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Presidente da República Federativa do Brasil
João Figueiredo
Ministro da Educação e Cultura
Eduardo Portella
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PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO DE CURRÍCULO PARA
ALUNOS BEM-DOTADOS DA 5ª À 8ª SÉRIE DÓ 1 GRAU
Centro Nacional de Educação Especial
Diretor-Geral: Helena Bandeira de Figueiredo
Universidade Federal de Minas Gerais
Reitor: Celso de Vasconcelos Pinheiro
Faculdade de Educação
Diretor: Magda Becker Soares
Coordenação do Projeto
"Reformulação de Currículos Para
Educação Especial"
Coordenador: Maria Yvonne Atalécio de Araújo
U58p Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Educação.
Programa de enriquecimento de currículo para alunos bem-dotados da 5.ª à 8.ª
série do 1.ª grau; educação artística. Brasilia, MEC/Departamento de Documentação e
Divulgação, 1979.
81
p.
Apoio financeiro do PREMEN.
1. Ensino especial-programa. 2. Educação artística. I. Programa de Expansão e
Melhoria do Ensino. II. Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Departamento de
Documentação e Divulgação. III. Centro Nacional de Educação Especial. IV. Titulo.
CDU. 376.54
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
SECRETARIA-GERAL
CENTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO DE CURRÍCULO PARA
ALUNOS BEM-DOTADOS DA 5- À 8- SÉRIE Do- GRAU
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Elaboração:UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
APOIO FINANCEIRO DO
PROGRAMA DE EXPANSÃO E MELHORIA DO ENSINO (PREMEN)
Departamento de Documentação e Divulgação
Brasília, DF - 1980
COMISSÃO COORDENADORA
COORDENAÇÃO GERAL
Mércia Moreira
ESPECIALISTA EM CURRÍCULO
Magali de Castro
PSICOPEDAGOGAS
Neide de Oliveira Magalhães
Maria Thereza da Cunha Coutinho
TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DAS
PROPOSTAS CURRICULARES
CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS
Diva Helena Barbosa Moreira dos Santos
Humberto Coelho de Carvalho
Jenner Procópio de Alvarenga
Wellington Caldeira Gomes
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Maria Antonieta Cunha
Orlando Bianchini
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Artes Cênicas
Guido de Almeida
Paulo César Bicalho Franco
Artes Plásticas
Ivone Luzia Vieira
Liliane Marie Luce Dardot Magalhães Carneiro
Educação Musical
José Adolfo Moura
Maria Amélia Martins
Educação Física
Fernando Antônio Grosso
Lincoln Raso
ESTUDOS SOCIAIS
Antônio Camargos D'Assumpção
Caio César Boschi
David Márcio Santos Rodrigues
Maria Stella Neves Pereira
MATEMÁTICA
Helena Lopes
Leônidas Conceição Barroso
Luiz Flávio Pereira
CONSULTORES
CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS
Maria Helena Alves Pinto Nagem
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Alaíde Lisboa de Oliveira
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Bartolomeu Campos de Queiroz
EDUCAÇÃO FÍSICA
Élcio Paulinelli
ESTUDOS SOCIAIS
Maria Efigênia Lage de Resende
MATEMÁTICA
Reginaldo Naves de Souza Lima
REVISORA TÉCNICA E DE COMUNICAÇÃO
Marta Botelho Ede
ASSESSORES ESPECIAIS
Euclides Pereira de Mendonça
Maria Antonieta Bianchi
A. Introdução geral 7
B. Objetivos gerais da Educação Artística 9
C. Artes Plásticas - 5.
a
e 6.
a
séries 13
1. INTRODUÇÃO 13
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE ARTES PLÁSTICAS 13
3. ANÁLISE DO PROGRAMA DA 5.
a
e 6.
a
SÉRIES 15
4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS 16
4.1. Plano de unidades /. 18
4.2. O folclore e suas estratégias 18
4.3. Composição Plástica e as atividades criativas e estéticas 18
5. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PROFESSOR CRIATIVO E AS
CARACTERÍSTICAS DA SALA DE ARTES PLÁSTICAS 20
6. AVALIAÇÃO 20
7. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 5.
a
SÉRIE 22
8. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 6.ª SÉRIE 27
D. Artes Plásticas 7.
a
e 8.
a
séries 41
1. INTRODUÇÃO GERAL 41
2. INTRODUÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS: METODOLOGIAS E ES-
TRATÉGIAS 42
3. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 7.
a
SÉRIE 45
4. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 8.
a
SÉRIE 53
E. Educação Musical 67
1. INTRODUÇÃO 67
2. METODOLOGIA 68
3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 5.
a
SÉRIE 69
4. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 6.
a
SÉRIE 73
5. INTRODUÇÃO DE MÚSICA: METODOLOGIA, RECURSOS HU-
MANOS e MATERIAIS, AVALIAÇÃO 61
6. PROGRAMA DE MÚSICA - 7.
a
e 8.
a
SÉRIES 63
F. Bibliografia 77
SUMÁRIO
A. INTRODUÇÃO GERAL
a
Atendendo aos princípios de sistematização e de seqüência na
aprendizagem, o Programa de Enriquecimento de Currículo para Alunos Bem-
Dotados, após ter realizado a 1.ª fase, quando foi apresentado apenas o da 4.
a
série do 1.° grau, inicia agora a fase de complementação anterior, elaborando
atividades da 5.
a
à8.
a
série do 1.° grau.
Em Educação Artística, na introdução geral, no primeiro volume foi
apresentada uma análise estrutural desta matéria, na qual se procurou justificar a
natureza, função, conceito, objetivos e estratégias metodológicas aplicáveis a
este conhecimento.
Observou-se que a arte deve ser, na escola de 1.° e 2. ° graus, mais do que
simplesmente um conhecimento a respeito do qual se repetem fatos, idéias ou
formas, uma maneira de perceber, sentir, pensar e indagar acerca deste
fenômeno sensível e humano. Ora imaginando, ora brincando, ora criando
originalidades, ora avaliando, ora usufruindo do prazer estético na contemplação
de obras criadas pelo homem pela própria natureza, o aluno vai desenvolver a
intuição, o pensamento lógico.
o se procura formar artistas, mas, através da sensibilidade e do raciocínio,
específicos do fazer artístico, o aluno irá adquirir conhecimentos, habilidades,
atitudes e automatismos próprios do indivíduo criador, que descobre e resolve
problemas de maneira original, inferindo soluções aindao percebidas e
reveladas no tempo e espaço de sua vivência diária.
E sendo a arte um produto da natureza humana sensível, sua principal
função na escola é a de preservar, estimular e intensificar, nos alunos,
comportamentos ou desempenhos que expressem seus valores específicos.
Nos últimos anos vem crescendo, nos meios educacionais, a necessidade de
se pesquisar e explicar melhor os fenômenos da aprendizagem no campo das ar-
tes e de se criar estratégias metodológicas especiais para este ensino.
Alguns educadoresm apresentado contribuições valiosas, em que se vem
apoiando o ensino das artes: teorias, exposições e justificativas que colocam as
artes entre as matérias obrigatórias dos currículos plenos de 1.° e 2.° graus, im-
prescindíveis à formação do educando.
Inicialmente, é necessário que se faça uma distinção entre as Escolas de Ar-
tes com objetivos profissionalizantes e as que incluem em seu currículo ativi-
dades artísticas, com finalidade apenas de complementação à educação integral
do aluno.
No primeiro exemplo formula-se objetivos tendo em vista a melhor habili-
tação possível do artista profissional.
No segundo,- a arte é um meio que oferece recursos para se obter fins
educacionais de desenvolvimento e crescimento da pessoa humana, de maneira
completa, nas áreas afetivas, motoras e cognitiva.
Servem-se dos mesmos materiais e processos, porém com objetivos dife-
rentes.
Brent G. Wilson, educador americano, pesquisador em assuntos de arte na
educação, fez uma análise muito minuciosa e esclarecedora dos objetivos da
Educação Artística, desde o século XVIII, especialmente nas escolas americanas,
até os dias atuais.
Desta exposição conclui-se que vários enfoques foram dados ao longo des-
te tempo; porém, o princípio básico, no qual fixaram-se as diretrizes, ficou as-
sim estabelecido: "a formação de artistas profissionaiso constitui, de ne-
nhum modo, o propósito da Educação Artística nas escolas de 1.° e 2. ° graus".
Analisando a seleção dos objetivos gerais da Educação Artística, naquela
pesquisa de Brent G. Wilson, segundo as suas próprias afirmativas, a listagem
feita em 1899, pela Comissão Nacional de Estudos Pedagógicos dos Estados
Unidos, foi precursora e antecipou as metas que iriam seguir o ensino da
Educação Artística nos tempos atuais.
"Ela tornou-se um marco de referências a partir da qual pode-se considerar
os objetivos atuais e revisar os acontecimentos que levarão a fixar os que estão
em vigência."
Eis, na íntegra, aquela listagem:
"1.° Possibilitar um desarrollo adecuado de Ia facultad de Ia vista.
2.° Desarrollar el gusto por Io bello.
3.° Adquirir Ia capacidad de manifestarse por médio de Ia representatión
gráfica.
4.° Desarrollar el impulso creador.
5.° La preparación de los alumnos para desempenarse como trabajadores
manuales es algo puramente accidental". (Capítulo XVII, Evaluación del
Aprendizaje en Ia Educación Artística, de Brent C. Wilson.)
Analisando-os, pode-se selecioná-los e sintetizá-los tomando como
princípio, para justificá-los, o crescimento total das potencialidades percep-
tivas, criativas e comunicativas do aluno.
Atualmente, segundo Trismen, Kepes, Eisner, Wilson, Hubbard, Mc Fee e
B. OBJETIVOS GERAIS
DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
#
outros, a seleção e a organização dos objetivos da Educação Artística, dentro de
uma escala de valores, ficam assim relacionadas:
1.° Desenvolver a percepção (tomar consciência do mundo e sensibilizar-se
com os seus valores).
2.° Desenvolver o pensamento criativo (resolver problemas do meio, com
originalidade e autodeterminação).
3.° Facilitar a comunicação (codificar e decodificar as mensagens contidas
nas experiências não-verbais).
Nestes objetivos gerais estão implícitos e encobertos os comportamentos
específicos de Música, Artes Plásticas e Teatro nas categorias das áreas afetiva,
cognitiva e motora. Estes objetivos serão explicitados e desdobrados, através do
enunciado de verbos que indicarão a conduta mencionada do aluno, em cada
uma das atividades propostas do planejamento naqueles setores componentes
da Educação Artística. Eles se converterão em inúmeros objetivos específicos.
Justificando os objetivos atuais, vemos que o de n.° 1 da listagem de 1899,
permanece, em essência, atualmente, tendo sido ampliado seu raio de ação.o
se limitou apenas ao desenvolvimento perceptivo da visão, como naquela época.
Tornou-se muito mais abrangente a aprendizagem da percepção: o aluno
aprende a perceber, a sentir gosto, a cheirar, a tocar, a ouvir, a ver e a usar o seu
corpo. Há uma perfeita integração dos sentidos e da mente nestas atividades de
arte.
Observe-se que artistas, poetas e romancistas trabalham com imagens,
sons, odores e sabores que estimulam impressões sensoriais capazes de au-
mentar a apreciação e comunicação do sujeito com a obra criada.
Por isto, educar a percepção é desenvolver, estimular e refinar os cinco
sentidos do aluno, aumentando-lhe a sensibilidade.
Entretanto, em Educação Artística a percepção é conceituada em níveis
mais complexos de abrangência.
Comumente, define-se percepção como "o processo de se chegar ao
conhecimento de si mesmo, de pessoas, objetos e fatos do ambiente por meio
dos sentidos".
Mas, nas artes, a percepção vai além daquela conceituação habitual, pois
possui ainda uma outra significação, muito específica, dado à natureza sensível e
subjetiva deste conhecimento.
Esta característica especial é conhecida como "percepção estética". Ela se
refere ao aguçamento dos sentidos, ao desenvolvimento do gosto, da
capacidade para contemplar, apreciar e julgar os valores contidos nos objetos e
fatos, de maneira pessoal.
Desenvolver a percepção estética "consiste em ajudar o aluno a sentir, a
perceber de uma maneira ativa, ampla, aberta e de inúmeros pontos de vista, tal
como o artista percebe e sente a sua realidade".
Arheim exemplifica este assunto comentando Matisse. Certa vez,
perguntaram a este artista se a sua percepção do tomate era a mesma no ato de
comer e no de pintar.
Ele respondeu: "Não. Quando eu o como, vejo-o como os demais."
O crescimento da percepção artística torna o indivíduo sensível, interessado,
apreciador e conhecedor dos valores da arte. E esta sensibilidade estimula o
aluno a fazer experiências criativas, mesmoo sendo considerado um talentoso
em artes.
Lainier (1963) e Smith (1968) consideram a experiência estética como o
objetivo mais consistente da Educação Artística, na fase contemporânea.
Os conceitos de valor, de interesse, de atitude humanística e de
sensibilidade estão vinculados ao crescimento do conhecimento e das
habilidades estéticas.
Este desenvolvimento se faz em todas as faixas etárias do crescimento do
indivíduo.
o existe um período ideal para se determinar o início da educação
estética. Em seguida, o comentário de Vicktor Lowenfeld:
"Sempre que levem os alunos a apreciar objetos ou formas relacionadas de
maneira agradável e harmoniosa entre si, e que produzem integração de
pensamento e de sentimento, quer sejam criações, da natureza ou do homem,
haverá o desenvolvimento consciente ou inconsciente da percepção estética."
A vista destas características perceptivas,o abrangentes e complexas nas
artes, é comum o desdobramento deste objetivo, tal como se discrimina:
a) desenvolver a percepção;
b) favorecer as experiências estéticas para o crescimento da sensibilidade,
do gosto e da opção consciente dos valores na obra de arte.
Entretanto, o mais comum, dados os valores intrínsecos de ambos, é
sintetizá-los em um enunciado único, nos objetivos gerais, e depois desdobrá-los
e explicitá-los, sem números específicos, ao longo das oito séries do 1.° grau,
nas várias manifestações da arte, como na música, nas artes plásticas e nas artes
cênicas. Mas nada impede ao professor desdobrá-los e relacioná-los,
explicitamente, na sua listagem de objetivos. É uma questão de enfoque do
curso, com predominância de determinados valores na seqüência de experiências
vividas nas atividades do planejamento.
O importante é que o aluno cresça em todas estas dimensões da percepção.
Concluindo, desenvolver uma consciência perceptiva sensível torna-se,
hoje, um dos mais importantes objetivos da Educação Artística, especialmente
quando se analisa que é na interação do aluno e seu meio que está a
determinação qualitativa e quantitativa da aprendizagem, necessária em uma
educação geral, em níveis desejáveis de eficiência.
O segundo objetivo, na lista atual, é o mesmo mencionado no n.° 4 da
listagem de 1899, e confirmado na Terceira Conferência Internacional sobre
Desenho, realizada em 1908, em Londres, e que vem se mantendo ao longo dos
tempos permanecendo nas várias seleções de objetivos, ao ponto de converter-
se em um dos mais proclamados da Educação Artística neste século.
Coube a Herbert Reed e Vicktor Lowenfeld, na década de 50, traçarem os
caminhos da arte na educação, determinando o seguinte princípio, que se tor-
naria um dos maiores postulados desta matéria durante mais de meio século.
"Em Educação Artística o processo é mais importante do que o produto criado.
Isto é, a experiência criativa é que tem importância no processo da arte-
educação".
A tendência atual, entretanto, baseada nos estudos os mais avançados da
psicologia e pedagogia contemporâneas, dá o enfoque intermediário às duas
posições. Ambaso importantes no processo educacional, embora a
experiência, eo o produto, seja o propósito mais valioso da Educação
Artística.
O terceiro objetivo, na lista atual, "Facilitar a Comunicação", encontra seu
correspondente na listagem antiga de 1890, no objetivo n.° 3, e, naquela época,
com características muito restritas, abrangendo apenas as Artes Plásticas. Hoje
cresceu e intensificou o seu campo de ação nas várias manifestações estéticas.
A comunicação adquiriu no mundo de hoje dimensões imprevisíveis, como
conseqüência inevitável do avanço da tecnologia. Os processos não-verbais de
comunicação, contidos nas mensagens visuais, sonoras e cinestèsicas, codificam
os símbolos mais expressivos da cultura atual. Logo, codificar e decodificar
mensagens não-verbais é um dos grandes e eficazes objetivos da Educação
Artística no mundo contemporâneo.
O indivíduo sente, percebe algo no seu ambiente e transforma estas
percepções em novas formas visuais, sonoras ou cinestèsicas, criando coisas que
se estendem fora de sua pessoa e que terão uma vida própria no tempo e no es-
paço. Esta mensagem, contida na obra, será sentida e decodificada pelos seus
contempladores. Assim é a obra da arte: uma fonte de comunicação, a esta-
belecer, sempre, um elo entre as pessoas, propiciando-lhes a emissão e a re-
cepção de mensagens.
A linguagem não-verbal tem características universais de comunicação,
razão pela qual cresce a sua importância no currículo escolar em função dos
valores na sociedade atual.
1. INTRODUÇÃO
Artes Plásticaso manifestações sensíveis dos estímulos visuais e táteis.
Seu propósito principal na aprendizagem de Educação Artística é o de
desenvolver e intensificar aquelas percepções.
A pessoa que tem bem desenvolvida sua capacidade para pensar
visualmente estará melhor preparada para perceber, sentir, criar e avaliar valores
estéticos no seu ambiente que aquelas cujas aptidões visuaiso foram
exercidas.
É capaz de estabelecer comparações, discriminar e perceber, com sutileza,
certos valores plásticos, resolvendo com sensibilidade os problemas
apresentados.
Forma, linha e cor no espaçoo os elementos operacionais deste
conhecimento.
Prover experiências estéticas, visuais e táteis, nas quais o aluno possa
sensibilizar-se e desenvolver expressões criativas, exercitando o pensamento
divergente, é a finalidade central das Artes Plásticas, no currículo de ensino.
2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE ARTES PLÁSTICAS
Os objetivos especificam a conduta final do educando no processo ensino-
aprendizagem.
Em Educação Artística os objetivos específicosoo formulados dentro
de critérios rígidos.o se determinam condições para o desempenho final.
Procura-se a diversificação de produtos nas atividades, dando ênfase à
originalidade do aluno eo à homogeneidade de um modelo único.
Logo, os objetivos instrucionais, em termos comportamentais, sofrem
restrições em Educação Artística.
Nem sempre o comportamento é observável totalmente. Existem variáveis
na percepção e na criatividade que tornam difícil formular uma conduta de
maneira clara e objetiva.
Geralmente escolhe-se um verbo que vai traduzir e identificar melhor o
comportamento do aluno, oferecendo-lhe, como sugestão de trabalho, uma
atividade rica em opções.
Como exemplificação, pode-se escolher um daqueles apresentados no plano
de desempenhos da 5.
a
série: Interpretar plasticamente uma lenda brasileira.
0 objetivo, assim formulado, pretende servir como um tema em torno do
qual as habilidades e conhecimentos possam ser também ampliados, elaborados
e tornados idiossincráticos.
2.1. O Desdobramento dos Objetivos Gerais de Educação Artística em Obje-
tivos Específicos de Artes Plásticas
Educar a percepção é o primeiro objetivo geral da Educação Artística.
Que comportamentos específicos de Artes Plásticas se encontram implícitos
neste enunciado geral?
É difícil, dado à complexidade da fenomenologia da percepção, discriminar
os comportamentos visuais e táteis e listá-los de maneira isolada, pois o ato de
C. ARTES PLÁSTICAS - 5.
a
E6.
a
SÉRIES
criatividade estética inclui, inúmeras variáveis na sua totalidade. Operações
sensíveis, cognitivas e motoras estão presentes em cada uma destas
manifestações do aluno.
Mas, para fins didáticos, faz-se, empiricamente, certas discriminações.
Eis alguns dos verbos que indicam comportamentos avaliáveis da
percepção: selecionar, agrupar, ordenar, interpretar, discriminar, coletar,
reconhecer, separar, relacionar, listar, classificar e comparar cores, formas!
linhas e texturas de objetos encontrados na natureza em materiais visuais de
livros e revistas, em pesquisa de campo, descobrindo fatos, valores plásticos
originais, ora documentando-os com desenhos e fotografias, ora colhendo
amostragens para análises posteriores.
Desenvolver a criatividade é o segundo objetivo geral da Educação Artística.
Em artes plásticas ele poderá desdobrar-se em inúmeros comportamentos,
mas é também difícil relacioná-los isoladamente.
Condutas criativas, segundo Guilford,o consideradas e classificadas em
níveis superiores na estrutura dos processos mentais. Entretanto, em artes, este
processo está intimamente relacionado com a área afetiva e motora, pois em
cada trabalho executado o autor se projeta, colocando de maneira muito
individual os seus valores, interesses e as suas marcas originais, obtidas através
do treinamento de certas destrezas motoras.
Eis alguns comportamentos, empiricamente selecionados para os
específicos de Artes Plásticas, segundo a classificação de taxionomia de Bloom
na área cognitiva:
desarticular peças e fazer novas montagens de formas;
armar conexões com materiais incomuns;
criar composições com formas e espaços originais;
transformar a funcionalidade de objetos comuns, criando-lhes novas e
inusitadas funções;
modificar as texturas habituais dos objetos, dando-lhes novas e
inusitadas funções;
modificar as texturas habituais dos objetos, dando-lhes nova aparência;
inverter a posição das formas, criando configurações com ângulos visuais
inéditos;
criar ambientes, inovando o espaço interno dos objetos;
analisar estruturas arcaicas de objetos folclóricos e recriar novas
organizações com valores contemporâneos;
transformar materiais de sucatas em produtos originais de formas,
cores e texturas, em espaços bi e tridimensionais;
inovar técnicas de pintura, desenho, gravura, escultura, etc, alterando-
lhe os materiais componentes;
arriscar soluções de cores, formas e texturas em composições lineares;
pesquisar problemas plásticos até descobrir soluções totalmente des-
conhecidas do seu meio ambiente;
inferir os resultados, antes de terminar a pesquisa;
avaliar os seus próprios trabalhos, bem como os dos colegas;
descobrir as relações de harmonias das cores.
ALGUNS COMPORTAMENTOS AFETIVOS NA CRIATIVIDADE
selecionar o material de acordo com o interesse e gosto pessoal (cores,
formas, linha, texturas e o tema).
interessar-se em descobrir materiais novos;
descobrir ondas de arte eruditas, folclóricas ou populares no seu ambien-
te;
manifestar atitude de interesse pelos valores estéticos na obra de arte
(visitar museus,"feiras, exposições);
colecionar e ornamentar seu ambiente com objetos visuais de arte;
procurar as fontes de informações de arte as mais variadas e comentar o
resultado na classe;
perceber e discutir qualidades estéticas nas obras de arte;
valorizar as criações de artes populares, artesanais, folclóricas e eruditas,
protegendo, respeitando e propagando nomes e obras existentes na sua co-
munidade e na cultura de seu país;
alegrar-se com os trabalhos criados;
entusiasmar-se com os resultados plásticos inéditos, obtidos em seu
trabalho e no de seus companheiros;
demonstrar atitudes de aventura e correr riscos nas pesquisas de for-
mas, cores, texturas e espaços, descobrindo soluções aindao usadas con-
vencionalmente;
demonstrar atitude sensível para coletar dados, os mais sutis, e empregá-
los em suas organizações visuais;
demonstrar espontaneidade nas opções, revelando simpatias ou rejeições
por determinados estilos de arte;
interessar-se por fatos, tendências e seqüências da história da arte;
viver experiências estéticas em happening, arte conceituai e outras
promoções semelhantes da arte da vanguarda.
ALGUNS COMPORTAMENTOS MOTORES NA CRIATIVIDADE PLÁSTICA
Os comportamentos observáveiso as destrezas manuais, que facilitam
para o aluno a realização do trabalho com mais eficácia, rendimento, controle e
satisfação pelos resultados obtidos.
O aluno adquire habilidades motoras como as que se seguem ao utilizar
materiais e técnicas:
ao usar pincéis, espátulas, tesouras, lápis de cor, etc;
ao desenhar, pintar, esculpir, recortar, colar, amarrar, desmontar, ar-
mar, pregar os mais diversos rnateriais plásticos;
-t ao trabalhar com canetas, bico-de-pena, pastel, lápis cera, etc, para
obtenção de texturas variadas;
ao cortar e dobrar papéis, arames, folhas de metal, etc;
ao preparar tintas;
ao demonstrar destreza para obter traços ou linhas de grande valor
expressivo;
ao descobrir e usar novos materiais e instrumentos;.
ao usar o corpo, deixando impressas no trabalho suas próprias impres-
sões.
O terceiro objetivo geral da Educação Artística é o de facilitar a comunicação
visual.
A valorização de linguagem visual, quer como instrumento de interação
social, quer como elemento de conservação e transmissão da cultura, é
atualmente considerada uma das formas de comunicação que mais sintetizam e
expressam os símbolos do mundo contemporâneo.
A linguagem visual, graças ao desenvolvimento da tecnologia, tem hoje
características universais de comunicação entre os povos.
O propósito principal deste objetivo é enriquecer e completar a comunicação
não-visual, para que o aluno tenha mais sensibilidade e facilidade para codificar e
decodificar os símbolos da linguagem plástica.
Eis alguns dos comportamentos observáveis através da consecução destes
objetivos específicos:
sensibilizar-se com as mensagens que encerram uma obra de arte;
decodificar mensagens em obras de artistas eruditos, artesãos,
populares, folclóricos;
interpretar e traduzir as mensagens de propaganda em cartazes outdoors,
anúncios e outros veículos;
sensibilizar-se com as mensagens sociais e culturais das criações
estéticas;
decodificar e codificar mensagens para desenhos de humor (cartoon,
charge, caricaturas, etc);
interpretar a mensagem visual simbólica de audiovisuais, filmes,
coreografias de teatro e de outros espetáculos populares ou folclóricos;
sensibilizar-se com os valores específicos de organização visual: ritmo,
movimento, unidade, harmonia e equilíbrio;
atitude de interesse pelas seções de arte de revistas, livros e filmes e
também pelas palestras, seminários e conferências especializadas em assuntos
de artes plásticas;
comunicar-se com os valores plásticos encontrados na natureza: cores,
formas, texturas e linhas.
3. ANÁLISE DO PROGRAMA DA 5.ª e 6.ª SÉRIES
O programa de Artes Plásticas nas escolas de 1.° grau é uma estrutura visual
de conhecimentos, no qual se baseiam as atividades e experiências criativas.
O conteúdo é parte da estrutura de uma disciplina.
Em Educação Artística ele é considerado como um meio para se obterem
propósitos mais elevados, eo um fim em si mesmo.
Nas Artes Plásticas, ele se constitui de valores estéticos, culturais e sociais,
e oferece ao educando oportunidades para aquisições de conhecimento,
habilidades de análise, síntese e avaliação; automatismos e destrezas manuais; e,
especialmente, ideais humanísticos e atitudes afetivas.
1.° A Composição Plástica oferece conhecimento e habilidades básicas
para as atividades de estrutura visual. Ela compreende as experiências da forma,
cor e linha no espaço.
Estes exercícios de organizações espaciaiso responsáveis pelo
desenvolvimento perceptivo do aluno.
2.° Teoria e Crítica da arte propiciam ao ensino da Educação Artística
oportunidades para conhecimentos, análise, experiências e sensibilização
estética; além disso situam as artes no tempo e no espaço e, através daquelas
informações, o aluno é capaz de inferir as novas possibilidades criativas.
3.° Conhecimentos de Antropologia ampliam a visão crítica e criam no
ensino das artes atitudes de pesquisa cultural e social através dos conteúdos de
folclore, arte popular, erudita e artesanal.
4.° Finalmente, o programa inclui ainda conhecimentos de processos, usos
de instrumentos e de materiais específicos de Artes Plásticas.
Os processoso os mais variados possíveis e oferecem uma riqueza de
opções para professores e alunos, na escolha daqueles que irão integrar o seu
programa.
Eis alguns exemplos: pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia,
cinema, tapeçaria, etc.
Todos eleso oportunidades que o programa oferece para incentivar a
sensibilidade, a intuição, o pensamento lógico e a produção criadora.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5.
a
e 6.
a
SÉRIES DE ACORDO COM O
PROGRAMA OFICIAL DA SEEMG
Analisando a estrutura visual do programa, pode-se concluir que a
aprendizagem em Educação Artísticao exige uma seqüência obrigatória e
linear do conteúdo, com especificações rígidas para cada série, dado a natureza
livre da arte.
Como os seus valores estão em constantes renovações, "permite-se ao
professor uma liberdade surpreendente na estruturação e na ordem seqüencial
das unidades, pois no ensino das arteso há erros nem resposta única" (Barkan
J., Chapman, 1967).
Entretanto, para fins didáticos, procura-se uma metodologia que justifique a
divisão do conteúdo ao longo das séries. Consideraram-se, para apresentação
das atividades, os níveis de desenvolvimento do pensamento lógico do educando
e os respectivos interesses de cada faixa etária.
O ensino das artes parte do pressuposto de que o crescimento intelectual se
faz paralelamente ao afetivo e ao motor. E a falta de treinamento adequado da
percepção estética (dos cinco sentidos) causa atrofia ao crescimento afetivo e,
conseqüentemente, à educação integral do educando.
Piaget, Bruner e outros especialistas desenvolveram teorias, com ênfase no
desenvolvimento do pensamento lógico.
Para Piaget "a criança, em maturação, aprende de acordo com um padrão
regular fixo de experiências, sendo que o atraso ou omissão de qualquer parte
do mesmo impede, seriamente, o seu desenvolvimento".
Da infância à idade adulta, o crescimento lógico, segundo Piaget, se faz
através de três estágios:
1.°) Fase pré-operacional ou de exploração sensorimotora A criança
descobre ee em uso os seus sentidos visão, audição, tato, gosto e olfato. É
a fase do pensamento preconceptual. Ela progride em direção ao pensamento
intuitivo por volta dos dois anos.
A partir desta idade, em Artes Plásticas a criança começa a compreender
relações de forma (peso, tamanho e textura), cor (relação e discriminação de
cores dos objetos), relações visuais de funções das formas (o reconhecimento
das formas e funções específicas, como os objetos de uso nas refeições, nos
passeios, no vestuário, etc).
É nesta fase que o pensamento simbólico inicia o seu crescimento, daí a
necessidade que a criança sente de manusear formas e cores, para se iniciar no
jogo das convenções, reconhecendo coisas do seu ambiente, de maneira
totalmente livre. A criança sente necessidade de pegar, sentir o tato das coisas,
ver, cheirar, provar e escutar o seu som. A pintura de dedo, modelagem com ar-
gila, areia ou outros materiaiso os mais indicados neste período, além das
atividades lúdicas.
2.°) Fase das operações concretas A idade de seis e oito anos marcam as
primeiras formações concretas. A criança compreende algumas estruturas
invariantes. Este estágio se caracteriza, em Artes Plásticas, pelas experiências
concretas com materiais e processos os mais variados.
Nesta fase, a criança passa a compreender a reversibilidade das formas e as
leis da invariância, as mudanças de cores na natureza e começa a aplicar este
conhecimento.
Ela percebe e faz as misturas de cor pigmento e começa a resolver alguns
problemas de espaço forma em atividades bi e tridimensionais. Pinta,
desenha, modela gravuras, etc.
Ela caminha para a fase das operações abstratas, que se inicia a partir dos 11
anos.
3.°) Fase do pensamento formal Aos 14 ou 15 anos o pensamento lógico-
formal, geralmente, é consumado. É a fase da formulação de hipóteses teóricas,
da resolução de problemas, de exercícios e atividades mentais mais complexas.
Em Artes Plásticas, as atividades, neste período,o planejadas tendo em
vista promover experiências mais dinâmicas, em níveis mais abrangentes, com
pesquisa de cor, forma, linha e espaço, mais arriscadas para se obter produtos e
soluções ainda mais inovados.
0 aluno, nesta fase, já apresenta conclusões que evidenciam uma visão
crítica, mais profunda e amadurecida, observada nos trabalhos de arte e nas
atitudes, especialmente na auto-avaliação.
Como organizar uma estrutura visual de conhecimentos para alunos bem-
dotadosde 1.° grau?
Para Bruner "é possível ensinar qualquer coisa de maneira honesta, desde
que isto seja feito no nível de representação do aprendiz".
Este princípio da teoria de Bruner reforça o de Piaget e simplifica a
distribuição vertical do conteúdo ao longo do ensino de 1. ° grau.
Que conteúdos deverão ser usados para se desenvolver a criatividade,
intensificar a percepção e facilitar a comunicação do aluno, desde os primeiros
anos de escolaridade até o final da 8.
a
série no 1. ° grau?
Forma, cor, linha e espaçoo os elementos que constituem a matéria
para o conteúdo de Artes Plásticas. Eles oferecem oportunidades para
experiências plásticas, criativas e sensíveis, que muito ajudarão os alunos a
alcançar as metas propostas nos objetivos do curso.
Justificando, o conteúdo de Artes é selecionado e organizado com o
propósito central de dar mais ênfase às experiências que ele oferece do que,
propriamente, à sua especificidade.
1.°) Na programação da quarta série foi apresentada uma síntese do
conteúdo das séries iniciais, com atividades enriquecidas.
Nos primeiros anos de escola, em Artes Plásticas, enfatizam-se os recursos
do espaço vital único que cada criança leva para a escola. Inicia-se a
comunicação não-verbal entre ela e o ambiente.
Aprende a estabelecer relações de forma, cor e espaço entre o lar, a
comunidade e a escola. Observa, analisa, generaliza e inova aquele
conhecimento, através das experiências plásticas, indispensáveis ao próprio
crescimento total neste período.
O programa da 4.
a
série, apresentou um conteúdo sobre: "compreensão e
valorização das heranças e tradições culturais do município, da região, do Es-
tado e do País".
Procurou-se prover de experiências estéticas, analíticas e criativas que
contivessem aqueles significados.
2.°) Na 5.
a
série, cujo conteúdo se apresenta neste trabalho, o programa
refere-se aos seguintes conhecimentos:
arte folclórica;
arte popular;
arte artesanal;
arte erudita.
3.°) O programa da 6.
a
série apresenta um conteúdo exclusivo sobre
Composição Plástica, seus elementos componentes e os seus valores intrínsecos
na experiência visual estética: forma, cor, linha, espaço.
