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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
MESTRADO EM DINÂMICAS DO ESPAÇO HABITADO
DEHA
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
A INFLUÊNCIA DO SOMBREAMENTO E DA ABSORTÂNCIA DA
ENVOLTÓRIA NO DESEMPENHO TERMOENERGÉTICO DE
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS NA CIDADE DE MACEIÓ-AL.
Raffaela Germano de Lima
Maceió
2010
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
MESTRADO EM DINÂMICAS DO ESPAÇO HABITADO
DEHA
Raffaela Germano de Lima
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
A INFLUÊNCIA DO SOMBREAMENTO E DA ABSORTÂNCIA DA
ENVOLTÓRIA NO DESEMPENHO TERMOENERGÉTICO DE
EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS NA CIDADE DE MACEIÓ-AL.
ORIENTADORA: Profª. Drª Gianna Melo Barbirato
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Catalogação na fonte
Universidade Federal de Alagoas
Biblioteca Central
Divisão de Tratamento Técnico
Bibliotecária Responsável: Helena Cristina Pimentel do Vale
L732i Lima, Raffaela Germano de.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL / Raffaela
Germano de Lima, 2010.
235 f. : il. color.
Orientadora: Gianna Melo Barbirato.
Dissertação (mestrado em Arquitetura e Urbanismo : Dinâmicas do Espaço
Habitado) – Universidade Federal de Alagoas. Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo. Maceió, 2010.
Bibliografia: f. 171-177.
Apêndices: f. 178-234.
Anexos. f. 235
1. Arquitetura – Desempenho termoenergético. 2. Arquitetura – Edifícios
residenciais – Maceió (AL). 2. Arquitetura – Absortância. I. Título.
CDU: 728.1(813.5)
12 de maio de 2010.
À Deus minha fortaleza e refúgio e minha mãe exemplo de perseverança!!!
AGRADECIMENTOS
À Deus, por guiar todos os meus caminhos e permitir mais esta viria.
À minha querida mãe, pelo apoio, amor incondicional e por acreditar em mim sempre.
Aos meus irmãos, Lucas e Gustavo, por fazerem parte da minha vida.
Ao Carlinhos, meu amor e amigo, pelo companheirismo e presença constante nos momentos
de alegria e tristeza de minha vida.
À orientadora Gianna, pela paciência, dedicação e ensinamentos transmitidos.
Ao professor Leonardo Bittencourt, pela atenção muitas vezes despendida.
À professora Juliana Oliveira, pela ajuda e conselhos nas várias fases desse trabalho.
Aos professores doutores Ricardo Cabús e Marta Cristina de Jesus Albuquerque Nogueira,
por examinarem e colaborarem para a finalização deste trabalho.
À Daísy Damásio, minha amiga e companheira da saga Energyplus, com quem sempre contei
nos momentos mais difíceis da execução desse trabalho. Conseguimos Daí!
Às companheiras de mestrado e novas amigas, Camila Antunes Francianny Prudente, Cynthia
Fortes e Amanda Fontes , pela presea constante e momentos de descontração durante todo o
mestrado.
Aos pesquisadores e arquitetos Alexandre Sacramento e Isabela Passos, pelo apoio em todos
os momentos recorridos.
A toda equipe do Grupo de Estudo em Conforto Ambiental – GECA, pela troca de
experiência e aprendizado.
À Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPEAL), pelo auxílio através da bolsa de estudo.
A todos que de alguma maneira contribuíram para a realização deste trabalho.
Meus sinceros agradecimentos!
RESUMO
LIMA, Raffaela Germano de. A influência do sombreamento e da absortância da
envoltória no desempenho termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió
- AL. 2010. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-
Graduação em Arquitetura e Urbanismo, UFAL, Maceió.
Uma edificação construída de acordo com as características climáticas de onde está
inserida é condição importante para a obtenção do conforto térmico e economia energética.
Todavia, observa-se que no âmbito da produção habitacional brasileira há a predomincia de
modelos arquitetônicos padronizados em todo o país, sem distinção quanto às diversidades
climáticas locais, produzindo-se muitas vezes ambientes com ausência de conforto térmico.
Fatores como a disposição do arranjo construtivo, a dimensão e exposição solar das aberturas
envidraçadas e as propriedades dos materiais construtivos que comem a envoltória são
pontos definidores para um melhor desempenho termoenergético de um edifício. Sendo assim,
o presente trabalho avaliou a influência do sombreamento e da absortância da envoltória no
desempenho térmico e consumo energético em edifícios residenciais multifamiliares
localizados em Maceió AL, tendo como objeto de estudo um modelo que representa a
tipologia típica de edifício vertical desenvolvido pelo Programa de Arrendamento Residencial
PAR. A metodologia fundamentou-se em análises paramétricas visando à comparação entre
o modelo de referência e alguns parâmetros propostos (dispositivo de proteção solar, o
entorno e a absortância das paredes externas), através de simulações computacionais
utilizando o programa EnergyPlus 4.0 (Energyplus, 2009). Para o alcance dos objetivos
propostos foi variado um parâmetro por vez, preservando-se as demais características do
modelo de referência. Os resultados obtidos indicaram que a utilização de protetor solar e o
aproveitamento da morfologia do arranjo construtivo contribuíram para um melhor
desempenho termoenergético do edifício. A consideração da predomincia da cor clara na
textura das paredes externas também foi um aspecto considerado positivo para a obtenção de
resultados térmicos favoráveis e que se recomenda que seja mantida nos programas
habitacionais para a cidade de Maceió, pois também implicou redução no consumo
energético.
Palavras - chave: Desempenho termoenergético; Edifícios residenciais; Sombreamento;
Absortância.
ABSTRACT
LIMA, Raffaela Germano de. The influence of the envelope’ shading and of the
absorptance to the thermalenergetic performance of housing buildings on Maceio AL.
2010. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) Programa de s-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo, UFAL, Maceió.
A building constructed according to the climatic characteristics in where it is inserted
is important condition to reach thermal comfort and energy saving. However, into the
brasilian’s housing production predomine standardized architecture models all over the
country, wich does not distinct the different local climates, producting, many times,
environments without thermal comfort. Factors as the building arrangement, the glazed
oppening’s dimensions, its exposition to the sun and the thermal properties of the construction
materials that compound the buildings envelope are points that define a better
thermalenergetic performance. Therefore, this work evaluated the influence of the envelope
shading and absorptance to the thermal performance and the energetic consumption of
multiple housing buildings situated in Meceió AL having as studing object a model that
represents a tipical vertial building tipology developed by PAR Programa de Arrendamento
Residencial (Housing Leasehold Program). The methodology is based on parametric analisis
in order to compare the reference model to some proposed parameters (solar protection
devices, the surroundings and the external wallsabsorptance), using computer simulation by
the EnergyPlus 4.0 software (Energyplus, 2009). To reach the proposed aims there werw vary
a parameter by turn, maintaining the other several characteristics of the reference model. The
results indicated that the use of solar protection devices and the profit of the building
arragement morphology contributed to a better thermal and energetic performance of the
building. The predominance of light colors on the external walls was a positive aspect to get
fortunate thermal results, thus, is recomended that this characteristic be kept on the city
housing programs of Maceio, because it contributed to the energy consumption reduction.
Keywords: ThermalEnergetic performance; housing buildings; shading; absorptance.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Consumo enertico mundial – 1980 2030, histórico e projeções. ....................................16
Figura 2: Distribuição do consumo final de energia elétrica no Brasil. ...............................................18
Figura 3: Hábitos de consumo no setor residencial na região Nordeste. ..............................................20
Figura 4: Sobreposão das zonas de conforto proposta por Givoni (1992) e Araújo (1996) e o
polígono de conforto definido por Araújo (2008) – “região em estudo”. ............................................30
Figura 5: Formas de aporte da radiação solar na varanda: a- direta; b- refletida; c- absorvida e
reemitida. ..........................................................................................................................................34
Figura 6: Edifícios do programa PAR. a), b) Maceió-AL; c) Gravataí – RS; d) Belo Horizonte –MG
(presença de varandas). .....................................................................................................................35
Figura 7: Eficiência do brise horizontal em relação à altura solar. ......................................................36
Figura 8: Prateleira de luz. ................................................................................................................37
Figura 9: Eficiência do brise vertical. ................................................................................................37
Figura 10: Uso de protetores verticais em fachadas: a) Biblioteca da UFAL; b) Centro de Cultura
Judaica - São Paulo - SP - Roberto Loeb. ..........................................................................................38
Figura 11: Brise misto na Universidade Federal de Alagoas - UFAL. ................................................39
Figura 12: a) Máscara de sombreamento; b)Proteções horizontais diferentes com a mesma máscara. .40
Figura 13: Algumas certificações vigentes no planeta. .......................................................................49
Figura 14: Esquema de obtenção do Índice de Desempenho Ambiental (EPI). ...................................50
Figura 15: Zoneamento Bioclimático Brasileiro.................................................................................56
Figura 16: Modelo das ENCEs parciais e geral de acordo com os requisitos avaliados. ......................62
Figura 17: Modelo do arranjo construtivo a ser avaliado. ...................................................................70
Figura 18: Planta baixa do pavimento tipo. ........................................................................................71
Figura 19: Planta baixa apartamento. .................................................................................................71
Figura 20: Divio das quatro zonas térmicas para simulação computacional. ....................................74
Figura 21: Representação das 16 zonas rmicas. ...............................................................................75
Figura 22: Terminação analisada. ......................................................................................................76
Figura 23: Máscara de sombra do protetor adotado. ..........................................................................84
Figura 24: Cores e tipos das tintas aplicadas sobre as amostras rugosas (Amarelo Antigo e branco)
/Absortâncias totais para amostras lisas e rugosas. .............................................................................85
Figura 25: Esquema das simulações computacionais realizadas - 1ª e 2ª etapa....................................87
Figura 26: Esquema de localização das zonas térmicas. .....................................................................88
Figura 27: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (7h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................89
Figura 28: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (8h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................90
Figura 29: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (15h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................91
Figura 30: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (17h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................92
Figura 31: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (7h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................93
Figura 32: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (8h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................94
Figura 33: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (15h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................95
Figura 34: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (17h) – Arranjo completo e edifício
ampliado. ..........................................................................................................................................96
Figura 35: Absortâncias (%) por faixa do espectro, medidas em espectrofotômetro e ajustadas ao
espectro solar padrão. ......................................................................................................................151
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de verão, para 1ren/h. ......................................................................................................................100
Gráfico 2:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor– Dia típico de
projeto de veo, para 1ren/h. ..........................................................................................................100
Gráfico 3:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h. ...................................................................................................................101
Gráfico 4:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor – Dia típico de
projeto de inverno, para 1ren/h. .......................................................................................................101
Gráfico 5:Temperatura média do ar no interior das zonas(°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de verão, taxa infiltração calculada (m³/s). .......................................................................................103
Gráfico 6:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor – Dia típico de
projeto de veo, taxa infiltração calculada (m³/s). ...........................................................................103
Gráfico 7:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s). ............................................................................104
Gráfico 8:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor – Dia típico de
projeto de inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s). ................................................................104
Gráfico 9: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
verão, para 1ren/h. ..........................................................................................................................108
Gráfico 10: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetorDia típico de projeto
de verão, para 1ren/h. ......................................................................................................................109
Gráfico 11: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
inverno, para 1ren/h. .......................................................................................................................109
Gráfico 12: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetorDia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h. ...................................................................................................................110
Gráfico 13: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
verão, para taxa infiltração calculada (m³/s). ....................................................................................110
Gráfico 14: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetorDia típico de projeto
de verão, para taxa infiltração calculada (m³/s). ...............................................................................111
Gráfico 15: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s). ................................................................................111
Gráfico 16: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetorDia típico de projeto
de inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s). ............................................................................112
Gráfico 17: Transmincia solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de veo. ..................115
Gráfico 18: Transmincia solar (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de verão. ...............115
Gráfico 19: Transmincia solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de inverno. ...............116
Gráfico 20: Transmincia solar (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de inverno. ............116
Gráfico 21:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de veo, para 1ren/h. ..........................................................................................................120
Gráfico 22:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de
projeto de veo, para 1ren/h. ..........................................................................................................121
Gráfico 23:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de inverno, para 1ren/h. .......................................................................................................121
Gráfico 24:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de
projeto de inverno, para 1ren/h. .......................................................................................................122
Gráfico 25:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de veo, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s). ...........................................................123
Gráfico 26:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de
projeto de veo, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s). ...........................................................124
Gráfico 27:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de inverno, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s). ........................................................124
Gráfico 28:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de
projeto de inverno, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s). ........................................................125
Gráfico 29: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
verão, para 1ren/h. ..........................................................................................................................128
Gráfico 30: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entornoDia típico de projeto
de verão, para 1 ren/h. .....................................................................................................................129
Gráfico 31: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
inverno, para 1 ren/h. ......................................................................................................................129
Gráfico 32: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entornoDia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h. ...................................................................................................................130
Gráfico 33: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
verão, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s). ..............................................................................130
Gráfico 34: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entornoDia típico de projeto
de verão, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s). ..........................................................................131
Gráfico 35: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s). ..........................................................................131
Gráfico 36: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entornoDia típico de projeto
de inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).......................................................................132
Gráfico 37: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão. .....................135
Gráfico 38: Transmissão solar (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de verão. ..................135
Gráfico 39: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de inverno. .................136
Gráfico 40: Transmissão solar (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de inverno. ...............136
Gráfico 41:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de veo, para 1ren/h. ..........................................................................................................139
Gráfico 42:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edifício absortância das paredes
externas 0,63– Dia típico de projeto de verão, para 1ren/h. ..............................................................140
Gráfico 43:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de inverno, para 1ren/h. .......................................................................................................140
Gráfico 44:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C )Edifício absortância das paredes
externas 0,63 – Dia típico de projeto de inverno, para 1ren/h. ..........................................................141
Gráfico 45:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de veo, para taxa infiltração de ar calculado (m³/s)............................................................141
Gráfico 46:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edifício absortância das paredes
externas 0,63– Dia típico de projeto de verão, para taxa infiltração de ar calculado (m³/s). ...............142
Gráfico 47:Temperatura média do ar no interior das zonas(°C). Edif. Referência – Dia típico de
projeto de inverno, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s). ........................................................142
Gráfico 48:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edifício absortância das paredes
externas 0,63 – Dia típico de projeto de inverno, para taxa. infiltração de ar calculada (m³/s). ..........143
Gráfico 49: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
verão, para 1ren/h. ..........................................................................................................................146
Gráfico 50: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W Edifício absortância externa 0,63 – Dia
típico de projeto de verão, para 1ren/h. ............................................................................................147
Gráfico 51: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
inverno, para 1 ren/h. ......................................................................................................................147
Gráfico 52: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia
típico de projeto de inverno, para 1 ren/h. ........................................................................................148
Gráfico 53: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
verão, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s). ..............................................................................148
Gráfico 54: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia
típico de projeto de verão, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s). ................................................149
Gráfico 55: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. ReferênciaDia típico de projeto de
inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s). ..........................................................................149
Gráfico 56: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia
típico de projeto de inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).............................................150
Gráfico 57: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão. .....................152
Gráfico 58: Transmissão solar (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de projeto de verão.
.......................................................................................................................................................152
Gráfico 59: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de inverno. .................153
Gráfico 60: Transmissão solar (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de projeto de
inverno. ..........................................................................................................................................153
Gráfico 61: Proporção do consumo energético anual do edifício de referência com o uso do ar
condicionado...................................................................................................................................156
Gráfico 62: Comparação entre parâmetros avaliados e o consumo energético. .................................163
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 15
OBJETIVOS ............................................................................................................................... 23
OBJETIVO GERAL ...............................................................................................................................23
OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................................23
ESTRUTURA DO TRABALHO .............................................................................................................23
1.
REVISÃO DOCUMENTAL ............................................................................................. 25
1.1
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFÍCIOS .................................................................................25
1.1.1 Arquitetura bioclimática e a eficiência energética ................................................................................25
1.1.2 Perfil climático e estratégias bioclimáticas para edificões na cidade de Maceió -AL ..........................27
1.1.3 Dispositivos de proteção solar .............................................................................................................31
1.1.3.1 Tipos de dispositivos de proteção solar .........................................................................................32
1.1.3.2 Métodos de projetos de dispositivos de proteção solar ..................................................................40
1.1.4 O Estado da Arte nas pesquisas sobre desempenho termoenergético em edifícios residenciais. .............42
1.1.5 Normas e ferramentas de desempenho térmico e energético de edificações residenciais ........................47
1.1.5.1
A experncia do Reino Unido ................................................................................................49
1.1.5.2 A experiência norte – americana ..................................................................................................51
1.1.5.3 A experiência portuguesa .............................................................................................................53
1.1.5.4 A experiência brasileira ...............................................................................................................54
2. METODOLOGIA .................................................................................................................. 65
2.1 LEVANTAMENTO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS VERTICAIS PRODUZIDOS PELO
PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL – PAR EM MACEIÓ – AL .......................................66
2.2 LEVANTAMENTO DOCUMENTAL .......................................................................................................69
2.3 PESQUISA DE CAMPO E ELABORAÇÃO DO MODELO TÍPICO ....................................................69
2.4 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL .....................................................................................................72
2.5 PARÂMETROS DE ENTRADA ...............................................................................................................77
2.5.1 Caracterização dos materiais das superfícies .......................................................................................77
2.5.2Taxas de infiltração do ar .....................................................................................................................78
2.5.3 Padrão de ocupação e uso....................................................................................................................80
2.5.4 Atividade ............................................................................................................................................82
2.5.5 Temperatura do solo ...........................................................................................................................82
2.6 CONDIÇÕES VARIÁVEIS .......................................................................................................................83
2.6.1 Dispositivo de proteção solar ..............................................................................................................83
2.6.2 Arranjo construtivo .............................................................................................................................84
2.6.3 Absortâncias dos materiais ..................................................................................................................84
2.6.4 Ar condicionado .................................................................................................................................85
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 88
3.1 SOMBREAMENTO DO ARRANJO CONSTRUTIVO .............................................................................89
3.1.1 Dia típico de verão ..............................................................................................................................89
3.1.2 Dia típico de inverno ..........................................................................................................................93
3.2 DESEMPENHO TÉRMICO ......................................................................................................................98
3.2.1 Edifício de referência x Edifício com protetor solar .............................................................................98
3.2.1.1 Alise da variação da temperatura média interna (°C) .................................................................98
3.2.1.2 Alise dos ganhos de calor pela janela de cada zona (W) .......................................................... 107
3.2.1.3 Alise da transmissão solar pela janela (W) .............................................................................. 114
3.2.1.4 Síntese das análises Edifício de referência x Edifício com protetor solar ..................................... 118
3.2.2 Edifício de referência x Edifício sem entorno .................................................................................... 120
3.2.2.1 Alise da variação da temperatura média interna (°C) ............................................................... 120
3.2.2.2 Alise dos ganhos de calor pela janela de cada zona (W) .......................................................... 128
3.2.2.3 Alise da transmissão solar pela janela (W) .............................................................................. 134
3.2.2.4 Síntese das análises Edifício de referência x Edifício sem entorno .............................................. 138
3.2.3 Edifício de referência x Edifício com absortância de 0,63 .................................................................. 139
3.2.3.1 Alise da variação da temperatura média interna (°C) ............................................................... 139
3.2.3.2 Alise dos ganhos de calor pela janela de cada zona (W) .......................................................... 146
3.2.3.3 Alise da transmissão solar pela janela (W) .............................................................................. 152
3.3.3.4 Síntese das análises Edifício de referência x Edifício com absortância de 0,63 ............................ 155
3.3 CONSUMO ENERGÉTICO .................................................................................................................... 156
3.3.1 Edifício de referência x Edifício com protetor solar ........................................................................... 156
3.3.2 Edifício de referência x Edifício sem entorno .................................................................................... 159
3.3.3 Edifício de referência x Edifício com absortância externa 0,63........................................................... 161
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 165
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 171
APÊNDICE A: LISTAGEM DOS EMPREENDIMENTOS DE TIPOLOGIA VERTICAL
DO PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL – PAR (1999-2008): ............ 178
APÊNDICE B: FICHA DOS EMPREENDIMENTOS DO PROGRAMA DE
ARRENDAMENTO RESIDENCIAL – PAR (2005 – 2008). ................................................ 179
APÊNDICE C: CARTAS BIOCLIMÁTICAS REFERENTES ÀS DIVERSAS SITUAÇÕES
SIMULADAS. ............................................................................................................................ 187
ANEXO A .................................................................................................................................. 235
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
15
INTRODUÇÃO
A Revolução Industrial, apoiada sobre uma forte dependência do uso de matrizes
energéticas não renováveis, possibilitou ao homem efetuar avanços tecnológicos nos diversos
setores, e na construção civil não foi diferente. Técnicas e materiais construtivos foram e
ainda vêm sendo desenvolvidos a todo o momento e a circulação de produtos e mercadorias
passou a ser cada vez mais veloz. Tal fato tem possibilitado ao projetista uma maior liberdade
de criação, bem como permitido desconsiderar aspectos antes julgados imprescindíveis, como
a adaptação dos edifícios às condições locais.
O abandono do uso de materiais regionais nos projetos de edifícios e a utilização de
mecanismos passivos de resfriamento ou aquecimento abrem espaço a soluções arquitetônicas
internacionalizadas e ao uso indiscriminado de sistemas artificiais de resfriamento e
aquecimento das edificações, representando um baixo desempenho termoenergético.
Na América Latina, a preocupação da adaptação da arquitetura ao clima foi perdendo
espaço durante os períodos que sucederam o colonial (RORIZ; NAVARRO, 2005;
SATTLER, 2007). O uso de estratégias adaptadas ao clima local capazes de aproveitar de
maneira adequada a ventilação, iluminação natural, sombreamento e radiação solar passa a ser
deixado de lado, dando lugar ao uso crescente de equipamentos mecânicos, devido em grande
parte à abundância de energia elétrica barata disponível (LEÃO JUNIOR, 2008).
