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Crédito Fundiário e qualidade de vida no campo
CRÉDITO FUNDIÁRIO
E QUALIDADE DE
VIDA NO CAMPO
Gerd Sparovek (org.)
Rodrigo Fernando Maule
Durval Dourado Neto
Patrícia Guidão Cruz Ruggiero
Alberto Giaroli Oliveira Pereira Barreto
NEAD Estudos
10
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Crédito Fundiário e qualidade de vida no campo
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S736
Crédito Fundiário e qualidade de vida no campo / Gerd Sparovek, organizador.
Rodrigo Fernando Maule ...[et al.]. -- Brasília : Ministério do Desenvolvimento
Agrário : NEAD, 2005.
140 p. ; 23 cm. -- (Estudos NEAD ; 10)
1. Crédito rural – pesquisa - Brasil 2. Crédito rural – acesso - Brasil 3. Pobreza
rural – Brasil. 4. Programa de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural - Brasil
I.Sparovek, Gerd. II. Série. III. Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural
(NEAD).
CDD 338.18
N EAD Estudos 10
Copyright ©
2005 by mda
Projeto gráfico, capa e diag r amação
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m10 Design Gráfico
R e v i s ã o
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mda)
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Desenvolvimento Rural (
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o
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cep 70711-902 Brasília/DF
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Social no Desenvolvimento Rural Sustentável
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Presidente da República
Miguel Soldatelli Ros setto
Ministro de Estado do
Desenvolvimento Agrário
Guilhe rme Cassel
Secretário-executivo do Ministério
do Desenvolvimento Agrário
Rolf Hackbart
Presidente do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária
Valter Bianchini
Secretário de Agricultura Familiar
Eugênio Peixoto
Secretário de Reordenamento Agrário
José Humberto Olivei r a
Secretário de Desenvolvimento Territorial
Caio Galvão de Fr ança
Coordenador-Geral do Núcleo de Estudos
Agrários e Desenvolvimento Rural
MDA/NEAD
Brasília, 2005
CRÉDITO FUNDIÁRIO
E QUALIDADE DE
VIDA NO CAMPO
Gerd Sparovek (org.)
Rodrigo Fernando Maule
Durval Dourado Neto
Patrícia Guidão Cruz Ruggiero
Alberto Giaroli Oliveira Pereira Barreto
Ao l eitô
Leitô, caro amigo, te juro, não nego,
Meu livro te entrego bastante acanhado,
Por isso te aviso, me escute o que digo,
Leitô, caro amigo, não leia enganado.
É simpre, bem simpre, modesto e grossêro,
Não leva o tempero das arte e da escola,
É rude poeta, não sabe o que é lira,
Saluça e suspira no som da viola.
Tu nele não acha tarvez, com agrado
Um trecho engraçado que faça uma escôia,
Mas ele te mostra com gosto e vontade,
A luz da verdade gravada nas fôia.
Não vá percurá neste livro singelo
Os canto mais belo das lira vaidosa,
Nem brio de estrela, nem moça encantada,
Nem ninho de fada, nem chêro de rosa.
Em vez de prefume e do luxo da praça,
Tem chêro sem graça de amargo suó,
Suó de cabôco que vem do roçado,
Com fome, cansado e queimado do só.
Antônio Gonçalves da Silva
(Patativa do As saré) 1909-2002
Inspiração nordestina (Hedra, São Paulo, 2003).
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
5
Introdução
Esta publicação reproduz, com exceção dos capítulos de apresentação
e do posfácio, o relatório de projeto de pesquisa realizado com dados de campo
levantados em outubro e novembro de
2003. O objetivo da pesquisa foi avaliar os
projetos do Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural (CF-CPR) em relação
aos resultados alcançados e ao direcionamento das suas ações. Para isto foi feito
um corte seletivo dos dados gerados na pesquisa. A seleção dos assuntos e a for
-
ma de sua apresentação tiveram como objetivo gerar um diagnóstico focalizado
nos aspectos dos projetos do CF-CPR que se relacionam com as metas, ações e
objetivos propostos pelos dois principais parceiros do Programa (Ministério do
Desenvolvimento Agrário MDA/Secretaria de Reordenamento Agrário SRA
e Banco Mundial). A sua análise priorizou a síntese. Os temas foram resumidos e
interpretados quanto aos impactos positivos e negativos em relação ao Programa.
As sínteses antecedem os textos descritivos e os dados que as sustentam, podendo
servir de resumo executivo da descrição mais detalhada. Como anexo, os resulta
-
dos individuais ou agrupados das perguntas formuladas nas pesquisas de campo
foram apresentados, contando em alguns casos, com cortes temporais ou territoriais.
O anexo permite responder perguntas específicas quantitativamente e pode servir para
uma avaliação mais detalhada dos diferentes temas apresentados de forma sintética.
As informações aqui apresentadas, como cópia fiel do relatório da pesquisa, já
serviram para reflexões, influenciaram algumas decisões e circularam na mesa e
na mente de algumas pessoas. Estas pessoas acreditam que o acesso amplo à terra
e a recursos produtivos seja essencial para proporcionar o bem-estar de inúmeras
famílias rurais pobres. Neste caso, o bem-estar não pode ser apenas medido pela
renda. Outros valores, muitas vezes mais importantes do que a renda, são profun
-
damente alterados. Ser dono do próprio destino; manter a família unida em vez de
cada um migrar atrás de trabalho; produzir, estruturar, melhorar e afagar a própria
terra tirando de lá o seu sustento, futuro e dignidade em vez de produzir naquilo
que não serviu para os outros deixando não apenas o suor, mas parte da colheita,
são valores mágicos. Estes valores, difíceis de serem captados numa pesquisa como
esta, mas facilmente sentidos e vistos no convívio nas áreas reformadas, são os que
realmente fazem a diferença. Eles alteram trajetórias de vida definitivamente, para
esta e para as futuras gerações de trabalhadores rurais.
6
Apresentar nesta publicação os dados na íntegra e como foram tratados num re-
latório que não tinha a pretensão de ser publicado amplamente, requer uma certa
dose de coragem. A exposição dos pontos fracos de um programa é fundamental
para o seu constante aprimoramento e melhoria, mas serve também de instrumen
-
to e combustível para a crítica covarde e maléfica. Mas coragem é um ingrediente
que não pode faltar para todos aqueles que, de algum modo procuram levar em
frente a reforma agrária no Brasil.
A pesquisa reflete a situação de 174 dos 226 projetos do CF-CPR existentes em
6 de julho de 2003, com entrevistas de campo realizadas em outubro e novembro
do mesmo ano. O perfil dos beneficiários do CF-CPR foi compatível com as
exigências do Programa em relação ao histórico profissional, experiência com agri
-
cultura e renda máxima. A idade média dos beneficiários é de
39 anos.
A família média (cônjuges, filhos e parentes ou agregados envolvidos na produ
-
ção ou moradia no imóvel) é de seis pessoas, das quais
3,6 ficarão ocupadas com as
atividades produtivas nos projetos. Aproximadamente um terço dessas pessoas re
-
side nas áreas reformadas. As associações são bastante estáveis (há pouca alteração
de participantes ou desistências) e são constituídas por pessoas que se conhecem
ou têm laços de parentesco. A mobilização para a compra dos imóveis dura em
média
15 meses, após os quais, em aproximadamente quatro meses, as primeiras
famílias ocupam os imóveis com atividades produtivas ou com a consolidação de
sua infra-estrutura. A maioria das famílias beneficiadas se origina do entorno do
imóvel adquirido, que quase sempre foi o único considerado para a compra e se
situa próximo às sedes municipais.
Observa-se a participação de representantes dos sindicatos dos trabalhadores
rurais na organização da associação, assim como o envolvimento dos técnicos
do CF-CPR na negociação do preço dos imóveis, mas ocorre de maneira descon
-
tínua durante o processo de negociação. A assistência técnica é acessível apenas
parcialmente, atendendo aproximadamente um terço das famílias. A escolaridade
dos beneficiários ou de seus dependentes não é afetada pelo Programa e, na média,
representa a conclusão do ciclo que vai da
1
a
a 4
a
série.
As atividades de produção ainda não se iniciaram na maioria dos projetos, mas
tendem a se concentrar nos sistemas individuais. Os projetos coletivos ocupam a
menor área nos imóveis e também a menor parte da força de trabalho das famílias.
O valor da renda das famílias nas situações anterior e posterior ao financiamento
foi muito semelhante. A semelhança se deu, provavelmente, devido ao fato de
a maioria das atividades produtivas nos imóveis ainda não ter se iniciado e não
ter havido a interrupção das atividades produtivas anteriormente empreendidas
pelas famílias. Considerando apenas as famílias que ocuparam os imóveis e
iniciaram a produção, percebeu-se um aumento da renda decorrente da venda de
produção agropecuária. Este aumento pode ser justificado pela posse da terra, uma
vez que não se aplica mais o repasse de parte da produção aos proprietários de ter
-
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7
ra nos contratos de meeiro ou arrendatário. Em parte, a maior venda da produção
pode também explicar a significativa melhoria na qualidade de vida das famílias
em relação à situação anterior ao financiamento em praticamente todos os itens
analisados (condições de moradia, rede elétrica, esgoto, coleta de lixo, telefone,
acesso a computador, geladeira, televisão, carro ou moto próprios). A avaliação
das famílias em relação ao Programa é quase sempre muito positiva e otimista.
O objetivo geral da pesquisa foi retratar os resultados alcançados nos projetos
do Programa de Crédito Fundiário e Combate à Pobreza Rural. A base de dados
utilizada nas análises consistiu de uma ampla pesquisa de opinião junto aos seus
beneficiários. Com esta estratégia procurou-se complementar as avaliações possí
-
veis de serem feitas com os registros oficiais, como listagens de ações, execução
orçamentária ou dados do Sistema de Informações Gerenciais (SIG), administrado
pela Unidade Técnica Nacional (UTN). As informações coletadas na rotina de
execução e monitoramento das ações do CF-CPR têm restrições para a avaliação
de aspectos qualitativos (por exemplo: qualidade de vida nos projetos, forma de
organização das associações) e aqueles relacionados aos objetivos finais do Progra
-
ma (geração de renda e desenvolvimento produtivo dos projetos). Os benefícios
decorrentes do Programa devem estar presentes e materializados nos imóveis re
-
formados e o impacto sobre a vida das famílias deve preferencialmente ser relatado
em primeira pessoa. Registrar esta realidade por meio dos depoimentos dos bene
-
ficiários do Programa converge neste sentido. Desvios destes relatos com metas ou
com registros oficiais servem de alerta, mas devem ser vistos com cautela por im
-
precisões e tendências que podem ocorrer em qualquer pesquisa de opinião.
Gerd Sparovek
Piracicaba,
23 de fevereiro de 2005
8
A aval i açã o de p o lít ic as pú b li c as c on s t itu i u m i n st ru m e nto
indispensável para que o Estado e a sociedade tomem conhecimento dos seus re
-
sultados, positivos ou negativos, não importa. Quando positivos, mostram que as
hipóteses que orientaram a construção dessas políticas estavam corretas. Quando
negativas, cumpre fazer os redirecionamentos e correções necessárias, para que as
mesmas cumpram com os objetivos originais. Em ambos os casos o governo e a
população saem ganhando.
O documento apresentado representa um esforço inicial de avaliação externa
dos primeiros resultados do Projeto de Crédito Fundiário, e Combate à Pobreza
Rural, precursor do Programa Nacional de Crédito Fundiário
1
atualmente em
execução em todo o território nacional. Coordenado por professores da Escola
Superior Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo e executado com apoio
da Associação das Cooperativas do Nordeste Assocene, traz à luz, importantes
informações sobre o universo das primeiras duas centenas de Associações que
foram beneficiadas pelo Projeto na região Nordeste do Brasil.
Como ponto de destaque da avaliação aparece a juventude dos beneficiários
como um dos pontos positivos, com maior freqüência entre
28/29 anos. Cerca de
10% dos mesmos têm entre 18 e 24 anos e se incorporaram às associações antes mes-
mo do lançamento da linha especial para esse grupo, denominado Nossa Primeira
Terra. Como o processo de escolha é o de auto-seleção pelos próprios agricultores,
vinculados apenas às exigências legais, a avaliação revela um viés social importante
em favor do rejuvenescimento do campo.
Outro ponto também importante é a experiência na agricultura, em média de
24 anos, o que revela que estamos diante de jovens profissionais da agricultura,
com enorme potencial para a incorporação de inovações tecnológicas necessárias
à sustentabilidade econômica, social e ambiental dos Projetos.
O associativismo e a ação coletiva, segundo a pesquisa, são práticas sociais
sistemáticas entre os membros das Associações com participação da maioria dos
membros nas reuniões e nas decisões. Embora com muito pouco tempo na terra
(menos de dois anos), os grupos apresentam algum resultado produtivo, indi
-
cando um crescimento potencial.
Apresentação
1 O Programa Nacional de
Crédito Fundiário (PNCF)
é desenvolvido pela Se-
cretaria de Reordenamen-
to Agrário do Ministério
do Desenvolvimento Agrá-
rio (SRA/MDA), em parce-
ria com os governos es-
taduais, Banco Mundial e
movimento dos trabalhado-
res e trabalhadoras rurais.
O objetivo principal do
PNCF é diminuir a pobre-
za rural e melhorar a quali-
dade de vida dos trabalha-
dores, por meio da conces-
são de linhas de crédito
para a compra de imóvel
e para investimentos em
infra-estrutura básica e pro-
dutiva, em áreas não pas-
síveis de desapropriação
para a reforma agrária.
Os recursos para aqui-
sição de terras, provenien-
tes do Fundo de Terras e
da Reforma Agrária, são
reembolsáveis e as taxas
de juros variam de 3 a 6,5%
ao ano. No caso da linha
Combate à Pobreza Rural,
os recursos para os proje-
tos comunitários não são
reembolsáveis.
A P R E S E N T A Ç Ã O
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9
Foram apontadas algumas questões que poderiam ser classificadas como nega-
tivas, na visão dos próprios beneficiários, como o tempo médio (
17 meses) do iní-
cio da negociação até a concretização da compra da terra. Essa demora é um dos
pontos que estão sendo trabalhados para melhorar o atual projeto. Nossa meta é
reduzir o tempo para três meses.
É importante destacar, ainda, que este diagnóstico auxiliou a definir as linhas
de atuação do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) e a traçar novas
estratégias para o programa, que hoje é desenvolvido em
21 estados brasileiros.
Além do Combate à Pobreza Rural, foram criadas outras linhas de financiamento
2
,
como Nossa Primeira Terra (NPT) destinada a jovens de
18 a 24 anos, e Consolidação
da Agricultura Familiar (CAF). Outras ações também estão sendo implementa
-
das, como a Terra Negra (que vai financiar a compra de terras para associações
de jovens negros), Terra para Liberdade (voltada para trabalhadores resgatados de
trabalho escravo) e crédito para áreas irrigadas.
Mesmo considerando este estudo como avaliação preliminar, que deverá ser
complementada futuramente por avaliações de impacto mais abrangentes, os lei
-
tores podeo ter uma idéia das potencialidades do Programa Nacional de Crédito
Fundiário, para a consolidação de um instrumento complementar da reforma
agrária brasileira, com participação dos movimentos sociais
3
e com resguardo da
autonomia social dos grupos.
Eugênio Peixoto
Secretário de Reordenamento Agrário
2 Linhas de financiamento:
Combate à Pobreza Rural
destinada a trabalhadores
rurais mais pobres, em espe-
cial do semi-árido nordestino.
Nossa Primeira Terra dirigi-
da a jovens agricultores entre
18 a 24 anos.
Consolidação da Agricultu-
ra Familiar para agricultores
familiares sem terra ou com
terra insuficiente.
3 Para garantir a participação
das comunidades e o contro-
le social, atribuiu-se um gran-
de poder de decisão aos Con-
selhos de Desenvolvimento
Rural, desde o nível munici-
pal até o nacional. As asso-
ciações municipais dos agri-
cultores têm ampla autono-
mia em todo o processo:
seleção dos participantes,
escolha e negociação das
terras, elaboração das pro-
postas de financiamento,
determinação dos investi-
mentos comunitários, escolha
dos prestadores de assistên-
cia técnica e definão das
formas de organização da as-
sociação e da produção.
10
1 Relação do número de entrevistas feitas nos projetos
do CF-CPR (Formulário Projetos) e a data das entrevistas
15
2 Distribuição dos projetos existentes e entrevistados por UF
e número de Formulários Projeto e Formulários Família aplicados. 16
3 Proporção de famílias com renda superior a R$4.800,00 41
4 Fontes e valores de renda dos beneficiários do CF-CPR antes e
depois da criação dos projetos de todas as famílias (famílias
que já iniciaram ou não as atividades produtivas nos projetos).
42
5 Fontes e valores de renda dos beneficiários do CF-CPR antes e
depois da criação dos projetos das famílias que já iniciaram as
atividades produtivas nos projetos (mudaram para os projetos
ou já moram nas áreas).
43
6 Desmatamento nos projetos que declararam apresentar áreas
implantadas (70 projetos – 40% de todos os projetos avaliados). 48
7 Tratamento do lixo nos projetos do CF-CPR. 49
8 Captação de água nos projetos do Crédito Fundiário com base
nas respostas obtidas por meio das entrevistas com os beneficiários. 49
Lista de Tabelas
L I S TA D E F I G U R A S
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
11
Lista de Figuras
1 Localização dos projetos do CF-CPR 16
2 Localização dos projetos do CF-CPR auditados
no controle de qualidade das entrevistas
19
3 Tempo de trabalho com agricultura das famílias beneficiadas 23
4 Classes de distância dos projetos até as sedes municipais 28
5 Mapa de classes de vegetação do Brasil 45
6 Grupos de vegetação na região Nordeste (IBGE, 1993) 45
7 Grupos de vegetação nos municípios nos quais estão
os projetos avaliados do Crédito Fundiário
46
8 Áreas prioritárias para a conservação da Caatinga 47
9 Esquema proposto para o desenvolvimento do setor de
meio ambiente do Programa Nacional de Crédito Fundiário
52
12
Sumário
Introdução 5
Apresentação 8
Lista de tabelas 10
Lista de figuras 11
1 Metodologia 14
1.1 Desenho amostral e universo da pesquisa 14
1.1.1 Elaboração dos formulários, cronometragem e treinamento 14
1.1.2 Formulário Projeto 15
1.1.3 Formulário Família 17
1.2 Digitação e recepção e processamento dos dados 17
1.3 Controle de qualidade das entrevistas 18
1.4 Cortes de tempo e território 19
2 Beneficiários e processo contratual 20
2.1 Perfil dos beneficiários 20
2.2 Origem das famílias e previsão de continuidade dos descendentes no imóvel 24
2.3 Motivação e opinião dos beneficiários 25
2.4 Tempos contratuais e dificuldades 26
2.5 Critérios de seleção dos imóveis e sua localização 27
3 Organização e funcionamento das associações 29
3.1 Funcionamento e processo participativo das associações 29
3.2 Organização dos projetos e forma de participação na produção 31
4 Capacitação e assistência técnica 33
5 Qualidade de vida, produção e renda 35
5.1 Qualidade de vida 35
5.1.1 Condição de moradia antes e depois da mudança para o projeto 36
5.1.2 Abastecimento de água, lixo e transporte coletivo nos projetos 37
S U M Á R I O
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
13
5.1.3 Acesso a serviços de educação e saúde dos moradores dos projetos 38
5.1.4 Mobilidade e lazer 38
5.2 Produção e Renda 39
6 Diagnóstico Ambiental 44
6.1 Introdução 44
6.2 Inserção do programa no contexto ecológico regional 45
6.3 Situação ambiental dos projetos – Análise local 47
6.3.1 Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente e desmatamento 48
6.3.2 Tratamento de lixo, esgoto e captação de água 48
6.4 Discussão e linhas de atuação ambiental do CF-CPR 50
6.5 Considerações finais e conclusões 53
7 Posfácio 54
Anexo I: Listagem e totalização das questões do Formulário Projeto 57
Anexo II: Listagem e totalização das questões do Formulário Família 91
Anexo III: Listagem e totalização das questões híbridas
(Formulários Projeto e Família) 127
Anexo IV: Localização dos Projetos do Crédito Fundiário 130
M E T O D O L O G I A
14
A base da pesquisa foi um levantamento de opino. As opines foram
coletadas predominantemente entre os beneficiários do CF-CPR que já estão ocu
-
pando os imóveis adquiridos. Esta estratégia foi adotada devido a restrições de
tempo e capacidade operacional necessários para a localização dos beneficiários
fora dos projetos, ou seja, aqueles que integram as associações, foram beneficiados,
mas ainda não ocuparam os imóveis. O grupo de famílias beneficiadas que ainda
não moram nos projetos compreende
58% e as atividades produtivas se iniciaram
em apenas
40% das áreas reformadas. O grupo que ainda não mora nos projetos
se diferencia da população amostrada (as pesquisas foram feitas exclusivamente
nos projetos) por ainda não ter se interessado ou podido ocupar as áreas. Assim,
não é descartado que estas famílias apresentem diferenças em relação a outros as
-
pectos como renda, experiência em agricultura, perfil familiar ou qualquer outro
fator que possa estar associado a um menor interesse ou prioridade na ocupação
definitiva dos imóveis. Os métodos adotados nesta pesquisa não permitem carac
-
terizar este grupo, que necessitaria de levantamento específico, visando inclusive
identificar os motivos da não ocupação das áreas.
1.1 Desenho amostral e universo da pesquisa
O alvo da pesquisa foi abranger todos os projetos do CF-CPR (Formulário Projeto)
e, dentro de cada projeto, entrevistar pelo menos três famílias (
Formulário Família)
ao acaso. Dos
226 projetos que constavam da listagem oficial em 6 de julho de
2003, 174 (77%) resultaram em entrevistas válidas e puderam ser inseridos na pes-
quisa. Nestes, foram entrevistadas
735 famílias (média de 4,2 famílias por projeto)
que representam
18% dos beneficiários do CP-CPR da época. As opiniões sobre
os projetos como um todo (
Formulário Projeto) foram fornecidas preferencialmente
pelos presidentes das associações ou outra pessoa com cargo executivo como te
-
soureiro ou secretário.
1.1.1 Elaboração dos formulários, cronometragem e treinamento
Formurios iniciais foram elaborados com base em questões primárias e pre
-
missas do processo de avaliação apontadas pela UTN e na experiência anterior
1
Metodologia
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
15
da equipe executora da pesquisa com metodologias de avaliação dos projetos de
assentamento do Incra.
Os formulários iniciais foram submetidos a duas revisões maiores após testes de
campo para a avaliação da compreensão e cronometragem. Os testes foram reali
-
zados em setembro de
2003, primeiramente em Pernambuco e posteriormente no
Maranhão, ambos contando com o apoio das Unidades Técnicas Estaduais (UTE).
Nestes testes, foram feitos ajustes na redação e na ordem das perguntas. Além dis
-
so, foi feita a cronometragem das entrevistas para permitir o dimensionamento da
fase de campo (recursos de transporte, hospedagem e equipe de entrevistadores).
cnicos ligados à Assocene
4
foram contratados para as entrevistas. A versão fi-
nal dos formulários foi impressa em papel e utilizada em dois pólos de treinamento,
organizados em São Luís (
14 e 15 de outubro de 2003) e Recife (16 e 17 de outubro de
2003). Nesteslos foi feita uma exposão trica do CF-CPR, a explicão sobre os
todos adotados e os objetivos a serem alcançados. A parte principal da atividade
de treinamento concentrou-se no estudo dos formulários e na sua aplicação simulada
entre os participantes. Um manual para o entrevistador tamm foi distribdo às
equipes de campo. Neste, as questões foram complementadas com descrições e expli
-
cações, bem como as diferentes opções de resposta foram apresentadas. Os procedi
-
mentos da entrevista (conduta, maneira de formular as perguntas, roteiro de viagem)
foram esclarecidos, bem como os métodos para digitação e envio eletnico dos dados
para o servidor. O peodo de entrevistas nos projetos iniciou em
20 de outubro de
2003 e foi finalizado em 24 de janeiro de 2004, sendo que 94% das entrevistas foram
feitas em outubro e novembro de
2003 (Tabela 1). Uma equipe de 37 entrevistadores,
apoiada por oito digitadores e organizadores foi responsável pelas entrevistas sob
coordenação geral da Assocene.
Tabela 1: Relação do número de entrevistas feitas nos projetos
do CF-CPR (Formulário Projetos) e a data das entrevistas
Data Número de projetos entrevistados
out/03 75
nov/03 84
dez/03 9
jan/04 1
Total * 169
* 5 projetos apresentaram data inválida
1.1.2 Formulário Projeto
Os Formulários Projeto aplicados em
174 projetos foram considerados lidos. Na Tabe-
la
2 es detalhada a distribuição da aplicão dos formulários por UF e a na pesquisa.
4 Assocene Associação de
Orientação às Cooperativas
do Nordeste, entidade sem
fins lucrativos que congrega
profissionais de Cooperati-
vas da região Nordeste. A
sede é localizada em Recife.
M E T O D O L O G I A
16
Tabela 2. Distribuição dos projetos existentes e entrevistados por UF e
número de Formulários Projeto e Formulários Família aplicados.
UF Existentes
1
Formulário Projetos
2
Formulário Famílias
AL 2 0 8
BA 23 6 46
CE 22 21 64
MA 73 64 244
PB 13 11 47
PE 38 34 149
PI 34 30 127
RN 18 8 32
SE 3 0 18
Total 226 174 735
1: Com base nos projetos que constavam da listagem oficial (SIG) em 06/07/03
2: Devido a inconsistências de preenchimento foram desconsiderados nas análises 15 Formulários Projeto e
30 Formulários Falia. Esse procedimento justifica as auncias de registros de Formulário Projetos em AL e SE.
Figura 1: Localização dos projetos do CF-CPR: a) constantes da
relação de projetos em 6 de julho de 2003 e b) avaliados durante a
pesquisa com base na relação de Formulários Projeto válidos.
O Formulário Projeto foi composto de 106 questões divididas em 15 seções. Seu
tempo médio de aplicação (entrevista) foi de
80 minutos. O objetivo deste formu-
lário foi captar os aspectos que podem ser tratados de forma coletiva pelo seu co
-
nhecimento ser comum à maioria das pessoas. Partiu-se do pressuposto de que
Localização dos
Projetos do CF-CPR
n
o
Projetos
1
2
3
4
5
12
Localização dos
Projetos do CF-CPR
Avaliados
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
17
o presidente da associação, ou alguém que nela ocupa cargo executivo, está bem
informado sobre os aspectos gerais do projeto. Este pressuposto está alicerçado no
fato desta pessoa normalmente ser a interlocutora do projeto com as entidades exter
-
nas (prefeitura, Crédito Fundiário, atravessadores, prestadores de serviços) e por ter
sido escolhida para uma posição de liderança, que normalmente exige um bom co
-
nhecimento sobre o projeto. Além disso, as associações são relativamente pequenas,
o que facilita a manutenção da objetividade e precisão das respostas que se referem
aos aspectos quantitativos. Partindo desses pressupostos, o registro da quantidade de
falias que têm casas definitivas, que exercem atividade produtiva ou como é feito o
abastecimento de água não necessita de entrevistas com todas as famílias, sendo uma
entrevista suficiente. Por meio dessa estratégia foi possível construir um panorama, des
-
crever a trajetória das associações, desde sua crião a o momento atual e identicar
os principais problemas das áreas com ummero reduzido de entrevistas. A redão
do número de entrevistas para formar o panorama reduz também o tempo da pesquisa,
principalmente sua parte mais complexa que é a coleta dos dados no campo. Essa
redução reflete diretamente na necessidade de recursos financeiros e operacionais.
1.1.3 Formulário Família
O
Formurio Falia foi aplicado 735 vezes nas 174 áreas visitadas, resultando numa mé-
dia de
4,2 famílias entrevistadas por projeto. Na Tabela 2 está detalhada a distribuão da
aplicação dos formulários. O
Formulário Família foi composto de 61 questões dividi-
das em sete seções. Seu tempo dio de aplicação (entrevista) foi de
50 minutos. O obje-
tivo principal deste formulário foi captar os aspectos para os quais há dificuldade na me
-
todologia de perguntas coletivas. Essa dificuldade foi apontada em pesquisas anteriores
5
que adotaram metodologia semelhante. Exemplos de temas tratados preferencialmente
no
Formulário Família são perfil familiar, renda, situação anterior ao CF-CPR e nero.
Alguns temas aparecem sobrepostos nos dois formulários visando a contra-checagem e,
eventualmente, a identificão de inconsistências entre as duas formas de entrevista.
1.2 Digitação e recepção e processamento dos dados
Os formulários foram digitados localmente em bases montadas em alguns Estados.
Em parte, a digitão foi feita pelos próprios entrevistadores e em parte por digitadores
contratados. A digitação foi realizada num sistema desenvolvido para essa finalidade.
O sistema de digitação funciona instalado num microcomputador onde o digitados
todos os campos preenchidos dos formurios. Os campos são armazenados em es
-
trutura de banco de dados (tabelas) e passam por uma crítica primária realizada pelo
próprio sistema. O sistema de digitação cria um nome de arquivo que identifica o
formulário e gera um arquivo de dados para transferência ao banco central alojado
em servidor. Este arquivo foi criptografado e compactado evitando sua corrupção. O de
-
senvolvimento desse sistema foi feito em Visual Basic
®
.
5 Sparovek, G. (Ed). A qualida-
de dos assentamentos da re-
forma agrária brasileira. Pági-
nas e Letras, São Paulo, 204
páginas, 2003.
M E T O D O L O G I A
18
Os arquivos de dados contendo as informações dos formulários foram recebidos
e armazenados num servidor central. Esse servidor foi configurado em
Linux usando
uma base de dados com acesso via linguagem
MySQL. Dessa base foram extraídos
os valores (contagens, somas, cálculos) que compõem os registros das tabelas desse
relatório. A versão final do banco de dados foi transferida para Access
®
visando
facilitar seu uso posterior em ambiente Windows
®
. Registros comprometidos por
inconsistência ou erros de preenchimento foram extraídos parcialmente por filtros e
parcialmente por uma verificação direta nas tabelas do banco.
1.3 Controle de qualidade das entrevistas
O controle de qualidade das pesquisas de campo foi feita por uma equipe inde-
pendente da equipe de entrevistadores da Assocene em
31 projetos (Figura 2). Esta
equipe teve como objetivos constatar a realização das pesquisas de campo e veri
-
ficar junto aos entrevistados como as entrevistas foram feitas. Sobre alguns temas
que constam das pesquisas foi perguntado se eles fizeram parte da entrevista. A con
-
firmação por parte do entrevistado foi considerada como um indicativo de que as
perguntas foram realizadas por ainda estarem na memória dos entrevistados.
Em todos os projetos visitados as pesquisas haviam realmente sido feitas. O
-
mero médio de pessoas entrevistadas em cada projeto foi de cinco, um pouco
superior ao mínimo recomendado aos entrevistadores (presidente da Associação
mais três famílias ao acaso).
Na maioria das pesquisas feitas com as famílias (em cerca de
79%), foi declarado
que o entrevistador explicou bem o motivo da entrevista. A maioria (
63%) das entre-
vistas foi feita quando o entrevistado estava sozinho. Durante as entrevistas, a maio
-
ria (
62%) teve pouca dificuldade no entendimento das questões, em 26% dos casos
os entrevistados não tiveram dificuldade e uma pequena parcela (
12%) encontrou
muita dificuldade no entendimento das questões. A maioria dos temas abordados
foi lembrada pelos entrevistados. O tempo médio das entrevistas com as famílias foi
de
1h15m, superior àquele cronometrado nos testes de campo com os formulários.
Nas entrevistas com os representantes das associações, em
82% dos casos os
entrevistados eram presidentes, como foi recomendado no treinamento. O tem
-
po médio de duração das entrevistas foi de
1h50m também superior ao crono-
metrado. Os entrevistadores explicaram bem o motivo das pesquisas em
77%
dos casos e
62% dos entrevistados estava sozinho. Apenas 4% dos entrevista-
dos declarou ter tido muita dificuldade para responder as questões. A maioria
dos assuntos abordados durante a entrevista foi lembrada pelos entrevistados.
O controle de qualidade das entrevistas indicou que todos os projetos foram
realmente visitados e as entrevistas foram feitas, na sua maioria, com cuidado,
paciência e dedicação.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
19
Figura 2: Localização dos projetos do CF-CPR auditados
no controle de qualidade das entrevistas.
1.4 Cortes de tempo e território
Os dados referentes aos temas mais importantes foram divididos em grupos territo-
riais e temporais. Para estes, além dos dados totalizados, houve a representão separa
-
da dos projetos por UF (MA, PI, PE, BA, CE e AL+PB+RN+SE) e daqueles anteriores
e posteriores a setembro de
2002. Esta data foi escolhida por representar a data modal
(metade dos projetos é anterior a setembro de
2002 e a outra metade é posterior).
Os cortes de tempo e território foram incorporados na discussão sintética sem
-
pre que apresentaram alguma relevância ou significado maior, o que não foi o caso
da maioria dos temas. Nos anexos, os cortes feitos foram representados em tabelas
separadas seguindo a tabela principal que apresenta o tema totalizado por todas as
respostas válidas. Nas tabelas dos anexos também aparecem indicados os números
de respostas válidas que foram utilizadas para os cálculos.
Projetos avaliados
Auditoria
B E N E F I C I Á R I O S E P R O C E S S O C O N T R A T U A L
20
2.1 Perfil dos beneficiários
Beneficiários e processo contratual
2
A experiência média com produção agrícola das famílias é de 24 anos e apenas 6% declararam
experiência inferior a cinco anos. A ocupação imediatamente anterior ao benefício com atividades
ligadas à produção agrícola ocorreu em 84% dos casos.
A focalização do público em produtores rurais com
experiência está ocorrendo conforme os objetivos
estabelecidos pelo CF-CPR. Há poucos casos de
divergência (experiência inferior a cinco anos) e
que o justificam alterações nos métodos ado
-
tados para a verificação do perfil profissional dos
beneficiários.
A experncia média está muito acima do mínimo
exigido de cinco anos. Este perl pode estar excluin
-
do produtores em fase de consolidação de suas
atividades (jovens ou egressos de atividades ur
-
banas), provavelmente menos consolidados nos
sistemas de produção e comercialização do que
aqueles com histórico mais longo. Na versão
atual, o programa de Crédito Fundiário apresenta
uma linha de financiamento exclusiva para jovens.
