Download PDF
ads:
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC
Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC
Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP
Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior
Tancredo Maia filho
ads:
Exame Nacional de
Curso-1998
Provas e
Questionário
Engenharia Civil
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 ENGENHARIA CIVIL PROVAS E QUESTIONÁRIO
Brasília, 1999
Tiragem: 950 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I
4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900 - Brasília-DF
Fone: (061) 321-4312
Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7
Validade do Conteúdo 9
Correção 10
Análise das Questões 10
Estatísticas Básicas: Resultados Finais 10
Prova e Padrão de Resposta 11
Questionário-Pesquisa 29
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utili-
zados na avaliação, complementa as informações do
Exame Nacional do Curso de Engenharia Civil de 1998
divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e con-
teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi-
ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em
seguida, informações que possibilitam a análise da
prova: a) média das questões e estatísticas gerais da
prova; b) distribuição das notas dentro do universo de
participantes; e c) metodologia de correção da prova
discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo os
padrões de resposta aceitos para as questões
discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pes-
quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob-
jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do
grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia-
dos e promover o levantamento de suas opiniões a res-
peito do curso que estão concluindo. As questões abran-
gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren-
da, escolaridade dos pais, e apreciações subjetivas
acerca dos recursos e serviços das instituições de
ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os
números em destaque no questionário correspondem
aos percentuais de respostas a cada uma das alterna-
tivas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estu-
dantes têm, neste material, mais um instrumento para
a compreensão e utilização adequada dos resultados
do Exame, podendo empregá-los como subsídio na
proposição de ações que visem à melhoria da qualida-
de do ensino de graduação em sua instituição.
EXAME NACIONAL DE CURSOS-1998 ENGENHARIACML PROVAS E QUESTIONÁRIO
Análise
da
Prova
prova aplicada no Exame Nacional do Curso
de Engenharia Civil foi elaborada segundo os critérios
e diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do
Curso de Engenharia Civil, amplamente divulgados atra-
s do material informativo publicado pelo Ministério
da Educação. Assim sendo, o instrumento procurou
verificara aquisição, pelos graduandos, das habilida-
des/capacidades de:
raciocínio espacial;
operacionalização de problemas numéricos;
crítica em relação a conceitos de ordem de
grandeza;
expressão e interpretação gráfica;
consolidação de conhecimentos teóricos;
síntese, aliada à capacidade de compreen-
o e expressão em língua portuguesa;
obtenção e sistematização de informações;
construção de modelos matemáticos e físi-
cos a partir de informações sistematizadas;
análise crítica dos modelos empregados no
estudo das questões de Engenharia;
formulação e avaliação de problemas de En-
genharia e de concepção de soluções;
interpretação, elaboração e execução de pro-
jetos;
gerenciamento e operação de Sistemas de
Engenharia.
Do conteúdo definido para a prova faziam parte:
Matemática, Física, Química, Mecânica, Computação,
Desenho, Eletricidade, Resistência dos Materiais, Fe-
nômenos de Transporte, Ciências Humanas e Sociais,
Economia, Administração, Ciências do Ambiente, To-
pografia, Mecânica dos Solos, Hidráulica e Hidrologia,
Estruturas Usuais de Concreto, Materiais de Constru-
ção Civil, Estradas, Saneamento Básico e Construção
Civil.
A prova foi constituída por 10 questões abertas
ou discursivas que, ainda segundo a Comissão, deve-
riam: a) ter como fonte conteúdos que envolvam situa-
ções usuais encontradas no campo da Engenharia Ci-
vil; b) trazer um conjunto de dados a ser sistematizado
pelo graduando e informações técnicas que, compre-
endidas e interpretadas, fornecerão a ele subsídio para,
ao se lhe apresentar um caso, sistematizar os dados,
construir e avaliar modelos, formular problemas e pro-
por soluções; c) fazer, preferencialmente, uma abor-
dagem multidisciplinar e sistêmica, privilegiando a ve-
rificação da capacidade de visão integrada de conteú-
dos; d) ser de tal forma elaboradas que exijam a utili-
zação de conceitos e, principalmente, das habilidades
definidas, eo de memorização.
Os conteúdos predominantes nas várias ques-
tõeso apresentados na Tabela 1.
Como se pode observar, a prova foi bastante
abrangente, incluindo conteúdos das diferentes matérias
que compõem o currículo do curso e dando, assim, opor-
tunidade de o formando demonstrar seu conhecimento
das várias áreas que fazem parte da Engenharia Civil.
Tabela 1
Conteúdos Predominantes nas Questões
Questões
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Conteúdo Predominante
Matemática, Física, Fenômenos de
Transporte, Hidráulica e Hidrologia,
Construção Civil
Química, Fenômenos de Transporte,
Estruturas Usuais de Concreto,
Materiais de Construção, Construção
Civil
Matemática, Materiais de Construção,
Construção Civil
Matemática, Química, Ciências do
Ambiente, Saneamento Básico
Matemática, Fenômenos de
Transporte, Topografia, Hidráulica e
Hidrologia, Estradas
Matemática, Física, Mecânica,
Eletricidade, Ciências do Ambiente,
Construção Civil
Matemática, Física, Mecânica,
Mecânica dos Solos
Matemática, Física, Desenho,
Mecânica dos Solos
Matemática, Física, Topografia,
Mecânica dos Solos, Estradas,
Construção Civil
Física, Mecânica, Desenho,
Resistência dos Materiais, Estruturas
Usuais do Concreto
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Validade do Conteúdo
Considerando que uma prova é um instrumento
de medida de uma amostra de conhecimentos e habi-
lidades, seráo mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra selecionada. A primeira
qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua
validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada
pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com-
posta por professores titulados e experientes, proveni-
entes das diferentes regiões do país. Cada um desses
profissionaiso só se responsabilizou pela elabora-
ção de um certo número de questões mas participou
da análise, julgamento, seleção e aperfeiçoamento das
que compuseram a prova em sua versão definitiva.
Dessa forma, contribuíram também para a validação
da prova como um todo, no sentido de que ela refletis-
se o universo de conhecimentos e habilidades que se
esperava que os formandos tivessem adquirido após
sua experiência educacional.
A questão da fidedignidade (consistência e es-
tabilidade) das questões discursivas foi tratada com os
cuidados necessários para minimizar a subjetividade, o
efeito de halo e a diversidade de padrões de julgamento.
Correção
A correção das provas foi feita por uma equipe
de professores previamente treinados, todos com re-
conhecida experiência tanto na sua área específica
quanto na habilidade de proceder à correção de instru-
mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava-
liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá-
veis pela correção das provas elaboraram chaves de
correção, analisaram os padrões de resposta espera-
dos e longamente discutiram os critérios. Cada dupla
de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma
única questão, garantindo, assim, maior consistência
aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi-
dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, desta for-
ma, também a influência do erro de halo, isto é, que o
desempenho em uma questão influenciasse o julga-
mento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas
assegurou o anonimato do formando e de sua institui-
ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi-
mentos de controle e conferência.
Análise das Questões
A análise dos resultados obtidos nas provas per-
mite-nos avaliar o desempenho dos formandos e a pro-
va como instrumento de medida.
Cada questão teve valor correspondente a 10,0
pontos, o que dá à prova inteira o valor de 100,0 pontos.
Calculando-se as médias obtidas pelos
formandos de todo o Brasil em cada uma das ques-
tões discursivas, conforme apresentado na Tabela 2,
verifica-se que, à exceção das duas primeiras, as de-
mais podem ser consideradas difíceis.
Tabela 2
Médias Obtidas por Questão
Questões
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Médias
6,6
7,7
2,4
2,2
3,0
1,3
1,8
1,8
1,0
2,5
%
Respostas
em Branco
4,9
1,8
25,2
23,5
28,9
59,3
31,1
27,5
62,2
32,0
Estatísticas Básica -
Resultados Finais
A média alcançada pelos graduandos foi igual a
30,2, sendo a mediana 26,0, o que mostra que a mai-
oria teve notas predominantemente baixas.
As notas variaram de 0,0 a 98,5, como desvio-
padrão igual a 17,6, evidenciando, assim, um grupo
bastante heterogêneo.
Apenas cerca de 6,7% dos formandos acerta-
ram 70,0% ou mais da prova, sendo que mais da me-
tade deles acertou no máximo 30,0% da prova. A dis-
tribuição de freqüência apresenta, portanto, forte
assimetria negativa.
Comparando-se com os resultados do ano ante-
rior, verifica-se que, apesar de ter havido uma melhora
no desempenho, os resultadoso ainda bastante
baixos, no grupo como um todo.
Tabela 3
Estatísticas Básicas
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Discursiva
4.956
30,2
17,6
0,0
10,5
17,0
26,0
41,0
55,0
98,5
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10% me-
nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% me-
nores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% me-
nores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% me-
nores notas das restantes.
Gráfico 1
Distribuição de Notas
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Prova e
Padrão de
Resposta
Responda às questões de números 1 a 10, todas de mesmo valor, totalizando 100 (cem) pontos, preferivelmente a tinta
azul ou preta, nos espaços próprios das páginas do Caderno de Respostas no tempo de até 04 (quatro) horas.
O espaço disponível para desenvolvimento, resposta e eventuais rascunhos é SUFICIENTE.O serão fornecidas folhas
adicionais e os rascunhosO serão considerados na correção.
Questão nº 1
Um amigo o convidou para conhecer o seu apartamento no último andar de um edifício. Chegando, ele lhe explicou
que o chuveiro, às vezes, funcionava bem, às vezes, não, solicitando-lhe sua opinião e, também, que indicasse uma
solução para o problema.
Esquema hidráulico do banheiro
Ao analisar o esquema hidráulico (figura 1), o memorial descritivo e as memórias de cálculo ali fornecidas, você observou
que o(a):
- nível mínimo de água do reservatório está localizado na cota 38,00 m (nível em que o sensor aciona o conjunto elevatório);
- nível máximo de água do reservatório está localizado na cota 40,00 m (nível em que o sensor desliga o conjunto elevatório);
- perda total de carga entre o reservatório e o chuveiro é de 2,1 mca (mca = metros de coluna de água);
- pressão mínima recomendada para o funcionamento de um chuveiro elétrico é de 1mca.
Com base nestas observações e na figura 1, explique:
a) a razão de, em algumas vezes, o chuveiro funcionar bem e, em outras, não; (valor: 5,0 pontos)
b) a solução que você recomendaria para que o chuveiro sempre funcionasse adequadamente, utilizando exclusivamente
o sistema existente (tubulações e reservatório). Considere que, por razões econômicas, vocêo quer utilizar
estruturas e equipamentos adicionais. (valor: 5,0 pontos)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Fenômenos de Transportes e Hidráulica. Avaliou em
parte. Física, Construção Civil e Matemática.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: formulação e avaliação de problemas
de Engenharia e de concepção de soluções; consoli-
dação de conhecimentos teóricos; obtenção e siste-
matização de informações; raciocínio espacial;
operacionalizaçâo de problemas numéricos; mediu em
parte: síntese aliada à capacidade de compreensão e
expressão em língua portuguesa; Interpretação, elabo-
ração e execução de projetos;
Padrão de Resposta Esperado:
a) O nível mínimo de água na caixa para funcionamen-
to adequado do chuveiro tem que atender à pressão
mínima exigida de 1mca. Para tanto, temos:
H
min
= cota do chuveiro + pressão mínima para funciona-
mento do chuveiro + perdas de cargas do reserva-
tório ao chuveiro.
H
min
= 35,30 + 1,00 + 2,10 = 38,40m
Resposta: O chuveiro deixa de funcionar bem sempre
que o nivel mínimo de água no reservatório fica abaixo
da cota 38,40m.
b) Resposta: Alterar o nível mínimo de água no reserva-
tório da cota 38,00m para a cota 38,40m através do
ajuste na altura do sensor de acionamento do
conjunto elevatório.
Questão nº 2
Você foi solicitado para fazer vistoria de um prédio residencial, para dar parecer quanto a possíveis problemas construtivos
ou de mau uso identificados pela administração do mesmo. O prédio é em concreto, com subsolo, pavimento térreo e
diversos andares, construído em meados da década passada, em ambiente urbano de atmosfera moderadamente
agressiva. O subsolo é mais amplo do que o pavimento térreo, sendo destinado à garagem.
Feita a vistoria, você identificou:
I - infiltrações no teto do subsolo em regiõeso cobertas pelo pavimento térreo e em juntas de dilatação deste pavimento,
com início de carbonatação e lixiviação do concreto;
II - armaduras expostas com corrosão e desprendimento de cobrimento de armaduras em pilares e vigas de sustentação
do teto do subsolo.
Em função do exposto, atenda ao que se pede em seguida.
a) Para a identificação mais acurada das condições da estrutura do concreto, quais os documentos técnicos do edifício
em questão que você necessita de ter acesso? (valor: 2,0 pontos)
b) Cite uma das causas que mais comumente provocam as infiltrações relatadas no item I, indicando qual deve ser o
respectivo procedimento corretivo. (valor: 2,0 pontos)
c) Cite dois dos agentes mais comuns que provocam as patologias apontadas no item II. Cite uma medida preventiva
que poderia ter sido tomada quando da construção do prédio. (valor: 3,0 pontos)
d) Uma vez que você identificou a adequação dos projetos e das propriedades mecânicas dos materiaiso e concreto,
há risco quanto à durabilidade da estrutura? SIM ou NÃO? Justifique em, no máximo, 3 linhas, (valor: 3,0 pontos)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Materiais de Construção: Estruturas Usuais de Con-
creto; Construção Civil; Química
Habilidades aferidas:
Capacidade de formulação e avaliação de problemas
de Engenharia e de concepção de soluções; síntese
aliada à capacidade de compreensão e expressão em
língua portuguesa; obtenção e sistematização de in-
formações; interpretação, elaboração e execução de
projetos; consolidação de conhecimentos teóricos;
Padrão de Resposta Esperado:
a) Projetos:
Arquitetura e memorial descritivo;
Estrutura;
Fundações;
Instalações Hidráulicas.
Relatório de controle tecnológico da obra.
b) Causas.
impermeabilização deficiente na laje:
* permeabilidade do concreto;
deficiência da vedação na junta de dilatação.
Questão nº 3
Uma construtora tem enfrentado problemas diversos após o término das obras, como fissuras em alvenarias, em
revestimentos e custos muito elevado das obras. Depois de o edifício ser entregue aos compradores surgem muitas
queixas, sendo necessário mesmo manter uma equipe, durante longo tempo, para executar reparos. Em função disso,
a empresa começou a considerara qualidade dos produtos e a eliminação dos desperdícios. Um dos engenheiros,
você, responsável pela obra de um edifício de apartamentos com 10 pavimentos-tipo, estrutura de concreto moldada
no local e alvenaria de tijolos cerâmicos furados, está trabalhando no planejamento do serviço do revestimento de
argamassa. Na cidade em que a obra é realizada, a argamassa tradicionalmente é de cimento, cal e areia de traço
1:2:9 em massa de materiais secos. Sabe-se que a massa específica da argamassa fresca é igual a 2.020 kg/m
3
,
com 20% de umidade (em relação aos materiais secos).
Dados/Informações Técnicas
Procedimentos corretivos:
nova impermeabilização;
recuperação e substituição do material da junta de
dilatação.
c) Agentes Motivadores.
ambiente agressivo (contendo cloretos e sulfatos);
substâncias agressivas adicionadas durante a fabri-
cação do concreto;
cobrimento insuficiente da armadura;
má execução da obra.
Medidas Preventivas:
cobrimento adequado da armadura;
controle de qualidade dos materiais utilizados na
fabricação do concreto;
cuidados na execução do concreto que evitem o
aparecimento de fissuras, tais como vibração e cura
adequadas.
d) Sim, pois a exposição da armadura com inicio de
corrosão é um fenômeno progressivo que compro-
meterá a capacidade resistente dos elementos
estruturais em questão.
Massas específicas aparentes dos materiais
Para os seus estudos do cálculo do desperdício, você precisa conhecer determinados parâmetros. Desta forma, calcule:
a) o traço em volume da argamassa; (valor: 3,0 pontos)
b) o consumo de materiais por m
3
de argamassa; (valor: 3,0 pontos)
c) o consumo percentual a mais de argamassa a ser utilizada para a correção de uma das fachadas com 20 m de largura
e 30 m de altura, que apresentou, antes do revestimento, um desvio no prumo desde o topo até a base, partindo de
0 (zero) no topo e atingindo 10 cm no nível do chão. Considere que a correção será feita exclusivamente com a
argamassa e que a espessura mínima especificada é de 2 cm. As figuras 1 e 2 representam os volumes finais de
argamassa no prumo e fora do mesmo, respectivamente. (valor: 4,0 pontos)
Argamassa em fachada no prumo
Argamassa em fachada fora do prumo
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Matemática; Materiais de Construção, Construção
Civil;
Habilidades aferidas:
Capacidade de; obtenção e sistematização de infor-
mações: raciocínio espacial; operacionalização de pro-
blemas numéricos; consolidação de conhecimentos te-
óricos;
Padrão de Resposta Esperado:
a) Para converter o traço em massa para o traço em
volume basta dividir todos os componentes por suas
respectivas massas específicas e depois multiplicá-
las pela massa específica do cimento, para tornar o
traço unitário, ou seja:
Traço em massa: 1:2:9 (cimento : cal: areia)
Traço em volume:
cimento: (1/1.100) x 1.100 - 1
cal: (2/750) x 1.100 = 2,93
areia: (9/1.400) x 1.100 = 7,07
Resposta: Traço em volume 1 : 2,93 : 7,07
(cimento : cal: areia)
b) Determinação da quantidade de água:
Água = 0,20x2.020 =404 = 404 l/m
3
Cálculo da quantidade de materiais secos por m
3
de
argamassa:
arg. seca 2. 020 - 404 =1.616
Traço da argamassa = 1+2+9=12, logo:
Cimento =
cai= x2 =2.69
areia = =
Resposta: consumo em kg/m
3
:
cimento = 135
cal - 269
areia = 1.212
água = 404
c) Se a fachada, antes do revestimento, estivesse no
prumo, seu volume seria:
V1 - 0,02 x 20 x 30 = 12,0 m
3
Como a fachada encontra-se fora de prumo, o novo
volume será:
x 20 x 30 = 42,0 m
3
Logo, o consumo percentual a mais será:
C= x 100 = 250%
Resposta: 250%
Questão4
Em uma pequena comunidadeo existe estação de tratamento de esgotos. Para atender à implantação de
um restaurante em um parque municipal, a secretaria de meio ambiente do município encarregou você de fazer
os estudos da necessidade de tratamento dos efluentes deste restaurante, considerando como parâmetro de
decisão a Demanda Bioquímica de Oxigênio- DBO (índice de concentração de matéria orgânica presente num
volume de água e, por conseqüência, um indicativo dos seus efeitos na poluição). Como você sabe, a DBO é
dada em mg/l, ou seja, o número de miligramas indica a quantidade necessária de oxigênio para que
bioquimicamente seja estabilizada a matéria orgânica presente em um litro de esgoto
Ao analisar o projeto, você estudou dados referentes ao restaurante e ao córrego onde se deseja depositar o efluente
desse restaurante, como descrito no quadro abaixo.
Dados/Informações Técnicas
Diante dos resultados dos estudos que você apresentou ao secretário do meio ambiente, ele lhe fez as seguintes
solicitações:
a) explique a necessidade de tratamento dos efluentes do restaurante considerando a DBO como parâmetro de
decisão (valor: 7,0 pontos)
b) indique qual será a redução de DBO, em mg /1, necessária para adequação do efluente às condições do córrego.
(valor: 3,0 pontos)
Comentário
Conteúdos envolvidos na questão:
Matemática; Saneamento Básico; Ciências do Ambi-
ente e Química.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: obtenção e sistematização de informa-
ções. construção de modelos matemáticos e físicos a
partir de informações sistematizadas; operacionalização
de problemas nurnéncos; formulação e avaliação de pro-
blemas de Engenharia e de concepção de soluções.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Cálculo da vazão diária devido ao uso do res-
taurante:
Cálculo da carga devido ao uso do restaurante:
Rc= 12.500 x300 =3.750.000
Cálculo da capacidade ociosa do córrego.
Co -C - CQ
Co = 34.560.000 - 33.177.600 = 1.382.400
Resposta: Como a carga devido ao uso do restaurante
(C
R
) é maior que a capacidade ociosa do córrego (Co),
haverá necessidade de tratamento (C
R
> Co).
b) Cálculo da redução necessária:
Cálculo da DBO.
Padrão de resposta também considerado:
Como então necessita de tratamento.
