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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE ENSINO DE 1.° E 2.° GRAUS
COMPONENTE "PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE
LONGO PRAZO" (PLP)
CUSTO DIRETO DE FUNCIONAMENTO
DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1.° GRAU NA
REGIÃO CENTRO-OESTE
Elaboração:
Antonio Carlos da R. Xavier
Antonio Emílio Sendim Marques
BRASÍLIA, 1986
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Secretário Geral
Aloísio Sotero
Secretário de Ensino de 1º e 2º Graus
Júlio Correia
EQUIPE DE EXECUÇÃO
SEPS:
Joirson Medeiros Cunha
Iara Maria de Almeida Marques
Laudiene Maria Coutinho Vieira
Maria das Graças B. de Carvalho
Maria de Jesus Caldas R. Pereira
Marlene Raimundo de Almeida
Máyra Lumy G. G. de Oliveira Tápia
SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO:
• GO
Celina Abadia Rocha — Coordenadora
Dinair de Souza Neves
Leula Nogueira da Silva
Ricardo Normando Vieira Araújo
Suzete da Silva Moraes
Valterlina Gomes da Cruz
Vera Lúcia Lima Souza
• MT
Rose Marie C. de Andrade Sodré - Coorde
nadora
— Toshio Doi
Maria de Fátima F. França
Orlene Lopes Silva
Coordenador Geral
Coordenadora Técnica
Técnico em Ass. Educacionais
Economista
Técnico de Planejamento
Técnico em Ass. Educacionais
Assistente Técnico
Luis Gonzaga Coelho
Erinaldo Vitorio
Felisardo Paixão de Oliveira
Augusto Sherman Serrate Niddagh
Lucas Farias Gomes
Altair Antonio da Silva
MS
Maria Luiza Ferreira Donatti — Coordenadora
Mirian Aparecida Talla Pria Araújo
Helena Maria Castro
Francisca Azambuja
Inis Aparecida Queirós
Maria Madalena de Souza Rodrigues
X3c Xavier, Antonio Carlos da R.
Custo Direto de Funcionamento das escolas públicas de 1º grau na Região
Centro-Oeste/Antonio Carlos da R. Xavier, Antonio Emílio Sendim Marques. -
Brasília: Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus, Secretaria Adjunta de
Coordenação, 1986. 152p.:il.
V Acordo MEC/BIRD
1. Custo da educação. 2. Custo-aluno. 3. Ensino de 1º grau. 4. Ensino
público. I. Marques, Antonio Emílio Sendim. II. Brasil. Secretaria de Ensino de 1º
e 2º Graus. Secretaria Adjunta de Coordenação. III. Título.
CDU-37.014.543(817)
Sumário
SUMÁRIO
Página
APRESENTAÇÃO................................................................................ 5
I - INTRODUÇÃO.............................................................................. 7
II - ASPECTOS METODOLÓGICOS................................................ 11
1. Os Custos............................................................................... 13
2. Os Procedimentos................................................................. 17
3. A Amostra.............................................................................. 19
4. Os Instrumentos de Coleta.................................................... 23
5. A Coleta de Dados e a Apuração ....................................... 25
III - RESULTADOS .......................................................................... 27
1. A Escola Pública na Região Centro-Oeste ........................... 35
2. As Escolas Estaduais e Municipais na Região Centro-
Oeste .................................................................................... 39
IV - OBSERVAÇÕES FINAIS ......................................................... 43
V - ANEXOS...................................................................................... 47
1 Tabelas .................................................................................. 49
2. Formulários ............................................................................ 65
Da Amostra ......................................................................... 67
• Do Levantamento ................................................................. 81
Da Apuração ...................................................................... 127
• Dos Resultados ..................................................................... 145
Apresentação
O presente documento faz parte de um conjunto de estudos, ora em
desenvolvimento nesta Secretaria, que integra o V Acordo MEC/BIRD,
subsídio aos sistemas de ensino no planejamento mais eficiente da educação
básica.
O levantamento do custo-aluno, resultado de um esforço da Secretaria
de Ensino de 1º e 2º Graus — SEPS e das Secretarias de Educação/UF, vem
preencher uma lacuna há muito sentida pelos planejadores e administradores.
Espera-se, pela sua importância, seja o mesmo incorporado nos pro-
cedimentos e rotinas de planejamento das Secretarias de Educação.
A SEPS agradece a colaboração prestada pelas equipes técnicas das
referidas Secretarias, em especial às dos setores de Planejamento e Esta-
tística.
JÚLIO CORREIA
— Secretário —
I
Introdução
Este relatório apresenta os resultados do levantamento do custo
aluno/ano das escolas públicas de 1º grau, na Região Centro-Oeste do Brasil.
Realizado no âmbito do componente "Planejamento estratégico de
Longo Prazo", da Secretaria de 19 e 29 Graus do Ministério da Educação, e
financiado com recursos dos governos locais e do V Acordo MEC/BI RD, este
levantamento destina-se a auxiliar a tomada de decisão e o planejamento
educacional, tanto na administração federal quanto nas administrações
estaduais.
Os estudos de custo realizados no Brasil, que têm como marco inicial o
de LEVY, CAMPINO e NUNES!
1
), em 1970, podem ser classificados em dois
grupos. Um, os de cunho mais acadêmico, preocupados especialmente com
investigações de ponta, comumente realizados por pesquisadores ligados a
instituições universitárias e de ampla divulgação; outro, os de cunho mais
administrativo, preocupados sobretudo com a tomada de decisão, realizados
comumente por pessoal técnico de órgãos da administração pública e com
divulgação restrita. Aqueles, mais voltados à análise econômica dos custos,
preocupados com aspectos metodológicos e trabalhando em estudos de caso
ou com pequenas amostras; estes, mais voltados para o levantamento das
despesas por aluno, preocupados em implantar sistema de informações e
trabalhando amostras maiores.
O presente estudo se enquadra no segundo grupo e surge da necessi-
dade de se contar com um levantamento de custos com abrangência nacional,
uma vez que além de relativamente exíguos, os levantamentos existentes, por
empregarem diferentes metodologias, não permitem comparar custos
regionais e fundamentar uma melhor alocaçáo federal de recursos.
A magnitude do trabalho impôs que fosse desenvolvido por partes.
Primeiro, seria elaborado um modelo e testado num dos Estados do Norte ou
Centro-Oeste, objeto do V Acordo MEC/BIRD. Depois, efetuados os ajustes
necessários, seria estendido às demais Unidades Federadas (UF) da Região
Centro-Oeste e Norte. Num terceiro momento, o levantamento abrangeria a
Região Nordeste. E, finalmente, seriam incluídos nos Estados do Sul e
Sudeste.
(1)Samuel LEVY. Antonio C CAMPINO e Egas M. NUNES. Análise Econômica do Sistema Educacional de
São Paulo. Vol. I, IPE/USP, São Paulo, 1970.
10
Por determinação do Ministério da Educação, o modelo deveria ser
concebido de modo a guardar características de baixo custo, simplicidade —
com vistas a adequar-se aos perfis técnicos encontrados nas Secretarias de
Educação das UF do país — e rapidez na obtenção dos resultados, sem que
a qualidade do produto final ficasse comprometida.
Este relatório é a conclusão da análise referente à Região Centro-Oeste.
O modelo, testado preliminarmente em Mato Grosso do Sul, sofreu diversos
ajustes no próprio Estado, recebendo outros mais, nas subsequentes
aplicações, resultantes de disfunções verificadas no período de apuração!
2
).
Além dos resultados da Região Centro-Oeste, compõem este relatório os
questionários utilizados para levantamento dos dados (todos em ANEXO). O
Distrito Federal, devido às peculiaridades de sua administração, não teve seus
resultados incluídos na Região Centro-Oeste, devendo figurar em relatório à
parte.
(2) Cf. Custo Direto de Funcionamento das Escolas Públicas de 1º grau no Estado de Mato Grosso do Sul;
Custo Aluno/ano do 1º grau — Aspectos Metodológicos e Manual de Instruções: Todos já divulgados pelo V
Acordo MEC/BIRD.
II
Aspectos Metodológicos
7
Custos
Os custos são considerados conforme a defi-
nição mais usual, como sendo todo e qualquer
sacrifício feito para produzir um determinado bem
ou serviço, desde que se possa atribuir um valor
monetário a esse sacrifício. Correspondem não
necessariamente a pagamentos, mas a com-
pensações que devem ser atribuídas aos proprie-
tários dos fatores de produção, devendo algumas
vezes ser imputados por não envolverem desem-
bolso efetivo (
3
).
Na teoria econômica, o custo tem conceito
diferente daquele sustentado pela ciência contábil.
Em contabilidade, gastos e despesas são,
usualmente, aprensentados como sinónimos de
custos, enquanto que, para a Economia, o conceito
de despesa se confunde com o de desembolso e
nem todo custo se opera mediante saída de
dinheiro.
De um ponto de vista econômico, o enten-
dimento de que os recursos são limitados deter-
mina que o custo de uma atividade seja expresso
pela renúncia à melhor das atividades alternativas.
Ou seja, o custo real de um bem ou serviço
corresponde ao seu custo de oportunidade(
4
).
Apesar de o custo de oportunidade ser tratado na
maioria dos estudos sobre custos educacionais,
sua conveniência, principalmente quando se trata
do Ensino Elementar, tem sido bastante discutida.
Os mesmos estudos acabam por
omiti-lo, quer reconhecendo a baixíssima con-
tabilidade das estimativas, quer porque, na prática,
não há como utilizá-lo, uma vez que os recursos
financeiros para a educação, no que se refere a
esse nível de ensino, são, em todo o mundo,
alocados setorial mente e não por projetos
alternativos. A compulsoriedade do Ensino
Elementar acentua esse aspecto. Assim, sendo,
optou-se por não tratar dos custos de opor-
tunidade, restringindo-se aos custos realizados,
com ou sem desembolso imediato.
A noção de custo utilizada neste estudo é a de
custo direto de funcionamento das escolas
públicas de 1º grau, compreendido a partir da
seguinte estrutura classificatória(5):
(3) Cf. Nilson HOLANDA, Elaboração e Avaliação de Projetos -APEC
Editora, Rio de Janeiro, 1973, Cap. VI.
(4) Cf. J. HALLAK, The Analysis of Educational Costs and Ex-penditure -
UNESCO, Paris, 1969, Part One.
(5) A definição dos custos educacionais ó controvertida e sua
determinação esbarra em diversos problemas de operaciona-lização.
A estrutura proposta busca, principalmente, maximizar a utilidade da
informação para o administrador público, atendendo aos objetivos
expressos na introdução deste relatório.
13
As despesas com as escolas públicas de 1º
grau são efetuadas basicamente pelos governos
(eventualmente por associações e instituições re-
ligiosas), que as implantam e mantêm e pelas famí-
lias que efetuam gastos para que seus membros as
frequentem. Embora ambos agentes sejam a
sociedade como um todo, a distinção é pertinente
porque permite separar os custos suportados por
toda a coletividade, daqueles incorridos pelos
indivíduos!
6
).
Os custos objeto deste levantamento são os
suportados pela coletividade, governamentais ou
não, o que não significa o desconhecimento da
importância de se dimensionar, para outros fins, a
contribuição familiar através de material didático,
transporte, caixa escolar, uniforme, etc. . ..
Destes custos incorridos pela coletividade, não
serão considerados os efetuados fora da escola,
chamados aqui, por conveniência, de indiretos. Os
custos indiretos podem ser definidos, como
aqueles que para serem divididos ou apropriados a
diferentes unidades de produção, dependem de
rateios, estimativas e cálculos(
7
). Dentro desta
definição se enquadram os custos administrativos
correspondentes à administração central do
sistema educacional, que vão desde a esfera
federal até o funcionário menos graduado, não
lotado num estabelecimento de ensino(
8
). Desta
forma, não são consideradas, por exemplo, as
despesas da Secretaria de Educação com asses-
soria e supervisão, órgãos e repartições públicas,
mas somente os que ocorrem na unidade escolar.
Da mesma maneira, os custos que ocorrem
dentro da escola podem ser classificados em
diretos e indiretos. Os primeiros, também cha-
mados de custos de produção, são os que se refe-
rem diretamente ao processo ensino-aprendiza-
gem e ocorrem, quase exclusivamente, na sala de
aula. Os indiretos são também chamados, em
muitos estudos, de custos de administração e di-
zem respeito aos ocorridos dentro da escola mas
(6) Cf. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SAO PAULO.
Estudo Comparativo de Custo-Aluno nos Diversos Graus e
Modalidade de Ensino, São Paulo, 1981, parte 2.
(7) Cf. Manuel ZlMELMAN, Financing and Efficiency in Education,
Haward University, Boston, 1973, Part II.
(8) Neste levantamento tratou-se exclusivamente dos custos da escola,
porque esse foi o objetivo estabelecido pelos executores do Projeto.
Os custos com Administração Central, não desconhecendo as
dificuldades que envolvem sua determinação, são, todavia, de igual
importância para a tomada de decisão e, certamente, será um
levantamento que a este se seguirá.
fora da sala de aula, não se incluindo diretamente
no processo ensino-aprendizagem. Optamos por
não apresentar essa separação, embora os dados
levantados permitam fazê-lo. No que se refere aos
materiais de consumo e permanente (inclusive
equipamento) a separação tornaria o levantamento
mais complexo e a informação no momento, para
os objetivos do trabalho, pareceu de pouca
relevância. O custo com pessoal, por sua vez,
representando mais de 70% dos custos, já está
separado entre docente e não docente.
A existência de uma escola é marcada, no
tempo, por duas fases: a de sua implantação e a
de seu funcionamento. Na fase de implantação
ocorrem os custos com o planejamento, aquisição
do terreno, projetos arquitetônico e de engenharia,
obras de infra-estrutura, construção do prédio e
aquisição de materiais necessários à instalação. Ao
somatório desses custos denominamos como
custos de implantação. A partir da "inauguração"
ocorre o que chamamos de custo direto de
funcionamento, que inclui os custos com pessoal
docente e não docente, com material de consumo
e permanente, inclusive equipamento, e outros.
No que se definiu como custo direto de fun-
cionamento, não se inclui portanto, o custo do
terreno, do prédio, de aquisição do material per-
manente, incluindo-se, porém, o relativo à ma-
nutenção do prédio, algum tipo de manutenção do
terreno (muros de arrimo, drenagem, movi-
mentação de terra, capina, etc. . . .), e a manu-
tenção e desgate (explicado a seguir) do material
permanente. Embora omitida por não se enquadrar
aos objetivos definidos para este levantamento, a
determinação do custo do terreno, do prédio e do
equipamento apresenta relevância para a
administração publica(
9
).
Os custos com PESSOAL são especialmente
importantes, tanto por representarem maior peso
relativo - mais de 70% dos custos totais - quanto
por serem os únicos que, tendo em vista o controle
contábil praticado pelas administrações públicas,
não precisam ter seu valor imputado ou sujeito a
ajustes, podendo ser determinados em seu valor
exato, na data base do levantamento. Nesses
custos com pessoal estão incluídos os salários e
outros benefícios percebidos, tais co-
(9) No Ministério da Educação, cabe ao Centro de Desenvolvimento e
Apoio Técnico à Educação (CEDATE) o levantamento desses dados.
14
mo abonos, gratificações, triénios, quinquénios,
função remunerada, 139 salário e salário-famí-lia.
Os custos com pessoal docente abrangem to-
dos os professores em efetivo exercício em sala de
aula, em regência de classe; os custos com
pessoal não docente compreendem as remune-
rações com pessoal que desempenha, em exercí-
cio num estabelecimento escolar, atividades liga-
das indiretamente ao processo de produção de
ensino daquela unidade, não regendo classe,
como diretores, orientadores, secretários, serven-
tes, merendeiras, etc. . .
Os custos com pessoal docente que ministra
aulas da 1ª à 4ª série e da 5ª à 8ª série são le-
vantados separadamente, havendo também regis-
tro do pessoal que se dedica parcialmente à do-
cência e à atividade não docente.
Como custo com MATERIAL DE CONSUMO
foram considerados aqueles gastos (compen-
sações) decorrentes da utilização de bens neces-
sários à manutenção ou apoio dos serviços e ra-
pidamente consumidos [teoricamente, num período
inferior a 2 (dois) anos . Esses gastos foram
classificados em seis grupos: material de cantina,
material didático, material de enfermaria, material
esportivo, material de limpeza e material de uso
geral.
Sob a denominação de material de cantina
estão incluídos os materiais de consumo da co-
zinha e refeitório, em especial os gêneros alimen-
tícios fornecidos gratuitamente a alunos e pessoal
da escola; em material didático estão incluídos os
materiais fornecidos gratuitamente ao aluno
durante o ano, para o desenvolvimento do pro-
cesso ensino-aprendizagem; material de enferma-
ria compreende aqueles materiais destinados aos
cuidados com a saúde do aluno durante o ano e
também fornecidos gratuitamente; em material
esportivo são relacionados os materiais utilizados
pelos alunos nas atividades ligadas à educação fí-
sica e desportiva e ao lazer; em material de lim-
peza são agrupados aqueles artigos de consumo
destinados à higiene do estabelecimento; e em
material de uso geral, são relacionados os outros
itens consumidos tanto em sala de aula quanto na
administração e não incluídos nas classificações
anteriores.
Os preços atribuídos a esses materiais são re-
sultado de uma tomada de preços no varejo, rea-
lizada na capital da Unidade Federada em que se
realizou o levantamento. Optou-se pelo preço de
varejo por incluir o custo do transporte e outros
decorrentes.
