(D) a ampicilina é contra-indicada para gestantes, devido ao potencial de manchamento dos dentes.
(E) o uso de triclosan em bochechos e dentifrícios tem apresentado resultados inconclusivos com relação ao
controle da placa dental.
5. A intoxicação aguda pela ingestão de altas doses de flúor altera uma série de reações enzimáticas e, nos casos
mais graves, podem ocorrer convulsão, arritmia cardíaca e coma. Em caso de intoxicação aguda, deve-se:
(A) verificar se a água de abastecimento local é fluoretada, bem como os teores de flúor na água.
(B) lavar a cavidade bucal com grande quantidade de leite.
(C) posicionar o paciente em supino e monitorar os batimentos cardíacos.
(D) fazer anamnese detalhada e verificar se o paciente apresenta poliúria.
(E) induzir vômito e lavagem estomacal com sais de cálcio solúveis,
6. Paciente apresenta deformidade do nariz em forma de sela, queratite intersticial dos olhos, surdez e molares
em forma de amora. Demonstração sorológica de anticorpos antitreponema é positiva. O diagnóstico é:
(A) sífilis congênita.
(B) sífilis primária.
(C) sífilis secundária.
(D) sífilis terciária.
(E)mononucleose.
7.o tumores benigno e maligno, respectivamente:
(A) fibroma ossificante e ameioblastoma.
(B) fibroma ossificante e osteossareoma.
(C) mieloma múltiplo e mixoma odontogênico
(D) condrossarcoma e osteoblastoma.
(E) ameioblastoma e mixoma odontogênico.
8.o vírus associados com a promoção e indução do câncer bucal:
(A) HIV, rhinovirus, Epstein Bar.
(B) Epstein Bar, HTLV, coxsackie A tipo 1.
(C) vírus tipo C da hepatite, coxsackie B tipo 6, HIV.
(D) papilomavirus humano, herpes tipo 6, citomegaiovirus.
(E) papilomavirus humano, HIV, rhinovirus.
9.o doenças imunológicas com manifestações bucais:
(A) penfigóide cicatricial, lúpus eritematoso, epidermólise bolhosa.
(B) síndrome de Reiter, liquen plano, epidermólise bolhosa.
(C) penfigóide boíhoso, pênfígo vulgar, lúpus eritematoso.
(D) pênfigo vulgar, liquen plano, epidermólise bolhosa.
(E) penfigóide cicatricial, síndrome de Reiter, varicela.
10. O controle do "stress" e da ansiedade na clínica odontológica deve ser sempre realizado. No caso de se
utilizar medicação, o grupo farmacológico de escolha é o dos:
(A) neurolépticos.
(B) hipnoanalgésicos.
(C) relaxantes musculares.
(D) barbitúricos.
(E) benzodiazepinícos.
11. A
análise do questionário aplicado aos acadêmicos de Odontologia que realizaram o Exame Nacional de
Cursos em 1997 demonstrou que 68%o trabalharam durante o curso, 43% tinham carro próprio, 51%
estimaram a renda familiar em mais de 20 salários-mínimos e 68% estudaram em escolas privadas no
segundo grau. Este perfil indica que:
(A) o nível socioeconômico relatado pelos acadêmicos de Odontologia reflete o padrão da sociedade brasileira,
pois os cirurgiões-dentistas, de forma geral, gozam de boa situação social.
(B) as escolas públicas de segundo graum características essencialmente profissionalizantes, por isso o
candidato ao ensino universitário prefere as escolas privadas.
(C) o odontoiando pertence a famílias de nivel socioeconômico mais elevado e há refiexos da maior
demanda e conseqüente competitividade nos concursos vestibulares para Odontologia.
(D) entre os cursos oferecidos pelas instituições privadas, as mensalidades do curso de Odontologia são, geral-
mente, as mais onerosas, de forma que é justificável que o acadêmicoo exerça atividade remunerada durante
a graduação.
(E) o odontoiando depara-se com os altos custos para aquisição de material e instrumental durante a graduação,
o que indica que o mesmo pertence ao estrato que compõe a base da pirâmide social brasileira.
12. Estudos antropológicos revelam que, desde a Idade do Ferro até o período medieval, o padrão de prevalência
de cárieo mudou significativamente. Por volta do século XVII, houve um grande aumento na experiência de
cárie, coincidindo com modificações na dieta, devido à intensificação da indústria da cana-de-açúcar. É
correto afirmar que:
(A) sem os resultados de observações in vitro,o é possível afirmar a existência de associação entre padrões
alimentares primitivos e experiência de cárie.
(B) estas evidências confirmam o atuai conhecimento da relação entre o consumo de sacarose e a
prevalência de cárie,
(C) o aumento na experiência de cárie representa uma tendência secular eo guarda relação com a indústria de
cana-de-açúcar.
(D) o maior consumo de açúcar resulta no aumento do número de microrganismos acidogênicos, com conse-
qüente decréscimo na atividade de cárie.
(E) transferindo esta evidência para a história moderna, verifica-se que o oposto ocorreu com os aborígenes da
Austrália e Nova Zelândia, que tinham baixa prevalência de cárie antes de incluir a sacarose em sua dieta.
13. Segundo a Organização Mundial de Saúde (1992), o objetivo da educação em saúde bucal é a melhoria da
saúde bucal, o que pressupõe:
(A) o material educativo deverá ser de excelente qualidade, apresentando as evidências científicas mais recentes
e aprofundadas da Odontologia.
(B) a educação formal é o ato de transferir conhecimentos àqueles que nada sabem e constitui o melhor método
na área da saúde bucal.
(C) o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à
liberdade dos educandos.
(D) a educação deverá ser parte integrante de todas os procedimentos preventivos e as mensagens
educativas deverão ser reforçadas periodicamente.
(E) ao apoiar a organização coletiva de maneira que os problemas comuns sejam discutidos, a equipe de saúde
pode interromper a conscientização da comunidade.
14. Alteração comum do lábio inferior causada pela exposição crônica à luz solar atinge pacientes acima dos 60
anos de idade e clinicamente o lábio apresenta superfície fina e atrófica em muitas áreas, com as margens do
vermelhão dos lábios mal definidas.o características clínicas da:
(A) queilite actínica.
(B)queilite angular.
(C) macroqueilia.
(D) queilite glandular.
(E) queilite granulomatosa.
15. Paciente do sexo masculino com 50 anos de idade, assintomático, apresentando em exame radiográfico área
radiolúcida unilocular, bem delimitada com cerca de 0,8mm de diâmetro, localizada ao longo da superfície
lateral das raízes dos dentes 43 e 44. A lâmina dura destes dentes apresenta-se íntegra e os mesmos
respondem positivamente ao teste de vitalidade pulpar.o características clínicas e radiográficas do cisto
(A) gengival.
(B) inflamatório lateral.
(C)radicular lateral.
(D) paradental.
(E) periodontal lateral.
16. Considerando a proteção contra a radiação ionizante, o exame radiográfico deve ser prescrito:
(A) indiscriminadamente para qualquer paciente, com exceção de gestantes.
(B) para os pacientes em início de tratamento, radiografias periapicais da boca toda.
(C) individualmente, se contribuir para o diagnóstico e/ou plano de tratamento.
(D) para todos os pacientes em fase final de tratamento.
(E) para todos os pacientes, independente da fase de tratamento.
17. O cuidado necessário após a restauração de uma cavidade Classe III na mesial do dente 42 com cimento de
ionômero de vidro quimicamente ativado consiste em:
(A) proteção superficial do material para evitar sinérise e embebição.
(B) proteção superficial do material para evitar o desgaste e manchamento.
(C) remoção de excesso do material para evitar absorção dos fluidos bucais.
(D) acabamento e polimento imediato para evitar o manchamento superficial.
(E) aplicação de selante de superfície para evitar infiltração marginal.
18. O instrumento manual de corte e a finalidade do arredondamento do ângulo áxio-pulpar de uma cavidade
ocluso-distal a ser restaurada com amálgama são, respectivamente:
(A) machado para dentina; melhor adaptação e retenção do material restaurador à cavidade.
(B) machado para dentina; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias
nesta região.
(C) recortador de margem gengival; reforçar os prismas de esmalte e melhor distribuição das forças mastigatórias.
(D) recortador de margem gengiva!; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das for-
ças mastigatórias nesta região.
(E) enxada; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias nesta região.
19. O instrumento rotatório adequado para remoção de dentina cariada remanescente em um preparo cavitário é
(A) broca cilíndrica em baixa velocidade.
(B) broca esférica em baixa velocidade.
(C) broca esférica em alta velocidade.
(D) ponta diamantada esférica em baixa velocidade.
(E) ponta diamantada cilíndrica em alta velocidade.
20. O instrumento endodôntico que realiza os movimentos de cateterismo, limagem e alargamento é:
(A) lentulo.
(B) lima Hedstrom.
(C) alargador.
(D) extirpa-nervos.
(E) lima tipo Kerr.
21. Na
radiografia periapical do dente 13, observa-se canal radicularo tratado e presença de imagem radiolúcida
circunscrita no ápice, sugestiva de granuloma. Clinicamente este denteo responde aos testes de sensibi-
lidade pulpar. A etiologia desta lesão está ligada a fatores que levam a:
(A) decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com baixa intensidade sobre os tecidos
periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturação do cana! radicular e observação radiográfica
periódica.
(B) decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com alta intensidade sobre os tecidos periapicais e o
tratamento consiste na limpeza e obturaçao do canal radicular e observação radiográfica periódica.
(C) necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o tratamento é
a cirurgia parendodôntica com apicectomia e obturaçao retrógrada.
(D) necrose da polpa dental, atuando lenta e concomitantemente sobre os tecidos periapicais e o tratamento é a
extração do órgão dental.
(E) necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o tratamento
consiste na cirurgia parendodôntica e obturaçao do canal.
22. A alveolite é uma complicação pós-cirúrgica que apresenta os seguintes sinais e sintomas:
(A) supuração do alvéolo, mau odor, gosto metálico na boca e dor intensa.
(B)alvéolo vazio e seco, mau odor, presença de supuração e dor intensa 10 a 15 dias após a extração.
(C) alvéoío vazio e seco, mau odor, ausência de supuração e dor intensa 2 a 3 dias após a extração.
(D) alvéolo com coágulo, mau odor, presença de supuração e dor intensa 2 a 3 dias após a extração.
(E) alvéolo vazio e seco, mau odor, gosto metálico na boca e dor controlada por analgésicos.
23. A técnica anestésica por infiltração está contra-indicada em regiões inflamadas ou infectadas porque:
(A) o tecido ósseo subjacente se torna mais denso e compacto, dificultando a absorção anestésica.
(B) o paciente pode sentir muita dor e se movimentar bruscamente provocando a fratura da agulha.
(C) a ação anestésica pode ser potencializada devido a inflamação e a infecção levando a um choque anafilático.
(D) a ação anestésica é dificultada devido a inflamação e a agulha pode carregar material séptico para
as camadas mais profundas.
(E) a agulha apresenta muita dificuldade em romper estes tecidos podendo se fraturar.
24. Paciente com 18 anos de idade se queixa de dor gengival, mau hálito, gosto metálico e sangramento.
Clinicamente observa-se necrose e ulceração interproximal e pseudomembrana fibrinosa. O diagnóstico é:
(A) gengivite descamativa.
(B) gengivoestomatite herpética
(C) periodontite juvenil localizada.
(D) estomatite aftosa recorrente.
(E) gengivite uicerativa necrosante aguda.
25. Durante a confecção de um preparo cavitário de Classe II no dente 15, a ser restaurado com amálgama, nota-
se que a parede gengival da caixa mesial encontra-se a aproximadamente 0,5mm da crista óssea. Para a correta
restauração do dente em questão deve-se:
(A) realizar a restauração de amálgama independente da distância da parede gengival à crista alveolar, pois esta
o interfere no tratamento restaurador.
(8) levar em consideração a distância da parede gengiva! á crista alveolar e realizar uma cirurgia
periodontal com osteotomia para recuperação da distância biológica.
(C) realizar uma gengivectomia interna para permitir o correto posicionamento da matriz deo e da cunha
proximal.
(D) realizar previamente uma raspagem e o alisamento radicular da região com a finalidade de recuperar a integri-
dade da área do col.
(E) realizar uma cirurgia de acesso à região proximal por meio de um retalho total e confeccionar uma separação
entre os dentes para facilitar a colocação da matriz deo e cunha proximal.
26. Para a confecção de um núcleo metálico fundido no dente 34, com tratamento endodôntico satisfatório e
periodonto sadio, o comprimento adequado do núcleo deve ser:
(A) compatível com o tipo de coroa que irá receber.
(B) compatível com a liga metálica a ser utilizada.
(C) compatível com o término cervical do preparo.
(D) 1/3 do comprimento total do seu remanescente.
(E) 2/3 do comprimento total do seu remanescente.
27. Observando o diagrama abaixo, as opções de tratamento protético são:
A) implante osseointegrado ou prótese parcial removível.
(B) prótese parcial fixa ou arcos curtos.
(C) prótese parcial fixa ou prótese parcial removível.
(D) arcos curtos ou implante osseointegrado.
(E) prótese parcial fixa ou prótese fixa adesiva.
28. Na confecção de uma prótese total, a moldagem funcional ou final é:
(A) dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos da área
chapeável, das inserções musculares e seus movimentos; utilizando
material de moldagem em moldeira de estoque.
(B) dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos da área
chapeável, das inserções musculares e seus movimentos; utili-
zando material de moldagem em moldeira individual.
(C) estática que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável e das inserções musculares; utilizando
material de moldagem em moldeira individual.
(D) estática que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável e das inserções musculares; utilizando
material de moldagem em moldeira de estoque.
(E) estática que reproduz negativamente os acidentes anatômicos da boca; utilizando material de moldagem em
moldeira de estoque.
29. A Psicologia Infantil oferece grandes contribuições ao tratamento odontológico e ao manejo da criança na
clínica. É correto afirmar que:
(A) existem métodos aplicados para determinar, com alta precisão, como será o comportamento de cada criança
sob determinada forma de tensão.
(B) padronizar as condutas no consultório é bastante útil, uma vez que as crianças apresentam respostas iguais
aos mesmos estímulos.
(C) conhecer a criança implica entender o sincronismo evolutivo que existe entre o desenvolvimento
somático e o psíquico.
(D) o cirurgião-dentista deve basear-se na idade cronológica da criança, que é mais importante que o seu nível de
desenvolvimento mental e emocional.
(E) para conquistar a confiança e transmitir segurança à criança, o cirurgião-dentista deve assumir atitudes
excessivamente paternais ou autoritárias.
30. A indicação de selante oclusal segundo o risco de cárie e anatomia da fissura é descrita na tabela abaixo.
Indicação de selante oclusal (+) segundo o risco de cárie e anatomia da fissura
RISCO DE CÁRIE ANATOMIA DA FISSURA
Rasa Estreita / Profunda
Baixo - +
Alto + +
Fonte: MEJARE, 1983
É correto afirmar que:
(A) pacientes de baixo risco à cárie e fissuras estreitas/profundaso devem receber selantes oclusais.
(B) a alta prevalência de cárie de superfícies livres indica a utilização de selantes em todos os pré-molares e
molares recém-erupcionados.
(C) pacientes de baixo risco à cárie e fissuras rasas devem receber o selamento de todos os dentes posteriores.
(D) o uso de selantes deve fazer parte de um programa preventivo, após avaliação do risco à cárie.
(E) o uso de selantes deve ser estabelecido como rotina clinica, devido à alta prevalência de cárie.
31. Criança com 6 anos de idade apresenta na região dos incisivos superiores um abaulamento superficial de
coloração azulada em forma de cúpula. O diagnóstico e tratamento são, respectivamente:
(A) fibroma; remoção cirúrgica.
(B) fibromatose dilantínica; gengivectomia.
(C) cisto gengival erupcional; antibioticoterapia.
(D) fibromatose dilantínica; antibioticoterapia.
(E) cisto gengival erupcional; ulotomia.
32. Criança com 9 anos de idade chega ao consultório com o dente 21 avulsionado devido a um traumatismo. O
acidente ocorreu há 30 minutos e ae manteve o dente no leite durante este período. O exame do paciente
o demonstra lesão na tábua óssea, nos tecidos moles e no elemento dental. A melhor conduta nesse caso é:
(A) transfixação dental.
(B) transplante dentário.
(C) reimplante dentário.
(D) armazenamento do dente para posterior reimplante.
(E) armazenamento do dente para posterior transplante.
33. Os conhecimentos acumulados nas últimas décadas, na área de Odontologia, permitiram a formulação da
filosofia de Promoção de Saúde Bucal, que pressupõe a compreensão de que:
(A) o tratamento odontológicoo pode centrar-se nas lesões, pois elaso o resultado de um
desequilíbrio do binômio saúde-doença eo a sua causa.
(B) o atendimento odontológico deve ser realizado em uma perspectiva unidirecional e unidisciplinar, pois a boca
o é uma área independente do organismo.
(C) é impossível retardar a infecção das crianças por bactérias cariogênicas, mesmo trabalhando com bebês e
dando especial atenção à saúde materno-infantil.
(D) a filosofia preventivista tem demonstrado resultados concretos mais abrangentes que a filosofia de promoção
de saúde, sendo, portanto, mais efetiva.
