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(QJHQKDULD(OpWULFDSDUDR
(1&
As diretrizes para o ENC/2000 de Engenharia Elétrica foram estabelecidas por comissão, composta a
partir de indicações do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), do Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia (Abenge) e da
Comissão de Especialistas em Engenharia da Secretaria de Educação Superior (SESu/MEC) com a atribuição
de definir:
a) a abrangência e os objetivos do Exame de Engenharia Elétrica;
b) o perfil que se espera do graduando de Engenharia Elétrica;
c) os conteúdos e habilidades a serem verificados no Exame de Engenharia Elétrica;
d) e todas as especificações e orientações necessárias à elaboração da prova para o Exame
Nacional dos Cursos de Engenharia Elétrica.
A Comissão de Engenharia Elétrica do ENC/2000 foi nomeada pelo Ministro de Estado da
Educação, por meio da Portaria n
o
1.564, de 27 de outubro de 1999, composta pelos seguintes professores:
Germano Lambert Torres, da Escola Federal de Engenharia de Itajubá;
José Sidnei Colombo Martini, da Universidade de São Paulo;
Nival Nunes de Almeida, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;
Mário de Souza Araújo Filho, da Universidade Federal da Paraíba Campina Grande;
Renato Carlson, da Universidade Federal de Santa Catarina;
Renato Machado Brito, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
Yaro Burian Júnior, da Universidade Estadual de Campinas.
$V'LUHWUL]HVSDUDR(1&GH
(QJHQKDULD(OpWULFD
As diretrizes são expressas em objetivos específicos que a Comissão coloca para o Exame dos
Cursos de Engenharia Elétrica, o perfil que se espera dos egressos desses cursos de graduação, as
habilidades cujo desenvolvimento esses cursos devem estar propiciando, os conteúdos essenciais que os
graduandos de Engenharia Elétrica devem dominar ao final do curso, o formato da prova que será aplicada
e recomendações para sua elaboração.

2EMHWLYRV
a) contribuir para a avaliação da qualidade dos cursos de graduação em Engenharia Elétrica,
observando as habilidades dos graduandos nas diversas áreas específicas e sua visão sobre
as questões humanísticas, éticas e ambientais;
b) avaliar a qualidade da formação do engenheiro eletricista, através da verificação das suas
habilidades na solução de problemas da área;
c) fomentar a melhoria e a modernização dos cursos de Engenharia Elétrica, visando à formação
de um engenheiro para os novos desafios tecnológicos e sociais;
d) contribuir para sinalizar à sociedade o nível relativo da qualidade dos cursos de Engenharia
Elétrica ofertados pelas diversas instituições de ensino do País.
3HUILO
a) sólida formação básica e profissional geral, incluindo aspectos humanísticos, sociais, éticos e
ambientais;
b) capacidade para resolver problemas concretos, modelando situações reais, promovendo
abstrações e adequando-se a novas situações;
c) capacidade de análise de problemas e síntese de soluções, integrando conhecimentos
multidisciplinares;
d) capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnica e economicamente
competitivas;
e) capacidade de absorver novas tecnologias e de visualizar com criatividade novas aplicações
para a Engenharia Elétrica;
f) capacidade de comunicação e liderança para trabalhar em equipes multidisciplinares;
g) consciência da necessidade de contínua atualização profissional;
h) capacidade de empreender para promover mudanças na sociedade.
+DELOLGDGHV
a) equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando conhecimentos de
Eletricidade, Matemática, Física, Química e Informática, com propostas de soluções
adequadas e eficientes;
b) criar e utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos;
c) coordenar, planejar, implantar e fazer a manutenção de sistemas na área de Engenharia
Elétrica;
d) analisar novas situações, relacionando-as com outras anteriormente conhecidas;
e) aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
f) comunicar-se oral, escrita e visualmente;
g) avaliar os aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais em situações de Engenharia;
h) apresentar visão crítica de ordem de grandeza, leitura, interpretação e expressão por meio de
gráficos.

&RQWH~GRV
a) Matérias de Formação Básica: Matemática, Física, Química, Mecânica, Informática,
Eletricidade, Resistência dos Materiais e Fenômenos de Transporte;
b) Matérias de Formação Geral: Administração, Humanidades e Ciências Sociais, Economia e
Ciências do Meio Ambiente;
c) Matérias de Formação Profissional Geral: Circuitos Elétricos, Eletromagnetismo, Eletrônica,
Materiais Elétricos, Conversão de Energia, Controles e Servomecanismos;
d) Matérias de Formação Profissional Específica (conforme a ênfase do curso):
1) Eletrotécnica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia, Análise de Sistemas
de Potência, Instalações Elétricas, Máquinas Elétricas, Acionamentos Elétricos e
Eletrônica Industrial;
2) Eletrônica Eletrônica Analógica, Eletrônica Digital, Dispositivos Semicondutores,
Microeletrônica, Instrumentação Eletrônica e Processamento de Sinais;
3) Telecomunicações Princípios de Comunicações, Propagação, Antenas,
Microondas, Sistemas de Comunicações, Redes de Comunicações, Telefonia e
Comunicação de Dados;
4) Computação Fundamentos de Telemática, Arquitetura de Computadores,
Organização de Sistemas Digitais, Microcomputadores, Sistemas Operacionais,
Software Básico, Linguagens e Técnicas de Programação, Engenharia de Software e
Redes de Computadores;
5) Automação e Controle Controle de Processos, Automação de Sistemas, Informática
Industrial, Sistemas de Produção, Desenvolvimento, Estruturação, Integração e
Avaliação de Sistemas.
)RUPDWRGD3URYD
A prova, com 4 (quatro) horas de duração, foi concebida em duas partes: a primeira, valendo 70
(setenta) pontos, com 7 (sete) questões abertas, comuns e obrigatórias a todos os graduandos; a segunda
parte, valendo 30 (trinta) pontos, com 15 (quinze) questões abertas, das quais cada graduando responde 3
(três) à sua livre escolha. A primeira parte da prova abrange as matérias de Formação Básica, Geral e
Profissional Geral, enquanto a segunda abrange as matérias de Formação Profissional Específica,
apresentando 3 (três) questões para cada uma das cinco ênfases do curso.
5HFRPHQGDo}HV
Dentre as recomendações da Comissão para a elaboração da prova, destacam-se as seguintes:
a) Evitar questões puramente numéricas ou que simplesmente testem a habilidade de manejo ou
potencialidade da calculadora.
b) Promover a integração de conteúdos de formação básica e geral a questões de formação
profissional.