Essas novas formas de produção e consumo, o modelo de desenvolvimento econômico
e o crescimento populacional mundial representaram uma crescente demanda por energia, e o
seu uso intensivo e sem controle nos diversos setores (industrial, residencial, comércio e
serviço) determinou o surgimento de crises sentidas globalmente.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
16
A “crise do petróleo
1
, em fins de 1973, e a intensificação das discussões sobre o
aquecimento global e mudanças climáticas, causados pelo aumento da emissão de gases
poluentes na atmosfera e a consequente redução da camada de onio, foram fatores
determinantes para a mudança de postura de muitos países, que passaram a analisar mais
criteriosamente as relações entre o desenvolvimento econômico e o meio ambiente. Surge
assim um novo discurso objetivando a mudança dos velhos paradigmas de projeto
arquitetônico em direção a uma arquitetura sustentável (ROAF, 2006).
Mas, apesar das primeiras discussões sobre as questões envolvendo desenvolvimento e
meio ambiente, dados indicam que o consumo energético mundial vem aumentando ano após
ano, como mostra a figura 1.
Em 2001, uma forte crise no setor energético abalou o Brasil, obrigando o governo a
elaborar às pressas um plano de racionamento de energia para conter a crise do abastecimento
elétrico no país, no qual foram incluídas metas de redução do consumo de energia elétrica em
1
Período de desenfreado crescimento do preço do barril do petróleo no mercado mundial, devido a vários conflitos envolvendo os países
membros da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e Israel, determinando uma forte recessão e endividamento mundial.
(SCHIPPER; MEYERS, 2005).
Figura 1: Consumo energético mundial – 1980 – 2030, histórico e projeções.
Fonte: Histórico: Energy Information Administration (EIA), International Energy Annual 2006 (June-
December 2008),
web site www.eia.doe.gov/iea.
Projeções:
EIA,
World Energy Projections Plus
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
17
todos os setores da sociedade brasileira (ECO & AÇÃO, 2008). Tais ações representaram em
significativo impacto econômico, aumento do desemprego, além da privação do consumo de
energia para a população.
Tolmasquim (2000) atribui a causa da crise energética de 2001 à falta de
investimentos em geração e transmissão de energia no país. Naquele período isso foi atribuído
à meta do governo em reduzir o ficit público, e teve como conseqüências, por um lado, a
diminuição de lucro com tais investimentos, e por outro, o descompasso entre o crescimento
do consumo de energia e a demanda disponibilizada, o que levou à necessidade de
racionamento de energia.
Diante dos graves impactos ambientais causados pela instalação de novas usinas e
todos os agravantes decorrentes, como questões sociais, além da necessidade de investimentos
vultosos do Governo, observa-se hoje que a alternativa mais viável para solucionar a questão
energética consiste em otimizar o uso de energia em todos os setores, através da utilizão de
sistemas mais eficientes.
O investimento em campanhas e processos que visem à eficiência energética é um
meio economicamente mais viável do que se investir em fornecimento de energia, pois com a
redução dos gastos públicos no setor energético, maiores investimentos poderiam ser feitos
em outros setores, beneficiando a sociedade e as próprias concessionárias de distribuição de
energia elétrica (GELLER, 2003).
Dados recentes (BRASIL, 2007) mostram que, do total de consumo de energia do
Brasil, o setor residencial responde por cerca de 22%, perdendo apenas para o setor industrial,
que responde por 48% do consumo total, ao passo que o setor comercial e de serviços
respondem por 14% e 8%, respectivamente, como mostra a figura 2.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
18
Ao se comparar a estrutura de uma instria e seus inúmeros equipamentos e
funcionários com uma residência, pode-se constatar que, proporcionalmente, a resincia tem
demandado um consumo de energia muito alto. Por outro lado, apesar da constatação do alto
consumo de energia do setor residencial, pesquisas indicam ser este um segmento de grandes
possibilidades de conservação de energia, na medida em que se desenvolvam ações conjuntas
entre sociedade e Governo.
O Governo Federal vem elaborando uma série de ações visando ao planejamento em
longo prazo do setor energético do Brasil. Como um resultado desses esforços tem-se o
Programa Nacional de Energia PNE, composto de estudos que fornecem insumos para a
formulação de poticas energéticas integradas aos recursos disponíveis (BRASIL, 2007).
Entre as ações deste Programa têm-se as relacionadas à eficiência energética, nas quais são
identificados equipamentos potenciais para conservão de energia, como observado na tabela
1.
Figura 2: Distribuição do consumo final de energia elétrica
no Brasil.
Fonte: Brasil (2007).
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
19
Tabela 1: Potencial de economia de energia no setor residencial (Gwh).
Fonte: Brasil (2007) a partir do BEN 2005, EPE, 2006, BEU 2005 e MME 2005.
Legenda:
F.M. – força motriz (computadores, telecomunicações e equipamentos eletrônicos de controle);
C.P. – calor de processo (energia usada em aquecedores de água);
A.D.- Aquecimento direto (energia usada em fornos de microondas);
Refrig. – refrigeradores (energia consumida em geladeiras);
Ilumin. – Iluminação (iluminação de interiores e externa).
Para a conservação de energia, a adoção de padrões nimos de eficiência em
produtos como refrigeradores, lâmpadas, condicionadores de ar etc. é alternativa que pode
resultar numa economia de 20 a 30% de energia para seu funcionamento (GELLER, 2003).
Além das cargas térmicas internas provenientes de equipamentos, o consumo
energético das edificações depende do comportamento térmico de sua envolria, pois as
cargas térmicas externas transmitidas pela envoltória ao ambiente interno exercem uma forte
influência na necessidade de condicionamento de ar no edifício. Os ganhos térmicos advindos
de superfícies envidraçadas, os elementos opacos que comem as fachadas e a cobertura
determinam fortemente os ganhos de calor ao interior dos ambientes, a depender das
características termo-sicas dos materiais constituintes e das características climáticas do
ambiente no qual será inserida a edificação.
Para Dutra, Lamberts e Pereira (1995), os principais ganhos de calor na envoltória de
um edifício são provenientes da radiação solar, e em edifícios verticais são as janelas os
elementos construtivos responsáveis pela maior parte dessa transmissão, influenciando no
desempenho e dimensionamento dos sistemas de iluminação e de condicionamento de ar que
deverão ser instalados no ambiente.
Sabe-se ainda que as janelas e demais aberturas também desempenham um
significativo papel de proporcionar qualidade de vida e conforto às edificações, já que são
F.M. C.P.
A.D. Refrig. Ilumin. Outras
Total
227,2
785,8
3.592,10
8.990,70
13.595,70
Economia
9,60% 12,50%
14,30% 47,70% 17,30%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
20
responsáveis pela passagem de iluminação natural e de ar para o interior dos ambientes, e
ainda permitem, através de sua transparência, o contato visual dos ocupantes da edificação
com o meio externo.
Neste contexto, o problema que se apresenta é quanto à exposição à radiação solar de
janelas envidraçadas e superfícies opacas dos edifícios, que contribuem para o baixo
desempenho termoenergético das edificações em climas quentes.
O baixo desempenho térmico dos edifícios tem sido um dos fatores responsáveis pela
crescente demanda de energia, devido principalmente ao uso de equipamentos de
condicionadores de ar. Esse consumo varia de acordo com cada região do país. No Nordeste
esse equipamento é responsável por cerca de 27% do consumo final no setor residencial,
perdendo apenas para o consumo energético das geladeiras, conforme mostra a figura 3.
Figura 3: Hábitos de consumo no setor residencial na região Nordeste.
Fonte: PROCEL, 2007.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
21
Diante da necessidade e da demanda nos últimos anos por soluções arquitetônicas
ditas mais sustentáveis, com melhor desempenho termoenergético, normas e incentivos m
sendo criados:
A Lei 10.295, de 17 de outubro de 2001 (BRASIL, 2001.b), referente à Potica
Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, é considerada a primeira iniciativa legal
objetivando a eficiência energética no Brasil e tem estimulado uma série de ações que visam
estabelecer parâmetros de eficiência energética em edificações.
A Norma Brasileira de Desempenho Térmico de Edificações, NBR 15220:2005
(ABNT, 2005), estabelece métodos de lculos de propriedades térmicas de elementos das
edificações; tipos de medições de resistência térmica; além de estabelecer um zoneamento
bioclimático para o Brasil, apontando recomendações e estratégias construtivas para
edificações unifamiliares de interesse social, de acordo com cada zona determinada.
A Norma Brasileira de Desempenho de Edificações - NBR15575 Edifícios
habitacionais de até cinco pavimentos (ABNT, 2008), publicada em 12/5/2008, tem um prazo
de dois anos para entrar em vigor. Ela define o desempenho nimo obrigatório para alguns
sistemas das edificações ao longo de uma vida útil mínima obrigatória.
O Regulamento Técnico da Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios
Comerciais, de Serviços e blicos - RTQ-C (BRASIL, 2009), desenvolvido pelo Comi
Gestor de Indicadores e veis de Eficiência Energética CGIEE em parceria com diversas
instituições e aprovado em março de 2009, consiste em um instrumento que contempla
algumas propriedades físicas dos materiais, componentes construtivos e requisitos técnicos
mínimos necessários para se obter uma classificação do nível de eficiência energética de
edificações.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
22
A Regulamentação para Etiquetagem Voluntária do Nível de Eficiência Energética de
Edificações Residenciais, documento também desenvolvido pelo Comitê Gestor de
Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CGIEE, segue a mesma linha do RTQ-C e
também do Projeto “Tecnologias para a constrão habitacional mais sustentável”
2
. Até a
presente data encontra-se na sua versão para testes pelo GT edificações (Grupo Técnico para
Eficientização de Energia nas Edificações).
No Brasil, atualmente, o processo construtivo da produção de edifícios habitacionais
vem passando por esforços contínuos de melhoramento da qualidade produtiva, mediante o
desenvolvimento de inovações tecnológicas e de planos organizacionais (ABIKO;
ORNSTEIN, 2002). Porém, o objetivo principal de tais mudanças é alcançar o menor custo e
tempo de produção.
No tocante ao conforto ambiental, poucos ainda são os esforços empreendidos.
Desconsideram-se as diversidades culturais, climáticas e tecnológicas das regiões e os
critérios de aproveitamento da ventilação natural e da insolação, entre outros (TORRES,
2006).
Diante da problemática exposta, a presente dissertação pretende contribuir com as
discussões relacionadas à influência de parâmetros construtivos no desempenho
termoenergético de edifícios verticais residenciais.
2
Projeto desenvolvido a partir do convênio entre a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e a Fundação de Apoio à Universidade de
São Paulo - FUSP, resultante da Chamada blica MCT/FVA Habitare 02 / 2004. Possui patrocínio de diversas empresas. O foco deste
projeto está nos conjuntos habitacionais unifamiliares de interesse social e na construção autogerida, objetivando desenvolver soluções
sustentáveis, adequadas à realidade brasileira (HABITAÇÃO MAIS SUSTENTÁVEL, 2009).
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
23
OBJETIVOS
A pesquisa tem os seguintes objetivos:
OBJETIVO GERAL
Avaliar a influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
térmico e consumo energético em edifícios residenciais multifamiliares localizados em
Maceió AL, de modo a suscitar informações que auxiliem na concepção e especificação de
projetos de habitação de interesse social mais eficientes ao desempenho termoenergético.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Analisar as condições térmicas internas e o consumo energético em edifícios
residenciais desenvolvidos pelo Programa de Arrendamento Residencial PAR, na
cidade de Maceió – AL, a partir de um modelo de referência;
b) Avaliar o impacto decorrente do uso de dispositivos de proteção solar nas áreas
envidraçadas, da desconsideração do entorno imediato e da diferente absortância das
paredes externas no desempenho termoenergético, em edifícios residenciais
desenvolvidos pelo Programa de Arrendamento Residencial PAR, na cidade de
MaceióAL.
ESTRUTURA DO TRABALHO
O trabalho está estruturado em quatro capítulos que consistem em: Revisão
documental; Metodologia; Resultados e discussões e Considerações Finais.
No primeiro capítulo, encontram-se as bases conceituais sobre o tema em estudo,
abordando a eficiência energética na arquitetura e a sua relação com o bioclimatismo; os
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Introdução
24
instrumentos internacionais e nacionais vigentes para a melhoria do desempenho das
edificações; e diversos tipos de dispositivos de proteção solar e sua eficiência, de acordo com
a orientação do edicio.
O segundo capítulo consiste na apresentação dos procedimentos metodológicos
utilizados para se atingir os objetivos da dissertação.
O terceiro capítulo compreende os resultados e discussões encontrados a partir dos
dados gerados pelas simulações computacionais.
Por fim, no quarto capítulo são desenvolvidas as considerações finais, realizadas de
acordo com os resultados encontrados e as avaliações desenvolvidas, onde foram elaborados
quadros visando sintetizar tais informações.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
25
1. REVISÃO DOCUMENTAL
1.1 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFÍCIOS
Eficiência energética nas edificações pode ser entendida como a capacidade de se
realizar diversidades de trabalhos no ambiente, utilizando a menor quantidade de energia
possível. Relaciona-se à economia de despesas com energia, à melhoria da qualidade de
distribuição energética no ambiente e ao menor impacto ambiental (GHISI, 1997).
Fatores como as características técnicas construtivas dos edifícios e a sua orientação, a
eficiência dos equipamentos utilizados, o número de pessoas que utilizarão o ambiente e seus
padrões de uso de energia e o uso ou não de climatização artificial, configuram-se como
variáveis de grande importância para a determinação do consumo energético nos edifícios.
A não obserncia de tais fatores pode representar grandes perdas ou ganhos térmicos,
a exemplo, em regiões de clima quente-úmido, do uso excessivo de fachadas envidraçadas,
desprovidas de dispositivos de proteção solar e sem nenhum critério de orientação, que podem
gerar desconforto térmico. Em tais situações, recorre-se frequentemente à utilização de
condicionamentos artificiais de resfriamento, levando ao alto consumo energético.
1.1.1 Arquitetura bioclimática e a eficiência energética
A História mostra a relação do homem em construir suas edificações associadas ao
clima, baseado em conhecimentos empíricos e no uso de materiais de origem local.
Vitruvius, no século I d.C., na sua obra clássica “Dez Livros de Arquitetura”, já fazia
menção à arquitetura regional, defendendo que o arranjo dos edifícios deveria ser norteado
pela orientação e clima de maneira a obter melhores condições de habitabilidade do edifício e
da cidade (BITTENCOURT, 2006).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
26
Ao longo da história, muitos estudos foram desenvolvidos de forma a investigar as
relações entre o homem e as condições climáticas para determinadas localidades,
denominados bioclimatologia, pom até então sem estabelecer uma ligação direta com a
arquitetura (YOSHIDA, 2006).
A preocupação com o entrelaçamento da arquitetura às condições climáticas resultou
na criação do conceito “projeto bioclimático”, que compreende projetar edifícios adequados
ao clima no qual serão inseridos.
Os irmãos Olgyay foram os primeiros a utilizar o termo “arquitetura bioclimática”, e
em sua obra desenvolveram método que propõe projetar, aproveitando ao máximo, as
potencialidades do clima do local onde a edificação seria inserida, bem como minimizar os
seus aspectos negativos.
Sabe-se que o processo de crescimento e desenvolvimento das cidades é alicerçado
nos recursos naturais e matrizes energéticas, cuja escassez vem forçando o homem a mudança
de paradigmas, à procura por alternativas mais sustentáveis.
Neste contexto, a arquitetura com princípios biocliticos torna-se uma grande
alternativa para ambientes construídos com caráter de sustentabilidade, principalmente
quando se prioriza a utilização de sistemas passivos de condicionamento de ar e o
aproveitamento de formas de energia naturalmente disponíveis e limpas (SATTLER, 2007).
Correa (2001) enfatiza que é um erro pensar que a arquitetura do futuro será
representada por arranha-céus feitos de alumínio, ferro e muito vidro. O que se delineia para a
vanguarda da arquitetura,verificado ativamente em países como os EUA e os da Europa (e
de forma espaçada, em países como o Brasil), é a retomada dos materiais naturais, é a procura
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
27
por estratégias para poupar água e luz, o respeito à natureza e ao entorno onde se insere e,
sobretudo, a promoção do conforto sem esquecer os valores estéticos.
Em meio à preocupação energética mundial, torna-se iminente que o arquiteto e
demais profissionais da área adotem, sempre que possível, estratégias passivas, associando
técnicas construtivas com o uso de novas tecnologias que promovam a sustentabilidade dos
edifícios.
1.1.2 Perfil climático e estratégias bioclimáticas para edificações na cidade de Maceió -
AL
A cidade de Maceió é a capital do estado de Alagoas e está localizada na região
Nordeste do Brasil, na mesorregião Leste do Estado, à latitude 40’ ao sul do Equador e
longitude 35°42’ a oeste do meridiano de Greenwich.
Climaticamente, Maceió é caracterizada como de clima quente e úmido, devido à sua
baixa latitude, que predispõe à radiação solar intensa ao longo do ano e proximidade de
grandes massas de água
o Oceano Atlântico e o complexo lagunar Mundaú-Manguaba –, o
que lhe confere alta taxa de umidade relativa do ar, com dia de 78,3% (BRASIL, 1992).
Desta forma, a cidade apresenta temperatura média anual de 24,8°C, com pequena
variação anual de 2,8°C e média pluviométrica anual de 2.167,70mm; 60% desta precipitação
anual ocorre entre os meses de abril e julho. Além disso, apresenta céu típico parcialmente
nublado, o que produz grande quantidade de radiação difusa e intensa luminosidade (CABÚS,
2002), conforme mostra o quadro 1.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
28
Fonte: BRASIL (1992).
Segundo dados do INMET, trabalhados por Passos, (2009): climaticamente, Maceió
apresenta basicamente duas estações, uma marcada por altas temperaturas e pouca
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO
Temp.
Média
(ºC)
26,2 26,3 25,3 25,9 25,1 24,3 23,7 23,5 23,9 24,1 24,4 24,8 24,8
Temp.
Máxima
(ºC)
30,2 30,4 30,2 29,6 28,5 27,6 27,0 27,1 27,8 29,0 29,9 30,0 28,9
Temp.
Mínima
(ºC)
22,4 22,6 22,7 22,5 22,0 21,3 20,5 20,2 20,7 21,2 21,6 22,0 21,6
Temp.
Máxima
Absoluta (ºC)
38,0
13/82
34,4
04/89
35,0
14/82
33,4
01/84
32,6
04/87
33,2 -
xx/77
31,8
31/87
30,7
10/87
32,0
02/8
3
34,1
30/74
34,1
34,2
31/88
38,0
13/01/8
2
Temp.
Mínima
Absoluta
(ºC)
18.8
13/84
19,1
25/76
17,4
24/79
17,8
29/82
18,0
28/81
11,3
16/80
16,0
15/76
15,9
17/76
16,0
04/8
1
17,4
03/74
18,2
22/78
17,9
01/74
11,3
16/06/8
0
Precip. Total
(mm)
74,8 111,0 191,0 312,6 340,7 298,3 325,1 179,0
148,
4
72,7 51,9 62,1 2167,7
Precip. –
Altura Máx
em 24h (mm)
100,1
31/66
152,2 –
20/85
200,5 –
03/79
407,6 –
28/79
149,7 –
02/77
137,4 –
27/77
185,6 –
12/89
91,3
26/68
109,
3 –
29/7
8
90,3
16/77
140,4 –
22/86
89,2
21/89
407,6 –
28/04/7
9
Umidade
Relativa
(%)
75,4 76,6 78,3 81,5 82,6 79,6 82,1 79,5 77,2 76,0 74,7 75,8 78,3
Insolação
total (horas
e décimos)
254,2 225,7 203,0 179,4 191,8 178,6 176,0 205,2
204,
6
252,4 274,7 264,2 2609,7
Nebulosidade
(0-10)
5,9 6,0 6,3 6,8 6,8 6,8 6,8 6,3 6,2 5,5 5,5 5,6 6,2
Quadro
1
: Comportamento médio dos principais parâmetros meteorológicos de Maceió
-
Normais
Climatológicas (1961-1990).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
29
pluviosidade, de outubro a janeiro; e outra estação chuvosa, de alta precipitão e
temperaturas mais baixas em relação à anterior, de abril a julho. A cidade possui influência
dos ventos alísios sudeste e nordeste como dominantes, sendo os de nordeste mais atuantes
nos meses mais quentes, e os de sudeste atuantes o ano inteiro, com velocidade média mensal
que varia entre 2,2m/s e 4,0m/s e apresentando valores absolutos mais intensos de 10m/s na
direção nordeste. Tal condição evidencia a ventilação natural como um potencial a ser
explorado na busca de melhores desempenhos térmicos nas edificações.
Em regiões de clima quente e úmido, como é o caso da cidade de Maceió,
potencializar a ventilação natural, associada à proteção solar é uma estratégia bioclimática
para projetos eficientes e que possibilita o alcance do conforto térmico dos usuários por meios
passivos.
Sobre conforto térmico em espaços internos, Araújo (2008) avaliou os resultados da
aplicação de diversos índices de conforto para a cidade de Maceió, delimitando um polígono
de conforto para a região, comparando-o com a zona de conforto proposta por Araújo (1996)
para o Nordeste brasileiro. Constatou zonas de conforto diferenciadas devido a aspectos
como: valores mais altos para temperatura de bulbo seco e úmido, assim como para a umidade
relativa do ar. Observou ainda que as duas zonas apresentam as mesmas recomendações para
o alcance do conforto de seus usuários, através da ventilação natural ou artificial, e ainda que
tais estudos apresentam limites de conforto inferiores ao proposto por Givoni (1992),
conforme figura 4.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
30
Araújo (2008) reafirma a importância da ventilação natural e a influência da
velocidade do ar para a obtenção do conforto térmico em edificações escolares situadas em
regiões de clima quente e úmido.
Além da ventilação natural, o sombreamento da envoltória, e mais especificamente das
aberturas, é estratégia fundamental para minimizar os ganhos térmicos por insolão em
regiões de clima quente e úmido. Além disso, deve-se optar por elementos leves e refletivos
para compor a envoltória, pom tendo sempre a preocupação em proteger os elementos de
vedações (elementos opacos e translúcidos), a fim de impedir a transmissão de calor,
proveniente da radiação solar, para o ambiente interno.
