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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
105
Prova
Capítulo 6
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
106
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
107
QUESTÕES OBJETIVAS
1
Considerando a teoria quantitativa da moeda e o modelo
neoclássico de determinação da renda nacional, é INCOR-
RETO afirmar que:
(A) a plena flexibilidade de preços e salários nominais
garante que o mercado de trabalho atinja o nível de
pleno emprego.
(B) a velocidade de circulação da moeda é constante no
curto prazo.
(C) o equilíbrio entre poupança e investimento é garantido
por flutuações na taxa de juros.
(D) um aumento da oferta de moeda reflete-se numa
elevação do nível geral de preços.
(E) um aumento da demanda agregada eleva permanen-
temente o nível de renda nacional.
2
Segundo o modelo keynesiano simplificado (economia
fechada com governo), o multiplicador do investimento
será tão mais elevado quanto:
(A) maior o consumo autônomo.
(B) maior o salário real.
(C) maior a propensão marginal a consumir.
(D) maior a propensão marginal a poupar.
(E) menor a taxa de juros.
3
Considere o modelo IS-LM-BP com taxa de câmbio fixa,
onde r é a taxa real de juros e Y é o produto real.
No ponto A (interseção das curvas IS e LM), a economia
encontra-se em equilíbrio doméstico
(A) mas ocorre deficit no balanço de pagamentos, ocasio-
nando perda de reservas internacionais.
(B) mas ocorre superavit no balanço de pagamentos,
ocasionando elevação das reservas internacionais.
(C) e externo, não havendo variação no nível das reser-
vas internacionais.
(D) e externo, mas ocorre deficit na conta corrente do
balanço de pagamentos, ocasionando redução das
reservas internacionais.
(E) e externo, mas ocorre superavit no balanço de pagamen-
tos, ocasionando elevação de reservas internacionais.
4
De acordo com a Curva de Phillips, na ausência de choques de
oferta e para um dado estado das expectativas dos agentes
econômicos, a redução da taxa de inflação é acompanhada por
elevação:
(A) da taxa de desemprego.
(B) da taxa real de juros.
(C) da taxa nominal de juros.
(D) dos salários reais.
(E) dos salários nominais.
5
Em uma economia, se a renda recebida do exterior é maior
que a renda enviada ao exterior, então, a preços de
mercado, o que acontece com o Produto Nacional Bruto
(PNB), o Produto Interno Bruto (PIB), o Produto Nacional
Líquido (PNL) e o Produto Interno Líquido (PIL)?
(A) PNB > PNL
(B) PNB < PNL
(C) PIB > PNB
(D) PIB < PNB
(E) PIL > PIB
6
Segundo o modelo IS-LM para uma economia fechada,
quais as conseqüências de um aumento dos gastos públi-
cos, coeteris paribus, sobre o deslocamento da curva IS, a
taxa real de juros e a renda real?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
7
São medidas expansionistas de política monetária:
I - venda de títulos públicos;
II - compra de títulos públicos;
III - redução do depósito compulsório;
IV - elevação do depósito compulsório;
V - redução da taxa de redesconto;
VI - elevação da taxa de redesconto.
Estão corretas:
(A) I, IV e V apenas.
(B) I, III e VI apenas.
(C) II, IV e VI apenas.
(D) II, III e V apenas.
(E) II, III e VI apenas.
8
Suponha que ocorreu um "choque" exógeno de oferta
(uma queda inesperada da safra agrícola, por exemplo).
Para manter o nível de produto inalterado, o governo adota
uma política monetária compensatória. Como resultado
ocorre um deslocamento da curva de
(A) oferta agregada para a direita, com conseqüente redu-
ção do nível geral de preços.
(B) oferta agregada para a esquerda, com conseqüente
elevação do nível geral de preços.
(C) demanda agregada para a direita, com conseqüente
elevação do nível geral de preços.
direita
direita
esquerda
esquerda
esquerda
elevação
redução
redução
redução
elevação
elevação
redução
redução
elevação
redução
Deslocamento da
curva IS para a
Taxa real
de juros
Renda real
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
108
(D) demanda agregada para a esquerda, com conseqüen-
te redução do nível geral de preços.
(E) demanda agregada para a esquerda, com conseqüen-
te elevação do nível geral de preços.
9
“O objetivo global da política monetária consiste, obvia-
mente, no controle do total dos meios de pagamento.
Ocorre que a criação de moeda não se processa apenas
pelas Autoridades Monetárias, mas também pelos bancos
comerciais. O Banco Central (...) pode controlar a base
monetária. Mas o volume total de meios de pagamento é
um múltiplo dessa base.”
SIMONSEN, M.H.. Macroeconomia. APEC, 1979
A relação entre a base monetária e os meios de pagamentos
é dada pelo multiplicador monetário. Ainda que esse
multiplicador seja relativamente estável no curto prazo, o
Banco Central tem mecanismos (instrumentos) que o afetam.
Para reduzir o multiplicador , o Banco Central tem controle
sobre
(A) a venda de títulos no mercado aberto.
(B) a compra de títulos no mercado aberto.
(C) a redução da taxa de juros básica (redesconto).
(D) a redução do depósito compulsório dos bancos comer-
ciais no Banco Central.
(E) o aumento do depósito compulsório dos bancos co-
merciais no Banco Central.
10
O princípio da demanda efetiva, tal como elaborado por
Keynes, pode ser assim enunciado: as decisões de gasto
dos agentes econômicos no curto prazo determinam os
volumes de investimento, emprego e renda, considerando
como dados:
I - preferência dos consumidores;
II - propensão marginal a consumir;
III - propensão média a consumir;
IV - expectativas de longo prazo;
V - expectativas de curto prazo;
VI - produtividade marginal do trabalho.
Estão corretos:
(A) I, II e IV apenas.
(B) I, II e V apenas.
(C) I, III e IV apenas.
(D) II, IV e VI apenas.
(E) III, V e VI apenas.
11
Segundo o modelo de crescimento neoclássico (Solow), a
elevação permanente da taxa de investimento de uma
economia causa aumento, no nível do PIB per capita e em
sua taxa de crescimento?
(A) Sim, permanente em ambos.
(B) Sim, permanente e temporário, respectivamente.
(C) Sim, temporário em ambos.
(D) Sim, temporário e permanente, respectivamente.
(E) Sim, temporário, mas só no PIB per capita.
12
A respeito dos ciclos econômicos afirma-se que:
I - segundo a teoria dos ciclos econômicos reais, as
flutuações no nível do produto nacional podem ser
explicadas por modificações da taxa de juros;
II - a teoria dos ciclos econômicos de Kalecki supõe que
as decisões de investimento são função crescente dos
lucros e função decrescente do estoque de capital;
III - para os novo-keynesianos, a explicação para os ciclos
econômicos reside na existência de diversos tipos de
imperfeições nos mercados, tais como custos de menu,
salários de eficiência e falhas de coordenação.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
(A) I apenas.
(B) II apenas.
(C) III apenas.
(D) I e II apenas.
(E) I, II e III.