Cálculo da carga do córrego:
Cálculo da capacidade do córrego:
Redução de DBO = R
DBO
R
DBO
RDBO =179,66
. Quanto ao restaurante:
- irá servir 500 refeições diárias;
- terá uma contribuição diária de despejos de 25 I / refeição;
- a DBO do seu efluente é de 300 mg /1.
Questão n
fi
5
Na elaboração de um projeto de uma rodovia, ficou sob a sua responsabilidade o dimensionamento hidráulico da
drenagem superficial. As características de um trecho em corte (figuras 1 e 2), que começa na estaca 96+5,0 m e termina
na estaca 101+5,0 m (estaqueamento de 20 m em 20 m),o dados no quadro abaixo.
Dados/Informações Técnicas
- a cota do grade (greide) da estrada na estaca 96+ 5,0 m é de 23,10 m;
- a cota do grade (greide) da estaca 101+5,0 m é de 24,10 m;
- a largura da pista, incluindo acostamento, é igual a 13,0 m;
- o revestimento da pista e do acostamento é em concreto asfáltico;
- os taludeso revestidos com grama (enleivados) com inclinação 2:1 (horizontal: vertical);
- a área de contribuição de cada lado do corte é de 0,001 km
2
;
- as sarjetas (valetas) de corteo revestidas em concreto;
- as declividades das sarjetaso iguais a do grade (greide) da estrada e
- o tempo de concentração na área do corte é inferior a 5 minutos.
Croqui da região em estudo (planta)
Croqui da região em estudo (corte)
FIGURA 2
FIGURA 1
Para o cálculo da descarga de dimensionamento de cada sarjeta, você adotou o Método Racional, uma vez que as áreas
de contribuiçãoo pequenas estando dentro do limite de aplicabilidade desse método. O Método Racional considera
uma chuva com um tempo de duração igual de concentração da bacia, com um determinado período de retorno.
A fórmula do Método Racional é:
Q = 0,278 C I A
B
onde:
Q = descarga de dimensionamento da sarjeta (m
3
/s)
C = coeficiente médio de escoamento ou de perda ou "run-off" (adimensional). Sendo a área de contribuição formada
por diferentes coeficientes de escoamento, adota-se a média ponderada de seus valores em função da área:
C = 0,6 para revestimento com grama
C = 0,9 para revestimento com concreto asfáltico
A
B
= área superficial da bacia de contribuição (km
2
)
I = intensidade (mm/h) da chuva para um tempo de duração (t
d
) igual ao tempo de concentração da bacia (t ),para
um determinado período de retorno (t
r
). O tempo de concentração mínimo adotado para este caso é de 5 minutos
e o período de retorno, de 10 anos. Para a região do projeto, os estudos hidrológicos apresentaram os seguintes
valores de intensidade de precipitação em função da duração da chuva:
Duração da chuva (min)
Figura 3 - Intensidade da chuva em função do tempo de duração e do período de retorno
Para o cálculo da seção da sarjeta você utilizou a Equação de Manning:
Em relação a todo o exposto, determine:
a) se as saídas das sarjetas de corte deverão ficar próximas da estaca 96 ou da estaca 101 e justifique;
(valor: 1,0 ponto)
b) se a descarga de dimensionamento de cada sarjeta será superior a 0,07 m
3
/s (responda SIM ouO e justifique
numericamente); (valor: 3,0 pontos)
c) o reflexo na descarga de dimensionamento de cada sarjeta se o tempo de concentração aumentar para 10 minutos;
(valor: 3,0 pontos)
d) a influência na altura da água no interior da sarjeta diminuindo-se a sua declividade. Considere que a geometria da
seção da sarjeta é constante e que o tempo de concentraçãoo se altera. (valor: 3,0 pontos)
Q = descarga de dimensionamento da sarjeta (m
3
/s)
n = coeficiente de rugosidade para o concreto = 0,018 m
,/3
/s
A
s
= área molhada na seção (m
2
)
R = raio hidráulico (m); R = A /P
P
s
= perímetro molhado da seção (m)
S
s
= declividade da sarjeta (m/m)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão;
Estradas; Topografia: Fenômenos de Transportes:
Matemática; Hidráulica e Hidrologia
Habilidades aferidas:
Capacidade de: operacionaüzaçâo de problemas nu-
méricos; obtenção e sistematização de informações,
raciocínio espacial, consolidação de conhecimentos
teóricos; formulação e avaliação de problemas de En-
genharia e de concepção de soluções, com necessá-
ria agilidade; interpretação, elaboração e execução de
projetos; expressão e interpretação gráfica.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Resposta: Estaca 96
Justificativa: As saídas das sarjetas deverão ficar pró-
ximas à estaca 96, uma vez que o escoamento ocorre
no sentido do ponto mais alto (24,10 m) para o ponto
mais baixo (23,10 m)
b) No uso do Método Racional, para o cálculo da des-
carga, necessitamos conhecer I, A
b
e C, como se
segue:
Intensidade de chuva -1
Gráfico da Fig. 3 => I = 150 mm/h
Área superficial da bacia de contribuição - A
B
Área de contribuição de cada lado do corte (talude)
A
B
= 0.001 + 0,00065 = 0,00165 Km?
Coeficiente médio de escoamento C
C
=
0,72
* Descarga de dimensionarnento da sarjeta:
Q = 0,278 C.I.A
B
Entrando na fórmula com as unidades estabelecidas
pelo Método, temos.
Resposta:o
Justificativa: A descarga de dimensionarnento de ca-
da sarjeta é 0,05 , inferior, portanto, a
conforme os cálculos efetuados.
c) Com o tempo de concentração de 10 minutos,
temos:
Como a área da bacia e o coeficiente de escoamen-
to permanecem constantes, a descarga irá diminuir.
Área de contribuição de meia pista - A
pista
A
pista = 6.5 m x comprimento da pista
comprimento da pista = distância entre as estacas 96
+ 5,0m e 101+5,0 = 5x20m = 100m
A
pista
6,5m x 100m = 650m2 = 0,00065 Km
2
d) Pela equação de Manning, temos:
Como Ss diminui, a velocidade (v) diminui, logo, para
se manter a vazão (Q = A v), a área molhada tem de
aumentar. Como a geometria da seção é constante, a
altura de água no interior da sarjeta (h) irá aumentar.
Questão nº 6
Um engenheiro e um arquiteto, responsáveis pelo projeto completo de um edifício escolar neste país tropical, encontram-
se em fase de avaliação do comportamento térmico do edifício, pois o proprietário já disse queo haverá ar-condicionado
nas salas, maso quer ouvir reclamações dos alunos e professores quanto ao conforto. Depois de várias melhorias de
projeto quanto ao isolamento térmico da cobertura, janelas e demais elementos do edifício, o engenheiro concluiu que,
se a parede de alvenaria de um tijolo de sua fachada oeste fosse alterada, de modo tal que o seu Coeficiente Global de
Transferência de calor, U, fosse reduzido à metade, as condições de conforto seriam adequadas, sem necessidade de
ar-condicionado. O engenheiro efetuou, então, outro estudo alternativo para a fachada oeste, que é crítica sob o ponto de
vista das trocas de calor, passando da parede de um tijolo maciço comum (espessura = 20 cm + 2 x 1 cm de argamassa
de revestimento) com detalhes de sua alvenaria ilustrados na figura 1, para duas paredes de meio tijolo maciço, com um
colchão de ar de 5 cm no meio, conforme figura 2. As dimensões do tijolo maciçoo 20 x 10 x 5 cm e as juntas verticais
e horizontais de argamassa de assentamento também possuem 1 cm.o fornecidos também os esquemas adotados para
os circuitos elétricos equivalentes das paredes (disposição das resistências térmicas do tijolo, das argamassas de
assentamento, de revestimento e das resistências de convecção). Sendo você este engenheiro, procure resolver os
problemas abaixo.
a) Calcule o Coeficiente Global de Transferência de Calor U, [ W / (m
2
°C) ] para a primeira alternativa. Os projetistas
sabem que este coeficiente é a principal referência em termos de admissão de calor no verão ou perda no inverno,
sendo ambas indesejáveis. Realize os cálculos para esta alternativa considerando que 1 m
2
de parede em sua
vista frontal seja constituído de 0,76 m
2
de tijolos e 0,24 m
2
de argamassa de assentamento.
(valor: 5,0 pontos)
b) Calcule o novo coeficiente global de transferência de calor U
2
para a parede da figura 2. Realize os cálculos para 1 m
2
de parede, considerando desta vez que em 1 m
2
os tijolos ocupam 0,79 m
2
e que 0,21 m
2
sejam de argamassa de
assentamento. Este Coeficiente Global de Transferência de Calor U
2
satisfaz a condição de conforto prevista pelo
engenheiro (metade de U,)? SIM ou NÃO? Justifique, calculando a redução percentual em relação ao U, anterior.
(valor: 5,0 pontos)
Parede comum de um tijolo maciço e circuito elétrico equivalente
FIGURA 1
Parede com colchão de ar e circuito elétrico equivalente
FIGURA 2
Dados/Informações Técnicas
: coeficiente de convecção interno
: coeficiente de convecção externo
: condutibilidade térmica da argamassa de revestimento
: condutibilidade térmica da argamassa de assentamento
: condutibilidade térmica do tijolo
: condutibilidade térmica do ar
. Soma das resistências de condução e de convecção em °C / W: r
t
soma das resistências de conduçãoC / W);
resistência de convecção externaC / W);
resistência de convecção internaC / W).
. Resistência de convecção em ºC / W:
onde:
coeficiente de convecção na superfície considerada [ W / (m
2
°C) ];
área da superfície (m
2
).
. Resistência equivalente a duas resistências em paralelo em °C / W:
onde:
resistências em paralelo.
. Resistência de condução de um material em °C / W:
onde:
espessura da camada (m);
condutibilidade térmica do material [ W / m °C) ];
área (m
2
).
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Matemática e Física; Avaliou em parte: Eletricidade;
Construção Civil Ciências ambientais(na realidade é
Conforto Ambientai, disciplina de Arquitetura).
Habilidades aferidas:
Capacidade de consolidação de conhecimentos teóri-
cos; operacionaiização de problemas numéricos; for-
mulação e avaliação de problemas de Engenharia e de
concepção de soluções, com a necessidade de agili-
dade; sistematização de informações.
Padrão de Resposta Esperado:
Cálculo das resistências para
Soma das resistências
Cálculo do coeficiente global de transferência:
Cálculo das Resistências para
Cálculo do coeficiente global de transferência:
Logo, U
2
foi reduzido em 211% graças à incorpora-
ção da camada de ar.
Justificativa: O valor de U
2
Questão n
9
7
Um projeto de expansão de um pátio de estacionamento de um shopping center, situado numa cidade brasileira, previu,
devido à pouca disponibilidade do terreno, um corte vertical com 3 m de altura e 60 m de comprimento, em um talude de
solo argiloso, cujos parâmetros geotécnicos determinados nas unidades do Sistema Internacional foram os seguintes:
Peso específico aparente úmido: 17 kN/m
3
Teor de umidade natural: 24%
Coesão: 30 kPa
Ângulo de atrito interno: 13°
Levando-se em conta que o local está sujeito, durante parte do ano, a fortes precipitações pluviométricas, verifique se este
corte necessita de uma obra de contenção, respondendo SIM ouO e justificando sua resposta pelo cálculo do fator de
segurança.
(valor: 10,0 pontos)
As características mineralógicas do solo permitem que se admita como peso específico dos sólidos o valor de 26,5 kN/
m
3
e, por outro lado, para este caso, considere que o fator de segurança deve ser superior a 1,5.
onde:
y - peso específico aparente úmido
H
CR
- altura crítica
c - coesão
0 - ângulo de atrito interno
e - índice de vazios
Y
s
- peso específico de partículas sólidas
y
d
- peso específico aparente seco
y
sat
- peso específico saturado
y
w
- peso específico da água
W - teor de umidade
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Mecânica de Solos.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: interpretação, elaboração e execução
de projetos; obtenção e sisternatizaçâo de informações;
operacionalização de problemas numéricos; formula-
ção e avaliação de problemas de Engenharia e de con-
cepção de soluções; consolidação de conhecimentos
teóricos.
Padrão de Resposta Esperado:
Em vista da ocorrência de fortes chuvas, deve-se con-
siderar a condição de solo saturado, por ser a mais
desfavorável.
Cálculo da altura crítica:
Resposta.o
Justificativa: O corteo necessita de obra de conten-
ção, tendo em vista que o fator de segurança 1,8 é
superior ao valor mínimo, estipulado em 1,5.
FÓRMULAS E SIMBOLOGIA
Fazendo F
s
como Fator de Segurança, temos:
Questão nº 8
As fundações de um edifício foram projetadas como sapatas assentes numa camada de areia compacta, apresentando
capacidade de carga adequada. Entretanto, a existência de uma camada subjacente de argila mole, revelada pelas
sondagens, causou preocupações com relação aos recalques que poderiam ocorrer, tornando necessário o estudo deste
solo com relação ao seu possível adensamento.
Você está encarregado de proceder esta análise para elaborar um relatório a ser submetido aos projetistas da obra, a partir
dos dados obtidos pelas sondagens e ensaios realizados, os quais estão consolidados no perfil abaixo.
Neste relatório, para atender às solicitações dos projetistas, com relação ao pilar nº 6, indicado no perfil, você deve informar
o seguinte:
a) a espessura da camada compressível; (valor: 1,0 ponto)
b) a profundidade em que foram realizados os estudos de adensamento, tendo em vista as recomendações técnicas para
um caso como este; (valor: 1,0 ponto)
c) os valores das tensões verticais total e efetiva e a pressão neutra, no plano médio da camada compressível;
(valor: 2,0 pontos)
d) em que estado de adensamento se encontra a camada compressível antes da construção da sapata (justifique
numericamente sua resposta); (valor: 2,0 pontos)
e) o estado de adensamento da camada compressível após a construção da sapata (admita que o acréscimo de pressão
no plano médio da camada compressível será de 30 kPa); (valor: 2,0 pontos)
f) o valor do recalque total que poderá sofrer a sapata. (valor: 2,0 pontos)
FORMULAS E SIMBOLOGIA
recalque total
altura inicial da camada compressível
índice de vazios inicial
índice de vazios final
tensão de pré-adensamento
peso específico aparente
Comentários
Conteúdos aferidos na questão:
Mecânica de Solos. Física
Habilidades aferidas:
Capacidade de: operacionaíização de problemas nu-
méricos; consolidação de conhecimentos teóricos: for-
mulação e avaliação de problemas de Engenharia e de
concepção de soluções, com a necessária agilidade;
expressão e interpretação de gráficos, obtenção e sis-
tematização de informações: raciocínio espacial.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Resposta: Corresponde à espessura da camada de
argila mole que, no perfil, é a que está sujeita a so-
frer adensamento significativo. Portanto, sua espes-
sura vale 6,00 m.
b) Resposta: Os estudoso realizados no plano-
dio da camada compressivel. Logo, a profundidade
será:
c) Cálculo da pressão neutra: u
u = Yw x hw
* Calculo da tensão efetiva:
d) Antes da construção da sapata, a tensão efetiva o
vaie aproximadamente 89 kPa e a tensão de
adensamento o
a
= 100 kPa. Como õ < õ
a
. a cama-
da está pré-adensada.
Resposta: Pré-Adensada
Justificativa: -
e) Com o acréscimo de carga
:
tem-se:
Corno a nova tensão é superiora tensão de adensamento,
a camada passa a estar em adensamento
Resposta em adensamento.
A construção de um aeroporto em uma planície do litoral brasileiro colocou a pista no mesmo eixo de um antigo campo de
pouso, que tinha 600 m de comprimento e 20 m de largura. Tal construção havia sido rudimentar, consistindo apenas numa
raspagem do terreno natural e posterior encascalhamento, realizado através de simples espalhamento de uma camada
de 15 cm de um solo granular proveniente da jazida "Jenipapo" (solo A), distante 12 km da obra, cuja compactação ficou
limitada ao movimento das máquinas e caçambas.
A nova pista, tendo também 20 m de largura, inclui obras de aterro com o mesmo material do subleito para levantamento
do grade e construção das declividades especificadas no projeto geométrico, obras de drenagem, construção de uma base
em solo granular estabilizada com 30 cm de espessura (após compactação) e um revestimento de 5 cm, executado com
mistura betuminosa usinada a quente.
Para fins de licitação, a obra foi orçada com a base executada com solo granular proveniente da jazida "Mutuns" (solo
B), distante da obra 26 km, mas que atende às especificações fornecidas. Por outro lado, as explorações para identificação
de agregados mostraram que há disponibilidade de uma jazida de areia siltosa (solo C), distante da obra apenas 4 km.
A topografia locou o eixo da pista no azimute de 78°, definido entre o ponto inicial P
e|
, de coordenadas X
Bi
= 120 m e Y
e|
= 140 m, e o ponto final P
ef
que tem como abscissa X
ef
= 1.470 m.
Para reduzir o custo da construção da base, foram feitas misturas entre os solos A e O As análises de laboratório dos
solos disponíveis e das misturas realizadas, inclusive a determinação do índice Suporte Califórnia (ICS), também
conhecido como CBR, ofereceram os resultados apresentados na tabela abaixo.
Peneiras
mm
SOLO
A
B
C
Mistura 1
Mistura 2
Mistura 3
1"
25,4
100
100
100
100
100
Análise Granulométrica - Porcentagem que passa
3/4"
19,0
94
99
97
99
98
1/2"
12,7
85
95
97
97
92
3/8"
9,5
76
90
91
93
88
4
4,8
59
85
100
79
85
74
10
2,00
53
79
99
73
80
67
40
0,42
48
34
41
39
40
42
200
0,074
37
12
7
14
16
20
Plasticidade
LL
%
32
16
NL
21
12
24
IP
%
12
3
NP
5
2
7
Suporte
ICS
%
35
60
46
48
73
40
Questão nº 9
Cálculo da tensão vertical total:
Mistura 1
Mistura 2
Mistura 3
Quadro de misturas
50% do solo A + 50% do solo C
33% do solo A + 67% do solo C
67% do solo A + 33% do solo C
A Faixa Granulométrica especificada em projeto, tendo em conta as dificuldades de ocorrência de material que se pudesse
enquadrar em melhores graduações, é dada na tabela abaixo.
Peneiras
1" (25,4)
3/8" (9,52)
10 (2,00)
40 (0,42)
200 (0,074)
Porcentagem que passa
100
-
40- 100
20-50
6-20
As especificações também exigem que o Limite de Liquidez seja inferior a 25% e o índice de Plasticidade seja inferior a
6%. A porcentagem que passa na peneira nº 200 deve ser inferior a 2/3 da porcentagem que passa na peneira Nº 40. Da
mesma forma o CBRo deve ser inferior a 60%.
Admitindo que o custo de transporte do material (solo granular solto) é de R$ 0,40/m
3
/km, desprezando as diferenças de
custo com as operações de movimentação dos solos nas jazidas ou na pista (como escavação, escarificação, carrega-
mento, compactação, etc), em qualquer hipótese adotada, e considerando que, em qualquer caso, a relação entre o peso
específico aparente seco inicial do solo utilizado (ou mistura) solto (antes da compactação) e o valor final deste índice,
após compactação, é de 0,80:
a) determine o comprimento da pista projetada, em metros, arredondando o resultado para o número inteiro mais próximo;
(valor: 3,0 pontos)
b) determine o volume de solo solto necessário para a construção da base;
c) escolha a mistura para servir de alternativa, justificando sua resposta;
(valor: 2,0 pontos)
(valor: 2,0 pontos)
d) determine a economia resultante da construção da base segundo a alternativa escolhida, em relação ao que foi
originalmente orçado. (valor: 3,0 pontos)
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Topografia; Estradas; Mecânica dos Solos; Constru-
ção Civil; Matemática.
Habilidades aferidas:
Capacidade de: operacionalização de problemas nu-
méricos; formulação e avaliação de problemas de En-
genharia e de concepção de soluções, com a neces-
sária agilidade; obtenção e sistematização de informa-
ções; consolidação de conhecimentos teóricos; racio-
cínio espacial; interpretação elaboração e execução
de projetos: expressão e interpretação gráfica.
