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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Sueli Felizardo
MAPEAMENTO DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL
PARA O MONITORAMENTO DE TRILHAS EM
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Taubaté - SP
2010
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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Sueli Felizardo
MAPEAMENTO DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL
PARA O MONITORAMENTO DE TRILHAS EM
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Dissertação apresentada para obtenção
do Título de Mestre pelo Curso de Pós-
Graduação em Ciências Ambientais da
Universidade de Taubaté.
Área de Concentração: Ciências
Ambientais
Orientadora: Profa. Dra. Maria de Jesus
Robim
Taubaté – SP
2010
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Ficha catalográfica elaborada pelo
SIBi – Sistema Integrado de Bibliotecas / UNITAU
F316m Felizardo, Sueli
Mapeamento de sensibilidade ambiental para monitoramento de trilhas
em unidades de conservação / Sueli Felizardo. - 2010.
183 f.
Dissertação (mestrado) - Universidade de Taubaté, Programa de Pós-
graduação em Ciências Ambientais, 2010.
Orientação: Profa. Dra. Maria de Jesus Robim, Departamento de
Ciências Ambientais.
1. Ecoturismo. 2. Índice de sensibilidade ambiental. 3.
Monitoramento de trilhas. 4. Unidades de conservação. I. Título.
SUELI FELIZARDO
MAPEAMENTO DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL PARA O MONITORAMENTO
DE TRILHAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Dissertação apresentada para obtenção do Título de
Mestre pelo Curso de Pós-Graduação em Ciências
Ambientais da Universidade de Taubaté.
Área de Concentração: Ciências Ambientais
Data: _________02/03/2010_______
Resultado: ____APROVADA______
BANCA EXAMINADORA
Profa. Dra. Maria de Jesus Robim Universidade de Taubaté
Assinatura ______________________________
Profa. Dra. Simey Thury Vieira Fisch Universidade de Taubaté
Assinatura ______________________________
Prof. Dr. Douglas Francisco Marcolino Gherardi Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Assinatura ______________________________
AGRADECIMENTOS
Aos amigos Nelson Wellausen Dias e Terezinha Gomes dos Santos por me fazerem acreditar
que nunca é tarde para se realizar um sonho.
À Profa. Dra. Maria de Jesus Robim, pela orientação segura e habilidosa. E pela confiança,
amizade e generosidade que permearam nossa relação de estudo, e que acredito continuarão
por toda a vida.
Ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pelo auxílio financeiro concedido para a
realização deste Curso, bem como recursos computacionais e materiais.
À Coordenação de Observação da Terra (OBT) do INPE, na pessoa do Dr. João Vianei
Soares, pelo empréstimo de equipamentos para a realização do trabalho de campo.
Ao Sr. Paulo Cesar Gurgel de Albuquerque, da Divisão de Sensoriamento Remoto da
OBT/INPE, pelas aulas de GPS e pela ajuda fundamental no planejamento do trabalho de
campo.
Ao Sr. Décio Freire dos Reis, do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos
(CPTEC) do INPE, pela confecção dos gráficos meteorológicos.
Ao Sr. João Paulo Villani, pelo apoio e incentivo para a realização deste trabalho no Núcleo
Santa Virgínia.
Ao Nilson Alves da Silva e à Ivanízia dos Santos pelo imprescindível apoio na realização do
trabalho de campo.
À Divisão de Dasonomia do Instituto Florestal, pela disponibilidade do Banco de Dados, de
equipamentos e pessoal.
À Marina Mitsue Kanashiro e à Isabel Fernandes de Aguiar Mattos, do Instituto Florestal,
pelos ensinamentos e pela ajuda no geoprocessamento dos dados e na interpretação da
fisionomia da vegetação.
Ao Ewerton Talpo, pela disponibilidade e organização cartográfica dos dados levantados em
campo.
À Daniela Seki, pela disponibilidade e ajuda na formatação final das fotos.
Ao Grupo de Trabalho do Rafting, coordenado pela Profa. Dra. Maria de Jesus Robim, pelo
compartilhamento de informações sobre a área de estudo.
Ao colega de mestrado, Marcelo Alves Perrenoud, pelo compartilhamento de informações
sobre os visitantes do Núcleo Santa Virgínia.
À Terezinha Gomes dos Santos, pela revisão de linguagem e pelas contribuões que
enriqueceram este trabalho.
Ao Prof. Dr. Douglas Gherardi, pelo incentivo, pelo excelente material cedido e pelas
orientações para o trabalho de campo.
Ao Prof. Dr. João Carlos Carvalho Milanelli, pelo estímulo inicial, pelo compartilhamento de
planilhas e material bibliográfico, e pelas aulas práticas de mapeamento.
Ao Prof. Dr. Gilberto Câmara, pelo incentivo e respeito, pela compreensão e generosidade
que me permitiram conciliar trabalho e estudo, e pelos ensinamentos constantes.
À minha filha Talita, que de repente foi alçada à condição de colega de estudo.
À minha filha Thaís e ao meu netinho Thales, pelas horas ausentes da família, pelo carinho e
amor incondicionais.
Ao Lucélio Vitorio Crosariol, por ter chegado a tempo de caminhar, quando não correr,
comigo os metros finais desta jornada.
Se o conhecimento e a educação são
importantes, a motivação, o protagonismo e o
espírito empreendedor são vitais, inclusive
para procurar desenvolver mais a educação e o
conhecimento.
Emanuel Fernandes
RESUMO
As Unidades de Conservação, por serem áreas preservadas, de grande beleza cênica e
atratividade, constituem o destino preferido para a prática de caminhadas em trilhas
interpretativas da natureza. O afluxo de visitantes, porém, pode causar danos irreversíveis aos
recursos sicos e bióticos de alta sensibilidade. O objetivo principal deste estudo foi adaptar a
metodologia de mapeamento do Índice de Sensibilidade Ambiental (ISA) para auxiliar no
monitoramento do uso de trilhas em Unidades de Conservação. A trilha escolhida para
aplicação da metodologia é a da Pirapitinga, localizada no Parque Estadual da Serra do Mar –
Núcleo Santa Virgínia, entre as coordenadas geográficas 23º24’ a 23º17’ S e 45º03’W, na
região de São Luiz do Paraitinga e Natividade da Serra, Estado de São Paulo. Tendo como
base a metodologia utilizada no mapeamento costeiro e fluvial da sensibilidade ambiental ao
derramamento de óleo, a pesquisa buscou, por meio de técnicas de sensoriamento remoto e
geoprocessamento, realizar a caracterização e o diagnóstico ambiental da trilha estudada,
identificar os pontos de menor e maior sensibilidade e representar o resultado por meio de
cartografia temática. Como resultados foram gerados um Banco de Dados, que contém
informações detalhadas dos aspectos ambientais da área de estudo, e mapas de fácil leitura e
interpretação, que fornecem subsídios para o planejamento de ações de manejo mais
adequadas ao ambiente. O trabalho de campo associado à praticidade e agilidade das
geotecnologias e dos Bancos de Dados resultou uma ferramenta útil de apoio ao
monitoramento de trilhas. Além disto, as questões analisadas neste estudo apontam caminhos
teóricos e metodológicos para o planejamento e o monitoramento da visitação em Unidades
de Conservação.
Palavras-chave: Unidades de Conservação. Ecoturismo. Monitoramento de trilhas. Índice de
Sensibilidade Ambiental.
ENVIRONMENTAL SENSITIVITY MAPPING FOR TRAIL MONITORING IN
CONSERVATION UNITS
ABSTRACT
The Conservation Units, as preserved areas, are magnificent for their beautiful scenery and
attractiveness, therefore, preferred destination for nature interpretative walking trails. Visitor
flows, however, can cause irreversible damages to highly sensible physical and biological
resources. The main goal of this study was to adapt a mapping methodology for an
Environmental Sensitivity Index (ESI) to help monitoring trail use in Conservation Units. The
selected methodology application trail is named Pirapitinga, and is located in the Serra do Mar
State Park Santa Virgínia Nucleus, with geographic coordinates 23º24’ to 23º17’ S and
45º03’W, in portions of the municipalities São Luiz do Paraitinga and Natividade da Serra,
State of São Paulo. Usually applied to coastal and fluvial environmental sensitivity mapping
to oil spills, this research sought, through remote sensing and GIS techniques, to characterize
and develop an environmental diagnostic of the studied trail, identify points of lower and
higher sensitivity, and represent the results through thematic cartography. A Database was
created to store the detailed information on environmental resources of the study area and
generate ease-to-read and interpret maps that could provide support to better planning and
managing activities in the park. The association of field data, Database information, and GIS
practical and swift attributes has resulted in a useful tool to support trail monitoring.
Furthermore, the issues that were raised in this study pointed out theoretical and
methodological approaches for improving planning and monitoring activities associated with
visitor flows in Conservation Units.
Key-words: Conservation Units. Ecotourism. Trail monitoring. Environmental Sensitivity
Index.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização das Unidades de Conservação de Proteção Integral. Fonte: IBAMA
(atualizado em 20/08/2009) .................................................................................................. 25
Figura 2 - Localização das Unidades de Conservação de Uso Sustentável. Fonte: IBAMA
(atualizado em 20/08/2009) .................................................................................................. 26
Figura 3 - Localização do Parque Estadual da Serra do Mar. Fonte: Plano de Manejo do
PESM (SMA, 2006) ............................................................................................................. 46
Figura 4 - Localização da área de estudo na região de São Luiz do Paraitinga. Fonte: Plano de
Manejo do PESM (SMA, 2006) ........................................................................................... 47
Figura 5 - Fluxograma dos procedimentos metodológicos adotados neste estudo .................. 60
Figura 6 - Exemplo de código de identificação de segmento/ponto ....................................... 62
Figura 7 - Localização da Trilha da Pirapitinga no PESM-NSV ........................................... 72
Figura 8 – Carta Clinográfica da Trilha da Pirapitinga .......................................................... 74
Figura 9 - Carta hipsométrica da Trilha da Pirapitinga .......................................................... 75
Figura 10 - Precipitação mensal (mm), Temperatura média mensal (
o
C) e Umidade Relativa
média mensal (%) do NSV, no período de março a dezembro de 2008. Fonte: CPTEC/INPE
(2010). Organização: Décio Freire dos Reis ......................................................................... 78
Figura 11 - Precipitação mensal (mm), Temperatura média mensal (
o
C) e Umidade Relativa
média mensal (%) do NSV, no período de fevereiro a setembro de 2009. Fonte: CPTEC/INPE
(2010). Organização: Décio Freire dos Reis ......................................................................... 78
Figura 12 – Exemplo de ISA 1 ............................................................................................. 85
Figura 13 – Exemplo de ISA 2 ............................................................................................. 86
Figura 14 – Exemplo de ISA 3 ............................................................................................. 87
Figura 15 – Exemplo de ISA 4 ............................................................................................. 88
Figura 16 – Exemplo de ISA 5 ............................................................................................. 89
Figura 17 – Exemplo de ISA 6 ............................................................................................. 90
Figura 18 – Exemplo de ISA 7 ............................................................................................. 91
Figura 19 – Exemplo de ISA 8 ............................................................................................. 92
Figura 20 – Exemplo de ISA 9 ............................................................................................. 93
Figura 21- Exemplo de ISA 10a ........................................................................................... 94
Figura 22 – Exemplo de ISA 10b ......................................................................................... 95
Figura 23 - Perfil topográfico da Trilha da Pirapitinga .......................................................... 97
Figura 24 - Ícones representativos dos elementos físicos, biológicos .................................... 98
Figura 25 - Frequência de ocorrência dos Índices de Sensibilidade Ambiental (ISA) da Trilha
da Pirapitinga ..................................................................................................................... 101
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12
2 REVISÃO DE LITERATURA.......................................................................................... 16
2.1 A Sustentabilidade do Ecoturismo .............................................................................. 16
2.2 Trilhas ........................................................................................................................ 19
2.3 O Uso Público em Unidades de Conservação ............................................................. 22
2.4 Metodologias de Manejo da Visitação em Unidades de Conservação .......................... 29
2.4.1 Metodologia Capacidade de Carga ....................................................................... 36
2.4.2 Metodologia Limits of Acceptable Change - LAC ................................................ 37
2.4.3 Metodologia Visitor Impact Management - VIM.................................................. 38
2.5 Índice de Sensibilidade AmbientalISA.................................................................... 40
2.5.1 Uso de Geotecnologias em estudos sobre Ecoturismo .......................................... 43
3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................... 46
3.1 Caracterização da Área de Estudo ............................................................................... 46
3.1.1 Zoneamento ......................................................................................................... 49
3.1.2 Principais atrativos .............................................................................................. 52
3.1.3 Programas de Manejo e Uso Público .................................................................... 54
3.1.4 Perfil dos Visitantes ............................................................................................. 57
3.2 Procedimentos Metodológicos .................................................................................... 58
3.2.1 Trabalho de Campo ............................................................................................. 61
3.2.2 Geoprocessamento dos Dados .............................................................................. 63
3.2.3 Construção do Índice de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga .......... 63
3.2.4 Cartografia .......................................................................................................... 69
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................................... 71
4.1 Caracterização da Trilha da Pirapitinga ...................................................................... 71
4.1.1 Aspectos do Meio Físico ...................................................................................... 73
4.1.2 Aspectos do Meio Biológico ................................................................................ 79
4.2 Índice de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga ........................................ 84
4.3 Mapeamento da Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga .............................. 96
CONCLUSÕES ................................................................................................................. 104
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 106
ANEXO A - Planilha para descrição das feições da Trilha....................................................113
ANEXO B – Planilha para anotação dos dados do GPS........................................................114
ANEXO C – Planilha para controle das fotos.........................................................................115
ANEXO D - Mapa: Tipos Vegetacionais da Trilha da Pirapitinga.........................................117
APÊNDICE A – Dados de Campo para elaboração de Mapas de Sensibilidade...................118
APÊNDICE B – Atribuição de ícones....................................................................................121
APÊNDICE C - Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental........................................125
APÊNDICE D - Carta Operacional (Folha 1/2)......................................................................133
APÊNDICE E - Carta Operacional (Folha 2/2)......................................................................134
APÊNDICE F - Banco de Imagens da Trilha da Pirapitinga..................................................136
11
1 INTRODUÇÃO
O Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) é a maior Unidade de Conservação da Mata
Atlântica brasileira. Foi criado em 30 de agosto de 1977, pelo Decreto Nº 10.251. Em
consonância com a Lei 9.985/2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza (SNUC), caracteriza-se como uma Unidade de Proteção Integral e
tem como objetivo básico “a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância
ecológica e beleza nica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em
contato com a natureza e de turismo ecológico” (BRASIL, 2000).
O PESM é administrado pela Fundação para a Conservação e a Proteção Florestal do
Estado de São Paulo (Fundação Florestal), instituição vinculada à Secretaria do Meio
Ambiente do Estado de São Paulo (SMA).
Em cumprimento ao artigo 27 da Lei 9.985/2000 (SNUC), que determina a
elaboração de um plano de manejo para todas as Unidades de Conservação, em fevereiro de
2006, a SMA, num esforço conjunto com o Instituto Florestal (IF), várias equipes de órgãos
ambientais e consultores externos, lançou o Plano de Manejo do Parque Estadual da Serra do
Mar – Plano de Manejo do PESM (SMA, 2006).
Este Plano de Manejo do PESM, instrumento de planejamento e gestão participativa,
apresenta a sistematização do conhecimento sobre o meio físico e biológico desta Unidade de
Conservação, assim como as suas características sociais, ambientais e ecomicas. Os
principais resultados deste processo de planejamento foram: a) diagnósticos e avaliações
temáticas; b) zoneamento; c) programas de manejo, incluindo proposta de gestão e programa
de uso público; e d) definição de áreas prioritárias de manejo.
13
O programa de uso blico do PESM tem por objetivos: “formar uma consciência
ambientalista por meio da vivência e interpretação do ambiente; sensibilizar os diversos
públicos-alvo para a importância da conservação da Mata Atlântica; e desenvolver o conceito
de educação ambiental para fortalecer a cidadania e viabilizar o desenvolvimento sustentável
(SMA, 2006).
O Plano de Manejo do PESM prevê a implantação de um sistema de monitoramento e
avaliação como instrumento central da gestão da Unidade de Conservação, para assegurar a
interação entre o planejamento e a execução, possibilitando a correção de desvios e a
retroalimentação permanente de todo o processo de planejamento.
Segundo este Plano de Manejo, a inexistência de monitoramento e avaliação das
atividades desenvolvidas no PESM empobreceu o diagnóstico sobre o Parque e a sua gestão e
o permitiu estabelecer uma base, em termos numéricos, a partir da qual possam ser
monitorados e avaliados os avanços obtidos.
O objetivo principal deste trabalho é adaptar a metodologia de mapeamento do Índice
de Sensibilidade Ambiental (ISA) para auxiliar no atendimento desta necessidade de
monitoramento, em particular no que se refere ao monitoramento dos impactos ambientais por
turismo ecológico, ou, mais popularmente conhecido, ecoturismo, pela prática da modalidade
conhecida como Trilhas.
A área de estudo localiza-se no Núcleo Santa Virgínia (NSV) do PESM, e a trilha
escolhida é a denominada Trilha da Pirapitinga.
A metodologia do ISA foi desenvolvida originalmente pela National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA) para o mapeamento costeiro da sensibilidade ambiental
ao derramamento de óleo, nos Estados Unidos da América (NOAA, 1997).
No Brasil, coube ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), em conjunto com o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e a Agência Nacional do
14
Petróleo (ANP), a criação de “Especificações e Normas Técnicas para a Elaboração de Cartas
de Sensibilidade Ambiental para Derramamentos de Óleo” (MMA, 2004).
Segundo o Atlas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo da Bacia Marítima de Santos”
(MMA, 2007), o objetivo geral das Cartas de Sensibilidade Ambiental ao Óleo” (conhecidas
como Cartas SAO) é “fornecer, de maneira rápida e objetiva, as informações necessárias para
o planejamento de continncia e das ações de resposta a incidentes de poluão por óleo”.
A metodologia desenvolvida pela NOAA (1997) para a construção do ISA foi adaptada
por uma equipe multidisciplinar para o mapeamento da sensibilidade ambiental de rios da
Amazônia brasileira (CENPES, 2002). Como resultado deste trabalho foi construído um ISA
(escala de 1 a 10b), hierarquizando as feições fluviais amazônicas de acordo com a sua
sensibilidade ao derramamento de óleo.
Este estudo objetivou adaptar esta metodologia para o ambiente terrestre, para mapear a
sensibilidade ambiental de trilhas aos impactos por ecoturismo. Para alcançar o objetivo
principal deste estudo foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos:
1. Realizar a caracterização e o diagnóstico ambiental da trilha estudada;
2. Identificar os pontos sensíveis aos impactos e os trechos que necessitam de
manejo;
3. Fornecer subsídios para a tomada de decisão quanto à capacidade de carga da
trilha, mudanças de trajeto e de pontos de parada para interpretação ambiental; e
4. Propor ões de gestão e manejo mais adequadas para este ambiente.
As etapas do estudo compreenderam a realização de trabalho de campo para mapear as
feições da paisagem ao longo do leito e das bordas da trilha, geoprocessamento e o
levantamento de dados secundários específicos da área estudada. As coordenadas geográficas
dos locais considerados sensíveis aos impactos por ecoturismo foram obtidas com um
15
receptor GPS e registradas em planilhas apropriadas. A cada ponto foi associado, também, o
registro fotográfico. As planilhas foram incorporadas a um banco de dados georreferenciados,
que posteriormente foi transferido a uma carta cartográfica do NSV.
O produto deste levantamento são cartas digitalizadas das áreas sensíveis aos impactos
por ecoturismo na trilha estudada.
A grande extensão da área do PESM, a falta de pessoal e de equipamentos para a
realização de um monitoramento in loco das condições ambientais das trilhas, e a busca de
metodologias mais eficazes de monitoramento da visitação constitram os principais motivos
para a realização deste estudo.
A opção de se adaptar uma metodologia consagrada nos estudos dos ambientes
costeiros e fluviais, em vez das metodologias convencionais de manejo do uso público em
Unidades de Conservação, deveu-se ao fato da primeira utilizar geotecnologias e fornecer
produtos de fácil leitura, compreensão e atualização.
Além disto, esta mesma metodologia está sendo utilizada por um Grupo de Trabalho do
IF, da Fundação Florestal e de outras instituições parceiras para estudar os impactos do
rafting (descida de rios em botes infláveis) em um dos rios do NSV. Os dados biofísicos da
flora e fauna foram compartilhados entre os pesquisadores, e os resultados dos trabalhos
poderão ser integrados numa mesma base de dados, fornecendo informações complementares
para a gestão do NSV.
Outra grande motivação para a realização deste estudo foi justamente a possibilidade de
utilização imediata da base de dados cartográficos da SMA. Este Banco de Dados foi
totalmente atualizado em 2006, como resultado de um investimento feito pelo Governo do
Estado de São Paulo, em parceria com o Banco KFW, no escopo do Convênio de Cooperação
Financeira Brasil-Alemanha para o desenvolvimento do Projeto de Preservação da Mata
Atlântica – PPMA (SMA/IF/KFW, 1995-2006), e está disponível à comunidade científica.
16
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 A Sustentabilidade do Ecoturismo
Desde a sua criação em 1987, pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e
Desenvolvimento das Nações Unidas, no famoso Relatório Brundtland, o conceito de
desenvolvimento sustentável – “...aquele desenvolvimento que atende às necessidades do
presente sem comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem às suas
próprias” (BRASIL, 2008), está em constante evolução. Um marco importante neste processo
foi a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada no
Rio de Janeiro, em 1992, onde foi firmado o documento denominado Agenda 21. Este
documento estabeleceu um pacto entre os países signatários pela mudança do padrão de
desenvolvimento global para o próximo século e a busca do equilíbrio ambiental e da justiça
social.
O conceito de sustentabilidade evoluiu no mundo todo atingindo também o turismo.
Segundo Körössy (2008), “a idéia de turismo sustentável surgiu naturalmente no momento em
que a atenção mundial volta-se para a delicada situação de degradação ambiental”. Esta
junção se deu de forma mais acentuada no ecoturismo que, por ser realizado em áreas
naturais, seria automaticamente sustentável.
De fato, conforme observou Davenport et al. (2002), o ecoturismo pode ser considerado
um exemplo de desenvolvimento sustentável, porque ajuda a preservação in situ de áreas
selvagens, gera retorno econômico a partir de terras postas de lado para preservação, cria
alianças entre negócios e conservação buscando a defesa por um melhor manejo das áreas
protegidas e ajuda na educação ambiental.
17
Contudo, o uso freqüente da palavra “sustentabilidade” nem sempre representa a adoção
de práticas sustentáveis. Tal como ocorreu com o prefixo eco”, o uso indiscriminado da
palavra pode representar um modismo e ocultar aproveitadores. Conforme Rodrigues (1998),
o resultado acaba sendo a atribuição generalizada e precoce de rótulos às atividades humanas,
sem que antes sejam efetivamente comprovados os seus efeitos.
Surgido na esteira do turismo alternativo, um movimento de fuga do turismo tradicional
ou de massa, e inicialmente chamado de turismo de mochileiros e depois de turismo
ecológico, o termo “ecoturismo” foi cunhado pelo arquiteto mexicano Hector Ceballos-
Lascuráin, em 1983, pela junção dos dois conceitos: turismo e ecologia. Entretanto, o conceito
evoluiu juntamente com o entendimento da Ecologia, que passou não mais a ser vista apenas
como um ramo da Biologia, mas, também, a expressar a relação do ser humano com seu meio
ambiente natural.
Amplamente estudado e reconhecido como um dos segmentos turísticos que mais
crescem no mundo, o ecoturismo enfrenta um grande desafio: equilibrar os interesses
econômicos com a preservação do meio ambiente. Justamente por serem as áreas naturais a
essência da sua existência, o conceito de ecoturismo incorpora o de sustentabilidade, como se
pode observar na definição da Embratur:
Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o
patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma
consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-
estar das populações envolvidas. (BRASIL, 1994, p. 19).
Conforme observou Körössy (2008), o termo “ecoturismo é muito empregado para
chamar a atenção para o destino turístico, o espaço geográfico. Entretanto, para ser
sustentável, o ecoturismo tem que atender aos critérios da sustentabilidade, nos aspectos
sociais, econômicos e ambientais, tanto da indústria turística como dos locais onde ele ocorre.
Como exemplifica esta mesma autora:
18
Se determinada prática ou empreendimento ecoturístico auxilia na proteção do
ambiente e no crescimento econômico do PIB de uma região, mas, por outro lado,
oprime ou marginaliza comunidades locais sobre a qual a atividade se desenvolve,
não se pode falar, a rigor, que seja sustentável.
O Brasil, com o seu vasto território, a sua gigantesca biodiversidade, a grande variedade
de atrativos, a ausência de problemas poticos e de conflitos internos, é considerado um
paraíso ecológico. Contudo, o País ainda enfrenta diversos problemas com a visitação pública
em áreas naturais, seja pela falta de infraestrutura da maioria das localidades, seja por
problemas comportamentais dos ecoturistas que, por falta de educação ambiental, contribuem
para a degradação dos ambientes visitados. Ruschmann (1997, p. 61-64) aponta como impactos
ambientais por ecoturismo:
- Acúmulo de lixo nas margens dos caminhos e das trilhas, nas praias, nas
montanhas, nos rios e lagos;
- Uso de sabonetes e detergentes pelos turistas que contaminam a água dos rios e
lagos, comprometendo sua pureza e a vida dos peixes e outros seres aquáticos e
da vegetação aquática;
- Poluição sonora provocada por motores dos barcos, geradores de energia (caso
dos lodges) e pelos turistas;
- Coleta e quebra de corais no mar e de estalactites e estalagmites das grutas e
cavernas para serem usados como souvenirs;
- Alteração da temperatura das cavernas e grutas e aparecimento de fungos nas
rochas, causados por sistemas de iluminação;
- Pinturas e desenhos nas rochas ao ar livre e esculturas nas árvores;
- Coleta e destruição da vegetação às margens das trilhas;
- Erosão de encostas devido ao mau traçado e à falta de drenagem das trilhas;
- Alargamento e pisoteio da vegetação das trilhas e caminhos;
- Alimentação imprópria de animais silvestres;
- Abandonos de restos de comida ao ar livre que atraem insetos, provocam mau
cheiro e alteram o ecossistema;
- Caça, pesca e extração ilegais;
- Provocação de inndios (fogueiras, faíscas, cigarros);
- Desmatamento para construção de lodges, abrigos e equipamentos de apoio; e
- Descaracterização da paisagem pela construção de equipamentos com materiais
inadequados.
O ecoturismo não pode ser considerado o único responsável pela degradação ambiental,
mas, também, em muitas áreas, está longe de ser sustentável. A solução para equilibrar as
vertentes social, ecomica e ambiental da sustentabilidade passa pela aplicação rigorosa da
legislação, pelo planejamento adequado e pelo monitoramento constante.
19
Outras ações que podem mitigar os efeitos negativos que os usuários causam às áreas
naturais são: a implantação de programas de educação ambiental e a disseminação entre os
ecoturistas de práticas de mínimo impacto ambiental.
2.2 Trilhas
Dentre as diversas atividades praticadas sob o título de ecoturismo estão as caminhadas
em trilhas – caminhos abertos em áreas naturais, que, geralmente, servem para acessar lugares
de grande atratividade, tais como uma cachoeira, uma caverna, um mirante ou um tio
arqueológico.
No Brasil, a ação de percorrer uma trilha é sinônimo de modalidade ecoturística. Assim,
diz-se “fazer uma trilha para expressar a ação de caminhar no ambiente natural. Os
praticantes adotam ainda as palavras trekking e travessia. “Fazer trekkingsignifica percorrer
uma longa distância, e “fazer uma travessia” significa percorrer longas distâncias, envolvendo
um ou mais pernoites, com início e término em pontos distintos.
Em alguns países são usados os termos hiking, bushwalking, backpacking e trekking de
alto desempenho” (longas caminhadas em região inóspita, como na Patagônia, por exemplo)
para designar a mesma atividade.
Para Passold (2002), as trilhas concentradas em locais planejados e mais resistentes têm
a função de proteger os recursos ambientais. Neste sentido, as trilhas contribuem para
disseminar a importância das áreas naturais para a manutenção da vida e a proteção da
biodiversidade.
As trilhas servem também para a locomoção das populações, residentes dentro ou no
entorno das áreas protegidas, para atender as suas necessidades de subsistência, tais como
ligação entre sítios de agricultura e as suas moradias, extrativismo e pesca (ROSA, 2007).
20
As trilhas cumprem ainda um importante papel social, e até espiritual, auxiliando as
pessoas no combate ao estresse gerado pela vida moderna. Uma boa caminhada pela natureza,
um banho de cachoeira, ou simplesmente a contemplação da beleza de um lugar e da
diversidade da fauna e da flora, têm o poder de curar os males da alma e renovar as energias.
Segundo Mendonça & Neiman (2000), quando se entra em uma área natural, quase
sempre passa-se a sentir algo bom, percebe-se que alguma coisa muda. Quanto mais se
aprofunda essa relação de intimidade com os elementos naturais, percebe-se que ali uma
grande escola, que proporciona uma rara oportunidade para a evolução.
Contribuem para isto as chamadas “trilhas interpretativas da natureza”. Conforme Silva
(apud FILLETO et al., 2003):
Trilha interpretativa é um caminho previamente estabelecido, de curta distância
(entre 1,5 a 2,0 quilômetros), em forma de círculo fechado, com ponto de partida e
final coincidentes, sem cruzar outros caminhos, de largura máxima de 1,2 metros e
passagem por diversas estações ou pontos de interesse, devidamente sinalizados,
onde pode haver painéis com letreiros ou legendas explicativas.