13
O consumidor A está disposto a ceder quatro unidades do
bem X em troca de uma unidade do bem Y adicional às que
já possui, enquanto o consumidor B aceita ceder somente
duas unidades do bem X para obter mais uma unidade do
bem Y. O que acontecerá se o consumidor A ceder uma
unidade do bem X ao consumidor B, em troca de uma
unidade do bem Y?
(A) Ambos ganharão.
(B) Ambos perderão.
(C) Consumidor A ganhará, mas consumidor B perderá.
(D) Consumidor A perderá, mas consumidor B ganhará.
(E) Nenhum deles perderá ou ganhará.
14
Observe o gráfico abaixo.
Suponha que um consumidor estava em equilíbrio no
ponto A desse gráfico e, como conseqüência de uma
redução no preço do bem X, moveu-se para outro equilíbrio
no ponto C. Os efeitos substituição e renda estão assina-
lados pelas setas S e R, respectivamente. Pode-se, então,
afirmar que, para este consumidor, o bem X é um bem:
(A) normal.
(B) inferior.
(C) de Giffen.
(D) substituto perfeito de Y.
(E) complementar perfeito de Y.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
109
15
Observe o seguinte gráfico:
Suponha a função de produção acima, onde a quantidade
produzida (Q)depende apenas da quantidade de trabalho
utilizada (L), o único fator variável. Para as quantidades
utilizadas de trabalho A e B, as produtividades média e
marginal do trabalho são:
(A) as máximas.
(B) a máxima e zero, respectivamente.
(C) a mínima e a máxima, respectivamente.
(D) zero e a máxima, respectivamente.
(E) iguais a zero.
16
O custo de oportunidade da educação universitária paga
pelo próprio estudante é(são):
(A) a taxa de matrícula.
(B) a bolsa de estudo.
(C) a renda que ele ganharia caso estivesse trabalhando.
(D) as despesas com livros e material didático.
(E) os juros pagos pelo empréstimo realizado para finan-
ciar os estudos.
17
Se uma empresa opera em um mercado de concorrência
perfeita, a curva de demanda com a qual ela se defronta é:
(A) horizontal, isto é, perfeitamente inelástica.
(B) horizontal, isto é, perfeitamente elástica.
(C) vertical, isto é, perfeitamente inelástica.
(D) vertical, isto é, perfeitamente elástica.
(E) negativamente inclinada e com baixa elasticidade-
preço.
18
O tamanho do markup praticado por um monopolista depen-
de:
(A) do custo fixo.
(B) do custo variável.
(C) do custo variável médio.
(D) da elasticidade-preço da demanda.
(E) da elasticidade da renda.
19
Uma firma, ao produzir determinado bem, gera externalidade
negativa (poluição, por exemplo). Para induzi-la a produzir
a quantidade socialmente ótima, o governo deve impor
uma tarifa sobre a produção do bem no montante
(A) do custo marginal da firma.
(B) do custo marginal social.
(C) do custo médio social.
(D) da soma dos custos marginais social e da firma.
(E) da diferença entre os custos marginais social e da
firma.
20
Em Organização Industrial, a possibilidade de uma firma
manter seu preço acima do nível competitivo, obtendo
lucros superiores aos normais, sem que isto atraia novas
empresas – ampliando a oferta e conseqüentemente redu-
zindo os lucros está ligada à existência de barreiras à
entrada no mercado em que ela opera. A fonte que NÃO
caracteriza uma barreira à entrada é:
(A) necessidade de elevados investimentos iniciais.
(B) existência de plena mobilidade de fatores de produção.
(C) preferência dos consumidores por marcas já
estabelecidas.
(D) economia de escala de produção e distribuição.
(E) posse da patente do método de produção.
21
O gráfico abaixo representa um mercado operando em
concorrência perfeita, com o preço e a quantidade de
equilíbrio dados, respectivamente, por P
0
e Q
0
.
O nível de bem-estar agregado (eficiência alocativa) pode
ser mensurado, no equilíbrio parcial, pela soma dos exce-
dentes do produtor e do consumidor. Se o governo estabe-
lecer que o preço máximo a ser cobrado é P
1
, a perda de
eficiência alocativa decorrente será igual à soma das áreas:
(A) A + B + C
(B) A + B
(C) B + C
(D) B + D
(E) D + C
22
No Duopólio de Stackelberg, a firma líder escolhe o nível de
produto que maximiza:
(A) seus lucros, considerando a função de reação da outra
firma.
(B) seus lucros, considerando como dada a produção da
outra firma.
(C) seus lucros, considerando como dado o preço estabe-
lecido pela outra firma.
(D) seus lucros, independente da produção da outra firma.
(E) os lucros do conjunto das firmas.
23
Considere duas firmas, A e B, que produzem água mineral
- um bem homogêneo - com a mesma estrutura de custos,
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
110
competindo de acordo com o Modelo de Cournot. Partindo
de uma situação de equilíbrio, suponha que elas decidam
fundir-se. O resultado dessa fusão, quanto à quantidade
ofertada de água mineral e ao preço que será cobrado, é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
24
Em um duopólio, as firmas decidem se a qualidade do
produto ofertado deve ser alta ou baixa. A tabela abaixo
mostra o lucro de cada firma decorrente da sua escolha e
da escolha da firma concorrente, onde, em cada célula,
tem-se primeiro o lucro da firma A, e depois, o da firma B.
Considere que as decisões são tomadas seqüencialmente,
de tal modo que, primeiro, a firma B escolhe a qualidade do
produto, e depois, a firma A.
A(s)situação(ões) de equilíbrio é(são):
(A) a firma B escolhe alta e a A, alta.
(B) a firma B escolhe alta e a A, baixa.
(C) a firma B escolhe baixa e a A, alta.
(D) a firma B escolhe baixa e a A, alta; a firma B escolhe
alta e a A, baixa.
(E) a firma B escolhe baixa e a A, baixa; a firma B escolhe
alta e a A, alta.
25
Criado em 1944, no âmbito do acordo de Bretton Woods,
o Banco Mundial tem tido, como uma de suas principais
características, a função de
(A) auxiliar os países membros a superar problemas de
balanço de pagamentos.
(B) desenvolver programas de ajuste macroeconômico
para países em desenvolvimento.
(C) regular os fluxos comerciais entre países desenvolvi-
dos e em desenvolvimento.
(D) ofertar linhas de crédito comercial para os países
membros.
(E) ofertar capitais de longo prazo, em especial no finan-
ciamento de projetos de desenvolvimento econômico.
26
Se o balanço de pagamentos de um país está superavitário,
mas apresenta deficit nas transações correntes, pode-se
afirmar, na ausência de erros e omissões, que
(A) há um deficit na balança comercial, porém acompa-
nhado de um superavit na balança de serviços não
fatores.
(B) o saldo positivo no balanço de pagamentos acarreta
uma redução nas reservas internacionais deste país.
Firma A
Baixa
Alta
Firma B
Baixa
Alta
10 , 11
7 , 8
9 , 15
11 , 9
(C) o saldo positivo na conta de capitais supera o valor do
deficit em transações correntes.
(D) o deficit em transações correntes deriva do pagamento
de serviços relativos a fatores, tais como o pagamento
de juros e dividendos ao exterior.
