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RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
EXAME NACIONAL DE CURSOS
Relatório-síntese
1999
Anexo
Direito
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2
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Tiragem: 900 exemplares
MEC  Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900  Brasília-DF
Fone: (61) 321-4312
Fax: (61) 321-2760
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Exame Nacional de Cursos: relatório-síntese 1999 / Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. - Brasília: O Instituto, 1999.
602 p.: il., tab. + 13 anexos
Os anexos foram publicados no ano 2000, são eles: Administração, Direito,
Economia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,
Engenharia Química, Jornalismo, Letras, Matemática, Medicina, Medicina
Veterinária e Odontologia.
1. Ensino Superior. 2. Resultado das provas. I. Título.
CDU 378
COMISSÃO DO CURSO
Prof. Antônio Celso Alves Pereira
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Prof. Carlos Eduardo de Abreu Boucalt
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho  Franca/SP
Prof. Fernando Facury Scaff
Universidade Federal do Pará
Prof. Pe. Jesus Hortal Sánchez
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Prof. João Baptista Villela
Universidade Federal de Minas Gerais
Prof. José Geraldo de Souza Júnior
Universidade de Brasília
Prof. Paulo Luiz Neto Lobo
Universidade Federal de Alagoas
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RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Sumário
Introdução....................................................................................................................................... 5
Análise da Prova............................................................................................................................. 7
Subsídios para interpretação dos resultados .................................................................................... 9
A prova de múltipla escolha .............................................................................................................. 10
A prova dicursiva .............................................................................................................................. 15
Análise dos resultados finais ............................................................................................................ 17
Impressões sobre a prova ................................................................................................................ 17
Avaliação da prova feita pelos coordenadores de curso ................................................................... 22
Prova ............................................................................................................................................... 25
Análise do questionário-pesquisa ................................................................................................ 39
Questionário-Pesquisa .................................................................................................................. 83
4
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
5
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Introdução
O presente trabalho, complementando as infor-
mações sobre o Exame Nacional dos Cursos de Di-
reito de 1999, divulgadas de modo mais amplo no Re-
latório-Síntese e, de maneira mais personalizada, no
Relatório da Instituição, pretende oferecer mais um
instrumento a ser utilizado por dirigentes, professores,
coordenadores, estudantes e todos aqueles envolvi-
dos no processo de melhoria da qualidade dos cursos.
Apresenta-se aqui a prova aplicada no Exame
Nacional dos Cursos de Direito de 1999, com os res-
pectivos gabaritos, chave de respostas das questões
discursivas e análise técnica; e o questionário-pes-
quisa respondido pelos participantes do Exame, com
os percentuais de respostas a cada alternativa das
questões e uma descrição analítica desses resulta-
dos.
A análise da prova fornece às instituições de
ensino superior dados que, confrontados com as in-
formações recebidas no Relatório da Instituição, do-
cumento enviado a cada instituição com o
desempenho detalhado do seu grupo de alunos no
Exame, contribuem para um diagnóstico do curso e
para o conseqüente planejamento de ações voltadas
à superação de possíveis lacunas e à potencialização
das qualidades do curso, em busca da excelência
acadêmica.
A análise das respostas ao questionário-pes-
quisa permite não só traçar um perfil socioeconômico
e cultural do grupo de graduandos, mas também le-
vantar a opinião dos egressos a respeito de diferentes
aspectos do seu curso, como bibliotecas, laboratóri-
os, currículo, corpo docente, material didático, forma
de avaliação, aulas práticas, estágio, e conhecer suas
expectativas para o futuro.
6
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
7
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Análise
da
Prova
8
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
9
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
A
Subsídios para interpretação dos
resultados
Para proceder à análise técnica da prova é pre-
ciso esclarecer alguns conceitos que serão mencio-
nados na análise dos resultados.
A metodologia de investigação da qualidade da
prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo e a caracterização dos itens segundo o
grau de facilidade e índice de discriminação alcança-
dos. Assegurar a validade de conteúdo implica garan-
tir que a prova constitui-se em uma amostra adequa-
da dentro de um universo desejado de conhecimen-
tos e habilidades.
A determinação dos índices de facilidade e dis-
criminação das questões foi realizada computando-
se somente provas válidas, retirando-se aquelas que
foram deixadas em branco ou que foram caracteriza-
das como protesto.
Facilidade
O grau de facilidade de cada questão de múlti-
pla escolha é representado pela porcentagem de acer-
tos do total de sujeitos a ela submetidos. A escala uti-
lizada para a classificação e posterior análise do índi-
ce de facilidade foi adaptada de Lafourcade
1
, Pasquali
2
e Vianna
3
. Esta escala auxilia na delimitação de gru-
pos distintos de desempenho entre os graduandos,
possibilitando, também, o cálculo do índice de discri-
minação das questões.
Discriminação
A discriminação refere-se ao poder de um item
em diferenciar sujeitos que têm melhores resultados
daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais
defasado. Um item muito fácil, por exemplo, pode não
atingir um índice de discriminação desejável porque
todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situa-
ção semelhante pode ocorrer com uma questão muito
difícil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis
ou muito difíceis possibilitam, ainda, maior
probabilidade de acerto casual.
Para efetuar o cálculo do índice de discrimina-
ção, inicialmente ordenaram-se os graduandos se-
gundo a nota obtida na prova objetiva. Efetuou-se,
posteriormente, a separação dos indivíduos em três
grupos de desempenho: o grupo superior, constituído
por 27% do total de formandos avaliados cujos de-
sempenhos foram mais elevados; o grupo interme-
diário, composto por 46% do total de graduandos; e
o grupo inferior formado pelos indivíduos com resul-
tados mais defasados, representando 27% do total
de examinandos. O índice de discriminação foi cal-
culado, para cada item, através da diferença entre a
proporção de acerto do grupo superior e a do grupo
inferior. Quanto mais próximo o índice de discrimi-
nação de uma questão estiver de 1 (um), mais
discriminativa ela é, indicando que houve mais acer-
tos entre o grupo superior - aqueles que alcançaram
melhor desempenho - do que no grupo inferior - aque-
les que demonstraram fraco desempenho.
O índice de discriminação também evidencia a
qualidade do item em relação à população examinada.
Coeficientes superiores a 0,4 indicam questões alta-
mente discriminativas, enquanto índices abaixo de 0,2
sugerem problemas no enunciado da questão, na
construção das alternativas, ou conteúdos muito
difíceis ou, ao contrário, muito fáceis.
Estatísticas básicas
Para sintetizar os resultados obtidos em ter-
mos de desempenho, utilizam-se medidas de ten-
dência central, sendo as mais comuns a média arit-
mética e a mediana. A média aritmética é a soma
das notas obtidas por todos os alunos em uma de-
terminada prova, dividida pelo número de examinan-
dos. A mediana é o ponto que separa a distribuição
das notas ao meio, isto é, 50% dos escores estão
abaixo e 50% acima dela. A média é uma medida
menos estável, por ser afetada por notas muito bai-
xas ou muito altas. Utilizando-se a sua comparação
com a mediana pode-se ter uma idéia mais clara de
como ocorreu a distribuição das notas. Assim, se
numa determinada prova a média é mais baixa que
a mediana presume-se que a maioria dos alunos ob-
teve notas altas. Quando a média é maior do que a
mediana, a interpretação a ser dada é que a maior
parte dos alunos alcançou notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, tam-
bém, medidas de variabilidade dos resultados, para
saber se o grupo de alunos obteve resultados
homogêneos ou heterogêneos. A medida de
variabilidade mais utilizada é o desvio-padrão, que
indica como as notas variam em relação à média.
Quanto maior a variabilidade dos resultados, maior
é o desvio e mais heterogêneo é o grupo. Para saber
se o desvio é grande ou pequeno, entretanto, é
preciso estabelecer algum padrão, que, no caso, pode
ser conhecido comparando-se os resultados para o
país com os resultados por região.
1
LAFOURCADE, Pedro D. Evaluación de los aprendizajes. Buenos Aires, Kapelusz, 1969, p.211.
2
PASQUALI, Luiz(org.). Medida psicométrica. Luiz Pasquali. In: Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento. Brasília:
Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB: INEP, 1996, p.83.
3
VIANNA, Heraldo M. Testes em Educação. São Paulo: IBRASA, 1973, p.192.
10
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Outras informações importantes são: as notas
mínima e máxima alcançadas no grupo geral, os
percentis 10, 25, 75 e 90, ou seja, as notas abaixo
das quais encontram-se, respectivamente, 10%, 25%,
75% e 90% dos examinandos, que auxiliam a conhe-
cer o rendimento dos diferentes grupos de desempe-
nho.
Foi estimado, ainda, o índice de fidedignidade
da prova (Alpha  Kr
20
), a fim de caracterizar o teste
quanto à sua capacidade de produzir resultados pre-
cisos. Este índice é fortemente influenciado pela
variância de desempenho do grupo e pelo número de
itens aplicados, sendo que, quanto mais próximo de 1
(um) for o índice, maior precisão o instrumento possui.
Validade do conteúdo
Conforme o que preceitua Gronlund
4
, uma pro-
va será tão mais adequada quanto maior for a
represen-tatividade da amostra de conhecimentos e
habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua validade
de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de
âmbito nacional, os procedimentos que visam a asse-
gurar a validade de conteúdo do instrumento de me-
dida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como re-
ferência, quanto aos conteúdos e habilidades a serem
verificados, deve ser representativo do que foi
efetivamente ministrado aos graduandos das diferen-
tes instituições de ensino superior (IES) que se sub-
metem ao Exame. Assim, a Comissão do Curso que
estabelece as diretrizes do ENC, dentre as quais os
conteúdos e habilidades a serem verificados, é com-
posta por docentes de diferentes regiões geográficas,
com atuação em IES públicas e privadas, cuja partici-
pação na Comissão tem o caráter de representar o
pensamento pedagógico do curso em termos nacio-
nais.
Além desse cuidado com a composição da Co-
missão do Curso e dessa postura que seus membros
assumem, tem-se que, para o estabelecimento das
diretrizes, a Comissão conta com os projetos peda-
gógicos dos cursos a serem avaliados, enviados pelas
respectivas IES. Nesses projetos, entre outros aspec-
tos, são detalhados os conteúdos e os objetivos ou
habilidades propostos nos currículos dos cursos, que
são considerados pela Comissão ao estabelecer as
diretrizes do Exame. A par desses projetos pedagógi-
cos, a Comissão tem, ainda, como subsídios, suges-
tões enviadas por coordenadores de curso sobre con-
teúdos e habilidades a serem avaliados.
Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão
do Curso estabelece recomendações à Banca Exa-
minadora encarregada de elaborar a prova quanto à
abordagem a ser dada no instrumento de avaliação e
a proporção de questões relativamente aos tópicos
de conteúdos relacionados, no que tange à garantia
da validade da prova.
A partir da relação de conteúdos e habilidades
assim estabelecidos como diretrizes do Exame, e
das recomendações para a elaboração da prova, a
Banca Examinadora, composta de professores titu-
lados e experientes, provenientes das diferentes re-
giões do País, constrói a tabela de especificação,
ferramenta básica que visa a garantir a represen-
tatividade da amostra de conteúdos e habilidades
desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem
dos graduandos.
A tabela de especificação consiste numa tabela
de dupla entrada, na qual se cruzam os tópicos de
conteúdos e as habilidades e registra-se o número de
questões, em termos de sua importância relativa na
prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões con-
forme definido na tabela de especificação e analisa,
seleciona, aperfeiçoa as que compõem a prova em
sua versão definitiva. A própria Banca, com a asses-
soria de especialistas em medidas educacionais, julga
e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos
relativos ao seu formato e à sua consistência em
relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de
construção do instrumento, como descrito, assegura
a validade do conteúdo da prova, visto que o proces-
so permite:
l identificar comportamentos relevantes, repre-
sentativamente amostrados;
l identificar áreas de conteúdo, também repre-
sentativamente amostrados.
5
Dessa forma, considera-se que a prova tem va-
lidade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se es-
perava que os formandos tivessem adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
A prova de múltipla escolha
A prova de múltipla escolha constou de 40
(quarenta) questões, valendo 2,5 pontos cada. As
alternativas das questões foram ordenadas de qua-
tro formas diferentes, resultando em quatro provas
distintas. No presente trabalho, toma-se como pa-
drão a prova amarela.
Os conteúdos e habilidades investigados no
ano de 1999, por meio do Exame Nacional dos Cur-
sos de Direito, na prova objetiva, estão dispostos no
Quadro 1.
4
GRONLUND, Norman E. Measurement and evaluation in teaching. New York: The Macmillan Company, 1971, p. 78.
5
VIANNA, Heraldo M. Testes em educação. São Paulo: IBRASA, 1973, p. 173.
11
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 1
Conteúdos e habilidades investigados na prova de múltipla escolha
de Direito/ENC99
QUESTÃO CONTEÚDO HABILIDADE
01 Introdução ao Direito Pesquisa e utilização da doutrina.
02 Sociologia Pesquisa e utilização da doutrina sociológica.
03 Economia Utilização do raciocínio lógico.
04 Economia Utilização do raciocínio lógico.
05 Direito Constitucional Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção e da doutrina; utilização do raciocínio lógico e de reflexão crítica;
utilização de instrumentos e técnicas para conhecimento e exercício
do Direito.
06 Teoria Geral do Estado Utilização de outras fontes do Direito.
07 Direito Constitucional Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito; pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudên-
cia, da doutrina e de outras fontes do Direito; utilização do raciocínio
lógico e de reflexão crítica; utilização de instrumentos e técnicas para
conhecimento e exercício do Direito.
08 Teoria Geral do Estado Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito; pesquisa e utilização da doutrina e de outras fontes
do Direito; utilização do raciocínio lógico e de reflexão crítica; utiliza-
ção de instrumentos e técnicas para conhecimento e exercício do
Direito.
09 Direito Constitucional Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito; pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudên-
cia, da doutrina e de outras fontes do Direito; utilização do raciocínio
lógico e de reflexão crítica; utilização de instrumentos e técnicas para
conhecimento e exercício do Direito.
10 Direito Civil Interpretação e aplicação do Direito; utilização de instrumentos e téc-
Direito Processual Civil nicas para conhecimento e exercício do Direito; utilização do raciocí-
nio lógico, de argumentação, de persuasão e reflexão crítica; julga-
mento e tomada de decisões.
11 Direito Civil Julgamento e de tomada de decisões; interpretação e aplicação do
Direito.
12 Direito Civil Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito.
13 Direito Civil Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito.
14 Direito Civil Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito.
15 Direito Civil Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito.
16 Direito Civil Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito.
17 Direito Processual Civil Pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e
de outras fontes do Direito; utilização de instrumentos e técnicas
para conhecimento e exercício do Direito; interpretação e aplicação
do Direito.
18 Direito Processual Civil De argumentação, de persuasão e de reflexão crítica; leitura e
compreensão de textos e documentos; interpretação e aplicação do
Direito.
19 Direito Administrativo Pesquisa e utilização da legislação e da doutrina.
continua...
12
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Estatísticas Básicas da prova de múltipla escolha
No processamento dos dados e análise técni-
ca das provas objetivas foram consideradas válidas
as folhas de respostas de 41.737 graduandos, re-
presentando 92% do universo dos inscritos, sendo
desconsideradas as provas caracterizadas como pro-
testo, as provas em branco e as provas de gradua-
dos em anos anteriores.
O escore médio para o conjunto dos 41.737
formandos que realizaram a prova de múltipla escolha
de Direito foi igual a 48,0 e a mediana encontrada foi
47,5, equivalente a 19 pontos de acertos em 40 ques-
tões, conforme mostra o Quadro 2. Observa-se, tam-
bém, que o desvio padrão foi de 13,1 pontos, sendo que
as notas variaram de 0,0 a 95,0 pontos. Dos graduandos
de Direito que realizaram a prova 75% obtiveram notas
até no máximo 57,5, enquanto somente 10% consegui-
...conclusão
QUESTÃO CONTEÚDO HABILIDADE
20 Direito Constitucional Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito; pesquisa e utilização da legislação, da doutrina e
de outras fontes do Direito; utilização do raciocínio lógico e de refle-
xão crítica; utilização de instrumentos e técnicas para conhecimento
e exercício do Direito.
21 Introdução ao Direito Interpretação e aplicação do Direito.
22 Direito Processual Civil Interpretação e aplicação do Direito; utilização de instrumentos e téc-
nicas para conhecimento e exercício do Direito.
23 Direito Penal Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito; pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudên-
cia e da doutrina; julgamento e de tomada de decisões.
24 Direito Comercial Leitura e compreensão de textos e documentos; aplicação do Direito.
25 Direito Comercial Leitura e compreensão de textos e documentos; aplicação do Direito.
26 Direito Comercial Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito.
27 Direito Administrativo Interpretação e aplicação do Direito.
28 Direito Administrativo Pesquisa e utilização da legislação; utilização do raciocínio lógico.
29 Direito Administrativo Leitura e compreensão de textos e documentos; pesquisa e utiliza-
ção da legislação e da doutrina.
30 Direito do Trabalho Leitura e compreensão de textos e documentos.
31 Direito do Trabalho Leitura e compreensão de textos e documentos.
32 Direito do Trabalho Pesquisa e utilização da legislação e da jurisprudência.
33 Direito do Trabalho Pesquisa e utilização da legislação e da jurisprudência; utilização do
raciocínio lógico.
34 Direito Penal Leitura e compreensão de textos e documentos; interpretação e apli-
cação do Direito; pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudên-
cia e da doutrina
35 Direito Processual Penal Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência, da doutrina e de outras fontes do Direito.
36 Direito Processual Penal Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legislação,
da jurisprudência e da doutrina; julgamento e de tomada de decisões.
37 Direito Processual Penal Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legislação,
da jurisprudência e da doutrina; julgamento e de tomada de decisões.
38 Direito Penal Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência e da doutrina; utilização do raciocínio lógico.
39 Direito Processual Penal Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência e da doutrina; utilização do raciocínio lógico.
40 Direito Processual Penal Interpretação e aplicação do Direito; pesquisa e utilização da legisla-
ção, da jurisprudência e da doutrina; utilização do raciocínio lógico e
de reflexão crítica; julgamento e de tomada de decisões.
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
13
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
0
5
10
15
20
25
30
0 102030405060708090100
Múltipla Escolha
ram alcançar mais de 65% de acertos no conjunto das
questões, o que sugere que a prova ofereceu alguma
dificuldade. O coeficiente de fidedignidade (Alpha) foi
estimado em 0,7, podendo-se inferir que a prova cons-
tituiu-se num instrumento de medida adequado. A curva
de distribuição das notas dos graduandos na prova de
múltipla escolha pode ser vista na Figura 1.
Quadro 2
Estatísticas básicas
Múltipla Escolha
Número 41.737
Média 48,0
Desvio Padrão 13,1
Nota Mínima 0,0
Percentil 10 32,5
Percentil 25 40,0
Mediana 47,5
Percentil 75 57,5
Percentil 90 65,0
Nota Máxima 95,0
Coeficiente de Fidedignidade (Kr
20
) 0,7
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 1
Distribuição das notas
prova de múltipla escolha
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Índice de facilidade das questões
Cerca de 8% das questões foram considerados
muito difíceis, 33% difíceis, 28% de dificuldade mediana,
28% fáceis e 5% muito fáceis, conforme está especifica-
do no Quadro 3 e detalhado na Figura 2. Os resultados
indicam que dificuldades mais acentuadas foram enfren-
tadas na solução das questões de número 2, 19 e 38.
Os dados sugerem que ofereceram maior obs-
táculo conteúdos relativos a Sociologia, Direito Admi-
nistrativo e Direito Penal.
Quadro 3
Classificação dos itens segundo
a porcentagem de acertos
Índice Classificação Questões
0 a 15 Muito Difícil 2 - 19 - 38
16 a 40 Difícil 5 - 6 - 8 - 10 - 16 - 20 - 21
23 - 25 - 33 - 34 - 36 - 40
41 a 60 Médio 1 - 9 - 11 - 17 - 22 - 28
29 - 32 - 35 - 37 - 39
61 a 85 Fácil 4 - 7 - 12 - 14 - 15 - 18
24 - 26 - 27 - 30 - 31
86 a 100 Muito Fácil 3 - 13
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 2
Porcentagem de acerto dos itens
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Índice de discriminação das questões
Cerca de 81% dos itens da prova mostraram-
se eficazes para separar os alunos com melhores
resultados daqueles cujos rendimentos caracteriza-
ram-se como mais defasados, sendo que 20% des-
sas questões classificaram-se como muito discrimi-
nativas, conforme o Quadro 4. Os índices indicam,
também, que 20% dos itens não permitiram dife-
renciar o comportamento dos estudantes situados
nos grupos extremos quanto ao desempenho, em
geral devido ao grau de dificuldade associado a
essas questões (Figura 3).
53,3
13,2
85,5
70,2
27,1
23,0
64,4
30,0
58,7
32,8
52,4
65,5
88,6
65,1
65,5
20,3
41,5
64,0
7,0
36,6
36,2
48,9
34,5
67,5
34,6
66,7
75,9
58,9
49,8
81,7
61,0
51,5
31,3
24,4
46,4
39,9
49,4
13,5
41,8
39,7
0 20406080100
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
14
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 5
Percentual de respostas por alternativas
na prova de múltipla escolha
Questão A B C D E SI
1 13,6 12,6 6,9 53,3 13,2 0,4
2 8,1 22,9 39,3 16,1 13,2 0,4
3 1,4 1,6 85,5 1,3 9,9 0,3
4 9,7 7,5 5,7 6,6 70,2 0,3
5 27,1 8,2 29,1 20,8 14.3 0,5
6 36,8 2,9 22,8 14,0 23,0 0,5
7 15,3 3,2 64,4 9,1 7,8 0,2
8 24,5 30,0 17,8 12,9 14,2 0,6
9 17,1 6,6 58,7 3,6 13,4 0,6
10 23,0 6,8 1,3 32,8 35,8 0,3
11 9,0 52,4 1,9 34,1 2,4 0,2
12 4,9 13,6 9,9 6,0 65,5 0,1
13 3,8 2,5 88,6 3,1 1,8 0,2
14 65,1 3,3 7,2 13,8 10,4 0,2
15 13,3 8,7 8,5 65,5 3,7 0,2
16 20,3 5,8 5,3 47,2 21,0 0,4
17 11,7 22,3 12,3 41,5 11,5 0,7
18 64,0 5,7 17,0 8,8 4,2 0,3
19 14,4 62,6 6,2 7,0 9,4 0,4
20 36,6 10,8 24,4 9,8 18,0 0,4
21 25,4 11,5 11,8 14,6 36,2 0,5
22 29,1 6,2 48,9 8,6 6,7 0,5
23 34,5 17,4 13,5 26,9 7,3 0,4
24 8,3 5,9 10,3 7,5 67,5 0,5
25 20,3 34,6 16.1 17,2 11,3 0,5
26 6,3 15,6 66,7 5,1 6,0 0,3
27 5,1 10,7 75,9 4,0 4,1 0,2
28 7,6 58,9 11,9 8,4 12,9 0,2
29 11,3 3,8 23,3 49,8 11,6 0,2
30 3,9 4,7 4,6 4,6 81,7 0,4
31 6,2 61,0 6,4 16,2 9,8 0,4
32 11,9 22,5 3,4 51,5 10,4 0,3
33 31,3 11,1 7,7 28,2 21,2 0,5
34 31,7 24,4 10,9 25,9 6,7 0,4
35 25,0 5,5 13,1 46,4 9,6 0,4
36 23,1 24,0 8,6 4,0 39,9 0,4
37 5,8 49,4 29,7 2,3 12,5 0,3
38 33,1 12,7 13,5 16,1 24,1 0,5
39 41,8 16,0 8,9 11,8 21,0 0,5
40 34,1 4,6 12,6 8,6 39,7 0,4
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Quadro 4
Classificação dos itens objetivos segundo
o índice de discriminação
Índice Classificação Questões
0,0 Fraco 2 - 6 - 8 - 16 - 19 - 29 - 34
a 0,19 38
0,2 Médio 3 - 4 - 9 - 13 - 23 - 25 - 32
a 0,29 33 - 35 - 36 - 37 - 39 - 40
0,3 Bom 1 - 5 - 7 - 11 - 12 - 18 - 21
a 0,39 22 - 24 - 27 - 30
0,4 Excelente 10 - 14 - 15  17 - 20 - 26
a 1,0 28 - 31
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 3
Índice de discriminação dos itens
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Distribuição das respostas
O quadro a seguir mostra como ficaram distri-
buídas as respostas dos graduandos em cada alter-
nativa das questões de múltipla escolha, separando-
se como SI (sem informação) os casos em que a
questão foi deixada sem resposta. A alternativa
correta aparece em negrito, tomando-se como padrão
a prova amarela.
0,36
0,04
0,27
0,29
0,31
0,17
0,33
0,17
0,28
0,48
0,34
0,34
0,22
0,48
0,49
0,09
0,48
0,33
0,05
0,44
0,38
0,39
0,29
0,30
0,25
0,42
0,32
0,45
0,19
0,34
0,49
0,22
0,28
0,14
0,26
0,28
0,29
0,07
0,24
0,27
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
15
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0 102030405060708090100
Notas
%
Discursiva
A prova discursiva
A prova discursiva do Exame Nacional dos Cur-
sos de Direito de 1999 incluiu 5 questões, das quais o
graduando deveria selecionar duas para propor e re-
digir uma solução fundamentada. Cada questão valia
50 pontos, sendo a nota máxima possível igual a 100
pontos. As possíveis combinações entre as questões
propostas resultaram em tipos diferenciados de pro-
vas discursivas, abrangendo conteúdos distintos e não
paralelos, motivo pelo qual optou-se por analisar cada
uma das questões separadamente. Os conteúdos e
habilidades avaliados em cada questão estão especi-
ficados no Quadro 6.
Quadro 6
Conteúdos e habilidades investigados
nas questões discursivas de Direito/ENC99
Estatísticas básicas da prova discursiva
Desconsiderados os protestos, as provas em
branco e as provas de graduados em anos anteriores,
a média geral da prova discursiva entre os 41.737
formandos foi igual a 37,2 pontos, sendo o desvio pa-
drão de 21,9 pontos (Quadro 7). A mediana situou-se
um pouco abaixo da média, sendo igual a 35,0 pontos,
indicando uma leve tendência a notas mais baixas. A
nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a máxima 100,0
pontos. Observa-se que 75% dos graduandos não al-
cançaram resultado superior a 50,0 pontos e entre aque-
les que superaram esse patamar, apenas 10% recebe-
ram nota acima de 65,0 pontos. A curva de distribuição
das notas na prova discursiva encontra-se na Figura 4.
Quadro 7
Estatísticas básicas
Prova Discursiva
Número 41.737
Média 37,2
Desvio Padrão 21,9
Nota Mínima 0,0
Percentil 10 10,0
Percentil 25 20,0
Mediana 35,0
Percentil 75 50,0
Percentil 90 65,0
Nota Máxima 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 4
Distribuição das notas  prova discursiva
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Análise das questões discursivas
Considerando o número elevado de tipos de
provas discursivas, optou-se por analisar cada uma
das questões separadamente, sendo que a nota de
cada uma delas foi aqui transformada para escala
de 0,0 a 100,0.
A questão 1, que abrangeu Direito Constitucio-
nal e seus reflexos no Direito Administrativo, Direito
Penal e Direitos Humanos Fundamentais, foi pouco
escolhida pelos graduandos, já que somente 23,7%
deles responderam-na. A média alcançada neste item
foi a mais baixa dentre as cinco questões propostas,
sendo igual a 33,1 pontos. Cerca de 15,1% dos
respondentes superaram 50% de acertos nesta ques-
tão, sendo que somente 3,6% deles chegaram à nota
máxima. Cabe destacar que 11,5% dos que sele-
cionaram este item fracassaram na sua resolução, re-
cebendo nota zero.
48(672 &217(Ò'2 +$%,/,'$'(
01 Direito Consti-
tucional (com
reflexos no
Direito Adminis-
trativo, Direito
Penal e Direitos
Humanos Fun-
damentais)
02 Natureza não
dogmática
03 Direito Civil
Direito Proces-
sual Civil
04 Direito do Tra-
balho
Direito Consti-
tucional
05 Direito Penal
Direito Proces-
sual Penal
Leitura e compreen-
são de textos e do-
cumentos; interpreta-
ção e aplicação do
Direito; pesquisa e
utilização da legisla-
ção, da jurisprudên-
cia, da doutrina e de
outras fontes do Direi-
to; produção criativa
do Direito; correta
utilização da lingua-
gem - com clareza,
precisão e proprieda-
de - fluência verbal e
riqueza de vocabulá-
rio; utilização do ra-
ciocínio lógico e de
reflexão crítica; jul-
gamento e de tomada
de decisões; utiliza-
ção de instrumentos e
técnicas para conhe-
cimento e exercício
do Direito.
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
16
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
0
10
20
30
0 102030405060708090100
Notas
%
Questão 4
0
10
20
30
0 102030405060708090100
Notas
%
Questão 3
0
10
20
30
0 102030405060708090100
Notas
%
Questão 2
0
10
20
30
0 102030405060708090100
Notas
%
Questão 1
A questão 2, que versou sobre tema de natureza
não dogmática, foi igualmente pouco selecionada, sen-
do opção de somente 23,6% dos formandos. A média
foi equivalente a 40,7, observando-se que somente
21,7% dos graduandos ultrapassaram 50% de acerto
nesta questão e aqueles que alcançaram a nota má-
xima foram inexpressivos: 0,6%.
A questão 3, sobre Direito Civil e Direito Pro-
cessual Civil, foi a mais escolhida, sendo resolvida
por 58,8% dos formandos. Tal preferência, no entan-
to, não resultou em média mais elevada, pois esta
representou 39,8 pontos, observando-se que um
percentual elevado de graduandos recebeu nota zero
na questão (21,9%). Por outro lado, cerca de 35,5%
ultrapassaram 50% de acertos, percentual mais ex-
pressivo nessa condição do que os observados nas
demais questões discursivas. Além disso, 9,1% dos
formandos que selecionaram este item receberam a
nota máxima, percentual elevado quando comparado
aos índices relativos a esta mesma situação nas ou-
tras quatro questões.
A questão 4, que tratou de Direito do Trabalho
e Direito Constitucional, foi respondida por 36,3% dos
formandos, os quais contabilizaram uma média de 38,0
pontos, caracterizando-se como a segunda questão
mais difícil do conjunto de itens discursivos. Somente
18,8% dos graduandos, entretanto, conseguiram obter
mais do que 50% de acertos na questão, dos quais
1,7% alcançaram a nota máxima de 100 pontos.
A questão 5, que solicitou conhecimentos de
Direito Penal e Direito Processual Penal, foi respondida
por 44,0% dos graduandos, sendo a média de acer-
tos igual a 44,9 pontos, que mostra ter sido ela a mais
fácil do conjunto de itens discursivos. Tal condição é
corroborada pelo fato de que 35,2% dos graduandos
ultrapassaram 50% de acertos, ainda que somente
0,8% deles tenham recebido a nota máxima.
As figuras 5 a 9 apresentam a distribuição das
notas dos graduandos em cada uma das questões
discursivas da prova de Direito.
Quadro 8
Média por questão da prova discursiva
Questão Média Número de respostas % de respostas
1 33,1 9.893 23,7
2 40,7 9.861 23,6
3 39,8 24.537 58,8
4 38,0 15.168 36,3
5 44,9 18.364 44,0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
0
10
20
30
0 102030405060708090100
Notas
%
Questão 5
Distribuição de notas por questões discursivas
Figura 5
Figura 6
Figura 7
Figura 8
Figura 9
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
17
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
0
5
10
15
20
25
30
35
0 102030405060708090100
Notas
%
Múltipla Escolha Discursiva Geral
Análise dos resultados finais
Retirados os protestos, as provas em branco e
os graduados de anos anteriores e contando com uma
população de 41.737 graduandos, a média final foi
igual a 42,6 pontos, com um desvio padrão de 15,1
(Quadro 9). A mediana correspondeu a 42,5 pontos,
próxima à média. A nota mínima foi 0,0 e a máxima
97,5 pontos. Cerca de 75% dos graduandos não al-
cançaram mais do que 52,5 pontos na média final e
outros 10% obtiveram média acima de 62,5. A distri-
buição das notas encontra-se na Figura 10. Cabe
esclarecer, ainda, que na composição da nota final as
provas discursiva e objetiva tiveram igual peso.
Quadro 9
Estatísticas gerais
Prova Geral
Número 41.737
Média 42,6
Desvio Padrão 15,1
Nota Mínima 0,0
Percentil 10 22,5
Percentil 25 31,3
Mediana 42,5
Percentil 75 52,5
Percentil 90 62,5
Nota Máxima 97,5
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Figura 10
Distribuição das notas
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Correlação entre as notas
É preciso, ainda, ressaltar que a correlação (r)
entre as notas da prova objetiva e da discursiva foi
igual 0,45 (Quadro 10), indicando que esses instru-
mentos de medida avaliaram conhecimentos e con-
teúdos diferentes. A correlação entre as notas na pro-
va objetiva e a nota final foi de 0,76, enquanto esse
mesmo índice relativo à prova discursiva foi estabele-
cido em 0,92, sugerindo que essa segunda prova teve
peso maior para a nota final do que o teste objetivo.
Quadro 10
Correlação entre as provas discursiva,
múltipla escolha e nota final
Nota Correlação (r)
Objetiva / Discursiva 0,45
Objetiva / Final 0,76
Discursiva / Final 0,92
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Impressões sobre a prova
No final da prova, os graduandos e graduados
presentes foram convidados a responder dez ques-
tões de avaliação da prova que haviam acabado de
fazer. Dos 42.878 presentes, 38.983, ou 90,9%, res-
ponderam ao questionário dando suas impressões
sobre a prova, que a maioria considerou de dificulda-
de mediana, com enunciados claros e objetivos, ha-
vendo tempo suficiente para respondê-la.
A seguir, o questionário aplicado e, nas figuras
11 a 20, os percentuais de resposta, identificando-se
os grupos de alunos segundo a dependência admi-
nistrativa da sua instituição de ensino.
Questionário de impressões sobre a prova
1) Segundo a sua visão, e levando em conta o que
você vivenciou durante o seu curso, qual o grau
de dificuldade desta prova?
(A) Muito fácil.
(B) Fácil.
(C) Médio.
(D) Difícil.
(E) Muito difícil.
2) Quanto à sua extensão, como você considera a
prova?
(A) Muito longa.
(B) Longa.
(C) Adequada.
(D) Curta.
(E) Muito curta.
3) Para você, como foi o tempo destinado à reso-
lução da prova?
(A) Excessivo.
(B) Pouco mais que suficiente.
(C) Suficiente.
(D) Quase suficiente.
(E) Insuficiente.
18
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
4) Você considera que, na sua elaboração, os enun-
ciados da prova apresentam clareza e objetividade?
(A) Sim, todos os enunciados apresentam.
(B) Sim, a maioria dos enunciados apresenta.
(C) Sim, mas apenas cerca da metade dos enuncia-
dos apresenta.
(D) Não, muito poucos enunciados apresentam.
(E) Não, nenhum dos enunciados apresenta.
5) Como você considera as informações forne-
cidas em cada questão para a sua resolução?
(A) Foram sempre excessivas.
(B) Foram sempre suficientes.
(C) Foram suficientes na maioria das vezes.
(D) Foram suficientes somente em alguns casos.
(E) Foram sempre insuficientes.
6) Em que medida os conteúdos abordados nesta
prova foram trabalhados no seu curso?
(A) A grande maioria, com profundidade.
(B) Muitos, com razoável profundidade e alguns, de
forma superficial.
(C) Muitos, de forma superficial e alguns, com razoá-
vel profundidade.
(D) A grande maioria, de forma superficial.
(E) A maioria sequer foi trabalhada no meu curso.
7) Como você avalia a adequação da prova aos con-
teúdos definidos para o Provão/99 desse curso?
(A) Com abrangência ampla e abordagem adequa-
da.
(B) Com abrangência ampla, mas com abordagem
inadequada.
(C) Com abrangência parcial, mas com abordagem
adequada.
(D) Totalmente inadequada.
(E) Desconheço os conteúdos definidos para o Pro-
vão/99.
8) Como você avalia a adequação da prova para
verificar as habilidades que deveriam ter sido de-
senvolvidas durante o curso, conforme definido
para o Provão/99?
(A) Plenamente adequada.
(B) Medianamente adequada.
(C) Pouco adequada.
(D) Totalmente inadequada.
(E) Desconheço as habilidades definidas para o Pro-
vão/99.
9) Como você considera a coerência entre a prova
e o perfil do graduando tomado como referência
para o Provão/99?
(A) A prova guarda total coerência com o perfil espe-
rado do graduando.
(B) A prova guarda razoável coerência com o perfil
esperado do graduando.
(C) A prova demonstra pouca coerência com o perfil
esperado do graduando.
(D) A prova não demonstra coerência com o perfil
esperado do graduando.
(E) Desconheço o perfil esperado do graduando, to-
mado como referência para o Provão/99.
10) Com que tipo de problema você se deparou mais
freqüentemente ao responder a esta prova?
(A) Desconhecimento de conteúdo: temas não abor-
dados em meu curso.
(B) Desconhecimento de conteúdo: temas abordados
no curso, mas não estudados por mim.
(C) Dificuldade de trazer a resposta à tona da me-
mória, porque o conteúdo foi estudado há muito
tempo.
(D) Espaço insuficiente para responder as questões.
(E) Não tive qualquer tipo de dificuldade para respon-
der a prova.
Figuras 11 a 20
'LILFXOGDGHGDSURYD
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Muito fácil Fácil Média Difícil Muito difícil Branco / inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
19
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Muito longa Longa Adequada Curta Muito curta Branco / inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
7HP SRGHVWLQDGR j UHVROXomR GD SURYD
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Excessivo Pouco mais que
suficiente
Suficiente Quase suficiente Insuficiente Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
&ODUH]DHREMHWLYLGDGHDSUHVHQWDGDVQRVHQXQFLDGRVGDSURYD
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Todos
apresentam
A maioria
apresenta
Metade apresenta Poucos
apresentam
Nenhum
apresenta
Branco / inlidas
Federal Estadual Municipal Particular
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
20
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
,QIRUPDo}HVIRUQHFLGDVSDUDDUHVROXomRGDVTXHVW}HV
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Sempre
excessivas
Sempre
suficientes
Suficientes na
maioria das vezes
Suficientes
somente em
alguns casos
Sempre
insuficientes
Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
0HGLGDHPTXHRVFRQWH~GRVIRUDPWUDEDOKDGRVQRFXUVR
0%
10%
20%
30%
40%
50%
A maioria, com
profundidade
Muitos, com
profundidade e
alguns, de forma
superficial
Muitos, de forma
superficial e
alguns, com
profundidade
A maioria, de
forma superficial
A maioria não foi
trabalhada no
curso
Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
0%
10%
20%
30%
40%
Abrangência
ampla e
abordagem
adequada
Abrangência
ampla e
abordagem
inadequada
Abrangência
parcial,
abordagem
adequada
Totalmente
inadequada
Conteúdos
definidos para o
Exame
desconhecidos
Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
21
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
$GHTXDom Rj VKD ELOLGDGH VGH VHQYROYL GDV GXUD QWH  R FXUVR
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Plenamente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Habilidades
definidas para o
Exa me
desconhecidas
Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
&RHUr QFLD HQWUHRVFRQWH~GRVDERUGD GRVH R SHUIL O  GR JUDGXDQGRWRPDGR
FRPRUHIHUrQFLDSDUDR([DPH
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Totalmente
coerente
Razoavelmente
coerente
Pouco coerente Incoerente Perfil esperado
do graduando
desconhecido
Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
3UREOHPD P DLVIUH THQWH DRUHVSRQGHUD SURYD
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Temaso
abordados no
curso
Temas
abordados no
curso, mas não
estudados
Conteúdo
estudado
muito tempo
Espaço
insuficiente
Não houve Branco/inválidas
Federal Estadual Municipal Particular
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
Fonte:DAES/INEP/MEC - ENC-99
22
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Avaliação da prova feita pelos
coordenadores de curso
Convidados a fazer uma análise da prova de
Direito aplicada no ENC 99, os coordenadores de
curso responderam a um questionário em que, para
cada uma das questões da prova (múltipla escolha e
discursiva), deveriam avaliar a formulação e adequa-
ção da questão para verificar os conteúdos e habili-
dades listados. As alternativas de resposta eram as
seguintes:
A) Questão bem formulada e bastante adequada para
verificar esse conteúdo/habilidade.
B) Questão bem formulada e razoavelmente adequa-
da para verificar esse conteúdo/ habilidade.
4XHVWmR $VSHFWRDYDOLDGR $ % & ' ( ,19
1 Conteúdo 52,9 33,3 9,2 2,3 1,1 1,1
Habilidade 42,5 31,0 21,8 2,3 2,3 0,0
2 Conteúdo 42,5 25,3 18,4 6,9 4,6 2,3
Habilidade 37,9 26,4 17,2 6,9 10,3 1,1
3 Conteúdo 51,7 29,9 14,9 1,1 1,1 1,1
Habilidade 49,4 33,3 11,5 4,6 0,0 1,1
4 Conteúdo 54,0 31,0 11,5 1,1 1,1 1,1
Habilidade 49,4 28,7 14,9 4,6 2,3 0,0
5 Conteúdo 60,9 24,1 6,9 4,6 1,1 2,3
Habilidade 59,8 23,0 9,2 2,3 3,4 2,3
6 Conteúdo 54,0 27,6 11,5 2,3 2,3 2,3
Habilidade 35,6 29,9 21,8 4,6 5,7 2,3
7 Conteúdo 62,1 20,7 9,2 4,6 1,1 2,3
Habilidade 48,3 26,4 14,9 4,6 4,6 1,1
8 Conteúdo 58,6 24,1 10,3 3,4 1,1 2,3
Habilidade 44,8 29,9 16,1 6,9 1,1 1,1
9 Conteúdo 39,1 24,1 17,2 13,8 3,4 2,3
Habilidade 31,0 32,2 12,6 14,9 8,0 1,1
10 Conteúdo 65,5 21,8 6,9 3,4 0,0 2,3
Habilidade 51,7 27,6 13,8 5,7 0,0 1,1
11 Conteúdo 65,5 24,1 5,7 3,4 0,0 1,1
Habilidade 60,9 29,9 5,7 2,3 0,0 1,1
12 Conteúdo 67,8 25,3 4,6 1,1 1,1 0,0
Habilidade 64,4 23,0 9,2 0,0 3,4 0,0
13 Conteúdo 70,1 24,1 3,4 1,1 0,0 1,1
Habilidade 62,1 27,6 8,0 1,1 1,1 0,0
continua...
Quadro 11
Análise dos coordenadores (%)
C) Questão relativamente bem formulada, mas pou-
co adequada no que diz respeito a verificar esse con-
teúdo/habilidade.
D) Questão mal formulada, embora se refira ao con-
teúdo/habilidade indicado(a).
E) Questão mal formulada e não verifica o conteúdo/
habilidade indicado(a).
Dos 229 coordenadores de Direito que rece-
beram o questionário, apenas 87 procederam à ava-
liação da prova. O Quadro 11 mostra o percentual
de resposta dos coordenadores para cada
alternativa proposta na avaliação de cada uma das
questões, levando em conta os conteúdos e
habilidades pretendidos. A última coluna mostra o
percentual de respostas inválidas, ou seja,
deixadas em branco ou rasuradas. As questões
discursivas estão numeradas de 41 a 45.
23
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
...continuação
4XHVWmR $VSHFWRDYDOLDGR $ % & ' ( ,19
14 Conteúdo 60,9 29,9 5,7 2,3 0,0 1,1
Habilidade 55,2 35,6 2,3 3,4 3,4 0,0
15 Conteúdo 55,2 26,4 13,8 1,1 1,1 2,3
Habilidade 52,9 26,4 14,9 3,4 2,3 0,0
16 Conteúdo 40,2 29,9 23,0 4,6 1,1 1,1
Habilidade 36,8 31,0 23,0 5,7 3,4 0,0
17 Conteúdo 51,7 25,3 12,6 9,2 0,0 1,1
Habilidade 41,4 33,3 16,1 8,0 1,1 0,0
18 Conteúdo 57,5 19,5 17,2 3,4 1,1 1,1
Habilidade 56,3 20,7 18,4 3,4 1,1 0,0
19 Conteúdo 39,1 33,3 14,9 9,2 2,3 1,1
Habilidade 40,2 27,6 17,2 10,3 4,6 0,0
20 Conteúdo 65,5 19,5 5,7 8,0 0,0 1,1
Habilidade 59,8 19,5 11,5 8,0 0,0 1,1
21 Conteúdo 41,4 35,6 12,6 5,7 3,4 1,1
Habilidade 39,1 35,6 16,1 6,9 2,3 0,0
22 Conteúdo 65,5 24,1 8,0 0,0 0,0 2,3
Habilidade 60,9 27,6 10,3 0,0 0,0 1,1
23 Conteúdo 58,6 29,9 9,2 1,1 0,0 1,1
Habilidade 56,3 32,2 8,0 2,3 1,1 0,0
24 Conteúdo 57,5 29,9 9,2 1,1 0,0 2,3
Habilidade 54,0 29,9 13,8 1,1 0,0 1,1
25 Conteúdo 57,5 23,0 11,5 5,7 0,0 2,3
Habilidade 51,7 26,4 12,6 6,9 1,1 1,1
26 Conteúdo 60,9 21,8 11,5 2,3 1,1 2,3
Habilidade 52,9 29,9 13,8 2,3 0,0 1,1
27 Conteúdo 50,6 37,9 5,7 3,4 0,0 2,3
Habilidade 50,6 37,9 5,7 4,6 0,0 1,1
28 Conteúdo 55,2 27,6 8,0 5,7 1,1 2,3
Habilidade 55,2 26,4 11,5 3,4 2,3 1,1
29 Conteúdo 65,5 26,4 4,6 1,1 1,1 1,1
Habilidade 60,9 29,9 8,0 0,0 1,1 0,0
30 Conteúdo 62,1 26,4 10,3 0,0 0,0 1,1
Habilidade 64,4 23,0 9,2 3,4 0,0 0,0
31 Conteúdo 56,3 26,4 12,6 2,3 1,1 1,1
Habilidade 52,9 31,0 13,8 2,3 0,0 0,0
32 Conteúdo 64,4 26,4 5,7 1,1 1,1 1,1
Habilidade 52,9 34,5 6,9 3,4 2,3 0,0
33 Conteúdo 51,7 29,9 11,5 5,7 0,0 1,1
Habilidade 48,3 28,7 13,8 8,0 1,1 0,0
34 Conteúdo 52,9 29,9 12,6 2,3 1,1 1,1
Habilidade 55,2 24,1 14,9 2,3 2,3 1,1
35 Conteúdo 48,3 33,3 11,5 3,4 2,3 1,1
Habilidade 43,7 31,0 17,2 5,7 2,3 0,0
Continua...
24
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
...conclusão
4XHVWmR $VSHFWRDYDOLDGR $ % & ' ( ,19
36 Conteúdo 54,0 33,3 6,9 3,4 1,1 1,1
Habilidade 55,2 31,0 11,5 0,0 2,3 0,0
37 Conteúdo 58,6 31,0 6,9 2,3 0,0 1,1
Habilidade 55,2 27,6 10,3 4,6 1,1 1,1
38 Conteúdo 59,8 23,0 11,5 4,6 0,0 1,1
Habilidade 54,0 25,3 12,6 8,0 0,0 0,0
39 Conteúdo 55,2 32,2 9,2 2,3 0,0 1,1
Habilidade 51,7 35,6 8,0 3,4 1,1 0,0
40 Conteúdo 52,9 31,0 9,2 5,7 0,0 1,1
Habilidade 49,4 31,0 12,6 3,4 2,3 1,1
41 Conteúdo 59,8 25,3 2,3 1,1 0,0 11,5
Habilidade 55,2 28,7 3,4 1,1 0,0 11,5
42 Conteúdo 50,6 21,8 10,3 3,4 2,3 11,5
Habilidade 46,0 27,6 8,0 5,7 1,1 11,5
43 Conteúdo 56,3 24,1 4,6 2,3 1,1 11,5
Habilidade 51,7 27,6 4,6 3,4 1,1 11,5
44 Conteúdo 52,9 29,9 3,4 2,3 0,0 11,5
Habilidade 49,4 32,2 4,6 2,3 0,0 11,5
45 Conteúdo 63,2 19,5 4,6 0,0 0,0 12,6
Habilidade 60,9 20,7 3,4 0,0 0,0 14,9
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-99
25
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Prova
26
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
27
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
1
a
PARTE
ATENÇÃO:
 Devem ser respondidas somente duas das cinco questões propostas.
 Uma das questões deverá ser respondida na frente da Folha de Respostas e a outra no verso.
Assinale, na frente e no verso, o número correspondente à questão escolhida.
Questão 1
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) constituída no Senado Federal para investigar notícias genéricas de
corrupção no âmbito da Administração Pública federal determinou:
a) a convocação de Ministros de Estado, de dirigentes de entidades da Administração Indireta federal e de alguns
servidores públicos para prestar depoimento e
b) a quebra de sigilo de correspondência e de comunicações telefônicas e busca e apreensão domiciliar de
documentos dos convocados.
Apurados os fatos e identificados comportamentos ilícitos, de natureza civil, criminal e administrativa, a Comissão
Parlamentar de Inquérito aplicou penalidades administrativo-funcionais e encaminhou relatório ao Ministério Público Fe-
deral para a responsabilização civil e criminal cabíveis.
Analise a viabilidade jurídico-constitucional da atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Resposta:
Rposta:
Como pontos prioritários, o graduando poderá analisar a viabilidade jurídica de a CPI:
1. Investigar notícia genérica de corrupção. A Constituição Federal estabelece de modo expresso que as CPIs só
podem ser constituídas para apurar fato determinado. Portanto, é inconstitucional a criação de CPI para investigar
notícias genéricas, que, por óbvio, não constituem fato determinado.
2. Determinar a quebra do sigilo de correspondência e do sigilo de comunicação telefônica dos convocados e a
busca e apreensão domiciliar de documentos, independentemente de mandado judicial. O cerne da questão está
na compreensão do que sejam poderes de investigação próprios das autoridades judiciais. Como a questão é
polêmica, pode o graduando optar por resposta negativa ou positiva, desde que fundamente a opção.
3. Aplicar penalidades administrativo-funcionais. As CPIs, por definição constitucional, são órgãos de investiga-
ção, não tendo sido investidas de poder de julgar e aplicar penas de qualquer natureza aos investigados. Assim, a
aplicação de penas administrativo-funcionais depende de regular processo administrativo ou judicial, em que sejam
assegurados ao réu as garantias processuais constitucionais.
O exame desses pontos envolve interpretação e aplicação, principalmente, dos arts. 58, §3
o
, e 5
o
, incisos XI e XII
da Constituição Federal.
Questão 2
A literatura sempre foi rica de comentários, alusões e observações penetrantes em relação ao direito e às leis.
Dentre as incontáveis passagens da literatura brasileira do século XIX a respeito das leis, tome-se como exemplo o
seguinte trecho de A CARNE, de Júlio Ribeiro:
A fazenda paulista em nada desmerecia do solar com jurisdição da idade média. O fazendeiro tinha nela cárcere
privado, gozava de alçada efetiva, era realmente senhor de baraço e cutelo. Para reger os súditos, guiava-se por um
código único  a sua vontade soberana. De fato estava fora do alcance da justiça: a lei escrita não o atingia.
Contava em tudo e por tudo com a aquiescência nunca desmentida da autoridade, e, quando, exemplo raro, comparecia
à barra de um tribunal por abuso enorme e escandalosíssimo de poder, esperava-o infalivelmente a absolvição.
O seu predomínio era tal que às vezes mandava assassinar pessoas livres na cidade, desrespeitava os depositários
de poderes constitucionais, esbofeteava-os em pleno exercício de funções, e ainda ... era absolvido.
Para manter o fazendeiro na posse de privilégios consuetudinários, estabeleciam-se praxes forenses, imorais e
antijurídicas.
Abstraindo-se as questões estilísticas, temporais, históricas e o direito então vigente  isto é, imaginando-
se que a situação seja atual e verdadeira  analise, com base nos postulados teóricos e filosóficos do direito da
sociedade democrática, a situação descrita por Júlio Ribeiro.
Resposta:
Relação de possíveis linhas de desenvolvimento de respostas ao problema não-dogmático:
1.
A ineficácia das leis. O candidato pode discorrer sobre as peculiaridades do sistema jurídico brasileiro, destacan-
do aspectos da nossa organização social que contribuem para a ineficácia das leis.
2. 
Law in Books versus Law in Action. A clássica distinção do direito americano pode ilustrar o formalismo de
fachada de nossas praxes forenses. Ao lado do direito oficial das leis e códigos, prevalece um direito informal
 imoral e antijurídico  baseado na vontade dos poderosos: que motivos conduzem a isso?
3. Governo das leis ou governo dos homens? De um lado, está a lei geral, universal e abstrata. De outro lado, está
a vontade do fazendeiro, o privilégio e a impunidade. É possível pensar nas grandes categorias do direito moderno
28
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
 Estado de Direito, legalidade, direitos humanos, igualdade perante a lei, constitucionalismo, etc.  no
contexto de justiça privada apresentado no texto?
4.
Legalidade e democracia. Em que medida o descaso para com as formas jurídicas não é sintoma de perversão
das regras do jogo democrático?
5.
Constitucional. Utilização dos princípios da igualdade, legalidade, contraditório e moralidade, por exemplo, para
formular uma crítica ao fazendeiro.
6.
Histórica. Comparação entre os dois momentos, destacando os avanços democráticos da ordem jurídica con-
temporânea e a importância do Estado de Direito.
7.
Filosófica. Utilização do jusnaturalismo para criticar a situação descrita ou recurso a outras abordagens valorativas
(justiça, ética, boa-fé).
8.
Sociológica. Argumentação, por exemplo, a partir de análises do coronelismo, da desigualdade social, do direito
oficial contraposto ao direito informal. Na mesma linha, poderiam ser desenvolvidas análises sobre o
patrimonialismo na vida brasileira (Raymundo Faoro, Sérgio Buarque de Holanda, etc).
9.
Política. Utilização dos princípios da democracia, da comparação entre a atual conjuntura institucional e o texto
indicado.
O tema é propositalmente aberto e não comporta uma enumeração exaustiva. As linhas sugeridas apenas
exemplificam algumas das muitas abordagens  sócio-jurídicas, jusfilosóficas e juspolíticas  que podem ser
adotadas.
Questão 3
A adquiriu a fazenda Petrópolis pelo preço de R$2.000,00 (dois mil reais) o alqueire. No ato da escritura pagou
pelo imóvel R$20.000,00 (vinte mil reais). Depois de registrar a escritura, percorreu o imóvel, mediu-o e encontrou apenas
nove alqueires. Procurou um advogado com a intenção de resolver o problema, esclarecendo que o vendedor tem no local
mais terras.
Como Advogado, oriente A sobre eventuais direitos e ações civis.
Resposta:
O problema encontra solução no que dispõe o art. 1.136 do Código Civil: Se, na venda de um imóvel, se estipular
o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos
casos, às dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso
possível, o de reclamar a rescisão do contrato ou abatimento proporcional do preço. Não lhe cabe, porém, esse
direito, se o imóvel foi vendido como coisa certa e discriminada, tendo sido apenas enunciativa a referência às
suas dimensões.
Parágrafo único. Presume-se que a referência às dimensões foi simplesmente enunciativa, quando a diferença
encontrada não exceder de 1/20 da extensão total enunciada.
O art. 1.136 do Código Civil deverá ser aplicado, porém, com o esclarecimento que houve venda por medida de
extensão (venda ad mensuram) e não venda do imóvel como coisa certa (venda ad corpus).
Houve venda por medida de extensão porque as partes estipularam o preço por medida de extensão (R$2.000,00
por alqueire).
A distinção é fundamental porque o citado artigo cuida das duas modalidades de venda. Na venda ad mensuram
o ordenamento jurídico é diverso daquele aplicável na venda ad corpus.
Na venda por medida de extensão é direito do comprador exigir a quantidade exata. O vendedor é obrigado a
entregar o imóvel com a extensão anunciada.
É que ocorre no caso apresentado. Depois da venda, verificou o comprador que as dimensões do imóvel não
correspondiam aos dez alqueires vendidos. Assiste ao comprador o direito de exigir complemento da área (o
comprador terá o direito de exigir o complemento da área), com apoio na norma acima citada, pois o vendedor
tem mais terras.
Tal direito se torna efetivo por ação de conhecimento, de rito comum ordinário ou sumário.
Mas, se não for possível compelir o vendedor a completar a área, o comprador tem ação para reduzir proporcional-
mente o preço do imóvel, se não preferir a resolução do negócio.
Não deve ser aplicado o parágrafo único do art. 1.136 porque a diferença encontrada (um alqueire) excede a 1/
20 da extensão total anunciada.
A diferença encontrada, pelo comprador, em relação ao número mencionado pelo alienante, não constitui vício
redibitório, que se entrosaria com o aspecto qualitativo do negócio.
29
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Questão 4
Determinado empregado procurou um advogado alegando que a convenção coletiva da categoria profissional a
que pertence determinou às empresas o reajuste salarial de 7%, a partir de 1
o
de fevereiro de 1999. Não tendo recebido
esse reajuste, procurou saber da empresa o motivo.
A empresa alegou que, embora pertença à categoria econômica em questão, não é associada ao sindicato patronal,
não participou da assembléia que autorizou o sindicato à negociação coletiva, nem foi consultada a respeito do reajuste,
motivos por que é indevido o pleiteado.
Na qualidade de Advogado oriente o empregado a respeito de seus direitos.
Resposta:
Nosso sistema jurídico trabalhista reconhece a representação pelo sindicato de toda a categoria profissional e
patronal, conforme o art. 114, § 2
o
, da Constituição Federal e o art. 611 da CLT. Assim, não obstante o disposto no
art. 8
o
da Constituição Federal, as convenções coletivas de trabalho obrigam todas as empresas e empregados
integrantes da categoria dos signatários. Dessa forma, o fato de a empresa não ser filiada ao sindicato e não ter
participado da assembléia que definiu as bases da convenção coletiva, não a exime do cumprimento da norma
coletiva.
A prerrogativa da negociação coletiva é do sindicato, conforme o art. 513 da CLT, expressamente. O art. 8
o
, III, da
Constituição Federal define como atribuição do sindicato a defesa dos interesses individuais e coletivos da categoria
e não só dos associados. Portanto, não tem fundamento jurídico a afirmação da empresa que por não ser filiada ao
sindicato e não ter participado da assembléia sindical, não estaria obrigada à concessão do reajuste salarial definido
na norma coletiva. O reajuste de 7% é devido. O empregado deverá ingressar com uma ação de cumprimento, nos
termos do art. 872, parágrafo único da CLT e Lei n
o
8.984/95, perante a Junta de Conciliação e Julgamento.
Questão 5
João começou a reforma de sua residência, mas não desejando se submeter às exigências legais, ofereceu, no dia
10 de março de 1999, importância em dinheiro para o fiscal Antonio, que deixou a reforma prosseguir. Ficou combinado
que, durante o tempo da reforma, João daria a Antonio, por mês, a importância de R$100,00 (cem reais). A primeira
parcela foi entregue no mesmo dia 10 de março. Pedro, vizinho de João, importunado com a reforma, informou à Delegacia
de Polícia o ocorrido, e, também, que haviam sido pagas mais outras duas parcelas nos dias 10 de abril e de maio. Disse,
ainda, que no próximo dia 10 de junho, Antonio iria receber a importância de R$100,00. Os policiais civis ficaram, no dia
10 de junho, escondidos na casa de Pedro, à espera do momento em que Antonio iria receber o dinheiro. No ato da
entrega, prenderam Antonio e João em flagrante delito. Elaborado o auto de prisão em flagrante, os autos do inquérito
foram remetidos a Juízo e encaminhados ao Promotor de Justiça. O advogado de João ingressou com pedido de relaxamento
da prisão em flagrante, afirmando que se trata de flagrante preparado. O advogado de Antonio alegou que o crime já se
consumara por ocasião da entrega da primeira parcela combinada, não havendo mais situação de flagrância.
Como Promotor de Justiça, analise as condutas de João e de Antonio e as alegações de seus Advogados.
Resposta:
Os crimes cometidos por João e pelo fiscal Antonio são, respectivamente, os crimes de corrupção ativa qualificada,
(art. 333, parágrafo único, do Código Penal) e de corrupção passiva qualificada (art. 317, § 1
o
, do Código Penal).
Houve continuidade porque foram várias entregas de dinheiro feitas por João para Antonio, aplicando-se, para
ambos, o artigo 71 caput do Código Penal.
Quanto ao pedido do advogado de João não pode ser aceito porque não se trata de flagrante preparado, mas de
flagrante esperado. A doutrina e a jurisprudência distinguem bem as duas hipóteses. Há flagrante preparado quan-
do o agente é induzido a praticar o delito com o objetivo de, no momento de sua execução, vir a ser pilhado em
flagrante. Entende-se que, nesse caso, há crime impossível, não sendo cabível a prisão em flagrante. Contudo, na
hipótese, a situação era outra, ou seja, tratava-se de flagrante esperado. Neste caso, o próprio agente idealiza a
prática delituosa, mas, vindo a polícia a ter conhecimento de que ele pretende cometer o crime, arma um esquema
para prendê-lo. Trata-se de prisão regular e legítima.
Sobre a outra alegação, a de que o crime se consumara anteriormente, a resposta seria de que se trata de crime
continuado e há, em cada ação, o cometimento de novo crime. Sendo assim, seria possível a prisão em flagrante
no momento em que cada infração está sendo realizada. O efeito do crime continuado ocorre no momento da
aplicação da pena. Aplica-se somente a pena de um só dos crimes, se idênticos, ou a mais grave, se diversas,
aumentada de um sexto a dois terços.
Outra possível resposta seria a de que inexiste o crime continuado e o recebimento das importâncias configuram
exaurimento do crime que já se consumara no dia 10 de março de 1999. É menos aceitável, contudo. Será levada
em conta se houver desenvolvimento de boa fundamentação, mostrando o aluno conhecimento jurídico, utilização
de raciocínio lógico e capacidade de argumentação.
30
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
2
a
PARTE
1. A expressão hierarquia normativa, segundo Kelsen,
alude
(A) ao predomínio das normas gerais sobre os
privilégios.
(B) ao caráter autoritário do Estado.
(C) ao fato de que a sentença, como ato concreto e
específico, se sobrepõe à lei, geral e abstrata.
(D) ao fato de que a criação de uma norma é de-
terminada por outra.
(E) a um ordenamento jurídico que sancione a
estratificação da sociedade.
2. O processo de sistematização e racionalização for-
mal do direito moderno foi descrito e teorizado pela
(A) doutrina do uso alternativo do direito.
(B) doutrina do pluralismo jurídico.
(C) doutrina tridimensional do direito.
(D) escola histórica do direito.
(E) sociologia weberiana dos tipos ideais.
3. A balança comercial de um país consiste
(A) no conjunto de remessas financeiras ao exteri-
or.
(B) no saldo dos pagamentos e recebimentos de
royalties e turismo.
(C) no conjunto de todas as exportações e im-
portações.
(D) nas operações internacionais que envolvem
serviços e não envolvem produtos manufa-
turados.
(E) no ingresso do Banco Central no mercado cam-
bial, para a compra e venda de moeda.
4. Qual das seguintes afirmações, a respeito da con-
centração econômica e da concorrência, é INCOR-
RETA?
(A) Há concentração econômica quando, após um
acordo entre empresas, as mesmas passam a
adotar decisões e políticas comuns.
(B) Oligopólios e monopólios são regimes típicos
da concentração econômica.
(C) A concorrência perfeita é uma abstração
conceitual, um modelo que apresenta as condi-
ções ideais de funcionamento de uma econo-
mia de mercado.
(D) Um alto grau de concorrência envolve a exis-
tência de um número razoavelmente elevado
de agentes operadores no mercado.
(E) As economias de mercado dispensam qual-
quer tipo de legislação de tutela da concorrên-
cia.
5. Proposta de Emenda Constitucional de iniciativa do
Presidente da República é regularmente aprovada na
Câmara dos Deputados e enviada ao Senado Federal
onde, após dois turnos de votação, é aprovada por
maioria absoluta e promulgada pelo Presidente do
Senado, sessenta dias depois. A Emenda
Constitucional, no caso, é
(A) formalmente inconstitucional, por inobservân-
cia do quorum constitucionalmente previsto.
(B) materialmente inconstitucional, por vício de
iniciativa.
(C) formal e materialmente inconstitucional, por
vício de procedimento.
(D) materialmente inconstitucional, por promulga-
ção intempestiva.
(E) parcialmente inconstitucional, porque o Sena-
do Federal não observou totalmente o procedi-
mento de elaboração de emendas constitucio-
nais.
6. A origem contratual ou convencional do Estado é
admitida, entre outros, por
(A) Rousseau, na obra GOVERNO REPRESEN-
TATIVO.
(B) Grocio, na obra DISCURSO SOBRE O MÉTO-
DO.
(C) Marx, na obra O CAPITAL.
(D) Maquiavel, na obra O LEVIATÃ.
(E) Locke, na obra SEGUNDO TRATADO DO GO-
VERNO CIVIL.
Instruções: Nas questões de números 7 e 8 são dadas
quatro afirmativas que podem estar corretas
ou incorretas. Assinale, na folha de respos-
tas, a alternativa que contém SOMENTE
afirmações corretas.
(A) I e II
(B) I e III (questão 8)
(C) II e IV (questão 7)
(D) III e IV
(E) I, II e III
7. Em relação à inviolabilidade de domicílio:
I. A autoridade policial pode efetuar busca e apre-
ensão em domicílio, nos casos previstos em lei,
independentemente de determinação judicial e
do consentimento do morador.
II. Não constitui crime de violação de domicílio a
penetração em casa alheia, durante a noite,
em caso de desastre, mesmo sem o consenti-
mento do morador.
III. Oficial de justiça, munido de mandado judicial
de busca e apreensão, pode efetuar a diligên-
cia de dia ou de noite, mesmo sem o consen-
timento do morador.
IV. Durante a decretação do estado de sítio, po-
derá ser realizada busca e apreensão em
domicílio, independentemente de determina-
ção judicial ou de previsão legal.
31
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
8. Em relação à democracia representativa:
I. A democracia representativa admite fórmulas
de participação popular direta no exercício do
Poder.
II. A representação corporativa é incompatível
com a democracia representativa.
III. A democracia representativa admite eleições
pelo voto direto ou indireto.
IV. A democracia representativa é incompatível
com os sistemas eleitorais majoritário e distrital
misto.
Instruções: A questão de número 9 contém duas afirma-
ções. Assinale, na folha de respostas,
(A) se as duas são verdadeiras e a segunda justifi-
ca a primeira.
(B) se as duas são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
(C) se a primeira é verdadeira e a segunda é
falsa.
(D) se a primeira é falsa e a segunda é verdadei-
ra.
(E) se as duas são falsas.
9. As contribuições sociais para manutenção da
seguridade social dos trabalhadores em geral são
instituídas pela União
PORQUE
é competência da União criar contribuições sociais
de qualquer natureza, sem qualquer ressalva.
10. Em venda de bem imóvel de incapaz não basta a
escritura pública e o registro; é imprescindível, para
que se efetue a venda, prévia autorização do Poder
Judiciário. Devendo essa venda ser realizada com
urgência, a autorização é conseguida mediante
(A) requerimento de liminar em ação de conheci-
mento.
(B) ação de conhecimento, com cautelar incidental.
(C) ação de execução por título extrajudicial.
(D) requerimento em procedimento de jurisdição
voluntária.
(E) ação de conhecimento, com pedido de tutela
antecipada.
11. A celebrou contrato de compra e venda de imóvel
com B. B, alegando que na celebração do contrato
sua vontade emanou de erro substancial, poderá
promover ação
(A) de rescisão do contrato.
(B) de anulação do contrato.
(C) de redução do preço do contrato.
(D) declaratória de nulidade do contrato.
(E) declaratória de inexistência do contrato.
12. No tocante à sucessão, a companheira sobrevivente
de homem divorciado, que com ele vivia em união
estável, há mais de cinco anos,
(A) dividirá a herança com o ex-cônjuge, se não
existirem herdeiros necessários.
(B) terá direito à metade da herança, concorrendo
com os colaterais, se não houver herdeiros
necessários.
(C) terá direito ao usufruto de metade dos bens do
de cujus, enquanto não constituir nova união,
se houver filhos deste ou comuns.
(D) terá direito ao usufruto da quarta parte dos bens
do de cujus, enquanto não constituir nova união,
se houver ascendentes, mas não houver filhos
deste ou comuns.
(E) terá direito à totalidade da herança, na falta
de ascendentes e de descendentes.
13. A indenização por dano moral é exigível
(A) somente se o ato ilícito também constituir cri-
me.
(B) dependendo de ocorrência, também, de dano
material, mas a vítima terá de optar entre uma
e outra, não podendo ser cumuladas as
indenizações.
(C) independentemente de ocorrer dano materi-
al, mas ocorrentes um e outro, podem ser
cumuladas as indenizações por dano mate-
rial e moral.
(D) apenas do autor do ato ilícito, não havendo so-
lidariedade do patrão, quando o ato for pratica-
do por seu empregado, mesmo no exercício do
trabalho que lhe competir.
(E) exclusivamente quando a lei fixar o seu valor.
32
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
14. O possuidor de boa-fé tem direito
(A) de retenção pelo valor das benfeitorias ne-
cessárias e úteis.
(B) de exigir o pagamento das benfeitorias
voluptuárias, mas não pode retirá-las.
(C) de exigir indenização pelas benfeitorias úteis,
apenas não podendo exercer a retenção.
(D) de exercer somente a retenção pelas benfei-
torias necessárias, podendo, quanto às úteis e
voluptuárias, retirá-las.
(E) à indenização por benfeitorias necessárias, úteis
e voluptuárias, não podendo retirá-las, nem
exercer retenção.
15. Há revogação tácita de lei quando a
(A) lei nova expressamente declarar revogada
determinada lei anterior.
(B) lei cair em desuso.
(C) lei nova estabelecer disposição geral ou espe-
cial a par da lei existente.
(D) lei nova regular inteiramente a matéria de que
tratava a lei anterior.
(E) lei for declarada inconstitucional pelo Supremo
Tribunal Federal.
Instruções: As questões de números 16 e 17 contêm
duas afirmações. Assinale, na folha de res-
postas,
(A) se as duas são verdadeiras e a segunda jus-
tifica a primeira. (questão 16)
(B) se as duas são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
(C) se a primeira é verdadeira e a segunda é fal-
sa.
(D) se a primeira é falsa e a segunda é verda-
deira. (questão 17)
(E) se as duas são falsas.
16. Interrompida a prescrição contra a Fazenda Pública,
recomeça a correr pela metade do prazo
PORQUE
a prescrição das ações contra a Fazenda Pública está
submetida a normas especiais.
17. A tutela antecipada, no Processo Civil, pode ser
deferida de ofício pelo juiz
PORQUE
a causa deve ser julgada nos limites da demanda.
18. Podem ser reunidos, por efeito de conexão, proces-
sos civis em curso no
(A) primeiro grau de jurisdição, antes de esta-
rem julgados.
(B) primeiro grau de jurisdição, mesmo depois de
um deles estar julgado.
(C) primeiro ou segundo grau de jurisdição, a qual-
quer tempo.
(D) primeiro grau de jurisdição, até ser interposta
apelação em um deles.
(E) segundo grau de jurisdição, até o julgamento
da apelação em um deles.
Instruções: Para responder às questões de números 19
a 23, considere o texto abaixo.
João faleceu devido ao consumo de medicamento
que continha substância nociva à saúde. Essa substância
foi adicionada por Paulo, proprietário do estabelecimento
Farmópolis, no qual João adquirira o medicamento. A Polícia
apreendeu, na Farmópolis, frascos do medicamento
expostos à venda e que continham a mesma substância
nociva.
Em virtude da comoção provocada pelo caso, fiscais
municipais realizaram inspeção na Distrimel, distribuidora
do medicamento, apurando que esta vinha adulterando o
prazo de validade indicado nas embalagens do
medicamento para comercializar produto já vencido. Com
base no art. 56, IV, do Código de Defesa do Consumidor
(CDC), os fiscais declararam cassado o registro do medi-
camento, anteriormente obtido pelo fabricante junto ao
órgão federal competente.
Invocando os arts. 81 e 82, II, do CDC, o Município
ajuizou ação coletiva visando a obrigar a Distrimel a inde-
nizar as pessoas que haviam consumido o medicamento
com prazo de validade adulterado. O juiz indeferiu
liminarmente a petição inicial, por manifesta ilegitimidade
ativa. Fundamentou-se na inconstitucionalidade do art. 82,
II, do CDC, na parte em que legitima o Município a exercer
a defesa judicial coletiva de direitos de consumidores,
porque em contradição com o art. 24, VIII, da Constituição
Federal, segundo o qual apenas a União, os Estados e o
Distrito Federal são competentes para legislar sobre
responsabilidade por dano ao consumidor.
Constituição Federal
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito
Federal legislar concorrentemente sobre: (...)
33
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
VIII  responsabilidade por dano ao meio ambiente,
ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico; (...)
Código de Defesa d o Consumidor
Art.55. (...)
§ 1
o
A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios fiscalizarão e controlarão a produção,
industrialização, distribuição, a publicidade de produ-
tos e serviços e o mercado de consumo, no interesse
da preservação da vida, da saúde, da segurança, da
informação e do bem-estar do consumidor, baixando
as normas que se fizerem necessárias. (...)
Art. 56. As infrações das normas de defesa do con-
sumidor ficam sujeitas, conforme o caso, às seguin-
tes sanções administrativas, sem prejuízo das de
natureza civil, penal e das definidas em normas es-
pecíficas. (...)
IV  cassação do registro do produto junto ao órgão
competente; (...)
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos con-
sumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo
individualmente, ou a título coletivo. (...)
Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são
legitimados concorrentemente: (...)
II  A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Fede-
ral; (...)
19. O ato de cassação do registro obtido pelo fabricante
do medicamento
(A) não necessitava de motivação expressa, visto
tratar-se de exercício de poder discricionário.
(B) foi praticado por ente competente, pois os Mu-
nicípios têm o poder de fiscalizar o respeito ao
consumidor.
(C) tem natureza jurisdicional, por decidir uma lide
e transitar em julgado após a decisão do recur-
so final.
(D) é inválido por falta de motivo hábil a suportá-
lo.
(E) independia da realização de procedimento ad-
ministrativo para defesa prévia da empresa.
20. A sentença que entendeu inconstitucional o art. 82,
II, do Código de Defesa do Consumidor realiza con-
trole de constitucionalidade
(A) difuso, com efeitos somente entre as partes.
(B) incidental, com efeitos contra todos.
(C) por via direta, com efeitos somente entre as
partes.
(D) principal, com efeitos contra todos.
(E) principal e direto, com efeitos contra todos.
21. A ilegitimidade de parte reconhecida pelo magistra-
do, em razão da contradição entre o art. 82, II, do
CDC e o art. 24, VIII, da Constituição Federal, envol-
veu interpretação
(A) gramatical, visto que observou o sentido literal
dos textos legais.
(B) extensiva, posto que procurou superar as incom-
patibilidades entre as normas, com base na
decisão.
(C) contrária à Constituição Federal, pois fere o
princípio federativo.
(D) teleológica, uma vez que o sentido do art. 24,
VIII, da Constituição Federal, aponta para fins
incompatíveis com aqueles do art. 82, II, do CDC.
(E) contrária à Constituição Federal, já que não
existe, no seu art. 24, VIII, nada incompatível
com o art. 82, II, do CDC.
22. A decisão que indeferiu liminarmente a petição inicial
da ação coletiva, por ilegitimidade manifesta de parte
do Município, comporta
(A) agravo de instrumento.
(B) recurso especial.
(C) apelação.
(D) recurso extraordinário.
(E) recurso ordinário.
23. O art. 273 do Código Penal define, no caput , como
crime, a conduta de falsificar, corromper, adulterar
ou alterar produto destinado a fins terapêuticos ou
medicinais. No § 1
o
, consta que incorre na mesma
pena quem importa, vende, expõe à venda, tem em
depósito para vender ou, de qualquer forma,distribui
ou entrega a consumo o produto falsificado, corrom-
pido, adulterado ou alterado.
No caso, vindo o Promotor de Justiça a acusar Paulo
de ter adulterado o produto destinado a fins
terapêuticos ou medicinais, exposto à venda e ven-
dido o medicamento adulterado, haverá
(A) crime único.
(B) crime continuado.
(C) concurso formal.
(D) concurso material de dois crimes.
(E) concurso material de três crimes.
24. NÃO podem ser reclamadas na falência do comerci-
ante as dívidas
(A) com garantia real.
(B) comerciais de natureza quirografária.
(C) civis.
(D) de origem trabalhista.
(E) decorrentes de obrigações a título gratuito
e de prestações alimentícias.
34
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
25. Após a recente reforma da Lei das Sociedades por
Ações, as ações preferenciais garantem o direito
(A) de votar na eleição do Presidente da companhia.
(B) a dividendos no mínimo 10% (dez por cento)
maiores do que os atribuídos às ações ordi-
nárias.
(C) de indicar os integrantes do Conselho Fiscal.
(D) de receber, anualmente, bônus de subscrição.
(E) de participar da assembléia dos debenturistas.
26. As condutas dos empresários só são caracterizadas
como infração da ordem econômica pela Lei n
o
8.884,
de 11 de junho de 1994, conhecida como Lei
Antitruste, se delas resultar dominação dos mercados,
eliminação da concorrência e
(A) conflito entre estabelecimentos comerciais.
(B) apropriação indevida de marca comercial.
(C) aumento arbitrário dos lucros.
(D) uso indevido de título de estabelecimento.
(E) uso indevido de nome comercial.
27. O art. 21, XI, da Constituição Federal, com a redação
que lhe deu a Emenda Constitucional n
o
8, de 15 de
agosto de 1995, estabeleceu competir à União explo-
rar, diretamente ou mediante autorização, concessão
ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos
termos da lei, que disporá sobre a organização dos
serviços, a criação de um órgão regulador e outros
aspectos institucionais. A sociedade anônima, consti-
tuída segundo as leis brasileiras com capital
pertencente integralmente a Estado estrangeiro, que,
mediante contrato celebrado por prazo determinado,
receba a delegação para prestar serviço de telecomu-
nicações no regime público, remunerando-se pela
cobrança de tarifa dos usuários, é uma
(A) empresa pública federal de telecomunicações.
(B) titular de autorização de telecomunicações.
(C) concessionária de telecomunicações.
(D) agência reguladora de telecomunicações.
(E) empresa binacional de telecomunicações.
28. Considere as seguintes afirmações em relação a bens
públicos:
I. Terrenos de marinha são os imóveis privados
que, havendo sido definitivamente cobertos
pelo mar em virtude de fenômenos naturais,
passaram a integrar o patrimônio da União
Federal, sem indenização.
II. Os bens públicos de uso especial são
insuscetíveis de usucapião e de penhora, só
podendo ser alienados a particular após sua
desafetação por lei.
III. A servidão administrativa constituída por pro-
cesso judicial e mediante indenização prévia
transfere ao Estado a plena propriedade do
bem respectivo.
IV. Terras devolutas são aquelas que, tendo sido
desapropriadas mas não empregadas em
qualquer fim público, retornam ao domínio
privado pelo instituto da retrocessão.
A esse respeito é correto o que se afirma SOMENTE
em
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
(E) III e IV
29. Em sua redação original, o art. 41, caput, da Consti-
tuição Federal de 1988 estabelecia: São estáveis,
após dois anos de efetivo exercício, os servidores
nomeados em virtude de concurso público. Por for-
ça da Emenda Constitucional n
o
19, de 4 de junho de
1998 (EC19), esse dispositivo passou a ter a seguinte
redação: São estáveis após três anos de efetivo exer-
cício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
A esse respeito é correto afirmar que
(A) a ampliação do prazo para aquisição da estabi-
lidade não é auto-aplicável, dependendo sua
eficácia de regulamentação por lei federal,
estadual ou municipal, conforme o caso.
(B) a Lei Orgânica do Município pode estabelecer
prazo superior a três anos para a aquisição da
estabilidade pelo servidor municipal.
(C) antes da EC19, era possível adquirir estabilida-
de em cargo em comissão, desde que o interes-
sado tivesse feito um concurso público.
(D) a alteração de conteúdo introduzida pela nova
redação do caput do art. 41 foi apenas a am-
pliação do prazo para estabilização do servi-
dor.
(E) o servidor que, em virtude de concurso, tenha
sido nomeado em 20 de março de 1996 para
cargo efetivo, só adquirirá estabilidade após três
anos de exercício.
Atenção: Para responder às questões de números 30 e
31, considere o texto abaixo.
C  SISTEMAS DE JUSTA CAUSA. Há siste-
mas jurídicos chamados genéricos nos quais não existe
enumeração das figuras de justa causa. A lei limita-se a
35
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
conceituar justa causa ou, sem conceituá-la, simplesmen-
te indicar os seus efeitos. Exemplifique-se com a Lei do
Contrato de Trabalho de Portugal, com a seguinte noção
legal: Considera-se justa causa o comportamento culposo
do trabalhador que, pela sua gravidade e conseqüências,
torne imediata e praticamente impossível a subsistência
da relação de trabalho. Outro exemplo é o da lei da França,
que permite as dispensas individuais havendo causa real e
séria. Não é demais acrescentar a lei da Alemanha, segundo
a qual a dispensa é autorizada por motivo de justificado
interesse social. Em cada caso concreto o conteúdo desses
conceitos é preenchido segundo a avaliação dos interes-
sados, cabendo a interpretação definitiva do juiz.
Em outros sistemas jurídicos, denominados
taxativos, a lei enumera as hipóteses de justa causa, às
vezes tipificando-as, isto é, descrevendo o fato, outras vezes
simplesmente denominando-o sem descrevê-lo, como em
nosso direito.
Nada impede ainda que o sistema jurídico de
um país adote um critério misto, combinação das duas
formas anteriores.
Como em nossa lei é seguido o critério taxativo,
não é de maior importância conceituar justa causa. É mais
importante indicar as suas figuras e explicar o nomen juris
usado pela lei. Outra conseqüência do sistema taxativo é
que só será justa causa aquela contida em lei. Não nos
parece viável dar validade a figuras de justa causa previstas
de outro modo, em convenções coletivas, no
regulamento da empresa ou no contrato individual, diante
da taxatividade que implica a observância do princípio, aná-
logo ao do direito penal, da anterioridade: nulla justa causa
sine lege. (Amauri Mascaro Nascimento. Iniciação ao
Direito do Trabalho).
30. De acordo com o texto apresentado, pode-se afirmar
a respeito da justa causa para dispensa de empregado
no regime jurídico brasileiro que
(A) a legislação trabalhista brasileira adota, quan-
to ao conceito de justa causa, o chamado sis-
tema híbrido de conceituação.
(B) diante do sistema rígido adotado pela lei bra-
sileira importa, acima de tudo, conceituar a jus-
ta causa e indicar os seus efeitos.
(C) o Brasil segue, no que se refere ao conceito
de justa causa para dispensa de empregados,
os modelos europeus de Portugal, França e
Alemanha, segundo os quais: nulla justa causa
sine lege.
(D) não obstante o critério taxativo de justa causa
adotado pela lei brasileira, podem as partes acor-
dar, caso a caso, quanto a novas hipóteses de
justa causa para a dispensa de empregado.
(E) o Brasil adota o critério taxativo de justa
causa, daí decorrendo que só se pode
admitir como justa causa uma das figuras
expressamente previstas na lei.
31. Relativamente ao conceito de justa causa, nos vários
sistemas jurídicos, e de acordo com o texto apresenta-
do, é INCORRETO afirmar que
(A) há sistemas jurídicos que não enumeram as
figuras da justa causa, limitando-se a
conceituar a justa causa e indicar seus efei-
tos.
(B) o Brasil adota o modelo da enumeração
taxativa das justas causas, consoante o mo-
delo alemão.
(C) a dispensa por justa causa pode decorrer de
motivo de justificado interesse social, no siste-
ma jurídico alemão, ou de causa real e séria no
sistema francês.
(D) o sistema jurídico brasileiro optou pela enume-
ração das justas causas, não descrevendo cada
hipótese de fato.
(E) as convenções coletivas de trabalho, os regu-
lamentos da empresa e os contratos individu-
ais de trabalho não podem criar outras figuras
de justa causa.
32. A idade mínima para o trabalho no Brasil, como regra
geral, é de
(A) dezoito anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir dos doze anos.
(B) quatorze anos, salvo na condição de aprendiz,
a partir dos doze anos.
(C) doze anos, tanto na condição de empregado,
quanto na condição de aprendiz.
(D) dezesseis anos, salvo na condição de apren-
diz, a partir dos quatorze anos.
(E) quatorze anos, tanto na condição de emprega-
do, quanto na condição de aprendiz.
Instruções: A questão de número 33 contém duas afir-
mações. Assinale, na folha de respostas,
(A) se as duas são verdadeiras e a segunda jus-
tifica a primeira.
(B) se as duas são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
(C) se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) se as duas são verdadeiras.
36
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
33. O aviso prévio tem lugar quando quem recebe o avi-
so não comete falta e é compatível com a inexistência
de prazo no contrato
PORQUE
desde que não haja justo motivo para a ruptura, o
aviso prévio fixa termo final para o contrato, podendo
ser da iniciativa tanto do empregado, quanto do
empregador.
34. O Código Penal, no art. 218, define o crime de cor-
rupção de menores, como o ato de corromper ou
facilitar a corrupção de pessoa maior de 14 (catorze)
e menor de 18 (dezoito) anos, com ela praticando ato
de libidinagem, ou induzindo-a a praticá-lo ou
presenciá-lo.
A respeito do crime acima definido admite-se a se-
guinte afirmativa:
(A) Em todas as condutas previstas no tipo penal,
se a ação for dirigida a pessoa com 13 (treze)
anos, em face da presunção de violência, ha-
verá atentado violento ao pudor.
(B) O ato de libidinagem referido no tipo penal
abrange a conjunção carnal.
(C) A descrição típica permite que o crime possa
ser punido por dolo ou culpa.
(D) O crime não admite a tentativa.
(E) Não é possível a prática de vários crimes em
continuação.
35. Segundo a teoria dos frutos da árvore envenenada
ou venenosa, no Direito Processual Penal,
(A) a declaração de nulidade de um ato processual
gera a nulidade dos atos válidos que lhe são
dependentes.
(B) o vício de parte da sentença contamina-a intei-
ramente.
(C) a prova obtida mediante interceptação telefônica
não pode ser utilizada em processo diverso
daquele para o qual foi autorizada.
(D) a obtenção de prova por meio ilícito conta-
mina a prova que lhe é derivada, ainda que
esta seja produzida de forma regular.
(E) se produzida prova não prevista expressamen-
te no Código de Processo Penal, não pode o
juiz considerá-la no momento da sentença, sob
pena de nulidade.
36. Em relação aos processos de competência do júri,
(A) afirma-se que o processo é bifásico porque há
uma fase de investigação e outra fase proces-
sual.
(B) a primeira fase se encerra com uma decisão do
juiz, que pode ser de pronúncia, impronúncia e
absolvição sumária, não se admitindo, nesse
momento, desclassificação para o juiz singular.
(C) fixou-se o entendimento de que o julgamento
pelos jurados não pode ser em sala secreta,
porque, sobre essa previsão constitucional,
prevalece outra norma constitucional genérica
da publicidade dos julgamentos.
(D) a comunicação entre os jurados é permitida para
que a votação seja unânime.
(E) o juiz deve fazer quesitos sobre pontos de
defesa apresentados pelo réu em seu inter-
rogatório e sobre as teses apresentadas pelo
advogado durante os debates.
37. Se alguém for preso no momento em que está come-
tendo um crime,
(A) sendo levado à autoridade policial, esta não
pode, em nenhuma hipótese, arbitrar fiança.
(B) sendo lavrado auto de prisão em flagrante,
deve ser assegurado ao preso o direito ao
silêncio.
(C) sendo lavrado auto de prisão em flagrante,
poderá haver relaxamento do flagrante pelo juiz
se, no caso, não estiverem presentes os requi-
sitos da prisão preventiva.
(D) é necessária a presença de advogado para a
lavratura do auto de prisão em flagrante.
(E) é condição de validade do auto de prisão em
flagrante, que vier a ser elaborado, a inquirição
de três testemunhas e do condutor.
Instruções: Na questões de números 38 e 39 são dadas
quatro afirmativas que podem estar corretas
ou incorretas. Assinale, na folha de respostas,
a alternativa que contém SOMENTE
afirmações corretas.
(A) I e III (questão 39)
(B) II e III
(C) II e IV (questão 38)
(D) III e IV
(E) I, II, III e IV
37
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
38. Em relação ao Código Penal:
I. A legítima defesa real é causa de exclusão da
punibilidade.
II. A prescrição da pretensão punitiva em face da
pena em concreto compreende período
anterior ao recebimento da denúncia.
III. A Lei de Tortura e a Lei dos Crimes Hediondos
não admitem progressão de regime prisional.
IV. Os crimes próprios admitem co-autoria e parti-
cipação.
39. Em relação ao Direito Processual Penal:
I. As coisas apreendidas poderão ser restituídas
pelo juiz ou pela autoridade policial, conforme
o caso.
II. Se uma das partes arrolar mais testemunhas
do que o número permitido e o juiz ouvir to-
das, há nulidade por ofensa ao princípio cons-
titucional da isonomia processual.
III. O habeas corpus e a revisão criminal são,
segundo o Código de Processo Penal, recur-
sos, mas a doutrina atribui-lhes a natureza de
ação.
IV. Admite-se, durante a execução penal, a con-
versão de multa em pena de detenção.
Instruções: A questão de número 40 contém duas afir-
mações. Assinale, na folha de respostas,
(A) se as duas são verdadeiras e a segunda justifi-
ca a primeira.
(B) se as duas são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
(C) se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) se as duas são falsas.
40. O Prefeito acusado de crime de homicídio doloso deve
ser julgado pelo Tribunal do Júri e não pelo Tribunal
de Justiça
PORQUE
a competência do Júri, para os crimes dolosos contra
a vida, estabelecida na Constituição Federal, preva-
lece sobre a competência por prerrogativa de função
do Tribunal de Justiça para julgar Prefeitos, também
prevista na Constituição Federal.
38
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
39
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Análise do
Questionário-
Pesquisa
40
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
41
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
A qui são apresentadas as distribuições de freqüência obtidas a partir das respostas dos graduandos de
Direito ao questionário-pesquisa que integra o Exame Nacional de Cursos 1999 e algumas análises sobre os
resultados, agregados por região geográfica e por dependência administrativa. Observa-se que a maioria dos
graduandos concentra-se na região Sudeste e nas instituições privadas.
O quadro abaixo apresenta as distribuições do número de graduandos que responderam ao questio-
nário socioeconômico do ENC-99, por Região e por dependência administrativa. Os graduandos receberam
o questionário antes do dia do Exame, nos endereços cadastrados pelas respectivas instituições de ensino.
Devolveram a folha de respostas preenchida, no dia do Exame, 38.455 graduandos, correspondentes a
cerca de 92% do total de presentes.
Do Quadro 2 ao Quadro 81, encontram-se as respostas dos graduandos, em números percentuais, a
cada alternativa das questões apresentadas.
Quadro 1
Distribuição dos graduandos
Regiões/Dependência
Graduandos
%
Regiões
Norte 1.292 3,4
Nordeste 3.632 9,4
Sudeste 23.293 60,6
Sul 7.031 18,3
Centro-Oeste 3.207 8,3
Dependência
Federal 3.806 9,9
Estadual 2.054 5,3
Municipal 2.428 6,3
Privada 30.167 78,5
Total Brasil 38.455 100,0
Características dos graduandos
Dos graduandos de Direito, 68,5% são solteiros e cerca de 75% não têm filhos; a maioria tem no máximo
dois irmãos. Observa-se que o percentual de graduandos provenientes de famílias numerosas, com mais de
três irmãos, é mais elevado no Norte onde atinge quase 40% (Quadros 2 a 4).
Durante a maior parte do tempo em que freqüentaram o curso, 65,1% residiram com os pais ou parentes
e cerca de 22%, com esposo(a) e/ou filho(s) (Quadro 6).
Quadro 2
Qual é o seu estado civil?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6ROWHLUR &DVDGR 6HSDUDGR
'HVTXLWDGR
'LYRUFLDGR
9L~YR 2XWUR 6,
5HJL}HV
Norte
54,4
32,8
6,3
0,9
5,3
0,3
Nordeste 69,9 23,2 4,1 0,3 1,8 0,7
Sudeste 70,1 21,7 5,0 0,6 2,1 0,6
Sul 67,7 23,1 4,7 0,6 3,4 0,5
Centro-Oeste 63,2 26,6 5,9 0,6 3,1 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal
72,3
20,5
3,8
0,5
2,5
0,5
Estadual 74,5 18,1 3,4 0,6 2,7 0,7
Municipal 70,8 21,8 3,8 0,6 2,3 0,5
Privada 67,5 23,6 5,3 0,6 2,5 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
42
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 3
Quantos irmãos você tem?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 1HQKXP 8P 'RLV 7UrV 4XDWURRXPDLV 6,
5HJL}HV
Norte
5,2
17,1
24,4
13,6
39,5
0,2
Nordeste 4,5 18,8 32,1 18,1 26,2 0,3
Sudeste 7,7 28,1 32,1 14,1 17,5 0,4
Sul 6,2 26,7 32,1 15,5 19,2 0,3
Centro-Oeste 4,9 18,6 34,5 16,2 25,5 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
6,3
23,9
33,4
15,8
20,4
0,2
Estadual 5,8 25,3 31,1 15,8 21,4 0,6
Municipal 6,7 26,1 32,9 15,2 18,7 0,3
Privada 7,0 26,1 31,9 14,7 20,0 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 4
Quantos filhos você tem?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 1HQKXP 8P 'RLV 7UrV 4XDWURRXPDLV 6,
5HJL}HV
Norte
58,0
15,9
14,5
7,8
3,5
0,2
Nordeste 74,9 10,8 8,5 4,2 1,3 0,4
Sudeste 76,2 10,4 8,7 3,4 1,0 0,3
Sul 75,1 11,4 8,5 3,5 1,2 0,3
Centro-Oeste 68,7 12,6 10,7 5,9 1,8 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
78,3
9,6
7,5
3,2
1,1
0,2
Estadual 79,4 9,6 6,2 3,2 1,2 0,4
Municipal 77,6 10,5 7,8 2,8 0,9 0,4
Privada 73,6 11,3 9,5 4,1 1,3 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
43
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 5
Como você se considera?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD %UDQFRD 1HJURD 3DUGRDPXODWRD $PDUHORD ,QGtJHQD 6,
5HJL}HV
Norte
56,7
3,6
35,1
2,8
1,4
0,5
Nordeste 69,2 2,0 25,3 2,7 0,4 0,4
Sudeste 85,2 2,1 9,7 2,3 0,4 0,3
Sul 93,3 1,3 3,3 1,6 0,3 0,3
Centro-Oeste 74,1 2,1 20,0 2,9 0,5 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal
75,9
2,5
18,9
1,8
0,5
0,4
Estadual 78,4 1,8 13,6 5,3 0,5 0,4
Municipal 90,2 1,0 6,4 1,8 0,2 0,4
Privada 84,0 2,0 11,1 2,2 0,4 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 6
Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD &RPSDLV
HRXRXWURV
SDUHQWHV
&RP
HVSRVRD
HRXILOKRV
&RP
DPLJRV
(P
DORMDPHQWR
XQLYHUVLWiULR
6R]LQKR 6,
5HJL}HV
Norte
56,3
33,0
3,4
0,5
6,6
0,2
Nordeste 68,0 19,4 6,2 1,0 5,3 0,1
Sudeste 67,3 20,6 6,6 0,4 4,9 0,3
Sul 59,8 22,8 8,1 0,5 8,6 0,2
Centro-Oeste 61,3 25,1 5,6 0,4 7,3 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal
66,6
18,6
7,2
1,5
5,9
0,2
Estadual 54,7 16,0 19,0 1,3 8,9 0,2
Municipal 66,2 19,4 8,0 0,2 6,1 0,2
Privada 65,5 22,6 5,7 0,3 5,6 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
44
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
A renda familiar mensal da maioria dos graduandos distribui-se mais ou menos eqüitativamente nas
duas faixas que vão de R$ 1.301,00 até R$ 6.500,00; entretanto, percentuais superiores a 30%, no Sul e nas
instituições estaduais e municipais, encontram-se nas faixas de renda que vão até R$ 1.300,00 (Quadro 7).
Quadro 7
Em qual das faixas abaixo você calcula estar a soma da renda mensal dos membros
da sua família que moram em sua casa?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$Wp
5
'H
5D
5
'H     
5D
5
'H
5D
5
0DLVGH
5
6,
5HJL}HV
Norte
3,6
20,9
28,3
32,4
14,4
0,4
Nordeste 4,3 22,4 25,9 33,3 13,8 0,3
Sudeste 2,3 22,1 30,0 32,3 12,8 0,6
Sul 4,2 27,7 29,3 28,1 10,1 0,5
Centro-Oeste 3,8 23,6 25,5 32,3 14,3 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
4,4
21,0
27,2
34,6
12,4
0,4
Estadual 5,6 25,9 28,2 27,9 11,5 0,8
Municipal 3,8 26,3 32,1 29,6 7,8 0,4
Privada 2,6 23,1 29,1 31,6 13,1 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Com relação ao grau de escolaridade de pais e mães dos graduandos, apenas cerca de 37% dos pais e
28% das mães concluíram o ensino superior, destacando-se o Nordeste e as instituições federais com os
percentuais mais elevados neste nível de escolaridade: cerca de 10% acima da média brasileira. Observa-se,
nas demais regiões e nas IES municipais e privadas, que os percentuais de pais e mães que não concluíram o
ensino fundamental são relativamente elevados (Quadros 8 e 9).
Quadro 8
Qual o grau de escolaridade do seu pai?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXP D
HVFRODULGDGH
(QVLQR 
IXQGDPHQWDO
LQFRPSOHWR
DWpDVpULHGR
SULPHLURJ UDX
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
FRPSOHWR
DWpDVpULHGR
SULPHLURJ UDX
(QVLQR
PpGLR
VHJXQGR
JUDX
FRPSOHWR
6XSHULRU 6,
5HJL}HV
Norte
5,5
26,7
14,3
23,4
29,6
0,5
Nordeste 3,1 16,8 9,4 22,8 47,6 0,2
Sudeste 3,0 26,8 13,2 19,9 36,7 0,4
Sul 2,5 28,4 12,7 20,3 35,6 0,5
Centro-Oeste 4,1 28,5 11,9 19,3 36,0 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
2,6
19,0
10,1
20,6
47,3
0,4
Estadual 3,5 24,4 11,8 19,4 40,5 0,4
Municipal 2,8 30,3 12,3 22,2 31,9 0,5
Privada 3,2 27,0 13,1 20,2 36,2 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
45
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 9
Qual o grau de escolaridade de sua mãe?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPD
HVFRODULGDGH 
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
LQFRPSOHWR
DWpDVpULHGR
SULPHLURJ UDX
(QVLQR 
IXQGDPHQWDO
FRPSOHWR
DWpDVpULHGR
SULPHLURJ UDX
(QVLQR
PpGLR
VHJXQGR 
JUDX
FRPSOHWR
6XSHULR U 6,
5HJL}HV
Norte
4,8
23,1
18,1
29,8
24,0
0,2
Nordeste 2,1 14,9 11,0 32,8 39,0 0,2
Sudeste 3,5 27,8 16,3 26,1 26,2 0,2
Sul 2,7 27,3 15,7 24,7 29,4 0,2
Centro-Oeste 3,8 25,6 14,2 26,3 29,9 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal
1,9
17,9
13,0
29,1
38,0
0,1
Estadual 2,8 23,6 12,6 26,0 34,8 0,1
Municipal 2,5 30,1 16,2 27,9 23,1 0,1
Privada 3,6 27,0 16,0 26,2 26,9 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maior parte dos graduandos, destacando-se os percentuais do Norte e Centro-Oeste, utiliza transporte
próprio para chegar até a instituição; no entanto, são significativos os percentuais dos que utilizam transporte
coletivo, especialmente nas regiões Sudeste e Sul (Quadro 10).
Quadro 10
Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição?
5HJL}HV'HSHQGrQF LD & DUURRX
PRWRFLFOH WD
SUySULRV
&DUUR
GRVSDLV 
&DURQDFRP 
DPLJRVH
YL]LQKRV
7UDQVSRUWH
FROHWLYR
{QLEXVWUHP
PHWU{
2XWUR 6,
5HJL}HV
Norte
52,9
11,6
6,0
25,2
3,9
0,3
Nordeste
41,4 19,4 5,3 28,4 5,3 0,1
Sudeste
37,0 10,0 5,0 40,3 7,5 0,2
Sul
36,1 10,9 6,5 38,8 7,6 0,2
Centro-Oeste
53,7 15,0 4,9 20,3 5,9 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal
35,9
13,3
3,5
39,4
7,6
0,1
Estadual
30,7 11,2 7,2 36,6 14,1 0,1
Municipal
36,8 11,8 7,4 34,3 9,6 0,2
Privada
40,3 11,2 5,3 36,6 6,3 0,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos de Direito, na maior parte do tempo em que freqüentaram o curso, ou traba-
lharam em horário integral, destacando-se os percentuais das instituições municipais e privadas, ou não exer-
ceram nenhuma atividade remunerada; estes, com percentuais mais elevados no Nordeste e nas instituições
federais e estaduais (Quadro 11).
46
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 11
Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua
atividade remunerada (não contar estágio remunerado)?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1mRH[HUFL
DWLYLGDGH
UHPXQHUDGD
7UDEDOKHL
HYHQWXDOP HQWH
VHPYtQFXOR
WUDEDOKLVWD
7UDEDOKHL
DWp
KRUDV
VHPDQDLV
7UDEDOKHLP DLV
GHKRUDVH
PHQRVGH
KRUDV
VHPDQDLV
7UDEDOKHLHP
WHPSRLQWHJUDO
KRUDV
VHPDQDLVRX
PDLV
6,
5HJL}HV
Norte
27,2
10,7
7,1
21,2
33,4
0,4
Nordeste 40,8 12,5 9,3 16,6 20,6 0,2
Sudeste 29,4 10,3 5,2 16,6 38,1 0,4
Sul 30,5 11,0 7,1 14,6 36,4 0,3
Centro-Oeste 27,4 10,4 6,7 21,9 33,4 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
39,0
10,9
8,0
17,8
24,0
0,3
Estadual 40,2 12,4 8,0 14,0 25,1 0,2
Municipal 25,6 10,8 6,6 16,5 40,2 0,3
Privada 29,1 10,5 5,7 16,9 37,4 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos dispõe, em casa, de microcomputador, em grande parte, sendo utilizado. Outra
parcela significativa não possui microcomputador mas o utiliza fora de seu ambiente doméstico. Cerca de 65%
declaram utilizá-lo para diversas finalidades: entretenimento, trabalhos escolares, trabalhos profissionais e pes-
quisa; enquanto que cerca de 21% o utilizam apenas para preparar trabalhos escolares (Quadros 12 e 13).
Os graduandos aprenderam a operar o microcomputador: 42% deles sozinhos, 30% em cursos
especializados e 23,9% no local de trabalho. Apenas 2,7% aprenderam na sua instituição de ensino (Quadro 14).
Em todas as regiões e tipos de instituição, os tipos de programas mais utilizados pelos graduandos nos
seus trabalhos escolares e profissionais foram os processadores de texto, seguidos das planilhas eletrônicas.
Os primeiros foram utilizados por cerca de 98 % dos graduandos (Quadro 15).
A maior parte dos graduandos tem acessado a Internet utilizando equipamento de sua residência, por
meio de assinatura paga; outra parte deles, utilizando equipamento disponível no local de trabalho. No entanto
é também significativo, especialmente nas IES municipais, a proporção daqueles que nunca tiveram oportunidade
de acessar a Internet (Quadro 16).
Quadro 12
Existe microcomputador em sua casa?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPHHXRXWLOL]R
EDVWDQWH
6LPPDVHX
SRXFRRXWLOL]R
6LPPDVHX
QXQFDRXWLOL]R
QHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
1mRPDVHX
XWLOL]RPLFURFRP
SXWDGRUIRUDGR
PHXDPELHQWH
GRPpVWLFR
1mRHHXQXQFD
XWLOL]RPLFURFR
SXWDGRUQHVVH
FDVRSDVVHSDUD
DTXHVWmR
6,
5HJL}HV
Norte
37,7
19,7
1,5
33,2
7,2
0,8
Nordeste 38,9 22,0 1,8 29,6 7,2 0,5
Sudeste 39,0 25,1 2,1 27,1 6,0 0,7
Sul 45,3 20,4 1,1 27,7 5,0 0,5
Centro-Oeste 36,6 21,3 1,6 33,5 6,5 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
46,6
20,8
0,8
27,2
4,2
0,5
Estadual 42,6 18,5 0,9 30,5 6,8 0,7
Municipal 38,7 23,1 1,4 30,6 5,5 0,7
Privada 38,9 24,2 2,0 28,0 6,2 0,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
47
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 13
Para que você utiliza o microcomputador?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$SHQDVSDUD
HQWUHWHQL
PHQWR
3DUDSUHSDUDU
WUDEDOKRV
HVFRODUHV
3DUDSUHSDUDU
WUDEDOKRV
SURILVVLRQDLV
3DUD
SHVTXLVD
(PWRGDVDV
FLUFXQVWkQFLDV
DFLPD
6,
5HJL}HV
Norte
1,3
21,9
9,7
1,2
65,1
0,9
Nordeste 1,0 17,9 10,2 1,7 68,5 0,7
Sudeste 1,3 20,5 12,0 1,5 63,8 0,9
Sul 0,9 22,9 7,8 1,3 66,4 0,8
Centro-Oeste 1,1 20,2 11,8 1,2 65,0 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal
1,0
19,2
8,1
0,9
70,2
0,6
Estadual 1,2 21,1 7,5 1,7 67,7 0,7
Municipal 1,6 19,9 12,7 1,5 63,6 0,7
Privada 1,1 21,0 11,5 1,5 64,0 0,9
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 14
Caso utilize microcomputador, como você aprendeu a operá-lo?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6R]LQKR 6R]LQKRFRP
ELEOLR J UDILD 
HVSHFLDOL]DGD
1DPLQKD
LQVWLWXLomRGH
HQVLQRVXSHULRU
1RPHX
ORFDOGH
WUDEDOKR
(PFXUVRV
HVSHFLDOL]DGRV
6,
5HJL}HV
Norte
28,3
6,8
5,3
24,2
34,4
1,0
Nordeste 34,7 6,4 2,8 18,6 36,9 0,7
Sudeste 36,0 6,3 2,8 25,0 29,1 1,0
Sul 40,0 5,5 2,1 22,2 29,7 0,7
Centro-Oeste 31,2 5,8 2,7 26,1 33,5 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal
42,0
6,4
3,5
18,2
29,1
0,7
Estadual 42,3 7,0 3,6 17,6 28,8 0,7
Municipal 36,1 5,4 1,0 24,5 32,3 0,8
Privada 34,7 6,0 2,7 25,0 30,6 0,9
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
48
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 15
Caso utilize microcomputador em seus trabalhos escolares e profissionais,
que tipo de programa(s) você opera?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
3URFHVVDGRUHVGHWH[WR
3URFHVVDGRUHVGHWH[WR
HSODQLOKDVHOHWU{QLFDV
2VGRLVWLSRVGH
SURJUDPDVDFLPDDOpP
GHSURJUDPDVGH
DSUHVHQWDomRJUiILFD
SRZHUSRLQWKDUYDUG
JUDSKLFVRXRXWURV
FRQJrQHUHV
7RGRVRVSURJUDPDV
DFLPDSURJUDPDV
GHVHQYROYLGRVSRUPLP
HSURJUDPDVHVSHFtILFRV
GDiUHDGRPHXFXUVR
1mRXWLOL]R
PLFURFRPSXWDGRUHP
PHXVWUDEDOKRV
HVFRODUHVHSURILVVLRQDLV
6,
5HJL}HV
Norte
53,1
21,9
17,8
4,8
1,2
1,1
Nordeste
60,7 20,1 13,2 4,0 1,3 0,7
Sudeste
54,0 23,2 14,8 5,5 1,5 0,9
Sul
62,2 19,7 11,1 5,1 1,1 0,8
Centro-Oeste
61,0 19,6 12,5 4,8 1,0 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal
62,3
20,7
11,8
3,8
0,9
0,5
Estadual
60,9 21,4 11,9 3,8 1,2 0,8
Municipal
56,1 23,6 13,2 4,7 1,6 0,8
Privada
55,7 22,0 14,3 5,5 1,4 1,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 16
Caso utilize microcomputador, você tem predominantemente acessado
a Internet a partir de que equipamento?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
'DTXHOHFRORFDGR
jPLQKD
GLVSRVLomRSHOD
PLQKDLQVWLWXLomR
GHHQVLQRVXSHULRU
'DTXHOHGLVSRQtYHO
QDPLQKD
UHVLGrQFLDSRU
PHLRGHDVVLQDWXUD
SDJDGHDFHVVRj
,QWHUQHW
'DTXHOHGLVSRQtYHO
QRPHXORFDOGH
WUDEDOKR
'DTXHOHFRORFDGR
jGLVSRVLomRHP
RXWURORFDO
1XQFDWLYH
RSRUWXQLGDGHGH
DFHVVDUD,QWHUQHW
6,
5HJL}HV
Norte
13,0
29,8
21,1
10,7
24,2
1,3
Nordeste 13,3 37,5 19,1 11,1 18,3 0,7
Sudeste 15,7 31,1 20,1 8,9 23,2 1,0
Sul 21,1 28,8 21,0 8,1 20,2 0,8
Centro-Oeste 8,7 32,0 26,0 9,8 22,3 1,2
'HSHQGrQFLD
Federal
9,9
37,9
24,3
10,8
16,5
0,6
Estadual 15,2 31,8 18,5 11,0 22,7 0,8
Municipal 10,2 25,2 27,1 10,1 26,5 0,9
Privada 17,1 30,9 19,9 8,7 22,5 1,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
49
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Cerca de 38% dos graduandos leram, durante o curso, uma média anual de dois a três livros não esco-
lares, enquanto que as proporções daqueles que leram em média mais de três ou menos de dois foram,
respectivamente, 36 e 25% (Quadro 17).
Com relação à leitura de jornais, a maioria dos graduandos os lê diariamente ou duas vezes por semana,
especialmente na Região Sul. Mas é a TV o meio mais utilizado pelos graduandos, em todas as regiões e tipos
de IES, para se manterem atualizados sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo (Quadros 18 e 19).
Quadro 17
Durante o seu curso de graduação, quantos livros você leu em média por ano,
excetuando-se os livros escolares?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 1HQKXP 8P 'RLVDWUrV 4XDWURDFLQFR 6HLVRXPDLV 6,
5HJL}HV
Norte
6,6
14,5
39,1
17,0
22,5
0,4
Nordeste
8,0 15,2 39,1 16,9 20,8 0,1
Sudeste
9,3 16,6 38,3 16,2 19,4 0,2
Sul
8,4 15,5 37,7 15,7 22,3 0,3
Centro-Oeste
7,8 15,4 39,3 17,0 20,2 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal
7,4
14,7
37,0
16,3
24,4
0,2
Estadual
6,8 12,3 36,6 18,0 26,1 0,2
Municipal
9,5 17,4 37,6 14,8 20,5 0,2
Privada
9,0 16,4 38,7 16,2 19,3 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 18
Você costuma ler jornais?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1XQFD 5DUDPHQWH 6RPHQWHDRV
GRPLQJRV
'XDVYH]HV
SRUVHPDQD
'LDULDPHQWH
6,
5HJL}HV
Norte
0,7
20,4
16,0
19,9
42,6
0,4
Nordeste
1,5 21,8 13,7 22,5 40,4 0,2
Sudeste
1,1 18,8 16,8 20,1 43,0 0,3
Sul
0,9 15,2 10,0 18,1 55,6 0,2
Centro-Oeste
1,2 25,1 11,6 21,6 40,1 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
1,0
18,7
12,8
22,5
44,8
0,2
Estadual
0,8 22,3 14,9 20,4 41,2 0,4
Municipal
1,4 24,9 14,7 20,7 38,2 0,0
Privada
1,1 18,3 15,0 19,7 45,6 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
50
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 19
Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre
os acontecimentos do mundo contemporâneo?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD -RUQDO 5HYLVWDV 79 5iGLR ,QWHUQHW 6,
5HJL}HV
Norte
17,5
20,2
57,4
0,5
3,9
0,5
Nordeste
19,7 20,3 54,2 1,3 3,6 0,8
Sudeste
30,7 12,8 47,1 5,9 2,8 0,7
Sul
33,1 10,5 48,4 4,1 3,1 0,7
Centro-Oeste
21,9 17,6 52,3 2,8 4,6 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal
27,3
17,1
48,2
2,6
4,2
0,7
Estadual
28,3 18,5 46,6 2,7 3,1 0,9
Municipal
23,4 15,6 53,9 3,5 3,0 0,6
Privada
29,6 12,9 48,6 5,2 3,0 0,8
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos, cerca de 58%, diz ter conhecimento praticamente nulo e/ou apenas lê, mas
não escreve nem fala em Inglês; enquanto 34% declaram ter um domínio bom ou razoável deste idioma,
destacando-se os graduandos das instituições federais com o percentual mais elevado deste grupo. O mesmo
ocorre, em maiores proporções, em relação à língua espanhola: 51% consideram praticamente nulo seus
conhecimentos nesse idioma e 34,7% apenas lêem. Com relação a outros idiomas, 66% dizem, também, não
serem capazes de se comunicar em Francês, Alemão, Italiano ou Japonês. Mas vale ressaltar que no Sudeste
e Sul e nas instituições municipais e privadas pouco mais de 20% dos graduandos são capazes de se comuni-
car em Italiano. Observa-se que, na Região Sul, é onde ocorrem os menores percentuais de graduandos que
dominam o Inglês e as maiores proporções dos que conhecem Espanhol, Italiano e Alemão (Quadros 20 a 22).
Quadro 20
Como você considera seu conhecimento da língua inglesa?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3UDWLFDPHQWH
QXOR
/HLRPDV
QmRHVFUHYR
QHPIDOR
/HLRHHVFUHYR
EHP P DV Qm R
IDOR
/HLRHHVFUHYR
EHPHIDOR
UD]RDYHOPHQWH
/HLR
HVFUHYRH
IDOREHP
6,
5HJL}HV
Norte
42,3
19,9
7,2
21,0
9,1
0,5
Nordeste
29,5 24,1 8,1 25,0 12,8 0,4
Sudeste
35,7 21,5 7,3 21,8 13,4 0,3
Sul
42,6 21,7 6,5 17,8 10,9 0,5
Centro-Oeste
38,0 21,0 6,5 21,8 12,4 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
24,0
20,5
7,5
27,1
20,4
0,4
Estadual
27,2 20,1 8,7 24,7 19,1 0,3
Municipal
38,6 23,1 8,4 20,9 8,7 0,2
Privada
38,9 21,8 6,9 20,5 11,5 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
51
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 21
Como você considera seu conhecimento da língua espanhola?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3UDWLFDPHQWH
QXOR
/HLRPDV
QmRHVFUHYR
QHP ID OR
/HLRHHVFUHYR
EHPPDVQmR
IDOR
/HLRHHVFUHYR
EHP H IDOR 
UD]RDYHOPHQWH
/HLR
HVFUHYRH
IDOREHP
6,
5HJL}HV
Norte
45,5
41,0
2,0
8,4
2,4
0,7
Nordeste
51,7 37,3 1,7 6,2 2,6 0,5
Sudeste
55,0 31,4 2,0 7,1 4,0 0,5
Sul
38,7 42,7 2,7 9,9 5,4 0,6
Centro-Oeste
50,6 34,7 2,3 7,6 4,1 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal
38,2
44,6
2,2
9,2
5,4
0,5
Estadual
42,8 40,8 2,1 8,1 5,5 0,6
Municipal
51,4 35,5 2,6 6,5 3,1 0,8
Privada
53,2 32,9 2,1 7,5 3,9 0,5
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 22
Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD )UDQFrV $OHPmR ,WDOLDQR -DSRQrV 1HQKXPDGHVVDV 6,
5HJL}HV
Norte
10,2
1,5
13,9
0,9
73,1
0,3
Nordeste 10,0 1,9 14,2 0,6 73,1 0,2
Sudeste 10,3 1,9 21,0 1,4 65,1 0,3
Sul 7,1 5,2 24,7 1,2 61,5 0,4
Centro-Oeste 10,3 1,2 14,2 1,1 72,7 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
16,0
3,1
14,9
0,6
65,1
0,3
Estadual 15,4 3,5 15,8 3,5 61,4 0,4
Municipal 5,5 3,5 23,3 1,0 66,5 0,2
Privada 8,8 2,2 20,9 1,2 66,5 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Dos graduandos de Direito, 48% nunca desenvolveram nenhuma atividade artística; os que o fizeram dedica-
ram-se principalmente à dança ou à música. São mais significativos, no entanto, em todas as regiões e tipos de
instituição, os percentuais dos que se dedicaram ao esporte: cerca de 88% desenvolveram alguma atividade física
ou desportiva, tendo a maioria deles praticado atividades físicas individuais e/ou futebol (Quadros 23 e 24).
52
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 23
Qual das atividades artísticas abaixo você desenvolve ou já desenvolveu por mais tempo?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 7HDWUR $UWHVSOiVWLFDV 0~VLFD 'DQoD 1HQKXPD 6,
5HJL}HV
Norte
6,9
4,7
16,8
20,4
50,7
0,5
Nordeste 5,8 4,1 15,7 20,2 53,6 0,5
Sudeste 7,0 5,2 18,8 21,5 47,0 0,5
Sul 6,3 4,9 19,9 19,8 48,8 0,4
Centro-Oeste 6,5 4,5 20,7 20,8 46,8 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal
6,4
4,2
21,7
18,3
49,1
0,3
Estadual
7,5 4,0 23,4 15,6 48,9 0,5
Municipal
6,8 4,7 19,5 20,1 48,7 0,3
Privada
6,7 5,1 18,1 21,8 47,8 0,5
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 24
Qual das atividades físicas / desportivas abaixo você desenvolve
ou já desenvolveu por mais tempo?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$WLYLGDGHVItVLFDV
LQGLYLGXDLV
)XWHERO 9ROHLERO 2XWURHVSRUWH
FROHWLYR
1HQKXPD 6,
5HJL}HV

