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$&RPLVVmRGR&XUVR
GH-RUQDOLVPR
As diretrizes para o ENC/2000 de Jornalismo foram estabelecidas por uma comissão composta a
partir de indicações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), da Associação Brasileira
de Escolas de Comunicação Social (Abecom), da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação (Intercom) e da Comissão de Especialistas em Comunicação da Secretaria de Educação
Superior (SESu/MEC), com a atribuição de definir:
a) a abrangência e os objetivos do Exame de Jornalismo;
b) o perfil que se espera do graduando de Jornalismo;
c) os conteúdos e as habilidades a serem verificados no Exame de Jornalismo;
d) e todas as especificações e orientações necessárias à elaboração da prova para o ENC de
Jornalismo.
A Comissão de Jornalismo do ENC/2000 foi nomeada pelo Ministro de Estado da Educação, por
meio da Portaria n
o
1.561, de 27 de outubro de 1999, composta pelos seguintes professores:
Gerson Moreira Lima, da Universidade Católica de Santos e da Universidade Santa Cecília, de
Santos;
Jacques Alkalai Wainberg, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul;
José Salomão David Amorim, da Universidade de Brasília;
Luís Custódio da Silva, da Universidade Federal da Paraíba;
Nilson Lemos Lage, da Universidade Federal de Santa Catarina;
Ricardo Ferreira Freitas, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
Victor Israel Gentilli, da Universidade Federal do Espírito Santo.
$V'LUHWUL]HVSDUDR(1&GH
-RUQDOLVPR
As diretrizes são expressas nos objetivos específicos que a Comissão coloca para o ENC de
Jornalismo, no perfil que se espera dos egressos desses cursos de graduação, nas habilidades cujo
desenvolvimento esses cursos devem estar propiciando, nos conteúdos essenciais que os graduandos de
Jornalismo devem dominar ao final do curso, no formato da prova que será aplicada e nas recomendações
para sua elaboração.
2EMHWLYRV
a) contribuir para a avaliação dos Cursos de Jornalismo no Brasil e oferecer subsídios para ações
voltadas à melhoria da qualidade desses cursos;
b) verificar até que ponto os cursos estão proporcionando aos graduandos formação compatível
com o perfil e as habilidades definidas para o ENC de Jornalismo.

3HUILO
Toma-se como referência o perfil de um profissional com cultura ampla, curiosidade intelectual,
criatividade, domínio do idioma e das estruturas narrativas e expositivas aplicáveis às mensagens
jornalísticas, que apresente:
a) capacidade para perceber os fatos de interesse jornalístico, apurá-los e transformá-los em
mensagens para diferentes meios de comunicação;
b) capacidade para compreender, analisar, interpretar, explicar e contextualizar as informações
do mundo em que vive;
c) competência para atuar na área jornalística, em condições de produção, ritmo e periodicidade
similares às que se encontram no cotidiano da profissão;
d) capacidade de adaptar-se a diferentes situações de trabalho ou atuação;
e) capacidade para traduzir discursos e mediar, através da atuação jornalística, as relações
entre agentes sociais;
f) capacidade para elaborar críticas à mídia e propor alternativas;
g) compreensão dos mecanismos envolvidos no processo de recepção das mensagens e seu
impacto sobre os diversos setores da sociedade;
h) posição crítica e independente, no que diz respeito às relações de poder e a todas as
mudanças que ocorrem na sociedade;
i) formação ética social e profissional;
j) humildade diante do real e rigor na busca da verdade, aliados ao compromisso com a ética e
a cidadania;
k) capacidade para criticar, propor, planejar, executar, avaliar, bem como empreender projetos
na área de comunicação;
l) criatividade na experimentação de novas formas de processamento de informação, de novas
linguagens e veículos;
m) capacidade para trabalhar em equipe com profissionais e fontes de informação de qualquer
natureza;
n) competência para utilizar as tecnologias da informática e das telecomunicações para o
desempenho da atividade de jornalista;
o) conhecimentos quanto aos aspectos teóricos e metodológicos envolvidos no pensar e fazer
jornalístico;
p) capacidade de aplicação de conhecimento sociocultural e econômico na atividade jornalística.
+DELOLGDGHV
No decorrer do curso, o graduando deve desenvolver, com percepção do interesse jornalístico,
domínio do idioma (leitura, compreensão e redação) e das técnicas profissionais de redação e edição,
habilidades para:
a) apurar com rigor as informações e dados relevantes em diferentes áreas do conhecimento e
atuação humana;
b) utilizar os ângulos de interesse jornalístico na produção de mensagens;

c) formular questões e conduzir entrevistas;
d) codificar mensagens e editar matérias jornalísticas para meios impressos, audiovisuais e para
os novos suportes, utilizando recursos de informática;
e) investigar informações, produzir textos e editá-los em espaço e período de tempo limitados;
f) formular pautas e planejar coberturas;
g) identificar e equacionar problemas éticos de jornalismo;
h) lidar com situações novas, desconhecidas e inesperadas;
i) avaliar criticamente produtos, padrões e práticas vigentes no Jornalismo;
j) compreender e sistematizar os processos de produção jornalística;
k) elaborar projetos na área de comunicação;
l) aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no exercício da função de jornalista, em
particular na contextualização dos fatos.
&RQWH~GRV
a) Conteúdos Gerais: Fundamentos Teóricos necessários à compreensão do fenômeno
jornalístico: Teorias da Comunicação, Teorias das Linguagens, Teorias do Conhecimento,
Teorias da Cognição, Teorias do Jornalismo, Lógica; Conhecimentos necessários à prática do
Jornalismo nas áreas de História, Sociologia, Psicologia Social, Teoria Política, Economia,
Cultura Contemporânea, Filosofia da Ciência, considerando a realidade contemporânea
regional, nacional, e mundial;
b) Conteúdos Específicos: Técnicas de reportagem, entrevista e pesquisa jornalística; Técnicas
de redação e expressão jornalística; Fotojornalismo; Planejamento visual em Jornalismo;
Radiojornalismo; Telejornalismo; Recursos de edição e editoração em Jornalismo; Recursos
de informática aplicados à apuração e produção jornalística; Comunicação empresarial e
institucional, nas áreas pública e privada; Legislação e Direito da Informação; Ética em
Jornalismo.
)RUPDWRGD3URYD
A prova do ENC de Jornalismo de 2000, com 4 (quatro) horas de duração, teve 10 (dez) questões
discursivas, distribuídas em duas partes. A primeira com 4 (quatro) questões referentes a: a) produção de
um texto noticioso para rádio ou televisão; b) produção de uma reportagem para veículo impresso, de forma
contextualizada, a partir de dados fornecidos; c) planejamento de cobertura jornalística, dada uma situação
possível e para um veículo indicado; d) discussão dos aspectos éticos envolvidos em uma situação
apresentada. A segunda parte constou de 6 (seis) questões referentes aos conteúdos gerais e específicos.
5HFRPHQGDo}HV
Dentre as recomendações da Comissão para a elaboração da prova, destacam-se as seguintes:
a) Manter o foco no profissional de Jornalismo, aprofundando-o no conhecimento da teoria
aplicada ao Jornalismo.