(E) tanto a balança comercial quanto as transferências
unilaterais apresentam, necessariamente, um saldo
negativo.
27
Considere um país pequeno, ou seja, que não afeta os
preços internacionais, aberto ao comércio internacional,
que produz cada unidade de sorvete combinando uma
unidade de leite e uma unidade de chocolate. Os preços
domésticos desses produtos são apresentados na tabela a
seguir:
Se o governo desse país decide impor uma tarifa de 50%
nas importações de sorvete e manter as importações de
leite e de chocolate isentas de imposto de importação, a
taxa de proteção efetiva recebida pelos produtores de
sorvete é de:
(A) 25%
(B) 50%
(C) 100%
(D) 125%
(E) 150%
28
Após a Segunda Grande Guerra, muitos países em desen-
volvimento, sobretudo os da América Latina, adotaram um
modelo de desenvolvimento que ficou conhecido como
industrialização por substituição de importações. Esse mo-
delo se caracterizava por
(A) incorporar uma estratégia de orientação do desenvol-
vimento para fora, ou seja, em direção ao mercado
internacional.
(B) praticar elevado grau de subsídios à exportação de
produtos manufaturados com o objetivo de estimular a
produção interna destes bens.
(C) conceder elevados incentivos à exportação de insumos
e produtos intermediários, como forma de estimular a
produção doméstica de bens finais.
(D) utilizar barreiras comerciais para dificultar a importa-
ção de bens manufaturados e, conseqüentemente,
estimular a produção interna destes bens.
(E) incentivar as importações de bens de consumo final de
alto conteúdo tecnológico, no lugar das importações
de produtos de baixo conteúdo tecnológico, com o
intuito de modernizar a indústria doméstica.
29
No contexto da teoria clássica do comércio internacional,
considere um mundo de dois países (A e B), dois produtos
(X e Y) e apenas um fator de produção (trabalho). As
produtividades marginais do trabalho constantes na
produção de ambos os bens e em ambos os países são
apresentadas na tabela abaixo.
Quantidade
igual
maior
maior
menor
menor
Preço
menor
menor
maior
menor
maior
Produtos Preço ($)
Sorvete
Leite
Chocolate
100
20
30
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
111
Considerando esse contexto, indique o tipo de vantagem
que cada país apresenta.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
30
De acordo com o enfoque do mercado de ativos, pode
resultar na depreciação da moeda brasileira a redução
(A) do deficit comercial brasileiro.
(B) do risco do país.
(C) das taxas internacionais de juros.
(D) das taxas de juros no Brasil.
(E) das expectativas de inflação no Brasil.
31
Tem-se uma economia com três setores cujas compras e
vendas de insumos e do produto final estão indicadas abaixo.
Suponha serem fixos no período os coeficientes técnicos
da Matriz de Leontief. O aumento simultâneo de uma
unidade na demanda final dos setores 1, 2 e 3 teria,
respectivamente, os seguintes efeitos sobre o Valor de
Produção desses setores:
(A) 1,11 ; 2,50 e 1,25
(B) 1,45 ; 4,21 e 2,35
(C) 1,85 ; 3,45 e 3,50
(D) 3,10 ; 2,75 e 3,20
(E) 3,21 ; 2,10 e 2,45
32
No Modelo Baumol-Tobin, o custo individual em reter moe-
da é dado pela equação C = bT +r R/2, onde T (= Y/R)
representa idas ao banco, R é o valor do saque a cada ida ao
banco, Y é a renda individual, e r é a taxa de juros, sendo b
uma constante que representa o custo de cada ida ao banco.
O valor de R que minimiza o custo em reter moeda é:
(A) 2rY
(B) (2bY/r)
1/2
(C) (2bY/r)
1/2
(D) (2bY/r)
2
(E) (2bY/r)
2
33
Em dado mercado, as curvas de demanda e de oferta são,
respectivamente, Q
d
= a – bP e Q
s
= c + dP, onde a, b,
c, e d são parâmetros positivos, sendo P e Q o preço e a
quantidade do bem. Um pequeno aumento na inclinação
da curva de oferta teria o seguinte efeito sobre o preço de
equilíbrio do bem:
(A) a+c
(B) 1/(a+c)
(C) (a+c)/(b+d)
2
(D) –(a+c)/(b+d)
2
(E) (b+d)/(a +c)
2
34
As curvas de demanda do produto de uma certa firma e do
seu custo total de produção são dadas por P = 20 - Q e C = Q
2
+ 8Q + 2, onde P e Q são, respectivamente, o preço e a
quantidade do produto. As quantidades que maximizam as
vendas, qualquer que seja o lucro, e com o lucro de pelo
menos 8 unidades monetárias, são, respectivamente:
(A) 10 e 1.
(B) 10 e 5.
(C) 10 e 8.
(D) 12 e 5.
(E) 15 e 8.
35
A preferência de consumo da população de mil indivíduos
é indicada abaixo.
Assim, a probabilidade de escolher-se uma consumidora do
produto B e a probabilidade de uma mulher selecionada
aleatoriamente ser consumidora do produto B são, res-
pectivamente:
(A) 0,10 e 0,227
(B) 0,10 e 0,504
(C) 0,10 e 0,614
(D) 0,27 e 0,102
(E) 0,30 e 0,227
36
O consumo agregado é dado pela equação C = 1,5 +0,8Y,
onde a renda disponível, Y, é uma variável aleatória com
valor esperado de 100 e variância de 10. O valor esperado
e a variância do consumo, C, seriam, respectivamente:
(A) 95,4 e 9,5
(B) 85,1 e 6,4
(C) 81,5 e 8,0
(D) 81,5 e 7,9
(E) 81,5 e 6,4
37
A renda dos alunos de uma universidade tem distribuição
log-normal, cujas média e variância do log das rendas são,
respectivamente, 7 e 1. Assim, a probabilidade de um
aluno escolhido aleatoriamente ter o log da sua renda
maior do que 8, e a probabilidade de, numa amostra
aleatória de 100 alunos, ter-se a média do log da renda
maior do que 8 são, aproximadamente:
Homem
Mulher
Total por Produto
200
300
60
560
270
100
70
440
470
400
130
1.000
Produto A
Produto B
Produto C
Total por Sexo
Vantagem Comparativa em X
Vantagem Comparativa em X
Vantagem Comparativa em Y
Vantagem Absoluta em X
Vantagem Absoluta em Y
Vantagem Comparativa em Y
Vantagem Absoluta em Y
Vantagem Absoluta em X
Vantagem Comparativa em Y
PAÍS A PAÍS B
Produtos
Países
X
Y
3
6
1
5
A B
Valor da
Produção
Demanda
Final
Vendas de insumos
dos setores
Compras
de insumos
dos setores
1 2 3
10 0 0
0 60 0
0 0 20
1
2
3
90
40
80
100
100
100
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
112
(A) 0,050 e 0,010
(B) 0,160 e 0,000
(C) 0,160 e 0,052
(D) 0,340 e 0,120
(E) 0,500 e 0,050
38
A Curva de Engel de um dado produto indica, com pequenas
flutuações, a mesma taxa de variação percentual de gastos
para dada variação percentual da renda, qualquer que seja o
nível da renda. Neste caso, para estimar a elasticidade-renda
dos gastos diretamente por Mínimos Quadrados Ordiná-
rios, a especificação do modelo deveria ser:
(A) log-log.
