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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
1
EXAME NACIONAL DE CURSOS
Relatório-Síntese
2000
Anexo
Medicina
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
2
Tiragem: 120 exemplares
MEC Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900 Brasília-DF
Fone: (61) 321-4312
Fax: (61) 321-2760
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Exame Nacional de Cursos: relatório-síntese 2000 / Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. - Brasília: O Instituto, 2000.
565 p.: il., tab. + 13 anexos.
Os anexos serão publicados durante o ano 2001, são eles:
Administração, Direito, Economia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,
Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Jornalismo, Letras,
Matemática, Medicina, Medicina Veterinária e Odontologia.
1. Ensino Superior. 2. Resultado das provas. I. Título.
CDU 378
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
3
Sumário
Introdução........................................................................................................................ 5
Capítulo 1
Diretrizes para a Prova ................................................................................................... 7
A Comissão do Curso de Medicina para o ENC/2000............................................................. 9
As Diretrizes para o ENC/2000 de Medicina.......................................................................... 9
Capítulo 2
Subsídios para Interpretação dos Resultados ................................................................. 13
Introdução.......................................................................................................................... 15
Validade de Conteúdo......................................................................................................... 15
Índice de Fidedignidade....................................................................................................... 16
Índice de Facilidade............................................................................................................ 16
Índice de Discriminação ...................................................................................................... 17
Estatísticas Básicas........................................................................................................... 17
A Correção da Prova ........................................................................................................... 18
Capítulo 3
Análise Técnica da Prova ............................................................................................... 19
Estatísticas Básicas da Prova ............................................................................................. 21
Análise das Questões de Múltipla Escolha ........................................................................... 29
Análise das Questões Discursivas ....................................................................................... 42
Capítulo 4
Impressões dos Alunos e Avaliação dos Coordenadores ................................................ 53
Impressões dos Graduandos sobre a Prova........................................................................... 55
Avaliação da Prova pelos Coordenadores de Curso................................................................ 64
Capítulo 5
Tabulação das Respostas dos Alunos ao Questionário-Pesquisa .................................... 69
Distribuição dos Graduandos que Responderam o Questionário-Pesquisa............................... 71
Tabulação das Respostas ................................................................................................... 72
Capítulo 6
Prova ............................................................................................................................... 117
Impressões sobre a Prova ................................................................................................... 131
Capítulo 7
Questionário de Avaliação da Prova ............................................................................... 133
Capítulo 8
Questionário-Pesquisa .................................................................................................... 145
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Introdução
O presente trabalho complementa as informações sobre o Exame Nacional de Cursos (ENC/2000)
de Medicina, divulgadas no Relatório-Síntese. Pretende-se que tais informações, juntamente com aquelas
fornecidas no Relatório da Instituição, possam constituir um importante instrumento a ser utilizado por
dirigentes, professores, coordenadores, estudantes e todos aqueles envolvidos no processo de melhoria da
qualidade dos cursos.
Apresenta-se aqui uma análise técnica da prova aplicada no ENC/2000 de Medicina, cujos dados
devem ser confrontados com as informações recebidas no Relatório da Instituição, documento enviado a
cada instituição com o desempenho detalhado do seu grupo de alunos no ENC de Medicina, para que se
possa fazer uma análise mais aprofundada do desempenho de cada curso, com o conseqüente
planejamento de ações voltadas à superação de possíveis lacunas e à potencialização das qualidades do
curso.
Também são apresentadas e comentadas neste trabalho as impressões dos alunos sobre a prova
e a avaliação que dela fizeram os coordenadores de curso.
As respostas dos alunos ao questionário-pesquisa são tabuladas por alternativa de cada questão e
distribuídas por região geográfica, dependência administrativa e natureza da instituição. A análise desses
dados permite não só traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo de alunos e conhecer suas
expectativas para o futuro, mas também ouvir a opinião dos graduandos a respeito de diferentes aspectos
do seu curso, como bibliotecas, laboratórios, currículo, corpo docente, material didático, forma de avaliação,
aulas práticas e estágio, o que pode também propiciar, em cada curso, o planejamento de ações voltadas à
melhoria da qualidade.
Finalmente são apresentados os instrumentos aplicados no ENC/2000 de Medicina:
1) a prova, com as alternativas corretas das questões de múltipla escolha em negrito e a chave
de respostas das questões discursivas;
2) o questionário de impressões sobre a prova, aplicado aos graduandos, e que pode ser
encontrado ao final do caderno de prova;
3) o questionário de avaliação da prova respondido pelos coordenadores de curso; e
4) o questionário-pesquisa respondido pelos graduandos participantes do Exame.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Diretrizes
Capítulo 1 para a Prova
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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A Comissão do Curso de
Medicina para o ENC/2000
As diretrizes para o ENC/2000 de Medicina foram estabelecidas por comissão, composta a partir
de indicações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), da Associação Médica
Brasileira (AMB) e da Comissão de Especialistas em Medicina da Secretaria de Educação Superior
(SESu/MEC), com a atribuição de definir:
a) a abrangência e os objetivos do Exame de Medicina;
b) o perfil que se espera do graduando de Medicina;
c) os conteúdos e habilidades a serem verificados no Exame de Medicina; e
d) todas as especificações e orientações necessárias à elaboração da prova para o ENC de
Medicina.
A Comissão de Medicina do ENC/2000 foi nomeada pelo Ministro de Estado da Educação, por
meio da Portaria n
o
1.560, de 27 de outubro de 1999, composta pelos seguintes professores:
Antonio Atílio Laudanna, da Universidade de São Paulo;
Benedictus Philadelpho de Siqueira, da Universidade Federal de Minas Gerais;
Dalmo de Souza Amorim, da Universidade de São Paulo Ribeirão Preto;
Dejano Tavares Sobral, da Universidade de Brasília;
Martinho Alexandre Reis Álvares da Silva, da Associação Médica do Rio Grande do Sul;
Valderílio Feijó Azevedo, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná; e
Vilma Lúcia Fonseca Mendoza, da Universidade Federal da Paraíba.
As Diretrizes para o ENC/2000 de
Medicina
As diretrizes são expressas em objetivos específicos que a Comissão coloca para o Exame dos
Cursos de Medicina, no perfil que se espera dos egressos desses cursos de graduação, nas habilidades
cujo desenvolvimento esses cursos devem estar propiciando, nos conteúdos essenciais que os graduandos
de Medicina devem dominar ao final do curso, no formato da prova que será aplicada e nas recomendações
para a sua elaboração.
Objetivos
a) contribuir para a expansão da cultura da avaliação no âmbito da escola médica;
b) avaliar as habilidades cognitivas dos médicos recém-formados, de acordo com a prova
apresentada;
c) contribuir para o estabelecimento de novos padrões de qualidade para o ensino médico; e
d) colaborar para uma reorientação dos métodos pedagógicos e das propostas curriculares dos
cursos de Medicina.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Perfil
a) cidadão com atitude ética, formação humanística e consciente da responsabilidade social;
b) capacidade de compreender, integrar e aplicar os conhecimentos básicos na prática clínica;
c) formação para atuar em nível primário de atenção e resolver, com qualidade, os problemas
prevalentes de saúde;
d) formação para atuar nas urgências e emergências;
e) capacidade de lidar com os múltiplos aspectos da relação médico/paciente;
f) formação para adquirir e produzir conhecimento durante toda a vida profissional; e
g) capacidade de atuar em equipe interdisciplinar e multiprofissional.
Habilidades
a) comportar-se eticamente ante o paciente e a comunidade;
b) compreender os determinantes sociais, culturais, econômicos, biológicos e políticos do
processo saúde-doença e da função médica;
c) interpretar, intervir e contribuir para a transformação da realidade social;
d) lidar com a diversidade de comportamentos, crenças e idéias;
e) transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
f) demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de problemas;
g) usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de custo-benefício,
valorizando o exame clínico e apresentando os resultados de maneira lógica e concisa;
h) diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças prevalentes da gestante, criança,
adulto e idoso;
i) atuar na prevenção de doenças e na promoção da saúde física e mental;
j) encaminhar, de modo adequado, pacientes portadores de doenças, cujo diagnóstico e/ou
tratamento fogem do alcance do médico com formação geral;
k) realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e
das urgências e emergências;
l) comunicar-se com o paciente e seus familiares adequadamente;
m) suportar frustrações e demonstrar atitude empática com o sofrimento;
n) utilizar procedimentos de metodologia científica e saber ler criticamente um artigo técnico;
o) utilizar, com propriedade, três linguagens básicas: português, inglês e informática;
p) reconhecer, valorizar e adequar-se às competências específicas dos integrantes de uma
equipe de saúde; e
q) comunicar-se profissionalmente com a comunidade científica.
Conteúdos
Os conteúdos para o ENC/2000 de Medicina, conhecimentos básicos necessários para atender
com qualidade 80% a 85% dos problemas prevalentes de saúde e encaminhar com competência os casos
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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cujo diagnóstico e/ou tratamento fujam do alcance do médico com formação geral, foram organizados em
matérias básicas, de integração, profissionais e fundamentais.