b) Verificar, sempre, se o graduando conhece a técnica junto com a teoria aplicável à prática da
profissão.
c) Manter uma abordagem diversificada de conteúdos, entre os estabelecidos para o Exame.
d) Contextualizar as questões práticas na primeira parte da prova, dando oportunidade à
contribuição individual do graduando e à verificação de seus conhecimentos gerais, habilidades
de síntese, criatividade, talento e eficácia comunicativa.
e) Aprofundar, na segunda parte da prova, a especificidade técnica, sempre contextualizando as
questões e exigindo raciocínio e conhecimentos teóricos para respondê-las, evitando-se
aquelas que meçam somente memorização.
f) Conservar o rigor na correção quanto à redação, verificando a clareza, a concisão, a precisão,
a estruturação lógica e a correção gramatical dos textos.

6XEVtGLRVSDUD
,QWHUSUHWDomR
&DStWXOR GRV5HVXOWDGRV


,QWURGXomR
Para proceder à análise técnica da prova, é preciso esclarecer alguns conceitos que serão
mencionados na análise dos resultados. É preciso explicitar, primeiramente, que a análise foi realizada
computando-se VRPHQWH SURYDV YiOLGDV, retirando-se as provas em branco, ou seja, aquelas em que
nenhuma das questões foi respondida. Também são excluídas da análise as provas de alunos formados em
anos anteriores, que, segundo a Portaria n° 963/97, não são computadas na avaliação dos cursos.
A metodologia de análise da qualidade da prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo, o índice de fidedignidade e a caracterização das questões segundo os índices de facilidade e
de discriminação alcançados. Completam os elementos para a análise técnica dados referentes às
estatísticas básicas da prova como um todo e de cada uma das questões.
9DOLGDGHGH&RQWH~GR
Assegurar a validade de conteúdo de uma prova implica garantir que esse instrumento se constitui
amostra adequada dentro de um universo desejado de conhecimentos e habilidades.
Conforme o que preceitua Gronlund,
1
uma prova será tão mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra de conhecimentos e habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua validade de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de âmbito nacional, os procedimentos que visam
assegurar a validade de conteúdo do instrumento de medida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como referência, quanto aos conteúdos e habilidades a
serem verificados, deve ser representativo do que foi efetivamente ministrado aos graduandos das
diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) que se submetem ao Exame. Assim, a Comissão de Curso
que estabelece as diretrizes do ENC, entre as quais os conteúdos e habilidades a serem verificados, é
formada por docentes de diferentes regiões geográficas, com atuação em IES públicas e privadas.
Além desse cuidado com a composição da Comissão de Curso, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP) solicita das IES, para subsidiar a Comissão na tarefa de estabelecimento
das diretrizes, os projetos pedagógicos dos cursos a serem avaliados, que incluem seus objetivos e
aspectos dos conteúdos e habilidades propostos nos respectivos currículos, bem como o perfil
profissiográfico dos seus egressos. A par desses projetos pedagógicos, a Comissão tem, ainda, como
subsídios, sugestões enviadas por coordenadores de curso sobre conteúdos e habilidades a serem
avaliados.
Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão de Curso estabelece recomendações à Banca
Examinadora, encarregada de elaborar a prova, quanto à abordagem a ser dada no instrumento de
avaliação e à proporção de questões relativamente aos tópicos de conteúdo relacionados, para garantir a
validade da prova.
1
GRONLUND, Norman E. . New York : The Macmillan Company, 1971, p. 78.

Essa Banca Examinadora, tal qual a Comissão, é composta por professores com pós-graduação
VWULFWR VHQVX na área, atuantes no ensino de graduação, provenientes de diferentes regiões do País e de
instituições públicas e privadas.
A partir da relação de conteúdos e habilidades estabelecidos como diretrizes do Exame e das
recomendações para a elaboração da prova, a Banca Examinadora constrói uma tabela de especificação,
ferramenta básica que visa garantir a representatividade da amostra de conteúdos e habilidades
desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos graduandos. Trata-se de uma tabela de dupla
entrada, na qual se cruzam os tópicos de conteúdos e as habilidades e se registra o número de questões,
em termos de sua importância relativa na prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões conforme definido nessa tabela de especificação e
analisa, seleciona, aperfeiçoa as que compõem a prova em sua versão definitiva. A própria Banca, com a
assessoria de especialistas em medidas educacionais, julga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos
relativos ao seu formato e à sua consistência em relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de construção do instrumento, conforme descrito,
assegura a validade do conteúdo da prova, visto que o processo permite:
a) identificar comportamentos relevantes, representativamente amostrados,
b) identificar áreas de conteúdo, também representativamente amostradas.
2
Dessa forma, considera-se que a prova tem validade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os graduandos tivessem adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
ËQGLFHGH)LGHGLJQLGDGH
Foi estimado o índice de fidedignidade das questões da prova, a fim de caracterizá-la quanto à sua
capacidade de produzir resultados precisos. Para questões discursivas, como é o caso da prova de
Jornalismo, utiliza-se o Coeficiente Alpha de Cronbach.
3
Este índice é fortemente influenciado pela variância
de desempenho do grupo e pelo número de itens aplicados, sendo que quanto mais próximo de 1 (um),
maior precisão o instrumento possui.
ËQGLFHGH)DFLOLGDGH
O índice de facilidade de cada questão é representado, no caso de questões discursivas, pelo
resultado da divisão do número de pontos obtidos na questão por todos os respondentes pelo produto do
valor total da questão pelo número total de respondentes.
4
A escala utilizada para a classificação e posterior
2
VIANNA, Heraldo M. . São Paulo : IBRASA, 1973, p. 173.
3
FELDT, L. S., BRENNAN, R. L. Reliability. In: LINN R. L. (Ed.), 3. ed. New York : Macmillan. 1989, p. 105-
146.
4
UNIVERSITY OF LOWA, Evaluation and Examination Service. . (Tech. Bull.
nº 11) Iowa City.