O número médio de pessoas diretamente beneficiadas por família é de seis pessoas contando cônju-
ge, filhos e parentes ou agregados que irão se envolver nas atividades nos projetos. Destes, meta-
de fixou moradia ou participa das atividades produtivas nos projetos.
Os benefícios gerados pelo desenvolvimento das
áreas reformadas podem considerar a sua extensão
para ummero maior de pessoas.
As metas de geração de renda devem considerar o
número expandido de pessoas beneficiadas.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
21
A maioria dos beneficiários são do gênero masculino (81%), têm cônjuge (87%)
e têm filhos (
86%). A motivação para se candidatar ao programa no caso do bene-
ficiário ser do gênero feminino foi própria em
48% dos casos ou por inabilitação
do cônjuge masculino em
37%. Combinando as duas respostas, 9% dos beneficiá-
rios são do gênero feminino e se candidataram ao programa por iniciativa própria.
Os beneficiários solteiros compreendem também
9% do total. A média do número
de filhos é de
3,7. Em 29% dos casos, parentes se juntam às famílias (média de 0,3
parentes por família) e em outros
2% dos casos agregados. Para cada financia-
mento devemos contabilizar seis pessoas diretamente beneficiadas, entre cônjuges,
filhos, parentes e agregados que compõem a família. O perfil é muito centrado
na família formalmente constituída (poucos solteiros, agregados ou parentes) e no
cônjuge do gênero masculino.
A idade média dos beneficiários é de
39 anos (cônjuge feminino 36 anos e mas-
culino
40 anos). A amplitude entre os quartilhos inferior e superior (a faixa que
compreende
50% dos beneficiários em torno da média) é de 31 a 46 anos, variando,
nos extremos de
20 a 65 anos. Com esse perfil etário é esperado que a maioria dos
beneficiários já tenha adquirido razoável experiência em trabalho produtivo, que
é predominantemente ligado à produção agrícola. Os beneficiários com idade
menor ou igual a
25 anos representam 9% do total e aqueles com idade igual ou
inferior a
30 anos, 22%. Atualmente o programa de Crédito Fundiário apresenta
O número de pessoas ocupadas com a produção agropecuária nos projetos é de 3,6.
A geração de ocupações definitivas (postos de traba-
lho) deve considerar a multiplicação dos benefici
-
ários por
3,6 mesmo na fase inicial de consolidação
dos projetos.
Os projetos produtivos implantados nas áreas refor
-
madas devem permitir, no seu dimensionamento
de área útil necessária, considerável agregação de
força de trabalho àquela do beneficiário. Deve
haver no planejamento inicial margem para ex
-
pansão (em área ou intensificação) das atividades
produtivas para abrigar a força de trabalho adi
-
cional que pode se intensificar ao longo do desen
-
volvimento e estruturação das áreas.
Mais da metade dos beneficiário têm entre 31 e 46 anos e 9% têm idade inferior a 25 anos.
A faixa etária dos beneficiários e a sua longa expe-
riência com produção agrícola são favoráveis ao de
-
senvolvimento dos sistemas produtivos tradicionais
da região.
A disponibilidade de recursos para investimentos
produtivos (SIC), contratação de assistência técni
-
ca e a posse da terra podem justificar vantagens na
alteração ou intensificação dos sistemas produti
-
vos tradicionais. Pode haver vantagens num perfil
etário mais jovem, mais favorável a mudanças e
espírito empreendedor.
B E N E F I C I Á R I O S E P R O C E S S O C O N T R A T U A L
22
uma linha de financiamento exclusiva para jovens. Com isto, o perfil etário médio
pode ser alterado, diminuindo a idade média dos beneficiário e estimulando jo
-
vens empreendedores a se candidatarem ao programa. A idade média dos filhos (
)
que moram ou não com o casal é de
12 anos. As filhas ( ) que moram com o casal
são mais jovens (
11 anos) do que as que não moram (15 anos). Dos beneficiários,
35% moram nos projetos. De cada três filhos ( ou ) um mora ou trabalha com a
família no projeto. As variações regionais neste aspecto são significantes (consultar
tabelas do Anexo).
O nível médio de educação dos beneficiários e cônjuges é equivalente a esco
-
laridade de
1
a
a 4
a
séries. A proporção de analfabetos, identificados neste estudo
pela pergunta
não ou escreve ou apenas assina o nome”, é de 37% para o cônjuge
masculino e
19% para o feminino. A escolaridade acima de 4
a
série foi observada
em
17% dos cônjuges masculinos e 28% dos cônjuges femininos. A maioria dos
beneficiários não estuda atualmente (entre
80 e 90%). Não foram observadas varia-
ções regionais significativas em relação ao aspecto de acesso a serviços de educação.
Em relação aos filhos (
ou ) em idade escolar
6
em 18% dos casos foram observados
falta de acesso aos serviços de educão. A freência nas escolas dos lhos (
ou ) que
não moram nos projetos ou que o trabalham foi um pouco maior do que nas
situações inversas.
As características mais marcantes em relação à escolaridade são: a) a elevada pro
-
porção de analfabetos; b) a descontinuidade do ensino de primeiro grau na
4
a
série
preservando o conceito de ciclo básico, limitando a educação formal ao domínio da
escrita, leitura e matemática básicas, e c) a maior escolaridade no gênero feminino.
Este último aspecto torna-se importante, uma vez que as mulheresm um papel se
-
cundário nas discussões, decisões e execução dos trabalhos produtivos nos projetos
ocupando-se preferencialmente dos trabalhos domésticos. As ações com foco em
gênero feminino podem contar com um grupo de educação formal mais avançada,
potencial vantagem em sistemas produtivos mais complexos. Nos sistemas mais
complexos incluímos a integração ou parceria com agroindústrias e os sistemas cer
-
tificados (orgânico,
fare-trade, rastreado) que dependem de contratos formais e regras
comerciais mais elaboradas, cujo domínio pode ser beneficiado por uma educação
formal mais avançada. A distinção de gênero, priorizando o interesse para estes sis
-
temas de produção para as mulheres, pode ser importante na sua viabilização.
As atividades exercidas pelas famílias antes de integrarem o projeto variam de
acordo com gênero e situação na família. Os beneficiários com perfil de trabalha
-
dor urbano (assalariado, diarista ou autônomo) compreendem
13%. Aqueles com
atividades ligadas à produção agrícola totalizam
84% (diarista 42%; arrendatário,
meeiro, parceiro ou produtor
27% e assalariado 15%). Os desempregados repre-
sentam apenas
1% do total de beneficiários. O cônjuge feminino se ocupavam
preferencialmente com trabalho dostico (
58%). Os filhos ( ou ), quando em
idade própria para o trabalho, seguem as mesmas atividades dos pais, ou seja, os
6 Considerando que filhos em
idade escolar de primeiro
grau (1
a
a 8
a
série) e aqueles
maiores que não sejam al-
fabetizados devam estar fre-
qüentando a escola.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
23
filhos se dedicam preferencialmente à produção agrícola e as filhas aos trabalhos
domésticos. O tempo médio de trabalho com agricultura das famílias foi de
24
anos. Apenas
3,4% das famílias tinham experiência com agricultura inferior a
cinco anos (Figura
3). Após o início das atividades produtivas nos imóveis, em
média
3,6 pessoas da família se ocupam com produção agrícolas.
O perfil médio é de um casal de meia idade com filhos jovens estudando, a maioria
também ocupada com a geração de renda ou com os afazeres domésticos. Pratica
-
mente o desempregados. A tradão com produção agrícola, na região em que
se encontram os imóveis, é longa. A combinação destes fatores provavelmente explica
a relativamente baixa taxa de ocupão dos imóveis pelas famílias. Os compromissos
assumidos como meeiros, diaristas ou arrendatários e os arranjos para ajustar a nova
condão (proprierio rural) à manutenção da rotina da família (educação dos filhos,
organização da nova moradia) levam tempo para se concretizarem. Esta condição é
distinta daquela dos sem-terra acampados ou que participam de ocupações que mui
-
tas vezes estão numa situação de muito maior fragilidade e exclusão, para os quais a
ocupação imediata das áreas reformadas pode ser mais premente.
Figura 3: Tempo de trabalho com agricultura das famílias beneficiadas.
2%
0
25%
20%
15%
10%
5%
0
1 a 5 6 a 10 16 a 20
Tempo, anos
Tempo de trabalho com agricultura
Freqüência %
21 a 25 26 a 30 31 a 35 36 a 40 > 4011 a 15
4%
10%
12%
20%
11%
18%
8%
8%
7%
B E N E F I C I Á R I O S E P R O C E S S O C O N T R A T U A L
24
2.2 Origem das famílias e previsão de continuidade dos
descendentes no imóvel
Em 30, dos 174 projetos considerados (17% do total) não havia nenhuma pessoa
da família morando nas áreas. As famílias que têm moradia exclusivamente nos
projetos compreendem
32% do total. Aquelas que moram exclusivamente fora
projeto (
58%) e apenas parte do tempo no projeto (10%) são maioria somando
68%. Nos projetos mais antigos, criados antes de 09/2002 (50% dos projetos), o
mero de falias que não moram no projeto é menor, num total de
33%.
A proporção de famílias que moravam em casa própria antes do financiamento
no grupo que ainda não mudou para os projetos é maior (
72%) do que nos outros
grupos (moradia exclusiva nos projetos com
42% e apenas parte do tempo nos
projetos
64%). As famílias que moravam no imóvel antes do financiamento
compreendem
8% do total.
A origem das famílias é predominante do município do imóvel ou de mora
-
dores do imóvel adquirido, sendo a soma destas duas categorias
79% do total de
A mudança das famílias para os projetos é lenta e gradual. Na fase inicial de implantação dos pro-
jetos poucos beneficiários têm moradia ou se ocupa com atividades produtivas nos projetos.
A origem das famílias do entorno dos projetos (pro-
dutores da região com casa própria e filhos em ida
-
de escolar) retarda a ocupação produtiva e a mu
-
dança para os imóveis. Desfazer-se dos sistemas de
produção (contratos de arrendamento ou meeiro)
mudar de casa, adequar a vida escolar e os com
-
promissos da família à nova realidade explicam a
demora na ocupação das áreas.
O tempo para a adaptação das falias à nova reali
-
dade deve ser considerado no fluxo de recursos para
os projetos, principalmente aqueles destinados
a investimentos comunitários (SIC). Os investi
-
mentos produtivos maiores devem ocorrer após
(ou junto) com a efetiva ocupação do imóvel
evitando a sua alocação inadequada por falta de
acompanhamento ou conhecimento das condições
de produção nas áreas reformadas.
O grau de parentesco e convívio anterior entre os beneficiados é grande. As associações são criadas
a partir de laços de sangue e conhecimento prévio de pessoas que têm familiaridade e tradição de
produção conjunta no entorno dos projetos.
O capital social acumulado e o conhecimento da re-
gião contam a favor de uma ocupação produtiva do
imóvel sem conflitos, disputas ou problemas maio
-
res ligados à organização coletiva das atividades.
Produtores isolados, migrantes recém-chegados e
egressos recentes de áreas urbanas não se enqua
-
dram no perfil modal de origem das associações.
Estes grupos concentram produtores em situa
-
ção mais instável e menos consolidada. As opor
-
tunidades e benefícios oferecidos pelo Programa
podem ser mais importantes para consolidar sua
condição de produtor familiar.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
25
famílias. Poucas famílias têm sua origem em municípios distantes e apenas em um
projeto foi registrada migração de outros estados. Considerando as pessoas que já
mudaram para os projetos e aquelas que ainda estão por se mudar (foi declarada a
intenção de mudar) aquelas que estão mais próximas dos imóveis, ocupam a área
mais rapidamente. A proporção entre beneficiários de origem muito próxima à
localização dos imóveis e daqueles que se originam de áreas distantes é de apro
-
ximadamente
6:1. A maioria dos beneficiários (87%) é da vizinhança do imóvel
ou do município de localização do projeto. Assim, os efeitos diretos da criação
dos projetos são localizados nas comunidades do entorno dos imóveis, havendo
pouca migração de regiões distantes para as áreas reformadas.
O grau de parentesco entre as famílias que compõem as associações é elevado.
Parentes (primos, irmãos, filhos, netos) de uma ou mais famílias representam
73%
do universo amostrado e apenas
4% não se conheciam ou se conheceram durante
a criação das associações. A abrangência local é assim complementada por capital
social acumulado entre os beneficiários, vindo das relações de parentesco ou
amizade bem estabelecida. As comunidades beneficiadas têm familiaridade com
as regiões em que os projetos são implantados, estão estabelecidas por e têm
longo histórico de convívio.
Em
59% dos casos os representantes das associações declararam que a possibili-
dade dos filhos continuarem nos projetos é muito grande ou grande. O principal
motivo alegado para a não permanência é a opção de trabalho em melhores con
-
dições fora do projeto. Como motivos secundários foram indicados o tamanho
insuficiente das terras, a falta de interesse dos filhos, a dificuldade de acesso a
serviços e a falta de infra-estrutura nos projetos. A mesma questão formulada para
as famílias teve resultados semelhantes. Em
51% dos casos as famílias prevêem a
possibilidade de todos os filhos permanecerem nos projetos, em
25% de alguns
ficarem, e em
24% dos casos de nenhum permanecer.
2.3 Motivação e opinião dos beneficiários
Os beneficiários do CF-CPR se candidatam ao Programa por iniciativa própria e geralmente têm
uma opinião positiva em relação à decisão que tomaram.
A candidatura espontânea tem um viés de seleção
de pessoas com espírito empreendedor maior e dis
-
postas a seguir as regras e condições do Programa.
Os beneficiários potencialmente mais pobres do
contexto do Programa Nacional de Reforma Ag
-
ria
7
podem estar excluídos por meio da candidatura
espontânea. A aversão ao risco, a falta de organi
-
zação ou a dificuldade de compreensão das regras
do CF-CPR podem servir de fatores de excluo.
7 As regras do CF-CPR indicam
que o Programa deve focali-
zar o blico potencialmen-
te mais pobre do PNRA.
B E N E F I C I Á R I O S E P R O C E S S O C O N T R A T U A L
26
A avaliação geral do CF-CPR por parte dos beneficiários é muito positiva, sen-
do que
86% dos representantes das associações declararam que o Programa é ex-
celente, muito bom ou bom. As respostas neutras (médio) ou negativas (ruim ou
muito ruim) somaram
14%. Números semelhantes foram obtidos com a mesma
pergunta formulada aos beneficiários do programa (
Formulário Família).
O estímulo para se candidatar partiu, na maioria dos casos, do próprio benefi
-
ciário ou de alguém muito próximo a este (parente, conhecido, membro da asso
-
ciação). A indução para participação no programa por agentes externos (sindicato,
pastoral, líder de associação já existente) foi menos freqüente. O principal motivo
para a procura do CF-CPR foi a possibilidade de acesso a terra, seguido da pos
-
sibilidade de melhorar de vida. A possibilidade de geração de renda, o acesso aos
créditos, estabilidade e segurança foram apontados com menor prioridade.
2.4 Tempos contratuais e dificuldades
A principal dificuldade apontada pelos beneficiários é a burocracia do processo contratual.
Recursos públicos e orçamentários requerem etapas
burocráticas para serem executados, não como
evitar a burocracia no processo de financiamento e
consolidação das áreas reformadas.
A descentralização das ões nos Estados (UTE)
pode ser uma vantagem na agilização das ões des
-
de que integrada com as ações centrais (UTN).
Parte das dificuldades pode ser contornada com
uma melhor informatização das etapas do pro
-
cesso (sistemas corporativos em rede) reduzindo,
não as etapas burocráticas necessárias, mas sim os
tempos de sua tramitação.
O tempo médio de negociação dos imóveis (organização das associação até a compra) é de 17 me-
ses. A ocupação das áreas após a compra abrange apenas um terço dos beneficiários e leva em
média quatro meses para se iniciar.
As associações na sua maioria consideram apenas
um imóvel para compra e grande influência do
agente do CF-CPR na negociação com o proprietá
-
rio. O tempo mais longo está na negociação dos
imóveis, durante o qual são cumpridos os trâmi
-
tes burocráticos. A adaptação do Programa a uma
redução do tempo nas atividades burocráticas te
reflexos diretos na redução do tempo de negocia
-
ção, uma vez que as dificuldades não estão ligadas à
procura de um imóvel adequado, à consolidação da
associação ou à negociação do preço.
O tempo de negociação para a compra de terras à
vista e com pagamento em dinheiro, de
15 meses
é muito longo. Haveria vantagens para o compra
-
dor no caso de maior agilidade na negociação.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
27
O tempo médio decorrido entre o início da mobilização da associação e a
compra do imóvel foi de
17 meses. Após a compra, aquelas famílias que ocuparam
os imóveis (mudaram ou iniciaram a produção) levaram em média quatro meses
para o início das atividades. A principal dificuldade apontada pelos beneficiários
em relação à parte contratual do CF-CPR foi a burocracia. A identificação de um
imóvel adequado para compra foi apontado como o aspecto de menor dificuldade
para as associações. Os outros itens perguntados como, a formação da associação,
negociação de preço justo, exigências ambientais, e organização da produção apre
-
sentaram grau de dificuldade intermediário.
As atividades de capacitação junto às associações promovidas pelos agentes
do CF-CPR ocorreram em
42% dos casos e contaram com grande participação
dos beneficiários. Apenas
8% declararam que houve promoção de atividades de
capacitação sem que eles tivessem participado. A capacitação pelos agentes do
CF-CPR foi declarada como mais importante na compreensão do programa e do
funcionamento das associações. Temas como, escolha dos imóveis e destino dos
investimentos comunitários (SIC) foram apontadas como menos importantes du
-
rante as atividades de capacitação.
2.5 Critérios de seleção dos imóveis e sua localização
O município de referência dos projetos (definido como aquele mais importante
para a comercialização de produtos, a compra de insumos e base para acesso a servi
-
ços de saúde e educação) foi, em
80% dos casos, o município do próprio projeto e,
nos casos restantes, o município vizinho. Os aspectos principais considerados para
a escolha dos imóveis estão relacionados à qualidade dos solos, a sua localização e
ao preço. A priorização da qualidade dos solos e da localização indica a preocupa
-
ção com a produção agrícola e com o acesso a serviços e mercados locais. Critérios
Os imóveis são escolhidos com base nas suas características de solo, localização e acesso sendo a
maioria próxima às sedes municipais que servem de referência para serviços (educação e saúde) e
mercado (para venda de produtos ou compra de insumos). Os beneficiários vêm do entorno dos
imóveis selecionados.
A familiaridade com a região e a escolha dos imó-
veis na proximidade das áreas urbanas aumentam a
garantia de continuidade dos arranjos feitos pelos
beneficiários para acesso a serviços de educação e
saúde e a sua inserção produtiva. O município não
é penalizado com a ampliação da necessidade de ex
-
pansão de serviços que pode ocorrer com a migra
-
ção ou ocupação de áreas distantes de sua sede.
O alcance territorial do programa é restrito às áreas
do entorno dos munipios nos quais as associações
estão se formando.
B E N E F I C I Á R I O S E P R O C E S S O C O N T R A T U A L
28
como relevo, infra-estrutura implantada, disponibilidade de água para irrigação
e adequação do imóvel para os sistemas de produção pretendidos, que podem ser
essenciais na definição do potencial de intensificação da produção e na velocidade
de desenvolvimento da áreas reformadas, foram menos priorizados.
A distância média da sede do município de referência aos projetos é de
26
quilômetros, percorridos em uma hora e meia. A maioria dos projetos se localiza
entre
10 e 40 quilômetros das sedes municipais, sendo pouco freqüentes as áreas
mais próximas (
< 10 quilômetros). As áreas muito próximas não são consideradas,
provavelmente, pelo elevado preço das terras nas áreas vizinhas à mancha urbana
consolidada (Figura
4). Nos projetos em que a principal forma de transporte uti-
lizada pelos beneficiários é ônibus ou carro, a distância média é maior do que na
-
queles em que outras formas de deslocamento são priorizadas. A disponibilidade
de transporte coletivo é um fator importante no alcance do programa. O transporte
coletivo facilita a dinâmica naturalmente implantada nos projetos, ou seja, a base
para acesso a serviços de educação e saúde centrada no município, a permanência
de parte da família na cidade e a comercialização centrada na vizinhança do pro
-
jeto. Ampliar o transporte significa ampliar o raio de interesse em que as comuni
-
dades irão procurar imóveis, aumentando assim a oferta de terras.
Os percursos são feitos preferencialmente em estradas de terra em boas condi
-
ções e asfaltadas (
45% dos percursos). Incluindo neste grupo as estradas de terra em
condições regulares, mas trafegáveis o ano, todo somamos
70% dos percursos. Os
restantes
30% apresentam situação precária de acesso com estradas em más condi-
ções, trafegáveis apenas parte do ano ou caminhos que têm de ser feitos a pé.
Figura 4: Classes de distância dos projetos até as sedes municipais.
3,4%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
4,3%
32,5%
36,8%
12,8%
10,3%
0-5 5-10 10-20 20-40 40-60 > 60
Classes (km)
Classes de distância dos projetos até as sedes municipais
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
29
3.1 Funcionamento e processo participativo das associações
As características de funcionamento das associações e a forma com que as famí-
lias participam das atividades e discussões promovidas foram avaliadas em diversas
etapas, iniciando da fase de escolha e compra dos imóveis até o momento presen
-
te de implantação dos projetos. O número médio de imóveis visitados antes da
escolha final foi de
1,3 e na metade dos casos apenas um imóvel foi considerado
para a compra. Há duas razões que podem explicar o pequeno número de imóveis
considerados: a) pouca oferta de imóveis por dificuldades de atendimento aos re
-
Organização e funcionamento
das associações
3
Na metade dos casos apenas um imóvel foi considerado para compra e na média foram considera-
dos 1,3 imóveis antes da compra.
A familiaridade dos beneficiários com a região ou
a baixa dinâmica do mercado de terras da região
Nordeste podem justificar a consideração de ape
-
nas um (ou poucos) imóveis antes da compra.
Negócios de terra pagos à vista e em dinheiro podem
significar vantagem para o comprador. A considera
-
ção de mais imóveis, comparando seus potenciais
e confrontando contra-ofertas pode ser uma van
-
tagem ainda pouco explorada pelas associações que
o estão habituadas com a negociação de terras.
A participação de representante dos sindicatos dos trabalhadores rurais e dos agentes do CF-CPR
ocorre em todas as fases da negociação e organização da associação, mas de maneira parcial. A par-
ticipação do agente do CF-CPR é importante principalmente na negociação do preço dos iveis.
O auxílio, por parte dos representantes sindicais ou
agentes do Programa, para a consolidação das asso
-
ciações e negociação do pro dos imóveis é necessário.
A participação parcial (em algumas reuniões das
associações) deve ser intensificada. A intensifica
-
ção de participação pode também reduzir o tem
-
po de negociação dos imóveis. O papel decisivo
do agente do CF-CPR na definição do preço dos
imóveis justifica sua capacitação em mercado de
terras e sua instrumentação com ferramentas (sis
-
temas ou informações) que auxiliem a definição
mais favorável do preço para o comprador.
30
quisitos exigidos para liberação do crédito (documentação completa, averbação da
Reserva Legal junto aos órgãos ambientais, mapa topográfico atualizado) ou pela
baixa dinâmica no mercado de terras da região Nordeste e b) conhecimento prévio
da região pelos associados, fazendo com que a escolha seja direcionada apenas
para imóveis já conhecidos e considerados adequados às suas necessidades.
As associações mostraram ser muito estáveis desde o início de sua mobiliza
-
ção. Em
26% dos casos não houve alteração dos beneficiários durante o processo.
Naquelas em que houveram alterações estas ocorreram na fase inicial, antes da
compra da área. A formalização das alterações (registro em ata ou averbação em
cartório) predominou sobre as vias não formais (contrato de gaveta, acordo infor
-
mal ou sem registro em ata).
As primeiras informações sobre o programa para a associação partiram, na
maior parte das vezes, dos sindicatos de trabalhadores rurais ou da pessoa que
liderou a criação da associação. A iniciativa para a criação das associações partiu
principalmente de líderes comunitários seguida dos representantes sindicais. Pro
-
prietários de imóveis e pessoas ligadas ao poder executivo municipal (ex.: secre
-
tário de agricultura) aparecem como incentivadores para a criação de associações
com importância menor.
A definição final do preço da terra foi dada preferencialmente pelo agente do
CF-CPR. Em
42% dos casos este foi apontado como o ator principal na definição
do preço, seguido de
28% em que a própria associação foi decisiva neste aspecto.
Na opinião de
28% das associações o preço final de venda foi superior ao esperado,
em
40% dos casos foi igual ao esperado e em 32%, abaixo.
Na fase de compra dos imóveis os principais participantes externos nas reuniões
foram os representantes dos sindicatos de trabalhadores rurais, agentes ligados
ao CF-CPR, pessoa ligada ao poder executivo municipal e assistente técnico.
Os assuntos discutidos nestas reuniões são muito diversos e envolvem de ma
-
neira equilibrada tópicos como, elegibilidade, organização e funcionamento das
associações, qualidade das terras e sistemas produtivos. O único assunto listado, e
menos discutido foi relativo às parcerias ou apoios externos que o projeto possa
estabelecer. Em
80% dos casos ocorre a participação de todos ou da maioria dos
associados nas reuniões. As decisões são tomadas, na maioria das vezes, em con
-
senso ou sob votação.
O R G A N I Z A Ç Ã O E F U N C I O N A M E N T O D A S A S S O C I A Ç Õ E S
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
31
3.2 Organização dos projetos e forma de
participação na produção
Poucas famílias abandonam as associações durante a mobilização e as altera-
ções de associados não são freqüentes (antes ou após a compra dos imóveis). Essas
tendências indicam que o relacionamento e a tradição de trabalho conjunto das
comunidades beneficiadas é estável na época de sua mobilização. A produção
coletiva ainda não se iniciou em
72% dos projetos e em 60% dos projetos ainda não
iniciou a produção coletiva ou individual (nenhum projeto produtivo implantado).
Naqueles em que se iniciou a produção coletiva
19% das famílias que moram ou
trabalham nos projetos não participam do trabalho nas áreas coletivas. Praticamente
nãoarrendamento de terras nas áreas dos projetos (
< 1% das famílias).
As reuniões das associações continuam freqüentes após a criação dos projetos.
Em apenas
5% dos casos a freqüência é menor do que a mensal e na média é feita
uma reunião a cada
15 dias. A participação é significativa, sendo que em 82% dos
As associações são muito estáveis desde o início de sua mobilização.
A nova realidade a que o grupo está exposto parece
não comprometer a sua unidade.
A inclusão de pessoas externas ao grupo original
como trabalhadores rurais menos organizados e
enraizados na região é dificultado. Isto pode estar
excluindo parte do blico alvo do CF-CPR.
As atividades produtivas ainda não foram iniciadas na maioria das áreas e a prioridade é voltada para
a produção individual.
A demora na implantação dos sistemas produti-
vos pode ser explicada pelo perfil dos beneficiários
(produtores bem estabelecidos na região a maioria
morando em casas próprias e com filhos em idade
escolar), não sendo portanto fruto de desinteresse
pelos imóveis.
Os principais investimentos produtivos, principal
-
mente aqueles feitos com recursos do SIC, devem
considerar essa dinâmica e devem coincidir com
a efetiva ocupação produtiva dos imóveis. Além
disso, devem considerar a preferências dos benefi
-
ciários por sistemas produtivos individuais.
As reuniões da associação são freqüentes mesmo após a criação dos projetos e contam com a
eventual participação de representante do sindicato dos trabalhadores rurais e assistente técnico.
A continuidade das reuniões e a sua pauta de discus-
o centrada nas atividades produtivas indicam que a
unidade da associação persiste após o acesso à terra.
A participação da assisncia técnica nesta fase é
essencial e ocorre de maneira apenas eventual. O
acompanhamento do sindicato dos trabalhadores
rurais nesta fase é desevel mas este é mais neces
-
rio na fase de negociação dos imóveis e mobiliza
-
ção das associações
32
casos todos, ou a maioria dos associados estão presentes nas reuniões. Como re-
presentante externo, a pessoa ligada ao sindicato dos trabalhadores rurais é o mais
representativo (
21% dos casos). A participação do assistente técnico acontece em
14% das reuniões. Os assuntos discutidos são principalmente aqueles que afetam a
fase atual dos imóveis, ou seja, a implantação dos sistemas de produção, o funcio
-
namento da associação e a assistência técnica.
Em
72% dos casos o projeto de produção coletiva ainda não foi iniciado ou
decidido. Em
8% dos casos a associação informou que não haverá área coletiva. A
área média destinada ao projeto coletivo (
55 hectares) é menor do que a somatória
das áreas individuais (
120 hectares). O destino da produção foi avaliado pelas áreas
individuais que estão implantadas em maior número de projetos. A maior parte da
produção destina-se ao consumo da própria família e parentes. A venda na vizinhan
-
ça do projeto, na cidade mais próxima ou com atravessador representam apenas pe
-
quena parte da produção. Outras formas de comercializão são pouco significativas.
Não há muitas parcerias firmadas pelos projetos visando acesso a serviços, pro
-
dução ou processamento. As situações mais comuns, mas observadas em pequena
parte das áreas, foram parcerias com as prefeituras municipais visando transporte
escolar ou atendimento à saúde.
O R G A N I Z A Ç Ã O E F U N C I O N A M E N T O D A S A S S O C I A Ç Õ E S
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
33
A assistência técnica está presente em 39% dos projetos e atende 32% das fa-
mílias entrevistadas. Em
40% dos projetos sistemas produtivos (individuais
ou coletivos) implantados e destes,
24% têm assistência técnica. Nos projetos em
que não projetos produtivos implantados (
60%) 17% contam com acompa-
nhamento de assistência técnica. A assistência técnica é necessária em todas as
fases de implantação dos projetos, mesmo que estes sejam recentes e ainda não
estejam produzindo. Atividades como seleção, planejamento e dimensionamento
dos sistemas de produção; captação de recursos para produção; localização das
áreas produtivas dentro do imóvel; minimização dos impactos ambientais; defi
-
nição do sistema de comercialização, entre outras, têm início antes da produção e
devem ser acompanhadas por técnico especializado. A assistência técnica na fase
inicial de implantação dos projetos tem outro papel importante. Os principais
investimentos produtivos são feitos no início da consolidação dos projetos. Esses
investimentos também são aqueles financiados com recursos do SIC. Caso esses
investimentos não sejam feitos de maneira correta e otimizados em relação ao de
-
Capacitação e assistência técnica
A assistência técnica está presente em 39% dos projetos e atende a 32% das famílias.
O perfil dos beneficiários pode justificar e expli-
car a pouca priorização por atividades ligadas à
assistência técnica. Os beneficiários são produ
-
tores estabelecidos na região muito tempo
e habituados aos sistemas produtivos e comer
-
ciais com os quais irão trabalhar nos projetos.
Inovões e a possibilidade de intensificação dos sistemas
produtivos decorrentes dos investimentos comunitários
(SIC) podem necessitar ou se beneficiar de assistência
técnica. A geração de passivos ambientais pode trazer
graves problemas para o futuro dos projetos, uma vez
que estes eso sujeitos ao acompanhamento mais pre
-
sente dos órgãos ligados ao meio ambiente.
O prestador de assistência técnica é contratado com recursos do CF-CPR em 25% dos casos.
Existem arranjos fora do contexto do CF-CPR
que estão sendo eficientes na prestação de assis
-
tência técnica aos beneficiários do Programa.
Os recursos disponíveis para a contratação de assis
-
tência técnica não estão sendo destinados para esta
finalidade.
Nos casos em que há assisnciacnica a maioria dos beneficiários está satisfeita com os resultados.
A avaliação dos resultados da assisncia técnica
por parte dos beneficiários é boa.
A assisncia cnica o abrange todos aqueles que
participam das atividades produtivas nos imóveis.
4
34
senvolvimento do projeto, novos aportes de recursos estarão disponíveis em condi-
ções menos favoráveis aos beneficiários (Pronaf e outros créditos reembolsáveis).
A fase inicial de implantação dos sistemas produtivos está associada a impactos
sobre os recursos naturais. O desmatamento, a limpeza das áreas para produção
usando queimadas e a definição das áreas de produção e reserva legal são realiza
-
das no estabelecimento dos projetos. A falta de acompanhamento nessa fase au
-
menta consideravelmente o risco de pressão ou degradação dos recursos naturais
(vegetação natural, florestas, solos e recursos hídricos).
Nos projetos com acompanhamento de assistência técnica as atividades prio
-
rizadas, e aquelas com as quais os beneficiários estão mais satisfeitos, apresentam
um bom equilíbrio entre temas. Os temas menos atendidos estão ligadas à assis
-
tência social, como informações sobre benefícios e programas sociais, prevenção
de doenças e acompanhamento de enfermos e higiene. A assistência técnica visan
-
do os sistemas produtivos (técnicas de produção, irrigação, elaboração de projetos)
apresenta prioridade semelhante àquela dada ao manejo de recursos naturais, or
-
ganização da produção, processamento e comercialização. As formas de prestação
de assistência técnica são reuniões, palestras e visitas individuais. Essas atividades
também foram selecionadas pelas famílias como as mais importantes. Cursos e
dias de campo, atividades que exigem maior preparação ou tempo por parte dos
beneficiários ou prestadores de serviço, são menos freqüentes.
Os profissionais prestadores de serviço são contratados com recursos do CF-CPR
em
25% dos casos. A participação de profissionais do Estado ocorreu em 35% dos
casos e parcerias com OnGs ou outras empresas privadas representaram
21% das
situações. o houve registro de empresas comerciais (vendedor de insumos ou
máquinas) atuarem na assistência técnica, o que é comum a outros segmentos da
produção agrícola, principalmente em áreas de produção patronal intensiva.
Em
59% dos casos as famílias declararam que a assistência prestada foi suficiente.
A participão nas atividades de assisncia cnica é centrada no beneficiário. Em
48%
dos casos apenas o beneficrio ou beneficiária participam das atividades. A participação
de toda a falia ocorreu em
18% das situações e do casal em 22%. A qualidade da assis-
ncia técnica foi considerada boa por
51% das falias, média por 43% e ruim por 6%.