Os custos com MATERIAL PERMANENTE
foram considerados, conforme a definição usual,
como sendo os valores atribuídos aos equipa-
mentos e materiais com durabilidade superior a 2
(dois) anos e que, quando postos em uso, não
estejam normalmente sujeitos à deterioração
imediata. A atribuição de preços a esses materiais
foi similar, quanto aos procedimentos, à em-
pregada para os materiais de consumo: os preços
praticados no varejo, na capital da UF. Para aferir o
custo a ser imputado no período de um ano,
utilizou-se o conceito de custo de reposição, uma
vez que seria praticamente impossível localizar no
mercado o mesmo produto.
Em OUTROS custos estão incluídos os refe-
rentes aos Serviços de Terceiros e Outras Despe-
sas. Como serviços de terceiros foram considera-
dos os custos decorrentes de prestação de servi-
ços executados por pessoa física não lotada no
estabelecimento, ou por empresa. Em outras
despesas foram incluídas as despesas não classi-
ficáveis nos itens anteriores ou que se desejou
destacar.
Circunscrito ao funcionamento da unidade
escolar, a unidade de tempo escolhida foi o ano,
por ser a medida usual para as atividades esco-
lares e para a administração das finanças públicas.
Quanto à unidade de custo, poder-se-ia optar pela
escola, pela turma, pelo aluno/hora ou pelo aluno.
Destas principais unidades a mais precisa seria
aluno/hora, uma vez que em turnos de carga
horária diferente a unidade "aluno" também será
diferente. Optou-se pelo custo aluno, por ser o
aluno — pessoa física — a medida de controle e
das estatísticas empregadas em Educação e,
portanto, a curto prazo, de mais fácil utilização pela
administração pública. Na coleta de dados, todavia,
tornou-se o cuidado de colher informações que
permitam determinar o custo aluno/hora, a fim de
atender possíveis demandas locais.
15
Os Procedimentos
10)
Os procedimentos utilizados para o cálculo
dos custos unitários foram:
a) Custo com Pessoal Docente:
i — multiplicou-se o valor da remuneração
bruta do mês anterior ao levantamento, pelo nú-
mero de salários anuais. Somente foram incluídas
as remunerações de professores que lecionavam
no 1º grau. Se o professor lecionava em outro ní-
vel de ensino, em outra escola ou dedicava tempo
parcial a atividades administrativas, o salário bruto
mensal foi rateado;
ii — o somatório das remunerações dos do-
centes de uma dada unidade escolar foi dividido
pelo número de alunos (em 30 de abril) de 1º grau
da mesma unidade. Chegou-se assim ao custo
aluno/ano com pessoal docente.
b) Custo com Pessoal Não Docente
i — multiplicou-se o valor da remuneração
bruta do mês anterior ao levantamento, pelo nú-
mero de salários anuais. Quando a Unidade Esco-
lar (UE) tinha outro nível de ensino, os salários
eram rateados de modo a representarem exclusi-
vamente o 1º grau (11). Chegou-se assim ao custo
total com pessoal não docente;
(10) Os procedimentos aqui descritos estão detalhadamente tratados no
"CUSTO Direto de Funcionamento das Escolas Públicas de 1ºGrau
— Aspectos Metodológicos e Manual de Instruções".
MEC/SEPS/SEAC. V Acordo MEC/BIRD. Brasília, 1984.
(11) Descrição pormenorizada sobre os procedimentos utilizados para a
efetuação dos rateios é apresentada no "Custo Direto de
Funcionamento das Escolas Públicas de 1º Grau Aspectos
Metodológicos e Manual de Instruções". MEC/SESS/ SEAC, V
Acordo MEC/BIRD, Brasília, 1984.
ii — este total, dividido pelo número de alunos
do 1º grau é o custo aluno/ano com pessoal não
docente.
c) Custo com Material de Consumo
i — aos materiais utilizados no período de 1
(um) ano foram atribuídos preços da data base no
comércio da capital da UF;
ii — uma vez somados e divididos pelo número
de alunos de 1º grau, obteve-se o custo aluno/ano
com material de consumo;
iii — se a UE tinha outro nível de ensino,
rateou-se o custo de modo a representar exclusi-
vamente o 1º grau.
d) Custo com Material Permanente
i — ao material permanente disponível na UE
foram aplicados preços de reposição (a preços da
data base na capital da UF);
ii — por item, foi estabelecida uma taxa anual
de desgaste. Os materiais foram divididos em três
grupos: com 10, 5 e 2 anos devida útil, tomando-se
no primeiro caso 1/10 do seu valor, no segundo
1/5, e, no terceiro, 1/2;
iii — a soma dos preços dos itens (rateados
pelos anos de vida útil) dividida pelo número de
alunos resultou no custo aluno/ano com material
permanente;
iv — quando necessário, rateou-se o custo de
modo a representar exclusivamente o 1º grau.
17
e) Custo com Serviços de Terceiros e Outros modo a representar exclusivamente o 1P grau.
i — os gastos efetuados no período de 1 (um)
ano, a preço da data base, foram somados e divi-
didos pelo número de alunos de 1º grau, obten-do-
se, assim, o custo aluno/ano com serviços de
terceiros e outros;
ií — quando necessário, rateou-se o custo de
f) Custo Total
i — é o resultado da adição dos custos com
pessoal docente, com pessoal não docente, com
material de consumo, com material permanente,
com serviços de terceiros e outros.
18
A Amostra
12)
A amostra, destinada a definir a abrangência
da coleta de dados por meio de aplicação direta de
questionários nas escolas, procurou reduzir o
número de escolas a serem visitadas, por razões
de tempo e de custo. Ao mesmo tempo, procurou
garantir a representatividade das escolas
escolhidas no que diz respeito a aspectos que
pudessem determinar variações em seu custo.
A metodologia utilizada na amostragem,
conforme salientado na Introdução, deveria ga-
rantir, por orientação do Ministério da Educação,
determinadas características, tais como: baixo
custo, simplicidade e rapidez na obtenção dos
resultados. A metodologia foi testada preliminar-
mente em Mato Grosso do Sul e sofreu ajustes
quando de sua utilização para Goiás e Mato
Grosso.
As principais dificuldades na sua aplicação
decorreram, às vezes, da má qualidade das infor-
mações fornecidas para a determinação da amos-
tra, e outras, de um não seguimento estrito, por
algumas equipes técnicas estaduais, das orienta-
ções dadas durante a fase de treinamento. No
primeiro caso — má qualidade das informações
enquadra-se o ocorrido com Goiás. Os dados
apresentados foram de tal forma insuficientes
quanto à quantidade e à qualidade — que in-
viabilizaram uma definição mais rigorosa da
(12) Veja, por ex.:. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE
SÂO PAULO. Estudo Comparativo do Custo-Aluno nos Diversos
Graus e Modalidades de Ensino. São Paulo, 1981, pp 23/32; e C.
M. CASTRO et allii. Custo, Equidade e Adequação no Uso dos
Recursos - Secretaria Municipal de Educação e Cultura do Rio de
Janeiro, RJ, 1978. pp. 3, 4. 31 e32.
amostra. No segundo caso — não seguimento às
instruções fornecidas na fase de treinamento — foi
ainda em Goiás que surgiram os maiores
problemas, pois a distribuição de escolas a serem
visitadas, segundo o número de salas de aula, não
foi obedecida, comprometendo, portanto, a
qualidade do resultado. Os dados de Goiás devem,
assim, ser encarados com a devida cautela, e, em
consequência, podem ter afetado parcialmente os
resultados finais para a Região Centro-Oeste.
Fundamental, a amostra deveria conter es-
colas:
a) segundo a zona (urbana e rural);
b) segundo a dependência administrativa (es-
tadual e municipal);
c) segundo as diversas regiões do Estado
(distinguindo-se a Capital do Interior),
consideradas em suas variações de renda,
população e escolarização;
d) segundo o número de salas de aula.
Os municípios do interior dos Estados foram
reunidos em quatro grandes grupos relativamente
homogêneos quanto à riqueza, tamanho e esforço
educacional, trabalhando-se com dados de receita,
população e taxa de escolarização. Obtidos esses
quatro grandes grupos — mediante a padronização
das variáveis representativas desses aspectos e
sua posterior transformação em índices que
permitissem a comparação entre municípios
3
)
— selecio-
(13) Paralelamente efetuou-se uma homogeneização dos municípios do
interior segundo essas mesmas variáveis, basean-do-se na técnica
do "Cluster Analysis". e os resultados foram similares. Tal
procedimento foi testado para o Estado de Mato Grosso do Sul.
19
nou-se, ao acaso, um determinado número de
municípios, dentro de cada grupo. Pre-vendo-se
uma possível perda de informações por erros de
preenchimento dos questionários ou insuficiente
representatividade na amostra, optou-se por incluir
alguns municípios adicionais. Determinou-se ainda
que, em cada município, fossem visitadas, sempre
que possível, escolas estaduais e municipais,
segundo o número de salas de aula, nas zonas
urbana e rural. Sabendo-se de antemão, que o
principal componente dos custos reside nos gastos
com pessoal (docente e não docente), e que uma
intensa variabilidade nessas despesas poderia ser
esperada nas escolas municipais, especial atenção
foi consignada a esse tipo de escola.
Dessa maneira, seguindo-se essas orienta-
ções, as escolas selecionadas do interior do Mato
Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás seriam
representativas das diversas regiões desses
Estados, no que concerne a possíveis variações de
custo por zona, dependência administrativa e
tamanho.
Para o caso das capitais, as escolas foram
selecionadas obedecendo-se, basicamente, as
mesmas instruções mencionadas anteriormente.
Para Campo Grande, no entanto, por estar
disponível, adotou-se a classificação de escolas
utilizada pela Secretaria de Educação do Estado.
A amostra, por Estado, após uma crítica
preliminar dos questionários na fase de apuração
(que obrigou a rejeitar algumas escolas) assumiu
para Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a
configuração apresentada nas tabelas II.1, II.2 e
II.3, respectivamente.
Os Estados de Goiás e Mato Grosso possuem
alguns municípios cujo acesso é muito difícil não só
devido à distância mas também por conta das más
condições da malha viária. Para evitar os
problemas decorrentes de um deslocamento até
esses municípios, quando escolhidos na amostra
foram substituídos por outros que guardassem as
mesmas características — pertencendo, portanto,
ao mesmo grupo —porém de mais fácil acesso.
Esse trabalho de substituição de municípios foi
efetuado com a colaboração das equipes técnicas
dos Estados.
TABELA II.1
Amostra para o Estado de Goiás — Distribuição de Escolas por
Município, Zona e Dependência Administrativa
ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL
MUNICIPIOS
Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur.
Goiânia 6 1 2 1 8 2
Anápolis 4 1 3 2 7 3
Araguaina 3
1 3 1
Ceres 3
1 3 1
Fazenda Nova 3
1 3 1
Itumbiara 3
2 3 2
Luziânia 3
-
1 3 1
Rio Verde 3
2
-
5
Santa Terezinha 2
- -
1 2 1
Na Amostra 30 2 7 10 37 12
TOTAL
no Estado 914 163 409 3.576 1.323 3.739
TABELA II.2
Amostra para o Estado do Mato Grosso — Distribuição de Escolas por
Município, Zona e Dependencia Administrativa
ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL
MUNICÍPIOS
Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur.
Cuiabá 4
_
2 2 6 2
Acorizal 2
1 2 1
Alto Garças 3
- -
1 3 1
Alto Paraguai 2
- -
1 2 1
Barão de Melgaço 2
1 1 1
Barra do Garças 2
1 2 1
Poxoréo 3
1 1 4 1
Rondonopolis 3
-
1 3 4 3
Santo Antonio do
Leverger 2
- -
1 2 1
Tangará da Serra 3
- -
1 3 1
na Amostra 25
4 13 29 13
TOTAL
no Estado 244 41 63 1.129 307 1.170
TABELA 11.3
Amostra para o Estado do Mato Grosso do Sul - Distribuição de Escolas
por Município, Zona e Dependência Administrativa
ESTADUAL MUNICIPAL TOTAL
MUNICIPIOS
Urb. Rur. Urb. Rur. Urb. Rur.
Campo Grande 6
-
5
-
11
-
Anastácio 2
2 1 4 1
Aquidauana 1
- -
3 1 3
Bandeirantes 2
1 2 1
Batayporâ" 1
- -
2 1 2
Caarapó 2
2 2 2
Corumbá 2
2 1 4 1
Nova Andradina 2
2 2 2
Ponta Porá"
2 1 2 1
Sáo Gabriel
d'Oeste 1
3 1 3
Selvína 1
1 1 1
Na Amostra 20
11 17 31 17
TOTAL
no Estado 264 11 184 1.157 448 1.168
20
A distribuição espacial dos municípios da
amostra para Goiás, Mato Grosso e Mato Gros-
so do Sul pode ser visualizada nos mapas que
acompanham o texto, onde as setas indicam
os municípios escolhidos (figuras 11.1, II.2e II.3).
FIGURAII 1
ESTADO DE GOIÁS
DIVISÃO MUNICIPAL
1 Anápolis
2 Araguaina
3 Ceres
4 Fazenda Nova
5 Goiânia
6 Itumbiara
7 Luziánia
8 Rio Verde
9 Santa Terezinha
21
FIGURA II. 2
ESTADO DE MATO GROSSO
DIVISÃO MUNICIPAL
1 Acorizal
2 Alto Garças
3 Alto Paraguai
4 Barra do Garças
5 Barão de Melgaço
6 Cuiabá
7 Poxareo
8 Rondonópolis
9 Santo Antonio do Leverger
10 Tangará da Serra
FIGURA II. 3
ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
DIVISÃO MUNICIPAL
1 Anastésio
2 Aquidauana
3 Bandeirantes
4 Batayporã
5 Caarapó
6 Campo Grande
7 Corumbá
8 Nova Andradina
9 Ponta Porá
10 São Gabriel D'Oeste
11 Selvína
12 Três Lagoas
22
Os Instrumentos
de Coleta
A coleta dos dados necessários à obtenção
dos custos diretos de funcionamento das escolas
de 1º grau processou-se por meio da aplicação de
um questionário composto de 8 itens:
a —identificação e características da escola;
b —caracterização do alunado e sua organi-
zação;
c —composição do quadro de pessoal e dis-
tribuição de funções;
d —relação das remunerações do pessoal em
atividade na escola;
e — especificação, quantidade e preço do ma-
terial de consumo utilizado na UE, no ano
base;
f — especificação, quantidade e preço do
material permanente disponível na UE
quando da aplicação do questionário;
g — determinação do custo e tipo de serviços
efetuados por terceiros na UE;
h— despesas não incluídas nos itens anterio-
res.
O questionário e as respectivas instruções
para preenchimento encontram-se no Anexo.
23
5
A Coleta de Dados
e a Apuração
Os questionários mencionados, foram apli-
cados diretamente nas escolas por técnicos das
Secretarias de Educação dos Estados, auxilia-
dos, às vezes, por técnicos de agências locais.
Inicialmente, efetuou-se um treinamento dos
técnicos estaduais com orientação teórica e tra-
balho de campo. Posteriormente, esses técnicos
deslocaram-se aos municípios que compunham
a amostra, onde, ou se valeram do auxílio de
agentes locais, ou repassaram o treinamento.
Todas as informações foram obtidas através
de entrevista nas próprias escolas, excetuan-do-
se as referentes às remunerações de docentes e
não docentes. Estas, algumas vezes, foram le-
vantadas nas agências regionais — no caso da re-
de estadual - e os órgãos municipais de educa-
ção — no caso da rede municipal. Também as
informações referentes às despesas com luz,
água e telefone nem sempre foram obtidas nas
escolas.
Uma vez efetuado o levantamento, todos os
questionários reunidos na Secretaria de Educa-
ção foram apurados. Os preços do material de
consumo e permanente foram tomados por pes-
soal da área administrativa, afeito a esse tipo de
atividade.
Os questionários de todas as escolas, os for-
mulários de apuração e os resultados finais fo-
ram encaminhados ao Ministério de Educação
que verificou a concistência dos dados obtidos,
efetuou uma revisão dos cálculos e, finalmente,
consolidou as informações para a região.
Para a obtenção dos resultados finais de
custo aluno/ano, tanto a nível dos Estados como
da Região, expandiu-se a amostra segundo o
número de escolas, localização (capital e interi-
or), zona (urbana e rural) e tamanho (até 4, entre
5 e 8 e mais de 8 salas de aula)(
14
).
(14) Ver, por exemplo, C. M. CASTRO « allii. op. cit. pp. 31,
32.
25
Ill
Resultados
A partir dos dados apresentados nas tabelas II
1.1 a II 1.4 a seguir, e V.1 a V.30 no Anexo, é
possível encaminhar a análise de custo em diver-
sas direções. As considerações que aqui se tecem
visam a apresentar de uma maneira abrangente o
comportamento dos custos de funcionamento das
escolas públicas de 1º grau na Região Centro-
Oeste, não descartando a possibilidade, e até
sugerindo, que determinados aspectos específicos
venham a ser aprofundados, quer pela
administração federal, quer pelas administrações
estaduais. Nesta primeira abordagem dos custos
de funcionamento de escolas de 1º grau na região,
procurou-se tão somente destacar alguns pontos
de interesse que poderão ser examinados com
maior atenção em futuras análises.
Com relação ao custo, objeto deste levanta-
mento, deve-se enfatizar que se trata do custo
direto de funcionamento conforme definido na
Metodologia (parte II), não incluindo os gas-tos(
!5
)
com a aquisição do terreno e deprecia-
ção do prédio, nem os que ocorrem fora do es-
tabelecimento de ensino ou as eventuais despesas
com previdência.
As considerações que se seguem tratam, num
primeiro momento, da composição dos custos das
escolas públicas da Região Centro-Oeste,
reportando-se, quando necessário, às situações
específicas dos Estados. Num segundo momento,
são analisados os custos das escolas estaduais e
municipais.