Assim como as paredes opacas, as coberturas também devem ser de elementos leves e
refletores para os climas quentes e úmidos. A NBR 15220 - 3:2005 (ABNT, 2005) estabelece
Figura 4: Sobreposição das zonas de conforto proposta por Givoni (1992) e Araújo (1996) e o polígono de
conforto definido por Araújo (2008) – “região em estudo”.
Fonte: ARAÚJO (2008).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
31
limites de transmitância térmica para paredes e coberturas de habitações unifamiliares de
interesse social. Caso o limite para cobertura esteja acima do recomendado, devem-se prever
aberturas para ventilação desta por meio de no mínimo dois beirais opostos, o que evidencia a
importância do sombreamento e da ventilação.
O uso de vegetação no entorno da envolria pode promover sombreamento, porém
o se deve permitir que esta sirva de barreira para a circulação do vento. A mesma
preocupação deve-se ter com o arranjo construtivo nos lotes urbanos, que devem estar
dispostos de forma a possibilitar a ventilação entre os edifícios e a ventilação cruzada nos
ambientes internos.
1.1.3 Dispositivos de proteção solar
O uso de dispositivos de proteção solar como os brises, em regiões de clima quente,
propicia vantagens significativas ao ambiente interno, como a redução da carga térmica
proveniente da radiação solar, melhores condições de temperatura interna e consequentemente
economia de energia para resfriamento, além de melhor controle da incidência de luz natural
de ofuscamentos e contrastes excessivos. Além disso, a diversidade de composição desses
elementos pode contribuir para o enriquecimento da linguagem arquitetônica
(OLGYAY,2002).
Dentre os protetores solares disponíveis no mercado, os dispositivos articuláveis são
os que proporcionam os melhores resultados para proteção solar, devido à possibilidade de
adaptá-los à posição do sol, o que contribui para a definição de um mecanismo eficiente de
proteção solar (OLGYAY,2002). Entretanto, os protetores fixos apresentam maior facilidade
de instalação e manutenção; além de mais econômicos, são eficientes na proteção dos
menores ângulos solares, típicos das fachadas norte no hemisfério sul (BITTENCOURT,
2000).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
32
Os dispositivos de proteção solar podem desempenhar excelente papel tanto na
proteção de aberturas envidraçadas e transparentes como também nas paredes e coberturas
opacas.
Porém, os vidros simples são os materiais que mais necessitam de tratamento contra a
insolação, por possuírem pequena capacidade de refletância da porção de energia térmica
recebida, ao passo que a energia transmitida ao interior dos ambientes pode chegar a cerca de
90% da radiação total recebida (PARICIO, 1999).
Olgyay (2002) enfatiza que ovel de proteção solar de supercies envidraçadas
depende da localização da barreira protetora, sendo mais eficiente quando esta barreira se
localiza na parte exterior da supercie envidraçada, gerando um aumento de eficácia de cerca
de 35%.
Assim, uma proteção solar bem dimensionada e disposta na fachada pode contribuir
para uma adequada utilização da luz natural refletida por esse elemento, uma redução
expressiva da carga térmica interna, como também pode conduzir a um criativo resultado
estético.
1.1.3.1 Tipos de dispositivos de proteção solar
O mercado nacional e internacional oferece variados tipos de proteção solar, o que
confere uma riqueza de possibilidades construtivas de espaços climaticamente equilibrados.
Dentre os dispositivos de proteção solar mais conhecidos e elementos construtivos que podem
exercer essa função, podem-se citar: varanda, sacada, marquise, toldos, cortinas e persianas,
elementos vazados, pérgulas, telas especiais, brises horizontais, brises verticais e brises
mistos.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
33
Destacam-se aqui alguns dos tipos de dispositivos que podem ser encontrados em
edifícios verticais residenciais.
Varandas / sacadas
Mararigno e Coch (2009, p.2) caracterizam conceitualmente varanda como sendo:
[...] espaço arquitetônico coberto e aberto para um ou mais
lados de uma edificação e que estabelece uma transição
gradual entre o espaço interior e o exterior. Ela é parte de
sistemas de controle ambiental com amplas aplicações em
climas e estações quentes e úmidas, proporcionando
sombra, ar fresco, luz natural, sons filtrados, abrigo das
chuvas, além de ampliar a percepção do exterior e oferecer
maior privacidade.
Ao longo do tempo a varanda foi inventada e reinventada de acordo com os estilos das
épocas, e seu uso e exposição também se modificaram ao longo das transformações sociais.
No Brasil nos anos 1950 este elemento passa a ser mais aceito pela população. Nesse período,
Lúcio Costa começou a utilizar a varanda como elemento tropical, áreas cobertas e
sombreadas, com rótulos e estruturas treliçadas (KOWALTOWSKI; SKUBS; WATRIN,
2003).
Varandas com profundidade inferior a 1,80m recebem a denominação de sacadas ou
balcões, situação recorrente na maioria das varandas de edifícios residenciais na atualidade,
por apresentarem ocupação temporal muito baixa (ALEXANDER, 1977 apud
MARARIGNO; COCH, 2009).
Para Mararigno; Coch (2009), dentre as principais funções exercidas pelas varandas
em clima tropical em uma edificação, a principal é a de promover a proteção das radiações
solares diretas, devido ao sobreaquecimento que esta radiação pode causar ao ambiente
interno (Figura 5).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
34
Para um maior aproveitamento do elemento varanda como estratégia de conforto
ambiental, na definição de sua localização no edifício, deve-se observar a melhor localização,
de modo a propiciar sombreamento prolongado durante o dia e simultaneamente permitir a
captação de ventilação natural desejada.
Apesar dos enormes benefícios climáticos provenientes da utilização da varanda em
regiões de clima tropical, atualmente em Maceió observa-se que a dimensão deste ambiente
vem sendo cada vez mais reduzida, ou passando por reformas, de modo a integrá-lo à sala de
estar, ou não vem sendo considerado em muitos projetos de edifícios residenciais, devido à
construção de apartamentos cada vez menores (LEÃO JUNIOR, 2008).
Em empreendimentos de Habitação de Interesse Social, como os desenvolvidos pelo
Programa de Arrendamento Residencial - PAR, constata-se a total inexistência de varanda nos
seus projetos para a cidade de Maceió; no entanto, observa-se, ainda que em pequena escala,
que tal padrão construtivo apresenta exceções no país, a exemplo de um empreendimento de
edifícios verticais PAR construído na cidade de Belo Horizonte, cujos apartamentos disem
de varandas (figura 6).
Figura 5: Formas de aporte da radiação solar na varanda: a- direta; b- refletida; c- absorvida e
reemitida.
Fonte: (MARARIGNO; COCH, 2009).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
35
Comparando-se o grau de necessidade de sombreamento entre as cidades de Maceió e
Belo Horizonte, observa-se que em Maceió, conforme foi mencionado, faz-se necessário o
sombreamento durante todo o ano, enquanto, segundo a NBR 15.2220-3 (ABNT, 2005), para
a cidade de Belo Horizonte o sombreamento deve ser utilizado como estratégia bioclimática
apenas no período de verão. Portanto, reforça-se a importância da utilização desse elemento
construtivo em edifícios residenciais em Maceió.
Figura 6: Edifícios do programa PAR. a), b) Maceió-AL; c) Gravataí – RS; d) Belo Horizonte –MG
(presença de varandas).
Fonte: a) b)Autor (2009); c) Central Sul de Jornais. Disponível em: WWW.centralsuldejornais.com.br
;
d)
Prefeitura de
Belo Horizonte. Disponível em: www.pbh.gov.br/habitacao. Acesso em: 17 de outubro de 2009.
a
b
c
d
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
36
Protetor solar horizontal
Os protetores horizontais são elementos arquitetônicos cujo eixo longitudinal se encontra
no sentido horizontal e paralelo à fachada, e seu eixo transversal perpendicular a esta.
Apresentam melhor desempenho de bloqueio solar nas horas do dia em que o sol se acha mais
alto e são menos eficientes nas horas próximas ao nascer e r do sol (MARAGNO, 2001). A
insolação dar-se-á apenas quando o ângulo de altura solar estiver entre a linha do horizonte e
o ângulo de proteção (α), conforme a figura 7:
Para uma maior eficiência da proteção solar promovida por estes dispositivos, faz-se
necessário o estudo da máscara de sombra desejada, pois o uso de protetores mal
dimensionados pode reduzir o aproveitamento da luz natural, necessitando do auxílio de
sistemas de iluminação artificial, mesmo nos horários do dia com disponibilidade de luz
natural. A utilização do protetor também como prateleira de luz é uma alternativa que pode
propiciar a entrada de luz natural de forma refletida (figura 8).
Figura 7: Eficiência do brise horizontal em relação à altura
solar.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
37
Protetor solar vertical
Os protetores verticais são placas cujo eixo longitudinal é perpendicular ao plano
horizontal. Sua utilização é mais eficiente em fachadas onde a incidência solar é oblíqua a
esta (MARAGNO, 2001), conforme mostra a figura 9.
Figura 8: Prateleira de luz.
Figura 9: Eficiência do brise vertical.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
38
Através do estudo e dimensionamento desses protetores é possível projetá-los de
diversas formas: paralelo à parede ou janela da envolvente ou de forma oblíqua a esta. Podem
ainda ser fixos ou móveis, e essa segunda opção permite uma melhor regulagem, de acordo
com a posição do sol. Esse tipo de dispositivo exige, porém, manutenção periódica para
garantir seu perfeito funcionamento; além de apresentar um custo mais elevado (figura 10).
Protetor solar misto
Os brises de composição mista assumem as características de sombreamento dos
horizontais e verticais, e segundo Maragno (2001), em latitudes baixas fornece maior
eficiência quando em fachadas norte / sul, por se complementarem (Figura 11).
Figura 10: Uso de protetores verticais em fachadas: a) Biblioteca da UFAL; b) Centro
de Cultura Judaica - São Paulo - SP - Roberto Loeb.
Fonte: a) Autor (2010) / b) Disponível em:www.arq.ufsc.br/.../brises/tipos.htm Acesso em: 21
de setembro de 2009.
a
b
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
39
Olgyay (2002) classifica os perfis de sombra produzidos pelos tipos de brises citados
em três categorias principais:
a. Perfil de sombra segmentado – produzido por brises horizontais;
b. Perfil de sombra radialproduzido por brises verticais;
c. Perfil de sombra combinado – produzido por brises mistos.
Para Olgyay (2002), as características dos perfis de sombra são determinadas pela
relação entre profundidade e tamanho na superfície da parede e independem da escala de
tamanho do elemento. Esse perfil de sombra é expresso através do ângulo formado entre o
plano perpendicular à parede e a extremidade mais distante do brise.
O ângulo de sombreamento não define apenas um único dispositivo, ao contrário,
existe uma infinidade de soluções para uma única máscara de sombra, o que contribui com o
processo criativo do projetista (Figura 12).
Figura 11: Brise misto na Universidade Federal de Alagoas -
UFAL.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
40
Algumas considerações o importantes para o alcance de uma maior eficiência dos
brises de um modo geral. Quanto menor o contato desses elementos com a envoltória do
edifício, menor se a quantidade de calor transmitida por condução; recomenda-se a
utilização de cores claras para o acabamento desses elementos, pois possibilitam a reflexão
dos raios solares.
A escolha do dispositivo de proteção solar i depender da necessidade de
sombreamento de cada fachada, que por sua vez é definida de acordo com a verificação de
alguns condicionantes.
1.1.3.2 Métodos de projetos de dispositivos de proteção solar
Vários métodos já foram desenvolvidos para projetos de protetores solares; entre eles
pode-se citar o método de Olgyay, que se apoia na carta bioclimática e se baseia nos índices
de temperatura efetiva (ET); a metodologia de Pereira; Souza (2008), baseada também em
Figura 12: a) Máscara de sombreamento; b)Proteções horizontais diferentes
com a mesma máscara.
Fonte: (FERNANDES, 2007).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
41
todo gráfico analisado a partir de índices adaptativos, calculados em função de
temperaturas neutras mensais (Tn), definida por Szokolay (1987), dentre outros. ainda a
existência de vários programas computacionais capazes de simular o percurso aparente do sol
e definir os ângulos de sombreamento, também apoiados no método gráfico, a exemplo do
programa Sol-Ar
3
e do programa TropMask
4
; e também programas de simulação
tridimensional do caminho aparente do sol, que podem servir como um complemento da
análise da carta solar, como o Ecotect (AUTODESK, 2009) e o Sketchup (SKETCHUP, 2009)
com seu puglin Sun tools.
Para a definição do dimensionamento e tipo de protetor solar que deverá ser utilizado
em um projeto, faz-se necessário considerar vários aspectos julgados imprescindíveis para a
sua maior eficiência. Assim, torna-se relevante traçar passos a serem seguidos em um projeto
de dispositivo de proteção solar, utilizando a adoção do método gráfico da carta solar.
Bittencourt (2000) destaca a importância de avaliar a eficiência que se pretende
alcançar, a plasticidade e privacidade desejada para o projeto, a visibilidade para o exterior e
consequentemente a luminosidade do ambiente interno, a captação de ventilação natural, a
viabilidade dos custos e manutenção do elemento protetor escolhido, entre outros.
A avaliação do tio onde a edificação será inserida é de vital importância, pois é a
partir disto que se podem perceber as variações microclimáticas atuantes nessa área e o
entorno que poderá servir de barreira protetora. Uma mesma região climática pode apresentar
variações, sendo importante a consideração do seu microclima específico (OLGYAY, 2002).
A posição geográfica também é um item indispenvel, pois a latitude i indicar o uso da
carta solar a ser utilizada.
3
Desenvolvido pelo LABEE/UFSC, disponível em: http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisSOLAR.htm
4
Desenvolvido pelo professor Ricardo C. Cabús, do Grupo de Pesquisa em Iluminação GRILU /UFAL, disponível em:
http://www.ctec.ufal.br/grupopesquisa/grilu/TropMask.htm
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
42
De posse dos dados cliticos da área é possível se determinar os períodos, horas e
estações que se deseja sombrear.
1.1.4 O Estado da Arte nas pesquisas sobre desempenho termoenergético em edifícios
residenciais.
Diante da importância dada nos últimos anos à necessidade de edificações cada vez
mais eficientes do ponto de vista térmico e energético, pesquisas relacionadas à área vêm
sendo desenvolvidas.
Cheng et al. (2005) analisaram a influência das cores e da massa térmica no
desempenho térmico, através da construção de duas caixas de madeira com paredes laterais de
20mm de madeira e 25mm de isolamento térmico, uma pintada com a cor preta e a outra com
a cor branca. Observaram que a caixa preta apresentou valores de temperatura interna em
torno de 12 graus a mais em relação à caixa branca, nos períodos de verão e inverno, e que a
caixa branca apresentou sempre valores de temperaturas internas próximas às do ambiente
externo. Foi analisada ainda a influência das cores das caixas associada ao aumento da massa
térmica. Com o acréscimo interno de 90 mm de bloco de concreto foi constatado que a caixa
preta apresentou valores de temperatura interna dois graus acima da temperatura externa, ao
passo que a branca apresentou valores de temperatura interna em torno de três graus abaixo, e
que a diferença de temperaturas internas entre as duas caixas foi reduzida à metade. A
pesquisa comprovou a influência da absortância e da massa térmica de materiais que
comem a envoltória no conforto térmico interno.
La Roche e Milne (2004) analisaram o desempenho térmico de protótipos no verão da
Califórnia, com a utilização de sistemas de ventilação ativa e sombreamento. Os autores
avaliaram 6 situações, e dentre estas constataram que as que propiciam melhor desempenho
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
43
térmico ocorreram quando se considerou o sombreamento no exterior do protótipo e quando a
taxa de renovação do ar foi aumentada para 15 trocas de ar / hora. Observaram ainda que com
a combinação entre sombreamento (interno ou externo) e ventilação não houve melhora
considerável em relação às demais situações.
Fang e Chen (2007) analisaram e compararam a influência de diferentes janelas em
três zonas cliticas da China para o potencial de eficiência energética. Os resultados
apontaram que nas zonas de clima frio é recomenvel a utilização de janelas com baixos
valores de transmissão térmica, de acordo com o tipo de envidraçamento, da existência ou não
de câmara interior e do tipo de moldura utilizado. Para as zonas climáticas que apresentam
verão quente e inverno frio, foi apontado o uso de envidraçamento com alto valor de
coeficiente de sombreamento, associado ao sombreamento. Em zonas climáticas com verão e
inverno quente, foi recomendado o uso de janelas com baixo valor de coeficiente de
sombreamento, pois quanto menor é o coeficiente de sombreamento
5
, maior é o bloqueio de
radiação solar para o interior do ambiente.
A quantidade de calor que penetra no ambiente está relacionada frequentemente ao
desempenho das aberturas existentes. Além do coeficiente de sombreamento, uma outra
informão importante a se considerar é o fator solar do vidro que constitui a abertura
(coeficiente de ganho de calor solar), índice que indica a fração de ganho térmico por radião
solar direta e a parcela absorvida e posteriormente retransmitida, que o vidro repassa para o
interior da edificação (MARINOSCKI et al, 2005), bem como a consideração ou não de
dispositivos que promovam o sombreamento da abertura.
5
Entende-se por coeficiente de sombreamento o “quociente entre o fator solar do componente transparente ou
translúcido estudado e o fator solar de um vidro plano incolor de 3mm de espessura” (ABNT, 2005).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
44
Aste, Angelott e Buzzetti (2009) observaram que apenas baixos valores de
transmitância térmica de elementos opacos e transparentes o são capazes de responder pela
eficiência energética dos edifícios. A inércia térmica também é um dos principais parâmetros
para a melhoria das condições de conforto térmico, bem como para reduzir a demanda por
aquecimento e resfriamento nos edifícios. Os autores avaliaram, através de simulações
computacionais com o programa Energyplus (ENERGYPLUS, 2009), a inflncia da inércia
térmica de paredes externas para edifícios residenciais situados na cidade de Milão, utilizando
para isto diferentes parâmetros de projeto (quantidade da transferência de calor das
superfícies, o uso de proteção solar) e parâmetros operacionais (aquecimento e resfriamento
artificial e taxas de ventilação). Constataram que o uso de paredes de edifícios com elevada
inércia térmica resulta na redução do consumo de energia para aquecimento e refrigeração; e
que a inércia térmica, conjugada com outras medidas de economia de energia, tem sua
atuação mais significativa.
No Brasil, Souza; Pizarro (2001) analisaram a relação entre orientação do edifício e o
consumo energético, mediante o estudo de um conjunto habitacional localizado na cidade de
Bauru, utilizando como método de pesquisa um programa de Redes Neutrais Artificiais
(RNA)
6
: EasyNN. Verificaram que dentro dos parâmetros estabelecidos a orientação das
fachadas exerce uma forte influência no consumo de energia elétrica e variações nos ângulos
das fachadas podem representar uma alteração no consumo energético de até 83% no inverno
e 6% no verão, para as características climáticas da cidade estudada.
No âmbito da legislação urbana, Carlo et al. (2003) apresentaram e discutiram a
inclusão de parâmetros que visem à eficiência energética, relacionados à envoltória e à
iluminação, no código de obras da cidade de Salvador-BA. Dentre outros parâmetros,
6
Uma RNA “(...)é baseada na estrutura biológica do cérebro humano, através de uma analogia com o funcionamento dos neorônios e tem
como objetivo fornecer subsídios para que o computador ‘pense’ sozinho e, a partir de um conjunto de situações conhecidas, tome
determinadas decisões”.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
45
estabeleceram as propriedades térmicas dos materiais e componentes do edifício que
interferem em sua tipologia e alteram a estruturação do espaço interno; limites de área dos
elementos translúcidos ou transparentes ao fator solar do material que será utilizado, dentre
outros. Deste modo, definiram dois limites de transmitância térmica: paredes externas leves
o devem ultrapassar a 1,2W/m2.K, enquanto paredes com capacidade térmica mínima de
120kJ/kg.K podem ter transmitância térmica de até 3,7W/m2.K. Estabeleceram limites de
fator de projeção da janela em função do percentual de área de janela e do fator solar do vidro
que a constitui.
Dornelles (2008) mediu a refletância de diferentes cores e tipos de tintas usualmente
utilizadas em fachadas de edifícios no Brasil, em amostras de pastilhas cerâmicas de 35 x 35
mm, de diferentes rugosidades. Os resultados indicaram reduções nas absortâncias, na maioria
das amostras, de acordo com a região do espectro solar (ultravioleta, visível e infravermelha),
exceto as cores escuras, que apresentaram aumento nas suas absortâncias quando ajustadas ao
espectro solar padrão. Quanto às amostras com revestimento rugoso, observou que esta
aumenta linearmente a absortância de cada amostra, sendo o resultado mais expressivo a
amostra da tinta branca. Observou ainda que a maior parte das tintas de acabamento do tipo
semibrilho analisadas apresentaram absortâncias superiores às tintas de acabamento fosco.
A pesquisa de Dornelles (2008) mostrou, enfim, que a absortância dos materiais não
está relacionada apenas à sua cor. Além disso, possibilitou uma melhor avaliação do
desempenho térmico e energético de envoltórias construtivas.
Leão Junior (2008) avaliou o impacto econômico causado pelo uso de aparelhos de ar
condicionado em edifícios de apartamentos residenciais de 2 quartos, localizados na cidade de
Maceió-AL, em diferentes orientações e horas do dia. Fez uso do programa de simulação
computacional EnergyPlus (ENERGYPLUS, 2009) para avaliação dos desempenhos
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
46
termoenergético e do equipamento mesa d’água
7
para a avaliação da ventilação natural. Em
sua análise, o autor pôde constatar resultados expressivos de consumo energético nas unidades
analisadas em um período de 360 meses prazo máximo de financiamento dos iveis, em
todos os casos simulados, podendo esse gasto vir a superar a economia financeira ao se optar
por apartamentos de orientação poente ao invés de nascente, seja pelo financiamento ou pelo
preço à vista.