Entretanto, como este planejamento está sendo feito para ser aplicado às
crianças bem-dotadas, as atividades aqui planejadas estão em níveis mais
complexos de dificuldades.
Crianças bem-dotadas necessitam de um programa rico, variado e
desafiante, porquem interesses amplos e numerosos eo capazes de saltar
etapas, sem prejuízo de continuidade na seqüência de um trabalho.
Por esta razão, os alunos superdotados se beneficiam com um programa
intensificado que, de certa maneira, mantém o ritmo de seu desenvolvimento
real.
4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS
O ensino dinâmico nos dias atuais exige estratégias que impulsionam a
aprendizagem para além da simples aquisição de conhecimentos.
Solução de problemas, indagação, descoberta, etc.o os processos de
ensino usados mais freqüentemente para se desenvolver o pensamento diver-
gente.
Embora os processos de ensino criativo sejam comuns para todas as áreas
do conhecimento,, entretanto, diferenças consideráveis na metodologia
específica, dado à natureza dos produtos esperados em cada área.
Na área afetiva, os produtoso atitudes, ideais, valores, etc.
As estratégias aplicáveiso as que propiciam ao aluno vivências e
experiências. É preciso que se crie um clima que estimule os interesses e
atividades em que haja uma efetiva participação do aluno. Somente através do
engajamento consciente é possível, ao aluno, desenvolver atitudes positivas e
organizar uma escala de valores com opções pessoais.
Na área cognitiva, os produtoso o conhecimento e as habilidades
intelectuais. As melhores estratégiaso as queo ao aluno uma visão ampla,
crítica e lógica para perceber que existe uma grande variedade de meios de
dispor, processar, organizar, inovar e transformar as informações aprendidas.
Para ajudar o aluno a se tornar criativo, os melhores processos de ensinoo
os que desafiam os modelos convencionais.
Em Artes, a melhor estratégia é "predispor o aluno a aceitar a insegurança,
correr o risco, divergir e se afastar do hábito e da tradição: tudo isto consta da
essência da produção criadora, que é a inovação".
Na área motora, procura-se o crescimento das potencialidades corporais,
desenvolvendo no aprendiz aquelas habilidades específicas.
Em Artes Plásticas, produtos desejáveiso os automatismos e as destrezas
manuais para transformar o material e usar os instrumentos, de maneira que os
resultados satisfaçam, especialmente, ao manipulador.
As estratégias escolhidaso os exercícios práticos, feitos nas experiências
criativas, com materiais e instrumentos selecionados para aquela atividade.
Entretanto, estas manifestações da pessoa humanao se processam
isoladas; estão em cadeia, presentes em todos os atos do indivíduo.
Em Artes, especialmente na criatividade estética, estas variáveis pessoais
estão de tal forma interligadas que é difícil distinguir comportamentos isolados.
A classificação de objetivos em categorias de ensino facilita, para o
professor, a determinação de estratégias úteis à consecução das metas citadas,
porque determina o produto da aprendizagem que se espera do aluno na
realização de um trabalho, mesmo que este seja de caráter mediato como
acontece, freqüentemente, na aprendizagem das artes. Exemplificando: quando
se classifica um objetivo na área cognitiva, segundo a taxionomia de Bloom, e
que o produto é conhecimento, na formulação, o professor já antecipa as opções
estratégicas a adotar na experiência.
A conduta do aluno, expressa por verbos como: listar, citar, enumerar, etc,
indica apenas aquisições de conhecimento; os melhores processos para se atingir
estes propósitoso as atividades que facilitam para o aluno a memorização e a
fixação dos fatos, seqüências, tendências e características específicas do
conteúdo apresentado. Ex.: citar as principais manifestações folclóricas do ciclo
junino.
As experiências apresentadas nas atividades de classe darão aos alunos
oportunidade de repetir, de várias maneiras, aquelas manifestações folclóricas. A
retenção do conhecimento se faz, espontaneamente, através de etapas da
atividade.
"Codificar símbolos de Natal" é um objetivo também da área cognitiva, mas
está em um estágio de complexidade muito mais elevado que o anterior. Refere-
se à aquisição de habilidades complexas que envolvem várias operações mentais,
do conhecimento à avaliação. A culminância está na síntese, isto é, na criação de
uma nova forma.
Nesta atividade, a estratégia a ser adotada difere, totalmente, daquela
exemplificação anterior. O aluno deverá conhecer, interpretar, estabelecer
analogias entre os fatos folclóricos natalinos, analisar, generalizar, sintetizar e
avaliar as idéias concebidas. A seguir, trabalhará a forma escolhida até abstratizá-
la, dando-lhe um novo caráter, criando, assim, uma imagem simbólica original.
Usará os processos cognitivos para "solução de problemas", trabalhando
com hipóteses ou o de "descobertas" através do desenvolvimento do
pensamento intuitivo, etc. Todas estaso estratégias aplicáveis à criatividade.
Mas na criatividade artística o pensamento, a emoção e a ação interagem,
de maneira concomitante. Os produtos da aprendizagem afetiva e motora estão
presentes naqueles comportamentos cognitivos; para exemplificar, pode-se citar
o objetivo "codificar símbolos de Natal": durante a coleta de dados, para colher
informações sobre as manifestações folclóricaso os interesses, valores
estéticos culturais e sociais do aprendiz que orientam a seleção dos materiais a
serem recolhidos, na primeira fase daquele trabalho. E nas etapas sucessivas, o
aluno envolve-se emocionalmente na experiência, procurando significações para
os símbolos, na sua vivência, na linguagem afetiva, ora trabalhando com o
raciocínio intuitivo e sensível, ora na avaliação lógica do pensamento racional.
E as habilidades motoras é que modelam a imagem, criando a forma de
maneira concreta, ora bi, ora tridimensionalmente.
E, nestas experiências, as aptidões, os interesses, as atitudes e os ideais se
manifestam, revelando-se nos comportamentos de opções de valores estéticos.
Por isto, estas experiências propiciam resultados positivos nos produtos da
área afetiva.
Estas "atividades", adotadas neste planejamento de "currículo por
desempenho", dado às suas características didáticas, constituem, por si
mesmas,' uma estratégia de ensino. Elas oferecem ao aluno üma aprendizagem
independente.o meios eficazes, que comportam várias estratégias no decorrer
dos inúmeros momentos do trabalho.o experiências, situações, em que o
aluno ou os grupos participam, ora resolvendo um problema, ora vivendo, de
maneira lúdica, uma situação, indagando, explorando o desconhecido, evocando
acontecimentos, criticando suas realizações, inferindo possibilidadeso
exploradas, conhecendo fenômenos estéticos, trabalhando materiais em novas
experiências para modificar as combinações antigas e, conseqüentemente, ob-
ter resultados totais e inéditos.
0 aluno aprende nestas experiências a colher dados, a classificar as
amostras, a fazer descobertas com ou sem o auxílio do professor. Assume
atitudes de pesquisador estético. Usa fontes de informações (materiais visuais
como slides, filmes, fotografias, livros, revistas, etc); empreende pesquisa de
campo fazendo entrevistas e documentando os fenômenos plásticos; cria
projetos, executa os trabalhos e avalia os resultados, expondo, oral e
visualmente, as conclusões obtidas; e, livremente, aprova ou rejeita os produtos
obtidos.
Uma atividade de trabalho proporciona tempo e espaço suficientes para que
ocorram vários desempenhos dos alunos, os mais diversos: desde a conduta
mencionada até os resultados imprevisíveis e desejáveis nos trabalhos criativos; a
atividade funciona como tema que deve ser explorado e enriquecido, de maneira
original, pelo aluno ou pelos grupos, com total liberdade.
4.1 Plano de Unidades
Nas atividades de Arte, procura-se obter tantos resultados diferentes
quantos alunos na classe; por isto, freqüentemente, dispensam-se os pré-
requisitos, para o êxito dos objetivos de uma unidade.
Uma unidade da estrutura dos programas de Educação Artística explica que
as unidades apenas estabelecem relações entre os componentes do
conhecimento e as adequações das estratégias a serem aplicadas em cada
experiência. Pode-se fazer a divisão de unidades, tendo como justificativa os
seguintes critérios:
1.° —Apresentar os processos de arte em seqüências, distribuídas em
unidades: a) desenho; b) pintura; c) escultura; d) gravura; etc.
2.° Relacionar as unidades segundo a variedade de materiais
apresentados: a) papel; b) massas de modelagem; c) caixas; d) madeira; e)
pedras; f) sucatas caseiras; g) sucatas industriais, etc.
3.° Trabalhar com obras de arte selecionadas e exemplificativas dos
valores de cada período da História da Arte, no tempo e no espaço.
4.° Trabalhar com sugestões de temas apresentados pelo professor e
pela classe.
5.° Trabalhar com as categorias dos desempenhos dos alunos, tendo o
conteúdo de Artes como um meio para se organizar as experiências, a fim de se
obter êxito nos objetivos de Educação Artística e, especificamente, nos de Artes
Plásticas.
Cada atividade é uma unidade de trabalho.
Esta última opção foi a escolhida para se organizar a estrutura deste trabalho
na4.
a
, 5.
a
e6.
a
séries do 1.° grau.
4.2. O Folclore e suas Estratégias
"Folclore é um modo espontâneo de pensar, de sentir e de agir da gente
do povo e das civilizações primitivas."
Em Educação Artística pesquisa-se o conteúdo folclórico para conhecer,
analisar e avaliar os fatores das raízes da arte brasileira.
Os aspectos plásticos (cor, forma, texturas, linhas e soluções espaciais) dos
fatos folclóricoso objetos desta pesquisa visual.
Em nenhum momento o aluno deverá fazer simplesmente cópias de objetos
e manifestações folclóricas. O que se propõe é a pesquisa crítica e analítica da es-
trutura plástica destas manifestações: origem, significação, materiais usados, as
preferências de formas e cores e a tradição nos fatos folclóricos.
Esteso os aspectos mais importantes nesta aprendizagem:
1.° A sensibilização pelas manifestações folclóricas é o respeito aos
valores culturais, sociais e plásticos destas tradições.
2.° A participação lúdica nas manifestações festivas dos fatos
folclóricos.
3.° A criação de aspectos plásticos do folclore em "arte conceituai" (a
arte conceituai é a antítese da arte objeto). Ambaso manifestações artísticas
válidas no contexto das artes plásticas, desde que se tenha como meta atingir os
objetivos da Educação Artística.
Se os alunos desejam viver uma cena de maneira lúdica ou conceituai, ao
invés de registrá-la no papel, na tela, na argila, etc, servindo-se dos recursos
fugazes de luzes, cores e formas, aproveitando-se da plasticidade das cenas
reais, o professor deverá estimular a imaginação do grupo para dinamizar e
enriquecer estas experiências criativas.
A exposição e demonstração deste novo conceito de arte se transforma em
oportuna estratégia aplicável aos festejos, ritos e manifestações folclóricas as
mais diversas.
Aliás, o ideal é que os alunos utilizem, em suas atividades, expressões
artísticas multissensoriais, integrando o teatro, as artes plásticas e a música,
comunicando sempre uma mensagem original.
4.° Pesquisar formas e cores, usadas em manifestações folclóricas,
objetos, vestuário, etc. e modificá-las, extraindo delas símbolos visuais e
integrando-as em uma nova linguagem plástica. Como exemplos, as bandeiras
deo João, nas obras de Volpi; o espantalho, na de Portinari; os ex-votos, na
de Antônio Maia; as carrancas doo Francisco, nos desenhos de Terezinha
Veloso; os reisados, de Djanira, e muitos outros que se serviram do folclore
para criar suas composições.
5.° Distinguir arte folclórica de arte popular, erudita e artesanal.
4.3. Composição Plástica e as Atividades Criativas e Estéticas
O programa da 6.
a
série induz ao exercício da linguagem plástica e à
conscientização de seus elementos fundamentais (linha, forma, espaço e cor) e
aos fatores de organização destes elementos (ritmo, movimento, equilíbrio e
unidade).
Cada um destes elementos e fatores é trabalhado, especificamente, dentro
de exercícios em níveis de complexidade crescente. O objetivo destes exercícios
é ampliar o vocabulário plástico dos alunos, a capacidade de expressar através de
linguagem plástica e elevar o nível de consciência no fazer artístico.
Todo produto plástico contém, em si, os elementos de composição. O
programa de Educação Artística da 6.
a
série visa partindo sempre de um
contacto intuitivo com o elemento ou o material a ser trabalhado e através da
formulação de problemas a serem resolvidos chegar a uma ampliação de
possibilidades e a uma generalização dos princípios deduzidos.
Partindo de um fator globalizante, como a unidade, e de uma abordagem
puramente intuitiva, procura-se extrair os elementos fundamentais como linha,
forma, função, cor, espaço e os fatores criadores de unidade, como família de
formas, harmonias cromáticas, ritmo, movimento, etc.
A seguir, pesquisa-se a distribuição destes elementos no espaço num
projeto de colagem, explora-se a mobilidade do material para aguçar o senso de
equilíbrio. É preferívelo oferecer exemplos simplistas nem receitas, mas
simplesmente aguçar um sentido natural de equilíbrio.
A seguir, cada item deduzido num primeiro momento vai ser trabalhado
especificamente com maior intensidade.
A linha, elemento abstrato, foi associada sempre a uma experiência concreta
(estímulo sonoro, percurso, gesto) e, a seguir, explorada dentro de suas'
características propriamente plásticas (posição, forma, qualidade, espessura).
A seguir, foram explorados os efeitos óticos decorrentes da associação de
linhas em agrupamentos seqüentes. Estas relações foram estudadas, em si, c
quanto à sua adequação, à expressão figurativa, aguçando, assim, a
sensibilidade para perceber as estruturas lineares em elementos da natureza,
ampliando, também, o repertório dos recursos gráficos disponíveis para
representá-los.
A forma foi considerada como elemento dinâmico, contendo,
potencialmente, toda uma série de possibilidades de transformação quanto às
suas proporções e aos seus volumes internos, quanto à bi ou à tridimensão.
Assim, os exercícios propostos visaram enfatizar esta maleabilidade da forma.
O estudo da inter-relação forma-função também foi abordado numa
perspectiva evolutiva, com o objetivo de criar uma consciência das relações entre
modificação na forma e a evolução tecnológica e psicossocial. 0 aluno foi lan-
çado no papel de criador do futuro, percebendo-se, então, como agente de
mudança.
0 aluno será estimulado a perceber o mundo em que vive, a extrair dele
material para a sua imaginação e o seu gosto e transformar, propondo novas
formas e funções.
A não-proposição de técnicas acabadas e fórmulas completas funciona
como um desafio e um estímulo à imaginação criadora.
0 problema de representação, no plano bidimensional de volumes no
espaço, foi abordado, inicialmente, em relação ao claro-escuro. O aluno é es-
timulado a conscientizar-se da luz como.iator definidor de volumes, a manejá-
la, a "desenhar" com a luz.
Partindo das experiências mais diretamente ligadas à observação e à
conquista de habilidade para "fazer" sombra e luz no desenho, o aluno vai usar a
imaginação para criar volumes e representaro o que ele, mas o que
imagina.
E uma forma linear qualquer vai se mostrar como podendo conter um sem-
número de volumes internos. Quanto à representação da profundidade, no plano
bidimensional, a criação de um espaço ilusório foi colocado, inicialmente, como
um problema a ser resolvido. A seguir, uma etapa de conscientização dos
recursos de que os alunos já dispõem, das soluções incipientes.
Depois, o professor selecionará um material visual contendo várias soluções
diferentes para a representação da profundidade. Dará explicações sobre
perspectiva, com uma dentre estas soluções. O aluno assim se sentirá livre para
adotar um destes sistemas que fazem parte de um código convencional de
linguagem visual ou, quem sabe, até proporá as bases para um novo sistema de
representação no plano do papel do mundo que o cerca.
Duas folhas de papel podem ter as mesmas medidas e, no entanto, conter a
imagem de uma cidade ou de um colchete. A ocupação do espaço plástico de
uma folha de papel foi relacionada com experiências concretas, subjetivas,
emocionais, de relacionamento pessoal com o espaço ambiental. O aluno é
estimulado a indagar sobre os aspectos expressivos da ocupação do espaço
plástico.
O ditado de desenho proposto consiste em partir de um ponto (no caso, a
galinha) e ir extrapolando para espaços cada vez mais abrangentes, enchendo o
ponto inicial. 0 modelo seria o de uma caixa, dentro de outra caixa, dentro de
outra caixa, etc. A imaginação do professor é solicitada para criar este ditado,
que deverá conter expressividade do espaço. Os alunos desenharão à medida
que o professor faz o ditado, até o ponto em que a folha de papel jáo possa
conter o enunciado; é quando deverão recorrer colagem da folha inicial numa
folha maior ou, então, recomeçar o desenho numa outra escala.
A estrutura do ditado de desenho feito pelo professor servirá de exemplo
para o roteiro de um pequeno audiovisual que contenha mudanças nas relações
forma espaço.
Para estudar a cor, procura-se, primeiro, sensibilizar os alunos para o
significado das cores; depois, mantê-la associada a imagens e relacioná-la com
palavras. Trata-se deo abordar o aspecto da cor, destacando-a como um
elemento em si, destacado de um "corpo", de um clima.
A seguir, estuda-se a cor pigmento, deixando que os alunos descubram as
possibilidades de obtenção de novas cores a partir das cores primárias, através de
um fazer, e que a análise incida depois sobre uma experiência já vivida. Os alunos
o farão escalas nem círculos cromáticos. Organizarão seqüências de bens e
matizes, utilizando-se de amostras colhidas da natureza. Esta atividade vai exigir
maior acuidade perceptiva e libertará os alunos de um fazer difícil e enfadonho. O
professor preparará este material, que será utilizado pelos alunos como material
de consulta.
0 estudo das harmonias cromáticas será feitoo como o estudo de
"receitas" de boas combinações de cores, mas como uma série de constatações,
incidindo sobre trabalhos dos próprios alunos. A técnica utilizada nestes
trabalhos (colagem de papéis de seda, com utilização de cera de abelha) produz,
com facilidade, um grande número de combinações e misturas de cor através de
transparência. Porém, o produto final é de grande fragilidade. Por isso, o desejo
de produzir uma obra mais duradoura será atendido, fornecendo ao aluno a
técnica do suporte preparado com pano e suvinil. A adição do guache ao suvinil
produz uma linha de fácil manejo, liberando o aluno dos problemas técnicos da
aplicação do guache, para que possa centrar sua atenção mais no uso das cores
que na aquisição de uma boa técnica para pintar com o guache.
Os alunos aplicarão as suas descobertas relativas à cor pigmento na
elaboração de um diorama e deduzirão os princípios da cor luz, projetando a
iluminação de uma pequena cena em que a própria iluminação seja o fator mais
importante.
Para o estudo do ritmo, como fator integrador dos elementos estudados, foi
proposto um trabalho bem abrangente, partindo da percepção do ritmo
individual para o ritmo presente em qualquer atividade coletiva. 0 ritmo plástico,
como um reflexo destes ritmos vividos; o ritmo plástico, que deixa transparecer,
que faz reviver, através da "leitura" do quadro, o ritmo da natureza, o ritmo que
vai introduzir o fator tempo (relacionado ao tempo gasto na leitura do quadro, ora
mais rápido, ora mais lento) e que vai criar a idéia de movimento numa
manifestação, aparentemente estática e temporal, como a das Artes Plásticas.
5. ANALISE DO COMPORTAMENTO DO PROFESSOR CRIATIVO E AS
CARACTERÍSTICAS DA SALA DE ARTES PLÁSTICAS
Um ambiente, para que se realizem atividades criativas, deve conter elemen-
tos sensibilizadores que incentivem a imaginação e ajudem o aluno a fazer ex-
periências.
A sala de artes deverá funcionar como um laboratório de pesquisas plás-
ticas.
Cores, formas, texturas, sons, etc.o os elementos que intensificam a per-
cepção dos alunos e deverão decorar e animar o ambiente.
"A sala de artes é, evidentemente, uma oficina para se trabalhar e viver com
infinitas possibilidades de nova estrutura e significação."
Os móveis deverão ser simples, funcionais e oferecer flexibilidade para
serem removidos, livremente, para qualquer lugar da sala, a fim de permitir aos
alunos trabalhar em grupos, ou individualmente, nos cavaletes, nas mesas, nos
murais e discutirem, em círculos, assentados nos tamboretes, as propostas e as
avaliações dos trabalhos expostos, dentro e fora da sala de aula.
1.°) Mesas de 2 x 0,70m, com tampo de marmorite ou de outro materiai de
fácil limpeza.
2.°) Tamboretes (um para cada aluno).
3.°) Cavaletes (um para cada aluno).
4.°) Armários e prateleiras para se guardar materiais e os trabalhos em fase
de confecção.
5.°) Pia com torneira e água corrente.
6.°) Caixotes para depósito de sucatas trazidas pelos alunos, e um outro,
para guardar as sobras aproveitáveis em outros trabalhos.
7.°) Um painel que ocupe toda a largura da sala, na parede do fundo, em
aglomerado ou outro material que facilite fixar os trabalhos dos alunos, para ex-
posições e avaliações no final das atividades.
8.°) Uma estante para revistas, livros e todo o material visual recolhido nas
pesquisas de campo.
9.°) Um bureau, com gavetas, para o professor arquivar as informações
sobre os desempenhos dos alunos, cadernetas, etc.
10.°) Quadro-negro.
11.°) Vasos com flores e folhagens; aquários e viveiros na entrada da sala
de artes estimulam percepções, e o contato com a natureza é sempre benéfico às
criações de arte.
12.°) Aparelhos de projeção e máquina fotográfica (se a escola dispuser de
recursos).
Para Alice Miei, a sala de artes deveria conter todos aqueles elementos e ain-
da estar situada próximo à cantina, para que os alunos pudessem sentir o cheiro
dos alimentos preparados para as refeições da escola, completando, assim, a in-
tensificação e o desenvolvimento dos cinco sentidos.
O papel do professor nas atividades criativas dos alunos em artes é o de
coordenador e animador de classe.
Ele cria o clima de expectativa para a descoberta e solução de problemas,
deixando níveis razoáveis de incerteza e tensão para ativar, no aluno bem-
dotado, o desafio da descoberta e resposta, e do entusiasmo na realização da ex-
periência.
O professor deverá fornecer pistas, dicas, encaminhar o raciocínio, criar uma
situação que desperte curiosidade e ofereça várias opções, mas, jamais, tirar do
aluno a alegria da descoberta e da seleção de valores para construir formas, obter
cores, texturas e espaços inovados.
O processo de artes faz de sua sala um laboratório no qual as pessoas fazem
descobertas, saem para procurar dados e informações úteis, e voltam para
processar, ordenar, aplicar, experimentar, expor e avaliar as conclusões.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação em artes é um dos aspectos mais complexos do ensino.
A maioria dos comportamentosoo descobertos e avaliáveis, de ma-
neira clara e objetiva, como acontece nas outras matérias do currículo.
Existem variáveis na percepção, na criatividade e na comunicação não-
verbal que ainda desafiam os instrumentos científicos de medidas.
E, em artes, como em todo o conhecimento, a avaliação é feita tendo em
vista os objetivos.
Quando se fala em produtos da aprendizagem, refere-se aos desempenhos
dos alunos nas categorias cognitivas, na aquisição de atitudes, valores, auto-
matismos e destrezas no fim de uma experiência. Isto é, o produto é o compor-
tamento final manifestado pelo aluno.
Se a conduta enunciada pelo objetivo é a de modelar figuras tridimensionais,
o que importamo as habilidades criativas, o conhecimento, os interesses e as
habilidades motoras que o aluno adquiriu nesta atividade.
Entretanto, em Artes Plásticas, esta aprendizagem, além daquelas modi-
ficações operadas no comportamento do aluno, ainda apresenta um outro
produto final, que é a obra criada, resultante da experiência que ele desenvolveu.
Este produto de arteo será julgado, simplesmente, pelos seus critérios es-
téticos e pelas destrezas demonstradas pelo aluno.
Lowfeld (1959) considera este produto como valores secundários na arte-
educação. Entretanto, reconhece nele certos valores no processo da aprendi-
zagem: "O trabalho artístico é importante para o mestre na medida em que ele
lhe fornece informações sobre o aluno e o ajuda a manter tanto a imaginação
como o desejo de expressá-la."
Para Smith, Ramsay (1965) e Eisner (1966) o produto final é de suma impor-
tância no processo, por oferecer subsídios valiosos à avaliação, pois, através
dele, pode-se observar o crescimento perceptivo, criativo e comunicativo do
educando nas atividades de arte, assim como proporcionar ao aluno, pré e /ou
adolescente, interesse e prazer estéticos.
O professor deverá fazer uma ficha definindo os critérios que deseja observar
em cada atividade e registrar os resultados.
Esta ficha de acompanhamento servirá de orientação para o professor,
quanto ao ritmo de desempenho do aluno em relação aos objetivos propostos no
curso.
Ainda é Lowfeld quem diz: "El produto de Ia tarea del nino debe considerar-
se como una manifestación de su desarrollos que como algo para corregir."
Diagnosticadas as dificuldades e o desinteresse pelo próprio aluno e ana-
lisadas pelo professor, através da revisão das estratégias, materiais, tempo e es-
paço empregados, dar-se-ão novas oportunidades de experiências, incentivando
o aluno para outras aventuras, sem o medo de correr risco nas próximas ativi-
dades criativas.
Jamais se traduzem os resultados dos alunos em notas, poiso há re-
provações em Educação Artística, porque os objetivos propõem o crescimento
da personalidade nos aspectos sensíveis, criativos e comunicativos, tendo como
princípios a livre manifestação e o respeito às aptidões e aos valores individuais.
A auto-avaliação tem um papel muito significativo nas atividades criativas,
porque, através dela, o aluno desenvolve habilidades de análise e avaliação,o
necessários para formar uma visão crítica de si mesmo, em relação ao mundo e
ao conhecimento no tempo e no espaço. Esta é a razão de se usar a auto-
avaliação, com freqüência, nestas atividades do planejamento.
Rogers sugere que, para os criativos, o local de avaliação é dentro do in-
divíduo. É o seu próprio julgamento do que fez, ouo fez, desejava fazer. 0
professor de Artes precisa ser flexível e aberto às inovações, sensível às signi-
ficações e aos valores pessoais, para poder estabelecer critérios na avaliação e
ajudar os alunos a crescerem em atitudes positivas.
FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO
0 professor deverá compor uma ficha de auto-avaliação, selecionando as
perguntas que se apliquem a cada trabalho específico.
A auto-avaliaçãoo será quantitativa no sentido de se atribuir nota ou con-
ceito. Será considerada como uma etapa de conscientização e reflexão sobre o
trabalho realizado:
constatação dos elementos presentes no produto final e da atitude
durante a realização do trabalho;
Prospecção em relação às possibilidades latentes e à maneira de desen-
volvê-las.
No fim de cada avaliação, cada aluno deverá escolher duas ou três palavras
que melhor caracterizem seu comportamento durante a realização do trabalho e
as características plásticas de sua obra.
QUANTO AO COMPORTAMENTO
A procura do material propiciou alguma descoberta em relação ao seu
ambiente?
A seleção do material ampliou a sua sensibilidade e percepção em re-
lação a ele?
Você teve uma atitude ativa na seleção do material, procurando o que
poderia ser mais interessante, da passiva, trazendo o que estava mais fácil, mais
à mão?
O manuseio do material trouxe-lhe alguma descoberta em relação a ele?
Ampliou a sua sensibilidade e percepção em relação a ele?
O manuseio do material exigiu algum tipo de habilidade?
Você considera que sua habilidade foi suficiente para obter os efeitos
desejados?
A realização do trabalho forneceu-lhe alguma pista no sentido de como
desenvolver esta habilidade?
A escolha do tema corresponde a alguma experiência pessoal anterior ao
trabalho?
Ou o envolvimento com o tema se deu a partir da proposição do trabalho?
A realização do trabalho ampliou a sua compreensão do tema e trouxe-
lhe alguma descoberta em relação a este?
Você se sentiu envolvido com o trabalho durante a sua realização?
O acaso desempenhou algum papel na realização do trabalho?
Você soube tirar partido deste imprevisto?
Você ficou satisfeito com o resultado final?
Este trabalho o estimula a realizar outros?
QUANTO AO PRODUTO
A realização do trabalho trouxe-lhe alguma descoberta em relação: às linhas,
às formas, ao espaço, às cores, ao ritmo, ao movimento e à função?
AS LINHAS
Como você poderia caracterizar as linhas do seu trabalho: sensíveis,
exatas, firmes, inseguras ou outra palavra?
As linhas guardam um resíduo dinâmico do seu gesto ao realizá-las?
No relacionamento entre as linhas, estas perdem a sua individualidade
em favor de uma impressão mais geral (com ou algum efeito ótico)?
Há alguma relação entre o seu desenho linear e alguma coisa no que se
refere às linhas utilizadas no trabalho?
AS FORMAS
Como você poderia caracterizar as formas do seu trabalho: orgânicas, cons-
truídas, figurativas, abstratas, simples, complexas, bidimensionais, tridimen-
sionais ou outra palavra?
Existem no seu trabalho variações de uma mesma forma?
Estas variações ocorreram durante a realização do trabalho ou você as
procurou conscientemente?
A função do objeto teve alguma influência na criação da forma?
Você acha que alguma modificação no que diz respeito às formas poderia
melhorar o seu trabalho?
AS CORES
Como você poderia caracterizar o uso das cores do seu trabalho: contras-
tante, harmonioso, rico, pobre?
Existem variações no tom de uma mesma cor no seu trabalho?
Existem variações de matizes no seu trabalho?
Você utilizou as cores para representar a sua percepção objetiva das
cores de elementos reais?
Há alguma quebra no ritmo? Esta quebra coincide com algum ponto de
interesse do trabalho?
Alguma modificação no seu trabalho criaria um ritmo mais interessante?
MOVIMENTO
0 seu trabalho representa algum movimento real?
A apreciação do seu trabalho cria alguma sensação de movimento?
Esta sensação de movimento é criada pelo resíduo dinâmico do gesto ou
pela repetição rítmica?
Alguma modificação no seu trabalho poderia melhorá-lo no que diz res-
peito ao movimento?
Como você poderia caracterizar o seu trabalho quanto ao movimento
nele contido: excessivamente movimentado, movimentado, pouco movimen-
tado, sem movimento?
FUNÇÃO
Quais poderiam ser as funções do trabalho criado por você?
Ele desempenharia bem cada uma destas funções da maneira como ele
está agora ou precisaria de algumas modificações? Quais?
Houve alteração na função de algum elemento utilizado em seu trabalho?
7. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 5." SÉRIE
OBJETIVO GERAL: ai CONHECER OS VÁRIOS CICLOS FOLCLÓRICOS DO CALENDÁRIO ANUAL BRASILEIRO E A RIQUEZA PLÁSTICA DE SUAS MANIFESTAÇÕES
bl CONHECER AS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO CICLO DE. NATAL
c)PESQUISAR A PLASTICIDADE DAS CORES E FORMAS DAS VÁRIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO PAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
a)
Identificar as várias manifestações
folclóricas dentro de cada ciclo
através das regiões brasileiras e in-
terpretar, plasticamente, aquelas
.manifestações.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Em grupos
1." momento
Exposição do assunto pelo professor.
Realização de pesquisa bibliográfica e icono-
gráfica pelos alunos.
2." momento
Exposição oral e visual do resultado da pesquisa.
Apresentação de um quadro folclórico, por
grupo, em demonstração de arte conceituai.
Exercício de atividade lúdica e diversional na
apresentação dos quadros com música, dança,
jogos e improvisações.
Criação de jogos de cores, com luzes para as
cenas, aplicando os conhecimentos da teoria das
cores primárias aditivas.
3.° momento
Criação de composições bi ou tridimensionais de
figuras totêmicas de bumba-meu-boi; síntese
visual da Coroação de Nossa Senhora em noites
de maio; simbolização dos passos de Cristo nas
procissões de Semana Santa; pesquisa de aspec-
tos plásticos de divertimentos populares como os
circos, banda de música, etc.
RECURSOS
HUMANOS
a)
Professor de Artes Plásticas
RECURSOS
MATERIAIS
Aparelhos de projeção e de
som
Slides e fitas
Lanternas com lâmpadas
de cores
Sucatas
Massas plásticas
Tintas
Pincéis e outros materiais
pesquisados pelos alunos.
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Observação, pelo professor, com
ficha-roteiro.
0 uso das cores criou algum "clima" no,seu trabalho (por ex.: triste, den-
so, alegre, vibrante, etc.)?
Você utilizou a cor levando em consideração a função do objeto criado?
A realização do trabalho trouxe-lhe alguma descoberta em relação à ob-
tenção de cores?
Você acha que alguma modificação, quanto às cores, poderia melhorar o
seu trabalho?
Existe algum trecho do seu trabalho que você considera particularmente
feliz quanto às cores?
O ESPAÇO
Como você poderia caracterizar o espaço criado no seu trabalho: simples,
complexo, organizado, desorganizado, orgânico, construído?
0 RITMO
A apreciação do seu trabalho traz alguma sensação de ritmo?
O ritmo é criado pela repetição de formas, linhas óu cores?
Como você poderia caracterizar o ritmo do seu trabalho: monótono,
variado, rápido, lento?
b) CONHECER AS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO CICLO DE NATAL
c) PESQUISAR A PLASTICIDADE DAS CORES E FORMAS DAS VARIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO PAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA DE CONTEÚDO
b)
Analisar a estrutura social dos fes-
tejos de Natal e expressà-los plas-
ticamente.
c)
Identificar as características plás-
ticas das indumentárias dos per-
sonagens de Reinados.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Trabalho em grupo
1° momento
Listagem das manifestações folclóricas *do pe-
ríodo de Natal e análise de sua significação.
Projeção de slides ou visita in loco de algumas
destas manifestações folclóricas da região em que
se insere o grupo de trabalho.
Análise dos elementos plásticos utilizados na con-
fecção das indumentárias, dos instrumentos
musicais, da decoração do ambiente, etc.
2.° momento
Interpretação do sentimento popular, das festas
natalinas e expressão destes através da criação de
símbolos: presépios, objetos decorativos para a
entrada das casas, embalagem para presentes,
etc. em formas bi ou tridimensionais.