c) Organizar questões nas quais os alunos possam dar respostas criativas.
d) Elaborar questões em que faltem ou sobrem dados, de modo que o aluno seja induzido a
estimar ou selecionar os dados de que precisa para trabalhar cada questão.
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SDUD,QWHUSUHWDomR
&DStWXOR GRV5HVXOWDGRV


,QWURGXomR
Para proceder à análise técnica da prova, é preciso esclarecer alguns conceitos que serão
mencionados na análise dos resultados. É preciso explicitar, primeiramente, que a análise foi realizada
computando-se VRPHQWH SURYDV YiOLGDV, retirando-se as provas em branco, ou seja, aquelas em que
nenhuma das questões foi respondida. Também são excluídas da análise as provas de alunos formados em
anos anteriores, que, segundo a Portaria n
o.
963/97, não são computadas na avaliação dos cursos.
A metodologia de análise da qualidade da prova aplicada envolveu a verificação de sua validade
de conteúdo, o índice de fidedignidade e a caracterização das questões segundo os índices de facilidade e
de discriminação alcançados. Completam os elementos para a análise técnica dados referentes às
estatísticas básicas da prova como um todo e de cada uma das questões.
Vale esclarecer que, no caso das questões optativas da prova de Engenharia Elétrica (questões 8
a 22), os índices de facilidade e discriminação não foram calculados, por não se aplicarem a questões
opcionais, que são respondidas por subconjuntos diferentes de graduandos, o que impede uma análise
coerente dos aspectos mencionados.
9DOLGDGHGH&RQWH~GR
Assegurar a validade de conteúdo de uma prova implica garantir que esse instrumento constitui-se
amostra adequada dentro de um universo desejado de conhecimentos e habilidades.
Conforme o que preceitua Gronlund,
1
uma prova será tão mais adequada quanto maior for a
representatividade da amostra de conhecimentos e habilidades selecionada. Nesse sentido, a principal
qualidade a se exigir do instrumento é a sua validade de conteúdo.
No caso do ENC, em que a prova aplicada é de âmbito nacional, os procedimentos que visam
assegurar a validade de conteúdo do instrumento de medida são os descritos a seguir.
Em primeiro lugar, o universo tomado como referência, quanto aos conteúdos e habilidades a
serem verificados, deve ser representativo do que foi efetivamente ministrado aos graduandos das
diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) que se submetem ao Exame. Assim, a Comissão de Curso
que estabelece as diretrizes do ENC, entre as quais os conteúdos e habilidades a serem verificados, é
formada por docentes de diferentes regiões geográficas, com atuação em IES públicas e privadas.
Além desse cuidado com a composição da Comissão de Curso, o Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (Inep) solicita das IES, para subsidiar a Comissão na tarefa de estabelecimento
das diretrizes, os projetos pedagógicos dos cursos a serem avaliados, que incluem seus objetivos e
aspectos dos conteúdos e habilidades propostos nos respectivos currículos, bem como o perfil
profissiográfico dos seus egressos. A par desses projetos pedagógicos, a Comissão tem, ainda, como
subsídios, sugestões enviadas por coordenadores de curso sobre conteúdos e habilidades a serem
avaliados.
1
GRONLUND, Norman E. . New York : The Macmillan Company, 1971, p. 78.