(E) o desenvolvimento de métodos para diagnóstico precoce de cárie e doença periodontal cria condições para
determinar o tratamento mais específico a cada paciente, independente da avaliação de risco.
34. Desde a década de 60 recomenda-seo realizar tratamento restauradorem bocas contaminadas pela cárie
dentária. Isso implica realizar a adequação do meio bucal, que consiste em:
(A) restaurar todos os dentes com ionômero de vidro.
(B) identificar, remover e/ou controlar os fatores da doença.
(C) aplicar cariostáticos em pacientes especiais.
(D) fazer o controle de placa através da profilaxia profissional.
(E) tratar a cárie com objetivo de incremento da atividade da doença.
35. Os primeiros ensaios clínicos com bochechos fluoretados foram realizados na Escandinávia e, desde então,
muitas combinações do tipo de composto de flúor, sua concentração na solução e freqüência de aplicação
foram testadas. A combinação que apresenta os melhores resultados na redução de cárie é:
(A) fluoreto estanhoso
(B) flúor fosfato acidulado
(C) flúor fosfato acidulado
(D) fluoreto de sódio neutro -
(E) fluoreto de sódio neutro
36. O índice CPO é a média do número total de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados em um grupo
de indivíduos. Com relação ao componente O deste índice, é correto afirmar:
(A) representa o número total de dentes com restaurações provisórias.
(B) constitui expressão de história presente ou atual de cárie dentária.
(C) constitui expressão de história passada ou anterior de cárie dentária.
(D) representa a média de obturações definitivas na cavidade bucal.
(E) constitui expressão de tratamento futuro para as lesões de cárie detectadas.
37. A tabela abaixo mostra as modificações na prevalência de cárie na dentição permanente (CPOD) em crianças
aos 10 anos de idade em uma localidade após a interrupção da fluoretação da água de abastecimento público
(Stranraer, Escócia) e em outra localidadeo fluoretada (Annan, Escócia), entre 1980 e 1988.
Modificações no CPOD em Stranraer, após a paralisação da fluoretação da água e em
Annan,o fluoretada, entre 1980 e 1988
0,8%
1,23%
0,2%
0.2%
2,0%
quinzenal
semanal.
semanal.
semanal.
quinzenal
Analisando a tabela conclui-se que:
CIDADE
Stranraer
Annan
1980
1,66
3,35
CPOD
1988
2,28
2,56
Mudança
%
+ 37,4
-23,6
(A) a paralisação da fluoretação da água ocasiona um decréscimo significativo de fluoreto na placa dental, au-
mentando o flúor incorporado ao esmalte durante a sua formação.
(B) os efeitos do flúor no período pós-eruptivoo marcadamente mais expressivos que no período pré-eruptivo, o
que pode ser constatado pelo seu efeito sobre as fóssulas e fissuras.
(C) a descontinuidade na fluoretação da água de abastecimentoo constitui problema de saúde coletiva, uma
vez que o valor do CPOD em 1988 na localidadeo fluoretada ainda era superior ao da área que interrompeu a
fluoretação.
(D) pequenas quantidades de flúor interferem com os sistemas de cálcio-fosfato em pH alcalino, causando uma
redução acentuada da perda de minerais dos tecidos dentais.
(E) após a interrupção da fluoretação da água de abastecimento público, houve um acentuado aumen-
to na prevalência de cárie em crianças, o que pode ser atribuído ao efeito tópico aliado ao efeito
sistêmico dos fiuoretos.
Fonte: ATWOOD & BLINKHORN, 1988
38. A Ergonomia tem-se ocupado do estudo de sistemas de trabalho do cirurgião-dentista, visando minimizar
prejuízos à postura e problemas com a coluna vertebral dos profissionais.
A posição de trabalho representada no diagrama acima:
(A) mostra as costas do cirurgião-dentista voltadas para as
3 horas do índice gráfico ISO/FDI.
(B) permite trabalhar com visão direta, mesmo nas
regiões de difícil acesso (pré-moiares e molares su-
periores).
(C) é a mais indicada para profissionais canhotos que tra-
balham sem auxiliar.
(D) permite trabalhar com a cadeira odontológica na posi-
ção vertical.
(E) permite uma boa visibilidade para a mandíbula, obrigan-
do o uso de visão indireta na maxila.
39. A utilização de pessoal auxiliar odontológico permite a elevação da qualidade, da produtividade e do rendimento
dos serviços profissionais pelo cirurgião-dentista. Observe o gráfico abaixo e assinale a alternativa correta.
Proporção ACD-THD : CD. Brasil, 1994
12172
Fonte: Conselho Federal de Odontologia, 1994
(A) O baixo número relativo de ACD-THD implica aumento da complexidade dos procedimentos realizados pelo
cirurgião-dentista.
(B) A proporção de 0,1 cirurgião-dentista por ACD-THD indica uma distribuição inteligente de tarefas definidas e
conseqüente ganho profissional.
(C) Aqualidade do trabalho do pessoal auxiliar (ACD-THD) é mais importante que a quantidade de pessoas em
serviço.
(D) A proporção de 0,1 ACD-THD por cirurgião-dentista indica urna sub-utílização de pessoal auxiliar, o
que implica redução da produtividade no trabalho odontológico.
(E) O elevado número relativo de ACD-THD implica redução da complexidade dos procedimentos realizados pelo
cirurgião-dentista.
40. A formação de recursos humanos Odontológicos aponta para a necessidade de a Odontologia orientar-se no
sentido da prevenção e promoção da saúde bucal. O cirurgião-dentista a ser formado, deve estar apto a:
(A) privilegiar ações que beneficiem o maior número de pessoas, através de programas que utilizem tecnologias
avançadas, trabalho individual e equipamentos Odontológicos obsoletos.
(B) executar o trabalho clínico de sua competência, delegando atividades complexas exclusivamente ao pessoal
auxiliar treinado em serviço.
(C) trabalhar em equipe, delegando a coordenação e supervisão aos técnicos e auxiliares.
(D) agir de forma preventiva, tomando medidas que propaguem a evolução de doenças bucais de maior prevalência
na população.
(E) planejar, executar e avaliar as atividades clínicas, considerando as características epidemiológicas
e socioeconômicas da população a atender, e os recursos humanos e materiais disponíveis.
Prova e
Padrão de
Resposta
Questão nº 1
Paciente apresentando bom estado de saúde geral relata o uso ininterrupto da mesma prótese total superior há mais
de 5 anos. Tem sensação de ardência e clinicamente a mucosa que se encontra abaixo da prótese apresenta manchas
eritematosas, mal delineadas com uma aparência atrófica maso ulcerada. Qual o diagnóstico clínico mais provável
e a conduta apropriada?
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Propedêutica Clínica e Clínica Odontológica
Habilidades aferidas:
Capacidade de identificar as afecções buco-maxilo-
faciais prevalentes; propor e executar planos de trata-
mento adequados, colher, observar e interpretar dados
para a construção de um diagnóstico.
Padrão de Resposta Esperado:
Diagnóstico: Candidíase atrófica ou Estomatite por den-
tadura que deve ser confirmado em citologia esfoliativa.
Conduta: identificação e eliminação dos fatores
predísponentes ou desencadeantes (irritação da
prótese: uso ininterrupto, má-higíenizaçáo ou má-adap-
tação). Administração de agente antifúngico tópico.
Substituição da prótese. O paciente deve ser orienta-
do a higienizar e a utilizar corretamente a prótese.
Questão n
2
2
Em levantamento regional das condições de qualidade da água para consumo humano verificou-se que, do total de 30
municípios abrangidos, 25 realizavam a vigilância sanitária. Destes, apenas 10 apresentavam a fluoretação regular e
adequada das águas de abastecimento público; 10 apresentavam a fluoretação descontínua e 5 haviam interrompido
definitivamente a fluoretação das águas. Ao observar que a prevalência de cárie permanece elevada nesta região,
apresentando diferenças de município a município, qual seria a orientação mais adequada às autoridades responsáveis
em cada sistema local de saúde?
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Odontologia Social.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: comunicar-se com pacientes, com pro-
fissionais da saúde e com a comunidade: planejar e
administrar serviços de saúde comunitária.
Padrão de Resposta Esperado:
Realizar a vigilância sanitária em todos os municípios /
realizar o hetero-controle de fluoretação das águas
de abastecimento público.
Questão nº 3
Implementar a fluoretação nos municípioso
fluoretados.
Retomar a fluoretação nos municípios que a inter-
romperam. pois os efeitos do flúoro tópicos e
sistêmicos / pode haver aumento na prevalência de
cárie após a interrupção da fluoretação.
Eficácia /Abrangência / Baixo Custo / Segurança do
Método.
Paciente com 8 anos de idade, classificado como de alto risco à cárie, apresenta lesão de cárie de média profundidade
na face distai do dente 53, sem envolvimento estético. Qual o material mais indicado para a sua restauração? Justifique
a sua escolha.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Odontologia Social e Clínica Odontopediátrica.
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: propor e executar planos de trata-
mento adequados: realizar a preservação da saúde
bucal.
Padrão de Resposta Esperado:
Cimento de ionômero de vidro, devido a sua liberação
de flúor e adesão à estrutura dentária.
Questão n° 4
Dente 25 com fratura da cúspide vestibular e vitalidade pulpar. Após a remoção da restauração e do tecido cariado,
verificou-se que a cúspide palatina encontra-se com grande reforço de dentina e todas as margens cervicais localizadas
supragengivalmente e o término em esmalte. Tratando-se de área estética, a opção restauradora foi "onlay" de porcelana.
a) Qual o procedimento prévio ao preparo cavitário para obtenção de paredes e ângulos corretamente confeccionados?
b) Qual o material de escolha para a cimentação?
Comentários
a) Qual o procedimento prévio ao preparo cavitário para
obtenção de paredes e ângulos corretamente con-
feccionados?
o) Qual o matérial de escolha para a cimentação?
Conteúdos Estabelecidos na Questão:
Clínica Odontológica:
Habilidades Aferidas:
Capacidade de: propor e executar pianos de tratamen-
to adequados: acompanhar e incorporar; inovações
tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia)
no exercício da profissão.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Núcleo de preenchimento com resina composta ou
cimento ionomérico (química ou fotopolimerizáveis)
e pino intradentinário.
b) Cimento resinoso.
Questão nº 5
Dente 36 apresenta cavidade Classe II (MO) devidamente preparada, isolada e protegida para receber uma restauração
de amálgama com liga em formato de limalha. Descreva os procedimentos necessários para a inserção do material e
correta restauração.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão:
Clinica Odontológica.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: propor e executar planos de tratamen-
to adequados.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Adaptação da matriz ao dente (porta matriz ou ma-
triz individual).
b) Adaptação de cunha interproximal.
c) Condensação no sentido apícai e contra as pare-
des, com condensador de menor para o maior diâ-
metro começando pela caixa proximal.
d) Condensação com excesso ociusal, escultura (e
brunídura).
Questionário-
pesquisa
sta pesquisa é parte integrante do Exame Na-
cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa-
ções que permitam identificar as condições institu-
cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun-
to de graduandos Ela permitirá o planejamento de
ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos.
Para que essa meta seja alcançada, é importante sua
participação. Procure responder a este questionário de
forma individual, conscienciosa e independente. Afide-
dignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos.o haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando, para tanto, caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala,
no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na Prova?
(A)-Sim. 95.5
(B)-Não. 3.6
Sem Informação. 0.9
Caracteristicas Pessoais
(C) Com amigos 35,7
(D) Em alojamento universitário.
(E) Sozinho. 5,5
Sem informação. 0,4
02 - Qual é o seu estado civil?
(A) Solteiro. 85,3
(B) Casado. 8.9
(C)Separado/desquitado/divorciado.
(D) Viúvo. 0,7
(E) Outros. 10
Sem informação. 1,2
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum. 8,1
(B)Um. 29,2
(C) Dois. 38,4
(D) Três. 13,8
(E) Quatro ou mais. 9,9
Sem informação. 0,6
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 92,2
(B)Um. 5,0
(C)Dois. 1.7
(D) Três. 0,3
(E) Quatro ou mais. 0,2
Sem informação. 0,6
05 - Com quem você morou durante a maior
parte do tempo em que freqüentou este curso
superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 52,8
(B) Com esposo(a) e filho(s). 3,9
06 - Você calcula que a soma da renda mensal
dos membros da sua família que moram em sua
casa seja:
(A) Até R$390,00. 1,9
(B) De R$391,00 a R$1.300,00. 16,8
(C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 29,1
(D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 38 4
(E) Mais de R$6.500,00. 13,2
Sem informação. 0.6
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 0,7
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 16,6
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 10,2
(D) Ensino médio (segundo grau)
completo. 23,3
(E) Superior. 48,7
Sem informação. 0,5
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 0,6
(B) Ensino fundamental (primeiro grau)
incompleto. 16,2
(C) Ensino fundamental (primeiro grau)
completo (8
a
série). 12,1
(D) Ensino médio (segundo grau) completo.
(E) Superior. 38.9
Sem informação. 0,5
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado
por você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 24,7
(B) Carro dos pais. 20,5
(C) Carona com amigos e vizinhos. 14,8
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 25 6
(E) Outro. 14 0
Sem informação. 0,5
10 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim. 50,4
(B) Não. 47,2
Sem informação. 2,3
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada?
(A)o exerci atividade remunerada. 67,2
(B) Trabalhei eventualmente sem vínculo
empregatício. 17,1
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 9.2
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos
de 40 horas semanais. 4,2
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 1,9
Sem informação. 0,4
Atividades
12 - Para que você utiliza computador?
(A)o utilizo computador (se optar por esta
alternativa, passe para a Questão 16). 40 2
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 4,9
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 20,9
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 1 4
(E) Utilizo-o para entretenimento,
trabalhos escolares e profissionais. 31,0
Sem informação. 1,5
13 - Caso utilize computador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 40,Q
(B) Por meio de bibliografia especializada. 1,7
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 7,0
(D) No meu local de trabalho. 1,7
(E) Em cursos especializados. 9,4
Sem informação. 40,3
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos
escolares e profissionais que tipos de programas
você opera?
(A) Processadores de texto. 30,4
(B) Processadores de texto e
planilhas eletrônicas. 5,8
(C) Processadores de texto, planilhas
eletrônicas e sistemas de banco de dados. 5,3
(D) Os três tipos de programas acima, além de
programas de apresentação (harvardgraphics,
powerpoint e outros congêneres). 13,4
(E) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por você mesmo e programas 2,4
Sem informação. 42,7
15 - Caso utilize computador, você tem
predominantemente acessado a INTERNET a
partir de que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela
minha Instituição de Ensino Superior. 18,3
(B) Daquele disponível na minha residência,
por meio de assinatura paga de acesso
à Internet. 16,3
(C) Equipamento disponível no meu
local de trabalho. 1,3
(D) Equipamento colocado à minha
disposição em outro local. 6,9
(E) Nunca tive a oportunidade de
acessar a Internet. 15,6
Sem informação. 41,5
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você tem lido, em média, por ano,
excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum. 13,6
(B) Um. 24,9
(C) Dois a três. 40,1
(D) Quatro a cinco. 12,0
(E) Seis ou mais. 8,9
Sem informação. 0,5
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 3,2
(B) Uma a duas. 25,1
(C) Três a cinco. 37 5
(D) Seis a oito. 18,0
(E) Mais de oito. 15,8
Sem informação. 0,5
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 18 7
(B) Revistas. 13.6
(C)TV. 64.9
(D) Rádio. 1,3
(E) Internet. 0,8
Sem informação. 0,6
19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 25,9
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 30,8
(C) Leio e escrevo bem, maso falo.
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 26.1
(E) Leio, escrevo e falo bem. 8.6
Sem informação. 0,4
20 - Como você avalia seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 53,8
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 38,9
(C) Leio e escrevo bem, maso falo.
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente.
(E) Leio, escrevo e falo bem. 1,8
Sem informação. 0,4
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 5,6
(B) Alemão. 1.7
(C) Italiano. 14,2
(D) Japonês. 3,0
(E) Nenhuma dessas 75,2
Sem informação. 0,4
22 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 2,8
(B) Artes plásticas. 3,7
(C) Música. 12,7
(D) Dança. 9.6
(E) Nenhuma. 70,7
Sem informação. 0,5
23 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades físicas / desportivas?
(A) Atividades físicas individuais. 50,0
(B) Futebol. 14,0
(C) Voleibol. 4,1
(D) Outro esporte coletivo. 7.6
(E) Nenhuma. 23.7
Sem informação. 0 6
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio (segundo grau)?
(A) Todo em escola pública (municipal,
estadual, federal). 14 1
(B) Todo em escola privada. 69 0
(C) A maior parte do tempo em escola pública. 6,3
(D) A maior parte do tempo em escola privada.
(E) Metade em escola pública e
metade em escola privada. 2,4
Sem informação. 0 4
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio
(segundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral,
no ensino regular. 87,9
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola etc.) no ensino regular. 7.0
(C) Magistério de Primeira a Quarta Série
(Curso Normal), no ensino regular. 2,3
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo
(E) Outro curso 1,4
Sem informação. 0,5
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades
acadêmicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas
obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 28,0
(B) Atividades de iniciação científica
ou tecnológica. 7,2
(C) Atividades de Monitoria. 28,7
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da Instituição.