Arregui e Hypki & Loomis nior (apud FILLETO et al., 2003) consideram que as
trilhas interpretativas são a maneira mais adequada para que o visitante conheça e aprenda a
respeito de ambientes específicos, dos ciclos naturais, do solo e das condições cliticas,
assim como das plantas e dos animais que aí se encontram, por meio de uma caminhada que
passa ao redor destes recursos, com o auxílio de algum método interpretativo.
Filetto et al. (2003) propuseram a seguinte classificação para as trilhas interpretativas:
a) Quanto à função: as trilhas podem ser utilizadas para serviços administrativos,
patrulhamento e atividades recreativas e educativas;
b) Quanto à forma: as trilhas podem ser circulares oferecem a possibilidade de
se voltar ao ponto de partida sem repetir o percurso ou cruzar com outros visitantes;
lineares – apresentam as desvantagens de o caminho de volta ser igual ao de ida, e a
possibilidade de se cruzar com outros visitantes; em formato de oito são muito
eficientes em áreas limitadas, pois aumentam a possibilidade de uso destes espaços;
e atalhos – seu icio e fim estão em diferentes pontos de uma trilha principal; e
c) Quanto à presença ou não de guias: as pessoas podem percorrer as trilhas
sozinhas trilha autoguiada, sem a presença de um guia ou intérprete; ou
acompanhadas por um guia, ou monitor ambiental trilha monitorada – cuja
presença é interessante para prestar informações sobre o local visitado e esclarecer
dúvidas dos visitantes.
21
As trilhas também são classificadas quanto ao nível de dificuldade. Para esta
classificação são considerados fatores como tempo de percurso, extensão, desnível e
obstáculos naturais. Usualmente, elas são consideradas:
1. Fáceis quando podem ser percorridas por pessoas de qualquer idade e que
o praticam atividades físicas regularmente. O terreno é praticamente plano e
o há muitos obstáculos naturais;
2. Médias quando exigem boa forma física para suportar caminhadas que
duram, em média, de três a quatro horas, com aclives e declives mais
acentuados. É preciso realizar esforço sico mediano para superar obstáculos
naturais; e
3. Difíceis – quando exigem boa forma física para suportar caminhadas que
duram, em média, de seis a oito horas, em terrenos de difícil acesso e com
muitos obstáculos naturais.
Este sistema de classificação permite que o visitante avalie a sua condição física no
momento de escolher um caminho para trilhar, evitando que a sua experiência seja
desconfortável, ou muito aquém de suas expectativas.
Trilhas de São Paulo
Numa iniciativa inédita no Brasil, a SMA lançou, em 2008, o Programa “Trilhas de São
Paulo”. Trata-se de um convite à populão para conhecer e preservar as Unidades de
Conservação do Estado, por meio de suas trilhas (SMA, 2008).
Por este Programa, foram mapeadas e catalogadas 40 trilhas de 19 Unidades de
Conservação do Estado de São Paulo. Percorrendo-as, o visitante terá contato com parte
22
significativa da biodiversidade e dos diferentes ambientes e paisagens que caracterizam a
Mata Atlântica no Estado. Será possível, também, conhecer um pouco dos ambientes
marinhos, percorrer corredeiras em rios que serpenteiam pela mata, e conhecer tios de
grande valor histórico.
O projeto conta com um Passaporte, onde constam informações detalhadas sobre todas
as Unidades de Conservação e sobre as trilhas catalogadas. Traz também orientações aos
visitantes e os princípios de mínimo impacto ambiental. Quem percorrer as trilhas poderá
registrar seus passeios no Passaporte e obter um carimbo de validação (SMA, 2008).
A Trilha da Pirapitinga e o Rafting no Rio Paraibuna, ambos atrativos do NSV, estão
inseridos no Programa Trilhas de São Paulo.
2.3 O Uso Público em Unidades de Conservação
No Brasil, Unidade de Conservação” é o termo utilizado para definir as “áreas
instituídas pelo Poder Público para a proteção da fauna, flora, microorganismos, corpos
d’água, solo, clima, paisagens, e todos os processos ecológicos pertinentes aos ecossistemas
naturais” (WWF-Brasil, 2008). Internacionalmente, o termo utilizado é “Áreas Protegidas”, e
geralmente distinção entre ambientes terrestres e marinhos. Neste estudo os dois termos
são usados indistintamente, porém as informações referem-se apenas ao ambiente terrestre.
Além de proteger os recursos naturais, as Unidades de Conservação protegem também o
patrimônio histórico-cultural e as populações tradicionais, permitindo-se, em algumas
categorias, o uso sustentável dos recursos naturais.
Em última análise, estas áreas protegem o próprio Homem, ao garantirem a
continuidade da prestação de serviços ambientais fundamentais para a sobrevivência da
humanidade, tais como a produção de oxigênio pelas plantas, a manutenção do clima, o
equilíbrio hidrológico, a capacidade de produção de água e a integridade dos solos.
23
O atual modelo de áreas protegidas surgiu nos Estados Unidos da América com a
criação da primeira área institucionalmente protegida: o Parque Nacional de Yellowstone, em
1872, em resposta à grande expansão urbana e agrícola sobre as áreas naturais.
Paulatinamente, outras áreas foram sendo criadas em diversos países, inicialmente nas
categorias de Parques e Reservas. Segundo a Base Mundial de Dados sobre Áreas Protegidas,
estas áreas cobrem atualmente cerca de 12% da superfície terrestre, abrangendo um bilhão e
523,7 milhões de hectares (IUCN, 2008).
O Brasil possui o título de país megadiverso. É um dos mais ricos em diversidade
biológica do planeta e detém seis biomas de grande relevância (Mata Atlântica, Cerrado,
Amazônia, Caatinga, Pantanal e Campos Sulinos), além do maior sistema fluvial do mundo”
(WWF-Brasil, 2008).
Uma grande parte desta rica biodiversidade encontra-se em perigo por causa dos
modelos de desenvolvimento econômico adotados pelo País. Contudo, desde a década de
1930, Unidades de Conservação têm sido criadas em todo o território brasileiro. O primeiro
Parque Nacional criado no Brasil foi o de Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro, em 1937.
É notória, também, a evolução das poticas ambientais brasileiras e da legislação
específica para a proteção ambiental, nas três esferas de poder: federal, estadual e municipal, a
partir da década de 1980.
A própria Constituição Federal (BRASIL, 1988), no seu artigo 225, estabelece como
direito dos cidadãos “um ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Para regulamentar este artigo 225, parágrafo 1º, incisos I, II, III e VII, em 18 de julho de
2000, o País promulgou a Lei Nº 9.985 instituindo o Sistema Nacional de Unidades de
24
Conservação da Natureza SNUC, e estabelecendo critérios e normas para a criação,
implantação e gestão de Unidades de Conservação no Brasil (BRASIL, 2000).
O SNUC divide as Unidades de Conservação em dois grandes grupos:
1. Unidades de Conservação de Proteção Integral – visam preservar a natureza
em áreas com pouca ou nenhuma ação humana, onde se permite apenas o uso
indireto dos recursos naturais. São subdivididas em cinco categorias: Estação
Ecológica, Reserva Biológica, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio
da Vida Silvestre; e
2. Unidades de Conservação de Uso Sustentável visam compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos
naturais. São subdivididas em sete categorias: Área de Proteção Ambiental,
Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva
Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e
Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Desta forma, o SNUC é constitdo pelo conjunto das Unidades de Conservação
federais, estaduais e municipais existentes no País.
Conforme levantamento de Rylands & Brandon (2005), o Brasil tem 914 Unidades de
Conservação, que cobrem cerca de 112 milhões de hectares do território nacional. Destas
Unidades, 478 são de Proteção Integral e abrangem 37,02 milhões de hectares (Figura 1); e
436 são de Uso Sustentável, ocupando 74,59 miles de hectares (Figura 2).
Segundo o artigo da Lei que o instituiu, um dos objetivos do SNUC é o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em
contato com a natureza e de turismo ecológico” ou seja, o chamado “uso público” ou
“visitação”.
25
Figura 1 - Localização das Unidades de Conservação de Proteção Integral. Fonte: IBAMA (atualizado
em 20/08/2009)
26
Figura 2 - Localização das Unidades de Conservação de Uso Sustentável. Fonte: IBAMA (atualizado
em 20/08/2009)
27
Como explica Magro (1999), uma distinção conceitual entre os termos “uso público”
e “recreação”. Quando relacionados às áreas naturais, eles são utilizados para definir o uso e
as atividades desenvolvidas nestes locais. Na concepção desta autora:
A recreação consiste em atividades de diversão praticadas durante o tempo livre e é
o termo adotado na linguagem técnica internacional pelos especialistas em lazer.
Uso público, termo adotado pelos órgãos oficiais, pode ser definido como o usufruto
gozado pelo público, quer seja recreacionista, educador, pesquisador ou religioso.
Neste trabalho adotam-se os termos “uso público” ou “visitação”, porque eles
expressam o direito dos cidadãos de visitar áreas públicas protegidas e praticar as atividades
de recreação permitidas. Com esta finalidade, insere-se o ecoturismo com seu leque de
atividades recreativas ou de aventura (caminhadas, rafting, observação de pássaros, camping,
visitação de cavernas, montanhismo etc.).
Conforme observou Passold (2002), por causa de suas características intrínsecas, beleza
cênica e ambientes primitivos, que oferecem a oportunidade para esportes de aventura e
contato com a natureza, as Unidades de Conservação têm sido um dos destinos mais
procurados para a prática de ecoturismo.
De fato, segundo Ricklefs (2003), o ecoturismo tem sido responsável pelo movimento e
pela manutenção de um número crescente de parques e reservas em muitas partes do mundo,
especialmente em países tropicais que capitalizam suas atrações naturais.
No entanto, ressalta Passold (2002) que “o aumento da visitão em áreas naturais e o
fato de, por vezes, coincidirem com ecossistemas frágeis, causam impactos negativos sobre o
ambiente”.
Magro (1999) explica que os impactos mais comunso: perda da vegetação e a
consequente erosão do solo, presença de lixo, contaminação da água, incêndios e distúrbio da
fauna”.
Nas trilhas ecológicas, o pisoteamento pela visitação pública é um dos principais fatores
de impacto. Conforme Cole (apud SMITH e HELLMUND, 1993), “o pisoteio pode esmagar,
28
machucar, remover ou expor as raízes das plantas. Com isto, as plantas podem sofrer redução
na altura, no comprimento dos galhos, na área foliar, na produção de flores e sementes e na
reserva de carboidratos”.
Este mesmo autor destaca ainda que os locais que recebem intensa visitação podem
ficar entremeados por trilhas secundárias e, neste processo, grandes áreas podem ficar
desprovidas de vegetação.
Segundo Seabra, apud Rosa (2007), no solo o pisoteio causa compactação e, por
conseguinte, o aumento da resistência à penetração de água. O padrão de circulação das águas
se altera, gerando processos erosivos irreversíveis, principalmente em áreas de declividade
acentuada.
Para Graefe et al. (1990), os efeitos indiretos que os impactos no solo exercem sobre a
vegetação são óbvios. No entanto, os efeitos indiretos que os impactos na vegetação causam
no solo são mais sutis, pois a perda da cobertura vegetal acelera a perda da matéria orgânica,
gerando aumento do processo erosivo e de lixiviação de nutrientes.
Outros tipos de impactos observados em trilhas incluem a expansão excessiva de
largura, e pontos de concentração de alagamentos e lama. Panganini et al. (1995) ressaltaram,
também, a fuga da fauna em áreas expostas afirmando que muitas espécies toleram pouco a
presença humana e se afastam de suas áreas nativas.
Segundo estes mesmos autores, a interferência na rota de deslocamento de certas
espécies, a alteração no habitat, a presença da caça e a destruição de abrigos são outros
impactos negativos à fauna.
Muitos são os desafios e as dificuldades enfrentadas para o estabelecimento e o
funcionamento das Unidades de Conservação. Uma preocupação crescente entre os estudiosos
e gestores tem sido a adoção de metodologia científica no planejamento e na administração
29
destas áreas, buscando soluções para conciliar a necessidade de preservação dos recursos
naturais e as pressões sociais e ecomicas.
2.4 Metodologias de Manejo da Visitação em Unidades de Conservação
O planejamento e a implantação de estratégias de manejo da visitação pública em
Unidades de Conservação têm sido um grande desafio para os administradores (PASSOLD,
2002). Segundo esta autora, as maiores dificuldades encontradas são: “grande extensão de
área a ser protegida e fiscalizada; falta de recursos financeiros e materiais; falta de pessoal
especializado, e, em muitos locais, a falta de legislação e de plano de manejo”.
No entanto, desde a publicação do primeiro estudo sobre a capacidade de carga de áreas
recreativas, por Wagar, em 1964, pesquisadores e gestores têm se dedicado a desenvolver e
testar metodologias com o objetivo de avaliar, controlar e mitigar os impactos negativos da
visitação pública nessas áreas, especialmente nos Estados Unidos da América.
Não coube nesta pesquisa uma revisão completa desta literatura, contudo, com base no
estudo de Davenport et al. (2002), encontram-se nas subseções 2.4.1 a 2.4.3 resumos das
metodologias mais conhecidas, inclusive adaptadas e empregadas no manejo da visitação
em Unidades de Conservação do Brasil (FREIXÊDAS-VIEIRA et al. 2000; TAKAHASHI et
al. 2005).
Como a maioria das metodologias encontradas na literatura adota indicadores como
parte de programas de monitoramento, neste estudo buscou-se o entendimento prévio dos
conceitos de monitoramento e indicadores, sem, entretanto, esgotar-se os assuntos.
30
Monitoramento
De acordo com a Comissão Mundial para Áreas Protegidas (na sigla em Inglês WCPA -
World Commission on Protected Areas), todo plano de manejo deve conter um sistema de
monitoramento como ferramenta essencial para acompanhar o progresso em relação aos
objetivos traçados para a área protegida, detectar e corrigir desvios e fornecer subsídios para o
replanejamento (IUCN, 2002).
Para esta Comissão, o monitoramento consiste de medições periódicas e sistemáticas
das condições biofísicas e sociais de uma área por meio de indicadores-chave.
Conforme observou Eagles (2002), qualquer sistema de monitoramento de uso público
requer investimento para coletar, analisar e interpretar dados. E, este investimento é
imprescindível para a obtenção de informações que subsidiarão os gestores na tomada de
decisões e na busca de soluções para os problemas.
Jones (2005) afirma que “um programa de monitoramento deve responder as seguintes
perguntas: como saber se o plano de manejo está atingindo seus objetivos? E, talvez a mais
importante, como saber se o plano de manejo está fracassando?
A WCPA evidencia dois aspectos particulares do monitoramento do turismo em áreas
protegidas:
1. Monitoramento dos impactos da visitação: Estes impactos podem ser
ambientais e sociais. De acordo com o plano de manejo do parque, os objetivos
para o turismo são definidos e os indicadores são construídos. Os indicadores
coletarão dados da visitação e dos impactos para serem analisados e avaliados;
e
31
2. Monitoramento da qualidade dos serviços: O plano de manejo também
determina o tipo de experiência que se intenciona oferecer aos visitantes. O
monitoramento da qualidade dos serviços envolve a coleta, análise e avaliação
de informações sobre o atendimento das necessidades dos visitantes. (IUCN,
2002).
No Brasil, os estudos sobre os impactos do uso público em Unidades de Conservação
têm-se concentrado nos efeitos do uso sobre os recursos naturais (KATAOKA, 2004). Porém,
com a discussão a respeito da sustentabilidade, já se encontram pesquisas abordando os
aspectos ambientais, econômicos e sociais relacionados à visitão nessas áreas.
Entretanto, ainda poucos estudos sobre o monitoramento da qualidade dos serviços,
especialmente ao que se refere à satisfação das expectativas do visitante com a qualidade
ambiental do lugar visitado.
Indicadores
Indicadores não constituem um método por si só, pois são parâmetros selecionados que
servem para medir condições específicas de uma determinada área ou de um sistema.
Conforme Cintra (2008), o uso de indicadores tem peso cada vez maior nas metodologias de
planejamento, porque eles são capazes de resumir dados técnicos e científicos, produzindo
informação de maneira simplificada.
Para se criar indicadores é preciso saber o que, como e quando medir, e como os
resultados serão utilizados. Bons indicadores devem atender aos seguintes critérios:
capacidade de medição, precisão, consistência, sensitividade, confiabilidade, utilidade,
32
disponibilidade dos dados, custo da coleta e análise, e grau de relação com a atividade
turística” (IUCN, 2002).
Um conceito importante associado a indicadores é o de verificadores. Para Freixêdas-
Vieira et al. (2000), “indicadores são variáveis que podem representar condições ambientais e
experienciais que se deseja avaliar e/ou medir. Verificadores são parâmetros que permitem
avaliar em campo as condões em que se encontra o indicador selecionado”. Segundo estes
autores, a variável “leito da trilha” é um exemplo de indicador para se avaliar a qualidade de
trilhas. E as condições: largura, profundidade, erosão e risco oferecido ao visitante são
exemplos de verificadores para este indicador.
Freixêdas-Vieira et al. (2000) salientaram que os indicadores devem refletir a condição
desejada com relação aos recursos da área. Para estes autores, “proteger o ninhal de garças e o
equilíbrio da população de filhotes” é um exemplo de condição desejada. Para esta condição,
o sucesso reprodutivo das aves” é um indicador, e a contagem de ninhos e de filhotes em
locais com e sem visitação pública, são verificadores.
Estes autores ressaltaram, ainda, que “nem todo indicador é necessariamente negativo”.
E citaram estes exemplos: “o número de bromélias/orquídeas” e os vestígios de fauna na
trilha” fornecem indícios da qualidade ambiental do ponto analisado, pois quanto maior a
quantidade observada, maior o grau de integridade do ecossistema.
Segundo Cintra (2008), a dependência temporal dos indicadores faz com que seja
necessário avaliar periodicamente sua utilidade e capacidade de controlar o desempenho das
condições selecionadas para monitoramento. Jones (2005) ressalta que é preciso garantir
que os indicadores estejam efetivamente monitorando os resultados desejados, e não apenas
atividades e processos.
Conforme observaram Freixêdas-Vieira et al. (2000), identificar os problemas
relevantes que dificultam o manejo de uma área, e selecionar o conjunto de indicadores para o
33
monitoramento destes problemas é tarefa difícil. Entretanto, este trabalho será facilitado em
áreas que contam com um plano de manejo, pois a construção dos indicadores será pautada
nos objetivos e nas formas de uso que foram estabelecidas para a visitação pública. Uma lista
de possíveis indicadores ambientais e sociais é demonstrada no Quadro 1.
IMPACTOS FÍSICOS
Densidade do solo
Compactação do solo
pH do solo
Quantidade de serrapilheira e camada orgânica
superficial
Área sem vegetação
Área total de camping
Tamanho das áreas das fogueiras
Erosão visível
Drenagem do solo
Química do solo
Produtividade do solo
Profundidade de serrapilheira e camada orgânica
Área de solo nu
N
o
de fogueiras
N
o
de trilhas não oficiais
IMPACTOS BIOLÓGICOS
Fauna do solo e micro flora
Percentual de perda de cobertura vegetal
Diversidade de espécies de plantas
Altura das plantas
Extensão de vegetação doente
N
o
de plântulas
Abundância de espécies silvestres
Frequência de observação de fauna silvestre
Sucesso na reprodução da fauna silvestre
Densidade de cobertura do solo
Composição de espécies de plantas
Proporção de espécies exóticas
Vigor das espécies selecionadas
Extensão dos danos às árvores
Exposição das raízes das árvores
Presença/ausência de fauna silvestre selecionada
Diversidade de fauna silvestre
IMPACTOS SOCIAIS
N
o
de encontros com outros indivíduos/dia
N
o
de encontros por meio de transporte
N
o
de encontros com outros grupos/dia
N
o
de encontros por local de encontro
Percepção do visitante sobre o impacto
no ambiente
Satisfação do visitante
Relatos de visitantes sobre comportamento
indesejável de outros visitantes
N
o
de encontros por tipo de atividade
N
o
de encontros por tamanho de grupo
Percepção do visitante sobre lotação
N
o
de reclamações dos visitantes
Quantidade de lixo na área
Quadro 1- Lista de possíveis indicadores de impactos ambientais e sociais. Fonte: Graefe et al. (1990,
p. 105)
34
Existem muitos exemplos de estudos na literatura internacional utilizando indicadores.
No Brasil, os primeiros trabalhos são do final da década de 1990. A título de ilustração,
apresenta-se a seguir alguns estudos recentes.
Passold (2002) avaliou e selecionou os seguintes indicadores de impacto de uso público
para o Parque Estadual Intervales (SP): presença de serrapilheira, número de árvores com
raízes expostas, área de vegetação degradada, número de trilhas não oficiais, presença de lixo,
número de árvores danificadas.
Kataoka (2004) conduziu um dos poucos estudos sobre a qualidade da experiência dos
visitantes no Brasil. Como resultado de uma pesquisa realizada no Parque Estadual da Ilha
Anchieta (SP), esta autora identificou 11 potenciais indicadores: existência de um programa
interpretativo, infraestrutura de recepção do visitante e de alimentação, controle de pessoas no
aquário natural, controle da atividade de mergulho, presença de lixo nas praias e nas trilhas,
presença de dejetos de capivara, patrimônio histórico preservado, número de frequência de
escunas, distribuição e frequência das pessoas nas praias e nas trilhas, qualidade ambiental e
aumento do primitivismo da área, e informações climáticas locais disponíveis.
Takahashi et al. (2005) selecionaram os seguintes indicadores para monitorar os
impactos no solo causados pelos visitantes no Parque Estadual Pico do Marumbi (PR):
macroporosidade, microporosidade, resistência do solo à penetração de 0-0,05m e 0,05-0,10m
e densidade do solo.
Filetto (2007) desenvolveu e testou uma metodologia de avaliação do nível de
sustentabilidade do ecoturismo no Núcleo Picinguaba do PESM (SP). O autor propôs 11
indicadores nimos gerais de sustentabilidade: contribuição do ecoturismo para a economia
local, impacto populacional, satisfação do visitante, proteção do local, capacidade de carga,
controle do desenvolvimento, satisfação da população local, gestão dos resíduos, estresse
local, impacto no ecossistema e atratividade.
35
Cintra (2008) elaborou um conjunto de indicadores de sustentabilidade para o
ecoturismo e o turismo rural no distrito de Aldeia Velha, em Silva Jardim (RJ) e região do
entorno. O autor obteve um conjunto de 12 indicadores: qualidade da água para o consumo
humano, ecossistemas importantes, superfície florestal protegida, unidades de conservação e
áreas protegidas, satisfação do visitante com o turismo local, qualidade das atrações turísticas,
qualidade do ar, planejamento a longo prazo do turismo, espécies ameaçadas da flora e da
fauna, investimento na proteção do sistema de água doce, balneabilidade das águas e fluxo do
ecoturismo e do turismo rural.
Oliveira et al. (2008) selecionaram 21 indicadores de sustentabilidade para subsidiar a
gestão do turismo na Área de Proteção Ambiental (APA) Litoral Sul de Sergipe (SE):
supressão de vegetação nativa em área de APP (ha/ano), autuações por crimes ambientais
(n
o
/mês), viveiros de camarão (n
o
/ano), emissão de efluente (m
3
/mês), agropecuária (ha/ano),
resíduos lidos coletados (ton./mês), resíduos lidos depositados em locais irregulares
(ton./mês), supressão da vegetação (ha/ano), tipo de uso que resultou na retirada da vegetação
(n
o
/ano), queimadas (ha/ano), êxodo rural (n
o
/ano), condomínios e loteamentos estabelecidos
e licenciados (n
o
/ano), publicações de artigos científicos (n
o
/ano), tartarugas mortas (n
o
/ano),
recuperação com espécies nativas (área/ano), ações de educação ambiental (n
o
/ano), reuniões
de conselho gestor (n
o
/ano), placas informativas (n
o
/ano), pessoas que conhecem a APA
(%/ano), pedidos de licença avaliados pelo Conselho Gestor (n
o
/ano) e tratamento dos
efluentes (m
3
).
Como se pode constatar por estes exemplos de indicadores, paulatinamente, a
comunidade científica brasileira está incorporando os conceitos de sustentabilidade aos
estudos voltados ao manejo da visitação em Unidades de Conservação.
36
2.4.1 Metodologia Capacidade de Carga
Segundo Davenport et al. (2002), esta metodologia tenta definir qual é o número
máximo de visitantes que uma Unidade de Conservação pode acomodar, sem sofrer
deterioração.
Usualmente, os estudos sobre esta metodologia abordam três tipos de carga: a)
capacidade de carga física do local; b) capacidade de manejo do pessoal do parque; e c)
capacidade social de carga representando o número máximo de visitantes que o local pode
receber sem impactar negativamente a experiência do visitante.
Existem várias fórmulas para lculo da capacidade de carga e não uma melhor do
que a outra. Cifuentes (1992) ressalta, porém, que toda fórmula deve basear-se nos objetivos
da área protegida, porque são estes objetivos que definem a categoria de manejo e
estabelecem os limites de uso para a área.
Cifuentes (1992) destaca, ainda, que cada lugar tem uma condão sica diferente, com
oferta de recursos particular. Portanto, é necessário conhecer a qualidade, a quantidade e as
condições dos recursos, assim como avaliar a fragilidade e vulnerabilidade desses recursos.
Uma topografia escarpada, por exemplo, poderia limitar o acesso dos visitantes e facilitar a
formação de processos erosivos por pisoteio.
Como parte da metodologia de determinação da Capacidade de Carga Real, Cifuentes
(1992) propôs três categorias de declividade para expressar a suscetibilidade ou risco que um
terreno pode apresentar à erosão:
a) Menor de 10% (baixa);
b) Entre 10 % e 20% (média); e
c) Maior de 20% (alta).
37
O autor evidencia, porém, que o tipo de solo e o tipo de uso por parte dos visitantes são
fatores importantes na determinação do nível de erodibilidade de uma área.
Embora tenha sido bastante utilizada, e servido de base para estudos mais elaborados, a
metodologia capacidade de carga demonstrou ser insuficiente como estratégia de manejo.
Para Lindberg (apud MAGRO, 1999), a dificuldade na aplicação do conceito por causa de
uma forte componente subjetiva quantos são muitos? teria levado a uma reavaliação da
capacidade de carga dentro do campo do uso público em áreas protegidas.
2.4.2 Metodologia Limits of Acceptable Change - LAC
A metodologia conhecida pela sigla LAC, em Português, Limites Aceitáveis de
Mudanças, surgiu como uma reformulação do conceito de capacidade de carga. Em vez de
perguntar “qual é o uso máximo”, a metodologia LAC pergunta “que condições naturais são
desejáveis aqui?” ou “qual é o limite de mudança aceivel nesta área?”, e prescreve ações
para proteger ou atingir tais condições.
A metodologia LAC emprega o sistema de zoneamento para variadas experiências de
visitação, delineando zonas distintas como diferentes classes de oportunidade para o
visitante”. Assim, satisfaz os diferentes tipos de visitantes.
Os recursos do parque são inventariados e são escolhidos indicadores de
monitoramento. Os indicadores podem incluir fatores bióticos e abióticos diversos, de acordo
com os objetivos do parque e as taxas de visitação.
Conforme proposta de Stankey et al. (1985), o processo é dinâmico, interativo e consiste
de quatro componentes principais:
1. A especificação de recursos e condições sociais aceitáveis e alcançáveis,
definidos por uma série de parâmetros mensuráveis;
38
2. Uma análise do relacionamento entre as condições existentes e aquelas
julgadas aceiveis;
3. Identificação de ações de manejo necessárias para alcançar estas condições; e
4. Um programa de monitoramento e avaliação da efetividade do manejo.
Como a metodologia anterior de determinação da capacidade de carga de uma
determinada área, este método também recebeu críticas por parte da comunidade científica,
por apresentar limitações conceituais e ainda uma forte componente subjetiva quanto ao que é
condição desejável ou aceitável.
2.4.3 Metodologia Visitor Impact Management - VIM
Esta metodologia, conhecida pela sigla VIM, em Português, Manejo do Impacto da
Visitação, é semelhante à metodologia LAC, porém emprega programas de monitoramento
baseados em padrões para indicadores-chave de impacto. Compara padrões previamente
definidos com as condições existentes, determinando as prováveis causas de quaisquer
impactos inaceitáveis e indicando ações de manejo apropriadas. Assim como a metodologia
LAC, exige a seleção de indicadores e de seu monitoramento.
