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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
RESPOSTA DO AÇAIZEIRO CULTIVAR BRS PARÁ À APLICAÇÃO
DE CALCÁRIO E DE FÓSFORO EM LATOSSOLO AMARELO
DISTRÓFICO
DIOCLÉA ALMEIDA SEABRA SILVA
Belém
Pará - Brasil
2009
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2
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
RESPOSTA DO AÇAIZEIRO CULTIVAR BRS PARÁ À APLICAÇÃO
DE CALCÁRIO E DE FÓSFORO EM LATOSSOLO AMARELO
DISTRÓFICO
DIOCLÉA ALMEIDA SEABRA SILVA
Engenheira Agrônoma
Dissertação apresentada à Universidade Federal Rural da
Amazônia, como parte das exigências do Curso de
Mestrado em Agronomia, área de concentração Solos e
Nutrição de Plantas, para obtenção do título de Mestre.
Orientador:
Engº. Agrônomo Prof. Dr. Mário Lopes da Silva Júnior
Co-Orientador:
Eng°. Agrônomo Prof. Dr. George Rodrigues da Silva
Belém
Pará - Brasil
2009
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3
Silva, Diocléa Almeida Seabra
Resposta do açaizeiro cultivar BRS Pará à aplicação de calcário e
de fósforo em Latossolo Amarelo distrófico / Diocléa Almeida Seabra
Silva. _ Belém, 2009.
104 f.:il.
Dissertação (Mestrado em Agronomia) Universidade Federal
Rural da Amazônia, Belém, 2009.
1. Açaizeiro. 2. calagem 3. adubação fosfatada I. Título
CDD -
4
5
DEDICATÓRIA
A DEUS, pela vida
À minha mãe Maria de Nazaré Almeida Seabra
Ao meu esposo Alexandre Távora de Albuquerque Silva
Às minhas irmãs Dionne, Deize, Daíse e Drielle Louíse
Aos meus sogros Antônio e Maria Auxiliadora Silva
Aos meus cunhados Ednaldo Tenório e Roberto Drago
Aos meus sobrinhos Álvaro e Eduardo
Por todo o incentivo, carinho, paciência e respeito sentidos no decorrer do andamento
desta pesquisa, pois essa dosagem de sentimentos foi vital para a conclusão deste trabalho.
DEDICO
6
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a DEUS pelo dom da vida;
À Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), por meio do Curso de Pós-
graduação em Solos e Nutrição de Plantas, pela oportunidade oferecida;
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela
concessão de bolsa de mestrado.
À Profª. Drª. Maria Marly de Lourdes Silva Santos, pelo apoio dado no início da
orientação;
Ao Prof. Dr. Mário Lopes da Silva Júnior, pela orientação e dedicação nos períodos
mais difíceis de instalação e condução do experimento, bem como pelo incentivo na
elaboração das análises;
À Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), em especial ao
apoio dado pelos pesquisadores Dr. Carlos Alberto Costa Veloso no empréstimo de
material, e Dra. Sônia Maria Botelho, que possibilitou a realização das análises
laboratoriais;
Ao Eng. químico Orivan Maria Marques Teixeira, químico da EMBRAPA, pelo
apoio na condução das análises laboratoriais;
O meu muito obrigada, aos cnicos do laboratório de Solos da EMBRAPA Sr(s)
João Sérgio de Almeida Silva, José Renato Caraciolo Figueiredo, Éder Pereira Ferro,
José Antônio Oliveira Malcher, e aos Técnicos da UFRA Júlio Cesar e Samuel Oliveira
pelos ensinamentos a mim prestados.
A Maria José de Oliveira, Nelma Lúcia Alves Rendeiro e Lucicleide Reis Santos,
secretárias da EMBRAPA.
Às alunas dos Cursos de Pós-Graduação da UFRA Sabrina Santos de Lima
(Mestrado em Solos e Nutrição de Plantas) e Sandra Andréa Silva (Doutorado em Ciências
Agrárias), por todo o incentivo, companheirismo e apoio durante a realização deste trabalho;
Aos meus familiares que não mediram esforços em incentivar o andamento deste
trabalho de pesquisa, em especial à Maria de Nazaré (mãe), Alexandre Távora (esposo),
Deize, Daíse, Dionne, Drielle Louíse (irmãs), Antônio de Brito Silva e Maria Auxiliadora
Távora de A. Silva (sogros), Ednaldo Tenório e Roberto Drago (cunhados) e aos meus
sobrinhos (Álvaro Henrique e Luís Eduardo Seabra de Freitas), o meu eterno agradecimento.
Agradeço a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para a realização
desta pesquisa.
7
EPÍGRAFE
“Não como saber todas as ciências, porém
aprenda e trabalhe com aquela que te faça feliz”.
Autor desconhecido
8
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS................................................................................................................
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................
LISTA DE SIGLAS....................................................................................................................
LISTA DE ANEXOS..................................................................................................................
RESUMO ..................................................................................................................................
ABSTRACT ..............................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................
2. REVISÃO DE LITERATURA ...........................................................................................
2.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPÉCIE ESTUDADA ....................................................
2.1.1 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS................................................................................
2.1.2 CARACTERÍSTICAS DA CULTIVAR BRS -PARÁ......................................................
2.1.3 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS............................................................................................
2.1.4 CONDIÇÕES DE SOLO...................................................................................................
2.1.5 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DO AÇAIZEIRO..........................................................
2.2 IMPORTÂNCIA DO FÓSFORO E DA CALAGEM PARA AS PLANTAS......................
2.3 NUTRIÇÃO MINERAL DO AÇAIZEIRO..........................................................................
2.3.1 Fósforo...............................................................................................................................
2.3.2 Cálcio.................................................................................................................................
2.3.2 Magnésio...........................................................................................................................
3 MATERIAL E MÉTODOS...................................................................................................
3.1 INSTALAÇÃO DO EXPERIMENTO.................................................................................
3.2DELINEAMENTO EXPERIMENTAL, TRATAMENTOS E VARIÁVEIS
AVALIADAS..............................................................................................................................
3.3 CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO....................................................................................
3.4 ANÁLISE QUÍMICA DA MATÉRIA SECA......................................................................
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA...................................................................................................
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO..........................................................................................
4.1 PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA EM PLANTAS JOVENS DE AÇAIZEIRO.............
4.1.2 Matéria seca de folhas (MSF), caules (MSC), pecíolos (MSP), parte aérea (MSPA),
raiz (MSR) e total (MST)..........................................................................................................
9
4.2 TEOR DE NUTRIENTES EM PLANTAS JOVENS DE AÇAIZEIRO..............................
4.2.1 Teor fósforo nas folhas, caules, raízes e pecíolos...........................................................
4.2.2 Teor cálcio nas folhas, caules, raízes e pecíolos.............................................................
4.2.3 Teor magnésio nas folhas, caules, raízes e pecíolos.......................................................
4.3 CONTEÚDO DE NUTRIENTES EM PLANTAS JOVENS DE AÇAIZEIRO..................
4.3.1 Conteúdo fósforo nas folhas, caules, raízes e pecíolos..................................................
4.3.2 Conteúdo cálcio nas folhas, caules, raízes e pecíolos.....................................................
4.3.3 Conteúdo magnésio nas folhas, caules, raízes e pecíolos..............................................
5. CONCLUSÕES.....................................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................
ANEXOS
10
LISTA DE TABELA
Pág.
TABELA 1 -
Características químicas de um Latossolo Amarelo distrófico,
textura média, Belém PA, utilizado como substrato na produção
de plantas de açaizeiro, no início do experimento.............................
34
11
LISTA DE FIGURAS
p.
FIGURA 1 -
Visualização do experimento com plantas de açaizeiro (cultivar
BRS-Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura
média. Belém-PA, 2008 .................................................................
35
FIGURA 2 -
Matéria seca de folhas de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o
transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas e de
níveis de saturação por bases..........................................................
39
FIGURA 3 -
Matéria seca de caules de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o
transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas e de
níveis de saturação por bases..........................................................
40
FIGURA 4 -
Matéria seca de pecíolos de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o
transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas e de
níveis de saturação por bases.. .......................................................
41
FIGURA 5 -
Matéria seca da parte aérea de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o
transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas e de
níveis de saturação por bases..........................................................
43
FIGURA 6 -
Matéria seca de raízes de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o
transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas e de
níveis de saturação por bases..........................................................
45
FIGURA 7 -
Matéria seca total de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o
transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas e de
níveis de saturação por bases..........................................................
46
FIGURA 8 -
Teor de fósforo em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
12
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases............................................
49
FIGURA 9 -
Teor de fósforo nos caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
50
FIGURA 10 -
Teor de fósforo nos pecíolos (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
51
FIGURA 11 -
Teor de fósforo em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
53
FIGURA 12 -
Teor de cálcio em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
54
FIGURA 13 -
Teor de cálcio nos caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
56
FIGURA 14 -
Teor de cálcio em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
57
FIGURA 15 -
Teor de cálcio em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
58
FIGURA 16 -
Teor de magnésio em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
13
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
59
FIGURA 17 -
Teor de magnésio em caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
60
FIGURA 18 -
Teor de magnésio em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
61
FIGURA 19 -
Teor de magnésio em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses
após o transplantio, em função das doses de fósforo aplicadas
(x), nos níveis de saturação por bases.............................................
62
FIGURA 20 -
Conteúdo de fósforo em folhas (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
64
FIGURA 21 -
Conteúdo de fósforo nos caules (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
65
FIGURA 22 -
Conteúdo de fósforo em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
66
FIGURA 23 -
Conteúdo de fósforo em raízes (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
67
14
FIGURA 24 -
Conteúdo de cálcio em folhas (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
68
FIGURA 25 -
Conteúdo de cálcio nos caules (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
69
FIGURA 26 -
Conteúdo de cálcio em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
70
FIGURA 27 -
Conteúdo de cálcio em raízes (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
71
FIGURA 28 -
Conteúdo de magnésio em folhas (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
73
FIGURA 29 -
Conteúdo de magnésio nos caules (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
74
FIGURA 30 -
Conteúdo de magnésio em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
75
FIGURA 31 -
Conteúdo de magnésio em raízes (y) das plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito
meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
15
aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.............................
76
16
LISTA DE SIGLAS
P = Fósforo;
Ca = Cálcio;
Mg = Magnésio;
Cultivar BRS-Pará = Planta de açaizeiro tolerante a solos com baixa fertilidade natural;
BRS = Brasileira;
SAEG = Sistema para Análise Estatística e Genética;
V% = Saturação por bases;
NC Necessidade de calcário em t ha
-1
;
V
2
Saturação por bases a atingir;
V
1
Saturação por bases natural;
CTC Capacidade de troca catiônica
MO Matéria orgânica;
pH Potencial hidrogeniônico;
CTC (t) CTC efetiva;
CTC (T) CTC a pH 7,0 ;
m% - Saturação por alumínio;
SB Soma de bases.
PRNT = Poder Relativo de Neutralização Total do calcário utilizado.
17
RESPOSTA DO AÇAIZEIRO CULTIVAR BRS PARÁ À APLICAÇÃO
DE CALCÁRIO E DE FÓSFORO EM LATOSSOLO AMARELO
DISTRÓFICO.
RESUMO
O açaizeiro (Euterpe oleracea MART) é uma palmeira típica da região amazônica, que
dentre as espécies existentes do gênero Euterpe é a de maior importância, por apresentar
elevado potencial econômico e por ter grande aceitação no mercado pela diversidade de
subprodutos oriundos da espécie, tais como: suco “in natura”, fabricação de bebidas, sorvetes
e outros. Apesar do elevado potencial econômico, há poucos estudos em nutrição e fertilidade
do solo, a cerca desta espécie que permitam manejos corretos para atender as demandas locais
e regionais , principalmente no que se refere a orientação de dosagens recomendadas para
adubação fosfatada e da quantidade de calcário que eleve a produção de mudas em solos de
baixa fertilidade natural, como os Latossolos. Por isso, este trabalho teve como objetivo
avaliar o efeito da calagem e da adubação fosfatada no desenvolvimento inicial de mudas de
açaizeiro, cultivar BRS-Pará, cultivada em Latossolo Amarelo distrófico, em casa de
vegetação. Os tratamentos foram representados por um fatorial de 4 doses de P (0; 25; 50 e 75
mg/kg de P) por 4 níveis de saturação por bases (10%; 20%; 40% e 60%), sendo dispostos em
delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, num total de 80 unidades
experimentais. A unidade experimental constituiu-se de vasos de polietileno rígido, contendo
cada 4 kg de um Latossolo Amarelo distrófico, textura média, de Belém (PA), coletado na
profundidade de 0-20 cm. As variáveis analisadas foram matéria seca de folhas, caules,
pecíolos, parte aérea, raízes e total de plantas, teores e conteúdos de nutrientes (P, Ca e Mg)
em diversas partes da planta. Em condições de V=40%, a adubação fosfatada foi mais
eficiente no aumento da produção de matéria seca total; a adubação fosfatada foi mais
eficiente em condições de V=40% e V=60% nos teores de P, Ca e Mg, e em condições de
V=40% mais eficiente nos conteúdos de P, Ca e Mg; a calagem aumentou a eficiência das
doses de fósforo, proporcionando efeitos satisfatórios na matéria seca das plantas, teores e
conteúdos de nutrientes.
Palavras-chave: Açaizeiro, calagem, adubação fosfatada.
18
RESPONSE OF AÇAIZEIRO BRS - PARÁ APPLICATION OF LIME
AND PHOSPHORUS IN OXISOL DYSTROPHY.
ABSTRACT
The açaí palm (Euterpe oleracea Mart) is a palm tree typical of the Amazon region,
which among the existing species of the genus Euterpe is the most important, it has a high
economic potential and have great market acceptance for the diversity of products originating
from species such as juice "in natura", beverage, ice cream and others. Despite the high
economic potential, there are few studies on nutrition and soil fertility, about this species to
allow correct management practices to meet local and regional demands, especially with
regard to the guidance recommended dose for phosphate fertilizers and liming rates that
increases the production of seedlings in soils of low fertility, such as Oxisols. Therefore, this
study was to evaluate the effect of lime and phosphorus fertilization on initial growth of açaí,
BRS-Pará, grown in dystrophic Oxisol in the greenhouse. The treatments were represented by
a factor of 4 doses of P (0, 25, 50 and 75 mg / kg P) for 4 levels of saturation (10%, 20%,
40% and 60%), and arranged in completely randomized design with five replicates, a total of
80 experimental units. The experimental unit consisted of rigid polyethylene pots, each
containing 4 kg of a Yellow medium texture, of Belém (PA), collected at a depth of 0-20 cm.
The variables were dry leaves, stems, petioles, shoots, roots and total plant yields and nutrient
contents (P, Ca and Mg) in different parts of the plant. Under conditions of V = 40%, the
phosphorus was more efficient in increasing the production of dry matter, the phosphorus was
more efficient in terms of V = 40% and V = 60% in the levels of P, Ca and Mg, and under
conditions of V = 40% more efficient in the contents of P, Ca and Mg, liming increased the
efficiency of phosphorus levels, providing satisfactory effects on plant dry matter, content and
nutrient content.
Keywords: Açaizeiro, liming, phosphate fertilization.
19
1. INTRODUÇÃO
O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira típica da região amazônica cuja
importância -se tanto pela produção de alimentos, quanto pelo uso da madeira em
construções regionais, sendo usada tanto por ribeirinhos, quanto pelo próprio produtor rural.
Suas folhas são utilizadas na cobertura de casas rústicas e de malocas para o turismo, sendo
também destinadas à alimentação de animais.
Esta planta pertence à família Arecaceae e tem importante papel na economia
paraense, pois movimenta grandes mercados de frutos e palmito, com sua produção destinada
ao mercado interno e externo (JARDIM; ANDERSON, 1987; LORENZI et al., 1996;
JARDIM, 2002; VIÉGAS et al., 2004), e atualmente faz parte de projetos, como o PRONAF
(Programa de fortalecimento da agricultura familiar) e o PRODEX (Programa de
desenvolvimento ao extrativismo), ambos contribuem para o incremento de renda de
produtores rurais tradicionais e de áreas de reforma agrária.