Norte 43,4 20,4 14,5 10,3 11,0 0,4
Nordeste 45,6 21,7 11,2 10,0 11,1 0,3
Sudeste 47,7 19,7 9,9 10,0 12,3 0,5
Sul 42,2 25,8 12,3 8,5 10,7 0,4
Centro-Oeste 47,3 19,9 12,1 9,3 10,6 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 50,2 21,2 10,6 7,8 9,9 0,3
Estadual 48,1 20,4 10,3 9,2 11,8 0,3
Municipal 42,7 23,3 12,1 9,7 11,9 0,4
Privada 46,0 20,9 10,8 9,9 11,9 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos, 57%, freqüentou todo o ensino médio, ou a maior parte dele, em escolas
privadas, especialmente no Nordeste, onde este percentual corresponde a 78,3%. A maioria concluiu esse
curso no ensino regular: cerca de 66% concluíram o ensino médio comum ou de educação geral, enquanto que
26% fizeram curso técnico ou de magistério de 1ª a 4ª séries (Quadros 25 e 26).
53
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 25
Em que tipo de escola você freqüentou o ensino médio ( segundo grau)?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
7RGRHP
HVFROD
S~EOLFD
7RGRHP 
HVFROD
SULYDGD
$PDLRUSDUWH
GRWHP SRHP
HVFRODS~EOLFD
$PDLRUSDUWH
GRWHP SRHP
HVFRODSULYDGD
0 HWDGHHP
HVFRODS~EOLFD
HPHWDGHHP 
HVFRODSULY DGD
6,
5HJL}HV

