Os peixes no rio arrojam-se diante a ti movem-se deslizando em tua direção,
Os teus raios chegam ao meio do mar.
Tu fazes crescer a semente na mulher,
Tu fazes o sêmem nos homens,
Tu fazes viver o filho no ventre da mãe,
Tu o acalentas para que não chore,
Tu o alimentas no ventre!
Dás a respiração, para alimentar tudo o que ele faz.
Quando sai do ventre para respirar, no dia de seu nascimento, abre-lhe a boca e Provês as suas
necessidades.
O pássaro fala dentro da casca do ovo;
Tu ali dentro lhe dás ar para viver.
Determinas um tempo para ele sair do ovo;
Quando ele sai do ovo, para piar, ao seu nascimento, já caminha em suas pernas.
Quão numerosas são as tuas obras!
Apesar de ocultas à vista, Ó Deus Único ao lado do qual não há outro!
Tu criaste a terra ao teu desejo, Quando tu estavas só,
Com os homens, as manadas, e as revoadas dos pássaros.
Tudo o que há sobre a terra e anda sobre seus pés,
Tudo aquilo que está no céu e que voa sobre suas asas.
Os países estrangeiros, da Síria, e Núbia, a Terra do Egito.
Tu colocaste todo homem em seu lugar,
Proveste as suas necessidades, cada um com o seu alimento,
É contada sua duração de vida .
Suas línguas diferem no falar, suas características também;
Suas peles são distintas, pois tu diferenciaste os povos.
Fizeste um Nilo no subterrâneo,
Tu o trazes quando queres, para dar sustento às pessoas,
Pois tu as criaste para ti.
Senhor de tudo, que trabalhas por eles,
Senhor de todas as terras, que brilha para eles,
Ó Aton do dia, grande em glória!
De todas as terras distantes, tu os mantêm vivos,
Fizeste um Nilo celestial, que desce para eles,
E que faz ondas nas montanhas como um mar,
E banha os seus campos com o que eles necessitam.
Quão perfeitos os teus planos, Ó senhor da eternidade!
Um Nilo do céu para os estrangeiros,
E para todas as criaturas no deserto que caminham sobre pernas,
Mas para o Egito, o Nilo que vem de Duat.
Os teus raios trazem a nutrição para todas as plantas;
Quando tu brilhas, elas vivem e prosperam para ti.
Tu fazes as estações para que se desenvolva tudo o que tu crias:
O inverno para refrescá-las, o ardor para que te degustem.
Tu fizeste o céu distante, para brilhar nele.
Para ver tudo que fazes, enquanto tu és Um,