Padrão de Resposta Esperado:
a)
L = comprimento da pista
Az = azimute de Pei para Per
Da figura, temos:
Resposta: L= 1.380 m
b) Cálculo do volume do solo solto necessário:
Vbs = volume da base solta
Vbc = volume da base compactada
Tas - peso específico aparente seco do solo solto
Ydc = peso específico aparente seco do solo compactado
Como = 0,80 , tem-se que:
Como Vbc = 1.380 m x 20 m x 0,30 m = 8. 280 m
3
Temos:
Resposta: Vbs = 10.350 m
3
Por definição:
c) Resposta: Mistura 2
Justificativa. É a única mistura que atende integralmente
às especificações, inclusive com relação ao CBR
:
que
é também o máximo obtido.
d) Cálculo da economia: E
* Custo da base com solo B - C
8
Custo da base com a mistura 2: - C
C
M2
= 10.350 m
3
x 0,33 x 12 Km x R$ 0,40/ m
3
. Km +
10.350 m
3
x 0.67 x 4 Km x R$ 0,40 / m
3
. Km
C
M2
= 16.394,40 + 11.095,20 = R$ 27 489,60
A economia será:
ou em percentual:
Questão n° 10
A Construtora em que você trabalha entregou recentemente aos proprietários um edifício residencial com estrutura em
concreto armado. Os moradores, preocupados com os recentes acontecimentos envolvendo ruína de prédios residenciais,
enviaram correspondência relatando o aparecimento de fissuras em vigas do teto da garagem. Chegando ao local, você
identificou nítidas fissuras em algumas vigas do tipo representado na figura abaixo, onde os apoios foram idealizados como
pontuais para facilidade de modelação e representação.
Seu supervisor lhe faz as solicitações abaixo.
a) Identifique a causa mais provável para o aparecimento das referidas fissuras. (valor: 3,0 pontos)
b) Explique o fenômeno anterior, justificando a inclinação das fissuras. Para tal, faça um croqui na sua exposição, utilizando
resultados da teoria elementar de viga, a representação do estado tensional em torno de um ponto nas proximidades
do apoio esquerdo e à meia altura da seção, além de fazer uso do Círculo de Mohr. (valor: 5,0 pontos)
c) Explique se as fissuras anteriores podem ser nocivas à vida útil da estrutura. (valor: 2,0 pontos)
Dados/Informações Técnicas
Na teoria elementar de viga, em seção retangular, encontram-se as distribuições de tensões representadas abaixo. M
e Q são, respectivamente, momento fletor e esforço constante.
O ponto A do círculo corresponde às tensões s
x
e t
xy
atuantes em uma faceta de tensão principal s
1
(máxima tensão normal),
conforme mostra a figura acima.
Comentários
Conteúdos envolvidos na questão:
Física: Mecânica. Estruturas Usuais de Concreto; Re-
sistências de Materiais; Desenho.
Habilidades aferidas:
Capacidade de Consolidação de conhecimentos teó-
ricos; Obtenção e sistematizaçào de informações; For-
mulação e avaliação de problemas de Engenharia e de
concepção de soluções, com a necessária agilidade.
Expressão e interpretação gráfica; Avaliou em parte:
Raciocínio espacial.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Causa mais provável: sao os efeitos de tensões de
císalhamento nos apoios. Este estado de
cisaihamento provoca o aparecimento de tensões
normais de tração e compressão à 45°.
b) Á meia altura da viga, tem-se:
Logo, em torno de um ponto á meia altura da seção,
tem-se um estado tensional com tensão de tração
máxima segundo direção com 45' em relação ao eixo
da viga, como esquematizado na figura abaixo
Em uma seção próxima ao apoio esquerdo, têm-se
os sentidos positivos de esforços solicitantes:
M = Momento Fletor
Q = Força Cortante
M = Momento Fletor
Q = Força Cortante
Logo, á meia altura da seção tem-se o estado de
cisaihamento puro:
Como o concreto tem baixa resistência à tração, é sus-
cetível de se romper com fissura a 45° com o eixo da
viga, conforme representando no enunciado da questão.
Outra resposta possível:
Tendo em vista o fenômeno de distribuição de tensões
identificado com a teoria elementar de viga, em que se
tem tensão de compressão a 45 graus com o eixo longi-
tudinal a meia viga e tensão de tração em fibras longitu-
dinais da parte inferior, em concreto armado tem-se o
Modelo de Treliça de Morsh. Assim, aceita-se como res-
posta parcial da questão a explicação de que as fissuras
se formam em direção perpendicular à biela de com-
pressão desta treliça (que faz 45 graus com o eixo lon-
gitudinal) por deficiência de armadura de cortante.
Para o estado de tensões anterior, tem-se o círculo
de Mohr:
c) As fissuras propiciam a penetração de agentes
agressivos às armaduras, dando margem à des-
truição das mesmas e ao comprometimento da vida
útil da estrutura.
Questionário-
Pesquisa
sta pesquisa é parte integrante do Exame Na-
cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa-
ções que permitam identificar as condições institucionais
de ensino, bem como traçar o perfil do conjunto de
graduandos. Ela permitirá o planejamento de ações, na
busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que
essa meta seja alcançada, é importante sua participa-
ção. Procure responder este questionário de forma indi-
vidual, conscienciosa e independente. A fidedignidade
das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos.o haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala,
no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na Prova?
(A) - Sim 87,7
(B)-Não 12,3
Características Pessoais
(C) Com amigos. 14,7
(D) Em alojamento universitário. 2,8
(E) Sozinho. 4,3
Sem informação. 0,4
02 - Qual é o seu estado civil?
(A) Solteiro. 79.6
(B) Casado. 13,6
(C) Separado/desquitado/divorciado. 2,5
(D) Viúvo. 0.5
(E) Outros. 1,7
Sem informação. 2,0
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum. 5.9
(B)Um. 24,6
(C) Dois. 37,6
(D) Três. 15,7
(E) Quatro ou mais. 15,3
Sem informação. 0,9
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 87,2
(B)Um. 7,6
(C) Dois. 3,5
(D) Três. 1,0
(E) Quatro ou mais. 0,3
Sem informação. 0,4
05 - Com quem você morou durante a maior
parte do tempo em que freqüentou este curso
superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 70,1
(B) Com esposo(a) e filho(s). 7,9
06 - Você calcula que a soma da renda mensal
dos membros da sua família que moram em sua
casa seja:
(A) Até R$390,00. 3,2.
(B) De R$391,00 a R$ 1.300.00. 22,5
(C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 28 7
(D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 317
(E) Mais de R$6.500,00. 13,5
Sem informação. 0,6
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 1 9
(B) Ensino fundamental
(primeiro grau) incompleto. 21,8
(C) Ensino fundamental
(primeiro grau) completo (8
a
série). 10,9
(D) Ensino médio
(segundo grau) completo. 21,8
(E) Superior. 43,2
Sem informação. 0,5
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 1,5
(B) Ensino fundamental
(primeiro grau) incompleto. 21,0
(C) Ensino fundamental
(primeiro grau) completo (8
a
série). 13,5
(D) Ensino médio
(segundo grau) completo. 32,2
(E) Superior. 31,5
Sem informação. 0,4
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado
por você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 34,9
(B) Carro dos pais. 16,7
(C) Carona com amigos e vizinhos. 4,3
(D) Transporte coletivo
(ônibus, trem, metrô). 36,0
(E) Outro. 8,0
Sem informação. 0,2
10 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim. 70,5
(B)Não. 28,7
Sem informação. 0,9
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada?
(A)o exerci atividade remunerada. 17,3
(B) Trabalhei eventualmente, sem
vínculo empregaticio. 19,5
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 25,7
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos
de 40 horas semanais. 19,3
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 17,8
Sem informação. 0,5
Atividades
12 - Para que você utiliza computador?
(A)o utilizo computador (se optar por esta
alternativa, passe para a Questão 16).
(B) Utilizo-o apenas para entretenimento.
(C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 16 4
(D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 5,3
(E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos
escolares e profissionais. 70.5
Sem informação. 0,8
13 - Caso utilize computador, como você apren-
deu a operá-lo?
(A) Sozinho. 47,7
(B) Por meio de bibliografia especializada. 4,5
(C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 10 4
(D) No meu local de trabalho. 15,7
(E) Em cursos especializados. 21.4
Sem informação. 0,2
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos
escolares e profissionais que tipos de programas
você opera?
(A) Processadores de texto. 7,0
(B) Processadores de texto e planilhas
eletrônicas. 30,7
(C) Processadores de texto, planilhas
eletrônicas e sistemas de banco de dados. 16,9
(D) Os três tipos de programas acima,
além de programas de apresentação (harvard
graphics, powerpoint e outros congêneres). 18,2
(E) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por você mesmo e programas
específicos da área do seu curso. 26 6
Sem informação. 0,5
(C) Três a cinco.
(D) Seis a oito.
(E) Mais de oito.
Sem informação.
35.5
18.3
18.9
0,5
15 - Caso utilize computador, você tem predomi-
nantemente acessado a INTERNET a partir de
que equipamento?
(A) Daquele colocado à disposição pela
minha Instituição de Ensino Superior.
(B) Daquele disponível na minha residência, por
meio de assinatura paga de acesso à Internet. 27,3
(C) Equipamento disponível no meu local
de trabalho. 8,8
(D) Equipamento colocado à minha disposição
em outro local. 8,7
(E) Nunca tive a oportunidade de acessar
a Internet. 26,9
Sem informação. 0,6
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você tem lido, em média, por ano,
excetuando-se os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum. 21,2
(B)Um. 26,2
(C) Dois a três. 34,0
(D) Quatro a cinco. 9,4
(E) Seis ou mais. 8,6
Sem informação. 0,5
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 4,4
(B) Uma a duas. 22,4
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 28,3
(B) Revistas. 11.7
(C)TV. 54,6
(D) Rádio 2,7
(E) Internet. 2,0
Sem informação. 0,8
19 - Como você avalia seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 26,8
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 272
(C) Leio e escrevo bem, maso falo. 9.1
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 244
(E) Leio, escrevo e falo bem. 12,0
Sem informação. 0,4
20 - Como você avalia seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo 47,3
(B) Leio, maso escrevo nem falo. 41,5
(C) Leio e escrevo bem, maso falo.
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente.
(E) Leio, escrevo e falo bem. 2,7
Sem informação. 0,5
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 6,7
(B) Alemão. 2,9
(C) Italiano. 18,6
(D) Japonês. 2,2
(E) Nenhuma dessas. 69,3
Sem informação. 0,4
22 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades artísticas?
(A) Teatro. 1,4
(B) Artes plásticas. 3,3
(C) Música. 12,6
(D) Dança. 4,6
(E) Nenhuma. 77,7
Sem informação. 0,5
23 - Simultaneamente ao seu curso de
graduação, em que áreas você desenvolve ou
desenvolveu atividades físicas / desportivas?
(A) Atividades físicas individuais. 40,0
(B) Futebol. 26,8
(C) Voleibol. 5,0
(D) Outro esporte coletivo. 7,2
(E) Nenhuma. 20,4
Sem informação. 0,7
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio (segundo grau)?
(A) Todo em escola pública (municipal,
estadual, federal). 27,4
(B) Todo em escola privada.
(C) A maior parte do tempo em escola pública. 5,9
(D) A maior parte do tempo em escola privada.
(E) Metade em escola pública e metade
em escola privada. 2,3
Sem informação. 0,3
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio
(segundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral,
no ensino regular. 73.6
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola etc.) no ensino regular. 22,3
(C) Magistério de Primeira a Quarta Séries
(Curso Normal), no ensino regular.
(D) Curso de Ensino Médio Supletivo. 0,9
(E) Outro curso. 1,6
Sem informação. 0,4
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades
acadêmicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 57,4
(B) Atividades de iniciação científica
ou tecnológica. 12,7
(C) Atividades de Monitoria. 8,0
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da Instituição. 10,0
(E) Atividades de extensão promovidas
pela Instituição. 114
Sem informação. 0,5
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período da realização do curso?
(A) Nenhuma. 65,9
(B) Estudo de línguas estrangeiras. 5.5
(C) Atividades artísticas diversas. 1,5
(D) Atividades desportivas. 21,6
(E) Mais de uma das atividades acima. 5,1
Sem informação. 0,4
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos
(Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de
que você participou?
(A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 48,3
(B) Por outras instituições de ensino. 7,4
(C) Por diretórios estudantis ou centros
acadêmicos. 15,3
(D) Por associações científicas da área. 6,3
(E)o participei de eventos. 22,1
Sem informação. 0,6
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa
de estudos para custeio das despesas do curso?
(A) Não. 77,0
(B) Crédito Educativo- Creduc (Caixa
Econômica Federal). 9,2
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição.
(D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades
oferecida pela sua instituição. 6,9
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por
entidades externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante etc). 4,1
Sem informação. 0,5
30 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30 alunos. 30,6
(B) Entre 31 e 50 alunos. 50,2
(C) Entre 51 e 70 alunos. 14 3
(D) Entre 71 e 100 alunos. 3,8
(E) Mais de 100. 0,6
Sem informação. 0.6
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.)
do seu curso, você diria que:
(A) As aulas práticasoo necessárias
no meu curso (passe para a Questão 34).
(B) As aulas práticaso necessárias, mas
oo oferecidas (passe para a Questão 34). 3,9
(C) Raramenteo oferecidas aulas práticas. 27,3
(D) As aulas práticaso oferecidas com
freqüência, masoo suficientes. 41,2
(E) As aulas práticaso oferecidas na
freqüência exigida pelo curso. 26.1
Sem informação. 0,7
32 - Com relação aos laboratórios utilizados
durante o seu curso, você diria que possuem
equipamentos:
(A) Totalmente atualizados e em número
suficiente para todos os alunos. 11,2
(B) Atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 25,1
(C) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados e em número suficiente para
todos os alunos. 13,3
(D) Equipamentos desatualizados, mas bem
conservados, entretanto insuficientes para
todos os alunos. 38,8
(E) Antigos, sem conservação alguma,
inoperantes e insuficientes para os alunos. 11,2
Sem informação. 0,3
33 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos em relação aos equipamentos,
material e espaço pedagógico disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 12,5
(B) Sim, a maior parte delas. 29,4
(C) Sim, metade delas. 16,9
(D) Sim, poucas. 27,7
(E) Não, nenhuma. 13,4
Sem informação. 0,1
34 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do curso que
deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo
integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas
no cursoo importantes. 13 3
(B) Há poucas disciplinas que deveriam
ter seu conteúdo integrado ao de outras. 44,5
(C) Há muitas disciplinas que poderiam
ter seu conteúdo integrado ao de outras. 20.9
(D) Há várias disciplinas que deveriam
ser totalmente eliminadas. 19.2
(E)o sei. 1.5
Sem informação. 0,6
35 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há novas disciplinas que
deveriam ser incorporadas ao currículo pleno
do curso?
(A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 6,1
(B) Sim, embora o currículo do curso seja
bem elaborado, há poucas disciplinas novas
que poderiam ser incorporadas. 43.2
(C) Sim, sim embora o currículo seja bem
elaborado, há muitas disciplinas novas que
poderiam ser incorporadas. 31,7
(D) Sim, o currículo do curso é deficiente
e há muitas disciplinas que deveriam
ser incorporadas. 16,2
(E)o sei. 2.3
Sem informação. 0,5
36 - Você considera que as disciplinas do curso
estão bem dimensionadas?
(A) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para
o seu desenvolvimento. 54,6
(B) Não, algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível para pouco
conteúdo a ser ministrado. 11,8
(C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem
dimensionadas. 28,5
(D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem
dimensionadas. 3,6
(E)o sei. 1,0
Sem informação. 0,6
37 - Quanto ao estágio curricular
supervisionado obrigatório, você diria que:
(A)o é oferecido no meu curso (passe
para a Questão 39). 8,3
(B) Tem menos de 200 horas. 43,8
(C) Está entre 200 e 299 horas. 17,4
(D) Está entre 300 e 399 horas. 10,5
(E) Tem mais de 400 horas. 18,0
Sem informação. 2,1
38 - Qual foi no seu entender, a maior
contribuição do estágio curricular
supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 42,2
(B) O conhecimento do mercado profissional. 19,1
(C) O conhecimento de novas áreas de
atuação para os graduados no meu curso. 7,4
(D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,7
(E) A demonstração da necessidade de
contínuo estudo para eficiente exercício
profissional. 23,7
Sem informação. 1,0
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) O meu cursoo necessita da utilização de
microcomputadores. 0,6
(B) A instituiçãoo possui microcomputadores. 0,9
(C) A instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduaçãoom
acesso a eles. 7.5
(D) O acesso aos microcomputadores
é limitado pelo seu número insuficiente
ou pelo horário de utilização. 53,4
(E) A instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização de
acordo com as necessidades do curso. 36,9
Sem informação. 0,7
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua
instituição?
(A) A Instituiçãoo tem biblioteca (se marcou
esta alternativa, salte para a questão 48). 0,4
(B) A Instituição possui biblioteca,
mas euo a utilizo. 6.7
(C) Utilizo pouco a biblioteca,
porqueo sinto muita necessidade dela. 30,6
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o
horário de funcionamentoo me é favorável. 5.8
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 55,9
Sem informação. 0,8
41 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca face às necessidades curriculares
do seu curso?
(A) É atualizado. 18,7
(B) É medianamente atualizado. 39,4
(C) É pouco atualizado. 26,8
(D)o é atualizado. 10,5
(E)o sei. 4,5
Sem informação. 0.1
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 11,7
(B) Atende medianamente. 44,9
(C) Atende pouco. 19,7
(D) É insuficiente. 19,9
(E)o sei. 3,7
Sem informação. 0,1
43 - Como você avalia a atualização do acervo
de periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A)o existe acervo de periódicos. 4,0
(B) Existe, mas é desatualizado. 14,3
(C) É razoavelmente atualizado. 38,2
(D) É atualizado. 20,4
(E)o sei. 23,0
Sem informação. 0,2
44 - A biblioteca de sua instituição, oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo 68.9
(B) Apenas para obras de caráter didático.
(C) Apenas para as obras de interesse geral. 4,6
(D)o há empréstimo. 1,2
(E)o sei. 2,8
Sem informação. 0,4
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa
bibliográfica oferecido, você diria que:
(A) Utiliza apenas processos manuais
(fichários). 32,9
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 48,7
(C) Dispõe de acesso a rede nacional
de bibliotecas universitárias. 6 1
(D) Dispõe de acesso a rede internacional
de bibliotecas. 4.4
(E)o sei. 7,8
Sem informação. 01
46 - A biblioteca de sua instituição oferece
horário adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 713
(B) É medianamente adequado. 23,0
(C) É muito pouco adequado. 2,7
(D)o é adequado. 1,5
(E)o sei. 1,3
Sem informação. 0,2
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 49,0
(B) Medianamente adequadas. 34 9
(C) Muito pouco adequadas. 10,1
(D) Inadequadas. 5,1
(E)o sei. 0,7
Sem informação. 0.3
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido
o mais utilizado por indicação dos professores
durante o seu curso de graduação?
(A) Apostilas e resumos. 51,8
(B) Livros-texto e manuais. 25,3
(C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 8,4
(D) Artigos de periódicos especializados. 0,6
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 13,2
Sem informação. 0,8
49 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores
tem utilizado, predominantemente?
(A)Aulasexpositivas. 39,0
(B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos
em sala de aula. 2,1
(C) Aulas expositivas e aulas práticas. 7,4
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 32,4
(E) Aulas expositivas, aulas práticas,
trabalhos de grupo e videoaulas. 18,6
Sem informação. 0,5
50 -Você considera que os seus professoresm
demonstrado empenho, assiduidade e
pontualidade ?
(A) Nenhum tem demonstrado. 0.6
(B) Poucosm demonstrado. 11,9
(C) Metade tem demonstrado. 15,5
(D) A maior parte tem demonstrado. 58,9
(E) Todosm demonstrado. 12,4
Sem informação. 0,7
51 -Você considera que os seus professores
demonstram domínio atualizado das disciplinas
ministradas?
(A) Nenhum demonstra. 0,7
(B) Poucos demonstram. 8,4
(C) Metade demonstra. 13,7
(D) A maior parte demonstra. 59,5
(E) Todos demonstram. 16,9
Sem informação. 0 7
52 - Quês instrumento de avaliação da
aprendizagem a maioria de dos seus
professores adota predominantemente?
(A) Provas escritas periódicas (mensais,
bimensais). 94,2
(B) Trabalhos de grupo, escritos. 1,5
(C) Trabalhos individuais, escritos. 0,9
(D) Prova prática. 2,0
(E)o usa instrumentos específicos
de avaliação. 0,6
Sem informação. 0,8
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino
contendo objetivos, metodologias, critérios de
avaliação, cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 1,5
(B) Poucos apresentam. 12,5
(C) Metade apresenta. 9,0
(D) A maior parte apresenta. 46.4
(E) Todos apresentam. 30,0
Sem informação. 0,6
54 - Como você avalia orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 11,5
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 2,7
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 16,6
(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 46,5
(E) Sempre há disponibilidade do corpo
docente para orientação extraclasse. 22,1
Sem informação. 0,7
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim.