A assistência técnica deve ser considerada como uma atividade essencial desde o
início da associação e deve ser assegurada inclusive na fase de elaboração das propos
-
tas de financiamento e planejamento de ocupação das áreas. Um acompanhamento
técnico estável e continuado desde o início das atividades pode assegurar maior
retorno dos investimentos (que são concentrados na fase inicial de implantação dos
projetos), assegurar a preservação dos recursos naturais (evitando a criação de pas
-
sivos) e garantir o desenvolvimento rápido dos projetos (assegurando o pagamento
do financiamento e o desenvolvimento das famílias). Este acompanhamento deve
ser visto como um investimento de elevado retorno para as famílias beneficiadas e
essencial para a continuidade do CF-CPR, devendo ser, por isto, priorizado.
C A P A C I TA Ç Ã O E A S S I S T Ê N C I A T É C N I C A
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
35
5.1 Qualidade de vida
A qualidade de vida foi avaliada usando indicadores quantificáveis (tipo de mo-
radia, acesso a serviços, mobilidade) e qualitativos (opinião dos beneficiários em
relação à sua situação), comparando o período atual com a época anterior aos
projetos. Também foi dada atenção à mobilidade das famílias, por este ser um
indicador da sua relação com o entorno e um modo de identificar dificuldades e
deficiências encontradas nos projetos.
Qualidade de vida, produção e renda
5
Comparando a situação da famílias antes e depois do CF-CPR houve melhorias importantes em to-
dos os aspectos analisados (condições de moradia, rede elétrica, esgoto, coleta de lixo, telefone,
acesso a computador, geladeira, televisão, carro ou moto próprios).
A qualidade de vida das famílias melhorou em diversos
aspectos e não apenas naqueles supridos pelo CF-CPR.
A melhoria se deu, na maioria dos casos, sem o
icio das atividades produtivas nos projetos.
O abastecimento de água para consumo humano nos projetos está resolvido em aproximadamente
metade dos casos.
O abastecimento de água existente nos imóveis na época
de sua compra está possibilitando sua ocupação mesmo
que em condições precárias.
A consolidação dos projetos deve ter como
prioridade o abastecimento de água para as
famílias pelo retorno deste investimento na
saúde e qualidade de vida nos projetos.
Não foi verificada interferência negativa no acesso dos filhos à escola de primeiro grau (1
a
a 8
a
sé-
rie) após a criação dos projetos. Em torno de 20% das famílias têm dificuldade de acesso à escola
nesta faixa. O acesso ao ensino médio é mais restrito.
A estratégia dos benecrios de ocupação dos imóveis com
apenas parte da falia de maneira gradual e a sua localiza
-
ção próxima das cidades esgarantindo a continuidade
do acesso à escola na faixa mais ctica (
1
a
a 8
a
rie)
O acesso ao ensino médio é restrito.
Q UA L I D A D E D E V I D A , P R O D U Ç Ã O E R E N D A
36
5.1.1 Condição de moradia antes e depois da mudança para o projeto
Dos beneficiários,
58% moram fora dos projetos, 32% residem nos imóveis e 10%
dividem o local de residência em parte do tempo no projeto e parte fora. A pro
-
porção das famílias com casa própria antes do financiamento (
72%) foi maior
naquelas que não mudaram para os projetos do que as que moram (
42%). As condi-
ções de moradia em casa de alvenaria para as famílias que mudaram para os proje
-
tos aumentou de
38% (moradia anterior ao projeto) para 61% após a mudança. As
moradias precárias nos projetos (taipa e barraco de lona) representam
20%.
Em todos os aspectos analisados (rede elétrica, esgoto, coleta de lixo, telefone,
acesso a computador, geladeira, televisão, carro ou moto próprios) a situação das
famílias melhorou após a criação dos projetos. O abastecimento de água no local
da residência passou de
11% para 54% e o fornecimento de energia elétrica de 16%
para
69%. O acesso a bens duráveis (geladeira e televisão) aumentou mais de cinco
vezes. Aspectos como tratamento de esgoto, coleta de lixo no local da residência
e telefone são baixos em valores absolutos, mas melhoram em valores relativos
(comparado antes com depois). O grupo que continuou mais inalterado, ou apre
-
sentou ligeira queda em alguns itens, foi aquele que já morava nos imóveis antes
do projeto e continuou morando. Das famílias que moram nos projetos,
40%
informaram que as condições da moradia anterior eram melhores do que a atual,
37% declarou não ter havido mudança e 23% vive melhor atualmente em relação
ao período anterior (igual ou melhor somam
60%).
A melhoria das condições de moradia e no acesso a bens e serviços ocorreu
muito rapidamente, antes mesmo que os sistemas de produção pudessem ser im
-
plantados e gerassem renda na maioria dos projetos. diversas formas de in
-
terpretar ou justificar esta tendência. Aquela que nos parece mais provável está
relacionada à sensação de segurança decorrente da posse da terra. A certeza de ter
o seu próprio pedaço de chão, de poder produzir sempre na mesma área e contar
com a garantia dos investimentos básicos para isto, certamente oferece um senti
-
mento de segurança e perspectiva futura mais favorável do que a condição anterior
(arrendatário e meeiro produzindo na terra dos outros e utilizando parte da renda
gerada para o pagamento dos contratos de produção). A segurança inibe a neces
-
sidade de poupança e cria um ambiente mais favorável para a opção por créditos
A mobilidade das famílias (número de viagens) é grande e centrada quase que exclusivamente no
município em que se encontra o imóvel. A oferta de transporte público é pequena e o preço mé-
dio de uma passagem de ida e volta é de R$ 6,00.
Os investimentos produtivos nos imóveis e a sua
produção (contratação de serviços e abastecimen
-
to) retornam diretamente para os municípios dos
projetos.
A falta de transporte blico, o preço elevado das
passagens e a grande necessidade de mobilidade das
famílias pode restringir a ocupão ou a mudança
para os projetos de toda a família.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
37
(compras a prazo ou empréstimos). A utilização de parte da poupança, acumulada
como lastro de segurança para períodos de dificuldade para a aquisição de bens ou
serviços vindos de uma longa demanda reprimida (ou a opção por créditos para esta
finalidade) podem explicar as melhorias imediatas registradas. Há outras hipóteses
que podem também explicar esta tendência, como o menor comprometimento da
renda para o pagamento dos contratos de produção (comprovada nos projetos em
que esta já se iniciou) ou a utilização de parte dos recursos diretos dos créditos rece
-
bidos no contexto do financiamento para essa finalidade. Estas últimas hipóteses
nos parecem menos prováveis como explicativas das melhorias observadas. Em
pesquisas futuras é importante estar atento às rápidas mudanças na qualidade de
vida e no perfil de consumo das famílias beneficiadas que ocorre mesmo antes da
consolidação produtiva dos projetos. Identificar as causas e motivações deste pro
-
cesso (o que não foi possível no desenho metodológico utilizado nesta pesquisa) é
certamente importante na compreensão dos impactos provocados pelas ações do
CF-CPR. Vale lembrar que a demanda gerada por bens e serviços é atendida pre
-
ferencialmente nos municípios em que os projetos estão inseridos, o que significa
um retorno ou uma distribuição imediata de benefícios para essas comunidades.
5.1.2 Abastecimento de água, lixo e transporte coletivo nos projetos
Em
18% dos projetos ainda não há casas. Naqueles em que há casas predominam
as de alvenaria (
64%) ou de taipa (13%). O abastecimento de água é feito predomi-
nantemente por poços freáticos (amazonas, cacimba) em
31% dos casos e em 21%
por poços artesianos. A captação em minas, rios, açudes e barreiro, que pode com
-
prometer a qualidade da água com maior facilidade, ocorre em
40% dos projetos.
A qualidade da água da fonte principal foi considerada muito boa ou boa em
60%
dos casos e sua disponibilidade suficiente ou maior do que a necessária ocorreu em
54% das situações. De uma forma geral pode-se afirmar que o problema de abaste-
cimento de água está resolvido em pouco mais da metade dos casos. Ainda existem
problemas em relação à qualidade e quantidade de água disponível para consumo
humano. A forte relação entre qualidade de água e saúde, principalmente para os
grupos de maior risco (crianças e idosos), faz com que a adequação da infra-estrutura
dos projetos em relação ao abastecimento de água seja considerada prioritária.
O lixo produzido nos projetos, em
89% dos casos, é queimado a céu aberto
ou afastado (jogado em terreno aberto). Essa situação decorre da falta de sistema
de coleta nas áreas afastadas das sedes municipais ou aglomerados urbanos. Seu
equacionamento por meio de serviços públicos não é esperado, devendo-se dar
prioridade para soluções locais (educação, reciclagem, compostagem).
O acesso a telefone público em
62% dos casos só é possível na sede municipal
e em
29% das situações nas vizinhanças do projeto. Em 4% dos casos havia tele-
fones nos projetos. Proporções semelhantes foram relatadas para acesso a compu
-
tador ou internet.
Q UA L I D A D E D E V I D A , P R O D U Ç Ã O E R E N D A
38
O transporte coletivo para o município de referência é feito com veículo par-
ticular em
51% dos casos, com oferta de duas viagens por dia, em média. A opção
de ônibus de linha regular é possível em
14% dos casos e em 12% não há forma de
transporte coletivo. O preço médio de uma passagem de ida e volta é de R$
6,00.
5.1.3 Acesso a serviços de educação e saúde dos
moradores dos projetos
A maior parte dos filhos em idade escolar, considerando apenas as famílias que já
moram nos projetos, está inserida no nível de escolaridade de
1
a
a 4
a
série. Em 11%
dos casos desta faixa escolar, as famílias têm problemas em manter a regularidade
dos filhos na escola e em
11% dos casos houve abandono da escola após a mu-
dança para o projeto. Para a
5
a
a 8
a
série e para os casos em que não há divisão na
escola entre
1
a
a 4
a
e 5
a
a 8
a
série (escolas de 1
a
a 8
a
série), os problemas em manter a
regularidade ocorrem em
3% das famílias e os casos de abandono em 2%. O acesso
ao ensino médio é mais restrito e
34% das famílias têm problemas para manter o
acesso regular nesta faixa. As escolas de ensino médio ficam predominantemente
localizadas nas sedes municipais (
76% dos casos) enquanto as escolas de 1
a
a 8
a
série
se concentram no entorno dos projetos. Estes dados confirmam o perfil familiar
no qual a continuidade dos estudos, após o primeiro grau (ou da
1
a
a 4
a
série) é
menos freqüente. A dificuldade de acesso e a localização das escolas são fatores
que dificultam a continuidade dos estudos.
O atendimento de saúde regular (vacinação, acompanhamento de gestante e
recém-nascidos, prevenção de doenças, exame dentário profilático) em
21% dos
casos é realizado por agente de saúde no projeto, e em
43% dos casos é necessário
deslocamento até a sede municipal mais próxima. Em
14% dos casos foi informa-
do que esse tipo de serviço não é disponível. O atendimento emergencial de saúde
(fraturas, doença grave, internação, envenenamento, picada de cobra) é realizado
na sede municipal mais próxima e em cerca de metade das situações há serviço de
ambulância até o projeto. Apenas em
2% dos projetos foi informado não haver
opção de atendimento de saúde emergencial. A maioria das famílias classifica o
atendimento de saúde como sendo bom ou regular.
5.1.4 Mobilidade e lazer
A maioria das viagens é realizada para o município em que está localizado o pro
-
jeto (
44%). A vizinhança do projeto (28%) e a sede municipal vizinha ao projeto
(21%) são outros destinos freqüentes. As viagens mais longas ocorrem em menor
número (freqüência mensal ou menor). Mais da metade das famílias (
65%) se des-
loca para a vizinhança dos projetos uma ou mais vezes por semana e
44% para a
sede do município em que se encontra o projeto, na mesma freqüência. Os moti
-
vos mais comuns das viagens são para estudo (
19%), comercialização da produção
(10%) e atendimento de saúde (9%). A maioria das viagens de estudo ocorre para
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
39
o município do projeto como também é o caso do atendimento de saúde. As via-
gens para comercialização da produção se concentram na vizinhança do projeto
e no município sede. A opção por comercializar a produção na cidade vizinha do
projeto ou mais distante é menos freqüente. Serviços de banco, prefeitura e cor
-
reio são resolvidos preferencialmente no município sede ou vizinho. A compra de
insumos para a produção é feita preferencialmente na vizinhança do projeto, mas
as viagens mais longas (acima de
100 quilômetros) para esta finalidade também ocor-
rem. O lazer e a participação a cultos religiosos se concentram nas cidades vizinhas
aos projetos.
As viagens curtas (vizinhança do projeto ou sede do município) são preferen
-
cialmente feitas a ou com veículos particulares (carro ou moto). Veículos de
terceiros pagos (táxi ou lotação) são freqüentemente usados para o deslocamento
até a sede do município ou cidade vizinha. O transporte público representa
15%
das viagens. Os beneficiários, de uma forma geral, se deslocam bastante e para
diversas atividades. Os destinos freqüentes são a vizinhança do projeto ou a sede
municipal onde este está localizado. As tendências de deslocamento evidenciam
a forte integração dos beneficiários com os locais de criação dos projetos. Os be
-
neficiários irão retornar os produtos de seu trabalho (oferta de produtos agrícolas,
contratação de serviços, compra de insumos e bens no comércio local) para os
municípios, mas também dependem da qualidade e diversidade de oferta de servi
-
ços e suprimentos (assistência técnica, capacitação, insumos para produção) que a
sede municipal pode oferecer.
5.2 Produção e Renda
O perfil máximo de renda para se candidatar aos CF-CPR está sendo observado nos
beneficiários do Programa.
poucos casos de divergência e que não justificam
alterações nos métodos adotados para a verificação
do perfil de renda dos beneficiários do Programa.
As variões observadas tiveram caráter regional
(Pernambuco com maior número de situões pro
-
vavelmente irregulares).
As atividades produtivas ainda não se iniciaram na maioria dos casos e a cobertura de
vegetação natural predomina nos imóveis.
A demora na ocupação produtiva das áreas não teve
impacto sobre a renda das famílias que permaneceu
inalterada. Os recursos florestais nas áreas ainda es
-
tão preservados.
A demora da ocupação produtiva das áreas, apesar
de justificada pelo perfil dos beneficiários, pode
comprometer o objetivo de desenvolvimento das
áreas reformadas.
Q UA L I D A D E D E V I D A , P R O D U Ç Ã O E R E N D A
40
Em 60% dos projetos ainda não foram implantados os projetos produtivos.
Os imóveis adquiridos preservam boa parte (
54% da área) de sua cobertura com
florestas ou outras fisionomias de vegetação natural (caatinga, cerrado, savana)
em distintos graus de conservação. Os sistemas de produção tradicionais (roça-
de-toco, caprinocultura extensiva) convivem com a cobertura natural e, provavel
-
mente, pelo fato dos imóveis estarem à venda, houve interrupção das atividades
produtivas mais intensivas (que implicam na remoção permanente da vegetação
natural) algum tempo antes da implantação dos projetos. Em menor quantidade,
as áreas eram cobertas com pastagens (
12%), lavouras (13%) e áreas agrícolas em
pousio (
11%). Nos projetos em que foram estabelecidas áreas de produção, as
individuais somam
13ha por família e as coletivas representam 55ha por projeto.
A priorização da produção individual também é evidenciada pelo fato dos benefi
-
ciários dedicarem a maior parte do seu trabalho para as áreas individuais. Nas áreas
de produção individual são implantadas lavouras e caprinocultura predominante
-
mente. Fruticultura e bovinocultura também são consideradas, mas em proporção
menor. Os projetos de produção coletiva são menos diversificados e as lavouras
aparecem quase com exclusividade.
As famílias com renda superior a R$
4.800,00 por ano (condição que desquali-
fica o beneficiário na participação do CF-CPR) representaram
10% da população
(Tabela
3). Considerando que pode haver discrepâncias na forma de cálculo de
renda e que neste estudo todas as fontes de renda foram consideradas e somadas
(inclusive a produção agrícola para consumo da família o que contribui para elevar
a renda) a proporção de
10% deve ser classificada como baixa. Valores mais eleva-
dos foram observados apenas em Pernambuco (
22%).
Não houve diferença no valor total da renda na situação anterior e posterior ao programa. A ven-
da de produção agropecuária aumentou para as famílias que já iniciaram a produção nas áreas.
Os beneficrios não interromperam as atividades pro-
dutivas na rego durante a consolidação dos projetos.
A maior venda de produção das famílias que inicia
-
ram a produção nos imóveis (pelo não pagamento
do arrendamento) representa vantagens na geração
de excedente monetário com reflexos positivos no
retorno dos investimentos para a comunidade local
(compra de bens e serviços), na qualidade de vida
das famílias e na adimplência do financiamento.
O aumento da renda e da produção nos projetos
depende de sua consolidação e da sua ocupação
produtiva pelas falias. O tempo de maturão
deste processo é longo.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
41
Tabela 3. Proporção de famílias com renda superior a R$4.800,00
UF Famílias entrevistadas renda > R$4.800,00
1
Proporção na UF
n n %
AL 7 0 0
BA 46 0 0
CE 60 2 3
MA 234 23 10
PB 46 5 11
PE 143 32 22
PI 127 6 5
RN 20 2 10
SE 16 0 0
Soma 699 70 10
1
Renda anual base de qualificação da família para entrar no CF – CPR.
O valor da renda das famílias, considerando todas as famílias, incluindo aquelas
que ainda não iniciaram as atividades produtivas nos projetos, foi pouco alterado
da situação anterior para a posterior ao projeto e situa-se em torno de R$
2.200,00
por família por ano. Houve uma ligeira queda da renda derivada da produção agrí
-
cola na situação posterior, provavelmente reflexo da mudança para os projetos que
implicam na estruturação produtiva das áreas e na descontinuidade da produção
nas áreas anteriormente arrendadas ou como meeiro. A composição aproximada
da renda, em que dois terços é resultado do trabalho rural e um terço de benefí
-
cios e direitos (aposentadoria, vale-gás, bolsa alimentação e outros), também não
teve alteração significativa. A renda derivada do trabalho rural em ambos os casos
(antes e depois) é composta por dois terços de diárias e salários e um terço da
produção; ressaltando-se apenas uma ligeira diminuição da participação de diárias
na situação posterior à criação dos projetos (Tabela
4). A maioria dos beneficiários
não acredita que terá problemas para pagar o financiamento.
A maior diferença entre a situação anterior e posterior foi observada para as fa
-
mílias que já iniciaram as atividades produtivas nos projetos e pode ser observada
na renda derivada da produção agropecuária (Tabela
5). A produção agropecuária
consumida pelas famílias (incluindo-se a renda paga aos proprietários da ter
-
ra na produção como meeiro ou arrendatário) diminuiu para as famílias que
iniciaram a produção na situação posterior ao financiamento. Essa diminuição é
compensada com um aumento proporcional da renda derivada da produção agro
-
pecuária que foi vendida. A maior venda de produção provavelmente justifica, em
parte, a melhoria de qualidade de vida e a maior aquisição de bens duráveis.
Q UA L I D A D E D E V I D A , P R O D U Ç Ã O E R E N D A
42
Tabela 4: Fontes e valores de renda dos beneficiários do CF-CPR antes e depois da criação dos projetos de
todas as famílias (famílias que já iniciaram ou não as atividades produtivas nos projetos).
Antes do CF-CPR Depois do CF-CPR Depois – Antes
Origem da Renda
Categ.1 Fam. Renda média
da Pop.
Participação
na renda
Fam. Renda média
da Pop.
Participação
na renda
Renda média
da Pop.
Participação
na renda
% R$/família
ano
% % R$/família ano % R$/família
ano
%
Produção agrop. consumida TR 42 260 11,5 34 217 9,7 -43 -1,8
Produção agrop. vendida TR 32 291 12,9 24 211 9,5 -80 -3,4
Diárias de serviços TR 57 620 27,5 51 579 26,0 -40 -1,5
Salário
TR
13 393 17,5 12 413 18,6 20
1,1
Sub-Total TR 1.563 69,5 1.421 63,9
Aposentadorias BD 9 335 14,9 10 367 16,5 32 1,6
Bolsa Escola
BD 28 86 3,8 36 106 4,8 20 0,9
Pensões BD 2 42 1,9 2 59 2,7 17 0,8
Vale-gás
BD 30 30 1,3 39 42 1,9 12 0,6
Cartão de alimentação BD 6 22 1,0 10 30 1,3 8 0,4
Bolsa-Alimentação
BD 8 25 1,1 9 30 1,4 5 0,2
Prog. Erradic. do Trab. Infantil
BD 5 18 0,8 6 27 1,2 9 0,4
Auxilio-desemprego
BD 1 13 0,6 1 8 0,4 -5 -0,2
Doações BD 2 9 0,4 1 2 0,1 -7 -0,3
Cestas básicas BD 1 2 0,1 1 2 0,1 0
0,0
Sub-Total BD 580 25,8 675 30,3
Venda de prod. não agrícolas CP 4 33 1,5 3 56 2,5 23 1,0
Parcerias de produção (meeiro) CP 1 18 0,8 1 14 0,6 -4 -0,2
Aluguel de máquinas CP <1 5 0,2 <1 1 0,0 -4
-0,2
Sub-Total CP 56 2,5 70 3,2
Outra NC 1 50 2,2 5 59 2,7 9
0,4
Total 2.250 2.224 -25
1 Categoria TR = Trabalho rural; BD = Benefícios e direitos; CP = Capital; NC = sem categoria
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
43
Tabela 5: Fontes e valores de renda dos beneficiários do CF-CPR antes e depois da criação dos projetos das famílias
que já iniciaram as atividades produtivas nos projetos (mudaram para os projetos ou já moram nas áreas).
Antes da entrada no CF-CPR Depois da entrada no CF-CPR Depois – Antes
Origem da Renda
Categ.1 Fam. Renda média
da Pop.
Participação
na renda
Fam. Renda média da
Pop.
Participação
na renda
Renda média
da Pop.
Participação
na renda
% R$/família
ano
% % R$/família ano % R$/família
ano
%
Produção agrop. consumida TR 46 320 15,8 44 272 13,2 -48 -2,6
Produção agrop. vendida TR 32 204 10,1 31 268 13,0 64 3,0
Diárias de serviços TR 57 603 29,7 45 487 23,6 -116 -6,1
Salário
TR
11 290 14,3 10 309 15,0 19 0,7
Sub-Total TR
1.417 69,8 1.336 64,9
Aposentadorias BD 8 287 14,1 8 267 13,0 -20 -1,2
Bolsa Escola
BD 29 93 4,6 37 114 5,5 22 1,0
Pensões BD 2 34 1,7 3 73 3,6 40 1,9
Vale-gás
BD 32 31 1,5 41 42 2,0 11 0,5
Cartão de alimentação BD 7 26 1,3 12 37 1,8 11 0,5
Bolsa-Alimentação
BD 9 28 1,4 10 31 1,5 3 0,1
Prog. Erradic. do Trab. Infantil
BD 3 8 0,4 4 13 0,6 5 0,2
Auxilio-desemprego
BD 1 19 0,9 0 8 0,4 -11 -0,5
Doações BD 1 3 0,2 1 2 0,1 -1 -0,1
Cestas básicas BD 0 1 0,0 0 1 0,0 0 0,0
Sub-Total BD
529 26,1 590 28,6
Venda de prod. não agrícolas CP 2 20 1,0 2 47 2,3 27 1,3
Parcerias de produção (meeiro) CP 1 7 0,3 1 0 0,0 -7 -0,3
Aluguel de máquinas CP 0 0 0,0 0 0 0,0 0 0,0
Sub-Total CP
27 1,3 47 2,3
Outra NC 1 57 2,8 7 87 4,2 31
1,4
Total 2.030 2.060 30
1
Categoria TR = Trabalho rural; BD = Benefícios e direitos; CP = Capital; NC = sem categoria 12
D I A G N Ó S T I C O A M B I E N TA L
44
6.1 Introdução
A abordagem proposta para os aspectos ambientais do CF-CPR tem base no socio-
ambientalismo incluindo: i) a qualidade de vida dos beneficiários no que se refere
às características do meio em que vivem e à sua percepção sobre a saúde ambiental
desse meio; ii) a adoção de alternativas de desenvolvimento que caminhem no
sentido da sustentabilidade; iii) a conservação dos recursos naturais incluindo o
meio físico solo, ar e água e o biótico a fauna e a flora valorizando seus
aspectos éticos, estéticos e econômicos, nas escalas local e regional; e iv) o cumpri
-
mento da legislação ambiental.
O Diagnóstico Ambiental tem como universo de análise os
174 projetos con-
siderados nesta pesquisa e considera duas escalas. Uma primeira regional, na qual
o conjunto de ações do Programa é avaliado quanto ao seu impacto sobre os
ecossistemas afetados e seu confronto com políticas de meio ambiente. A segunda
abordagem, em escala local, restrita à situação dos imóveis. Na análise regional
foram considerados os municípios nos quais existem projetos do Crédito Fundiá
-
rio e informações do mapa de vegetação do IBGE (
1993)
8
(figura 5) e do workshop
Avaliação e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga”
(PROBIO/MMA,
2002)
9
(figura 8). Na análise local, foram utilizadas as informa-
ções declaratórias do
Formulário Projetos e Família.
Ao nal, foi apresentada uma proposta operacional para área ambiental do
Crédito Fundiário com base nos seguintes instrumentos:
1) instrumento eco-
mico utilização de cdito adicional disponibilizado para ões de recupera-
ção ambiental –,
2) instrumentos voluntários –sensibilização dos beneficiários e
capacitação doscnicos –, e
3) instrumentos de controle –avaliação ambiental do
Programa e monitoramento ambiental dos projetos . Também foi proposto
o desenvolvimento de alguns projetos que sirvam como modelos regionais
(projetos-piloto) de sistemas produtivos ecientes e métodos de produção am
-
bientalmente melhores.
Diagnóstico Ambiental
6
8 IBGE, 1993. Mapa de vege-
tação do Brasil (1:5.000.000).
Fundação Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística, Di-
retoria de Geociências, Rio
de Janeiro, RJ.
9 PROBIO / MMA, 2002. Avalia-
ção e Ações Prioritárias para
a Conservação da Biodiver-
sidade da Caatinga. Univer-
sidade Federal de Pernam-
buco, Fundação de Apoio ao
Desenvolvimento, Conserva-
tion International do Brasil,
Fundação Biodiversitas e EM-
BRAPA Semi-Árido, MMA/SBF,
Brasília, 36p.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
45
6.2 Inserção do programa no contexto ecológico regional
No Brasil, predominam as áreas de Florestas Estacionais e Ombrófilas, que in-
cluem a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, seguidas de áreas de Cerrado
(Savana), áreas de Tensão Ecológica que correspondem aos contatos entre dife
-
rentes regiões fitoecológicas –, e áreas de Caatinga (Savana Estépica) (Figura
5). No
entanto, quando destacada a Região Nordeste, observa-se domínio do Bioma Ca
-
atinga (
37% da vegetação da região), seguido do contato entre caatinga e cerrado
(18%) (Tensão Ecológica) e áreas de Cerrado (17%) (Figura 6). A mesma proporção
encontrada para a Região Nordeste está refletida nos municípios nos quais existem
projetos do Crédito Fundiário, com exceção das áreas de cerrado cuja ocorrência,
neste caso, é maior (
24%) (Figura 7).
As áreas de Floresta Ombrófila, como as encontradas na Bahia e no Maranhão,
sofrem maior restrição legal que, em geral, implica no averbamento de
80% do
imóvel para a Reserva Legal. No entanto, as áreas de Caatinga, Cerrado e tensão
ecológica Caatinga – Cerrado predominam no universo analisado (figura
7). Alia-
da a grande escala de intervenção nestes biomas, temos que o Cerrado e a Caatin
-
ga despertam a ateão dos gestores ambientais pelo seu alto grau de degra
-
dação. O Cerrado foi intensamente modificado pela agricultura de larga escala.
A Caatinga é apontada como um dos ecossistemas brasileiros mais antropizados
(modificado pela ação do homem) tendo como uma das principais causas da sua
degradação, a atividade agrícola familiar típica da região.
Figura 5: Mapa de classes de
vegetação do Brasil (IBGE, 1993).
Figura
6: Grupos de vegetação na região
Nordeste (IBGE, 1993). Os pontos vermelhos
indicam a localização dos projetos avaliados.
Vegetação e localização
dos projetos do CF– CPR
Savana (Cerrado)
Savana Estépica (Caatinga)
Floresta Ombrófila Densa
Floresta Ombrófila Aberta
Floresta Estacional Semidecidual
Floresta Estacional Decidual
Formações Pioneiras
Refúgio Ecológico
Tensão Ecológica
Municípios com projetos do CF-CPR
Vegetação
Savana (Cerrado)
Savana Estépica (Caatinga)
Estepe
Floresta Ombrófila Densa
Floresta Ombrófila Aberta
Floresta Ombrófila Mista
Floresta Estacional Semidecidual
Floresta Estacional Decidual
Formações Pioneiras
Refúgio Ecológico
Tensão Ecológica
Grupos de vegetação
Grupos de vegetação
D I A G N Ó S T I C O A M B I E N TA L
46
No contexto ecológico regional, devem ser destacadas as recomendações do
Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre conservação da Caatinga. O MMA,
por meio do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Biodiversidade
Biológica Brasileira (PROBIO), desenvolveu estudo sobre Avaliação e Ações Prio
-
ritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga” (
2002). Neste estudo
foram apontadas as áreas consideradas de extrema importância ecológica para a
conservação da Caatinga tendo sido indicadas extensas áreas nos estados do Per
-
nambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. O documento também reflete a
crescente preocupação em torno da Caatinga, sua conservação e uso sustentável.
A citação destacada abaixo mostra a atenção dada às ações governamentais para o
desenvolvimento regional.
“Promover a conservação da biodiversidade da Caatinga não é uma ação simples, uma
vez que grandes obstáculos precisam ser superados. O primeiro (...) O segundo é a
falta de inclusão do componente ambiental nos planos regionais de desenvolvimento.
Assim, sucessivas ações governamentais para melhorar a qualidade de vida da popu-
lação sertaneja contribuíram cada vez mais com a destruição de recursos biológicos.”
(PROBIO/MMA, 2002)
Numa análise mais detalhada, pode-se identificar, pelas informações geradas
neste
workshop, que alguns municípios atendidos pelo CF-CPR, possuem aspectos
importantes para conservação da Caatinga e estão dentro de áreas de interesse
das políticas de meio ambiente (Figura
8). Por exemplo, o município de Caridade,
estado do Ceará, apresenta áreas de extrema importância para conservação de ma
-
Porcentagem dos Grupos de Vegetação nos Municípios do Crédito Fundiário
Formações Pioneiras
Tensão Ecológica
Floresta Estacional Decidual
Floresta Estacional Semidecidual
Floresta Ombrófila Aberta
Floresta Ombrófila Densa
Savana (Cerrado)
Savana Estépica (Caatinga)
34%
1%
18%
12%
2%
1%
8%
24%
Figura 7: Grupos vegetacionais nos municípios nos quais
estão os projetos avaliados do Crédito Fundiário.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
47
míferos e áreas sob intensa pressão antrópica, o que acaba destacando uma parte
do município no mapa geral das prioridades como de extrema importância para a
conservação da Caatinga.
O estudo PROBIO/MMA (
2002), em decorrência desses dados, acaba por
recomendar a criação de uma Unidade de Conservação nessa área. Da mesma
maneira ocorre com o município do Crato, também no estado do Ceará, para o
qual recomenda-se a modificação da Unidade de Conservação existente em fun
-
ção da sua extrema importância na conservação da flora, de mamíferos e de aves
(PROBIO/MMA,
2002).
Verifica-se assim, a necessidade de uma abordagem regionalizada que inclua os
aspectos ambientais na tomada de decisão sobre os projetos financiados e seus siste
-
mas de produção. Essa abordagem pode ajudar a minimizar, ou mesmo evitar, proble
-
mas futuros quanto a questões de meio ambiente nos projetos (medida preventiva).
Figura 8: Áreas prioritárias para a conservação da Caatinga (PROBIO / MMA, 2002).
6.3 Situação ambiental dos projetos – Análise local
A situação ambiental dos projetos do Crédito considerou a análise da Reserva
Legal (RL) e das Áreas de Preservação Permanente (APP), o desmatamento de áreas
nativas, o tratamento de lixo e esgoto e a captação de água.
Áreas prioritárias para a
conservação da Caatinga
e localização dos Projetos
de CF-CPR
Extrema
Muito alta
Alta
Corredor
Domínio da Caatinga
Importância biológica
Municípios com projetos do CF-CPR
*PROBIO / MMA, 2000
D I A G N Ó S T I C O A M B I E N TA L
48
6.3.1 Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente e desmatamento
Sobre as Áreas de Preservação Permanente (APP) e as áreas de Reserva Legal (RL),
72% e 33% dos entrevistados, respectivamente, declararam não saber responder
qual era a área de APP da propriedade e se houve ou não averbamento da RL e
qual sua área. As áreas de Reserva Legal variam, em porcentagem da área do imó
-
vel, de acordo com o exigido para cada ecossistema. A maior parte das reservas
averbadas representa em torno de
20% da área do imóvel o que corresponde, na
maioria das vezes, a uma área de até
100ha. No entanto, em alguns estados, como
Paraíba e Pernambuco, a média de RL declarada pelos beneficiários como sendo
de seu conhecimento não atinge a porcentagem legal mínima (
20%) (Tabela 6).
Tabela 6: Desmatamento nos projetos que declararam apresentar áreas
implantadas (70 projetos – 40% de todos os projetos avaliados).
Sobre o desmatamento decorrente da implantação dos projetos, a somatória
dos valores declarados pelos entrevistados foi de
967 hectares (Tabela 6). No en-
tanto, como foi detectado o grande desconhecimento dos entrevistados sobre
Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente, acredita-se que os valores de
desmatamento estejam subestimados. Também foram identificadas atividades ile
-
gais como a caça de animais (
9% dos projetos) e atividades de mineração (2%) nos
projetos. Porém, supõe-se, muito provavelmente, da mesma forma que as demais
porcentagens para cobertura vegetal nativa e áreas ambientalmente frágeis, que
essas porcentagens sobre atividades ilegais estejam subestimadas uma vez que os
beneficiários podem temer fiscalização e aplicação de penalidades.