3.° momento
Decoração de um ambiente para ceia e festejo,
com os grupos, da festa de Natal.
Trabalho em grupo
1. momento
Os alunos irão assistir, se possível, a esta ma-
nifestação folclórica e documentá-la-ão através
de fotografias e desenhos, ou farão um levan-
tamento iconográfico destas exibições.
2.° momento
Comentários pelos alunos, em assembléias, das
observações realizadas e/ou apresentação dos
resultados da pesquisa plástica, descrevendo os
personagens, trajes, ambiente, etc.
3.° momento
acordo com a criatividade de cada um, a sntese
plástica dos reisados, usando técnicas de cola-
gem em papel de seda, ou executando esculturas,
em papier machè, cartonagem, arame, etc.
RECURSOS
HUMANOS
b)
Professor de Artes
c)
Professor de Artes Plásticas
icont.)
RECURSOS
MATERIAIS
1.°) Slides
Fotos e ilustrações
Aparelho de projeção
2.°} Papelão
Papéis (branco e colorido)
Tintas
Creiom
Lápis cera
Pincéis
Massas de modelagem
Arame
Pedra-sabão ou outras
Sucatas diversas
Fios de nylon e outros
materiais pesquisados
pelos alunos
3.°) Folhagens e frutas da
região
Comidas típicas
Objetos folclóricos do Natal
Decoração da mesa e do
ambiente aproveitando os
trabalhos executados pelos
alunos
Objetos e sucatas, trans-
formáveis.
Máquina fotográfica e filme
Ilustrações
Fotos, slides
Aparelho de projeção
Massas de modelagem
Papéis
Colas
Pincéis
Sucatas aplicáveis a estas
criatividades
Papelão
Arame
Alicates
Durex e outros.
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
- Observação dos grupos, pelo
professor, em ficha-roteiro.
Observação do desempenho dos
grupos, pelo professor, através
de ficha-roteiro.
OBJETIVO GERAL: a) INTERPRETAR E COMUNICAR VISUALMENTE VÁRIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS
b) INTERPRETAR E COMUNICAR, ATRAVÉS DE PROCESSOS AUDIOVISUAIS. CERTOS RITOS POPULARES
O EXPRESSAR TIPOS POPULARES REGIONAIS DO PAIS.
a)
Decodificar mensagens contidas
nos provérbios e lendas populares,
expressando-os através da plas-
ticidade da linguagem visual.
Em grupos e individual
1.º momento
Pesquisa para coleta de material relativo a provér-
bios e lendas populares, com escolha dos me-
lhores.
2.° momento
Individual
a)
Professor de Artes Papel-jornal e kraft
Jornais e revistas usados
Tintas
Colas
Lápis cera e pastel
Pincéis
Pincéis atômicos
Observação do desempenho dos
grupos, pelo professor, através
de ficha-roteiro.
OBJETIVO GERAL: ai INTERPRETAR E COMUNICAR VISUALMENTE VARIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS
b) INTERPRETAR E COMUNICAR, ATRAVÉS DE PROCESSOS AUDIOVISUAIS. CERTOS RITOS POPULARES Icom 1
Cl EXPRESSAR TIPOS POPULARES REGIONAIS DO PAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
b)
Pesquisar a plasticidade dos ritos
populares, como os ex-votos, a
Malharia do Judas, as figuras de
c)
Confeccionar bonecos de fanto-
ches, com características plásticas
bem definidas dos variados tipos
brasileiros.
ESTRATÉGIA DE ACAO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Cada aluno escolherá um provérbio ou lenda e in-
terpretará, através de um desenho, tipo cartaz,
com a imagem e o respectivo texto.
Em grupos
Pesquisa de dados: bibliografia e iconografia.
Coleta de amostras de ex-votos,
Exposição oral e visual dos dados recolhidos.
2.° momento
Criação de um audiovisual, com escolha de
músicas e textos ajustáveis às imagens dos slides.
3.° momento
Criação de dioramas, com cenas simbólicas dos
principais ritos populares da região.
Em grupo
1. ° momento
Análise da caracterização plástica dos vários tipos
brasileiros. Ex.: 0 mineiro do sertão; o sambista
do Rio de Janeiro; o cantador do Nordeste; o
vaqueiro dos Pampas; o candango de Brasília e
outros.
Formação, modelagem, pintura e decoração dos
bonecos, em grupo ou individualmente.
2.° momento
Em grupo ou individualmente
Criação de pequenos sketsem dramatizações es-
pontâneas, apresentando os tipos caricaturados,
em ligeiras exibições de teatro de fantoche.
RECURSOS
HUMANOS
b)
Professores de Artes (plástica
e música)
c)
Professor de Artes Plásticas
RECURSOS
MATERIAIS
Canetas esferográficas e
outros materiais pesqui-
sados pelos alunos.
Livros
Amostras do material pes-
quisado
Filmes para slides
Gravador
Fitas
Ilustrações
Arames
Alicate
Suporte de madeira para
modelagem dos bonecos
de papier machè
Farinha de trigo
Dextrina
Retalhos de tecidos, pa-
péis, enfeites, etc.
Sucatas, para transfor-
mações do material encon-
trado em bonecos
Jornais
Tintas
Pincéis
Linha, agulha
Outras massas para mo-
delagem
Aparelho de som; gra-
vações
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliação de grupos, com
roteiro.
Observação do professor, com
ficha-roteiro, para especificação
do desempenho dos alunos.
OBJETIVO GERAL; a) PESQUISAR MATERIAIS. DESENHO. CORES E FORMAS UTILIZADOS NA TECELAGEM ARTESANAL BRASILEIRA
b) CLASSIFICAR A CERÂMICA POPULAR BRASILEIRA
Cl PESQUISAR A PLASTICIDADE DA FORMA BRASILEIRA, ESPECIALMENTE A REGIONAL
a)
Justificar as diferenças de materiais,
desenhos, cores, formas e funções
usados na tecelagem brasileira,
através das regiões e criar novos
motivos expressando a atualidade.
1.° momento
Discussão em grupo, com o auxílio do professor,
sobre tecelagem artesanal
Exposição pelo professor e discussão, em grupo,
sobre aspectos da tapeçaria.
2.° momento
Em grupo, sem auxílio do professor.
Pesquisa bibliográfica, iconográfica, visitas às
oficinas de artesanatos, entrevistas aos artesãos,
coletas de amostras, fotografias, etc.
Exposição oral e visual, pelos alunos, com a
avaliação de pesquisa feita.
3.° momento
individual
a)
Professor de Artes Plásticas
Slides, fotos, ilustrações
Aparelho de som e pro-
jeção
Amostras artesanais
Papel-jornal, kraft, 40 kg,
etc.
Fibras, barbantes, linhas,
lãs, fios de nylon, etc.
Sementes, contas, etc.
Pedras, búzios, etc.
Sucatas
Tintas
Pincéis
Cola e outros materiais
pesquisados pelos alunos.
1.° e2.° momentos Observação
pelo professor, com ficha-roteiro,
do desempenho dos grupos.
3.° momento: auto-avaliação, com
ficha-roteiro.
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR MATERIAIS, DESENHO, CORES E FORMAS UTILIZADOS NA TECELAGEM ARTESANAL BRASILEIRA
b) CLASSIFICAR A CERÂMICA POPULAR BRASILEIRA (cont.l
cl PESQUISAR A PLASTICIDADE DA FORMA BRASILEIRA, ESPECIALMENTE A REGIONAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
b)
Distinguir as diferenças plásticas
encontradas na cerâmica popular
brasileira, através da pesquisa re-
gional.
c)
Criar, modelar, armar, pintar e
decorar figuras zoomórficas, ex-
pressando a rica variedade da fauna
brasileira, em criações livres.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Criação de novos desenhos, novas harmonias
cromáticas e pesquisa de outros materiais,
aproveitando sucatas, retalhos, fibras, etc,
para aplicá-los à confecção de tapetes decora-
tivos.
Em grupo, com orientação do professor
1." momento
Pesquisa, comentário e identificação das diferen-
ças plásticas encontradas na cerâmica popular,
através das regiões.
Comparações, especificando as diferenças e
semelhanças encontradas, tomando como va-
riáveis a cor, a forma, a textura, o tema, etc.
Exposição do resultado da pesquisa, classificando
as amostras de cerâmica popular.
2.° momento
Confecção de álbuns com fotos, gravuras e textos
explicativos de cerâmica popular de sua região,
ou do pais, à escolha dos grupos.
1.° momento
Trabalho em grupo
Coleta de dados, classificando alguns tipos, por
regiões, fazendo recortes e colagens das amos-
tras obtidas em pequenos painéis murais.
2.° momento
Atividade em grupo
Discussão das características plásticas, observan-
do cor, forma e textura das espécies estudadas,
bem como o seu habitat.
3." momento
Criação de composições tridimensionais pelos
alunos, com uso de técnicas de pequenas escul-
turas. Ficarão à escolha dos alunos os materiais e
ambientes para a apresentação destes trabalhos,
que deverão configurar animais fantásticos.
RECURSOS
HUMANOS
bl
Professor de Artes Plásticas
c)
Professor de Artes Plásticas
RECURSOS
MATERIAIS
Cartolina
Folhas de papel kraft
- Cola
Papelão
Pincéis e tintas
Ilustrações de revistas e
fotos
Slides
Amostras de cerâmica da
região
Pincéis atômicos
Jornais e revistas usados
Papéis
Jornais
Fotografias
Ilustrações em livros e
revistas
Pássaros em gaiolas ou
viveiros
Aparelhos de projeção
Slides
Sucatas para estruturar
pequenas esculturas
Materiais novos pesqui-
sados pelos alunos
Tintas, colas e pincéis
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS
Observação do professor, com
ficha-roteiro
Auto-avaliação de grupo, com
roteiro.
OBJETIVO GERAL: ai JUSTIFICAR OS FESTEJOS POPULARES EM DEMONSTRAÇÕES LÚDICAS E DIVERSIONAIS
b) DECORAR AMBIENTES TÍPICOS REGIONAIS
c) MUDAR A ESTRUTURA DE OBJETO-BRINQUEDO, DE CARÁTER POPULAR, EM OBJETO-ARTE.
a)
Criar um ambiente de quermesse ou
festa religiosa típica do interior do
país (ciclo junino).
Trabalho de grupo
Estudo e comentário sobre as festas populares
brasileiras.
2.° momento
Escolha de uma daquelas manifestações para
vivenciá-las de maneira lúdica, no pátio da escola.
Ex.: festa junina.
3.° momento
Criação plástica de um ambiente de barraquinha
de porta de igreja, em noite de festa popular e
religiosa.
Recortes de papéis para bandeirolas
Dobraduras de balões e luminárias
a)
Professor especializado em
Artes Plásticas
Caixas de papelão de vários
tamanhos
Papéis de seda, crepom,
jornal, kraft, etc.
Bambus, ramagens diver-
sas
Barbantes, arames
Tinta guache
Pincéis
Sucatas para confeccionar
prendas
Caixote com areia
Fios de nylon
Pregos, etc.
Auto-avaliação de grupo,
roteiro.
com
OBJETIVO GERAL: a) JUSTIFICAR OS FESTEJOS POPULARES EM DEMONSTRAÇÕES LÚDICAS E DIVERSIONAIS
bl DECORAR AMBIENTES TÍPICOS REGIONAIS
c) MUDAR A ESTRUTURA DE OBJETO-BRINQUEDO, DE CARÁTER POPULAR, EM OBJETO-ARTE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
b)
Decorar ambientes para exibição de
uma feira de arte folclórica e popular
no colégio.
c)
Criar novas formas e relações es-
truturais para as pipas ou papa-
gaios, sem retirar deles nenhuma de
suas características populares.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
F
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Confecção de caixas de areia para jogos de pes-
caria, tiro-ao-alvo, coelhinho, etc.
Confecção de anzóis e prendas surpresas.
Seleção de músicas e danças.
Armação de ambiente.
Escolha do leiloeiro.
Exposição de pratos tipicos.
4.° momento
Convite a amigos e pessoas presentes a dra-
matizar cenas relativas ao ambiente plasticamente
criado, de barraquinha de porta de igreja.
b)
Atividade de grupo, integrando música, teatro e Professor
especializado em
plástica e ainda outras áreas, além da Comunica- Artes e
Ciências Sociais
ção e Expressão.
1.° momento
Colocação do problema: Como organizar uma
feira de arte folclórica e popular no colégio?
Avaliação das propostas apresentadas pelos
alunos.
Planejamento pelos alunos:
distribuição de tempo;
distribuição de espaço, por stands, com amos-
tras regionais, responsabilizando-se cada
grupo por ambiente;
convites: a artesãos,
j a grupos de danças,
a músicos e a outras pessoas que queiram se
exibir na feira do colégio;
feitura de stands de projeção: slides e gra-
vações.
2.° momento
Execução dos projetos, pelos alunos, com auxilio
dos professores.
3° momento
'nauguração, com participação lúdica dos alunos
e convidados.
cl
Recodificação do objeto e do conceito. Professor
especializado em
Demonstração da beleza plástica visual aliada a uma Artes Piás
ticas
atitude lúdica e arraigada na cultura popular, re-
codificando um objeto-brinquedo em objeto-arte.
1.º momento
Discussão do problema com os alunos e profes-
sor.
Criação de projetos de módulos, bi e tridimen-
sionais para facilitar a montagem da pipa e sua
reestruturação em objetos de arte.
2.° momento
Execução dos projetos fazendo as estruturas em
arame, com revestimentos de tecido ou plástico
ou fibras ou papel, etc.
3.° momento
Criação de um ambiente ou pátio da escola para
apresentação e transformação lúdica do objeto-
brinquedo em objeto-arte, com participação de
todos os convidados.
RECURSOS
MATERIAIS
Folhagens
Frutos
Flores
Bambus
Barbantes
Pregos
Cola
Amostras de cerâmica
Cestaria
Tecelagem
Escultura em madeira e
outros
Caixotes
Caixa de papelão
Aparelhos de som e de
projeção
Filmes para fotografias e de
slides, etc.
Aparelhos coloridos de
seda e crepom
Arames
Alicates
Taquaras ou espetinhos de
bambus
Papéis
Plásticos
Fibras
Retalhos de tecidos e
outros
Colas
Tinta guache
Pincéis
Godets ou forminhas de
bolo
Copo para água
Papel absorvente para lim-
peza dos pincéis
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Observação do desempenho dos
grupos, através de ficha-roteiro.
Auto-avaliação de grupo, com
roteiro.
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR O MOVIMENTO PLÁSTICO DAS DANÇAS CARNAVALESCAS
bl ANALISE DA EVOLUÇÃO PLÁSTICA DOS COSTUMES SOCIAIS BRASILEIROS
OBJETIVO GERAL a) ANALISAR O ESPAÇO EM RELAÇÃO A OISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DF- CONJUNTOS COM VALORESPLASTIÇOS
b) ASSOCIAR A LINHA AOS ELEMENTOS DA NATUREZA E AOS SENTIDOS HUMANOS. ESPECIALMENTE A AUDIÇÃO
c) CONCEITUAR LINHAS QUANTO A DIREÇÃO NO ESPAÇO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
a)
Agrupar objetos e verificar quais os
fatores que criam a unidade do con-
junto.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
1." momento
Sensibilização e conscientização dos alunos quanto
às possibilidades de organizações espaciais agra-
dáveis, de acordo com os critérios pessoais, na dis-
tribuição dos elementos. Atividade em grupo na sala
de Artes. Cada aluno deverá trazer de casa três ob-
jetos diferentes. Formados os grupos, cada um deles
RECURSOS
HUMANOS
a)
Professor de Artes
RECURSOS
MATERIAIS
Objetos trazidos pelos alunos
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliação de grupos, com
roteiro fornecido pelo professor.
27
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
i CONDUTA E CONTEÚDO
a)
ESTRATÉGIA DE AÇÀO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
a)
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
a)
Desenhar croquis dos movimentos
dos passistas das escolas de samba
e criar composições com símbolos
carnavalescos,
b)
Analisar as características plásticas
de certas profissões e costumes
sociais, observando a sua evolução
no tempu e espaço brasileiro.
8. PROGRAMA DE ARTEs
Trabalho em grupo
1. ° momento
Comentário do assunto: raízes e evolução do
carnaval brasileiro.
Demonstrações, por grupos de alunos dos passes
da dança, ao som de músicas carnavalescas.
Análise dos movimentos.
2.° momento
Desenho, em ligeiros croquis, dos principais
movimentos daquela dança, ao som de músicas.
3.° momento
Criação e execução de composições, fantasias,
blocos, porta-estandartes, etc, em bi ou tridi-
mensão.
1.° momento
Atividade de grupo
Formulação do problema aos grupos, pelo profes-
sor.
Apresentação de fotos e slides dos desenhos de
Debret e de artistas modernos e contemporâneos
que também expressaram estes temas, como
Portinari e outros.
Pesquisa em torno do problema formulado pelo
professor, e apresentação dos resultados obtidos.
2.° momento
Criação de composições que sintetizem a beleza
plástica de certas profissões e costumes regionais
da atualidade. Técnicas à escolha. Ex.: Observar a
riqueza de formas e cores nos vendedores am-
bulantes de Debret e compará-los aos de hoje,
com suas bancas pela cidade. Formas bi ou tri-
dimensionais.
PLÁSTICAS - 6.ª SÉRIE
a)
Professor de Artes Plásticas
b)
Professor de Artes Plásticas
Gravações de músicas de
carnaval
Fotos
Ilustrações
Slides
Aparelhos de som e de
projeção
Tintas
Lápis cera, nanquim
Pincéis
Papel, tela, tecido, plás-
tico
Tecelagem, etc.
Cola
Sucatas aplicáveis às
colagens dos desenhos e
pinturas
Tintas
Pincéis
Sucatas transformáveis em
objetos de arte pela cria-
tividade dos alunos
Papéis
Revistas usadas
Colas, etc.
Ilustrações, estampas
Livros
Slides
Fotos antigas e modernas
Técnicas à escolha dos
grupos
Aparelho de projeção de
slides
1.' momento
Observação, com ficha-roteiro,
do desempenho dos grupos.
2." momento
- Auto-avaliação, com ficha-
roteiro
Observação do desempenho do
aluno, pelo professor, através de
ficha-roteiro.
OBJETIVO GERAL a) ANALISAR O ESPAÇO EM RELAÇÃO A DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DE CONJUNTOS COM VALORES PLÁSTICOS
bl ASSOCIAR A LINHA AOS ELEMENTOS DA NATUREZA E AOS SENTIDOS HUMANOS, ESPECIALMENTE A AUDIÇÃO contl
c) CONCEITUAR LINHAS QUANTO A DIREÇÃO NO ESPAÇO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS
Agrupar imagens, utilizando-se de
algum fator de unidade, dentre os
verificados anteriormente.
Pesquisar o equilíbrio, utilizando-se
da colagem.
b)
Desenhar linhas correspondendo a
estímulos sonoros.
Identificar os tipos de linha quanto à
forma.
Relacionar cada tipo de linha com
um elemento da natureza
Identificar e desenhar paisagens
usando apenas linhas em que
predominem cada tipo de linha
(quanto à posição).
c)
Definir relações entre linhas (pa-
ralelismo, convergência e perpen-
dicularidade, utilizando o fio têxtil).
deverá agrupar os objetos de cinco maneiras diferen-
tes, discutir e verificar quais os critérios de agru-
pamento. Os resultados serão apresentados ao resto
da turma, que poderá se manifestar, concordando ou
nao com estes critérios.
2.° momento
Atividade individual na sala de Artes. Cada aluno
selecionará imagens em revista, utilizando-se dos
critérios de unidade, verificados anteriormente.
Deverá então planejar uma colagem, referente à dis-
tribuição dos elementos no espaço.
3.° momento
Atividade em grupo na sala de Artes. Discussão
sobre a importância do equilíbrio na organização de
um conjunto. Cada aluno apresentará ao grupo o
seu projeto de colagem, que será comentado, pelo
grupo, em relação aos aspectos do equilíbrio. Quan-
do o grupo chegar a um consenso, os alunos exe-
cutarão a colagem de maneira definitiva. Os tra-
balhos serão então expostos em mural para apre-
ciação da turma e do professor.
1° momento
Atividade individual na sala de Artes. Os alunos farão
um registro gráfico de estímulos sonoros especial-
mente programados.
2.° momento
Atividade, em grupos, na sala de Artes. Cada grupo
analisa os registros gráficos e tenta agrupar os tipos
de linha utilizados. Cada grupo cria um som e o
correspondente registro gráfico, que deverá apre-
sentar ao resto da turma: um aluno desenha no
quadro, enquanto os outros do grupo fazem o som.
3.° momento
Atividade individual na sala de Artes. Cada aluno
retoma uma das folhas com o registro gráfico do som
e utiliza-o como ponto de partida para a represen-
tação de algum elemento da natureza. Os trabalhos
serão expostos em painel, para apreciação dos
colegas.
4.° momento
Cada aluno deverá selecionar, em revista, paisagens
e classificar a dominâncta de linha quanto à posição
(horizontal, vertical, diagonal). Colherá uma destas,
como referência para um desenho, utilizando-se do
carvão Conte ou lápis cera.
1.° momento
Apresentação, pelo professor, do assunto a ser
comentado.
Pesquisa de dados: (bibliografia, slides, material,
etc.)
Discussão em grupos e análise dos dados colhidos.
2.° momento
Definição individual, pelos alunos, de uma linha
Professor de Artes
bí
Professor de Artes
Professor de Artes
Professor de Artes Plásticas
Revistas
Papéis
Cola
Pincel atômico
Canetas hidrográficas
Giz
Papéis
Gravador
Fita-magnética
Revistas
Papéis
Lápis cera
Carvão Conte
Revistas
Slides
Auto-avaliação de grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Auto-avaliação de grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL a) ANALISAR O ESPAÇO EM RELAÇÃO A DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DE CONJUNTOS COM VALORES PLÁSTICOS
b) ASSOCIAR A LINHA AOS ELEMENTOS DA NATUREZA E AOS SENTIDOS HUMANOS. ESPECIALMENTE A AUDIÇÃO Icont.l
cl CONCEITUAR LINHAS QUANTO A DIREÇÃO NO ESPAÇO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
qualquer, usando o fio de barbante sobre uma super-
fície (tela ou papelão).
Traçado de outras a partir desta linha definida:
paralelas, convergentes, perpendiculares, divergen-
tes da inicial. Estes barbantes devem ser coloridos
antes, com guaches ou anilinas, ou então pintados
depois de estruturada toda a composição, com tinta
suvenil. Esta atividade poderá incluir também o uso
de nanquim, caneta hidrográfica.
3." momento
Avaliação, pelos alunos, dos efeitos obtidos com in-
ferência, a partir destes resultados, das possibili-
dades de se criarem outros desenhos, usando a mes-
ma estratégia.
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
Tela
Barbante
Cola
Guache
Anilina
Nanquim
Penas
Caneta hidrográfica
Papéis
Papelão
Suvinil, etc.
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR EFEITOS LINEARES EM COMPOSIÇÕES BIDIMENSIONAIS
b) CONHECER OS VALORES PLÁSTICOS DA LINHA
a)
Definir figuras geométricas em
composições lineares, utilizando-se
de fios coloridos.
b)
Identificar os diversos valores plás-
ticos da linha quanto à espessura e à
direção, nas áreas de interferência.
1. ° momento
Discussão sobre o conhecimento de formas geo-
métricas.
Uso individual, pelos alunos, de um suporte de
madeira onde se disporão pregos para definição de
uma figura geométrica.
A seguir, utilizando-se dos barbantes ou de outros
fios coloridos, criação de tramas com desenhos de
figuras geométricas identificáveis. (Os pregos fun-
cionam como suportes para o entrelaçamento dos
fios sobre o plano. E a mesa técnica poderá ser
utilizada para se criarem outros desenhos, à vontade
do aluno.)
2.° momento
Exposição dos trabalhos na sala, para identificação e
avaliação, pelos alunos, das formas geométricas ob-
tidas nesta atividade.
1.° momento (atividade individual)
Diálogo, com os alunos, e incentivação para a des-
coberta de novas possibilidades expressivas da linha,
nas áreas de interferências.
Definição livre pelos alunos, através de linhas tra-
çadas a lápis, bem de leve, de áreas de interferências
no seu suporte.
Trabalho, no plano, na linha selecionada e identi-
ficada previamente. As linhas paralelas, ao pene-
trarem nas zonas de interferências, deverão modi-
ficar-se quanto à forma, (curvas, retas, quebradas,
espiraladasl, quanto à direção (vertical, horizontal,
perpendicular, oblíqua) e quanto à espessura (fina,
grossa, tensa, fiou, nítida, sutil, pesada, leve, etc.le
criarem, assim, uma linha virtual que marque os
limites da zona de interferência.
2.° momento
Atividade em grupos, se possivel no pátio da escola,
ou na calçada, ou nas ruas do bairro, com autori-
a)
Professor de Artes
b)
Professor de Artes
Professor de Artes Plásticas
Tábuas
Pregos
Martelo
Barbante
Fros
Papéis
Lápis
Caneta hidrográfica
Serragem
Folhas
Flores
Auto-avaliação, com roteiro for-
necido pelo professor.
*
Auto-avaliação com ficha-roteiro
fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR EFEITOS LINEARES EM COMPOSIÇÕES BIDIMENSIONAIS
b) CONHECER OS VALORES PLÁSTICOS DA LINHA (cont.l
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
zação e horário especiais, dados peto trânsito e
demais autoridades competentes no setor.
Realização de um desenho grande no chão, pelos
grupos, utilizando os efeitos obtidos nos exercícios
anteriores.
Traçado de uma linha no chão, por um aluno, para
que os outros definam as outras paralelas, criando
ritmos lineares. Poderão usar serragem colorida com
anilina ou outro material à escolha dos alunos.
3." momento (atividade individual na sala de aula)
Pesquisa de maneiras de representar: água, terra, ar,
folhagens, insetos, aves, etc, com utilização dos
efeitos criados pelos agrupamentos de linhas em
seqüência.
Criação livre de outras composições, inovando as
formas apresentadas nestes exercícios.
RECURSOS
HUMANOS
Professor de Artes
RECURSOS
MATERIAIS
Papéis
Giz
Anilina
Revistas
Livros
Amostras colhidas no meio
ambiente
Caneta hidrográfica
Nanquim
Penas
Papéis
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) CODIFICAR E DECIFRAR ESTRUTURAS LINEARES NO AMBIENTE
b) ANALISAR AS INTERFERÊNCIAS MODIFICADORAS DA DIREÇÃO DA LINHA NO ESPAÇO
a)
Associar a linha à idéia do percurso.
b)
Modificar a direção do percurso da
linha no espaço bidimensional de
urna folha de papel ou tela.
1 .* momento (atividade em grupos, dentro e fora da
sala de Artes)
Colocação do problema pelo professor.
Discussão, entre os grupos, e inferência sobre pos-
sibilidades de se registrar plasticamente o seu des-
locamento no espaço.
Escolha, pelos grupos, de uma área, em que cada um
atuará, cada membro utilizará o barbante da cor
preferida para registrar seu percurso dentro desta
área demarcada.
Após este registro, apreciação e avaliação, pelos
alunos, deste resultado: irão constatar a criação de
uma trama linear bidimensional, em espaço tridimen-
sional real.
2.° momento
Elaboração, pelos alunos, de um mapa, interpretan-
do uma daquelas estruturas lineares percorridas
pelos alunos.
3.° momento (individual)
Interpretação do mapa da cidade: cada aluno regis-
trará, plasticamente, em uma folha de papel, com
canetas coloridas, o seu percurso pela cidade no dia
anterior.
iColocando uma folha de papel de seda sobre o
desenho, trabalho com fios coloridos em colagem:
somente o registro do seu deslocamento no espaço
de sua cidade. Obsep/ação da composição criada e
análise dos efeitos plásticos obtidos.
1." momento: (trabalho de grupo)
Comentário e discussão, com a classe, sobre o
problema dos obstáculos que interferem e modificam
a trajetória de uma linha no espaço, alterando-lhe a
direção no plano.
a)
Professor de Artes
b)
Professor de Artes
Barbante
- Canetas hidrográficas
Papéis
Mapa da cidade
Canetas hidrográficas
Papel de seda
Fios coloridos
Livros
- Slides
Revistas
Projetor de slides
Auto-avaliação,
ficha-roteiro.
Auto-avaliação,
roteiro
Auto-avaliação,
ficha-roteiro.
em grupos, com
com ficha-
em grupos, com
OBJETIVO GERAL: a) CODIFICAR E DECIFRAR ESTRUTURAS LINEARES NO AMBIENTE
b) ANALISAR AS INTERFERÊNCIAS MODIFICADORAS DA DIREÇÃO DA LINHA NO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Pesquisa e comparação dos exemplos da natureza
com as obras criadas com exemplificação do assun-
to, pelos alunos. Ex.: o curso de um rio, seus obs-
táculos, comparados com um desenho de Kllee, em
ponto de linha.
Exposição do material iconográfico e bibliográfico
pesquisados: cada grupo fará a sua apresentação
oral e visual.
2.° momento
Preparo do suporte, pelos alunos: pintando-o com
tinta suvenil e, a seguir, colando pequenas formas
recortadas em papelão ou, então, usando objetos,
sementes, etc, que terão a função de obstáculos na
trajetória da linha.
Definição de uma linha, pelo aluno: usando um bar-
bante que se fixará no plano com o uso de colas.
0 barbante, ao se aproximar do obstáculo, deverá
contorná-lo modificando o seu percurso. Este eferto
vai se repetir nas linhas paralelas, criando uma serie
de ritmos. 0 aluno poderá fazer variações no de-
senho de pequenas formas.
3.° momento
Exposição dos trabalhos e comentários dos resul-
tados.
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
Papelão
Compensado
Cola
Barbante
Papéis
Canetas hidrográficas
Lápis
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E APLICAR PRINCÍPIOS DO DESENHO "GESTUAL", REGISTRANDO MOVIMENTOS GRÁFICOS NO ESPAÇO
b) EXPRESSAR, GRAFICAMENTE, SONS. RUÍDOS, VELOCIDADE. ETC: DOS OBJETOS, ATRAVÉS DE MOVIMENTOS GESTUAIS LINEARES
c) AVALIAR A REVERSIBILIDADE DAS FORMAS NO ESPAÇO
a)
Identificar e registrar momentos no
espaço.
b)
Desenhar o ruído e o movimento
dos objetos, no espaço.
1.º momento (em grupo)
Conscientização do assunto: discussão aberta entre
professor e alunos.
Divisão dos grupos e distribuição do material.
Gestos no espaço, para verificação dos efeitos li-
neares obtidos: com a sala escura, cada aluno, in-
dividualmente, a segurar um foco luminoso.
Escolha, por um aluno de cada grupo, de um gesto,
para ser identificado e apresentado aos demais
grupos.
Ditado visual linear: um aluno registrará o movimen-
to de um gesto no espaço; os demais irão desenhá-lo
no papel.
2." momento (individual)
Seleção de um gesto, para registro e interpretação
gráfica da sua velocidade, tensão, força, etc, com
uso de um pincel embebido em tinta nanquim ou
guache sobre uma folha de papel.
Avaliação, pelo aluno, dos efeitos obtidos através do
resíduo dinâmico do seu gesto, incorporados ao
registro gráfico.
1." momento (individual)
Sensibilização dos alunos para o problema.
a)
Professor de Artes
b)
Professor de Artes
Lanterna
Papéis
Canetas hidrográficas
Lápis cera, etc.
Nanquim
Guache
Pincéis
Papéis
Lápis
Papeis
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E APLICAR PRINCÍPIOS DO DESENHO "GESTUAL", REGISTRANDO MOVIMENTOS GRÁFICOS NO ESPAÇO
bl EXPRESSAR, GRAFICAMENTE, SONS. RUÍDOS, VELOCIDADE, FTC; DOS OBJETOS, ATRAVÉS DE MOVIMENTOS GESTUAIS LINEARES (cont.l
cl AVALIAR A REVERSIBILIDADE DAS FORMAS NO ESPAÇO
c)
Modificar a estrutura de formas
bidimensionais, transformando-as
em formas tridimensionais.
Colocação de várias situações para que os alunos
façam interpretações visuais e composições lineares
e gestuais. Exemplos:
a) registro da velocidade e do barulho de uma lo-
comotiva em movimento.
b) imaginação de um telefone tocando e desenho do
som e do movimento que registram no espaço.
c) registro da corrida de um gato.
d) interpretação gráfica do ruído e da velocidade da
queda de um objeto no espaço.
2.° momento
Comentários individuais dos trabalhos feitos, de-
monstrando a correlação entre a imagem e o som do
objeto, na representação gráfica.
1. ° momento (em grupo)
Discussão de problema sobre a reversibilidade da
forma, pelos grupos, com participação do professor
(o nivel destas operações, nestes exercícios, será
bem mais complexo do que os experimentados na
fase "operatório-concreta" de alunos das quatro
primeiras séries do 1.° grau).
2.° momento (individual)
Recortes de quaisquer furmas, utilizando folha
aluminizada, chapas de offset usadas, ou outras
sucatas planas.
Trabalho na superfície plana das formas recortadas,
utilizando a maleabilidade do material até dar-lhe
características de volume.
a) feitura de corte, e encaixes, experimentando ar-
mar e dar-lhe forma tridimensional;
b) feitura de várias montagens das peças, buscando
o volume satisfatório desta estrutura formal.
3.° momento
Imaginação e estudo das várias maneiras de equi-
librio (físico e plástico) para a forma tridimensional
criada na fase anterior, mudando os pontos de apoio.
O aluno vai decidir se a forma se apoiará em suporte
fixo, ou se ficará suspensa, presa em um ponto
único, movimentando-se no espaço. A seguir, con-
feccionar o suporte.
4." momento (atividade individual)
Experiências criativas pelos alunos: utilizando formas
bidimensionais (papéis aluminizados, etc), usando a
técnica de dobraduras, transformando-as de bi em
tridimensionais.
Criação de objetos funcionais e lúdicos, após terem
adquirido as habilidades necessárias a esta técnica.
Ex.: luminárias, brinquedos, etc.
Canetas hidrográficas
c)
Professor de Artes
Chapas de offset usadas
Folhas aluminizadas
Cartão duplex
Cola
- Fio de nylon, etc.