análise do índice de facilidade foi adaptada de Lafourcade,
5
Pasquali
6
e Vianna.
7
As questões de dificuldade
média são aquelas que se encontram entre os índices 0,41 e 0,60. A partir de um índice igual ou menor que
0,40, a questão é considerada difícil ou muito difícil. Questões fáceis ou muito fáceis são as que alcançam
índice superior a 0,60.
ËQGLFHGH'LVFULPLQDomR
A discriminação refere-se ao poder de uma questão de diferenciar sujeitos que têm melhores
resultados daqueles cujo desempenho se caracteriza como mais deficiente. Uma questão muito fácil, por
exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável, porque quase todos os examinandos
conseguem acertá-la. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difícil, onde a grande
maioria erra.
Para se obter o índice de discriminação, procedeu-se inicialmente à separação dos indivíduos em
três grupos de desempenho: o grupo superior, constituído pelos 27% de graduandos cujos desempenhos
foram os mais elevados; o grupo intermediário, composto por 46% do total de graduandos; e o grupo
inferior, formado pelos 27% de graduandos com resultados mais baixos.
O índice de discriminação de cada uma das questões da prova foi calculado através da diferença
entre o índice de facilidade do grupo superior e o índice de facilidade do grupo inferior. Quanto mais
próximo o índice de discriminação de uma questão estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indicando
que houve mais acertos no grupo superior aqueles que alcançaram melhor desempenho do que no
grupo inferior aqueles que demonstraram desempenho mais fraco.
(VWDWtVWLFDV%iVLFDV
Para sintetizar os resultados obtidos em termos de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a mediana. A média aritmética é a soma das notas
obtidas por todos os alunos em uma determinada prova dividida pelo número de examinandos. A mediana é
o ponto que separa a distribuição das notas ao meio, isto é, 50% dos escores estão abaixo dela e 50%,
acima.
A média é uma medida menos estável, por ser afetada por notas muito baixas ou muito altas.
Utiliza-se a sua comparação com a mediana para se ter idéia de como ocorreu a distribuição das notas.
Assim, se numa determinada prova a média é mais baixa do que a mediana, presume-se que a maior parte
dos alunos alcançou notas altas; ao contrário, quando a média é maior do que a mediana, a interpretação a
ser dada é que a maior parte dos alunos obteve notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, também, as medidas de variabilidade dos resultados, para
saber se o grupo de alunos obteve resultados homogêneos ou heterogêneos. A medida de variabilidade
utilizada nesta análise é o desvio-padrão, que indica como as notas variam em relação à média. Quanto
maior a variabilidade dos resultados, maior é o desvio e mais heterogêneo é o grupo.
5
LAFOURCADE, Pedro D. . Buenos Aires : Kapelusz, 1969, p. 211.
6
PASQUALI, Luiz (org.). Medida psicométrica Luiz Pasquali. In: .
Brasília : Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB : INEP, 1996, p. 83.
7
VIANNA, Heraldo M. . São Paulo : IBRASA, 1973, p. 192.

Outras informações importantes referem-se às notas mínima e máxima alcançadas no grupo geral
e aos percentis 10 e 90 (P10 e P90), ou seja, as notas abaixo das quais estão 10% e 90% dos
desempenhos. Também foram assinalados os percentis 27 e 74 (P27 e P74), que separam os grupos
superior e inferior de desempenho.
$&RUUHomRGD3URYD
A correção das questões passa primeiramente por uma fase amostral, que consiste na correção de
uma amostra de provas, com o objetivo de verificar a pertinência do padrão de respostas esperado,
preliminarmente estabelecido pela banca, e homogeneizar a aplicação do critério de correção.
A constituição dessa amostra obedece aos critérios a seguir:
a) 1,5% de provas de graduandos de diferentes regiões geográficas; diferentes instituições,
diferentes dependências administrativas e de instituições que obtiveram diferentes
conceitos, no Exame anterior, quando não for a primeira participação;
b) 50 provas para as áreas em que o percentual de 1,5% for menor do que esse número,
obedecendo-se ao critério de heterogeneidade especificado no item acima.
Nessa fase são levantados dados de estatística básica (média, desvio-padrão, nota mínima, nota
máxima, entre outros), do desempenho geral e por questão. Os resultados amostrais são apresentados à
Comissão de Curso para discussão e ajuste do padrão de respostas proposto, e só então inicia-se a
correção propriamente.
Na correção atua uma equipe de professores com reconhecida experiência, tanto na sua área
específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para
garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas
analisam os padrões de resposta esperados e, em equipe, discutem cuidadosamente os critérios. Cada
dupla de avaliadores se responsabiliza pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior
consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evita-se,
dessa forma, também, a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influencie o
julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas é de tal forma elaborado que assegura o anonimato
do graduando e de sua instituição de origem, passando por rigorosos procedimentos de controle e
conferência.

$QiOLVH7pFQLFD
&DStWXOR GD3URYD


(VWDWtVWLFDV%iVLFDVGD3URYD
No processamento dos dados e análise técnica da prova de Jornalismo do ENC/2000, foram
consideradas válidas as provas de 4.187 graduandos. Para a análise técnica, foram desconsideradas as
provas em branco e as provas de graduados em anos anteriores.
O valor máximo da prova era de 100 (cem) pontos. A média obtida pelos graduandos foi 42,3,
levemente abaixo da mediana 43, o que significa que houve um número um pouco maior de alunos com
notas acima da média do que abaixo. O desvio-padrão foi de 17,7, com a nota mínima 0 (zero) e a máxima
93.
Observa-se que 10% dos graduandos alcançaram, no máximo, 18 pontos na prova e que apenas
outros 10% conseguiram acertar mais de 65% da prova. Os 27% de melhores desempenhos ficaram entre
55 e 93.
O índice de fidedignidade foi estimado em 0,71, podendo-se inferir que a prova se constituiu um
elemento de medida satisfatório.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
(VWDWtVWLFDV 3URYD
Número de graduandos 4.187
Média 42,3
Desvio-padrão 17,7
Nota Mínima 0,0
P10 18,0
Nota limite do grupo inferior (P27) 31,0
Mediana(P50) 43,0
Nota limite do grupo superior (P74) 55,0
P90 65,0
Nota Máxima 93,0
Índice de fidedignidade 0,71
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
A Figura 1 mostra a distribuição das notas dos graduandos na prova de Jornalismo do ENC/2000.
As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas intermediárias agrupadas
na faixa imediatamente superior.
Nota-se que, embora não tenha havido nenhum registro de nota 100 na prova, o percentual de
zeros foi irrisório. Observa-se, também, que quase 60% dos registros se concentraram nas faixas situadas
entre 40 e 60 pontos.