Os grandes produtores que estão inseridos em grandes projetos com a cultura do
açaizeiro tem a perspectiva de aumentar o cultivo desta espécie, fazendo que a produção de
frutos e de palmito sejam exportados em larga escala. Com isso, esta palmeira deixa de ser
essencialmente extrativista para ocupar outro lugar de destaque na economia, despertando
interesse em outras regiões do país, seja como fonte de energia, caloria, na indústria de
cosmético, e na fabricação de doces, geléias, sorvetes e bebidas.
Tinoco (2005) acrescenta que a polpa do açaí representa cerca de 15% do fruto, sendo
aproveitada na forma tradicional, no consumo familiar, e tem uma composição química bem
interessante, por ser considerado um alimento de alto valor calórico, com elevado teor de
lipídeos. É um alimento rico em proteínas e minerais e possui função antioxidante,
assegurando melhora na circulação sanguínea, protegendo o organismo contra o acúmulo de
placas de depósito de lipídeos, causadores da arteriosclerose (NOGUEIRA et al., 2005).
A importância do açaizeiro é tamanha que desperta o interesse pela cultura em todos
os setores da agricultura, que apontam uma maior oferta e demanda desses produtos (açaí e
palmito). Sendo que o tem uma procura maior, justamente pela população paraense ter o
hábito de consumir o vinho do açaí (suco “in natura”), geralmente associado a outros
alimentos como o peixe, a carne, frangos e farinha de mandioca.
20
A intensa procura pelo fruto leva a investimentos em projetos de financiamentos e de
programas voltados ao extrativismo, garantindo a cadeia do agronegócio, ou seja, ganhos na
economia com a espécie, que vai desde o plantio até a comercialização do produto, gerando
de maneira direta e indireta incremento de renda aos produtores. Alem disso, esta planta
também tem grande importância na recuperação de áreas degradadas, quando enriquecidas
com culturas perenes, por produzir frutos, óleos e outros produtos de uso doméstico, e de
valor comercial (ALMEIDA; VIEIRA, 2001).
O interesse pela cultura proporciona mudanças na mentalidade do produtor que deixa
de ser estritamente extrativo para tornar-se atrelado às estruturas produtivas agrícolas,
despertando a necessidade de pesquisas nestas áreas, devido ao aumento da demanda de
preparo de áreas para o melhor manejo do sistema de produção, sem levar em consideração as
reais necessidades da cultura sob o ponto de vista nutricional e da fertilidade do solo.
Como o açaizeiro é uma palmeira que vem sendo difundida em plantios comerciais
sendo mais usada em solos de terra-firme, como os Latossolos Amarelos de baixa fertilidade
natural, para a obtenção da alta produtividade é necessário que haja o fornecimento do
nutrientes que mais limite o seu desenvolvimento, como o fósforo (VIÉGAS et al., 2004).
Brito et al (2004) relata que o fósforo é um dos elementos mais usados na adubação,
disponibilizando às plantas quantidades bem maiores do que sua real exigência, devido o
fenômeno da fixação de parte do fósforo aplicado no solo, onde o mesmo é convertido em
formas em que a planta não consegue absorver ou só o fazem com dificuldade.
A dificuldade de absorção do fósforo é um problema que acontece em solos tropicais
ácidos ricos em ferro e alumínio, onde a planta apresenta dificuldades no aproveitamento de
mais de 10% do fósforo total aplicado, não conseguindo aproveitá-lo (BRITO et al.; 2004).
Por isso é necessário a utilização da prática de correção do solo, através do uso da calagem e
da quantidade ideal de calcário para suprir a necessidade da planta quanto a dose de fósforo
necessária para se obter máxima produção.
As reais necessidades da produção estão atreladas ao fato de que a calagem deve criar
condições ótimas para definição das doses de calcário necessárias para diminuir a
porcentagem de saturação por alumínio a um nível adequado para o crescimento das plantas
(CRAVO et al.; 2007). Como o açaizeiro pode ser plantado em áreas de várzea, igapó e terra-
firme, sendo de fácil adaptação, por ser uma planta nativa, não significa que não necessite de
estudos voltados a sua nutrição mineral e da fertilidade do solo.
21
Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial
de plantas de açaizeiro, cultivar BRS-Pará, por meio da produção de matéria seca, teor e
conteúdo de nutrientes fósforo, cálcio e magnésio em função da aplicação de calcário e
fósforo em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, de Belém-PA.
22
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE A ESPÉCIE ESTUDADA
2.1.1 CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Uhl e Dransfield
1
, citados por Silva et al (2006), resolveram estudar as palmeiras de
um modo geral, durante suas expedições aos trópicos, dando início ao conhecimento sobre a
espécie e sua utilização. Esses autores de origem naturalista citam diversos autores como
Linnaeus (1753), que descrevem oito gêneros de palmeiras como a Areca, Borassus,
Calamus, Caryota, Chamaerops, Cocos, Corypha e Phoenix, os quais denominam
“Príncipes”, ou seja, os príncipes entre as plantas.
O açaizeiro é uma palmeira que pertence a família Arecaceae, sendo a única que se
encontra incluída na ordem Arecales, na qual apresenta uma diversidade ecológica limitada
quando comparada com as Magnoliopsidas lenhosas e, restringindo-se, à região tropical
(CRONQUIST
2
, citado por SILVA et al., 2006). Para Henderson et al. (1995) esta família
Arecaceae é bem abrangente, tendo cerca de 2.600 espécies, dispostas em 200 gêneros,
pertencentes a seis subfamílias. Esta palmeira ocorre espontaneamente nos Estados do
Amapá, Maranhão, Pará, Tocantins e Mato Grosso (CALZAVARA, 1972; BALICK, 1986a;
CAVALCANTE, 1991). Além de ser encontrada Guiana, Guiana Francesa, no Suriname, na
Venezuela e na Colômbia (ROOSMALEM, 1985; BALICK, 1986b; CALZAVARA, 1988;
CAVALCANTE, 1991; MACEDO, 1995).
Na Amazônia onde encontra-se o maior repositório mundial de recursos genéticos de
frutíferas, o açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada em estado silvestre,
sendo componente importante da vegetação ribeirinha (NOGUEIRA; HOMMA, 2000). O
açaizeiro apresenta as seguintes características é uma palmeira cespitosa, com até 25 estipes
por touceira em diferentes estádios de desenvolvimento, com aproximadamente entre 3 e 20
m de altura e 7 e 18 cm de diâmetro; eventualmente, existem plantas com caule solitário sem
1
UHL, N. W. & DRANSFIELD, J. Genera Palmarum: a classification of palms based on the work of
Harold E. Moore, Jr. Kansas: Allen Press, 1987. 610p.
2
CRONQUIST, A. An integrated system of the classification of flowering plants. New York: Columbia
University Press, 1981. p.1082-1086.
23
perfilhamento (OLIVEIRA et al., 1998). A inflorescência, do tipo cacho, contém flores
estaminadas e pistiladas inseridas em alvéolos; a disposição das flores em tríades apresenta
cada flor feminina ladeada por duas flores masculinas (CAVALCANTE, 1991;
HENDERSON et al.; 1995). O fruto do açaizeiro, uma drupa globosa, tem 1 a 2 cm de
diâmetro, peso médio de 1,2 gramas (HENDERSON et al.; 1995). Esta espécie pode ser
multiplicada vegetativamente ou por sementes por meio de brotações de perfilhos, e cada
planta é capaz de produzir mais de 6.000 sementes por safra, com germinação inicial próxima
a 90%.
O sistema radicular do açaizeiro é do tipo fasciculado ou em cabeleira, bastante denso
e superficial, com raízes emergindo da base do estipe independentemente da idade das
plantas. Juntamente com a emissão de raízes, ocorre o perfilhamento que são brotações basais
que darão origem às touceiras, constituindo-se na sua mais notável característica (SANTOS et
al., 1996; MOREIRA, 1998). O açaizeiro é uma cultura perene que apresenta floração e
frutificação contínua com picos definidos de florescimento de dezembro a maio e pico de
frutificação de junho a novembro (JARDIM, 1991).
O açaizeiro é classificado taxonomicamente, segundo Costa (1969), Takhtajan (1980),
Alves et al. (1987), Noblick (1993) e Oliveira et al. (2002) o açaizeiro apresenta a seguinte
classificação botânica:
Divisão: Magnoliophyta (ou Angiospermae).
Classe: Liliopsida (ou Monocotyledonae).
Subclasse: Arecidae (ou Espadiciflorae).
Superordem: Arecanae.
Ordem: Arecales (ou Principes).
Família: Arecaceae.
Subfamília: Arecoidae.
Tribo: Areceae.
Subtribo: Eureceae.
Gênero: Euterpe
Espécie: Euterpe oleracea Mart.
24
2.1.2 CARACTERÍSTICAS DA CULTIVAR BRS-PARÁ
De acordo com Nogueira et al (2005), a cultivar BRS-Pará foi lançada pela Embrapa
Amazônia Oriental em 2004, com base em uma seleção fenotípica na coleção de
germoplasma de açaizeiro, implantados em áreas de terra-firme, cuja finalidade seria de
alcançar maior produtividade de frutos. Segundo Farias Neto et al (2005), a cultivar BRS-Pará
foi obtida por meio de dois ciclos de seleção massal, o primeiro ciclo avaliou 849 plantas da
coleção de germoplasma, para a produção de frutos por três anos seguidos, em que foram
identificadas e selecionadas 25 plantas promissoras, com produção acima de 25 kg de
frutos/planta/ano; o segundo visou à seleção de plantas que deveriam ter as seguintes
características: perfilhamento e vigor. Porém, os resultados desta pesquisa demonstraram que
as sementes utilizadas para o lançamento da cultivar foram provenientes do segundo ciclo de
polinização livre, no que diz respeito apenas de plantas superiores. E que, segundo Nogueira
(2005), essas sementes provenientes desse plantio do segundo ciclo transformaram-se em
áreas de produção de sementes (APS) ou de população melhorada.
Nogueira (2005) relata que a cultivar BRS-Pará, por resultar de plantas de polinização
aberta ou cruzada não produzirão as mesmas características das plantas matrizes, e que aos 3
anos de idade, apresentam valores médio de altura de 4,2 m e a circunferência do diâmetro à
altura do colo de 5,8 cm, o número de cachos/planta é de 4,4 e a altura do primeiro cacho
atinge 112 cm, o que se considera vantajoso em relação à população de origem.
O epicarpo corresponde à fina camada externa do fruto, com coloração que pode
variar, quando maduro, de verde (açaí branco) a violáceo (açaí preto), e que o endocarpo,
estrutura utilizada na propagação sexuada do açaizeiro representa cerca de 73% do peso do
fruto, e que estas plantas apresentam uma produção de frutos superior a cinco latas por
touceira e com rendimento mínimo de 8 litros de polpa/lata com 14 a 15 kg de frutos
(NOGUEIRA et al., 2005).
25
2.1.3 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
O açaizeiro é uma das espécies da Região Amazônica adaptáveis às várias condições
climáticas, sendo encontrado nos mais variados tipos climáticos, tais como Afi, Ami e Awi,
classificados segundo Köppen. Esses diferentes tipos climáticos apresentam algumas
características que os diferenciam uns dos outros, tais como: precipitação pluviométrica e
temperatura.
O tipo climático Afi tem como característica elevada quantidade de chuvas durante o
ano todo, ou seja, acima de 2.500 mm anuais, e nos meses de menor precipitação está em
torno de 60 mm, apresentando boas condições para o cultivo do açaizeiro (NOGUEIRA,
2005).
O tipo Ami é clima intermediário entre os tipos climáticos Afi e Awi, e se caracteriza
por apresentar um regime pluviométrico anual, com precipitação total acima de 2.500 mm, e
também define uma estação seca. Já o tipo climático Awi apresenta pluviosidade anual
variando de 1.000 a 2.500 mm, com estação seca bem definida (NOGUEIRA, 2005).
Esses tipos climáticos caracterizam-se por serem quentes e úmidos com pequenas
amplitudes térmicas, geralmente com temperaturas médias e médias das mínimas e das
máximas anuais em torno de 26 °C, 22 °C e 31,5 °C, respectivamente, e com umidade relativa
do ar variando entre 71 e 91%, indicadas para o cultivo do açaí (OLIVEIRA et al., 2002).
Para Oliveira et al (2002) no tipo climático Afi, encontra-se a maior população nativa
de açaizeiro, assim como áreas plantadas com a cultura que apresentam este clima, e que o
cultivo do açaizeiro está sendo realizado em alguns municípios do Estado do Pará e nos
Estados do Nordeste e Centro-Oeste.
No litoral paulista o cultivo do açaí tem fim experimental desde 1980 para a produção
de palmito, o que o torna possível quando sujeito às temperaturas médias anuais de 21ºC, que
é o limite exigido pela cultura (OLIVEIRA et al., 2002).
26
2.1.4 CONDIÇÕES DE SOLO
O açaizeiro desenvolve-se bem em vários tipos de solos quando bem manejados, ou
seja, levando em consideração diversos fatores como a irrigação, disponibilidade de água no
solo e déficit hídrico. É comum encontrar o cultivo desta espécie em solos de várzea e igapó.
Silva e Almeida (2006) afirmam que na questão solo, o açaizeiro desenvolve-se
melhor em áreas de várzea do que em condições de igapó, encontrando-se maior número de
estipe por touceira. Uma provável explicação seria o fato de que o solo de várzea apresenta
maior teor de matéria orgânica e umidade, e que a várzea nos períodos de drenagem
possibilita melhor crescimento e produção da cultura. Calzavara (1987) comenta que apesar
do açaizeiro ser adaptável a vários tipos de solo, deve-se ter o cuidado com a drenagem,
principalmente nas áreas inundáveis.
Nogueira (2005) explica que o açaizeiro também pode ser encontrado em áreas de
terra-firme, não inundáveis, como os solos latossólicos, tais como Latossolos Amarelos,
Vermelho-Amarelo e Vermelho-Escuro (Latossolo Vermelho), que são solos profundos,
fortemente intemperizados e bem drenados, cuja textura varia de leve (arenosa) a muito
pesada (argilosa), que podem ser utilizados para o cultivo da espécie, quando bem manejados.
Esses solos têm como características a baixa fertilidade natural, promovida pela baixa soma
de bases, baixa capacidade de troca de cátions e baixo índice de saturação por bases, que
fazem-nos responderem muito bem à adubação, tornando os atributos físicos desses solos
mais importantes que os químicos (FALESI, 1972).
Carvalho et al (1998), observaram em áreas sujeitas ao alagamento que o sistema
radicular da planta não foi afetado, sejam em condições em que as marés inundam
periodicamente a espécie, não afetando a absorção de água pelas raízes, e que em casos de
época seca, onde a maré alta não cobre parte da vegetação, a absorção de água é suficiente
para manter a transpiração. Por outro lado, Nogueira et al (2000) verificaram que o
crescimento do açaizeiro para a produção de frutos e de palmito foi maior em áreas de várzea
do estuário amazônico.
27
2.1.5 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DO AÇAIZEIRO
A comercialização do açaizeiro cresce gradativamente ao longo dos anos, pelo fato do
produto ser um dos principais itens da alimentação do paraense, especialmente os da Região
Metropolitana de Belém.
A grande importância da cultura começou por volta da década de 90, cuja aceitação no
mercado nacional foi devido ao consumo do “vinho do açaí”, levando o Estado do Pará a
expandir a produção, gerando emprego na região, o que favoreceu a fixação do homem no
campo através do aumento da produção de frutos (LOPES, 2001), não somente pelo hábito
alimentar, mas pela aceitação do produto no mercado consumidor (CABRAL, 2003;
GUIMARÃES et al., 2004).
Na década de 90, a polpa congelada foi comercializada em outras regiões do Brasil,
dando uma produção de 200 toneladas/ano, estimando-se para 360.000 litros o consumo
diário desta bebida, cuja comercialização era feita após o processamento do fruto, sem que o
mesmo estivesse congelado ou resfriado (OLIVEIRA et al., 2002).
A cidade de Belém,no Estado do Pará, teve durante a safra um consumo de 400
toneladas de fruto por dia, na forma de “vinho”, criando mais de 25 mil empregos diretos e
indiretos na capital, no ano de 2000, segundo Rogez (2000). Neste ano, o consumo do fruto
do açaizeiro ganhou novos mercados dentro e fora do país, tornando o produto importante
para a economia do estado do Pará, que passou a exportá-lo para países como Estados Unidos
e Itália na forma de polpa concentrada (NOGUEIRA; HOMMA, 2000). Este aumento da
demanda da produção poderá ser satisfatoriamente bem vista à economia do Estado,
entretanto poderá ser um problema no sentido de diminuir a produção da cultura, devido ao
cultivo predatório (SUFRAMA, 2003).
