instrução alcance desde o primeiro cidadão japonês até o último lar do Japão".
Algumas décadas depois, o Brasil parece repetir um tal desígnio, ao erigir, como
princípio básico da política educativo-cultural, o lema "A Educação para a Constru-
ção", tantas vezes proclamado pelo atual titular deste Ministério.
E sob este preceito que se desdobram, a seguir, em suas linhas fundamentais, as
diretrizes da política da Educação, da Cultura e do Desporto, objeto desta conferência.
Sendo assim, as considerações que ora apresento são o resultado de uns poucos
meses de trabalho da gestão do Ministro Eduardo Portella, mas representam os esforços
governamentais traduzidos nos Planos Nacionais de Desenvolvimento/PND e decor-
rentes, nos últimos anos, das linhas traçadas no I e no II Plano Setorial de Educação
e Cultura/PSEC.
Presentemente, está a Secretaria-Geral do Ministério da Educação e Cultura
empenhada na elaboração do III PSEC, tarefa que vem contando com a participação
efetiva das Secretarias de Educação e Cultura de todas as unidades federadas, com a
finalidade de garantir que as diretrizes para a programação do próximo qüinqüênio
reflitam as reais necessidades não só regionais, mas até mesmo locais.
Na verdade, esse envolvimento dos sistemas estaduais faz-se necessário, já que
a educação de 1º e 2º graus, que abrange a maior parcela das atividades do Minis-
tério, é da competência dos Estados e do Distrito Federal. Nesses graus de ensino, a
atuação do Governo da União diz respeito, tão-somente, à regulamentação e ao estabe-