I. Básicas:
a) Ciências morfológicas: Anatomia, Biologia Celular e Molecular, Embriologia, Genética e
Histologia;
b) Ciências fisiológicas: Biofísica, Bioquímica, Farmacologia e Fisiologia;
c) Mecanismos de defesa e agressão: Imunologia, Microbiologia, Parasitologia e Patologia;
d) Saúde coletiva: Medicina em Saúde, Bioestatística, Ciências Sociais e do Comportamento
Aplicadas à Saúde, Epidemiologia e Saúde do Trabalhador;
II. De Integração:
a) Propedêutica Médica;
b) Imaginologia;
c) Patologia Especial;
d) Psicologia Médica;
III. Profissionais, abrangendo quatro áreas:
e) Clínica Médica: Medicina Geral do Adulto, incluindo conteúdos básicos de: Anestesiologia,
Cardiologia, Dermatologia, Emergências Clínicas, Endocrinologia, Gastroenterologia e
Nutrição, Geriatria, Hematologia, Imunologia Clínica e Alergia, Infectologia, Nefrologia,
Neurologia, Oncologia, Pneumologia, Psiquiatria e Reumatologia; e aspectos clínicos de:
Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia.
f) Cirurgia: Propedêutica cirúrgica, Bases da Técnica Cirúrgica e Anestésica, Cirurgia
Ambulatorial e Prática em Centro Cirúrgico.
g) Ginecologia e Obstetrícia: Aspectos Clínicos e Cirúrgicos da Ginecologia Geral e Obstetrícia
Geral;
h) Pediatria: Medicina Geral da Criança, Neonatologia, Puericultura e Nutrição;
IV. Fundamentais:
i) Bioética;
j) Cultura e Ética;
k) Deontologia Médica;
l) Metodologia Científica;
m) Medicina Legal.
Formato da Prova
A prova do ENC de Medicina, com 4 (quatro) horas de duração, será constituída por 10 (dez)
questões discursivas e 40 (quarenta) questões de múltipla escolha.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Recomendações
Dentre as recomendações que a Comissão de Medicina estabeleceu para a elaboração da prova,
destacam-se as seguintes:
a) As questões da prova, independentemente de seu conteúdo, deverão contemplar aspectos
deontológicos, bioéticos, da cultura e da ética, da relação médico/paciente e da saúde coletiva.
b) Não devem ser cobrados conhecimentos das áreas básicas isolados, mas sim aplicados às
situações clínico-cirúrgicas.
c) Devem-se propor questões com articulação entre as matérias (interdisciplinaridade).
d) As questões podem apresentar estudos de casos e problemas, enfatizando as doenças
prevalentes e excluindo as raridades.
e) As situações utilizadas nas questões devem permitir que se avaliem comportamentos e
atitudes.
f) A prova deve enfatizar o raciocínio clínico.
g) Devem ser realçados aspectos da saúde coletiva.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Subsídios para
Interpretação
Capítulo 2 dos Resultados
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Introdução
Para proceder à análise técnica da prova, é preciso esclarecer alguns conceitos que serão
mencionados na análise dos resultados. É preciso explicitar, primeiramente, que a análise foi realizada
computando-se somente provas válidas, retirando-se as provas em branco, ou seja, aquelas em que
nenhuma das questões foi respondida. Também são excluídas da análise as provas de alunos formados em
anos anteriores que, segundo a Portaria n
o
963/97, não são computadas na avaliação dos cursos.
A metodologia de análise da qualidade da prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo, o índice de fidedignidade e a caracterização das questões, segundo os índices de facilidade e
de discriminação alcançados. Completam os elementos para a análise técnica dados referentes às
estatísticas básicas da prova como um todo, das partes da prova (questões de múltipla escolha e
discursivas) e de cada uma das questões discursivas.
Validade de Conteúdo
Assegurar a validade de conteúdo de uma prova implica garantir que esse instrumento se constitui
amostra adequada dentro de um universo desejado de conhecimentos e habilidades.
Conforme o que preceitua Gronlund,
1
uma prova será tão mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra de conhecimentos e habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua validade de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de âmbito nacional, os procedimentos que visam
assegurar a validade de conteúdo do instrumento de medida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como referência, quanto aos conteúdos e habilidades a
serem verificados, deve ser representativo do que foi efetivamente ministrado aos graduandos das
diferentes instituições de ensino superior (IES) que se submetem ao Exame. Assim, a Comissão de Curso,
que estabelece as diretrizes do ENC, dentre as quais os conteúdos e habilidades a serem verificados, é
formada por docentes de diferentes regiões geográficas, com atuação em IES públicas e privadas.
Além desse cuidado com a composição da Comissão de Curso, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep) solicita das IES, para subsidiar a Comissão na tarefa de estabelecimento
das diretrizes, os projetos pedagógicos dos cursos a serem avaliados, que incluem seus objetivos e
aspectos dos conteúdos e habilidades propostos nos respectivos currículos, bem como o perfil
profissiográfico dos seus egressos. A par desses projetos pedagógicos, a Comissão tem, ainda, como
subsídios, sugestões enviadas por coordenadores de curso sobre conteúdos e habilidades a serem
avaliados.
Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão de Curso estabelece recomendações à Banca
Examinadora, encarregada de elaborar a prova, quanto à abordagem a ser dada no instrumento de
1
GRONLUND, Norman E. Measurement and evaluation in teaching. New York : The Macmillan Company, 1971, p. 78.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
16
avaliação e à proporção de questões relativamente aos tópicos de conteúdo relacionados, para garantir a
validade da prova.
Essa Banca Examinadora, tal qual a Comissão, é composta por professores com pós-graduação
stricto sensu na área, atuantes no ensino de graduação, provenientes de diferentes regiões do País e de
instituições públicas e privadas.
A partir da relação de conteúdos e habilidades estabelecidos como diretrizes do Exame e das
recomendações para a elaboração da prova, a Banca Examinadora constrói uma tabela de especificação,
ferramenta básica que visa garantir a representatividade da amostra de conteúdos e habilidades
desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos graduandos. Trata-se de uma tabela de dupla
entrada, na qual se cruzam os tópicos de conteúdos e as habilidades e se registra o número de questões,
em termos de sua importância relativa na prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões conforme foi definido nessa tabela de especificação e
analisa, seleciona e aperfeiçoa as que compõem a prova em sua versão definitiva. A própria Banca, com a
assessoria de especialistas em medidas educacionais, julga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos
inerentes ao seu formato e à sua consistência em relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de construção do instrumento, conforme descrito,
assegura a validade do conteúdo da prova, visto que o processo permite:
a) identificar comportamentos relevantes, representativamente amostrados; e
b) identificar áreas de conteúdo, também representativamente amostradas.
2
Dessa forma, considera-se que a prova tem validade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os graduandos tivessem adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
Índice de Fidedignidade
Foi estimado o índice de fidedignidade das questões de múltipla escolha da prova, a fim de
caracterizar o teste quanto à sua capacidade de produzir resultados precisos; para isto, foi adotado o
método de Kuder-Richardson (KR
20
). Este índice é fortemente influenciado pela variância de desempenho
do grupo e pelo número de itens aplicados, sendo que, quanto mais próximo de 1 (um), maior precisão o
instrumento possui.
Índice de Facilidade
O índice de facilidade de cada questão de múltipla escolha é representado pela porcentagem de
acertos do total de sujeitos a ela submetidos e, no caso de cada questão discursiva, pelo resultado da divisão do
número de pontos obtidos na questão por todos os respondentes pelo produto do valor total da questão pelo
número total de respondentes.
3
A escala utilizada para a classificação e posterior análise do índice de facilidade
2
VIANNA, Heraldo M. Testes em educação. São Paulo : Ibrasa, 1973, p. 173.
3
UNIVERSITY OF IOWA, Evaluation and Examination Service. Improving essay examination III. Use of item analysis. (Tech. Bull. nº
11) Iowa City.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
17
foi adaptada de Lafourcade,
4
Pasquali
5
e Vianna.
6
As questões de dificuldade média são aquelas que se
encontram entre os índices 0,41 e 0,60. A partir de um índice igual ou menor que 0,40, a questão é considerada
difícil e muito difícil. Questões fáceis ou muito fáceis são as que alcançam índice superior a 0,60.
Índice de Discriminação
A discriminação refere-se ao poder de uma questão de diferenciar sujeitos que têm melhores
resultados daqueles cujo desempenho se caracteriza como mais deficiente. Uma questão muito fácil, por
exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável, porque quase todos os examinandos
conseguem acertá-la. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difícil, onde a grande
maioria erra. Especificamente nas questões de múltipla escolha, em itens muito difíceis há, ainda, maior
probabilidade de acerto casual.
Para efetuar o cálculo do índice de discriminação das questões de múltipla escolha, inicialmente
os graduandos foram ordenados segundo a nota obtida na parte objetiva da prova. Efetuou-se,
posteriormente, a separação dos indivíduos em três grupos de desempenho: o grupo superior, constituído
pelos 27% de graduandos cujos desempenhos foram os mais elevados; o grupo intermediário, composto
por 46% do total de graduandos; e o grupo inferior, formado pelos 27% de graduandos com resultados mais
baixos. O índice de discriminação foi calculado, para cada questão, através da diferença entre a proporção
de acerto do grupo superior e a do grupo inferior. Quanto mais próximo o índice de discriminação de uma
questão estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indicando que houve mais acertos no grupo superior
(aqueles que alcançaram melhor desempenho) do que no grupo inferior (aqueles que demonstraram
desempenho mais fraco).
O índice de discriminação também evidencia a qualidade da questão em relação à população
examinada. Para a classificação dos itens, utilizou-se uma escala adaptada de Ebel.
7
Coeficientes
superiores a 0,40 indicam questões altamente discriminativas (excelentes) enquanto índices abaixo ou
iguais a 0,19 referem-se a questões com fraco poder de discriminação em geral, são aquelas com algum
problema no enunciado ou na construção das alternativas, ou com abordagens de conteúdo muito difíceis
ou, ao contrário, muito fáceis.
Estatísticas Básicas
Para sintetizar os resultados obtidos em termos de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a mediana. A média aritmética é a soma das notas obtidas
por todos os alunos em uma determinada prova, dividida pelo número de examinandos. A mediana é o ponto
que separa a distribuição das notas ao meio, isto é, 50% dos escores estão abaixo dela e 50%, acima.
4
LAFOURCADE, Pedro D. Evaluación de los aprendizajes. Buenos Aires : Kapelusz, 1969. p. 211
5
PASQUALI, Luiz (Org.). Medida psicométrica. Luiz Pasquali. In: Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento.
