EDUCAÇÃO INCLUSIVA: A ESCOLA
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Comunitários (PSF/PAC), Núcleo de Apoio à Família (NAF), rede hospitalar, Pas-
toral da Criança, Associação de Moradores, etc.
Cabe à direção da escola identificar os recursos existentes na comunida-
de, na qual se encontra inserida, que podem contribuir com o processo de iden-
tificação da demanda oculta.
Uma vez identificados, a direção da escola deve fazer contatos, visando o
desenvolvimento de parcerias, convênios ou quaisquer outras formas de ação
conjunta, tendo como objetivo específico trazer todas as crianças e adolescen-
tes para a vida escolar.
Convênios de cooperação com demais setores da comunidade (Saúde,
Assistência Social, Transportes, Urbanismo, Cultura, Lazer, Esportes, Em-
presas, Conselho Tutelar, Conselho de pessoas com deficiências, comuni-
dades religiosas, etc.), para atender necessidades de seus alunos.
Para que toda criança seja atendida educacionalmente e possa usufruir do
direito de acesso ao conhecimento que lhe é garantido por lei, deve-se assegurar
a ela o atendimento de todas as suas necessidades de alimentação, de prevenção
de doenças e de promoção da saúde integral, de transporte, de lazer, de espor-
tes, etc. Para que isso possa lhe ser favorecido, é importante que a escola adote
procedimentos de atenção a essas necessidades e de encaminhamento para ou-
tros setores, cujas competências lhes possam servir.
Projetos em parceria com instituições financiadoras da comunidade.
O ensino por meio de projetos requer, muitas vezes, que sejam captados
recursos externos aos do sistema educacional. O financiamento de projetos
implica o envolvimento da comunidade no processo de desenvolvimento e de
formação de suas crianças e adolescentes.
Este envolvimento pode ser conseguido tanto a partir de iniciativas da es-
cola, como de iniciativas da própria comunidade. Para que ele ocorra, entretan-