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na função simbólica, com um peso menor quando se trata de diversão e reunir-se
com a família e os amigos. A informalidade e o relacionamento mais amistoso são
mais marcantes no recorte portovelhense em relação à população brasileira.
Entretanto, quanto ao produto/serviço utilitário, fica nítida a semelhança entre o
resultado da pesquisa dos portovelhenses e da população brasileira, pois se
configuram como tradicionais.
2.4 Modelos de Gestão de Marca
Existem vários modelos de gestão de marcas, sejam eles desenvolvidos por
cientistas ou empresas de consultoria e gestão. Dentre os modelos pode-se citar o
brand equity (AAKER, 1998), Customer Based Brand Equity (KELLER; MACHADO,
2006), prisma de identidade (KAPFERER, 2003), de Semprini (2006), Darwiniano
(RIES; RIES, 2006), Lovemark (ROBERTS, 2005), código primordial (HANLON,
2007), de Castarède (2005), de Wally Ollins (2003
3
, apud MOREIRA, 2007, p. 63),
de Mark e Pearson (2001
4
apud MOREIRA, 2007, p. 60), Martins (2007), de Knapp
(2002
5
apud CHAMUSCA; CARVALHAL; WENDHAUSEN, 2006, p. 07), de Logman
(MARQUI, 2004, p. 24) e Brand Asset Management (MARQUI, 2004, p. 31).
Neste estudo, dar-se-á um aprofundamento no funcionamento dos modelos
de branding de Aaker, Keller, Kapferer, Semprini, Hanlon e Roberts. O estudo mais
detalhado dos modelos de Semprini e Kapferer se deve ao desenvolvimento
acadêmico dos modelos, apesar das consultorias empresarias prestadas pelos
autores. Observa-se, no estudo dos modelos, uma grande preocupação no sentido
de compreender a marca pela esfera científica, enquanto o Customer Based Brand
Equity de Keller e Machado e o brand equity de Aaker tem um forte apelo comercial,
apesar dos autores serem respeitados no meio científico tendo, inclusive, estudos
publicados em respeitadas revistas e eventos.
Quanto aos modelos de Roberts e Hanlon, foram desenvolvidos pelas
respectivas empresas em que atuam. São modelos desenvolvidos para o branding
de clientes, caracterizando-se, portanto, em modelos comerciais, conforme se
observa no quadro 08.
3
OLLINS, W. A marca. Lisboa: Editorial Verbo, 2003.
4
MARK, M.; PEARSON, C. O herói e o fora-da-lei: como construir marcas extraordinárias usando o
poder dos arquétipos. São Paulo: Cultrix/Meio&Mensagem, 2001.
5
KNAPP, Duane E. Brandmindset: fixando a marca. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.