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGRVJUDGXDQGRVQDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
5
10
15
20
25
0 102030405060708090100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Considerando-se as estatísticas básicas por região, a média mais alta foi obtida pelos graduandos
da Região Sul 47,4, com desvio-padrão de 17,7. A menor média foi observada na Região Nordeste 39,
com desvio-padrão de 18,6.
A região com maior percentual de graduandos que responderam a prova foi a Sudeste (cerca de
62%), que ficou com a terceira melhor média, embora um pouco abaixo da nacional. Apenas as médias dos
graduandos das regiões Sul e Centro-Oeste ficaram acima da média nacional.
Os escores mais altos foram registrados nas Regiões Sul e Sudeste, as únicas em que também se
registrou a nota mínima 0 (zero).
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&SRUUHJLmR
(VWDWtVWLFDV 1RUWH 1RUGHVWH
6XO &HQWUR2HVWH
Número de graduandos 102 482 2.586 769 248
Média 39,8 39,0 41,3 47,4 44,3
Desvio-padrão 17,4 18,6 17,3 17,7 17,8
Nota Mínima 4,0 1,0 0,0 0,0 1,0
P10 14,0 13,0 18,0 22,0 20,0
P27 28,0 26,0 30,0 35,0 33,0
Mediana (P50) 38,0 39,0 42,0 49,0 46,0
P74 53,0 53,0 54,0 60,0 57,0
P90 61,0 63,0 63,0 69,0 67,0
Nota Máxima 74,0 86,0 92,0 93,0 85,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Comparando-se os dados por dependência administrativa da instituição de ensino, observa-se que
a média mais alta (47,2) ficou com os alunos das instituições públicas federais, que representam apenas
15% do total de graduandos que participaram do Exame. Das instituições privadas, provinha o maior

contingente de graduandos (cerca de 74%), que obtiveram a média 41,4, ligeiramente abaixo da média
nacional.
Note-se que a segunda melhor média (45,1) foi registrada nas instituições municipais, cujas notas
variaram entre 6 e 81, com desvio-padrão de 16,7. Considerando-se o universo dos alunos por dependência
administrativa da instituição de ensino, nas municipais observa-se o grupo com desempenho mais
homogêneo menor coeficiente de variação.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&SRUGHSHQGrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
(VWDWtVWLFDV )HGHUDO (VWDGXDO 0XQLFLSDO 3ULYDGD
Número de graduandos 634 280 208 3.065
Média 47,2 39,2 45,1 41,4
Desvio-padrão 18,9 19,9 16,7 17,1
Nota Mínima 0,0 1,0 6,0 0,0
P10 20,0 13,0 22,0 18,0
P27 36,0 25,0 33,0 30,0
Mediana (P50) 49,0 39,0 46,0 42,0
P74 61,0 55,0 57,0 54,0
P90 70,0 66,0 66,0 63,0
Nota Máxima 93,0 83,0 81,0 92,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Quando se comparam os dados por natureza da instituição, observa-se que a grande maioria dos
alunos que responderam a prova de Jornalismo do ENC/2000 são provenientes de universidades (71,4%),
grupo em que se registrou a média mais alta: 43,6, com 18 de desvio-padrão. A média mais baixa 36,1,
com desvio-padrão de 17,2 ficou entre os alunos de estabelecimentos isolados.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&SRUQDWXUH]DGDLQVWLWXLomR
(VWDWtVWLFDV 8QLYHUVLGDGH
&HQWUR
8QLYHUVLWiULR
)DFXOGDGHV
,QWHJUDGDV
(VWDEHOHFLPHQWR
,VRODGR
Número de graduandos 2.989 506 452 240
Média 43,6 40,6 39,0 36,1
Desvio-padrão 18,0 16,8 16,2 17,2
Nota Mínima 0,0 1,0 2,0 0,0
P10 19,0 18,0 16,0 14,5
P27 31,0 28,0 27,0 22,0
Mediana (P50) 44,0 41,0 40,0 36,0
P74 57,0 54,0 52,0 48,0
P90 67,0 62,0 60,0 58,0
Nota Máxima 93,0 79,0 83,0 81,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

$QiOLVHGDV4XHVW}HVGD3URYD
&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
A prova de Jornalismo do ENC/2000 consistia de 10 (dez) questões obrigatórias para todos os
graduandos, totalizando 100 (cem) pontos. Os conteúdos e habilidades, cujo domínio pelos graduandos o Exame
Nacional dos Cursos de Jornalismo pretendeu aferir nessas questões, estão dispostos na tabela a seguir.
7DEHOD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHVSUHGRPLQDQWHVQDVTXHVW}HVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
1
Cultura Contemporânea;
Técnicas de reportagem,
entrevista e pesquisa
jornalística; Técnicas de
redação e expressão
jornalística; Radiojornalismo;
Recursos de edição e
editoração em Jornalismo.
utilizar os ângulos de interesse jornalístico na produção
de mensagens;
codificar mensagens e editar matérias jornalísticas para
meios audiovisuais;
produzir textos e editá-los em espaço e período de
tempo limitados;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística;
aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no
exercício da função de jornalista, em particular na
contextualização dos fatos.
2
Cultura Contemporânea;
Técnicas de reportagem,
entrevista e pesquisa
jornalística;
Telejornalismo;
Recursos de edição e
editoração em Jornalismo.
utilizar os ângulos de interesses jornalístico na
produção de mensagens;
formular pautas e planejar coberturas;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística;
aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no
exercício da função de jornalista, em particular na
contextualização dos fatos;
formular questões e conduzir entrevistas;
investigar informações.
3
Ética em Jornalismo;
Técnicas de reportagem.
reconhecer a necessidade de apurar com rigor as
informações e dados relevantes;
identificar e equacionar problemas éticos de Jornalismo;
avaliar criticamente padrões e práticas vigentes no
Jornalismo.
4
Cultura Contemporânea;
Técnicas de reportagem,
entrevista e pesquisa
jornalística; Técnicas de
redação e expressão
jornalística;
Recursos de edição e
editoração em Jornalismo;
Conhecimentos necessários à
prática do Jornalismo nas
áreas de História, Teoria
Política, Economia, Sociologia,
Cultura Econômica.
utilizar os ângulos de interesse jornalístico na produção
de mensagens;
codificar mensagens e editar matérias jornalísticas para
meios impressos;
produzir textos e editá-los em espaço e período de
tempo limitados;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística;
aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no
exercício da função de jornalista, em particular na
contextualização dos fatos.
5
Fotojornalismo;
Planejamento visual em
Jornalismo;
Recursos de edição e
editoração em Jornalismo;
Teorias da Comunicação e
Teorias da Linguagem.
avaliar criticamente produtos, padrões e práticas
vigentes no Jornalismo;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística.