Brasília: Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB : Inep, 1996. p. 83
6
VIANNA, Heraldo M. Testes em Educação. São Paulo : Ibrasa, 1973. p. 192
7
EBEL, Robert L. Essentials of educational measurement. New Jersey : Prentice Hall, 1972. p. 399
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
18
A média é uma medida menos estável, por ser afetada por notas muito baixas ou muito altas.
Utiliza-se a sua comparação com a mediana para se ter idéia de como ocorreu a distribuição das notas.
Assim, se numa determinada prova a média é mais baixa do que a mediana, presume-se que a maior parte
dos alunos alcançou notas altas; ao contrário, quando a média é maior do que a mediana, a interpretação a
ser dada é que a maior parte dos alunos obteve notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, também, as medidas de variabilidade dos resultados, para
saber se o grupo de alunos obteve resultados homogêneos ou heterogêneos. A medida de variabilidade
utilizada nesta análise é o desvio-padrão, que indica como as notas variam em relação à média. Quanto
maior a variabilidade dos resultados, maior é o desvio e mais heterogêneo é o grupo.
Outras informações importantes referem-se às notas mínima e máxima alcançadas no grupo geral
e aos percentis 10 e 90 (P10 e P90), ou seja, as notas abaixo das quais estão 10% e 90% dos
desempenhos, respectivamente. Também foram assinalados os percentis 27 e 74 (P27 e P74) que
separam, respectivamente, os grupos superior e inferior de desempenho.
A Correção da Prova
A correção das questões de múltipla escolha é feita mecanicamente, por meio de leitura óptica.
A correção das questões discursivas passa primeiramente por uma fase amostral, que consiste na
correção de uma amostra de provas, com o objetivo de verificar a pertinência do padrão de respostas
esperado, preliminarmente estabelecido pela banca, e homogeneizar a aplicação do critério de correção.
A constituição dessa amostra obedece aos critérios a seguir:
a) 1,5% de provas de graduandos de diferentes regiões geográficas; diferentes instituições,
diferentes dependências administrativas e de instituições que obtiveram diferentes conceitos,
no Exame anterior, quando não for a primeira participação;
b) 50 provas para as áreas em que o percentual de 1,5% for menor do que esse número,
obedecendo-se ao critério de heterogeneidade especificado no item acima.
Nessa fase são levantados dados de estatística básica (média, desvio-padrão, nota mínima, nota
máxima, entre outras), do desempenho geral e por questão. Os resultados amostrais são apresentados à
Comissão de Curso para discussão e ajuste do padrão de respostas proposto, e, somente então inicia-se a
correção propriamente.
Na correção, atua uma equipe de professores com reconhecida experiência tanto na sua área
específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para
garantir uma avaliação justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas analisam os
padrões de resposta esperados e, em equipe, discutem cuidadosamente os critérios. Cada dupla de
avaliadores se responsabiliza pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência
aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evita-se, dessa forma,
também, a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influencie o julgamento da
questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas é de tal forma elaborado que assegura o
anonimato do graduando e de sua instituição de origem, passando por rigorosos procedimentos de controle
e conferência.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Análise Técnica
Capítulo 3 da Prova
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
20
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
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Estatísticas Básicas
da Prova
Estatísticas Básicas Gerais
No processamento dos dados e na análise técnica da prova de Medicina do ENC/2000, foram
consideradas válidas as provas de 7.901 graduandos. Para a análise técnica, foram desconsideradas as
provas em branco e as provas de graduados em anos anteriores.
Considerando-se a escala de 0 (zero) a 100, a média alcançada pelos 7.901 graduandos foi igual a
43,9 pontos, com um desvio-padrão de 11,3. A mediana correspondeu a 44 pontos, próxima à média. A
nota mínima foi 0 (zero) e a máxima, 82,5. Cerca de 74% dos formandos não alcançaram mais do que 51,5
na média final e somente 10% obtiveram média acima de 58.
Tabela 1. Estatísticas básicas da prova Medicina ENC/2000
Estatísticas Geral
Número de graduandos 7.901
Média
43,9
Desvio-padrão 11,3
Nota Mínima 0,0
P10 29,5
P27(Nota limite do grupo inferior) 37,0
Mediana
44,0
P74(Nota limite do grupo superior) 51,5
P90
58,0
Nota Máxima
82,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A Figura 1 mostra a distribuição das notas dos graduandos na prova de Medicina do ENC/2000. As
faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas intermediárias agrupadas na
faixa imediatamente superior. Observa-se que cerca de 60% das notas concentraram-se nas faixas de 40 e
50 pontos e mais de 95% estão nas faixas entre 30 e 70 pontos, com predominância das mais baixas. Os
percentuais de notas abaixo de 20 e acima de 80 foram insignificantes.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
22
0
5
10
15
20
25
30
35
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 1. Distribuição das notas dos graduandos na prova Medicina ENC/2000
Comparando-se os resultados por região geográfica, observa-se que cerca de 60% dos
graduandos que responderam a prova de Medicina eram provenientes de instituições da Região Sudeste. A
Região Centro-Oeste, com apenas 3,7% dos graduandos, registrou a maior média: 46,5 com 10,2 de
desvio-padrão. Dentre as notas máximas alcançadas em cada região, a mais elevada foi observada na
Região Sudeste (82,5). A média mais baixa ficou com os graduandos da Região Norte (3,5% dos que
responderam a prova): 36,3 com 9,5 de desvio-padrão. As Regiões Nordeste e Sul apresentaram um
percentual próximo de respondentes: 17% e 15,5%, respectivamente. Na Região Nordeste, como na Norte,
a média ficou abaixo da nacional. Os graduandos das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste alcançaram
médias acima da nacional.
Tabela 2. Estatísticas básicas da prova de Medicina do ENC/2000, por região
Estatísticas Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Número de graduandos 274 1.348 4.759 1.226 294
Média 36,3 41,8 44,4 44,9 46,5
Desvio-padrão 9,5 11,3 11,2 11,1 10,2
Nota Mínima 11,5 5,0 0,0 0,0 17,5
P10 24,5 27,5 30,0 31,5 32,5
P27 30,0 34,5 37,5 38,6 40,0
Mediana 36,0 42,0 44,5 45,5 47,0
P74 42,0 49,2 52,0 52,0 52,7
P90 48,5 56,5 59,0 58,7 60,0
Nota Máxima
67,0
75,5
82,5
74,5
72,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tomando-se os resultados por dependência administrativa da instituição, observa-se que a média
mais alta foi alcançada pelos graduandos das instituições estaduais, que representavam cerca de 14% dos
que responderam a prova: 46,6, com 11,7 de desvio-padrão. Este grupo também obteve a melhor nota
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
23
máxima (82,5). As escolas públicas federais, com a maior parcela do total de estudantes (44%), registraram
a segunda melhor média: 45,2 e 11,3 de desvio-padrão. Os estudantes das instituições municipais
representavam o menor grupo (apenas 4,7%) e também alcançaram média maior que a nacional: 44,6 e
10,4 de desvio-padrão. Das instituições privadas eram cerca de 37% dos graduandos, cuja média ficou
abaixo da nacional: 41,1 com 10,5 de desvio-padrão.
Tabela 3. Estatísticas básicas da prova de Medicina do ENC/2000, por dependência administrativa
Estatísticas Federal Estadual Municipal Privada
Número de graduandos 3.453 1.123 372 2.953
Média 45,2 46,6 44,6 41,1
Desvio-padrão 11,3 11,7 10,4 10,5
Nota Mínima 0,0 5,0 18,5 0,0
P10 31,0 31,2 30,6 27,5
P27 38,0 39,5 38,5 34,5
Mediana 45,5 47,5 44,5 41,0
P74 53,0 54,5 51,0 48,0
P90 59,5 61,0 58,0 54,5
Nota Máxima
78,0
82,5
76,0
73,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se os dados por natureza da instituição de ensino, observa-se que a grande maioria
dos graduandos que responderam a prova de Medicina (72%) eram provenientes de universidades e
obtiveram a média mais alta: 44,3 com 11,4 de desvio-padrão. Aí registrou-se, também, a nota máxima mais
elevada (82,5). A média mais baixa ficou com os graduandos das faculdades integradas (3% dos
graduandos que responderam a prova) 37,4 com desvio-padrão de 10,6 , mas os graduandos de centros
universitários (2,8%) e estabelecimentos isolados (22%) também ficaram com médias abaixo da nacional.
Tabela 4. Estatísticas básicas da prova de Medicina do ENC/2000, por natureza da instituição
Estatísticas Universidade
Centro
Universitário
Faculdades
Integradas
Estabelecimento
Isolado
Número de graduandos 5.696 220 244 1.740
Média 44,3 42,9 37,4 43,4
Desvio-padrão 11,4 9,3 10,6 11,0
Nota Mínima 0,0 20,0 13,5 5,0
P10 30,0 30,5 25,0 29,0
P27 36,5 36,5 29,5 36,0
Mediana 44,5 43,0 37,0 44,0
P74 52,5 49,8 44,3 51,0
P90 59,0 56,3 52,5 57,3
Nota Máxima
82,5
62,5
67,5
76,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
24
Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha
No processamento dos dados e na análise técnica das questões de múltipla escolha da prova
também foram consideradas válidas as provas de 7.901 graduandos, desconsideradas as provas em branco
e as provas de graduados em anos anteriores.
Os resultados da parte de múltipla escolha da prova foram convertidos para escala de 0 (zero) a
100. Considerando-se essa escala, a média para o conjunto dos graduandos foi de 47,3, próxima à mediana
47,5. O desvio-padrão foi de 10,4, sendo que as notas variaram de 0 (zero) a 82,5. O grupo inferior de
desempenho teve notas entre 0 (zero) e 40, enquanto no grupo superior as notas variaram entre 55 e 82,5.
Assim, cerca de 74% dos graduandos não ultrapassaram 55% de acertos nas questões de múltipla escolha.
Somente 10% conseguiram resultado acima de 60 pontos.