(B) log-linear (exponencial).
(C) linear-log (semi-log).
(D) linear nos níveis das variáveis.
(E) função polinomial de grau 3.
39
Uma função de produção Cobb-Douglas ajustada por
Mínimos Quadrados Ordinários a uma série de 20 anos
produziu:
Log Q = 0,9 + 0,461LogK + 0,461LogL; R
2
= 0,83,
(4,19) (1,44) (1,44)
onde os números entre parênteses indicam as corresponden-
tes estatísticas-t de Student, e é matriz de correlação entre
K e L. Além disso, a hipótese de serem ambas as elasticida-
des dos fatores de produção simultaneamente nulas é forte-
mente rejeitada (F calculado de 41,5). Esses resultados
sugerem que as elasticidades dos fatores de produção são:
(A) individualmente precisas e o modelo serve para pre-
visão.
(B) individualmente precisas, mas o modelo não serve para
previsão.
(C) individualmente imprecisas, mas o modelo ainda pode
ser usado para previsão.
(D) individualmente imprecisas e o modelo não serve para
previsão.
(E) imprecisas na sua soma e o modelo não serve para
previsão.
40
As coordenadas dos pontos no gráfico abaixo mostram a
relação entre a despesa mensal com alimentação e a
renda mensal de 40 indivíduos.
No ajustamento de um modelo linear, tendo a renda como
variável explicativa da despesa com alimentação, a técnica
de estimação recomendada é a de Mínimos Quadrados
(A) Indiretos.
(B) Ordinários.
(C) Ponderados.
(D) Generalizados para autocorrelação residual.
(E) de Dois Estágios.
41
Entre os acontecimentos abaixo, qual deles foi decisivo para
o desenvolvimento do comércio europeu no século XVI?
(A) O fortalecimento da monarquia absolutista na França.
(B) A Revolução Puritana (de Cromwell) que ocorreu na
Inglaterra.
(C) A unificação das tarifas aduaneiras na Alemanha.
(D) As expedições comerciais à África financiadas pelas
cidades mediterrâneas.
(E) As expedições ultramarinas realizadas pelos países
da Península Ibérica.
42
O Plano Real promoveu a estabilização dos preços domésti-
cos com base na “âncora cambial”, mecanismo que se
caracteriza por
(A) eliminar definitivamente o processo inflacionário.
(B) tornar a taxa de inflação doméstica semelhante à taxa
de inflação externa.
(C) congelar os preços internos em moeda estrangeira,
por exemplo, em dólar.
(D) indexar a taxa de câmbio à taxa de inflação.
(E) isolar a economia de choques externos.
43
Durante o período de 1850 a 1870, a economia mundial
cresceu de forma acelerada sob a liderança da Inglaterra,
destacando-se os seguintes fatos: investimentos e comércio
internacionais em expansão; estradas de ferro e linhas de
telégrafo multiplicando-se; setores de bens de capital e da
química passando a ocupar uma posição central na industria-
lização. Dois países, neste período, destacaram-se assumindo
a liderança do processo de industrialização. Foram eles:
(A) Bélgica e Inglaterra.
(B) EUA e Inglaterra.
(C) França e Alemanha.
(D) Alemanha e EUA.
(E) Itália e Alemanha.
44
A expansão da economia norte-americana e a reconstru-
ção, modernização e crescimento das economias da Euro-
pa Ocidental explicam, em grande parte, o crescimento da
economia mundial no pós-guerra (1945-1970). Em relação
aos países da Europa Ocidental, o crescimento econômico
foi comandado pela:
(A) difusão do modelo de produção em massa de bens de
consumo duráveis, já consolidado nos EUA.
(B) difusão do modelo de produção em massa de bens de
consumo não duráveis.
(C) redução dos gastos públicos com os sistemas de
seguridade social, consolidados desde o século XIX.
(D) redução progressiva do investimento público na
economia.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
113
(E) consolidação do sistema financeiro internacional ba-
seado no padrão-ouro/libra esterlina criado no início
do século.
45
A partir da década de 70, do século passado, a produção de
café no Brasil passou por profundas transformações. NÃO
contribuiu para a explicação destas transformações
(A) a queda da produtividade do solo, verificada na região
do Vale do Paraíba, estimulando o deslocamento da
produção para o interior de São Paulo.
(B) a substituição progressiva do trabalho escravo pelo
trabalho assalariado, criando as condições básicas
para o desenvolvimento de indústrias de bens-salários.
(C) a construção de estradas de ferro constituindo um fator
importante para a expansão da fronteira agrícola no
interior de São Paulo.
(D) o fluxo migratório de trabalhadores assalariados às
fazendas de café do Vale do Paraíba do Rio de Janeiro,
aumentando significativamente a produtividade.
(E) o impacto da utilização do trabalho assalariado sobre
a redução dos custos médios relativamente às fazen-
das que utilizavam trabalho escravo.
46
Segundo Celso Furtado (Formação Econômica do Bra-
sil.1959) o Acordo de Taubaté, em 1906, estabeleceu as
bases para o desenvolvimento do setor cafeeiro no
Brasil, porque:
(A) criou condições para controlar a oferta vis-à-vis à de-
manda externa de café, elevando os preços no mercado
internacional.
(B) criou um plano de valorização para aumentar o fluxo de
mão-de-obra imigrante, a fim de viabilizar a expansão
da produção.
(C) abriu uma linha de financiamento para a aquisição de
terras e investimento em melhorias das propriedades
agrícolas.
(D) possibilitou a valorização da libra esterlina em relação ao
mil réis, favorecendo o aumento da receita das exporta-
ções em mil réis.
(E) incentivou o aumento da oferta de café no mercado
externo, com mecanismos de controle da demanda
interna.
47
No período compreendido entre as duas crises do Petróleo
(1974 e 1979), o crescimento do PIB no Brasil foi superior
ao dos países desenvolvidos, conforme tabela abaixo.
Que ação do Governo explica o comportamento da econo-
mia brasileira no período considerado?
(A) Implementação do I PND, baseada nas orientações
do FMI, priorizando os ajustes macroeconômicos.
(B) Implantação do II PND, baseada em linhas de crédito
externo para financiar a substituição de importações
de bens de produção.
(C) Adoção do programa oficial de financiamento às ex-
portações de produtos primários, gerando as reser-
vas necessárias às importações de bens de capital.
(D) Adoção de política de incentivo aos investimentos
diretos estrangeiros na economia brasileira, voltados
para os setores de bens de consumo não duráveis.
(E) Utilização sistemática das reservas internacionais
acumuladas anteriormente para financiar importa-
ções de bens de consumo duráveis.
48
O período compreendido entre 1914 e 1945 foi palco de
acontecimentos econômicos e políticos que provocaram
impactos de dimensões globais, tais como a Revolução
Socialista na URSS, o crash da Bolsa de Nova York e a
ascensão dos regimes nazifascistas na Europa Ocidental.