2.2 IMPORTÂNCIA DO FÓSFORO E DA CALAGEM PARA AS PLANTAS
O fósforo é um elemento tão importante, que nenhum outro nutriente o substitui no
crescimento das plantas e pode ser encontrado em estado puro na natureza, proveniente do
processo de intemperização de rochas (GAMA, 2004). Para o autor, o fósforo forma os
ortofosfatos (H
2
PO
5
) através do processo de desnitrificação da apatita.
28
Nos solos tropicais, o fósforo tem baixa mobilidade, permanecendo no mesmo local
pelo processo de intemperização e adubação, o qual é pouco lixiviado. Sendo o fósforo um
nutriente que se movimenta por difusão, dependerá da umidade do solo para que possa ser
absorvido pela planta. Por isso, sua disponibilidade no solo dependerá da quantidade de
argila, ou seja, solos que contenham alto teor de argila fixam mais fósforo. Por isso, existem
várias formas de fósforo como os superfosfatos simples, triplo, natural não reativo e outros
(GAMA, 2004).
O fósforo é um dos nutrientes mais usados nas adubações e sua falta limita a produção
de mudas. na forma mineral a proporção dos compostos orgânicos de fósforo em relação a
outros compostos, tais como P-Al, P-Fe, encontram-se associados a micros e macronutrientes,
enquanto que em solos neutros ou calcários aparecem mais P-Ca (FAQUIN, 2001).
As quantidades totais de fósforo nos solos brasileiros estão na profundidade de 0-20
cm, e todo o fósforo da planta e do solo está presente como fosfato (MALAVOLTA, 2006)
formando ligações, a fim de favorecer o desenvolvimento das plantas.
A disponibilidade de fósforo ocorre quando o pH está em torno de 6,5; valores mais
baixos de pH favorecem a formação de fosfatos de ferro e alumínio de baixa disponibilidade.
Ao passo que o aumento do pH a 7,0, conduz à precipitação do fósforo (solução) como
fosfato de cálcio de menor disponibilidade, ocorrendo a formação de íons HPO
-
4
no solo
(MALAVOLTA.; 1980). Verifica-se que solos pobres como o Latossolo Amarelo pode
ocorrer a formação de compostos de baixa solubilidade, resultando na queda da produção de
mudas de açaizeiros.
A calagem tem grande importância nos solos brasileiros, principalmente naqueles
pobres em fertilidade, como o Latossolo Amarelo. Nesses solos a correção conduz a elevação
do pH a 6,0 6,5, possibilitando para que as plantas possam absorver os nutrientes que são
importantes ao seu crescimento, a fim de obter melhores produções. Para Fernandes et al.;
2003, relatam que a calagem aumenta a disponibilidade de nutrientes, tais como o fósforo, o
cálcio e o magnésio, assim como favorece o aumento do pH do solo e diminui o alumínio
trocável do solo. Para Viégas et al (2002), a calagem possibilitou a máxima produção de
matéria seca em açaizeiros no Latossolo Amarelo. Além da função de aumentar a produção, a
calagem também aumenta a disponibilidade de Ca
+2
e Mg
+2
no solo (ROSOLEM et al.; 1998).
29
2.3 NUTRIÇÃO MINERAL DO AÇAIZEIRO
Segundo Gonçalves (2004), a nutrição mineral é o principal fator de estresse que pode
interferir nos constituintes químicos de uma planta e da deficiência ou excesso de nutrientes
que por sua vez promove uma menor produção ao final do ciclo da cultura. Para Silveira et al
(2000), algumas deficiências nutricionais podem afetar gravemente a qualidade do produto,
pois a falta ou o excesso de um ou mais nutrientes na planta provoca anormalidades visíveis
(clorose, morte nos tecidos e redução do crescimento), sendo característico para cada
nutriente.
Assim, a necessidade da determinação de níveis críticos de um nutriente, para cada
espécie vegetal ou grupos de espécies afins é de fundamental importância a sua qualidade e
produtividade.
2.3.1 Fósforo
Em regiões tropicais e subtropicais, como é o caso da grande maioria do território
brasileiro, o fósforo é um dos elementos mais limitantes à produção vegetal. Isto acontece
devido a indisponibilidade do elemento no solo e fruto do uso incorreto de fertilizantes e
corretivos. Este nutriente é essencial no metabolismo das plantas, desempenhando papel
importante na transferência de energia da célula, na respiração e na fotossíntese. É também
componente estrutural de ácidos nucléicos de genes e cromossomos, assim como de muitas
coenzimas, fosfoproteínas e fosfolipídios. As limitações na disponibilidade do fósforo no
início do ciclo vegetativo podem resultar em restrinções no desenvolvimento, das quais as
plantas não se recupera posteriormente, mesmo aumentando o suprimento de fósforo a níveis
adequados. O suprimento adequado de fósforo é, pois, essencial desde os estádios iniciais de
crescimento da planta (GRANT et al.; 2001).
O fósforo é um importante macronutriente essencial, requerido por todas as plantas
para crescimento, desenvolvimento e reprodução. muitas substâncias bioquímicas
importantes nas plantas, que contêm fósforo. Fosfolipídeos são componentes estruturais
primários das membranas que cercam células e organelas da planta. Dentro da célula, a
informação genética na forma de DNA e moléculas de RNA contém fósforo como um
componente estrutural integrante. Estas importantes moléculas constituem a informação
genética na planta e guiam a síntese de proteínas que se dentro das células (BLEVINS,
1999).
30
No caso das proteínas, Uma vez sintetizadas, quando e onde elas desempenham sua
função pode ser regulado por eventos que novamente envolvem fósforo. Muito do
metabolismo dentro das células é controlado por fosforilação ou desfosforilação de certas
proteínas numa importante classe de proteínas chamadas enzimas. A adição ou remoção de
fosfato se torna então um mecanismo-chave sinalizando o que está acontecendo dentro da
célula da planta. A fonte de fosfato para a sinalização é o ATP (trifosfato de adenosina). Além
deste papel, o ATP é também a principal moeda energética na célula. Esta molécula contém
ligação de fosfato de alta energia que armazena e provê energia para funções celulares
(BLEVINS, 1999).
Para Malavolta (1980), o fósforo na planta está como compostos de ésteres de
carboidratos, além de ser um nutriente aniônico mais exigido pelas culturas do que qualquer
outro, aparecendo na matéria seca com teores menores que 1%. A maior parte deste nutriente
é absorvido pelas raízes das plantas por meio da solução do solo e em menor quantidade é
absorvido pela superfície da argila sob a forma de fosfatos monoácidos (HPO
4
=
) e fosfato
(H
2
PO
4
-
), segundo Osaki (1991).
O fósforo possui várias funções e também está envolvido na fotossíntese, nos quais os
primeiros açúcares formados no início deste processo são principalmente triose fosfato e
hexose fosfato. O fosfato também tem que entrar no cloroplasto para que as trioses fosfato
saiam dele para uso em outras partes da célula e da planta. Esta reação de troca fosfato/fosfato
triose é crítica para o adequado movimento do açúcar elaborado na fotossíntese. Isto porque,
em plantas deficiente em fósforo, estes açúcares de cadeia curta não podem sair dos
cloroplastos e se acumulam, então, formando grandes cristais de amido que eventualmente
podem causar dano estrutural aos cloroplastos e paralisar a fotossíntese (BLEVINS, 1999).
Este fato explica a importãncia do fósforo no processo de fotossíntese. Por outro lado, o
fósforo atua na regulação da proteína, pelos processos de fosforilação e no movimento de
água e nutrientes no xilema (BLEVINS, 1999). A acumulação do fósforo nas células corticais
da raiz é seguida pela transferência dentro dela até o xilema, o que se pelo simplasto. O
fósforo não pára de se movimentar quando, no transporte a longa distância, chega à folha ou
às regiões de crescimento. Quando fornecido à superfície foliar ou quando a folha envelhece
até 60% do fósforo pode ser conduzido via floema a outras partes, em particular nos órgãos
novos e nos frutos em desenvolvimento, o que faz reduzir o teor do nutriente na folha em
questão (MALAVOLTA et al.; 1997).
Para Malavota (1980), o teor de fósforo requerido pelas plantas depende da espécie e
do órgão analisado, porém para o ótimo crescimento requer de 1,0 a 5,0 g/kg de fósforo na
31
matéria seca. Haag et al (1992) em seus estudos com açaizeiros verificaram que as plantas
alcaçaram 1,3 e 1,1 g/kg de fósforo nas folhas e 0,8 e 0,7 g/kg nas raízes, resultados que
foram inferiores quando comparados com o trabalho de Malavolta (1980), porém os tramentos
dos autores supra citados foram com omissão deste nutriente, e que a sua deficiência não se
manifestou com clareza no início do tratamento. Com base dos resultados desta pesquisa com
a cultivar BRS-Pará verifica-se que os teores de fósforo em folhas, caules, pecíolos e raízes
foram respectivamente de 0,90 g/kg; 0,72 g/kg; 0,46 g/kg e 087 g/kg, porém o teor de 0,90
g/kg em folhas foram inferiores ao teor de fósforo na folha de dendezeiro, com 27,5 g/kg de P
(VIÉGAS et al., 2000). Enquanto que para Borges et al (2002), os teores de fósforo adequados
para bananeiras nanica, prata anã e pacovan estão entre 1,6-2,7 g/kg; 1,7-2,2 g/kg e 1,7-1,9
g/kg nas folhas, sendo ambas superiores ao teor encontrado na cultivar BRS-Pará. Este
resultado especifica que apesar das plantas serem palmeiras tem exigências nutricionais
diferentes, assim como poderá está ocorrendo o efeito diluição, muito embora o resultado da
cultivar tenha sido inferior ao encontrado por Haag et al (1992). Malavolta et al (1985),
relatam que 90% das análises de solo feitas no Brasil apresentam teores baixos de fósforo
disponível, isto é, menores que 10 mg/kg. E que o aumento dessa faixa poderia proporcionar
em maiores teores de nutrientes para as plantas.
Nos dados de conteúdos de fósforo da cultivar BRS-Pará foi obtido o máximo
conteúdo em folhas de 0,029 g/kg; 0,020 g/kg nos caules, dado inferior ao encontrado por
Frazão et al (2000) com mudas de freijó que foi de 1,88 g/kg em folhas; 1,04 g/kg no caule.
Esses dados correspondem ao conteúdo de matéria seca da parte aérea em que segundo Neves
et al (2004), o aumento da dose de fósforo, através da adubação fosfatada e da correção do
solo por ação da calagem compromete o desenvolvimento da planta e resulta no menor
acúmulo de fósforo na mesma.
2.3.2 Cálcio
O cálcio é absorvido pelas raízes como Ca
+2
e sua concentração na solução do solo
pode ser dez vezes maior, além disso o principal mecanismo envolvido na absorção desse
nutriente é o fluxo de massa. O cálcio é considerado imóvel quando é redistribuído na planta,
fazendo com que os sintomas de deficiência surjam primeiramente nas folhas novas das
plantas, havendo deformação e clorose foliar e, nos estágios mais avançados, o amolecimento
do tecido devido à alteração na estrutura da parede celular (MENGEL et al., 2001).
32
O cálcio é considerado um nutriente estrutural da planta, pois é um dos principais
integrantes da parede celular, onde os pectatos de cálcio existentes na lamela média são
essenciais para o fortalecimento da parede celular e dos tecidos da planta (MARSCHNER,
1995). A plasticidade da parede celular depende do fornecimento de cálcio para a formação de
ligações cálcio-pectina (TING, 1982). Esse macronutriente também exerce inúmeras funções
no crescimento e desenvolvimento do vegetal, além de fazer parte da estrutura das membranas
(MARSCHNER, 1995). Quando deficiência as membranas começam a vazar, a
compartimentação celular é rompida e a ligação do cálcio com a pectina da parede celular é
afetada. O pectato de cálcio da lamela média atua como cimento entre uma célula e outra,
sendo depositado durante a citocinese. O cálcio tem efeitos no crescimento e desenvolvimento
da planta, este nutriente atua na fotossíntese e outros processos como a divisão celular,
movimento citoplasmático e o aumento do volume celular; e várias desordens fisiológicas
(MALAVOLTA et al.; 1997). O papel fundamental do cálcio é manter a integridade e
estabilidade da membrana (MARSCHNER, 1995).
O aparecimento de deficiência em cultura, em condições de campo, não é comum.
Mesmo não existindo em quantidade suficiente para manter o pH dentro de uma faixa
conveniente, no que concerne à nutrição de plantas, os solos, via de regra contêm cálcio
suficiente, pelo menos para impedir o aparecimento de deficiência visual. O cálcio também é
um nutriente muito utilizado na agricultura, principalmente como constituintes de corretivos e
de adubos (MELLO et al.; 1983).
A maior proporção do cálcio encontra-se na forma insolúvel em água. O transporte no
xilema está sob controle metabólico. É praticamente imóvel no floema, em consequência,
quando falta desse nutriente, as regiões de crescimento como as gemas e pontos de raízes
são as primeiras a serem afetadas (FERRI, 1995). Este problema leva a imitação de produção
de massa seca do caule, parte aérea e total Viégas et al (2004).
De acordo com Marschner (1986), a concentração de cálcio nas plantas normais varia
de 1 a 5 g/kg de cálcio. O que significa dizer que plantas de açaizeiro da cultivar BRS-Pará
apresentaram resultados superiores ao encontrado pelo autor, tais como: 5,77 g/kg de Ca nas
folhas; 5,36 g/kg de Ca nos caules e 8,64 g/kg de Ca nas raízes. Provavelmente este fato foi
devido o efeito da calagem, proporcionando em maior teor de cálcio nas folhas, raízes e
caules da planta. Já os resultados de conteúdos de cálcio obtidos pela cultivar de açaizeiro
desta pesquisa a 0,18 g/kg em folhas; 0,16 g/kg nos caules e 0,026 g/kg em pecíolos,
correspondendem o conteúdo de cálcio na parte aérea da planta, cujo valor de 0,60 g/kg foi
superior ao conteúdo da parte aérea obtido por Duboc et al (1994) em seus estudos com
33
plantas de jatobá.Ainda neste contexto, foi verifica-se que a dose máxima de fósforo que
propiciou a máxima produção de cálcio foi a dose de 55 mgP/kg, inferior a encontrada por
Duboc et al (1994) e Neves et al (2004).
2.3.3 Magnésio
O magnésio é absorvido no solo como Mg
+2
, além de ser o elemento é essencial para a
absorção de fósforo, também faz parte da clorofila na proporção de 2,7% desta. Também é
ativador de numerosas enzimas, inclusive das “ativadoras de aminoácidos” que catalisam o
primeiro passo da síntese de proteína (FERRI, 1985). Para Tisdale et al (1966) a quantidade
de magnésio absorvida pela planta depende do teor disponível no solo, do grau de saturação
do elemento, e da natureza de ambos os íons trocáveis.
Viégas et al (2004) em estudos com açaizeiros, verificaram que a omissão de
magnésio limita a produção de massa seca em todas as partes do açaizeiro. Enquanto que
Haag et al (1992) encontraram em plantas jovens de açaizeiro teores de magnésio de 3,1g/kg
em folhas e 3,5 g/kg em raízes, enquanto que em tratamentos com omissão deste nutriente as
folhas apresentaram um teor de 1,9 g/kg e as raízes com 2,7 g/kg. Enquanto que para a
cultivar BRS-Pará as folhas apresentaram um teor de 1,56 g/kg de Mg e as raízes ficaram em
torno de 2,77 g/kg de Mg. O resultado da pesquisa foi inferior ao encontrado no trabalho de
Haag et al (1992), porém este fato possa ser explicado pelo deslocamento do nutriente para
outros órgãos da planta.