Roriz; Chvatal; Cavalcanti (2009) analisaram por simulação computacional o
desempenho térmico de ambientes de escritórios ventilados naturalmente em nove cidades
brasileiras: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Belém, Rio de Janeiro, Boa Vista,
Florianópolis e Curitiba. Com a exceção da última, concluíram que em muitas tipologias
construtivas a utilização de materiais que apresentam resistências térmicas mais altas
provocou mais desconforto térmico em relação a materiais de menor resistência. Tal
conclusão foi contrária ao que preconizam as normas NBR 15220 (ABNT, 2005) e a NBR
15575 (ABNT, 2008), que tratam de desempenho térmico de edificações, nas quais para cada
uma das 8 zonas bioclimáticas em que foi dividido o país estabelece valores máximos
admissíveis para a transmincia térmica de coberturas e paredes externas; ou seja, de acordo
com essas normas, envoltórias com resistências térmicas mais altas contribuem sempre para
elevar os níveis de conforto proporcionados pelas edificações.
Gonçalves e Mendes (2009) elaboraram um catálogo técnico de alguns materiais e
componentes construtivos produzidos no Brasil, destinado ao conforto ambiental e à
eficiência energética das edificações, objetivando avaliar as propriedades desses materiais e
7
Trata-se de um equipamento que permite a visualização apenas em duas dimensões do comportamento do escoamento do ar e
sua alteração ao atingir algum obstáculo. Sendo assim, não possibilita a mensuração de grandezas aerodinâmicas, como pressão e velocidade
do ar, assim como diferenças de temperatura (TOLEDO; PEREIRA, 2003).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
47
comparar com as especificadas pelos fabricantes, quando existentes, de maneira a gerar uma
base de dados que possa servir para diversificar e melhorar o acesso às informações técnicas
(propriedades térmicas, acústicas e óticas) de materiais e componentes construtivos
produzidos no país.
Fedrigo; Ghisi; Lamberts (2009) avaliaram os usos finais de energia etrica no setor
residencial das cinco regiões geográficas brasileiras e constataram que o consumo de energia
elétrica no setor é influenciado por fatores como: diversidade climática, renda familiar e
aspectos culturais, principalmente em relação ao uso final de chuveiro elétrico. Dentre os
equipamentos existentes nas residências, verificaram que nas regiões Norte e Nordeste, 52% e
93% das resincias, respectivamente, não dispõem de chuveiro elétrico, ao contrário das
outras regiões do país em que seu uso é muito intenso. No Nordeste observaram que o
consumo de energia por uso final com o chuveiro elétrico é de 6,9%, e o do ar condicionado é
de 3,6 e 0,7, no verão e no inverno, respectivamente. Observaram ainda que o consumo com
chuveiro elétrico e freezer aumenta sua porcentagem à medida que as residências consomem
mais energia elétrica. Em contrapartida, as residências com menor consumo de energia
elétrica mensal apresentam um uso final de refrigerador muito maior.
1.1.5 Normas e ferramentas de desempenho térmico e energético de edificações
residenciais
A primeira grande crise do petróleo em 1973 alertou a comunidade mundial para a
necessidade de se rever o modelo de desenvolvimento em voga. A partir daí, surgiu uma
nova ordem na economia mundial, pautada no uso racional dos recursos energéticos
disponíveis no mundo. Desta forma, foi criada em Paris a Ancia Internacional de Energia
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
48
(AIE), no âmbito da OCDE
8
(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico), também situado na França (SCHIPPER; MEYERS, 2005).
A partir de 1970, muitos digos de eficiência energética para edificações foram
desenvolvidos nos EUA, a exemplo do Model Energy Code; da ASHRAE 90.1 e 90.2; e da
norma Californiana Title 24 (GOULART, 2005).
Nos anos 1990, em resposta à necessidade global por uma responsabilidade ambiental,
surge e propaga-se o conceito de projeto ecológico (green design). O green design se estende
a uma diversidade de ações que visam à otimização no uso dos recursos, de maneira a atender
ao conforto dos usuários com uma maior vida útil e capacidade de reutilização ou reciclagem
dos materiais (SILVA, 2007).
Segundo Beroaldo (2006), na Europa, até 1985, países como Bélgica, Dinamarca,
França, Alemanha, Holanda e Reino Unido já possuíam métodos oficiais de avaliação de
desempenho termoenergético de edifícios. Mas para Goulart (2005), as primeiras iniciativas
europeias objetivavam solucionar apenas a necessidade de redução de aquecimento no
inverno.
O foco em reduzir as contas de energia devido ao
aquecimento na década de 1970 era tal que alguns erros
foram cometidos, como um excessivo esforço para
melhorar a estanqueidade do envelope do edifício para
reduzir os níveis de infiltração sem um cuidado de fornecer
suficiente ventilação por meios mecânicos. Os sérios
problemas da qualidade do ar interno que se seguiram são
bem conhecidos e documentados (Goulart, 2005, p.7).
Foi a partir da assinatura do Protocolo de Quioto que houve o comprometimento dos
países - membros da União Europeia em reduzire em 8% suas emissões de gases poluentes
9
,
em relação à produção de 1990, responsáveis pelo efeito estufa. Logo, a necessidade de
8
A OCDE tem como uma de suas metas promover a cooperação energética entre seus países - membros, de maneira a promover o uso
racional de energia, reduzir a dependência do petróleo e estimular a criação de fontes de energia renováveis (ROMÉRO, 2004).
9
A meta de reduzir a produção dos gases poluentes deu-se no prazo de 2008 a 2012.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
49
redução do consumo de energia elétrica foi vista como uma alternativa para a redução desses
gases na atmosfera.
Desta forma, numerosos foram os esforços de pesquisas e incentivos acadêmicos,
transferência de tecnologias, incentivos fiscais, além de poticas administrativas e legislação
sobre o tema.
Atualmente, países como EUA, Canadá, Austrália, Japão, Chile, Hong Kong, e
praticamente toda a Europa, possuem sistemas de avaliação de desempenho ambiental de
edifícios (figura 13). As circunstâncias de criação desses instrumentos variam de acordo com
cada contexto, assim como suas ferramentas.
Alguns instrumentos de avaliações de desempenho para edifícios residenciais
internacionais e nacionais são mostrados a seguir.
1.1.5.1 A experiência do Reino Unido
BRE EcoHomes
Building Research Establishment Environmental Assessment Method - (BREEAM)
Figura 13: Algumas certificações vigentes no planeta.
Fonte: disponível em: www.geoconstruction.com.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
50
Em 1990 foi desenvolvido no Reino Unido um dos mais conhecidos métodos de
avaliação ambiental, o sistema de certificação BREEAM, objetivando especificar e medir o
desempenho de edifícios através de um processo formal de avaliação embasado em uma
auditoria externa (SILVA, 2007).
A certificação BREEAM é obtida através de fatores de ponderação de acordo com as
categorias de créditos ambientais
10
, para a partir daí se chegar a um índice de desempenho
ambiental do edifício (EPI), com limite de 0 a 10, que determinará o recebimento de um dos
quatro níveis de certificação: PASS, GOOD, VERY GOOD, ou EXCELLENT (razoável, bom,
muito bom, ou excelente). Além disso, um certificado é concedido, o qual pode ser usado para
propósitos promocionais (GOULART, 2005). A figura 14 indica as etapas da avaliação para
recebimento da classificão ambiental de acordo com o BREEAM.
A metodologia do BREEAM foi desenvolvida para vários tipos de edifícios:
escritórios, resincias, unidades industriais, unidades de varejo e escolas. A versão para
resincias é chamada Ecohomes.
10
Categorias (% total de pontos): Gestão (14,1%); Saúde/conforto (14,1%); Uso de energia (19,6%); Transporte (11,3%); Uso de água
(4,5%); Uso do solo (3%); Ecologia local (9%); Poluição (14,5%) (SILVA, 2007).
Figura 14: Esquema de obtenção do Índice de Desempenho Ambiental (EPI).
Fonte: BALDWIN
et al (1998)
apud
SILVA (2007).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
51
O Ecohomes estende-se a todos os empreendimentos residenciais da Inglaterra,
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, sejam empreendimentos privados e habitação de
interesse social; apartamentos e casas; novas construções e grandes reformas. Tipologias
como abrigos, casas de repouso ou moradia estudantil necessitam de uma avaliação especial
pelo BRE (BRE, 2009).
O Código de edifícios sustentáveis tem sua estrutura baseada no Ecohomes, porém
com a sua inserção ocorreu o aumento do nível de avaliação das residências, sendo exigido ao
menos nível 3 para a sua aprovação. Aborda 7 áreas: eficiência energética; eficiência da água;
gestão das águas superficiais; gestão dos resíduos; gestão dos resíduos domésticos; uso de
materiais; e vida útil da residência, aplicado apenas ao nível 6 (BRE, 2009).
1.1.5.2 A experiência norte – americana
O Model Energy Code
O Model Energy CodeMEC é um digo para edifícios residenciais e comerciais novos
e para ampliações de edifícios existentes. Nos edifícios residenciais, o código estende-se a
resincias uni e bifamiliares, bem como a edifícios baixos multifamiliares de 3 andares ou
menos. Seu maior enfoque está ligado ao desempenho da envoltória, abrangendo forros,
paredes, pisos e janelas, mas também se estende aos sistemas de iluminação e de ar
condicionado. Estabelece como deve ser o isolamento dos elementos que compõem a
envoltória de acordo com a severidade do clima no local em que o edifício será localizado, de
maneira a garantir a estanqueidade do envelope (GOULART, 2005).
LEED™ for Homes
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
52
Em 1994, foi criado nos Estados Unidos um sistema de classificação voluntário de
desempenho de projetos e edificações, o LEED (Leadership in Energy and Environmental
Design). Desenvolvido pelo U. S. Green Building Council (USGBC), trata-se de um sistema
que visa à implantação de edifícios de bom desempenho sustentável. Sua atuação iniciou-se
em 1996, dirigido inicialmente a edifícios comerciais. Possui estratégias em 5 áreas:
desenvolvimento da sustentabilidade do local; conservação de águas; eficiência energética;
material e seleção de recursos; e qualidade ambiental em recinto fechado (USGBC, 2008).
O LEED for Homes foi desenvolvido especificamente para a avaliação de unidades
residenciais. Objetiva reconhecer e premiar as residências que incorporem práticas ecológicas
(SILVA, 2007). Assim como o LEED para comércio e serviços, o desempenho dos edifícios
que passam pela certificação do LEED for Homes é baseado em sistema de pontuação que
determina se o edifício atingiu o nível de desempenho certificado: prata, ouro ou platina
(USGBC, 2005).
A pontuação do LEED for Homes é estabelecida de acordo com o alcance dos
seguintes critérios: localização e articulações; sustentabilidade do local; uso eficiente de água;
qualidade do ambiente interno; materiais e recursos; energia e atmosfera; conscientização do
proprietário do imóvel; e inovação e processo de projeto.
O LEED for Homes ainda estabelece pontos nos créditos relacionados ao desempenho
energético das janelas, por serem estas responsáveis por cerca de 1/3 das perdas e ganhos de
calor em uma edificação, devendo ser cumpridas as exigências do Energy Star, sistema dos
Estados Unidos desenvolvido especificamente para avaliação de desempenho energético de
edificações.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
53
1.1.5.3 A experiência portuguesa
Regulamento das características de comportamento rmico dos edifícios
(RCCTE)
Em 1990 Portugal aprovou o seu primeiro texto legislativo através do Decreto-Lei n.º
40/90 de 6 de fevereiro, intitulado Regulamento das Características de Comportamento
Térmico dos Edifícios (RCCTE), com foco nas questões do consumo energético associado ao
conforto nos edifícios.
O país foi o último da Comunidade Europeia
11
a desenvolver um instrumento para
legislar sobre esta questão, recebendo assim forte inflncia dos regulamentos dos países
vizinhos, pom seu documento se torna inovador nos quesitos relacionados ao conforto no
verão, por impor requisitos de proteção solar nas aberturas envidraçadas, de modo a reduzir a
necessidade de resfriamento artificial nos novos edifícios (CAMELO, 2006).
O RCCTE objetiva a qualidade nos edifícios, estimulando a promoção do conforto
térmico e minimizando os efeitos patológicos nos elementos construtivos da envoltória, sem
significar expressivo aumento do consumo de energia, mas, de prefencia, através de
alternativas passivas.
Em 2006 o regulamento RCCTE passou por uma revisão de maneira a adequar-se às
mudanças dos hábitos de consumo de energia no setor e para a implantação da Diretiva
Europeia publicada em 4 de janeiro de 2003, relativa ao desempenho energético dos edifícios
- 2002/91/CE, de 16 de dezembro de 2002.
11
Vale salientar que o regulamento de eficiência energética para arquitetura é uma das condições para a inserção na Comunidade Europeia e
a não existência de um próprio obriga a adotar o regulamento desenvolvido por esta, o EUROCODE (BEROALDO, 2006).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
54
A versão de 2006 passou a contar com novos pametros como o fator de forma do
edifício e a permeabilidade ao ar dos caixilhos, quantificando de uma forma mais detalhada o
efeito das pontes térmicas lineares e planas, objetivando uma melhor avaliação da qualidade
térmica do edifício (CAMELO, 2006). Observa-se que existe no RCCTE uma forte
preocupação quanto às aberturas das fachadas, a fim de administrar a ventilação natural, como
também buscando um maior controle da insolação.
Associado ao RCCTE, o Governo português criou em 2001 o Programa E4 (Eficiência
Energética e Energias Endógenas). Consiste em um conjunto de múltiplas medidas que visa
promover a eficiência energética através da valorização das energias renoveis
(PORTUGAL, 2001).
1.1.5.4 A experiência brasileira
Norma de desempenho térmico de edificações, NBR 15220:2005 (ABNT, 2005)
As primeiras discussões sobre a necessidade de uma normalização de desempenho
térmico e energético de edificações sugiram no ano de 1991, durante o I Encontro Nacional de
Conforto no Ambiente Constrdo, realizado em Gramado RS. Essas discussões levaram à
criação de outros eventos similares, nos anos seguintes, que geraram “textos provocativos” e
que serviram de base para a posterior criação de uma norma de desempenho térmico de
edificações (GHISI, 2003).
Ainda na ocasião dessas primeiras discussões, foi estabelecido que inicialmente seriam
desenvolvidos textos relacionados ao desempenho térmico, iluminação natural e acústica,
ficando a discussão relacionada ao desempenho energético para um momento posterior. Desta
forma, todo o processo de discussão do texto da norma de desempenho térmico até sua
aprovação levou cerca de 12 anos.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
55
Em 2005, a Norma de Desempenho Térmico NBR 15220:2005 (ABNT, 2005) foi
aprovada, dividida em cinco partes e com os seguintes objetivos, descritos no quadro 2:
Parte Objetivo
Parte 1
: Definições, símbolos e unidades.
[...] estabelecer as definições e os
correspondentes símbolos e unidades dos termos
relacionados com o desempenho térmico de
edificações. p.33.
Parte 2
: Métodos de cálculo da transmitância
rmica, da capacidade térmica, do atraso térmico
e do fator solar de elementos e componentes de
edificações.
[...] estabelece procedimentos para o cálculo das
propriedades térmicas – resistência, transmitância
e capacidade térmicas, atraso térmico e fator de
calor de elementos e componentes de
edificações quando sujeitos a um regime
estacionário de transferência de calor. p.33
Parte 3
: Zoneamento bioclimático brasileiro e
diretrizes construtivas para habitações
unifamiliares de interesse social.
[...] estabelecer requisitos mínimos de projeto
que proporcionem condições aceiveis de
conforto térmico em habitações unifamiliares de
interesse social de até três pavimentos para cada
oito zonas bioclimáticas estabelecidas no
Zoneamento Bioclimático Brasileiro. p.33-34.
Parte 4
: Medição da resistência térmica e da
condutividade térmica pelo princípio da placa
quente protegida.
[...] descrever um método absoluto
para a
determinação, em regime permanente, da
resistência e da condutividade térmica dos
materiais isolantes na faixa de temperatura de -
20°C a 100°C, usando-se uma aparelhagem
denominada de placa quente protegida. p. 34.
Parte 5
: Medição da resistência térmica e da
condutividade térmica pelo método fluximétrico.
[...]descrever o método de utilização de técnicas
fluxitricas para medir a condutividade térmica
em regime estacionário, através de amostras na
forma de placas ou painéis planos. p. 35.
Quadro 2: Partes da NBR 15220:2005 e respectivos objetivos.
Fonte: adaptado de GUISI, 2003.
De acordo com a parte 3 da NBR 15220 (ABNT, 2005), o território brasileiro foi
dividido em oito zonas relativamente homogêneas, conforme figura 15.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
56
A divisão da zonas bioclimáticas pela NBR 15220 (ABNT, 2005), porém, vem sendo
alvo de algumas pesquisas que apontam a sua fragilidade.
Passos (2009), através do tratamento de dados climáticos de três cidades
alagoanas
(Maceió, Palmeira dos Índios e Pão de Açúcar
), constatou que as recomendações trazidas na
norma, pela sua generalidade, o se ajustam às especificidades climáticas das cidades em
questão, pois a aplicação de alguns dos requisitos pode representar horas de desconforto, de
acordo com a especificidade climática de cada uma das cidades analisadas.
Roriz; Chvatal; Cavalcanti (2009) contestam a ideia preconizada pela NBR 15220
(ABNT, 2005), pois esta, ao determinar limite máximo para a transmitância térmica de
coberturas e paredes externas, pressupõe que envoltórias com resistências térmicas mais
altas contribuem sempre para elevar os níveis de conforto proporcionados pelas edificações.
Figura 15: Zoneamento Bioclimático Brasileiro.
Fonte: ABNT (NBR 15.220-3: 2005, 2005).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
57
Para os autores, essa ideia não se aplica em muitas tipologias construtivas situadas em grande
parte do terririo brasileiro.
Rocha; Assis e Gonçalves (2009) desenvolveram um zoneamento bioclimático de
Minas Gerais a partir do método de Mahoney, integrando dados regionais de vento. Os
resultados obtidos na pesquisa indicaram que o território mineiro contempla características
climáticas de quatro zonas bioclimáticas, enquanto a norma NBR 15220 (ABNT, 2005)
apresenta, para essa mesma região, características de seis zonas distintas. Desta forma, o
trabalho reforçou a importância de estudos mais aprofundados sobre as diferenciações
climáticas do terririo brasileiro, uma vez que essas diversidades alteram consideravelmente
as recomendações e estratégias de condicionamento térmico para cada localidade.
Percebe-se, por outro lado, que apesar de apresentar alguns pontos que merecem ser
revistos, a NBR 15220 (ABNT, 2005) é um importante instrumento que contribui para a
realização de pesquisas e avaliações de desempenho ambiental de edificações, e ainda, como
subsídio para as normalizações com enfoque na eficiência energética.
Norma brasileira de desempenho de edificações NBR 15575 Edifícios
habitacionais de até cinco pavimentos (ABNT, 2008)
A NBR 15575 (ABNT, 2008) objetiva atender às exigências dos usuários quanto ao
desempenho mínimo dos sistemas que comem os edifícios habitacionais de até cinco
pavimentos. A norma tem um prazo de dois anos para entrar em vigor, contados a partir da
data de sua publicação, 12 de maio de 2008.
São avaliados pela referida norma os sistemas construtivos estruturais, de pisos
internos, de vedações verticais internas e externas, de coberturas e hidrosanitários, e para isto
estabelece todos de avaliação explicitados dentro da parte referente a cada sistema
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
58
construtivo. Estas avaliações podem ser realizadas através de ensaios laboratoriais, ensaios de
modelo tipo, ensaios em campo, inspeções em protótipos ou em campo, simulações e análise
de projetos, com o objetivo de avaliar a estanqueidade, o desempenho térmico, acústico,
lumínico, a durabilidade e manutenibilidade, dentre outros (ABNT, 2008).
Para a avaliação do desempenho térmico, a NBR 15575 estabelece que as edificações
habitacionais devem ser projetadas considerando a região onde serão construídas como
também as suas características bioclimáticas, dentro do que preconiza a NBR 15220-3. Desta
forma, determina três procedimentos para a avaliação das habitações: um método
simplificado, que verifica alguns requisitos para fachadas e coberturas; um método de
simulação do desempenho térmico da habitação; e um todo através da realização de
medições em edificações ou protótipos constrdos. Na avaliação do desempenho térmico das
habitações por meio de simulação computacional, estabelece que sejam atendidas algumas
condições, dentre elas (ABNT, 2008):
A avaliação deve ser feita para um dia típico de projeto, de verão e de inverno, com a
utilização dos dados climáticos da cidade onde selocalizada a edificação (caso o
existam tais dados, deverão ser utilizados os da cidade mais próxima, dentro da mesma
zona bioclimática).
Em conjuntos habitacionais ou edifícios multipiso, devem ser escolhidas unidades
habitacionais representativas; para unidades térreas, devem ser avaliadas com maior
número de paredes expostas; e para edifícios multipiso, uma unidade do último andar,
com cobertura exposta.
Devem ser simulados todos os ambientes da unidade habitacional, de forma a
considerar todas as trocas térmicas, porém avaliar apenas os resultados dos recintos
dormirio e sala.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
59
Deve-se escolher uma unidade habitacional cujo dormitório e sala tenham pelo menos
duas paredes expostas.
Deve-se utilizar uma taxa de ventilação do ambiente de uma renovação por hora
(1ren/h) e considerar a janela não sombreada, caso esta não apresente nenhum
dispositivo de proteção solar.
Devem-se considerar as propriedades térmicas e de absortância, conforme as
características construtivas do empreendimento.
Política nacional de conservação e uso racional de energia
Em 17 de outubro de 2001, em meio à crise energética mundial e ao colapso brasileiro
popularmente conhecido por “apagão”, foi aprovada a Lei 10.295, referente à Potica
Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia (BRASIL, 2001.b). Constitui a primeira
iniciativa legal objetivando a eficiência energética no Brasil e estimulou uma série de ações
com vista a estabelecer parâmetros de eficiência energética em edificações (LAMBERTS;
CARLO, 2004).
A aprovação da Lei 10.295 (BRASIL, 2001.b) veio com o decreto N
º4.059, de 19
de dezembro (BRASIL, 2001.a). Em seu Art. 1º, determina que os níveis máximos de
consumo de energia ou os níveis mínimos de eficiência energética de máquinas e aparelhos
consumidores de energia fabricados ou comercializados no País, bem como as edificações
construídas, deverão ser estabelecidos a partir de regulamentações técnicas específicas.