Que conjunto de fatos econômicos foi observado durante
o subperíodo de 1929
a 1932?
(A) Expansão das taxas de desemprego nos EUA e na
Europa Ocidental e crescimento das exportações de
matérias-primas dos países latino-americanos.
(B) Redução das exportações de manufaturados dos
EUA e crescimento do desemprego na URSS e nos
países da Europa Ocidental.
(C) Crescimento da produção industrial na URSS e aumento
das taxas de desemprego nos países da Europa Ocidental
e nos EUA.
(D) Crescimento do emprego na Alemanha nacional-
socialista e expansão da produção industrial na URSS.
(E) Crescimento do emprego na Alemanha nacional-
socialista e aumento do desemprego nos demais
países da Europa Ocidental.
49
O número de engenhos, 60 em 1570, conheceu intensa
expansão, passando para 346 (em 1629) e para 528 (por
volta de 1710) (...) Ao iniciar-se o século XVIII, a economia
açucareira do Brasil achava-se em crise (...)
STEIN, S.J. e STEIN, B.H.
A Herança Colonial da América Latina. 1977
Atuou como causa da crise na produção de açúcar no
Brasil
(A) a expansão da produção de açúcar nas Antilhas, que
provocou a queda nos preços do produto na Europa.
(B) o crescimento da atividade de mineração, que promo-
veu a transferência de recursos produtivos para Mi-
nas Gerais.
(C) o esgotamento da produtividade dos antigos enge-
nhos, que exigiu o deslocamento do cultivo para o
interior, aumentando os custos de transporte.
(D) o aumento do preço da mão-de-obra escrava, em
função da repressão ao tráfico negreiro comandado
pela Inglaterra.
(E) o boicote ao açúcar das colônias portuguesas realiza-
do pela Holanda, que controlava a distribuição do
produto na Europa.
50
Uma das principais características do Segundo Governo
Vargas (1951-1954) expressa-se na seguinte afirmativa:
Evolução do PIB para Países Selecionados. (1973-1979)
(1973 = 100)
Países
Selecionados
Produto Interno Bruto
1973 1976 1979
Brasil
EUA
Japão
Alemanha Ocidental
Itália
150
115
124
110
110
126
102
108
100
100
100
100
100
100
100
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
114
Essa intervenção do Estado no domínio econômico,
sempre que possível plástica e não rígida, impõe-se como
um dever ao governo todas as vezes que é necessário
suprir as deficiências da iniciativa privada ...
VARGAS, Getúlio. Mensagem ao Congresso Nacional. 1952
De fato, o Governo Vargas utilizou vários instrumentos e
órgãos para executar esta estratégia de política econômica.
NÃO se inclui entre as medidas adotadas neste período a:
(A) aproximação com a CEPAL em função das concep-
ções comuns sobre o desenvolvimento econômico.
(B) adoção de programas de investimento em infra-estru-
tura básica nos setores de siderurgia e energia, com
destaque para a área de petróleo.
(C) utilização de instrumentos de planejamento econômico,
tendo como exemplo o Plano Nacional de Eletrificação.
(D) criação de órgãos para estudar e executar políticas
econômicas, destacando-se o BNDE e a Assessoria
Econômica da Presidência.
(E) formulação do Plano SALTE, que contemplava o desen-
volvimento dos setores de saúde, alimentação, transpor-
te e energia.
51
A emergência da Ciência Econômica como área de saber
específica se deu no contexto maior do Iluminismo, uma
revolução intelectual da qual a teoria econômica é herdei-
ra. Os fundamentos do Iluminismo que influenciaram
diretamente o nascimento da Ciência Econômica foram
(A) o reencantamento do mundo, a aposta na razão e o
princípio da incerteza.
(B) a secularização da cultura, a aposta na razão e a
crença absoluta no progresso humano.
(C) a fragmentação da política, o princípio da incerteza e a
racionalização da cultura.
(D) a revolução francesa, a racionalização da cultura e o
ques-tionamento da idéia de progresso.
(E) a dialética hegeliana, o princípio da incerteza e o ques-
tionamento da idéia de progresso.
52
Uma das proposições centrais da Teoria do Desenvolvi-
mento de Adam Smith, no seu livro A Riqueza das
Nações, é que
(A) em uma economia com n mercados, se n-1 mercados
estão em equilíbrio, o enésimo mercado estará obriga-
toriamente em equilíbrio.
(B) em uma economia com n mercados, se o enésimo
mercado estiver em desequilíbrio, não há convergên-
cia para o crescimento equilibrado.
(C) em uma economia mercantil, o gasto determina a
renda, independente do número de mercados.
(D) o tamanho do mercado é limitado pela extensão da
liquidez na economia.
(E) o tamanho do mercado limita a extensão da divisão
social do trabalho na economia.
53
A moderna “Economia do Desenvolvimento” tem como
uma de suas obras fundadoras a Teoria do Desenvolvi-
mento Econômico de Joseph Schumpeter (1911). De
acordo com esta obra, o processo de desenvolvimento se
origina da combinação de três elementos, a saber:
(A) progresso técnico intensivo em capital, abundância
de mão-de-obra e retorno constantes de escala.
(B) progresso técnico neutro, empreendedorismo e re-
tornos crescentes de escala.
(C) progresso técnico neutro, crédito e política industrial.
(D) inovações, crédito e propensão ao risco empresarial.
(E) inovações, grandes empresas e estabilidade cambial.
54
O Modelo de Equilíbrio Geral com Produção criado por
Walras no seu livro Elementos de Economia Política Pura
(1874) depende da presença de um “leiloeiro” com a função
de operacionalizar a busca de um vetor de preços capaz de
compatibilizar os planos de cada um dos agentes em rela-
ção às operações:
(A) financeiras realizadas, maximizar utilidades e lucros e
igualar a demanda à oferta em todos os mercados.
(B) de compra e venda de ativos financeiros, maximizar lucros
e juros e igualar a demanda à oferta nos mercados de bens
de capital.
(C) de compra e venda desejadas, maximizar utilidades e
lucros e igualar a demanda à oferta em todos os
mercados.
(D) de compra e venda desejadas, maximizar lucros e
dividendos e igualar a demanda à oferta no mercado
de capital.
(E) de compra e venda realizadas, maximizar utilidades e
lucros e igualar a demanda à oferta no mercado de
capital.
55
A chamada “síntese neoclássica” tem na sua base o
modelo IS/LM. Este modelo origina-se da conhecida
reinterpretação do pensamento de Keynes por J. Hicks no
seu texto Mr. Keynes and the Classics: a suggested
interpretation, publicado originalmente em 1937. Os ele-
mentos centrais na Teoria Geral de Keynes que NÃO
aparecem no Modelo de Hicks são a:
(A) análise centrada no método do equilíbrio parcial e o
papel da incerteza na determinação do volume de
investimentos.
(B) análise centrada no método do equilíbrio geral e os
rendimentos crescentes de escala.
(C) relação direta entre a taxa de juros e a eficiência
marginal do capital e a relação inversa entre taxa de
juros e taxa de lucro.
