Relatório-Síntese 2000 ANEXO Engenharia Mecânica
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d)
Qualquer combinação de três das variáveis abaixo será aceita:
- diâmetro dos laminadores;
- coeficiente de atrito entre chapa e cilindros;
- tensão de escoamento do material dos cilindros laminadores;
- módulo de elasticidade do material dos cilindros laminadores;
- rigidez do laminador. (valor: 3,0 pontos)
Obs.: Outras variáveis pertinentes ao processo serão aceitas.
Padrão de Resposta Esperado:
Considerando-se apenas os regimes de corte do processo de usinagem:
a) Regime (i). Em termos teóricos a rugosidade superficial, considerando-se a igualdade de inúmeros outros fatores, é
diretamente proporcional ao quadrado do avanço e inversamente proporcional ao raio de quina da ferramenta. Em
condições normais de usinagem, as curvas obtidas experimentalmente são muito aderentes às teóricas.
(valor: 2,0 pontos)
b) Regime (i). Constata-se, em geral, que profundidades de corte maiores e avanços menores aumentam a vida da
ferramenta de corte, independentemente do material da ferramenta de corte e do material a ser usinado. De forma
elementar isso é justificado pela maior área de dissipação e menor quantidade de calor gerado por causa das menores
cargas por unidade de superfície. (valor: 2,0 pontos)
c) 1ª alternativa de resposta
Vamos supor os seguintes dados complementares que poderiam ser adotados por ser este um problema "aberto" de
engenharia:
Velocidade de corte Vc = 100 m/min
Ângulo de posição da ferramenta 90°. Profundidade de corte (ap) fica igual ao comprimento de corte (b) e o avanço (f)
fica igual à espessura de corte (h).
Constantes de Kienzle Ks1 = 200 e (1-z) = 0,8 (supondo que o eixo seja de aço)
Com estes dados a potência Nc pode ser calculada por:
Nc = [Ks1 . b . (h)
(1-z)
. Vc] / [60 . 75]
Substituindo os valores numéricos dados e adotados, teremos:
(i) Nc = [200 . 2,8 . 0,5
0,8
. 100] / [60 . 75] =
= [200 . 2,8 . 0,6 . 100] / [60 . 75] = 7,1 [cv]
(ii) Nc = [200 . 0,5 . 2,8
0,8
. 100] / [60 . 75] =
[200 . 0,5 . 2,3 . 100] / [60 . 75] = 5,1 [cv]
Observa-se que a análise do problema está centrada no produto [b . h]. Para a situação criada, além da potência depender
linearmente de [b], a influência do avanço sobre a potência é fazendo-a crescer (por ser menor do que 1).
ou
2ª alternativa de resposta
Se pensarmos em termos da pressão específica de corte, a conclusão é a mesma, pois, quando mantemos a área da
seção de corte constante, o menor avanço significa maior valor da pressão específica de corte, resultando em maior força
de corte e, conseqüentemente, maior potência.
Desta forma, a mais alta corrente elétrica deve ocorrer no regime (i). A corrente medida, considerada a seção de corte
constante, porém variando apenas os valores de profundidade de corte e avanço (mantidos todos os demais parâmetros
constantes), dependerá apenas dos valores resultantes da força de corte. Esta é calculada pelo produto da pressão
específica de corte pela área da seção de corte. Como a pressão específica de corte cresce com a queda do avanço,