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 30.4
(C) Exigiu de mim na medida certa. 45.0
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim.
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 2.0
Sem informação. 0,7
56 - Qual você considera que a maior
contribuição do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 12,0
(B) A aquisição de cultura geral. 10.3
(C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 42,7
(D) A formação teórica. 24,0
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 10,4
Sem informação. 0,7
57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida
pelo seu curso?
(A) Capacidade de comunicação. 3,7
(B) Habilidade de trabalhar em equipe. 16,8
(C) Capacidade de análise crítica. 49.5
(D) Senso ético. 7,3
(E) Capacidade de tomar iniciativa. 21,7
Sem informação. 1,1
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que pretende?
(A)o fazer nenhum outro curso. 6,0
(B) Fazer outro curso de graduação. 9,3
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento
e especialização. 57,4
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado
na mesma área. 21,6
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado
em outra área. 5,0
Sem informação. 0,8
Questões Específicas
Identifique, dentre as matérias abaixo, aquelas em
que a instituição tem lhe proporcionado atividades
de campo (Por exemplo: levantamento topográfico;
visitas a estações de tratamento de água ou esgoto;
visitas a obras para observar aspectos relativos à
execução de fundações, estruturas, técnicas
construtivas, construção de estradas, barragens,
observação de formações geológicas etc).
59 - Construção Civil.
(A) Sim. 74,5
(B) Não. 24,2
Sem informação. 1,3
60-Estruturas.
(A) Sim. 39,5
(B) Não. 59,0
Sem informação. 1,5
61 - Geotecnia / Mecânica dos Solos /
Fundações.
(A) Sim. 65,0
(B) Não. 33,8
Sem informação. 1,2
62 - Hidráulica.
(A) Sim. 45,5
(B)Não. 53,1
Sem informação. 1,3
63 - Hidrologia.
(A) Sim. 35,5
(B) Não. 63,2
Sem informação. 1,4
64 - Meio Ambiente.
(A) Sim. 28,8
(B)Não. 69,8
Sem informação. 1,4
65 - Saneamento.
(A) Sim. 61,5
(B) Não. 37,4
Sem informação. 1,0
66-Transportes.
(A) Sim. 40,4
(B) Não. 58,2
Sem informação. 1.4
67 - Topografia.
(A) Sim. 84,3
(B)Não. 14,7
Sem informação. 1,1
Identifique a freqüência aproximada com que a
instituição tem proporcionado aulas práticas em
laboratório, nas matérias abaixo relacionadas
68-Física.
(A) Freqüência suficiente e adequada às
necessidades do Curso. 55,8
(B) Freqüência mediana. 21,1
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 10,4
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria. 7,9
(E)o considero importante aulas
práticas de laboratório nessa matéria. 4,2
Sem informação. 0,8
69-Química.
(A) Freqüência suficiente e adequada
às necessidades do Curso. 48,5
(B) Freqüência mediana. 20,1
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 9,7
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria. 14,6
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 6,3
Sem informação. 0,7
70 - Eletrotécnica.
(A) Freqüência suficiente e adequada
às necessidades do Curso. 30,2
(B) Freqüência mediana. 19,0
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 14,2
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria. 30.0
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 5,3
Sem informação. 1,3
71 - Estruturas.
(A) Freqüência suficiente e adequada
às necessidades do Curso. 10,0
(B) Freqüência mediana. 12,8
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 19,4
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria. 55,9
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 1,2
Sem informação. 0,7
72 - Hidráulica.
(A) Freqüência suficiente e adequada às
necessidades do Curso. 30,6
(B) Freqüência mediana. 20.3
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 17,5
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria.
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 0,8
Sem informação. 0,7
73 - Materiais de Construção.
(A) Freqüência suficiente e adequada às
necessidades do Curso. 46,8
(B) Freqüência mediana. 27,0
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 18,5
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria. 6,8
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 0,2
Sem informação. 0,8
74 - Mecânica dos Fluidos.
(A) Freqüência suficiente e adequada às
necessidades do Curso. 28,9
(B) Freqüência mediana. 21,5
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 14,5
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria. 32,3
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 1,9
Sem informação. 0,9
75 - Mecânica dos Solos.
(A) Freqüência suficiente e adequada às
necessidades do Curso. 45,9
(B) Freqüência mediana. 28,1
(C) Freqüência insuficiente para as
necessidades do Curso. 16,2
(D)om havido aulas práticas em
laboratório referente a essa matéria.
(E)o considero importante aulas práticas
de laboratório nessa matéria. 0,3
Sem informação. 0,7
Indique a abordagem dada, no curso que você
está concluindo, aos tópicos seguintes.
76 - Ética
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 11,4
(B) Foi abordada apenas em atividades
extraclasse (palestras, conferências etc).
(C) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 32,4
(D) Foi estudada em várias disciplinas
do curso. 25,4
(E) Foi tema central de uma ou mais
disciplina. 11,4
Sem informação. 0.9
77 - Qualidade
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 4,7
(B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses
(palestras, conferências etc). 15,4
(C) Foi tratada superficialmente em
uma disciplina. 18,8
(D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 44 5
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 15,9
Sem informação. 0,8
78 - Ecologia / Meio Ambiente
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 3,3
(B) Foi abordada apenas em atividades extraclasse
(palestras, conferências etc). 5,2
(C) Foi tratada superficialmente em
uma disciplina. 31,1
(D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 17,8
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 41,7
Sem informação. 0,9
79 - Tecnologia de informação (ex.: internet,
videoconferência, informática aplicada na sua
área etc.)
(A)o foi focalizada em nenhum momento. 249
(B) Foi abordada apenas em atividades
extra-classe (palestras, conferências etc). 23,3
(C) Foi tratada superficialmente em uma
disciplina. 24,4
(D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 16,0
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 10,3
Sem informação. 1,0
80 - Assinale a alternativa que melhor define
suas perspectivas futuras:
(A) Já tenho trabalho garantido, na área
de Engenharia Civil, após a conclusão
do meu curso. 11,3
(B) Existem perspectivas favoráveis com
relação ao meu ingresso no mercado de
trabalho, atuando na área de Engenharia Civil. 34,3
(C) Pretendo montar ou continuar trabalhando
em empresa própria na área de Engenharia Civil,
após a conclusão do meu curso. 15,9
(D) Optei por continuar me dedicando
exclusivamente a estudos em nível
de pós-graduação ou outros, após
a conclusão do meu curso. 9,4
(E)o tenho, ainda, definições ou
perspectivas para após a conclusão do curso. 28,1
Sem informação. 1.0
Indique o grau de seu interesse quanto aos dife-
rentes campos da engenharia civil, para efeito de
exercício profissional imediato.
81 - Construção Civil:
(A) Nenhum interesse. 2,9
(B) Pouco interesse. 7,8
(C) Interesse mediano. 20,4
(D) Forte interesse. 60,0
(E) Interesse exclusivo. 8,1
Sem informação. 0,9
82-Estruturas:
(A) Nenhum interesse. 11,8
(B) Pouco interesse. 23,2
(C) Interesse mediano. 29,4
(D) Forte interesse. 30.6
(E) Interesse exclusivo. 4,0
Sem informação. 1,0
83 - Geotecnia / Mecânica dos Solos:
(A) Nenhum interesse. 18,7
(B) Pouco interesse. 32,4
(C) Interesse mediano. 30.0
(D) Forte interesse. 16,8
(E) Interesse exclusivo. 1,3
Sem informação. 0,9
84-Transportes:
(A) Nenhum interesse. 22,4
(B) Pouco interesse. 30,0
(C) Interesse mediano. 258
(D) Forte interesse. 18,2
(E) Interesse exclusivo. 2,5
Sem informação. 1,1
85-Hidráulica:
(A) Nenhum interesse. 20,8
(B) Pouco interesse. 31,8
(C) Interesse mediano. 29,1
(D) Forte interesse. 16,2
(E) Interesse exclusivo. 1,2
Sem informação. 0,9
86-Hidrologia:
(A) Nenhum interesse. 32,3
(B) Pouco interesse. 35,4
(C) Interesse mediano. 20.8
(D) Forte interesse. 9.8
(E) Interesse exclusivo. 0,8
Sem informação. 0,9
87 - Saneamento:
(A) Nenhum interesse. 16,8
(B) Pouco interesse. 25,4
(C) Interesse mediano. 31,4
(D) Forte interesse. 22,6
(E) Interesse exclusivo. 2.8
Sem informação. 1,0
88 - Meio Ambiente:
(A) Nenhum interesse. 19,5
(B) Pouco interesse. 27,1
(C) Interesse mediano. 29,1
(D) Forte interesse. 21,2
(E) Interesse exclusivo. 2,0
Sem informação. 1.1
89 - Materiais de Construção:
(A) Nenhum interesse. 9.5
(B) Pouco interesse. 20,8
(C) Interesse mediano. 33,1
(D) Forte interesse. 33,2
(E) Interesse exclusivo. 2,3
Sem informação. 1,1
90 - Administração, Comércio ou Indústria:
(A) Nenhum interesse. 9,2
(B) Pouco interesse. 16,6
(C) Interesse mediano. 27,9
(D) Forte interesse. 40,9
(E) Interesse exclusivo. 4.2
Sem informação. 1,2
91 - Execução de projetos em geral (projetos
estruturais, hidráulicos, elétricos e outros):
(A) Nenhum interesse. 8,4
(B) Pouco interesse. 17,6
(C) Interesse mediano. 29,5
(D) Forte interesse. 38,7
(E) Interesse exclusivo. 4.6
Sem informação. 1,2
92 - Quaiso as suas perspectivas após a
conclusão do curso?
(A) Pretendo trabalhar apenas na área
de Engenharia Civil. 53,8
(B) Procurar um emprego em outra
área qualquer. 5,9
(C) Continuar com o mesmo emprego
que tenho agora. 9,8
(D) Montar um negócio próprio. 23,2
(E) Continuar participando de negócio próprio. 5,5
Sem informação. 1,7
Análise das Respostas ao Questionário-Pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos
de Engenharia Civil ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1988 - ENC/98.
As respostas correspondem a um máximo de 4.992. Naturalmente, existem variações em torno deste total
devido às diferenças de respostas válidas
1
.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência
administrativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos
em Engenharia Civil, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como
estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das institui-
ções de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível
de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
Os graduandos de Engenharia Civil são, na maioria, solteiros. Os percentuais correspondentes variam do
máximo no Sul e nas IES estaduais até o mínimo no Norte e nas IES municipais. Os quem outro estado civil
o predominantemente casados, mais numerosos no Norte, Centro-Oeste e IES municipais e particulares.
Predominam os queo provenientes de famílias pouco numerosas, com até dois irmãos, exceto no Norte, onde
o mais freqüentes os quem mais de dois irmãos. Entre as IES segundo a dependência, as municipais
exibem o maior percentual de graduandos com três irmãos ou mais.
Tabela 1
Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
74,1
79,1
79,0
83,4
78,0
82,7
84,6
74,0
75,7
79,6
Casado
15,8
13,4
14,7
10,3
14,1
10,7
9,9
17,9
17,0
13,6
Separado/
desquitado/
divorciado
3,1
2,7
2,6
2,2
2,2
2,3
1,7
2,6
3,0
2,5
Viúvo
1,3
0,7
0,5
0,2
0,4
0,3
0,9
0,9
0,5
0,5
Outro
4,0
1,7
1,4
2,0
2,2
1,8
1,3
1,7
1,8
1,7
SI
1,8
2,5
1,8
1,9
3,1
2,2
1,6
3,0
2,0
2,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
1
Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número
absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2
Número de irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
3,1
6,3
6,1
6,4
3,5
5,8
5,4
3,8
6,4
5,9
Um
18,0
15,5
28,7
26,7
19,4
22,1
26,4
23,8
25,8
24,6
Dois
29,4
36,2
37,6
39,1
46,7
37,8
36,1
31,5
38,7
37,6
Três
19,3
19,3
13,7
16,0
16,7
17,3
16,3
18,7
14,0
15,7
Quatro ou
mais
29,0
22,2
12,9
11,3
11,9
16,1
15,0
20,9
14,1
15,3
SI
1,3
0,6
1,0
0,6
1,8
0,9
0,6
1,3
1,0
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os graduandos quem filhoso pouco freqüentes,o excedendo 1/5, exceto no Norte. A maior parte
dos queo pais ou mãesm apenas um filho. Em todo o Brasil, a maioria residiu com os pais ou parentes
durante o curso, correspondendo a parcelas de aproximadamente 3/4 e 4/5. A exceção cabe aos que estudaram
no Sudeste e no Sul, e nas IES estaduais e municipais, onde as proporçõeso bem menores, posto que
expressivos percentuais residiram com amigos.
Tabela 3
Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
78,1
88,3
86,4
90,3
88,1
89,3
91,6
80,4
84,5
87,2
Um
13,2
8,1
7,7
5,9
6,2
6,8
6,0
11,1
8,5
7,6
Dois
4,0
2,5
4,2
2,6
3,5
2,3
1,7
5,1
5,0
3,5
Três
3,1
0,7
1,1
0,6
0,9
0,7
0,5
2,6
1,1
1,0
Quatro ou
mais
0,9
0,3
0,4
0,2
0,0
0,3
--
0,4
0,5
0,3
SI
0,9
0,2
0,4
0,3
1,3
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 4
Situação de Moradia dos Graduarmos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com pais ou
parentes
80,3
86,0
64,2
63,5
79,7
73,7
60,0
58,3
73,0
70,1
Com
cônjuge e
filhos
8,8
5,3
9,4
6,5
7,1
5,3
3,5
13,2
11,1
7,9
Com
amigos
4,0
4,2
18,3
21,6
5,7
12,7
27,9
22,6
9,8
14,7
Alojamento
universitário
0,4
1,5
3,5
2,3
1,3
4,3
4,9
--
0,8
2,6
Sozinho
4,8
2,8
4,2
6,0
4,9
3,6
3,7
4,7
5,0
4,3
SI
1,8
0,2
0,4
0,1
1,3
0,4
0,2
1,3
0,3
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A renda familiar mensal é bastante elevada, com a parcela mais numerosa na faixa de R$ 2.601,00 a
R$ 6.500,00 (31,7%), vindo em seguida a faixa de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00 (28,7%). A exceção fica por conta
dos graduandos do Norte, cujo maior percentual conta com renda familiar de R$ 391,00 a R$ 1.300,00. Os
graduandos com renda familiar mais elevadao os do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste e os que cursaram as
IES estaduais e particulares, entre os quais ocorrem expressivos percentuais na faixa acima de R$ 6.500,00
mensais.
Tabela 5
Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até
RS 390,00
4,4
4,8
1,7
4,6
5,7
5,1
3,7
3,0
1,6
3,2
De
R$391,00 a
R$1.300,00
31,6
22,7
20,8
24,2
23,8
24,6
22,2
30,2
20,2
22,5
De
R$1.301,00 a
R$ 2.600,00
27,2
26,2
28,9
31,6
26,4
28,4
28,0
35,7
28,4
28,7
De
R$2.601,00 a
R$ 6.500,00
25,4
34,0
32,6
28,3
29,5
30,6
32,4
25,1
32,9
31,7
Mais de
RS 6.500,00
10,5
12,0
15,4
10,7
13,2
10,8
13,2
3,8
16,5
13,5
SI
0,9
0,3
0,5
0,7
1,3
0,6
0,4
2,1
0,5
0,6
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Numerosas parcelas contam com carro ou motocicleta próprio ou dos pais. Os maiores percentuaiso
registrados no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste e nas IES particulares, refletindo com bastante precisão a
distribuição da renda familiar.
Tabela 6
Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Carro ou
motocicleta
própjrios
28,1
32,8
38,0
28,9
40,1
28,4
31,2
30,2
41,6
34,9
Carro dos
pais
12,3
22,6
15,4
14,3
18,9
17,5
18,3
10,2
16,1
16,7
Carona
0,4
2,9
5,7
3,3
1,8
3,6
6,9
5,5
3,4
4,3
Coletivos
57,5
39,5
29,9
44,4
33,9
44,7
29,4
36,2
32,4
36,0
Outro
0,9
2,0
10,9
9,2
4,4
5,5
14,2
17,5
6,1
8,0
SI
0,9
0,2
0,2
0,0
0,9
0,3
0,1
0,4
0,3
0,2
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos que estavam concluindo o curso nas IES municipais, a maioria cursou o ensino médio
em escolas privadas, observando-se os percentuais máximos no Nordeste e nas IES estaduais e os mínimos no
Sul. Ao contrário do que usualmente se supõe, os graduandos que estudaram em escolas particulares de ensino
médio sóo predominam efetivamente sobre os que estudaram em escolas públicas nas IES municipais. Estes
dadoso de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES
públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo às particu-
lares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. Na realidade, os graduandos provenientes do
ensino médio público, no todo ou em parte, representam pouco mais de 1/4 nos cursos de Engenharia Civil em
todo o Brasil. As variações existentes obedecem ao recorte regional eo à dependência administrativa das IES.
Tabela 7
Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todo
público
29,4
16,6
30,5
31,4
23,4
26,4
21,2
43,8
28,9
27,4
Todo
privado
54,8
74,1
54,0
52,0
59,0
60,4
62,5
39,2
56,7
58,2
Mais
público
7,0
3,0
6,1
7,6
10,1
6,1
6,7
6,8
5,4
5,9
Mais
privado
6,6
4,7
6,1
7,1
5,3
5,4
7,4
6,4
5,7
6,0
Metade público,
metade privado
1,3
1,6
3,0
1,8
1,3
1,3
1,9
3,8
3,0
2,3
SI
0,9
0,1
0,4
0,1
0,9
0,3
0,3
0,4
0,3
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Predominaram os que estudaram o ensino médio em cursos regulares, sendo mais numerosos no Centro-
Oeste e nas IES estaduais e menos freqüentes no Sudeste e nas IES municipais. No Norte, Sudeste e nas IES
municipais, particulares e estaduais,o bastante significativos os percentuais dos que estudaram o ensino
médio em cursos técnicos.
Tabela 8
Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
71,5
79,9
70,1
75,0
81,1
76,8
82,7
62,1
68,6
73,6
Técnico
24,1
17,0
26,1
19,0
16,3
20,2
14,1
30,6
26,5
22,3
Magistério
1,0
1,2
2,2
0,0
0,9
0,9
2,6
1,5
1,2
Supletivo
0,4
0,3
0,9
1,4
0,9
0,7
0,4
2,1
1,0
0,9
Outro
2,6
1,8
1,3
2,4
0,9
1,2
1,6
1,7
2,0
1,6
SI
1,3
0,1
0,5
0,0
0,9
0,3
0,3
0,9
0,4
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Exceto nas IES municipais e particulares e no Sudeste, foram pouco freqüentes os graduandos que
contaram com bolsas de estudo para custear o curso. As proporções mais significativas correspondem aos que
recorreram ao crédito educativo no Sudeste, Sul, Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares. Entre os que
estavam concluindo o curso nas IES particulares, também foram expressivos os percentuais que tiveram bolsas
parciais da própria instituição; e nas municipais destacaram-se os que tiveram bolsas de entidades externas.
Tabela 9
Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Engenharia Civil,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o tiveram
bolsa
86,8
82,8
72,1
79,6
86,3
92,7
88,3
60,4
62,6
77,0
Crédito
educativo
4,0
7,9
9,9
9,7
10,6
0,1
3,3
17,5
17,4
9,2
Bolsa
integral da
IES
1,8
1,7
2,7
1,7
0,9
2,5
1,7
1,7
2,2
2,2
Bolsa
parcial da
IES
0,4
4,9
9,9
3,6
0,9
1,0
3,8
7,2
12,5
6,9
Bolsa de
entidades
externas
4,8
2,4
4,7
5,2
0,4
3,2
2,5
11,9
4,7
4,1
SI
2,2
0,3
0,7
0,3
0,9
0,5
0,4
1,3
0,7
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parte dos graduandos trabalhou durante os estudos. Os queo o fizeram foram mais numerosos
no Sul e nas IES estaduais e municipais. Entre os que trabalharam, a maior parcela o fez em horário parcial de
até vinte horas semanais, sendo mais numerosos no Centro-Oeste, Sul e Nordeste e nas IES federais e estadu-
ais. Asegunda maior proporção corresponde aos que trabalharam em situação eventual sem vínculo empregatício,
sendo mais freqüentes no Norte e nas IES federais e estaduais. O terceiro maior grupo compreende os que
cumpriram jornadas de mais de vinte e menos de quarenta horas semanais, com percentuais mais elevados no
Nordeste e nas IES particulares. Finalmente, os que cumpriram jornadas integrais de trabalho, de quarenta horas
semanais, foram mais numerosos entre os graduandos do Sudeste e das IES particulares e municipais.