A estrutura de manejo proposta por Graefe et al. (1990) inclui um processo de oito
etapas sequenciais para avaliar e manejar impactos de visitação:
1. Revisão da base de dados antes da estimativa: Revisão de diretrizes poticas
e administrativas, pesquisa prévia e base de dados da área. Produto sumário
da situação vigente;
2. Revisão dos objetivos do manejo: Revisão dos objetivos existentes para sua
compatibilidade com o marco legal e direções poticas. Especificar objetivos
da experiência da visitação e do manejo do recurso. Produto definição clara
39
dos objetivos de manejo da área (por exemplo, manter a vegetação natural nas
zonas ripárias);
3. Seleção de indicadores-chave de impactos: Identificar variáveis sociais e
ecológicas mensuráveis. Selecionar para exame as mais pertinentes com os
objetivos de manejo da área. Produto lista de indicadores e de unidades de
aferição;
4. Seleção de padrões para os indicadores-chave de impactos: Redefinição dos
objetivos de manejo em termos de condições desejadas para indicadores de
impactos selecionados. Produto – padrões quantitativos para as condições
desejadas (por exemplo, não mais do que 30% de perda de vegetação em
determinado local);
5. Comparações entre os padrões e as condições existentes: Avaliação em
campo dos indicadores de impacto sociais e ecológicos. Produto
determinação da consistência ou discrepância com relação aos padrões
selecionados;
6. Identificação das prováveis causas dos impactos: Examinar os padrões de
uso e outros fatores potenciais que afetam a ocorrência e a gravidade dos
impactos inaceitáveis. Produto – descrição dos fatores causais para atenção do
manejo;
7. Identificação das estratégias de manejo: Examinar uma gama completa de
estratégias diretas e indiretas de manejo, relacionando-as com as prováveis
causas de impactos de visitação. Produto matriz de alternativas de
estratégias de manejo; e
8. Implementação.
40
As a implementação das estratégias recomendadas, deve-se proceder ao
monitoramento periódico. O monitoramento é fundamental para verificar se as ações de
manejo estão produzindo os resultados esperados, sem alterar outras características da
experiência e/ou do ambiente (FREIXÊDAS-VIEIRA et al., 2000).
A metodologia VIM tem sido amplamente utilizada e não foram encontradas na
literatura críticas quanto a sua efetividade. No entanto, como a metodologia objetiva
identificar mudanças inaceitáveis ocorridas como resultado da visitação, o desenvolvimento
de estratégias de manejo será ainda mais difícil, pois o dano estará feito. Processos de
recuperação tomam muito tempo, custam caro e não têm resultados garantidos. E como afirma
Eagles (2002), “é possível realizar operações de manutenção após o evidente impacto, porém
é preferível adotar medidas preventivas”.
Como ressaltaram Davenport et al. (2002), todas as metodologias têm vantagens e
desvantagens para a conservação, a experiência do visitante e o manejo da área protegida. A
escolha dependerá das facilidades oferecidas, do nível de visitão, das prioridades de
conservação, das ameaças à biodiversidade, dos mecanismos orçamentários e das habilidades
dos funcionários da área protegida.
2.5 Índice de Sensibilidade Ambiental – ISA
O Índice de Sensibilidade Ambiental (ISA), propriamente dito, é uma escala da
sensibilidade ambiental (de 1 a 10b), sendo o índice tanto maior quanto maior o grau de
sensibilidade (CENPES, 2002).
O ISA utilizado atualmente como parte da metodologia de mapeamento da sensibilidade
ambiental da costa a derramamentos de óleo foi desenvolvido originalmente pela National
Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, 1997), para os mapeamentos costeiros dos
Estados Unidos da América.
41
No Brasil, equipes do CENPES (2002), e posteriormente do próprio Governo (MMA,
2004), adaptaram este índice aos habitats e feições brasileiras para elaborar cartas de
sensibilidade de ambientes fluviais e costeiros. A título de exemplo, o Quadro 2 apresenta o
resultado da adaptação para ambientes fluviais.
Índice Feição
1 Estruturas artificiais
2 Laje ou afloramento rochoso
3 Corredeira/cachoeira
4 Escarpa/barranco
5 Praia ou banco de areia/seixo exposta
6 Praia ou banco de areia/seixo abrigada
7 Praia ou banco de lama exposto
8 Praia ou banco de lama abrigado
9 Zona de confluência de rios e lago
10a Banco de macrófitas aquáticas
10b Vegetação alagada (igapós, várzea, chavascal, campo etc.)
Quadro 2
Índice de Sensibilidade Fluvial da Região Amazônica a
Derramamentos de Óleo Fonte: CENPES, 2002
De acordo com a equipe do CENPES (2002), para a classificação da sensibilidade é
fundamental o entendimento das inter-relações entre os processos sicos, tipos de substrato e
biota associada que produzem ambientes geomorfológica e ecologicamente específicos, assim
como padrões previsíveis de comportamento do óleo, padrões de transporte de sedimentos e
impactos biológicos. Por isto, é necessário o trabalho integrado e o julgamento de uma equipe
multidisciplinar para conduzir estudos de adaptação do ISA e, também, a realização de
mapeamentos.
42
A literatura sobre derramamento de óleo (oil spill) é rica em exemplos de aplicação do
ISA. No Brasil, podem ser citados os trabalhos de Poletto (2008), MMA (2007) e Petrobras
(2004), que subsidiaram esta pesquisa.
Como se pode constatar, o ISA é apenas parte de uma metodologia utilizada na
elaboração de cartas de sensibilidade. Esta metodologia utiliza, também, ferramentas de
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, as chamadas geotecnologias, para coletar dados
e analisar informações espaciais. Fazem parte das geotecnologias o uso de imagens de
satélites, os Sistemas de Posicionamento Global (GPS), os Sistemas de Informações
Geográficas (SIG) entre outros.
O uso de geotecnologias é o grande diferencial entre a metodologia que este estudo se
propôs a adaptar, e as consagradas metodologias de manejo do uso público em áreas
protegidas. Os levantamentos de campo associados às ferramentas das geotecnologias
transformam rotinas manuais da cartografia em processos eletrônicos, facilitando e agilizando
a crião de mapas. Além disto, os mapas digitalizados são produtos de maior confiabilidade,
fácil leitura, compreensão e atualização.
Conforme evidenciaram Catelani & Batista (2007, p. 31), as técnicas de Sensoriamento
Remoto e Geoprocessamento constituem, hoje, um importante conjunto de ferramentas
aplicáveis ao planejamento geográfico para a obtenção de dados a serem utilizados no
planejamento e zoneamento, tanto em níveis regionais quanto municipais.
A utilização dessas técnicas foi crucial para o mapeamento do PESM, dada à grande
extensão da área, à complexidade fisiográfica e à dificuldade de acesso. As geotecnologias
utilizadas permitiram gerar mapas diversos, atualizar a base cartográfica do IF e alimentar o
Sistema de Gerenciamento da Mata Atlântica (SIGMA) – Banco de Dados Georreferenciados
(SMA, 2006).
43
Este Banco de Dados está disponível para uso da comunidade científica, e foi um
facilitador para o trabalho de geoprocessamento dos dados levantados em campo, e para a
geração de mapas deste estudo.
2.5.1 Uso de Geotecnologias em estudos sobre Ecoturismo
A vasta literatura mostra uma série de tecnologias bem estabelecidas para a avaliação
por Sensoriamento Remoto dos impactos ambientais por pressões antpicas. Entretanto,
somente nos últimos anos essas técnicas têm sido utilizadas como ferramentas de estudo para
o planejamento de ecoturismo (BARBOSA, 2003).
Segundo esta mesma autora, isso pode ser decorrente da grande dificuldade encontrada
na obtenção de dados, já que os produtos precisam ser de alta resolução espacial para permitir
o mapeamento de detalhes (trilhas, cachoeiras, paredões etc.).
Aguiar et al. (2002) utilizaram GPS para mapear as trilhas ecoturísticas do Parque
Estadual Ilha Anchieta (SP), e seus pontos relevantes para programas de educação ambiental,
e geraram mapas digitais para divulgação pela Internet.
Barbosa (2003) fez uso de geotecnologias na definição de unidades de paisagens com
valor para ecoturismo, na região do médio Rio Grande (MG), e criou um Banco de Dados
Geográficos composto de “hiper-mapas”, para subsidiar o planejamento do ecoturismo
daquela região.
Batista et al. (2008) utilizaram geotecnologias para fazer o levantamento de dados e a
caracterização da Trilha das Cachoeiras, localizada no Núcleo Cunha do PESM, objetivando
fornecer subsídios para o plano de manejo para sua abertura à visitação pública.
Batista et al. (2009) realizaram estudo similar para a Trilha do Rio Bonito, também
localizada no Núcleo Cunha do PESM. Os autores concluíram que:
44
Para a maioria das trilhas o traçado com base apenas em dados de Sensoriamento
Remoto é suficiente. Entretanto, para a elaboração de um plano de manejo para uso
público e de conservação da trilha é indispensável o trabalho e a coleta de dados no
campo.
Um resultado importante dos trabalhos de Batista et al. (2008; 2009) é que ambas as
trilhas mapeadas foram incluídas no Programa Trilhas de São Paulo (SMA, 2008).
Costa et al. (2008) fizeram uso de metodologia alicerçada na montagem de banco de
dados georreferenciados e na utilização de SIG na Internet e criaram o Guia Digital das
Trilhas Ecoturísticas do Parque Estadual da Pedra Branca (RJ)”, para disponibilizar, via
Internet e outros meios de comunicação digital, mapas temáticos sobre a área protegida. Tais
recursos cartográficos visam proporcionar aos visitantes e pesquisadores informações
detalhadas sobre as atividades ecoturísticas desenvolvidas na referida Unidade de
Conservação.
Santos & Marón (2009) aplicaram a metodologia do Zoneamento Ecológico-Econômico
(ZEE), imagens de satélite, mapas temáticos e SIG para estudar a vulnerabilidade à perda do
solo por exploração turística no Parque Estadual do Jalapão (TO). O resultado deste trabalho
foi uma carta de vulnerabilidade que, associada a outros critérios, poderá subsidiar os
tomadores de decisão sobre o uso dos recursos naturais e o manejo da ocupação do espaço.
Oliveira & Silva (2009) empregaram dados do Shuttle Radar Topographic Mission
(SRTM), imagem do satélite IKONOS e GIS para estudar feições do relevo em trilhas do
distrito de Igatu (BA). Os autores concluíram que estas ferramentas são de grande valia para o
desenvolvimento das atividades turísticas porque permitiram gerar um sistema de banco de
dados que fornecem informações para o planejamento turístico.
Silva & Sobrinho (2009) aliaram geoprocessamento, SIG e turismo para criar o Web
Mapping do município de Pirenópolis (GO)”. O objetivo dos autores era produzir
informações atualizadas e com precisão geográfica que pudessem ser acessadas de qualquer
dispositivo conectado à Internet.
45
Com as políticas de “Software Livre”, a distribuição gratuita de imagens de satélites
adotadas por países como o Brasil, e mais recentemente, os Estados Unidos da América, e o
advento da Internet, as tecnologias de informação espaciais estão cada vez mais acessíveis,
o à comunidade científica, mas, também, à sociedade de modo geral. Neste contexto,
espera-se o aumento do uso destas ferramentas nos estudos de planejamento e manejo do uso
público em Unidades de Conservação.
46
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Caracterização da Área de Estudo
O PESM situa-se na porção leste do Estado de São Paulo, na escarpa da Serra do Mar, e
seus 315.390 hectares abrangem parte de 23 municípios, desde Ubatuba, na divisa com o
Estado do Rio de Janeiro, até Pedro de Toledo no litoral sul, incluindo na planície costeira
adjacente: Caraguatatuba, São Sebastião, Bertioga, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia
Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe; e no planalto atlântico: Cunha, São Luiz do
Paraitinga, Natividade da Serra, Paraibuna, Salepolis, Biritiba Mirim, Mogi das Cruzes,
Santo André, São Bernardo do Campo, São Paulo e Juquitiba (Figura 3).
Figura 3 - Localização do Parque Estadual da Serra do Mar. Fonte: Plano de Manejo do PESM (SMA,
2006)
O PESM é gerenciado por oito núcleos administrativos, sendo que três estão no
planalto: Cunha, Santa Virgínia e Curucutu, e cinco na região litorânea: Picinguaba,
47
Caraguatatuba, São Sebastião, Itutinga Pilões e Itarurú (antigo Pedro de Toledo). A área de
estudo deste trabalho localiza-se no NSV.
O NSV situa-se nas coordenadas geográficas 23º24’ a 23º17’ S e 45º03’ W. Conta com
duas bases Sede Administrativa e Base Vargem Grande que ocupam porções de áreas dos
municípios de São Luiz do Paraitinga, Natividade da Serra, Cunha e Ubatuba, totalizando
aproximadamente 17.000 hectares de vegetação nativa, entrecortada pelos Rios Ipiranga,
Ribeirão Grande, Paraibuna e seus afluentes (Figura 4).
Figura 4 - Localização da área de estudo na região deo Luiz do Paraitinga. Fonte: Plano de Manejo
do PESM (SMA, 2006)
48
Nesta região as vertentes são muito inclinadas, abruptas e recortadas por sucessivas
bacias hidrográficas. As escarpas da Serra do Mar, pela elevada declividade e presença de
condicionantes geológico-geotécnicos, climáticas e aquelas ligadas à cobertura vegetal e uso
do solo, são palco frequente de processos de instabilização, envolvendo desde o rastejo, quase
imperceptível, dos horizontes superiores do solo, até grandes escorregamentos com
consequências, muitas vezes, catastróficas (SMA, 2006).
O NSV é considerado área prioritária para a conservação da biodiversidade por conter
Floresta Ombrófila Densa Montana e Altomontana com matas nebulares de grande porte, tais
como cedro, peroba, maçaranduba, canela e ipê, que alojam bromélias, orquídeas,
samambaias, liquens e lianas; e por abrigar espécies de mamíferos restritas ao planalto
atlântico, como os primatas Calicebus nigrifrons e Callithrix aurita, além de roedores e
marsupiais. Conta ainda com grande riqueza de espécies de mamíferos, alta riqueza de
anfíbios, sendo dois (Bracyicephalus e Paratelmatobius) exclusivos, e aves e espécies de aves
associadas a taquarais específicas. Inclui-se também nesta área uma trilha mono, com
vegetação primária de alta diversidade (SMA, 2006).
O NSV tem instalações adequadas para receber visitantes, acomodar pesquisadores e
realizar cursos e palestras. Este Núcleo contou com recursos do PPMA (SMA/IF/KFW, 1995-
2006) para construir alojamento, cozinha, sanitários, lavanderia, vestiários, centro de
visitantes, salas de aulas e sede administrativa. Tem também “serviço 24 horas” de vigilância
terceirizada, monitores para guiar os visitantes pelas trilhas e pessoal administrativo.
O NSV fica a 190 km da capital do Estado de São Paulo e pode ser acessado pela
Rodovia Osvaldo Cruz (SP 125), altura do Km 78, desde Taubaté, na Rodovia Presidente
Dutra (BR 116), ou por Ubatuba (a 16 km), desde o litoral norte do Estado de São Paulo.
49
3.1.1 Zoneamento
De acordo com a Lei 9.985/2000 (SNUC), conceitua-se zoneamento como “a
definição de setores ou zonas em uma Unidade de Conservação com objetivos de manejo e
normas específicas, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos
os objetivos da Unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz” (BRASIL,
2000).
O zoneamento do PESM foi realizado com base no Roteiro Metodológico do IBAMA
(IBAMA/GTZ, 2002). As principais inovações em relação a este Roteiro referem-se à Zona
Temporária, onde foram definidos procedimentos para atender às necessidades básicas dos
ocupantes do Parque, enquanto não se consuma sua regularização fundiária; e à criação da
Zona Histórico-Cultural Antropológica, que abriga, também de forma temporária, as
comunidades tradicionais caiçaras e quilombolas.
As zonas foram definidas em função de suas características naturais e culturais, de suas
potencialidades, fragilidades e necessidades específicas de proteção, e de acertos e conflitos
registrados. Foi considerado ainda o grau de intervenção antrópica permitido em cada tipo de
zona, classificando-os em baixo, médio e alto.
Assim, para atender aos objetivos gerais das Unidades de Conservação de Proteção
Integral (expressas no SNUC) e aos objetivos específicos de manejo do PESM, foram
definidas 9 zonas internas à Unidade: intangível, primitiva, uso extensivo, uso intensivo,
histórico-cultural, recuperação, uso especial, uso conflitante (infraestrutura de base) e
ocupação temporária; além da zona de amortecimento e da zona de superposição indígena. A
zona histórico-cultural subdivide-se em arqueológica e antropológica (SMA, 2006).
Assim como o restante do PESM, o NSV também foi dividido em zonas por ocasião da
elaboração do Plano de Manejo e contém áreas representativas de quase todas as zonas, com
os seguintes destaques:
50
- Zona de Uso Extensivo: Esta zona é constituída em sua maior parte por trilhas
e atrativos naturais que atravessam ecossistemas naturais conservados,
podendo apresentar algumas alterações humanas. Caracteriza-se como uma
zona de transição entre a Zona Primitiva e a Zona de Uso Intensivo. Restringe-
se a uma faixa de 50 metros para cada lado das trilhas e ao redor dos atrativos.
Tem por objetivo geral a manutenção dos ambientes naturais com mínimo
impacto humano, apesar de oferecer acesso ao público, e facilidades mínimas
para fins educacionais e de recreação. Destacam-se para esta zona as atividades
de pesquisa, educação ambiental, ecoturismo e atividades de uso público ou
esportivo de baixo impacto nas trilhas e nos atrativos e seus ambientes
adjacentes, permitindo a sensibilização da sociedade para a importância da
conservação da Mata Atlântica;
- Zona de Uso Intensivo: Esta zona é constituída, em sua maior parte, por áreas
naturais alteradas pelo homem. Nela se concentram as atividades ligadas à
visitação pública: centro de visitantes, estacionamentos, sanitários, cozinha,
hospedaria e outras facilidades e serviços de apoio à visitação pública. Tem
como objetivo geral propiciar aos visitantes informações sobre a importância
da Mata Atlântica, de sua preservação e da conservação de sua biodiversidade,
bem como oportunidades de contato direto com seus ecossistemas, sejam
educativas, contemplativas, esportivas, recreativas ou de aventura. Esta Zona
de Uso Intensivo é necessária e estratégica como núcleo de concentração e
irradiação das atividades de uso público da Unidade de Conservação. Por estes
critérios, nesta zona se localizam, também, as trilhas mais visitadas;
- Zona Histórico-Cultural Arqueológica: O objetivo desta zona é a proteção
do patrimônio cultural material (sítios históricos ou arqueológicos) e imaterial
51
(modos de fazer e expressar dos povos tradicionais) da Unidade, visando seu
estudo, interpretação e valorização para garantir sua preservação, conservação
e desenvolvimento. O NSV contém vestígios de fornos de carvão (estruturas
escavadas em encosta com cobertura de tijolos em formato de abóbada), e um
tio arqueológico na Estrada de Santa Virgínia (evidências de calçamento em
pedra e muros de arrimo);
- Recuperação: Esta zona é constituída por ecossistemas parcialmente
degradados, e que devem ser recuperados de forma a atingir um melhor estado
de conservação. Tem por objetivos específicos conter processos erosivos e de
assoreamento, com a recuperação natural ou induzida das áreas; monitorar e
manejar espécies exóticas de flora e fauna; e eliminar áreas de pastagens. O
NSV contém uma área em processo de recuperação de um escorregamento
ocorrido no ano de 1996, e áreas de antigas pastagens;
- Uso especial: Esta zona contém a infraestrutura necessária à implementação
dos Programas de Manejo do Parque. Nela se localizam as instalações voltadas
à administração, fiscalização, manutenção e serviços da Unidade. Incluem-se
também nesta zona as vias de acesso e as de servidão;
- Uso conflitante: Esta zona é constituída por áreas ocupadas pela infraestrutura
de base de utilidade pública, composta por rodovias, dutos, plantas industriais,
torres e/ou linhas de transmissão de energia elétrica, ferrovias, antenas,
reservatórios de água, barragens e outras obras ou equipamentos, a maioria
instalada anteriormente à criação do PESM. Pelo NSV passam a Rodovia SP-
125 e uma estrada vicinal, torres de transmiso de energia elétrica e outros
equipamentos de base de utilidade pública; e
52
- Ocupação Temporária: São áreas ocupadas por posseiros ou titulares de
registro imobiliário que ainda não foram indenizados, e que se encontram em
processo de regularização fundiária. A falta de regularização fundiária das
áreas do NSV constitui um obstáculo para o cumprimento efetivo dos seus
objetivos de criação.
3.1.2 Principais atrativos
Os principais atrativos do NSV são: o entorno do Centro de Visitantes, a Trilha da
Pirapitinga, o Pico do Corcovado, a Cachoeira do Macaco, o Poço do Pito e o Rafting no Rio
Paraibuna. Estes atrativos podem ser acessados por meio de trilhas guiadas, respeitando-se a
capacidade de carga de cada lugar.
O NSV tem 70 trilhas, mas apenas seis estão abertas ao público, sendo três na Base de
Natividade da Serra Trilhas dos Garcês, do Rio Grande e do Pico do Corcovado, e outras
três na Sede Administrativa – Trilhas da Pirapitinga, do Poço do Pito e do Ipiranga.
A trilha escolhida para a realização deste estudo é a Trilha da Pirapitinga, cujo nome é
referência a uma espécie endêmica de peixe. Esta trilha localiza-se às margens dos Rios
Paraibuna e Ipiranga e possui uma diversidade de ambientes associados aos recursos dricos
que enriquece as atividades de estudo do meio, de recreação, de ecoturismo e de interpretação
e educação ambiental.
Embora se encontre em zona de uso extensivo, a Trilha da Pirapitinga é considerada de
uso intensivo. Ela foi especialmente demarcada para concentrar o maior número de visitantes
do NSV. Esta estratégia de sacrifício cumpre às recomendações do Plano de Manejo do
PESM, que determina que cada Núcleo disponha de pelo menos uma trilha de uso intensivo, a
fim de cumprir com os objetivos legais dos parques e possibilitar a necessária interação com a
53
comunidade local e regional, buscando a inserção da Unidade na economia e na sociedade
(SMA, 2006).
Esta trilha, por receber o maior número de visitantes, é mais vulnerável a impactos
ambientais e sociais. De acordo com Perrenoud et al. (2009), a Trilha da Pirapitinga recebe
80% da visitão pública do NSV, cerca de 2.500 visitantes/ano.
Além disto, a Trilha da Pirapitinga, que margeia um longo trecho do Rio Paraibuna,
oferece vários pontos de acesso, por terra, para a prática do rafting. Os praticantes desta
atividade de aventura usam a Trilha para vencer os obstáculos intransponíveis pelo rio. Isto
representa um acréscimo de cerca de 1.300 pessoas/ano na utilização da Trilha da Pirapitinga.
De acordo com o Plano de Manejo do PESM (SMA, 2006), a Trilha da Pirapitinga tem
a seguinte classificação:
- Extensão: 5,7 km (média);
- Acesso: fácil;
- Grau de dificuldade: fácil;
- Duração: 4 horas;
- Atrativos: corredeiras, cachoeiras e piscinas naturais, paisagens, mirantes,
peixes, aves, bromélias etc.; e
- Forma de visitação: trilha guiada ou monitorada, um grupo diário com 40
pessoas.
A Trilha da Pirapitinga pode ser visitada o ano todo, sempre mediante agendamento
prévio. O agendamento pode ser feito no próprio NSV, pelo telefone (12) 3671-9159 ou pelo
e-mail pesm.santavirginia@fflorestal.sp.gov.br.
54
3.1.3 Programas de Manejo e Uso Público
Os Programas de Manejo são estratégias para que o PESM atinja seus objetivos. Ao
lado do Zoneamento estes Programas constituem a base para a gestão do PESM.
Os Programas de Manejo do PESM são divididos em sete linhas de ação: 1) Programa
de Patrimônio Natural; 2) Programa de Patrimônio Cultural; 3) Programa de Interação
Socioambiental; 4) Programa de Proteção; 5) Programa de Pesquisa; 6) Programa de Uso
Público este dividido em Subprograma Educação Ambiental e Subprograma Visitação e
Turismo Sustentável; e 7) Programa de Gestão, que se divide em Subprograma Gestão
Organizacional, Subprograma Gestão Financeira e Subprograma Comunicação e Marketing
(SMA, 2006).
Segundo as diretrizes do Plano de Manejo do PESM, compete a cada Chefe de Núcleo o
planejamento operativo necessário para implantar cada linha de ação, observando os seguintes
aspectos: atividades e projetos, fontes de verificação, cronograma, responsáveis e parceiros e
fontes de financiamento.
O NSV desenvolverias ações delineadas nestes Programas de Manejo, como por
exemplo: ações de apoio à recuperação das populações de palmito no seu entorno; pesquisas
sobre a fauna, a flora e o sequestro de carbono da Mata Atlântica; produção de água pela
floresta; impactos da pecuária no assoreamento dos rios; manejo sustentável do palmito juçara
e o efeito da neblina no desenvolvimento da floresta. Muitas destas ações são desenvolvidas
em parceria com instituições e empresas locais.
Quanto ao Programa de Uso Público, assim como em todas as Unidades de Conservação
de Proteção Integral do Sistema Estadual de Florestas do Estado de São Paulo, a visitação no
PESM deve obedecer a Resolão SMA N
o
. 59 (SMA, 2008). Destacam-se nesta Resolução
os seguintes princípios:
55
I. Compatibilização do uso público com a proteção dos recursos naturais e os
processos ecológicos inseridos nas Unidades de Conservação;
II. Abertura à visitação pública, atendendo de forma democrática todos os
segmentos da sociedade, respeitada a legislação vigente;
III. Garantia do uso público da Unidade como um direito de cidadania, com o
objetivo de propiciar o desfrute da natureza, despertando a consciência crítica
para a importância da conservação e contribuindo para a proteção das
Unidades;
IV. Respeito aos usos previstos na legislação para cada uma das categorias de
Unidade de Conservação de Proteção Integral;
V. Coresponsabilização do cidadão usuário pela conservação do patrimônio
natural e histórico-cultural das Unidades de Conservação, garantindo sua
integridade;
VI. Satisfação das expectativas dos visitantes no que diz respeito à qualidade e
variedade das experiências, segurança e necessidade de conhecimento;
VII. Estímulo à participação comunitária de forma a contribuir para a promoção do
desenvolvimento econômico e social das comunidades locais;
VIII. Garantia de acesso a todos os setores da sociedade quanto às informações
referentes à identificação do território das Unidades de Conservação, dos
serviços e das atividades disponibilizadas ao público, bem como dos
respectivos regulamentos da Unidade;
IX. Estímulo a serviços e atividades desenvolvidas por voluntários; e
X. Garantia de padrões de segurança ao visitante.
56
Conforme o Plano de Manejo do PESM (SMA, 2006), são objetivos do Subprograma
Visitação e Turismo Sustentável:
- Ordenar, orientar, direcionar, estruturar e monitorar a visitação para os
diferentes tipos de público, a fim de valorizar o patrimônio natural e cultural
do PESM e incentivar a sua conservação;
- Formar uma consciência ambientalista por meio da vivência e interpretação do
ambiente; e
- Promover oportunidades para o empreendedorismo, cogestão e parcerias com
instituições blicas, privadas e não governamentais, sempre de forma
integrada às comunidades e ao desenvolvimento local.
Para atingir estes objetivos o Plano de Manejo do PESM sugere as seguintes ações:
- Implementar um sistema de cobranças de ingressos escalonado;
- Implementar o controle da visitação;
- Monitorar os impactos do uso público;
- Capacitar pessoal para o manejo da visitação;
- Desenvolver programas diversificados para diferentes grupos de visitantes;
- Implementar o Projeto “Grandes Trilhas”;
- Implementar oportunidades para esporte de aventura;
- Definir os serviços que serão terceirizados e geridos por meio de parcerias;
- Definir as diretrizes para a operação do turismo por terceiros;
- Elaborar um sistema de informação básica para operadores de turismo;
- Estabelecer mecanismos de monitoramento, controle e certificação da qualidade
dos serviços geridos por terceiros;
- Implementar um programa de relacionamento com parceiros e empresas
terceirizadas;
- Criar mecanismos de manutenção de trilhas e infraestrutura, com envolvimento
da sociedade;
- Definir e implantar infraestrutura mínima de apoio à visitação;
- Identificar a vocação de cada comunidade referente à visitação e propiciar
capacitação;
- Apoiar, com os Conselhos Consultivos, ações que gerem renda para a
comunidade local em função da visitação (guias, hospedagem, artesanato,
alimentação etc.);
- Assegurar que somente monitores credenciados possam prestar serviços de
monitoria no Parque;
- Fomentar a cooperação entre agências de turismo e associações de monitores;
- Inserir os monitores ambientais no planejamento e na execução das atividades
de educação ambiental e ecoturismo; e
- Promover a capacitação e incentivar a associação dos monitores ambientais e
demais operadores. (SMA, 2006, p. 381).
57
As trilhas do NSV são consideradas instrumento básico para o desenvolvimento dos
Subprogramas “Visitação e Turismo Sustentável” e “Educação Ambiental”, do Programa de
Uso Público do PESM.
O NSV utiliza-se de estratégias de interpretação ambiental para realizar atividades
direcionadas aos escolares e ao público em geral que visitam o Parque. As atividades incluem
palestras, cursos para professores, trilhas interpretativas e atividades de esportes de aventura,
como o rafting no Rio Paraibuna (PERRENOUD et al., 2009).
3.1.4 Perfil dos Visitantes
Conforme observou Eagles (2002), qualquer sistema de monitoramento de uso público
requer o conhecimento prévio das características do público que frequenta a Unidade de
Conservação. Para isto, um sistema de coleta, registro e análise de informações sobre os
visitantes é de fundamental importância, pois fornecerá subsídios aos gestores para a tomada
de decisões, auxiliando no melhor manejo da visitação.
O NSV carece de estudos relacionados ao conhecimento das características do público
que o visita. Um estudo importante e pioneiro que contribuirá para o preenchimento desta
lacuna está em desenvolvimento por Perrenoud, cujos resultados preliminares foram
apresentados em Perrenoud et al. (2009).
Contudo, desde 1994 o NSV conta com registros do número de visitantes. Por estes
registros e pelo levantamento de Perrenoud et al. (2009) pode-se constatar que o NSV recebe
em média 3.300 visitantes/ano; o público escolar corresponde a 75% de toda a visitação; e
predonio do sexo masculino nas faixas etárias de 26 a 40 anos. A grande maioria dos
visitantes vem da capital do Estado e da Grande São Paulo.