4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
6
Cultura Contemporânea;
Recursos de edição e
editoração em Jornalismo;
Recursos de Informática
aplicados à apuração e
produção jornalística.
avaliar criticamente produtos, padrões e práticas
vigentes no Jornalismo;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística;
aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no
exercício da função de jornalista, em particular na
contextualização dos fatos.
7
Teorias da Linguagem;
Teorias do Conhecimento;
Teorias da Cognição;
Teorias do Jornalismo;
Sociologia e Psicologia Social.
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística;
aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no
exercício da função de jornalista.
8
Técnicas de reportagem,
entrevista e pesquisa
jornalística.
reconhecer a necessidade de apurar com rigor as
informações e dados relevantes em diferentes áreas do
conhecimento e atuação humana;
avaliar criticamente padrões e práticas vigentes no
Jornalismo;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística;
aplicar conhecimentos de diferentes disciplinas no
exercício da função de jornalista, em particular na
contextualização dos fatos.
9
Teorias da Comunicação;
Lógica;
Teorias da Cognição.
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística.
10
Cultura Contemporânea;
Técnicas de reportagem,
entrevista e pesquisa
jornalística; Legislação e Direito
da Informação.
identificar e equacionar problemas éticos de Jornalismo;
avaliar criticamente padrões e práticas vigentes no
Jornalismo;
compreender e sistematizar os processos de produção
jornalística.
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
0pGLDVSRU4XHVWmR
Entre as questões da prova de Jornalismo, duas valiam 20 (vinte) pontos; duas, 10 (dez) pontos;
quatro, 7 (sete) pontos; e duas, 6 (seis) pontos, totalizando os 100 (cem) pontos. Para facilitar a análise, os
resultados de cada questão serão apresentados numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos.
Nessa escala, todas as questões apresentaram a nota mínima 0 (zero) e a máxima 100. A questão
10 foi a que apresentou média mais alta: 57,7, com desvio-padrão de 33,5. Nessa questão, envolvendo
conteúdos de &XOWXUD &RQWHPSRUkQHD, 7pFQLFDV GH UHSRUWDJHP HQWUHYLVWD H SHVTXLVD MRUQDOtVWLFD e
/HJLVODomRH'LUHLWRGD,QIRUPDomR, houve 10% de notas 0 (zero), mas houve também, pelo menos, 10% de
notas 100. A mediana foi 71,4, e a nota mais baixa do grupo superior foi 85,7.
Em seguida, vieram as questões 1, 2 e 3 da primeira parte da prova, com médias iguais a 52,2,
51,7 e 50,9, respectivamente, tendo pelo menos 10% dos alunos alcançado a nota máxima na questão 1,
que abordava 5DGLRMRUQDOLVPR.
Por outro lado, a questão com desempenho mais baixo foi a de número 9, com média de 17,2 e
desvio-padrão 26,8. Nessa questão, que envolvia conteúdos de 7HRULDVGD&RPXQLFDomR,/yJLFDe7HRULDV
GD&RJQLomR, a mediana foi igual a 0 (zero), observando-se aí o maior percentual de respostas em branco:
45,5%.

A questão 6, relativa a conteúdos de &XOWXUD&RQWHPSRUkQHD, 5HFXUVRVGHHGLomRHHGLWRUDomR em
Jornalismo e 5HFXUVRV GH,QIRUPiWLFDDSOLFDGRV j DSXUDomR H SURGXomR MRUQDOtVWLFD, foi a que apresentou
menor percentual de respostas em branco: 4,5%.
Cabe registrar que em duas questões (7 e 9) o desvio-padrão foi maior do que a média, o que
indica grande variabilidade em torno da média das notas atribuídas a essas questões.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&

Número de graduandos 4.187 4.187 4.187 4.187 4.187 4.187 4.187 4.187 4.187 4.187
Respostas em branco 12,9 16,2 6,3 33,7 8,1 4,5 29,4 5,8 45,5 11,9
Média 52,2 51,7 50,9 34,4 42,2 43,4 30,1 31,9 17,2 57,7
Desvio-padrão 32,9 31,5 23,0 29,2 23,7 23,5 31,5 19,1 26,8 33,5
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 20,0 0,0 0,0 16,7 0,0 0,0 0,0 0,0
P27 25,0 30,0 40,0 0,0 33,3 33,3 0,0 14,3 0,0 42,9
Mediana (P50) 55,0 60,0 50,0 40,0 50,0 33,3 28,6 28,6 0,0 71,4
P74 75,0 80,0 70,0 60,0 50,0 50,0 42,9 42,9 28,6 85,7
P90 100,0 90,0 80,0 70,0 66,7 83,3 71,4 57,1 57,1 100,0
Nota Máxima 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
'LVWULEXLomRGDVQRWDVSRUTXHVWmR
Nas figuras a seguir, tem-se a distribuição das notas de cada questão da prova de Jornalismo do
ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas
intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior. Em todas as distribuições, foi destacado o
percentual de respostas em branco, que, embora correspondam também a zero para o cálculo da média,
distinguem-se dos casos em que, mesmo respondendo, o aluno não conseguiu nenhum ponto na questão.
Observa-se que as questões 1 e 10 tiveram aproximadamente os mesmos percentuais de brancos,
zeros e notas 100. O que parece ter determinado a média mais elevada na questão 10 foram a baixa
incidência de registros abaixo dos 50 pontos e a maior concentração de notas nas faixas de 80 e 90 pontos.
Entre as questões da primeira parte da prova, a que apresentou o maior percentual de respostas
em branco foi a 4. No entanto, os alunos que responderam a essa questão obtiveram, em sua maioria,
notas entre 50 e 70 pontos, além de terem apresentado o menor percentual de nota 0 (zero) dessa prova
(sem levar em conta as respostas em branco).
Descontados os brancos, as questões que registraram os maiores percentuais de nota 0 (zero)
foram a 9, com cerca de 10%, e a 7, com cerca de 9%, o que certamente ocasionou terem sido essas as
questões com médias mais baixas. No caso da questão 9, isso foi ainda agravado pelo alto percentual de
respostas em branco.