Auto-avaliação,
roteiro.
ficha-
Professor de Artes
Papéis aluminizados
Cartolinas, etc.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) CRIAR OBJETOS COM FORMA E FUNCAO DEFINIDOS
b) REESTRUTURAR, FORMAL E FUNCIONALMENTE, OS OBJETOS DESMONTADOS
Construir formas tridimensionais
com funções definidas.
1.° momento
Discussão geral, aberta, sobre forma e função. Es-
pera-se que, após esta conversa inicial, os alunos es-
Professor de Artes
Livros
Revistas
Objetos trazidos pelosalunos
Auto-avaliação em grupo, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Montar estruturas tridimensionais,
criando novas funções para objetos
e materiais em desuso (cont.)
Esta etapa se caracteriza pela ludicidade no ma-
nuseio, sensibilização e brinquedo com o material
recolhido.
Construção de estruturas de caráter efêmero, sem
compromisso com o produto criado, sem utilização
de nenhum outro material ao ser aquele recolhido
pelos alunos, para articulação e montagem dos
elementos selecionados.
3.º momento
Discussão e avaliação, pelos grupos, dos valores da
efemeridade destas construções. Proposta de
enriquecimento das peças criadas e discussão sobre
as possibilidades de se usarem outros materiais para
articulação daqueles elementos. Os alunos farão a
pesquisa de novos materiais durante a semana.
4.º momento
Discussão do que se pretende construir com o
material Recolhido:
os gruposo imaginar, pesquisar e fazer ex-
periências com o material. O projeto ficará em
aberto, sem definições, e os alunoso pensar e
encontrar as soluções durante a semana;
os alunos apresentarão e selecionarão as idéias
sobre formas, material, dimensão, etc.
5.° momento
Montagem final, pelos alunos, de suas estruturas
tridimensionais, no pátio, com utilização do material
recolhido e selecionado para a articulação das peças.
6." momento
Terminada a montagem das peças, os grupos dis-
cutirão e resolverão o problema do melhor lugar, na
escola, para se expor a escultura criada e meios de
transportá-la.
Professor de Artes
Sucatas caseiras e indus-
triais
Coisas encontradas na
natureza
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
a)
Estudar os efeitos da iluminação na
percepção dos volumes e criar
recursos para a representação, no
plano bidimensional, de elementos
tridimensionais da natureza.
1.º momento
Proposta do professor à turma para escolha de ob-
jetos simples, que serão apresentados inicialmente
como sombra chinesa.
Identificação e desenho do contorno do objeto e ten-
tativa de sugerir o seu volume, conhecendo apenas a
sua sombra projetada, isto é, a sua forma bidimen-
sional.
Apresentação do objeto, fazendo variar a ilumina-
ção, com comentários sobre os efeitos de claro-
escuro, pelo professor.
Escolha de melhor iluminação, para que o objeto sir-
va de análise para se fazer um desenho-pesquisa, por
todos.
Exposição e comparação de dois desenhos-
exercícios, pelos alunos, principalmente em relação
ao claro-escuro; conclusões, pelos alunos, com
auxilio do professor.
Professor de Artes
Objetos simples quanto à
forma externa
Papéis
Lápis macio (progresso,
6B)
Refletor
Pano branco
Ripa
Fio de nylon
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) CRIAR OBJETOS COM FORMA E FUNÇÃO DEFINIDOS
bl REESTRUTURAR, FORMAL E FUNCIONALMENTE. OS OBJETOS DESMONTADOS(cont)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL:
a) PESQUISAR 0 FENÔMENO DA LUZ NA REPRESENTAÇÃO DOS OBJETOS
b) RESOLVER PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS, EM SUPERFÍCIES BIDIMENSIONAIS
OBJETIVO GERAL: ai CRIAR OBJETOS COM FORMA E FUNCAO DEFINIDOS
bl REESTRUTURAR, FORMAL E FUNCIONALMENTE, OS OBJETOS DESMONTADOS cont
b)
Montar estruturas tridimensionais,
criando novas funções para objetos
e materiais em desuso.
tejam conscientizados de que as formas utilitárias
evoluem para melhor se adaptar às suas funções es-
pecificas, tendo em vista as inovações da tecnologia,
dos materiais e, conseqüentemente, das mudanças
verificadas no gosto e nos hábitos pessoais dos in-
tegrantes de uma determinada cultura, no espaço e
no tempo.
Pesquisa bibliográfica e iconogrâfica pelos grupos
sobre formes e função.
2.° momento
Exposição do resultado da pesquisa pelos grupos:
a) Apresentação, em painéis, com colagens de fotos
e ilustrações da evolução visual de vários ob-
jetos, em decorrência da melhor adaptação da
forma à sua função específica.
b) Exposição de alguns objetos em desuso nas
próprias casas e de seus substitutos, com formas
completamente diferentes e, às vezes, com outras
funções novas.
3.° momento (individual)
Escolha, pelos alunos, de um dos objetivos pes-
quisados pelos grupos, ou um outro qualquer, à von-
tade de cada um, a fim de conhecer-lhe a evolução
formal e funcional.
Inferência de novas mudanças e dimensionamento
da especificidade: de posse destes dados da evo-
lução formal e funcional do objeto, o aluno inferirá
novas mudanças e imaginará como seria a espe-
cificidade. Desenhará croquis destes objetos e cons-
truirá formas tridimensionais. 0 professor poderá
sugerir aos alunos, para ativar-lhes a imaginação,
nesta atividade, a leitura de obras de ficção, como
as de Júlio Verne, filmes como o Dorminhoco e
outros, comentários sobre obras de artes plásticas
surrealistas, dadaistas. pop, novas figurações como
as de Dali, Tinguely, Ensor, Duchamp, Dubuffet,
Prevesner, Gabo e muitos outros.
4.º momento
Exposição dos trabalhos dos alunos, com comen-
tários sobre a originalidade destas criações.
1.° momento
Diálogo do professor com os grupos, dissensibili-
zando-os dos valores convencionais comuns, nos
quais as pessoas se baseiam para fazer seus tra-
balhos criativos. Espera-se que os alunos se cons-
cientizem de que, nesta atividade, irão procurar o in-
comum, o insólito, o desconhecido, as invenções e
as idéias novas, sem se preocupar com a crítica de
companheiros e amigos.
2.° momento
Estocagem, pelos alunos, durante a semana, do
material a ser experimentado: recolhendo sucatas
caseiras e industriais, ou coisas encontradas na
natureza, etc. Exemplos: caixas, papelão, tiras de
papel, tubos, ripas, folhas secas, galhos, cabos de
vassouras, sacos de aniagem, lençóis velhos,
roupas em desuso, etc.
Professor de Artes
b)
Professor de Artes
Professor de cinema
Papéis
Lápis
Isopor
Cola
Argila
Tinta guache
Arame
Madeira
Caixas
Livros
Revistas
Filmes, etc.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Sucatas caseiras e indus
triais.
Coisas encontradas
natureza.
na
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: a)PESQUISAR O FENÔMENO DA LUZ NA REPRESENTAÇÃO DOS OBJETOS
b) RESOLVER PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS, EM SUPERFÍCIES BIDIMENSIONAIS
lcont
b)
Analisar e utilizar recursos para a
representação no plano bidimen-
sional de corpos no espaço.
Analisar e utilizar recursos para a
representação no plano bidimen-
sional de corpos no espaço (cont.)
2.° momento
Proposta à turma de um objeto mais complexo que o
anterior, apresentado, inicialmente, como sombra
chinesa.
A partir daquela forma bidimensional, cada aluno
deverá sugerir duas ou três soluções diferentes de
formas tridimensionais, através do uso do claro-
escuro.
Exposição, em painel, dos desenhos e do objeto-
chave que deu origem àqueles estudos, comentan-
do-se a variedade das soluções encontradas pelos
grupos.
V
o
momento (atividade individual)
Conscientização do espaço ocupado pela forma e a
maneira de representá-lo, visualmente, em super-
fícies planas.
Escolha, pelo aluno, de um roteiro para um desenho,
utilizando-se um dentre os enunciados abaixo, que
deverá completar. Cada aluno irá completá-lo à
vontade, escolhendo um nome para colocar no es-
paço aberto.
a) um(a) —dentro de umlal na frente de
b) um(a) ... ao lado de umlal debaixo de
c) um(a) ... em volta de um(a) em cima de
Atividade em grupo
Análise dos desenhos assim obtidos, pelos grupos
formados na sala, com coordenação do professor.
Observarão se os respectivos desenhos correspon-
dem ouo às categorias enunciadas. Os grupos
apresentarão justificativa. As conclusões de cada
grupo serão apresentadas nesta discussão.
2.° momento
Análise, pelos alunos, dos recursos usados na re-
presentação tridimensional em superfícies planas.
Apresentação, aos grupos, dos slides, nos quais as
sugestões de profundidade sejam obtidas através do
uso de tamanho relativo, nitidez relativa, perspec-
tiva, interposição e uso de cores quentes e frias, etc.
Discussão: os alunos, depois desta apreciação vi-
sual, passarão a arriscar palpites, fazendo deduções
a respeito dos recursos usados pelos criadores
daquelas obras em cada quadro apresentado. A
seguir, farão as classificações dos recursos, e po-
derão concluir que todos os artifícioso válidos na
representação tridimensional do volume no espaço
bidimensional. Cada época, cada artista apresenta
uma solução. (O aluno é livre para fazer estas re-
presentações. 0 importante é comunicar a sua men-
sagem, em forma visual.)
3.° momento
Exercícios perceptivos de conscientização de forma-
espaço, através de um ditado feito pelo professor:
descreverá um quadro, ou uma situação, mencio-
nando a posição do observador em relação à coisa
observada, propondo que os alunos façam represen-
tações visuais, livremente, procurando, através do
Professor de Artes
b)
Professor de Artes
Objeto complexo quanto à
forma externa
Pano
Ripa
Fio de nylon
Refletor
Papéis
Lápis macio
Lápis
Canetas hidrográficas
Papéis
Lápis
Canetas hidrográficas
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Professor de Artes
Slides
Projetor
Lápis
Papéis
Canetas hidrográficas, etc.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS!
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR O FENÔMENO DA LUZ REPRESENTAÇÃO DOS OBJETOS
b) RESOLVER PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS. EM SUPERFÍCIES BIDIMENSIONAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
desenho, encontrar soluções originais, sem se
preocuparem com os resultados vistos nos quadros,
em slides, momentos antes.
4.° momento
Exposição e apreciação dos efeitos espaciais obtidos
nos trabalhos feitos pelos alunos, com participação
do professor.
<
RECURSOS
HUMANOS
Professor de Artes
RECURSOS
MATERIAIS
Lápis
Papéis
Canetas hidrográficas, etc.
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliaçâo, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) OBSERVAR A DINÂMICA DA FORMA NO ESPAÇO
Analisar as relações de forma e es
paço.
1. ° momento (atividade individual na sala de Artes)
Observação de sensações: o professor pedirá aos
alunos que prestem atenção durante a semana nas
suas sensações corporais em relação ao espaço físico
circundante: situações em que se sentirem apertados
num espaço pequeno, ou pequenos, em relação a
um espaço muito grande e situações em que se sen-
tirem em harmonia com o espaço onde estiverem.
2.° momento
Relato das experiências: no encontro seguinte, for-
mar-se-âo grupos e cada aluno relatará suas ex-
periências mais significativas quanto às suas relações
com o espaço.
Elaboração de desenho
Cada aluno escolherá como tema uma destas si-
tuações e fará um desenho. O grupo analisará se o
desenho expressa ouo as sensações descritas em
relação ao espaço comentado. O grupo escolherá os
desenhos que melhor correspondam a cada uma das
situações propostas e exporá ao resto da turma,
analisando-os e justificando-os. O professor ajudará
na análise.
3.° momento
Ditado de desenho visual, em que sejam colocados
inúmeros problemas de forma no espaço, através de
relações de contraste. Ex.: 1) Uma galinha grande
dentro de uma gaiola pequena. 2) Constraste Es-
ta gaiola se encontra em uma imensa garagem vazia,
etc.
Análise pelos grupos, dos desenhos assim ob-
tidos.
4.° momento
Criação de um roteiro, para posterior realização de
um pequeno audiovisual que inclua mudanças nas
relações forma-espaço.
Professor de Artes e
Professor especializado
Professor de Artes
Professor de Artes e
Professor especializado
Papéis
Canetas hidrográficas
Lápis cera, etc.
Lápis
Papéis
Canetas hidrográficas, etc.
Papéis
Hidrográficas
Filme para slides
Projetor
Gravador
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
a)
Verificar as conotações psicológicas
das cores (cores "quentes" e
"frias").
1. ° momento (atividade em grupos na sala de Artes)
Montagem, na sala de aula, de painéis, um para
cada cor: cada aluno deverá contribuir com
a)
Professor de Artes
Revista
Cola
Painéis
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL:
a) CONHECER 0 VALOR DA DINÂMICA DAS CORES NO ESPAÇO
b) CONHECER E CLASSIFICAR AS CORES EM PRIMARIAS. SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER O VALOR DA DINÂMICA DAS CORES NO ESPAÇO
b) CONHECER E CLASSIFICAR AS CORES EM PRIMÁRIAS. SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS
b)
Experimentar, pesquisar e estudar
as cores primárias, secundárias e
terciárias, o tom e as harmonias
cromáticas. Utilizar a cor em tra-
balhos livres.
imagens de revistas em que predomine cada uma
das cores dos painéis. Os alunos se dividirão em
grupos e cada grupo escolherá sua cor.
Com base nas imagens do respectivo painel e
utilizando-se da técnica do Braimstorn, eles ob-
terão as palavras que determinarão as conotações
psicológicas daquela cor.
Análise das palavras escolhidas e ordenadas sob a
forma de poema, pelos grupos respectivos.
2° momento
Utilização do material de cada painel numa co-
lagem coletiva, pelos grupos, nesta final. Esta
colagem servirá de pano de fundo para a a-
presentação dos poemas, que serão as sínteses
das conclusões a que chegaram os grupos na
equivalência de valores da linguagem visual das
cores com a oral, contida nas palavras.
1.º momento (atividade em grupos na sala de Artes)
Experiência de mistura de cores: serão formados
três grupos. Cada um deles disporá de duas cores
básicas, fará experiências de misturas e utilizará
as cores obtidas na elaboração de um trabalho
coletivo.
2.º momento
Análise dos resultados obtidos, pelo professor, e
com experiências de decomposição da luz e ex-
plicações sobre cores primárias, secundárias e
terciárias, saturação da cor e tonalidade, deixan-
do à disposição da turma o circulo cromático, es-
calas de tons e o disco de Newton.
3. ° momento (atividade individual na sala de Artes)
Organização de uma seqüência de tons: cada
aluno escolherá uma cor e reunirá, durante a
semana, amostras de materiais na cor escolhida.
Estas amostras deverão ser organizadas pelo
aluno dentro de uma seqüência de tons e de
matizes da cor preferida.
Exposição das seqüências sobre as mesas de
trabalho, para a apreciação e discussão dos
demais colegas.
4.° momento (atividade individual na sala de Artes)
Colagem de papéis de seda, utilizando cera de
abelha aplicada com ferro quente. Os alunos farão
uma análise das cores usadas e a avaliação dos
respectivos resultados.
5. momento
Demonstração sobre harmonias cromáticas:
baseado nas análises e na conseqüente cons-
cientização, pelos alunos, sobre conjuntos de
cores mais ou menos expressivas, o professor
demonstrará as harmonias cromáticas (mono-
cromáticas, análogas, complementares e trian-
gulares) e a aplicação delas em composição de
vários artistas e pesquisadores, mostrando a total
liberdade na inovação e na opção destas orga-
nizações.
b)
Professor de Artes
Papéis
Círculo cromático
Escala de tons
Disco de Newton
Guache
Pincéis
Auto-avaliação, em grupo, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Professor de Artes
Amostras colhidas pelos
alunos
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Professor de Artes
Papéis de seda
Cera de abelha
Jornal
Ferro de passar roupa
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER O VALOR DA DINÂMICA DAS CORES NO ESPAÇO
bl CONHECER E CLASSIFICAR AS CORES EM PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS <cont.)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
6.º momento
Pintura em suporte de pano sobre papelão pre-
parado com suvinii. A tinta utilizada na pintura
poderá ser o guache misturado com suvinil. Cada
aluno escolherá suas cores.
7.° momento
Exposição e apreciação das cores obtidas.
RECURSOS
HUMANOS
Professor de Artes
RECURSOS
MATERIAIS
Guache
Papelão
Suvinil
Pano
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOSI
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) AVALIAR AS DIFERENÇAS ENTRE COR-LUZ E COR PIGMENTO
b) PESQUISAR A DINÂMICA DO RITMO NA COMPOSIÇÃO VISUAL
a)
Distinguir cor-pigmento de cor-luz.
Executar desenhos em sintonia com
o ritmo vital.
V
o
momento (atividade em grupos na sala de Artes)
Montagem de um diorama com elementos re-
cortados e dependurados da base superior de
uma caixa. O tema dado é o de uma paisagem e
cada grupo deverá pesquisar a iluminação mais
adequada para representar um amanhecer, ou
uma tempestade ou um anoitecer, etc. Poder-se-á
criar o som.
A base inferior da caixa será vazada para a in-
trodução dos elementos móveis, se for o caso.
Relatório: após a montagem, os grupos farão um
relatório pormenorizado da iluminação, anotando
as modificações das cores, na adição das pri-
márias para se obter as secundárias, as terciárias e
a branca, na teoria da cor-luz, ou cores aditivas,
assim denominadas porque a soma de todas elas
produz o branco.
Apresentação dos trabalhos e comentários dos
seus relatórios, pelos grupos.
Conscientização do valor do ritmo como elemento
integrador das partes em um conjunto.
1. °
momento (atividade individual na sala de Artes)
Busca do ritmo individual: cada aluno vai procurar
o seu ritmo individual através de desenhos ges-
tuais, automáticos, executados em sintonia com
o ritmo da respiração ou do coração.
2.º momento
Seleção, pelo aluno, entre os desenhos realizados
no momento anterior, da forma mais comum ou
da que mais se sobressaiu, recortando-a em papel
fantasia ou papelão.
Criação e recorte, pelo aluno, de outras formas de
fazer ritmo com a escolhida. Através de cortes e
encaixes na forma original, o aluno formará um
conjunto plástico tridimensional. Poderá variar a
cor ou o tom. Pesquisará vários agrupamentos,
com seqüência ritmada, variando no tamanho, na
cor, na direção, etc. Finalmente, cada aluno es-
colherá um dos conjuntos de que mais gostar e
criará para si um suporte, que poderá ser fixo ou
móvel, à escolha.
Exposição dos conjuntos e apreciação dos tra-
balhos pelos alunos e professor.
Professor de Artes e Professor
especializado
b)
Professor de Artes
Caixas
Varetas
Fio de nylon
Papelão
Guaches
Gelatinas ou papéis ce-
lofane
Lanternas ou refletor
(
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Canetas hidrográficas
Papéis
Papelão
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) AVALIAR AS DIFERENÇAS ENTRE COR-LUZ E COR PIGMENTO .
b) PESQUISAR A DINÂMICA DO RITMO NA COMPOSIÇÃO VISUAL
Perceber e sentir o ritmo como ex-
periência vinda em qualquer ati-
vidade.
Sugerir o movimento através de
seqüências rítmicas.
Registrar o ritmo em desenhos,
aplicando-os a cartazes.
Analisar o ritmo gráfico em tra-
balhos de artistas nacionais.
3. ° momento (atividade em grupos na sala de Artes)
Escolha, como tema para a construção de um
quadro vivo, de uma atividade ritmada qualquer.
0 grupo vai pesquisar qual é o titmo próprio
daquela atividade, executando os movimentos de
maneira coordenada. Devem também criar o som
e a iluminação.
Verificação das posições que mais caracterizam o
movimento e construção de um quadro vivo, em
que a posição de cada um, em relação aos outros,
contribua ao máximo para indicar o ritmo da
atividade escolhida. Determinadas as posições, o
grupo deverá estudar o ritmo nos menores de-
talhes; na distância entre os personagens, nas
cores, nos acessórios, etc.
Apresentação pelos grupos: partindo do quadro
estático, executando os movimentos e o som e
voltando ao quadro inicial.
- A seguir, estas cenas serão desenhadas, dando
ênfase ao ritmo da composição. Os grupos farão a
apreciação e seleção destes desenhos, escolhen-
do um deles para a elaboração de um cartaz.
4º momento (atividade em grupos na sala de Arte)
- Análise de trabalhos de artistas no que diz res-
peito ao ritmo. As análises serão feitas com o uso
de transparências que evidenciem cada elemento
ritmado (linhas, formas, cores, etc). As análises
serão apresentadas para toda a turma e
comentadas pelos alunos e professor.
Professor de Artes e Profes-
sores-especializa dos
Professor de Artes
Roupas
Acessórios
Objetos trazidos pelos
alunos
Guache
Papéis
Gravador
Fita magnética
Refletor
Gelatinas ou papéis ce-
lofane
Livros
Reproduções
Papel manteiga
Hidrográfica
Auto-avaliação, em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
1. INTRODUÇÃO GERAL
Ao concluir este trabalho de enriquecimento do programa de Educação Ar-
tística para alunos bem-dotados de 4.ª à 8.
a
série do 1.° grau, é necessário
posicionar o caráter polivalente desta matéria de ensino no sistema escolar.
Entretanto, nesta proposta optou-se pela setorização, mas sem propósitos
de atuações estanques e divisionárias na aprendizagem.
Percebe-se, na elaboração das atividades deste planejamento, nos três
setores que a compõem música, teatro e plástica uma preocupação em se
criar um clima de abertura às inovações. Destaca-se o caráter flexível, na sua
dinâmica, que possibilitará a integração de áreas, especialmente nas várias
manifestações artísticas, dentro de um mesmo contexto da unidade. Haverá,
sempre, na atividade, a predominância de um determinado setor de arte, que
poderá fazer experiências mais específicas sem, entretanto, afastar-se dos prin-
cípios básicos que recomendam o desenvolvimento pleno do ser humano.
A educação artística é, por excelência, um processo globalizante que
propicia o crescimento total do educando: favorece a liberdade de expressão ver-
bal e não-verbal e, especialmente, intensifica e cultiva a acuidade sensorial,
transformando percepções inconscientes em realidades sensíveis e conscientes.
Ela deverá facilitar, para o aluno, a melhor maneira de se comunicar co-
nhecimentos ou sentimentos, seja por expressões sonoras, visuais, seja cor-
porais.
"Ela deverá ser difusa em todo o processo educativo; e esta interpretação se
realizará sempre que se fizer necessária, da maneira espontânea ou programa-
da".
Caberá ao professor de Educação Artística propor estratégias que condu-
zam, de maneira natural, o processo da aprendizagem para a convergência do
entrosamento dos setores entte si e, possivelmente, com as demais áreas do
currículo.
A própria atividade, pela sua natureza flexível e incentivadora de desem-
penhos criativos, toma-se por si uma estratégia desejável nestes trabalhos de in-
tegração de áreas na aprendizagem ativa.
A atividade planejada funciona apenas como proposta de trabalho e deverá
suportar, em sua seqüência, todas as mudanças de expressões polivalentes que a
criatividade dos alunos lhes impuser. Deve-se encarar estas descobertas e
mudanças como conseqüências desejáveis e previsíveis nestes trabalhos cria-
tivos, e nunca como acidentes incontroláveis e infelizes que ocorrem na dinâmica
de um trabalho.
O June McFree (1965) demonstrou, através de pesquisa de grupos, que os
alunos em atividades planejadas de artes, usando estratégias de soluções de
problemas e de desenvolvimento percentual e outras, desenvolveram mais ha-
bilidades criativas do que aqueles queo exercitaram sistematicamente estas
variáveis. Taylor cita Meinz, que também chegou à conclusão semelhante, após
sérias pesquisas experimentais com grupos de controle (Taylor, 1971, p. 167).
Arte planejadao é sinônimo de arte controlada. A espontaneidade criativa
do aluno, a imaginaçãoo estimuladas e desenvolvidas através de uma ativi-
dade rica em opções e oportunidades de realizações fluentes e originais. Há mais
probabilidade de surgirem estas variáveis, porque as oportunidades provocam e
D. ARTES PLÁSTICAS - 7.
a
E 8.
a
SÉRIES
facilitam o insight destas ocorrências e de outras, também desejáveis no proces-
so.
O papel do professor, nestas atividades, é o de animador de classe que es-
tabelece coordenadas, questiona, coloca problemas, suscita hipóteses, fornece
pistas, etc, desenvolvendo o pensamento divergente e estimulando inúmeras
soluções para o problema apresentado.
Constata-se que a metodologia contemporânea, de artes, se opõe aos
processos do laisser faire que postulam idéias falsas sobre o bloqueio da espon-
taneidade e da contaminação da pureza criativa do aluno que trabalha com a
orientação ativa do professor.
Refletindo sobre estas novas propostas de trabalho, vê-se que os pressupos-
tos da antiga teoria rousseaurianao contrários aos princípios da atual meto-
dologia da criatividade, que, através de estratégias de soluções de problemas, de
indagações e descobertas, etc, proporcionam o crescimento das habilidades e
atitudes necessárias para se desenvolver idéias inovadoras e criar soluções
originais.
Nas atividadeso planejadas, corre-se o risco de exercitar-se apenas partes
do processo criativo. Ex.: poderá o aluno, sozinho, crescer somente em fluência
de idéias eo crescer, paralelamente, em flexibilidade, originalidade e avaliação,
queo característicaso importantes quanto as demais no fechamento de uma
percepção gestáltica.
Nas várias partes componentes de uma atividade devem estar planejadas as
seqüências dos desempenhos desejáveis para facilitar o processo de crescimento
perceptivo, criativo e comunicativo do aluno, prevendo momentos de sensibi-
lização, pesquisa e prática.
Mas, em Artes, as inúmeras variáveis destes desempenhoso serão fre-
qüentemente observáveis. E, dado esta característica, é possível, em Educação
Artística, formular objetivos usando verbas que nem sempre explicitam condutas
de maneira clara, objetiva e mensurável, como acontece nos objetivos instru-
cionais. Por isto, preferem-se, em Artes, os critérios dos objetivos expressivos,
segundo Eisner, que permitem o aparecimento de inúmeros desempenhos no
decorrer da atividade e queo haviam sido previstos no planejamento, como
comentamos em parágrafos anteriores.
Finalmente, o que se pretende com este desenvolvimento polivalente da
percepção, nas aulas de Educação Artística, é ajudar o aluno a libertar, plena-
mente, suas potencialidades, integrar-se na sua realidade como pessoa criativa, e
comunicar-se facilmente, podendo entender e expressar-se na linguagem de
vanguarda do seu tempo.
2. INTRODUÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS: METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS
2.1 Análise do programa
O conteúdo do programa da 7.ª série se baseia nos conhecimentos, pes-
quisas e experiências de Comunicação e Percepção Visual, através de trabalhos
práticos de design, usando, criativamente, processos de reprodução artesanais e
industriais. O da 8.
a
série volta-se para a análise crítica dos conhecimentos es-
téticos da História da Arte.
2.2 Metodologia e estratégias
Embora estes conteúdos tenham sido colocados de maneira linear, respec-
tivamente na 7.
a
e 8.
a
séries, nada impede ao professor da classe integrá-los,
usando-os concomitantemente ao longo daquelas duas séries, em atividades
relacionadas.
2.3 Comunicação e percepção visual 7.ª série
O programa para a 7.ª série constitui uma aproximação aos processos de
reprodução e aos métodos de comunicação. Fica evidenciado um caráter mais
objetivo nos exercícios propostos.
O contexto e a experiência com a gravura foram propostos em etapas
progressivas, destacando diversos aspectos característicos desta forma de ex-
pressão:
A O relacionamento matriz versus folha de papel
Uma folha de papel, a partir de um contato direto com a matriz, passa a in-
corporar um sinal de determinadas texturas, riscos e relevos que caracterizam
aquela matriz.
Este aspecto foi explorado no primeiro exercício proposto: a partir da per-
cepção, através de tato, de determinadas superfícies (leitura fácil), os alunos
deverão estabelecer um relacionamento concreto entre uma folha de papel e uma
daquelas superfícies. Este relacionamento pode ser feito de várias maneiras. Por
exemplo, no caso da superfície áspera de um chão cimentado, esfregar a folha
contra o chão.
No caso da superfície úmida de uma parede: pressionar a folha contra esta
superfície; os comportamentoso devem ser explicitados em cada caso para
que os alunos possam vivenciar plenamente a experiência (sensibilização de uma
folha de papel em relação a uma superfície).
B O uso da linha gráfica, como veículo intermediário entre a matriz e a folha
de papel
Este aspecto foi explorado através de experiências com monotipia: primeiro,
com uma única impressão; depois, com a sobreposição de várias impressões, in-
clusive com utilização de várias cores.
C A elaboração da matriz no seu aspecto composicional
Os exercícios propõem um método exploratório: a organização surgindo da
própria manipulação.
1. Através da monotipia que, por sua própria definição,o exige uma
tiragem de cópias iguais, permitindo maior improvisação e mais experimentação
dentro de um tempo menor.
2. Através da xilogravura.
D A elaboração da matriz no seu aspecto artesanal
Nas primeiras monotipias, utilizam-se elementos naturais ou de sucata, que
já possuem formas e texturas definidas; estes elementoso destinados e uti-
lizados como matrizes, de maneira cada vez mais elaborada.
Depois, passa-se a utilizar também formas recortadas pelos alunos. Estes
elementos, orao entitados, ora utilizados para isolar chapas entitadas com tin-
ta gráfica.
A seguir, é proposta a gravação de uma matriz, em paviflex ou madeira. A
partir de experiências de manipulação dos instrumentos próprios e da verificação
dos efeitos de vários tipos de corte para a obtenção de linhas e texturas, será
elaborada uma matriz que utilize os efeitos adequados.
E A gravura, como processo de reprodução
A obtenção de pequenas tiragens, a partir de matrizes em madeira ou pa-
viflex.
0 estudo das origens e do desenvolvimento dos modernos processos de
reprodução foi proposto a partir de uma análise com utilização de lupa, de uma
página de revista impressa a cores.
Partindo da análise de elementos familiares, como página de revista, pes-
quisar os métodos modernos de impressão e remontar às origens da imprensa.
Esta análise das retículas, utilizadas em offset, e de comoo obtidas as cores
neste mesmo processo, foi proposta num momento imediatamente posterior a
uma série de experiências com as cores primárias em monotipia; este trabalho vai
preparar o aluno para receber estas informações de ordem puramente técnica e
possibilitar-lhe relacionamentos com toda uma série de descobertas feitas através
de um trabalho pessoal.
A verificação da permanência dos processos permitidos de reprodução, in-
corporados ao mundo contemporâneo, como modalidades do fazer artístico: a
xilogravura e a gravura em metal.
0 uso da xilogravura no mundo contemporâneo é pesquisado de maneira
mais específica: o circuito cultural da xilogravura sob a forma de quadro ou ál-
bum no uso de xilogravura na literatura de cordel. Através da verificação con-
creta deste circuito cultural, os alunoso estimulados a questionar as formas de
difusão de uma obra de arte plástica, na nossa sociedade comercial e o papel do
artista, etc.
A conscientização da linguagem plástica se processa como veículo para a
comunicação de idéias e emoções.
Problemas relacionados com a comunicação visual deverão Ser identificados
pelos alunos através de propostas como:
A editar uma revista, a respeito de temas dados, relacionando imagem e
texto;
B analisar a diagramação de revistas e jornais;
C criar bonecos e caracterizar personagens;
D analisar e fazer caricaturas;
E analisar os recursos visuais utilizados em estórias em quadrinhos;
F criar letras, relacionando forma e significado;
G verificar a utilização de diversos tipos impressos e a sua adequação ao
assunto;
H comparar embalagens antigas e contemporâneas;
I projetar embalagens;
J criar desenhos para serem impressos em roupas;
K projetar e confecionar cartazes.
A e B. Com a utilização de xerox, para copiar originais elaborados através de
colagem, os alunos farão, primeiro, uma experiência concreta de diagramação,
para depois aprenderem os critérios de organização utilizados. Esta experiência
deverá fornecer subsídios para a análise da diagramação de revistas e jornais,
com a verificação das relações existentes sobre o assunto, diagramação e as
características dos periódicos.
C-D e E. As tentativas de criar bonecos e caracterizá-los como personagens
deverão desenvolver tanto a capacidade de observar o aspecto visual das pes-
soas quanto uma habilidade de síntese gráfica para a comunicação visual. Esta
experiência foi colocada como uma fase introdutória de contato com obra de
caricaturistas brasileiros e de análise da linguagem visual, utilizada em estórias
em quadrinhos.
F. O aspecto visual das letras deverá ser explorado, desde as características
gestuais da escrita manual à construção de letras para a imprensa.
0 aspecto gestual deverá ser identificado em diversas escritas ideográfica
e fonética, relacionando-se suas características com outros aspectos da mesma
cultura. É também proposta a exploração dos componentes gestuais da caligrafia
particular de cada aluno. Estes exercícios devem contribuir como um método
desinibidor e de adestramento para o desenho.
Quanto à construção de letras, as atividades propostas devem também con-
tribuir para desenvolver a acuidade visual, no sentido de poder o aluno distinguir
as características particulares de vários tipos utilizados na imprensa e a sua
adequação ao assunto: os alunos também criarão letras, familiarizando-se, as-
sim, tanto com os métodos como o uso de reticulados lineares ou módulos,
conhecendo e experimentando problemas técnicos e estéticos, envolvidos na
criação de letras.
G e H. Aspectos da comunicação, relacionados ao consumo, serão verifi-
cados através da comparação entre embalagens antigas e contemporâneas.
Devem ficar ressaltados tanto a predominância do componente visual como a
importância da eficácia em termos de comunicação visual.
A partir da criação de um tratamento gráfico, que deverá substituir o de uma
embalagem determinada, serão reduzidos os aspectos denotativos e conotativos
quanto ao uso de determinadas formas, cores, tipos de letra, imagens, em em-
balagens.
1 e J. A última seqüência de trabalhos proposta visa reunir uma série de
dados, aferidos anteriormente, dentro de uma atividade geral e coletiva como a
organização de uma feira em que será demonstrada a técnica da serigrafia.
1. Experimentação de uma técnica de reprodução: a criação de matrizes
para serigrafia será feita dentro do processo mais simples e direto, que consiste
em isolar a tola com cola plástica.