Fixadas as diretrizes para o ENC, a Comissão de Curso estabelece recomendações à Banca
Examinadora, encarregada de elaborar a prova, quanto à abordagem a ser dada no instrumento de
avaliação e à proporção de questões relativamente aos tópicos de conteúdo relacionados, para garantir a
validade da prova.
Essa Banca Examinadora, tal qual a Comissão, é composta por professores com pós-graduação
VWULFWR VHQVX na área, atuantes no ensino de graduação, provenientes de diferentes regiões do País e de
instituições públicas e privadas.
A partir da relação de conteúdos e habilidades estabelecidos como diretrizes do Exame e das
recomendações para a elaboração da prova, a Banca Examinadora constrói uma tabela de especificação,
ferramenta básica que visa garantir a representatividade da amostra de conteúdos e habilidades
desenvolvidos no processo de ensino-aprendizagem dos graduandos. Trata-se de uma tabela de dupla
entrada, na qual se cruzam os tópicos de conteúdos e as habilidades e se registra o número de questões,
em termos de sua importância relativa na prova como um todo.
A Banca Examinadora elabora questões conforme definido nessa tabela de especificação e
analisa, seleciona, aperfeiçoa as que compõem a prova em sua versão definitiva. A própria Banca, com a
assessoria de especialistas em medidas educacionais, julga e aperfeiçoa as questões quanto aos aspectos
relativos ao seu formato e à sua consistência em relação aos conteúdos e habilidades definidos.
O procedimento de concepção do Exame e de construção do instrumento, conforme descrito, assegura
a validade do conteúdo da prova, visto que o processo permite:
1. identificar comportamentos relevantes, representativamente amostrados;
2. identificar áreas de conteúdo, também representativamente amostradas.
2
Dessa forma, considera-se que a prova tem validade de conteúdo, no sentido de que ela reflete o
universo de conhecimentos e habilidades que se espera que os graduandos tenham adquirido após sua
experiência educacional em nível de graduação.
ËQGLFHGH)LGHGLJQLGDGH
Foi estimado o índice de fidedignidade da prova, a fim de caracterizar o teste quanto à sua
capacidade de produzir resultados precisos. Para questões discursivas, como é o caso da prova de
Engenharia Elétrica, utiliza-se o Coeficiente Alpha de Cronbach.
3
Este índice é fortemente influenciado pela
variância de desempenho do grupo e pelo número de itens aplicados, sendo que, quanto mais próximo de 1
(um), maior precisão o instrumento possui.
2
VIANNA, Heraldo M. . São Paulo : IBRASA, 1973, p. 173.
3
FELDT, L.S., BRENNAN, R.L. Reliability. In: Linn R. L. (Ed.). . 3. ed. New York: Macmillan. 1989, p. 105-
146.

ËQGLFHGH)DFLOLGDGH
O índice de facilidade de cada questão é representado pelo resultado da divisão do Q~PHUR GH
SRQWRV REWLGRV QD TXHVWmR SRU WRGRV RV UHVSRQGHQWHV pelo produto do YDORU WRWDO GD TXHVWmR pelo
Q~PHUR WRWDO GH UHVSRQGHQWHV.
4
A escala utilizada para a classificação e posterior análise do índice de
facilidade foi adaptada de Lafourcade,
5
Pasquali
6
e Vianna.
7
As questões de dificuldade média são aquelas
que se encontram entre os índices 41 e 60. A partir de um índice igual ou menor que 40, a questão é
considerada difícil ou muito difícil. Questões fáceis ou muito fáceis são as que alcançam índice superior a 60
ËQGLFHGH'LVFULPLQDomR
A discriminação refere-se ao poder de uma questão de diferenciar sujeitos que têm melhores
resultados daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais deficiente. Uma questão muito fácil, por
exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável porque quase todos os examinandos
conseguem acertá-la. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difícil, onde a grande
maioria erra.
Para se obter o índice de discriminação, procedeu-se inicialmente à separação dos indivíduos em
três grupos de desempenho: o grupo superior, constituído pelos 27% de graduandos cujos desempenhos
foram os mais elevados; o grupo intermediário, composto por 46% do total de graduandos; e o grupo
inferior, formado pelos 27% de graduandos com resultados mais baixos.
O índice de discriminação de cada uma das questões da prova foi calculado através da diferença
entre o índice de facilidade do grupo superior e o índice de facilidade do grupo inferior. Quanto mais
próximo o índice de discriminação de uma questão estiver de 1 (um), mais discriminativa ela é, indicando
que houve mais acertos no grupo superior (aqueles que alcançaram melhor desempenho) do que no grupo
inferior (aqueles que demonstraram desempenho mais fraco).
(VWDWtVWLFDV%iVLFDV
Para sintetizar os resultados obtidos em termos de desempenho, utilizam-se medidas de tendência
central, sendo as mais comuns a média aritmética e a mediana. A média aritmética é a soma das notas
obtidas por todos os alunos em uma determinada prova, dividida pelo número de examinandos. A mediana é o
ponto que separa a distribuição das notas ao meio, isto é, 50% dos escores estão abaixo e 50% acima dela.
A média é uma medida menos estável, por ser afetada por notas muito baixas ou muito altas.
Utiliza-se a sua comparação com a mediana para se ter idéia de como ocorreu a distribuição das notas.
Assim, se numa determinada prova a média é mais baixa do que a mediana, presume-se que a maior parte
4
UNIVERSITY OF LOWA. Evaluation and Examination Service. . (Tech. Bull. nº
11) Iowa City.
5
LAFOURCADE, Pedro D. . Buenos Aires: Kapelusz, 1969, p. 211
6
PASQUALI, Luiz (org.). Luiz Pasquali. In: .
Brasília : Laboratório de Pesquisa em Avaliação e Medida/Instituto de Psicologia/UnB: INEP, 1996, p.83
7
VIANNA, Heraldo M. . São Paulo : IBRASA, 1973, p.192

