atingir. Finalmente, contemplam controles gerenciais Que permitem, de forma confiável, apurar
os desvios (as diferenças) entre o Que a empresa se propõe alcançar e os resultados efetivamente
obtidos.
Para a maioria dos pequenos e médios empresários brasileiros, bem como para os
seus administradores, esses modelos gerenciais emergentes somente podem ser implementados
em empresas de grande porte. Se não se pode falar em convicção preconceituosa, pode-se,
pelo menos, constatar
(tile,
nesse sentido, existe, efetivamente, uma percepção compartilhada
pela grande maioria (FRANCO, 1 996).
Proprietários e administradores de pequenas e médias empresas, via de regra, invocam
a escassez e o despreparo dos seus recursos humanos, os custos de implantação e manutenção
de sistemas gerenciais e, ainda, a própria cultura gerencial brasileira (ou a sua inexistência),
como obstáculos intransponíveis. Obstáculos que, na prática, impedem tanto a gestão da
empresa segundo uma perspectiva estratégica, Quanto a programação de suas atividades de
curto prazo, através de um orçamento
Que
possa ser efetivamente executado e Que constitua
um poderoso instrumento de gestão da empresa.
É evidente Que tais dificuldades existem e não podem ser subestimadas, mas também
é evidente Que existem, nessa visão, algumas falácias Que devem ser discutidas e criticadas.
Uma delas é a propensão à cópia pura e simples dos modelos gerenciais utilizados pelas
grandes empresas, bem como à sua indiscriminada aplicação a outras realidades empresariais.
Raciocinando-se em termos estratégicos, pode-se concluir que tanto as grandes Quanto as
pequenas empresas precisam conhecer quais os fatores fundamentais de sucesso para competir
em determinado mercado. Ou seja, saber o que é verdadeiramente determinante para estar e
sobreviver no mercado com rentabilidade.
Todavia, a forma de análise e identificação dessas variáveis críticas estratégicas pode,
em termos de gestão, diferir substancialmente de contexto para contexto e de empresa para
empresa, segundo o porte de cada uma delas (DRUCKER, 1992).
O planejamento estratégico sofisticado das grandes empresas não é necessário numa
empresa pequena, mas esta terá de inventar formas mais leves, menos desenvolvidas e complexas,
para tentar situar-se, em termos estratégicos, no mercado e no contexto da concorrência. Em
outras palavras, Quer as empresas de grande dimensão, Quer as de pequeno porte têm de
pensar
estrategicamente o seu negócio e
os mercados onde atuam, como condição básica de
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