Estabelece que o corpo técnico, definido dentro de critérios delineados neste, deve indicar ao
Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética CGIEE procedimentos de
avaliação da eficiência energética dos edifícios; indicadores técnicos que sirvam de referência
para avaliação do consumo de energia dos edifícios, de maneira a certificá-los conforme sua
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
60
eficiência energética; bem como requisitos técnicos para projetos de edifícios a serem
construídos no país (BRASIL, 2001.b).
Nesse contexto, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
PROCEL/Eletrobrás, junto com outras instituições, vem desenvolvendo projetos com o
objetivo de promover “a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica”.
Regulamento técnico da qualidade para eficiência energética de edifícios
comerciais, de serviços e públicos
No âmbito das ações visando à eficiência energética de edificações, foi criado um
subprograma, PROCEL Edifica, em 2003, pela ELETROBRÁS/PROCEL e em parceria com
diversas instituições, que tem como meta promover condições para o uso racional de energia
elétrica nas edificações, de maneira a reduzir os desperdícios de energia, materiais e os
impactos ao meio ambiente (PROCEL, 2008).
O Programa PROCEL tem uma série de metas a partir das quais estão sendo
desenvolvidos projetos que visam à implementação da eficiência energética na cultura
nacional. Dentre esses projetos têm-se os regulamentos técnicos de eficiência energética de
edificações.
Neste contexto, em 10 de junho de 2009 foi divulgada no Diário Oficial da União a
Portaria n 163, que autoriza o Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência
Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos, o RTQ-C (BRASIL, 2009).
Trata-se de um instrumento que visa estabelecer requisitos mínimos de desempenho para os
edifícios comerciais, de serviços e públicos.
O RTQ-C objetiva criar condições para a etiquetagem dovel de eficiência dos
edifícios, através da especificação de requisitos técnicos e da disponibilidade de todos de
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
61
avaliação de desempenho, sendo sua aplicação inicialmente de caráter voluntário para novos
edifícios e para edificações que passarem por retrofit.
O RTQ-C apresenta duas opções de métodos a serem seguidas: a prescritiva e a opção
por simulação computacional. O método prescritivo estabelece algumas propriedades físicas
dos materiais e componentes construtivos que compõem a envoltória, como transmitância
térmica dos materiais opacos, fatores solares das aberturas
12
, dentre outros, e com base nestes
parâmetros de referência e nas características do edifício analisado, fornece equações para a
análise do seu nível de eficiência. A simulação computacional é o todo por análise de
desempenho. Tomando-se por base um edifício com padrões de referências, faz-se uma
análise comparativa entre este e o edifício analisado, para, a partir daí, se verificar em qual
nível de eficiência energética o edifício se enquadra.
A aplicação do RTQ-C pelo método prescritivo fornece uma avaliação simplificada,
ao contrário da simulação, que permite uma avaliação mais próxima da realidade e ainda
possibilita a avaliação de edifícios mais complexos.
Vale salientar que a maioria das especificações das propriedades sicas da envolria é
estabelecida com base na região climática em que o edifício será inserido, estabelecida pela
norma de desempenho térmico de edificações, a NBR 15220:2005 (ABNT, 2005). Ou seja,
edifícios que se submetem ao RTQ-C devem inicialmente estar de acordo com todas
exigências estabelecidas pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT.
A avaliação do edifício é feita de acordo com três requisitos: envoltória, sistema de
iluminação e sistema de condicionamento de ar. A certificação desses requisitos varia de “A”
12
O RTQ-C (2009), entende por abertura: todas as áreas da envoltória do edifício, com fechamento translúcido ou transparente (que permite
a entrada da luz), incluindo janelas, painéis plásticos, clarabóias, portas de vidro (com mais da metade da área de vidro) e paredes de blocos
de vidro. Excluem-se vãos sem fechamentos e elementos vazados como cobogós .
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
62
a E”, e para a classificação geral são atribuídos pesos: 30% para envoltória e sistema de
iluminação e 40% para o sistema de condicionamento de ar (Equação 1).
Equação 1
Equação 1: Classificação geral RTQ-C.
Os edifícios ainda podem ser avaliados de forma parcial, recebendo com isso uma
ENCE Etiqueta Nacional de Conservação de Energia parcial para cada sistema avaliado,
sendo o requisito envoltória o único a necessitar de avaliação completa do edifício, conforme
ilustrado na figura 16.
Assim como a norma de desempenho térmico, o regulamento passou por várias fases
de pesquisas, levantamento de experiências internacionais, simulações de desempenho
térmico e energético para análise de alternativas mais eficientes dentro da realidade
construtiva nacional e consultas públicas, até chegar ao seu produto final.
Figura 16: Modelo das ENCEs parciais e geral de acordo com os requisitos avaliados.
Fonte: BRASIL, 2009.b.
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
63
Embora o RTQ-C tenha passado por avaliações sistemáticas, esse documento
apresenta pontos que ainda são alvo de discussões. No aspecto relacionado a ângulos de
proteção solar, por exemplo, Pereira e Souza (2008) questionam a utilização de ângulos de
sombreamento em equações que juntamente com outras variáveis irão definir o consumo
energético final de uma edificação.
[...]Da forma como colocado nas equações
propostas, estes ângulos são independentes da orientação
das fachadas, representando um desempenho típico obtido a
partir da regressão paramétrica de mais de 5.000
simulações. Sabe-se que devido às diferenças em horários e
épocas do ano em que as fachadas recebem insolação,
haverá diferentes comportamentos de uma mesma proteção
solar colocada em orientações distintas e, portanto, a
consideração de ângulos verticais e horizontais em
equações nem sempre expressará com exatidão o
desempenho térmico da proteção solar que representam.
Para tal, seria necessária a introdução de um procedimento
mais complexo, que considerasse não o sombreamento
causado nos planos de abertura, mas também os horários e
épocas do ano em que este sombreamento ocorre
(PEREIRA; SOUZA, 2008, p. 2).
Regulamento técnico da qualidade para eficiência energética de edifícios
residenciais.
Seguindo processo semelhante ao RTQ-C, está em andamento o regulamento técnico
de eficiência energética de edifícios residenciais, que também contemplará algumas
propriedades sicas dos materiais e componentes construtivos e requisitos técnicos nimos
necessários para se obter a classificação do vel de eficiência energética dessas edificações.
Esta regulamentação contemplará quatro requisitos principais: desempenho térmico da
envoltória do edifício, eficiência do sistema de condicionamento do ar, eficiência do sistema
de aquecimento de água e eficiência do sistema de iluminação e equipamentos (LABEEE,
2009).
A influência do sombreamento e da absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Revisão documental
64
Atualmente esta regulamentação encontra-se em fase de elaboração, estando aberta a
sugestões que possam contribuir para o desenvolvimento do seu texto final.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
65
2. METODOLOGIA
Neste capítulo encontra-se a metodologia adotada para o desenvolvimento do presente
trabalho. Fundamentou-se na análise do sombreamento provocado pelo entorno e das
características construtivas da envoltória de edifícios verticais de empreendimentos
produzidos pelo Programa de Arrendamento Residencial PAR, em Maceió AL, quanto ao
seu desempenho termoenergético. Tem como objeto de avaliação um modelo desenvolvido a
partir de observações em tipologias correntes, definidos a partir de levantamento documental
e pesquisa de campo dos empreendimentos implantados na cidade.
Foram realizadas, para o modelo adotado, análises paramétricas visando à comparação
do seu desempenho termoenergético em face de alguns parâmetros propostos, através de
simulações computacionais utilizando o programa EnergyPlus (Energyplus, 2009).
Os parâmetros construtivos testados nas simulações foram: dispositivo de proteção
solar, o entorno e absortância das paredes externas; variando-se um parâmetro por vez, e
preservando as demais características do modelo de referência.
Os dados de saída das simulações corresponderam a um período de um ano; pom
para a avaliação do desempenho térmico foram avaliados os dados horários de um dia típico
de verão e de um dia pico de inverno, de modo a atender às exincias estabelecidas no
todo de simulação da Norma 15575:2008 (ABNT, 2008). Para a análise do consumo
energético foi avaliado o consumo energético dio de cada mês e o consumo médio anual.
O dia típico de projeto de verão e inverno é um instrumento importante na
determinação das exigências higrotérmicas do período, de maneira a se desenvolver projetos
que propiciem maior conforto térmico ao usuário, tendo como base as características desses
dias. É determinado a partir da definição do período de verão e inverno, e a partir daí são
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
66
calculadas as médias de temperatura do ar em cada período, até se encontrar o dia que
apresenta as características que mais se aproximam dos valores médios.
Goulart; Lamberts; Firmino (1998) elaboram o tratamento de dados climáticos para 14
cidades brasileiras (Belém, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Natal, Porto
Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória). Para a cidade de
Maceió, avaliaram que é nos meses de fevereiro e agosto que se encontram os dias típicos de
verão e inverno. Os tratamentos dos dados de Maceió foram desenvolvidos de acordo com a
série histórica de 1961 a 1970. Da mesma forma, Passos (2009), através da análise de uma
série histórica de dados climáticos de 10 anos (1997 a 2007), estabelece dias típicos de projeto
de verão (26/01 nível 1%; 25/01 nível 2%; e 16/02 nível 10%) e inverno (13/07 nível
1%; 25/06 – nível 5%; 23/08 – nível 10%).
Assim as avaliações das variáveis que interferem no desempenho térmico das zonas
analisadas foram realizadas com base nos dados horários dos dias típicos de projeto de verão
– 16 de fevereiro e de inverno – 23 de agosto.
Desta forma, a presente pesquisa foi desenvolvida obedecendo aos seguintes
procedimentos metodológicos:
2.1 LEVANTAMENTO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS VERTICAIS
PRODUZIDOS PELO PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL PAR EM
MACEIÓ – AL
Em meio às mudanças ocorridas na estrutura econômica e potica do Brasil, ao longo
dos anos inúmeras poticas e programas habitacionais foram sendo desenvolvidos e
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
67
implantados no país, conforme descrito por Lima (2007). Dentre estes programas, tem-se o
Programa de Arrendamento ResidencialPAR.
O programa PAR foi criado no ano de 1990, no segundo mandato do governo de
Fernando Henrique Cardoso, tendo a Caixa Econômica Federal como agente gestor (LIMA,
2007). O programa objetiva atender a população com renda até R$ 1.800,00, através do
arrendamento de imóvel em 180 meses, com opção de compra do imóvel no final do prazo
contratado. Sua atuação se estende a todas as capitais estaduais, ao Distrito Federal e às
regiões metropolitanas definidas para atuação, além dos municípios com população urbana
acima de 100 mil habitantes (CAIXA, 2009).
De acordo com a Caixa Econômica Federal, de dezembro de 1999 até setembro de
2008 foram produzidos 38 empreendimentos PAR no Estado de Alagoas, totalizando 8.556
unidades habitacionais. Deste número, 8.140 foram construídas na capital Maceió, sendo
6.700 unidades distribuídas em 32 edifícios verticais, conforme pode ser observado no mapa a
seguir e no apêndice A.
Mapa 1: Distribuição dos conjuntos habitacionais verticais implantados pelo
Programa PAR, na cidade de Maceió-AL (1999 2008).
Fonte: Adaptado de TORRES, 2006.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
68
Torres (2006) relatou que a produção dos projetos desses emprendimentos em Maceió
é ainda baseada em manuais técnicos de engenharia de estados como Santa Catarina e Paraná,
devido à ausência de manual específico para Alagoas. A falta de instrumentos reguladores
para a produção desses empreendimentos contribuiu para a constatação da baixa qualidade
construtiva desses conjuntos habitacionais, pois a ausência de adequação ao clima local
frequentemente tem implicado desconforto térmico e alto consumo energético para os seus
usuários, devido ao uso crescente de dispositivos artificiais de climatização.
Os conjuntos residenciais PAR em Maceió preservam a característica padronização
de seus modelos arquitetônicos; poucos são os casos que apresentam alguma diferenciação no
projeto, como pode ser observado no apêndice B.
Via de regra, os conjuntos habitacionais verticais PAR são projetados com quatro
pavimentos, sendo um o térreo; possuem calçadas em todo o perímetro da edificação, as
unidades possuem área mínima de 37m², dois quartos, sala, cozinha e banheiro, devendo
apresentar piso cerâmico ou ardósia; azulejo nas paredes molhadas de boxe; pia; lavatório e
tanque; vãos de porta com folha em todos os modos; revestimento e pintura interna e
externa; telha cerâmica; laje de teto nos banheiros e forro de PVC nos demais modos do
último pavimento (CAIXA, 2009).
A tipologia construtiva dos edifícios verticais do programa PAR serviu de base aos
estudos do presente trabalho, por ser de origem recente e possuir uma produção e ocupação
bastante expressiva, capaz de levantar informações consistentes para uma diversidade de
análise.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
69
2.2 LEVANTAMENTO DOCUMENTAL
Foi realizado o levantamento dos empreendimentos PAR constrdos entre os anos de
2005 a 2008, de tipologia de edifícios verticais residencias de interesse social da cidade de
Maceió, complementando o levantamento já realizado por Torres (2006) até 2004. Com isso,
foi elaborado um mapeamento e a catalogação em fichas descritivas desses conjuntos, visando
à identificação das características de construção e de um arranjo construtivo mais recorrente,
conforme pode ser observado no apêndice B.
A pesquisa documental foi desenvolvida nos arquivos dos empreendimentos de
Maceió financiados pela Caixa Econômica Federal CAIXA, na Gerência de
Desenvolvimento Urbano em Maceió – GIDUR/ME.
2.3 PESQUISA DE CAMPO E ELABORAÇÃO DO MODELO TÍPICO
De posse do mapeamento da produção dos conjuntos habitacionais em Maceió, foram
realizadas pesquisas de campo objetivando o registro fotográfico para caracterização e
definição do arranjo construtivo típico a ser analisado.
Através dos dados coletados, elaborou-se um modelo de arranjo construtivo típico e de
planta da unidade habitacional que serviu para a realização de simulações computacionais,
seguindo os procedimentos que serão descritos no item 2.4 do presente capítulo.
Para a elaboração do modelo mais recorrente de empreendimento vertical PAR, foram
analisadas as seguintes características: tipologia do terreno; orientação das aberturas dos
ambientes de convivência prolongada; número de blocos do arranjo construtivo; número de
apartamentos por andar; dimensão dos recuos; número de edifícios agrupados; e
tipologia da
planta do edifício.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
70
Assim, dentro dos aspectos destacados e de maior recorrência no universo analisado, a
tipologia do arranjo construtivo típica estudada resultou em um modelo com as seguintes
características: terreno com tipologia de formato quadrangular, aproximando-se de um
formato quadrangular; aberturas principais voltadas para a orientação sudeste /
noroeste e menores que 25% da área de piso de cada ambiente; conjunto residencial
com 16 blocos de edifícios; cada edifício com 4 pavimentos; planta com 4 apartamentos
por andar; recuos laterais de 6 metros; agrupamento com 6 edifícios e com tipologia de
planta do edifício em formato “H”, conforme pode ser observado na figura 17.
Cada modelo de apartamento que foi simulado possui área interna total de 38,
dividida em 2 quartos, sala, cozinha e banheiro, com pé-direito de 2,55m, conforme a
tipologia típica desses empreendimentos, aberturas de 1,20x1,40; exceto área de serviço
(1,20x1,20) e BWC (0,60x0,80), conforme mostram as figuras 18 e 19.
Figura 17: Modelo do arranjo construtivo a ser avaliado.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
71
Figura 19: Planta baixa apartamento.
Figura 18: Planta baixa do pavimento tipo.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
72
2.4 SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL
A partir do modelo de arranjo construtivo típico, foram realizadas simulações
computacionais com a finalidade de analisar o desempenho térmico e energético da tipologia
estudada e das demais alternativas propostas (utilização de protetor solar, ausência de entorno
e alteração de absortância). As simulações foram desenvolvidas com o programa EnergyPlus
versão 4.0 (Energyplus, 2009), de disponibilidade gratuita e que simula o desempenho termo
– energético em edificações existentes ou em fase de projeto.
O EnergyPlus (Energyplus, 2009) foi desenvolvido pelo Departamento de Energia dos
Estados Unidos (DOE), pelo Lawrence Berkeley National Laboratory, e dispõe de
ferramentas que possibilitam estimar trocas e ganhos térmicos, consumo energético,
iluminação e dimensionamento de sistemas de condicionamento de ar para aquecimento e
resfriamento de edifício. É constituído de um conjunto de módulos que possibilita o cálculo
da energia da carga térmica necessária para aquecer ou resfriar um ambiente, baseado na
simulação do edifício com seus sistemas de energia e condição ambiental e operacional
atuante (DOE, 2009).
Para as simulações que o Energyplus oferece, o programa dispõe de quatro tipos de
modelos de cálculo de trocas térmicas: o Conduction Transfer Functions e o Conduction
Finite Difference, que consideram apenas o calor sensível; o Moisture Penetration Depth
Conduction Transfer Function e o Combined Heat And Moisture Finite Element, que
consideram o calor sensível e o latente. Estes dois últimos algoritmos demandam informações
muito detalhadas sobre os componentes da envoltória, não acessíveis para o presente trabalho,
como: difusividade de vapor, coeficiente de gradiente térmico para capacidade de umidade e
capacidade de umidade isotérmica, dentre outras. Sendo assim, utilizou-se o módulo
Conduction Transfer Functions para este trabalho.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
73
Para o desenvolvimento de simulações com o referido programa, são necessários
dados de entrada que podem ser inseridos através de variáveis provenientes de medições no
ambiente analisado, como também através de bases de dados climáticos. No presente trabalho
foi utilizado o arquivo climático TRY da cidade de Maceió
13
.
Para analisar o efeito de possíveis sombreamentos produzidos pelos edifícios do
entorno sobre o modelo de referência, ao longo do dia, como também para a modelagem do
arranjo construtivo, foi utilizado o programa computacional Sketchup (SKETCHUP, 2009).
Trata-se de um programa gratuito de modelagem em 2D e 3D. Este programa oferece algumas
extensões que fornecem recursos adicionais, dentre as quais serão utilizadas a ferramenta Sun
tools, para análise da insolação e sombreamento entre os edifícios, e o Open Studio, para a
modelagem e caracterização necessária à simulação do desempenho termoenergético no
EnergyPlus.
A fim de analisar a porcentagem de horas de conforto e desconforto, foram inseridos
os valores de temperatura média e umidade relativa interna para os dois dias típicos
analisados e taxas de infiltração consideradas; no programa computacional Analysis Bio
(LabEEE, 2010), a partir dos parâmetros estabelecidos na carta bioclimática de Givoni.
Para o dimensionamento de dispositivos de proteção solar foi utilizado o programa
gráfico Analysis SOL-AR (LabEEE, 2009), que permite a obtenção da carta solar e máscaras
de sombras para a cidade e latitude especificadas.
O modelo de referência para as avaliações paramétricas consistiu de 4 zonas térmicas
por pavimento, representando os seguintes ambientes: quarto de casal; quarto de solteiro;
sala; cozinha e banheiro (figura 20), totalizando 16 zonas térmicas, sendo as zonas 1, 3 e 13 a
13
Base de dados climáticos com informações para as 8.760 horas de um ano típico de uma localidade, disponível no site do Laboratório de
Eficiência Energética em Edificações – LABEE, da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSCAR (LABEE, 2009).
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
74
representação do quarto de casal; e as zonas 2, 4 e 14 a representação da sala, como indicado
na figura 21.
Figura 20: Divisão das quatro zonas térmicas para simulação computacional.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
75
Das quatro terminações que formam o volume do edifício (figura 22), foram
simulados todos os recintos das unidades habitacionais de uma destas terminações, para que
se pudessem considerar todas as trocas térmicas entre os ambientes, ou seja, as interferências
entre elas. Porém, para o presente trabalho, serão avaliados os dados de saída dos ambientes
quarto de casal e sala, conforme determina a NBR 15575: 2008 (ABNT, 2008). As três
Figura 21: Representação das 16 zonas térmicas.
Zonas térmicas analisadas.
Parte do edifício para efeito de sombreamento.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
76
terminações restantes do edifício, assim como todo o entorno imediato, foram modeladas de
forma a considerar apenas o sombreamento que estes podem causar às zonas analisadas,
desprezando-se as propriedades de suas superfícies de transferência de calor.
Desta forma, as avaliações foram realizadas com base nos quartos de casal e salas,
considerando os pavimentos térreo, andar e 4º andar. Foram escolhidos três pavimentos
para as análises com o objetivo de se observar o desempenho térmico dos ambientes, sob a
incidência de radiação em um nível mais baixo (que recebe maior sombreamento do entorno),
um patamar intermediário e uma situação mais extrema (com maior exposição solar pela
cobertura).
Figura 22: Terminação analisada.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
77
2.5 PARÂMETROS DE ENTRADA
Para as simulações computacionais realizadas, foram considerados os seguintes
parâmetros:
2.5.1 Caracterização dos materiais das superfícies
Para a inserção dos materiais que constituem as supercies do modelo de referência
analisado, foram seguidas as especificações técnicas dos empreendimentos PAR (anexo A).
As propriedades térmicas foram obtidas através da norma ABNT 15220 (ABNT, 2005), com
exceção da alvenaria de bloco cerâmico, cujas propriedades foram baseadas em Ordenes et al.
(2003). Como pode ser observado no quadro 3.
Material
Condutivida
de térmica
[W/m.K]
Densidade
[Kg/m³]
Calor Específico
[J/Kg.K]
Absortância
Argamassa externa com
textura Suvinil na cor
Amarelo Antigo.
1.15
1800
1000 0.63
Argamassa interna 1,5cm
com pintura Suvinil PVA
látex na cor Branco gelo.
1.15 1800 1000
Térmica:
0.26
;
Solar: 0.91;
Visível:0.26.
Argamassa de
assentamento 1,5cm.
1.15
2000 1000 0.7
Concreto armado esp.:
9cm.
1.75
2300 1000 0.7
Bloco cerâmico 2 furos
com argamassa, esp.:
14cm
0.90
3732 920 0.7
Piso cemico 0.90 1600 920 0.9
Forro em PVC branco.