O coeficiente de fidedignidade foi estimado em 0,53, podendo-se inferir que a parte de múltipla
escolha da prova constituiu instrumento de medida regular, merecendo melhor apreciação da definição das
habilidades e conteúdos a serem avaliados e da qualidade e nível de facilidade de algumas questões.
Tabela 5. Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha da prova
Medicina ENC/2000
Estatísticas Múltipla Escolha
Número de graduandos 7.901
Média 47,3
Desvio-padrão 10,4
Nota Mínima 0,0
P10 35,0
P27 40,0
Mediana 47,5
P74 55,0
P90 60,0
Nota Máxima 82,5
Índice de Fidedignidade 0,53
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A Figura 2 mostra a distribuição das notas dos graduandos nas questões de múltipla escolha da prova
de Medicina do ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas
intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior. Nota-se que, também na parte de múltipla escolha da
prova, mais de 95% das notas concentraram-se nas faixas entre 30 e 70 pontos, com predominância, aqui, das
faixas mais altas. Mais de 60% das notas ficaram nas faixas de 50 e 60 pontos. No resultado das questões de
múltipla escolha, foi ínfimo o percentual de notas abaixo de 20 e acima de 80 pontos.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
25
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 2. Distribuição das notas dos graduandos nas questões de múltipla escolha da prova
Medicina ENC/2000
Comparando-se os resultados por região geográfica, nota-se que a média mais alta nas questões
de múltipla escolha foi alcançada pelos graduandos da Região Centro-Oeste: 49,6 com 9,6 de desvio-
padrão. Na Região Sul a média foi de 49,1 (desvio-padrão de 10,8) e na Sudeste, 47,3 (desvio-padrão de
10,4). As Regiões Norte e Nordeste registraram médias abaixo da nacional: 42,1 e 45,7, respectivamente.
Tabela 6. Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, por região Medicina ENC/2000
Estatísticas Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Número de graduandos 274 1.348 4.759 1.226 294
Média 42,1 45,7 47,4 49,1 49,6
Desvio-padrão 8,9 10,0 10,4 10,8 9,6
Nota Mínima 17,5 12,5 0,0 0,0 27,5
P10 30,0 32,5 35,0 37,5 37,5
P27 37,5 40,0 40,0 42,5 42,5
Mediana 42,5 45,0 47,5 50,0 50,0
P74 47,5 52,5 55,0 55,0 55,0
P90 55,0 57,5 60,0 62,5 62,5
Nota Máxima
65,0
80,0
82,5
80,0
77,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Levando-se em conta a dependência administrativa da instituição, a média mais alta na parte de
ltipla escolha da prova ficou com os graduandos das instituições públicas federais: 49,2 com 10,5 de
desvio-padrão. Os estudantes das escolas públicas estaduais também obtiveram média acima da nacional:
48,3 com desvio-padrão de 10,4. Os graduandos das instituições municipais e privadas ficaram com médias
abaixo da nacional: 45,4 e 44,9, respectivamente.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
26
Tabela 7. Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha por dependência administrativa
Medicina ENC/2000
Estatísticas Federal Estadual Municipal Privada
Número de graduandos 3.453 1.123 372 2.953
Média 49,2 48,3 45,4 44,9
Desvio-padrão 10,5 10,4 9,2 9,9
Nota Mínima 0,0 12,5 22,5 0,0
P10 35,0 35,0 35,0 32,5
P27 42,5 42,5 40,0 40,0
Mediana 50,0 47,5 45,0 45,0
P74 55,0 55,0 50,0 52,5
P90 62,5 62,5 57,5 57,5
Nota Máxima
82,5
77,5
77,5
80,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tomando-se os resultados por natureza da instituição, observa-se que a média mais alta foi obtida
pelos graduandos das universidades, únicos a alcançarem média superior à nacional: 47,8 com 10,5 de
desvio-padrão. A média mais baixa ficou com os graduandos das faculdades integradas: 41,9 com desvio-
padrão de 10,5. Os estabelecimentos isolados e centros universitários registraram médias de 46,7 e 43,5,
respectivamente.
Tabela 6. Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, por natureza da instituição
Medicina ENC/2000
Estatísticas Universidade
Centro
Universitário
Faculdades
Integradas
Estabelecimento
Isolado
Número de graduandos 5.696 220 244 1.740
Média 47,8 43,5 41,9 46,7
Desvio-padrão 10,5 8,7 10,5 9,9
Nota Mínima 0,0 20,0 10,0 12,5
P10 35,0 32,5 30,0 35,0
P27 40,0 37,5 35,0 40,0
Mediana 47,5 42,5 42,5 47,5
P74 55,0 50,0 47,5 52,5
P90 62,5 55,0 55,0 60,0
Nota Máxima
82,5
62,5
72,5
80,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Estatísticas Básicas das Questões Discursivas
Na análise técnica das questões discursivas também foram consideradas válidas as provas de
7.901 graduandos.
Para fins de análise, os resultados desta parte da prova foram convertidos para uma escala de 0
(zero) a 100. Considerando-se tal escala, a média alcançada foi igual a 41,5, abaixo da mediana, que
correspondeu a 42,5 pontos. As notas variaram entre 0 (zero) e 87,5, sendo o desvio-padrão de 14,2. No
grupo inferior de desempenho as notas variaram entre 0 (zero) e 32,5, enquanto no grupo superior o
intervalo foi de 50 a 87,5, o que implica que cerca de 74% dos graduandos não ultrapassaram 50% de
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
27
acertos na prova discursiva. Mesmo entre aqueles classificados como do grupo superior, somente 10%
conseguiram nota maior do que 60.
Tabela 9. Estatísticas básicas das questões discursivas Medicina ENC/2000
Estatísticas Discursiva
Número de graduandos 7.901
Média 41,5
Desvio-padrão 14,2
Nota Mínima 0,0
P10 22,5
P27 32,5
Mediana 42,5
P74 50,0
P90 60,0
Nota Máxima
87,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A Figura 3 mostra a distribuição das notas dos graduandos na parte discursiva da prova de
Medicina do ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas
intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior. Observa-se que a maior parte das notas ficaram
concentradas entre os 30 e 60 pontos, com mais de 50% nas faixas de 40 e 50 pontos. As faixas de 20 e de
70 pontos registraram, cada uma, pouco mais de 5% das notas, com percentuais insignificantes abaixo de
20 e acima de 70.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 3. Distribuição das notas dos graduandos nas questões discursivas da prova
Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
28
Comparando-se os resultados por região geográfica, observa-se que a média mais alta foi
alcançada pelos graduandos da Região Centro-Oeste: 44,5 com desvio-padrão de 13,3 e notas variando
entre 7,5 e 77,5. As Regiões Sudeste e Sul também alcançaram médias acima da nacional: 42,5 e 42,1,
respectivamente. As Regiões Nordeste e Norte registraram médias abaixo da nacional: 39,1 e 32,4,
respectivamente.
Tabela 10. Estatísticas básicas das questões discursivas, por região Medicina ENC/2000
Estatísticas Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Número de graduandos 274 1.348 4.759 1.226 294
Média 32,4 39,1 42,5 42,1 44,5
Desvio-padrão 12,6 14,5 14,1 13,5 13,3
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 7,5
P10 17,5 20,0 25,0 25,0 27,5
P27 22,5 30,0 32,5 35,0 35,0
Mediana 32,5 40,0 42,5 42,5 45,0
P74 40,0 47,5 52,5 50,0 52,5
P90 49,1 57,5 60,0 57,5 62,5
Nota Máxima
70,0
80,0
87,5
82,5
77,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Levando-se em conta a dependência administrativa da instituição de ensino, a média mais alta
ficou com os graduandos das instituições públicas estaduais: 45,5 com desvio-padrão de 14,5. As
municipais obtiveram a segunda melhor média: 44,1 com desvio-padrão de 13,6. As escolas federais
também alcançaram média superior à nacional (42,5), enquanto as instituições privadas ficaram abaixo,
com média 38,6 e desvio-padrão igual a 13,4.
Tabela 11. Estatísticas básicas das questões discursivas, por dependência administrativa
Medicina ENC/2000
Estatísticas Federal Estadual Municipal Privada
Número de graduandos 3.453 1.123 372 2.953
Média 42,5 45,5 44,1 38,6
Desvio-padrão 14,2 14,6 13,6 13,4
Nota Mínima 0,0 0,0 7,5 0,0
P10 25,0 27,5 25,0 22,5
P27 32,5 37,5 35,0 30,0
Mediana 42,5 47,5 45,0 40,0
P74 52,5 55,0 52,5 47,5
P90 60,0 65,0 62,5 55,0
Nota Máxima
85,0
87,5
82,5
80,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Na análise dos resultados por natureza da instituição, percebe-se que a média mais alta foi obtida
pelos alunos dos centros universitários: 42,6 com desvio-padrão igual a 12,5. As universidades registraram
média um pouco acima da nacional (42), enquanto as faculdades integradas e estabelecimentos isolados
ficaram abaixo da média nacional: 34,3 e 41,2, respectivamente.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
29
Tabela 12. Estatísticas básicas das questões discursivas, por natureza da instituição
Medicina ENC/2000
Estatísticas Universidade
Centro
Universitário
Faculdades
Integradas
Estabelecimento
Isolado
Número de graduandos 5.696 220 244 1.740
Média 42,0 42,6 34,3 41,2
Desvio-padrão 14,2 12,5 13,2 14,2
Nota Mínima 0,0 10,0 0,0 0,0
P10 22,5 27,5 17,5 22,5
P27 32,5 32,5 25,0 32,5
Mediana 42,5 42,5 32,5 42,5
P74 52,5 52,5 42,5 50,0
P90 60,0 57,5 52,5 60,0
Nota Máxima
87,5
75,0
67,5
80,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Análise das Questões
de Múltipla Escolha
Conteúdos e Habilidades
A parte objetiva da prova de Medicina constou de 40 (quarenta) questões de múltipla escolha, com
5 (cinco) alternativas de resposta, valendo 1 (um) ponto cada uma. As alternativas foram organizadas de
formas diferentes, dando origem a quatro provas, com as mesmas questões, mas com gabaritos distintos.