6.3.2 Tratamento de lixo, esgoto e captação de água
Em
44% dos projetos os beneficiários declararam queimar todo o lixo produzido e
28% declaram dispor todo o lixo a céu aberto (Tabela 7). O afastamento do esgoto
UF
Soma das
áreas dos
imóveis (ha)
Soma das áreas
de Reserva
Legal (ha)
Soma da
área desmatada
(ha)
Média da %
de veget. no
imóvel antes do
projeto
Média da % de
áreas desmata-
das por imóvel
Média da % de
Reserva Legal
nos imóveis
BA 3.286 921 0 18 0 26
CE 9.451 1.777 80 5 2 19
MA 12.427 2.882 178 0 1 20
PB 2.810 320 92 0 1 12
PE 2.778 309 128 6 5 12
PI 4.262 923 363 29 9 19
RN 1.942 322 126 0 9 15
Total 36.956 7.454 967 7 4 18
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
49
ou tratamento (fossa séptica) não ocorre em 82% dos casos. Em apenas 16% dos
projetos todas as casas apresentam algum afastamento ou tratamento do esgoto.
Quanto à captação de água,
26% dos projetos declararam obter toda a água de
poço freático e
18% de poço artesiano (tabela 8) sendo que 60% dos projetos decla-
ram ter fonte de água de boa ou muito boa qualidade.
Por serem sistemas ecologicamente interligados, e relacionados a problemas
de saúde humana, aspectos sobre água e solo devem ser analisados em conjunto.
Não é desejável, por exemplo, uma situação em que o projeto capte água de poço
freático e não tenha afastamento de esgoto nas casas, isso compromete o recurso
hídrico na propriedade.
Tabela 7: Tratamento do lixo nos projetos do CF-CPR.
Tabela 8: Captação de água nos projetos do Crédito Fundiário com base
nas respostas obtidas por meio das entrevistas com os beneficiários.
Forma de tratamento
do lixo
porcentagem (%) de projetos
não usa usa pouco usa em metade do lixo maioria do lixo todo lixo
Queima 39 4 7 8 44
Enterrio 93 3 2 1 2
Aterro sanitário 100 0 0 0 0
Coleta pública 100 0 0 0 0
Disposição a céu aberto 63 2 5 2 28
Reciclagem 100 0 0 0 0
Compostagem 98 1 0 1 0
% de projetos que declararam captar
toda água maioria muita pouca
Poço artesiano 18 2 2 3
Poço freático 26 6 3 3
Cisterna 1 1 0 1
Bica ou mina 5 1 0 2
Rio 9 1 1 1
Açude e barragem 9 2 1 2
Barreiro 2 1 0 3
Caminhão-pipa 3 2 1 3
Outro 3 1 1 2
D I A G N Ó S T I C O A M B I E N TA L
50
No caso desses dados (disposição do lixo, tratamento do esgoto e captação de
água), os problemas possivelmente decorrentes de respostas imprecisas nos ques
-
tionários são menores e a qualidade da informação obtida, nesse caso, é suficiente
para atender aos propósitos do diagnóstico. Também vale ressaltar que a situação
encontrada nos projetos do CF-CPR não é particular. Hábitos e modos de vida
semelhantes podem ser observados em toda a zona rural da região Nordeste. Isso
não elimina, no entanto, a necessidade de considerá-los no diagnóstico dos pro
-
blemas ambientais observados.
Como principal conclusão da análise local dos projetos, temos que a aplicação
dos questionários não se mostrou um método eficiente no que refere-se aos levan
-
tamentos de dados sobre cobertura vegetal, incluindo estado da Reserva Legal e
desmatamento da vegetação nativa, e sobre áreas ambientalmente frágeis da pro
-
priedade, como as Áreas de Preservação Permanente.
6.4 Discussão e linhas de atuação ambiental do CF-CPR
Como já demonstrado em outros estudos (Sparovek, 2003)
10
para os assentamen-
tos do Incra, há evidências suficientes para caracterizar as situações encontradas
na região Nordeste no contexto dos projetos do CF-CPR como sendo com
-
plexas do ponto de vista da qualidade ambiental. Provavelmente como uma
conseqüência histórica e cultural da forma de ocupação do solo e das relações
humanas na região, é freqüente a auncia de consciência sobre os problemas
ambientais e suas conseqüências futuras. Os resultados mostram hábitos como
a disposição do lixo e de esgoto a céu aberto, o corte de vegetação (para uso
da madeira ou para implantação de lavoura) sem conhecimento das áreas espe
-
cialmente protegidas pela legislação ambiental (APP e RL) e a caça de animais
silvestres para consumo. Esse quadro não é exclusivo dos projetos do Cdito
Fundiário e pode ser encontrado em toda a rego.
A percepção que os beneficiários m do seu entorno o passa pelas princi
-
pais questões ambientais levantadas e não inclui a relação entre saúde humana
e sde ambiental ou entre produtividade e conservação de recursos naturais.
As idéias de sustentabilidade ou de valorização e conservação da biodiversidade
não eso presentes no contexto dos projetos. Os resultados das entrevistas e de
visitas realizadas nos projetos indicam que os beneficiários reconhecem como
problemas ambientais apenas as questões relativas à extração de madeira e à caça
de animais silvestres, ambas apenas quando visam à comercialização dos pro
-
dutos. Esta percepção é, provavelmente, condicionada pela atuação dos fiscais
ambientais e guardas florestais na região. A falta na cultura regional do desenvol
-
vimento de sistemas agroflorestais também foi detectada no
workshop PROBIO
Caatinga (PROBIO/MMA,
2002).
10 SPAROVEK, G., 2003. A qua-
lidade dos assentamentos
da reforma agrária brasilei-
ra. Páginas e Letras Editora
e Gráfica, São Paulo, 204pp.
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
51
Os passivos ambientais podem ser identificados nos projetos do CF-CPR,
entre eles: a falta de conhecimento dos beneficiários sobre a averbação da Reserva
Legal e a sua localização no imóvel, o uso ilegal de Áreas de Preservação Perma
-
nente, o desmatamento de vegetação nativa, extração de madeira, caça de ani
-
mais silvestres, depósito inadequado de lixo e falta de tratamento de esgoto. A
tendência desse passivo é aumentar com o desenvolvimento das atividades pro
-
dutivas nos projetos. A degradação da qualidade ambiental com o tempo foi
demonstrada para os assentamentos do Incra (Sparovek,
2003) e o processo pelo
qual essa degradação pode se dar, foi descrito por estudo realizado pelo Incra em
cooperação com a FAO (
2000)
11
.
A geração deste passivo ambiental nos projetos do Crédito Fundiário tem, en
-
tre suas principais causas, além da falta de consciência dos beneficiários sobre
os aspectos ambientais da propriedade, o despreparo dos técnicos sobre sistemas
agropecuários menos impactantes e sobre métodos de recuperação ambiental.
Vale ressaltar, neste caso, que, ainda que o técnico seja um importante agente para
possíveis mudanças, a implementação de assistência técnica em si não promoverá
a solução dos problemas ambientais detectados. Os serviços de assistência técnica
e a extensão rural pública também são apontados por muitos como responsáveis
pela difusão, entre os agricultores familiares, em anos passados, de idéias da “revo
-
lução verde” e pela desvalorização da concepção de produção centrada na diversi
-
dade e na utilização de insumos internos (Esterci,
2003)
12
.
Esse conjunto de dificuldades faz com que seja necessária uma rede de incenti
-
vos para que ocorra uma efetiva melhora ambiental nos projetos e uma adequada
aplicação do crédito disponibilizado para a recuperação ambiental e mitigação
dos passivos. Exemplos desse tipo de esforço estão descritos em assentamentos
como o Projeto Abraço Verde do Instituto de Pesquisas Ecológicas (Beduschi
Filho,
2003)
13
. Para o CF-CPR são sugeridos, além do instrumento econômico
de incentivo (o crédito propriamente dito) instrumentos voluntários (programa
de sensibilização dos beneficiários para as questões ambientais e de capacitação
técnica sobre métodos de recuperação ambiental e sistemas de produção menos
impactantes) e instrumentos de controle, que são fundamentais para a eficácia do
Programa (avaliação e o monitoramento ambiental) (Figura
9).
11 INCRA / FAO, 2000. Agricul-
tura familiar em áreas de
reforma agrária: estudo
de sistemas agrários do
estado do Maranhão (Vol.
Região Nordeste 1). Pro-
jeto de Cooperação Técni-
ca INCRA / FAO, Brasília,
DF, 2
a
. edição.
12 ESTERCI, N. 2003. Introdu-
ção – A luta pela terra e a
função ambiental da pro-
priedade. IN: ESTERCI, N.
e VALLE, R. S. T. do. Re-
forma Agrária e Meio Am-
biente (documento espe-
cialrum Social Mundial).
Instituto Socioambiental
São Paulo, 191pp.
13 BEDUSCHI FILHO, L. C.,
2003. Assentamentos Ru-
rais e Conservão da Na-
tureza – do estranhamento
à ação coletiva. Ed. Iglu,
São Paulo, 104pp.
D I A G N Ó S T I C O A M B I E N TA L
52
Figura 9: Esquema proposto para o desenvolvimento do setor de
meio ambiente do Programa Nacional de Crédito Fundiário.
A validação destas propostas e adequação à aplicação em larga escala, devem ser
baseadas em projeto piloto em projetos do CF-CPR em diferentes unidades federa
-
tivas. O desenvolvimento desses modelos terá sua base na implantação de melhorias
na produção agropecuária e no incremento da qualidade ambiental dos projetos,
pelo envolvimento de equipe especializada na proposição de soluções viáveis para
os problemas apontados e na capacitação decnicos e beneficiários.
Setor Ambiental – Crédito Fundiário
Instrumentos
de controle
Organizar plantas georreferenciadas dos projetos.
Compilar informação de todos os projetos PROBIO 1 MMA e seus mapas: Cerrado,
Mata Atlântica, Amazônia, Pantanal e Campos Sulinos.
Organizar legislação ambiental estadual com ênfase nas restrições ao uso da terra e
na conservação dos recursos naturais.
Formular índice de qualidade ambiental para avaliação e índice de risco ambiental
para monitoramento.
Estabelecer contato/intercâmbio com organizações e institutos de pesquisa na área.
Instrumentos
voluntários
Instrumento
econômico
Sensibilização e
Capacitação
Programa de atividades
educativas com beneficiários
e técnicos através de
Oficinas de Trabalho sobre
problemas ambientais.
Criar canal de comunicação
com o beneficiário para
troca de informações sobre
meio ambiente e
agropecuária.
Avaliação
Ambiental
Definir impacto e índice de
qualidade. Desenvolver:
• Avaliação por técnicos
treinados;
• Avaliação por sensores
remotos para cobertura
vegetal, áreas de RL e APP;
• Avaliação por entrevistas
com beneficiários.
Crédito Adicional
Meio Ambiente
Construir lista dos itens
financiáveis. Avaliar
projetos de demanda
espontânea.
Facilitar a implementação:
formar parcerias, promover
eventos e elaborar cartilhas.
Avaliar novos métodos,
integrar conceitos,
desenvolver novos projetos.
Monitoramento
Ambiental
Utilização de critérios
ambientais de forma
estratégica na tomada de
decisões como, por
exemplo, na escolha do
imóvel.
Definir forma de controle
para: averbação e uso da
Área de Reserva Legal,
APP, desmatamento,
conservação do solo etc.
Fundamentos
Base de estudos para a
tomada de decisões
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
53
6.5 Considerações finais e conclusões
O diagnóstico ambiental aponta para a necessidade de uma abordagem com aná-
lises regionais e inserção do contexto ambiental no conjunto de tomada de deci
-
sões do Programa. As etapas de monitoramento dos projetos, a elaboração das pro
-
postas de financiados e as decisões sobre projetos produtivos, devem considerar
variáveis ambientais como forma de evitar a geração de passivos e promover a
recuperação de áreas degradadas da maneira mais eficiente possível. Os critérios
utilizados devem ser específicos para os diferentes biomas e seus ecossistemas.
A análise da cobertura vegetal nativa dos projetos, dos recursos florestais, das
atividades de desmatamento e das áreas ambientalmente frágeis, deve ser trata
-
do de forma específica, atendendo às suas particularidades. A falta de conheci
-
mento dos beneficiários sobre o assunto deve ser considerada no desenho das
intervenções necessárias. Os métodos utilizados para o monitoramento, a ava
-
liação e a caracterização de outros aspectos dos projetos como produção, renda
e condições de moradia não são eficientes na incorporação das particularidades
de análise da cobertura vegetal e dos recursos naturais dos projetos.
Com os recursos disponíveis para meio ambiente devem ser incentivadas li
-
nhas prioritárias para a recuperação dos passivos ambientais e para implantação
de sistemas ambientalmente mais sustentáveis. Estas linhas (exemplos: sistemas
agroflorestais, apicultura e reposição florestal) devem ser desenvolvidas para os
diferentes biomas e seus ecossistemas e para a condição local dos projetos. As
alternativas indicadas devem ser testadas e validadas no contexto da agricultura
familiar regional, por meio de projetos-modelo.
A assistência técnica é certamente um importante instrumento para a promoção
de mudanças nos projetos. No entanto, a solução dos problemas ambientais
apontados neste diagnóstico e a conservação dos recursos naturais não podem ser
assegurados contando-se apenas com a assistência técnica disponível atualmente.
54
Você está viajando pelo sertão da região Nordeste e encontra um
casal de meia idade com três filhos adolescentes. Essa família há um ano e meio
tomou a decisão de organizar uma associação visando a compra coletiva de ter
-
ras. Eles têm longa experiência com agricultura e trabalham na região como
arrendatários, vendendo serviço ou produzindo de outra forma. O ofício lhes
deu muita paciência e a certeza de que, na natureza, tudo tem seu tempo; é
preciso respeitar sua vontade. Alguns poucos parentes e amigos compartilham
o sonho de ter um pedo de chão e estão juntos na empreitada. O casal pro
-
vavelmente o sabe ler, e se sabe, o tempo na escola chegou nisto. Os
-
lhos terão melhor sorte; passaram os pais e continuam estudando. Após um
longo processo de idas e vindas, reuniões e mais reuniões, assinatura de atas e
documentos, finalmente todos, governo, associação, sindicato e alguns curiosos,
conseguiram entrar num acordo com o dono da terra. A combinação foi aceita
por todos. Ningm saiu abraçado da reunião, mas o contrato está assinado.
Mudar para a área vai demorar um certo tempo. Afinal, a turma não es parada.
Alguns estão estudando, a maioria tem suas tarefas nas roças, as coisas que estão
combinadas têm que ser cumpridas e a vida não está tão ruim assim, na média
para a região. Quem sabe dentro de meio ano, um pouco mais ou um pouco
menos, parte da família vai ter mudado para as novas terras. irá fazer o que
sempre fez; produzir, como o pai ensinou, que por sua vez também aprendeu do
pai e mais outro pai já havia ensinado antes. A família sempre teve o que comer
desta forma e o que sobrou, sempre foi vendido na cidade, para aqueles que
não sabem mais trabalhar a terra. Assim é a vida, sempre foi assim, e por que o
continuar dessa forma? Nos projetos o sefácil, como o foi em nenhuma
das fazendas, terras ou lugares em que já se trabalhou ou povoado em que se
viveu. A água virá do poço feito pelos companheiros no mutirão. O artesiano
tem que esperar o governo aprovar, contratar a firma, fazer um monte de pape
-
lada. As casas tamm vão demorar a surgir, pelos mesmos motivos. Para ir para
a cidade, ver aqueles que continuam aninhados por , para estudar, tratar da
sde ou vender e comprar as coisas tem que dar um jeito; pegar carona, pagar
condução. Com sorte a linha de ônibus vai passar um dia, uma das promessas
do prefeito. Começar a produzir tem que ser devagar. Primeiro no terreno em
Posfácio
7
P O S F Á C I O
55
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
volta da casa. espaço para os animais, o que é importante para segurar as
pontas no caso de doença, casamento ou na falta da colaboração de São Pedro.
Na cabeça agora, comprar mais alguns, reforçar a poupança. A produção na área
coletiva depende ainda de muita coisa, basicamente do dinheiro, que depende
do projeto, que depende do técnico que falou que viria, mas não veio. Depois
de tudo isso, ainda tem que aprovar tudo na capital. Mas antes, falta decidir
o que fazer, o que tamm o está sendo cil. Fazer as coisas em conjunto,
com a turma ainda toda espalhada, sem orientação; é empreitada com dose extra
de paciência e muito rodeio para não ofender a vontade de ningm. Para isto,
dá-lhe mais reunião. Quem sabe, é melhor deixar para o ano que vem. Não es
precisando mesmo, é melhor esperar um pouco, continuar vivendo mais um
ano ou dois como sempre foi e depois fazer a coisa direito.
Se você presenciou algo parecido com isso, é muito provável que tenha tido
contato com uma das famílias beneficiadas pelo Programa de Combate à Pobreza
Rural via Crédito Fundiário (CF-CPR). Para ter certeza disso, pergunte para eles
o que acham do futuro, como a vida deles vai ficar. Se todos estiverem convictos
que ela será melhor, muito melhor, você terá confirmado a situação.
No relato procuramos traçar um perfil modal de uma família inserida no contexto
do CF-CPR na época da pesquisa (segundo semestre de
2003), usando uma lingua-
gem mais solta do que a precisão e aridez técnica adotadas no restante da publicação.
A oportunidade de realizar esta pesquisa foi extremamente gratificante, e
agradecemos a confiança depositada em nossa equipe para a execução dessa em
-
preitada. Muitas dificuldades apareceram, algumas já prevíamos e estávamos pre
-
parados para elas. Outras nos pegaram de surpresa, o que também tem suas van
-
tagens. Aprendemos com elas e da pxima vez vamos estar melhor preparados.
O empenho de todos que ajudaram nos trabalhos, que não foram poucos, deve
tamm ser ressaltado. A certeza de que sem um grupo motivado, responvel
e unido não teríamos tido a menor chance de chegar aonde chegamos, foi mais
uma vez confirmada. A este grupo estou muito agradecido, confiante por poder
contar com ele e acima de tudo, feliz por conviver com pessoas tão admiráveis.
Assumindo os riscos de uma conclusão pessoal, para mim ficou a certeza de
que ainda há muita coisa para se fazer, mas que o balanço é positivo. O CF-CPR
cumpre seus objetivos primários. As trajetórias de vida das pessoas beneficiadas
pelo programa são modificadas na sua essência. O acesso à terra concretiza e
uma nova dimensão à forma de vida que estas pessoas sempre tiveram: tirar o
sustento, a dignidade e o bem-estar do trabalho da terra. O acesso à terra significa
uma chance de progredir, retornar mais para a sociedade, oferecer alimentos para a
comunidade em que sempre se viveu e junto com a qual sempre se tirou o susten
-
to. A esperança concreta de uma vida melhor para os filhos. A estabilidade de se
produzir no que é seu, eliminando intermediações e custos adicionais decorrentes
56
da produção na terra dos outros é o cerne das mudanças, que são perenes. Elas não
se restringem ao momento em que a família toma contato e se beneficia da reforma
agrária. Este benefício será herdado direta ou indiretamente pelas futuras gerações.
Mas para isto, é preciso ter ainda um pouco de paciência e acima de tudo, estar
preparado para a enorme quantidade de trabalho, dedicação e criatividade que
ainda são necessários para corrigir o que está errado, melhorar o que está funcio
-
nando e tornar perfeito o que está bom. Com este espírito e com esta convicção
espero que todos tenham aproveitado a leitura da publicação.
P O S F Á C I O
57
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2.8. Número de associadas (mulheres)
Quantos associados são mulheres? (que assinaram contrato)
2.9. Número de associados (homens)
Quantos associados são homens? (que assinaram contrato)
Número de beneficiários homens e beneficiárias mulheres (questões 2.8 e 2.9 Projeto)
n
Associados 3.957
Associadas 951
2.11. Data de criação do projeto
mm aa
Quando foi criado o projeto?
(assinado o contrato de financiamento)
3.11. Data de início de mobilização da associação
Quando a associação começou a se organizar para entrar no programa de Crédito Fundiário?
--- mês / ano
Tempo da mobilização à compra (data início mobilizão da associão a data de crião) (questões 3.11 e 2.11 Projeto)
Meses
Tempo médio
17,16
Obs.: 142 registros Ok e 32 registros com problemas
2.11. Data de criação do projeto
mm aa
Quando foi criado o projeto?
(assinado o contrato de financiamento)
2.12. Data de entrada no imóvel da primeira família (a) nenhuma família mora no projeto
mm aa
2.12.1.Quando a primeira família começou a trabalhar aqui no projeto, na roça, na cons
-
trução da casa, na associação, qualquer tipo de trabalho?
(b)
Já havia famílias beneficiárias morando na área. 2.12.2. Quantas?
Anexo I: Listagem e totalização das
questões do Formulário Projeto
58
A N E X O I
3.11. Data de início de mobilização da associação
Quando a associação começou a se organizar para entrar no programa de Crédito Fundiário?
--- mês / ano
Tempos decorridos entre a mobilização, compra e ocupação dos imóveis (questões 2.11, 2.12 e 3.11 Projeto)
Tempo
Períodos Médio Mínimo Máximo Quartilho inferior Quartilho superior
Meses
Ocupação – compra (37 valores) 4 0 52 0 5
Compra – mobilização (47 valores) 15 0 62 4 19
Número de famílias beneficiárias que já moravam na área (questão 2.12.2 Projeto)
n
Número de famílias beneficiárias que já moravam na área 376
no médio 2,04
2.18. Acesso mais usual ao município de referência
2.18.1.Qual é o meio de transporte mais usado pelos beneficiários do projeto para ir ao município de referência?
Marque somente um tipo de transporte relacionando com o tempo que se gasta para chegar ao município de referência
(a) Ônibus (b) Carro (c) Trator (d) Moto (e) Bicicleta (f) Cavalo/animal (g) pé
Km 2.18.2.Qual é a distância do município de referência?
horas minutos
2.18.3.Quanto tempo demora para ir ao município de referência?
(utilizando o meio de transporte assinalado acima)
Forma de acesso e tempo de deslocamento ao município de referência (questão 2.18. Projeto)
Distância Tempo Quartilho inferior Quartilho superior Quartilho inferior Quartilho superior
projetos média médio distância distância tempo tempo
Meio de loco-
moção
% km min km km min min
Ônibus 18 44 91 19 33 60 90
Carro 42 36 90 18 44 30 120
Trator 3 16 90 10 20 75 105
Moto 8 22 67 12 19 25 90
Bicicleta 23 18 81 10 22 40 120
Cavalo / animal 1 25 240 - - - -
A pé 5 20 92 3 27 20 120
59
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2.19. Forma de acesso
Como é o acesso do projeto ao município de referência? (caracterize todo o percurso usando a tabela - quantidade)
Condições do percurso até o município de referência (questão 2.19. Projeto)
Tipo de percurso % n TO MA MT PC
%
Estrada asfaltada 19 47 2 28 23 47
Estrada de terra em boas condições o ano inteiro 22 40 30 25 0 45
Estrada de terra em condições regular e trafegável o ano inteiro 23 48 23 15 17 46
Estrada de terra em más condições, porém trafegável o ano inteiro 27 47 32 17 17 34
Estrada trafegável apenas parte do ano 7 18 17 17 0 67
Caminho ou trilha que só pode ser feita a cavalo ou a pé 2 10 0 0 10 90
TO = todo / MA = maioria / MT = metade / PC = pouco
3.1. Personagem que liderou e incentivou a criação da associação
Quem liderou e organizou a criação da associação?
(a) Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou Cédula (i) Assistente técnico
(b) Representante de Sindicato (Contag, Fetag) (j) Técnico ligado ao INCRA
(c) Representante da Pastoral (CPT) (k) Líder de uma associação ou cooperativa já existente
(d) Representante do movimento social (ex.: MST) (l) Beneficiário de outra associação (programa PCPR-CF ou
cédula)
(e) Representante de ONG (m) Beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
(f) Vereador ou outra figura do legislativo (n) Proprietário do imóvel ou seu representante
(g) Líder comunitário (o) Corretor ou imobiliária
(h) Secrerio da Agricultura ou outragura do executivo (p) Nenhum
(q) Outro (marcar e completar)
Quantidade Sigla
Todo TO
Maioria MA
Metade MT
Pouco PC
Quantidade
Estrada asfaltada
Estrada de terra em boas condições o ano inteiro
Estrada de terra em condições regular e trafegável o ano inteiro
Estrada de terra em más condições, porém trafegável o ano inteiro
Estrada trafegável apenas parte do ano.
Caminho ou trilha que só pode ser feita a cavalo ou a pé
60
A N E X O I
Liderança e incentivo para a criação da associação (questão 3.1. Projeto)
%
Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou Cédula
4
Representante de sindicato (Contag, Fetag) 14
Representante da pastoral (CPT) 1
Representante do movimento social (ex: MST) 0
Representante de ONG 1
Vereador ou outra figura do legislativo 5
Líder comunitário 25
Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo 12
Assistente técnico 5
Técnico ligado ao INCRA 0
Líder de uma associação ou cooperativa já existente 10
Beneficiário de outra associação (programa PCPR-CF ou Cédula)
2
Beneficiário da reforma agrária (Incra, Casulo) 0
Proprietário do imóvel ou seu representante 7
Corretor ou imobiliária 0
Outro 11
3.2. Modos pelos quais a primeira pessoa da associação obteve informações sobre o
programa do Crédito Fundiário
Como a primeira pessoa da associação soube da existência do programa do Crédito Fundiário?
Marcar de uma a três opções
(a) Através do personagem que liderou a criação da associação (l) ONG
(b) Prefeitura municipal (m) Vereador ou outra figura do legislativo
(c) Folheto ou cartaz de propaganda (n) Líder comunitário
(d) Televisão (o) Secretário da agricultura ou outra
figura do executivo
(e) Jornal ou revista (p) Assistente técnico
(f) Internet (q) Técnico ligado ao INCRA
(g) Rádio (r) Líder de uma associação ou
cooperativa já existente
(h) Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou Cédula (s) Beneficiário do programa PCPR-CF ou cédula
(i) Sindicato (Contag, Fetag) (t) Beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
(j) Pastoral (CPT) (u) Proprietário do imóvel ou seu representante
(k) Movimento social (ex.: MST) (v) Corretor ou imobiliária
(w)
Outro (marcar e completar)
61
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Modo de obtenção de informações sobre o PCPR-CF (questão 3.2. Projeto)
%
Através do personagem que liderou a associação 11
Prefeitura municipal 4
Folheto ou cartaz de propaganda 2
Televisão 5
Jornal ou revista 2
Internet 0
Rádio 3
Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou Cédula
3
Sindicato (Contag, Fetag) 19
Pastoral (CPT) 3
Movimento social (ex: MST) 2
ONG 3
Vereador ou outra figura do legislativo 3
Líder comunitário 6
Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo 7
Assistente técnico 5
Técnico ligado ao INCRA 1
Líder de uma associação ou cooperativa já existente 6
Beneficiário do programa PCPR-CF ou Cédula
1
Beneficiário da reforma agrária (Incra, Casulo) 1
Proprietário do imóvel ou seu representante 6
Corretor ou imobiliária 1
Outro 6
3.3. Quantidade de imóveis vistos para compra antes da escolha final
Quantas áreas a associação procurou antes da escolha desta? contar mesmo as áreas que não foram qua-
lificadas tecnicamente para compra (falta de documentos, tamanho impróprio, dificuldade de negociação).
Número médio de imóveis visitados (questão 3.3 Projeto)
n
Número de projetos que viram outras áreas 105
Total de áreas vistas 218
no médio de áreas vistas (tendo-se como base o
total de 174 projetos)
1,3
62
A N E X O I
3.4. Importância de fatores para a escolha do imóvel pela associação para compra
Eu vou ler uma série de itens e para cada um você indica a sua importância para a escolha do imóvel.
Assinale na primeira coluna
Dos itens que você classificou de grande importância <
leia os
itens> qual é o mais importante? E depois deste ?
(numere por ordem de importância)
Caso a Importância seja G, marcar de 1 a 3 campos:
Importância Item Posição Indicação
Indicação... (assinale na coluna Indicação, somente se Impor-
tância for G)
( ) Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou
Cédula
Preço ( ) Sindicato (Contag, Fetag)
Localização ( ) Pastoral (CPT)
Acesso a partir do município ( ) Movimento social (ex.: MST)
Qualidade das terras (solos) ( ) ONG
Topografia ( ) Vereador ou outra figura do legislativo
Disponibilidade de água para consumo humano ( ) Líder comunitário
Disponibilidade de água para irrigação ( ) Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo
Infra-estrutura já implantada (cercas, galpões, casas)
( ) Assistente técnico
Tipo de uso da terra (pastagens, culturas
perenes, florestas)
( ) Técnico ligado ao Incra
Conhecimento anterior da área ( ) der de uma associação ou cooperativa existente
Trabalho ou moradia anterior no imóvel ( ) Beneficiário do programa PCPR-CF ou cédula
Facilidade de acesso a serviços de saúde,
educação e lazer
( ) Beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
Facilidade de acesso a rede elétrica ( ) Proprietário do imóvel ou seu representante
Vizinhança (proximidade de outros projetos, parentes
ou amigos)
( ) Corretor ou imobiliária
Decisão ou oferta de venda por parte do proprietário
da terra
( ) Outro **
Único imóvel à disposição, não havia outras opções
Tamanho do ivel adequado ao número de associados
Documentos do imóvel estavam regularizados
para aquisição
*Outro (marcar e completar)
**Outro (marcar e completar)
Importância Sigla
Pequena PQ
Média MD
Grande GR
Não teve NT
63
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Critérios de importância na escolha dos imóveis indicados pelos representantes das
associações (questão 3.4. Projeto)
Importância Grau de importância
Média 1 2 3
Critérios %
Indicação 2,4 7 4 3
Preço 2,8 8 12 9
Localização 2,8 18 13 7
Acesso a partir do município 2,4 3 10 8
Qualidade das terras (solos) 3,0 21 16 12
Topografia 1,9 2 1 1
Disponibilidade de água para consumo humano 2,5 10 8 7
Disponibilidade de água para irrigação 2,0 2 5 7
Infra-estrutura já implantada (cercas, galpões, casas)
1,6 1 0 1
Tipo de uso da terra (pastagens, culturas perenes, florestas) 1,9 1 0 3
Conhecimento anterior da área 2,2 10 5 8
Trabalho ou moradia anterior no imóvel 1,8 1 4 1
Facilidade de acesso a serviços de saúde, educação, e lazer 1,6 0 2 0
Facilidade de acesso à rede elétrica 1,8 1 0 6
Vizinhança (proximidade de outros projetos, parentes ou amigos) 2,1 5 2 3
Decisão ou oferta de venda por parte do proprietário da terra 1,7 1 1 2
Único imóvel à disposição, não havia outras opções 1,8 3 2 2
Tamanho do imóvel adequado ao número de associados 1,7 0 3 5
Documentos do imóvel estavam regularizados para aquisição 1,9 2 3 1
3.5. Origem das famílias
3.5.1.Onde as famílias moravam imediatamente antes de mudar para o projeto?
(a) Existem famílias que ainda não estão morando no projeto
3.5.2.Quantas?
Caso não estejam morando no projeto ainda, marque onde moram atualmente.
N
o
de famílias Qualitativo Origem
Na área do projeto
Do próprio município
Município vizinho
Município distante
Outro estado (no caso de não se aplicar município vizinho)
Não sabe
Origem das famílias beneficiadas (questão 3.5. Projeto)
Origem famílias
%
Na área do projeto 14
Do próprio município 72
Município vizinho 13
Município distante 1
Outro estado (no caso de não se aplicar município vizinho) 0
Qualitativo Sigla
Todo TO
Maioria MA
Metade MT
Pouco PC
64
A N E X O I
Origem das famílias beneficiadas, classificada por estado (questão 3.5. Projeto)
Origem BA CE MA PB PE PI RN
%
Na área do projeto 19 34 18 7 1 9 7
Do próprio município 29 63 73 62 95 72 70
Município vizinho 53 3 8 26 5 15 23
Município distante 0 0 0 5 0 4 0
Outro estado (no caso de não se aplicar município vizinho) 0 0 0 0 0 0 0
3.6. Número de famílias que têm parentesco ou se conheciam antes da criação da associação
Quantas famílias são parentes ou se conheciam antes da criação da associação?
N
o
de famílias Qualitativo Grau de parentesco ou conhecimento
Parentes (irmãos, primos, filhos, netos) de uma ou mais famílias
Conhecidos de um só grupo
Conhecidos de grupos distintos
Não se conheciam ou se conheceram durante a criação da associação
Não sabe
Grau de parentesco e conhecimento dos beneficiários (questão 3.6. Projeto)
famílias
%
Parentes (irmãos, primos, filhos, netos) de uma ou mais famílias 73
Conhecidos de um só grupo 4
Conhecidos de grupos distintos 19
Não se conheciam ou se conheceram durante a criação da associação 4
Grau de parentesco e conhecimento dos beneficiários, classificado por estado (questão 3.6. Projeto)
BA CE MA PB PE PI RN
%
Parentes (irmãos, primos, filhos, netos) de uma ou mais famílias 49 81 81 62 81 54 80
Conhecidos de um só grupo 5 4 2 7 2 11 0
Conhecidos de grupos distintos 41 12 16 24 15 24 20
Não se conheciam ou se conheceram durante a criação da associação 5 4 2 7 2 11 0
3.7. Participação em outros programas de acesso à terra.
Quantas são as famílias que têm pessoas que já participaram antes de programas de acesso a terra como Incra, Cédula,
Casulo, Crédito Fundiário, mesmo que não seja beneficiário?
famílias (a) Não sei
Qualitativo Sigla
Todo TO
Maioria MA
Metade MT
Pouco PC
65
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Participação das famílias em outros programas (questão 3.7 Projeto)
n %
Não sei 89 48
No famílias participaram 30 16
3.8. Nível de informação sobre o funcionamento do programa por parte da associação
Qtde.
Aspecto
Quantos da associação sabem sobre o valor financiado por família?
Quantos da associação sabem sobre o preço de compra do imóvel?
Quantos da associação sabem sobre o valor da primeira parcela?
Quantos da associação sabem sobre a data de pagamento da primeira parcela?
Quantos da associação sabem sobre as conseqüências no caso de inadimplência? (não pagamento)
Quantos da associação sabem sobre o processo de troca de associados ou de desistência do projeto?