dos alunos alcançou notas altas. Ao contrário, quando a média é maior do que a mediana, a interpretação a
ser dada é que a maior parte dos alunos obteve notas baixas.
Na análise das provas consideram-se, também, as medidas de variabilidade dos resultados, para
saber se o grupo de alunos obteve resultados homogêneos ou heterogêneos. A medida de variabilidade
utilizada nesta análise é o desvio-padrão, que indica como as notas variam em relação à média. Quanto
maior a variabilidade dos resultados, maior é o desvio e mais heterogêneo é o grupo.
Outras informações importantes referem-se às notas mínima e máxima alcançadas no grupo geral
e aos percentis 10 e 90 (P10 e P90), ou seja, as notas abaixo das quais estão 10% e 90% dos
desempenhos. Também foram assinalados os percentis 27 e 74 (P27 e P74), que separam os grupos
superior e inferior de desempenho.
$&RUUHomRGD3URYD
A correção das questões passa primeiramente por uma fase amostral, que consiste na correção de
uma amostra de provas, com o objetivo de verificar a pertinência do padrão de respostas esperado,
preliminarmente estabelecido pela banca, e homogeneizar a aplicação do critério de correção.
A constituição dessa amostra obedece aos critérios a seguir:
a) 1,5% de provas de graduandos de diferentes regiões geográficas, diferentes instituições,
diferentes dependências administrativas e de instituições que obtiveram diferentes conceitos
no Exame anterior, quando não for a primeira participação;
b) 50 provas para as áreas em que o percentual de 1,5% for menor do que esse número,
obedecendo-se ao critério de heterogeneidade especificado no item acima.
Nessa fase são levantados dados de estatística básica (média, desvio-padrão, nota mínima, nota
máxima, entre outros), do desempenho geral e por questão. Os resultados amostrais são apresentados à
Comissão de Curso, para discussão e ajuste do padrão de respostas proposto, e, somente então, inicia-se a
correção propriamente.
Na correção, atua uma equipe de professores com reconhecida experiência tanto na sua área
específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para
garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas
analisam os padrões de resposta esperados e, em equipe, discutem cuidadosamente os critérios. Cada
dupla de avaliadores se responsabiliza pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior
consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evita-se,
dessa forma, também, a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influencie o
julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas é de, tal forma, elaborado que assegura o
anonimato do graduando e de sua instituição de origem, passando por rigorosos procedimentos de controle
e conferência.
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$QiOLVH7pFQLFD
&DStWXOR GD3URYD


(VWDWtVWLFDV%iVLFDVGD3URYD
No processamento dos dados e análise técnica da prova de Engenharia Elétrica do ENC 2000
foram consideradas válidas as provas de 4.154 graduandos. Para a análise técnica, foram desconsideradas
as provas em branco e as provas de graduados em anos anteriores.
O valor máximo da prova era de 100 (cem) pontos. A média obtida pelos graduandos foi 32, e a
mediana, 29,5, indicando que houve, portanto, maior número de notas abaixo da média. O desvio-padrão foi
de 18,2, com a nota mínima 0 (zero) e a máxima 96,5.
Observa-se que apenas 27% dos graduandos alcançaram resultados iguais ou superiores a 43,5
e que menos de 10% tiveram notas superiores a 60.
O índice de fidedignidade da prova foi estimado em 0,7, podendo-se inferir que a prova constituiu-
se um elemento de medida bastante satisfatório.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
(VWDWtVWLFDV 3URYD
Número de graduandos 4.154
Média 32,0
Desvio-padrão 18,2
Nota Mínima 0,0
P10 10,0
P27 (Nota limite do grupo inferior) 18,5
Mediana (P50) 29,5
P74 (Nota limite do grupo superior) 43,5
P90 58,0
Nota Máxima 96,5
Índice de fidedignidade 0,7
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
A figura 1 mostra a distribuição das notas dos graduandos na prova de Engenharia Elétrica do
ENC/2000. As faixas de notas são apresentadas em intervalos de dez pontos, sendo as notas
intermediárias agrupadas na faixa imediatamente superior. Observa-se que mais de 40% das notas ficaram
concentradas nas faixas de 20 e 30 pontos e que tanto o percentual de notas nas faixas acima de 80 pontos
como o de notas 0 (zero) foi muito baixo.

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGRVJUDGXDQGRVQDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
5
10
15
20
25
0 102030405060708090100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Comparando-se os dados por região, observa-se que 71,5% das provas válidas foram de
graduandos da Região Sudeste, mas a média mais alta 36,1, com 18,8 de desvio-padrão foi alcançada
pelos graduandos da Região Sul, seguidos pelos da Região Nordeste, que obtiveram 35,7 de média, com
um desvio-padrão de 18,9. Das demais regiões, nenhuma alcançou média acima da média nacional. O
desempenho mais alto, no entanto, ficou na Região Sudeste: 96,5. Em todas as regiões registrou-se a nota
mínima 0 (zero).
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&SRUUHJLmR
(VWDWtVWLFDV 1RUWH 1RUGHVWH
6XO &HQWUR2HVWH
Número de graduandos 153 352 2.971 517 161
Média 25,2 35,7 31,4 36,1 29,6
Desvio-padrão 17,5 18,9 17,8 18,8 18,6
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 6,0 9,5 10,5 13,0 7,5
P27 12,0 23,0 18,0 21,0 15,0
Mediana 20,5 33,5 28,5 35,0 26,5
P74 36,0 47,0 42,5 48,5 43,0
P90 51,5 63,0 56,5 62,0 56,5
Nota Máxima 75,5 90,0 96,5 86,5 81,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