58
3.2 Procedimentos Metodológicos
O procedimento metodológico adotado para o presente trabalho está baseado na
metodologia adaptada pelo CENPES (2002) para fazer o mapeamento da sensibilidade
ambiental de ambientes fluviais ao derramamento de óleo, e na proposta do MMA para a
elaboração de Cartas de Sensibilidade Ambiental a Derramamentos de Óleo (MMA, 2004).
Entretanto, por se tratar de uma adaptação para o ambiente terrestre, foram consideradas
especificidades próprias destes ambientes, face aos objetivos propostos para este estudo.
Uma das alterações efetuadas na metodologia diz respeito às “informações sobre
atividades socioeconômicas”, que foi substituída por “informações sobre elementos
antpicos”. Foram considerados elementos antrópicos as intervenções de manejo da trilha,
tais como a construção de estivas, pontes, escadas, corrimões, guarda-corpos, placas
informativas e os locais de parada para interpretação ambiental. Este último elemento, por
serem locais previamente definidos e preparados para acomodar grupos de visitantes.
Esta alteração na metodologia se justifica pelo fato de estes elementos constituírem
aspectos importantes do monitoramento da visitação em Unidades de Conservação, porque
também podem sofrer impactos provenientes de atos de vandalismo dos visitantes (pichações,
quebra, supressão de partes ou do todo etc.). É preciso considerar, também, o custo e as
dificuldades operacionais para a construção e manutenção destes elementos.
A metodologia requereu: o planejamento adequado de trabalho de campo para
inventariar in loco dados primários (aspectos físicos, bióticos e antrópicos) da Trilha da
Pirapitinga; a alocação de recursos e logística; equipe multidisciplinar para realizar o trabalho
de campo, processar, analisar os dados coletados e gerar mapas; e o levantamento de
informações disponíveis sobre as características sicas e bióticas (dados secundários)
específicas da área estudada.
59
O fluxograma da Figura 5 apresenta as etapas do procedimento metodológico adotado
neste estudo, que basicamente se dividiu em quatro fases: trabalho de campo,
geoprocessamento dos dados, construção de um índice de sensibilidade ambiental e
cartografia. Nas subseções 3.2.1 a 3.2.4 encontram-se o detalhamento de cada etapa.
60
Figura 5 - Fluxograma dos procedimentos metodológicos adotados neste estudo
Dados
Secundários
Aspectos físicos,
bióticos, dados
pretéritos da trilha
- geomorfologia e
solos
- clima
- vegetação
- fauna
- características
da trilha
- localização
- principais
atrativos
- tipos de uso
Dados Primários
Trabalho de
campo
(mapeamento da
trilha)
Critério para
segmentação da
trilha:
Homogeneidade dos
aspectos do solo,
relevo e estrutura da
vegetação
Uso de
GPS
Para obtenção das
coordenadas
geográficas
Fotos
Início e fim do
segmento, feição
predominante e
elementos
pontuais
relevantes
Banco de Dados
Transferência dos
dados para a base
cartográfica da SMA
Cartografia
Uso da base
cartográfica da SMA
- marcação do
grau de
sensibilidade
dos segmentos
da trilha
- criação de
códigos de
cores e ícones
- definição da escala
- adoção de
convenções
cartográficas
Construção do ISA
Para classificação do nível de
sensibilidade das feições
ambientais da trilha
Critérios e parâmetros:
- seleção de atributos dominantes
dos elementos solo, relevo,
vegetação
- atribuição de grau de
sensibilidade absoluta aos
atributos
- categorias de declividade de
Cifuentes (1992)
- classes de vulnerabilidade de
Crepani et al. (1996)
- atribuição de pontos e cálculo
das médias das combinações
das feições
- combinação das feições das
mesmas faixas de notas
- hierarquização dos graus de
sensibilidade (Tabela)
GERAÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS E CARTAS OPERACIONAIS DE SENSIBILIDADE AMBIENTAL DA TRILHA
LEVANTAMENTOS GEOPROCESSAMENTO CONSTRUÇÃO DO ISA
Planilhas
digitalizadas
Para registro dos
dados coletados em
campo
CARTOGRAFIA
59
61
3.2.1 Trabalho de Campo
O trabalho de campo desta pesquisa foi precedido por uma fase de planejamento e
preparação técnica, quando foram definidas as principais adaptações à metodologia de coleta
de dados. Foram feitas adaptações nas planilhas digitais que serviram de base para as
anotações e posterior transferência para a base cartográfica.
Uma adaptação básica se deu na ficha denominada “Dados de Campo para Elaboração
de Mapas de Sensibilidade” (Apêndice A) que, seguindo o modelo proposto pelo CENPES
(2002), concentra todas as informações relevantes que deveriam ser observadas em campo. As
demais planilhas utilizadas encontram-se nos Anexos A, B e C.
Para a delimitação de cada segmento da trilha estudada adotou-se o critério de
homogeneidade das características físicas (aspectos do solo e relevo) e bióticas (estrutura da
vegetação). Considerou-se um alcance visual de 10 a 15 m, a partir das bordas da trilha, como
área de abrangência da observação.
Ocorrências de feições ou elementos pontuais foram mapeadas como “pontos” (way
points). Em cada trecho foram obtidas fotografias digitais da feão predominante e dos
pontos isolados.
O início e fim de cada segmento, assim como as fotografias e os pontos relevantes
foram posicionados por um receptor GPS Garmin Plus III (com antena externa), usando a
projeção UTM, datum SAD 69 e fuso 23S.
Seguindo a metodologia adotada, criou-se um sistema de digo para identificar cada
segmento/ponto, onde as primeiras letras identificam a trilha estudada, os algarismos
seguintes o número do segmento, e as letras “WP” seguidas de um mero significam o
número do Way Point. O digo TP-1-WP5, por exemplo, significa: Trilha da Pirapitinga,
Segmento 1, Way Point 5 (Figura 6).
62
Figura 6 - Exemplo de código de identificação de segmento/ponto
Para melhor caracterização do ambiente, foram realizadas medidas pontuais da
quantidade de serrapilheira (medida por mãos cheias), da largura da trilha, da altura de
barrancos e de sulcos profundos de erosão. Estas medidas foram registradas nas planilhas de
campo.
O trabalho de campo foi realizado no outono, de 16 a 19 de maio de 2009, por uma
equipe de três observadores. Durante este período foram registradas temperaturas nima de
8
o
C e máxima de 19.5
o
C no NSV.
Foto n° 6
Descrição Drenagem sem proteção
Código segmento/ponto TP-1-WP5
Coordenadas (UTM) 0485090 / 7419038
Aspectos relevantes do meio físico Riacho
Aspectos relevantes do meio
biótico
Graneas e umbelíferas
Elementos Antpicos Escavação do leito do riacho
Sensibilidade (ISA)
63
3.2.2 Geoprocessamento dos Dados
Esta etapa do trabalho foi realizada conjuntamente com a equipe de geoprocessamento
do IF; detentor da base cartográfica da SMA. Os dados obtidos em campo foram digitalizados
e transferidos ao Banco de Dados. Foi utilizada uma ortofoto digital com resolução espacial
de 0,98 metros (Voo PPMA/SMA/KFW, ano 2001, escala do voo 1:35.000) e os Software
GPS TrackMaker, ArcView 3.2 e ArcMap 9.3.
Estes dados compuseram um Banco de Dados georreferenciados da Trilha da
Pirapitinga, constituído dos segmentos com as informações coletadas nos levantamentos
primário e secundário, e dos pontos relevantes (way points) presentes em cada um dos
segmentos.
Da mesma forma, montou-se o Banco de Imagens composto pelas fotografias
georreferenciadas obtidas em campo, descrevendo os aspectos sicos, bióticos e antpicos
correspondentes à imagem.
Este Banco de Dados, em ambiente SIG, permitiu gerar todos os mapas temáticos e as
cartas operacionais da Trilha da Pirapitinga que integram este estudo.
3.2.3 Construção do Índice de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga
Para classificar o grau de sensibilidade dos elementos sicos e bióticos mapeados na
Trilha da Pirapitinga foi necessário construir um índice de sensibilidade ambiental (escala de
1 a 10b). Para isto, adotaram-se como fatores de avaliação da sensibilidade os atributos
predominantes dos elementos básicos da paisagem: solo, relevo e vegetação. Adotou-se
também a declividade do terreno como variável importante na determinação da
vulnerabilidade aos impactos da visitação, em especial ao pisoteio, por causa da geração
potencial de processos erosivos.
64
Para a aplicação do procedimento metodológico-operacional foram utilizados os
seguintes critérios, parâmetros e convenções:
1. Grau de sensibilidade absoluta dos elementos básicos da paisagem (solo,
relevo e vegetação): 1 - baixa; 2 – média; 3 – alta;
2. Categorias de declividade de Cifuentes (1992): < 10% - baixa; entre 10 e
20% - média; > 20% - alta;
3. Classes de vulnerabilidade de Crepani et al. (1996), conforme Tabela 1 ;
4. Não há barrancos em terreno plano; e
5. Não há vegetação diretamente sobre nascentes e córregos.
Tabela 1
-
Classes de Vulnerabilidade. Fonte: Adaptado
de Crepani et al. (1996), apud SpÖrl & Ross (2004)
Grau de Fragilidade Intervalo de Classes
Muito Baixa 1,0 – 1,4
Baixa 1,5 – 1,8
Média 1,9 – 2,2
Forte 2,3 – 2,6
Muito Forte 2,7 – 3,0
A adoção destes critérios e parâmetros se justifica por que, conforme anteriormente
citado, as categorias de declividade de Cifuentes (1992) são muito utilizadas nas metodologias
de determinação da capacidade de carga de trilhas, inclusive em estudos aplicados à Unidades
de Conservação brasileiras (MAGRO, 1999; ROBIM, 1999).
65
As classes de vulnerabilidade de Crepani et al. (1996), apud SpÖrl & Ross (2004), são
provenientes de estudos voltados à elaboração de mapas de vulnerabilidade natural à erosão,
para subsidiar o Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia. Segundo estes autores, a
vulnerabilidade é definida pela análise integrada do conjunto das unidades de paisagem
(rocha, solo, relevo, vegetação e clima).
De acordo com a equipe do CENPES (2002), para a classificação da sensibilidade
ambiental é fundamental o entendimento das inter-relações entre os processos físicos, tipos de
substrato e biota associada que produzem ambientes geomorfológica e ecologicamente
específicos. Como se pode constatar compatibilidade entre os dois conceitos, de modo que
a adoção, neste estudo, da metodologia desenvolvida por Crepani et al. (1996), com algumas
adaptações, é plenamente justificada.
A Tabela 2 apresenta os atributos predominantes dos elementos básicos da paisagem
selecionados para este estudo, os critérios e parâmetros adotados para os graus de
sensibilidade e as categorias de declividade de Cifuentes (1992).
65
Tabela 2 – Atributos analisados e critérios e parâmetros para os graus de sensibilidade adotados. Categorias de Declividade de Cifuentes (1992)
SOLO (S) RELEVO (R) VEGETAÇÃO (V)
Declividade
(D)
%
AA C IE ABM B NCD GFi SCo RE
Baixa
(1)
1 1 1 < 10
Média
(2)
2 2 2 10 - 20
Alta
(3)
3 3 3 > 20
Legenda: AA solo arenoso e/ou argiloso; C solo compactado; IE solo inundável e/ou encharcado; ABM relevo com afloramento rochoso, blocos ou
matacões; B relevo com barrancos; NDC relevo com nascentes, córregos ou drenagem natural; GFi vegetação com gramíneas e/ou floresta secundária
em estágio inicial; SCo – vegetação com serrapilheira e/ou camada orgânica; RE – vegetação com raízes expostas
Elementos
Grau de
Sensibilidade
67
Para calcular a vulnerabilidade de forma integrada utilizou-se como base a equação
proposta por Crepani et al. (1996), apud SpÖrl & Ross (2004), cujo valor final é resultante da
média arittica dos valores individuais:
Neste estudo, utilizaram-se como variáveis os pesos (1, 2 e 3) que foram imputados aos
atributos dos elementos da paisagem, e à declividade, conforme a tabela 2. Desta forma,
obteve-se 31 notas, que representam o grau de vulnerabilidade das combinações das feições
ambientais da trilha.
Posteriormente, as notas foram classificadas de acordo com a tabela de classes de
vulnerabilidade de Crepani et al. (1996). A título de exemplo, apresenta-se a seguir a
aplicação de uma equação. Os cálculos completos, organizados por ordem de classificação da
vulnerabilidade, encontram-se na Tabela 3.
VULNERABILIDADE (1 + 2 + 3+ 3) = 2,3
4
Conforme observaram SpÖrl & Ross (2004), a utilização da média aritmética ponderada
entre as variáveis pressupõe que todas elas têm a mesma importância (peso) para o
estabelecimento do grau de vulnerabilidade. Para este estudo, esta condição é importante, pois
o se pode afirmar, com segurança, que uma tenha mais relevância do que outras. Para isto, é
VULNERABILIDADE (S + R + V + D)
4
Onde: 1 = solo areno/argiloso; 2 = barrancos; 3 = raízes expostas
e 3 = alta declividade. O resultado aproximado (2,3) indica um
grau forte de vulnerabilidade nesta composição ambiental
68
necessário determinar, por experimentos científicos, as características dos diversos elementos,
em especial do solo, e realizar estudos para estabelecer e julgar as inter-relações entre os
elementos ambientais, os impactos e a visitação.
Este entendimento é corroborado por Sun e Walsh (in SMA, 2009), que afirmam faltar
estudos utilizando uma abordagem experimental, que correlacionem os impactos ambientais e
o grau do uso turístico.
Tabela 3 Cálculo dos graus de vulnerabilidade dos atributos selecionados. Adaptado de Crepani et
al. (1996), apud SpÖrl & Ross (2004)
S R V D Média S R V D Média
1 1 1 1 1 1 2 3 3 2,3
1 1 1 2 1,3 2 2 2 3 2,3
1 3 0 1 1,3 2 2 3 2 2,3
2 1 1 1 1,3 3 3 1 2 2,3
3 3 2 1 2,3
2 2 3 3 2,5
S R V D Média
3 3 1 3 2,5
1 1 1 3 1,5 3 3 2 2 2,5
1 3 0 2 1,5 3 3 3 1 2,5
2 1 1 2 1,5
2 3 0 1 1,5
3 1 1 1 1,5
1 3 0 3 1,8
2 1 1 3 1,8
S R V D Média
2 3 0 2 1,8 3 3 2 3 2,8
3 1 1 2 1,8 3 3 3 2 2,8
3 1 2 1 1,8 3 3 3 3 3
S R V D Média
1 2 3 2 2
2 2 2 2 2
2 3 0 3 2
3 1 1 3 2
3 3 1 1 2
Grau de Vulnerabilidade: Muito Forte
Grau de Vulnerabilidade: Muito Baixa
Grau de Vulnerabilidade: Baixa
Grau de Vulnerabilidade: Média
Grau de Vulnerabilidade: Forte
Legenda: S – solo; R relevo; V – vegetação; D - declividade
69
Para construir o índice de sensibilidade ambiental fez-se cinco recortes na escala de 1 a
10b, mantendo-se os mesmos graus de vulnerabilidade propostos por Crepani et al. (1996):
muito baixa, baixa, média, muito forte e forte. Por meio da análise e do cruzamento das
variáveis das combinações que obtiveram a mesma nota foi possível agrupar e hierarquizar os
tipos de composições, mantendo-se a mesma proporcionalidade de distribuição observada na
tabela 3.
Desta forma, obteve-se uma composição de sensibilidade muito baixa, três composições
de sensibilidade baixa, duas composições de sensibilidade média, três composições de
sensibilidade forte e duas composições de sensibilidade muito forte.
O Índice de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga, assim como uma série de
fotografias ilustrativas das feições ambientais inseridas neste índice, com um descritivo das
principais características, indicações de ação potencial dos impactos da visitação e propostas
de ações de manejo encontram-se na seção 4 – Resultados e Discussão.
3.2.4 Cartografia
Segundo a metodologia do MMA (2004), as cartas de sensibilidade abrangem três
níveis escalas:
- Cartas estratégicas (de abrangência regional, em escala pequena, por exemplo,
1:1.000.000);
- Cartas táticas (de escala intermediária, por exemplo, 1:1000.000); e
- Cartas operacionais (locais, em escala muito grande, por exemplo, 1:10.000).
Nesta adaptação para o ambiente terrestre, como é necessário representar informações
da trilha em nível de detalhe, adotou-se cartas operacionais na escala 1:5.000.
70
As cartas de sensibilidade devem transmitir mensagens de maneira clara, rápida e
precisa aos planejadores e gestores das Unidades de Conservação. Portanto, as cartas devem
ser de fácil leitura e interpretação, sem a necessidade de consulta a qualquer outro documento.
Com esta finalidade, adotam-se digos de cores (matizes de vermelho, verde e azul) para
representar os índices de sensibilidade, e ícones para representar recursos biológicos e
antpicos. As cartas devem conter legendas explicativas de todos os ícones e símbolos
utilizados.
Para o mapeamento da sensibilidade da Trilha da Pirapitinga foi necessário criar os
códigos de cores e buscar os ícones em mapas elaborados, na Internet e na galeria do
software ArcGis. Os códigos de cores e os ícones criados para este estudo encontram-se na
seção 4.
As cartas de sensibilidade não devem ser vistas como representações completas dos
recursos mapeados. É necessário apresentar informações suficientes para o planejamento e a
tomada de decisão em situações emergenciais, mantendo a clareza cartográfica (MMA, 2004).
Por este princípio, neste estudo estabeleceu-se como critério de indicação de segmento nas
cartas operacionais os próprios digos de cores dos índices de sensibilidade, pois as cores
variam de segmento para segmento e servem como divisor dos segmentos.
Da mesma forma, não se incluíram nas cartas os digos dos segmentos e os números
das fotografias. Contudo, estas informações se encontram no Banco de Imagens vinculado à
carta, que deve ser considerado fonte de consulta complementar.
Com a finalidade de facilitar a orientação e a localização dos elementos físicos, bióticos
e antrópicos mapeados, foram incluídos na carta operacional da Trilha da Pirapitinga todos os
segmentos, pontos relevantes e indicações de altitude e distância (quilometragem) a cada 200
metros.
71
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados encontrados nesta pesquisa apresentam-se ordenados em três subseções.
A primeira subseção diz respeito ao levantamento secundário de informações dos aspectos
dos meios físico e biótico para a caracterização da trilha estudada. A segunda subseção
apresenta o índice de sensibilidade criado para a trilha, as principais características ambientais
associadas aos tipos de feições, ações potenciais dos impactos da visitação e ações de manejo
que podem ser adotadas para evitar ou mitigar estes impactos. E na terceira subseção
encontra-se a análise e discussão dos resultados do mapeamento da sensibilidade ambiental da
trilha.
4.1 Caracterização da Trilha da Pirapitinga
Levantamentos prévios da Trilha da Pirapitinga indicam que ela mede 5,7 km, tem
formato de uma ferradura, está implantada às margens dos Rios Paraibuna e Ipiranga, e é
entrecortada por outros cursos d’água de menor volume. O relevo acidentado favorece a
formação de corredeiras e cachoeiras (Figura 7).
Três cachoeiras são grandes atrativos para os visitantes desta trilha: das Andorinhas, do
Salto Grande e do Saltinho. A trilha tem também dois mirantes que são pontos de parada para
interpretação ambiental, sendo um deles no local do escorregamento ocorrido em 1996.
Outros atrativos são os resquícios de fornos de carvão, da época em que a área do NSV
era formada pelas antigas fazendas madeireiras Ponta Alta e Santa Virgínia.
72
Figura 7 - Localização da Trilha da Pirapitinga no PESM-NSV
73
4.1.1 Aspectos do Meio Físico
Geomorfologia e Solos
O Donio dos Planaltos situa-se nos flancos norte e ocidental da Serra do Mar (onde as
altimetrias alcançam mais de 1.200 m) e limita-se aos setores de relevo inferiores, nos níveis
de 800 a 900 m.
Neste Donio encontram-se formas altamente dissecadas, onde os padrões de
drenagem geralmente são condicionados à estrutura geológica regional e nos quais os
processos denudacionais são predominantes, implicando em ambiente de alta energia (SMA,
2006).
Estudos de Colangelo, apud Villani (2007, p. 30), apuraram que a área do NSV está
localizada no reverso imediato das escarpas da Serra do Mar, onde o relevo é
predominantemente escarpado, tipicamente serrano com vertentes retilíneas, sendo as
declividades fortes e os vales em “V” bem marcados na paisagem. A inclinação da encosta
varia de 24º a 37º, sendo frequentemente superiores a 40º. A Figura 8 apresenta o perfil
clinográfico da Trilha da Pirapitinga, conforme as categorias de declividade de Cifuentes
(1992).
A altitude oscila entre 840 a 1500m. A Figura 9 apresenta o perfil hipsométrico da área
de localização da Trilha da Pirapitinga.
De acordo com o Plano de Manejo do PESM (SMA, 2006), cerca de 60% da área do
Parque é constituída por rochas da idade Pré-Cambriana, que estão inseridas no contexto da
Faixa Ribeira. É composta por conjuntos litológicos variados, marcados por uma evolução
tectono-metamórfica distinta, configurando um quadro geológico com diferentes associações
e interpretações para diversos autores.
74
Figura 8 – Carta Clinográfica da Trilha da Pirapitinga
75
Figura 9 - Carta hipsométrica da Trilha da Pirapitinga
76
Conforme Rossi et al. (apud ROSSI et al., 2009), “dentre os fatores que interferem na
formação e no entendimento da paisagem, o solo desempenha papel fundamental, fornecendo
suporte mecânico e nutrientes para o estabelecimento e desenvolvimento das plantas, além de
refinar o modelado do relevo”.
A região da Serra do Mar possui solos que se diferenciam em função do compartimento
da paisagem em que se encontram. De maneira geral, pode-se dizer que os solos são mais
rasos na região da escarpa sobre granitos, principalmente nas altas e médias vertentes, e pouco
profundos a profundos no planalto sobre gnaisses.
O PESM possuiu Latossolos em associão com Cambissolos em relevos que vão do
ondulado ao escarpado. Argissolos em declives variados, na escarpa, em vertentes de relevo
forte ondulado e montanhoso e nos cones de dejeção (colúvios). No planalto, na escarpa e nos
morros isolados os Argissolos ocorrem frequentemente em associação com os Cambissolos.
No planalto se encontram ainda Neossolos Litólicos em pendentes bem inclinadas no
relevo de morros paralelos com alto grau de fraturamento, nas vertentes e topos, e em relevo
de morros altos e topos angulosos, da baixa vertente ao topo, isoladamente ou em associação
com Argissolos. E Gleissolos nos relevos de morros paralelos com planícies fluviais e nos
sopés da escarpa em cones de dejeção.
Dada a esta variedade de tipos de solo, e a falta de estudos específicos da área de
estudo, não foi possível identificar o tipo de solo predominante na Trilha da Pirapitinga.
Contudo, é possível dizer que a declividade acentuada da área, associada ao
pisoteamento pela visitação pública, pode ocasionar processos erosivos, como os verificados
na Trilha da Pirapitinga, que, como ressaltou Magro (1999), a erosão do solo é um dos
impactos mais comuns causados por ecoturismo.
77
Clima
Segundo o Plano de Manejo do PESM (SMA, 2006), o clima da região do NSV
caracteriza-se como tropical úmido, com temperatura média anual entre 20º a 24º C e
precipitação anual de 1500 a 4000 mm. Precipitações intensas em 24 horas frequentemente
ultrapassam o montante de 100 mm, o que representa um risco iminente de ocorrência de
movimentos gravitacionais de massa, nos quais se destacam os escorregamentos.
Considerando a importância do clima para os estudos de cobertura e uso do solo, em
especial os conduzidos no PESM, no início de 2008 foi instalada uma Estação Meteorológica
no NSV. Esta Estação Meteorológica tem a seguinte identificação:
- Código: 30892
- Nome: PESM Santa Virgínia
- Tipo: Agrometeorológica
- Município: São Luiz do Paraitinga – SP
- Usuário: INPE-FAPESP
- Altitude: 922 m
- Longitude: -45.13º
- Latitude: -23.35º
Embora conste como estação ativa, na ocasião desta pesquisa havia registro de dados
apenas para o período de 29.02.2008 a 08.09.2009, com interrupções nos meses de janeiro e
agosto de 2009. As Figuras 10 e 11 apresentam os dados das variáveis Precipitação,
Temperatura do Ar e Umidade Relativa do Ar deste período.
78
Figura 10 - Precipitação mensal (mm), Temperatura média mensal (
o
C) e Umidade Relativa média
mensal (%) do NSV, no período de março a dezembro de 2008. Fonte: CPTEC/INPE (2010).
Organização: Décio Freire dos Reis
Figura 11 - Precipitação mensal (mm), Temperatura média mensal (
o
C) e Umidade Relativa média
mensal (%) do NSV, no período de fevereiro a setembro de 2009. Fonte: CPTEC/INPE (2010).
Organização: Décio Freire dos Reis
79
As temperaturas médias mensais registradas no NSV, neste período, são sempre abaixo
da média anual regional. Foram registradas temperaturas médias nima de 12.52
o
C em junho
de 2009, e máxima de 21.05
o
C em dezembro de 2008.
A umidade relativa do ar é sempre alta (próxima de 90%) mesmo nos meses mais secos
e quentes do ano. Conforme Fisch (2008), esta variável representa a quantidade de vapor
d’água em suspensão na atmosfera, o que torna o ar mais frio, consequentemente mais pesado,
fazendo com se deposite nas camadas mais baixas da atmosfera. Isto contribui para a
formação de neblina, característica da região.
Com relação aos dados de precipitação coletados em 2008, podem-se observar alguns
meses de estiagem atípica, com o registro de 0.8 mm em dezembro e 4.6 em julho.
Nota-se também que houve anomalias em relação à precipitação no início de 2009,
quando foram registrados 351 mm em fevereiro e 407 mm em março, com queda abrupta nos
meses seguintes.
Estes registros sugerem que a melhor época para visitar o NSV é do final do outono ao
início da primavera.
4.1.2 Aspectos do Meio Biológico
Vegetação
A avaliação dos tipos vegetacionais da área da Trilha da Pirapitinga baseia-se no estudo
realizado por Souza et al. (2009) para subsidiar o monitoramento da atividade de rafting no
Rio Paraibuna. Os autores identificaram e mapearam, no trecho paralelo da Trilha da
Pirapitinga, 10 tipos de vegetação nativa que, segundo o sistema Veloso et al. (1991), apud
Souza et al. (2009), pode ser classificada como Floresta Ombrófila Densa.
80
Este tipo de vegetação florestal ocorre em climas tropicais de altas temperaturas (médias
de 25
o
C) e de alta precipitação bem distribuída durante o ano (zero a 60 dias secos). A
Floresta Ombfila Densa é subdividida em cinco formações, das quais duas foram registradas
na área de estudo: a Floresta Ombfila Densa Montana e a Floresta Ombfila Densa
Aluvial. A formação Montana ocorre nas áreas de interflúvio, enquanto a formação Aluvial
são as florestas sujeitas à inundação temporária ao longo do rio, devido às cheias na época
chuvosa, ou nas depressões alagáveis (SOUZA et al., 2009).
Os trechos florestais avaliados por estes autores apresentaram diferentes graus de
perturbação ao longo do percurso, variando desde florestas de porte alto, pouco alteradas e
exuberantes pela elevada densidade de epífitas, a trechos fortemente alterados como as
capoeirinhas em áreas de escorregamentos naturais. Foi constatado também trechos de
vegetação ocupados por bambu nativo (Chusquea sp), com drástica alteração na fisionomia da
Floresta Ombrófila Densa. Esta espécie ocorre em grande parte da borda florestal ao longo do
Rio Paraibuna e numa extensa faixa mapeada ao longo do trajeto.
Além de fisionomias florestais, Souza et al. (2009) detectaram trechos de vegetação
pioneira de influência fluvial que apresenta porte arbustivo e/ou herbáceo e ocupa áreas de
solo de deposição recente, ainda insveis. Grande parte dessas áreas é ocupada por vegetação
exótica, sendo a mais comum o rio-do-brejo ou bastão (Hedichium coronarium J. Konig).
Quanto à composição florística, estes autores observaram 121 espécies arbóreas, de 82
gêneros e 43 famílias. As famílias mais ricas foram Myrtaceae, com 15 espécies,
Melastomataceae, com 11 espécies, Lauraceae, com nove espécies, e Rubiaceae, com sete
espécies.
Durante a realização do trabalho de campo deste estudo, observou-se esta mesma
fisionomia de vegetação no restante da área da Trilha da Pirapitinga, corroborando o
inventário de Souza et al. (2009). O resultado deste levantamento encontra-se no Anexo D.
81
Fauna
Para subsidiar o monitoramento da atividade de rafting Mendes (2008) realizou um
inventário da presença de mamíferos ao longo do trecho do Rio Paraibuna. Por meio de
vistorias embarcadas, com eventuais paradas para identificação de evidências indiretas (fezes,
pegadas e restos de alimentação) e diretas (visualização), foi possível registrar alguns
mamíferos de médio e grande porte mostrados no Quadro 3.
Quadro 3 – Mamíferos registrados no trecho do rio Paraibuna percorrido na prática do rafting.