Norte 34,2 45,8 9,2 6,1 3,9 0,8
Nordeste 14,5 72,7 4,3 5,6 2,6 0,3
Sudeste 32,1 47,5 7,6 7,5 5,0 0,3
Sul 34,4 45,1 8,7 8,0 3,6 0,3
Centro-Oeste 28,3 50,4 8,3 8,7 3,7 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 26,2 59,1 6,6 5,8 2,1 0,3
Estadual 29,0 53,7 7,2 7,4 2,3 0,4
Municipal 35,2 42,7 9,1 7,9 4,9 0,2
Privada 30,9 48,7 7,6 7,6 4,7 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 26
Qual foi o tipo de curso de ensino médio (segundo grau) que você concluiu?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
&RPXPRXGH
HGXFDomR
JHUDOQR
HQVLQRUHJXODU
7pFQLFR
HOHWU{QLFD
FRQWDELOLGDGH
DJUtFRODHWF
QRHQVLQR
UHJXODU
0DJLVWpULRGH
3ULPHLUDD
4XDUWD6pULHV
&XUVR
1RUPDOQR
HQVLQRUHJXODU
&XUVR
VXSOHWLYR
2XWURFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte
59,8 21,7 9,1 4,3 4,6 0,4
Nordeste
82,2 11,0 3,1 1,4 1,7 0,5
Sudeste
64,9 20,2 7,4 5,4 1,8 0,3
Sul
63,6 21,7 6,2 5,7 2,6 0,3
Centro-Oeste
68,5 17,7 5,3 5,3 2,6 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
78,2 15,0 2,7 2,1 1,8 0,3
Estadual
76,7 14,5 3,8 2,1 2,5 0,5
Municipal
66,6 21,2 6,1 3,6 2,3 0,3
Privada
64,3 20,2 7,4 5,7 2,1 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
54
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
A maioria dos graduandos estuda em média, além do horário de aula, no mínimo uma e no máximo cinco
horas por semana. Observa-se que no Nordeste e nas IES federais e estaduais esta média é um pouco mais
elevada: os percentuais daqueles que dedicam mais de cinco horas por semana aos estudos estão em torno de
33 a 34% (Quadro 27).
Quadro 27
Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado,
em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1HQKXPDDSHQDV
DVVLVWRjVDXODV
8PDD
GXDV
7UrVD
FLQFR
6HLVD
RLWR
0DLVGH
RLWR
6,
5HJL}HV