Tabela 10
Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
trabalharam
18,9
12,3
17,9
21,0
18,1
19,0
28,5
21,7
10,9
17,3
Trabalho
eventual,
sem vínculo
28,1
20,2
17,3
21,7
22,9
22,8
22,5
19,6
15,8
19,5
Trabalharam
até 20 horas
23,7
32,1
19,9
32,8
33,9
36,5
25,2
13,6
19,2
25,7
Trabalhara
m mais de
20 e menos
de 40 horas
19,7
22,2
18,2
18,7
19,8
17,5
14,6
14,9
23,0
19,3
Trabalharam
em tempo
integral
8,8
13,0
26,2
5,5
3,5
3,6
8,9
29,4
30,8
17,8
SI
0,9
0,2
0,5
0,3
1,8
0,6
0,3
0,9
0,4
0,5
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior proporção desses graduandos estudou de três a cinco horas semanais fora de sala de aula, sem
variações relevantes entre regiões e tipos de IES. O segundo maior percentual corresponde aos que estudaram
apenas uma ou duas horas semanais, especialmente no Norte e nas IES municipais e particulares. Entretanto,
significativas parcelas dos graduandos em Engenharia Civil estudaram mais de seis horas semanais fora de sala
de aula, sendo mais freqüentes no Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 11
Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma, só
assistem às aulas
1,8
2,3
6,1
3,3
2,2
2,2
3,0
9,4
6,1
4,4
Uma a
duas
25,4
20,3
25,1
20,1
8,8
15,3
17,6
28,5
29,0
22,4
Três a
cinco
36,4
38,1
35,1
33,7
33,5
34,2
35,7
32,3
36,7
35,5
Seis a
oito
17,1
20,9
16,4
19,7
23,4
22,0
18,6
17,0
15,6
18,3
Mais de
oito
17,5
17,9
17,0
22,7
30,8
25,6
24,9
12,3
12,1
18,9
SI
1,8
0,5
0,3
0,6
1,3
0,6
0,2
0,4
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em todo o Brasil, menos da metade dos graduandos em Engenharia Civil é proveniente de famílias com
instrução superior. Os mais altos percentuais de pais e mães com educação superioro observados no Nordes-
te e nas IES federais. Pouco mais de 1/5 desses graduandosm pais e mães com educação fundamental
incompleta.o 21,8% os quem pais e 32,2% os quem mães com educação média.
Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, já obser-
vado no ENC-97, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mãeso graduados. Esse
processo é menos acentuado ondeo mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos:
regiões Centro-Oeste e Nordeste e IES federais e estaduais. E é mais intenso ondeo mais baixos os índices
de escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte e das IES
municipais.
Tabela 12
Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
4,0
2,0
1,9
1,7
0,9
2,0
1,1
2,6
2,2
1,9
Ensino
Fundamental
incompleto
17,5
15,5
23,7
24,5
22,0
18.4
19,8
34,5
23,7
21,8
Ensino
Fundamental
completo (*)
13,6
8,6
12,1
9,3
11,5
9,5
11,0
12,3
11,7
10,9
Ensino
Médio
completo
32,0
23,8
19,9
22,4
21,2
23,7
22,8
20,9
20,0
21,8
Superior
32,0
49,9
41,8
41,8
43,6
46,1
45,2
28,5
41,7
43,2
SI
0,9
0,3
0,5
0,3
0,9
0,4
0,2
1,3
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
(*) 8 série.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13
Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
2,6
1,1
1,9
1,1
-
1,3
0,5
2,6
2,0
1,5
Ensino
Fundamental
incompleto
15,8
12,6
24,1
23,6
19,8
17,4
18,1
38,3
23,1
21,0
Ensino
Fundamental
completo O
13,6
8,8
15,2
14,8
9,7
10,3
11,6
19,6
16,0
13,5
Ensino
Médio
completo
41,2
39,5
29,2
29,0
36,1
35,0
34,1
22,1
30,5
32,2
Superior
25,9
37,8
29,3
31,4
33,0
35,7
35,6
17,0
28,2
31,5
SI
0,9
0,4
0,4
0,1
1,3
0,4
0,2
0,4
0,4
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
(*) 8 série
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
o elevados os percentuais dos que possuem microcomputador em casa, variando entre o máximo no
Sudeste e Sul e nas IES federais e estaduais, e o mínimo no Norte e nas IES municipais.
Tabela 14
Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
58,8
66,0
72,6
72,6
71,4
71,7
71,8
61,3
70,1
70,5
o
39,5
33,3
26,6
27,1
25,6
27,5
27,6
37,9
29,0
28,7
SI
1,8
0,8
0,8
0,3
3,1
0,9
0,6
0,9
1,0
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria usa os microcomputadores para finalidades múltiplas, embora parcelas significativas se sirvam
deles apenas para trabalhos escolares, especialmente no Sul, Centro-Oeste e nas IES estaduais e municipais.
Mais da metade aprendeu por conta própria a operar os microcomputadores. No Sul e nas IES estaduais, ocor-
rem os maiores percentuais dos que aprenderam a fazê-lo na instituição onde estudavam. No Sudeste e nas IES
particulares, observam-se as maiores proporções dos que aprenderam no trabalho. No Norte, Centro-Oeste e
Nordeste, as maiores parcelas aprenderam mediante cursos especializados.
Tabela 15
Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
usam
10,5
8,0
6,2
3,2
4,9
4,6
5,8
8,9
7,1
6,2
Entretenimento
0,4
0,9
0,8
1,0
1,3
1,1
0,3
2,6
0,8
0,9
Trabalhos
escolares
15,8
14,0
15,3
21,2
21,2
17,7
19,4
20,0
13,7
16,4
Trabalhos
profissionais
6,1
4,6
6,7
2,4
3,5
3,3
1,9
6,4
8,1
5,3
Entretenimento
e trabalhos
escolares e
profissionais
65,4
72,0
70,1
71,8
67,8
72,8
72,0
59,2
69,4
70,5
SI
1,8
0,7
0,9
0,4
1,3
0,5
0,5
3,0
0,9
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 16
Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aprenderam
sozinhos
38,0
43,0
48,4
53,1
48,8
50,7
52,6
46,4
43,6
47,7
Usaram
bibliografia
especializada
4,0
4,3
5,2
2,9
5,6
4,7
4,9
2,4
4,5
4,5
Aprenderam
na instituição
de Ensino
Superior
11,5
9,6
10,2
13,0
5,2
11,9
14,5
12,6
7,3
10,4
Aprenderam
no trabalho
11,5
14,1
18,6
12,3
9,9
10,0
9,2
17,9
22,7
15,7
Fizeram
cursos
especiali-
zados
34,0
29,1
17,5
18,6
30,5
22,6
18,8
20,8
21,7
21,4
SI
1,0
0,0
0,1
0,2
0,0
0,1
--
--
0,3
0,2
Total
(N)
200
961
2.393
878
213
1.536
872
207
2.030
4.645
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Trata-se de uma população que possui bastante desenvoltura para lidar com os recursos da microinformática.
Em todo o Brasil,o mais freqüentes os graduandos de Engenharia Civil que utilizam predominantemente
processadores de texto e planilhas eletrônicas, ocorrendo o maior percentual no Centro-Oeste e nas IES fede-
rais, e o menor no Sul e nas IES municipais. Entretanto,o significativos os percentuais dos que, além desses
dois aplicativos, usam também banco de dados; dos que usam programas de apresentação, além de processadores
de texto, planilhas eletrônicas e banco de dados; e dos que, além de todos esses programas, ainda utilizam
programas pessoais e programas específicos do curso.
Tabela 17
Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processadores de
Texto
42,2
48,8
44,1
52,4
47,8
53,0
52,0
47,0
45,0
46,2
Processadores de
Texto e Planilhas
Eletrônicas
10,4
10,3
11,3
10,4
9,2
11,0
11,0
11,0
11,0
10,8
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas e
Banco de Dados
10,4
10,3
13,2
12,7
11,8
10,0
11,0
14,0
13,0
12,7
Processadores de
Texto, Planilhas
Eletrônicas, Banco de
Dados e Programas
de Apresentação
8,6
7,0
9,1
6,7
7,1
7,0
7,0
9,0
9,0
8,3
Todos os anteriores,
além de programas
pessoais e programas
específicos do curso
3,4
2,9
4,1
3,8
3,1
3,0
4,0
4,0
4,0
3,8
SI
25,0
20,8
18,1
14,0
21,0
17,0
15,0
15,0
19,0
18,1
Total (N)
1.074
3.711
23.029
6.425
3.157
3.581
1.746
2.104
29.965
37.396
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A despeito da generalizada familiaridade com microcomputadores, expressivos percentuais desses
graduandoso tiveram oportunidade de acessar a Internet. O percentual máximo ocorreu no Centro-Oeste e nas
IES municipais e o mínimo no Sul e nas IES estaduais. Entre os que acessaram a Internet, percentuais bastante
próximos, no Brasil como um todo, informaram ter usado equipamento disponível na IES ou equipamento residencial,
mediante assinatura paga. Os que usaram equipamento da IES foram mais freqüentes no Sul e nas IES munici-
pais.
Tabela 18
Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Disponível na
IES
18,5
19,2
27,5
43,6
13,6
27,9
35,6
42,5
22,9
27,8
Residencial,
mediante
assinatura paga
24,0
32,4
27,0
23,1
29,6
29,7
26,5
10,6
27,6
27,3
Disponível no
trabalho
7,0
9,9
9,6
6,0
7,5
8,1
6,7
5,3
10,5
8,8
Disponível em
outro local
17,5
10,4
7,2
8,2
12,2
9,3
10,6
4,4
7,9
8,7
o teve
oportunidade de
acessar a
Internet
31,5
27,7
28,4
18,6
35,7
24,5
20,5
36,2
30,4
26,9
SI
1,5
0,5
0,5
0,5
1,4
0,6
0,2
1,0
0,6
0,6
Total (N)
200
961
2.393
878
213
1.536
872
207
2.030
4.645
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora mais da metade dos graduandos de Engenharia Civil acessem a Internet, a redeo é o meio de
informação mais utilizado por eles. A televisão é que prove a informação de mais da metade desses graduandos,
variando do mínimo no Sudeste e nas IES particulares, ao máximo no Norte e nas IES federais. Em todo o Brasil,
os quem no jornal o principal meio de informaçãoo chegam a 1/3.
Tabela 19
Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Jornal
17,5
19,1
34,2
27,0
19,4
23,5
27,7
24,9
32,4
28,3
Revistas
15,4
15,2
9,6
10,7
19,4
12,2
11,5
10,2
11,6
11,7
Televisão
62,7
61,7
49,7
57,5
57,3
60,0
56,8
58,3
49,3
54,6
Rádio
0,4
1,2
3,8
2,5
0,4
1,4
2,3
1,3
4,0
2,7
Internet
2,2
2,0
1,9
2,0
1,8
2,2
1,5
3,4
1,9
2,0
SI
1,8
0,8
0,8
0,3
1,8
0,7
0,2
2,1
1,0
0,8
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
É possível que o reduzido percentual dos que se informam via jornaiso se deva apenas às especificidades
desse veículo de informação, mas expresse a baixa disseminação dos hábitos de leitura em geral. De fato, a
maior parcela desses graduandos informou ter lido apenas de dois a três livros não-escolares por ano durante o
curso. Porém, o maior contingente compreende a soma dos queo leram nenhum ou leram apenas um livroo
escolar em média, ao ano, durante o curso. Os valores correspondentes superam os percentuais dos que leram
de dois a três livros no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares
Tabela 20
Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
10,5
17,7
24,4
18,8
22,0
17,9
19,6
24,7
24,0
21,2
Um
21,5
24,1
27,2
27,4
25,6
25,3
25,6
26,0
27,3
26,2
Dois a três
40,4
38,5
32,1
32,4
35,7
35,5
37,5
30,2
31,9
34,0
Quatro a cinco
14,5
10,8
8,2
10,1
8,4
11,4
8,4
9,8
8,3
9,4
Seis ou mais
11,4
8,6
7,7
11,0
7,5
9,5
8,7
8,5
8,0
8,6
SI
1,8
0,4
0,4
0,3
0,9
0,4
0,3
0,9
0,5
0,5
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Na realidade, os padrões culturais desses graduandos parecem ser muito modestos, apesar do seu poder
aquisitivo.o elevados os percentuais dos que disseram ter conhecimento nulo de língua inglesa, destacando-
se os graduandos do Norte e das IES municipais e particulares. Os que informaram que apenas lêem ou lêem e
escrevem, maso falam inglês somam mais de 1/3, sendo maiores os percentuais no Nordeste. Os queo
capazes de se expressar razoavelmente ou bemo mais numerosos nas IES federais e estaduais.
Tabela 21
Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
33,8
24,7
26,4
28,2
29,1
20,4
20,7
40,9
32,6
26,8
Só
lêem
24,6
29,4
26,4
27,8
26,9
27,9
24,6
28,5
27,7
27,2
Lêem e
escrevem,
maso falam
8,3
9,2
9,6
8,3
7,5
9,6
10,6
8,9
8,1
9,1
Lêem, escrevem
e falam
razoavelmente
22,8
25,3
23,5
26,0
25,1
27,9
27,5
18,3
21,2
24,4
Lêem,
escrevem e
falam bem
9,2
11,3
13,7
9,3
10,1
13,8
16,3
2,6
9,9
12,0
SI
1,3
0,1
0,4
0,3
1,3
0,4
0,2
0,9
0,5
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A capacidade comunicacional dos graduandos de Engenharia Civil é ainda menos satisfatória quando se
trata da língua espanhola, a despeito das facilidades decorrentes do tronco lingüístico comum e da vizinhança
dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que cerca de metade dos
graduandos das diversas regiões e IES afirma ser nulo o seu conhecimento de espanhol e aproximadamente 2/5
só se mostram capazes de ler, maso de escrever e falar esta língua.
Tabela 22
Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
38,6
48,7
50,7
37,5
50,7
43,3
45,4
51,5
50,6
47,3
Só
lêem
48,3
43,3
38,2
47,9
38,3
44,5
42,6
40,4
39,0
41,5
Lêem e
escrevem,
maso falam
2,2
2,2
2,1
2,4
0,9
2,4
1,9
1,7
2,1
2,1
Lêem, escrevem
e falam
razoavelmente
7,0
4,4
5,6
8,1
5,3
6,7
6,6
3,0
5,3
5,9
Lêem,
escrevem e
falam bem
2,2
1,3
2,8
3,7
4,0
2,7
3,1
2,6
2,5
2,7
SI
1,8
0,2
0,5
0,3
0,9
0,5
0,3
0,9
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também é pouco freqüente a capacidade de comunicação em outras línguas estrangeiras modernas,
sendo que mais de 2/3 dos graduandos, em todo o Brasil, informaramo ser capazes de se expressar nas
mesmas. O italiano se destaca como a língua na qual a maior parcela de graduandos afirma ser capaz de se
comunicar, destacando-se os percentuais observados no Sul e Sudeste e nas IES municipais e particulares.
Tabela 23
Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
4,4
7,2
7,8
3,5
6,2
7,1
6,4
4,3
6,7
6,7
Alemão
0,9
0,9
2,8
6,6
0,9
2,8
4,3
5,5
2,1
2,9
Italiano
14,9
13,7
19,7
23,8
11,5
15,4
16,0
27,2
21,1
18,6
Japonês
0,4
0,4
3,3
1,9
0,0
0,6
5,5
0,9
2,0
2,2
Nenhuma
dessas
78,1
77,7
65,9
64,1
80,2
73,6
67,5
61,7
67,7
69,3
SI
1,3
0,2
0,5
0,1
1,3
0,4
0,3
0,4
0,5
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 desses graduandos, em todo o Brasil,o se dedicaram às atividades extraclasses oferecidas
pela instituição. Entre os que o fizeram, foram escassos os percentuais dos que se aplicaram ao estudo de
línguas estrangeiras ou às atividades artísticas. Apenas as atividades desportivas tiveram a adesão de parcelas
expressivas.
Tabela 24
Atividade Extraclasse oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o
Curso de Engenharia Civil, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
61,8
67,5
66,1
64,4
67,0
63,6
54,8
74,9
71,3
65,9
Língua
estrangeira
6,1
6,1
5,4
5,5
2,2
7,0
7,3
2,1
3,9
5,5
Atividades
artísticas
0,9
2,0
1,5
1,2
0,9
1,7
2,0
1,3
1,1
1,5
Atividades
desportivas
24,6
20,5
21,0
22,8
25,6
21,9
29,4
17,5
18,5
21,6
Várias
4,8
3,8
5,5
6,0
3,5
5,3
6,0
3,8
4,8
5,1
SI
1,8
0,1
0,5
0,0
0,9
0,4
0,4
0,4
0,4
0,4
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Nem mesmo em outras circunstâncias foram desenvolvidas, por parcelas significativas desses graduandos,
atividades artísticas simultaneamente ao curso. Indagados, mais de 3/4 disseramo ter se dedicado a essas
atividades. Apenas um pequeno contingente se dedicou à música. Já as atividades físicas/desportivas atraíram
uma parcela expressiva, especialmente as atividades físicas individuais, seguindo-se o futebol.
Tabela 25
Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
0,4
1,1
1,6
1,3
1,3
1,4
1,4
0,9
1,4
1,4
Artes
Plásticas
1,8
2,1
3,9
4,1
0,9
3,3
3,5
5,1
3,0
3,3
Música
15,8
11,5
12,5
13,5
11,9
13,2
12,8
13,2
12,0
12,6
Dança
3,5
4,9
4,1
5,3
7,1
5,1
5,8
0,4
4,1
4,6
Nenhuma
77,2
80,1
77,4
75,7
78,0
76,7
75,9
80,0
79,0
77,7
SI
1,3
0,2
0,6
0,1
0,9
0,4
0,5
0,4
0,5
0,5
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26
Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atividades físicas
individuais
43,9
39,9
39,7
38,6
45,8
43,7
40,3
28,9
38,5
40,0
Futebol
31,1
26,1
25,3
30,9
26,0
27,4
23,5
34,5
26,8
26,8
Voleibol
6,1
4,6
4,9
5,7
3,1
4,8
6,9
4,3
4,4
5,0
Outro
esporte
coletivo
5,7
6,2
7,1
8,6
7,9
6,9
11,2
4,7
5,9
7,2
Nenhuma
12,3
22,9
22,1
15,9
16,3
16,7
17,7
26,0
23,7
20,4
SI
0,9
0,4
0,9
0,3
0,9
0,6
0,4
1,7
0,7
0,7
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram
propostas, como foram desenvolvidas qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma
imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativa
das instituições. O conjunto dos graduandos de Engenharia Civil que responderam ao questionário socioeconômico
do ENC/98 era formado por 32,4% provenientes das IES federais, 18,6% que estudaram nas estaduais, 4,7% nas
municipais e 44,2% que realizaram o curso nas IES particulares.
Os graduandos tiveram aulas teóricas em turmas predominantemente compostas por até 50 alunos. Os
percentuais que registraram ter tido aulas em turmas com mais de 51 alunos foram comparativamente reduzidos,
só atingindo índices expressivos no Sul e no Sudeste, principalmente nas IES municipais e particulares.
Quanto às aulas práticas, as maiores parcelas de graduandos registram queo oferecidas, masoo
suficientes, especialmente no Centro-Oeste. O segundo maior grupo informou que essas aulas raramenteo
oferecidas, destacando-se o Nordeste e as IES municipais. Entre os que afirmaram que as aulas práticaso
oferecidas na freqüência exigida pelo curso, os maiores percentuais couberam aos graduandos do Sudeste e das
IES estaduais e particulares.