Na presente análise, todas as respostas foram convertidas para o gabarito da Prova 1. Os conteúdos e
habilidades, cujo domínio pelos graduandos o ENC de Medicina pretendeu aferir nessas questões, estão
dispostos na Tabela 13.
Tabela 13. Conteúdos e habilidades predominantes nas questões de múltipla escolha da prova
Medicina ENC/2000
(continua)
Questões Conteúdos Habilidades
1
Medicina Geral do
Adulto
Diagnóstico e
tratamento da
síndrome coronariana
aguda
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-
benefício, valorizando o exame
clínico; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; encaminhar, de modo adequado,
pacientes portadores de doenças cujo diagnóstico e/ou
tra
tamento fogem do alcance do médico com formação geral;
realizar procedimentos clínicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial e das urgências e emergências.
2
Medicina Geral do
Adulto
Conduta na
hipertensão arterial
sistólica do idoso
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-benefício, valorizando o
exame clínico; diagnosticar e tratar corretamente as
principais doenças prevalentes; atuar na prevenção de
doenças e na promoção da saúde física.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
30
(continuação)
Questões
Conteúdos Habilidades
3
Medicina Geral do
Adulto
Asma tratamento do
período intercrítico
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes.
4
Medicina Geral do
Adulto
Tratamento da
cetoacidose diabética
e conhecimento da
curva de dissociação
da hemoglobina
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes.
5
Medicina Geral do
Adulto
Conhecimento das
bases teóricas do
tratamento de
tuberculose e sua
aplicação prática
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica.
6
Medicina Geral do
Adulto
Reconhecimento de
emergência
neurológica. Definição
da postura médica
diante da interferência
na relação médico-
paciente
Comportar-
se eticamente frente ao paciente e à comunidade;
compreender os determinantes sociais, econômicos e
políticos do processo saúde-doença e da função médica;
transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-
benefício, valorizando o exame
clínico; encaminhar, de modo adequado, pacientes
portadores de doenças cujo diagnóstico e/ou tratamento
fogem do alcance do médico com formação geral; realizar
procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o
atendimento das urgências e emergências.
7
Medicina Geral do
Adulto
Diagnóstico e
tratamento do
diabetes tipo 2
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de
uma visão de custo-benefício, valorizando o exame
clínico; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; realizar procedimentos clínicos
indispensáveis para o atendimento ambulatorial.
8
Medicina Geral do
Adulto
Conhecimento da
propedêutica de
hipertensão portal
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de
uma visão de custo-benefício; diagnosticar e tratar
corretamente as principais doenças prevalentes.
9
Medicina Geral do
Adulto
Diagnóstico de
depressão e conduta
diante do paciente com
doença de prognóstico
desfavorável
Comportar-se eticamente frente ao paciente;
compreender os
determinantes sociais, culturais e biológicos do processo
saúde-
doença e da função médica; transferir o conhecimento
teórico para a prática médica; demonstrar raciocínio crítico na
identificação e solução de problemas; diagnosticar e tratar
corretamente as principais doenças prevalentes; atuar na
prevenção de doenças e na promoção da saúde física e
mental; comunicar-se com o paciente e seus familiares
adequadamente; suportar frustrações e demonstrar atitude
empática com o sofrimento.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
31
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
10
Medicina Geral do
Adulto
Diagnóstico
diferencial da acidose
metabólica.
Conhecimento do
anion gap
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-benefício, valorizando o
exame clínico; diagnosticar e tratar corretamente as
principais doenças prevalentes.
11
Medicina Geral do
Adulto
Saúde coletiva
Medicina Legal
Postura ética na
prática médica
Comportar-se eticamente frente ao paciente e à
comunidade; interpretar, intervir e contribuir para a
transformação da realidade social.
12
Medicina Geral do
Adulto
Capacidade de
compreensão de um
texto em inglês e
interpretação à luz
dos conhecimentos
básicos de
insuficiência cardíaca
Utilizar procedimentos de metodologia científica e saber ler
criticamente um artigo técnico; utilizar, com propriedade, a
língua inglesa.
13
Medicina Geral do
Adulto
Epidemiologia clínica.
Conhecimentos
básicos e
interpretação de
resultados
Utilizar procedimentos de metodologia científica e saber ler
criticamente um artigo técnico.
14
Ginecologia
Diagnóstico
diferencial do
sangramento uterino
anormal e conduta
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes do adulto; realizar procedimentos
clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento
ambulatorial e das urgências.
15
Ginecologia
Diagnóstico
diferencial da
leucorréia e seu
tratamento
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; realizar procedimentos clínicos
indispensáveis para o atendimento ambulatorial e das
urgências.
16
Ginecologia
Propedêutica do
câncer de colo do
útero
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-benefício, diagnosticar e
tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
atuar na prevenção de doenças e na promoção da saúde
física; realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos
indispensáveis para o atendimento ambulatorial.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
32
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
17
Ginecologia
Avaliação dos fatores
de risco, freqüência
do câncer de mama e
associação com
outras neoplasias
Compreender os determinantes sociais, econômicos,
biológicos do processo saúde-doença e da função médica;
transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de
uma visão de custo-benefício.
18
Obstetrícia/Pré-natal
Ganho ponderal
exagerado e
prevenção da doença
hipertensiva
específica da
gravidez
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes da gestante; atuar na prevenção de
doenças e na promoção da saúde física.
19
Obstetrícia
Hemorragia no
puerpério imediato
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes da gestante; realizar procedimentos
clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento
das urgências e emergências.
20
Saúde Coletiva
Fatores de risco para
Osteosporose
Compreender os determinantes sociais, culturais e biológicos
do processo saúde-doença e da função médica; atuar na
prevenção de doenças e na promoção da saúde física e
mental.
21
Obstetrícia
Assistência ao parto e
sofrimento fetal
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; realizar procedimentos cirúrgicos indispensáveis
para o atendimento das urgências e emergências.
22
Obstetrícia
Assistência pré-natal,
anemia e prevenção
de complicações
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes da gestante; realizar procedimentos
clínicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e
das urgências.
23
Medicina Geral da
Criança
Emergência
Pediátrica
Endocrinologia
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-
benefício, valorizando o exame
clínico e apresentando os resultados de maneira lógica e
concisa; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; realizar procedimentos clínicos
indispensáveis para o atendimento das urgências e
emergências.
24
Medicina Geral da
Criança
Epidemiologia
Moléstias Infecciosas
Compreender os determinantes sociais, biológicos e
políticos do processo saúde-doença e da função médica;
interpretar, intervir e contribuir para a transformação da
realidade social; transferir o conhecimento teórico para a
prática médica; demonstrar raciocínio crítico na
identificação e solução de problemas; diagnosticar e tratar
corretamente as principais doenças prevalentes; atuar na
prevenção de doenças e na promoção da saúde física;
realizar procedimentos clínicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
33
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
25
Medicina Geral da
Criança
Moléstias Infecciosas
Antibioticoterapia
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; realizar procedimentos clínicos
indispensáveis para o atendimento das urgências e
emergências.
26
Medicina Geral da
Criança
Nefrologia
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças
prevalentes.
27
Medicina Geral da
Criança
Nutrição
Hematologia
Compreender os determinantes sociais, biológicos do
processo saúde-doença e da função médica; transferir o
conhecimento teórico para a prática médica; diagnosticar
e tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
atuar na prevenção de doenças e na promoção da saúde
física.
28
Saúde Coletiva
Epidemiologia
Compreender os determinantes sociais, culturais,
econômicos, biológicos e políticos do processo saúde-
doença e da função médica; interpretar, intervir e
contribuir para a transformação da realidade social.
29
Medicina Geral da
Criança
Moléstias Infecciosas
Medicina Preventiva
Deontologia Médica
Comportar-se eticamente frente ao paciente e à
comunidade; compreender os determinantes sociais,
biológicos do processo saúde-doença e da função médica;
interpretar, intervir e contribuir para a transformação da
realidade social; transferir o conhecimento teórico para a
prática médica; atuar na prevenção de doenças e na
promoção da saúde física; comunicar-se com os familiares
adequadamente.
30
Medicina Geral da
Criança
Neurologia Pediátrica
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; realizar procedimentos clínicos
indispensáveis para o atendimento das urgências e
emergências.
31
Neonatologia
Infecções Congênitas
Medicina Preventiva
Compreender os determinantes sociais, culturais,
biológicos e políticos do processo saúde-doença e da
função médica; interpretar, intervir e contribuir para a
transformação da realidade social; transferir o
conhecimento teórico para a prática médica; atuar na
prevenção de doenças e na promoção da saúde física.
32
Neonatologia
Epidemiologia
Moléstias Infecciosas
Compreender os determinantes sociais, culturais,
biológicos e políticos do processo saúde-doença e da
função médica; interpretar, intervir e contribuir para a
transformação da realidade social; transferir o
conhecimento teórico para a prática médica; demonstrar
raciocínio crítico na identificação e solução de problemas;
diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças
prevalentes; atuar na prevenção de doenças e na
promoção da saúde física; comunicar-se com o paciente e
seus familiares adequadamente.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
34
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
33
Puericultura
Nutrição
Endocrinologia
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
encaminhar, de modo adequado, pacientes portadores de
doenças cujo diagnóstico e/ou tratamento fogem do
alcance do médico com formação geral; comunicar-se com
o paciente e seus familiares adequadamente.
34
Puericultura
Imunizações
Medicina Preventiva
Atuar na prevenção de doenças e na promoção da saúde
física.
35
Neonatologia
Icterícia Neonatal
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas.