2. Aplicação prática desta técnica na impressão dos desenhos em cami-
setas.
3. Estudo de um veículo de comunicação visual, projeto e execução através
de serigrafia de um cartaz para anunciar a feira.
4. Utilização de recursos de comunicação visual e auditiva na realização de
uma feira em que os alunoso imprimir os seus desenhos em camisetas trazidas
pelos convidados.
5. Realização de um trabalho coletivo em que se questionarão as possi-
bilidades de circulação cultural de uma obra de arte.
2.4 História da Arte 8.ª série
A Educação Artística, como processo de ensino criativo e praxista, deter-
mina para a História da Arte uma metodologia que apresenta a teoria ligada à
prática.
Ao elaborar este planejamento, teve-se o cuidado de se criar atividades que
desenvolvessem habilidades cognitivas, de análise, síntese e avaliação, além da
aquisição de conhecimento. Procurou-se também ativar a crítica, favorecendo o
crescimento de habilidades afetivas, dando ao aluno condições de discriminar e
optar por determinados valores. As destrezas e os automatismos foram exerci-
tados através de trabalhos práticos.
Em todas as atividades percebem-se três momentos distintos, embora se
possam desdobrar em muitos outros, segundo os determinantes da dinâmica do
trabalho. Eleso assim discriminados:
/. ° Momento Sensibilização
0 professor procura motivar e aquecer a turma ao se iniciar uma nova
experiência criativa. Geralmente, usam-se estratégias de indagações e descober-
ta, solução de problemas, projetos, etc.
Servem-se de associações, analogias, contrastes, lacunas e outros, ajudan-
do o aluno a estabelecer conexões de idéias, discriminando princípios, gene-
ralizando-os e aplicando-os criativamente. O aluno deverá fazer inferências,
levantar hipóteses, dar palpites, discutir os dados selecionados intuitivamente e
avaliar, com o auxílio do professor, as conclusões obtidas antes de iniciar a pes-
quisa bibliográfica.
Cada aluno deverá sentir-se interessado e em prontidão para começar a fase
da coleta de dados. Vejamos este exemplo:
O professor poderá sensibilizar os alunos mostrando-lhes ilustrações (de
livros, revistas, slides e de obras que identifiquem a arte do período a ser es-
tudado). Deverá fazer comparações entre os valores da arte que sucedem aquela
que será apresentada e uma amostra da realidade atual. Se o assunto, por exem-
plo, é arte grega, ele deverá mostrar um elemento egípcio (já estudado), o grego
e, finalmente, uma obra contemporânea. Se a escolha recair na escultura, os
alunos deverão observar aqueles valores visuais que mais se sobressaem em cada
uma delas e, a seguir, estabelecer associações de semelhanças e de contrastes
entre as três apresentadas e avaliar as causas destas modificações. As hipóteses
serão discutidas e o professor poderá anotá-las para avaliar, no final, as pro-
posições que mais se aproximaram das verdades históricas.
2. ° Momento Fase da coleta de dados
Nesta fase, os alunos irão procurar fontes de referências para colher seu
material de trabalho. Consultarão livros (ver textos e ilustrações), revistas, jor-
nais, postais, farão pesquisa de campo, em visitas, entrevistas e em registros dos
dados.
A seguir, os alunos apresentarão o resultado da pesquisa. Se o professor
preferir, poderá colocar no plano um outro momento, somente para esta ex-
posição.
Os alunos poderão apresentar e representar os dados, servindo-se de recur-
sos audiovisuais, conceituais, cênicos, etc. Possivelmente, eles se envolverão no
assunto de maneira total.
Terminada esta fase, segue-se o momento da prática.
3. ° Momento Fase de criação prática
Jamais o aluno deverá fazer cópias da arte estudada. Eles poderão, en-
tretanto, aprender a trabalhar com os princípios daquele estilo estudado, mo-
dificando-os e integrando-os à realidade criativa do seu tempo. Vejam os tra-
balhos de Rego Monteiro, artista modernista brasileiro, que fez criações originais,
servindo-se de princípios da arte egípcia. 0 mesmo aconteceu a Picasso e outros.
Os alunos irão questionar a maneira como eles usaram a forma, o espaço, o
volume, as linhas predominantes, o material, as técnicas, etc. e confrontá-las
com os princípios usados hoje. É possível servir-se de um dos referidos princípios
sem se fazer cópias?
0 professor ajudará os alunos a fazer esta análise da obra. Por exemplo, hoje é
comum o uso de espaço e formas bidimensionais na pintura. É uma linguagem
contemporânea e os egípcios também a usaram. (Freqüentemente, vêem-se
rosáceas góticas em construções de linhas arrojadas e originais.
Como tomar um princípio antigo e transformá-lo em linguagem contem-
porânea? Pode-se fazê-lo ajudando o aluno na solução de problemas, na des-
coberta e na substituição de formas, espaços, linhas, materiais e técnicas já
conhecidas pelos resultados aindao experimentados, tomando como critérios
o gosto e as necessidades da sociedade contemporânea.
O aluno deverá ter visão ampliada e flexível da evolução da arte no tempo e
no espaço e analisar as causas determinantes destas mudanças e, a seguir, inferir
as novas possibilidades de inovações.
A seguir, vem a fase da análise crítica dos trabalhos. Poderá ser automá-
tica ou constituir-se em uma parte desta fase da atividade.
Os alunos poderão fazer a exposição na sala de Artes, no pátio, na entrada,
na praça, etc. e, a seguir, cada grupo ou aluno, individualmente, vai comentar o
seu trabalho: escolha de materiais, formas, cores, espaços, etc. e as dificuldades
nas soluções de problemas encontrados e nos êxitos obtidos. Finalmente, co-
mentar se o resultado proporcionou satisfação individual, plasticamente; e, além
disso, deverá o aluno observar e discriminar os valores da obra que mais lhe satis-
fizeram e os que poderiam ser modificados para melhorar os valores visuais da
composição.
A auto-avaliação poderá ser feita através da ficha-roteiro ou, informalmente,
através de conversa com os grupos.
A seguir, deve o professor formular, para a turma, os problemas da finali-
dade e efemeridade da obra de arte, atualmente. Os grupos decidem se os tra-
balhos ficarão na sala para fins de pesquisa, ou ficarão decorando a escola, ou a
praça, ou as ruas vizinhas do colégio, até serem exterminados pelas circunstân-
cias do tempo ou se serão levados para casa, ou, ainda, se devem ser transfor-
mados em outros trabalhos, posteriormente. A atual criação artística tem atri-
buído mais importância ao conceito do que propriamente à obra acabada. É nes-
se sentido que se justifica a prioridade dada ao processo da Educação Artística,
ao deixar em segundo plano o produto de arte criado pelo aluno: somente a ele,
como criador, caberá a decisão final sobre a existência do seu trabalho.
Esta avaliaçãoo tem nenhum comprometimento com o sistema de notas,
aprovações e reprovações da escola. O seu propósito é o de ajudar na educação
perceptiva do aluno, dando-lhe oportunidades de filtrar o gosto e de crescer es-
teticamente. Também esta fase se caracteriza pela importância no processo
criativo, no desenvolvimento da comunicação e na integração social do aluno.
0 professor poderá, paralelamente, observar e registrar certas variáveis da
percepção, criatividade, comunicação e outras, e avaliar, através delas, o cres-
cimento do aluno. E todas as vezes que a arte puder ajudar o aluno em suas
deficiências de ajustamento e rendimento escolar, em casos especiais, o profes-
sor de Artes deverá trabalhar sob a orientação do supervisor escolar.
É importante ressaltar que o trabalho de avaliação, pelos alunos, ou do
próprio professor, nunca deverá ser durante a criação e elaboração da obra, para
o lhe inibir a criatividade. Ela deverá ser uma fase normal do trabalho, sem, en-
tretanto, apresentar critérios rígidos de apuração de notas ou conceitos. Ela se
caracteriza pela conscientização do aluno dos valores obtidos e pela maneira sen-
sível de verificar que ainda existem outros modos de obter diferentes resultantes.
0 aluno deverá entender que cada pessoa tem uma maneira própria de expressar-
se e que se deve respeitar as soluções individuais ou coletivas apresentadas.
Outrossim, o aluno deverá estar certo de que, em cada época e lugar, a arte
teve e terá valores diferentes e que a sua evolução é constante, sempre motivado
pela cultura social da época.
3. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS DA 7.ª SÉRIE
OBJETIVO GERAL: a) DESENVOLVER E INTENSIFICAR AS PERCEPÇÕES TATEIS
b) PESQUISAR EFEITOS GRÁFICOS FAZER COMPOSIÇÕES UTILIZANDO AMONOTIPIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
a)
Pesquisar superfícies táteis.
b)
Fazer uma leitura gráfica de vários
elementos através da monotipia.
Utilizar a impressão gráfica de vários
elementos em composições ela-
boradas.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
1.° momento: atividade coletiva fora da sala de Ar-
tes:
Leitura táctil das superfícies que ocorreram durante o
percurso de uma área determinada.
2.° momento: atividade individual fora da sala de Ar-
tes:
Escolha de uma, dentre aquelas superfícies, e
sensibilização de uma folha de papel com vistas a
relacioná-las, concretamente, à superfície escolhida.
1.° momento: atividade coletiva fora da sala de Ar-
tes:
Passeio pelas redondezas da escola para coleta
de materiais diversos: penas, pedaços de madeira,
metal corroído, barbantes, folhas, etc.
2.° momento: atividade individual na sala de Artes:
Trabalho de entintamento, com linha gráfica,
dos materiais encontrados sem impressão em folhas
de papel.
Análise das impressões assim obtidas, e seleção,
pelos alunos, dos materiais que originaram impres-
sões mais interessantes. Estes elementos irão cons-
tituir um acervo coletivo.
3. ° momento: atividade individual na sala de Artes:
Novas impressões, feitas pelos alunos, con-
jugando, de maneira mais elaborada, os registros
gráficos dos elementos escolhidos. Poderão os
RECURSOS
MATERIAIS
Folha de papel aperga-
minhado, tamanho ofício,
lápis
Materiais "pobres":
materiais de sucata
materiais em desuso
amostras colhidas no meio
ambiente.
rolo de entintar
tinta gráfica preta
folhas tamanho ofício de
papel apergaminhado
Materiais "Pobres"
materiais de sucata
materiais em desuso
amostras colhidas no meio
ambiente
Rolos de entintar
Tinta gráfica preta
Folhas tamanho ofício de
papel apergaminhado
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS!
- Auto-avaliação, com ficha-ro-
teiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) DESENVOLVER E INTENSIFICAR AS PERCEPÇÕES TATEIS , , .
b) PESQUISAR EFEITOS GRÁFICOS, FAZER COMPOSIÇÕES UTILIZANDO A MONOTIPIA
Sobrepor várias impressões, uti-
lizando-se das cores básicas de im-
pressão.
Analisar os efeitos obtidos pela
sobreposição de cores impressas.
Variar os elementos utilizados na
monotipia.
alunos acrescentar linhas que serão obtidas, com
desenho feito a lápis no avesso da folha de papel
colocada sobre uma superfície entintada (por exem-
plo: uma chapa de vulcapiso ou paviflex).
O professor deixará, à disposição dos alunos, tinta
gráfica nas cores básicas de impressão (siano,
magenta, amarelo e preto), recomendando-lhes que
o misturem as tintas.
1." momento: atividade individual na sala de Artes:
Recorte de formas simples: cada aluno tomará
uma folha de papel do mesmo tamanho de uma
chapa de paviflex e nela recortará formas simples.
2.° momento: atividade individual na sala de Artes:
Impressão em folha de papel-manteiga; entin-
tada a chapa com tinta gráfica, o aluno isolará áreas
com o(s) recortelsl e imprimirá em folha de papel-
manteiga.
3. " momento: atividade individual na sala de Artes:
Impressões, utilizando-se dos outros recortes ou
das centraformas, recortadas na mesma folha inicial,
o aluno isolará de novo a chapa entintada com uma
outra cor e imprimirá.
Cada aluno deverá fazer uso de, no máximo, três im-
pressões, utilizando-se das cores primárias colocadas
à sua disposição.
4.° momento: atividade individual na sala de Artes:
Seleção, pelos alunos, individualmente, do resultado
que considerarem mais bem sucedido, a fim de fazer
um roteiro da ordem de impressão das cores.
5.° momento: atividade em grupos na sala de Artes:
Análise dos resultados de impressão: serão for-
mados grupos dos alunos que se utilizarem das mes-
mas cores. Os membros de cada grupo compararão
os resultados obtidos e analisarão como a ordem de
impressão altera os resultados quanto à soma de
cores e ao brilho.
6.° momento: atividade em grupos na sala de Artes:
Organização de painel: cada grupo organizará
um painel, apresentando os trabalhos e as suas con-
clusões quanto às possibilidades de obtenção de
cores a partir da sobreposição de impressões, com a
utilização das cores primárias.
7. ° momento: atividade individual na sala de Artes:
Novos experimentos em impressão: os alunos
farão novas impressões, utilizando-se da experiência
anterior e introduzindo novidades, como variação na
espessura do papel utilizado para isolar, utilização de
outros materiais para isolar (por exemplo: talagar-
çal, entintagem do avesso do paviflex, e impressão
em papel de seda colorido.
Lápis
Chapa de paviflex
Vulcapiso ou congênere
Tinta gráfica (TIPO) nas
cores: siano, magenta,
amarela e preta
Papel apergaminhado
Papel-manteiga ou papel
de seda
Rolo de entintar
Tesoura.
Auto-avaliação em grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Papéis de espessuras di-
versas
Tesoura
Tinta gráfica (TIPO) nas
cores: siano, magenta,
amarela e preta.
Rolo de entintar
Talagarça
Papéis de seda coloridos
Chapas de paviflex
Vulcapiso ou congênere
Auto-avaliação, com ficha
roteiro fornecida pelo professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: CONHECER A HISTORIA E O PROCESSO DE IMPRESSÃO POR OFFSET
Analisar comoo obtidas as cores
em impressões por offset.
Verificar o processo de impressão
por offset.
Pesquisar as origens e o desenvol-
vimento das técnicas de impressão.
Comparar matrizes gravadas e as
cópias obtidas através da xilo-
gravura e da gravura em metal.
Conhecer os processos de gravação
e de impressão da xilogravura e
gravura em metal. Distinguir mo-
notipia e gravura.
Gravar e fixar cópias de uma matriz
em paviflex ou madeira.
Visitar um ateliê de gravura c inter-
pretar a função da xilogravura na ar-
te atual.
Atividade em grupos na sala de Artes. Análise,
pelos alunos, com auxilio de uma lupa, de folhas
de papel impressas em offset a cores, com ve-
rificação da reticulagem e da soma de cores.
Atividade coletiva fora ou dentro da sala de Artes.
Visita, pelos alunos, com direção do professor, a
uma gráfica, para observar, in loco, este proces-
so de reprodução gráfica. Atividade alternativa: o
professor levará à sala de Artes uma matriz de off-
set, uma seleção de cores e folhas com a impres-
o de 1, 2, 3 e 4 cores para a reprodução de uma
fotografia. Este material será examinado pelos
alunos e, a seguir, o professor dará explicações
sobre este processo de reprodução.
Atividade individual ou em grupos: pesquisa
bibliográfica sobre as origens da imprensa e sua
evolução.
Atividade em grupos na sala de Artes. Apresen-
tação, pelo professor, em sala, de matrizes de
xilogravura e gravura em metal e as respectivas
cópias; este material será examinado pelos
grupos, que serão solicitados a deduzir as diferen-
ças entre estes dois processos. Exposição, pelos
alunos, de suas conclusões; explicações com-
plementares, pelo professor, sobre estes proces-
sos de reprodução e sobre o que as distingue da
monotipia: o fato de fornecerem cópias iguais.
Atividade individual na sala de Artes. Retomada,
pelos alunos, das chapas de paviflex, utilizadas
anteriormente para monotipia, para gravá-las com
utilização dos instrumentos adequados, após
demonstração prática pelo professor. Os que o
desejarem poderão tentar a gravação na madeira
(por ex.: em tacos).
Demonstração, pelo professor, de como imprimir,
manualmente, uma xilogravura, ou como im-
primir, no prelo, caso a escola disponha de um.
Cada aluno deverá fazer uma tiragem de sua
gravura (pelo menos três cópias), numerar e as-
sinar.
Atividade em grupos
(1.° grupo fora da sala de Artes)
Pesquisa, pelo grupo, em uma escola de Arte, sobre
o funcionamento de um ateliê de xilogravura. Quan-
tas pessoas trabalham no ateliê. Escolha, pelo grupo
de alguns alunos que se dedicam à xilogravura, para
análise das características de suas gravuras. Coleta
de informes: se estes alunos vendem as suas xilo-
gravuras, onde e por quanto.
Tentativa, por este grupo, de efetuar venda das suas
gravuras, reunidas sob a forma de um álbum, ou
separadamente, experimentando os canais indicados
pelos alunos da escola de Artes, ou outros que eles
mesmos descobrirem. Deverão, assim, relatar a sua
experiência aos colegas.
Páginas de revistas impres-
sas em offset
Lupa
Matriz de offset seleção
de cores, amostras de im-
pressão por offset
Observação, pelo professor,
com utilização de ficha-roteiro.
Material bibliográfico sobre
a história da imprensa
Matrizes e cópias de xi-
logravuras e gravuras em
Avaliação, pelo professor, com
utilização de ficha-roteiro.
Auto-avaliação, em grupos,
com ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Chapas de vulcapiso ou
paviflex, ou madeira
Instrumentos para xilo-
gravura
Linha gráfica (TIPO)
Rolo de entintar
Papel apergaminhado
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Cartão duplex
Plástico transparente
Auto-avaliação do grupo, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: CONHECER A HISTORIA E O PROCESSO DE IMPRESSÃO POR OFFSET
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
Analisar o uso da xilogravura na
literatura de cordel.
Utilizar a técnica da xilogravura na
confecção de um pequeno livro.
Conhecer um gravador contem-
porâneo e seu trabalho (caracterís-
ticas técnicas, plásticas e circuito
cultural).
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
(2. ° grupo)
Reunião, pelos alunos, de exemplos de literatura de
cordel e análise das características das xilogravuras
utilizadas nestas edições.
Criação, pelo grupo, de uma pequena história,
ilustrando-a com xilogravuras. Discussão, pelos
alunos, sobre reprodução do texto, que poderá
ser feita também através de xilogravura stêncil,
ou mesmo manuscrito. Discussão, pelos alunos,
sobre o número de exemplares e execução do
projeto pelos mesmos.
Apresentação do resultado final aos outros
grupos.
13.° grupo)
Pesquisa, por este grupo, em galerias, feiras ou es-
colas de Arte, sobre quais os artistas da cidade se
dedicam à xilogravura.
Visita a um destes artistas para verificar como e
onde trabalha, há quanto tempo se dedica à xi-
logravura, qual o seu tema preferido, quais as
características de suas gravuras, aonde vende,
por quanto, qual a tiragem de suas gravuras, etc.
Elaboração, pelos alunos, de slides dos trabalhos
que acharem mais interessantes, do artista em
seu ambiente de trabalho e, talvez, até da
inauguração de uma exposição sua. Este mate-
rial deverá ser apresentado aos outros colegas,
sob a forma de um pequeno audiovisual.
RECURSOS
MATERIAIS
Exemplares de literatura de
cordel
Papel apergaminhado
Tinta gráfica (TIPO)
Rolo de entintar
Chapas de paviflex
Vulcapiso ou similar
Instrumentos para xilo-
gravura
Filmes para sides,
Máquina fotográfica
Revelação dos filmes,
Fita magnética,
Gravador
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliação do grupo, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor
Auto-avaliação do grupo, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Ver sugestão na ficha de auto-
avaliação no volume 1.
OBJETIVO GERAL: a) ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE A ESCRITA E A PINTURA EM VARIAS CULTURAS
b) CONSCIENTIZAR 0 COMPONENTE GESTUAL DA CALIGRAFIA
c) CONHECER E CRIAR ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO RELACIONADOS COM A ESCOLHA DE TIPOS UTILIZADOS NA IMPRENSA
a)
Reconhecer o componente gestual
da escrita ideográfica e da moderna
pintura gestual.
Verificar os aspectos plásticos da
escrita e da pintura, em várias
épocas e culturas.
Distinguir escrita fonética e ideo-
gráfica
bl
Explorar o componente gestual,
automático, da escrita manual.
Apresentação aos alunos, pelo professor, de
exemplos de escrita ideográfica, acrescida de ex-
plicações, e ênfase sobre o conteúdo gestual.
Poderá fazer relações com a pintura gestual no
ocidente (Mathiew, Pallock, Vieira da Silva, Har-
tung, etc).
Atividade em grupos na sala de Artes.
Pesquisa, pelos alunos, sobre componente gestual
em outras escritas. Montagem de um painel, pelos
grupos, associando pinturas ou desenhos com a es-
crita de uma mesma época ou cultura (por ex.:
árabe, indiana, japonesa).
Análise, pelo professor, dos painéis, ressaltando
os aspectos gerais interessantes e fazendo a dis-
tinção entre escrita fonética e ideográfica.
1. ° momento: atividade individual na sala de Artes:
Escolha de uma palavra, por aluno, para es-
crevê-la, repetidamente, de maneira automática,
submetendo sua escrita às seguintes instruções:
variar a velocidade;
variar a pressão;
Papel apergaminhado ou
Superwhite
Papel-cartão
Tesoura
Cola
Nanquim
Pincéis, peninhas, bambus
Canetas esferográfica e
hidrográfica
Slides
Livros ou reproduções
Revistas
Papel-cartão ou cartão
duplex
Tesoura
Auto-avaliação,com ficha-roteiro
fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, pelos grupos
com ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVO GERAL: a) ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE A ESCRITA E A PINTURA EM VARIAS CULTURAS
b) CONSCIENTIZAR O COMPONENTE GESTUAL DA CALIGRAFIA Icont I
c) CONHECER E CRIAR ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO RELACIONADOS COM A ESCOLHA DE TIPOS UTILIZADOS NA IMPRENSA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
c}
Utilizar imagens e tipos impressos
apropriados para diversos assuntos.
Citar os principais tipos utilizados na
imprensa.
Desenhar letras, relacionando a for-
ma com o significado de uma pa-
lavra.
Conhecer a utilização da Letraset na
elaboração de letreiros.
Utilizar letras e imagens para co-
municar um conteúdo verbal.
Ler e escrever cartas enigmáticas.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
variar a inclinação;
fazer predominar os agudos;
fazer predominar os redondos;
variar a relação entre altura e largura das letras;
variar o material e os instrumentos empregados.
2.° momento:
Seleção e recortes, por aluno, dos melhores
resultados, a fim de montá-los numa folha de papel-
cartão.
Os trabalhos serão expostos na sala de aula.
1.° momento: atividade em grupos na sala de Artes:
Formação de dois grupos: cada grupo esco-
lherá, em periódicos, palavras impressas em vários
tipos de letras, procurando verificar o seu relacio-
namento com o assunto e as imagens.
Verificadas estas relações, os alunos separarão as
imagens e as letras, anotando a sua correspondência
original. Poderão introduzir outras imagens diferen-
tes.
2.° momento:
Tomada, pelos grupos, das imagens e as pa-
lavras do outro grupo, com vistas a relacioná-las
novamente. As novas versões serão coladas e afi-
xadas em painel, para que o outro grupo verifique as
alterações e as coincidências com o original.
3.° momento:
Análise, pelo professor, dos painéis, com re-
lacionamento dos vários tipos da mesma família, dis-
tinguindo suas características básicas e fornecendo
os nomes dos tipos mais usuais.
Atividade individual na sala de Artes. Escolha in-
dividual, pelos alunos, de uma palavra a fim de es-
tudar a criação das letras que a compõem. Deverão
utilizar-se de quadrícula ou outro reticulado linear.
Deverão procurar relacionar a forma das letras com o
significado da palavra.
o variar as proporções e a espessura das letras es-
colhidas a letras definitivas; o aluno pesquisa o es-
pacejamento, utilizando-se de uma folha de papel-
manteiga.
0 resultado final será realizado com a utilização de
caneta hidrográfica. Os trabalhos serão expostos
para a apreciação dos colegas.
Apresentação, pelo professor em sala, de uma folha
de Letraset, demonstrando como é utilizada. Poderá
trazer também o catálogo de tipos e de sinais grá-
ficos.
Recado escrito no quadro-negro, pelo professor,
através de uma carta enigmática.
Cada aluno escreve a um companheiro uma carta
nestes moldes.
Ver sugestão na ficha de auto-avaliação no volume 1.
RECURSOS
MATERIAIS
Cola
Jornais, revistas
Tesouras
Cola
Papel apergaminhado, ou
Superwhite, ou cartolina
Papel Superwhite ou aper-
gaminhado
Lápis
Régua
Compasso
Papel-manteiga
Caneta hidrográfica
Folha de Letraset ou similar
Papel Superwhite
Lápis
Catálogo de Letraset
Canetas hidrográficas
Papel apergaminhado, tipo
ofício
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Observação pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
49
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA, NA EMBALAGEM
b) CONHECER E APLICAR PROCESSOS SERIGRAFICOS DE REPRODUÇÃO
c) DEMONSTRAR PROCESSOS SERIGRAFICOS EM CONTEXTOS SOCIAIS MAIS AMPLOS. USANDO OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ADEQUADOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS!
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOSI
a)
Analisar as características visuais de
embalagens antigas e contempo-
râneas.
Criar o tratamento gráfico de uma
embalagem.
Verificar aspectos da comuni-
cação visual utilizada em emba-
lagens.
b)
Verificar a utilização e experimentar
a técnica da serigrafia.
1." momento: atividade em grupos:
Formação de dois grupos:
1.° grupo Coleta, pelos alunos, em lojas e far-
mácias antigas, casa dos avós, etc. de embalagens
antigas. Análise das características destas emba-
lagens e montagem pelo grupo, de um pequeno
stand para uma exposição para o resto da turma.
2.° grupo Coleta, pelos alunos, em casa, lojas,
supermercados, farmácias, etc, de embalagens
modernas, que julgarem mais interessantes. Análise
destas embalagens, pelo grupo, quanto à sua efi-
cácia em atrair o comprador e a sua funcionalidade.
Montagem de um stand para a exibição destas em-
balagens, pelo grupo.
2.° momento: atividade individual na sala de Artes:
Escolha individual, pelos alunos, de uma caixa
utilizada como embalagem de um produto e des-
monte da mesma.
Transposição da forma plana assim obtida para
uma folha de papel-cartão, pelo aluno, a fim de
estudar, através de colagem, uma outra versão
quanto ao tratamento gráfico dado àquela em-
balagem.
A embalagem original será remontada e também
a versão dada pelo aluno.
Exposição dos alunos e votação para determinar
que produto — o tratamento gráfico ~ dado à
embalagem faz conotar. Verificação de possível
coincidência com o produto original.
1.° momento:
Apresentação, pelo professor, em sala, de tra-
balhos impressos em serigrafia (cartazes, gra-
vuras, azulejos, flâmulas, camisetas, etc), a fim de
mostrar a utilização da serigrafia nos dias atuais, e
dar explicações sobre as técnicas utilizadas em
serigrafia.
2.° momento:
Após demonstração, pelo professor, preparo
pelos alunos, individualmente, de uma pequena tela.
3.° momento:
Estudo individual, pelos alunos, de um desenho,
com a utilização de nanquim para estampar em uma
camiseta.
4° momento:
Colocação de tela preparada sobre o desenho a
nanquim, que será transportado a lápis ou esfero-
gráfica para a tela. Trabalho de recobrir, com cola
plástica (não-lavável), as áreas que deverão per-
manecer brancas, deixando sem cola o desenho
positivo.
5.° momento:
Demonstração, pelo professor, da técnica de
impressão em serigrafia.
Realização de algumas experiências de impressão
sobre papel, pelos alunos, seguidas de impressão do
seu desenho em uma camisa ou camiseta de uso
Embalagens antigas e
modernas
Embalagens
Cola
Tesoura
Cartolina
Revistas
Papéis-fantasia
Cola
Matrizes e cópias de se-
rigrafia em papel, plano,
plástico, etc.
Rodo Ipuxador)
Nylon próprio para seri-
grafia
Grampeador
~ Quadros de madeira para
preparação de tela para
serigrafia I20 x 20 cm,
aproximadamente)
Tinta serigráfica preta
Tinta
Nanquim
Papel apergaminhado
Lápis ou esferográfica
Cola plástica
Camisetas
Tintas acrilex para tecidos.
Auto-avaliação, com ficha-
roteiro fornecida pelo professor.
Auto-avaliação dos grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Avaliação do professor, com
utilização de ficha-roteiro.
c)
Organizar uma feira com demons-
tração da técnica de reprodução por
serigrafia.
Verificar aspectos da comunicação
visual utilizados no cartaz.
Imprimir um cartaz em serigrafia
para anunciar uma feira.
próprio, utilizando tinta apropriada para impressão
em tecido.
Proposta, pelo professor, a turma, para orga-
nização de uma feira em que os alunos imprimirão
seus desenhos em camisetas, etc. de outros
alunos da escola ou então de outros convidados.
As camisetas serão trazidas pelos convidados e
impressas durante a realização da feira, com a
utilização das telas preparadas anteriormente.
Para anunciar a feira, impressão de um cartaz em
serigrafia (duas cores).
1 ° momento: atividade individual na sala de Artes:
Estudos, pelos alunos, para o cartaz Inough). 0
Professor poderá colocar à disposição dos alunos al-
guns exemplares das revistas graphis e idea, para
consulta.
2.° momento: atividade individual na sala de Artes:
Escolha, individual, pelos alunos, de um dos rough,
com vistas a desenvolvê-lo em um pequeno
layouta cores.
3° momento:
Comentários, entre professor e alunos, sobre os
trabalhos e escolha de um layout para o cartaz.
4. ° momento: atividade em grupos na sala de Artes:
formação de dois grupos coordenados pelo
professor para feitura de uma tela e da impressão de
uma cor. Estudo da possibilidade de fazer uma faixa
para anunciar também a feira, ou convites, petos
grupos. Discussão sobre a organização geral da feira.
5.° momento:
Distribuição dos cartazes impressos e, no dia es-
colhido, realização da feira no pátio da escola.
Camisetas
Telas para serigrafia
Tinta serigráfica preta e de
mais uma ou duas outras
cores básicas
Papel apergaminhado
Canetas hidrográficas
coloridas
Rodo (puxador)
Tinta acrilex para tecido
Auto-avalição, com ficha-roteiro
fornecida pelo professor.
OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA ELABORAÇÃO DE UMA REVISTA d ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FORMA E EXPRESSÃO
b) CRIAR E ANALISAR PROJETOS DE COMPOSIÇÃO GRAFICA , d) ANALISAR E CRIAR VALORES DE COMUNICAÇÃO VISUAL
Relacionar imagem e palavra para a
comunicação de uma idéia.
Editar uma revista, utilizando o
xerox.
1.° momento: Atividade em grupos na sala de Artes:
Seleção, em grupo, através de revistas, de imagens
que possam simbolizar uma idéia dada (por ex.:
violência, amor, alegria, poder, etc).
Tentativa, por grupo, de ordenar estas imagens em
uma seqüência.
2° momento:
Seleção, em revistas e jornais, de palavras ou frases,
com vistas a relacioná-las a imagens escolhidas no
momento anterior.
3.° momento:
Associação de imagem às palavras, pelos grupos,
colocando-as em folhas tamanho ofício, a fim de
comporem originais, que serão reproduzidos através
de xerox.
Poderão experimentar a sobreposição de duas
imagens. O número de cópias será discutido em fun-
Revistas, jornais
Cola
Tesouras
Cópias xerox
Papel apergaminhado,
tamanho ofício
Papel canson
Auto-avaliação dos grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA, NA EMBALAGEM
b) CONHECER E APLICAR PROCESSOS SERIGRAFICOS DE REPRODUÇÃO Icont.)
c) DEMONSTRAR PROCESSOS SERIGRAFICOS EM CONTEXTOS SOCIAIS MAIS AMPLOS. USANDO OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ADEQUADOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Conhecer os procedimentos téc-
nicos da diagramação.
b)
Elaborar a diagramação de uma
página de jornal.
Estabelecer relações entre o aspecto
plástico, dado pela diagramação, e
as características de alguns pe-
riódicos.
c)
Criar bonecos, relacionando a
imagem visual com a personalidade
ou a profissão do personagem.
ção das possibilidades do grupo para editar uma
revista.
4.° momento:
Discussão, pelo grupo, e realização utilizando o mes-
mo processo da capa e a contra-capa, título e
amarração das folhas.
5.° momento:
Análise, pelo professor, do trabalho dos alunos, sob
o ponto de vista da diagramação. Dos trabalhos dos
alunos depreenderão os critérios de organização
utilizados em diagramação. Outras informações, pelo
professor, sobre diagramação, através de análise de
um periódico de sua escolha.
1.° momento:
Atividade individual na sala de Artes. Apresentação,
pelo aluno, de exemplares iguais de um jornal. Es-
colha de duas páginas, recorte, em um dos exem-
plares, dos textos, os fotos, títulos e anúncios. As
páginas correspondentes do outro exemplar serão
guardadas intactas.
Dentre o material recortado, escolha, pelo aluno, de
partes que reorganizará, em uma única página,
procurando uma melhor diagramação.
2.° momento:
Escolha, pelo professor, de alguns trabalhos para
fazer uma análise comparativa entre a diagramação
original e a outra, dada pelo aluno.
Atividade em grupos na sala de Artes. Análise com-
parativa da diagramação da primeira página do mes-
mo dia, em jornais de características diferentes, a ser
realizada por um grupo.
Comparação, por outro grupo, da diagramação dada
a um mesmo assunto, em revistas diferentes.
1.° momento: Atividade em grupos na sala de Artes:
Apresentação aos alunos, pelo professor, de dia-
gramas para criação de bonecos em que mostre a
simplificação das formas e o uso das proporções en-
tre as partes do corpo. Poderá fazer esta análise
sobre um personagem conhecido de estória em
quadrinhos.
2.° momento:
Divisão dos grupos, para que cada aluno estude,
através de croquis, a criação de um boneco. Este
boneco deverá ser neutro, com nenhum elemento
que caracterize uma personalidade ou profissão.