Tabela 27
Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até 30
53,1
33,4
29,1
24,3
37,9
36,7
26,2
21,7
28,9
30,6
De 31 a 50
44,3
55,4
49,6
45,8
56,8
52,1
57,6
48,1
45,9
50,2
De 51 a 70
0,9
10,1
15,6
21,4
4,0
7,9
13,4
24,3
18,3
14,3
De 71 a 100
~
0,5
4,2
8,0
0,4
2,6
1,9
5,1
5,3
3,8
Mais de 100
0,4
0,1
0,9
0,4
0,0
0,2
0,3
0,4
1,0
0,6
SI
1,3
0,6
0,7
0,1
0,9
0,5
0,5
0,4
0,7
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 28
Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
oo
necessárias
ao curso
0,4
0,7
1,0
0,7
1,3
0,4
0,8
2,1
1,1
0,8
o
necessárias,
masoo
oferecidas
6,1
6,2
3,0
3,4
3,5
3,5
2,4
7,7
4,4
3,9
Raramente
o
oferecidas
29,8
35,5
23,1
31,8
16,3
32,0
24,8
44,3
23,1
27,3
o
oferecidas,
masoo
suficientes
36,8
40,7
40,8
41,4
51,5
44,0
39,2
29,8
41,1
41,2
o
oferecidas
na
freqüência
exigida
25,0
16,7
31,6
21,8
26,0
19,5
32,1
15,3
29,6
26,1
SI
1,8
0,3
0,6
0,9
1,3
0,7
0,8
0,9
0,6
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quanto aos equipamentos utilizados nos laboratórios, a maior parcela registrou queo conservados, mas
desatualizados e insuficientes, com percentuais mais elevados entre os graduandos do Centro-Oeste, Nordeste
e Sudeste e das IES municipais. O segundo maior contingente, especialmente numeroso no Sul e nas h
estaduais e particulares, informou que os equipamentoso atualizados, mas insuficientes. Os percentuais de
graduandos que classificaram os equipamentos usados nos laboratórios como antigos, inoperantes e insuficien-
tes foram mais expressivos no Norte e Nordeste e nas IES federais.
Tabela 29
Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizados e
suficientes
13,4
5,0
12,8
14,9
3,8
4,3
13,0
3,8
16,4
11,2
Atualizados, mas
insuficientes
23,9
23,5
23,9
32,1
17,8
21,2
28,8
21,0
26,8
25,1
Desatualizados, mas
conservados e
suficientes
3,8
9,1
16,2
12,0
14,6
9,8
14,2
11,9
15,7
13,3
Desatualizados, mas I
conservados e
insuficientes
35,4
40,1
39,3
35,1
46,0
45,9
34,9
55,2
33,6
38,8
Antigos, inoperantes
e insuficientes
22,0
21,9
7,5
5,4
17,8
18,2
9,1
7,6
7,3
11,2
SI
1,4
0,3
0,2
0,5
~
0,5
0,1
0,5
0,3
0,3
Total (N)
209
977
2.457
866
213
1.546
895
210
2.071
4.722
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Entre as matérias nas quais a IES proporcionou aos graduandos atividades de campo, as que foram
registradas por percentuais mais significativos foram Topografia, Construção Civil, Geotecnia / Mecânica de Solos /
Fundações, Saneamento. Nas outras matérias, menções majoritáriasoo generalizadas, só aparecendo em
regiões específicas: no Norte, registram-se os maiores percentuais que assinalaram ter ocorrido atividades de
campo em Estruturas e Transportes. No Sul e no Centro-Oeste, ocorrem expressivas menções à Hidráulica.
Tabela 30
Matérias nas quais a IES proporcionou aos Alunos Atividades de Campo, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Construção Civil
86,0
82,0
67,8
80,7
78,4
81,9
83,9
61,3
66,6
74,5
Estruturas
61,0
44,4
39,6
29,8
33,5
34,7
46,3
22,1
42,0
39,5
Geotecnia/
Mecânica de Solos /
Fundações
80,3
63,7
63,3
64,2
78,4
75,9
65,0
32,3
60,5
65,0
Hidráulica
38,6
44,9
43,5
50,7
58,2
47,3
55,1
33,2
41,5
45,5
Hidrologia
20,2
47,3
25,8
47,4
56,8
40,3
46,8
21,7
28,6
35,5
Meio Ambiente
46,1
32,4
24,0
31,7
37,9
33,5
28,0
30,2
25,6
28,8
Saneamento
44,7
65,6
53,9
75,4
91,2
67,4
82,4
61,7
48,4
61,5
Transportes
69,3
35,7
38,5
43,6
41,9
43,4
46,4
47,7
34,9
40,4
Topografia
74,6
61,1
86,1
86,8
77,5
83,5
87,1
88,1
83,3
84,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
De acordo com a maior parcela dos graduandos de Engenharia Civil, o Estágio Supervisionado foi ofereci-
do com duração inferior a 200 horas. Vale observar, contudo, elevados percentuais que informaram ter tido está-
gios de mais de 400 horas de duração, entre os graduandos do Norte e das IES municipais e particulares.
Destacam-se ainda, entre os que estavam concluindo o curso no Centro-Oeste e nas IES federais e municipais,
os que registraram estágios de 200 a 299 horas de duração.
Tabela 31
Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o é
oferecido
2,6
7,6
9,7
6,3
8,4
9,0
4,1
3,4
10,0
8,3
Menos de 200
horas
36,0
41,5
45,8
46,1
30,8
42,6
54,8
43,8
40,1
43,8
Entre 200 e
299 horas
11,4
20,3
15,8
18,7
22,0
22,7
8,6
21,7
16,6
17,4
Entre 300 e
399 horas
16,7
11,2
8,0
12,6
21,2
10,1
15,0
3,4
9,6
10,5
Mais de
400 horas
29,0
16,9
19,1
14,3
14,5
13,1
16,2
25,1
21,6
18,0
SI
4,4
2,5
1,6
2,1
3,1
2,5
1,3
2,6
2,1
2,1
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos graduandos do Norte e das IES federais, a maioriao chegou a desenvolver qualquer
atividade acadêmicao obrigatória durante o curso. Os percentuais foram mais elevados no Nordeste e Sudeste
e nas IES municipais e particulares Entre os que desenvolveram tais atividades, no Norte e nas IES federais e
estaduais, destaca-se a iniciação cientifica ou tecnológica, e no Norte e no Sul, as atividades de extensão
promovidas pela própria instituição.
Tabela 32
Atividade Acadêmicao Obrigatória, desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
48,7
60,6
59,3
50,4
57,7
47,2
54,7
72,3
64,4
57,4
Iniciação
científica
ou
tecnológica
16,2
13,5
11,9
13,6
11,5
19,5
13,4
8,1
8,0
12,7
Monitoria
8,8
6,4
8,6
7,6
9,7
8,5
8,6
5,5
7,6
8,0
Projetos de
pesquisa
conduzidos por
professores
9,2
8,9
10,5
10,1
9,7
10,4
11,0
8,1
9,5
10,0
Extensão
promovida
pela IES
14,9
10,5
9,1
18,2
10,6
13,8
11,9
6,0
10,0
11,4
SI
2,2
0,2
0,6
0,1
0,9
0,6
0,4
0,5
0,5
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 1/4 dos graduandos em Engenharia Civil, em todo o Brasil, estiveram ausentes dos eventos acadê-
micos, sendo mais elevados os percentuais observados no Sudeste e nas IES municipais e particulares. Dentre
os que participaram desses eventos, a maior parte compareceu aos que foram promovidos pela própria institui-
ção. Os que mais freqüentemente compareceram a eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros
Acadêmicos foram os graduandos do Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais, municipais e estaduais.
Tabela 33
Quem promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A própria
IES
47,4
46,6
48,6
52,3
38,8
47,8
52,6
43,0
47,4
48,3
Outras
IES
10,5
9,6
5,6
8,9
8,4
6,4
7,7
8,5
7,8
7,4
Diretórios e
centros
acadêmicos
15,8
20,4
11,6
16,4
27,8
21,3
17,4
18,3
9,6
15,3
Associações
científicas
9,2
8,8
5,4
5,1
6,2
6,9
6,0
2,1
6,4
6,3
o
participaram
de eventos
15,4
14,5
28,0
16,9
18,1
17,1
15,7
26,4
28,1
22,1
SI
1,8
0,1
0,8
0,6
0,9
0,6
0,5
1,7
0,6
0,6
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Como foi observado anteriormente, os graduandos em Engenharia Civil servem-se de microcomputadores
para múltiplas finalidades e uma parcela significativa deles explora um variado leque de recursos oferecidos pela
microinformática. Todavia, as instituições de ensino parecem ter pouco mérito no desenvolvimento dessas habi-
lidades centrais ao exercício profissional contemporâneo. De fato, como foi visto antes,o apenas as IESm
contribuído pouco para a capacitação na operação de microcomputadores, como também, conforme mostra a
Tabela 33,om chegado a viabilizar o acesso generalizado dos graduandos a esses equipamentos. A maioria
dos graduandos registrou que os equipamentos providenciados pelas IESo insuficientes em número e o
horário destinado à sua utilização é inadequado. Destacam-se, neste caso, os do Centro-Oeste, Nordeste e
Norte e das IES federais e estaduais. Um pouco mais de 1/3 registra que os equipamentoso suficientes e o
acesso é viabilizado, em especial no Sudeste e Sul e nas IES municipais e particulares. Vale chamar a atenção
para o surpreendente percentual de 25,1 % dos graduandos das IES municipais que informaram que a instituição
o permite o acesso dos alunos de graduação aos microcomputadores.
Acesso dos Alunos aos
as Regiões e
Tabela 34
Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 curso
o
necessita
1,3
0,5
0,6
0,3
0,4
0,2
0,6
1,3
0,7
0,6
A IESo
possui
~
1,3
1,0
0,4
0,4
1,0
0,6
0,9
0,9
0,9
Os alunos de
graduação
om
acesso
5,7
6,4
9,7
4,1
3,5
5,9
5,8
25,1
7,5
7,5
O número é
insuficiente
ou o horário é
inadequado
61,4
64,4
47,6
51,3
68,3
68,6
58,8
28,9
42,6
53.4
o
suficientes e
o acesso é
viabilizado
29,4
26,9
40,3
43,5
26,0
23,4
33,6
43,8
47,5
36,9
SI
2,2
0,6
0,7
0,4
1,3
0,9
0,5
~
0,8
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora parcela majoritária, em todo o Brasil, informe a utilização freqüente da biblioteca, vale observar que
os percentuaisoo satisfatórios. Em primeiro lugar, limitam-se aproximadamente à metade no Centro-Oeste,
Sudeste e IES particulares. Em segundo lugar, porque mesmo quando ocorrem índices mais altos, estão longe
de corresponder a uma prática generalizada entre os graduandos.
Tabela 35
Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A IESo
possui
biblioteca
0,9
0,4
0,3
0,6
0,4
0,6
0,3
0,4
0,3
0,4
o
utilizam
biblioteca
3,5
6,7
7,9
4,3
4,9
5,0
4,3
6,4
8,9
6,7
Utilizam
pouco:
om
necessidade
24,1
24,9
33,0
29,6
38,8
28,3
30,1
23,8
33,1
30,6
Utilizam
pouco:
Horário
desfavorável
5,7
5,6
6,3
4,6
6,2
5,7
4,7
5,5
6,4
5,8
Utilizam
freqüentemente
63,2
61,9
51,9
60,3
48,0
59,4
59,9
63,8
50,7
55,9
SI
2,6
0,6
0,6
0,7
1,8
1,1
0,6
~
0,7
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características dos cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona-
dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru-
mento de grande importânciao as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos
disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.
É possível que a freqüência relativamente baixa à biblioteca tenha como motivo o tipo de material bibliográ-
fico predominantemente indicado pelos professores. Os dados da Tabela 35 mostram que quase 2/3 dos graduandos
de Engenharia Civil, no Brasil como um todo, apontaram o predomínio de apostilas e resumos, anotações manu-
ais e cadernos de notas, com destaque para os percentuais observados no Sudeste e Sul. O segundo tipo de
material bibliográfico mais mencionado foram os livros-texto e manuais - assinalados especialmente pelos
graduandos do Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
Tabela 36
Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Apostilas e
resumos
39,0
27,7
62,8
56,8
31,7
46,1
53,0
54.0
55,3
51,8
Livros-
texto e
manuais
34,7
45,0
18,3
17,7
34,4
30,6
25,6
17,0
22,1
25,3
Cópias de
capítulos e
trechos de
livros
14,5
10,2
5,7
10,9
14,1
9,3
7,8
11,9
7,5
8,4
Artigos de
periódicos
especializados
0,9
0,6
0,6
0,4
--
0,6
0,4
0,4
0,6
0,6
Anotações
manuais e
cadernos
de notas
8,3
16,4
11,8
13,7
18,5
12,5
12,7
16,2
13,7
13,2
SI
2,6
0,3
0,9
0,6
1,3
0,9
0,5
0,4
0,9
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Por outro lado, é possível que a freqüência relativamente baixa à biblioteca resulte do fato de que, segundo
as maiores parcelas de graduandos, o acervo é apenas medianamente atualizado e/ou pouco atualizado; e o
número de exemplares só atende medianamente ou pouco, ou é insuficiente diante da demanda dos alunos. Os
que mais mencionam que o acervo da biblioteca é pouco atualizado ou desatualizado e que o número de exem-
plares é insuficienteo os graduandos do Nordeste, Centro-Oeste e Norte e das IES federais e estaduais.
Tabela 37
Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões:
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Atualizado
18,2
11,4
23,6
16,2
7.2
9,6
15,4
23,5
26.2
18,7
Medianamente
atualizado
27,3
34,5
40,8
43,7
41.0
36,8
39,4
44,0
40,8
39,4
Pouco
atualizado
29,6
36,5
21,9
27,8
30,6
35,1
30,9
26,1
19.1
26,8
o é
atualizado
21,8
15,3
7,6
9,4
14,6
15,3
11,1
3,9
7.6
10,5
o
sabem
3,2
2,3
5,9
2,9
6.3
3,2
3,0
2,6
6,2
4,5
SI
-
0,1
0,2
~
~
0,2
~
0,1
0,1
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 38
Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos em Engenharia Civil, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
suficiente
10,9
3,5
15,9
10,8
5,9
6,7
10,0
9,8
16,2
11,7
Atende
medianamente
33,6
41,8
46,9
46,6
41,4
42,6
43,4
47,0
47,0
44,9
Atende
pouco
20,9
23,7
17,3
20,8
23.0
23,2
20,1
18,4
17,2
19,7
Insuficiente
33,2
29,8
14,7
19,0
23,0
25,1
24,2
21,8
14,0
19,9
o
sabem
1,4
1,2
5,1
2,8
6,8
2,5
2,2
2,1
5,5
3,7
SI
--
0,2
0,2
0,1
-
--
0,2
0,9
0,1
0,1
Total (N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme pôde ser observado na Tabela 35,o raras as menções dos graduandos ao predomínio de
artigos de periódicos especializados recomendados como material bibliográfico. Talvez por este motivo chega
próximo de 1 /4 o percentual dos que, no Brasil como um todo, dizemo saber avaliar a atualização do acervo de
periódicos especializados. Entre os que expressam suas opiniões, os que consideram esse acervo atualizado
o mais numerosos no Centro-Oeste, Sudeste e Norte e nas IES municipais, estaduais e particulares. O maior
contingente considera esse acervo apenas razoavelmente atualizado.
Tabela 39
Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o
existe
2,3
8,5
2,9
2,3
2,3
4,2
3,3
3,9
4,1
4,0
Existe, mas é
desatualizado
23,6
21,0
12,3
9,3
15,3
17,6
17,9
9,4
10,8
14,3
Razoavelmente
atualizado
40,0
35,1
38,9
39,3
37,4
38,5
36,0
37,2
39,0
38,2
Atualizado
19,1
7,9
22,6
31,1
10,8
15,1
24,7
33,8
21,0
20,4
o
sabem
14,1
27,4
23,0
17,7
33,8
24,5
17,7
15,4
25,0
23,0
SI
0,9
0,1
0,2
0,2
0,5
0,2
0,4
0,4
0,2
0,2
Total
(N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Mais de 2/3 dos graduandos, em todo o Brasil, sustentam que a biblioteca oferece serviço de empréstimo
para todo o acervo. Quanto ao serviço de pesquisa bibliográfica,o mais numerosos os que afirmam que é
organizado mediante sistema informatizado local - especialmente no Norte e IES particulares. Em seguida obser-
vam-se os registros de que esse serviço é organizado segundo processos manuais, principalmente no Centro-
Oeste e nas IES municipais. Somente nas IES estaduais ocorrem registros significativos de que há acesso à
rede nacional de bibliotecas universitárias.
Tabela 40
Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Para todo
o acervo
62,7
69,2
69,1
70,3
65,3
70,8
70,8
66,2
66,9
68,9
MEC-ENC/98.
Só para obras
didáticas
27,7
24,2
20,4
23,1
23,9
23,4
23,5
21,4
20,9
22,2
Só para obras
de interesse
geral
7,3
4,1
4,6
4,6
4,1
3,6
3,7
8,1
5,3
4,6
o há
empréstimo
0,5
0,1
2,0
0,3
1,4
0,2
0,5
0,9
2,3
1,2
o
sabem
1,4
2,0
3,6
1,3
5,0
2,0
1,1
2,1
4,2
2,8
SI
0,5
0,4
0,4
0,3
0,5
0,1
0,3
1,3
0,5
0,4
Total
(N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Tabela 41
Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica , conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Processos
manuais
21,4
42,4
29,3
27,9
61,7
35,8
41,3
53,9
25,0
32,9
Sistema
informatizado
local
65,0
43,0
50,1
53,7
23,4
49,1
31,2
28,2
58,0
48,7
Acesso à rede
nacional de
bibliotecas
universitárias
5,9
3,5
7,3
6,4
2,3
4,9
12,6
5,6
4,2
6,1
Acesso à rede
internacional
de bibliotecas
3,6
3,1
4,6
6,6
1,4
3,0
8,7
7,3
3,4
4,4
o
sabem
4,1
8,0
8,5
5,4
11,3
7,2
6,1
4,7
9,2
7,8
SI
~
0,1
0,2
-
~
0,1
0,1
0,4
0,1
0,1
Total
(N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
A maioria sustenta que o horário de funcionamento da biblioteca é plenamente adequado. Ao avaliar as
condições de leitura e estudo na biblioteca, a maior parcela afirma queo plenamente adequadas, seguindo-se
percentual um pouco superior a 1 /3 que registra serem essas condições medianamente adequadas.
Tabela 42
Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequado
78,6
68,7
70,8
75,9
62,6
65,9
67,3
75,6
76,5
71,3
Medianamente
adequado
17,7
26,3
22,5
20,6
27,0
28,3
27,9
16,2
17,7
23,0
Pouco
adequado
1,8
2,8
3,1
1,7
2,7
3,1
2,6
4,7
2,2
2,7
Inadequado
0,9
1,5
1,7
1,2
1,8
1,8
1,3
1,7
1,5
1,5
o
sabem
0,9
0,6
1,5
0,6
5,4
0,9
0,8
1,3
1,8
1,3
SI
--
0,1
0,3
0,1
0,5
0,1
0,2
0,4
0,3
0,2
Total
(N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 43
Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente
adequadas
40,0
38,0
52,2
56,9
40,1
43,3
42,7
40,6
56,6
49,0
Medianamente
adequadas
45,5
38,3
32,1
34,1
43,2
41,2
35,5
35,0
30,0
34,9
Pouco
adequadas
8,2
15,7
9,2
6,0
12,2
10,6
14,4
13,3
7,6
10,1
Inadequadas
5,5
7,6
5,1
2,7
2,7
4,3
6,8
10,3
4,4
5,1
o
sabem
0,5
0,3
1,1
0,1
0,9
0,4
0,2
0,4
1,1
0,7
SI
0,5
0,1
0,3
0,2
0,9
0,1
0,3
0,4
0,3
0,3
Total
(N)
220
1.042
2.551
400
222
1.593
922
234
2.186
4.935
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ao focalizar as técnicas de ensino predominantemente adotadas pela maioria dos professores no curso, o
maior percentual de graduandos aponta as aulas expositivas, vindo em seguida a combinação de aulas expositivas
e trabalhos de grupo e, eqüivalendo a quase 1/5 dos registros, o conjunto de aulas expositivas e práticas,
trabalhos de grupo e videoaulas. Os que mais indicaram apenas as aulas expositivas foram os graduandos do
Nordeste, Sul e Centro-Oeste e das IES federais e municipais. Os que mais freqüentemente citaram o conjunto
de técnicas diversas foram os graduandos do Sudeste e das IES particulares. Acombinação de aulas expositivas
e aulas práticas foi pouco mencionada.
