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Presidente da República Federativa do Brasil
João Figueiredo
Ministro da Educação e Cultura
Rubem Carlos Ludwig
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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA
CÓDIGO
DE
PONTUAÇÃO
MASCULINO
SECRETÁRIO GERAL
Sérgio Mário Pasquali
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO FlSlCA E DESPORTOS
Péricles de Souza Cavalcanti
PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA
DE GINÁSTICA
Siegfried Fischer
ART.
1
a
14
ÍNDICE
Introdução ã edição de 1979 5
Criação e Desenvolvimento do Código de Pontuação 5
I. Fina-1idade e Razão 6
11. 0 Júri e sua Organização 6
III. 0 Trabalho do Júri 7
IV. A Questão do Uniforme dos Participantes 8
V. Auxilio e Assistência 8
VI. 0 Julgamento das Provas Livres 9
VII. 0 Julgamento das Provas Obrigatórios 15
VIII. A Pontuação nas Finais 15
IX. 0 Salto sobre o Cavalo 16
X. Explicações, Comentários e Detalhes das Tabelas de Partes A, B e C 24
XI. Os Conceitos de Risco, Originalidade, Virtuosismo, Harmonia e Ritmo 26
XII. Tabelas das Partes A, 8 e C 29
XIII. Termos Convencionais 82
XIV. Exemplos de Julgamento da Dificuldade 89
XV. A Pontuação Total e o Julgamento Uniforme 90
XVI. Disposições, Prescrições e Indicações Gerais 91
INTRODUÇÃO A EDIÇÃO PE 1979
O desenvolvimento da Ginástica olímpica, nos últimos 15
anos, exigiu a modificação do Código de Pontuação. Isto
ocorreu através da publicação das correções e complemen
tos adicionais.
A arbitragem foi fomentada mediante cursos interconti-
nentais, continentais e nacionais.
A partir de 1964, quando foi realizado o 19 Curso Inter_
continental de Arbitragem em Zurich, iniciou-se o 1º ci
clo de arbitragem, no periodo de 1964 a 30 de abril de
1968.
Em 1965 foi publicada a 2ª Edição, melhorada, do Código
de Pontuação.
0 2º ciclo de arbitragem iniciou-se com o 29 Curso In-
tercontinental de Arbitragem, em Roma, de 18 a 23 de ju
nho de 1968.
A partir de 31 de julho de 1971, passaram a vigorar as
modificações e complementações do Código de Pontuação.
0 3º ciclo de arbitragem foi introduzido com o 3º Curso
Intercontinental, em Madri, de 11 a 16 de setembro de
1971.
Pela primeira vez na história da Ginástica olímpica foi
realizado um Simpósio de Arbitragem, em Madri, de 12 a
15 de setembro de 1973.
0 objetivo do simpósio era fazer com que os presentes
formassem sua opinião a respeito de quatro palestras e
as debatessem (FIG - ING. IVANCEVIC da Iugoslávia,
TSUKAWAKI do Japão, ARKAEV da URSS e JUAN ANTÔNIO de Cu
ba), o que serviria de valiosa base para a continuidade
do trabalho sobre o Código de Pontuação.
0 Código de Pontuação, simplificado, serviu de diretriz
para o 4º Curso Intercontinental de Arbitragem, em Tho-
non-les-Bain, de 04 a 07 de setembro de 1975. Este cur-
so deu vida ao 4º ciclo de arbitragem.
Os XXI Jogos Olímpicos, em 1976, em Montreal, e o XIX
Campeonato Mundial de G.O. em Estrasburgo, em 1978, ele
varam novamente o nivel de performance, exigindo,assim,
novas modificações e também a simplificação do Código de
Pontuação.
As modificações e complementações baseiam-se em:
1- Sugestões das Federações
. no 54º Congresso da FIG em 1976 - Montreal;
. no 55º Congresso da FIG em 1977 - Roma;
. no 56º Congresso da FIG em 1978 - Estrasburgo.
2- Análises dos observadores técnicos em Jogos Olímpi-
cos, Campeonatos Mundiais, etc.
3- Experiências concretas do Comitê Técnico Masculino da
FIG.
Nos trabalhos do Código de Pontuação, desde 1964, part|
clparam, principal mente, os três Presidentes Técnicos,
primeira linha ARTHUR GANDER da Suiça,ING.IVANCEVIC
da Iugoslávia, ALEXANDER LYLO da Tchecoslováquia e seus
colaboradores RUDOLF SPIETH da RFA, KARL HEINZ ZSCHOCKE
da RDA e membros do Comitê Técnico Masculino - FIG.
Na edição de 1979, trabalhou uma comissão sob a orienta
ção de AKIT0M0 KANECO do Japão, (membros: ALEXANDER LYLÜ
da Tchecoslováquia e KARL HEINZ ZSCHOCKE da RDA), bem co
ao os integrantes do CTM-FIG de gestão de 1976 - 1980.
0 motivo de todo esse esforço estava na necessidade de
se acompanhar o nível técnico futuro. Essa tarefa nao é
o fácil, levando-se em conta que o Código de Pontua-
çãoo abrange apenas os ginastas de alto nivel, mas
também os de nivel menos elevado.
0 Código de Pontuação pode também servir de material me
todológico para treinadores e ginastas.
Desejo externar meu reconhecimento e gratidão a todas as
Federações filiadas, principalmente a árbitros e técni-
cos, e especialmente aos membros do CTM-FIG., por sua
valiosa colaboração.
ALEXANDER LYLO
Presidente do CTM-FIG
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PO CÓDIGO PE PONTUAÇÃO
0 primeiro Código de Pontuação como tal, da Federação In
ternacional de Ginástica (FIG), surgiu no ano de 1949
Antes da II-Guerra Mundial, para regular a taxação, os
árbitros se limitavam ás escassas indicações de caráter
geral do regulamento técnico. Certas prescrições ou mar
gens de deduções eram fixadas em quadro limitado, antes
de cada competição, pela comissão técnica. Esse proce-
dimento fazia com que cada árbitro julgasse mais ou me-
nos como havia aprendido e praticado em âmbito nacio-
nal. Isso levava, naturalmente, a grandes diferenças
de notas e erros de julgamento. 0 rápido desenvolvimen
to da ginástica olímpica, nos tempos após guerra, e a
melhor captação da técnica obrigaram a criação de uma
regulamentação completa e precisa.
A decisão foi tomada nas competições durante a primei
ra olimpíada de após guerra, em Londres, onde surgiram
entre os diversos árbitros, grandes diferenças de con-
ceito, que levaram a erros de julgamento. Essa circuns-
tância atraiu violentas críticas nos círculos ginásti-
cos e na imprensa, de modo que a comissão técnica daque
Ia época se viu forçada a criar, com vistas ao Campeo-
nato Mundial que se realizaria em Basiléia em 1950, di-
retrizes completas para o julgamento. Para a efetivação
dessa medida, a comissão da época tomou como base pres-
crições existentes em diversas nações. Sob o nome Code
de Pointage apareceram, no ano de 1949, as primeiras
prescrições de julgamento, em doze páginas impressas,
nas quais ja se considerava o princípio da divisão em
três fatores: dificuldade, combinação e execução.Porém,
nessas primeiras prescrições, o CPo se preocupava es
pecialmente com a dificuldade de conteúdo de uma prova
livre.
Por proposta do representante francês do CT da época,
Claude Lapalu, e do representante luxemburgués, Pierre
Hentges, a organização do júri foi regulada de tal for-
ma que, em cada aparelho, eram empregados quatro árbi-
tros, sob a supervisão de um árbitro-chefe. A nota vali
da era calculada pela média das_ duas notas intermediá-
rias. Este sistema permanece até hoje.
No Campeonato Mundial de 1950, em Basiléia, essas pri-
meiras prescrições para julgamento passaram bem em sua
prova, porém a evolução jã havia se antecipado a elas.
Para O Campeonato Mundial em Roma, surgiram novas pres-
crições que, pela primeira vez, se preocupavam mais de-
talhadamente com a dificuldade, e incluía a taxação de
acordo com a sua evolução. A seguir, essas prescrições
foramcompletadas e melhoradas antes de cada grande com
petição, e com a ampliação de matéria surgiam novas In-
cumbências aos árbitros, fazendo-se uma instrução espe-
cial para o júri, antes de cada competição da FIG ou
dos jogos olímpicos.
A introdução das "finais" para a classificação dos cam-
peões em cada aparelho (Jogos Olímpicos de Melbourne,
1956) abriu novas perspectivas. Surgiu em seguida a
classificação das partes A, B e C, bem como seu julga-
mento concreto e uma melhor captação do setor "Combina
ção".
A ampliação da matéria em torno do julgamento trouxe e-
xigências cada vez maiores para os árbitros, treinado-
res e ginastas, impondo-se uma concretização das pres-
crições e, ao mesmo tempo, um preparo mais sistemáti-
co por parte dos árbitros.
Essas circunstâncias e a experiência colhida em longos
anos formaram a base do Código de Pontuação editado em
1964 e do primeiro ciclo intercontinental de árbitros,
em Zurich, com um período de duração de quatro anos.
Esse CP e o ciclo de instrução influenciaram positiva-
mente o julgamento, conseguindo acompanhar a evolução
da ginástica olímpica, reduzindo a um denominador comum
os diferentes conceitos.
0 Código de Pontuação editado em 1968o trouxe dife-
renças marcantes., porém era estruturado de forma a per-
mitir uma simplificação na aplicação pratica. Natural-
mente, as tabelas das partes A, B e C sofreram uma revi-
o geral e, como novidade, a pontuação dos exercícios
nas finais por aparelhos foi tratada com particular a-
tenção.
Em 1971, por uma brochura complementar, o Código de Pon
tuação foi novamente atualizado.
A orientação para as inovações complementares surgiu com
o 2º ciclo de Instrução para árbitros, e as experiência
as dos árbitros-chefes e observadores técnicos, por o-
casião do CM de 1970, em Ljubljana.
As prescrições em vigor, tendo sido postas ã prova, se
constituíram na base da pontuação e de seu desenvolvi-
mento.
Modificações básicas e outras da atual edição se apoia-
ram nas experiências do 3º ciclo de Instruções (1971/
/1975), nas análises dos observadores técnicos dos Jo-
'gos Olímpicos de 1972 em Munique, e no Simpósio de árbi_
tros realizado em 1973, em Madri. Deve-se destacar,prin
cipalmente, a nova avaliação dos pontos nos três fatores
ae pontuação: dificuldade, combinação e execução, com
3,4-1,6 e 4,4 pontos, o que corresponde a uma nota base
de 9,4 pontos, com um sistema de bonificação de no maxi-
mo 0,2 pontos por risco, originalidade e virtuosismo,
respectivamente, aplicados em todas as três competi-
ções, determinando a eliminação de qualquer atenuação
nas deduções.
Ademais, ganhou o salto sobre o cavalo uma forma de ex-
pressão mais simplificada, e a nota-base de 9,8 pontos
atribuídos as provas obrigatórias abriu o caminho ã in-
trodução de bonificação de 0,2 ponto para_ virtuosismo.
Além dessas modificações, a presente edição contém, tam
bém, a adaptação mais real, constituindo, assim,o vade
mecum imprescindível a todos os árbitros, treinadores,
e ginastas.
ARTHUR GANDER
I. FINALIDADE C RAZÃO
ARTIGO 1º
1. 0 Código de Pontuação (CP) tem a tarefa de pro-
porcionar- a possibilidade de um julgamento obje-
tivo e uniforme da ginástica olímpica, no plano
internacional, e de fomentar os conhecimentos e
a capaciaade dos árbitros, servindo aos ginas-
tas bem como aos treinadores como elemento auxi
liar orientador no preparo da competição e na"
elaboração de uma prova.
2. Estas prescrições baseiam-se, em parte, nas dis
posições do regulamento técnico da FIG, em deci-
soes de seus congressos, fundamentalmente, e,so-
bretudo, em outras do Comitê Técnico, tendo em
vista o desenvolvimento da ginástica.
3. Os árbitros em competições deverão seguir estri
tamente as diretivas deste CÓDIGO DE PONTUAÇÃO",
sem o que a direção da competição poderá reti-
rar-lhe seu mandato.
4. Este CP deverá também ser aplicado em competj_
ções nacionais das federações filiadas. Estas
federações colocarão, assim, em prática a "Pon-
tuação Total", para todas as idades e catego-
rias. As diretrizes a este respeito encontram-
-se no capítulo XV.
II. 0 JÚRI E SUA ORGANIZAÇÃO
ARTIGO 2º
Nas competições da FIG, Jogos Olímpicos, competi-
ções intercontinentais, continentais ou de partes
de continentes, o júri de competição para cada mo-
dalidade será constituído de 5 membros, como se-
gue: um árbitro-chefe, designado pelo Comitê Tecni
co,equatro árbitros propostos pelas federações par
ticipantes, os quais devem constar da lista de ár-
bitros reconhecidos internacionalmente.
ARTIGO 3º
Para exercer a função de árbitro internacional em
campeonatos mundiais e jogos olímpicos, os interes
sados devem preencher os seguintes requisitos:
1. 0 árbitro-chefe deve estar de posse do breve a-
tualizado da FIG e deve, desde queo perten-
ça ao Comitê Técnico da FIG, provar seus exce-
lentes conhecimentos técnicos, sua capacidade e
sua objetividade absoluta no julgamento.
2. Os árbitros indicados pelas federações devem es
tar de posse do breve da FIG, atualizados.
3. Os árbitros, itens l e 2, devem figurar na lis-
ta dos árbitros internacionais.
ARTIGO 4º
Os árbitros chamados aparticipar de um júri inter
nacional para competições intercontinentais, conti-
nentais ou de partes de continentes deverão preen-
cher as seguintes condições:
1. 0 arbitro-chefe deve possuir o breve atualiza-
do da FIG e comprovar, através do controle do
CT/FIG, seus bons conhecimentos técnicos,sua ca-
pacidade de julgamento e objetividade absoluta
no mesmo. 0 convite a pessoas neutras é recomen
dado aos organizadores para estes casos. Tais
pessoas deverão constar da lista de árbitros in
ternacionais.
2. Os árbitros indicados pelas federações para par
ticiparem das competições deverão também figu-
rar na lista dos árbitros internacionais, dando
-se preferência aos que possuam o breve da FIG.
ARTIGO 59
A convocação dos árbitros em competições entre paí_
ses e outras competições internacionais baseia-se
no artigo 16 e no capítulo V do Regulamento Técni-
co da FIG, edição de 1977. Desta forma, o árbi-
tro-chefe nao pode pertencer a nenhuma federação
de país participante. 0 número de árbitros neutros
depende do acordo das federações participantes.
ARTIGO 6º
SELEÇÃO E NOMEAÇÃO DOS JUIZES
1. A distribuição dos árbitros das diversas nações
nas bancas de julgamento é assunto do Comitê
Técnico da FIG e do responsável técnico dos jo-
gos ou competições intercontinentais, continen-
tais ou regionais.
2. As federações serão informadas da formação dos
grupos de árbitros, logo após o sorteio.
3. A designação pessoal do arbitro-chefe é da com-
petência do CT/FIG, respectivamente do respon-
sável técnico da FIG nos jogos ou competições
intercontinentais, continentais e regionais. A
convocação dos árbitros é ria responsabilidade
das federações proponentes, de acordo comes dis
posições precedentes.
0 CT/FIG se reserva o direito de veto aos arbi-
tros que forem considerados, pela verificação
do controle de árbitros, incapazes, por nao te-
rem observado o regulamento e terem demonstra-
do falta de objetividade.
ARTIGO 79
RECRUTAMENTO DO JÚRI E DIREITO DE REPRESENTAÇÃO
DAS FEDERAÇÕES
1. O júri, no seu conjunto, se compõe de um ou dois
representantes por nação participante. Se o-
mero de árbitroso for suficiente, os demais
serão recrutados pelas federações que nos prece
dentes concursos da FIG, últimos jogos olímpi-
cos, tenham se classificado, respectivamente
nos dez primeiros lugares, caso haja indicação
por parte das mesmas. Casoo existam indica-
ções ou o número das mesmas seja insuficiente,
o júri poderá ser completado, de acordo com as
necessidades, por árbitros presentes das outras
nações, desde que estes preencham as condições
anteriormente indicadas.
2. Proceder-se-ã de maneira idêntica nos jogos ou
competições continentais ou regionais. Para a
indicação do segundo arbitro, também deverá ser
levada em conta a classificação das competições
precedentes. Se, por experiência ou razões prá,
ticas, esta soluçãoo for possivel, levar-se-a
em consideração as classificações precedentes
(anteriores) nas competições da FIG e jogos o-
límpicos, respectivamente.
3. As dez federações citadas anteriormente (melhor
classificadas), que serão chamadas para comple
tar um júri insuficiente, deverão, além de indi
car o primeiro árbitro, proceder a uma indica-
ção suplementar.
Estes árbitros funcionarão como efetivos em uma
ou mais competições das três dos jogos olímpi-
cos, campeonatos mundiais e jogos ou competi-
ções continentais ou regionais.
Todas as variantes provocadas por circunstân-
cias especiais serão da competencia do Comitê
Técnico da FIG ou da mais alta instância técni-
ca da competição em questão.
III. 0 TRABALHO DO JÚRI
ARTIGO 8º
DEVERES E RESPONSABILIDADES DO ARBITRO-CHEFE
1. O árbitro-chefe é inteiramente responsável pela
organização e trabalho de seu grupo de árbitros.
2. O árbitro-chefe tem o dever de julgar regular-
mente, e de forma objetiva, cada exercício, su-
pervisionar o seu grupo de árbitros e zelar pe-
la pontuação regulamentar e objetiva.
3. O árbitro-chefe controla as diferenças de notas
dadas e, se constatar erros de julgamento ou par
dal idade, tem o dever de chamar o árbitro fal-
toso, com vistas a uma eventual mudança de no-
ta.
4. O árbitro-chefe mantém contato com o presiden-
te do júri e com a direção da competição e, a-
través do seu secretário, com a direção da mesa
de cálculos. Junto aos responsáveis dos grupos
locais, procura fazer com que a competição se
desenvolva normalmente.
5. Como sinal de início de prova, e para alertar o
monitor da equipe em competição e a banca de ar-
bitros, levantar-se-ã uma bandeira verde.
Caso exista uma instalação eletrônica para a
transmissão das notas, a bandeira será substitu_
ida por um sinal verde. Um sinal luminoso ver-
melho indicará que a competição está suspensa
ou encerrada.
Em ambos os casos, bandeira ou sinal luminoso
verde, o ginasta deve demonstrar que está pron-
to para iniciar seu exercício, levantando um br
ço em direção ao árbitro-chefe.
ARTIGO 9º
COMPETÊNCIA E DIREITOS DO ARBITRO-CHEFE E A NOTA-
-BASE
1. O árbitro-chefe deve ser o_ primeiro a dei
xar sua nota sobre a mesa de cálculos. Esta no-
ta deve ser o reflexo fiel do trabalho apresen-
tado, sem favorecer nenhum participante ou país.
2. Sua nota, somada ã média das duas notas interme
diárias dos quatro árbitros,dividida por dois
e arredondada para baixo,a nota-base váli-
da para toda discussão.
3. Se as diferenças das notas intermediárias ultra
passarem as normas regulamentares,o árbitro-che
fe tem o direito de exigir, de maneira imperati
va, uma modificação das notas, procurando apro-
ximar-se da nota-base e suprimindo as diferenças
excessivas. Nesse caso ele advertirá o(s) árbi-
tro(s) envolvido(s).
4. Se o árbitro-chefe achar que os quatro árbi-
tros, por erro de interpretação do regulamento
ou falta de objetividade, se afastaram muito da
nota dada por ele, em função da nota de ba-
se, o árbitro-chefe devera chamar o júri para
consulta e tentar restabelecer um acordo, apoi-
ando-se sobre a nota de base.
5. Se um árbitro, no curso de uma competição, rein
cide em seus erros ou tenta favorecer certos
participantes ou países, o árbitro-chefe deve
intervir energicamente, a fim de que a pontua-
ção volte ã sua objetividade. Se, apôs sua se-
gunda intervenção, nenhuma melhora for comprova
da, o árbitro-chefe comunicará o caso ã direção
da competição, que, apôs uma nova intervenção
no mesmo sentido, poderá decidir a eliminação
do(s) ãrbitro(s) faltoso(s).
6. Se, nos casos citados nos itens 3 e 4, ou ou-
tros casos, nenhuma unidade de ponto de vista
for possível, o árbitro-chefe tem igualmente a
possibilidade de apelar ã direção da competição
e ao presidente do júri, respectivamente. Essa
instâncias tentarão restabelecer o acordo,apoi-
ando-se na nota de base e nas observações formu
ladas pelo árbitro-chefe para, apôs ouvirem os
árbitros, decidirem sobre eventuais divergências.
7. Se também a direção da competiçãoo conseguir
obter uma concordância, o caso será entregue ao
júri de apelação, cuja decisão é irrevogável.
8. Reunião de árbitros para consulta de notas apôs
o primeiro exercício da competiçãoo poderá
ser feita, desde que as notas se enquadrem nas
prescrições do Código,de Pontuação.
ARTIGO 10
DEVERES, DIREITOS E TAREFAS DOS ÁRBITROS
1. Os árbitros de cada modalidade devem se ater,
em todas as partes, ao Código de Pontuação, as
orientações por escrito do CT/FIG,eventualmente
fornecidas, as diretrizes recebidas nos cursos
para árbitros e as disposições do árbitro-chefe,
sendo inteiramente responsáveis pelas notas que
atribuírem.
2. Os árbitrosm o dever de participar dos
cursos de árbitros e de todas as reuniões pro-
gramadas referentes as competições para as quais
foram indicados pelo CT/FIG e comparecerem pon-
tualmente no horário estabelecido no plano de
trabalho.
3. Os árbitros queo atenderem a estas obrigações
de participação ou comparecerem com atraso aos
cursos e sessões poderão ser substituídos por
outros, pela direção da competição.
4. Para o exercício de sua função, os árbitros devem
estar munidos do Código de Pontuação, do Regu-
lamento Técnico e do livreto de Medidas, Dimen-
sões e formas dos Aparelhos, bem como de even-
tuais prescrições específicas emitadas pelo
CT/FIG para uma determinada competição; caso con-
trãrio, serão passíveis de substituição. As au-
toridades das respectivas federações filiadas
assumem total responsabilidade quanto ao cumpri
mento destas disposições.
5. Um árbitro tem o direito de apelar, por escri-
to, ã direção da competição, caso, em seu pon-
to de vista, considere parcial o procedimento
do árbitro-chefe.
ARTIGO 11
FORMA DE PONTUAÇÃO E GENERALIDADES
1. Todos os exercícioso avaliados de 0 a 10 pon
tos, com deduções de um, meio e décimo de pon-
to. A nota válida e a média das duas notas in-
termediárias dos quatro árbitros.
2. A diferença entre as duas notas intermediárias
o pode ultrapassar a:
.0,10 ponto para uma média de 9,55 ou mais pon
tos;
. 0,20 ponto para uma média de 9,00 a 9,50 pon-
tos;
. 0,30 ponto para uma média de 8,00 a 8,95 pon-
tos ;
. 0,50 ponto para uma média de 6,50 a 7,95 pon-
tos;
. 0,80 ponto para uma média de 4,00 a 6,45 pon-
tos;
. 1,00 ponto para todos os demais casos.
Determinante para esta média é o valor médio
das duas notas intermediárias. Caso esta tole-
rância seja ultrapassada, o árbitro-chefe deve,
de acordo com o artigo, chamar o(s) ãrbi-
tro(s) para consulta. Isto vale também para as
finais.
