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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO SETORIAL
COORDENADORIA DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO
ESTOQUE DE PROFISSIONAIS
E NÚMERO DE CONCLUINTES
DO NÍVEL SUPERIOR
BRASIL 1954-87
15113
CIBEC BRASILIA - 2 de Outubro de 1990
1994/5177-0
1991/09/27
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SUMÁRIO
Pág.
INTRODUÇÃO 01
SÉRIE HISTÓRICA DO NÚMERO DE CONCLUINTES DO ENSINO
SUPERIOR POR CURSO 02-11
ESTOQUE DE PROFISSIONAIS COM NIVEL SUPERIOR 12-22
TAXA MÉDIA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO DE ALUNOS CON
CLUINTES NO ENSINO SUPERIOR DA GRADUAÇÃO 23-28
INTRODUÇÃO
O Serviço de Estatística do Ministério da Educação -
SEEC - apresenta neste Informe Estatístico uma Análise
Quantitativa dos concluintes das Instituições de Ensino Superior
por Curso e Área do Conhecimento no período de 1954-87.
As informações aqui contidas servirão de subsídio
para os planejadores, pesquisadores e usuários de um modo geral,
envolvidos em trabalhos de análise dos interesses profissionais de
nível superior da população brasileira.
A identificação da população com formação superior,
pode ser tomada como um dos indicadores do desenvolvimento do
País.
O número de concluintes das Instituições de Ensino
Superior, desagregado por Curso e Área do Conhecimento, Identifica
os interesses profissionais de uma população e por outro lado,
pode retratar as necessidades de mão-de-obra de nível superior.
Através da análise desses dados, podemos verificar o
surgimento de novas profissões, devido a necessidade de mercado,
como também a diminuição da demanda em outras categorias.
Foi elaborado, também, neste Informe Estatístico,
uma atualização dos Estoques de Profissionais de Nível Superior
para o período 1979-87 e uma análise da taxa média geométrica de
crescimento de alunos concluintes, a nível Brasil, no período de
1956 a 1986, por Área do Conhecimento.
Outros esclarecimentos e informações complementares,
poderão ser obtidos, mediante solicitação ao SEEC, que mantém uma
equipe permanente de atendimento aos seus usuários.
1 - Série Histórica do Numero de Concluintes do Ensino Superior
por Curso - 1954-87
O Serviço De Estatística da Educação Do Ministério
da Educação criou um Banco de dados com as informações disponíveis
neste Ministério, sobre o Número de Concluintes do Ensino Superior
- Graduação a nível Brasil para o período de 1954-87.
Este trabalho, envolveu um criterioso levantamento
no acervo deste Serviço, de tal forma que compatibilizasse a
denominação dos diversos cursos com as Normas Internacionais
apresentadas pela UNESCO através do CINE (CLASSIFICAÇÃO
INTERNACIONAL NORMATIZADA DA EDUCAÇÃO) e Classificação da
SEPLAN-CNPq, que foi adotada pelo SEEC a partir dos levantamentos
estatísticos do ENSINO SUPERIOR de 1985.
A adoção da classificação internacional permite, uma
análise comparativa das variáveis em estudo entre os diversos
países.
0 quadro abaixo apresenta a relação do número de
estudantes universitários por cada 100.000 hab., em diversos
países, relativo ao ano de 1985.
I MATRÍCULAS
PAÍSES GRADUAÇÃO POR
100.000 HAB.
MUNDO | 1.165
PAÍSES DESENVOLVIDOS | 2.683
PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO | 681
BRASIL | 1.009
ARGENTINA | 2.768
CHILE | 1.636
COLÔMBIA | 1.392
MÉXICO | 1.529
FONTE: UNESCO OFFICE OF STATISTICS - 1987
2 - Estoque de Profissionais com Nível Superior
O Estoque de Profissionais de Nível Superior de uma
nação é um dos indicadores do desenvolvimento do país.
Existe uma alta correlação entre o grau de
desenvolvimento de um país e o estoque do profissionais do nível
superior.
É importante a explicação de alguns conceitos que
foram utilizados para a obtenção do Estoque de Profissionais.
Entende-se por "Estoque de Profissionais" o
somatório de todos os concluintes de Nível Superior - Graduação,
num período de 25 anos.
A fórmula utilizada para o cálculo do estoque de
Profissionais é a seguinte:
E = estoque de profissionais de nível superior no ano t.
i = ano inicial do estoque do ano t.
t-1 = ano final do estoque do ano t.
0 = concluintes dos anos (t-25) até o ano (t-1).
Exemplificando:
a) o estoque de profissionais de Nível Superior em 1979 é igual à
soma dos concluintes de Nível Superior - Graduação do ano de
1954 até 1978.
D) O estoque de profissionais de Nível Superior em 1980 é igual à
soma dos concluintes de Nível Superior - Graduação do ano de
:.985 até 1979.
o) o estoque de profissionais de Nível Superior em 1985 é igual à
soma dos concluintes de Nível Superior - Graduação do ano de
:.960 até 1984.
As informações geradoras deste Estoque do
Profissionais tiveram como fonte as Sinopses Estatísticas do SEEC
1955-1985.
A estimativa do Estoque de Profissionais, conforme
Fórmula acima especificada, foi comparada com a realidade de
Mercado existente em alguns Conselhos Regionais, tais como: CRM
Concelho Regional de Medicina, CREA - Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Conselho Regional de Economia
e OAB - Ordem dos Advogados, que consideraram a metodologia
adotada como um bom estimador para este Estoque.
