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RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
EXAME NACIONAL DE CURSOS
Relatório-síntese
1999
Anexo
Medicina Veterinária
Brasília, 2000
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2
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Tiragem: 250 exemplares
MEC  Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I,
4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900  Brasília-DF
Fone: (61) 321-4312
Fax: (61) 321-2760
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Exame Nacional de Cursos: relatório-síntese 1999 / Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. - Brasília: O Instituto, 1999.
602 p.: il., tab. + 13 anexos
Os anexos foram publicados no ano 2000, são eles: Administração, Direito,
Economia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,
Engenharia Química, Jornalismo, Letras, Matemática, Medicina, Medicina
Veterinária e Odontologia.
1. Ensino Superior. 2. Resultado das provas. I. Título.
CDU 378
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3
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Sumário
Introdução....................................................................................................................................... 5
Análise da Prova............................................................................................................................. 7
Subsídios para interpretação dos resultados .................................................................................... 9
A prova de múltipla escolha .............................................................................................................. 10
A prova discursiva ............................................................................................................................ 15
Análise dos resultados finais ............................................................................................................ 17
Impressões sobre a prova ................................................................................................................ 18
Avaliação da prova feita pelos coordenadores de curso ................................................................... 22
Prova ............................................................................................................................................... 27
Análise do questionário-pesquisa ................................................................................................ 43
Questionário-Pesquisa .................................................................................................................. 83
4
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
5
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Introdução
O presente trabalho, complementando as infor-
mações sobre o Exame Nacional dos Cursos de Me-
dicina Veterinária de 1999, divulgadas de modo mais
amplo no Relatório-Síntese e, de maneira mais per-
sonalizada, no Relatório da Instituição, pretende ofe-
recer mais um instrumento a ser utilizado por dirigen-
tes, professores, coordenadores, estudantes e todos
aqueles envolvidos no processo de melhoria da quali-
dade dos cursos.
Apresenta-se aqui a prova aplicada no Exame
Nacional dos Cursos de Medicina Veterinária de 1999,
com os respectivos gabaritos, chave de respostas das
questões discursivas e análise técnica; e o questioná-
rio-pesquisa respondido pelos participantes do Exa-
me, com os percentuais de respostas a cada alterna-
tiva das questões e uma descrição analítica desses
resultados.
A análise da prova fornece às instituições de
ensino superior dados que, confrontados com as in-
formações recebidas no Relatório da Instituição, do-
cumento enviado a cada instituição com o desempe-
nho detalhado do seu grupo de alunos no Exame, con-
tribuem para um diagnóstico do curso e para o conse-
qüente planejamento de ações voltadas à superação
de possíveis lacunas e à potencialização das qualida-
des do curso, em busca da excelência acadêmica.
A análise das respostas ao questionário-pes-
quisa permite não só traçar um perfil socioeconômico
e cultural do grupo de graduandos, mas também le-
vantar a opinião dos egressos a respeito de diferen-
tes aspectos do seu curso, como bibliotecas, labora-
tórios, currículo, corpo docente, material didático, for-
ma de avaliação, aulas práticas, estágio, e conhecer
suas expectativas para o futuro.
6
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
7
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Análise
da
Prova
8
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
9
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A
Subsídios para interpretação
dos resultados
Para proceder à análise técnica da prova é pre-
ciso esclarecer alguns conceitos que serão mencio-
nados na análise dos resultados.
A metodologia de investigação da qualidade da
prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo e a caracterização dos itens segundo o
grau de facilidade e índice de discriminação alcança-
dos. Assegurar a validade de conteúdo implica garan-
tir que a prova constitui-se em uma amostra adequa-
da dentro de um universo desejado de conhecimen-
tos e habilidades.
A determinação dos índices de facilidade e dis-
criminação das questões foi realizada computando-
se somente provas válidas, retirando-se aquelas que
foram deixadas em branco ou que foram caracteriza-
das como protesto.
Facilidade
O grau de facilidade de cada questão de múlti-
pla escolha é representado pela porcentagem de acer-
tos do total de sujeitos a ela submetidos. A escala uti-
lizada para a classificação e posterior análise do índi-
ce de facilidade foi adaptada de Lafourcade
1
, Pasquali
2
e Vianna
3
. Esta escala auxilia na delimitação de gru-
pos distintos de desempenho entre os graduandos,
possibilitando, também, o cálculo do índice de discri-
minação das questões.
Discriminação
A discriminação refere-se ao poder de um item
em diferenciar sujeitos que têm melhores resultados
daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais
defasado. Um item muito fácil, por exemplo, pode não
atingir um índice de discriminação desejável porque
todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situa-
ção semelhante pode ocorrer com uma questão mui-
to difícil, onde a grande maioria erra. Itens muito fá-
ceis ou muito difíceis possibilitam, ainda, maior pro-
babilidade de acerto casual.
Para efetuar o cálculo do índice de discrimina-
ção, inicialmente ordenaram-se os graduandos segun-
do a nota obtida na prova objetiva. Efetuou-se, poste-
riormente, a separação dos indivíduos em três grupos
de desempenho: o grupo superior, constituído por 27%
do total de formandos avaliados cujos desempenhos
foram mais elevados; o grupo intermediário, compos-
to por 46% do total de graduandos; e o grupo inferior
formado pelos indivíduos com resultados mais defa-
sados, representando 27% do total de examinandos.
O índice de discriminação foi calculado, para cada
item, através da diferença entre a proporção de acer-
to do grupo superior e a do grupo inferior. Quanto mais
próximo o índice de discriminação de uma questão
estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indican-
do que houve mais acertos entre o grupo superior -
aqueles que alcançaram melhor desempenho - do que
no grupo inferior - aqueles que demonstraram fraco
desempenho.
O índice de discriminação também evidencia a
qualidade do item em relação à população examina-
da. Coeficientes superiores a 0,4 indicam questões
altamente discriminativas, enquanto índices abaixo de
0,2 sugerem problemas no enunciado da questão, na
construção das alternativas, ou conteúdos muito difí-
ceis ou, ao contrário, muito fáceis.
Estatísticas básicas
Para sintetizar os resultados obtidos em termos
de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a
mediana. A média aritmética é a soma das notas obti-
das por todos os alunos em uma determinada prova,
dividida pelo número de examinandos. A mediana é o
ponto que separa a distribuição das notas ao meio,
isto é, 50% dos escores estão abaixo e 50% acima
dela. A média é uma medida menos estável, por ser
afetada por notas muito baixas ou muito altas. Utili-
zando-se a sua comparação com a mediana pode-se
ter uma idéia mais clara de como ocorreu a distribui-
ção das notas. Assim, se numa determinada prova a
média é mais baixa que a mediana presume-se que a
maioria dos alunos obteve notas altas. Quando a mé-
dia é maior do que a mediana, a interpretação a ser
dada é que a maior parte dos alunos alcançou notas
baixas.
Na análise das provas consideram-se, também,
medidas de variabilidade dos resultados, para saber
se o grupo de alunos obteve resultados homogêneos
ou heterogêneos. A medida de variabilidade mais utili-
zada é o desvio-padrão, que indica como as notas va-
riam em relação à média. Quanto maior a variabilidade
dos resultados, maior é o desvio e mais heterogêneo é
o grupo. Para saber se o desvio é grande ou pequeno,
entretanto, é preciso estabelecer algum padrão, que,
no caso, pode ser conhecido comparando-se os resul-
tados para o país com os resultados por região.
Outras informações importantes são: as no-
tas mínima e máxima alcançadas no grupo geral,
os percentis 10, 25, 75 e 90, ou seja, as notas abai-
1
LAFOURCADE, Pedro D. Evaluación de los aprendizajes. Buenos Aires,Kapelusz, 1969, p.211
2
PASQUALI, Luiz(org.). Medida psicométrica. Luiz Pasquali. In: Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento. Brasília:
Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB: INEP, 1996, p.83
3
VIANNA, Heraldo M. Testes em Educação. São Paulo: IBRASA, 1973, p.192
10
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
xo das quais encontram-se, respectivamente, 10%,
25%, 75% e 90% dos examinandos, que auxiliam
a conhecer o rendimento dos diferentes grupos de
desempenho.
Foi estimado, ainda, o índice de fidedignidade
da prova (Alpha  Kr
20
), a fim de caracterizar o teste
quanto à sua capacidade de produzir resultados preci-
sos. Este índice é fortemente influenciado pela variância
de desempenho do grupo e pelo número de itens apli-
cados, sendo que, quanto mais próximo de 1 (um) for o
índice, maior precisão o instrumento possui.
Validade do conteúdo
Conforme o que preceitua Gronlund
4
, uma
prova será tão mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra de conhecimentos e
habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua valida-
de de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de
âmbito nacional, os procedimentos que visam a asse-
gurar a validade de conteúdo do instrumento de me-
dida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como re-
ferência, quanto aos conteúdos e habilidades a se-
rem verificados, deve ser representativo do que foi
efetivamente ministrado aos graduandos das diferen-
tes instituições de ensino superior (IES) que se sub-
metem ao Exame. Assim, a Comissão do Curso que
estabelece as diretrizes do ENC, dentre as quais os
conteúdos e habilidades a serem verificados, é com-
posta por docentes de diferentes regiões geográfi-
cas, com atuação em IES públicas e privadas, cuja
participação na Comissão tem o caráter de represen-
tar o pensamento pedagógico do curso em termos
nacionais.
Além desse cuidado com a composição da Co-
missão do Curso e dessa postura que seus membros
assumem, tem-se que, para o estabelecimento das
diretrizes, a Comissão conta com os projetos peda-
gógicos dos cursos a serem avaliados, enviados pe-
las respectivas IES. Nesses projetos, entre outros as-
pectos, são detalhados os conteúdos e os objetivos
ou habilidades propostos nos currículos dos cursos,
que são considerados pela Comissão ao estabelecer
as diretrizes do Exame. A par desses projetos peda-
gógicos, a Comissão tem, ainda, como subsídios, su-
gestões enviadas por coordenadores de curso sobre
conteúdos e habilidades a serem avaliados.
Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão
do Curso estabelece recomendações à Banca Exami-
nadora encarregada de elaborar a prova quanto à abor-
dagem a ser dada no instrumento de avaliação e a pro-
porção de questões relativamente aos tópicos de con-
teúdos relacionados, no que tange à garantia da vali-
dade da prova.
A partir da relação de conteúdos e habilida-
des assim estabelecidos como diretrizes do Exa-
me, e das recomendações para a elaboração da
prova, a Banca Examinadora, composta de profes-
sores titulados e experientes, provenientes das di-
ferentes regiões do País, constrói a tabela de
especificação, ferramenta básica que visa a ga-
rantir a representatividade da amostra de conteú-
dos e habilidades desenvolvidos no processo de
ensino-aprendizagem dos graduandos.
A tabela de especificação consiste numa tabe-
la de dupla entrada, na qual se cruzam os tópicos de
conteúdos e as habilidades e registra-se o número de
questões, em termos de sua importância relativa na
prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões con-
forme definido na tabela de especificação e analisa,
seleciona, aperfeiçoa as que compõem a prova em
sua versão definitiva. A própria Banca, com a asses-
soria de especialistas em medidas educacionais, jul-
ga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos re-
lativos ao seu formato e à sua consistência em rela-
ção aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de
construção do instrumento, como descrito, assegura a
validade do conteúdo da prova, visto que o processo
permite:
l identificar comportamentos relevantes, re-
presentativamente amostrados,
l identificar áreas de conteúdo, também repre-
sentativamente amostrados.
5
Dessa forma, considera-se que a prova tem va-
lidade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o uni-
verso de conhecimentos e habilidades que se espera-
va que os formandos tivessem adquirido após sua ex-
periência educacional em nível de graduação.
A prova de múltipla escolha
A prova de Medicina Veterinária constou de 40
(quarenta) questões de múltipla escolha, valendo 2,5
pontos cada, com nota máxima possível igual a 100
(cem) pontos. As alternativas das questões foram or-
denadas de quatro formas diferentes, resultando em
4 provas de cores distintas. No presente trabalho,
toma-se como padrão a prova amarela.
Os conteúdos e habilidades investigados no ano
de 1999, através do Exame Nacional dos Cursos de
Medicina Veterinária, na prova objetiva, estão dispos-
tos no Quadro 1.
4
GRONLUND, Norman E. Measurement and evaluation in teaching. New York: The Macmillan Company, 1971, p. 78.
5
VIANNA, Heraldo M. Testes em educação. São Paulo: IBRASA, 1973, p. 173.
11
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 1
Conteúdos e habilidades investigados na prova de múltipla escolha de
Medicina Veterinária/ENC99
QUESTÃO CONTEÚDO HABILIDADE
01 Morfologia Elaborar laudos técnicos.
02 Bioquímica Instituir diagnóstico e prognóstico.
03 Morfologia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
04 Morfologia Interpretar exames laboratoriais e alterações morfo-funcionais.
05 Morfologia Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
06 Farmacologia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
07 FisiologiaeFarmacologia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
08 Genética Aplicar as modernas técnicas de melhoramento genético.
09 Microbiologia Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
10 Microbiologia Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
11 Imunologia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
12 Parasitologia Identificar os agentes etiológicos e compreender a patogenia das dife-
rentes doenças que acometem os animais.
13 Bioestatística Elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários.
14 Bioestatística Elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários.
15 Ciências Sociais Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes
multidisciplinares e do bem-estar social.
16 Ecologia Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes
multidisciplinares, na defesa do meio ambiente e do bem-estar social.
17 Anatomia Patológica Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
18 Anatomia Patológica Executar a inspeção sanitária de produtos de origem animal.
19 Clínica Médica Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
20 Clínica Médica Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
21 Clínica Médica Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
22 Clínica Médica Identificar os agentes etiológicos e compreender a patogenia das dife-
rentes doenças que acometem os animais.
23 Clínica Médica Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
24 Cirurgia Veterinária Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
25 Cirurgia Veterinária Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
26 Fisiologia e Fisiopatologia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo e produção animal.
da Reprodução
continua...
12
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Estatísticas básicas da prova de
múltipla escolha
No processamento dos dados e análise técnica
das provas de múltipla escolha do Exame Nacional dos
Cursos de Medicina Veterinária de 1999 foram conside-
radas válidas as folhas de resposta de 2.634 graduandos,
representando 94% do universo de inscritos.
O escore médio para esse conjunto de 2.634
graduandos foi igual a 40,0, equivalente a 16 pontos de
acertos em 40 questões, sendo a mediana também
40,0, conforme mostra o Quadro 2. O desvio padrão foi
de 10,7 pontos, sendo que as notas variaram de 10,0 a
80,0. Observa-se que 75% dos graduandos obtiveram
notas abaixo de 47,5, enquanto 25% alcançaram no
máximo 32,5. Os dados informam, também, que so-
mente 10% dos sujeitos conseguiram alcançar mais
de 55% de acertos no conjunto das questões, o que
sugere que a prova ofereceu dificuldade. O coeficiente
de fidedignidade (Alpha) foi estimado em 0,6 podendo-
se inferir que a prova constituiu-se num instrumento de
medida regular, merecendo melhor apreciação da defi-
nição dos conteúdos a serem avaliados e da qualidade
de alguns itens da prova. A curva da distribuição das
notas dos graduandos nesta aplicação encontra-se na
Figura 1.
Quadro 2
Estatísticas básicas
Múltipla Escolha
Número 2.634
Média 40,0
Desvio padrão 10,7
Nota Mínima 10,0
Percentil 10 25,0
Percentil 25 32,5
Mediana 40,0
Percentil 75 47,5
Percentil 90 55,0
Nota Máxima 80,0
Coeficiente de Fidedignidade (Alpha) 0,6
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
..conclusão
QUESTÃO CONTEÚDO HABILIDADE
27 Fisiologia e Fisiopatologia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e produ-
da Reprodução ção animal.
28 Medicina Veterinária Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
Preventiva pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
29 Medicina Veterinária Pre- Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
ventiva e Saúde Pública pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
30 Medicina Veterinária Pre- Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
ventiva e Saúde Pública pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
31 Tecnologia Executar a inspeção sanitária de produtos de origem animal.
32 Patologia Identificar os agentes etiológicos e compreender a patogenia das dife-
rentes doenças que acometem os animais.
33 Zootecnia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
34 Zootecnia Compreender a patogenia das diferentes doenças que acometem os
animais.
35 Zootecnia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
36 Zootecnia Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
37 Higiene e Inspeção Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
38 Higiene e Inspeção Elaborar e interpretar laudos técnicos.
39 Economia Elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários.
40 Extensão Rural Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e pro-
dução animal.
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
13
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Figura 1
Distribuição das notas  prova de múltipla
escolha
Índice de facilidade das questões
Cerca de 2,5% dos itens foram considerados
muito difíceis, 45% difíceis, 45% de dificuldade media-
na, 5% fáceis e 2,5% muito fáceis, conforme está es-
pecificado no Quadro 3 e demonstrado na Figura 2. Os
resultados indicam que dificuldades mais acentuadas
foram enfrentadas na solução das questões de núme-
ro 29, 9, 10, 25, 18 e 3, cujos conteúdos referiam-se a
Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública,
Microbiologia, Cirurgia Veterinária, Anatomia Patológi-
ca e Morfologia.
Quadro 3
Classificação dos itens segundo a porcenta-
gem de acertos
Índice Classificação Questões
0 a 15 Muito Difícil 29
16 a 40 Difícil 1 - 3 - 9 - 10 - 14 - 18 - 20
- 21 - 24 - 25 - 28 - 30 - 32
- 33 - 35 - 36 - 39 - 40
41 a 60 Médio 2 - 5 - 7 - 8 - 11 - 13 - 15 -
16 - 17 - 19 - 22 - 23 - 26
- 27 - 31 - 34 - 37 - 38
61 a 85 Fácil 4 - 6
86 a 100 Muito Fácil 12
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 2
Distribuição da porcentagem de acerto dos itens
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Índice de discriminação das questões
Cerca de 72,5% dos itens da prova mostraram-
se eficazes para separar os alunos com melhores re-
sultados daqueles cujos rendimentos caracterizaram-
se como mais defasados, sendo que 12,5% das ques-
tões classificaram-se como muito discriminativas, con-
forme o Quadro 4 e a Figura 3. Os índices indicam,
também, que 27,5% dos itens não permitiram diferen-
ciar o comportamento dos estudantes situados nos
grupos extremos de desempenho, em geral devido
ao grau de dificuldade associado a essas questões.
Cabe destacar que, em alguns casos, o item não foi
discriminativo porque foi muito fácil.
Quadro 4
Classificação dos itens segundo o índice de
discriminação
Índice Classificação Questões
0,0 a 0,19 Fraco 3 - 9 - 10 - 14  24 -
25 - 27 - 29 - 31 - 32 -
38
0,2 a 0,29 Médio 1 - 7 - 11 - 12  15 -
16 - 17 - 18 - 20 - 21 -
23 - 28 - 33  39
0,3 a 0,39 Bom 4 - 5 - 8 - 13  19 - 22
- 30 - 35 - 36 - 37
0,4 a 1,0 Excelente 2 - 6 - 26 - 34 - 40
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
35,1
18,5
53,0
42,7
17,4
52,0
22,7
42,9
52,0
19,1
37,4
20,5
45,8
24,5
17,9
45,5
4,1
39,8
58,7
27,5
55,3
44,7
29,1
29,0
44,9
39,9
32,3
23,4
36,0
45,1
53,7
52,0
57,8
89,3
40,8
16,5
43,9
68,2
65,4
56,1
0 102030405060708090100
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 102030405060708090100
Notas
%
Múltipla escolha
14
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 5
Percentual de respostas por alternativa na prova
de múltipla escolha
Questão A B C D E SI
1 1,6 24,0 6,8 32,4 35,1 0,1
2 9,5 11,4 56,1 9,9 13,0 0,2
3 18,5 30,5 6,6 34,5 9,7 0,2
4 3,3 18,5 4,1 65,4 8,6 0,2
5 3,3 19,2 11,9 12,6 53,0 0,0
6 5,4 7,9 68,2 7,3 11,0 0,3
7 34,0 5,5 10,4 42,7 7,4 0,0
8 16,0 5,9 15,3 18,9 43,9 0,1
9 17,4 44,5 22,5 3,2 12,2 0,2
10 30,6 16,5 15,8 18,0 19,0 0,2
11 40,8 26,5 7,9 6,6 18,2 0,1
12 2,8 2,2 4,0 1,7 89,3 0,1
13 17,4 5,8 52,0 11,7 13,1 0,0
14 5,2 22,7 19,9 44,3 7,9 0,0
15 18,6 2,4 11,3 10,0 57,8 0,1
16 4,4 8,6 39,2 42,9 4,9 0,0
17 14,2 52,0 10,7 6,8 16,3 0,0
18 5,8 58,5 19,1 13,4 3,1 0,1
19 5,2 5,4 1,7 35,6 52,0 0,2
20 37,4 20,8 35,8 3,3 2,6 0,1
21 27,1 20,5 25,8 24,3 2,1 0,2
22 13,1 8,2 53,7 2,9 22,1 0,1
23 5,7 6,6 22,2 45,8 19,5 0,2
24 15,0 5,6 9,0 45,7 24,5 0,2
25 17,3 17,9 31,9 11,1 21,8 0,0
26 45,5 33,3 9,2 2,3 9,5 0,2
27 9,8 9,6 45,1 33,2 2,3 0,1
28 36,0 26,8 15,9 8,8 12,5 0,1
29 2,2 42,0 27,3 4,1 24,4 0,0
30 2,3 7,0 26,4 24,4 39,8 0,1
31 10,4 25,4 58,7 2,1 3,3 0,1
32 19,3 27,5 31,9 10,7 10,5 0,1
33 7,2 25,9 30,0 13,6 23,4 0,1
34 10,2 15,5 11,2 55,3 7,6 0,2
35 7,5 32,3 18,9 22,1 19,3 0,0
36 21,8 13,0 39,9 17,0 8,3 0,1
37 3,7 20,3 24,8 44,9 6,2 0,2
38 44,7 26,4 5,6 9,5 13,7 0,1
39 3,5 17,8 15,1 34,4 29,1 0,1
40 29,0 20,2 14,0 30,8 6,0 0,0
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 3
Índice de discriminação dos itens
Distribuição das respostas
O quadro a seguir mostra como ficaram distri-
buídas as respostas dos graduandos em cada alterna-
tiva das questões de múltipla escolha, separando-se
como SI (sem informação) os casos em que a questão
foi deixada sem resposta. A alternativa correta aparece
em negrito.
0,3
0,4
0,2
0,3
0,3
0,4
0,3
0,3
0,1
0,1
0,2
0,2
0,4
0,1
0,3
0,2
0,3
0,2
0,3
0,3
0,2
0,3
0,2
0,2
0,1
0,4
0,2
0,3
0,0
0,4
0,2
0,2
0,3
0,4
0,3
0,3
0,3
0,1
0,2
0,5
0,00,10,20,30,40,50,60,70,8
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
15
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A prova discursiva
A prova discursiva do Exame Nacional dos Cur-
sos de Medicina Veterinária de 1999 constou de 6 ques-
tões, das quais o graduando deveria selecionar cinco
para responder, valendo 20 pontos cada, sendo a nota
máxima possível igual a 100 pontos. As possíveis com-
binações entre as questões propostas resultaram em
tipos diferenciados de provas discursivas, abrangendo
conteúdos distintos e não paralelos, motivo pelo qual
optou-se por analisar cada uma das questões separa-
damente. Os conteúdos e habilidades avaliados em
cada questão estão especificados no Quadro 6.
Quadro 6
Conteúdos e habilidades investigados nas questões discursivas de Medicina Veterinária/ENC99
QUESTÃO CONTEÚDO HABILIDADE
01 PATOLOGIA Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
02 MEDICINA VETERINÁRIA Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
PREVENTIVA E SAÚDE pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
PÚBLICA
03 CLÍNICA MÉDICA Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas,
em nível individual e/ou de rebanho.
04 ZOOTECNIA Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e produ-
ção animal.
05 INSPEÇÃO Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde
pública e de tecnologia de produtos de origem animal.
06 REPRODUÇÃO/ Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação e produ-
OBSTETRÍCIA ção animal.
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Estatísticas básicas da prova discursiva
A média geral da prova discursiva, entre os
2.634 graduandos, foi igual a 28,7 pontos, sendo o
desvio padrão de 15,9 pontos (Quadro 7). A mediana
situou-se um pouco acima da média, sendo igual a
30,0 pontos, indicando pequena tendência a notas
mais altas. A nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a
máxima, a 85,0 pontos. Observa-se que 75% dos
formandos não alcançaram resultado superior a 40,0
pontos e que somente 10% conseguiram obter nota
acima de 50,0. A curva de distribuição das notas na
prova discursiva encontra-se na Figura 4.
Quadro 7
Estatísticas básicas
Discursiva
Número 2.634
Média 28,7
Desvio padrão 15,9
Nota Mínima 0,0
Percentil 10 10,0
Percentil 25 15,0
Mediana 30,0
Percentil 75 40,0
Percentil 90 50,0
Nota Máxima 85,0
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 4
Distribuição das notas  prova discursiva
Análise das questões discursivas
Considerando o número elevado de tipos de
provas discursivas, optou-se por analisar cada uma
das questões separadamente (Quadro 8), sendo que
as notas de cada uma delas estão transformadas para
uma escala de 0 a 100.
A questão 1, que versou sobre Patologia e pro-
curou avaliar a capacidade do formando em instituir
diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas
profiláticas, em nível individual e/ou de rebanho, foi es-
colhida por 75,6% dos formandos. A média alcançada
neste item foi igual a 30,3 pontos. Cerca de 22,0% dos
graduandos superaram 50% de acertos nesta ques-
tão, sendo que somente 5,2% deles chegaram à nota
máxima. Cabe destacar que 47,3% dos que selecio-
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 102030405060708090100
Notas
%
Discursiva
16
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
naram este item fracassaram na sua resolução, rece-
bendo nota zero, evidenciando que a questão foi difícil
para a maioria.
A questão 2, que versou sobre Medicina Veteri-
nária Preventiva e Saúde Pública, avaliando a habilida-
de dos graduandos em planejar, executar e participar
de projetos de saúde animal, de saúde pública e de
tecnologia de produtos de origem animal, foi a mais
selecionada, tendo sido respondida por 88,1% dos
graduandos. Tal predileção, entretanto, não se deu em
razão da facilidade da questão, tendo em vista que a
média foi equivalente a 24,4 pontos, observando-se que
somente 2,3% dos graduandos ultrapassaram 50% de
acerto e o percentual daqueles que alcançaram a nota
máxima foi inexpressivo: 0,6%.
