Os olhos, a visão e a cegueira segundo
Ses attrait par le temps étaient un peu
La Vérité répond: Vous le voyeuz, je
Je leur fais peur à tous. Hélas! Je le
Qu’un même intérêt nous rassemble:
Servant par ce moyen chacun selon son
Grâce à votre raison et grâce à ma
Vous verrez, ma soeur, que partout
Os olhos, a visão e a cegueira segundo
a mitologia
La Fable et la Vérité
La Verité toute nue
Sortir un jour de son puits.
Ses attrait par le temps étaient un peu
détruiits.
Jeune et vieux fuyaient sa vue.
La pauvre Vérité restait là
morfondue,
Sans trouver um asile oú pouvoir
habiter.
A ses yeux vient se présenter
La Fable richement vêtue.
Portant plumes et diamants,
La plupart faux, mais trés
brilliant.
Eh! Vous voilà, bonjour, dit-elle:
Que fait vous ici seule sur un
chemin?
La Vérité répond: Vous le voyeuz, je
gèle.
Aux passants je demande en vain
De me donner une retraîte,
Je leur fais peur à tous. Hélas! Je le
vois bien.
Vieille femme n’obtient plus
rien.
Nous êtes pourtant ma cadette,
Dit la Fable, sans vanité.
Partout je suis fort bien reçue.
Mais aussi, dame Vérité,
Pourquoi vous montrer tout nue?
Cela n’est pas adroît. Tenez,
arrangeons-nous;
Qu’un même intérêt nous rassemble:
Venez sous mon manteau, nous
marcheron ensemble.
Chez le sage, à cause de vous.
Je ne serai point rebutée.
A cause de moi, chez le fous.
Vous ne serez point maltraitée.
Servant par ce moyen chacun selon son
goût,
Grâce à votre raison et grâce à ma
folie,
Vous verrez, ma soeur, que partout
nous passerons de compagnie.
Os encantos, pelo tempo, foram um
Jovens e velhos fogem de sua vista.
Sem encontrar um asilo onde possa
A seu
s olhos vem se apresentar
A Fábula ricamente vestida.
Portando plumas e diamantes,
A maior parte falsos, mas muito
O que faz aqui sozinha no
A Verdade responde: Veja você, eu
eu amedronto a todos. Maldição! Agora
Velhas senhoras não conseguem mais
Nós somos portanto, minha caçula,
Diz a Fábula, sem vaidade.
Por toda parte sou bem recebida.
Porque você
Assim não está certo. Contenha
Que um mesmo interesse nos reúne:
Venha sobre meu manto, nós
Junto aos sábios, por sua causa
Por minha causa, junto aos tolos
Servindo deste modo, cada um ao próprio
Graças à sua razão e à minha
Você verá, minha irmã, que por toda parte
nós passaremos em companhia.
Jean-
Pierre Claris de Florian,
A Verdade toda nua
Os encantos, pelo tempo, foram um
pouco destruídos.
Jovens e velhos fogem de sua vista.
em vão,
Sem encontrar um asilo onde possa
habitar.
s olhos vem se apresentar
A Fábula ricamente vestida.
Portando plumas e diamantes,
A maior parte falsos, mas muito
brilhantes.
-dia, diz ela:
O que faz aqui sozinha no
caminho?
A Verdade responde: Veja você, eu
congelo.
peço em vão
eu amedronto a todos. Maldição! Agora
entendo.
Velhas senhoras não conseguem mais
nada.
Nós somos portanto, minha caçula,
Diz a Fábula, sem vaidade.
Por toda parte sou bem recebida.
Assim não está certo. Contenha
-se,
arranjemo-nos;
Que um mesmo interesse nos reúne:
Venha sobre meu manto, nós
Junto aos sábios, por sua causa
Por minha causa, junto aos tolos
rá maltratada.
Servindo deste modo, cada um ao próprio
gosto,
Graças à sua razão e à minha
loucura,
Você verá, minha irmã, que por toda parte
nós passaremos em companhia.
Pierre Claris de Florian,
c. 1785