Fonte: Mendes (2008)
TÁXON
NOME POPULAR
CP
LO
HA
RE
O
RDEM CARNÍVORA
Família
Felidae
Puma yagouaroundi
g
at
o
-
mourisco
I
ter
car
fe
Família
Canidae
Cerdocyon
thous
c
achorro
-
do
-
mato
II
ter
omn
rt
Família
Mustelidae
Lontra longicaudis
l
ontra
II
saq
car
pe, rt
Eira Barbara
i
rara
II
esc
onm
rt
Família
Procyonidae
Procyon cancrivorus
m
ão
-
pelada
II
ter
onm
ra
O
RDEM
P
ERISSODACTYLA
Família
Tapiridae
Tapirus
terrestris
a
nta
II
ter
her
pe
O
RDEM
R
ODENTIA
Família
Hydrochaeridae
Hydrochoerus hydrochaeris
c
apivara
II
saq
her
pe, fe, vi
Legenda: Classes de Peso (CP): I - 1 e 5 kg; II - > 5 kg
Locomoção (LO): ter - terrestre; saq - semiaquático; esc - escansorial
Hábito alimentar (HA): omn - omnívoro; car - carnívoro; herherbívoro
Registros: pe – pegadas; fe – fezes; ra - resto de alimentação; vivisualização; rt – relatos
de terceiros
Com a mesma finalidade, Cortêz (2009) percorreu as trilhas, estradas e aceiros do NSV
para realizar o levantamento da Avifauna. O pesquisador utilizou o método da observação
direta por meio da audição e visão (binóculo 8-25x25) e registrou 79 espécies (Quadro 4).
82
Quadro
4
-
Avifauna no Ecossistema de Mata Atlântica (Ombrófila Densa), em suas várias áreas
de sucessões florestais. Fonte: Cortêz (2009)
Família
Nomes Científicos
Nomes Vulgares
reg
loc
Alcenidae
Ceryle torquata
m
artim
-
pescador
-
grande
1,2
5
Apodidae
Cypseioides fumigatus
a
ndorinhão
-
preto
3
Charadriidae
Vanellus chilensis
q
uero
-
quero
1,2
4
Catrartidae
Coragyps atratus
u
rubu
-
preto
2
4,4
Caprimulgidae
Nyctidromus albicollis
c
uriango
-
comum
1
5
Columbidae
Patagice
nas picazuro
p
omba
-
asa
-
branca
1,2
4,5
Patagicenas plumbea
p
omba
-
amargosa
1
4,5
Leptotila verreauxi
j
uriti
-
pupu
1,2
4,5
Columbina talpacoti
r
olinha
-
roxa
2
5
Coerebineae
Coereba fraveola
c
ambacica
1,2
4,5
Conopophagidae
Conopophaga lineata
c
hupa
-
dent
e
1,2
4
Corvidae
Cyanocorax cristatellus
g
ralha
-
do
-
cerrado
1,2
4,5
Cotingidae
Procnias nudicollis
a
raponga
1
4,5
Pyroderus scutatus
p
avó
1,2
4
Carpornis cucullata
c
orocochó
1,2
4,4
Cracidae
Penélope obscura
j
acú
1
4,5
Cuculidae
Piaya cayana
a
lma
-
de
-
gato
2
4,5
Dendrocolaptidae
Sittasomus griseicapillus
a
rapaçú
-
verde
1
4,5
Falconidae
Caracara plancus
c
aracará
1,2
4,5
Mivalgo chimachima
c
arrapateiro
1,2
4,5
Formicariidae
Chamaeza campanisona
t
ovaca
-
campainha
1
4
Challariidae
Grallaria varia
t
ovac
ú
-
malhado
1
4
Hylopezus ochroleucus
p
into
-
do
-
mato
2
4
Thamnophilidae
Batara cinerea
m
atracão
2
4
Pyriglena leucoptera
o
lho
-
de
-
fogo
1
4,5
Pygiptila stellaris
c
hoca
-
cantadora
1
4,5
Furnariidae
Synallaxis spixi
j
oão
-
tenenem
1
4,5
Synallaxis ruficapi
lla
p
ichororé
1
4,5
Philydor atricapillus
l
impa
-
folha
-
coroado
2
4
Lochmias nematura
j
oão
-
do
-
riacho
1,2
4,5
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca
a
ndorinha
-
azul
-
e
-
branca
1
4,5
Odontophoridae
Odontophorus capueira
u
ru
-
capoeira
1,2
4,5
Picidae
Colaptes
campestris
p
ica
-
pau
-
do
-
campo
1,2
4,5
Picmnus cirratus
p
ica
-
pau
-
anão
-
barrado
2
4,5
Pipridae
Neopelma chrysolophum
f
luxo
1
4
Chiroxiphia caudata
t
angará
-
dançarino
1
4,5
Psittacidae
Pionus maximiliani
m
Maitaca
-
verde
2
4,5
Pyrrhura frontalis
t
iriba
-
de
-
test
-
vermelha
1,2
4,5
Forpus xanthopterygius
t
uim
-
de
-
asa
-
azul
1,2
4,5
Tityridae
Schiffornis virescens
f
lautista
2
4
Pachyramphus rufus
c
analeiro
-
cinzento
2
4,5
Trochilidae
Thalurania glaucopis
b
eija
-
flor
-
de
-
fronte
-
violeta
2
4,5
Leucochloris albicol
lis
b
eija
-
flor
-
de
-
pescoço
-
branco
1,2
4,5
Phaethornithinae
Phaethornis eurynome
b
eija
-
flor
-
rabo
-
branco
2
4,5
Tinamidae
Crypturellus obsoletus
i
nhambu
-
guaçú
1
4,5
Troglodytidae
Troglodytes aedon
c
orruíra
-
de
-
casa
1
4
Turdidae
(Muscicapidae)
Turdus rufiven
tris
s
abiá
-
laranjeira
1,2
4
Turdus amaurochalinus
s
abiá
-
poca
1
4,5
83
Quadro
4
-
Avifauna no Ecossistema de Mata Atlântica (Ombrófila Densa), em suas várias áreas
de sucessões florestais. Fonte: Cortêz (2009)
Família
Nomes Científicos
Nomes Vulgares
reg
loc
Platycichla flavipes
s
abiá
-
una
1
4,5
Trogonidae
Trogon surrucura
s
urucuá
1
4
Elaeninae
Elaenia parvirostris
g
uaracava
-
verde
1,2
4,5
Camptostoma obsoletum
r
isadinha
1
4
Fluvicolina
e
Hirundinea ferruiginea
g
ibão
-
de
-
couro
1,2
5
Tyranninae
Tyrannus melancholicus
s
iriri
-
comum
1,2
4,5
Myiodinaster maculatus
b
emtevi
-
rajado
1,2
4,5
Pitangus sulphuratus
b
em
-
te
-
vi
1,2
4,5
Megarynchus pitangua
b
em
-
te
-
vi
-
do
-
bico
-
chato
1,2
4,5
Myiarchu
s swainsoni
m
aria
-
irrê
1,2
4
Myiarchus ferox
m
aria
-
cavaleira
2
4,5
Fluvicola nengeta
l
avadeira
-
mascarada
1,2
4,5
Vireonidae
Cyclarhis gujanensis
p
itaguari
1,2
4,5
Vireo olivaceus
j
uruviara
1,2
4
Coerebidae
Coereba flaveola
c
ambacica
2
5
Emberizida
e
Zonotrichia capensis
t
ico
-
tico
1,2
4,5
Sporophila caerulescens
c
oleirinha
1,2
4,5
Icteridae
Psarocolius decumanus
j
apu
-
preto
1,2
4,5
Cacicus chrysopterus
j
apim
-
soldado
1,2
4,5
Cacicus haemaru
g
uaxé
1,2
5
Parulidae
Basileuterus culicivorus
p
ula
-
pu
la
-
coroado
1,2
4,5
Basileuterus leucoblepharus
p
ula
-
pula
-
assobiador
1,2
4,5
Geothlypis aequinoctialis
p
ia
-
cobra
2
4
Thraupidae
Thlypopsis sordida
s
aira
-
canário
1,2
4,5
Thraupis sayaca
s
anhaço
-
cinza
1,2
4
Thraupis ornata
s
anhaço
-
rei
1,2
4
Stephan
ophorus diadematus
s
anhaço
-
frade
1,2
4,5
Tangara seledon
s
aíra
-
sete
-
cores
2
4
Tangara cyanocephala
s
aíra
-
militar
2
4
Conirostrum spaciosum
f
igurinha
-
bicuda
1,2
4
Cardinalidae
Saltator similis
t
rinca
-
ferro
-
de
-
asa
-
verde
1,2
4
Legenda
: Registro (reg):
1 audição, 2 visões e 3 aéreo
Local (loc): 4 áreas de estudo e 5 área entorno
Ao margear os rios, alguns peixes são facilmente avistados, principalmente a pirapitinga
do sul (Brycon opalinus) que se encontra na categoria vulnerável (IUCN), considerada
ameaçada de extinção. Conforme Gomiero & Braga (apud Perrenoud, et al. 2009), esta
espécie, endêmica dos rios de cabeceira do Paraíba do Sul, é altamente adaptada às condições
de Mata Atlântica por causa de sua dependência da mata ripária, não apenas para a
alimentação, mas também para a manutenção das características bióticas e abióticas dos
ambientes aquáticos.
84
4.2 Índice de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga
O índice de sensibilidade ambiental classifica os diversos tipos de feições mapeadas na
trilha em uma escala que varia de 1 a 10b, sendo o índice tanto mais alto quanto maior a
sensibilidade. Os índices 10a e 10b têm o mesmo grau de sensibilidade.
A Tabela 4 apresenta a classificação dos principais tipos de elementos físicos e bióticos
presentes na trilha, de acordo com a sua sensibilidade relativa aos impactos ambientais da
visitação, em especial ao pisoteio.
É importante destacar que a metodologia adotada para a construção deste índice
classifica os diversos elementos de forma integrada. Assim, é preciso analisar conjuntamente
as condições ambientais de um determinado lugar, associando os elementos básicos da
paisagem (solo, relevo, vegetação e, neste estudo, também a declividade), para se obter o
nível de sensibilidade.
O resultado do mapeamento da sensibilidade ambiental da Trilha da Pirapitinga e a
análise da distribuição e frequência de ocorrência dos índices se encontram na subseção 4.3.
Encontram-se a seguir uma série de fotografias ilustrativas das feições da Trilha da
Pirapitinga inseridas neste índice de sensibilidade, suas principais características ambientais e,
com base no Manual do Plano de Monitoramento e Gestão dos Impactos da Visitação (SMA,
2009), as respectivas indicações de ações potenciais dos impactos da visitação, e ações de
manejo que podem ser adotadas para evitar ou mitigar estes impactos (Figuras 12 a 22).
84
Tabela 4 – Índice de Sensibilidade Ambiental (ISA) da Trilha da Pirapitinga, com seus respectivos códigos de cores e tipos de feições
COR ÍNDICE
CÓDIGO
TIPOS DE COMPOSIÇÕES DE FEIÇÕES
R G B
1 246 217 223
So
lo areno/argiloso, solo compactado
, afloramento rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, baixa ou média
declividade
2 232 190 255
Solo
inundável/encharcado, solo compactado, afloramento rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial,
serrapilheira/camada orgânica, baixa declividade
3 223 145 255
Solo areno/arg
iloso, solo compactado, solo inundável/encharcado, afloramento
rochoso/blocos/matacões, nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em
estágio inicial, média declividade
4 102 153 205
Solo areno/argiloso, solo compactado, aflorame
nto rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, alta declividade
5 0 132 168
Solo areno/argiloso, solo compactado, barrancos, serrapilheira/camada orgânica, raízes expostas, média
declividade
6 0 76 115
Solo inundável/encharcado, afloramento rochoso/blocos/matacões, nascentes/córregos/drenagem
natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, alta declividade
7 230 230 0
Solo inundável/encharcado, nascentes/córregos/drenag
em natural, serrapilheira/camada orgânica, raízes
expostas, baixa declividade
8 255 170 0
Solo compactado, solo inundável/encharcado, barrancos, nascentes/córregos/drenagem natural,
gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, serrapilheira/camada orgânica, raízes expostas, dia
declividade
9 230 76 0
Solo areno/argiloso, solo compactado, solo inundável/encharcado, barrancos,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial,
serrapilheira/camada orgânica, raízes expostas, alta declividade
10a 168 0 0
Solo inundável/encharcado, nascentes/córregos/drenagem natural, serrapilheira/camada orgânica, raízes
expostas, média ou alta declividade
10b 71 0 0 Solo inundável/encharcado, nascentes/córregos/drenagem natural, raízes expostas, alta declividade
Legenda: R (Red) – vermelho; G (Green) – verde, B (Blue) - azul
85
ISA 1
-
So
lo areno/argiloso, solo compact
ad
o
, afloramento rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, baixa ou
dia declividade
Características ambientais
- Em baixa declividade,
qualquer tipo de solo tem
baixa suscetibilidade à erosão
- Nascentes, rregos e
drenagem naturais podem
formar áreas alagadiças
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Compactação do solo
- Alargamento da trilha
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Transporte de sementes para
outras áreas da trilha
- Contaminação dos corpos
d’água
- Pichações em rochas
- Danos às plantas em
formação inicial
Ações de manejo
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 12 – Exemplo de ISA 1
86
ISA 2
-
Solo inundável/encharcado, solo compactado, afloramento rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial,
serrapilheira/camada orgânica, baixa declividade
Características ambientais
- Em baixa declividade, o solo
encharcado pode formar lama
- Áreas inundáveis são ricas em
depósitos orgânicos e
microflora
- Blocos e matacões são
resistentes ao pisoteio
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Alargamento da trilha
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Formação de lama
- Pichações em rochas
- Danos às plantas em
formação inicial
- Contaminação dos corpos
d’água
- Transporte de sementes para
outras áreas da trilha
Ações de manejo
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Limitar as áreas de descanso e
recreação
- Instalar meios de transposição
de trechos enlameados
(pontes, estivas)
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 13 – Exemplo de ISA 2
87
ISA 3
-
Solo areno/argiloso, solo compactado, solo inundável/encharcado, afloramento
rochoso/blocos/matacões, nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em
estágio inicial, média declividade
Características ambientais
- Em dia declividade,
qualquer tipo de solo é
suscetível à erosão
- Facilidade de remoção da
camada orgânica e alteração
do padrão de circulação das
águas
- Blocos e matacões são
resistentes ao pisoteio
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Alargamento da trilha
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Pichações em rochas
- Danos às plantas em
formação inicial
- Contaminação dos corpos
d’água
- Remoção da camada orgânica
Ações de manejo
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Limitar as áreas de descanso e
recreação
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 14 – Exemplo de ISA 3
88
ISA 4
-
Solo areno/argiloso, solo
compactado, afloramento rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, alta
declividade
Características ambientais
- Em alta declividade, qualquer
tipo de solo é mais suscetível
à erosão
- Facilidade de alteração do
padrão de circulação das
águas
- Maior exposição das rochas
- Blocos e matacões são
resistentes ao pisoteio
- O solo compactado é
altamente escorregadio
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Pichações em rochas
- Danos às plantas em
formação inicial
- Formação de sulcos no leito
da trilha
- Criação de desvios para cortar
caminho
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Limitar as áreas de descanso e
recreação
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 15 – Exemplo de ISA 4
89
ISA 5
-
Solo areno/argiloso, solo compactado, barrancos, serrapilheira/camada orgânica, raízes
expostas, média declividade
Características ambientais
- A presença de barrancos
associados a solos arenosos
aumenta o risco de
desmoronamento de bordas
de trilhas e a exposão de
raízes
- Facilidade de remoção da
camada orgânica
- Maior exposição das rochas
- Blocos e matacões são
resistentes ao pisoteio
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Desmoronamento das bordas
das trilhas em locais com
barrancos
- Remoção da camada orgânica
- Formação de sulcos no leito
da trilha
- Pisoteio sobre as raízes das
plantas
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 16 – Exemplo de ISA 5
90
ISA 6
-
Solo inundável/encharcado, afloramento rochoso/blocos/matacões,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, alta
declividade
Características ambientais
- A presença de nascentes,
rregos e drenagem natural
em locais de alta declividade
aumenta a suscetibilidade à
erosão
- Elevada quantidade de
microorganismos
- Maior exposição das rochas
- Blocos e matacões são
resistentes ao pisoteio
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Pichações em rochas
- Alteração da produção de
plantas aquáticas
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 17 – Exemplo de ISA 6
91
ISA 7
-
Solo inundável/encharcado, nascentes/córregos/drenagem natural, serrapilheira/camada
orgânica, raízes expostas, baixa declividade
Características ambientais
- A presença de nascentes,
rregos e drenagem natural,
mesmo em locais de baixa
declividade, aumenta a
suscetibilidade à erosão
- Elevada quantidade de
microorganismos
- Facilidade de remoção da
camada orgânica
-
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Remoção da camada orgânica
- Pisoteio sobre as raízes das
plantas
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Instalar meios de transposição
de trechos enlameados
(pontes, estivas)
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 18 – Exemplo de ISA 7
92
ISA 8
-
Solo compactado, solo inundável/encharcado, barrancos, nascentes/c
órregos/drenagem
natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial, serrapilheira/camada orgânica, raízes
expostas, média declividade
Características ambientais
- O solo compactado é
altamente escorregadio
- A presença de barrancos
associados a solos
encharcados aumenta o risco
de desmoronamento de
bordas de trilhas e a
exposição de raízes
- Elevada quantidade de
microorganismos
- Facilidade de remoção da
camada orgânica
-
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Remoção da camada orgânica
- Pisoteio sobre as raízes das
plantas
- Desmoronamento das bordas
das trilhas em locais com
barrancos
- Danos às plantas em
formação inicial
- Alargamento da trilha
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Instalar meios de transposição
(pontes, estivas)
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 19 – Exemplo de ISA 8
93
ISA 9
-
Solo areno/argiloso, solo compactado, solo inundável/encharcado, barrancos,
nascentes/córregos/drenagem natural, gramíneas/floresta secundária em estágio inicial,
serrapilheira/camada orgânica, raízes expostas, alta declividade
Características ambientais
- Em alta declividade, qualquer
tipo de solo é mais suscetível
à erosão
- A presença de barrancos
aumenta o risco de
desmoronamento de bordas
de trilhas e a exposição de
raízes
- O solo compactado é
altamente escorregadio
- Elevada quantidade de
microorganismos
- Facilidade de remoção da
camada orgânica
- Facilidade de alteração do
padrão de circulação das
águas
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Remoção da camada orgânica
- Pisoteio sobre as raízes das
plantas
- Danos às plantas em
formação inicial
- Desmoronamento das bordas
das trilhas em locais com
barrancos
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Instalar meios de transposição
(pontes, estivas)
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 20 – Exemplo de ISA 9
94
ISA 10a
-
Solo inundável/encharcado, nascentes/córregos/drenagem natural, serrapilheira/camada
orgânica, raízes expostas, média ou alta declividade
Características ambientais
- Em alta declividade, qualquer
tipo de solo é mais suscetível
à erosão
- A presença de nascentes,
rregos e drenagem natural
em locais de alta declividade
aumenta a suscetibilidade à
erosão
- Elevada quantidade de
microorganismos
- Facilidade de remoção da
camada orgânica
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Remoção da camada orgânica
- Pisoteio sobre as raízes das
plantas
-
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Instalar meios de transposição
(pontes, estivas)
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 21- Exemplo de ISA 10a
95
ISA 10b
-
Solo inundável/ench
arcado, nascentes/córregos/drenagem natural, raízes expostas, alta
declividade
Características ambientais
- A presença de nascentes,
rregos e drenagem natural
em locais de alta declividade
aumenta a suscetibilidade à
erosão
- As nascentes são muito
importantes para a
manutenção dos corpos
d’água que abastecem os
centros urbanos e a
preservação da vida
- Elevada quantidade de
microorganismos
Ações potenciais dos
impactos da visitação
- Perturbação/destruição da
fauna do solo e microflora
- Contaminação dos corpos
d’água
- Pisoteio sobre as raízes das
plantas
Ações de manejo
- Readequar o traçado da trilha
- Proibir o uso quando o
potencial de impacto é alto
(estação chuvosa)
- Limitar o uso somente ao
leito da trilha
- Implementar e manter sistema
de drenagem
- Instalar meios de transposição
(pontes, estivas)
- Educação para o mínimo
impacto
Figura 22 – Exemplo de ISA 10b
96
4.3 Mapeamento da Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga
De acordo com os procedimentos metodológicos adotados para o presente estudo, foram
mapeados 5.880 m da Trilha da Pirapitinga, inclusive dois trechos de acesso às cachoeiras das
Andorinhas e do Saltinho. O mapeamento resultou em 46 segmentos e 155 pontos de aspectos
físicos, bióticos e antrópicos, que foram considerados relevantes para fins de monitoramento
dos impactos da visitação.
Estes resultados demonstram as variações de aspectos do solo e cobertura vegetal
encontradas na trilha. trechos de vegetação secundária em estágio inicial, trechos de mata
secundária de porte médio, vegetação de áreas úmidas, vegetação com sub-bosque denso com
árvores de 12 a 20 metros de altura, e até trechos de vegetação em estágio avançado de
recuperação.
O leito da trilha apresenta pontos-sulcos de erosão por água de chuva e pisoteio, trechos
arenosos com cascalho, trechos em solo nu, trechos com gramíneas, serrapilheira e locais com
afloramento rochoso.
O perfil topográfico obtido por GPS revela que a altitude da trilha varia de 860 a 940
metros (Figura 23). Os três pontos mais altos da trilha correspondem a mirantes, que são
locais de parada de grupos de visitantes para fins de contemplação da paisagem e
interpretação ambiental. O mirante mais próximo do final da trilha é o da Cachoeira do
Saltinho, local do escorregamento de 1996.
97
Figura 23 - Perfil topográfico da Trilha da Pirapitinga
Seguindo a metodologia adotada para a elaboração de cartas de sensibilidade, aos
elementos físicos, bióticos e antrópicos mapeados na Trilha da Pirapitinga foram atribuídos
ícones, conforme Figura 24. Todos os elementos estão representados nas cartas operacionais,
e as coordenadas geográficas para a localização exata encontram-se no Apêndice B.
Para cada segmento da trilha foi atribuído um ou dois índices de sensibilidade
ambiental, conforme a escala criada para este estudo e a classe de declividade do segmento.
As classes de declividade dos segmentos foram obtidas na carta clinográfica gerada a partir do
mapeamento da trilha por GPS. A Tabela 5 e a Figura 25 apresentam uma síntese da
distribuição e freqüência de ocorrência dos índices. O detalhamento desta classificação
encontra-se no Apêndice C.
98
Aspectos do Meio Físico
Cachoeira
Barra do Rio Ipiranga com o Rio Paraibuna
Bica d’água
Riacho
Drenagem intermitente
Nascente d’água
Corpo d’água
Vale/várzea
Terreno Acidentado
Rocha Exposta
Matacões
Processo erosivo
Obstáculos naturais (raízes expostas e troncos)
Aspectos do Meio Biológico
Peixes
Animais silvestres
Vestígio de animais silvestres
Vegetação/clareira
Vegetação/espécies
Vegetação/flores
Vegetação/fisionomia
Vegetação/manejo
Elementos Antrópicos
Sinalização
Mirante
Obstáculos construídos (cercas, cancelas, portões)
Bifurcação
Acesso construído (ponte, escada, corrimão)
Atividade de rafting (desembarque)
Resquícios Arqueológicos
Figura 24 - Ícones representativos dos elementos físicos, biológicos
e antrópicos da Trilha da Pirapitinga
99
Tabela 5
Distribuiç
ão e frequência de ocorrência dos
Índices de Sensibilidade
Ambiental
da
Trilha da Pirapitinga por segmento
SEG
Índice de Sensibilidade Ambiental - ISA
TOTAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10a 10b
1
X 1
2
X 1
3
X 1
4
X 1
5
X 1
6
X 1
7
X 1
8
X 1
9
X X 2
10
X 1
11
X 1
12
X 1
13
X 1
14
X 1
15
X 1
16
X 1
17
X 1
18
X 1
19
X 1
20
X 1
21
X 1
22
X 1
23
X 1
24
X 1
25
X 1
26
X 1
27
X 1
28
X 1
29
X 1
30
X X 2
100
Tabela 5
Distribuiç
ão e frequência de ocorrência dos
Índices de Sensibilidade
Ambiental
da
Trilha da Pirapitinga por segmento
SEG
Índice de Sensibilidade Ambiental - ISA
TOTAL
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10a 10b
31
X X 2
32
X 1
33
X 1
34
X 1
35
X 1
36
X 1
37/37A X 1
38
X 1
39
X 1
40
X 1
41
X X 2
42
X 1
43
X 1
44
X 1
45
X 1
46
X 1
TOTAL
12 9 1 3 2 1 9 3 5 3 2 50
Legenda: Segmento (SEG)
101
24%
18%
2%
6%
4%
2%
18%
6%
10%
6%
4%
ISA 1 ISA 2 ISA 3 ISA 4 ISA 5 ISA 6 ISA 7 ISA 8 ISA 9 ISA 10a ISA 10b
Figura 25 - Frequência de ocorrência dos Índices de Sensibilidade Ambiental (ISA) da Trilha da
Pirapitinga
Conforme critério adotado para o presente estudo, os segmentos estão representados nas
cartas operacionais, a partir do início da trilha, pela cor ou cores correspondentes aos
respectivos índices. Assim, a cada troca de cor inicia-se um novo segmento. Entretanto,
exceções a este critério se deram na transição dos segmentos 2/3, 10/11, 15/16, 17/18, 22/23,
36/37/37A, 42/43 e 45/46, que receberam os mesmos índices de sensibilidade. Isto pode ter
ocorrido por causa de discrepâncias entre a interpretação visual no momento do mapeamento
em campo e a classificação final por meio da metodologia adotada.
Feições pontuais relevantes inseridas em um segmento (por exemplo, pontos de
drenagem em terreno plano) foram classificadas como way points. Estas situações ocorreram
51 vezes. As classificações da sensibilidade destas feições se encontram na ficha cadastral da
respectiva fotografia.
102
Este critério se justifica pela própria metodologia das cartas de sensibilidade que,
conforme anteriormente mencionado, devem representar as informações essenciais e
prioritárias para a gestão de impactos da visitação. O Banco de Dados vinculado às cartas
disponibiliza informações adicionais, e em maior detalhamento, devendo ser considerado
fonte complementar de consulta.
A alise do gráfico de frequência de ocorrência dos índices de sensibilidade permite
constatar que a Trilha da Pirapitinga é constituída por 50% de ambientes de níveis de
sensibilidade muito baixa (24%) ou baixa (26%). Os outros 50% dividem-se em 6% de
ambientes de média sensibilidade, 34% de forte e 10% de muito forte.
Comparando estes resultados com a carta clinográfica é possível observar que a maior
parte da trilha localiza-se em áreas de baixa declividade, margeando os Rios Ipiranga e
Paraibuna. Este fato corrobora as conclusões de Cifuentes (1992) nos estudos de relativos à
erodibilidade para determinação da capacidade de carga de trilhas. Segundo este autor,
considerando o tipo de uso por parte dos visitantes, as áreas com declividade menor do que
10%, qualquer que seja o tipo de solo, não apresentam nenhum risco de erosão ou o têm
baixo.
Pode-se observar, também, que a trilha apresenta 18% de ambientes de alta
sensibilidade (ISA 7), compostos por solo inundável e/ou encharcado, pela presença de
nascentes, rregos e pontos de drenagem natural, em áreas de baixa declividade. Esta
combinação de extremos (alta sensibilidade x baixa declividade) demonstra que a declividade
o poder ser aplicada como variável determinante do nível de sensibilidade do ambiente. É
preciso considerar as inter-relações entre os diversos recursos físicos e bióticos.
O resultado final deste mapeamento são duas Cartas Operacionais de Sensibilidade
Ambiental da Trilha da Pirapitinga (folhas 1/2 e 2/2), que se encontram nos Apêndices D e E.
103
No Apêndice F estão as 192 fotografias georreferenciadas que compõem o Banco de Imagens
deste estudo.
Deve-se ressaltar que o índice de sensibilidade não é estático. A classificação de um
determinado ambiente pode ser alterada ao longo do tempo, em função da ocorrência de
intempéries, ações dos impactos por ecoturismo e até respostas eficazes de manejo. Por
exemplo, um ponto de solo nu pode entrar em processo erosivo. Por isso, recomenda-se
repetir o mapeamento de sensibilidade ambiental a cada três anos.
104
5. CONCLUSÕES
A busca de metodologias mais eficazes de monitoramento das condões ambientais das
trilhas do PESM, perante os impactos potenciais do ecoturismo, motivou este estudo de
adaptação de uma metodologia de uso consagrado nos ambientes costeiros e fluviais para o
ambiente terrestre.
A metodologia de mapeamento de sensibilidade ambiental utilizada conduziu esta
pesquisa para o campo da aplicação, onde foram utilizadas geotecnologias para integrar dados
de diversas fontes e formatos, a fim de determinar e mapear o nível de sensibilidade de cada
trecho da trilha estudada.
O trabalho de campo associado à praticidade e agilidade das geotecnologias e dos
Bancos de Dados resultou uma ferramenta útil de apoio ao monitoramento de trilhas do
PESM.
O mapeamento de sensibilidade ambiental da Trilha da Pirapitinga permitiu caracterizar
e diagnosticar as condições da trilha, identificar os pontos que necessitam de ações de manejo
e apontar ações capazes de evitar ou mitigar os impactos da visitação. Todos os aspectos
relevantes dos elementos físicos, bióticos e antrópicos encontrados em campo foram
fotografados e posicionados por GPS. Estas informações integraram um Banco de Dados
disponível no IF/SMA.