A questão 3, sobre Clínica Médica, foi a menos
escolhida e abrangeu 52,5% dos formandos, os quais
foram avaliados na sua capacidade de instituir diagnós-
tico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, em
nível individual e/ou de rebanho. A média observada foi
superior às médias das questões anteriores, indicando
maior facilidade para aqueles que a selecionaram. O
percentual de graduandos que recebeu nota zero nessa
questão correspondeu a 15,9%. Por outro lado, cerca
de 29,2% ultrapassaram 50% de acerto, condição ex-
pressiva se comparada às observadas nas demais ques-
tões discursivas, e 5,6% receberam a nota máxima.
A questão 4, que tratou de Zootecnia, verificando
a habilidade de aplicação de modernas técnicas de cria-
ção, manejo, alimentação e produção animal, foi res-
pondida por 62,2% dos graduandos, os quais
contabilizaram uma média de 9,8 pontos, caracterizan-
do-se como a questão mais difícil do conjunto de itens
discursivos. Somente 8,6% dos graduandos consegui-
ram obter mais do que 50% de acertos na questão, dos
quais 3,2% alcançaram a nota máxima de 100 pontos.
É importante ressaltar que 85,5% dos indivíduos que
selecionaram essa questão receberam nota zero, indi-
cando um alto grau de dificuldade oferecido pelo tema.
A questão 5, que solicitou conhecimentos em
Inspeção e habilidades de planejamento, execução e
participação em projetos de saúde animal, saúde pú-
blica e de tecnologia de produtos de origem animal,
foi respondida por 80,2% dos graduandos, sendo a
média de acertos igual a 15,8 pontos, que mostra ter
sido ela a segunda questão mais difícil do conjunto de
itens discursivos. Tal condição é corroborada pelo fato
de que 58,7% dos que a escolheram receberam nota
zero, e somente 5,1% ultrapassaram 50% de acertos,
tendo apenas 1,8% alcançado a nota máxima.
A questão 6 tratou de Reprodução e Obstetrícia,
envolvendo a aplicação de modernas técnicas de cria-
ção, manejo, alimentação e produção animal. Foi a ques-
tão mais escolhida pelos graduandos, abrangendo 87,2%
deles, sendo também a mais fácil, tendo em vista que a
média alcançada chegou a 64,0 pontos. Destacou-se,
ainda, por ser a questão com menor percentual de
formandos com nota zero (9,9%), tendo ultrapassado
os 50% de acertos cerca de 54,8% dos que a seleciona-
ram, e atingido a nota máxima 39,5% deles.
As figuras 5 a 10 apresentam a distribuição das
notas dos graduandos em cada uma das questões
discursivas da prova de Medicina Veterinária.
Quadro 8
Estatísticas por questão da prova discursiva
Questão Média Número de % de respostas
respostas
1 30,3 1.992 75,6
2 24,4 2.321 88,1
3 46,7 1.384 52,5
4 9,8 1.639 62,2
5 15,8 2.113 80,2
6 64,0 2.298 87,2
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Distribuição das notas nas questões discursivas
Figura 5
Figura 6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0255075100
Notas
%
Queso 1
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 255075100
Notas
%
Questão 2
17
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Figura 7
Figura 8
Figura 9
0
10
20
30
40
50
0 25 50 75 100
Notas
%
Questão 3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 255075100
Notas
%
Questão 4
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 25 50 75 100
Notas
%
Questão 5
Figura 10
Análise dos resultados finais
Retiradas as provas não válidas, como os pro-
testos, as provas em branco e as provas de graduados
de anos anteriores (não computadas na avaliação dos
cursos), tem-se um total de 2.634 graduandos, cuja
média final foi igual a 34,3 pontos, com um desvio pa-
drão de 11,2 (Quadro 9). A mediana correspondeu a
33,8 pontos, próxima à média. A nota mínima foi 6,3 e
a máxima 78,8 pontos. Cerca de 75% dos formandos
não alcançaram mais do que 42,5 pontos na média
final e outros 10% obtiveram média acima de 48,8. A
distribuição das notas encontra-se na Figura 11. Cabe
esclarecer, ainda que, na composição da nota final, as
provas discursiva e objetiva tiveram igual peso.
Quadro 9
Estatísticas gerais
Geral
Número 2.634
Média 34,3
Desvio padrão 11,2
Nota Mínima 6,3
Percentil 10 20,0
Percentil 25 26,3
Mediana 33,8
Percentil 75 42,5
Percentil 90 48,8
Nota Máxima 78,8
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
0
10
20
30
40
50
0 255075100
Notas
%
Questão 6
18
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Questionário de impressões sobre a prova
1) Segundo a sua visão, e levando em conta o que
você vivenciou durante o seu curso, qual o grau
de dificuldade desta prova?
(A)Muito fácil.
(B)Fácil.
(C)Médio.
(D)Difícil.
(E)Muito difícil.
2) Quanto à sua extensão, como você considera a
prova?
(A)Muito longa.
(B)Longa.
(C)Adequada.
(D)Curta.
(E)Muito curta.
3) Para você, como foi o tempo destinado à reso-
lução da prova?
(A)Excessivo.
(B)Pouco mais que suficiente.
(C)Suficiente.
(D)Quase suficiente.
(E)Insuficiente.
4) Você considera que, na sua elaboração, os enunci-
ados da prova apresentam clareza e objetividade?
(A)Sim, todos os enunciados apresentam.
(B)Sim, a maioria dos enunciados apresenta.
(C)Sim, mas apenas cerca da metade dos enuncia-
dos apresenta.
(D)Não, muito poucos enunciados apresentam.
(E)Não, nenhum dos enunciados apresenta.
5) Como você considera as informações fornecidas
em cada questão para a sua resolução?
(A)Foram sempre excessivas.
(B)Foram sempre suficientes.
(C)Foram suficientes na maioria das vezes.
Figura 11
Distribuição das notas
Correlação entre as notas
É preciso, ainda, ressaltar que a correlação (r)
entre as notas da prova de múltipla escolha e da
discursiva foi igual 0,39 (Quadro 10), indicando que
esses instrumentos de medida avaliaram conheci-
mentos e conteúdos diferentes. A correlação entre as
notas na prova de múltipla escolha e a nota final foi de
0,76, enquanto esse mesmo índice relativo à prova
discursiva foi estabelecido em 0,90, sugerindo que
essa segunda prova teve peso maior para a nota final
do que o teste objetivo.
Quadro 10
Correlação entre as provas discursiva, múltipla
escolha e nota final
Nota Correlação (R)
Múltipla Escolha / Discursiva 0,39
Múltipla Escolha / Final 0,76
Discursiva / Final 0,90
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Impressões sobre a prova
No final da prova, os graduandos e graduados
presentes foram convidados a responder dez ques-
tões de avaliação da prova que haviam acabado de
fazer. Dos 2.679 graduandos e graduados presentes,
2.106 responderam ao questionário dando suas im-
pressões sobre a prova, que a maioria considerou de
dificuldade mediana, com enunciados claros e objeti-
vos, havendo tempo suficiente para respondê-la.
A seguir, o questionário aplicado e, nas figuras
12 a 21, os percentuais de resposta, identificando-se
os grupos de alunos segundo a dependência admi-
nistrativa da sua instituição de ensino.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 102030405060708090100
Notas
%
Múltipla escolha Discursiva Geral
19
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Figuras de 12 a 21
Dificuldade da prova
Extensão da prova
(D)Foram suficientes somente em alguns casos.
(E)Foram sempre insuficientes.
6) Em que medida os conteúdos abordados nesta
prova foram trabalhados no seu curso?
(A)A grande maioria, com profundidade.
(B)Muitos, com razoável profundidade e alguns, de for-
ma superficial.
(C)Muitos, de forma superficial e alguns, com razoá-
vel profundidade.
(D)A grande maioria, de forma superficial.
(E) A maioria sequer foi trabalhada no meu curso.
7) Como você avalia a adequação da prova aos con-
teúdos definidos para o Provão/99 desse curso?
(A)Com abrangência ampla e abordagem adequada.
(B)Com abrangência ampla, mas com abordagem
inadequada.
(C) Com abrangência parcial, mas com aborda-
gem adequada.
(D)Totalmente inadequada.
(E) Desconheço os conteúdos definidos para o Provão/99.
8) Como você avalia a adequação da prova para
verificar as habilidades que deveriam ter sido de-
senvolvidas durante o curso, conforme definido
para o Provão/99?
(A)Plenamente adequada.
(B)Medianamente adequada.
(C)Pouco adequada.
(D)Totalmente inadequada.
(E) Desconheço as habilidades definidas para o Provão/99.
9) Como você considera a coerência entre a prova
e o perfil do graduando tomado como referência
para o Provão/99?
(A)A prova guarda total coerência com o perfil espe-
rado do graduando.
(B)A prova guarda razoável coerência com o perfil es-
perado do graduando.
(C)A prova demonstra pouca coerência com o perfil
esperado do graduando.
(D)A prova não demonstra coerência com o perfil es-
perado do graduando.
(E)Desconheço o perfil esperado do graduando, to-
mado como referência para o Provão/99.
10) Com que tipo de problema você se deparou
mais freqüentemente ao responder a esta prova?
(A)Desconhecimento de conteúdo: temas não abor-
dados em meu curso.
(B)Desconhecimento de conteúdo: temas abordados
no curso, mas não estudados por mim.
(C)Dificuldade de trazer a resposta à tona da memó-
ria, porque o conteúdo foi estudado há muito tempo.
(D)Espaço insuficiente para responder as questões.
(E)Não tive qualquer tipo de dificuldade para respon-
der a prova.
0%
20%
40%
60%
80%
Muito fácil Fácil Média Difícil Muito difícil Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
0%
20%
40%
60%
80%
Muito longa Longa Adequada Curta Muito curta Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
20
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Tempo destinado a resolução da prova
Clareza e objetividade apresentadas nos enunciados das provas
Informações fornecidas para a resolução das questões
0%
20%
40%
60%
80%
Excessivo Pouco mais que
suficiente
Suficiente Quase suficiente Insuficiente Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
0%
20%
40%
60%
80%
Todos
apresentam
A maioria
apresenta
Metade
apresenta
Poucos
apresentam
Nenhum
apresenta
Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Sempre
excessivas
Sempre
suficientes
Suficientes na
maioria das
vezes
Suficientes
somente em
alguns casos
Sempre
insuficientes
Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
21
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Medida em que os conteúdos foram trabalhados no curso
Adequação aos conteúdos definidos para o exame
Adequação às habilidades desenvolvidas durante o curso
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
A maioria, com
profundidade
Muitos, com
profundidade e
alguns, de forma
superficial
Muitos, de forma
superficial e
alguns, com
profundidade
A maioria, de
forma superficial
A maioria não foi
trabalhada no
curso
Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
0%
20%
40%
60%
80%
Abrangência
ampla e
abordagem
adequada
Abrangência
ampla e
abordagem
inadequada
Abrangência
parcial,
abordagem
adequada
Totalmente
inadequada
Conteúdos
definidos para o
Exame
desconhecidos
Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
0%
20%
40%
60%
80%
Plenamente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Habilidades
definidas para o
Exame
desconhecidas
Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
22
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
D) Questão mal formulada, embora se refira ao con-
teúdo/habilidade indicado(a).
E) Questão mal formulada e não verifica o conteúdo/
habilidade indicado(a).
Dos 43 coordenadores de Medicina Veterinária
que receberam o questionário, 16 procederam à avali-
ação da prova. O Quadro 11 mostra o percentual de
resposta dos coordenadores para cada alternativa pro-
posta na avaliação de cada uma das questões, levan-
do em conta os conteúdos e habilidades pretendidos. A
última coluna mostra o percentual de respostas inváli-
das, ou seja, deixadas em branco ou rasuradas. As
questões discursivas estão numeradas de 41 a 46.
Avaliação da prova feita pelos
coordenadores de curso
Convidados a fazer uma análise da prova de
Medicina Veterinária aplicada no ENC 99, os coorde-
nadores de curso responderam a um questionário em
que, para cada uma das questões da prova (múltipla
escolha e discursiva), deveriam avaliar a formulação
e adequação da questão para verificar os conteúdos
e habilidades listados. As alternativas de resposta eram
as seguintes:
A) Questão bem formulada e bastante adequada para
verificar esse conteúdo/habilidade.
B) Questão bem formulada e razoavelmente adequa-
da para verificar esse conteúdo/ habilidade.
C) Questão relativamente bem formulada, mas pou-
co adequada no que diz respeito a verificar esse con-
teúdo/habilidade.
Coerência entre os conteúdos abordados e o perfil do graduando tomado como
referência para o exame
Problema mais freqüente ao responder a prova
0%
20%
40%
60%
80%
Totalmente
coerente
Razoavelmente
coerente
Pouco coerente Incoerente Perfil esperado
do graduando
desconhecido
Branco/inválidas
Federal Estadual Pr iv a do
0%
20%
40%
60%
80%
Temas não
abordados no
curso
Temas
abordados no
curso, mas não
estudados
Conteúdo
estudado há
muito tempo
Espaço
insuficiente
Não houve Branco/inválidas
Federal Estadual Privado
23
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 11
Análise dos coordenadores (%)
Questão Aspecto avaliado A B C D E INV
1 Conteúdo 50,0 25,0 18,8 6,3 0,0 0,0
Habilidade 37,5 37,5 12,5 12,5 0,0 0,0
2 Conteúdo 25,0 50,0 18,8 0,0 6,3 0,0
Habilidade 25,0 37,5 25,0 6,3 6,3 0,0
3 Conteúdo 68,8 18,8 0,0 6,3 0,0 6,3
Habilidade 50,0 31,3 12,5 0,0 6,3 0,0
4 Conteúdo 75,0 18,8 6,3 0,0 0,0 0,0
Habilidade 68,8 31,3 0,0 0,0 0,0 0,0
5 Conteúdo 50,0 25,0 12,5 12,5 0,0 0,0
Habilidade 50,0 12,5 18,8 12,5 6,3 0,0
6 Conteúdo 68,8 25,0 6,3 0,0 0,0 0,0
Habilidade 56,3 25,0 6,3 12,5 0,0 0,0
7 Conteúdo 62,5 25,0 12,5 0,0 0,0 0,0
Habilidade 56,3 25,0 18,8 0,0 0,0 0,0
8 Conteúdo 31,3 12,5 25,0 12,5 18,8 0,0
Habilidade 25,0 31,3 18,8 12,5 12,5 0,0
9 Conteúdo 50,0 25,0 12,5 12,5 0,0 0,0
Habilidade 43,8 12,5 25,0 6,3 12,5 0,0
10 Conteúdo 31,3 6,3 50,0 6,3 6,3 0,0
Habilidade 25,0 12,5 25,0 18,8 18,8 0,0
11 Conteúdo 81,3 12,5 0,0 0,0 6,3 0,0
Habilidade 56,3 37,5 0,0 0,0 6,3 0,0
12 Conteúdo 75,0 12,5 6,3 0,0 6,3 0,0
Habilidade 56,3 25,0 12,5 6,3 0,0 0,0
13 Conteúdo 50,0 31,3 12,5 0,0 6,3 0,0
Habilidade 37,5 43,8 6,3 12,5 0,0 0,0
14 Conteúdo 68,8 25,0 6,3 0,0 0,0 0,0
Habilidade 37,5 37,5 6,3 6,3 12,5 0,0
15 Conteúdo 37,5 12,5 18,8 18,8 12,5 0,0
Habilidade 25,0 18,8 18,8 18,8 12,5 6,3
16 Conteúdo 75,0 12,5 12,5 0,0 0,0 0,0
Habilidade 50,0 25,0 18,8 6,3 0,0 0,0
17 Conteúdo 81,3 18,8 0,0 0,0 0,0 0,0
Habilidade 68,8 12,5 18,8 0,0 0,0 0,0
18 Conteúdo 87,5 6,3 0,0 6,3 0,0 0,0
Habilidade 75,0 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0
19 Conteúdo 75,0 18,8 6,3 0,0 0,0 0,0
Habilidade 62,5 18,8 12,5 0,0 6,3 0,0
20 Conteúdo 75,0 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Habilidade 62,5 25,0 6,3 0,0 6,3 0,0
21 Conteúdo 75,0 12,5 0,0 12,5 0,0 0,0
Habilidade 75,0 12,5 6,3 6,3 0,0 0,0
22 Conteúdo 68,8 18,8 12,5 0,0 0,0 0,0
Habilidade 50,0 25,0 6,3 12,5 6,3 0,0
...continua
24
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
...continuação
Questão Aspecto avaliado A B C D E INV
23 Conteúdo 50,0 18,8 6,3 12,5 12,5 0,0
Habilidade 43,8 12,5 25,0 6,3 12,5 0,0
24 Conteúdo 62,5 12,5 12,5 6,3 6,3 0,0
Habilidade 56,3 18,8 6,3 12,5 6,3 0,0
25 Conteúdo 31,3 25,0 18,8 18,8 6,3 0,0
Habilidade 25,0 31,3 18,8 18,8 6,3 0,0
26 Conteúdo 56,3 31,3 0,0 6,3 6,3 0,0
Habilidade 43,8 31,3 6,3 12,5 6,3 0,0
27 Conteúdo 87,5 6,3 0,0 6,3 0,0 0,0
Habilidade 81,3 6,3 12,5 0,0 0,0 0,0
28 Conteúdo 56,3 25,0 18,8 0,0 0,0 0,0
Habilidade 37,5 43,8 12,5 6,3 0,0 0,0
29 Conteúdo 62,5 25,0 6,3 6,3 0,0 0,0
Habilidade 37,5 37,5 6,3 18,8 0,0 0,0
30 Conteúdo 62,5 18,8 6,3 12,5 0,0 0,0
Habilidade 56,3 25,0 18,8 0,0 0,0 0,0
31 Conteúdo 56,3 12,5 18,8 0,0 12,5 0,0
Habilidade 62,5 6,3 25,0 0,0 6,3 0,0
32 Conteúdo 68,8 18,8 0,0 12,5 0,0 0,0
Habilidade 68,8 25,0 0,0 6,3 0,0 0,0
33 Conteúdo 68,8 12,5 0,0 18,8 0,0 0,0
Habilidade 56,3 12,5 25,0 6,3 0,0 0,0
34 Conteúdo 62,5 6,3 12,5 6,3 6,3 6,3
Habilidade 56,3 25,0 12,5 0,0 6,3 0,0
35 Conteúdo 81,3 12,5 0,0 6,3 0,0 0,0
Habilidade 68,8 18,8 0,0 6,3 6,3 0,0
36 Conteúdo 75,0 18,8 6,3 0,0 0,0 0,0
Habilidade 68,8 18,8 6,3 6,3 0,0 0,0
37 Conteúdo 87,5 6,3 0,0 6,3 0,0 0,0
Habilidade 62,5 18,8 12,5 6,3 0,0 0,0
38 Conteúdo 68,8 12,5 12,5 6,3 0,0 0,0
Habilidade 56,3 31,3 12,5 0,0 0,0 0,0
39 Conteúdo 68,8 25,0 6,3 0,0 0,0 0,0
Habilidade 62,5 25,0 12,5 0,0 0,0 0,0
40 Conteúdo 62,5 25,0 6,3 0,0 6,3 0,0
Habilidade 50,0 37,5 6,3 0,0 6,3 0,0
41 Conteúdo 62,5 18,8 6,3 6,3 0,0 6,3
Habilidade 56,3 31,3 6,3 0,0 0,0 6,3
continua...
25
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
...conclusão
Questão Aspecto avaliado A B C D E INV
42 Conteúdo 81,3 12,5 0,0 0,0 0,0 6,3
Habilidade 75,0 12,5 6,3 0,0 0,0 6,3
43 Conteúdo 81,3 0,0 6,3 0,0 6,3 6,3
Habilidade 75,0 6,3 6,3 0,0 6,3 6,3
44 Conteúdo 75,0 6,3 6,3 6,3 0,0 6,3
Habilidade 68,8 12,5 6,3 6,3 0,0 6,3
45 Conteúdo 87,5 6,3 0,0 0,0 0,0 6,3
Habilidade 81,3 6,3 0,0 6,3 0,0 6,3
46 Conteúdo 81,3 6,3 6,3 0,0 0,0 6,3
Habilidade 81,3 6,3 6,3 0,0 0,0 6,3
26
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
27
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Prova
28
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
29
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
1. A idade dos cavalos pode ser estimada, grosso modo,
pela avaliação dos dentes. Daí o ditado Cavalo dado
não se olham os dentes. Um animal jovem pode ter
valor comercial mais elevado, em comparação a um
mais velho, considerando-se a expectativa de tempo
de prestação de serviço do cavalo para o comprador.
No cavalo, o crescimento dos dentes estende-se por
toda a vida, considerando-se idade de erupção dos den-
tes como um critério mais confiável que o desgaste da
mesa dentária.
Considere os cavalos, a seguir, com as característi-
cas descritas:
Cavalo 1 - Completa erupção da dentição per-
manente
Cavalo 2 - Superfície dos incisivos com área cir-
cular
Cavalo 3 - Superfície dos incisivos com área tri-
angular
Assim, a idade aproximada dos cavalos 1, 2 e 3,
respec-tivamente, é
(A) 5 meses, 10 meses, 10 anos.
(B) 1 ano, 5 anos, 10 anos.
(C) 1 ano, 10 anos, 12 anos.
(D) 5 anos, 8 anos, 10 anos.
(E) 5 anos, 10 anos, 17 anos.
2. O oxigênio é um elemento potencialmente tóxico às
estruturas celulares, uma vez que, radicais livres dele
derivados, agem sobre as duplas ligações da estrutu-
ra lipoprotéica de membrana, comprometendo suas
funções. O seqüestro e controle dos radicais livres
envolve:
(A) glutationa peroxidase, prostaglandina, niacina,
ácido aracdônico.
(B) fosfatase alcalina, superóxido dismutase, vita-
mina D, selênio.
(C) glutationa peroxidase, superóxido dismutase,
vitamina E, selênio.
(D) fosfatase alcalina, superóxido dismutase, vita-
mina A, selênio.
(E) glutationa redutase, prostaglandina, vitamina E,
ácido aracdônico.
3. Comparando-se bezerros alimentados à base de farelo
de soja e os alimentados com formulações contendo
produtos lácteos, é correto afirmar que
(A) o farelo de soja determina atrofia das
vilosidades intestinais, resultando em diminui-
ção na absorção de nutrientes, com conseqüen-
te redução no desempenho do animal.
(B) o farelo de soja estimula a absorção de nutrien-
tes, favorecendo o desenvolvimento do animal
e o rápido ganho de peso.
a - Replica-se nas células
epiteliais dos ápices, deter-
minando necrose das célu-
las e conseqüente regene-
ração do epitélio. Prognós-
tico favo-rável.
b - Replica-se nas células
epiteliais do terço médio,
determinando ne-crose e
conseqüente regeneração
do epitélio. Prognóstico fa-
vorável.
c - Replica-se nas células
epiteliais das criptas, deter-
minando necrose das célu-
las e conseqüente atrofia das
vilosidades. Prognóstico
reser-vado a desfavorável.
(C) os produtos lácteos não têm efeito sobre a repo-
sição das células epiteliais, protegendo o ani-
mal contra lesões da mucosa intestinal.
(D) o farelo de soja e os produtos lácteos não interfe-
rem na reposição das células epiteliais, constitu-
indo-se excelentes fontes de alimentos.
(E) o farelo de soja determina hiperplasia das célu-
las intestinais, resultando em diminuição na ab-
sorção de nutrientes, com conseqüente redução
no desempenho do animal.
4. A capacidade de diferenciar os vários tipos de
leucócitos permite a realização do hemograma, de
grande importância diagnóstica na Clínica Veteriná-
ria. Abaixo apresentam-se ilustrações dessas células
baseadas em esfregaços sangüíneos.
I II III IV V
As células I, II, III, IV e V correspondem a
(A) basófilo, linfócito, monócito, neutrófilo e
eosinófilo.
(B) neutrófilo, eosinófilo, basófilo, linfócito e
monócito.
(C) eosinófilo, basófilo, linfócito, monócito e
neutrófilo.
(D) monócito, neutrófilo, eosinófilo, basófilo e
linfócito.
(E) linfócito, monócito, neutrófilo, eosinófilo e
basófilo.
5. Na espécie canina, rotavírus, coronavírus e parvovírus
causam lesões nas vilosidades intestinais que variam
de acordo com a localização das células epiteliais
infectadas. A figura abaixo representa três localiza-
ções distintas e identificadas por 1, 2 e 3, para
replicação do vírus.
30
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Com base na área epitelial lesada, a associação
correta é
(A)1-a rotavírus 2-c parvovírus 3-b coronavírus
(B)1-a rotavírus 2-b coronavírus 3-c parvovírus
(C)1-b coronavírus 2-a rotavírus 3-c parvovírus
(D)1-c coronavírus 2-b parvovírus 3-a rotavírus
(E)1-c parvovírus 2-b coronavírus 3-a rotavírus
6. Os chamados antibióticos promotores de crescimento
vêm sendo amplamente utilizados nos últimos 50
anos, em aves e suínos, para promover melhorias
na produção animal e na eficiência alimentar. Quanto
ao seu modo de ação, pode-se afirmar que esses an-
tibióticos
(A) promovem a produção de hormônio do cresci-
mento e de IGF.
(B) diminuem as exigências nutricionais dos animais
agindo sobre o metabolismo para acelerar o pro-
cesso de crescimento.
(C) aumentam o potencial de absorção intestinal dos
animais agindo sobre a microbiota intestinal.
(D) promovem a produção de hormônio do cres-
cimento e inibição da acetil CoA carboxilase.
(E) promovem a produção de hormônio do cresci-
mento e estimulação do sistema adenosil ciclase.
7. Os antibióticos ionóforos são utilizados como
aditivos medicamentosos em ração desde a déca-
da de 70 e são obtidos a partir de processos
fermentativos (Streptomyces spp). O mecanismo
de ação dos ionóforos sobre protozoários e bacté-
rias envolve alteração da permeabilidade da mem-
brana, facilitando o fluxo de íons para o interior
da célula e comprometendo assim o equilíbrio
osmótico e eletrolítico dos microrganismos. De
acordo com as recomendações de uso, os antibió-
ticos ionóforos podem ser responsáveis em aves,
bovinos e eqüinos, respectivamente, por
(A) controle da coccidiose, melhoria da eficiência
alimentar e controle de infecções pós-operató-
rias.
(B) quadro de intoxicação com morte, controle da
coccidiose e controle de enterites.
(C) controle da enterite necrótica, melhoria da efi-
ciência alimentar e controle da nutaliose.