Por outro lado, o conteúdo de magnésio encontrado em folhas, caules e pecíolos
respectivamente são de 0,045 g/kg; 0,16 g/kg e 0,026 g/kg que juntos correspondem a um
valor de 0,12 g/kg de Mg, ou seja, representa o conteúdo da parte aérea de magnésio para a
cultivar BRS-Pará. Esse conteúdo encontrado nas plantas de açaizeiro desta pesquisa,
apresenta resultado inferior ao encontrado no conteúdo de magnésio da parte aérea em plantas
de jatobá, que segundo Duboc et al (1994) foi de 7,4 g/kg. Em relação as doses de fósforo que
proporcionasse o máximo conteúdo de magnésio na parte aérea, foi verificado que a dose de
50mgP/kg foi inferior a utilizada nas plantas de andirobeiras (NEVES et al.; 2004).
34
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1 INSTALAÇÃO DO EXPERIMENTO.
O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação da Área de Ciência do Solo, do
Instituto de Ciências Agrárias (ICA/UFRA), no período de fevereiro a setembro de 2008
(Figura 1).
Utilizou-se como substrato, amostras da camada de 0-20 cm de profundidade de um
Latossolo Amarelo Distrófico, textura média (EMBRAPA, 2006), com baixo nível de
fertilidade natural, coloração brunada, profundo e bem drenado, coletada em área da
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), no município de Belém-PA.
O solo foi seco ao ar, peneirado (malha de 4 mm de diâmetro) e caracterizado física
(argila = 11,0 dag/kg; silte = 3,7 dag/kg; areia grossa = 48,7 dag/kg; areia fina = 30,6 dag/kg)
e quimicamente (Tabela 1), conforme procedimentos recomendados por Embrapa (1997).
Tabela 1 Características químicas de um Latossolo Amarelo distrófico, textura média, de
Belém PA, utilizado como substrato na produção de mudas de açaizeiro, no início do
experimento.
pH
MO
P disp.
K
Ca
Mg
Al
Na
H+Al
SB
CTC (t)
CTC (T)
V
m
H
2
O
dag/kg
mg/dm
3
----------------------------- cmol
c
/dm
3
-----------------------------
-- % --
4,3
1,9
5,0
0,12
0,26
0,33
1,80
1,71
7,58
0,71
2,51
8,29
10
72
35
Figura 1 Visualização do experimento com plantas de açaizeiro (cultivar BRS-Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média. Belém-PA, 2008.
3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL, TRATAMENTOS E VARIÁVEIS
AVALIADAS
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo
fatorial 4x4, com 4 doses de P (0, 25, 50 e 75 mg/kg) e 4 níveis de saturação por bases 10%
(original do solo), 20%, 40% e 60%), formando 16 tratamentos em cinco repetições,
perfazendo um total de 80 parcelas experimentais. A parcela experimental foi constituída por
um vaso de polietileno rígido, contendo cada um, 4 kg de substrato do solo. A espécie
utilizada foi o açaizeiro (Euterpe oleracea Mart., cultivar BRS-Pará).
As doses do corretivo necessárias para a obtenção das porcentagens de base estudadas
foram obtidas pelo método de elevação da saturação por bases, conforme Raij (1991),
utilizando-se a seguinte fórmula:
NC (t CaCO
3
/ha) = (V
2
V
1
) x CTC/PRNT do calcário, em que:
NC necessidade de calcário em t ha
-1
;
V
2
saturação por bases a atingir;
V
1
saturação por bases natural;
CTC capacidade de troca catiônica a pH 7,0.
As variáveis de estudo para a avaliação do experimento foram: produção de matéria
seca da planta (folhas, caules, pecíolos, parte aérea, raízes e total da planta), teores e
conteúdos de nutrientes (fósforo, cálcio e magnésio) em folhas, caules, pecíolos e raízes. No
36
decorrer do experimento foram feitas observações e descrição de sintomas de deficiência
nutricional, até a manifestação máxima visível da deficiência, em função dos tratamentos.
As quantidades acumuladas de nutrientes nas plantas de açaizeiro, em cada tratamento,
foram estimadas multiplicando-se os teores dos elementos pelos valores de matéria seca,
onde: Teor do elemento x Matéria seca (MS) = g/kg
3.3 CONDUÇÃO DO EXPERIMENTO
Em condições de casa de vegetação, o calcário foi misturado homogeneamente ao
solo, nas quantidades estabelecidas de acordo com os tratamentos, correspondendo a 0 t/ha de
calcário (saturação de bases original V=10%), 0,92 t/ha de calcário (V=20%), 1,84 t/ha de
calcário (V=40%) e 2,76 t/ha de calcário (V=60%). A mistura foi acondicionada em vasos
plásticos com capacidade para 4,0 kg do substrato (Latossolo Amarelo) e incubada até um
período de 30 dias, sendo que o teor de umidade foi mantido próximo à capacidade de campo,
inclusive para o tratamento que não recebeu calcário. Após a incubação foi feito o plantio, por
vaso, de uma muda de açaizeiro (cultivar BRS-Pará) com oito meses de idade, proveniente da
Amazonflora, localizada no município de Belém do Pará, de produtor certificado segundo as
normas do MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2004).
Essas mudas tiveram como substrato na proporção de 3:2:1 areia lavada, terra-preta de jardim
e esterco de galinha curtido.
O corretivo utilizado foi constituído de uma mistura de CaCO
3
e MgCO
3
, na relação
estequiométrica de 4:1, com PRNT de 96%. A fonte de fósforo utilizada foi o fosfato de sódio
monobásico (NaH
2
PO
4
.H
2
O), com a finalidade de estabilizar o potássio. Juntamente com o
fósforo realizou-se uma adubação básica, adaptada por Viégas et al (2004). Também foi
aplicado no mesmo dia do transplantio das mudas, uma solução composta de 100 mg/dm
3
de
N, 100 mg/dm
3
de K e 40 mg/dm
3
de S, usando uréia (45% N), KCl (60% K
2
O) e K
2
SO
4
(50% K
2
O) conforme sugerido por Nogueira et al (2005); além de uma solução de
micronutrientes nas seguintes doses: B = 1 mg/dm
3
(H
3
BO
3
), Mn = 4 mg/dm
3
(MnSO
4
), Zn =
5 mg/dm
3
(ZnSO
4
.7H
2
O), Cu = 1,4 mg/dm
3
(CuSO
4
.5H
2
O), Mo = 0,2 mg/dm
3
(H
2
MoO
4
).
Os sintomas visuais de desordem nutricional induzidos pelos diferentes tratamentos
foram descritos e caracterizados ao longo do ensaio. O término do experimento, após
dezesseis meses de idade da planta, foi caracterizado pela máxima manifestação visível dos
sintomas de deficiência nutricional. Após essa avaliação, as plantas foram cortadas ao nível
do solo, sendo retiradas as raízes através da lavagem da terra contida nos vasos e,
37
posteriormente, separadas as partes: folhas, caules, pecíolos e raízes. O material foi lavado
com água desmineralizada e acondicionado em sacos de papel, etiquetados e identificados,
depois colocado em estufa com circulação de ar forçado na temperatura de 73ºC, até atingir o
peso constante.
A matéria seca correspondente a cada uma das partes da planta foi pesada, e depois
moída em moinho tipo Willey, para posterior análise química.
3.4 ANÁLISE QUÍMICA DA MATÉRIA SECA
As determinações de fósforo, cálcio e magnésio nas folhas, caules, pecíolos e raízes
foram realizadas no Laboratório de Análises de Solo e Planta, da Embrapa Amazônia
Oriental, segundo a metodologia descrita pela Embrapa (1997).
No extrato obtido por digestão nitroperclórica do material vegetal, foram obtidos os
teores de fósforo por colorimetria utilizando o método do vanadato-molibdato de amônio,
cálcio e magnésio foram determinados por fotometria de chama.
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Os dados obtidos foram analisados estatisticamente e estudados pelo programa Saeg
8.1 (SAEG, 2001). Sendo realizada análise de variância e análise de regressão para todas as
variáveis. Quando a dose de calcário ou de fósforo, ou ainda, as interações entre esses dois
fatores se mostraram significativos pelo teste F, a comparação entre as médias foi feita pelo
teste de Tukey a 5% de probabilidade.
38
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA DE PLANTAS JOVENS DE AÇAIZEIRO
A adição de doses de fósforo no solo onde foi feita a calagem para elevar a
porcentagem de saturação a 40%, proporcionou aumentos significativos na produção de
matéria seca total e das diferentes partes da planta, separadamente, à exceção das raízes, de
plantas de açaizeiros, cultivar BRS Pará, quando cultivadas em Latossolo Amarelo,
distrófico (Anexo 1). Esse resultado demonstra que a calagem é fundamental no aumento da
eficiência de aproveitamento do fósforo adicionado nas adubações e da disponibilidade de
nutrientes essenciais ao desenvolvimento das plantas. O efeito dos tratamentos na produção de
matéria seca das plantas está sumarizado no Anexo 10.
4.1.1 Matéria seca de folhas (MSF), caules (MSC) , pecíolos (MSP), parte aérea (MSPA),
raiz (MSR) e total (MST).
A Figura 2 mostra que que os dados de matéria de folhas de mudas de açaizeiro em
função dos fatores de variação e suas interações ajustaram-se às equações de regressão
polinomial quadráticas (P<0,01).
Por meio da equação de regressão correspondente, foi calculada a máxima produção
de MSF (27,19 g/planta), obtida com a dose máxima estimada de fósforo (65,79 mg/kg), sem
calagem (V=10%). Com V=40% nota-se um aumento nesta produção máxima (29,68
g/planta), obtida na dose máxima estimada de fósforo igual a 80,83 mg/kg.
O efeito significativo das doses crescentes de fósforo ocorreram nas condições de
V=40%, com elevação dos teores de MSF para o máximo de 29,2 g/planta, com a dose de 75
mgP/kg, em relação à testemunha sem fósforo, que obteve 20,7 g/planta, acréscimo
correspondente à 41% (Anexo 1).
Na ausência da calagem (V=10%), o maior teor de MSF (27,8 g/planta), obtido com
75 mg P/kg, não diferiu significativamente dos teores obtidos com a mesma dose de fósforo,
nos tratamentos com calagem.
A resposta à aplicação de fósforo foi observada por vários autores em diversas
espécies vegetais. Viégas et al (2004), estudando o efeito da omissão de nutrientes em
39
açaizeiro, cultivado em Latossolo Amarelo, verificaram que as menores produções de matéria
seca de folhas foram observadas nas omissões individuais de nitrogênio e fósforo. Os autores
verificaram que a omissão de fósforo reduziu em 49% a produção de matéria seca de folha,
quando comparada ao tratamento completo. A resposta à aplicação de fósforo deve-se ao fato
do fósforo ter como função a produção de energia para a síntese de proteínas, sendo que sua
falta reflete no menor crescimento da planta (MALAVOLTA, 1980).
Figura 2 - Matéria seca de folhas (MSF) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas e de níveis de saturação por bases.
Resultados de pesquisa com açaizeiro conduzido por Meireles (2003), mostram
limitação da produção de matéria seca de folhas na ausência de fósforo. Para Viégas et al
(2008) estudando o comportamento de plantas jovens da cultivar de açaizeiro BRS Pará em
Latossolo Amarelo, observaram que na dose máxima estimada de calcário dolomítico (2,2
t/ha) ocorreu a máxima produção de matéria seca das folhas (10,62 g/planta). No entanto,
neste estudo com a mesma cultivar, a máxima produção de matéria seca de folhas do açaizeiro
aos oito meses após o transplantio, foi superior ao resultado encontrado por aqueles autores,
sendo de 29,68 g/planta, na dose de 1,84 t/ha de calcário (V=40%). É provável que este
resultado possa estar relacionado à importância da adubação fosfatada para as plantas que
apresentam sua máxima eficiência de absorção, através da correção do solo com a introdução
40
do calcário. A esse respeito, Neves et al (2004) citam que a resposta da planta de andiroba é
positiva à medida que aumenta as doses de fósforo, fato este também verificado por Piaía et al
(2002), os quais atribuem o efeito positivo das doses de fósforo ao aumento da saturação por
bases, em função da calagem.
Os dados de produção de matéria seca de caules se ajustaram a uma equação
quadrática (Figura 3), com coeficiente de determinação máximo igual a 97%, no nível de
saturação por bases de 40% (P<0,01). Por meio dessa equação obteve-se a máxima produção
de MSC , que correspondeu a 19,5 g/planta na dose estimada de 61,94 mg/kg de P, a 1,84 t/ha
de calcário. Não houve resposta à aplicação de fósforo em solo que não foi feita a calagem,
evidenciando a importância desta prática de manejo para melhor produtividade da planta.
Figura 3 - Matéria seca de caules (MSC) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas e de níveis de saturação por bases.
Os dados do Anexo 1 mostram que o efeito da aplicação de fósforo é mais evidente no
tratamento com 40% de saturação por bases. Nesta condição ocorreu aumento significativo na
produção de MSC a partir da dosagem de 50 mg de P/kg de solo, com os maiores valores
alcançados de 19,8 e 19,1 g/planta, que não diferiram significativamente entre sí, em
comparação com o tratamento que não recebeu fósforo (13,2 g/planta). Oliveira et al (2006)
41
relatam que a aplicação do calcário não promoveu efeito na produção de matéria seca em
nenhuma das partes das gravioleiras, porém, as plantas de aceroleiras sofreram efeitos
positivos na produção de matéria seca, caule, parte aérea e total em função da aplicação de
calcário dolomítico.
A produção de matéria seca para pecíolos apresentou resposta semelhante às folhas e
caules quanto à saturação por bases de 40%. Os dados para V=20%, 40% e 60% se ajustaram
às equações de regressão quadrática (P<0,01). Através das equações de regressão
correspondentes (Figura 4) calculou-se a máxima produção de MSP na saturação por bases
natural do solo (V=10%), que foi de 4,40 g/planta, com a dose máxima estimada de fósforo
(41,50 mg P/kg), que foi inferior à obtida no nível de saturação por bases de 40%, igual a
5,01g/planta, obtida com a dose de 57,70 mg P/kg. Esses resultados mostram o efeito da
interação entre fósforo e calagem na melhor eficiência de utilização de nutrientes pelas
plantas, como relatado por Chaves et al (2003) em estudos com dendezeiro, os quais
observaram que plantas tolerantes a solos ácidos apresentam boas resposta à aplicação de
fósforo a partir do aumento da dose de calcário no solo.
Figura 4 - Matéria seca de pecíolos (MSP) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas e de níveis de saturação por bases.
42
Não houve efeito isolado de doses de P ou de níveis de saturação de bases (Anexo 1).
O melhor resultado foi obtido em condições de V=40%, quando o aumento das doses de P até
50 mg/kg elevou o teor de MSP de açaizeiro para 5,2 g/planta, com acréscimo de 44,4% em
comparação com o valor de 3,6 g/planta da testemunha sem fósforo (Anexo 1).
No nível mais alto de saturação por bases (V = 60%) ocorreu um declínio na produção
de matéria seca de pecíolos, na medida em que se elevaram as doses de fósforo. É provável
que esta resposta possa estar relacionada à formação de fosfatos de cálcio insolúveis, não
disponibilizando fósforo à planta, ocasionando o declínio da produção em função do aumento
de cálcio no solo. Carvalho et al (2000) relatam que a calagem poderá diminuir a
disponibilidade de fósforo disponível no solo, pela formação de fosfatos de cálcio pouco
solúveis, quando a dose é elevada. Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a
porcentagem de saturação por bases igual a 60% para a cultura do açaizeiro, cultivar BRS
Pará, seja elevada, tornando-se esta informação de grande importância, haja vista a falta de
conhecimento de resultado de pesquisas sobre o comportamento do pecíolo desta planta
cultivada em Latossolo Amarelo, que envolva calagem e doses de fósforo.
Os dados de produção de matéria seca da parte aérea de plantas de açaizeiro,
compreendida como a somatória da MSF, MSC e MSP, sob o efeito de doses de fósforo, em
condições de V=20%, 40% e 60% ajustaram-se às equações de regressão polinomial
(P<0,01), conforme demonstrado na Figura 5, com o maior coeficiente de determinação
(R
2
=0,972).para o nível de V=40%.
Por meio dessas equações obteve-se a produção máxima estimada igual a 53,34
g/planta, com a dose estimada de 66,91 mgP/kg em interação com V=40%, bem superior ao
valor estimado para o tratamento que não recebeu calagem (V=10%), igual a 48,4 g/planta, na
dose de 68,71 mg/kg de fósforo. Esses resultados estão de acordo com os observados por
Nascimento (2006), para a cultura do maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa)
cultivado em Latossolo Amarelo distrófico, cuja saturação por base ideal está em torno de
40%.
