grau que a repetência é maior. Nesta série repetem o ano aproximada-
mente 6% dos alunos, enquanto que na 2a. e 3a. repetem ao redor de 4% e
3% respectivamente.
Há ainda outros contrastes dignos de análise. Em primeiro lugar, se
compararmos a matrícula total do 1
o
grau no início do ano de 1973, isto é,
aproximadamente 19.000.000 de alunos, com a matrícula do 29 grau, no
ano de 1974, isto é aproximadamente 1.700.000, percebemos a enorme
redução de contingente escolar que continua sua educação no 29 grau, o
que corresponde a apenas 9%. Outro contraste se observa, comparando
em cada grau, o número de alunos na 1a. série com o número de
concluintes. Num sistema de fluxo normal, os dados correspondentes à 1a.
série e aos concluintes são pelo menos próximos. No Brasil há uma grande
defasagem entre esses dados. No 1
o
grau, enquanto a matrícula inicial da
1a. série em 1973 foi de aproximadamente 5.000.000 de alunos, os
concluintes (final de 8a. série) no mesmo ano foram apenas 600.000 (12%)
alunos aproximadamente.
No 2
o
grau, este fenômeno é menos alarmante mas ainda grave
porque, depois de toda aquela seletividade no 19 grau, nao deveria haver
mais perdas. No entanto, no ano de 1973, aproximadamente 600.000
alunos constituíam a 1a. série do 2
o
grau, enquanto que o grupo de con-
cluintes era de apenas ao redor de 300.000 (50%), o que contrasta mais
ainda com os 5.000.000 da 1a. série do 1
o
grau, isto é, 6% de concluintes.
Estamos definitivamente perdendo recursos humanos. E isto sem levar em
conta aqueles que nao chegam sequer a entrar na escola.
Finalmente, outro contraste que observamos é na comparação da
matrícula urbana com a rural. Em 1973, enquanto a matrícula urbana no 29
grau totalizava aproximadamente 1.500.000, no setor rural a matrícula era
apenas ao redor de 13.000 alunos, ou, seja, 0,9%.
Podemos agora melhor analisar o que ocorre na sala de aula. Quando
numa turma de 1
o
grau "apenas" 8 dos seus 40 alunos são reprovados,
confirma a proporção nacional de repetência; no 1
o
grau em geral, ou seja,
se é esta a constante nas turmas de 1
o
grau, os 8 "apenas", em cada turma,
correspondem a 1.600.000 repetentes no 1
o
grau brasileiro. No 2
o
grau o
caso também é relativamente alarmante, isto é, se numa