3. Somente a nota final será comunicada ao públi-
co. Apôs a conclusão de uma prova, o chefe de
equipe recebe, pela sua equipe, uma cópia da su
mula das notas, a_fim de tomar conhecimento das
notas dos quatro árbitros e do árbitro-chefe. 0
mesmo acontece com o responsável por grupos de
ginastas individuais.
4. Caso árbitros-chefes ou árbitros tenham dificul
dades idiomática com sua banca, que impossibi-
litem uma útil discussão, as federações as quais
pertencem devem tratar para que se tenha ã dis-
posição pessoal habilitado para a tradução. Is-
to vale para os cursos de arbitros, para as sessões
de orientação, bem como para as competições. Po
rém, é desejável que, em campeonatos mundiais
ou jogos olímpicos, sejam indicados árbitros
que possuam, além do necessário conhecimentoc
nico, também noções da língua francesa ou ale-
. As respectivas federações arcam com a res-
ponsabilidade do entendimento idiomático en-
tre as bancas de árbitros correspondentes, es-
tando, porém, os mesmos habilitados a travar,
quando necessário, entendimentos a esse respei-
to com os organizadores.
5. Quando os árbitros-chefes ou árbitros tiverem ã
sua disposição tradutores pessoais, estes deve-
o se limitar estritamente ao seu trabalho,
abstendo-se de influenciar os árbitros. 0 tradu
tor indicado para um árbitro-chefe tomara o lu-
gar a seu lado, e os indicados para os árbi-
tros, um pouco mais afastados, porém o suficien-
temente perto, a fim de poderem intervir em ca-
so de necessidade.
IV. A QUESTÃO DO UNIFORME DOS PARTICIPANTES
ARTIGO 12
Cada competidor ou cada equipe que participar de
competições da FIG, dos jogos olímpicos ou de com-
petições intercontinentais, continentais ou regio-
nais deve ajustar-se as seguintes disposições:
1. A equipe ou ginasta individuais de uma nação de
vem apresentar-se com vestimenta uniforme e da
mesma cor, na competição 1.
2. Nas paralelas, na barra fixa, nas argolas e no
cavalo com alças todos os ginastas trabalharão
com calças compridas brancas, meias e sapati
lhas, ou somente com meias.
3. 0 exercício de solo e o salto sobre o cavalo po
dem ser feitos com calças compridas brancas e
meias, com ou sem sapatilhas, ou calção curto,
com ou sem sapatilha, e meias. Esta vestimenta
pode ser diferente de um ginasta para o outro,
com a condição de que a cor da respectiva vesti
menta seja uniforme, para cada equipe na compe-
tição 1.
4. 0 uso da camiseta de ginástica é obrigatório em
todos os casos.
5. No caso dao observância dos itens 1 a 4 o gi-
nasta recebe, sem prévia advertência, uma pena-
lidade de 0,3 ponto pelo árbitro-chefe, na nota
final.
V. AUXILIO E ASSISTÊNCIA
ARTIGO 13
1. Para evitar acidentes e como apoio moral aos com
petidores é permitido a um assistente permane-
cer, em todas as três competições, na proximida
de dos seguintes aparelhos: barra, paralelas,ar
golas e salto.
2. As penalidades por uma ajuda poderão escalonar
-se de 0,5 a 0,7 ponto, dependendo do grau de
dificuldade da parte correspondente, na medida
em que essa ajuda possa ser comparada a uma in-
terrupção ou a um exercício ou combinaçãoo e
xecutada. Se apesar da ajuda ainda houver in-
terrupção ou queda, haverá, logicamente, penal|
dade por falha de execução, somada aos 0,5 a
0,7 acima previstos.
3. No cavalo com alças e no soloo é permitida
a presença de um assistente. Se o assistente a-
cha-se perto do aparelho ou coloca-se sobre o
tablado durante a execução de um exercício,a pe
nalidade para o ginasta em questão é de 0,3 pon
to.
ARTIGO 14
1. A presença de um segundo assistente nos apare-
lhos mencionados no artigo 13, item 1, nas
três competições, implicará, imediatamente, para
o ginasta, uma penalidade de 0,3 ponto, sem avi
so-prévio. Se o segundo assistente estiver so-
bre o tablado (podiian) somente para intervir no
fim do exercício, a penalidade poderá ser de até
0,2 ponto, de acordo com a dificuldade e o ris-
co da saída.
2. A prescrição do livreto de Medidas, Dimensões e
Formas dos Aparelhos, da FIG, que determina a fi.
xação de todos os aparelhos sobre o podium, dê
forma a evitar toda e qualquer instabilidade dos
mesmos, implicará um desconto de 0,3 ponto para
ART.
15
a
41
o ginasta, quando o aparelho utilizado pelo mes-
mo estiver sendo firmado por um membro da equi-
pe ou por seu chefe.
ARTIGO 15
Em nenhum caso, o chefe da equipe ou outra qual-
quer pessoa oficial poderá falar com o ginasta du-
rante a execução de seu exercício. Caso isto aconte
ça, o ginasta sofrerá penalidade em 0,3 ponto, dada
pelo arbitro-chefe. Consideram-se "pessoas ofici-
ais", no sentido acima, o chefe e os membros de
uma equipe ou de um grupo de ginastas individuais,
os monitores de grupos locais ou outra? pessoas
que, por necessidade, estejam na area da competi-
ção.
ARTIGO 16
Na barra e nas argolas, o ginasta poderá receber
ajuda de um assistente para o salto ao aparelho.
Deixando o solo com os pês, por-se-ã imediatamen-
te em correta postura ginástica. Isto significa
que o julgamento começa no momento em que abandona
o solo.
VI 0 JULGAMENTO DAS PROVAS LIVRES
A. GENERALIDADES
ARTIGO 17
1. Para o julgamento das provas livres três
res devem ser considerados:
f a
to-
ai a dificuldade;
b) a combinação (composição da prova);
c) a execução.
2. 0 árbitro analisará, no fator 1 a), o valor
material da prova; no fator 1 b),o valor ideal,
quer dizer, a forma, do ponto de vista da compo
sição, e no fator 1 c), a execução das partes
escolhidas, do ponto de vista técnico e da pos-
tura.
3. As provas livres, nos quatro aparelhos (cavalo
com alças, argolas, paralelas e barra fixa, as-
sim também como a prova no solo),o taxadas
de 0 a 10 pontos. A nota de partida é composta
como se segue:
. a) Dificuldade
. b) Combinação
Valor real
da prova
c) Execução do porto de vista
técnico e da postura
Nota de partida para uma
prova
d) Bonificações por R.O.V.
Máxima nota possível para
uma prova
=3,4 pontos
= 1,6 pontos
=5,0 pontos
=4,4 pontos
=9,4 pontos
=0,6 ponto
=10,0 pontos
4. Com relação ã pontuação no salto sobre o cava-
lo, chamamos a atenção para as prescrições espe
ciais no capítulo IX.
ARTIGO 18
REPETIÇÃO DE PROVAS
A princípio, nenhuma prova livre, inclusive o sal-
to sobre cavalo, pode ser repetida. Repetições se-
o permitidas no caso em que o ginasta for força-
do a interromper ou terminar sua provao por cul
pa própria e sim por circunstâncias extraordiná-
rias, como defeito no aparelho, no podium ou outras
faltas da organização. Nesses casos particulares, a
decisão de uma repetição da prova cabe ao arbitro-
-chefe ou, em caso de dúvida, a direção da competi^
ção.
ARTIGO 19
INICIO DA PROVA NAS PARALELAS
Para o início da prova nas paralelas somente é per
mitido um trampolim elástico (de acordo com o li-
vreto de Medidas, Dimensões e Formas dos Apare
lhos, da FIG, no referente ao salto sobre cavalo).
Este trampolim poderá ser colocado sobre uma das
travessas das paralelas ou sobre um colchão da mes
ma altura (para os colchões, ver as normas no mes-
mo livreto de Medidas, Dimensões e Formas dos Apare
lhos, da FIG, última edição). Se o ginasta utili-
zar mais de um trampolim, ou se o trampolim esti-
ver colocado sobre uma base mais alta que a pres-
crita, o ginasta sofrerá penalidade de 0,3 ponto.
sem aviso prévio.
ARTIGO 20
OS GÊNEROS DE COMPETIÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA OS
CAMPEONATOS MUNDIAIS E JOGOS OLÍMPICOS
Os gêneros de competições e suas formas para olim-
píadas e campeonatos mundiais estão fixados nos ar
tigos 11-12-13 do Regulamento Técnico da FIG, edi-
ção de 1977. A nota de partida em uma prova é 9,1
pontos, com possibilidades de bonificação, de aror
do com os artigos 29-32-39-40.
Para o salto sobre cavalo a base é o capítulo IX.
B. A DIFICULDADE E SUA AVALIAÇÃO
ARTIGO 21
Para obter a nota máxima na dificuldade, as provas
devem apresentar nas três competições (no solo, no
cavalo com alças, nas argolas, nas paralelas e na
barra) o número seguinte de partes de valor(A/B/C):
TIPO DE
COMPETIÇÃO
Competição 1
Competição 2
Competição 3
PARTE
C
1=0.6
2 = 1.2
3=1,8
PARTE
B
5=2,0
4 = 1,6
3=1,2
PARTE
A
4=0.8
3=0,6
2=0,4
TOTAL DE
PONTOS
3,4
3.4
3.4
N DE PARTES
DE VALOR
10 partes *
09 partes *
08 partes *
Apesar do número reduzido de partes de valor, assi-
nalados com *, é mantido, como até agora,o princí-
pio de que cada exercício deve conter um numero_
nimo de 11 partes de valor, sendo os descontos cor
respondentes efetuados no setor "Combinação". Ade-
mais, admite»se que do número acima assinalado de
partes de valor, bem como pela aplicação concreta
do artigo 23, os ginastas.no desejo de conseguirem
o máximo para o valor efetivo de uma prova, execu
tem mais elementos A ou B.
ARTIGO 22
Para o julgamento da dificuldade, somente o valor
efetivo da mesma, de 3,4 pontos, no máximo, será
levado em conta em cada prova.
Se um ginasta executar o número total das partes
A, B e C, previstas acima, terá direito ao máximo
de pontos (3,4 pontos), previstos para a dificulda
de.
ARTIGO 23
COMPENSAÇÃO DE PARTES A E B
Quando um ginasta executar um número maior do que
o prescrito de partes C, porém, em contraposição, a
presentar falta de partes B, as partes C executa
1
das a mais contarão automaticamente como partes B.
Se as partes C executadas a mais nao equilibrarem
as partes B faltantes, estas partes C poderão ser
decompostas em partes B ou A, desde que o cará-
ter destas partes C o permitam. 0 mesmo é possível
com as partes B executadas a mais, a favor de par-
tes A faltantes. Estas possibilidades, em cada ca-
so, devem ser aplicadas sempre a favor do ginasta.
Exemplos de partes A, B e C encontram-se no capítú-
Io XII. Possibilidades para a determinação de sua
concepção, seu valor e sua extensão, no capítulo X.
ARTIGO 24
DEDUÇÕES
As deduções pelas partes A, B e C faltantes são:
. Para cada parte A faltante: 0,2 ponto
. Para cada parte B faltante: 0,4 ponto
. Para cada parte C faltante: 0,6 ponto
ARTIGO 25
EXEMPLOS DE PONTUAÇÃO RELATIVOS A DIFICULDADE
1. Se uma parte C é substituída por uma parte B, a
dedução pela parte C faltante será 0,2 ponto, o
que significa que uma parte B substitui uma par
te C nao executada só parcialmente.
2. Se, por exemplo, na competição 1 (CE) uma prova
nao contém parte C, porém 6 partes B e 5 partes
A, a parte C faltante ser| parcialmente substi-
tuída pela 6. parte B, porém somente até 0,4 pon-
to, de maneira que a nota por dificuldade será
somente de 3,2 pontos no máximo.
3. Se, na mesma competição 1, uma provao contem
parte C, e somente 5 partes B e 6 partes A, o
ginasta perdera todo o valor da parte C, e a no
ta para dificuldadeo poderá ser mais que 2.8
pontos.
4. Se, na mesma competição 1, uma prova tiver duas
partes C e somente 4 partes B, a parte C execu-
tada a mais substitui, automaticamente, a parte
B faltante. Será da mesma maneira se o exerci
cio tiver 2 partes C e somente 3 partes B, sen-
do que uma das partes C poderá ser dividida, de
acordo com o artigo 23, em duas partes B.
5. Dentro do mesmo critério, partes B executadas a
mais podem substituir ou compensar partes A fal
tantes, enquanto de forma alguma partes A exce-
dentes poderão substituir partes B faltantes. 0
mesmo critério é aplicado as competições 2 e 3.
6. Se um ginasta executa um número maior do que o
prescrito de partes A, porém nenhuma parte B ou
C, a nota máxima que poderá ser alcançada na
dificuldade é a seguinte: o número de partes A
exigidas no artigo 21, mais uma parte A adicio-
nal por competição, ou seja:
. Na competição 1 : 4 + 1 = 5 x 0,2 = 1,0 ponto.
. Na competição 2: 3+1 =4x0,2 =0,8 ponto.
. Na competição 3 : 2 + 1 = 3 x 0,2 = 0,6 ponto.
7. As tabelas do capítulo XIV dão, com relação aos
itens 1 a 6, outros esclarecimentos e exemplos.
ARTIGO 26
Para estabelecer a nota de dificuldade, o árbitro
contará unicamente as partes B e C, pois admite-se
que numa prova completa, do ponto de vista da difi_
culdade, bem como numa sem o número de partes B ou
C, ao menos o número necessário de partes A tenha
sido executado. Caso se tenha a impressão de que
uma prova, apesar do número necessário de partes
C e B, seja muito curta, contendo muito poucos ele
mentos A, devera se reconstruir a prova de memória,
para se registrar também a quantidade de partes A.
Em toda prova queo contenha partes C e B deve
rã registrar-se de memória o número de partes A.Is
to deverá ser aplicado especialmente nos casos de
pontuação total nas categorias médias e inferio-
res, porem poderá igualmente ocorrer nos níveis su
periores
ARTIGO 27
ESCOLHA DE PARTES C
Para satisfazer completamente as exigências da di-
ficuldade, a(s) parte(s) C, nas três competições,
em certos aparelhos, deverão ser de um domínioc
nico específico, como, por exemplo, o domínio das
partes de impulso. Caso contrário, haverá penalida-
des no setor de "Combinação",em relação ã dificul-
dade.
ARTIGO 28
0 FATOR DIFICULDADE NO QUADRO DA PONTUAÇÃO GERAL
1. A dificuldade de um exercício nunca poderá ser
forçada, em detrimento de uma perfeita execução
do ponto de vista técnico e da postura. Os exer
cicios devem corresponder ã capacidade do ginas_
ta, pois, na ginástica olímpica, o ginasta deve
ra possuir domínio total do seu corpo. Seguran
ça, elegância e amplitudeo tres fatores capi-
tais.
2. Baseando-nos nesse princípio, o reconhecimento
de uma parte ou combinação, como parte B ou C,
dependerá de sua execução técnica correta. Deta.
lhes sobre este problema acham-se nos artigos
64, 65 e 69.
ARTIGO 29
POSSIBILIDADES DE BONIFICAÇÕES
Havendo risco e/ou originalidade na escolha das par
tes B e_C, há possibilidade de serem aplicadas bo-
nificações. Sobre o valor de tais pontos de bonifi-
cações ver artigo 40.
C. A COMBINAÇÃO DA PROVA (COMPOSIÇÃO)
ARTIGO 30
Além das dificuldades, o conteúdo de uma prova de-
verá ainda atender as seguintes exigências:
1. No cavalo com alças, a prova deve ser constituí-
da exclusivamente por movimento de impulso, e
sem interrupções. Movimentos de passagem de uma
perna, volteios com uma ou duas pernas,tesouras
para frente e para trás, das quais uma deverá
ser dupla, devem ser incluídos num exercício.
Os volteios das duas pernas devem predominar._A
prova deve ser executada utilizando-se as três
partes do cavalo. No entanto, o apoio de uma das
mãos sobre uma extremidade do cavalo, na entra-
da de uma prova,o é considerado como "uso"
da referida parte do cavalo, casoo se venha
a fazê-lo novamente durante a prova. Nas provas
obrigatórias no cavalo com alças, os volteios
de duas pernas em sentido inverso podem ser to-
mados em consideração.
2. Nas argolas, a prova deve conter movimentos de
impulso, de força e estáticos,sem embalo das ar
golas. A prova deve conter, no mínimo, duas pa-
radas de mãos, das quais uma deve ser executada
i força e a outra com impulso partindo da sus-
pensão, da suspensão semi-invertida ou do a-
poio. Ademais, deverá ter outra parte de força
compativel.no seu grau de dificuldade, ã dificul-
dade geral da prova. Na competição 2 é necessá-
rio que uma parte C seja de impulso; na competi-
ção 3 é necessário que duas partes C sejam de im
pulso. A duração dos elementos estáticos é fixa^
da em 2 segundos.
3. Nas paralelas, as provas devem ser constituídas
de movimentos de impulso,o e estáticos, e po_
dem, DOSADAMENTE, conter também movimentos dê
força. As partes de impulso eo devem predomi-
nar. Nas três competições a série deve conter um
elemento B ou C, onde haja soltura e retomada
das mãos. Uma série nao pode conter mais que
três posições estáticas, no sentido do artigo
37.5. Na competição 1, a parte C ou uma das par
tes C deve ser de impulso. Na competição 2, pe-
lo menos uma das partes C. Na competição 3, pe-
lo menos duas das partes C devem ser de impul-
so, sendo que pelo menos uma das partes C de im
pulso deverá passar pela suspensão. A duração
das partes estáticas é de 2 segundos.
4. Na barra, a prova deve ser constituída de ele-
mentos de impulso, sem nenhuma interrupção. Po-
de conter giros gigantes para frente e para trás,
giros gigantes para frente e para trás com mu-
dança de tomada, assim como outras variações,
como, por exemplo, giros de apoio livre facial e
dorsal para frente e para trás, bem como rota-
ções em torno do eixo longitudinal do corpo, etc.
As exigências mínimas para se obterá nota máxima
em combinaçãoo o exercício em suspensão dorsal
ou cubital e ao menos uma parte B, na qual haja
soltura e retomada das mãos.
5. A prova de solo deve formar uma unidade rítmica
e harmônica com alternâncias de movimentos gi-
násticos, partes de equilíbrio, exercícios está
ticos e de força, saltos, kippes, reversões e
saltos mortais, devendo atentar-se para o fato
de que a superfície do tablado seja utilizada em
todas as direções e de que os diferentes movi-
mentos e partes contenham uma expressão pessoal
e de postura.
Alem disto, todos os movimentos elementares de
braços, tronco, pernas, mãos.s e cabeça de-
vem ser executados conforme o princípio ginásti-
co de postura e de forma tecnicamente correta.
Corridas muito longas antes dos saltos, . ever-
sões e mortais ocasionarão descontos correspon-
dentes. Determinarão a medida destas deduções
a dificuldade e o risco das partes de valor que
seguirem.
Devem ser de impulso, na competição 1, a parte
C ou uma das partes C;na competirão 2, ao me-
nos uma parte C e, na competição 3, ao menos
duas. A duração das partes estáticas é fixada
em 2 segundos. A duração da prova no solo é de
1 minuto, com uma tolerância de 10 segundos a
mais ou a menos. Um sinal acústico indicará adu
ração mínima de 50 segundos e máxima de 70 se-
gundos. Os limites do tablado de 12 m x 12 mo
poderão ser ultrapassados.
6. A dificuldade da saída deverá corresponder ã di
ficuldade total da prova livre.
7.o obstante um número de partes indicadas na úl
tima coluna do artigo 21 para cada prova, estas
deverão conter, nas três competições, um mínimo
de 11 partes, sem as quais serão feitas dedu-
ções globais no fator "Combinação", de acordo
com o artigo 33, item 13.
8. Salto sobre o cavalo.
0 gênero dos diferentes saltos, sua dificuldade
e execução, bem como outras indicações específi
cas estão tratadas no capítulo IX.
ARTIGO 31
OUTRAS EXIGÊNCIAS RELATIVAS A COMBINAÇÃO
1. As partes de uma prova devem ser interligadas
de forma elegante e fluente,o podendo conter
movimentos supérfluos, embalos intermediários,
repetição de partes com as mesmas combinações
precedentes ou subseqüentes, ou partes muito-
ceis (partes sem valor), com relação ã dificul-
dade global da prova.
2. No julgamento da combinação, é igualmente neces-
sãrio levar em conta a colocação das partes B e
C, no começo, no meio ou ao fim do exercicio, as-
sim como o encaixe das partes B e C que devem
servir ã combinação em seu conjunto.
3. A composição da prova livre deve ser nitidamen-
te diferente da prova obrigatória. No entanto,
o é necessariamente considerado erro a presen
ça de partes ou ligações do exercício obrigató-
rio, sempre que as combinações precedentes ou
subseqüentes sejam diferentes.
ARTIGO 32
Se partes B ou C, ligações, trechos da prova ou a
prova completa apresentarem original idades, podem
aplicar-se, de maneira apropriada,bonificações, de
acordo com o artigo 40, nas três competições, ate
o máximo de 0,2 ponto para o setor de combinação.
ARTIGO 33
A PONTUAÇÃO DA COMBINAÇÃO
1. Se a composição da provao corresponder as e-
xigências mencionadas no artigo 30, a penalida-
de será, cada vez, de 0,1 a 0,3
2. Para cada embalo intermediário a pe
nalidade é de 0,3
3. Se a saídao corresponder ã difi-
culdade global da prova, a penal ida
de será de 0,1 a 0,3
4. Se uma provao terminar com uma
saída efetiva ou terminar somente
com a execução parcial da mesma, a
penalidade será de 0,3 a 0,5
5. Quando na competição 1, nas parale
las ou no solo a, ou uma das partes
Co for de impulso, a penalidade
será de 0,2
6. Se na competição. 2, nas argolas, pa
ralelas e no solo, no mínimo uma das
partes Co for de impulso, a pena
1 i dade será de 0,2
Se na competição 3, nas argolas,nas
paralelas e no solo, no mínimo duas
partes Co forem de impulso, a pe
nalidade será de:
Quando faltar uma parte 0,2
Quando faltarem duas partes 0,3
7. Quando partes B e C forem incluídas
na prova sem servirem ã finalidade
geral de combinação, o desconto se-
rá de até 0,2
8. Para cada parte ou ligação sem va-
lor queo corresponderem ã difi-
culdade global da prova, o desconto
será, cada vez, de até 0,2
9. Quando uma parte for repetida mais
de uma vez durante uma prova, mesmo
com outras ligações, anterior e pos.
terior, o desconto será de _ até 0,2
10. Quando a combinação se assemelhar de
masiadamente ã da prova obrigatória,
o desconto global poderá ir até 0,5
11. Quando a prova livre for finalizada
com a saída da prova obrigatória, a
partir da mesma ligação, c descon-
to será de 0,3
12. Se, como prova livre,o ginasta exe-
cutar a prova obrigatória, na sua
totalidade, receberá a nota 0,0 (ze-
ro).