Esta base de dados permitiu gerar cartas operacionais que apresentam o resultado do
mapeamento de maneira clara e objetiva, constituindo uma ferramenta valiosa para o
planejamento das ações preventivas e/ou corretivas dos impactos potenciais do ecoturismo.
Um resultado importante deste estudo foi a construção de um Índice de Sensibilidade
Ambiental para a Trilha da Pirapitinga (escala de 1 a 10b), que poderá servir de ponto de
partida para estudos futuros de criação de um índice geral para as trilhas do PESM.
105
Convém destacar que é preciso realizar estudos experimentais dos elementos básicos da
paisagem, em especial sobre os tipos de solos, para estabelecer, com segurança, as hierarquias
de sensibilidade.
A Trilha da Pirapitinga encontra-se bem conservada, sem presença de lixo e sinais de
supressão de vegetação. Contudo, possui vários pontos que necessitam de ações de manejo
para drenagem, recuperação de processos erosivos e exposição de raízes por pisoteio.
Considerando a declividade acentuada da área de localização da trilha, a presença de
rias nascentes e córregos, e a importância destes elementos para a preservação do solo e dos
sistemas naturais de drenagem, sugere-se o estabelecimento de outra trilha, em área mais
plana, para receber o maior número de visitantes do NSV.
Finalmente, o aporte teórico e a metodologia de mapeamento de sensibilidade
ambiental, presentes neste trabalho, podem subsidiar novos estudos para aplicação no
monitoramento de trilhas de outras Unidades de Conservação.
106
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TAKAHASHI, L.Y.; MILANO, M.S.; TORMENA, C.A. Indicadores de Impacto para
Monitorar o Uso Público no Parque Estadual Pico do Marumbi – Paraná. R. Árvore, Viçosa
(MG), v. 29, n. 1, p. 159-167, 2005.
VILLANI, J.P. Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo
Santa Virgínia: subsídios ao manejo sustentável dos fragmentos de Mata Atlântica.
Dissertação (mestrado) – Universidade de Taubaté, Ciências Ambientais, Taubaté (SP), 2007,
p. 30.
WWF-Brasil, Instituto Florestal do Estado de São Paulo, Fundação Florestal do Estado de São
Paulo, 2008. Disponível em:
http://assets.wwf.org.br/downloads/cartilha_ucs_versao_para_internet.pdf. Acesso em: 30 jul.
2008.
113
ANEXO A – Planilha para descrição das feições da Trilha. Adaptação: Sueli Felizardo, maio 2009
DESCRIÇÃO DAS FEIÇÕES / SEGMENTOS DA TRILHA DA PIRAPITINGA
No.
Segmento
Aspectos relevantes do meio físico Aspectos relevantes do meio biótico
114
ANEXO B – Planilha para anotação dos dados do GPS. Adaptação: Sueli Felizardo, maio 2009
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA - TRILHA DA PIRAPITINGA
Way Point Coordenadas No. Segmento Descrição Resumida
115
ANEXO C – Planilha para controle das fotos. Adaptação: Sueli Felizardo, maio 2009
CONTROLE DE FOTOS
Local: Trilha da Pirapitinga - Data: 16 a 19 de 05/2009
No. Foto No. Seg. / WP Coordenadas Descrição Resumida
116
ANEXO D – Mapa: Tipos Vegetacionais da Trilha da Pirapitinga
117
MAPA VEGETAÇÃO
118
APÊNDICE A - Dados de Campo para Elaboração de Mapas de Sensibilidade.
DADOS DE CAMPO PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS DE SENSIBILIDADE
1. INFORMAÇÕES GERAIS
Área de estudo: Observadores:
Denominação no mapa:
Denominação local:
Data do levantamento:
Horio:
( ) Padrão
( ) Verã
o
Época:
( ) verão ( ) outono ( ) inverno ( ) primavera
Condições tempo no dia da coleta:
Média de visitantes semanais:
Capacidade de Carga estipulada:
Área de abrangência:
2. POSICIONAMENTO GEOGRÁFICO
Código do segmento:
Coordenadas do ponto de observação (UTM):
Coordenadas do segmento (UTM)
:
Início:
Fim:
Extensão do segmento:
Obs
registrar e regular o GPS para o
datum
geodésico da carta em
pregada.
Na dúvida utilizar WGS84.
3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Largura média do leito:
Altitude:
Aspectos do solo/terreno:
( ) serrapilheira ( ) grama ( ) raízes expostas ( ) córrego permanente ( ) arenos
o
( ) córrego intermitente ( ) galhos ( ) troncos ( ) erosão ( ) lama
( ) subida leve ( ) subida forte ( ) descida leve ( ) descida forte
( ) argiloso ( ) compactado (
) blocos e mataes
Profundidade dos sulcos erosivos:
Largura dos corpos dgua:
Altura das margens:
Observações:
4. CARACTERÍSTICAS BIÓTICAS
( ) Mata degradada ( ) Gramíneas ( ) Microfauna
( ) Floresta de várzea
( ) Vegetação alagada
( ) Microflora
( ) Floresta primária
( ) Capoeira
( ) Vegetação arbustiva
( ) Banco de macrófitas
Aspecto do dossel: ( ) aberto
( ) fechado
Altura das plantas:
Presença de pegadas:
119
5. OUTRAS FEIÇÕES
( ) rios e lagos ( ) mirantes
( ) cachoeiras ( ) pontos paradas para lanches
( ) minas e bicas d'agua
Observações:
6. IMPACTOS ANTRÓPICOS POR ECOTURISMO
( ) quebra de vegetação
( ) pixações em árvores
( ) pisoteio/erosão
( ) queimadas
( ) desvios/caminhos laterais
( ) alargamento da trilha
(
) lixo
( ) banhos
( ) exposição de raízes
( ) resto de alimentos ( ) banheiros na mata ( ) perturbação da fauna
( ) supressão de vegetação ( ) trilhas não oficiais ( ) quantidade de lixo
7. CLASSIFICAÇÃO DA SENSIBILIDADE LOCAL
Índice Feição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10a
10b
8. ASPECTOS DE USO DA TRILHA
( ) pontos de interpretação
( ) pontos parada para lancha
r
( ) pontos para banhos
( ) grupos de rafting
( ) esportes de
aventura
( ) outros
9. INFRA
ESTRUTURA DA TRILHA
-
Elementos
a
ntrópicos
( ) valetas para drenagem ( ) estivas ( ) pinguelas ( ) pontes ( ) escadas de pedra
( ) escadas de madeira ( ) cabos de segurança ( ) uso de machado
( ) acessos isolados/fechados
10. ASPECTOS HISTÓRICOS / CULTURAIS
( ) Tombamento histórico / cultural ( ) Quilombo / reserva quilombola
( ) Reserva indígena
( ) Sítio histórico ( não tom
bado
)
( ) Sítio arqueológico
120
11. CLASSIFICAÇÃO DA TRILHA
Grau de dificuldade: ( ) Fácil ( ) Médio ( ) Difícil
Tipo de público: ( ) crianças ( ) jovens ( ) adultos ( ) idosos
Limitações de acesso:
( )
Ace
sso
parcial
/ limitado
( ) Acesso total
( ) trilha monitorada
( ) trilha
aut
oguiada
12
. MANEJO DA VISITAÇÃO
-
Apoio institucional ao visitante
Infraestrutura local:
Telefones públicos
( ) s
im
( ) não
Área para estacionamento
( ) sim
( ) não
Á
rea para manobras
( ) sim
( ) não
Banheiros ( ) sim ( ) não
Centro de Visitantes ( ) sim ( ) não
Educação ambiental ( ) sim ( ) não
Plano de contingência
(
) sim
(
) não
Serviç
o de emergências médi
cas
( ) sim
( ) não
Lanchonete
(
) sim
(
) não
121
APÊNDICE B - Atribuição de ícones aos aspectos físicos, bióticos e antrópicos da Trilha da
Pirapitinga
S
EG
DESCRIÇÃO
COORD
COORD
ÍCONE
Aspectos Físicos
22 Barra do Ipiranga 483998 7417816 encontro rios
31
Riacho com bica d'água
484127
7418452
bica d'água
11
Cachoeira da Andorinha
484993
7418033
cachoeira
31
Cachoeira do Salto Grande
484112
7418499
c
achoeira
0
Cachoeira do Saltinho
484600
7419117
cachoeira
19 Casa de Pedra 484314 7417892 matacões
20 Casa de Pedra 484271 7417896 matacões
1 Corpo d'água com estiva 485086 7419035 corpo d'água
1 Drenagem sem proteção 485090 7419038 córrego intermitente
2
Sub
-
bosque com palmito juçara
485072
7418990
rrego intermitente
2
Drenagem
-
dois sulcos
485060
7418948
rrego intermitente
4
Drenagem e estiva
485002
7418772
rrego intermitente
10
Drenagem, aclive
raízes expostas
484989
7418111
rrego interm
itente
17 Ponto de drenagem 484343 7417836 córrego intermitente
22 Ponto intermitente de drenagem 484114 7417802 rrego intermitente
33 Ponto de drenagem 484165 7418617 córrego intermitente
35 Drenagem, bambuzal 484185 7418922 rrego intermitente
8
Sulco erosivo
-
drenagem
485036
7418502
erosão
8
Trecho com processos erosivos
485050
7418444
erosão
9
Raízes expostas e erosão
485109
7418307
erosão
9
Sulcos profundos
485144
7418252
erosão
9 Sulco 42 cm profundidade 485052 7418203 erosão
9 Sulco 76cm profundidade 485036 7418185 erosão
13 Barranco rochoso, solo lixiviado 484676 7417784 erosão
13 Drenagem, erosão, sulcos 484668 7417765 erosão
13
Cotovelo
, solo lixiviado
s
484631
7417735
erosão
13
Solo lixiviado, raízes e erosão
484637
7417707
erosão
14
Margem do rio erodida
484490
7417615
erosão
30
Ponto de drenagem
-
nascentes
484121
7418426
nascente
31 Ponto com duas nascentes na BD 484131 7418479 nascente
1 Pequeno riacho 485096 7419047 riacho
9 Riacho - coleta de Bentos 485044 7418204 riacho
18 Córrego permanente 484338 7417861 riacho
30
Riacho com leito de cascalho
484120
7418436
riacho
23
Início segmento
484009
7417830
encontro dos r
ios
3
Aflo
ramento rochoso
485020
7418866
rocha exposta
9
Aflora
mento rochoso
485132
7418241
rocha exposta
15 Solo raso com afloramento 484379 7417669 rocha exposta
18 Afloramento rochos 484345 7417854 rocha exposta
19 Trilha entre rochas 484301 7417887 rocha exposta
29 Afloramento rochoso 484039 7418347 rocha exposta
33
Leito com rochas
484173
7418543
ro
cha exposta
0
Afloramento rochoso
484533
7419141
rocha exposta
6
Aclive, clareira na BE
485035
7418607
terreno acidentado
14
Aclive com raízes expostas
484388
7417669
terreno acidentado
17 Solo em depressão 484338 7417773 terreno acidentado
122
SEG DESCRIÇÃO COORD COORD ÍCONE
25
Barranc
o em aclive
483934
7418001
terreno acidentado
28
Grande aclive na BE
483898
7418155
terreno acidentado
32
Trecho em aclive
484159
7418509
terreno acidentado
36
Acli
ve, leito terra batida
484342
7419050
terreno acidentado
39
Escorregamento da C. Saltinh
o
484537
7419076
terreno acidentado
44 Barranco alto nas duas bordas 484986 7419099 terreno acidentado
13 Vale das bromélias - 1,40 largura 484616 7417680 vale
10 Solo encharcado com junco 485000 7418150 várzea
10
Solo encharcado
484995
7418123
várzea
14
Depr
essão,
com água
484499
7417628
várzea
14
Á
gua p
arada com
484427
7417621
várzea
30
V
árzea na margem do rio
484101
7418398
várzea
6
Raízes expostas
485038
7418575
obstáculos naturais
8 Raízes expostas 485053 7418497 obstáculos naturais
8 Tronco caído 485049 7418485 obstáculos naturais
9 Raízes expostas 485061 7418358 obstáculos naturais
30
Tronco caído
484130
7418409
obstáculos naturais
43
So
lo arenoso
-
largura trilha
484881
7419029
obstáculos naturais
Aspectos Bióticos
35
Área em depr
essão,
3 Jacus
484270
7419013
animais silvestres
7
Clareira
485027
7418557
vegetação/clareira
20 Clareira (foto 81) 484190 7417901 vegetação/clareira
22 Clareira natural, tempestade 484074 7417811 vegetação/clareira
22 Clareira natural mais antiga 484039 7417820 vegetação/clareira
45
C
lareira, pastagem e ara
ucária
485001
7419125
vegetação/clareira
33
"Marmita" com girinos
484137
7418585
peixes
27
Mata com clareira
483941
7418122
vegetação/clareira
5
Palmeira real
485012
7418659
vegetação/espécie
12
Palmito juça
ra
484804
7417892
vegetação/espécie
14 Árvore no. 47 - muitos palmitos 484552 7417646 vegetação/espécie
20 Árvore Canela mais Indaiaçú 484249 7417907 vegetação/espécie
22 Indaiaçú adulto (foto 88) 484012 7417823 vegetação/espécie
23
Árvore
Canjarana, mais 12 m
83949
7417926
vegetação/espécie
23
Árvo
re não identificada
483937
7417951
vegetação/espécie
26
Clareira na BE
-
árvore grande
483938
7418061
vegetação/espécie
26
Mata
-
pau na BE
483935
7418081
vegetação/espécie
26
Embaúba de ~ 20m
na BE
483939
7418107
vegetação/espécie
34 Árvore matriz no. 2435 484136 7418805 vegetação/espécie
34 Indaiá de ~15 m, ninho de Guaxo 484161 7418870 vegetação/espécie
34 Árvores matrizes 2436 e 2437 484149 7418882 vegetação/espécie
34
Árvores
matrizes
2
438
e 2439
484192
7418889
vegetação/espécie
41
Bromélias terrestres
484676
7419037
vegetação/flores
1
BD araças e planta espinhosa
485099
7419060
vegetação/formação
1
BE taboa e gramíneas
485095
7419046
vegetação/formação
2
Mata em estági
o inicial
4850
66
7419010
vegetação/formação
2 Vista dos araças 485053 7418940 vegetação/formação
3 Vegetação secundária 485027 7418883 vegetação/formação
4 Vegetação secundária 485003 7418787 vegetação/formação
6
Vegetação secundária
485023
7418645
vegetação/formaçã
o
8
Vegetaçã
intermediário
485035
7418516
vegetação/formação
9
Vege
tação com clareira
485063
7418366
vegetação/formação
10
Vegetação estágio inicial
485036
7418185
vegetação/formação
12
Bambuzal na BE
484941
7418074
vegetação/formação
123
SEG DESCRIÇÃO COORD COORD ÍCONE
13
Vegetação ral
a com
palmito
484710
7417789
vegetação/formação
16
Mata em estágio intermediário
484356
7417703
vegetação/formação
21
Trecho de bambus
484181
7417881
vegetação/formação
22
Árvores altas nas duas bordas
484151
7417825
vegetação/formação
23
Bambuzal (fot
o 93)
483965
7417911
vegetação/formação
28 Indaiaçú antigo (foto 109) 483944 7418291 vegetação/formação
29 Árvore com bromélias 483979 7418305 vegetação/formação
41 Mudança vegetação 484613 7419023 vegetação/formação
42
Araças e gramíneas
484795
741905
1
vegetação/formação
5
Expe
rimento inicial de Pupunha
485013
7418663
vegetação/plantio
4
Muitas tocas de tatu na BE
484998
7418674
vestígio animal silvestre
7
Três tocas de tatu
485023
7418547
vestígio animal silvestre
13
Pegada de Anta
484651
7417732
vestígio animal silvestre
36 Marcas de unhas de Onça 484340 7419058 vestígio animal silvestre
38 Toca de tatu 484455 7419146 vestígio animal silvestre
Aspectos Antrópicos
11
Bifurcação C.
Andorinhas
484987
7418085
bifurcação
22
Bifurcação
Barra do
Ipiranga
483996
7417828
bifurcação
24
Bifurcação para Ponte de Pedra
483938
7417985
bifurcação
31
Acesso à Cachoeira Salto Grande
484136
7418483
bifurcação
37
Acesso à Cachoeira do Saltinho
484404
7419124
bifurcação
12 Escada com 6 degraus 484743 7417801 acesso construído
19 Matacões no Rio Ipiranga 484299 7417895 acesso construído
20 Pinguela sobre córrego 484213 7417901 acesso construído
22
Árvore caída, passagem feita
484055
7417813
acesso construído
24
Ponte de Pedra
-
Rafting
483927
7417970
ac
esso construído
25
Drenagem com ponte
483955
7417997
acesso construído
25
Ponte de
drenagem
s
483956
7418022
acesso construído
30
Pinguela com corrimão
484121
7418436
acesso construído
34 Córrego com ponte de 1,37m 484094 7418685 acesso construído
35 Pequena ponte com 5 troncos 484212 7418938 acesso construído
35 Ponto de drenagem com ponte 484319 7419052 acesso construído
36
M
edidas de manejo
cordas
484355
7419063
acesso construído
38
Escada para Mirante do Saltinho
484498
7419133
acesso construído
40
Corrimão de segurança de 2,74 m
485599
7419027
acesso construído
41
Escada com
pontos de drenagem
484632
7419020
acesso construído
44
D
epressão
-
escada
484891
7419038
acesso construído
44 Ponte estreita de 2,60 m, escada 484905 7419042 acesso construído
44 Córrego - ponte com corrimão 484972 7419085 acesso construído
33 Acesso desembarque rafting 484170 7418593 desembarque rafting
7
Mirante
-
963m altitude
485028
7418531
mirante
9
Avistamento Rio
Ipiranga
485090
7418228
mirante
39
Escorr
egament
o C.
Saltinho
484559
7419046
mirante
8
Divisa
mourão,
arame farpado
485033
7418522
obstáculos construídos
42
Fechamento antigo acesso
484850
7419036
obstáculos construídos
2 Antigo forno de carvão 485029 7418896 resquícios arqueológicos
35 Antigo forno de carvão 484278 7419027 resquícios arqueológicos
0 Antigo forno de carvão 484434 7419166 resquícios arqueológicos
1
Entrada da trilha
-
Placa
485105
7419073
sinalização
11
Placa informativa C.
Andorinhas
484965
7418039
sinalização
46
Placa informat
iva Cachoeiras
485026
7419184
sinalização
46
Pla
ca informativa
Final Trilha
485089
7419133
sinalização
12
Iníci
o segmento C.
Andorinhas
484977
7418089
divisão de segmento
124
SEG DESCRIÇÃO COORD COORD ÍCONE
14
Mudança segmento
484603
7417673
divisão de segmento
17
Início segmento
4843
49
7417744
divisão de segmento
34
Início segmento
484157
7418640
divisão de segmento
37
Início se
gmento no 4,5 km
484419
7419137
divisão de segmento
40
Iní
cio segmento
484581
7419033
divisão de segmento
Legenda: Segmento (SEG); Coordenada (COORD)
125
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
1
Terreno plano, Altitude 904m
(GPS).
Borda Esquerda (BE): riacho
atravessa o leito, com 1,20m. Solo
encharcado.
BE: vegetação de área úmida.
Umbelífera – espinhosa com flores
secas.
Riacho com algas vermelhas.
Borda Direita (BD): Araças.
B
2
2
Terreno plano, com gramíneas.
Pred
omínio de quaresmeiras.
Ingá, caporoca, mirtáceas,
limãozinho.
Palmitos plantados ao longo do
segmento.
B
1
3
Solo com alguns pontos
-
sulcos de
erosão por água de chuva e pisoteio.
Ponto 9: 2 ½ mãos de serrapilheira
– solo úmido (mãos da Maria).
Ponto 10: 1 mão de serrapilheira.
Manacás, palmito, samambaiaçu,
bromélias, tapiá, micônia cabuçú,
mirceas, capororoca, piperáceas,
brinco de princesa.
B
1
4
Leito arenoso com cascalho.
Sulco cortando a trilha: 2,30
comprimento x 0,60 largura x 0,05
de profundidade.
Altitude 925m.
Quaresmeiras de até 10m de altura,
palmitos jovens (plantados),
limãozinho, alerlueiro, samambaias,
araçá, tapiá, micônia cabuçu, cedro.
Canto de pássaros.
Tocas de tatu.
B
2
5
Leito da trilha plano, com
gramíneas.
Espécie introduzida: palmeira real.
Samambaia, Pteriduim.
BE: Jaborandi (Piper).
BD: Pteriduim.
M
1
6
Leito da trilha com gramínea e
parte com solo nu.
Vegetação secundária em estágio
inicial.
Sub-bosque com samambaiaçu, tapiá,
quaresmeira, jaborandi, capororoca,
limãozinho, cerropia.
M
3
7
Leito da trilha com gramíneas.
Rampa em aclive, erosões por
pisoteio.
Altitude 960 a 963m.
Predomínio de capim
-
gordura.
Árvores esparsas de quaresmeira,
cerropia, tapiá, arbestos, jaborandi,
goiabeira, Pteriduim.
3 tocas de tatu.
A
4
8
Leito com gramíneas no início do
segmento.
Ponto 21: 3 mãos de serrapilheira.
Ponto 23: 1 mão de serrapilheira.
Ponto 24: ½ mão de serrapilheira.
Vegetação com sub
-
bosque mais
denso e árvores com altura de 12 a
20 m. Samambaias, bromélias,
quaresmeiras, batísia, micônia
cabuçu.
Estágio intermediário.
A
9
126
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
9
Leito da trilha com largura de
2,30m.
Leito de pisoteio: 50cm.
Vegetação rala com palmito, micônia
cabuçu, quaresmeira, rubiáceas,
palmitos jovens em regeneração.
Árvores secas-mortas em pé.
Canjarana.
Pássaros residentes.
A e B
9 e
10a
10
Leito da trilha com gramíneas.
Pontos de solo mais úmido.
Vegetação degradada em estágio
inicial.
Quaresmeira, araçá, tapiá,
capororoca, samambaia.
Junco nos locais úmidos.
B
7
11
Acesso à Cachoeira da Andorinha.
Trecho com raízes expostas.
20 degraus em madeira e 11 de
pedra.
Vegetação de sucessão secundária.
Bambu, palmito, samambaiaçu,
trepadeiras, bromélias.
B
7
12
Leito da tri
lha com gramínea.
Terreno com forte aclive.
Vegetação secundária.
Clusia, samambaiaçu, micônia
cabuçu, quaresmeira, guaricanga,
bromélias, palmito, myrtaceaes,
cuvaritá.
BE: bambu.
Tocas de tatu.
A
4
13
Leito da trilha com afloramento de
pequenas rochas esparsas.
Leito em processos erosivos e
raízes expostas.
Vegetação secundária.
Quaresmeira, palmito, taquaras,
capixungui.
Barreira c/ corda (impedir entrada
dos visitantes).
Pegada de Anta.
A
9
14
Terreno plano com serrapilheira em
decomposição – solo orgânico.
Ponto de depressão com água
parada.
Bambus, samambaiaçu, bromélias,
palmito, taquara, indaiá, ingá,
guaricanga.
Árvore de mais de 12m (Alchomea
sp) – (WP 63)
B
7
15
Leito da trilha com solo raso, raízes
e rochas expostas.
Aclive com raízes expostas.
Samambaiaçus, begônias, palmitos.
M
8
16
Solo raso com raízes grossas
expostas por todo o segmento.
Palmito,
Philodendos
, árvores de
grande porte, guaricangas, bromélias,
bambus.
M
8
17
Leito plano, com trechos irregu
lares
com troncos e raízes expostas.
Palmito, bromélias, árvores de
grande porte, guaricangas (BD).
Às margens do Rio Ipiranga.
B
7
127
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
18
Leito irregular com aclives e
declives dios. Afloramento
rochoso e raízes expostas.
Palmito, bromélias, árvores an
tigas,
guaricangas.
Córrego permanente (coleta de
bentos), que desaguá no rio Ipiranga.
Rio a aproximadamente 5 metros.
B
7
19
Leito da trilha forrado por rochas às
margens do Rio Ipiranga.
Rio com matacões (Casa de Pedra).
Vegetação apenas na BD:
trepadeiras, samambaiaçu, ervas
rasteiras, orelha de burro,
guaricangas, embaúba.
Os afloramentos rochosos formam
piscinas onde há sedimentos
orgânicos.
As rochas são recobertas por musgos
e cogumelos.
B
2
20
Leito em terra com sedimento
arenoso – próximo ao rio.
Serrapilheira: 3 ½ mãos da Sueli.
Árvores em estágio avançado,
palmito, bromélias, caitê, orelha de
burro, serrapilheira, brinco de
princesa.
BD: Palmeira Indaiaçu ao lado de
uma árvore Canela (foto 77).
B
7
21
Leito em terr
a com raízes grossas
expostas.
Aclives e declives suaves.
Predomínio de bambus nas duas
bordas.
Dossel mais aberto. (WP 78)
B
2
22
Leito em terra com raízes mais
finas expostas. Sedimento arenoso.
Plano com pontos em aclives e
declives suaves.
Barra do Rio Ipiranga com Rio
Paraibuna (WP 79).
Vegetação com árvores mais altas e
dossel mais fechado. Bambus mais
altos. Indaiaçu antigo próximo ao rio
(BE).
B
1
23
Leito em terra com raízes expostas.
Aclive suave.
1 mão de serrapilheira (WP 87)
B
E: Rio Paraibuna.
Serrapilheira, bambu, palmito,
samambaiaçu, arroz queimado,
canjarana.
Dossel semi-aberto, próximo ao rio.
BD: barranco com selaginella sp,
guaricanga, micônia cabuçú, bambu,
Philodendros, Indaiá jovem.
B
1
24
Acesso ao Rio Para
ibuna
Ponte de
Pedra.
Grandes matacões.
Mata alta, densa, com árvores de
cerca de 20m. Sub-bosque com
clusia, mirtáceas,rio do brejo,
bambu.
Lírio do brejo no acesso.
Travessia para o Rafting.
B
2
128
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
25
Terreno em aclive em direção ao rio
(trecho lêntico).
Leito da trilha com raízes expostas,
aclives e declives fortes.
Descida c/ 10 degraus - Subida c/ 5
degraus (WP 94).
Mata alta.
BD: palmito, bromélias terrestres.
BE: à margem do rio Paraibuna -
Taguá, árvore no. 2429, noz-
moscada, batísia, Didimopamax,
cedro.
BE: Nascente em vale com cerca de
3m de profundidade, com
samambaiaçus (WP 95)
B
7
26
Terreno em aclive suave, evoluindo
para subida forte com 13 degraus.
Solo com camada orgânica - 2 mãos
de serrapilheira.
Mata alta com
clareiras.
s-moscada, samambaias, mirtanas,
guaricangas, indaía, batísia,
embaúba.
Pássaros.
B
2
27
Leito em solo argiloso, mais
distante da margem do rio.
Largura do leito: 60 cm
Barranco na borda direita com
1,05m de altura.
Vegetação rala.
Predomínio de batísias, micônias e
bambu.
B
1
28
Relevo em aclive forte em direção à
margem do rio (BE).
Altitude (GPS – WP 100): 876m
Bambuzal nas duas bordas. Palmitos,
samambaias, guaricangas, taquara,
selaginella sp, bromélias, micônias,
samambaiaçu, indaiá, embaúba.
Árvore com raiz tabular na BE (WP
102).
B
2
29
Leito da trilha com camada
orgânica e raízes expostas.
Barranco com afloramentos
rochosos.
Vegetação rala com batísia, palmitos,
micônias, phitodendros, bambus,
indaía, bromélias terrestres.
B
7
30
Margem do Rio Paraibuna coincide
com a BE da trilha.
Zona de mata ripária. Em período
de cheia, a água avança sobre parte
do terreno.
Leito da trilha com vista para a
Cachoeira do Salto Grande.
Apresenta leito forrado por rochas e
pontos com nascentes d’água.
BE: lírio do brejo, capororoca e
mirceas.
BD: indaía, bambu, micônias,
alchomea sp.
BE: Insetos e borboletas.
M e A
8 e
10b
31
A trilha percorre trecho de piso com
rochas em formato soleira, de
tamanhos irregulares.
Drenagem corre pelo leito da trilha.
Cachoeira do Salto Grande (WP
112).
Vegetação rala com muitas
bromélias, micônias, jaborandi,
palmito e samambaias.
Pirapitingas.
A
6 e
10a
129
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
32
Solo compactado com raízes
expostas.
Trecho inicial em forte aclive –
escada de 18 degraus em madeira.
Vegetação rala em estágio
intermediário. Embaúba, bambu,
micônia cabuçú, quaresmeira,
samambaias, selaginella sp,
bromélias.
A
9
33
Leito da trilha com afloramento
rochoso e raízes expostas.
Vegetação rala em
estágio
intermediário. Embaúba, bambu,
micônia cabuçú, quaresmeira,
samambaias, selaginella sp,
bromélias, palmito, brinco de
princesa.
Toca de tatu.
“Marmitas” (WP 116)
Desembarque do Rafting.
A
10ª
34
Relevo em depressão com raízes
expostas.
3 mãos de serrapilheira à margem
do rio.
Trecho lêntico do Rio Paraibuna.
BD: bambu, guaricanga,
quaresmeira, indaía jovem, nós-
moscada, araçarana, tapiá, embaúba.
Toca de tatu.
Ninho de guacho no indaiazerio.
B
10b
35
Leito em solo compac
tado.