Comparando-se os dados por dependência administrativa da instituição de ensino, verifica-se que
cerca de 47% das provas válidas foram de graduandos de instituições privadas, seguindo-se as instituições
federais, com cerca de 36% dos que fizeram a prova. A média mais alta, entretanto, foi obtida pelos
graduandos das instituições estaduais: 39,4, com desvio-padrão de 19,9. As instituições municipais e
privadas ficaram com médias abaixo da média nacional. A nota máxima mais elevada, 96,5, foi alcançada
por graduandos de instituições públicas federais.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&SRUGHSHQGrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
(VWDWtVWLFDV )HGHUDO (VWDGXDO 0XQLFLSDO 3ULYDGD
Número de graduandos 1.498 608 111 1.937
Média 37,5 39,4 18,0 26,3
Desvio-padrão 18,6 19,9 10,5 15,1
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 14,0 13,0 4,5 8,5
P27 24,0 24,5 11,0 15,0
Mediana 36,5 39,0 17,5 24,0
P74 50,0 53,5 23,0 35,5
P90 63,5 65,5 33,5 47,0
Nota Máxima 96,5 93,0 49,5 81,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Comparando-se esses dados por natureza da instituição de ensino, verifica-se que 70,2% das
provas válidas foram de graduandos de universidades e estes alcançaram a média mais alta na prova: 33,2,
com desvio-padrão 18,4, e também o desempenho mais elevado: 96,5. A média mais baixa (11,3) ficou com
os graduandos das faculdades integradas, cuja nota máxima situou-se abaixo da média nacional: 28,5.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&SRUQDWXUH]DGDLQVWLWXLomR
(VWDWtVWLFDV 8QLYHUVLGDGH &HQWUR
8QLYHUVLWiULR
)DFXOGDGHV
,QWH
J
UDGDV
(VWDEHOHFLPHQWR
,VRODGR
Número de graduandos 2.916 55 15 1.168
Média 33,2 17,4 11,3 30,2
Desvio-padrão 18,4 10,8 9,6 17,3
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 10,5 6,0 0,0 10,0
P27 18,5 9,5 3,5 16,5
Mediana 31,0 15,0 8,5 27,5
P74 46,0 23,5 20,0 41,0
P90 58,5 31,5 23,0 55,0
Nota Máxima 96,5
58,5
28,5 81,0
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

$QiOLVHGDV4XHVW}HV
2EULJDWyULDVGD3URYD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHV
A primeira parte da prova de Engenharia Elétrica consistiu de 7 (sete) questões obrigatórias para
todos os graduandos, valendo 10 (dez) pontos cada uma, totalizando 70 (setenta) pontos. Para fins de
análise, consideraremos o valor de cada questão em uma escala de 0 (zero) a 100 (cem).
Os conteúdos e habilidades, cujo domínio pelos graduandos o ENC de Engenharia Elétrica
pretendeu aferir nessas questões, estão dispostos na tabela abaixo.
7DEHOD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHVSUHGRPLQDQWHVQDVTXHVW}HVREULJDWyULDVGDSURYDVGH(QJHQKDULD(OpWULFD
GR(1&
(continua)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
1
Matemática,
Eletricidade, Física e
Circuitos Elétricos.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Eletricidade, Matemática e Física;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se visualmente;
apresentar leitura, interpretação e expressão por meio de
gráficos.
2
Eletricidade,
Matemática e Circuitos
Elétricos.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Eletricidade e Matemática, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
apresentar visão crítica de ordem de grandeza, leitura e
interpretação por meio de gráficos.
3
Eletricidade,
Matemática,
Humanidades e
Ciências Sociais,
Engenharia Elétrica.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Eletricidade e Matemática, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se de forma escrita;
avaliar os aspectos humanísticos, sociais e éticos em
situações de Engenharia;
apresentar visão crítica de ordem de grandeza.
4
Circuitos Elétricos,
Eletricidade e
Matemática.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Eletricidade e Matemática, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos elétricos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.

(conclusão)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
5
Matemática, Física,
Eletricidade; Circuitos
Elétricos e
Eletromagnetismo.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Eletricidade, Matemática e Física, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos
e magnéticos;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
6
Eletricidade, Eletrônica
e Materiais Elétricos.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Eletricidade, com propostas de
soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos elétricos;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
ler e interpretar gráficos.
7
Matemática, Física,
Eletricidade, Circuitos
Elétricos e
Eletromagnetismo.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Eletricidade, Matemática e
Física, com propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
eletromagnéticos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se visualmente;
apresentar expressão por meio de gráficos.
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVSRUTXHVWmR
Considerando-se uma escala de 0 a 100, a média mais alta alcançada nas questões da primeira
parte da prova foi 54,9, na questão 3, em que se registrou também o menor percentual de alunos com
notas abaixo de 30 e o maior percentual de respostas (apenas 2% dos que fizeram a prova deixaram
essa questão em branco). Em todas as demais questões houve, pelo menos, 10% de notas 0 (zero),
incluindo-se os que deixaram a questão em branco. Nas questões 1, 5 e 7, o percentual de zeros chegou
aos 50%.
A segunda melhor média foi verificada na questão 6: média 47,7, seguida da questão 4, com média
36,6. Na questão 1, em que se verificou média 34, o desvio-padrão foi de 42,3 e cerca de 50% dos alunos
tirou nota 0 (zero), embora apenas 13,6% tenham deixado a questão em branco. Por outro lado, apenas
nessa questão e na 6 registrou-se um percentual em torno de 10% de notas 100. As médias mais baixas
foram observadas nas questões 5 (9,5) e 7 (4,8). Nesta última houve 74% de notas 0 (zero) e o mais
elevado percentual de brancos (63%).

