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Resultados
Na proporção utilizada nesse estudo, o parasitismo por T. diatraeae em pupas de A.
gemmatalis foi 100,0% em todas as combinações de idades (parasitóides x hospedeiros).
A porcentagem de emergência de T. diatraeae não apresentou interação entre as
idades do parasitóide e hospedeiro (F= 1,623; p= 0,150571) e entre idade do hospedeiro (F=
2,667; p= 0,064381) (Tabela 1) mas, isoladamente o aumento da idade do parasitóide reduziu
esse parâmetro (F= 7,304; p= 0,000728) com os dados ajustando-se à uma equação linear
(Tabela 3).
O número de descendentes de T. diatraeae não foi afetado pela idade de pupas de A.
gemmatalis (F= 0,88806; p= 0,461463) e pela interação (idade de pupas x idade de
parasitóides) (F= 0,6353; p= 0,758455) (Tabela 1) mas, houve efeito em função da idade dos
parasitóides (F= 4,3761; p= 0,010864) com os dados ajustando-se à uma equação linear
(Tabela 3).
A duração do ciclo de vida de T. diatraeae variou de 16,11 à 19,17 dias e foi
semelhante quando analisada na interação entre as idades (parasitóides x hospedeiros) (F=
0,93; p= 0,511657) e na idade do hospedeiro A. gemmatalis (F= 0,53; p= 0,667917) (Tabela 1),
porém significativa quando analisada em função da idade dos parasitóides (F= 10,62; p=
0,000053) ajustando-se a uma função quadrática (Tabela 3).
A interação entre idades (parasitóide x hospedeiro) (F= 0,4; p= 0,914396) e idade do
hospedeiro (F= 0,8; p= 0,498073) não afetaram a razão sexual de T. diatraeae (Tabela 1), mas
houve efeito significativo da idade do parasitóide (F= 4,7; p= 0,008029) com ajuste a uma
equação linear (Tabela 3), indicando aparecimento de machos com o avanço da idade das
fêmeas de T. diatraeae.
A longevidade de machos de T. diatraeae provenientes de quatro idades de fêmeas do
parasitóide (F= 1,5925; p= 0,193802) e do hospedeiro (F= 0,6338; p= 0,594373) foram
semelhantes isoladamente ou na interação (F= 0,0929; p= 0,999707), variando de 7,90 à 12,10
dias (Tabela 2). A longevidade de fêmeas foi semelhante quando isolado o efeito da idade do
hospedeiro, A. gemmatalis (F= 2,324; p= 0,075051) e na interação (F= 1,237; p= 0,271444)
(Tabela 2), porém houve efeito quando se avaliou a idade do parasitóide isoladamente (F=
4,850; p= 0,002601) com redução linear na longevidade de fêmeas (Tabela 3).
A largura da cápsula cefálica de machos, efeito idade do parasitóide (F= 0,571; p=
0,634831), efeito idade do hospedeiro (F= 0,344; p= 0,793897) e interação (F= 0,210; p=
0,992695) e de fêmeas, efeito idade do parasitóide (F= 0,093; p= 0,963710), efeito idade do
hospedeiro (F= 0,527; p= 0,664267) e interação (F= 0,321; p= 0,967854) foram semelhantes
entre tratamentos, com variações de 0,52 à 0,57 mm para machos e de 0,69 à 0,74 mm para
fêmeas (Tabela 2).