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
5
10
15
20
25
30
35
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVQDTXHVWmRGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
ËQGLFHGH)DFLOLGDGHGDV4XHVW}HV
Predominaram na prova de Jornalismo do ENC/2000 as questões de dificuldade média, o que
coincide com a opinião dos graduandos, que, em sua grande maioria, consideraram a prova de dificuldade
média (segundo as respostas dadas no questionário de ,PSUHVV}HVVREUHD3URYD). Não houve nessa prova
nenhuma questão fácil ou muito fácil, nem tampouco questão muito difícil. Quatro das dez questões foram
classificadas como difíceis. A questão com índice de facilidade mais alto foi a 10.

7DEHOD
&ODVVLILFDomRGDVTXHVW}HVGDSURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&VHJXQGRRtQGLFHGHIDFLOLGDGH
Ë
QGLFHGD
)DFLOLGDGH
&ODVVLILFDomR 4XHVW}HV
> 0,85 Muito fácil
0,61 a 0,85 Fácil
0,41 a 0,60 Médio
1, 2, 3, 5, 6, 10
0,16 a 0,40 Difícil
4, 7, 8, 9
0,15 Muito difícil
)LJXUD
ËQGLFHGHIDFLOLGDGHGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDVGH-RUQDOLVPRGR(1&
0,5
0,5
0,5
0,4
0,4
0,4
0,3
0,3
0,2
0,6
0 0,2 0,4 0,6 0,8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
ËQGLFHGH'LVFULPLQDomRGDV4XHVW}HV
Todas as questões da prova de Jornalismo conseguiram separar os graduandos com melhor
desempenho daqueles cujo rendimento foi mais fraco, até mesmo a questão 9, a mais difícil da prova.
Como se pode observar na figura 13, a questão que mais discriminou foi a 1, seguida da 4 e da 2. A
questão 9, embora tenha sido a mais difícil da prova, não foi uma das que menos discriminaram. A que
menos discriminou foi a questão 8.

)LJXUD
ËQGLFHGHGLVFULPLQDomRGDVTXHVW}HVGLVFXUVLYDVGH-RUQDOLVPRGR(1&
0,6
0,5
0,3
0,6
0,3
0,3
0,4
0,2
0,3
0,4
0 0,2 0,4 0,6 0,8
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000


,PSUHVV}HVGRV
$OXQRVH$YDOLDomR
&DStWXOR GRV&RRUGHQDGRUHV


,PSUHVV}HVGRV*UDGXDQGRV
VREUHD3URYD
Ao final da prova, os alunos são convidados a responder a um breve questionário que visa colher
suas impressões sobre a prova realizada. Todos os 4.187 graduandos que fizeram a prova de Jornalismo
do ENC/2000 responderam a esse questionário. Os histogramas a seguir mostram os percentuais de
respostas a cada questão formulada, separando os dados por região geográfica.
,PSUHVV}HVVREUHD'LILFXOGDGH([WHQVmRH'XUDomRGD3URYD
A maioria dos graduandos de Jornalismo, em todas as regiões, considerou a prova de dificuldade
média. Dentre os que reputaram o exame como difícil (cerca de 20%), destacam-se os alunos da Região
Norte. Curiosamente, alunos dessa região e da Região Sul foram os que mais acharam a prova fácil.
Quanto à extensão da prova, cerca de 70% dos graduandos acharam-na longa ou muito longa.
Aparentemente contraditório é o percentual de alunos que, na questão seguinte, relativa ao tempo
destinado à resolução da prova, dizem que o tempo foi suficiente ou, até mesmo, mais do que suficiente:
cerca de 70%.
)LJXUD
*UDXGHGLILFXOGDGHGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRVGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito fácil Fácil Médio Difícil Muito difícil Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
([WHQVmRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRVGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Muito longa Longa Adequada Curta Muito curta Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
7HPSRGHVWLQDGRjUHVROXomRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRVGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Excessivo Pouco mais que
suficiente
Suficiente Quase suficiente Insuficiente Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
,PSUHVV}HVVREUHRV(QXQFLDGRVGD3URYD
Com relação aos enunciados da prova, cerca de metade dos graduandos considerou que a
maioria dos enunciados apresentava clareza e objetividade, além de informações suficientes para a
resolução da questão. Para pouco mais de 20% dos alunos, em todas as regiões, todos os enunciados
eram claros e objetivos.

)LJXUD
,QIRUPDo}HVIRUQHFLGDVHPFDGDTXHVWmRSDUDDUHVROXomRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRVGH
-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sempre
excessivas
Sempre
suficientes
Suficientes na
maioria das vezes
Suficientes
somente em
alguns casos
Sempre
insuficientes
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
&ODUH]DHREMHWLYLGDGHGRVHQXQFLDGRVGDVTXHVW}HVVHJXQGRRVJUDGXDQGRVGH-RUQDOLVPRGR
(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Sim, todas
apresentam
Sim, a maioria
apresenta
Sim, mas apenas
cerca de metade
apresenta
Não, poucas
apresentam
Não, nenhuma
apresenta
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

,PSUHVV}HVVREUHD$GHTXDomRGD3URYDDRV&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
Quase metade dos graduandos considerou a prova medianamente adequada para verificar os
conteúdos definidos para o Provão de Jornalismo, enquanto pouco mais de um terço disse o mesmo em
relação às habilidades.
Cerca de 20% dos graduandos acharam a prova totalmente adequada para avaliar os conteúdos.
Quanto à verificação das habilidades, mais de 30% deles consideraram a prova pouco adequada ou
totalmente inadequada. Observe-se que, em todas as regiões, há alunos que dizem desconhecer os
conteúdos e habilidades definidos para o Provão.
)LJXUD
$GHTXDomRGDSURYDQDYHULILFDomRGDVKDELOLGDGHVSUHWHQGLGDVVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
GH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Plenamente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço as
habilidades
definidas para o
Provão/2000
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
$GHTXDomRGDSURYDQDYHULILFDomRGRVFRQWH~GRVGHILQLGRVVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
GH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Totalmente
adequada
Medianamente
adequada
Pouco adequada Totalmente
inadequada
Desconheço os
conteúdos
definidos para o
Provão/2000
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
3UREOHPDV(QIUHQWDGRVDR5HVSRQGHUD3URYD
O problema mais freqüente encontrado pelos graduandos de todas as regiões, exceto a Norte, foi
a falta de motivação para responder à prova. Na Região Norte, o problema mais freqüente foi a abordagem
diferente dos conteúdos. Esse problema também foi encontrado por mais de 20% dos graduandos das
outras regiões. Note-se que, nas regiões Norte e Centro-Oeste, um alto percentual de alunos também
apontou a falta de espaço para responder às questões como o principal problema.

