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RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
1
Relatório-Síntese
2000
Anexo
Letras
EXAME NACIONAL DE CURSOS
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2
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tiragem: 880 exemplares
MEC  Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexo I, 4
o
andar, sala 431
CEP 70047-900  Brasília-DF
Fone: (61) 321-4312
Fax: (61) 321-2760
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
Exame Nacional de Cursos: relatório-síntese 2000 / Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais. - Brasília: O Instituto, 2000.
114 p.: il., tab. + 13 anexos
Os anexos foram publicados no ano 2001, são eles: Administração, Direito,
Economia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,
Engenharia Química, Jornalismo, Letras, Matemática, Medicina, Medicina
Veterinária e Odontologia.
1. Ensino Superior. 2. Resultado das provas. I. Título.
CDU 378
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RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
3
Sumário
Introdução.................................................................................................................................... 5
Capítulo 1
Diretrizes para a Prova ................................................................................................................ 7
A Comissão do Curso de Letras para o ENC/2000........................................................................ 9
As Diretrizes para o ENC/2000 de Letras ...................................................................................... 9
Capítulo 2
Subsídios para Interpretação dos Resultados .......................................................................... 11
Introdução ..................................................................................................................................... 13
Validade de Conteúdo ................................................................................................................... 13
Índice de Fidedignidade................................................................................................................. 14
Índice de Facilidade....................................................................................................................... 14
Índice de Discriminação ................................................................................................................ 14
Estatísticas Básicas ...................................................................................................................... 14
A Correção da Prova ..................................................................................................................... 15
Capítulo 3
Análise Técnica da Prova ........................................................................................................... 17
Estatísticas Básicas da Prova ....................................................................................................... 19
Análise das Questões de Múltipla Escolha .................................................................................... 22
Análise das Questões Discursivas ................................................................................................32
Capítulo 4
Impressões dos Alunos e Avaliação dos Coordenadores........................................................ 35
Impressões dos Graduandos sobre a Prova ................................................................................. 37
Avaliação da Prova pelos Coordenadores de Curso ..................................................................... 41
Capítulo 5
Respostas dos Alunos ao Questionário-Pesquisa ................................................................... 43
Distribuição dos Graduandos que Responderam ao Questionário-Pesquisa ................................ 45
Tabulação das Respostas ............................................................................................................. 45
Capítulo 6
Prova ............................................................................................................................................ 85
Capítulo 7
Questionário-Pesquisa ............................................................................................................... 107
4
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
5
Introdução
O presente trabalho complementa as informa-
ções sobre o Exame Nacional dos Cursos (ENC) de
Letras de 2000, divulgadas no Relatório-Síntese. Pre-
tende-se que tais informações, juntamente com aque-
las fornecidas no Relatório da Instituição, possam
constituir um importante instrumento a ser utilizado por
dirigentes, professores, coordenadores, estudantes e
todos aqueles envolvidos no processo de melhoria da
qualidade dos cursos.
Apresenta-se aqui uma análise técnica da prova
aplicada no Exame Nacional dos Cursos de Letras de
2000, cujos dados devem ser confrontados com as
informações constantes do Relatório da Instituição,
documento enviado a cada instituição com o desem-
penho detalhado do seu grupo de alunos no ENC de
Letras, para que se possa fazer uma análise mais
aprofundada do desempenho de cada curso, com o
conseqüente planejamento de ações voltadas à supe-
ração de possíveis lacunas e à potencialização das
qualidades do curso.
Também são apresentadas e comentadas nes-
te trabalho as impressões dos alunos sobre a prova e
a avaliação que dela fizeram os coordenadores de
curso.
As respostas dos alunos ao questionário-pes-
quisa são tabuladas por alternativa de cada questão e
distribuídas por região geográfica, dependência admi-
nistrativa e natureza da instituição. A análise desses
dados permite não só traçar um perfil socioeconômico
e cultural do grupo de alunos e conhecer suas expec-
tativas para o futuro, mas, também, ouvir a opinião dos
graduandos a respeito de diferentes aspectos do seu
curso, como bibliotecas, laboratórios, currículo, corpo
docente, material didático, forma de avaliação, aulas
práticas e estágio, o que pode também propiciar, em
cada curso, o planejamento de ações voltadas à
melhoria da qualidade.
Finalmente são apresentados os instrumentos
aplicados no Exame Nacional dos Cursos de Letras de
2000:
1) a prova, com as alternativas corretas das
questões de múltipla escolha em negrito, e a chave de
respostas das questões discursivas;
2) o questionário de impressões sobre a pro-
va, aplicado aos graduandos, e que pode ser encontra-
do ao final do caderno de prova;
3) o questionário de avaliação da prova res-
pondido pelos coordenadores de curso;
4) o questionário-pesquisa respondido pelos
graduandos participantes do Exame.
6
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
7
Diretrizes
para a Prova
Capítulo 1
8
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
9
A Comissão do Curso de
Letras para o ENC/2000
As diretrizes para o ENC/2000 de Letras foram
estabelecidas por uma Comissão, composta a partir
de indicações do Conselho de Reitores das Universi-
dades Brasileiras (Crub), da Comissão de Especialis-
tas em Letras da Secretaria de Educação Superior do
Ministério da Educação (SESu/MEC), da Secretaria
de Ensino Fundamental (SEF/MEC) e da Secretaria de
Ensino Médio e Tecnológico (Semtec/MEC), com a
atribuição de definir:
a) a abrangência e os objetivos do Exame de
Letras;
b) o perfil que se espera do graduando de Letras;
c) os conteúdos e habilidades a serem verifica-
dos no Exame de Letras;
d) e todas as especificações e orientações
necessárias à elaboração da prova para o Exame
Nacional dos Cursos de Letras.
A Comissão de Letras do ENC/2000 foi nome-
ada pelo Ministro de Estado da Educação, por meio da
Portaria n° 1.622, de 3 de novembro de 1999, compos-
ta pelos seguintes professores:
l Francis Henrik Aubert, da Universidade de
São Paulo;
l Ivo Barbieri, da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro;
l Jayme Ferreira Bueno, da Pontifícia Univer-
sidade Católica do Paraná;
l Maria Elias Soares, da Universidade Federal
do Ceará;
l Regina Zilberman, da Pontifícia Universida-
de Católica do Rio Grande do Sul;
l Rodolfo Ilari, da Universidade Estadual de
Campinas;
l Zuleika Felice Murrie, da Faculdade Oswaldo
Cruz.
As Diretrizes para o
ENC/2000 de Letras
As diretrizes são expressas em objetivos espe-
cíficos que a Comissão coloca para o Exame dos
Cursos de Letras, o perfil que se espera dos egressos
desses cursos de graduação, as habilidades cujo
desenvolvimento esses cursos devem estar propician-
do, os conteúdos essenciais que os graduandos de-
vem dominar ao final do curso, o formato da prova que
será aplicada e recomendações para sua elaboração.
Objetivos
a) contribuir para a avaliação das instituições
de ensino superior que ministram cursos de gradua-
ção em Letras, no intuito de possibilitar ações perma-
nentes voltadas para a melhoria da qualidade do
ensino ministrado;
b) integrar um processo de avaliação continua-
da da formação pessoal e profissional do graduado em
Letras;
c) fornecer elementos que possam contribuir
para a discussão do papel do profissional de Letras na
sociedade brasileira;
d) avaliar em que medida esses cursos estão
formando profissionais dotados do necessário reper-
tório cultural e metalingüístico que lhes permita tanto
operar com diferentes questões e problemas de lin-
guagem quanto atuar como multiplicadores.
Perfil
Tendo como pressuposto que o profissional de
Letras deve demonstrar capacidade de utilizar os
recursos da língua oral e escrita, de articular a expres-
são lingüística e literária com os sistemas de referên-
cia em relação aos quais os recursos expressivos da
linguagem se tornam significativos e de desempenhar
papel de multiplicador, toma-se como referência o
seguinte perfil para o graduando de Letras:
a) capacidade de organização, expressão e
comunicação do pensamento em situações formais e
em língua culta;
b) domínio teórico e descritivo dos componen-
tes fonológico, morfossintático, léxico, semântico e
pragmático da língua portuguesa;
c) domínio de diferentes noções de gramática e
(re)conhecimento das variedades lingüísticas existentes,
bem como dos vários níveis e registros de linguagem;
d) capacidade de analisar, descrever e explicar,
diacrônica e sincronicamente, a estrutura e o funciona-
mento de uma língua, em particular da língua portuguesa;
e) capacidade de compreender os fatos da lín-
gua e de conduzir investigações de língua e lingua-
gem, incluindo problemas de ensino da língua mater-
na, à luz de diferentes teorias;
f) capacidade de analisar criticamente as dife-
rentes teorias que fundamentam as investigações de
língua e linguagem;
g) domínio ativo e crítico de um repertório re-
presentativo de literatura em língua portuguesa;
h) domínio do conhecimento histórico e teórico
necessário para refletir sobre as condições sob as
quais a escrita se torna literatura;
i) domínio de repertório de termos especializados
com os quais se pode discutir e transmitir a fundamen-
tação do conhecimento da língua e da literatura;
j) capacidade de operar, como professor, pes-
quisador e consultor, com as diferentes manifesta-
ções lingüísticas, sendo usuário, enquanto profissio-
nal, do padrão culto;
k) capacidade de desempenhar papel de
multiplicador, formando leitores críticos, intérpretes e
produtores de textos de diferentes gêneros e registros
lingüísticos e fomentando o desenvolvimento de habi-
lidades lingüísticas, culturais e estéticas;
10
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
l) atitude investigativa que favoreça processo
contínuo de construção do conhecimento na área e
utilização de novas tecnologias.
Habilidades
a) compreender, avaliar e produzir textos de tipos
variados em sua estrutura, organização e significado;
b) produzir e ler competentemente enunciados
em diferentes linguagens e traduzir umas em outras;
c) descrever e justificar as peculiaridades
fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas, semân-
ticas e pragmáticas do português brasileiro, em dife-
rentes contextos;
d) apreender criticamente as obras literárias,
por meio do contato direto com elas, e também pela
mediação de obras de crítica e de teoria literárias;
e) estabelecer e discutir as relações dos textos
literários com outros tipos de discurso e com os con-
textos em que se inserem;
f) relacionar o texto literário com os problemas
e concepções dominantes na cultura do período em
que foi escrito e com os problemas e concepções do
presente;
g) interpretar adequadamente textos de dife-
rentes gêneros e registros lingüísticos e explicitar os
processos ou argumentos utilizados para justificar sua
interpretação;
h) pesquisar, reelaborar e articular dados, in-
formações e conceitos, com vistas à produção de
conhecimento.
Conteúdos
a) Língua Portuguesa: Fonologia, Morfologia,
Sintaxe, Léxico, Semântica e Estilística, Formação
histórica, Gramaticalidade em uso;
b) Literatura Brasileira: Obras, autores e gêne-
ros da literatura brasileira; Condições de produção,
circulação e recepção das obras da literatura brasilei-
ra; Bibliografia crítica da literatura brasileira; Articula-
ção das categorias de diferentes teorias da literatura
com obras da literatura brasileira;
c) Literatura Portuguesa: Obras, autores e gê-
neros da literatura portuguesa; Condições de produ-
ção, circulação e recepção das obras da literatura
portuguesa; Bibliografia crítica da literatura portugue-
sa; Articulação das categorias de diferentes teorias da
literatura com obras da literatura portuguesa;
d) Lingüística: Constituintes fonéticos,
fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos e
aspectos pragmáticos, discursivos, sociais, psico-
cognitivos e culturais da linguagem; Teorias da aquisi-
ção da linguagem oral e da linguagem escrita;
e) Teoria da Literatura: Conceitos, funções,
gêneros e periodização da literatura; Diferentes ver-
tentes de crítica literária; Elementos constitutivos da
prosa, da poesia e do teatro.
Obras e Autores das Literaturas Brasileira e
Portuguesa
Para o Exame Nacional do Curso de Letras de
2000, as questões de Literatura Brasileira e Portuguesa
deverão enfocar, sem exclusividade, as seguintes obras:
a) Na Literatura Brasileira: Memórias de um Sar-
gento de Milícias, de Manoel Antônio de Almeida; Irace-
ma, de José de Alencar; Dom Casmurro, de Machado de
Assis; Casa de Pensão, de Aluísio Azevedo; Triste Fim
de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto; Macunaíma,
de Mário de Andrade; Vidas Secas, de Graciliano Ra-
mos; Sagarana, de Guimarães Rosa; Jubiabá, de Jorge
Amado; A Hora da Estrela, de Clarice Lispector; Vestido
de Noiva, de Nelson Rodrigues; Incidente em Antares, de
Érico Veríssimo; Ai de ti, Copacabana, de Rubem Braga;
e poemas dos seguintes autores: Gregório de Mattos,
Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga,
Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves, Cruz
e Souza, Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade,
João Cabral de Melo Neto.
b) Na Literatura Portuguesa: Auto da Alma, de Gil
Vicente; Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano; Os
Lusíadas, de Luís de Camões; Os Sermões, do Pe.
Antônio Vieira; Amor de Perdição, de Camilo Castelo
Branco; Frei Luís de Sousa, de Almeida Garret; O Crime
do Padre Amaro, de Eça de Queirós; Memorial do Conven-
to, de José Saramago; e poemas dos seguintes autores:
Cesário Verde, Manoel Maria Barbosa du Bocage, Camilo
Pessanha, Fernando Pessoa e Florbela Espanca.
Formato da Prova
A prova, com 4 (quatro) horas de duração, foi
concebida em duas partes: a primeira, valendo metade
dos pontos, com 40 (quarenta) questões de múltipla
escolha, e a segunda, valendo a outra metade dos pontos,
com 4 (quatro) questões discursivas, das quais o graduan-
do escolhe 2 (duas) para responder, devendo ser uma de
Língua Portuguesa ou Lingüística e outra de Literatura
Brasileira, Literatura Portuguesa ou Teoria da Literatura.
Recomendações
Dentre as recomendações da Comissão para a
elaboração da prova, destacam-se as seguintes:
a) cuidar para que a prova possa distinguir o
profissional específico da área de Letras da pessoa
comum com bom conhecimento de Língua e Literatura;
b) inserir questões que simulem situações pro-
fissionais;
c) não abordar somente as obras listadas e nem
necessariamente todas elas;
d) nas questões de Língua, trabalhar com os fatos
da língua e não com conhecimentos teóricos isolados;
e) nas questões de Literatura, visar ao juízo
crítico dos graduandos.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
11
Subsídios para
Interpretação dos
Resultados
Capítulo 2
12
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
13
Introdução
Para proceder à análise técnica da prova, é
preciso esclarecer alguns conceitos que serão menci-
onados na análise dos resultados. É preciso explicitar,
primeiramente, que a análise foi realizada computan-
do-se somente provas válidas, retirando-se as provas
em branco, ou seja, aquelas em que nenhuma das
questões foi respondida. Também são excluídas da
análise as provas de alunos formados em anos ante-
riores que, segundo a Portaria n° 963/97, não são
computadas na avaliação dos cursos.
A metodologia de análise da qualidade da prova
aplicada envolveu a verificação de sua validade de
conteúdo, o índice de fidedignidade e a caracterização
das questões segundo os índices de facilidade e de
discriminação alcançados. Completam os elementos
para a análise técnica dados referentes às estatísticas
básicas da prova como um todo, das partes da prova
(questões de múltipla escolha e discursivas) e de cada
uma das questões discursivas.
Vale esclarecer que, no caso das questões
discursivas da prova de Letras, os índices de facilidade,
discriminação e fidedignidade não foram calculados, por
não se aplicarem a questões opcionais, como é o caso
dessa prova. Questões opcionais são respondidas por
subconjuntos diferentes de graduandos, o que impede
uma análise coerente dos aspectos mencionados.
Validade de Conteúdo
Assegurar a validade de conteúdo de uma prova
implica garantir que esse instrumento constitui-se
amostra adequada dentro de um universo desejado de
conhecimentos e habilidades.
Conforme o que preceitua Gronlund,
1
uma prova
será tão mais adequada quanto maior for a representa-
tividade da amostra de conhecimentos e habilidades
selecionada. Nesse sentido, a principal qualidade a se
exigir do instrumento é a sua validade de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de
âmbito nacional, os procedimentos que visam assegu-
rar a validade de conteúdo do instrumento de medida
são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como
referência, quanto aos conteúdos e habilidades a
serem verificados, deve ser representativo do que foi
efetivamente ministrado aos graduandos das diferen-
tes Instituições de Ensino Superior (IES) que se sub-
metem ao Exame. Assim, a Comissão de Curso que
estabelece as diretrizes do ENC, entre as quais os
conteúdos e habilidades a serem verificados, é forma-
da por docentes de diferentes regiões geográficas,
com atuação em IES públicas e privadas.
Além desse cuidado com a composição da
Comissão de Curso, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep) solicita das IES, para
subsidiar a Comissão na tarefa de estabelecimento
das diretrizes, os projetos pedagógicos dos cursos a
serem avaliados, que incluem seus objetivos e aspec-
tos dos conteúdos e habilidades propostos nos res-
pectivos currículos, bem como o perfil profissiográfico
dos seus egressos. A par desses projetos pedagógi-
cos, a Comissão tem, ainda, como subsídios, suges-
tões enviadas por coordenadores de curso sobre con-
teúdos e habilidades a serem avaliados.
Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão
de Curso estabelece recomendações à Banca Exami-
nadora, encarregada de elaborar a prova, quanto à
abordagem a ser dada no instrumento de avaliação e
à proporção de questões relativamente aos tópicos de
conteúdo relacionados, para garantir a validade da
prova.
Essa Banca Examinadora, tal qual a Comissão,
é composta por professores com pós-graduação stricto
sensu na área, atuantes no ensino de graduação,
provenientes de diferentes regiões do País e de insti-
tuições públicas e privadas.
A partir da relação de conteúdos e habilidades
estabelecidos como diretrizes do Exame e das reco-
mendações para a elaboração da prova, a Banca
Examinadora constrói uma tabela de especificação,
ferramenta básica que visa garantir a representatividade
da amostra de conteúdos e habilidades desenvolvidos
no processo de ensino-aprendizagem dos graduandos.
Trata-se de uma tabela de dupla entrada, na qual se
cruzam os tópicos de conteúdos e as habilidades e se
registra o número de questões, em termos de sua
importância relativa na prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões con-
forme definido nessa tabela de especificação e anali-
sa, seleciona e aperfeiçoa as que compõem a prova
em sua versão definitiva. A própria Banca, com a
assessoria de especialistas em medidas educacio-
nais, julga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspec-
tos relativos ao seu formato e à sua consistência em
relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de
construção do instrumento, conforme descrito, asse-
gura a validade do conteúdo da prova, visto que o
processo permite:
1) identificar comportamentos relevantes, re-
presentativamente amostrados;
2) identificar áreas de conteúdo, também repre-
sentativamente amostradas
2
.
Dessa forma, considera-se que a prova tem
validade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se espe-
1
GRONLUND, Norman E. Measurement and evaluation in teaching. New York: The Macmillan Company, 1971, p. 78.
3
VIANNA, Heraldo M. Testes em educação. São Paulo: IBRASA, 1973, p. 173.
14
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
na parte objetiva da prova. Efetuou-se, posteriormen-
te, a separação dos indivíduos em três grupos de
desempenho: o grupo superior, constituído pelos 27%
de graduandos cujos desempenhos foram os mais
elevados; o grupo intermediário, composto por 46% do
total de graduandos; e o grupo inferior, formado pelos
27% de graduandos com resultados mais baixos. O
índice de discriminação foi calculado, para cada ques-
tão, através da diferença entre a proporção de acerto
do grupo superior e a do grupo inferior. Quanto mais
próximo o índice de discriminação de uma questão
estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indicando
que houve mais acertos no grupo superior  aqueles
que alcançaram melhor desempenho  do que no
grupo inferior  aqueles que demonstraram desempe-
nho mais fraco.
O índice de discriminação também evidencia a
qualidade da questão em relação à população examina-
da. Para a classificação dos itens, utilizou-se uma escala
adaptada de Ebel.
7
Coeficientes superiores a 0,40 indi-
cam questões altamente discriminativas (excelentes),
enquanto índices abaixo ou iguais a 0,19 referem-se a
questões com fraco poder de discriminação, que, em
geral, são aquelas com algum problema no enunciado ou
na construção das alternativas ou com abordagens de
conteúdo muito difíceis ou, ao contrário, muito fáceis.
Estatísticas Básicas
Para sintetizar os resultados obtidos em termos
de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a
mediana. A média aritmética é a soma das notas
obtidas por todos os alunos em uma determinada prova,
dividida pelo número de examinandos. A mediana é o
ponto que separa a distribuição das notas ao meio, isto
é, 50% dos escores estão abaixo e 50%, acima dela.
A média é uma medida menos estável, por ser
afetada por notas muito baixas ou muito altas. Utiliza-
se a sua comparação com a mediana para se ter idéia
de como ocorreu a distribuição das notas. Assim, se
numa determinada prova a média é mais baixa do que
a mediana, presume-se que a maior parte dos alunos
alcançou notas altas. Ao contrário, quando a média é
maior do que a mediana, a interpretação a ser dada é
que a maior parte dos alunos obteve notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, também, as
medidas de variabilidade dos resultados, para saber se o
grupo de alunos obteve resultados homogêneos ou hetero-
ra que os graduandos tenham adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
Índice de Fidedignidade
Foi estimado o índice de fidedignidade das ques-
tões de múltipla escolha da prova, a fim de caracterizar o
teste quanto à sua capacidade de produzir resultados
precisos. Para questões objetivas, foi adotado o método
de Kuder-Richardson (KR20). Este índice é fortemente
influenciado pela variância de desempenho do grupo e
pelo número de itens aplicados, sendo que quanto mais
próximo de 1 (um), maior precisão o instrumento possui.
Índice de Facilidade
O índice de facilidade de cada questão é repre-
sentado pela porcentagem de acertos do total de sujei-
tos a ela submetidos e, no caso das questões discursivas,
pelo resultado da divisão do número de pontos obtidos
na questão por todos os respondentes
3
pelo produto do
valor total da questão pelo número total de respondentes.
A escala utilizada para a classificação e posterior aná-
lise do índice de facilidade foi adaptada de Lafourcade
4
,
Pasquali
5
e Vianna
6
. As questões de dificuldade média
são aquelas que se encontram entre os índices 41 e 60.
A partir de um índice igual ou menor que 40, a questão
é considerada difícil e muito difícil. Questões fáceis ou
muito fáceis são as que alcançam índice superior a 60.
Índice de Discriminação
A discriminação refere-se ao poder de uma ques-
tão de diferenciar sujeitos que têm melhores resultados
daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais
deficiente. Uma questão muito fácil, por exemplo, pode
não atingir um índice de discriminação desejável por-
que quase todos os examinandos conseguem acertá-
la. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão
muito difícil, onde a grande maioria erra. Especifica-
mente nas questões objetivas, em itens muito difíceis
há, ainda, maior probabilidade de acerto casual.
Para efetuar o cálculo do índice de discrimina-
ção das questões de múltipla escolha, os graduandos
foram ordenados inicialmente segundo a nota obtida
3
EVALUATION and Examination Service. Improving essay examination III. Use of item analysis. Tech. Bull. Iowa City. n.11.
4
LAFOURCADE, Pedro D. Evaluación de los aprendizajes. Buenos Aires: Kapelusz, 1969, p.211
5
PASQUALI, Luiz (Org.). Teoria e métodos de medida em ciências do comportamento. Brasília: Laboratório de Pesquisa em Avaliação
e Medida/Instituto de Psicologia/UnB: INEP, 1996. p.83: Medida psicométrica.
6
VIANNA, Heraldo M. Testes em educação. São Paulo: IBRASA, 1973, p.192.
7
EBEL, Robert L. Essentials of educational measurement. New Jersey: Prentice Hall, 1972, p.399.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
15
gêneos. A medida de variabilidade utilizada nesta análise é
o desvio-padrão, que indica como as notas variam em
relação à média. Quanto maior a variabilidade dos resulta-
dos, maior é o desvio e mais heterogêneo é o grupo.
Outras informações importantes referem-se às
notas mínima e máxima alcançadas no grupo geral e aos
percentis 10 e 90 (P10 e P90), ou seja, as notas abaixo
das quais estão 10% e 90% dos desempenhos. Também
foram assinalados os percentis 27 e 74 (P27 e P74), que
separam os grupos superior e inferior de desempenho.
A Correção da Prova
A correção das questões de múltipla escolha é
feita mecanicamente, por meio de leitura óptica.
A correção das questões discursivas passa
primeiramente por uma fase amostral, que consiste na
correção de uma amostra de provas, com o objetivo de
verificar a pertinência do padrão de respostas espera-
do, preliminarmente estabelecido pela banca, e
homogeneizar a aplicação do critério de correção.
A constituição dessa amostra obedece aos cri-
térios a seguir:
a) 1,5% de provas de graduandos de diferentes
regiões geográficas, diferentes instituições, diferentes
dependências administrativas e de instituições que
obtiveram diferentes conceitos no Exame anterior,
quando não for a primeira participação;
b) 50 provas para as áreas em que o percentual de
1,5% for menor do que esse número, obedecendo-se ao
critério de heterogeneidade especificado no item acima.
Nessa fase são levantados dados de estatística
básica (média, desvio-padrão, nota mínima, nota má-
xima, entre outros), do desempenho geral e por ques-
tão. Os resultados amostrais são apresentados à
Comissão de Curso, para discussão e ajuste do pa-
drão de respostas proposto, e, somente então, inicia-
se a correção propriamente.
Na correção atua uma equipe de professores
com reconhecida experiência tanto na sua área espe-
cífica quanto na habilidade de proceder à correção de
instrumentos discursivos de medida. Para garantir
uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais
responsáveis pela correção das provas analisam os
padrões de resposta esperados e, em equipe, discu-
tem cuidadosamente os critérios. Cada dupla de ava-
liadores se responsabiliza pela correção de uma única
questão, garantindo, assim, maior consistência aos
escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e
confiabilidade de correção. Evita-se, dessa forma,
também, a influência do erro de halo, isto é, que o
desempenho em uma questão influencie o julgamento
da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respos-
tas é de tal forma elaborado que assegura o anonimato
do graduando e de sua instituição de origem, passando
por rigorosos procedimentos de controle e conferência.
16
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
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Análise Técnica
da Prova
Capítulo 3
18
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
19
Estatísticas Básicas da Prova
Estatísticas Básicas Gerais
No processamento dos dados e análise técnica
das provas objetivas, foram consideradas válidas as
provas de 19.871 graduandos. Para a análise técnica
das provas, foram desconsideradas as provas em
branco e as provas de graduados em anos anteriores.
O valor máximo da prova era de cem pontos. A
média obtida pelos graduandos foi de 30,7, com des-
vio-padrão de 13,5, o que indica um grupo bastante
homogêneo. A nota mínima foi 0 (zero) e a máxima
alcançada foi 92,5. A mediana foi 28,8, o que indica
que houve, portanto, maior número de notas abaixo da
média. Apenas 10% dos graduandos alcançaram
médias iguais ou superiores a 48,8.
Tabela 1
Estatísticas básicas da prova de Letras do
ENC/2000
Estatística Geral
Número de graduandos 19.871
Média 30,7
Desvio-padrão 13,5
Nota Mínima 0,0
P10 15,0
P27 (Nota limite do Grupo Inferior) 21,3
Mediana 28,8
P74 (Nota limite do Grupo Superior) 38,8
P90 48,8
Nota Máxima 92,5
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
A figura a seguir mostra a distribuição das notas
dos graduandos na prova de Letras do ENC/2000.
Figura 1
Distribuição das notas dos graduandos na prova
de Letras do ENC/2000
0
5
10
15
20
25
30
35
0 102030405060708090100
N
o
t
a
s
%
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por região, observa-se
que 52% das provas válidas foram de graduandos da
Região Sudeste, que alcançaram a segunda média mais
alta  31,5, com desvio-padrão 13,7  e o maior desempe-
nho: 92,5. A média mais alta, no entanto  31,6, com desvio-
padrão 13,3 , foi dos graduandos da Região Sul, que
representam apenas 17% do total. Nas demais regiões, as
médias ficaram abaixo da média nacional. Na Região
Nordeste, embora se tenha verificado a média mais baixa,
encontra-se o segundo maior desempenho: 90.
Tabela 2
Estatísticas básicas da prova de Letras do
ENC/2000 por região
(VWDWtVWLFD 1RUWH 1RUGHVWH 6XGHVWH 6XO
&HQWUR
2HVWH
Número de
graduandos
872 3.380 10.268 3.388
1.963
Média 29,7 28,1 31,5 31,6
29,7
Desvio-padrão 13,0 13,4 13,7 13,3
12,6
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 1,3
3,8
P10 13,6 11,3 15,0 16,3
13,8
P27 21,3 17,5 22,5 22,5
21,3
Mediana 28,8 26,3 30,0 30,0
28,8
P74 37,5 36,3 40,0 40,0
36,3
P90 47,5 46,3 50,0 50,0
46,3
Nota Máxima 77,5 90,0 92,5 82,5
85,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência admi-
nistrativa da instituição de ensino, verifica-se que quase
metade das provas válidas foram de graduandos de
instituições privadas. Entretanto, apenas os graduandos
das instituições públicas federais e estaduais consegui-
ram médias acima da média nacional. A média mais alta,
seis pontos acima da média nacional, foi obtida pelos
graduandos das instituições federais  36,7, com desvio-
padrão 14,7  seguida da média 32,1 dos graduandos
das instituições estaduais. A nota máxima mais elevada
 92,5  também foi alcançada por graduandos de
instituições públicas federais, seguida da nota 90, obtida
por graduandos de instituições privadas.
Tabela 3
Estatísticas básicas da prova de Letras do
ENC/2000 por dependência administrativa
(VWDWtVWLFD )HGHUDO (VWDGXDO 0XQLFLSDO 3ULYDGD
Número de graduandos 2.792
4.712 2.653 9.714
Média 36,7
32,1 26,6 29,4
Desvio-padrão 14,7
14,3 11,7 12,5
Nota Mínima 0,0
0,0 0,0 0,0
P10 17,5
15,0 12,5 13,8
P27 27,5
22,5 18,8 21,3
Mediana 36,3
30,0 25,0 27,5
P74 46,3
40,0 33,8 37,5
P90 55,0
51,3 42,5 46,3
Nota Máxima 92,5
88,8 78,8 90,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
20
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Comparando-se os dados por natureza da ins-
tituição de ensino, verifica-se que 59,5% das provas
válidas foram de graduandos de universidades e que
estes alcançaram a média mais alta na prova  32,5,
com desvio-padrão 14,1 , bem como a nota máxima
mais alta: 92,5. A média mais baixa  26,3, com
desvio-padrão 11,7  ficou nas faculdades integradas,
em que, por outro lado, não se registrou nenhuma nota
0 (zero) nesta prova.
Tabela 4
Estatísticas básicas da prova de Letras do
ENC/2000 por natureza da instituição
Número de
graduandos
11.822 1.425 1.390 5.234
Média 32,5 30,6 26,3 27,7
Desvio-
padrão
14,1 12,6 11,7 11,9
Nota
Mínima
0,0 0,0 3,8 0,0
P10 15,0 15,0 12,5 13,8
P27 22,5 21,3 17,5 18,8
Mediana 31,3 30,0 25,0 26,3
P74 41,3 38,8 33,8 35,0
P90 51,3 47,5 42,5 43,8
Nota
Máxima
92,5 81,3 81,3 78,8
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Estatísticas Básicas das Questões de Múltipla
Escolha
No processamento dos dados e análise técnica
das questões de múltipla escolha, foram consideradas
válidas as provas de 19.871 graduandos. Para facilitar
a análise, as notas, cujo valor máximo absoluto era 50
(cinqüenta) pontos, foram convertidas para uma esca-
la de 0 a 100.
Considerando-se essa escala, a média para o
conjunto dos graduandos que responderam às ques-
tões de múltipla escolha da prova de Letras foi de 32,4,
superior à mediana 30,0, o que indica uma tendência ao
predomínio de notas baixas. O desvio-padrão foi de
12,4, sendo que as notas variaram de 0 (zero) a 87,5. O
grupo inferior de desempenho teve notas entre 0 (zero)
e 25, enquanto no grupo superior as notas variaram
entre 40 e 87,5. Assim, cerca de 73% dos graduandos
não ultrapassaram 40% de acertos na múltipla escolha.
Observando-se os dados da Tabela 5, consta-
ta-se ainda que 50% dos graduandos não consegui-
ram atingir mais do que 30% de acertos nas questões
de múltipla escolha e que somente 10% deles obtive-
ram nota acima de 50 nesta parte da prova.
O índice de fidedignidade foi estimado em 0,68,
podendo-se inferir que a parte de múltipla escolha da
prova constituiu-se um elemento de medida bastante
satisfatório, tendo em vista tratar-se de 40 questões
com cinco opções de resposta cada uma.
Tabela 5
Estatísticas básicas das questões de múltipla
escolha de Letras  ENC/2000
Estatística Múltipla Escolha
Número de graduandos 19.871
Média 32,4
Desvio-padrão 12,4
Nota Mínima 0,0
P10 17,5
P27 25,0
Mediana 30,0
P74 40,0
P90 50,0
Nota Máxima 87,5
Índice de Fidedignidade 0,68
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
A figura a seguir mostra a distribuição das notas
dos graduandos nas questões de múltipla escolha da
prova de Letras do ENC/2000. Nessa representação
gráfica nota-se a predominância de notas mais baixas,
que resulta na mediana de valor inferior à média.