3.° momento:
Escolha de um boneco, com vistas a caracterizá-lo,
por exemplo, como cantor de rock, ladrão, detetive,
intelectual, etc. Esta caracterização deverá ser feita
com um mínimo de recursos.
4.° momento:
Criação, a seguir, de uma pequena peça, que inclua
aqueles personagens, ou transformações na imagem
de um mesmo personagem. 0(s) boneco(s) serà(ão)
recortado(s) em papelão (boneco de vara, plano).
Revistas
Jornais
Tesouras
Cola
Papel-jornal
Auto-avaltação dos grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
Jornais
Periódicos
Revistas
Slides ou cartazes com
diagramas da criação de
bonecos
Revistas
Papel apergaminhado
Lápis
Canetas hidrográficas
coloridas
Papel-fantasia
Cola
Cartolina ou papelão
Tesouras
Varetas
Pano
Avaliação, pelo professor, com
utilização de ficha-roteiro.
Auto-avaliação dos grupos, com
ficha-roteiro fornecida pelo
professor.
OBJETIVO GERAL, a) UTILIZAR AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA ELABORAÇÃO DE UMA REVISTA cl ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FORMA E EXPRESSÃO |
com
|
b) CRIAR E ANALISAR PROJETOS DE COMPOSIÇÃO GRAFICA dl ANALISAR E CRIAR VALORES DE COMUNICAÇÃO VISUAL'
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA ELABORAÇÃO DE UMA REVISTA cl ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FORMA E EXPRESSÃO
b) CRIAR E ANALISAR PROJETOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA d) ANALISAR E CRIAR VALORES DE COMUNICAÇÃO VISUAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
dl
Selecionar trabalhos gráficos de al-
guns caricaturistas brasileiros.
Verificar alguns aspectos da co-
municação visual, utilizados em es-
tórias em quadrinhos.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
5.° momento:
Ensaio, pelos grupos, para apresentação de sua peça
para os outros colegas.
1.º momento:
Atividade em grupos na sala de Artes. Coleta e or-
ganização de material referente à caricatura no
Brasil. 0 professor poderá indicar aos alunos nomes
de caricaturistas antigos e contemporâneos.
Coleta e organização, por outro grupo, de material
referente à estória em quadrinhos, procurando
exemplos interessantes quanto à expressividade dos
personagens, ao uso de símbolos gráficos, com vis-
tas a indicar velocidade, barulho, etc, ao uso das
cores no fundo, â diagramaçâo da página.
2.° momento:
Apresentação dos trabalhos dos grupos sob a forma
de painéis.
Elaboração de caricaturas, por alguns alunos, a fim
de que outros tentem descobrir de quem.
RECURSOS
MATERIAIS
Revistas
Cartão duplex
Cola
Tesouras
Lápis, Papel
Lápis
Papel apergamirihado a
Superwhite
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOSI
Auto-avaliação dos grupos com
ficharoteiro fornecida pelo
professor.
Auto-avaliação, com ficharoteiro
fornecida pelo professor.
4. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS DA 8.ª SÉRIE
OBJETIVO GERAL: a) SENSIBILIZAR-SE PARA O CONHECIMENTO CRÍTICO DA HISTORIA DA ARTE
b) CONHECER E CONCEITUAR AS FUNÇÕES DA ARTE NA SOCIEDADE E AVALIAR SUA EVOLUÇÃO
c) ANALISAR FATOS E IDÉIAS SOBRE A ORIGEM DO MUNDO E DO HOMEM E AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DE ARTE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
a)
Interpretar os trabalhos apresen-
tados na miniexposição montada na
sala de Artes.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
1.º momento: incentivação:
0 professor organizará um ambiente sensibilizador,
procurando, com isto, predispor a turma a uma
ótima aceitação do novo conteúdo.
Miniexposição:
Organizar uma miniexposição visual na qual serão
colocadas ilustrações (fotos, estampas, etc.) de
obras de arte, abrangendo tempos e espaços cul-
turais diferentes (bi e tridimensionais).
Visita a uma miniexposição:
Os alunos serão convidados a visitar a pequena mos-
tra ou miniexposição.
Discussão:
A seguir, os alunos irão discutir, comentando os
trabalhos observados. 0 professor orientará a dis-
cussão, encaminhando-a para uma visão crítica dos
valores de cada época. Os alunos deverão, intuiti-
vamente, classificar aqueles trabalhos. E, após esta
atividade, o professor vai ajudá-los fazendo uma
colocação verdadeira para cada obra.
A seguir, o professor pedirá aos alunos que, na
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
Analisar as obras de arte apresen-
tadas pelos alunos.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
próxima aula, cada um traga uma amostra de uma
obra de arte, de qualquer tempo e lugar. Poderá ser
em livros, em slides, em fotografias, em ilustrações
de revistas, ou a própria obra, se possível.
2.° momento: organização de uma amostra:
Os alunos organizarão a amostra que trouxeram.
Cada aluno tentará comentar a obra que trouxe:
nome da peça (se tiver), autor, tempo e lugar em que
foi criada. Se o aluno tiver uma peça de arte em casa
e ignorar o autor, etc, contará a história da aquisição
da peça.
Identificação de cores, formas, espaços diversos:
A seguir, o professor pedirá aos alunos que esta-
beleçam diferenças e semelhanças nas formas, cores
e espaços entre a obra que trouxeram e as dos de-
mais colegas. Cada aluno anotará estes valores.
Discussão sobre o tema anterior
Comentar e discutir estas diferenças e semelhanças e
tentar justificá-las, intuitivamente.
Pesquisa:
Com orientação do professor, os alunos pesquisarão
b)
Analisar, avaliar e conceituar a
evolução da expressão artística,
através da sistematização do co-
nhecimento contido na História da
Arte.
c)
Levantar hipóteses plausíveis sobre
o início da criação artística, pelo
homem primitivo, e as possíveis
causas destas manifestações.
nas fontes (livros, revistas, entrevistas, etc.) as prin-
cipais obras da mostra.
3.° momento: projeção de slides e formulação de
problema:
O professor organizará uma sessão de slides, cui-
dadosamente selecionados, incluindo obras re-
presentativas de várias épocas e culturas.
A seguir, o professor proporá uma discussão para a
próxima aula, formulando a seguinte pergunta à
classe: Por que cada cultura, em cada época, tem
uma arte própria, com características de cor, forma,
linha, espaço, ritmo, movimento e equilíbrio dife-
rentes das outras?
1 " momento: debate e conclusão sobre o problema
anterior
O professor ouvirá o debate dos alunos sobre a per-
gunta da aula anterior e, a seguir, apresentará a con-
clusão e preparará a classe para iniciar o curso de
Historiada Arte.
2.° momento: formulação de conceito:
Cada aluno formulará um conceito para a História da
Arte.
Leitura, análise e seleção de conceitos:
Os alunos irão ler, analisar e selecionar alguns con-
ceitos com a ajuda do professor.
Comunicação de concertos:
Usando de técnicas sobre confecção de letras para
faixas, folhetos, cartazes, etc, os alunos comu-
nicarão a todo o colégio aqueles conceitos sobre
História da Arte.
1." momento: atividades: formulação de problemas:
O professor iniciará este estudo com algumas in-
terrogações para incentivar os alunos a possíveis
descobertas.
Ciência e religião explicam a criação do mundo. 0
que vocês sabem sobre a vida do homem nos
primeiros tempos da humanidade?
Quais as primeiras manifestações de Arte do
homem?
Por que o homem primitivo criou obras de arte?
Elaboração de hipóteses:
O professor proporá aos alunos que procurem levan-
tar hipóteses para justificar aquelas perguntas. 0
trabalho será feito em grupos.
Discussão:
Os alunos comentarão as hipóteses criadas por eles.
Análise de hipóteses:
Após esta apresentação, o professor convidará os
grupos a pesquisarem também as hipóteses levan-
tadas pelos historiadores, antropólogos e demais es-
pecialistas no assunto.
Discussão final: confrontar as próprias hipóteses
com as dos especialistas e, a seguir, avaliar as idéias
tirando delas uma conclusão.
a)
Identificar e discriminar os períodos
em que se divide a História da Arte
Universal.
Analisar os valores plásticos e
comentar a sua evolução no contex-
to civilizatório.
b)
Inferir sobre a função de elementos
da arquitetura pela forma plástica
das obras.
1.º momento estudo comparativo:
O professor aproveitar se-á dos princípios e fatos da
História Geral, conhecidos pelos alunos, para ajudá-
los a realizar um estudo comparativo entre aqueles
ciclos e os da História da Arte.
- Estudo de fases:
Os alunos determinarão as fases, com auxílio do
professor, discriminando as grandes divisões da His-
tória da Arte.
1.º
2.º
3.º
4.º
5.°
6.º
7.º
8.º
- Pré-História
Início da História
Antigüidade:
- primitiva: Ásia Mesopotâmia: assírios, cal
deus, persas. África: Egito
- clássica: gregos e romanos
Idade Média
Renascimento
Barroco
Neoclássico
Romantismo e realismo
Arte moderna e contemporânea.
2.° momento pesquisa sobre iconografia:
Os alunos, em grupos, pesquisarão a iconografia da
Pré-História e, depois, comentarão os aspectos
plásticos das obras pesquisadas e verificarão a
evolução da arte pré-histórica, através das obras.
3.° momento estudo da evolução de formas e téc-
nicas primitivas:
0 professor selecionará as obras, agrupando-as por
períodos; através da projeção de slides, os alunos
observarão as diferenças de formas e de técnicas
usadas pelo homem primitivo ao longo da sua
evolução histórica: desenho, gravura, pintura, escul-
tura e arquitetura.
A seguir, o professor convida-los-á a pesquisar
em livros sobre os fatos da Pré-História e suas res-
pectivas obras.
Os alunos farão uma síntese visual, com legen-
das, expondo em livros, ou revistas, o assunto es-
tudado.
4.° momento elaboração de conceito de arte:
Cada grupo trabalhará um material bruto, escolhido
no ambiente, e com ele expressará um conceito de
arte, em memória à Pré-História, podendo usar, além
da expressão plástica, a teatral e a musical.
análise da função de produções ar-
zigurate de
1.° momento
qurtetônicas:
O professor mostrará um slide de um
uma igreja da sua cidade.
A seguir, pedirá aos alunos que identifiquem a fun-
ção de ambos. Pela intuição, arriscarão palpites, e,
com a ajuda do professor, concluirão que ambosm
funções religiosas. E que aquele primeiro elemento é
representativo da arquitetura dos povos da Meso-
OBJETIVO GERAL: a) SENSIBILIZAR-SE PARA 0 CONHECIMENTO CRÍTICO DA HISTORIA DA ARTE
b) CONHECER E CONCEITUAR AS FUNÇÕES DA ARTE NA SOCIEDADE E AVALIAR SUA EVOLUÇÃO Icont.)
c) ANALISAR FATOS E IDÉIAS SOBRE A ORIGEM DO MUNDO E DO HOMEM E AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DE ARTE
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL- a) PESQUISAR OS PRINCIPAIS CICLOS CIVILIZATÕRIOS DA HISTORIA DA
HUMANIDADE E SUA EXPRESSÃO DE ARTE
b) CONHECER OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE DA MESOPOTÁMIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
a)
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Analisar os valores visuais da arte da
Mesopotâmia.
Avaliar as características daquela
arte na pintura, escultura e arqui-
tetura.
Construir uma escultura usando
técnica de papier màchè
potâmia, na Antigüidade, e que o segundo é da fase
contemporânea da nossa época.
2.° momento análise de valores visuais:
Os alunos, divididos em grupos, pesquisarão a arte
dos assírios, babilônicos, e outros.
3.° momento exposição do resultado da pesquisa
4.° momento - avaliação e recriação de caracterís-
ticas de artes:
Após terem visto na escultura: destes povos a es-
tilização de animais, como o touro alado, que ex-
pressa o poder e pujança dos reis, os alunos irão
imaginar um animal, comum na sociedade de hoje, e
estilizá-lo.
Os alunos serão divididos em quatro grupos:
0 1.° grupo criará a cabeça e o pescoço do animal;
0 2.° grupo criará o corpo;
0 3.°, a cauda;
0 4.°, os membros.
Os grupos trabalharão separadamente.
Antes de iniciar o trabalho, comentarão o animal que
irão estilizar. Cada grupo falará a respeito dos valores
plásticos do animal: a ferocidade, a textura, cor,
tamanho, etc.
Depois de prontos, montarão as peças, formando
todo o animal, que será feito de arame e papel e pin-
tado com tinta suvinil ou outra semelhante.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS PLÁSTICAS DA ARTE EGÍPCIA
b) PESQUISAR A ARTE DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NAS CIVILIZAÇÕES GREGAS
E ROMANAS
Identificar as principais caracterís-
ticas da arte egípcia.
Analisar as principais características
da arte egípcia.
1.° momento incentivação à pesquisa biblio-
gráfica e iconogrèfica:
O professor mostrará a ilustração de uma pirâmide
egípcia e pedirá que cada aluno exponha aquilo que
souber sobre ela: função, características plásticas,
etc. E, a seguir, após ter sensibilizado os alunos para
o conhecimento e a análise dos principais fatos plás-
ticos desta cultura, poderá iniciá-los na pesquisa
bibliográfica e iconográfica.
2.° momento estudo das características da arte
egípcia:
Os alunos pesquisarão o tempo e o espaço vividos
pela civilização egípcia e analisarão as principais
características das artes plásticas deste povo. Os
alunos serão divididos em grupos, ficando cada um
deles com a tarefa de pesquisar um destes setores:
arquitetura, escultura e pintura. O professor vai
ajudá-los a discriminar os seguintes valores plásticos:
na arquitetura e na escultura: a função sagrada des-
tes elementos; o caráter monumental das obras;
solidez e durabilidade; grandes massas com poucas
aberturas; a pouca iluminação no interior, etc.
Selecionar materiais e organizar
uma miniexposição visual na sala de
aula.
Criar um projeto para uma escultura
monumental.
Trabalhar na construção do projeto.
Discutir sobre princípios da arte
grega.
Comparar a arte grega à egípcia e
discriminar os valores analisados.
Pintura: o caráter decorativo, bidimensional e o res-
peito â lei da frontalidade na execução das figuras.
3.° momento elaboração de painel sobre arte
egípcia:
Os alunos exporão o resultado da pesquisa, oral e
visualmente. Cada grupo apresentará o seu painel,
com ilustrações e legendas. A seguir, os alunos
poderão apresentar, interpretar e discutir as idéias
coletadas. Finalmente, concluir sobre a função da ar-
te egípcia na sociedade.
4.° momento criação do projeto:
Os alunoso transportar para a nossa época a idéia
de monumentalidade e de glorificação de um mito
social.
Que fato, animal, objeto ou pessoa seria esco-
lhido como representativo de um símbolo da nossa
época?
Os alunos irão refletir e selecionar uma das idéias
apresentadas pelos grupos.
5.° momento realização do projeto.
Os grupos dividirão as tarefas, com o auxilio do
professor; construirão uma "figura-monumento",
em partes, na sala de Artes que, depois, será levada
e armada no pátio da escola; terá, esta figura, uma
inscrição, que será a mensagem da turma para as
demais classes do colégio, sobre a arte egípcia, na
linguagem moderna de hoje.
1.° momento discussão:
Inicialmente, o professor relacionará o conhecimento
dos alunos de História Geral com o da Arte, na
Grécia, e mostrará, através de uma discussão aberta,
a grande evolução cultural e artística que este povo
alcançou; nesta discussão, o professor indicará os
seguintes aspectos para a discussão inicial:
a) A arte grega tem na sociedade a mesma função
religiosa que a dos egípcios?
b) Discutir este princípio da arte grega: "ao contrário
da arte egípcia, os gregoso voltam a sua arte
para a glorificação da vida de 'alèm-túmulo'1 mas
para o gozo da vida presente".
2.° momento estudo comparativo:
O professor ajudará os alunos na análise comparativa
entre a arte egípcia e grega, pedindo-lhes que façam
as distinções de valores, através da observação de
figuras, mostradas paralelamente nos slides. Os
alunos farão duas listagens de valores, isto é, as
características plásticas egípcias em confronto com
as gregas.
a) uma pirâmide comparada ao Parthenon. Os
alunos analisarão as características visuais do
primeiro e depois, após observação do segundo,
analisarão seus valores plásticos, estabelecendo,
intuitivamente, aquelas comparações.
b) as esculturas colossais do tempo egípcio, Abu-
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR OS PRINCIPAIS CICLOS E CIVILIZATÚRIOS DA HISTORIA DA
HUMANIDADE E SUA EXPRESSÃO DE ARTE (cont)
b) CONHECERA PESQUISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE DA MESOPOTÀMIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS PLÁSTICAS DA ARTE EGÍPCIA
b) PESQUISAR A ARTE DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NAS CIVILIZAÇÕES GREGAS (cont)
E ROMANAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
CONDUTA E CONTEÚDO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Analisar as características da arte
egípcia: pintura, escultura e ar-
quitetura.
Modelar esculturas com movimen-
tos, procurando registrar toda
trajetória do corpo no espaço.
Simbel, e a do discóbulo de Miron, em propor-
ções humanas: estabelecer um confronto plás-
tico;
c) a pintura vascular grega com as pinturas mu-
rais egípcias: ver semelhanças e contrastes en-
tre elas na escolha de temas, na dimensão das
figuras, no caráter decorativo e ilustrativo das
cenas, na escolha das cores, etc.
3.° momento:
Após a análise, os alunos irão enriquecer esta
visão inicial, através da pesquisa bibliográfica e
iconográfica. Divididos em grupos, eles irão co-
nhecer a origem, as principais obras e os artistas e
avaliar as principais características plásticas da ar-
quitetura, escultura e pintura grega da Antigüidade,
discutindo os valores Humanísticos destas obras, em
seus contrastes, com os valores sobre-humanos da
arte egípcia (a primeira cria uma arte para o homem,
com proporções humanas e com seus valores ter-
renos; a segunda engrandece a vida de além-túmulo,
isto é, os prazeres da vida depois da morte).
4.° momento conclusões da pesquisa:
Os alunos apresentarão as conclusões da pesquisa.
Cada grupo exporá e discutirá, com os demais, as in-
terpretações dos fatos plásticos pesquisados.
Apresentarão as ilustrações em livros, revistas e
slides.
5.° momento complementação da atividade:
O professor completará, com ilustrações de slides, a
apresentação dos aiunos.
6.° momento trabalho em projetos de modela-
gem:
Os alunoso criar e executar pequenos projetos em
modelagem. Ex.: escultura em movimentos, vasos
decorativos, frisas em baixo-relevo, expressando
imagens da vida contemporânea (paisagem, cenas
de esportes, etc).
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR A ARTE ROMANA DA ANTIGÜIDADE
b) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DA ARTE MEDIEVAL
Identificar as principais caracterís-
ticas plásticas da arte romana.
1.° momento - estudo das influências na arte ro-
mana:
O professor identificará as causas políticas e sociais
que influíram na arte romana, sua origem e evolução.
a) Por que a influência grega na arte romana? 0
professor aproveitará os conhecimentos dos
alunos sobre a história geral da civilização ro-
mana, suas conquistas e encaminhará a discussão
para a criatividade artística daquele povo.
0 professor procurará sensibilizar os alunos, mos-
trando-lhes algumas amostras da arte romana: ar-
quitetura arcos e abóbodas (aquedutos, pontes,
arcos do triunfo, etc), escultura escultura na-
turalista (retrato) de nomes representativos da
política 1 os gregos usavam figuras ideais de per-
Criar uma composição, partindo de
um princípio da arte romana.
b)
Avaliar as causas e as conseqüên-
cias do fim da arte romana e início
da arte medieval.
Identificar as várias correntes artís-
ticas da Idade Média.
feição física. Pintura painéis em afrescos e em
mosaico policromados.
Os alunos irão discriminando as diferenças e se-
melhanças entre a arte grega e a romana, através da
observação dos slides.
2.° momento pesquisa sobre arte romana:
Os alunos serão convidados a pesquisar sobre a ar-
quitetura, escultura e pintura romana, para enri-
quecimento da discussão inicial.
3.° momento:
Os grupos apresentarão os trabalhos com as con-
clusões sobre a arte romana.
4.° momento reflexões sobre evolução da arte
romana:
Que mensagem plástica a arte romana deixou para
cada grupo após esta pesquisa?
Depois desta interrogação, cada grupo refletirá sobre
a evolução daquelas formas da arte romana e pen-
sará na nossa arte de hoje: que semelhanças e con-
trastes existem? Os nossos estádiosm alguma
semelhança com a forma do Coliseu?
5.° momento composição plástica:
Cada aluno, individualmente, criará uma compo-
sição, tomando como ponto de partida um dos prin-
cípios plásticos da arte romana; modificará a forma
inicial, integrando-a com outros elementos da lin-
guagem visual contemporânea. 0 aluno poderá es-
colher, por exemplo, a forma do arco pleno, ou da
abóboda, na arquitetura, e com eles criar uma com-
posição bi ou tridimensional, escolhendo a técnica e
o material à sua vontade.
1.° momento estudo de causas e conseqüências
de evolução da arte:
O professor criará na sala de Artes um clima sensi-
bilizador, para que os alunos analisem as causas e as
conseqüências do fim do Império Romano e o início
da Idade Média para o mundo. O professor colocará,
no painel da sala e no quadro-negro, frases como es-
tas: Roma foi saqueada pelos bárbaros; 0 Império
Romano cai em poder dos Bárbaros.
Como preservar a arte romana da fúria destruidora
dos bárbaros? E o caos artístico?
O que virá para as artes depois da queda de
Roma?
Quando os alunos chegarem à sala, encontrarão
aquelas frases, e o professor os convidará para
uma discussão aberta sobre aqueles tópicos
levantados. E, intuitivamente, os alunos darão
palpites sobre os novos caminhos que a arte
deverá seguir no próximo capítulo da História.
Com a instalação de um caos político, social,
econômico, religioso e cultural em Roma, para
onde se deslocara a nova força mundial, naquela
época?
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS PLÁSTICAS DA ARTE EGÍPCIA
b) PESQUISAR A ARTE DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NAS CIVILIZAÇÕES GREGAS Icont.l
E ROMANAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: a)i PESQUISAR A ARTE ROMANA DA ANTIGÜIDADE
b) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DA ARTE MEDIEVAL lcont
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Analisar as principais características
da arte na Idade Média.
Avaliar os contrastes entre o gótico,
românico, bizantino e paleocristã.
Organizar, visualmente, uma ex-
posição sobre a arte medieval.
Criar composições usando prin-
cípios da arte medieval, como téc-
nicas materiais, formas, cores, etc.
O professor vai coordenar a discussão e ajudar os
alunos, através do conhecimento de história, a
penetrar em um novo e imenso período para o
mundo que a História denomina de Idade Média.
2.° momento estudo de correntes artísticas
medievais:
Os alunos pesquisarão as artes da Idade Média,
conhecendo as características destas principais
manifestações:
a) arte paleocristã; c) arte românica;
b) arte bizantina; d) arte gótica.
Os grupos irão conhecer e mostrar os valores plás-
ticos dos estilos mencionados acima, discriminando-
Jhes as características plásticas na arquitetura, na es-
cultura e na pintura, em cada um deles.
3.° momento avaliação de estilos contrastantes:
Com a ajuda do professor, os grupos selecio-
narão e analisarão os principais valores plásticos
daqueles estilos. Ex.: pintura paleocristã, bizantina,
românica e gótica: o quem em comum e o que
m de diferente? A mesma análise será feita com a
arquitetura e a escultura; os alunos observarão os
contrastes entre uma igreja românica, pesada, de
paredes grossas, mais horizontal, com pouca lu-
minosidade interna, etc, com a da igreja gótica, de
linhas leves, paredes com aberturas de vrtraux, lumi-
nosidade interna e predominância da vertical exa-
gerada, com suas torres elegantes terminando pon-
teagudas, flexas, etc.
4.° momento estudo critico da evolução da arte:
O professor vai proporcionar aos alunos uma visão
crítica da evolução da arte da antigüidade até a
Idade Média, através da seleção de amostras, em
slides; os alunos irão distinguir, pelas características
estudadas, as obras de cada povo. Por exemplo: na
arquitetura, selecionar a egipcia da grega e da romã.
Distinguirão a bizantina da românica e do gótico. O
mesmo exercício será feito na pintura e na escul-
tura.
5.° momento exposição da pesquisa:
Expor o resultado da pesquisa da arte medieval
com ilustrações em postais, revistas e livros e colocar
pequenos textos explicativos. Os grupos convidarão
outras classes do colégio para visitar a mostra di-
dática e explicarão aos visitantes o conteúdo da ex-
posição. 0 aparelho de projeção e os slides estarão
também na amostragem cultural e serão exibidos aos
presentes pelos próprios alunos.
6° momento criação de arte medieval:
Os gruposo criar trabalhos práticos, inovando
as técnicas medievais através da integração de
elementos composicionais novos e de materiais in-
comuns. Os alunoso observar uma catedral
gótica, com seus vitrõs, e compará-la à Catedral de
Brasília. Pela análise dos elementos, os alunos irão
observar que, embora tenham alguns elementos
Expor os trabalhos sobre a arte na
Idade Média em uma miniexposi-
ção.
plásticos afins, elaso diferentes, porque cada uma
tem a forma expressiva de uma época.
Os grupos poderão:
criar um painel, usando técnica de mosaico, com
materiais de sucatas caseira e industrial, com-
binando materiais bi e tridimensionais, em co-
lagens sobre uma superfície plana;
pesquisar textos com iluminuras (ilustrações de
textos naquela época) e criar em quadrinhos, car-
toons, charges, etc,o em moda na nossa
época, e usar uma das técnicas de impressão já
conhecida do grupo;
observar os símbolos da arte paleocristã. Procurar
símbolos na arte de hoje.
Compará-los e, a seguir, o grupo criará símbolos
para a nossa sociedade, observando profissões,
diversões, costumes, religião, etc.
7.° momento exposição dos trabalhos:
No final, os gruposo expor os trabalhos e, ao
lado, colocar alguns dados didáticos sobre a arte
medieval que motivou aquela idéia inicial do trabalho
apresentado.
Os grupos poderão analisar os trabalhos de Antônio
Maia, Valentin e outros que exploram imagens sim-
bólicas folclóricas e ritos religiosos brasileiros.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE DO RENASCIMENTO
Inferir as causas da arte renascentis-
ta.
Identificar as características da arte
do Renascimento.
Organizar exposição sobre a arte no
renascimento.
Avaliar os valores plásticos do
Renascimento e compará-los aos da
Idade Média.
1.° momento Estudo de causas:
0 professor vai colocar uma pergunta para a turma:
Por que expressão "arte do Renascimento"?
Após ouvir as respostas, o professor encaminhará a
discussão para a verdade histórica: a volta da arte
aos valores da Antigüidade Clássica, das criações
dos greco-romanos e suas justificativas quanto a
este retrocesso.
2.° momento estudo de características:
O professor convidará os grupos para conhe-
cerem a arte do Renascimento. Focalizarão o tempo
e espaço de origem, as características do estilo na
pintura, na escultura e na arquitetura e os artistas
criadores deste período. Deverão salientar as ino-
vações feitas nos valores clássicos greco-romanos,
especialmente na pintura, com a conquista da 3.
a
dimensão e da técnica da pintura a óleo.
3.º momento - preparo da exposição:
Os alunoso expor o resultado da pesquisa,
oral e visualmente.
4° momento seminário:
O professor organizará um seminário no qual
serão avaliados os valores plásticos deste período em
relação aos da Idade Média. Serão mostradas a e-
volução e a passagem do medieval ao Renascimento
e discriminados os contrastes e as semelhanças. Os
OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR A ARTE ROMANA DA ANTIGÜIDADE
b) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DA ARTE MEDIEVAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Analisar as características da arte
rococó.
Realizar trabalhos artísticos, tais
como: pintura em porcelana, bi-
juterias, modelagem e decoração de
peças.
Criar pequenas cenas satíricas ex-
pressando o contraste entre o
Barroco e o Rococó.
c)
Analisar as causas da volta dos
valores neoclássicos após o Barroco
e o Rococó.
Avaliar as expressões de arte do
século XIX.
como a arte do palácio e a barroca como a arte do
povo.
2.° momento análise de características em pes-
quisa:
A seguir, os alunos farão uma pesquisa bibliográfica
e iconográfica sobre o rococó.
3.° momento apresentação de resultados da pes-
quisa:
Os alunos divididos em grupos apresentarão o resul-
tado da pesquisa, expondo oral e visualmente o as-
sunto; mostrarão as diferenças entre estas duas es-
colas.
4.° momento realização de trabalhos práticos:
Os alunos farão trabalhos práticos, procurando in-
tegrar alguns princípios da arte rococó à expressão
contemporânea.
1. ° grupo os alunos usarão a técnica da pintura em
porcelana, criando projetos para decoração de ob-
jetos de uso diário como xícaras, pratos, copos etc,
em linguagem plástica contemporânea.
2.° grupo criará e executará projetos para biju-
tertas, pesquisando formas e materiais atuais.
3.° grupo criará composições tridimensionais,
usando técnicas de papier-mâchè para a modelagem
das peças e a seguir, decorá-las. Para a decoração
das peças, os alunos farão pesquisa de materiais, de
cores e de formas, na atualidade.
5.° momento:
Os alunos criarão sátiras, com auxílio do professor de
Artes Cênicas, apresentando ligeiras cenas com
quadros que expressem a dramaticidade do Barroco
e a frivolidade do Rococó.
1.° momento análise de mudanças de expressão
artística:
O professor analisará com os alunos, da História
Geral, as causas da reação ao Rococó e a volta dos
valores clássicos gregos e romanos no início do
século. A Revolução Francesa e a história de Na-
poleão apressaram o final da arte rococó. A seguir, a
violenta reação ao Neoclássico e o nascimento do
Romantismo na metade do século.
Depois, a reação ao Romantismo e o nascimento do
Realismo, jamais no final do século, influenciados
pelo nascimento da era industrial.
Causas sociais e políticas influem na expressão
das Artes Plásticas e na sua conseqüente mudan-
ça?
0 professor promoverá uma discussão para fomentar
na classe o espírito de crítica, a percepção e a
avaliação de valores estéticos, através dos tem-
pos.
No final da discussão o professor mostrará exemplos
Pesquisar sobre a arte do séculoXIX.
Criar e confeccionar caricaturas.
Criar ambientes e símbolos das es-
colas do século XIX.
visuais de cada movimento, ajudando os alunos a
perceber as mudanças de valores em cada um
daqueles estilos citados.
2.° momento pesquisas e entrevistas sobre arte
do século passado:
Os alunos, divididos em grupos, trabalharão cada um
com uma escola: neoclássica, romântica e realista:
enriquecerão o debate inicial, através da pesquisa
bibliográfica, iconográfica, com entrevistas a es-
pecialistas no assunto, etc.
3.° momento: apresentação visual e oral das pes-
quisas feitas pelos grupos
4.° momento: criação de caricaturas e charges:
Baseado em princípios da arte realista, cada aluno
criará caricaturas e charges de acontecimentos da
semana.
5.° momento:
Os grupos organizarão um ambiente visual di-
dático, tipo jornal mural, usando caixas de papelão
grandes com desenhos, ilustrações colagens e textos
sobre aquelas três escolas do século XIX (obras e ar-
tistas). Cada grupo, separadamente, organizará a
sua mostra, podendo usar mimeógrafo, xerox, xi-
logravura, colagens, etc.
Cada grupo criará um símbolo representativo da es-
cola que representa.
No momento da apresentação, os grupos, sepa-
radamente, podem expor e comentar o seu trabalho.
Depois, os três irão organizar a composição das for-
mas das caixas, criando um conjunto funcional para
as pessoas visitarem, lerem e apreciarem o trabalho
exposto no pátio da escola.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE MODERNA
b) CONHECER E ANALISAR A ARTE CONTEMPORÂNEA
Avaliar as causas dos valores da arte
moderna.
1.° momento:
O professor vai questionar a turma para intensificar a
percepção e a sensibilidade dos alunos, procurando
aguçar-lhes a curiosidade, para que possam des-
cobrir e aceitar os novos valores da arte moderna.
a) A arte é cópia da natureza?
b) Se a fotografia è cópia da realidade, ela causou a
morte da arte verista?
c) Por que a velocidade foi uma preocupação do ar-
tista moderno? (Relacionar aos grandes inventos:
avião, automóvel, cinema, etc.)
d) Por que a abstratização é considerada a maior
característica da arte moderna?
e) A arte moderna se integrou aos princípios da
ciência e da tecnologia?
Estas perguntas serão debatidas com a classe, para
que os alunos possam perceber e penetrar nos va-
lores criados pela arte moderna. No final da discus-
são, os alunos poderão concluir, entre outras, que a
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE BARROCA
b) CONHECER E AVALIAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE ROCOCÓ
c) CONHECER E ANALISAR OS VALORES ESTÉTICOS DA ARTE DO SÉCULO XIX
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
{DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
cont.)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE DO RENASCIMENTO (cont.)
alunos farão distinções entre obras medievais e do
Renascimento, através da seleção de amostras
apresentadas em slides, pelo professor, durante a
discussão.
Selecionar obras que demonstrem a 5.° momento estudo da representação de es-
representação de espaços tridimen- paços tridimensionais:
síonais. Os grupos organizarão uma amostragem, exem-
plificando a representação tridimensional em super-
fície plana (pintura) desde a Antigüidade até o
Renascimento, época em que se cria a teoria da
perspectiva linear, que é uma das modalidades de
representações do volume no espaço plano.
1.° grupo demonstrará como os povos da Anti-
güidade, por exemplo, no Egito, resolviam o pro-
blema da representação do volume, em espaços
bidimensionais: a figura permanecia na superfície?
0 grupo analisará algumas ilustrações e exporá o
resultado no painel da sala.
2.° grupo analisará o mesmo problema na arte
da Antigüidade clássica greco-romana:
- nesta época já havia algumas pesquisas iniciais?
o que os romanos apresentaram sobre o volume
nas suas pinturas? 0 que se sabe sobre o início da
pesquisa de claro-escuro, entre os romanos?
3.° grupo analisará o mesmo assunto na Idade
Média e exporá o resultado:
como era apresentado o problema do volume, da
colocação da profundidade, da distribuição dos per-
sonagens no espaço bidimensional da pintura
medieval?