0.2
1300 960 0.20
Por
tas internas em
Madeira compensada na
cor grafite.
0.14
600 2300 0.7
Telha de barro tipo
colonial, cor Terracota.
0.70
1000 920
Térmica:
0.
569
Solar: 0.957;
Visível:0.699
Vidro liso, esp.: 3mm – Transmitância solar: 0.84
Vidro translúcido, esp.: 4mm – Transmitância solar: 0.89
Câmara de ar com alta emissividade, esp.: 2cm – fluxo horizontal – Resistência térmica: 0.16 m²K/W
Quadro 3: Propriedades dos materiais utilizados na simulação computacional..
Fonte: adaptado da ABNT (2005); Ordenes et al (2003)
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
78
As paredes externas são constitdas de blocos cerâmicos de dois furos, com 14cm de
espessura, assentados em argamassa de 1,5cm e com argamassa de acabamento de 2cm e
revestimento externo de textura, considerada na cor branca (cor predominante nos
empreendimentos), adotando-se a absortância fornecida em Dornelles (2008). As lajes são de
concreto armado de 9cm, com argamassa de acabamento de 2cm, possuindo no último
pavimento, forro de PVC branco. A coberta é constituída por telha de barro tipo colonial.
Foram adotados os valores de absortância para as paredes externas e cobertura obtidos em
Dornelles (2008). Para os acabamentos rugosos, como texturas, foram consideradas apenas as
absortâncias totais.
O Energyplus (Energyplus, 2009) dispõe de um banco de dados de vários materiais
com suas respectivas propriedades, necessárias para a simulação no programa. Desta forma,
as propriedades térmicas dos vidros utilizados nas simulações foram retiradas dessa base de
dados. Foi considerado para as janelas do pavimento térreo e banheiro, o vidro translúcido
tipo canelado com 4mm, e para os demais pavimentos o vidro liso comum com 3mm.
2.5.2Taxas de infiltração do ar
Foram consideradas diferentes taxas de infiltração: a estabelecida pela NBR 15575
(ABNT, 2008), de 1 ren/h; e taxas de fluxo de ar calculadas a partir das dias mensais da
velocidade do vento da cidade de Maceió (para os horários de 9h, 15h e 21h), corrigidas de
acordo com a altura em que se encontram pontos das aberturas das fachadas do térreo (1,5m),
pavimento intermediário (3,90m) e quarto pavimento (8,70m), em relação ao solo, e ainda
considerando-se o período de verão e inverno. Para isto foram utilizadas as seguintes
equações, adaptadas por Bittencourt e Candido (2005):
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
79
a) Velocidade corrigida do ar (ver Equação 2):
Equação 2
ܸ
ܸ݉
݇.ݖ
Onde:
ܸݒ݈݁݋ܿ݅݀ܽ݀݁ ݉é݀݅ܽ ݀݋ ݒ݁݊ݐ݋ ݊ܽ ݈ܽݐݑݎܽ ݀ܽ ܾܽ݁ݎݐݑݎܽ ݀݁ ݁݊ݐݎܽ݀ܽ ݀݋ ܽݎ
݉ ݏ
.
ܸ݉ݒ݈݁݋ܿ݅݀ܽ݀݁ ݉é݀݅ܽ ݀݋ ݒ݁݊ݐ݋ ݊ܽ ݁ݏݐܽçã݋ ݉݁ݐ݁݋ݎ݋݈ó݃݅ܿܽ ݉݁݀݅݀ܽ ܽ 10݉ ݀݋ ݏ݋݈݋ሺ݉ ݏ.
ݖ݈ܽݐݑݎܽ ݀ܽ ܾܽ݁ݎݐݑݎܽ
݉
.
ܭ,ܽܿ݋݂݁݅ܿ݅݁݊ݐ݁ݏ ݀݁ ܽܿ݋ݎ݀݋ ܿ݋݉ ܽ ݎݑ݃݋ݏ݅݀ܽ݀݁ ݀݋ ݐ݁ݎݎ݁݊݋. Áݎ݁ܽ ݑݎܾܽ݊ܽ ݇:0,35;ܽ:0,25.
b) Taxa de fluxo de ar (Equação 3):
Equação 3
ܳ
ሺܥ݌1 െ ܥ݌݊ ൅ 1ሻܸݖ²
1
ܥ݀1²ܣ1²
1
ܥ݀2².ܣ2²
൅ ڮ
1
ܥ݀݊.ܣ݊²
଴.ହ
Onde:
ܳܶܽݔܽ ݂݈݀݁ݑݔ݋ ݀݁ ܽݎ.
ܥ݌1ܥ݋݂݁݅ܿ݅݁݊ݐ݁ ݀݁ ݌ݎ݁ݏݏã݋ ݊ܽ ܾܽ݁ݎݐݑݎܽ ݀݁ ݁݊ݐݎܽ݀ܽ .
ܥ݌ ݊ ൅ 1ൌ ܥ݋݂݁݅ܿ݅݁݊ݐ݁ ݀݁ ݌ݎ݁ݏݏã݋ ݊ܽ ܾܽ݁ݎݐݑݎܽ ݀݁ ݏܽí݀ܽ .
ܸݖܸ݈݁݋ܿ݅݀ܽ݀݁ ݀݁ ݎ݂݁݁ݎê݊ܿ݅ܽ ݀݋ ݒ݁݊ݐ݋ ܽ݋ ݊íݒ݈݁ ݀ܽ ܿ݋ܾ݁ݎݐݑݎܽ ሺ݉/ݏሻ
ܥ݀1ܥ݋݂݁݅ܿ݅݁݊ݐ݁ ݀݁ ݀݁ݏܿܽݎ݃ܽ ݊ܽ ݁݊ݐݎܽ݀ܽ .
ܣ1Áݎ݁ܽ ݀݁ ݁݊ݐݎܽ݀ܽ
݉
.
ܥ݀2ܥ݋݂݁݅ܿ݅݁݊ݐ݁ ݀݁ ݀݁ݏܿܽݎ݃ܽ ݌ܽݎܽ ܾܽ݁ݎݐݑݎܽݏ ݅݊ݐ݁ݎ݊ܽݏ.
ܣ2Áݎ݁ܽ ݀݁ ܾܽ݁ݎݐݑݎܽ ݅݊ݐ݁ݎ݊ܽ
݉
.
ܥ݀݊ܥ݋݂݁݅ܿ݅݁݊ݐ݁ ݀݁ ݀݁ݏܿܽݎ݃ܽ ݊ܽ ݏܽí݀ܽ.
ܣ݊ൌ Áݎ݁ܽ ݀݁ ݏܽí݀ܽ
݉
.
Desta forma, foram obtidas as seguintes taxas de infiltração de ar (Quadro 4):
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
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Quarto de casal - verão
Horário Térreo – Zona 1 Pav. Intermediário- Zona 3 pavimento – Zona 13
09:00 0,11 /s 0,14 /s 0,17 /s
15:00 0,20 /s 0,25 /s 0,31 /s
21:00 0,31 /s 0,39 /s 0,48m³/s
Quarto de casal - inverno
Horário Térreo – Zona 1 Pav. Intermediário- Zona 3 pavimento - Zona 13
09:00 0,07 /s 0,10 /s 0,12 /s
15:00 0,17 /s 0,21 /s 0,26 /s
21:00 0,23 /s 0,31 /s 0,38 /s
Sala - verão
Horário Térreo – Zona 2 Pav. Intermediário- Zona 4 pavimento - Zona 14
09:00 0,10 /s 0,12 /s 0,15 /s
15:00 0,18 /s 0,23 /s 0,29 /s
21:00 0,28 /s 0,35 /s 0,43 /s
Sala - inverno
Horário Térreo – Zona 2 Pav. Intermediário- Zona 4 pavimento - Zona 14
09:00 0,07 /s 0,09 /s 0,11 /s
15:00 0,15 /s 0,19 /s 0,24 /s
21:00 0,22 /s 0,28 /s 0,34 /s
Quadro 4: Taxas de infiltração de ar horária.
As médias mensais da velocidade do vento da cidade de Maceió foram extraídas a
partir de uma rie histórica de dez anos (1997 2007), para os horários das 9h, 15h e 21h,
monitoradas pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) através de estação
meteorológica convencional. Tais dados foram analisados em Passos (2009).
2.5.3 Padrão de ocupação e uso
A fim de considerar nas simulações ganhos internos de calor foram definidos padrões
de ocupação e uso em cada zona térmica. Em relação aos usuários, foi considerada a seguinte
ocupação por apartamento: uma família com 4 membros (1 casal e 2 filhos). Durante o dia
considerou-se que apenas 1 adulto permanecerá em casa, os dois filhos ficarão em casa apenas
no período da tarde, e à noite toda a família permanecerá na residência. As zonas térmicas que
comem os quartos serão ocupadas por 2 pessoas; a zona térmica da sala será utilizada pelas
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
81
4 pessoas; e cozinha e WCB, que foram englobadas em uma única zona, também pelos 4
membros da família.
Com base no padrão de ocupação para a iluminação nos dormitórios, cozinha e sala,
foi considerado o horário das 18 horas às 22 horas. O sistema de iluminação artificial foi
definido a partir de dados do relatório de pesquisa de posse de equipamentos e hábitos de uso:
classe residencial (ELETROBRAS / PROCEL, 2007), a qual divide o consumo de energia
elétrica mensal por domicílio em três faixas (1ª faixa: 0 200kwh/mês; 2ª faixa: 201
300kwh/mês; 3ª faixa: > 300kwh/mês), e de acordo com informações quanto ao tipo de
domicílio, área constrda e número de moradores por unidade habitacional, verifica-se que
os apartamentos dos empreendimentos do PAR enquadram-se na faixa de consumo de até
200kWh/mês. Sendo assim, neste mesmo relatório, observa-se que para a região Nordeste
uma grande utilização de lâmpadas fluorescentes compactas maior ou igual a 15W de
potência por ambiente. Desta forma, estabeleceu-se a utilização de lâmpadas compactas de
15W para os quartos e de 23W para as demais zonas. Utilizaram-se de dados de fração visível
(0.18), fração radiante (0.42) e fração de ar de retorno (0.0), a partir da tabela contida no Input
Output Reference, disponível no programa Energy Plus (Energyplus, 2009), considerando um
sistema de iluminação fluorescente e luminárias suspensas.
Para efeito de consideração das cargas térmicas com equipamentos, foi levada em
conta a utilização de uma TV em cores de 29” (potência dia 110W) na sala, utilizada
durante todo o período de ocupação deste ambiente, e uma TV em cores de 20” (potência
dia 90W), utilizada nas primeiras horas de ocupação no peodo noturno para os quartos.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
82
2.5.4 Atividade
Adotou-se para o nível de atividade diária do ocupante o valor de 126W por pessoa,
considerando a condição deste em pé ou relaxado (ASHRAE, 2004).
2.5.5 Temperatura do solo
Pesquisas indicam que a utilização dos valores de temperatura do solo estabelecidos
pelo EnergyPlus (Energyplus, 2009), de 18ºC, considerada baixa para os padrões tropicais,
pode influenciar de forma bastante significativa nos resultados finais das simulações
(PEREIRA; GHISI, 2009a, PEREIRA; GHISI, 2009b), pois não traduz corretamente as trocas
de calor entre a edificação e o solo.
PEZZOPANE (2007) sugere que, na ausência de dados para determinar a temperatura
mensal de um solo, utilizem-se estimativas por meio da relação da temperatura do solo com a
temperatura do ar.
PEREIRA (2009), em simulações com o Energyplus, indica o uso do programa Slab,
que calcula a temperatura média do solo com base nos valores médios de temperaturas
internas e externas da edificação, para o clima especificado.
Desta forma, de modo a considerar um valor significativo de temperatura do solo,
substituiu-se o valor padrão pelas dias mensais da temperatura do ar da região de Maceió:
Tabela 2: Médias mensais da temperatura do ar da cidade de Maceió - AL.
JAN FEV
MAR
ABR MAI JUN JUL AGO
SET OUT NOV
DEZ
25.9ºC 25.9ºC 25.5ºC 24.7ºC 23.9ºC 22.8ºC 22.2ºC 22.3ºC 22.8ºC 24.2ºC 24.9ºC 25.4ºC
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
83
2.6 CONDIÇÕES VARIÁVEIS
As simulações termoenergéticas foram iniciadas a partir do modelo de referência,
sendo em seguida realizadas novas simulações variando os parâmetros: proteção solar, arranjo
construtivo (entorno) e absortância das paredes externas. Tais variações foram realizadas uma
a uma isoladamente, de maneira a confrontar os resultados obtidos com os do modelo de
referência e de forma a identificar a influência de cada uma delas nos resultados do
desempenho termoenergético da edificação simulada.
2.6.1 Dispositivo de proteção solar
Seguindo o padrão construtivo típico do PAR, o edifício de referência possui apenas o
beiral da cobertura de 80 cm nas janelas do pavimento, exercendo pouca influência na
proteção solar das janelas dos andares mais baixos. Desta forma, foram dimensionados
protetores solares para as janelas da fachada sudeste, pois a partir do levantamento
documental constatou-se que na orientação SE/NO encontra-se a maioria das aberturas nesses
edifícios.
Quanto ao uso de protetor solar, foi considerada a utilização de protetores mistos de
ângulo vertical frontal de 26º e ângulo horizontal de 37º, protegendo do sol a partir das 9h30
da manhã no período de verão e durante todas as horas do dia no período de inverno,
conforme figura 23.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
84
2.6.2 Arranjo construtivo
Pelo modelo de referência observou-se que os edifícios do entorno possuem recuos de
6,0m de largura, o que pode ocasionar sombras entre estes. Desta forma, foi realizada
simulação desconsiderando a presença desse entorno, de maneira a avaliar sua influência no
desempenho térmico (na 1ª etapa), e no desempenho energético (na 2ª etapa) do modelo.
2.6.3 Absortâncias dos materiais
Para efeito de análise da influência do valor da absortância no ganho térmico do
interior das zonas analisadas, considerou-se a substituição da textura de cor branca
(absortância de 0,328, conforme DORNELLES, 2008) das fachadas do modelo de referência.
Com isso, em uma outra situação foi considerada a textura na cor Amarelo Antigo, que
apresenta absortância de 0,633 (DORNELLES, 2008). Vale ressaltar que para se aproximar ao
Figura 23: Máscara de sombra do protetor adotado.
Fonte: SolAr, 2009.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
85
que é estabelecido nas especificações dos edifícios PAR, cujas fachadas são revestidas com
texturas, foi utilizado valor de absortância medido em supercies de rugosidade média de
0,074mm, conforme figura 24:
2.6.4 Ar condicionado:
Foi considerada para a etapa de simulação a utilização de um sistema de
condicionamento de ar composto de um ar-condicionado de janela, dimensionado pelo
Energyplus (Energyplus, 2009) de acordo com a área dos ambientes que representam os
quartos (zonas 1, 3 e 13), cujo funcionamento foi programado para manter uma temperatura
entre 18º e 24º C, no período de ocupação das 22h às 7h.
Optou-se pela utilização de um ar-condicionado de janela por ser, segundo Leão
Junior (2008), o aparelho mais utilizado nos edifícios residenciais de Maceió. Escolheu-se um
equipamento com selo de eficiência A, etiquetado pelo INMETRO de acordo com o Programa
Figura 24: Cores e tipos das tintas aplicadas sobre as amostras rugosas (Amarelo Antigo e branco)
/Absortâncias totais para amostras lisas e rugosas.
Fonte: DORNELLES, 2008.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
86
Brasileiro de etiquetagem, tendo um COP (Coefficient of performance)
14
para resfriamento de
3,02 W/W.
O EnergyPlus calculou a carga térmica de resfriamento, como também o consumo
energético necessário, para que fossem mantidas as temperaturas configuradas.
Sendo assim, na 2ª etapa de simulação foi considerada a presença do ar-condicionado
nas zonas térmicas que representam os quartos (1, 3 e 13) para todas as simulações, variando
os parâmetros já mencionados, de modo a comparar o consumo energético entre o edifício de
referência e as demais situações.
Desta forma, o presente trabalho adotou os seguintes esquemas de simulação, em duas
etapas, detalhados na figura 25.
14
COP é a eficiência energética do equipamento de ar condicionado.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Metodologia
87
1ª etapa:
2ª etapa:
Figura 25: Esquema das simulações computacionais realizadas - 1ª e 2ª etapa.
Edifício de referência:
Presença do Arranjo construtivo; Edifício sem dispositivo de proteção solar; Absortância
paredes externas textura cor branca (0.32).
Presença do Arranjo
construtivo; Edicio com
dispositivo de proteção
solar; Absortância
paredes externas textura
branca (0.32).
Ausência do arranjo
construtivo ; Edifício sem
dispositivo de proteção
solar; Absortância paredes
externas textura cor branca
(0.32).
Presença do Arranjo
construtivo; Edifício sem
dispositivo de proteção
solar; Absortância paredes
externas textura cor
Amarelo Antigo (0.63).
Edifício de referência:
Presença do Arranjo construtivo; Edifício sem dispositivo de proteção solar; Absortância
paredes externas textura cor branca; utilização de ar condicionado.
Presença do Arranjo
construtivo; Edifício com
dispositivo de proteção
solar; Absorncia paredes
externas textura branca
(0.32). utilização de ar
condicionado.
Ausência do arranjo
construtivo ; Edifício sem
dispositivo de proteção
solar; Absortância paredes
externas textura cor branca
(0.32); utilização de ar
condicionado.
Presença do Arranjo
construtivo; Edifício sem
dispositivo de proteção solar;
Absortância paredes externas
textura cor Amarelo Antigo
(0.63); utilização de ar
condicionado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
88
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste capítulo são apresentados os resultados e análises desenvolvidas a partir da
aplicação das etapas metodológicas descritas no capítulo anterior. Inicialmente são avaliados
os efeitos do sombreamento causados pelo entorno (edifícios vizinhos que comem o arranjo
construtivo), sobre o edifício analisado, em quatro diferentes horas do dia para um dia típico
de verão e um dia típico de inverno, com o auxílio do programa Sketchup (SKETCHUP,
2009). Em seguida são apresentados os resultados e análises comparativas resultantes das
simulações termoenergéticas através do programa Energyplus (ENERGYPLUS, 2009), com o
modelo de referência e variação de parâmetros.
A figura 26 mostra a localização das diversas zonas simuladas do modelo de
referência, de maneira a facilitar a visualizão de cada zona térmica citada na presente
análise.
Figura 26: Esquema de localização das zonas térmicas.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
89
3.1 SOMBREAMENTO DO ARRANJO CONSTRUTIVO
Através da avaliação do sombreamento entre os edifícios que compõem o arranjo
construtivo do modelo de referência, para os dois dias típicos definidos na metodologia, pôde-
se observar que a orientação sudeste/noroeste, associada à configuração do arranjo, contribuiu
para o sombreamento do edifício nos dois dias típicos analisados no presente trabalho.
3.1.1 Dia típico de verão
Observou-se que nas primeiras horas da manhã o edifício de referência recebeu
sombreamento promovido pelos edifícios que formam o entorno à direita, como pode ser
verificado nas figuras 27 e 28.
Figura 27: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (7h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
90
Às 15 horas, o edifício de referência recebeu sombra do edifício à frente nas zonas 1 e
5 do térreo; nas zonas 13 e 16, pelo beiral do quarto pavimento; nas zonas que representam a
sala (2, 4, 10 e 14), pelo volume que saca do próprio edifício, e em parte das paredes sudoeste
nas zonas 12 e 15, pelo beiral, conforme figura 29.
Figura 28: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (8h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
91
Às 17 horas, o edifício de referência foi sombreado pelo entorno imediatamente a sua
frente nas zonas 5 e 6 (quarto de solteiro térreo e pavimento) e nas zonas 2 e 4 (sala
térreo e pavimento); além disso, a parte que saca do volume do próprio edifício sombreou
parcialmente as paredes sudeste das zonas 10 e 14 (sala do e pavimento), e o beiral
protegeu um pouco das paredes das demais zonas localizadas no quarto pavimento (figura
30).
Figura 29: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (15h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
92
Diante das figuras expostas, relativas ao dia típico de verão, verificou-se que a
orientação do edifício (sudeste) associada à presença do entorno imediato contribuiu
significativamente para a ocorrência de sombreamento em todas as zonas nas primeiras horas
da manhã. No período da tarde, verificou-se que o entorno à frente do edifício de referência
sombreou apenas algumas zonas do térreo ao pavimento. Além disso, os beirais da
Figura 30: Sombreamento do arranjo construtivo em 16 fevereiro (17h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
93
cobertura foram importantes para o sombreamento das zonas localizadas no pavimento,
principalmente às 15 horas. Por outro lado, os ambientes localizados no terceiro pavimento
(zonas 9 e 11) e os voltados para sudoeste (zonas 7, 8, 12 e 15) foram as zonas térmicas que
receberam menor sombreamento por qualquer das obstruções.
3.1.2 Dia típico de inverno
Às 7 horas e 8 horas, o edifício foi totalmente sombreado pelo entorno localizado à
direita do edifício de referência, conforme pode ser verificado nas figuras 31 e 32.
Figura 31: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (7h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
94
Às 15 horas, o beiral protegeu praticamente toda a parede sudeste das zonas 13 e 16
(quartos do último pavimento), além de parte da parede sudoeste das zonas 13 e 15. O volume
que saca do edifício sombreou totalmente as paredes sudeste das zonas que representam a sala
(zonas 2,4, 10 e 14), conforme figura 33.
Figura 32: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (8h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
95
Às 17 horas, houve a redução do sombreamento provocado pelo beiral nas paredes
sudeste das zonas 13 e 16 (quartos do último pavimento), assim como nas paredes sudoeste
das zonas 13 e 15. Verifica-se a permanência do sombreamento causado pelo volume do
próprio edifício, analisado nas zonas 2, 4, 10 e 14 que representam a sala (Figura 34).