Figura 2
Distribuição das notas dos graduandos nas
questões de múltipla escolha da prova de Letras
 ENC/2000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
%
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Notas
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por região, nota-se
que a média mais alta nas questões de múltipla escolha
foi obtida pelos graduandos da Região Sudeste (32,9),
seguidos pelos da Região Sul (32,5). A nota máxima
mais elevada foi registrada na Região Sul (87,5), en-
quanto a mais baixa ficou na Região Norte (75).
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
21
Tabela 6
Estatísticas básicas das questões de múltipla
escolha por região  Letras  ENC/2000
(VWDWtVWLFD 1RUWH 1RUGHVWH 6XGHVWH 6XO
&HQWUR
2HVWH
Número de
graduandos
872 3.380 10.268 3.388 1.963
Média 31,6 31,2 32,9 32,5 31,9
Desvio-
padrão
11,6 12,0 12,6 12,1 12,1
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 2,5 5,0
P10 17,5 17,5 17,5 17,5 17,5
P27 25,0 22,5 25,0 25,0 22,5
Mediana 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0
P74 37,5 37,5 40,0 40,0 37,5
P90 47,5 47,5 50,0 50,0 47,5
Nota Máxima 75,0 82,5 85,0 87,5 85,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência ad-
ministrativa, observa-se que a média mais alta nas
questões de múltipla escolha foi obtida pelos
graduandos das instituições públicas federais (38,2),
que também registraram o desempenho mais eleva-
do. Nas instituições privadas e nas públicas munici-
pais a média ficou abaixo da média nacional.
Tabela 7
Estatísticas básicas das questões de múltipla
escolha por dependência administrativa 
Letras  ENC/2000
(VWDWtVWLFD )HGHUDO (VWDGXDO 0XQLFLSDO 3ULYDGD
Número de
graduandos
2.792 4.712 2.653 9.714
Média 38,2 33,7 29,4 30,9
Desvio-
padrão
13,4 13,1 11,0 11,4
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 22,5 17,5 17,5 17,5
P27 30,0 25,0 22,5 22,5
Mediana 37,5 32,5 27,5 30,0
P74 47,5 40,0 35,0 37,5
P90 56,9 52,5 45,0 47,5
Nota Máxima 87,5 82,5 77,5 85,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por natureza da insti-
tuição de ensino, observa-se que a média mais alta nas
questões de múltipla escolha (33,8) foi alcançada pelos
graduandos das universidades e a mais baixa (28,8)
ficou com os das faculdades integradas. A nota máxima
mais elevada também ficou entre os graduandos de
universidades.
Tabela 8
Estatísticas básicas das questões de múltipla
escolha por natureza da instituição  Letras 
ENC/2000
Número de
graduandos
11.822 1.425 1.390 5.234
Média 33,8 31,7 28,8 30,2
Desvio-
padrão
13,0 11,5 10,6 11,1
Nota
Mínima
0,0 0,0 0,0 0,0
P10 20,0 17,5 17,5 17,5
P27 25,0 22,5 22,5 22,5
Mediana 32,5 30,0 27,5 30,0
P74 42,5 37,5 35,0 37,5
P90 52,5 47,5 42,5 45,0
Nota
Máxima
87,5 82,5 70,0 82,5
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Estatísticas Básicas das Questões Discursivas
No processamento dos dados e análise técnica
das questões discursivas, foram consideradas válidas as
provas de 19.871 graduandos. Para facilitar a análise, as
notas, cujo valor máximo absoluto era de 50 (cinqüenta)
pontos, foram convertidas para uma escala de 0 a 100.
Nessa escala, a média alcançada na parte
discursiva da prova foi igual a 29,0, abaixo da mediana,
que correspondeu a 30 pontos, indicando pequena ten-
dência a notas altas. As notas variaram entre 0 (zero) e
100, sendo o desvio-padrão de 18,1. O grupo inferior de
desempenho foi constituído por graduandos com nota
entre 0 (zero) e 15, enquanto no grupo superior encontra-
ram-se aqueles que alcançaram notas entre 40 e 100, o
que implica que 73% dos formandos não ultrapassaram
40% de acertos na prova discursiva. Mesmo entre aque-
les classificados como do grupo superior, somente 10%
conseguiram nota maior do que 50.
Tabela 9
Estatísticas básicas das questões discursivas 
Letras  ENC/2000
Estatística Discursiva
Número de graduandos 19.871
Média 29,0
Desvio-padrão 18,1
Nota Mínima 0,0
P10 5,0
P27 15,0
Mediana 30,0
P74 40,0
P90 50,0
Nota Máxima 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
22
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
A figura a seguir mostra a distribuição das notas
dos graduandos na parte discursiva da prova de Letras
do ENC/2000.
Figura 3
Distribuição das notas dos graduandos nas
questões discursivas da prova de Letras 
ENC/2000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por região, nota-se
que aqui a média mais alta  30,7, com desvio-padrão
17,8  foi obtida pelos graduandos da Região Sul que,
juntamente com os da Região Sudeste, superaram a
média nacional. A nota máxima (100), no entanto, foi
registrada nas Regiões Sudeste, Nordeste e Centro-
Oeste, ficando os graduandos da Região Sul e os da
Região Norte com 95 de pontuação máxima. Observa-
se, ainda, que 10% dos graduandos das Regiões
Norte e Nordeste tiveram 0 (zero) de média.
Tabela 10
Estatísticas básicas das questões discursivas
por região  Letras  ENC/2000
(VWDWtVWLFD 1 RUWH 1 R UGHVWH 6 X GHVWH 6 X O
&HQWUR
2HVWH
Número de
graduandos
872 3.380 10.268 3.388
1.963
Média 27,8 25,1 30,1 30,7
27,6
Desvio-
padrão
18,5 18,2 18,1 17,8
17,0
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0
P10 0,0 0,0 5,0 10,0
5,0
P27 15,0 10,0 20,0 20,0
15,0
Mediana 30,0 25,0 30,0 30,0
25,0
P74 40,0 35,0 40,0 40,0
40,0
P90 53,8 50,0 55,0 55,0
50,0
Nota Máxima 95,0 100,0 100,0 95,0
100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência ad-
ministrativa, nota-se que a maior média foi obtida pelos
graduandos das instituições federais (35,2), que, jun-
tamente com os das instituições estaduais, atingiram
médias superiores à média nacional. Em todos os
tipos de instituições, exceto nas municipais, houve
alunos com a nota máxima (100).
Tabela 11
Estatísticas básicas das questões discursivas
por dependência administrativa  Letras  ENC/
2000
(VWDWtVWLFD )HGHUDO (VWDGXDO 0XQLFLSDO 3ULYDGD
Número de
graduandos
2.792 4.712 2.653 9.714
Média 35,2 30,5 23,9 27,9
Desvio-
padrão
20,1 18,8 16,0 17,1
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 5,0 5,0 0,0 5,0
P27 20,0 20,0 15,0 15,0
Mediana 35,0 30,0 25,0 25,0
P74 50,0 40,0 35,0 40,0
P90 60,0 55,0 45,0 50,0
Nota Máxima 100,0 100,0 85,0 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Comparando-se os dados por natureza da ins-
tituição, nota-se, mais uma vez, que a média mais alta
(31,2) foi obtida pelos graduandos das universidades,
os únicos com média acima da nacional. Somente
entre os graduandos de universidades houve quem
atingisse a nota máxima (100), embora em todos os
grupos tenha sido registrada a mínima: 0 (zero).
Tabela 12
Estatísticas básicas das questões discursivas
por natureza da instituição  Letras  ENC/2000
Número de
graduando
s
11.822 1.425 1.390 5.234
Média 31,2 29,5 23,9 25,3
Desvio-
padrão
18,8 17,1 16,2 16,2
Nota
Mínima
0,0 0,0 0,0 0,0
P10 5,0 10,0 0,0 5,0
P27 20,0 15,0 10,0 15,0
Mediana 30,0 30,0 25,0 25,0
P74 45,0 40,0 35,0 35,0
P90 55,0 50,0 45,0 45,0
Nota
Máxima
100,0 90,0 95,0 90,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Análise das Questões de
Múltipla Escolha
Conteúdos e Habilidades
A parte objetiva da prova de Letras, conforme as
diretrizes traçadas pela Comissão de Curso, constou de
40 (quarenta) questões de múltipla escolha, com 5
(cinco) alternativas de resposta, valendo 1 (um) ponto
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
23
convertidas para o gabarito da Prova 1. Os conteúdos e
habilidades cujo domínio pelos graduandos o Exame
Nacional dos Cursos de Letras pretendeu aferir em cada
uma dessas questões estão dispostos na Tabela 13.
cada resposta correta. As alternativas foram organiza-
das de formas diferentes, dando origem a quatro pro-
vas, com as mesmas questões, mas com gabaritos
distintos. Na presente análise, todas as respostas foram
Tabela 13
Conteúdos e habilidades predominantes nas questões de múltipla escolha da prova de Letras do
ENC/2000
01
Lingüística
Aspectos discursivos
Descrever e justificar as peculiaridades, semânticas, pragmáticas e sintáticas do
português brasileiro, em diferentes contextos.
02
Lingüística
Aspectos semânticos e discursivos
Descrever e justificar as peculiaridades semânticas e sintáticas do português
brasileiro, em diferentes contextos.
03
Lingüística e Língua Portuguesa
Aspectos sociais da linguagem
Sintaxe e léxico da Língua Portuguesa
Interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e
explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.
04
Lingüística
Aspectos sociais e culturais da
linguagem
Oralidade/escrita
Pesquisar, reelaborar e articular dados, informações e conceitos, com vistas à
produção de conhecimento; interpretar adequadamente textos de diferentes gêne-
ros e registros lingüísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para
justificar sua interpretação.
05
Lingüistica
Teoria da Literatura
Conceito de Literatura
Constituintes pragmáticos e
discursivos
Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso
e com os contextos em que se inserem.
06
Língua Portuguesa:
Constituintes sintáticos, morfológicos e
semânticos
Descrever e justificar as peculiaridades morfológicas, lexicais, sintáticas,
semânticas e pragmáticas do português brasileiro, em diferentes contextos;
pesquisar, reelaborar e articular dados, informações e conceitos, com vistas à
produção do conhecimento.
07
Literatura Brasileira; periodização,
poética modernista
Relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes na cultura
do período em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente;
apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias.
08
Língua Portuguesa:
Fonologia e formação histórica
Descrever e justificar as peculiaridades fonológicas e aspectos da formação
histórica da Língua Portuguesa.
09
Lingüística e Língua Portuguesa:
Aspectos pragmáticos e discursivos
Estilística
Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes linguagens e traduzir
umas em outras; descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas,
lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas do português brasileiro, em diferentes
contextos; interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros
lingüísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua
interpretação; pesquisar, reelaborar e articular dados, informações e conceitos, com
vistas à produção de conhecimento.
10
Língua Portuguesa:
Sintaxe e formação histórica
Descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, sintáticas e semânticas do
português brasileiro, em diferentes contextos.
(continua)
24
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
4XHVWmR
&RQWH~ GR
+DELOLGDGHV
11
Língua Portuguesa: Estilística
Teoria da Literatura: Conceitos
Descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais e
semânticas do português brasileiro, em diferentes contextos.
12
Língua Portuguesa: Estilística
Teoria da Literatura: Conceitos
Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura,
organização e significado; produzir e ler competentemente enunciados em
diferentes linguagens e traduzir umas em outras; estabelecer e discutir as relações
dos textos literários com os contextos em que se inserem.
13
Língua Portuguesa: Fonologia Descrever e justificar as peculiaridades fonológicas do português brasileiro, em
diferentes contextos.
14
Literatura Brasileira: $LGH 7 t 
&RSDFDEDQD Rubem Braga
Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes linguagens e traduzir
umas em outras; interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e
registros lingüísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para
justificar sua interpretação; relacionar o texto literário com os problemas e
concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os
problemas e concepções do presente.
15
Lingüística: Aspectos discursivos
Língua Portuguesa: Aspectos
sintáticos e sintaxe
Descrever e justificar as peculiaridades sintáticas e semânticas do português
brasileiro, em diferentes contextos.
16
Língua Portuguesa: Léxico e
semântica
Lingüística: Aspectos pragmáticos e
discursivos
Descrever e justificar as peculiaridades morfológicas e semânticas do português
brasileiro, em diferentes contextos.
17
Literatura Brasileira: $+RUD GD
(VWUHOD Clarice Lispector
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias.
18
Língua Portuguesa:
Sintaxe, semântica
Lingüística: Aspectos pragmáticos e
discursivos
Descrever e justificar as peculiaridades sintáticas, semânticas e discursivas do
português brasileiro, em diferentes contextos.
19
Língua Portuguesa: Fonologia Descrever e justificar as peculiaridades fonológicas do português brasileiro, em
diferentes contextos.
20
Literatura Brasileira: João Cabral e
Graciliano Ramos
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; estabelecer e
discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os
contextos em que se inserem.
21
Língua Portuguesa: Estilística
Literatura Brasileira: João Cabral
Descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais,
sintáticas, semânticas e pragmáticas do português brasileiro, em diferentes
contextos; estilística
22
Língua Portuguesa:
Sintaxe, semântica e estilística
Compreender peculiaridades sintáticas, semânticas e discursivas da Língua
Portuguesa.
23
Língua Portuguesa:
Morfologia, semântica e estilística
Descrever as peculiaridades morfológicas do português brasileiro em diferentes
contextos.
24
Lingüística:
Aspectos textuais e discursivos
Descrever e justificar as peculiaridades semânticas e pragmáticas do português
brasileiro, em diferentes contextos.
25
Língua Portuguesa:
Sintaxe e estilística
Descrever e justificar as peculiaridades sintáticas e estilísticas do português
brasileiro, em diferentes contextos.
26
Língua Portuguesa: Sintaxe e
estilística
Lingüística: Pragmática
Descrever e justificar as peculiaridades sintáticas e pragmáticas do português
brasileiro, em diferentes contextos.
(continuação)
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
25
4XHVWmR
&RQWH~ GR
+DELOLGDGHV
27
Literatura Brasileira: ' RP &DVP XUUR
Machado de Assis
Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura,
organização e significado.
Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes linguagens e traduzir
umas em outras.
Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso
e com os contextos em que se inserem;
28
Literatura Brasileira: 9HVWLGRGH 1RLYD
Nelson Rodrigues
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas, e
também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias.
29
Literatura Brasileira: 6DJDUDQD
Guimarães Rosa
Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes linguagens e traduzir
umas em outras; apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato
direto com elas, e também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias;
descrever e justificar as peculiaridades do português brasileiro, em diferentes
contextos.
30
Literatura Brasileira: /LEHUWLQDJ HP
Manoel Bandeira
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas, e
também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente.
31
Literatura Brasileira:
Poesia Romântica Álvares de
Azevedo e Castro Alves
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas, e
também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente; interpretar
adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicitar os
processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.
32
Literatura Brasileira: condições de
produção das obras da Literatura
Brasileira Cláudio Manoel da Costa
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; descrever e
justificar as peculiaridades semânticas e estilísticas do português brasileiro, com os
contextos em que se inserem; relacionar o texto literário com os problemas e
concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os
problemas e concepções do presente.
33
Literatura Brasileira: ,UDF HP D José
de Alencar
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente; estabelecer e discutir as
relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em
que se inserem.
34
Literatura Brasileira: Condições de
Produção das obras da Literatura
Brasileira Sátira de Gregório de
Matos
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente.
35
Teoria da Literatura: Conceitos
(verossimilhança). Crítica Literária
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente.
36
Literatura Portuguesa: 0HPRULDOGR
&RQYHQWR José Saramago
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; estabelecer e
discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os
contextos em que se inserem; relacionar o texto literário com os problemas e
concepções dominantes na cultura do período em que foi escrito e com os
problemas e concepções do presente.
37
Literatura Portuguesa: Fernando
Pessoa (Alberto Caeiro)
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literária.
(continuação)
26
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
38
Literatura Portuguesa:
Camilo Pessanha
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente.
39
Literatura Portuguesa:
Almeida Garret
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; interpretar
adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicitar os
processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.
40
Literatura Portuguesa: Camões e
Fernando Pessoa
Apreender criticamente as obras literárias, por meio do contato direto com elas e,
também, pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; relacionar o texto
literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do período em que
foi escrito e com os problemas e concepções do presente; interpretar
adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicitar os
processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.
Obs.: A habilidade compreender e avaliar textos de tipos variados em sua estrutura, organização e significado, refere-se a todas as questões
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC/2000
Índice de Facilidade das Questões de Múltipla
Escolha
Em grande parte (75%), as questões de múltipla
escolha da prova de Letras do ENC/2000 foram difí-
ceis. Somando-se a isso as questões classificadas
como muito difíceis (7,5%), temos um total de 82,5%
dessa parte da prova. Apenas 15% das questões
foram de dificuldade média, e só houve uma questão
fácil e nenhuma muito fácil.
A única questão classificada como fácil, a ques-
tão de número 4, aborda conteúdos de Lingüística
(aspectos sociais e culturais da linguagem). Das ques-
tões consideradas muito difíceis, duas referem-se a
conteúdos de Língua Portuguesa (constituintes sintá-
ticos, morfológicos e semânticos e estilística); outra
aborda conteúdos de Literatura Brasileira (condições
de produção das obras).
Das 20 (vinte) questões de múltipla escolha em
que predominam conteúdos de Língua Portuguesa e/ou
Lingüística, 15 (quinze) foram classificadas como difí-
ceis, uma foi considerada fácil, 2 (duas) tiveram grau de
dificuldade médio e 2 (duas) foram muito difíceis.
Das 20 (vinte) questões de múltipla escolha em que
predominam conteúdos de Literatura (Teoria, Literatura
Brasileira e Literatura Portuguesa), também 15 (quinze)
foram classificadas como difíceis, 4 (quatro), como de
dificuldade média e uma foi considerada muito difícil.
Tabela 14
Classificação das questões segundo o índice de
facilidade  Letras  ENC/2000
Índice de
Classificação Questões
facilidade
> 85 Muito fácil --
61 a 85 Fácil 4
41 a 60 Médio 7,17,25,26,29,38
16 a 40 Difícil
1,2,3,5,8,9,10,11,12,13,14,15,16,18,
19,20,22,23,24,27,28,30,31,32,33,35,
36,37,39,40
< 15 Muito difícil 6,21,34
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Não houve na prova de Letras do ENC/2000
nenhuma questão de múltipla escolha com percentual
de acertos igual ou superior a 85%. A questão em que
se verificou o maior percentual de respostas certas foi
a de número 4, com 63,8%. Seguem-se a ela as ques-
tões 25, com 57,6% de acertos, 26, com 56,5%, e 7,
com 50,8%. As duas primeiras referem-se a conteú-
dos de Língua/Lingüística e a questão 7 trata de con-
teúdos de Literatura.
(conclusão)
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
27
A questão em que se registrou o menor
percentual de acertos foi a de número 6, referente a
conteúdos de Lingüística, com apenas 9,8% de res-
postas corretas.
A figura abaixo mostra o índice de facilidade das
questões de múltipla escolha da prova.
Figura 4
Índice de facilidade das questões de múltipla
escolha  Letras  ENC/2000
26,8%
29,8%
23,3%
63,8%
39,7%
9,8%
50,8%
28,1%
39,9%
38,9%
38,7%
19,3%
35,1%
35,2%
31,0%
28,9%
46,9%
19,5%
23,8%
35,5%
15,4%
39,7%
25,8%
24,6%
57,6%
56,5%
25,1%
19,8%
42,5%
32,9%
36,8%
30,1%
28,5%
11,4%
37,3%
19,4%
23,2%
48,9%
18,2%
36,9%
0%
20%
40%
60%
80%
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Na tabela abaixo, observam-se os percentuais
de resposta em cada uma das alternativas das ques-
tões de múltipla escolha. A alternativa grifada é a
correta, tomando-se como referência a Prova 1. Em
cada alternativa tem-se também o percentual
derespostas dos alunos do Grupo Superior e do Grupo
Inferior de desempenho.
Note-se que, embora o maior percentual de
acertos, no geral, tenha-se verificado na questão 4, o
maior percentual de acertos entre os alunos do Grupo
Superior foi alcançado na questão 26 (82,9%). A
questão 4 teve 80,3% de acertos do Grupo Superior e
o melhor resultado do Grupo Inferior, com 46,6% de
acertos. A questão 6, em que se verificou um desem-
penho geral mais baixo, foi aquela que o Grupo Supe-
rior teve maior dificuldade em responder. Nas ques-
tões 21 e 34 o desempenho do Grupo Superior tam-
bém foi fraco, situando-se abaixo dos 20% de acertos.
Enquanto, no grupo geral, em apenas quatro questões
registrou-se um percentual de acertos maior que 50%,
no Grupo Superior esse percentual foi verificado em 16
questões, sendo que nas questões 4, 7, 17, 25 e 26
esse desempenho situou-se acima dos 70%.
Índice de Discriminação das Questões de
Múltipla Escolha
Apesar do nível de dificuldade da prova, cerca de
70% das questões mostraram-se eficazes para separar os
alunos com melhores resultados daqueles cujos rendi-
mentos caracterizaram-se como mais deficientes, sendo
que cerca de 12,5% das questões classificaram-se como
muito discriminativas, conforme mostra a Tabela 16. Os
Tabela 15
Respostas dos graduandos  em geral, do grupo superior e do grupo inferior  em cada alternativa
das questões de múltipla escolha  Letras  ENC/2000
4XHVWmR *UXSR $ % & ' ( ,19
01 GERAL 9,3 43,1 7,3 13,3  0,2
01 SUPERIOR 4,4 44,5 5,4 9,7  0,3
01 INFERIOR 14,3 39,6 9,9 16,4  0,5
02 GERAL 26,9  11,5 20,9 10,5 0,4
02 SUPERIOR 21,0  6,6 24,9 4,5 0,3
02 INFERIOR 28,9  16,5 18,6 16,2 0,5
03 GERAL 20,6 23,3  17,1 15,0 0,7
03 SUPERIOR 16,6 17,8  15,6 11,5 0,4
03 INFERIOR 23,5 26,3  18,8 17,4 0,8
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
(continua)
28
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
04 GERAL 1,8 18,8 12,5 2,6 0,5
04 SUPERIOR 0,2 9,2 9,3 0,6 0,4
04 INFERIOR 3,7 28,3 15,9 4,9 0,6
05 GERAL 3,2 10,6 27,0 19,2 0,3
05 SUPERIOR 1,5 4,3 21,6 10,8 0,0
05 INFERIOR 4,9 16,7 30,2 27,1 0,5
06 GERAL 6,0 47,3 21,2 15,4 0,3
06 SUPERIOR 4,1 48,6 15,6 17,1 0,2
06 INFERIOR 7,3 44,7 26,7 14,5 0,5
07 GERAL 9,7 8,9 10,1 20,2 0,3
07 SUPERIOR 5,6 6,4 4,5 9,3 0,2
07 INFERIOR 13,9 11,2 15,1 30,6 0,6
08 GERAL 27,7 19,3 10,9 13,4 0,6
08 SUPERIOR 23,0 16,9 11,4 11,1 0,4
08 INFERIOR 30,9 20,9 10,9 15,7 1,0
09 GERAL 12,7 15,2 16,5 15,2 0,5
09 SUPERIOR 8,3 9,8 10,8 12,1 0,3
09 INFERIOR 17,4 20,2 21,1 16,7 0,9
10 GERAL 10,3 6,1 7,6 36,8 0,3
10 SUPERIOR 8,2 2,3 5,9 24,1 0,2
10 INFERIOR 12,3 9,6 9,2 47,1 0,8
11 GERAL 19,9 17,6 17,0 6,5 0,3
11 SUPERIOR 20,0 12,9 14,2 1,4 0,1
11 INFERIOR 19,7 20,9 19,6 12,2 0,5
12 GERAL 20,2 7,0 44,7 8,4 0,4
12 SUPERIOR 18,5 4,3 44,4 6,8 0,2
12 INFERIOR 20,9 9,9 44,9 9,7 0,7
13 GERAL 20,7 21,9 10,4 11,5 0,4
13 SUPERIOR 13,9 18,4 6,6 8,3 0,2
13 INFERIOR 25,9 24,1 13,9 14,5 0,8
14 GERAL 18,2 15,4 14,9 15,9 0,4
14 SUPERIOR 8,7 12,1 8,7 9,7 0,3
14 INFERIOR 25,8 17,6 19,3 21,2 1,0
15 GERAL 10,1 17,1 14,9 26,5 0,4
15 SUPERIOR 5,4 11,7 5,9 31,0 0,1
15 INFERIOR 14,3 21,2 24,1 22,2 0,7
16 GERAL 12,6
28,9
32,9 22,5 2,7 0,4
16 SUPERIOR 11,0
44,9
26,0 16,9 1,0 0,2
16 INFERIOR 14,2
15,5
38,0 27,1 4,5 0,7
(continuação)
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
29
(continuação)
17 GERAL 10,5 13,9 12,3 16,0 0,4
17 SUPERIOR 6,0 4,5 7,0 9,7 0,3
17 INFERIOR 14,3 23,0 16,9 21,5 0,6
18 GERAL 7,8 11,3 31,9 29,2 0,3
18 SUPERIOR 5,1 8,4 28,5 28,6 0,1
18 INFERIOR 10,9 13,8 32,7 29,9 0,6
19 GERAL 14,8 26,2 16,2 18,4 0,6
19 SUPERIOR 10,5 23,5 18,4 15,2 0,2
19 INFERIOR 19,2 28,0 14,2 20,8 0,8
20 GERAL 8,1 13,6 27,3 15,0 0,5
20 SUPERIOR 5,5 12,8 18,4 13,8 0,3
20 INFERIOR 10,9 14,5 33,1 17,0 0,9
21 GERAL 15,3 25,4 21,9 21,2 0,8
21 SUPERIOR 12,9 26,8 20,8 20,7 0,6
21 INFERIOR 17,5 23,9 22,5 22,4 1,0
22 GERAL 28,8 15,2 6,1 9,7 0,5
22 SUPERIOR 21,4 16,7 3,7 6,1 0,2
22 INFERIOR 35,8 14,1 8,6 13,5 0,7
23 GERAL 14,1 24,6 12,9 22,0 0,6
23 SUPERIOR 11,1 25,6 8,9 18,8 0,4
23 INFERIOR 16,3 23,8 17,2 24,2 1,3
24 GERAL 27,2 27,7 12,5 7,1 0,9
24 SUPERIOR 24,0 28,7 11,7 3,1 0,4
24 INFERIOR 29,4 26,9 13,1 11,8 1,3
25 GERAL 9,8 7,4 6,7 18,2 0,3
25 SUPERIOR 4,8 5,7 2,4 10,0 0,1
25 INFERIOR 14,8 9,5 11,2 24,5 0,6
26 GERAL 9,1 13,1 15,7 5,3 0,3
26 SUPERIOR 4,8 4,2 6,6 1,4 0,1
26 INFERIOR 13,2 22,1 23,4 9,5 0,5
27 GERAL 23,8 12,2 30,3 8,3 0,3
27 SUPERIOR 24,8 7,6 26,3 4,3 0,1
27 INFERIOR 22,0 16,8 32,4 12,6 0,7
30
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
(continuação)
.*
28 GERAL 11,0 19,6 29,1 20,0 0,5
28 SUPERIOR 10,4 15,2 29,0 12,4 0,3
28 INFERIOR 12,4 22,2 28,9 26,3 0,7
29 GERAL 11,6 15,7 5,8 24,0 0,4
29 SUPERIOR 10,5 9,4 2,3 15,5 0,2
29 INFERIOR 12,9 20,4 9,3 30,8 0,6
30 GERAL 4,6 10,6 13,6 37,8 0,5
30 SUPERIOR 3,4 6,6 7,2 35,3 0,2
30 INFERIOR 6,2 13,7 19,1 39,2 0,7
31 GERAL 8,7 12,7 28,0 13,2 0,6
31 SUPERIOR 4,2 6,6 32,9 9,8 0,3
31 INFERIOR 13,1 18,7 23,6 16,2 0,9
32 GERAL 22,7 20,5 10,1 16,0 0,6
32 SUPERIOR 23,3 16,2 7,1 12,1 0,3
32 INFERIOR 23,1 23,7 13,2 18,7 0,8
33 GERAL 20,4 11,4 10,3 29,1 0,3
33 SUPERIOR 16,3 10,5 7,0 20,9 0,2
33 INFERIOR 22,4 12,3 13,7 35,8 0,7
34 GERAL 7,3 40,5 10,1 30,3 0,4
34 SUPERIOR 5,0 40,2 8,6 27,6 0,2
34 INFERIOR 9,5 39,9 12,3 31,1 0,6
35 GERAL 21,4 17,7 8,1 15,1 0,4
35 SUPERIOR 24,0 9,7 3,4 9,0 0,1
35 INFERIOR 17,8 23,8 12,9 21,1 0,7
36 GERAL 10,6 15,8 21,7 31,8 0,7
36 SUPERIOR 5,2 9,2 24,9 27,8 0,5
36 INFERIOR 15,6 21,3 18,1 33,6 1,0
37 GERAL 43,0 5,1 13,1 15,1 0,5
37 SUPERIOR 34,5 2,3 9,7 16,7 0,1
37 INFERIOR 49,2 8,4 15,9 13,4 0,6
38 GERAL 14,9 14,9 10,5 10,3 0,5
38 SUPERIOR 8,9 9,4 8,0 6,9 0,5
38 INFERIOR 20,4 20,1 12,7 13,6 0,9
39 GERAL 17,3 15,0 27,8 20,7 1,0
39 SUPERIOR 16,5 11,5 29,4 17,6 1,0
39 INFERIOR 18,2 18,5 25,5 23,1 1,3
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
31
índices revelam, por outro lado, que aproximadamente
30% das questões não permitiram diferenciar o comporta-
mento dos estudantes situados nos grupos extremos de
desempenho, em geral porque foram difíceis.
Note-se que as questões com maior percentual
de acertos entre os alunos do Grupo Superior tiveram
bom ou excelente índice de discriminação. As ques-
tões 5 e 14, embora tenham sido difíceis, foram exce-
lentes quanto à discriminação, tendo o Grupo Superior
alcançado mais de 60% de acertos em ambas.
Tabela 16
Classificação das questões segundo o índice de
discriminação  Letras  ENC/2000
Índice de
Classificação Questões
facilidade
> 0,40 Excelente 5,7,14,17,26
0,30 a 0,39 Bom 4,9,10,13,25,29,33,35,38,40
0,20 a 0,29 Médio
2,3,11,15,16,20,22,27,28,30,32,36,37
< 0,19 Fraco 1,6,8,12,18,19,21,23,24,31,34,39
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC/2000
A questão que melhor discriminou os grupos de
desempenho na prova de Letras do ENC/2000 foi a de
número 26, aquela em que os alunos do Grupo Superior
alcançaram o mais alto percentual de acertos. As ques-
tões que menos discriminaram foram a 21 e a 6, ambas
com menos de 20% de acertos no Grupo Superior.
* INV.: Refere-se ao percentual de respostas invalidadas na questão, seja por rasura ou outro motivo.
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Figura 5
Índice de discriminação das questões de
múltipla escolha  Letras  ENC/2000
0,16
0,23
0,25
0,34
0,41
0,08
0,45
0,17
0,35
0,38
0,24
0,12
0,32
0,45
0,28
0,29
0,49
0,17
0,15
0,26
0,06
0,25
0,18
0,15
0,38
0,52
0,21
0,23
0,36
0,26
0,19
0,21
0,30
0,12
0,30
0,22
0,24
0,34
0,11
0,31
0,0
0,1
,
0,2
,
0,3
,
,40
,
0,5
,
0,6
,
,
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
25
27
29
31
33
35
37
39
Q
u
e
s
t
ã
o
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC/2000
4XHVWmR *UXSR $ % & ' ( ,19
40 GERAL 21,2  14,1 10,7 16,1 1,0
40 SUPERIOR 17,4  12,7 6,2 10,1 0,5
40 INFERIOR 23,6  17,0 14,8 21,5 1,4
(conclusão)
32
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
4XHVWmR &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
01
Lingüística
Aspectos pragmáticos, sociais, discursivos
e culturais da linguagem
Relação entre oralidade e escrita
Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura,
organização e significado; descrever e justificar as peculiaridades
fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas do
português brasileiro, em diferentes contextos; interpretar adequadamente
textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicitar os
processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.
02
Lingüística
Aspectos discursivos, sociais e culturais
relacionados à linguagem.
Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura,
organização e significado; descrever e justificar as peculiaridades
fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas, semânticas e pragmáticas do
português brasileiro, em diferentes contextos; pesquisar, reelaborar e
articular dados, informações e conceitos, com vistas à produção de
conhecimento; interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e
registros lingüísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados
para justificar sua interpretação.
03
Literatura Brasileira: obras, autores e
gêneros da literatura brasileira; condições
de produção, circulação e recepção das
obras da literatura brasileira; bibliografia
crítica da literatura brasileira; articulação
das categorias de diferentes teorias da
literatura com obras da literatura brasileira.
Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura,
organização e significado; apreender criticamente as obras literárias, por
meio do contato direto com elas e, também, pela mediação de obras de
crítica e de teoria literárias; estabelecer e discutir as relações dos textos
literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se
inserem.
04
Literatura Brasileira: obras, autores e
gêneros da literatura brasileira; condições
de produção, circulação e recepção das
obras da literatura brasileira; bibliografia
crítica da literatura brasileira; articulação
das categorias de diferentes teorias da
literatura com obras da literatura brasileira.
Teoria da Literatura: conceitos, funções,
gêneros e periodização da literatura;
diferentes vertentes de crítica literária;
elementos constitutivos da prosa, da poesia.
Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua
estrutura, organização e significado; relacionar o texto literário com os
problemas e concepções dominantes na cultura do período em que foi
escrito e com os problemas e concepções do presente; pesquisar,
reelaborar e articular dados, informações e conceitos, com vistas à
produção de conhecimento.
Análise das Questões
Discursivas
Conteúdos e Habilidades
A parte discursiva da prova de Letras do ENC/2000,
conforme as diretrizes traçadas pela Comissão de Curso,
incluiu 4 (quatro) questões discursivas, duas de Língua
(Língua Portuguesa e/ou Lingüística) e duas de Literatura
(Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e/ou Teoria da
Literatura), das quais o graduando deveria escolher 2
(duas) para responder, devendo ser obrigatoriamente
uma de Língua e outra de Literatura, ambas com o mesmo
valor. Os conteúdos predominantes e habilidades cujo
domínio se pretendeu aferir nas questões discursivas da
prova são apresentados na Tabela 17.
Médias por Questão
Para fins de análise, a média de cada uma das
questões discursivas foi convertida para uma escala
de 0 (zero) a 100. Nessa escala, a questão em que se
verificou a média mais alta foi a de número 2, com 35,5
de média, e a de mais baixo desempenho foi a questão
3, com 22,4 de média. Essa também foi a questão com
maior percentual de zeros: cerca de 30%.
Em todas as questões verificou-se a ocorrência
da nota mínima 0 (zero) e da máxima 100.
As questões que verificaram as habilidades em
Língua foram as de número 1 e 2, classificadas como
difíceis. A questão 1 utilizou texto que baseou algumas
questões objetivas (1, 2, 3 e 4). Talvez porque tais
questões objetivas já tinham explorado alguns fatores
de análise para o texto, os graduandos sentiram-se
mais atraídos por esta questão, selecionada por 70%
Tabela 17
Conteúdos e habilidades predominantes nas questões discursivas  Letras  ENC/2000
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
33
deles. A questão 2, que pediu que se elaborasse uma
argumentação acerca de um projeto de lei para preserva-
ção da Língua Portuguesa, obteve um índice de escolha
da ordem de 25%. A média alcançada na questão 1 (32,9),
entretanto, foi mais baixa do que aquela verificada com
relação à questão 2 (35,5), ainda que nesta a variabilidade
de desempenho tenha sido um pouco maior. A distribuição
das notas nos percentis, porém, foi semelhante para as
duas questões, havendo apenas alguma diferenciação no
percentil 90, sendo que os melhores desempenhos repre-
sentaram 50% de acertos na questão 1 e 60% na 2.
As questões 3 e 4 investigaram as habilidades
em Literatura, sendo também consideradas difíceis. A
questão 3 pediu ao graduando que analisasse uma
passagem crítica sobre Vidas Secas, explicitando,
analisando e posicionando-se em relação aos pressu-
postos críticos que basearam a argumentação do
autor da passagem. A questão 4 apresentou três
proposições sobre a relação entre escritor / narrador e
solicitou uma análise de cada uma delas, com
posicionamento contra ou a favor. A questão 3 foi
selecionada por 20% dos graduandos, enquanto a de
número 4 teve a preferência de 68% deles. Observa-
se que a média foi mais alta na questão 4 (32,7) do que
na 3 (22,4), havendo maior variabilidade de desempe-
nho entre os que responderam esta última questão.
Tabela 18
Estatísticas básicas das questões discursivas
da prova de Letras  ENC/2000
4XHVWmR
/LQJXDV /LWHUDWXUD
(VWDWtVWLFD
   
Número
13.920
4.973
4.004
12.549
Média 32,9 35,5 22,4 32,7
Desvio-padrão 17,3 19,5 22,5 20,6
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 10,0 10,0 0,0 10,0
P27 20,0 20,0 0,0 20,0
Mediana 30,0 30,0 20,0 30,0
P74 40,0 40,0 40,0 50,0
P90 50,0 60,0 60,0 60,0
Nota Máxima 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Distribuição das Notas por Questão
Nas figuras a seguir tem-se a distribuição das
notas de cada questão discursiva da prova de Letras
do ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas
em intervalos de dez pontos, sendo as notas interme-
diárias arredondadas da seguinte forma: até cinco
pontos, as notas são agrupadas na faixa imediatamen-
te inferior, acima de cinco pontos, as notas são
registradas na faixa imediatamente superior.
Pode-se observar, como já foi dito, que a ques-
tão com maior incidência de notas 0 (zero) foi a
questão 3. Nota-se, também, que a questão com maior
percentual de notas acima de 50 foi a 4, embora a
maior média tenha sido alcançada na questão 2.
Figuras 6 a 9
Distribuição das notas por questão discursiva
Letras  ENC/2000
%
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
Questão 1
%
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
Questão 2
%
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
Questão 3
%
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
Questão 4
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
34
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
35
Impressões dos
Alunos e Avaliação
dos Coordenadores
Capítulo 4
36
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
37
Impressões dos Graduandos
sobre a Prova
Ao final da prova, os alunos são convidados a
responder um breve questionário que visa colher suas
impressões sobre a prova realizada. Dos 19.871
graduandos que fizeram a prova de Letras do ENC/2000,
92,9% responderam a esse questionário. Os histogramas
a seguir mostram os percentuais de respostas a cada
questão formulada, separando os dados por região
geográfica.
Impressões sobre a Dificuldade, Extensão e
Duração da Prova
Cerca de 65% dos graduandos que responde-
ram ao questionário consideraram a prova de Letras
do ENC/2000 como difícil ou muito difícil, predominan-
do na Região Sul os que disseram que a prova foi difícil
e na Centro-Oeste os que a julgaram muito difícil.
Percentual semelhante de graduandos também consi-
derou a prova extensa, dividindo-se entre os que a
julgaram longa e muito longa. No Nordeste, mais de
40% dos alunos disseram que a prova foi muito longa.
Figura 10
Grau de dificuldade da prova, segundo os graduandos  Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito fácil FáciL Médio Difícil Muito difícil Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Figura 11
Extensão da prova, segundo os graduandos  Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito longa Longa Adequada Curta Muito curta Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
38
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Figura 12
Tempo destinado à resolução da prova, segundo os graduandos  Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Excessivo Pouco mais que
suficiente
Suficiente Quase suficiente Insuficiente Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Por outro lado, apesar da dificuldade e extensão
da prova, cerca de 65% dos alunos disseram que o
tempo destinado para respondê-la foi suficiente. Na
Região Norte esse percentual foi mais baixo, mas,
ainda assim, foi superior a 50% dos respondentes.
Impressões sobre os Enunciados da Prova
Cerca de 45% dos graduandos consideraram que
as informações fornecidas para a resolução de cada
questão foram suficientes na maioria das vezes. Igual
percentual de graduandos considerou a maioria dos
enunciados claros e objetivos. Por outro lado, cerca de
18% dos graduandos disseram que poucos enunciados
apresentavam clareza e objetividade, enquanto aproxi-
madamente 10% julgaram que todos apresentavam.
Figura 13
Informações fornecidas em cada questão para a resolução da prova, segundo os graduandos
 Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Excessivo. Pouco mais que
suficiente.
Suficiente. Quase suficiente. Insuficiente. Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
39
Figura 14
Clareza e objetividade dos enunciados das questões, segundo os graduandos  Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sim, todas
apresentam
Sim, a maioria
apresenta
Sim, mas apenas
cerca de metade
apresenta
Não, poucas
apresentam
Não, nenhuma
apresenta
Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
para a verificação das habilidades, enquanto apenas
5% julgaram-na totalmente inadequada para avaliar
os conteúdos.
Note-se que cerca de 5% dos graduandos em
todas as regiões, com exceção da Região Norte, onde
esse percentual está em torno de 10%, declararam
desconhecer as habilidades e conteúdos definidos
para o Provão 2000.
Impressões sobre a Adequação da Prova aos
Conteúdos e Habilidades
Cerca de 45% dos graduandos consideraram a
prova medianamente adequada para avaliar as habi-
lidades pretendidas, enquanto 50% consideraram-na
mediana para avaliar os conteúdos propostos.
Cerca de 10% dos graduandos, em todas as
regiões, consideraram a prova totalmente inadequada
Figura 15
Adequação da prova na verificação das habilidades pretendidas, segundo os graduandos
 Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Plenamente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço as
habilidades
definidas para o
Provão
/
2000
Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
40
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Figura 16
Adequação da prova na verificação dos conteúdos definidos, segundo os graduandos
 Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Totalmente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço os
conteúdos
definidos para o
Provão
/
2000
Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Problemas Enfrentados ao Responder à Prova
O problema mais freqüente que a grande maio-
ria dos alunos (quase 60% dos que responderam ao
questionário) enfrentou ao responder à prova foi a
abordagem de conteúdos diferente da habitual, o que
de certa forma pode justificar o nível de dificuldade
encontrado na prova. Note-se que, para mais de 10%
dos graduandos, o problema mais freqüente foi o
desconhecimento do conteúdo. Nas regiões Norte e
Nordeste, cerca de 20% dos graduandos declararam-
se desmotivados para fazer a prova, enquanto nas
demais regiões pouco mais de 10% dos alunos disse-
ram ser esse o problema mais freqüente.
Figura 17
Problemas mais freqüentemente enfrentados ao responder a prova, segundo os graduandos
 Letras  ENC/2000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Desconhecimento
do conteúdo
Forma de
abordagem do
conteúdo diferente
daquela a que
estou habituado
Falta de motiva
ç
ão
para fazer a prova
Espa
ç
o insuficiente
para responder às
questões
Não tive qualquer
tipo de dificuldade
para responder à
prova
Branco
/
inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
41
Avaliação da Prova pelos
Coordenadores de Curso
Após o Exame, foram enviados aos coordena-
dores de curso a prova e um questionário de avaliação.
Pediu-se que, juntamente com os professores do
curso, os coordenadores avaliassem a prova aplicada,
quanto a alguns aspectos gerais e, em seguida, quan-
to à adequação de cada uma das questões para avaliar
o conteúdo e a habilidade que o elaborador da questão
pretendeu nela verificar. O principal objetivo desse
questionário é colher subsídios para aprimoramento
da prova. Dos 406 cursos de Letras que participaram
do ENC/2000, 271 coordenadores dispuseram-se a
enviar sua avaliação. Nas tabelas apresentadas a
seguir tem-se a tabulação dessas respostas. Em qua-
se todos os casos há um pequeno percentual de
respostas inválidas, ou seja, aquelas onde houve
algum tipo de rasura que invalidou a leitura óptica.
Avaliação de Aspectos Gerais
A maioria dos coordenadores dos cursos de
Letras que responderam ao questionário de avaliação
considerou a prova de dificuldade média (61,3%),
tendo apenas cerca de 30% deles considerado a prova
difícil. Somando-se os dois grupos, podemos dizer que
mais de 90% dos coordenadores considerou a prova
de média para difícil, o que coincide com a opinião dos
alunos.
Quanto à extensão, 72% dos coordenadores
disseram que a prova foi longa e, coerentemente, um
percentual elevado considerou que o tempo destinado
à resolução das questões foi insuficiente. Sob o ponto
de vista dos alunos, a prova foi longa, mas o tempo
destinado à sua resolução mostrou-se suficiente.
Quase 75% dos coordenadores consideraram
que a maioria dos enunciados da prova apresentava
clareza e objetividade.
Um outro aspecto abordado refere-se às possí-
veis dificuldades dos graduandos quanto aos conteú-
dos e habilidades avaliados na prova. Os coordenado-
res, em sua maioria, consideraram que o principal
problema que seus alunos devem ter enfrentado quan-
to aos conteúdos e habilidades verificados na prova
refere-se à abordagem diferente que esses mesmos
conteúdos e habilidades recebem no decorrer do cur-
so. Apenas 6,6% dos coordenadores declararam que
o problema mais freqüente de seus alunos pode estar
relacionado a conteúdos não estudados no curso.
Quanto à adequação da prova ao projeto peda-
gógico dos respectivos cursos, os coordenadores divi-
diram-se entre os que a consideraram boa (40,6%) e
os que a julgaram apenas regular (49,5%).
Tabela 19
Respostas (%) dos coordenadores em cada
alternativa das questões 1 a 7 do questionário
de avaliação da prova  Letras  ENC/2000
4XHVWmR $ % & ,19
1 1,9 61,3 29,9 7,0
2 72,0 23,3 0,7 4,1
3 56,8 36,9 1,5 4,8
4 11,4 74,5 10,3 3,7
5 6,6 65,7 19,2 8,5
6 8,9 64,9 18,8 7,4
7 40,6 49,5 5,2 4,8
Fonte: DAES/INEP/MEC  ENC/2000
Análise de cada Questão quanto aos Conteúdos
e Habilidades
A segunda parte do questionário de avaliação da
prova lista os conteúdos e habilidades cuja avaliação se
pretendeu em cada questão e solicita aos coordenadores
que analisem a adequação da questão para verificar aquele
conteúdo e aquela habilidade. Marcaram a alternativa "A"
os que consideraram a questão adequada para avaliar os
conteúdos ou habilidades indicados; alternativa "B" os que
acharam essa adequação apenas parcial; alternativa "C" os
que avaliaram a questão como inadequada.
Na grande maioria dos casos, mais de 50% dos
coordenadores de curso consideraram as questões ade-
quadas para avaliar os conteúdos e habilidades pretendi-
dos. A questão 4 (a mais fácil da prova) foi a que teve o maior
índice de aprovação quanto à adequação dos conteúdos
verificados, enquanto a questão 6 (mais difícil) teve o mais
baixo índice de aprovação quanto à adequação para avaliar
as habilidades propostas. A questão 34, uma das mais
difíceis, em que até mesmo os alunos do Grupo Superior
tiveram baixo desempenho, foi considerada por 71% dos
coordenadores adequada quanto aos conteúdos e por
62%, quanto às habilidades. A questão 21, outra das mais
difíceis, também teve boa avaliação pelos coordenadores,
58% dos quais consideraram-na adequada para avaliar os
conteúdos propostos e 44%, para as habilidades.
Tabela 20
Respostas (%) dos coordenadores em cada
alternativa, relativas à avaliação das questões de
múltipla escolha da prova  Letras  ENC/2000
1 Conteúdo 63,1 29,2 5,5 2,2
1 Habilidade 52,8 36,5 8,1 2,6
2 Conteúdo 59,4 29,2 7,8 3,7
2 Habilidade 47,6 40,2 10,0 2,2
3 Conteúdo 63,5 28,0 4,8 3,7
3 Habilidade 53,1 34,7 9,6 2,6
4 Conteúdo 81,9 12,2 1,9 4,1
4 Habilidade 57,2 32,8 6,6 3,3
5 Conteúdo 54,6 34,7 8,1 2,6
5 Habilidade 54,2 34,7 8,9 2,2
6 Conteúdo 56,8 29,9 11,1 2,2
6 Habilidade 33,2 48,3 14,8 3,7
(continua)
42
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
4XHVWmR $VSHFWRDYDOLDGR $ % & ,19
7
Conteúdo
67,2
22,1
5,5
5,2
7 Habilidade 56,8 28,4 11,1 3,7
8 Conteúdo 73,4 17,7 4,1 4,8
8 Habilidade 63,1 22,9 11,4 2,6
9 Conteúdo 64,2 26,2 7,0 2,6
9 Habilidade 49,5 36,9 9,6 4,1
10 Conteúdo 72,0 19,9 5,5 2,6
10 Habilidade 64,6 24,7 6,3 4,4
11 Conteúdo 53,5 37,3 4,4 4,8
11 Habilidade 51,3 38,0 8,5 2,2
12 Conteúdo 49,1 39,9 7,0 4,1
12 Habilidade 43,2 41,3 12,9 2,6
13 Conteúdo 72,3 19,6 3,7 4,4
13 Habilidade 70,1 21,4 6,3 2,2
14 Conteúdo 73,8 21,8 3,0 1,5
14 Habilidade 63,8 28,8 5,5 1,9
15 Conteúdo 74,5 18,8 2,2 4,4
15 Habilidade 63,1 26,2 8,1 2,6
16 Conteúdo 71,2 20,3 4,4 4,1
16 Habilidade 58,3 32,1 7,0 2,6
17 Conteúdo 72,7 21,8 4,1 1,5
17 Habilidade 62,7 26,9 7,0 3,3
18 Conteúdo 59,0 28,8 7,8 4,4
18 Habilidade 48,3 36,2 11,1 4,4
19 Conteúdo 69,0 20,3 6,6 4,1
19 Habilidade 62,7 24,4 7,8 5,2
20 Conteúdo 79,3 14,0 1,9 4,8
20 Habilidade 66,4 25,5 3,3 4,8
21 Conteúdo 58,3 27,7 10,3 3,7
21 Habilidade 44,3 32,8 18,8 4,1
22 Conteúdo 69,7 22,1 2,6 5,5
22 Habilidade 59,4 31,4 3,7 5,5
23 Conteúdo 68,3 21,8 4,1 5,9
23 Habilidade 63,1 25,5 5,9 5,5
24 Conteúdo 70,5 18,8 4,4 6,3
24 Habilidade 56,1 29,2 8,9 5,9
25 Conteúdo 75,7 17,3 1,9 5,2
25 Habilidade 65,7 24,7 4,1 5,5
26 Conteúdo 65,7 24,7 3,7 5,9
26 Habilidade 62,7 26,6 4,8 5,9
27 Conteúdo 71,2 19,2 4,4 5,2
27 Habilidade 48,0 36,5 10,7 4,8
28 Conteúdo 65,7 24,7 4,8 4,8
28 Habilidade 59,0 27,7 8,1 5,2
29 Conteúdo 70,9 21,0 3,0 5,2
29 Habilidade 58,3 31,4 4,8 5,5
30 Conteúdo 71,2 17,3 5,9 5,5
30 Habilidade 54,2 29,5 11,1 5,2
31 Conteúdo 78,6 14,4 1,5 5,5
31 Habilidade 64,6 26,6 4,1 4,8
(continuação)
4XHVWmR $ VSHFWR  DYDOLDGR $ % & ,19
32 Conteúdo 79,0 12,6 3,7 4,8
32 Habilidade 59,0 30,6 5,5 4,8
33 Conteúdo 72,0 17,3 5,9 4,8
33 Habilidade 55,7 29,2 9,6 5,5
34 Conteúdo 70,9 19,2 4,8 5,2
34 Habilidade 62,0 26,9 6,3 4,8
35 Conteúdo 73,4 19,6 2,2 4,8
35 Habilidade 67,2 22,9 5,2 4,8
36 Conteúdo 72,3 19,2 3,0 5,5
36 Habilidade 61,3 28,0 5,5 5,2
37 Conteúdo 68,6 21,8 3,7 5,9
37 Habilidade 59,4 28,4 6,6 5,5
38 Conteúdo 67,2 19,9 7,0 5,9
38 Habilidade 55,7 26,9 11,1 6,3
39 Conteúdo 62,4 28,0 4,1 5,5
39 Habilidade 52,8 33,6 7,8 5,9
40 Conteúdo 69,7 18,5 6,3 5,5
40 Habilidade 60,9 24,0 9,6 5,5
F
onte: DAES/INEP/MEC – ENC/2000
Quanto às questões discursivas, também foi alto
o índice de aprovação dos coordenadores em relação à
sua adequação para avaliar os conteúdos e habilidades
propostos. A questão 1 foi a que teve maior percentual de
concordância dos coordenadores, e a 3 (a mais difícil
para os graduandos) foi a que registrou percentuais um
pouco mais baixos de aprovação pelos coordenadores.
Tabela 21
Respostas (%) dos coordenadores em cada
alternativa, relativas à avaliação das questões
discursivas da prova  Letras  ENC/2000
4XHVWmR $VSHFWRDYDOLDGR $ % & ,19
1 Conteúdo 76,8 10,3 1,1 11,8
1 Habilidade 72,7 12,6 2,6 12,2
2 Conteúdo 73,1 12,9 2,2 11,8
2 Habilidade 63,5 18,1 6,3 12,2
3 Conteúdo 59,0 23,3 5,5 12,2
3 Habilidade 57,2 24,7 5,5 12,6
4 Conteúdo 66,1 18,1 3,0 12,9
4 Habilidade 66,8 18,5 2,6 12,2
Fonte: DAES/INEP/MEC
– ENC/2000
(conclusão)
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
43
Respostas
dos Alunos
ao Questionário-
Pesquisa
Capítulo 5
44
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
45
Distribuição dos Graduandos que Responderam ao Questionário-
Pesquisa
São apresentadas a seguir as distribuições de freqüência obtidas a partir das respostas dos graduandos
de Letras ao questionário-pesquisa que integra o Exame Nacional de Cursos 2000, com os resultados agregados
por região geográfica, por dependência administrativa e por natureza da instituição.
A Tabela 22, abaixo, mostra como estão distribuídos os graduandos que responderam ao questionário
socioeconômico do ENC/2000, por região, dependência administrativa e natureza da instituição. Este número,
18.499, corresponde a cerca de 92,5% do total de graduandos presentes ao Exame. Observa-se que a maioria
dos graduandos, mais da metade, concentra-se na Região Sudeste e nas universidades. Cerca de metade dos
estudantes de Letras que responderam ao questionário provêm de instituições privadas. Dos que estudam em
instituições públicas, aproximadamente a metade veio de instituições estaduais.
Tabela 22
Distribuição dos graduandos que responderam o questionário-pesquisa
5HJL}HV
'HSHQGrQFLDV
*UDGXDQGR
1DWXUH]D 1 
5HJL}HV
Norte 807 4,4
Nordeste 3.043 16,4
Sudeste 9.692 52,4
Sul 3.167 17,1
Centro-Oeste 1.790 9,7
'HSHQGrQFLD
Federal 2.606 14,1
Estadual 4.316 23,3
Municipal 2.489 13,5
Privada 9.088 49,1
1DWXUH]D
Universidade 10.950 59,2
Centro Universitário 1.318 7,1
Faculdade Integrada 1.283 6,9
Estabelecimento Isolado 4.948 26,7
7RWDO%UDVLO  
Fonte:DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabulação das Respostas
Nas Tabelas 23 a 98 são apresentadas as respostas dos graduandos, em números percentuais, a cada
uma das alternativas das questões propostas.
46
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 23
Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho
na prova?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 88,6 8,3 3,1
Nordeste 92,6 6,2 1,1
Sudeste 94,3 4,7 1,1
Sul 95,0 3,5 1,5
Centro-Oeste 94,0 4,0 2,1
'HSHQGrQFLD
Federal 90,9 7,4 1,7
Estadual 93,8 5,0 1,2
Municipal 95,1 3,5 1,4
Privada 94,4 4,4 1,3
1DWXUH]D
Universidade 93,3 5,2 1,5
Centro Universitário 93,8 5,2 1,0
Faculdade Integrada 94,4 4,5 1,1
Estabelecimento Isolado 95,0 3,9 1,2
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 24
Qual o seu estado civil?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6ROWHLURD &DVDGRD
6HSDUDGRD
GHVTXLWDGRD
GLYRUFLDGRD
9L~YRD 2XWUR 6,
5HJL}HV
Norte 53,5 32,5 6,6 1,2 5,7 0,5
Nordeste 61,3 29,3 4,7 0,8 3,3 0,7
Sudeste 57,9 32,9 5,1 1,1 2,5 0,5
Sul 50,5 38,3 6,0 0,8 3,7 0,8
Centro-Oeste 49,7 38,7 6,4 1,1 3,4 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 61,1 27,9 5,6 0,7 4,2 0,5
Estadual 56,1 34,1 5,2 0,9 3,1 0,6
Municipal 53,4 36,8 4,8 0,9 3,5 0,6
Privada 55,6 34,5 5,5 1,1 2,7 0,6
1DWXUH]D
Universidade 56,2 33,4 5,4 1,0 3,4 0,6
Centro Universitário 61,6 28,1 6,4 1,1 2,2 0,7
Faculdade Integrada
55,9 34,5 5,0 1,1 2,9 0,7
Estabelecimento Isolado 54,9 36,0 5,1 1,0 2,7 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
47
Tabela 25
Quantos irmãos você tem?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXP 8P 'RLV 7UrV
4XDWUR
RXPDLV
6,
Regiões

Norte 3,1 9,5 17,3 12,5 57,0 0,5
Nordeste 4,9 12,3 19,3 15,1 47,7 0,6
Sudeste 5,9 21,5 26,0 14,0 31,9 0,6
Sul 5,5 19,4 27,6 15,2 32,0 0,3
Centro-Oeste 4,4 14,0 24,8 15,1 40,7 1,0
Dependência

Federal 5,6 15,8 22,3 15,9 39,8 0,6
Estadual 4,6 15,2 23,4 14,9 41,4 0,5
Municipal 5,3 16,8 22,6 14,2 40,6 0,4
Privada 5,7 21,0 26,6 13,9 32,1 0,7
1DWXUH]D
Universidade 5,3 17,3 24,4 14,7 37,7 0,6
Centro Universitário 7,4 25,7 29,0 12,2 25,4 0,3
Faculdade Integrada 6,5 21,0 24,9 14,5 32,7 0,5
Estabelecimento Isolado 4,9 18,1 24,2 14,4 37,8 0,6
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 26
Quantos filhos você tem?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXP 8P 'RLV 7UrV
4XDWUR
RXPDLV
6,
Regiões

Norte 52,2 16,4 19,1 8,4 3,2 0,7
Nordeste 67,8 13,5 10,2 5,5 2,4 0,5
Sudeste 65,5 14,2 12,8 5,6 1,4 0,5
Sul 61,0 18,4 13,5 5,4 1,5 0,2
Centro-Oeste 56,0 16,5 16,3 7,7 2,8 0,7
Dependência
 
Federal 65,9 14,9 11,3 5,0 2,1 0,8
Estadual 62,7 15,4 12,7 6,5 2,1 0,5
Municipal
60,2 15,8 14,3 7,4 2,0 0,3
Privada
64,3 14,9 13,4 5,5 1,5 0,4
1DWXUH]D
 
Universidade
63,2 15,9 12,6 5,9 2,0 0,5
Centro Universitário
74,4 12,1 9,4 3,3 0,8 0,2
Faculdade Integrada
64,0 12,5 15,3 6,4 1,5 0,4
Estabelecimento Isolado
61,6 15,0 14,6 6,5 1,8 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
48
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 27
Como você se considera?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
%UDQFRD 1HJURD
3DUGRD
PXODWRD
$PDUHOR
D
,QGtJHQD 6,
5HJL}HV
Norte 39,3 4,2 45,5 1,6 8,7 0,7
Nordeste 52,2 6,2 36,9 1,0 3,1 0,7
Sudeste 74,7 4,0 18,3 1,9 0,9 0,3
Sul 89,8 1,9 6,6 0,9 0,6 0,3
Centro-Oeste 63,5 3,4 29,8 1,2 1,8 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 56,3 5,2 33,3 1,2 3,4 0,6
Estadual 66,7 4,3 25,3 1,6 1,6 0,5
Municipal 77,0 2,7 17,1 1,0 1,7 0,6
Privada 75,5 3,8 17,8 1,7 1,1 0,2
1DWXUH]D
Universidade 68,3 4,2 23,7 1,5 1,8 0,5
Centro Universitário 76,5 4,5 14,9 2,9 1,1 0,1
Faculdade Integrada 76,2 3,7 17,5 1,7 0,9 0,0
Estabelecimento Isolado 73,8 3,3 19,9 1,1 1,6 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 28
Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
&RPRV
SDLVHRX
RXWURV
SDUHQWHV
&RP
HVSRVRD
HRXILOKRV
&RP
DPLJRV
&RPFROHJDV
HPDORMDPHQWR
XQLYHUVLWiULR
6R]LQKR 6,
5HJL}HV
Norte 54,9 35,7 2,5 0,1 6,6 0,2
Nordeste 68,0 24,3 3,3 1,0 3,5 0,1
Sudeste 61,5 30,2 3,5 1,7 2,8 0,2
Sul 51,4 36,6 6,1 1,6 4,1 0,2
Centro-Oeste 54,5 38,3 2,5 0,9 3,5 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal 62,4 26,6 3,9 2,5 4,4 0,2
Estadual 58,7 30,7 5,0 2,1 3,3 0,2
Municipal 58,1 34,1 2,8 1,5 3,5 0,1
Privada 60,2 32,3 3,4 0,8 3,1 0,1
1DWXUH]D
Universidade 58,7 30,7 4,8 2,0 3,7 0,2
Centro Universitário 67,7 25,7 3,0 0,2 3,1 0,3
Faculdade Integrada 61,5 34,4 1,5 0,4 2,3 0,0
Estabelecimento Isolado 60,0 33,5 2,4 0,9 3,1 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
49
Tabela 29
Como são os equipamentos do(s) laboratório(s) utilizado(s) durante o seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$WXDOL]DGRV
HEHP
FRQVHUYDGRV
$WXDOL]DGRV
PDVPDO
FRQVHUYDGRV
'HVDWXDOL]DGRV
PDVEHP
FRQVHUYDGRV
'HVDWXDOL]DGRV
HPDO
FRQVHUYDGRV
2VODERUDWyULRV
pVmR
LQRSHUDQWHVRX
LQH[LVWHQWHVQR
PHXFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 19,8 2,7 8,2 5,3 60,2 3,7
Nordeste 24,5 4,4 9,3 5,4 53,4 2,9
Sudeste 43,7 4,2 10,6 4,1 35,1 2,3
Sul 51,2 3,6 8,6 3,3 31,0 2,2
Centro-Oeste 41,7 3,2 7,9 5,9 38,2 3,1
'HSHQGrQFLD
Federal 22,1 5,0 14,7 8,4 45,2 4,6
Estadual 30,0 2,9 9,5 4,3 50,4 2,8
Municipal 36,9 3,0 7,8 3,4 47,1 1,8
Privada 51,9 4,4 8,8 3,6 29,2 2,1
1DWXUH]D
Universidade 36,0 4,4 11,2 5,9 39,3 3,1
Centro Universitário
60,0 7,8 8,9 3,6 18,1 1,6
Faculdade Integrada 52,1 3,8 6,6 3,7 32,9 0,9
Estabelecimento Isolado
42,5 2,0 7,2 1,7 44,8 2,0
7RWDO%UDVLO
     
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 30
Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
&DUURRX
PRWRFLFOHWD
SUySULRV
&DUURRX
PRWRFLFOHWD
GRVSDLV
&DURQD
FRP
DPLJRVH
YL]LQKRV
7UDQVSRUWH
FROHWLYR
{QLEXVWUHP
PHWU{
2XWUR 6,
5HJL}HV
Norte 26,0 4,7 6,1 54,0 8,9 0,2
Nordeste 13,5 3,5 5,3 64,9 12,7 0,1
Sudeste 17,4 4,4 5,2 63,0 9,7 0,2
Sul 19,0 3,6 4,2 65,1 8,0 0,1
Centro-Oeste 27,3 4,2 7,4 47,9 13,1 0,1
'HSHQGrQFLD
Federal 15,9 3,5 3,3 70,3 6,8 0,2
Estadual 18,5 4,1 6,7 53,8 16,7 0,2
Municipal 15,3 4,2 7,3 62,6 10,4 0,2
Privada 19,8 4,3 4,6 63,0 8,0 0,2
1DWXUH]D
Universidade 18,8 3,9 5,1 61,7 10,2 0,2
Centro Universitário 24,7 6,0 4,2 59,6 5,5 0,1
Faculdade Integrada 21,0 4,4 6,2 60,1 8,2 0,1
Estabelecimento Isolado 14,9 4,2 5,7 63,1 12,0 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
50
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 31
Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada? (não contar estágio remunerado)
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1mRH[HUFL
DWLYLGDGH
UHPXQHUDGD
7UDEDOKHL
HYHQWXDOPHQWH
VHPYtQFXOR
WUDEDOKLVWD
7UDEDOKHLDWp
KRUDVVHPDQDLV
7UDEDOKHLPDLVGH
KRUDVHPHQRV
GHKRUDV
VHPDQDLV
7UDEDOKHLHPWHPSR
LQWHJUDO±KRUDV
VHPDQDLVRXPDLV
6,
5HJL}HV
Norte 21,7 12,3 13,8 19,5 31,4 1,5
Nordeste 24,7 14,5 17,0 18,4 24,6 0,8
Sudeste 20,1 11,5 13,1 24,2 30,5 0,6
Sul 18,0 7,7 14,2 19,0 40,7 0,3
Centro-Oeste 21,3 8,7 14,2 23,9 31,0 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 24,2 15,4 17,3 23,2 19,3 0,6
Estadual 22,1 10,9 15,1 21,6 29,6 0,7
Municipal 18,1 8,1 15,3 22,9 35,1 0,4
Privada 19,7 10,8 12,3 21,9 34,7 0,7
1DWXUH]D
Universidade 20,0 11,8 15,2 22,4 30,0 0,6
Centro Universitário 19,3 10,2 10,0 19,3 40,6 0,6
Faculdade Integrada 27,5 9,9 9,4 19,8 32,5 0,9
Estabelecimento Isolado 20,8 10,0 14,0 23,0 31,6 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 32
Que tipo de bolsa de estudos ou de financiamento você recebeu para custeio das despesas do
curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXP
&UpGLWR(GXFDWLYR
&DL[D(FRQ{PLFD
)HGHUDO
%ROVDLQWHJUDO
RIHUHFLGDSHOD
LQVWLWXLomR
%ROVDSDUFLDO
RIHUHFLGDSHOD
LQVWLWXLomRRX
GHVFRQWRQDV
DQXLGDGHV
%ROVDSDUFLDORX
LQWHJUDORIHUHFLGD
SRUHQWLGDGHV
H[WHUQDVHPSUHVDV
RUJDQLVPRVGHDSRLR
DRHVWXGDQWHHWF
6,
5H
J
L}HV
Norte 83,5 6,7 3,1 5,3 1,0 0,4
Nordeste 82,5 6,7 2,0 4,8 3,7 0,2
Sudeste 74,3 4,7 2,8 11,6 6,1 0,4
Sul 70,4 9,4 1,3 8,1 10,1 0,7
Centro-Oeste 87,4 3,4 1,5 4,4 2,8 0,5
'H
S
HQGrQFLD
Federal 93,1 0,2 1,8 2,1 2,6 0,3
Estadual 87,4 2,0 2,8 3,0 4,3 0,6
Municipal 67,3 7,5 1,8 8,6 14,2 0,6
Privada 69,4 8,7 2,4 13,8 5,3 0,4
1DWXUH]D
Universidade 77,6 5,2 2,7 7,6 6,4 0,5
Centro Universitário 73,8 6,7 2,4 11,9 4,8 0,4
Faculdade Integrada 66,1 6,5 1,6 18,9 6,3 0,5
Estabelecimento Isolado 78,0 6,8 1,6 8,4 4,9 0,3
7RWDO%UDVLO 






Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
51
Tabela 33
Qual o grau de escolaridade do seu pai?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXPD
HVFRODULGDGH
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
LQFRPSOHWRDWpD
VpULHGR
SULPHLURJUDX
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
FRPSOHWRDWpD
VpULHGRSULPHLUR
JUDX
(QVLQRPpGLR
FRPSOHWR
VHJXQGRJUDX
6XSHULRU
6,
5H
J
L}HV
Norte 10,2 49,2 14,3 17,6 8,3 0,5
Nordeste 12,4 47,7 14,2 15,8 9,5 0,4
Sudeste 6,8 52,8 14,3 15,4 10,2 0,6
Sul 5,9 58,4 13,5 13,6 8,1 0,5
Centro-Oeste 10,7 53,1 14,1 13,1 8,2 0,8
'H
S
HQGrQFLD
Federal 7,3 44,6 15,5 19,3 12,5 0,8
Estadual 10,2 54,1 13,4 13,5 8,5 0,3
Municipal 9,5 60,3 12,6 12,0 5,3 0,2
Privada 7,0 52,4 14,5 15,3 10,1 0,7
1DWXUH]D
Universidade 8,2 51,2 14,3 15,4 10,5 0,5
Centro Universitário 4,9 44,1 14,5 19,3 16,0 1,2
Faculdade Integrada 9,1 51,9 14,5 15,5 8,0 0,9
Estabelecimento Isolado 8,5 58,9 13,6 12,8 5,6 0,5
7RWDO%UDVLO
 
 
 



Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 34
Qual o grau de escolaridade de sua mãe?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXPD
HVFRODULGDGH
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
LQFRPSOHWRDWpD
VpULHGR
SULPHLURJUDX
(QVLQR
IXQGDPHQWDO
FRPSOHWRDWpD
VpULHGRSULPHLUR
JUDX
(QVLQRPpGLR
FRPSOHWRVHJXQGR
JUDX
6XSHULRU
6,
5HJL}HV
Norte 9,2 42,9 16,4 22,6 8,9 0,1
Nordeste 9,8 42,2 14,1 23,0 10,6 0,2
Sudeste 7,8 50,4 16,0 15,7 9,8 0,3
Sul 6,6 54,8 14,6 14,1 9,9 0,1
Centro-Oeste 10,2 47,3 16,1 16,0 10,1 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 6,6 41,0 18,5 21,7 12,0 0,2
Estadual 9,2 49,9 14,1 18,0 8,5 0,2
Municipal 8,9 57,5 12,8 12,6 8,2 0,0
Privada 8,0 48,9 15,9 16,3 10,5 0,3
1DWXUH]D  
Universidade 7,8 48,2 15,8 18,2 9,8 0,2
Centro Universitário 6,6 42,3 16,4 20,0 14,4 0,3
Faculdade Integrada 10,4 50,0 15,0 14,0 10,2 0,3
Estabelecimento Isolado 9,0 53,0 14,6 14,2 9,1 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
52
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 35
Em que tipo de escola você cursou o ensino médio (segundo grau)?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
7RGRHPHVFROD
S~EOLFD
7RGRHPHVFROD
SULYDGD
$PDLRUSDUWHGR
WHPSRHPHVFROD
S~EOLFD
$PDLRUSDUWHGR
WHPSRHPHVFROD
SULYDGD
0HWDGHHPHVFROD
S~EOLFDHPHWDGH
HPHVFRODSULYDGD
6,
5HJL}HV
Norte 66,4 18,6 5,8 4,5 4,6 0,1
Nordeste 52,8 29,8 8,1 4,7 4,3 0,3
Sudeste 67,1 18,7 5,6 4,1 4,3 0,2
Sul 66,7 18,3 7,3 3,9 3,7 0,1
Centro-Oeste 72,5 14,7 6,2 3,4 3,0 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal 60,8 25,8 6,6 3,9 2,7 0,2
Estadual 66,8 19,3 6,9 3,9 2,8 0,3
Municipal 69,4 15,2 5,7 4,6 4,9 0,2
Privada 64,5 20,1 6,2 4,1 4,9 0,2
1DWXUH]D
Universidade 62,7 22,7 6,6 4,1 3,6 0,3
Centro Universitário 59,4 23,8 6,4 5,2 5,1 0,1
Faculdade Integrada 73,5 13,9 4,8 3,5 4,3 0,1
Estabelecimento Isolado 70,0 14,9 6,3 3,9 4,7 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 36
Que tipo de curso de ensino médio (segundo grau) você concluiu?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
&RPXPRXGH
HGXFDomRJHUDOQR
HQVLQRUHJXODU
7pFQLFRHOHWU{QLFD
FRQWDELOLGDGH
DJUtFRODHWFQR
HQVLQRUHJXODU
0DJLVWpULRGH
SULPHLUDDTXDUWD
VpULHVFXUVR
QRUPDOQRHQVLQR
UHJXODU
6XSOHWLYR
2XWURFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 35,8 20,2 33,2 5,3 5,1 0,4
Nordeste 34,6 19,4 40,7 1,9 3,0 0,5
Sudeste 35,3 16,9 42,2 4,2 1,0 0,4
Sul 30,6 19,1 41,3 6,5 2,2 0,2
Centro-Oeste 31,8 21,6 39,0 4,6 2,6 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 43,8 23,2 26,1 4,6 1,8 0,5
Estadual 33,2 16,5 44,9 2,9 2,1 0,3
Municipal 23,1 17,1 54,6 3,4 1,5 0,4
Privada 34,7 18,0 39,9 5,1 1,8 0,4
1DWXUH]D
Universidade 36,3 18,9 37,9 4,4 2,0 0,4
Centro Universitário 42,6 20,9 28,3 6,0 2,0 0,2
Faculdade Integrada 39,0 14,7 38,1 6,0 1,9 0,2
Estabelecimento Isolado 25,5 17,0 52,4 3,1 1,6 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
53
Tabela 37
Durante o seu curso de graduação, quantos livros você leu em média por ano, excetuando-se os
livros escolares?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXP 8P 'RLVDWUrV
4XDWUR
DFLQFR
6HLVRX
PDLV
6,
5HJL}HV
Norte 1,0 4,3 27,4 23,4 43,2 0,6
Nordeste 1,3 4,6 31,3 24,2 38,3 0,4
Sudeste 2,8 5,6 29,0 23,1 39,2 0,3
Sul 1,9 3,9 27,2 23,2 43,6 0,2
Centro-Oeste 2,6 4,7 28,4 23,0 40,9 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 1,8 5,8 28,9 21,9 41,1 0,5
Estadual 1,7 4,6 30,2 23,6 39,5 0,4
Municipal 2,1 3,9 28,7 23,1 42,1 0,2
Privada 2,7 5,3 28,4 23,6 39,6 0,3
1DWXUH]D
Universidade 1,9 5,1 29,3 22,7 40,6 0,4
Centro Universitário 4,2 6,0 26,6 23,0 40,0 0,2
Faculdade Integrada 3,2 4,2 28,7 25,3 38,2 0,4
Estabelecimento Isolado 2,3 4,9 28,8 24,2 39,7 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 38
Quando você costuma ler jornais?