13. Quando uma prova, sem levar em conta
o número de partes de valor indica-
dos na última coluna do artigo 21,pa
ra obter o máximo de nota na dificul
dade,o apresentar em cada competi
ção um mínimo de 11 partes de valor,
o desconto global será como segue:
a) Na competição 1 0,2
b) Na competição 2 até 0,3
c) Na competição 3 até 0,4
14. CAVALO COM ALÇAS: utilização das três
partes do cavalo
a) Quando uma das partes do cavalo
o for utilizada, o desconto se-
rá de 0,3
b) Quando a prova for executada so-
mente entre as alças, o desconto
será de 0,6
c) Quando a distribuição dos exercí-
cios for muito unilateral nas três
partes do cavalo, o desconto será
de até 0,2
15. CAVALO COM ALÇAS: tesouras
a) Quandoo for executada a tesou-
ra dupla, porém uma tesoura para
frente e uma para trás, o descon-
to será de 0,3
b) Quando faltar tesoura para frente
ou para trás, mas for executada a
tesoura dupla, o desconto será
de 0,3
c) Quando for executada apenas uma
tesoura para frente ou para trás,
o desconto será de 0,5
d) Quando nenhuma tesoura for execu-
tada, o desconto será de 0,6
16. ARG0LAS: elemento de força adicional
a) Quando a parte de força adicional
nao corresponder, em sua dificul-
dade, ao grau de dificuldade da
prova, o desconto será de até 0,3
b) Quando a distribuição lógica das
partes de impulso, força e estáti-
caso corresponderem as exigên-
cias ( ver exemplos anexos a tabela
de dificuldades das argolas), o
desconto será de até 0,2
c) Seo forem executadas paradas de
o ã força ou de impulso, ou se as
mesmas, em sua dificuldade, nao
corresponderem ao grau de dificul-
dade da prova, o desconto será de 0,2 a 0,3
17. PARALELAS
a) Seo for executada pelo menos u-
ma parte B ou C com soltura e reto
mada das mãos,o desconto será de... 0,3
b) Quando houver mais que três par-
tes estáticas, o desconto será
de até 0,3
c) Quando nas competições 2 e 3o
houver nenhuma parte C de impulso
passando pela suspensão, o descon
to será de 0,3
18. BARRA FIXA
a) Se houver interrupções ou_ partes
de força, o desconto será, cada
vez, de até
b) Quando faltar uma das exigências
mínimas, o desconto será de
c) Quando faltarem duas exigências
minimas, o desconto será de
19. SOLO
a) Se as corridas antes dos saltos,
reversões ou mortais apresentarem
mais de três passos, mais o impuj
so ou rodante, o desconto se-
, dependendo da parte de valor,
até
b) Se o ginasta ultrapassar ouo
atingir o tempo prescrito, sofre-
rá penalidade como segue:
0,2
0,3
0,6
Até 2 segundos
Até 5 segundos
Até 9 segundos
Mais de 9 segundos
c) Se o ginasta ultrapassar os limi-
tes do tablado ou tocar o solo por
fora de seus limites ,inclusive na
posição firme no final da prova,
o desconto será de, cada vez
0,3
0,1
0,2
0,3
0,5
0,1
1
ARBITRO DE LINHA 1: Anota eventuais deduções
das linhas 1 e 2 por ultrapassagem, controla o
tempo da prova e comunica as deduções por ul-
trapassagem do tablado ou do tempo ao arbitro-
-chefe e aos árbitros, mediante uma tabuleta
com as cifras correspondentes.
2 = JUIZ DE LINHA 2: Comunica ao arbitro da 1inha 2
as deduções eventuais dos limites 3 e 4 do ta-
blado, com o número de dedos correspondente ao
número de décimos a descontar.
20. A avaliação da combinação será, para fins de com
preensão, dividida em duas partes:
a) uma parte material;
b) uma parte imaterial (espiritual).
Em "a" deverão ser levados em consideração, es-
sencialmente, os descontos e as margens de des-
contos aqui apontados; em "b", devem ser consi-
deradas as áreas que se aproximarem em grau
mais acentuado do julgamento humano, como, por
exemplo, "predominar", "devem", etc, assim co-
mo o conceito geral ao final de uma prova. Na
prática, e para fins de registro, existe somen-
te um fator: justamente o da combinação como um
todo.
ARTIGO34
O total dos descontos no fator "Combinação"o po
rá exceder a 1,6 pontos.
Todas as faixas de descontos anteriormente citadas
devem ser consideradas no fator "Combinação".
A AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO
Os descontos serão dadostanto por postura incor-
reta como por execução técnica falha.
ARTIGO 35
1. Como faltas de execução, contam, entre outras,
má postura dos pés, pernas, cabeça, braços,mãos
e corpo, interrupções e toques no aparelho.etc.
2. Como execução técnica incorretao considera-
das, entre outras, as faltas seguintes, na
atutzakehre para frente, nas paralelas: ombros
adiantados após a chegada ao apoio, ou corpo mui-
to arqueado, retomada tardia das tomadas do mor
tal para trás, nas paralelas, ou ombros avança-
dos ao retomar os varais; dominações sem ampli-
tude (muito baixas); no cavalo com alças, por e_
xemplo, falta de amplitude dos volteios ou te-
souras muito baixas, quer dizer, elevação__ das
pernas eo dos quadris; parada de mãoso ver_
tical (ombros muito avançados); câmbios na para
da de mãos com o corpo fora da vertical; equili
brios em apoio, suspensão ou de pé com o corpo
fora da horizontal, crucifixos com braços flexi-
onados ouo horizontais, etc.
ARTIGO 36
FALTAS GERAIS DE POSTURA E DESCONTOS CORRESPONDENTES
1. Ma postura de pés, pernas, braços,
mãos, cabeça e corpo ou pernas afas
tadas, quandoo exigidas pela téc"
nica, terá um desconto, cada vez,
de até
0,3
2. Tocar e corpo ou as alças do cavalo,
os varais ou colunas das paralelas,
as bases ou o solo sob as mesmas,su
porte de barra, tocar os cabos das
argolas com os pés, pernas ou ou-
tras partes do corpo, sem que este
toque seja exigido pelo movimento,o
desconto será de, cada vez 0,1
3. As interrupções durante a prova so-
frerão penalidades de acordo com a
gravidade da falta, porém levando em
conta o grau da dificuldade da par-
te ou da ligação que a ocasionou.
Nesse caso, o desconto será, cada
vez, de
a 0,3
0,1 a 0,3
0,3 a 0,5
4. Por assento pronunciado, o desconto
será, cada vez, conforme a duração,
de
5. Queda sobre um aparelho, de frente,
de lado ou de costas, é igual a assen
to pronunciado e, conseqüentemente,
deve sofrer a mesma penalidade, de
vendo, naturalmente, serem adiciona-
dos aos descontos de 0,3 a 0,5 aque
les correspondentes a erros de pos-
tura.
ARTIGO 37
DESCONTOS POR FALTAS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO
1. Caminhar na parada de mãos: 0,1 por
passo; máximo 0,5
2. Interrupção nos movimentos de eleva
ção 0,1 a 0,3
3. Duas ou mais tentativas para um ele
mento estático, elemento de força
ou para outro movimento de elevação 0,2 a 0,5
4. Partes de força executadas com im-
pulso, ou partes de impulso executa
das ã força. 0,1 a 0,3
5. A duração das partes estáticas é fi
xada em 2 segundos.
6. Ao observância desta duração a-
carretará os seguintes descontos:
a) Se o ginasta se mantiver apenas
por 1 segundo 0,2
b) Se o ginastao se_detiver to-
talmente, o exercício nao deverá
ser considerado como parte está-
tica e, eventual mente, haverá fal
ta no fator "Combinação"; se nao
existir proporção entre as dife-
rentes partes, tal como poucas
partes estáticas, isto resultará
em umao avaliação no fator"Di
ficuldade".
c) Se o ginasta parar por mais de 3
segundos 0,1 a 0,3
7. ARGOLAS
a) Parada de mãos com braços flexio
nados ou tocando as cordas com
os braços 0,2 a 0,3
b) Parada de mãos com braços flexio
nados e tocando as cordas com os
braços 0,3 a 0,5
c) Crucifixo, crucifixo invertido
ou prancha livre com corpo flexi
onado, braços flexionados e fora
da posição horizontal até 0,5
Tais erros conduzem, na prova li-
vre, ã desvalorização do valor,
e, na prova obrigatória, ao des-
conto proporcional de toda a par
te de valor.
d) Balanço das cordas (cabos) 0,1 a 0,3
e) Queda para frente da parada de
mãos ã suspensão, desde que nao
se trate de uma queda deliberada 0,2 a 0,5
8. SOLO
a) As falhas nas aterrissagens, du-
rante e no final de uma prova,so
frerão penalidades de acordo com
o item 13, cada vez até 0,5
b) Falta de harmonia, ritmo, flexi-
bilidade e amplitude na execução
de uma parte ou uma ligação, ca-
da vez até 0,2
c) Quando os erros citados em 8b. a
contecerem durante toda a prova
até 1,0
d) Quando os movimentos e partes gi-
nãsticasoo executados de
uma maneira tecnicamente perfei-
ta, de acordo com o principio da
postura em ginástica, por falta
de expressão pessoal ou postura,
assim como por falta de postura
no começo e no fim da prova,a de
dução global poderá ir até 0,5
e) Nos equilíbrio nos quais a hori
zontalo passar pelo joelho e o
ombro superior ou os ombros ou
braços nao se acharem no prolon-
gamento do tronco ou mais alto,
a dedução poderá ser até 0,2
f) No tocante as corridas antes dos
saltos, reversões e mortais ver
artigo 33, item 19 a.
9. CAVALO COM ALÇAS
a) Falta de amplitude nos volteios,is-
to é, o movimento dos quadris i IT
mitado e a amplitude se limita ape-
nas ao movimento das pernas, leva-
rá a um desconto de ati
b) Tesouras para frente sem movimento
dos quadris, isto i, tesoura nas
quais a horizontal fictíciao pas-
sa no mínimo pela parte superior
dos quadris e o ombro de apoio, ou
tesouras para trás nas quais a par
te superior dos quadriso se en-
contra ao nenos na metade da altu-
ra entre o ombro do braço de apoio
e o corpo do cavalo, terão uma de-
dução de, cada vez até
c) Apoio adicional de uma das mãos du
rante um coroamento'
10. GENERALIDADES
Pranchas de apoio e suspensão, esqua-
dros e esquadros afastados, queo se
jam mantidos na horizontal (aqui lem-
bramos entre outras a possibilidade
de desvalorização de partes B ou C),
paradas de mãos tecnicamente incorre
tas, nao verticais ou com ombros adi-
antados, apoios muito tardios_ após
atutzkehre ou saltos mortais atrás nas
paralelas, ou passagem apressada de
uma parte a outra etc terão deduções,
de, cada vez até
11. Na barra e nas argolas o ginasta tem
o direito de ser elevado ate o apa-
relho, pelo chefe da equipe ou um ou-
tro colega. 0 julgamento começa no
momento em que o ginasta abandona o
solo ou o colchão. Caso contrario, o
desconto por execução será de.... até
12. Nas argolas, um pequeno impulso preli-
minar, igual ao da barra, nao é permi-
tido, sob pena de dedução de
13. POSTURA E ATERRISSAGENS APÓS A PROVA
Se as provas nos aparelhoso se fi-
nalizarem em posição e postura corre-
tas, ou, se durante ou no final da pro-
va no solo, apresentarem falta de
posição, as deduções serão as seguin-
tes:
a) Pequeno passo ou saltito ou outra
postura incorreta após a prova até
b) Vários passos ou saltitos no senti
do de 13a., ou toque no chão com
as mãos ou com uma das mãos, sem a
poiar-se, ou má postura após a pro
va até
c) Apoiar-se com uma ou as duas mãos
no solo, ajoelhar-se, sentar-se ou
qualquer outra queda até
0,5
0,2
0,3
0.3
0,2
0,3
0,2
0,3
0,5
ARTIGO 38
INTERRUPÇÃO DA PROVA POR QUEDA, SOLTANDO AS TOMA-
DAS, OU POR APOIO NO SOLO, SEM LARGAR AS TOMADAS.
1. Uma prova interrompida por queda do aparelho ou
apoio no solo sem soltar as tomadaso pode ser
repetida; porém, pode ser continuada imediata
mente, ou, no mais tardar, até 30 segundos, so-
frendo, entretanto, uma penalidade determinada.
2. Durante esses 30 segundos, o ginasta tem comple
ta liberdade de ação. Se, todavia, a prova nao
for continuada após os 30 segundos será consi-
derada como_terminada, e a pontuação se fará
unicamente ã base das partes executadas.
3. 0 árbitro-chefe controlará o tempo e avisará o
o ginasta em voz alta o desenrolar de 10,20 e
30 segundos, e, ao fim dos 30 segundos, anuncia
rá em voz alta: "- Fim:"
4. Se a prova for continuada, o ginastao poderá
repetir as partes já executadas, inclusive a úl-
tima, se foi completada, devendo reiniciar a pro
va com a parte seguinte.
Movimentos auxiliares que sirvam para chegar ã
posição de partidao serão considerados para
pontuação, a menos que o ginasta execute mais de
um impulso intermediário ou que realize mais de
uma tentativa para chegar ao apoio.
5. A dedução i, em qualquer caso, de 0,5.
a) Em caso de descontos por atitude e postura,
de acordo com o artigo 38, item 4, devem ser
efetuados os descontos habituais.
b) Vestimentas e ataduras inadequadas, assim co
mo problemas de saúde ou rompimento dos pro-
tetores das mãos,o podem ser levados em
consideração, quando um exercício é interrom
pido.
ARTIGO 39
POSSIBILIDADE DE BONIFICAÇÃO POR VIRTUOSISMO
Tanto no fator "Dificuldade" quanto no fator "Com-
binação", o juiz pode atribuir bonificações por
um virtuosismo particular, na execução de uma par-
te, de uma ligação, de uma parte da prova ou pela
prova inteira, até 0,2 no máximo.
E. A APLICAÇÃO DAS BONIFICAÇÕES
ARTIGO 40
1. Nas três competições, sendo a nota máxima de par
tida de 9,4 pontos (ver artigo 17), bonifica-
ções podem ser atribuídas até 0,6 no máximo e
como se seguem:
a) por risco (R), na dificuldade e/ou na combi-
nação, até 0,2;
b) por originalidade (0),na combinação e/ou na
dificuldade, até 0,2;
c) por virtuosismo (V),na execução, até 0,2.
2. E excepcionalmente permitido acrescentar 0,1 pon
to ao 0,2 ponto de risco ou orignalidade,quando
o 0,2 ponto num dos casos (R ou 0)o houver si-
do completamente aproveitado ou quando houver
mais elementos com risco ou originalidade com-
provados. Para virtuosismo istoo i válido,
permanecendo sem exceções o 0,2 ponto.
3.o i permitida a bonificação de 0,6 ponto para
um único elemento. É permitida, apenas, uma bo-
nificação máxima de 0,4 ponto.
ARTIGO 41
COMPORTAMENTO E APRESENTAÇÃO
Para atitudes antiesportivas e comportamento indi-
ciplinado i autorizada uma penalidade de 0,3 ponto
em todos os casos.
Entende-se por atitudes antiesportivas e comporta-
mento indisciplinado infrações as regras e manei-
ras incorretas de comportamento.
Exemplos:
- início retardado da prova após o sinal;
- número de participação incorreto;
- afastamento de sua equipe sem permissão;
- permanência do treinador ao lado do cavalo com al
ças ou sobre o tablado de solo (conforme artigo
13, item 3);
- conversa do treinador com os ginastas durante a
prova (conforme artigo 15).
Nenhum ginasta tem o direito de abandonar a área de
ART.
42
a
69
competição sem apresentar um atestado dado pelo mé
dico oficial de competição, sem o qual haverá uma
desqualificaçao.
VII. 0 JULGAMENTO DAS PROVAS OBRIGATÓRIAS
ARTIGO 42
GENERALIDADES
1. 0 julgamento das provas obrigatórias se faz de
acordo com os seguintes fatores de pontuação:
a) a Interpretação da prova deve ser conforme o
texto prescrito, e a nota máxima de partida
será 9,8_pontos;
b) a execução deve ser correta, do ponto de vis
ta da postura e da técnica.
2. De acordo com o fator 1a), o árbitro examinará
se a prova foi executada de acordo com o texto
prescrito, enquanto que no fator lb) ele avalia-
rã a execução, do ponto de vista da técnica e da
postura.
3. Para se poder julgar exatamente uma prova obri-
gatória, esta é dividida em trechos, cada um re
presentando um determinado valor, o qual corres-
ponde ao grau de dificuldade do respectivo tre-
cho.
4. Além das partes A necessárias, cada prova obri-
gatória contém ainda de três a quatro partes B.
Por comparação com a prova livre, representa a
prova obrigatória um valor total, isto é, se a
prova for corretamente executada, sob o ponto de
vista de Interpretação, o ginasta tem direito ã
nota máxima de 9,8 pontos.
5. 0 0,2 ponto que falta até 10 pontos pode ser com
pensado por bonificações atribuídas a uma execu-
ção particularmente virtuosa.
ARTIGO 43
REPETIÇÃO DAS PROVAS OBRIGATÓRIAS
As provas obrigatórias, inclusive o salto sobre ca
valo,o podem ser repetidas. Eventuais repeti-
ções poderão ser permitidas quando o ginasta for
obrigado_a interromper sua prova, ou conclui-la por
circunstâncias extraordinárias, fora de sua respon-
sabilidade, como defeitos do aparelho ou outras fa
lhas de organização. Nestes casos, a decisão de
uma repetição ê da responsabilidade do arbitro-che
fe ou, em caso de dúvida, da direção da competição.
ARTIGO 44
DESCONTOS POR ERROS DE INTERPRETAÇÃO
Se a provao estiver executada de acordo com o
texto prescrito, os descontos serão os seguintes:
1. Por partes ou ligaçõeso executadas, o valor
total da parte ou trecho respectivo, de acordo
com o artigo 42,item 3. Além disso se deve veri_
ficar se a exclusão de determinadas partes ou
ligaçõeso facilita as partes ou ligações an-
teriores ou posteriores. Quando for este o ca-
so, ao desconto acima aludido deverá ser acres-
cido 0,1 a 0,5 ponto.
2. Por elementos acrescentados, o desconto é, cada
vez, de 0,3 ponto. Também aqui deve-se examinar
se a execução da parte adicional facilitou a par-
te precedente ou a seguinte. Quando for o caso,
ao desconto aludido será acrescentado outro de
0,1 e 0,3 ponto.
3. Se uma determinada parte ou ligação da prova o-
brigatória tiver que ser executada de um lado
determinado e o ginasta executá-la do lado con-
trário,ele perdera a metade dos pontos atri-
buídos ã dita parte.
ARTIGO 45
JULGAMENTO DA EXECUÇÃO NAS PROVAS OBRIGATÓRIAS
1. No concernente ao julgamento das provas obriga-
tórias, do ponto de vista técnico e da postura,
valem no todo as prescrições para avaliaçãoc
nica e de postura das provas livres, inclusive
embalos intermediários, interrupção da prova,
etc. Somente serão permitidas ou aplicáveis ex-
ceções quando o Comitê Técnico emitir_ prescri-
ções especiais para as provas obrigatórias.
2. Em caso de interrupção da prova, as disposições
para a sua continuaçãoo análogas as das pro-
vas livres (artigo 38, item 4).
VIII. A PONTUAÇÃO NAS FINAIS
ARTIGO 46
GENERALIDADES
1. 0 julgamento nas finais, seja para o título da
competição individual múltipla (seis provas com
exercícios livres), seja para o título em cada a
parelho, decorre basicamente das prescrições an
tes referidas para o julgamento da competição T
(concurso por equipes).
2. A exceção da parte C ou das partes C a mais, ou
das partes B a menos, com relação ã competição
1, as provas nas finais podem ter a mesma forma
ou uma forma diferente da competição 1.
3. Para a
final
da
competição múltipla
(FCH),
por-
tanto competição 2, poderão participar, segundo
o regulamento técnico, os 36 ginastas melhor
classificados na competição 1; portanto, 1/3
dos participantes, o que também tem validade pa
ra os jogos regionais.
4. Na competição 3, final individual por aparelho
(FA)
1
sao admitidos, de acordo com o regulamen-
to técnico, aqueles 8 (oito) ginastas que, em
cada modalidade, pelos resultados das provas o-
brigatórias e das provas livres da competição 1,
tenham obtido uma classificação entre os 8 pri-
meiros. Caso um ou mais finalistas desistam- de
acordo com o respectivo artigo do regulamento
técnico-de participar em um ou mais aparelho, os
ginastas seguintes, pela ordem, serão_ tomado:
em consideração. Em jogos olímpicos só serão ad
mitidos 6 ginastas por aparelho.
5. Para as competições 2 e 3 serão designados, co-
mo reservas, dois ginastas suplentes (os dois
primeiros colocados a seguir), para poder em-
qualquer momento substituir um finalista aciden-
tado. Esta disposição ê regida como segue: na
competição 2, até o início do primeiro aparelho.
e, na competição 3, até o início do respectivo
aparelho, ou seja, até a chamada do primeiro gi_
nasta.
ARTIGO 47
PRESCRIÇÕES COMPLEMENTARES PARA A PONTUAÇÃO NAS COM-
PETIÇÕES FINAIS
1. Sobre a aplicação de bonificações esclarecemos
no artigo 40.
2. Se o ginastao cometer erros nos três fatores
de pontuação, poderá receber no máximo 9,4 pon-
tos. No entanto, se ele ultrapassar em um, em
dois ou até em todos os três fatores, com risco,
originalidade ou um virtuosismo particular,terá
direito ã aplicação dos fatores de bonificações
A, B e C previstos pelo artigo 40.
Dos três fatores de bonificação, o risco e
originalidade se referem ã dificuldade e ã com-
binação; o virtuosismo se refere somente ã exe-
cução.
3. O juiz observa se o risco, a originalidade e/ou
virtuosismo se limitam a uma, duas ou mais par-
tes, se influenciam a metade da prova ou se to-
da a prova é Influenciada por um, dois ou todos
os fatores de bonificação. Após esta verifica-
ção, ele se servirá das possibilidades de boni-
ficação de acordo com o artigo 40.
4. Em caso algum um ginasta poderá receber pontos
de bonificação simplesmente pelo aumento da di-
ficuldade, casoo tenha o verdadeiro sentido
de risco ou originalidade.
5. No capítulo XI, o árbitro encontrara elucida
ções sobre os conceitos "risco", "originalidade"
e "virtuosismo", aos quais deverá se ater, bem co
mo detalhes adicionais acrescentados a esses
conceitos, assim como outros detalhes eventuais
fornecidos pelo CT/TIG.
6. Em todos os casos, com a concessão de pontos de
bonificação, a nota 10o poderá ser ultrapas-
sada.
7. Os exemplos seguintes fornecem um quadro sobre
diversas possibilidades de pontos e bonifica
ções, bem como seu efeito sobre a nota final, e
mostram, ao mesmo tempo, o preenchimento das fo
lhas de notas.
COMPETIÇÃO: 1, 2
Exemplos
Nota de Partida
Dedução
VALOR
+ Risco
+ Originalidade
Virtuosismo
Nota Final
e 3
1
9,4
0,5
8,9
0,0
0,0
0,2
9.1
2
9,4
0,4
9.0
0,1
0,0
0,1
9,2
3
9,4
0,5
8,9
0,1
0.1
0,1
9,2
4
9,4
0.4
9.0
0,0
0.3
0,1
9.4
5
9,4
0,2
9,2
0.3
0,0
0,0
9.5
6
9.4
0.1
9.3
0,1
0,3
0,0
9,7
7
9,4
0,1
9,3
0,3
0,0
0,2
9,8
8
9.4
0,1
9,3
0,2
0,2
0,2
9,9
ARTIGO 48
A COMPOSIÇÃO DO JÚRI PARA AS FINAIS
1. Para a competição 2, a composição do júri é fei-
ta segundo o artigo correspondente do regulamen-
to técnico da FIG, edição 1977.