Norte 4,5 37,9 33,5 13,2 10,4 0,4
Nordeste 4,2 29,4 33,7 16,8 15,9 0,1
Sudeste 11,0 41,8 28,7 10,1 8,2 0,2
Sul 7,7 37,4 32,0 12,5 10,3 0,1
Centro-Oeste 7,8 39,6 31,9 11,5 9,0 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal 4,7 27,4 33,3 16,8 17,6 0,2
Estadual 6,4 26,8 33,9 14,8 17,8 0,3
Municipal 9,8 41,0 30,1 11,5 7,4 0,1
Privada 10,0 41,8 29,6 10,5 8,0 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Em todas as regiões e tipos de IES, a maioria dos graduandos não destaca nenhuma atividade acadêmica
que tenham desenvolvido durante o período de realização do curso, além das obrigatórias; no entanto, é rela-
tivamente significativo, na Região Sul e nas instituições estaduais, o percentual dos que destacam as atividades
de extensão promovidas pela IES (Quadro 28).
Com relação a atividades extraclasse oferecidas pelas instituições de ensino, a maioria também declarou
não ter realizado nenhuma (Quadro 29).
Quadro 28
Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante
o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias.
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPDDWLYLGDGH
$WLYLGDGHVGH
LQLFLDomRFLHQWtILFD
RXWHFQROyJLFD
$WLYLGDGHVGH
PRQLWRULD
$WLYLGDGHVHP
SURMHWRVGH
SHVTXLVD
FRQGX]LGRVSRU
SURIHVVRUHVGDVXD
LQVWLWXLomR
$WLYLGDGHVGH
H[WHQVmR
SURPRYLGDVSHOD
LQVWLWXLomR
6,
5HJL}HV
Norte 66,2 4,1 2,9 7,6 18,5 0,7
Nordeste 67,4 3,4 3,5 5,2 20,4 0,2
Sudeste 63,0 3,4 4,1 10,7 18,4 0,4
Sul 59,2 3,4 4,0 6,4 26,7 0,3
Centro-Oeste 61,9 4,3 4,3 8,3 20,7 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 63,3 5,4 5,2 4,9 20,8 0,4
Estadual 58,4 4,5 4,6 6,7 25,5 0,3
Municipal 70,6 3,5 2,1 5,7 18,0 0,2
Privada 62,3 3,2 3,9 10,1 20,1 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
55
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 29
Que atividade(s) extraclasse oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante
o período de realização do seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXPD (VWXGRGH
OtQJXDV
HVWUDQJHLUDV
$WLYLGDGHV
DUWtVWLFDV
GLYHUVDV
$WLYLGDGHV
GHVSRUWLYDV
0DLVGHXPD
GDVDWLYLGDGHV
DFLPD
6,
5HJL}HV

