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Segundo Frost e Prechter (2002) o mercado de ações não é uma forma randômica, mas
uma forma precisa de registro da estrutura formal do raciocínio e escolhas do homem. Nada
na natureza sugere que a vida é desordenada ou sem forma, a palavra “Universo” sugere
ordem. Se a vida tem forma, não se deve descartar a probabilidade de evolução e identificação
de um padrão para o mercado de ações.
A Teoria de Elliott vai além e postula que não importa o quanto é pequena ou grande a
forma; o desenho básico permanece constante. A partir dessa teoria, a evolução das ondas
segue a sequência de Fibonacci, que governa o número de ondas que se formam nos
movimentos dos preços das ações. A estrutura básica do mercado acionário gera a sequência
de Fibonacci completa e isso revela que coletivamente, a partir das emoções, obtém-se a
chave para essa lei matemática da natureza. O comportamento do mercado também pode
refletir a forma espiralada de crescimento, onde, o topo de cada onda sucessiva de grau mais
alto é o ponto de toque da expansão exponencial.
Segundo Elliott (1930) existe uma forma básica: a sequência de cinco ondas. Existem
dois modelos de ondas: propulsoras e corretivas. Três ordens de padrões simples de ondas:
cinco, três e triângulos. Existem cinco famílias de padrões simples: impulsos, triângulo
diagonal, ziguezague, correção plana e triângulo. Treze variações de padrões simples:
impulso, diagonal terminal, diagonal condutora, ziguezague, ziguezague duplo, ziguezague
triplo, correção plana regular, correção plana estendida, correção plana corrida, triângulo
simétrico, triângulo ascendente, triângulo descendente e triângulo assimétrico. A maior parte
desses padrões será melhores definidos mais adiante.
Além disso, segundo Elliott (1930), os números de Fibonacci aparecem nas estatísticas
do mercado de ações com mais frequência do que um mero acaso permitiria e apesar de todo
esse peso teórico da sequência, a razão áurea é a chave para o desenvolvimento dos padrões.
Elliott sugere a ideia de que a mesma lei que rege as criaturas e as galáxias rege também o
comportamento humano em massa. Considerando que o mercado acionário reflete
perfeitamente o comportamento da massa de agentes econômicos, seus dados refletem o
estado psicossocial dos homens e das tendências, ou seja, a evolução da espécie humana não
ocorre em linha reta, não ocorre aleatoriamente e nem ciclicamente, ela ocorre em um modelo
de “três passos para frente e dois passos para trás”, uma forma que a natureza prefere.
Eistein em, “Deus não joga dados com o Universo”, sinaliza a aplicação dessa
intuição e, o mercado de ações não é uma exceção dessa lei. O modo mais rápido de expressá-
la é através da razão 1,618.