(D) hipótese de neutralidade da moeda no curto período
e a precificação via mark-up.
(E) hipótese de rendimentos crescentes de escala e a
determinação da taxa de juros pela produtividade
marginal do capital.
56
Suponha que, em um banco de investimentos, um econo-
mista, exercendo a função de administrador de fundos,
faça a carteira de aplicações dos seus clientes com base
nas hipóteses de que:
i) os agentes conhecem um modelo quantitativo que
(salvo perturbações estocásticas) permite prever o
comportamento dos preços dos ativos e da economia;
ii) os agentes dispõem do mesmo conjunto de in-
formações;
iii) os mercados tendem ao equilíbrio.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
115
Do ponto de vista do pensamento macroeconômico, esse
economista estará trabalhando com expectativas e con-
textos, respectivamente,
(A) racionais e não ergódicos.
(B) racionais e ergódicos.
(C) condicionadas e ergódicos.
(D) adaptativas e não ergódicos.
(E) adaptativas e ergódicos.
57
Em sua formulação do Princípio da Demanda Efetiva,
Kalecki distingue o consumo dos capitalistas do consumo
dos trabalhadores. Para uma dada distribuição de renda
e supondo que os trabalhadores não poupam, ele mostra
que o nível de lucros é determinado pelos gastos em
(A) investimento e consumo capitalista.
(B) investimento, exclusivamente.
(C) consumo dos trabalhadores, exclusivamente.
(D) consumo dos capitalistas, exclusivamente.
(E) consumo dos trabalhadores e dos capitalistas.
58
O processo de globalização econômica ora em curso no
mundo tem na sua raiz as revoluções tecnológica e
organizacional nos meios de transporte, comunicação e fabri-
cação, e os processos de liberalização e desregulamentação
dos mercados nacionais. Do ponto de vista da teoria econô-
mica, estas transformações lembram especificamente dois
autores e duas proposições fundamentais por eles formula-
das. Proposições e autores são, respectivamente,
(A) a estabilidade do capitalismo liberal (M. Friedman)
e o capitalismo entendido como processo de “criação
endógena de mercados" (J. M. Keynes).
(B) a instabilidade do capitalismo liberal (R. Lucas)
e os axiomas da ordem espontânea e auto-organiza-
ção dos mercados (J. M. Keynes).
(C) o capitalismo entendido como processo de “des-
truição criativa” (J. Schumpeter) e a instabilida-
de do capitalismo liberal (M. Friedman).
(D) o capitalismo entendido como processo de “destruição
criativa” (J. Schumpeter) e os axiomas da ordem espon-
tânea e da auto-organização dos mercados (F.Hayek).
(E) o estado como regulador da atividade econômica (J.
M. Keynes) e a impossibilidade da eficiência eco-
nômica do socialismo (J. Schumpeter).
59
Analise os seguintes postulados:
I - exclusividade do trabalho vivo (a força de trabalho emprega-
da) na capacidade de criar mais valor do que o seu próprio
valor (expresso no salário que recebe) ;
II - exclusividade dos trabalhadores intelectuais (na for-
ça de trabalho empregada) na capacidade de criar
mais valor do que o seu próprio valor (expresso nos
ordenados que recebem);
III - mecanização crescente no sistema produtivo;
IV -crescimento da composição orgânica do capital superar o
da taxa de mais-valia;
V - crescimento da taxa de mais-valia superar o da com-
posição orgânica do capital;
VI -tendência de os serviços substituírem a indústria como
fonte de adição de valor no sistema produtivo.
A proposição da “tendência à queda na taxa de lucro”
formulada por Marx, no terceiro volume do Capital, depen-
de, do ponto de vista teórico, de três dos postulados acima,
que são:
(A) I, III e IV.
(B) I, III e V.
(C) II, III e IV.
(D) II, IV e VI.
(E) II, V e VI.
60
A Metodologia das Conjecturas e Refutações proposta por
Karl Popper, e amplamente aceita pela teoria econômica
como critério de validação à cientificidade do conhecimen-
to, estabelece, em síntese, que as teorias originam-se na
(A) mente dos cientistas, e sua solidez depende do realis-
mo das premissas das quais se originaram.
(B) mente dos cientistas, e sua solidez depende da exten-
são em que sobrevivem às tentativas de refutação.
(C) realidade - nos fatos - e sua solidez depende da sua
irrefutabilidade, ou seja, da impossibilidade da sua
refutação.
(D) realidade - nos fatos - e sua solidez independe do
realismo das premissas das quais se originaram.
(E) realidade - nos fatos - e também na mente dos cientis-
tas, e sua solidez depende da sua aceitação pela
comunidade científica independente da sua
refutabilidade.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
116
QUESTÕES DISCURSIVAS
TEORIA ECONÔMICA
1
O mercado do bem X é de concorrência perfeita. Suponha que, inesperadamente, ocorra uma elevação exógena
e permanente da demanda por X (um deslocamento para a direita da sua curva de demanda).
a) Descreva o ajustamento desse mercado até um novo equilíbrio de longo prazo, comparando as situações inicial e final
e explicitando, também, as conseqüências de curto prazo no que se refere a preços, quantidades de equilíbrio, lucros
auferidos e número de empresas. (valor: 7,5 pontos)
b) No gráfico abaixo estão representadas as situações iniciais – antes do deslocamento da demanda – das firmas e do
mercado. Reproduza-o no Caderno de Respostas e complete-o, desenhando as curvas necessárias à identificação da
nova situação de equilíbrio do mercado no longo prazo. (valor: 2,5 pontos)
De cada uma das áreas de conteúdo apresentadas abaixo (Teoria Econômica, Métodos Quantitativos, História
Econômica e Cultura Econômica), você deverá escolher uma questão para responder. Você responderá,
portanto, a um total de quatro questões discursivas, todas pertencentes a áreas de conteúdo diferentes.
Conteúdo predominante:
Teoria Econômica: Microeconomia.
Habilidades aferidas:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Devido ao deslocamento da curva de demanda, o mercado equilibra-se, a curto prazo, com elevação do preço e da
quantidade negociada. A elevação do preço permite às empresas que já operam no mercado auferir, no curto prazo,
lucros extraordinários (maiores que zero).
A existência de lucros extraordinários atrai, no longo prazo, novas empresas ao mercado, deslocando a curva de oferta
para a direita (aumentando a quantidade oferecida). O deslocamento da curva de oferta para a direita ocorre até que
cesse o fator de atração a novas empresas, ou seja, até que os lucros auferidos retornem ao normal (iguais a zero).
Na situação final, em comparação com a inicial, o preço é o mesmo, a quantidade total negociada é maior, o lucro
auferido pelas firmas é o mesmo (zero) e o número de firmas é maior. (valor: 7,5 pontos)
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
117
b) Ilustração gráfica: (valor: 2,5 pontos)
2
Tendo como “pano de fundo” o modelo IS-LM-BP com baixo grau de mobilidade de capital (curva BP quase vertical),
suponha que o governo eleve significativamente os seus gastos.
a) Descreva o ajustamento da economia, desde os efeitos imediatos da elevação dos gastos até uma nova situação de
equilíbrio interno e externo nos regimes de taxa fixa e de taxa flexível de câmbio, explicando as razões do deslocamento
de cada curva. (valor: 6,0 pontos)
b) Nos gráficos abaixo estão representadas as situações iniciais de equilíbrio antes do aumento dos gastos públicos.