Devemos observar também, que o Estoque de
Profissionais a que nos referimos, significa os profissionais de
Nivel Superior disponíveis para o Mercado de Trabalho e não
necessariamente o Estoque de Profissionais que atuam "de fato" no
Mercado de Trabalho.
Por outro lado, o Estoque de Profissionais não
inclui os aposentados, já que definimos o período de 25 anos como
sendo a vida útil de um profissional.
As informações de Estoques de Profissionais são
apresentadas a nível nacional, uma vez que os diplomas obtidos nas
diversas instituições de Ensino Superior, tem validade em todo o
Território Nacional.
Nesse sentido, um Estoque de Profissionais elaborado
especificamente para cada região ou mesmo para cada Unidade da
Federação (tarefa possível porém bastante complexa) não teria a
eficiência desejada devido a mobilidade desses profissionais no
território nacional. Por esta razão, este estudo foi elaborado em
termos gerais a nível Brasil.
A opção pela vida útil profissional de 25 anos após
a conclusão do curso Superior é devida a análise de uma série de
Fatores:
a) o fato do estoque estar representado por elementos de ambos os
sexos, que contam os anos para a aposentadoria de uma maneira
diferenciada.
b) concluintes do Ensino Superior, que ao se graduarem, já dispõem
de anos de trabalho, e desta forma se aposentam mais cedo.
c) concluintes do Ensino Superior, que por motivos diversos não
exercem a profissão.
d) concluintes do Ensino Superior que terão o seu primeiro
trabalho após a graduação.
e) valor modal de uma pesquisa feita entre profissionais, numa
distribuição de frequência do tempo de contribuição dos
profissionais em Conselhos Regionais de Classe, amostrados
entre as diversas profissões existentes.
3 - Taxa Média Geométrica de Crescimento de Alunos Concluintes no
Ensino Superior de Graduação - Brasil 1956-86
A taxa de crescimento indica o aumento ou diminuição
média de concluintes em cada um dos períodos aqui analisados. Os
três primeiros períodos constam de 10 anos o o último período
abrange 30 anos.
A tabela nº1 fornece as taxas de crescimento de
alunos concluintes para cada curso e cada área dos 4 períodos aqui
analisados.
Para uma melhor compreensão dos dados, apresentamos
na tabela abaixo a parte das taxas de concluintes levando em conta
apenas as áreas em que podem ser resumidos todos os cursos.
TAXA DE CONCLUINTES DE GRADUAÇÃO UNIVERSITÁRIA SEGUNDO AS ÁREAS DE
CONHECIMENTO - BRASIL 1956-86
PERÍODO
ÁREA DE CONHECIMENT0
Ciências Exatas e da Terra
Ciências Biológicas
Engenharia e Tecnologia
Ciências da Saúde
Ciências Agrárias
Ciências Sociais Aplicadas
Ciências Humanas
Linguística,Letras e Artes
1956-66
18,06
12,20
11,32
2,02
12,90
7,26
11,28
4,05
1966-76
28,66
19,89
13,81
16,92
11,
54
18,
58
25,08
27,76
1976-86
3,27
-2,40
2,65
3, 16
5,43
3, 37
2,49
-0,
54
1956-86
16,
17
9,48
9, 14
7,
15
9,90
9, 54
12,
56
9,75
FONTE: MEC/SG/SEPLAN/SEEC
Pelos dados da tabela anterior, pode-se verificar
que o maior crescimento de concluintes se deu no período 1966-76.
No período 1956-63 também houve um crescimento significativo em
todas as áreas mas inferior ao período 1976-86. já no período
1976-86 o crescimento é pequeno em relação aos períodos
anteriores, inclusive, no período, existe um crescimento negativo
na área de Ciências Biológicas (-2,40% e na área do Linguística,
Letras e Artes, com ura crescimento médio negativo da ordem de
-0,
54%.
Para termos uma visão geral do crescimento de
concluintes a partir de 1956 até 1986, pode-se verificar os dados
da última coluna da tabela que nos indicam o crescimento médio de
concluintes por área durante o período de 30 anos (1956-86).
Por esses dados verifica-se que a área de maior
crescimento durante os 30 anos é a das Ciências Exatas e da Terra
com um crescimento médio anual de 16,17%.
Em segundo lugar estão as Ciências Humanas com um
crescimento médio anual de 12,56%.
A área que teve um crescimento menor foi a área das
Ciências da Saúde, apresentando um crescimento médio de 7,15%
durante o período de 30 anos.
As demais áreas tiveram um crescimento médio de 9%
aproximadamente.
CHEFE DE COORDENADORTA
ELIZEU FRANCISCO CALSING
CHEFES DE DIVISÃO
JORGE RONDELLI DA COSTA
Divisão de Levantamentos o Controle
CARLOS EDUARDO MORENO SAMPAIO
Divisão de Desenvolvimento e Disseminação
E Q U I P E CIP
G E R E N T E S
MARIA DAS DORES PEREIRA ROSA
LINDBERG GOMES DE BRITO
Setor de Preparação o Controle dos Levantamentos
JOSÉ JÚLIO DE OLIVEIRA RAMALHO
Setor de Preparação e Crítica dos Questionários
JOSÉ DIAS PEREIRA
Setor: de Análise Estatística
JORGE ROBERTO PEREIRA DUARTE
Setor de Processamento e Operação
GODEARDO BAQUERO MIGUEL
Setor de Disseminação o Documentação
JÚLIO CÉSAR SANTOS TOSTES
Setor de Desenvolvimento de sistemas
MEC/SG/SEPLAN
SERVIÇO DE ESTATÍSTICA DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Esplanada dos Ministérios
Bloco L — Anexo II — Térreo
70.047 - Brasilia-DF
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