)LJXUD
3UREOHPDPDLVIUHTHQWHPHQWHHQIUHQWDGRDRUHVSRQGHUDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
GH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Desconhecimento
do conteúdo
Forma de
abordagem do
conteúdo
diferente daquela
a que estou
habituado
Falta de
motivação para
fazer a prova
Espaço
insuficiente para
responder às
questões
Não tive qualquer
tipo de
dificuldade para
responder à
prova
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
2SLQLmRVREUHR'HVHPSHQKRHPFDGD4XHVWmR
Quanto ao desempenho em cada questão, os alunos ficam divididos entre as várias opções de
resposta.
Com relação à questão 1, percentuais semelhantes (em torno de 20%) dizem que: os conteúdos
foram estudados de forma superficial e inadequada (percentuais maiores nas regiões Norte e Centro-
Oeste); ou não foram ensinados, mas foram estudados por conta própria (especialmente na Região
Nordeste); ou foram estudados com profundidade adequada (predominantemente na Região Sul). Na
questão 2, as respostas são semelhantes, com a diferença de que, em vez dos 20% que dizem terem sido
os conteúdos estudados com profundidade, registra-se esse percentual dos que afirmam que os conteúdos
nunca foram estudados. Essa resposta é a que predomina na questão 7.
Já na questão 5 destacam-se os que acharam que os conteúdos foram estudados de forma
superficial e inadequada (especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste), enquanto na 9 predominam
os que disseram que os conteúdos foram esquecidos por terem sido estudados há muito tempo. Nessa
questão, que ficou com a média mais baixa da prova, cerca de 20% dos alunos disseram nunca ter
estudado aqueles conteúdos.
Nas questões 3, 4, 6 e 8 também há um grande percentual de alunos que consideraram os
conteúdos estudados de forma superficial e inadequada, mas há, igualmente (exceto na questão 3),
percentuais equivalentes dos que dizem que os conteúdos foram estudados com profundidade. Quanto à
questão 3, essa parcela é menor (especialmente nas regiões Nordeste e Centro-Oeste). Nas questões 4, 6
e 8 destacam-se, entre os que estudaram os conteúdos com profundidade, os graduandos da Região Sul
(também da Sudeste na 6).
Na questão 10, para parcelas de alunos em torno de 20%, os conteúdos foram estudados com
profundidade, ou foram estudados superficialmente, ou foram estudados por conta própria, ou nunca foram
estudados.

)LJXUD
&RQWH~GRDERUGDGRQDTXHVWmRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRV
-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Não foi ensinado,
nunca o estudei
Não foi ensinado,
mas o estudei por
conta própria
Foi ensinado de
forma inadequada
ou superficial
Foi ensinado há
muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
profundidade
adequada e
suficiente
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
&RQWH~GRDERUGDGRQDTXHVWmRGDSURYDVHJXQGRRVJUDGXDQGRVGH-RUQDOLVPRGR(1&
0
10
20
30
40
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60
70
80
Não foi
ensinado, nunca
o estudei
Não foi
ensinado, mas o
estudei por
conta própria
Foi ensinado de
forma
inadequada ou
superficial
Foi ensinado há
muito tempo e
não me lembro
mais
Foi ensinado
com
profundidade
adequada e
suficiente
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
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GH-RUQDOLVPRGR(1&
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70
80
Não foi ensinado,
nunca o estudei
Não foi ensinado,
mas o estudei por
conta própria
Foi ensinado de
forma inadequada
ou superficial
Foi ensinado há
muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
profundidade
adequada e
suficiente
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Não foi ensinado,
nunca o estudei
Não foi ensinado,
mas o estudei por
conta própria
Foi ensinado de
forma inadequada
ou superficial
Foi ensinado há
muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
profundidade
adequada e
suficiente
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

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Não foi ensinado,
nunca o estudei
Não foi ensinado,
mas o estudei por
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Foi ensinado de
forma inadequada
ou superficial
Foi ensinado há
muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
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adequada e
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Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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80
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Não foi ensinado,
mas o estudei por
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Foi ensinado de
forma inadequada
ou superficial
Foi ensinado há
muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
profundidade
adequada e
suficiente
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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nunca o estudei
Não foi ensinado,
mas o estudei por
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forma inadequada
ou superficial
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muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
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adequada e
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Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

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Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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80
Não foi ensinado,
nunca o estudei
Não foi ensinado,
mas o estudei por
conta própria
Foi ensinado de
forma inadequada
ou superficial
Foi ensinado há
muito tempo e não
me lembro mais
Foi ensinado com
profundidade
adequada e
suficiente
Branco/inválidos
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