4.° grupo pesquisará e exporá o problema da des-
coberta da teoria da perspectiva linear, desde Giotto
até Massaccio, Paolo Vicello, Da Vinci e outros,
mostrando, visualmente, como eles resolveram o
problema da representação do volume em superfície
plana.
5.° grupo pesquisará, na arte contemporânea,
sobre os artistas que ainda preferem a perspectiva
linear para expressar o volume e a profundidade do
espaço; este grupo selecionará estas obras, bem
como as de outros artistas da comunidade e exporá
estes trabalhos.
6.° grupo fotografará ou exporá ilustrações fo-
tográficas, procurando, através delas, mostrar que o
princípio da convergência de linhas para um ponto de
fuga e a conseqüente redução das imagens em
relação ao primeiro plano é um princípio comum para
a perspectiva linear e a fotografia.
Durante os intervalos de aula, ou no recreio, os
alunos poderão convidar colegas de outras turmas
para visitar a exposição de trabalhos pesquisados
pelos grupos.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE BARROCA
b) CONHECER E AVALIAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE ROCOCÓ
c) CONHECER E ANALISAR OS VALORES ESTÉTICOS DA ARTE DO SÉCULO XIX
Formular hipóteses sobre as causas
da arte barroca.
Avaliar as características da arte
barroca.
Discriminar os valores barrocos em
confronto com os do Renascimen-
to.
Analisar e aplicar, em composições
artísticas, os resultados dos efeitos
da luz e sombra no ambiente,
Pesquisar os efeitos de luz e sombra
do Barroco em cenas de teatro.
b)
Comparar a arte barroca à arte
rococó e estabelecer as diferenças
entre elas.
1.° momento formulação de hipóteses:
Por que o barroco foi uma reação ao Renascimen-
to?
O professor discutirá com os alunos e pedir-lhes-á
para levantar algumas hipóteses sobre as causas do
nascimento da arte barroca na Europa.
0 professor ouvirá os alunos e selecionará as hi-
póteses que mais se aproximam da verdade histórica
e, a seguir, exporá o seu conceito, ilustrando os fatos
com slides.
2.° momento pesquisa sobre barroco:
Os alunos pesquisarão sobre a arte barroca: tempo e
espaço de origem; as principais características plás-
ticas na pintura, escultura e arquitetura; obras e ar-
tistas.
3.º momento:
Os grupos exporão o resultado da pesquisa,
mostrando, visual e oralmente, os valores plásticos
do barroco europeu, destacando as característicasdo
ilusionismo, o contraste de luz e sombra; o movi-
mento exagerado das formas, a emoção das figuras,
e o caráter excessivo do decotivismo e a integração
da pintura, escultura e arquitetura nos elementos
plásticos barrocos.
4.° momento confronto de valores artísticos:
Os gruposo estabelecer um confronto entre a arte
da Renascença e a do Barroco e discriminar os va-
lores diferentes na arquitetura, pintura e escultura.
5.° momento experiência:
Os alunoso pesquisar os efeitos de luz e sombra
nos objetos, nas pessoas, nos ambientes e na na-
tureza. E, a seguir, cada aluno, individualmente,
criará uma composição noturna com contraste de luz
e sombra.
6.° momento aplicação de princípios em cenas
teatrais:
Os alunoso passar para cenas de teatro os prin-
cípios de luz e sombra das composições barrocas.
Apenas parte das pessoas ou das cenas serão ilu-
minadas. Os alunos utilizar-se-ão da teoria das cores
aditivas ou de luz, servindo-se de lâmpadas coloridas
ou de papel celofane colorido para obter estes efeitos
luminosos. Os alunos poderão, ainda, selecionar
músicas barrocas para aumentar e intensificar o
clima dramático destas cenas.
1 ° momento - estudo comparativo:
O professor iniciará a aula fazendo um confronto en-
tre a arte barroca e a rococó. Mostrará uma estatueta
rococó (biscuit) e uma escultura barroca de Berni
ni, "0 Êxtase de Sta. Tereza", e pedirá aos alunos
que comentem os efeitos visuais das duas obras.
0 professor ajudará na discussão e encaminha-la-â
para uma conclusão final, conceituando o rococó
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE MODERNA
b} CONHECER E ANALISAR A ARTE CONTEMPORÂNEA (cont.)
Analisar os vários estilos modernis-
tas e avaliar as suas características
plásticas.
b)
Avaliar as causas e as conseqüên-
cias dos princípios da arte contem-
porânea.
arte moderna se afastou da simples representação
dos fatos naturais, preocupando-se mais com os
valores composicionais e plásticos da obra de arte.
2.° momento pesquisa sobre estilos modernistas:
Os alunos serão divididos em grupos para o trabalho
de pesquisa sobre as principais escolas modernistas:
impressionismo, expressionismo, fauvismo, cubis-
mo, futurismo, dadaísmo, abstracionismo, surrealis-
mo, etc.
3.° momento apresentação de resultados da pes-
quisa:
Os alunos exporão o resultado da pesquisa, oral e
visualmente.
4.° momento experiências práticas em arte
moderna:
Os alunos trabalharão alguns princípios da arte
moderna, realizando experiências práticas.
1. ° grupo recolherá sucatas sobre eles: e com elas
construirá esculturas a fim de colocá-las no jardim do
colégio.
2.° grupo criará uma composição para um painel,
usando a técnica de colagens e selecionando ma-
teriais originais.
3.° grupo escolherá uma forma geométrica e
trabalhará com ela, fracionando-a, multiplicando-a,
etc, até conseguir uma composição que satisfaça
ao grupo.
4.° grupo registrará formas em movimento,
trabalhando em princípio futurista,
5.° grupo construirá esculturas vazadas, poden-
do usar papelões, panos, plásticos, bambus, pe-
dras, tijolos, etc.
1.° momento reflexões sobre a verdade histórica:
O professor dialogará com a turma e questionará o
momento em que termina a arte moderna e inicia a
arte contemporânea.
Que manifestações na arte demonstram o fim do
modernismo e o início da arte contemporânea?
Ajudará os alunos na reflexão, até a descoberta da
verdade histórica. A fase contemporânea se inicia
com a volta à figuração e o esgotamento da pes-
quisa abstrata.
2.° momento pesquisa sobre correntes de arte
contemporânea:
Os alunos pesquisarão os principais movimentos de
arte contemporânea. Ex.: popart, opart, nova figu-
ração, arte fantástica, arte cinética, happening, arte
conceituai, e outros.
3 ° momento:
Os alunos, em grupos, apresentarão o resultado
das pesquisas. Cada grupo configurará a sua, crian-
do um trabalho que apresente a escola estudada.
Poderão criar painéis, esculturas, objetos, concertos,
etc, servindo-se de materiais originais, Após a ex-
posição visual de cada grupo, os demais participan-
tes identificarão a escola representada. E, a seguir,
comentarão as caraterísticas visuais destes estilos,
enriquecendo a exposição com a apresentação de
slides ou de ilustrações em livros, revistas, etc.
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DAS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL
Avaliar as manifestações artísticas
do homem pré-colombiano e pré-
cabralíno.
Analisar as características da arte
erudita no Brasil e classificar os
períodos.
Analisar princípios da arte brasileira
e criar composições originais a partir
daqueles fatos, usando técnicas de
modelagem, pintura, escultura, arte
conceituai, ambiental, cinética e
outros.
1. °
momento estudo das origens da arte brasileira:
O professor aproveitará os conhecimentos de His-
tória Geral dos alunos e questionará sobre a arte
brasileira pré-cabralina e compará-la-á à pré-
colombiana das demais regiões da América.
Os alunos pesquisarão a arte pré e pós-cabralina
dos índios brasileiros.
Exposição da pesquisa.
2. momento estudo da arte erudita brasileira:
Os alunoso conhecer e pesquisar a arte erudita no
Brasil, distinguindo os principais períodos:
a) período colonial (ou período barroco), que vai do
início da civilização brasileira, com os coloniza-
dores, à vinda da Missão Artística Francesa (1550
a 1816);
b) período neoclàssico. Vai da chegada da Missão
Francesa até 1922, com a realização da Semana
da Arte Moderna.
c) a arte moderna brasileira vai de 1922 à arte dos
dias atuais.
3.° momento apresentação dos resultados da pes-
quisa.
Os alunos apresentarão o resultado das pesquisas.
Cada grupo exporá, em painéis, ilustrações de pos-
tais, revistas, livros e jornais, com textos explicativos
de cada escola. Selecionarão alguns slides e músicas
da época, procurando enriquecer, visualmente, a
apresentação dos dados sobre o estilo comentado,
além de criar pequenos audiovisuais sobre o estudo
feito. Cada grupo apresentará a sua pesquisa.
4.° momento criação de trabalhos práticos:
Os alunoso criar trabalhos práticos a partir de al-
guns princípios dos estilos estudados. Eis algumas
sugestões:
Modelar em argila (ou usar outras massas) figuras
ou objetos, usando algum princípio indígena
quanto às cores, formas ou texturas; a partir des-
ta pesquisa, criar algo novo (ver a arte de Rego
Monteiro, modernista brasileiro, baseada nos
princípios da arte egípcia).
Os alunos, após terem pesquisado os princípios
da arte barroca brasileira,o criar composições e
depois estampar em tecidos ou outro material à
vontade do grupo ou do aluno, individualmente;
além disso, farão estandartes, paneaux, tapetes,
etc. A técnica poderá ser a de silk-screen, xilo-
gravura, etc.
Ex.: Como usar, integrar e atualizar as formas de
rocalha, das volutas, etc, dando-lhes uma lingua-
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÜDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÜDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DAS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL
(cont.)
gem contemporânea? Que elementos usados hoje na
decoração combinam com aquelas formas? O que
retirar e o que acrescentar para se harmonizar estes
elementos, em uma só composição, a outros prin-
cípios da arte de agora
1
Cada aluno, individualmente, vai olhar no seu am-
biente e escolher uma forma qualquer que seja:
um objeto, um vegetal, um animal, etc, a fim de
trabalhar a forma à sua vontade. Ver as bananas
de Antônio Henrique do Amaral, os objetos de
Scliar, a bovinocultura de Spindola e outros.
Dividir a classe em grupos. Cada um escolherá um
assunto ecológico do seu ambiente. Trabalhará e
apresentará o tema, em forma de arte conceituai.
Ex.: O extermínio de árvores, das montanhas, da
arquitetura, do folclore, etc.
Os alunoso criar obras em que o espectador
terá participação; isto é, poderá modificá-la,
seguindo as instruções do artista, atè transformar
Selecionar obras e montar uma ex-
posição sobre os artistas e sua
criação na arte contemporânea.
a forma original em nova forma expressiva de uma
mensagem do criador no final do trabalho.
Os grupos criarão projetos, utilizando-se de prin-
cípios da arte cinética, aproveitando também os
princípios de eletricidade, eletrônica, física,
química, etc, com vistas a fazer objetos com
luzes, movimentos, sons, etc
Os grupos criarão arte ambiental, escolhendo
temas para, com eles, decorar e viver o ambiente
de maneira teatral, usando expressão corporal.
Os alunos organizarão uma exposição, focalizan-
do os principais artistas brasileiros de cada pe-
ríodo: poderão servir-se de ilustrações de revistas,
jornais, postais e xerox, para mostrar as obras
selecionadas. Poderão utilizar também stides,
deixando o aparelho pronto para ser usado, quan-
do da apresentação dos trabalhos aos convi-
dados.
Obs.: Ver sugestão na ficha de auto-avaliação no
volume 1.
5. INTRODUÇÃO DE MUSICA: METODOLOGIA. RECURSOS HUMANOS E
MATERIAIS, AVALIAÇÃO.
Este programa de Música, para a 7.
a
e 8.
a
séries do 1.° grau, apresenta-se
de forma não-diretiva, extremamente flexível, fundamentado na hipótese de
que a participação de alunos e professores na elaboração dos planos de ação
pode gerar resultados mais fecundos em relação a atendimento de interesses
individuais e criatividade.
Nestes termos, este programa assume uma posição experimental, pela
característica não-linear que apresenta.
Com este objetivo, além das atividades explícitas que se poderão realizar, o
programa propõe e orienta a forma de planejar e realizar atividades alternativas
que se concretizarão em três etapas básicas, relacionadas aos objetivos gerais:
I, II e III.
A metodologia, que se segue, explícita, justifica e oferece fontes para
orientar a construção de novas situações de aprendizagem e criação musical, na
7.
a
e 8.
a
séries de 1.° grau, seja quanto à seleção e criação de músicas, seja
quanto ao conhecimento de estilos e gêneros musicais.
Também na metodologia explicitam-se recursos humanos, materiais e for-
mas de avaliação do programa que aqui se apresenta.
5.1 Metodologia
0 programa de Música, elaborado para a 5.
a
e 6.
a
séries, que objetivou
uma imprescindível aprendizagem de terminologia básica, foi elaborado de for-
ma seriada, em ordem diretiva, à vista das imposições de coerência do con-
teúdo.
Este programa, para a 7.
a
e 8.
a
séries, apresenta uma característica não-
linear que possibilita ao professor maior liberdade de ação. Parte-se aqui do
princípio que um programa, na área de Música, será mais ou menos criativo,
dependendo das propostas e das soluções encontradas pelo grupo; se, em uma
série qualquer, propõe-se a criação de músicas, esta proposta poderá repetir-se
inúmeras vezes, pois a cada vez, serão diferentes as músicas que se criam. O
aluno da 7.
a
série, de posse da linguagem musical, já aprendida nas séries an-
teriores, poderá, muito bem, realizar músicaso interessantes quanto um de
8.
a
série. Por isto, pareceo haver motivo para divisão estanque entre 7.ª e
8.
a
séries. O professor deverá procurar no programa, tentando atingi-las, os ob-
jetivos mais próximos às necessidades expressivas dos alunos. Em suma,o se
propõe uma ordem, mas uma organização.
Nestes termos, este programa prevê a participação do professor no pla-
nejamento de atividades alternativas de situações de aprendizagem e criativi-
dade.
Em suma e à vista de sua característica não-linear, este programao im-
e a realização das atividades propostas em seqüência rígida; antes, incentiva
à criatividade e ao atendimento dos interesses específicos de cada turma de
alunos. Nestes termos, além das atividades explícitas, este programa indica
fontes que poderão favorecer a realização de atividades alternativas, integradas.
Desta forma, poderá também o professor organizar e realizar, com os alunos,
atividades amplas e diversificadas, capazes de favorecer a consecução de múl-
tiplos objetivos específicos deste programa, de forma ampla e simultânea.
Neste ponto, é útil explicitar e exemplificar como se poderá realizar estas
atividades diversificadas e integradas em uma só estrutura geral de ação, se se
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
quiser realizar o programa, em três etapas, orientadas por seus três objetivos
gerais.
a) Para o Objetivo Geral I
"Criar e selecionar músicas para funções diversas"; é fácil identificar, à vista
das experiências que se explicitam a seguir, as possibilidade de se chegar à con-
secução de todos os objetivos específicos relacionados ao objetivo geral I, quan-
do se organiza uma estrutura de atividades como a que se segue.
A experiência abaixo relatada foi feita com alunos do Centro Pedagógico da
UFMG, trabalho que poderá sugerir outros tipos mais diversificados.
Inicialmente, os alunos fizeram um estudo sobre literatura de cordel: tipos
característicos do Nordeste, a região, modos de vida típicos. A seguir, sele-
cionaram dois entre os textos lidos: Lampião no Inferno e Carta de Satanas a
Roberto Carlos. Pesquisas sobre as personalidades de Lampião e Roberto Carlos
foi a etapa seguinte, que foi seguida da elaboração de um roteiro teatral inspirado
nos dados obtidos pela pesquisa; neste roteiro, incluíram-se oportunidades para
as improvisações características do teatro popular do Nordeste.
Nesta experiência, os alunos ouviam muitas músicas gravadas, de canta-
dores, repentistas e outras cantorias típicas da região; tentaram cantar jun-
tos, para perceberem os modos e as características da música nordestina.
Pouco a pouco, foram criando suas próprias músicas, à medida que se liber-
tavam, gradualmente, do modelo de origem.
Os textos para ilustrar os momentos mais importantes da peça como, por
exemplo, a chegada de Lampião ao inferno, foram também criados pelos alunos.
Ainda nesta experiência, pode-se citar o momento interessante em que ocorreu a
luta de Lampião com os demônios, apresentada em forma de dança, com ritmos
de palmas e sapateado. Integrando no presente a estória de Lampião, os alunos
ouviam músicas características da Jovem Guarda, cantadas por Roberto Carlos;
algumas destas gravações foram selecionadas, destacando-se aquelas em que o
ator poderia fazer uma dublagem, como se tivesse em um show no inferno.
Como se evidencia, a peça foi muito movimentada e musicalmente rica, ofe-
recendo oportunidade para a consecução de objetivos do programa: criação de
músicas e seleção de discos para trilha sonora.
Nos aspectos plásticos, as atividades dos alunos centraram-se na carac-
terização do cenário, que representava a versão do inferno; para este fim, co-
letaram materiais sem utilidade em casa, como plásticos, panos, latas, etc. A
composição plástica que realizaram com estes materiais ocupou todo o espaço
da sala, de modo a incluir, no cenário e na peça, a participação de todos os
alunos presentes.
Entre os resultados finais obtidos, através dos momentos de liberdade de
improvisação de diálogos, destacaram-se os motivos, criados pelos alunos, para
as brigas entre Satanás e sua mulher; nesta atividade, foram amplas as opor-
tunidades e reais as ocorrências de criação de situações novas.
Toda esta experiência foi gravada, a fim de se selecionarem partes mais sig-
nificativas que deveriam compor a peça total a ser apresentada ao colégio, ao en-
cenamento dos trabalhos.
Incluindo atividades semelhantes, foram criadas e representadas outras
peças.
O tempo dedicado a estes trabalhos foi de um ano, sendo que, no primeiro
semestre, realizaram-se os estudos, seleção e elaboração dos textos que seriam
utilizados no segundo semestre, em montagens das peças: músicas, diálogos e
cenas.
Como se evidencia, ao buscar a consecução de um objetivo, realizaram-se
ações referentes a todo o programa, o que salienta os aspectos de flexibilidade e
criatividade incluídas na posição não-linear assumida para a elaboração deste
programa de música.
b) Para o Objetivo Geral III
"Conhecer diferentes épocas, estilos e gêneros musicais, manifestando
satisfação em identificá-los".
Para a consecução dos objetivos específicos, que se ligam a este segundo
objetivo geral, este programa indica, a seguir, fontes históricas onde o professor
poderá coletar dados para planejar, com os alunos, uma segunda atividade in-
tegrada do programa. Através da participação livre do professor e alunos, na
programação e realização desta situação de aprendizagem e criatividade, este
programa prevê a ocorrência de atitudes críticas frente ao fato histórico-musical
sem, contudo, promover uma análise de valores. 0 professor deverá ser o mais
possível imparcial,o impondo seus valores ao ouvir ou refletir sobre uma
determinada música.
Convém lembrar, entretanto, que o esquema sobre arte ocidental, que se
segue,o pretende ser uma estrutura histórica integral e organizada rigidamen-
te; sua organização prende-se, antes de tudo, às possibilidades de fornecer
dados e sugestões para escolha de temas inspiradores, para planejamento de
uma possível estrutura de atividades integradas, que incluam estilos de música
em períodos históricos marcantes. 0 professor deverá procurar materiais como
discos, fitas ou mesmo concertos ao vivo, que auxiliem atividades que ilustrem as
épocas e estilos focalizados. Antes da apresentação do proposto esquema sobre
arte ocidental, convém lembrar que a integração entre artes plásticas, música e
literatura, através da projeção de slides de obras importantes, audição de-
sicas, leitura de textos literários e teatrais selecionados, poderá ser uma ocorrên-
cia útil na realização deste programa.
5.2 Recursos humanos e materiais
Com referência aos recursos humanos e materiais, para o bom desempenho
do programa proposto é necessário um professor especializado e atualizado em
música, como também todo o material indicado para as séries anteriores, tais
como:
gravador de rolo;
gravador cassete;
fitas magnéticas de rolo e cassete;
toca-discos de boa qualidade sonora;
instrumentos musicais (já citados para a 5.
a
e 6.
a
séries);
objetos sonoros recolhidos pelo grupo, etc. (Ver programa de 5.ª e 6.ª
séries.)
5.3 Avaliação
Para a observação e avaliação do crescimento do grupo, sugerimos simples-
mente uma ficha de observação do professor e a auto-avaliação por parte dos
alunos, que poderão ser confrontadas com as gravações em fitas magnéticas dos
trabalhos realizados.
6. PROGRAMA DE MÚSICA DE 7.ª A 8.ª SÉRIES
OBJETIVO GERAL: SELECIONAR CRIAR MUSICAS PARA FUNÇÕES DIVERSAS.
Compor trilhas sonoras para peças
de teatro ou cenas.
Escolher músicas que serão trilhas
sonoras para peças de teatro ou
cenas.
Criar gingles para divulgação de
trabalhos e /ou diversos.
Improvisar com voz e/ou instru-
mentos sonoros, em conjuntos.
Leitura do texto teatral ou da cena, pelos alunos.
Marcação dos pontos principais ou momentos da
peça, que pediriam uma sonorização.
Análise dos momentos principais escolhidos.
Criação de sons e movimentos sugeridos pelos
momentos, com palavras, ruídos, gestos, etc.
Ex.: em grupo, ou individualmente, o(s) aluno(s) ten-
tará (ão) expressar a emoção preponderante nos
pontos escolhidos. Isto será feito com gestos,
movimentos, ruídos e sons musicais, com objetos ou
vo2, etc. Se a parte escolhida é um momento de
grande tensão ou medo, os alunos tentarão expres-
sar isso.
Gravação de todas as experiências sonoras, visando
uma escolha posterior, se possivel, também, um
registro fotográfico dos movimentos e gestos.
Montagem de trilha sonora, ligando as gravações an-
teriores. Caso o som seja feito ao vivo, a etapa an-
terior será desnecessária, sendo substituída por en-
saios das músicas ou ambientação sonora escolhida.
Leitura do texto teatral ou da cena, pelos alunos.
Marcação dos pontos principais ou momentos da
peça, que pedem uma sonorização.
Escolha de músicas adequadas aos momentos mar-
cados.
Gravação das músicas escolhidas em uma fita mag-
nética, cuidando sempre em deixar um espaço entre
as músicas de uma cena e outra.
Criação de um texto pequeno, que sintetise a idéia a
ser divulgada.
Exercícios para explorar rítmica e melodicamente
cada palavra e cada frase do texto até se encontrar a
maneira mais adequada.
Criação de sons complementares ao texto.
Ex.: se o ginglefor sobre uma viagem aérea, buscar
som de aeroporto, etc.
Gravação do gingle pronto.
Divulgação do trabalho em horários especiais no
colégio.
Exercícios de improvisação musical, explorando sons
e ruídos como vogais, consoantes e bugigangas que
produzam sons, etc.
a) Grupos em sons longos intercalados de pausas,
cantando, simultaneamente, diversas alturas,
usando dinâmica variada.
Ex.: Cada aluno apresenta canto, de sons longos na
altura escolhida, procurando entrosar seu som
com o do companheiro, fazendo pausas ou can-
tando, aleatoriamente, alturas que possam com-
binar com as dos outros. Utilizam-se, também,
em momentos adequados, sons de instrumentos
musicais e/ou objetos sonoros.
b) O mesmo exercício anterior, com grupos de sons
vocais e/ou instrumentais realizando tremolos.
c) Idem, com sons em glissando, usando direções
ascendentes e/ou descendentes.
d) Idem, com sons curtos, empregando seqüências
de vogais curtas e consoantes explosivas.
e) Combinação dos exercícios anteriores entre si
(a + b)(b +
e),
etc.
f) Em local de trabalho amplo, poderá ser realizado
um exercício de reação sonora espacial. Esco-
lhem-se dois regentes para os dois grupos . Os
grupos terão quatro diferentes maneiras de emis-
o sonora, de acordo com o gesto dos regentes e
gráficos no quadro-negro.
1) Sons bruscos e curtos, intercalados com pausas.
Ex.: //////
2) Sons ascendentes e descendentes, em glissando.
Ex.
3) Sons longos intercalados de pausas, em diversas
alturas.
Ex.:
4) Sons trêmulos e longos intercalados de pausas.
Ex.:
Obs.: É importante que o regente de cada grupo
varie os esquemas sonoros, contrastando ou
imitando o outro grupo, usando muita dinâmica
para maior expressividade.
g) Melodias criadas e/ou já conhecidas para im-
provisação sobre base harmônica. A melodia
deverá ser simples, com bases em tônica, do-
minante e subdominante. Aprendida a canção, os
alunos procuram uma base vocal ou instrumental
como acompanhamento podendo ser um ostinato
melódico bem ritmado, com base na harmonia em
que foi estruturada a canção. Divide-se a turma
em dois grupos; um sustenta o acompanhamento
harmônico, enquanto o outro improvisa, melo-
dicamente, sobre ele. Mudam-se os grupos e faz-
se o mesmo trabalho.
Escolha inicial de uma melodia do repertório co-
nhecido, com ou sem letra; procura-se um acom-
63
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: SELECIONAR CRIAR MUSICAS PARA FUNÇÕES DIVERSAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
panhamento adequado, podendo ser somente per-
cussão ou com instrumento harmônico (piano, acor-
deão, violão, etc).
h) Execução de melodia com acompanhamento,
várias vezes, procurando-se improvisar, vocal-
mente, uma segunda ou terceira voz, observando
sempre a combinação harmônica, que poderá ser
tonai ou não. Sugere-se inicialmente, que o
professor mostre uma gravação interessante das
músicas de uma congada, folia do divino, etc. ou
música sertaneja, fazendo notar a maneira natural
com que o povo canta. Os alunos poderão cantar
juntos com a gravação, improvisando sobre a
melodia principal.
i) Realização, com os alunos, de partituras musi-
cais, visando organizar e estruturar os elementos
sonoros, trabalhados anteriormente.
OBJETIVO GERAL; a) FORMAR CONJUNTOS MUSICAIS
bí CONHECER DIFERENTES ÉPOCAS, ESTILOS E GÊNEROS MUSICAIS,
MANIFESTANDO SATISFAÇÃO EM IDENTIFICÁ-LOS
a)
Formar um coral para interpretação
de músicas criadas pelos alunos
e/ou do repertório tradicional.
Formar conjunto instrumental para
interpretação de músicas criadas
pelos alunos e/ou já existentes.
b)
Conhecer a divisão histórica da
música medieval e moderna e as
variações dos estilos musicais.
Exercícios para a formação de um coro.
a) Emissão correta do som (impostação vocal)
b) Vocalização com vogais, usando um pequeno
esquema melódico, que se repete, cromatica-
mente, ascendente ou descendente.
c) Interpretação de músicas.
Formação de conjuntos com os instrumentos exis-
tentes e execução de músicas.
Estudo dos diferentes períodos históricos da
música, tendo como referência os acontecimen-
tos marcantes de cada época.
Audição de músicas referentes a cada período es-
tudado, observando as possíveis mudanças nos es-
tilos musicais.o se deve tornar este estudo exaus-
tivo. 0 professor despertará a curiosidade dos alunos
para os novos estilos musicais que surgem, rela-
cionando-os sempre com as novas aquisições e con-
quista do conhecimento humano.
Ex.
-
. identificação da diferença de instrumentos de
cada época. Os temas escolhidos para as músicas
variam conforme o sentimento marcante de cada
época. As músicas de dança se transformam desde a
época mais remota até os nossos dias. O professor
deverá tornar o estudo de história de música em algo
vivo eo simplesmente o estudo do passado.
Momentos históricos e outros elementos que po-
derão orientar o desenvolvimento das atividades:
1)ldade Média
Sec. I a IV. As origens da música nas catacumbas
(cantochão e canto gregoriano).
Sec. XI a XII. Surgimento da polifonia (superposição
Ouvir com atenção e analisar as
diferentes músicas da atualidade.
de melodias! e nascimento da canção dos trova-
dores.
Fatos importantes:
Edito de Milão, em 313
Tomada de Constantinopla, em 1453
Filósofos:
Santo Agostinho
o Tomás de Aquino
Dança:
Danças religiosas com os rituais e danças po-
pulares
Literatura:
Nasce a Escola Trovadoresca ou Provençal
Sec. XII
a
XV.
Ars Antiqua, fins do século XII
Ars Nova, sec. XIV a XV. Músicas de G. Machant
Literatura:
Dante Alighieri (A Divina Comedia)
Petrarca
Sec. XV
a
XVI.
Renascença:
Música ligada à literatura e a separação da música
religiosa da profana. Músicas de Joaquin Des
Pres, Palestrina, Victória, Jannequiam.
2.*) Idade Moderna
Sec. XVII a XVIII - Barroco
Desenvolvimento da música instrumental e
música dramática. Suites, fugas, concerto gros-
soo as formas musicais mais empregadas.
Músicas de Bach, Haendel, Lully.
Fatosimportantes:
Contra-reforma. Inquisição e individualismo.
Literatura e teatro:
Molière, Calderon de Ia Barca, Shakespeare, Kant,
Voltaire.
Sec. XIII Classicismo
Música muito elaborada e sentimento formal.
Sonatas, concertos e sinfoniaso as formas mais
usadas. Músicas de Haydn, Mozart e Beethoven.
Fato Importantes
Revolução Francesa
Sec. XIX Romantismo.
0 sentimento domina a razão. Surgimento das
grandes óperas. Músicas de Lizt, Chopin, Wagner,
Verdi, Rossini, Schumann.
Audição de gravações, ou ao vivo, de todos os
gêneros e estilos possíveis de músicas atuais.
Ex.: incentivação do grupo para participar de shows
musicais que ocorrem na cidade.
Observação das músicas de telenovelas para localizá-
las no tempo, se for o caso de músicas mais antigas.
Observação também dos efeitos sonoros utilizados
para criar climas de tensão e outros.
Comentários sobre alsl telenovelalsl mais ouvidalsl,
discussão de músicas, seja para conhecê-lasmelhor
se forem trechos de músicas que compõem a trilha
OBJETIVO GERAL: SELECIONAR CRIAR MUSICAS PARA FUNÇÕES DIVERSAS
(con
, ,
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL: ai FORMAR CONJUNTOS MUSICAIS
bl CONHECER DIFERENTES ÉPOCAS, ESTILOS E GÊNEROS MUSICAIS. |
C
ont 1
MANIFESTANDO SATISFAÇÃO EM IDENTIFICA LOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
sonora da telenovela em pauta seja para focalizar
seus autores, intérpretes e suas obras, etc.
Pesquisas em casas de discos para identificar os mais
vendidos. Conhecê-los, discuti-los, etc. Sugere-se
um júri simulado sobre as músicas mais ouvidas.
Relação de movimentos musicais contemporâ-
neos que poderão orientar o desenvolvimento das
atividades.
Sec. XXl Variabilidade extrema do panorama
musical do impressionismo aos movimentos dos dias
atuais. Alguns movimentos musicais importantes;
impressionismo, músicas de Debussy e Ravel
dodecafonismo, músicas de Schoenberg
Weber
neoclassicismo, músicas de Prokofieff
serialismo, músicas de Messiaen
atonalismo, música de Strawinsky
música aleatória, música de John Cage
música eletrônica, Stockhausen
música contemporânea, músicas de Penderecki,
Luciano Bério, Lindembergue Cardozo, Marlos
Nobre.
1 Para estudo sistemático e comparativo das Artes,
sugerimos que os alunos consultem o 2.° volume do
livro Educação Artística de Ivone Luzia Vieira e
outros. Belo Horizonte, 1976.
OBJETIVO GERAL: a) FORMAR CONJUNTOS MUSICAIS
b) CONHECER DIFERENTES ÉPOCAS. ESTILOS E GÊNEROS MUSICAIS, cont
MANIFESTANDO SATISFAÇÃO EM IDENTIFICÀ-LOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
A Educação Musical nas escolas de primeiro grauo objetiva, especifi-
camente, a formação do artista. Em se tratando, porém, do bem-dotado, nada
impede a tentativa de se realizar uma experiência mais profunda no campo da
música. 0 que se propõe, atualmente, para a 5.
a
série do 1.° grau, é co-
nhecimento dos elementos básicos e fundamentais da linguagem musical.
Entretanto, convém explicitar a posição deste programa sobre este problema. A
vista da necessidade de se apresentar ao professor uma forma mais organizada e
sintética da linguagem musical, as atividades aqui propostas se prendem, ob-
viamente, a objetivos centrados na área do conhecimento, quase exclusivamente.
Porém, sugestões para desenvolvimento das aptidões específicas, em si-
tuações lúdicas e motivadoras, capazes de estimular o bem-dotado, acham-se
implícitas nesta introdução ao programa.
A vivência musical, por parte dos alunos especiais como dos comuns,
deverá seguir a proposta feita no Manual de Orientação do Currículo de 1.º Grau
Educação Artística, da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais,
onde esta ludicidade musical está implícita.
A Educação Musical, mesmo assim,o deixará de ter seu caráter lúdico.
Deve-se considerar, de início, as três etapas que envolvendo todo o trabalho:
1.° a vivência prática;
2.° o conhecimento teórico (aprendizagem);
3.° associação.
Na primeira etapa, o aluno manipulará, naturalmente, os elementos mu-
sicais, cantando, tocando instrumentos musicais ou criando músicas, livremente.
Isto se fará com a ajuda do professor, que introduzirá os elementos necessários a
serem internalizados depois. Por exemplo: ao escolher uma música para o grupo,
o professor procurará, dentro de um repertório simples, aquelas em cujos ele-
mentos a serem internalizados estejam implícitos. Se o objetivo é o conhecimen-
to da ordem das notas musicais, a melodia deverá conter esta ordem. Ao cantar
tal música, o grupo criará movimentos corporais indicando a subida e descida
dos sons; passos simples ou coreografias correspondentes à música ou partes
dela. Assim, este elemento, "ordem das notas musicais", será interiorizado de
forma lúdica e viva.
Na segunda etapa, os alunos verão os mesmos elementos sob outro ângulo,
mais racional e, de certa forma, teorizado. Ao referir-se a uma teoria da música,
convém deixar bem claro que esta teoriao constitui um conhecimento rígido.
Existem muitas maneiras de torná-la agradável e flexível.
Numa terceira etapa, esta teoria virá associada à prática, ou seja: a) à lin-
guagem musical propriamente dita, com todas as suas implicações, como, por
exemplo, a concepção de uma peça musical, sua elaboração; b) à transcrição
para uma linguagem visual (partitura) e execução da mesma.
