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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
7
Diretrizes
Capítulo 1 para a Prova
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
9
A Comissão do Curso de
Economia para o ENC/2000
As diretrizes para o ENC/2000 de Economia foram estabelecidas por comissão, composta a partir
de indicações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), do Conselho Federal de
Economia (Cofecon), da Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Economia (Ange) e da
Comissão de Especialistas em Economia da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC), com a
atribuição de definir:
a) a abrangência e os objetivos do Exame de Economia;
b) o perfil que se espera do graduando de Economia;
c) os conteúdos e habilidades a serem verificados no Exame de Economia; e
d) todas as especificações e orientações necessárias à elaboração da prova para o ENC de
Economia.
A Comissão de Economia do ENC/2000 foi nomeada pelo Ministro de Estado da Educação, por
meio da Portaria n
o
1.566, de 27 de outubro de 1999, composta pelos seguintes professores:
Fernando Ferrari Filho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
José Luiz Pagnussat, da Universidade Católica de Brasília;
José Rubens Damas Garlipp, da Universidade Federal de Uberlândia;
Leda Maria Paulani, da Universidade de São Paulo;
Luiz Carlos Thadeu Delorme Prado, da Universidade Federal do Rio de Janeiro;
José Ricardo Barbosa Gonçalves, da Universidade Estadual de Campinas; e
Zionam Rolim, da Universidade Federal de Pernambuco.
As Diretrizes para o ENC/2000
de Economia
As diretrizes são expressas em objetivos específicos que a Comissão coloca para o ENC de
Ciências Econômicas, no perfil que se espera dos egressos desses cursos de graduação, nas habilidades
cujo desenvolvimento esses cursos devem estar propiciando, nos conteúdos essenciais que os graduandos
de Economia devem dominar ao final do curso, no formato da prova que será aplicada e nas
recomendações para sua elaboração.
Objetivos
I. Contribuir para o processo de avaliação do ensino de graduação em Economia;
II. Apontar alcances e limites do ensino de graduação em Economia, considerando-se o perfil,
as habilidades e as competências requeridas do economista;
III. Sinalizar os fundamentos, os princípios e a estrutura que orientam o curso de Economia;
IV. Avaliar as dificuldades, os desafios e as potencialidades das instituições e oferecer um
referencial para melhoria da qualidade do ensino; e
V. Fornecer parâmetros para estabelecer relações entre a formação oferecida nos cursos e as
necessidades e desafios da Economia e da sociedade contemporâneas.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Perfil
I. Sólida formação teórica, histórica e quantitativa;
II. Formação plural;
III. Formação cultural ampla, que possibilite a compreensão das questões econômicas no seu
contexto social;
IV. Capacidade de tomada de decisões e de resolução de problemas e competência para
adquirir novos conhecimentos, em uma realidade diversificada e em constante
transformação;
V. Capacidade analítica e visão crítica;
VI. Capacidade de comunicação e expressão; e
VII. Consciência de que o senso ético de responsabilidade social deve nortear o exercício da
profissão.
Habilidades
I. Desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
II. Ler e compreender textos econômicos;
III. Dissertar sobre temas econômicos;
IV. Lidar com conceitos teóricos fundamentais da Ciência Econômica;
V. Utilizar o instrumental econômico para analisar situações históricas;
VI. Utilizar formulações matemáticas e estatísticas na análise dos fenômenos socioeconômicos;
VII. Diferenciar correntes teóricas a partir de distintas políticas econômicas; e
VIII. Elaborar projetos e monografias.
Conteúdos
I. Teoria Econômica
a) Microeconomia: Teoria do Consumidor; Teoria da Produção e Teoria dos Custos; Teoria
dos Mercados: Concorrência Perfeita, Oligopólio e Monopólio; Formação de Preços e
Incidência de Impostos; Equilíbrio Geral e Parcial; Organização Industrial; e Noções de
Teoria dos Jogos;
b) Macroeconomia: Contabilidade Nacional, Contas Nacionais do Brasil e Indicadores
Sociais; Determinação da Renda: Modelos Clássico, Keynesiano, Novo Clássico e Novo
Keynesiano; Princípio da Demanda Efetiva; Demanda e Oferta Agregadas; Teoria e Política
Monetária; Sistema Monetário e Mercado Financeiro; Modelos de Crescimento e Ciclos
Econômicos; Teorias da Inflação;
c) Economia Internacional: Teorias Clássica e Neoclássica do Comércio Internacional;
Protecionismo e Políticas Comerciais Estratégicas; Comércio e desenvolvimento:
substituição de importações, promoção de exportações e integração econômica; Mercado
de divisas e estruturas de balanço de pagamentos; Sistema monetário e financeiro
internacional; Relações do Brasil com o sistema monetário e financeiro internacional;
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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II. Métodos Quantitativos Aplicados à Economia
d) Matemática: Funções e limites; Cálculos diferencial e integral; Álgebra linear; Funções de
várias variáveis; Equações diferenciais;
e) Estatística: Estatística descritiva; Número de Graduandos índices; Probabilidade; Funções
e distribuição; Inferência estatística;
f) Econometria: Modelos econômicos e econométricos; Regressões simples e múltiplas;
Problemas de análise de regressão; Séries temporais; Sistemas de Equações Simultâneas;
III. História Econômica
g) História Econômica Geral: Formação histórica do capitalismo; Revolução Industrial:
padrões de industrialização; As transformações do capitalismo e a Primeira Guerra
Mundial; O período entre-guerras; A economia mundial do pós-guerra; A crise da economia
mundial, a partir da década de 70; A reestruturação da Economia e a globalização;
h) Formação Econômica do Brasil: O império colonial português e o debate sobre a herança
colonial brasileira; A crise do sistema colonial e a formação do Estado Nacional ; A
economia brasileira no século 19: 1808 à 1889; Os complexos agro-exportadores regionais;
Nascimento e consolidação da indústria no Brasil; A economia cafeeira e a política
econômica na República Velha; A crise de 1929 e os mecanismos de superação;
i) Economia Brasileira Contemporânea: Vargas e a construção do Estado Moderno no Brasil;
O contexto internacional e a política econômica: 1945 a 1955 ; O Governo Kubitschek e o
Plano de Metas; Da crise dos anos 60 ao fim do regime militar; Ajuste externo e
desequilíbrio interno nos anos 80; Os planos de estabilização econômica: da Nova
República ao Governo Collor; Plano Real: reformas estruturais e desequilíbrio externo no
Governo Fernando Henrique Cardoso;
IV. Cultura Econômica
j) Economia Política: A crítica ao mercantilismo e as origens do pensamento clássico; Smith:
valor, distribuição e acumulação de capital; Ricardo: a questão do desenvolvimento
econômico e da distribuição da renda; A Lei de Say: a polêmica Ricardo versus Malthus;
Marx: valor, dinheiro e capital;
k) História do Pensamento Econômico: A escola marginalista: os métodos de Marshall e
Walras; A revolução keynesiana e a crítica ao pensamento marginalista; A economia do
desenvolvimento e o pensamento cepalino: origens e desdobramentos; Tendências
recentes do pensamento econômico: monetaristas, novos clássicos, novos keynesianos e
s-keynesianos; Globalização e liberalismo no fim do século;
l) Evolução das Idéias Sociais e Metodologia Econômica: Modelos de explicação científica:
dedução e indução; O método nas Ciências Sociais: a identidade sujeito-objeto; O pensamento
iluminista e o utilitarismo; A constituição da sociedade moderna e o surgimento da Ciência
Econômica; Pressupostos econômicos: realismo versus instrumentalismo.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Formato da Prova
A prova, com 4 (quatro) horas de duração, foi concebida em duas partes: a primeira, valendo 60
pontos, com 60 (sessenta) questões de múltipla escolha; a segunda, valendo 40 pontos, com 4 (quatro)
questões discursivas, uma para cada área de conteúdo, a serem escolhidas dentre duas questões
apresentadas para cada uma das quatro áreas.
Recomendações
Dentre as recomendações da Comissão para a elaboração da prova, destacam-se as seguintes:
I. A área de Teoria Econômica deverá compreender 40% das questões da prova como um todo;
ao passo que cada uma das outras três áreas deverá ter 20% das questões.
II. As questões deverão ser plurais, contemplando diferentes concepções teóricas, e abranger o
maior número possível de aspectos do conteúdo, evitando-se a repetição.
III. As questões da área quantitativa deverão ser aplicadas à Economia.
IV. Deverão ser apresentados textos econômicos para interpretação e algumas questões de
múltipla escolha poderão ser formuladas a partir desses textos.
V. As questões de múltipla escolha deverão ser baseadas, preferencialmente, na discussão e
definição de conceitos e não em problemas de cálculo.
VI. As questões dissertativas deverão ser temáticas, permitindo respostas com base em diferentes
correntes teóricas.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Subsídios para
Interpretação
Capítulo 2 dos Resultados
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Introdução
Para proceder à análise técnica da prova, é preciso esclarecer alguns conceitos que serão
mencionados na análise dos resultados. É preciso explicitar, primeiramente, que a análise foi realizada
computando-se somente provas válidas, retirando-se as provas em branco, ou seja, aquelas em que
nenhuma das questões foi respondida. Também são excluídas da análise as provas de alunos formados em
anos anteriores que, segundo a Portaria n
o
963/97, não são computadas na avaliação dos cursos.
A metodologia de análise da qualidade da prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo, o índice de fidedignidade e a caracterização das questões segundo os índices de facilidade e
de discriminação alcançados. Completam os elementos para a análise técnica dados referentes às
estatísticas básicas da prova como um todo, das partes da prova (questões de múltipla escolha e
discursivas) e de cada uma das questões discursivas.
Vale esclarecer que, no caso das questões discursivas da prova de Economia, os índices de
facilidade, de discriminação e de fidedignidade não foram calculados, por não se aplicarem a questões
opcionais, como é o caso dessa prova. Questões opcionais são respondidas por subconjuntos diferentes de
graduandos, o que impede uma análise coerente dos aspectos mencionados.
Validade de Conteúdo
Assegurar a validade de conteúdo de uma prova implica garantir que esse instrumento se constitui
amostra adequada dentro de um universo desejado de conhecimentos e habilidades.
Conforme o que preceitua Gronlund,
1
uma prova será tão mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra de conhecimentos e habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua validade de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de âmbito nacional, os procedimentos que visam
assegurar a validade de conteúdo do instrumento de medida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como referência, quanto aos conteúdos e habilidades a
serem verificados, deve ser representativo do que foi efetivamente ministrado aos graduandos das
diferentes instituições de ensino superior (IES) que se submetem ao Exame. Assim, a Comissão de Curso,
que estabelece as diretrizes do ENC, entre as quais os conteúdos e habilidades a serem verificados, é
formada por docentes de diferentes regiões geográficas, com atuação em IES públicas e privadas.