36
Cirurgia
Propedêutica
Cirúrgica
Compreender os determinantes sociais, culturais,
econômicos, biológicos e políticos do processo saúde-
doença e da função médica; transferir o conhecimento
teórico para a prática médica; demonstrar raciocínio crítico na
identificação e solução de problemas; usar os recursos
propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de custo-
benefício, valorizando o exame clínico; diagnosticar e tratar
corretamente as principais doenças prevalentes; atuar na
prevenção de doenças e na promoção da saúde física e
mental; encaminhar, de modo adequado, pacientes
portadores de doenças cujo diagnóstico e/ou tratamento
fogem do alcance do médico com formação geral.
37
Cirurgia
Propedêutica
Cirúrgica
Cirurgia Ambulatorial
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-benefício, valorizando o
exame clínico; diagnosticar e tratar corretamente as
principais doenças prevalentes; atuar na prevenção de
doenças e na promoção da saúde física; encaminhar, de
modo adequado, pacientes portadores de doenças cujo
diagnóstico e/ou tratamento fogem do alcance do médico
com formação geral; comunicar-se com o paciente e seus
familiares adequadamente.
38
Cirurgia
Propedêutica
Cirúrgica
Comportar-se eticamente frente ao paciente e à
comunidade; compreender os determinantes sociais,
biológicos do processo saúde-doença e da função médica;
interpretar, intervir e contribuir para a transformação da
realidade social; transferir o conhecimento teórico para a
prática médica; demonstrar raciocínio crítico na
identificação e solução de problemas; usar os recursos
propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de
custo-benefício, valorizando o exame clínico; diagnosticar
e tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
atuar na prevenção de doenças e na promoção da saúde
física; encaminhar, de modo adequado, pacientes
portadores de doenças cujo diagnóstico e/ou tratamento
fogem do alcance do médico com formação geral;
comunicar-se com o paciente e seus familiares
adequadamente.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
35
(conclusão)
Questões Conteúdos Habilidades
39
Cirurgia
Ciências Morfológicas
Compreender os determinantes sociais, biológicos e
políticos do processo saúde-doença e da função médica;
transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
utilizar procedimentos de metodologia científica e saber ler
criticamente um artigo técnico.
40
Saúde Coletiva
Epidemiologia
Compreender os determinantes sociais, biológicos do
processo saúde-doença e da função médica; interpretar,
intervir e contribuir para a transformação da realidade
social; transferir o conhecimento teórico para a prática
médica; demonstrar raciocínio crítico na identificação e
solução de problemas; atuar na prevenção de doenças e
na promoção da saúde física.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
Cerca de 37,5% das questões de múltipla escolha foram difíceis, sendo 5% muito difíceis.
Totalizaram 42,5% as questões caracterizadas como de dificuldade média, enquanto as fáceis somaram
20% do total, sendo que 5% foram classificadas como muito fáceis.
As questões que ofereceram maior dificuldade referiam-se a conteúdos de Medicina Geral do
Adulto (diagnóstico e tratamento da síndrome coronariana aguda, tratamento da cetoacidose diabética e
conhecimento da curva de dissociação da hemoglobina, diagnóstico diferencial da acidose metabólica e
conhecimento do anion gap), Medicina Geral da Criança (emergência pediátrica e endocrinologia),
Obstetrícia (assistência ao parto e sofrimento fetal, hemorragia no puerpério imediato), Ginecologia
(propedêutica do câncer de colo de útero), Saúde Coletiva (epidemiologia, fatores de risco para
osteosporose).
Os graduandos encontraram maior facilidade para responder questões que trataram de Medicina
Geral do Adulto (postura ética na prática médica, diagnóstico de depressão e conduta diante do paciente
com doença de prognóstico desfavorável) e Medicina Geral da Criança (nefrologia).
Tabela 14. Classificação das questões segundo o índice de facilidade Medicina ENC/2000
Índice de
facilidade
Classificação Questões
> 85 Muito fácil 9,11
61 a 85 Fácil 2,13,26,29,31,36
41 a 60 Médio 3,5,6,7,12,14,15,22,25,27,32,33,34,35,37,38,40
16 a 40 Difícil
4,8,10,16,17,18,19,20,23,24,28,30,39
15
Muito difícil
1,21
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
36
A Figura 4 mostra o índice de facilidade das questões de múltipla escolha da prova. Observa-se
que a questão mais fácil da prova foi a número 11, que abordava conteúdos de Medicina Geral do Adulto,
Saúde Coletiva, Medicina Legal e Postura ética na prática médica e abrangia habilidades para comportar-se
eticamente frente ao paciente e à comunidade e para interpretar, intervir e contribuir para a transformação
da realidade social. A questão mais difícil, por outro lado, foi a número 1, que tratava de Medicina Geral do
Adulto e Diagnóstico e tratamento da síndrome coronariana aguda e abordava habilidades para transferir o
conhecimento teórico para a prática médica; demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de custo-benefício,
valorizando o exame clínico; diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
encaminhar, de modo adequado, pacientes portadores de doenças cujo diagnóstico e/ou tratamento fogem
do alcance do médico com formação geral; realizar procedimentos clínicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial e das urgências e emergências.
0,10
0,62
0,52
0,20
0,53
0,59
0,44
0,35
0,92
0,23
0,96
0,54
0,69
0,52
0,56
0,20
0,34
0,33
0,26
0,29
0,15
0,47
0,29
0,40
0,43
0,81
0,49
0,22
0,72
0,34
0,77
0,59
0,44
0,52
0,48
0,63
0,60
0,43
0,39
0,53
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 4. Índice de facilidade das questões de múltipla escolha Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
37
Na Tabela 15, observam-se os percentuais de resposta em cada uma das alternativas das
questões de múltipla escolha. A alternativa grifada é a correta, tomando-se como referência a Prova 1. Em
cada alternativa tem-se também o percentual de respostas dos alunos do Grupo Superior e do Grupo
Inferior de desempenho.
Observa-se que a questão mais difícil da prova, tanto para o grupo inferior como para o grupo
superior foi a questão 1. O Grupo Inferior, entretanto, encontrou muita dificuldade (menos de 15% de
acertos) também nas questões 4, 10, 21, 23 e 28.
O grupo superior alcançou mais de 50% de acertos em 26 questões, sendo os maiores percentuais
verificados nas questões 9, 11, 26 e 31 (acima de 85%).
O grupo inferior só alcançou mais de 50% de acertos em sete questões, dentre elas as questões 9
e 11 (com percentuais acima de 85%).
Tabela 15. Respostas dos graduandos em geral, do grupo superior e do grupo inferior em cada
alternativa das questões de múltipla escolha Medicina ENC/2000
(continua)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
geral 23,7 10,2 2,6 29,4 34,1 0,0
superior 21,7 14,1 2,5 24,1 37,3 0,3
1
inferior 25,6 7,0 3,1 33,7 30,5 0,1
geral 62,2 0,7 3,9 11,4 21,7 0,1
superior 77,1 0,3 1,6 6,1 14,8 0,1
2
inferior 44,9 1,4 6,7 16,9 29,9 0,2
geral 13,6 15,5 52,3 11,3 7,1 0,2
superior 8,0 9,1 72,8 6,6 3,3 0,2
3
inferior 21,0 22,9 29,4 14,8 11,6 0,3
geral 14,4 16,2 16,3 32,3 20,4 0,4
superior 10,4 15,6 13,9 26,6 33,5 0,0
4
inferior 18,6 18,3 17,1 36,5 9,0 0,5
geral 20,5 19,8 2,6 52,8 4,2 0,1
superior 13,9 13,5 1,8 67,6 3,3 0,0
5
inferior 27,8 25,9 3,1 37,1 5,7 0,4
geral 59,1 1,9 5,0 22,9 10,9 0,2
superior 75,5 1,0 2,8 14,3 6,2 0,2
6
inferior 41,3 3,3 7,3 31,8 15,9 0,4
geral 39,2 5,2 43,9 4,7 7,0 0,0
superior 26,8 5,5 59,6 3,2 5,0 0,0
7
inferior 51,6 5,1 28,0 6,8 8,0 0,5
geral 4,1 46,6 1,2 12,6 35,2 0,3
superior 2,6 44,5 0,7 5,7 46,4 0,1
8
inferior 6,2 44,5 2,2 22,2 24,6 0,3
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
38
(continuação)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
geral 5,0 92,1 0,6 0,3 1,9 0,1
superior 4,0 95,1 0,1 0,1 0,8 0,0
9
inferior 6,7 86,6 1,6 0,7 4,1 0,3
geral 23,4 5,5 43,5 11,4 16,0 0,2
superior 33,0 4,6 43,3 8,5 10,5 0,1
10
inferior 14,1 6,7 41,9 14,7 22,2 0,4
geral 1,2 1,4 0,8 95,5 1,1 0,0
superior 0,7 1,2 0,1 97,3 0,6 0,1
11
inferior 1,6 1,6 1,9 92,5 2,2 0,2
geral 8,7 1,3 53,6 34,2 1,9 0,3
superior 7,5 0,8 74,1 16,4 1,1 0,1
12
inferior 9,5 2,2 30,4 53,3 3,8 0,8
geral 7,2 15,0 2,9 5,0 69,4 0,5
superior 3,7 8,7 1,3 2,9 83,1 0,3
13
inferior 11,7 22,4 5,1 7,9 52,0 0,9
geral 26,1 52,0 3,3 5,8 12,6 0,2
superior 21,1 58,6 2,8 5,5 12,0 0,0