Quantos da associação sabem sobre a possibilidade de venda da área individual?
Quantos da associação sabem sobre as regras de funcionamento da associação?
Nível de informação sobre o funcionamento do programa por parte da associação (questão 3.8 Projeto)
TO MA MT PC
Quantos da associação sabem sobre: %
O valor financiado por família 13 62 23 2
O preço de compra do imóvel 2 83 12 2
O valor da primeira parcela 25 52 20 4
A data de pagamento da primeira parcela 33 42 19 6
As conseqüências no caso de inadimplência 20 64 13 3
O processo de troca de associados ou de desistência do projeto 23 61 14 2
A possibilidade de venda da área individual 29 58 10 2
As regras de funcionamento da associação 14 56 22 7
TO = todos / MA = maioria / MT = metade / PC = poucos
3.9. Expectativa em relação ao preço de compra do imóvel
Como foi o preço pago pelo imóvel comparado ao que a associação esperava pagar no início de sua criação?
Marcar uma alternativa
Expectativa em relação ao preço de compra do imóvel (questão 3.9 Projeto)
%
Abaixo 32
Igual 40
Acima 28
Quantidade de beneficiários Sigla
Todo TO
Maioria MA
Metade MT
Pouco PC
Preço de compra
( ) Abaixo
( ) Igual
( ) Acima
66
A N E X O I
3.10. Definição do preço da terra
Quem definiu o preço final do imóvel? (assinale apenas um)
Mais importante Participante representando
( ) Própria associação
( ) Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou Cédula
( ) Sindicato (Contag, Fetag)
( ) Pastoral (CPT)
( ) Movimento social (ex.: MST)
( ) ONG
( ) Vereador ou outra figura do legislativo
( ) Líder comunitário
( ) Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo
( ) Assistente técnico
( ) Técnico ligado ao INCRA
( ) Líder de uma associação ou cooperativa já existente
( ) Beneficiário do programa PCPR-CF ou cédula
( ) Beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
( ) Proprietário do imóvel ou seu representante
( ) Corretor ou imobiliária
( ) Outro
Outro (completar)
Definição final do preço da terra (questão 3.10. Projeto)
%
Própria associação 28
Agente ligado ao programa de PCPR-CF ou Cédula
42
Sindicato (Contag, Fetag) 4
Pastoral (CPT) 0
Movimento social (ex: MST) 0
ONG 0
Vereador ou outra figura do legislativo 1
Líder comunitário 1
Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo 1
Assistente técnico 2
Técnico ligado ao Incra 1
Líder de uma associação ou cooperativa já existente 2
Beneficiário do programa PCPR-CF ou Cédula
1
Beneficiário da reforma agrária (Incra, Casulo) 0
Proprietário do imóvel ou seu representante 8
Corretor ou imobiliária 1
Outro 5
67
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
3.12. Número ou freqüência de reuniões da associação durante o processo de compra
Na fase de escolha do imóvel para compra, quantas vezes a associação se reuniu?
Número total de reuniões
ou
Número de reuniões por mês
( )
Menos de uma por mês (marcar com X)
Indicar apenas um campo
Número ou freqüência de reuniões da associação durante o processo de compra (questão 3.12 Projeto)
n
Número total de reuniões 1.057
Média 5,74
3.13. Freqüência normal de participação nas reuniões durante a compra
Na fase de compra do imóvel, quantas famílias beneficiárias participavam das reuniões?
Indicar apenas um campo
Freqüência normal de participação das famílias nas reuniões durante a compra (questão 3.13 Projeto)
%
Todas ou maioria 79
Metade 18
Poucas 3
3.14. Participantes externos nas reuniões e importância da participação durante a compra
Quem de fora da associação participou das reuniões na fase de compra do imóvel?
(a)
Agente do Programa PCPR-CF
(i) Assistente técnico
(b)
Representante do Sindicato (Contag)
(j) Técnico ligado ao INCRA
(c)
Representante da pastoral (CPT)
(k) Líder de uma associação já existente
(d)
Representante de movimento social (ex.: MST)
(l) Beneficiário de outra associação do programa PCPR-CF
ou cédula
(e)
Representante de ONG
(m) Beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
(f)
Vereador ou outragura do legislativo
(n) Proprietário do imóvel ou representante
(g) Líder comunitário (o) Corretor ou imobiliária
(h) Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo (p) Nenhum
(q) Outro (marcar e completar)
Participação das famílias da associação
( ) Todas ou maioria
( ) Metade
( ) Poucas
68
A N E X O I
Participantes externos nas reuniões durante a fase de compra (questão 3.14. Projeto)
%
Agente do programa PCPR-CF
17
Representante do sindicato (Contag, Fetag) 21
Representante da pastoral (CPT) 2
Representante de movimento social (ex: MST) 0
Representante de ONG 1
Vereador ou outra figura do legislativo 5
Líder comunitário 4
Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo 13
Assistente técnico 11
Técnico ligado ao Incra 1
Líder de uma associação ou cooperativa já existente 5
Beneficiário de outra associação do programa PCPR-CF ou Cédula
0
Beneficiário da reforma agrária (Incra, Casulo) 1
Proprietário do imóvel ou representante 6
Corretor ou imobiliária 1
Nenhum 5
Outro 7
3.15. Assuntos discutidos durante as reuniões antes da compra do imóvel
e intensidade de discussão
Com que intensidade estes assuntos foram discutidos durante as reuniões antes da compra do imóvel?
Intensidade
Assunto
Elegibilidade (quem tem direito ao crédito)
Organização e funcionamento da associação
Funcionamento e regras do Crédito Fundiário
Qualidade das terras do imóvel
Preço do imóvel
Sistemas de produção a serem implantados
Investimentos comunitários
Pagamento do financiamento (valor das parcelas, prazo)
Apoios ou parcerias externas (transporte escolar, assistência técnica)
Assistência técnica ou capacitação
Outro **
Outro (completar)
Intensidade Sigla
Muito discutido MD
Mais ou menos MM
Pouco discutido PD
Não discutido ND
69
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Assuntos discutids durante as reuniões antes da compra do imóvel e intensidade de discussão (questão 3.15 Projeto)
Assunto MD MM PD ND
%
Elegibilidade (quem tem direito ao crédito) 66 23 7 4
Organização e funcionamento da associação 51 29 15 5
Funcionamento e regras do Crédito Fundiário 51 27 17 5
Qualidade das terras do imóvel 57 21 14 7
Preço do imóvel 52 23 17 7
Sistemas de produção a serem implantados 51 25 16 9
Investimentos comunitários 50 25 18 6
Pagamento do financiamento (valor das parcelas, prazo) 30 23 23 24
Apoios ou parcerias externas (transporte escolar, assistência técnica) 58 21 11 10
Assistência técnica ou capacitação 39 22 20 19
MD = muito discutido / MM = mais ou menos / PD = pouco discutido / ND = não discutido
3.16. Alteração do grupo de associados
Quantas pessoas que já faziam parte da associação saíram e foram substituídas?
Número de alterações Condição da alteração
Com registro em ata, antes da compra do imóvel
Sem registro em ata, antes da compra do imóvel
Após a compra do imóvel com retificação e averbação no cartório
Após a compra do imóvel com contrato informal (de gaveta)
Após a compra do imóvel com acordo informal (de boca)
Alteração do grupo de associados (questão 3.16 Projeto)
n % n /174
com registro em ata, antes da compra do imóvel 372 51 2,13
sem registro em ata, antes da compra do imóvel 98 13 0,56
após a compra do imóvel com retificação e averbação no cartório 158 22 0,90
após a compra do imóvel com contrato informal (de gaveta) 64 9 0,36
após a compra do imóvel com acordo informal (de boca) 38 5 0,21
Total de alterações: 730 (dos 174 projetos, 26% não tiveram alterações e 74% tiveram)
3.21. Freqüência atual de reuniões da associação
Quantas vezes a associação se reúne por mês atualmente?
Indicar apenas um campo
Por mês
( ) Menos de uma por mês (marcar com X)
Freqüência atual de reuniões da associação (questão 3.21 Projeto)
n
ocorrências “Menos de uma por mês” 9
no reuniões (total) 298
no médio reuniões 1,7
70
A N E X O I
3.22. Freqüência de participação nas reuniões atualmente
Quantas famílias beneficiárias participam das reuniões atualmente?
Indicar apenas um campo
Freqüência normal de participação das famílias nas reuniões atualmente (questão 3.22 Projeto)
n %
Todas ou maioria 143 82
Metade 26 15
Poucas 5 3
3.23. Participantes externos nas reuniões atualmente
Quem de fora da associação participa das reuniões atualmente?
(a)
Agente Programa PCPR-CF
(i) Assistente técnico
(b)
Representante do Sindicato (Contag)
(j) Técnico ligado ao INCRA
(c)
Representante da pastoral (CPT)
(k) Líder de uma associação já existente
(d)
Representante de movimento social (ex.: MST)
(l) Beneficiário de outra associação do programa PCPR-CF
ou cédula
(e)
Representante de ONG
(m) Beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
(f)
Vereador ou outra figura do legislativo
(n) Proprietário do imóvel ou representante
(g) Líder comunitário (o) Corretor ou imobiliária
(h) Secretário da Agricultura ou outragura do execu-
tivo
(p) Nenhum
(q)
Outro (marcar e completar)
Participantes externos nas reuniões atualmente (questão 3.23 Projeto)
%
Agente do programa PCPR-CF
10
Representante do sindicato (Contag, Fetag) 20
Representante da pastoral (CPT) 3
Representante de movimento social (ex: MST) 0
Representante de ONG 3
Vereador ou outra figura do legislativo 4
Líder comunitário 3
Secretário da agricultura ou outra figura do executivo 7
Assistente técnico 15
Técnico ligado ao INCRA 1
Líder de uma associação ou cooperativa já existente 2
Beneficiário de outra associação do programa PCPR-CF ou Cédula
1
Beneficiário da reforma agrária (Incra, Casulo) 0
Proprietário do imóvel ou representante 0
Corretor ou imobiliária 0
Nenhum 22
Outro 9
Participação das famílias da associação
( ) Todas ou maioria
( ) Metade
( ) Poucas
71
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
3.24. Assuntos discutidos atualmente nas reuniões e intensidade de discussão
Quais assuntos são discutidos atualmente e o quanto são discutidos?
Intensidade
Assunto
Elegibilidade (quem tem direito ao crédito)
Organização e funcionamento da associação
Funcionamento e regras do Crédito Fundiário
Qualidade das terras do imóvel
Preço do imóvel
Sistemas de produção a serem implantados
Investimentos comunitários
Pagamento do financiamento (valor das parcelas, prazo)
Apoios ou parcerias externas (transporte escolar, assistência técnica)
Assistência técnica ou capacitação
Outro **
**Outro (completar)
Assuntos discutidos atualmente nas reuniões e intensidade de discussão (questão 3.24 Projeto)
Assunto MD MM PD ND
%
Elegibilidade (quem tem direito ao crédito) 48 27 12 13
Organização e funcionamento da associação 33 29 20 19
Funcionamento e regras do Crédito Fundiário 20 22 20 39
Qualidade das terras do imóvel 14 9 15 62
Preço do imóvel 57 24 8 10
Sistemas de produção a serem implantados 55 21 10 14
Investimentos comunitários 33 24 22 20
Pagamento do financiamento (valor das parcelas, prazo) 25 22 26 26
Apoios ou parcerias externas (transporte escolar, assistência técnica) 30 20 20 30
Assistência técnica ou capacitação 42 22 17 20
MD = muito discutido / MM = mais ou menos / PD = pouco discutido / ND = não discutido
Intensidade Sigla
Muito discutido MD
Mais ou menos MM
Pouco discutido PD
Não discutido ND
72
A N E X O I
3.26. Participação dos associados no sistema de produção coletivo
Como é a participação dos associados no projeto coletivo em relação a <ler os itens e indicar a participação>:
(a) Não haverá projeto coletivo
(b) O projeto coletivo não foi decidido e iniciado ainda
Participação
Aspecto
Decisão do que fazer e como fazer
Trabalho de implantação da atividade
Trabalho de condução da atividade
Colheita ou obtenção do produto final
Armazenamento
Processamento
Comercialização
Participação dos associados no sistema de produção coletivo (questão 3.26 Projeto)
%
(a) Não haverá projeto coletivo 7
(b) O projeto coletivo não foi decidido e iniciado ainda 76
Aspecto CO GU IN NS
%
Decisão do que fazer e como fazer 80 17 3 0
Trabalho de implantação da atividade 83 13 3 0
Trabalho de condução da atividade 80 17 3 0
Colheita ou obtenção do produto final 63 10 0 27
Armazenamento 50 13 0 37
Processamento 47 10 3 40
Comercialização 40 17 7 37
CO = todos os associados / GU = grupo de associados / IN = individual / NS = não sabe
Participação Sigla
Todos os associados CO
Grupo de associados GU
Individual IN
Não sabe NS
73
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
4.3. Forma predominante de captação de água para consumo, sua qualidade e disponibilidade
De onde vem a água de consumo da maioria das famílias, como é a sua qualidade e quantidade?
**Outro (completar)
Marque com X apenas uma alternativa em cada item
Qualidade da fonte principal de água
( ) Muito boa
( ) Boa
( ) Regular
( ) Ruim
( ) Muito ruim
Disponibilidade (quantidade)
( ) Maior do que a necessária
( ) Suficiente
( ) Pouco menos do que a necessária
( ) Muito menos do que a necessária
Captação de água, sua qualidade e disponibilidade (questão 4.3 Projeto)
Captação de água n TO MA MT PC
%
Poço artesiano 44 73 7 7 14
Poço freático (amazonas, cacimba) 66 68 15 8 9
Cisterna de placa 5 40 40 0 20
Bica ou mina 13 62 15 0 23
Rio 21 76 10 5 10
Açude ou barragem 25 64 12 8 16
Barreiro 11 36 9 0 55
Caminhão-pipa
15 33 20 7 40
Outro 12 50 17 8 25
TO = toda / MA = maioria / MT = metade / PC = pouca
Qualidade da fonte principal Disponibilidade (quantidade)
% %
Muito Boa 17 Maior do que a necessária 13
Boa 43 Suficiente 41
Regular 22 Pouco menos do que a necessária 29
Ruim 14 Muito menos do que a necessária 17
Muito Ruim 4
Quantidade Sigla
Todo TO
Maioria MA
Metade MT
Pouco PC
Qtde Captação de água
Poço artesiano
Poço freático (amazonas, cacimba)
Cisterna de placa
Bica ou mina
Rio
Açude ou barragem
Barreiro
Caminhão pipa
Outro **
74
A N E X O I
4.6. Transporte coletivo para o município de referência
Quais são as formas de transporte público que existem para chegar ao <município de referência> e quantas via-
gens são feitas por semana?
Qual é o mais importante para as falias? E o seguinte?
(numerar de 1 a n os indicados, sendo 1 o mais importante)
Viagens por
semana
Ordem
(1 a n)
Tipo de transporte
Ônibus de linha regular com preço semelhante ao da região
Ônibus de linha regular com preço acima daquele cobrado na região
Veículo particular com preço semelhante ao transporte público da região
Veículo particular com preço acima daquele cobrado pelo transporte público da região
Veículo do próprio projeto
Outra forma de transporte **
Há transporte com freqüência menor do que semanal
Há transporte com freqüência irregular
Não há transporte
**Outra (completar)
Qual é o preço médio de uma passagem de ida e volta, da forma de transporte mais utilizada pelas famílias?
R$ ,
Transporte coletivo do projeto até a sede do município de referência (questão 4.6 Projeto)
Transporte coletivo % Viagens por semana (média)
Ônibus de linha regular com preço semelhante ao da região 8 9
Ônibus de linha regular com preço acima daquele cobrado na região 6 6
Veículo particular com preço semelhante ao transporte público 30 12
Veículo particular com preço acima daquele cobrado pelo transporte público 21 10
Veículo do próprio projeto 5 4
Outra forma de transporte 12 8
Há transporte com freqüência menor do que semanal 2 -
Há transporte com freqüência irregular 3 -
Não há transporte 12 -
Data de criação inferior a
09/2002
Data de criação superior ou igual
a 09/2002
Tipo de transporte
Viagens
média
1* 2 3
Via-
gens
média
1 2 3
n % n %
Ônibus de linha regular com preço semelhan-
te ao da região
14 8 71 21 7 15 4 93 7 0
Ônibus de linha regular com preço acima
daquele cobrado na região
7 3 57 29 14 2 1,5 100 0 0
Veículo particular com preço semelhante ao
transporte público da região
29 3 86 10 3 41 3 78 22 0
Veículo particular com preço acima daquele
cobrado pelo transporte público da região
1 2 100 0 0 - - - - -
Veículo do próprio projeto 2 3 0 50 50 1 1 100 0 0
Outra forma de transporte 7 2 0 100 0 15 4 33 67 0
*1 = motivo de maior importância / 2 = motivo de segunda maior importância / 3 = motivo de terceira maior importância
75
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Data de criação inferior a
09/2002
Data de criação superior ou
iguala 09/2002
n n
Há transporte com freqüência menor do que semanal 0 0
Há transporte com freqüência irregular 1 0
Não há transporte 0 0
Transporte coletivo do projeto até a sede do munipio de referência valordio de ida e volta (questão 4.6 Projeto)
Valor médio (R$)
Preço de ida e volta 6,00
Qual é o preço médio de uma passagem de ida e volta, da forma de transporte mais utilizada pelas famílias?
Preço médio por veículo n Valor médio
Ônibus de linha regular com preço semelhante ao da região 29 4,90
Ônibus de linha regular com preço acima daquele cobrado na região 9 6,56
Veículo particular com preço semelhante ao transporte público da região 70 5,17
Veículo particular com preço acima daquele cobrado pelo transporte público da região 37 6,24
Veículo do próprio projeto 7 4,43
4.7. Destino do lixo gerado no projeto
O que é feito com o lixo doméstico do projeto?
**Outro (completar)
Destino do lixo gerado no projeto (questão 4.7 Projeto)
TO MA MT PC Projetos
n % n % n % n % n
Queima 81 71 15 13 12 11 6 5 114
Enterrio 3 21 1 7 4 29 6 43 14
Aterro 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Coleta 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Afastamento 50 74 3 4 9 13 6 9 68
Reciclagem 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Composta-
gem
0 0 1 33 0 0 2 67 3
Outro 12 75 0 0 0 0 4 25 16
TO = todo / MA = maioria / MT = metade / PC = pouco
Qtde
Destino do lixo
Queima a céu aberto
Enterrio em vala
Aterro sanitário
Coleta pública
Afastamento (jogado em terreno aberto)
Reciclagem ou separação do lixo
Compostagem ou utilização na lavoura
Outro **
Quantidade Sigla
Todo TO
Maioria MA
Metade MT
Pouco PC
76
A N E X O I
5.1. Escola 1
a
a 4
a
séries e a de 5
a
a 8
a
séries
A escola de 1
a
a 4
a
séries e a de 5
a
a 8
a
séries é a mesma?
(a) Sim – <ir para questão 5.2>
(b) Não – <ir para questão
5.3>
5.2. Freqüência no ensino fundamental de 1
a
a 8
a
séries, localização da escola e transporte (moradores)
5.2.1.Quantas famílias que moram no projeto (associadas ou não) têm crianças na idade escolar da 1
a
a 8
a
séries?
5.2.2. Qual é o número de famílias que têm crianças na idade escolar da 1
a
a 8
a
séries que NÃO estão indo regular-
mente para a escola?
5.2.3. Quantas famílias que têm crianças na idade escolar da 1
a
a 8
a
séries, deixaram de manda-las para escola de-
pois que mudaram para o projeto?
5.2.4. Localização da escola de 1
a
a 8
a
séries e transporte escolar
Onde é localizada a escola de 1
a
a 8
a
séries? Como é o transporte escolar?
5.3. Freqüência no ensino fundamental de 1
a
a 4
a
séries, localização da escola e transporte (moradores)
5.3.1. Quantas famílias que moram no projeto (associadas ou não) têm crianças na idade escolar da 1
a
a 4
a
séries?
5.3.2. Qual é o número de famílias que têm crianças na idade escolar da 1
a
a 4
a
séries que NÃO estão indo regular-
mente para a escola?
5.3.3 Quantas famílias que têm crianças na idade escolar da 1
a
a 4
a
séries, deixaram de manda-las para escola de-
pois que mudaram para o projeto?
Localização da escola
(a) No projeto
(b) Na vizinhança do projeto
(c) No povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima
Transporte escolar
(d) Menos de meia hora de deslocamento até a escola
(e) Entre meia hora e uma hora de deslocamento até a escola
(f) Mais de uma hora de deslocamento até a escola
(g) Não há transporte escolar
77
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
5.3.4. Localização da escola de 1
a
a 4
a
séries e transporte escolar
Onde é localizada a escola de 1
a
a 4
a
séries? Como é o transporte escolar?
5.4. Freqüência no ensino fundamental de 5
a
a 8
a
séries, localização da escola e transporte (moradores)
5.4.1. Quantas famílias que moram no projeto (associadas ou não) têm crianças na idade escolar da 5
a
a 8
a
séries?
5.4.2. Qual o número de famílias que têm crianças na idade escolar da 5
a
a 8
a
séries que NÃO estão indo regular-
mente para a escola?
5.4.3. Quantas famílias que têm crianças na idade escolar da 5
a
a 8
a
séries, deixaram de manda-las para escola de-
pois que mudaram para o projeto?
5.4.4. Localização da escola de 5
a
a 8
a
séries e transporte escolar
Onde é localizada a escola de 5
a
a 8
a
séries? Como é o transporte escolar?
Localização da escola
(a) No projeto
(b) Na vizinhança do projeto
(c) No povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima
Transporte escolar
(d) Menos de meia hora de deslocamento até a escola
(e) Entre meia hora e uma hora de deslocamento até a escola
(f) Mais de uma hora de deslocamento até a escola
(g) Não há transporte escolar
Localização da escola
(a) No projeto
(b) Na vizinhança do projeto
(c) No povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima
Transporte escolar
(d) Menos de meia hora de deslocamento até a escola
(e) Entre meia hora e uma hora de deslocamento até a escola
(f) Mais de uma hora de deslocamento até a escola
(g) Não há transporte escolar
78
A N E X O I
5.5. Freqüência no ensino médio, localização da escola e transporte (moradores)
5.5.1. Quantas famílias que moram no projeto (associadas ou não) têm crianças na idade escolar de ensino médio <ter-
mo local, colegial, ginásio, segundo grau> ?
5.5.2. Qual é o número de famílias que têm crianças na idade escolar de ensino médio que NÃO estão indo regu-
larmente para a escola?
5.5.3. Quantas famílias que têm crianças na idade escolar de ensino médio, deixaram de manda-las para escola
depois que mudaram para o projeto?
5.5.4. Localização da escola de ensino médio e transporte escolar
Onde é localizada a escola de ensino médio? Como é o transporte escolar?
Acesso a serviços de educação (questões 5.2, 5.3, 5.4 e 5.5 Projeto)
Escolaridade Famílias Famílias
Localização da es-
cola
Transporte escolar
clientes problemas abandono a b c d e f g
n % % % %
1
a
a 4
a
619 11 11 44 21 35 35 19 2 44
5
a
a 8
a
678 3 2 12 50 38 17 10 4 69
1
a
a 8
a
403 3 1 11 15 73 24 18 10 49
Médio 270 34 9 18 6 76 30 17 9 45
a = no projeto / b = na vizinhança do projeto / c = no povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima / d = me-
nos de meia hora de deslocamento até a escola / e = entre meia hora e uma hora de deslocamento até a es-
cola / f = mais de uma hora de deslocamento até a escola / g = não há transporte escolar
Localização da escola
(a) No projeto
(b) Na vizinhança do projeto
(c) No povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima
Transporte escolar
(d) Menos de meia hora de deslocamento até a escola
(e) Entre meia hora e uma hora de deslocamento até a escola
(f) Mais de uma hora de deslocamento até a escola
(g) Não há transporte escolar
79
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5.7. Atendimento regular de saúde
5.7.1. Quantas famílias que moram no projeto recebem atendimento regular de saúde, como acompanhamento de
gestante e recém-nascido, vacinação, prevenção de doenças, exame dentário?
Indicar apenas um campo
(número de famílias)
( ) Todas (marcar com X)
( ) Nenhuma (marcar com X)
5.7.2. Onde é o atendimento?
Localização do atendimento de saúde regular dos projetos (questão 5.7.2 Projeto)
Local de atendimento %
No projeto, feito por Agente de Saúde 21
No projeto, em posto de saúde 5
No povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima 43
Menos de duas horas de deslocamento até o local de atendimento 15
Mais de duas horas de deslocamento até o local de atendimento 2
Não há atendimento regular de saúde 14
5.8. Atendimento emergencial de saúde
No caso de uma emergência (fratura, doença grave, internação, envenenamento, picada de cobra) onde é possível
conseguir atendimento e como é o atendimento?
Localização do atendimento
(marque uma ou mais opções e indique a qualidade)
(a) No projeto, feito por Agente de Saúde
(b) No projeto, em Posto de Saúde
(c) No povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima
(d) Menos de duas horas de deslocamento até o local de atendimento
(e) Mais de duas horas de deslocamento até o local de atendimento
(f) Não há atendimento regular de saúde
Qualidade do Atendimento Sigla
Bom BO
Regular RE
Precário ou ruim RU
Local Qualidade
(a) Em Posto de Saúde no projeto
(b) Em Centro Médico no povoado, vila, distrito
ou cidade mais próxima sem serviço de ambulância
(c) Em Centro Médico no povoado, vila, distrito
ou cidade mais próxima com serviço de ambulância
(d) Menos de duas horas de deslocamento até
o local de atendimento
(e) Mais de duas horas de deslocamento até
o local de atendimento
(f) Não há atendimento de saúde de emergência
80
A N E X O I
Localização do atendimento de saúde emergencial dos projetos (questão 5.8 Projeto)
Local de atendimento % n BO RE RU
%
Em posto de saúde no projeto 3 2 50 50 0
Em centro médico no povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima sem
serviço de ambulância
37 23 21 68 11
Em centro médico no povoado, vila, distrito ou cidade mais próxima com
serviço de ambulância
35 22 25 65 10
Menos de duas horas de deslocamento até o local de atendimento 13 8 0 85 15
Mais de duas horas de deslocamento até o local de atendimento 11 7 25 25 50
Não há atendimento de saúde de emergência 2 1 - - -
BO = Bom / RE = Regular / RU = Ruim
5.9. Atividades de lazer e religiosas
Eu vou ler uma série de atividades de lazer e religiosas e você me diz com que freência elas são realizadas pelas famílias.
**Outra (completar)
Atividades de lazer e religiosas (questão 5.9 Projeto)
TS TM PA NR
%
Práticas esportivas (jogos, campeonatos, vaquejada) 24 12 15 49
Reuniões sociais (churrascos, bingo, jogos de salão) 2 4 20 74
Festas e comemorações (religiosas ou não) 4 7 33 57
Passeios (rio, cachoeira, pesca, visita a parentes e vizinhos) 9 10 20 61
Missas, cultos religiosos 17 16 22 46
TS = todas ou maiorias das semanas / TM = todos ou maioria dos meses / PA = poucas vezes no ano / NR = não é realizado
Freqüência Sigla
Todas ou maioria das semanas TS
Todos ou maioria dos meses TM
Poucas vezes no ano PA
Não é realizado NR
Práticas esportivas (jogos, campeonatos, vaquejada)
Reuniões sociais (churrascos, bingo, jogos de salão)
Festas e comemorações (religiosas ou não)
Passeios (rio, cachoeira, pesca, visita a parentes e vizinhos)
Missas, cultos religiosos
Outra ***
81
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6.1. Descrição do uso da área antes da compra
Como o imóvel era usado antes da compra?
Comparar com a área total do i
-
vel, como descrita no item 2.13
Obs.: Como primeira opção, utilizar Área (não utilizar simultaneamente os dois)
6.2. Descrição do uso atual da área
Como o imóvel é utilizado agora, após o início da implantação dos projetos da associação?
a) Ainda não há projetos implanta-
dos pela associação
Comparar com a área total do i
-
vel, como descrita no item 2.13
Obs.: Como primeira opção, utilizar Área (não utilizar simultaneamente os dois)
Qualitativo Sigla
Toda ou maior parte TM
Metade M
Parte pequena PQ
Não existente NE
Área
(ha)
Qualitativo Uso da terra
Floresta ou vegetação natural bem conservada
Floresta ou vegetação natural degradada (capoeira)
Lavoura (milho, mandioca, feijão, cana-de-açúcar)
Pastagem
Piscicultura
Horticultura
Fruticultura ou perenes arbóreas (maracujá, cacau, cupuaçu)
Arroz inundado
Lavoura de vazante
Áreas agrícolas não aproveitadas
Áreas não aproveitáveis (pedras, declives elevados, solos
rasos, salinizados)
<– TOTAL
Qualitativo Sigla
Toda ou maior parte TM
Metade M
Parte pequena PQ
Não existente NE
Área
(ha)
Qualitativo Uso da terra
Floresta ou vegetação natural bem conservada
Floresta ou vegetação natural degradada (capoeira)
Lavoura (milho, mandioca, feijão, cana-de-açúcar)
Pastagem
Piscicultura
Horticultura
Fruticultura ou perenes arbóreas (maracujá, cacau, cupuaçu)
Arroz inundado
Lavoura de vazante
Áreas agrícolas não aproveitadas
Áreas não aproveitáveis (pedras, declives elevados, solos
rasos, salinizados)
<– TOTAL
82
A N E X O I
Uso da terra atual e anterior à compra dos imóveis do PCPR-CF (questões 6.1 e 6.2. Projeto)
Antes atual
Uso da terra ha % ha % %
Floresta ou vegetação natural bem conservada 3.982 29 3.750 27 -2
Floresta ou vegetação natural degradada (capoeira) 2.903 21 1.957 14 -7
Lavoura (milho, mandioca, feijão, cana-de-açúcar)
1.970 14 3.674 27 12
Pastagem 2.535 19 1.858 14 -5
Piscicultura 0 0 0 0 0
Horticultura 0 0 0 0 0
Fruticultura ou perenes arbóreas 139 1 1.269 9 8
Arroz inundado 0 0 0 0 0
Lavoura de vazante 0 0 72 1 1
Áreas agrícolas não aproveitadas 1.428 10 972 7 -3
Áreas não aproveitáveis 734 5 874 6 1
TOTAL 13.691 13.691
7.1. Assistência técnica
Há assistência técnica?
(c) Sim -<continue na questão 7.2
>
(d) Não – <ir para questão 8.1>
Assistência técnica (questão 7.1. Projeto)
n %
Sim 68 39
Não 106 61
Categoria n %
Tem projeto implantado* e não tem assistência técnica 30 17
Tem projeto implantado* e tem assistência técnica 41 24
Não tem projeto implantado* e não tem assistência técnica 76 44
Não tem projeto implantado* e tem assistência técnica 27 16
*Coletivo e/ou individual
7.2. Área de atuação da assistência técnica ou social e satisfação com atendimento
Em que áreas o projeto tem assistência técnica e o quanto vocês estão satisfeitos com o atendimento?
Outra***
Satisfação Sigla
Plenamente satisfeito PL
Parcialmente satisfeito PA
Insatisfeito IN
Satisfação Área
Técnica de produção
Irrigação
Máquinas, bombas e tratores
Elaboração de projetos produtivos
Elaboração de propostas de financiamento
Manejo de recursos naturais
Organização da associação ou cooperativa
Comercialização ou processamento
Aconselhamento familiar e nutricional
Prevenção de doenças, acompanhamento de enfermos e higiene
Informações sobre benefícios e programas sociais
Outra ***
83
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Áreas de atuação da assistência técnica ou social e satisfação com o atendimento (questão 7.2. Projeto)
Área de atuação Satisfação
Não
tem
PL PA IN
%
Técnica de produção 24 9 28 40
Irrigação 69 9 7 15
Máquinas, bombas e tratores 74 12 7 7
Elaboração de projetos produtivos 21 13 26 40
Elaboração de propostas de financiamento 28 9 22 41
Manejo de recursos naturais 57 15 10 18
Organização da associação ou cooperativa 31 6 22 41
Comercialização ou processamento 65 10 13 12
Aconselhamento familiar e nutricional 62 18 9 12
Prevenção de doenças, acompanhamento de enfermos e higiene 66 16 7 10
Informações sobre benefícios e programas sociais 56 16 12 16
Outra 94 1 1 3
PL = plenamente satisfeito / PA = parcialmente satisfeito / IN = insatisfeito
7.3. Formas principais de organização da assistência técnica
Como é feita a assistência técnica?
Marque de
um a três
campos:
Outra***
Formas de organização da assistência técnica (questão 7.3. Projeto)
Forma de organização %
Visitas individuais 17
Dias de campo 9
Áreas demonstrativas 1
Cursos (duração mais longa) 8
Palestras ou reuniões técnicas (curta duração) 24
Material didático (vídeos, apostilas, livros) 1
Reuniões 35
Distribuição de amostras de produtos para teste (sementes, adubos, defensivos) 1
Outra 3
Forma de prestação de assistência
(a) Visitas individuais
(b) Dias de campo
(c) Áreas demonstrativas
(d) Cursos (duração mais longa)
(e) Palestras ou reuniões técnicas (curta duração)
(f) Material didático (vídeos, apostilas, livros)
(g) Reuniões
(h) Distribuição de amostras de produtos para teste (sementes, adubos, defensivos)
(i) Outra ***
84
A N E X O I
7.4. Prestador de assistência técnica
Quem faz a assistência técnica?