(E) Atividades de extensão promovidas pela
Instituição. 22,7
Sem informação. 0,4
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período da realização do curso?
(A) Nenhuma. 65,4
(B) Estudo de línguas estrangeiras. 3,7
(C) Atividades artísticas diversas. 2,3
(D) Atividades desportivas. 22,9
(E) Mais de uma das atividades acima. 5,3
Sem informação. 0,4
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos
(Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de
que você participou?
(A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 50,6
(B) Por outras instituições de ensino. 8,6
(C) Por diretórios estudantis ou
centros acadêmicos. 14,4
(D) Por associações científicas da área. 24,7
(E)o participei de eventos.
Sem informação. 0,4
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa
de estudos para custeio das despesas do curso?
(A) Não. 76,2
(B) Crédito Educativo - Creduc
(Caixa Econômica Federal). 8,5
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição.
(D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades
oferecida pela sua instituição. 10,5
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida
por entidades externas (empresas,
organismos de apoio ao estudante etc).
Sem informação. 0,5
30 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30 alunos. 10,8
(B) Entre 31 e 50 alunos. 27,2
(C) Entre 51 e 70 alunos. 22,8
(D) Entre 71 e 100 alunos. 34,5
(E) Mais de 100. 4,2
Sem informação. 0,5
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
(A) As aulas práticasoo necessárias
no meu curso (passe para a Questão 34). 0,5
(B) As aulas práticaso necessárias, maso
o oferecidas (passe para a Questão 34). 0,5
(C) Raramenteo oferecidas aulas práticas. 0.4
(D) As aulas práticaso oferecidas
com freqüência, masoo suficientes. 26,0
(E) As aulas práticaso oferecidas
na freqüência exigida pelo curso. 72,2
Sem informação. 0,4
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
durante o seu curso, você diria que possuem
equipamentos:
(A) Totalmente atualizados e em número
suficiente para todos os alunos. 32,0
(B) Atualizados, mas em número
insuficiente para todos os alunos. 21,9
(C) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados e em número suficiente
para todos os alunos. 18,9
(D) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados, entretanto insuficientes
para todos os alunos. 19,4
(E) Antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os alunos. 7,2
Sem informação. 0,6
33 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos em relação aos
equipamentos, material e espaço pedagógico
disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 34,8
(B) Sim, a maior parte delas. 41,6
(C) Sim, metade delas. 9,3
(D) Sim, poucas. 11,2
(E) Não, nenhuma. 2,5
Sem informação. 0,6
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do curso que
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas
no cursoo importantes. 38.0
(B) Hã poucas disciplinas que deveriam ter seu
conteúdo integrado ao de outras. 44.8
(C) Hã muitas disciplinas que poderiam ter seu
conteúdo integrado ao de outras 9,2
(D) Há várias disciplinas que deveriam
ser totalmente eliminadas. 5,9
(E)o sei. 17
Sem informação. 0,4
35 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há novas disciplinas que
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno
do curso?
(A) Não, o currículo pleno do curso
está perfeito. 15,6
(B) Sim, embora o currículo do curso seja bem
elaborado, há poucas disciplinas novas
que poderiam ser incorporadas. 57,0
(C) Sim, embora o currículo seja bem elaborado há
muitas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 19,3
(D) Sim, o currículo do curso é deficiente
e há muitas disciplinas que deveriam
ser incorporadas. 6,0
(E)o sei. 1,8
Sem informação. 0,4
36 - Você considera que as disciplinas do curso
estão bem dimensionadas?
(A) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo
e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 46,4
(B) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível
para pouco conteúdo a ser ministrado. 7,4
(C) Sim, as disciplinas estão
razoavelmente bem dimensionadas. 324
(D) Sim, as disciplinas do curso
estão muito bem dimensionadas. 12,7
(E)o sei. 0,7
Sem informação. 0,4
37 - Quanto ao estágio curricular
supervisionado obrigatório, você diria que:
(A)o é oferecido no meu curso (passe para a
Questão 39). 19,0
(B) Tem menos de 200 horas. 20,0
(C) Está entre 200 e 299 horas. 16,3
(D) Está entre 300 e 399 horas. 11,1
(E) Tem mais de 400 horas. 30,1
Sem informação. 3,6
38 - Qual foi, no seu entender, a maior
contribuição do estágio curricular
supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 43,8
(B) O conhecimento do mercado profissional.
(C) O conhecimento de novas áreas
de atuação para os graduados no meu curso.
(D) A reafirmação da escolha profissional feita.
(E) A demonstração da necessidade de contínuo
estudo para eficiente exercício profissional.
Sem informação. 19 4
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) o meu cursoo necessita
da utilização de microcomputadores. 10,8
(B) a instituiçãoo possui microcomputadores. 6,0
(C) a instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduaçãoo
m acesso a eles. 19,2
(D) o acesso aos microcomputadores
é limitado pelo seu número insuficiente
ou pelo horário de utilização. 32,7
(E) a instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 30,2
Sem informação. 1,1
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
instituição?
(A) A Instituiçãoo tem biblioteca (se marcou
esta alternativa, salte para a questão 48).
(B) A Instituição possui biblioteca,
mas euo a utilizo. 4,8
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porqueo
sinto muita necessidade dela. 21,9
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque
o horário de funcionamentoo me é favorável. 6,0
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 66,4
Sem informação. 0,6
41 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca face às necessidades curriculares
do seu curso?
(A) É atualizado. 33,5
(B) É medianamente atualizado. 37,7
(C) É pouco atualizado. 18,9
(D)o é atualizado. 84
(E)o sei. 1,0
Sem informação. 0,5
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 13,0
(B) Atende medianamente. 42,3
(C) Atende pouco. 17,3
(D) É insuficiente. 26,0
(E)o sei. 0,8
Sem informação. 0,6
43 - Como você avalia a atualização do acervo
de periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A)o existe acervo de periódicos.
(B) Existe, mas é desatualizado.
(C) É razoavelmente atualizado 40 5
(D) É atualizado. 36 0
(E)o sei. 8,0
Sem informação. 0,6
44 - A biblioteca de sua instituição oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 64.8
(B) Apenas para obras de caráter didático.
(C) Apenas para as obras de interesse geral. 4,5
(D)o há empréstimo. 5,5
(E)o sei. 1,5
Sem informação. 0,6
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa
bibliográfica oferecido, você diria que:
(A) Utiliza apenas processos
manuais (fichários). 22,3
(B) Dispõe de sistema informatizado local.
(C) Dispõe de acesso à rede nacional
de bibliotecas universitárias. 20.4
(D) Dispõe de acesso à rede internacional de
bibliotecas. 21,6
(E)o sei. 7,5
Sem informação. 0,7
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento?
(A) Sim, plenamente adequado. 75,0
(B) Medianamente adequado. 20,0
(C) Muito pouco adequado. 2,5
(D)o é adequado. 1,4
(E)o sei. 0,6
Sem informação. 0,5
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 56,7
(B) Medianamente adequadas. 28,4
(C) Muito pouco adequadas. 9,4
(D) Inadequadas. 5,0
(E)o sei. 0,1
Sem informação. 0,5
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
o mais utilizado por indicação dos professores
durante o seu curso de graduação?
(A) Apostilas e resumos. 8,5
(B) Livros-texto e manuais. 55,2
(C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 19,6
(D) Artigos de periódicos especializados.
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 9,7
Sem informação. 0,6
49 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores
tem utilizado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 6.2
(B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos
em sala de aula. 0.5
(C) Aulas expositivas e aulas práticas. 48,1
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo.
(E) Aulas expositivas, aulas práticas,
trabalhos de grupo e videoaulas. 41,5
Sem informação. 0,5
50 - Você considera que os seus professoresm
demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade?
(A) Nenhum tem demonstrado 0,3
(B) Poucosm demonstrado. 7,9
(C) Metade tem demonstrado.
(D) A maior parte tem demonstrado.
(E) Todosm demonstrado. 17,6
Sem informação. 0,4
51 -Você considera que os seus professores
demonstram domínio atualizado das disciplinas
ministradas?
(A) Nenhum demonstra 0,3
(B) Poucos demonstram. 4,9
(C) Metade demonstra. 9,0
(D) A maior parte demonstra. 60,3
(E) Todos demonstram. 25,1
Sem informação. 0,4
52 - Que instrumento de avaliação da
aprendizagem a maioria dos seus professores
adota predominantemente?
(A) Provas escritas periódicas
(mensais, bimensais). 95,4
(B) Trabalhos de grupo, escritos. 0,5
(C) Trabalhos individuais, escritos.
(D) Prova prática. 2,2
(E)o usa instrumentos específicos
de avaliação. 0,9
Sem informação. 0,7
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino
contendo objetivos, metodologias, critérios de
avaliação, Cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 1,6
(B) Poucos apresentam. 13,9
(C) Metade apresenta. 8,3
(D) A maior parte apresenta. 44,9
(E) Todos apresentam. 308
Sem informação. 0.5
54 - Como você avalia a orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 9,6
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,5
(C) Procurei, mas raramente encontrei.
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 35,2
(E) Sempre há disponibilidade do
corpo docente para orientação extraclasse. 47,6
Sem informação. 0,6
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim.
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 34.3
(C) Exigiu de mim na medida certa.
(D) Deveria ter exigido um pouco
menos de mim. 5,8
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim.
Sem informação. 0,5
56-0 que você considera como a maior
contribuição do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior.
(B) A aquisição de cultura geral. 6,5
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional.
(D) A formação teórica. 7,2
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 7.6
Sem informação. 0,6
57 - Qual das habilidades foi a mais
desenvolvida pelo seu curso?
(A) Capacidade de comunicação. 3,9
(B) Habilidade de trabalhar em equipe.
(C) Capacidade de análise crítica. 36,5
(D) Senso ético. 14,0
(E) Capacidade de tomar iniciativa. 29.2
Sem informação 0,6
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que pretende?
(A)o fazer nenhum outro curso. 0,5
(B) Fazer outro curso de graduação. 1,4
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 79
:
4
(D) Fazer curso de mestrado e
doutorado na mesma área. 17,7
(E) Fazer curso de mestrado e
doutorado em outra área. 0,4
Sem informação. 0,6
Questões Específicas
No decorrer do curso, você considera que teve
condições de utilizar de forma adequada (freqüência,
disponibilidade de equipamento e de materiais) os
laboratórios da sua faculdade:
59 - Nas disciplinas das matérias básicas?
(A) Sempre. 30,9
(B) Na maioria das vezes. 40,8
(C) Algumas vezes. 25,5
(D) Nunca. 2,0
(E)o sei. 0,3
Sem informação. 0,4
60 - Nas disciplinas clínicas?
(A) Sempre. 40,4
(B) Na maioria das vezes. 43,2
(C) Algumas vezes. 14,7
(D) Nunca.
(E)o sei. 0.0
Sem informação. 0,4
No decorrer do curso você considera que as
clínicas da sua faculdade:
61 - Dispunham de equipos suficientes para
trabalho em duplas, sem necessidade de
subdivisão de turmas?
(A) Sempre. 520
(B) Na maioria das vezes. 22,4
(C) Algumas vezes. 12,3
(D) Nunca. 12,5
(E)o sei. 0,3
Sem informação. 0,5
62 - Contavam com número adequado de
pacientes matriculados para os diversos
tratamentos?
(A) Sempre. 49,9
(B) Na maioria das vezes. 37,6
(C) Algumas vezes. 10,4
(D) Nunca. 1,5
(E)o sei. 0,1
Sem informação. 0.4
Identifique o grau de seu interesse quanto às
diferentes áreas para aperfeiçoamento logo após
a conclusão da graduação (Questões 63 a 76):
63 - Cirurgia e traumatologia buco-maxilo-
faciais
(A) Nenhum interesse. 20,5
(B) Pouco interesse. 25,3
(C) Interesse mediano. 27,7
(D) Forte interesse. 23,6
(E) Interesse exclusivo. 2,3
Sem informação. 0,5
64 - Dentística restauradora
(A) Nenhum interesse. 2,4
(B) Pouco interesse. 8,2
(C) Interesse mediano. 27,8
(D) Forte interesse. 57,9
(E) Interesse exclusivo. 3,2
Sem informação. 0,5
65- Endodontia
(A) Nenhum interesse 7,8
(B) Pouco interesse 16,4
(C) Interesse mediano. 31,2
(D) Forte interesse. 38,5
(E) Interesse exclusivo. 5,7
Sem informação. 0,5
66 - Estomatologia
(A) Nenhum interesse. 22,2
(B) Pouco interesse. 34,3
(C) Interesse mediano. 29,2
(D) Forte interesse. 13,0
(E) Interesse exclusivo. 0,8
Sem informação. 0,4
67 - Implantodontia
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
68 - Odontopediatria
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
69 - Odontologia Geral
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
70 - Odontologia em saúde coletiva
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
71 -Ortodontia
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
72 - Patologia bucal
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
73 - Periodontia
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
74 - Prótese buco-maxilo-facial
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
19,7
26.0
25,9
25,5
2.3
0.6
16 6
22,6
25,2
29.0
6,2
0.4
6.9
14,3
34,1
40,8
3.4
0,5
16,7
28.7
33,4
19,7
1.1
0,5
17.9
24.9
23.3
26,1
7,3
0.6
21,4
32.4
30.6
14,5
0.6
0,5
17,1
27,3
28,9
23,2
2,7
0,7
38,1
30,9
19.0
10,4
1.0
0,7
75 - Prótese Dentária
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano.
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
76 - Radiologia
(A) Nenhum interesse.
(B) Pouco interesse.
(C) Interesse mediano
(D) Forte interesse.
(E) Interesse exclusivo.
Sem informação.
107
18.4
31.3
34.5
4.7
0.5
22.2
30,3
32.4
13.5
1,1
0.5
Indique a abordagem dada, no curso que você
está concluindo, aos tópicos seguintes
77 - Biossegurança
(A)o foi focalizada em nenhum momento.
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasses (palestras, conferências etc). 4,3
(C) Foi tratada superficialmente em
uma disciplina. 10.9
(D) Foi estudada em várias disciplinas
do curso. 59,0
(E) Foi tema central de uma ou
mais disciplina. 22,2
Sem informação. 2,5
78 - Prevenção
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 0,2
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasses (palestras, conferências etc). 0,6
(C) Foi tratada superficialmente em
uma disciplina. 4,1
(D) Foi estudada em várias disciplinas
do curso. 45,5
(E) Foi tema central de uma
ou mais disciplina. 47,2
Sem informação. 2,4
79 - Ética
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 2,2
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasses (palestras, conferências etc). 3,0
(C) Foi tratada superficialmente
em uma disciplina. 21,0
(D) Foi estudada em várias disciplinas
do curso. 28,6
(E) Foi tema central de uma
ou mais disciplina. 42,7
Sem informação. 2,5
80 - Quanto ao exercício profissional, na área
de Odontologia, você pretende:
(A) Procurar um emprego. 42,3
(B) Continuar com o mesmo emprego
que tem agora. 1,1
(C) Montar um negócio próprio (escritório,
consultório, empresa, escola etc). 52,4
(D) Continuar participando de negócio próprio. 1,2
(E)o pretendo trabalhar na área.
Sem informação. 2,6
81 - Se você pretende trabalhar na área de
Odontologia, quaiso as suas perspectivas
após a conclusão do curso?
(A) Pretendo trabalhar apenas na
área de Odontologia.
(B) Procurar um emprego.
(C) Continuar com o mesmo emprego
que tem agora.
(D) Montar um negócio próprio.
(D) Continuar participando de negócio próprio.
Sem informação.
Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos
de Odontologia ao questionário sociocultural que integrava o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC/98.
As respostas correspondem a um máximo de 3.884. Naturalmente, existem variações em torno deste total
devido às diferenças de respostas válidas
1
.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolitica e por dependência adminis-
trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos de
Odontologia, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado
civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de
ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de
exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
No curso de Odontologiao majoritários os graduandos solteiros. Os quem outro estado civilo
principalmente casados e mais freqüentes no Norte, Sudeste e Sul. Predominam os queo originários de
famílias pouco numerosas, tendo apenas um e/ou dois irmãos. No Norte e Nordeste e nas IES federais e
estaduais, porém, ocorrem significativos percentuais com três e quatro irmãos ou mais.o reduzidas as propor-
ções relativas aos quem filhos. A maior parte dos queo pais ou mãesm apenas um filho.
Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em 1998(7.)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
75,0
82,9
86,5
83,6
79,2
84,0
89,0
88,0
85,0
85,3
Casado
17,9
9,4
8,1
10,2
12,7
10,0
6,0
6,0
10,0
8,9
Separado/
Desquitado/
Divorciado
3,6
3,2
2,8
2,8
4,6
3,0
3,0
2,0
3,0
2,9
Viúvo
0,9
0,6
1,2
1.4
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
Outro
1,2
1,5
1,0
0,6
0,7
1,0
1,0
2,0
1,0
1,0
SI
2,4
2,0
1,0
1,6
1,4
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
1
Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número
absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2
Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
6,0
5,1
8,2
9,6
8,5
8,0
6,0
8,0
9,0
8,1
Um
25,0
16,9
30,9
30,5
22,3
25,0
28,0
32,0
31,0
29,2
Dois
21,4
35,3
38,7
38,6
43,5
36,0
41,0
39,0
38,0
38,4
Três
15,5
19,6
13,1
12,7
16,3
15,0
14,0
14,0
13,0
13,8
Quatro ou mais
32,1
21,5
8,1
8,2
8,5
14,0
11,0
6,0
8,0
9,9
SI
-
1,5
0,5
0,5
1,1
1,0
1,0
--
--
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 3
Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
85,7
90,8
92,6
92,8
88,3
91,0
95,0
94,0
92,0
92,2
Um
8,3
6,1
4,8
4,5
7,4
5,0
3,0
4,0
6,0
5,0
Dois
4,8
1,0
1,7
1,6
3,5
2,0
1,0
2,0
2,0
1,7
Três
1,2
0,7
0,2
0,3
0,4
-
--
~
~
0,3
Quatro ou mais
~
0,3
0,1
0,1
0,4
~
~
--
-
0,2
SI
--
1,0
0,5
0,7
-
1,0
-
-
-
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos que estudaram no Sudeste e nas IES estaduais e municipais, a maioria residiu com os
pais ou parentes durante o curso. Os queo o fizeram, moraram com amigos, compondo parcelas significativas
no Sudeste e no Sul. Nesta última região ocorre um expressivo percentual dos que residiram sozinhos e no Norte
foram 10,7% os que moraram com cônjuge e filhos. Entre as IES, segundo a dependência, as municipais,
estaduais e particulares exibem os maiores percentuais dos que viveram com amigos.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com pais ou
parentes
72,6
70,6
49,2
53,3
67,1
64,0
39,0
30,0
54,0
52,8
Com cônjuge
e filhos
10,7
5,3
3,4
4,2
6,4
5,0
2,0
2,0
4,0
3,9
Com
amigos
6,0
18,1
41,3
26,8
17,7
24,0
49,0
59,0
35,0
35,7
Alojamento
universitário
3,6
2,2
1,6
2,2
1,8
2,0
4,0
2,0
1,0
1,7
Sozinho
6,0
2,7
4,1
13,0
7,1
5,0
6,0
7,0
4,0
5,5
SI
1,2
1,0
0,4
0,5
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Trata-se de uma população cujo padrão de renda é bastante elevado. O grupo mais numeroso, agregando
quase 2/5, conta com renda familiar mensal entre R$ 2.601,00 e R$ 6.500,00. A segunda maior parcela, em todo
o Brasil, situa-se na faixa de renda de R$ 1.301,00 a R$2.600,00. Aqueles cujos rendimentos familiares médios
mensais ficam abaixo de dez salários mínimoso mais numerosos no Norte e Nordeste e nas IES federais. Já
os que contam com renda familiar mensal superior a R$ 6.500,00o mais freqüentes no Sudeste e Centro-
Oeste e nas IES particulares e estaduais.
Tabela 5
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até
R$ 390,00
4,8
2,6
1,8
1,8
1,8
3,0
2,0
1,0
2,0
1,9
De
R$391,00 a
R$1.300,00
20,2
24,1
15,8
18,1
12,7
23,0
16,0
16,0
15,0
16,8
De
R$1.301,00 a
R$ 2.600,00
32,1
31,9
28,8
28,9
28,3
33,0
30,0
34,0
27,0
29,1
De
R$2.601,00 a
R$ 6.500,00
32,1
32,3
38,8
38,9
43,8
33,0
39,0
39,0
40,0
38,4
Mais de
R$ 6.500,00
10,7
2,2
14,2
11,6
13,4
7,0
13,0
9,0
16,0
13,2
SI
0,0
1,0
0,6
0,7
0,0
1,0
1,0
~
-
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os elevados padrões de renda, acima descritos, expressam-se no acesso a carro ou motocicleta próprio
e/ou carro dos pais por parte de elevados percentuais desses graduandos.o especialmente altos os percentuais
observados no Norte e Centro-Oeste e nas IES particulares.
Tabela 6
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Carro ou
motocicleta próprios
36,9
20,1
24,7
23,6
33,9
20,0
26,0
18,0
27,0
24,7
Carro dos
pais
23,8
25,3
19,7
17,6
33,6
21,0
18,0
18,0
21,0
20,5
Carona
3,6
11,6
16,3
10,9
13,4
7,0
22,0
15,0
16,0
14,8
Coletivos
35,7
38,4
22,7
34,0
15,5
37,0
21,0
21,0
23,0
25,6
Outro
--
3,4
16,3
13,3
3,5
14,0
13,0
27,0
13,0
14,0
SI
--
1.2
0,4
0,6
--
1,0
--
1,0
~
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria estudou o ensino médio em escolas privadas, observando-se os percentuais máximos no Nor-
deste e nas IES municipais, e os mínimos no Norte e nas IES federais. Na realidade, os graduandos provenientes
do ensino médio público, no todo ou em parte, representam pouco mais de 1/5 nos cursos de Odontologia em
todo o Brasil. Estes dadoso de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado
recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio priva-
do, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. As variações existen-
tes obedecem ao recorte regional eo à dependência administrativa das IES.
Tabela 7
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todo
público
21,4
6,8
14,4
17,9
7,8
17,0
13,0
10,0
14,0
14,1
Todo
privado
63,1
82,6
67,3
66,1
81,6
68,0
70,0
74,0
69,0
69,0
Mais
público
7,1
3,1
6,9
6,2
2,5
6,0
8,0
7,0
6,0
6,3
Mais
privado
7,1
4,9
8,4
7,7
6,0
7,0
8,0
8,0
8,0
7,9
Metade público,
metade privado
1,2
1,5
2,7
1,6
2,1
2,0
1,0
1,0
3,0
2,4
SI
-
1,0
0,3
0,5
~
1,0
~
-
~
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Predominaram os que estudaram o ensino médio em cursos regulares, sendo mais numerosos no Centro-
Oeste e nas IES estaduais e menos freqüentes no Sul. No Norte e no Sul ocorrem os maiores percentuais dos
que estudaram o ensino médio em cursos técnicos. No Norte observam-se, ainda, graduandos que fizeram
cursos de magistério e cursos supletivos, em proporções muito superiores às das demais regiões.
Tabela 8
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
72,6
90,8
88,2
84,6
92,6
87,0
90,0
88,0
87,0
87,9
Técnico
9,5
5,5
6,9
9,5
2,5
8,0
6,0
7,0
7,0
7,0
Magistério
9,5
0,7
2,3
2,5
2,1
2,0
2,0
1,0
3,0
2,3
Supletivo
4,8
0,5
0,9
0,4
2,1
1,0
1,0
1,0
1,0
0,9
Outro
3,6
1,0
1,3
2,3
0,7
1,0
1,0
2,0
1,0
1,4
SI
--
1,5
0,4
0,7
--
1,0
--
--
--
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria desses graduandoso contou com bolsa de estudos para custear o seu curso. Entretanto, os
percentuais variam bastante. Os que mais dispuseram de bolsa foram os que estudaram no Centro-Oeste, Sudeste
e nas IES particulares e municipais. Parte destes recorreu ao crédito educativo, enquanto outra parcela obteve,
principalmente, bolsa parcial da própria instituição onde estudava. Os graduandos das IES estaduais que informam
ter tido bolsas de entidades externas são, proporcionalmente, bastante superiores aos das demais IES.
Tabela 9
Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Odontologia,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
tiveram
bolsa
94,0
92,3
73,3
80.5
71,7
94,0
85,0
70,0
68,0
76,2
Crédito
educativo
1,2
1,7
9,7
6,3
13,4
1,0
3,0
13,0
13,0
8,5
Bolsa
integral
da IES
1,2
2,0
1,7
0,7
1,1
2,0
2,0
2,0
1,0
1,5
Bolsa
parcial da
IES
-
1,2
12,0
8,9
13,4
1,0
3,0
12,0
16,0
10,5
Bolsa de
entidades
externas
3,6
1,7
2,9
3,2
0,4
2,0
7,0
3,0
2,0
2,8
SI
-
1,0
0,5
0,5
~
1,0
1,0
1,0
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos graduandos do Norte, a maioria dos que estavam concluindo o curso de Odontologia
dedicou-se exclusivamente aos estudos,o exercendo atividades remuneradas. Entre os que trabalharam du-
rante o curso, os percentuais mais elevados correspondem aos que realizaram trabalho eventual, sem vínculo
empregatício, principalmente no Centro-Oeste e no Nordeste. Os que assumiram compromissos de trabalho em
horário parcial de até vinte horas semanais compuseram percentuais mais significativos no Norte.
Tabela 10
Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
e a
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
trabalharam
40,5
59,7
66,9
76,8
61,8
59,0
68,0
68,0
70,0
67,2
Trabalho
eventual,
sem
vínculo
19,0
20,1
17,0
14,0
22,3
20,0
18,0
16,0
16,0
17,1
Trabalharam
até 20 horas
29,8
13,0
9,2
5,1
8,8
13,0
11,0
13,0
7,0
9,2
Trabalharam
mais de 20 e
menos de 40
horas
6,0
5,1
4,3
2,7
4,9
5,0
3,0
2,0
4,0
4,2
Trabalharam
em tempo
integral
4,8
1,2
2,2
1,0
1,8
2,0
1,0
1,0
2,0
1,9
SI
0,9
0,4
0,5
0,4
1,0
0,4
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora a maioriao tenha que cumprir compromissos profissionais, o número de horas dedicadas ao
estudo fora de sala de aula mostra-se relativamente baixo entre os graduandos de Odontologia no Brasil como um
todo. Esse resultado pode expressar as características do curso, que requer o dispêndio de grandes parcelas de
tempo com atividades em sala de aula Ainda assim, há relevantes variações a observar. Os graduandos do Norte
e Nordeste e das IES federais foram os que informaram destinar maior número de horas aos estudos fora de sala
de aula, com elevados percentuais na faixa de mais de seis horas semanais. Nas demais regiões, os mais
numerosos foram os que estudaram até cinco horas fora de sala de aula. Destacam-se os que estavam conclu-
indo o curso no Sudeste e no Centro-Oeste como os que mais freqüentemente destinaram apenas uma ou duas
horas semanais a essa atividade. Entre as IES, os graduandos das federais foram os que menos freqüentemente
deixaram de estudar fora de sala de aula ou que destinaram apenas uma ou duas horas a esta finalidade.
Tabela 11
Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma, só
assistem às aulas
0,3
3,8
2,9
1,8
1,0
4,0
5,0
4,0
3,2
Uma a
duas
11,9
9,0
28,1
21,2
26,1
16,0
27,0
30,0
28,0
25,1
Três a
cinco
39,3
32,1
38,5
36,1
35,3
35,0
38,0
37,0
38,0
37,5
Seis a
oito
28,6
26,6
16,3
19,1
21,2
23,0
16,0
14,0
17,0
18,0
Mais de
oito
20,2
30,9
12,9
20,0
15,2
23,0
15,0
13,0
13,0
15,8
SI
1,0
0,4
0,6
0,4
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em todo o Brasil, menos da metade dos graduandos de Odontologia é proveniente de famílias com instru-
ção superior. Os mais altos percentuais de graduandos cujos pais e mãesm educação superioro observa-
dos no Centro-Oeste e nas IES estaduais. Seguem-se, no caso dos pais, os percentuais observados no Sul e
nas IES particulares; e, quanto às mães, as proporções apresentadas no Nordeste e também nas IES particula-
res Menos de 1/5 desses graduandosm pais e mães com educação fundamental incompleta.o 23,3% os
quem pais, e 31,8% os quem mães com educação média.
Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, já obser-
vado no ENC-97, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mãeso graduados. Esse
processo é menos acentuado ondeo mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos:
Centro-Oeste e IES estaduais. E é mais intenso ondeo mais baixos os índices de escolaridade paterna e
materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte.
Tabela 12
Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
2,4
1,2
0,5
0,7
0,7
1,0
-
-
1,0
0,7
Ensino
fundamental
incompleto
22,6
16,2
16,4
17,6
15,2
18,0
18,0
13,0
16,0
16,6
Ensino
fundamental
completo (*)
10,7
9,9
10,7
8,0
9,2
10,0
9,0
10,0
11,0
10,2
Ensino
médio
completo
23,8
28,2
22,9
22,6
23,7
24,0
22,0
28,0
23,0
23,3
Superior
39,3
43,7
49,0
50,3
51,2
45,0
51,0
48,0
50,0
48,7
SI
1,2
0,9
0,4
0,7
-
1,0
-
-
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
(*) 8 série
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
1,2
0,5
0,6
0,4
1,8
1,0
-
~
1,0
0,6
Ensino
fundamental
incompleto
15,5
12,6
16,7
16,8
12,7
17,0
18,0
13,0
16,0
16,2
Ensino
fundamental
completo (*)
21,4
9,2
12,3
13,1
8,1
11,0
11,0
11,0
13,0
12,1
Ensino
médio
completo
31,0
35,7
31,6
29,6
34,3
32,0
29,0
40,0
31,0
31,8
Superior
31,0
40,8
38,4
39,5
43,1
38,0
42,0
36,0
39,0
38,9
SI
-
1,2
0,4
0,6
-
1,0
-
-
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
(*) 8 série
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Metade dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, conta com microcomputador em ambiente
doméstico. Os percentuais correspondenteso mais elevados, atingindo o máximo entre os que estudaram no
Norte. E apresentam-se bem abaixo da metade entre os que estavam concluindo o curso nas IES municipais.
Cerca de 2/5 desses graduandoso usam os microcomputadores, sendo mais freqüentes no Sudeste e
Centro-Oeste e nas IES municipais. A maior parte dos que utilizam esse recurso serve-se dele para múltiplas
finalidades.o especialmente numerosos no Norte e nas IES estaduais. Todavia, cerca de 1/5 usa os
microcomputadores apenas para realizar trabalhos escolares. Esteso mais freqüentes no Norte e no Sul.
Tabela 14
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
64,3
47,1
49,8
54,6
48,8
50,0
52,0
44,0
51,0
50,4
o
31,0
49,0
48,1
42,6
49,8
46,0
46,0
52,0
48,0
47,2
SI
4,8
3,9
2,0
2,8
1,4
4,0
2,0
4,0
2,0
2,3
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 15
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
usam
25,0
36,9
42,0
32,6
47,3
36,0
32,0
48,0
43,0
40,2
Entretenimento
2,7
5,6
3,7
3,5
3,0
4,0
5,0
6,0
4,9
Trabalhos
escolares
25,0
21,5
20.2
24,8
18,0
22,0
22,0
21,0
20,0
20,9
Trabalhos
profissionais
2,4
1,5
1,5
1,4
0,7
2,0
2,0
2,0
1,0
1,4
Entretenimento e
trabalhos escolares
e profissionais
42,0
35,5
29,3
36,1
29,0
36,0
38,0
22,0
28,0
31,0
SI
2,4
1,9
1,4
1,4
1,4
2,0
1,0
2,0
1,0
1,5
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Entre os que usam os microcomputadores, 2/5 aprenderam a operá-los por conta própria, especialmente
no Norte e no Sul e nas IES federais e estaduais. No Nordeste, Norte e IES federais ocorrem os maiores
percentuais dos que fizeram cursos especializados para aprender a utilizar os microcomputadores.o pouco
significativos os que registraram ter aprendido nas própria IES, o que sugere que o cursoo tem estimulado o
uso dos recursos de microinformática na Odontologia.
Tabela 16
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aprenderam
sozinhos
52,4
40,4
38,4
47,2
36,0
45,0
44,0
41,0
37,0
40,0
Usaram
bibliografia
especializada
1,2
1,4
1,4
2,7
2,5
2,0
1,0
2,0
2.0
1,7
Aprenderam
na instituição
de ensino
superior
1,2
4,1
7,9
6,3
3,2
3,0
11,0
3,0
8,0
7,0
Aprenderam
no trabalho
6,0
2,2
1,7
1,1
1,4
2,0
2,0
1,0
2,0
1,7
Fizeram
cursos
especializa-
dos
13,1
14,5
8,7
9,8
7,8
12,0
9,0
6,0
9,0
9,4
SI
26,2
37,4
41,9
33,0
49,1
37,0
33,0
48,0
43,0
40,3
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez por isso, trata-se de uma população que exibe relativamente pouca desenvoltura para lidar com os
recursos da microinformática. Em todo o Brasil,o mais freqüentes os graduandos de Odontologia que utilizam
predominantemente processadores de texto, ocorrendo o maior percentual no Sul e nas IES federais.o pouco
elevados os percentuais dos que, além desse aplicativo, usam também, planilhas eletrônicas, banco de dados e
programas de apresentação. Somente se destacam os que estudaram no Nordeste e Norte e nas IES estaduais
e federais.