5HJL}HV 
'HSHQGr QFLD 
1DWXUH]D 
1XQFD 5DUDPH QWH 
6RPHQWH
DRVGRPL QJR V
'XDVYH]HV 
SRUVHPDQD 
'LDULDP HQWH  6,
5HJL}HV
Norte 1,5 31,8 18,5 21,1 27,1 0,0
Nordeste 1,3 39,1 16,2 20,6 22,6 0,1
Sudeste 1,7 30,1 23,8 19,2 24,9 0,3
Sul 1,0 28,0 15,9 21,6 33,1 0,3
Centro-Oeste 1,7 40,9 16,3 17,7 22,8 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 1,9 30,7 20,6 21,0 25,6 0,2
Estadual 1,8 43,3 15,4 18,4 20,9 0,2
Municipal 1,3 33,7 17,4 20,3 27,0 0,3
Privada 1,3 27,3 23,3 19,9 27,9 0,3
1DWXUH]D
Universidade 1,6 32,8 19,7 19,8 25,8 0,3
Centro Universitário 2,0 26,6 27,1 20,6 23,4 0,3
Faculdade Integrada 1,1 28,0 19,6 22,3 28,8 0,2
Estabelecimento Isolado 1,3 33,9 19,9 19,0 25,7 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
54
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 39
Que meio você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo
contemporâneo?
5HJL}HV 
'HSHQGrQ FLD 
1DWXUH]D
-RUQDLV 5HYL VWDV  79 5iGLR ,QWHUQHW 6,
5HJL}HV
Norte 13,9 20,7 59,4 2,6 3,0 0,5
Nordeste 13,0 17,5 64,0 1,5 3,5 0,5
Sudeste 19,8 14,8 55,1 4,9 4,9 0,5
Sul 22,5 12,5 55,5 4,8 4,2 0,5
Centro-Oeste 13,4 18,7 60,4 3,5 3,1 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal 15,9 15,9 60,4 3,2 4,1 0,5
Estadual 13,4 18,6 61,3 3,1 3,3 0,4
Municipal 17,4 13,9 61,9 3,7 2,7 0,4
Privada 21,5 14,3 53,3 4,9 5,3 0,6
1DWXUH]D
Universidade 17,6 15,4 58,0 4,1 4,4 0,5
Centro Universitário 20,9 15,5 49,3 5,3 8,2 0,8
Faculdade Integrada 22,4 12,2 57,4 4,1 3,4 0,5
Estabelecimento Isolado 18,0 16,6 58,1 3,6 3,3 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 40
Como é seu conhecimento de língua inglesa?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
3UDWLFDPHQWH
QXOR
/HLRPDVQmR
HVFUHYRQHP
IDOR
/HLRHHVFUHYR
PDVQmRIDOR
/HLRHVFUHYRH
IDOR
UD]RDYHOPHQWH
/HLRHVFUHYRH
IDOREHP
6,
5HJL}HV
Norte 38,5 15,7 10,9 27,9 5,9 1,0
Nordeste 24,4 18,3 15,5 35,0 6,6 0,2
Sudeste 16,6 14,0 18,7 40,1 10,3 0,4
Sul 32,0 12,4 13,8 33,0 8,0 0,9
Centro-Oeste 23,5 14,1 16,0 37,8 7,9 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 34,7 17,5 11,4 25,2 10,6 0,5
Estadual 22,3 16,8 15,3 38,7 6,6 0,3
Municipal 16,1 12,8 19,8 44,1 6,2 0,9
Privada 20,1 13,1 18,0 38,2 10,2 0,4
1DWXUH]D
Universidade 26,8 15,5 14,2 33,3 9,7 0,5
Centro Universitário 16,7 13,9 15,8 36,2 16,8 0,7
Faculdade Integrada 14,3 13,2 23,2 42,8 6,1 0,4
Estabelecimento Isolado 15,4 13,0 20,7 44,9 5,6 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
55
Tabela 41
Como é seu conhecimento de língua espanhola?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
3UDWLFDPHQWH
QXOR
/HLRPDVQmR
HVFUHYRQHP
IDOR
/HLRHHVFUHYR
PDVQmRIDOR
/HLRHVFUHYR
HIDOR
UD]RDYHOPHQWH
/HLRHVFUHYRH
IDOREHP
6,
5HJL}HV
Norte 44,1 28,4 3,1 18,6 5,3 0,5
Nordeste 59,7 25,6 2,7 9,5 2,2 0,4
Sudeste 62,5 19,3 2,9 11,1 3,9 0,4
Sul 49,2 23,7 3,0 16,3 7,0 0,9
Centro-Oeste 57,4 19,1 2,6 15,7 4,8 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 40,1 31,7 3,8 16,8 7,3 0,3
Estadual 61,6 22,1 2,3 9,5 4,0 0,4
Municipal 69,6 17,0 1,9 8,0 2,9 0,6
Privada 59,1 19,5 3,1 13,9 3,9 0,5
1DWXUH]D
Universidade 54,4 23,1 2,6 13,6 5,8 0,5
Centro Universitário 48,6 20,2 5,2 19,9 5,2 0,9
Faculdade Integrada 66,8 18,5 3,7 9,2 1,7 0,1
Estabelecimento Isolado 67,8 19,0 2,5 9,0 1,4 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 42
Existe microcomputador em sua casa?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LPHHXRXWLOL]R
EDVWDQWH
6LPPDVHX
SRXFRRXWLOL]R
6LPPDVHX
QXQFDRXWLOL]R
QHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
1mRPDVHX
XWLOL]R
PLFURFRPSXWDGRU
IRUDGRPHX
DPELHQWH
GRPpVWLFR
1mRHHX
QXQFDXWLOL]R
PLFURFRPSXWDGRU
QHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
6,
5HJL}HV
Norte 17,0 10,9 2,0 38,0 28,9 3,2
Nordeste 16,8 10,5 1,2 39,0 29,1 3,3
Sudeste 25,9 16,3 2,0 33,1 20,8 2,0
Sul 26,3 15,0 1,5 34,5 20,6 2,1
Centro-Oeste 16,6 13,5 2,5 35,5 28,7 3,2
'HSHQGrQFLD
Federal 24,7 12,7 1,8 36,8 22,0 1,9
Estadual 19,0 11,5 1,3 35,2 30,1 2,8
Municipal 17,0 13,6 1,8 37,7 27,2 2,7
Privada 26,4 16,9 2,1 33,1 19,3 2,2
1DWXUH]D
Universidade 25,0 14,4 1,7 33,8 22,9 2,2
Centro Universitário 35,4 21,1 2,5 29,2 10,2 1,7
Faculdade Integrada 19,6 16,5 1,7 36,5 22,3 3,4
Estabelecimento Isolado 16,7 13,0 1,9 37,9 27,8 2,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
56
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 43
Como você aprendeu a operar o microcomputador?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6R]LQKRSRU
WHQWDWLYDV
6R]LQKRFRP
ELEOLRJUDILD
HVSHFLDOL]DGD
&RPRULHQWDomR
QDPLQKD
LQVWLWXLomRGH
HQVLQRVXSHULRU
&RPRULHQWDomR
QRPHXORFDOGH
WUDEDOKR
(PFXUVRV
HVSHFLDOL]DGRV
6,
5HJL}HV
Norte 21,7 3,9 9,1 18,6 41,2 5,4
Nordeste 20,8 2,7 5,3 17,3 48,7 5,1
Sudeste 26,8 3,6 6,9 20,6 39,3 2,8
Sul 26,6 3,7 6,8 19,0 40,6 3,3
Centro-Oeste 23,8 2,9 6,2 19,5 42,7 4,9
'HSHQGrQFLD
Federal 31,3 4,3 5,8 16,4 39,3 2,9
Estadual 25,5 3,8 4,9 17,3 44,1 4,4
Municipal 18,9 3,1 6,8 19,9 47,1 4,2
Privada 25,3 3,2 7,6 21,4 39,4 3,2
1DWXUH]D
Universidade 28,6 3,7 6,3 18,7 39,5 3,2
Centro Universitário 28,9 2,9 7,9 23,9 34,2 2,2
Faculdade Integrada 18,2 2,7 11,4 20,5 42,6 4,7
Estabelecimento Isolado 18,5 3,2 5,9 20,2 47,8 4,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 44
Em qual das situações abaixo você utiliza mais o microcomputador?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
(QWUHWHQLPHQWR
7UDEDOKRV
HVFRODUHV
7UDEDOKRV
SURILVVLRQDLV
3HVTXLVD
&RPXQLFDomR
YLDHPDLO
6,
5HJL}HV
Norte 2,5 47,0 35,5 9,1 0,7 5,2
Nordeste 2,0 48,8 30,6 10,4 2,8 5,3
Sudeste 3,3 49,7 31,1 9,8 3,1 3,0
Sul 3,0 52,7 30,7 8,6 1,9 3,0
Centro-Oeste 4,1 51,6 28,4 8,4 1,9 5,5
'HSHQGrQFLD
Federal 3,2 54,1 26,2 10,7 2,7 3,0
Estadual 3,0 50,2 30,6 8,6 2,8 4,8
Municipal 4,1 48,7 33,9 7,6 1,4 4,2
Privada 2,9 49,4 31,6 10,0 2,9 3,2
1DWXUH]D
Universidade 2,9 52,3 29,2 9,5 2,8 3,3
Centro Universitário 3,2 48,0 32,7 9,3 4,6 2,3
Faculdade Integrada 3,6 49,3 30,7 9,3 2,4 4,7
Estabelecimento Isolado 3,5 46,1 34,6 9,7 1,7 4,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
57
Tabela 45
Caso utilize microcomputador em seus trabalhos escolares e profissionais, que tipo de programa(s)
você opera?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
3URFHVVDGRUHV
GHWH[WR
3URFHVVDGRUHVGH
WH[WRHSODQLOKDV
HOHWU{QLFDV
2VGRLVWLSRVGH
SURJUDPDVDFLPD
DOpPGHSURJUDPDV
GHDSUHVHQWDomR
JUiILFDSRZHUSRLQW
KDUYDUGJUDSKLFVRX
RXWURVFRQJHQHURV
7RGRVRVSURJUDPDV
DFLPDSURJUDPDV
GHVHQYROYLGRVSRU
PLPHSURJUDPDV
HVSHFtILFRVGDiUHD
GHPHXFXUVR
1mRXWLOL]R
PLFURFRPSXWDGRU
HPPHXVWUDEDOKRV
HVFRODUHVH
SURILVVLRQDLV
6,
5HJL}HV
Norte 53,9 12,7 21,9 3,9 1,6 5,9
Nordeste 53,0 16,0 18,1 3,4 4,1 5,4
Sudeste 53,5 17,0 19,1 4,3 3,0 3,1
Sul 53,7 16,4 18,7 4,6 3,3 3,4
Centro-Oeste 57,8 13,8 15,4 3,8 3,1 6,1
'HSHQGrQFLD
Federal 64,0 12,8 14,6 3,1 2,1 3,4
Estadual 54,1 16,3 17,0 4,2 3,5 5,0
Municipal 50,9 15,9 20,5 4,3 4,0 4,4
Privada 51,6 17,4 20,1 4,4 3,1 3,4
1DWXUH]D
Universidade 57,1 15,9 16,8 3,6 2,9 3,6
Centro Universitário 51,2 18,2 21,5 5,0 1,9 2,3
Faculdade Integrada 52,3 15,7 19,1 4,6 3,5 4,8
Estabelecimento Isolado 47,2 16,8 22,1 5,0 4,1 4,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 46
A partir de que equipamento você tem predominantemente acessado a Internet?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
'DTXHOHFRORFDGRj
PLQKDGLVSRVLomR
SHODPLQKDLQVWLWXLomR
GHHQVLQRVXSHULRU
'DTXHOHGLVSRQtYHOQD
PLQKDUHVLGrQFLD
'DTXHOHGLVSRQtYHOQR
PHXORFDOGHWUDEDOKR
'DTXHOHFRORFDGRj
GLVSRVLomRHPRXWUR
ORFDO
1XQFDWLYH
RSRUWXQLGDGHGH
DFHVVDUD,QWHUQHW
6,
5HJL}HV
Norte 14,9 19,5 19,0 11,3 29,6 5,7
Nordeste 25,2 19,3 15,0 10,5 24,7 5,3
Sudeste 25,7 25,5 16,7 9,8 19,2 3,1
Sul 29,3 22,0 16,5 10,3 18,5 3,4
Centro-Oeste 19,7 19,8 16,8 9,7 28,3 5,7
'HSHQGrQFLD
Federal 25,0 24,4 14,0 13,0 20,3 3,3
Estadual 23,8 20,1 14,8 10,4 25,9 5,0
Municipal 21,2 16,3 17,3 11,8 29,0 4,5
Privada 27,0 25,9 17,7 8,6 17,5 3,4
1DWXUH]D
Universidade 26,3 24,4 15,6 9,9 20,3 3,6
Centro Universitário 22,1 34,5 20,2 8,7 12,1 2,4
Faculdade Integrada 26,8 22,1 17,9 8,7 19,7 4,8
Estabelecimento Isolado 23,6 16,9 16,9 11,2 26,7 4,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
58
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 47
Durante a maior parte do seu curso, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio
de alunos por turma?
5HJL}HV 
'HSHQGrQ FLD 
1DWXUH]D
$Wp
(QWUH
H
(QWUH
H
(QWUH
H
0DLVGH

6,
5HJL}HV
Norte 39,3 54,9 4,3 0,4 0,6 0,5
Nordeste 42,0 47,1 9,7 0,5 0,3 0,5
Sudeste 25,3 46,1 21,1 5,7 1,3 0,5
Sul 42,9 41,8 5,7 6,0 3,1 0,5
Centro-Oeste 43,4 47,7 4,5 3,6 0,6 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal 47,2 47,2 4,4 0,5 0,5 0,3
Estadual 37,8 50,6 8,3 2,2 0,6 0,5
Municipal 21,9 52,5 23,2 1,5 0,2 0,6
Privada 30,6 41,9 17,5 7,5 2,2 0,4
1DWXUH]D
Universidade 38,1 46,1 10,6 4,1 0,7 0,4
Centro Universitário 37,6 43,8 15,8 2,0 0,6 0,2
Faculdade Integrada 33,0 31,6 24,6 9,9 0,4 0,5
Estabelecimento Isolado 22,0 50,5 19,3 4,5 3,2 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 48
Como você considera as aulas práticas do seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$VDXODVSUiWLFDVQmR
VmRQHFHVViULDVQRPHX
FXUVRHSRULVVRQmR
VmRRIHUHFLGDVQHVVH
FDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
$VDXODVSUiWLFDVVmR
QHFHVViULDVPDVQmR
VmRRIHUHFLGDVQHVVH
FDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
5DUDPHQWHVmR
RIHUHFLGDVDXODV
SUiWLFDV
$VDXODVSUiWLFDVVmR
RIHUHFLGDVFRP
IUHTrQFLDPDVQmR
VmRVXILFLHQWH
$VDXODVSUiWLFDVVmR
RIHUHFLGDVQD
IUHTrQFLDQHFHVViULDH
VXILFLHQWHRFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 8,3 13,3 20,8 24,2 30,0 3,5
Nordeste 8,6 11,9 19,8 23,8 34,0 1,9
Sudeste 11,8 9,7 19,6 19,7 37,1 2,1
Sul 8,0 9,2 24,9 21,3 34,4 2,2
Centro-Oeste 7,2 10,9 18,9 27,4 32,1 3,5
'HSHQGrQFLD
Federal 16,4 11,0 21,3 22,2 25,8 3,3
Estadual 11,2 11,7 18,2 22,5 34,5 1,9
Municipal 7,4 8,2 19,2 19,6 43,8 1,7
Privada 8,4 9,9 21,7 21,5 36,1 2,3
1DWXUH]D
Universidade 12,1 11,5 21,6 21,9 30,1 2,7
Centro Universitário 7,5 9,0 24,3 24,2 32,8 2,3
Faculdade Integrada 6,2 7,9 19,6 22,4 42,0 1,9
Estabelecimento Isolado 7,1 8,4 17,3 20,1 45,7 1,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
59
Tabela 49
As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos,
material espaço pedagógico disponíveis?
5HJL}HV 
'HSHQGr QFLD
1DWXUH]D 
6LPWRGD V
HODV
6LPD
PDLRUSDUW H
GHODV
6LPPDV 
DSHQDV PHWDGH
GHODV
6LPPDV 
SRXFDV
1mR
QHQKXP D
6,
5HJL}HV
Norte 24,3 26,4 7,7 29,4 6,6 5,5
Nordeste 22,4 31,3 10,4 25,7 7,2 2,9
Sudeste 37,8 31,2 7,0 15,9 5,0 3,1
Sul 34,5 35,5 6,1 16,6 3,7 3,7
Centro-Oeste 30,7 28,2 9,9 22,2 4,6 4,4
'HSHQGrQFLD
Federal 24,6 27,4 7,4 27,3 7,3 5,9
Estadual 25,9 32,2 8,8 23,3 6,8 3,1
Municipal 36,8 31,3 7,5 18,1 4,1 2,2
Privada 38,0 32,2 7,4 14,9 4,2 3,3
1DWXUH]D
Universidade 29,5 30,7 7,8 21,4 6,2 4,4
Centro Universitário 40,6 30,0 7,4 14,2 5,1 2,7
Faculdade Integrada 41,0 33,5 5,9 13,6 3,6 2,4
Estabelecimento Isolado 37,3 32,7 8,1 16,5 3,5 1,9
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 50
Como são os equipamentos do(s) laboratório(s)utilizado(s) durante o seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$WXDOL]DGRVHEHP
FRQVHUYDGRV
$WXDOL]DGRVPDV
PDOFRQVHUYDGRV
'HVDWXDOL]DGRV
PDVEHP
FRQVHUYDGRV
'HVDWXDOL]DGRVH
PDOFRQVHUYDGRV
2VODERUDWyULRV
pVmRLQRSHUDQWHV
RXLQH[LVWHQWHVQR
PHXFXUVR
6,
5HJL}HV 
Norte 19,8 2,7 8,2 5,3 60,2 3,7
Nordeste 24,5 4,4 9,3 5,4 53,4 2,9
Sudeste 43,7 4,2 10,6 4,1 35,1 2,3
Sul 51,2 3,6 8,6 3,3 31,0 2,2
Centro-Oeste 41,7 3,2 7,9 5,9 38,2 3,1
'HSHQGrQFLD
Federal 22,1 5,0 14,7 8,4 45,2 4,6
Estadual 30,0 2,9 9,5 4,3 50,4 2,8
Municipal 36,9 3,0 7,8 3,4 47,1 1,8
Privada 51,9 4,4 8,8 3,6 29,2 2,1
1DWXUH]D
Universidade 36,0 4,4 11,2 5,9 39,3 3,1
Centro Universitário 60,0 7,8 8,9 3,6 18,1 1,6
Faculdade Integrada 52,1 3,8 6,6 3,7 32,9 0,9
Estabelecimento Isolado 42,5 2,0 7,2 1,7 44,8 2,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
60
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 51
Os equipamentos do(s) laboratório(s) são em número suficiente para todos os alunos nas práticas
desenvolvidas durante o seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LPQDPDLRULDRX
HPWRGDVDVSUiWLFDV
6LPQDPHWDGHGDV
SUiWLFDV
6LPHPDOJXPDV
SUiWLFDV
1mRVmR
LQVXILFLHQWHVHP
WRGDVDVSUiWLFDV
2VODERUDWyULRV
pVmRLQRSHUDQWHV
RXLQH[LVWHQWHVQR
PHXFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 14,1 3,8 9,8 10,2 58,0 4,1
Nordeste 13,0 5,3 12,6 13,4 52,4 3,3
Sudeste 35,2 6,3 11,1 10,8 34,2 2,4
Sul 36,6 6,1 14,2 11,6 29,0 2,5
Centro-Oeste 31,1 5,8 12,3 10,8 36,3 3,7
'HSHQGrQFLD
Federal 18,0 4,3 13,9 14,9 44,1 4,8
Estadual 20,2 4,4 11,3 11,7 49,5 3,0
Municipal 23,6 6,0 14,7 8,1 45,6 1,9
Privada 40,8 7,2 11,0 11,1 27,7 2,3
1DWXUH]D
Universidade 27,9 5,4 12,4 12,9 38,0 3,4
Centro Universitário 53,6 6,2 11,0 11,8 15,6 1,8
Faculdade Integrada 37,2 10,8 9,4 10,1 31,2 1,4
Estabelecimento Isolado 28,1 5,8 12,0 8,1 44,0 2,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 52
A sua instituição viabiliza o acesso dos alunos de graduação aos microcomputadores, conforme as
necessidades do curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
2FXUVRQmR
QHFHVVLWDGH
PLFURFRPSXWDGRUHV
$LQVWLWXLomRQmR
SRVVXL
PLFURFRPSXWDGRUHV
1mRRVDOXQRVGH
JUDGXDomRQmRWrP
DFHVVRDHOHV
(PWHUPRVSRLVp
OLPLWDGRSHORVHX
Q~PHURLQVXILFLHQWH
RXSHORKRUiULRHP
TXHHVWmR
GLVSRQtYHLV
6LPSOHQDPHQWH
6,
5HJL}HV
Norte 10,2 5,9 27,1 41,5 13,9 1,4
Nordeste 7,1 4,4 19,7 57,3 10,7 0,8
Sudeste 13,9 1,7 11,5 46,3 25,9 0,7
Sul 11,0 0,8 7,9 50,7 28,7 0,9
Centro-Oeste 10,7 4,4 18,7 46,6 18,6 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 6,6 2,3 13,5 62,0 14,9 0,7
Estadual 9,5 4,9 18,2 53,6 12,9 0,9
Municipal 12,2 2,3 14,0 49,3 21,5 0,6
Privada 14,3 1,3 11,4 42,4 29,8 0,9
1DWXUH]D
Universidade 10,8 2,3 13,1 51,3 21,6 0,9
Centro Universitário 17,5 0,4 5,8 47,5 27,7 1,1
Faculdade Integrada 14,7 2,2 15,7 36,7 30,0 0,7
Estabelecimento Isolado 11,7 3,3 16,3 46,3 21,8 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
61
Tabela 53
Com que freqüência você utiliza a biblioteca de sua instituição?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$LQVWLWXLomRQmRWHP
ELEOLRWHFDQHVVH
FDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
1XQFDDXWLOL]R
8WLOL]RSRXFR
8WLOL]RFRPUD]RiYHO
IUHTrQFLD
8WLOL]R
IUHTHQWHPHQWH
6,
5HJL}HV
Norte 2,5 1,2 13,3 36,2 46,5 0,4
Nordeste 0,8 1,5 16,8 41,4 39,0 0,5
Sudeste 1,2 3,3 14,1 36,6 44,4 0,5
Sul 0,5 1,2 11,4 37,9 48,8 0,2
Centro-Oeste 0,3 1,1 11,3 38,8 48,3 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 1,0 0,8 9,8 38,7 49,3 0,4
Estadual 1,3 3,0 12,7 36,5 46,0 0,5
Municipal 0,5 2,1 17,4 38,2 41,4 0,5
Privada 0,9 2,5 14,4 38,1 43,7 0,4
1DWXUH]D
Universidade 1,3 2,8 13,3 37,9 44,2 0,5
Centro Universitário 0,5 3,5 15,7 38,5 41,5 0,3
Faculdade Integrada 0,4 1,2 15,3 39,6 43,3 0,3
Estabelecimento Isolado 0,4 1,3 13,9 36,9 47,2 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 54
Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca em face das necessidades curriculares do
seu curso?
5HJL}HV 
'HSHQGr QFLD
1DWXUH]D 
e
DWXDOL]DG R
e
PHGLDQDPH QWH
DWXDOL]DG R
eSRXFR 
DWXDOL]DGR 
1mRp
DWXDOL]DGR
1mRVHL
UHVSRQGH U
6,
5HJL}HV
Norte 15,1 29,4 33,5 19,3 2,3 0,4
Nordeste 11,8 34,1 34,4 16,6 3,0 0,1
Sudeste 35,8 36,0 16,3 5,5 6,1 0,3
Sul 31,6 37,6 20,7 6,6 3,3 0,2
Centro-Oeste 18,7 37,5 28,7 11,0 3,9 0,2
'HSHQGrQFLD
Federal 13,2 36,5 31,1 16,2 2,7 0,3
Estadual 18,0 35,3 29,6 12,0 4,8 0,2
Municipal 33,9 34,7 20,5 5,8 5,0 0,2
Privada 36,5 36,2 16,2 5,7 5,2 0,2
1DWXUH]D
Universidade 23,1 35,7 25,0 11,0 5,0 0,3
Centro Universitário 37,2 35,9 15,7 4,7 6,2 0,3
Faculdade Integrada 39,6 36,5 14,7 5,9 3,0 0,2
Estabelecimento Isolado 35,4 35,9 18,9 5,4 4,2 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
62
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 55
O número de exemplares disponíveis na biblioteca atende ao alunado do curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQ FLD 
1DWXUH]D
$WHQGH
SOHQDPHQW H
$WHQGH
UD]RDYHOP HQ WH
$WHQGH
SUHFDULDPHQ WH
1mR
DWHQGH
1mRVHL
UHVSRQG HU
6,
5HJL}HV
Norte 9,3 30,5 34,1 23,9 1,9 0,4
Nordeste 5,7 41,0 30,5 20,5 2,2 0,1
Sudeste 18,5 47,7 16,8 11,3 5,3 0,3
Sul 13,3 48,2 21,0 14,8 2,4 0,2
Centro-Oeste 10,1 43,6 26,3 17,1 2,5 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 4,3 37,8 32,5 23,0 1,9 0,5
Estadual 6,7 44,5 27,3 17,6 3,8 0,1
Municipal 19,3 47,1 18,6 10,8 4,1 0,2
Privada 19,4 47,9 16,3 11,7 4,4 0,3
1DWXUH]D
Universidade 10,7 42,7 25,0 17,3 4,0 0,3
Centro Universitário 16,2 49,6 16,6 12,3 5,3 0,2
Faculdade Integrada 21,5 51,1 13,6 10,6 3,1 0,1
Estabelecimento Isolado 19,9 49,4 17,0 10,1 3,4 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 56
Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca?