Com V=40% ocorreram os maiores aumentos de MSPA das plantas de açaizeiro,
variando de 37,7 g/planta no tratamento sem fósforo, até 53,7 e 52,9 g/planta nas doses com
50 e 75 mgP/kg, respectivamente (Anexo 1). Esses acréscimos foram de 42,46% e 40,30%,
resspectivamente.
43
Os valores de MSPA não diferiram significativamente nas três doses de fósforo
aplicadas, em todos os níveis de saturação de bases.
Figura 5 - Matéria seca de parte aérea (MSPA) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivada em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas e de níveis de saturação por bases.
Fonseca (2002), estudando a cultura maracujazeiro do doce, especifica que a produção
ótima de matéria seca da parte aérea está associada ao nível de 40% de saturação por bases.
Para Oliveira et al (2006), a produção de matéria seca na parte aérea da cultura da graviola,
foi obtida na dose máxima de 1,12 t/ha de calcário, correspondendo a máxima produção de
56,71 g/planta de matéria seca, superior as de plantas de açaizeiros. Estes resultados, mesmo
sendo de outras espécies, corroboram os dados obtidos neste estudo, quanto a importância da
calagem para maior desenvolvimento das plantas, em solo de baixa fertilidade natural como o
Latossolo Amarelo.
Bovi et al (2002), estudando palmeiras, como a pupunheira, em condições de viveiro,
verificaram a ocorrência de resposta positiva à adubação fosfatada, tanto para o crescimento
da parte aérea, quanto para o sistema radicular. Por outro lado, Míssio et al (2004)
constataram que a alta disponibilidade de fósforo no solo favoreceu o crescimento da parte
aérea de angico-vermelho (Parapiptadenia rígida). Lima et al (2008) obtiveram resultados
44
similares tanto para o palmiteiro (Euterpe edulis Mart.) como para a espécie florestal
Parapiptadenia quanto à aplicação de fósforo, evidenciando papel fundamental do fósforo,
quando em alta disponibilidade, promovendo o aumento da massa aérea, para o
desenvolvimento inicial das plantas.
O comportamento da produção de matéria seca de raízes de plantas de açaizeiros
(cultivar BRS Pará) em função de doses de fósforo em interação com V=10%, 20% e 60%,
ajustaram-se ao modelo quadrático de regressão (P<0,01), conforme demonstrado na Figura 6.
A máxima produção de matéria seca obtida na saturação por bases natural do solo foi igual a
29,5 g/planta na dose de 34,5 mg/kg de P, enquanto que com V=60% a máxima produção
reduz para 29,59 mg/kg de P com a dose máxima estimada de 134,8 mg P/kg (Figura 6). Estes
resultados demonstram que a a produção de MSR tende a decrescer em função do efeito das
doses de fósforo, em cada nível de saturação de bases.
Em todas as doses de fósforo e níveis de saturação de bases e suas interações houve
ausência de efeito significativo sobre a MSR (Anexo 1). O comportamento das plantas de
açaizeiro demonstrando essa ausência de resposta não era esperado, uma vez que a falta de
cálcio conduz à paralização do crescimento radicular, segundo Marschner (1995), enquanto
que a falta de fósforo pode ocasionar acentuada redução da planta (ARAÚJO; MACHADO,
2006). A baixa disponibilidade do fósforo diminui a área foliar, primeiramente em
consequência da redução do número de folhas e, secundariamente, da limitação à expansão
das mesmas (LYNCH; LÄUCHLI; EPSTEIN, 1991; RODRIGUEZ; KELTJENS;
GOUDRIAAN, 1998).
O aumento na produção de matéria seca das raízes de soja cultivada em Latossolo, em
função da interação fósforo x calagem, é relatado por Albuquerque (2002). Meireles (2003),
que por sua vez cita que na ausência de fósforo houve redução na produção de matéria seca de
raiz de açaizeiro desenvolvido em Latossolo Amrelo, textura média e com baixo teor do
nutriente.
Chaves (2001), estudando plantas jovens de dendezeiro (Elaeis guineensis Jacq.)
cultivadas em Latosssolo Amarelo, verificou que a aplicação de calcário em baixas doses não
provocou aumento significativo na produção de matéria seca do sistema radicular, vindo a
ocorrer nos tratamentos com 2,7 e 4,0 t/ha, o que correspondeu respectivamente a V=60% e
V=80%, os quais foram superiores ao tratamento sem calagem. Para a cultura do caupi
cultivada em Latossolo Amarelo, De Paula et al (1999) observaram que não houve efeito
significativo da calagem no crescimento do sistema radicular.
45
Segundo Lima et al (2008), a biomassa da raiz de plantas de palmiteiro para cada dose
de fósforo aplicada, sofreu efeito positivo até a dosagem de 450 mg.dm
-3
, o que corresponde
a 0,045 mg/kg de P. Também, a planta apresentou o ponto de máxima eficiência a 416,7
mg.dm
-3
, com a dose máxima calculada de P correspondendo a 0,42 mg/kg de P, em casa de
vegetação.
Figura 6 - Matéria seca da raiz (MSR) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas e de níveis de saturação por bases.
Viégas et al (2008), estudando a cultivar BRS Pará, verificaram que a aplicação de
0,02 t/ha de calcário promoveu uma produção de 11,84 g/planta de massa seca de raízes,
enquanto neste estudo esta mesma cultivar produziu 34,48 g/planta de matéria seca em raízes
em tratamento que não recebeu calagem.
Os dados de matéria seca total em função da interação entre doses de fósforo e níveis
de saturação em bases, ajustaram-se a equações de regressão quadrática (P<0,01), na qual o
maior coeficiente de determinação (R
2
=93%), ocorreu no nivel de saturação por bases igual a
40% (Figura 7). Por meio das equações de regressão correspondentes, foram calculadas as
máximas produçõe de matéria seca. No tratamento sem calagem (V=10%), a máxima
46
produção de matéria seca foi de 81,42 g/planta, na dose de 41,72 mg/kg de P, diferindo do
valor de 84,91 g/planta, obtido na dose de 70,14 mg P/kg, na saturação por bases de 40%.
A MST de plantas de açaizeiro sofreu efeito significativo da adubação fosfatada , nos
níveis de V=40% e 60%. As partes componentes (folhas, caules e pecíolos), à exceção das
raízes, também variaram significativamente em função da interação de doses de fósforo com
porcentagem de bases igual a 40% (Anexo 1).
Apesar do maior teor de MST obtido em função da adubação fosfatada nos níveis de
V=40% e 60%, esses dados mostraram-se inconsistentes, uma vez que superam os teores
encontrados com V=20%, mas não se diferenciaram significativamente da testemunha sem
calagem.
Figura 7 - Matéria seca total (MST) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), cultivadas
em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de fósforo
aplicadas nos níveis de saturação por bases.
Oliveira et al (2006), estudando as aceroleiras, obtiveram resposta para a produção de
matéria seca total à aplicação de calcário, na qual a dose de 1,26 t/ha de calcário dolomítico,
proporcionou a máxima produção de 90,71 g/planta. Para os autores, a prática da calagem é
necessária em plantas jovens de aceroleiras, enquanto que as plantas de gravioleiras são
tolerantes à acidez do solo, pois não apresentaram respostas à calagem.
47
Viégas et al (2008) verificaram que a aplicação de calcário em plantas jovens de
açaizeiro promoveu redução na matéria seca total, em uma dose máxima de 1,9 t/ha de
calcário dolomítico, a qual proporcionou uma produção máxima estimada de 34,9 g/planta de
massa seca total. Esses resultados são inferiores aos obtidos nesta pesquisa, com a mesma
cultivar de açaizeiro, correspondente à produção máxima estimada de MST de 84,91 g/planta
obtida com a dosagem estimada de calcário dolomítico igual à 1,84 t/ha (V=40%).
Provavelmente, embora a quantidade de calcário a ser aplicada seja um pouco menor
para a obtenção da máxima produção, deve-se levar em consideração a vantagem da adubação
fosfatada utilizada neste trabalho, a qual proporciona efeitos satisfatórios quanto à produção
de massa seca total.
Veloso (1978) e Brasil et al (1998), estudando a cultura do arroz e pimenta longa,
respectivamente, observaram que a ausência do fósforo diminuiu a produção de matéria seca.
Esses resultados são corroborados por Meireles (2003), com a cultura do açaizeiro.
4.2 TEOR DE NUTRIENTES EM PLANTAS JOVENS DE AÇAIZEIRO
Nos Anexos 2, 3, 4 e 5 encontram-se respectivamente, as médias de teores de fósforo,
cálcio e magnésio, respectivamente nas folhas, caules, pecíolos e raízes de açaizeiro (cultivar
BRS Pará). As doses de sforo aplicadas em condições de V=40%, promoveram maior
eficiência de absorção de cálcio influenciada pelos tratamentos. Na saturação por bases de
60% o magnésio tem sua maior eficiência em folhas, caules e pecíolos e teor de cálcio em
pecíolos e raízes.
O fósforo não teve a absorção influenciada pelos tratamentos. Quanto ao magnésio, o
maior teor deste nutriente, com V=40%, ocorreu nas raízes; em condições de V=60%, foi
observado efeito positivo das doses de fósforo sobre o teor deste nutriente no caule. As doses
de fósforo foram igualmente eficientes no aumento do teor de magnésio nas folhas e pecíolos,
em saturação de bases igual a 60% .
4.2.1 Teor de fósforo nas folhas, caules, pecíolos e raízes.
A Figura 8 mostra os teores de fósforo em folhas de plantas de açaizeiro em função
das fontes de variação e suas interações ajustaram-se à equação de regressão polinomial
48
quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o máximo teor de
fósforo em folhas (0,86 g/kg), obtido com a dose máxima de fósforo (57 mg/kg), sem calagem
(V=10%). Com V=60%, nota-se um aumento do teor máximo (0,90 g/kg), obtido com a dose
máxima estimada de 50 mgP/kg.
Não houve efeito significativo de fósforo, porém nota-se que a partir de V=40% ocorre
elevação dos teores de fósforo para o máximo de teor (0,97 g/kg de P), com a dose de 50
mgP/kg por planta, o qual foi superior a testemunha no tratamento sem fósforo, que obteve
0,77 g/kg de P (Anexo 2).
Na ausência da calagem V=10% o maior teor de fósforo em folhas (0,86 g/kg), obtido
com 75 mg P/kg não diferiu significativamente dos teores obtidos com a mesma dose de
fósforo, nos tratamentos sem calagem. Por outro lado, observa-se que nesta pesquisa os teores
de fósforo obtidos através da equação de regressão em folhas (0,90 g/kg) foram maiores dos
obtidos por Meireles (2003) trabalhando com açaizeiros em Latossolo Amarelo, textura
média, no qual obteve o teor foliar de 0,7 g/kg no tratamento completo. Provavelmente o
maior teor de fósforo na cultivar BRS Pará foi em função da aplicação de calcário ao solo e
da adubação fosfatada.
Os resultados dos teores obtidos foram inferiores quando comparados com os de
Gonçalves (2004), cujo teor de fósforo (1,69 g/kg) com mudas de açaizeiro e Veloso et al
(2003) com teor de 1,4 g/kg de fósforo em laranja pera. Provavelmente este acontecimento
possa estar relacionado ao fato da solução nutritiva ser mais eficiente na absorção do fósforo
para a planta de açaizeiro, enquanto que a laranja pera apresentou altos teores de fósforo em
relação a pesquisa, em função da aplicação de fósforo no solo. Por outro lado Magalhães
(1987) e Dechen et al (1981) relatam que doses crescentes de fósforo, proporcionam aumento
nos teores de nutrientes no tecido foliar. Resultados do aumento de doses de fósforo na planta,
são encontrados no trabalho de Corrêa et al (2002), com teores de fósforo em folhas de
aceroleiras (0,22 g/kg), quando adicionado ao solo doses crescentes de fósforo.
49
Figura 8 - Teor de fósforo em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
Por meio da Figura 9 verifica-se que os dados de teor de fósforo em caules em função
de diferentes saturações de bases e doses de fósforo, ajustaram-se às equações de regressão
quadráticas (P<0,01), em que V=10% com máxima produção estimada apresentou um teor de
0,81 g/kg, na dose de 180 mgP/kg, correspondente a 0,0 ton. de calcário. O tratamento co
V=20% com 0,96 ton de calcário teve um teor de 0,75g/kg, na dose de 56 mgP/kg.
Meireles (2003), trabalhando com mudas de açaizeiro, encontrou teor de fósforo no
caule igual a 1,25 g/kg no tratamento completo, enquanto que Viégas et al (2003) com
gravioleiras obteve 1,80 g/kg de . O maior teor desse nutriente encontrado neste trabalho foi
menor (0,81 g/kg) V=10%, a 0,0 t/ha, na dose de 180 mgP/kg. Esse fato pode estar associado
ao efeito da falta de aplicação de corretivo ao solo.
De acordo com o Anexo 3, constata-se que não houve efeito significativo das doses de
fósforo em nenhum nível de saturação de bases. Considerando-se o nível médio do valor
saturação por bases, observa-se uma tendência de superioridade dos tratamentos com
adubação fosfatada, no aumento do teor de fósforo, em relação ao tratamento sem calagem
(V=10%).
50
Por meio da equação correspondente, foi calculado o máximo teor de fósforo nos
caules (0,69 g/kg) obtido com a dose máxima de fósforo (75 mg/kg), sem calagem (V=10%).
Com V=40%, nota-se um aumento do teor máximo (0,72 g/kg), obtido com a dose máxima
estimada de 50 mg P/kg. Já na ausência da calagem V=10% o maior teor de fósforo em folhas
foi de 0,69 g/kg, obtido com a dose de 75 mg P/kg que não diferiu significativamente dos
teores com a mesma dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem.
Figura 9 - Teor de fósforo nos caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
Os resultados de teores de fósforo, no Anexo 13, mostra as fontes de variação que não
afetaram significativamente o teor de fósforo em pecíolos de plantas de açaizeiros.
Na comparação do teste de médias, o teor de fósforo que não diferiu estatisticamente
entre si, nas interações fósforo x saturação por bases, ficando com 0,52 g/kg, no tratamento de
V=40% a 25 mgP/kg, corresponde a 1,84 t/ha de calcário dolomítico (Anexo 4).
A Figura 10 mostra, os teores de fósforo em pecíolos de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustaram-se às equações de regressão
polinomial quadráticas (P<0,01). Nesta equação foi calculada a dose máxima estimada de 51
51
mgP/kg a 1,84 ton/ha, onde V=40% com teor de 0,46 g/kg, o qual foi maior em relação a
testemunha V=10%, com 0,41 g/kg na dose correspondente de 57,50 mgP/kg (0,0 ton./ha de
calcário). Esses dados são inferiores aos visualizados no trabalho de Veloso et al (2002) com
laranja pera, sendo que 1,2 g/kg de fósforo encontra-se abaixo do nível adequado. Para
Meireles (2003) o teor de fósforo (1,25 g/kg) em plantas de açaizeiros cultivados em solução
nutritiva foi superior aos resultados desta pesquisa, levando a crer que a solução nutritiva é
mais eficiente nas fase de produção de mudas de açaizeiro, do que o próprio solo.
Os dados de teores de pecíolos são inexistentes nas literaturas, porém sabe-se que
V=40% provavelmente tenha sido eficiente para a cultivar, haja vista que não nenhum
parâmetro para avaliar esta variável.
Figura 10 - Teor de fósforo em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A análise de variância mostra que não houve efeito significativo da calagem ou do
fósforo e sua interação sobre o teor de fósforo nas raízes de açaizeiro, cultivar BRS-Pará
(Anexo 14). Por outro lado a análise de comparação de médias mostra o teor de fósforo que
52
não diferiu estatisticamente entre si, porém as interações (fósforo x saturação por bases)
atingiram um teor de 0,89 g/kg de P no tratamento com V=40% na dose de 75 mgP/kg, o que
corresponde a 1,84 ton./ha de calcário dolomítico (Anexo 5).