Outra observação importante, para o bom desenvolvimento do trabalho, é
que as atividades propostaso sejam, necessariamente, seguidas na ordem em
que aparecem, podendo ser conjugadas entre si.o se deve isolar cada ativi-
dade, mas sim aliá-las a outras. Por exemplo: exercícios que visam à percepção
rítmica poderão, facilmente, ser associados à melodias, a movimentos corporais
e mesmo à dança.
E. EDUCAÇÃO MUSICAL
1
A maioria dos exercícios propostos serão realizados em grupo e sob a orien-
tação de um professor especializado. Somente em casos especiais, como os de
alunos com aptidão musical mais acentuada*, é que o tratamento será indi-
vidual, como o aprendizado de um instrumento musical, por exemplo. Para isso,
o professor encaminhará este aluno a uma escola de música ou a centros de arte.
2. METODOLOGIA
A Educação Musical nas séries iniciais do 1.° grau deverá ter uma abor-
dagem muito lúdica e, sobretudo, sem a preocupação inicial de passar à criança
um conhecimento preestabelecido. Já nas séries finais, a Educação Musical pas-
sa a ser mais aprendizado de uma linguagem, de mais um meio de expressão à
disposição do aluno.
Para isso, o enfoque deverá ser diferente.
É necessário que a criança entenda e interiorize conceitos, apreenda os fun-
damentos da linguagem musical, os elementos básicos que a constituem, para
poder manipulá-los, dando forma e expressão aos elementos integrados como
um todo.o se quer dizer com isso que a Educação Musical adquira um aspecto
árido. Cabe ao bom senso de cada professor, transformar todo o aprendizado em
algo lúdico, alegre e dinâmico, criando jogos e fazendo com que o grupo ou in-
divíduos já se aventurem no processo da criação, mesmo possuindo apenas
mínimos conhecimentos. Quando, por exemplo, ao conhecer as notas musicais,
seus nomes e suas alturas, poderão criar, com isso, melodias simples, que nem
por isso deixam de ter beleza. A par destes aspectos gerais, convém enfocar, de
modo especial, quatro aspectos essenciais da Educação Musical:
1. educação auditiva;
2. solfejo e ditado musical;
3. ritmo;
4 improvisação.
1. A Educação Auditiva Deve realizar-se sempre nos planos sensorial, afetivo e
mental.
Sugere-se uma recapitulação dos pontos básicos preparatórios antes de se
passar à fase de internalização dos elementos musicais experimentados e vividos
anteriormente. A escrita e a leitura, queo julgadas importantes para uma maior
penetração da linguagem musical,o um trabalho mental.
A criança estará amadurecida para esta fase, após uma educação sensorial
baseada num material musical variado e atraente: objetos sonoros, sinos, apitos,
campainhas, etc. Já aprendeu a escutar, a reproduzir os sons com a voz, a re-
conhecê-los, emparelhá-los, classificá-los, já cantou muito, já se relaxou, desem-
volveu sua concentração, sua memória rítmica e auditiva, etc.
É necessário partir dos elementos pré-musicais para a preparação da escrita
e leitura. Mesmo que já se tenha antes realizado este trabalho, de acordo com os
* Ver referências na introdução do programa de 4." série, extraída de um levantamento de
dados referencias para a identificação do "bem-dotado musical" feito em novembro de
1975, em escolas de Músicas de Belo Horizonte. Este levantamento foi realizado pelo Prof.
José Adolfo Moura, que compõe a equipe do atual currículo.
programas dos anos anteriores, neste momento é imprescindível uma recapi-
tulação do seguinte:
a) Movimento sonoro: para reconhecimento da altura do som com ins-
trumentos que realizem glissandos (escorregar de um som a outro numa seqüên-
cia) em direções ascendentes e descendentes: flauta de embolo, sirenes, marim-
bas, teclados, flautas mágicas, etc. Os alunos ouvem, seguem com ao o
movimento de subida e descida, imitam com a voz, desenham gráficos, reco-
nhecem um gráfico entre vários, etc.
b) Princípios fundamentais: no programa de 5.
a
série, há oportunidade para
início de um trabalho das ordenações elementares: dos sons, das notas, e seus
nomes. Este trabalho visa automatizações básicas e necessárias à escrita e à
leitura, indo do plano concreto (sons e notas escritas) ao abstrato (símbolos e
teoria).
Solfejo e Ditado Musical Os solfejos e ditados melódicos devem ser, de
início, realizados separadamente dos solfejos e ditados rítmicos.
A automatização do nome das notas faladas, cantadas ou escritas é base
importantíssima para o solfejo e ditado melódico. Assim, o professor ou um
aluno poderá ditar, sempre rápido, uma freqüência de notas, graus conjuntos (e
graus conjuntos e terças mais tarde) que os alunos escreverão com rapidez.
O ditado melódico poderá ser oral. Ex.: o professor canta ou toca pequenas
frases que os alunos repetem, entoando e cantando com o nome das notas.
Os solfejos e ditados rítmicos devem ser precedidos de muito exercício com
marchas e movimentos corporais. O aluno deve sentir, com exatidão, a pulsação,
o seu dobro e a sua metade, andando, batendo e falando. Partirá daí para os
gráficos dos sons curtos e longos, substituindo-os pelas figuras corresponden-
tes.
Baseado na pulsação, que os alunos devem bater levemente, o professor
ditará pequenas frases rítmicas aos alunos.
Mais tarde, depois de estudados os compassos, os alunos escreverão os
travessões e a fração do compasso.
A seminima deverá ser utilizada como pulsação nos ditados, para melhor
automatização dos valores.
3. Ritmo Partimos do ritmo vivo, que é físico, realizado pelo corpo. O aluno já
deve ter, nos anos anteriores, reproduzido e criado ritmos com palmas, per-
cussão corporal ou instrumentos de percussão. Ter realizado marchas, sen-
tido os 'apoios dos nomes, ter participado de jogos de cantar, ter cantado
muito.
O movimento corporal é, nesta fase, de grande importância. Sente-se o rit-
mo, sente-se o tempo passar, descobrem-se os seus valores expressivos, afetivos
e plásticos.
0 cálculo virá mais tarde para tomar consciência, cerebralmente, do que já
se viveu, experimentou e realizou pelo instinto.
O que ajuda bastante esta tomada de consciênciao as diferentes formas
de trabalhar uma canção, como já sugerimos nos programas da 4.
a
série.
a) Bater o ritmo real da canção.
b) Bater o tempo da canção(É a pulsação muito.cagular que dá o andamento
da canção, e que os alunos associarão ao movimento normal da marcha.)
c) Bater o apoio das canções (É a sensação do 1.° tempo das canções, mais
forte. Sente-se, de início, o apoio sem contar, contando mais tarde, os tempos.
O apoio é uma unidade maior do que a pulsação.)
d) Bater a subdivisão dos tempos (É uma unidade menor que o tempo
regular. É o tempo dividido em duas ou três partes iguais. Sente-se a subdivisão
como um pequeno motor interno da canção.)
Estes elementos devem ser sentidos e realizados, corporalmente, de forma
viva e expressiva.
Quando se passar à fase de tomada de consciência destes elementos, o
aluno já terá formada a sua base necessária para ler e escrever os diferentes rit-
mos musicais.
Os primeiros exercícios de leitura rítmica deverão basear-se na sensação do
tempo que passa (memória da duração dos sons) eo no cálculo métrico.
4. Improvisação A improvisação deve ser natural, bem livre, sem a preo-
cupação mental da composição.
É necessário que o aluno canalize as suas energias, seus impulsos, seu di-
namismo, seu prazer em produzir sons e ritmos, para que a improvisação brote
do seu interior, nasça espontaneamente.
Ela pode ser inteiramente livre ou partir de propostas estabelecidas pelo
professor ou aluno, com limitação maior ou menor do material utilizado no cam-
po rítmico, melódico, tímbrico, etc.
Pode-se criar, em múltiplas etapas deste programa, situações que solicitem
o envolvimento sensorial, emocional e cognitivo do aluno, como, por exemplo:
situações reais, acompanhadas pela ação congruente de instrumento
musical;
situações dramáticas, de ficção, reforçadas pela interpretação de ins-
trumento musical;
gravações dos exercícios e jogos anteriores, a fim de que os alunos
avaliem os próprios trabalhos.
3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 5
a
SÉRIE
UNIDADE 5.ª SÉRIE DO 1.° GRAU
RECOMENDAÇÕES FINAIS BÁSICAS
Ao desenvolver o trabalho de Educação Musical, o professor deverá ter à
o todo o conjunto de instrumentos musicais e objetos sonoros, como também
gravadores e toca-discos adequados. Cada instrumento musical deverá ser ri-
gorosamente escolhido, observando-se a boa sonoridade e afinação dos mes-
mos.
No caso de o grupoo ter vivência anterior de trabalhos em Educação
Musical, o professor deverá fazer um trabalho de base, muito prático, experi-
mental, observando os objetivos propostos no programa de Educação Artística
referentes à música proposto pela Secretaria de Estado da Educação de
Minas Gerais. Este trabalhoo deverá ser, de forma alguma, um trabalho super-
ficial. Será um embasamento fundamental, pois, sem isto, o alunoo conse-
guirá compreender e utilizar a música como linguagem expressiva.
Toda vez que o professor ensina uma canção ao grupo, esta deverá ser
cantada por todos: cada vez em uma altura diferente, para que se possa, assim,
desenvolver a noção de transposição.
As escalas poderão ser harmonizadas ao piano ou a outro instrumento de
teclado, enquanto o grupo canta para que se desenvolvam a percepção e o
ouvido harmônico.
A audição de músicas ao vivo ou em gravações deverá ser uma constante
o só nas aulas de música, mas sempre que possível, em outros momentos de
lazer. A biblioteca poderá ter uma pequena cabine de som ou mesmo um ou mais
audiofones para audições individuais.
A história da Música na 5.
a
e 6.
a
séries deverá ser introduzida junto com
as audições musicais,o importando ainda uma localização temporal muito
rígida. Á história da Música deverá seguir, sempre que possível, o currículo
proposto pela História, incluindo também os gêneros folclórico e popular. Com
os elementos aprendidos, os alunos deverão criar suas próprias músicas. 0
professor deverá incentivar esta atitude, apoiando a criatividade do grupo e
sugerindo novos recursos para as atividades.
OBJETIVO GERAL: a) RECONHECER A UTILIDADE DA APRENDIZAGEM DO CÓDIGO MUSICAL PARA A AUTO-EXPRESSAO E COMUNICAÇÃO MUSICAL
b) ESCREVER E LER, ADEQUADAMENTE, AS NOTAS MUSICAIS COM SUAS ALTURAS DEFINIDAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
Ordenar os elementos para au-
tomatizações básicas dos sons dos
nomes das notas.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Exercícios cantando as diversas escalas maiores
com nan-nan-nan ou lá-lá-lá,a partir de diferentes
alturas (ao acompanha com gestos de subida
e descidal. Modelo: Do M.
Idem com os nomes das notas.
Apresentação, com atribuição de significados às
seqüências, dos nomes das notas, em ordem as-
cendente e descendente, com acentuação na
nota fundamental.Ex: sol,, si,,, mi,, sol,
, si, dó..., etc. 0 andamento deve começar mais
lento e pouco a pouco ir acelerando.
Desenho de escalas subindo e descendo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS!
CONDUTA DE CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Apresentação do nome de uma nota para que o
aluno continue a seqüência de 3, 4, 5 notas
(Ex.:
re,
mi,,
sol,
lá).
Indicação do nome de uma nota de colega a
colega, a fim de que o segundo diga a seqüência.
OBJETIVO GERAL: a) RECONHECER A UTILIDADE DA APRENDIZAGEM DO CÓDIGO MUSICAL PARA A AUTO-EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO MUSICAL , . ,
bl ESCREVER E LER, ADEQUADAMENTE. AS NOTAS MUSICAIS COM SUAS ALTURAS DEFINIDAS Icont.)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS (ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
Ordenar os elementos para auto-
matizações básicas dos sons, dos
nomes, das notas (cont.)
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Gestos, com a mão, para expressar subidas e des-
cidas, com acompanhamento, cantado, dos
nomes das notas.
Idem, com os nomes das notas.
Idem, falando as notas.
Toque ou canto, pelo professor e alunos, das
subidas e descidas, por graus conjuntos numa
marimba, teclado ou canto. Acompanhamento de
movimento sonoro com a mão, ou gráficos es-
critos com traços, ou notas soltas, pelos alunos.
Ex.: o professor toca ou canta:,, mi,, mi,
, mi.
Exercícios com nomes das notas faladas com rit-
mos ou acentuações diferentes.
Ex.:,, mi,, sol,, si, do,, mi,, sol,,
si,
,, mi,, sol, etc.
Indicação do nome de uma nota, pelo professor, a
fim de que o aluno diga bem rápido o nome da
nota de cima ou de baixo (vizinhos). O professor
indica com um gesto dao se quer o vizinho as-
cendente ou descentete.
Exercícios saltando na seqüência uma ou mais
notas. Ex.: Dó (-)(-) fá (-) lá (-)(-), etc.
No início, "falar bem baixo" as notas a serem sol-
tadas, depois somente "pensá-las", de acordo
com um gesto sugerido pelo professor. Exercício
só com os sons, cantando como os nomes, só
falando os nomes.
Criação de jogos e brincadeiras com os elemen-
tos anteriores.
- Escalas maiores cantadas com novas ordenações.
Ex.: modelo:, ré
dó si
dó si lá
dó
si lá
sol,
etc.
sempre em ordenações
ascendentes e
descendentes
a) dó ré
dó ré mi
dó ré mi
,
etc.
b) dó ré
dó ré mi dó mi
do ré mi fá - dófà, etc.
c) dó ré dó si
dó mi dó lá
dó fá dó sol
dó sol, etc.,, etc.
d) Idem, com n.°, sempre cantando;
1-2
1-3
1-4
e) Invenção, pelo professor ou alunos, de orde-
nações diferentes.
Ex.: dó ré dó
-
ré mi si
-
mi fã mi, etc.
ou
dó ré mi ré mi
etc.
ré mi fá mi fá - mi fá sol fá sol,
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
Grafar e ler, por relatividade, as
seqüências ascendentes e descen-
dentes das notas na nauta (sem
claves).*
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Os mesmos exercícios com as outras escalas
Apresentação do pentagrama (pauta de 5 linhas e 4
espaços)
Localização das notas nas linhas
(Observar o intervalo de 3.
a
, de linha para linha ou de
espaço para espaço, graus disjuntos.)
Localização das notas nos espaços
Apresentação das seqüências de notas em linhas e
espacos (notas seguidas)
Ênfase, pelo professor, do fato de que as notas
sobem ou descem (por graus conjuntos), pulam (in-
tervalos de 3.
a
) ou ficam na mesma altura.
Leituras e ditados, com uso sempre das palavras:
sobe, desce, fica ou pula.
sobe sobe desce fica pula
Leitura de uma seqüência ascendente ou descenden-
te por graus conjuntos:
leitura de movimento sonoro só com sons (a par-
tir de uma escala entoada anteriormente).
leitura com o nome das notas. Dá-se o nome da
nota inicial; os outros nomes virão por relativi-
dade, de acordo com o movimento ascenden-
te ou descendente.
do ré mi ré mi mi fá sol
As atividades especificas para o atendimento deste objetivo serão aplicadas a agrupamentos especiais
dos alunos bem-dotados da classe.
OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA MUSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA ,
b) ESCREVER E LER ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES
l
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Perceber as diferentes durações de
acordo com gráficos.
Conhecer graficamente figuras
musicais.
Idem, com palmas em dois grupos
Idem, com um grupo, seguindo com as
I mãos - sons agudos
1s - sons graves
Exercícios com canções conhecidas, cujo ritmo só
contenha sons de diferentes durações: curtas e lon-
gas — a longa sendo o dobro da curta. Ex.: "Eu entrei
na roda", "0 cravo brigou com a rosa" (Jê/). Per-
ceber os sons e bater os curtos com palmas, os sons
longos na coxa, enquanto cantar a canção.
Ex.:
o era- vo bri- gou com-a ro- sa
coxa coxa palma palma palma palma coxa coxa
etc.
Idem, com jogos de contar ou parlendas
Ex.: "Lá em cima do piano tem um copo de veneno"
"Uni-duni-tê".
Exercícios com gráficos de sons longos e curtos.
Ex.: -- - (nrurtníi
metade do longo).
Ler os gráficos com palmas ou instrumentos de
percussão.
Ler os gráficos com apitos ou com a voz.
Ler os gráficos batendo e contando: um, um-dois.
Estes exercícios serão bem variados e os alunos
deverão criar gráficos a serem cantados ou batidos
pelo grupo. Poderão ser feitos em forma de ditado
ém que o grupo anotará, em gráficos, os sons can-
tados pelo professor ou aluno, ou os ritmos de can-
ções com estas diferentes durações.
Jogos de decifrar códigos rítmicos entre os
alunos.
Exercícios em que os valores serão substituí-
dos por figuras nos gráficos de curto e longo.
Ex.: (considerando-se a = valor curto
e a = valor longo
(proporção dupla)
Proporção quádrupla:
Apresentação das figuras musicais com as suas
proporções de valores de dobro e metade, para a
memorização das mesmas:
Solfejar e escrever, musicalmente,
por graus conjuntos.*
OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA
b) ESCREVER E LEF
a)
Conhecer a função das claves.*
Solfejar e escrever na clave de
sol.*
Improvisar melodias com o material
aprendido anteriormente.
b)
Perceber sons longos e curtos com
marchas.
As atividades verticais para 0 atendimen
alunos bem-dotados de classe.
Apresentação de seqüências de notas com a par-
ticipação de grupos de alunos,
Idem cantando e falando o nome das notas,
Exercício cantando de forma musical, acom-
panhando com os acordes principais; se possível,
colocar sinais de respiração (,)e uma fermata (.)
para prolongar a última nota de cada seqüência.
Ex.7
Ditado, pelo professor, das seqüências por graus
conjuntos, escrita pelos alunos da mesma forma.
MÚSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA
ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES
Apresentação das claves.
Introdução da clave de sol explicando a sua fun-
ção.
Leitura de seqüências por graus conjuntos na clave
de
sol.
Solfejo por graus conjuntos na clave de sol.
Ditado, pelo professor, por grau conjunto na clave de
sol.
Todos estes exercícios podem ser feitos em grupo
ou de forma individual.
Canções, em conjunto, que só contenham sons em
graus conjunto, ou partindo do; grafar estas can-
ções em forma de solfejo ou ditado (subidas, des-
cidas, notas repetidas).
Improvisação, pelos alunos, em cada unidade, de
melodias sobre elementos conhecidos.
Ex.: improvisar melodias com três ou mais notas, em
instrumentos, ou cantando.
Podem ser usados instrumentos de teclado, para
maior facilidade dos alunos.
Exercícios dividindo a turma em dois grupos. Um
grupo segue com oss os sons graves do piano, o
outro segue os sons agudos. Misturar os valores
da J e J ou da J e / ,alternando-os nos dois gru-
pos ou superpondo-os.
Ex.:1.° grupo anda I -
mener
.
pu|saç3o)
2.° grupo anda |
ou
1.° grupo anda I
( inverter
2. "grupo anda |
to deste objetivo serão aplicados a agrupamentos especiais dos
71
Solfejar adequadamente frases rít-
micas.*
Ler e solfejar melodias simples.*
Perceber os compassos, baseando-
se no apoios (1.° tempo).
A 'epresentará a pulsação, a a metade da
pulsação ou 1/2 tempo, a o dobro da pulsação.
Para melhor compreensão dos alunos poderemos
usar ações sugeridas por palavras.
Ex.:
Com estas figuras far-se-ão exercícios bem dinâ-
micos e criativos - por ex.:
Formam-se três grupos; cada um anda ou bate uma
das três figuras, alternadamente, quando apontado
pelo professor.
Idem: O professor toca, alternadamente, ao piano os
três grupos de figuras diferentes; os alunos dizem
seus nomes assim que sentirem as mudanças.
1.° grupo: O professor aponta uma das três figurase
os alunos batem, sempre dentro da pulsação e sem
parar. De tempos em tempos, apontando uma nova
figura para os alunos baterem.
Fazer pequenos solfejos e ditados rítmicos.
Com uma mesma nota cantada, uso de ritmos com
figuras conhecidas.
Idem, com leitura na clave de sol, graus conjuntos
com as figuras já conhecidas, formando pequenas
frases agradáveis e musicais.
Exercícios de solfejos e ditados melódicos simples,
por graus conjuntos.
Audição de várias canções e músicas ao piano ou
outro instrumento.
Batida de apoio e pulsação.
Batida de apoio na coxa ou na carteira e pulsação
com palmas leves ou sons de dedos.
Idem falando "forte" no apoio e "fraco" nas outras
frações
Idem contando os tempos
Gráficos no quadro:
12 12 12 para o comp. 12 3 12 3 12 3 para o
I I I I I I binário
Professor de Música
ou 1234 12341234 para o compasso quater-
I I I I I I I I I I I I nário
As atividades especificas para o atendimento deste objetivo serão aplicadas à agrupamentos especiais dos alunos bem-dotados da classe.
Cartões individuais gran-
des, em que estão desenhadas
pautas de cinco linhas.
Pequenas ovais pretas,
recortadas de papelão para
colocar sobre as linhas como
notas musicais.
Caderno pautado
Auto-avaliação e observação do
professor, com registro em
anedotãrios.
OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA MÚSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA
b) ESCREVER E LER ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA MÚSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA
b) ESCREVER E LER ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
Improvisar ritmos em conjunto e/ou
individualmente.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Percepção da natureza pendular dos compassos
binàrio e quaternário, diferente da natureza rotativa
do compasso temário.
Andar as pulsações e bater os apoios,
Andar os apoios e bater as pulsações.
Colocar os travessões antes do apoio. - 12|12|12t|
Apresentação das frações que representam
os compassos: 2 3.4
I Pulsação
Colocação de travessões, separando os compassos
numa seqüência rítmica — o Professor inicialmente
dá o compasso.
Preenchimento, com figuras, dos compassos dados.
Solfejo de melodias simples escritas em compassos
binários, ternários e quaternários.
Improvisação de ritmos, com instrumentos de per-
cussão sobre cada elemento anteriormente apren-
dido.
Ex.: Improvisação de ritmos com as figuras musicais
(mínimas, semimínima e colcheia) etc.
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
4. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL 6.ª SÉRIE
UNIDADE II (objetivo a) UNIDADE III objetivo b)
OBJETIVO GERAL: a) SENTIR SATISFAÇÃO NO USO ADEQUADO E SIGNIFICATIVO DE SÍMBOLOS MUSICAIS
b) UTILIZAR ADEQUADAMENTE OS SÍMBOLOS MUSICAIS PARA LEITURA, ESCRITA E CRIAÇÃO DE MÚSICAS
c) CONHECER AS POSSIBILIDADES EXPRESSIVAS DA MÚSICA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
a)e b)l
Conhecer as pausas das figuras."
' As atividades específicas para o atendi
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Apresentação das pausas das figuras já conhe-
cidas na 5.ª série (mínima, seminima, colcheia)
Exercícios de marcha andando a pulsação (se-
minima) e batendo as semínimas e pausas.
Trabalhos com séries alternando semínimas e
pausas. Ex.:
123412341234 1234
Exercícios de andar e bater todas as pulsações
contando 1-2-3-4-.
Exercícios de andar e pulsação e bater só os acen-
tos (sempre contando alto 1-2-3-4).
Idem contando só mentalmente.
Idem batendo e falando só os acentos e substi-
tuindo as pulsaçõeso batidas por silêncios.
Exercícios de transformar as séries em figuras e
pausas.
Exercícios de bater toda a série de cor, repetindo-
a sem parar.
Trabalhos com a mesma série invertida.
nento deste objetivo serão aplicadas a agrupamentos especiais c
RECURSOS
HUMANOS
Professor especializado
os alunos bem-dotados da classe.
RECURSOS
MATERIAIS
Caderno de música
Quadro-negro liso
Quadro-negro pautado
Cartões com notas dese-
nhadas nas claves de sol e
de fá (uma nota em cada
cartão), indo do "dó 1"
so "dó 5"
Cartões desenhados com
grupos rítmicos básicos.
Cartões com desenhos das
pautas das figuras ante-
riores
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
Auto-avaliação.
Observação pelo professor, com
anedotário.
OBJETIVO GERAL: a) SENTIR SATISFAÇÃO NO USO ADEQUADO E SIGNIFICATIVO DE SÍMBOLOS MUSICAIS
bl UTILIZAR ADEQUADAMENTE OS SÍMBOLOS MUSICAIS PARA LEITURA, ESCRITA E CRIAÇÃO DE MÚSICAS (cont.l
cl CONHECER AS POSSIBILIDADES EXPRESSIVAS DA MUSICA
Conhecer, ler e solfejar intervalos de
terças.*
Conhecer o Ponto de Andamento.*
Conhecer a semibreve e sua pausa.
Conhecer a pauta dupla com as
claves de sole de fá.*
c)
Perceber as diferenças de timbre
nos naipes das vozes humanas, por
meio de audição de músicas.
Identificar os naipes de um quarteto
vocal, por meio de audição de
músicas ao vivo ou em gravações.
Criar instrumentos musicais de cor-
das, sopro e percussão.
O professor ou um aluno criam outras séries alter-
nando figuras e pausas.
Exercícios de solfejos e ditados rítmicos contendo
pausas.
Audição de terças em instrumentos, apitos de
dois sons, sinos, etc.
Canto e escrita de canções feitas só com inter-
valos de terças.
Exercícios de falar seqüências de terças em or-
dens ascendentes e descendentes, rápido e de
cor. Ex.: dó-mi, ré-fá, mi-sol, fá-lá, sol-si, etc.
Exercícios, cantando terças simultâneas (a duas
vozes) em ordem ascendente e descendente,
baseadas numa escala maior.
Idem cantando os nomes das notas.
Idem, só entoando.
Escrita e leitura de intervalos de terça de forma
relativa (a partir 'de qualquer linha ou espaço) e na
clave de sol.
Introdução do intervalo de terça nos solfejos e
ditados melódicos.
Apresentação do Ponto de Andamento.
Exercícios de solfejos rítmicos ligando as figuras
com a sua metade e substituindo-as pelo ponto
de andamento. Ex.:
Exercícios de solfejos e ditados rítmicos e me-
lódicos contendo figuras e pausas pontuadas.
Apresentação da semibreve e de sua pausa.
Exercícios de solfejos e ditados contendo a se-
mibreve e sua pausa.
Apresentação da pauta dupla de duas linhas com
as claves de sole de. Ex.: -1-.
Apresentação da simetria da pauta dupla: Ex.: -2-.
Localização na pauta dupla das notas seguidas a
partir do dó 1 ate o dó 5. Ex.: -3-.
Solfejos e ditados na pauta dupla, sempre partin-
do de um dos "dós".
Idem a partir de qualquer som, por grau conjunto
ou intervalos de terça.
Canções diversas, em grupo, contendo as notas e
figuras já estudadas.
Escrita e leitura destas canções.
Apresentação em gravações e/ou ao vivo de can-
tores e corais para a percepção das diferenças de
naipes nas vozes humanas.
Exercícios de audição para identificar os naipes do
quarteto vocal: soprano, contralto, tenor e baixo.
Pesquisas com materiais possíveis de:
produzir sons à criação de instrumentos;
simples de corda de percussão, de sopro.
Professor especializado Instrumentos musicais me-
lódicos e rítmicos.
Auto-avaliação.
Observação do professor, com
anedotários.
-As atividades especificas para o atendimento deste objetivo serão aplicadas à agrupamentos especiais dos alunos bem-dotados da classe.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
UNIDADE III (objetivo a) UNIDADE IV (objetivo b)
a)
Criar "ostinatos" simples.
Improvisar melodias sobre "osti
natos" criados.
Improvisar melodias com instru-
mentos e/ou voz, com acompa-
nhamento de percussão.
Improvisar ritmicamente com
elementos musicais conhecidos.
Usar os símbolos musicais apren-
didos na expressão de motivos pes-
soais.
Perceber os valores plásticos da ex-
pressão musical.
Improvisar, livremente, com sons
vocais e instrumentais de acordo
com temas escolhidos.
Imitação, pelo grupo, de "ostinato" melódico
com duas notas, realizado pelo professor.
Improviso de um "ostinato" melódico, pelos
alunos, com duas ou mais notas.
Combinação dos ostinatos melódicos realizados,
de um mesmo tamanho.
Criação de um "ostinatos" melódico pelo grupo,
e/ou individualmente, sobre uma melodia simples
escolhida pelo professor.
Criação de "ostinatos" melódicos com acom-
panhamentos de instrumentos de percussão.
Exercícios de improvisações melódicas sobre "os-
tinatos" simples com instrumentos e/ou voz.
Exercícios de textos falados e metrificados sobre
"ostinatos" criados.
Por meio de ritmos repetidos, improviso, em
grupo e/ou individualmente, de melodias sobre
uma baseharmonia já conhecida.
Colocação de sons num motivo ou frase rítmica.
Sobre o refrão de uma canção, inteiramente
baseado nos acordes da tônica e da dominante,
improvisação de sons e pequenas melodias que
combinem com aquela harmonia.
Idem baseado na tônica, dominante e subdo-
minante.
Uso de movimento corporal, sons de vozes ou
instrumentos para improvisação de formas mu-
sicais anteriormente conhecidas:
- Rondo.
- Lied.
- Cânone.
Criações de motivos rítmicos com timbres cor-
porais, voz ou instrumentos de percussão.
Idem, com perguntas e respostas.
Idem, dentro de uma quadratura.
Idem, numa quadratura feita por quatro alunos,
numa seqüência de uma frase por cada aluno.
Improvisação de ritmos com caráter expressivo: mar-
cha, dança, narração, etc.
Idem,
com valores plásticos: solene, alegre, triste,
etc.
Colocação de texto num ritmo dado.
Improvisação, usando ritmos: dos seus próprios
nomes ou nomes de outras categorias (de flor, de
nomes de rua, etc), e utilizando-os em seqüências
rítmicas feitas com timbre e percussão corporal.
Idem com instrumentos de percussão.
Improvisação de um ritmo dentro de quatro pul-
sações.
Improvisação livre com sons, com voz, timbres cor-
porais, objetos sonoros, instrumentos de percus-
são, imitando vento, chuva, tempestade, trovão,
etc.
Professor especializado
Instrumentos musicais,
melódicos e rítmicos
- Auto-avaliação.
Observação do
anedotários.
professor em
OBJETIVO GERAL: a] IMPROVISAR MUSICAS COM INSTRUMENTOS E/OU VOZ
b) CONHECER MUSICAS DE DIFERENTES GÊNEROS E ÉPOCAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
RECURSOS
HUMANOS
RECURSOS
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)
OBJETIVO GERAL:a) IMPROVISAR MUSICAR COM INSTRUMENTOS E/OU VOZ
b) CONHECER MUSICAS DE DIFERENTES GÊNEROS E ÉPOCAS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
(DESEMPENHOS ESPERADOS)
CONDUTA E CONTEÚDO
b)
Ouvir, com atenção, músicas de
diferentes gêneros e épocas.
Conhecer diferentes gêneros
musicais.
Distinguir as diferentes funções das
músicas.
Criar acervo sonoro de músicas
existentes.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
ATIVIDADES E METODOLOGIA
Audição de músicas em gravações e/ou ao vivo com
comentários pelo professor sobre os gêneros, estilos
e épocas.
Entrevistas com músicos da região focalizando o
conteúdo de suas obras.
Pesquisas de campo para saber os diferentes gêneros
e tipos de músicas existentes na região.
Audição ao vivo e/ou gravações de músicas reli-
giosas, profanas, músicas de dança (congado,
cateretê, etc.l, trilhas sonoras de filmes ILertmotrf)
música de trabalho, etc.
0 grupo fará um pequeno museu de som com
gravações já existentes e/ou feitas durante as pes-
quisas anteriores, contendo depoimento de músicos
e suas músicas.
As músicas e depoimentos deverão ser catalogados
em fichas e arquivados em lugares apropriados para
consultas posteriores.
RECURSOS
HUMANOS
Professor especializado
Músicos da região
RECURSOS
MATERIAIS
Gravações de discos e fitas
Toca-disco
Gravador
Fitas magnéticas
Músicos da região
Fichas
Arquivos
PROCEDIMENTOS
DE AVALIAÇÃO
(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS!
Auto-avaliação.
Observação do professor, com
registro em anedotários.
F. BIBLIOGRAFIA
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24. . Idem. Cademosn. 1, 2, 3, 4, 5, 5B. s. n. t.
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10. GRAETZER, Guilhermo & Yepes, Antônio. Introdución a Ia practica dei Orffschulwedrk.
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15. WETTIG, Carmen Maria Pereira. Canções infantis. Editora do Brasil, S.A. s. d.
16. WIGNONE, Liddy Chiafarelli. Cuica para o diabo que o carregue.o Paulo, Ricordi
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19. SCHOCH, Rudolf. Educación musical en Ia escuela .Buenos Aires, Kapelusz, 1966.
20. SIMÕES, Raquel Marques. Canções para a educação musical. Lisboa, Editores Valentine
de Carvalho Ci Sarl Com. e Ind. S.A.R.L. s. d.
21. SOUZA, José Geraldo de. Cancioneiro folclórico do Brasil.o Paulo, Ricordi Brasileira.
s. d.
22. SAMY, Montserrat. sarmiento, Luciano Gonzalez. Orff-Schulwerk. Música para nihos.
Madrid, Union Musical Espanola, Editores.
23. WILLEMS, Edgar. Educação musical - Método Edgar Willems. Caderno n.° 0 (zero).
Iniciação musical das crianças. Lisboa, 1960. Ramos Afonso e Moita,o Vicente de
Paula, Lisboa.
24. Idem. Cadernos n.°s 1, 2, 3, 4, 4B, 5, 5B.
25. Solfejo. Curso elementar. Adaptação portuguesa de Raquel Marques Simões.
Lisboa, Valentim de C. Ci Sarl. s. d.
26. Las bases psicológicas de Ia educación musical. Buenos Aires, Eudeba, s. d.
27. . L'oreil musical. Editions Pró-Música. Bienne, 1970. Tomos 1 e 2.
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