5HJL}HV 
'HSHQGrQ FLD 
1DWXUH]D
e
EDVWDQWH
DWXDOL]DGR
e
UD]RDYHOPH QWH
DWXDOL]DGR 
e
GHVDWXDOL]D GR
1mRH[LVW H
DFHUYRGH 
SHULyGLFR V
HVSHFLDOL]DG RV
1mRVHL
UHVSRQGHU
6,
5HJL}HV
Norte 14,9 36,6 20,6 8,6 18,0 1,3
Nordeste 11,7 45,6 15,6 8,9 17,7 0,6
Sudeste 28,7 42,9 6,2 3,0 18,8 0,4
Sul 28,6 45,6 6,7 2,2 16,3 0,7
Centro-Oeste 16,5 44,1 13,0 6,8 18,7 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 10,8 43,2 18,3 5,9 20,9 0,9
Estadual 14,8 44,1 12,6 7,7 20,2 0,6
Municipal 31,9 43,8 5,4 2,7 15,9 0,4
Privada 30,1 43,6 5,9 2,9 17,0 0,5
1DWXUH]D
Universidade 19,6 43,1 11,3 5,0 20,3 0,7
Centro Universitário 29,1 41,6 5,9 2,5 20,5 0,5
Faculdade Integrada 33,3 46,2 5,5 2,8 11,7 0,5
Estabelecimento Isolado 30,2 44,8 6,1 4,1 14,4 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
63
Tabela 57
A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LPSDUDWRGR
RDFHUYR
6LPPDVDSHQDV
SDUDREUDVGH
FDUiWHUGLGiWLFR
6LPPDVDSHQDV
SDUDREUDVGH
LQWHUHVVHJHUDO
1mRKi
HPSUpVWLPR
1mRVHL
UHVSRQGHU
6,
5HJL}HV
Norte 60,1 24,1 12,5 0,8 1,7 0,9
Nordeste 56,6 26,2 9,6 4,3 2,8 0,4
Sudeste 62,6 19,2 10,0 3,0 4,7 0,4
Sul 68,1 18,8 9,5 0,3 3,0 0,3
Centro-Oeste 64,9 22,3 9,9 0,6 1,8 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 59,6 25,7 11,4 0,5 2,0 0,7
Estadual 59,9 23,3 11,8 0,7 3,9 0,5
Municipal 64,3 17,4 9,4 4,8 3,8 0,4
Privada 64,4 19,2 8,8 3,2 4,0 0,4
1DWXUH]D
Universidade 62,7 21,5 10,2 1,0 4,0 0,5
Centro Universitário 60,1 22,1 8,5 5,9 2,9 0,4
Faculdade Integrada 62,3 21,8 8,5 4,2 2,9 0,2
Estabelecimento Isolado 63,3 18,6 10,1 4,3 3,3 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 58
Como é o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
8WLOL]DDSHQDV
SURFHVVRVPDQXDLV
'LVS}HGHVLVWHPD
LQIRUPDWL]DGRORFDO
'LVS}HGHVLVWHPD
LQIRUPDWL]DGRORFDOHGH
DFHVVRjUHGHQDFLRQDO
GHELEOLRWHFDV
XQLYHUVLWiULDV
'LVS}HGHVLVWHPD
LQIRUPDWL]DGRORFDOHGH
DFHVVRjVUHGHV
QDFLRQDOGHELEOLRWHFDV
XQLYHUVLWiULDVH
LQWHUQDFLRQDOGH
ELEOLRWHFDV
1mRVHL
UHVSRQGHU
6,
5HJL}HV
Norte 44,0 31,1 5,2 6,9 11,8 1,0
Nordeste 43,7 25,9 13,4 3,8 12,6 0,5
Sudeste 17,5 38,8 15,9 9,5 17,5 0,7
Sul 16,5 38,6 15,4 11,1 17,8 0,6
Centro-Oeste 36,1 32,2 9,0 8,3 13,4 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 29,7 40,3 11,7 4,0 13,5 0,8
Estadual 40,9 23,3 13,3 7,1 14,8 0,6
Municipal 25,5 31,5 17,3 9,5 15,5 0,6
Privada 15,2 41,4 14,7 10,3 17,6 0,7
1DWXUH]D
Universidade 24,0 36,7 14,0 8,2 16,4 0,7
Centro Universitário 9,8 52,6 11,0 5,4 20,4 0,8
Faculdade Integrada 16,3 39,0 16,1 14,1 13,9 0,6
Estabelecimento Isolado 32,2 28,2 15,4 8,8 14,9 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
64
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 59
Como é o horário de funcionamento da biblioteca?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
3OHQDPHQWH
DGHTXDGR
3DUFLDOPHQWH
DGHTXDGR
3RXFR
DGHTXDGR
,QDGHTXDGR
1mRVHL
UHVSRQGHU
6,
5HJL}HV
Norte 59,2 32,4 5,5 1,4 1,0 0,5
Nordeste 60,8 30,3 5,7 1,8 1,3 0,2
Sudeste 69,3 22,4 3,2 1,3 3,6 0,2
Sul 75,9 19,6 2,3 0,9 1,2 0,1
Centro-Oeste 68,6 25,3 3,2 0,8 1,7 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 61,4 30,9 5,0 1,5 0,8 0,3
Estadual 61,3 29,4 4,6 1,2 3,2 0,3
Municipal 69,6 23,2 3,4 1,5 2,2 0,2
Privada 73,7 19,5 2,7 1,2 2,7 0,2
1DWXUH]D
Universidade 65,5 26,0 4,0 1,4 2,8 0,3
Centro Universitário 68,1 23,7 2,4 1,6 4,0 0,2
Faculdade Integrada 74,0 20,1 3,0 0,8 2,0 0,2
Estabelecimento Isolado 73,9 20,3 3,0 1,0 1,5 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 60
Que condições as instalações da biblioteca oferecem para leitura e estudo?
5HJL}HV 
'HSHQGrQF LD 
1DWXUH]D 
3OHQDPH QW H
DGHTXDG DV
3DUFLD O PHQW H
DGHTXDGDV 
3RXFR
DGHTXDGD V
,QDGHTX DGD V
1mRVH L 
UHVSRQG HU 
6,
5HJL}HV
Norte 38,0 37,2 16,3 7,9 0,3 0,4
Nordeste 33,8 44,1 15,2 6,2 0,5 0,2
Sudeste 55,4 33,1 6,5 2,3 2,5 0,2
Sul 58,5 31,3 7,7 1,9 0,5 0,1
Centro-Oeste 38,2 41,5 13,7 5,5 0,7 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 35,4 44,9 13,3 5,6 0,5 0,4
Estadual 38,9 40,9 12,4 5,0 2,4 0,3
Municipal 54,1 32,6 9,5 2,4 1,3 0,2
Privada 58,2 31,2 6,6 2,3 1,5 0,2
1DWXUH]D
Universidade 46,5 37,1 10,2 3,9 2,0 0,3
Centro Universitário 51,4 35,6 7,9 3,1 1,8 0,2
Faculdade Integrada 56,7 31,4 8,6 2,8 0,4 0,1
Estabelecimento Isolado 55,3 33,3 7,7 2,7 0,8 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
65
Tabela 61
Durante o seu curso, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos estudos,
excetuando-se as horas de aula?
5HJL}HV 
'HSHQGrQF LD 
1DWXUH] D
1HQKXPD  DSH QD V
DVVLVW R jV D XO DV
8PDDGX DV 
7UrVD 
FLQFR
6HLVD
RLWR
0DLVGH
RLWR
6,
5HJL}HV
Norte 3,5 35,6 39,2 12,0 9,7 0,1
Nordeste 3,8 35,0 35,9 14,4 10,6 0,2
Sudeste 7,0 40,0 32,6 11,3 9,0 0,2
Sul 6,1 36,5 32,3 13,1 11,8 0,3
Centro-Oeste 5,1 39,4 32,2 12,5 10,4 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 3,0 30,2 37,1 15,5 14,0 0,2
Estadual 4,8 36,0 34,4 13,5 11,1 0,3
Municipal 5,9 39,7 35,0 11,7 7,4 0,3
Privada 7,4 41,3 31,3 10,9 8,8 0,3
1DWXUH]D
Universidade 4,8 35,9 34,3 13,1 11,7 0,3
Centro Universitário 8,8 44,4 30,3 10,2 6,2 0,1
Faculdade Integrada 7,6 46,1 29,3 10,2 6,5 0,3
Estabelecimento Isolado 7,5 40,1 33,1 11,4 7,8 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 62
Que tipo de atividade acadêmica você desenvolveu por mais tempo durante o seu curso, além
daquelas obrigatórias?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXPD
DWLYLGDGH
$WLYLGDGHVGH
LQLFLDomR
FLHQWtILFDRX
WHFQROyJLFD
$WLYLGDGHVGH
PRQLWRULD
$WLYLGDGHVHP
SURMHWRVGH
SHVTXLVD
FRQGX]LGRVSRU
SURIHVVRUHVGD
VXDLQVWLWXLomR
$WLYLGDGHVGH
H[WHQVmR
SURPRYLGDVSHOD
LQVWLWXLomR
6,
5HJL}HV
Norte 56,0 6,4 5,0 18,1 13,9 0,6
Nordeste 52,6 6,3 6,0 20,5 14,1 0,5
Sudeste 50,2 5,8 7,3 21,6 14,6 0,5
Sul 47,0 4,6 5,7 18,4 23,7 0,6
Centro-Oeste 51,6 4,2 6,1 18,1 19,1 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 56,4 8,4 8,3 9,1 17,2 0,6
Estadual 46,8 6,7 6,9 20,2 18,8 0,5
Municipal 47,4 3,2 5,9 28,1 14,8 0,6
Privada 51,3 4,9 6,1 21,5 15,6 0,6
1DWXUH]D
Universidade 52,8 6,9 7,0 16,8 15,9 0,5
Centro Universitário 57,0 4,5 7,0 16,6 14,3 0,7
Faculdade Integrada 44,3 3,3 6,4 24,9 20,3 0,9
Estabelecimento Isolado 44,9 3,5 5,6 28,1 17,4 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
66
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 63
Por qual entidade foi promovida a maior parte dos eventos (congressos, jornadas, cursos de
extensão) de que você participou no decorrer do seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
3HODPLQKD
LQVWLWXLomRGH
HQVLQR
VXSHULRU
3RURXWUDV
LQVWLWXLo}HVGH
HQVLQR
VXSHULRU
3RUGLUHWyULRV
HVWXGDQWLVRX
FHQWURV
DFDGrPLFRV
3RU
DVVRFLDo}HV
FLHQWtILFDVRX
SURILVVLRQDLV
GDiUHD
1mRSDUWLFLSHL
GHHYHQWRV
6,
5HJL}HV
Norte 54,2 4,6 14,9 3,0 22,6 0,9
Nordeste 58,0 4,9 15,0 2,8 18,8 0,5
Sudeste 65,9 3,3 3,5 3,3 23,4 0,6
Sul 74,7 6,2 4,5 3,4 10,8 0,4
Centro-Oeste 70,3 5,9 5,9 3,4 13,7 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal 63,1 4,7 10,8 3,5 17,2 0,7
Estadual 66,0 3,9 8,4 3,0 18,1 0,5
Municipal 60,8 4,3 5,0 3,5 25,8 0,6
Privada 68,3 4,5 4,3 3,1 19,2 0,6
1DWXUH]D
Universidade 65,3 4,4 7,7 3,2 18,8 0,6
Centro Universitário 69,5 5,9 2,0 4,2 17,6 0,8
Faculdade Integrada 71,0 5,8 2,7 2,7 17,3 0,5
Estabelecimento Isolado 65,4 3,5 5,2 3,1 22,4 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 64
Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o
período de realização de seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXPD
$WLYLGDGHV
DUWtVWLFDV
WHDWURP~VLFD
HWF
$WLYLGDGHV
FXOWXUDLV
SDOHVWUDV
FRQIHUrQFLDVHWF
$WLYLGDGHV
GHVSRUWLYDV
(VWXGRGHOtQJXDV
HVWUDQJHLUDV
6,
5HJL}HV
Norte 28,4 11,6 48,1 1,9 9,2 0,9
Nordeste 26,7 10,0 52,8 1,3 8,4 0,7
Sudeste 25,1 12,7 53,7 1,0 7,1 0,4
Sul 22,5 9,5 56,3 0,9 10,1 0,6
Centro-Oeste 24,1 10,6 53,9 1,5 8,8 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 26,7 6,3 49,0 2,0 15,2 0,9
Estadual 25,7 13,3 50,6 1,4 8,3 0,6
Municipal 25,4 13,1 52,7 0,8 7,4 0,7
Privada 24,0 11,7 56,9 0,9 6,1 0,4
1DWXUH]D
Universidade 27,4 9,1 51,2 1,3 10,3 0,7
Centro Universitário 28,2 5,9 58,6 0,5 6,3 0,5
Faculdade Integrada 17,2 15,2 61,5 0,9 4,8 0,4
Estabelecimento Isolado 20,7 17,2 56,2 0,9 4,5 0,5
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
67
Tabela 65
Qual a carga horária do estágio curricular supervisionado de seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1mRpRIHUHFLGR
HVWiJLRFXUULFXODU
VXSHUYLVLRQDGR
QHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
0HQRVGH
KRUDV
(QWUH
HKRUDV
(QWUH
HKRUDV
0DLVGH
KRUDV
6,
5HJL}HV
Norte 10,8 49,7 12,5 16,9 2,6 7,6
Nordeste 5,5 53,9 15,9 18,4 1,2 5,1
Sudeste 5,0 26,3 19,1 43,6 3,1 2,9
Sul 2,7 44,9 15,7 29,7 3,8 3,1
Centro-Oeste 3,5 39,4 19,3 29,9 3,2 4,6
'HSHQGrQFLD
Federal 9,3 54,0 15,3 13,0 1,8 6,6
Estadual 7,3 42,3 16,5 26,7 3,2 4,1
Municipal 3,1 35,6 21,1 35,5 2,4 2,5
Privada 2,8 28,6 18,2 44,2 3,2 2,9
1DWXUH]D
Universidade 6,3 44,0 16,7 25,7 2,8 4,5
Centro Universitário 3,9 31,0 19,7 39,8 2,6 3,0
Faculdade Integrada 2,2 17,8 19,6 54,9 2,9 2,6
Estabelecimento Isolado 2,4 25,6 19,0 47,6 3,3 2,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 66
Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do seu estágio curricular supervisionado?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
2DSHUIHLoRDPHQWR
WpFQLFRSURILVVLRQDO
2FRQKHFLPHQWR
GRPHUFDGRGH
WUDEDOKR
2FRQKHFLPHQWR
GHQRYDViUHDVGH
DWXDomRSDUDRV
JUDGXDGRVGRFXUVR
$UHDILUPDomRGD
HVFROKDSURILVVLRQDO
IHLWD
$GHPRQVWUDomRGD
QHFHVVLGDGHGH
HVWXGRFRQWtQXRSDUD
HILFLHQWHH[HUFtFLR
SURILVVLRQDO
6,
5HJL}HV
Norte 25,4 13,3 2,4 9,6 42,2 7,1
Nordeste 32,9 5,8 2,3 11,3 42,2 5,5
Sudeste 27,8 11,4 2,4 9,9 45,8 2,7
Sul 27,3 7,2 2,3 11,1 48,4 3,6
Centro-Oeste 27,5 8,6 3,3 9,0 47,6 4,0
'HSHQGrQFLD
Federal 25,7 8,2 1,9 10,4 46,7 7,1
Estadual 31,5 8,0 2,4 9,7 44,2 4,2
Municipal 31,5 7,8 2,7 9,0 46,9 2,2
Privada 26,9 11,1 2,6 10,8 45,8 2,8
1DWXUH]D
Universidade 27,3 9,4 2,3 10,6 45,8 4,6
Centro Universitário 27,4 13,4 3,1 12,5 40,4 3,2
Faculdade Integrada 32,2 9,2 2,8 7,7 45,3 2,7
Estabelecimento Isolado 30,0 8,9 2,7 9,6 47,0 1,9
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
68
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 67
Como você avalia a composição das disciplinas do seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
2FXUUtFXORSOHQRGR
FXUVRHVWiSHUIHLWR
2FXUUtFXORGHYHULD
LQFRUSRUDUQRYDV
GLVFLSOLQDV
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
SRGHULDPWHUVHX
FRQWH~GRLQWHJUDGR
DRGHRXWUDV
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
GHYHULDPVHU
HOLPLQDGDV
2FXUUtFXOR
QHFHVVLWDGH
UHIRUPXODomRJHUDO
6,
5HJL}HV
Norte 10,4 36,3 18,8 13,8 20,1 0,6
Nordeste 10,9 41,2 15,8 10,5 20,9 0,6
Sudeste 17,9 33,4 17,5 13,3 17,4 0,5
Sul 13,0 32,9 19,8 14,3 19,5 0,5
Centro-Oeste 10,9 30,7 19,5 12,8 25,0 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 8,8 36,9 18,8 9,6 25,1 0,8
Estadual 12,3 34,8 18,5 10,9 22,9 0,6
Municipal 17,9 37,4 17,8 12,4 14,1 0,3
Privada 17,1 32,8 17,3 15,1 17,1 0,6
1DWXUH]D
Universidade 12,5 33,6 19,0 13,2 21,1 0,7
Centro Universitário 15,4 31,9 18,4 16,2 17,5 0,7
Faculdade Integrada 19,6 36,0 19,3 10,3 14,1 0,6
Estabelecimento Isolado 19,0 36,7 14,8 12,3 16,9 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 68
Como você avalia o equilíbrio entre quantidade de conteúdo e carga horária das disciplinas do seu
curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
+iPXLWDVGLVFLSOLQDV
GHVHTXLOLEUDGDVPXLWR
WHPSRSDUDSRXFR
FRQWH~GRRXPXLWR
FRQWH~GRSDUDSRXFR
WHPSR
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
HVWmRGHVHTXLOLEUDGDV
PXLWRFRQWH~GRH
SRXFRWHPSRSDUDR
VHXGHVHQYROYLPHQWR
$OJXPDVGLVFLSOLQDV
HVWmRGHVHTXLOLEUDGDV
PXLWRWHPSRSDUD
SRXFRFRQWH~GRDVHU
GHVHQYROYLGR
$VGLVFLSOLQDVGRFXUVR
HVWmRUD]RDYHOPHQWH
HTXLOLEUDGDV
$VGLVFLSOLQDVGRFXUVR
HVWmRPXLWREHP
HTXLOLEUDGDV
6,
5HJL}HV
Norte 17,1 41,9 3,3 29,7 7,4 0,5
Nordeste 15,3 42,2 3,8 30,9 7,6 0,2
Sudeste 16,8 37,8 4,2 31,1 9,8 0,3
Sul 16,9 40,8 3,6 31,1 7,2 0,4
Centro-Oeste 19,7 42,1 2,7 29,4 5,7 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 17,2 46,6 2,8 27,8 5,4 0,3
Estadual 18,7 41,3 3,7 30,0 6,0 0,2
Municipal 14,5 34,0 3,9 33,7 13,6 0,2
Privada 16,5 38,4 4,3 31,3 9,1 0,4
1DWXUH]D
Universidade 17,7 42,9 3,7 28,7 6,6 0,3
Centro Universitário 20,7 37,0 5,5 28,0 8,2 0,5
Faculdade Integrada 15,0 34,6 3,3 35,7 11,2 0,2
Estabelecimento Isolado 14,4 34,4 4,0 34,9 11,9 0,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
69
Tabela 69
Ao iniciarem os trabalhos em cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino, contendo
objetivos, metodologia, critérios de avaliação, cronograma e bibliografia?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXP
DSUHVHQWD
QHVVHFDVR
SDVVHSDUDD
TXHVWmR
3RXFRV
DSUHVHQWDP
0HWDGH
DSUHVHQWD
$PDLRUSDUWH
DSUHVHQWD
7RGRV
DSUHVHQWDP
6,
5HJL}HV
Norte 1,4 15,1 5,3 40,1 37,5 0,5
Nordeste 3,0 21,3 9,7 35,6 29,4 1,0
Sudeste 2,8 17,6 6,1 36,8 35,9 0,7
Sul 2,0 15,2 4,9 37,2 40,3 0,5
Centro-Oeste 1,6 18,3 6,2 39,3 33,9 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 0,9 11,7 5,9 41,4 39,6 0,6
Estadual 1,9 18,4 6,7 39,3 33,3 0,5
Municipal 4,4 21,5 7,3 34,8 31,2 0,9
Privada 2,7 18,2 6,3 35,4 36,6 0,8
1DWXUH]D
Universidade 1,8 16,6 6,3 37,6 37,2 0,6
Centro Universitário 2,4 17,1 6,5 38,8 34,3 0,9
Faculdade Integrada 2,3 18,6 6,2 34,8 36,9 1,2
Estabelecimento Isolado 4,2 20,5 6,8 36,0 31,7 0,8
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 70
Esses planos de ensino apresentam com clareza todas as informações necessárias para orientar bem
os alunos durante o curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXP
DSUHVHQWD
3RXFRV
DSUHVHQWDP
0HWDGH
DSUHVHQWD
$PDLRU
SDUWH
DSUHVHQWD
7RGRV
DSUHVHQWDP
6,
5HJL}HV
Norte 1,3 16,3 11,9 45,1 24,7 0,6
Nordeste 1,4 22,7 11,4 42,4 21,2 0,9
Sudeste 1,3 18,3 9,5 44,8 25,3 0,7
Sul 1,3 16,2 7,6 46,4 27,7 0,8
Centro-Oeste 1,9 20,7 9,5 46,5 20,8 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 0,9 14,3 9,1 50,3 24,8 0,6
Estadual 1,7 20,4 9,6 46,6 21,4 0,5
Municipal 1,6 20,4 9,2 43,1 24,8 0,9
Privada 1,3 19,0 9,9 43,0 26,0 0,9
1DWXUH]D
Universidade 1,3 18,1 9,6 45,9 24,4 0,7
Centro Universitário 1,2 17,7 12,1 43,8 23,9 1,2
Faculdade Integrada 1,2 17,3 8,5 44,4 27,1 1,4
Estabelecimento Isolado 1,5 21,1 9,2 42,9 24,6 0,7
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
70
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 71
Seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXPGHOHVWHP
GHPRQVWUDGR
3RXFRVWrP
GHPRQVWUDGR
0HWDGHGHOHVWHP
GHPRQVWUDGR
$PDLRUSDUWHGHOHV
WHPGHPRQVWUDGR
7RGRVWrP
GHPRQVWUDGR
6,
5HJL}HV
Norte 0,2 12,8 14,3 52,8 19,7 0,2
Nordeste 0,5 13,8 15,3 50,4 19,8 0,2
Sudeste 0,5 8,6 8,7 48,0 33,9 0,2
Sul 0,3 6,9 7,5 52,1 32,8 0,3
Centro-Oeste 0,6 11,8 10,6 54,7 21,6 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 0,4 8,6 12,0 56,4 22,2 0,5
Estadual 0,4 11,2 12,7 53,5 22,2 0,1
Municipal 0,4 10,2 8,5 48,7 31,9 0,3
Privada 0,5 9,1 8,6 46,8 34,6 0,3
1DWXUH]D
Universidade 0,4 9,6 11,2 52,3 26,3 0,3
Centro Universitário 1,1 10,5 8,7 46,4 32,9 0,5
Faculdade Integrada 0,5 9,0 8,7 43,1 38,5 0,3
Estabelecimento Isolado 0,4 9,9 8,2 47,6 33,7 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 72
Seus professores têm demonstrado domínio atualizado das disciplinas ministradas?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1HQKXPGHOHV
GHPRQVWUD
3RXFRV
GHPRQVWUDP
0HWDGHGHOHV
GHPRQVWUD
$PDLRUSDUWH
GHOHVGHPRQVWUD
7RGRV
GHPRQVWUDP
6,
5HJL}HV
Norte 0,2 6,8 17,3 53,9 21,6 0,1
Nordeste 0,4 9,4 13,3 50,6 26,0 0,3
Sudeste 0,3 6,8 8,2 47,2 37,3 0,2
Sul 0,3 4,3 9,1 51,8 34,4 0,1
Centro-Oeste 0,5 9,4 12,2 54,6 23,0 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 0,4 5,2 10,5 56,4 27,1 0,3
Estadual 0,3 8,0 12,1 53,8 25,5 0,2
Municipal 0,1 6,7 8,5 47,4 37,0 0,2
Privada 0,4 7,2 9,2 46,1 36,9 0,3
1DWXUH]D
Universidade 0,3 6,8 11,1 52,2 29,4 0,2
Centro Universitário 0,6 6,9 9,3 45,8 36,9 0,5
Faculdade Integrada 0,3 7,5 7,2 43,8 40,9 0,2
Estabelecimento Isolado 0,3 7,5 8,4 46,2 37,4 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
71
Tabela 73
Durante o seu curso, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado,
predominantemente?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$XODV
H[SRVLWLYDV
$XODV
H[SRVLWLYDVH
DXODVSUiWLFDV
7UDEDOKRVGH
JUXSR
GHVHQYROYLGRV
HPVDODGH
DXOD
$XODV
H[SRVLWLYDVH
WUDEDOKRVGH
JUXSR
$XODV
H[SRVLWLYDV
DXODVSUiWLFDV
WUDEDOKRVGH
JUXSRHRXWUDV
6,
5HJL}HV
Norte 9,2 2,4 4,8 44,9 38,5 0,2
Nordeste 7,7 3,6 8,9 35,1 44,3 0,3
Sudeste 10,8 3,1 5,9 34,8 45,2 0,2
Sul 9,2 2,6 5,8 36,5 45,6 0,3
Centro-Oeste 9,7 2,7 7,5 36,9 42,8 0,3
'HSHQGrQFLD
Federal 13,0 2,5 2,9 45,4 35,8 0,4
Estadual 9,2 3,0 7,3 38,1 42,2 0,3
Municipal 7,5 2,5 7,2 29,9 52,7 0,2
Privada 9,8 3,4 6,9 33,6 46,0 0,3
1DWXUH]D
Universidade 11,4 3,1 5,9 39,6 39,6 0,3
Centro Universitário 11,2 4,7 6,1 36,6 41,1 0,2
Faculdade Integrada 5,8 2,9 9,2 27,9 53,9 0,3
Estabelecimento Isolado 6,9 2,6 7,1 29,2 54,1 0,1
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 74
Ao longo do seu curso, você foi solicitado a realizar atividades de pesquisa como estratégia de
aprendizagem?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1mRHP
QHQKXPD
GLVFLSOLQD
6LPHP
SRXFDV
GLVFLSOLQDV
6LPHP
PHWDGHGDV
GLVFLSOLQDV
6LPQDPDLRU
SDUWHGDV
GLVFLSOLQDV
6LPHPWRGDV
DVGLVFLSOLQDV
6,
5HJL}HV
Norte 17,1 37,5 8,7 28,5 7,2 1,0
Nordeste 13,3 39,5 11,2 27,0 8,4 0,5
Sudeste 11,6 30,9 9,7 33,3 14,1 0,5
Sul 12,1 32,0 9,6 34,0 11,8 0,5
Centro-Oeste 15,9 34,7 9,2 26,7 12,8 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 15,7 36,0 10,8 28,5 8,2 0,7
Estadual 13,2 36,9 8,2 30,1 11,1 0,5
Municipal 11,3 28,2 9,8 32,1 18,4 0,2
Privada 11,8 31,9 10,4 32,9 12,4 0,6
1DWXUH]D
Universidade 14,3 35,9 9,5 30,0 9,7 0,6
Centro Universitário 13,9 34,2 11,5 32,1 7,9 0,4
Faculdade Integrada 10,2 26,1 10,9 37,0 14,9 0,9
Estabelecimento Isolado 9,2 28,6 9,8 33,3 18,7 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
72
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 75
Ao realizar atividades de pesquisa para as disciplinas de seu curso, que fonte(s) você utilizou mais
freqüentemente?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
2DFHUYRGD
ELEOLRWHFDGD
PLQKD
LQVWLWXLomR
2DFHUYRGD
ELEOLRWHFDGH
RXWUD
LQVWLWXLomR
/LYURVHRX
SHULyGLFRVGH
PLQKD
SURSULHGDGH
$,QWHUQHW
1mRUHDOL]HL
SHVTXLVDVQR
PHXFXUVR
6,
5HJL}HV
Norte 67,2 9,7 14,9 3,5 4,3 0,5
Nordeste 64,3 11,3 16,4 4,4 3,1 0,5
Sudeste 62,8 12,4 13,7 7,6 2,9 0,5
Sul 70,9 11,1 9,2 5,7 2,5 0,7
Centro-Oeste 68,5 7,5 13,6 5,0 4,4 1,0
'HSHQGrQFLD
Federal 75,7 5,7 10,3 3,2 4,3 0,7
Estadual 66,2 13,0 13,4 4,0 3,0 0,4
Municipal 62,4 13,1 15,0 5,6 3,2 0,7
Privada 62,5 11,8 13,9 8,6 2,7 0,6
1DWXUH]D
Universidade 65,9 11,2 13,0 5,7 3,6 0,7
Centro Universitário 57,7 12,5 14,2 11,8 3,3 0,5
Faculdade Integrada 63,7 12,5 14,0 6,7 2,5 0,6
Estabelecimento Isolado 65,9 11,3 14,0 6,3 2,1 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 76
Qual tipo de material, entre os abaixo relacionados, tem sido mais utilizado por indicação de seus
professores durante o curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$SRVWLODVH
UHVXPRV
/LYURVWH[WR
HRXPDQXDLV
&ySLDVGH
WUHFKRVGH
OLYURV
$UWLJRVGH
SHULyGLFRV
HVSHFLDOL]DGRV
$QRWDo}HV
PDQXDLVH
FDGHUQRVGH
QRWDV
6,
5HJL}HV
Norte 37,3 24,8 35,9 0,5 0,9 0,6
Nordeste 39,1 23,6 34,4 1,8 0,6 0,4
Sudeste 47,6 29,8 17,6 2,5 2,0 0,5
Sul 32,0 30,2 31,3 3,9 1,9 0,6
Centro-Oeste 45,5 24,8 25,8 2,1 1,2 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 22,5 30,4 43,3 2,5 0,7 0,7
Estadual 42,5 25,3 29,1 1,8 1,0 0,4
Municipal 59,3 22,5 13,1 3,0 1,7 0,4
Privada 44,4 30,4 19,7 2,7 2,2 0,5
1DWXUH]D
Universidade 34,8 29,5 31,3 2,5 1,3 0,6
Centro Universitário 48,3 28,8 18,4 2,8 1,5 0,2
Faculdade Integrada 45,6 33,7 15,7 2,3 2,2 0,4
Estabelecimento Isolado 58,7 23,5 12,7 2,5 2,3 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
73
Tabela 77
Que instrumentos de avaliação a maioria dos seus professores adota predominantemente?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
3URYDVHVFULWDV
GLVFXUVLYDV
7HVWHV
REMHWLYRV
7UDEDOKRV
GHJUXSR
7UDEDOKRV
LQGLYLGXDLV
3URYDV
SUiWLFDV
6,
5HJL}HV
Norte 63,3 1,5 25,8 6,3 2,1 1,0
Nordeste 51,3 2,6 34,6 6,5 4,4 0,6
Sudeste 71,0 3,2 14,7 5,0 5,5 0,7
Sul 66,7 3,2 18,7 7,2 3,6 0,6
Centro-Oeste 55,5 2,1 31,1 6,8 3,6 0,9
'HSHQGrQFLD
Federal 67,8 1,4 18,5 9,9 1,6 0,8
Estadual 47,1 2,4 37,4 8,6 3,7 0,7
Municipal 66,8 3,8 18,0 4,9 5,7 0,8
Privada 72,6 3,3 14,2 3,6 5,7 0,6
1DWXUH]D
Universidade 60,8 2,3 24,4 8,1 3,6 0,7
Centro Universitário 78,0 2,0 10,5 2,1 6,6 0,8
Faculdade Integrada 76,7 3,2 12,7 1,5 5,5 0,4
Estabelecimento Isolado 68,5 4,4 17,3 3,0 6,2 0,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 78
Você procurou orientação extraclasse do corpo docente durante o seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1XQFDSURFXUHL
RULHQWDomR
H[WUDFODVVH
3URFXUHLPDV
QXQFDHQFRQWUHL
3URFXUHLPDV
UDUDPHQWH
HQFRQWUHL
3URFXUHLH
HQFRQWUHLQD
PDLRULDGDVYH]HV
6HPSUHKi
GLVSRQLELOLGDGHGR
FRUSRGRFHQWHSDUD
RULHQWDomR
H[WUDFODVVH
6,
5HJL}HV
Norte 17,8 2,0 12,8 45,6 21,1 0,7
Nordeste 19,3 2,1 12,4 41,2 24,7 0,3
Sudeste 26,7 1,9 7,6 32,3 31,1 0,4
Sul 25,2 1,2 7,2 34,1 31,8 0,6
Centro-Oeste 16,8 2,0 8,2 39,6 32,7 0,8
'HSHQGrQFLD
Federal 17,5 1,4 10,8 40,9 28,9 0,5
Estadual 19,9 1,5 9,5 39,3 29,3 0,4
Municipal 25,0 1,3 7,0 35,6 30,5 0,4
Privada 27,3 2,2 8,0 31,8 30,2 0,5
1DWXUH]D
Universidade 23,2 1,8 9,9 37,0 27,6 0,5
Centro Universitário 29,5 2,2 7,8 32,9 27,2 0,4
Faculdade Integrada 21,5 1,6 6,7 27,9 41,7 0,5
Estabelecimento Isolado 24,7 1,7 6,4 34,4 32,4 0,3
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
74
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 79
Como você avalia o nível de exigência do seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
'HYHULDWHUH[LJLGR
PXLWRPDLVGHPLP
'HYHULDWHUH[LJLGR
XPSRXFRPDLVGH
PLP
([LJLXGHPLPQD
PHGLGDFHUWD
'HYHULDWHUH[LJLGR
XPSRXFRPHQRV
GHPLP
'HYHULDWHUH[LJLGR
PXLWRPHQRVGH
PLP
6,
5HJL}HV
Norte 21,1 39,0 34,6 4,1 0,5 0,7
Nordeste 21,3 35,9 38,9 3,3 0,3 0,3
Sudeste 15,9 28,6 48,5 6,1 0,6 0,3
Sul 16,3 34,3 42,2 6,2 0,4 0,6
Centro-Oeste 23,4 36,9 33,5 4,9 0,8 0,4
'HSHQGrQFLD
Federal 13,9 32,0 47,0 5,9 0,6 0,7
Estadual 18,2 33,9 42,3 4,8 0,5 0,3
Municipal 16,8 33,8 44,4 4,3 0,4 0,4
Privada 19,0 30,7 43,4 6,0 0,6 0,4
1DWXUH]D
Universidade 17,2 32,4 43,4 6,0 0,6 0,5
Centro Universitário 21,4 28,6 41,6 7,1 0,8 0,5
Faculdade Integrada 17,3 32,3 45,7 4,0 0,4 0,3
Estabelecimento Isolado 18,3 32,2 44,8 4,2 0,3 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 80
Qual você considera a principal contribuição do curso que está concluindo?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
$REWHQomRGH
GLSORPDGH
QtYHOVXSHULRU
$DTXLVLomR
GHFXOWXUD
JHUDO
$DTXLVLomR
GHIRUPDomR
SURILVVLRQDO
$DTXLVLomR
GHIRUPDomR
WHyULFD
0HOKRUHV
SHUVSHFWLYDV
GHJDQKRV
PDWHULDLV
6,
5HJL}HV
Norte 4,6 32,6 49,2 6,1 6,8 0,7
Nordeste 5,9 31,6 53,2 5,7 3,2 0,5
Sudeste 8,9 30,0 52,1 4,9 3,7 0,3
Sul 8,3 26,1 55,5 5,9 3,7 0,3
Centro-Oeste 8,2 28,6 52,3 5,3 5,0 0,6
'HSHQGrQFLD
Federal 5,8 32,5 46,6 10,9 3,7 0,6
Estadual 6,7 29,6 53,5 5,7 4,0 0,4
Municipal 7,2 26,1 59,8 3,0 3,3 0,5
Privada 9,6 29,7 52,2 4,2 4,0 0,3
1DWXUH]D
Universidade 7,9 29,7 51,2 6,8 3,9 0,5
Centro Universitário 10,5 33,7 47,2 4,4 3,7 0,5
Faculdade Integrada 7,6 25,4 58,9 3,6 4,1 0,4
Estabelecimento Isolado 7,9 29,3 56,2 2,6 3,8 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
75
Tabela 81
Qual das habilidades abaixo foi mais bem desenvolvida por você durante o seu curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
&DSDFLGDGH
GHFRPXQLFDomR
&DSDFLGDGH
GHWUDEDOKDUHP
HTXLSH
&DSDFLGDGH
GHUDFLRFtQLR
OyJLFRDQiOLVH
FUtWLFD
&DSDFLGDGH
GHWRPDU
LQLFLDWLYD
6HQVRpWLFR
6,
5HJL}HV
Norte 19,1 12,5 60,5 3,6 4,0 0,4
Nordeste 22,9 14,5 54,8 4,2 3,3 0,4
Sudeste 21,6 12,5 56,5 4,6 4,4 0,4
Sul 29,2 10,7 49,2 6,5 3,9 0,5
Centro-Oeste 23,0 12,6 55,2 4,6 4,1 0,5
'HSHQGrQFLD
Federal 22,3 8,6 60,1 3,7 4,5 0,7
Estadual 21,6 13,9 55,4 5,3 3,5 0,3
Municipal 25,0 13,1 52,6 4,6 4,2 0,4
Privada 23,5 12,9 54,0 5,0 4,2 0,4
1DWXUH]D
Universidade 23,7 12,2 54,9 4,8 3,9 0,5
Centro Universitário 24,3 10,8 53,9 4,0 6,7 0,3
Faculdade Integrada 22,4 13,0 56,4 4,2 3,5 0,5
Estabelecimento Isolado 21,7 13,7 55,2 5,2 3,9 0,2
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000.