Norte
77,5 3,9 1,9 10,2 6,0 0,4
Nordeste
78,2 5,4 2,2 9,0 4,9 0,4
Sudeste
81,6 3,6 1,6 8,3 4,6 0,4
Sul
79,0 4,9 1,4 9,5 4,8 0,3
Centro-Oeste
77,9 3,7 1,9 10,3 5,8 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal
71,9 9,4 2,0 10,1 6,2 0,3
Estadual
67,8 9,7 2,7 11,5 7,9 0,4
Municipal
84,0 3,3 1,1 8,0 3,4 0,2
Privada
82,0 3,0 1,6 8,5 4,5 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maior parte dos eventos que contaram com a participação dos graduandos foi promovido pela própria
IES. Por outro lado, destacam-se também na região Nordeste e nas instituições federais e estaduais, os eventos
promovidos por diretórios estudantis ou centros acadêmicos, e no Norte e Nordeste, aqueles promovidos por
associações científicas ou profissionais da área (Quadro 30).
Quadro 30
Por qual entidade foi promovida a maior parte dos eventos (congressos, jornadas, cursos
de extensão) de que você participou no decorrer do seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3HODPLQKD
LQVWLWXLomRGH
HQVLQRVXSHULRU
3RURXWUDV
LQVWLWXLo}HVGH
HQVLQRVXSHULRU
3RUGLUHWyULRV
HVWXGDQWLVRX
FHQWURV
DFDGrPLFRV
3RUDVVRFLDo}HV
FLHQWtILFDVRX
SURILVVLRQDLVGD
iUHD
1mRSDUWLFLSHLGH
HYHQWRV
6,
5HJL}HV
Norte 41,5 6,1 11,8 26,5 13,5 0,5
Nordeste 26,2 6,5 27,5 25,1 14,2 0,5
Sudeste 47,4 4,2 13,3 13,0 21,8 0,4
Sul 50,9 6,6 21,9 9,1 11,4 0,2
Centro-Oeste 41,9 6,8 16,2 21,7 12,9 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 31,4 4,2 31,8 18,5 13,8 0,2
Estadual 39,8 3,7 33,0 13,4 9,9 0,3
Municipal 43,2 6,3 21,8 11,6 16,8 0,3
Privada 47,7 5,3 12,9 14,4 19,4 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
São muito pouco significativos os percentuais dos graduandos que foram beneficiados com algum tipo
de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso. Apenas destacam-se, no Sudeste e nas instituições
56
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
privadas, cerca de 11 a 12% que foram beneficiados com bolsa parcial da própria instituição ou desconto nas
anuidades, e, no Sul, 11% que receberam bolsas do Crédito Educativo (Quadro 31).
Quadro 31
Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1mR
&UpGLWR(GXFDWLYR&DL[D
(FRQ{PLFD)HGHUDO
%ROVDLQWHJUDORIHUHFLGD
SHODLQVWLWXLomR
%ROVDSDUFLDORIHUHFLGD
SHODLQVWLWXLomRRX
GHVFRQWRQDVDQXLGDGHV
%ROVDSDUFLDORXLQWHJUDO
RIHUHFLGDSRUHQWLGDGHV
H[WHUQDVHPSUHVDV
RUJDQLVPRVGHDSRLRDR
HVWXGDQWHHWF
6,
5HJL}HV
Norte 89,9 4,2 0,8 3,1 1,7 0,3
Nordeste 85,2 8,0 1,3 3,2 2,0 0,3
Sudeste 76,8 5,5 2,1 12,0 3,4 0,3
Sul 76,8 11,2 0,6 6,2 5,0 0,2
Centro-Oeste 80,9 6,0 1,7 6,5 4,7 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal 96,4 0,2 0,9 0,8 1,3 0,3
Estadual 94,8 1,7 0,5 0,9 1,9 0,1
Municipal 80,1 6,4 1,0 7,0 5,3 0,2
Privada 74,8 8,0 1,9 11,2 3,9 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Características dos cursos, segundo os graduandos
Durante a maior parte do curso, as turmas de aulas teóricas contaram com uma média de 31 a 70
alunos; no entanto, observam-se variações significativas entre as regiões e os diferentes tipos de IES. Turmas
mais numerosas, acima de 50 alunos, ocorreram em maiores proporções no Sudeste e nas instituições privadas,
enquanto que, no Norte, Nordeste e Sul, e nas instituições federais e estaduais, as turmas são menores, com
média nas faixas que vão até 50 alunos (Quadro 32).
Quanto às aulas práticas, grande parte dos graduandos, cerca de 36%, diz que estas aulas raramente, e/
ou nunca, são oferecidas; cerca de 33% dizem que elas são oferecidas com freqüência mas não são suficientes,
enquanto que apenas um quinto dos graduandos acham que as aulas práticas são oferecidas na freqüência
necessária e suficiente ao curso. A maioria considera que todas, ou a maior parte delas, comportam um número
adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis, no entanto, são
também significativos, em todas as regiões e tipos de IES, os percentuais daqueles que consideram que poucas
ou nenhuma aula prática apresenta estas condições (Quadros 33 e 34).
57
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 32
Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas
teóricas, qual o número médio de alunos por turma?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD $Wp (QWUH
H
(QWUH
H
(QWUH
H
0DLVGH 6,
5HJL}HV

Norte 19,5 69,0 10,4 0,6 0,1 0,4
Nordeste 13,4 49,5 26,0 8,2 2,6 0,3
Sudeste 3,6 23,7 30,8 30,7 11,0 0,3
Sul 6,1 51,9 31,9 8,5 1,4 0,3
Centro-Oeste 6,5 36,3 41,5 15,0 0,4 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 14,0 57,1 19,6 8,0 1,2 0,3
Estadual 15,3 53,1 13,1 7,4 10,9 0,2
Municipal 3,3 39,7 17,9 24,7 13,9 0,5
Privada 4,3 29,1 34,4 24,8 7,1 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 33
Quanto às aulas práticas do seu curso, o que você diria?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$VDXODVSUiWLFDVQmRVmR
QHFHVViULDVQRPHXFXUVR
QHVVHFDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
$VDXODVSUiWLFDVVmR
QHFHVViULDVPDVQmRVmR
RIHUHFLGDVQHVVHFDVR
SDVVHSDUDDTXHVWmR
5DUDPHQWHVmRRIHUHFLGDV
DXODVSUiWLFDV
$VDXODVSUiWLFDVVmR
RIHUHFLGDVFRP
IUHTrQFLDPDVQmRVmR
VXILFLHQWHV
$VDXODVSUiWLFDVVmR
RIHUHFLGDVQDIUHTrQFLD
QHFHVViULDHVXILFLHQWHDR
FXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 5,0 12,0 29,9 34,0 18,0 1,2
Nordeste 10,0 20,7 29,4 27,4 11,3 1,1
Sudeste 10,2 12,9 22,5 32,6 20,5 1,4
Sul 6,6 9,9 22,8 37,1 22,8 0,8
Centro-Oeste 8,4 8,9 19,4 36,8 25,1 1,5
'HSHQGrQFLD
Federal 17,5 15,9 25,2 24,7 15,1 1,6
Estadual 14,3 11,8 22,0 30,1 20,7 1,1
Municipal 6,5 16,9 27,6 34,5 13,6 0,9
Privada 8,0 12,1 22,6 34,5 21,5 1,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
58
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 34
As aulas práticas comportam um número adequado de alunos, em relação
aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
6LP
WRGDVHODV
$PDLRU
SDUWHGHODV
$SHQDV
PHWDGHGHODV
3RXFDV
1mR
QHQKXPD
6,
5HJL}HV