(D) controle da coccidiose, melhoria da eficiência
alimentar e quadro de intoxicação com morte.
(E) controle de enterite necrótica, controle da
babesiose e quadro de intoxicação com morte.
8. As técnicas de manipulação genética, utilizadas para
a obtenção de seres transgênicos, permitiram a cri-
ação do primeiro produto transgênico de grande im-
pacto na agricultura: a soja resistente a um potente
herbicida, o round-up. Com o uso desta varie-
dade, as técnicas de controle de pragas nas culturas
de soja sofreram mudanças e os custos de produ-
ção foram reduzidos. A transferência de genes
bacterianos para o genoma de uma planta ampla-
mente cultivada e usada na alimentação animal e
humana gera questionamentos de cunho político e
filosófico. A esse respeito é correto afirmar que
(A) os riscos de uso dos alimentos transgênicos não
são compensados, qualquer que seja a melhoria
na produtividade agropecuária.
(B) 95% da soja produzida no Brasil e usada nas
rações animais é a transgênica.
(C) os riscos de uso de alimentos transgênicos são
compensados pelo aumento da produtividade
agro-pecuária.
(D) ainda não existe discussão sobre o assunto no
país, devido à pequena utilização de soja
transgênica no Brasil.
(E) não há riscos técnico-científicos conhecidos
até o momento, considerando o homem, os
animais e o meio ambiente.
9. Nas investigações epidemiológicas de surtos de do-
enças de origem alimentar são indispensáveis os co-
nhecimentos sobre o agente etiológico envolvido, a
natureza do alimento  via de transmissão da doença
 e a relação hospedeiro-parasita, conhecimentos es-
ses que orientam as medidas de profilaxia. Relativa-
mente à etiologia de: intoxicação; infecção invasiva;
infecção toxigênica; e intoxicação-infecção tem-se,
respectivamente,
(A) Clostridium botulinum; Yersinia enterocolitica;
Campylobacter jejuni; e Bacillus cereus.
(B) Clostridium botulinum; Salmonella spp;
Listeria monocytogenes; e Bacillus cereus.
(C) Staphylococcus aureus; Yersinia enterocolitica;
Salmonella spp; e Vibrio cholerae.
(D) Staphylococcus aureus; Shigella spp; Yersinia
enterocolitica; e Vibrio vulnificus.
(E) Clostridium perfringens; Listeria monocytogenes;
Salmonella spp; e Vibrio vulnificus.
31
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
10. Comparando-se a Reação em Cadeia da Polimerase
(PCR) aos métodos clássicos para realização de diag-
nóstico direto, é correto afirmar que
(A) a tendência é o desaparecimento gradual dos
métodos clássicos, na medida em que a PCR
for sendo padronizada para as várias doenças.
(B) as técnicas clássicas de isolamento, ao que tudo
indica, jamais serão abandonadas em favor da
PCR.
(C) a PCR tem enorme potencial, mas é procedimen-
to experimental e ainda não tem aplicação em
Medicina Veterinária.
(D) é recomendável que a PCR seja executada
exatamente no mesmo ambiente físico onde já
se realiza o isolamento e identificação do agen-
te em questão.
(E) a PCR é sempre mais vantajosa que os métodos
clássicos de diagnóstico direto utilizados
atualmente em Medicina Veterinária, quanto ao
tempo de duração do exame.
11. Colostro e leite de animais apresentam diferentes con-
centrações de imunoglobulinas A, M e G (IgA,
IgM e IgG) e apresentam relação direta com a proteção
local e sistêmica dos animais recém-nascidos, princi-
palmente contra infecções entéricas, e na orientação
da idade de desmame. Sob condições convencionais
de criação é possível, em algumas espécies animais, o
desmame imediatamente após a ingestão de colostro
enquanto que em outras é de vital importância a
amamentação por um período de tempo maior.
Considerando o exposto, correlacione os diagramas
I, II e III com as informações identificadas como
a, b e c.
a - Colostro de ruminante e de não ruminante.
IgG é absorvida no intestino.
b - Leite de ruminante. IgG destruída por
enzimas diges tivas.
c - Leite de não ruminante. IgA para proteção de
mucosa.
IgM
IgA
IgG
II
III
IgA
IgM
IgG
IgM
IgA
IgG
I
A associação correta é
(A) I-b; II-a; III-c
(B) I-a; II-b; III-c
(C) I-c; II-b; III-a
(D) I-a; II-c; III-b
(E) I-c; II-a; III-b
12. O esquema abaixo ilustra aspectos relativos à
imunopatogenia de uma doença parasitária causa-
da por um protozoário no seu processo de dissemi-
nação pelo organismo de um hospedeiro vertebra-
do, podendo causar doença sistêmica ou não na de-
pendência da dose infectante e suscetibilidade do
hospedeiro.
A esse esquema podem ser relacionadas as seguintes
descrições:
a - Taquizoítos nos fluídos corporais que podem ser
destruídos pela imunidade humoral.
b - Célula parasitada por taquizoítos que poderá ser
destruída pela imunidade celular.
c - Liberação dos taquizoítos por ação da imunidade
celular.
d - Cisto contendo bradizoítos e de localização extra-
intestinal.
A correta associação é
(A) I-d; II-c; III-b; IV-a
(B) I-d; II-a; III-b; IV-c
(C) I-c; II-d; III-a; IV-b
(D) I-b; II-c; III-d; IV-a
(E) I-c; II-a; III-b; IV-d
32
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
13. Considere uma população animal de determinada área
geográfica e de elevado tamanho. Um veterinário preten-
de estimar a prevalência de uma certa doença de ocorrên-
cia endêmica. Para estudos dessa natureza, o profissional
deve calcular a prevalência
(A) por ponto, para uma confiança de 100%, exami-
nando uma amostra representativa da população.
(B) por ponto, para uma confiança de 95%, exami-
nando toda a população.
(C) por intervalo, para uma confiança de 95%, exami-
nando uma amostra representativa da população.
(D) por ponto, para uma confiança de 100%, exa-
minando toda a população.
(E) por intervalo, para uma confiança de 100%, exa-
minando uma amostra representativa da população.
14. Considere um estudo no qual se pretende comparar o
ganho de peso de duas raças (A e B) de suínos que
produzem leitões de alto desempenho. Foram pesa-
dos 1000 leitões de cada raça, na idade de desmame,
e calculadas as respec-tivas médias aritméticas e des-
vios padrão.
Foram estabelecidas as seguintes bases do teste:
a = 0,05
Com base nos dados apresentados, é correto afirmar
que o teste é
(A) monocaudal, permite provar que leitões das ra-
ças A e B apresentam pesos médios iguais.
(B) monocaudal, permite provar que leitões da raça
A apresentam peso médio superior aos da raça B.
(C) bicaudal, permite provar que leitões das raças
A e B apresentam pesos médios diferentes.
(D) bicaudal, permite provar que leitões da raça A
apresentam peso médio superior aos da raça B.
(E) bicaudal, permite provar que os leitões das ra-
ças A e B apresentam pesos médios iguais.
15. A baixa qualidade do leite no Brasil é resultado, prin-
cipalmente, da
(A) produção em granjas com baixa aplicação de
tecnologia, administradas por pessoal incapaz
de responder a estímulos tecnológicos e sem ca-
pacidade de investimento.
(B) falta de demanda de mercado por produtos de me-
lhor qualidade e alocação de leite de melhor quali-
dade para a produção de queijos e iogurtes, falta
de refrigeradores e pasteurizadores nas granjas.
(C) inadequação das leis que regulamentam a quali-
dade do leite no Brasil, bem como do pequeno
BA0
H µ=µ
BA1
H µ>µ
número de profissionais especializados para fis-
calização sanitária.
(D) falta de política governamental favorável comer-
cialmente ao pequeno e médio produtor de leite e
excesso de importação de leite da Europa.
(E) higiene inadequada na ordenha, no transpor-
te e no armazenamento do leite e remunera-
ção do leite, pelas usinas, com base em crité-
rios que independem da qualidade.
16. A liberação de toda e qualquer forma de matéria ou
energia nas águas, no solo ou no ar, com característi-
cas impróprias ou nocivas à saúde e/ou à segurança
das formas de vida caracteriza poluição ambiental. Os
processos de abate bovino e curtição de couro são
importantes geradores de poluentes orgânicos e quí-
micos. O quadro abaixo ilustra a carga poluidora de
diferentes fontes de despejo.
Com base nessas informações é correto afirmar:
(A) o abate e a curtição informal de couros bovinos
só se mantém economicamente viável quando
não dispõe de estruturas de tratamento adequa-
das às regulamentações vigentes.
(B) o tratamento das águas residuais em matadou-
ros e curtumes faz-se obrigatório em estabeleci-
mentos em áreas urbanas, tornando-se facultati-
vo em zonas rurais, desde que disponha de far-
tos mananciais de água.
(C) a baixa DBO (demanda bioquímica de oxigênio)
dos efluentes de matadouros e curtumes, traz
como conseqüência ambiental a inviabilidade do
desenvolvimento da flora e da fauna aeróbica
dos meios aquáticos.
(D) a separação das águas residuais nos matadou-
ros, em linhas verde, de gordura e de sangue,
permite otimizar o tratamento dos diferentes
tipos de resíduos, gerando efluentes com re-
duzida DBO (demanda bioquímica de
oxigênio) nos mananciais naturais de água.
(E) além do resíduo orgânico, nos curtumes há com-
prometimento da qualidade das águas pela ex-
cessiva concentração de cromo, favorecendo o
fenômeno da maré vermelha.
ojepseDedetnoF
acifícepsEoãzaV
)sortiL(
lanoicalupoPetnelaviuqE
acinâgrOagraCme
ocitsémoDotogsE.bah/L061a021-
onivoBoruodataMiob/L0051iob/setnatibah55
emutruCoruoc/L0008anivobelep/setnatibah04
33
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
17. A aspiração de muco ou líquido amniótico por oca-
sião do nascimento pode causar a obstrução dos
brônquios, impossibilitando a expansão adequada dos
pulmões, determinando a morte do animal por insufi-
ciência respiratória. A alteração pulmonar compatí-
vel com esta condição consiste em
(A) pulmão com aumento anormal dos espaços aé-
reos distais dos bronquíolos, caracterizando o
enfizema neonatal.
(B) colabamento das paredes alveolares, carac-
terizando um processo designado atelectasia
neonatal.
(C) brônquios, bronquíolos e alvéolos dilatados re-
sultando na alteração denominada broncoespamo
fetal.
(D) muco ou líquido amniótico formando uma es-
pessa membrana alveolar, desencadeando a
doença da membrana hialina.
(E) brônquios, bronquíolos e alvéolos contraídos re-
sultando na alteração denominada bronquiectasia
fetal.
18. O julgamento e destinação de carcaças e vísceras du-
rante o abate dos animais de açougue são pautados
em critérios técnicos para resguardar a saúde pública,
contribuir com a saúde animal e estabelecer o justo
aproveitamento comercial dos produtos. Quanto à
diferenciação entre icterícia e adipoxantose, durante
a inspeção post-mortem, é correto afirmar que
(A) a refrigeração das carcaças por 24 horas pos-
sibilita a metabolização dos pigmentos
carotenóides e o desaparecimento da cor ama-
relada dos tecidos, nos casos de icterícia.
(B) a adipoxantose, decorrente da desestabilização
metabólica dos lipídios, é mais freqüente em
animais jovens, impregnando de coloração ama-
rela, além do tecido adiposo, vísceras, tendões,
cartilagens, endotélios vasculares e ossos, en-
quanto que a icterícia é decorrente de alterações
hepáticas.
(C) em casos de dificuldade na definição do diag-
nóstico, o inspetor poderá lançar mão da pro-
va de Remington-Fourié, que permite dife-
renciar pigmentos biliares dos carotenóides.
(D) as carcaças acometidas por icterícia só poderão
ser utilizadas para conserva (esterilização), en-
quanto que as carcaças com adipoxantose po-
derão ser destinadas a salga.
(E) na adipoxantose, tendões, cartilagens e
endotélios vasculares estão impregnados com
pigmentos biliares e há expressivo comprome-
timento renal e hepático.
19. A filoeritrina é o produto final normal da degradação
da clorofila. Níveis críticos dessa substância no san-
gue e demais tecidos determinam dermatite necrótica
em bovinos. As lesões da pele são evidentes e apre-
sentam distribuição característica. Na dermatite
necrótica,
(A) as alterações limitam-se a face e flancos, expos-
tos à luz solar. As lesões caracterizam-se por
eritema e necrose gangrenosa, causadas por co-
agulação de proteínas nos túbulos renais como
conseqüência da ingestão de micotoxinas.
(B) a lesão é observada apenas na região do dorso e
face, caracterizando-se por edema acentuado,
decorrente de alterações dos túbulos contorna-
dos distais, após ingestão de alimentos conta-
minados com fungos ou micotoxinas.
(C) as áreas mais afetadas são os flancos dos ani-
mais da raça holandesa, de pelagem branca e
preta, expostas à luz solar. As lesões caracteri-
zam-se por eritema, edema e necrose em conse-
qüência da fasciolose hepática.
(D) nas regiões despigmentadas do dorso e face,
observa-se edema acentuado, determinado pela
nefrose tubular tóxica. A alteração é observada
em bovinos que se alimentam de pastos consti-
tuídos por Brachiaria decunbens.
(E) as lesões são restritas às áreas
despigmentadas e expostas à luz solar, onde
notam-se eritema, edema e necrose. As alte-
rações ocorrem devido às obstruções dos
canalículos e ductos biliares, conseqüentes a
hepatopatias.
20. A toxemia da prenhez em ovinos ocorre no final da
gestação, particularmente, durante o último mês e em
partos gemelares. A doença é observada em animais
obesos e confinados, privados de alimentos por perí-
odos curtos e súbitos. O efeito do manejo inadequado
traduz-se por distúrbios do metabolismo de
carboidratos e ácidos graxos voláteis, caracterizado
bioquimicamente por
(A) hipoglicemia e baixos níveis de glicogênio he-
pático associados a acetonemia e cetonúria.
34
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(B) glicogenólise e hidrólise de ácidos graxos com
produção de corpos cetônicos e glicerol.
(C) gliconeogênese muscular, consumo das reservas
de gordura e conseqüente produção de corpos
cetônicos.
(D) produção de glicose a partir do ácido láctico
muscular e diminuição da síntese de ácidos
graxos.
(E) menor consumo de glicose e rápida oxidação dos
ácidos graxos com produção de glicogênio.
21. Filhotes de cães e gatos, alimentados com dieta cons-
tituída exclusivamente por carne, podem apresentar
desequilíbrio nutricional com comprometimento da
estrutura óssea. O desequilíbrio entre cálcio e fósforo
resulta em hipocalcemia, responsável pelo estímulo
da secreção de paratormônio. O desequilíbrio meta-
bólico resulta em
(A) deformidades do esqueleto devido a calcificação
distrófica e fraturas patológicas dos ossos lon-
gos, bacia ou vértebras.
(B) reabsorção óssea, fraturas por flexão dos ossos
longos e fratura por compressão dos corpos ver-
tebrais.
(C) reabsorção óssea, fraturas por flexão dos ossos
longos e condrodistrofia por compressão dos
corpos vertebrais.
(D) lesão funcional da paratireóide, lise óssea
osteocítica e osteoclástica, que culmina com
osteodistrofia.
(E) luxações do cotovelo e patelar medial devido às de-
formidades ósseas, determinadas por calcificação
metastática.
22. Na espécie canina a picada de insetos pode determi-
nar alteração cutânea denominada urticária. A urticá-
ria é oresultado de uma reação anafilática caracteri-
zada pela degranulação de
LL
I
decorrente da liga-
ção de
LL
II
às
LL
III
presentes nas membranas das
células efetoras.
Completa-se corretamente o texto acima substituin-
do-se I, II e III, respectivamente por
(A) mastócitos - C3a e C5a - IgE
(B) basófilos - antígenos - IgA
(C) mastócitos - antígenos - IgE
(D) basófilos - C3a e C5a - IgG
(E) mastócitos - antígenos - IgA
23. A periodontite é conseqüência de gengivite persisten-
te, causada freqüentemente pela deposição de placa
bacteriana. A afecção induz alterações nas estruturas
localizadas na cavidade oral, determinando diminui-
ção ou perda de apetite, ou conseqüências mais gra-
ves relacionadas a infecções das valvas cardíacas. Os
sintomas mais comuns relacionados a doença
periodontal referem-se a:
(A) fraturas patológicas da mandíbula, hiperplasia
gengival, osteomielite e úlcera de contato.
(B) neoplasia gengival, fratura da mandíbula, mo-
bilidade dos dentes e osteomielite.
(C) hiperplasia gengival, osteomielite, úlcera de
contato e fístula oronasal.
(D) mobilidade dos dentes, retração gengival, se-
creção nasal e fístula oronasal.
(E) hemorragia dos sulcos gengivais, migração
dentária intranasal e embolia bacteriana.
24. Na vaca, a cesariana é indicada nas anomalias fetais
e maternas ou em qualquer condição que coloque em
risco a vida da mãe ou do feto. Entretanto, as com-
plicações pós-cirúrgicas, decorrentes da exposição
da cavidade abdominal, integridade do feto e do úte-
ro, manuseio de estruturas podem comprometer a vida
da mãe. Considerando os principais fatores relacio-
nados às complicações pós-cirúrgicas, é correto afir-
mar que
(A) as aderências determinam rutura uterina e he-
morragia do ligamento largo causando peritonite.
(B) a tração excessiva do ligamento largo é respon-
sável pela deiscência incisional.
(C) a atonia uterina é causa de retenção de placenta
e determina hemorragia do ligamento largo.
(D) a retenção da placenta causa atonia uterina, in-
duzindo metrite e diminuindo a fertilidade.
(E) o feto enfizematoso e a rutura uterina são as
causas mais freqüentes de peritonite.
25. A constipação, freqüente em gatos, é definida como
dificuldade na passagem das fezes, com sua retenção
e endurecimento acentuado. Em casos extremos, a
impactação severa das fezes impede sua eliminação
induzindo a dilatação acentuada do intestino grosso,
interferindo na motilidade intestinal. O tratamento in-
dicado para esta disfunção mecânica é a
(A) administração de enemas, associada a laxativos
formadores de volume.
(B) intervenção cirúrgica através da colectomia
total ou parcial.
(C) enterostomia para remoção das fezes seguida por
enteroanastomose terminal.
35
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(D) administração de laxativos estimulantes da
motilidade intestinal.
(E) utilização de supositório de glicerina associado
a laxativos osmóticos.
26. A capacidade de prever a ocorrência do estro, permi-
te ao veterinário administrar a atividade reprodutiva
de modo a obter máximo proveito da potencialidade
dos animais. Quanto à natureza do ciclo reprodutivo,
a cabra, a porca e a cadela, são caracterizadas, res-
pectivamente, como
(A) poliéstrica estacional, poliéstrica anual e
monoéstrica.
(B) poliéstrica estacional, poliéstrica estacional e
poliéstrica anual.
(C) poliéstrica anual, poliéstrica anual e monoéstrica.
(D) monoéstrica, poliéstrica anual e monoéstrica.
(E) poliéstrica estacional, monoéstrica e poliéstrica
anual.
27. O leitão nasce com limitadas reservas corporais de Fe
e Cu. O leite da porca é particularmente deficiente
nesses elementos minerais. Para evitar o desenvolvi-
mento de anemia nos primeiros dias de vida dos lei-
tões, recomenda-se
(A) elevar a suplementação de Fe e Cu na ração da
porca durante a gestação para elevar as reservas
hepáticas de Fe e Cu nos leitões.
(B) elevar a suplementação de Fe na ração da porca
durante a lactação.
(C) injeções subcutâneas de preparados orgâni-
cos de Fe de liberação lenta, nos leitões.
(D) injeções subcutâneas de preparados inorgânicos
de Fe de liberação lenta, nos leitões.
(E) injeções subcutâneas de preaprados orgânicos
de Fe de liberação lenta, na porca.
28. A escolha de um teste diagnóstico para aplicação em
massa depende, entre outros fatores, de uma análise
que considere a sensibilidade, a especificidade, a
situação epidemiológica da doença e os valores
preditivos. Assinale a alternativa que exprime uma
verdade contida na tabela abaixo, a respeito desses
conceitos.
odatluseR
oãçidnoC
oarapsovitisoP
etset
oarapsovitageN
etset
sodatcefnisiaminA009001
soidassiaminA0540558
(A) A sensibilidade e a especificidade do teste são,
respectivamente, 0,90 e 0,95.
(B) A sensibilidade do teste é 0,90 e o valor preditivo
do teste positivo é 0,98.
(C) A especificidade do teste é 0,95 e o valor
preditivo do teste negativo é 0,66.
(D) O valor preditivo do teste positivo é 0,98 e o do
negativo 0,66.
(E) A prevalência aparente é 0,10 e a real 0,135.
29. Medidas de profilaxia aplicadas a doenças infecto-
contagiosas são estabelecidas com base no conheci-
mento das suas cadeias de transmissão. As medidas:
quarentena, imuno-profilaxia ativa, saneamento e
tratamento são aplicadas em
(A) suscetíveis; recém adquiridos; meio ambiente
e fontes de infecção.
(B) recém importados; expostos ao risco de infec-
ção; solo e doentes típicos.
(C) suspeitos; suscetíveis; meio ambiente e porta-
dores.
(D) comunicantes ou contatos; suscetíveis; vias
de transmissão e fontes de infecção.
(E) recém adquiridos; comunicantes ou contatos;
vias de transmissão e portadores.
30. Em determinada área geográfica considere certa doen-
ça ocorrendo com as seguintes características: é cau-
sada por um vírus, seus hospedeiros naturais são ani-
mais vertebrados e é uma zoonose. Apresenta alta
patogenicidade e alta virulência. No meio ambiente sua
resistência é baixa ou é quase nula. Requer uma cadeia
de transmissão rápida devido ao curto período de
transmissibilidade. Um dos recursos utilizados pelo
vírus para persistir na natureza tem sido a pluralidade
de hospedeiros incluindo animais não domésticos aces-
síveis ao homem. Existe o recurso de imunoprofilaxia
ativa dos suscetíveis disponível em nosso meio bem
como a limitação da população de reservatórios.
Baseados nestes dados, é possível inferir que esta do-
ença
(A) requer pesquisas mais aprofundadas para a pro-
dução de vacinas de maior eficácia.
(B) poderá ser erradicada na área geográfica consi-
derada.
(C) é de difícil controle e/ou erradicação dada a di-
ficuldade de acesso aos reservatórios silvestres.
36
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(D) apresenta tendência em manter o nível
endêmico estacionário devido à pluralidade de
hospedeiros.
(E) poderá ser controlada na área geográfica con-
siderada.
31. A internacionalização de hábitos gastronômicos ori-
entais, como consumo de pescado marinho cru (sob
a forma de sashimi e sushi), semi-cru, parcialmente
cozido ou defumado, faz com que um maior número
de pessoas corra o risco de adquirir anisaquíase, uma
zoonose provocada por representantes da família
Anisakidae. Dentre os procedimentos que visam à
prevenção da doença, nos seres humanos, relacio-
nam-se:
(A) retirada da cabeça e congelamento imediato, ain-
da a bordo.
(B) inspeção visual rigorosa das guelras pós-captu-
ra e congelamento imediato.
(C) evisceração e congelamento dos peixes ime-
diatamente após a captura.
(D) retirada de couro e evisceração a bordo.
(E) pesca programada em regiões de águas frias e
temperadas e retirada da cabeça.
32. Cavalos mantidos exclusivamente a pasto podem de-
senvolver uma deformação característica da face cha-
mada cara inchada. São particularmente sujeitos a
este quadro, animais que pastam forrageiras dos gê-
neros Setária, Panicum e Pennisetum, entre outros.
A cara inchada é conseqüência de
(A) hiperparatireoidismo nutricional secundário, cau-
sado por excesso de oxalatos nas pastagens e pode
ser prevenida pela suplementação com P.
(B) hiperparatireoidismo nutricional secundá-
rio, causado por excesso de oxalatos nas
pastagens e pode ser prevenida pela
suplementação com Ca.
(C) osteodistrofia fibrosa, causada por excesso de
P nas pastagens e pode ser prevenida pela
suplementação com Ca.
(D) osteodistrofia fibrosa, causada por excesso de
fitato nas pastagens e pode ser prevenida pela
suplementação com P.
(E) hiperparatireoidismo nutricional secundário,
causado por excesso de oxalatos nas pastagens
e pode ser prevenida pela suplementação com
vitamina D.
33. Complete a formulação da ração apresentada a seguir,
indicando as quantidades necessárias de calcário, fosfato
bicálcico e DL-metionina, respectivamente, para aten-
der às exigências nutricionais de frangos na fase inicial
(1 a 21 dias de idade).
Composição de ingredientes, %
(A) 2,29%; 2,22% e 0,36%
(B) 2,29%; 1,66% e 0,18%
(C) 2,29%; 1,66% e 0,15%
(D) 1,24%; 2,22% e 0,15%
(E) 1,24%; 1,66% e 0,18%
34. A doença da vaca louca, encefalopatia espongiforme
dos bovinos, resultou na proibição do uso de farinhas
animais na alimentação de animais na Inglaterra, em
outros países da Europa e posteriormente no Brasil. O
agente etiológico desta doença pouco convencional é
(A) de etiologia desconhecida.
(B) vírus do scrapie.
(C) proteína heteróloga.
(D) prion.
(E) vírus lento.
setneidergnI%
ohliM10.15
ajosedoleraF00.14
ajosedoelÓ03.4
laS04.0
oiráclaC
ocicláciBotafsoF
aninoitem-LD
sevAlareniMximerP01.0
laicinIsognarFximerP01.0
aClatotPlevínopsidPteMsyC+teM
oiráclaC83
ocicláciBotafsoF428181
aninoitem-LD9999
esilánAedadinUadaluclaCaicnêgixEticiféD
BP%%9,229,22
aC%31.000,1
latotP%14.0
levínopsidP%51.054,0
seva-MEgk/lacK00030003
teM%53.005,0
syC+teM%27.009,0
syL%62.101,1
37
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
35. A formulação de rações para bovinos com base em
proteína não degradável no rúmen justifica-se quan-
do
(A) o custo de concentrados excede o limite de re-
torno econômico sobre o investimento, consi-
derando-se o preço de comercialização de leite
na época da seca.
(B) a qualidade da proteína resultante do metabolis-
mo da microflora e microfauna ruminal limita a
produção de leite em vacas de alta produção.
(C) as exigências nutricionais de novilhos de corte
demandam maiores aportes de energia, metionina
e de lisina para síntese de tecido muscular.