2. Para a competição 3 FE, o júri se compõe, para
cada aparelho, da seguinte maneira:
a) de 2 árbitros-chefes e 4 árbitros, sendo que
um dos árbitro-chefes e os 4 juizes devem
pertencer a nações queo tenham ginastas
competindo no aparelho em questão (árbitros
neutros).
b) 0 árbitro-chefe do aparelho em questão é o
chefe responsável da banca. Ele consulta o se
gundo árbitro-chefe, chama os árbitros efeti-
vos para uma eventual consulta sobre as no-
tas e remete as folhas de ponto ã mesa de cal-
culos.
c) Das notas advindas dos árbitro-chefes resul_
ta a média, quandoo for alcançada unida-
de de conceitos através da consulta entre e-
les.
IX. 0 SALTO SOBRE 0 CAVALO
ARTIGO 49
GENERALIDADES
1. Todos os saltos devem ser executados com apoio
de uma ou das duas mãos, sobre o cavalo longitu
dinal, sem zonas de apoio.
A distância da corrida é opcional,o podendo,
no entanto, exceder a 25 metros, medidos desde
a vertical da parte mais próxima do cavalo.
2. 0 salto obrigatório e o livre só podem ser exe-
cutados de uma vez. 0 salto obrigatórioo po-
derá ser utilizado como salto livre em qualquer
das três competições.
3. Na competição 3, onde dois saltos diferentes,
com uma tentativa para cada,o exigidos,estes
devem ser executados um após o outro.
4. 0 julgamento se inicia com a corrida do ginasta,
sem que esta corrida seja tomada em conta para
a pontuação, e finaliza após a queda, em posi-
ção firme e correta.
5. Com relação aos saltos da competição 3, referi-
mo-nos as suas disposições especiais no arti-
go 59.
6. No salto obrigatório pode ser fixada uma zona
de apoio, cuja área será determinada na tabe-
la de pontuação do salto obrigatório.
ARTIGO 50
A PONTUAÇÃO DO SALTO
Para permitir uma pontuação eficiente, dividimo-la
em cinco fatores distintos.
1. Valor do salto de acordo com o Código de Pontua
ção, ou interpretação do salto obrigatório.
2.o inicial até as mãos abandonarem o cavalo.
3. Segunda fase do vôo, com apoio das mãos até a
posição final.
4. Execução do ponto de vista da postura.
5. Verificação de eventuais bonificações por ris-
co, originalidade e/ou virtuosismo.
Os fatores devem ser analisados pelo árbitro da se
guinte maneira:
a) 0 fator l é dado pelo grau de dificuldade do sal-
to no Código de Pontuação, sendo, portanto, uma
questão puramente material.
b) Os fatores 2 e 3o destinados ã verificação de
faltas do ponto de vista técnico.
c) No fator 4 só deve ser considerada a execução do
ponto de vista da postura, e, no fator 5,o a
plicadas as possíveis bonificações.
ARTIGO 51
0 VALOR E A FORMA DOS DIFERENTES SALTOS
1. Os desenhos reproduzidos no artigo 56o o va-
lor e a forma dos diferentes saltos nas três
competições. Ao contrário da desvalorização de
certas partes em determinados aparelhos, devido
ã execução técnica Imprecisa, saltoso podem
ser desvalorizados por tal motivo, ao ser que
sua execução se desvie inteiramente de seu cará
ter e origem. Descontos nesse sentido caem aqui
no setor de execução técnica ou de postura.
2. Os saltos conhecidos até agorao classifica-
dos no artigo 56, de acordo com sua dificulda-
de, em 3 graus de dificuldades, e assinalados
com sua nota-base. Por essas indicações, o árbi_
tro terá o valor do salto, do ponto de vista da
dificuldade, e sua nota de partida.
3. A dificuldade dos saltoso previstos nestes
artigos será definida por analogia aos saltos a_
qui indicados, para fixar-lhes seu valor.
4. Para estimular a escolha de outros saltos apre
sentados com mais risco ou originalidade apli-
car-se-ão, nas competições 1, 2 e 3, posssibili
dades de bonificação de acordo com os artigos
57 e 58.
ARTIGO 52
0 19 VOO
Para o 1ºo até o momento em que ao ou as mãos
abandonam o cavalo, o desenho abaixo da as explica
ções necessárias, sendo que os 20º, aproximadamen-
te, que devem ser alcançadoso precisam_sê-lo an_
tes das mãos tocarem o cavalo, mas sim até o momen_
to em que as mãos abandonarem o cavalo.
a)o haverá dedução se, no momento de abandonar
o cavalo com uma ou as duas mãos, o corpo se a-
char numa posição oblíqua de aproximadamente
20° graus (ver croqui a).
b) Haverá uma dedução de 0,5 ponto se o impulso le
var o corpo a uma posição horizontal (ver cro
qui b).
c) Haverá uma dedução de 1,0 ponto se o corpo se a
char numa posição oblíqua para baixo e oss se
acharem ã altura do dorso do cavalo (ver cro-
qui c). Esta dedução aumentará, se a posição
oblíqua for mais baixa que a sinalizada.
d) E" evidente que entre as deduções 0,0 - 0,5- 1,0
ponto poderemos nos servir de décimos de pon
tos.
ARTIGO 53
A segunda fase do vôo, portanto no momento em que
as mãos deixam o dorso do cavalo, deve ser tal,que
a potência, amplitude eo do movimento para cima
e para a frente produzam seus efeitos, como se i-
lustra no artigo 56. Para atingir o máximo com re-
lação ã execução técnica, as disposições seguintes
serão aplicadas:
1. 0 corpo deve subir de tal maneira, que o qua-
dril, dentro de uma posição boa e característi-
ca dos diversos saltos, se encontre no mínimo
a uma altura de l(um) metro acima do cavalo.
Se esta alturao for alcançada pelo quadril,
haverá deduções correspondentes.
2. Em relação ao item 1 do artigo 53, a potência,
amplitude eo deverão levar o corpo a uma
distância e a uma posição correta sobre o solo,
a 2(dois) metros do fim do cavalo. Também aqui
é importante a posição do quadril, considerando
-se uma boa postura dentro das características
de cada salto. Se esta distância nao for atin-
gida, haverá deduções apropriadas.
3. 0 croqui anterior é destinado a uma melhor ex-
plicação dos itens 1 e 2 do artigo 53.
4. Na execução técnica do salto, a direção deo
é de uma importância capital. Ela deve corres-
ponder ao eixo longitudinal do cavalo; caso con-
trário haverá deduções apropriadas.
5. Com relação as bonificações por risco e origina
lidade, elas já estão consideradas nas notas-ba
ses dos setores A e C; porém, bonificações por
virtuosismo podem ser atribuídas.
ARTIGO 54
0 JULGAMENTO DO SALTO SOBRE 0 CAVALO EM GERAL
Por razões práticas, os tópicos seguintes compreen
dem todos os descontos, com exceção da desvaloriza
ção relativa ã dificuldade.
1. A nota da dificuldade (nota-básica) resulta das
indicações correspondentes ao Código de Pontua-
ção para saltos livres e na interpretação do sal
to obrigatório.
2. 0o até o momento de abandonar o dorso do ca-
valo, de acordo com as prescrições respectivas,
dará lugar a uma dedução de até 1,0. Esta dedu-
ção se agrava no caso das exigências mínimas nao
serem atendidas (até 0,5).
3. Se no segundoo a altura for de apenas 0,5 m,
e a distancia do mesmo de apenas 1 m, a penali-
dade para cada caso se_rã de 0,5 ponto até 1,0
ponto. Se estas exigências nao forem cumpri-
das, a penalidade poderá ser aumentada em até
0,5.
4. Quando o ginasta, durante oo para a posição
final,o se acha na direção do eixo do cava-
lo, as deduçõeso as seguintes:
a) Durante oo até 0,3
b) No momento de chegar ã posição final
até 0,2
c) Por A e B em conjunto até 0,5
5. Quando um ginasta tomar mais de 25 metros
de corrida, a dedução será de 0,3
6. Flexão excessiva do corpo, para frente
ou para trás nos saltos de peixe, desde
que tal flexão nao seja prevista, rever-
sões, etc. terão dedução de até 0,3
7. Má postura dos pés, braços, pernas, ca-
beça ou corpo, ou afastamento das per
nas, sem que seja exigidos pelo tipo de
salto, terão dedução, cada vez, de..até 0,3
8. Se as faltas mencionadas no item 7 fo-
rem cometidas durante todo o salto, a pe_
nalidade será de 0,4 a 1,0
9. Braços flexionados durante a execução de
reversões, yanashitas ou peixes, etc.
terão a penalidade de 0,3a 1,0
10. Descontos por faltas na aterrissagem.
A posição final após o salto é julgada
da mesma maneira que nos aparelhos, ou
seja:
a) Pequeno passo, saltito ou postura
o correta até 0,2
b) Vários passos ou saltitos, de acor-
do' com o item a, ou tocar o chão
com ao ou com as mãos sem apoiar
-se, ou má postura ate 0,3
c) Apoiar-se com uma ou duas mãos, ajo-
elhar-se, sentar-se ou qualquer que
da 0,3 a 0,5
Com relação as bonificações, referimo-
-nos nos artigos 57, item 2, e 58.
ARTIGO 55
COLOCAÇÕES DOS ÁRBITROS PARA 0 SALTO SOBRE CAVALO
1. Os quatro árbitros e o árbitro-chefe colocar-se
o de maneira a poderem observar nitidamente de
seus lugares todos os saltos.
2. A figura seguinte orienta a colocação dos árbi
tros da competição.
0 = árbitro-chefe
X = árbitros COLCHÃO CAVALO TRAMPOLIM
CORRIDA
DE
IMPULSO
Caso os aparelhos estejam montados num podium,
de acordo com o Regulamento Técnico, o organiza-
dor deve providenciar para que estejam ã dispo-
sição dos árbitros cadeiras com dispositivos
para escrever, a uma altura que lhes permita cap-
tar visualmente a região entre o solo e a altu-
ra do dorso do cavalo (mais ou menos 60- 70 cm).
ARTIGO 56
TABELA DE DIFICULDADE
SALTOS
Carpado
Peixe
A - Nota de base: 9,0 pontos.
A- 1
Carpado simples.
A-2
Peixe.
B - Nota de base: 9,4 pontos.
B-l
Carpado com 1/2 giro.
B-2
Peixe com 1/2 giro.
C - Nota de base: 9,8 pontos.
C- 1 a
Peixe com 1/1 giro.
C- 1 b
Peixe com 2/1 giro.
SALTOS
Roda
A - Nota de base: 9,0 pontos.
A- 3
Roda simples.
B - Nota de base: 9,4 pontos.
B-3
Roda com 3/4 de giro.
B-4
Taukahara grupado.
C - Nota de base: 9,8 pontos.
C - 2a
Tsukahara carpado.
C- 2b
Teukahara estendido (layout).
C- 3a
Kasamatsu grupado.
ARTIGO 56 - TABELA DE DIFICULDADE
SALTOS
Roda
Reversões
A - Nota de base: 9,0 pontos.
A-4a
Reversão simples.
A-4b
Yamashita.
B - Nota de base: 9,4 pontos.
B- 5a
Reversão c/ 1/2 giro.
B-5b
Yamashita com 1/2 giro.
C - Nota de base: 9,8 pontos.
C- 3b
Kasamateu carpado.
C-'4a
Reversão c/ 1/1 giro.
C-4b
Reversão com 2/1 giro.
fl
C-4c
Yamashita c/ 1/1 giro.
ARTIGO 56 - TABELA DE DIFICULDADE
ARTIGO 56 - TABELA DE DIFICULDADE
SALTOS
Reversões
A - Nota de base: 9,0 pontos.
B - Nota de base: 9,4 pontos. C - Nota de base: 9,8 pontos.
C- 4d
Yamashita c/ 2/1 giro.
C- 5a
Reversão mortal p/ fr., grup.
C-5b
Reversão mortal p/ fr., grup., c/
1/2 giro.
C- 5c
Reversão mortal p/ fr., carp'.
C- 5d
Reversão mortal p/ fr., carp., c/
1/2 giro.
SALTOS
Reversões
Saltos pa
ra frente
com giro
no 1ºo
A - Nota de base: 9,0 pontos.
B - Nota de base: 9,4 pontos.
-
C - Nota de base: 9,8 pontos.
C- 5e
Cuervo grupado.
C- 5f
Cuervo carpado.
C - 6 a
Reversão c/ 1/2 giro no 1º vôo.
C- 6b
Reversão c/ 1/1 giro nos 19 e 29
vôos.
C- 6c
Yamashita c/ 1/1 giro no 1º vôo.
ARTIGO 56 - TABELA DE DIFICULDADE
SALTOS
Saltos pa
ra frente
com giro
no 1ºo
A - Nota de base: 9,0 pontos.
B - Nota de base:
9,4 pontos.
C - Nota de base: 9,8 pontos.
6-6d
Yamashita c/ 1/1 giro nos 1º e 2º
vôos.
ARTIGO 56 - TABELA DE DIFICULDADE
ARTIGO 57
OBSERVAÇÕES REFERENTES AOS SALTOS DO ARTIGO 56
1. Para os saltos que figuram no artigo 56,o de
rigor as prescrições dos artigos 52 e 53, assim
como a execução técnica, de acordo com os dese-
nhos correspondentes.
2. 0 valor dos saltos A, B e C é dado pela nota de
partida indicada ã direita das letras acima.
Destas notas se deduzirão os pontos por faltas
de postura e de técnica. Pelo contrario,poderão
ser acrescidas a estas notas bonificações.de a-
té 0,2, por virtuosismo.
3. Para ginastas de menor nivel técnico, pode-se
usar a seguinte graduação, para saltos mais sim
ples:
- Valor 7,0 pontos: afastado simples
grupado simples
- Valor 8,0 pontos: afastado com meia volta
grupado com meia volta
holandês
ARTIGO 59
PRESCRIÇÕES DE EXECUÇÃO PARA 0 SALTO SOBRE 0 CAVA-
LO NAS TRÊS COMPETIÇÕES
1. Nas competições CE e FCM, quer dizer, nas compe
tiçõesl e 2, somente um salto com uma tentati-
va será permitido, enquanto que se o ginasta for
qualificado para a FE (competição 3), deverá e-
xecutar dois saltos diferentes, estando excluí-
do o salto obrigatório, com direito de executar
os saltos apresentados nas competições 1 e 2.
2. Para os dois saltos distintos, o ginasta tem so
mente uma tentativa para cada salto, na competi
ção 3.
3. Os dois saltos diferentes da competição 3o
podem pertencer ao mesmo número de salto (por e-
xemplo C-5), mesmo quando o primeiro salto for
taukahara carpado e o segundo, estendido. Ao
observância desta regra levará a uma penaliza-
ção de 0,4 ponto no 2º salto.
4. Os dois saltos devem ser da categoria C, de no-
ta 9,8 pontos.
5. Se um dos dois saltos for o salto obrigatório da
mesma competição, o ginasta terá por esta exe-
cução 0,0 ponto.
Os dois saltos devem ser executados seguidos.
6. Também nas competições 1 b)e2, o salto obrigato
rio do respectivo eventoo poderá ser executa
do.
ARTIGO 60
INÍCIO DO SALTO EM TODAS AS COMPETIÇÕES
0 salto sobre o cavalo se inicia com a corrida do
ginasta, sem que, no entanto, a corrida seja toma-
da em consideração para o julgamento. Porém, a par
tir do momento em que o ginasta dá o primeiro pas-
so da corrida, sua tentativa terá começado.
ARTIGO 61
OPERAÇÃO ARITMÉTICA PARA OS RESULTADOS FINAIS NAS
TRÊS COMPETIÇÕES
1. Na competição 1, a nota do salto obrigatório e
a do salto livre serão somadas, o que fará um má
ximo possível de vinte pontos.
2. Na competição 2, teremos o máximo de 10 pontos
pelo salto livre, aos quais será somada a meta-
de dos pontos da competição 1, o que fará um má
ximo de 20 pontos possíveis.
3. Na competição 3, aplica-se o processo aritméti-
co seguinte:
ARTIGO 58
POSSIBILIDADES DE BONIFICAÇÃO NAS TRÊS COMPETIÇÕES
1. Os saltos indicados no artigo 56o divididos,
de acordo com seu valor, em três graus de difi-
culdade, com as seguintes notas de base:
A = 9,0 / B = 9,4 / C = 9,8.
2. Bonificações no setor virtuosismo podem ser a-
tribuídas até 0,2, enquanto que as bonificações
por risco e originalidade já estão incluídas na
nota básica.
3. Com relação aos novos saltos, bonificações po-
dem ser atribuídas de acordo com as prescrições
relativas a todos os fatores de risco, origina-
lidade e virtuosismo, até o máximo 0,2 por fa-
tor. Uma elevação até 0,3 ponto por risco ou o
riginalidade, de acordo com o artigo 40, item 2,
o é possível.
4. Deduções pela forma e técnica da execução, etc.,
devem ser feitas a partir da nota de base, de a
cordo com o item 1 deste artigo.
19 salto: máximo de 10 pontos + um máximo de 10
pontos pelo 2º salto, 20 pontos possi
veis dividido por 2 = l0pontos possí
veis, que serão somados ã metade dos
20 pontos possíveis do salto de cava-
lo da competição 1. A nota final será
de 20 pontos possíveis.
X. EXPLICAÇÕES, COMENTÁRIOS E DETALHES DAS TABELAS DE
PARTES A, B e C
ARTIGO 62
ABREVIATURAS TERMINOLOGICAS
Com a finalidade de ganhar espaço nas tabelas A, B
e C, nos serviremos das seguintes abreviações:
p/fr para frente
p/tr para trás
p/l para o lado
p/ para
lat lateral
transv transversal
horiz horizontal
inv invertido(s)
grup grupado
carp carpado
afast afastado
est estendido
pos pos i ção
braq braquial
c/ com
s segundo(s)
tom tomada
paraf parafuso
v volta
imp impulso
p.m parada de mãos
rol rolamento
dom dominação
susp suspensão
elev elevação
transp transporte
desloc deslocamento
bal balanço
lanç lançamento
sublanç sublançamento
esq esquadro
cruc crucifixo
extrem extremidade
g.g.... giro gigante
cab cabeça
flex flexionada(o)
br braço(s)
p perna(s)
arg argolas
s.v.i sem volteio inter-
mediário
ARTIGO 63
TERMOS CONVENCIONAIS (usuais)
1. A fim de economizar espaço e com a finalidade de
permitir uma leitura mais rápida dos textos, u-
tilizamos algumas expressões conhecidas e con-
vencionais (de uso geral)_para determinados ele
mentos e ligações, e também colocamos algumas de
nominações novas.
2. A descrição precisa destes termos, desde queo
sejam muito conhecidos, encontra-se no capítu-
lo XIII, ilustrada com desenhos.
ARTIGO 64
PARTES E LIGAÇÕES COM UMA EXECUÇÃO TÉCNICA ESPECI-
FICA
1. Encontram-se também nas tabelas de dificuldades
certas partes B ou C, as quais, para poderem ser
consideradas como tais, devem preencher a _exi-
gência de serem executadas dentro de uma técni-
ca específica. Em anexo as descrições de tais
partes, encontram-se outras especificações co-
mo, por exemplo, "dois segundos", "posição obli
qua para cima de ao menos 45 graus", "corpo ho
rizontal e braços estendidos", etc.
2. Sempre que a execução destas partes ou combina
çoeso esteja de acordo com as prescrições in
dicadas, elas perderãoo somente seu valor"
dificuldade B ou C, como também, em certos ca-
sos, se juntarão igualmente a deduções por uma
execução técnica falha.
Se, pelo contrario, o ginasta executou o número
prescrito de partes B ou C, ou sua prova contém
partes ou ligações indicadas no item 1 queo
correspondam a execução técnica requerida,porém,
o apresentaram faltas técnicas, desacordo com
as disposições acima mencionadas,o haverá de
duções, se essas partes ou ligações puderem ser
consideradas como sendo executadas de uma manei-
ra perfeita, sem perturbarem o desenrolar da pro
va. Trata-se aqui, antes de tudo, de partes ou
ligações ã força ou de posições estáticas, quan-
do a duração prescritao for respeitada, ou
quando a posição estática nao for executada;por
exemplo: nas paralelas, mortal de costa ã para-
da de mãos sem mantê-la, ou crucifixoo manti-
do durante dois segundos, desde que a execução
do ponto de vista da postura possa ser conside-
rada boa; etc.
Evidentemente, outras faltas técnicas,como cru-
cifixo com braços flexionados eo horizontais,
ou stuzkere com os ombros muito avançados de-
verão sempre sofrer penalidades pelas deduções
previstas pelas prescrições relativas.
ARTIGO 65
DURAÇÃO DAS PARTES ESTÁTICAS, EXECUÇÃO DAS PARTES
DE FORÇA E DE IMPULSO
1. Através das determinações do artigo 64, itens 1
e 2, a prescrição relativa ã duração de determi-
nadas partes estáticas e os respectivos descon-
tos nas provas livres se tornaram mais ou menos
ilusórios, porque ou o valor como talo é le-
vado em conta, ou nao é efetuado desconto algum
(ver artigo 64, item 2); entretanto, nas provas
obrigatórias devem ser aplicados integralmente.
De qualquer maneira, também nas provas livres de;
vera haver ocorrências nas quais estas deduções
o aplicáveis. Isto principalmente no caso de
partes ou ligações executadas fora da exigência
regulamentar, onde a duração prescrita nao foi
mantida ou a parte em questão ou o próprio exer-
cício foram prejudicados no aspecto do movimen-
to. Nesses casos, o juiz tem de fazer as dedu-
ções correspondentes.
2. Em todas as partes, onde "partes de força"o
exigidas como tais, ou onde aparecerem as pala-
vras "lentamente", "elevar" ou "elevar-se", o gj_
nasta deverá apresentar uma execução ã força e
lenta destas partes (exceto para "elevar os bra
ços"_na prova de solo). No entanto, se o texto
prevê partes ou ligações de impulso, a execução
deverá ser feita com impulso e sem força.
ARTIGO 66
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS
1. Cavalo com alças: acrescentamos na tabela de
dificuldades um exemplo de prova contendo o-
mero suficiente A, B e C. Este exemplo tem por
finalidade mostrar aos árbitros a nova concep-
ção para as partes B eC, isto é, que as partes
B e C_são definidas como tais eo mais em com
binaçao com outras partes.
2. Argolas: os três exemplos procuram mostrar a li
nha de conduta para a divisão das partes de for
ça, estáticos e embalos, ficando dentro dos li-
mites da concepção moderna da ginástica nas ar-
golas, maso se opondo ao desenvolvimento da
ginástica olímpica neste aparelho.
3. Ao final das tabelas de solo, paralela e barra
encontra-se um exemplo de prova livre, que leva
em conta as prescrições precedentes. Este exem-
plo tem por finalidade dar as diretivas para a
concepção e desenvolvimento da ginástica olímpi
ca mundial nessas provas.
ARTIGO 67
REPETIÇÃO DE PARTES OU LIGAÇÕES
1. 0 artigo 33, item 9, diz que, se em uma prova,
uma parte é repetida mais de uma vez, mesmo que
as ligações precedente e posterior sejam dife-
rentes, a dedução poderá ir ate 0,? ponto. Isto
significa, portanto, que uma parte já executada
pode ser repetida, porém somente uma vez, natu-
ralmente com outras ligações anterior e posteri-
or. Se a parte for executada uma terceira vez,
mesmo com ligações diferentes, as deduções pre-
vistas serão aplicadas.