Nas raízes o menor teor de fósforo (0,49 g/kg) ocorreu na ausência da calagem e
adubação fosfatada, com correspondente produção de matéria seca de 32,5 g/planta. O teor
máximo de fósforo nas raízes correspondeu a 0,61 g/kg, com 45 mgP/kg, a 40% de saturação
por bases, calculado a partir da equação de regressão correspondente.
A Figura 11 mostra os teores de fósforo em raízes de plantas de açaizeiro em função
das fontes de variação e suas interações, ajustando-se à equação de regressão polinomial
quadrática (P<0,01). Nesta equação foi calculada a dose máxima estimada de 67,14 mg P/kg a
1,84 ton/ha de calcário, onde V=20% com teor de 0,80 g/kg, cujo teor foi menor que a
testemunha (V=10%), com 0,87 g/kg na dose correspondente de 115 mg P/kg (0,0 ton/ha de
calcário dolomítico). Para Haag et al (1992) verificaram que o teor de fósforo em raízes de
açaizeiros foi de 1,1 g/kg no tratamento completo, na cultivar BRS Pará o teor de fósforo
(0,80 g/kg) foi inferior. Provavelmente este fato possa está atribuído as condições de cultivo
ou à questão genética da planta por ser limitante nesse tipo de resposta.
53
Figura 11 - Teor de fósforo em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
4.2.2 Teor de cálcio nas folhas, caules, pecíolos e raízes
A análise de variância do teor de cálcio nas folhas de açaizeiro foi em função do
tratamento sem a adubação fosfatada que mostra o efeito não significativo da calagem e da
adubação fosfatada, assim como a interação (calagem x adubação fosfatada), Anexo 11.
Entretanto na comparação de médias constante do Anexo 2, mostra que ocorreu efeito
significativo da calagem isoladamente e da interação calagem x fósforo, no nível de V=40%.
Em condições de V=20%, houve efeito de doses de fósforo. Com dose de fósforo igual a 25
mg/kg, foi obtido o teor de cálcio nas folhas de açaizeiro (6,61 g/kg), o qual não diferiu
significativamente da testemunha sem fósforo (5,79 g/kg). Nas maiores doses de fósforo (50 e
75 mg/kg) ocorreu redução significativa daquele nutriente.
54
Porém o maior valor do nutriente (6,93 g/kg) foi encontrado no solo com V=40%, sob
dose de fósforo igual a 50 mg/kg. Também sem a presença de fósforo, o maior teor de cálcio
nas folhas (6,54 g/kg) foi obtido com saturação por bases igual a 40%.
Somente os dados do teor de cálcio em folhas de açaizeiro desenvolvidos em solo com
V=20% se ajustaram à equação de regressão quadrática (P<0,01), com valor de R
2
=0,75
(Figura 12).
Figura 12 - Teor de cálcio em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
Nas folhas todas, as doses de cálcio de calcário foram igualmente efetivas entre si,
apenas na saturação por bases a 40% apresentou o menor teor de cálcio (5,77g/kg) numa dose
estimada de 41,64 mg Ca/kg a 1,84 t/ha de calcário dolomítico(V=10%). Esses valores foram
iguais ao tratamento com V=60%, com 5,77 g/kg, na dose de 16 mg Ca/kg (2,76 t/ha de
calcário dolomítico). Haag et al (1992) estudando mudas de açaizeiros, observaram que o
tratamento completo com solução nutritiva apresentou um teor de 6,8 g/kg, ao passo que a
cultivar BRS-Pará obteve um teor de 5,77 g/kg de cálcio. Estes dados foram inferiores aos
encontrados nos trabalhos de Silva et al (2002) em cultivos com mudas de pupunheiras em
solução nutritiva completa (12,70 g/kg). Estes resultados foram superiores ao da cultivar
55
BRS-Pará, provavelmente em função de diversos fatores, como o controle do pH da solução,
favorecendo na absorção do nutriente através da planta.
A análise de variância dos teores de cálcio nos caules de açaizeiro mostra o efeito
significativo da calagem, isoladamente, e da interação entre calagem e doses de fósforo
(Anexo 12). Sem a presença deste fósforo, o maior teor de cálcio ocorrido no caule de
açaizeiro (11,84 g/kg), foi obtido em condições de V=40%. Com essa saturação de bases, as
doses de fósforo reduziram significativamente os teores de cálcio no caule, em relação à
testemunha sem fósforo.
O menor teor de cálcio no caule (5,95 g/kg) foi obtido com V=10%, na ausência do
fósforo. O máximo teor de cálcio no caule (5,36 g/kg), foi obtido com a dose de fósforo igual
a 58,39 mg/kg, em V=40%, estimado a partir da equação de regressão correspondente com
(P<0,01), com valor de R
2
=0,97. Esses teores de cálcio foram maiores na testemunha com
V=10% (6,0 g/kg), na dose de 15,50 mgP/kg a 0,0 ton./ha de calcário. Enquanto que V=40%
(5,36 g/kg de Ca) na dose estimada de 58,39 mgP/kg, corresponde a 1,84 ton./ha (Figura 13).
Gonçalves (2004) obteve um teor de cálcio de 17,49 g/kg no tratamento com solução
nutritiva em mudas de açaizeiros, enquanto que a cultivar nesta pesquisa, apresenta o teor de
cálcio no caule menor (5,36 g/kg). O resultado da pesquisa é inferior ao encontrado com
mudas de gravioleiras Batista (2001), ficando 5,40 g/kg o teor de cálcio na planta.
Provavelmente o menor teor de cálcio em plantas da cultivar BRS-Pará, possa estar
relacionado ao efeito da diluição, em que parte dos teores de nutrientes na planta foi
direcionado para outras partes da planta.
56
Figura 13 - Teor de cálcio em caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
O Anexo 13, mostra a análise de variância de cálcio em pecíolos de plantas de
açaizeiros, em função dos tratamentos.
Houve efeito significativo das doses de fósforo em interação com V=40%. No anexo 4
observamos que o menor teor de cálcio nos pecíolos (3,58 g/kg) foi obtido no tratamento sem
calagem (V=10%) e na ausência do fósforo. Na interação V=40% na dose de 75 mgP/kg foi
obtido com o maior teor de cálcio (5,96 g/kg), que não diferiu significativamente das outras
dosagens de calcário, mas superior o tratamento sem calagem (V=10%), na mesma dosagem
de 75 mgP/kg.
O teor máximo de cálcio a estimado nos pecíolos, não apresentaram efeitos
significativos, quando calculados por meio da equação de regressão (Figura 14). O teor de
cálcio em pecíolos, não foi encontrado em nenhum trabalho, como fonte de comparação.
57
Figura 14 - Teor de cálcio em pecíolo (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
P aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
Nas raízes o menor teor de cálcio foi de 2,42 g/kg que ocorreu na dose de 0,0 t/ha de
calcário na ausência da calagem. Em todas as doses de fósforo, inclusive a testemunha, com
V=60%, foram obtidos os maiores valores para o teor de cálcio nas raízes, em relação aos
valores encontrados nas outras saturações por bases através da equação de regressão
correspondente a V=60%, onde foi estimado o máximo teor de cálcio nas raízes, igual 8,64
g/kg, na dose estimada de 36,90 mgP/kg. O teor de 8,64 g/kg de cálcio foi superior aos
encontrados nos trabalhos de Gonçalves (2004) com 6,62 g/kg, e por Haag et al (1992), com
6,1 g/kg. Este fato poderá ser atribuído a importância da calagem juntamente com a adubação
fosfatada.
58
Figura 15 - Teor de cálcio em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
4.2.3 Teor de magnésio nas folhas, caules, pecíolos e raízes
A análise de variância mostra o efeito significativo do teor de magnésio nas folhas, e
da interação calagem x fósforo. O menor teor de magnésio nas folhas de açaizeiro, igual a
0,59 g/kg, foi obtido na ausência da calagem e da adubação fosfatada. Em todas as doses de
fósforo, inclusive na testemunha sem fósforo, encontram-se os maiores teores de magnésio,
independentemente do tratamento com calagem, que superaram significativamente os valores
obtidos com V=10%, sem calagem (Anexo 3).
O teor máximo de magnésio nas folhas (1,56 g/kg) foi obtido com a dose de 45,50
mgP/kg, com V=60% (Figura 16). Haag et al (1992) observaram que mudas de açaizeiros
apresentam um teor de 3,5 g/kg de magnésio quando cultivada em solução nutritiva completa,
ao passo que 1,56 g/kg de Mg obtido nesta pesquisa foi inferior aos dados dos autores citados
acima. Para Gonçalves (2004) em seus estudos com mudas de açaizeiros encontrou resultado
superior ao de Haag e o da pesquisa, com 6,44 g/kg de magnésio, o que provavelmente possa
estar atribuído ao efeito diluição.
59
Figura 16 - Teor de magnésio em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
O resumo do teor de magnésio no caule de açaizeiro, encontra-se no Anexo 12. Os
dados dos teores de magnésio nos caules das plantas, obtidos com V=60% se ajustaram a
equações de regressão quadrática (P<0,01), através da qual foi estimado o máximo teor de
nutriente (3,39 g/kg), com a dose estimada de (72,50 mgP/kg) em caules de plantas jovens de
açaizeiro. Na ausência da calagem (V=10%) não houve efeito significativo para a testemunha
(Figura 17).
Os maiores teores de magnésio foram obtidos no solo com saturação de bases igual a
60%, em todas as doses (Anexo 3). Esses teores não se diferenciaram entre si, diferenciando-
se significativamente em relação àqueles observados com V=40%, nas mesmas doses de
fósforo.
Gonçalves (2004) estudando mudas de açaizeiro, observou que o teor de 5,80 g/kg de
magnésio em solução completa foi inferior ao resultado obtido nesta pesquisa (3,93 g/kg).
Provavelmente este resultado indica que doses elevadas de calcário promovem redução no
teor de nutrientes no caule.
60
Figura 17 - Teor de magnésio em caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
O Anexo 13, mostra o resumo da análise de variância, quanto às variações fósforo,
calagem, fósforo x calagem, com efeitos não significativos em pecíolos. Em todos os níveis
de fósforo, inclusive a testemunha, os maiores teores de magnésio g nos pecíolos foram
obtidos nas saturações por bases iguais a 40% e 60%, sem diferenças significativas (Anexo 4).
Com o menor nível de calagem V=20%, a adubação fosfatada reduziu os teores de
magnésio nos pecíolos. O menor teor de magnésio (0,96 g/kg) ocorreu na ausência da
calagem (V=10%), enquanto o maior valor (4,34 g/kg) foi obtido com 42,25 mgP/kg, com
V=40% (1,84 t/ha), Figura 18. o teor de magnésio em pecíolos, não foi encontrado em
nenhum trabalho, como fonte de comparação.
61
Figura 18 - Teor de magnésio em pecíolos (y) das plantas de aizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A análise do teor de magnésio em raízes de plantas de açaizeiro, em função dos
tratamentos (Anexo 14), mostra o efeito significativo da interação entre as doses de fósforo e
saturação por bases.
Os dados do teor de magnésio em raízes de plantas, em função da calagem e doses de
fósforo, ajustaram-se a equações quadráticas (Figura 19). Por meio desta equação
correspondente a V=40%, foi possível estimar o máximo teor de magnésio nas raízes (2,77
g/kg), com dose máxima estimada de fósforo (42,25 mgP/kg).
Nos tratamentos que receberam calagem (V=20%, 40% e 60%), todos os níveis de
fósforo, inclusive a testemunha sem esse nutriente, foram mais eficientes no aumento do teor
de magnésio nas raízes de plantas de açaizeiro, em relação aos resultados obtidos nas
interações fósforo x saturação por bases =10% (Anexo 5). Entretanto no nível de V=40%
foram obtidos os maiores teores, independente do nível de fósforo.
No trabalho de Gonçalves (2004) o teor de magnésio em raízes com mudas de
açaizeiro em solução nutritiva completa (5,64 g/kg) foi superior ao obtido nesta pesquisa
(2,77 g/kg) com a cultivar BRS Pará. Esses dados da cultivar BRS Pará foi superior ao
62
encontrado por Meirelles (2003) com mudas de açaizeiro (1,80g/kg). Relacionando o trabalho
de Gonçalves com o de Meirelles, observa-se que estas respostas foram em função das
diferentes soluções nutritivas utilizadas para o cultivo do açaí, ao passo que a resposta desta
pesquisa foi em função da calagem e da adubação fosfatada, que quando comparada com os
trabalhos dos dois autores, verifica-se que plantas jovens da cultivar BRS Pará encontra-se
numa situação de equlíbrio nutricional, cuja resultado é satisfatóriopelo uso da calagem e da
adubação fosfatada.
Figura 19 - Teor de magnésio em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
4.3 CONTEÚDO DE NUTRIENTES EM PLANTAS JOVENS DE AÇAIZEIRO
Os Anexos 6. 7, 8 e 9, ocorrem o aumento da eficiência de utilização das doses de
fósforo e calcário a V=60%, no conteúdo de cálcio (folhas, pecíolos e raízes), fósforo (folhas,
caules e pecíolos), magnésio (folhas, hastes, pecíolos e raízes). No conteúdo, onde V=40%
para cálcio (caules) e fósforo (raízes).
63
4.3.1 Conteúdo de fósforo nas folhas, caules, pecíolos e raízes.
A Figura 20 mostra os conteúdos de fósforo em folhas de plantas de aizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustando-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente, foi calculado o
máximo conteúdo de fósforo em folhas (0,020 g/kg), obtido com a dose máxima estimada de
50 mgP/kg, sem calagem (V=10%). Com V=60%, nota-se um aumento do conteúdo máximo
de 0,029 g/kg, obtido com a dose máxima estimada de 100 mgP/kg.
Não houve efeito significativo de fósforo, porém nota-se que em quaisquer níveis de
saturação por bases o conteúdo de fósforo é o mesmo (Anexo 6). Por outro lado, observa-se,
que nesta pesquisa, os conteúdos de fósforo obtidos através da equação de regressão em
folhas (0,029 g/kg). Enquanto que o Anexo 15 mostram o conteúdo da análise de variância,
quanto à variação do fósforo x calagem apresentando efeito significativo nas folhas.
Silveira et al (1995) em seus estudos com mudas de Eucalyptus grandis determinou o
conteúdo foliar de 0,001g/kg, enquanto que nesta pesquisa o conteúdo nas folhas da cultivar
BRS-Pará foi superior (0,029 g/kg). Provavelmente o acréscimo do conteúdo de açaizeiro foi
satisfatório em função da calagem e da adubação fosfatada, que condiz com o trabalho de
Viégas et al (2004) com açaizeiros cultivados em solução nutritiva completa, tendo como
substrato o Latossolo Amarelo, em que o conteúdo de fósforo encontrado nas folhas, foi de
0,036 g/kg.
64
Figura 20 - Conteúdo de fósforo em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 21 mostra os conteúdos de fósforo nos caules de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, as quais ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de fósforo nos caules (0,020g/kg), obtida com a dose máxima de fósforo
(500 mgP/kg), sem calagem (V=10%). Com V=40%, nota-se um aumento do teor máximo
(0,011 g/kg), obtido com a dose máxima estimada de 50 mgP/kg.
No teste de médias, observa-se que não houve efeito significativo de fósforo, porém
todos os conteúdos foram iguais (Anexo 7). Já no conteúdo de fósforo no caule da variedade
BRS-Pará (0,011 g/kg) o resultado foi inferior ao conteúdo de fósforo em mudas de eucaliptus
(0,012 g/kg), presente no trabalho de Silveira et al (1995). Este comportamento em que o
açaizeiro quase não difere da essência florestal, provavelmente deu-se em função da calagem
e da aplicação de fósforo no solo. Estes resultados são inferiores quando comparados com o
trabalho de Viégas et al (2004) com açaizeiro em Latossolo Amarelo, cujo resultado de 0,051
g/kg, que além de utilizar o mesmo solo, adicionou solução nutritiva completa, por isso que a
resposta foi diferente.
65
Figura 21 - Conteúdo de fósforo nos caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 22 mostra os conteúdos de fósforo em pecíolos de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo acúmulo de fósforo nos pecíolos (0,002 g/kg), obtida com a dose máxima de fósforo
(50 mgP/kg), sem calagem (V=10%). Com V=40%, nota-se que o conteúdo máximo (0,002
g/kg), obtida com a dose máxima estimada de 100 mgP/kg é igual a testemunha.