(D) a ingestão de energia é inferior à demanda fisio-
lógica para deposição de tecido muscular em
novilhos precoces e super-precoces.
(E) a ingestão de energia é superior à demanda fisi-
ológica para deposição de tecido muscular em
novilhos precoces e super-precoces.
36. A técnica de flushing empregada nas criações de
suínos tem o objetivo de
(A) elevar a fertilidade de machos e fêmeas em res-
posta aos níveis energéticos da dieta.
(B) aumentar a taxa de ovulação e diminuir a mortali-
dade fetal.
(C) aumentar a taxa de ovulação e diminuir a
mortalidade embrionária.
(D) elevar a fertilidade de machos e fêmeas em res-
posta aos níveis protéicos da dieta.
(E) controlar a mortalidade no período perinatal com
elevação da produção de leite.
37. No Brasil, o que melhor explica o aparente paradoxo
entre a observação da marcante diminuição da conde-
nação de suínos em matadouro por cisticercose e a
não observação do seu efeito na população humana,
ou seja, registro da diminuição do número de casos
de neurocisticercose?
(A) A participação de outras espécies animais, prin-
cipal-mente silvestres, no ciclo da doença.
(B) A flexibilização da rotina de inspeção de car-
nes, adotando o trabalho por amostragem.
(C) O aumento da importância da carne bovina como
desencadeadora da cisticercose humana.
(D) A grande participação da informalidade no
comércio de carnes suínas.
(E) A privatização do serviço de inspeção de car-
nes, comprometendo sua qualidade.
38. Considere as seguintes análises indicadoras da quali-
dade higiênica e sanitária de alimentos:
I. Contagem padrão de microrganismos mesófilos
aeróbios estritos e facultativos viáveis.
II. Número mais provável de coliformes fecais.
III. Contagem de bolores e leveduras.
Sobre essas análises, é correto afirmar:
(A) I. pode indicar condições favoráveis para
o desenvolvolvimento de patógenos;
II. indica contaminação a partir de mate-
rial de origem fecal;
III. representa importante indicador de
contaminação de origem ambiental.
(B) I. reflete a contaminação global presente no
alimento;
II. expressa a contaminação a partir de mate-
rial fecal de animais de sangue quente;
III. pode indicar a potencial presença de agen-
tes toxigênicos.
(C) I. quantifica indiretamente os patógenos
possivelmente presentes;
II. representa o aprimoramento da pesquisa
de coliformes totais;
III. permite avaliar a eficácia de desinfetantes
na indústria.
(D) I. pode indicar a contaminação por patógenos
mesófilos;
II. permite quantificar patógenos de origem
intestinal;
III. está indicada para alimentos ácidos.
(E) I. avalia a carga global de contaminantes
quando associada à contagem de bolores e leve-
duras;
II. é mais rápida e eficaz que a pesquisa de
coliformes totais;
III. pode indicar indiretamente a presença de
micotoxinas.
38
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
39. A partir dos dados abaixo, calcule o custo de produ-
ção do kg de frango, em R$
(A) 5,290
(B) 1,474
(C) 1,400
(D) 0,723
(E) 0,589
40. Para o proprietário de Rex, o cão que puxa charrete,
performer circence, a nova ração CÃO-MOIST é
muito melhor do que sua ração atual, CÃO-DRY. Ao
trocar a ração, de 500g/dia de CÃO-DRY, Rex pas-
sou a comer 1.000g/dia da ração CÃO-MOIST.
Dados:
MS - matéria seca
PB - proteína bruta
Considere:
I. Principal agente palatabilizante presente em
CÃO-MOIST responsável pelo maior consu-
mo de ração.
II. Variação na ingestão de PB para o animal ao
passar a ser alimentado com CÃO-MOIST.
III. Consumo do novo alimento necessário para
manter a ingestão atual de proteína.
otudorP
SM
)%(
SManesabmocBP
)%(
TSIOM-OÃC0252
YRD-OÃC0902
metIleváiraVrolaV
1m,oãplagodseõsnemiD001x01
22m/seva,otnemajolaededadisneD01
3sadajolasevaedoremúN
4%,edadilibaiV59
5saditabasevaedoremúN
6said,etabaededadI05
7gk,etabaedoidémoseP5,2
8gk,sognarfedlatotoãçudorP
9ratnemilaoãsrevnoC0,2
01gk,evaropoãçaredomusnoC
11gk,oãçaredlatotomusnoC
21otnip/$R,ohnitnipodoçerP04,0
31$R,sohnitnipedarpmocanlatototsuC
41$R,oãçaradgkodoçerP02,0
51$R,oãçaredlatototsuC
61
,augá,arboedoãmmocsianoicidasotsuC
,sanicav,oãçacidem,zul,amac,otnemiceuqa
oizavodniulcni,said06edodoírepoarap
$R,said01edoirátinas
00,005
71$R,sotsucsodoãçazilatoT
81$R,ognarfedgkodotsuC
I, II e III referem-se a
IIIIII
Aaugáaid/g04-aid/g008.1
Benracaid/g04-aid/g009
Caugáaid/g05aid/g009
Denracaid/g02aid/g052
Elasaid/g05aid/g005.2
39
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
2
a
PARTE
Atenção:
 Responda somente 5 das questões propostas.
 Deixe em branco o espaço correspondente à questão que você rejeitou.
 Caso sejam respondidas as 6 questões, a questão de número 6 não será corrigida.
Questão 1
Numa granja de ciclo completo, com a finalidade de produção de suínos terminados, apresentou como histórico
baixo índice de crescimento e alta conversão alimentar. Na inspeção da granja observou-se volume ar/animal menor do que
3 m
3
, superlotação das baias e ventilação inadequada. Nos lotes examinados os sintomas observados referiam-se a tosse
seca, pêlos arrepiados e em alguns animais notou-se corrimento nasal catarral. Ao exame dos animais no matadouro cons-
tatou-se nos pulmões, áreas de consolidação de coloração vermelho- vinhosa, localizadas nos lobos apicais, cardíacos,
intermediário e região cranial dos lobos diafragmáticos. As áreas alteradas exibiam consistência firme e apresentavam-se
nitidamente diferenciadas do parênquima normal. Na luz dos brônquios e bronquíolos havia exsudato catarral e os linfonodos
mediastinais mostraram-se aumentados de volume.
Com base nas observações e nos achados de matadouro, acima descritos, estabeleça e justifique o diagnóstico da
doença e a causa do baixo desempenho dos animais.
Resposta:
Diagnóstico:
Pneumonia enzoótica ou broncopneumonia catarral, sugestiva de infecção
por Mycoplasma spp
Justificativa:
O aspecto das lesões (áreas de consolidação) associado à localização das mesmas (lobos apicais, cardía-
cos, intermediário e região cranial dos lobos diafragmáticos) sugerem tratar-se de Pneumonia enzoótica.
Causa do baixo desempenho:
ativação do sistema imune e broncopneumonia.
Justificativa:
Restrição do parênquima pulmonar, inapetência, manejo inadequado, ventilação inadequada, alteração
das vias metabólicas, stress.
Questão 2
O programa de erradicação da febre aftosa no Brasil baseia-se, fundamentalmente, na imunização ativa de todos os
bovinos suscetíveis, complementada por estratégia de zoneamento a fim de alcançar os objetivos do programa, em
adequação à realidade comercial quanto ao trânsito de animais e de produtos de origem animal no território brasileiro. Visa,
também, a alcançar junto à OIE (Office Internationale dÉpizootie) o reconhecimento de zona livre da doença para
viabilizar a exportação de produtos de origem animal para os países indenes. Assim, no princípio de zoneamento foram
criados os circuitos pecuários, sendo um deles o Circuito Pecuário Centro-Oeste conforme o mapa apresentado abaixo.
MT
MS
PR
SP
MG
GO
Naviraí
Porto Murtinho
Um foco é caracterizado, inicialmente, com base no
diagnóstico clínico de doença vesicular, com posterior con-
firmação laboratorial pelo isolamento do vírus.
Em janeiro de 1998 ocorreu um foco de febre aftosa
em Porto Murtinho/MS e em janeiro de 1999 em Naviraí/
MS comprometendo o programa de todo o Estado de Mato
Grosso do Sul e do Circuito Centro-Oeste. Os demais Es-
tados deste circuito, há pelo menos 3 anos, encontram-se
sem qualquer foco noti-ficado da doença.
Não se conhece, até o momento, a atividade do
vírus neste circuito.
40
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Em relação aos aspectos epidemiológicos e comerciais responda:
1. Qual a implicação em relação ao trânsito de animais e produtos de origem animal entre Mato Grosso do Sul e os
demais Estados do Circuito Centro-Oeste?
2. Qual a medida passível de ser adotada por Mato Grosso do Sul para não ser alijado do comércio interno do
Circuito Pecuário Centro-Oeste?
3. Qual a medida a ser preconizada pelo programa nacional de erradicação da febre aftosa com vistas à solicitação
de reconhecimento do Circuito Pecuário Centro-Oeste como zona livre da doença, à OIE, para exportação de
carne?
4. Qual a postura epidemiológica/sanitária que poderá ser adotada pelos demais Estados do Circuito Pecuário
Centro-Oeste e da Federação para a prevenção de episódios como os de Porto Murtinho e Naviraí?
Resposta:
1. Fica limitado o livre trânsito de animais suscetíveis à febre aftosa bem como de seus produtos com osso.
Fica proibida a comercialização de animais suscetíveis vivos e de produtos de origem animal com osso
para outros estados do circuito.
Mato Grosso do Sul não poderá vender animais em pé nem produtos com osso, mas poderá comprar de
outros estados do circuito.
O livre comércio de animais e de seus produtos estará proibido.
2. Comprovar a ausência de atividade viral.
Comercializar carne desossada. Adaptar as indústrias para instalar a desossa.
Instalar diagnóstico laboratorial para a comercialização de animais sem atividade viral.
Aprimorar as medidas de profilaxia e impedir a ocorrência de novos focos nos próximos 2 anos.
3. Provar a ausência de atividade viral.
Sorologia para provar que o vírus está ausente de Mato Grosso do Sul.
Avaliar a eficácia do programa.
Avaliar os atendimentos dos objetivos do programa.
Avaliar o atendimento do objetivo intermediário do programa  imunidade do rebanho e conseqüente não
instalação do vírus de campo no organismo animal.
4. Implementar medidas que visem a prevenção e não controle da febre aftosa.
Viabilizar o serviço veterinário, de controle para Vigilância Epidemiológica.
Impedir a entrada de animais que estiveram expostos ao vírus/comunicantes oriundos de outros estados
ou países.
Educação sanitária dos criadores para colaborarem mais com o Serviço de Veterinária.
Questão 3
Relativamente à encefalomalácea, responda objetivamente:
a) Qual é o significado de encefalomalácea e qual é a diferença entre leucoencefalomalácea e poliencefalomalácea?
b) Quais são as causas mais freqüentes no nosso meio?
c) Qual é a sintomatologia clínica?
d) Qual é o prognóstico e a recomendação para o animal acometido?
Resposta:
a) Amolecimento do encéfalo. Respectivamente, amolecimento da substância branca e cinzenta.
b) Ingestão de toxinas , intoxicação, deficiência nutricional.
41
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
c) Apatia, incoordenação, ataxia, paralisia, convulsões.
d) Reservado a mau. Sacríficio/abate.
Questão 4
Um avicultor procura você com a seguinte queixa: Os frangos na minha granja não comem, estão com o rabo sujo
e morrendo muito! Ao analisar os registros do aviário, você verifica que trata-se de um aviário com 12000 frangos de 32
dias de idade, provenientes de matrizes com 38 semanas de vida, e que a mortalidade no período chegou a 10%. Ao avaliar
o galpão, você nota que as aves estão apáticas, anoréxicas, com as penas arrepiadas. Muitas apresentam tremores,
incoordenação, estão desidratadas, com diarréia e com as penas pericloacais sujas. Ao necropsiar 6 aves escolhidas alea-
toriamente ao longo do galpão, você registra hemorragias musculares, bursa de fabrícius aumentada, hemorrágica e com
exsudato gelatinoso e amarelado, vesícula biliar repleta, fígado levemente aumentado, nefrose e presença de uratos nos
rins. No aparelho digestivo, o papo está vazio, há forte enterite, lesões esbranquiçadas na região proximal do duodeno
caracterizando infecção por E. acervulina, e conteúdo esverdeado no intestino. O que mais causa preocupação, no entanto,
é que a ocorrência de quadros como este aumentou nos últimos meses dentre as granjas da integração onde você é respon-
sável pela sanidade.
Desta forma, indique:
a) diagnóstico
b) tratamento
c) se necessário, testes laboratoriais para matrizes e pintinhos para auxiliá-lo na correta tomada de decisão
d) medidas gerais de manejo (ambiental, sanitário e monitorias a campo), que deverão ser adotadas para manter esta
condição controlada na integração
Resposta:
a) Doença de Gumboro; IBVD (infectious bursal virus desease).
b) Não há tratamento.
c) Titulação de anticorpos por ELISA (título das matrizes, título dos pintinhos).
d) Adequação do manejo ambiental e monitoria: Não reutilizar cama, principalmente em granjas que
apresentaram doença. Aumentar o intervalo de alojamento para melhorar o vazio sanitário, desinfecção
criteriosa dos galpões, criar rotina de monitoria de tamanho de bursa aos 21 e 35 dias de idade (10 aves
por galpão). Manejo sanitário: adequação do esquema de vacinação (idade da vacinação, número de
doses e cepa vacinal) de acordo com o nível de anticorpos maternos e desafio de campo.
Questão 5
A partir da década 70 o sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle  HACCP Hazard Analysis and
Critical Control Point - começa a ocupar crescente importância nos programas de inocuidade de alimentos. O reconheci-
mento das vantagens que sua implementação pode oferecer sobre a qualidade sanitária dos alimentos permitiu-lhe difusão
em todo o mundo. Neste contexto o Ministério da Agricultura e do Abastecimento publicou em 16 de março de 1998 a
Portaria n
o
46 instituindo a implantação gradativa do sistema HACCP nas indústrias de produtos de origem animal sob o
Serviço de Inspeção Federal.
Com base nessas considerações apresente quatro justificativas que fundamentam o sistema HACCP.
Resposta:
(Deve conter quatro destes itens, em qualquer ordem):
· tem caráter preventivo;
· fundamenta-se na participação responsável de todos os envolvidos nos processos
42
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
· identifica perigos e estima os riscos da ocorrência dos perigos;
· estabelece limites críticos aceitáveis e medidas corretivas imediatas quando há desvio das
especificações;
· permite controles durante os processos;
· permite rastreabilidade de processos;
· evolui concomitantemente aos processos tecnológicos;
· estabelece auditorias para verificações e aperfeiçoamento.
Questão 6
Responda, considerando aspectos ligados às instalações e ao manejo de suínos na maternidade.
a) Existem importantes diferenças entre o leitão recém-nascido e sua mãe, a porca, no tocante à zona de conforto
térmico e suas exigências nutricionais. Como a porca e seus produtos são mantidos em um mesmo ambiente
durante o crítico período pós-parto, indique medidas envolvendo equipamentos e desenho das gaiolas de parição
para garantir conforto para as duas categorias de animais.
b) Indique as principais práticas rotineiras de manejo de leitões nos primeiros 10 dias de vida.
Resposta:
a) Gaiolas providas com escamoteador e aquecimento para os leitões.
Comedouro exclusivo para leitões e bebedouro como taça.
b) Retirada de membranas fetais, corte e desinfecção do umbigo, beber colostro.
Castração
Corte dos caninos
Injeção de ferro (ferrodextran)
Eventual marcação
Corte de cauda
43
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Análise do
Questionário-
Pesquisa
44
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
45
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A qui são apresentadas as distribuições de freqüência obtidas a partir das respostas dos graduandos de
Medicina Veterinária ao questionário-pesquisa que integra o Exame Nacional de Cursos 1999 e algumas aná-
lises descritivas dos resultados, agregados por região geográfica e por dependência administrativa. Observa-
se que a maioria dos graduandos concentra-se na região Sudeste e nas instituições federais e privadas, não
havendo instituições municipais que participem do Exame de Medicina Veterinária.
O quadro abaixo apresenta a distribuição do número total de graduandos de Medicina Veterinária que
responderam ao questionário, por região e por dependência administrativa. Os graduandos receberam o ques-
tionário antes do dia do Exame, nos endereços cadastrados pelas respectivas instituições de ensino. Devolve-
ram a folha de respostas preenchida, no dia do Exame, um total de 2.285 graduandos, correspondentes a cerca
de 86% dos presentes.
Nos quadros 2 a 73, encontram-se as respostas dos graduandos, em números percentuais, a cada
alternativa das questões apresentadas
Quadro 1
Distribuição dos graduandos
Regiões/ Graduandos
Dependência %
Regiões
Norte 59 2,6
Nordeste 285 12,5
Sudeste 1.323 57,9
Sul 418 18,3
Centro-Oeste 200 8,7
Dependência
Federal 983 43,0
Estadual 386 16,9
Privada 916 40,1
Total Brasil 2.285 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Características dos graduandos
Dos graduandos de Medicina Veterinária 89,3% são solteiros e 91,5% não têm filhos; a maioria tem no
máximo dois irmãos. Observa-se que os percentuais de graduandos provenientes de famílias numerosas, com
mais de três irmãos, são mais elevados nas regiões Norte e Nordeste, onde correspondem a 40,7 e 31,9%,
respectivamente (Quadros 2 a 4).
A maior parte do tempo em que freqüentaram o curso, 47,1% residiram com os pais ou parentes e
37,5%, com amigos; estes últimos destacam-se no Sudeste e nas instituições privadas (Quadro 6).
46
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 2
Qual o seu estado civil?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6ROWHLUR &DVDGR
6HSDUDGR
'HVTXLWDGR
'LYRUFLDGR
9L~YR 2XWUR 6,
5HJL}HV
Norte
83,1
8,5
3,4
0,0
5,1
0,0
Nordeste
77,5 14,4 4,2 1,1 2,1 0,7
Sudeste
92,6 4,7 1,1 0,3 0,9 0,4
Sul
86,1 8,1 1,2 0,7 3,3 0,5
Centro-Oeste
92,5 5,5 1,0 0,0 0,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
86,9 7,7 2,2 0,4 2,3 0,4
Estadual
91,2 5,7 1,0 0,5 1,0 0,5
Privada
91,0 6,0 1,1 0,4 1,0 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99
.
Quadro 3
Quantos irmãos você tem?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1HQKXP 8P 'RLV 7UrV 4XDWUR RX
PDLV
6,
5HJL}HV
Norte
5,1 15,3 22,0 16,9 40,7 0,0
Nordeste
4,9 17,5 30,2 14,4 31,9 1,1
Sudeste
5,7 31,4 40,5 13,1 8,8 0,5
Sul
5,0 29,4 38,8 14,1 12,7 0,0
Centro-Oeste
1,5 21,5 47,5 17,0 12,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
5,5 23,8 36,9 15,4 17,8 0,6
Estadual
3,1 25,9 41,7 14,2 14,8 0,3
Privada
5,5 33,4 40,2 12,1 8,4 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
47
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 4
Quantos filhos você tem?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1HQKXP 8P 'RLV 7UrV 4XDWU RRX
PDLV
6,
5HJL}HV
Norte
79,7 11,9 6,8 0,0 1,7 0,0
Nordeste
81,1 11,9 3,5 1,4 1,8 0,4
Sudeste
94,1 4,8 0,5 0,2 0,5 0,0
Sul
91,1 6,9 0,5 1,0 0,5 0,0
Centro-Oeste
93,5 5,5 0,5 0,5 0,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
89,0 7,3 1,7 0,7 1,1 0,1
Estadual
92,2 6,0 1,3 0,3 0,3 0,0
Privada
93,9 5,3 0,2 0,3 0,2 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 5
Como você se considera?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD %UDQFRD
1HJURD
3DUGRD
0XODWRD
$PDUHORD
,QGtJHQD 6,
5HJL}HV
Norte
52,5 5,1 33,9 8,5 0,0 0,0
Nordeste
62,8 4,2 28,4 3,2 0,7 0,7
Sudeste
88,9 0,6 5,4 4,3 0,6 0,2
Sul
94,5 0,5 1,7 2,9 0,0 0,5
Centro-Oeste
81,5 0,5 14,0 3,5 0,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
79,7 1,8 14,2 3,2 0,9 0,2
Estadual
80,3 0,5 10,6 7,8 0,0 0,8
Privada
92,9 0,7 2,9 3,2 0,1 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
48
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 6
Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD &RPSDLV
HRXRXWURV
SDUHQWHV
&RP
HVSRVRD
HRX
ILOKRV
&RP
$PLJRV
(P
$ORMDPHQWR
8QLYHUVLWiULR
6R]LQKR 6,
5HJL}HV
Norte
61,0 8,5 25,4 1,7 3,4 0,0
Nordeste
72,6 10,5 7,0 4,2 5,6 0,0
Sudeste
35,9 2,0 49,6 4,2 8,3 0,0
Sul
51,4 6,2 31,3 2,6 8,1 0,2
Centro-Oeste
71,5 2,0 17,0 1,5 7,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
58,6 5,6 23,6 6,4 5,7 0,1
Estadual
43,0 3,4 42,7 2,1 8,8 0,0
Privada
36,5 2,6 50,1 1,2 9,5 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A renda familiar mensal da maioria dos graduandos distribui-se eqüitativamente nas duas faixas que vão
de R$1.301,00 a R$6.500,00; entretanto, nas regiões Norte e Nordeste e nas instituições federais observam-se
percentuais mais elevados nas faixas de renda mais baixas, que vão de R$391,00 a R$2.600,00. Na faixa
acima de R$6.500,00, as instituições privadas destacam-se das demais IES, com uma proporção de 18,1% de
seus graduandos aí situados (Quadro 7).
Quadro 7
Em qual das faixas abaixo você calcula estar a soma da renda mensal dos membros da sua família
que moram em sua casa?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$Wp
5
'H
5
D5

'H
5D
5
'H
5D
5
0DLVGH
5
6,
5HJL}HV
Norte
8,5 47,5 28,8 11,9 3,4 0,0
Nordeste 10,9 37,5 28,1 18,6 4,6 0,4
Sudeste 1,7 18,9 30,5 34,5 14,0 0,5
Sul 5,3 23,0 34,4 27,3 9,8 0,2
Centro-Oeste 4,0 30,0 24,0 29,5 12,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
7,0 30,7 31,5 23,7 6,7 0,3
Estadual 2,8 25,9 30,8 31,3 8,8 0,3
Privada 0,9 15,2 28,8 36,6 18,1 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
49
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Com relação ao grau de escolaridade de pais e mães dos graduandos, apenas 45,9% dos pais e 37,5%
das mães concluíram o ensino superior, destacando-se o Sudeste e as instituições privadas com os percentuais
mais significativos neste nível de escolaridade. Observa-se, especialmente no Norte e no Nordeste, que os
percentuais de pais e mães que não concluíram o ensino fundamental são relativamente elevados, atingindo
28,8% com relação aos pais da Região Norte ( Quadros 8 e 9).
Quadro 8
Qual o grau e escolaridade do seu pai?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPD
(VFRODULGDGH
(QVLQR
)XQGDPHQWDO
LQFRPSOHWRDWp
DVpULHGR
SULPHLURJUDX
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
FRPSOHWRDWp
DVpULHGR
SULPHLURJUDX
(QVLQRPpGLR
VHJXQGRJUDX
FRPSOHWR
6XSHULRU 6,
5HJL}HV
Norte
5,1 28,8 15,3 22,0 28,8 0,0
Nordeste
2,8 24,2 14,4 24,2 34,0 0,4
Sudeste
0,7 13,5 10,3 24,5 50,9 0,2
Sul
0,7 18,2 11,5 25,4 44,3 0,0
Centro-Oeste
1,0 15,5 19,5 25,5 38,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
1,4 18,2 12,3 25,3 42,6 0,1
Estadual
1,0 17,9 11,4 24,6 45,1 0,0
Privada
0,8 13,5 11,8 23,9 49,8 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 9
Qual o grau de escolaridade de sua mãe?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPD
(VFRODULGDGH
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
LQFRPSOHWRDWp
DVpULHGR
SULPHLURJUDX
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
FRPSOHWRDWp
DVpULHGR
SULPHLURJUDX
(QVLQRPpGLR
VHJXQGRJUDX
FRPSOHWR
6XSHULRU 6,
5HJL}HV
Norte
3,4 20,3 20,3 33,9 22,0 0,0
Nordeste
1,8 20,4 13,7 33,3 30,5 0,4
Sudeste
0,5 11,3 13,8 33,3 41,0 0,2
Sul
0,5 14,8 18,2 32,1 34,4 0,0
Centro-Oeste
1,5 15,5 15,5 32,5 35,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
1,1 15,0 16,2 35,4 32,1 0,2
Estadual
0,8 17,1 15,0 29,0 38,1 0,0
Privada
0,4 10,9 13,4 32,1 43,0 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
50
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A maioria dos graduandos no Norte e no Nordeste (79,7 e 60,4% respectivamente), e cerca de 51% nas
IES federais, utilizam transporte coletivo para chegarem até a instituição; enquanto que no Sudeste e Centro-
Oeste e nas IES privadas, a maior parte utiliza transporte próprio ou carona (Quadro 10).
Quadro 10
Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD &DUURRX
0RWRFLFOHWD
3UySULRV
&DUURGRV
SDLV
&DURQD
&ROHWLYRV
2XWUR
6,
5HJL}HV
Norte
11,9 5,1 3,4 79,7 0,0 0,0
Nordeste
20,0 11,2 6,0 60,4 2,1 0,4
Sudeste
29,9 17,7 22,1 21,8 8,2 0,4
Sul
21,5 13,4 8,9 48,3 7,9 0,0
Centro-Oeste
33,5 19,5 14,0 29,0 4,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
19,6 12,2 7,9 51,2 8,6 0,4
Estadual
22,0 18,1 15,0 36,0 8,8 0,0
Privada
36,9 19,0 26,3 13,6 3,9 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos em Medicina Veterinária, com exceção do Nordeste, não exerceram nenhuma
atividade remunerada a maior parte do tempo em que freqüentaram o curso. Vale ressaltar, no entanto, que
cerca de 18% trabalharam eventualmente sem vínculo empregatício, destacando-se os percentuais do Nor-
deste e das instituições federais, 28,4 e 23,4%, respectivamente (Quadro 11).