Além desse cuidado com a composição da Comissão de Curso, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep) solicita das IES, para subsidiar a Comissão na tarefa de estabelecimento
das diretrizes, os projetos pedagógicos dos cursos a serem avaliados, que incluem seus objetivos e
aspectos dos conteúdos e habilidades propostos nos respectivos currículos, bem como o perfil
profissiográfico dos seus egressos. A par desses projetos pedagógicos, a Comissão tem, ainda, como
subsídios, sugestões enviadas por coordenadores de curso sobre conteúdos e habilidades a serem
avaliados.
1
GRONLUND, Norman E. Measurement and evaluation in teaching. New York : The Macmillan Company, 1971. p. 78.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão de Curso estabelece recomendações à Banca
Examinadora, encarregada de elaborar a prova, quanto à abordagem a ser dada no instrumento de
avaliação e à proporção de questões relativamente aos tópicos de conteúdo relacionados, para garantir a
validade da prova.
Essa Banca Examinadora, tal qual a Comissão, é composta por professores com pós-graduação
stricto sensu na área, atuantes no ensino de graduação, provenientes de diferentes regiões do País e de
instituições públicas e privadas.
A partir da relação de conteúdos e habilidades estabelecidos como diretrizes do Exame e das
recomendações para a elaboração da prova, a Banca Examinadora constrói uma tabela de especificação,
ferramenta básica que visa garantir a representatividade da amostra de conteúdos e habilidades
desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos graduandos. Trata-se de uma tabela de dupla
entrada, na qual se cruzam os tópicos de conteúdos e as habilidades e se registra o número de questões,
em termos de sua importância relativa na prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões conforme foi definido nessa tabela de especificação e
analisa, seleciona e aperfeiçoa as que compõem a prova em sua versão definitiva. A própria Banca, com a
assessoria de especialistas em medidas educacionais, julga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos
inerentes ao seu formato e à sua consistência em relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de construção do instrumento, conforme descrito,
assegura a validade do conteúdo da prova, visto que o processo permite:
a) identificar comportamentos relevantes, representativamente amostrados, e
b) identificar áreas de conteúdo, também representativamente amostradas.
2
Dessa forma, considera-se que a prova tem validade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os graduandos tivessem adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
Índice de Fidedignidade
Foi estimado o índice de fidedignidade das questões de múltipla escolha da prova, a fim de
caracterizar o teste quanto à sua capacidade de produzir resultados precisos; para isto, foi adotado o
método de Kuder-Richardson (KR
20
). Este índice é fortemente influenciado pela variância de desempenho
do grupo e pelo número de itens aplicados, sendo que, quanto mais próximo de 1 (um), maior precisão o
instrumento possui.
Índice de Facilidade
O índice de facilidade de cada questão de múltipla escola é representado pela porcentagem de acertos
do total de sujeitos a ela submetidos e, no caso das questões discursivas, pelo resultado da divisão do número
de pontos obtidos na questão por todos os respondentes pelo produto do valor total da questão pelo número total
2
VIANNA, Heraldo M. Testes em educação. São Paulo : Ibrasa, 1973. p. 173.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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de respondentes.
3
A escala utilizada para a classificação e posterior análise do índice de facilidade foi adaptada
de Lafourcade,
4
Pasquali
5
e Vianna.
6
As questões de dificuldade média são aquelas que se encontram entre os
índices 0,41 e 0,60. A partir de um índice igual ou menor que 0,40, a questão é considerada difícil e muito difícil.
Questões fáceis ou muito fáceis são as que alcançam índice superior a 0,60.
Índice de Discriminação
A discriminação refere-se ao poder de uma questão de diferenciar sujeitos que têm melhores
resultados daqueles cujo desempenho se caracteriza como mais deficiente. Uma questão muito fácil, por
exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável, porque quase todos os examinandos
conseguem acertá-la. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difícil, onde a grande
maioria erra. Especificamente nas questões objetivas, em itens muito difíceis há, ainda, maior probabilidade
de acerto casual.
Para efetuar o cálculo do índice de discriminação das questões de múltipla escolha, inicialmente
os graduandos foram ordenados segundo a nota obtida na parte objetiva da prova. Efetuou-se,
posteriormente, a separação dos indivíduos em três grupos de desempenho: o grupo superior, constituído
pelos 27% de graduandos cujos desempenhos foram os mais elevados; o grupo intermediário, composto
por 46% do total de graduandos; e o grupo inferior, formado pelos 27% de graduandos com resultados mais
baixos. O índice de discriminação foi calculado, para cada questão, através da diferença entre a proporção
de acerto do grupo superior e a do grupo inferior. Quanto mais próximo o índice de discriminação de uma
questão estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indicando que houve mais acertos no grupo superior
(aqueles que alcançaram melhor desempenho) do que no grupo inferior (aqueles que demonstraram
desempenho mais fraco).
O índice de discriminação também evidencia a qualidade da questão em relação à população
examinada. Para a classificação dos itens, utilizou-se uma escala adaptada de Ebel.
7
Coeficientes
superiores a 0,40 indicam questões altamente discriminativas (excelentes) enquanto índices abaixo ou
iguais a 0,19 referem-se a questões com fraco poder de discriminação em geral, são aquelas com algum
problema no enunciado ou na construção das alternativas, ou com abordagens de conteúdo muito difíceis
ou, ao contrário, muito fáceis.
Estatísticas Básicas
Para sintetizar os resultados obtidos em termos de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a mediana. A média aritmética é a soma das notas obtidas
por todos os alunos em uma determinada prova, dividida pelo número de examinandos. A mediana é o ponto
que separa a distribuição das notas ao meio, isto é, 50% dos escores estão abaixo dela e 50%, acima.
A média é uma medida menos estável, por ser afetada por notas muito baixas ou muito altas.
Utiliza-se a sua comparação com a mediana para se ter idéia de como ocorreu a distribuição das notas.
3
UNIVERSITY OF IOWA, Evaluation and Examination Service. Improving essay examination III. Use of item analysis. (Tech. Bull. nº
11) Iowa City.
4
LAFOURCADE, Pedro D. Evaluación de los aprendizajes. Buenos Aires, Kapelusz, 1969. p. 211.
5
PASQUALI, Luiz (Org.). Medida psicométrica. Luiz Pasquali. In: Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento.
Brasília : Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB: Inep, 1996. p. 83.
6
VIANNA, Heraldo M. Testes em Educação. São Paulo: Ibrasa, 1973. p. 192.
7
EBEL, Robert L. Essentials of educational measurement. New Jersey: Prentice Hall, 1972. p. 399.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Assim, se numa determinada prova a média é mais baixa do que a mediana, presume-se que a maior parte
dos alunos alcançou notas altas; ao contrário, quando a média é maior do que a mediana, a interpretação a
ser dada é que a maior parte dos alunos obteve notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, também, as medidas de variabilidade dos resultados, para
saber se o grupo de alunos obteve resultados homogêneos ou heterogêneos. A medida de variabilidade
utilizada nesta análise é o desvio-padrão, que indica como as notas variam em relação à média. Quanto
maior a variabilidade dos resultados, maior é o desvio e mais heterogêneo é o grupo.
Outras informações importantes referem-se às notas mínima e máxima alcançadas no grupo geral
e aos percentis 10 e 90 (P10 e P90), ou seja, as notas abaixo das quais estão 10% e 90% dos
desempenhos. Também foram assinalados os percentis 27 e 74 (P27 e P74), que separam os grupos
superior e inferior de desempenho.
A Correção da Prova
A correção das questões de múltipla escolha é feita mecanicamente, por meio de leitura óptica.
A correção das questões discursivas passa primeiramente por uma fase amostral, que consiste na
correção de uma amostra de provas, com o objetivo de verificar a pertinência do padrão de respostas
esperado, preliminarmente estabelecido pela banca, e homogeneizar a aplicação do critério de correção.
A constituição dessa amostra obedece aos critérios a seguir:
a) 1,5% de provas de graduandos de diferentes regiões geográficas; diferentes instituições,
diferentes dependências administrativas e de instituições que obtiveram diferentes conceitos
no Exame anterior, quando não for a primeira participação;
b) 50 provas para as áreas em que o percentual de 1,5% for menor do que esse número,
obedecendo-se ao critério de heterogeneidade especificado no item acima.
Nessa fase são levantados dados de estatística básica (média, desvio-padrão, nota mínima, nota
máxima, entre outros), do desempenho geral e por questão. Os resultados amostrais são apresentados à
Comissão de Curso para discussão e ajuste do padrão de respostas proposto, e só então inicia-se a
correção propriamente.
Na correção, atua uma equipe de professores com reconhecida experiência tanto na sua área
específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para
garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas
analisam os padrões de resposta esperados e, em equipe, discutem cuidadosamente os critérios. Cada
dupla de avaliadores se responsabiliza pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior
consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evita-se,
dessa forma, também, a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influencie o
julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas é de tal forma elaborado que assegura o
anonimato do graduando e de sua instituição de origem, passando por rigorosos procedimentos de controle
e conferência.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Análise Técnica
Capítulo 3 da Prova
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Estatísticas Básicas da Prova
Estatísticas Básicas Gerais
No processamento dos dados e na análise técnica da prova de Economia do ENC/2000, foram
consideradas válidas as provas de 8.224 graduandos. Para a análise técnica, foram desconsideradas as
provas em branco e as provas de graduados em anos anteriores.
O valor máximo da prova era de cem pontos. A média obtida pelos graduandos foi de 26,2, com
desvio-padrão de 12,7, o que indica um grupo bastante homogêneo. A nota mínima foi 0 (zero) e a máxima,
84,5. A mediana foi 23, o que indica que houve, portanto, maior número de notas abaixo da média. Note-se
que o P90 foi 44, ou seja, apenas 10% dos graduandos obtiveram notas iguais ou superiores a esse valor.
Tabela 1 Estatísticas básicas da prova de Economia do ENC/2000
Estatísticas Geral
Número de graduandos 8.224
Média 26,2
Desvio-padrão 12,7
Nota Mínima 0,0
P10 13,0
P27 (Nota limite do grupo inferior) 17,0
Mediana (P50) 23,0
P74 (Nota limite do grupo superior) 32,0
P90 44,0
Nota Máxima 84,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A Figura 1 mostra a distribuição das notas dos graduandos na prova de Economia do ENC/2000.