Marque de um
a três campos:
Outro**
Prestador de assistência técnica (questão 7.4. Projeto)
Prestador de assistência técnica %
Profissional do Estado (ex: EMATER) 35
Profissional da Prefeitura 5
Profissional com recursos do Crédito Fundiário 26
Profissional com recursos próprios 4
Profissional de uma ONG ou outra entidade privada 21
Vendedor de insumos 0
Assentado capacitado profissionalmente do próprio projeto 1
Assentado capacitado profissionalmente de outro projeto 0
Assentado não capacitado profissionalmente do próprio projeto ou de outro projeto 0
Agricultor da região não capacitado profissionalmente 0
Outro 8
8.4. Destino da produção coletiva
O que é feito com a produção da área coletiva? ( ) Ainda não houve produção (colheita) na área coletiva
**Outro
(a) Profissional do Estado (ex.: EMATER)
(b) Profissional da Prefeitura
(c) Profissional com recursos do Crédito Fundiário
(d) Profissional com recursos próprios
(e) Profissional de uma ONG ou outra entidade privada
(f) Vendedor de insumos
(g) Assentado capacitado profissionalmente do próprio projeto
(h) Assentado capacitado profissionalmente de outro projeto
(i) Assentado não capacitado profissionalmente do próprio projeto ou de outro projeto
(j) Agricultor da região não capacitado profissionalmente
(k) Outro **
Quantidade Sigla
Todo ou maioria TM
Metade MT
Pouco PC
Quantidade Destino
Consumo dos beneficiários
Venda dentro do projeto (para outros beneficiários)
Venda na vizinhança do projeto
Venda para atravessador que vai buscar os produtos no projeto
Venda para atravessador na vila, povoado ou cidade mais próxima
Venda direta nos mercados da vila, povoado ou cidade mais próxima
Entrega direta na indústria
Sistema certificado (orgânico, ambiental, social) <não considerar a
inspeção do SIF para produtos animais>
Venda através de cooperativa
Venda em loja ou ponto próprio da associação
Outro **
85
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Projetos sem produção na área coletiva (questão 8.4 Projeto)
%
(a) Ainda não houve produção (colheita) na área coletiva 73
Destino da produção coletiva (questão 8.4 Projeto)
Destino TM MT PC
n
Consumo dos beneficiários 8 3 2
Venda dentro do projeto (para outros beneficiários) 0 1 0
Venda na vizinhança do projeto 1 1 0
Venda para atravessador que vai buscar os produtos no projeto 0 0 2
Venda para atravessador na vila, povoado ou cidade mais próxima 0 0 0
Venda direta nos mercados da vila, povoado ou cidade mais próxima 0 0 0
Entrega direta na indústria 0 0 0
Sistema certificado (orgânico, ambiental, social) <não considerar a inspeção do SIF
para produtos animais>
0 0 0
Venda através de cooperativa 0 0 0
Venda em loja ou ponto próprio da associação 0 0 0
Outro ** 2 0 0
TM = tudo ou maioria / MT = metade / PC = pouco
10.1. Comparando a situação
Compare a situação na época da criação do projeto com a de hoje, considerando os bens individuais e coletivos.
Outro**
Número
Inicial Atual Item
Tratores
Animais de tração
Implementos de tração mecanizada
Implementos de tração animal
Sistemas de irrigação
Veículos de transporte de carga (caminhão, caminhonete)
Veículos e transporte de passageiros (carros, motos)
Bovinos de corte
Bovinos de leite
Bovinos mistos
Ovinos e caprinos
Pequenos animais (aves, suínos)
Outro**
** Outro
86
A N E X O I
Variação patrimonial das famílias do PCPR-CF (questão 10.1 Projeto)
Item Inicial atual Atual-inicial
Tratores 2 3 1
Animais de tração 6 12 6
Implementos de tração mecanizada 3 3 0
Implementos de tração animal 4 4 0
Sistemas de irrigação 0 0 0
Veículos de transporte de carga 0 0 0
Veículos e transporte de passageiros 8 12 4
Bovinos de corte 55 65 10
Bovinos de leite 2 2 0
Bovinos mistos 0 0 0
Ovinos e caprinos 150 290 140
Pequenos animais (aves, suínos) 0 0 0
11.4. Extração de produtos florestais que necessitam licença ambiental, mas não estejam legalizados
11.4.1. Existe exploração da floresta sem registro, por parte de algum associado ou de terceiros (madeireiro, vizinho)?
ha
(a) Não há este tipo de exploração
11.4.2. O que é feito com a madeira?
Outros (completar)
Relato de atividades ilegais nos projetos (questão 11.4 Projeto)
Atividade n Projetos
Mineração 2
Criação comercial de animais silvestres 3
Caça ou captura de animais silvestres 9
Pequenos comércios (bar, quitanda, loja) 4
Quantidade Sigla
Todo ou maioria TM
Metade MT
Pouco PC
Quantidade Destino
Madeira em toras
Madeira serrada
Lenha
Carvão
Outros
87
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
11.5. Atividades proibidas ou que necessitam de licença de operação mas não estejam legalizadas (fei-
tas por terceiros ou pelos beneficiários)
Quais são as atividades proibidas ou que necessitam de licença de operação que não estão legalizadas?
Marcar as que existem
*Outra (completar)
Atividades proibidas ou que necessitem de licença de operação,
mas não estejam legalizadas (questão 11.5 Projeto)
Atividade n Projetos %
Mineração 3 2
Criação comercial de animais silvestres 3 2
Caça ou captura de animais silvestres 16 9
Pequenos comércios (bar, quitanda, loja) 8 5
12.7. Possibilidade dos filhos dos beneficiários continuarem no projeto
12.7.1.Qual é a possibilidade dos filhos dos beneficiários poderem trabalhar no projeto quando ficarem adultos?
Se, e somente se a resposta dada for MD, PC ou NE, preencher a questão 12.7.2
12.7.2 Quais vão ser os principais motivos para não ficarem trabalhando no projeto quando adultos?
Principais motivos (indicar até três)
*Outra (completar)
Atividade
( ) Mineração
( ) Criação comercial de animais silvestres
( ) Caça ou captura de animais silvestres
( ) Pequenos comércios (bar, quitanda, loja)
( ) Outra*
Possibilidade Sigla
Muito grande MT
Grande GD
Moderada MD
Pouca PC
Nenhuma NE
Motivos da não-permanência
( ) Tamanho insuficiente da terra
( ) Falta de interesse dos filhos
( ) Opções de trabalho em melhores condições fora do projeto
( ) Falta de infra-estrutura no projeto
( ) Dificuldade de acesso a serviços básicos no projeto
( ) Renda insuficiente
( ) Outro
88
A N E X O I
Possibilidade dos filhos nos projetos (questão 12.7.2 Projeto)
Possibilidade %
Muito Grande - MT
22
Grande - GD
38
Moderada - MD
21
Pouca - PC
16
Nenhuma - NE
3
13.1. Parceria para acesso a serviços
Vocês da associação possuem algum tipo de parceria para acesso a serviços, tais como <ler itens>? Com quem é feita
esta parceria?
*Outra
**Outra(o) parceira (o)
13.2. Parceria para produção
Vocês da associação possuem algum tipo de parceria para produção, tais como <ler itens>? Com quem é feita esta parceria?
*Outra
**Outra(o) parceira (o)
Em
discussão
Em
andamento
existente
Item Prefei-
tura
Estado Crédito
Fundiário
ONG Outra(o)
Parceira(o)
( ) ( ) ( ) Transporte escolar ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Serviço regular de saúde ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Serviço emergencial de saúde ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Professor no projeto ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Assistente social ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Outra * ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Em
discussão
Em
andamento
existente
Item Prefei-
tura
Estado Crédito
Fundiário
ONG Outra(o)
Parceira(o)
( ) ( ) ( ) Empréstimo ou aluguel de
máquinas
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Mudas e sementes ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Assistência técnica ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Matrizes ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Financiamento ou cessão de
insumos
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Outra * ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
89
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
13.3. Parceria para comercialização e processamento
Vocês da associação possuem algum tipo de parceria para comercialização e processamento, tais como <ler itens>?
Com quem é feita esta parceria?
*Outra
**Outra(o) parceira (o)
Parcerias institucionais (questões 13.1, 13.2, 13.3 Projeto)
Parceria Serviços
Em Discus-
são
Em Anda-
mento
Já Exis-
tente
Prefei-
tura
Estado CF Outra
%
Transporte Escolar 11 1 6 26 1 1 0
Servico Regular de Saúde 10 1 8 20 5 2 0
Serviço Emergencial de Saúde 6 0 5 11 2 1 0
Professor no Projeto 11 0 1 12 3 1 0
Assistente Social 2 1 1 7 1 0 2
Outra 5 1 2 3 1 1 5
Parceria Produção %
Empréstimo ou aluguel de máquinas 6 1 1 5 1 3 4
Mudas e sementes 2 3 1 2 7 3 1
Assistência Técnica 5 5 0 2 14 15 6
Matrizes 4 1 0 1 1 5 1
Financiamento ou cessão de insumos 6 1 1 0 2 5 2
Outra 0 0 1 0 0 0 1
Parceria Comercialização %
Uso de instalações 3 0 1 0 1 1 2
Transporte de produtos até o mercado 3 1 0 1 1 1 1
Integração 2 1 1 0 1 1 1
Certificação 1 1 0 0 0 1 1
Outra 1 0 2 1 1 1 1
13.4. Nível de relação com a prefeitura
Dos pedidos solicitados junto à prefeitura, quantos são atendidos?
(a) nunca foi solicitado nada para a prefeitura
Em
discussão
Em
andamento
existente
Item Prefei-
tura
Estado Crédito
Fundiário
ONG Outra(o)
Parceira(o)
( ) ( ) ( ) Uso de instalações ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Transporte de produtos até o
mercado
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Integração ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Certificação ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) Outra * ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Pedidos atendidos Sigla
Todos TD
Maioria MA
Metade MT
Poucos PC
Nenhum NE
90
A N E X O I
Nível de relação com a prefeitura (questão 13.4 Projeto)
Pedidos atendidos n %
(a) nunca foi solicitado nada para a prefeitura 55 32
Todos 18 10
Maioria 16 9
Metade 7 4
Poucos 37 21
Nenhum 41 24
14.2. Dificuldades do programa
Quais são as principais dificuldades, que vocês da associação, têm encontrado dentro do programa de Crédito Fundiário?
*Outra (completar)
Dificuldades apontadas em relação ao PCPR-CF (questão 14.2 Projeto)
Grau
médio
MD DF MM FA
%
Burocracia 3,2 51 25 17 6
Formação da associação 1,9 6 22 26 45
Encontrar um imóvel adequado 1,7 4 16 22 54
Negociação de preço justo pelo imóvel 2,1 11 22 26 38
Exigências ambientais 1,9 10 18 20 48
Manter a união dentro da associação 2,1 9 28 27 34
Manter a participação ativa dos membros da associação 2,1 6 24 38 29
Dividir o trabalho dentro da associação 1,9 4 24 27 41
Organizar a produção coletiva 2,1 11 18 20 35
Resolver dúvidas junto aos agentes do CF 2,1 17 17 21 40
MD = Muito difícil / DF = Difícil / MM = Mais ou menos difícil / FA = Fácil
Grau Sigla
Muito difícil MD
Difícil DF
Mais ou menos difícil MM
Fácil FA
Grau Dificuldade
Burocracia
Formação da associação
Encontrar um imóvel adequado
Negociação de preço justo pelo imóvel
Exigências ambientais
Manter a união dentro da associação
Manter a participação ativa dos membros da associação
Dividir o trabalho dentro da associação
Organizar a produção coletiva
Resolver dúvidas junto aos agentes do CF
Outra ***
91
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
2.2.Nome e gênero do entrevistado
2.2.1.Nome do entrevistado
2.2.2. Gênero
(m) M (f) F
Sendo uma beneficiária (do sexo F), perguntar: Por que a mulher foi beneficiária?
(a) Por iniciativa própria (c) Recomendação de alguém de fora da associação
(b) O cônjuge (marido, parceiro) não é habilitado (d) Incentivo ou recomendação da associação
(e) Outro (marcar e completar)
Porque a mulher foi beneficiária (questão 2.2.2 Família)
%
Por iniciativa própria 48
Cônjuge não habilitado 37
Recomendação de alguém de fora da associação 3
Incentivo ou recomendação da associação 12
Outro 0
2.7. Origem da família (antes de entrar no projeto)
Onde os integrantes da sua família moravam imediatamente antes de mudar para o projeto, ou moram atualmente?
Já moram no projeto Ainda não moram no projeto
Do próprio imóvel
Próprio município
Município vizinho
Município distante (mais de 100 km)
Outro estado
Anexo II: Listagem e totalização das
questões do Formulário Família
92
A N E X O I I
Origem das pessoas beneficiadas (questão 2.7. Família)
Número de pessoas
Número total de
familiares
Local de origem da família Já moram no projeto
Ainda não moram
no projeto
Do próprio imóvel 81 114 195
Próprio município 749 2.081 2.830
Município vizinho 47 333 380
Município distante (mais de 100 km) 27 94 121
Outro estado 0 20 20
Origem das pessoas beneficiadas, classificada por estado (questão 2.7. Família)
Número de pessoas
MA PI CE RN PB
Local de origem da família Não Não Não Não Não
Do próprio imóvel 35 32 20 22 17 20 0 25 0 0
Próprio município 276 841 126 249 119 55 22 30 90 114
Município vizinho 12 33 4 110 0 14 1 24 0 18
Município distante (mais de 100 km) 7 55 0 4 0 3 0 0 0 0
Outro estado 0 11 0 1 0 0 0 5 0 0
35 32 20 22 17 20 0 25 0 0
Já – já moram no projeto / Não – ainda não moram no projeto
Número de pessoas
PE AL SE BA
Local de origem da família Não Não Não Não
Do próprio imóvel 5 7 0 8 2 0 2 0
Próprio município 53 634 0 11 0 60 63 87
Município vizinho 0 74 0 9 1 17 29 34
Município distante (mais de 100 km) 12 17 0 0 0 12 8 3
Outro estado 0 3 0 0 0 0 0 0
5 7 0 8 2 0 2 0
Já – já moram no projeto / Não – ainda não moram no projeto
93
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
2.8. Composição da família
2.8.1.No caso de não ter cônjuge: (a) Viúvo(a) (b) Separado(a)/divorciado(a) (c) Solteiro(a)
Cônjuges Idade
Mora
no
projeto
Trabalha
no
projeto
Nível de instrução
Estuda atu-
almente
Ocupação antes
da entrada no
imóvel
Continua
exercen-
do ocu-
pação
Anos S / N S / N NE NL 14 58 MD TC SU S / N
“Tabela de Ocupação”
S / N
masculino ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
feminino ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
2.8.2.Quantos filhos você têm ao todo (da família atual e anteriores)? (a) Nenhum (ir para a questão 2.8.3)
Filhos Idade Gênero
Mora
no
projeto
Trabalha
no
projeto
Nível de instrução
Estuda
atualmente
Ocupação
anterior
Continua
exercendo
ocupação
Anos M / F S / N S / N NE NL 14 58 MD TC SU S / N “Tabela de
Ocupação”
S / N
Filho1 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho2 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho3 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho4 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho5 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho6 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho7 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho8 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho9 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho10 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho11 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Filho12 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
Nível de instrução Sigla
Nenhum (não lê nem escreve ou ape-
nas assina o nome)
NE
Lê e/ou Escreve (sem nunca ter
freqüentado escola)
NL
1
a
a 4
a
série (completo ou não) 14
5
a
a 8
a
série (completo ou não) 58
Médio (completo ou não) MD
Técnico (completo ou não) TC
Superior (completo ou não) SU
Tabela de Ocupação Sigla
Atividade assalariada urbana AU
Atividade assalariada rural AR
Atividade rural diarista (ou temporário) AD
Atividade urbana diarista (ex. faxineira) DI
Trabalho doméstico (dona de casa, caseiro) TD
Arrendatário/Meeiro/Parceiro/Produtor AM
Proprietário de comércio (ex. bar, venda, loja) PC
Autônomo (ex. vendedor comissionado) AU
Desempregado DP
Não trabalha (porque não tem idade –
crianças e idosos)
NT
94
A N E X O I I
2.8.3 Tem mais alguém que mora e/ou trabalha com a sua família atualmente? - (a) Não (ir para a questão 3.1)
Idade Gênero
Mora no
projeto
Trabalha no
projeto Nível de instrução
Estuda atual-
mente
Ocupação
anterior
Continua
exercendo
ocupação
M / F S / N S / N NE NL 14 58 MD TC SU S / N “Tabela de
Ocupação”
S / N
Parente
(para ser incluído na lista, pode morar e/ou trabalhar)
Agregado (não parente)
(para ser incluído na lista, deve necessariamente morar na área do beneficiário)
2.8.4.Onde moram os parentes ou agregados que já mudaram para o projeto?
(a) Todos numa única casa (b) Ninguém mora no projeto ainda
Número de pessoas na casa do beneficiário Número de pessoas em casa separada
Perfil familiar dos beneficiários e de suas famílias – idade (questões 2.8.1, 2.8.2 e 2.8.3 Família)
Idade
n* Média Mínima Máxima
Quartilho
superior
Quartilho
inferior
anos
Beneficiário 276 39 20 65 46 31
Cônjuge Feminino 555 36 15 63 43 11
Cônjuge Masculino 334 40 21 77 48 32
Filhos (que moram) 402 12 1 41 17 7
Filhos (que não moram) 740 12 1 25 18 7
Filhas (que moram) 281 11 1 34 16 5
Filhas (que não moram) 493 15 1 38 21 7
Parentes 216 34 1 90 56 15
Agregados 12 27 13 72 35 17
n* = número total
Perfil familiar dos beneficiários e de suas famílias – local de residência e nível de
instrução beneficiário, cônjuge e parentes (questão 2.8. Família)
Mora no projeto
Instrução
Educação Estuda atualmente
% % anos %
Sim Não NE NL 14 58 MD TC SU média Sim Não
Beneficiário 28 72 32 11 36 9 9 2 0 2,5 15 85
Cônjuge Feminino 28 72 20 6 45 18 9 1 1 3,0 18 82
Cônjuge Masculino 31 69 26 0 30 13 30 0 0 3,2 8 92
Parentes 29 71 39 5 32 17 7 1 0 2,5 25 75
NE = nenhum / NL = lê e/ou escreve / 14 = 1a a 4a série (completo ou não) / 58 = 5a a 8a série (completo ou não)
/ MD = médio (completo ou não) / TC = técnico (completo ou não) / SU = superior (completo ou não)
95
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Perfil familiar dos beneficiários e de suas famílias – nível de instrução filhos e agregados (questão 2.8. Família)
Instrução Educação Estuda
NE NL 14 58 MD TC SU média Sim Não
% %
Filhos (que moram) 24 2 46 21 6 1 0 2,8 54 46
Filhos (que não moram) 17 1 49 24 8 2 0 3,1 57 43
Filhas (que moram) 29 1 43 21 5 1 0 2,7 59 41
Filhas (que não moram) 15 1 40 30 10 2 1 3,3 57 43
Agregados 18 0 45 18 18 0 0 3,2 36 64
NE = nenhum / NL = lê e/ou escreve / 14 = 1a a 4a série (completo ou não) / 58 = 5a a 8a série (completo ou não)
/ MD = médio (completo ou não) / TC = técnico (completo ou não) / SU = superior (completo ou não)
Perfil familiar dos beneficiários e de suas famílias – ocupação anterior (questão 2.8. Família)
Ocupação anterior
Continua
exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT Sim Não
% %
Beneficiário 7 17 47 3 5 19 1 1 2 1 85 15
Cônjuge Feminino 6 9 8 2 58 12 0 0 3 2 91 9
Cônjuge Masculino 15 19 26 7 2 26 0 0 5 1 91 9
Filhos (que moram) 4 7 11 0 0 7 0 0 6 63 89 11
Filhos (que não moram) 9 7 8 1 0 6 0 1 10 58 93 7
Filhas (que moram)
1 7 2 0 8 2 0 0 5 75 96 4
Filhas (que não moram) 6 4 2 1 15 4 0 0 11 57 94 6
Parentes
3 9 10 1 15 22 0 0 5 35 88 12
Agregados
0 30 20 0 0 30 0 0 0 20 90 10
AU = atividade assalariada urbana / AR = atividade assalariada rural / AD = atividade rural diarista (ou temporá-
rio) / DI = atividade urbana diarista (ex. faxineira) / TD = trabalho doméstico (dona de casa, caseiro) / AM = arrend
atário,meeiro,parceiro,produtor / PC = proprietário de comércio (ex. bar, venda, loja) / AU = autônomo (ex. vende-
dor comissionado) / DP = desempregado / NT = não trabalha (porque não tem idade – crianças e idosos)
Composição da família, condição (questão 2.8.1 Família)
n %
Casado / amasiado 641 87
Viúvo 4 1
Separado / divorciado 21 3
Solteiro 69 9
Composição da família, casais com filhos (questão 2.8.2 Família)
n %
Nenhum filho 102 14
Um ou mais filhos 633 86
Composição da família, número médio de filhos (questão 2.8.2 Família)
Número total de filhos 2.347
Número médio de filhos 3,71
Composição da família, famílias com parentes e agregados (questão 2.8.3 Família)
n %
Com parentes 216 29
Com agregados 12 2
96
A N E X O I I
Composição da família, se mora, nível de instrução e se estuda atualmente (questões 2.8.1, 2.8.2 e 2.8.3 Família)
GERAL
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 96 35 179 65 93 34 28 10 105 38 25 9 21 8 3 1 0 0 37 14 236 86
Cônjuge Feminino 167 33 343 67 96 19 36 7 236 46 89 17 43 8 8 2 4 1 88 17 422 83
Cônjuge Masculino 32 33 65 67 36 37 10 10 34 35 9 9 6 6 1 1 1 1 10 10 87 90
Parentes 66 31 150 69 80 38 10 5 64 30 40 19 17 8 1 0 0 0 57 27 156 73
NE = nenhum (não lê nem escreve ou apenas assina o nome) / NL = lê e/ou escreve (sem nunca ter freqüentado escola) / 14 = 1a a 4a série (completo ou
não) / 58 = 5a a 8a série (completo ou não) / MD = médio (completo ou não) / TC = técnico (completo ou não) / SU = superior (completo ou não)
MA
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 11 50 11 50 3 14 5 23 9 41 2 9 3 14 0 0 0 0 8 36 14 64
Cônjuge Feminino 45 30 104 70 27 18 8 5 66 43 26 17 18 12 4 3 3 2 27 18 125 82
Cônjuge Masculino 13 28 33 72 9 20 5 11 21 46 7 15 3 7 1 2 0 0 5 11 41 89
Parentes 17 30 40 70 25 45 2 4 16 29 10 18 2 4 1 2 0 0 12 21 44 79
PI
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 0 0 11 100 2 17 3 25 5 42 1 8 1 8 0 0 0 0 1 8 11 92
Cônjuge Feminino 29 33 60 67 13 15 5 6 47 53 20 22 4 4 0 0 0 0 19 21 70 79
Cônjuge Masculino 6 38 10 63 8 50 3 19 4 25 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 16 100
Parentes 24 50 24 50 18 38 3 6 20 42 6 13 1 2 0 0 0 0 14 29 34 71
PE
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 18 16 97 84 8 7 41 36 16 14 12 10 3 3 0 0 0 0 20 17 95 83
Cônjuge Feminino 14 13 93 87 6 6 48 45 19 18 12 11 3 3 1 1 1 1 22 21 85 79
Cônjuge Masculino 3 17 15 83 0 0 5 28 1 6 2 11 0 0 1 6 1 6 4 22 14 78
Parentes 12 15 67 85 4 5 19 25 18 23 13 17 0 0 0 0 0 0 24 31 53 69
97
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
BA
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 22 51 21 49 8 19 4 10 24 57 3 7 3 7 0 0 0 0 1 2 40 98
Cônjuge Feminino 15 43 20 57 8 24 4 12 14 41 6 18 1 3 1 3 0 0 3 9 30 91
Cônjuge Masculino 3 60 2 40 1 20 2 40 2 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 100
Parentes 2 50 2 50 1 25 0 0 3 75 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 100
CE
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 23 61 15 39 19 50 2 5 13 34 2 5 2 5 0 0 0 0 4 11 33 89
Cônjuge Feminino 34 65 18 35 7 13 5 10 28 54 9 17 3 6 0 0 0 0 8 16 43 84
Cônjuge Masculino 3 100 0 0 2 67 0 0 1 33 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 100
Parentes 8 80 2 20 3 33 0 0 2 22 3 33 1 11 0 0 0 0 1 10 9 90
AL + PB + RN + SE
Mora Nível de Instrução Estuda Atualmente
sim não NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 22 48 24 52 26 57 6 13 13 28 1 2 0 0 0 0 0 0 3 7 43 93
Cônjuge Feminino 30 38 48 62 23 29 8 10 33 42 9 12 5 6 0 0 0 0 9 12 69 88
Cônjuge Masculino 4 44 5 56 7 78 0 0 1 11 0 0 1 11 0 0 0 0 1 11 8 89
Parentes 3 17 15 83 10 56 1 6 4 22 3 17 0 0 0 0 0 0 6 33 12 67
98
A N E X O I I
GERAL
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 78 21 5 1 170 47 91 25 17 5 2 1 0 0 222 60 151 40
Filhos (não moram) 134 17 17 2 372 48 179 23 64 8 13 2 3 0 458 57 340 43
Filhas (moram) 62 25 2 1 109 44 60 24 14 6 1 0 0 0 157 62 98 38
Filhas (não moram) 111 16 10 1 283 40 209 30 77 11 13 2 4 1 402 56 321 44
Agregados 2 14 0 0 6 43 3 21 3 21 0 0 0 0 6 43 8 57
MA
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 12 43 1 4 7 25 7 25 1 4 0 0 0 0 14 50 14 50
Filhos (não moram) 16 19 2 2 31 37 19 23 10 12 4 5 1 1 45 54 38 46
Filhas (moram) 9 43 0 0 5 24 4 19 2 10 1 5 0 0 9 43 12 57
Filhas (não moram) 14 19 0 0 21 29 25 35 8 11 2 3 2 3 40 56 32 44
Agregados 1 25 0 0 2 50 1 25 0 0 0 0 0 0 2 50 2 50
PI
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 5 29 0 0 7 41 4 24 1 6 0 0 0 0 9 53 8 47
Filhos (não moram) 16 19 2 2 31 37 19 23 10 12 4 5 1 1 27 57 20 43
Filhas (moram) 9 43 0 0 5 24 4 19 2 10 1 5 0 0 6 86 1 14
Filhas (não moram) 14 19 0 0 21 29 25 35 8 11 2 3 2 3 24 65 13 35
Agregados 1 25 0 0 2 50 1 25 0 0 0 0 0 0 1 33 2 67
PE
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 0 0 0 0 6 60 1 10 2 20 1 10 0 0 8 73 3 27
Filhos (não moram) 9 18 1 2 22 43 14 27 3 6 2 4 0 0 35 59 24 41
Filhas (moram) 1 50 0 0 1 50 0 0 0 0 0 0 0 0 2 67 1 33
Filhas (não moram) 8 16 0 0 21 41 13 25 6 12 3 6 0 0 27 55 22 45
Agregados 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0 0 0 0 0 1 100
99
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
BA
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 5 50 0 0 3 30 2 20 0 0 0 0 0 0 6 55 5 45
Filhos (não moram) 3 18 0 0 10 59 4 24 0 0 0 0 0 0 10 59 7 41
Filhas (moram) 2 40 0 0 3 60 0 0 0 0 0 0 0 0 3 60 2 40
Filhas (não moram) 0 0 0 0 2 20 6 60 2 20 0 0 0 0 7 64 4 36
Agregados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CE
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 1 5 0 0 8 42 9 47 1 5 0 0 0 0 15 79 4 21
Filhos (não moram) 1 7 0 0 8 57 4 29 1 7 0 0 0 0 8 57 6 43
Filhas (moram) 2 17 0 0 5 42 4 33 1 8 0 0 0 0 9 75 3 25
Filhas (não moram) 3 30 0 0 2 20 3 30 2 20 0 0 0 0 4 40 6 60
Agregados 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0
AL + PB + RN + SE
Nível de Instrução Estuda Atualmente
NE NL 14 58 MD TC SU sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Filhos (moram) 6 38 0 0 8 50 2 13 0 0 0 0 0 0 6 38 10 63
Filhos (não moram) 10 24 1 2 18 43 7 17 5 12 0 0 1 2 16 38 26 62
Filhas (moram) 2 18 0 0 4 36 5 45 0 0 0 0 0 0 5 45 6 55
Filhas (não moram) 3 16 1 5 5 26 7 37 3 16 0 0 0 0 7 37 12 63
Agregados 1 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100
100
A N E X O I I
Composição da família, ocupação anterior e se continua exercendo (questões 2.8.1, 2.8.2 e 2.8.3 Família)
GERAL
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 15 5 42 15 114 42 6 2 11 4 75 27 2 1 2 1 3 1 3 1 224 82 48 18
Cônjuge Feminino 26 5 43 8 41 8 9 2 296 58 68 13 1 0 0 0 14 3 12 2 453 90 53 10
Cônjuge Masculino 16 16 16 16 25 26 6 6 3 3 24 25 0 0 0 0 4 4 3 3 79 81 18 19
Filhos (moram) 9 3 25 7 34 10 1 0 1 0 46 13 0 0 0 0 20 6 219 62 304 89 39 11
Filhos (não moram) 70 9 51 7 59 8 6 1 1 0 64 8 0 0 5 1 81 10 444 57 696 93 55 7
Filhas (moram) 2 1 17 7 7 3 1 0 23 10 5 2 0 0 0 0 11 5 174 73 206 92 18 8
Filhas (não moram) 38 5 29 4 15 2 7 1 106 15 43 6 1 0 0 0 78 11 397 56 646 94 43 6
Parentes 6 3 18 8 21 10 1 0 31 15 55 26 0 0 0 0 10 5 71 33 188 88 25 12
Agregados 0 0 3 27 2 18 0 0 0 0 4 36 0 0 0 0 0 0 2 18 10 91 1 9
AU = atividade assalariada urbana / AR = atividade assalariada rural / AD = atividade rural diarista (ou temporário) / DI = atividade urbana diarista (ex. faxi-
neira) / TD = trabalho doméstico (dona de casa, caseiro) / AM = arrendatário, meeiro, parceiro, produtor / PC = proprietário de comércio (ex. bar, venda, loja)
/ AT = autônomo (ex. vendedor comissionado) / DP = desempregado / NT = não trabalha (porque não tem idade – crianças e adultos)
MA
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 2 10 2 10 10 48 2 10 0 0 3 14 1 5 0 0 1 5 0 0 14 67 7 33
Cônjuge Feminino 14 9 29 19 5 3 3 2 77 51 10 7 0 0 0 0 7 5 7 5 142 93 10 7
Cônjuge Masculino 7 15 14 30 10 22 4 9 1 2 10 22 0 0 0 0 0 0 0 0 41 89 5 11
Filhos (moram) 6 7 12 14 8 9 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 61 69 84 95 4 5
Filhos (não moram) 34 13 26 10 8 3 1 0 1 0 5 2 0 0 0 0 25 10 158 61 237 92 21 8
Filhas (moram) 1 1 11 14 3 4 0 0 2 3 0 0 0 0 0 0 0 0 61 78 78 100 0 0
Filhas (não moram) 18 8 19 8 5 2 1 0 22 9 1 0 1 0 0 0 23 10 150 63 223 93 17 7
Parentes 2 4 11 20 2 4 1 2 4 7 13 23 0 0 0 0 3 5 20 36 43 77 13 23
Agregados 0 0 3 75 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 25 3 75 1 25
101
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
PI
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 0 0 0 0 6 50 0 0 4 33 2 17 0 0 0 0 0 0 0 0 12 100 0 0
Cônjuge Feminino 4 4 1 1 2 2 2 2 66 74 10 11 0 0 0 0 2 2 2 2 78 88 11 12
Cônjuge Masculino 2 13 0 0 4 25 0 0 0 0 6 38 0 0 0 0 4 25 0 0 11 69 5 31
Filhos (moram) 1 2 0 0 8 13 1 2 1 2 11 18 0 0 0 0 8 13 31 51 48 79 13 21
Filhos (não moram) 6 5 1 1 20 16 1 1 0 0 12 10 0 0 0 0 19 16 63 52 111 91 11 9
Filhas (moram) 1 3 0 0 0 0 0 0 9 24 1 3 0 0 0 0 1 3 25 68 35 95 2 5
Filhas (não moram) 7 5 0 0 1 1 5 4 43 31 3 2 0 0 0 0 15 11 64 46 133 96 5 4
Parentes 1 2 0 0 4 8 0 0 10 21 9 19 0 0 0 0 4 8 20 42 47 98 1 2
Agregados 0 0 0 0 1 33 0 0 0 0 2 67 0 0 0 0 0 0 0 0 3 100 0 0
PE
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 8 7 29 25 35 30 1 1 5 4 32 28 0 0 1 1 2 2 2 2 108 95 6 5
Cônjuge Feminino 4 4 7 7 17 16 1 1 53 50 22 21 1 1 0 0 1 1 0 0 101 96 4 4
Cônjuge Masculino 2 11 2 11 6 33 1 6 1 6 5 28 0 0 0 0 0 0 1 6 15 83 3 17
Filhos (moram) 0 0 8 22 6 17 0 0 0 0 5 14 0 0 0 0 3 8 14 39 26 79 7 21
Filhos (não moram) 5 2 14 7 11 5 0 0 0 0 22 11 0 0 3 1 22 11 126 62 183 96 7 4
Filhas (moram) 0 0 0 0 0 0 0 0 2 15 1 8 0 0 0 0 0 0 10 77 7 78 2 22
Filhas (não moram) 4 2 8 4 5 3 0 0 20 11 18 10 0 0 0 0 20 11 110 59 169 96 7 4
Parentes 1 1 6 8 9 12 0 0 14 18 24 31 0 0 0 0 1 1 22 29 73 95 4 5
Agregados 0 0 0 0 1 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 50 2 100 0 0
102
A N E X O I I
BA
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 3 7 3 7 31 74 2 5 2 5 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 32 76 10 24
Cônjuge Feminino 2 6 3 9 13 38 1 3 15 44 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 26 76 8 24
Cônjuge Masculino 1 20 0 0 2 40 1 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 20 3 60 2 40
Filhos (moram) 1 5 2 11 3 16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 68 11 85 2 15
Filhos (não moram) 4 9 2 5 9 20 2 5 0 0 0 0 0 0 2 5 3 7 22 50 22 79 6 21
Filhas (moram) 0 0 4 25 3 19 0 0 2 13 0 0 0 0 0 0 0 0 7 44 9 100 0 0
Filhas (não moram) 3 8 0 0 3 8 0 0 8 20 0 0 0 0 0 0 5 13 21 53 20 71 8 29
Parentes 1 25 0 0 3 75 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 25 3 75
Agregados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CE
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 0 0 6 16 5 14 0 0 0 0 24 65 1 3 1 3 0 0 0 0 27 73 10 27
Cônjuge Feminino 0 0 3 6 1 2 0 0 36 71 9 18 0 0 0 0 1 2 1 2 46 94 3 6
Cônjuge Masculino 1 33 0 0 0 0 0 0 1 33 1 33 0 0 0 0 0 0 0 0 1 33 2 67
Filhos (moram) 0 0 3 4 3 4 0 0 0 0 22 27 0 0 0 0 4 5 51 61 72 92 6 8
Filhos (não moram) 3 8 0 0 3 8 0 0 0 0 9 23 0 0 0 0 1 3 23 59 32 84 6 16
Filhas (moram) 0 0 1 2 1 2 0 0 7 15 1 2 0 0 0 0 3 6 35 73 37 84 7 16
Filhas (não moram) 0 0 2 7 1 4 1 4 7 25 2 7 0 0 0 0 0 0 15 54 22 92 2 8
Parentes 1 10 0 0 0 0 0 0 2 20 5 50 0 0 0 0 0 0 2 20 8 80 2 20
Agregados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0
103
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
AL + PB + RN + SE
Ocupação anterior Continua exercendo
AU AR AD DI TD AM PC AT DP NT sim não
n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n % n %
Beneficiário 2 4 2 4 27 59 1 2 0 0 13 28 0 0 0 0 0 0 1 2 31 67 15 33
Cônjuge Feminino 2 3 0 0 3 4 2 3 49 63 17 22 0 0 0 0 3 4 2 3 60 78 17 22
Cônjuge Masculino 3 33 0 0 3 33 0 0 0 0 2 22 0 0 0 0 0 0 1 11 8 89 1 11
Filhos (moram) 1 1 0 0 7 10 0 0 0 0 7 10 0 0 0 0 5 7 52 72 65 90 7 10
Filhos (não moram) 18 16 9 8 8 7 2 2 0 0 16 14 0 0 0 0 11 9 52 45 112 97 4 3
Filhas (moram) 0 0 1 2 0 0 1 2 1 2 2 4 0 0 0 0 8 16 37 74 42 86 7 14
Filhas (não moram) 6 7 0 0 1 1 0 0 6 7 19 22 0 0 0 0 15 18 38 45 80 94 5 6
Parentes 0 0 0 0 1 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 14 5 71 7 100 0 0
Agregados 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0 0 0 0 0 0 0 1 100 0 0
104
A N E X O I I
3.1. Motivo da entrada para a associação
Houve estímulo ou convite de alguém para você entrar nessa associação?