Esta disposição foi introduzida porque, em cer-
tos aparelhos (paralelas, argolas), uma repeti-
ção dificilmente pode ser contornada (atutzkehre
nas paralelas, ou dominação para frente, ou oi-
tava nas argolas). Por outro lado, a restri-
ção em casos de exagero, principalmente com
stutzkere nas paralelas e mortal para trás no
solo, bem como de outras partes em todos os apa
relhos, dos quais os ginastas somente se utili-
zam porque os dominam bem, tornou-se uma necessi
dade para o desenvolvimento da ginástica olímpí
ca.
ARTIGO 68
DEFINIÇÃO DOS TERMOS MORTAIS, REVERSÕES, OITAVAS
Por convenção, a denominação destes tipos de movi-
mento é uniforme para os diferentes aparelhos.
PARALELAS
Entendemos por mortais todos os giros para frente
ou para trás sobre o eixo transversal do corpo em
o livre, executados acima das barras, levando a
outro movimento ou como saída. Se estes giroso
executados abaixo das barras, partindo do apoio,
passam a ser chamados de oitavas. E se executados
no chão como início, serão chamados de subidas em
oitavas.
ARGOLAS
Os giros sobre o eixo transversal do corpo, soltan-
do as argolas como saída, serão chamados de mor-
tais. Se estes giroso executados sem soltar as
argolas, sao chamados deslocamentos (para frente
ou para trás). Se o ginasta na saída gira duas ve
zes em tomo do eixo transversal, depois de soltar
as argolas, chamamos de duplo mortal.
BARRA
Todos os giros executados sobre o eixo transversal
do corpo, partindo de um giro gigante ou de um im-
pulso em suspensão (para frente ou para trás)o
chamados de mortais (ou duplo mortal, quando for o
caso).
SOLO
Todas as rotações sobre o eixo transversal do cor-
po que forem executadas com apoio passageiro de uma
ou das duas mãos, partindo da posição em pé a posi-
ção em,o chamadas de reversões, quando execu
tadas para frente, e de flic-flac, quando executa-
das para trás. Estas rotações, quando executadas
sem apoio das mãos,o chamadas de mortais.
Com relação ã posição do corpo durante os saltos
mortais, o ponto 2,ao final das tabelas de partes
A, B e C, fornece esclarecimentos precisos.
Temos nos esforçado em dar o maior número possível
de exemplo de partes A, B, C e diversas ligações;
no entanto, chamamos a atenção para o fato de que
as partes indicadas nas tabelas constituem somente
exemplos que servem como tais, eo como exclusi-
vidade, devendo, principalmente, estimular novas
criações.
ARTIGO 69
ANALISE RELATIVA AO VALOR DAS PARTES A, B e CESUAS
POSSIBILIDADES DE DEFINIÇÃO
A. GENERALIDADES
1. Os artigos 21 a 24 determinam que para se obter
um máximo de pontos na dificuldade, as provas
livres devem conter um número determinado de par
tes ou ligações, divididas em graus de dificul-
dade designados pelas partes A, B e C.
2. As tabelas no capítulo XII representam uma fon-
te de consulta para árbitros, técnicos e ginas-
tas e servem de guia para a concepção de outras
partes A, B e C.
3. Esta subdivisão e classificação exige da parte
do árbitro a determinação, por ele mesmo, de que
se outras partes e combinações queo figuram
nas tabelas poderão ser consideradas como par-
tes A, B e C. Seus conhecimentos técnicos e sua
faculdade de adaptação, com as tabelas que se-
guem, as explicações, as análises e as pontua-
ções, lhe servirão para complementar esta parte
do julgamento da prova.
4. Nas tabelas, as partes A, B e C estão reparti-
das da seguinte maneira:
Na primeira coluna, a origem ou o nome das dife
rentes partes ou ligações; na segunda coluna,as
partes A que representam a forma de dificulda-
de mais simples; na terceira coluna, as partes
B, representando uma forma de dificuldade média,
como resultado de desenvolvimento da parte A;
na quarta coluna, a representação da forma de
dificuldade mais alta, como resultado do desen-
volvimento da parte B, ou de ligações de várias
partes para formar a dificuldade de uma parte C.
5. Lendo e aplicando as diferentes partes A, B e C
que figuram nas tabelas, comprovaremos:
a) que as diferentes partes ou ligações que fi-
guram no quadro de uma categoria de dificul-
dade apresentam valores mais ou menos varia-
dos;
b) que o escalonamento horizontal entre as par-
tes A, B e C permite mais ou menos a possibi-
1idade de definir outras partes queo figu-
ram nas tabelas;
c) que a repartição vertical em uma das três
categorias de valor pode servir para conce-
ber outras definições.
6. Para permitir um aperfeiçoamento na matéria, te
mos descrito também as diferenças dos valores
e as possibilidades de sues definições.
B. AS POSSIBILIDADES DE DEFINIÇÃO DAS PARTES A, B e C
POR ESCALONAMENTO HORIZONTAL
De acordo com a forma e o modo, segundo seu tipo de
origem, pelos quais foram divididas as partes A, B
e C, automaticamente temos uma possibilidade de de
finição horizontal, na qual se considera a eleva-
ção maior ou menor da parte A, através da B até a
C. AS POSSIBILIDADES DE DEFINIÇÃO DA DIFICULDADE SE-
GUINDO A REPARTIÇÃO VERTICAL
1. Pelo fato de a possibilidade de definição hori-
zontal descrita em B se apoiar estritamente na
comparação entre as partes A, B e C de um deter
minado elemento,o permitindo, porém, uma de-
limitação dentro de cada uma das três categori-
as de valores, para cima e para baixo, devemos
também dispor de uma em sentido vertical.
2. Este meio de definição entre os limites resulta
da utilização das tabelas fl, Be C nos quadros
de um aparelho, tendo como limite superiora par
te mais difícil, e a parte mais fácil como limi-
te inferior. Assim tenta-se enquadrar as partes
o contidas nas tabelas e julgá-las.
D. PRINCÍPIOS PARA REGISTRAR AS PARTES DE VALOR
Exemplos da graduação das dificuldades estão con-
tidos nas tabelas de partes A, B e C. Uma clara de
finição das partes de valor constitui a base para
a sua correta graduação e registro. Neste caso,
valem as quatro seguintes diretrizes bãsicas(cri-
térios) para o registro das partes de valor.
1. Cada elemento que apresenta uma forma de movi-
mento característica é graduado, de acordo com
a sua dificuldade, em parte A, B ou C. Por exem
plo: reversão, volteios, kippee, giros gigantes
etc.
Quando um elemento apresenta, na estrutura de seu
movimento, componentes muito complexos queo
possam ser isolados, ele é graduado como uma par
te de_dificuldade apenas. Por exemplo: mortal pa
ra trás estendido com duplo parafuso no solo ou
duplo mortal com um parafuso nas argolas.
Para se evitar uma avaliação injusta, pode-se,
em caso de exceção, atribuir 2 C a uma dificul-
dade superior como, por exemplo, um duplo mor-
tal estendido no solo ou um triplo de saída da
barra.
Para se evitar confusões de critérios,oo
permitidas outras graduações como C + A ou C+B.
2. Uma parte composta, na qual a segunda metade de
um elemento se funde com a primeira metade do e
lemento seguinte, que possa ser identificada co
mo um todo, e considerada como uma dificuldade
apenas. Exemplo: Tcheca diretamente ligada a
um_a tockli direto (A ou B), ou dominação para
trás seguida de coroamento ao apoio dorsal na
barra.
3. Toda parte intermediária, executada como elemen
to de ligação entre dois outros elementos, que
apresente uma forma independente de movimento.é
considerada como uma parte de valor. Exemplo:
kippe, saltando para a tomada cubital e giro cu
bital como A + C + B ou giro cubital, mudança
com um giro completo sobre um braço ã tomada in_
versa e giro gigante para frente como B + C + A.
4. Toda ligação direta entre dois elementos sem fa
se de ligação, quando a execução do segundo de-
pende, em grande parte, da boa execução do pri-
meiro, será graduada como apenas uma parte do
valor, de acordo com a sua dificuldade Exem-
plo: dupla suíça sem volteio intermediário como
C eo como B + B, ou mortal estendido _ para
trás, seguido de mortal estendido para trás co-
mo C e nao como B + B.
E. CONCLUSÕES
1. As possibilidades de limitação, escalonamento e
definição descritas no artigo 69 servem para dar
ao árbitro, seo a solução concreta, ao menos
as diretrizes gerais para o melhor cumprimento
de sua tarefa durante o julgamento.
2. A definição, limitação e escalonamento da difi-
culdadeo é somente uma questão matemática.
0 árbitro deve ter a faculdade de acompanhar men
talmente a prova para poder apreciar a coragem,
a força, a destreza, o domínio, a coordenação,a
resistência e o senso de orientação do ginasta,
a fim de efetuar um julgamento justo. Como ,ja
mencionamos inicialmente, para o exercício cri-
terioso da função de árbitro sao necessárias cer-
tas faculdades e conhecimentos técnicos trazi-
dos da vivência de ex-competidor: conhecimento
e capacidade, observação constante do desenvol-
vimento da ginástica olímpica no plano nacional
e Internacional e um conhecimento total das pres
crições e regulamentos.
3. Pelo estudo constante do Código de Pontuação,pe
Ia participação em cursos para árbitros e ses-
sões de treinamento dos ginastas, pela colabora-
ção técnica nos trabalhos da sua federação e pe
lo estudo das publicações da FIG e de outras e-
dições especializadas no ramo,o árbitro deve pro
curar manter-se sempre ã altura de sua tarefa.
XI. OS CONCEITOS DE RISCO, ORIGINALIDADE, VIRTUOSISMO,
HARMONIA E RITMO
A aplicação de pontos e bonificação fixada pelo Co
digo de Pontuação coloca o árbitro diante de novas
tarefas. A avaliação do risco, da originalidade e
de virtuosismo, determinante das bonificações, exi-
ge algumas definições.
0 QUE DEVE 0 ARBITRO, 0 TÉCNICO E 0 GINASTA ENTEN
DER COMO RISCO?
0 Dicionário diz: risco significa"perigo, audácia,
possibilidade de prejuízo no caso de insucesso de
um empreendimento arrojado".
Transferindo-se para a ginástica olímpica e ao seu
julgamento, este conceito pode ser assim interpre-
tado: "perigo de perda de ponto durante um exerci
cio com elevado grau de risco, ou ganho de pontos
de bonificação pelo sucesso".
0 sistema de bonificação oferece ao ginasta a pos-
sibilidade de usufruir o risco a seu favor ou em
seu prejuízo. Os participantes que almejam obter
bonificações por partes ou ligações de risco podem
colocar em perigo toda sua prova por faltas na exe
cução. 0 árbitro tem a tarefa de apreciar e medir
a natureza do risco.
Quando o ginasta tenta o risco, em que circunstân-
cia o árbitro pode beneficiá-lo com uma bonifica-
ção?
Vejamos então os tipos de risco: durante uma mudan-
ça de tomadas ou apoio, numa ligação que leve a uma
posiçãoo comum e exista o perigo de perder as
tomadas ou, ao menos, uma tomada; durante as liga-
ções, quando o corpo gira em torno de seu eixo trans
versai com rotações simultâneas no eixo longitudi
nal, sem tomar em conta se o aparelho for empunha-
do com uma das mãos ou emo livre;o livre com
rotações, nos eixos transversal ou longitudinal do
corpo, que siga uma direção diferente da última
parte com tomadas no aparelho; todas as ligações ar-
rojadas que exijam uma rápida orientação para a se
qüencia da prova; a união de duas partes C muito di
ficeis com uma ligação que torna a execução das duas
partes ainda mais difícil. Este caco pode também a
presentar uma sucessão de partes B especialmente
difíceis, ligadas a outras partes B ou C; as par-
tes da prova onde a execução exija do ginasta uma
habilidade e uma coordenação especial e uma gran-
de presença de espírito. Naturalmente, todas estas
partes ou ligações devem ser do domínio do mais al-
to nível da ginástica olímpica e devem proporcio-
naro somente ao público, mas também ao júri,
uma sensação toda especial.o se pode traçar a-
qui limites superiores ou inferiores absolutos, sen-
do, portanto
-
, uma questão de apreciação, onde o ar
bitro é responsável. Seus conhecimentos e sua expe
riência como ex-ginasta e árbitro devem permitir -
-lhe sentir quando começa o risco, julgar sua ri-
queza e fixar-lhe o valor em bonificações. Estas últi-
mas estão previstas no capítulo "Dificuldade" e, em
conjunto com a originalidade, nos capítulos "Difi-
culdade" e "Combinação".
PARA REGISTRAR OS FATORES DE RISCO
0 risco pode ser reconhecido e registrado, quando
preencher as seguintes exigências:
1. Todas as partes realmente arriscadas como, por
exemplo, triplo mortal ou mortal com triplo pa-
rafuso, etc.
2. Elementos que tenham sido executados em competi
ção de especialistas, mas queo tenham sido
ainda difundidos, por serem muito arriscados e
também difícil de se conseguir estabilidade ao
serem executados, como, por exemplo,o duplo mor-
tal lateral no solo ou magyar no cavalo.
3. Elementos conhecidos há muito tempo, porem exe-
cutados por poucos ginastas, por serem tecnica-
mente muito difíceis e com muita probabilidade
de falhas, como, por exemplo, um duplo câmbio em
parada de mãos nas paralelas.
4. Quando um C de considerável dificuldade for li-
gado diretamente ao C mais difícil da série co-
mo, por exemplo, mortal para trás com parafuso
seguido diretamente de mortal para trás com du-
plo parafuso no solo.
5. Quando o C mais difícil for executado no final
da série._
o poderá ser atribuído risco quando houver u-
ma sentada pronunciada ou queda sobre o apare-
lho ou apoio das mãos, da cabeça, dos quadris ou
queda no solo.
0 QUE E ORIGINALIDADE?
Com relação à originalidade, há diversos conceitos:
"uma coisa é original se ela pode servir de exem-
plo. Um pensamento que foi formulado ou imaginado
pela primeira vez. Uma obra-prima, elaborada pelo
artista de sua maneira própria".
Na ginástica olímpica, falar-se-ã de originalidade
na presença de novas formas de movimento, de par-
tes ou de ligações de exercícios que, como tais,
o novas e se destacam nos quadros do que é consi-
derado conhecido, tradicional ou clássico.
A originalidade pode manifestar-se numa determina-
da parte, num trecho de prova ou na prova toda se,
por exemplo, a montagem das partes ou da prova in-
teira tem um aspecto francamente novo. Também se-
o consideradas originais partes ou ligações co-
nhecidas que agradem especialmente na prova, des-
pertando admiração. A originalidadeo tem nenhu-
ma relação com a dificuldade.
As bonificações só influenciam a "Combinação".
PARA REGISTRAR OS FATORES DE ORIGINALIDADE
Aoriginalidade é reconhecida e registrada quando
o preenchidas as seguintes exigências:
1. Todas as partes sao realmente novas.
2. Todas as parteso executadas por um ou poucos gi-
nastas (por exemplo magyar). No entanto, estas
partes terão que ser confirmadas pelo CTM-FIG
quanto ao tempo de validade.
0 VIRTUOSISMO NO SISTEMA DE BONIFICAÇÃO
0 virtuosismo é uma questão de execução. Há virtuo
sos em todos os domínios da arte, da música, da dan
ça, da ginástica, etc. 0 virtuoso revela um talen-
to extraordinário na execução artística e sua irra
diação pessoal é invulgar.
Um músico se torna virtuoso quando sua interpreta-
ção atinge um nivel acima da habilidade técnica,im
pressionando-nos profundamente. Uma dançarina com
prova seu virtuosismo quando a sua interpretação ex
pressa leveza e superioridade nos movimentos e sua
facilidade e sua expressãoo uma impressão de re
serva para poder atingir formas finaiso imagina
das. E assim que o virtuosismo pode igualmente apa-
recer na ginástica olímpica, quando o ginasta mos-
tra uma elegância particular na execução,leveza no
desenvolvimento dos movimentos e mestria na difi-
culdade e no risco. Além do mais, um dinamismo ge-
ral pode dar á apresentação um caráter extraordiná
rio. 0 virtuosismo, todavia, pode aparecer nos mo-
vimentos mais simples.
PARA REGISTRAR 0 VIRTUOSISMO
0 virtuosismo pode ser reconhecido ou registrado,
quando preencher as seguintes exigências:
1. A execução sem falhas de uma nova técnica de mo
vimento que supera a performance até o momento
conhecida, como,por exemplo, Oitava ã parada de
mãos executada por impulso com os braços estendi
dos durante todo o desenrolar do movimento.
2. Uma apresentação caracterizada por um estilo
pessoal, que possa ser considerada perfeita e a
cima da media do ponto de vista rítmico e da am
plitude de movimento, uma alta segurança e ten-
dência de aperfeiçoamento, bem como uma postura
corporal exata.
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
Enquanto o risco pode se encontrar nos mais altos
níveis da apresentação, as noções de originalida-
de podem manifestar-se nos exercícios mais sim
ples, e o virtuosismo pode aparecer nas par-
tes mais fáceis. Em nenhum caso o árbitro pode se
deixar influenciar na apresentação de uma prova com
muitas partes C ou B tecnicamente bem apresenta-
das, onde, porém, o risco e a originalidade estão vi
sivelmente ausentes. Sendo o nível da execução sim
ples e correto, contudo sem superação, o arbitro
o procurará descobrir nenhum virtuosismo. Toda-
via, o árbitro, para seu julgamento, sempre se ate
rã aos princípios da lei básica da ginástica: "A e-
xecução técnica e a boa posturao devem ser ja-
mais sacrificadas ã dificuldade do exercício. 0 e-
xercício deve corresponder ã capacidade do ginasta.
O pleno domínio do corpo, a segurança e a elegan-
ciao as características fundamentais da ginasti
ca olímpica".
HARMONIA NA PROVA DE GINÁSTICA OLÍMPICA
Nos descontos por execução no solo, encontraremos
alguns relativos ã falta de harmonia numa parte,nu
ma ligação ou durante toda a prova. Encontramos a
palavra "harmonia" nas tabelas de pontuação para
as provas obrigatórias, porque as combinações de-
vem ser unidas de forma harmônica.
E necessário, pois, dar uma breve definição de har-
monia. 0 dicionário diz substancialmente:"acordo,
consonância, a concordância entre as partes de um
todo. Na musica, a reunião de diferentes sons para
a unidade de uma obra, a relação certa dos sons in
dividuais entre si".
Na ginástica olímpica, as diferentes partes que for
mam uma prova devem encadear-se de uma maneira har
moniosa, a fim de formarem um todo bem equilibrado.
A passagem de uma parte a_outra deve constituir um
acordo que respeite o caráter das curvas dos dois
movimentos. A curva do movimento será curta se o
ritmo das duas partes for rápido ou se essas par-
tes exigirem uma execução rápida. 0 caminho será
mais visível quando se ligarem duas partes de ritmo
mais lento ou de execução mais ampla. Esse cami-
nho de curvas, em duas partes seguidas, pode vari-
ar ou ampliar-se. 0 ritmo rápido no início pode
ser adaptado a um movimento mais amplo e mais len-
to. Tudo isto é válido para o encadeamento de-
rias partes de ritmos diferentes e para a apresen-
tação da prova completa. Apesar de devermos nos a
ter ã harmonia, nos exercícios em todos os apare-
lhos, este fator i multo mais importante, na pon-
tuação, na prova de solo., onde reversões, sal-
tos mortais, kippes e partes estáticas se ligam a
elementos ginásticos, onde a força e movimento se
seguem de uma maneira harmoniosa,_a harmonia terá
sempre um grande papel,do qual o árbitro jamais de
vera se descuidar. Uma ginástica dita "truncada",
quando há passagens precipitadas de uma parte para
outra, curvas de movimentos sem concordância com as
partes ou ligações executadas, deve logicamente so
frer deduções, de acordo com o Código de Pontuação.
ARTHUR GANDER
0 RITMO NA PROVA DE GINÁSTICA OLÍMPICA
0_r1tmo, em ginástica olímpica, é a estrutura di-
nâmica do movimento. Entende-se por ritmo na ginas_
tica olímpica a ordem dinâmica das ligações ou das
provas completas, que é determinada pelas mudanças
de acentuação.
A ordem dinâmica da ligação ou da prova completa
provocada por esta mudança de acentuação depende
essencialmente de uma execução racional e tecnica-
mente correta. A acentuação ê o ponto crucial de
cada parte da prova, na qual o movimento exige a
mais alta concentração de ação para a sua execução
técnica correta. Exemplo: durante movimentos de im
pulso em suspensão ou em apoio, a acentuação ocor-
re nas fases do movimento para cima ou para baixo,
produzidas pela aceleração ou extensão das pernas
ou do corpo, com flexionamento simultâneo dos bra-
ços. Em outras partes, marca-se a acentuação pela
ação das pernas ou dos braços. A acentuação do mo-
vimento pode também ser uma pausa momentânea ou,ao
contrário, uma grande aceleração, a mudança na du-
ração ou na direção do movimento, a mudança do ralo
da rotação, etc.
0 princípio do ritmo do movimento é dado pelo mo-
mento da acentuação, em oposição as fases nao acen
tuadas da prova.
A falta de ritmo pode se produzir principalmente
em dois casos:
1. Por ausência de acentuação no movimento nas fa-
ses onde tecnicamente for necessário. 0 movimen
too produz nenhuma impressão,o há nenhum
relevo, os contrastes faltam.
2. Pela presença de acentuação nas fases onde uma
técnica corretao a exige.
Praticamente, isto significa:
a) Interrupção da regularidade em todas as partes
de força;
b) ruptura das proporções corretas na duração en-
tre as partes de um movimento de conjunto.A com
binaçãoo é mais harmoniosa.
Um ritmo regular se Impõe nas ligações de partes
de estruturas semelhantes.
Um ritmo irregular é necessário se as ligaçõeso
de partes de origem diferentes.
As provas livres, no seu conjunto, deverão ter um
caráter ritmado, variado e interessante. Um ritmo
regular deve completar-se por um ritmo irregular.
Todos os movimentos deverão atingir uma máxima am-
plitude, a fim de que os contrastes entre fases a-
centuadas eo acentuadas possam aparecer.
As provas r1tm1camente monótonas e sem expressão de
vem sofre» penalidades.
Um exemplo típico de prova monótona na barra fixa
ê aquela composta somente de giros gigantes.
Como provas rítmicas devemos reconhecer aquelas cu-
jas composições sejam constituídas de divisões de
tempo com fases regulares e Irregulares, com acen-
tuação de movimentos diversificados e destacados.
Dr. KARL APPELT
PARTES A,B & C
Origem
SALTOS P/FR.
E P/TR.
Parte A
1. Salto p/fr. a p.m. passageira.
4. Salto japonês c/ 1/4 de paraf.
a p.m. passaqeira.
7.
10. Salto p/tr. ao apoio facial.
13.
16.
19.
Parte B
2. Salto p/fr. (alto) ã p.m.
5. Salto p/fr. .c/ 1/2 paraf. á
p.m. passageira.
8. Salto japonês c/ 1/4 de paraf.
ã p.m. (2 s).
11. Salto p/tr. ao rol. facial.
14. Salto p/tr. ã p.m. passageira.
17.
20. Salto p/tr. ao apoio de nuca
e Kippe.
Parte C
3.
6. Salto p/fr. c/ 1/1 paraf. ao a
poio facial.
9.
12.
15. Sal to p/tr. a p.m. (2 s).
18. Salto p/tr. carp. ã p.m. (2s).
21. Salto p/tr. c/ 1/1 paraf. ao
apoio facial.
XII. TABELAS DAS PARTES A, B, e C
EXERCÍCIO DE SOLO
Origem
I. ROLAMENTO
P/FR. E
P/TR.