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVREULJDWyULDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&

Número de graduandos 4.154 4.154 4.154 4.154 4.154 4.154 4.154
Respostas em branco 13,6% 11,7% 2,0% 9,1% 36,2% 10,9% 63,0%
Média 34,0 29,9 54,9 36,6 9,5 47,7 4,8
Desvio-padrão 42,3 29,9 31,0 25,5 22,1 35,7 15,0
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0
P27 0,0 0,0 30,0 20,0 0,0 20,0 0,0
Mediana 0,0 20,0 60,0 35,0 0,0 40,0 0,0
P74 80,0 50,0 80,0 50,0 10,0 80,0 0,0
P90 100,0 70,0 95,0 75,0 20,0 100,0 20,0
Nota Máxima 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
'LVWULEXLomRGDVQRWDVSRUTXHVWmR
As figuras a seguir apresentam a representação gráfica da distribuição das notas dos graduandos
nas questões obrigatórias da prova de Engenharia Elétrica. A coluna branco mostra os alunos que fizeram
a prova, mas deixaram a questão em branco. Estes estão computados com nota 0 (zero) nas estatísticas
básicas. A coluna dos zeros representa aqueles alunos que responderam a questão, mas não conseguiram
acertá-la nem mesmo em parte.
Observa-se na questão 1 uma distribuição bastante irregular das notas (concentração em apenas
alguns pontos da escala), com um elevado percentual de zeros e um alto percentual de notas 100. Nas três
questões que se seguem, a distribuição parece razoavelmente mais equilibrada, especialmente na questão
3. Já na questão 5 observa-se um percentual de brancos maior do que o de zeros, mas registram-se aqui
algumas notas 100 (cerca de 5%). A questão 6 apresenta um certo equilíbrio na distribuição das notas, com
uma concentração de registros na nota máxima. Finalmente, na questão 7 pode-se observar o alto
percentual de brancos, bem mais elevado do que o de zeros, e um percentual quase nulo de notas altas.

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC
ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

)LJXUD
'LVWULEXLomRGDVQRWDVGDTXHVWmRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0
10
20
30
40
50
60
70
branco 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
ËQGLFHGHIDFLOLGDGHGDVTXHVW}HVREULJDWyULDV
Como se pode observar na tabela abaixo, não houve questões fáceis ou muito fáceis na primeira
parte da prova de Engenharia Elétrica. Duas questões tiveram nível médio de facilidade, três foram difíceis e
duas muito difíceis, o que não coincide com a opinião dos graduandos que, em sua maioria, julgaram a
prova de dificuldade média, conforme os resultados do questionário de ,PSUHVV}HVVREUHD3URYD
7DEHOD
&ODVVLILFDomRGDVTXHVW}HVREULJDWyULDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
VHJXQGRRtQGLFHGHIDFLOLGDGH
ËQGLFHGH
IDFLOLGDGH
&ODVVLILFDomR 4XHVW}HV
< 85 Muito fácil -
61 a 85 Fácil -
41 a 60 Médio 3, 6
16 a 40 Difícil 1, 2, 4
15
Muito difícil 5, 7
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC/2000
Pode-se observar na figura abaixo que a questão mais fácil da prova foi a 3, em que foi alcançada
a média mais alta, enquanto a mais difícil foi a 7, cuja média foi a mais baixa da prova.

)LJXUD
ËQGLFHGHIDFLOLGDGHGDVTXHVW}HVREULJDWyULDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0,34
0,3
0,55
0,37
0,09
0,48
0,05
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
1
2
3
4
5
6
7
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC/2000
ËQGLFHGHGLVFULPLQDomRGDVTXHVW}HVREULJDWyULDV
Como se pode observar na figura abaixo, a maioria das questões obrigatórias da prova de
Engenharia Elétrica conseguiu separar os graduandos com melhor desempenho daqueles cujo rendimento
foi mais baixo. As questões que melhor discriminaram foram a 1 e a 6, que apresentaram os maiores
percentuais de notas 100. Já as questões mais fracas quanto à discriminação foram a 5 e a 7, que por sua
vez tiveram as médias mais baixas e foram classificadas como muito difíceis.
)LJXUD
ËQGLFHGHGLVFULPLQDomRGDVTXHVW}HVREULJDWyULDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
0,7
0,5
0,5
0,4
0,2
0,6
0,1
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8
1
2
3
4
5
6
7
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/2000

$QiOLVHGDV4XHVW}HV
2SWDWLYDVGD3URYD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHV
A segunda parte da prova de Engenharia Elétrica consistiu de 15 (quinze) questões, sendo cada 3
(três) questões referentes a uma das cinco ênfases do curso, a saber: Eletrotécnica, Eletrônica,
Telecomunicações, Computação e Automação e Controle. Cada questão valia 10 (dez) pontos, mas, para
fins de análise, consideraremos o valor de cada questão em uma escala de 0 (zero) a 100 (cem).
Os conteúdos e habilidades, cujo domínio pelos graduandos o Exame Nacional dos Cursos de
Engenharia Elétrica pretendeu aferir nessas questões, estão dispostos na tabela abaixo.
7DEHOD
&RQWH~GRVHKDELOLGDGHVSUHGRPLQDQWHVQDVTXHVW}HVRSWDWLYDVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR
(1&
(continua)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
8
Matemática, Eletricidade,
Circuitos Elétricos e Transmissão
e Distribuição de Energia.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia
Elétrica, utilizando conhecimentos de Eletricidade e
Matemática, com propostas de soluções adequadas e
eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos;
planejar a manutenção de sistemas na área de
Engenharia Elétrica;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se visualmente.
9
Matemática, Eletricidade,
Circuitos Elétricos,
Eletromagnetismo, Conversão de
Energia e Máquinas Elétricas.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia
Elétrica, utilizando conhecimentos de Eletricidade e
Matemática, com propostas de soluções adequadas e
eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos elétricos e
magnéticos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
10
Matemática, Eletricidade,
Circuitos Elétricos,
Eletromagnetismo, Conversão de
Energia e Máquinas Elétricas.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia
Elétrica, utilizando conhecimentos de Eletricidade, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos e magnéticos;
planejar a manutenção de sistemas na área de
Engenharia Elétrica;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
11
Eletricidade, Eletrônica, Materiais
Elétricos, Eletrônica Analógica,
Dispositivos Semicondutores.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Eletricidade, com propostas de
soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a sistemas elétricos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se visualmente;
ler e interpretar gráficos.