Norte 28,1 24,0 6,6 24,0 14,8 2,5
Nordeste 25,9 23,7 6,0 26,5 14,7 3,1
Sudeste 34,3 24,8 6,0 20,7 11,5 2,8
Sul 34,9 26,4 5,3 20,8 11,0 1,5
Centro-Oeste 28,4 27,1 6,8 23,3 11,4 3,0
'HSHQGrQFLD
Federal 29,7 21,7 3,7 24,5 16,9 3,6
Estadual 31,1 22,3 5,9 23,6 14,8 2,3
Municipal 25,8 24,7 8,0 25,7 13,5 2,3
Privada 34,0 25,8 6,0 20,8 11,0 2,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Os equipamentos dos laboratórios são considerados inoperantes ou inexistentes por grande parte dos
graduandos, especialmente no Norte e Nordeste e nas instituições federais e estaduais. Outra proporção
significativa dos graduandos os considera atualizados, embora para metade deles, em número insuficiente
(Quadro 35).
Quadro 35
Com relação ao(s) laboratório(s) utilizado(s) durante o seu curso de graduação,
de que tipo de equipamentos ele(s) dispõe(m)?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$WXDOL]DGRVHHP
Q~PHURVXILFLHQWH
SDUDWRGRVRV
DOXQRV
$WXDOL]DGRVPDV
HPQ~PHUR
LQVXILFLHQWHSDUD
WRGRVRVDOXQRV
'HVDWXDOL]DGRV
PDVEHP
FRQVHUYDGRVHHP
Q~PHURVXILFLHQWH
SDUDWRGRVRV
DOXQRV
'HVDWXDOL]DGRV
PDVEHP
FRQVHUYDGRV
HPERUDHP
Q~PHUR
LQVXILFLHQWHSDUD
WRGRVRVDOXQRV
2VODERUDWyULRV
pVmR
LQRSHUDQWHVRX
LQH[LVWHQWHVQR
PHXFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 19,1 20,1 1,8 7,4 47,2 4,3
Nordeste 12,1 18,8 1,6 9,1 50,9 7,5
Sudeste 20,5 22,5 2,3 7,4 40,9 6,3
Sul 21,2 25,6 3,1 10,5 35,7 3,9
Centro-Oeste 16,2 24,0 2,6 11,7 37,9 7,5
'HSHQGrQFLD
Federal 7,3 13,8 2,9 11,4 55,3 9,4
Estadual 11,3 16,4 2,4 13,6 49,1 7,2
Municipal 14,5 24,8 5,1 15,9 36,2 3,5
Privada 21,9 24,2 2,1 7,2 38,8 5,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, considera que há disciplinas que deveriam
ter seu conteúdo integrado ao de outras, no entanto estes se dividem entre os que consideram que algumas
disciplinas deveriam ser totalmente eliminadas e, em maior proporção, aqueles que acham que nenhuma delas
deveria ser eliminada. A maioria também considera que, embora o currículo do curso seja bem elaborado,
poderia incorporar algumas ou várias novas disciplinas. São baixos os percentuais dos que consideram o
currículo perfeito, entretanto, são superiores aos daqueles que o consideram mal elaborado necessitando de
reformulação total. Estes últimos são cerca de 5% (Quadros 36 e 37).
59
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quanto ao dimensionamento das disciplinas, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de
IES, considera que algumas e/ou muitas delas estão mal dimensionadas em relação a tempo/conteúdo, enquanto
que outra parcela, cerca de 30%, as consideram razoavelmente e/ou muito bem dimensionadas (Quadro 38).
Quadro 36
Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do seu curso
de graduação que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1mRWRGDVDVGLVFLSOLQDV
PLQLVWUDGDVQRFXUVRVmR
LPSRUWDQWHVHHVWmREHP
FRORFDGDV
6LPHPERUDVHMDP
SRXFDVDVGLVFLSOLQDVTXH
SRGHULDPWHUVHXFRQWH~GR
LQWHJUDGRDRGHRXWUDVH
QHQKXPDGHYHULDVHU
HOLPLQDGD
6LPYiULDVGLVFLSOLQDV
SRGHULDPWHUVHXFRQWH~GR
LQWHJUDGRDRGHRXWUDV
PDVQHQKXPDGHYHULDVHU
HOLPLQDGD
6LPYiULDVGLVFLSOLQDV
SRGHULDPWHUVHXFRQWH~GR
LQWHJUDGRDRGHRXWUDVH
DOJXPDVGHYHULDPVHU
WRWDOPHQWHHOLPLQDGDV
6LPYiULDVGLVFLSOLQDV
GHYHULDPVHUWRWDOPHQWH
HOLPLQDGDVHQHQKXPD
GHODVSRGHULDWHUVHX
FRQWH~GRLQWHJUDGRDRGH
RXWUDV
6,
5HJL}HV
Norte 24,8 31,8 13,9 25,7 3,4 0,3
Nordeste 19,7 28,3 10,6 34,3 6,7 0,3
Sudeste 26,3 29,3 12,5 26,7 4,7 0,5
Sul 16,0 27,8 11,3 37,3 7,3 0,3
Centro-Oeste 25,8 31,1 11,4 26,8 4,4 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 24,4 33,5 11,6 26,6 3,4 0,5
Estadual 22,4 34,0 12,0 27,4 3,7 0,5
Municipal 24,1 31,9 11,8 27,3 4,5 0,4
Privada 23,7 28,0 12,1 30,0 5,8 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 37
Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há disciplinas que deveriam
ser incorporadas ao currículo pleno do seu curso de graduação?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1mRRFXUUtFXORSOHQR
GRFXUVRHVWiSHUIHLWR
6LPHPERUDR
FXUUtFXORGRFXUVRVHMD
EHPHODERUDGRKi
DOJXPDVGLVFLSOLQDV
QRYDVTXHSRGHULDP
VHUDHOHLQFRUSRUDGDV
6LPHPERUDR
FXUUtFXORGRFXUVRVHMD
EHPHODERUDGRKi
YiULDVGLVFLSOLQDV
QRYDVTXHSRGHULDP
VHUDHOHLQFRUSRUDGDV
6LPRFXUUtFXORGR
FXUVRQmRHVWiEHP
HODERUDGRHKiPXLWDV
GLVFLSOLQDVTXH
GHYHULDPVHUDHOH
LQFRUSRUDGDV
$FKRTXHRFXUUtFXOR
GRFXUVRHVWiPDO
HODERUDGRHGHYHULD
VHUWRWDOPHQWH
UHIRUPXODGR
6,
5HJL}HV
Norte 12,0 47,9 19,5 16,1 4,2 0,3
Nordeste 6,7 46,3 22,2 19,7 4,6 0,5
Sudeste 13,2 48,7 18,2 14,5 5,0 0,4
Sul 8,0 47,6 21,3 18,0 4,9 0,3
Centro-Oeste 9,7 50,0 20,1 15,3 4,4 0,6
' HS HQGr QFLD
Federal 8,6 48,8 20,4 17,0 4,5 0,7
Estadual 9,6 53,1 18,5 13,4 5,1 0,4
Municipal 7,7 49,3 20,6 17,5 4,7 0,2
Privada 12,0 47,9 19,2 15,6 4,9 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
60
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 38
Com base ainda na sua vivência escolar, qual das opções abaixo melhor descreve
como você considera que as disciplinas do seu curso de graduação estão dimensionadas?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
+iPXLWDVGLVFLSOLQDV
PDOGLPHQVLRQDGDVQR
FXUVRDOJXPDVFRP
PXLWRWHPSRSDUD
SRXFRFRQWH~GRH
RXWUDVFRPPXLWR
FRQWH~GRSDUDSRXFR
WHPSR
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
HVWmRPDO
GLPHQVLRQDGDVPXLWR
FRQWH~GRHSRXFR
WHPSRSDUDRVHX
GHVHQYROYLPHQWR
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
HVWmRPDO
GLPHQVLRQDGDVPXLWR
WHPSRGLVSRQtYHOSDUD
SRXFRFRQWH~GRDVHU
GHVHQYROYLGR
$VGLVFLSOLQDVGR
FXUVRHVWmR
UD]RDYHOPHQWHEHP
GLPHQVLRQDGDV
$VGLVFLSOLQDVGR
FXUVRHVWmRPXLWREHP
GLPHQVLRQDGDV
6,
5HJL}HV
Norte 22,0 40,0 3,9 26,1 7,7 0,2
Nordeste 28,1 48,7 2,8 16,8 3,4 0,3
Sudeste 23,5 39,8 4,5 24,6 7,2 0,3
Sul 27,6 42,1 4,4 21,1 4,5 0,2
Centro-Oeste 22,9 43,2 3,9 23,5 5,9 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 25,5 43,2 4,2 22,7 4,1 0,3
Estadual 22,2 44,1 3,3 24,3 5,8 0,2
Municipal 26,9 42,0 3,9 23,9 3,2 0,1
Privada 24,4 40,9 4,4 23,1 6,8 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Cerca de 41% dos graduandos consideram limitado o acesso aos microcomputadores da instituição, pelo seu
número insuficiente ou pelo horário de utilização, enquanto que 28% dizem que a instituição possui um número
suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso (Quadro 39).
Quadro 39
Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que:
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
2FXUVRQmRQHFHVVLWD
GDXWLOL]DomRGH
PLFURFRPSXWDGRUHV
$LQVWLWXLomRQmR
SRVVXL
PLFURFRPSXWDGRUHV
$LQVWLWXLomRSRVVXL
PLFURFRPSXWDGRUHV
PDVRVDOXQRVGH
JUDGXDomRQmRWrP
DFHVVRDHOHV
2DFHVVRDRV
PLFURFRPSXWDGRUHVp
OLPLWDGRSHORVHX
Q~PHURLQVXILFLHQWHRX
SHORKRUiULRGH
XWLOL]DomR
$LQVWLWXLomRSRVVXL
XPQ~PHURVXILFLHQWH
GHHTXLSDPHQWRVH
YLDELOL]DDVXD
XWLOL]DomRGHDFRUGR
FRPDVQHFHVVLGDGHV
GRFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 9,2 6,7 19,4 38,2 25,9 0,5
Nordeste 11,2 5,6 14,3 48,5 19,7 0,5
Sudeste 14,3 5,7 11,5 39,0 28,9 0,5
Sul 8,6 2,7 9,7 45,9 32,8 0,3
Centro-Oeste 13,4 5,7 15,5 42,8 21,8 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 10,5 9,9 21,2 46,3 11,6 0,5
Estadual 7,9 5,8 12,0 55,6 18,1 0,6
Municipal 9,8 12,7 15,4 46,0 16,0 0,2
Privada 13,6 4,0 10,6 39,5 31,8 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
61
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
A maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, utiliza pouco a biblioteca da instituição:
cerca de 48%, porque o horário de funcionamento não é favorável, e 29% porque dizem não ter necessidade
dela (Quadro 40).
O acervo da biblioteca é considerado pela maioria dos graduandos atualizado e/ou medianamente
atualizado face às necessidades curriculares do curso, especialmente no Sudeste e nas instituições privadas.
Entretanto, a maioria dos graduandos nas instituições federais, e proporções significativas nas demais IES e
em todas as regiões, consideram o acervo da biblioteca pouco ou nada atualizado (Quadro 41).
Com relação ao número de exemplares disponíveis na biblioteca, somente para 14,3% dos graduandos
ele é plenamente suficiente (Quadro 42).
Quanto ao acervo de periódicos especializados, este é considerado pela maioria dos graduandos, com
exceção das instituições federais, razoavelmente e/ou bastante atualizado (Quadro 43).
A maioria dos graduandos, cerca de 60%, diz que a biblioteca de sua instituição oferece serviço de
empréstimo para todo o acervo, mas para cerca de 26% este serviço é oferecido apenas para obras de caráter
didático (Quadro 44).
O serviço de pesquisa bibliográfica, conforme a maioria dos graduandos, especialmente no Sul e nas
instituições privadas, dispõe de sistema informatizado, a maior parte local. Nas demais regiões e nas instituições
públicas, proporções significativas utilizam apenas processos manuais (Quadro 45).
Os horários de funcionamento das bibliotecas são plenamente adequados para cerca de 72% dos
graduandos e, parcialmente adequados, para 20,9% deles. Suas instalações foram consideradas plenamente
adequadas para leitura e estudo por 54,2% dos graduandos, e parcialmente adequada, na opinião de 32,5%
deles (Quadro 46 e 47).
Quadro 40
Como você utiliza a biblioteca de sua instituição?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$LQVWLWXLomRQmRWHPELEOLRW HFD
QHVVHFDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
$LQVWLWXLomRSRVVXLELEOLRWH FD
PDVHXQXQFDDXWLOL]R
8WLOL]RSRXFRDELEOLRWHFD
SRUTXHQmRWHQKRQHFHVVLGD GH
GHOD
8WLOL]RSRXFRDELEOLRWHFD
SRUTXHRKRUiULRGH
IXQFLRQDPHQWRQmRpIDYRUi YHO
8WLOL]RIUHTHQWHPHQWHD
ELEOLRWHFD
6,
5HJL}HV
Norte
0,3 8,8 32,4 45,0 12,8 0,7
Nordeste
0,3 9,9 29,4 46,7 12,9 0,8
Sudeste
0,5 8,4 28,6 48,8 13,0 0,7
Sul
0,6 8,1 26,3 49,5 14,7 0,8
Centro-Oeste
0,8 13,3 35,4 39,4 10,2 0,9
'HSHQGrQFLD

Federal
0,3 9,9 31,8 44,4 12,8 0,8
Estadual
0,6 9,1 29,1 46,4 14,2 0,6
Municipal
0,5 7,0 27,3 51,5 13,1 0,7
Privada
0,5 8,9 28,7 48,0 13,0 0,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
62
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 41
Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades
curriculares do seu curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD e
DWXDOL]DGR
ePHGLDQDPHQWH
DWXDOL]DGR
eSRXFR
DWXDOL]DGR
1mRp
DWXDOL]DGR
1mR
VHL
6,
5HJL}HV

Norte 22,7 33,2 24,5 15,8 3,3 0,5
Nordeste 16,3 34,7 30,4 15,8 2,6 0,3
Sudeste 29,1 37,0 20,4 9,0 4,2 0,3
Sul 18,6 37,3 27,5 14,1 2,2 0,2
Centro-Oeste 14,3 30,8 30,4 19,5 4,6 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 7,3 29,1 36,2 24,7 2,3 0,3
Estadual 17,8 32,3 28,3 19,3 2,0 0,2
Municipal 15,1 40,0 28,5 14,3 2,0 0,2
Privada 27,9 37,0 21,3 9,3 4,1 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 42
Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca,
para atendimento do alunado do curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD eSOHQDPHQWH
VXILFLHQWH
$WHQGH
SDUFLDOPHQWH
$WHQGH
SRXFR
e
LQVXILFLHQWH
1mRVHL 6,
5HJL}HV

Norte 15,2 41,1 12,6 26,6 4,0 0,4
Nordeste 7,8 41,2 16,5 31,1 3,0 0,3
Sudeste 17,5 43,3 13,3 21,0 4,6 0,3
Sul 9,1 40,0 16,2 32,1 2,4 0,2
Centro-Oeste 8,8 36,6 18,5 29,8 5,6 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 6,4 37,2 19,4 33,8 2,9 0,3
Estadual 15,1 38,7 13,9 30,1 2,0 0,3
Municipal 6,8 42,1 15,8 33,2 1,9 0,1
Privada 15,8 42,6 13,9 22,8 4,6 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
63
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 43
Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados
disponíveis na biblioteca?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
e
EDVWDQWH
DWXDOL]DGR
e
UD]RD YH OPH QWH 
DWXDOL]DGR
e
GHVDWXDOL]DGR
1mRH[LVWHDFHUYR
GHSHULyGLFRV
HVSHFLDOL]DGRV
1mR
VHL
6,
5HJL}H V 

Norte
19,3 39,7 14,5 10,7 15,2 0,5
Nordeste
14,5 40,0 19,1 8,2 17,7 0,5
Sudeste
23,7 45,0 10,9 4,3 15,7 0,5
Sul
20,9 49,3 14,4 2,9 12,2 0,4
Centro-Oeste
12,9 41,0 17,6 7,5 20,2 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal
11,2 36,5 24,6 9,1 18,2 0,5
Estadual
22,1 44,2 16,0 6,7 10,6 0,4
Municipal
21,2 50,1 13,4 4,7 10,2 0,5
Privada
22,5 45,4 11,3 4,3 16,0 0,5
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 44
A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPSDUD
WRGRR
DFHUYR
$SHQDVSDUD
REUDVGHFDUiWHU
GLGiWL F R
$SHQDVSDUD
REUDVGH
LQWHUHVVHJHUDO
1mRKi
HPSUpVWLPR
1mR
VHL
6,
5HJL}H V 

Norte
66,5 22,0 4,7 2,3 3,9 0,6
Nordeste
63,5 29,0 4,5 0,6 2,0 0,4
Sudeste
57,5 26,3 5,5 6,0 4,4 0,4
Sul
64,8 26,7 5,4 0,4 2,4 0,3
Centro-Oeste
66,0 22,5 5,2 0,9 4,7 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal
62,9 28,7 4,9 0,5 2,3 0,6
Estadual
57,9 30,9 7,9 0,8 2,0 0,4
Municipal
59,7 32,7 4,8 0,6 2,1 0,2
Privada
60,3 25,0 5,3 4,8 4,3 0,4
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
64
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 45
Como é o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
8WLOL]DDSHQDV
SURFHVVRVPDQXDLV
'LVS}HGHVLVWHPD
LQIRUPDWL]DGRORFDO
'LVS}HGHDFHVVRjUHGH
QDFLRQDOGHELEOLRWHFDV
XQLYHUVLWiULDV
'LVS}HGHDFHVVRjUHGH
LQWHUQDFLRQDOGH
ELEOLRWHFDV
1mRVHL
6,
5HJL}HV
Norte
35,0 43,9 5,5 4,7 10,3 0,5
Nordeste
25,4 56,8 3,8 2,6 10,9 0,5
Sudeste
28,8 51,4 4,7 3,2 11,4 0,5
Sul
19,2 62,1 5,9 4,1 8,4 0,4
Centro-Oeste
35,3 45,6 4,0 2,2 12,2 0,8
'HSHQGrQFLD

Federal
41,9 38,7 5,5 2,4 10,8 0,7
Estadual
43,3 28,7 9,6 6,3 11,7 0,4
Municipal
43,8 43,0 3,0 1,6 8,4 0,3
Privada
23,2 57,5 4,5 3,3 11,0 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 46
A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPpSOHQDPHQWH
DGHTXDGR
eSDUFLDOPHQWH
DGHTXDGR
ePXLWRSRXFR
DGHTXDGR
1mRp
DGHTXDGR
1mR
VHL
6,
5HJL}HV

Norte
68,8 22,1 4,4 2,6 1,6 0,5
Nordeste
70,5 23,6 2,3 1,7 1,7 0,3
Sudeste
72,3 20,8 2,3 1,7 2,7 0,3
Sul
76,4 18,9 1,8 1,1 1,6 0,2
Centro-Oeste
67,0 22,4 3,5 2,7 3,9 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
61,4 29,8 4,0 2,9 1,6 0,3
Estadual
72,4 22,8 1,7 1,3 1,7 0,2
Municipal
73,5 20,9 2,4 1,7 1,4 0,1
Privada
73,6 19,6 2,2 1,6 2,7 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
65
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 47
A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
6LPSOHQDPHQWH
DGHTXDGDV
3DUFLDOPHQWH
DGHTXDGDV
0XLWRSRXFR
DGHTXDGDV
,QDGHTXDGDV 1mRVHL 6,
5HJL}HV

Norte
56,0 31,1 7,1 4,2 1,1 0,5
Nordeste
46,2 37,2 9,5 5,9 0,8 0,3
Sudeste
55,8 31,3 7,0 4,2 1,4 0,3
Sul
55,7 32,8 6,8 3,7 0,8 0,2
Centro-Oeste
47,3 35,4 9,4 5,7 1,8 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal
43,1 40,0 10,1 5,7 0,8 0,3
Estadual
51,7 34,5 7,9 4,8 0,8 0,3
Municipal
43,2 40,3 10,2 5,8 0,2 0,3
Privada
56,6 30,7 6,8 4,1 1,4 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Em todas as regiões e tipos de instituição, a maior parte e/ou todos os professores da maioria dos
graduandos apresentam plano de ensino ao iniciar os trabalhos com cada disciplina; no entanto, são significa-
tivas as proporções de graduandos no Norte e Nordeste e nas instituições federais e estaduais que dizem que
poucos professores o apresentam (Quadro 48).
Por indicação dos professores, o material mais utilizado no curso, em todas as regiões e tipos de institui-
ção, tem sido livros-texto e/ou manuais. As técnicas de ensino mais utilizadas foram as aulas expositivas e
trabalhos de grupo; enquanto que os instrumentos de avaliação mais adotados, para 90% dos graduandos,
foram as provas escritas discursivas (Quadros 49 a 51).
Na opinião de cerca de 70% dos graduandos, em proporções mais reduzidas no Nordeste e nas IES
federais, a maior parte e/ou todos os professores tem demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade, e
em todas as regiões e tipos de instituição, a maioria considera que eles demonstram domínio atualizado das
disciplinas ministradas (Quadro 52 e 53).
Com relação à orientação extraclasse prestada pelo corpo docente, a maioria dos graduandos que a
procurou declara tê-la encontrado na maioria das vezes e/ou sempre (Quadro 54).
Quadro 48
Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino, contendo
objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1HQKXP
DSUHVHQWD
3RXFRV
DSUHVHQWDP
0HWDGH
DSUHVHQWD
$PDLRUSDUWH
DSUHVHQWD
7RGRV
DSUHVHQWDP
6,
5HJL}HV

Norte
3,7 27,3 7,5 38,7 22,1 0,6
Nordeste
3,1 29,2 8,5 39,6 18,9 0,7
Sudeste
3,3 25,0 8,4 40,5 22,2 0,6
Sul
1,6 19,5 7,6 44,1 26,7 0,5
Centro-Oeste
2,1 21,4 7,5 45,1 23,2 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal
3,2 29,5 9,5 41,0 16,3 0,6
Estadual
2,9 30,4 8,5 41,8 15,7 0,6
Municipal
2,0 20,9 8,2 43,6 24,9 0,5
Privada
2,9 23,4 7,9 41,2 24,0 0,6
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
66
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 49
Qual tipo de material, dentre os abaixo relacionados, tem sido mais utilizado
por indicação de seus professores durante o curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
$SRVWLODVH
UHVXPRV
/LYURV
WH[WRHRX
PDQXDLV
&ySLDVGH
WUHFKRVGH
OLYURV
$UWLJRVGH
SHULyGLFRV
HVSHFLDOL]DGRV
$QRWDo}HV
PDQXDLVH
FDGHUQRVGH
QRWDV
6,
5HJL}HV

Norte
15,3 65,7 8,0 1,7 8,7 0,5
Nordeste
6,9 73,7 5,0 1,1 12,5 0,7
Sudeste
13,2 66,1 3,5 2,3 14,2 0,6
Sul
7,9 66,6 7,0 3,1 15,0 0,4
Centro-Oeste
8,7 70,0 3,6 2,2 14,6 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal
3,6 77,4 8,1 1,9 8,5 0,5
Estadual
8,3 76,1 5,0 1,6 8,4 0,6
Municipal
11,2 64,0 4,7 2,6 17,2 0,3
Privada
12,6 65,6 3,9 2,4 14,8 0,7
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 50
Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria
dos professores tem utilizado, predominantemente?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$XODVH[SRVLWLYDV
$XODVH[SRVLWLYDVH
DXODVSUiWLFDV
7UDEDOKRVGHJUXSR
GHVHQYROYLGRVHPVDOD
GHDXOD
$XODVH[SRVLWLYDVH
WUDEDOKRVGHJUXSR
$XODVH[SRVLWLYDVDXODV
SUiWLFDVWUDEDOKRVGH
JUXSRHYtGHRDXODV
6,
5HJL}HV
Norte
39,6 6,1 1,4 35,7 16,6 0,5
Nordeste
59,7 3,9 0,9 26,2 9,0 0,3
Sudeste
49,7 8,2 2,3 28,6 10,8 0,4
Sul
54,3 6,0 1,2 27,2 10,9 0,3
Centro-Oeste
58,2 6,5 1,2 22,3 11,4 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal
58,5 3,3 0,6 32,6 4,8 0,3
Estadual
58,7 3,9 0,9 26,5 9,7 0,3
Municipal
55,2 4,5 1,2 29,9 9,0 0,2
Privada
50,3 8,2 2,2 27,1 11,9 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
67
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 51
Que instrumentos de avaliação a maioria dos seus professores adota predominantemente?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
3URYDVHVFULWDV
GLVFXUVLYDV
7HVWHV
REMHWLYRV
7UDEDOKRV
GHJUXSR
7UDEDOKRV
LQGLYLGXDLV
3URYDV
SUiWLFDV
6,
5HJL}HV

Norte
93,9 2,1 1,2 0,9 1,3 0,7
Nordeste
94,7 2,0 0,4 0,9 1,6 0,4
Sudeste
89,2 4,9 1,0 0,9 3,5 0,5
Sul
90,4 6,0 0,4 0,7 2,0 0,4
Centro-Oeste
91,6 5,0 0,6 1,0 1,2 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal
96,2 1,0 0,8 0,7 0,8 0,5
Estadual
94,5 2,6 0,5 0,8 1,1 0,4
Municipal
89,4 7,0 0,4 0,9 1,9 0,4
Privada
89,3 5,2 0,9 0,9 3,3 0,5
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 52
Você considera que seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade?
5HJL}HV 
'HSHQGrQFL D
1HQKXP
GHOHVWHP 
GHPRQVWUDGR
3RXFRV 
WrP
GHPRQVWUDGR
0HWDGH
GHOHVWHP
GHPRQVWUDGR
$PDLRU SDUWH
GHOHVWH P
GHPRQVWUDGR
7RGRV 
WrP 
GHPRQVWUDGR
6,
5HJL}HV