Tabela 82
Trabalhos complementares aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR
5HJL}HV
Norte 92,4 6,6
Nordeste 92,4 6,8
Sudeste 93,7 5,4
Sul 93,0 6,1
Centro-Oeste 92,4 6,3
'HSHQGrQFLD
Federal 92,2 7,0
Estadual 93,3 5,9
Municipal 94,6 4,4
Privada 93,0 6,0
1DWXUH]D
Universidade 92,1 7,0
Centro Universitário 93,1 5,7
Faculdade Integrada 95,0 3,6
Estabelecimento Isolado 95,3 4,1
7RWDO%UDVLO  
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
76
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 83
Relatórios de atividades desenvolvidas por você em projetos de pesquisa na área de Letras?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 53,9 45,4 0,7
Nordeste 61,0 38,1 0,9
Sudeste 62,0 37,1 0,9
Sul 62,6 36,2 1,2
Centro-Oeste 59,2 39,8 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 51,7 47,4 1,0
Estadual 62,8 36,2 1,0
Municipal 65,7 33,4 0,9
Privada 62,1 36,9 1,0
1DWXUH]D
Universidade 58,9 40,0 1,1
Centro Universitário 62,1 36,6 1,3
Faculdade Integrada 63,1 35,4 1,5
Estabelecimento Isolado 65,8 33,7 0,5
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 84
Relatórios de estágios em escolas de ensino médio e/ou fundamental?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 82,2 17,0 0,9
Nordeste 87,8 11,0 1,2
Sudeste 87,8 11,2 1,1
Sul 90,9 7,9 1,1
Centro-Oeste 90,4 8,2 1,4
'HSHQGrQFLD
Federal 80,5 18,0 1,6
Estadual 88,3 10,6 1,1
Municipal 92,3 6,9 0,8
Privada 89,5 9,4 1,1
1DWXUH]D
Universidade 86,7 12,1 1,3
Centro Universitário 82,5 16,2 1,3
Faculdade Integrada 93,5 5,0 1,6
Estabelecimento Isolado 92,3 7,1 0,6
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
77
Tabela 85
Relatórios de atividades desenvolvidas por você, na área de Letras, em empresas ou em
organizações diversas?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 16,6 82,2 1,2
Nordeste 16,1 83,0 0,9
Sudeste 19,5 79,4 1,1
Sul 19,7 79,3 0,9
Centro-Oeste 17,3 81,6 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 14,9 83,7 1,5
Estadual 17,6 81,5 0,9
Municipal 19,1 80,1 0,8
Privada 20,1 78,9 1,0
1DWXUH]D
Universidade 17,1 81,8 1,1
Centro Universitário 19,8 78,8 1,4
Faculdade Integrada 28,0 70,5 1,6
Estabelecimento Isolado 19,3 80,1 0,6
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 86
Relatórios de atividades realizadas por você junto à comunidade, dentro da área de atuação do
curso de Letras?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 38,2 60,7 1,1
Nordeste 32,8 66,2 1,0
Sudeste 31,3 67,8 0,9
Sul 33,8 65,1 1,1
Centro-Oeste 36,5 62,4 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 29,6 68,9 1,5
Estadual 36,6 62,7 0,8
Municipal 36,3 63,0 0,7
Privada 30,9 68,1 1,0
1DWXUH]D
Universidade 30,8 68,2 1,0
Centro Universitário 28,6 70,1 1,3
Faculdade Integrada 40,4 58,5 1,1
Estabelecimento Isolado 36,3 63,0 0,7
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
78
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 87
Relatórios de atividades desenvolvidas por você em "semanas acadêmicas" ou seminários sobre
temáticas específicas do curso?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 51,7 47,6 0,7
Nordeste 52,7 46,7 0,7
Sudeste 56,4 42,7 0,9
Sul 50,8 48,3 0,9
Centro-Oeste 52,0 46,8 1,2
'HSHQGrQFLD
Federal 45,6 53,4 1,0
Estadual 53,2 46,0 0,7
Municipal 54,4 44,8 0,8
Privada 57,1 42,0 1,0
1DWXUH]D
Universidade 48,8 50,3 0,9
Centro Universitário 56,4 41,9 1,7
Faculdade Integrada 63,7 35,0 1,3
Estabelecimento Isolado 63,1 36,3 0,6
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 88
Monografia final de curso, apresentada perante banca examinadora?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 46,2 52,3 1,5
Nordeste 31,9 66,7 1,4
Sudeste 32,3 66,4 1,3
Sul 30,2 68,3 1,5
Centro-Oeste 33,9 64,0 2,1
'HSHQGrQFLD
Federal 30,4 68,1 1,6
Estadual 31,5 67,2 1,3
Municipal 26,1 72,6 1,3
Privada 35,6 62,9 1,5
1DWXUH]D
Universidade 34,1 64,4 1,5
Centro Universitário 42,6 55,2 2,2
Faculdade Integrada 26,4 71,8 1,8
Estabelecimento Isolado 28,2 70,7 1,1
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
79
Tabela 89
O curso ofereceu oportunidades para o seu desenvolvimento lingüístico na modalidade oral?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 83,3 15,9 0,9
Nordeste 82,0 17,5 0,6
Sudeste 82,2 17,1 0,6
Sul 84,2 14,8 1,0
Centro-Oeste 84,1 15,1 0,7
'HSHQGrQFLD
Federal 87,8 11,5 0,7
Estadual 83,1 16,2 0,7
Municipal 82,9 16,6 0,5
Privada 81,1 18,1 0,7
1DWXUH]D
Universidade 83,2 16,1 0,8
Centro Universitário 80,5 18,4 1,1
Faculdade Integrada 83,4 15,9 0,7
Estabelecimento Isolado 82,3 17,2 0,5
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 90
O seu desempenho oral foi avaliado do ponto de vista do uso do dialeto culto padrão?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 73,7 24,4 1,9
Nordeste 67,0 32,0 1,0
Sudeste 67,4 31,7 0,9
Sul 71,3 27,6 1,1
Centro-Oeste 71,5 27,3 1,2
'HSHQGrQFLD
Federal 70,3 28,6 1,1
Estadual 69,6 29,3 1,1
Municipal 71,9 27,2 0,8
Privada 66,9 32,1 1,0
1DWXUH]D
Universidade 69,1 29,8 1,1
Centro Universitário 65,3 33,2 1,4
Faculdade Integrada 71,8 27,3 0,9
Estabelecimento Isolado 67,9 31,4 0,7
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
80
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 91
Apresentar oralmente os resultados de pesquisas em eventos de iniciação científica?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 38,0 61,5 0,5
Nordeste 36,1 63,1 0,8
Sudeste 39,0 60,0 1,0
Sul 44,0 54,8 1,2
Centro-Oeste 38,4 60,4 1,2
'HSHQGrQFLD
Federal 35,1 63,9 0,9
Estadual 40,1 59,1 0,9
Municipal 40,5 58,3 1,2
Privada 39,7 59,3 1,0
1DWXUH]D
Universidade 38,6 60,4 1,0
Centro Universitário 41,0 57,4 1,6
Faculdade Integrada 38,1 60,7 1,2
Estabelecimento Isolado 40,7 58,6 0,7
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 92
Escrever trabalhos de cunho acadêmico, individualmente ou em co-autoria com professores, che-
gando a publicá-los em periódicos, anais de eventos, jornais ou livros?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 19,7 79,4 0,9
Nordeste 16,9 82,4 0,7
Sudeste 17,8 81,4 0,8
Sul 26,9 72,2 0,9
Centro-Oeste 19,2 79,7 1,1
'HSHQGrQFLD
Federal 24,3 74,9 0,9
Estadual 21,6 77,7 0,7
Municipal 15,4 83,8 0,8
Privada 18,1 81,0 0,9
1DWXUH]D
Universidade 20,1 79,2 0,8
Centro Universitário 16,0 82,5 1,4
Faculdade Integrada 25,6 73,4 0,9
Estabelecimento Isolado 17,4 81,9 0,7
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
81
Tabela 93
Escrever textos ficcionais, culminando com a publicação em jornais, revistas ou livros?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 13,8 82,4 3,8
Nordeste 13,5 83,3 3,2
Sudeste 14,6 82,2 3,2
Sul 17,0 80,3 2,8
Centro-Oeste 12,6 84,5 2,9
'HSHQGrQFLD
Federal 12,4 84,1 3,5
Estadual 16,4 80,7 2,9
Municipal 14,9 82,2 3,0
Privada 14,3 82,5 3,1
1DWXUH]D
Universidade 13,8 82,8 3,4
Centro Universitário 13,1 82,5 4,4
Faculdade Integrada 18,9 78,9 2,2
Estabelecimento Isolado 15,7 81,9 2,4
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 94
Participar de eventos de extensão (seminários, cursos, encontros, jornadas e congressos) na área
de Letras, por incentivo da sua instituição de ensino?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
6LP 1mR 6,
5HJL}HV
Norte 66,3 30,1 3,6
Nordeste 71,6 25,1 3,3
Sudeste 65,0 31,8 3,2
Sul 78,1 19,1 2,8
Centro-Oeste 74,5 22,5 3,0
'HSHQGrQFLD
Federal 74,0 22,3 3,7
Estadual 72,7 24,4 2,8
Municipal 62,8 34,4 2,8
Privada 68,1 28,7 3,2
1DWXUH]D
Universidade 70,8 25,8 3,4
Centro Universitário 69,6 25,9 4,5
Faculdade Integrada 70,4 27,4 2,3
Estabelecimento Isolado 65,7 32,0 2,4
7RWDO%UDVLO   
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
82
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Tabela 95
Como tem sido desenvolvido o estágio supervisionado no seu curso de Letras?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
'HIRUPDVLPXODGD
HPVDODGHDXOD
(PHVFRODVGH
HQVLQRIXQGDPHQWDO
HRXPpGLRFRPD
VXSHUYLVmRGLUHWDGD
PLQKDLQVWLWXLomR
(PHVFRODVGH
HQVLQRIXQGDPHQWDO
HRXPpGLRVHPD
VXSHUYLVmRGLUHWDGD
PLQKDLQVWLWXLomR
(PHPSUHVDVH
RUJDQL]Do}HV
GLYHUVDV
1mRWHPRFRUULGR
6,
5HJL}HV
Norte 8,1 65,9 14,6 0,4 6,3 4,7
Nordeste 4,2 74,5 13,6 0,7 2,7 4,2
Sudeste 5,3 60,8 25,6 1,0 3,7 3,5
Sul 5,0 73,6 14,7 0,4 2,5 3,8
Centro-Oeste 5,9 72,7 16,6 0,3 1,3 3,2
'HSHQGrQFLD
Federal 4,6 74,6 9,3 0,7 5,6 5,2
Estadual 5,3 69,4 16,8 0,7 4,6 3,2
Municipal 6,5 64,8 22,9 0,3 2,3 3,2
Privada 5,1 63,5 24,6 0,9 2,1 3,7
1DWXUH]D
Universidade 5,2 67,8 18,0 0,7 4,1 4,2
Centro Universitário 8,3 57,4 21,4 3,3 4,6 5,0
Faculdade Integrada 4,0 66,3 24,9 0,3 1,6 3,0
Estabelecimento Isolado 5,0 66,5 24,4 0,2 1,4 2,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 96
Quanto ao exercício profissional, logo após a conclusão deste curso, o que você pretende fazer?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1mRSUHWHQGR
WUDEDOKDUQHVVH
FDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
3UHWHQGRSURFXUDU
HPSUHJRQDiUHDGH
/HWUDV
-iHVWRXHPSUHJDGR
QDiUHDGH/HWUDVH
SUHWHQGRFRQWLQXDU
QDPHVPDDWLYLGDGH
3UHWHQGRFRPHoDUD
WUDEDOKDURX
FRQWLQXDU
WUDEDOKDQGRHP
RXWUDiUHDQHVVH
FDVRSDVVHSDUDD
TXHVWmR
3UHWHQGRDEULU
QHJyFLRSUySULRQD
iUHDGH/HWUDV
6,
5HJL}HV
Norte 2,4 45,0 34,4 9,2 3,5 5,6
Nordeste 2,7 42,0 38,8 7,6 4,5 4,3
Sudeste 2,7 53,2 31,0 7,1 1,9 4,1
Sul 2,6 50,3 34,5 6,2 2,6 3,7
Centro-Oeste 3,4 46,5 34,6 8,9 2,2 4,4
'HSHQGrQFLD
Federal 2,8 50,0 31,9 7,3 3,6 4,4
Estadual 2,7 48,5 35,6 7,2 2,3 3,8
Municipal 2,3 48,4 37,4 6,4 2,1 3,5
Privada 2,8 50,9 31,6 7,6 2,6 4,4
1DWXUH]D
Universidade 2,7 46,1 37,2 6,8 2,7 4,4
Centro Universitário 3,4 48,1 27,5 10,7 4,2 6,0
Faculdade Integrada 2,7 65,0 20,7 6,3 2,2 3,1
Estabelecimento Isolado 2,5 54,7 29,6 7,8 1,9 3,4
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
83
Tabela 97
Qual a sua preferência para o exercício profissional, dentro da área de Letras?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
(PSUHJDUPHFRPR
SURIHVVRU
(PSUHJDUPHFRPR
VHFUHWiULRWUDGXWRU
UHYLVRURXRXWUD
IXQomRUHODFLRQDGD
FRPDiUHDGH
/HWUDV
$EULUXPDHVFROD
SDUWLFXODU
&ULDURXWUDVIRQWHV
GHWUDEDOKRQDiUHD
1mRSUHWHQGR
WUDEDOKDUQDiUHD
6,
5HJL}HV
Norte 53,6 25,2 6,4 8,3 0,4 6,2
Nordeste 55,2 19,0 8,0 12,7 0,5 4,5
Sudeste 68,4 18,3 3,5 5,5 0,2 4,1
Sul 70,1 15,1 3,9 6,5 0,2 4,2
Centro-Oeste 62,4 19,6 4,3 8,5 0,3 5,0
'HSHQGrQFLD
Federal 62,8 18,5 5,9 7,6 0,3 4,9
Estadual 65,2 16,8 4,4 9,2 0,2 4,1
Municipal 66,7 17,6 4,0 7,4 0,4 4,0
Privada 65,7 19,1 4,2 6,2 0,3 4,5
1DWXUH]D
Universidade 64,1 18,2 4,9 7,9 0,2 4,7
Centro Universitário 55,2 27,6 4,8 5,9 0,5 6,0
Faculdade Integrada 71,1 17,1 3,7 4,6 0,3 3,1
Estabelecimento Isolado 69,0 16,4 3,8 6,8 0,3 3,6
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Tabela 98
Quanto aos estudos no ensino regular, após a conclusão deste curso, o que você pretende?
5HJL}HV
'HSHQGrQFLD
1DWXUH]D
1mRID]HUQHQKXP
RXWURFXUVR
)D]HURXWURFXUVRGH
JUDGXDomR
)D]HUFXUVRVGH
DSHUIHLoRDPHQWRH
HVSHFLDOL]DomR
)D]HUFXUVRGH
PHVWUDGRH
GRXWRUDGRQDiUHD
GH/HWUDV
)D]HUFXUVRGH
PHVWUDGRH
GRXWRUDGRHPRXWUD
iUHD
6,
5HJL}HV
Norte 1,2 17,1 39,5 35,3 2,5 4,3
Nordeste 1,7 16,0 42,1 33,5 2,8 3,9
Sudeste 2,2 16,5 42,5 32,7 2,5 3,7
Sul 1,7 12,5 45,2 34,4 2,5 3,6
Centro-Oeste 1,9 16,6 40,6 33,9 2,9 4,0
'HSHQGrQFLD
Federal 2,1 15,4 32,5 42,7 3,0 4,3
Estadual 1,8 14,2 43,5 34,7 2,2 3,5
Municipal 2,3 17,9 45,6 29,7 1,4 3,1
Privada 1,9 16,0 44,3 31,0 2,9 3,9
1DWXUH]D
Universidade 1,9 14,5 40,4 36,4 2,8 4,0
Centro Universitário 2,1 15,9 39,9 31,9 4,1 6,0
Faculdade Integrada 2,1 18,1 45,7 29,6 2,2 2,3
Estabelecimento Isolado 2,0 17,9 47,5 28,0 1,8 3,0
7RWDO%UDVLO      
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000
84
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
85
Prova
Capítulo 6
86
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
87
&$'(512
'(
48(67®(6
PROVA
,QVWUXo}HV
Você está recebendo:
-este caderno com o enunciado das questões objetivas, discursivas e relativas às suas
impressões sobre a prova, obedecendo à seguinte distribuição:
- 1 Folha de Respostas destinada às respostas das questões objetivas e de impressões sobre a
prova. O desenvolvimento e as respostas das questões discursivas, a caneta esferográfica de
tinta preta, deverão ser dispostos nos espos especificados.
OBS.: Caso aindao o tenha feito, entregue ao Responsável pela sala as respostas da
Pesquisa e as eventuais correções dos seus dados cadastrais. Se não tiver trazido as
respostas da Pesquisa você poderá enviá-las diretamente ao INEP (Edifício - Sede do MEC,
Anexo I - Esplanada dos Ministérios, Bloco "L" - Brasília, DF - CEP 70047-900).
Verifique se este material está em ordem e se o seu nome na Folha de Respostas es correto.
Caso contrário, notifique imediatamente a um dos Responsáveis pela sala.
Após a confencia, você deverá assinar a Folha de Respostas, a caneta esferográfica de tinta
preta, e assinalar o gabarito correspondente à sua prova , , ou .
Tenha cuidado com a Folha de Respostas, para não a dobrar, amassar ou manchar.
Não são permitidas consultas a material bibliográfico, cadernos ou anotações de qualquer
espécie, ou utilização de calculadora.
Você pode levar este Caderno de Questões.
Quando terminar, entregue a um dos Responsáveis pela sala a Folha de Respostas e assine a
Lista de Presença. Cabe esclarecer que nenhum graduando deveretirar-se da sala antes de
decorridos 90 (noventa) minutos do início do Exame.
Você terá 4 (quatro) horas para responder às questões objetivas, discursivas e de impreses
sobre a prova.
0(&
Ministério da
Educação
DAES
Diretoria de Avaliação
e Acesso ao Ensino Superior
Consórcio
A B C D E
Exemplo:
Na Folha de Respostas, a marcação das letras, correspondentes às suas respostas (apenas
uma resposta por queso), deve ser feita preenchendo todo o alvéolo a lápis preto
n° 2 ou a caneta esferográfica de tinta preta, com um traço contínuo e denso.
LE
T
R
A
S
Questões discursivas
Impressões sobre a prova
1 a 4
41 a 49
13 a 14
16
100
- - -
Rascunho das questões
discursivas
15
- - -
Questões objetivas
1 a 40 2 a 12 100
*
Das 4 questões apresentadas, devem ser respondidas 1 questão de e 1 questão de
.
*
88
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
A formação de um profissional de Letras deve
capacitá-lo a abordar o texto em diferentes níveis e a partir
de diferentes perspectivas. Por isso, as questões desta
prova remetem a textos que se caracterizam por explorar
aspectos diversos, relacionados à forma e ao uso que a
linguagem adquire em diferentes gêneros e situações.
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 1,
2, 3 e 4, considere a carta abaixo, de autoria
de um estudante de segundo grau, enviada
a um especialista em língua portuguesa que
assina uma coluna em um órgão da impren-
sa.
Belo Aprazível, 26 de outubro de 1999.
Ilmo. Senhor,
ASSUNTO: Uso de "a gente" como pronome do caso reto
eu e nós.
Muito timidamente, algumas figuras no cenário da gra-
mática normativa tem se expressado desfavorável ao uso
do "a gente" como pronome do caso reto.
Os professores concordam que dentro do diálogo
entre pessoas é possível exprimir-se sem maiores compli-
cações. No entanto, são visceralmente contra grafar, na
redação, estes dois vocábulos. Segundo eles, constitui-se
erro mesmo.
Assistindo ao Bom Dia São Paulo, 25/10/99, perdi a
conta de tantos "a gente" pronunciados no trabalho da re-
pórter. Salvo engano, ela falou umas vinte vezes. (...)
Como estudante, estou preocupado. Se os expoen-
tes máximos deixaram-se levar por esta onda
antigramatical, não estaríamos caminhando para a
deteriorização da gramática normativa? Estaríamos viven-
do uma nova contra reforma?
Foi através das primeiras aulas de gramática do
vestibulando
bem como das aulas de gramática do
Telecurso 2000, que a incidência tornou-se aparente (os
professores comportam-se como verdadeiros gramáticos.
Logo após, desandam a destruir o que propuseram).
(...) Sua manifestação será uma enorme chance
para eu conhecer mais sobre a mobilidade do nosso idio-
ma.
Atenciosamente,
O.F.
_________________________________________________________
1. Textos que tratam de questões ideológicas, políticas,
culturais etc. apresentam com freqüência,
explícita
ou
implicitamente, posições divergentes. É o caso do
texto acima, no qual, a propósito da questão do pa-
drão lingüístico, estão expressas posições inovado-
ras e posições conservadoras. Nesse texto, a con-
tradição aparece nas seqüências
(A) algumas figuras no cenário da gramática
normativa tem se expressado desfavorável /
segundo eles, constitui-se erro mesmo.
(B) dentro do diálogo é possível exprimir-se sem
maiores complicações / são visceralmente con-
tra grafar, na redação...
(C) salvo engano, ela falou umas vinte vezes / se-
gundo eles, constitui-se erro mesmo.
(D) estaríamos vivendo uma nova contra reforma?
/ desandam a destruir o que propuseram.
(E) mobilidade de nosso idioma / deteriorização
de nossa gramática normativa
_________________________________________________________
2. Que a língua portuguesa não é imutável está apre-
sentado como um fato na expressão
(A) estaríamos vivendo uma nova contra reforma?
hipótese expressa pelo futuro do pretérito.
(B) a mobilidade do nosso idioma - pressuposi-
ção expressa por nominalização.
(C) o contexto da matéria está carregado do famo-
so "a gente" - fato expresso pelo verbo "estar".
(D) a mobilidade de nosso idioma - pressuposição
expressa pelo artigo definido.
(E) estaríamos vivendo uma nova contra reforma?
discurso indireto expresso pelo futuro.
_________________________________________________________
3. O autor do texto manifesta preocupação com o uso
de "a gente" em vez de "nós". No entanto, emprega
outras formas que, do ponto de vista conservador,
também são sintomas de discrepância entre a práti-
ca e a gramática. São exemplos de formas inovado-
ras, não abonadas pelas gramáticas normativas:
(A) prestar atenção no uso em vez de prestar aten-
ção ao uso; mobilidade em vez de movimento.
(B) grafar em vez de escrever; prestar atenção no
uso em vez de prestar atenção ao uso.
(C) desfavorável em vez de desfavoravelmente;
constitui-se erro em vez de constitui erro.
(D) desfavorável em vez de desfavoravelmente;
propuseram em vez de proporam.
(E) algumas figuras no cenário em vez de algumas
figuras do cenário; mobilidade em vez de movi-
mento.
_________________________________________________________
4. Em relação ao fato, mencionado na carta, de profes-
sores ensinarem a forma "nós" e usarem a forma "a
gente", é correto afirmar, de uma perspectiva
sociolingüística, que eles
(A) distinguem adequadamente os graus de for-
malidade associados a diferentes contextos
de uso da oralidade e da escrita.
(B) desconhecem as regras de uso dos pronomes
pessoais em português.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
89
(C) apresentam um comportamento lingüístico in-
coerente, variando aleatoriamente no uso de
"nós" e de "a gente".
(D) insistem no ensino de formas em desuso na lín-
gua, embora usem, eles mesmos, formas ino-
vadoras.
(E) têm dúvidas quanto à maneira correta de se
expressar diante de seus alunos, pois não tive-
ram uma boa formação pedagógica.
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 5, 6 e
7, considere o poema abaixo, de O livro das
ignorãças (1993), do poeta Manoel de Barros.
VII
Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas
leituras não era a beleza das frases, mas a doença
delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor,
esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
Gostar de fazer defeitos na frase é muito
saudável, o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença,
pode muito que você carregue para o resto da
vida um certo gosto por nadas...
E se riu.
Você não é de bugre?
ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em
estradas
Pois é nos desvios que encontra as melhores
surpresas e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de
agramática.
_________________________________________________________
5. A leitura do poema permite afirmar corretamente que
o Padre Ezequiel
(A) não se preocupou com o comportamento inusi-
tado do aluno porque o considerava muito cri-
ança para exigir dele um profundo conhecimento
da língua.
(B) respeitou o "gosto esquisito" do aluno porque
acreditava na sua competência de mestre para,
aos poucos, ensinar-lhe a linguagem culta.
(C) incentivou no menino o prazer pela fuga ao lu-
gar comum da linguagem para que, sozinho,
descobrisse que é impossível alguém "errar
bem" o próprio idioma.
(D) estendeu-se em considerações sobre a in-
quietação do menino por reconhecer, em seu
gosto por arranjos incomuns de linguagens,
comportamento de poeta.
(E) procurou tranqüilizar o menino quanto às suas
simpatias esquisitas para mostrar-lhe, depois,
outras maneiras de apreciar uma frase, mais
próprias de uma pessoa culta.
_________________________________________________________
6. Um exemplo do que o autor considera agramática é
(A) "Veja que bugre só pega por desvios", porque a
gramática condena a elipse do sujeito em "veja
que bugre..."
(B) "Você não é de bugre?", porque a gramática
pede que venha explícito o núcleo do
predicativo.
(C) "Há que apenas saber errar bem o seu idioma",
porque, para a gramática, "errar bem" é um ví-
cio de linguagem.
(D) "A doença delas", porque a gramática condena
a violação de princípios semânticos (frases não
ficam doentes).
(E) "Esse Padre Ezequiel", porque a gramática con-
dena o uso de pronomes demonstrativos dian-
te de nomes próprios.
_________________________________________________________
7. Entendendo-se "Há que apenas saber errar bem o
seu idioma" como um dos fundamentos de uma poé-
tica, essa frase de Manoel de Barros pode ser vista
como uma retomada pessoal de
(A) concepções que nortearam a revolução
estilística de Memórias póstumas de Brás
Cubas, de Machado de Assis.
(B) princípios radicais da poesia concreta, sistema-
tizados em manifesto da década de 50.
(C) convicções de poetas do Modernismo de 22,
quando tinham em mira uma expressão
libertária.
(D) oscilações entre expressão verbal e lapsos de
silêncio, manifestas na prosa madura de Clarice
Lispector.
(E) convicções estéticas dos nossos primeiros ro-
mânticos, interessados na afirmação da lín-
gua nacional.
90
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
_________________________________________________________
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 8, 9
e 10, considere o seguinte texto de Millôr
Fernandes, extraído do CD-ROM "Millôr  Em
busca da imperfeição".
8. O termo metaplasmo vem do grego e significa mu-
dança de forma. Nos estudos de gramática históri-
ca, seu uso sempre esteve relacionado às mudanças
fonéticas das formas lingüísticas em sua evolução.
Nesse sentido, pode-se dizer que Millôr não faz um
uso casual da palavra pedreira na expressão avan-
ço pela pedreira dos metaplasmos (linha 37), por-
que, na evolução do sufixo -eir(o, a) (que deriva do
latim clássico -ari(o,a) através do latim vulgar -eir(o,
a)), ocorreu o metaplasmo conhecido como
(A) metátese de vogal.
(B) síncope de vogal.
(C) apócope de vogal.
(D) epêntese de vogal.
(E) prótese de vogal.
_________________________________________________________
9. Para ler adequadamente este texto, o leitor deve dar-
se conta de que, assim como no exemplo menciona-
do na questão anterior, há outros casos em que o
autor transforma a própria construção em um exem-
plo de algo que menciona. Uma ocorrência clara deste
jogo é
(A) me protejo com uma próclise (linha 21).
(B) engano uma prosopopéia (linhas 30 e 31).
(C) advérbio de negação para atrair três pronomes
(linhas 22 e 23).
(D) uma silepse espera-me mais à frente (linhas 29
e 30).
(E) cipoal da regência robertiana (linha 16).
_________________________________________________________
10. Um dos fatos gramaticais explorados por Millôr apa-
rece com muita freqüência em seu texto e costuma
ser apontado como uma das marcantes diferenças
que hoje distinguem o português brasileiro daquele
falado em Portugal. Tal fenômeno diz respeito à
(A) flexão verbal.
(B) concordância nominal.
(C) regência verbal.
(D) colocação pronominal.
(E) linguagem figurada.
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 11,
12 e 13, considere o texto seguinte de Luiz
Fernando Veríssimo, no livro A versão dos
afogados.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
91
downsizing
downsizeado
_________________________________________________________
11. O modo como o cronista lida com "certas palavras"
no primeiro parágrafo do texto o aproxima do com-
portamento de poeta que
(A) confere aos sons papel tão relevante quanto
o que atribui às letras.