(continuação)
4XHVW}HV &RQWH~GRV +DELOLGDGHV
12
Matemática, Eletrônica e
Eletrônica Digital.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Matemática;
utilizar modelos aplicados a sistemas elétricos;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se de forma visual.
13
Eletricidade, Eletrônica,
Eletrônica Digital e Dispositivos
Semicondutores.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Eletricidade, com propostas de
soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos e magnéticos;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
apresentar visão crítica de ordem de grandeza.
14
Matemática, Eletricidade,
Circuitos Elétricos,
Eletromagnetismo, Princípios de
Comunicação, Redes de
Comunicação, Antenas,
Telefonia e Sistema de
Comunicação.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Eletricidade e de Matemática;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos e magnéticos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
15
Princípios de Comunicações,
Propagação, Antenas e
Microondas.
planejar sistemas na área de Engenharia Elétrica;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas.
16
Matemática, Sistemas de
Comunicações, Comunicações
de Dados, Fundamentos de
Telemática e Princípios de
Comunicações.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Matemática;
coordenar e planejar sistemas na área de Engenharia
Elétrica;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
17
Informática, Computação,
Fundamentos de Telemática,
Microcomputadores e Redes de
Computadores.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Informática, com propostas de soluções
adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos;
coordenar, planejar, implantar e manter sistemas na área
de Engenharia Elétrica;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se de forma escrita;
ler e interpretar gráficos.
18
Eletricidade, Informática,
Circuitos Elétricos e Linguagens
e Técnicas de Programação.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Eletricidade e de Informática,
com propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
19
Informática, Engenharia de
Software e Linguagens e
Técnicas de Programação.
solucionar problemas de Engenharia Elétrica, utilizando
conhecimentos de Eletricidade e de Informática, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas.

(conclusão)
4XHVW}HV &RQWH~GRV
+DELOLGDGHV
20
Matemática, Controle e
Servomecanismos, Controle de
Processos e Automação de
Sistemas.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Matemática, com propostas
de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos e magnéticos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
comunicar-se visualmente;
ler e interpretar gráficos.
21
Matemática, Física, Controle e
Servomecanismos, Controle de
Processos e Automação de
Sistemas.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Matemática e Física, com
propostas de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos;
analisar novas situações, relacionando-as com outras
anteriormente conhecidas;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica;
ler e interpretar gráficos.
22
Matemática, Controle e
Servomecanismos e Automação
de Sistemas.
equacionar e solucionar problemas de Engenharia Elétrica,
utilizando conhecimentos de Matemática, com propostas
de soluções adequadas e eficientes;
utilizar modelos aplicados a dispositivos e sistemas
elétricos e magnéticos;
aplicar conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica.
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVSRUTXHVWmR
Nas questões optativas da prova, a média mais alta foi observada na questão 18, sobre
Computação (79,9), seguida da questão 19, também referente a Computação (59,7), e da questão 11,
referente a Eletrônica (56,1). O desempenho mais fraco verificou-se nas questões referentes a
Telecomunicações, especialmente na 14 e na 15, que também tiveram os maiores percentuais de notas
zero.
Questões de Eletrotécnica
As questões de Eletrotécnica, que foram escolhidas por cerca de 16% dos graduandos,
apresentaram desempenhos baixos. Dentre essas, a média mais alta verificou-se na questão 8 (23,9), que
teve também a maior dispersão, com desvio-padrão de 30,7, e o maior percentual de zeros. Em todas as
questões houve quem atingisse a nota máxima (100), tendo a questão 8 pelo menos 10% de alunos com
notas acima de 80.

7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGH(OHWURWpFQLFDGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&

Número de graduandos 628 633 698
Média 23,9 21,6 19,3
Desvio-padrão 30,7 22,8 18,7
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 0,0
P27 0,0 5,0 5,0
Mediana (P50) 10,0 15,0 15,0
P74 35,0 30,0 25,0
P90 80,0 55,0 45,0
Nota Máxima 100,0 100,0 100,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Questões de Eletrônica
As questões de Eletrônica foram escolhidas por um grande número de alunos, com percentuais
que variaram entre 30% na questão 13 a 55% na 12. Os desempenhos foram melhores aqui do que no
primeiro grupo de questões. A média mais alta verificou-se na questão 11 (56,1, com 32,4 de desvio-
padrão) e a mais baixa, na questão 13 (29,8 com 20,2 de desvio-padrão). Em todas as questões
registraram-se notas 0 (zero) e a máxima, 100, ocorreu nas questões 11 e 12. Na questão 11 os alunos do
grupo superior (27%) tiraram notas acima de 90, enquanto na questão 12, 50% dos alunos conseguiram
notas acima de 60.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGH(OHWU{QLFDGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
  
Número de graduandos 1.611 2.272 1.230
Média 56,1 53,0 29,8
Desvio-padrão 32,4 29,1 20,2
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0
P10 10,0 10,0 10,0
P27 40,0 35,0 10,0
Mediana (P50) 50,0 60,0 30,0
P74 90,0 80,0 40,0
P90 100,0 80,0 60,0
Nota Máxima 100,0 100,0 90,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