Tabela 44
Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aulas
expositivas
35,5
45,7
34,1
45,4
40,5
48,1
37,4
48,5
32,0
39,0
Trabalhos
de grupo
em sala
de aula
2,2
2,0
2,7
1,0
0,4
1,2
1,1
5,1
2,9
2,1
Aulas
expositivas
e aulas
práticas
10,5
8,2
7,3
4,7
11,5
7,0
10,3
5,5
6,6
7,4
Aulas
expositivas
e trabalhos
de grupo
32,0
31,1
34,2
29,8
28,6
31,6
32,6
26,8
33,5
32,4
Aulas
Expositivas,
aulas práticas,
trabalhos de
grupo e
videoaulas
17,5
12,8
21,1
18,9
17,6
11,4
18,4
13,6
24,6
18,6
SI
2,2
0,2
0,5
0,2
1,3
0,6
0,3
0,4
0,5
0,5
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tendo em vista os resultados da Tabela 43, torna-se compreensível por que a maioria dos graduandos de
Engenharia Civil, em todo o Brasil, menciona que somente a freqüência das aulas práticas de Física em labora-
tório é suficiente e adequada às necessidades do curso. Em nenhuma das outras matérias, conforme se observa
nas Tabelas 45 a 51 sequer metade dos graduandos chega a afirmar que as aulas práticas em laboratórioo
oferecidas com a freqüência suficiente e adequada às necessidades do curso.
A freqüência das aulas práticas em laboratório é considerada, pela maioria, suficiente e adequada e/ou
mediana, quando se trata de Química, Materiais de Construção e Mecânica dos Solos. Quando se trata de
Estruturas, a maioria, no Brasil como um todo, sustenta que nessa matériaom sido oferecidas aulas
práticas em laboratório. Quando se trata de Eletrotécnica, Hidráulica e Mecânica dos Fluidos, identificam-se dois
padrões de avaliação: um deles, estabelece que a freqüência dessas aulas é suficiente e adequada; o outro,
sustenta queo tem havido aulas práticas em laboratório nessas matérias e reúne percentuais mais expressi-
vos de graduandos do Norte, Nordeste e Sul e das IES municipais.
Tabela 45
Freqüência das Aulas Práticas de Física em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
56,6
48,1
62,6
44,6
59,0
55,3
63,3
38,3
54,9
55,8
Mediana
25,0
24,3
20,5
16,4
26,9
19,3
16,5
29,8
23,3
21,1
Insuficiente
10,5
13,3
9,5
9,7
8,8
8,6
8,7
17,9
11,6
10,4
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
1,3
10,1
3,0
22,5
1,8
10,3
5,8
10,2
6,8
7,9
o é Importante
haver aulas
práticas dessa
matéria em
laboratório
4,8
3,9
3,7
6,0
1,8
5,7
5,1
3,4
2,7
4,2
SI
1,8
0,3
0,7
0,9
1,8
0,9
0,6
0,4
0,8
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 46
Freqüência das Aulas Práticas de Química em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
49,6
33,8
56,6
41,6
52,4
42,4
56,7
37,0
50,8
48,5
Mediana
21,9
19,8
21,7
15,4
21,2
17,8
15,0
31,1
22,8
20,1
Insuficiente
14,0
13,4
7,8
7,6
19,4
11,4
6,9
13,6
9,3
9,7
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
6,1
26,3
7,3
27,0
2,2
19,3
14,9
10,2
11,5
14,6
o é
importante haver
aulas práticas
dessa matéria
em laboratório
6,6
6,6
5,9
7,9
3,1
8,5
5,6
7,2
4,9
6,3
SI
1,8
0,2
0,8
0,6
1,8
0,7
0,9
0,9
0,7
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 47
Freqüência das Aulas Práticas de Eletrotécnica em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
21,9
18,2
38,0
21,0
43,2
26,6
37,9
19,6
30,7
30,2
Mediana
11,8
16,7
20,8
17,0
23,4
16,1
15,2
19,2
22,7
19,0
Insuficiente
15,8
16,8
13,2
13,8
14,1
15,1
7,2
17,5
16,2
14,2
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
43,0
43,4
20,6
41,6
15,9
36,6
31,9
37,5
23,7
30,0
o é
importante haver
aulas práticas
dessa matéria
em laboratório
5,7
3,7
6,0
5,8
1,3
4,8
5,8
5,1
5,4
5,3
SI
1,8
1,1
1,5
0,8
2,2
0,9
2,0
1,3
1,4
1,3
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 48
Freqüência das Aulas Práticas de Estruturas em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
14,5
5,2
12,8
6,4
9,7
6,9
12,1
3,8
12,0
10,0
Mediana
15,8
10,2
14,3
11,0
12,3
12,2
12,0
8,1
14,1
12,8
Insuficiente
27,6
19,3
17,6
21,1
25,6
25,5
18,8
17,0
15,5
19,4
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
40,8
64,4
52,6
60,6
50,2
54,5
54,9
69.8
56,1
55,9
o
é
importante haver
aulas práticas
dessa matéria
em laboratório
--
0,7
1,9
0,7
0,4
0,6
1,5
0,9
1,6
1,2
SI
1,3
0,3
0,8
0,3
1,8
0,6
0,6
0,4
0,8
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 49
Freqüência das Aulas Práticas de Hidráulica em Laboratório, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
19,3
15,8
35,3
32,9
47,1
26,9
38,1
6,8
32,6
30,6
Mediana
14,5
22,2
18,7
22,6
25,6
22,9
18,6
14,5
19,6
20,3
Insuficiente
17,1
24,0
16,3
13,3
18,9
21,3
10,0
14,0
18,3
17,5
o há
aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
47,4
37,5
27,8
30,3
6,6
27,4
32,0
63,0
28,1
30,2
o
é
importante
haver aulas
práticas dessa
matéria em
laboratório
0,4
0,4
1,2
0,3
--
0,9
0,8
0,4
0,7
0,8
SI
1,3
0,3
0,8
0,6
1,8
0,7
0,5
1,3
0,7
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 50
Freqüência das Aulas Práticas de Materiais de Construção em Laboratório, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
46,9
38,2
50,5
42,4
61,7
40,6
51,2
33,6
50,8
46,8
Mediana
25,4
30,4
26,0
27,6
22,0
31,1
22,7
23,8
26,1
27,0
Insuficiente
20,2
21,2
17,3
20,2
10,6
21,8
16,1
31,5
15,7
18,5
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
5,7
9,4
5,2
9,2
4,0
5,3
9,5
10,6
6,4
6,8
o é
importante haver
aulas práticas
dessa matéria
em laboratório
--
0,4
0,2
0,1
--
0,4
--
--
0,2
0,2
SI
1,8
0,4
0,8
0,6
1,8
0,9
0,5
0,4
0,8
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 51
Freqüência das Aulas Práticas de Mecânica dos Fluidos em Laboratório, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
31,6
15,9
32,4
32,4
33,5
27,1
34,4
11,5
29,8
28,9
Mediana
15,4
21,4
20,2
24,8
29,5
23,2
19,3
15,7
21,7
21,5
Insuficiente
18,9
18,0
12,4
14,3
19,4
17,3
10,3
14,9
14,2
14,5
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
32,0
43,3
31,3
26,6
15,9
29,6
33,6
55,3
31,3
32,3
o é
importante haver
aulas práticas
dessa matéria
em laboratório
0,9
1,1
2,7
1,2
~
2,2
1,5
0,9
2,0
1,9
SI
1,3
0,4
1,1
0,8
1,8
0,6
0,9
1,7
1,0
0,9
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 52
Freqüência das Aulas Práticas de Mecânica dos Solos em Laboratório, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Suficiente e
adequada
42,5
40,6
45,7
53,9
43,2
45,5
55,3
32,3
43,6
45,9
Mediana
23,3
31,8
27,0
25,8
37,4
32,1
27,9
28,9
25,1
28,1
Insuficiente
26,3
19,4
15,0
14,2
13,7
18,6
13,0
29,8
14,4
16,2
o há aulas
práticas
dessa
matéria em
laboratório
6,6
8,0
11,1
5,6
3,1
3,1
3,1
8,1
15,6
8,9
o é
importante haver
aulas práticas
dessa matéria
em laboratório
--
--
0,4
0,1
0,9
~
0,1
--
0,6
0,3
SI
1,3
0,3
0,7
0,4
1,8
0,7
0,5
0,9
0,7
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Além da freqüência com que foram oferecidas aulas práticas nas diversas matérias, uma dimensão essen-
cial das avaliações de qualidadeo as condições de oferta dessas aulas, a partir do exame da relação entre o
número de alunos, os equipamentos, o material e o espaço pedagógico disponível. Neste sentido, as apreciações
dos graduandos de Engenharia Civil configuram uma situação que deixa muito a desejar. Os percentuais que
sustentaram que todas e/ou a maioria das aulas práticas eram oferecidas em condições em que essa relação era
adequada corresponderam a pouco mais de 2/5 em todo o Brasil. As variações ocorrem entre o máximo no
Sudeste e nas IES particulares, até o mínimo observado no Nordeste e nas IES municipais. Por outro lado, foi da
mesma magnitude o contingente dos que registraram que poucas e/ou nenhuma das aulas práticas preenche-
ram as condições de adequação acima mencionadas.
Tabela 53
Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todas
12,4
6,6
15,1
12,7
9,0
5,6
13,3
8,1
17,8
12,5
A maioria
24,4
20,1
32,2
32,9
31,0
25,0
33,9
19,1
31,9
29,4
Metade
15,8
14,5
17,6
17,6
18,3
17,1
16,7
15,2
17,0
16,9
Poucas
31,1
37,0
24,3
25,8
28,2
35,1
24,5
39,5
22,4
27,7
Nenhuma
16,3
21,8
10,7
10,9
12,7
17,1
11,7
18,1
10,8
13,4
SI
0,1
-
0,2
~
0,1
~
-
0,1
0,1
Total (N)
209
977
2.457
866
213
1.546
895
210
2.071
4.722
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão relevante para a avaliação de qualidade dos cursos é o currículo cumprido pelos
alunos. Indagados sobre a existência de disciplinas que deveriam ser eliminadas ou ter o seu conteúdo incorpo-
rado a outras, a maior parte dos graduandos em Engenharia Civil apontou a necessidade de integrar poucas
disciplinas a outras. Os percentuais correspondentes foram mais elevados no Centro-Oeste e nas IES federais.
Por outro lado, os que estavam concluindo o curso no Sul e nas IES municipais foram os que mais freqüentemente
consideraram ser preciso eliminar várias disciplinas do currículo. Vale observar que os maiores percentuais de
graduandos para os quaiso há disciplinas a eliminar, nem a ter o seu conteúdo integrado a outras, ocorreram
no Norte e nas IES particulares.
Tabela 54
Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em
1998(%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o há
18,4
10,9
15,1
10,7
8,8
9,0
11,1
13,6
17,4
13,3
Integrar poucas
39.9
46,3
43,7
44,1
50,2
46,0
45,5
37,0
43,7
44,5
Integrar
muitas
16,7
20,4
21,2
20,8
24,7
23,0
24,5
22,1
17,7
20,9
Eliminar
várias
21,1
20,7
17,7
22,8
13,2
20,1
17,2
24,3
18,9
19,2
o sabem
1,8
1,3
1,7
1,2
1,8
1,2
1,4
2,6
1,7
1,5
SI
2,2
0,3
0,6
0,4
1,3
0,7
0,3
0,4
0,6
0,6
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um quadro bastante distinto emerge quando, ao invés de eliminação /integração de disciplinas, o foco se
transfere para a incorporação de novos conteúdos disciplinares. Nesse caso,o escassos os percentuais
indicando que o currículo está perfeito. Parcelas significativas, correspondendo a aproximadamente 1/4 no Nor-
deste e nas IES federais e municipais, assumem que o currículo é deficiente. A maior proporção desses graduandos,
em todo o Brasil, propõe a incorporação de algumas disciplinas novas, notadamente no Sudeste, Sul, e nas IES
estaduais e particulares.
Tabela 55
Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
O Currículo
está perfeito
3,1
3,6
8,3
3,7
5,3
3,8
7,1
4,3
7,6
6,1
Incorporar
algumas
disciplinas
41,2
37,8
45,4
44,0
42,7
39,6
46,1
35,3
45,5
43,2
Incorporar
muitas
disciplinas
35,5
34,4
29,3
33,4
34,8
34,5
30,2
32,3
30,1
31,7
O Currículo
é deficiente
16,2
22,6
13,3
17,3
15,0
20,5
13,3
26,8
13,1
16,2
o
sabem
2,2
1,2
3,3
1,1
1,3
1,1
2,8
1,3
3,1
2,3
SI
1,8
0,3
0,5
0,4
0,9
0,6
0,5
~
0,5
0,5
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Essas apreciações tornam-se bastante compreensíveis quando é examinado o tratamento proporcionado,
nos cursos, aos chamados "temas emergentes": Ética, Qualidade, Ecologia/Meio Ambiente, e Tecnologia da
Informação. Segundo a maior parte dos graduandos, apenas Ecologia/Meio Ambiente chegou a ser tratado em
profundidade, sendo tema central de uma ou mais disciplinas para parcelas significativas de graduandos. Ética e
Qualidade foram temas que, para frações expressivas, chegaram a receber algum tratamento em profundidade, já
que foram estudados em várias disciplinas do curso. Para outras parcelas, contudo, esses temas só foram
tratados superficialmente em uma disciplina. O tema Tecnologia da Informação, entretanto, para a maioria dos
graduandos, recebeu tratamento sempre superficial ouo foi focalizado.
Tabela 56
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
12,3
14,2
12,4
6,4
6,6
14,0
9,8
11.1
10,3
11,4
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
18,9
21,8
18,8
13,5
20,3
21,1
20,6
22,1
15,3
18,5
Superficialmente
em uma
disciplina
29,4
33,7
30,4
37,3
31,3
31,9
34,2
31,9
31,9
32,4
Estudado
em várias
disciplinas
28,5
21,8
27,0
27,0
14,5
26,2
25,6
25,5
24,7
25,4
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
7,9
8,4
10,5
15,2
25,1
5,9
9,2
8,1
16,8
11,4
SI
3,1
0,3
0,9
0,7
2,2
0,9
0,6
1,3
1,0
0,9
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 57
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Qualidade, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
3,1
3,5
5,8
3,3
4,9
3,0
2,8
5,1
6,6
4,7
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
10,1
19,7
14,1
15,6
16,3
15,0
15,5
24,7
14,8
15,4
Superficialmente
em uma
disciplina
10,5
18,4
19,5
19,1
18,5
17,3
15,4
25,1
20,6
18,8
Estudado
em várias
disciplinas
50,0
43,0
44,5
45,1
43,2
44,2
51,5
38,7
42,4
44,5
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
24,6
15,0
15,4
16,4
14,5
19,8
14,5
5,1
14,7
15,9
SI
1,8
0,4
0,8
0,6
2,6
0,7
0,4
1,3
1,0
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 58
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ecologia/Meio Ambiente, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
2,2
3,1
3,0
4,6
3,1
3,2
2,3
1,3
4,1
3,3
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
5,7
4,9
5,2
5,8
3,5
5,2
5,2
7,7
4,9
5,2
Superficialmente
em uma
disciplina
29,8
30,5
30,1
36,7
25,1
28,7
27,1
42,6
33,4
31,1
Estudado
em várias
disciplinas
24,6
19,4
16,3
18,8
17,2
20,3
19,0
10,2
16,3
17,8
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
36,0
41,6
44,4
33,7
49,3
41,6
45,9
37,9
40,4
41,7
SI
1,8
0,5
1,0
0,4
1,8
1,0
0,6
0,4
0,9
0,9
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 59
Abordagem dada, no Curso, ao Tema Tecnologia da Informação, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
o foi
focalizado
24,1
22,1
27,3
20,1
31,3
23,3
20,5
34,9
26,9
24,9
Focalizado
apenas em
atividades
extraclasses
23,7
22,9
22,7
25,0
25,1
27,4
24,4
24,7
19,8
23,3
Superficialmente
em uma
disciplina
24,1
26,0
23,9
25,0
20,7
22,8
23,2
25,5
26,0
24,4
Estudado
em várias
disciplinas
18,0
16,5
15,4
17,9
10,6
18,3
17,1
7,7
14,7
16,0
Tema central
de uma ou
mais
disciplinas
7,9
12,0
9,5
11,4
10,1
7,3
13,9
6,0
11,5
10,3
SI
2,2
0,6
1,2
0,6
2,2
0,9
1,0
1,3
1,1
1,0
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Finalmente, para a maioria desses graduandos em todo o Brasil, o currículo apresenta aspectos proble-
máticos no que se refere ao dimensionamento das disciplinas, havendo muito conteúdo para pouco tempo. Os
percentuais correspondentes variam do máximo no Nordeste e nas IES federais, ao mínimo no Sul e nas IES
particulares. Por outro lado, há consideráveis parcelas, ainda que minoritárias, que assinalam que há pouco
conteúdo para o tempo disponível, especialmente no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e nas IES municipais.
Tabela 60
Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Muito
conteúdo
para pouco
tempo
59,2
62,4
52,0
50,8
58,2
58,5
54,2
52,8
52,0
54,6
Muito
tempo para
pouco
conteúdo
6,6
7,3
13,2
14,4
12,3
11,1
12,1
15,3
11,9
11,8
Razoavelmente
bem
dimensionadas
21,1
27,5
28,6
31,5
26,4
26,9
28,3
26,4
29,9
28,5
Muito
bem
dimensionadas
8,3
1,7
4,6
2,1
1,3
2,2
3,8
2,1
4,6
3,6
o
sabem
2,2
1,1
1,1
0,6
0,4
0,5
1,2
2,6
1,1
1,0
SI
2,6
0,1
0,6
0,7
1,3
0,8
0,4
0,9
0,5
0,6
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, os graduandos atribuem essas dificuldades à estrutura e organização do currículo propri-
amente dito, eo à maneira como este é trabalhado pelos docentes. De fato,o muito significativos os
percentuais que indicam que a maioria ou todos os docentes demonstram empenho, assiduidade e pontualidade.
Os valores correspondentes variam do máximo no Sudeste e Sul e nas IES particulares, até o mínimo no Norte e
nas IES municipais.
Tabela 61
Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
-
0,4
0,9
0,3
0,4
0,4
0,6
1,3
0,7
0,6
Poucos
demonstram
23,3
17,1
9,7
9,1
11,9
13,3
13,5
16,6
9,6
11,9
Metade
demonstra
21,9
22,7
13,3
13,1
11,9
17,8
17,3
18,3
12,9
15,5
Maioria
demonstra
39,5
55,8
58,7
64,5
71,8
60,2
56,9
54,5
59,2
58,9
Todos
demonstram
12,7
3,7
16,7
12,4
2,6
7,7
11,0
7,7
17,0
12,4
SI
2,6
0,3
0,7
0,6
1,3
0,6
0,6
1,7
0,7
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Um quadro ainda mais favorável emerge quando o objeto de avaliação é o domínio atualizado do conteúdo
disciplinar pelos docentes. Os que sustentam que a maioria e/ou todos os professores exibem essa característica
o mais numerosos, e variam entre 3/4 e 4/5, especialmente no Sudeste e Sul e nas IES estaduais e particulares.
Tabela 62
Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme
os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
demonstra
1,8
0,8
0,7
0,4
0,4
0,9
0,5
0,4
0,7
0,7
Poucos
demonstram
10,1
11,9
7,6
6,3
7,5
8,3
9,5
14,5
7,3
8,4
Metade
demonstra
13,6
18,5
11,5
13,6
18,1
16,1
13,1
18,7
11,8
13,7
Maioria
demonstra
55,7
61,1
57,4
63,2
65,2
61,9
57,7
57,0
58,9
59,5
Todos
demonstram
16,2
7,1
22,1
16,0
7,5
12,0
18,9
8,5
20,6
16,9
SI
2,6
0,6
0,7
0,4
1,3
0,8
0,3
0,9
0,9
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Essas avaliações positivas se mantêm quando é utilizado um indicador mais objetivo: a apresentação do
Plano de Ensino pelos professores. Ao serem indagados sobre quantos professores usualmente apresentavam
aos alunos o Plano de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliogra-
fia das disciplinas que ministram, um pouco mais de 3/4 dos graduandos em Engenharia Civil, em todo o Brasil,
afirmaram que a maioria e/ou todos os professores cumprem esta responsabilidade.