Os dados para Mato Grosso do Sul, que eram
de junho de 1983, foram atualizados para
novembro do mesmo ano para serem compatíveis
com os de Goiás e Mato Grosso. Para atua-lizar os
custos com pessoal se levou em conta a
ocorrência ou não de correções salariais, no pe-
ríodo, nos municípios e administrações presentes
na Amostra. Para os outros custos utilizou-se o
índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna —
calculado pela Fundação Getúlio Vargas.
(15) No decorrer destas considerações, gastos e despesa serão termos
utilizados como sinónimos de custo (ver parte II).
29
° UNIDADE FEDERADA: GOIÁS TABELA III.1
CUSTO ALUNO/ANO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1.
°
GRAU
UNIDADE FEDERADA: MATO GROSSO
TABELA 111.2
CUSTO ALUNO/ANO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1 ? GRAU
UNIDADE FEDERADA: MATO GROSSO DO SUL
TABELA III.3
CUSTO ALUNO/ANO NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1 ? GRAU
TABELA III.4 CUSTO ALUNO/ANO
NAS ESCOLAS PÚBLICAS DE 1.
°
GRAU
1
A Escola Pública
na Região Centro-Oeste
O aluno de uma escola pública de 1º grau, na
Região Centro-Oeste, custaCr$ 42.112,00(
16
), por
ano. Na composição desse custo, 72% decorre da
remuneração de pessoal, 23% dos gastos com
material de consumo e permanente e 5% de outras
despesas. Conforme se pode verificar na tabela II
1.5, essa composição do custo aluno/ano é, grosso
modo, a mesma nas escolas públicas dos três
Estados.
No concernente ao custo com pessoal docen-
te, a dispersão do valor relativo por Estado (51%,
52% e 46%) com relação à média (50% é pequena.
O mesmo ocorre com os gastos com pessoal não
docente (21%, 23% e 22% em relação a 22%). Tal
não se verifica, porém, com relação às despesas
com material de consumo e outros custos. As
despesas com material de consumo são
substancialmente maiores no Estado de Mato
Grosso do Sul, resultado que poderia estar reve-
lando tanto diferenças de preço no varejo entre os
vários Estados quanto diferenças qualitativas e/ou
quantitativas no atendimento. Este é um dos
pontos que deveria ser aprofundado em análises
posteriores. Quanto ao item "Outros Custos", ele é
consideravelmente elevado no Estado de Goiás,
em específico no componente "serviços de
terceiros" que compreende, basicamente, os
dispêndios com serviços de reforma e reparos nos
prédios, e pode ser atribuído, numa primeira
análise, à ocorrência de um maior esforço de
conservação dos prédios no período. Parece cia-
(16)No decorrer destas considerações, os valores estio sempre em
Cr$ de novembro de 1983.
ro que tal esforço pode ser expressão de um sis-
tema permanente de manutenção ou, simples-
mente, de uma concentração emergencial de
esforços para suprir anteriores manutenções de-
ficientes.
Seria interessante, de qualquer forma, que se
viesse a examinar se, como os dados parecem de-
monstrar, as escolas públicas são melhor equipa-
das em Mato Grosso, mais bem supridas de ma-
terial de consumo em Mato Grosso do Sul e melhor
conservadas em Goiás, e/ou se, de fato, trata-se
de diferença nos preços praticados no varejo, e/ou,
o que parece improvável mas não impossível, erro
de aferição no levantamento dos dados e
determinação dos preços.
O custo aluno/ano, que para o universo das
escolas públicas é de Cr$ 42.112,00, é bastante
diferenciado quanto ao tipo de escola.
A primeira variação significativa prende-se à
localização segundo a zona a que pertencem. O
custo aluno/ano de uma escola pública na zona
rural da região é de Cr$ 34.764,00 e, na zona
urbana, de Cr$ 62.703,00, ou seja, quase o dobro
(1,8 vezes). No Estado do Mato Groso o custo
aluno/ano da escola urbana é 2,19 vezes o da
rural, em Mato Grosso do Sul, 1,84 vezes e, em
Goiás, 1,68 vezes, É de se esperar que o custo
aluno/ano seja realmente mais baixo nas escolas
da zona rural, visto que: a) das 2.158 escolas
públicas urbanas da região 1.422 são de adminis-
tração estadual; b) das 6.047 escolas rurais, 5.873
são municipais; c) a remuneração de pessoal é
mais baixa nas administrações municipais do que
nas estaduais; d) das 5.972 municipais
35
rurais, 5.385 são de 1 sala, onde a presença de
pessoal não docente é insignificante (± 10%).
A comprovar estas explicações para o custo
aluno/ano mais baixo nas escolas rurais, está o fa-
to de que, na média da região, o custo aluno/ano é,
tanto para material de consumo como para
material permanente, praticamente idêntico nas
zonas rural e urbana. E é maior na zona rural no
item "outros custos", quer porque a precariedade
das construções exige mais manutenção, quer
porque nesse item podem também estar incluídos
os gastos com combustfveis necessários ao
fornecimento de energia. Entretanto, ao que tudo
indica, esse diferencial de valores em "Outros
Custos" deve ser atribuído, principalmente, à
itensidade de utilização das escolas, menor nas
rurais.
Uma ressalva porém é necessária. No tocante
ao material permanente, embora o custo aluno/
ano seja idêntico, a qualidade do material e equi-
pamento utilizado nas escolas rurais é reconheci-
damente inferior ao utilizado na escola urbana. O
custo idêntico se deve aqui, principalmente, a duas
razões fundamentais: uma, a de que o aspecto
qualidade não foi considerado no levantamento; e
outra, mais importante, a de que, por exemplo,
enquanto na escola rural uma carteira só é
utilizada por um aluno, na escola urbana 2, 3, 4, às
vezes, até 5 alunos utilizam uma mesma carteira,
reduzindo assim seu custo a até 1/5 do valor
inicial.
Uma segunda variação significativa dos custos
unitários diz respeito ao fato de a escola se situar
na capital ou no interior. O custo aluno/ ano de
uma escola pública em município da capital do
Centro-Oeste é, em média, 1,9 vezes maior do que
num município do interior (ver tabela III.6).
Esta relação é um pouco mais baixa em Mato
Grosso, onde o custo aluno/ano na capital é 1,6
vezes o custo aluno do interior, É também pouco
mais alta do que a média em Mato Grosso do Sul.
Nos municípios do interior, a diferença de custos
entre as escolas da zona rural e urbana é
aproximadamente a mesma que nos municípios da
capital (1,7 vezes maior na zona urbana).
O custo mais elevado nas escolas situadas na
capital deve ser explicado pelo fato de as escolas
nos municípios da capital pertencerem, em número
elevado, à administração estadual (178 das 391
escolas), onde os salários são mais elevados
do que os praticados pelos municípios do interior.
E ainda, pelo fato de os municípios da capital,
pressionados que são pelos índices de remu-
neração do poder estadual, pagarem salários mais
elevados do que os municípios do interior.
Com relação aos outros componentes do
custo, a despesa com material de consumo por
aluno é 22% maior nas escolas da capital e o custo
do material permanente é praticamente igual.
Diferença significativa ocorre em "outros custos"
que, por aluno, é de Cr$ 616,00 nas escolas da
capital e Cr$ 2.171,00 nas escolas do interior.
Como já foi comentado anteriormente, a diferença
pode ser explicada pelo fato de a qualidade inferior
das construções das escolas rurais, que são 76%
das escolas do interior, exigir maiores cuidados de
conservação e, também, possivelmente, pelo uso
de combustível para a geração de energia.
Uma terceira variação significativa dos custos
unitáros por aluno na escola pública está vinculada
ao tamanho da escola, conforme mostrado na
tabela III.7.
Entre as escolas urbanas, as com mais de 8
salas têm maior custo (Cr$ 81.804,00 por alu-
no/ano) ,seguidas das de 5 e 8 salas (Cr$ 66.358,00
por aluno/ano). As de menor custo são as escolas
de até 4 salas (Cr$ 48.160,00 por aluno/ano).
Portanto, na média, pode-se afirmar que na Região
Centro-Oeste, as escolas públicas quanto maiores
em número de salas maior o custo/aluno,
caracterizando uma deseconomia de escala. Entre
as escolas rurais, da mesma forma, as de uma
única sala têm menor custo aluno/ano do que as
de mais de uma sala.
A não ocorrência de economias de escala face
ao tamanho da escola deve ser analisada a partir
da lotação de pessoal. Nas escolas de até 4 salas,
80% dos custos são com pessoal; nas escolas de 5
a 8 salas, 83%; e, nas escolas de mais de 8 salas,
90% dos custos aluno/ano são com pessoal (ver
tabela III.7). Nos outros componentes as
diferenças não são substanciais.
Embora tenha sido bastante difundido entre os
administradores educacionais o entendimento de
que a escola quanto maior menos custa — uma
vez que haveria redução nas despesas com
pessoal não docente por aluno —, os dados in-
formam, inclusive quando compulsados por escola,
que a relação aluno/pessoal, na média, aumenta
na medida em que a escola aumenta de
36
tamanho(
17
). Talvez a explicação mais aceita- passam a pressionar, alguns lançando mão do
vel seja a de que por estarem melhor localiza- tráfico de influência, levando a administração
das, as escolas maiores são as mais atraentes a inchar a lotação de pessoal (empreguismo).
para muitos docentes e não docentes os quais
TABELA III.5
Composição do Custo Aluno/Ano nas Escolas Públicas do Centro-Oeste —
Valores Absolutos e Relativos —
COMPOSIÇÃO
DOS
GOlAS
MATO
GROSSO
MATO
GROSSO
DO SUL
REGIÃO
CENTRO-
OESTE
CUSTOS Cr$1,00 % Cr$1,00 % Cr$1,00 % Cr$1.00 %
Pessoal Docente
Pess. Não Docente
Mat. de Consumo
Mat. Permanente
Outros
TOTAL
20.913
8.721
5.724
2.932
2.893
41.183
51
21
14
7
7
100
22.353
10.010
4.748
4.967
896
42.974
52
23
11
12 2
100
19.419
9.301
8.827
3.625
770
41.942
46
22
21
9
2
100
21.179
9.308
6.072
3.453
2.100
42.112
50
22
15
8
5
100
TABELA III.6
Custo Aluno/Ano nas Escolas Públicas, Capital e Interior na Região
Centro-Oeste
Em Cr$1,00 de Nov/83
MATO GROSSO
REGIÃO
GOIÃS MATO GROSSO DO SUL CENTRO-OESTE
CAPITAL 77.283 65.822 88.516 77.964
— Urbano 82.123 77.978 88.516 84.589
- Rural 42.864 51.351
49.586
INTERIOR 40.111 40.309 40.680 40.324
— Urbano 56.301 72.185 58.185 58.938
- Rural 34.912 32.772 34.845 34.586
TABELA III.7
Custo Aluno/Ano, nas Escolas Públicas Urbanas, por
Tamanho, na Região Centro-Oeste
Em Cr$1,00 de Nov/83
CUSTO ALUNO/ANO SALAS
a) Pessoal b) Total
a/b
<4 38.326 48.160 .80
5/8 55.241 66.160 .83
> 8 73.487 81.804 .90
(17) Supor que por serem mais bem equipadas são obrigadas a
absorver mais mão-de-obra parece não proceder, uma vez que
o custo do material permanente por aluno é praticamente o
mesmo nos três tipos de escola
37
Deve-se estar atento que quando se classifica
a escola pública urbana segundo esteja localizada
na capital ou no interior, verifica-se que é no in-
terior e não na capital que as escolas maiores cus-
tam mais. Na capital, o custo aluno é maior nas
escolas de 5/8 salas conforme se pode visualizar
no quadro III1a seguir, que hierarquiza os custos
das escolas públicas:
38
QUADRO III. 1
Custo Aluno/Ano nas Escolas Públicas do
Centro-Oeste
- Hierarquização por Tipo de Escola —
Em Cr$ 1,00 de Nov/83
2
As Escolas Estaduais e
Municipais na Região Centro-Oeste
O aluno de uma escola estadual na Região
Centro-Oeste custa Cr$ 72.708,00 (
18
) anuais,
enquanto o de uma escola municipal custa Cr$
34.723,00 anuais, ou seja, um aluno de escola
estadual custa 2,09 vezes mais do que um aluno
de escola municipal. E o mesmo ocorre nos 3
Estados da região: em Mato Grosso do Sul o aluno
estadual custa 1,68 vezes mais, em Goiás, 2,24
vezes e em Mato Grosso, 2,32 vezes mais do que
o aluno da rede municipal.
A composição dos custos também é diversa
nas duas redes. O custo com pessoal representa
86% dos custos nas escolas estaduais e 65% do
custo nas escolas municipais. Por Estado, a si-
tuação permanece basicamente a mesma.
No custo de pessoal, o pessoal não docente
representa 49% na rede estadual e 18% na rede
municipal. O porque da relação ser mais baixa na
rede municipal já foi comentado quando se
discorreu sobre a escola pública. Entretanto,
merece atenção especial o fato de as despesas
com pessoal não docente nas escolas estaduais
serem praticamente iguais às despesas com pes-
soal docente. À primeira vista parece estar
ocorrendo uma superlotação de pessoal a qual,
embora concentrada em determinados tipos de
escola, influenciou fortemente a média. Em Goiás,
nas escolas rurais com mais de 1 sala, as
despesas com remuneração de pessoal não
docente é 1,27 vezes maior do que as despesas
com pessoal docente. Em Mato Grosso, as escolas
estaduais urbanas no interior têm o custo com
pessoal não docente 1,11 vezes maior.
(18) Os valores está"o sempre em Cr$ de novembro de 1983.
Em valores absolutos, os custos com material
de consumo e material permanente são
aproximadamente os mesmos nas escolas muni-
cipais e estaduais da região (ver tabela III.8 e III.9).
Mas se isso ocorre na média, não se verifica o
mesmo quando se analisa o item material de
consumo por Unidade Federada. Em Goiás, esses
gastos são maiores nas escolas dos municípios
(2,56 vezes) e, em Mato Grosso do Sul, também
maiores nas municipais (1,31 vezes).
Deve-se deixar claro que os custos com ma-
terial de consumo (e também os outros compo-
nentes do custo total) de uma determinada escola
não são necessariamente cobertos pela esfera
administrativa a que pertença. Assim, nas escolas
municipais, por exemplo, a merenda escolar,
dependendo do Estado, é quase totalmente
provida pelo governo federal. O mesmo ocorre com
o material didático fornecido ao aluno, por
exemplo.
Os outros custos, essencialmente represen-
tados por gastos com reforma e conservação de
prédios e combustível, são 2,71 vezes maiores nas
escolas municipais e já foi comentado ante-
riormente.
As escolas estaduais têm um custo por aluno
mais elevado na zona rural (Cr$ 72.708,00) do que
na zona urbana (Cr$ 69.620,00). Como a rede
estadual na zona rural é bastante reduzida na
região (328 escolas) esse resultado se deve ao
Estado de Goiás que possui 84% dessa rede.
Nesse Estado, a escola estadual rural custa, por
aluno, Cr$ 98.949,00 e urbana Cr$ 68.351,00.
Tais resultados se devem à elevada participação
dos custos com pessoal, na zona rural (91%).
39
TABELA III.8
Composição do Custo Aluno/Ano nas Escolas Estaduais do Centro-Oeste —
Valores Absolutos e Relativos —
Em Cr$ de Nov/33
GOIÁS
MATO
GROSSO
MATO
GROSSO
DO SUL
REGIÃO
CENTRO-OESTE
COMPOSIÇÃO
DOS CUSTOS
Cr$1,00 % Cr$1,00 % Cr $1,00 % Cr$1,00 %
Pessoal Docente
Pes. Não-Docente
Mat. de Consumo
Mat. Permanente
Outros
TOTAL
31.855
30.802
7.285
2.473
568
72.983
44
42
10
3
1
100
34.455
34.439
3.847
4.341
2.365
79.447
43
43
5 5
4
100
32.135
23.967
3.776
4.217
826
64.921
49
37
6
7 1
100
32.298
30.314
6.167
3.045
884
72.708
44
42
9
4
1
100
TABELA III.9
Composição do Custo Aluno/Ano nas Escolas Municipais do Centro-Oeste —
Valores Absolutos e Relativos —
Em Cr$ de Nov/83
COMPOSIÇÃO
DOS CUSTOS
GOIÁS
MATO
GROSSO
MATO
GROSSO
DO SUL
REGIÃO
CENTRO-OESTE
Cr$1,00 % Cr$1,00 % Cr$1,00 % Cr$1,00 %
Pessoal Docente 17.956 55 16.341 48 20.427 53 18.494 53
Pes. Não-Docente 2.753 9 4.155 12 7.263 19 4.236 12
Mat. de Consumo 5.301 16 9.847 29 4.939 13 6.049 18
Mat. Permanente 3.058 9 3.478 10 5.113 13 3.550 10
Outros 3.520 11 443 1 910 2 2.394 7
TOTAL 32.588 100 34.266 100 38.652 100 34.723 100
Com certeza, na região este é o melhor exemplo
da alta relação pessoal nâo-docente/pessoal do-
cente.
Na Rede Municipal, as escolas urbanas têm
custos mais elevados do que na rural, sendo for-
temente influenciados pelas despesas com pes-
soal.
Em Cuiabá, Campo Grande e Goiânia, capi-
tais dos Estados da Região, os custos das escolas
municipais urbanas são sempre mais elevados que
das estaduais, podendo-se verificar também uma
alta relação pessoal não docente, pessoal docente,
principalmente em Cuiabá. Em Campo Grande a
relação não é alta, mas são as de custo mais
elevado.
A hierarquização dos custos das escolas por
dependência administrativa pode ser visualizada
no quadro III.2.
40
QUADRO II 1.2
Custo Aluno/Ano nas Escolas Estaduais e Municipais do Centro-Oeste —
Hierarquização por Tipo de Escola —
41
IV
Observações Finais
Finalizando, algumas observações de ordem
prática úteis aos eventuais usuários.