Reproduza-os no Caderno de Respostas e complete-os, desenhando as novas curvas e identificando as novas situações
de equilíbrio nos dois casos. (valor: 4,0 pontos)
Conteúdo predominante:
Teoria Econômica: Macroeconomia.
Habilidades aferidas:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas;
utilizar formulações matemáticas na análise dos fenômenos socioeconômicos.
Padrão de Resposta Esperado:
a) O aumento dos gastos do governo desloca a curva IS para a direita. Isso leva a economia para o ponto B, onde ocorre
equilíbrio interno com deficit no balanço de pagamentos (BP à esquerda do ponto de equilíbrio interno B), de modo que
passa a existir excesso de demanda de divisas.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
118
No regime de taxa fixa de câmbio, esse excesso de demanda de divisas é atendido pelo Banco Central, que vende moeda
estrangeira, recolhendo moeda doméstica. Isso desloca a curva LM para a esquerda até encontrar as curvas IS e BP
no ponto C.
Com taxa flexível de câmbio, o excesso de demanda de divisas é debelado no próprio mercado, através de elevação
da taxa de câmbio. Isso desloca as curvas IS e BP para a direita até encontrarem a curva LM no ponto C.
(valor: 6,0 pontos)
b) Ilustração gráfica: (valor: 4,0 pontos)
MÉTODOS QUANTITATIVOS
3
Considere a relação entre o custo total de produção de um bem (y), e a quantidade produzida deste bem (Q), expressa
através de uma função f(.). Explicite as propriedades desta função, em termos dos valores que ela assume, assim como
os de suas derivadas, compatíveis com as afirmações abaixo.
a) O custo de produção de zero unidades é zero ou positivo. (valor: 2,0 pontos)
b) O custo de produção aumenta quando a quantidade produzida aumenta. (valor: 3,0 pontos)
c) O custo de produção aumenta a taxas decrescentes para um determinado intervalo da quantidade produzida (de Q = 0
até Q = Q), depois do qual o custo de produção aumenta a taxas crescentes, sempre em relação à quantidade produzida.
(valor: 5,0 pontos)
Conteúdo predominante:
Métodos Quantitativos aplicados à Economia: Matemática.
Habilidades aferidas:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise dos fenômenos socioeconômicos.
Padrão de Resposta Esperado:
a) f(Q) 0, e/ou o valor da função f no ponto zero é zero ou algum número maior que zero.
(valor: 2,0 pontos)
b) f'(Q) > 0, e/ou df/dQ >0, e/ou o sinal da primeira derivada de f em relação a Q é positivo. (valor: 3,0 pontos)
c) f''(Q) < 0 , e/ou < 0 , e/ou o sinal da segunda derivada de f em relação a Q é negativo para Q entre 0 e Q’, e
f''(Q) > 0 , e/ou > > 0, e/ou o sinal da segunda derivada de f em relação a Q é positivo para Q maior que Q’.
(valor: 5,0 pontos)
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
119
4
Considere o problema de maximização de uma função f (x
1
, x
2
) sujeita a uma restrição linear do tipo w
1
x
1
+ w
2
x
2
= Z,
dando origem ao lagrangeano L = f (x
1
, x
2
) + λ (Z - w
1
x
1
- w
2
x
2
) e resolva os itens abaixo.
a) Qual o nome da variável λ neste contexto? (valor: 1,0 ponto)
b) Explique a importância de λ para estabelecer a relação entre Z e o valor da função f (x
1
, x
2
) no ponto de máximo restrito.
(valor: 3,0 pontos)
c) Qual é a expressão do valor de λ no ponto de máximo restrito da função f (x
1
, x
2
), expresso em termos das derivadas de
f (x
1
, x
2
) e dos parâmetros w
1
e w
2
? (valor: 3,0 pontos)
d) Dê uma interpretação para o resultado do item (c) acima em termos da teoria microeconômica do consumidor.
(valor: 3,0 pontos)
HISTÓRIA ECONÔMICA
5
Dentre as práticas econômicas que caracterizam o Mercantilismo, adotadas pelas principais potências européias no século
XVI, destacam-se:
I - a acumulação de metais preciosos (Metalismo);
II - a obtenção de uma balança comercial favorável;
III - o protecionismo tarifário;
IV - o incentivo à manufatura;
V - a conquista de novos territórios (Colonialismo).
Com base nessas práticas econômicas, descreva as principais políticas mercantilistas de Portugal e da Inglaterra, e o seu
impacto sobre as respectivas economias. (valor: 10,0 pontos)
Conteúdo predominante:
Métodos Quantitativos aplicados à Economia: Econometria.
Habilidade aferida:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos socioeconômicos.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Multiplicador de Lagrange. (valor: 1,0 ponto)
b) O Multiplicador de Lagrange mede o quanto o valor da função sendo maximizada aumenta quando aumentamos o valor
de Z. (valor: 3,0 pontos)
c) (valor: 3,0 pontos)
d) Se f() é interpretada como uma função de utilidade,
1
x
e x
2
são bens cujos respectivos preços são w
1
e w
2
, e Z é a renda
do consumidor, então, no ponto de máximo restrito, a razão das utilidades marginais é igual aos preços relativos dos dois
bens. (valor: 3,0 pontos)
Conteúdo predominante:
História: História Econômica Geral.
Habilidades aferidas:
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
120
6
A crise de 1929 gerou um longo período de depressão em nível mundial ao longo dos anos 30. Face à retração mundial
da demanda de café decorrente dessa crise, o governo brasileiro adotou uma política cambial de desvalorização da moeda
a fim de reduzir o impacto negativo sobre as exportações. Embora esta política fosse destinada a garantir os interesses dos
cafeicultores, ela acabou por favorecer um importante surto de industrialização capaz de mudar o pólo dinâmico da
economia da agricultura para a indústria. Explique de que forma a política cambial adotada contribuiu para o desenvolvi-
mento do setor industrial. (valor: 10,0 pontos)
Padrão de Resposta Esperado:
- Portugal: o afluxo de riquezas proporcionado pelas expansões ultramarinas portuguesas acabou sendo usado na
importação de produtos manufaturados, e/ou em gastos improdutivos como guerras, gastos com a burocracia, consumo
supérfluo.
- Inglaterra: privilegiou o desenvolvimento de suas atividades manufatureiras com práticas protecionistas. O protecionismo
tarifário conseguiu não apenas estabelecer um superavit comercial em relação a seus concorrentes ibéricos como
também estabelecer de forma muito mais ampla e duradoura o Pacto Colonial com as suas possessões, criando as bases
para o processo de industrialização. (valor: 10,0 pontos)
Obs.: Esta resposta corresponde ao mínimo a ser apresentado. Outras respostas pertinentes serão aceitas.
CULTURA ECONÔMICA
7
Até meados dos anos 1930, a chamada “Lei de Say” dominou as interpretações do funcionamento do sistema econômico.