14
inferior 30,7 44,7 4,0 6,6 13,6 0,4
geral 4,8 7,5 3,3 55,8 28,3 0,3
superior 2,8 6,0 2,1 66,2 22,8 0,1
15
inferior 8,1 9,9 5,3 42,4 33,8 0,5
geral 16,8 52,0 19,6 4,4 7,1 0,1
superior 18,2 52,0 21,6 3,4 4,7 0,1
16
inferior 15,6 52,6 16,3 5,3 9,8 0,4
geral 16,3 8,8 7,2 33,6 34,0 0,1
superior 13,2 5,6 5,8 32,5 42,9 0,0
17
inferior 19,2 12,7 8,1 36,4 23,2 0,4
geral 33,4 38,2 24,2 2,9 1,2 0,1
superior 39,2 32,5 24,2 3,5 0,6 0,0
18
inferior 26,5 45,1 23,5 2,7 1,9 0,3
geral 44,2 26,3 5,4 12,1 11,7 0,3
superior 40,6 34,7 4,6 10,9 9,0 0,2
19
inferior 48,3 16,7 5,7 13,4 15,3 0,6
geral 8,9 20,3 18,7 29,0 22,9 0,2
superior 7,1 20,6 11,4 36,7 24,1 0,1
20
inferior 11,9 19,8 26,3 19,7 21,8 0,5
geral 35,6 35,8 15,1 10,3 3,1 0,1
superior 33,8 32,1 21,4 9,1 3,5 0,1
21
inferior 37,7 38,5 8,8 11,5 3,2 0,3
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
39
(continuação)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
geral 9,4 8,4 16,4 18,8 47,0 0,0
superior 5,7 4,1 19,9 15,1 55,3 0,0
22
inferior 13,9 13,8 12,2 22,4 37,3 0,4
geral 29,1 16,8 37,2 1,2 15,5 0,2
superior 46,8 11,4 30,6 0,4 10,8 0,0
23
inferior 14,4 22,4 42,1 2,0 18,7 0,4
geral 2,5 40,4 22,5 20,9 13,4 0,3
superior 1,2 53,5 16,8 16,6 11,7 0,2
24
inferior 4,7 26,3 27,1 26,2 15,3 0,4
geral 3,6 45,8 2,5 43,1 4,7 0,3
superior 2,0 34,2 1,6 58,7 3,4 0,1
25
inferior 6,2 58,2 4,3 24,7 6,1 0,5
geral 80,5 0,8 8,2 0,4 10,0 0,1
superior 88,7 0,3 3,8 0,1 7,0 0,1
26
inferior 70,2 1,2 14,3 0,9 13,0 0,4
geral 29,5 1,5 49,4 1,9 17,5 0,2
superior 18,5 0,9 65,5 0,8 14,3 0,0
27
inferior 43,0 2,3 30,2 3,5 20,6 0,4
geral 62,8 6,5 4,4 3,7 22,4 0,2
superior 58,1 5,5 2,8 2,2 31,4 0,0
28
inferior 66,3 7,4 5,6 5,6 14,7 0,4
geral 5,9 72,2 5,5 10,3 6,0 0,1
superior 2,3 84,8 2,4 7,6 2,9 0,0
29
inferior 11,0 56,7 8,9 13,2 9,9 0,3
geral 3,0 34,9 20,8 34,3 6,8 0,2
superior 2,5 32,0 13,3 47,0 5,1 0,1
30
inferior 3,6 36,0 29,8 21,5 8,7 0,4
geral 2,7 6,5 77,0 11,9 1,7 0,2
superior 1,8 2,8 87,8 6,7 0,8 0,1
31
inferior 4,3 10,6 62,6 19,0 3,2 0,3
geral 59,1 0,9 6,6 32,4 0,9 0,1
superior 69,8 0,4 5,6 24,0 0,3 0,0
32
inferior 44,2 1,8 8,0 43,7 2,0 0,3
geral 13,6 43,6 6,3 15,9 20,2 0,4
superior 9,2 56,6 3,0 16,1 14,8 0,3
33
inferior 18,6 30,2 10,1 14,6 25,9 0,6
geral 6,4 8,8 7,4 25,1 52,0 0,3
superior 4,4 6,6 4,7 24,5 59,6 0,2
34
inferior 9,3 12,1 10,4 25,4 42,1 0,7
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
40
(conclusão)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
geral 7,8 4,4 30,0 47,9 9,6 0,3
superior 6,7 3,2 20,2 62,7 7,2 0,0
35
inferior 9,7 6,3 40,4 31,1 12,0 0,5
geral 4,5 5,5 62,6 21,4 5,8 0,2
superior 2,5 2,0 77,5 14,2 3,7 0,1
36
inferior 7,5 9,8 44,2 30,3 7,6 0,6
geral 8,9 60,3 11,6 17,1 1,9 0,2
superior 7,3 65,4 10,8 15,5 0,9 0,1
37
inferior 11,6 52,3 12,8 19,1 3,6 0,6
geral 42,9 4,3 4,6 42,2 5,7 0,3
superior 55,9 3,1 2,8 33,3 4,7 0,2
38
inferior 28,9 5,3 7,9 49,9 7,7 0,3
geral 17,7 9,4 26,5 38,6 7,5 0,3
superior 15,6 9,1 21,2 49,9 3,9 0,3
39
inferior 18,8 9,2 31,4 27,0 13,0 0,6
geral 14,4 1,7 3,7 26,5 53,4 0,3
superior 15,2 0,8 2,8 18,5 62,6 0,1
40
inferior 12,6 2,5 5,4 36,5 42,4 0,6
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Índice de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha
Cerca de 62,5% das questões mostraram-se eficazes para separar os alunos com melhores
resultados daqueles cujos rendimentos se caracterizaram como mais deficientes, sendo que cerca de 32,5%
classificaram-se como medianamente discriminativas, 25% como discriminativas e 5% como muito
discriminativas. Os índices mostram, também, que 37,5% das questões não permitiram diferenciar o
comportamento dos estudantes situados nos grupos extremos de desempenho, a maioria devido ao índice
de facilidade, isto é, não diferenciaram porque eram fáceis ou difíceis demais.
Tabela 16. Classificação das questões segundo o Índice de Discriminação Medicina ENC/2000
Índice de
discriminação
Classificação Questões
0,40
Excelente
3, 12
0,30 a 0,39 Bom 2,5,6,7,13,23,25,27,35,36
0,20 a 0,29 Médio 4,8,15,17,24,29,30,31,32,33,38,39,40
0,19
Fraco
1,9,10,11,14,16,18,19,20,21,22,26,28,34,37
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Observa-se, na Figura 5, que as questões que melhor discriminaram foram a 3 e a 12, ambas de
dificuldade média. As questões 9 e 11, as mais fáceis da prova, bem como as questões 1 e 21, as mais
difíceis, foram de fraca discriminação. As questões que menos discriminaram foram a 11, já citada, e a 16,
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
41
classificada como difícil, tendo sido a terceira questão mais difícil da prova para os alunos do grupo
superior. As questões 2, 13 e 36 foram fáceis e de boa discriminação. Dentre as questões classificadas
como difíceis, apenas a 23 teve boa discriminação.
0,07
0,32
0,44
0,25
0,31
0,34
0,32
0,22
0,09
0,19
0,05
0,44
0,31
0,14
0,24
0,05
0,20
0,13
0,18
0,17
0,13
0,18
0,32
0,27
0,34
0,19
0,35
0,17
0,28
0,26
0,25
0,26
0,26
0,17
0,32
0,33
0,13
0,27
0,23
0,20
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 5. Índice de discriminação das questões de múltipla escolha Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
42
Análise das Questões
Discursivas
Conteúdos e Habilidades
A parte discursiva da prova de Medicina do ENC/2000, conforme as diretrizes traçadas pela
Comissão de Curso, apresentou 10 (dez) questões, valendo 6 (seis) pontos cada uma. Os conteúdos
predominantes e habilidades cujo domínio se pretendeu aferir nas questões discursivas da prova são
apresentados a seguir.
Tabela 17. Conteúdos e habilidades predominantes nas questões discursivas
Medicina ENC/2000
(continua)
Questões
Conteúdos
Habilidades
1
Medicina Geral do
Adulto
Diagnóstico e conduta
na DPOC
descompensada
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução
de problemas; usar os recursos propedêuticos mais
comuns, dentro de uma visão de custo-benefício,
valorizando o exame clínico e apresentando os
resultados de maneira lógica e concisa; diagnosticar e
tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
realizar procedimentos clínicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial e das urgências e emergências.
2
Saúde coletiva
Conhecimento clínico
e epidemiológico da
leptospirose e das
intervenções
necessárias à sua
prevenção
Compreender os determinantes sociais, culturais,
econômicos, biológicos e políticos do processo saúde-
doença e da função médica; interpretar, intervir e
contribuir para a transformação da realidade social;
transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução
de problemas; atuar na prevenção de doenças e na
promoção da saúde física e mental; reconhecer, valorizar
e adequar-se às competências específicas dos
integrantes de uma equipe de saúde.
3
Medicina Geral do
Adulto
Diagnóstico diferencial
de coma e conduta no
coma hiperosmolar
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução
de problemas; usar os recursos propedêuticos mais
comuns, dentro de uma visão de custo-benefício,
valorizando o exame clínico e apresentando os
resultados de maneira lógica e concisa; diagnosticar e
tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
realizar procedimentos clínicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial e das urgências e emergências.
4
Medicina Geral do
Adulto
Reconhecimento
eletrocardiográfico da
fibrilação atrial e
conduta na fibrilação
atrial crônica
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
usar os recursos propedêuticos mais comuns, dentro de
uma visão de custo-benefício, valorizando o exame
clínico e apresentando os resultados de maneira lógica e
concisa; diagnosticar e tratar corretamente as principais
doenças prevalentes; atuar na prevenção de doenças e
na promoção da saúde física; realizar procedimentos
clínicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e
das urgências e emergências.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
43
(conclusão)
Questões
Conteúdos
Habilidade
5
Ginecologia
Violência sexual
Prevenção de
DST/Aids
Prevenção da gravidez
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; usar os recursos propedêuticos mais comuns,
dentro de uma visão de custo-benefício, valorizando o
exame clínico e apresentando os resultados de maneira
lógica e concisa; diagnosticar e tratar corretamente as
principais doenças prevalentes; atuar na prevenção de
doenças e na promoção da saúde física e mental; realizar
procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o
atendimento ambulatorial e das urgências e emergências.