1. A necessidade de estudos de custo para
melhorar a eficiência da administração educacional
é aceita sem contestação. A metodologia utilizada
para este levantamento — simples, de baixo custo
e de rápida aplicação — mostrou-se instrumento
eficaz mas não suficiente para atender a essa
necessidade. A não utilização, pelas
administrações, dos resultados dos raros estudos
de custos efetuados a partir do final dos anos 60, e
os fatos experimentados nas fases de execução
deste levantamento, demonstram que esta é uma
atividade que somente será efetiva se incorporada
às rotinas das administrações locais. É necessário
que técnicos sejam alocados a essa atividade, que
as informações sejam permanentemente
atualizadas e disponíveis, e análises sejam realiza-
das atendendo a demandas locais.
2. A análise dos resultados apresentada é
abrangente uma vez que se buscou o enfoque re-
gional. Para a tomada de decisão a nível estadual
será necessária, evidentemente, uma análise mais
detalhada, que permita uma visão mais aprofun-
dada da composição dos custos na própria Uni-
dade Federada.
3. Para resposta a necessidades imediatas
(como, por exemplo, planejamento da merenda
escolar, livro didático, reposição de material
permanente, suprimento de material de limpeza,
etc.) devem-se efetuar análises específicas, apro-
fundando cada elemento. Os resultados estão
apresentados de forma agregada, mas podem e
devem ser desagregados na medida das necessida-
des.
4. Os resultados de custos apresentados não
revelam o aspecto qualidade. Ou seja, uma carteira
em péssimo estado tem o mesmo valor na
composição dos custos que uma carteira nova. O
aspecto qualidade, se for de interesse, deve ser
captado no levantamento introduzindo-se nos
formulários questões específicas. Uma das difi-
culdades é como ser objetivo nessa avaliação
qualitativa.
5. Os custos apresentados dizem respeito ao
que existe na escola e não àquilo que deveria
existir. Pode ser que a diferença de custos esteja
refletindo diferenças qualitativas e que a escola
mais cara seja de fato, a mais bem equipada e
(consequentemente?) a de melhor ensino. Há
necessidade, portanto, de serem efetuados estu-
dos que definam padrões de escola.
6. Para que esses resultados sejam utilizados
no planejamento de médio-prazo é necessário que
os estudos de custo sejam complementados por
estudos de demanda da população por matrícula e
fluxos escolares.
45
V
Anexos
1. TABELAS: Custo Aluno/Ano das Escolas
Públicas de 1o Grau, por Muni-
cípio.
V. 1 - Goiânia (GO)
V. 2- Anápolis (GO)
V. 3- Araguaína (GO)
V. 4- Ceres (GO)
V. 5- Fazenda Nova (GO)
V. 6- Itumbiara (GO)
V. 7- Luziânia (GO)
V. 8- Rio Verde (GO)
V. 9- Santa Terezinha (GO)
V.10- Cuiabá (MT)
V.11-
Acorizal (MT)
V.12- Alto Garças (MT)
V.13- Alto Paraguai (MT)
V.14-
Barão de Melgaço (MT)
V.15- Barra do Garças (MT)
V.16- Poxaréo (MT)
V.17-
]Rondonópolis (MT)
V.18- Santo Antonio de Leverger (MT)
V.19-
Tangará da Serra (MT)
V.20- Campo Grande (MS)
V.21 - Anastásio (MS)
V.22- Aquidauana (MS)
V.23- Bandeirantes (MS)
V.24- Batayporà" (MS)
V.25- Caarapó (MS)
V.26- Corumbá (MS)
V.27- Nova Andradina (MS)
V.28- Ponta Porã (MS)
V.29- São Gabriel D'Oeste (MS)
V.30- Selvíria (MS)
1
Tabelas
49
TABELA V.3
a) UNIDADE FEDERADA: Goiá* Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º grau,
por Município
b)
MUNICÍPIO: Araguaina
TABELA V.5
a) UNIDADE FEDERADA: Goiá$ Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º grau, por
Município
b)
MUNICÍPIO: Fazenda Nova
TABELA V.7
a)
UNIDADE FEDERADA
; Goiás
Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de
1ºGrau, por Município
TABELA V.9
a)
UNIDADE FEDERADA
: Goiás
Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º
Grau, por Município
b)
MUNICÍPIO S t T i h
TABELA V.11
a) UNIDADE FEDERADA: Mato Grosso Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1ºGrau, por
Município
b)
MUNICIPIO A i l
TABELA V.13
a) UNIDADE FEDERADA Mato Grosso Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1ºGrau, por
Município
b)
MUNICl'PIO Alt P i
TABELA V.15
a) UNIDADE FEDERADA: Mato Grosso Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º grau, por
Município
b)
MUNICÍPIO Barra do Garças
TABELA V.17
a) UNIDADE FEDERADA: Mato Grosso Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1ºGrau, por
Município
b)
MUNICIPIO: Rondonó
polis
TABELA V.19
a) UNIDADE FEDERADA: Mato Grosso Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º grau, por
Município
b)
MUNICIPIOS T á d S
TABELA V.21
a)
UNIDADE FEDERADA
:
MS
Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º
grau, por Município
TABELA V.23
a)
UNIDADE FEDERADA: MS Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de
1ºGrau,
p
or Municí
p
io
TABELA V.25
a)
UNIDADE FEDERADA: MS Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de
1ºGrau, por Município
b)
MUNICfPIO C ó
TABELA V.27
a
) UNIDADE FEDERADA, MS Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º
Grau, por Município
b)
MUNICÍPIO: Nova Andradina
TABELA V.29
a) UNIDADE FEDERADA, MS Custo Aluno/Ano das Escolas Públicas de 1º
g
rau, por Município
2 2
Formulários
Questionários para levantamento dos dados.
DA AMOSTRA
1
1
1
DA AMOSTRA
1 2 1 DA AMOSTRA
1
3
1
DA AMOSTRA
Informações para definição da amostra.
Apuração dos dados da amostra.
Seleção dos municípios e escolas da amostra.
Trata-se, no caso dos levantamentos a nível estadual, de definir os municípios que comporão a
amostra e as escolas que serão objeto do levantamento.
67
OBSERVAÇÃO:
Este Bloco 1, DA AMOSTRA, não compõe a metodologia de levantamento de custos pro-
priamente dita. A técnica de amostragem aqui proposta é a que se revelou mais apropriada tendo em vista a
disponibilidade de dados, a simplicidade e o baixo custo, sendo utilizada na maioria das UF.
68
INFORMAÇÕES PARA DEFINIÇÃO DA AMOSTRA
Unidade Federada:
1 1 2 DA AMOSTRA
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
INFORMAÇÕES
P/DEFINIÇAO
DA AMOSTRA
Trata-se de fornecer informações que permitam definir uma amostra.
UNIDADE
FEDERADA
Informar o nome da Unidade Federada.
1 MUNICÍPIOS
Relacionar o nome de todos os municípios da Unidade Federada. Os mu-
nicípios desmembrados recentemente somente devem ser relacionados se
houver disponibilidade de dados para o ano base. Caso contrário, deverá ser
considerada a situação anterior ao desmembramento, ou seja, o município
desmembrado deve estar incluído no município original.
2
POPULAÇÃO
TOTAL (198_)
Informar a população total de cada município. Projetar os dados, se ne-
cessário.
3
a
5
POPULAÇÃO:
7-14 (198_)
Urbana, Rural e
Total
Informar a população de 7 a 14 anos, nas zonas urbana, rural e total, por
município. 0 ano de referência deve ser o mais recente e compatível, quando
possível, com o referente aos dados das colunas 16 a 23. Projetar dados, se
necessário.
6
a
15
ESCOLAS DE
1º grau
(198 __ )
Informar o número de escolas de 1º grau, estaduais e municipais, nas zonas
urbana e rural, segundo o número de salas de aula utilizadas (menor ou igual
a 4 salas, de 5 a 8 salas, maior de 8 salas, de 1 sala e com mais de 1). 0 ano
de referência deve ser o mais recente. (Complete: 198—). Não projete estes
dados.
16
a
23
MATRÍCULAS
DE 1º grau
Informar a matrícula inicial de 1º grau (em 30 de abril), rede estadual,
municipal, outras (federal e particular) e total, zonas urbana e rural. 0 ano será
o mais recente com dados disponíveis. (Complete: 198_). Não projete estes
dados.
24
RECEITA
TOTAL
Informar a Receita Total, de cada município, incluindo a Receita Própria e a
de Transferências. 0 ano será o mais recente. (Complete: 198_). Não projete
estes dados.
OBSERVAÇÃO: Se não for possível obter para um mesmo ano as in-
formações das colunas 2 a 5 e 6 a 24, as informações projetadas devem ser
as das colunas 2 a 5.
APURA
Ç
ÃO DOS DADOS DA AMOSTR
A
1 2 2 DA AMOSTRA
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
OIRENTAÇÃO
APURAÇÃO
DOS DADOS DA
AMOSTRA
Trata-se de efetuar os cálculos necessários para selecionar a amostra. As
informações são as da folha 1 | 1 1 DA AMOSTRA .
UNIDADE
FEDERADA
Informar o nome da Unidade Federada.
1 MUNICÍPIOS
Relacionar o nome de todos os municípios da Unidade Federada, com
exceção do da Capital. Os municípios desmembrados recentemente somente
devem ser relacionados se houver disponibilidade de dados para o ano base.
Caso contrário, deverá ser considerada a situação anterior ao
desmembramento, ou seja, o município desmembrado deve estar incluído no
município original.
2
POPULAÇÃO
TOTAL (Pi)
Informar a população total de cada município utilizando os dados de 1 1 | 1
DA AMOSTRA . Coluna 2.
3
TAXA DE
ESCOLARI-
ZAÇÃO (ej)
Informar a taxa de escolarização (virtual) de cada município. A taxa de
escolarização é obtida dividindo-se a matrícula no 1º grau pela população de
7-14 anos para cada município.
4
RECEITA
TOTAL (rj)
Informar a receita total de cada município, utilizando os dados de 1 | 1 1
DA AMOSTRA . Coluna 24.
5
PADRONIZA-
ÇÃO DA VA-
RIÁVEL PO-
PULAÇÃO
TOTAL (Pj)
Subtrair da população total de cada município, o valor médio dessa população
para a UF (com exceção do município da Capital) e dividir pelo desvio padrão
da mesma variável. Os resultados obtidos representam a padronização da
variável população total para cada município.
6
PADRONIZA-
ÇÃO DA VA-
RIÁVEL TAXA
DE ESCO-
LARIZAÇÃO
(Ei)
Subtrair da taxa de escolarização de cada município, o valor médio dessa taxa
para a UF (com exceção do município da Capital) e dividir pelo desvio padrão
da mesma variável. Os resultados obtidos representam a padronização da
variável taxa de escolarização para cada município.
7
PADRONIZA-
ÇÃO DA VA-
RIÁVEL RE-
CEITA TOTAL
(Rj)
Subtrair da receita total de cada município, o valor médio dessa receita para a
UF (com exceção do município da Capital) e dividir pelo desvio padrão da
mesma variável. Os resultados obtidos representam a padronização da
variável receita total para cada município.
8
ÍNDICE
COMPOSTO
(Ij)
Obter a média aritmética dos valores obtidos na padronização das variáveis
"população total", para cada município (com exceção do da Capital).
72
DA AMOSTRA
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
CLASSIFICA-
ÇÃO, EM OR-
DEM CRES-
CENTE DO
ÍNDICECOM-
POSTOEDOS
RESPECTIVOS
MUNICÍPIOS
Ordenar do menor para o maior, os valores obtidos na coluna 8 (índice
Composto) e associá-los aos municípios correspondentes.
OBSERVAÇÃO:
O objetivo de padronizar as variáveis é explicado pela
necessidade de contar-se com um índice que reflita as
características de tamanho, esforço educacional e riqueza
dos municípios e que possa ser utilizado como base para
hierarquizá-los.
73
1 2 4 DA AMOSTRA
INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA TABELA "APURAÇÃO DOS DADOS DA
AMOSTRA"
1. Definição das variáveis
população total do município i, variável
padronizada
taxa de escolarização do município i, variável
padronizada receita total do município i,
variável padronizada
população total do município i taxa de
escolarização do município i receita total do
município i média da população total dos
municípios do interior da UF média da taxa de
escolarização dos municípios do interior da UF
média da receita total dos municípios do
interior da UF
desvio padrão da população total dos
municípios do interior da UF desvio padrão da
taxa de escolarização dos municípios do
interior da UF desvio padrão da receita total
dos municípios do interior da UF número de
municípios do interior, variando de 1 a n.
A fórmula para a obtenção da média é dada pela
expressão:
á foram definidos anteriormente e 1' è
um símbolo representando "somatório". Portanto
deve ser entendido como o so-
matório das receitas totais de todos os municípios (n
municípios, cada município representado pelo índice i;
sendo que i varia de 1 a n).
Dessa maneira, para o cálculo da média, ado-ta-se
os seguintes passos:
19 Passo: Somar os vários valores da coluna "Receita
Total" 5 E r
;
= 100 + 150 + 75 + 50 + 125 500
2. Cálculo da Média e do Desvio Padrão
2.1. A Média
Seja, por exemplo, calcular a média da receita total
(u
r
), considerando os seguintes dados hipotéticos:
2? Passo: Dividir o resultado obtido anteriormente pelo
número de municípios (no caso do exemplo,
n = 5)
que é o valor da média, isto é, p
r
= 100
Municípios
A
B
C
D
E
Receita Total
100
150
75
50
125
2.2. O devio padrão
Calcula-se, em primeiro lugar, a variância. A fórmula,
para o cálculo da variância (o-), é dada pela seguinte
expressão:
ou, de maneira mais simplificada, para facilitar os
cálculos,
74
1 2 5 DA AMOSTRA
0 desvio padrão é dado pela raiz quadrada da
expressão acima, ou seja,
Portanto, para o cálculo do desvio padrão
adotar os seguintes passos.
19 Passo: Elevar ao quadrado os diversos valores
da coluna "Receita Total" e achar o
somatório desses valores.
3. Cálculo das variáveis padronizadas
Seja, por exemplo, padronizar a variável re-
ceita total, cujo procedimento encontra-se des-
29 Passo: Dividir os valores obtidos pelo número
de municípios (no caso do exemplo, n=
5)
39 Passo: Tomar o valor da média obtido ante-
riormente, e elevá-lo ao quadrado
O mesmo procedimento é seguido para o caso
das demais variáveis (taxa de escolarização e
população total).
4. Cálculo do índice composto (l
i
)
De posse dos valores das variáveis padroniza-
das, para cada município, calcula-se o índice
composto sequindo as instruções contidas em
49 Passo: Substituir os valores obtidos, na fór-
mula:
59 Passo: Extrair a raiz quadrada da variância para
obter o desvio padrão:
5. Observação Final
Evidentemente, dispondo-se de uma calcu-
ladora científica com funções estatísticas, o cálculo
da média e do desvio padrão torna-se de extrema
simplicidade. Observar que tanto a média como o
desvio padrão são calculados para o universo dos
municípios do interior da Unidade Federada. Dessa
forma, caso se utilize uma calculadora científica, a
média e o desvio padrão devem ser obtidos em
função do universo e não da amostra (na
calculadora científica, para o caso do desvio
padrão, pressionar o botão on e não o on-1).
Municípios
1 1 DA AMOSTRA
MUNICÍPIOS E ESCOLAS DA AMOSTRA
UNIDADE FEDERADA:
(D (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)
(Município da Capital)
76
1 3 2 DA AMOSTRA
ITEM
OU
COLUNA
NFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
MUNICÍPIOS E ESCO-
LAS DA AMOSTRA
Trata-se de identificar os municípios e o número de escolas a
compor a amostra.
UNIDADE FEDERADA Informar o nome do Estado ou Território.
MUNICÍPIOS DA AMOS-
TRA
Relacionar o nome dos municípios selecionados conforme
instruções contidas em I 1 I 3 31 e _1 ___3 4 1. inici-
ando pela capital.
2
a
11
ZONAS URBANA E RU-
RAL, Escolas estaduais e
municipais, segundo o nú-
mero de salas
Informar o número de escolas selecionadas para a amostra
segundo a localização, a dependência administrativa e nume
ro de salas. Consultar instruções em 11 l 3l 5l a 1 I 3 1 6
77
1 3 3 DA AMOSTRA
INSTRUÇÕES PARA SELEÇÃO
1. Uma vez de posse da relação dos municí
pios, hierarquizados segundo os valores assumi
dos pelo índice composto (Ij) calculado, cumpre
agora estabelecer alguns critérios para a seleção
daqueles que comporão a amostra.
Esta seleção se fará utilizando uma metodo-
logia simples que tem se revelado eficaz para os
fins desejados.'
2. Optou-se por trabalhar com quatro (4) gru-
pos de municípios, I, II, III e IV, de modo que cada
um dos grupos mantenha certa homogeneidade
quanto às características de tamanho, esforço
educacional e riqueza. Essa homogeneidade será
identificada, no caso, pelos valores assumidos pelo
índice composto (Ij) em cada município. Municípios
com aproximadamente o mesmo índice composto,
ou dentro de uma faixa considerada razoável, farão
parte do mesmo grupo.
3. Os municípios do grupo I devem ser esco-
lhidos em função de satisfazerem a condição de
possuírem um alto valor positivo do índice com-
posto (Ij). São, em geral, poucos, e destacam-se
claramente dos demais. Face aos municípios dos
outros grupos, os do grupo I encontram-se em
melhor situação relativa quanto ao conjunto das
características que permitiram a definição do índice
composto (Ij).
4. A definição dos municípios do grupo I
marca, automaticamente, onde se inicia o grupo II.
Mais difícil, e nem sempre claro, é saber qual o
limite inferior deste grupo. Uma primeira apro-
ximação pode ser obtida considerando-se o ponto
que separa os municípios com índice composto
positivo daqueles com índice composto nega tivo.