As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas intermediárias agrupadas
na faixa imediatamente superior. Observa-se que a maioria das notas está concentrada nas faixas de 20 a
30 pontos.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 1
Distribuição das notas dos graduandos na prova de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
22
Comparando-se os dados por região, observa-se que 47,8% das provas válidas foram de
graduandos da Região Sudeste, que alcançaram a média mais alta 28,7, com desvio-padrão 13,9 e
também o maior desempenho: 84,5. Das demais regiões, nenhuma alcançou média acima da média
nacional e as notas máximas variaram de 67,5 na Região Norte a 82 na Região Sul.
Tabela 2
Estatísticas básicas da prova de Economia do ENC/2000, por região
Estatísticas Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Número de Graduandos 378
1.401
3.932 1.729
784
Média 23,2
24,4
28,7 23,6
23,8
Desvio-padrão 9,3
11,2
13,9 10,6
12,3
Nota Mínima 8,0
4,0
0,0 6,0
4,0
P10 14,0
13,0
14,0 12,0
12,0
P27 17,0
16,5
18,5 16,0
15,0
Mediana 21,0
22,0
26,0 21,5
21,0
P74 27,0
29,5
36,5 29,0
27,5
P90 35,0
40,5
48,5 37,5
40,5
Nota Máxima 67,5
73,0
84,5 82,0
78,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência administrativa da instituição de ensino, verifica-se que
54,5% das provas válidas foram de graduandos de instituições privadas. A nota máxima mais elevada, 84,5,
foi alcançada por graduandos de instituições públicas estaduais e de instituições privadas. A média mais
alta, entretanto, foi obtida pelos graduandos das instituições federais: 32,9, com desvio-padrão 14,4.
Tabela 3
Estatísticas básicas da prova de Economia do ENC/2000, por dependência administrativa
Estatísticas Federal Estadual Municipal Privada
Número de Graduandos 1.848 1.101 788 4.487
Média 32,9 28,6 19,8 23,9
Desvio-padrão 14,4 15,2 7,7 10,6
Nota Mínima 6,0 0,0 6,0 0,0
P10 16,5 13,0 11,0 13,0
P27 22,0 17,5 14,5 16,5
Mediana 30,0 24,5 18,0 22,0
P74 42,0 36,5 24,0 29,0
P90 53,0 51,0 30,5 38,5
Nota Máxima 82,0 84,5 49,5 84,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se esses dados por natureza da instituição de ensino, verifica-se que 63,2% das
provas válidas foram de graduandos de universidades e estes alcançaram a média mais alta na prova:
28,7, com desvio-padrão 13,7. A média mais baixa (19) ficou com os graduandos das faculdades
integradas, que também tiveram a nota máxima mais baixa: 49,5. Apenas nas universidades, entretanto,
houve graduandos com nota 0 (zero).
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
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Tabela 4
Estatísticas básicas da prova de Economia do ENC/2000, por natureza da instituição
Estatísticas Universidade Centro
Universitário
Faculdades
Integradas
Estabelecimento
Isolado
Número de Graduandos
5.196 528 457 2.043
Média 28,7 21,3 19,0 22,7
Desvio-padrão 13,7 8,3 7,4 10,0
Nota Mínima 0,0 6,0 4,0 4,0
P10 14,0 12,0 11,0 12,0
P27 18,0 15,5 13,0 15,0
Mediana 25,5 20,0 17,5 20,5
P74 36,5 25,5 23,5 28,0
P90 48,0 32,0 30,0 36,5
Nota Máxima 84,5 58,5 49,5 80,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Estatísticas Básicas das Questões de Múltipla Escolha
No processamento dos dados e na análise técnica das questões de múltipla escolha, foram
consideradas válidas as provas de 8.224 graduandos. Para facilitar a análise, as notas, cujo valor máximo
absoluto era 60 (sessenta) pontos, foram convertidas para uma escala de 0 a 100.
Considerando-se tal escala, a média para o conjunto dos 8.224 graduandos que realizaram a parte
objetiva da prova de Economia foi de 31,0. Esta média, situada acima da mediana (28,3) indica que houve
um maior número de graduandos com notas abaixo da média do que acima, e que, portanto, predominaram
as notas baixas. O desvio-padrão foi de 11,2. As notas variaram de 0 (zero) até o máximo de 86,7. O grupo
inferior de desempenho teve notas entre 0 (zero) e 23,3, enquanto que no grupo superior as notas variaram
entre 36,7 e 86,7.
Observando-se a Tabela 5, constata-se, ainda, que mais da metade dos indivíduos avaliados
acertou menos que 30% da prova e menos de 10% dos graduandos acertaram mais que 50% das questões.
O índice de fidedignidade foi estimado em 0,75, podendo-se inferir que a parte de múltipla escolha
da prova se constituiu num elemento de medida bastante satisfatório, principalmente tendo em vista tratar-
se de 60 questões com cinco opções de resposta cada uma.
Tabela 5
Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha de Economia do ENC/2000
Número de Graduandos 8.224
Média 31,0
Desvio-padrão 11,2
Nota Mínima 0,0
P10 18,3
P27 23,3
Mediana 28,3
P74 36,7
P90 46,7
Nota Máxima 86,7
Índice de Fidedignidade 0,75
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
24
A Figura 2 mostra a distribuição das notas dos graduandos nas questões de múltipla escolha da
prova de Economia do ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo
as notas intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior. Nessa representação gráfica, nota-se a
predominância de notas mais baixas, que resulta na mediana de valor inferior à média.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 2
Distribuição das notas dos graduandos nas questões de múltipla escolha de Economia do ENC/2000
Comparando-se os dados por região, nota-se que a média mais alta nas questões de múltipla
escolha foi obtida pelos graduandos da Região Sudeste (32,9), seguidos pelos da Região Nordeste (30,2).
A nota máxima mais elevada também foi registrada na Região Sudeste (86,7), enquanto a mais baixa ficou
na Região Norte (60). Apenas na Região Sudeste registrou-se a nota mínima 0 (zero).
Tabela 6
Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, por região de Economia do ENC/2000
Estatísticas Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Número de Graduandos 378 1.401 3.932 1.729 784
Média 28,5 30,2 32,9 28,9 28,8
Desvio-padrão 8,1 10,0 12,3 9,5 10,5
Nota Mínima 11,7 6,7 0,0 10,0 6,7
P10 18,3 18,3 20,0 18,3 18,3
P27 23,3 23,3 25,0 23,3 21,7
Mediana 26,7 28,3 30,0 28,3 26,7
P74 33,3 35,0 38,3 33,3 33,3
P90 40,0 43,3 50,0 40,0 41,7
Nota Máxima 60,0 73,3 86,7 78,3 78,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência administrativa, observa-se que a média mais alta nas
questões de múltipla escolha foi obtida pelos graduandos das instituições federais (36,8), ao passo que o
desempenho maior ficou nas instituições privadas (86,7). Nas instituições municipais os 10% de
desempenhos mais altos situaram-se entre 35 e 56,7.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
25
Tabela 7
Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, por dependência administrativa
Economia do ENC/2000
Estatísticas Federal Estadual Municipal Privada
Número de Graduandos 1.848 1.101 788 4.487
Média 36,8 33,5 25,2 29,0
Desvio-padrão 12,5 13,3 7,0 9,5
Nota Mínima 10,0 0,0 10,0 0,0
P10 23,3 18,3 16,7 18,3
P27 28,3 23,3 20,0 23,3
Mediana 35,0 30,0 25,0 28,3
P74 43,3 40,0 30,0 33,3
P90 55,0 53,3 35,0 41,7
Nota Máxima 81,7 81,7 56,7 86,7
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se os dados por natureza da instituição de ensino, observa-se que a média mais alta
nas questões de múltipla escolha (33,3) foi alcançada pelos graduandos das universidades e a mais baixa
(24,5) ficou com os das faculdades integradas. A nota máxima mais elevada, no entanto, foi obtida por
graduandos de estabelecimento isolado, e apenas entre os alunos das universidades registrou-se a nota
mínima 0 (zero).
Tabela 8
Estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, por natureza da instituição
Economia do ENC/2000
Estatísticas Universidade Centro
Universitário
Faculdades
Integradas
Estabelecimento
Isolado
Número de Graduandos 5.196 528 457 2.043
Média 33,3 26,6 24,5 27,7
Desvio-padrão 12,0 7,5 6,8 8,7
Nota Mínima 0,0 10,0 6,7 6,7
P10 20,0 16,7 16,7 18,3
P27 25,0 21,7 20,0 21,7
Mediana 31,7 26,7 23,3 26,7
P74 40,0 31,7 28,3 33,3
P90 50,0 36,7 33,3 38,3
Nota Máxima 83,3 51,7 48,3 86,7
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Estatísticas Básicas das Questões Discursivas
No processamento dos dados e na análise técnica das questões discursivas, foram consideradas
válidas as provas de 8.224 graduandos. Para facilitar a análise, as notas, cujo valor máximo absoluto era de
40 (quarenta) pontos, foram convertidas para uma escala de 0 a 100.
Considerando-se essa escala, tem-se uma nota média de 18,9 na parte discursiva da prova de
Economia do ENC/2000, com desvio-padrão de 18,5. A mediana foi 15, indicando um percentual maior de
notas abaixo da média. A nota mínima foi zero e a nota máxima alcançada pelos graduandos foi 96,3.
Observe-se que cerca de 20% dos alunos tiveram média zero nessa parte da prova e menos de 10% deles
conseguiram média superior a 50.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
26
Tabela 9
Estatísticas básicas das questões discursivas da prova de Economia do ENC/2000
Número de graduandos 8.224
Média 18,9
Desvio-padrão 18,5
Nota Mínima 0,0
P10 0,0
P27 2,5
Mediana 15,0
P74 28,8
P90 46,3
Nota Máxima 96,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A Figura 3 mostra a distribuição das notas dos graduandos nas questões discursivas da prova de
Economia do ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas
intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior. Na representação gráfica, pode-se observar que
a maior parte das notas ficou entre zero e 20 pontos.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
-40 -30 -20 -10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 3
Distribuição das notas dos graduandos nas questões discursivas de Economia do ENC/2000
Comparando-se os dados por região, nota-se aqui, mais uma vez, que a média mais alta foi obtida
pelos graduandos da Região Sudeste (22,4), que superaram a média nacional. A nota máxima mais
elevada, no entanto, foi a dos graduandos da Região Sul (96,3). Em todas as regiões, houve um percentual
alto de notas 0 (zero).