Quadro 11
Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada
(não contar estágio remunerado) ?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 1 mRH[HUFL
DWLY LGDGH
UHPXQHUDGD
7UDEDOKHL
HY HQWXDOPHQWH
VHPYtQFXOR
WUDEDOKLVWD
7UDEDOKH
DWp
KRUDV
VHPDQDLV
7UDEDOKHL
PDLVGH
KRUDVH
PHQRVGH
KRUDV
VHPDQDLV
7UDEDOKHL
HPWHPSR
LQWHJUDO
KRUDV
VHPDQDLV
RXPDLV
6,
5HJL}HV
Norte
54,2 16,9 16,9 8,5 3,4 0,0
Nordeste
44,6 28,4 8,8 14,0 4,2 0,0
Sudeste
75,6 16,3 5,2 2,6 0,3 0,0
Sul
66,3 17,5 10,3 5,0 0,7 0,2
Centro-Oeste
63,5 19,5 9,0 6,0 1,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
57,4 23,4 9,6 7,5 2,0 0,1
Estadual
67,1 17,6 11,4 3,6 0,3 0,0
Privada
80,8 13,2 2,9 2,6 0,3 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
51
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A maioria dos graduandos de todas as regiões, com exceção do Nordeste, dispõe em casa de
microcomputador, e um grande percentual (29,5%), utiliza-o bastante. Outra parcela significativa (29,8), que
não possui microcomputador, utiliza-o fora do ambiente doméstico. Cerca de 63% declaram utilizá-lo para
diversas finalidades: entretenimento, trabalhos escolares, trabalhos profissionais e pesquisa; enquanto que
outra proporção significativa, 27,5%, utiliza-o apenas para prepararem trabalhos escolares (Quadros 12 e 13).
Cerca de 59% dos graduandos aprenderam a operar microcomputador sozinhos, e apenas 19,8% na
própria instituição  com percentual menor nas IES federais. Na Região Centro-Oeste ocorre o maior percentual
dos que aprenderam em cursos especializados: 34,4% (Quadro 14).
Em todas as regiões e tipos de instituição, os programas mais utilizados pelos graduandos nos seus
trabalhos escolares e profissionais são os processadores de texto, as planilhas eletrônicas e os programas de
apresentação gráfica, utilizados respectivamente por cerca de 97, 59 e 36% dos graduandos (Quadro 15).
A maioria dos graduandos, cerca de 69%, tem acessado a Internet utilizando equipamento da própria
instituição e/ou de sua residência, por meio de assinatura paga. Na Região Norte, é significativo o valor percentual
daqueles que nunca tiveram oportunidade de acessar a Internet (Quadro 16).
Quadro 12
Existe microcomputador em sua casa?
5HJL}HV 
'HSHQGrQFL D
6LPHHX
RXWLOL]R
EDVWDQWH
6LP
PDVHX
SRXFRR
XWLOL]R
6LP PDVHX
QXQFD RXWLOL]R
QHVVHFDVR
SDVVH SDUDD
TXHVWmR
1mRPDVHX
XWLOL]R
PLFURFRP SXWDGRU
IRUDGR PHX 
DPELHQWH
GRPpVWLFR
1mRHHXQXQFD
XWLOL]R
PLFURFRPSXWDGRU
QHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
6,
5HJL}HV
Norte
33,9 16,9 0,0 45,8 3,4 0,0
Nordeste
25,3 17,2 1,8 39,3 16,1 0,4
Sudeste
28,7 30,8 3,8 26,7 9,4 0,6
Sul
34,0 24,2 1,9 31,8 7,9 0,2
Centro-Oeste
30,5 23,0 0,5 27,5 18,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
29,9 25,5 1,6 31,4 11,1 0,4
Estadual
37,8 18,9 1,0 33,7 7,8 0,8
Privada
25,7 31,6 4,8 26,3 11,2 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 13
Para que você utiliza o microcomputador?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$SHQDVSDUDR
HQWUHWHQLPHQWR
3DUD
SUHSDUDU
WUDEDOKRV
HVFRODUHV
3DUDSUHSDUDU
7UDEDOKRV
SURILVVLRQDLV
3DUD
SHVTXLVD
(PWRGDVDV
FLUFXQVWkQFLDV
DFLPD
6,
5HJL}HV
Norte
3,5 28,1 8,8 5,3 54,4 0,0
Nordeste
2,6 26,1 5,1 3,8 61,1 1,3
Sudeste
2,1 26,8 2,1 4,3 64,0 0,7
Sul
0,8 32,6 3,2 3,2 59,4 0,8
Centro-Oeste
3,7 22,7 2,5 2,5 68,1 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal
1,5 28,4 4,7 3,4 61,2 0,8
Estadual
0,6 27,6 2,0 1,7 67,6 0,6
Privada
3,4 26,5 1,3 5,5 62,5 0,8
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
52
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 14
Caso utilize microcomputador, como você aprendeu a operá-lo?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6R]LQKR 6R]LQKRFRP
%LEOLRJUDILD
HVSHFLDOL]DGD
1DPLQKD
LQVWLWXLomRGH
HQVLQR
VXSHULRU
1RPHXORFDO
GHWUDEDOKR
(PFXUVRV
HVSHFLDOL]DGRV
6,
5HJL}HV
Norte 21,1 12,3 35,1 5,3 26,3 0,0
Nordeste 41,0 12,0 10,7 7,3 27,8 1,3
Sudeste 56,9 5,2 22,4 1,6 13,2 0,8
Sul 49,6 8,0 20,4 2,9 18,6 0,5
Centro-Oeste 50,9 5,5 7,4 1,8 34,4 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 55,7 7,5 10,6 4,7 20,9 0,7
Estadual 48,6 8,2 26,4 0,9 15,3 0,6
Privada 49,7 5,3 26,9 1,2 16,1 0,8
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 15
Caso utilize microcomputador em seus trabalhos escolares e profissionais, que tipo de programa(s)
você opera?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3URFHVVDGRUHVGH
WH[WR
3URFHVVDGRUHVGH
WH[WRHSODQLOKDV
HOHWU{QLFDV
2VGRLVWLSRVGH
SURJUDPDVDFLPD
DOpPGHSURJUDPDVGH
DSUHVHQWDomRJUiILFD
SRZHUSRLQWKDUYDUG
JUDSKLFVRXRXWURV
FRQJrQHUHV
7RGRVRVSURJUDPDV
DFLPDSURJUDPDV
GHVHQYROYLGRVSRU
PLPHSURJUDPDV
HVSHFtILFRVGDiUHDGR
PHXFXUVR
1mRXWLOL]R
PLFURFRPSXWDGRUHP
PHXVWUDEDOKRV
HVFRODUHVH
SURILVVLRQDLV
6,
5HJL}HV
Norte
26,3 29,8 33,3 8,8 0,0 1,8
Nordeste 38,9 20,1 33,8 3,0 2,6 1,7
Sudeste 39,2 21,9 31,0 5,1 2,3 0,6
Sul 38,7 24,9 31,8 3,7 0,5 0,3
Centro-Oeste 36,8 30,7 26,4 4,3 1,8 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 40,4 23,3 29,1 4,9 1,5 0,7
Estadual 31,0 24,7 40,1 2,8 0,6 0,9
Privada 39,8 22,4 29,4 5,1 2,9 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
53
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 16
Caso utilize microcomputador, você tem predominantemente acessado a Internet a partir de que equi-
pamento?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
'DTXHOHFRORFDGRj
PLQKDGLVSRVLomRSHOD
PLQKDLQVWLWXLomRGH
HQVLQRVXSHULRU
'DTXHOHGLVSRQtYHOQD
PLQKDUHVLGrQFLDSRU
PHLRGHDVVLQDWXUD
SDJDGHDFHVVRj
,QWHUQHW
'DTXHOHGLVSRQtYHOQR
PHXORFDOGHWUDEDOKR
'DTXHOHFRORFDGRj
GLVSRVLomRHPRXWUR
ORFDO
1XQFDWLYH
RSRUWXQLGDGHGH
DFHVVDUD,QWHUQHW
6,
5HJL}HV
Norte
15,8 22,8 1,8 24,6 33,3 1,8
Nordeste 32,1 27,8 3,4 21,8 13,2 1,7
Sudeste 42,9 29,9 1,2 12,4 12,9 0,8
Sul 45,6 29,2 2,7 10,3 11,9 0,3
Centro-Oeste 10,4 43,6 4,3 24,5 17,2 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 30,2 31,5 2,9 17,9 16,6 0,9
Estadual 50,6 24,7 0,9 11,6 11,4 0,9
Privada 42,7 31,9 1,6 11,8 11,6 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Cerca de 39% dos graduandos leram, durante o curso, uma média anual de dois a três livros não esco-
lares; enquanto que as proporções daqueles que leram menos de dois livros ou nenhum, e mais de três, foram
de, respectivamente, 37,9 e 23,2% (Quadro 17).
A maioria dos graduandos diz que raramente, ou somente aos domingos, lê jornais, com exceção das
regiões Nordeste e Sul onde mais de 50% lêem jornais diariamente ou duas vezes por semana. Mas, em todas
as regiões e tipos de IES, é a TV o meio utilizado por mais de 70% dos graduandos para se manterem atualizados
sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo (Quadros 18 e 19).
Quadro 17
Durante o seu curso de graduação, quantos livros você leu em média por ano, excetuando-se os
livros escolares ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXP 8P 'RLVDWUrV
4XDWURD
FLQFR
6HLVRXPDLV 6,
5HJL}HV
Norte
6,8 27,1 40,7 10,2 15,3 0,0
Nordeste 8,4 21,8 36,5 16,1 17,2 0,0
Sudeste 15,5 22,8 39,1 10,9 11,4 0,3
Sul 13,9 27,8 37,8 7,7 12,7 0,2
Centro-Oeste 16,5 22,5 41,0 7,0 13,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
14,2 24,4 37,0 12,1 12,1 0,1
Estadual 15,0 28,5 38,6 7,8 9,8 0,3
Privada 13,8 20,9 40,6 10,2 14,3 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
54
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 18
Você costuma ler jornais?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1XQFD 5DUDPHQWH
6RPHQWH
DRV
'RPLQJRV
'XDVYH]HV
SRUVHPDQD
'LDULDPHQWH 6,
5HJL}HV
Norte
1,7 33,9 16,9 25,4 22,0 0,0
Nordeste 1,4 25,6 18,9 23,5 30,2 0,4
Sudeste 1,7 35,3 23,1 19,9 20,0 0,0
Sul 1,4 29,4 16,5 21,8 30,9 0,0
Centro-Oeste 1,0 45,5 12,0 23,5 18,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
1,8 30,0 18,9 22,2 27,0 0,1
Estadual 2,1 37,3 18,4 21,0 21,2 0,0
Privada 1,0 36,6 22,5 20,1 19,9 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 19
Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo
contemporâneo?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD -RUQDO 5HYLVWDV 7HOHYLVmR 5iGL R ,QWHUQHW 6,
5HJL}HV
Norte
11,9 13,6 72,9 1,7 0,0 0,0
Nordeste
11,2 10,9 74,0 1,1 2,5 0,4
Sudeste
11,1 8,5 75,4 2,6 1,9 0,5
Sul
15,8 7,4 72,0 2,9 1,7 0,2
Centro-Oeste
12,5 13,0 72,0 0,5 2,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
14,0 8,5 72,4 3,2 1,4 0,4
Estadual
10,4 11,9 72,5 2,6 2,3 0,3
Privada
10,8 8,6 77,0 1,1 2,2 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
55
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, apenas sabe ler, mas não escreve nem
fala em Inglês e/ou considera praticamente nulo seu conhecimento neste idioma. Entre os que sabem ler,
escrever e falar em Inglês destaca-se o percentual dos que estudaram em instituições estaduais, cerca de 40%
(Quadro 20).
Quadro 20
Como você considera seu conhecimento da língua inglesa ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3UDWLFDPHQWH
QXOR
/HLRPDV
QmR
HVFUHYR
QHPIDOR
/HLRH
HVFUHYR
EHPPDV
QmRIDOR
/HLRHHVFUHYR
EHPHIDOR
UD]RDYHOPHQWH
/HLRHVFUHYRH
IDOREHP
6,
5HJL}HV
Norte
55,9 25,4 1,7 15,3 1,7 0,0
Nordeste
31,2 38,6 8,4 16,5 5,3 0,0
Sudeste
20,3 36,6 7,6 24,4 10,7 0,4
Sul
17,0 41,4 8,9 24,9 7,9 0,0
Centro-Oeste
37,5 31,0 5,5 17,5 8,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
21,8 36,8 8,3 23,3 9,4 0,4
Estadual
14,0 36,8 9,1 28,2 11,9 0,0
Privada
29,4 37,1 6,1 19,7 7,5 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos dizem que podem ler, mas não escrevem nem falam em Espanhol. O mesmo
ocorre com relação aos idiomas Francês, Alemão, Italiano e Japonês: mais de 70% dizem que não são capazes
de se comunicar em nenhum deles. Mas vale ressaltar que no Sul e nas instituições privadas, respectivamente,
23,2 e 21,5% dos graduandos são capazes de se comunicar em Italiano (Quadros 21 e 22).
Quadro 21
Como você considera seu conhecimento da língua espanhola ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3UDWLFDPHQWH
QXOR
/HLRPDV
QmR
HVFUHYR
QHPIDOR
/HLRH
HVFUHYR
EHPPDV
QmRIDOR
/HLRHHVFUHYR
EHPHIDOR
UD]RDYHOPHQWH
/HLRHVFUHYRH
IDOREHP
6,
5HJL}HV
Norte
23,7 59,3 6,8 10,2 0,0
0,0
Nordeste
21,4 64,9 3,9 7,4 2,1 0,4
Sudeste
32,7 56,5 2,5 4,8 3,5 0,2
Sul
21,8 58,6 2,9 10,8 6,0 0,0
Centro-Oeste
25,0 64,5 2,5 5,5 2,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
26,2 60,2 3,1 7,1 3,1 0,3
Estadual
31,3 54,9 4,1 7,8 1,8 0,0
Privada
29,4 58,6 2,1 5,0 4,9 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
56
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 22
Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD )UDQFrV $OHPmR ,WDOLDQR -DSRQrV 1HQKXPD
GHVVDV
6,
5HJL}HV
Norte
5,1 1,7 10,2 3,4 78,0 1,7
Nordeste
13,3 0,7 12,3 0,7 73,0 0,0
Sudeste
7,9 1,6 16,1 2,4 71,8 0,2
Sul
4,1 3,8 23,2 2,4 66,3 0,2
Centro-Oeste
7,0 0,5 12,0 1,5 79,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
9,5 1,9 14,1 1,7 72,3 0,4
Estadual
7,8 3,9 10,1 3,6 74,6 0,0
Privada
5,8 0,8 21,5 2,0 69,9 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Cerca de 48% dos graduandos nunca desenvolveram nenhuma atividade artística. No entanto, 22,5 e
19,3% deles dedicaram-se, respectivamente, à dança e à música. São bem mais significativos, em todas as
regiões e tipos de instituição, os percentuais dos que desenvolveram algum esporte: cerca de 91% dedicaram-
se a alguma atividade física ou desportiva, a maioria deles tendo praticado atividades físicas individuais e/ou se
dedicado ao futebol (Quadros 23 e 24).
Quadro 23
Qual das atividades artísticas abaixo você desenvolve ou já desenvolveu por mais tempo?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 7HDWUR $UWHVSOiVWLFDV 0~VLFD 'DQoD 1HQKXPD 6,
5HJL}HV
Norte
5,1 6,8 15,3 18,6 54,2 0,0
Nordeste
4,2 7,0 12,6 18,9 56,8 0,4
Sudeste
4,8 5,2 20,0 23,7 46,0 0,2
Sul
4,3 3,8 24,2 23,7 43,5 0,5
Centro-Oeste
5,0 3,0 16,0 17,5 58,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
4,8 5,4 15,9 22,8 51,0 0,2
Estadual
5,2 4,9 27,5 17,9 44,3 0,3
Privada
4,4 4,7 19,7 24,0 46,9 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
57
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 24
Qual das atividades físicas / desportivas abaixo você desenvolve ou já desenvolveu por mais tempo?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$WLYLGDGHV
ItVLFDV
LQGLYLGXDLV
)XWHERO 9ROHLERO
2XWUR
HVSRUWH
FROHWLYR
1HQKXPD 6,
5HJL}HV
Norte
35,6 32,2 6,8 13,6 11,9 0,0
Nordeste 39,6 20,0 13,3 13,7 13,0 0,4
Sudeste 47,4 18,1 11,1 14,1 9,1 0,2
Sul 39,5 24,4 15,3 12,7 7,9 0,2
Centro-Oeste 47,0 27,0 8,0 12,0 6,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
45,7 20,3 11,0 12,3 10,6 0,1
Estadual 46,9 17,4 13,2 13,7 8,8 0,0
Privada 42,6 22,4 12,0 14,8 7,9 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de instituição, freqüentou o ensino médio, todo ou
a maior parte do tempo, em escolas privadas; e a grande maioria, cerca de 84%, concluiu o ensino médio
comum ou de educação geral no ensino regular (Quadros 25 e 26).
Quadro 25
Em que tipo de escola você freqüentou o ensino médio ( segundo grau)?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
7RGRHP
HVFROD
S~EOLFD
7RGRHP
HVFROD
SULYDGD
$PDLRU
SDUWHGR
WHPSRHP
HVFROD
S~EOLFD
$PDLRU
SDUWHGR
WHPSRHP
HVFROD
SULYDGD
0HWDGHHP
HVFRODS~EOLFD
PHWDGHHP
HVFRODSULYDGD
6,
5HJL}HV
Norte
22,0 57,6 8,5 11,9 0,0 0,0
Nordeste
15,8 67,4 6,0 6,3 4,6 0,0
Sudeste
20,6 60,4 7,1 8,2 3,6 0,1
Sul
25,8 54,3 8,6 9,3 1,9 0,0
Centro-Oeste
16,0 64,0 5,5 11,5 3,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
23,7 58,9 7,0 7,4 2,8 0,1
Estadual 15,5 66,1 6,7 9,1 2,6 0,0
Privada 19,4 59,6 7,4 9,6 3,9 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
58
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 26
Qual foi o tipo de curso de ensino médio (segundo grau) que você concluiu ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD   
&RPXPRXGH
HGXFDomRJHUDOQR
HQVLQRUHJXODU
7pFQLFRHOHWU{QLFD
FRQWDELOLGDGH
DJUtFRODHWFQR
HQVLQRUHJXODU
0DJLVWpULRGH3ULPHLUD
D4XDUWD6pULHV&XUVR
1RUPDOQRHQVLQR
UHJXODU
&XUVRVXSOHWLYR
2XWURFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte
88,1 8,5 0,0 3,4 0,0 0,0
Nordeste 84,2 11,9 1,1 1,4 1,4 0,0
Sudeste 85,0 10,4 2,2 1,1 1,1 0,2
Sul 79,4 15,3 1,7 1,9 1,2 0,5
Centro-Oeste 86,0 11,0 0,5 1,5 1,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 81,7 13,8 1,8 1,4 1,0 0,2
Estadual 88,1 9,3 0,8 0,8 0,8 0,3
Privada 84,8 9,9 2,1 1,5 1,4 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maior parte dos graduandos estuda em média, além do horário de aula, no máximo cinco horas por
semana; no entanto, são também significativos, especialmente no Norte e Nordeste (cerca de 47%) e nas
instituições públicas (cerca de 42%), os percentuais daqueles que estudam em média mais de cinco horas por
semana (Quadro 27).
Quadro 27
Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos
seus estudos, excetuando-se as horas de aula?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPD
DSHQDV
DVVLVWRjV
DXODV
8PDDGXDV 7UrVDFLQFR 6HLVDRLWR 0DLVGHRLWR 6,
5HJL}HV
Norte
3,4 20,3 28,8 15,3 32,2 0,0
Nordeste
1,1 14,4 37,2 22,1 24,9 0,4
Sudeste
3,1 29,3 33,8 17,5 16,3 0,0
Sul
1,9 24,9 34,2 19,1 19,6 0,2
Centro-Oeste
1,0 29,5 36,0 22,0 11,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
1,6 19,6 35,9 21,2 21,6 0,1
Estadual
1,8 18,4 38,6 19,7 21,2 0,3
Privada
3,6 37,0 30,9 15,7 12,8 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
59
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Em todas as regiões e tipos de IES, a maioria dos graduandos desenvolveu alguma atividade acadêmi-
ca, além das obrigatórias, destacando-se, com os percentuais mais elevados, as atividades de extensão e,
especialmente nas instituições estaduais, as atividades de iniciação científica ou tecnológica (Quadro 28).
Com relação às atividades extraclasse, oferecidas pela instituição, destacam-se apenas as atividades
desportivas, desenvolvidas durante o curso por cerca de 24% dos graduandos (Quadro 29).
Os eventos que contaram com a participação dos graduandos foram promovidos, na maior parte, pelas
próprias IES. Aqueles promovidos por associações científicas ou profissionais da área de Medicina Veterinária
tiveram participações relativamente significativas, especialmente no Norte e Centro-Oeste (Quadro 30).
Quadro 28
Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante o
período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias.
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPDDWLYLGDGH
$WLYLGDGHVGH
LQLFLDomRFLHQWtILFDRX
WHFQROyJLFD
$WLYLGDGHVGH
PRQLWRULD
$WLYLGDGHVHP
SURMHWRVGHSHVTXLVD
FRQGX]LGRVSRU
SURIHVVRUHVGDVXD
LQVWLWXLomR
$WLYLGDGHVGH
H[WHQVmRSURPRYLGDV
SHODLQVWLWXLomR
6,
5HJL}HV
Norte
23,7 20,3 20,3 5,1 30,5 0,0
Nordeste 26,7 21,1 13,0 11,6 27,7 0,0
Sudeste 27,3 20,9 17,5 11,1 23,1 0,1
Sul 26,6 15,1 14,4 20,6 23,0 0,5
Centro-Oeste 23,5 14,0 20,0 21,0 21,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 23,7 23,4 15,3 13,6 23,8 0,2
Estadual 15,5 36,8 9,1 18,4 20,2 0,0
Privada 34,5 7,4 21,3 11,6 25,1 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 29
Que atividade(s) extraclasse oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o
período de realização do seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPD (VWXGRGH
OtQJXDV
HVWUDQJHLUDV
$WLYLGDGHV
DUWtVWLFDV
GLYHUVDV
$WLYLGDGHV
GHVSRUWLYDV
0DLVGHXPD
GDDWLYLGDGHV
DFLPD
6,
5HJL}HV
Norte
66,1 0,0 0,0 30,5 3,4 0,0
Nordeste
63,2 6,0 3,2 21,8 5,6 0,4
Sudeste
58,7 5,6 1,4 25,0 9,0 0,3
Sul
64,8 7,2 2,9 16,3 8,9 0,0
Centro-Oeste
58,0 3,5 0,5 32,5 5,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
63,6 6,5 2,3 20,5 6,8 0,2
Estadual
50,3 7,0 2,3 28,5 11,4 0,5
Privada
61,5 4,0 1,0 25,3 8,1 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
60
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 30
Por qual entidade foi promovida a maior parte dos eventos (congressos, jornadas, cursos de exten-
são) de que você participou no decorrer do seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3HODPLQKD
LQVWLWXLomR
GHHQVLQR
VXSHULRU
3RURXWUDV
LQVWLWXLo}HV
GHHQVLQR
VXSHULRU
3RUGLUHWyULRV
HVWXGDQWLVRX
FHQWURV
DFDGrPLFRV
3RU
DVVRFLDo}HV
FLHQWtILFDVRX
SURILVVLRQDLV
GDiUHD
1mR
SDUWLFLSHL
GHHYHQWRV
6,
5HJL}HV
Norte
18,6 8,5 35,6 35,6 0,0 1,7
Nordeste
48,1 6,7 7,4 32,6 4,6 0,7
Sudeste
49,6 9,9 20,3 17,5 2,6 0,2
Sul
34,9 9,3 26,3 27,8 1,4 0,2
Centro-Oeste
26,0 19,0 15,0 38,5 1,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
42,9 8,1 18,0 27,1 3,3 0,6
Estadual
46,6 9,3 18,4 24,9 0,8 0,0
Privada
43,7 12,7 22,1 19,2 2,3 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
São muito reduzidos os percentuais dos graduandos que foram beneficiados com algum tipo de bolsa de
estudos para custeio das despesas do curso. Destacam-se apenas, entre todas as regiões e tipos de institui-
ção, 14,1% no Sudeste e 22,2% nas instituições privadas, que foram beneficiados com bolsa parcial da própria
instituição ou desconto nas anuidades (Quadro 31).
Quadro 31
Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD   
1mR
&UpGLWR(GXFDWLYR
&DL[D(FRQ{PLFD
)HGHUDO
%ROVDLQWHJUDO
RIHUHFLGDSHOD
LQVWLWXLomR
%ROVDSDUFLDORIHUHFLGD
SHODLQVWLWXLomRRX
GHVFRQWRQDV
DQXLGDGHV
%ROVDSDUFLDORX
LQWHJUDORIHUHFLGDSRU
HQWLGDGHVH[WHUQDV
HPSUHVDV
RUJDQLVPRVGHDSRLR
DRHVWXGDQWHHWF
6,
5HJL}HV
Norte
84,7 1,7 1,7 5,1 6,8 0,0
Nordeste 94,4 0,0 1,1 0,7 3,9 0,0
Sudeste 75,8 3,4 2,6 14,1 4,0 0,2
Sul 81,3 4,8 2,6 6,7 3,8 0,7
Centro-Oeste 87,0 1,5 0,5 9,0 2,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 91,4 0,2 1,9 2,4 4,0 0,1
Estadual 83,2 0,8 4,1 2,6 9,1 0,3
Privada 67,4 7,0 1,6 22,2 1,5 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
61
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Características dos cursos, segundo os graduandos
As turmas de aulas teóricas dos graduandos, durante a maior parte do curso, contaram com uma média
de alunos entre 31 e 50 e/ou abaixo dessa faixa, embora turmas mais numerosas, acima de 50 alunos, predo-
minem nas instituições privadas e ocorram em proporções significativas no Sudeste (Quadro 32).
Com relação às aulas práticas, para cerca de 65% dos graduandos estas são oferecidas com freqüência
mas não são suficientes. Embora esta seja a opinião da maioria em todas as regiões e tipos de IES, proporções
significativas no Sudeste e nas instituições estaduais e privadas consideram que as aulas práticas são ofereci-
das na freqüência necessária e suficiente ao curso. A maioria dos graduandos, no Sudeste e Centro-Oeste, e
nas instituições estaduais e privadas, consideram que todas ou a maior parte destas aulas comportam um
número adequado de alunos em relação a equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis; no entan-
to, no Norte e Nordeste e nas IES federais, são bastante significativos os percentuais dos que consideram que
poucas aulas práticas apresentam estas condições (Quadros 33 e 34).