Na prática, essa linha divisória é suficiente e será a
que utilizaremos.
5. A identificação do limite inferior do grupo III
é feita por inspeção visual, separando-se os
municípios que apresentem, em um dado ponto,
entre eles, uma grande discrepância de valores re-
gistrados em índices compostos, discrepância esta,
considerada suficiente para diferenciá-los enquanto
pertencendo a grupos distintos.
6. Assinale-se que, embora os limites que se-
param um grupo do outro não sejam exatamente os
mais precisos, o conjunto de municípios de
OS MUNICÍPIOS DA AMOSTRA
cada grupo deve ser suficientemente representa-
tivo do grupo. Em outras palavras: a presença, em
dado grupo, de alguns municípios que não seriam
próprios desse grupo, não deve, no con junto,
afetar a representatividade do grupo, de modo
significativo.
7. Determinados os municípios dos quatro
grupos, passa-se à tarefa de selecionar um certo
número deles que possam ser representativos de
cada grupo.
COMO ESCOLHER OS MUNICÍPIOS DEN
TRO DE CADA GRUPO? A experiência tem de-
monstrado que, por maior que seja o n9 de mu-
nicípios dentro de cada grupo, tomando-se no
máximo, 4 a 6, ter-se-á uma amostra represen-
tativa de todo o interior da Unidade Federada. Os
municípios devem ser selecionados de modo a
representar as diversas regiões da UF. Dentro de
cada grupo tomar, de preferência, aqueles que, na
listagem, não fiquem muito próximos dos limites
que definem o grupo. Resumindo:
a) escolher, no máximo, de 4 a 6 municípios
dentro de cada grupo, com exceção do grupo I,
para o qual 2 ou 3, em geral, são suficientes;
b)os municípios escolhidos devem, sempre
que possível, representar as diversas regiões
da UF; c) escolher os municípios que não
estejam próximos dos extremos de cada grupo
(observação válida para os grupos que não ol).
8. Em algumas Unidades Federadas - sobre
tudo as que tenham maior disponibilidade de da
dos e um elevado número de municipalidade
(mais de 200, por exemplo) - pode-se adotar
uma técnica alternativa de agrupar os municípios.
Tal técnica pode ser o Cluster Analysis e proce-
de-se à seleção dos municípios como menciona
do anteriormente.
INSTRUÇÕES PARA A SELEÇÃO DAS
ESCOLAS DA AMOSTRA
1. Em cada município da amostra, sempre que
possível, devem ser objeto de levantamen
78
1 3 4 DA AMOSTRA
to escolas estaduais e municipais, segundo o nú-
mero de salas de aula, nas zonas urbana e rural.
2. Adotou-se o critério de agrupar as escolas
segundo tenham até 4, entre 5 e 8 e mais de 8
salas de aula, quando pertencentes à zona urbana,
e segundo tenham 1 ou mais de 1 sala de aula,
quando pertencentes à zona rural. Este
agrupamento deveu-se à necessidade de efetuar
uma comparação entre as diversas UF do país e
pode, em alguns casos, não ser a que melhor se
adapta para uma UF específica. Não há nada que
impeça, entretanto, que cada UF separe suas
escolas segundo tamanhos que julgue mais con-
venientes.
3. Como selecionar as escolas? Tendo sido
adotada uma classificação das escolas segundo o
número de salas, por zona, procede-se à seleção
daquelas que comporão a amostra. Para tanto,
observam-se as seguintes instruções:
a) verificar o número de escolas (segundo o
número de salas de aula e por zona) exis-
tente em cada município da amostra;
b) obter uma listagem com os nomes dessas
escolas;
c) para a zona urbana, selecionar, quando
possível, de 2 a 4 escolas dentro de cada
grupo (estadual até 4, de 5 a 8 e mais de 8
salas; municipal até 4, de 5 a 8 e mais de 8
salas);
d) para a zona rural, selecionar, quando pos-
sível, de 1 a 2 escolas dentro de cada grupo
(estadual com 1 e mais de 1 sala; municipal
com 1 e mais de 1 sala);
e) considerar que pelo fato de o principal
componente dos custos residir nos gastos
com pessoal, e que uma intensa variabili-
dade nessas despesas pode ser esperada nas
escolas municipais, especial atenção deve
ser consignada a esse tipo de escola; por-
tanto, procurar elevar o número de escolas
escolhidas nesse grupo;
f) as escolas a serem selecionadas dentro de
cada grupo devem ter a característica de
representarem a média do que pode ser
encontrado no grupo; em outras palavras,
nem as "melhores", nem as "piores"; essas
informações podem ser obtidas junto aos
agentes locais, de posse da listagem men-
cionada no item b acima.
79
Do Levantamento
2
1 1 DO LEVANTAMENTO
2
2 1 DO LEVANTAMENTO
2
3 1 DO LEVANTAMENTO
2
4 1 DO LEVANTAMENTO
2
5 1 DO LEVANTAMENTO
2
6 1 DO LEVANTAMENTO
2
7 1 DO LEVANTAMENTO
2 8 1 DO LEVANTAMENTO
Da escola
Do alunado
Do pessoal
Dos salários
Do material de consumo
Do material permanente
Do serviço de terceiros
De outras despesas
Tratam-se dos questionários que serão utilizados no levantamento dos custos e as instruções
para preenchimento.
81
2 1 1 DO LEVANTAMENTO
1 - DA ESCOLA
1.1. Nome: __
1.2. Endereço:.
Bairro: __
.Município:.
-Telefone:.
1.6. (1) (2)
DURAÇÃO NÚMERO DE TURMAS TURNOS
Início
(hora)
Término
(hora)
Pré-
Escolar
1º grau 29 Grau Outros Total
19
29
39
49
59
69
TOTAL
1.7. N9 de salas: de aula.
Especiais.
.(laboratório, biblioteca, ambulatório, refeitório,
vestiário, etc. . .)
de administração
Outras ________
.(WC, depósito, etc. . .)
83
(5) (6)
(3) (4) (7)
(8)
2 1 2 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
1.
DA
ESCOLA
Trata-se de fornecer informações gerais que caracterizem o estabelecimento
de ensino.
1.1 Nome Informar o nome da escola.
1.2
Endereço: te-
lefone, bairro e
município.
Informar o endereço, o telefone, o bairro e o município. No caso de escolas
rurais, indicar a melhor forma de localização.
1.3
Rede: estadual,
municipal ou
outra.
Assinalar com [x] a rede ou dependência administrativa à qual a escola está
integrada.
1.4
Localização:
Rural ou Urbana
Assinalar com[x] a localização da escola, se na zona rural ou urbana.
1.5
Ensino Ofere-
cido: Pré-Es-
colar, 1º grau, 2º
Grau e outros
Assinalar com [x] o tipo de ensino oferecido. Se for o caso, marque mais do
que um.
1.6
Turnos: duração
e número de
turmas.
Informar na coluna 2 a que horas se inicia o primeiro turno (cada um dos
períodos de funcionamento de um estabelecimento de ensino em um dia) e,
na coluna 3, a que horas termina. Se houver mais turnos, usar as linhas
subsequentes. Nas colunas 4, 5, 6 e 7 deve ser informado o número de turmas
(conjunto de alunos reunidos em uma sala de aula para o desenvolvimento do
processo ensino-aprendizagem) no Pré-Escolar, 1º grau, 2º Grau e Outros
(alfabetização de Adultos, Supletivo, etc. . .). Na Coluna 8 é informada a soma
das colunas 4 a 7. Na última linha (TOTAL) é informada a soma das linhas das
colunas 4 a 7.
1.7
N9 de Salas:
aula, especiais,
de administra-
ção e outras.
Informar o número de salas de aula; informar o número de salas especiais
(aquelas que servem para o ensino de determinados conteúdos curriculares —
como laboratórios —, ou aqueles destinados ao uso frequente dos alunos —
biblioteca, refeitório, etc. . .); informar, também, o número de salas de
administração — diretoria, secretarias, cozinha —, ou seja, aquelas que não
estão destinadas ao uso frequente dos alunos; e informar, finalmente, outros
tipos de salas (WC, depósito, garagem, etc. . .).
OBSERVAÇÃO: quando a escola é a casa do professor, o local utilizado para
o processo ensino-aprendizagem deve ser considerado como uma sala de
aula.
84
2 2 1 DO LEVANTAMENTO
2 - DO ALUNADO (em
30/04)
2.1. Pré-Escolar: matrícula inicial____
2.2. Primeiro Grau: matrícula inicial.
MATRICULA INICIAL SÉRIE
Novos Repetentes Total
NºDE TURMAS
3
a
4
a
5
a
6
a
7
a
8
a
TOTAL
2.3. Segundo Grau: matrícula inicial____________________________________________
2.4. Outro tipo de ensino: qual? ______________________________________________
Matrícula Inicial_____________________________________
2.5. Total de alunos matriculados na escola em todos os níveis e modalidades de ensino:
2 | 2 2 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA ORIENTAÇÃO
DO Trata-se de fornecer informações que caracterizem a organização do con-
ALUNADO junto de alunos da escola. Os dados são os relativos à matrícula inicial co-
letada em 30 de abril do ano base.
2.1
Pré-Escolar:
matrícula ini-
cial.
Informar o número de alunos matriculados no início do ano (30/04) no Pré-
Escolar, se houver.
Primeiro Grau:
matrícula ini-
cial (novas e
repetentes) e
númerodetur-
mas.
Informar o número de alunos matriculados no início do ano (30/04) e o
número de turmas por série, discriminando matrículas novas (de alunos que
ingressam pela primeira vez) e de repetentes.
2.3
Segundo Grau:
matrícula ini-
cial.
Informar o número de alunos matriculados no início do ano (30/04) no 29
Grau, se houver.
2.4
Outro tipo de
ensino; qual,
matrícula íi-
cial.
Informar, se for o caso, outro tipo de ensino ministrado no estabelecimento,
discriminando a modalidade (supletivo, alfabetização, etc. . .) e o número de
alunos matriculados.
2.5
Total de alu-
nos matricula-
dos na escola.
Informar o total de alunos matriculados na escola (2.1 + 2.2 + 2.3 + 2.4).
86
3 - DO PESSOAL
2 3 1 DO LEVANTAMENTO
N9 de pessoas assalariadas na escola, lotadas ou em exercício, com dedicação exclusiva
ao 1º grau, em função de:
Direção ................................................................................................... a
Orientação e Supervisão........................................................................ b
Secretaria................................................................................................ c
Biblioteca, Ambulatório e Cozinha.......................................................... d
Limpeza e Serviços Gerais ................................................................. e
Outros (especifique): ........................... f
: ........................ g
Docentes de 1
a
a 4
a
série (exclusivamente)........................................... h
Docentes de 5
a
a 8
a
série (exclusivamente) .......................................... i
Docentes de 1
a
a 8
a
série.................................... .-................................. j
N9 de pessoas lotadas ou em exercício na escola, com dedicação parcial ao 1º grau,
desempenhando atividades também em outro nível de ensino, em função de:
Direção.................................................................................................... I
Orientação e Supervisão........................................................................ m
Secretaria ............................................................................................... n
Biblioteca, Ambulatório e Cozinha.......................................................... o
Limpeza e Serviços Gerais ................................................................. p
Outros (especifique): ........................... q
: ......................... r
Docentes: ............................................................................................... s
Total de docentes e não docentes, na escola, no 1º grau:
Docentes com dedicação integral ao 1º grau (h+i+j) t
Não docentes com dedicação integral ao 1º grau (a+b+c+d+e+f+g) u
Pessoal com dedicação integral ao 1º grau (t+u) v
Docentes com dedicação parcial ao 1º grau (s) x
Não docentes com dedicação parcial ao 1º grau (l+m+n+o+p+q+r) y
Pessoal com dedicação parcial ao 1º grau (x+y) w
Total de pessoas assalariadas na escola (v+w) z
* Pessoa on mais de uma função deve ser assinalada na ocupação de maior carga horária.
87
2 3 2 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
3.
DO
PESSOAL
Trata-se de fornecer informações que caracterizam a distribuição de funções
no estabelecimento.
3.1
Número de pes-
soas assalaria-
das na escola e
que dedicam
tempo integral
ao 1º grau.
Informar o número de pessoas assalariadas em função de direção e adjunto
de direção (a), em função de orientação e supervisão (b), em funções ligadas
a atividades desempenhadas em serviços de escrituração (secretária,
datilógrafa, contador, etc. . .) (c) e em funções ligadas à biblioteca, ambulatório
médico-odontológico e cozinha (d). Como sendo de serviços gerais estão
entendidas as atividades de manutenção do prédio (e) e, em Outros, devem
ser incluídos os vigias, motoristas, etc. . . (f). Quem ensina exclusivamente da
1
a
a 4
a
série deve ser contado em (h), se da 5
a
à 8
a
série, em (l). Quem
ensina na 3
a
e na 6
a
série por exemplo, deve ser registrado em (i).
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: neste item 3.1, de a até j, somente devem
ser consideradas as pessoas que dedicam, exclusivamente ao 1º grau, todo o
tempo que permanecem nesta escola. E quem foi incluído no item 3.1 não
deve ser incluído no item 3.2, em hipótese alguma.
3.2
Número de pes-
soas assalaria-
das na escola e
que dedicam
tempo parcial
ao 1º grau, de-
sempenhando,
atividades tam-
bém em outro
nivel de ensino.
Informar o que é solicitado seguindo a orientação dada no item anterior (3.1).
Levar em conta, entretanto, que neste item somente devem ser contadas as
pessoas que dedicam tempo parcial ao 1º grau, desempenhando atividades
também em outro nível de ensino, na mesma escola.
3.3
Informar o total de docentes e não-docentes em dedicação exclusiva ao 1º
grau, e também os que exercem atividades em outros níveis de ensino
além do 1º
g
rau. No
p
p
rio
q
uestionário 2 3 1 DO LEVANT
A
-
MENTO são fornecidas orienta
ç
ões.
Total de docen-
tes e não do-
centes, na escola,
no 1º grau.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
Cada pessoa só pode ser contada uma única vez.
A pessoa que exerça mais de uma função deve ser assinalada naquela
de maior carga horária. Se as cargas horárias forem iguais, na função
melhor remunerada.
Quem está lotado na escola, mesmo que não compareça, deve ser rela
cionada. Se for professor de 1º grau, mas que não lecione, nem exer
ça outra função, registrar como lecionando da 1
a
à 8
a
série. Se se tra-
trar de não docente, relacionar na função para a qual foi contratado.
Relacionar as pessoas lotadas no estabelecimento, mesmo que não com
pareçam, e as que exerçam atividades, mesmo que não lotadas.
88
2 3 3 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
Pessoa licenciada e não substituída deve ser relacionada; se substituída, re-
gistrar somente o número de meses em efetivo exercício no período, e, para os
meses restantes registrar o substituto.
89
4 - DOS SALÁRIOS
Registrar somente os salários de pessoas envolvidas com o 1 f Grau, exclusivamente ou não, no mês anterior
à aplicação do questionário.
2 4 2 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
4 000
DOS
SALÁRIOS
Trata-se de relacionar a remuneração das pessoas em atividade na escola e
que estejam envolvidas exclusivamente ou não com o 1º grau. — Os valores
de remuneração devem ser o do mês anterior à aplicação do questionário.
4.1
Relacionar o nome das pessoas que trabalham na escola e que estejam en-
volvidas com o 1º grau, exclusivamente ou não. Por exemplo: se a pessoa
atende exclusivamente ao 1º grau deve ser relacionada. Também deve ser
relacionada aquela que atenda ao 1º e 2º Grau, ou ao 1º grau e qualquer outra
modalidade de ensino. Mas, aquela que, atenda, por exemplo, ao 2º Grau ou
Pré- Escolar e não atenda a 1º grau, não deve ser relacionada. — 0 número de
pessoas relacionadas deve ser igual ao encontrado em
Nome
2 | 3 I 1 DO LEVANTAMENTO . item 3.3 letra z.
4.2 Função
Indique a função que a pessoa exerce na escola. Se exercer mais do que uma
função, considere a de maior carga horária. No caso de cargas horárias iguais
considere a de maior remuneração.
— A função deve corresponder à atividade exercida. Assim, por exemplo, se a
pessoa é professor qualificado, écontratado como professor e recebe salário
de professor mas se dedica, exclusivamente, a atender alunos na biblioteca,
considere sua função como sendo a de bibliotecário. Se outra pessoa é
contratada como servente e recebe como servente mas dá aulas, sua função
será a de professor.
4.3
Atividades do-
centes no 1º
grau.
Informar o salário bruto mensal dos docentes em atividades no 1º grau e a
carga horária semanal contratada.
0 salário bruto (que é total da remuneração antes de efetuar os descon
tos) deve ser o do mês anterior ao da aplicação do questionário; e as
horas/semanais (h/s) são aquelas que a pessoa deve permanecer na es
cola durante a semana;
0 salário do professor lecionando da 1ªà 4ª série, ou da 5
a
à 8
a
rie deve ser informado na coluna apropriada. Se o professor leciona da
1
a
à 8
a
série, as horas/semanais e o salário bruto devem ser distrib
dos por ponderação (rateio). Assim, por exemplo, se o professor A
é contratado por 40 horas/semanais dedicando 30 h/s à 1
a
série e
10 h/s à 6
a
série, com salário bruto de Cr$ 100.000,00, deve-se regis
trar: Cr$ 75.000,00 e 30 h/s da 1
a
à4
a
série; e Cr$ 25.000,00 e 10 h/s
5
a
à 8
a
série.
Outro exemplo, se o professor B, contratado por 30 horas, dedica 10 h/s à 3
a
série do 1º grau, 10 h/s ao 2º Grau e 10 h/s trabalha em outra escola com
salário bruto total de Cr$ 120.000,00, deve-se registrar: Cr$ 40.000,00 e 10
h/s da 1
a
à 4
a
série e nada mais.
2 4 3 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
4.4
Atividades não
docentes.
Informar o salário bruto mensal e a carga horária semanal do pessoal que se
dedica a atividades não docentes.
Exemplo. Se o professor C, contratado por 40 h/s, dedicando 20 h/s à 3
a
série
do 1º grau e 20 h/s a serviços na secretaria da escola, recebe salário bruto de
Cr$ 130.000,00, deve-se registrar: Cr$ 65.000,00 e 20 h/s em atividades
docentes e Cr$ 65.000,00 e 20 h/s em atividades não docentes.
Se o diretor X se dedica exclusivamente ao 2º Grau não deve ser relacionado.
Mas se o diretor Y dedica 20 h/s ao 1º grau e 20 h/s ao 2º Grau, por exemplo,
ele deve ser relacionado.
4.5
Número de sa-
lários anuais.
Indique o número de salários que o docente ou não docente recebe por ano.
Em geral são doze (12) ou treze (13).
4.6
Salário Bruto
Anual.
Registrar o salário bruto anual, que é resultado do salário bruto mensal
multiplicado pelo número de salários anuais. Função gratificada, abonos e
demais complementações devem ser registrados como salário.
OBSERVAÇÃO GERAL: Se alguma pessoa presta à escola serviço não
remunerado deve-se imputar um preço pelo serviço prestado.
92
2 5 1 DO LEVANTAMENTO
5 - DO MATERIAL DE CONSUMO (consumo anual)
5 100 - MATERIAL DE CANTINA
(1)
5 200 - MATERIAL DIDÁTICO (fornecido gratuitamente ao aluno)
5 300 - MATERIAL DE ENFERMARIA
5 400 - MATERIAL ESPORTIVO
5 500 - MATERIAL DE LIMPEZA
5 600 - MATERIAIS DE USO GERAL
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
c) UNID. DE*
REFERÊNCIA
d) QUANTIDADE
e) PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
(dxe)
5 100 MATERIAL DE CANTINA
(1)
5 101
açúcar kg
5 102
arroz
kg
5 103 café kg
5 104 caldo de carne tb
5 105 feijão kg
5 106 leite: in natura It
5 107
em pó kg
5 108
óleo de cozinha It
5 109 pão kg
5110
sardinha em lata kg
5111 sal kg
5112
suco It
5 113 Farinha de trigo kg
(1 ) Dos gêneros alimentícios relacionar somente os distribuídos gratuitamente ao aluno.
(*) kg = quilo; tb = tablete; It = litro; pc = pacote; mt = metro; ex = caixa; fl = folha; rs = resma; rl = rolo.
93
2 5 2 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
c) UNIDADE DE
REFERENCIA
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
5114 Farinha de mandioca, milho kg
5 115 fubá kg
5116 bolacha/biscoito kg
5117 charque kg
5118 frutas (milho) kg
5 119 verduras/legumes kg
5 120
temperos: cebola, alho, colorai, pimenta-do-
reino
kg
5 121 maizena kg
5 122 macarrão kg
5 123 sopa (pacote) kg
5 124 pts (soja) kg
5 125 pts (carne) kg
5 126 pvt (carne/galinha) kg
5 127 ovo dz
5 128 canjiquinha kg
5 129 outros: nescau, mingau, doce, polenta, etc. kg
5 130
outros: xarope de guaraná, leite de coco,
nutrilac
It
5 131 açucareiro: alumínio um
5 132 louça um
5 133
inox
um
5 134 plástico um
5 135 bacia: pequena alumínio um
5 136 pequena plástico um
5 137 média alumínio um
5 138 média plástico um
94
2 5 3 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
c)UNID. DE
REFERÊNCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5 139 bacia grande alumínio um
5 140 bule: pequeno alumínio um
5 141 pequeno inox um
5 142 pequeno louça um
5 143 médio um
5 144 grande um
5 145 caneca: alumínio um
5 146 louça um
5 147 plástico um
5 148 caldeirão: pequeno um
5 149 médio um
5 150 grande um
5 151 coador para café: pano um
5 152 papel um
5 153 colher: alumínio um
5154
inox um
5 155 plástico, pau, colherinha um
5 156 concha: pequena um
5 157 grande um
5 158 copo de vidro um
5 159 faca um
5 160 filtro para água (vela)* um
5 161 frigideira: pequena um
5 162 média um
5 163 garrafa térmica: pequena um
* Trata-se da vela branca que deve ser trocada periodicamente. O pote está no bloco 6, de MATERIAL PERMANENTE,
no código 6162 e 6163. 95
2 5 4 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
5 164 garrafa térmica: média um
5 165 grande um
5 166 moringa de barro um
5 167 panela: pequena um
5 168 média um
5 169 grande um
5 170 pano de mesa para refeição m
2
5 171 prato: alumínio/esmaltado um
5 172 louça um
5 173 plástico um
5 174 saleiro: alumínio um
5 175 inox um
5 176 louça um
5 177 plástico um
5 178 tijela: individuai um
5 179 de cozinha um
5 180 xícara: para cafezinho um
5 181 tamanho médio um
5 182 Chaleira: média um
5 183 grande um
5 184 peneira um
5 185 garfo um
5 186 cuscuzeira um
5 187 escorredor de prato um
5 188 escorredor de macarrão um
96
2 5
on
DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
5 189 jarro para água, suco, jarra um
5 190 espumadeira um
5 191 panela de pressão um
5 192 caçarola um
5 193 ralo um
5 194 mergulhão um
5 195 tabuleiro um
5 196 tacho um
5 197 balde um
5 198 outros um
5 199
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL DE CANTINA (Transportar para 5 100)
5 200 v J
MATERIAL DIDÁTICO (fornecido
gratuitamente aos alunos do 1º grau)
5 201 apontador comum um
5 202 borracha comum um
5 203 caderno para caligrafia um
5 204 caderno comum: 40 folhas um
5 205 60 folhas um
5 206 80 folhas um
5 207 caderno para desenho: 20 folhas um
5 208 40 folhas um
5 209 60 folhas um
5210 caneta esferográfica um
5211
lápis: comum um
97
2 5 6 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d) QUANTIDADE
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5212 lápis: de côr um
5213 de cera um
5214 papel almaço com pauta rs
5215 livro didático: um»
5216 outros um
5217 outros fl
5218 outros mt
5219
5 220
5 221
5 222
5 223
5 224
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL DIDÁTICO (transportar para 5 200)
5 300 MATERIAL DE ENFERMARIA
5 301 algodão kg
5 302 água oxigenada It
5 303 analgésico um
5 304 atadura um
5 305 esparadrapo mt
5 306 mercúrio It
5 307 merthiolate It
5 308 termômetro um
98
2 5 7 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5 309 elixir paregórico um
5 310 colírio um
5 311 vermífugo cx
5312 pomadas um
5 313 gazes mt
5 314 outros cx
5 315 outros mt
5 316 outros It
5317 outros kg
5 318 outros um
5 319
5 320
5 321
5 322
5 323
5 324
5 325
5 326
5 327
5 328
5 329
5 330
5 331
5 332
5 333
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL DE ENFERMARIA (transportar para 5 300)
99
2 5 8 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b) ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5 334
5 335
5 336
5 337
5 338
5 339
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL DE ENFERMARIA (transportar para 5 300)
5 400 MATERIAL ESPORTIVO
5 401 bola: basquete um
5 402 futebol de campo um
5 403 futebol de salão um
5 404 handebol um
5 405 ping-pong um
5 406 voley um
5 407 borracha, plástico um
5 408 rede: basquete par
5 409 futebol de campo par
5 410 futebol de salão par
5 411 handebol par
5 412 ping-pong um
5 413 voley um
5 414 raquete de ping-pong um
5415 disco de arremesso um
5416 dardo um
5 417 peso um
100
2 5 9 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e) PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5 418 bastão um
5 419 poste salto em altura um
5 420 corda individual um
5 421 colchão para ginástica um
5 422 alteres de madeira um
5 423 bico para encher bola um
5 424 bomba para encher bola um
5 425 aros para bambolê um
5 426 outros um
5 427 outros par
5 428 outros mt
5 429
5 430
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL ESPORTIVO (transportar para 5 400)
5 500 MATERIAL DE LIMPEZA '
5 501 água sanitária It
5 502 bombril pc
5 503 cera para assoalho, líquida kg
5 504 desinfetante It
5 505 desodorante sanitário It
5 506 detergente It
5 507 esponja de espuma um
5 508 estopa um
5 509 lustra móvel It
5 510 palha de aço kg
1
2 5 10 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5 511 removedor um
5 512 sabonete um
5 513 sabão: pedra um
5 514 kg
5 515 saponáceo: pedra um
5 516 kg
5517 outros It
5 518 outros kg
5 519 outros um
5 520
5 521
5 522
5 523 balde: alumínio um
5 524 plástico um
5 525 zinco um
5 526 capacho um
5 527 escovão um
5 528 espanador de pó um
5 529 guardanapo de papel
PC
5 530 lixeira: lata um
5 531 madeira um
5 532 plástico um
5 533 zinco um
5 534 pano de chão um
5 535 pano de louça um
102
2 5 11 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$1,00
5 536 rodo um
5 537 saboneteira um
5 538 toalha: banho um
5 539 rosto um
5 540 papel para mãos (50 unidades) pc
5 541 vassoura: cipó um
5 542 palha um
5 543 pêlo, nylon um
5 544 para vaso sanitário um
5 545 piaçava um
5 546 papel higiénico um
5 547 regador um
5 548 outros um
5 549 outros pc
5 550 outros It
5 551 pá de lixo um
5 552
5 553
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL DE LIMPEZA (transportar para 5 500)
5 600 MATERIAIS DE USO GERAL
5 601 alfinetes cx
5 602 almofada para carimbo um
5 603 apagador um
5 604 apontador de lápis: comum um
5 605 fixo um
103
2 5 12 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDADE
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f) TOTAL
Cr$ 1,00
5 606 barbante rl
5 607 bloco de rascunho um
5 608 bobina para máquina de calcular um
5 609 borracha: comum um
5610 bicolor um
5 611 caderno: 40 folhas um
5 612 60 folhas um
5613 80 folhas um
5 614 100 folhas um
5 615 caderno de desenho: 20 folhas um
5616 40 folhas um
5617 60 folhas um
5 618 caneta: esferográfica um
5 619 hidrocor um
5 620 capa de cartolina um
5 621 carimbo de borracha um
5 622 cartolina um
5 623 classificador simples um
5 624 clips cx
5 625 cola branca It
5 626 compasso: comum um
5 627 para quadro negro um
5 628 corretor de stêncil um
5 629 envelope: simples um
5 630 ofício um
104
2 5 13 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
5 631 envelope: saco médio um
5 632 saco grande um
5 633 escova para limpeza de máquina um
5 634 fita durex mt
5 635 fita gomada mt
5 636 fita para máquina de escrever um
5 637 fita para máquina de calcular um
5 638 flanela um
5 639 giz cx
5 640 goma arábica um
5 641 grampo para grampeador cx
5 642 impressos: diário de classe um
5 643 boletim de alunos um
5 644 livros para registro: 200 folhas um
5 645 100 folhas um
5 646 50 folhas um
5 647 ficha individual um
5 648 ficha histórico escolar um
5 649 lápis: comum um
5 650 de cor um
5 651 de cera um
5 652 de borracha um
5 653 bicolor um
5 654 lâmpada: comum um
5 655 fluorescente um
105
2 5 14 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDA
DE
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
5 656 limpa tipos (borracha) um
5 657 mapa geográfico de parede: de papel um
mapa geográfico de parede: de encerado um
5 658 normógrafo um
5 659 papel: jornal rs
5 660 buffon rs
5 661 carbono um
5 662 de embrulho um
5 663 almaço sem pauta rs
5 664 almaço com pauta rs
5 665 almaço quadriculado um
5 666 pasta suspensa um
5 667 pasta AZ um
5 668 pasta sem elástico um
5 669 pasta com elástico um
5 670 pena para normógrafo um
5 671 percevejos cx
5 672 regador: plástico um
5 673
zinco
um
5 674 régua: de madeira para quadro um
5 675 plástico 20/30 em um
5 676 plástico 50 cm um
5 677 reabastecedor de pincel-atómico um
5 678 stêncil: para álcool um
5 679 para tinta um
106
2 5 15 DO LEVANTAMENTO
a)
CÓDIGO
b)
ESPECIFICAÇÃO
UNIDADE DE
REFERENCIA
d)
QUANTIDAD
E
e)
PREÇO
UNITÁRIO
Cr$ 1,00
f)
TOTAL
Cr$ 1,00
5 680 tinta: para carimbo um
5 681 guache um
5 682 para mimeógrafo um
5 683 pincel atómico um
5 684 álcool It
5 685 cartolina um
5 686 outros um
5 687 outros It
5688 outros cx
5 689 outros mt
5 690 outros rl
5 691 outros fl
5 692 outros kg
5 693 outros rs
TOTAL DE DESPESAS COM MATERIAL DE USO GERAL (transportar para 5 600)
5 000 DESPESA TOTAL COM MATERIAL DE CONSUMO
(5 100 + 5 200 + 5 300 + 5 400 + 5 500 + 5 600)
107
2 5 16 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
5 000 DO
MATERIAL DE
CONSUMO
Trata-se de obter os gastos provenientes da utilização de bens necessários à
manutenção dos serviços e rapidamente consumidos (teoricamente, no
período de até 2 anos), tais como papéis e impressos, artigos de escritório, de
limpeza, gêneros alimentícios, etc. . . 0 bloco está dividido em 6 partes: do
material de cantina, do material didático, do material de enfermaria, do material
esportivo, do material de limpeza e dos materiais de uso geral.
0 formulário tem seis (6) colunas:
a) CÓDIGO: está impresso o código do item discriminado na
coluna seguinte. 0 primeiro dígito indica a parte (5 — Ma
terial de Consumo). 0 segundo dígito indica a sub-parte
(1 - Material de Cantina; 2 - Material Didático, etc. . .).
Os dígitos subsequentes numeram os itens descritos na co
luna (b). Se os códigos já abertos não forem suficientes,
novos devem ser acrescentados.
b) ESPECIFICAÇÃO: são especificados os itens de material.
Se alguns encontrados na escola não estiverem relaciona
dos, devem ser acrescentados nas linhas em branco ao final
de cada sub-parte.
c) UNIDADE DE REFERÊNCIA: são determinadas as unida
des do material. As especificações das abreviaturas estão
em rodapé, no formulário. Se alguma unidade determinada
for considerada imprópria pode ser modificada, devendo
ser acompanhada de nota no rodapé da página do formulá
rio.
d) QUANTIDADE: coluna destinada a marcar o número de
unidades de acordo com a coluna c.
e) PREÇO UNITÁRIO: coluna destinada a apresentar o preço
da unidade (coluna 3) no mercado local da Capital, no mês
de levantamento.
f) TOTAL: resultado da multiplicação da coluna d pela colu
na e.
2 5 17 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
5 100
Material de
Cantina
Os itens estão agrupados em 6 sub-partes. Em 5 100 (MATERIAL DE
CANTINA) são relacionados os materiais de consumo destinados à
alimentação de alunos e professores, fornecidos gratuitamente. Em ordem
alfabética estão relacionados antes os gêneros alimentícios, depois os objetos.
Se na escola houver uma cantina onde os alimentos são vendidos aos alunos,
tais alimentos não devem ser considerados nas despesas com gêneros
alimentícios. Os objetos da cantina, que vende alimentos só, devem ter os
custos considerados se forem propriedade da escola.
A relação de itens é propositalmente simplificada. Arroz, por exemplo, tem
vários preços mas sempre será considerado o preço mais baixo. Assim em
todos os itens. Por isso não será necessário anotar a marca.
A última linha da sub-parte é destinada ao total que será transportado para a
linha 5 100.
5 200
Material
Didático
Em 5 200 (MATERIAL DIDÁTICO), é relacionado o material fornecido
gratuitamente (pelo Estado, professor ou qualquer doador) ao aluno durante o
ano, para o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Os itens que o
aluno compra não devem ser considerados Do item 5 215 em diante os livros
didáticos fornecidos gratuitamente devem ter seus títulos e série relacionados.
A última linha é destinada ao total que deve ser transportado para a linha 5
200.
5 300
Material de
Enfermaria
Em 5 300 (MATERIAL DE ENFERMARIA) são relacionados os materiais
destinados aos cuidados com a saúde corporal do aluno durante o ano, e
fornecidos gratuitamente.
0 total das despesas deve ser transportado para 5 300.
109
2 5 18 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
5 400
Material
Esportivo
Em 5 400 (MATERIAL ESPORTIVO) está relacionado o material esportivo
utilizado pelos alunos no período de 1 ano.
As despesas totais devem ser transportadas para 5 400.
5 500
Material de
Limpeza
Em 5 500 (MATERIAL DE LIMPEZA) estão relacionados os principais artigos
de limpeza utilizados numa escola. Considere o total gasto no período de 1
ano.
5 600
Materiais de
Uso Geral
Em 5 600 (MATERIAIS DE USO GERAL) são relacionados os materiais de uso
tanto na administração quanto em sala de aula. Os de uso em sala de aula
devem ser examinados com cuidado para evitar dupla contagem com os da
sub-parte 5 200.
OBSERVAÇÃO: Para levantar o preço dos itens de material de consumo
encontrados nas escolas, procede-se da seguinte maneira:
a) listam-se apenas os itens encontrados quando da
aplicação dos questionários;
b) efetua-se uma tomada de preço em alguns estabele
cimentos comerciais da capital, observando-se a re
gra de procurar o preço mais baixo da praça.