Não houve efeito significativo de fósforo, porém nota-se que todos os conteúdos de
fósforo em pecíolos foram iguais, independente das doses de fósforo e dos tratamentos que
receberam e os que não receberam calagem (Anexo 8). Por outro lado, verifica-se que não
valores de conteúdos de pecíolos para a palmeira, que seja passível de comparação dos
resultados.
66
Figura 22 - Conteúdo de fósforo em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das
doses de fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 23 mostra os conteúdos de fósforo em raízes de plantas de aizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, estas ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de P nas raízes (0,028 g/kg), obtida com a dose máxima de fósforo (66,67
mg/kg), sem calagem (V=10%). Com V=60%, nota-se um aumento do conteúdo máximo
(0,023 g/kg), obtido com a dose máxima estimada de 83,33 mgP/kg.
Não houve efeito significativo de fósforo, porém nota-se que a partir de V=40% ocorre
elevação do conteúdo de fósforo para o máximo de 0,03 g/kg de fósforo, com a dose de 25
mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que obteve 0,02
g/kg de fósforo (Anexo 9).
O conteúdo de fósforo em raízes encontrado por Viégas et al (2004) de 0,035 g/kg em
mudas de açaizeiro foi superio ao desta pesquisa, com 0,023 g/kg, haja vista que poderá ter
ocorrido o efeito diluição na planta, sendo parte do nutriente transportado para outros órgãos.
67
Figura 23 - Conteúdo de fósforo em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
4.3.2 Conteúdo de cálcio nas folhas, caules, pecíolos e raízes.
A Figura 24 mostra os conteúdos de cálcio em folhas de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, estas ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de Ca em folhas (0,16 g/kg), obtida com a dose máxima (57,50 mgP/kg),
sem calagem (V=10%). Com V=40%, nota-se um aumento do conteúdo máximo (0,18 g/kg),
obtido com a dose máxima estimada de 55 mgP/kg.
Não houve efeito significativo de fósforo, porém nota-se que a partir de V=40% ocorre
elevação dos conteúdos de cálcio para o máximo de teor (0,19 g/kg de Ca), com a dose de 50
mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que obteve 0,13
g/kg de cálcio (Anexo 6).
Na ausência da calagem V=10%, o maior teor de fósforo em folhas (0,16 g/kg), obtido
com 25 mg P/kg não diferiu significativamente dos conteúdos obtidos com a mesma dose de
fósforo, nos tratamentos sem calagem.
68
O conteúdo de cálcio em folhas de eucaliptus (0,052 g/kg), citados por Silveira et al
(1995) foi inferior ao conteúdo encontrado nas folhas da cultivar BRS Pará (0,182 g/kg).
Esses resultados foram superiores o encontrado por Costa Curta (1996) em seus estudos com
plantas de seringueiras (0,11g/kg). Provavelmente este acontecimento mostra a importância
da calagem e da adubação fosfatada para as mudas de açaizeiro, que são responsáveis pelo
controle da nutrição mineral dessas plantas.
Figura 24 - Conteúdo de cálcio em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 25 mostra os conteúdos de cálcio nos caules de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, estas ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de cálcio no caule (0,16 g/kg), obtido com a dose máxima (55 mgP/kg),
com (V=40%). Com V=10%, nota-se que não houve efeito significativo.
Não houve efeito significativo de cálcio, porém nota-se que a partir de V=20% ocorre
elevação dos conteúdos de cálcio para o máximo de conteúdo (0,16 g/kg de Ca), com a dose
de 25 mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que obteve
0,10 g/kg de cálcio (Anexo 7).
69
Na ausência da calagem V=10%, o maior conteúdo de cálcio nos caules (0,09 g/kg)
obtido com 50 mgP/kg não diferiu significativamente dos conteúdos obtidos com a mesma
dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem.
O conteúdo de cálcio no caule, relatado no trabalho de Silveira et al (1995) foi de
0,046 g/kg, enquanto que nesta pesquisa o conteúdo em plantas jovens de açaizeiro foi de
0,161 g/kg, apenas no tratamento com 20% de saturação por bases, haja vista que a calagem e
a adubação fosfatada proporciona efeitos satisfatório quando bem conduzida. Para Costa
Curta (1996) as plantas de seringueira apresentaram um conteúdo de 0,31g/kg, que quando
comparado comos autores acima, chega-se a conclusão de que plantas de espécies diferentes
apresentam bons conteúdos de nutrientes por ação dos efeitos que a calagem proporciona nas
plantas.
Figura 25 - Conteúdo de cálcio em caules (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 26 mostra os conteúdos de cálcio nos pecíolos de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustando-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
70
máximo conteúdo de cálcio no pecíolo (0,026 g/kg), obtido com a dosexima (75 mgP/kg),
com (V=40%). Com V=10%, nota-se que não houve efeito significativo.
Não houve efeito significativo de cálcio, porém nota-se que a partir de V=40% ocorre
elevação dos conteúdos de cálcio para o máximo de conteúdo (0,03 g/kg de Ca), com a dose
de 75 mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que obteve
0,02 g/kg de cálcio (Anexo 8).
Na ausência da calagem V=10% o maior conteúdo de cálcio nos caules (0,02 g/kg),
obtido com 0 mgP/kg não diferiu significativamente dos conteúdos obtidos com a mesma
dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem.
Em relação a conteúdos de cálcio em pecíolos não foram encontrados dados em
literaturas, porém o conteúdo de cálcio neste órgão da planta pode ser satisfatório quando se
trabalha com calagem e adubação fosfatada.
Figura 26 - Conteúdo de cálcio em pecíolos (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 27 mostra os conteúdos de cálcio nas raízes de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustaram-se à equação de regressão
71
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de cálcio nas raízes (0,08 g/kg), obtidas com a dose máxima (35 mgP/kg),
com (V=10%). Com V=60%, nota-se que o conteúdo máximo nas raízes com a dose máxima
(0,28 g/kg), foi obtido com a dose máxima (25 mgP/kg).
Não houve efeito significativo de cálcio, porém nota-se que V=60% ocorre elevação
dos conteúdos de cálcio para o máximo de conteúdo (0,29 g/kg de Ca), com a dose de 25
mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que obteve 0,28
g/kg de cálcio (Anexo 9).
Na ausência da calagem V=10% o maior conteúdo de cálcio nos caules (0,09 g/kg),
obtido com 25 mgP/kg não diferiu significativamente dos conteúdos obtidos com a mesma
dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem. Neste contexto, verifica-se que não valores
de conteúdos de raízes para a palmeira, que seja passível de comparação dos resultados. Para
Costa Curta (1996) o conteúdo de cálcio em raízes de seringueiras foi de 0,19 g/kg, enquanto
que nesta pesquisa o conteúdo de cálcio em raízes foi de 0,28 g/kg, demonstrando os efeitos
positivos da calagem, juntamente com a adubação fosfatada.
Figura 27 - Conteúdo de cálcio em raízes (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
72
4.3.3 Conteúdo de magnésio nas folhas, caules, pecíolos e raízes.
A Figura 28 mostra os conteúdos de magnésio nas folhas de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de magnésio nas folhas (0,018 g/kg), obtido com a dose máxima (50
mgP/kg), com (V=10%). Com V=40%, nota-se que conteúdo de magnésio nas folhas (0,045
g/kg), obtido com a dose máxima (60 mgP/kg).
Não houve efeito significativo de magnésio, porém nota-se que a partir de V=60% o
conteúdos de magnésio máximo (0,14 g/kg de magnésio), com a dose de 0 mgP/kg por planta
(testemunha), foi superior aos demais tratamentos (Anexo 6).
Na ausência da calagem V=10% o maior conteúdo de magnésio nos folhas (0,11 g/kg),
obtido com 0 mgP/kg não diferiu significativamente dos conteúdos obtidos com a mesma
dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem.
O conteúdo de magnésio em eucalyptus foi de 0,018 g/kg em folhas, observado por
Silveira et al (1995), que diferiu de 0,045 g/kg em folhas da cultivar BRS Pará, cuja
resposta foi em função da calagem e da adubação fosfatada. Essses resultados foram
inferiores ao encontrado por Costa Curta (1996), cujo conteúdo de magnésio na folha de
seringueira foi de 0,5 g/kg de Mg.
73
Figura 28 - Conteúdo de magnésio em folhas (y) das plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das
doses de fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 29 mostra os conteúdos de magnésio nos caules de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de Mg nos caules (0,010 g/kg), obtido com a dose máxima (43,75mgP/kg),
com (V=10%). Com V=60%, nota-se que o conteúdo máximo nas raízes com a dose máxima
(0,065 g/kg), foi obtido com 50 mgP/kg.
Não houve efeito significativo do magnésio, porém nota-se que V=40% ocorre
elevação dos conteúdos de magnésio para o máximo conteúdo (0,06 g/kg de Mg), com a dose
de 50 mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que obteve
0,03 g/kg de magnésio (Anexo 7).
Na ausência da calagem V=10%, não houve o maior conteúdo de magnésio nos caules,
ficando 0,01 g/kg, obtido a partir da dose de 0 mgP/kg não diferindo significativamente dos
conteúdos obtidos com a mesma dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem. Para Silveira
et al (1995) o conteúdo de magnésio no caule da cultivar BRS Pará (0,065 g/kg) foi superior
ao conteúdo encontrado com mudas de eucalyptus (0,004 g/kg), fato que provavelmente possa
74
estar relacionado as doses crescentes de fósforo e da adição de calcário no solo, no qual irão
atuar na disponibilidade do fósforo para as plantas.
Figura 29 - Conteúdo de magnésio em caules (y) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das
doses de fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 30 mostra os conteúdos de magnésio nos pecíolos de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustaram-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente observou-se que não
houve efeito significativo em pecíolos com (V=10%). Com V=40%, nota-se que o conteúdo
máximo de Mg nos pecíolos foi obtido com a dose máxima (0,018 g/kg), com 50 mgP/kg.
Não houve efeito significativo de magnésio, porém nota-se que V=20% apresenta o
conteúdos máximo de magnésio (0,02 g/kg de Mg), com a dose de 0 mgP/kg por planta
(Anexo 8). Diante do exposto, verifica-se que não há valores de conteúdos em pecíolos para a
palmeira, que seja passível de comparação dos resultados.
75
Figura 30 - Conteúdo de magnésio em pecíolos (y) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das
doses de fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
A Figura 31 mostra os conteúdos de magnésio nas raízes de plantas de açaizeiro em
função das fontes de variação e suas interações, ajustando-se à equação de regressão
polinomial quadrática (P<0,01). Por meio desta equação correspondente foi calculado o
máximo conteúdo de magnésio nas raízes (0,029 g/kg), obtido com a dose máxima (37,50
mgP/kg), com (V=10%). Com V=40%, nota-se que o conteúdo máximo de magnésio nas
raízes com 0,091 g/kg, foi obtido com a dose máxima de 60 mgP/kg.
Não houve efeito significativo de magnésio, porém nota-se que V=40% ocorre
elevação dos conteúdos de magnésio, para o ximo de conteúdo (0,09 g/kg de Mg), com a
dose de 25 mgP/kg por planta, que foi superior a testemunha, tratamento sem fósforo, que
obteve 0,07 g/kg de magnésio (Anexo 9).
Na ausência da calagem V=10% o maior conteúdo de magnésio nos caules (0,03
g/kg), obtido com 25 mgP/kg não diferiu significativamente dos conteúdos obtidos com a
mesma dose de fósforo, nos tratamentos sem calagem. Neste contexto, verifica-se que não há
valores de conteúdos de raízes para a palmeira, que seja passível de comparação dos
resultados.
76
Figura 31 - Conteúdo de magnésio em raízes (y) de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
cultivadas em Latossolo Amarelo, aos oito meses após o transplantio, em função das doses de
fósforo aplicadas (x), nos níveis de saturação por bases.
77
5. CONCLUSÕES
Em condições de V=40%, a adubação fosfatada foi mais eficiente no aumento da
produção de matéria seca total;
A adubação fosfatada em condições de V=40% e V=60%, foram mais eficientes nos
teores de fósforo, cálcio e magnésio nas plantas de açaizeiro, cultivar BRS Pará;
A adubação fosfatada proporcionou maior conteúdos de fósforo, cálcio e magnésio nas
plantas de açaizeiro, cultivar BRS Pará em condições de V=40%;
A calagem aumentou a eficiência das doses de fósforo, proporcionando efeitos
satisfatórios na matéria seca das plantas, teores e conteúdos de nutrientes.
78
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Brasileiro de fruticultura. Centro de convenções. Vitória (ES), v. 12 a 15 de outubro, 2008.
90
LISTA DE ANEXOS
p.
ANEXO 1 -
Matéria seca de folhas, caules, pecíolos, parte aérea, raízes, total,
relação parte aérea/raiz em das plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008...................................
93
ANEXO 2 -
Teor de nutrientes em folhas de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008....................................
94
ANEXO 3 -
Teor de nutrientes nos caules de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008...................................
95
ANEXO 4 -
Teor de nutrientes em pecíolos de plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008...................................
96
ANEXO 5 -
Teor de nutrientes em raízes de plantas de açaizeiro (cultivar BRS
Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008....................................
97
ANEXO 6 -
Conteúdo de nutrientes em folhas de plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008...................................
98
ANEXO 7 -
Conteúdo de nutrientes nos caules de plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008...................................
99
ANEXO 8 -
Conteúdo de nutrientes em pecíolos de plantas de açaizeiro
(cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio,
cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
função das doses de fósforo aplicadas e dos nos níveis de
saturação por bases. Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008..
100
91
ANEXO 9 -
Conteúdo de nutrientes em raízes de plantas de açaizeiro (cultivar
BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de fósforo aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases.
Média de cinco repetições. Belém, PA, 2008....................................
101
ANEXO 10 -
Resumo das análises de variância de produção de matéria seca de
plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o
transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura
média, em função das doses de fósforo aplicadas e dos nos níveis
de saturação por bases, UFRA - 2008...............................................
102
ANEXO 11 -
Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes em
folhas de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
102
ANEXO 12 -
Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes nos
caules de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
102
ANEXO 13 -
Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes em
pecíolos de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
103
ANEXO 14 -
Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes em
raízes de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
103
ANEXO 15 -
Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes em
folhas de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
103
ANEXO 16 -
Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes nos
caules de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
104
ANEXO 17 -
Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes em
pecíolos de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo
distrófico, textura média, em função das doses de fósforo aplicadas
e dos nos níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................
104
ANEXO 18 -
Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes em
92
raízes de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo,
textura média, em função das doses de fósforo aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.....................................