(a) Iniciativa própria (k) Estímulo de Líder comunitário
(b) Estímulo de parente (l) Estímulo de Secretário da Agricultura ou outra figura do executivo
(c) Convite de outro membro da associa-
ção atual
(m) Estímulo de Assistente técnico
(d) Estímulo de conhecido (n) Estímulo de Técnico ligado ao INCRA
(e) Estímulo de Agente ligado ao progra-
ma de PCPR-CF ou Cédula
(o) Estímulo de Líder de uma associação ou cooperativa já existente
(f) Estímulo do Sindicato (Contag, Fetag) (p) Esmulo de beneficiário do programa PCPR-CF oudula
(g) Estímulo da Pastoral (CPT) (q) Estímulo de beneficiário da reforma agrária (Incra, casulo)
(h) Estímulo de movimento social (ex.: MST) (r) Estímulo do proprietário do imóvel ou seu representante
(i) Estímulo de ONG (s) Estímulo de corretor ou imobiliária
(j) Estímulo de Vereador ou outra figura
do legislativo
(t) Insucesso ou insatisfação com outro programa de acesso à terra
(u) Outro (marcar e completar)
Motivo da entrada para associação (questão 3.1 Família)
%
Iniciativa própria 33
Estímulo de parente 14
Convite de outro membro da associação atual 15
Estímulo de conhecido 13
Estímulo de agente ligado ao programa de PCPR-CF ou cédula
0
Estímulo do sindicato (Contag, Fetag) 3
Estímulo da pastoral (CPT) 0
Estímulo de movimento social (ex.: MST) 0
Estímulo de ONG 0
Estímulo de vereador ou outra figura do legislativo 2
Estímulo de líder comunitário 8
Estímulo de secretário da Agricultura ou outra figura do executivo 2
Estímulo de assistente técnico 1
Estímulo de técnico ligado ao Incra 0
Estímulo de líder de uma associação ou cooperativa já existente 3
Estímulo de beneficiário do programa PCPR-CF ou cédula
0
Estímulo do beneficiário da reforma agrária (Incra, Casulo) 0
Estímulo do proprietário do imóvel ou de seu representante 5
Estímulo de corretor ou imobiliária 0
Insucesso ou insatisfação com outro programa de acesso à terra 0
Outro 1
3.3. Conhecimento do funcionamento e responsabilidades da associação
Você sabe como funciona a associação, o que ela tem que fazer e quais são as responsabilidades dela perante o
governo?
(a) Muito bem (c) Pouco
(b)
Mais ou menos (d)
Nada
105
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Conhecimento do funcionamento e responsabilidades da associação (questão 3.3 Família)
%
Muito bem 15
Mais ou menos 43
Pouco 31
Nada 11
3.4. Participação do beneficiário em reuniões na associação
Como é a participação? Discute os assuntos?
Passiva: pessoa que ouve muito e discute pouco ou não discute
durante as reuniões da associação
Ativa: pessoa que discute muito durante as reuniões da
associação
Responda as questões abaixo: Freqüência Forma de participação
De quantas reuniões participou na formação da associação? ( ) Passiva ( )Ativa
De quantas reuniões participou na escolha do imóvel? ( ) Passiva ( )Ativa
De quantas reuniões participou na negociação do imóve1? ( ) Passiva ( )Ativa
De quantas reuniões participou na decisão dos investimentos comunitários em
infra-estrutura?
( ) Passiva ( )Ativa
De quantas reuniões participou para definição do quê e como produzir? ( ) Passiva ( )Ativa
3.5. Participação do cônjuge em reuniões na associação
Seu cônjuge participa das reuniões? (a) Não participa (b) Não tem cônjuge
(ir para a questão 3.6)
Responda as questões abaixo: Freqüência Forma de participação
De quantas reuniões participou na formação da associação? ( ) Passiva
( )Ativa
De quantas reuniões participou na escolha do imóvel? ( ) Passiva
( )Ativa
De quantas reuniões participou na negociação do imóve1? ( ) Passiva
( )Ativa
De quantas reuniões participou na decisão dos investimentos
comunitários em infra-estrutura?
( ) Passiva
( )Ativa
De quantas reuniões participou para definição do quê e como produzir? ( ) Passiva
( )Ativa
Participação do beneficiário e do cônjuge em reuniões da associação (questões 3.4 e 3.5 Família)
Beneficiário(a)
Cônjuge
Feminino
Cônjuge
Masculino
passiva ativa passiva ativa passiva ativa
De quantas reuniões participou: % % %
Na formação da associação 49 36 8,7 26,7 5,3 4,8
Na escolha do imóvel 47 36 7,9 23,8 5,0 3,8
Na negociação do imóvel 44 36 6,7 22,7 4,8 3,9
Na decisão dos investimentos comunitários e infra-estrutura
48 35 7,2 22,6 4,2 4,4
Para definição do quê e como produzir 46 31 7,3 20,0 4,8 3,8
Freqüência Sigla
Todas TO
Maioria MA
Metade MT
Poucas PC
Nenhuma NE
Não houve reunião sobre esse tema NR
Não lembra NL
106
A N E X O I I
Beneficiário (735) TO MA MT PC NE NR NL Ativo
Pas-
sivo
De quantas reuniões participou: %
Na formação da associação 50 28 4 5 11 1 2 49 36
Na escolha do imóvel 53 19 4 7 11 3 2 47 36
Na negociação do imóvel 48 16 4 13 14 2 3 44 36
Na decisão dos investimentos comunitários e infra-estrutura
52 18 4 10 6 8 2 48 35
Para definição do quê e como produzir 50 14 2 13 5 13 4 46 31
Cônjuge Feminino (305) TO MA MT PC NE NR NL Ativo
Pas-
sivo
De quantas reuniões participou: %
Na formação da associação 9,3 8,0 3,3 15,5 4,9 0,3 0,3 8,7 26,7
Na escolha do imóvel 9,3 7,8 2,6 12,2 7,6 0,7 1,4 7,9 23,8
Na negociação do imóvel 9,1 5,4 1,4 14,0 10,5 0,3 0,8 6,7 22,7
Na decisão dos investimentos comunitários e infra-estrutura
9,4 5,4 1,9 13,7 7,5 2,4 1,1 7,2 22,6
Para definição do quê e como produzir 8,3 4,8 2,2 12,4 8,0 4,1 1,8 7,3 20,0
Cônjuge Masculino (79) TO MA MT PC NE NR NL Ativo
Pas-
sivo
De quantas reuniões participou: %
Na formação da associação 5,6 1,6 0,4 2,6 0,5 0,0 0,0 5,3 4,8
Na escolha do imóvel 5,0 1,9 0,4 1,6 1,5 0,1 0,1 5,0 3,8
Na negociação do imóvel 4,6 1,5 0,5 2,3 1,5 0,1 0,1 4,8 3,9
Na decisão dos investimentos comunitários e infra-estrutura
4,6 1,2 0,7 2,0 0,5 1,2 0,4 4,2 4,4
Para definição do que e como produzir 4,4 1,1 0,7 2,6 0,8 1,0 0,3 4,8 3,8
3.6. Forma de tomar decisões na associação
Como são tomadas as decisões nas reuniões da associação, principalmente quando nem todos concordam?
(a) Em consenso, é discutido até todos estarem
convencidos ou aceitando a solução
(d) Imposição de um grupo no caso da falta de consenso
(b)
Votação de todos na falta de consenso (e) Imposição de uma ou duas pessoas no caso da falta de consenso
(c)
Votação de poucos na falta de consenso (f) Não sabe
Forma de tomar decisões na associação (questão 3.6 Família)
%
Em consenso, é discutido até todos estarem convencidos ou aceitando a solução 4
Votação de todos na falta de consenso 35
Votação de poucos na falta de consenso 1
Imposição de um grupo no caso da falta de consenso 55
Imposição de uma ou duas pessoas no caso da falta de consenso 5
Não sabe 0
3.7. Freqüência de participação dos outros beneficiários nas reuniões da associação
Quantos dos outros beneficiários participam nas reuniões da associação atualmente?
(a) Todos (d) Poucos
(b)
Maioria (e) Não sabe
(c)
Metade
107
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Freqüência de participação dos outros beneficiários nas reuniões da associação (questão 3. 7 Família)
%
Todos 33
Maioria 56
Metade 6
Poucos 3
Não sabe 2
3.8. Característica mais importante do imóvel para o beneficiário
Quais as características mais importantes do imóvel na sua opinião?
(ler todas e marcar, depois ordenar por importância, sendo o número 1 o item mais importante)
marcar Item Posição
(a)
Valor da terra
(b) Localização
(c) Acesso a partir do município
(d)
Qualidade das terras (solos)
(e)
Topografia
(f) Disponibilidade de água para consumo humano
(g) Disponibilidade de água para irrigação
(h) Infra-estrutura já implantada (cercas, galpões, casas)
(i) Facilidade de acesso a serviços de saúde, educação e lazer
(j) Facilidade de acesso a rede elétrica
(k) Adequação do imóvel aos sistemas de produção pretendidos
(l)
Sistema produtivo implantado anteriormente à compra (áreas de fruticultura, pastagens)
Critérios de importância na escolha dos imóveis indicados pelos beneficiários (questão 3.8. Família)
Grau de importância
Característica 1 2 3 4 5
%
Valor da Terra 5 4 3 1 0
Localização 5 5 3 1 1
Acesso a partir do município 1 3 3 1 1
Qualidade das terras (solos) 12 5 3 1 0
Topografia 0 1 1 0 0
Disponibilidade de água para o consumo humano 4 4 3 1 0
Disponibilidade de água para irrigação 1 2 1 1 0
Infra-estrutura já implantada (cercas, galpões, casas)
0 1 1 0 0
Facilidade de acesso a serviços de saúde, educação e lazer 0 1 1 1 0
Facilidade de acesso à rede elétrica 1 2 3 2 1
Adequação do imóvel aos sistemas de produção pretendidos 1 1 2 1 1
108
A N E X O I I
3.9. Nível de informação sobre o programa, por parte do beneficiário
Responda as questões abaixo:
Forma de participação
Qual é o valor total que os beneficiáriosm direito no financiamento (teto)? ( ) Não sabe R$ , 0
0
Qual é o preço de compra do imóvel? ( ) Não sabe R$ , 0
0
Qual é o valor da primeira parcela? ( ) Não sabe R$ , 0
0
Qual é a data de pagamento da primeira parcela? ( ) Não sabe mm aa
As benfeitorias financiadas pelo governo (SIC) têm que ser pagas? ( ) Não sabe (a) Sim (b) Não
Nível de informação sobre o programa, por parte do beneficiário (questão 3.9 Família)
Valores
Não sabe
Acerto tot
±5%
Próximo ±
20%
Erro
Qual é: %
O valor total que os beneficiários têm direito no financiamento 56 22 19 2
O preço de compra do imóvel 33 7 13 47
O valor da primeira parcela 64
A data de pagamento da primeira parcela 71
Não sabe Sim Não
%
As benfeitorias financiadas pelo governo (SIC) têm que ser pagas 28 26 46
3.10. Participação em atividades de capacitação promovidas pelo programa de Crédito Fundiário
Você participa de atividades de capacitação promovidas pelo programa de Crédito Fundiário?
(a) Sim (b) Já houve capacitação, mas não participei (c) Não houve capacitação
Participação em atividade de capacitação técnica (questão 3.10 Família)
%
Sim 42
Já houve capacitação, mas não participei 8
Não houve capacitação 50
3.11. Importância da capacitação promovida pelo programa Crédito Fundiário
Para que foi importante a capacitação promovida pelo crédito fundiário? (marcar um ou mais itens)
(a) Compreender e poder participar do programa de Crédito Fundiário
(b) Compreender o que faz a associação e participar dela
(c) Escolher e negociar o imóvel
(d) Definir aplicação dos investimentos comunitários (SIC)
(e) Administrar a produção no projeto (compra de insumos, venda de produtos) e as atividades da associação
(f) Não sei
(g) Outro (marcar e completar)
109
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Importância da capacitação dos beneficiários promovida pelo PCPR-CF (questão 3.11 Família)
%
Compreender e poder participar do programa de Crédito Fundiário 27
Compreender o que faz a associação e participar dela 21
Escolher e negociar o imóvel 10
Definir aplicação dos investimentos comunitários (SIC) 14
Administrar a produção no projeto (compra de insumos, venda de produtos) e as atividades da associação 19
Não sei 9
Outro 1
4.1. Local de moradia
Onde mora atualmente?
(a) Somente no projeto
(b) Fora do projeto
(c) Parte do tempo no projeto e parte fora (dorme alguns dias da semana em cada local)
4.1.1.No caso de não morar exclusivamente no projeto,
perguntar: Qual o local da sua residência fora do projeto?
(a) Zona rural (b)
Zona urbana
4.2. Tipo de moradia anterior ao projeto
Onde você morava antes de mudar para o projeto? (caso ainda não tenha mudado para o projeto, considerar a casa atual)
(a) Casa própria (b) Alugada
(c)
Com parentes ou conhecidos (d) Já morava no imóvel
Condição de moradia antes e depois da entrada no projeto (questões 4.1 e 4.2 Família)
Local de moradia Casa própria Alugada
Com parentes
ou conhecidos
Já morava
no imóvel
%
Somente no projeto 32 42 12 24 22
Fora do projeto 58 72 8 20 0
Parte do tempo no projeto e parte fora 10 64 9 23 4
4.4. Condição da moradia anterior comparada à do projeto atualmente
Como era sua condição de moradia anterior comparada com a do projeto (atual)?
(a)Melhor (b) Mesma coisa (c) Pior (d)Não mora no projeto ainda
Condição da moradia anterior comparada à do projeto (4.4. Família)
Condição de moradia %
Melhor 10
Mesma coisa 16
Pior 17
Não mora no projeto ainda 57
110
A N E X O I I
4.3. Material de construção da casa anterior a do projeto
Qual é o material de construção da casa anterior a do projeto ou atual caso ainda não more no projeto?
(a) Alvenaria (c) Madeira (e) Barraco de lona
(b)
Taipa
(d) Adobe
(f)
Outro (marcar e completar)
4.5. Material de construção da casa do projeto
Qual é o material de construção da moradia que você tem no projeto atualmente?
(a)
Casa de alvenaria
( ) Inacabada (ainda em fase de construção)
(b)
Taipa
( ) Inacabada (ainda em fase de construção)
(c)
Madeira
( ) Inacabada (ainda em fase de construção)
(d)
Adobe
( ) Inacabada (ainda em fase de construção)
(e)
Barraco de lona
( ) Inacabada (ainda em fase de construção)
(f) Não tem moradia no projeto atualmente
(g)
Outra (marcar e completar)
Obs.: Caso não more no projeto ainda responder somente a coluna 2 da questão 4.6.
111
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Material de construção da casa anterior e a do projeto ou atual (questões 4.3 e 4.5 Família)
Data de criação inferior a 09/2002
Somente no projeto Fora do projeto Parte do tempo no projeto e parte fora
Casa Anterior Casa Projeto Casa Anterior Casa Projeto Casa Anterior Casa Projeto
n % n % n % n % n % n %
Alvenaria 26 34 Alvenaria 44 57 Alvenaria 92 57 Alvenaria 48 30 Alvenaria 9 50 Alvenaria 11 61
Taipa 37 48 Taipa 20 26 Taipa 36 22 Taipa 3 2 Taipa 4 22 Taipa 2 11
Madeira 2 3 Madeira 0 0 Madeira 0 0 Madeira 0 0 Madeira 0 0 Madeira 0 0
Adobe 10 13 Adobe 1 1 Adobe 29 18 Adobe 1 1 Adobe 4 22 Adobe 0 0
Barraco de lona 0 0
Barraco de
lona
0 0
Barraco
de lona
0 0
Barraco de
lona
2 1
Barraco de
lona
0 0
Barraco de
lona
0 0
Não tem
moradia no
projeto
4 5
Não tem
moradia no
projeto
100 62
Não tem
moradia no
projeto
4 22
Outro 2 3 Outro 8 10 Outro 4 2 Outro 7 4 Outro 1 6 Outro 1 6
Data de criação superior ou igual a 09/2002
Somente no projeto Fora do projeto Parte do tempo no projeto e parte fora
Casa Anterior Casa Projeto Casa Anterior Casa Projeto Casa Anterior Casa Projeto
n % n % n % n % n % n %
Alvenaria 60 40 Alvenaria 94 62 Alvenaria 140 53 Alvenaria 65 25 Alvenaria 32 63 Alvenaria 31 61
Taipa 52 34 Taipa 22 15 Taipa 64 24 Taipa 5 2 Taipa 8 16 Taipa 5 10
Madeira 3 2 Madeira 2 1 Madeira 5 2 Madeira 4 2 Madeira 0 0 Madeira 0 0
Adobe 29 19 Adobe 7 5 Adobe 53 20 Adobe 2 1 Adobe 11 22 Adobe 1 2
Barraco de lona 2 1
Barraco de
lona
4 3
Barraco
de lona
0 0
Barraco de
lona
2 1
Barraco de
lona
0 0
Barraco de
lona
2 4
Não tem
moradia no
projeto
7 5
Não tem
moradia no
projeto
178 67
Não tem
moradia no
projeto
4 8
Outro 5 3 Outro 15 10 Outro 2 1 Outro 8 3 Outro 0 0 Outro 8 16
Situação da construção da moradia no projeto (4.5. Família)
Sim Não
%
Acabadas 78 22
112
A N E X O I I
4.6. Itens de acesso e bens de consumo duráveis
Você possui atualmente no projeto <ler item e marcar>? E antes de entrar no projeto?
1 2
Item
Atualmente no projeto Antes de entrar no projeto
Abastecimento de água no local de residência ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Rede elétrica no local de residência ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Afastamento ou tratamento de esgoto na residência* ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Coleta de lixo no local da residência ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Telefone fixo no local de residência ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Telefone celular
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Acesso a computador e/ou internet
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Geladeira
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Televisão ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
Carro ou moto próprios ( ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( ) Não
* O esgoto deve ser afastado (fossa negra lacrada, sumidouro lacrado) ou tratado (fossa séptica com sumi-
douro lacrado) de maneira a que animais e pessoas não tenham a possibilidade de contato.
Condição de moradia antes e depois da entrada no projeto (questão 4.6. Família)
Não moravam
Não moravam e
agora moram
Já moravam
Não moravam e não
moram ainda
antes atual + antes atual + antes atual + antes atual +
n % n % n % n %
Abastecimento de água no local de
residência
63 129 205 51 77 151 18 0 -1.800 2 23 1150
Rede elétrica no local de residência 92 154 167 77 92 119 0 0 0 3 25 833
Afastamento ou tratamento de es-
goto na residência*
49 54 110 39 36 92 5 2 -40 1 3 300
Coleta de lixo no local da residência 11 71 645 6 43 717 2 3 150 1 6 600
Telefone fixo no local de residência 1 20 2.000 1 11 1.100 0 1 -100 0 1 -100
Telefone celular
2 4 200 0 2 200 1 0 0 0 0 0
Acesso a computador e/ou
internet
1 6 600 1 2 200 0 1 -100 0 2 -200
Geladeira
42 92 219 34 47 138 11 9 82 2 15 750
Televisão 58 114 197 47 69 147 18 15 83 4 18 450
Carro ou moto próprios 21 27 129 16 20 125 10 6 60 2 2 0
* O esgoto deve ser afastado (fossa negra lacrada, sumidouro lacrado) ou tratado (fossa séptica com sumi-
douro lacrado) de maneira a que animais e pessoas não tenham a possibilidade de contato.
antes atual antes atual
n %
Abastecimento de água no local de residência 81 399 11% 54%
Rede elétrica no local de residência 117 507 16% 69%
Afastamento ou tratamento de esgoto na residência* 54 157 7% 21%
Coleta de lixo no local da residência 13 213 2% 29%
Telefone fixo no local de residência 1 55 0% 7%
Telefone celular 3 23 0% 3%
Acesso a computador e/ou internet 1 26 0% 4%
Geladeira 54 318 7% 43%
Televisão 76 383 10% 52%
Carro ou moto próprios 31 108 4% 15%
113
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4.7. Facilidade de acesso a serviços de saúde
Qual é a facilidade de acesso para os serviços de saúde?
Tipo Classificação
Atendimento emergencial* (a) Muito fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) Muito difícil (f) Não sei
Atendimento regular** (a) Muito fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) Muito difícil (f) Não sei
* Atendimento de emergência: fratura, doença grave, internação, envenenamento, picada de cobra;
** Atendimento regular: acompanhamento de gestante, vacinação, prevenção de doenças, exame dentário.
4.8. Qualidade de serviços de saúde
Qual é a qualidade dos serviços de saúde?
Tipo Classificação
Atendimento emergencial (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Muito ruim (f) Não sei (g) Não tem
Atendimento regular (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Muito ruim (f) Não sei (g) Não tem
Atendimento no projeto (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Muito ruim (f) Não sei (g) Não tem
Qualidade e facilidade de acesso a serviços de saúde das famílias (questão 4.7. e 4.8. Família)
Qualidade Facilidade de acesso
Tipo EX BO RE RU MR NS NT MF FA ME DF MD NS
% %
Atendimento emergencial 7 24 33 13 10 5 8 12 17 15 30 18 7
Atendimento regular 7 26 34 13 9 5 6 11 25 21 22 13 7
Atendimento no projeto 7 7 7 3 3 8 65
EX = Excelente / BO = Bom / RE = Regular / RU = Ruim / MR = Muito ruim / NS = Não sei / NT = Não tem
/ MF = Muito fácil / FA = Fácil / ME = Média / DF = Difícil / MD = Muito difícil / NS = Não sei
4.9. Facilidade de acesso à escola
Qual é a facilidade de freqüentar a escola <tipo>?
Tipo Classificação
1
a
a 4
a
série (a) M. fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) M.difícil (f) Não sei
5
a
a 8
a
série (a) M. fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) M.difícil (f) Não sei
Médio (a) M. fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) M.difícil (f) Não sei
Técnico (a) M. fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) M.difícil (f) Não sei
Superior (a) M. fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) M.difícil (f) Não sei
Programas de alfabetização de adultos (a) M. fácil (b) Fácil (c) Média (d) Difícil (e) M.difícil (f) Não sei
Facilidade de acesso a escolas (questão 4.9 Família)
Escolaridade Facilidade de acesso
MF F M DF MD NS
%
1
a
a 4
a
0 19 34 13 14 8
5
a
a 8
a
0 15 24 11 19 17
Médio 0 13 13 8 19 23
Superior 0 11 5 3 16 30
Alfabetização de adultos 0 11 2 2 11 35
MF = muito fácil / F = fácil / M = médio / DF = difícil / MD = muito difícil / NS = não sei
114
A N E X O I I
4.10. Qualidade do transporte para a escola
Como é a qualidade do transporte para a escola <
tipo>?
Tipo Classificação
1
a
a 4
a
série (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Não há (f) Não sei
5
a
a 8
a
série (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Não há (f) Não sei
Médio (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Não há (f) Não sei
Técnico (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Não há (f) Não sei
Superior (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Não há (f) Não sei
Programas de alfabetização de adultos (a) Excelente (b) Bom (c) Regular (d) Ruim (e) Não há (f) Não sei
Qualidade do transporte para a escola (questão 4.10 Família)
Escolaridade Qualidade do transporte
EX BM RE RU NH NS
%
1
a
a 4
a
10 14 12 8 45 11
5
a
a 8
a
12 15 14 8 38 13
Médio 13 9 10 5 45 18
Superior 13 4 4 3 52 25
Alfabetização de adultos 13 2 3 2 53 27
EX = excelente / BM = bom / RE = regular / RU = ruim / NH = não há / NS = não sei
4.12. Mobilidade da família
4.12.1.Quando você ou alguém da sua família sai do projeto com que freqüência vai para <
ler os itens e indicar a fre-
qüência >?
Destinos das viagens das famílias (questão 4.12.1 Família)
% n MM 1M 2M 1S 2D TS
%
Vizinhança do projeto (vila ou distrito) 28 291 15 17 32 13 7 16
Cidade do município do projeto 44 465 26 16 21 21 9 7
Cidade vizinha ao município do projeto 21 219 31 9 10 18 31 2
Cidade de município distante (mais de 100 km) 4 45 18 2 0 7 69 4
Capital 3 31 42 0 0 3 55 0
MM = menos de 1 vez mês / 1M = 1 vez mês / 2M = mais de 2 vezes mês / 1S = 1 dia se-
mana / 2D = mais de 2 dias semana / TS = todos os dias
Freqüência Destino
1. Vizinhança do projeto (vila ou distrito)
2. Cidade do município do projeto
3. Cidade vizinha ao município do projeto
4. Cidade de município distante (mais de 100 km)
5. Capital
Freqüência Sigla
Não vai (deixar quadro em branco)
Menos de uma vez por mês MM
Uma vez por mês 1M
Mais de duas vezes por mês 2M
Um dia por semana 1S
Mais de dois dias por semana 2D
Todas os dias TS
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4.12.2.Quando você ou alguém da sua família vai para <destino> vai fazer que tipo de atividade?
(Marque por ordem de importância sendo o número 1 o item mais freqüente)
Destino
1 Vizinhança
do projeto
2 Cidade do
projeto
3 Cidade
vizinha
4 Cidade
distante
5 Capital Atividade
Serviços (banco, prefeitura, correio)
Comercialização da produção
Visita a parentes ou amigos
Lazer
Assistência de saúde
Retorno a residência (Tem residência no local)
Compras para a casa em geral
Compras de insumos para a produção
Participação em cultos religiosos
Para estudar
Outro **
**Outro (completar)
Motivos das viagens das famílias em função do destino (questão 4.12.2 Família)
a b c d e f g h i j k
n projetos 130 158 106 97 145 61 63 50 72 301 403
Importância %
Vizinhança do projeto
(vila ou distrito)
1 5 31 33 9 1 34 33 16 1 0 33
2 1 25 20 2 0 8 29 18 0 0 2
Cidade do
município do projeto
1 15 8 7 6 23 10 16 6 0 3 24
2 34 9 2 0 30 21 8 2 1 0 18
Cidade vizinha ao
município do projeto
1 22 4 9 38 26 20 3 2 54 54 15
2 20 4 4 5 10 5 0 0 25 42 6
Cidade de município
distante (mais de 100 km)
1 3 1 5 20 3 2 0 26 8 1 0
2 1 1 4 14 6 0 2 18 8 0 0
Capital
1 0 15 13 5 0 0 8 12 1 0 0
2 0 1 4 0 0 0 2 0 0 0 0
a = serviços (banco, prefeitura, correios) / b = comercialização da produção / c = visitas a parentes ou amigos / d = la-
zer / e = assistência de saúde / f = retorno a residência (tem residência no local) / g = compras para a casa em ge-
ral / h = compras de insumos para a produção / i = participação em cultos religiosos / j = para estudar / k = outro
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4.12.3.Qual é o meio de transporte utilizado para ir à<destino>?
(Marque por ordem de importância sendo o número 1 o item mais utilizado)
Destino
1 Vizinhança
do projeto
2 Cidade do
projeto
3 Cidade
vizinha
4 Cidade
distante
5 Capital Meio de transporte
Transporte público
Veículo Particular (carro, moto, trator)
Carona sem pagamento
Veículo de terceiro pago (táxi, lotação)
Bicicleta
A pé ou a cavalo
Outro **
**Outro (completar)
Forma de transporte utilizado nas viagens em função do destino (questão 4.12.3. Família)
a b c d e f g
n projetos 195 102 293 144 183 103 269
Importância %
Vizinhança do projeto
(vila ou distrito)
1 4 28 4 3 2 32 19
2 1 15 4 2 2 5 7
Cidade do município
do projeto
1 16 1 0 6 7 5 1
2 5 3 0 1 13 5 0
Cidade vizinha ao
município do projeto
1 0 19 66 73 13 15 60
2 0 7 24 11 2 2 10
Cidade de município
distante (mais de 100 km)
1 57 20 0 0 31 18 1
2 18 8 0 0 29 17 0
Capital
1 0 0 1 3 2 1 0
2 0 0 0 1 1 1 0
a = transporte público / b = veículo particular (carro, moto, trator) / c = carona sem pagamento / d = ve-
ículo de terceiro pago (táxi, lotação) / e = bicicleta / f = a pé ou a cavalo / g = outro
4.13. Qualidade de vida depois da entrada no programa
Como ficou a qualidade de vida de sua família em relação à moradia e acesso a serviços de
educação e saúde depois que você entrou no programa de crédito fundiário?
(a) Melhorou muito (d) Piorou
(b)
Melhorou (e) Piorou muito
(c)
Ficou na mesma
Qualidade de vida depois da entrada no programa (questão 4.13 Família)
%
Melhorou muito 40
Melhorou 3
Ficou na mesma 53
Piorou 4
Piorou muito 0
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4.14. Qualidade de vida no futuro próximo de três anos
Como você acha que ficará a qualidade de vida de sua família em relação à
moradia e acesso a serviços de educação e saúde daqui a três anos?
(a) Muito melhor (d) Pior
(b)
Melhor (e) Muito pior
(c)
Ficará na mesma
Qualidade de vida no futuro próximo de três anos (questão 4.14 Família)
%
Muito melhor 37
Melhor 57
Ficará na mesma 5
Pior 1
Muito pior 0
5.2. Força de trabalho na área coletiva
5.2.1. Em quais usos da terra a sua família e/ou agregados estão trabalhando na área coletiva?
Ler todos os itens e marcar na primeira coluna (
) da tabela abaixo
5.2.2. Quem da sua família e/ou agregados estão trabalhando com você nestes “usos da terra” da área coletiva?
Ler somente os itens anteriormente assinalados e, marcar na segunda coluna (participantes da família)
5.2.3. Como é o conhecimento desta(s) pessoa(s) em relação ao uso da terra?
Ler somente os itens anteriormente assinalados e, marcar na terceira coluna (conhecimento ...)
Uso da terra Marcar participantes da família Conhecimento em relação ao Uso
Sistema agro-florestal
( ) beneciário / ( ) njuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Extração de produtos florestais ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Lavoura de sequeiro (ex.: milho) ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Lavoura de várzea ou vazante ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Arroz inundado ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Horticultura e floricultura ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Fruticultura ou perenes arbóreas ( ) beneciário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Bovinos de pecuária de corte ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Bovinos de pecuária mista ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Bovinos de pecuária de leite ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Ovinos e/ou caprinos ( ) beneficiário / ( ) njuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Pequenos animais (suínos, aves) ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Piscicultura ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Apicultura ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Outro ** ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
**Outro (completar)
*Outros (completar)
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5.7. Força de trabalho na área individual Para o correto preenchimento, fazer como na questão 5.2
5.7.1.Quais são os usos da terra que você faz na sua área individual?
5.7.2. Quem trabalha nos usos da terra na sua área individual?
5.7.3.Como é o conhecimento desta(s) pessoa(s) em relação ao uso da terra?