Figura 33: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (15h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
96
Através das figuras analisadas, referente ao dia típico de inverno, pôde-se observar que
a configuração do arranjo construtivo, orientada para sudeste, contribuiu para o
sombreamento total das zonas térmicas do edifício de referência nas primeiras horas do dia.
no período da tarde, o sombreamento só foi registrado nas zonas térmicas do último
pavimento, promovido pelo beiral, e nas zonas que representam as salas (2, 4, 10 e 14),
Figura 34: Sombreamento do arranjo construtivo em 23 de agosto (17h) – Arranjo completo e edifício
ampliado.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
97
promovido pela volumetria do próprio edifício de referência. Ou seja, o entorno imediato foi
responsável pelo sombreamento apenas nas primeiras horas da manhã.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
98
3.2 DESEMPENHO TÉRMICO
A avaliação do desempenho térmico deu-se através de simulação computacional do
edifício de referência. Considerando taxas de infiltração do ar de 1 renovação por hora
(1ren/h), como também taxas calculadas para cada zona (de acordo com os cálculos
apresentados na metodologia), teve como objetivo verificar a sensibilidade dos dados de
saída quanto a esse parâmetro, sendo assim um aspecto importante para a determinação do
desempenho térmico no interior de ambientes localizados na cidade de Maceió - AL, sob
todos os parâmetros avaliados (protetor solar, entorno e absortância das paredes externas).
A seguir são apresentadas as análises comparativas das simulações computacionais
realizadas.
3.2.1 Edifício de referência x Edifício com protetor solar
O presente subitem descreve os resultados obtidos através da análise paramétrica do
edifício de referência com o uso do dispositivo de proteção solar misto, de ângulo vertical
frontal de 26º e ângulo horizontal de 37º, para as duas considerações de taxas de infiltração do
ar.
3.2.1.1 Análise da variação da temperatura média interna (°C)
As zonas térmicas avaliadas no modelo de referência, sob uma taxa de
infiltração de 1ren/h (uma renovação por hora), apresentaram médias de temperaturas
internas na ordem de 28,5°C a 34,2°C no dia típico de verão e 25,2°C a 33,9°C no dia típico
de inverno. Ao considerar o uso de dispositivo de proteção solar, observaram-se temperaturas
dias internas de 28,2°C a 33,C no dia típico de verão e 25,1°C a 33,7°C no dia típico de
inverno, como pode ser observado nas tabelas 3 e 4.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
99
Tabela 3: Temperatura média interna - máximas e mínimas do dia típico de verão. Taxa de infiltração 1 ren/h.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 13 Zona 14
MÁXIMO
30.4 30.2 32.1 32.8 33.9 34.2
MÍNIMO 29.4 28.5 31.1 31.2 30.5 31.2
EDIFÍCIO COM PROTETOR
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 13 Zona 14
MÁXIMO
30.0 30.0 31.5 32.2 33.4 33.8
MÍNIMO 29.1 28.2 30.6 30.5 30.2 30.8
Em vermelho, valores máximos; em cinza, valores mínimos.
Tabela 4: Temperatura média interna - máximas e mínimas do dia típico de inverno. Taxa de infiltração 1 ren/h.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
TEMPERATURA
MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona
14
MÁXIM
O
27.4
27.4
29.2
29.9
33.9
33.6
MÍNIMO
26.4
25.2
28.1
28.0
27.0
28.1
EDIFÍCIO COM PROTETOR
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona
14
MÁXIMO
27.2
27.4
28.8
29.6
33.7
33.4
MÍNIMO
26.2
25.1
27.8
27.8
26.9
27.9
Em vermelho, valores máximos; em cinza, valores mínimos.
Comparando-se o comportamento da temperatura dia no interior das zonas, sob as
duas situações avaliadas, verificou-se que o uso dos dispositivos de proteção solar nas janelas
de cada zona contribuiu para reduções desses valores. No dia típico de verão tais variações
foram mais significativas na zona 3 (reduções de 0,5 a 0,6°C), na zona 4 (reduções de 0,5 a
0,8°C) e na zona 13 (reduções de 0,1 a 0,5°C), enquanto no dia típico de inverno as maiores
variações de temperatura foram registradas na zona 13 (reduções de 0,1 a 0,8°C), zona 3
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
100
(reduções de 0,3 a 0,4°C) e zona 14 (0,2 a 0,3°C), como pode ser verificado nos gráficos 1 a
4.
Gráfico 2:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetorDia típico de projeto
de verão, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
C
horas
Gráfico 1:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
verão, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
101
Os dados de temperatura média interna contidos nos gráficos anteriores permitiram
observar a ocorrência de menores valores de temperaturas do ar internas no dia típico de
inverno. Além disso, a utilização do protetor solar resultou em maiores reduções de
temperatura nas zonas térmicas localizadas no pavimento intermediário e 4º pavimento.
Gráfico 4:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor – Dia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
Gráfico 3:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
102
Ao considerar as taxas de infiltração de ar calculadas (quadro 4), de acordo com cada
ambiente, condição mais próxima da realidade, observou-se uma expressiva redução da
temperatura média do ar no interior das zonas térmicas, em relação às simulações geradas
com taxa de infiltração de 1ren/h. O modelo de referência apresentou valores entre 25,4°C a
29,3°C no dia típico de verão e 22,1°C a 29,9°C no dia típico de inverno; e com protetor
solar, valores entre 25,3°C a 29,2°C no dia típico de verão e 22,1°C a 29,9°C no dia típico de
inverno (Tabelas 5 e 6).
Tabela 5: Temperatura média interna - máximas e mínimas do dia típico de verão. Taxa de infiltração calculada (m³/s).
EDIFÍCIO DE REFE
NCIA
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 13 Zona 14
MÁXIMO
28.4
28.4
28.5
28.5
29.2
29.3
MÍNIMO
25.6
25.4
25.8
25.7
25.9
26.2
EDIFÍCIO COM PROTETOR
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 13 Zona 14
MÁXIMO
28.3
28.3
28.4
28.4
29.1
29.2
MÍNIMO
25.6
25.3
25.7
25.6
25.8
26.0
Em vermelho, valores máximos; em cinza, valores mínimos.
Tabela 6: Temperatura média interna - máximas e mínimas do dia típico de inverno. Taxa de infiltração calculada (m³/s).
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 13 Zona 14
MÁXIMO
27.7
27.3
28.1
28.0
29.9
29.7
MÍNIMO
22.4
22.1
22.7
22.6
22.6
23.5
EDIFÍCIO COM PROTETOR
TEMPERATURA MÉDIA DO AR (°C)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4 Zona 13 Zona 14
MÁXIMO
27.6
27.3
28.0
27.9
29.9
29.6
MÍNIMO
22.4
22.1
22.6
22.5
22.6
23.4
Em vermelho, valores máximos; em cinza, valores mínimos.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
103
Os ambientes localizados mais distantes do solo apresentaram os maiores
valores de temperaturas internas, muito provavelmente devido à maior proximidade de
exposição à radiação solar da cobertura e à menor influência do entorno no sombreamento do
edifício analisado (Gráficos 5 a 8).
Gráfico 6:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor – Dia típico de projeto
de verão, taxa infiltração calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
16/02 1
16/02 2
16/02 3
16/02 4
16/02 5
16/02 6
16/02 7
16/02 8
16/02 9
16/02 10
16/02 11
16/02 12
16/02 13
16/02 14
16/02 15
16/02 16
16/02 17
16/02 18
16/02 19
16/02 20
16/02 21
16/02 22
16/02 23
16/02 24
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
horas
°C
Gráfico 5:Temperatura média do ar no interior das zonas(°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
verão, taxa infiltração calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
104
Os valores horários de temperatura média do ar e umidade relativa do ar no interior de
cada zona térmica analisada, obtidos a partir das simulações computacionais, foram inseridos
no programa Analysis Bio (LabEEE, 2010) para a identificação da porcentagem das horas de
Gráfico 7:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
Gráfico 8:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. com protetor – Dia típico de projeto
de inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
105
conforto e desconforto, nos dois dias típicos (no Apêndice C são mostradas as cartas
bioclimáticas para cada situação analisada), para cada zona e parâmetro avaliado, conforme
mostram as tabelas 7 e 8, a seguir:
Tabela 7: Porcentagem de horas de conforto e desconforto no dia típico de verão nas zonas – edf. Referência x
com protetor.
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
Edifício de referência
Quarto
Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total Frio Calor Total Frio Calor
1
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
3
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
13
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
Sala
Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
0%
100%
0
100%
4.17%
91.7%
0%
91.7%
4
0%
100%
0
100%
12.5%
83.3%
0%
83.3%
14
0%
100%
0
100%
33.3%
62.5%
0%
62.5%
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
Edifício com
protetor solar
Quarto
Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total Frio Calor Total Frio Calor
1
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
3
0%
100%
0
100%
8.30
%
91.7%
0%
91.7
%
13
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
Sala
Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
0%
100%
0
100%
4.17%
91.7%
0%
91.7%
4
0%
100%
0
100%
4.17%
91.7%
0%
91.7%
14
0%
100%
0
100%
20.8%
75.0%
0%
75.0%
Obs: Em vermelho, maior porcentagem; em cinza, menor porcentagem.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
106
Tabela 8: Porcentagem de horas de conforto e desconforto no dia típico de inverno nas zonas – edf. Referência x
com protetor.
Obs: em vermelho, maior porcentagem; em cinza, menor porcentagem.
De acordo com as tabelas apresentadas, verificou-se que, para a taxa de infiltração
de 1ren/h, em todas as zonas térmicas e nos dois dias típicos analisados predominou a
sensação de desconforto por calor. Para tais situações, o programa aponta a necessidade de
condicionamento de ar na maior parte das horas do dia.
Para as taxas de infiltração de ar calculadas (quadro 4), o programa Analysis Bio
(LabEEE, 2010) indicou a existência de horas de conforto no verão, sendo a zona 14 (sala
do pavimento) a que apresenta maior porcentagem de horas de conforto, tanto no edifício
de referência como no edifício com protetor solar, 33,3% e 20,8%, respectivamente (tabela 2).
Acredita-se que a melhor condição de conforto da zona 14 deve-se à sua localização mais
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
Quarto
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
95.8%
0%
95.8%
70.8%
29.2%
0%
29.2%
3
0%
100%
0%
100%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
13
8.33%
91.7%
0%
91.7%
87.5%
4.17%
0%
4.17%
Sala
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
16.7%
83.3%
0%
83.3%
79.2%
20.8%
0%
20.8%
4
0%
87.5%
0%
87.5%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
14
0%
62.5%
0
62.5%
91.7%
0%
0%
0%
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR
Quarto
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
91.7%
0%
91.7%
58.3%
41.7%
0%
41.7%
3
0%
100%
0%
100%
83.3%
16.7%
0%
16.7%
13
0%
100%
0%
100%
83.3%
8.33%
0%
8.33%
Sala
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
16.7%
83.3%
0%
83.3%
75%
25%
0%
25%
4
4.17%
87.5%
0%
87.5%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
14
4.17%
62.5%
0%
62.5%
91.7%
0%
0%
0%
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
107
distante do solo, à proteção da radiação solar feita pela própria volumetria do edifício e pelo
beiral, além de estar voltado para a orientação sudeste. (Figura 26).
É no dia típico de inverno que se observam as melhores condições de conforto ao
longo do dia para as duas condições (edifício de referência e com protetor solar).
Observa-se que as condições mais favoráveis localizam-se nas zonas mais distantes do
solo, em torno de 91% das horas do dia. Como estratégia para a obtenção de conforto, o
programa Analysis Bio (LabEEE, 2010) identifica a necessidade do uso da ventilação. A sala
do último pavimento (zona 14) é identificada com maior porcentagem de horas de conforto,
tanto no dia típico de verão como no de inverno, como pode ser identificado nas tabelas 2 e 3.
Através das análises é possível observar que para a condição climática da cidade de
Maceió, a temperatura do ar de um ambiente isoladamente pode não corresponder a
situação de conforto ao usuário, mas a associação desta variável com outros fatores
como a umidade relativa do ar interna e a consideração de taxas de infiltração do ar é
que determina essa sensação de conforto. Daí a importância em considerar taxas de infiltração
mais próximas da realidade a ser simulada, para a obtenção de dados mais precisos. Por outro
lado, destaca-se também a importância de se considerar taxas de infiltração do ar mínima, de
maneira a identificar as condições mais críticas de uma determinada situação.
3.2.1.2 Análise dos ganhos de calor pela janela de cada zona (W)
Os valores de ganhos de calor demonstraram-se bastante sensíveis ao considerar o uso
de dispositivo de proteção solar e ao alterar as taxas de infiltração do ar nos ganhos de calor
no interior de cada zona. A utilização de protetor solar resultou em menores ganhos de
calor, ao passo que para as taxas de infiltração calculadas (quadro 4) em cada zona,
verificou-se a ocorrência de maiores ganhos de calor.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
108
Segundo Papst e Lamberts (2001), as trocas de ar entre o ambiente interno e externo
associadas a ganhos térmicos solares e ganhos térmicos internos fazem com que a temperatura
dia interna de edificações naturalmente ventiladas seja superior à temperatura média
externa. Tal situação se verifica na presente análise.
De acordo com os dados de saída obtidos, no edifício de referência os ganhos de calor
foram registrados das 8 às 17 horas, para as duas situações de taxa de infiltração do ar. Já com
o uso de protetor solar os ganhos de calor foram registrados em média a partir das 9 até as 17
horas, e em menor intensidade do que no edifício de referência, como pode ser observado nos
gráficos 9 a 16. A maior diferença registrada entre as das situações avaliadas foi de 125,4W
na zona 13, no dia típico de inverno, com taxas de infiltração do ar calculadas, conforme
quadro 4.
Gráfico 9: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão,
para 1ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
W
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
109
Gráfico 10: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de
verão, para 1ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 11: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para 1ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
horas
w
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
110
Gráfico 12: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de
inverno, para 1ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 13: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão,
para taxa infiltração calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
111
Gráfico 14: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de
verão, para taxa infiltração calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 15: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
112
Nas zonas 1, 3 e 13 se verificaram os maiores ganhos de calor, tanto no edifício de
referência como no edifício com protetor solar. Estima-se que tal situação ocorreu porque
essas zonas tinham uma de suas paredes voltadas para sudoeste e porque as zonas 2, 4 e 14
eram protegidas pelo prolongamento do próprio edifício, como pode ser observado na figura
26, que indica o esquema de localização das zonas térmicas analisadas.
Das zonas 1, 3 e 13, observou-se que no edifício de referência as zonas térmicas que
receberam maiores ganhos no verão e no inverno foram a zona 13 e a zona 1. Na condição
com protetor solar, nos dois dias picos de projeto analisados, a zona 1 foi a que recebeu
maiores ganhos de calor, como pode ser observado na tabela 9.
Gráfico 16: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa infiltração calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
113
Tabela 9: Ganhos de calor solar máximo e mínimo por zonas térmicas (W).
T
A
X
A
DE
INFILTRAÇÃO
1 ren/h
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
verão
EDIFÍCIO COM PROTETOR
-
verão
Zona 13 = 132.3w
zona 14 = 79.8w
Zona 13 = 34.1w
zona 14 = 8.1w
zona 3 = 97.8w
zona 4 = 44w
zona 3 = 33.8w
zona 4 = 4.6w
zona 1 = 106.5w
zona 2 =
56.8w
zona 1 = 51.9w
zona 2 = 23w
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
inverno
EDIFÍCIO COM PROTETOR
-
inverno
Zona 13 = 152.1w
zona 14 = 129.2w
Zona 13 = 30.1w
zona 14 = 6.7w
zona 3 = 132.8w
zona 4 = 44.7w
zona 3 = 62.8w
zona 4 = 37.8w
zona 1 = 158.4w
zona 2
= 71.4w
zona 1 = 81.9w
zona 2 = 64.1w
TX DE FLUXO DE AR CALCULADA (M³/S)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
verão
EDIFÍCIO COM PROTETOR
-
verão
Zona 13 = 157.6w
zona 14 = 111.7w
Zona 13 = 57.2w
zona 14 = 37.8w
zona 3 = 125.7w
zona 4 = 78.3w
zona 3 = 58.6w
zona 4 = 34.7w
zona 1 = 120.9w
zona 2 = 70.7w
zona 1 = 64.6w
zona 2 = 35.4w
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
inverno
EDIFÍCIO COM PROTETOR
-
inverno
Zona 13 = 173.2w
zona 14 = 156.3w
Zona 13 = 47.8w
zona 14 =30.8w
zona 3 = 160.8w
zona 4 = 69.6w
zona 3 =
79.7w
zona 4 = 61.6w
zona 1 = 175.1w
zona 2 = 79.8w
zona 1 = 89.1w
zona 2 = 72.2w
Obs.: Em vermelho, maior ganho de calor; em cinza, menor ganho.
De acordo com os gráficos e tabela apresentados, percebeu-se que a utilização do
protetor solar representou maiores reduções dos ganhos de calor nos horários
registrados do dia típico de verão, e dentre as zonas térmicas analisadas, foram as
localizadas do pavimento (13 e 14) as que apresentaram reduções mais expressivas,
vindo logo em seguida as zonas do pavimento intermediário (3 e 4), como pode ser
observado da tabela 10.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
114
Tabela 10: Reduções médias de ganhos de calor solar atras do uso do protetor solar.
ZONAS
TAXA DE INFILTRAÇÃO 1 ren/h
TAXA INFILTRAÇÃO CALCULADA
(m³/s).
Dia Típico de verão
Dia típico de inverno
Dia Típico de verão
Dia típico de inverno
Zona 1
65%
21%
60%
29%
Zona 2
76%
20%
64%
24%
Zona 3
83%
32%
67%
33%
Zona 4
9
32%
74%
23%
Zona 13
89%
67%
78%
54%
Zona 14
98%
82%
84%
59%
Obs: em vermelho, maior porcentagem de ganhos de calor; em cinza, menor porcentagem de ganhos de calor.
3.2.1.3 Análise da transmissão solar pela janela (W)
O valor da transmissão da carga solar pela janela indica a soma da transmissão da
radiação solar direta com a transmissão da radiação solar difusa. Desta forma, as taxas de
infiltração nas simulações realizadas não influenciaram tal variável.
A
transmissão solar através da janela nas simulações realizadas foi observada das 7h às
17h, e nas duas situações analisadas verificou-se uma maior variação dessa transmissão no
edifício de referência, cujo maior valor registrado foi de 194,6W (na zona 1, no dia típico de
inverno); enquanto a utilização de dispositivos de sombreamento permitiu uma maior
uniformidade desses valores, de forma que o maior valor registrado não passou de 73,5W (na
zona 13, no dia típico de verão), conforme pode ser observado nos gráficos 17 a 20.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
115
Gráfico 18: Transmitância solar (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de verão.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 17: Transmitância solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
116
Gráfico 19: Transmitância solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de inverno.
Fonte: Autor (2009).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 20: Transmitância solar (W). Edif. com protetor – Dia típico de projeto de inverno.
Fonte: Autor (2009).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
117
No dia típico de verão, a zona térmica que recebeu maior transmissão solar foi a 13,
enquanto na zona 2 essa transmissão foi menor. No dia típico de inverno, a zona 1 foi a que
recebeu maior transmissão solar, enquanto a zona 4 foi a que recebeu menos. Tais
constatões foram observadas nas duas situações analisadas, como pode ser observado na
tabela 11.
Tabela 11: Valores máximos e mínimos de transmissão solar registrados em cada zona térmica (w).
TX DE
INFILTRAÇÃO DO AR
1 ren/h
EDIFÍCIO DE
REFERÊNCIA
-
verão
EDIFÍCIO COM PROTETOR
-
verão
Zona 13 =
176.6w
zona 14 =
128.1w
Zona 13 =
73.5w
zona 14 =
52.2w
zona 3 =
123.3w
zona 4 =
79.1w
zona 3 =
53.6w
zona 4 =
31.6w
zona 1 =
115.3w
zona 2 =
68.7w
zona 1 =
56.2w
zona 2 =
26.5w
EDIFÍCIO
DE REFERÊNCIA
-
inverno
EDIFÍCIO COM PROTETOR
-
inverno
Zona 13 =
186.9w
zona 14 =
173.6w
Zona 13 =
66.0w
zona 14 =
50.5w
zona 3 =
179.9w
zona 4 =
57.7w
zona 3 = 62.8w
zona 4 =
47.3w
zona 1 =
194.6w
zona 2 =
59.1w
zona 1 =
67.5w
zona 2 =
49.9w
Obs.: Em vermelho, valores máximos; em cinza, valores mínimos.
Com base nos valores horários obtidos de transmissão solar, foram calculadas as
reduções médias entre as duas situações analisadas e de-se constatar que a utilização de
dispositivo de sombreamento foi capaz de promover as seguintes reduções na transmissão
solar:
Tabela 12: Reduções médias (%) da transmissão solar através do uso do protetor solar.
ZONAS
Dia Típico de verão
Dia típico de inverno
Zona 1
53.9%
33.7
%
Zona 2
62.3%
31.6
%
Zona 3
58.7%
36.5
%
Zona 4
62.9%
34.1
%
Zona 13
60.8%
48.8
%
Zona 14
61.6%
48.2
%
Obs.: Em vermelho, maior porcentagem de redução; em cinza, menor porcentagem de redução.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
118
3.2.1.4 Síntese das análises Edifício de referência x Edifício com protetor solar
Quanto aos valores de transmissão solar, a avaliação comparativa entre os resultados
de simulação do modelo de referência e o modelo com a utilização de dispositivo de protetor
solar mostrou que durante todo o ano os quartos (zonas térmicas 1, 3 e 13), ambientes estes
que no modelo de simulação possuem uma de suas paredes voltadas para SO, e que recebem
pouco sombreamento do entorno, apresentaram valores mais acentuados de ganhos térmicos e
de transmissão solar, se comparado, às zonas 2, 4 e 14, que possuem maior sombreamento,
inclusive do próprio edifício. A utilização de protetores solares resultou em reduções
bastante significativas dessas duas variáveis (máxima redução da transmissão solar na
zona 4, no verão, da ordem de 63% e 99% para ganhos térmicos também na zona 4).
Em relação à temperatura média interna resultante, verificou-se que os maiores valores
dios foram registrados nas zonas térmicas localizadas mais distantes do solo e mais
expostas a radiação solar através da cobertura (zonas 13 e 14), mas ao relacionar esta variável
com a umidade relativa do ar no seu interior, verificou-se que a zona térmica 14 (sala do
pavimento) apresentou a maior duração das horas do dia em situação de conforto,
principalmente no inverno, quando foram registrados os menores valores temperaturas média
interna, se comparado ao verão.