Tabela 17
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processadores de
Texto
31,0
29,5
29,2
37,5
27,9
32,0
31,0
31,0
30,0
30,4
Processadores de
Texto e Planilhas
Eletrônicas
10,7
5,6
5,8
5,8
2,8
5,0
5,0
4,0
6,0
5,8
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas e Banco
de Dados
10,7
3,1
5,7
4,8
3,2
4,0
5,0
2,0
6,0
5,3
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas, Banco de
Dados e Programas
de Apresentação
20,2
21,8
11,9
14,5
13,4
18.0
22,0
11,0
10,0
13,4
Todos os anteriores,
além de programas
pessoais e programas
específicos do curso
1,2
1,2
2,5
2,8
2,5
2,0
3,0
2,0
3,0
2,4
SI
26,2
38,7
44,8
34,7
50,2
38,0
34,0
50,0
46,0
42,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Expressivos percentuais desses graduandoso acessaram a Internet, seja porqueo usam
microcomputadores, seja porqueo tiveram oportunidade de acessar a rede. Entre estes últimos, o percentual
máximo ocorreu no Nordeste e nas IES federais e o mínimo no Sudeste e nas IES estaduais.
Entre os que acessaram a Internet, percentuais bastante próximos, no Brasil como um todo, informaram
ter usado equipamento disponível na IES ou equipamento residencial, mediante assinatura paga. Os que usaram
equipamento da IES foram mais freqüentes no Sul e nas IES estaduais. Os que usaram equipamento residencial
foram mais numerosos no Norte, onde uma parcela também expressiva informou ter usado equipamento disponí-
vel em outro local,o definido.
Tabela 18
Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Disponível na IES
2,4
10 9
19,2
23,7
4,2
11,0
34,0
19,0
17,0
18,3
Residencial,
mediante
assinatura paga
29,8
16,7
15,5
18,1
19,8
18,0
15,0
13,0
16,0
16,3
Disponível no
trabalho
1,2
1,4
1,3
1,3
0,7
2,0
1,0
1,0
1,3
Disponível em
outro local
17,9
9,6
6,4
7,1
6,7
9,0
5,0
6,0
7,0
6,9
o teve
oportunidade de
acessar a Internet
22,6
23,4
14,2
16,3
19,4
23,0
11,0
12,0
14,0
15,6
SI
26,2
38,1
43,4
33,6
49,1
38,0
34,0
50,0
44,0
41,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 dos graduandos em Odontologia, em todo o Brasil, privilegiam a televisão como meio de
informação. Os que usam principalmente o jornal como meio de informaçãoo muito menos numerosos,
ficando abaixo de 1/5.o mais freqüentes no Sudeste e nas IES particulares.
Tabela 19
Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Jornal
13,1
10,9
20,4
16,7
15,5
16,0
18,0
18,0
20,0
18,7
Revistas
20,2
17,6
13,1
12,6
17,0
14,0
14,0
13,0
14,0
13,6
Televisão
66,7
68,9
63,8
67,8
65,4
67,0
65,0
68,0
64,0
64,9
Rádio
-
0,5
1,4
1,8
0,7
1,0
1,0
-
1,0
1,3
Internet
~
0,7
0,8
0,4
1,4
1,0
1,0
-
1,0
0,8
SI
-
1,4
0,5
0,8
-
1,0
1,0
-
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Por escassez de tempo ou por falta de hábito, esses graduandos lêem pouco. No Brasil como um todo,
chega a quase 2/5 a soma dos que, na média,o leram nem um livroo escolar por ano durante o curso e dos
que leram apenas um livro.o mais numerosos no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES estaduais e
federais. Foram 40,1 % os que leram em média de dois a três livroso escolares por ano durante o curso, sendo
mais freqüentes no Centro-Oeste e nas IES municipais. No Norte e no Sul encontram-se as parcelas mais
expressivas dos que leram mais de quatro livroso escolares por ano durante o curso.
Tabela 20
Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
7,1
14,3
13,9
12,1
13,8
15,0
16,0
15,0
12,0
13.6
Um
19,0
22,7
25,7
23,7
23,0
25,0
27,0
22,0
24,0
24,9
Dois a
três
42,9
42,5
39,5
39,7
45,2
38,0
36,0
45,0
41,0
40,1
Quatro a
cinco
11,9
12,1
11,9
12,8
10,2
12,0
11,0
10,0
13,0
12,0
Seis ou
mais
19,0
7,3
8,5
11,3
7,4
9,0
10,0
7,0
9,0
8,9
SI
1,0
0,5
0,5
0,4
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados acima examinados sugerem que, apesar do seu elevado poder aquisitivo, o ambiente cultural
dos graduandos em Odontologia é bastante modesto. De fato, parcelas expressivas desconhecem os recursos
da microinformática,o acessam a Internet, limitam a sua informação à televisão e lêem poucos livroso
escolares. Além disso, é bastante restrito o seu conhecimento de língua estrangeiras.
Como mostra a Tabela 21, no Brasil como um todo, mais da metade desses graduandoso capazes de
ler, maso de se expressar em língua inglesa, e mais de 1/4 ignora completamente esse idioma. Os quem
conhecimento nulo de inglêso mais freqüentes no Norte, Sudeste e IES municipais e particulares. Os queo
capazes de se expressar, razoavelmente e/ou bem, somam percentuais relevantes no Centro-Oeste e nas IES
estaduais e federais.
Tabela 21
Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
28,6
22,5
27,8
19,2
22,6
21,0
16,0
30,0
30,0
25,9
Só
lêem
25,0
33,8
30,4
33,8
23,0
32,0
33,0
32,0
30,0
50,8
Lêem e
escrevem,
maso
falam
6,0
6,8
8,1
9,3
9,5
7,0
11,0
8,0
8,0
8,2
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
34,5
27,5
25,2
27,1
33,2
29,0
29,0
23,0
25,0
26,1
Lêem,
escrevem
e falam
bem
6,0
8,4
8,2
9,9
11,7
10,0
11,0
6,0
8,0
8,6
SI
-
1,0
0,3
0,7
-
1,0
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O conhecimento de língua espanhola é ainda mais restrito, a despeito do tronco lingüístico comum e da
vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que mais de 1/4
dos graduandos de Odontologia no Brasil como um todo afirmam ser nulo o seu conhecimento de espanhol e 3/
5 só se mostram capazes de ler, maso de escrever e falar esta língua. Os maiores percentuais de graduandos
cujo conhecimento de espanhol é descrito como nuloo observados no Sudeste e nas IES estaduais.
Tabela 22
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
33,3
49,7
57,4
41,2
54,4
45,0
59,0
61,0
55,0
53,9
Só
lêem
51,2
44,4
36,2
47,2
39,9
46,0
35,0
34,0
37,0
38,9
Lêem e
escrevem,
maso
falam
3,6
0,7
1,1
2,3
0,4
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Lêem,
escrevem e
falam
razoavelmente
10,7
2,2
3,4
6,3
3,2
4,0
3,0
3,0
4,0
3,8
Lêem,
escrevem
e falam
bem
1,2
2,0
1,6
2,7
2,1
2,0
2,0
2,0
2,0
1,8
SI
--
1,0
0,3
0,4
~
1,0
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Da mesma forma, apenas proporções relativamente reduzidaso capazes de se comunicar em outra
língua estrangeira moderna Apenas o italiano, no Brasil como um todo, é mencionado por parcelas significativas,
especialmente no Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares Observa-se, no Norte, um expressivo percentual
de graduandos que sustentam ser capazes de se comunicar em francês.
Tabela 23
Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
15,5
5,6
5,8
3,6
6,4
7,0
4,0
4,0
6,0
5,6
Alemão
2,4
0,7
1,2
4,8
0,4
2,0
1,0
2,0
1,0
1,7
Italiano
6,0
6,1
14,7
18,8
7,4
12,0
11,0
17,0
16,0
14,2
Japonês
-
0,2
3,4
3,3
1,8
1,0
7,0
2,0
3,0
3,0
Nenhuma
dessas
76,2
86,5
74,5
69,0
84,1
77,0
76,0
76,0
74,0
75,2
SI
~
0,9
0,3
0,5
~
1,0
~
~
~
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 dos graduandos de Odontologiao desenvolveram qualquer tipo de atividade extraclasse. Os
que menos o fizeram foram os graduandos do Nordeste e das IES municipais. A despeito das suas deficiências
no que concerne às línguas estrangeiras, esses estudanteso se dedicaram a superá-las mediante atividades
extraclasse, exceto os da Região Norte. A maior parte dos que desenvolveram atividades extraclasse, preferiram
os esportes.
Tabela 24
Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o Curso
de Odontologia, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
63,1
67,4
66,7
58,7
63,3
65,0
59,0
73,0
66,0
65,4
Língua
estrangeira
22,6
8,0
2,5
4,9
4,2
7,0
3,0
3,0
2,0
3,7
Atividades
artísticas
1,2
2,4
2,4
2,0
2,8
2,0
3,0
3,0
2,0
2,3
Atividades
desportivas
9,5
16,2
23,3
26,4
21,9
19,0
28,0
19,0
23,0
22,9
Várias
3,6
4,9
4,9
7,5
6,7
5,0
7,0
3,0
5,0
5,3
SI
-
1,0
0,3
0,5
1,1
1,0
~
-
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também foram poucos os que, em quaisquer outras circunstâncias, desenvolveram alguma atividade
artística simultaneamente ao curso. Os que o fizeram, preferiram a música, seguindo-se a dança. Já entre os que
desenvolveram atividades desportivas, a maior parcela optou pelas atividades físicas ou desportivas individuais,
vindo em segundo lugar os que se dedicaram ao futebol.
Tabela 25
Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
6,0
5,6
2,5
1,2
7,8
4,0
3,0
5,0
2,0
2,8
Artes plásticas
2,4
3,1
4,0
2,2
4,2
3,0
3,0
4,0
4,0
3,7
Música
13,1
12,1
12,6
12,8
13,4
14,0
14,0
13,0
12,0
12,7
Dança
9,5
7,8
10,1
8,7
9,5
7,0
10,0
7,0
11,0
9,6
Nenhuma
69,0
70,5
70,4
74,4
64.0
71,0
70,0
71,0
71,0
70,0
SI
-
0,9
0,4
0,8
1,1
1,0
~
~
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26
Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atividades
físicas
individuais
50,0
50,9
49,0
51,6
59,0
51,0
51,0
48,0
49,0
50,0
Futebol
9,5
12,3
13,4
18,3
13,1
15,0
14,0
15,0
14,0
14,0
Voleibol
8,3
3,9
3,9
4,6
4,6
5,0
4,0
6,0
4,0
4,1
Outro
esporte
coletivo
7,1
7,3
8,1
5,8
6,7
7,0
8,0
4,0
8,0
7,6
Nenhuma
25,0
24,7
25,0
18,8
16,6
21,0
23,0
26,0
25,0
23,7
SI
0,9
0,5
0,8
1,0
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram
propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma
imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativas
das instituições. O conjunto dos graduandos de Odontologia que responderam ao questionário socioeconômico
do ENC-98 era formado por 22,6% provenientes das IES federais, 14,5% que estudaram nas estaduais, 4,8% nas
municipais e 58,1% que realizaram o curso nas IES particulares.
O exame da Tabela 27 mostra que a maior parcela dos graduandos de Odontologia teve aulas teóricas em
turmas compostas, em média, por 71 a 100 alunos, localizadas quase totalmente no Sudeste e predominante-
mente em IES municipais e particulares. O segundo grupo mais freqüente foi o que teve aulas em turmas que
reuniam de 31 a 50 alunos, cujos percentuais mais expressivoso observados no Norte, Nordeste e Sul e nas
IES federais. No Norte e Nordeste, proporções um pouco superiores a 2/5 registram ter tido aulas teóricas em
turmas de até 30 alunos. O percentual correspondente, no Centro-Oeste, é de 36,0%, mas nessa região foram
mais freqüentes as turmas compostas por 51 a 70 alunos.
Tabela 27
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até 30
45,2
43,9
4,8
10,0
36,0
28,0
16,0
7,0
3,0
10,3
De 31 a 50
50,0
46,1
20,6
50,1
11,7
56,0
24,0
14,0
18,0
27,2
De 51 a 70
1,2
8,2
20,4
38,5
44,2
12,0
22,0
29,0
26,0
22,8
De 71 a 100
3,6
0,3
48,0
0,7
7,8
2,0
34,0
48,0
46,0
34,5
Mais de 100
0,2
5,9
0,2
0,4
3,0
1,0
7,0
4,2
SI
1,4
0,4
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A análise da oferta de aulas práticas indica que, embora quase 3/4 dos graduandos no Brasil como um
todo informem queo oferecidas na freqüência exigida pelo curso, há acentuadas variações inter-regionais e
conforme a dependência das IES. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES estaduais e particulareso
relativamente baixos os percentuais de graduandos que registram que as aulas práticasoo oferecidas em
número suficiente, ficando entre 1/5 e 1/4. Já no Norte e Nordeste, as proporções correspondentes ficam em
torno da metade dos graduandos. Valores significativos, emboraoo elevados,o observados entre os que
estavam se formando nas IES federais (40,0%) e municipais (31,0%)
Tabela 28
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
oo necessárias
ao Curso
0,3
0,5
0,4
0,7
1,0
1,0
0,5
o necessárias mas
oo oferecidas
2,4
1,0
0,4
0,6
0,4
1,0
0,5
Rara menteo
oferecidas
1,2
0,9
0,4
0,2
0,7
1,0
0,4
o oferecidas mas
oo suficientes
42,9
56,1
22,9
22,3
24,0
40,0
19,0
31,0
22,0
26,0
o oferecidas na
freqüência exigida
53,6
40,6
75,6
76,0
74,2
58,0
80,0
68,0
76,0
72,2
SI
1,0
0,4
0,5
1,0
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 1/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, informam que os equipamentos utilizados
nos laboratórios do seu curso eram atualizados e oferecidos em número suficiente frente à demanda dos alunos.
Destacam-se, nessa situação, os graduandos do Sul e Sudeste e das IES particulares e estaduais. O segundo
maior percentual reúne os que informaram que tais equipamentos eram atualizados, mas insuficientes para
atender aos alunos, especialmente nas IES municipais. As situações mais críticas foram registradas pelos
graduandos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais. Nestes casos, os maiores percentuaiso
compostos pela soma dos que classificaram os equipamentos utilizados nos laboratórios ou como conservados
mas desatualizados e insuficientes, ou como antigos, inoperantes e insuficientes.
Tabela 29
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizados e
suficientes
2,4
7,3
34,4
41,0
19,8
12,0
35,0
30,0
39,0
32,0
Atualizados mas
insuficientes
7,1
21,5
23,3
18,2
18,0
18,0
18,0
28,0
24,0
21,9
Desatualizados,
mas conservados
e suficientes
15,5
8,9
20,3
16,3
26,1
18,0
25,0
19,0
17,0
18,9
Desatualizados,
mas conservados
e insuficientes
44,0
39,9
17,0
14,6
25,4
32,0
17,0
20,0
15,0
19,4
Antigos,
inoperantes e
insuficientes
31,0
21,2
4,5
9,3
9,5
19,0
3,0
2,0
4,0
7,2
SI
1,2
0,5
0,7
1,1
1,0
1,0
0,6
Total(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos de Odontologia sustenta que, na maioria das vezes, houve condições
adequadas de utilização dos laboratórios da instituição nas disciplinas das matérias básicas. Os percentuais
correspondenteso mais elevados no Norte, Centro-Oeste e IES federais e municipais. Os graduandos do
Sudeste e Sul e das IES estaduais e particulares foram os que mais freqüentemente assinalaram que tais
condições ocorreram sempre. Entre os que estavam concluindo o curso no Nordeste foram mais numerosos os
que disseram que apenas algumas vezes tais condições foram adequadas.
Tabela 30
Freqüência com que Houve Condições de Utilização Adequada dos Laboratórios da Instituição nas
Disciplinas das Matérias Básicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
7,1
10,9
34,6
31,6
15,5
16,0
39,0
21,0
35,0
30,9
Na maioria
das vezes
52,4
36,2
40,9
40,9
45,9
44,0
41,0
44,0
39,0
40,8
Algumas
vezes
35,7
45,6
22,4
25,0
34,6
36,0
18,0
33,0
23,0
25,5
Nunca
3,6
5,6
1,5
1,7
3,9
3,0
1,0
1,0
2,0
2,0
o
sabem
1,2
0,9
0,3
0,4
~
1,0
-
-
-
0,3
SI
-
0,9
0,4
0,4
~
1,0
-
-
~
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os resultados foram mais animadores quando a análise se transferiu para as disciplinas clínicas. Quanto
a estas, mais de 4/5 dos graduandos informaram que sempre e/ou na maioria das vezes ocorreram condições
adequadas de utilização dos laboratórios. Os que assinalaram que tais condições sempre ocorreram foram mais
numerosos no Sudeste e Sul e nas IES particulares e estaduais. Os que registraram a ocorrência das menciona-
das condições na maioria das vezes correspondem a percentuais mais altos no Norte e Centro-Oeste e nas IES
federais. Somente no Norte, Nordeste e IES federais chegam a valores expressivos os que mencionam que as
condições de utilização adequada dos laboratórios nas disciplinas clínicas só ocorreram algumas vezes.