Uso da terra Marcar participantes da família Conhecimento em relação ao Uso
Sistema agro-florestal
( ) beneciário / ( ) njuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Extração de produtos florestais ( ) beneficiário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Lavoura de sequeiro (ex.: milho) ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Lavoura de várzea ou vazante ( ) beneficiário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Arroz inundado ( ) beneciário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Horticultura e floricultura ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Fruticultura ou perenes arbóreas ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Bovinos de pecuária de corte ( ) beneciário / ( ) njuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Bovinos de pecuária mista ( ) beneciário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Bovinos de pecuária de leite ( ) beneciário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Ovinos e/ou caprinos ( ) beneficiário / ( ) njuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Pequenos animais (suínos, aves) ( ) beneciário / ( ) njuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Piscicultura ( ) beneficiário / ( ) cônjuge / ( )lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Apicultura ( ) beneciário / ( ) njuge / ( ) filhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
Outro ** ( ) beneficrio / ( ) cônjuge / ( ) lhos / ( ) outros* ( ) Alto ( ) Médio ( ) Baixo ( ) Nenhum
**Outro (completar)
*Outros (completar)
Utilização da força de trabalho familiar nas áreas coletivas e individuais (questões 5.2.e 5.7. Família)
Individual Coletivo
Uso da terra bene conj filho outro MO bene conj filho outro
n n
Sistema agro-florestal
1 1 0 0 0 0 0 0 0
Extração de produtos florestais 1 0 0 0 0 0 0 0 0
Lavoura de sequeiro (ex.: milho) 161 73 47 5 12 42 10 7 6
Lavoura de várzea ou vazante 1 1 0 0 0 5 2 2 0
Arroz inundado 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Horticultura e floricultura 5 4 1 0 0 5 3 1 1
Fruticultura ou perenes arbóreas 40 20 16 0 6 9 2 3 1
Bovinos de pecuária de corte 2 0 0 0 0 1 0 0 0
Bovinos de pecuária mista 19 10 8 0 1 7 0 1 1
Bovinos de pecuária de leite 22 11 12 0 0 1 0 0 0
Ovinos e/ou caprinos 61 30 24 0 0 8 3 3 1
Pequenos animais (suínos, aves) 65 45 25 3 1 8 5 2 1
Piscicultura 1 1 1 0 0 1 0 0 0
Apicultura 2 1 0 0 0 1 0 1 0
Outro 13 3 2 0 2 13 1 2 1
119
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
5.6. Descrição do projeto produtivo na área individual
5.6.1. Qual é o tamanho da área individual? , hectares (a) Não tem área individual
5.6.2. O que está ou foi implantado na última safra na área individual? Ler todos os itens e marcar na tabela abaixo
5.6.3. O quanto é previsto que seja implantado no futuro, quando a idéia que você tem atualmente estiver completa?
Uso da terra Implantado unidade Previsto unidade
Sistema agro-florestal
, HA , HA
Extração de produtos florestais , HA , HA
Lavoura de sequeiro (ex.: milho) , HA , HA
Lavoura de várzea ou vazante , HA , HA
Arroz inundado , HA , HA
Horticultura e floricultura , HA , HA
Fruticultura ou perenes arbóreas HA HA
Bovinos de pecuária de corte CB CB
Bovinos de pecuária mista CB , CB
Bovinos de pecuária de leite , CB , CB
Ovinos e/ou caprinos , CB , CB
Pequenos animais (suínos, aves) , CB , CB
Piscicultura , M2 , M2
Apicultura , CL , CL
Outro **
**Outro (completar)
Usos implantados e previstos nas áreas de produção individual (questão 5.6. Família)
Individual
Uso da terra implantado previsto impla /Prev
Diferença
Sistema agro-florestal
0 1 1
Extração de florestais 0 1 1
Lavoura de sequeiro (milho,) 63 363 300
Lavoura de várzea ou vazante 1 16 15
Arroz inundado 0 0 0
Horticultura e floricultura 2 18 16
Fruticultura ou perenes arbóreas 0 85 85
Bovinos de pecuária de corte 0 8 8
Bovinos de pecuária mista 0 55 55
Bovinos de pecuária de leite 1 208 207
Ovinos e/ou caprinos 0 734 734
Pequenos animais (suínos, aves) 27 309 282
Piscicultura (área dos tanques) 0 8 8
Apicultura (número de colméias) 0 107 107
Outro 0 0 0
Total 94 1913 1819
Unidade Sigla
Hectares HA
Cabeças CB
Metro quadrado M2
Colméias CL
120
A N E X O I I
5.8. Motivo da escolha dos usos da terra na área individual
Qual o motivo da escolha <uso da terra> implantado (atual ou safra passada) na área individual?
(Marque por ordem de importância sendo o número 1 o item mais importante)
Uso da terra Renda cil de
produzir
cil de
vender
Recomendado
por técnico
Experiência
anterior
Indicado por
produtor
Decisão
associação
Consumo
da família
Sistema agro-florestal
Extração de produtos florestais
Lavoura de sequeiro (ex.: milho)
Lavoura de várzea ou vazante
Arroz inundado
Horticultura e floricultura
Fruticultura ou perenes arbóreas
Bovinos de pecuária de corte
Bovinos de pecuária mista
Bovinos de pecuária de leite
Ovinos e/ou caprinos
Pequenos animais (suínos, aves)
Piscicultura
Apicultura
Outro**
Motivo da escolha dos sistemas produtivos pelas famílias (questão 5.8. Família)
Uso da terra Renda
Fácil de
produzir
Fácil de
vender
Recomen-
dado por
técnico
Experiên-
cia ante-
rior
Indicado
por pro-
dutor
Decisão
associação
Consumo
da família
%1 %2 %3 %1 %2 %3 %1 %2 %3 %1 %2 %3 %1 %2 %3 %1 %2 %3 %1 %2 %3 %1 %2 %3
Sistema agro-florestal
0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Extração de prod. florest. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0
Lavoura de sequeiro 9 22 14 49 42 21 12 32 26 1 2 2 17 14 15 0 4 0 3 2 3 78 23 20
Lavoura de várzea 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Arroz inundado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Horti e floricultura 0 0 1 3 1 0 0 3 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 2
Fruticultura 27 5 3 4 7 1 4 8 5 4 1 1 1 0 2 0 0 0 1 1 0 2 0 6
Bovinos de pec. de corte 2 2 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 1
Bovinos de pec. Mista 9 2 0 1 1 0 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 5 1 3
Bovinos de pec. de leite 2 2 2 0 0 1 1 4 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 9 2 0
Ovinos e/ou caprinos 21 10 11 13 10 6 9 16 9 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 11 7 6
Pequenos animais 14 5 5 13 16 3 5 13 9 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 31 15 10
Piscicultura 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Apicultura 2 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Outro 3 2 0 2 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0
121
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
5.10. Destino da produção individual
Qual o destino da produção agrícola da área individual?
Quantidade Destino
Consumo da família e parentes
Troca com outros produtos (escambo)
Venda conjunta através da associação
Venda direta ao consumidor no projeto
Venda direta na vizinhança do projeto ou cidade próxima
Venda direta nos mercados da vila, povoado ou cidade mais próxima
Venda para atravessador na vila, povoado ou cidade mais próxima
Venda para atravessador que vai buscar os produtos no projeto
Venda dentro do projeto para outros beneficiários
Venda para ou através de cooperativa
Sistema integrado com indústria / entrega direta na indústria
Sistema certificado (orgânico, fare-trade, ambiental)
Outro **
**Outro (completar)
Destino da produção individual (questão 5.10. Família)
Destino TM MT PC TM MT PC n
Média
ponde-
rada
n %
Consumo da família e parentes 119 84 15 55 39 7 218 71
Troca com outros produtos (escambo) 0 1 11 0 8 92 12 2
Venda conjunta através da associação 4 5 4 31 38 31 13 3
Venda direta ao consumidor no projeto 0 5 12 0 29 71 17 3
Venda direta na vizinhança do projeto ou cidade próxima 1 30 33 2 47 52 64 11
Venda direta nos mercados da vila, povoado ou cidade mais próxima 2 4 26 6 13 81 32 3
Venda para atravessador na vila, povoado ou cidade mais próxima 0 6 7 0 46 54 13 2
Venda para atravessador que vai buscar os produtos no projeto 0 2 11 0 15 85 13 2
Venda dentro do projeto para outros beneficiários 0 0 3 0 0 100 3 0
Venda para ou através de cooperativa 0 0 1 0 0 100 1 0
Sistema integrado com indústria / entrega direta na indústria 0 0 1 0 0 100 1 0
Sistema certificado (orgânico, fare-trade, ambiental) 0 0 1 0 0 100 1 1
TM = tudo ou maioria / MT = metade / PC = pouco
Quantidade Sigla
Todo ou maioria Tm
Metade MT
Pouco PC
122
A N E X O I I
5.11. Atividade de beneficiamento ou processamento dos produtos da área individual ou coletiva
5.11.1.Você desenvolve alguma atividade de beneficiamento dos produtos para consumo ou para venda?
(pode ser coletiva ou individualmente) (a) Sim (b) Não (ir para a questão seguinte)
5.11.2.Quais atividades?
(a) Farinha de mandioca (e) Açúcar, rapadura ou produtos derivados da cana-de-açúcar
(b)
Doces e compotas
(f) Embutidos ou derivados de carne (lingüiça, carne seca, charque)
(c)
Queijo ou derivados do leite
(g) Curau, pamonha ou outros produtos derivados do milho verde
(d)
Polpa de fruta
(h) Biscoitos, pães ou outros produtos de panificação
(i) Outras (marcar e completar)
Beneficiamento da produção (questão 5.11. Família)
Tipo de beneficiamento %
Farinha de mandioca 93
Doces e compotas 10
Queijo ou derivados do leite 5
Polpa de fruta 6
Açúcar, rapadura ou produtos derivados da cana-de-açúcar
9
Embutidos ou derivados de carne (lingüiça, carne seca, charque) 9
Curau, pamonha ou outros produtos derivados do milho verde 19
Biscoitos, pães ou outros produtos de panificação 3
5.12. Assistência técnica
5.12.1.Você já teve ou tem assistência técnica atualmente? (a) Sim (b) Não (ir para a questão 6.1)
5.12.2.A assistência que você teve ou tem atualmente foi suficiente? (a) Suficiente (b) Insuficiente
5.12.3.Am de você, quem da sua família (ou dos que moram com você) participou ou participa da assistência cnica?
(a) Todos da família (d) Filhas (mulheres)
(b) Cônjuge (e) Ninguém
(c) Filhos (homens) (f) Outras *
*Outras (marcar e completar)
5.12.4. Como é a qualidade da assistência técnica?
(a) Boa (b) Média (c) Ruim
5.12.5. Quais as principais formas de atuação da assistência técnica?
(Ler todas e marcar por ordem de importância, sendo o número 1 a atividade mais importante)
Importância Forma de prestação de assistência
Visitas individuais
Dias de campo
Áreas demonstrativas
Cursos (duração mais longa)
Palestras ou reuniões técnicas (curta duração)
Material didático (vídeos, apostilas, livros)
Reuniões
Distribuição de amostras de produtos para teste (sementes, adubos, defensivos)
Outra **
** Outra (completar)
123
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Quantidade de famílias com assistência técnica (questão 5.12.1 Família)
n %
Sim 237 32
Não 498 68
Suficiência da assistência técnica (questão 5.12.2 Família)
n %
Suficiente 141 59
Insuficiente 96 41
Quem participa da assistência técnica (questão 5.12.3 Família)
n %
Todos da família 45 18
Cônjuge 53 22
Filhos (homens) 20 8
Filhas (mulheres) 2 1
Ninguém 116 48
Outros 8 3
Qualidade da assistência técnica (questão 5.12.4 Família)
n %
Boa 121 51
Média 102 43
Ruim 14 6
Formas de atuação da assistência técnica (questão 5.12.5. Família)
Forma de atuação 1* 2 3
%
Visitas individuais 17 10 16
Dias de campo 4 7 17
Áreas demonstrativas 0 6 9
Cursos (duração mais longa) 11 11 9
Palestras ou reuniões técnicas (curta duração) 21 42 23
Material didático (vídeos, apostilas, livros) 0 1 1
Reuniões 43 20 22
Distribuição de amostras de produtos para teste (sementes, adubos, defensivos) 1 2 2
Outra 3 0 0
*1 = motivo de maior importância / 2 = motivo de segunda maior importância / 3 = motivo de terceira maior importância
124
A N E X O I I
6.1.2.Sua família tem outras fontes de renda? (a) Não <ir para a questão 6.2>
Estimule: bolsa escola, pensões, aposentadorias etc
Fonte Titular contemplado pelo benefício R$/mês N
o
de
meses
R$/ano Não
lembra
ou não
sabe
Salário ( ) beneficiário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Diárias de serviços ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( ) filhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Auxilio desemprego ( ) beneficrio ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Aposentadorias ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Pensões ( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Bolsa escola ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Cartão de alimentação-
Fome Zero
( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Bolsa alimentação ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( ) filhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Prog. de Erradicação
do Trabalho Infantil
( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Vale-gás
( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Parcerias de
produção (meeiro)
( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Aluguel de máquinas ( ) beneficrio ( ) njuge ( ) filhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Arrendamento
de terras
( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Venda de produtos
não agrícolas
( ) beneciário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Doações ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( )lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Cesta básica ( ) beneficrio ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Outra ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( ) filhos ( ) outros ( )
,00 ,00
125
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Marcar renda da família considerando o período de um ano ou a safra imediatamente anterior à entrada no projeto
6.2. Renda (família) anterior à entrada no projeto
Antes de entrar no projeto, de onde sua família tirava sustento? (renda ou produtos para viver) Estimule: bolsa escola,
pensões, aposentadorias etc.
Fonte Titular contemplado pelo benefício R$/mês N
o
de
meses
R$/ano Não
lembra
ou não
sabe
Salário ( ) beneciário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Diárias de serviços ( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Auxilio desemprego ( ) beneciário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Aposentadorias ( ) beneciário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Pensões ( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Bolsa Escola ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Cartão de alimentação-
Fome Zero
( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Bolsa alimentação ( ) beneciário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Prog. de erradicação
do Trabalho Infantil
( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Vale-gás
( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Parcerias de
produção (meeiro)
( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Aluguel de máquinas ( ) beneficiário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Arrendamento
de terras
( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Venda de produtos
não agrícolas
( ) beneciário ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Doações ( ) beneciário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Cesta básica ( ) beneciário ( ) cônjuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
Outra ( ) benecrio ( ) njuge ( ) lhos ( ) outros ( )
,00 ,00
126
A N E X O I I
Composição da renda das famílias antes e após o financiamento (questões 6.1.2 e 6.2. Família)
Depois da entrada Antes da entrada
famílias
Valor Total
anual
Valor anual mé-
dio por família
famílias
Valor Total
anual
Valor anual mé-
dio por família
% R$ ano -1 R$ ano-1 família-1 % R$ ano -1 R$ ano-1 família-1
Produção 27 175.074 1.296 40 341.751 1.675
Salário 7 125.240 3.384 10 145.250 2.905
Diárias de serviços 34 187.972 1.086 56 314.186 1.102
Auxílio desemprego 0 3.480 1.740 0 6.760 3.380
Aposentadorias 5 72.540 3.022 6 95.580 3.295
Pensões 1 14.760 2.952 2 16.920 2.115
Bolsa escola 21 31.395 299 22 32.940 294
Cartão de alimentação- Fome Zero
4 4.475 203 6 10.445 373
Bolsa alimentação 5 8.642 332 7 10.379 288
Prog. de Erradicação do
Trabalho Infantil
2 4.230 352 3 3.065 236
Vale-gás
23 11.748 100 24 12.111 99
Parcerias de produção (meeiro) 1 176 59 1 6.124 1.531
Venda de produtos não agrícolas 2 18.480 1.540 3 14.628 975
Outra* 2 14.454 1.204 3 26.226 1.748
7.2. Importância dos motivos que levaram a entrar no Programa de Crédito Fundiário
Quais foram os motivos que levaram você a entrar no Programa de Crédito Fundiário?
(Marque por ordem de importância sendo o número 1 o motivo mais importante)
Importância Motivos
Acesso à terra
Acesso aos créditos
Estabilidade e segurança da família
Possibilidade de escolha do imóvel
Afinidade com a associação
Possibilidade de geração de renda
Possibilidade de melhorar de vida
Outro *
Outro **
*Outro (completar)
**Outro (completar)
Importância dos motivos que levaram a entrar no programa de Crédito Fundiário (questão 7.2 Família)
Motivo 1* 2 3
Acesso à terra 61 17 6
Acesso aos créditos 2 18 12
Estabilidade / segurança 7 18 13
Possibilidade de escolha do imóvel 1 1 4
Afinidade com a associação 1 2 3
Possibilidade de geração de renda 5 16 21
Possibilidade de melhorar de vida 23 21 21
Outro 1 1 0 1
Outro 2 0 0 0
*1 = motivo de maior importância / 2 = motivo de segunda maior importância / 3 = motivo de terceira maior importância
127
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
12.5. Renda dos beneficiários em relação aos trabalhadores rurais da região (diaristas ou assalariados)
Na média, como está a renda dos beneficiários em relação aos trabalhadores rurais da região?
(a) Muito melhor (d) Pior
(b)
Melhor (e) Muito pior
(c)
Semelhante (f) Não sabe
12.6. Renda dos beneficiários em relão aos produtores familiares da região, que são proprierios de terras
Na média, como está a renda dos beneficiários em relação aos produtores familiares da região?
(a) Muito melhor (d) Pior
(b)
Melhor (e) Muito pior
(c)
Semelhante (f) Não sabe
6.6. Renda em relação aos trabalhadores rurais diaristas ou assalariados da região
Como está a sua renda em relação aos trabalhadores rurais diaristas ou assalariados da região?
(a) Muito melhor (d) Pior
(b)
Melhor (e) Muito pior
(c)
Semelhante (f) Não sabe
6.7. Renda em relação aos produtores familiares proprietários de terra da região
Como está a sua renda em relação aos produtores familiares proprietários de terra da região?
(a) Muito melhor (d) Pior
(b)
Melhor (e) Muito pior
(c)
Semelhante (f) Não sabe
Renda das famílias beneficiárias comparada com trabalhadores rurais e produtores familiares
da região (questões 12.5 e 12.6. Projeto e questões 6.6. e 6.7. Família)
Projeto Família
Situação da renda
em relação aos ...
trabalhadores rurais diaristas ou assalariados trabalhadores rurais diaristas ou assalariados
% %
Muito melhor 0 3 1 2
Melhor 25 33 17 24
Semelhante 39 44 43 54
Pior 21 12 23 11
Muito pior 3 2 1 1
Não sabe 11 6 15 8
Anexo III: Listagem e totalização das questões
híbridas (Formulários Projeto e Família)
128
A N E X O I I I
12.7. Possibilidade de os filhos dos beneficiários continuarem no projeto
12.7.1.Qual é a possibilidade de os filhos dos beneficiários poderem trabalhar no projeto quando ficarem adultos?
Se, e somente se a resposta dada for MD, PC ou NE, preencher a questão 12.7.2
12.7.2 Quais vão ser os principais motivos para não ficarem trabalhando no projeto quando adultos?
Principais motivos (indicar até três)
**Outra (completar)
6.8. Possibilidade de os filhos, quando adultos, continuarem no projeto
6.8.1.Quantos dos seus filhos poderão ficar trabalhando no projeto quando ficarem adultos?
(a) Nenhum
(b)
Alguns (c)
Todos (Caso a resposta seja Nenhum ir para a questão 7.1)
6.8.2.Quantos vão ficar? filhos
6.8.3. Quais serão os principais motivos para não ficarem trabalhando no projeto quando adultos? (Marque por
ordem de importância sendo o número 1 o motivo mais importante)
Importância Motivo da não permanência
Tamanho insuficiente da terra
Falta de interesse dos filhos
Opções de trabalho em melhores condições fora do projeto
Falta de infra-estrutura no projeto
Dificuldade de acesso a serviços básicos no projeto (escola, assistência médica)
Renda insuficiente
Outra **
** Outra (completar)
Possibilidade Sigla
Muito grande MT
Grande GD
Moderada MD
Pouca PC
Nenhuma NE
Motivos da não-permanência
( ) Tamanho insuficiente da terra
( ) Falta de interesse dos filhos
( ) Opções de trabalho em melhores condições fora do projeto
( ) Falta de infra-estrutura no projeto
( ) Dificuldade de acesso a serviços básicos no projeto
( ) Renda insuficiente
( ) Outro
129
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Motivo para a não-permanência dos filhos nos projetos (questão 12.7.2 Projeto, 6.8.3 Família)
Motivos da não-permanência %
Tamanho insuficiente da terra 17
Falta de interesse dos filhos 13
Opções de trabalho em melhores condições fora do projeto 37
Falta de infra-estrutura no projeto
15
Dificuldade de acesso a serviços básicos no projeto 14
Renda insuficiente 4
Possibilidade de os filhos, quando adultos, continuarem no projeto:
Nenhum Alguns Todos
%
27 23 51
Motivo do abandono Grau de importância
n 160 120 87
1 * 2 3
%
Opções de trabalho em melhores condições fora do projeto 37 27 21
Outra 18 18 21
Tamanho insuficiente da terra 16 5 11
Falta de interesse dos filhos 14 13 8
Renda insuficiente 9 20 28
Dificuldade de acesso a serviços básicos no projeto (escola, assistência médica) 6 12 9
Falta de infra-estrutura no projeto
1 6 2
*1 = motivo de maior importância / 2 = motivo de segunda maior importância / 3 = motivo de terceira maior importância
14.1. Avaliação geral do programa pelas famílias beneficiárias
O que as famílias, no geral, estão achando do Programa de Crédito Fundiário?
7.1. Avaliação do programa
O que você está achando do Programa de Crédito Fundiário?
(a) Excelente (b) Muito bom (c) Bom (d) Médio (e) Ruim
(f) Muito ruim
Avaliação geral do PCPR-CF pelos representantes das associações
e beneficiários (questões 14.1. Projeto e 7.1. Família)
Projeto Família
%
Excelente 9 11
Muito bom 19 17
Bom 59 56
Médio 10 14
Ruim 2 2
Muito ruim 1 0
Qualitativo Sigla
Excelente EX
Muito bom MB
Bom BM
Médio MD
Ruim RU
Muito ruim MR
130
Tabela com a localização dos Projetos do PCPR-CF por município.
UF Município n Projetos Formulário Projetos
AL UNIÃO DOS PALMARES 1 0
AL Total 1 0
BA BARRA DA ESTIVA 1 1
CONDE 2 2
CORIBE 1 0
COTEGIPE 5 0
IBOTIRAMA 1 0
IRECÊ 1 0
JAGUAQUARA 2 1
JUSSARA 2 0
MUQUÉM DE SÃO FRANCISCO 2 0
RIACHO DE SANTANA 1 0
SÃO GABRIEL 1 0
TUCANO 1 1
UBAÍRA 1 1
XIQUE-XIQUE
2 0
BA Total 23 6
CE ACOPIARA 1 1
CARIDADE 1 1
CATUNDA 1 1
CRATEÚS 3 2
CRATO 1 1
GUAIÚBA 1 1
IBARETAMA 1 1
IBIAPINA 1 1
IPU 1 1
MARTINÓPOLE 1 1
MAURITI 1 1
MORADA NOVA 1 1
QUIXADÁ 1 1
QUIXERAMOBIM 1 1
Anexo IV: Localização dos Projetos
do Crédito Fundiário
A N E X O I V
131
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
SÃO BENEDITO 1 1
SOBRAL 2 2
TABULEIRO DO NORTE 1 1
TEJUÇUOCA 1 1
UMIRIM 1 1
CE Total 22 21
MA AMARANTE DO MARANHÃO 2 2
ARAME 3 1
BACABAL 1 1
BALSAS 4 5
BARÃO DE GRAJAÚ 1 1
BARRA DO CORDA 4 4
BENEDITO LEITE 1 0
BREJO 1 0
CANTANHEDE 1 2
CAXIAS 1 1
CENTRAL DO MARANHÃO 1 1
CHAPADINHA 3 4
CODÓ 1 1
ESTREITO 4 4
FORMOSA DA SERRA NEGRA 1 1
GONÇALVES DIAS 1 1
GOVERNADOR LUIZ ROCHA 1 0
GRAJAÚ 2 1
LAGO VERDE 1 0
ITAPECURU MIRIM 1 1
MIRINZAL 1 1
MONCÃO 1 0
MONTES ALTOS 2 2
NINA RODRIGUES 1 1
PARAIBANO 1 1
PAULO RAMOS 1 0
PINDARÉ MIRIM 1 0
PINHEIRO 4 4
RIACHÃO 1 2
SANTA FILOMENA 1 0
SANTA RITA 1 1
SÃO DOMINGOS DO AZEITÃO 1 1
SÃO JOÃO DOS PATOS 1 1
SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO 1 1
UF Município n Projetos Formulário Projetos
132
SÍTIO NOVO 11 12
TASSO FRAGOSO 1 1
TIMON 2 2
TUNTUM 2 2
VARGEM GRANDE 1 1
MA Total 70 64
PB
CACIMBA DE DENTRO 1 1
CASSERENGUE 2 2
CUITÉ 1 2
LIVRAMENTO 1 1
PILAR 4 3
SANTANA DOS GARROTES 1 1
SOLÂNEA 1 1
PB Total 11 11
PE ÁGUA PRETA 1 1
ARCOVERDE 2 2
BELÉM DE SÃO FRANCISCO 2 2
BELO JARDIM 3 3
BETÂNIA 1 1
BOM CONSELHO 1 1
BONITO 1 1
CABROBÓ 1 1
FLORESTA 2 2
IGUARACI 1 1
IBIMIRIM 1 0
INAJÁ 1 1
ITAÍBA 1 1
LAGOA DOS GATOS 1 1
OROCÓ 2 2
SANTA CRUZ 1 1
SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE 1 1
SANTA MARIA DA BOA VISTA 1 1
SÃO CAITANO 3 3
SÃO JOSÉ DO BELMONTE 2 2
SERRA TALHADA 4 4
SERTÂNIA 1 1
TAMANDARÉ 1 0
VERTENTES 1 1
PE Total 36 34
PI ALTO LONGÁ 2 1
ANÍSIO DE ABREU 1 1
AROAZES 1 1
UF Município n Projetos Formulário Projetos
A N E X O I V
133
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
BARRO DURO 1 1
BATALHA 4 4
CARAUBAS DO PIAUÍ 1 1
CARIDADE DO PIAUÍ 5 5
CURRALINHOS 1 0
ELESBÃO VELOSO 1 0
JOAQUIM PIRES 1 1
JOCA MARQUES 1 1
JUREMA 1 1
LAGOA DO SÍTIO 2 1
LAGOA DO PIAUÍ 1 0
LUZILÂNDIA 1 1
MONSENHOR GIL 2 0
NAZARÉ DO PIAUÍ 1 1
PALMEIRAIS 1 1
PIO IX 2 2
PIRACURUCA 3 4
SÃO FRANCISCO DO PIAUÍ 1 0
SÃO JOÃO DA FRONTEIRA 1 1
SÃO JOÃO DO PIAUÍ 1 1
SÃO JOSÉ DO PEIXE 1 1
PI Total 37 30
SE MONTE ALEGRE DE SERGIPE 1 0
SALGADO 1 0
SE Total 2 0
RN BARAÚNA 1 1
CAMPO GRANDE 1 1
JAPI 1 1
LAGOA DE PEDRAS 2 2
SENADOR ELÓI DE SOUZA 1 1
TAIPU 1 1
VERA CRUZ 1 1
RN Total 8 8
UF Município n Projetos Formulário Projetos
134
Coordenação
Gerd Sparovek (Esalq/USP)
Equipe da pesquisa
Alberto Giaroli de Oliveira Pereira Barretto (geoprocessamento)
Durval Dourado Neto (procedimentos
matemáticos e estatísticos)
Fábio Eduardo Maule (gerenciamento
operacional e coordenação de informática)
Gabriel França (auditoria)
Gerd Sparovek (análise de dados e redação)
Joseline Felipe (auditoria)
Patricia Guidão Cruz Ruggiero (meio ambiente)
Ricardo Sampaio (auditoria)
Rodrigo Fernando Maule (coordenação operacional, controle de
qualidade e processamento de dados)
Desenvolvimento de sistemas de informação
Carlos Hodas
Equipe da Assocene (Associação de
Orientação às Cooperativas do Nordeste)
Aurora Amélia Brito de Miranda (Coosert – MA)
Avelar Sandes Moura (Cooptal –AL)
Francisco Washington Soares Gonçalves (Cootapi – PI)
Ieda Maria Rocha Chaar (BA)
Regina Lucia Feitosa Dias (Cipat – CE )
Sandra Delmondes (Assocene)
Agradecimento
Mariana Gianotti (revisão do manuscrito e sugestões)
Equipe de entrevistadores:
Adalberto Soares de Oliveira (Cootapi – PI)
Antonio Carlos Gomes de Macedo (Cootapi – PI)
Listagem dos participantes da pesquisa
L I S TA G E M D O S P A R T I C I P A N T E S D A P E S Q U I S A
135
C R É D I T O F U N D I Á R I O E Q UA L I D A D E D E V I D A N O C A M P O N E A D E S T U D O S 7
Antonio Evangelista Lopes Bezerra (Terra Livre – RN)
Antonio Silva Feitosa (Cootapi – PI)
Augusto Severo Martins da Fonseca (Coopagel – PE)
Claudia Maria dos Santos Alves (Cipat – CE)
Conceição de Maria Fernandes Rodrigues (Coosert – MA)
Cristino de Arruda Andrade Filho (Coosert – MA)
Edimir Silvestre da Costa (Cootapi – PI)
Expedito José de Paula Torres (Cipat – CE)
Fernando A. M. Falcão (Coopagel – PE)
Fernando Marque Rocha (BA)
Genival Assis de Oliveira (Cootapi – PI)
Ialdo Vasconcelos Cavalcante (Cooptal –AL)
Isabel Cristina de Sousa (Coosert – MA)
João Roque da Silva Neto (Holos – PB)
José da Cruz Silva (Cootapi – PI)
José de Araújo Marôpo (Cetra – CE)
José Joaquim Silva Ribeiro (Coosert – MA)
José Maria Costa Fernandes (Coosert – MA)
José Walter da Silva (Terra Livre – RN)
Josias Vicente Silva (Coopagel – PE)
Karla Karan Guerra (Cetra – CE)
Margarethe de Jesus Costa (Coosert – MA)
Maria Inês Mapuranga de Miranda Ferreira (Cipat – CE)
Maria José de Assis Cerquilha Maranhão (Coopagel – PE)
Maria Marilene Banhos Nogueira (Cipat – CE)
Maria Sueleuda Pereira da Silva (Cootapi – PI)
Marinete Silva Freitas (Coosert – MA)
Raimundo Nonato Castro Filho (Coosert – MA)
Raimundo Nonato Mota Santana (BA)
Reginaldo Vitorino da Costa (Terra Livre – RN)
Rita de Cássia Rabelo Santos (Coosert – MA)
Rogerio Luiz Moura Perazzo (Coopagel – PE)
Sergio Alves Oliveira (Holos – PB)
Silvia Helena Bezerra Barbosa (Coosert – MA)
Valeria Maria Siqueira de Andrade (Cooptal –AL)
Um novo projeto de desenvolvimento para o país passa pela transformação do meio
rural num espaço com qualidade de vida, acesso a direitos, sustentabilidade social
e ambiental.
Ampliar e qualificar as ações de reforma agrária, as políticas de fortalecimento
da agricultura familiar, de promoção da igualdade e do etnodesenvolvimento das
comunidades rurais tradicionais. Esses são os desafios que orientam as ações do
Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (NEAD), órgão do Ministério
do Desenvolvimento Agrário (MDA) voltado para a produção e difusão de conheci-
mento que subsidia as políticas de desenvolvimento rural.
Trata-se de um espaço de reflexão, divulgação e articulação institucional com
diferentes centros de produção de conhecimento sobre o meio rural, nacionais e
internacionais, como núcleos universitários, instituições de pesquisa, organizações
não-governamentais, centros de movimentos sociais, agências de cooperação.
Em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura
(IICA), o NEAD desenvolve um projeto de cooperação técnica intitulado “Apoio às
Políticas e à Participação Social no Desenvolvimento Rural Sustentável”, que abran-
ge um conjunto diversificado de ações de pesquisa, intercâmbio e difusão.
Eixos articuladores
Construção uma rede rural de cooperação cnica e cienca para o desenvolvimento
Democratização ao acesso às informações e ampliação do reconhecimento social
da reforma agrária e da agricultura familiar
O NEAD busca também
Estimular o processo de autonomia social
Debater a promoção da igualdade
Analisar os impactos dos acordos comerciais
Difundir a diversidade cultural dos diversos segmentos rurais
Projeto Editorial
O projeto editorial do NEAD abrange publicações das séries Estudos NEAD, NEAD
Debate, NEAD Especial e NEAD Experiências, o Portal NEAD e o boletim NEAD
Notícias Agrárias.
Publicações
Reúne estudos elaborados pelo NEAD, por outros órgãos do
MDA e organizações parceiras sobre variados aspectos relacio-
nados ao desenvolvimento rural.
Inclui coletâneas, traduções, reimpressões, textos clássicos, com-
pêndios, anais de congressos e seminários.
Apresenta temas atuais relacionados ao desenvolvimento rural
que estão na agenda dos diferentes atores sociais ou que estão
ainda pouco divulgados.
Difunde experiências e iniciativas de desenvolvimento rural a
partir de textos dos próprios protagonistas.
Portal
Um grande volume de dados é atualizado diariamente na página eletrônica www.
nead.org.br, estabelecendo, assim, um canal de comunicação entre os vários seto-
res interessados na temática rural. Todas as informações coletadas convergem para
o Portal NEAD e são difundidas por meio de diferentes serviços.
A difusão de informações sobre o meio rural contam com uma biblioteca virtual
tetica integrada ao acervo de diversas instituições parceiras. Um catálogo on line
também está dispovel no Portal para consulta de textos, estudos, pesquisas, artigos e
outros documentos relevantes no debate nacional e internacional.
Boletim
Para fortalecer o fluxo de informações entre os diversos setores que atuam no meio
rural, o NEAD publica semanalmente o boletim NEAD Notícias Agrárias. O infor-
mativo é distribuído para mais de 10 mil usuários, entre pesquisadores, professo-
res, estudantes, universidades, centros de pesquisa, organizações governamentais
e não-governamentais, movimentos sociais e sindicais, organismos internacionais e
órgãos de imprensa.
Enviado todas as sextas-feiras, o boletim traz notícias atualizadas sobre estudos
e pesquisas, políticas de desenvolvimento rural, entrevistas, experiências, acompa-
nhamento do trabalho legislativo, cobertura de eventos, além de dicas e sugestões
de textos para fomentar o debate sobre o mundo rural.
Visite o Portal www.nead.org.br
Telefone: (61) 3328 8661
Endereço: SCN Quadra 1 Bloco C Ed. Brasília Trade Center 5º andar Sala 506
Brasília – DF CEP 70711 – 901
O texto foi composto em Berthold Garamond,
com títulos em Avenir, e impresso pela gráfica
XXX sobre papel XXX em agosto de
2005.
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CRÉDITO FUNDIÁRIO
E QUALIDADE DE
VIDA NO CAMPO
Gerd Sparovek (org.)
Rodrigo Fernando Maule
Durval Dourado Neto
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