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
27
Tabela 10
Estatísticas básicas das questões discursivas, por região de Economia do ENC/2000
Estatísticas Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Número de Graduandos 378 1.401 3.932 1.729 784
Média 15,2 15,8 22,4 15,6 16,4
Desvio-padrão 15,7 16,7 19,8 15,9 18,5
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P27 2,5 0,0 6,3 2,5 0,0
Mediana 11,3 11,3 18,8 12,5 11,3
P74 22,5 25,0 33,8 23,8 25,0
P90 36,3 41,3 51,3 38,8 42,5
Nota Máxima 78,8 78,8 93,8 96,3 91,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência administrativa, nota-se que tanto a maior média como a
nota máxima mais elevada ficaram com os graduandos das instituições federais (27,1). Novamente observa-se
que a média (11,7) e o desempenho máximo (65) mais baixos ficaram nas instituições municipais. Os
graduandos das instituições federais e estaduais atingiram médias superiores à média nacional.
Tabela 11
Estatísticas básicas das questões discursivas, por dependência administrativa
Economia do ENC/2000
Estatísticas Federal Estadual Municipal Privada
Número de Graduandos 1.848 1.101 788 4.487
Média 27,1 21,2 11,7 16,3
Desvio-padrão 21,5 21,2 12,6 16,0
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 0,0 0,0
P27 10,0 2,5 0,0 2,5
Mediana 23,8 15,0 7,5 12,5
P74 42,5 32,5 18,8 25,0
P90 57,5 52,5 30,0 38,8
Nota Máxima 96,3 93,8 65,0 93,8
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Comparando-se os dados por natureza da instituição, nota-se, mais uma vez, que a média mais
alta (21,7) foi obtida pelos graduandos das universidades, enquanto a mais baixa (10,8) ficou com os alunos
das faculdades integradas. O percentual de médias 0 (zero) foi igual ou superior a 27% nos centros
universitários, faculdades integradas e estabelecimentos isolados. A nota máxima mais elevada foi
alcançada por graduandos de universidade.
Tabela 12
Estatísticas básicas das questões discursivas por natureza da instituição de Economia do ENC/2000
Estatística Universidade Centro
Universitário
Faculdades
Integradas
Estabelecimento
Isolado
Número de Graduandos 5.196 528 457 2.043
Média 21,7 13,3 10,8 15,1
Desvio-padrão 19,8 13,5 12,4 15,6
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 0,0 0,0
P27 3,8 0,0 0,0 0,0
Mediana 17,5 10,0 7,5 11,3
P74 35,0 20,0 18,8 25,0
P90 51,3 32,5 28,8 37,5
Nota Máxima 96,3 68,8 70,0 92,5
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
28
Análise das Questões
de Múltipla Escolha
Conteúdos e Habilidades
A parte objetiva da prova de Economia, conforme as diretrizes traçadas pela Comissão de Curso,
constou de 60 (sessenta) questões de múltipla escolha, sendo 30 (trinta) de Teoria Econômica, 10 (dez) de
Métodos Quantitativos Aplicados à Economia, 10 (dez) de História Econômica e 10 (dez) de Cultura
Econômica, com 5 (cinco) alternativas de resposta, valendo 1 (um) ponto cada resposta correta. As
alternativas foram organizadas de formas diferentes, dando origem a quatro provas, com as mesmas
questões, mas com gabaritos distintos. Na presente análise, todas as respostas foram convertidas para o
gabarito da Prova 1. Os conteúdos e as habilidades, cujo domínio pelos graduandos o ENC de Economia
pretendeu aferir nessas questões, estão dispostos na Tabela 13.
Tabela 13
Conteúdos e habilidades predominantes nas questões de múltipla escolha da prova
Economia do ENC/2000
(continua)
Questões Conteúdos Habilidades
1
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
2
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
3
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
4
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
5
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
6
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
7
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
8
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar
fatos concretos.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
29
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
9
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
ler e compreender textos econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
10
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
11
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
12
Teoria Econômica:
Macroeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
13
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
14
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar fatos
concretos.
15
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
16
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
17
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
18
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
19
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
20
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
21
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
22
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
23
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar fatos
concretos.
24
Teoria Econômica:
Microeconomia
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
25
Teoria Econômica:
Economia Internacional
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
30
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
26
Teoria Econômica:
Economia Internacional
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
27
Teoria Econômica:
Economia Internacional
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar
fatos concretos;
utilizar formulações matemáticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
28
Teoria Econômica:
Economia Internacional
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
29
Teoria Econômica:
Economia Internacional
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
30
Teoria Econômica:
Economia Internacional
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
31
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Matemática
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
32
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Matemática
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
33
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Matemática
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
34
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Matemática
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
35
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Estatística
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar formulações estatísticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
31
(continuação)
Questões Conteúdos Habilidades
36
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Estatística
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações estatísticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
37
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Estatística
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar formulações estatísticas na análise dos
fenômenos socioeconômicos.
38
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Econometria
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas e estatísticas
na análise dos fenômenos socioeconômicos.
39
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Econometria
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas e estatísticas
na análise dos fenômenos socioeconômicos.
40
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Econometria
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas e estatísticas
na análise dos fenômenos socioeconômicos.
41
História Econômica:
História Econômica Geral
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
42
História Econômica:
Economia Brasileira
Contemporânea
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
43
História Econômica:
História Econômica Geral
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
44
História Econômica:
História Econômica Geral
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
45
História Econômica:
Formação Econômica do
Brasil
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
46
História Econômica:
Formação Econômica do
Brasil
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
47
História Econômica:
Economia Brasileira
Contemporânea
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
32
(conclusão)
Questões Conteúdos Habilidades
48
História Econômica:
Economia Brasileira
Contemporânea
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
49
História Econômica:
Formação Econômica do
Brasil
desenvolver raciocínios logicamente consistentes;
ler e compreender textos econômicos;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
50
História Econômica:
Economia Brasileira
Contemporânea
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
ler e compreender textos econômicos;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
51
Cultura Econômica:
Evolução das Idéias Sociais
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
52
Cultura Econômica:
Economia Política
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
53
Cultura Econômica:
História do Pensamento
Econômico
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
54
Cultura Econômica:
História do Pensamento
Econômico
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
55
Cultura Econômica:
História do Pensamento
Econômico
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
diferenciar correntes teóricas a partir de distintas
políticas econômicas.
56
Cultura Econômica:
História do Pensamento
Econômico
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
57
Cultura Econômica:
Economia Política
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
58
Cultura Econômica:
Economia Política
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
diferenciar correntes teóricas a partir de distintas
políticas econômicas.
59
Cultura Econômica:
Economia Política
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
60
Cultura Econômica:
Metodologia Econômica
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
33
Índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
Observou-se que todas as questões ficaram concentradas em apenas três faixas de classificação,
sendo que 21,7% foram consideradas de facilidade média, 75% foram difíceis e 3,3%, muito difíceis. Assim,
não houve questões classificadas como fáceis e nem muito fáceis. Verificou-se, nessa análise, que, embora
tenham sido atendidas as recomendações da Comissão do Curso de Economia, a parte objetiva da prova
deste ano mostrou-se mais difícil que a do ano anterior.
Coerentemente com esses resultados, as respostas dadas pelos graduandos ao questionário de
Impressões sobre a Prova mostram que 36,1% classificaram-na como de nível médio de facilidade,
enquanto 61,2% consideraram-na difícil ou muito difícil.
Levando em conta as quatro grandes áreas de conteúdo abordadas, verifica-se que as questões
classificadas como muito difíceis (38 e 60) referem-se às áreas de Métodos Quantitativos aplicados à
Economia (Econometria) e de Cultura Econômica (Metodologia Econômica).
Das questões difíceis, 48,8% situam-se na área de Teoria Econômica, 20% na de Métodos
Quantitativos, 13,4% na de História Econômica e 17,8% na de Cultura Econômica; enquanto as de
dificuldade média referem-se, na proporção de 61,5%, à Teoria Econômica, 30,8%, à História Econômica e
7,7% à Cultura Econômica.
Tabela 14
Classificação das questões segundo o índice de facilidade de Economia do ENC/2000
Questões por Área de Conteúdo
Índice de
Facilidade
Classificação
Teoria
Econômica
Mét. Quant.
Aplicados à
Economia
História
Econômica
Cultura
Econômica
> 0,85 muito fácil
_____ _____ _____ _____
0,61 a 0,85 fácil _____ _____ _____ _____
0,41 a 0,60 médio
6, 7, 9, 13, 16,
20, 25, 28
_____ 41, 44, 47, 49 56
0,16 a 0,40 difícil
1, 2, 3, 4, 5, 8,
10, 11, 12, 14,
15, 17, 18, 19,
21, 22, 23, 24,
26, 27, 29, 30
31, 32, 33, 34,
35, 36, 37, 39,
40
42, 43, 45, 46,
48, 50
51, 52, 53,
54, 55, 57,
58, 59
0,15
muito difícil
_____ 38 _____ 60
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A questão de múltipla escolha em que se verificou o maior percentual de acertos foi a de número
28, referente à Teoria Econômica, mais especificamente à Economia Internacional, com 57,1% de respostas
certas. Seguem-se a ela, com 56,3% de acertos, a questão 9 e, com 55,9%, a questão 49, que tratam,
respectivamente, de Teoria Econômica (Macroeconomia) e História Econômica (Economia Brasileira
Contemporânea). A questão com menor percentual de acertos 9,9% foi a 38, referente a Métodos
Quantitativos aplicados à Economia: Econometria.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
34
A Figura 4 mostra o índice de facilidade das questões de múltipla escolha da prova.
0,19
0,22
0,27
0,22
0,30
0,18
0,24
0,56
0,26
0,53
0,35
0,20
0,55
0,17
0,49
0,37
0,25
0,10
0,18
0,21
0,38
0,18
0,26
0,34
0,40
0,57
0,20
0,30
0,49
0,20
0,17
0,26
0,50
0,22
0,39
0,28
0,53
0,27
0,20
0,53
0,17
0,20
0,23
0,56
0,27
0,48
0,44
0,34
0,39
0,27
0,30
0,12
0,31
0,18
0,19
0,26
0,28
0,32
0,34
0,45
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
60
58
56
54
52
50
48
46
44
42
40
38
36
34
32
30
28
26
24
22
20
18
16
14
12
10
08
06
04
02
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 4
Índice de facilidade das questões de múltipla escolha de Economia do ENC/2000
Na Tabela 15, observam-se os percentuais de resposta em cada uma das alternativas das
questões de múltipla escolha. A alternativa grifada é a correta, tomando-se como referência a Prova 1. Em
cada alternativa tem-se também o percentual de respostas dos alunos do Grupo Superior e do Grupo
Inferior de desempenho.