Essa "Lei" teve Keynes entre seus contestadores.
a) Explique o significado da "Lei de Say".
(valor: 4,0 pontos)
b) Explique os principais elementos da crítica de Keynes.
(valor: 6,0 pontos)
Conteúdo predominante:
História: Formação Econômica do Brasil.
Habilidades aferidas:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas.
Padrão de Resposta Esperado:
Considerando que o mercado consumidor interno dependia fundamentalmente das importações de produtos manufatura-
dos, a desvalorização cambial resultou em um aumento relativo e real dos preços dos produtos importados, contraindo a
procura por estes produtos.
A retração da demanda do café no mercado internacional fez com que o setor que produzia para o mercado interno
apresentasse melhores oportunidades de investimento que o setor agroexportador. O novo nível de preços relativos
obtido a partir da desvalorização cambial , acabou, assim, por contribuir para o processo de substituição de importações
de produtos industrializados, com conseqüente crescimento do parque industrial interno. (valor: 10,0 pontos)
Obs.: Serão aceitas outras respostas pertinentes.
Conteúdo predominante:
Cultura Econômica: Economia Política.
Habilidades aferidas:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
121
8
“Em certo sentido, Marx foi sem dúvida um discípulo de Ricardo; (...) O que podemos concluir com toda certeza é que se
situava numa linha de descendência direta de Ricardo. (...) Adotou o esquema conceitual de Ricardo, formulando os
problemas em função das formas em que ele os definira. Sem dúvida que alterou essas formas, e que chegou a conclusões
muito diferentes.” DOBB, M. Teorias do Valor e Distribuição desde Adam Smith. 1973
Compare as teorias de Marx e de Ricardo no que se refere:
a) à definição de valor; (valor: 5,0 pontos)
b) aos conceitos de valor de troca e de preço de produção. (valor: 5,0 pontos)
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
diferenciar correntes teóricas a partir de distintas políticas econômicas.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Segundo a Lei de Say, não há ocorrência de superprodução na economia, pois pagamentos de fatores (salários, lucros,
juros) que constituem custos de produção correspondem à renda necessária para a aquisição das mercadorias
produzidas. Assim, a oferta cria sua própria demanda. (valor: 4,0 pontos)
b) Keynes refuta a Lei de Say, introduzindo a possibilidade de insuficiência global de demanda. Introduz o conceito de
demanda efetiva, que tem no investimento seu principal determinante. Demanda efetiva pode ser menor que oferta,
provocando redução na produção e no emprego.
A moeda é também reserva de valor, havendo possibilidade de entesouramento. Keynes introduz o conceito de
preferência pela liquidez e admite demanda por moeda como um fim em si mesmo (precaução e especulação).
Afirma, ainda, a possibilidade de equilíbrio com desemprego. (valor: 6,0 pontos)
Obs.: Serão aceitas outras respostas pertinentes.
Conteúdo predominante:
Cultura Econoômica: História do Pensamento Econômico.
Habilidades aferidas:
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
ler e compreender textos econômicos;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
diferenciar correntes teóricas.
Padrão de Resposta Esperado:
a) Definição de valor
Para Ricardo, valor é igual ao preço natural, que corresponde à quantidade de trabalho necessária à produção da
mercadoria (trabalho passado + trabalho presente).
Marx define valor como o trabalho socialmente necessário para a produção da mercadoria, que compreende capital
constante + capital variável + mais-valia. (valor: 5,0 pontos)
b) Conceitos de valor de troca e preço de produção:
Ricardo não faz distinção entre valor de troca e preço de produção, ou preço natural. Para esse autor, valor, preço natural
e preço de produção são conceitos similares.
Para Marx, o preço de produção afasta-se do valor porque são definidos em níveis diferentes de abstração. O preço de
produção é obtido a partir de uma taxa uniforme de lucro, calculada em valor*. (valor: 5,0 pontos)
Obs.: *A expressão em itálico é opcional.
Obs.: Para o item b), foram aceitas outras respostas, desde que consistentes.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
122
Impressões sobre a Prova
As questões abaixo visam levantar sua opinião sobre a
qualidade e a adequação da prova que você acabou de
realizar e também sobre o seu desempenho na prova.
Assinale as alternativas correspondentes à sua opinião e
à razão que explica o seu desempenho nos espaços
próprios (parte inferior) do Cartão-Resposta.
Agradecemos sua colaboração.
61
Qual o ano de conclusão deste seu curso de
graduação?
(A) 2000.
(B) 1999.
(C) 1998.
(D) 1997.
(E) Outro.
62
Qual o grau de dificuldade desta prova?
(A) Muito fácil.
(B) Fácil.
(C) Médio.
(D) Difícil.
(E) Muito difícil.
63
Quanto à extensão, como você considera a prova?
(A) Muito longa.
(B) Longa.
(C) Adequada.
(D) Curta.
(E) Muito curta.
64
Para você, como foi o tempo destinado à resolução da
prova?
(A) Excessivo.
(B) Pouco mais que suficiente.
(C) Suficiente.
(D) Quase suficiente.
(E) Insuficiente.
65
As questões da prova apresentam enunciados claros e
objetivos?
(A) Sim, todas apresentam.
(B) Sim, a maioria apresenta.
(C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta.
(D) Não, poucas apresentam.
(E) Não, nenhuma apresenta.
66
Como você considera as informações fornecidas em
cada questão para a sua resolução?
(A) Sempre excessivas.
(B) Sempre suficientes.
(C) Suficientes na maioria das vezes.
(D) Suficientes somente em alguns casos.
(E) Sempre insuficientes.
67
Como você avalia a adequação da prova aos conteúdos
definidos para o Provão/2000 desse curso?
(A) Totalmente adequada.
(B) Medianamente adequada.
(C) Pouco adequada.
(D) Totalmente inadequada.
(E) Desconheço os conteúdos definidos para o Provão/
2000.
68
Como você avalia a adequação da prova para verificar
as habilidades que deveriam ter sido desenvolvidas
durante o curso, conforme definido para o Provão/2000?
(A) Plenamente adequada.
(B) Medianamente adequada.
(C) Pouco adequada.
(D) Totalmente inadequada.
(E) Desconheço as habilidades definidas para o Provão
2000.
69
Com que tipo de problema você se deparou mais
freqüentemente ao responder a esta prova?
(A) Desconhecimento do conteúdo.
(B) Forma de abordagem do conteúdo diferente daquela
a que estou habituado.
(C) Falta de motivação para fazer a prova.
(D) Espaço insuficiente para responder às questões.
(E) Não tive qualquer tipo de dificuldade para responder
à prova.
70
Como você explicaria o seu desempenho na prova?
(A) Não estudei durante o curso a maioria desses
conteúdos.
(B) Estudei somente alguns desses conteúdos durante o
curso, mas não os aprendi bem.
(C) Estudei a maioria desses conteúdos há muito tempo
e já os esqueci.
(D) Estudei muitos desses conteúdos durante o curso,
mas nem todos aprendi bem.
(E) Estudei e conheço bem todos esses conteúdos.
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