(B) estabelece relação sensorial com o signo
lingüístico.
(C) sobrepõe o valor semântico ao aspecto for-
mal do signo.
(D) articula a relação entre som e letra de manei-
ra não prevista pelo código.
(E) define conceitos em vez de apresentá-los de
modo sugestivo.
_________________________________________________________
12. Nesse texto eminentemente metalingüístico, no qual
o cronista tece considerações sobre várias palavras,
um signo que não foi explorado na sua materialidade
é:
(A) bumerangue (linha 5).
(B) sílfide (linha 6).
(C) plof (linha 10).
(D) seborréia (linha 15).
(E) terceirizar (linha 34).
_________________________________________________________
13. Se a pronúncia da palavra "sílfide" for [síwfid i] e
se sua representação fonológica for /sílfide/, então
I. / e / transforma-se em [ i ] por assimilação e
/
l
/ transforma-se em [ w ] em final de sílaba.
II. / e / torna-se [ i ] em posição átona final e /
l
/
transforma-se em [ w ] em final de sílaba.
III. / e / torna-se / i / por harmonia vocálica (todas
as vogais se tornam iguais).
IV. / d / transforma-se em /d / somente se /e/ se
transforma em [ i ].
É correto o que se afirma apenas em
(A)
IV.
(B) I e II.
(C) II e IV.
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV.
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 14,
15 e 16, considere o texto abaixo de Rubem
Braga, do livro Ai de ti, Copacabana.
92
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
"Quando a alma vibra, atormentada..."
Tremi de emoção ao ver essas palavras impres-
sas. E lá estava o meu nome, que pela primeira vez eu via
em letra de forma. O jornal era "O Itapemirim", órgão oficial
do "Grêmio Domingos Martins", dos alunos do Colégio
Pedro Palácios, de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do
Espírito Santo.
O professor de Português passara uma compo-
sição: "A lágrima". Não tive dúvidas: peguei a pena e me
pus a dizer coisas sublimes. Ganhei 10, e ainda por cima
a composição foi publicada no jornalzinho do colégio.
Não era para menos:
"Quando a alma vibra, atormentada, às pulsações
de um coração amargurado pelo peso da desgraça, este,
numa explosão irremediável, num desabafo sincero de in-
fortúnios, angústias e mágoas indefiníveis, externa-se, opri-
mido, por uma gota de água ardente como o desejo e
consoladora como a esperança; e esta pérola de amargura
arrebatada pela dor ao oceano tumultuoso da alma dilace-
rada é a própria essência do sofrimento: é a lágrima".
É claro que eu não parava aí. Vêm, depois, outras
belezas; eu chamo a lágrima de "traidora inconsciente dos
segredos d'alma", descubro que ela "amolece os corações
mais duros" e também (o que é mais estranho) "endurece
os corações mais moles". E acabo com certo exagero di-
zendo que ela foi "sempre, através da História, a realizado-
ra dos maiores empreendimentos, a salvadora miraculosa
de cidades e nações, talismã encantado de vingança e cri-
me, de brandura e perdão".
Sim, eu era um pouco exagerado; hoje não me
arriscaria a afirmar tantas coisas. Mas o importante é que
minha composição abafara e tanto que não faltou um cole-
ga despeitado que pusesse em dúvida a sua autoria: eu
devia ter copiado aquilo de algum almanaque.
_________________________________________________________
14. Nesse trecho de crônica, ao se referir ao estilo das
suas composições de estudante, Rubem Braga dei-
xa sugerido que, em seu ofício de cronista,
(A) veio a intensificar as características poéticas e
retóricas que lhe garantiram o sucesso quando
jovem autor, ao tempo da primeira publicação.
(B) perdeu a sinceridade que marcava seus escri-
tos de estudante, quando expressava, de modo
mais despojado, os sentimentos mais sublimes.
(C) conservou a primitiva atração pelas hipérboles,
ao mesmo tempo em que já não alimenta a
mesma ilusão quanto ao prestígio das palavras
impressas.
(D) distanciou-se do tipo de retórica que marca-
va aquelas composições, em decorrência da
consciência crítica e da ironia de adulto.
(E) valeu-se do aprendizado escolar para vir a do-
minar uma linguagem que, adaptada ao mode-
lo da crônica, preservaria o lirismo da adoles-
cência.
_________________________________________________________
15. O autor menciona que um colega questionara a auto-
ria da composição. Considerando essa informação,
é correto afirmar que o trecho "eu devia ter copiado
aquilo de algum almanaque" é um caso de
(A) discurso
indireto, que, em discurso direto, equi-
valeria
a "eu devo ter copiado isso de algum
almanaque".
(B) discurso direto, que, em discurso indireto, equi-
valeria a "você deve ter copiado aquilo de al-
gum almanaque".
(C) discurso indireto, que, em discurso direto,
equivaleria a "você deve ter copiado isso de
algum almanaque".
(D) discurso direto, que, em discurso indireto, equi-
valeria a "eu deveria ter copiado isso de algum
almanaque".
(E) discurso indireto livre, que, em discurso direto,
equi-valeria a "você deve ter copiado aquilo de
algum almanaque".
_________________________________________________________
16. Em "eu devia ter copiado aquilo...", o modal "dever"
implica
(A) certeza.
(B) probabilidade.
(C) possibilidade.
(D) dúvida.
(E) improbabilidade.
_________________________________________________________
Instruções:Para responder as questões de números 17, 18
e 19, considere o texto abaixo, de Clarice
Lispector, do livro A hora da estrela.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
93
_________________________________________________________
17. No fragmento " Assim é que ... vaga existência." , li-
nhas 8 a 20, Rodrigo reflete sobre sua conduta de
narrador em A hora da estrela e avalia o desafio da
tarefa a que se propôs desafio sobretudo de
(A) resistir
à tentação dos excessos de retórica, muito
em-bora tais excessos pudessem vir a aproximá-
lo
do com-plexo universo das experiências da
protagonista.
(B) alcançar uma elocução simples que, aco-
lhendo os significados ocultos que das fra-
ses se desprendem, se ajuste à condição
existencial de Macabéa.
(C) perseguir a vivacidade das palavras, que está
longe de dominar inteiramente, para tornar con-
vincente uma personagem que se expressa de
modo simples e preciso.
(D) eliminar de seu discurso qualquer palavra ou
frase que sugira um sentido oculto, para me-
lhor acentuar a objetividade que marca as deci-
sões de Macabéa.
(E) traduzir em linguagem despojada o rico mundo
interior de uma personagem em cujo discurso
se formulam as mais fundas especulações exis-
tenciais.
_________________________________________________________
18. Limito-me a humildemente
mas sem fazer estarda-
lhaço de minha humildade que já não seria humilde
limito-me a contar as fracas aventuras de uma moça
numa cidade toda feita contra ela.
Sobre a estrutura do fragmento acima, em que se
repetiu o início da frase interrompida pelos traves-
sões, é correto afirmar que
(A) a omissão de "humildemente", na frase re-
tomada, justifica-se porque sua repetição ne-
garia o desejo do narrador de mostrar-se mo-
desto.
(B) a retomada do início da frase ocorre porque a
inter-ferência dos travessões comprometeu a
seqüência do período, que ficaria incorreto sem
a repetição.
(C) o advérbio "humildemente" foi omitido na fra-
se repe-tida porque o seu emprego seria ina-
dequado, dada a natureza do material da nar-
rativa.
(D) a presença dos travessões permite que o sujei-
to da enunciação confirme seu ponto de vista
acerca da matéria a ser narrada.
(E) o narrador retoma a frase inicial do período
porque, com a redundância, evita qualquer
ambigüidade que desvie o leitor do sentido
desejado.
_________________________________________________________
19. Segundo o narrador, a personagem diz "desiguinar"
porque não aprova duas consoantes juntas. Uma
análise fonológica mostra que a explicação para esta
pronúncia é outra, qual seja, no português brasileiro
a inserção da vogal epentética [ i ], em palavras com
este tipo de estrutura, é condicionada
(A) pela presença, no núcleo da sílaba anterior, da
vogal [ i ].
(B) pelo modo de articulação da consoante prece-
dente (oclusiva).
(C) pelo ponto de articulação da consoante prece-
dente (velar).
(D) pelo ponto de articulação da consoante seguin-
te (dental).
(E) pelo travamento da sílaba por consoante
oclusiva.
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 20,
21, 22 e 23, considere o poema de João Cabral
de Melo Neto, do livro Serial.
Graciliano Ramos:
Falo somente com o que falo:
com as mesmas vinte palavras
girando ao redor do sol
que as limpa do que não é faca:
de toda uma crosta viscosa,
resto de janta abaianada,
que fica na lâmina e cega
seu gosto de cicatriz clara.
*
Falo somente do que falo:
do seco e de suas paisagens,
Nordestes, debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:
que reduz tudo ao espinhaço,
cresta o simplesmente folhagem,
folha prolixa, folharada,
onde possa esconder-se a fraude.
*
Falo somente por quem falo:
por quem existe nesses climas
condicionados pelo sol,
pelo gavião e outras rapinas:
e onde estão os solos inertes
de tantas condições caatinga
em que só cabe cultivar
o que é sinônimo da míngua.
*
Falo somente para quem falo:
quem padece sono de morto
e precisa um despertador
acre, como o sol sobre o olho:
que é quando o sol é estridente,
a contra-pelo, imperioso,
e bate nas pálpebras como
se bate numa porta a socos.
_________________________________________________________
20. A expressão "Falo somente" abre cada um dos blo-
cos do poema e neles se desenvolve de modo a ca-
racterizar, no conjunto,
(A) o quanto há de restrição e impotência na lin-
guagem ficcional de Graciliano Ramos, autor
cujos princípios éticos e estéticos se opõem
diametralmente aos de João Cabral.
94
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
(B) as convicções e a consciência que Fabiano e
Severino manifestam em relação à linguagem
de que se va-lem
nas obras em que são perso-
nagens-narradores.
(C) um registro estilístico marcado pela contenção
e pela secura do discurso características que
inviabi-lizam a intenção de denúncia social ali-
mentada pelo autor de Vidas secas.
(D) procedimentos e atitudes relativos ao rigor
da criação literária, que o autor de Morte e
vida severina não deixa de compartilhar com
o autor de Vidas secas.
(E) a severidade que João Cabral tanto admira no
estilo de Graciliano Ramos, para a qual o poeta
pernambucano não encontra equivalência em
seu próprio estilo poético.
_________________________________________________________
21. Nas quatro primeiras estrofes do poema, João Cabral
utiliza um sistema de figuração no qual
(A) "crosta viscosa" e "resto de janta abaianada"
conotam uma fala inteiramente oposta à que
se representa em "espinhaço".
(B) "lâmina" e "cicatriz clara" representam o modo
de ação e a conseqüência da fala representada
em "simplesmente folhagem".
(C) o efeito sinestésico que está em "cega / seu
gosto de cicatriz clara" acentua as múltiplas
características da fala representada por
"espinhaço".
(D) "um sol do mais quente vinagre" expressa uma
condição favorável para a expansão de uma
retórica "onde possa esconder-se a fraude".
(E) "as mesmas vinte palavras" referem-se à
precarie-dade de expressão do discurso a que
aludem "folha prolixa" e "folharada".
_________________________________________________________
22. A propósito da construção "pelo sol, pelo gavião e
outras rapinas", considere as seguintes afirmações:
I. Pode ser entendida como significando "pela
natureza, pelos animais e pelo homem".
II. A quebra sintático-semântica em "outras rapi-
nas" dá relevo à exploração econômica.
III. A seqüência de "sol" e "gavião" sugere que há
elipse de "aves".
É correto afirmar apenas
(A) I.
(B)
II.
(C)
III.
(D) I e II.
(E)
II e III.
_________________________________________________________
23. A contribuição precisa que determinados sufixos tra-
zem para o sentido de uma forma derivada é em gran-
de parte condicionada pelo contexto. Nesse sentido,
pode-se afirmar, a respeito do sufixo -ada em
"folharada" (na seqüência "cresta o simplesmente
folhagem / folha prolixa, folharada / onde possa es-
conder-se a fraude"), que, além do sentido básico de
'coleção', 'multidão', esse sufixo adquire uma
conotação pejorativa, associada à idéia de
I.excesso, por oposição à idéia de essencial.
II.confusão, por oposição à idéia de excesso.
III. síntese, em reforço à idéia de dissimulação.
É correto apenas o que se afirma em
(A)
I.
(B)
II.
(C) III.
(D)
I e II.
(E)
I e III
_________________________________________________________
Instruções: Para responder às questões de números 24,
25, 26 e 27, considere o texto abaixo, de Ma-
chado de Assis, na obra Dom Casmurro.
Capítulo XIV - A inscrição
Tudo o que contei no fim do outro capítulo foi obra
de um instante. O que se lhe seguiu foi ainda mais rápido.
Dei um pulo, e antes que ela raspasse o muro, li estes dois
nomes, abertos ao prego, e assim dispostos:
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
95
_________________________________________________________
24. No texto acima, "altar", "epístola", "evangelho", "cálix"
e "patena" designam componentes de um importante
ritual católico, a missa. Assim, do ponto de vista da
lingüística de texto, esses elementos configuram um
exemplo de
(A) conhecimento partilhado que confere coesão ao
texto.
(B) conhecimento pressuposto que confere coesão
ao texto.
(C) esquema, ou "frame", que confere coerên-
cia e coesão ao texto.
(D) pressuposto a partir de um esquema cognitivo.
(E) coesão lexical que não contribui para a coerên-
cia.
___________________________________________________
25. Na sintaxe típica do português, pronomes possessi-
vos antecedem o nome, e sua posposição produz
efeitos de sentido diversos. Na expressão "leitora
minha devota" (linhas 23 e 24),
(A) a posição de "minha" entre "leitora" e "devota"
não produz efeito algum de ambigüidade, dado
que "minha" não qualifica adjetivos, como "de-
vota".
(B) há uma simples posposição de "minha" em re-
lação a "leitora", sem que "devota" seja qualifi-
cada de qualquer forma, porque não está no
escopo de "minha".
(C) não há posposição de "minha" em relação a "lei-
tora"; "minha" simplesmente ocorre antes de
"devota", o que faz desta uma construção típica
do português.
(D) a posição de "minha" entre "leitora" e "de-
vota" sugere que "minha" qualifica tanto "lei-
tora" quanto "devota", explorando-se a sin-
taxe para produzir efeitos de ambigüidade.
(E) a posição de "minha" antes de "devota" produz
como efeito que a única leitura possível é "mi-
nha devota leitora", ficando claro que "minha"
qualifica apenas "devota".
_________________________________________________________
26. Considere a sintaxe do trecho "... as mãos é que se
estenderam pouco a pouco" (linha 6). A expressão
que"
(A) acentua a função de tópico de "as mãos", o
que salienta ainda mais o fato de o restante
do corpo não se ter movido.
(B) não tem função alguma na oração, que teria
exatamente o mesmo sentido, no texto, se a
expressão fosse eliminada.
(C) garante o mesmo sentido da oração original na
alternativa sintática "é que as mãos se esten-
deram pouco a pouco".
(D) garante o mesmo sentido da oração original na
alternativa sintática "pouco a pouco é que as
mãos se estenderam".
(E) teria função sintática e expressiva se o trecho
imediatamente anterior fosse afirmativo ao in-
vés de negativo.
_________________________________________________________
27. Neste capítulo, o sentido do silêncio das personagens
é traduzido pelo narrador de modo a expressar
inequivoca-mente, no contexto do romance,
(A) os gestos e as sensações de Capitu, motiva-
dos pelo mesmo enlevo e envolvimento amoro-
sos que caracterizam os gestos e as sensações
de Bentinho.
(B) o contraste entre o interesse sincero de Bentinho
por Capitu, manifesto no olhar do seminarista,
e as atitudes da adolescente, que lhe parecem
esquivas.
(C) as indecisões enfrentadas pelo amor dos dois
ado-lescentes, divididos entre o arrebatamento
dos ins-tintos e os valores de sua rígida forma-
ção católica.
(D) um paralelismo entre as hesitações amorosas
do adolescente e a oscilação dos sentimentos
que fazem fraquejar a jovem Capitu.
(E) um enlevo amoroso, expresso por uma alego-
ria que não deixa esquecer a formação religio-
sa de Bentinho e a promessa de D. Glória.
_________________________________________________________
28. O texto dramático e as indicações para a encenação
da peça Vestido de noiva, de Nelson Rodrigues,
evidenciam que, para este autor,
(A) as personagens devem mover-se no plano da
trágica realidade, discretamente atravessado
por líricas reminiscências pessoais.
(B) devem distinguir-se com nitidez os planos da
alucinação, da realidade e da memória, fixan-
do-se cada protagonista no plano que lhe
corresponde.
(C) não há fronteiras entre o mundo imaginário e o
mundo real, razão pela qual todas as persona-
gens movem-se, com igual agilidade, entre es-
ses dois planos.
(D) importou criar um efeito de simultaneidade
de tempos, por meio da qual se entrelaçam
as ações do presente, as evocações e as
fantasmagorias.
(E) é essencial demonstrar que, no teatro como
na vida, a seqüência das ações cumpre um
claro roteiro, em cujas etapas se constitui nos-
so aperfeiçoamento moral.
96
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
_________________________________________________________
29. Atente para a seguinte passagem do conto "A hora e
vez de Augusto Matraga", de Guimarães Rosa.
Então eles trouxeram, uma noite, muito à escondi-
da, o padre, que o confessou e conversou com ele,
muito tempo, dando-lhe conselhos que o faziam
chorar.
Mas, será que Deus vai ter pena de mim, com
tanta ruindade que fiz, e tendo nas costas tanto pe-
cado mortal?
Tem, meu filho. Deus mede a espora pela rédea, e
não tira o estribo do pé de arrependido nenhum.
Evidencia-se, nesta passagem, um procedimento tí-
pico da expressão deste autor, identificado pela
(A) manutenção da distância entre o universo da
linguagem do narrador, literariamente traba-
lhada, e o universo da linguagem rude das
personagens.
(B) correspondência entre o mundo subjetivo
das personagens e o universo de uma lin-
guagem criada a partir do meio cultural em
que elas vivem.
(C) elaboração de uma linguagem tão respeitosa
da tradição do regionalismo romântico quan-
to do coloquialismo herdado dos prosadores
naturalistas.
(D) manutenção da distância entre as falas de per-
sonagens que, embora vivendo no mesmo
meio, carregam experiências difíceis de com-
partilhar.
(E) oposição entre os valores típicos da cultura ser-
taneja, nascida das experiências, e o caráter
da linguagem religiosa, que obriga à
conceituação abstrata.
_________________________________________________________
30. Belo belo belo
Tenho tudo quanto quero
Tenho o fogo de constelações extintas há milênios
E o risco brevíssimo
que foi? passou!
de tantas
estrelas cadentes.
A aurora apaga-se,
E eu guardo as mais puras lágrimas da aurora.
O dia vem, e dia adentro
Continuo a possuir o segredo grande da noite.
Nos versos acima, Manuel Bandeira tece variações
em torno de um procedimento habitual de sua lírica
madura, que é
(A) desconsiderar a dimensão do transcendente
para melhor encarecer o valor das circunstân-
cias mais prosaicas.
(B) recuperar
os efeitos musicais da poesia simbolis-
ta, dissociando-os do sentido das imagens.
(C) enumerar os temas de sua predileção, identifi-
cados com as belezas que a natureza guarda
dentro de si mesma.
(D) cantar a beleza que reside na efemeridade das
coisas, valorizando assim tudo o que é contin-
gente na condição humana.
(E) valorizar o recolhimento íntimo de coisas
transitórias, conferindo-lhes a qualidade da
permanência poética.
_________________________________________________________
31. Comparando-se as obras poéticas de Álvares de Aze-
vedo e de Castro Alves, com base nos elementos que
melhor e mais intensamente caracterizam seus res-
pectivos estilos, evidencia-se o fato de que
(A) a afirmação dos valores próprios da cultura na-
cional é mais enfática na Lira dos vinte anos
que em Espumas flutuantes, dado que a obra
de Álvares de Azevedo ainda se deixa reger pela
necessidade de afirmação da nossa Indepen-
dência.
(B) a representação dos sentimentos amorosos não
guarda qualquer diferença quanto à atitude do
eu lírico em relação à mulher, mas na poesia
de Castro Alves há momentos de sátira e de
paródia, que não são admitidos na de Álvares
de Azevedo.
(C) a idealização romântica do amor está pre-
sente em ambos, com tonalidades distintas,
mas apenas o segundo se deixou atrair pelo
condoreirismo, com o qual ganham altura os
símbolos e as alegorias que servem ao poe-
ta em sua missão.
(D) a poesia do primeiro está mais naturalmente
afinada ao lirismo romântico que a do segundo,
já que o poeta baiano descuida da vertente da
poesia amorosa em função dos compromissos
que assume com os movimentos libertários do
final do século.
(E) a retórica de Castro Alves serve enfaticamente à
representação de certas causas históricas, ao
passo que o tom intimista dos versos de Álvares
de Azevedo compromete a maior parte dos poe-
mas dedicados àquelas mesmas causas.
_________________________________________________________
32. Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos teu nome celebrado;
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio:
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
97
Não vês nas tuas margens o sombrio,
Fresco assento de um álamo copado;
Não vês ninfa cantar, pastar o gado
Na tarde clara do calmoso estio.
Nestas quadras, Cláudio Manuel da Costa expõe
de modo sugestivo a situação particular de um
árcade brasileiro,
(A) ao reconhecer em nossa natureza elementos
que tanto favorecem a representação dos mais
altos ideais da poesia neoclássica.
(B) ao assumir orgulhosamente a condição de
um poeta que, fechando-se às influências es-
trangeiras, sente-se glorificado em sua pró-
pria cultura.
(C) ao renunciar à esperança de ver seu nome
imortali-zado, uma vez que faltam à natureza
que canta os elementos que enobrecem a ver-
dadeira poesia.
(D) ao encontrar na paisagem de sua terra a sere-
nidade que o faz esquecer os predicados da
natureza arcádica, celebrados por poetas eu-
ropeus.
(E) ao contrastar a realidade da natureza de sua
terra natal com a natureza idealizada nos
paradigmas do bucolismo da poesia euro-
péia do século
XVIII.
_________________________________________________________
33. Quando um povo é dominado e colonizado, seus ri-
tos e crenças costumam dessacralizar-se nesse con-
fronto. Tal dessacralização pode ser entrevista, por
um leitor atento, numa passagem de Iracema, de
José de Alencar: Araquém, removendo uma pedra,
permite que Martim perceba que a "voz de Tupã era
o eco da arrebentação das ondas do mar sob o ro-
chedo, ecoando pela galeria subterrânea, sobre cuja
boca o pajé instalara providencialmente sua caba-
na", ou seja,
(A) o poder mágico do pajé, que atemoriza os
guerreiros, desvenda-se como um truque
cujo segredo passa a ser compartilhado com
o estrangeiro.
(B) o pajé, expondo ao guerreiro branco a fonte de
um poder sobrenatural, revela um segredo até
então compartilhado apenas com seus irmãos
tabajaras.
(C) o termo "providencialmente", ligado a Providên-
cia, insinua que Araquém tinha convicção quan-
to às origens divinas de um poder facilmente
desmascarado.
(D) o malicioso pajé faz ver a Martim que a cultura
indígena, criativa e engenhosa, pode ser
vantajo-samente assimilada pela cultura do
branco.
(E) a natureza propicia ao índio revelações mági-
cas que o homem branco, mais afastado dela,
está longe de compreender e aproveitar.
_________________________________________________________
34. As quadras seguintes fazem parte de um poema de
Gregório de Matos.
Haverá duzentos anos,
nem tantos podem contar-se,
que éreis uma aldeia pobre,
e hoje sois rica cidade.
Então vos pisavam índios,
e vos habitavam cafres,
hoje chispais fidalguias,
arrojando personagens.
Nota: cafres: provenientes da Cafrária, antigo nome de uma
re-gião da África.
Considere as seguintes afirmações sobre o Gregório
satírico:
I. A prosperidade da Bahia é ironicamente atri-
buída ao senso do improviso e à sensualidade
características com que o poeta estigmatiza
o povo baiano.
II. O poeta costuma vingar-se da ascensão so-
cial dos mestiços bem-sucedidos ridiculari-
zando-lhes as pretensas origens aristocráti-
cas.
III. A repulsa aos nobres portugueses, explorado-
res da cidade da Bahia, incita o poeta a acusá-
los das atrocidades cometidas contra os ne-
gros e os índios.
As quadras ilustram apenas o que se afirma em
(A)
I.
(B)
II.
(C) III.
(D)
I e II.
(E)
II e III.
_________________________________________________________
35. (...) o Padre Amaro vive numa cidade de província,
no meio de mulheres, ao lado de outros que do sa-
cerdócio só têm a batina e as propinas; vê-os concu-
piscentes e maritalmente estabelecidos, sem perde-
rem um só átomo de influência e consideração. Sen-
do assim, não se compreende o terror do Padre
Amaro, no dia em que do seu erro lhe nasce um filho,
98
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
e muito menos se compreende que o mate. Das duas
forças que lutam na alma do Padre Amaro, uma é
real e efetiva
o sentimento de paternidade; a outra
é quimérica e impossível
o terror da opinião, que
ele tem visto tolerante e cúmplice no desvio dos seus
confrades; e não obstante, é esta a força que triunfa.
Haverá aí alguma verdade moral?
(Fragmento de texto crítico de Machado de Assis
sobre Eça de Queirós)
A leitura deste fragmento, em sala de aula, permitiria
ao professor tecer considerações sobre as idéias nele
defendidas e sobre a relação de um leitor com o texto
crítico. Neste sentido, é adequado frisar para o aluno
que
(A) se pode ou não concordar com a censura de
um crítico, e Machado reprova em Eça de
Queirós a defesa de tese determinista.
(B) a crítica deve ater-se unicamente à análise de
aspectos técnicos do texto, como esta, que cen-
sura o realismo implacável da representação de
Eça de Queirós.
(C) a crítica é uma defesa criteriosa de um pon-
to de vista, e nesta Machado reclama da fal-
ta de verossimilhança no referido romance
de Eça de Queirós.
(D) há críticos inquestionáveis, como Machado de
Assis, que reprova neste fragmento o excesso
de pormenores na caracterização do protago-
nista.
(E) uma crítica competente referenda conceitos
universais, como esta, de Machado, na qual o
autor censura a exploração literária de fatos que
não são possíveis na vida real.
_________________________________________________________
36. Memorial do convento, de José Saramago, que toma
por
assunto um momento da História de Portugal a
construção do convento de Mafra, no reinado de D.
João
V , inova o romance histórico porque, diferen-
temente do modelo estabelecido pelo Romantismo,
(A) narra literariamente fatos da vida portuguesa,
reafirmando a interpretação oficial da História.
(B) traduz os fatos historicamente acontecidos, va-
lendo-se de um discurso que recupera o uni-
verso lingüístico da época retratada.
(C) mescla, ao longo da narrativa, figuras tiradas
da História com outras criadas pela imagina-
ção do autor.
(D) utiliza uma voz narrativa onisciente para denun-
ciar o antagonismo irreversível entre a nobre-
za, o clero e o povo.
(E) ironiza a leitura convencional da História, ob-
servando o passado sob múltiplos pontos de
vista.
_________________________________________________________
37. Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa,
apresenta-se como um poeta ingênuo, que canta a
natureza espontaneamente.
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim azul e calmo
Porque não interroga nem espanta.
A estrofe acima permite ao leitor observar que
(A) a utilização de metáforas indica uma relação
concreta do eu com a natureza.
(B) a ausência do eu possibilita a criação de uma
poesia voltada para a natureza.
(C) a caracterização que o poeta faz do olhar,
chegando à abstração do último verso, des-
mente a sua declarada ingenuidade.
(D) a repetição de certas estruturas confirma a pre-
sença de uma visão romântica da natureza.
(E) o ambiente bucólico, que relembra composições
da antigüidade greco-latina, revela o modelo
clássico adotado pelo poeta.
_________________________________________________________
38. Inscrição
Eu vi a luz em um país perdido.
A minha alma é lânguida e inerme.
Oh! quem pudesse deslizar sem ruído!
No chão sumir-se como faz um verme.
No poema acima, que abre o livro Clepsidra, de
Camilo Pessanha, está presente um dos temas re-
correntes na poesia do escritor:
(A) a fusão que se estabelece entre o ideal e o real,
motivada pelo ensimesmamento do sujeito lírico.
(B) a busca, através da palavra poética, da recons-
trução de um universo fragmentado.
(C) a expansão desmesurada do eu como respos-
ta a uma realidade destituída de sentido.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
99
(D) a crise existencial do "eu lírico", manifesta
no desejo de despersonalizar-se.
(E) o reconhecimento da palavra poética como ins-
trumento de recuperação da transcendência
perdida.
_________________________________________________________
39. Antônio José Saraiva e Óscar Lopes, em História da
literatura portuguesa, comentando Frei Luís de
Souza, de Almeida Garrett, afirmam:
"... é interessante verificar como a peça supera um
dos cânones da tragédia clássica (o seu aristocratismo
social)...".
A afirmação dos críticos apóia-se no fato de que o
autor
(A) conferiu nobreza ética a Telmo, o criado, a
quem as personagens femininas, por sua
afetuosa veneração, nunca sabem ao certo
como tratar.
(B) revestiu Maria de idealismo, tornando-a repre-
sentante das reivindicações mais romantica-
mente democráticas.
(C) atribuiu sentimento de culpa a D. Madalena,
realçan-do o esforço da personagem para
recalcar o remorso.
(D) fez do Romeiro (D. João de Portugal) o porta-
dor da fatalidade que destrói toda a vida orga-
nizada depois de sua suposta morte.
(E) caracterizou D. Manuel de Sousa (Frei Luís de
Sousa) como português exemplar, marido zelo-
so e admirador do suposto morto.
_________________________________________________________
40. Pode-se estabelecer uma aproximação entre Os
lusíadas, de Camões, e Mensagem, de Fernando
Pessoa, considerando-se, nas duas obras,
(A) o tom nostálgico no trato de questões históri-
cas medievais e contemporâneas.
(B) a relação estabelecida entre mito e História,
que possibilita a referência ao sebastianismo.
(C) a visão pessimista que se elabora acerca do
destino de Portugal.
(D) a ironia, que envolve toda a reflexão sobre o
passado retratado.
(E) a perfeita harmonia que se estabelece entre
passado e presente.
100
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
2
a
PARTE
Atenção:
Nesta parte da prova, há 4 questões, duas de Língua (questões 1 e 2) e duas de Literatura (questões 3 e
4). Você deverá responder apenas a duas questões, sendo uma delas, obrigatoriamente, de Língua (valor 50
pontos) e a outra, obrigatoriamente, de Literatura (valor 50 pontos).
As respostas às questões de Língua (1 ou 2) e de Literatura (3 ou 4) devem ser transcritas nos espaços
reservados para cada uma delas.
Assinale, no local indicado, o número da questão escolhida.
QUESTÃO 1
Considere o texto da carta (p. 2) que introduz as questões 1, 2, 3 e 4 da 1
a
Parte desta prova.
Imagine que, em vez de enviar a carta ao "especialista" que mantém uma coluna em um órgão da imprensa, o
estudante tivesse manifestado sua preocupação diretamente a você, seu professor de língua portuguesa.
Com base na formação que você adquiriu ao longo do curso de Letras, elabore a argumentação que usaria para
esclarecer as dúvidas desses estudantes sobre a "mobilidade do nosso idioma".
Resposta
O texto produzido pelo formando deve mostrar que ele:
1) Identifica claramente o fato que levou o aluno a escrever a carta (variação no uso das formas nós/a
gente associada aos diferentes graus de formalidade, tanto da escrita quanto da fala).
2) Demonstra que este é apenas um dos muitos casos de variação da mesma natureza, e que essa variação
é característica do uso da linguagem em diferentes situações de interlocução.
3) Defende uma posição diferente da clássica posição preconceituosa (baseada apenas nos conceitos de certo
e errado, decorrentes de uma visão puramente normativa), distinguindo-se assim como profissional de Le-
tras.
OBS.: os textos que eventualmente defendam uma posição normativa serão avaliados e pontuados de acordo
com a consistência da argumentação apresentada pelo formando.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
101
QUESTÃO 2
Considere os seguintes artigos constantes do projeto de Lei n
o
1.676, apresentado por um deputado federal como um
projeto "que dá início à campanha de defesa da língua portuguesa contra os estrangeirismos que corrompem um dos
símbolos da identidade nacional".
Art. 3
o
É obrigatório o uso da língua portuguesa por brasileiros natos e naturalizados, e pelos estrangeiros residentes no
País há mais de 1 (um) ano (...).
Art. 4
o
Todo e qualquer uso de palavra ou expressão em língua estrangeira, ressalvados os casos excepcionados nesta
lei e na sua regulamentação, será considerado lesivo ao patrimônio cultural brasileiro, punível na forma da lei.
Parágrafo único. Para efeito do que dispõe o caput deste artigo, considerar-se-á:
I. prática abusiva, se a palavra ou expressão em língua estrangeira tiver equivalente em língua portuguesa;
II. prática enganosa, se a palavra ou expressão em língua estrangeira puder induzir qualquer pessoa, física ou jurídi-
ca, a erro ou ilusão de qualquer espécie.
III. prática danosa ao patrimônio cultural, se a palavra ou expressão em língua estrangeira puder, de algum modo,
descaracterizar qualquer elemento da cultura brasileira.
(...)
Art. 6
o
O descumprimento de qualquer disposição desta lei sujeita o infrator a sanção administrativa, na forma da regula-
mentação, sem prejuízo das sanções de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas (...).