Norte
0,9 18,1 13,7 52,9 14,0 0,4
Nordeste
0,9 24,4 20,9 47,8 5,7 0,3
Sudeste
1,3 13,0 13,4 53,3 18,6 0,3
Sul
0,9 12,2 13,7 57,6 15,5 0,2
Centro-Oeste
0,7 14,1 15,2 57,0 12,7 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal
1,7 27,4 21,4 45,4 3,7 0,3
Estadual
0,6 17,1 18,2 54,9 9,0 0,2
Municipal
1,4 14,0 14,7 55,9 13,8 0,1
Privada
1,1 12,4 13,1 54,7 18,4 0,3
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
68
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 53
Você considera que seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas?
5HJL}HV
' HSHQGr QF LD
1 HQKXP
GHOHV 
GHP RQVWUD
3 RXFRV
GHP RQVWUDP
0HWDGH
GHOHV 
GHP RQVWUD
$PDLRUSDUWH
GHOHV 
GHP RQVWUD
7 RGRV
GHP RQVWUDP 6 ,
5HJL}HV
Norte 0.6 12.2 14.5 56.9 15.3 0.5
Nordeste 0.3 12.7 19.2 55.3 12.1 0.3
Sudeste 0.7 7.8 10.7 53.1 27.5 0.3
Sul 0.4 8.4 14.3 58.2 18.5 0.2
Centro-Oeste 0.5 10.8 15.1 54.7 18.6 0.3
' HS HQGr QFLD
Federal 0.4 13.5 16.7 56.2 12.9 0.4
Estadual 0.2 11.1 12.3 56.2 20.1 0.2
Municipal 0.6 9.1 13.6 56.7 19.9 0.1
Privada 0.7 8.0 12.1 54.0 25.0 0.3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 54
Como você considera a orientação extraclasse prestada pelo corpo docente
durante o seu curso de graduação?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1XQFDSURFXUHL
RULHQWDomRH[WUDFODVVH
3URFXUHLPDVQXQFD
HQFRQWUHL
3URFXUHLPDVUDUDPHQWH
HQFRQWUHL
3URFXUHLHHQFRQWUHLQD
PDLRULDGDVYH]HV
6HPSUHKi
GLVSRQLELOLGDGHGR
FRUSRGRFHQWHSDUD
RULHQWDomRH[WUDFODVVH
6,
5HJL}HV
Norte
30,3 4,3 12,9 30,3 21,1 1,0
Nordeste
33,4 5,0 14,7 30,9 15,6 0,4
Sudeste
34,5 4,9 11,6 26,4 22,2 0,4
Sul
36,9 4,3 11,4 28,0 19,1 0,3
Centro-Oeste
32,6 5,3 11,9 29,9 19,7 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal
38,1 4,7 14,7 29,3 12,8 0,4
Estadual
34,7 3,2 9,2 31,1 21,5 0,4
Municipal
35,7 4,8 11,9 28,9 18,4 0,2
Privada
34,0 4,9 11,8 27,0 21,9 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Os graduandos em sua maioria avaliam que o curso deveria ter exigido deles um pouco mais e/ou exigiu
na medida certa; no entanto, são também significativos os percentuais daqueles que acham que o curso deveria
ter exigido muito mais deles. A maioria considera como principal contribuição do curso a aquisição de formação
profissional, e acham que a capacidade de raciocínio lógico/análise crítica foi a habilidade que mais desenvol-
veram durante o curso (Quadros 55 a 57).
69
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 55
Como você avalia o nível de exigência do seu curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
'HYHULDWHUH[LJLGR
PXLWRPDLVGHPLP
'HYHULDWHUH[LJLGRXP
SRXFRPDLVGHPLP
([LJLXGHPLPQD
PHGLGDFHUWD
'HYHULDWHUH[LJLGRXP
SRXFRPHQRVGHPLP
'HYHULDWHUH[LJLGR
PXLWRPHQRVGHPLP
6,
5HJL}HV
Norte
25,4 40,2 31,0 2,3 0,3 0,8
Nordeste
29,7 41,4 25,7 2,3 0,4 0,5
Sudeste
20,7 37,8 36,8 3,6 0,7 0,4
Sul
20,5 41,8 33,9 2,8 0,6 0,4
Centro-Oeste
27,4 39,7 29,7 2,3 0,4 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal
28,8 40,6 27,8 1,7 0,5 0,5
Estadual
20,4 41,4 35,0 2,0 0,8 0,5
Municipal
22,2 44,6 30,4 2,3 0,3 0,2
Privada
21,6 38,3 35,6 3,5 0,6 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 56
Qual você considera a principal contribuição do curso de graduação que está concluindo?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$REWHQomRGH
GLSORPDGHQtYHO
VXSHULRU
$DTXLVLomRGHFXOWXUD
JHUDO
$DTXLVLomRGH
IRUPDomRSURILVVLRQDO
$DTXLVLomRGH
IRUPDomRWHyULFD
0HOKRUHVSHUVSHFWLYDV
GHJDQKRVPDWHULDLV
6,
5HJL}HV
Norte
6,6 10,4 61,0 8,9 12,5 0,5
Nordeste
10,4 7,3 58,5 11,9 11,3 0,6
Sudeste
9,9 10,4 60,3 10,1 8,8 0,5
Sul
10,9 9,0 59,7 11,2 8,8 0,4
Centro-Oeste
9,3 8,6 60,5 9,0 11,8 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal
12,7 7,4 54,0 14,6 10,7 0,6
Estadual
7,6 10,5 57,1 15,7 8,6 0,5
Municipal
10,0 9,5 60,5 11,2 8,6 0,2
Privada
9,8 9,9 61,0 9,4 9,4 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
70
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 57
Qual das habilidades abaixo foi melhor desenvolvida por você durante
o seu curso de graduação?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
&DSDFLGDGHGH
FRPXQLFDomR
&DSDFLGDGHGH
WUDEDOKDUHP
HTXLSH
&DSDFLGDGHGH
UDFLRFtQLROyJLFR
DQiOLVHFUtWLFD
6HQVRpWLFR
&DSDFLGDGHGH
WRPDULQLFLDWLYD
6,
5HJL}HV
Norte
15,9 5,0 58,2 10,9 9,2 0,9
Nordeste
18,0 3,9 56,9 10,0 10,1 1,1
Sudeste
14,9 4,6 59,8 10,8 9,2 0,8
Sul
16,8 3,8 60,1 10,6 8,0 0,7
Centro-Oeste
17,2 4,2 57,0 10,3 10,3 1,0
'HSHQGrQFLD
Federal
16,6 3,5 60,2 9,6 9,1 1,0
Estadual
15,6 3,1 62,0 11,0 7,7 0,6
Municipal
16,4 4,4 58,3 12,1 8,2 0,6
Privada
15,6 4,5 59,1 10,6 9,3 0,8
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Em todas as regiões e tipos de instituição, o estágio curricular supervisionado da maioria dos graduandos,
teve carga horária abaixo de 300 horas; suas maiores contribuições, na opinião da maioria, foram: a demons-
tração de necessidade de estudo contínuo para eficiente exercício profissional e o aperfeiçoamento técnico-
profissional (Quadros 58 e 59).
Quadro 58
Quanto ao estágio curricular supervisionado, você diria que:
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1mRpRIHUHFLGRQR
FXUVRQHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
7HPPHQRVGH
KRUDV
(VWiHQWUHH
KRUDV
(VWiHQWUHH
KRUDV
7HPPDLVGH
KRUDV
6,
5HJL}HV
Norte
25,2 22,8 21,4 15,9 9,4 5,3
Nordeste
37,9 21,7 16,7 11,9 5,2 6,7
Sudeste
18,5 25,0 22,8 21,0 7,7 4,9
Sul
22,5 29,0 24,1 14,3 6,5 3,6
Centro-Oeste
15,5 26,9 25,2 21,7 6,7 4,0
'HSHQGrQFLD
Federal
33,2 19,1 17,1 18,7 7,4 4,5
Estadual
23,7 20,5 20,3 20,6 10,5 4,4
Municipal
18,1 32,7 26,4 14,5 3,4 4,9
Privada
19,6 26,1 23,2 19,0 7,3 4,8
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
71
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 59
Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do seu estágio curricular supervisionado?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
2DSHUIHLoRDPHQWR
WpFQLFRSURILVVLRQDO
2FRQKHFLPHQWRGR
PHUFDGRGHWUDEDOKR
2FRQKHFLPHQWRGH
QRYDViUHDVGH
DWXDomRSDUDRV
JUDGXDGRVGRFXUVR
$UHDILUPDomRGD
HVFROKDSURILVVLRQDO
IHLWD
$GHPRQVWUDomRGD
QHFHVVLGDGHGH
HVWXGRFRQWtQXRSDUD
HILFLHQWHH[HUFtFLR
SURILVVLRQDO
6,
5HJL}HV
Norte
28,7 7,6 2,7 7,3 46,9 6,8
Nordeste
32,3 6,3 2,6 5,8 43,3 9,7
Sudeste
32,6 6,7 2,8 6,4 46,2 5,2
Sul
32,9 6,2 2,4 7,0 47,7 3,7
Centro-Oeste
31,1 6,0 2,5 6,4 50,3 3,7
'HSHQGrQFLD
Federal
33,7 6,3 2,2 6,7 44,8 6,4
Estadual
37,5 5,4 2,2 5,7 43,6 5,6
Municipal
34,6 5,8 2,2 7,0 44,6 5,7
Privada
31,7 6,7 2,8 6,5 47,2 5,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Questões específicas para os graduandos de Direito
Em todas as regiões e tipos de instituição, os instrumentos de avaliação escrita mais adotados no decor-
rer do curso, além das provas, foram: elaboração de peças jurídicas; elaboração de trabalhos parciais e respostas
a questionários; solução de problemas por meio da pesquisa sobre a legislação e a jurisprudência. Grande
parte dos graduandos, especialmente no Centro-Oeste, tiveram também os seguintes instrumentos de avaliação
escrita: relatórios sobre audiências e júris reais; relatórios sobre audiências e júris simulados; relatórios sobre
visitas a órgãos do poder judiciário (Quadros 60 a 69).
No decorrer de seu curso de Direito, que tipo de trabalhos escritos foram propostos, como avaliação?
Quadro 60
Monografias complementares aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 43,7 54,6 1,7
Nordeste 33,4 65,1 1,5
Sudeste 48,0 50,6 1,4
Sul 46,3 52,5 1,3
Centro-Oeste 45,9 52,8 1,3
'HSHQGrQFLD
Federal 52,2 46,6 1,2
Estadual 50,0 48,3 1,7
Municipal 34,1 64,3 1,5
Privada 45,9 52,7 1,4
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
72
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 61
Relatório sobre seminários?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 50,8 48,1 1,1
Nordeste 49,3 49,6 1,0
Sudeste 52,3 46,7 1,1
Sul 45,9 53,2 0,9
Centro-Oeste 47,5 51,1 1,4
'HSHQGrQFLD
Federal 52,3 46,7 1,0
Estadual 56,2 42,8 0,9
Municipal 41,8 57,2 0,9
Privada 50,4 48,5 1,1
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 62
Elaboração de trabalhos parciais e respostas a questionários?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 81,5 17,3 1,2
Nordeste 82,7 16,4 0,9
Sudeste 84,1 15,0 0,9
Sul 83,6 15,5 0,9
Centro-Oeste 83,2 15,7 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 83,1 16,0 0,9
Estadual 82,7 16,4 0,9
Municipal 81,6 17,6 0,7
Privada 84,0 15,1 1,0
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 62
Solução de problemas por meio da pesquisa sobre a legislação e a jurisprudência?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
81,7 17,3 1,0
Nordeste
79,4 19,6 1,0
Sudeste
82,8 16,3 0,9
Sul
86,7 12,6 0,7
Centro-Oeste
81,1 17,8 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal
85,2 13,8 0,9
Estadual
86,3 12,6 1,1
Municipal
84,3 15,0 0,7
Privada
82,4 16,7 0,9
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
73
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 64
Relatórios sobre audiências e júris simulados?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
63,2 35,6 1,2
Nordeste
53,0 45,9 1,1
Sudeste
59,7 39,4 1,0
Sul
62,0 37,0 0,9
Centro-Oeste
74,7 24,4 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal
47,6 51,5 0,9
Estadual
51,2 48,0 0,8
Municipal
53,2 46,0 0,7
Privada
63,8 35,2 1,0
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 65
Relatórios sobre audiências e júris reais?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
65,9 33,0 1,2
Nordeste
53,6 45,4 1,0
Sudeste
59,9 39,1 0,9
Sul
69,7 29,5 0,8
Centro-Oeste
89,1 9,9 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal
58,1 41,1 0,8
Estadual
55,8 43,2 1,0
Municipal
60,9 38,5 0,6
Privada
65,2 33,8 1,0
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 66
Elaboração de peças jurídicas?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
89,1 9,3 1,6
Nordeste
83,1 15,8 1,0
Sudeste
86,3 12,7 1,0
Sul
90,7 8,5 0,8
Centro-Oeste
89,0 10,0 1,0
'HSHQGrQFLD
Federal
86,1 13,0 0,9
Estadual
81,4 17,4 1,2
Municipal
84,8 14,5 0,7
Privada
87,8 11,2 1,0
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
74
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 67
Relatório sobre visitas a órgãos do Poder Judiciário?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
47,4 51,2 1,4
Nordeste
44,0 55,0 1,0
Sudeste
51,1 48,0 0,9
Sul
49,9 49,4 0,8
Centro-Oeste
64,5 34,3 1,2
'HSHQGrQFLD
Federal
40,9 58,2 0,9
Estadual
39,4 59,5 1,0
Municipal
39,2 60,0 0,9
Privada
54,3 44,8 1,0
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 68
Relatório sobre visitas a órgãos públicos?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
25,9 72,6 1,5
Nordeste
30,3 68,5 1,2
Sudeste
39,3 59,5 1,1
Sul
34,4 64,8 0,8
Centro-Oeste
39,2 59,5 1,3
'HSHQGrQFLD
Federal
26,2 72,5 1,2
Estadual
29,2 70,0 0,9
Municipal
24,3 74,9 0,8
Privada
40,1 58,8 1,1
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 69
Apresentação de monografia final perante Banca Examinadora?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte
35,8 61,8 2,4
Nordeste
7,0 91,4 1,6
Sudeste
28,1 70,0 1,9
Sul
26,5 72,2 1,3
Centro-Oeste
24,6 73,8 1,6
'HSHQGrQFLD
Federal
22,2 76,2 1,6
Estadual
17,0 81,3 1,8
Municipal
15,7 81,3 3,0
Privada
27,6 70,7 1,7
7RWDO%UDVLO
  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
75
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
O estágio de prática jurídica, para a maior parte dos graduandos, tem sido desenvolvido em Escritório
Modelo, com atendimento ao público, sob supervisão da instituição, especialmente no Centro-Oeste e nas
instituições estaduais e municipais (Quadro 70).
Quadro 70
Quanto ao estágio de prática jurídica, supervisionado pela instituição, você diria que:
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
7HPVLGRUHDOL]DGRGH
IRUPDVLPXODGDHPVDOD
GHDXOD
7HPVLGRGHVHQYROYLGR
HPVLWXDomRUHDOFRP
VXSHUYLVmRGD
LQVWLWXLomR
7HPVLGRGHVHQYROYLGR
HP(VFULWyULR0RGHOR
FRPDWHQGLPHQWRDR
S~EOLFRVREVXSHUYLVmR
GDLQVWLWXLomR
7HPVLGRGHVHQYROYLGR
SRUPHLRGHFRQYrQLRV
FRPLQVWLWXLo}HVH
RUJDQL]Do}HV
1mRWHPRFRUULGR
6,
5HJL}HV
Norte 8,5 11,1 45,1 16,9 16,0 2,3
Nordeste 12,3 16,7 29,6 15,4 22,8 3,1
Sudeste 20,4 14,6 42,3 6,7 13,8 2,2
Sul 18,4 16,5 44,0 5,8 14,2 1,1
Centro-Oeste 7,0 22,8 54,6 6,9 7,2 1,6
'HSHQGrQFLD
Federal 10,2 13,5 41,2 13,8 19,1 2,2
Estadual 13,3 13,7 48,9 9,3 12,8 1,9
Municipal 18,9 9,4 52,3 4,4 12,3 2,6
Privada 18,9 16,7 41,5 7,1 13,9 1,9
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Perspectivas futuras
Cerca de 65% dos graduandos pretendem, logo após concluir o curso, trabalhar na área de Direito,
enquanto cerca de 20% pretendem continuar dedicando-se aos estudos nesta área. Quanto aos estudos após
a conclusão do curso, cerca de 51% dos graduandos pretendem fazer cursos de aperfeiçoamento e especia-
lização, e cerca de 36%, cursos de mestrado e doutorado na área de Direito (Quadros 71 e 72).
Com relação ao exercício profissional, 39,2% dos graduandos pretendem procurar emprego na área
jurídica enquanto que 31,9% já o têm garantido ou têm perspectivas favoráveis de ingressar no mercado de
trabalho nesta área. Quanto às perspectivas fora da área, a maioria não pretende trabalhar fora da área de
Direito e cerca de 21% continuariam com o emprego que têm (Quadros 73 e 74).
A preferência dos graduandos de atuação na profissão, logo após a conclusão do curso, concentra-se
mais na advocacia privada e na atividade jurídica pública; embora cerca de um quarto dos graduandos pretenda
exercer mais de uma atividade ao mesmo tempo, seja para melhor atualizar seus conhecimentos ou por receio
quanto às incertezas da advocacia privada. Os que optam pela advocacia privada, em sua maior parte, esperam
ingressar em sociedade já existente; por outro lado, dentre os que preferem a advocacia pública somente uma
minoria pretende dedicar-se à atividade policial. Apenas 2% dos graduandos pensa em dedicar-se ao magistério
superior (Quadros 75 a 79).
A maioria dos graduandos gostaria de suplementar seu conhecimento, após conclusão do curso de
graduação, na área de Direito Civil e Comercial e/ou de Direito Penal, áreas estas, em que a maioria dos
graduandos considera que o curso de graduação melhor o habilitou (Quadros 80 e 81).
76
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 71
Quais são as suas perspectivas para logo após a conclusão do curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1mRWHQKRGHILQLo}HV
QHPSHUVSHFWLYDVSDUD
ORJRDSyVDFRQFOXVmR
GRFXUVR
3UHWHQGRFRQWLQXDU
GHGLFDQGRPHVRPHQWH
DRVHVWXGRVQDiUHDGH
'LUHLWR
3UHWHQGRGHGLFDUPH
VRPHQWHDRVHVWXGRV
HPRXWUDiUHD
3UHWHQGRWUDEDOKDURX
FRQWLQXDUWUDEDOKDQGR
QDiUHDGH'LUHLWR
3UHWHQGRWUDEDOKDURX
FRQWLQXDUWUDEDOKDQGR
HPRXWUDiUHD
6,
5HJL}HV
Norte 5,6 20,0 2,2 67,3 2,7 2,2
Nordeste 7,4 21,4 2,0 65,7 2,5 1,1
Sudeste 7,2 20,6 2,0 65,3 3,9 1,1
Sul 8,8 18,1 1,7 65,7 4,6 1,1
Centro-Oeste 7,5 24,1 1,7 62,2 3,3 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 7,8 18,6 2,0 67,1 3,6 0,9
Estadual 6,8 19,7 2,2 66,1 4,4 0,7
Municipal 9,4 18,9 1,5 65,1 4,2 0,9
Privada 7,3 20,9 1,9 64,9 3,7 1,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 72
Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que você pretende?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
1mRID]HUQHQKXPRXWUR
FXUVR
)D]HURXWURFXUVRGH
JUDGXDomR
)D]HUFXUVRVGH
DSHUIHLoRDPHQWRH
HVSHFLDOL]DomR
)D]HUFXUVRGHPHVWUDGR
HGRXWRUDGRQDiUHDGH
'LUHLWR
)D]HUFXUVRGHPHVWUDGR
HGRXWRUDGRHPRXWUD
iUHD
6,
5HJL}HV
Norte 3,1 6,0 48,2 40,2 1,5 0,9
Nordeste 3,9 5,6 56,8 31,6 1,2 0,9
Sudeste 4,6 6,9 49,7 36,7 1,6 0,5
Sul 4,6 6,3 53,3 33,8 1,4 0,6
Centro-Oeste 4,5 7,0 52,6 33,9 1,3 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 5,3 6,5 48,2 37,2 2,2 0,8
Estadual 5,0 6,6 43,8 41,0 3,0 0,7
Municipal 4,7 7,5 52,6 33,2 1,4 0,6
Privada 4,3 6,6 52,0 35,2 1,3 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
77
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 73
Quanto ao exercício profissional, na área jurídica, o que você pretende fazer?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
3UHWHQGRSURFXUDU
HPSUHJRQDiUHDMXUtGLFD
-iWHQKRHPSUHJR
JDUDQWLGRRX
SHUVSHFWLYDVIDYRUiYHLV
FRPUHODomRDRPHX
LQJUHVVRQRPHUFDGRGH
WUDEDOKRQDiUHDMXUtGLFD
3UHWHQGRPRQWDUXP
QHJyFLRSUySULRQDiUHD
MXUtGLFD
3UHWHQGRFRQWLQXDU
SDUWLFLSDQGRGHQHJyFLR
SUySULRQDiUHDMXUtGLFD
1mRSUHWHQGRWUDEDOKDU
QDiUHD
6,
5HJL}HV
Norte
34,7 32,7 24,0 4,3 3,3 1,0
Nordeste
43,1 28,8 20,5 3,6 3,2 0,8
Sudeste
39,4 31,8 18,8 4,7 4,4 0,9
Sul
37,2 32,1 19,6 4,9 5,3 0,8
Centro-Oeste
39,2 35,1 15,8 4,1 4,7 1,0
'HSHQGrQFLD
Federal
44,9 32,1 14,6 2,5 4,8 1,0
Estadual
42,7 31,5 16,0 2,7 6,1 1,0
Municipal
38,6 32,9 18,9 4,1 4,9 0,7
Privada
38,3 31,8 19,8 5,0 4,3 0,9
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 74
Fora da área deste curso de graduação, quais são as suas perspectivas profissionais?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
3URFXUDUXPHPSUHJR
HPTXDOTXHURXWUDiUHD
&RQWLQXDUFRPRPHVPR
HPSUHJRTXHWHQKR
DJRUD
0RQWDUXPQHJyFLR
SUySULRHPRXWUDiUHD
&RQWLQXDUSDUWLFLSDQGR
GHQHJyFLRSUySULRHP
RXWUDiUHD
1mRSUHWHQGRWUDEDOKDU
IRUDGDiUHDGH'LUHLWR
6,
5HJL}HV
Norte
5,7 22,6 4,2 4,1 62,4 1,1
Nordeste
7,1 15,2 5,2 3,6 67,4 1,5
Sudeste
6,2 21,8 4,5 4,5 62,0 1,1
Sul
5,9 20,4 4,9 4,7 63,2 0,9
Centro-Oeste
6,6 20,7 4,8 3,7 62,6 1,5
'HSHQGrQFLD
Federal
8,0 17,6 5,2 2,8 65,2 1,2
Estadual
7,0 16,0 4,8 3,5 67,5 1,2
Municipal
5,8 21,6 4,2 4,4 63,1 0,9
Privada
6,0 21,5 4,6 4,6 62,1 1,2
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
78
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 75
Qual a sua preferência para iniciar o exercício profissional na área jurídica,
logo após a conclusão do curso?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$GYRFDFLDSULYDGD
QHVVHFDVRSDVVHSDUD
DTXHVWmR
$WLYLGDGHMXUtGLFD
S~EOLFDQHVVHFDVR
SDVVHSDUDDTXHVWmR

0DJLVWpULRVXSHULRU
QHVVHFDVRSDVVHSDUD
DTXHVWmR
3UHWHQGRWUDEDOKDUHP
SHORPHQRVGXDVGDV
PRGDOLGDGHVDFLPD
FRQFRPLWDQWHPHQWH
1mRSUHWHQGRWUDEDOKDU
QDiUHDQHVVHFDVR
SDVVHSDUDDTXHVWmR