104
93
Anexo1 Matéria seca de folhas, caules, pecíolos, parte aérea, raízes, total, relação parte
aérea/raiz em das plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o
transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses
de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de cinco repetições. Belém, PA,
2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Folhas (g/planta)
10%
21,9 abB
26,7 aAB
25,7 aAB
27,8 aA
25,5 ab
20%
23,6 abA
23,2 aAB
24,7 aA
25,6 aA
24,3 b
40%
20,7 bB
24,4 aA
28,7 aA
29,2 aA
25,8 ab
60%
26,6 aA
27,2 aA
26,8 aA
28,1 aA
27,2 a
Média
23,2 B
25,4 AB
26,5 A
27,7 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
caules (g/planta)
10%
15,3 abA
17,5 aA
15,4 aA
17,4 aA
16,4 b
20%
14,9 abA
18,5 aA
17,4 aA
18,1 aA
17,2 ab
40%
13,2 bB
16,3 aAB
19,8 aA
19,1 aA
17,1 ab
60%
18,6 aA
18,7 aA
19,5 aA
18,6 aA
18,9 a
Média
15,5 B
17,8 AB
18,0 A
18,3 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Pecíolo (g/planta)
10%
4,2 aA
4,0 aA
4,6 aA
4,0 aA
4,2 a
20%
4,5 aA
4,3 aA
4,2 aA
4,3 aA
4,3 a
40%
3,6 aB
4,1 aAB
5,2 aA
4,6 aAB
4,4 a
60%
4,5 aA
4,8 aA
5,0 aA
4,3 aA
4,6 a
Média
4,2 A
4,3 A
4,8 A
4,3 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Parte aérea (g/planta)
10%
41,5 abA
48,3 aA
45,7 aA
49,2 aA
46,2 ab
20%
43,0 abA
46,1 aA
46,3 aA
48,0 aA
45,8 b
40%
37,7 bB
44,8 aAB
53,7 aA
52,9 aA
47,3 ab
60%
49,7 aA
50,7 aA
51,3 aA
51,0 aA
50,7 a
Média
42,9 B
47,5 AB
49,2 A
50,3 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Raiz (g/planta)
10%
32,5 aA
33,9 aA
33,6 aA
27,8 aA
31,9 a
20%
33,7 aA
28,1 aA
22,0 aA
24,1 aA
27,0 a
40%
30,2 aA
35,1 aA
27,5 aA
32,4 aA
31,3 a
60%
35,0 aA
32,7 aA
32,2 aA
30,4 aA
32,6 a
Média
32,9 A
32,4 A
28,8 A
28,7 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Total (g/planta)
10%
74,0 aA
82,1 aA
79,3 aA
77,0 aA
78,1 ab
20%
76,7 aA
74,1 aA
68,4 aA
72,1 aA
72,8 b
40%
67,9 aA
79,9 aA
81,2 aA
85,3 aA
78,6 ab
60%
84,7 aA
83,3 aA
83,5 aA
81,4 aA
83,2 a
Média
75,8 A
79,9 A
78,1 A
78,9 A
94
Anexo 2 Teor de nutrientes em folhas de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de cinco
repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P g/kg)
10%
0,70 aA
0,83 aA
0,84 aA
0,86 aA
0,81 a
20%
0,78 aA
0,87 aA
0,89 aA
0,89 aA
0,86 a
40%
0,84 aA
0,90 aA
0,83 aA
0,85 aA
0,86 a
60%
0,77 aA
0,79 aA
0,97 aA
0,86 aA
0,85 a
Média
0,77 A
0,85 A
0,88 A
0,87 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
4,66 bA
6,14 aA
5,37 abA
5,21 abA
5,34 b
20%
5,79 abAB
6,61 aA
4,59 bBC
4,12 bC
5,28 b
40%
6,54 aA
6,08 aA
6,93 aA
6,06 aA
6,40 a
60%
5,84 abA
5,71 aA
6,10 abA
6,49 aA
6,03 ab
Média
5,71 A
6,14 A
5,75 A
5,47 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,59 bA
0,65 bA
0,59 bA
0,55 bA
0,59 b
20%
1,36 abA
1,34 abA
1,36 abA
1,45 aA
1,38 a
40%
1,39 abA
1,50 aA
1,49 aA
1,33 abA
1,43 a
60%
1,44 aA
1,52 aA
1,49 aA
1,51 aA
1,49 a
Média
1,19 A
1,25 A
1,24 A
1,21 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
95
Anexo 3 Teor de nutrientes nos caules de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos
oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de cinco
repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,50 aA
0,56 aA
0,65 aA
0,69 aA
0,60 a
20%
0,47 aA
0,66 aA
0,71 aA
0,64 aA
0,62 a
40%
0,59 aA
0,59 aA
0,72 aA
0,71 aA
0,66 a
60%
0,49 aA
0,53 aA
0,64 aA
0,72 aA
0,59 a
Média
0,52 A
0,59 A
0,68 A
0,69 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
5,95 bA
6,18 abA
6,02 bA
6,52 abA
6,17 b
20%
6,90 bA
8,29 aA
8,64 aA
8,72 aA
8,14 a
40%
11,84 aA
8,38 aB
4,86 bC
5,91 bC
7,75 a
60%
5,09 bA
5,82 bA
6,26 abA
5,97 bA
5,79 b
Média
7,45 A
7,17 A
6,44 A
6,78 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,76 cA
0,54 cA
0,71 bA
0,59 cA
0,65 d
20%
1,69 bA
1,57 bA
1,55 bA
1,63 bA
1,61 c
40%
2,15 abAB
1,96 bB
2,81 aA
2,92 aA
2,46 b
60%
2,89 aA
3,19 aA
3,16 aA
3,14 aA
3,09 a
Média
1,87 A
1,82 A
2,06 A
2,07 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
96
Anexo 4 Teor de nutrientes em pecíolos de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos
oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de cinco
repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,29 aA
0,36 aA
0,42 aA
0,40 aA
0,37 a
20%
0,30 aA
0,38 aA
0,45 aA
0,38 aA
0,38 a
40%
0,32 aA
0,52 aA
0,39 aA
0,47 aA
0,42 a
60%
0,30 aA
0,34 aA
0,34 aA
0,43 aA
0,35 a
Média
0,31 A
0,39 A
0,39 A
0,42 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
3,58 aA
3,62 aA
4,14 aA
3,61 bA
3,74 b
20%
3,89 aA
3,39 aA
4,83 aA
4,08 abA
4,05 ab
40%
4,37 aA
5,48 aA
4,73 aA
5,96 aA
5,13 a
60%
4,99 aA
4,44 aA
5,46 aA
4,89 abA
4,95 a
Média
4,21 A
4,23 A
4,79 A
4,64 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,94 bA
0,89 cA
0,97 cA
0,74 cA
0,89 a
20%
3,59 aA
2,19 bB
2,77 bAB
2,67 bAB
2,81 b
40%
3,82 aA
4,26 aA
4,11 aA
4,76 aA
4,24 a
60%
4,64 aA
4,06 aA
4,74 aA
4,91 aA
4,59 a
Média
3,25 A
2,85 A
3,15 A
3,27 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
97
Anexo 5 Teor de nutrientes em raízes de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de cinco
repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,49 aA
0,64 aA
0,74 aA
0,84 aA
0,68 a
20%
0,52 aA
0,68 aA
0,79 aA
0,82 aA
0,70 a
40%
0,67 aA
0,73 aA
0,74 aA
0,89 aA
0,76 a
60%
0,56 aA
0,67 aA
0,77 aA
0,85 aA
0,71 a
Média
0,56 B
0,68 AB
0,76 AB
0,85 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
2,40 bA
2,51 bA
2,49 cA
2,74 bA
2,54 c
20%
3,09 bA
2,84 bA
2,73 bcA
2,59 bA
2,81 c
40%
2,94 bA
3,51 bA
3,82 bA
3,69 bA
3,49 b
60%
7,97 aA
8,83 aA
8,30 aA
7,98 aA
8,27 a
Média
4,10 A
4,42 A
4,34 A
4,25 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,76 bA
0,80 bA
0,89 bA
0,88 bA
0,83 b
20%
1,94 abA
1,91 abA
2,11 abA
1,91 abA
1,97 a
40%
2,43 aA
2,82 aA
2,79 aA
2,84 aA
2,72 a
60%
2,22 abA
2,20 abA
2,18 abA
2,53 aA
2,28 a
Média
1,84 A
1,93 A
1,99 A
2,04 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
98
Anexo 6 Conteúdo de nutrientes em folhas de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
aos oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura
média, em função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de
cinco repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por Bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
20%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
40%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
60%
0,02 aA
0,02 aA
0,03 aA
0,02 aA
0,02 a
Média
0,02 A
0,02 A
0,02 A
0,02 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
0,10 aA
0,16 aA
0,14 aA
0,14 aA
0,14 a
20%
0,14 aA
0,15 aA
0,11 aA
0,10 aA
0,13 a
40%
0,13 aA
0,15 aA
0,19 aA
0,18 aA
0,16 a
60%
0,15 aA
0,16 aA
0,16 aA
0,18 aA
0,16 a
Média
0,13 A
0,16 A
0,15 A
0,15 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,11 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
20%
0,11 aA
0,03 aA
0,03 aA
0,04 aA
0,03 a
40%
0,10 aA
0,04 aA
0,04 aA
0,04 aA
0,04 a
60%
0,14 aA
0,04 aA
0,04 aA
0,04 aA
0,04 a
Média
0,03 A
0,03 A
0,03 A
0,03 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
99
Anexo 7 Conteúdo de nutrientes nos caules de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
aos oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura
média, em função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de
cinco repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 a
20%
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 a
40%
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 a
60%
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 a
Média
0,01 A
0,01 A
0,01 A
0,01 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
0,09 aA
0,11 aA
0,09 aA
0,11 aA
0,10 a
20%
0,10 aA
0,16 aA
0,15 aA
0,16 aA
0,14 a
40%
0,16 aA
0,14 aA
0,09 aA
0,12 aA
0,13 a
60%
0,09 aA
0,11 aA
0,12 aA
0,11 aA
0,11 a
Média
0,11 A
0,13 A
0,11 A
0,12 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 a
20%
0,03 aA
0,03 aA
0,03 aA
0,03 aA
0,03 a
40%
0,03 aA
0,03 aA
0,06 aA
0,06 aA
0,04 a
60%
0,05 aA
0,06 aA
0,06 aA
0,06 aA
0,06 a
Média
0,03 A
0,03 A
0,04 A
0,04 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
100
Anexo 8 Conteúdo de nutrientes em pecíolos de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará),
aos oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura
média, em função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de
cinco repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 a
20%
0,00 Aa
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 a
40%
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 a
60%
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 a
Média
0,00 A
0,00 A
0,00 A
0,00 A
0,00 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
0,02 aA
0,01 aA
0,02 aA
0,01 aA
0,02 a
20%
0,02 aA
0,01 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
40%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,03 aA
0,02 a
60%
0,02 aA
0,02 aA
0,03 aA
0,02 aA
0,02 a
Média
0,02 A
0,02 A
0,02 A
0,02 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 aA
0,00 a
20%
0,02 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 aA
0,01 a
40%
0,01 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
60%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
Média
0,01 A
0,01 A
0,02 A
0,01 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
101
Anexo 9 Conteúdo de nutrientes em raízes de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos
oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em
função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de saturação por bases. Média de cinco
repetições. Belém, PA, 2008.
Doses de P (mg/kg)
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
P (g/kg)
10%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
20%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,02 a
40%
0,02 aA
0,03 aA
0,02 aA
0,03 aA
0,02 a
60%
0,02 aA
0,02 aA
0,02 aA
0,03 aA
0,02 a
Média
0,02 A
0,02 A
0,02 A
0,02 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Ca (g/kg)
10%
0,08 aA
0,09 aA
0,09 aA
0,07 aA
0,08 a
20%
0,10 aA
0,08 aA
0,06 aA
0,06 aA
0,08 a
40%
0,08 aA
0,12 aA
0,10 aA
0,12 aA
0,11 a
60%
0,28 aA
0,29 aA
0,27 aA
0,24 aA
0,27 a
Média
0,14 A
0,14 A
0,13 A
0,12 A
Saturação por bases
0
25
50
75
Média
Mg (g/kg)
10%
0,02 aA
0,03 aA
0,03 aA
0,02 aA
0,03 a
20%
0,07 aA
0,06 aA
0,05 aA
0,05 aA
0,05 a
40%
0,07 aA
0,09 aA
0,08 aA
0,09 aA
0,08 a
60%
0,08 aA
0,07 aA
0,08 aA
0,08 aA
0,07 a
Média
0,06 A
0,06 A
0,06 A
0,06 A
Letras diferentes, maiúsculas na linha e minúsculas na coluna, indicam diferença significativa
(teste de Tukey), P <0,05). Médias de cinco repetições.
102
Anexo 10 Resumo das análises de variância de produção de matéria seca de resumo das análises
de variância de produção de matéria seca de plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito
meses após o transplantio, Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P
aplicadas e dos nosníveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Quadrado Médio de Matéria Seca
Fonte de
variação
G. L.
Folhas
Caules
Pecíolos
P. aérea
Raiz
Total
Fósforo
3
70.663
ns
32.920
ns
1.156
ns
208.359
ns
101.99
ns
59.851*
Calagem
3
28.316
ns
21.641
ns
0.617*
97.675
ns
127.89
6
ns
362.052
ns
Fósf. X Cal.
9
15.463
ns
11.422
ns
0.641*
53.318
ns
46.871
*
116.541
ns
Resíduo
64
10.468
ns
8.272
ns
0.698
ns
32.430
ns
53.892
ns
112.662
ns
Média Geral
-
25.69
17.40
4.39
47.48
30.69
78.18
C. V. (%)
-
12.59
16.53
19.00
11.99
23.92
13.58
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente.
Anexo 11 Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes em folhas de plantas de
açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo
Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de
saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Folhas
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.473
ns
1.534
ns
0.138*
Calagem
3
0.104
ns
5.945
ns
3.552
ns
Fósf. X Cal.
9
0.129
ns
2.747
ns
0.167*
Resíduo
64
0.987
ns
0.994
ns
0.250
ns
Média Geral
-
0.84
5.76
1.22
C. V. (%)
-
11.79
17.29
12.94
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente.
Anexo 12 Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes nos caules de plantas
de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Caules
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.138
ns
3.858
ns
0.333
ns
Calagem
3
0.149
ns
26.774
ns
22.538
ns
Fósf. X Cal.
9
0.924*
16.478
ns
0.324
ns
Resíduo
64
0.936
ns
2.124
ns
0.259
ns
Média Geral
-
0.62
6.96
1.95
C. V. (%)
-
15.65
20.94
26.03
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente.
103
Anexo 13 Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes em pecíolos de plantas
de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Pecíolos
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.539
ns
1.677*
0.747
ns
Calagem
3
0.178
ns
9.208
ns
56.729
ns
Fósf. X Cal.
9
0.107
ns
1.312*
0.809
ns
Resíduo
64
0.724
ns
1.759
ns
0.438
ns
Média Geral
-
0.38
4.47
3.13
C. V. (%)
-
22.34
29.69
21.14
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente
Anexo 14 Resumo das análises de variância dos teores de nutrientes em raízes de plantas de
açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em Latossolo
Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos níveis de
saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Raízes
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.309
ns
0.371*
0.155
ns
Calagem
3
0.227
ns
144.930
ns
13.027
ns
Fósf. X Cal.
9
0.805*
0.506
ns
0.791*
Resíduo
64
0.121
ns
0.459
ns
0.859
ns
Média Geral
-
0.71
4.28
1.95
C. V. (%)
-
15.48
15.84
15.03
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente
Anexo 15 Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes em folhas de
plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Folhas
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.149
ns
0.243
ns
0.111
ns
Calagem
3
0.232
ns
0.713
ns
0.256
ns
Fósf. X Cal.
9
0.887*
0.289
ns
0.375
ns
Resíduo
64
0.124
ns
0.957
ns
0.319
ns
Média Geral
-
0.22
0.15
0.31
C. V. (%)
-
16.26
20.89
17.95
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente
104
Anexo 16 Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes nos caules de
plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Caules
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.919
ns
0.122
ns
0.418
ns
Calagem
3
0.918
ns
0.659
ns
0.868
ns
Fósf. X Cal.
9
0.776
ns
0.234
ns
0.268
ns
Resíduo
64
0.421
ns
0.112
ns
0.157
ns
Média Geral
-
0.11
0.12
0.35
C. V. (%)
-
19.10
28.06
35.70
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente
Anexo 17 Resumo das análises de variância dos conteúdos de nutrientes em pecíolos de
plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Pecíolos
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.153
ns
0.115
ns
0.257
ns
Calagem
3
0.340
ns
0.249
ns
0.121
ns
Fósf. X Cal.
9
0.210*
0.453*
0.330
ns
Resíduo
64
0.221
ns
0.540
ns
0.179
ns
Média Geral
-
0.17
0.19
0.14
C. V. (%)
-
28.21
37.12
30.34
Ns não significativo e * significativo ao nível de 5% de probabilidade, respectivamente
Anexo 18 Resumo das análises de variância dos conteúdos de conteúdos em raízes de
plantas de açaizeiro (cultivar BRS Pará), aos oito meses após o transplantio, cultivadas em
Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em função das doses de P aplicadas e dos nos
níveis de saturação por bases, UFRA - 2008.
Fonte de variação
G. L.
Quadrado Médio de Raízes
P
Ca
Mg
Fósforo
3
0.129
ns
0.147*
0.202*
Calagem
3
0.103
ns
0.168
ns
0.130
ns
Fósf. X Cal.
9
0.302
ns
0.151*
0.388
ns
Resíduo
64
0.302
ns
0.174
ns
0.289
ns
Média Geral
-
0.21
0.13
0.59
C. V. (%)
-
25.56
31.21
28.57
Ns não significativo e * significativo a
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