Tabela 31
Freqüência com que Houve Condições de Utilização Adequada dos Laboratórios da Instituição nas
Disciplinas Clínicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa
das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
17,9
18,3
43,6
42,2
31,8
20,0
45,0
39,0
47,0
40,4
Na maioria
das vezes
52,4
46,2
41,9
44,1
51,9
54,0
43,0
45,0
39,0
43,2
Algumas
vezes
27,4
30,7
13,0
12,7
13,1
23,0
11,0
15,0
12,0
14,7
Nunca
2,4
3,9
1,0
0,7
3,2
3,0
1,0
1,0
1,3
o
sabem
-
--
-
SI
0,9
0,4
0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos sustenta que sempre houve disponibilidade de equipos suficientes para o traba-
lho em duplas, sem haver necessidade de subdivisão das turmas nas clínicas da instituição. Os percentuais mais
expressivoso observados no Sudeste e Sul e nas IES estaduais. Os que mencionaram que essa disponibilida-
de só ocorreu algumas vezes foram mais numerosos no Norte, Centro-Oeste e IES federais. Observe-se, porém,
que no Norte, Nordeste e nas IES federais há relevantes percentuais que informam que apenas algumas vezes e/
ou nunca houve disponibilidade de equipos suficientes para o trabalho em duplas sem que fosse necessário
subdividir as turmas nas clinicas da instituição.
Tabela 32
Freqüência da Disponibilidade de Equipamentos Suficientes para Trabalho em Duplas, sem
Subdivisão de Turmas nas Clínicas da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
29,8
20,5
55,4
54,9
55,5
31,0
64,0
44,0
58,0
52,0
Na maioria
das vezes
27,4
22,2
21,5
24,7
28,3
26,0
19,0
23,0
22,0
22,4
Algumas
vezes
17,9
24,1
11,0
11,1
13,1
18,0
7,0
17,0
11,0
12,3
Nunca
25,0
32,1
11,3
8,8
3,2
23,0
9,0
15,0
9,0
12,5
o
sabem
-
0,3
0,3
0,1
-
~
-
~
-
0,3
SI
-
0,9
0,5
0,4
-
1,0
-
-
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora com diferentes distribuição dos percentuais, a maior parte dos graduandos também informam que
sempre foi adequado o número de pacientes para diversos tratamentos nas clinicas da instituição. Os percentuais
mais significativos, nessa categoria, ocorreram no Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Já os que regis-
traram que o número de pacientes foi adequado na maioria das vezes compõem percentuais mais expressivos no
Norte e Sul e nas IES federais e municipais. Entre os graduandos do Norte observa-se, ainda, o maior percentual
dos que sustentam que somente algumas vezes esse número foi adequado.
Tabela 33
Freqüência com que as Clínicas da Instituição dispunham de Número Adequado de Pacientes para
Diversos Tratamentos, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
32,1
43,3
51,5
47,9
49,1
43,0
53,0
45,0
52,0
49,9
Na maioria
das vezes
40,5
36,5
37,1
40,8
37,5
40,0
37,0
42,0
37,0
37,6
Algumas
vezes
21,4
16,8
9,3
10,4
11,0
14,0
8,0
11,0
9,0
10,4
Nunca
6,0
2,4
1,5
0,6
2,5
3,0
2,0
2,0
1,0
1,5
o
sabem
0,1
~
0,1
SI
0,9
0,4
0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A despeito do caráter positivo desses registros de adequação das condições oferecidas pelas IES à
formação dos graduandos de Odontologia, há aspectos que deixam a desejar. Chama a atenção nesse sentido,
o fato de que, embora 30,1% dos graduandos no Brasil como um todo, tenham tido a oportunidade de realizar
Estágio Supervisionado com duração superior a 400 horas, esse Estágioo tenha sido oferecido a 19,0% dos
alunos e que a 20,0% tenha sido proporcionado com duração inferior a 200 horas. Os graduandos que informaram
que, apesar da obrigatoriedade,o lhes foi oferecido o Estágio Supervisionado foram mais numerosos no Sudes-
te e nas IES estaduais e municipais. Os que mais freqüentemente registraram Estágios de duração inferior a 200
horas foram os que estavam concluindo o curso no Nordeste, Centro-Oeste e Norte e nas IES federais.
Tabela 34
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o é
oferecido
1,2
4,6
23.9
10,3
2,1
11,0
29,0
33,0
18,0
19,0
Menos
de 200
horas
29,8
35,7
17,5
18,7
30,0
32,0
20,0
5,0
17,0
20,0
Entre 200
e 299
horas
29,8
24,4
14,5
18,2
18,4
23,0
11,0
9,0
16,0
16,3
Entre 300
e 399
horas
9,5
18,9
10,0
12,1
9,9
11,0
10,0
24,0
10,0
11,1
Mais
de 400
horas
28,6
13,7
30,4
36,1
37,8
20,0
26,0
22,0
36,0
30,1
SI
1,2
2,7
3,6
4,6
1,8
4,0
3,0
6,0
3,0
3,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos distribuiu-se entre um amplo conjunto de atividades acadêmicaso obrigatóri-
as. Em primeiro lugar, foram freqüentes as atividades de monitoria, nas quais se destacaram os que estudaram
no Centro-Oeste
;
Sudeste e nas IES municipais. Em segundo, registram-se as atividades de extensão promovi-
das pela IES, nas quais os maiores percentuais foram registrados entre os graduandos do Norte e das IES
federais Em proporções bem menores, os graduandos também atuaram em projetos de pesquisa conduzidos
por professores, especialmente no Sul. Finalmente, nas atividades de iniciação cientifica e tecnológica, bem
menos freqüentes, os maiores percentuais foram observados no Nordeste e nas IES estaduais.
Tabela 35
Atividade Acadêmicao Obrigatória Desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
27,4
22,2
29,7
26,3
19,4
22,0
18,0
24,0
33,0
28,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Iniciação
científica ou
tecnológica
8,3
11,1
6,8
7,5
4,2
8,0
18,0
9,0
4,0
7,2
Moni-
toria
15,5
25,4
30,1
22,1
38,9
28,0
22,0
38,0
30,0
28,7
Projetos de
pesquisa
conduzidos por
professores
16,7
16,6
11,8
17,5
8,5
16,0
18,0
17,0
10,0
13,2
Extensão
promovida
pela IES
32,1
25,7
21,4
25,8
28.6
26,0
22,0
12,0
22,0
22,7
SI
1,0
0,3
0,7
0,4
1,0
0,4
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
No Brasil como um todo foi bastante generalizada a participação desses graduandos em eventos acadêmi-
cos. A maioria participou de eventos promovidos pela própria IES, especialmente no Sudeste, Sul e nas IES
estaduais e municipais. Os eventos promovidos por associações científicas foram os que atraíram o segundo
maior percentual de graduandos, destacando-se os do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e das IES federais. Os
eventos promovidos por outras IES tiveram expressiva participação dos graduandos do Sul e Nordeste. Os
graduandos do Sul, juntamente com os do Centro-Oeste e das IES federais se destacaram nos eventos promo-
vidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos.
Tabela 36
Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A própria
IES
14,3
22,2
57,4
44,7
29,0
38,0
61,0
77,0
53,0
50.6
Outras
IES
8,3
13,1
6,6
14,7
9,5
8,0
6,0
4,0
10,0
8,6
Diretórios e
centros
acadêmicos
8,3
3,1
14,3
20,4
20,1
18,0
15,0
4,0
14,0
14,4
Associações
científicas
67,9
60,2
19,9
18,7
39,9
40,0
17,0
14,0
22,0
24,7
o
participaram
1,2
0,5
1,3
1,0
1,1
1,0
1,0
1,0
1,0
1,2
SI
-
0,9
0,4
0,5
0,4
1,0
-
-
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme foi mencionado anteriormente, as IES representam um papel crucial na capacitação dos
graduandos para a utilização de novas tecnologias. Além disso, no caso da microinformática, é necessário ter em
mente a grande multiplicidade de possibilidades que ela abre ao desenvolvimento científico e tecnológico nas
diversas áreas. Assim, um aspecto essencial na caracterização dos cursos e das instituições é a oferta de
equipamentos que permitam aos graduandos explorar essas possibilidades.
Todavia, os dados da Tabela 37 sugerem que, embora os graduandos de Odontologia, com pequenas
exceções, reconheçam a importância dos microcomputadores para o curso e apesar das IES - também com
reduzidas exceções - possuírem esses equipamentos, uma significativa parcelao tem como usá-los já que há
IES que vetam o acesso aos alunos de graduação. Estes casoso mais freqüentemente registrados pelos
graduandos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais. Entre os demais, a maior proporção sustenta
que o número de unidades é insuficiente para atender à demanda ou o horário reservado ao seu uso é inadequa-
do Os maiores percentuaiso observados no Sul, Sudeste e Nordeste e nas IES estaduais e municipais. Estes
resultados expressam a omissão das instituições na oferta desse recurso e no apoio ao desenvolvimento de
habilidades essenciais aos profissionais contemporâneos de todas as áreas.
Os graduandos do Sul, Sudeste e das IES particulares e estaduaiso os que mais freqüentemente
informam que o número de equipamentos é suficiente e o horário de utilização é viável.
Tabela 37
Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 curso
o
necessita
6,0
4,9
11,9
9,1
11,7
9,0
7,0
7,0
13,0
10,8
A IES
o
possui
13,1
14,0
5,1
2,1
15,9
9,0
2,0
13,0
5,0
6,0
Os alunos de
graduação
om
acesso
54,8
39,4
16,5
11,9
38,5
31,0
9,0
17,0
17,0
19,2
O número é
insuficiente ou
o horário é
inadequado
26,2
32,9
32,0
41,4
16,3
39,0
45,0
44,0
26,0
32,7
o suficientes
e o acesso é
viabilizado
-
7,7
33,5
34,0
17,3
11,0
35,0
19,0
37,0
30,2
SI
1,0
1,1
1,6
0,4
1,0
1,0
1,0
1,0
1,1
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 38 indicam que, emborao seja totalmente generalizada, a utilização freqüente da
biblioteca ocorre entre percentuais majoritários, em todas as regiões e em todos os tipos de IES. Os graduandos
do Centro-Oeste e do Sudeste e das IES particulareso os que mais sustentam que usam pouco a biblioteca
porqueom necessidade.
Tabela 38
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A IES
o
possui
biblioteca
1,2
1,2
0,1
0,5
1,1
--
0,3
o
utilizam
biblioteca
1,2
6,1
5,1
3,6
3,2
3,0
3,0
5,0
6,0
4,8
Utilizam
pouco:o
m
necessidade
3,6
19,1
23,7
16,1
22,3
17,0
19,0
22,0
24,0
21,9
Utilizam
pouco:
horário
desfavorável
8,3
7,5
6,0
5,2
4,9
8,0
6,0
3,0
6,0
6,0
Utilizam
freqüentemente
85,7
65,0
64,5
74,1
68,2
70,0
70,0
70,0
64,0
66,4
SI
1,0
0,5
0,6
0,4
1,0
1,0
1,0
0,6
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características do cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona-
dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru-
mento de grande importânciao as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos
disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.
Como mostra a Tabela 39, o material bibliográfico mais indicado pelos professoreso os livros-texto e
manuais, especialmente no Norte e nas IES particulares e federais. Seguem-se as cópias de capítulos e trechos
de livros, notadamente no Sul. As apostilas e resumoso mais mencionados pelos graduandos do Sudeste e
das IES estaduais, enquanto os que mais apontam a utilização de anotações manuais e cadernos de notaso
os graduandos das IES municipais.
Tabela 39
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Apostilas e
resumos
6,0
5,1
10,0
4,2
6,7
4,0
13,0
11,0
9,0
8,5
Livros-
texto e
manuais
63,1
53,8
57,4
46,9
48,1
55,0
52,0
52,0
56,0
55,2
Cópias da
capítulos e
trechos de
livros
25,0
26,5
16,3
29,6
23,0
22,0
21,0
15,0
19,0
19,6
Artigos de
periódicos
especializados
3,6
3,1
6,1
9,0
12,0
7,0
6,0
6,0
7,0
6,5
Anotações
manuais e
cadernos
de notas
2,4
10,4
9,8
9,6
10,2
11,0
7,0
16,0
9,0
9,7
SI
1,2
0,5
0,8
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A avaliação da atualidade do acervo da biblioteca revela situações bastante positivas. Mais de 2/3 dos
graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, sustentam que o acervo da biblioteca é atualizado e/ou medianamente
atualizado, ocorrendo os maiores percentuais no Sul e Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Os que
registram que o acervo é pouco atualizado e/ou desatualizado agregam proporções significativas no Nordeste,
Norte, Centro-Oeste e nas IES federais e municipais.
Tabela 40
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizado
9,5
6,5
37,6
35,7
19,8
16,0
49,0
21,0
38,0
33,5
Medianamente
atualizado
48,8
27,1
37,9
41,2
40,3
40,0
32,0
47,0
37,0
37,7
Pouco
atualizado
31,0
39,1
15,9
17,2
29,0
30,0
13,0
23,0
16,0
18,9
o é
atualizado
10,7
25,6
6,9
4,8
11,0
14,0
5,0
9,0
7,0
8,4
o
sabem
1,3
0,7
5,0
1,0
1,0
1,0
SI
1,7
0,4
0,4
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Todavia, quando o foco da avaliação passa a ser o número de exemplares, o quadro que emergeo éo
favorável. Enquanto um pouco mais de 2/5 informam que os exemplares atendem medianamente à demanda dos
alunos, por outro lado, 1/4 sustentam que os exemplares disponíveiso insuficientes.
Seria possível imaginar que as situações de insuficiência ocorressem nos locais onde o número médio de
alunos por turma fosse mais elevado - vale lembrar, o Sudeste e as IES particulares e municipais. Porém,o é
o que acontece É no Norte, Nordeste e nas IES federais que os graduandos mais freqüentemente mencionam a
insuficiência dos exemplares, enquanto no Sudeste, Sul e nas IES particulares registram-se os índices mais
elevados de que os exemplares atendem plenamente e/ou medianamente à demanda.
Tabela 41
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
suficiente
1,2
1,0
14,9
14,9
2,8
5,0
16,0
5,0
16,0
13,0
Atende
medianamente
26,2
20,0
46,0
43,4
29,0
34,0
49,0
46,0
43,0
42,3
Atende
pouco
17,9
24,1
16,1
16,7
26,5
22,0
14,0
23,0
16,0
17,3
Insuficiente
53,6
52,0
21,8
24,1
41,0
38,0
19,0
25,0
23,0
26,0
o
sabem
1,2
0,7
0,8
0,5
0,7
1,0
1,0
1,0
0,8
SI
2,2
0,4
0,5
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O acervo de periódicos especializados, por sua vez, é descrito pela maior parte dos graduandos como
razoavelmente atualizado, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais e municipais. A
segunda maior proporção, no Brasil como um todo, indica que esse acervo é atualizado, cabendo os percentuais
mais expressivos ao Sudeste, Sul e IES estaduais.
Tabela 42
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
existe
3,6
5,6
2,6
1,7
4,6
2.,0
2,0
3,0
4,0
2,8
Existe, mas é
desatualizado
20,2
19,5
11,0
8,8
22,3
15,0
5,0
18,0
12,0
12,0
Razoavelmente
atualizado
56,0
52,9
37,6
42,4
51,6
48,0
32,0
45,0
39,0
40,5
Atualizado
17,9
13,7
38,8
43,3
17,0
29,0
55,0
18,0
36,0
36,0
o
sabem
2,4
6,7
9,5
3,3
4,6
6,0
6,0
15,0
9,0
8,0
SI
-
1,7
0,5
0,6
--
1,0
1,0
-
-
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, informam que o serviço de empréstimos
cobre todo o acervo. No Norte e no Nordeste e nas IES federais ocorrem os maiores percentuais indicando a
restrição dos empréstimos às obras didáticas. O serviço de pesquisa bibliográfica é bastante diferenciado. A
maior parcela de graduandos informa que esse serviço está organizado a partir de sistema informatizado local,
destacando-se o Sul e o Centro-Oeste. O segundo maior percentual cabe aos que mencionaram a existência de
pesquisa bibliográfica mediante processos manuais, especialmente numerosos no Centro-Oeste, Nordeste e IES
municipais. Os que informaram contar com serviço de pesquisa bibliográfica com acesso à rede nacional de
bibliotecas universitárias correspondem a cerca de 1/5 no Brasil como um todo, com percentuais máximos no
Norte e nas IES estaduais e mínimos no Centro-Oeste e IES municipais. Os que sustentam que o serviço de
pesquisa bibliográfica conta com acesso à rede internacional de bibliotecaso 21,6% em todo o Brasil, destacando-
se o Sul e as IES estaduais.