Questões de Telecomunicações
As questões de Telecomunicações foram escolhidas por poucos alunos (entre cerca de 4% na
questão 15 e 10% na 14) e ficaram com os desempenhos mais baixos. Dessas, a que apresentou a média
mais alta foi a questão 16 (38,3 com desvio-padrão de 32,4). As outras duas tiveram médias semelhantes
(9,9 na 15 e 9,3 na 14) e elevados percentuais de zeros. As questões 14 e 16 registraram a nota máxima
100, na 15 a nota mais alta foi 90.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGH7HOHFRPXQLFDo}HVGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR
(1&
  
Número de graduandos 409 174 294
Média 9,3 9,9 38,3
Desvio-padrão 16,2 17,7 32,4
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0
P10 0,0 0,0 0,0
P27 0,0 0,0 0,0
Mediana (P50) 0,0 0,0 40,0
P74 20,0 20,0 50,0
P90 20,0 30,0 100,0
Nota Máxima 100,0 90,0 100,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Questões de Computação
As questões de Computação não foram escolhidas por um número muito grande de graduandos
(máximo de 16% das provas válidas registrado na questão 18), mas apresentaram os desempenhos mais
altos. A questão 18, com 79,9 de média e 16,9 de desvio-padrão, apresentou 90% de notas acima de 70 e
10% de notas 100. A média mais baixa foi verificada na questão 17 (39,4), que não registrou nenhuma nota
100.
7DEHOD
(VWDWtVWLFDVEiVLFDVGDVTXHVW}HVGH&RPSXWDomRGDSURYDGH(QJHQKDULD(OpWULFDGR(1&
  
Número de graduandos 441 673 271
Média 39,4 79,9 59,7
Desvio-padrão 19,8 16,9 23,3
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0
P10 15,0 70,0 20,0
P27 25,0 80,0 40,0
Mediana (P50) 40,0 80,0 60,0
P74 50,0 80,0 80,0
P90 70,0 100,0 80,0
Nota Máxima 90,0 100,0 100,0
(VWDWtVWLFDV
4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000

Questões de Automação e Controle
As questões de Automação e Controle foram escolhidas por reduzidos percentuais de graduandos,
semelhantes aos dos que fizeram a parte de Telecomunicações. A questão da prova que registrou o menor
percentual de escolha foi a 22 (apenas 3% dos graduandos). Esta foi a questão que teve a média mais alta
(53,2, com 33,9 de desvio-padrão) e 27% dos escores acima de 90. A questão 20, que apresentou a média
mais baixa (36,4), teve o menor percentual de zeros. Em todas as questões registrou-se a nota máxima 100.
7DEHOD
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  
Número de graduandos 458 212 118
Média 36,4 51,0 53,2
Desvio-padrão 25,7 35,5 33,9
Nota Mínima 0,0 0,0 0,0
P10 10,0 0,0 0,0
P27 20,0 20,0 35,0
Mediana (P50) 30,0 50,0 40,0
P74 50,0 80,0 90,0
P90 80,0 100,0 100,0
Nota Máxima 100,0 100,0 100,0
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4XHVW}HV
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
'LVWULEXLomRGDVQRWDVSRUTXHVWmR

As figuras a seguir apresentam a representação gráfica da distribuição das notas dos graduandos
nas questões optativas da prova de Engenharia Elétrica. Aqui não existe uma coluna de brancos, já que os
alunos escolhiam as questões para responder. Isto significa que a coluna dos zeros representa aqueles
alunos que escolheram a questão, mas não conseguiram acertá-la nem mesmo em parte.
Nas questões de Eletrotécnica, observa-se um percentual alto de zeros na questão 8, cerca de
35%, que teve, também, aproximadamente 10% de notas 100. Nas questões 9 e 10 o percentual de zeros
foi menor, em torno de 20%, mas o percentual de notas 100 foi bem menor do que aquele observado na
questão 8.
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Notas
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Nas questões de Eletrônica, o percentual de notas zero ficou abaixo de 10%. A questão 11, além
disso, apresentou um elevado percentual de notas 100 (cerca de 25%), enquanto a questão 12 teve cerca
de 40% de registros nas faixas de 80, 90 e 100 pontos. Por outro lado, a questão 13 não teve um baixo
percentual de notas nas faixas de 80 e 90 pontos e nenhum registro na faixa mais alta.
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Notas
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Notas
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Nas questões de Telecomunicações, o percentual de zeros chegou a cerca de 65% nas duas
primeiras questões e 30% na questão 16. Nessa última o desempenho foi um pouco melhor e registraram-
se 10% de notas 100. Nas questões 14 e 15, o percentual de notas acima de 60 foi praticamente nulo e, na
15, a nota máxima verificada foi 90.
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Notas
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Nas questões de Computação, o percentual de zeros ficou abaixo de 5%, enquanto o percentual
de notas mais altas aumentou em relação às questões anteriores. Na questão 18, mais de 80% dos escores
foram iguais ou superiores a 80. Na questão 19 o percentual de notas iguais ou superiores a 60 também é
maior que 80%.
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Notas
%
Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
Nas questões de Automação e Controle, tanto o percentual de zeros como o de notas 100 oscila
em torno de uma faixa entre 10% e 20%, sendo o percentual de zeros maior na questão 21 e o de notas
100 maior na questão 22.
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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Fonte: DAES/INEP/MEC ENC/2000
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