6
Obstetrícia
Epidemiologia da
infecção pós-parto
Importância da
pesquisa na formação
do médico
Compreender os determinantes sociais, culturais,
econômicos, biológicos do processo saúde-doença e da
função médica; transferir o conhecimento teórico para a
prática médica; demonstrar raciocínio crítico na
identificação e solução de problemas; diagnosticar e
tratar corretamente as principais doenças prevalentes da
gestante.
7
Medicina Geral da
Criança
Pneumologia
Moléstias Infecciosas
Transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; diagnosticar e tratar corretamente as
principais doenças prevalentes; realizar procedimentos
clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento
hospitalar e das urgências e emergências.
8
Medicina Geral da
Criança
Nefrologia
Moléstias Infecciosas
Compreender os determinantes do processo saúde-
doença e da função médica; transferir o conhecimento
teórico para a prática médica; demonstrar raciocínio crítico
na identificação e solução de problemas; diagnosticar e
tratar corretamente as principais doenças prevalentes;
atuar na prevenção de doenças e na promoção da saúde
física.
9
Puericultura
Nutrição
Cultura e Ética
Compreender os determinantes sociais, culturais,
econômicos, biológicos e políticos do processo saúde-
doença e da função médica; interpretar, intervir e
contribuir para a transformação da realidade social; lidar
com a diversidade de comportamentos, crenças e idéias;
transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de
problemas; comunicar-se com o paciente e seus
familiares adequadamente.
10
Medicina Geral do
Adulto
Cirurgia
Atendimento do
traumatizado
Compreender os determinantes do processo saúde-
doença e da função médica; transferir o conhecimento
teórico para a prática médica; demonstrar raciocínio crítico
na identificação e solução de problemas; usar os recursos
propedêuticos mais comuns, dentro de uma visão de
custo-benefício, valorizando o exame clínico e
apresentando os resultados de maneira lógica e concisa;
diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças
prevalentes; realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos
indispensáveis para o atendimento hospitalar e das
urgências e emergências.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
44
Médias por Questão
Para fins de análise, as médias de todas as questões discursivas foram convertidas para uma
escala de 0 (zero) a 100 (cem).
Em todas as questões registrou-se a mínima 0 (zero) e a máxima 100. O percentual de respostas
em branco foi muito pequeno em todas as questões, sendo mais alto na questão 4 (11,9%) e mais baixo na
questão 9 (1,2%). Apenas nas questões 4 e 8 registrou-se percentual de respostas em branco superior a
2%.
A média mais alta foi verificada na questão 3, que tratava de Medicina Geral do Adulto,
abrangendo, entre outras, habilidades para transferir o conhecimento teórico para a prática médica;
demonstrar raciocínio crítico na identificação e solução de problemas; usar recursos propedêuticos mais
comuns; diagnosticar e tratar corretamente doenças prevalentes; realizar procedimentos clínicos e
cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e das urgências e emergências. A média
alcançada foi 53,7 com 29,7 de desvio-padrão. A mediana foi 50, um pouco abaixo da média, indicando
ligeira tendência a notas mais baixas. Mais de 25% dos alunos ficaram com nota 75 nesta questão e pelo
menos 10% deles atingiram a nota máxima.
A média mais baixa foi observada na questão 10, que tratava de Medicina Geral do Adulto
(Cirurgia) e avaliava, entre outras, habilidades para compreender os determinantes do processo saúde-
doença e da função médica; transferir o conhecimento teórico para a prática médica; demonstrar raciocínio
crítico na identificação e solução de problemas; diagnosticar e tratar corretamente doenças prevalentes; usar
recursos propedêuticos mais comuns; realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o
atendimento hospitalar e das urgências e emergências. A média foi de 31,6 com 22,9 de desvio-padrão. A
mediana 25 indica uma tendência a notas mais baixas. Menos de 10% dos alunos conseguiram mais de 50
pontos nesta questão, e muito poucos (0,4%) alcançaram a nota máxima.
Além da questão 3, somente a 9 apresentou média superior a 50 pontos. A questão tratava de
Puericultura, Nutrição, Cultura e Ética e buscava avaliar habilidades para compreender os determinantes
sociais, culturais, econômicos, biológicos e políticos do processo saúde-doença e da função médica;
interpretar, intervir e contribuir para a transformação da realidade social; lidar com a diversidade de
comportamentos, crenças e idéias; transferir o conhecimento teórico para a prática médica; demonstrar
raciocínio crítico na identificação e solução de problemas; comunicar-se com o paciente e seus familiares
adequadamente. A média obtida foi 52 com 27,7 de desvio-padrão. A mediana 50, abaixo da média, indica
tendência a notas mais baixas. Observa-se que 10% dos graduandos ficaram com nota 0 (zero) nesta questão,
mas pelo menos 73% deles alcançaram os 50 pontos.
Em todas as questões, exceto na 3 e na 5, houve pelo menos 10% de alunos com a nota mínima.
Na questão 4, o percentual de zeros ultrapassa os 27%.
Por outro lado, apenas nas questões 4, 7, 8 e 10 a mediana foi inferior a 50 pontos. Nas questões
1, 2, 3 e 9, além disso, pelo menos 25% dos alunos alcançaram mais de 75 pontos, chegando a mais de
40% nas questões 3 e 9, como se verá adiante.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
45
Tabela 18. Estatísticas básicas das questões discursivas da prova de Medicina ENC/2000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Número de graduandos 7.901 7.901 7.901 7.901 7.901 7.901 7.901 7.901 7.901 7.901
Respostas em branco 1,5% 1,6% 1,7% 11,9% 2,0% 1,5% 1,6% 6,0% 1,2% 1,6%
Média 46,4 44,1 53,7 32,3 45,4 42,9 32,8 34,4 52,0 31,6
Desvio-Padrão 29,3 29,8 29,7 35,4 26,9 28,0 25,6 26,1 27,7 22,9
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 25,0 0,0 25,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P27 25,0 25,0 25,0 0,0 25,0 25,0 25,0 25,0 50,0 25,0
Mediana 50,0 50,0 50,0 25,0 50,0 50,0 25,0 25,0 50,0 25,0
P74 75,0 75,0 75,0 50,0 50,0 50,0 50,0 50,0 75,0 50,0
P90 75,0 75,0 100,0 75,0 75,0 75,0 75,0 75,0 75,0 50,0
Nota Máxima
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Estatísticas
Questão
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Distribuição das Notas por Questão
Nas figuras a seguir tem-se a distribuição das notas de cada questão discursiva da prova de
Medicina do ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de 25 pontos, sendo as notas
intermediárias arredondadas para a faixa imediatamente superior.
A primeira coluna (brancos) mostra o percentual dos graduandos que sequer tentaram responder a
questão, a segunda mostra o percentual daqueles que se dispuseram a responder, mas não conseguiram
pontos na questão.
Observa-se que a questão 4 apresentou o maior percentual de zeros, assim como o maior
percentual de brancos, ultrapassando os 45%, quando se somam os dois. No entanto, esta questão teve,
também, o segundo maior percentual de notas 100, chegando a aproximadamente 10%.
A questão com menor percentual de zeros foi a 3, que teve 1,7% de respostas em branco. A
questão 9, com o menor percentual de brancos, apresentou cerca de 10% de zeros.
O maior percentual de notas 100 também foi observado na questão 3: aproximadamente 15%. Nas
questões 4 e 5, esse percentual se aproxima de 10%, sendo inferior a 7% nas demais questões. Na questão
10, menos de 1% dos alunos alcançou a nota máxima.
Observa-se que a maior concentração de notas na faixa dos 50 pontos ocorreu na questão 1 e, na
faixa dos 75 pontos, na questão 9.
Nas questões 3 e 9 observam-se os maiores percentuais de notas nas duas faixas mais altas:
cerca de 43% na questão 3 e 40% na 9.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
46
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 6. Distribuição das notas na questão 1 da parte discursiva Medicina ENC/2000
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 7. Distribuição das notas na questão 2 da parte discursiva Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
47
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 8. Distribuição das notas na questão 3 da parte discursiva Medicina ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 9. Distribuição das notas na questão 4 da parte discursiva Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
48
0
10
20
30
40
50
60
70
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 10. Distribuição das notas na questão 5 da parte discursiva Medicina ENC/2000
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 11. Distribuição das notas na questão 6 da parte discursiva Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
49
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 12. Distribuição das notas na questão 7 da parte discursiva Medicina ENC/2000
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 13. Distribuição das notas na questão 8 da parte discursiva Medicina ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
50
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 14. Distribuição das notas na questão 9 da parte discursiva Medicina ENC/2000
0
10
20
30
40
50
Branco 0 25 50 75 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 15. Distribuição das notas na questão 10 da parte discursiva Medicina ENC/2000
Índice de Facilidade das Questões
Todas as questões discursivas da prova de Medicina do ENC/2000 foram classificadas, quanto ao
índice de facilidade, entre médias e difíceis. Não houve questões fáceis ou muito fáceis, nem tampouco
muito difíceis. Predominaram as questões de dificuldade mediana as de número 1, 2, 3, 5, 6 e 9, sendo
difíceis as de número 4, 7, 8 e 10.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
51
As questões que ofereceram maior obstáculo trataram de Medicina Geral do Adulto (cirurgia e
atendimento do traumatizado; reconhecimento eletrocardiográfico da fibrilação atrial e conduta na fibrilação
atrial crônica) e Medicina Geral da Criança (pneumologia, moléstias infecciosas e nefrologia). Maior
facilidade foi encontrada nas questões discursivas que versaram sobre Puericultura, Nutrição, Cultura, Ética
e Medicina Geral do Adulto (diagnóstico diferencial de coma e conduta no coma hiperosmolar).
Tabela 19. Classificação das questões discursivas da prova de Medicina ENC/2000, segundo o
índice de facilidade
Índice de
Facilidade
Classificação Questões
> 0,85 Muito fácil
-
0,61 a 0,85 Fácil -
0,41 a 0,60 Médio 1,2,3,5,6,9
0,16 a 0,40 Difícil
4,7,8,10
0,15
Muito difícil
-
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Medicina
52
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