Tabela 43
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Para todo
o acervo
64,3
53,8
64,5
72,5
64,7
65,0
69,0
68,0
63,0
64,8
Só para
obras
didáticas
28,6
34,6
22,1
20,4
24,4
28,0
26,0
25,0
20,0
23,1
Só para obras
de interesse
geral
4,8
5,1
4,2
4,8
7,4
4,0
4,0
4,0
5,0
4,5
o há
empréstimo
1,2
2,9
7,2
0,3
1,4
1,0
9,0
5,5
o
sabem
1,2
1,9
1,5
1,4
1,8
1,0
1,0
2,0
2,0
1,5
SI
1,7
0,5
0,6
0,4
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 44
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica , conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processos manuais
22,6
26,3
24,4
8,6
28,6
18,0
11,0
62,0
24,0
22,3
Sistema
informatizado local
27,4
22,0
26,7
30,1
42,8
24,0
20,0
14,0
32,0
27,5
Acesso à rede
nacional de
bibliotecas
universitárias
23,8
21,5
20,1
22,7
13,1
23,0
25,0
6,0
19,0
20,4
Acesso à rede
internacional de
bibliotecas
22,6
20,1
20,5
31,1
9,9
25,0
38,0
9,0
17,0
21,6
o sabem
3,6
8,4
7,7
6,7
5,7
9,0
6,0
8,0
7,0
7fi
SI
--
1,7
0,6
0,8
~
1,0
1,0
--
1,0
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O horário de funcionamento da biblioteca é visto como plenamante adequado por 3/4 dos graduandos de
Odontologia no Brasil como um todo. Os valores correspondentes mais elevadoso registrados no Sudeste e
nas IES particulares, e os mais reduzidoso observados no Norte e nas IES federais. Mais da metade dos
graduandos, em todo o Brasil, consideram plenamente adequadas as condições de leitura e estudo na biblioteca
da instituição, especialmente no Sudeste, Sul e nas IES estaduais e particulares. Os graduandos do Centro-
Oeste e das IES municipaiso os que mais freqüentemente avaliam como medianamente adequadas e/ou
pouco adequadas essas condições. Os que mais mencionam haver condições inadequadas de estudo e leitura
na biblioteca da instituiçãoo os graduandos do Norte.
Tabela 45
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequado
31,0
66,6
77,7
70,4
75,6
62,0
69,0
76,0
82,0
75,0
Medianamente
adequado
46,4
27,3
18,0
23,5
18,0
29,0
25,0
23,0
15,0
20,0
Pouco
adequado
13,1
2,7
2,1
3,5
2,8
5,0
3,0
1,0
2,0
2,5
Inadequado
9,5
1,5
1,1
1,6
3,2
3,0
2,0
1,0
1,4
o
sabem
0,2
0,7
0,4
0,4
1,0
0,6
SI
1,7
0,4
0,6
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 46
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequadas
38,1
38,7
59,9
59,2
37,8
44,0
66,0
35,0
61,0
56,7
Medianamente
adequadas
36,9
38,9
25,4
31,9
41,3
39,0
23,0
42,0
24,0
Pouco
adequadas
10,7
12,1
9,3
6,5
15,2
10,0
7,0
14,0
9,0
28,4 9,4
Inadequadaso
sabem
14,3
8,5
5,0
1,8
5,3
7,0
6,0
6,0
5,0
5,0
-
--
0,1
0,2
0,4
11,0
7,0
16,0
9,0
0,1
SI
1,7
0,4
0,4
--
1,0
1,0
--
--
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão de especial relevância enquanto indicador de qualidadeo as técnicas de ensino
predominantemente utilizadas pelos professores do curso e as condições nas quais os graduandosm a opor-
tunidade de estabelecer nexos entre os conceitos teóricos e a sua aplicação prática. Conforme pode ser obser-
vado na Tabela 47, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES aponta o predomínio de aulas
expositivas e de aulas práticas, seguindo-se um conjunto de técnicas diversificadas, envolvendo aulas expositivas
e práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. Vale, então, indagar acerca das condições de adequação em queo
oferecidas as aulas práticas.
Os dados da Tabela 48 mostram haver dois padrões de adequação das aulas práticas, envolvendo a
relação entre o número de alunos, o equipamento, o material e o espaço pedagógico disponível. No Brasil como
um todo, a maior parcela indica que "a maioria" das aulas práticas foram dadas em condições em que essa
relação era adequada, destacando-se os percentuais observados no Centro, Norte e IES federais.
No outro padrão, que reúne a segunda maior parcela, os graduandos indicam que "todas" as aulas foram
dadas em condições nas quais essa relação era adequada. As maiores freqüências foram obtidas no Sul e
Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Os registros de que as condições adequadas de oferta dessas aulas
só ocorreram na "metade" delas e/ou em "poucas"o mais expressivos no Nordeste, Norte e nas IES federais.
Tabela 47
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aulas expositivas
4,8
6,3
6,4
5,0
6,7
5,0
7,0
7,0
6,0
6,2
Trabalhos de
grupo em sala de
aula
0,2
0,6
0,3
0,4
1,0
1,0
0,5
Aulas expositivas
e aulas práticas
46,4
58,5
46,8
47,8
49,8
58,0
44,0
48,0
45,0
48,1
Aulas expositivas
e trabalhos de
grupo
3,6
4,9
3,1
2,8
4,6
3,0
4,0
4,0
3,0
3,3
Aulas expositivas,
aulas práticas,
trabalhos de
grupo e
videoaulas
45,2
29,0
42,7
43,6
38,5
33,0
44,0
40,0
44,0
41,5
SI
1,0
0,4
0,6
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 48
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todas
3,6
8,0
38,0
40,3
27,6
15,0
43,0
36,0
40,0
34,8
A maioria Metade
46,4
35,2
41,9
41,9
47,3
45,0
41,0
40,0
40,0
41,6
17,9
16,4
8,9
5,5
12,0
12,0
7,0
9,0
9,0
9,3
Poucas
26,2
29,9
8,9
9,9
11,0
22,0
7,0
11,0
8,0
12,2
Nenhuma
6,0
9,6
1,8
1,7
1,4
5,0
1,0
2,0
2,0
2,5
SI
--
1,0
0,5
0,8
0,7
1,0
-
~
--
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão essencial às avaliações de qualidade é o currículo desenvolvido durante o curso. Os
dados da Tabela 49 indicam que os graduandos de Odontologia consideram o currículo bastante satisfatório.
Quase 2/5 sustentam queo hã disciplinas que deveriam ser eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado
ao de outras disciplinas. Entre os que consideram ser necessário aperfeiçoar o currículo, 44,8% afirmam que há
poucas disciplinas que deveriam ser integradas a outras. Destacam-se os graduandos do Norte como os que
mais freqüentemente apontam a necessidade de eliminar várias disciplinas.
Tabela 49
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o há
20,2
22,0
41,8
32,4
32,5
26,0
39,0
39,0
42,0
38,0
Integrar
poucas
38,1
52,4
43,2
47,5
49,8
53,0
46,0
44,0
41,0
44,8
Integrar
muitas
14,3
13,3
8,4
10,2
8,1
12,0
10,0
7,0
8,0
9,2
Eliminar
várias
23,8
10,2
4,5
8,5
6,7
7,0
3,0
7,0
6,0
5,9
o
sabem
3,6
1,0
1,8
1,1
2,8
1,0
1,0
3,0
2,0
1,7
SI
1,0
0,3
0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
, entretanto, uma generalizada expectativa de inovação curricular entre esses graduandos. Embora a
maioria considere necessário incorporar apenas algumas novas disciplinas ao currículo, os percentuaiso
elevados, registrando-se o máximo no Centro-Oeste e nas IES municipais e estaduais. O percentual máximo dos
que acreditam ser necessário incorporar muitas disciplinas novas é observado entre os graduandos do Norte.
Tabela 50
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 currículo
está perfeito
2,4
2,4
16,8
19,1
12,0
4,0
14,0
7,0
21,0
15,6
Incorporar
algumas
disciplinas
28,6
48,6
58,7
53,1
66,4
52,0
65,0
66,0
56,0
57,0
incorporar
muitas
disciplinas
40,6
28,3
18,5
17,1
14,8
26,0
16,0
20,0
17,0
19,3
O currículo
é deficiente
27,4
18,1
3,8
8,1
4,9
15,0
3,0
4,0
3,0
6,0
o
sabem
1,2
1,2
1,8
1,9
1,8
1,0
1,0
3,0
2,0
1,8
SI
--
1,0
0,3
0,6
--
1,0
--
--
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, as expectativas de inovação dos graduandoso além dos chamados, por assim dizer,
temas emergentes: Biossegurança, Prevenção e Ética. De fato, como mostram as tabelas 51 a 53, na maior
parte dos casos, esses temas foram estudados em várias disciplinas ou foram tema central de uma ou várias
disciplinas. Só houve registros significativos, embora minoritários, de tratamento "superficial em uma disciplina",
no caso a Ética.
Tabela 51
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Biossegurança, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
2,4
0,2
1,3
0,6
1,1
~
1,0
-
1,0
1,1
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasse
6,0
4,8
4,3
4,5
2,1
3,0
5,0
4,0
5,0
4,3
Superficialmente
em uma disciplina
15,5
16,0
10,4
10,5
9,5
11,0
8,0
8,0
12,0
10,9
Estudado
em várias
disciplinas
45,2
60,8
58,3
59,6
67,8
63,0
62,0
66,0
56,0
59,0
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
27,4
14,5
23,4
22,0
18,0
20,0
23,0
20,0
23,0
22,2
SI
3.6
3,8
2,3
2,8
1,4
3,0
2,0
2,0
2,0
2,5
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 52
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Prevenção, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
--
0,3
0,1
0,2
--
--
-
--
~
0,2
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasse
1,2
0,9
0,6
0,3
1,4
-
--
1,0
1,0
0,6
Superficialmente
em uma disciplina
4,8
10,4
3,9
1,8
3,2
5,0
2,0
11,0
4,0
4,1
Estudado
em várias
disciplinas
53,6
48,6
44,9
44,6
48,8
46,0
43,0
40,0
46,0
45,5
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
36,9
36,0
48,2
50,3
45,2
45,0
52,0
46,0
47,0
47,2
SI
3,6
3,8
2,2
2,8
1,4
3,0
2,0
2,0
2,0
2,4
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 53
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
-
1,2
2,3
2,7
--
2,0
2,0
3,0
2,0
2,2
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasse
2,4
1,0
3,3
4,0
0,7
3,0
2,0
2,0
3,0
3,0
Superficialmente
em uma disciplina
22,6
31,2
20,8
17,2
15,5
28,0
20,0
25,0
18,0
21,0
Estudado
em várias
disciplinas
22,6
20,8
29,3
33,8
16,3
24,0
33,0
28,0
29,0
28,6
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
47,6
42,0
41,9
39,6
65,7
39,0
41,0
39,0
45,0
42,7
SI
4,8
3,8
2,3
2,7
1,8
3,0
2,0
2,0
2,0
2,5
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Contudo, a maior parcela dos graduandos e de Odontologia apresenta uma séria ressalva ao currículo: o
dimensionamento das disciplinas. Quase metade, no Brasil como um todo, considera haver demasiado conteúdo
para pouco tempo, sendo mais expressivos os percentuais registrados no Nordeste, Norte e nas IES federais. No
Centro-Oeste observa-se que 13,8% dos graduandos indica haver tempo demais para pouco conteúdo.
Tabela 54
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Muito
conteúdo
para pouco
tempo
69,0
71,7
44,3
41,3
41,0
62,0
44,0
50,0
41,0
46,4
Muito
tempo para
pouco
conteúdo
8,3
5,8
7,4
6,1
13,8
7,0
9,0
8,0
7,0
7,4
Razoavelmente
bem
dimensionadas
17,9
19,6
33,9
33,6
34,3
26,0
33,0
34,0
35,0
32,4
Muito bem
dimensionadas
3,6
1,5
13,3
19,1
9,2
4,0
13,0
8,0
17,0
12,7
o
sabem
1,2
0,3
0,7
0,5
1,8
--
1,0
1,0
1,0
0,7
SI
-
1,0
0,4
0,4
~
1,0
~
~
--
0,4
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Além do exame dos recursos, serviços materiais, equipamentos e currículo dos cursos, outro indicador de
qualidade do ensino é o desempenho docente, segundo diversas características. Os dados das Tabelas 56 e 57
mostram que as objeções acima apresentadas ao dimensionamento das disciplinaso se estendem ao desem-
penho dos docentes. De fato, elevados percentuais afirmam que a maioria ou todos os seus professores demons-
tram empenho, assiduidade e pontualidade. No Nordeste e no Norte e nas IES federais e municipais, entretanto,
ocorrem percentuais expressivos indicando que poucos ou apenas metade dos professores demonstram tais
características no seu desempenho.
Tabela 55
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
-
0,2
0,4
0,3
~
--
--
-
-
0,3
Poucos
demonstram
17,9
17,9
7,1
5,7
5,3
11,0
7,0
12,0
7,0
7,9
Metade
demonstra
6,0
22,5
11,4
10,8
12,0
16,0
13,0
16,0
10,0
12,2
Maioria
demonstra
65,5
52,6
62,1
62,5
67,8
62,0
65,0
60,0
61,0
61,6
Todos
demonstram
10,7
5,8
18,8
20,3
14,8
9,0
15,0
13,0
22,0
17,6
SI
-
1,0
0,3
0,4
-
1,0
-
-
-
0,4
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As apreciações relativas ao domínio atualizado do conteúdo disciplinar por parte dos docentes mostram
resultados ainda mais favoráveis,o obstante as mesmas ressalvas dos graduandos do Nordeste e do Norte e
das IES federais e municipais.
Tabela 56
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
0,7
0,3
0,3
--
0,3
Poucos
demonstram
10,7
8,7
4,7
3,4
3,9
5,0
3,0
10,0
5,0
4,9
Metade
demonstra
20,2
18,3
8,0
7,8
6,7
12,0
8,0
10,0
8,0
9,0
Maioria
demonstra
56,0
61,3
59,4
59,7
76,0
66,0
56,0
59,0
59,0
60,3
Todos
demonstram
13,1
10,2
27,2
28,4
13,4
15,0
33,0
17,0
28,0
25,1
SI
0,9
0,4
0,4
1,0
0,4
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A adoção de indicadores mais objetivos, como a apresentação do Plano de Ensino ou a disponibilidade da
orientação extraclasse, pode adicionar novos elementos a estas avaliações. Ao serem indagados sobre quantos
dos seus professores usualmente apresentavam Plano de Ensino, contendo os objetivos, metodologia, critérios
de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram, cerca de 3/4 dos graduandos no Brasil
como um todo responderam que a maioria ou todos o fazem. Dado que se trata de um aspecto básico da
atividade docente, este percentual poderia ser melhorado. De fato, hã elevados percentuais em todas as regiões
e tipos de IES, mas especialmente no Nordeste IES federais, que afirmam que poucos professores cumprem
esta obrigação acadêmica básica.
Tabela 57
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
apresenta
1,4
1,8
1,4
0,4
1,0
2,0
2,0
2,0
1,6
Poucos
apresentam
15,5
19,1
13,5
10,9
19,1
12,0
12,0
11,0
15,0
13,9
Metade
apresenta
7,1
13,7
7,9
7,6
7,1
10,0
8,0
7,0
8,0
8,3
Maioria
apresenta
45,2
44,2
44,8
45,2
46,6
48,0
45,0
48,0
43,0
44,9
Todos
apresentam
32,1
20,6
31,5
34,5
26,9
28,0
33,0
31,0
31,0
30,8
SI
1,0
0,5
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também é positivo o resultado da avaliação da disponibilidade de orientação docente extraclasse. Quase
metade dos graduandos em Odontologia no Brasil como um todo afirmaram que o corpo docente está sempre
disponível para essa orientação. Um pouco mais de 1/3 informou que, ao procurara orientação docente, várias
vezes encontrou. Somente no Norte um percentual significativo, ao procurar a orientação docente extraclasse,
raramente encontrou.
Tabela 58
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nunca
procuraram
8,3
8,2
10,7
5,6
8,8
8,0
6,0
13,0
11.0
9,6
Procuraram, mas
o encontraram
2,4
0,9
1,6
1,0
2,5
1,0
1,0
2,0
2,0
1,5
Procuraram e
raramente
encontraram
11,9
8,7
5,2
3,6
8,8
7,0
5,0
5,0
5,0
5,5
Procuraram e
encontraram
várias vezes
50,0
48,5
33,0
34,9
41,0
47,0
34,0
33,0
31,0
35,2
Corpo docente
está sempre
disponível
27,4
32,4
49,0
54,1
38,5
37,0
52,0
47,0
51,0
47,6
SI
1,4
0,5
0,8
0,4
1,0
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem, segundo a maioria desses graduandos em todo o Brasil,
foram as provas escritas periódicas.