III. KIPPPES
Parte A
1. Salto p/fr. ao rol. p/fr.
4.
7.
10.
13. Rol. p/tr. a p.m. passageira
(STREUL).
16.
1. Kippe de cab. ou de nuca ã pos.
em pé ou sentada.
Parte B
2. Peixe (min . altura da cab.)
5.
8. Salto p/tr. c/ 1/2 paraf. e
peixe.
11.
14. Rol. p/tr. ã p.m. (2 s).
17. Rol. p/tr. c/ 1/2 v. ã p.m.
passageira.
2. Kippe ao apoio fadai (sem pas
sar pela pos. em pi).
Parte C
3. Peixe c/ 1/1 paraf.
6. 1-1/2 mortal p/fr. grup. (R).
9. Salto p/tr. c/ 1-1/2 paraf. e
peixe.
12. Salto p/tr. c/ 1/2 paraf. e
1-1/2 mortal p/fr. (R).
15.
18. Rol. p/tr. c/ 1/1 v. saltada
a p.m. passageira.
3. Kippe e mortal p/fr. grup.
EXERCÍCIO DE SOLO
Origem
IV. VOLTEIOS
V. ELEMENTOS
ESTÁTICOS
Parte A
4. Kippe c/ l/Z v. ao apoio fa-
cial .
1. Volteios c/ uma p. c/ 1/2 v. ao
apoio facial ou pos. similar.
4.
1. Equilíbrio facial, lat. ou dor
sal.
4. Esq. ou pos. sentada angular a
guda (2 s).
7.
10. Esq. afast. (2 s).
Parte B
5. Kippe c/ 1/2 v. ã p.m. passa-
qeira.
2. Volteios (min. 2 vezes).
5. Volteio americano (uma vez).
2.
5. Esq. a passagem carp. sem to-
car o solo.
8. P.m. a passagem carp. ao esq.
(sem tocar o solo).
11. Apoio angular agudo (2 s).
Parte C
6. Kippp c/ 1/1 v. ao apoio dor
sal.
3. Volteios c/ 1/1 v., continuar
volteando.
6. Volteio americano (min. 2 ve-
zes) .
3.
6. Esq. a passagem carp. br. est.
sem tocar o solo ã p.m.(2 s).
9.
12.
EXERCÍCIO DE SOLO
EXERCÍCIO PE SOLO
Origem
VI. REVERSÕES
E MORTAIS
P/FR.
Parte A
13. P.m. ou p. de antebr. (2$).
16. Espacato transv. ou lat.
19. Prancha sobre um br. flex.
(2 s).
22.
1. Reversão simples.
4.
7.
Parte B
14. P.m. sobre um br. (2 s).
17. Kippe ao espacato transv. ou
lat. (sem passar pela pos. em
pé).
20.
23. Apoio dorsal e imp. c/ uma p.
flex.à p.m. (2 s).
2. Reversão c/ imp. das p. uni-
das.
5. Mortal p/fr. grup. ou carp.
8. Mortal p/fr. grup. c/ 1/2 pa
raf.
Parte C
15. Elev. lenta a p.m. sobre um
br. (2 s) - 2C.
18. Mortal p/fr. ou p/tr. ao espaca-
to transv. ou lat.(sempassar pe
21. Prancha facial (2 s) ( horiz.
e br. est.).
24.
3. Salto p/fr. c/ 1/1 paraf. e re
versão.
6. Mortal p/fr. est.
9. Mortal p/fr. c/ 1/1 paraf. (R).
Origem
VII. FLIC-FLAC
MORTAL
P/TR.
Parte A
10.
13.
16.
19.
22.
1. Flic-flac.
4.
Parte B
11. Reversão livre.
14. Reversão ao apoio facial (sem
passar pela pos. em pi).
17. Salto p/tr. c/ 1/2 paraf. e
mortal p/fr. grup. ou carp.
20.
23.
2. Mortal p/tr. grup. carp. ou
est.
5. Mortal p/tr.grup.carp. ou est.
c/ 1/2 paraf.
Parte C
12. 2 mortais p/fr. grup. seguidos.
1S. Mortal p/fr. ao apoio facial
(sem passar pela pos. em pi)
(R).
18. Salto p/tr. c/ 1-1/2 paraf. e
mortal p/fr. grup. (R).
21. Salto p/tr. c/ 1/2 paraf. P
duplo mortal p/fr. grup. - 2C
(R)
24. Duplo mortal p/fr. grup. - 2C
(R).
3. 2 mortais p/tr. seguidos (grup.
carp. ou est.).
6. Mortal p/tr. c/ l/l ou 2/1 pa-
raf.
t
EXERCÍCIO DE SOLO
Origem
VIII. RODA E
MORTAL
P/l.
Parte A
7.
10.
13.
16.
19.
1. Roda.
4. Rodante.
Parte B
8.
11. Peixe c/ 1/2 paraf. e mortal
p/tr. grup.
14.
17.
20.
2. Mortal p/l. grup., carp. ou
est.
5. Roda livre.
Parte C
9. Mortal p/tr. c/ 3/1 paraf. -
2C (R).
12. Salto p/tr. c/ 1/1 paraf. e
mortal p/tr. grup. (R).
15. Duplo mortal p/tr. grup. ou
carp. (R).
18. Duplo mortal p/tr. grup. c/1/1
paraf. - 2C (R).
21. Duplo mortal p/tr. est. - 2C
(R).
3. Mortal p/l. grup. ou carp. c/
1/2 paraf.
6. 2 mortais p/l, seguidos.
EXERCICIO DE SOLO
Origem
IX. ELEMENTOS
DE FORÇA
Parte A
7.
1. P.m. de força,corpo e br. flex.
(2 s).
4. Pos. ajoelhada e rol.facial à
p.m. (2 s).
7.
Parte B
8.
2. P.m. de força, corpo est. e br.
flex. ou o contrário (2 s).
5. Decúbito ventral e elev.àp.m.
c/ pequeno imp. (2 s).
8. P.m. e descida lenta ao cruc.
inv. c/ apoio de cab. (2 s).
Parte C
9. Duplo mortal p/l - 2C (R).
3. P.m. de força, corpo br. est.
(2 s).
6. P.m. de força do decúbito ven-
tral, br. flex. e corpo est.
(2 s).
9. P.m. e descida lenta ao cruc.
inv. (2 s).
EXERCÍCIO DE SOLO
OBSERVAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO DE DETERMINADAS PARTES
1- Para que os mortais p/frente, p/trás e p/ o lado possam ser considerados tecnicamente perfeitos, o quadril terá
que atingir no mínimo a altura da cabeça.-
2- Esclarecimentos para as posições nos mortais: "Estendido" significa que o corpo deve encontrar-se em posição to
talmente estendida. "Carpado" significa que somente o quadril pode estar flexionado. "Grupado" significa que o
quadril e os joelhos devem estar flexionados.
3- O fato de um mortal, sob o ponto de vista técnico, ser executado com pouca altura,o i motivo para desvalori
zi-lo da parte B ou C a que pertence, sendo necessário, entretanto, uma penalização no fator de execução.
EXEMPLO DE ROTINA DE EXERCÍCIOS DE SOLO, COM VALORES E DISTRIBUIÇÃO EM PARTES A, B E C.
Origem
I. TESOURAS
II. SUIÇAS
Parte A
1. Tesoura p/fr.
4.
7. Tesoura p/tr.
10.
1. Suíça simples.
4.
7.
Parte B
2. Tesoura p/fr. c/ 1/2 v.
5. Tesoura p/fr. c/ transp. lat.
saltado.
8. Tesoura p/tr. c/ 1/2 v.
11. Tesoura p/tr. c/ transp. lat.
saltado.
2. Suíça dupla.
5.
8.
Parte C
3.
6. Tesoura p/fr. c/ transp. lat.
saltado e 1/2 v. (R).
9.
12. Tesoura p/tr. c/ transp. lat.
saltado e 1/2 v. (R).
3. Dupla suíça dupla s.v.i.
6. Suíça dupla ao apoio sobre uma
alça e coroamento dorsal.
9. Suíça dupla ao apoio sobre uma
alça e stockli inv.
CAVALO COM ALÇAS
Origem
III.MOVIMEN-
TOS DOR-
SAIS
Parte A
10.
1. Coroamento dorsal.
4.
7.
10.
13.
Parte B
11.
2. Stockli.
5 Volteio c/ l/Z v. saltada do a
poio dorsal ao apoio dorsal(su-
a dorsal).
8.
11.
14.
Parte C
12.Suiça dupla ao apoio sobre uma
alça e tcheca dorsal.
3. Coroamento dorsal c/ 1/1 v. so
bre uma alça (R).
6. Suíça dorsal dupla s.v.i.
9. suíça dorsal ao apoio sobre uma
alça e coroamento dorsal.
12. suíça dorsal e .stockli inv.
15. Suíça dorsal e tcheca dorsal.
CAVALO COM ALÇAS
Origem
IV. TRANSPOR
TES
Parte A
16.
1. Transp, lat. facial.
4.
7.
10.
Parte B
17.
2. Tramlot.
5.
8.
11.
Parte C
18. Suíça dorsal e tramlot direto.
3. Transp, lat. dorsal.
6. Transp, lat. dorsal ao apoio so-
bre uma alça e coroamento dor-
sal.
9. Transp.lat. dorsal ao apoio so
bre uma alça e coroamento fa-
cial .
12. Transp, lat. dorsal ao apoio
sobre uma alça e volteio c/
1/2 v. ao apoio lat. facial
nas alças 2C (R).
CAVALO COM ALÇAS
Origem
V. STOCKLI
INVERTIDO
Parte A
13.
16.
19.
22.
1.
4.
7.
Parte 8
14. 1/2 transp. lat. facial e co-
roamento facial.
17.
20.
23.
2. Stockli inv.
5.
8. Entrada em stockli inv. ao a-
poio lat. facial nas alças.
Parte C
15. 1/2 transp. lat. facial e
stockli direto A.
18. Transp, lat. saltado ao apoio
lat. facial (R).
21. Transp, lat. facial c/ 1/2 v.
2C (R).
24. Transp, transv. p/fr. ou p/tr.
de uma alça para outra ou de
uma parte para outra (R).
3. Stockli inv. e coroamento fa
cial s.v.i.
6. Stockli inv., suíça dupla na ex
trem. e alema facial.
9. Entrada em stockli inv. ao a-
poio sobre uma alça e tcheca
dorsal.
CAVALO COM ALÇAS
Origem
.MOVIMENTOS
FACIAIS
(TCHECAS)
Parte A
10.
13.
1. Tcheca afast.
4.
7.
10.
13.
Parte B
11.
14.
2. Tcheca dorsal.
5. Tcheca facial ao apoio sobre u
ma alça e saída facial.
8.
11.
14.
Parte C
12. Entrada em estockli inv. ao a-
poio sobre uma alça e coroa-
mento dorsal.
15. Entrada em stockli inv. ao a-
poio sobre uma alça e stockli
inv.
3. Tcheca dorsal e coroamento dor
sal s.v.i.
6. Tcheca facial ao apoio sobre u
ma alça e coroamento facial.
9. Tcheca facial ao apoio sobre u
ma alça e stockli inv.
12. Theca dorsal e stockli direto
B s.v.i. (R).
1S. Theca dorsal e stockli direto
A s.v.i. (R).
CAVALO COM ALÇAS
Origem
Parte A
16. Coroamento facial.
19.
22.
25.
28.
31.
Parte B
17. Coroamento facial e transp.
lat. facial s.v.i.
20.
23.
26. Russa simples.
29.
32.
Parte C
18. Coroamento facial e theca dor
sal s.v.i .
21. Coroamento facial e stockli
inv. s.v.i.
24. Coroamento facial e alemã fa-
cial s.v.i.
27. Russa dupla.
30. Russa dupla e atockli inv.
s.v.i
33. Russa dupla sobre uma alça e
transp. lat. facial 2C (R).
CAVALO COM ALÇAS
Origem
VII. STOCKLI
DIRETO
Parte A
34.
37.
40.
43.
1.
Parte B
35.
38.
41. Alemã facial ou lat.
44. Alemã ao apoio lat. dorsal.
2. Stockli direto A.
Parte C
36. Russa dupla na extrem. e ale
mã facial.
39. Russa dupla sobre uma alça e
coroamento dorsal 2C (R).
42. Chaguinian s.v.i.
45. Alemã, suíça dupla na extrem.
e alemã facial
3. Stockli direto A ao apoio so-
bre uma alça e stockli inv.
CAVALO COM ALÇAS
Origem
Parte A
4.
7.
10.
13.
16.
19.
22.
Parte B
5.
8.
11. Stockli direto B.
14.
17.
20.
23.
Parte C
6. Stockli direto A ao apoio so-
bre uma alça e stockli inv. cf
saída facial ou lat.
9. Stockli. direto A e transp. lat.sa
tado ao apoio lat. facial s.v.i .2C
(R).
12. Stockli direto B e coroamento
dorsal s . v. i.
15. Stockli direto B e tcheca dor
sal s.v.i.
18. Stockli direto B e estockli di
reto A s.v.i.
21. Duplo stockli direto B s.v.i.
2C (R).
24. Stockli direto B e transp. lat.
transv. facial.
CAVALO COM ALÇAS
Origem
VIII.VOLTEIOS
Parte A
1. Volteio c/ uma p.
4.
7. Volteio em apoio lat.
10.
13. Volteio em apoio transv. fa-
cial .
16.
19.
Parte B
2. Volteio americano nas alças ou
extrem. em apoio lat.
5. Volteio americano em apoio
transv. facial.
8.
11.
14. Volteio em apoio transv. fa-
cial c/ 1/4 v.
17.
20.
Parte C
3. Volteio americano c/ tcheca ou
transp. lat. facial.
6. Volteio americano em apoio
transv. numa alça.
9. Volteio c/ 1/2 v. (R).
12. Volteio em apoio lat. sobre u
ma alça (R) ao menos uma vez.
15. Volteio em apoio transv. fa-
cial c/ 1/2 v.
18. Magyar 2C (R).
21. Volteio em apoio transv. dor-
sal (R) ao menos uma vez.
CAVALO COM ALÇAS
Origem
Parte A
22.
25.
Parte B
23.
26.
Parte C
24. Volteio em apoio transv. en-
tre as alças (R).
27. Volteio em apoio transv. sobre
uma alça (R).
CAVALO COM ALÇAS
OBSERVAÇÃO SOBRE RESTRIÇÕES NO RECONHECIMENTO PE PARTES PE VALOR COM EXECUÇÃOO PERFEITA
A restrição a execuções técnicas incorretas, no reconhecimento de determinadas partes B ou C ou ligações,o tem, via
de regra, validade para o cavalo. No cavalo, uma parte B ou C perde o seu valor somente se uma certa seqüência de movi
mentos que determina uma dificuldade tiver seu valor destruído, devido a uma interrupção pronunciada ou a uma sentada
no aparelho. A restrição é feita também quando uma determinada fase de ligação é executada e conseguida com força, ao
invés do impulso necessário.
Origem
I. DOMINAÇÕES
PARA TRÁS
E DESLOCA-
MENTOS PA-
RA FRENTE
Parte A
1. Dom. p/tr. ao apoio.
4.
7. Desloc. p/fr. carp. ou est.
10.
13. Lanç. p/fr. do apoio a susp.
Parte B
2. Dom. p/tr. c/br. est. ao esq.
afast. (2 s).
5. P.m. e queda p/fr. c/br. para
lelos e est.
8. Desloc. p/fr. est. (ombros aci
ma das arg.).
11.
14.
Parte C
3. Dom. p/tr. c/br. est. à p.m.
(2s).
6. P.m. g.g. p/fr. c/br. est.àp.m.
passageira e g.g. p/fr. c/br.est.
a p.m. (2 s) - 2C (R).
9. Honma ao esq. (2 s).
12. Honma e bal. p/tr. c/br. est.à p.m. (2 s) - 2C.
15. Dom. p/tr. ao cruc. (2 s).
ARGOLAS
Origem
II. DOMINAÇÃO
PARA FREN
TE
III.OITAVAS E
DESLOCAMEN
TOS PARA
TRÁS
IV. KIPPES
Parte A
1. Dom. p/fr. ao apoio.
1. Oitava ao apoio.
4.
7. Desloc. p/tr. carp. ou est.
1. Kippe ao apoio.
Parte B
2. Dom. p/fr. ao esq. (2 s).
2. Oitava c/br. flex.àp.m. (2 s).
5. P.m. e queda p/tr. br. est. e
paralelas.
8. Desloc. p/tr. est. (ombros aci
ma das arg.).
2. Kippe ao esq. (2 s).
Parte C
3. Dom. p/fr. e bal. p/tr. c/br.
est. a p.m. (2 s).
3. Oitava c/br. est.à p.m. (2s).
6. P.m. g.g. p/tr. c/br. est.à p.m.
passageira e g.g. p/tr.c/br.est.ap.m.
(2 s)-2C(R).
9. Oitava c/br. est. ao cruc. (2 s).
3. Kippe e bal. p/tr. c/br. est.à p.m. (2 s).
ARGOLAS
Origem
V. GIROS E
OITAVAS
DE FOR-
ÇA
Parte A
4.
7. Kippe inv. ao apoio.
10.
1. Giro flex. p/fr.
4.
Parte B Parte C
5. 6. Kippe c/br. est. ao cruc.(2s).
8. Kippe inv. c/br. est. ao apoio. 9. Kippe inv. à p.m. (2 s).
11. 12. Kippe inv. c/br. est. ao cruc.
(2 s).
2. Giro est. e lento p/fr. corpo 3. Giro est.e lentop/fr. ao cruc.
est. (2 s) corpo est.
5. 6. Giro est. e lento p/fr. à p.m.
(2 s) corpo est.
ARGOLAS
ARGOLAS
Origem
VI.PARADAS
DE FOR-
ÇA
Parte A
7. Giro flex. p/tr.
10.
13. Oitava de força.
16.
1. P.m. de força br. e corpo flex.
(2s).
Parte B
8. Giro est. e lento p/tr.
11. Giro flex. p/tr.à p.m. (2 s).
14. Oitava de força à p.m. (2 s).
17.
2. P.m. de força corpo est. e br.
flex. ou ao contrario (2 s).
Parte C
9. Giro est. e lento p/tr. i p.m.
(2 s).
12.
15. Oitava de força lenta e corpo
est.à p.m. (2 s).
18. Oitava de força c/br. e corpo
est. ao cruc. (2 s).
3. P.m. de força corpo e br. est.
(2 Sh
Origem
VII.DOMINA-'
COES DE
FORÇA
VIII.ELEMEN-
TOS ES-
TÁTICOS
E DE
FORÇA
Parte A
1. Dom. de força c/br. flex.
4.
7.
10.
1. Esq. ou esq. afast. (2 s).
Parte B
2. Dom. de força c/pequeno imp.c/mo
vimento lat. dos br. est.
5.
8. Dom. de força c/br. flex. à apran
cha dorsal (2 s)
11.
2. Prancha facial em susp. horiz.
e br. est. (2 s).
Parte C
3. Dom. de força c/movimento lat.
dos br. est.
6. Dom. de força c/movimento lat.
dos br. est. ao cruc. (2 s).
9. Dom. de força c/movimento 1 at. dos
br. est.à prancha dorsal (2 s).
12. Dom. ao esq. do cruc. ou do
cruc. esq. (br. est.).
3. Prancha facial em apoio horiz.
e br. est. (2 s).
ARGOLAS
Origem
IX. SAÍDAS
Parte A
4. Prancha dorsal horiz. e br. est.
(2 s).
7. Descida lenta do apoioc/movimen
to lat. dos br. est.à susp.
10.
13.
1. Salda afast. do giro p/tr.
Parte B
5. Descida da p.m. passando pela
prancha facial à prancha dorsal
(2 s).
8. Cruc, br. est. e horiz. (2 s).
11. Cruc. transv., br. est. e
horiz. (2 s).
14.
2. Saída afast. c/ 1/2 paraf. .do
giro p/tr.
Parte C
6. Cruc. (2 s) e descida lenta à
prancha dorsal (2 s).
9. Cruc. esq., br. e p. est.e ho
riz. (2 s).
12. Cruc. transv. esq., br. e
p. est. e horiz. (2 s).
15. Cruc. inv., br.est.e horiz.
(2s).
3. saída afast. c/ 1/1 paraf. do
giro p/tr.
ARGOLAS
Origem
Parte A
4. saída afast. de desloc. p/fr.
7. saída em mortal p/fr. carp. ou
est.
10.
13.
16.
Parte B
5. Saída afast. c/1/2 paraf. do
desloc. p/fr.
8. saída em mortal p/fr. carp. ou
est. c/ 1/2 paraf.
11.
14.
17.
Parte C
6. saída afast. c/ 1/1 paraf. do
desloc. p/fr.
9. Saída em mortal p/fr. carp. ou
est. c/ 1/1 ou 1-1/2 paraf.
12. Saída em duplo mortal p/fr.
grup. (R).
15. Saída em duplo mortal grup.
p/fr. c/ 1/2 paraf. (R).
18. Saída em mortal p/fr. c/ 1/2
paraf. e mortal p/tr. (R).
ARGOLAS
Origem
Parte A
19.
22. Mortal p/tr. carp. ou est.
25.
28.
31.
Parte B
20. Dom. p/tr. e mortal p/tr. grup.
(Koeste).
23. Mortal p/tr. est. c/ 1/2 ou
1/1 paraf.
26.
29.
32.
Parte C
21. Koeste carp. ou est. (R).
24. Mortal p/tr. est. c/ 2/1 pa-
raf.
27. Duplo mortal p/tr. grup. ou
carp.
30. Duplo mortal p/tr. grup. c/l/l
paraf. - 2C (R).
33. Mortal p/tr. est. c/ 1/1 paraf.
e mortal p/tr. grup. - 2C (R).
ARGOLAS
OBSERVAÇÕES
De acordo com a regra, as partes de força e estáticas nas argolas, para serem reconhecidas como partes B ou C, deverão
ser executadas de maneiro tecnicamente correta. Tal observação, entretanto,o procede para a maioria das partes de
impulso. Todavia, elas devem ser executadas de maneira ao apresentarem interrupções durante seu desenrolar normal,e
sem o uso de força, com uma execução técnica imperfeita. Assim, por exemplo,o será motivo de desvalorização da par-
te B, ou motivo de dedução de pontos na execução técnica, se um ginasta, executando uma oitava a parada de mãos nas ar
golas, leva seu corpo a parada de mãos com os braços ligeiramente flexionados, porém sem se deter, e de maneira harmo"
niosa os estende, completando perfeitamente a parada de mãos. Se, pelo contrário, um ginasta, executando a mesma liga-
ção, chega a parada de ombros ou comete o erro de provocar uma parada para continuar a elevação do corpo na força, es-
te erro nao somente está sujeito a deduções no setor execução técnica, como também provoca a desvalorização da parte B.
ARGOLAS
Origem
Parte A
34.
37.
Parte B
35.
38.
Parte C
36. Duplo mortal p/tr. est. - 2C
(R).
39. Triplo mortal p/tr. grup - 2C
(R).
OS TRÊS EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS SEGUINTES FORNECEM UMA COMPARAÇÃO QUANTO A DOTAÇÃO MÍNIMA E MÁXIMA DE UM EXERCI
CIO NAS ARGOLAS, DO PONTO DE VISTA DO CONTEÚDO, NO QUE CONCERNE AOS MOVIMENTOS DE IMPULSO, DE FORÇA E ESTÁTI-
COS.
SERIE NORMAL DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DE CONTEÚDO E DIFICULDADE
01 - Desloc. p/fr.