Trechos em depressão, com brejo.
Vegetação rala com quaresmeiras,
ingazerios, samambaiaçu, tapiá,
capororoca, solanum sp, capixigui,
micônias, micônia cabuçu, pteridium,
indaía.
Toca de tatu.
Forno de carvão (WP 127)
Três Jacus (WP 126).
B
2
36
Solo arenoso com marcas de erosão
por lixiviação.
Aclive suave com raízes expostas.
Vegetação um pouco mais densa,
alterada.
Quaresmeira, indaía, micônia cabuçu,
bambu, palmito e palmitos jovens
replantados.
Marcas de unhas de onça (WP 130).
Cigarras.
B
1
37
Aclive com raízes expostas.
Solo com marcas erosivas por
lixiviação.
½ mão de serrapilheira (WP 132).
Vegetação alterada.
Micônia cabuçu, capixigui,
bromélias, samambaiaçu, palmitos
jovens plantados.
Toca de tatu.
Cigarras.
B
1
130
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
37A
Trilha em declive forte à meia
encosta, margeando o rio. Acesso à
Cachoeira do Saltinho no local do
escorregamento de 1996.
Afloramento rochoso formando ilha
com corpo d’água lêntico e banco
de areia.
Grandes matacões intercalados por
material originário do
escorregamento (WP 136).
Palmitos com líquens vermelhos nos
troncos.
Gramínea no leito da trilha.
Embaúba, selaginella sp, capituva,
chapéu-de-couro, lírio do brejo,
mimosa scabrella, quaresmeiras.
Fornos de carvão.
Pegadas de porco do mato.
Pegadas de felinos.
Líquens sobre as rochas.
B
1
38
Leito da trilha com aprofundamento
côncavo formando barranco de
aproximadamente 1,5m de altura x
6m de extensão.
Exposição de raízes.
Aclive com escadas em madeira.
Vegetação fortemente alte
rada com
predominância de gleichenia sp.
Presença de árvores mortas.
Micônia cabuçu, clusia sp, palmitos
jovens plantados, indaía,
quaresmeira.
B
2
39
Solo muito compactado com
coloração vermelha.
Setor do escorregamento.
Aclive e declive com escadas em
madeira – total 65 degraus.
Vegetação fortemente degradada.
Gleichenia sp, arvoretas da família
melastomatanae.
Cigarras.
A
9
40
Solo com um pouco de argila.
Barranco mais suave.
Vegetação fortemente degradada.
Clusia, Gleichenia sp, micônia
cabuçu, quaresmeira, samambaiaçu,
clethra sp, gramíneas.
M
5
41
Solo argiloso.
Leito da trilha em aclive forte com
barranco na BD de até 1m de altura.
Sulcos com erosão.
Vegetação degradada.
Clusia sp, samambaiaçu, ingá sp,
bromélias, capixingui, micônia
cabuçu, quaresmeira, palmito.
Bambus no final do segmento.
Borboletas.
M e A
4 e 5
42
Terreno plano, solo arenoso (Km
5).
Trecho com raízes expostas (Ponto
147).
Vegetação fortemente alterada com
predominância de araçás, angico,
quaresmeiras, micônia cabuçu,
samambaiaçu, clethea, palmitos
jovens plantados, tapiá, bromélias
terrestres, capim gordura, gramíneas.
Ponto 147: antigo acesso à Cachoeira
do Saltinho.
B
1
43
Solo bastante arenoso. Leito da
trilha sem vegetação e bordas com
gramíneas.
Vegetação alterada sem
predominância de araças.
Quaresmeiras e tapiás.
B
1
131
APÊN
DICE
C
-
Atribuição de Índice de Sensibilidade Ambiental aos segmentos da Trilha da
Pirapitinga. Levantamento de Campo, maio 2009
No.
SEG
Aspectos relevantes do meio físico
Aspectos relevantes do meio
biótico
DECL ISA
44
Terreno declivoso em direção ao
riacho de 2,10m largura.
Escada de 13 degraus em madeira.
Maior umidade e solo argiloso.
Após o riacho, escada de 4 degraus
em aclive apresentando sinais de
fragilidade na estrutura do solo.
Córrego permanente de 96 cm
largura – (WP 151).
Barranco (WP 152): alturas – início
1,50; meio 1,70; fim 70 cm.
Larguras – início 3,20; meio 1,90;
fim 1,15cm.
Leito da trilha: 70 cm.
Vegetação co
m araças,
samambaiaçus, mirtáceas, palmitos,
bromélias.
Árvores com até 12m de altura.
BE: margem do rio com lírios do
brejo e capituvas.
BD: predomínio de araças e
canjaranas.
Toca de tatu.
Canto de pássaros.
B
7
45
BD: Área aberta com s
inais de uso
antigo para pastagem.
BE: margem do Rio Paraibuna.
Vegetação fortemente alterada com
clareira na BD.
Árvores esparsas: quaresmeiras,
samambaiaçu.
Predomínio de gramíneas.
BE: margem do rio com araças e
tapiás.
B
1
46
Área totalment
e aberta com sinais
de uso antigo para pastagem.
Placas indicativas das trilhas.
Gramíneas, árvores esparsas,
araucárias jovens e adultas.
B
1
Legenda: Número de Segmento (No. SEG); Declividade (DECL): B - Baixa; M - Média; A – Alta;
Índice de Sensibilidade Ambiental (ISA)
132
APÊNDICE D – Carta Operacional de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga (Folha
1/2)
APÊNDICE E – Carta Operacional de Sensibilidade Ambiental da Trilha da Pirapitinga (Folha
2/2)
133
CARTA 1/2
134
CARTA 2/2
135
APÊNDICE F – Banco de Imagens da Trilha da Pirapitinga
136
Foto n° 1
Descrição Início da trilha
Código segmento/ponto TP-1-WP1
Coordenadas (UTM) 0485105 / 7419073
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano e aberto
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação de áreas
úmidas, com gramíneas
Elementos Antrópicos
Placa informativa em
madeira pirografada
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 2
Descrição Início da trilha
Código segmento/ponto TP-1-WP1
Coordenadas (UTM) 0485105 / 7419073
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano e aberto
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação de áreas
úmidas, com gramíneas
Elementos Antrópicos
Placa informativa em
madeira pirografada
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 3
Descrição Araças
Código segmento/ponto TP-1-WP1
Coordenadas (UTM) 0485099 / 7419061
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano e enchar-
cado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
inicial
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 4
Descrição Estiva I
Código segmento/ponto TP-1-WP1
Coordenadas (UTM) 0485099 / 7419061
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Riacho com algas
vermelhas
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA) 7
137
Foto n° 5
Descrição Taboas
Código segmento/ponto TP-1-WP4
Coordenadas (UTM) 0485095 / 7419046
Aspectos relevantes do
meio físico
Várzea
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação de áreas
úmidas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 6
Descrição Drenagem sem proteção
Código segmento/ponto TP-1-WP5
Coordenadas (UTM) 0485090 / 7419038
Aspectos relevantes do
meio físico
Riacho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas e umbelíferas
Elementos Antrópicos
Escavação do leito do
riacho
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 7
Descrição Estiva II
Código segmento/ponto TP-1-WP6
Coordenadas (UTM) 0485086 / 7419035
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Riacho com algas
vermelhas
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA) 7
Foto n° 8
Descrição Mata em estágio inicial
Código segmento/ponto TP-2-WP7
Coordenadas (UTM) 0485067 / 7419011
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Predomínio de
quaresmeiras e gramíneas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 1
138
Foto n° 9
Descrição Sub-bosque com palmitos
Código segmento/ponto TP-2-WP8
Coordenadas (UTM) 0485072 / 7418990
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos plantados
Elementos Antrópicos
Plantação de palmitos
(compensação ambiental)
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 10
Descrição Ponto de drenagem
Código segmento/ponto TP-2-WP9
Coordenadas (UTM) 0480557 / 7418948
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas
Elementos Antrópicos Valetas para drenagem
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 11
Descrição
Medindo a área de
drenagem
Código segmento/ponto TP-2-WP9
Coordenadas (UTM) 0480557 / 7418948
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas
Elementos Antrópicos Valetas para drenagem
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 12
Descrição Araças
Código segmento/ponto TP-2-WP10
Coordenadas (UTM) 0485053 / 7418940
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Predomínio de araças e
gramíneas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
139
Foto n° 13
Descrição Forno
Código segmento/ponto TP-2-WP11
Coordenadas (UTM) 0485029 / 7418896
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
intermediário
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
resquícios de forno de
carvão
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 14
Descrição Serrapilheira
Código segmento/ponto TP-3-WP12
Coordenadas (UTM) 0485027 / 7418884
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
serrapilheira
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 15
Descrição Sulco na trilha
Código segmento/ponto TP-3-WP13
Coordenadas (UTM) 0485020 / 7418866
Aspectos relevantes do
meio físico
Erosão com rochas
expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Musgos e raízes expostas
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 16
Descrição Início descida
Código segmento/ponto TP-4-WP14
Coordenadas (UTM) 0485003 / 7418787
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive,
arenoso e com cascalho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas e musgos
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
140
Foto n° 17
Descrição Drenagem com estiva
Código segmento/ponto TP-4-WP15
Coordenadas (UTM) 0485002 / 7418772
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira
Elementos Antrópicos
Estiva em madeira -
rampa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 18
Descrição Buracos de tatu
Código segmento/ponto TP-4-WP16
Coordenadas (UTM) 0484999 / 7418666
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
sinais de tatu
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
presença de animais
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 19
Descrição
Início segmento -
Palmeira real
Código segmento/ponto TP-5-WP17
Coordenadas (UTM) 0485013 / 7418663
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, clareira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, samambaias e
palmeiras reais
Elementos Antrópicos Espécie introduzida
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 20
Descrição
Experimento com
palmeiras
Código segmento/ponto TP-5-WP18
Coordenadas (UTM) 0485012 / 7418659
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, clareira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmeiras reais
Elementos Antrópicos Experimento cientíco
Sensibilidade (ISA)
141
Foto n° 21
Descrição Início subida ao mirante
Código segmento/ponto TP-6-WP19
Coordenadas (UTM) 0485030 / 7418647
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação secundária em
estágio inicial, gramíneas
e solo nu
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 22
Descrição Trecho em aclive
Código segmento/ponto TP-6-WP20
Coordenadas (UTM) 0485035 / 7418606
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive,
contorno em ziguezague
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação secundária em
estágio inicial, gramíneas
e solo nu
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 23
Descrição
Clareira próxima ao
mirante
Código segmento/ponto TP-6-WP21
Coordenadas (UTM) 0485035 / 7418607
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação secundária em
estágio inicial
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 24
Descrição
Cotovelo da subida ao
mirante
Código segmento/ponto TP-7-WP22
Coordenadas (UTM) 0485026 / 7418557
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive,
contorno em ziguezague
Aspectos relevantes do
meio biótico
Predomínio de capim-
gordura
Elementos Antrópicos Erosões por pisoteio
Sensibilidade (ISA)
142
Foto n° 25
Descrição Toca tatu no cotovelo
Código segmento/ponto TP-7-WP23
Coordenadas (UTM) 0485026 / 7418544
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
sinais de tatu
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 26
Descrição Mirante
Código segmento/ponto TP-7-WP24
Coordenadas (UTM) 0485029 / 7418531
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, clareira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, espécie
introduzida: goiabeira
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
vista geral da Serra do
Mar
Sensibilidade (ISA) 1
Foto n° 27
Descrição Estreitamento da trilha
Código segmento/ponto TP-8-WP25
Coordenadas (UTM) 0485033 / 7418522
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive leve
Aspectos relevantes do
meio biótico
Leito em gramínea,
formação inicial de
dossel
Elementos Antrópicos
Presença de arame
farpado
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 28
Descrição Medindo entrada da trilha
Código segmento/ponto TP-8-WP26
Coordenadas (UTM) 0485033 / 7418522
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive leve
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
intermediário
Elementos Antrópicos
Presença de arame
farpado
Sensibilidade (ISA)
143
Foto n° 29
Descrição
Sulco na descida da
oresta
Código segmento/ponto TP-8-WP27
Coordenadas (UTM) 0485036 / 7418502
Aspectos relevantes do
meio físico
Erosão, solo argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
serrapilheira
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 30
Descrição Raízes expostas
Código segmento/ponto TP-8-WP28
Coordenadas (UTM) 0485053 / 7418497
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo raso com raízes
expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Raízes e serrapilheira
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 31
Descrição Tronco caído
Código segmento/ponto TP-8-WP29
Coordenadas (UTM) 0485054 / 7418486
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
intermediário
Elementos Antrópicos Uso de machado
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 32
Descrição
Trecho em processos
erosivos
Código segmento/ponto TP-8-WP30
Coordenadas (UTM) 0485050 / 7418444
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso em
processo erosivo
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
intermediário
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA) 5
144
Foto n° 33
Descrição Vegetação em clareira
Código segmento/ponto TP-8-WP31
Coordenadas (UTM) 0485063 / 7418366
Aspectos relevantes do
meio físico
Trecho plano, clareira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
intermediário – sub-
bosque
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 34
Descrição
Raízes expostas e sulcos
erosivos
Código segmento/ponto TP-9-WP32
Coordenadas (UTM) 0485061 / 7418358
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive,
arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, musgos e
raízes expostas
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 35
Descrição Cotovelo com erosão
Código segmento/ponto TP-9-WP34
Coordenadas (UTM) 0485144 / 7418252
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso em
processo erosivo
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos jovens em
regeneração
Elementos Antrópicos Erosões por pisoteio
Sensibilidade (ISA) 10a
Foto n° 36
Descrição Aoramento rochoso
Código segmento/ponto TP-9-WP35
Coordenadas (UTM) 0485136 / 7418240
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive
forte, arenoso e com
aoramento rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Musgos e serrapilheira
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA) 9
145
Foto n° 37
Descrição
Curva - avistamento do
rio
Código segmento/ponto TP-9-WP36
Coordenadas (UTM) 0485090 / 7418228
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação em estágio
intermediário
Elementos Antrópicos
Primeira vista do rio
Ipiranga - BD
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 38
Descrição Sulco próximo ao córrego
Código segmento/ponto TP-9-WP37
Coordenadas (UTM) 0485052 / 7418203
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive,
arenoso e com cascalho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
serrapilheira
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA) 9
Foto n°39
Descrição
Córrego - ponto coleta de
bentos
Código segmento/ponto TP-9-WP38
Coordenadas (UTM) 0485044 / 7418204
Aspectos relevantes do
meio físico
Córrego com aoramento
rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Depósitos de sedimentos
orgânicos
Elementos Antrópicos
Experimento cientíco:
coleta de bentos
Sensibilidade (ISA) 7
Foto n° 40
Descrição
Leito compactado após o
riacho
Código segmento/ponto TP-9-39
Coordenadas (UTM) 0485036 / 7418185
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso branco
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira com
musgos
Elementos Antrópicos
Aprofundamento do leito
da trilha por pisoteio
Sensibilidade (ISA) 9
146
Foto n° 41
Descrição Vegetação em clareira
Código segmento/ponto TP-10-WP40
Coordenadas (UTM) 0485036 / 7418185
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, clareira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação degradada em
estágio inicial, gramíneas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 42
Descrição Solo encharcado
Código segmento/ponto TP-10-WP41
Coordenadas (UTM) 0485000/ 7418151
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
gramínea
Elementos Antrópicos Valeta para drenagem
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 43
Descrição
Raízes expostas, solo
encharcado
Código segmento/ponto TP-10-WP42
Coordenadas (UTM) 0484995 / 7418123
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
escuro em processo
erosivo
Aspectos relevantes do
meio biótico
Depósito de sedimentos
orgânicos e raízes
expostas
Elementos Antrópicos
Alargamento da trilha,
valetas para drenagem
Sensibilidade (ISA) 9
Foto n° 44
Descrição
Drenagem subida
Cachoeira Andorinhas
Código segmento/ponto TP-10-WP43
Coordenadas (UTM) 0484989 / 7418111
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno arenoso e com
cascalho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas e serrapilheira
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
147
Foto n° 45
Descrição
Bifurcação acesso
Cachoeira Andorinhas
Código segmento/ponto TP-11-WP44
Coordenadas (UTM) 0484987 / 7418085
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive suave
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação de sucessão
secundária, gramíneas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 46
Descrição
Placa informativa:
Cachoeira das
Andorinhas
Código segmento/ponto TP-11-WP45
Coordenadas (UTM) 0484965 / 7418039
Aspectos relevantes do
meio físico
Trecho em declive forte
com raízes expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Trepadeiras e
samambaiaçus
Elementos Antrópicos
Placa em madeira
pirografada e degraus em
madeira
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 47
Descrição
Cachoeira das
Andorinhas
Código segmento/ponto TP-11-WP46
Coordenadas (UTM) 0484993 / 7418033
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos
de rochas, trecho
encachoeirado do rio
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação de sucessão
secundária no entorno
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa –
proibido banhos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 48
Descrição
Saída da Cachoeira
Andorinhas - subida
Código segmento/ponto TP-12-WP47
Coordenadas (UTM) 0484977 / 7418089
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação secundária,
gramíneas e serrapilheira
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
148
Foto n° 49
Descrição Líquens vermelhos
Código segmento/ponto TP-12-WP47
Coordenadas (UTM) 0484977 / 7418089
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Líquens em casca de
árvore viva
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 50
Descrição Bambuzal
Código segmento/ponto TP-12-WP48
Coordenadas (UTM) 0484941 / 7418074
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Predomínio de bambu
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 51
Descrição Palmito Juçara
Código segmento/ponto TP-12-WP49
Coordenadas (UTM) 0484803 / 7417892
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Dossel de bambus secos,
serrapilheira
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 52
Descrição Degraus
Código segmento/ponto TP-12-WP50
Coordenadas (UTM) 0484743 / 7417801
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, musgo e
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Escada de solo
compactado e madeira
Sensibilidade (ISA) 5
149
Foto n° 53
Descrição
Palmitos - rochas
esparsas
Código segmento/ponto TP-13-WP51
Coordenadas (UTM) 0484710 / 7417789
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno com aoramento
de rochas pequenas e
esparsas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação secundária
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 54
Descrição Ponto de drenagem
Código segmento/ponto TP-13-WP52
Coordenadas (UTM) 0484676 / 7417784
Aspectos relevantes do
meio físico
Trecho com processo
erosivo
Aspectos relevantes do
meio biótico
Raízes expostas, musgo e
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 9
Foto n° 55
Descrição
Trecho erosivo com
raízes expostas
Código segmento/ponto TP-13-WP53
Coordenadas (UTM) 0484668 / 7417765
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno com aoramento
rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Raízes expostas, musgo e
serrapilheira
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA) 9
Foto n° 56
Descrição
Cotovelo próximo
Valinho das Bromélias
Código segmento/ponto TP-13-WP54
Coordenadas (UTM) 0484631 / 7417735
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive
acentuado, contorno em
ziguezague
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos jovens em
regeneração
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
150
Foto n° 57
Descrição
Manejo na descida do
cotovelo
Código segmento/ponto TP-13-WP55
Coordenadas (UTM) 0484651 / 7417732
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive
acentuado, contorno em
ziguezague
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação secundária,
bambu
Elementos Antrópicos
Barreira com corda
fechando acesso em lugar
impróprio
Sensibilidade (ISA)
Foto n°58
Descrição
Raízes expostas, sulcos e
erosão
Código segmento/ponto TP-13-WP56
Coordenadas (UTM) 0484637 / 7417707
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno aplanado com
crosta erosiva
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bromélias de solo,
musgos e raízes expostas
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA) 9
Foto n° 59
Descrição Valinho Bromélias
Código segmento/ponto TP-13-WP57
Coordenadas (UTM) 0484616 / 7417680
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno aplanado areno
argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bromélias de solo
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 1
Foto n° 60
Descrição
Sinalização em árvore
no. 47
Código segmento/ponto TP-14-WP59
Coordenadas (UTM) 0484553 / 7417646
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, solo
orgânico
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvore com bromélias
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
151
Foto n° 61
Descrição Trecho em depressão
Código segmento/ponto TP-14-WP60
Coordenadas (UTM) 0484499 / 7417628
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 62
Descrição Clareira próxima ao rio
Código segmento/ponto TP-14-WP61
Coordenadas (UTM) 0484427 / 7417621
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em processo
erosivo na BE
Aspectos relevantes do
meio biótico
Clareira com vegetação
morta
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 63
Descrição
Poço d'água com matéria
orgânica
Código segmento/ponto TP-14-WP62
Coordenadas (UTM) 0484427 / 7417621
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Depósito de matéria
orgânica em
decomposição
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 64
Descrição
Aclive com raízes
expostas
Código segmento/ponto TP-14-WP63
Coordenadas (UTM) 0484388 / 7417669
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo úmido em aclive
Aspectos relevantes do
meio biótico
Raízes expostas e musgo
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
152
Foto n° 65
Descrição
Poço do Peixe Grande,
begônias, clareira
Código segmento/ponto TP-15-WP64
Coordenadas (UTM) 0484379 / 7417669
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo raso com raízes e
rochas expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Begônias e
samambaiaçus
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 66
Descrição
Vegetação, raízes
expostas
Código segmento/ponto TP-16-WP65
Coordenadas (UTM) 0484356 / 7417703
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo raso com raízes
grossas expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos e árvores de
grande porte
Elementos Antrópicos Pisoteio sobre as raízes
Sensibilidade (ISA) 10b
Foto n° 67
Descrição
Final de segmento e do
1º dia
Código segmento/ponto TP-16-WP66
Coordenadas (UTM) 0484349 / 7417744
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo raso com raízes
grossas expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos, bromélias e
bambus
Elementos Antrópicos Pisoteio sobre as raízes
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 68
Descrição Tronco e guaricangas
Código segmento/ponto TP-17-WP67
Coordenadas (UTM) 0484359 / 7417739
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano com
trechos irregulares
Aspectos relevantes do
meio biótico
Troncos e raízes expostas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
153
Foto n° 69
Descrição
Clareira, trecho em
depressão
Código segmento/ponto TP-17-WP68
Coordenadas (UTM) 0484343 / 7417836
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão
leve, solo úmido
Aspectos relevantes do
meio biótico
Guaricangas e
serrapilheira
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 70
Descrição
Córrego - abastecimento
de cantis
Código segmento/ponto TP-18-WP69
Coordenadas (UTM) 0484345 / 7417854
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno irregular com
aoramento rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Córrego permanente
Elementos Antrópicos
Ponto de abastecimento
de cantis
Sensibilidade (ISA) 8
Foto n° 71
Descrição
Córrego - ponto coleta de
bentos
Código segmento/ponto TP-18-WP70
Coordenadas (UTM) 0484338 / 7417861
Aspectos relevantes do
meio físico
Córrego com aoramento
rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Áreas de decomposição
de matéria orgânica
Elementos Antrópicos
Experimento cientíco:
coleta de bentos
Sensibilidade (ISA) 7
Foto n° 72
Descrição Casa de Pedra
Código segmento/ponto TP-19-WP71
Coordenadas (UTM) 0484314 / 7417892
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos e
matacães
Aspectos relevantes do
meio biótico
Áreas de decomposição
de matéria orgânica,
musgos e fungos
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 3
154
Foto n° 73
Descrição
Casa de Pedra:
sedimentos e musgos
Código segmento/ponto TP-19-WP72
Coordenadas (UTM) 0484299 / 7417895
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos e
matacães
Aspectos relevantes do
meio biótico
Área de decomposição de
matéria orgânica, musgos
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 74
Descrição Casa de Pedra: musgos
Código segmento/ponto TP-19-WP72
Coordenadas (UTM) 0484299 / 7417895
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos e
matacães
Aspectos relevantes do
meio biótico
Áreas de decomposição
de matéria orgânica,
musgos e fungos
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 75
Descrição Trilha entre rochas
Código segmento/ponto TP-19-WP73
Coordenadas (UTM) 0484301 / 7417887
Aspectos relevantes do
meio físico
Leito da trilha sob rochas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira,
musgos
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 76
Descrição Casa de Pedra
Código segmento/ponto TP-20-WP74
Coordenadas (UTM) 0484271 / 7417896
Aspectos relevantes do
meio físico
Grande bloco de rocha na
BD da trilha
Aspectos relevantes do
meio biótico
Ambiente sombreado e
úmido, musgos
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 3
155
Foto n° 77
Descrição
Árvore canela ao lado de
Indaiaçu
Código segmento/ponto TP-20-WP75
Coordenadas (UTM) 0484249 / 7417907
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno areno argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplares de canela e
Palmeira Indaiaçu
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 78
Descrição
Pinguela - ponto coleta de
bentos
Código segmento/ponto TP-20-WP76
Coordenadas (UTM) 0484213 / 7417901
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Serrapilheira e depósito
de matéria orgânica
Elementos Antrópicos
Pinguela com corrimão
dos dois lados, coleta de
bentos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 79
Descrição
Córrego seguindo para
o rio
Código segmento/ponto TP-20-WP76
Coordenadas (UTM) 0484213 / 7417901
Aspectos relevantes do
meio físico
Córrego com aoramento
rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Córrego auente do Rio
Ipiranga
Elementos Antrópicos Avistamento do rio
Sensibilidade (ISA)
Foto n°80
Descrição Clareira
Código segmento/ponto TP-20-WP77
Coordenadas (UTM) 0484213 / 7417901
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno areno argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos e bromélias
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 3
156
Foto n° 81
Descrição
Bambuzal - próximo à
Barra do Ipiranga
Código segmento/ponto TP-21-WP78
Coordenadas (UTM) 0484181 / 7417881
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
aclives e declives suaves
Aspectos relevantes do
meio biótico
Predomínio de bambu,
raízes grossas expostas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 82
Descrição Ponto de drenagem
Código segmento/ponto TP-22-WP80
Coordenadas (UTM) 0484114 / 7417802
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Depósito de matéria
orgânica em
decomposição
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 8
Foto n° 83
Descrição
Clareira - queda de árvore
por raio
Código segmento/ponto TP-22-WP81
Coordenadas (UTM) 0484074 / 7417811
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
aclives e declives suaves
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvores mortas e raízes
expostas
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 84
Descrição
Tronco caído com
musgos - escada
Código segmento/ponto TP-22-WP82
Coordenadas (UTM) 0484055 / 7417813
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
aclives e declives suaves
Aspectos relevantes do
meio biótico
Matéria orgânica
em processo de
decomposição, musgos
Elementos Antrópicos Uso de machado
Sensibilidade (ISA)
157
Foto n° 85
Descrição Clareira por tempestade
Código segmento/ponto TP-22-WP83
Coordenadas (UTM) 0484039 / 7417820
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
aclives e declives suaves
Aspectos relevantes do
meio biótico
Serrapilheira e árvores
mortas
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 86
Descrição
Indaiaçu próximo à Barra
do Ipiranga
Código segmento/ponto TP-22-WP84
Coordenadas (UTM) 0484012 / 7417823
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
aclives e declives suaves
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de Indaiaçu
maduro
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 87
Descrição
Descida acesso à Barra
do Ipiranga
Código segmento/ponto TP-22-WP85
Coordenadas (UTM) 0483996 / 7417828
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
aclives e declives suaves
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação mais alta,
serrapilheira
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 88
Descrição
Cruzamento dos rios
Ipiranga e Paraibuna
Código segmento/ponto TP-22-WP86
Coordenadas (UTM) 0483998 / 7417816
Aspectos relevantes do
meio físico
Barra do Rio Ipiranga
com Rio Paraibuna –
Formato de “T”
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação intermediária
no entorno
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
158
Foto n° 89
Descrição
Visão do Rio Paraibuna -
rafting
Código segmento/ponto TP-22-WP86
Coordenadas (UTM) 0483998 / 7417816
Aspectos relevantes do
meio físico
Aoramentos rochosos
no “T”
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas nas áreas
rochosas
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa –
passagem do rafting
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 90
Descrição
Final de segmento e do
2o. dia
Código segmento/ponto TP-23-WP87
Coordenadas (UTM) 0484009 / 7417830
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso com
formação de barranco na
BD
Aspectos relevantes do
meio biótico
Serrapilheira e
selaginella sp
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 91
Descrição Bambuzal na BD
Código segmento/ponto TP-23-WP88
Coordenadas (UTM) 0483965 / 7417911
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive suave
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bambuzal
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 92
Descrição
Árvore canjarana com
companheira
Código segmento/ponto TP-23-WP89
Coordenadas (UTM) 483949 / 7417926
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive suave
Aspectos relevantes do
meio biótico
Dossel semi-aberto
próximo ao rio, Indaiá
jovem
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
159
Foto n° 93
Descrição
Bifurcação acesso à
Ponte de Pedra
Código segmento/ponto TP-24-WP91
Coordenadas (UTM) 0483938 / 7417985
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Mata alta, densa,
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Travessia para o rafting,
alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 94
Descrição Ponte de Pedra
Código segmento/ponto TP-24-WP92
Coordenadas (UTM) 0483927 / 7417970
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos e
matacães
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação intermediária
no entorno
Elementos Antrópicos
Travessia para o rafting,
parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 95
Descrição Ponte de Pedra
Código segmento/ponto TP-24-WP92
Coordenadas (UTM) 0483927 / 7417970
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos e
matacães
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação intermediária
no entorno
Elementos Antrópicos
Travessia para o rafting,
parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 96
Descrição Acesso à Ponte de Pedra
Código segmento/ponto TP-24-WP92
Coordenadas (UTM) 0483927 / 7417970
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo úmido
Aspectos relevantes do
meio biótico
Sub-bosque com clusia,
mirtáceas e lírio do brejo
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
160
Foto n° 97
Descrição
Depressão - Início
segmento 25
Código segmento/ponto TP-25-WP93
Coordenadas (UTM) 0483934 / 7418001
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso em
aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Mata alta, raízes grossas
expostas
Elementos Antrópicos
Pisoteio e alargamento da
trilha
Sensibilidade (ISA) 10b
Foto n° 98
Descrição Trecho de drenagem
Código segmento/ponto TP-25-WP94
Coordenadas (UTM) 0483955 / 7417997
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira
e serrapilheira em
decomposição
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 99
Descrição Trecho de drenagem
Código segmento/ponto TP-25-WP94
Coordenadas (UTM) 0483955 / 7417997
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira
e serrapilheira em
decomposição
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA) 8
Foto n° 100
Descrição Samambaiaçus na BE
Código segmento/ponto TP-25-WP95
Coordenadas (UTM) 0483956 / 7418022
Aspectos relevantes do
meio físico
Depressão com cerca de
3m de profundidade
Aspectos relevantes do
meio biótico
Nascente no interior
da depressão e
samambaiaçus gigantes
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
161
Foto n° 101
Descrição Samambaiaçus na BE
Código segmento/ponto TP-25-WP95
Coordenadas (UTM) 0483956 / 7418022
Aspectos relevantes do
meio físico
Depressão com cerca de
3m de profundidade
Aspectos relevantes do
meio biótico
Nascente no interior
da depressão e
samambaiaçus gigantes
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 102
Descrição Clareira antiga BE
Código segmento/ponto TP-26-WP96
Coordenadas (UTM) 0483938 / 7418062
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive de
suave a forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Mata alta com clareiras,
serrapilheira e presença
de pássaros
Elementos Antrópicos
Escadas de solo
compactado e
terraplenado.