Note-se que, embora o maior percentual de acertos, no geral, tenha sido verificado na questão 28,
o maior percentual de acertos entre os alunos do Grupo Superior foi alcançado na questão 20 (83,9%),
seguido das questões 9 (81,9%), 49 (81%) e 16 (80,1%), três delas referentes à Teoria Econômica (9, 16 e
20), e uma de História Econômica (49). Enquanto, no grupo geral, em apenas 8 questões registrou-se um
percentual de acertos maior que 50%, no Grupo Superior esse percentual foi verificado em 23 questões. O
maior percentual de acertos entre os alunos do Grupo Inferior observou-se na questão 28: 41,7%.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
35
Tabela 15
Respostas dos graduandos em geral, do grupo superior e do grupo inferior em cada alternativa
das questões de múltipla escolha de Economia do ENC/2000
(continua)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
Geral 27,4
16,0
12,7
12,0 31,6
0,3
Inferior 31,2
20,9
14,7
15,2 17,6
0,4
1
Superior 19,8
10,6
10,9
7,4 50,9
0,4
Geral 4,3
6,3
30,5
28,5 30,4
0,2
Inferior 5,8
10,9
25,9
30,3 26,8
0,3
2
Superior 2,7
2,1
36,9
24,2 34,0
0,1
Geral 24,1
27,5
14,1
17,0 16,9
0,6
Inferior 20,7
18,8
17,4
20,0 22,4
0,7
3
Superior 29,7
40,1
8,3
10,9 10,6
0,4
Geral 39,5
22,7
10,0
19,8 7,8
0,3
Inferior 22,1
33,8
15,1
18,4 10,0
0,7
4
Superior 61,9
11,4
3,7
18,8 4,1
0,0
Geral 18,1
11,3
28,8
34,1 7,3
0,4
Inferior 20,8
12,7
35,4
21,0 9,6
0,7
5
Superior 12,4
8,3
23,9
50,3 4,9
0,2
Geral 44,4
7,1
10,3
15,0 23,0
0,2
Inferior 22,9
11,0
13,8
18,5 33,3
0,5
6
Superior 76,0
2,5
5,0
9,1 7,3
0,1
Geral 15,1
17,7
8,3
48,1 10,6
0,2
Inferior 26,0
24,9
13,6
22,2 13,0
0,5
7
Superior 3,0
7,8
2,0
79,4 7,8
0,1
Geral 13,9
27,0
26,5
12,0 20,3
0,3
Inferior 15,7
28,2
18,8
13,9 23,0
0,4
8
Superior 12,2
22,4
39,8
11,8 13,7
0,1
Geral 8,7
5,8
16,2
12,8 56,3
0,2
Inferior 12,6
9,9
25,1
20,3 31,6
0,6
9
Superior 4,7
1,9
6,6
4,8 81,9
0,1
Geral 22,9
41,0
6,7
23,0 6,3
0,2
Inferior 18,4
36,8
10,9
24,7 8,8
0,5
10
Superior 25,4
42,2
3,8
23,6 5,0
0,1
Geral 26,9
19,6
29,0
14,3 9,9
0,3
Inferior 24,1
13,2
31,0
15,1 16,1
0,6
11
Superior 27,8
29,3
25,8
12,8 4,1
0,2
Geral 24,8
13,1
13,6
31,3 16,8
0,4
Inferior 32,4
11,7
12,1
32,6 10,7
0,5
12
Superior 17,0
13,5
18,1
26,0 25,2
0,2
Geral 15,0
4,2
52,8
13,0 14,7
0,3
Inferior 18,7
5,5
32,5
19,5 23,3
0,5
13
Superior 11,0
2,2
74,7
6,4 5,7
0,1
Geral 20,2
11,8
18,2
35,6 13,9
0,4
Inferior 11,0
15,0
19,1
38,1 15,8
0,9
14
Superior 40,3
8,6
14,2
27,7 8,9
0,3
Geral 26,6
27,1
29,1
11,3 5,7
0,3
Inferior 27,9
11,3
36,2
15,8 8,1
0,7
15
Superior 21,8
52,7
15,5
7,3 2,7
0,1
Geral 7,9
9,4
52,8
11,8 17,7
0,4
Inferior 13,6
15,2
28,3
18,1 24,1
0,7
16
Superior 2,2
4,1
80,1
3,7 9,9
0,1
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
36
(continuação)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
Geral 18,3
27,9
9,5
14,6 29,5
0,3
Inferior 19,9
23,2
13,0
21,1 22,5
0,4
17
Superior 14,8
34,0
5,1
7,2 38,6
0,2
Geral 15,1
12,2
16,8
39,0 16,6
0,2
Inferior 20,0
14,3
17,4
28,7 19,1
0,5
18
Superior 9,6
9,4
17,0
52,6 11,2
0,2
Geral 25,4
22,9
13,5
16,4 21,6
0,3
Inferior 29,7
18,3
14,2
22,4 14,7
0,7
19
Superior 18,1
29,3
13,0
9,2 30,1
0,3
Geral 8,9
50,1
17,6
11,1 12,0
0,2
Inferior 15,0
22,8
26,2
17,2 18,3
0,5
20
Superior 2,4
83,9
6,3
4,1 3,4
0,0
Geral 15,4
11,3
28,0
5,0 40,0
0,3
Inferior 20,2
16,5
19,8
8,2 34,9
0,5
21
Superior 9,9
5,5
37,1
2,3 45,1
0,1
Geral 25,5
19,5
24,8
15,8 14,0
0,3
Inferior 14,1
16,8
29,5
21,0 18,1
0,6
22
Superior 40,8
21,4
17,6
11,8 8,2
0,2
Geral 21,0
45,4
14,7
2,0 16,7
0,2
Inferior 20,8
55,2
15,9
2,2 5,5
0,5
23
Superior 18,1
30,3
13,2
1,6 36,7
0,1
Geral 11,5
19,6
20,3
28,2 19,7
0,7
Inferior 13,5
13,9
22,4
30,4 18,6
1,2
24
Superior 10,2
27,2
17,6
25,3 19,2
0,5
Geral 16,9
15,4
9,6
9,2 48,7
0,2
Inferior 21,1
20,0
14,3
13,6 30,6
0,5
25
Superior 13,6
10,5
4,3
5,3 66,3
0,1
Geral 10,4
10,9
30,1
42,5 5,9
0,3
Inferior 11,9
17,4
15,0
45,4 9,6
0,8
26
Superior 8,2
3,6
55,8
30,3 2,1
0,0
Geral 21,9
45,0
19,7
4,3 8,7
0,4
Inferior 23,5
48,7
12,9
4,7 9,5
0,8
27
Superior 19,0
43,3
26,1
3,6 7,8
0,3
Geral 5,7
12,1
9,1
57,1 15,9
0,2
Inferior 8,6
16,7
13,6
41,7 19,0
0,5
28
Superior 2,8
7,2
4,4
74,6 10,9
0,1
Geral 13,2
13,6
39,5
15,1 18,1
0,5
Inferior 17,1
18,1
25,0
16,8 21,9
1,1
29
Superior 10,4
9,1
52,6
11,4 16,4
0,1
Geral 15,1
8,3
24,8
33,7 17,8
0,4
Inferior 17,8
9,1
25,7
22,5 24,3
0,7
30
Superior 13,9
5,9
21,2
49,1 9,7
0,2
Geral 26,2
20,5
22,4
16,6 13,5
0,9
Inferior 17,5
21,9
25,2
19,8 14,2
1,4
31
Superior 37,9
19,0
16,2
14,1 12,0
0,8
Geral 14,7
26,1
20,7
22,9 14,9
0,7
Inferior 18,0
16,2
20,3
28,5 15,7
1,3
32
Superior 10,8
36,7
21,1
16,5 14,5
0,5
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
37
(continuação)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
Geral 9,9
21,1
38,8
17,9 11,5
0,8
Inferior 11,0
21,4
39,4
13,4 13,5
1,3
33
Superior 9,7
19,7
37,4
23,3 9,4
0,5
Geral 13,0
19,3
31,1
27,1 8,8
0,7
Inferior 9,9
14,1
35,2
31,0 8,9
1,0
34
Superior 17,6
25,5
26,6
21,1 8,6
0,6
Geral 38,0
17,3
15,3
14,6 14,3
0,6
Inferior 22,7
22,3
19,2
18,0 16,7
1,0
35
Superior 60,1
11,2
8,5
10,3 9,6
0,3
Geral 9,8
9,4
43,3
16,3 20,6
0,7
Inferior 13,7
12,5
39,7
18,1 14,8
1,2
36
Superior 5,3
5,4
49,9
13,0 26,0
0,5
Geral 19,2
17,8
32,5
17,7 11,7
1,1
Inferior 19,4
13,4
32,2
20,3 13,4
1,4
37
Superior 18,1
21,7
31,7
16,2 11,2
1,0
Geral 9,9
36,2
12,1
33,7 7,5
0,7
Inferior 6,9
33,6
12,1
36,8 9,5
1,1
38
Superior 14,9
35,7
12,0
32,2 5,0
0,2
Geral 24,9
21,2
25,2
17,9 10,0
0,8
Inferior 24,6
21,8
19,6
19,3 13,2
1,5
39
Superior 26,7
19,4
30,9
15,9 6,4
0,6
Geral 7,1
27,4
37,4
20,7 7,0
0,4
Inferior 9,9
25,6
34,0
20,6 9,1
0,8
40
Superior 3,9
34,9
36,0
19,4 5,5
0,3
Geral 13,4
7,3
9,9
19,8 49,3
0,4
Inferior 23,3
10,0
18,3
22,8 24,9
0,8
41
Superior 3,2
3,5
2,3
14,0 76,9
0,2
Geral 23,1
17,1
19,1
35,5 4,9
0,3
Inferior 32,1
9,6
17,1
35,9 5,0
0,5
42
Superior 11,5
26,2
24,6
32,1 5,3
0,3
Geral 7,6
54,1
17,0
17,9 3,1
0,3
Inferior 7,1
56,1
19,6
13,6 3,2
0,4
43
Superior 7,4
52,7
14,5
22,7 2,4
0,3
Geral 55,1
12,9
6,1
4,5 21,1
0,3
Inferior 35,6
15,5
11,5
6,8 30,0
0,7
44
Superior 73,3
10,4
1,6
2,4 12,2
0,2
Geral 31,5
17,8
7,7
20,2 22,6
0,2
Inferior 33,4
22,3
10,9
11,1 21,9
0,4
45
Superior 25,5
12,4
4,7
33,2 24,0
0,1
Geral 34,9
18,0
13,9
6,9 26,1
0,3
Inferior 17,7
23,1
16,9
6,5 35,3
0,5
46
Superior 60,3
9,3
8,6
8,9 12,7
0,2
Geral 8,7
53,0
15,8
14,7 7,6
0,3
Inferior 13,0
33,5
22,0
19,7 11,3
0,6
47
Superior 4,7
73,5
9,1
9,0 3,5
0,2
Geral 35,2
23,4
25,7
6,8 8,5
0,4
Inferior 34,1
30,4
13,3
8,8 12,5
0,9
48
Superior 30,8
16,6
42,6
4,0 5,8
0,3
Geral 55,9
9,4
7,1
7,5 19,9
0,4
Inferior 32,4
15,0
13,2
12,7 26,1
0,7
49
Superior 81,0
4,2
2,0
2,3 10,5
0,1
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
38
(conclusão)
Questões Grupo %A %B %C %D %E %INV.