Quadro 32
Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o
número médio de alunos por turma?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD $Wp 'HD 'HD 'HD 0DLVGH 6,
5HJL}HV
Norte
42,4 45,8 10,2 1,7 0,0 0,0
Nordeste
51,2 45,3 2,8 0,4 0,0 0,4
Sudeste
17,0 33,3 26,8 21,4 1,2 0,3
Sul
23,2 55,0 21,8 0,0 0,0 0,0
Centro-Oeste
29,5 47,5 21,0 1,5 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
30,1 61,5 7,6 0,6 0,0 0,1
Estadual
38,9 33,4 16,8 10,6 0,0 0,3
Privada
11,6 20,5 39,4 26,3 1,9 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 33
Quanto às aulas práticas do seu curso, o que você diria?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$VDXODVSUiWLFDV
QmRVmR
QHFHVViULDVQR
PHXFXUVRQHVVH
FDVRSDVVHSDUD
TXHVWmR
$VDXODVSUiWLFDV
VmRQHFHVViULDV
PDVQmRVmR
RIHUHFLGDVQHVVH
FDVRSDVVHSDUD
DTXHVWmR
5DUDPHQWHVmR
RIHUHFLGDVDXODV
SUiWLFDV
$VDXODVSUiWLFDV
VmRRIHUHFLGDV
FRPIUHTrQFLD
PDVQmRVmR
VXILFLHQWHV
$VDXODVSUiWLFDV
VmRRIHUHFLGDVQD
IUHTrQFLD
QHFHVViULDH
VXILFLHQWHDR
FXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 1,7 0,0 11,9 81,4 5,1 0,0
Nordeste 0,0 1,8 17,5 71,2 9,5 0,0
Sudeste 0,2 0,5 4,3 60,2 34,6 0,2
Sul 0,0 1,0 4,8 69,9 24,4 0,0
Centro-Oeste 0,0 2,0 6,0 70,5 21,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
0,3 1,3 9,8 74,0 14,6 0,0
Estadual 0,0 0,0 2,6 59,6 37,6 0,3
Privada 0,1 0,8 4,4 57,1 37,6 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
62
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 34
As aulas práticas comportam um número adequado de alunos, em relação aos equipamentos, materi-
al e espaço pedagógico disponíveis?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPWRGDV
HODV
$PDLRU
SDUWHGHODV
$SHQDV
PHWDGHV
GHODV
3RXFDV 1mR
QHQKXPD
6,
5HJL}HV
Norte
8,6 12,1 15,5 46,6 17,2 0,0
Nordeste
5,4 25,4 17,5 35,7 16,1 0,0
Sudeste
21,5 37,1 14,4 21,9 5,1 0,1
Sul
10,4 39,4 14,7 31,6 3,9 0,0
Centro-Oeste
19,4 35,7 16,3 26,0 2,6 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
5,8 29,5 18,2 37,0 9,4 0,1
Estadual
22,8 43,3 12,7 18,9 2,3 0,0
Privada
26,3 38,1 12,7 18,2 4,7 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Os equipamentos dos laboratórios são considerados atualizados pela maioria dos graduandos, embora,
para metade deles, em número insuficiente. No Norte e Nordeste e nas instituições federais a maioria os
considera desatualizados (Quadro 35).
Quadro 35
Com relação ao(s) laboratório(s) utilizado(s) durante o seu curso de graduação, de que tipo de equi-
pamentos ele(s) dispõe(m)?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD  
$WXDOL]DGRVHHP
Q~PHURVXILFLHQWH
SDUDWRGRVRVDOXQRV
$WXDOL]DGRVPDVHP
Q~PHURLQVXILFLHQWH
SDUDWRGRVRVDOXQRV
'HVDWXDOL]DGRVPDV
EHPFRQVHUYDGRVH
HPQ~PHURVXILFLHQWH
SDUDWRGRVRVDOXQRV
'HVDWXDOL]DGRVPDV
EHPFRQVHUYDGRV
HPERUDHPQ~PHUR
LQVXILFLHQWHSDUDWRGRV
RVDOXQRV
2VODERUDWyULRV
pVmRLQRSHUDQWHV
RXLQH[LVWHQWHVQR
PHXFXUVR
6,
5HJL}H V
Norte
3,4 20,3 11,9 61,0 3,4 0,0
Nordeste 7,7 30,5 7,4 51,6 2,5 0,4
Sudeste 38,9 31,5 7,9 20,9 0,8 0,0
Sul 28,2 21,5 12,7 37,1 0,2 0,2
Centro-Oeste 31,0 36,5 6,0 26,0 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 8,4 27,5 12,2 50,3 1,4 0,2
Estadual 39,1 27,2 11,4 22,3 0,0 0,0
Privada 52,8 33,2 3,7 9,5 0,8 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, considera que há disciplinas, várias e/ou
poucas, que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. Estes se dividem, mais ou menos eqüitativamen-
te, entre os que consideram que algumas disciplinas deveriam ser totalmente eliminadas e aqueles que acham
que nenhuma delas deveria ser eliminada. A maioria também considera que, embora o currículo do curso seja
63
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
bem elaborado, poderia incorporar novas disciplinas. São baixos os percentuais dos que consideram o currícu-
lo perfeito, entretanto são ainda superiores aos daqueles que o consideram mal elaborado, necessitando de
reformulação total (Quadros 36 e 37).
Quanto ao dimensionamento das disciplinas, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de
IES, considera que algumas disciplinas, e/ou muitas delas, estão mal dimensionadas em relação a tempo/
conteúdo. Os que as consideram razoavelmente e/ou muito bem dimensionadas destacam-se apenas nas
instituições privadas, com um percentual de 35,5% (Quadro 38).
Quadro 36
Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do seu curso de gradu-
ação que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD    
1mRWRGDVDV
GLVFLSOLQDV
PLQLVWUDGDVQRFXUVR
VmRLPSRUWDQWHVH
HVWmREHPFRORFDGDV
6LP HPERUDVHMDP
SRXFDVDVGLVFLSOLQDV
TXHSRGHULDPWHUVHX
FRQWH~GRLQWHJUDGRDR
GHRXWUDVHQHQKXPD
GHYHULDVHUHOL PLQDGD
6LP YiULDVGLVFLSOLQDV
SRGHULDPWHUVHX
FRQWH~GRLQWHJUDGRDR
GHRXWUDVPDV
QHQKXPDGHYHULDVHU
HOLPL QDGD
6LP YiULDVGLVFLSOLQDV
SRGHULDPWHUVHX
FRQWH~GRLQWHJUDGRDR
GHRXWUDVHDOJXPDV
GHYHULDPVHU
WRWDOPHQWHHOLPLQDGDV
6LP YiULDVGLVFLSOLQDV
GHYHULDPVHU
WRWDOPHQWHHOLPLQDGDV
HQHQKXPDGHODV
SRGHULDWHUVHX
FRQWH~GRLQWHJUDGRDR
GHRXWUDV
6,
5HJL}HV
Norte
28,8 25,4 3,4 33,9 8,5 0,0
Nordeste 14,7 31,6 11,6 37,2 4,9 0,0
Sudeste 20,7 33,8 11,6 30,2 3,6 0,1
Sul 5,0 24,2 15,8 47,6 7,2 0,2
Centro-Oeste 16,0 40,5 14,0 26,0 3,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 10,2 29,3 14,1 41,1 5,2 0,1
Estadual 13,5 37,0 11,7 35,0 2,6 0,3
Privada 25,5 33,1 10,8 26,0 4,6 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 37
Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há disciplinas que deveriam ser
incorporadas ao currículo pleno do seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD   
1mRRFXUUtFXORSOHQR
GRFXUVRHVWiSHUIHLWR
6LPHPERUDR
FXUUtFXORGRFXUVR
VHMDEHPHODERUDGR
KiDOJXPDVGLVFLSOLQDV
QRYDVTXHSRGHULDP
VHUDHOHLQFRUSRUDGDV
6LPHPERUDR
FXUUtFXORGRFXUVR
VHMDEHPHODERUDGR
KiYiULDVGLVFLSOLQDV
QRYDVTXHSRGHULDP
VHUDHOHLQFRUSRUDGDV
6LPRFXUUtFXOR GR
FXUVRQmRHVWiEHP
HODERUDGRHKiPXLWDV
GLVFLSOLQDVTXH
GHYHULDPVHUDHOH
LQFRUSRUDGDV
$FKRTXHRFXUUtFXOR
GRFXUVRHVWiPDO
HODERUDGRHGHYHULD
VHUWRWDOPHQWH
UHIRUPXODGR
6,
5HJL}H V
Norte
6,8 35,6 25,4 25,4 6,8 0,0
Nordeste 4,6 48,4 19,3 20,4 7,4 0,0
Sudeste 11,6 56,7 17,0 9,4 5,2 0,1
Sul 4,5 41,6 20,3 22,2 11,2 0,0
Centro-Oeste 11,5 54,5 16,0 14,0 4,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 4,6 45,3 17,7 20,7 11,8 0,0
Estadual 9,6 51,3 20,2 13,7 5,2 0,0
Privada 14,2 59,9 17,5 6,9 1,4 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
64
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 38
Com base ainda na sua vivência escolar, qual das opções abaixo melhor descreve como você consi-
dera que as disciplinas do seu curso de graduação estão dimensionadas?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD   
+iPXLWDVGLVFLSOLQDV
PDOGLPHQVLRQDGDVQR
FXUVRDOJXPDVFRP
PXLWRWHPSRSDUD
SRXFRFRQWH~GRH
RXWUDVFRPPXLWR
FRQWH~GRSDUDSRXFR
WHPSR
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
HVWmRPDO
GLPHQVLRQDGDVPXLWR
FRQWH~GRHSRXFR
WHPSRSDUDRVHX
GHVHQYROYLPHQWR
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
HVWmRPDO
GLPHQVLRQDGDVPXLWR
WHPSRGLVSRQtYHOSDUD
SRXFRFRQWH~GRDVHU
GHVHQYROYLGR
$VGLVFLSOLQDVGR
FXUVRHVWmR
UD]RDYHOPHQWHEHP
GLPHQVLRQDGDV
$VGLVFLSOLQDVGR
FXUVRHVWmRPXLWREHP
GLPHQVLRQDGDV
6,
5HJL}H V
Norte
35,6 33,9 3,4 25,4 1,7 0,0
Nordeste 30,2 47,4 1,4 17,2 3,9 0,0
Sudeste 26,6 41,9 3,4 19,1 9,0 0,0
Sul 41,1 39,5 4,3 12,7 1,9 0,5
Centro-Oeste 35,5 42,5 3,5 13,0 5,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 43,5 40,3 3,0 10,7 2,3 0,2
Estadual 25,9 45,1 5,2 20,5 3,4 0,0
Privada 19,0 42,5 2,9 23,1 12,4 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Cerca de 48% dos graduandos consideram limitado o acesso aos microcomputadores da instituição,
pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização; estes são maioria no Norte, Nordeste e Sul e nas IES
federais e estaduais. Um total de 35,8% dizem que a instituição possui um número suficiente de equipamentos
e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso, opinião que é da maioria dos graduandos
das IES privadas (Quadro 39).
Quadro 39
Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que:
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD   
2FXUVRQmRQHFHVVLWD
GDXWLOL]DomRGH
PLFURFRPSXWDGRUHV
$LQVWLWXLomRQmR
SRVVXL
PLFURFRPSXWDGRUHV
$LQVWLWXLomRSRVVXL
PLFURFRPSXWDGRUHV
PDVRVDOXQRVGH
JUDGXDomRQmRWrP
DFHVVRDHOHV
2DFHVVRDRV
PLFURFRPSXWDGRUHVp
OLPLWDGRSHORVHX
Q~PHURLQVXILFLHQWH
RXSHORKRUiULRGH
XWLOL]DomR
$LQVWLWXLomRSRVVXL
XPQ~PHURVXILFLHQWH
GHHTXLSDPHQWRVH
YLDELOL]DDVXD
XWLOL]DomRGHDFRUGR
FRPDVQHFHVVLGDGHV
GRFXUVR
6,
5HJL}H V
Norte
5,1 1,7 23,7 64,4 5,1 0,0
Nordeste 1,8 1,8 15,8 62,5 18,2 0,0
Sudeste 2,9 1,3 12,2 42,0 41,4 0,2
Sul 1,7 1,0 4,3 55,5 37,6 0,0
Centro-Oeste 3,5 3,0 19,0 46,0 28,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 2,2 2,0 19,9 63,2 12,6 0,0
Estadual 1,6 0,3 8,3 52,1 37,6 0,3
Privada 3,5 1,3 5,3 29,8 59,8 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
65
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de instituição, cerca de 76%, utiliza pouco a
biblioteca da instituição, a maior parte deles porque o horário de funcionamento não é favorável, outros porque
dizem não ter necessidade dela. Apenas 1/5 dos graduandos utilizaram a biblioteca da IES com freqüência
(Quadro 40).
O acervo da biblioteca é considerado, pela maioria dos graduandos, atualizado e/ou medianamente
atualizado face às necessidades curriculares do curso, especialmente no Sudeste e nas instituições privadas.
No Nordeste, no entanto, a maioria o considera pouco ou não atualizado, opinião também de grande parte dos
graduandos das IES federais e estaduais. Com relação ao número de exemplares disponíveis na biblioteca,
pela avaliação da maioria, este atende pouco ou parcialmente, embora sejam significativas, no Sudeste e nas
IES privadas, as proporções daqueles que consideram o número de exemplares da biblioteca plenamente
suficiente para atendimento do alunado do curso (Quadros 41 e 42).
Quanto ao acervo de periódicos especializados, este é considerado pela maioria dos graduandos, em
todas as regiões e tipos de instituição, razoavelmente e/ou bastante atualizado. Entre os que o consideram
desatualizado, destacam-se os percentuais do Norte e Nordeste e das IES federais (Quadro 43).
A maioria dos graduandos, cerca de 67%, com percentuais mais elevados no Sudeste e Sul e nas
IES estaduais e privadas, diz que a biblioteca da instituição oferece serviço de empréstimo para todo o
acervo, mas quase 27% declaram que este serviço é oferecido apenas para obras de caráter didático
(Quadro 44).
O serviço de pesquisa bibliográfica oferecido pelas IES dispõe de sistema informatizado, conforme a
maioria dos graduandos, com exceção do Norte e Nordeste onde a maioria utiliza apenas processos manuais
(Quadro 45).
Os horários de funcionamento das bibliotecas são plenamente adequados para cerca de 73% dos
graduandos e, parcialmente adequados, para 22,7% deles. As suas instalações foram consideradas ple-
namente adequadas para leitura e estudo pela maioria dos graduandos do Sudeste e Centro-Oeste e das
IES estaduais e privadas. Na opinião da maior parte no Norte e Nordeste as instalações da biblioteca são
parcialmente adequadas (Quadros 46 e 47).
Quadro 40
Como você utiliza a bilbioteca de sua instituição ?
5 
'
$LQVWLWXLomRQmRWHP
ELEOLRWHFDQHVVHFDVR
SDVVHSDUD DTXHVWmR

$LQVWLWXLomRSRVVXL
ELEOLRWHFDPDVHX
QXQFDDXWLOL]R
8WLOL]RSRXFRD
ELEOLRWHFDSRUTXHQmR
WHQKRQHFHVVLGDGH
GHOD
8WLOL]RSRXFRD
ELEOLRWHFDSRUTXHR
KRUiULRGH
IXQFLRQDPHQWRQmRp
IDYRUiYHO
8WLOL]RIUHTHQWHPHQWH
DELEOLRWHFD
6,
5HJL}HV
Norte 1,7 0,0 8,5 72,9 16,9 0,0
Nordeste 0,4 2,1 13,0 62,8 21,4 0,4
Sudeste 0,5 1,8 16,8 59,5 21,0 0,4
Sul 0,7 3,6 18,7 57,9 17,9 1,2
Centro-Oeste 0,5 2,0 18,5 58,0 21,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 0,9 2,2 18,0 59,0 19,5 0,3
Estadual 0,0 2,8 19,4 63,0 13,7 1,0
Privada 0,4 1,7 13,9 59,4 24,1 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
66
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 41
Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu
curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
eDWXDOL]DGR ePHGLDQDPHQWH
DWXDOL]DGR
eSRXFR
DWXDOL]DGR
1mRp
DWXDOL]DGR
1mRVHL 6,
5HJL}HV
Norte
3,4 46,6 43,1 6,9 0,0 0,0
Nordeste
7,7 36,6 40,1 14,8 0,7 0,0
Sudeste
39,7 37,6 16,4 5,3 0,8 0,2
Sul
17,3 44,3 27,2 9,6 1,4 0,0
Centro-Oeste
27,1 40,2 24,6 7,5 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
16,0 39,5 33,2 10,3 1,0 0,0
Estadual
20,7 40,2 27,7 10,4 1,0 0,0
Privada
47,9 38,4 9,5 3,4 0,5 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 42
Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca, para atendimento do alunado
do curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
eSOHQDPHQWH
VXILFLHQWH
$WHQGH
SDUFLDOPHQWH
$WHQGH
SRXFR
e,QVXILFLHQWH 1mRVHL 6,
5HJL}HV
Norte
1,7 44,8 27,6 25,9 0,0 0,0
Nordeste
7,4 42,3 18,0 32,0 0,4 0,0
Sudeste
27,0 44,2 12,6 15,0 1,0 0,2
Sul
9,6 48,4 20,0 20,7 1,2 0,0
Centro-Oeste
7,5 50,8 17,6 23,6 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
8,5 46,1 20,3 24,3 0,7 0,0
Estadual
14,5 46,4 14,2 24,1 0,8 0,0
Privada
32,1 44,1 10,7 11,7 1,1 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
67
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 43
Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
eEDVWDQWH
DWXDOL]DGR
eUD]RDYHOPHQWH
DWXDOL]DGR
eGHVDWXDOL]DGR 1mRH[LVWH
DFHUYRGH
SHULyGLFRV
HVSHFLDOL]DGRV
1mR
VHL
6,
5HJL}HV
Norte
19,0 60,3 20,7 0,0 0,0 0,0
Nordeste
9,5 56,7 26,1 1,8 5,3 0,7
Sudeste
39,2 42,2 10,2 2,8 5,4 0,2
Sul
28,9 52,5 11,8 2,2 4,3 0,2
Centro-Oeste
28,6 46,2 11,6 4,0 9,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
20,6 50,8 18,6 2,5 7,3 0,2
Estadual 32,9 51,6 10,1 1,6 3,6 0,3
Privada
44,2 40,4 7,9 3,2 4,2 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 44
A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPSDUD
WRGRR
DFHUYR
6ySDUDREUDV
GHFDUiWHU
GLGiWLFR
$SHQDVSDUD
REUDVGH
LQWHUHVVHJHUDO
1mRKi
HPSUpVWLPR
1mRVHL 6,
5HJL}HV
Norte
43,1 37,9 19,0 0,0 0,0 0,0
Nordeste
53,2 36,3 9,5 0,4 0,0 0,7
Sudeste
71,0 23,4 3,0 1,0 1,1 0,4
Sul
69,6 25,3 3,1 0,5 1,2 0,2
Centro-Oeste
58,3 35,7 5,5 0,0 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
58,2 34,1 6,1 0,4 0,8 0,4
Estadual
73,1 22,3 4,1 0,0 0,5 0,0
Privada
73,1 20,9 3,0 1,3 1,2 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
68
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 45
Como é o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
8WLOL]D
DSHQDV
SURFHVVRV
PDQXDLV
'LVS}HGH
VLVWHPD
LQIRUPDWL]DGR
ORFDO
'LVS}HGH
DFHVVRjUHGH
QDFLRQDOGH
ELEOLRWHFDV
XQLYHUVLWiULDV
'LVS}HGH
DFHVVRjUHGH
LQWHUQDFLRQDOGH
ELEOLRWHFDV
1mR
VHL
6,
5HJL}HV
Norte
50,0 41,4 5,2 1,7 1,7 0,0
Nordeste
59,9 14,4 17,3 2,8 5,6 0,0
Sudeste
12,8 30,1 25,2 25,9 5,6 0,4
Sul
15,7 36,4 16,6 21,9 8,7 0,7
Centro-Oeste
3,0 72,4 12,6 7,5 4,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
23,4 35,8 21,7 11,7 7,2 0,2
Estadual
21,2 17,9 21,5 29,5 9,1 0,8
Privada
14,1 37,1 20,1 25,0 3,4 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 46
A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPpSOHQDPHQWH
DGHTXDGR
eSDUFLDOPHQWH
DGHTXDGR
ePXLWR
SRXFR
DGHTXDGR
1mRp
DGHTXDGR
1mRVHL 6,
5HJL}HV
Norte
58,6 34,5 3,4 3,4 0,0 0,0
Nordeste
72,2 24,3 1,8 1,1 0,7 0,0
Sudeste
77,1 18,7 2,2 1,5 0,4 0,2
Sul
61,4 30,8 3,9 2,7 1,0 0,2
Centro-Oeste
70,9 26,6 1,0 0,5 1,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
63,3 30,4 3,2 2,0 1,0 0,1
Estadual
69,9 24,4 2,8 2,6 0,0 0,3
Privada
83,6 13,8 1,3 0,9 0,3 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
69
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 47
A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPSOHQDPHQWH
DGHTXDGDV
3DUFLDOPHQWH
DGHTXDGDV
0XLWRSRXFR
DGHTXDGDV
,QDGHTXDGDV 1mR
VHL
6,
5HJL}HV
Norte
31,0 53,4 12,1 3,4 0,0 0,0
Nordeste
23,9 55,3 13,4 7,4 0,0 0,0
Sudeste
63,9 28,2 5,1 2,5 0,2 0,1
Sul
43,9 44,6 8,4 2,9 0,2 0,0
Centro-Oeste
67,8 25,6 3,0 3,5 0,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
39,9 45,2 9,7 4,9 0,3 0,0
Estadual
55,7 37,6 5,2 1,6 0,0 0,0
Privada
70,2 23,0 4,3 2,3 0,1 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A grande maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de instituição, diz que a maior parte e/ou
todos os professores apresentam plano de ensino ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, e que, por indica-
ção deles, o material mais utilizado no curso tem sido livros-texto e/ou manuais, apostilas e resumos (Quadros
48 e 49).
As técnicas de ensino mais utilizadas têm sido as aulas expositivas e as aulas práticas; enquanto que o
instrumento de avaliação mais adotado, para quase 98% dos graduandos, foram as provas escritas discursivas
(Quadros 50 e 51).
Na opinião da maioria dos graduandos, a maior parte e/ou todos os professores têm demonstrado empe-
nho, assiduidade e pontualidade e, também, domínio atualizado das disciplinas ministradas. Esta proporção é
mais reduzida no Norte (Quadros 52 e 53).
Com relação à orientação extraclasse prestada pelo corpo docente, a maioria dos graduandos declara
que a encontrou na maioria das vezes e/ou sempre que a procurou (Quadro 54).
Quadro 48
Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino, contendo
objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXP
DSUHVHQWD
3RXFRV
DSUHVHQWDP
0HWDGH
DSUHVHQWD
$PDLRUSDUWH
DSUHVHQWD
7RGRV
DSUHVHQWDP
6,
5HJL}HV
Norte
5,1 16,9 16,9 54,2 6,8 0,0
Nordeste
1,4 23,9 9,8 46,0 18,9 0,0
Sudeste
0,5 10,9 5,8 51,9 30,8 0,2
Sul
0,0 14,6 10,3 56,0 19,1 0,0
Centro-Oeste
1,0 18,0 7,5 50,0 23,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
0,8 17,9 9,4 51,1 20,8 0,1
Estadual
0,5 9,6 7,3 55,4 27,2 0,0
Privada
0,5 11,6 5,8 51,0 30,9 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
70
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 49
Qual tipo de material, dentre os abaixo relacionados, tem sido mais utilizado por indicação de seus
professores durante o curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$SRVWLODVH
UHVXPRV
/LYURVWH[WR
HRX
PDQXDLV
&ySLDVGH
WUHFKRV
GHOLYURV
$UWLJRVGH
SHULyGLFRV
HVSHFLDOL]DGRV
$QRWDo}HV
PDQXDLVH
FDGHUQRVGH
QRWDV
6,
5HJL}HV
Norte
32,2 49,2 13,6 0,0 5,1 0,0
Nordeste
21,4 44,2 19,6 6,7 7,7 0,4
Sudeste
33,5 38,0 5,1 6,3 16,9 0,2
Sul
34,7 33,7 5,7 3,6 22,2 0,0
Centro-Oeste
20,0 52,5 10,5 6,5 10,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
30,0 40,0 9,7 4,6 15,8 0,0
Estadual
23,3 44,8 9,8 4,9 16,8 0,3
Privada
35,3 36,9 4,7 7,2 15,6 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 50
Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado,
predominantemente?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD    
$XODVH[SRVLWLYDV
$XODVH[SRVLWLYDVH
DXODVSUiWLFDV
7UDEDOKRVGHJUXSR
GHVHQYROYLGRVHPVDOD
GHDXOD
$XODVH[SRVLWLYDVH
WUDEDOKRVGHJUXSR
$XODVH[SRVLWLYDV
DXODVSUiWLFDV
WUDEDOKRVGHJUXSRH
YLGHRDXODV
6,
5HJL}HV
Norte
10,2 45,8 0,0 15,3 28,8 0,0
Nordeste 18,9 30,2 1,1 6,0 43,5 0,4
Sudeste 9,3 37,5 0,8 3,8 48,7 0,0
Sul 8,9 49,5 0,5 4,5 36,6 0,0
Centro-Oeste 10,0 28,5 1,0 6,0 54,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 15,3 40,4 0,7 6,8 36,6 0,2
Estadual 5,4 49,5 0,5 1,6 43,0 0,0
Privada 7,5 31,1 0,9 3,7 56,8 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
71
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 51
Que instrumentos de avaliação a maioria dos seus professores adota predominantemente?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3URYDV
HVFULWDV
GLVFXUVLYDV
7HVWHV
REMHWLYRV
7UDEDOKRV
GHJUXSR
7UDEDOKRV
LQGLYLGXDLV
3URYDVSUiWLFDV 6,
5HJL}HV
Norte
94,9 5,1 0,0 0,0 0,0 0,0
Nordeste
97,5 1,1 0,4 1,1 0,0 0,0
Sudeste
97,7 0,7 0,3 0,6 0,6 0,2
Sul
98,1 1,2 0,2 0,0 0,2 0,2
Centro-Oeste
97,0 1,0 0,5 1,0 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
97,7 1,2 0,2 0,5 0,4 0,0
Estadual
97,2 1,3 0,3 1,0 0,0 0,3
Privada
97,7 0,5 0,4 0,4 0,7 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 52
Você considera que seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXP
GHOHVWHP
GHPRQVWUDGR
3RXFRVWrP
GHPRQVWUDGR
0HWDGHGHOHV
WHP
GHPRQVWUDGR
$PDLRUSDUWH
GHOHVWHP
GHPRQVWUDGR
7RGRVWrP
GHPRQVWUDGR
6,
5HJL}HV
Norte
3,4 23,7 28,8 42,4 1,7 0,0
Nordeste
0,7 10,2 16,8 66,3 5,6 0,4
Sudeste
0,0 4,7 7,6 59,0 28,6 0,0
Sul
0,5 6,9 15,1 63,2 14,4 0,0
Centro-Oeste
0,0 3,5 10,5 67,0 19,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
0,4 9,2 16,2 65,8 8,3 0,1
Estadual
0,3 5,2 10,4 63,5 20,7 0,0
Privada
0,1 3,4 5,6 54,7 36,2 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
72
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 53
Você considera que seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXP
GHOHVWHP
GHPRQVWUD
3RXFRV
GHPRQVWUDP
0HWDGHGHOHV
GHPRQVWUD
$PDLRUSDUWH
GHOHV
GHPRQVWUD
7RGRV
GHPRQVWUDP
6,
5HJL}HV
Norte
3,4 23,7 23,7 47,5 1,7 0,0
Nordeste
0,0 9,5 18,9 61,8 9,5 0,4
Sudeste
0,3 4,0 8,0 61,4 26,2 0,2
Sul
0,0 7,7 13,9 65,3 12,9 0,2
Centro-Oeste
0,0 3,0 10,0 68,5 18,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
0,3 8,7 16,0 64,9 9,9 0,2
Estadual
0,3 4,7 10,6 63,0 21,5 0,0
Privada
0,2 3,1 5,9 59,5 31,1 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 54
Como você considera a orientação extraclasse prestada pelo corpo docente durante o seu curso de
graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD  
1XQFDSURFXUHL
RULHQWDomRH[WUDFODVVH
3URFXUHLPDVQXQFD
HQFRQWUHL
3URFXUHLPDV
UDUDPHQWHHQFRQWUHL
3URFXUHLHHQFRQWUHL
QDPDLRULDGDVYH]HV
6HPSUHKi
GLVSRQLELOLGDGHGR
FRUSRGRFHQWHSDUD
RULHQWDomRH[WUD
FODVVH
6,
5HJL}HV
Norte
3,4 1,7 18,6 42,4 33,9 0,0
Nordeste 4,9 1,1 9,8 54,4 29,8 0,0
Sudeste 5,2 1,4 6,7 45,3 41,3 0,2
Sul 6,7 1,2 12,9 55,0 24,2 0,0
Centro-Oeste 4,5 0,5 10,0 54,0 30,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 4,6 1,6 12,6 57,7 23,2 0,3
Estadual 5,2 1,0 3,6 48,7 41,5 0,0
Privada 6,2 0,9 6,9 39,5 46,4 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
73
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Os graduandos, em sua maioria, avaliam que o curso exigiu deles na medida certa e/ou deveria ter
exigido um pouco mais. Eles consideram, como principal contribuição do curso, a aquisição de formação pro-
fissional e acham que a capacidade de raciocínio lógico/análise crítica foi a habilidade que mais desenvolveram
durante o curso (Quadros 55 a 57).
