Portanto, com a reunião, pudemos definir alternativas para a deci-
são de planejamento, baseadas no diagnóstico e estabelecer alternativas
para a decisão de estratégias de avaliação diagnóstica, baseadas em crité-
rios de viabilidade.
A título de ilustração, apresentamos o que fizemos em relação a
dois problemas.
0 primeiro problema, de nosso exemplo, não foi investigado por
meio da avaliação diagnóstica.
Portanto, em relação a este problema, tínhamos as mesmas infor-
mações que já dispúnhamos em outrubro, antes de realizar o diagnósti-
co. Isto é, nosso problema é que a escola oferece duas habilitações bá-
sicas (Administração e Química), que diferem entre si nas disciplinas da
parte de formação especial (como podemos ver nas grades curriculares
do anexo 3) e que, acreditamos, não satisfazem às necessidades da co-
munidade. Mais precisamente, este problema pode ser descrito como
"inexistência de informações precisas sobre a necessidade da comunida-
de quanto à mão-de-obra formada em nível de 29 grau".
0 segundo problema, de nosso exemplo, foi investigado pela avali-
ação diagnóstica e se refere "às faltas dos professores e sua relação com
a descontinuidade dos trabalhos e rendimento escolar".
Em relação a este segundo problema, pudemos oferecer, à equipe,
uma análise interpretativa dos dados levantados pelo diagnóstico escolar.
O diagnóstico mostrou, que apesar de haver reposição de aulas não
dadas, ou substituição de professores durante licenças, a falta em si, do
professor responsável pela disciplina provoca disinteresse por parte do
aluno (especialmente quando nenhuma tarefa substitutiva lhe é ofereci-
da). Indicou entre as muitas alternativas de solução, que se estude uma
forma sistemática de garantir a continuidade dos trabalhos durante as
faltas ocasionais, ou períodos de licença dos professores e que, por par-
te da administração, seja estudada algume forma de diminuir o número
de faltas (relacionada com alterações no ambiente de trabalho).
A interpretação dos histogramas 1 e 2 a seguir, deixou claro, à
equipe, que existe uma descontinuidade dos trabalhos, provocada
por faltas dos professores e elevada porcentagem de reprovação, evidente
no 2º e 3° anos. A título de ilustração, anexamos os resultados obtidos