OBSERVAÇÃO GERAL: As doações devem ter um preço imputado. Se
alguns alunos levam para consumo de todos algum gênero alimentício, por
exemplo, o preço deve ser imputado. Se, por exemplo, torre-fação do pó de
café para o cafezinho dos pro fessores, deve-se imputar um preço. Mas, se os
professores se cotizam e compram o café para seu próprio uso, o preço não
deve ser considerado.
110
6- DO MATERIAL PERMANENTE
2 6 1 DO LEVANTAMENTO
6 000 MATERIAL PERMANENTE ( )
6 001 agulha magnética: simples um 1
6 002 diamante um 1
6 003 amplificador (v. aparelho de som) um 5
6 004 aparelho de som: amplificador (w ) um 5
6 005 caixa acústica (w ) um 5
6 006 rádio AM um 5
6 007 rádio FM um 5
6 008 rádio AM/FM um 5
6 009 toca disco um 5
6010 toca fita (ou gravador) um 5
6011 arame: comum mt 5
6 012 farpado mt 10
6013 armário de madeira c/porta: até 1 m
2
um 10
6014 1 e2m
2
um 10
6015 + de 2 m
:
um 10
6016 armário de aço s/porta: até 1 m
2
um 10
6017 1 a2m
2
um 10
6018 + de 2 m
2
um 10
6019 arquivo de madeira: 1 gaveta um 10
6 020 2 gavetas um 10
6 021 arquivo de aço: 1 gaveta um 10
6 022 2 gavetas um 10
6 023 3 gavetas um 10
111
2 6 2 DO LEVANTAMENTO
6 024 arquivo de aço: 4 gavetas
c 3
10
6 025 aspirador de pó um 5
6 026 alicate um 5
6 027
6 028
6 029 balança de cozinha um 10
6 030 balança biométrica um 10
6 031 balcão para mantimentos um 10
6 032 banco com encosto: até 1,5m um
10
6 033 + de 1,5m um
10
6 034 banco sem encosto: até 1,5m um
10
6 035 + de 1,5m um 10
6 036 bandeja: de inox um 10
6 037 de madeira um 5
6 038 de plástico um 5
6 039 bandeira: do Brasil um
5l
6 040 do Estado um 5
6 041 bebedouro: simples um 10
6 042 elétrico um 5
6 043 botijão de gás: grande um 10
6 044 pequeno um 10
6 045 bandeira do município um 5
6 046 bandeira da escola um 5
6 047
6 048 cadeira um 5
112
2 6 3 DO LEVANTAMENTO
6 049 caixa acústica (v. aparelho de som) um
5
6 050 carteira individual com braço (univers.) um
5
6 051 carteira individual com cadeira um
5
6 052 carteira dupla um
5
6 053 cavalete para mapas um
5
6 054 cinzeiro: simples um
5
6 055 com pedestal um
5
6 056 condicionador de ar um
5
6 057 cortina: simples
m
2
5
6 058 dupla
m
2
5
6 059 crucifixo um
5
6 060 chave de fenda um
5
6 061 cofre um
10
6 062
6 063 disco de música um
1
6 064 ebulidor um
5
6 065 enxada um
5
6 066 enxadão
um
5
6 067 espeto para papel um
5
6 068 espelho um
5
6 069 estante de madeira: até 1 m
2
um
10
6 070 1 a2m
2
um
10
6 071 + de 2 m
2
um
10
6 072 estante de aço: até 1 m
2
um
10
6 073
1 a 2 m
2
um
10
113
2 6 4 DO LEVANTAMENTO
6 074 estante de aço: + de 2 m
2
c 3
10
6 075 enceradeira um 5
6 076 extintor de incêndio um 10
6 077
6 078
6 079
6 080
6081 fichário acrílico para mesa (6 x 9) um 10
6 082 fichário de aço ou madeira (v. arquivo) um 10
6 083 flanelógrafo um 5
6 084 fogão a gás: industrial 2 bocas um 10
6 085 industrial 4 bocas um 10
6 086 simples 2 bocas um 5
6 087 simples 4 bocas um 5
6 088 fogareiro elétrico: 1 boca um 5
6 089 2 bocas um
5l
6 090 fogão à lenha um 10
6 091 freezer um 5
6 092 fanfarra — instrumento um 5
6 093 forno elétrico um 5
6 094
6 095
6 096
6 097 geladeira um 5
6 098 globo para luz um 5
114
6 099 globo terrestre um
6 100 guilhotina: pequena um 10
6 101 grande um 10
6 102 grampeador um
6 103 gravador (v. aparelho de som) um
6 104 gabinete odontológico um 10
6 105
6 106
6 107
6 108
6 109 latas para mantimentos um
6110 livros: de classe um
6111 da biblioteca um 10
6112 livro/coleção um 10
6113
6 114
6115
6116
6117
6118 machado um 5
6119 mangueira mt
5
6 120 máquina calculadora: mecânica um
5
6 121 elétrica um 5
6 122 portátil um 5
6 123 máquina de escrever: elétrica um 5
115
2 6 6 DO LEVANTAMENTO
6124
máquina de escrever: manual um 5
6 125 mesa para máquina: de aço um 10
6 126 de madeira um 10
6 127 mesa de madeira: sem gaveta um 10
6 128 1 ou 2 gavetas um 10
6129 3 ou 4 gavetas um 10
6 130 5 ou mais gavetas um 10
6 131 mesa para refeição um 10
6 132 mesa de aço: com gavetas um 10
6 133 sem gavetas um 10
6 134 mesinha de telefone um 10
6 135 mesa para reuniões um 10
6 136 mesa de centro um 10
6 137 mimeógrafo a tinta: manual um 5
6 138 elétrico um 5
6 139 mimeógrafo a álcool um 5
6 140 motor para água: elétrico um 5
6 141 gasolina um 5
6 142 diesel um 5
6 143 mesa de ping-pong um 10
6 144 microscópio um 10
6 145 máquina de moer carne um 5
6 146 liquidificador um 5
6 147
6 148
116
6 149
6 150
6 151 um 5
6 152 pasta suspensa um 5
6 153 persianas um 5
6 154 perfurador de papel um 5
6 155 pia de cozinha um 5
6 156 poltrona estofada: 1 lugar um 10
6 157 2 lugares um 10
6 158 3 lugares um 10
6 159 porta carimbo um 10
6 160 porta lápis um 5
6 161 porta fita durex um 5
6 162 pote para água: de barro (filtro) um 5
6 163 de louça (filtro) um 5
6 164 projetor de slides um 5
6 165
6 166
6 167
6168 quadro: de giz (de cavalete) um 5
6 169 quadro mural um 5
6 170
6 171
6 172 rádio (v. aparelho de som) um 5
6 173 rastel (ancinho) um 5
117
2 6 7 DO LEVANTAMENTO
6 174 relógio: ponto
C
3
5
6 175 de parede um 5
6 176 despertador um 5
6 177 retroprojetor um 5
6 178
6 179
6 180
6 181
6 182 sineta: manual um 5
6 183 elétrica um •5
6 184 sofá (v. estofado) um 5
6 185 slides um 10
6 186
6 187
6 188
6 189
6 190 tampa para vaso sanitário um 2
6 191 tapete m
2
10
6 192 tesoura: pequena um 5
6 193 grande um 5
6 194 telefone (o aparelho) um 5
6 195 toca disco (v. aparelho de som) um 10
6 196 toca fita (v. aparelho de som) um
5
6 197 troféu (taça) um 5
6 198 televisão um 10
118
2 6 8 DO LEVANTAMENTO
2 6 9 DO LEVANTAMENTO
6199
6 200
6 201
6 202
6 203
6 204 ventilador: mesa pequeno um 5
6 205 de mesa médio um 5
6 206 de mesa grande um 5
6 207 de pedestal um 5
6 208 de teto um 5
6 209 outros um
6210 outros mt
6211
6212
6213
6214
6215
6216
6217
6218
6219
6 220
6 221
6 222
6 223
6 000- DESPESA TOTAL COM MATERIAL
PERMANENTE (somatório da coluna g)
119
2 6 10 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
6 000
DO
MATERIAL
PERMANENTE
Trata-se de obter os custos do material permanente (teoricamente, de vida
útil superior a dois anos) necessário ao funcionamento da escola.
A relação de materiais e equipamentos é propositalmente sim-
plificada. Um armário de madeira, por exemplo, tem vários preços, mas
sempre será considerado o preço inferior. Assim, em nenhum item será
necessário assinalar a marca.
O formulário tem sete (7) colunas:
a) CÓDIGO: está indicado o código do item discriminado na
coluna seguinte. O primeiro dígito indica a parte (6 — Material
Permanente) e o segundo em diante numera os materiais
descritos na coluna (b). Se os códigos abertos forem
insuficientes, novos devem ser acrescentados.
b) ESPECIFICAÇÃO: são especificados os principais itens de
material permanente encontrados nas escolas. Se alguns en-
contrados no estabelecimento não estiverem relacionados,
devem ser acrescentados nas linhas em branco, (Cf. Obser-
vações).
c) UNIDADE DE REFERÊNCIA: são determinadas as unidades
do material. Se alguma unidade for considerada imprópria
pode ser modificada, devendo ser acompanhada de nota no
rodapé da página do formulário.
d) QUANTIDADE: coluna destinada a marcar o número de
unidades de acordo com a coluna c.
e) PREÇO UNITÁRIO: coluna destinada a apresentar o preço
unitário do produto no comércio local, no mês do levanta-
mento. O preço é o de reposição.
f) VIDA ÚTIL: determina o tempo médio de utilização do
produto. Após esse período ele estará reposto ou pela aqui-
sição de um novo ou pelas sucessivas reformas.
g) TOTAL: resultado da multiplicação da coluna d pela coluna e,
dividido pela coluna f.
120
OBSERVAÇÃO: Para levantar o preço dos itens de material permanente
proceder da mesma maneira que para o caso do ma-terial
de consumo. Ver, a respeito, a observação do
21 5 18 DO LEVANTAMENTO
2 6 11 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
— Se algum material efetivamente utilizado nas atividades rotineiras não estiver
na escola, deve também ser relacionado. Por exemplo: o fogão utilizado para
merenda, qualquer que seja o proprietário, deve ser relacionado, mesmo que
não esteja na escola.
121
2 ] 7 1 DO LEVANTAMENTO
7 - DO SERVIÇO DE TERCEIROS
Serviços efetuados nos últimos 12 meses, com ou sem desembolso.
SERVIÇO
(D
CUSTO TOTAL DO
SERVIÇO Cr$ 1,00
NA ÉPOCA EM
QUE FOI
REALIZADO (2)
DATA
(Mês e Ano)
(3)
CUSTO TOTAL
ATUALIZADO*
(4)
TOTAL
(*) Se o preço é conhecido, deve ser registrado na coluna 2. Se o preço for imputado a valores atuais, deve ser registra-
do na coluna 4.
122
2 7 2 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
7 000
DO
SERVIÇO DE
TERCEIROS
Trata-se de obter os gastos com serviços de natureza eventual, prestados
por pessoa física sem lotação no estabelecimento ou por empresa. Estão
incluídas neste item, por exemplo, as despesas com reparos e pintura do
prédio, serviços de jardinagem, serviços de eletricista, encanador e vidra-
ceiro. Se o serviço é prestado por empresa do Estado ou pessoa com vín-
culo empregatício com o Estado deve ser imputado o preço do serviço. Se
realizado gratuitamente pela comunidade, também deve ter o preço
imputado.
Na coluna 1, deve-se relacionar o tipo de serviço efetuado. Se o
preço for desconhecido pela diretoria da escola, o serviço deve ser descrito
detalhadamente, para que, depois, na fase de apuração o preço possa ser
imputado.
Na coluna 2, registra-se o preço do serviço à época.
Na coluna 3, o mês e ano.
Na coluna 4, se os valores forem históricos, deve ser preenchida
somente na fase de apuração. Todos os valores dessa coluna devem estar a
preços do mês base (anterior ao do levantamento). Uma despesa efetuada
com pintura por exemplo, 4 meses antes do levantamento dos dados, deverá
ser corrigida de modo a refletir o valor atual (do mês base) do dinheiro. Para
tanto utilizar as taxas de inflação mensal.
OBSERVAÇÃO: Despesas com serviços de reparo de material permanente
não devem ser consideradas, uma vez que na razão
custo de reposição/vida útil as mesmas já estão suben-
tendidas.
123
2 8 1 DO LEVANTAMENTO
8 - DE OUTRAS DESPESAS
Despesas efetuadas nos últimos 12 meses.
ESPECIFICAÇÃO
PREÇO*
Cr$ 1,00
luz
água
telefone
gás
esgoto
gasolina
álcool combustível
óleo diesel
óleo lubrificante
lenha (metros)
correio
xerox
álcool para mimeógrafo
outros
TOTAL
(*) Colocar todos os itens a preços do mês do levantamento, multiplicando-os pelo número de meses de utilização do
serviço.
124
2 8 2 DO LEVANTAMENTO
ITEM
OU
COL
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
8 000
DE
OUTRAS
DESPESAS
Trata-se de obter informações de despesas não classificadas anteriormente
e/ou que se deseja destacar. São as despesas anuais com energia, com-
bustível e gás, fretes; taxas e tarifas de telefone, luz, água e esgoto; aluguel
de equipamento; despesas com serviços de comunicação (correio, telex, etc.
. .); despesas com troféus, taças e diplomas; despesas com convites e
panfletos mandados imprimir, etc. . .
Os valores devem ser a preços de mês anterior do levantamento.
Para tanto é preciso usar de alguns artifícios. Por exemplo. Não se deve
somar as contas de luz dos últimos doze (12) meses. O correto é ver a
média mensal de consumo de energia, multiplicar pelo número de meses
utilizado e imputar o preço atual do kw. O mesmo aplica-se aos combus-
tíveis.
OBSERVAÇÃO: Muitas destas despesas não estão disponíveis na escola.
Gastos com luz e água, por exemplo, estão, em geral, na
prefeitura (escolas municipais) ou nos órgãos regionais da
Secretaria de Educação (escolas estaduais). Em último
caso, deve-se consultar a Companhia de Água e Luz.
Se algum item é fornecido gratuitamente por alguém da comu-
nidade, deve, assim mesmo, ter seu preço imputado. Se a lenha, por
exemplo, é doada, deve-se verificar os metros anuais gastos e multiplicar
pelo preço atual do metro.
125
Da Apuração
3 1 1 DA APURAÇÃO
3 2 1 DA APURAÇÃO
3 3 1 DA APURAÇÃO
Custo da escola
Custo da escola, por município
Custo da Escola, por Unidade Federada
Tratam-se de orientação para o cálculo dos custos por escola, por tipo de escola, por locali-
zação, etc. . .
127
3 1 1 DA APURAÇÃO
CUSTO DA ESCOLA
1. UNIDADE FEDERADA _______________________________________________________
2. MUNICÍPIO:________________________________2.1 ZONA: rural[] urbana[]
3. NOME DA ESCOLA__________________________________________________________
4. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual[] Municipal[]Outra[]
5. NÚMERO DE SALAS DE AULA:________________________________________________
6. NÚMERO DE ALUNOS EM TODOS OS NÍVEIS:___________________________________
7. NÚMERO DE ALUNOS NO 1ºGRAU:____________________________________________
Em Cr$ 1,00
DESPESAS TOTAIS
(c)
DESPESAS
(A) Todos
os Níveis
(B) No
1º grau
Despesas Médias
Com o 1º grau
8. DESPESA TOTAL
8.1 Pessoal Docente
8.2 Pessoal Não Docente
(...)
(...)
8.3 Material de Consumo
8.3.1 Material de Cantina
(...)
8.3.2 Material Didático
8.3.3 Material de Enfermaria
(...)
8.3.4 Material Esportivo
8.3.5 Material de Limpeza
8.3.6 Materiais de Uso Geral
8.4 Material Permanente
8.5 Serviço de Terceiros
8.6 Outras Despesas
9. RESPONSÁVEIS: pela aplicação do questionário: ____________________________
pelo processamento dos dados: __________________________
pela revisão final:______________________________________
Nome _______________________________________________
Endereço ____________________________________ Telefone.
3 1 2 DA APURAÇÃO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
CUSTO
DA
ESCOLA
Trata-se de sintetizar as informações sobre as características e custos de uma
determinada escola, fundamentando-se nos questionários de levantamento.
1.
UNIDADE
FEDERADA
Informar o nome do Estado ou Território onde se localiza a escola objeto do
levantamento.
2. MUNICÍPIO
Verificar: 2.1.1. DO LEVANTAMENTO item 1.2. Informar o
nome do municí
p
io onde se localiza a escola.
2.1
ZONA: rural e
urbana
Verificar: 2.1.1. DO LEVANTAMENTO item 1.4. Assinalar se a
escola está localizada na zona rural ou urbana.
3.
NOME
DA
ESCOLA
Verificar: 2.1.1. DO LEVANTAMENTO item 1.1.
Informar o nome da escola.
4.
DEPENDÊNCIA
ADMINIS-
TRATIVA
Verificar: 2.1.1. DO LEVANTAMENTO item 1.3.
Assinalar se a escola pertence à rede estadual ou municipal. Se for federal
ou particular, assinalar em "Outra".
5.
NÚMERO DE
SALAS DE
AULA
Verificar: 2.1.1. DO LEVANTAMENTO item 1.7.
Informar o número de salas de aula utilizadas.
6.
NÚMERO DE
ALUNOS EM
TODOS OS
NÍVEIS
Verificar: 2.2.1. DO LEVANTAMENTO item 2.5.
Informar a matrícula inicial da escola em todos os níveis e a modalidade de
ensino.
7.
NÚMERO DE
ALUNOS NO
1ºGRAU
Verificar: 2.2.1. DO LEVANTAMENTO item 2.2.
Informar a matrícula inicial da escola no 1º
g
rau.
8.