$YDOLDomRGD3URYDSHORV
&RRUGHQDGRUHVGH&XUVR
Após o Exame, foram enviados a cada um dos coordenadores de curso um exemplar da prova e
um questionário de avaliação. Pediu-se que, juntamente com os professores do curso, eles avaliassem a
prova aplicada, quanto a alguns aspectos gerais e, em seguida, quanto à adequação de cada uma das
questões, para aferir o conteúdo e a habilidade que o elaborador pretendeu nela verificar. O principal
objetivo desse questionário é colher subsídios para aprimoramento da prova. Dos 97 cursos de Jornalismo
que participaram do ENC/2000, 43 dos seus coordenadores dispuseram-se a enviar sua avaliação. Nas
tabelas apresentadas a seguir, tem-se a tabulação dessas respostas. Em todas as questões há um
pequeno percentual de respostas inválidas, ou seja, aquelas onde houve algum tipo de rasura que
prejudicou a leitura óptica. Nas questões de 1 a 7 esse percentual é de 2,3%.
$YDOLDomRGRV$VSHFWRV*HUDLV
Segundo a grande maioria dos coordenadores, a prova foi de dificuldade média, o que coincide
com a opinião da maioria dos graduandos. Também coincidem as opiniões de coordenadores e graduandos
quanto à extensão da prova: ambos, em sua maioria, consideraram-na longa.
Com relação ao tempo destinado à resolução da prova, os coordenadores dividem-se entre os que
o consideraram insuficiente e os que, ao contrário, julgaram-no suficiente (estes, a maior parte).
Os coordenadores, em sua maioria, consideraram, da mesma forma que os graduandos, que a
maior parte dos enunciados apresentava clareza e objetividade.
Quando perguntados sobre o problema maior que seus graduandos devem ter enfrentado ao
responder as questões da prova, os coordenadores dividiram-se entre os que consideraram que os
graduandos não tiveram problemas e os que disseram que os conteúdos foram estudados no curso com
uma abordagem diferente.
Com relação às habilidades, a maioria dos coordenadores achou que seus alunos não tiveram
problemas.
Observe-se, finalmente, que 60,5% dos coordenadores consideraram a prova bem adequada ao
projeto pedagógico desenvolvido nos cursos. Apenas 2,3% desenvolvem projetos pedagógicos diferentes
da proposta da prova.
7DEHOD
1tYHOGHGLILFXOGDGHGDSURYDSDUDRVJUDGXDQGRVVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Fácil 14,0
(B) Médio 81,4
(C) Difícil 2,3
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

7DEHOD
([WHQVmRGDSURYDFRPRXPWRGRVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Longa 72,1
(B) Adequada 25.6
(C) Curta 0,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
7HPSRGHVWLQDGRjUHVROXomRGDSURYDVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Insuficiente 44,2
(B) Suficiente 53,5
(C) Excessivo 0,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
(QXQFLDGRVGDVTXHVW}HVTXDQWRjFODUH]DHREMHWLYLGDGHVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Todos Apresentam 23,3
(B) A maioria apresenta 67,4
(C) Poucos apresentam 7,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
3UREOHPDPDLRUTXHRVJUDGXDQGRVSRGHPWHUHQIUHQWDGRSDUDUHVROYHUDSURYDHPUHODomRDRV
FRQWH~GRVDYDOLDGRVVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) A prova tem muitas questões que exigem conteúdos que não
constam na grade curricular do curso
4,7
(B) Os conteúdos foram ministrados no curso, mas com uma
abordagem diferente da que se pede na prova
46,5
(C) Os graduandos não devem ter tido dificuldades em relação a
esse aspecto
46,5
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
7DEHOD
3UREOHPDPDLRUTXHRVJUDGXDQGRVSRGHPWHUHQIUHQWDGRSDUDUHVROYHUDSURYDHPUHODomRjV
KDELOLGDGHVDYDOLDGDVVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHVGHFXUVR
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) A prova tem muitas questões que exigem habilidades não
desenvolvidas durante o curso
0,0
(B) A maioria das habilidades exigidas para resolução da prova foi
tratada no curso com uma abordagem diferente
30,2
(C) Os graduandos não devem ter tido dificuldades em relação a
esse aspecto
67,4
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

7DEHOD
$GHTXDomRGDSURYDHPUHODomRDRSURMHWRSHGDJyJLFRGHFDGDFXUVRVHJXQGRRVFRRUGHQDGRUHV
$OWHUQDWLYDV GHUHVSRVWDV
(A) Boa 60,5
(B) Regular 34,9
(C) Fraca 2,3
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
$QiOLVHGHFDGD4XHVWmRTXDQWRDRV&RQWH~GRVH+DELOLGDGHV
A segunda parte do questionário de avaliação da prova lista os conteúdos e as habilidades cuja
avaliação se pretendeu em cada questão e solicita aos coordenadores que analisem a adequação da
questão para verificar aquele conteúdo e aquela habilidade. Marcaram a alternativa A os que
consideraram a questão adequada para avaliar os conteúdos ou habilidades indicados; a alternativa B os
que acharam essa adequação apenas parcial; a alternativa C os que avaliaram a questão como
inadequada.
A maioria dos coordenadores, em quase todas as questões (marcadamente na 8 e na 10),
acreditam que os conteúdos e habilidades propostos foram adequadamente avaliados na questão.
A questão 7, relativa a Teorias da Linguagem, do Conhecimento, da Cognição e do Jornalismo e a
Sociologia e Psicologia Social, foi, ao mesmo tempo, aquela em que maior percentual de alunos declarou
nunca ter estudado aqueles conteúdos e a que os coordenadores menos consideraram adequada para
avaliar os conteúdos e habilidades propostos.
Entretanto, a questão que maior percentual de coordenadores (16,3%) declarou totalmente
inadequada em relação aos conteúdos foi a 6. E aquela com maior percentual de discordância (18,6%)
quanto à adequação para verificar as habilidades foi a 9. A única questão que nenhum coordenador
considerou inadequada para avaliar os conteúdos foi a 1.

7DEHOD
5HVSRVWDVGRVFRRUGHQDGRUHVHPFDGDDOWHUQDWLYDGDVTXHVW}HVTXHDYDOLDPFDGDTXHVWmRGD
SURYDGH-RUQDOLVPRGR(1&
4XHVW}HV $VSHFWRVDYDOLDGRV $ % & ,19
Conteúdo
60,5 39,5 0,0 0,0
Habilidade
53,5 34,9 7,0 4,7
Conteúdo
53,5 39,5 7,0 0,0
Habilidade
55,8 34,9 4,7 4,7
Conteúdo
69,8 27,9 2,3 0,0
Habilidade
69,8 25,6 4,7 0,0
Conteúdo
60,5 25,6 11,6 2,3
Habilidade
69,8 20,9 9,3 0,0
Conteúdo
55,8 32,6 11,6 0,0
Habilidade
69,8 23,3 7,0 0,0
Conteúdo
53,5 30,2 16,3 0,0
Habilidade
48,8 39,5 11,6 0,0
Conteúdo
44,2 39,5 14,0 2,3
Habilidade
46,5 44,2 9,3 0,0
Conteúdo
76,7 16,3 7,0 0,0
Habilidade
72,1 16,3 9,3 2,3
Conteúdo
55,8 30,2 14,0 0,0
Habilidade
46,5 34,9 18,6 0,0
Conteúdo
72,1 23,3 2,3 2,3
Habilidade
74,4 23,3 2,3 0,0
9
10
5
6
7
8
1
2
3
4
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

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