6,
5HJL}HV
Norte 36,7 20,6 2,0 34,8 3,6 2,4
Nordeste 38,7 24,2 1,7 30,5 3,0 1,9
Sudeste 38,1 29,0 2,0 24,0 4,7 2,1
Sul 37,4 29,4 2,3 23,7 5,1 2,1
Centro-Oeste 45,0 22,0 1,9 24,1 4,4 2,7
'HSHQGrQFLD
Federal 42,4 20,8 1,5 29,6 4,1 1,6
Estadual 40,2 25,6 1,8 25,5 5,4 1,5
Municipal 38,8 29,4 2,2 23,1 4,9 1,6
Privada 38,0 28,6 2,1 24,4 4,5 2,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 76
Se você pretende desenvolver mais de uma atividade na área jurídica,
o que explicaria sua intenção?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
5HFHLRGDVLQFHUWH]DV
QDUHPXQHUDomRGD
DGYRFDFLDSULYDGDQR
GLDDGLD
0DLRUSUHVWtJLRVRFLDO
GDVDWLYLGDGHVMXUtGLFDV
S~EOLFDV
0HOKRUDWXDOL]DomRGH
FRQKHFLPHQWRV
%XVFDGHXPD
DSRVHQWDGRULDLQWHJUDO
QRVHUYLoRS~EOLFR
2XWUDVFDXVDV
6,
5HJL}HV
Norte 20,8 7,5 43,8 2,5 19,4 6,0
Nordeste 27,9 4,4 33,8 2,2 26,6 5,1
Sudeste 20,4 6,4 36,6 2,6 26,6 7,4
Sul 23,9 5,0 36,3 1,9 25,6 7,3
Centro-Oeste 22,8 5,5 34,7 1,9 26,5 8,6
'HSHQGrQFLD
Federal 24,3 5,8 34,8 1,9 28,2 5,0
Estadual 19,5 5,2 35,7 2,0 32,1 5,6
Municipal 25,3 4,7 37,6 2,2 24,1 6,2
Particular 21,7 6,1 36,6 2,5 25,5 7,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
79
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 77
Caso você pretenda trabalhar na atividade jurídica pública, logo após a conclusão
do curso, qual a sua preferência?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$GYRFDFLD3~EOLFD
SURFXUDGRULDV
GHIHQVRULDVH
FRQVXOWRULDV
0DJLVWUDWXUD
0LQLVWpULR3~EOLFR
$WLYLGDGHSROLFLDO
1mRSUHWHQGRWUDEDOKDU
HPDWLYLGDGHMXUtGLFD
S~EOLFDORJRDSyVD
FRQFOXVmRGRFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 29,6 29,5 27,5 4,7 6,0 2,8
Nordeste 28,7 28,7 30,5 3,9 5,4 2,7
Sudeste 28,5 22,5 28,4 9,9 7,5 3,3
Sul 20,7 32,1 25,5 10,0 8,3 3,4
Centro-Oeste 23,3 23,9 37,3 6,5 6,1 3,0
'HSHQGrQFLD
Federal 30,2 25,1 31,3 4,8 5,7 2,9
Estadual 19,7 29,4 35,2 4,8 8,2 2,8
Municipal 20,9 27,8 28,8 11,2 8,2 3,0
Privada 27,1 24,7 28,1 9,4 7,3 3,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 78
Caso você pretenda trabalhar na advocacia privada, logo após a conclusão
do curso, qual a sua preferência?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
$EULUHVFULWyULRSUySULR
VR]LQKRD
5HXQLUVHFRPRXWURV
FROHJDVHDEULUHVFULWyULR
,QJUHVVDUHPXPD
VRFLHGDGHGHDGYRJDGRV
MiH[LVWHQWH
&RQVHJXLUHPSUHJRQR
GHSDUWDPHQWRMXUtGLFR
GHXPDRUJDQL]DomR
SULYDGD
1mRSUHWHQGRWUDEDOKDU
QDDGYRFDFLDSULYDGD
ORJRDSyVDFRQFOXVmR
GRFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 12,8 25,9 17,1 6,7 23,1 14,3
Nordeste 10,6 23,2 23,0 6,6 22,2 14,4
Sudeste 12,1 16,6 22,2 13,1 23,3 12,8
Sul 11,4 19,4 25,1 7,5 23,5 13,0
Centro-Oeste 9,2 16,4 21,6 7,5 28,7 16,6
'HSHQGrQFLD
Federal 7,0 17,7 22,6 7,7 28,8 16,2
Estadual 9,0 16,6 22,9 9,4 27,4 14,7
Municipal 11,4 18,9 22,6 11,2 23,8 12,1
Privada 12,4 18,1 22,5 11,2 22,8 13,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
80
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 79
Caso você pretenda trabalhar no magistério superior, logo após a conclusão
do curso, qual a sua intenção?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD
&RPHoDUDOHFLRQDUGHVGHORJRHP
XPDLQVWLWXLomRGHHQVLQRVXSHULRU
EXVFDQGRGHSRLVRVHVWXGRVGH
SyVJUDGXDomR
)D]HUXPFXUVRGHHVSHFLDOL]DomRH
GHSRLVFRPHoDUDOHFLRQDUHPXPD
LQVWLWXLomRGHHQVLQRVXSHULRU
&XUVDURPHVWUDGRFRPEROVDGH
HVWXGRVHDSyVOHFLRQDUHPXPD
LQVWLWXLomRGHHQVLQRVXSHULRU
&XUVDURPHVWUDGRHRGRXWRUDGR
FRPEROVDGHHVWXGRVHDSyV
OHFLRQDUHPXPDLQVWLWXLomRGH
HQVLQRVXSHULRU
1mRSUHWHQGRLQJUHVVDUQR
PDJLVWpULRVXSHULRUORJRDSyVD
FRQFOXVmRGRFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 5,7 18,8 8,5 8,4 38,8 19,7
Nordeste 3,7 13,9 10,5 7,4 43,0 21,4
Sudeste 3,5 13,2 10,6 9,2 42,8 20,7
Sul 3,9 14,0 12,2 8,4 41,1 20,4
Centro-Oeste 3,3 14,6 8,6 7,4 43,0 23,0
'HSHQGrQFLD
Federal 4,7 12,4 13,4 7,9 39,7 21,9
Estadual 4,8 12,6 13,7 9,0 39,0 21,0
Municipal 2,6 13,6 10,0 8,8 44,5 20,6
Privada 3,5 14,0 10,1 8,8 42,8 20,8
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
Quadro 80
Em qual área você gostaria de suplementar seu conhecimento, após o curso de graduação?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 'LUHLWRGR
7UDEDOKR
'LUHLWR&LYLOH
&RPHUFLDO
'LUHLWR
3HQDO
'LUHLWR
$GPLQLVWUDWLYR
H7ULEXWiULR
2XWUD 6,
5HJL}HV
Norte 13,2 32,2 18,4 21,5 12,7 2,1
Nordeste 15,0 31,8 16,3 21,6 13,5 1,7
Sudeste 13,0 33,8 23,1 16,6 11,4 2,0
Sul 12,2 35,4 22,5 16,8 11,1 2,0
Centro-Oeste 15,9 28,3 20,2 19,7 13,7 2,2
'HSHQGrQFLD
Federal 11,1 29,7 16,2 27,3 14,1 1,6
Estadual 11,5 33,0 19,4 20,5 14,1 1,4
Municipal 14,1 33,8 22,2 16,7 11,2 2,0
Privada 13,7 33,8 22,8 16,2 11,4 2,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
81
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Quadro 81
Em qual das grandes áreas do Direito você entende que o seu curso de graduação
melhor o(a) habilitou?
5HJL}HV'HSHQGrQFLD 'LUHLWRGR
7UDEDOKR
'LUHLWR&LYLOH
&RPHUFLDO
'LUHLWR
3HQDO
'LUHLWR
$GPLQLVWUDWLYR
H7ULEXWiULR
2XWUD 6,
5HJL}HV
Norte 17,0 29,6 33,0 5,3 11,8 3,2
Nordeste 13,8 35,2 25,6 9,1 14,0 2,4
Sudeste 10,2 38,0 30,5 7,4 10,9 3,0
Sul 13,4 43,1 26,5 3,8 10,7 2,5
Centro-Oeste 20,1 29,2 28,7 7,0 12,0 3,0
'HSHQGrQFLD
Federal 12,0 36,6 23,3 11,5 14,3 2,3
Estadual 7,2 44,6 26,5 5,6 14,0 2,1
Municipal 12,3 43,1 30,3 3,2 8,5 2,6
Privada 12,5 36,9 30,1 6,6 10,9 3,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/99.
82
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
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RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Questionário-
Pesquisa
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RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
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RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
Esta pesquisa é parte integrante do Exame Na-
cional de Cursos - o Provão - e tem por objetivo não
só levantar informações que permitam traçar o perfil
do conjunto de graduandos, mas também ouvir a voz
dos graduandos sobre as condições de ensino no seu
curso. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca
da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa
meta seja alcançada, é importante sua participação.
Procure responder a esta pesquisa de forma individu-
al, conscienciosa e independente. A fidedignidade das
suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponda às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta-
tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação
de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas res-
postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul
ou preta.
Entregue esse cartão na sala onde você vai re-
alizar o Provão, no dia 13 de junho.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu de-
sempenho na prova?
(A) Sim 94,0
(B) Não 5,1
02 - Qual o seu estado civil?
(A) Solteiro (a). 68,5
(B) Casado (a). 22,9
(C) Separado(a)/desquitado(a)/divorciado(a). 5,0
(D) Viúvo(a). 0,6
(E) Outro. 2,5
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum. 6,8
(B) Um. 25,8
(C) Dois. 32,1
(D) Três. 14,9
(E) Quatro ou mais. 20,0
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum. 74,6
(B) Um. 11,0
(C) Dois. 9,0
(D) Três. 3,8
(E) Quatro ou mais. 1,2
05 - Como você se considera?
(A) Branco(a). 83,3
(B) Negro(a). 2,0
(C) Pardo(a) / mulato(a). 11,7
(D) Amarelo(a). 2,3
(E) Indígena. 0,4
06 - Com quem você morou durante a maior parte
do tempo em que freqüentou este curso superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes. 65,1
(B) Com esposo(a) e/ou filho(s). 21,7
(C) Com amigos. 6,7
(D) Em alojamento universitário. 0,5
(E) Sozinho. 5,9
07 - Em qual das faixas abaixo você calcula estar
a soma da renda mensal dos membros da sua fa-
mília que moram em sua casa?
(A) Até R$ 390,00. 3,0
(B) De R$ 391,00 a R$ 1.300,00. 23,2
(C) De R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00. 29,1
(D) De R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00. 31,6
(E) Mais de R$ 6.500,00. 12,6
08 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade. 3,1
(B) Ensino fundamental incompleto
(até a 4ª série do primeiro grau). 26,3
(C) Ensino fundamental completo
(até a 8ª série do primeiro grau). 12,7
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 20,3
(E) Superior. 37,2
09 - Qual o grau de escolaridade de sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade. 3,3
(B) Ensino fundamental incompleto
(até a 4a série do primeiro grau). 26,1
(C) Ensino fundamental completo
(até a 8ª série do primeiro grau). 15,6
(D) Ensino médio (segundo grau) completo. 26,6
(E) Superior. 28,2
10 - Qual o meio de transporte mais utilizado por
você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios. 39,1
(B) Carro dos pais. 11,5
(C) Carona com amigos e vizinhos. 5,3
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 36,8
(E) Outro. 7,1
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a
carga horária aproximada de sua atividade remu-
nerada (não contar estágio remunerado)?
(A) Não exerci atividade remunerada. 30,5
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo
trabalhista. 10,7
(C) Trabalhei até 20 horas semanais. 6,1
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos
de 40 horas semanais. 16,8
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas
semanais ou mais. 35,6
12 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim e eu o utilizo bastante. 39,9
(B) Sim, mas eu pouco o utilizo. 23,4
(C) Sim, mas eu nunca o utilizo
(nesse caso, passe para a questão 17). 1,8
(D) Não, mas eu utilizo microcomputador
fora do meu ambiente doméstico. 28,2
(E) Não e eu nunca utilizo microcomputador
(nesse caso, passe para a questão 17). 6,0
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RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
13 - Para que você utiliza o microcomputador?
(A) Apenas para entretenimento. 1,2
(B) Para preparar trabalhos escolares. 20,7
(C) Para preparar trabalhos profissionais. 11,0
(D) Para pesquisa. 1,4
(E) Em todas as circunstâncias acima. 64,8
14 - Caso utilize microcomputador, como você
aprendeu a operá-lo?
(A) Sozinho. 35,9
(B) Sozinho, com bibliografia especializada. 6,1
(C) Na minha instituição de ensino superior. 2,7
(D) No meu local de trabalho. 23,9
(E) Em cursos especializados. 30,5
15 - Caso utilize microcomputador em seus traba-
lhos escolares e profissionais, que tipo de
programa(s) você opera?
(A) Processadores de texto. 56,7
(B) Processadores de texto e planilhas
eletrônicas. 21,9
(C) Os dois tipos de programas acima, além
de programas de apresentação gráfica (power
point, harvard graphics ou outros congêneres). 13,9
(D) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por mim e programas específicos
da área do meu curso. 5,2
(E) Não utilizo microcomputador em meus
trabalhos escolares e profissionais. 1,4
16 - Caso utilize microcomputador, você tem pre-
dominantemente acessado a Internet a partir de
que equipamento?
(A) Daquele colocado à minha disposição
pela minha instituição de ensino superior. 15,8
(B) Daquele disponível na minha residência,
por meio de assinatura paga de acesso
à Internet. 31,3
(C) Daquele disponível no meu local
de trabalho. 20,7
(D) Daquele colocado à disposição em outro
local. 9,1
(E) Nunca tive oportunidade de acessar
a Internet. 22,1
17 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você leu em média por ano, excetuando-se
os livros escolares?
(A) Nenhum. 8,8
(B) Um. 16,1
(C) Dois a três. 38,4
(D) Quatro a cinco. 16,2
(E) Seis ou mais. 20,3
18 - Você costuma ler jornais?
(A) Nunca. 1,1
(B) Raramente. 19,0
(C) Somente aos domingos. 14,8
(D) Duas vezes por semana. 20,1
(E) Diariamente. 44,8
19 - Qual o meio que você mais utiliza para se
manter atualizado sobre os acontecimentos do
mundo contemporâneo?
(A) Jornal. 28,9
(B) Revistas. 13,8
C) TV. 48,8
(D) Rádio. 4,7
(E) Internet. 3,1
20 - Como você considera seu conhecimento da
língua inglesa?
(A) Praticamente nulo. 36,8
(B) Leio, mas não escrevo nem falo. 21,7
(C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 7,2
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 21,4
(E) Leio, escrevo e falo bem. 12,6
21 - Como você considera seu conhecimento da
língua espanhola?
(A) Praticamente nulo. 51,0
(B) Leio, mas não escrevo nem falo. 34,7
(C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 2,1
(D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 7,6
(E) Leio, escrevo e falo bem. 4,1
22 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você
é capaz de se comunicar melhor?
(A) Francês. 9,7
(B) Alemão. 2,5
(C) Italiano. 20,2
(D) Japonês. 1,2
(E) Nenhuma dessas. 66,1
23 - Qual das atividades artísticas abaixo você
desenvolve ou já desenvolveu por mais tempo?
(A) Teatro. 6,7
(B) Artes plásticas. 5,0
(C) Música. 18,8
(D) Dança. 21,0
(E) Nenhuma. 48,1
24 - Qual das atividades físicas / desportivas abai-
xo você desenvolve ou já desenvolveu por mais
tempo?
(A) Atividades físicas individuais. 46,3
(B) Futebol. 21,1
(C) Voleibol. 10,8
(D) Outro esporte coletivo. 9,7
(E) Nenhuma. 11,7
25 - Em que tipo de escola você freqüentou o en-
sino médio ( segundo grau)?
(A) Todo em escola pública. 30,6
(B) Todo em escola privada. 49,6
(C) A maior parte do tempo em escola
pública. 7,6
(D) A maior parte do tempo em escola
privada. 7,4
(E) Metade em escola pública e metade
em escola privada. 4,4
87
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
26 - Qual foi o tipo de curso de ensino médio (se-
gundo grau) que você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral, no ensino
regular. 66,5
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade,
agrícola, etc.), no ensino regular. 19,4
(C) Magistério de Primeira a Quarta Séries
(Curso Normal), no ensino regular. 6,6
(D) Curso supletivo. 5,0
(E) Outro curso. 2,1
27 - Durante o seu curso de graduação, quantas
horas por semana você tem dedicado, em média,
aos seus estudos, excetuando-se as horas de
aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 9,2
(B) Uma a duas. 39,5
(C) Três a cinco. 30,2
(D) Seis a oito. 11,4
(E) Mais de oito. 9,4
28 - Destaque uma dentre as atividades acadêmi-
cas que você desenvolveu por mais tempo duran-
te o período de realização do seu curso de gradu-
ação, além daquelas obrigatórias.
(A) Nenhuma atividade. 62,7
(B) Atividades de iniciação científica
ou tecnológica. 3,5
(C) Atividades de monitoria. 4,0
(D) Atividades em projetos de pesquisa
conduzidos por professores da sua instituição. 9,1
(E) Atividades de extensão promovidas
pela instituição. 20,3
29 - Que atividade(s) extraclasse oferecida(s) pela
sua instituição você mais desenvolveu durante o
período de realização do seu curso de graduação?
(A) Nenhuma. 80,4
(B) Estudo de línguas estrangeiras. 4,0
(C) Atividades artísticas diversas. 1,6
(D) Atividades desportivas. 8,8
(E) Mais de uma das atividades acima. 4,8
30 - Por qual entidade foi promovida a maior parte
dos eventos (congressos, jornadas, cursos de
extensão) de que você participou no decorrer do
seu curso de graduação?
(A) Pela minha instituição de ensino superior. 45,4
(B) Por outras instituições de ensino superior. 5,1
(C) Por diretórios estudantis ou centros
acadêmicos. 16,4
(D) Por associações científicas ou profissionais
da área. 14,6
(E) Não participei de eventos. 18,2
31 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa
de estudos para custeio das despesas do curso?
(A) Não. 78,3
(B) Crédito Educativo (Caixa Econômica
Federal). 6,8
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição. 1,7
(D) Bolsa parcial oferecida pela instituição
ou desconto nas anuidades. 9,3
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida
por entidades externas (empresas, organismos
de apoio ao estudante, etc.). 3,6
32 - Durante a maior parte do seu curso de gradu-
ação, considerando-se apenas as aulas teóricas,
qual o número médio de alunos por turma?
(A) Até 30. 5,8
(B) Entre 31 e 50. 33,8
(C) Entre 51 e 70. 30,8
(D) Entre 71 e 100. 22,2
(E) Mais de 100. 7,2
33 - Quanto às aulas práticas do seu curso, o que
você diria?
(A) As aulas práticas não são necessárias
no meu curso (nesse caso, passe para a
questão 35). 9,2
(B) As aulas práticas são necessárias, mas
não são oferecidas (nesse caso, passe para a
questão 35). 12,7
(C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 23,2
(D) As aulas práticas são oferecidas com
freqüência, mas não são suficientes. 33,3
(E) As aulas práticas são oferecidas
na freqüência necessária e suficiente ao curso. 20,3
34 - As aulas práticas comportam um número ade-
quado de alunos, em relação aos equipamentos,
material e espaço pedagógico disponíveis?
(A) Sim, todas elas. 33,0
(B) A maior parte delas. 25,2
(C) Apenas metade delas. 5,9
(D) Poucas. 21,5
(E) Não, nenhuma. 11,8
35 - Com relação ao(s) laboratório(s) utilizado(s)
durante o seu curso de graduação, de que tipo de
equipamentos ele(s) dispõe(m)?
(A) Atualizados e em número suficiente para
todos os alunos. 19,4
(B) Atualizados, mas em número insuficiente
para todos os alunos. 22,8
(C) Desatualizados, mas bem conservados
e em número suficiente para todos os alunos. 2,4
(D) Desatualizados, mas bem conservados,
embora em número insuficiente para todos
os alunos. 8,5
(E) O(s) laboratório(s) é(são) inoperante(s)
ou inexistente(s) no meu curso. 40,9
36 - Tomando por base a sua vivência escolar, você
considera que há disciplinas do seu curso de
graduação que deveriam ser eliminadas ou ter seu
conteúdo integrado a outras?
(A) Não, todas as disciplinas ministradas no
curso são importantes e estão bem colocadas. 23,7
(B) Sim, embora sejam poucas as disciplinas
que poderiam ter seu conteúdo integrado
ao de outras e nenhuma deveria ser eliminada. 29,1
(C) Sim, várias disciplinas poderiam ter seu
conteúdo integrado ao de outras, mas
nenhuma deveria ser eliminada. 12,0
88
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
(D) Sim, várias disciplinas poderiam ter seu
conteúdo integrado ao de outras e algumas
deveriam ser totalmente eliminadas. 29,3
(E) Sim, várias disciplinas deveriam ser
totalmente eliminadas e nenhuma delas poderia
ter seu conteúdo integrado ao de outras. 5,3
37 - Ainda tomando por base a sua vivência esco-
lar, você acha que há disciplinas que deveriam ser
incorporadas ao currículo pleno do seu curso de
graduação?
(A) Não, o currículo pleno do curso está
perfeito. 11,3
(B) Sim, embora o currículo do curso seja bem
elaborado, há algumas disciplinas novas que
poderiam ser a ele incorporadas. 48,4
(C) Sim, embora o currículo do curso seja bem
elaborado, há várias disciplinas novas que
poderiam ser a ele incorporadas. 19,4
(D) Sim, o currículo do curso não está bem
elaborado e há muitas disciplinas que
deveriam ser a ele incorporadas. 15,8
(E) Acho que o currículo do curso está mal
elaborado e deveria ser totalmente reformulado. 4,8
38 - Com base ainda na sua vivência escolar, qual
das opções abaixo melhor descreve como você
considera que as disciplinas do seu curso de gra-
duação estão dimensionadas?
(A) Há muitas disciplinas mal dimensionadas
no curso: algumas com muito tempo para
pouco conteúdo e outras com muito conteúdo
para pouco tempo. 24,6
(B) Algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito conteúdo e pouco
tempo para o seu desenvolvimento. 41,4
(C) Algumas disciplinas estão mal
dimensionadas: muito tempo disponível para
pouco conteúdo a ser desenvolvido. 4,3
(D) As disciplinas do curso estão razoavelmente
bem dimensionadas. 23,2
(E) As disciplinas do curso estão muito bem
dimensionadas. 6,3
39 - Quanto à utilização de microcomputadores em
seu curso, você diria que:
(A) O curso não necessita da utilização de
microcomputadores. 12,7
(B) A instituição não possui microcomputadores. 5,2
(C) A instituição possui microcomputadores,
mas os alunos de graduação não têm acesso
a eles. 12,0
(D) O acesso aos microcomputadores é
limitado pelo seu número insuficiente ou pelo
horário de utilização. 41,5
(E) A instituição possui um número suficiente
de equipamentos e viabiliza a sua utilização
de acordo com as necessidades do curso. 28,1
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua insti-
tuição?
(A) A instituição não tem biblioteca (nesse
caso, passe para a questão 48). 0,5
(B) A instituição possui biblioteca, mas eu
nunca a utilizo. 8,9
(C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não tenho
necessidade dela. 29,0
(D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário
de funcionamento não é favorável. 47,8
(E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 13,1
41 - Como você avalia a atualização do acervo da
biblioteca face às necessidades curriculares do
seu curso?
(A) É atualizado. 24,5
(B) É medianamente atualizado. 36,2
(C) É pouco atualizado. 23,6
(D) Não é atualizado. 11,7
(E) Não sei. 3,7
42 - Como você avalia o número de exemplares
disponíveis na biblioteca, para atendimento do
alunado do curso?
(A) É plenamente suficiente. 14,3
(B) Atende parcialmente. 41,9
(C) Atende pouco. 14,5
(D) É insuficiente. 24,9
(E) Não sei. 4,1
43 - Como você avalia a atualização do acervo de
periódicos especializados disponíveis na biblio-
teca?
(A) É bastante atualizado. 21,3
(B) É razoavelmente atualizado. 44,8
(C) É desatualizado. 13,0
(D) Não existe acervo de periódicos
especializados. 4,9
(E) Não sei. 15,6
44 - A biblioteca de sua instituição oferece serviço
de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo. 60,4
(B) Apenas para obras de caráter didático. 26,1
(C) Apenas para obras de interesse geral. 5,3
(D) Não há empréstimo. 3,9
(E) Não sei. 3,8
45 - Como é o serviço de pesquisa bibliográfica
oferecido?
(A) Utiliza apenas processos manuais. 27,5
(B) Dispõe de sistema informatizado local. 53,2
(C) Dispõe de acesso à rede nacional
de bibliotecas universitárias. 4,8
(D) Dispõe de acesso à rede internacional
de bibliotecas. 3,3
(E) Não sei. 10,8
46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário
adequado de funcionamento?
(A) Sim, é plenamente adequado. 72,3
(B) É parcialmente adequado. 20,9
(C) É muito pouco adequado. 2,4
(D) Não é adequado. 1,7
(E) Não sei. 2,5
89
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
47 - A biblioteca de sua instituição oferece instala-
ções adequadas para leitura e estudo?
(A) Sim, plenamente adequadas. 54,2
(B) Parcialmente adequadas. 32,5
(C) Muito pouco adequadas. 7,4
(D) Inadequadas. 4,4
(E) Não sei. 1,2
48 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina,
os docentes apresentam plano de ensino, conten-
do objetivos, metodologia, critérios de avaliação,
cronograma e bibliografia?
(A) Nenhum apresenta. 2,9
(B) Poucos apresentam. 24,2
(C) Metade apresenta. 8,1
(D) A maior parte apresenta. 41,4
(E) Todos apresentam. 22,8
49 - Qual tipo de material, dentre os abaixo relaci-
onados, tem sido mais utilizado por indicação de
seus professores durante o curso?
(A) Apostilas e resumos. 11,4
(B) Livros-texto e/ou manuais. 67,2
(C) Cópias de trechos de livros. 4,4
(D) Artigos de periódicos especializados. 2,3
(E) Anotações manuais e cadernos de notas. 14,0
50 - Durante o seu curso de graduação, que técni-
cas de ensino a maioria dos professores tem utili-
zado, predominantemente?
(A) Aulas expositivas. 51,8
(B) Aulas expositivas e aulas práticas. 7,2
(C) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala
de aula. 1,9
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 27,8
(E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos
de grupo e video-aulas. 10,9
51 - Que instrumentos de avaliação a maioria dos
seus professores adota predominantemente?
(A) Provas escritas discursivas. 90,3
(B) Testes objetivos. 4,7
(C) Trabalhos de grupo. 0,8
(D) Trabalhos individuais. 0,8
(E) Provas práticas. 2,8
52 - Você considera que seus professores têm
demonstrado empenho, assiduidade e pontuali-
dade?
(A) Nenhum deles tem demonstrado. 1,1
(B) Poucos têm demonstrado. 14,2
(C) Metade deles tem demonstrado. 14,3
(D) A maior parte deles tem demonstrado. 53,9
(E) Todos têm demonstrado. 16,2
53 - Você considera que seus professores de-
monstram domínio atualizado das disciplinas mi-
nistradas?
(A) Nenhum deles demonstra. 0,6
(B) Poucos demonstram. 8,7
(C) Metade deles demonstra. 12,6
(D) A maior parte deles demonstra. 54,5
(E) Todos demonstram. 23,2
54 - Como você considera a orientação extraclasse
prestada pelo corpo docente durante o seu curso
de graduação?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse. 34,5
(B) Procurei, mas nunca encontrei. 4,8
(C) Procurei, mas raramente encontrei. 12,0
(D) Procurei e encontrei na maioria das vezes. 27,5
(E) Sempre há disponibilidade do corpo
docente para orientação extraclasse. 20,8
55 - Como você avalia o nível de exigência do seu
curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim. 22,3
(B) Deveria ter exigido um pouco mais
de mim. 39,1
(C) Exigiu de mim na medida certa. 34,4
(D) Deveria ter exigido um pouco menos
de mim. 3,2
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 0,6
56 - Qual você considera a principal contribuição
do curso de graduação que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior. 10,0
(B) A aquisição de cultura geral. 9,7
(C) A aquisição de formação profissional. 60,1
(D) A aquisição de formação teórica. 10,4
(E) Melhores perspectivas de ganhos
materiais. 9,4
57 - Qual das habilidades abaixo foi melhor de-
senvolvida por você durante o seu curso de gra-
duação?
(A) Capacidade de comunicação. 15,8
(B) Capacidade de trabalhar em equipe. 4,4
(C) Capacidade de raciocínio lógico / análise
crítica. 59,3
(D) Senso ético. 10,6
(E) Capacidade de tomar iniciativa. 9,2
58 - Quanto ao estágio curricular supervisionado,
você diria que:
(A) Não é oferecido no curso (nesse caso,
passe para a questão 60). 21,0
(B) Tem menos de 200 horas. 25,5
(C) Está entre 200 e 299 horas. 22,6
(D) Está entre 300 e 399 horas. 18,8
(E) Tem mais de 400 horas. 7,2
59 - Qual foi, no seu entender, a maior contribuição
do seu estágio curricular supervisio-nado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 32,4
(B) O conhecimento do mercado trabalho. 6,6
(C) O conhecimento de novas áreas de atuação
para os graduados do curso. 2,7
(D) A reafirmação da escolha profissional feita. 6,5
(E) A demonstração da necessidade de estudo
contínuo para eficiente exercício profissional. 46,7
60 - Monografias complementares aos conteúdos
desenvolvidos em sala de aula?
(A) Sim 46,0
(B) Não 52,6
90
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
61 - Relatório sobre seminários?
(A) Sim 50,4
(B) Não 48,6
62 - Elaboração de trabalhos parciais e respostas
a questionários?
(A) Sim 83,7
(B) Não 15,4
63 - Solução de problemas por meio da pesquisa
sobre a legislação e a jurisprudência?
(A) Sim 83,0
(B) Não 16,1
64 - Relatórios sobre audiências e júris simulados?
(A) Sim 60,9
(B) Não 38,2
65 - Relatórios sobre audiências e júris reais?
(A) Sim 63,8
(B) Não 35,3
66 - Elaboração de peças jurídicas?
(A) Sim 87,1
(B) Não 11,9
67 - Relatório sobre visitas a órgãos do Poder Ju-
diciário?
(A) Sim 51,2
(B) Não 47,9
68 - Relatório sobre visitas a órgãos públicos?
(A) Sim 37,1
(B) Não 61,8
69 - Apresentação de monografia final perante
Banca Examinadora?
(A) Sim 25,8
(B) Não 72,5
70 - Quanto ao estágio de prática jurídica, super-
visionado pela instituição, você diria que:
(A) Tem sido realizado de forma simulada em
sala de aula. 17,8
(B) Tem sido desenvolvido em situação real,
com supervisão da instituição. 15,7
(C) Tem sido desenvolvido em Escritório
Modelo, com atendimento ao público, sob
supervisão da instituição. 42,5
(D) Tem sido desenvolvido por meio de
convênios com instituições e organizações. 7,7
(E) Não tem ocorrido. 14,3
71 - Quais são as suas perspectivas para logo após
a conclusão do curso?
(A) Não tenho definições nem perspectivas
para logo após a conclusão do curso. 7,5
(B) Pretendo continuar dedicando-me somente
aos estudos na área de Direito. 20,5
(C) Pretendo dedicar-me somente aos estudos
em outra área. 1,9
(D) Pretendo trabalhar ou continuar trabalhando
na área de Direito. 65,2
(E) Pretendo trabalhar ou continuar trabalhando em
outra área. 3,8
72 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste
curso, o que você pretende?
(A) Não fazer nenhum outro curso. 4,5
(B) Fazer outro curso de graduação. 6,7
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização. 51,2
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado na
área de Direito. 35,6
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado em
outra área. 1,5
73 - Quanto ao exercício profissional, na área jurí-
dica, o que você pretende fazer?
(A) Pretendo procurar emprego na área jurídica.39,2
(B) Já tenho emprego garantido ou
perspectivas favoráveis com relação ao meu
ingresso no mercado de trabalho, na área
jurídica. 31,9
(C) Pretendo montar um negócio próprio na
área jurídica. 19,0
(D) Pretendo continuar participando de negócio
próprio na área jurídica. 4,6
(E) Não pretendo trabalhar na área. 4,4
74 - Fora da área deste curso de graduação, quais
são as suas perspectivas profissionais?
(A) Procurar um emprego em qualquer outra
área. 6,2
(B) Continuar com o mesmo emprego que tenho
agora. 20,8
(C) Montar um negócio próprio em outra área. 4,6
(D) Continuar participando de negócio próprio
em outra área. 4,4
(E) Não pretendo trabalhar fora da área de
Direito. 62,8
75 - Qual a sua preferência para iniciar o exercício
profissional na área jurídica, logo após a conclu-
são do curso?
(A) Advocacia privada (nesse caso, passe
para a questão 78). 38,6
(B) Atividade jurídica pública (nesse caso,
passe para a questão 77). 27,8
(C) Magistério superior (nesse caso, passe
para a questão 79). 2,0
(D) Pretendo trabalhar em pelo menos duas
das modalidades acima, concomitantemente. 24,9
(E) Não pretendo trabalhar na área (nesse
caso, passe para a questão 81). 4,6
76 - Se você pretende desenvolver mais de uma
atividade na área jurídica, o que explicaria sua in-
tenção?
(A) Receio das incertezas na remuneração da
advocacia privada no dia a dia. 22,1
(B) Maior prestígio social das atividades
jurídicas públicas. 5,9
(C) Melhor atualização de conhecimentos. 36,4
(D) Busca de uma aposentadoria integral
no serviço público. 2,4
(E) Outras causas. 26,1
91
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
77 - Caso você pretenda trabalhar na atividade
jurídica pública, logo após a conclusão do curso,
qual a sua preferência?
(A) Advocacia Pública (procuradorias,
defensorias e consultorias). 26,7
(B) Magistratura. 25,2
(C) Ministério Público. 28,9
(D) Atividade policial. 8,8
(E) Não pretendo trabalhar em atividade jurídica
pública, logo após a conclusão do curso. 7,2
78 - Caso você pretenda trabalhar na advocacia
privada, logo após a conclusão do curso, qual a
sua preferência?
(A) Abrir escritório próprio, sozinho(a). 11,6
(B) Reunir-se com outros colegas e
abrir escritório. 18,0
(C) Ingressar em uma sociedade de advogados
já existente. 22,6
(D) Conseguir emprego no departamento
jurídico de uma organização privada. 10,8
(E) Não pretendo trabalhar na advocacia
privada, logo após a conclusão do curso. 23,7
79 - Caso você pretenda trabalhar no magistério
superior, logo após a conclusão do curso, qual a
sua intenção?
(A) Começar a lecionar desde logo em uma
instituição de ensino superior, buscando,
depois, os estudos de pós-graduação. 3,6
(B) Fazer um curso de especialização e,
depois, começar a lecionar em uma instituição
de ensino superior. 13,7
(C) Cursar o mestrado, com bolsa de estudos,
e, após, lecionar em uma instituição de ensino
superior. 10,6
(D) Cursar o mestrado e o doutorado, com
bolsa de estudos, e, após, lecionar em uma
instituição de ensino superior. 8,7
(E) Não pretendo ingressar no magistério
superior, logo após a conclusão do curso. 42,4
80 - Em qual área você gostaria de suplementar
seu conhecimento, após o curso de graduação?
(A) Direito do Trabalho. 13,3
(B) Direito Civil e Comercial. 33,4
(C) Direito Penal. 22,0
(D) Direito Administrativo e Tributário. 17,6
(E) Outra. 11,8
81 - Em qual das grandes áreas do Direito você
entende que o seu curso de graduação melhor o(a)
habilitou?
(A) Direito do Trabalho. 12,2
(B) Direito Civil e Comercial. 37,6
(C) Direito Penal. 29,2
(D) Direito Administrativo e Tributário. 6,8
(E) Outra. 11,3
92
RELATÓRIO-SÍNTESE - 1999 DIREITO ANEXO
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