DESPESA
TOTAL
Informar as colunas B e C o resultado da adição dos itens 8.1, 8.2, 8.3, 8.4,
8.5 e 8.6.
8.1
PESSOAL
DOCENTE
Verificar: 2.3.1. DO LEVANTAMENTO item 4.6.
Informar, na coluna B, o resultado da adição das colunas e + f, do item
4.6 do formulário 2 3 1 DO LEVANTAMENTO .
130
3 1 3 DA APURAÇÃO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
Informar, na coluna C, o resultado da divisão da coluna B pelo número de
alunos no 1º grau (item 7).
8.2
PESSOAL
NAO
DOCENTE
Verificar: 2.4.1. DO LEVANTAMENTO item 4.6.
Informar, na coluna A, o total da coluna G, do item 4.6. do formulário:
2 4 1 DO LEVANTAMENTO :
Informar, na coluna C, o resultado da divisão da coluna A pelo número de
alunos em todos os níveis (item 6);
Informar, na coluna B, o resultado da multiplicação da coluna C pelo número
de alunos no 1º grau (item 7).
8.3 Verificar: 2.5.15. DO LEVANTAMENTO código 5 000
MATERIAL
DE
CONSUMO
Informar, na coluna B, o somatório dos itens 8.3.1. a 8.3.6. da coluna B;
Informar, na coluna C, o resultado da divisão da coluna B pelo número de
alunos no 1º grau (item 7);
A coluna A deve ficar em branco.
8.3.1 Verificar: 2.5.1. DO LEVANTAMENTO código 5 100
MATERIAL
DE
CANTINA
Informar, na coluna A o total da coluna f no código 5 100;
Informar, na coluna C o resultado da divisão da coluna A pelo número de
alunos em todos os níveis (item 6);
Informar, na coluna B, o resultado da multiplicação da coluna C pelo número
de alunos no 1º grau (item 7).
8.3.2 Verificar: 2.5.5. DO LEVANTAMENTO código 5 200
MATERIAL
DIDÁTICO
Informar, na coluna B, o total da coluna f no código 5 200;
Informar, na coluna C, o resultado da divisão da coluna B, pelo número de
alunos no 1º grau (item 7);
A coluna A deve ficar em branco.
8.3.3 Verificar: 2.5.6. DO LEVANTAMENTO código 5 300
MATERIAL
DE
ENFERMAGEM
Seguir orientações de 8.3.1.
131
i
3 1 4 DA APURAÇÃO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
8.3.4 Verificar: 2.5.8. DO LEVANTAMENTO código 5 400
MATERIAL
ESPORTIVO
Seguir orientações de 8.3.1.
8.3.5 Verificar: 2.5.9. DO LEVANTAMENTO código 5 500
MATERIAL
DE
LIMPEZA
Seguir orientações de 8.3.1.
8.3.6 Verificar: 2.5.11. DO LEVANTAMENTO código 5 600
MATERIAL
DE
USO GERAL
Seguir orientações de 8.3.1.
8.4 Verificar: 2.6.10. DO LEVANTAMENTO código 6 000
MATERIAL
PERMANENTE
Informar, na coluna A, o total da coluna g do código 6 000;
Informar, na coluna C, o resultado da divisão da coluna A pelo número de
alunos em todos os níveis (item 6);
Informar, na coluna B, o resultado da multiplicação da coluna C pelo número
de alunos no 1º grau (item 7).
8.5 Verificar: 2.7.1. DO LEVANTAMENTO
SERVIÇO
DE
TERCEIROS
Seguir orientações de 8.4.
8.6 Verificar: 2.8.1. DO LEVANTAMENTO
OUTRAS
DESPESAS
Informar, na coluna A, o custo total dos serviços, a preço do mês do le-
vantamento;
Informar, na coluna C, o resultado da divisão da coluna A pelo número de
alunos em todos os níveis (item 6);
rnformar, na coluna B, o resultado da multiplicação da coluna C pelo número
de alunos no 1º grau (item 7).
9.
RESPONSÁ-
VEIS
Informar o nome completo das pessoas responsáveis pela aplicação do
questionário, pelo processamento e apuração dos dados e pela revisão final.
ATENÇÃO: O item 8 dividido pelo item 7 é igual à soma dos itens 8.1, 8.2.
8.3, 8.4, 8.5 e 8.6 da coluna B.
CUSTO ALUNO/ANO DAS ESCOLAS DE 1 ? GRAU
,
PO
R
MUNICÍPIO
3 2 2 DA APURAÇÃO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
CUSTO ALUNO/
ANO DAS ES-
COLAS DE 1º
grau POR
MUNICÍPIO
Trata-se de agrupar, por município, o custo aluno/ano das escolas pesqui-
sadas.
PROVIDÊNCIAS:
1) a folha de "CUSTOS DA ESCOLA" 3 1 1 DA APU-
RAÇÃO deve ser presa à frente do respectivo questionário de levanta-
mento;
2) agrupar os questionários por município;
3) agrupar os questionários de cada município da seguinte for
ma: escolas estaduais urbanas, estaduais rurais, municipais urbanas e mu
nicipais rurais;
4) ordenar cada grupo por esfera administrativa, zona e muni
cípio de forma a que as com menor número de salas precedam as de maior
número.
Verificar: todas as informações solicitadas a seguir estão em 3.1.1 DA
APURAÇÃO:
a)
UNIDADE FE-
DERADA
Informar nome do Estado ou Território
b) MUNICÍPIO Informar nome do Município
c) ESCOLAS Transcrever em cada linha o nome de cada uma das escolas de 3.1.1 item 3
d)
DEPENDÊNCIA
ADMINISTRA-
TIVA
Transcrever de 3.1.1 item 4
e) ZONA Transcrever de 3.1.1 item 2.1
f)
NÚMERO DE
ALUNOS NO
1º grau
Transcrever de 3.1.1 item 7
g)
NÚMERO DE
SALAS DE AULA
Transcrever de 3.1.1 item 5
h)
CUSTO ALUNO/
ANO COM PES-
SOAL DOCENTE
Transcrever de 3.1.1 item 8.1 da coluna C
134
3 2 3 DA APURAÇÃO
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
i)
CUSTO ALUNO/
ANO COM PES-
SOAL NÃO DO-
CENTE
Transcrever de 3.1.1 item 8.2 da coluna C
j)
CUSTO ALUNO/
ANO TOTAL
COM PESSOAL
Informar resultado da adição do custo aluno/ano com pessoal docente e não
docente (h + i).
D
CUSTO ALUNO/
ANO COM MA-
TERIAL DE
CONSUMO
Transcrever de 3.1.1 item 8.3 da coluna C
m)
CUSTO ALUNO/
ANO COM MA-
TERIAL PER-
MANENTE
Transcrever de 3.1.1 item 8.4 da coluna C
n)
CUSTO ALUNO/
ANO TOTAL
COM MATE-
RIAL
Informar resultado da adição do custo aluno/ano com material de consumo e
permanente (l + m).
o)
CUSTO ALUNO/
ANO DE OU-
TROS COMPO-
NENTES
Informar somatório do custo aluno/ano com Serviços de Terceiros e Outras
Despesas (8.5 + 8.6).
P)
CUSTO ALUNO/
ANO TOTAL
Informar resultado da adição do custo aluno/ano total com pessoal, material e
outros (j + n +o).
OBSERVAÇÃO GERAL: os centavos devem ser desprezados para efeito
dos cálculos.
135
3 3 1 DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
COM PESSOAL DOCENTE
UNIDADE FEDERADA:
Em Cr$ 1,00 do Mês/Ano
136
3 3 2
DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
COM PESSOAL NÃO-DOCENTE
UNIDADE FEDERADA:
EmCr$ 1,00 do Mês/Ano
138
3 3 3 DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
COM PESSOAL (TOTAL)
3 3 4
DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DO 1º grau, POR UF,
COM MATERIAL DE CONSUMO
139
3
3
5
DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
COM MATERIAL PERMANENTE
UNIDADE FEDERADA:
140
3 3 6 DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
COM MATERIAL (TOTAL)
UNIDADE FEDERADA:
3 3 7 DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
COM OUTROS
EmCr$ 1,00 do Mês/Ano
142
3 3 8 DA APURAÇÃO
CUSTO ALUNO/ANO DE FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE 1º grau, POR UF,
TOTAL
UNIDADE FEDERADA: Em Cr$ 1,00 do Mês/Ano
143
3 3 9 DA APURAÇÃO
INFORMAÇÕES
SOLICITADAS
ORIENTAÇÃO
CUSTO ALUNO/
ANO FUNCIONA-
MENTO DAS ESCO-
LAS DE 1º grau,
POR UNIDADE FE-
DERADA.
Trata-se de agrupar as escolas da Unidade Federada segundo o número de
salas de aula, dependência administrativa e zona, determinando os custos
por aluno/ano.
São oito (08) os formulários:
1. Custo aluno/ano com Pessoal Docente
2. Custo aluno/ano com Pessoal Não Docente
3. Custo aluno/ano com Pessoal (Total)
4. Custo aluno/ano com Material de Consumo
5. Custo aluno/ano com Material Permanente
6. Custo aluno/ano com Material (Total)
7. Custo aluno/ano de Outros
8. Custo aluno/ano Total
144
RVAÇÃO: Se o número de espaços do formulário não for suficiente
deverá ser ampliado. ORIENTAÇÕES PARA O
PREENCHIMENTO
1. No cabeçalho do formulário, informar a Unidade Federada e o
mês e ano a que se referem os preços.
2. Os dados são os encontrados nos formulários _
3. Todos os dados de custo aluno/ano dos formulários
serão lançados nestes formulários. Torna-se cada escola do
formulário e verif ica-se a dependência administrativa,
a zona, o número de salas de aula e se está localizada na
capital ou interior. Uma vez assim caracterizada determi-na-se
nos formulários
a
os quadros em que
os valores serão lançados. Por exemplo, no
formulário serão relacionados todos os cutos
aluno/ano registrados em todos os formulários
na
coluna h (Pessoal Docente). Tomando-se sempre o cuidado de
classificar as escolas corretamente.
4. Se alguma escola não tiver Pessoal Não Docente, por exemplo,
deve-se colocar 0,0 (zero) no espaço correspondente. Jamais
deixe de assinalar com 0,0 (zero) a ausência de um item de
custo, seja ele do pessoal não docente, material de consumo
permanente, etc.
5. O formulário é somatório dos resultados dos for-
mulários
e
. O formulário é
somatório dos formulários | , o formulário
"OUTROS" corresponde à adição, dos Serviços
de Terceiros e Outras Despesas. O formulário é
somatório
,
e
ORIENTAÇÃO PARA PROCESSAMENTO 1. Dividir o
resultado da adição das parcelas pelo número de parcelas e
informar o valor encontrado no quadro em negrito. Obs.: as
parcelas zeradas devem ser contadas.
Dos Resultados
4 1 1 DOS RESULTADOS
Custo Aluno/Ano
apurados.
Tratam-se dos cálculos para chegar ao custo aluno/ano e da apresentação final dos valores
145
4 1 3 DOS RESULTADOS
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA ORIENTAÇÃO
Custo Aluno/
Ano Direto de
Funcionamen -
to das Escolas
de 1º grau.
Trata-se de determinar o custo aluno/ano de 1º grau, em escolas estaduais,
municipais, urbanas e rurais, da capital e do interior segundo o número de
salas.
Unidade Fede-
rada.
Informar o nome da Unidade Federada.
Número de Es-
colas Estaduais.
Informar o número total de escolas estaduais da Unidade Federada, (urbana
e rural) por localização (capital e interior) e por tipo de escola (com até 4
salas, com 5 a 8 salas e com mais de 8 salas de aula) conforme solicitado.
Atenção, trata-se do total do Estado e não do total da amostra. No caso do
exemplo, Estado do Amazonas, observa-se que em alguns casos o número
de escolas vem entre parênteses, indicando que para efeito dos cálculos não
será considerado. Isto porque, embora essas escolas existam, não foram
sorteadas na amostra devido, em geral, a sua pouca representatividade
numérica. Portanto, os valores entre parênteses são meramente indicativos e
não devem ser considerados nos cálculos.
(verificar última OBSERVAÇÃO em
1
5
a
12
Custos Aluno/
Ano.
Indicar os custos anuais por aluno, com pessoal docente (PD), pessoal não
docente (PND), pessoal total (PT), material de consumo (MC), material
permanente (MP), material total (MT), outros (0) e total geral (TG).
Esses valores são obtidos a partir das informações contidas de |3 1 3 | 1 a
I3 3 8|, com exceção dos valores correspondentes aos totais que devem ser
calculados por intermédio de uma média ponderada, sendo o fator de
ponderação o número de escolas existentes no estado. Exemplo: seja
calcular o custo anual por aluno, com pessoal docente (PD), para a zona
urbana, capital, totalidade das escolas (isto é somatório das escolas de >4,
5-8 e >8 salas de aula) para o Estado do Amazonas. Como salientado
acima, as escolas com até 4 salas de aula não entram no cômputo por não
terem sido consideradas na amostra. Trabalha-se então, com um total de 95
escolas (31 de 5-8 salas mais 64 de mais de 8 salas). Para cada grupo de
escolas corresponde um custo médio anual por aluno, com pessoal docente
(e também, evidentemente, com PND, com PT, com MC, com MT, com o
TG). Assim, tem-se para o grupo de 31 escolas com 5-8 salas um custo
aluno/ano com pessoal docente de Cr$ 61.937 e para o grupo de 64 escolas
com mais de 8 salas um custo com pessoal docente de Cr$ 37.758. Para se
obter o custo do pessoal docente para as 95 esco-
149
4 1 4 DOS RESULTADOS
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
las efetua-se a seguinte operação:
(31x61.937) + (64x37.758) = 45 543 que é o valor procurado.
95
Para se calcular, agora, o custo com pessoal docente para as 205 escolas da
zona urbana, interior, adota-se o procedimento: (65x31.339) + (76x43.039)
+
(64x39.153)
=
38.116
205
Para o total de 300 escolas da zona urbana (95 da capital + 205 do interior) o
custo com pessoal docente é obtido tomando-se os valores correspondentes
totais parciais da capital e interior, ou seja: (95x45.648) + (205x38.116)
=40.501
300
A última linha das colunas 5 a 12, indicativas do total de escolas
estaduais da capital e do interior, das zonas urbana e rural, é preenchida, no
caso do exemplo, com os valores obtidos para o total da zona urbana (capital
mais interior), pois que para a zona rural não há valores registrados. Para
quando esses valores são disponíveis, como ocorre em geral, ver instruções
a seguir.
OBSERVAÇÃO:
É possível que surjam, no decorrer dos cálculos, algumas
discrepâncias nos resultados em função dos arre-
dondamentos feitos. O bom senso deve prevalecer para
os ajustamentos que se façam necessários, de modo que
os dados "fechem" sempre.
4 1 5 DOS RESULTADOS
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
Número de
Escolas Munici-
pais.
Informar o número de escolas municipais por zona (urbana e rural), por
localização (capital e interior) e por tipo de escolas (com até 4 salas, com 5 a
8 salas e com mais de 8 salas de aula). Continua válida a observação feita
acima (coluna 4) para o caso das escolas não consideradas na amostra,
embora existentes.
14
a
21
Custos Aluno/
Ano.
Os cálculos são feitos da mesma forma que já foi explicado anteriormente
para as escolas estaduais (ver instrução acima para as colunas 5 a 12). Os
valores para a zona rural são obtidos como o foram para a zona urbana e a
última linha, representando o total de escolas municipais da capital e do
interior, das zonas urbana e rural, é preenchida adotando-se o seguinte
procedimento, para o caso do custo com pessoal docente, por exemplo:
(62x22.940) + (2.497x26.934)
=
26 837 que é o valor procurado. 2.559
Número total
de Escolas.
Informar o número total de escolas (estaduais mais municipais), por zona
(urbana e rural), localização (capital e interior) e por tipo de escolas (com até
4 salas, com 5 e 8 salas e com mais de 8 salas de aula). Esta coluna é
resultado da soma das colunas 4 e 13. Continuam válidas as observações
feitas para as colunas 4 e 13.
23 Custos Médios a
Anuais por Alu-30
no.
Seja, por exemplo, obter o custo do pessoal docente para o caso das 71
escolas com mais de 8 salas, na zona urbana, capital (64 escolas estaduais
mais 7 municipais). Calculamos a média ponderada da seguinte forma:
(64x37.758) + (7x26.341) =36.632 que é o valor procurado. 71
Para saber o custo com pessoal docente para o total de 102 escolas (95
estaduais e 7 municipais) da zona urbana capital: (95x45.648) + (7x26.341)
=
44.323 que é o valor procurado. 102
4 1 6 DOS RESULTADOS
ITEM
OU
COL.
INFORMAÇÃO
SOLICITADA
ORIENTAÇÃO
_
152
O mesmo raciocínio é válido para a obtenção dos valores de PND, PT, MC,
MT, O e TG (colunas 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 respectivamente).
OBSERVAÇÃO: Os totais de PT, MT e TG (colunas 25, 28 e 30) podem ser
obtidos de maneira análoga aquela explicada para as
colunas 5 a 12 e 14 a 21. Por exemplo, calcular
o custo com pessoal total, zona urbana, interior, totali-
dade das escolas (260).
a) (119 x 44.353) + (76 x 62.055) + (65 x 50.178) = 50.948
260
que é o mesmo de:
b) (205 x 55.748) + (55 x 33.228) = 50.948
260
Os cálculos efetuados em a) são utilizados para controlar a justeza dos re-
sultados obtidos em b), e vice-versa.
OBSERVAÇÃO: Idealmente, a ponderação deveria ser feita pelo número de
alunos e não pelo número de escolas, como foi realizada,
devido à dificuldade de se dispor do número de alunos.
Quando for possível, utilizar o número de alunos
substituindo os valores das colunas 4,13 e 22 da tabela.
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