Quadro 55
Como você avalia o nível de exigência do seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
'HYHULDWHU
H[LJLGRPXLWR
PDLVGHPLP
'HYHULDWHU
H[LJLGRXP
SRXFRPDLV
GHPLP
([LJLXGH
PLPQD
PHGLGD
FHUWD
'HYHULDWHU
H[LJLGRXP
SRXFRPHQRV
GHPLP
'HYHULDWHU
H[LJLGR
PXLWRPHQRV
GHPLP
6,
5HJL}HV
Norte
16,9 54,2 16,9 11,9 0,0 0,0
Nordeste
17,9 44,9 34,4 2,8 0,0 0,0
Sudeste
9,9 37,0 47,2 5,2 0,4 0,2
Sul
9,8 34,4 43,3 11,0 1,0 0,5
Centro-Oeste
12,5 42,5 40,5 3,0 1,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
14,1 41,0 37,3 7,0 0,2 0,3
Estadual
5,2 29,3 54,7 9,1 1,6 0,3
Privada
10,8 39,6 45,5 3,5 0,3 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 56
Qual você considera a principal contribuição do curso de graduação que está concluindo?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$REWHQomR
GHGLSORPD
GHQtYHO
VXSHULRU
$DTXLVLomR
GHFXOWXUD
JHUDO
$DTXLVLomR
GHIRUPDomR
SURILVVLRQDO
$DTXLVLomR
GHIRUPDomR
WHyULFD
0HOKRUHV
SHUVSHFWLYDV
GHJDQKRV
PDWHULDLV
6,
5HJL}HV
Norte
5,1 1,7 88,1 3,4 1,7 0,0
Nordeste
4,6 3,9 78,9 7,7 4,9 0,0
Sudeste
3,9 3,8 80,0 9,8 2,6 0,0
Sul
3,1 3,3 83,5 8,1 1,9 0,0
Centro-Oeste
3,5 3,0 86,0 3,0 4,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
4,4 4,2 77,9 10,4 3,2 0,0
Estadual
2,6 2,6 82,4 10,1 2,3 0,0
Privada
3,7 3,4 84,4 5,7 2,8 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
74
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 57
Qual das habilidades abaixo foi melhor desenvolvida por você durante o seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
&DSDFLGDGHGH
FRPXQLFDomR
&DSDFLGDGH
GHWUDEDOKDU
HPHTXLSH
&DSDFLGDGHGH
UDFLRFtQLR
OyJLFR
DQiOLVHFUtWLFD
6HQVR
pWLFR
&DSDFLGDGHGH
WRPDULQLFLDWLYD
6,
5HJL}HV
Norte
13,6 5,1 54,2 10,2 16,9 0,0
Nordeste
9,1 11,6 53,3 8,4 17,5 0,0
Sudeste
7,3 12,4 55,6 7,6 16,8 0,2
Sul
9,3 11,0 55,7 8,6 15,1 0,2
Centro-Oeste
8,5 8,5 53,5 6,0 22,0 1,5
'HSHQGrQFLD
Federal
9,2 11,7 52,8 9,1 17,1 0,2
Estadual
8,5 7,8 62,4 4,4 16,6 0,3
Privada
7,0 12,9 54,6 8,0 17,1 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A carga horária do estágio curricular supervisionado da maioria dos graduandos foi na faixa de 300 a 399
e/ou mais de 400 horas. Como maior contribuição do estágio foram considerados, em grande parte, o aperfei-
çoamento técnico-profissional e/ou a demonstração de necessidade de estudo contínuo para eficiente exercí-
cio profissional (Quadros 58 e 59).
Quadro 58
Quanto ao estágio curricular supervisionado, você diria que:
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1mRpRIHUHFLGR
QRFXUVRQHVVH
FDVRSDVVHSDUD
DTXHVWmR
7HPPHQRV
GH
KRUDV
(VWiHQWUH
H
KRUDV
(VWiHQWUH
H
KRUDV
7HPPDLVGH
KRUDV
6,
5HJL}HV
Norte
13,6 1,7 8,5 54,2 20,3 1,7
Nordeste
0,0 9,1 10,5 77,2 2,5 0,7
Sudeste
15,8 4,4 8,8 34,4 34,8 1,8
Sul
13,4 0,2 3,8 36,1 45,0 1,4
Centro-Oeste
1,0 2,0 9,0 63,5 23,5 1,0
'HSHQGrQFLD
Federal
18,5 5,0 8,0 38,4 28,6 1,5
Estadual
7,8 0,0 2,3 33,2 53,9 2,8
Privada
6,9 4,5 10,7 52,4 24,6 1,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
75
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 59
Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do seu estágio curricular supervisionado?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
2DSHUIHLoRDPHQWR
WpFQLFRSURILVVLRQDO
2FRQKHFLPHQWRGR
PHUFDGRGHWUDEDOKR
2FRQKHFLPHQWRGH
QRYDViUHDVGH
DWXDomRSDUDRV
JUDGXDGRVGRFXUVR
$UHDILUPDomRGD
HVFROKDSURILVVLRQDO
IHLWD
$GHPRQVWUDomRGD
QHFHVVLGDGHGH
HVWXGRFRQWtQXR
SDUDHILFLHQWH
H[HUFtFLR
SURILVVLRQDO
6,
5HJL}HV
Norte 54,9 0,0 3,9 0,0 37,3 3,9
Nordeste 33,0 2,5 3,9 7,7 42,5 10,5
Sudeste 38,8 6,7 4,8 7,3 36,0 6,5
Sul 38,4 3,6 1,1 6,6 41,2 9,1
Centro-Oeste 37,9 10,1 3,0 8,1 32,8 8,1
'HSHQGrQFLD
Federal 36,2 5,0 3,2 7,4 39,3 8,9
Estadual 39,9 9,0 3,4 5,3 34,3 8,1
Privada 39,4 5,0 4,5 7,6 37,3 6,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Questões específicas da Medicina Veterinária
Apenas cerca de 33% dos graduandos são provenientes de famílias que desenvolvem atividades econô-
micas no setor agropecuário, a maior parte, atuando na área da produção. No Centro-Oeste, no entanto, mais
da metade dos graduandos são de famílias que desenvolvem atividades neste setor (Quadro 60).
Os graduandos declaram, na sua maioria, que a escolha do curso de Medicina Veterinária foi motivada
principalmente pela recuperação, preservação e promoção da saúde dos animais de estimação e/ou de produ-
ção (Quadro 61).
Quadro 60
A sua família desenvolve atividade econômica no setor agropecuário?
5 
'
6LPQDSURGXomR
DJURSHFXiULD
6LPQD
FRPHUFLDOL]DomRGH
DQLPDLVHRXGH
SURGXWRVGHRULJHP
DQLPDO
6LPQD
FRPHUFLDOL]DomRGH
LQVXPRVSDUD
SURGXomRGH
DQLPDLV
6LPQD
LQGXVWULDOL]DomRGH
SURGXWRVGHRULJHP
DQLPDO
1mRGHVHQYROYH
DWLYLGDGHQRVHWRU
DJURSHFXiULR
6,
5HJL}HV
Norte 35,6 6,8 1,7 0,0 55,9 0,0
Nordeste 20,7 9,8 1,8 0,4 66,7 0,7
Sudeste 21,2 6,9 1,3 0,4 69,9 0,3
Sul 26,3 5,0 1,2 1,0 66,3 0,2
Centro-Oeste 40,0 10,5 2,0 1,0 46,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 23,1 4,6 1,7 0,8 69,3 0,5
Estadual 21,2 7,5 0,3 0,0 71,0 0,0
Privada 26,4 9,9 1,5 0,4 61,5 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
76
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 61
Qual foi o motivo que mais influenciou a sua escolha do curso de Medicina Veterinária?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD     
5HFXSHUDomR
SUHVHUYDomRH
SURPRomRGDVD~GH
GRVDQLPDLVGH
HVWLPDomR
5HFXSHUDomR
SUHVHUYDomRH
SURPRomRGDVD~GH
GRVDQLPDLVGH
SURGXomR
3DUWLFLSDomRQR
GHVHQYROYLPHQWRGD
WHFQRORJLDGH
SURGXWRVGHRULJHP
DQLPDO
3URWHomRGDVD~GH
KXPDQDSHOD
VHJXUDQoDDOLPHQWDUH
FRQWUROHGH]RRQRVHV
1HQKXPGHVVHV
PRWLYRV
6,
5HJL}HV
Norte
42,4 27,1 13,6 5,1 11,9 0,0
Nordeste 38,9 21,4 7,7 21,8 9,8 0,4
Sudeste 51,4 21,0 7,0 6,7 13,7 0,2
Sul 43,8 26,6 8,1 4,8 16,7 0,0
Centro-Oeste 23,5 32,0 15,0 8,0 21,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 45,2 20,4 9,2 9,2 15,9 0,2
Estadual 46,1 22,5 7,0 9,8 14,5 0,0
Privada 46,3 26,4 7,6 6,8 12,8 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos diz que a instituição sempre dispõe ou tem acesso a hospitais ou clínicas de
animais de companhia e, em menor proporção, de animais de produção. Com relação a fazendas experimen-
tais ou de criação para atividades de ensino e pesquisa e a setores ou laboratórios industriais para o ensino de
tecnologia de produtos de origem animal, a maior parte dos graduandos diz que a disponibilidade ou acesso da
instituição a estas instalações ocorre sempre, ou na maioria das vezes; mas uma parte significativa considera
que esta ocorre apenas algumas vezes ou nunca (Quadros 62 a 65).
Considerando a sua vivência escolar, você diria que, para atender às necessidades das diversas
atividades de ensino, estágio e pesquisa, a sua instituição dispõe ou tem acesso a:
Quadro 62
Hospital ou clínica de animais de companhia ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPVHPSUH 6LPQD
PDLRULDGDV
YH]HV
6LP
DOJXPDV
YH]HV
1mRQXQFD 1mRVHLGL]HU 6,
5HJL}HV
Norte
59,3 23,7 16,9 0,0 0,0 0,0
Nordeste
65,6 23,2 9,8 1,1 0,4 0,0
Sudeste
79,7 13,8 5,5 0,6 0,4 0,1
Sul
73,9 14,1 10,5 1,2 0,0 0,2
Centro-Oeste
67,5 18,0 11,0 1,5 2,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
67,8 19,7 10,6 1,2 0,6 0,1
Estadual
80,8 13,5 4,9 0,8 0,0 0,0
Privada
81,0 12,1 5,9 0,4 0,4 0,1
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
77
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 63
Hospital ou clínica de animais de produção econômica ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPVHPSUH 6LPQD
PDLRULDGDV
YH]HV
6LP
DOJXPDV
YH]HV
1mRQXQFD 1mRVHLGL]HU 6,
5HJL}HV
Norte
35,6 13,6 25,4 22,0 3,4 0,0
Nordeste
35,1 27,0 31,9 4,9 1,1 0,0
Sudeste
60,2 16,6 16,5 4,6 2,0 0,1
Sul
47,1 23,4 23,9 3,8 1,7 0,0
Centro-Oeste
33,5 23,5 29,0 11,5 2,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
38,6 22,7 26,9 9,5 2,3 0,1
Estadual
61,1 17,9 16,6 3,1 1,3 0,0
Privada
61,9 17,1 16,8 2,4 1,7 0,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 64
Fazenda experimental ou de criação para as atividades de ensino e pesquisa (zootecnia e produção
animal) ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPVHPSUH 6LPQD
PDLRULDGDV
YH]HV
6LP
DOJXPDV
YH]HV
1mRQXQFD 1mRVHLGL]HU 6,
5HJL}HV
Norte
30,5 28,8 35,6 5,1 0,0 0,0
Nordeste
31,9 24,9 30,9 9,8 2,5 0,0
Sudeste
54,3 16,5 17,1 9,7 2,3 0,2
Sul
39,5 18,4 29,2 10,0 2,6 0,2
Centro-Oeste
34,0 21,0 38,5 6,0 0,5 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
43,6 21,6 26,8 5,9 2,1 0,0
Estadual
51,0 17,9 20,7 9,3 1,0 0,0
Privada
47,5 15,7 20,9 13,0 2,6 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 65
Setor ou laboratório industrial para uso no ensino de tecnologia de produtos de origem animal ?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPVHPSUH 6LPQD
PDLRULDGDV
YH]HV
6LP
DOJXPDV
YH]HV
1mRQXQFD 1mRVHLGL]HU 6,
5HJL}HV
Norte
5,1 32,2 32,2 25,4 5,1 0,0
Nordeste
23,9 22,5 34,0 15,8 3,9 0,0
Sudeste
43,8 14,7 21,8 15,5 4,2 0,1
Sul
31,1 20,3 26,6 16,5 5,3 0,2
Centro-Oeste
29,5 25,5 28,5 11,0 5,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
33,1 22,0 29,6 11,6 3,7 0,1
Estadual
54,4 17,4 18,4 8,0 1,8 0,0
Privada
33,2 14,2 23,0 23,0 6,3 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
78
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Com relação às abordagens dadas no curso de Medicina Veterinária aos temas Ética e Ecologia/Meio
Ambiente, 42,1 e 53,2% dos graduandos indicaram-nos, respectivamente, como temas centrais de uma ou
mais disciplinas. Entretanto 27 e 26,4%, respectivamente, disseram que foram tratados superficialmente em
uma disciplina (Quadros 66 e 67).
Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes:
Quadro 66
Ética
5 
'
1mRIRLIRFDOL]DGRHP
QHQKXPPRPHQWR
)RLDERUGDGRDSHQDV
HPDWLYLGDGHVH[WUD
FODVVHSDOHVWUDV
FRQIHUrQFLDVHWF
)RLWUDWDGR
VXSHUILFLDOPHQWHHP
XPDGLVFLSOLQD
)RLHVWXGDGRHP
YiULDVGLVFLSOLQDVGR
FXUVR
)RLWHPDFHQWUDOGH
XPDRXPDLV
GLVFLSOLQD
6,
5HJL}HV
Norte
5,1 20,3 37,3 13,6 23,7 0,0
Nordeste 3,2 7,4 36,8 18,6 34,0 0,0
Sudeste 6,0 11,0 23,8 19,2 39,7 0,3
Sul 1,7 3,3 32,3 15,3 46,9 0,5
Centro-Oeste 0,5 1,0 20,0 13,0 65,0 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 4,8 6,9 31,3 16,3 40,4 0,3
Estadual 1,3 8,3 28,5 10,9 50,8 0,3
Privada 5,1 10,4 21,7 22,2 40,3 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 67
Ecologia/meio-ambiente
5 
'
1mRIRLIRFDOL]DGRHP
QHQKXPPRPHQWR
)RLDERUGDGRDSHQDV
HPDWLYLGDGHVH[WUD
FODVVHSDOHVWUDV
FRQIHUrQFLDVHWF
)RLWUDWDGR
VXSHUILFLDOPHQWHHP
XPDGLVFLSOLQD
)RLHVWXGDGRHP
YiULDVGLVFLSOLQDVGR
FXUVR
)RLWHPDFHQWUDOGH
XPDRXPDLV
GLVFLSOLQD
6,
5HJL}HV
Norte
5,1 1,7 32,2 5,1 55,9 0,0
Nordeste 1,1 4,2 29,1 17,9 47,7 0,0
Sudeste 2,1 3,8 24,9 13,2 55,8 0,2
Sul 3,3 5,5 25,8 16,0 49,0 0,2
Centro-Oeste 0,5 4,5 32,0 11,0 52,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal 2,6 4,2 28,7 15,4 48,9 0,2
Estadual 2,8 6,7 34,2 10,9 45,3 0,0
Privada 1,3 3,1 20,7 13,6 61,1 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
79
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Perspectivas futuras
Cerca de 75% dos graduandos pretendem, logo após concluir o curso, trabalhar na área de Medicina Veteriná-
ria. Observa-se no entanto que, nas IES estaduais, uma proporção significativa dos graduandos pretende continuar os
estudos nesta área. Quanto aos estudos após conclusão do curso, cerca de 53% dos graduandos pretendem fazer
cursos de aperfeiçoamento e especialização, e cerca de 40%, cursos de mestrado e doutorado (Quadros 68 e 69).
Cerca de 61% dos graduandos têm emprego garantido ou perspectiva de trabalho na área de Medicina
Veterinária, e 25,1% quer montar um negócio próprio nesta área. A grande maioria (80,8%) afirma que não
pretende trabalhar fora da área de Medicina Veterinária. Cerca de 54% pretendem exercer a profissão em
centro urbano, enquanto que 41,2% preferem atuar no meio rural; estes últimos destacam-se no Centro-Oeste
com um percentual de 57,5% (Quadros 70 a 72).
A preferência de atuação imediata na profissão concentra-se mais nas clínicas de animais de companhia,
com exceção do Centro-Oeste, onde a preferência está na área de produção animal (Zootecnia) (Quadro 73).
Quadro 68
Quais são as suas perspectivas para logo após a conclusão do curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1mRWHQKRGHILQLo}HV
QHPSHUVSHFWLYDVSDUD
ORJRDSyVDFRQFOXVmRGR
FXUVR
3UHWHQGRFRQWLQXDU
GHGLFDQGRPHVRPHQWH
DRVHVWXGRVQDiUHDGH
0HGLFLQD9HWHULQiULD
3UHWHQGRGHGLFDUPH
VRPHQWHDRVHVWXGRVHP
RXWUDiUHD
3UHWHQGRWUDEDOKDU
RXFRQWLQXDUWUDEDOKDQGR
QDiUHDGH0HGLFLQD
9HWHULQiULD
3UHWHQGRWUDEDOKDURX
FRQWLQXDUWUDEDOKDQGRHP
RXWUDiUHD
6,
5HJL}HV
Norte
6,8 18,6 1,7 72,9 0,0 0,0
Nordeste 4,6 19,6 0,4 73,3 1,4 0,7
Sudeste 4,2 19,9 1,1 73,6 1,1 0,2
Sul 3,6 16,7 1,2 77,5 0,7 0,2
Centro-Oeste 4,5 12,5 0,0 80,0 2,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
4,8 16,9 1,1 75,2 1,4 0,6
Estadual 4,1 25,4 1,6 68,9 0,0 0,0
Privada 3,7 17,6 0,4 77,0 1,3 0,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 69
Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que você pretende?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1mRID]HU
QHQKXP
RXWUR
FXUVR
)D]HURXWUR
FXUVRGH
JUDGXDomR
)D]HUFXUVRVGH
DSHUIHLoRDPHQWR
HHVSHFLDOL]DomR
)D]HUFXUVR
GHPHVWUDGR
HGRXWRUDGR
QDiUHDGH
0HGLFLQD
9HWHULQiULD
)D]HUFXUVR
GHPHVWUDGR
HGRXWRUDGR
HPRXWUD
iUHD
6,
5HJL}HV
Norte
1,7 0,0 67,8 28,8 1,7 0,0
Nordeste 4,2 1,4 56,1 36,5 1,1 0,7
Sudeste 3,1 3,3 51,9 39,7 1,4 0,6
Sul 1,2 1,9 49,0 46,7 1,2 0,0
Centro-Oeste 4,5 3,5 57,5 34,5 0,0 0,0
'HSHQGrQFLD
Federal
4,3 2,7 51,5 39,9 1,4 0,2
Estadual 2,3 2,1 50,5 42,7 2,1 0,3
Privada 1,9 2,9 55,2 38,5 0,7 0,8
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
80
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 70
Quanto ao exercício profissional, na área de Medicina Veterinária, o que você pretende fazer?
5HJL}HV 
'HSHQGrQFLD    
3UHWHQGRSURFXUDU
HPSUHJRQDiUHDGH
0HGLFLQD9HWHULQiULD
-iWHQKRHPSUHJR
JDUDQWLGRRX
SHUVSHFWLYDV
IDYRUiYHLVFRP
UHODomRDRPHX
LQJUHVVRQRPHUFDGR
GHWUDEDOKRQDiUHDGH
0HGLFLQD9HWHULQiULD
3UHWHQGRPRQWDUXP
QHJyFLRSUySULR QD
iUHDGH0HGLFLQD
9HWHULQiULD
3UHWHQGRFRQWLQXDU
SDUWLFLSDQGRGH
QHJyFLRSUySULR QD
iUHDGH0HGLFLQD
9HWHULQiULD
1mRSUHWHQGR
WUDEDOKDUQDiUHD
6,
5HJL}HV
Norte
1,7 59,3 28,8 8,5 0,0 1,7
Nordeste 1,4 54,0 34,7 8,8 0,7 0,4
Sudeste 4,6 62,0 23,5 7,0 1,6 1,3
Sul 5,3 60,5 25,4 6,7 1,7 0,5
Centro-Oeste 3,0 67,5 20,5 7,0 1,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 2,4 61,2 26,1 7,3 1,9 0,9
Estadual 3,9 66,1 21,0 6,0 1,3 1,8
Privada 6,0 59,0 25,8 7,6 1,0 0,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 71
Fora da área deste curso de graduação, quais são as suas perspectivas profissionais?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3URFXUDU
XP
HPSUHJR
HP
TXDOTXHU
RXWUDiUHD
&RQWLQXDU
FRPR
PHVPR
HPSUHJRTXH
WHQKRDJRUD
0 RQWDUXP
QHJyFLR
SUySULRHP
RXWUDiUHD
&RQWLQXDU
SDUWLFLSDQGR
GHQHJyFLR
SUySULRHP
RXWUDiUHD
1mR
SUHWHQGR
WUDEDOKDU
IRUDGDiUHD
GH0HGLFLQD
9HWHULQiULD
6,
5HJL}HV
Norte
8,5 1,7 8,5 0,0 81,4 0,0
Nordeste
10,5 6,0 4,6 3,9 75,1 0,0
Sudeste 6,0 2,9 5,3 2,3 82,6 0,8
Sul
6,2 2,6 5,5 4,5 80,9 0,2
Centro-Oeste
8,5 5,0 6,5 3,0 76,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
8,3 4,9 6,2 3,3 76,6 0,7
Estadual
7,8 2,1 4,9 1,3 83,4 0,5
Privada
4,9 2,4 4,8 3,3 84,2 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
81
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Quadro 72
Quanto ao exercício pleno da profissão, na área do seu curso de graduação, onde você pretende
atuar?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1RPHLR
UXUDOGH
RULJHP
(PPHLRUXUDO
RQGHD
DJURSHFXiULD
VHMD
GHVHQYROYLGD
(PPHLRUXUDO
RQGHD
DJURSHFXiULD
VHMD
HPHUJHQWH
(PFHQWUR
XUEDQR
1mR
SUHWHQGR
H[HUFHUD
SURILVVmRGH
LPHGLDWR
6,
5HJL}HV
Norte
10,2 13,6 27,1 37,3 11,9 0,0
Nordeste
8,1 13,3 17,9 56,1 4,2 0,4
Sudeste
5,3 14,1 17,0 58,7 4,2 0,8
Sul
6,0 18,7 23,9 47,6 3,3 0,5
Centro-Oeste
8,0 20,5 29,0 39,0 2,5 1,0
'HSHQGrQFLD
Federal
6,3 14,6 20,2 53,7 4,3 0,8
Estadual
4,7 13,5 18,7 57,8 4,7 0,8
Privada
6,6 16,9 19,5 52,9 3,6 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 73
Caso pretenda iniciar imediatamente o exercício profissional, qual das opções abaixo traduz a sua
preferência de atuação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
&OtQLFDGH
$QLPDLVGH
&RPSDQKLD
&OtQLFDGH
$QLPDLVGH
3URGXomR
0HGLFLQD
9HWHULQiULD
3UHYHQWLYD
3URGXomR
DQLPDO
=RRWHFQLD
7HFQRORJLDHRX
,QVSHomRGH
3URGXWRVGH
2ULJHP$QLPDO
6,
5HJL}HV
Norte
27,1 16,9 16,9 16,9 20,3 1,7
Nordeste
37,9 12,6 15,1 16,5 16,1 1,8
Sudeste
47,2 13,4 8,2 14,4 15,3 1,6
Sul
38,3 17,2 6,0 25,4 11,2 1,9
Centro-Oeste
18,0 16,5 8,5 41,0 15,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
37,9 12,0 9,5 22,7 16,3 1,6
Estadual
43,3 12,2 11,9 17,9 13,5 1,3
Privada
44,1 17,8 7,0 15,6 13,9 1,6
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
82
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
83
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
Questionário-
Pesquisa
84
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
85
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
E sta pesquisa é parte integrante do Exame
Nacional de Cursos  o Provão  e tem por objetivo
não só levantar informações que permitam traçar o
perfil do conjunto de graduandos, mas também ouvir
a voz dos graduandos sobre as condições de ensino
no seu curso. Ela permitirá o planejamento de ações,
na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para
que essa meta seja alcançada, é importante sua par-
ticipação. Procure responder a esta pesquisa de for-
ma individual, conscienciosa e independente. A fide-
dignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponda às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulga-
ção de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão na sala onde você vai re-
alizar o Provão, no dia 13 de junho.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na prova ?