Considere, ainda, o que afirma um escritor português, em 1983, quando indagado sobre os possíveis efeitos negativos da
introdução de brasileirismos no português de Portugal.
Experimento [uma certa perplexidade] sempre que me põem questões como esta: "Estão a assassinar o Português".
É verdade que são altamente deseducativos não poucos noticiários e programas televisivos inçados de impropriedades
vocabulares e de horrores sintácticos, sobretudo quando se trata do "sermão" oficial. Mas não vamos a partir daí condenar
todos os brasileirismos oriundos das telenovelas que já entraram na língua portuguesa: nem todos a abastardam, muitos
enriquecem-na acrescentando-lhe colorido e humor. A língua é um corpo movente e não há comportas que sustenham a
força de quem fala.
Urbano Tavares Rodrigues. "A língua, corpo movente", em Estão a assassinar o Português!
Lisboa, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1983
Espera-se que você, como profissional de Letras, perceba os problemas conceituais associados à suposição de que uma
eventual "invasão de estrangeirismos" possa provocar a "deterioração" de um idioma. Levando em conta as considerações
acima, de Urbano Tavares Rodrigues, os conhecimentos que você obteve sobre a história das línguas e outros argumentos
que você julgar relevantes, elabore uma argumentação relativa à pertinência do projeto de Lei n
o
1.676.
Resposta
O texto produzido pelo formando deve mostrar que ele:
1) É capaz de perceber que o fenômeno do contato lingüístico é recorrente;
2) É capaz de perceber que a defesa de uma língua não pode ser uma ação isolada em relação a outras
invasões (o português não teria absorvido, por exemplo, a palavra hambúrguer, se não se tivesse estabele-
cido entre nós a rede de fast food Mc Donalds).
3) É capaz de analisar em que medida o contato pode eventualmente descaracterizar ou enriquecer uma língua.
4) É capaz de distinguir a questão da adaptação gramatical e ortográfica de estrangeirismos (característica do
processo lingüístico pelo qual passam os itens verdadeiramente absorvidos pelo sistema) da mera impor-
tação de itens lexicais.
OBS.: prevêem-se textos em que os formandos, embora demonstrem conhecimento acerca dos problemas
conceituais associados à visão de deterioração de idiomas provocada pela invasão de
estrangeirismos, apontem para a dificul-dade de dissociar questões estritamente lingüísticas daque-
las relacionadas a aspectos político-culturais. Esses textos poderão eventualmente reconhecer a
pertinência do projeto de lei em questão e serão avaliados e pontuados de acordo com a consistência
da argumentação apresentada pelo formando.
102
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
QUESTÃO 3
É de Álvaro Lins a seguinte passagem crítica sobre Vidas secas, de Graciliano Ramos:
(...) tecnicamente, Vidas secas apresenta dois defeitos consideráveis. Um deles é que a novela, tendo sido construída
em quadros, os seus capítulos, assim independentes, não se articulam formalmente com bastante firmeza e segurança.
Cada um deles é uma peça autônoma, vivendo por si mesma, com um valor tão indiscutível, aliás, que se poderia
escolher qualquer um, conforme o gosto pessoal, para as antologias. O outro defeito é o excesso de introspecção em
personagens tão primários e rústicos, estando constituída quase toda a novela de monólogos interiores. A
inverossimilhança, neste caso, não provém da substância, mas da técnica. Se houvesse maior proporção entre episó-
dios e monólogos, entre a vida exterior e a interior dos personagens, este problema da ficção teria sido resolvido de
maneira perfeita."
("Valores e misérias de Vidas secas". In: Os mortos de sobrecasaca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963, p. 167)
Reflita sobre os pressupostos que levaram Álvaro Lins a assinalar os "dois defeitos consideráveis" da novela de Graciliano
Ramos. Em seguida, redija um texto no qual você deverá:
a) esclarecer quais foram esses pressupostos críticos.
b) posicionar-se pessoalmente em relação aos pressupostos críticos utilizados pelo ensaísta e às restrições decorren-
tes deles.
Resposta
a) Álvaro Lins adotou como pressupostos da maneira perfeita de se realizar a novela Vidas secas:
1. as partes de uma novela ou romance devem ser visivelmente articuladas entre si, de modo a ressaltar a
interdependência dos capítulos e a garantir algum sentido de continuidade da narrativa;
2. personagens primários e rústicos (isto é, sem instrução, isolados, desenrai-zados) não podem ter
intensa vida interior, não devendo, portanto, ser apresentados por meio de monólogos interiores. O
reconhecimento dos personagens deve advir sobretudo de suas ações, dos fatos que protagonizam e
dos episódios em que se incluem.
a) Possibilidades de respostas:
1.1. Concordar com o crítico,
a) aceitando a concepção mais conservadora de novela ou romance, que privilegia o valor clássico
da unidade do todo enquanto necessária e expressa composição de suas partes;
b) aceitando a idéia de que a prosa ficcional deve estabelecer uma nítida linha seqüencial das ações.
1.2. Discordar do crítico, lembrando que a moderna prosa de ficção pode supor uma técnica de
descontinuidades, fragmentações e rupturas, justamente para relativizar ou negar o sentido clássico
da unidade formal (lembrar, por exemplo, a desproporção de pesos e medidas dos capítulos de
Memórias póstumas de Brás Cubas, ou D. Casmurro, de Machado de Assis) ou da unidade tem-
poral.
2.1. Concordar com o crítico, reconhecendo que o nível de consciência das personagens espelha, na
verdade, o nível de consciência que seria do narrador, e não delas.
2.2. Discordar do crítico, que preconceituosamente só parece admitir complexidade na vida interior de
pessoas cultas, bem falantes, urbanas e civilizadas (lembrar, por exemplo, a riqueza interior de tantas
personagens rústicas de Guimarães Rosa), presumindo que os limites da autoconsciência, as aspi-
rações e a insegurança social não constituam um complexo universo íntimo.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
103
QUESTÃO 4
Atente para os passos da seguinte reflexão:
1) Não há como confundir a pessoa do escritor com a figura do narrador.
2) De fato, não há qualquer relação entre a identidade civil e a identidade ficcional: que tem a ver o cidadão Joaquim
Maria Machado de Assis com o narrador de Dom Casmurro? Bento Santiago em nada participa do mundo real em
que se encontra seu criador; por sua vez, Machado de Assis está livre para criar o que bem entende, exercendo o
poder absoluto da imaginação.
3) Por isso, os elementos da biografia de um escritor e os valores culturais de sua época não têm relevância para a
leitura da prosa de ficção: importam, sim, o estilo, as personagens, as ações e os demais elementos que compõem o
universo interno e autônomo de todo texto literário.
Redija um texto em que, diante do que se afirma em cada um desses passos, você argumente no sentido de fortalecer as
idéias apresentadas ou, ao contrário, exponha razões que constituam uma contra-argumentação.
Resposta
Possibilidades de respostas:
A. O aluno concorda com os três passos da reflexão apresentada e lhes fortalece a argumentação, adotando
uma linha de valorização da autonomia plena da textualidade, em sentido estrito, em relação à historicidade
da obra. O argumento de fundo é que a força de um texto literário está nas qualidades de sua forma
enquanto construção verbal, técnica discursiva, literariedade, intransitividade da linguagem etc.
elementos plenamente caracterizáveis na materialidade mesma do texto, ao contrário do que ocorre com
os elementos biográficos e históricos ou efeitos da expressão, tomados como exteriores em relação à
textualidade.
B. O aluno discorda dos três passos da reflexão apresentada, desenvolvendo uma linha de contra-argumen-
tação segundo a qual há vínculos indissolúveis entre as experiências pessoais de um escritor e a composi-
ção do ponto de vista de seu narrador. Não há poder absoluto da imaginação: o mundo simbólico criado
pelo escritor não é inteiramente independente das forças e dos limites do tempo histórico em que ele vive.
Por isso, não há autonomia num texto literário; o sentido dele é obtido por meio de uma leitura interpretativa,
na qual o jogo verbal, a cultura e as experiências históricas devem ser plenamente integrados.
C. O aluno relativiza, no todo ou em parte, as afirmações da reflexão apresentada, buscando conciliar diferen-
ças ou antagonismos representados na relação entre os argumentos de A e de B.
104
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
Espaço reservado para o rascunho da resposta da questão de Língua (questão 1 ou 2)
Espaço reservado para o rascunho da resposta da questão de Literatura (questão 3 ou 4)
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
105
IMPRESSÕES SOBRE A PROVA
As questões abaixo visam a levantar sua opinião so-
bre a qualidade e a adequação da prova que você
acabou de realizar e também sobre o seu desempe-
nho na prova.
Assinale as alternativas correspondentes à sua opi-
nião e à razão que explica o seu desempenho nos es-
paços próprios (parte inferior) da Folha de Respostas.
Agradecemos sua colaboração.
41. Qual o ano de conclusão deste seu curso de
graduação?
(A) 2000.
(B) 1999.
(C) 1998.
(D) 1997.
(E) Outro.
_________________________________________________________
42. Qual o grau de dificuldade desta prova?
(A) Muito fácil.
(B) Fácil.
(C) Médio.
(D) Difícil.
(E) Muito Difícil.
_________________________________________________________
43. Quanto à extensão, como você considera a prova?
(A) Muito longa.
(B) Longa.
(C) Adequada.
(D) Curta.
(E) Muito curta.
_________________________________________________________
44. Para você, como foi o tempo destinado à resolução
da prova?
(A) Excessivo.
(B) Pouco mais que suficiente.
(C) Suficiente.
(D) Quase suficiente.
(E) Insuficiente.
_________________________________________________________
45. As questões da prova apresentam enunciados
claros e objetivos?
(A) Sim, todas apresentam.
(B) Sim, a maioria apresenta.
(C) Sim, mas apenas cerca de metade apresenta.
(D) Não, poucas apresentam.
(E) Não, nenhuma apresenta.
_________________________________________________________
46. Como você considera as informações fornecidas
em cada questão para a sua resolução?
(A) Sempre excessivas.
(B) Sempre suficientes.
(C) Suficientes na maioria das vezes.
(D) Suficientes somente em alguns casos.
(E) Sempre insuficientes.
_________________________________________________________
47. Como você avalia a adequação da prova aos
conteúdos definidos para o Provão/2000, desse
curso?
(A) Totalmente adequada.
(B) Medianamente adequada.
(C) Pouco adequada.
(D) Totalmente inadequada.
(E) Desconheço os conteúdos definidos para o
Provão/2000.
_________________________________________________________
48. Como você avalia a adequação da prova para
verificar as habilidades que deveriam ter sido
desenvolvidas durante o curso, conforme definido
para o Provão/2000?
(A) Plenamente adequada.
(B) Medianamente adequada.
(C) Pouco adequada.
(D) Totalmente inadequada.
(E) Desconheço as habilidades definidas para o
Provão/2000.
_________________________________________________________
49. Com que tipo de problema você se deparou mais
freqüentemente ao responder a esta prova?
(A) Desconhecimento do conteúdo.
(B) Forma de abordagem do conteúdo diferente
daquela a que estou habituado.
(C) Falta de motivação para fazer a prova.
(D) Espaço insuficiente para responder às
questões.
(E) Não tive qualquer tipo de dificuldade para
responder à prova.
106
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
107
Questionário-
Pesquisa
Capítulo 7
108
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
109
Esta pesquisa é parte integrante do Exame Na-
cional de Cursos  o Provão  e tem por objetivo não
só levantar informações que permitam traçar o perfil
do conjunto de graduandos, mas também ouvir a voz
dos graduandos sobre as condições de ensino no seu
curso. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca
da melhoria da qualidade dos cursos. Para que
essa meta seja alcançada, é importante sua par-
ticipação. Procure responder a esta pesquisa de for-
ma individual, conscienciosa e independente. A fide-
dignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma respos-
ta, ou seja, aquela que melhor corresponda às suas
características pessoais, às condições de ensino
vivenciadas por você e às suas perspectivas para o
futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados es-
tatisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru-
pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulga-
ção de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas
respostas, utilizando para tanto caneta esferográfi-
ca azul ou preta.
Entregue esse cartão na sala onde você
vai realizar o Provão, no dia 11 de junho.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos,
você gostaria de receber o resultado de seu
desempenho na prova?
(A) - Sim
(B) - Não
Quem é você?
02 - Qual o seu estado civil?
(A) Solteiro(a).
(B) Casado(a).
(C) Separado(a) /desquitado(a) /divorciado(a).
(D) Viúvo(a).
(E) Outro.
03 - Quantos irmãos você tem?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro ou mais.
04 - Quantos filhos você tem?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois.
(D) Três.
(E) Quatro ou mais.
05 - Como você se considera?
(A) Branco(a).
(B) Negro(a).
(C) Pardo(a) / mulato(a).
(D) Amarelo(a) (de origem oriental).
(E) Indígena ou caboclo(a).
06 - Com quem você morou durante a maior parte
do tempo em que freqüentou este curso
superior?
(A) Com os pais e/ou outros parentes.
(B) Com esposo(a) e/ou filho(s).
(C) Com amigos(as).
(D) Com colegas em alojamento universitário.
(E) Sozinho(a).
07 - Em qual das faixas abaixo você calcula estar
a soma da renda mensal dos membros da sua
família que moram em sua casa?
(A) Até R$ 453,00.
(B) De R$ 454,00 a R$ 1.510,00.
(C) De R$ 1.511,00 a R$ 3.020,00.
(D) De R$ 3.021,00 a R$ 7.550,00.
(E) Mais de R$ 7.550,00.
08 - Qual o meio de transporte mais utilizado por
você para chegar à sua instituição?
(A) Carro ou motocicleta próprios.
(B) Carro ou motocicleta dos pais.
(C) Carona com amigos e vizinhos.
(D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô).
(E) Outro.
09 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi
a carga horária aproximada de sua atividade
remunerada? (não contar estágio remunerado)
(A) Não exerci atividade remunerada.
(B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo trabalhista.
(C) Trabalhei até 20 horas semanais.
(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40
horas semanais.
(E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas semanais
ou mais.
10 - Que tipo de bolsa de estudos ou de
financiamento você recebeu para custeio das
despesas do curso?
(A) Nenhum.
(B) Crédito Educativo (Caixa Econômica Federal).
(C) Bolsa integral oferecida pela instituição.
(D) Bolsa parcial oferecida pela instituição ou
desconto nas anuidades.
(E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por
entidades externas (empresas, organismos de apoio
ao estudante, etc.).
11 - Qual o grau de escolaridade do seu pai?
(A) Nenhuma escolaridade.
(B) Ensino fundamental incompleto (até a 4
a
série do
primeiro grau).
110
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
(C) Ensino fundamental completo (até a 8ª série do
primeiro grau).
(D) Ensino médio completo (segundo grau).
(E) Superior.
12 - Qual o grau de escolaridade de sua mãe?
(A) Nenhuma escolaridade.
(B) Ensino fundamental incompleto (até a 4
a
série do
primeiro grau).
(C) Ensino fundamental completo (até a 8ª série do
primeiro grau).
(D) Ensino médio completo (segundo grau).
(E) Superior.
13 - Em que tipo de escola você cursou o ensino
médio (segundo grau) ?
(A) Todo em escola pública.
(B) Todo em escola privada.
(C) A maior parte do tempo em escola pública.
(D) A maior parte do tempo em escola privada.
(E) Metade em escola pública e metade em escola
privada.
14 - Que tipo de curso de ensino médio
(segundo grau você concluiu?
(A) Comum ou de educação geral, no ensino regular.
(B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola, etc.)
, no ensino regular.
(C) Magistério de primeira a quarta série (curso
normal), no ensino regular.
(D) Supletivo.
(E) Outro curso.
15 - Durante o seu curso de graduação, quantos
livros você leu em média por ano, excetuando-se
os livros escolares obrigatórios?
(A) Nenhum.
(B) Um.
(C) Dois a três.
(D) Quatro a cinco.
(E) Seis ou mais.
16 - Quando você costuma ler jornais?
(A) Nunca.
(B) Raramente.
(C) Somente aos domingos.
(D) Duas vezes por semana.
(E) Diariamente.
17 - Que meio você mais utiliza para se manter
atualizado sobre os acontecimentos do mundo
contemporâneo?
(A) Jornais.
(B) Revistas.
(C) TV.
(D) Rádio.
(E) Internet.
18 - Como é seu conhecimento de língua
inglesa?
(A) Praticamente nulo.
(B) Leio, mas não escrevo nem falo.
(C) Leio e escrevo, mas não falo.
(D) Leio, escrevo e falo razoavelmente.
(E) Leio, escrevo e falo bem.
19 - Como é seu conhecimento de língua
espanhola?
(A) Praticamente nulo.
(B) Leio, mas não escrevo nem falo.
(C) Leio e escrevo, mas não falo.
(D) Leio, escrevo e falo razoavelmente.
(E) Leio, escrevo e falo bem.
Como você lida com o
microcomputador?
20 - Existe microcomputador em sua casa?
(A) Sim, e eu o utilizo bastante.
(B) Sim, mas eu pouco o utilizo.
(C) Sim, mas eu nunca o utilizo (nesse caso, passe
para a questão 25).
(D) Não, mas eu utilizo microcomputador fora do
meu ambiente doméstico.
(E) Não, e eu nunca utilizo microcomputador (nesse
caso, passe para a questão 25).
21 - Como você aprendeu a operar o
microcomputador?
(A) Sozinho, por tentativas.
(B) Sozinho, com bibliografia especializada.
(C) Com orientação, na minha instituição de ensino
superior.
(D) Com orientação, no meu local de trabalho.
(E) Em cursos especializados.
22 - Em qual das situações abaixo você utiliza
mais o microcomputador?
(A) Entretenimento.
(B) Trabalhos escolares.
(C) Trabalhos profissionais.
(D) Pesquisa.
(E) Comunicação via e-mail.
23 - Caso utilize microcomputador em seus
trabalhos escolares e profissionais, que tipo de
programa(s) você opera?
(A) Processadores de texto.
(B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas.
(C) Os dois tipos de programas acima, além de
programas de apresentação gráfica (power point,
harvard graphics ou outros congêneres).
(D) Todos os programas acima, programas
desenvolvidos por mim e programas específicos da
área do meu curso.
(E) Não utilizo microcomputador em meus trabalhos
escolares e profissionais.
24 - A partir de que equipamento você tem
predominantemente acessado a Internet?
(A) Daquele colocado à minha disposição pela
minha instituição de ensino superior.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
111
(B) Daquele disponível na minha residência.
(C) Daquele disponível no meu local de trabalho.
(D) Daquele colocado à disposição em outro local.
(E) Nunca tive oportunidade de acessar a Internet.
Como você analisa as
condições da instituição onde
está concluindo o curso de
graduação?
25 - Durante a maior parte do seu curso,
considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o
número médio de alunos por turma?
(A) Até 30.
(B) De 31 a 50.
(C) De 51 a 70.
(D) De 71 a 100.
(E) Mais de 100.
26 - Como você considera as aulas práticas do seu
curso?
(A) As aulas práticas não são necessárias no meu
curso e por isso não são oferecidas (nesse caso,
passe para a questão 28).
(B) As aulas práticas são necessárias, mas não são
oferecidas (nesse caso, passe para a questão 28).
(C) Raramente são oferecidas aulas práticas.
(D) As aulas práticas são oferecidas com
freqüência, mas não são suficientes.
(E) As aulas práticas são oferecidas na freqüência
necessária e suficiente ao curso.
27 - As aulas práticas comportam um número
adequado de alunos, em relação aos equipamentos,
material e espaço pedagógico disponíveis?
(A) Sim, todas elas.
(B) A maior parte delas.
(C) Apenas metade delas.
(D) Poucas.
(E) Não, nenhuma.
28 - Como são os equipamentos
do(slaboratório(s) utilizado(s) durante o seu
curso?
(A) Atualizados e bem conservados.
(B) Atualizados, mas mal conservados.
(C) Desatualizados, mas bem conservados.
(D) Desatualizados e mal conservados.
(E) O(s) laboratório(s) é(são) inoperante(s) ou
inexistente(s) no meu curso.
29 - Os equipamentos do(s) laboratório(s) são
em número suficiente para todos os alunos nas
práticas desenvolvidas durante o seu curso?
(A) Sim, na maioria ou em todas as práticas.
(B) Sim, na metade das práticas.
(C) Sim, em algumas práticas.
(D) Não, são insuficientes em todas as práticas.
(E) O(s) laboratório(s) é(são) inoperante(s) ou
inexistente(sno meu curso.
30 - A sua instituição viabiliza o acesso dos
alunos de graduação aos microcomputadores,
conforme as necessidades do curso?
(A) O curso não necessita de microcomputadores.
(B) A instituição não possui microcomputadores.
(C) Não, os alunos de graduação não têm acesso a
eles.
(D) Em termos, pois é limitado pelo número
insuficiente ou pelo horário em que estão disponíveis.
(E) Sim, plenamente.
31 - Com que freqüência você utiliza a biblioteca
de sua instituição?
(A) A instituição não tem biblioteca (nesse caso,
passe para a questão 39).
(B) Nunca a utilizo.
(C) Utilizo raramente.
(D) Utilizo com razoável freqüência.
(E) Utilizo freqüentemente.
32 - Como você avalia a atualização do acervo
da biblioteca, em face das necessidades
curriculares do seu curso?
(A) É atualizado.
(B) É medianamente atualizado.
(C) É pouco atualizado
(D) Não é atualizado
(E) Não sei responder.
33 - O número de exemplares disponíveis na
biblioteca atende ao alunado do curso?
(A) Atende plenamente.
(B) Atende razoavelmente.
(C) Atende precariamente.
(D) Não atende.
(E) Não sei responder.
34 - Como você avalia a atualização do acervo
de periódicos especializados disponíveis na
biblioteca?
(A) É bastante atualizado.
(B) É razoavelmente atualizado.
(C) É desatualizado.
(D) Não existe acervo de periódicos especializados.
(E) Não sei responder.
35 - A biblioteca de sua instituição oferece
serviço de empréstimo de livros?
(A) Sim, para todo o acervo.
(B) Apenas para obras de caráter didático.
(C) Apenas para obras de interesse geral.
(D) Não há empréstimo.
(E) Não sei responder.
36 - Como é o serviço de pesquisa bibliográfica
oferecido?
(A) Utiliza apenas processos manuais.
(B) Dispõe apenas de sistema informatizado local.
112
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
(C) Dispõe de sistema informatizado local e de
acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias.
(D) Dispõe de sistema informatizado local e de
acesso às redes nacional de bibliotecas
universitárias e internacional de bibliotecas.
(E) Não sei responder.
37 - Como é o horário de funcionamento da
biblioteca?
(A) Plenamente adequado.
(B) Parcialmente adequado.
(C) Pouco adequado.
(D) Inadequado.
(E) Não sei responder.
38 - Que condições as instalações da biblioteca
oferecem para leitura e estudo?
(A) Plenamente adequadas.
(B) Parcialmente adequadas.
(C) Pouco adequadas.
(D) Inadequadas.
(E) Não sei responder.
Como você avalia o currículo e
o trabalho dos docentes do seu
curso de graduação?
39 - Durante o seu curso, quantas horas por
semana você tem dedicado, em média, aos
estudos, excetuando-se as horas de aula?
(A) Nenhuma, apenas assisto às aulas.
(B) Uma a duas.
(C) Três a cinco.
(D) Seis a oito.
(E) Mais de oito.
40 - Que tipo de atividade acadêmica você
desenvolveu por mais tempo durante o seu
curso, além daquelas obrigatórias?
(A) Nenhuma atividade.
(B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica.
(C) Atividades de monitoria.
(D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos
por professores da instituição.
(E) Atividades de extensão promovidas pela instituição.
41 - Por qual entidade foi promovida a maior
parte dos eventos congressos, jornadas, cursos
de extensão de que você participou no decorrer
do seu curso?
(A) Pela minha instituição de ensino superior.
(B) Por outras instituições de ensino superior.
(C) Por diretórios estudantis ou centros acadêmicos.
(D) Por associações científicas ou profissionais da
área.
(E) Não participei de eventos.
42 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s)
pela sua instituição você mais desenvolveu
durante o período de realização do seu curso?
(A) Nenhuma.
(B) Atividades artísticas (teatro, música, etc.).
(C) Atividades culturais (palestras, conferências,
etc.).
(D) Atividades desportivas.
(E) Estudo de línguas estrangeiras.
43 - Qual a carga horária do estágio curricular
supervisionado de seu curso?
(A) Não é oferecido estágio curricular supervisionado
(nesse caso, passe para a questão 45).
(B) Menos de 200 horas.
(C) De 200 a 299 horas.
(D) De 300 a 399 horas.
(E) Mais de 400 horas.
44 - Qual foi, no seu entender, a maior
contribuição do seu estágio curricular
supervisionado?
(A) O aperfeiçoamento técnico-profissional.
(B) O conhecimento do mercado de trabalho.
(C) O conhecimento de novas áreas de atuação
para os graduados do curso.
(D) A reafirmação da escolha profissional feita.
(E) A demonstração da necessidade de estudo
contínuo para eficiente exercício profissional.
45 - Como você avalia a composição das
disciplinas do seu curso?
(A) O currículo pleno do curso está perfeito.
(B) O currículo deveria incorporar novas disciplinas.
(C) Algumas disciplinas poderiam ter seu conteúdo
integrado ao de outras.
(D) Algumas disciplinas deveriam ser eliminadas.
(E) O currículo necessita de reformulação geral.
46 - Como você avalia o equilíbrio entre
quantidade de conteúdo e carga horária das
disciplinas do seu curso?
(A) Há muitas disciplinas desequilibradas: muito
tempo para pouco conteúdo ou muito conteúdo para
pouco tempo.
(B) Algumas disciplinas estão desequilibradas: muito
conteúdo e pouco tempo para o seu
desenvolvimento.
(C) Algumas disciplinas estão desequilibradas: muito
tempo para pouco conteúdo a ser desenvolvido.
(D) As disciplinas do curso estão razoavelmente
equilibradas.
(E) As disciplinas do curso estão muito bem
equilibradas.
47 - Ao iniciarem os trabalhos em cada
disciplina, os docentes apresentam plano de
ensino, contendo objetivos, metodologia,
critérios de avaliação, cronograma e
bibliografia?
(A) Nenhum apresenta (nesse caso, passe para a
questão 49).
(B) Poucos apresentam.
(C) Metade apresenta.
(D) A maior parte apresenta.
(E) Todos apresentam.
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
113
48 - Esses planos de ensino apresentam com
clareza todas a informações necessárias para
orientar bem os alunos durante o curso?
(A) Nenhum apresenta.
(B) Poucos apresentam.
(C) Metade apresenta.
(D) A maior parte apresenta.
(E) Todos apresentam.
49 - Seus professores têm demonstrado
empenho, assiduidade e pontualidade?
(A) Nenhum deles tem demonstrado.
(B) Poucos têm demonstrado.
(C) Metade deles tem demonstrado.
(D) A maior parte deles tem demonstrado.
(E) Todos têm demonstrado.
50 - Seus professores têm demonstrado
domínio atualizado das disciplinas ministradas?
(A) Nenhum deles demonstra.
(B) Poucos demonstram.
(C) Metade deles demonstra.
(D) A maior parte deles demonstra.
(E) Todos demonstram.
51 - Durante o seu curso, que técnicas de ensino
a maioria dos professores tem utilizado,
predominantemente?
(A) Aulas expositivas.
(B) Aulas expositivas e aulas práticas.
(C) Trabalhos de grupo desenvolvidos em sala de
aula.
(D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo.
(E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de
grupo e outras.
52 - Ao longo do seu curso, você foi solicitado a
realizar atividades de pesquisa como estratégia
de aprendizagem?
(A) Não, em nenhuma disciplina.
(B) Sim, em poucas disciplinas.
(C) Sim, em metade das disciplinas.
(D) Sim, na maior parte das disciplinas.
(E) Sim, em todas as disciplinas.
53 - Ao realizar atividades de pesquisa para as
disciplinas de seu curso, que fonte(s) você
utilizou mais freqüentemente?
(A) O acervo da biblioteca da minha instituição.
(B) O acervo da biblioteca de outra instituição.
(C) Livros e/ou periódicos de minha propriedade.
(D) A Internet.
(E) Não realizei pesquisas no meu curso.
54 - Qual tipo de material, entre os abaixo
relacionados, tem sido mais utilizado por
indicação de seus professores durante o curso?
(A) Apostilas e resumos.
(B) Livros-texto e/ou manuais.
(C) Cópias de trechos de livros.
(D) Artigos de periódicos especializados.
(E) Anotações manuais e cadernos de notas.
55 - Que instrumentos de avaliação a maioria
dos seus professores adota
predominantemente?
(A) Provas escritas discursivas.
(B) Testes objetivos.
(C) Trabalhos de grupo.
(D) Trabalhos individuais.
(E) Provas práticas.
56 - Você procurou orientação extraclasse do
corpo docente durante o seu curso?
(A) Nunca procurei orientação extraclasse.
(B) Procurei, mas nunca encontrei.
(C) Procurei, mas raramente encontrei.
(D) Procurei e encontrei na maioria das vezes.
(E) Sempre há disponibilidade do corpo docente
para orientação extraclasse.
Quais as maiores
contribuições do
seu curso?
57 - Como você avalia o nível de exigência do
seu curso?
(A) Deveria ter exigido muito mais de mim.
(B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim.
(C) Exigiu de mim na medida certa.
(D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim.
(E) Deveria ter exigido muito menos de mim.
58 - Qual você considera a principal contribuição
do curso que está concluindo?
(A) A obtenção de diploma de nível superior.
(B) A aquisição de cultura geral.
(C) A aquisição de formação profissional.
(D) A aquisição de formação teórica.
(E) Melhores perspectivas de ganhos materiais.
59 - Qual das habilidades abaixo foi mais bem
desenvolvida por você durante o seu curso?
(A) Capacidade de comunicação.
(B) Capacidade de trabalhar em equipe.
(C) Capacidade de raciocínio lógico / análise crítica.
(D) Capacidade de tomar iniciativa.
(E) Senso ético.
Responda agora às
questões específicas para os
graduandos de Letras
No decorrer de seu curso de letras, que instrumen-
tos de avaliação escrita, dentre os enumerados
abaixo, foram propostos?
114
RELATÓRIO  SÍNTESE 2000 ANEXO LETRAS
60 - Trabalhos complementares aos conteúdos
desenvolvidos em sala de aula?
(A) Sim
(B) Não
61 - Relatórios de atividades desenvolvidas por
você em projetos de pesquisa na área de
Letras?
(A) Sim
(B) Não
62 - Relatórios de estágios em escolas de ensino
médio e/ou fundamental?
(A) Sim
(B) Não
63 - Relatórios de atividades desenvolvidas por
você, na área de Letras, em empresas ou em
organizações diversas?
(A) Sim
(B) Não
64 - Relatórios de atividades realizadas por
você junto à comunidade, dentro da área de
atuação do curso de Letras?
(A) Sim
(B) Não
65 - Relatórios de atividades desenvolvidas por
você em semanas acadêmicas ou seminários
sobre temáticas específicas do curso?
(A) Sim
(B) Não
66 - Monografia final de curso, apresentada
perante Banca Examinadora?
(A) Sim
(B) Não
67 - O curso ofereceu oportunidades para o seu
desenvolvimento lingüístico na modalidade
oral?
(A) Sim
(B) Não
68 - O seu desempenho oral foi avaliado do
ponto de vista do uso do dialeto culto padrão?
(A) Sim
(B) Não
No decorrer do curso de letras, você teve oportu-
nidade de:
69 - Apresentar oralmente os resultados de
pesquisas em eventos de iniciação científica?
(A) Sim
(B) Não
70 - Escrever trabalhos de cunho acadêmico,
individualmente ou em co-autoria com
professores, chegando a publicá-los em
periódicos, anais de eventos, jornais ou livros?
(A) Sim
(B) Não
71 - Escrever textos ficcionais, culminando com
a publicação em jornais, revistas ou livros?
(A) Sim
(B) Não
72 - Participar de eventos de extensão
(seminários, cursos, encontros, jornadas e
congressos) na área de Letras, por incentivo da
sua instituição de ensino?
(A) Sim
(B) Não
73 - Como tem sido desenvolvido o estágio
supervisionado no seu curso de Letras?
(A) De forma simulada em sala de aula.
(B) Em escolas de ensino fundamental e/ou médio,
com a supervisão direta da minha instituição.
(C) Em escolas de ensino fundamental e/ou médio,
sem a supervisão direta da minha instituição.
(D) Em empresas e organizações diversas.
(E) Não tem ocorrido.
Quais as suas perspectivas
futuras?
74 - Quanto ao exercício profissional, logo após
a conclusão deste curso, o que você pretende
fazer?
(A) Não pretendo trabalhar (nesse caso passe para
a questão 76).
(B) Pretendo procurar emprego na área de Letras.
(C) Já estou empregado na área de Letras e
pretendo continuar na mesma atividade.
(D) Pretendo começar a trabalhar ou continuar
trabalhando em outra área (nesse caso, passe para
a questão 76).
(E) Pretendo abrir negócio próprio na área de Letras.
75 - Qual a sua preferência para o exercício
profissional, dentro da área de Letras?
(A) Empregar-me como professor.
(B) Empregar-me como secretário, tradutor, revisor
ou outra função relacionada com a área de Letras.
(C) Abrir uma escola particular.
(D) Criar outras fontes de trabalho na área.
(E) Não pretendo trabalhar na área.
76 - Quanto aos estudos no ensino regular,
após a conclusão deste curso, o que você
pretende?
(A) Não fazer nenhum outro curso.
(B) Fazer outro curso de graduação.
(C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e
especialização.
(D) Fazer curso de mestrado e doutorado na área de
Letras.
(E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra
área.
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