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 103
Descrição Mata-pau na BE
Código segmento/ponto TP-26-WP97
Coordenadas (UTM) 0483935 / 7418081
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive de
suave a forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de Mata-pau
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 104
Descrição Embaúba na BE
Código segmento/ponto TP-26-WP98
Coordenadas (UTM) 0483939 / 7418106
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive de
suave a forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de Embaúba
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
162
Foto n° 105
Descrição
Árvore Batísia - maior
folha da Mata Atlântica
Código segmento/ponto TP-27-WP99
Coordenadas (UTM) 0483941 / 7418122
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso mais
distante do rio
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de Batísia
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 106
Descrição
Bambus na BD - início
clareira
Código segmento/ponto TP-28-WP100
Coordenadas (UTM) 0483898 / 7418154
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bambuzal
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 107
Descrição Samambaiaçus
Código segmento/ponto TP-28-WP100
Coordenadas (UTM) 0483898 / 7418154
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Samambaiaçus
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 108
Descrição Indaiaçu
Código segmento/ponto TP-28-WP101
Coordenadas (UTM) 0483944 / 7418291
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de Indaiaçu
antigo
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
163
Foto n° 109
Descrição
Árvore alta com
bromélias
Código segmento/ponto TP-28-WP102
Coordenadas (UTM) 0483979 / 7418305
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvore alta com
bromélias
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 110
Descrição Trecho rochoso
Código segmento/ponto TP-29-WP104
Coordenadas (UTM) 0484101 / 7418398
Aspectos relevantes do
meio físico
Trecho de barranco com
aoramento rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rala com
camada orgânica
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 111
Descrição
Várzea às margens do
rio - BE
Código segmento/ponto TP-29-WP104
Coordenadas (UTM) 0484101 / 7418398
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Camada orgânica em
decomposição
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 112
Descrição
Várzea às margens do
rio - BE
Código segmento/ponto TP-29-WP104
Coordenadas (UTM) 0484101 / 7418398
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bromélias terrestres
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
164
Foto n° 113
Descrição Ponto de drenagem
Código segmento/ponto TP-29-WP104
Coordenadas (UTM) 0484101 / 7418398
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno inundável
Aspectos relevantes do
meio biótico
Camada orgânica em
decomposição
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 6
Foto n° 114
Descrição Ponto de drenagem
Código segmento/ponto TP-30-WP105
Coordenadas (UTM) 0484121 / 7418426
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno arenoso com
aoramento rochoso e
cascalho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de água e
matéria orgânica
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 115
Descrição Caminho de pedra
Código segmento/ponto TP-30-WP105
Coordenadas (UTM) 0484121 / 7418426
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno com aoramento
rochoso, área inundável
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de água e
matéria orgânica, mata
ripária
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 116
Descrição Caminho de pedra
Código segmento/ponto TP-30-WP105
Coordenadas (UTM) 0484121 / 7418426
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno com aoramento
rochoso, área inundável
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de água e
matéria orgânica, mata
ripária
Elementos Antrópicos Pisoteio
Sensibilidade (ISA)
165
Foto n° 117
Descrição Tronco no caminho
Código segmento/ponto TP-30-WP105
Coordenadas (UTM) 0484130 / 7418409
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno com aoramento
rochoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Mata ripária, serrapilheira
e raízes expostas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 118
Descrição
Nascente - trecho de
drenagem BD
Código segmento/ponto TP-30-WP106
Coordenadas (UTM) 0484121 / 7418426
Aspectos relevantes do
meio físico
Poço natural em terreno
argiloso encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Nascente, musgos e
matéria orgânica
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA) 8
Foto n° 119
Descrição
Riacho com pinguela -
coleta de bentos
Código segmento/ponto TP-30-WP107
Coordenadas (UTM) 0484120 / 7418436
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Córrego, vegetação
rasteira e matéria em
decomposição
Elementos Antrópicos
Pinguela com um
corrimão do lado direito
Sensibilidade (ISA) 7
Foto n° 120
Descrição Bica d'água
Código segmento/ponto TP-30-WP108
Coordenadas (UTM) 0484127 / 7418452
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno arenoso com
aoramento rochoso e
cascalho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Nascente, musgos e
matéria orgânica
Elementos Antrópicos
Ponto de abastecimento
de cantis
Sensibilidade (ISA) 8
166
Foto n° 121
Descrição
Visão do Rio Paraibuna -
clareira
Código segmento/ponto TP-31-WP109
Coordenadas (UTM) 0484127 / 7418452
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com rochas em
formato soleira de
tamanhos irregulares
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rala com
muitas bromélias,
micônias e jaborandi
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 122
Descrição
Trilha ascendente e pedra
c/ água corrente
Código segmento/ponto TP-31-WP109
Coordenadas (UTM) 0484127 / 7418452
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com rochas em
formato soleira de
tamanhos irregulares
Aspectos relevantes do
meio biótico
Drenagem corre pelo
leito da trilha
Elementos Antrópicos
Manejo das rochas para
formar escada
Sensibilidade (ISA) 10a e 8
Foto n° 123
Descrição Nascentes - duas
Código segmento/ponto TP-31-WP110
Coordenadas (UTM) 0484131 / 7418479
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Ponto de duas nascentes
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 8
Foto n° 124
Descrição
Placa informativa:
Cachoeira do Salto Grande
Código segmento/ponto TP-31-WP111
Coordenadas (UTM) 0484137 / 7418483
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com rochas em
formato soleira de
tamanhos irregulares
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
bambus
Elementos Antrópicos
Placa informativa em
madeira pirografada
Sensibilidade (ISA)
167
Foto n° 125
Descrição
Acesso à Cachoeira do
Salto Grande
Código segmento/ponto TP-31-WP111
Coordenadas (UTM) 0484137 / 7418483
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com aoramento
rochoso e serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rala com
muitas bromélias,
micônias e jaborandi
Elementos Antrópicos
Travessia para o rafting,
parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 126
Descrição Cachoeira do Salto Grande
Código segmento/ponto TP-31-WP112
Coordenadas (UTM) 0484111 / 7418499
Aspectos relevantes do
meio físico
Grande aoramento
rochoso unindo as duas
margens do rio
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de poças com
matéria orgânica, peixes
pirapitingas
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa, ponto
de parada do rafting e local
de banho
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 127
Descrição Cachoeira do Salto Grande
Código segmento/
ponto
TP-31-WP112
Coordenadas (UTM) 0484111 / 7418499
Aspectos relevantes do
meio físico
Grande aoramento
rochoso unindo as duas
margens do rio
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de poças com
matéria orgânica, peixes
pirapitingas
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa, ponto
de parada do rafting e local
de banho
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 128
Descrição
Aclive - escada de
madeira
Código segmento/ponto TP-32-WP113
Coordenadas (UTM) 0484159 / 7418510
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno argiloso
compactado em aclive
forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rala em estágio
intermediário, raízes
expostas
Elementos Antrópicos
Escadas de solo
compactado e madeira.
Sensibilidade (ISA) 9
168
Foto n° 129
Descrição Trecho em pedras
Código segmento/ponto TP-33-WP114
Coordenadas (UTM) 0484173 / 7418544
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com aoramento
rochoso e raízes expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
selaginella sp e
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 130
Descrição Acesso às "marmitas"
Código segmento/ponto TP-33-WP115
Coordenadas (UTM) 0484170 / 7418593
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com aoramento
rochoso e raízes expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rala em
estágio intermediário,
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 131
Descrição "Marmita"
Código segmento/ponto TP-33-WP116
Coordenadas (UTM) 0484128 / 7418577
Aspectos relevantes do
meio físico
Cavidade profunda em
rocha no leito do rio
Aspectos relevantes do
meio biótico
Depósito d’água com
presença de girinos
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
desembarque do rafting
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 132
Descrição Ponto de drenagem
Código segmento/ponto TP-33-WP117
Coordenadas (UTM) 0484165 / 7418617
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado, com
aoramento rochoso e
raízes expostas
Aspectos relevantes do
meio biótico
Musgos e serrapilheira
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA) 8
169
Foto n° 133
Descrição Leito sem pedras
Código segmento/ponto TP-34-WP118
Coordenadas (UTM) 0484157 / 7418640
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão
com serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Predomínio de
bambus, guaricangas e
quaresmeiras
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 134
Descrição
Nascente - trecho de
drenagem
Código segmento/ponto TP-34-WP119
Coordenadas (UTM) 0484094 / 7418685
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão,
solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira,
serrapilheira e raízes
expostas
Elementos Antrópicos Ponte em madeira
Sensibilidade (ISA) 8
Foto n° 135
Descrição
Indaiá com ninho de
Guacho
Código segmento/ponto TP-34-WP121
Coordenadas (UTM) 0484161 / 7418870
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão
com serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de ninho de
guacho no indaiazeiro
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 136
Descrição
Árvores: BD 2438 e BE
2439
Código segmento/ponto TP-34-WP123
Coordenadas (UTM) 0484192 / 7418889
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão
com serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvores altas com
bromélias
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
árvores matrizes
Sensibilidade (ISA)
170
Foto n° 137
Descrição
Bambuzal - ponto de
drenagem
Código segmento/ponto TP-35-WP124
Coordenadas (UTM) 0484185 / 7418922
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação morta
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 2
Foto n° 138
Descrição
Ponto de drenagem com
estiva
Código segmento/ponto TP-35-WP125
Coordenadas (UTM) 0484212 / 7418938
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo encharcado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 139
Descrição
Brejo - avistamento de 3
Jacus
Código segmento/ponto TP-35-WP126
Coordenadas (UTM) 0484270 / 7419012
Aspectos relevantes do
meio físico
Leito em solo compactado,
com trechos em depressão
e brejo
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rala, predomínio
de quaresmeiras, presença
de jacus
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 140
Descrição Forno
Código segmento/ponto TP-35-WP127
Coordenadas (UTM) 0484278 / 7419027
Aspectos relevantes do
meio físico
Leito em solo
compactado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação morta na
entrada do forno
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
resquícios de forno de
carvão
Sensibilidade (ISA)
171
Foto n° 141
Descrição
Drenagem com brejo na
BE
Código segmento/ponto TP-35-WP128
Coordenadas (UTM) 0484319 / 7419053
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em depressão
com brejo
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas
Elementos Antrópicos Estiva em madeira
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 142
Descrição
Aclive - leito em terra
batida
Código segmento/ponto TP-36-WP129
Coordenadas (UTM) 0484342 / 7419050
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso em aclive
com marcas de erosão por
lixiviação.
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação alterada,
um pouco mais densa,
gramíneas e raízes expostas
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 143
Descrição Marcas de Onça
Código segmento/ponto TP-36-WP130
Coordenadas (UTM) 0484340 / 7419058
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso em aclive
com marcas de erosão por
lixiviação.
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação alterada, sinais
de onça
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 144
Descrição
Manejo - fechamento
acesso
Código segmento/ponto TP-36-WP131
Coordenadas (UTM) 0484355 / 7419163
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso em aclive
com marcas de erosão por
lixiviação.
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação alterada, um
pouco mais densa
Elementos Antrópicos
Barreira com corda
fechando acesso à antiga
trilha
Sensibilidade (ISA)
172
Foto n° 145
Descrição Início segmento e 4o. dia
Código segmento/ponto TP-37-WP132
Coordenadas (UTM) 0484394 / 7419116
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em aclive suave
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação alterada, raízes
expostas e serrapilheira
Elementos Antrópicos
Palmitos plantados
(compensação ambiental)
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 146
Descrição Pegadas na areia
Código segmento/ponto TP-37-WP132
Coordenadas (UTM) 0484394 / 7419116
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Sinais de animal pequeno
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 147
Descrição Pegadas na areia
Código segmento/ponto TP-37-WP132
Coordenadas (UTM) 0484394 / 7419116
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Sinais de animal pequeno
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 148
Descrição
Bifurcação acesso à
Cachoeira Saltinho
Código segmento/ponto TP-37-WP133
Coordenadas (UTM) 0484419 / 7419137
Aspectos relevantes do
meio físico
Trecho em declive suave,
solo areno argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação alterada, raízes
expostas e serrapilheira
Elementos Antrópicos
Acesso à Cachoeira do
Saltinho no local do
escorregamento de 1996
Sensibilidade (ISA)
173
Foto n° 149
Descrição Antigo forno
Código segmento/ponto TP-37A-WP134
Coordenadas (UTM) 0484434 / 7419166
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Musgos e serrapilheira
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
resquícios de forno de
carvão
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 150
Descrição
Aoramento rochoso na
BD
Código segmento/ponto TP-37A-WP135
Coordenadas (UTM) 0484533 / 7419141
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno em declive forte
à meia encosta, grande
bloco de rocha
Aspectos relevantes do
meio biótico
Palmitos com liquens
vermelhos, gramíneas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 151
Descrição
Lago na BE - formado
por escorregamento
Código segmento/ponto TP-37A-WP135
Coordenadas (UTM) 0484533 / 7419141
Aspectos relevantes do
meio físico
Área de sedimentação
de material do
escorregamento
Aspectos relevantes do
meio biótico
Corpo d’água lêntico e
banco de areia
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa –
proibido banhos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 152
Descrição Cachoeira do Saltinho
Código segmento/ponto TP-37A-WP136
Coordenadas (UTM) 0484600 / 7419117
Aspectos relevantes do
meio físico
Presença de blocos de
rochas formando soleiras
em degraus
Aspectos relevantes do
meio biótico
Trecho encachoeirado
do rio
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa –
proibido banhos
Sensibilidade (ISA)
174
Foto n° 153
Descrição
Panorâmica do Saltinho -
escorregamento
Código segmento/ponto TP-37A-WP136
Coordenadas (UTM) 0484600 / 7419117
Aspectos relevantes do
meio físico
Área de sedimentação
de material do
escorregamento
Aspectos relevantes do
meio biótico
Corpo d’água lêntico e
banco de areia
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa –
proibido banhos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 154
Descrição
Banco de areia em lago -
escorregamento
Código segmento/ponto TP-37A-WP136
Coordenadas (UTM) 0484600 / 7419117
Aspectos relevantes do
meio físico
Área de sedimentação
de material do
escorregamento
Aspectos relevantes do
meio biótico
Corpo d’água lêntico e
banco de areia
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa –
proibido banhos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 155
Descrição Pegadas na areia
Código segmento/ponto TP-37A-WP136
Coordenadas (UTM) 0484600 / 7419117
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso entre
matacães, vegetação rala
e serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Pegadas de felinos
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 156
Descrição Pegadas na areia
Código segmento/ponto TP-37A-WP136
Coordenadas (UTM) 0484600 / 7419117
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo arenoso entre
matacães, vegetação rala
e serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Pegadas de felinos
Elementos Antrópicos Parada Interpretativa
Sensibilidade (ISA)
175
Foto n° 157
Descrição Toca de tatu
Código segmento/ponto TP-38-WP137
Coordenadas (UTM) 0484455 / 7419147
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação rasteira e
sinais de tatu
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 158
Descrição
Aspecto da vegetação -
samambaias
Código segmento/ponto TP-38-WP137
Coordenadas (UTM) 0484455 / 7419147
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo com
aprofundamento côncavo
formando barranco alto
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
alterada, presença de
árvores mortas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 159
Descrição
Escada para o Mirante do
Saltinho
Código segmento/ponto TP-38-WP138
Coordenadas (UTM) 0484497 / 7419133
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso em
aclive forte
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
alterada, presença de
árvores mortas
Elementos Antrópicos
Escadas de solo
compactado e madeira.
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 160
Descrição
Escada escorregamento
do Saltinho
Código segmento/ponto TP-39-WP139
Coordenadas (UTM) 0484537 / 7419076
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo muito compactado
com coloração vermelha
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
degradada, predomínio de
Gleichenia sp
Elementos Antrópicos
Corrimão de segurança
em cabo de nylon
Sensibilidade (ISA)
176
Foto n° 161
Descrição "Amostra" do solo
Código segmento/ponto TP-39-WP139
Coordenadas (UTM) 0484559 / 7419046
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
aerado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de raízes nas e
gravetos
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 162
Descrição
Escorregamento do
Saltinho - Mirante
Código segmento/ponto TP-39-WP140
Coordenadas (UTM) 0484559 / 7419046
Aspectos relevantes do
meio físico
Cicatrizes de
escorregamento em trecho
de vertente retilínea
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
degradada, predomínio de
Gleichenia sp
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
mirante
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 163
Descrição "Amostra" do solo
Código segmento/ponto TP-39-WP140
Coordenadas (UTM) 0484559 / 7419046
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso
aerado
Aspectos relevantes do
meio biótico
Presença de raízes nas e
gravetos
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 164
Descrição
Mudança de feição BD -
escada
Código segmento/ponto TP-40-WP141
Coordenadas (UTM) 0484581 / 7419033
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso em
aclive suave
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
degradada, Gleichenia sp
e quaresmeiras
Elementos Antrópicos
Escadas de solo
compactado e madeira.
Sensibilidade (ISA)
177
Foto n° 165
Descrição
Corrimão de segurança
na BE
Código segmento/ponto TP-40-WP142
Coordenadas (UTM) 0484599 / 7419026
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo areno argiloso em
aclive suave
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
degradada, Gleichenia sp
e gramíneas
Elementos Antrópicos
Corrimão de segurança
em cabo de nylon
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 166
Descrição
Mudança de vegetação
e solo
Código segmento/ponto TP-41-WP143
Coordenadas (UTM) 0484613 / 7419023
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação degradada,
Clusia sp, samambaiaçu,
quaresmeiras
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA) 4
Foto n° 167
Descrição
Escadas com pontos de
drenagem
Código segmento/ponto TP-41-WP144
Coordenadas (UTM) 0484632 / 7419020
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso compactado
em processos erosivos
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, musgo e
serrapilheira
Elementos Antrópicos
Escadas de solo
compactado e madeira.
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 168
Descrição Bromélias
Código segmento/ponto TP-41-WP145
Coordenadas (UTM) 0484676 / 7419037
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso compactado
em processos erosivos
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvores com bromélias
de pontas roxas
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
178
Foto n° 169
Descrição Bromélias
Código segmento/ponto TP-41-WP145
Coordenadas (UTM) 0484676 / 7419037
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso compactado
em processos erosivos
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bromélias de solo
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 170
Descrição "Tapete" de bromélias
Código segmento/ponto TP-41-WP145
Coordenadas (UTM) 0484676 / 7419037
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso compactado
em processos erosivos
Aspectos relevantes do
meio biótico
Bromélias de solo
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 171
Descrição Araças e gramíneas
Código segmento/ponto TP-42-WP146
Coordenadas (UTM) 0484795 / 7419051
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, solo
arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
alterada, araçás, angico e
quaresmeiras
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA) 1
Foto n° 172
Descrição Bromélia de pontas roxas
Código segmento/ponto TP-42-WP146
Coordenadas (UTM) 0484795 / 7419051
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, solo
arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de bromélia de
pontas roxas
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
179
Foto n° 173
Descrição
Manejo - fechamento
caminho antigo
Código segmento/ponto TP-42-WP147
Coordenadas (UTM) 0484850 / 7419036
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, solo
arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Capim gordura e
gramíneas
Elementos Antrópicos
Barreira com corda
fechando acesso à antiga
trilha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 174
Descrição
Capim gordura - clareira,
dossel raso
Código segmento/ponto TP-42-WP147
Coordenadas (UTM) 0484850 / 7419036
Aspectos relevantes do
meio físico
Terreno plano, solo
arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Capim gordura e
gramíneas
Elementos Antrópicos
Palmitos plantados
(compensação ambiental)
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 175
Descrição
Solo arenoso com
gramíneas
Código segmento/ponto TP-43-WP148
Coordenadas (UTM) 0484881 / 7419030
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo nu exposto, muito
arenoso
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação alterada,
araçás, tapiás, gramíneas
nas bordas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA) 2
Foto n° 176
Descrição Depressão acentuada
Código segmento/ponto TP-44-WP149
Coordenadas (UTM) 0484891 / 7419037
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo declivoso em
direção a riacho
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação com araçás,
mirtáceas, samambaiaçus,
palmitos e bromélias
Elementos Antrópicos Alargamento da trilha
Sensibilidade (ISA)
180
Foto n° 177
Descrição Riacho - ponte
Código segmento/ponto TP-44-WP150
Coordenadas (UTM) 0484905 / 7419042
Aspectos relevantes do
meio físico
Riacho de 2,10 m de
largura
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvores altas, lírio do
brejo e capituvas
Elementos Antrópicos
Pinguela com corrimão
dos dois lados, escada em
madeira
Sensibilidade (ISA) 7
Foto n° 178
Descrição
Bromélia do lado da
ponte
Código segmento/ponto TP-44-WP150
Coordenadas (UTM) 0484905 / 7419042
Aspectos relevantes do
meio físico
Riacho, solo argiloso
úmido em aclive
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de bromélia em
árvore ao lado do riacho
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 179
Descrição Córrego permanente
Código segmento/ponto TP-44-WP151
Coordenadas (UTM) 0484972 / 7419085
Aspectos relevantes do
meio físico
Solo argiloso e úmido
Aspectos relevantes do
meio biótico
Córrego permanente de
96 cm de largura
Elementos Antrópicos
Pinguela com um
corrimão do lado
esquerdo
Sensibilidade (ISA) 7
Foto n° 180
Descrição
Trilha entre barrancos
altos - duas bordas
Código segmento/ponto TP-44-WP152
Coordenadas (UTM) 0484986 / 7419099
Aspectos relevantes do
meio físico
Barranco nas duas bordas
da trilha formando vala,
serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação com araçás,
mirtáceas, samambaiaçus,
palmitos e bromélias
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
presença de pássaros
Sensibilidade (ISA) 3
181
Foto n° 181
Descrição
Trilha entre barrancos
altos - duas bordas
Código segmento/ponto TP-44-WP152
Coordenadas (UTM) 0484986 / 7419099
Aspectos relevantes do
meio físico
Barranco nas duas bordas
da trilha formando vala,
serrapilheira
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação com araçás,
mirtáceas, samambaiaçus,
palmitos, bromélias
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
presença de pássaros
Sensibilidade (ISA) 3
Foto n° 182
Descrição
Pastagem antiga -
araucária
Código segmento/ponto TP-45-WP153
Coordenadas (UTM) 0485001 / 7419125
Aspectos relevantes do
meio físico
Área aberta com sinais de
uso antigo para pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Vegetação fortemente
alterada com clareira e
gramíneas
Elementos Antrópicos
Parada interpretativa,
avistamento do rio na
borda esquerda
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 183
Descrição Araucária
Código segmento/ponto TP-45-WP153
Coordenadas (UTM) 0485001 / 7419125
Aspectos relevantes do
meio físico
Área aberta com sinais de
uso antigo para pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Exemplar de araucária
Elementos Antrópicos Parada interpretativa
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 184
Descrição Pastagem antiga
Código segmento/ponto TP-45-WP153
Coordenadas (UTM) 0485001 / 7419125
Aspectos relevantes do
meio físico
Área aberta com sinais de
uso antigo para pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvores esparsas,
quaresmeiras e gramíneas
Elementos Antrópicos
Local de futura rampa
para embarque do rafting
Sensibilidade (ISA)
182
Foto n° 185
Descrição Placa informativa
Código segmento/ponto TP-46-WP154
Coordenadas (UTM) 0485026 / 7419184
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, árvores
esparsas, araucárias
jovens e adultas.
Elementos Antrópicos
Placa informativa em
madeira pirografada
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 186
Descrição Araucária na BD da trilha
Código segmento/ponto TP-46-WP154
Coordenadas (UTM) 0485026 / 7419184
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, árvores
esparsas, araucárias
jovens e adultas.
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 187
Descrição
Paisagem do nal da
trilha
Código segmento/ponto TP-46-WP154
Coordenadas (UTM) 0485026 / 7419184
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Árvores esparsas,
quaresmeiras e gramíneas
Elementos Antrópicos
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 188
Descrição
Caminho de saída da
trilha
Código segmento/ponto TP-46-WP154
Coordenadas (UTM) 0485026 / 7419184
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas e capim.
Elementos Antrópicos
Alargamento da trilha,
área de dispersão
Sensibilidade (ISA)
183
Foto n° 189
Descrição
Placa informativa - 5,5
Km
Código segmento/ponto TP-46-WP155
Coordenadas (UTM) 0485089 / 7419133
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, árvores
esparsas, araucárias
jovens e adultas.
Elementos Antrópicos
Placa informativa em
madeira pirografada, sob
abrigo de telha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 190
Descrição Placa informativa
Código segmento/ponto TP-46-WP155
Coordenadas (UTM) 0485089 / 7419133
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, árvores
esparsas, araucárias
jovens e adultas.
Elementos Antrópicos
Placa informativa em
madeira pirografada, sob
abrigo de telha
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 191
Descrição Paisagem do nal da trilha
Código segmento/ponto TP-46-WP155
Coordenadas (UTM) 0485089 / 7419133
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, árvores
esparsas, araucárias jovens
e adultas.
Elementos Antrópicos
Final da trilha, área de
dispersão
Sensibilidade (ISA)
Foto n° 192
Descrição Porteira
Código segmento/ponto TP-46-WP155
Coordenadas (UTM) 0485089 / 7419133
Aspectos relevantes do
meio físico
Área totalmente aberta,
sinais de uso antigo para
pastagem
Aspectos relevantes do
meio biótico
Gramíneas, árvores
esparsas, araucárias
jovens e adultas.
Elementos Antrópicos
Porteira em madeira
tratada
Sensibilidade (ISA)
!F
!F
Rio
Paraibuna
Inicio
Final
1000
880
900
860
980
920
1000
1000
Ipiranga
Rio
M
Sm
M
Sm
M
Sm
Sb
Ma
U
MA
Ma
Sb
MA
M
M
Sb
M
M
So
Sb
Sb
Ma
Sb
Mab
MA
R
Sb
Sh
Sb
Sb
Ma
Mag
Mab
Sh
Mag
Mag
Sb
483400
483400
484000
484000
484600
484600
485200
485200
485800
485800
7417600
7417600
7418200
7418200
7418800
7418800
7419400
7419400
Trilha
da Pirapitinga
Parque Estadual
da Serra do Mar
Núcleo Santa Virginia
Fonte: IBGE fl. Ubatuba (1984) vetorizadas pela SMA/CPLA
em escala 1:50.000 / Ortofoto: voô PPMA , 2000-2001
Unidade de Conservação do estado de São Paulo, 2005
Intituto Florestal, Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo
Levantamento de dados em campo e Interpretação: Grupo de Trabalho do Rafting - 2008
Org. Cartogr.: Ewerton Talpo - janeiro, 2010
Convenções Cartográficas
Hidrografia
0 1.000 2.000500
Metros
®
1:10.000
Escala Gráfica:
Escala Numérica:
Localização da Área de Estudo
Curva de nível
Trilha da Pirapitinga
Limite do Núcleo Santa Virginia - PESM
Ponto Referencial da Trilha
!F
Universal Transversal de Mercartor
South American 1969 (SAD69) Fuso 23º
Meridiano Central: 45º
P
Oceano Atlântico
Parque Estadual
da Serra do Mar
Núcleo Santa
Virginia
Tauba
Ubatuba
São Luis
do Paraitinga
Tipos Vegetacionais
M - vegetação arbórea de porte alto, com
dossel uniforme sem alteração significativa
MA - vegetação arbórea de porte alto,
com dossel uniforme
Ma - com estrutura de dossel desuniforme, com
alterações
Mab - vegetação de porte arbório baixo,
denso
Mag - vegetação de porte graminoso
R - reflorestamento
Sb - mata secundária de porte baixo, esparso
Sh - secundária inicial, herbáceo
Sm - mata secundária de porte médio, denso
So - solo exposto
U - uso
Floresta Ombrófila Densa
Floresta Ombrófila Densa Alúvial
Sistema Secundário
Uso
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