02 - Dom. p/tr. ao cruc.
03 - Descer à susp. 1nv. e desloc. p/tr.
04 - Oitava à p.m. c/br. est.
05 - Queda p/tr. e desloc. p/tr.
06 - Dom. p/fr. ao esq.
07 - Parada de força br. flex. corpo est.
08 - Queda p/fr. e dom. p/tr. ao apoio
09 - Imp. p/fr à sups.
10 - Desloc. p/fr.
11 - Prancha facial em susp.
12 - Desloc. p/fr. e mortal p/fr. est. c/l/l paraf.
SERIE COM PREDOMINÂNCIA DE MOVIMENTOS DE IMPULSO
01 - Desloc. lento p/fr.
02 - Desloc. p/fr.
03 -
Dom. p/tr. c/br. est
à
p.m.
04 - G.g. p/tr.à p.m. c/br. est.
05 -
G1ro p/tr.
06 - Cruc.
07 - Descer à susp. 1nv.
08 - Dom. p/tr. ao esq. afast.
09 - Parada de força c/br. flex., corpo est.
10 - Imp. p/fr. à susp.
11 - Mortal p/fr. c/1-1/2 paraf.
A dosagem de elementos de impulso numa série ê regrada através do art. 30, que, com suas exigências de força, mais ou
menos essa relação. No que diz respeito a dosagem de partes de força, o último dos acima é a diretriz. Isto e, um gi-
nasta nao pode, em caso algum, construir sua serie com mais de 45% de partes de força
DIFICULDADE IMP. EST. FOR.
Série normal 3C + 6B + 6A 58% 18% 24%
Predominância de imp 3C + 5B + 4A 62% 15% 23%
Predominância de força 3C + 6B + 2A 38% 17% 45%
COMPARAÇÃO
SERIE COM PREDOMINÂNCIA DE MOVIMENTO DE FORÇA
01 - Oitava de força ao cruc.
02 - Dom. ao esq.
03 - Parada de força br. flex. corpo est.
04 - Queda p/tr. e desloc. p/tr.
05 - Dom. p/fr. e bal. p/tr.à p.m.
06 - Descida à prancha dorsal
07 - Desloc. à prancha facial em susp.
08 - Desloc. p/fr.
09 - Dom. p/tr ao apoio
10 - Saída afast. c/1/2 paraf. do giro p/tr.
Origem
I. DOMINAÇÕES
Parte A
1. Dom. p/tr. ao apoio.
4.
7.
10.
13. Dom. p/fr. ao apoio.
16. Dom. p/fr. c/ 1/2 v. ao apoio
braq.
19.
Parte B
2. Dom. p/tr.à p.m. (2 s).
5.
8. Dom. p/tr. e cortada (afast. ou
lat.) ao apoio.
11. Dom. p/tr. c/ 1/2 v. ao apoio.
14.
17. Dom. p/fr. c/ 1/2 v. ao apoio
(pés nomin. na alt. das barras).
20.
Parte C
3. Dom. p/tr. ao câmbio p/tr.
6. Dom. p/tr. e cambio saltado c/
1/2 v. ao apoio (R).
9. Honma.
12. Dom. p/tr. c/ 1/2 v. e corta-
da p/tr. ao apoio (R).
15.
18. Dom. p/fr. c/ 1/2 v. ao apoio
(mín. corpo horiz).
21. Dom. p/fr. c/ 1/2 v.à p.m.
(2 $) 2C (R).
BARRAS PARALELAS
Origem
II. KIPPES
Parte A
22.
1. Kippe da susp. ou do apoio braq.
4. Kippe da susp. no extrem. das
barras e cortada p/tr.à susp.
7. Kippe inv. ao apoio braq.
10.
13.
Parte B
23. tato.
2. kippe da susp. c/ 1/2 v. ao a-
poio braq.
5. Kippe da susp. na extrem. das
barras e cortada p/tr. ao apoio.
8. Kippe 1nv. ao apoio.
11. Kippe da susp. lat. ao apoio
lat.
14. Kippe dorsal da susp. lat. ao
esq.
Parte C
24. Dom. p/fr. e Kato.
3. Kippe da susp. c/ 1/2 v. ao a-
poio.
6. Kippe da susp. e cortada p/tr.
no meio das barras.
9. Kippe inv. à p.m. (2 s).
12. Kippe da susp. lat. a imp. c/
1/4 dev. saltada a p.m. (2 s).
15. Kippe dorsal da susp. lat. e elev.à p.m.(2 s)(corpo carp.e br.est.)
BARRAS PARALELAS
BARRAS PARALELAS
Origem
III-SUBLANÇA
MENTOS
IV. STUTZKEHRE
Parte A
16.
19.
1. Sublanç. ao apoio braq.
4.
7.
1. Stutzkehre p/fr. ao apoio ou
apoio braq. (corpo min.horiz.).
4.
Parte B
17. Kippe afast. da susp. lat. ao
esq. afast.
20. Kippe da susp. lat. e salto p/ a
outra barra c/Saída afast.
2. Sublanç. ao apoio.
5. Sublanç.. c/ 1/2 v. ao apoio
braq.
8.
2. Stutzkehre p/fr. ao apoio OU
apoio braq. (corpo min. 45 graus).
5.
Parte C
18. Kippe afast. da susp. lat.e elev.à p.m. (2 s)( corpo carp.e br.est.)
21.
3. Sublanç. e cortada p/tr. ao a-
poio.
6. Sublanç. c/ 1/2 v. ao apoio.
9. Sublanç. e mortal p/fr. grup. ou
carp. ao apoio braq. (2 C) -(R)
3. Stutzkehre p/fr.à p.m. (2 s).
6. Carminucci ao apoio braq. (R).
Origem
V. ROLAMENTOS
PARA TRÁS
(STREULI)
Parte A
7.
10.
13.
16.
19. Stutzkehre p/tr. ao apoio braq.
22.
1. Rol. p/tr. ao apoio.
Parte B
8.
11.
14.
17.
20. Stutzkehre p/tr. ao apoio.
23.
2. Rol. p/tr. i p.m. (2 s).
Parte C
9. Carminucci ao apoio - 2C (R).
12. Diamidov.
15. Healy-Quirl ao apoio braq. (R).
18. Healy-Quirl ao apoio-2C (R).
21. Stutzkehre p/tr. c/ 1/1 v. ao
apoio braq. (R).
24. Stutzkehre p/tr. c/1/l v. ao
apoio - 2C (R).
3. Rol. p/tr. e câmbio p/fr. à p.m.
(2 s).
BARRAS PARALELAS
Origem
VI. CÂMBIOS
VII. OITAVAS
Parte A
1. Câmbio p/fr.
4.
7.
1. Entrada em oitava ao apoio na
extrem. das barras.
4.
Parte B
2. Câmbio p/tr.
5.
8. Câmbio saltado ao apoio ou a-
poio braq.
2. Entrada em oitava à p.m. passa
geira na extrem. das barras.
5. Entrada em oitava lat. saltan-
do á susp. lat. na outra barra.
Parte C
3. Duplo câmbio p/tr. (sem parar)(R).
6. Câmbio p/fr. sem apoiara 2
a
o
e câmbio p/tr. (R).
9. Câmbio saltado à p.m.(2 s).
3. Entrada em oitava à p.m. ( 2 s)
na extrem. das barras.
6. Entrada em oitava lat. à p.m.lat.
passageira e 1/4 de v. â p.m.trans.
BARRAS PARALELAS
Origem
Parte A
7. Entrada em oitava ao apoio ou
apoio braq. (corpo abaixo de 30
graus).
10. Entrada em oitava à susp.(cor-
po abaixo de 30 graus).
13. Oitava ao apoio ou apoio braq.
(corpo abaixo de 30 graus).
16. Oitavaà susp. (corpo abaixo de
30 graus).
19.
22.
Parte B
8. Entrada em oitava ao apoio ou
apoio braq. (corpo mínimo 30
graus).
11. Entrada em oitava a susp. (cor
po mín. 30 graus).
14. Oitava ao apoio ou apoio braq.
(corpo min. 30 graus).
17. Oitava à susp. (corpo min. 30
graus).
20.
23.
Parte C
9. Entrada em oitava à p.m. (2 s).
12. Entrada em oitava à susp. pas_
sando pela p.m.
15. Oitava à p.m. (2 s).
18. Oitava à susp. passando pela
p.m.
21. Oitava a prancha facial (2 s).
24. Oitava e cortada p/fr. ao apoio
(-R -seo houver apoio adici
onal).
BARRAS PARALELAS
Origem
III. MORTAIS
Parte A
1.
4.
7.
10. Saída em mortal p/fr.
13.
16.
19.
Parte B
2. Mortal p/fr. ao apoio braq. dor-
sal.
5.
8.
11. Saída em mortal p/1r. c/ 1/2
paraf.
14.
17. Mortal p/tr. ao apoio ou apoio
braq.
20.
Parte C
3. Mortal p/fr. grup. ou carp. ao
apoio braq. facial (R).
6. Mortal p/fr. grup. ou carp. c/
cortada p/tr. ao apoio braq.
- 2C (R).
9. Mortal p/fr. ao apoio.
12. Saída em mortal p/fr. c/l/l ou
1-1/2 paraf.
15. Saída em duplo mortal p/fr. -
- 2C (R).
18. Mortal p/tr. à p.m. (2 s).
21. Mortal p/tr. e cortada p/fr.
ao apoio (R).
BARRAS PARALELAS
BARRAS PARALELAS
Origem
IX. MOVIMEN
TOS DE
PERNAS
Parte A
22.
25. Saída em mortal p/tr.
28.
31.
34.
37.
1.
Parte B
23.
26.
29. Saída em mortal p/tr. c/ 1/2
paraf.
32.
35.
38.
2. Volteio na extrem. das barras
(min. 2 vezes).
Parte C
24. Mortal p/tr. c/cortada p/fr.,
sem apoio adi cional, ao apoio -
27. Saída em duplo mortal p/tr. grup.
(-R- quando carp.).
30. Saída em mortal p/tr. c/ 1/1
paraf.
33. Saída em mortal p/tr. c/ 2/1
paraf. (R).
36. 1/4 de v. p/tr.à p.m. lat. pas-
sageira, e saída em mortal p/tr.
grup.
39. 1/4 dev. p/fr a p.m. lat. pas-
sageira, e mortal p/tr. grup. à
susp. ou Saída - 2C (R).
3. Volteio no meio das barras (min.
2 vezes).
Origem
Parte A
4. Entrada c/ passagem dorsal ao
apoio.
7. Entrada em coroamento dorsal ao
apoio.
10. Saída em coroamento dorsal
(p/fr. ou p/tr.).
13. Saída em coroamento lat.
16. Entrada c/ cortada p/fr. ao a
poio na extrem. das barras.
19. 1/4 de v. p/fr. e Saída afast.
22. Coroamento facial carp. ou
est.
Parte B
5. Entrada c/ passagem dorsal por
sobre as barras a susp. lat.
8. Tcheca facial ao apoio.
11.
14.
17.
20. 1/4 de v. p/fr. (1 br.) e saí-
da afast.
Parte C
6. Entrada c/passagem afast. c/1/2
v. por sobre as barras à susp. lat.
9. Tcheca dorsal ao apoio.
12.
15.
18.
21.
Origem
X. ELEMEN-
TOS ES-
TÁTICOS
E
DE
FOR
ÇA
Parte A
1. P.m. de força, br. e corpo flex.
(2 s).
4. Parada de mãos (2 s).
7.
10. Esq. ou esq. afast. (2 s).
13.
16. Prancha sobrei br. flex. (2 s).
Parte B
2. P.m. de força, br. flex., e cor
po est. ou ao contrário (2 s).
5. P.m. em apoio transv. sobre 1
barra (2 s).
8. P.m. sobre 1 br. (2 s).
11. Apoio angular agudo (2 s).
14. Esq. afast. sobre 1 barra em
apoio transv. ou lat. (2 s).
17. Prancha facial corpo horiz. e
br. est. (2 s).
Parte C
3. P.m. de força, corpo e br. est.
(2s).
6.
9. P.m. sobre 1 br. em apoio lat.
(2 s).
12. Apoio lat. angular agudo (2s).
15.
18. Prancha facial sobre 1 barra
em apoio transv. ou lat. (2 s).
BARRAS PARALELAS
EXEMPLO DE UM EXERCÍCIO NAS BARRAS PARALELAS COM O VALOR COMPLETO PARA AS PARTES A, B E C.
Origem
I. KIPPES
II. DOMINA-
ÇÕES
Parte A
1. Kippe facial (da susp. ou apoio),
kippe inv. ou kippe dorsal.
4. Kippe c/mudança de tom. antes
ou apôs o kippe (br. est.).
1. Dom. p/tr. ao apoio.
4.
7.
10.
Parte B
2
5. Kippe e câmbio saltado c/ 1/2
v. a p.m.
2.
Dom. finlandesa ao apoio.
5. Dom
alemã ao apoio.
8. Dom
p/tr. e coroamento afast.
11. Dor p/tr. e passagem dorsal a
susp
Parte C
3.
6. Kippe
tal.
e mudança p/ tom. cubi-
3. Dom. finlandesa à p.m.
6. Dom. p/tr. c/ 1/1 v. ao apoio.
9. Dom.
p/tr. e coroamento dorsal.
12. Dom p/tr. e passagem
dorsal ao apoio
0.
BARRA FIXA
Origem
III. GIROS
Parte A
13.
16.
19.
22. Dom. p/tr. c/ Mudança de tom.
ao apoio.
1. Giro facial p/fr. c/ou sem tom.
4. Giro livre fadai p/tr. ao a-
poio.
Parte B
14. Voronin.
17.
20. Dom. p/tr. e cortada p/fr. ao
apoio dorsal.
23. Dom. p/tr. c/ mudança de tom.
e 1/2 v. i susp.
2. Giro livre facial p/fr. à p.m.
5. Giro livre facial p/tr.à p.m.
Parte C
15. Peixe c/ 1/2 paraf.àsusp.(R).
18. Markelov (R).
21. Dom. p/tr. e cortada p/fr. i
susp. dorsal.
24.
3.
6. Giro livre facial p/tr.à p.m.
c/ mudança p/tom. inv.
BARRA FIXA
Origem
Parte A
7. Giro livre carp. p/fr. ou p/tr.
10. Giro Livre carp. p/fr. e des-
loc. a susp. cubital.
13. Giro afast. ou carp. p/tr.
16. G1ro afast. ou carp. p/fr.
19.
Parte B
8. Giro livre carp. p/fr. c/ 1/2 v.à susp.
11. Giro livre carp. p/fr. c/cor-
tada à susp.
14. Giro afast. ou carp. p/tr.à
p.m.
17. Giro afast. ou carp. p/fr. à
p.m.
20. Deslocamento do g.g.
Parte C
9. Giro livre carp. p/fr. c/1/1 v.à
susp.
12. Giro livre carp. p/fr. c/cor-
tada ao apoio.
15. Giro livre afast. p/tr.à p.m.
(Stalder) giro livre carp. p/
tr. à p.m. (R).
18. Giro afast. p/fr.à p.m.(Endo)
giro livre carp. p/fr.àp.m.(R).
21. Endo cubital.
BARRA FIXA
BARRA FIXA
Origem
IV. PIRUETAS
V. SUBLANÇA-
MENTOS
il, GIROS GI-
GANTES
Parte A
1.
4.
1. Sublanç. c/ 1/2 v. a susp.
1. G.g. p/fr. ou p/tr.
4. G.g. p/fr. e câmbio c/ 1/2 v.
Parte B
2. Dom. p/tr. c/ pirueta à susp.
5.
2. Sublanç.à p.m.
2. G.g. p/tr. e câmbio c/ 1/2 v.
(cambio direto).
5. G.g. p/tr. e câmbio c/ 1/2 v.
à tom. cubital ou mista cubital.
Parte C
3. G.g. p/fr. c/ tom. mista ou
palm. e pirueta à susp.
6. Pirueta ao apoio (R).
3. Sublanç._c/ 1/1 v. sobre um br.à susp.à p.m.
3. G.g. p/tr. e câmbio c/ 1/1 v.
6. G.g. p/fr. e câmbio c/ 1 /l v. so-
bre um br. à tom. cubital ou mis-
ta cubital.
Origem
Parte A
7. G.g. p/tr. e câmbio c/1/2 v. da
tom. cruzada.
10.
13.
16.
19.
Parte B
8. G.g. p/tr. c/ tom. cruzada.
11.
14.
17.
20.
Parte C
9. G.g. p/tr. cruzar uma tom. so_
bre a outra, 1/2 v. ao apoio
inv. sobre um braço e 1/2 v.
na mesma direção em torno do
outro braço para se lançar em
susp. p/fr.
12. G.g. p/fr. ou p/tr. e 1/1 v.
c/ soltura das tom. à susp .
(R).
15. Jaeger (leia ieguer) (R).
18. Deltachev (R).
21. Gienger (R).
BARRA FIXA
Origem
VII.SUSPEN-
SÕES DOR
SAIS OU
CUBITAIS
Parte A
22.
1. Dom. cubital c/ mudança p/ tom.
direta.
4.
7.
10.
Parte B
23.
2. G.g. cubital.
5.
8.
11.
Parte C
24. Tkatschev (R).
3. G.g. cubital e câmbio c/1/2 v.
passando pela tom. inv.
6. G.g. cubital e câmbio c/1/2 v.à tom. direta.
9. G.g. p/fr. c/ mudançaà susp.
cubital.
12. G.g.cubital e cambio c/1/1v. so
bre um br.à tom. inv. ou mista(R).
BARRA FIXA
Origem
Parte A
13.
16.
19.
22.
25.
Parte B
14. Dom. dorsal.
17. Dom. de Steinemann (leia
Stainemann).
20.
23.
26.
Parte C
15. G.g. russo.
18. Dom. de Steinmann c/ 1/2 V.
ao apoio.
21. Dom. de Stainemann c/ passagem
lat.à susp.
24. G.g. tcheco.
27. G.g. de Skoumal.
BARRA FIXA
Origem
VIII. SAÍDAS
Parte A
1. Saída afast. ou carp.
4.
7.
10. Mortal p/tr. carp. ou est.
13.
Parte B
2. Peixe, Deixe afast. ou peixe c/
1/2 paraf.
5. Peixe,peixe afast. ou peixe c/
1/2 paraf.do giro livre facial
P/tr.
8. G.g. p/fr. c/ mudança de tom. e
peixe afast. ou c/1/2 paraf.
11. Mortal p/tr. carp. ou est. c/
1/2 paraf.
14. Mortal p/tr. carp. e estenden
do o corpo
Parte C
3. Peixe c/ 1/1 paraf.
6. Peixe c/ 1/1 paraf. do giro li-
vre facial p/tr.
9. G.g. p/fr. c/ mudança de tom. e
peixe afast. c/ 1/1 paraf.
12. Mortal p/tr. c/ 1/1 paraf. c/
2/1 paraf.(R) c/3/1 paraf. 2C(R).
15. Duplo mortal p/tr. grup. ou
carp.
BARRA FIXA
Origem
Parte A
16.
19.
22.
25.
28. Mortal p/fr. est. ou carp.
Parte B
17.
20.
23.
26.
29. Mortal p/fr. est. ou carp. c/
1/2 paraf.
Parte C
18. Duplo mortal p/tr. grup. oit
carp. c/ 1/1 paraf. (R).
21. Duplo mortal p/tr. grup c/
2/1 paraf. 2C (R).
24. Duplo mortal p/tr. est. 2C (R).
27. Triplo mortal p/tr. grup. 2C
(R).
30. Mortal p/fr. est. c/ 1/1 ou
1-1/2 paraf.
BARRA FIXA
Origem
Parte A
31.
34.
37.
40.
Parte B
32.
35.
38.
41.
Parte C
33. Duplo mortal p/fr. grup. ou
carp.
36. Duplo mortal p/fr. grup. ou
carp. c/ 1/2 paraf.
39. Straumann p/tr., Straumann p/
tr. c/ 1/1 paraf. 2C (R).
42. Straumann p/fr., Straumann p/fr.
c/1/1 ou 1-1/2 paraf. 2C (R).
BARRA FIXA
Origem
Parte A
43.
46.
Parte B
44. Sublanç. e mortal p/fr. grup.
ou carp.
47. Sublanç.e mortal p/fr.grup. ou
carp. c/ 1/2 paraf.
Parte C
45.
48. Sublanç. e mortal p/fr. grup.
ou carp. c/l/l ou 1-1/2 paraf.
BARRA FIXA
XIII. TERMOS CONVENCIONAIS
1. Roda livre no solo: reversão lat. livre c/1/2 v. so
bre o eixo longitudinal.
2. Carminucci nas paralelas: bal. p/fr. em apoio c/l/l v.
sobre o eixo longitudinal ao apoio braq.
3. chaguinian no cavalo: do apoio lat. dorsal na extrem.
passagem p/tr. c/1/4 v". ao apoio transv. facial na
extrem..passagem p/fr. c/1/4 v. ao apoio lat. dorsal,
1 e 1/2 volteio c/1/2 v. ao apoio lat. dorsal, passa-
gem p/tr. c/1/4 v. ao apoio transv. facial na extrem.
e saída facial.
4. Cuervo no salto: reversão c/1/2 v. e mortal p/tr.
5. Diamidov nas paralelas: bal. p/fr. em apoio c/1/1 v.
sobre um br. à p.m.
6. Entrada em stockli inv. no cavalo: tom. cubital sobre
uma alça, a outrao apoiada na extrem., passagem fa
cial sobre o cavalo ao apoio lat. facial nas alças.
7. Passagem carp. entre os br. na barra: em susp.
sagem das p. est. entre os br. p/fr. ou p/tr.
pas
No solo: do esq. passagem das p. est. entre os br. à
p.m. ou ao contrário.
8. Endo na barra: giro afast. livre p/fr.à p.m.
9. Giros:
Nas paralelas: do apoio, bal. p/fr., descendo à susp.
inv., girar p/tr., saltando as tom. e retomando em
apoio ou apoio braq., ou susp.
Nas argolas: giro p/fr. do apoio ao apoio.
Na barra: giro livre facial p/tr.
Na barra: giro carp. livre p/tr.
Na barra: giro carp. livre p/fr.
10. Dominação finlandesa na barra: da susp. c/tom. mis-
ta, passagem carp. entre os br. c/1/2 v., dom. p/tr.
ao apoio.
11. Esquadro afast. nas argolas, paralelas e solo.
12. Câmbios nas paralelas e no solo: giros sobre o eixo
longitudinal p/fr. ou p/tr. em p.m.
13. Reversão no solo: giro sobre o eixo transv.do corpo,
da pos. em pé à pos. em, passando pelo apoio das
mãos (p/tr. denomina-se flic-flac).
14. Healy-Quirl nas paralelas: bal. p/tr., passando pela
p.m. c/l/l v. sobre um dos br. ao apoio.
15. Passagem grup. entre os br. em apoio no solo ou na
barra, e em sups. na barra.
16. Holandês nas paralelas: bal. p/tr. c/1/4 v. e saída
em reversão c/1/4 v.
Roda no salto: reversão lat.
17. Honmas nas argolas: bal. p/tr. em susp. e giro p/fr.
ao apoio.
18. Hurzeler nas paralelas: Diamidov, 1/4 v. e saída
afast.
83
19. Salto japonês no solo: da pos. em, circundução dos
br. p/fr. e salto no lugar c/1/4 ou 1/2 v. ao apoio
facial ou p.m.
20. Honma nas paralelas: bal. p/tr. em apoio braq. e gi
ro p/fr. ao apoio.
21. Koste na barra: dom. de Steinamann c/passagem carp,
entre os br. p/tr.