Tabela 59
Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Provas
escritas
periódicas
94,0
95,9
95,2
96,6
93,6
96,0
97,0
94,0
95,0
95,4
Trabalhos
de grupo
escritos
1,2
0,3
0,5
0,3
1,1
1,0
1,0
0,5
Trabalhos
individuais
escritos
0,7
0,3
0,1
0,4
~
0,3
Provas
práticas
4,8
0,9
2,4
1,2
3,2
1,0
1,0
3,0
3,0
2,2
o usam
instrumentos
específicos
0,7
1,1
0,5
1,4
1,0
1,0
1,0
0,9
SI
1,5
0,6
1,3
0,4
2,0
1,0
1,0
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em todo o Brasil, mais da metade dos graduandos de Odontologia consideram que o curso exigiu na
medida certa. Naturalmente, existem variações, especialmente entre as regiões. Os maiores percentuais corres-
pondentes ocorrem no Sul e nas IES particulares. No Norte e no Nordeste, mais da metade dos graduandos
sustentam que o curso deveria ter exigido mais - muito mais e/ou um pouco mais - deles próprios. Nas IES
federais, a mesma avaliação é adotada por 50,0% dos graduandos No total,o 41,9% os que afirmam que o
curso poderia ter exigido um pouco mais e/ou muito mais deles próprios
Tabela 60
Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Deveria ter
exigido
muito mais
20,2
13,0
7,1
5,8
7,1
10,0
7,0
6,0
7,0
7,6
Deveria ter
exigido um
pouco mais
45,2
43,0
33,2
32,7
36,0
40,0
32,0
35,0
32,0
34,3
Exigiu na
medida
certa
27,4
37,2
52,4
54,7
53,4
45,0
50,0
49,0
54,0
51,2
Deveria ter
exigido um
pouco menos
7,1
4,9
6,1
5,4
3,5
4,0
9,0
9,0
6,0
5,8
Deveria ter
exigido
muito menos
-
0,9
0,8
0,5
~
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
SI
--
1,0
0,3
0,9
-
1,0
~
1,0
~
0,5
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Odontologia, foi
a capacidade de análise crítica, com os maiores percentuais observados no Sul e nas IES estaduais. Em segui-
da, a maior parcela indicou a capacidade de iniciativa, mais mencionada no Norte e no Nordeste A habilidade de
trabalhar em equipe foi mais citada pelos graduandos do Centro-Oeste das IES municipais. Em quarto lugar
aparece o desenvolvimento do senso ético, com percentuais mais elevados entre os graduandos do Norte e
Centro-Oeste.
Tabela 61
Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de
comunicação
6,0
6,0
3,7
3,1
5,3
4,0
4,0
5,0
4,0
3,9
Habilidade
de trabalhar
em equipe
19,0
20,0
15,8
10,2
24,7
16,0
14,0
22,0
16,0
15,7
Capacidade
de análise
crítica
21,4
23,4
37,3
44,8
26,5
34,0
44,0
35,0
36,0
36,5
Senso
ético
20,2
13,5
13,8
13,7
17,3
14,0
10,0
17,0
15,0
14,0
Capacidade
de iniciativa
33,3
35,8
28,8
27,6
25,8
30,0
28,0
21,0
30,0
29,2
SI
1,4
0,6
0,7
0,4
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos, correspondendo a mais de 2/5 no Brasil como um todo, aponta como
principal contribuição do Estágio Supervisionado o aperfeiçoamento técnico e profissional, especialmente no
Centro-Oeste e nas IES particulares. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continuado para a
obtenção de eficiência na prática profissional, cujos maiores percentuaiso registrados no Norte, Nordeste e
IES federais e particulares.
Tabela 62
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
48,8
48,1
42,5
43,3
56,9
46,0
40,0
35,0
44,0
43,8
Conhecimento do
mercado
4,8
2,4
1,8
6,1
1,1
2,0
2,0
1,0
3,0
2,5
Conhecimento de
novas áreas de
atuação
2,4
2,0
3,5
4,0
5,7
6,0
2,0
1,0
3,0
3,5
Reafirmação da
escolha
profissional
4,8
4,3
3,8
2,7
4,9
4,0
4.0
2,0
4,0
3,7
Demonstração da
necessidade de
estudo contínuo
para eficiente
exercício
profissional
35,7
35,5
24,9
31,4
28,3
29,0
22,0
25,0
28,0
27,1
SI
3,6
7,7
23,5
12,6
3,2
12,0
31,0
35,0
18,0
19,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
De maneira similar, para quase 2/3 dos graduandos, a principal contribuição do curso foi o aperfeiçoamento
técnico profissional, mais freqüentemente mencionado pelos que estavam concluindo o curso no Norte e Sul e
nas IES estaduais e particulares. Em segundo lugar foi mencionada a formação teórica, especialmente pelos
graduandos do Sudeste.
Tabela 63
Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Diploma
superior
14,3
10,9
12,2
13,7
13,4
12,0
13,0
15,0
12,0
12,4
Cultura
geral
10,7
6,3
7,0
4,0
6,0
6,0
7,0
4,0
7,0
6,5
Aperfeiçoamento
técnico profissional
58,3
63,8
66,1
66,6
61,1
61,0
64,0
66,0
68,0
65,7
Formação
teórica
8,3
9,0
7,0
7,0
8,8
10,0
7,0
8,0
6,0
7,2
Perspectivas
de ganhos
materiais
8,3
8,7
7,2
8,1
10,2
10,0
8,0
7,0
7,0
7,6
SI
--
1,2
0,5
0,7
0,4
1,0
1,0
--
--
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
o pouco expressivos os percentuais dos que desejam parar de estudar ou fazer outro curso de gradua-
ção. Quase 4/5 pretendem prosseguir os estudos mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização, com
destaque para os graduandos do Norte, Centro-Oeste e das IES particulares. A segunda maior parcela é compos-
ta pelos que desejam fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, cujos percentuaiso mais elevados entre
os graduandos do Sul e das IES estaduais. Vale indagar, então, quais as áreas privilegiadas de interesse dos
graduandos para aperfeiçoamento após o curso.
Tabela 64
Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Parar de estudar
-
0,2
0,5
0,5
0,4
1,0
1,0
1,0
~
0,5
Outro curso de
graduação
1,2
2,4
1,4
1,2
0,4
2,0
1,0
1,0
1,0
1,4
Aperfeiçoamento
ou especialização
89,3
78,7
79,7
77,2
82,0
78,0
74,0
77,0
82,0
79,4
Mestrado ou
doutorado na
área
8,3
17,9
17,4
20,2
16,3
18,0
23,0
21,0
16,0
17,7
Mestrado ou
doutorado em
outra área
-
~
0,5
0,3
0,7
~
1,0
1,0
-
0,4
SI
1,2
0,9
0,5
0,6
0,4
1,0
-
-
-
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados que se seguem permitem estabelecer um mapeamento bastante preciso desses interesses.
Conforme se observa nas Tabelas 65 e 66, existem duas áreas onde a intensidade do interesse é bastante difusa,
pois que os percentuais se distribuem de maneira equilibrada entre os que tem pouco, mediano e forte interesse:
Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia.
Tabela 65
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-
Faciais, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em 1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
29,8
33,4
18,1
22,1
24,4
24,0
17,0
24,0
20,0
20,5
Pouco
29,8
27,5
24,8
26,5
23,3
27,0
23,0
29,0
25,0
25,3
Mediano
16,7
19,8
28,9
27,7
28,3
25,0
29,0
26,0
29,0
27,7
Forte
20,2
16,0
25,2
21,3
22,3
21,0
28,0
19,0
24,0
23,6
Exclusivo
2,4
2,0
2,5
1,8
1,8
2,0
2,0
2,0
3,0
2,3
SI
1,2
1,2
0,4
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 66
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Implantodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
22,6
31,4
18,4
18,4
21,9
24,0
15,0
31,0
19,0
19,7
Pouco
25,0
24,7
26,0
26,2
28,3
27,0
23,0
29,0
26,0
26,0
Mediano
28,6
21,0
26,5
26,7
22,6
23,0
25,0
21,0
27,0
25,9
Forte
21,4
20,3
26,1
26,0
25,4
24,0
35,0
16,0
25,0
25,5
Exclusivo
2,4
1,0
2,5
2,1
1,8
1,0
2,0
2,0
3,0
2,3
SI
-
1,5
0,5
0,5
-
1,0
1,0
-
~
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As áreas que apresentaram maiores percentuais de graduandos indicando forte interesse foram Dentística
Restauradora, Odontologia Geral, Endodontia, Prótese Dentária e Odontopediatria.
Tabela 67
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Dentística Restauradora, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
1.2
3,1
2,2
3,2
2,5
3,0
2,0
2,0
2,0
2,4
Pouco
11,9
8,0
7,9
8,9
9,9
9,0
9,0
6,0
8,0
8,2
Mediano
32,1
30,5
26,3
32,4
29,7
30,0
30,0
24,0
27,0
27,8
Forte
51,2
55,6
59,6
52,8
54,8
55,0
57,0
65,0
59,0
57,9
Exclusivo
3,6
1,5
3,5
2,2
3,2
2,0
2,0
3,0
4,0
3,2
SI
1,2
0,5
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 68
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Endodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
13,1
6,0
7,9
7,1
9,2
8,0
8,0
8,0
8,0
7,8
Pouco
9,5
16,6
16,1
17,1
19,4
18,0
20,0
14,0
15,0
16,4
Mediano
27,4
29,9
30,5
34,4
36,0
33,0
34,0
26,0
30,0
31,2
Forte
42,9
42,3
38,5
38,0
31,1
38,0
34,0
46,0
39,0
38,5
Exclusivo
7,1
3,9
6,5
3,0
4,2
3,0
4,0
6,0
7,0
5,7
SI
~
1,2
0,5
0,4
-
1,0
1,0
-
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 69
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontopediatria, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
17,9
17,7
16,1
17,9
16,6
18,0
16,0
23,0
16,0
16,6
Pouco
20,2
22,2
22,3
23,3
25,4
22,0
24,0
23,0
22,0
22,6
Mediano
21,4
27,0
25,2
25,1
23,7
25,0
26,0
25,0
25,0
25,2
Forte
33,3
25,4
29,6
27,8
27,9
29,0
29,0
23,0
29,0
29,0
Exclusivo
7,1
6,5
6,4
5,3
6,4
5,0
5,0
3,0
7,0
6,2
SI
--
1,2
0,4
0,5
--
1,0
1,0
--
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 70
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontologia Geral, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
9,5
10,4
6,6
6,9
4,9
8,0
6,0
6,0
7,0
6,9
Pouco
23,8
22,7
12,7
14,9
19,1
18,0
14,0
16,0
13,0
14,3
Mediano
39,3
36,2
33,5
34,8
34,6
36,0
35,0
37,0
33,0
34,1
Forte
25,0
28,5
42,8
40,8
38,2
36,0
41,0
38,0
43,0
40,8
Exclusivo
2,4
0,9
4,0
2,2
3,2
1,0
2,0
3,0
4,0
3,4
SI
-
1,4
0,4
0,5
-
1,0
1,0
"
"
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 71
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Prótese Dentária, entre os Graduandos
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
19,0
12,8
10,4
9,3
13,8
12,0
11,0
10,0
10,0
10,7
Pouco
29,8
20,5
17,9
18,3
19,1
21,0
19,0
18,0
17,0
18,4
Mediano
27,4
30,0
31,5
32,3
27,2
30,0
32,0
31,0
32,0
31,3
Forte
17,9
31,6
34,8
35,8
35,0
32,0
34,0
38,0
35,0
34,5
Exclusivo
6,0
3,9
5,0
3,9
4,6
4,0
3,0
3,0
6,0
4,7
SI
--
1,2
0,4
0,4
0,4
1,0
1,0
--
~
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As áreas nas quais os graduandos mais freqüentemente manifestaram pouco interesse para aperfeiçoa-
mento após o curso foram: Estomatologia, Odontologia em Saúde Coletiva, Ortodontia, Patologia Bucal, Periodontia
e Radiologia.
Tabela 72
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Estomatologia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
26,2
23,4
23,0
17,0
24,0
20,0
17,0
34,0
23,0
22,2
Pouco
34,5
33,4
34,2
36,2
31,1
34,0
33,0
38,0
35,0
34,3
Mediano
20,2
28,5
28,8
32,6
28,6
30,0
32,0
22,0
29,0
29,2
Forte
19,0
12,8
12,7
13,4
15,2
15,0
17,0
6,0
12,0
13,0
Exclusivo
-
0,7
0,9
0,4
1,1
~
1,0
~
1,0
0,8
SI
-
1,2
0,4
0,4
-
1,0
-
-
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 73
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontologia em Saúde Coletiva, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
29,8
21,3
15,7
16,7
19,1
21,0
16,0
16,0
15,0
16,7
Pouco
31,0
31,9
28,3
27,6
31,4
32,0
27,0
29,0
27,0
28,7
Mediano
29,8
31,4
33,4
34,8
32,5
30,0
38,0
33,0
34,0
33,4
Forte
8,3
13,7
20,9
19,5
15,9
16,0
17,0
21,0
22,0
19,7
Exclusivo
1,2
0,5
1,2
0,9
1,1
1,0
1,0
2,0
1,0
1,1
SI
--
1,2
0,5
0,5
--
1,0
1,0
--
--
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 74
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Ortodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
27,4
19,6
17,5
17,3
20,8
19,0
14,0
18,0
18,0
21,4
Pouco
25,0
24,1
25,0
25,8
20,5
24,0
23,0
21,0
26,0
32,4
Mediano
11,9
19,1
23,6
22,6
31,1
21,0
25,0
25,0
24,0
30,6
Forte
21,4
28,5
25,7
27,8
22,6
29,0
30,0
29,0
24,0
14,5
Exclusivo
13,1
7,7
7,6
5,8
4,6
6,0
7,0
7,0
8,0
0,6
SI
1,2
1,0
0,5
0,6
0,4
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 75
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Patologia Bucal, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
20,2
23,4
21,8
17,9
23,3
20,0
20,0
31,0
22,0
21,4
Pouco
29,8
35,0
32,0
33,1
31,8
32,0
35,0
27,0
32,0
32,4
Mediano
31,0
28,3
30,2
33,4
32,2
31,0
31,0
30,0
30,0
30,6
Forte
19,0
11,4
14,9
14,7
11,7
16,0
13,0
12,0
15,0
14,5
Exclusivo
0,5
0,6
0,3
1,1
1,0
1,0
1,0
0,6
SI
1,4
0,4
0,6
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 76
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Periodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
10,7
15,2
17,9
15,3
17,3
16,0
15,0
21,0
18,0
17,1
Pouco
20,2
30,0
26,9
27,6
29,7
27,0
26,0
25,0
28,0
27,3
Mediano
25,0
29,2
28,9
29,0
29,0
28,0
29,0
29,0
29,0
28,9
Forte
35,7
23,4
22,8
24,4
21,6
25,0
27,0
23,0
21,0
23,2
Exclusivo
7,1
0,9
2,8
3,1
2,5
2,0
2,0
2,0
3,0
2,7
SI
1,2
1,4
0,7
0,6
-
1,0
1,0
--
-
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 77
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Radiologia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
23,8
17,7
23,0
21,2
20,5
22,0
18,0
26,0
23,0
22,2
Pouco
29,8
27,0
30,7
31,1
28,6
33,0
31,0
29,0
29,0
30,3
Mediano
23,8
37,2
31,4
35,4
32,5
32,0
34,0
32,0
32,0
32,4
Forte
21,4
15,7
13,3
11,3
16,6
11,0
16,0
12,0
14,0
13,5
Exclusivo
1,2
1,0
1,2
0,4
1,8
1,0
1,0
1,0
1,0
1,1
SI
1,4
0,4
0,6
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Finalmente, a área onde a maior parcela de graduandos assinalou nenhum interesse para aperfeiçoamen-
to após o curso foi a de Prótese Buco-Maxilo-Facial.
Tabela 78
Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Prótese Buco-Maxilo-Facial, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
41,7
49,8
36,6
37,7
38,2
43,0
41,0
39,0
36,0
38,1
Pouco
25,0
25,4
31,6
31,2
31,1
29,0
31,0
32,0
31,0
30,9
Mediano
19,0
13,5
19,5
20,2
17,3
17,0
18,0
17,0
20,0
19,0
Forte
11,9
8,5
10,7
9,2
12,7
10,0
9,0
10,0
11,0
10,4
Exclusivo
2,4
1,2
1,0
0,9
0,7
1,0
-
1,0
1,0
1,0
SI
1,5
0,6
0,4
-
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela de graduandos de Odontologia, um pouco superior à metade, afirma que, após a conclu-
o do curso pretende montar negócio próprio. Entre os demais, 42,3% sustentam que irão procurar emprego.
Quase 9/10 afirmam que pretendem exclusivamente trabalhar na área.
Tabela 79
Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Procurar
emprego
28,6
37.5
44,8
37,3
31,8
45,0
47,0
44,0
40,0
42,3
Continuar com
o emprego
atual
1,2
0,9
1,2
1,0
0,4
1,0
1,0
1,0
1,0
1,1
Montar
negócio
próprio
66,7
56,3
50,0
56,9
65,0
51,0
48,0
51,0
54,0
52,4
Continuar
participando de
negócio próprio
0,7
1,2
1,5
1,4
1,0
1,0
1,0
1,0
1,2
o pretende
trabalhar na
área
0,7
0,5
0,4
1,0
0,5
SI
3,6
3,9
2,4
2,9
1,4
3,0
2,0
2,0
3,0
2,6
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 80
Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso Para os queo Pretendem Trabalhar na Área,
entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Só quer
trabalhar
na área
78,6
81,6
88,2
87,7
87.3
85,0
88,0
89,0
88,0
87,4
Procurar
emprego em
qualquer área
1,2
4,3
1,6
1,5
1,8
3,0
2,0
1,0
1,0
1,9
Continuar com
o emprego
atual
1,2
1,0
0,6
0,5
1,1
1,0
1,0
-
1,0
0,6
Montar
negócio
próprio
7,1
5,1
3,0
3,7
3,9
4,0
3,0
4,0
3,0
3,4
Continuar
participando
de negócio
próprio
-
0,2
0,4
0,5
0,4
-
~
-
1,0
0,4
SI
11,9
7,8
6,1
6,1
5,7
7,0
6,0
6,0
6,0
6,3
Total
(N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
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