Geral 34,3
9,5
16,5
15,5 23,9
0,3
Inferior 28,8
13,2
21,2
19,0 17,3
0,5
50
Superior 40,3
4,8
9,8
12,7 32,1
0,3
Geral 11,3
18,4
19,9
30,1 19,9
0,4
Inferior 11,9
14,3
24,0
30,8 18,2
0,9
51
Superior 10,6
23,6
15,8
28,6 21,2
0,3
Geral 22,7
11,0
20,3
15,5 30,2
0,3
Inferior 19,5
13,5
26,2
20,4 19,9
0,6
52
Superior 28,7
6,7
13,3
8,8 42,5
0,1
Geral 32,5
12,8
8,2
31,4 14,7
0,4
Inferior 34,6
13,3
12,4
17,0 22,0
0,6
53
Superior 25,7
10,0
4,2
50,4 9,5
0,2
Geral 12,5
17,1
33,8
18,6 17,4
0,6
Inferior 15,2
22,2
17,9
22,8 20,9
1,1
54
Superior 8,2
10,2
56,6
12,7 11,8
0,5
Geral 22,2
14,5
16,8
33,4 12,5
0,7
Inferior 15,2
14,7
18,9
36,4 13,5
1,3
55
Superior 32,6
14,3
14,6
27,2 10,9
0,5
Geral 16,8
45,1
17,8
8,9 10,9
0,6
Inferior 16,0
30,7
24,6
12,5 15,4
0,9
56
Superior 16,8
62,5
8,5
4,7 7,3
0,3
Geral 26,5
8,9
26,9
9,3 28,1
0,3
Inferior 17,6
9,6
31,3
8,6 32,5
0,5
57
Superior 37,4
9,3
20,0
10,1 22,9
0,3
Geral 19,9
10,1
26,0
21,9 21,7
0,5
Inferior 22,3
12,8
21,6
11,8 30,6
0,9
58
Superior 16,0
6,0
27,9
39,8 10,0
0,2
Geral 19,2
25,7
25,2
18,5 11,1
0,4
Inferior 11,7
28,7
26,7
18,3 13,8
0,7
59
Superior 31,8
21,7
20,9
17,9 7,5
0,3
Geral 11,6
12,4
27,2
19,0 29,2
0,5
Inferior 14,4
8,0
20,8
22,5 33,2
1,1
60
Superior 8,9
18,1
36,1
14,5 22,1
0,3
*INV.: Refere-se ao percentual de respostas invalidadas na questão, seja por rasura ou outro motivo.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Índice de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha
Apesar do nível de dificuldade da prova, cerca de 63,3% das questões mostraram-se eficazes ao
separar os alunos com melhores resultados daqueles cujos rendimentos se caracterizaram como mais
deficientes, sendo que cerca de 21,7% das questões classificaram-se como muito discriminativas, conforme
mostra a tabela abaixo. Os índices revelam, também, que aproximadamente 36,7% das questões não
permitiram diferenciar o comportamento dos estudantes situados nos grupos extremos quanto ao
desempenho, o que é comum em provas com nível de dificuldade razoavelmente elevado.
Observe-se que as questões com menor percentual de acerto a 38 e a 60 foram ambas de
fraco poder de discriminação, uma vez que tanto os alunos do Grupo Superior como os do Grupo Inferior
demonstraram fraco desempenho nelas.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
39
Em relação às áreas de conteúdo, nota-se que 30% das questões referentes à Teoria Econômica,
História Econômica e Cultura Econômica foram classificadas como fracas quanto ao poder de discriminar os
grupos de desempenho, ao passo que na área de Métodos Quantitativos Aplicados à Economia esse
percentual sobe para 70% das questões.
Tabela 16
Classificação das questões segundo o índice de discriminação de Economia do ENC/2000
Questões por Área de Conteúdo
Índice de
Discriminação
Classificação
Teoria
Econômica
Mét. Quant.
Aplicados à
Economia
História
Econômica
Cultura
Econômica
0,40
excelente
4, 6, 7, 9, 13,
15, 16, 20, 26,
______
41, 46, 47,
49
______
0,30 a 0,39 bom
1, 23, 25, 28 35 44 53, 54, 56
0,20 a 0,29 médio
3, 5, 8, 14, 18,
22, 29, 30
31, 32 45, 48 52, 57, 58, 59
0,19 fraco
2, 10, 11, 12,
17, 19, 21, 24,
27
33, 34, 36, 37,
38, 39, 40
42, 43, 50 51, 55, 60
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Observe-se que a questão com maior índice de discriminação foi a 20, aquela em que os alunos
do Grupo Superior obtiveram melhor desempenho. Por outro lado, a questão mais fraca no que se refere à
discriminação foi a 40, a única questão em que o percentual de acerto do Grupo Superior foi menor do que
o percentual geral.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
40
0,10
0,20
0,28
0,20
0,32
0,17
0,39
0,33
0,23
0,09
0,15
0,49
0,29
0,40
0,43
0,22
0,38
0,09
0,17
0,52
0,02
0,08
0,11
0,37
0,10
0,20
0,28
0,33
0,13
0,41
0,36
0,13
0,31
0,27
0,17
0,61
0,15
0,24
0,11
0,52
0,41
0,29
0,42
0,14
0,07
0,50
0,21
0,57
0,53
0,29
0,40
0,21
0,11
0,33
0,21
0,08
0,11
0,16
0,27
0,11
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70
60
57
54
51
48
45
42
39
36
33
30
27
24
21
18
15
12
09
06
03
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 5
Índice de discriminação das questões de múltipla escolha de Economia do ENC/2000
Análise das Questões
Discursivas
Conteúdos e Habilidades
A parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000, conforme as diretrizes traçadas pela
Comissão de Curso, apresentou oito questões, sendo duas para cada uma das áreas de conteúdo Teoria
Econômica, Métodos Quantitativos aplicados à Economia, História Econômica e Cultura Econômica. Os
graduandos deveriam escolher quatro questões para responder, obrigatoriamente uma para cada área de
conteúdo, valendo dez pontos cada questão. Os conteúdos predominantes e habilidades cujo domínio se
pretendeu aferir nas questões discursivas da prova são apresentados a seguir.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
41
Tabela 17
Conteúdos e habilidades predominantes nas questões discursivas de Economia do ENC/2000
Questão Conteúdos Habilidades
1
Teoria Econômica:
Microeconomia.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica.
2
Teoria Econômica:
Macroeconomia.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas;
utilizar formulações matemáticas na análise
dos fenômenos socioeconômicos.
3
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Matemática.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas na análise
dos fenômenos socioeconômicos.
4
Métodos Quantitativos
aplicados à Economia:
Econometria.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar formulações matemáticas e estatísticas
na análise dos fenômenos socioeconômicos.
5
História: História Econômica
Geral.
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
6
História: Formação Econômica
do Brasil.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
utilizar o instrumental econômico para analisar
situações históricas.
7
Cultura Econômica: Economia
Política.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
diferenciar correntes teóricas a partir de
distintas políticas econômicas.
8
Cultura Econômica: História do
Pensamento Econômico.
desenvolver raciocínios logicamente
consistentes;
ler e compreender textos econômicos;
dissertar sobre temas econômicos;
lidar com conceitos teóricos fundamentais da
Ciência Econômica;
diferenciar correntes teóricas.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
42
Médias por Questão
Para fins de análise, as médias de todas as questões discursivas foram convertidas para uma
escala de 0 (zero) a 100 (cem).
Em comparação com o ano anterior, pode-se afirmar que, de modo geral, aumentaram no
ENC/2000 as médias das questões discursivas da prova de Economia. Em 1999, a média mais alta foi de
24,7 pontos, registrada em questão de Teoria Econômica. Em 2000, observa-se que a média mais alta e a
média mais baixa referem-se ambas a conteúdos de Cultura Econômica. A mais alta, registrada na questão
7, alcançou 38,2 pontos. A mais baixa foi verificada na questão de número 8, com 15,7 pontos,
desempenho bem inferior, inclusive, ao das questões de Métodos Quantitativos, área que apresentou os
resultados mais baixos na parte objetiva desta prova.
No ENC/2000, a área que teve o maior número de respondentes nas questões discursivas foi a de
História Econômica, com respostas de 5.949 graduandos, ou 72,3% do total. Em 1999, a área com maior
número de respondentes foi a de Teoria Econômica, com 89,6% do total de graduandos. De um modo geral,
em todas as áreas, em que pese a tendência a médias mais altas, houve uma redução percentual do
número de graduandos que responderam às questões dessa parte da prova.
Em todas as questões, à exceção da 8, houve graduandos que alcançaram a pontuação máxima.
O maior percentual de notas na faixa acima de 90 pontos ocorreu na questão 6 8,6% que, entretanto,
apresentou média de 31,9. Esta foi, também, a questão mais escolhida: 3.942 graduandos responderam-na,
mas 23,9% desses ficaram com nota 0 (zero) na questão, o que influenciou fortemente a média, apesar do
percentual de notas altas. Em todas as questões a nota mínima foi 0 (zero), sendo que o maior percentual
dessa nota foi registrado na questão 8: 41,2%.
Tabela 18
Estatísticas básicas das questões discursivas da prova, por questão de Economia do ENC/2000
Questões
N Média
Desvio-
padrão
Mínimo
P10 P27
Mediana
(P50)
P74 P90 Máximo
1 3130 37,8 25,9 0 5 20 35 55 75 100
2 1662 29,7 23,1 0 0 10 25 40 65 100
3 3018 29,0 21,1 0 0 15 25 40 55 100
4 347 30,7 30,3 0 0 5 20 50 80 100
5 2007 34,4 28,8 0 0 10 30 50 80 100
6 3942 31,9 32,9 0 0 5 20 50 90 100
7 3667 38,2 22,1 0 0 40 40 50 60 100
8 1387 15,7 18,1 0 0 0 10 25 40 90
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Distribuição das Notas por Questão
Nas Figuras 6 a 13 tem-se a distribuição das notas de cada questão discursiva da prova de
Economia do ENC/2000. Aqui, também, as faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos,
sendo as notas intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
43
Pode-se observar, como já foi dito, que a questão com maior incidência de notas 0 (zero) foi a
questão 8 e aquela com maior incidência de notas 100 (cem) foi a questão 6. Nota-se, também, que em
todas as questões predominaram as notas mais baixas e, com exceção da questão 1, o índice de notas 0
(zero) superou os 10%.
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 6
Distribuição das notas na questão 1 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 7
Distribuição das notas na questão 2 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
44
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 8
Distribuição das notas na questão 3 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 9
Distribuição das notas na questão 4 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
45
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 10
Distribuição das notas na questão 5 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 11
Distribuição das notas na questão 6 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
46
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 12
Distribuição das notas na questão 7 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 13
Distribuição das notas na questão 8 da parte discursiva da prova de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
47
Impressões dos
Alunos e
Avaliação
Capítulo 4 dos Coordenadores
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
48
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
49
Impressões dos Graduandos
sobre a Prova
Ao final da prova, os alunos são convidados a responder um breve questionário que visa colher
suas impressões sobre a prova realizada. Dos 8.224 graduandos que fizeram a prova de Economia do
ENC/2000, 96,23% responderam a esse questionário. Os histogramas a seguir mostram os percentuais de
respostas a cada questão formulada, separando os dados por região geográfica.
Impressões sobre Dificuldade, Extensão e Duração da Prova
De um modo geral, os graduandos que responderam o questionário consideraram a prova difícil,
predominando na Região Sul os que disseram que a prova foi muito difícil. Também foi grande o percentual,
em todas as regiões, dos que acharam a prova longa (cerca de 40%) ou muito longa (cerca de 30%). Por
outro lado, mais de 60% dos graduandos, em todas as regiões, consideraram suficiente o tempo disponível
para respondê-la. Isso pode indicar que, ao analisar a extensão da prova, os graduandos não tenham
levado em conta o tempo despendido para responder àquele número de questões, mas o grau de
complexidade das questões e o esforço necessário para resolvê-las.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito fácil Fácil. Médio Difícil Muito difícil Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 14
Grau de dificuldade da prova, segundo os graduandos de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
50
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito longa Longa Adequada Curta Muito curta Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 15
Extensão da prova, segundo os graduandos de Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Excessivo Pouco mais que
suficiente
Suficiente Quase suficiente Insuficiente Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 16
Tempo destinado à resolução da prova, segundo os graduandos de Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
51
Impressões sobre os Enunciados da Prova
Pouco mais de 50% dos graduandos, em todas as regiões, consideraram que a maioria dos
enunciados das questões da prova apresentava clareza e objetividade, ao passo que cerca de 10% dos
graduandos, em quase todas as regiões, disseram que poucos enunciados eram claros e objetivos.
Também percentuais acima de 50%, em todas as regiões, consideraram que as informações fornecidas
para resolução das questões foram suficientes na maioria das vezes.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sempre
excessivas
Sempre
suficientes
Suficientes na
maioria das vezes
Suficientes
somente em
alguns casos
Sempre
insuficientes
Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 17
Informações fornecidas em cada questão para a resolução da prova, segundo os graduandos de
Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sim, todas
apresentam
Sim, a maioria
apresenta
Sim, mas
apenas cerca
de metade
apresenta
Não, poucas
apresentam
Não, nenhuma
apresenta
Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 18
Clareza e objetividade dos enunciados das questões, segundo os graduandos de
Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
52
Impressões sobre a Adequação da Prova aos Conteúdos e Habilidades
Observe-se que a maior parte dos alunos, em todas as regiões, disse que a prova foi
medianamente adequada para verificar os conteúdos e habilidades pretendidos pelo Provão de Economia.
No entanto, percentuais próximos a 10% dos graduandos declararam não ter conhecimento dos conteúdos
e habilidades definidos para o Exame.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Plenamente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço as
habilidades
definidas para o
Provão/2000
Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 19
Adequação da prova na verificação das habilidades pretendidas, segundo os graduandos de
Economia do ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Totalmente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço os
conteúdos
definidos para o
Provão/2000
Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 20
Adequação da prova na verificação dos conteúdos definidos, segundo os graduandos de
Economia do ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
53
Problemas Enfrentados ao Responder a Prova
Quando questionados sobre o tipo de problema com que se depararam mais freqüentemente ao
responder a prova, mais de 40% dos alunos de todas as regiões (chegando a 50% na Região Sul)
declararam que a abordagem dos conteúdos distinta daquela a que estavam habituados foi a sua maior
dificuldade nessa prova. Observe-se, no entanto, que para cerca de 20% dos graduandos o maior problema
foi o desconhecimento do conteúdo. Por outro lado, percentuais significativos de graduandos (mais de 30%
na Região Norte e quase 20% na Sul) disseram que o problema mais freqüente foi basicamente falta de
motivação para responder a prova.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Desconhecimento
do conteúdo
Forma de
abordagem do
conteúdo
diferente daquela
a que estou
habituado
Falta de
motivação para
fazer a prova
Espaço
insuficiente para
responder às
questões
Não tive qualquer
tipo de
dificuldade para
responder à
prova
Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 21
Problema mais freqüentemente enfrentado ao responder à prova, segundo os graduandos de
Economia do ENC/2000
Problemas Enfrentados nas Questões de Múltipla Escolha
Também foi perguntado aos alunos sobre o tipo de dificuldade encontrada para responder às
questões de múltipla escolha da prova. Cerca de 40% disseram que o problema estava no fato de a maioria
dos conteúdos ter sido estudado há muito tempo e já esquecidos. Outros 40% declararam que a maioria dos
conteúdos foi estudado no curso, mas não aprendido.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
54
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Não estudei
durante o curso a
maioria desses
conteúdos
Estudei somente
alguns desses
conteúdos durante
o curso, mas não
os aprendi bem
Estudei a maioria
desses conteúdos
há muito tempo e já
os esqueci
Estudei muitos
desses conteúdos
durante o curso,
mas nem todos
aprendi bem
Estudei e conheço
bem todos esses
conteúdos
Branco/inválidos
%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 22
Explicação para o desempenho nas questões objetivas da prova, segundo os graduandos de
Economia do ENC/2000
Avaliação da Prova pelos
Coordenadores de Curso
Após o Exame, foi enviado a cada um dos coordenadores de curso um exemplar da prova e um
questionário de avaliação. Pediu-se que, juntamente com os professores do curso, os coordenadores
avaliassem a prova aplicada quanto a alguns aspectos gerais e, em seguida, quanto à adequação de cada
uma das questões para aferir o conteúdo e a habilidade que o elaborador da questão pretendeu nela
verificar. O principal objetivo desse questionário é colher subsídios para o aprimoramento da prova. Dentre
os 189 cursos de Economia que participaram do ENC/2000, 95 coordenadores dispuseram-se a enviar sua
avaliação. Nas tabelas apresentadas a seguir, tem-se a tabulação dessas respostas. Em quase todos os
casos há um pequeno percentual de respostas inválidas, ou seja, aquelas em que houve algum tipo de
rasura que invalidou a leitura óptica. Nas sete primeiras questões esse percentual foi residual, não
ultrapassando 1,1%.
Avaliação de Aspectos Gerais
A maioria dos coordenadores dos cursos de Economia, que responderam ao questionário de avaliação,
considerou a prova de dificuldade média (66,3%), tendo apenas 28,4% deles considerado a prova difícil.
Somando-se esses percentuais, pode-se dizer que 94,7% dos coordenadores acharam a prova de média para
difícil, o que coincide com a opinião da quase totalidade dos alunos, embora aproximadamente 60% desses
tenham classificado a prova como difícil e apenas 30%, como de média dificuldade.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
55
Quanto à extensão, 64,2% dos coordenadores consideraram a prova longa e os demais,
adequada. Nenhum deles achou que essa tenha sido uma prova curta. Aqui a avaliação dos coordenadores
também coincide com a dos alunos, embora alguns poucos alunos tenham classificado a prova como curta.
Quanto ao tempo destinado à prova, a avaliação dos coordenadores divide-se entre os que
consideraram o tempo insuficiente (45,3%) ou suficiente (51,6%), o que diverge da impressão dos
graduandos que, em sua grande maioria, acharam suficiente o tempo para responder a prova.
Quanto à clareza e objetividade dos enunciados, a avaliação dos coordenadores voltou a coincidir
com a dos alunos que, em sua maioria, consideraram mais de 50% dos enunciados das questões da prova
claros e objetivos.
Um outro aspecto abordado refere-se às possíveis dificuldades dos graduandos quanto aos
conteúdos e habilidades verificados na prova. A maior parte dos coordenadores avaliou que o principal
problema dos seus alunos, tanto em relação aos conteúdos quanto às habilidades, poderia estar
relacionado com a abordagem diferente que é dada no curso a esses tópicos. Note-se, todavia, que 11,6%
deles declarou que muitas questões da prova abordaram conteúdos não ensinados no curso.
Finalmente, quando questionados sobre a adequação da prova ao projeto pedagógico do seu
curso, os coordenadores dividiram-se entre os que consideraram-na boa (45,3%) ou regular (51,6%).
Tabela 19
Nível de dificuldade da prova para os graduandos, segundo os coordenadores de curso
Alternativas % de respostas
(A) Fácil 5,3
(B) Médio 66,3
(C) Difícil 28,4
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Tabela 20
Extensão da prova como um todo, segundo os coordenadores de curso
Alternativas % de respostas
(A) Longa 64,2
(B) Adequada 35,8
(C) Curta 0,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Tabela 21
Tempo destinado à resolução da prova, segundo os coordenadores de curso
Alternativas % de respostas
(A) Insuficiente 45,3
(B) Suficiente 51,6
(C) Excessivo 2,1
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Tabela 22
Enunciados das questões quanto à clareza e objetividade, segundo os coordenadores de curso
Alternativas % de respostas
(A) Todos apresentam 12,6
(B) A maioria apresenta 84,2
(C) Poucos apresentam 3,2
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
56
Tabela 23
Problema maior que os graduandos podem ter enfrentado para resolver a prova, em relação aos
conteúdos avaliados, segundo os coordenadores de curso
Alternativas % de respostas
(A) A prova tem muitas questões que exigem conteúdos que não constam
na grade curricular do curso
11,6
(B) Os conteúdos foram ministrados no curso, mas com uma abordagem
diferente da que se pede na prova
56,8
(C) Os graduandos não devem ter tido dificuldades em relação a esse
aspecto
30,5
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Tabela 24
Problema maior que os graduandos podem ter enfrentado para resolver a prova, em relação às
habilidades avaliadas, segundo os coordenadores de curso
Alternativas % de respostas
(A) A prova tem muitas questões que exigem habilidades não
desenvolvidas durante o curso
21,1
(B) A maioria das habilidades exigidas para resolução da prova foi tratada
no curso com uma abordagem diferente
47,4
(C) Os graduandos não devem ter tido dificuldades em relação a esse
aspecto
30,5
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Tabela 25
Adequação da prova em relação ao projeto pedagógico de cada curso, segundo os coordenadores
Alternativas % de respostas
(A) Boa 45,3
(B) Regular 51,6
(C) Fraca 3,2
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Análise de cada Questão quanto aos Conteúdos e Habilidades
A segunda parte do questionário de avaliação da prova lista os conteúdos e habilidades cuja
avaliação se pretendeu em cada questão e solicita aos coordenadores que analisem a adequação da
questão para verificar aquele conteúdo e aquela habilidade. Marcaram a alternativa “A” os que
consideraram a questão adequada para avaliar os conteúdos ou habilidades indicados; alternativa “B” os
que acharam essa adequação apenas parcial; alternativa “C” os que avaliaram a questão como inadequada.
Observa-se na Tabela 26 que, na grande maioria das questões, houve um alto grau de
concordância dos coordenadores quanto à adequação da prova para avaliar os conteúdos e habilidades
propostos. O mais baixo índice de aprovação dos coordenadores registrou-se na questão 56, que foi de
dificuldade média e discriminou bem. As questões 32 e 37, ambas difíceis, e a 60, classificada como muito
difícil, também registraram índices abaixo de 50% na avaliação dos coordenadores quanto à sua adequação
para verificar os conteúdos e habilidades propostos.
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
57
Tabela 26
Respostas (%) dos coordenadores quanto à adequação total (A), parcial (B) ou à inadequação (C)
das questões de múltipla escolha da prova de Economia do ENC/2000
(continua)
Questões
Aspectos
avaliados
A B C INV
Conteúdo 80,0
15,8
3,2
1,1
1
Habilidade 76,8
19,0
4,2
0,0
Conteúdo 81,1
17,9
0,0
1,1
2
Habilidade 79,0
17,9
3,2
0,0
Conteúdo 69,5
24,2
5,3
1,1
3
Habilidade 68,4
25,3
6,3
0,0
Conteúdo 79,0
20,0
0,0
1,1
4
Habilidade 70,5
26,3
3,2
0,0
Conteúdo 79,0
19,0
1,1
1,1
5
Habilidade 71,6
24,2
4,2
0,0
Conteúdo 85,3
9,5
4,2
1,1
6
Habilidade 80,0
15,8
4,2
0,0
Conteúdo 86,3
11,6
1,1
1,1
7
Habilidade 83,2
13,7
3,2
0,0
Conteúdo 69,5
25,3
4,2
1,1
8
Habilidade 70,5
21,1
8,4
0,0
Conteúdo 79,0
16,8
3,2
1,1
9
Habilidade 71,6
26,3
2,1
0,0
Conteúdo 75,8
19,0
4,2
1,1
10
Habilidade 64,2
30,5
5,3
0,0
Conteúdo 61,1
30,5
7,4
1,1
11
Habilidade 44,2
46,3
9,5
0,0
Conteúdo 63,2
21,1
13,7
2,1
12
Habilidade 56,8
27,4
15,8
0,0
Conteúdo 72,6
21,1
4,2
2,1
13
Habilidade 64,2
25,3
9,5
1,1
Conteúdo 79,0
17,9
1,1
2,1
14
Habilidade 68,4
28,4
2,1
1,1
Conteúdo 76,8
17,9
3,2
2,1
15
Habilidade 69,5
27,4
2,1
1,1
Conteúdo 74,7
15,8
7,4
2,1
16
Habilidade 67,4
25,3
6,3
1,1
Conteúdo 84,2
9,5
4,2
2,1
17
Habilidade 74,7
21,1
3,2
1,1
Conteúdo 73,7
21,1
3,2
2,1
18
Habilidade 62,1
30,5
6,3
1,1
Conteúdo 68,4
27,4
2,1
2,1
19
Habilidade 63,2
29,5
5,3
2,1
Conteúdo 74,7
15,8
4,2
5,3
20
Habilidade 67,4
21,1
7,4
4,2
Conteúdo 69,5
22,1
6,3
2,1
21
Habilidade 63,2
25,3
9,5
2,1
Conteúdo 57,9
31,6
7,4
3,2
22
Habilidade 44,2
43,2
10,5
2,1
Conteúdo 68,4
23,2
5,3
3,2
23
Habilidade 56,8
34,7
6,3
2,1
Conteúdo 61,1
31,6
4,2
3,2
24
Habilidade 50,5
36,8
11,6
1,1
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
58
(continuação)
Questões
Aspectos
avaliados
A B C INV
Conteúdo 69,5
23,2
6,3
1,1
25
Habilidade 59,0
26,3
14,7
0,0
Conteúdo 81,1
13,7
3,2
2,1
26
Habilidade 77,9
19,0
2,1
1,1
Conteúdo 68,4
22,1
8,4
1,1
27
Habilidade 63,2
29,5
6,3
1,1
Conteúdo 73,7
20,0
4,2
2,1
28
Habilidade 72,6
19,0
7,4
1,1
Conteúdo 76,8
12,6
8,4
2,1
29
Habilidade 65,3
26,3
7,4
1,1
Conteúdo 56,8
31,6
9,5
2,1
30
Habilidade 61,1
25,3
12,6
1,1
Conteúdo 67,4
20,0
9,5
3,2
31
Habilidade 68,4
15,8
13,7
2,1
Conteúdo 43,2
46,3
6,3
4,2
32
Habilidade 43,2
42,1
12,6
2,1
Conteúdo 65,3
25,3
5,3
4,2
33
Habilidade 63,2
24,2
10,5
2,1
Conteúdo 73,7
21,1
2,1
3,2
34
Habilidade 70,5
22,1
5,3
2,1
Conteúdo 76,8
16,8
2,1
4,2
35
Habilidade 71,6
19,0
6,3
3,2
Conteúdo 71,6
23,2
1,1
4,2
36
Habilidade 61,1
30,5
5,3
3,2
Conteúdo 47,4
39,0
9,5
4,2
37
Habilidade 40,0
43,2
13,7
3,2
Conteúdo 55,8
34,7
5,3
4,2
38
Habilidade 53,7
34,7
8,4
3,2
Conteúdo 65,3
24,2
6,3
4,2
39
Habilidade 57,9
27,4
11,6
3,2
Conteúdo 62,1
27,4
6,3
4,2
40
Habilidade 55,8
26,3
14,7
3,2
Conteúdo 75,8
16,8
5,3
2,1
41
Habilidade 61,1
25,3
12,6
1,1
Conteúdo 73,7
22,1
2,1
2,1
42
Habilidade 74,7
21,1
3,2
1,1
Conteúdo 66,3
25,3
5,3
3,2
43
Habilidade 59,0
29,5
9,5
2,1
Conteúdo 76,8
17,9
3,2
2,1
44
Habilidade 73,7
16,8
8,4
1,1
Conteúdo 65,3
28,4
4,2
2,1
45
Habilidade 57,9
30,5
10,5
1,1
Conteúdo 79,0
15,8
3,2
2,1
46
Habilidade 71,6
19,0
8,4
1,1
Conteúdo 72,6
21,1
3,2
3,2
47
Habilidade 68,4
23,2
7,4
1,1
Conteúdo 71,6
22,1
4,2
2,1
48
Habilidade 61,1
27,4
9,5
2,1
Conteúdo 71,6
24,2
2,1
2,1
49
Habilidade 63,2
23,2
12,6
1,1
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
59
(conclusão)
Questões
Aspectos
avaliados
A B C INV
Conteúdo 70,5
24,2
3,2
2,1
50
Habilidade 62,1
26,3
10,5
1,1
Conteúdo 57,9
31,6
8,4
2,1
51
Habilidade 50,5
34,7
13,7
1,1
Conteúdo 73,7
20,0
4,2
2,1
52
Habilidade 51,6
36,8
10,5
1,1
Conteúdo 76,8
17,9
3,2
2,1
53
Habilidade 67,4
25,3
6,3
1,1
Conteúdo 72,6
16,8
8,4
2,1
54
Habilidade 57,9
25,3
15,8
1,1
Conteúdo 56,8
31,6
9,5
2,1
55
Habilidade 50,5
34,7
12,6
2,1
Conteúdo 36,8
29,5
31,6
2,1
56
Habilidade 35,8
29,5
33,7
1,1
Conteúdo 68,4
24,2
5,3
2,1
57
Habilidade 64,2
23,2
11,6
1,1
Conteúdo 57,9
33,7
6,3
2,1
58
Habilidade 43,2
40,0
15,8
1,1
Conteúdo 68,4
21,1
7,4
3,2
59
Habilidade 62,1
23,2
13,7
1,1
Conteúdo 40,0
37,9
20,0
2,1
60
Habilidade 35,8
33,7
29,5
1,1
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Quanto às questões discursivas, os índices mais baixos de concordância dos coordenadores
quanto à sua adequação para avaliar os conteúdos e habilidades pretendidos foram verificados nas
questões 3 e 4, relativas a Métodos Quantitativos. A questão 8, de Cultura Econômica, que teve a média
mais baixa na prova, registrou um índice de aprovação acima de 60% por parte dos coordenadores.
Tabela 27
Respostas (%) dos coordenadores, quanto à adequação total (A), parcial (B) ou à inadequação (C)
das questões discursivas da prova de Economia do ENC/2000
Questões
Aspectos
avaliados
A B C INV
Conteúdo 74,7
15,8
2,1
7,4
1
Habilidade 67,4
22,1
4,2
6,3
Conteúdo 72,6
19,0
1,1
7,4
2
Habilidade 69,5
21,1
3,2
6,3
Conteúdo 60,0
28,4
3,2
8,4
3
Habilidade 48,4
37,9
6,3
7,4
Conteúdo 43,2
33,7
14,7
8,4
4
Habilidade 37,9
36,8
17,9
7,4
Conteúdo 77,9
12,6
2,1
7,4
5
Habilidade 70,5
17,9
5,3
6,3
Conteúdo 77,9
13,7
1,1
7,4
6
Habilidade 76,8
13,7
2,1
7,4
Conteúdo 72,6
19,0
1,1
7,4
7
Habilidade 72,6
19,0
2,1
6,3
Conteúdo 67,4
22,1
3,2
7,4
8
Habilidade 64,2
23,2
6,3
6,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Relatório-Síntese 2000 ANEXO Economia
60
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