22. Coroamento lat. nas paralelas: bal. p/tr. em apoio
e passagem lat. sobre as barras c/1/4 v.à pos. em
pé lat. dorsal.
23. Coroamento afast. na barra: bal. p/tr. em sups. e
dom. p/tr. c/1/2 v. ao apoio livre afast.
24. Coroamento dorsal no cavalo como entrada: da pos.
lat. facial na extrem., passar as pernas p/fr.
c/1/2 v. ao apoio lat. dorsal sobre as alças.
Coroamento dorsal no cavalo: do apoio lat. facial
nas alças, passagem p/fr. c/1/2 v. ao apoio lat.
dorsal na extrem.
Coroamento dorsal como entrada nas paralelas: da
pos.lat. facial c/tom. mista, passagem dorsal sobre
as barras ao apoio.
Coroamento dorsal como saída nas paralelas: do bal.
p/tr. em apoio, passagem dorsal sobre as barras à
pos. em pé transv.
Coroamento dorsal na barra: bal. p/tr. em susp. e
dom. p/tr. c/1/2 v. ao apoio livre dorsal.
25. Crucifixo inv. nas argolas: da p.m., descida lenta
c/movimento lat. dos br. est. ate a pos. horiz. No
solo: idem às argolas.
26. Crucifixo nas argolas: sups. c/br. est. lateralmente
e horiz.
27. Kippe inv. nas argolas:da susp. inv., kippe ao apoio
c/rotaçao p/tr.
28. Transp. Magyar no cavalo: transp. transv. p/fr, de
uma extrem.à outra do cavalo. Volteio Magyar no ca
valo: volteio c/1/2 v. na extrem. do cavalo em apoio
transv., seguido de volteio c/1/2 v.
29. Dominação alemã na barra: Sublanç. c/1/2 v. e bal
p/fr. c/1/2 v. ao apoio.
30. Cortada do apoio braq. nas paralelas: bal. p/tr. em
apoio braq. e cortada p/fr. ao apoio.
31. Rodante facial no solo: roda c/1/4 v. para dentro,
unindo as pernas. Rodante dorsal no solo:roda c/1/4
v. para fora, unindo as pernas.
32. Giro gigante p/tr. nas argolas: p.m., queda p/tr. e
oitava a p.m. Giro gigante p/fr. nas argolas: p.m.,
queda p/fr. e dom. p/tr.à p.m.
33. Russa simples no cavalo: apoio facial, 1/2 volteio
c/1/2 v. ao apoio facial.
Russa dupla no cavalo: do apoio facial, duas russas
simples seguidas s.v.i.
34. Giro russo na barra: g. g. p/fr. em susp.
c/tom. inv.
dorsal
35. Mortal p/tr. no solo:
grup. - tronco e pernas flex.
carp. - tronco flex. e pernas est.
est. - tronco e pernas est.
36. Alemã no cavalo: do apoio lat. dorsal na extrem.
passagem p/tr. ao apoio transv. facial e passagem
p/fr. ao apoio facial, lat. dorsal.
37. Sublançamento ao apoio braq. nas paralelas: bal.
p/fr. à susp. inv. e lanç. p/fr. c/soltura das mãos
ao apoio braq.
38. Kippe da susp. nas paralelas: bal. p/fr. em susp. e
kippe ao apoio.
39. Espacato no solo: transv. ou lat., tocando o solo
c/quadril.
40. Apoio angular agudo: apoio livre dorsal c/pernas na
pos. vertical.
41. Pos. sentada em angulo agudo: pernas verticais,segu
ras pelas mãos.
42. Stalder: giro afast. livre p/tr.à p.m.
43. Stockli no cavalo: coroamento dorsal, seguido de co
roamento dorsal.
44. Stockli inv. no cavalo: do apoio lat. dorsal.1/2 v.
sobre um br. ao apoio lat. facial na extrem.
45. Stockli direto A no cavalo: do apoio lat. facial,
passagem p/fr. c/1/4 v. ao apoio transv. dorsal so-
bre uma alça e passagem p/tr. c/1/4 v. ao apoio lat.
facial nas alças.
46. Stockli direto B no cavalo: de apoio lat. facial nas
alças, passagem p/fr. c/1/4 v. ao apoio transv. dor
sal sobre uma alça e passagem p/tr. c/transp. lat.
facial.
47. Straumann p/tr. na barra: g.g. p/tr. e mortal p/tr.
por sobre a barra.
48. Straumann p/fr. na barra: g.g. p/fr. e mortal p/fr.
por sobre a barra.
49. Oitava nas argolas: da susp. bal. p/fr.à p.m.
Rolamento p/tr. à p.m. no solo e paralelas.
A
50. Susp. inv.: na barra - susp. 1nv. facial ou dorsal
Vela nas argolas: susp. inv. est.
51. suíça simples no cavalo:apoio lat.facial nas alças,
1/4 v. ao apoio transv. facial sobre uma alça c/per
nas afast. e 1/4 v. ao apoio lat. dorsal unindo as
pernas. suíça dupla: apoio lat. facial nas alças, e
volteio c/1/2 v. saltada ao apoio lat. facial.
52. Tramlot no cavalo: transp. lat. facial, seguido de
coroamento dorsal.
54. Tcheca dorsal no cavalo: apoio lat. dorsal, passagem
p/tr. c/1/4 v. ao apoio transv. fadai ao apoio so-
bre uma alça e passagem p/fr. ao apoio lat. dorsal
nas alças. Nas paralelas: do apoio, bal. p/tr. e
tcheca dorsal ao apoio.
55. Tcheca afast. no cavalo: do apoio cavalgado sobre as
alças, 1/4 v. ao apoio cavalgado sobre uma alça e
unindo as pernas c/1/4 v. ao apoio lat. dorsal.
56. Giro tcheco na barra: g.g. p/tr. em susp. dorsal.
57. Dom. de Steinemann na barra: do apoio dorsal, lanç,
p/tr.à susp. dorsal e dom. p/fr. ao apoio dorsal»
53. Tramlot direto no cavalo: transp. lat. facial, segui
do de coroamento dorsal s.v.i.
58. Tcheca fadai no cavalo: apoio lat. dorsal, passagem
p/tr. c/1/4 v. ao apoio transv. facial sobre uma al
ça e 1/4 v. ao apoio facial. Nas paralelas: bal.
p/tr. em apoio e tcheca facial ao apoio facial.
59.Teukahara no salto: roda c/1/4 v. e mortal p/tr.
grupado carpado
50. Câmbio saltado nas paralelas: bal. p/tr. e 1/2 v.
saltada passando pela p.m. ao apoio.
51- Tesoura c/transp. lat. saltado no cavalo:, do apoio
nas alças ao apoio na extrem.
52. Transp, lat. facial no cavalo: do apoio lat. dorsal,
passagem p/tr. ao apoio lat. sobre uma alça e passa
gem p/fr. ao apoio lat. dorsal na extrem. facial.
63. Esquadro nas paralelas, argolas e solo: apoio livre
c/pernas horiz.
1. Máximo regulamentar
2. Faltando uma parte B que
o pode ser substituída
3. 1 parte C a mais em fa-
vor da parte B faltante
4. 1 parte C a mais que pode
ser decomposta em favor
das partes B e A faltantes
desde que sua característi-
ca permita tal decomposição
5. 1 B a mais em favor da
parte A faltante
6. Falta uma parte C que
o pode ser substituída
7. 1 parte C faltante que
pode ser substituída em
parte pela parte B a mais
8. Faltam 1 parte C e 1
parte B
9. Faltam 1 parte C e 1
B queo podem ser subs
tituídas pelas A execu-
tadas a mais
10. Faltam todos o C e B e-
xigidos
11. Faltam todas as partes C
e B exigidas queo po-
dem ser substituídas pe-
pelas partes executadas a
mais
12.Faltam um C.um B e um A
2
2
3
3
2
1
1
1
1
0
0
1
4
3
3
3
5
4
5
3
3
0
0
3
3
3
3
2
2
3
3
3
9
3
11
2
0,0
0,4
0.0
0,0
0,0
0,6
0.2
1.0
1,0
2,8
2.8
1.2
3,4
3,0
3,4
3,4
3.4
2,8
3,2
2,4
2,4
0,6
0,6
2,2
+
+
+
+
+
+
+
+
+
1. Máximo regulamentar
2. Parte B faltante insubsti.
tuivel
3. 2 partes C em favor do B
faltante
4. 2 partes C das quais uma
pode ser decomposta em fa
vor das partes B e A fal-
tantes se sua caracterís-
tica o permite
5. 1 B a mais em favor do A
faltante
6. C faltante insubstituível
7. C faltante substituível
parcialmente por partes B
executadas a mais
8. Faltam a parte C e 2 par-
tes B
9. Faltam a parte C e 2 par-
tes B queo podem ser
substituídas pelas partes
A executadas a mais
10. Faltam a parte C e 5 par-
tes B
11. Faltam a parte C e as 5
partes B queo podem ser
substituídas pelas partes
A executadas a mais
12. Faltam a parte C, as 5 par
tes B e 1 parte A
1
1
2
2
1
0
0
0
0
0
0
0
5
4
4
4
6
5
6
3
3
0
0
0
4
4
4
3
3
4
4
4
9
4
11
3
0,0
0,4
0,0
0,0
0,0
0.6
0,2
1.4
1,4
2.6
2.6
2,8
3,4
3,0
3.4
3.4
3.4
2.8
3,2
2.0
2.0
0.8
0.8
0,6
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
XIV. EXEMPLOS DE JULGAMENTO DA DIFICULDADE
+ Partes C, B e A, executadas a mais do previsto pelo co
digo,o podem trazer vantagem à nota da dificuldade.Po
derão, eventualmente, influenciar positivamente na com-
binação.
0 fato deo serem executadas no mínimo 11 partes, de
acordo com o artigo 21, provocará uma dedução global de
0,2 ponto na combinação.
+ Partes C, Be A, executadas em número maior que o pre-
visto no Código,o podem trazer vantagem à nota da di_
ficuldade. Entretanto, eventualmente, poderá influenci-
ar positivamente na combinação.
0 fato deo serem executadas no mínimo 11 partes, se-
gundo o artigo 21, provocará uma dedução global até 0,3
ponto da combinação do exercício em questão.
XV. A PONTUAÇÃO TOTAL E O JULGAMENTO UNIFORME
Com os ciclos de instrução para árbitros, introdu-
zidos em 1964, e com o Código de Pontuação cons-
tantemente adaptado a evolução da ginástica olímpi_
ca, o esforço dos técnicos da FIG se orientou no
sentido de conseguir uma maior ordem e clareza no
julgamento em nivel internacional. Um primeiro su-
cesso se logrou, embora modesto e prudente, a par-
tir do fim do primeiro ciclo (1965-1968), confirma
do durante os 29 e 39 ciclos. Uma certa confusão
se manifestou, portanto, durante o primeiro ciclo,
quando o Código de Pontuação foi confrontado com
os diferentes níveis continentais, regionais e na-
cionais, com os problemas paralelos de formação e
os diversos regulamentos para os diversos escalões
dos ginastas de uma federação nacional. Estas cir-
cunstâncias favoreceram uma certa confusão, e pela
primeira vez foi sugerida a aplicação das prescri-
ções de pontuação da FIG a todas as categorias de
ginastas de uma federação nacional. 0 Código de Pon
tuacão de 1968 dã uma resposta a este problema num
capitulo especial, onde se ensaia, sob forma de
recomendações, determinar como, quando e onde se
deverá ou poderá aplicar as ditas prescrições. Es-
tas recomendações foram aplicadas por diversas fe-
derações filiadas. Algumas adotaram-nas integral-
mente, outras fizeram certas restrições quanto à di-
ficuldade e à combinação. A aplicação integral das
prescrições pode causar certas desvantagens psico-
lógicas de início entre os jovens ginastas,pois as
notas correspondentes serão muito baixas para os i-
niciantes e os mais fracos. Porém, por outro lado,
este novo modelo favorecia a descoberta de novos
valores e sua formação.
Pelo contrário, a aplicação parcial, determinando
um limite de valor superior fixo, teve uma influ-
ência positiva, sempre que foi estabelecida uma re
gulamentação complementar.
s sabemos que diversas federações seguiram o ca-
minho da uniformização com relação às prescrições
da pontuação e do preparo dos árbitros; outras, po
rem, se empenharam em editar diretivas válidas pa-
ra os diferentes graus.s só conhecemos em parte
os efeitos destas diversas medidas, queo atrapa
lham entretanto, a aplicação das presentes pres-
crições atualizadas. Recomendamos ater-se às dife-
rentes possibilidades em ajuda ao que nos propomos.
Asseguramos, assim, uma grande eficiência.
A. DIRETIVAS GERAIS
1. Uma limitação nas exigências só poderá ser fei-
ta nos fatores de dificuldade e combinação, en-
quanto que na execução deve ser total e de a-
cordo com as exigências do Código de Pontuação.
2. Em caso de limitação na dificuldade, c número de
partes de valor será compensado com partes A, a-
té um total de 11 partes, a fim de que as dedu-
ções por combinaçãoo sejam consideradas.
3. Uma limitação com relação à combinação pode ser
proposta no artigo 30 ou por outras exigências
do mesmo fator, porém sem influenciar de nenhu-
ma maneira no setor da dificuldade.
4. Dentro da regra, somente a competição 1 é acon-
selhada para as categorias queoo de nível
internacional. Se, nao obstante, as competições
2 e 3 tiverem que ser organizadas, significa que
toda limitação possível das exigências será de
acordo com o sentido geral da pontuação.
5. As novas prescrições, em todas as competições,
fixam a nota de base em 9,4 pontos como máximo
para os fatores dificuldade, combinação e execu
Ção. Os 10 pontos teóricos possíveis só poderão
ser atingidos por bonificações de risco, origi-
+ Partes C, B e A, executadas a mais do que o previs-
too podem trazer vantagem à nota da dificuldade. En-
tretanto, poderá, eventualmente, influenciar positiva-
mente na combinação.
0 fato deo serem executadas no mínimo as 11 partes,
segundo o artigo 21, provocará uma dedução global de até
0,4 ponto na combinação do exercício considerado.
1. Máximo regulamentar
2. C faltante insubstituível
3. Falta uma parte C que po-
de ser substituivel parci_
almente pela parte B exe-
cutada a mais
4. A parte C executada a mais
pode substituir a parte B
faltante
5. Faltando uma parte B que
o pode ser substituída
6. Faltam 1 parte C e 1 par-
te B queo podem ser subs
tituídas pelas partes A e-
xecutadas a mais
7. As 3 partes C faltantes
podem ser substituídas par
cialmente pelas 3 partes
B executadas a mais
8. As partes B e A faltantes
podem ser substituídas pe_
las 2 partes C executadas
a mais
9. Partes C e B faltanteso
podem ser substituídas pe
las partes A executadas
a mais
10. Uma parte B executada a
mais pode substituir as 2
A faltantes, desde que a
característica das B o per
mita
3
2
2
4
3
2
0
5
0
3
3
3
4
2
2
2
6
2
0
4
2
2
2
2
2
9
2
1
15
0
0,0
0,6
0,2
0,0
0,4
1,0
0.6
0,0
3,0
0.0
3,4
2,8
3,2
3,4
3,0
2.4
2,8
3,4
0,4
3,4
+
+
+
+
+
+
+
+
nalidade e virtuosismo. Dentro das eventuais li-
mitações na dificuldade e na combinação, para os
escalões de idade e capacidade, estas bonifica-
ções deverão ser aplicadas dentro do sentido
imposto por essas limitações.
6. Considerando os 5 pontos precedentes e os exem-
plos e explicações que se seguem, deverão elabo-
rar-se prescrições complementares e juntá-las ao
Código de Pontuação da FIG.
B. EXEMPLOS E POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO DA PONTUA-
ÇÃO TOTAL
1. Aplicação integral das prescrições de pontuação
da FIG, sem limitação nos fatores dificuldade e
combinação.
2. Limitação nas exigências do ponto de vista da di-
ficuldade, porém aplicação integral dos fatores
combinação e execução, como segue:
a) ã classe A ou elite : exigir 1 C, 4 B e 6 A;
à classe B ou média : exigir 5 B e 6 A;
ã classe C ou inferior : exigir 3 B e 8 A.
A nota parcial para a dificuldade ficará de
qualquer maneira fixada em 3,4 pontos, nos
três casos:
b) as mesmas exigências que as contidas em 2 a,
porém fixando a nota parcial da dificuldade
de acordo com as prescrições da FIG, da se-
guinte maneira: 3 pontos para a classe A;2,8
pontos para a classe média e ? pontos para a
classe inferior.
3. Limitação das exigências no fator combinação,ad
mitindo um balanço intermediário para a classe"
média e dois balanços intermediários para a clas-
se inferior, ou, ainda, limitação complementar
das exigências do artigo 30; por exemplo: aban-
donar as exigências de "predominantes" para os
volteios de duas pernas no cavalo com alças, da
exigência mínima na barra, ou de partes, no mes
mo aparelho,que exigem elementos com largada e
retomada simultâneas das mãos, etc, e pelo
que:
a) apesar de um ou dois balanços intermediários,
ou limitação de outras exigências, anota par-
ciai para o fator combinação será sempre de
1,6 ponto;
b) como conseqüência da atenuação de acordo com
3a, a nota parcial para o fator combinação
será fixada de acordo com as prescrições da
FIG; logo, aplicando as deduções regulamenta
res.
4. Limitação dos fatores dificuldade e combinação
de acordo com 2 e 3, respectivamente, 2 a, e b,e
3 a, e b, em conjunto.
Modo de aplicação 1. No interesse do problema,esta
forma é a mais racional. É possivel determinar, em
qualquer momento, o nivel dos ginastas nos escalões
superior, médio e inferior. Por outra parte será
possivel descobrir novos talentos, sem se precisar
assistir aos seus treinamentos. Muitos ginastas jo_
vens tem uma capacidade maior da ques imagina-
mos. Os ginastas dos escalões médio e inferior re-
ceberão notas que permitirão uma comparação válida
com aqueles do escalão superior. Resultaria uma si
tuação análoga à do atletismo, guando, em geral,as
marcas entre os três escalões sao nitidamente dife
rentes. A relativa influência negativa destas no-
tas baixas nos jovens deverá ser rapidamente supe-
rada.
Modo de aplicação 2. De acordo com o sistema do i-
tem A, esta aplicação teria a vantagem da adapta-
ção da nota prevista às prescrições de pontuação da
FIG, apesar da limitação das exigências. Pelo con-
trário,o permite a determinação dos níveis e o
descobrimento de talentos. Com o sistema b,haverá
somente vantagens do ponto de vista material den-
tro do quadro dos diferentes escalões de idade e
capacidade, porém inconvenientes do ponto de vista
psicológico, similares ao sistema 1 e, especialmen-
te, com vistas à descoberta de novos talentos. Es-
te sistema exige por outra parte a elaboração de
prescrições complementares.
Modo de aplicação 3. Este sistema apresenta quase
as mesmas vantagens e inconvenientes que o nº 2.To
davia, é necessárioo esquecer que, para os gi-
nastas dos escalões médio e inferior, torna-se di-
fícil combinar os exercícios sem balanços interme-
diários. A permissão de um ou dois balanços inter-
mediários, respectivamente, nos escalões médio e
inferior, terá uma influência psicológica negati-
va menos forte que a relativa ao fator de dificul-
dade.
Modo de aplicação 4. Significaria um compromisso de
aplicação dos sistemas 2 e 3 no sentido das possi-
bilidades mencionadas anteriormente, quer dizer,
mantendo uma certa limitação nas exigências dos fa
tores de dificuldade e combinação.
0 fato de que as penalidades por execução devam ser
iguais a todos os escalões de categorias, por prin-
cipio, e que as deduções sejam feitas de acordo com
as prescrições da FIG é perfeitamente compreensí-
vel.
XVI. DISPOSIÇÕES, PRESCRIÇÕES E INDICAÇÕES GERAIS
1. Protestos e reclamações podem ser apresentados,
por escrito, em língua francesa ou alemã no
mais tardar 15 minutos após os fatos que o pro-
vocaram, e somente pelo chefe de equipe ou pelo
chefe da delegação que figurem na relação ofi-
cial. Este protesto será entregue, pessoalmente,
ao presidente do júri. Somente poderá referir-
-seà própria equipe ou a ginastas de sua dele
gação.
2. Aplicação e escolha da ou das competições duran
te os diversos concursos:
a) para encontros internacionais entre duas ou
mais federações com provas livres ou com pro
grama de provas obrigatórias e livres, apli-
ca-se, em primeiro lugar, a competição 1. Em
casos excepcionais e sempre que o tempo e o
lugar o permitam, as competições 2 e 3 pode-
o ser igualmente realizadas;
b) durante os torneios internacionais com equi-
pes e ginastas individuais de varias federa
ções, como foram realizados nos últimos anos
na maioria das federações, recomenda-se a re
alização das 3 competições;
c) o mesmo deverá ser feito no caso dos torneios
continentais ou de partes de continentes e
também para competições regionais;
d) a execução das 3 competições é igualmente re
comendada às federações para seus campeona-
tos nacionais, recomendação que, de acordo
com a experiência, poderá, com o tempo,trans
formar-se em obrigação;
e) a descrição exata das 3 competições encontra
-se no Regulamento Técnico da FIG, edição 77.
3. Com a finalidade de evitar uma grande monotonia
na combinação dos exercícios de uma equipe, o
CTM/FIG está autorizado a tomar as medidas ne-
cessárias visando a deduções, se mais de 3 gi-
nastas de uma equipe apresentarem as mesmas saí_
das ou muitas partes das provas da mesma natu-
reza. Eventuais disposições, visando as penali-
dades para estes casos, serão comunicadas às fe
derações e interessados, em tempo útil.
Deduções deste tipo serão feitas unicamente no
resultado final de uma equipe, de maneira que os
integrantes da equipeo recebam nenhuma dedu-
ção pessoal.
4. Em virtude do regulamento técnico, edição 1977,
da FIG, os deveres, tarefas e responsabilida-
des do diretor local das competições limitar-
-se-ão unicamente aos problemas relacionados
com a organização das diversas competições(reu-
niões, desfiles, mudança de aparelhos,locais de
aquecimento, chefes de grupos, acompanhamento mu
sical, serviço de segurança, etc.) em_ estreita
colaboração com a direção de competições da FIG.
A efetiva direção de competição, assim como a
supervisão do júri e do julgamento, ê tarefa
das autoridades técnicas da FIG, com seu presi-
dente, e um dos vice-presidentes como substitu-
to eventual.
DESCRIÇÃO DAS ABREVIATURAS E EXPRESSÕES USADAS FREQÜEN-
TEMENTE
a. Eventos
CdM = Campeonato do Mundo
JO = Jogos Olímpicos
CEU = Campeonato Europeu
JC = Jogos Continentais
CC = Campeonato Continental
JR = Jogos Regionais
CR = Campeonatos Regionais
CdM/GRS = Campeonato do Mundo de Ginásticat
mica Desportiva
b. Competições
CE = Competição por Equipe
FCM = Individual Final (Competição 2)
FE = Finais por aparelho (Competição 3)
CMI = Competição Múltipla Individual (Competi-
ção 1)
c. Comi tis e Regulamentos
CE = Comitê Executivo
CTM = Comitê Técnico Masculino
CTF = Comitê Técnico Feminino
CT/GRS = Comitê Técnico/ Ginástica Rítmica Des
portiva
CdP = Código de Pontuação
CM = Complementos e Modificações
RT = Regulamento Técnico
ST = Estatutos
JM = Juízes Masculinos
JF = Juízes Femininos
CC = Livro de Exercícios Obrigatórios
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