(A) Sim. 95,1
(B) Não. 4.4
Quem é você?
02 - Qual o seu estado civil?
(A) Solteiro (a). 89,3
(B) Casado (a). 6,7
(C) Separado(a)/desquitado(a)/divorciado(a). 1,6
(D) Viúvo(a). 0,4
(E) Outro. 1,6
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum. 5,1
(B) Um. 28,0
(C) Dois. 39,0
(D) Três. 13,9
(E) Quatro ou mais. 13,5
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 91,5
(B) Um. 6,3
(C) Dois. 1,1
(D) Três. 0,5
(E) Quatro ou mais. 0,6
05 - Como você se considera?
(A) Branco(a). 85,1
(B) Negro(a). 1,1
(C) Pardo(a) / mulato(a). 9,1
(D) Amarelo(a). 3,9
(E) Indígena. 0,4
06 - Com quem você morou durante a maior parte
do tempo em que freqüentou este curso superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 47,1
(B) Com esposo(a) e/ou filho(s). 4,0
(C) Com amigos. 37,5
(D) Em alojamento universitário. 3,6
(E) Sozinho. 7,7
07 - Em qual das faixas abaixo você calcula estar
a soma da renda mensal dos membros da sua
família que moram em sua casa?
(A) Até R$ 390,00. 3,9
(B) De R$ 391,00 a R$ 1.300,00. 23,7
(C) De R$ 1,301,00 a R$ 2.600,00. 30,3
(D) De R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00. 30,2
(E) Mais de R$ 6.500,00. 11,6
08 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 1,1
(B) Ensino fundamental incompleto (até a 4ª
série do primeiro grau). 16,3
(C) Ensino fundamental completo (até a 8ª
série do primeiro grau). 11,9
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 24,6
(E) Superior. 45,9
09 - Qual o grau de escolaridade de sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 0,8
(B) Ensino fundamental incompleto (até a 4ª
série do primeiro grau). 13,7
(C) Ensino fundamental completo (até a 8ª
série do primeiro grau). 14,9
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 33,0
(E) Superior. 37,5
10 - Qual o meio de transporte mais utilizado por
você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 27,0
(B) Carro dos pais. 15,9
(C) Carona com amigos e vizinhos. 16,5
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 33,6
(E) Outro. 6,8
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada (não contar estágio remunerado)?
(A) Não exerci atividade remunerada. 68,4
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
trabalhista. 18,3
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 7,2
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de
40 horas semanais. 4,9
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 1,1
Como você Lida com o
computador?
12 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim e eu o utilizo bastante. 29,5
(B) Sim, mas eu pouco o utilizo. 26,8
86
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(C) Sim, mas eu nunca o utilizo (nesse
caso, passe para a questão 17). 2,8
(D) Não, mas eu utilizo microcomputador
fora do meu ambiente doméstico. 29,8
(E) Não e eu nunca utilizo microcomputador
(nesse caso, passe para a questão 17). 10,6
13 - Para que você utiliza o microcomputador?
(A) Apenas para entretenimento. 2,1
(B) Para preparar trabalhos escolares. 27,5
(C) Para preparar trabalhos profissionais. 2,9
(D) Para pesquisa. 3,9
(E) Em todas as circunstâncias acima. 62,9
14 - Caso utilize microcomputador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 52,1
(B) Sozinho, com bibliografia especializada. 6,8
(C) Na minha instituição de ensino superior. 19,8
(D) No meu local de trabalho. 2,6
(E) Em cursos especializados. 18,0
15 - Caso utilize microcomputador em seus
trabalhos escolares e profissionais, que tipo de
programa(s) você opera?
(A) Processadores de texto. 38,5
(B) Processadores de texto e planilhas
eletrônicas. 23,2
(C) Os dois tipos de programas acima, além
de programas de apresentação gráfica
(power point, harvard graphics ou outros
congêneres). 31,2
(D) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por mim e programas
específicos da área do meu curso. 4,6
(E) Não utilizo microcomputador em meus
trabalhos escolares e profissionais. 1,9
16 - Caso utilize microcomputador, você tem
predominantemente acessado a Internet a partir
de que equipamento?
(A) Daquele colocado à minha disposição
pela minha instituição de ensino superior. 38,7
(B) Daquele disponível na minha residência,
por meio de assinatura paga de acesso
à Internet. 30,4
(C) Daquele disponível no meu local de
trabalho. 2,0
(D) Daquele colocado à disposição em
outro local. 14,5
(E) Nunca tive oportunidade de acessar
a Internet. 13,7
Fale um pouco sobre suas
atividades habituais
17 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você leu em média por ano, excetuando-se
os livros escolares?
(A) Nenhum. 14,2
(B) Um. 23,7
(C) Dois a três. 38,7
(D) Quatro a cinco. 10,6
(E) Seis ou mais. 12,6
18 - Você costuma ler jornais?
(A) Nunca. 1,5
(B) Raramente. 33,9
(C) Somente aos domingos. 20,3
(D) Duas vezes por semana. 21,1
(E) Diariamente. 23,2
19 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 12,1
(B) Revistas. 9,1
(C) TV. 74,3
(D) Rádio. 2,2
(E) Internet. 1,9
20 - Como você considera seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 23,5
(B) Leio, mas não escrevo nem falo. 36,9
(C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 7,6
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 22,7
(E) Leio, escrevo e falo bem. 9,1
21 - Como você considera seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 28,4
(B) Leio, mas não escrevo nem falo. 58,7
(C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 2,8
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 6,4
(E) Leio, escrevo e falo bem. 3,6
22 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo
você é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 7,7
(B) Alemão. 1,8
(C) Italiano. 16,4
(D) Japonês. 2,1
(E) Nenhuma dessas. 71,7
23 - Qual das atividades artísticas abaixo
você desenvolve ou já desenvolveu por mais
tempo?
(A) Teatro. 4,7
(B) Artes plásticas. 5,0
(C) Música. 19,3
(D) Dança. 22,5
(E) Nenhuma. 48,2
24 - Qual das atividades físicas / desportivas
abaixo você desenvolve ou já desenvolveu por
mais tempo?
(A) Atividades físicas individuais. 44,6
(B) Futebol. 20,7
(C) Voleibol. 11,8
87
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(D) Outro esporte coletivo. 13,6
(E) Nenhuma. 9,2
Como foi sua formação no
Ensino Médio?
25 - Em que tipo de escola você freqüentou o
ensino médio ( segundo grau)?
(A) Todo em escola pública. 20,6
(B) Todo em escola privada. 60,4
(C) A maior parte do tempo em escola pública. 7,1
(D) A maior parte do tempo em escola privada. 8,6
(E) Metade em escola pública e metade
em escola privada. 3,2
26 - Qual foi o tipo de curso de ensino médio
(segundo grau) que você concluiu ?
(A) Comum ou de educação geral, no ensino
regular. 84,0
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola, etc.), no ensino regular. 11,5
(C) Magistério de Primeira a Quarta Séries
(Curso Normal), no ensino regular. 1,8
(D) Curso supletivo. 1,4
(E) Outro curso. 1,1
Como você analisa
o curso de graduação que
está concluindo?
27 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em
média, aos seus estudos, excetuando-se as
horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 2,5
(B) Uma a duas. 26,4
(C) Três a cinco. 34,4
(D) Seis a oito. 18,7
(E) Mais de oito. 18,0
28 - Destaque uma dentre as atividades aca-
dêmicas que você desenvolveu por mais
tempo durante o período de realização do seu
curso de graduação, além daquelas obrigató-
rias.
(A) Nenhuma atividade. 26,7
(B) Atividades de iniciação científica ou
tecnológica. 19,3
(C) Atividades de monitoria. 16,6
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da sua instituição. 13,6
(E) Atividades de extensão promovidas
pela instituição. 23,7
29 - Que atividade(s) extra-classe oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período de realização do seu curso
de graduação?
(A) Nenhuma. 60,5
(B) Estudo de línguas estrangeiras. 5,6
(C) Atividades artísticas diversas. 1,8
(D) Atividades desportivas. 23,8
(E) Mais de uma das atividades acima. 8,1
30 - Por qual entidade foi promovida a maior
parte dos eventos (congressos, jornadas, cursos
de extensão) de que você participou no decorrer
do seu curso de graduação?
(A) Pela minha instituição de ensino superior. 43,9
(B) Por outras instituições de ensino superior. 10,2
(C) Por diretórios estudantis ou centros
acadêmicos. 35,6
(D) Por associações científicas ou
profissionais da área. 23,5
(E) Não participei de eventos. 2,5
31 - Você foi beneficiado por algum tipo de
bolsa de estudos para custeio das despesas
do curso?
(A) Não. 80,4
(B) Crédito Educativo (Caixa Econômica
Federal). 3,0
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição. 2,2
(D) Bolsa parcial oferecida pela instituição
ou desconto nas anuidades. 10,4
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por
entidades externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante, etc.). 3,9
32 - Durante a maior parte do seu curso de
graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por
turma?
(A) Até 30. 24,2
(B) Entre 31 e 50. 40,4
(C) Entre 51 e 70. 21,9
(D) Entre 71 e 100. 12,6
(E) Mais de 100. 0,7
33 - Quanto às aulas práticas do seu curso, o
que você diria?
(A) As aulas práticas não são necessárias
no meu curso (nesse caso, passe para
a questão 35). 0,2
(B) As aulas práticas são necessárias, mas
não são oferecidas (nesse caso, passe para
a questão 35). 0,9
(C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 6,4
(D) As aulas práticas são oferecidas com
freqüência, mas não são suficientes. 64,8
(E) As aulas práticas são oferecidas na
freqüência necessária e suficiente
ao curso. 27,7
34 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos, em relação aos equipamen-
tos, material e espaço pedagógico disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 16,9
(B) A maior parte delas. 35,3
(C) Apenas metade delas. 15,0
(D) Poucas. 26,4
(E) Não, nenhuma. 6,3
88
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
35 - Com relação ao(s) laboratório(s) utilizado(s)
durante o seu curso de graduação, de que tipo
de equipamentos ele(s) dispõe(m)?
(A) Atualizados e em número suficiente para
todos os alunos. 31,4
(B) Atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 29,7
(C) Desatualizados, mas bem conservados
e em número suficiente para todos os alunos. 8,7
(D) Desatualizados, mas bem conservados,
embora em número insuficiente para todos
os alunos. 29,2
(E) O(s) laboratório(s) é(são) inoperante(s)
ou inexistente(s) no meu curso. 0,9
36 - Tomando por base a sua vivência escolar,
você considera que há disciplinas do seu curso
de graduação que deveriam ser eliminadas ou
ter seu conteúdo integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas no
curso são importantes e estão bem colocadas. 16,9
(B) Sim, embora sejam poucas as disciplinas
que poderiam ter seu conteúdo integrado
ao de outras e nenhuma deveria ser eliminada. 32,1
(C) Sim, várias disciplinas poderiam ter seu
conteúdo integrado ao de outras, mas
nenhuma deveria ser eliminada. 12,4
(D) Sim, várias disciplinas poderiam ter seu
conteúdo integrado ao de outras e algumas
deveriam ser totalmente eliminadas. 34,0
(E) Sim, várias disciplinas deveriam ser
totalmente eliminadas e nenhuma delas
poderia ter seu conteúdo integrado ao de outras. 4,5
37 - Ainda tomando por base a sua vivência
escolar, você acha que há disciplinas que deve-
riam ser incorporadas ao currículo pleno do seu
curso de graduação?
(A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 9,3
(B) Sim, embora o currículo do curso seja
bem elaborado, há algumas disciplinas novas
que poderiam ser a ele incorporadas. 52,2
(C) Sim, embora o currículo do curso seja
bem elaborado, há várias disciplinas novas
que poderiam ser a ele incorporadas. 18,2
(D) Sim, o currículo do curso não está bem
elaborado e há muitas disciplinas que
deveriam ser a ele incorporadas. 14,0
(E) Acho que o currículo do curso está mal
elaborado e deveria ser totalmente
reformulado. 6,5
38 - Com base ainda na sua vivência escolar,
qual das opções abaixo melhor descreve como
você considera que as disciplinas do seu curso
de graduação estão dimensionadas?
(A) Há muitas disciplinas mal dimensionadas
no curso: algumas com muito tempo para
pouco conteúdo e outras com muito
conteúdo para pouco tempo. 30,7
(B) Algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo e pouco
tempo para o seu desenvolvimento. 42,0
(C) Algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível
para pouco conteúdo a ser desenvolvido. 3,3
(D) As disciplinas do curso estão
razoavelmente bem dimensionadas. 17,3
(E) As disciplinas do curso estão muito
bem dimensionadas. 6,6
39 - Quanto à utilização de microcomputadores
em seu curso, você diria que:
(A) O curso não necessita da utilização
de microcomputadores. 2,6
(B) A instituição não possui microcomputadores. 1,4
(C) A instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduação não têm
acesso a eles. 12,1
(D) O acesso aos microcomputadores é
limitado pelo seu número insuficiente ou pelo
horário de utilização. 47,9
(E) A instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 35,8
O que você tem a dizer
sobre a biblioteca da sua
Instituição?
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua insti-
tuição?
(A) A instituição não tem biblioteca (nesse
caso, passe para a questão 48). 0,6
(B) A instituição possui biblioteca, mas eu
nunca a utilizo. 2,1
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não
tenho necessidade dela. 16,6
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porque o
horário de funcionamento não é favorável. 59,8
(D) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 16,9
41 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca face às necessidades curriculares
do seu curso?
(A) É atualizado. 29,6
(B) É medianamente atualizado. 39,2
(C) É pouco atualizado. 43,1
(D) Não é atualizado. 7,5
(E) Não sei. 0,8
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca, para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 19,0
(B) Atende parcialmente. 45,3
(C) Atende pouco. 15,4
(D) É insuficiente. 19,2
(E) Não sei. 0,9
43 - Como você avalia a atualização do acervo de
periódicos especializados disponíveis na bibliote-
ca?
(A) É bastante atualizado. 32,2
(B) É razoavelmente atualizado. 46,7
89
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(C) É desatualizado. 12,9
(D) Não existe acervo de periódicos
especializados. 2,6
(E) Não sei. 5,4
44 - A biblioteca de sua instituição oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 66,7
(B) Apenas para obras de caráter didático. 26,8
(C) Apenas para obras de interesse geral. 4,5
(D) Não há empréstimo. 0,7
(E) Não sei. 0,9
45 - Como é o serviço de pesquisa bibliográfica
oferecido?
(A) Utiliza apenas processos manuais. 19,3
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 33,3
(C) Dispõe de acesso à rede nacional de
bibliotecas universitárias. 21,0
(D) Dispõe de acesso à rede internacional
de bibliotecas. 20,1
(E) Não sei. 6,0
46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário
adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 72,6
(B) É parcialmente adequado. 22,7
(C) É muito pouco adequado. 2,4
(D) Não é adequado. 1,6
(E) Não sei. 0,6
47 - A biblioteca de sua instituição oferece
instalações adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 54,8
(B) Parcialmente adequadas. 35,0
(C) Muito pouco adequadas. 6,7
(D) Inadequadas. 3,3
(E) Não sei. 0,2
O que você tem a dizer
sobre o trabalho dos
docentes do seu curso?
48 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino, con-
tendo objetivos, metodologia, critérios de avalia-
ção, cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 0,7
(B) Poucos apresentam. 14,0
(C) Metade apresenta. 7,6
(D) A maior parte apresenta. 51,8
(E) Todos apresentam. 25,9
49 - Qual tipo de material, dentre os abaixo
relacionados, tem sido mais utilizado por indi-
cação de seus professores durante o curso?
(A) Apostilas e resumos. 31,0
(B) Livros-texto e/ou manuais. 39,6
(C) Cópias de trechos de livros. 7,7
(D) Artigos de periódicos especializados. 5,7
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 15,9
50 - Durante o seu curso de graduação, que
técnicas de ensino a maioria dos professores
tem utilizado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 10,5
(B) Aulas expositivas e aulas práticas. 38,2
(C) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em
sala de aula. 0,7
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 4,7
(E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos
de grupo e vídeo-aulas. 45,8
51 - Que instrumentos de avaliação a maioria
dos seus professores adota predominantemen-
te?
(A) Provas escritas discursivas. 97,6
(B) Testes objetivos. 1,0
(C) Trabalhos de grupo. 0,3
(D) Trabalhos individuais. 0,6
(E) Provas práticas. 0,4
52 - Você considera que seus professores têm
demonstrado empenho, assiduidade e pontuali-
dade?
(A) Nenhum deles tem demonstrado. 0,3
(B) Poucos têm demonstrado. 6,2
(C) Metade deles tem demonstrado. 10,9
(D) A maior parte deles tem demonstrado. 61,0
(E) Todos têm demonstrado. 21,6
53 - Você considera que seus professores
demonstram domínio atualizado das discipli-
nas ministradas?
(A) Nenhum deles demonstra. 0,3
(B) Poucos demonstram. 5,8
(C) Metade deles demonstra. 11,0
(D) A maior parte deles demonstra. 62,4
(E) Todos demonstram. 20,4
54 - Como você considera a orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente durante o seu curso
de graduação?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 5,3
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,2
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 8,8
(D) Procurei e encontrei na maioria das vezes. 48,9
(E) Sempre há disponibilidade do corpo
docente para orientação extraclasse. 35,6
Quais as maiores
contribuições do seu
curso?
55 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 11,3
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 38,5
(C) Exigiu de mim na medida certa. 43,5
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 6,0
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 0,5
90
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
56 - Qual você considera a principal contribuição
do curso de graduação que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 3,8
(B) A aquisição de cultura geral. 3,6
(C) A aquisição de formação profissional. 81,3
(D) A aquisição de formação teórica. 8,4
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 2,9
57 - Qual das habilidades abaixo foi melhor
desenvolvida por você durante o seu curso de
graduação?
(A) Capacidade de comunicação. 8,2
(B) Capacidade de trabalhar em equipe. 11,5
(C) Capacidade de raciocínio lógico / análise
crítica. 55,1
(D) Senso ético. 7,8
(E) Capacidade de tomar iniciativa. 17,0
58 - Quanto ao estágio curricular supervisiona-
do, você diria que:
(A) Não é oferecido no curso (nesse caso,
passe para a questão 60). 1,0
(B) Tem menos de 200 horas. 3,9
(C) Está entre 200 e 299 horas. 8,1
(D) Está entre 300 e 399 horas. 43,1
(E) Tem mais de 400 horas. 31,2
59 - Qual foi, no seu entender, a maior contribui-
ção do seu estágio curricular supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 38,2
(B) O conhecimento do mercado trabalho. 5,7
(C) O conhecimento de novas áreas de
atuação para os graduados do curso. 3,8
(D) A reafirmação da escolha profissional feita. 7,1
(E) A demonstração da necessidade de
estudo contínuo para eficiente exercício
profissional. 37,6
Responda agora as
questões específicas
para os graduandos de
Medicina Veterinária
60 - A sua família desenvolve atividade econômi-
ca no setor agropecuário?
(A) Sim, na produção agropecuária. 24,1
(B) Sim, na comercialização de animais
e/ou de produtos de origem animal. 7,2
(C) Sim, na comercialização de insumos
para produção de animais. 1,4
(D) Sim, na industrialização de produtos
de origem animal. 0,5
(E) Não desenvolve atividade no setor
agropecuário. 66,4
61 - Qual foi o motivo que mais influenciou a sua
escolha do curso de Medicina Veterinária?
(A) Recuperação, preservação e promoção
da saúde dos animais de estimação. 45,8
(B) Recuperação, preservação e promoção
da saúde dos animais de produção. 23,2
(C) Participação no desenvolvimento da
tecnologia de produtos de origem animal. 8,2
(D) Proteção da saúde humana pela segurança
alimentar e controle de zoonoses. 8,3
(E) Nenhum desses motivos. 14,4
Considerando a sua vivência escolar, você diria
que, para atender às necessidades das diversas
atividades de ensino, estágio e pesquisa, a sua
instituição dispõe ou tem acesso a:
62 - Hospital ou clínica de animais de companhia?
(A) Sim, sempre. 75,3
(B) Sim, na maioria das vezes. 15,6
(C) Sim, algumas vezes. 7,7
(D) Não, nunca. 0,8
(E) Não sei dizer. 0,4
63 - Hospital ou clínica de animais de produção
econômica?
(A) Sim, sempre. 51,7
(B) Sim, na maioria das vezes. 19,6
(C) Sim, algumas vezes. 21,1
(D) Não, nunca. 5,6
(E) Não sei dizer. 1,9
64 - Fazenda experimental ou de criação para as
atividades de ensino e pesquisa (zootecnia e
produção animal)?
(A) Sim, sempre. 46,4
(B) Sim, na maioria das vezes. 18,6
(C) Sim, algumas vezes. 23,4
(D) Não, nunca. 9,3
(E) Não sei dizer. 2,1
65 - Setor ou laboratório industrial para uso no
ensino de tecnologia de produtos de origem
animal?
(A) Sim, sempre. 36,7
(B) Sim, na maioria das vezes. 18,1
(C) Sim, algumas vezes. 25,1
(D) Não, nunca. 15,6
(E) Não sei dizer. 4,4
Indique a abordagem dada, no curso que você
está concluindo, aos tópicos seguintes:
66 - Ética.
(A) Não foi focalizado em nenhum momento. 4,3
(B) Foi abordado apenas em atividades
extra-classe (palestras, conferências, etc.). 8,5
(C) Foi tratado superficialmente em uma
disciplina. 27,0
(D) Foi estudado em várias disciplinas do curso. 17,7
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 42,1
67 - Ecologia/meio-ambiente.
(A) Não foi focalizado em nenhum momento. 2,1
(B) Foi abordado apenas em atividades
extra-classe (palestras, conferências, etc.). 4,2
(C) Foi tratado superficialmente em uma
disciplina. 26,4
91
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
(D) Foi estudado em várias disciplinas do curso. 13,9
(E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 53,2
Quais as suas perspectivas
futuras?
68 - Quais são as suas perspectivas para logo
após a conclusão do curso?
(A) Não tenho definições nem perspectivas
para logo após a conclusão do curso. 4,2
(B) Pretendo continuar dedicando-me
somente aos estudos na área de Medicina
Veterinária. 18,6
(C) Pretendo dedicar-me somente aos
estudos em outra área. 0,9
(D) Pretendo trabalhar ou continuar
trabalhando na área de Medicina Veterinária. 74,8
(E) Pretendo trabalhar ou continuar
trabalhando em outra área. 1,1
69 - Quanto aos estudos, após a conclusão
deste curso, o que você pretende?
(A) Não fazer nenhum outro curso. 3,0
(B) Fazer outro curso de graduação. 2,7
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 52,8
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado na
área de Medicina Veterinária. 39,8
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado em
outra área. 1,2
70 - Quanto ao exercício profissional, na área de
Medicina Veterinária, o que você pretende fazer?
(A) Pretendo procurar emprego na área
de Medicina Veterinária. 4,1
(B) Já tenho emprego garantido ou
perspectivas favoráveis com relação ao meu
ingresso no mercado de trabalho, na área
de Medicina Veterinária. 61,1
(C) Pretendo montar um negócio próprio na
área de Medicina Veterinária. 25,1
(D) Pretendo continuar participando de
negócio próprio na área de Medicina Veterinária. 7,2
(E) Não pretendo trabalhar na área. 1,4
71 - Fora da área deste curso de graduação,
quais são as suas perspectivas profissionais?
(A) Procurar um emprego em qualquer
outra área. 6,9
(B) Continuar com o mesmo emprego que
tenho agora. 3,4
(C) Montar um negócio próprio em outra área. 5,4
(D) Continuar participando de negócio próprio
em outra área. 2,9
(E) Não pretendo trabalhar fora da área de
Medicina Veterinária. 80,8
72 - Quanto ao exercício pleno da profissão,
na área do seu curso de graduação, onde
você pretende atuar?
(A) No meio rural de origem. 6,1
(B) Em meio rural onde a agropecuária seja
desenvolvida. 15,4
(C) Em meio rural onde a agropecuária seja
emergente. 19,7
(D) Em centro urbano. 54,1
(E) Não pretendo exercer a profissão de
imediato. 4,1
73 - Caso pretenda iniciar imediatamente o
exercício profissional, qual das opções abaixo
traduz a sua preferência de atuação?
(A) Clínica de Animais de Companhia. 41,3
(B) Clínica de Animais de Produção. 14,4
(C) Medicina Veterinária Preventiva. 8,9
(D) Produção animal (Zootecnia). 19,0
(E) Tecnologia e/ou Inspeção de Produtos
de Origem Animal. 14,8
92
RELATÓRIO  SÍNTESE 1999 MEDICINA VETERINÁRIA ANEXO
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