Tabela 63
Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
apresenta
4,0
1,4
1,5
1,1
0,4
1,2
1,8
0,9
1,6
1,5
Poucos
apresentam
19,7
16,4
11,6
9,6
9,3
10,6
13,0
16,2
13,3
12,5
Metade
apresenta
9,7
13,2
7,7
8,9
5,3
9,8
9,8
6,8
8,4
9,0
Maioria
apresenta
40,8
47,2
44,7
51,5
47,1
50,5
42,3
54,0
44,3
46,4
Todos
apresentam
24,1
21,4
34,0
28,5
36,6
27,4
32,8
21,3
31,7
30,0
SI
1,8
0,4
0,5
0,4
1,3
0,5
0,3
0,9
0,7
0,6
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 63 lançam luz sobre um aspecto particularmente relevante na formação dos alunos: a
orientação docente extraclasse. O primeiro aspecto que chama a atenção é o de que a busca de orientaçãoo
foi uma atitude generalizada entre os graduandos do Nordeste, Sudeste e, especialmente, das IES municipais e
particulares. Nestes casos,o significativos os percentuais que declararam jamais ter procurado esse tipo de
orientação. Em segundo lugar, deficiências aparecem nas apreciações dos graduandos no Norte, Nordeste,
Centro-Oeste e nas IES municipais, onde expressivas proporções afirmaramo ter encontrado a orientação
docente, ou raramente ter encontrado. Entretanto, mais de 2/3 dos graduandos no Brasil como um todo afirma-
ram ter encontrado orientação várias vezes e/ou registraram que o corpo docente está sempre disponível para
esta tarefa.
Tabela 64
Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nunca
procuraram
6,1
13,6
12,2
9,7
6,2
7,0
7,7
21,7
15,2
11,5
Procuraram,
maso
encontraram
2,6
3,8
2,8
1,7
1,3
1,7
1,6
3,8
3,8
2,7
Procuraram e
raramente
encontraram
17,5
19,8
15,7
14,2
19,4
15,3
13,5
24,3
17,9
16,6
Procuraram:
encontraram
várias vezes
46,9
46,2
44,4
50,4
55,1
55,2
50,9
34,5
39,6
46,5
Corpo
docente
está sempre
disponível
25,4
16,3
24,2
23,6
16,7
20,4
25,8
14,5
22,7
22,1
SI
1,3
0,4
0,7
0,6
1,3
0,5
0,4
1,3
0,8
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O instrumento de avaliação de aprendizagem predominantemente utilizado pela maioria dos professores
foram as provas escritas periódicas.
Tabela 65
Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Provas
escritas
periódicas
91,7
95,7
93 3
95,4
96,0
95,2
96,1
93,2
92,8
94,2
Trabalhos
de grupo
escritos
3,1
0,9
1 8
1,0
0,4
1,2
0,9
1,3
2,0
1,5
Trabalhos
individuais
escritos
1,8
1,1
1,0
0,4
0,4
0,9
0,9
0,4
1,1
0,9
Provas
práticas
0,9
1,1
2,5
2,1
1,8
1,4
1,2
3,0
2,7
2,0
o usam
instrumentos
específicos
0,4
1,0
0,5
0,7
-
0,5
0,5
0,9
0,6
0,6
SI
2,2
0,3
1,0
0,4
1,3
0,9
0,4
1,3
0,9
0,8
Total
(N)
228
1.052
2 574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase metade dos graduandos em Engenharia Civil consideram que o curso exigiu deles na medida certa.
Contudo, uma significativa parcela, somando 38,6% no Brasil como um todo, sustenta que o curso poderia ter
exigido muito mais e/ou um pouco mais deles próprios. Os que registraram que o curso deveria ter exigido muito
mais foram mais numerosos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES municipais.
Tabela 66
Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Deveria ter
exigido
muito mais
14 5
12,3
6,1
7,5
10,6
9,0
5,8
16,2
7,8
8,2
MEC-ENC/98.
Deveria ter
exigido um
pouco mais
41 2
42,8
25,1
29,1
26,9
30,6
22,8
42,1
32,2
30,4
Exigiu na
medida
certa
37,7
37,6
47,9
46,4
47,1
43,1
42,5
34,5
48,5
45,0
Deveria ter
exigido um
pouco menos
4,8
6,1
17,2
15,0
12,3
14,3
24,4
6,0
9,5
13,7
Deveria ter
exigido
muito menos
0,7
3,0
1,5
1,3
2,3
4,1
0,4
1,2
2,0
SI
1,8
0,7
0,7
0,4
1,8
0,8
0,4
0,9
0,8
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida-
des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir,
em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Engenharia Civil,
foi a capacidade de análise crítica, com os maiores percentuais observados no Sul e nas IES estaduais. Em
seguida, a maior parcela indicou a capacidade de iniciativa. A habilidade de trabalhar em equipe foi mais menci-
onada pelos graduandos do Norte. Com exceção dos graduandos das IES municipais, foi reduzido o percentual
que mencionou o desenvolvimento do senso ético.
Tabela 67
Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de
comunicação
3,1
4,5
4,0
2,1
3,5
2,5
3,8
6,4
4,2
3,7
Habilidade
de trabalhar
em equipe
23,7
16,9
16,7
14,8
18,5
14,9
12,2
14,0
19,6
16,8
Capacidade
de análise
critica
39,0
48,8
48,6
56,9
43,6
55,7
56,3
38,7
43,2
49,5
Senso
ético
5,7
6,5
8,0
6,8
5,7
5,7
4,6
14,5
9,0
7,3
Capacidade
de iniciativa
25,4
23,0
21,7
18,2
26,4
19,4
22,3
24,3
22,9
21,7
SI
3,1
0,4
1,0
1,2
2,2
1,1
0,8
2,1
1,1
1,1
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos de Engenharia Civil apontou o aperfeiçoamento técnico e profissional como a
principal contribuição do Estágio Supervisionado. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continu-
ado para o exercício profissional eficiente. Em terceiro lugar, registra-se o conhecimento do mercado, menciona-
do principalmente pelos graduandos do Centro-Oeste e das IES federais e estaduais.
Tabela 68
Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Aperfeiçoamento
técnico profissional
45,3
42,9
42,1
42,3
35,8
41,1
44,3
41,6
42,1
42,2
Conhecimento do
mercado
15,6
17,4
19,7
19,2
22,9
21,2
20,5
15,4
17,2
19,1
Conhecimento de
novas áreas de
atuação
6,1
6,6
8,3
6,2
6,5
6,9
6,2
6,8
8,3
7,4
Reafirmação da
escolha profissional
5,7
7,4
6,8
5,6
7,0
5,7
7,0
4,5
7,5
6,7
Demonstração da
necessidade de
estudo contínuo para
eficiente exercício
profissional
27,4
24,7
22,0
25,3
27,9
24,3
20,8
29,4
24,0
23,7
SI
1,0
1,0
1,4
0,8
1,1
2,3
0,9
1,0
Total (N)
212
946
2.282
835
201
1.464
881
221
1.940
4.476
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ao avaliar os resultados obtidos com o curso, mais de 2/5 dos graduandos apontam o aperfeiçoamento
técnico e profissional, cujos maiores índiceso observados no Norte, Sul e nas IES particulares. O segundo
resultado mais mencionado é a formação teórica, destacando-se os percentuais registrados no Centro-Oeste,
Nordeste e nas IES federais e estaduais.
Tabela 69
Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Diploma
superior
8,3
10,5
12,8
12,6
11,0
10,5
11,5
13,2
13,1
12,0
Cultura
geral
10,1
10,5
11,1
8,1
8,8
9,3
10,1
11,9
10,8
10,3
Aperfeiçoamento
técnico
profissional
46,9
43,6
41,6
44,1
41,0
39,8
41,7
41,7
45,4
42,7
Formação
teórica
18,9
25,9
23,7
23,1
26,9
30,0
25,0
21,7
19,3
24,0
Perspectivas
de ganhos
materiais
14,5
9,4
10,0
11,4
11,0
9,8
11,2
11,1
10,5
10,4
SI
1,3
0,2
0,8
0,7
1,3
0,6
0,5
0,4
0,9
0,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Ao serem indagados sobre as suas perspectivas de estudo após a conclusão do curso, mais da metade
dos graduandos informou que pretende realizar cursos de aperfeiçoamento ou especialização, sendo mais fre-
qüentes as menções no Sul, Centro-Oeste e Sudeste e nas IES particulares e municipais. Parcela bem inferior,
ainda que significativa, manifestou a intenção de realizar curso de mestrado ou doutorado na área, destacando-se
os graduandos do Norte e das IES federais.
Tabela 70
Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Fonte: DAES/INEP/
Parar de
estudar
4,4
6,1
5,6
6,8
8,8
7,7
5,3
4,3
5,3
6,0
MEC-ENC/98
Outro
curso de
graduação
8,8
8,9
10,1
7,0
11,5
7,9
10,0
8,1
10,2
9,3
Aperfeiçoamento
ou especialização
51,3
54,2
58,0
60,5
59,5
51,3
37,6
60,9
61,4
57,4
Mestrado ou
doutorado na
área
31,6
26,4
19,1
22,2
14,5
27,6
19,8
23,6
17,8
21,6
Mestrado ou
doutorado
em outra área
2,2
4,0
6,4
3,0
4,0
4,8
6,9
2,1
4,6
5,0
SI
1,8
0,4
0,8
0,6
1,8
0,7
0,5
1,7
0,8
0,8
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Ao examinar as perspectivas profissionais futuras, um pouco mais de 2/5 desses graduandos informou que
tem trabalho garantido na área ou tem perspectivas favoráveis de ingresso no mercado de trabalho na área. Esse
grupo é mais numeroso no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES particulares. O segundo grupo mais freqüente
corresponde aos graduandos queom definições nem perspectivas para após a conclusão do curso, cujos
índices foram mais elevados no Nordeste e nas IES federais e estaduais. Entre os graduandos do Norte e das IES
municipais, ocorrem os maiores percentuais dos que pretendem montar empresa própria na área de Engenharia
Civil ou continuar trabalhando na empresa já constituída na área.
Tabela 71
Perspectivas Profissionais Futuras entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Tem trabalho
garantido na área
6,1
7,3
14,1
9,8
9,7
8,1
8,2
7,2
15,5
11,3
Tem perspectivas
favoráveis de
ingresso no
mercado na área
27,2
20,7
35,2
37,9
34,8
31,3
26,3
36,2
35,4
34,3
Pretende montar ou
continuar com
empresa própria na
área
22,8
16,8
14,8
16,1
16,3
13,7
14,3
20,4
17,7
15,9
Escolheu continuar
só estudando em
nível de pós-
graduação
21,1
14,1
7,2
7,2
9,3
12,7
8,7
11,1
7,0
9,4
o tem definições
nem perspectivas
para após o curso
21,1
30,5
27,6
28,5
28,2
33,3
31,9
23,8
23,2
28,1
SI
1,8
0,6
1,2
0,4
1,8
0,7
0,6
1,3
1,2
1,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A indagação quanto ao interesse dos graduandos pelos campos de trabalho da Engenharia Civil, para
exercício profissional imediato, permite estabelecer o seguinte mapeamento, conforme os resultados apresenta-
dos nas Tabelas 71 a 81: Hidrologia foi o campo de atuação no qual os maiores percentuais revelaram ter nenhum
ou pouco interesse.
Os campos nos quais as maiores parcelas registraram pouco interesse ou interesse apenas mediano
foram Geotecnica/Mecânica dos Solos, Transportes, Hidráulica e Saneamento.
Tabela 72
Grau de Interesse em Hidrologia para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
28,5
33,2
32,1
32,5
33,9
32,2
32,7
25,5
33,0
32,3
Pouco
43,9
34,7
35,0
35,9
33,5
34,7
37,6
41,7
34,4
35,4
Mediano
19,3
20,5
21,4
20,3
18,5
20,2
20,1
20,4
21,6
20,8
Forte
5,7
10,3
9,6
10,1
11,9
11,2
8,6
10,6
9,1
9,8
Exclusivo
0,4
0,9
0,9
0,8
-
0,9
0,5
0,9
0,8
0,8
SI
2,2
0,5
1,0
0,4
2,2
0,8
0,5
0,9
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
0,9 4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 73
Grau de Interesse em Geotecnia/Mecânica dos Solos para Exercício Profissional Imediato, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
13,6
22,2
17,4
19,1
20,3
17,1
20,7
15,3
19,3
18,7
Pouco
32,5
35,4
30,0
36,1
30,8
32,5
33,4
31,1
32,0
32,4
Mediano
26,8
26,7
32,5
28,1
27,8
30,3
27,9
31,9
30,5
30,0
Forte
20,6
14,4
18,0
15,0
17,2
17,5
16,4
18,3
16,2
16,8
Exclusivo
4,0
1,0
1,2
1,0
2,2
1,6
0,9
1,7
1,2
1,3
SI
2,6
0,5
0,9
0,7
1,8
0,9
0,6
1,7
0,8
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 74
Grau de Interesse em Transportes para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
19,7
26,1
21,8
20,5
23,8
20,8
20,0
15,7
25,4
22,4
Pouco
29,0
32,9
31,4
24,5
24,7
29,6
29,7
32,3
30,3
30,0
Mediano
23,7
23,1
27,6
25,5
20,7
24,8
27,0
28,5
25,7
25,8
Forte
20,2
15,5
16,0
25,3
26,0
20,9
20,5
19,2
15,2
18,2
Exclusivo
4,4
2,0
2,1
3,3
3,1
2,7
2,2
2,6
2,4
2,5
SI
3,1
0,5
1,1
1,0
1,8
1,2
0,8
1,7
1,1
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Tabela 75
Grau de Interesse em Hidráulica para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
14,5
22,2
19,6
23,1
26,0
22,4
20,0
12,3
20,9
20,8
Pouco
29,0
31,1
30,7
35,4
35,2
31,9
32,7
31,1
31,4
31,8
Mediano
34,7
28,0
30,2
27,3
23,4
27,2
32,8
34,5
28,4
29,1
Forte
18,9
16,7
17,0
13,4
13,2
16,7
13,1
19,6
16,8
16,2
Exclusivo
0,9
1,6
1,5
0,4
0,4
1,1
1,1
1,7
1,4
1,2
SI
2,2
0,4
1,0
0,4
1,8
0,7
0,4
0,9
1,1
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 76
Grau de Interesse em Saneamento para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
13,6
15,5
16,7
18,8
19,4
16,6
17,6
8,1
17,6
16,8
Pouco
28,5
25,4
24,6
27,2
24,7
26,2
24,7
22,6
25,4
25,4
Mediano
33,8
32,1
31,8
29,4
29,1
30,6
33,1
36,6
30,7
31,4
Forte
19,7
23,4
22,7
22,0
22,9
23,5
21,7
25,1
22,0
22,6
Exclusivo
2,2
2,8
3,3
1,8
1,8
2,3
2,2
6,4
3,0
2,8
SI
2,2
0,9
0,9
0,9
2,2
0,9
0,8
1,3
1,2
1,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As manifestações de forte interesse e interesse mediano se concentraram nos campos de Estruturas,
Materiais de Construção e, especialmente, Administração, Comércio ou Indústria e Execução de Projetos.
Tabela 77
Grau de Interesse em Estruturas para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
10,1
15,3
10,4
12,2
12,8
14,1
14,2
5,5
9,8
11,8
Pouco
18,9
24,8
21,0
27,9
26,4
24,3
26,3
18,3
21,7
23,2
Mediano
32,9
30,6
29,1
28,2
28,2
29,6
28,6
31,1
29,4
29,4
Forte
31,1
26,1
33,6
27,9
27,8
27,8
26,6
37,9
33,6
30,6
Exclusivo
5,3
2,6
4,8
3,3
3,1
3,4
3,7
5,1
4,5
4,0
SI
1,8
0,6
1,1
0,6
1,8
0,8
0,6
2,1
1,1
1,0
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 78
Grau de Interesse em Materiais de Construção para Exercício Profissional Imediato, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
5,3
8,8
10,6
7,7
11,5
8,7
10,9
4,7
10,1
9,5
Pouco
16,7
20,8
20,9
21,4
21,2
22,0
20,6
15,7
20,5
20,8
Mediano
36,0
34,5
32,1
33,4
33,9
34,5
33,9
29,4
32,1
33,1
Forte
37,3
33,7
32,1
35,0
31,3
32,2
32,1
47,2
32,9
33,2
Exclusivo
2,2
1,4
3,0
2,0
0,4
1,8
1,7
2,6
3,0
2,3
SI
2,6
1,1
1,1
0,7
1,8
0,9
0,8
0,4
1,5
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 79
Grau de Interesse em Administração, Comércio ou Indústria para Exercício Profissional Imediato, entre
os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
11,8
10,7
9,1
8,0
6,2
9,0
8,0
10,6
9,8
9,2
Pouco
19,3
16,8
16,6
16,4
14,1
17,0
13,2
20,0
17,4
16,6
Mediano
33,3
27,0
27,7
28,4
27,3
30,0
29,4
28,5
25,7
27,9
Forte
30,3
41,4
40,5
42,0
48,9
40,1
44,0
34,9
40,8
40,9
Exclusivo
3,1
3,0
4,9
4,4
1,8
2,8
4,6
4,3
5,0
4,2
SI
2,2
1,1
1,2
0,8
1,8
1,2
0,8
1,7
1,3
1,2
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 80
Grau de Interesse em Execução de Projetos para Exercício Profissional Imediato, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
5,3
8,3
8,5
8,5
10,1
7,5
8,2
6,8
9,2
8,4
Pouco
14,5
16,7
18,4
16,9
19,4
16,4
18,8
12,8
18,6
17,6
Mediano
30,7
29,9
30,0
29,6
20,7
28,3
31,5
28,5
29,7
29,5
Forte
41,2
40,8
37,0
40,0
41,4
42,6
37,7
42,1
36,0
39,7
Exclusivo
5,3
3,4
5,0
4,0
6,6
4,0
3,1
8,9
5,1
4,6
SI
3,1
1,0
1,1
1,1
1,8
1,2
0,8
0,9
1,4
1,2
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
o curso.
O campo de Meio Ambiente exibe uma grande diluição dos graus de interesse dos que estavam concluindo
Tabela 81
Grau de Interesse em Meio Ambiente para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
16,2
22,4
17,3
22,3
24,2
19,4
20,0
14,0
20,0
19,5
Pouco
26,3
28,9
26,2
27,6
27,8
29,2
25,1
31,5
25,9
27,1
Mediano
31,1
27,8
29,6
28,9
28,2
28,4
31,6
31,9
28,2
29,1
Forte
22,4
18,5
23,0
19,7
17,6
20,3
21,5
19,6
21,9
21,2
Exclusivo
1,3
1,3
2,9
1,0
0,4
1,7
1,3
2,1
2,5
2,0
SI
2,6
1,1
1,1
0,7
1,8
1,0
0,5
0,9
1,5
1,1
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O campo que reúne maiores indicações de forte interesse é o de Construção Civil.
Tabela 82
Grau de Interesse em Construção Civil para Exercício Profissional Imediato, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
2,2
3,7
3,2
2,0
3,0
3,9
1,3
2,5
2,9
Pouco
2,6
8,9
7,7
7,4
9,7
9,6
6,6
6,4
7,1
7,8
Mediano
22,4
21,8
19,6
19,8
23,4
21,9
24,1
18,3
17,9
20,4
Forte
57,9
57,3
59,9
63,8
60,4
59,0
58,9
66,0
60,6
60,0
Exclusivo
11,4
7,8
8,7
6,6
4,9
5,6
6,2
6,8
10,8
8,1
SI
3,5
0,5
0,9
0,6
1,8
0,9
0,4
1,3
1,1
0,9
Total (N)
228
1.052
2.574
911
227
1..619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 82 confirmam os resultados já observados anteriormente, no sentido de que os
graduandos de Engenharia Civil pretendem atuar na área, e que uma parcela expressiva tenciona iniciar ou
prosseguir com negócio próprio.
Tabela 83
Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/
Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Só quer
trabalhar
na área
49,6
53,3
52,1
59,2
58,6
56,7
57,4
60,4
49,5
53,8
Procurará
emprego em
qualquer área
2,6
7,0
6,4
3,4
7,5
7,2
9,0
2,1
3,9
5,9
Continuará
com o
emprego atual
5,7
7,5
12,6
6,5
7,5
7,5
7,6
6,4
12,9
9,8
Montará
negócio
próprio
32,9
24,8
21,7
24,7
18,1
22,2
19,4
26,8
25,2
23,2
Continuará
participando de
negócio próprio
5,7
5,8
5,6
4,7
6,2
4,3
5,4
2,6
6,8
5,5
SI
3,5
1,5
1,7
1,5
2,2
2,0
1,2
1,7
1,8
1,7
Total
(N)
228
1.052
2.574
911
227
1.619
931
235
2.207
4.992
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Instituto Nacional de Estudos Ministério
e Pesquisas Educacionais da Educação
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo