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$&RPLVVmRGR&XUVRGH
0HGLFLQD9HWHULQiULDSDUDR
(1&
As diretrizes para o ENC/2000 de Medicina Veterinária foram estabelecidas por comissão,
composta a partir de indicações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), do Conselho
Federal de Medicina Veterinária (CFMV), da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS)
e da Comissão de Especialistas em Medicina Veterinária da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC),
com a atribuição de definir:
a) a abrangência e os objetivos do Exame de Medicina Veterinária;
b) o perfil que se espera do graduando de Medicina Veterinária;
c) os conteúdos e as habilidades a serem verificados no Exame de Medicina Veterinária;
d) e todas as especificações e orientações necessárias à elaboração da prova para o Exame
Nacional dos Cursos de Medicina Veterinária.
A Comissão de Medicina Veterinária do ENC/2000 foi nomeada pelo Ministro de Estado da
Educação, por meio da Portaria n
o
1.559, de 27 de outubro de 1999, composta pelos seguintes professores:
Eduardo de Bastos Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
Eduardo Harry Birgel, da Universidade de São Paulo;
João Carlos Pereira da Silva, da Universidade Federal de Viçosa;
Nilva Maria Freres Mascarenhas, da Universidade Estadual de Londrina;
Olímpio Crisóstomo Ribeiro, da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região
do Pantanal;
Ricardo Castelo Branco Albinati, da Universidade Federal da Bahia;
Zelson Giacomo Loss, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
$V'LUHWUL]HVSDUDR(1&
GH0HGLFLQD9HWHULQiULD
As diretrizes são expressas nos objetivos específicos que a Comissão coloca para o Exame dos
Cursos de Medicina Veterinária, no perfil que se espera dos egressos desses cursos de graduação, nas
habilidades cujo desenvolvimento esses cursos devem estar propiciando, nos conteúdos essenciais que os
graduandos de Medicina Veterinária devem dominar ao final do curso, no formato da prova que será
aplicada e nas recomendações para sua elaboração.
2EMHWLYRV

I - Contribuir para:
a) a avaliação do ensino ministrado nos cursos de Medicina Veterinária;
b) a construção, juntamente com outros instrumentos, de um sistema de avaliação dos cursos
de Medicina Veterinária;
c) a melhoria do ensino de Medicina Veterinária no País, adequando a formação do médico
veterinário às necessidades da sociedade brasileira.

II - Estimular:
a) o desenvolvimento da auto-avaliação;
b) a identificação e definição de ações que resultem na melhoria da qualidade de ensino nas
instituições.
3HUILO
a) formação generalista, com sólidos conhecimentos nas áreas de formação básica, geral e
profissional em Medicina Veterinária;
b) formação ética;
c) capacidade de aplicação das técnicas básicas e das novas tecnologias no exercício
profissional;
d) capacidade de ajustar-se, competentemente, às novas demandas geradas pelo progresso
científico e tecnológico e às exigências conjunturais em permanente mutação e evolução;
e) comprometimento com a defesa da saúde pública e do bem-estar social;
f) visão crítica, aliada à capacidade de reavaliar o seu potencial de desempenho e buscar o
constante aprimoramento profissional;
g) espírito empreendedor e capacidade de planejamento e avaliação econômico-financeira nas
atividades de Medicina Veterinária;
h) comprometimento com o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável.
+DELOLGDGHV
I - Gerais de:
a) observação, interpretação e análise de dados e informações;
b) aplicação dos conhecimentos essenciais de Medicina Veterinária para a identificação e
solução de problemas;
c) raciocínio lógico e análise crítica;
d) expressão em língua portuguesa;
II - Específicas para:
a) interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e alterações morfofuncionais;
b) instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas profiláticas, em nível individual e/ou
de rebanho;
c) identificar os agentes etiológicos e compreender a patogenia das diferentes doenças que
acometem os animais;
d) elaborar e interpretar laudos técnicos;
e) elaborar, executar e gerenciar projetos agropecuários;
f) aplicar as modernas técnicas de criação, manejo, alimentação, melhoramento genético e
produção animal;
g) executar a inspeção sanitária de produtos de origem animal;

h) planejar, executar e participar de projetos de saúde animal, de saúde pública e de
tecnologia de produtos de origem animal;
i) relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em equipes multidisciplinares, na
defesa do meio ambiente e do bem-estar social.
&RQWH~GRV
Na prova, foram considerados os seguintes conteúdos, com ênfase maior nas matérias
profissionalizantes:
a) Bioquímica;
b) Morfologia Anatomia, Citologia, Histologia e Embriologia;
c) Fisiologia e Farmacologia;
d) Genética Animal;
e) Microbiologia;
f) Imunologia;
g) Parasitologia;
h) Bioestatística;
i) Ciências Sociais;
j) Ecologia;
k) Anatomia Patológica dos Animais Domésticos;
l) Clínica Médica Veterinária Patologia Clínica, Semiologia, Radiologia;
m) Cirurgia Veterinária;
n) Patologia e Biotecnologia da Reprodução;
o) Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública;
p) Tecnologia de Produtos de Origem Animal;
q) Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal;
r) Zootecnia;
s) Economia e Administração Rural;
t) Difusão de Ciência e Tecnologia.
)RUPDWRGD3URYD
A prova do ENC de Medicina Veterinária, com 4 (quatro) horas de duração, constou de 40
(quarenta) questões de múltipla escolha e 6 (seis) questões discursivas, das quais o graduando escolhia 5
(cinco) para responder.
5HFRPHQGDo}HV
Dentre as recomendações da Comissão para a elaboração da prova, destacam-se as seguintes.
I - Na abordagem das questões devem ser considerados:
a) a atualidade das diretrizes;

b) a diversificação dos tipos de cultura entre as espécies de animais, tendo sempre em vista o
profissional generalista traçado no perfil;
c) o caráter multidisciplinar das questões discursivas, embora possam enfocar predominantemente
uma determinada área da Medicina Veterinária.
II - As questões devem dar ênfase a:
a) aspectos qualitativos e relevantes para a formação profissional;
b) situações do cotidiano, situações comuns, situações práticas, cobrando aplicações e condutas;
c) matérias de formação profissional, cruzando as habilidades específicas com a lista de
conteúdos selecionados;
d) aplicação na área profissional em questões de conteúdos da área básica.

6XEVtGLRVSDUD
,QWHUSUHWDomR
&DStWXOR GRV5HVXOWDGRV


,QWURGXomR
Para proceder à análise técnica da prova, é preciso esclarecer alguns conceitos que serão
mencionados na análise dos resultados. É preciso explicitar, primeiramente, que a análise foi realizada
computando-se VRPHQWH SURYDV YiOLGDV, retirando-se as provas em branco, ou seja, aquelas em que
nenhuma das questões foi respondida. Também são excluídas da análise as provas de alunos formados em
anos anteriores, que, segundo a Portaria n
o
963/97, não são computadas na avaliação dos cursos.
A metodologia de análise da qualidade da prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo, o índice de fidedignidade e a caracterização das questões segundo os índices de facilidade e
de discriminação alcançados. Completam os elementos para a análise técnica dados referentes às
estatísticas básicas da prova como um todo, das partes da prova (questões de múltipla escolha e
discursivas) e de cada uma das questões discursivas.
Vale esclarecer que, no caso das questões discursivas da prova de Medicina Veterinária, os índices
de discriminação e de fidedignidade não foram calculados, por não se aplicarem a questões opcionais,
como é o caso desta prova. Questões opcionais são respondidas por subconjuntos diferentes de
graduandos, o que impede uma análise coerente dos aspectos mencionados.
9DOLGDGHGH&RQWH~GR
Assegurar a validade de conteúdo de uma prova implica garantir que esse instrumento se constitui
amostra adequada dentro de um universo desejado de conhecimentos e habilidades.
Conforme o que preceitua Gronlund,
1
uma prova será tão mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra de conhecimentos e habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua validade de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de âmbito nacional, os procedimentos que visam
assegurar a validade de conteúdo do instrumento de medida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como referência, quanto aos conteúdos e habilidades a
serem verificados, deve ser representativo do que foi efetivamente ministrado aos graduandos das
diferentes instituições de ensino superior (IES) que se submetem ao Exame. Assim, a Comissão de Curso
que estabelece as diretrizes do ENC, entre as quais os conteúdos e as habilidades a serem verificados, é
formada por docentes de diferentes regiões geográficas, com atuação em IES públicas e privadas.
Além desse cuidado com a composição da Comissão de Curso, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep) solicita das IES, para subsidiar a Comissão na tarefa de estabelecimento
das diretrizes, os projetos pedagógicos dos cursos a serem avaliados, que incluem seus objetivos e
aspectos dos conteúdos e habilidades propostos nos respectivos currículos, bem como o perfil
profissiográfico dos seus egressos. A par desses projetos pedagógicos, a Comissão tem, ainda, como
subsídios, sugestões enviadas por coordenadores de curso sobre conteúdos e habilidades a serem
avaliados.
1
GRONLUND, Norman E. . New York : The Macmillan Company, 1971. p. 78.

Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão de Curso estabelece recomendações à Banca
Examinadora, encarregada de elaborar a prova, quanto à abordagem a ser dada no instrumento de
avaliação e à proporção de questões relativamente aos tópicos de conteúdo relacionados, para garantir a
validade da prova.
Essa Banca Examinadora, tal qual a Comissão, é composta por professores com pós-graduação
VWULFWR VHQVX na área, atuantes no ensino de graduação, provenientes de diferentes regiões do País e de
instituições públicas e privadas.
A partir da relação de conteúdos e habilidades estabelecidos como diretrizes do Exame e das
recomendações para a elaboração da prova, a Banca Examinadora constrói uma tabela de especificação,
ferramenta básica que visa garantir a representatividade da amostra de conteúdos e habilidades
desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos graduandos. Trata-se de uma tabela de dupla
entrada, na qual se cruzam os tópicos de conteúdos e as habilidades e se registra o número de questões,
em termos de sua importância relativa na prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões conforme foi definido nessa tabela de especificação e
analisa, seleciona e aperfeiçoa as que compõem a prova em sua versão definitiva. A própria Banca, com a
assessoria de especialistas em medidas educacionais, julga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos
relativos ao seu formato e à sua consistência em relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de construção do instrumento, conforme descrito,
assegura a validade do conteúdo da prova, visto que o processo permite:
a) identificar comportamentos relevantes, representativamente amostrados;
b) identificar áreas de conteúdo, também representativamente amostradas.
2
Dessa forma, considera-se que a prova tem validade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se espera que os graduandos tenham adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
ËQGLFHGH)LGHGLJQLGDGH
Foi estimado o índice de fidedignidade das questões de múltipla escolha da prova, a fim de
caracterizar o teste quanto à sua capacidade de produzir resultados precisos. Para as questões de múltipla
escolha, foi adotado o método de Kuder-Richardson (KR
20
). Este índice é fortemente influenciado pela
variância de desempenho do grupo e pelo número de itens aplicados, sendo que, quanto mais próximo de 1
(um), maior precisão o instrumento possui.
ËQGLFHGH)DFLOLGDGH
O índice de facilidade de cada questão de múltipla escolha é representado pela percentagem de
acertos do total de sujeitos a ela submetidos e, no caso das questões discursivas, pelo resultado da divisão
2
VIANNA, Heraldo M. . São Paulo : IBRASA, 1973. p. 173.

do número de pontos obtidos na questão por todos os respondentes pelo produto do valor total da questão
pelo número total de respondentes.
3
A escala utilizada para a classificação e posterior análise do índice de
facilidade foi adaptada de Lafourcade,
4
Pasquali
5
e Vianna.
6
As questões de dificuldade média são aquelas
que se encontram entre os índices 0,41 e 0,60. A partir de um índice igual ou menor que 0,40, a questão é
considerada difícil e muito difícil. Questões fáceis ou muito fáceis são as que alcançam índice superior a
0,60.
ËQGLFHGH'LVFULPLQDomR
A discriminação refere-se ao poder de uma questão de diferenciar sujeitos que têm melhores
resultados daqueles cujo desempenho se caracteriza como mais deficiente. Uma questão muito fácil, por
exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável, porque quase todos os examinandos
conseguem acertá-la. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difícil, onde a grande
maioria erra. Especificamente nas questões objetivas, em itens muito difíceis, há, ainda, maior probabilidade
de acerto casual.
Para se obter o índice de discriminação das questões de múltipla escolha, inicialmente os
graduandos foram ordenados segundo a nota obtida na parte objetiva da prova. Efetuou-se,
posteriormente, a separação dos indivíduos em três grupos de desempenho: o grupo superior, constituído
pelos 27% de graduandos cujos desempenhos foram os mais elevados; o grupo intermediário, composto
por 46% do total de graduandos; e o grupo inferior, formado pelos 27% de graduandos com resultados mais
baixos. O índice de discriminação foi calculado, para cada questão, através da diferença entre a proporção
de acerto do grupo superior e a do grupo inferior. Quanto mais próximo o índice de discriminação de uma
questão estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indicando que houve mais acertos no grupo superior
(aqueles que alcançaram melhor desempenho) do que no grupo inferior (aqueles que demonstraram
desempenho mais fraco).
O índice de discriminação também evidencia a qualidade da questão em relação à população
examinada. Para a classificação dos itens, utilizou-se uma escala adaptada de Ebel.
7
Coeficientes
superiores a 0,40 indicam questões altamente discriminativas (excelentes), enquanto índices abaixo de ou
iguais a 0,19 referem-se a questões com fraco poder de discriminação em geral, são aquelas com algum
problema no enunciado ou na construção das alternativas, ou com abordagens de conteúdo muito difíceis
ou, ao contrário, muito fáceis.
3
UNIVERSITY OF IOWA, Evaluation and Examination Service. . (Tech. Bull. nº
11) Iowa City.
4
LAFOURCADE, Pedro D. . Buenos Aires : Kapelusz, 1969. p.211.
5
PASQUALI, Luiz (Org.). Luiz Pasquali. In: .
Brasília : Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB : INEP, 1996. p.83.
6
VIANNA, Heraldo M. . São Paulo : IBRASA, 1973. p.192.
7
EBEL, Robert L. . New Jersey : Prentice Hall, 1972. p.399.

(VWDWtVWLFDV%iVLFDV
Para sintetizar os resultados obtidos em termos de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a mediana. A média aritmética é a soma das notas
obtidas por todos os alunos em uma determinada prova, dividida pelo número de examinandos. A mediana
é o ponto que separa a distribuição das notas ao meio, isto é, 50% dos escores estão abaixo dela e 50%,
acima.
A média é uma medida menos estável, por ser afetada por notas muito baixas ou muito altas.
Utiliza-se a sua comparação com a mediana para se ter idéia de como ocorreu a distribuição das notas.
Assim, se numa determinada prova a média é mais baixa do que a mediana, presume-se que a maior parte
dos alunos alcançou notas altas; ao contrário, quando a média é maior do que a mediana, a interpretação a
ser dada é que a maior parte dos alunos obteve notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, também, as medidas de variabilidade dos resultados, para
saber se o grupo de alunos obteve resultados homogêneos ou heterogêneos. A medida de variabilidade
utilizada nesta análise é o desvio-padrão, que indica como as notas variam em relação à média. Quanto
maior a variabilidade dos resultados, maior é o desvio e mais heterogêneo é o grupo.
Outras informações importantes referem-se às notas mínima e máxima alcançadas no grupo geral
e aos percentis 10 e 90 (P10 e P90), ou seja, as notas abaixo das quais estão 10% e 90% dos
desempenhos. Também foram assinalados os percentis 27 e 74 (P27 e P74) que separam os grupos
superior e inferior de desempenho.
$&RUUHomRGD3URYD
A correção das questões de múltipla escolha é feita mecanicamente, por meio de leitura óptica.
A correção das questões discursivas passa primeiramente por uma fase amostral, que consiste na
correção de uma amostra de provas, com o objetivo de verificar a pertinência do padrão de respostas
esperado, preliminarmente estabelecido pela banca, e homogeneizar a aplicação do critério de correção.
A constituição dessa amostra obedece aos critérios a seguir:
a) 1,5% de provas de graduandos de diferentes regiões geográficas, diferentes instituições,
diferentes dependências administrativas e de instituições que obtiveram diferentes conceitos
no Exame anterior, quando não for a primeira participação;
b) 50 provas para as áreas em que o percentual de 1,5% for menor do que esse número,
obedecendo-se ao critério de heterogeneidade especificado no item acima.
Nessa fase são levantados dados de estatística básica (média, desvio-padrão, nota mínima, nota
máxima, entre outros), do desempenho geral e por questão. Os resultados amostrais são apresentados à
Comissão de Curso para discussão e ajuste do padrão de respostas proposto, e só então inicia-se a
correção propriamente.
Na correção, atua uma equipe de professores com reconhecida experiência tanto na sua área
específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para
garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas
analisam os padrões de resposta esperados e, em equipe, discutem cuidadosamente os critérios. Cada

dupla de avaliadores se responsabiliza pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior
consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evita-se,
dessa forma, também, a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influencie o
julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas é de tal forma elaborado que assegura o anonimato
do graduando e de sua instituição de origem, passando por rigorosos procedimentos de controle e
conferência.


$QiOLVH7pFQLFD
&DStWXOR GD3URYD


(VWDWtVWLFDV%iVLFDVGD3URYD
No processamento dos dados e análise técnica da prova de Medicina Veterinária do ENC/2000,
foram consideradas válidas as provas de 2.782 graduandos. Para a análise técnica, foram desconsideradas
as provas em branco e as provas de graduados em anos anteriores.
O valor máximo da prova era de cem pontos. A média obtida pelos graduandos foi de 43,2, com
desvio-padrão de 11,8, o que indica um grupo bastante homogêneo. A nota mínima foi 5 e a máxima, 85. A
mediana foi 42,5, um pouco abaixo da média, sugerindo pequena tendência a notas baixas. Cerca de 75%
dos formandos não alcançaram mais do que 51,3 pontos e somente 10% obtiveram média acima de 58,8.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULDGR(1&
(VWDWtVWLFDV *HUDO
Número de graduandos 2.782
Média 43,2
Desvio-padrão 11,8
Nota Mínima 5,0
P10 28,8
P27 (Nota limite do grupo inferior) 36,3
Mediana 42,5
P74 (Nota limite do grupo superior) 51,3
P90 58,8
Nota Máxima 85,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
A Figura 1 mostra a distribuição das notas dos graduandos na prova de Medicina Veterinária do
ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas
intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior.
Observa-se aqui a ausência de zeros e de notas cem. Por outro lado, a distribuição mostra-se
aproximadamente simétrica com uma incidência maior de registros em torno da média, nas faixas de 40 e 50
pontos.
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGRVJUDGXDQGRVQDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULDGR(1&
0
5
10
15
20
25
30
35
0 102030405060708090100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

Comparando-se os dados por região, observa-se que 54,5% das provas válidas foram de
graduandos da Região Sudeste. A média mais alta, entretanto, ficou com os graduandos da Região Sul
44, com desvio-padrão de 11,7 e também o maior desempenho: 85. A média dos alunos da Região
Sudeste foi bem próxima da mais alta: 43,8, com desvio-padrão de 11,9. Das demais regiões, nenhuma
alcançou média acima da média nacional.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULDGR(1&SRUUHJLmR
(VWDWtVWLFDV 1RUWH 1RUGHVWH
6XGHVWH
6XO
&HQWUR2HVWH
Número de graduandos 43 334 1.517 612 276
Média 41,6 39,4 43,8 44,0 42,4
Desvio-padrão 12,3 10,6 11,9 11,7 11,5
Nota Mínima 16,3 5,0 7,5 11,3 10,0
P10 26,0 25,5 28,8 30,0 28,8
P27 32,5 33,8 36,3 36,3 35,0
Mediana 40,6 38,8 43,8 43,8 42,5
P74 51,2 45,0 51,3 51,3 50,0
P90 57,6 53,8 60,0 58,9 56,9
Nota Máxima 67,5 75,0 81,3 85,0 81,3
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Com relação à dependência administrativa das IES, observa-se que a grande maioria dos alunos
que responderam a prova de Medicina Veterinária divide-se entre aqueles que freqüentaram instituições
privadas (41%) e públicas federais (39,9%), não havendo registro de graduandos de instituições públicas
municipais. A média mais alta foi dos graduandos das instituições federais 45,1, com desvio-padrão de
11,9 , seguidos dos alunos de instituições estaduais, que tiveram 45 de média e a nota máxima mais
elevada. A menor média foi a dos graduandos de escolas privadas: 40,4, com 10,8 de desvio-padrão.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULDGR(1&SRUGHSHQGrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
(VWDWtVWLFDV )HGHUDO
(VWDGXDO
3ULYDGD
Número de graduandos 1.110 534 1.138
Média 45,1 45,0 40,4
Desvio-padrão 11,9 12,3 10,8
Nota Mínima 7,5 5,0 10,0
P10 30,0 29,2 27,5
P27 37,5 37,5 33,8
Mediana 45,0 45,0 40,0
P74 52,5 52,5 47,5
P90 60,0 61,3 55,0
Nota Máxima 81,3 85,0 73,8
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Comparando-se os dados por natureza da instituição, observa-se que a grande maioria (89,8%)
dos alunos que responderam a prova de Medicina Veterinária é proveniente de universidades e ficou com a
média mais alta: 43,5, com 12 de desvio-padrão. A nota mais baixa e a mais alta da prova também foram
verificadas entre os graduandos de universidades. Todos os demais grupos tiveram médias abaixo da
média nacional, sendo a mais baixa observada nos centros universitários: 38,8.

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULDGR(1&SRUQDWXUH]DGDLQVWLWXLomR
(VWDWtVWLFDV 8QLYHUVLGDGH
&
HQWUR
8QLYHUVLWiULR
)DFXOGDGHV
,QWHJUDGDV
(VWDEHOHFLPHQWR
,VRODGR
Número de graduandos 2.497 149 52 84
Média 43,5 38,8 41,4 41,8
Desvio-padrão 12,0 9,4 9,5 9,0
Nota Mínima 5,0 16,3 16,3 16,3
P10 28,8 27,5 31,3 31,3
P27 35,0 32,5 36,3 36,3
Mediana 43,8 38,8 40,0 42,5
Moda 43,8 36,3 40,0 45,0
P74 51,3 45,0 46,3 47,5
P90 58,8 52,5 52,5 52,5
Nota Máxima 85,0
66,3
73,8 65,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
(VWDWtVWLFDV%iVLFDVGDV4XHVW}HVGH0~OWLSOD(VFROKD
Para análise técnica das questões de múltipla escolha da prova, as notas foram convertidas para
uma escala de 0 a 100.
Considerando-se essa escala, a média para o conjunto dos 2.782 graduandos foi de 44,3, próxima
à mediana 45. O desvio-padrão foi de 10,4, sendo que as notas variaram de 0 (zero) a 80. O grupo inferior
de desempenho teve notas entre 0 (zero) e 37,5, enquanto que no grupo superior as notas variaram entre
50 e 80. Assim, cerca de 73% dos graduandos não ultrapassaram 50% de acertos na prova, conforme os
dados da Tabela 5. Somente 10% deles conseguiram obter notas acima de 57,5 nesta prova.
O coeficiente de fidedignidade foi estimado em 0,54, podendo-se inferir que a prova constituiu-se
um instrumento de medida regular, merecendo melhor apreciação da definição dos conteúdos a serem
avaliados e da qualidade de algumas questões.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV 0~OWLSOD(VFROKD
Número de graduandos 2.782
Média 44,3
Desvio-padrão10,4
Nota Mínima 0,0
P10 30,8
P27 37,5
Mediana 45,0
P74 50,0
P90 57,5
Nota Máxima 80,0
Coeficiente de fidedignidade 0,54
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
A Figura 2, a seguir, mostra a distribuição das notas dos graduandos nas questões de múltipla
escolha da prova de Medicina Veterinária do ENC/2000. Nota-se que, embora o P10 tenha se situado em
30 pontos, o percentual de notas abaixo de 20 pontos foi irrelevante. Por outro lado, não houve, também,
registros acima de 80 pontos.

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGRVJUDGXDQGRVQDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 102030405060708090100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Comparando-se os dados por região geográfica, observa-se que, embora o Sudeste tenha o
maior contingente de graduandos (54,5%), a média mais alta nas questões de múltipla escolha foi
alcançada pelos alunos da Região Sul 45,2, com 11 de desvio-padrão , onde se verificou também a nota
máxima mais elevada. Os graduandos da Região Sudeste tiveram média um pouco menor do que os do Sul
e um pouco melhor do que os do País, enquanto as demais regiões ficaram um pouco abaixo da média
nacional.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKDSRUUHJLmR
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV 1RUWH 1RUGHVWH
6XGHVWH
6XO &HQWUR2HVWH
Número de graduandos 43 334 1.517 612 276
Média 41,5 42,4 44,9 45,2 41,7
Desvio-padrão 9,2 9,8 10,4 11,0 9,2
Nota Mínima 25,0 10,0 0,0 12,5 17,5
P10 28,3 30,0 32,5 30,6 30,0
P27 35,0 35,0 37,5 37,5 35,0
Mediana 42,5 42,5 45,0 45,0 42,5
P74 46,6 47,9 52,5 52,5 47,5
P90 52,8 55,0 57,5 60,0 55,0
Nota Máxima 65,0 65,0 77,5 80,0 67,5
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Separando-se os resultados por dependência administrativa da instituição de ensino, verifica-se
que, embora a maioria dos graduandos que responderam a prova estejam divididos entre as instituições
privadas ou públicas federais, a média mais alta nas questões de múltipla escolha ficou com os alunos das
instituições públicas estaduais: 46,5, com 11,3 de desvio-padrão. A média mais baixa verificou-se nas
instituições privadas, mas somente nas públicas federais registrou-se a ocorrência de nota 0 (zero).

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKDSRUGHSHQGrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV )HGHUDO (VWDGXDO 3ULYDGD
Número de graduandos 1.110 534 1.138
Média 46,1 46,5 41,5
Desvio-padrão 10,0 11,3 9,7
Nota Mínima 0,0 10,0 12,5
P10 32,5 32,5 30,0
P27 40,0 37,5 35,0
Mediana 45,0 47,5 42,5
P74 52,5 55,0 47,5
P90 60,0 61,6 55,0
Nota Máxima 77,5 80,0 70,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Quando se comparam, na múltipla escolha, os resultados por natureza da instituição, repete-se o
que ocorreu em relação ao geral: os graduandos de universidades, que representam a grande maioria,
obtiveram a média mais alta (44,4) e a nota máxima mais elevada (80). Aqui, entretanto, esse foi o único
grupo em que se registrou nota 0 (zero).
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKDSRUQDWXUH]DGDLQVWLWXLomR
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV 8QLYHUVLGDGH
&HQWUR
8QLYHUVLWiULR
)DFXOGDGHV
,QWHJUDGDV
(VWDEHOHFLPHQWR
,VRODGR
Número de graduandos 2.497 149 52 84
Média 44,4 42,3 44,1 44,1
Desvio-padrão 10,5 9,0 9,5 8,3
Nota Mínima 0,0 27,5 22,5 25,0
P10 30,0 30,0 32,5 32,5
P27 37,5 35,0 37,5 37,5
Mediana 45,0 42,5 45,0 45,0
P74 52,5 47,5 50,0 50,0
P90 57,5 55,0 52,5 55,0
Nota Máxima 80,0
70,0
67,5 65,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
(VWDWtVWLFDV%iVLFDVGDV4XHVW}HV'LVFXUVLYDV
Para análise técnica das questões discursivas da prova, as notas foram convertidas para uma
escala de 0 a 100.
Considerando-se essa escala, a média alcançada nas questões discursivas foi igual a 42, acima
da mediana, que correspondeu a 40 pontos, indicando tendência a notas baixas. As notas variaram entre 0
(zero) e 95, sendo o desvio-padrão de 17,3. No grupo inferior de desempenho, as notas variaram entre 0
(zero) e 30, enquanto no grupo superior o intervalo foi de 55 e 95, o que significa que 73% dos graduandos
não ultrapassaram 55% de acertos nas questões discursivas. Mesmo entre aqueles classificados como de
grupo superior, somente 10% conseguiram nota maior do que 65.

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV
'LVFXUVLYD
Número 2.782
Média 42,0
Desvio-padrão 17,3
Nota Mínima 0,0
P10 20,0
P27 30,0
Mediana 40,0
P74 55,0
P90 65,0
Nota Máxima 95,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
A Figura 3 mostra a distribuição das notas dos graduandos nas questões discursivas da prova de
Medicina Veterinária do ENC/2000. Note-se o alto percentual de notas na faixa dos 30 pontos e a baixa
incidência de registros nas faixas de 80 ou mais pontos.
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGRVJUDGXDQGRVQDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
0 102030405060708090100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

Levando-se em conta a distribuição geográfica dos graduandos, observa-se que, no caso das
questões discursivas, a média mais alta ficou na Região Centro-Oeste (43,2). Registra-se a nota máxima
mais elevada (95), entretanto, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. A média mais baixa foi verificada na
Região Nordeste (36,3) e a nota mínima foi 0 (zero) em todas as regiões.

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDVSRUUHJLmR
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV 1RUWH 1RUGHVWH
6XGHVWH
6XO &HQWUR2HVWH
Número 43 334 1.517 612 276
Média 41,6 36,3 42,8 42,9 43,2
Desvio-padrão 17,8 15,2 17,6 16,9 18,0
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 15,0 16,8 20,0 20,0 20,0
P27 28,4 25,0 30,0 30,0 35,0
Mediana 45,0 35,0 40,0 42,5 40,0
P74 55,0 45,0 55,0 55,0 55,0
P90 60,3 55,0 65,0 65,0 70,0
Nota Máxima 80,0 85,0 95,0 90,0 95,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Comparando-se os resultados por dependência administrativa das instituições de ensino, observa-
se que, diferentemente do que ocorreu nas questões de múltipla escolha, a média mais elevada ficou com
os alunos das instituições públicas federais: 44, com 18,1 de desvio-padrão. Em todos os grupos registram-
se a nota mínima 0 (zero) e a máxima 95.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDVSRUGHSHQGrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV )HGHUDO
(VWDGXDO
3ULYDGD
Número de graduandos 1.110 534 1.138
Média 44,0 43,5 39,4
Desvio-padrão 18,1 16,6 16,5
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0
P10 20,0 20,0 20,0
P27 35,0 35,0 30,0
Mediana 45,0 45,0 40,0
P74 55,0 55,0 50,0
P90 70,0 65,0 60,0
Nota Máxima 95,0 95,0 95,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Quando se analisam os dados por natureza da instituição, observa-se que mais uma vez a média
mais alta ficou entre os graduandos das universidades, que representam a grande maioria dos que
responderam a prova.

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDVSRUQDWXUH]DGDLQVWLWXLomR
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(VWDWtVWLFDV 8QLYHUVLGDGH
&
HQWUR
8QLYHUVLWiULR
)DFXOGDGHV
,QWHJUDGDV
(VWDEHOHFLPHQWR
,VRODGR
Número de graduandos 2.497 149 52 84
Média 42,6 35,3 38,8 39,6
Desvio-padrão 17,5 14,1 14,8 14,7
Nota Mínima 0,0 0,0 10,0 0,0
P10 20,0 20,0 25,0 20,0
P27 30,0 25,0 30,0 30,0
Mediana 40,0 35,0 35,0 40,0
P74 55,0 45,0 45,0 50,0
P90 65,0 55,0 60,0 55,0
Nota Máxima 95,0 80,0 80,0 80,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
$QiOLVHGDV4XHVW}HV
GH0~OWLSOD(VFROKD
&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
A parte objetiva da prova de Medicina Veterinária do ENC/2000, conforme diretrizes traçadas pela
Comissão de Curso, constou de 40 (quarenta) questões de múltipla escolha. As alternativas foram
organizadas de formas diferentes, dando origem a quatro provas, com as mesmas questões, mas com
gabaritos distintos. Na presente análise, todas as respostas foram convertidas para o gabarito da Prova 1.
Os conteúdos e as habilidades, cujo domínio pelos graduandos o ENC de Medicina Veterinária
pretendeu aferir nessas questões, estão dispostos na Tabela 13.
7DEHOD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHVSUHGRPLQDQWHVQDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKD
0HGLFLQD9HWHULQiULDGR(1&
(Continua)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
01 Bioquímica
Instituir diagnóstico e prognóstico; executar a inspeção
sanitária de produtos de origem animal; planejar,
executar e participar de projetos de saúde animal, de
saúde pública e de tecnologia de produtos de origem
animal.
02 Morfologia
Elaborar laudos técnicos; interpretar alterações
morfofuncionais.
03 Morfologia
Interpretar exames laboratoriais e alterações
morfofuncionais; elaborar laudos técnicos.
04 Morfologia
Interpretar as alterações morfofuncionais.
05 Morfologia
Elaborar e interpretar laudos técnicos.
06 Fisiologia e farmacologia
Instituir tratamento compreendendo a patogenia;
elaborar e interpretar laudos técnicos.
07 Fisiologia e farmacologia
Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas
profiláticas, em nível individual.

(Continuação)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
08 Genética
Aplicar as modernas técnicas de melhoramento genético.
09 Microbiologia
Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal
e de saúde pública; interpretar exames laboratoriais.
10 Imunologia
Instituir medidas profiláticas em nível de rebanho;
planejar, executar e participar de projetos de saúde.
11 Parasitologia
Identificar os agentes etiológicos e compreender a
patogenia das diferentes doenças que acometem os
animais.
12 Bioestatística
Aplicar modernas técnicas de melhoramento genético,
criação e manejo; elaborar e interpretar laudos técnicos.
13 Ciências sociais
Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e
atuar em equipes multidisciplinares, na defesa do bem-
estar social.
14 Ecologia
Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e
atuar na defesa do meio ambiente e do bem-estar social.
15 Anatomia patológica
Instituir diagnóstico em nível individual e/ou de rebanho.
16 Anatomia patológica
Identificar os agentes etiológicos e compreender a
patogenia das doenças que acometem os animais.
17 Anatomia patológica
Interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e
alterações morfológicas.
18 Clínica médica
Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas
profiláticas, em nível individual.
19 Clínica médica
Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas
profiláticas, em nível individual e/ou de rebanho.
20 Clínica médica
Instituir diagnóstico, prognóstico em nível individual e/ou de
rebanho; compreender a patogenia das diferentes doenças
que acometem os animais; interpretar sinais clínicos.
21 Clínica médica
Interpretar sinais clínicos, exames laboratoriais e
alterações morfofuncionais.
22 Clínica médica
Instituir diagnóstico em nível individual.
23 Clínica médica
Instituir diagnóstico em nível individual; elaborar e
interpretar laudos técnicos.
24 Cirurgia veterinária
Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas
profiláticas, em nível individual.
25 Cirurgia veterinária
Instituir diagnóstico, prognóstico, tratamento e medidas
profiláticas, em nível individual.
26 Cirurgia veterinária
Instituir diagnóstico, prognóstico e tratamento em nível
individual.
27
Patologia e biotecnologia
da reprodução
Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo e
produção animal.
28
Patologia e biotecnologia
da reprodução
Interpretar sinais clínicos, instituir diagnóstico,
prognóstico e tratamento individual.
29
Medicina veterinária pre-
ventiva e saúde pública
Planejar, executar e participar de projetos de saúde
animal; atuar em equipes multidisciplinares.

(Conclusão)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
30
Medicina veterinária
preventiva e saúde pública
Planejar, executar e participar de projetos de saúde
animal e de saúde pública.
31
Medicina veterinária
preventiva e saúde pública
Planejar, executar e participar de projetos de saúde animal e
de saúde pública; interpretar exames laboratoriais.
32 Tecnologia
Executar projetos de tecnologia de produtos de origem
animal.
33 Higiene e inspeção
Executar a inspeção sanitária de produtos de origem animal.
34 Zootecnia
Aplicar as modernas técnicas de manejo, alimentação e
produção animal; instituir diagnósticos e medidas
profiláticas em rebanho.
35 Zootecnia
Aplicar as modernas técnicas de manejo, alimentação e
produção animal.
36 Zootecnia
Aplicar as modernas técnicas de manejo, alimentação e
produção animal.
37 Zootecnia
Aplicar as modernas técnicas de alimentação e produção
animal, elaborar, executar e gerenciar programas
agropecuários.
38
Economia e administração
rural
Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e
atuar em equipes multidisciplinares, na defesa do meio
ambiente e do bem-estar social.
39 Economia e administração
Relacionar-se com os diversos segmentos sociais e atuar em
equipes multidisciplinares na defesa do bem-estar social.
40 Zootecnia
Aplicar as modernas técnicas de alimentação e produção
animal, elaborar e interpretar laudos técnicos.
ËQGLFHGH)DFLOLGDGHGDV4XHVW}HVGH0~OWLSOD(VFROKD
Quase 50% da parte de múltipla escolha da prova foi de questões difíceis ou muito difíceis, as
primeiras totalizando 42,5% e as muito difíceis, 5%. Representaram 32,5% as questões de dificuldade
média, enquanto as questões fáceis chegaram a 15% e apenas 5% foram classificadas como muito fáceis.
O conteúdo que ofereceu maior dificuldade para os graduandos que responderam a prova foi
Anatomia Patológica; e houve maior facilidade para responder questões que trataram de Ciências Sociais e
Medicina Preventiva e Saúde Pública.
7DEHOD
&ODVVLILFDomRGDVTXHVW}HVVHJXQGRRtQGLFHGHIDFLOLGDGH
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
Ë
QGLFHGH)DFLOLGDGH &ODVVLILFDomR 4XHVW}HV
> 0,85 muito fácil 13, 30
0,61 a 0,85 fácil 3,19,20,23,25,26
0,41 a 0,60 médio 2,6,8,9,11,21,27,28,29,31,32,35,37
1,4,5,7,10,12,14,15,18,22,24,33,
34,36,38,39,40
0,15 muito difícil 16,17
difícil0,16 a 0,40
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

A questão de múltipla escolha mais fácil da prova foi a 13, com quase 90% de acertos, seguida de
perto pela questão 30, com 87% de acertos. As questões mais difíceis foram, em ordem decrescente de
dificuldade, a 17, a 16 e a 14, todas com menos de 20% de acertos. Em menos da metade das questões
verificou-se um percentual de acertos superior a 50%, enquanto cerca de um quarto das questões
apresentou percentuais entre 20% e 30% de acertos.
)LJXUD
ËQGLFHGHIDFLOLGDGHGDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0,59
0,67
0,24
0,32
0,60
0,26
0,60
0,24
0,59
0,30
0,89
0,30
0,13
0,26
0,68
0,70
0,51
0,23
0,70
0,40
0,77
0,63
0,48
0,46
0,87
0,51
0,50
0,23
0,45
0,21
0,52
0,28
0,30
0,22
0,54
0,19
0,14
0,35
0,54
0,35
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
Na Tabela 15, observam-se os percentuais de resposta em cada uma das alternativas das
questões de múltipla escolha. A alternativa grifada é a correta, tomando-se como referência a Prova 1. Em
cada alternativa tem-se também o percentual de respostas dos alunos do Grupo Superior e do Grupo
Inferior de desempenho.
Quando se observa o desempenho dos alunos de cada um desses grupos, percebe-se que o
percentual de acertos do Grupo Superior foi superior a 50% em 23 questões, ao passo que somente 8
dessas questões registraram percentuais de acertos superiores a 50% no Grupo Inferior.
A questão em que o Grupo Superior teve o mais baixo percentual de acertos foi a 17 (19,1%). Esta
foi também a questão que o Grupo Inferior menos acertou (7,8%), tendo sido, em conseqüência desses
registros, a mais difícil da prova.

Note-se que, embora no geral a questão com maior percentual de acertos tenha sido a 13, os
alunos do Grupo Superior acertaram, em maior proporção, a questão 30 (94,8%). A questão 13 teve o maior
percentual de acertos do Grupo Inferior (82,1%).
7DEHOD
5HVSRVWDVGRVJUDGXDQGRV±HPJHUDOGRJUXSRVXSHULRUHGRJUXSRLQIHULRU±HPFDGDDOWHUQDWLYD
GDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKDGH0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(Continua)
4XHVW}HV *UXSRV $ % & ' ( 6,
geral 20,8 27,2

17,2 12,5 0,4
superior 22,9 28,8

14,5 10,8 0,3
01
inferior 19,4 26,0

19,5 15,9 0,6
geral 9,3 4,4 3,6 23,1

0,2
superior 5,5 1,5 2,3 18,7

0,1
02
inferior 13,6 8,2 5,5 26,7

0,4
geral 2,3

11,1 8,5 10,8 0,3
superior 1,7

6,1 3,8 4,6 0,1 03
inferior 3,0

15,2 12,9 16,7 0,7
geral

13,8 25,5 2,3 34,7 0,2
superior

15,5 18,3 1,0 26,2 0,0 04
inferior

13,9 30,4 3,4 41,2 0,5
geral 22,2 9,8 23,4

12,0 0,3
superior 17,8 5,1 21,0

10,4 0,0
05
inferior 24,7 14,5 27,6

13,2 0,6
geral 0,8 6,9 11,7 20,8

0,2
superior 0,2 3,4 8,0 13,3

0,2
06
inferior 1,5 10,6 16,5 28,6

0,4
geral 12,0 34,1

25,0 3,4 0,0
superior 9,7 29,6

17,8 1,1 0,0
07
inferior 11,5 38,0

33,1 5,9 0,0
geral

3,1 27,3 2,2 7,5 0,1
superior

2,8 21,9 1,5 5,1 0,2
08
inferior

4,3 30,0 3,6 9,8 0,3
geral 1,8

23,5 14,6 5,7 0,3
superior 1,7

21,5 8,3 7,8 0,3
09
inferior 2,1

29,2 20,3 4,1 0,3
geral 12,5 11,8 16,4

35,4 0,1
superior 9,5 12,3 14,7

32,0 0,0
10
inferior 14,6 11,3 17,0

40,3 0,3
geral 15,2

17,0 6,3 2,0 0,2
superior 10,6

13,3 4,2 1,3 0,3 11
inferior 19,3

20,7 9,2 2,4 0,1
geral 22,8 9,5 26,0

11,3 0,0
superior 14,3 7,2 22,8

8,9 0,1
12
inferior 30,3 10,9 29,4

13,5 0,3
geral 2,1 3,2

4,3 1,2 0,1
superior 1,6 1,5

2,0 1,2 0,0
13
inferior 2,9 6,0

7,3 1,6 0,1
geral

28,1 22,1 9,2 21,5 0,3
superior

26,7 18,1 8,7 21,5 0,3
14
inferior

29,4 28,7 9,5 22,3 0,2
geral 25,9

9,8 8,8 25,8 0,1
superior 22,6

5,9 6,0 25,4 0,0 15
inferior 27,3

11,0 12,8 26,8 0,4

(Continuação)
4XHVW}HV *UXSRV $ % & ' ( 6,
geral 18,3 25,6 11,1 30,6

0,1
superior 14,7 24,0 7,5 31,3

0,1
16
inferior 20,7 25,7 15,2 30,0

0,2
geral 16,8 14,5 47,4

8,4 0,2
superior 14,7 16,0 41,5

8,6 0,1 17
inferior 18,1 13,4 53,4

7,1 0,2
geral 10,5 8,7

28,0 27,2 0,1
superior 7,8 5,2

21,8 29,5 0,0 18
inferior 13,5 11,1

32,5 26,0 0,1
geral 3,1

12,4 4,9 11,1 0,1
superior 3,0

10,5 1,6 5,7 0,1 19
inferior 3,1

13,8 8,1 17,1 0,2
geral

3,6 2,2 4,3 20,2 0,1
superior

2,5 1,2 1,0 11,9 0,0 20
inferior

5,1 4,4 8,7 30,0 0,3
geral 3,1 16,3 12,9 16,9

0,2
superior 1,6 14,1 7,2 12,4

0,0
21
inferior 5,2 18,2 18,1 21,4

0,4
geral 49,1 3,9

20,7 3,6 0,2
superior 49,2 3,2

11,5 2,3 0,1
22
inferior 47,4 4,5

31,0 4,9 0,2
geral 5,8 10,8 8,6

4,3 0,3
superior 2,3 5,4 5,1

3,2 0,1 23
inferior 11,0 17,1 14,2

5,7 0,4
geral

4,6 47,2 5,8 2,1 0,1
superior

4,8 38,5 4,1 0,8 0,1 24
inferior

5,7 54,8 7,5 4,3 0,2
geral 0,9 6,1 2,3 14,1

0,1
superior 0,5 2,5 1,2 11,8

0,2
25
inferior 1,9 10,2 3,3 18,4

0,1
geral 4,8

5,5 20,7 5,7 0,0
superior 1,5

3,9 13,0 2,2 0,0
26
inferior 8,7

6,9 31,5 9,6 0,0
geral 3,9 15,9

24,3 8,2 0,0
superior 1,7 13,5

14,7 5,8 0,1 27
inferior 7,1 17,7

33,7 10,5 0,0
geral

3,0 25,2 11,0 14,5 0,1
superior

1,9 18,5 8,4 12,9 0,0 28
inferior

3,8 31,5 13,8 17,4 0,3
geral 9,6 14,8 13,7 7,9

0,0
superior 7,5 11,1 9,9 6,1

0,0
29
inferior 11,8 18,0 17,5 10,3

0,4
geral 4,5 0,8 4,6

2,5 0,2
superior 1,1 0,2 2,6

1,1 0,2
30
inferior 10,1 1,0 8,5

5,1 0,3
geral

5,4 12,7 8,5 22,1 0,0
superior

3,4 7,6 5,2 15,3 0,0 31
inferior

7,4 18,8 10,3 27,4 0,2
geral 28,4

2,3 10,3 9,1 0,0
superior 22,0

1,8 7,3 6,3 0,1 32
inferior 35,2

2,8 14,1 11,5 0,0
geral 34,1 8,8 20,4 13,7

0,1
superior 30,2 6,8 15,5 12,6

0,0
33
inferior 37,2 9,6 27,2 14,8

0,1

(Conclusão)
4XHVW}HV *UXSRV $ % & ' ( 6,
geral 27,6 15,5

9,8 12,1 0,0
superior 20,3 12,5

7,2 8,2 0,0
34
inferior 32,5 19,2

11,7 15,9 0,1
geral

9,3 9,6 28,7 7,1 0,1
superior

4,7 9,4 20,1 6,6 0,0 35
inferior

15,8 10,3 36,1 6,9 0,4
geral 12,8 48,0 14,5

4,1 0,1
superior 11,2 53,9 7,4

2,4 0,0
36
inferior 13,1 40,1 23,1

7,8 0,2
geral 5,9 16,9

13,6 11,3 0,3
superior 3,5 11,8

8,1 8,2 0,3
37
inferior 8,9 22,0

18,5 14,2 0,4
geral 9,1 23,6 16,6 15,8

0,2
superior 8,1 20,8 16,0 11,7

0,0 38
inferior 10,9 28,0 18,8 17,1

0,6
geral 12,1 7,8 47,5

4,5 0,3
superior 9,0 5,6 40,6

3,7 0,1 39
inferior 14,8 10,0 52,6

4,8 0,4
geral 16,3

11,6 20,7 21,3 0,3
superior 11,7

11,8 19,4 14,8 0,4
40
inferior 22,5

11,4 22,4 26,1 0,5
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
ËQGLFHGH'LVFULPLQDomRGDV4XHVW}HVGH0~OWLSOD(VFROKD
Apesar do nível de dificuldade da prova, cerca de 67,5% das questões (considerando-se aquelas
com boa e média discriminação) mostraram-se eficazes para separar os alunos com melhores resultados
daqueles cujos rendimentos caracterizaram-se como mais deficientes, sendo que cerca de 40% delas
classificaram-se como medianamente discriminativas e 27,5% como discriminativas (não houve nenhuma
com excelente índice de discriminação). Os índices mostram, também, que aproximadamente 32,5% das
questões não permitiram diferenciar o comportamento dos estudantes situados nos grupos extremos de
desempenho, em geral devido ao índice de facilidade, isto é, não discriminaram por serem fáceis ou difíceis
demais.
7DEHOD
&ODVVLILFDomRGDVTXHVW}HVVHJXQGRRËQGLFHGH'LVFULPLQDomR
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
Ë
QGLFHGH'LVFULPLQDomR &ODVVLILFDomR 4XHVW}HV
0,40 excelente
0,30 a 0,39 bom 3,6,7,12,20,23,26,27,31,34,37
0,20 a 0,29 médio
2,4,5,11,19,21,22,24,28,29,30,32,33,
35,39,40
0,19 fraco 1,8,9,10,13,14,15,16,17,18,25,36,38
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Observa-se a seguir, na Figura 5, que a questão que mais discriminou foi a 26, seguida das
questões 6, 27 e 31, que apresentaram percentuais de acerto entre 48% e 63%.

A questão que menos discriminou foi a de número 1, classificada como difícil, embora não tenha
sido a mais difícil da prova.
As questões classificadas como muito difíceis (16 e 17) tiveram ambas um fraco índice de
discriminação. Já dentre as questões muito fáceis, uma foi fraca e a outra média quanto à discriminação.
)LJXUD
ËQGLFHGHGLVFULPLQDomRGDVTXHVW}HVGHP~OWLSODHVFROKD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0,04
0,26
0,32
0,26
0,33
0,30
0,17
0,16
0,15
0,22
0,31
0,12
0,15
0,14
0,11
0,21
0,32
0,22
0,32
0,24
0,36
0,33
0,25
0,23
0,20
0,33
0,26
0,24
0,31
0,32
0,19
0,24
0,25
0,29
0,18
0,19
0,28
0,18
0,29
0,09
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40
01
03
05
07
09
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Questão
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
$QiOLVHGDV4XHVW}HV
'LVFXUVLYDV
&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
A parte discursiva da prova de Medicina Veterinária incluía seis questões, das quais o graduando
deveria responder a cinco. As possíveis combinações entre as questões propostas resultaram em tipos

diferenciados de provas discursivas, abrangendo conteúdos distintos e não paralelos, motivo pelo qual
optou-se por analisar cada uma das questões separadamente.
Para análise técnica dessa parte da prova, foram desconsiderados os protestos, as provas em
branco e as provas de graduados em anos anteriores, contabilizando-se um total de 2.782 graduandos.
Os conteúdos predominantes e as habilidades aferidas nas questões discursivas são apresentados
na tabela 17.
7DEHOD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHVSUHGRPLQDQWHVQDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
4XHVW}HV
&RQWH~GRV
+DELOLGDGHV
1
Patologia
Elaborar laudo técnico; instituir diagnóstico, tratamento
e medidas profiláticas, em nível individual e/ou de
rebanho.
2
Medicina veterinária
preventiva e saúde pública
Planejar, executar e participar de projetos de saúde
animal e de saúde pública; instituir diagnósticos,
prognósticos, tratamento e medidas profiláticas em
nível de rebanho.
3
Clínica médica
Instituir diagnóstico, prognóstico e tratamento, em nível
individual; interpretar sinais clínicos e exames
laboratoriais.
4
Zootecnia
Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo,
alimentação e produção animal; elaborar e interpretar
laudos técnicos; elaborar, executar e gerenciar projetos
agropecuários.
5
Inspeção
Planejar e executar projetos de saúde animal, de
saúde pública e de tecnologia de produtos de origem
animal; elaborar e interpretar exames laboratoriais e
laudos.
6
Reprodução/obstetrícia
Aplicar as modernas técnicas de criação, manejo e de
tecnologia de produtos de origem animal; elaborar e
interpretar laudos técnicos; elaborar, executar e
gerenciar projetos agropecuários.
0pGLDVSRU4XHVWmR
Para fins de análise, as médias de todas as questões discursivas foram convertidas para uma
escala de 0 (zero) a 100 (cem).
As mais escolhidas foram as de número 5 (96%) e 6 (91%), mas a média mais alta foi alcançada
por aqueles que selecionaram a questão de número 2, os quais tiveram também o desempenho mais
homogêneo, conforme a Tabela 18. A questão que apresentou mais baixo desempenho foi a 3, com média
igual a 16,5.

A questão 1, que versou sobre Patologia, exigindo do graduando identificar e justificar a causa da
morte de um animal a partir de dados necroscópicos, foi selecionada por 68% dos graduandos e obteve a
segunda menor média entre as discursivas (28,1), sendo a variabilidade encontrada (35,7) a maior nesta
prova. Cerca de 75% dos graduandos não superaram a nota 50 na questão e, aproximadamente, 56% dos
respondentes obtiveram nota 0 (zero), sendo que 10% alcançaram 100% de acerto nesta questão.
A questão 2, selecionada por 87% dos graduandos, tratou de Medicina Veterinária Preventiva e
Saúde Pública e solicitou a indicação de medidas de biossegurança em situações específicas antes, no
início e depois da introdução de agentes de doenças. A média alcançada foi de 64,3, a mais alta da prova.
A incidência de zeros foi a menor (1,2%), e a variabilidade dos resultados mostrou uma maior
homogeneidade de desempenho, quando comparada àquelas verificadas nas demais questões.
A questão 3 abrangeu 83% dos formandos e foi a que apresentou maior dificuldade, com a média
mais baixa: 16,5 e desvio-padrão de 25,5. Efetivamente, 73% daqueles que responderam a questão não
ultrapassaram 25% de acertos, e menos de 2% alcançaram a nota máxima. A incidência de notas 0 (zero)
foi de 66%. A questão versou sobre Clínica Médica e pediu que o graduando formulasse (justificando) o
diagnóstico, tratamento e prognóstico de um caso clínico (espécie canina), a partir de informações
provindas de exames clínico, laboratorial e de raios X.
Na questão 4, que tratou de Zootecnia e envolvia conhecimentos sobre ensilagem, a média foi de
43,8 e o desvio-padrão 30,4, com a menor incidência de escolha: 55%. Cerca de 70% dos respondentes
não ultrapassaram 50% de acertos e somente 8% alcançaram a nota 100.
Cerca de 96% dos formandos selecionaram para resposta a questão 5, cuja média girou em torno
de 47,5 com desvio-padrão de 26,6. A partir de uma cadeia produtiva de leite, a questão solicitou ao
formando a indicação de procedimentos de controle de qualidade higiênico-sanitária para cada uma das
fases. Observou-se que a maior concentração de graduandos foi na nota 50 (51%), sendo que apenas 9,5%
alcançaram a nota máxima.
A questão 6 teve 91% de escolha e média igual a 56,6, com desvio-padrão de 30,2. A questão
tratou de Reprodução e Obstetrícia, envolvendo projeto agropecuário de cria e recria de gado de corte, e foi
a segunda média mais alta da prova. Os dados indicam que pelo menos metade dos graduandos acertou
50% da questão, que apresentou cerca de 20% de notas 75 e igual percentagem de notas 100.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&

Número de graduandos 1.889 2.432 2.298 1.521 2.670 2.539
Média 28,1 64,3 16,5 43,8 47,5 56,6
Desvio-padrão 35,7 19,1 25,5 30,4 26,6 30,2
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 50,0 0,0 0,0 0,0 25,0
P27 0,0 50,0 0,0 25,0 25,0 25,0
Mediana 0,0 75,0 0,0 50,0 50,0 50,0
P74 50,0 75,0 25,0 75,0 50,0 75,0
P90 100,0 75,0 50,0 75,0 75,0 100,0
Nota Máxima 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

'LVWULEXLomRGDV1RWDVSRU4XHVWmR
Nas Figuras 6
a 11, a seguir, tem-se a distribuição das notas de cada questão discursiva da prova
de Medicina Veterinária do ENC/2000. Aqui as faixas de notas são apresentadas em intervalos de 25
pontos, sendo as notas intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior.
Observe-se o alto percentual de zeros nas questões 3 (66%) e 1 (56%), cujas médias foram as
mais baixas da parte discursiva da prova.
A questão 6 não foi a que apresentou a média mais alta, mas foi a que teve o maior percentual de
graduandos com nota 100 (cerca de 20%). A questão 2, cuja média foi a mais alta, teve uma concentração
de notas na faixa dos 75 pontos (aproximadamente 45%).
)LJXUDVD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVSRUTXHVWmRGLVFXUVLYD
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
0 255075100
Notas
%
Questão 1
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
0 255075100
Notas
%
Questão 2
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

0
10
20
30
40
50
60
70
0 255075100
Notas
%
Questão 3
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
0 25 50 75 100
Notas
%
Questão 4
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

0
10
20
30
40
50
60
70
0 255075100
Notas
%
Questão 5
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
0 255075100
Notas
%
Questão 6
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

,PSUHVV}HVGRV
$OXQRVH$YDOLDomR
&DStWXOR GRV&RRUGHQDGRUHV


,PSUHVV}HVGRV*UDGXDQGRV
VREUHD3URYD
Ao final da prova, os alunos são convidados a responder um breve questionário que visa colher
suas impressões sobre a prova realizada. Dos 2.782 graduandos que fizeram a prova de Medicina
Veterinária do ENC/2000, 86% responderam a esse questionário. Os histogramas a seguir mostram os
percentuais de respostas a cada questão formulada, separando os dados por região geográfica. Note-se
que, em todas as questões, há cerca de 20% de respostas em branco dos graduandos da Região Norte.
,PSUHVV}HVVREUHD'LILFXOGDGH([WHQVmRH'XUDomRGD3URYD
A grande maioria dos graduandos que responderam o questionário de impressões considerou a
prova de média para difícil, sendo os graduandos do Nordeste e do Centro-Oeste os que em maiores
proporções consideraram a prova de dificuldade mediana e os do Sudeste os que mais a consideraram
difícil.
Quanto à extensão, a maioria dos graduandos considerou a prova longa ou muito longa, sendo do
Nordeste os maiores percentuais dos que classificaram a prova como longa e do Norte e Nordeste os que
mais a classificaram como muito longa. Cerca de 40% dos graduandos, porém, acharam que a prova teve
um tamanho adequado, destacando-se ligeiramente entre esses os graduandos da Região Centro-Oeste.
Quanto ao tempo destinado à resolução da prova, em que pese o alto percentual dos que a
consideraram longa ou muito longa, os graduandos, em sua grande maioria, disseram que ele foi suficiente.
)LJXUD
*UDXGHGLILFXOGDGHGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito fácil Fácil Médio Difícil Muito difícil Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
([WHQVmRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito longa Longa Adequada Curta Muito curta Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
7HPSRGHVWLQDGRjUHVROXomRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Excessivo Pouco mais que
suficiente
Suficiente Quase suficiente Insuficiente Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
,PSUHVV}HVVREUHRV(QXQFLDGRVGD3URYD
Para a maior parte dos graduandos, as informações fornecidas na prova para a resolução das
questões foram suficientes na maioria das vezes.
Quanto aos enunciados das questões, para mais de 60% dos graduandos em todas as regiões,
exceto na Região Norte (cerca de 50%), eles apresentam, em sua maior parte, clareza e objetividade. Nas

regiões Norte e Nordeste, cerca de 20% dos alunos acham que somente metade dos enunciados foram
claros e objetivos.
)LJXUD
,QIRUPDo}HVIRUQHFLGDVHPFDGDTXHVWmRSDUDDUHVROXomRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sempre
excessivas
Sempre
suficientes
Suficientes na
maioria das vezes
Suficientes
somente em
alguns casos
Sempre
insuficientes
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
&ODUH]DHREMHWLYLGDGHGRVHQXQFLDGRVGDVTXHVW}HVVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sim, todas
apresentam
Sim, a maioria
apresenta
Sim, mas apenas
cerca de metade
apresenta
Não, poucas
apresentam
Não, nenhuma
apresenta
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
,PSUHVV}HVVREUHD$GHTXDomRGD3URYDDRV&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
Pouco mais de 40% dos graduandos em todas as regiões, exceto a Região Norte (aí esse
percentual não chega a 30%), acham que a prova foi medianamente adequada para verificar as habilidades
que deveriam ter sido desenvolvidas durante o curso, segundo as diretrizes para o Provão 2000. Outros

40%, no entanto, consideram a prova pouco adequada ou totalmente inadequada para a avaliação das
habilidades.
Com relação à avaliação dos conteúdos, os percentuais dos que consideram a prova
medianamente adequada sobem para mais de 50% em todas as regiões, exceto na Região Norte.
)LJXUD
$GHTXDomRGDSURYDQDYHULILFDomRGDVKDELOLGDGHVSUHWHQGLGDVVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Plenamente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço as
habilidades
definidas para o
Provão/2000
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
$GHTXDomRGDSURYDQDYHULILFDomRGRVFRQWH~GRVGHILQLGRVVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Totalmente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço os
conteúdos
definidos para o
Provão/2000
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

3UREOHPDV(QIUHQWDGRVDR5HVSRQGHUD3URYD
Quando perguntados sobre o principal problema enfrentado para responder às questões da prova,
mais de 40% dos alunos (passando de 50% no Norte e no Nordeste) disseram que a abordagem dos
conteúdos foi diferente daquela a que estavam acostumados durante o seu curso.
O desconhecimento do conteúdo foi o problema principal para cerca de 10% dos graduandos em
todas as regiões, exceto na Norte, onde apenas 5% disseram isso.
Percentuais em torno de 10% apontaram outros problemas, como a falta de motivação e o espaço
insuficiente. Para outros 10%, entretanto, a prova não ofereceu qualquer tipo de problema para sua
resolução.
)LJXUD
3UREOHPDVPDLVIUHTHQWHPHQWHHQIUHQWDGRVDRUHVSRQGHUDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Desconhecimento
do conteúdo
Forma de
abordagem do
conteúdo
diferente daquela
a que estou
habituado
Falta de
motivação para
fazer a prova
Espaço
insuficiente para
responder às
questões
Não tive qualquer
tipo de
dificuldade para
responder à
prova
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
$YDOLDomRGD3URYDSHORV
&RRUGHQDGRUHVGH&XUVR
Após o Exame, foram enviados a cada um dos coordenadores de curso um exemplar da prova e
um questionário de avaliação. Pediu-se que, juntamente com os professores do curso, os coordenadores
avaliassem a prova aplicada, quanto a alguns aspectos gerais e, em seguida, quanto à adequação de cada
uma das questões, para aferir o conteúdo e a habilidade que o elaborador da questão pretendeu nela
verificar. O principal objetivo desse questionário é colher subsídios para aprimoramento da prova. Dentre os
50 cursos de Medicina Veterinária que participaram do ENC/2000, vinte dos coordenadores dispuseram-se
a enviar sua avaliação. Nas tabelas apresentadas a seguir, tem-se a tabulação dessas respostas. Em quase
todos os casos há um pequeno percentual de respostas inválidas, ou seja, aquelas em que houve algum
tipo de rasura que prejudicou a leitura óptica.

$YDOLDomRGH$VSHFWRV*HUDLV
A grande maioria dos coordenadores que responderam a avaliação da prova a considerou de
dificuldade média, enquanto apenas 15% disseram que ela foi difícil, o que não coincide com a opinião dos
alunos, uma vez que, para cerca de 50% deles, a prova foi difícil.
Quanto à extensão da prova, 65% dos coordenadores consideraram-na adequada, opinião
compartilhada por apenas 40% dos graduandos, cuja maioria considerou a prova longa.
Com relação ao tempo disponível para a resolução das questões, entretanto, a avaliação dos
coordenadores coincide com a opinião dos alunos: 70% acharam que o tempo foi suficiente.
A opinião da maioria dos coordenadores também coincide com a dos alunos quanto aos enunciados
das questões, que são avaliados como apresentando clareza e objetividade na maioria das vezes.
Sobre o principal problema com relação aos conteúdos que seus alunos podem ter tido ao
responder a prova, os coordenadores dividem-se entre os que acham que foi a forma diferente de
abordagem dos conteúdos (45%) e os que dizem que os graduandos não devem ter tido qualquer
dificuldade (40%).
Sobre o principal problema envolvendo as habilidades avaliadas, 55% dos coordenadores dizem
que as habilidades foram tratadas no curso com uma abordagem diferente.
Finalmente, quando perguntados sobre a adequação da prova ao projeto pedagógico de seu
curso, os coordenadores dividem-se entre os que a consideram boa (50%) ou regular (45%).
7DEHOD
1tYHOGHGLILFXOGDGHGDSURYDSDUDRVJUDGXDQGRVVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Fácil 10,0
(B) Médio 70,0
(C) Difícil 15,0
Inválidas 5,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
([WHQVmRGDSURYDFRPRXPWRGRVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Longa 35,0
(B) Adequada 65,0
(C) Curta 0,0
Inválidas 0,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
7HPSRGHVWLQDGRjUHVROXomRGDSURYDVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV
GHUHVSRVWDV
(A) Insuficiente 30,0
(B) Suficiente 70,0
(C) Excessivo 0,0
Inválidas 0,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

7DEHOD
(QXQFLDGRVGDVTXHVW}HVTXDQWRjFODUH]DHREMHWLYLGDGHVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV
GHUHVSRVWDV
(A) Todos Apresentam 15,0
(B) A maioria apresenta 80,0
(C) Poucos apresentam 5,0
Inválidas 0,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
3UREOHPDPDLRUTXHRVJUDGXDQGRVSRGHPWHUHQIUHQWDGRSDUDUHVROYHUDSURYDHPUHODomRDRV
FRQWH~GRVDYDOLDGRVVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) A prova tem muitas questões que exigem conteúdos que não constam na grade
curricular do curso
10,0
(B) Os conteúdos foram ministrados no curso, mas com uma abordagem diferente da
que se pede na prova
45,0
(C) Os graduandos não devem ter tido dificuldades em relação a esse aspecto 40,0
Inválidas 5,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
3UREOHPDPDLRUTXHRVJUDGXDQGRVSRGHPWHUHQIUHQWDGRSDUDUHVROYHUDSURYDHPUHODomRjV
KDELOLGDGHVDYDOLDGDVVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV
GHUHVSRVWDV
(A) A prova tem muitas questões que exigem habilidades não desenvolvidas durante
o curso
5,0
(B) A maioria das habilidades exigidas para resolução da prova foi tratada no curso
com uma abordagem diferente
55,0
(C) Os graduandos não devem ter tido dificuldades em relação a esse aspecto 35,0
Inválidas 5,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
$GHTXDomRGDSURYDHPUHODomRDRSURMHWRSHGDJyJLFRGHFDGDFXUVRVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHV
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Boa 50,0
(B) Regular 45,0
(C) Fraca 0,0
Inválidas 5,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
$QiOLVHGHFDGD4XHVWmRTXDQWRDRV&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
A segunda parte do questionário de avaliação da prova lista os conteúdos e as habilidades cuja
avaliação se pretendeu em cada questão e solicita aos coordenadores que analisem a adequação da questão
para verificar aquele conteúdo e aquela habilidade. Marcaram a alternativa A os que consideraram a questão
adequada para avaliar os conteúdos ou habilidades indicados; a alternativa B os que acharam essa
adequação apenas parcial; a alternativa C os que avaliaram a questão como inadequada.
Observa-se na Tabela 26 que a maioria dos coordenadores concorda com a adequação das
questões de múltipla escolha para avaliar os conteúdos e as habilidades propostos, exceções feitas às
questões 5, 34 e 38 quanto aos conteúdos e às questões 4, 5, 6, 9, 14, 18, 38 e 40 quanto às habilidades.
As questões 38 e 5, ambas classificadas como difíceis na análise técnica da prova, foram as que

apresentaram os maiores percentuais de discordância dos coordenadores quanto à sua adequação para
avaliar os conteúdos e as habilidades pretendidos.
7DEHOD
5HVSRVWDVGRVFRRUGHQDGRUHVHPFDGDDOWHUQDWLYDGDVTXHVW}HVUHODWLYDVjVTXHVW}HVGH
P~OWLSODHVFROKDGDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
(continua)
4XHVW}HV$VSHFWRVDYDOLDGRV $ % & ,19
Conteúdo 70,0 10,0 10,0 10,0
1
Habilidade 55,0 30,0 10,0 5,0
Conteúdo 80,0 15,0 0,0 5,0
2
Habilidade 65,0 20,0 10,0 5,0
Conteúdo 80,0 5,0 5,0 10,0
3
Habilidade 85,0 5,0 5,0 5,0
Conteúdo 65,0 20,0 5,0 10,0
4
Habilidade 40,0 50,0 0,0 10,0
Conteúdo 40,0 25,0 30,0 5,0
5
Habilidade 25,0 25,0 45,0 5,0
Conteúdo 80,0 10,0 5,0 5,0
6
Habilidade 40,0 50,0 5,0 5,0
Conteúdo 90,0 5,0 0,0 5,0
7
Habilidade 90,0 0,0 5,0 5,0
Conteúdo 90,0 5,0 0,0 5,0
8
Habilidade 50,0 40,0 5,0 5,0
Conteúdo 60,0 35,0 0,0 5,0
9
Habilidade 45,0 25,0 25,0 5,0
Conteúdo 75,0 20,0 0,0 5,0
10
Habilidade 70,0 20,0 5,0 5,0
Conteúdo 80,0 5,0 10,0 5,0
11
Habilidade 60,0 25,0 10,0 5,0
Conteúdo 60,0 25,0 10,0 5,0
12
Habilidade 55,0 35,0 5,0 5,0
Conteúdo 70,0 15,0 10,0 5,0
13
Habilidade 60,0 30,0 5,0 5,0
Conteúdo 55,0 35,0 5,0 5,0
14
Habilidade 45,0 40,0 10,0 5,0
Conteúdo 75,0 20,0 0,0 5,0
15
Habilidade 80,0 15,0 0,0 5,0
Conteúdo 65,0 30,0 0,0 5,0
16
Habilidade 75,0 20,0 0,0 5,0
Conteúdo 60,0 35,0 0,0 5,0
17
Habilidade 60,0 30,0 0,0 10,0
Conteúdo 60,0 25,0 5,0 10,0
18
Habilidade 45,0 35,0 10,0 10,0
Conteúdo 60,0 25,0 5,0 10,0
19
Habilidade 60,0 20,0 5,0 15,0
Conteúdo 80,0 10,0 0,0 10,0
20
Habilidade 50,0 40,0 0,0 10,0
Conteúdo 70,0 15,0 5,0 10,0
21
Habilidade 60,0 25,0 0,0 15,0
Conteúdo 80,0 5,0 5,0 10,0
22
Habilidade 75,0 10,0 5,0 10,0

(continuação)
4XHVW}HV$VSHFWRVDYDOLDGRV $ % & ,19
Conteúdo 50,0 30,0 10,0 10,0
23
Habilidade 50,0 25,0 15,0 10,0
Conteúdo 65,0 15,0 10,0 10,0
24
Habilidade 60,0 10,0 20,0 10,0
Conteúdo 60,0 10,0 20,0 10,0
25
Habilidade 50,0 15,0 25,0 10,0
Conteúdo 55,0 30,0 5,0 10,0
26
Habilidade 65,0 20,0 5,0 10,0
Conteúdo 75,0 15,0 0,0 10,0
27
Habilidade 55,0 25,0 5,0 15,0
Conteúdo 65,0 20,0 5,0 10,0
28
Habilidade 65,0 20,0 5,0 10,0
Conteúdo 85,0 5,0 0,0 10,0
29
Habilidade 60,0 25,0 5,0 10,0
Conteúdo 80,0 5,0 5,0 10,0
30
Habilidade 65,0 20,0 5,0 10,0
Conteúdo 80,0 5,0 0,0 15,0
31
Habilidade 80,0 10,0 0,0 10,0
Conteúdo 80,0 10,0 0,0 10,0
32
Habilidade 70,0 20,0 0,0 10,0
Conteúdo 60,0 20,0 10,0 10,0
33
Habilidade 55,0 20,0 15,0 10,0
Conteúdo 45,0 30,0 15,0 10,0
34
Habilidade 55,0 5,0 25,0 15,0
Conteúdo 85,0 0,0 5,0 10,0
35
Habilidade 70,0 10,0 5,0 15,0
Conteúdo 70,0 15,0 5,0 10,0
36
Habilidade 65,0 20,0 5,0 10,0
Conteúdo 75,0 10,0 5,0 10,0
37
Habilidade 75,0 10,0 5,0 10,0
Conteúdo 15,0 25,0 50,0 10,0
38
Habilidade 20,0 35,0 35,0 10,0
Conteúdo 65,0 20,0 0,0 15,0
39
Habilidade 55,0 35,0 0,0 10,0
Conteúdo 60,0 20,0 10,0 10,0
40
Habilidade 45,0 25,0 15,0 15,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
A grande maioria dos coordenadores considerou todas as questões discursivas apropriadas para
avaliar os conteúdos e as habilidades pretendidos. A questão 3, na qual a maioria dos alunos teve nota
zero, foi das que obtiveram maiores percentuais de aprovação. Por outro lado, a questão 2, na qual os
alunos alcançaram a maior média, apresentou os percentuais de aprovação menos altos entre as seis
questões, na análise dos coordenadores.

7DEHOD
5HVSRVWDVGRVFRRUGHQDGRUHVHPFDGDDOWHUQDWLYDGDVTXHVW}HVUHODWLYDVjVTXHVW}HV
GLVFXUVLYDVGDSURYDGH0HGLFLQD9HWHULQiULD±(1&
4XHVW}HV$VSHFWRVDYDOLDGRV $ % & ,19
Conteúdo 80,0 5,0 0,0 15,0
1
Habilidade 65,0 15,0 5,0 15,0
Conteúdo 65,0 25,0 0,0 10,0
2
Habilidade 60,0 25,0 5,0 10,0
Conteúdo 80,0 5,0 5,0 10,0
3
Habilidade 80,0 5,0 5,0 10,0
Conteúdo 80,0 10,0 0,0 10,0
4
Habilidade 70,0 15,0 0,0 15,0
Conteúdo 85,0 5,0 0,0 10,0
5
Habilidade 60,0 20,0 0,0 20,0
Conteúdo 80,0 0,0 5,0 15,0
6
Habilidade 65,0 15,0 5,0 15,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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