CÓDIGO BRAILLE DE MATEMÁTICA
INSTRUÇÕES
l.
a
) Critério Geral. Ao se criar um símbolo matemático em braille,
partindo-se (como geralmente é o caso) de um símbolo já existente
em tinta, deve-se basear na idéia que êste representa e não em sua
forma; pois é muito raro haver relação de semelhança ou oposição
entre a forma de um símbolo braille e a de um símbolo em tinta.
Por outro lado, é fácil conseguir essas relações entre as idéias repre-
sentadas por dois símbolos braille entre si ou dois símbolos em tinta
entre si. Assim, as idéias de fração e de quociente são representadas
por símbolos semelhantes em braille; e as idéias de mais
menos
são representadas em braille por símbolos de inclina-
ção oposta. Dessa maneira, os símbolos matemáticos em braille po-
dem ser agrupados em conjuntos de acordo com as idéias que repre-
sentam.
Outrossim, é muito conveniente que os símbolos matemáticos
braille sigam o mesmo uso corrente (em tinta) sempre que o Sistema
Braille ofereça recursos para isso. Um símbolo representado por letra
maiúscula em tinta deve sê-lo também em braille. Uma dada abre-
viatura será colocada depois do número em braille, se em tinta tam-
bém o fôr. Tais medidas visam suavizar o hiato existente entre a es-
crita matemática em tinta e a em braille a fim de diminuir as dificul-
dades de contato entre ambas.
2.
a
) Valores e Medidas. (V. p. 26)
Ex.: Cr$ 17,00
75
m
Como conseqüência do exposto acima os símbolos representativos
de moedas são escritos com inicial maiúscula e antes do número indi-
cador da quantia (razão por que são registrados, neste Código, acompa-
nhados do sinal de algarismo arábico); os representativos das demais
medidas são escritos depois do número.