Notou-se ainda, nas simulações realizadas, que a variação dos parâmetros
construtivos analisados resultou em pouca variação da temperatura média interna. Tal
fato assemelha-se à análise desenvolvida por Pereira e Ghisi (2009), que, ao variarem seis
parâmetros (temperatura do solo, geometria da edificação, resistência térmica dos materiais da
envoltória, absortância dos materiais da envoltória, ganhos internos de calor por equipamentos
e infiltração de ar) para uma residência unifamiliar localizada em Florianópolis, verificaram
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
119
apenas variações entre 0,1 a 0,5°C na temperatura média interna. Os autores, a fim de calibrar
os resultados das simulações, compararam esses resultados com resultados de medições in
loco, e com isso constataram algumas diferenças entre os valores encontrados. Essas
diferenças foram mais identificadas nas situações de menores valores médios de temperatura.
Da mesma forma, Loura e Assis (2007) analisaram o comportamento dos valores de
temperatura do ar interna gerados pelo Energyplus versão 1.2.2 considerando o algoritmo de
transferência térmica, conduction transfer function (o mesmo algoritmo utilizado nas
simulações do presente trabalho), através de simulações de diferentes condições de ocupação
de um ambiente e tendo como parâmetro valores de medições in loco. Observaram que a
queda da temperatura simulada acontece de forma mais lenta; que em todo o período
analisado as temperaturas internas simuladas são mais elevadas que as medidas; e que as
diferenças são mais significativas nos momentos de temperaturas internas mais baixas.
Comprova-se, portanto, que resultados de simulações até aqui realizadas em algumas
pesquisas m demonstrado limitações nos dados de saída, relacionados a valores de
temperatura do ar, do Enegyplus (ENERGYPLUS, 2009), que devem ser consideradas e
relativizadas, em face da importância desse instrumento como ferramenta para os diversos
estudos e ações de certificação na área.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
120
3.2.2 Edifício de referência x Edifício sem entorno
O presente subitem descreve os resultados obtidos através da análise paramétrica do
edifício de referência com a simulação em que não foi considerado o entorno que come o
arranjo construtivo, para as duas considerações de taxas de infiltração do ar.
3.2.2.1 Análise da variação da temperatura média interna (°C)
Como mencionado anteriormente, no modelo de referência as zonas térmicas
avaliadas sob uma taxa de infiltração de ar de 1ren/h apresentaram valores médios de
temperaturas internas entre 28,5°C a 34,2°C no dia típico de verão e 25,2°C a 33.9°C no dia
típico de inverno. na simulação em que não foi considerado o entorno, os valores médios
de temperatura interna no dia típico de verão variaram de 28.8 a 34.4°C, e no inverno de 25.3
a 34.1°C. (Gráficos 21 a 24).
Gráfico 21:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de verão, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
121
Gráfico 22:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto
de verão, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
horas
Gráfico 23:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
122
De acordo com os gráficos apresentados, observou-se que a desconsideração do
entorno resultou em aumentos nos valores de temperatura média interna; porém, no dia
típico de verão, observou-se que essas alterações de temperatura tiveram seus maiores
registros nas zonas localizadas no pavimento térreo, zonas 1 e 2, e no pavimento
intermediário, nas zonas 3 e 4 (aproximadamente 0.7 ºC de diferença). As zonas
térmicas 13 e 14, localizadas no pavimento, foram as que apresentaram menor
alteração de temperatura, aproximadamente 0,2ºC. Tais valores reiteram o que foi
identificado no item 3.1 deste capítulo, ou seja, que a presença do entorno imediato contribui
no verão para o sombreamento apenas nas zonas localizadas do térreo ao 2º pavimento.
No dia típico de inverno, verificou-se uma menor variação dos valores de temperatura
interna. Nas zonas 1 e 2 do térreo essa variação foi entre 0,2°C a 0,3°C; nas zonas 3 e 4 do
pavimento intermediário houve uma variação entre 0,3°C a 0,4°C, e assim como no verão,
foram nas zonas 13 e 14 localizadas no 4º pavimento, que ocorreram as menores diferenças de
temperatura entre: 0,1° a 0,2°C. Ou seja, para essa orientação e configuração de arranjo
Gráfico 24:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
123
construtivo, no dia típico de inverno o entorno exerce pouca influência nos valores de
temperatura interna registrados.
A consideração de taxas de infiltração do ar calculadas (quadro 4) resultou em
reduções significativas nos valores de temperaturas internas. O modelo de referência
apresentou valores médios de temperaturas internas entre 25,4°C a 29,3°C no dia típico de
verão e 22,1°C a 29,9°C no dia típico de inverno. No modelo sem considerar a influência do
entorno, os valores de temperaturas internas variaram entre 25,5°C a 29,4°C no dia típico de
verão e 22.3°C a 30°C no dia típico de inverno (ver gráficos 25 a 28).
Gráfico 25:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de verão, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
124
Gráfico 26:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto
de verão, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
C
horas
Gráfico 27:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de inverno, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
125
A consideração de maiores taxas de infiltração do ar contribuiu para a redução
das diferenças de temperatura entre as zonas, ou seja, para taxas de infiltração de ar de 1
ren/h, observa-se claramente que nas zonas do último pavimento (zonas 13 e 14) é onde se
registram as maiores temperatura ao longo do dia, vindo em seguida as zonas do pavimento
intermediário (zonas 3 e 4); já para taxas de infiltração do ar calculadas (quadro 4), verifica-se
que essa diferea entre a temperatura interna das zonas diminui.
As diferenças dos valores de temperatura interna entre o modelo de referência e o sem
considerar o entorno, para taxas de infiltrações calculadas (quadro 4), foram mínimas.
Verificou-se que a desconsideração do entorno acarretou um aumento de 0,1°C a 0,2°C nos
dois dias típicos. Ou seja, ao considerar maiores taxas de infiltração do ar, o entorno
apresentou-se como um parâmetro de pouca influência nos valores de temperatura
média no interior das zonas térmicas.
Gráfico 28:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto
de inverno, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
126
Com base nos valores de temperatura média interna e nos de umidade relativa do ar,
observou-se que no dia típico de verão, a taxa de infiltração de 1ren/h representou cem por
cento de horas de desconforto, tanto no modelo de referência como no modelo sem entorno
em todas as zonas térmicas. A consideração de taxas de infiltração do ar calculadas (quadro 4)
resultou em horas de conforto nas duas condições analisadas, porém permaneceu na maior
parte do dia a sensação de desconforto. As maiores porcentagens de horas de conforto foram
registradas nas zonas 4 e 14, que representam as salas do pavimento intermediário e
pavimento, respectivamente (Tabela 13).
Tabela 13: Porcentagem de horas de conforto e desconforto no dia típico de verão nas zonas – edf. Referência x
sem entorno.
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
Quarto
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
3
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
13
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
Sala
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
0%
100%
0
100%
4.17% 91.7% 0% 91.7%
4
0%
100%
0
100%
12.5% 83.3% 0% 83.3%
14
0%
100%
0
100%
33.3% 62.5% 0% 62.5%
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO
SEM ENTORNO
Quarto
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
3
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
13
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
Sala
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
0%
100%
0
100%
4.17% 91.7% 0% 91.7%
4
0%
100%
0
100%
20.8%
75
%
0%
66.7%
14
0%
100%
0
100%
33.3% 62.5% 0% 62.5%
Obs: em vermelho, maior porcentagem; em cinza, menor porcentagem.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
127
No dia típico de inverno, para taxa de infiltração do ar de 1ren/h, observa-se o registro
de algumas horas de conforto na zona 2 (16,7%) e zona 13 (8,33%), apresentando intica
porcentagem de horas de conforto tanto no edifício de referência como no sem entorno.
Ao considerar as taxas de infiltração do ar calculadas (quadro 4), verificou-se a
ocorrência de maior porcentagem de horas de conforto nas zonas térmicas 1, 2, 4 e 13; as
horas de conforto foram percentualmente menores no modelo sem entorno em relação ao de
referência (20,8%, 8,33%, 4,17% e 0%, respectivamente), como pode ser observado na tabela
14.
Tabela 14: Porcentagem de horas de conforto e desconforto no dia típico de inverno nas zonas – edf. Referência
x sem entorno.
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
Quarto
Horas de
conforto
(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total Frio Calor Total Frio Calor
1
0%
95.8%
0%
95.8%
70.8%
29.2%
0%
29.2%
3
0%
100%
0%
100%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
13
8.33%
91.7%
0%
91.7%
87.5%
4.17%
0%
4.17%
Sala
Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
16.7%
83.3%
0%
83.3%
79.2%
20.8%
0%
20.8%
4
0%
87.5%
0%
87.5%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
14
0%
62.5%
0
62.5%
91.7%
0%
0%
0%
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE
AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO
SEM ENTORNO
Quarto
Horas de
conforto
(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total Frio Calor Total Frio Calor
1
0%
100%
0
100%
79.2%
20.8%
0%
20.8%
3
0%
100%
0
100%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
13
8.33%
91.7%
0
91.7%
91.7%
0%
0%
0%
Sala
Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
16.7%
83.3%
0
83.3%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
4
0%
87.5%
0
87.5%
95.8%
4.17%
0%
4.17%
14
0%
62.5%
0
62.5%
91.7%
0%
0%
0%
Obs: em vermelho, maior porcentagem; em cinza, menor porcentagem.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
128
Diante das informações obtidas a partir das cartas bioclimáticas geradas no programa
Analysis Bio (LabEEE, 2010) para a obtenção de mais horas de conforto nos dois dias típicos
de projeto avaliados, a necessidade do uso de ar-condicionado ao considerar taxas de
infiltração de 1 ren/h e a utilização da ventilação, nas taxas de fluxo de ar (quadro 4), como
pode ser observado no apêndice C, situação 49 a 72.
3.2.2.2 Análise dos ganhos de calor pela janela de cada zona (W)
Para a análise dos ganhos de calor pelas janelas, através da avaliação comparativa do
modelo de referência com o modelo em que foi desconsiderado o entorno, foram observados
aumentos significativos dos ganhos de calor em todas as zonas térmicas na situação sem
entorno, chegando a atingir em média 2,4 vezes a mais no dia típico de verão e 1,5 vezes a
mais no dia típico de inverno, em relação aos valores de ganhos térmicos registrados no
modelo de refencia e para todas as taxas de infiltração consideradas. Tais valores de ganhos
de calor foram registrados das 8h às 17 h, como pode ser observado nos gráficos 29 a 36.
Gráfico 29: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão,
para 1ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
W
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
129
Gráfico 30: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de
verão, para 1 ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 31: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para 1 ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
horas
w
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
130
Gráfico 33: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão,
para taxa de fluxo de ar calculada (/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 32: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de
inverno, para 1ren/h.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
131
Gráfico 34: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de
verão, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 35: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
132
Percebeu-se que ocorre nas zonas 1, 3 e 13(quartos) o registro dos maiores ganhos de
calor, tanto no edifício de referência como no edifício sem a presença do entorno. Justifica-se
tal situação pelo fato de estas zonas possuírem uma de suas paredes voltadas para sudoeste e
nenhum elemento que promova sombreamento, a exemplo das zonas 2, 4 e 14, como pode ser
observado na figura 26, do início do presente capítulo.
Das zonas 1, 3 e 13, observou-se que no edifício de referência a zona térmica que
recebeu maior ganho térmico no verão foi a 13. Já no inverno foi a zona 1 que recebeu maior
ganho. No modelo sem entorno, nos dois dias típicos de projeto analisados, a zona 1 foi a que
recebeu maiores ganhos de calor, como pode ser observado na tabela 15.
Gráfico 36: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
133
Tabela 15: Ganhos de calor solar máximo e mínimo por zonas térmicas (W).
T
A
X
A
INFILTRAÇÃO DE AR
1 ren/h
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
verão
EDIFÍCIO S/ ENTORNO
-
verão
Zona 13 = 132.3w
zona 14 = 79.8w
Zona 13 = 165.7w
zona 14 = 101.8w
zona 3 = 97.8w
zona 4 = 44w
zona 3 = 180.3w
zona 4 = 97.1w
zona 1 = 106.5w
zona 2 = 56.8w
zona 1 = 212.9w
zona 2 = 133.8w
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
inverno
EDIFÍCIO S/ ENTORNO
-
inverno
Zona 13 = 152.1w zona 14 = 129.2w Zona 13 = 168.5w zona 14 = 142.9w
zona 3 = 132.8w zona 4 = 44.7w zona 3 = 151.5w zona 4 = 74.2w
zona 1 = 158.4w
zona 2 = 71.4w
zona 1 = 180.5w
zona 2 = 106.6w
T
A
X
A
DE
INFILTRAÇÃO
DE AR CALCULADA (
m³/s
)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
verão
EDIFÍCIO
S/ENTORNO
-
verão
Zona 13 =
157.6w
zona 14 = 111.7w
Zona 13 = 192.0w
zona 14 = 134.8w
zona 3 = 125.7w zona 4 = 78.3w zona 3 = 211.8w zona 4 = 134.5w
zona 1 = 120.9w
zona 2 = 70.7w
zona 1 = 229.7w
zona 2 = 149.4w
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
inverno
EDIFÍCIO S/ ENTORNO
-
inverno
Zona 13 = 173.2w zona 14 = 156.3w Zona 13 = 190.3w zona 14 =170.6w
zona 3 = 160.8w
zona 4 = 69.6w
zona 3 = 181.8w
zona 4 = 101.0w
zona 1 = 175.1w
zona 2 = 79.8w
zona 1 = 198.6w
zona 2 = 115.9w
Obs.: Em vermelho, maior ganho de calor; em cinza menor ganho.
De acordo com os gráficos e tabela apresentados, percebeu-se que a ausência do
entorno representou maiores ganhos de calor nos horários registrados dos dois dias
típico. Nas simulações realizadas com a taxa de infiltração de 1ren/h, a zona 2 e a zona 14
foram as que mais sofreram aumentos, em média 173% e 104%, no verão e inverno,
respectivamente. O mesmo ocorreu nas simulações com taxas de infiltração do ar calculada
(quadro 4): a zona 2 teve um aumento médio de 117% e a zona 14 um aumento de 58%, no
verão e inverno, respectivamente , como pode ser observado da tabela 16. Notou-se que a
consideração de taxas de infiltração de ar maiores representou menores ganhos de calor, se
comparada à situação com taxa de infiltração do ar de 1ren/h.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
134
Tabela 16: Média de aumento dos ganhos de calor solar com a ausência do entorno.
ZONAS
TAXA DE INFILTRAÇÃO 1 ren/h
TAXA INFILTRAÇÃO CALCULADA (m³/s).
Dia Típico de verão
Dia típico de inverno
Dia Típico de verão
Dia típico de inverno
Zona 1
110%
52%
92%
47%
Zona 2
173%
65%
117%
51
%
Zona 3
108%
58%
78%
44%
Zona 4
1
6
95%
82%
49%
Zona 13
29%
88
%
24%
50%
Zona 14
36%
104%
25%
58%
Obs: em vermelho, maior porcentagem de ganhos de calor; em cinza, menor porcentagem de ganhos de calor.
3.2.2.3 Análise da transmissão solar pela janela (W)
A transmissão solar através da janela nas simulações realizadas foi registrada entre 7h
e 17h, tanto no edifício de referência como no edifício com a desconsideração do entorno.
Notou-se que a presença do entorno contribui significativamente para a redução das
taxas de transmissão solar no edifício de referência, pois no modelo sem entorno foram
registradas no dia típico de verão diferenças médias 1,7 vez maiores do que no edifício de
referência, e no dia típico de inverno, diferenças médias 1,5 vez maior. Além disso, percebeu-
se que as diferenças médias de transmissão solar apresentaram valores bastante
semelhantes de acordo com a altura em que cada zona se encontra em relação ao solo,
sendo as zonas 1 e 2 (térreo) as que apresentaram maiores diferenças entre o modelo sem
entorno e o de referência, como pode ser observado nos gráficos 37 a 40.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
135
Gráfico 37: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
225
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 38: Transmissão solar (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de verão.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
225
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
136
Gráfico 39: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de inverno.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
225
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 40: Transmissão solar (W). Edif. sem entorno – Dia típico de projeto de inverno.
0
15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
165
180
195
210
225
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
137
Verificou-se que o modelo de referência apresentou maiores transmissões solares, no
dia típico de verão, na zona térmica 13, enquanto a que menos recebeu foi a zona 2. No dia
típico de inverno, a zona 1 foi a que recebeu maior transmissão solar, enquanto a zona 4 foi a
que recebeu menos. A desconsideração do entorno fez com que a zona 1 e a zona 4
recebessem maior e menor transmissão solar, respectivamente, para as dois dias típicos
analisados (Tabela 17).
Tabela 17: Valores máximos de transmissão solar registradas em cada zona rmica (w).
TX DE
INFILTRAÇÃO DO AR
1 ren/h
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
verão
EDIFÍCIO SEM ENTORNO
-
verão
Zona 13 =
176.6w
zona 14 =
128.1w
Zona 13 =
212.8w
zona 14 =
152.2w
zona 3 =
123.3w
zona 4 =
79.1w
zona 3 =
212.8w
zona 4 =
135.9w
zona 1 =
115.3w
zona 2 =
68.7w
zona 1 =
229.6w
zona 2 =
146.0w
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
inverno
EDIFÍCIO SEM ENTORNO
-
inverno
Zona 13 =
186.9w
zona 14 =
173.6w
Zona 13 =
205.5w
zona 14 =
189.1w
zona 3 =
179.9w
zona 4 =
57.7w
zona 3 =
205.5
w
zona 4 =
92.0w
zona 1 =
194.6w
zona 2 =
59.1w
zona 1 =
223.7w
zona 2 =
99.1w
Obs.: Em vermelho, valores máximos; em cinza, valores mínimos.
Com base nos valores obtidos de transmissão solar, calcularam-se os aumentos médios
entre as duas situações analisadas e de-se constatar que a desconsideração do entorno foi
capaz de promover aumentos bastante significativos (da ordem de 190%) na transmissão solar
(tabela 18):
Tabela 18: Aumentos médios (%) da transmissão solar com a desconsideração do entorno.
ZONAS
Dia Típico de verão
Dia típico de inverno
Zona 1
107%
195%
Zona 2
142%
78%
Zona 3
73%
181%
Zona 4
75%
62%
Zona 13
18%
28%
Zona 14
16%
31%
Obs.: Em vermelho, maior porcentagem de aumento; em cinza, menor porcentagem de aumento.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
138
3.2.2.4 Síntese das análises Edifício de referência x Edifício sem entorno
Neste contexto, na avaliação comparativa entre a simulação do modelo de referência e
o modelo com a desconsideração do entorno, observa-se que durante os dias típicos de projeto
analisados, os ambientes em que a ausência do entorno interferiu de forma mais significativa
foram as zonas térmicas localizadas no térreo 1 e 2 e nas zonas do pavimento 13 e 14, estas
duas últimas com valores mais acentuados no dia típico de inverno.
A ausência de entorno representou ganhos de calor de até 2,4 vezes em relação ao
modelo de referência. Esses ganhos de calor obtiveram seus maiores registros nas zonas 1, 3 e
13; pom, no comparativo entre as duas situações analisadas, a zona 2 obteve um maior
aumento médio de ganhos de calor com a ausência do entorno.
A ausência de entorno também alterou significativamente a transmissão solar pelas
janelas, apresentando maiores valores no modelo sem entorno nas zonas 1,3 e 13, sendo que
as diferenças médias entre os dois modelos parametrizados mais acentuadas no verão nas
zonas 1 e 2 (107% e 142%, respectivamente), e no inverno nas zonas 1 e 3 (195% e 181%,
respectivamente).
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
139
3.2.3 Edifício de referência x Edifício com absortância de 0,63
O presente subitem descreve os resultados obtidos através da análise paramétrica do
edifício de referência com o edifício que apresenta paredes externas com absortância 0,63,
que representou as paredes pintadas na cor “amarelo antigo”, para as duas considerações de
taxas de infiltração do ar.
3.2.3.1 Análise da variação da temperatura média interna (°C)
No modelo de refencia as zonas térmicas avaliadas sob uma taxa de infiltração de ar
de 1ren/h apresentaram médias de temperaturas internas entre 28,5°C a 34,2°C no dia típico
de verão e 25,2°C a 33,9°C no dia típico de inverno; no modelo considerando a absortância de
0,63, os valores médios de temperatura interna no dia típico de verão foram de 28,5°C a
34,3°C, e no inverno de 25,2°C a 34,1°C, ou seja, as variações de temperatura entre os dois
modelos no verão foram em torno de 0,1°C a 0,2°C. Percebeu-se que na zona 13 houve a
ocorrência de variações um pouco maiores, de 0,2°C a 0,4°C. No inverno essa variação é
ainda menor, chegando a ser nula nas zonas 2 e 4 em algumas horas do dia, conforme
observado nos gráficos 41 a 44.
Gráfico 41:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de verão, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
140
Gráfico 43:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de inverno, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
Gráfico 42:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edifício absortância das paredes externas
0,63– Dia típico de projeto de verão, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
141
Para taxas de infiltração de ar calculadas (quadro 4), o modelo de referência
apresentou médias de temperaturas internas entre 25,4°C e 29,3°C no dia típico de verão e
22,1°C a 29,9°C no dia típico de inverno. O modelo com absortância 0,63 o apresentou
nenhuma variação significativa de temperatura interna se comparado ao de referência, como
mostram os gráficos 45 a 48.
Gráfico 44:
Temperatura média do ar no interior das zonas (°C )Edifício absortância das paredes externas
0,63 – Dia típico de projeto de inverno, para 1ren/h.
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
horas
Gráfico 45:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto
de verão, para taxa infiltração de ar calculado (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
142
Gráfico 46:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edifício absortância das paredes externas
0,63– Dia típico de projeto de verão, para taxa infiltração de ar calculado (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
horas
Gráfico 47:Temperatura média do ar no interior das zonas(°C). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa infiltração de ar calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°C
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
143
Mesmo com a consideração de uma absortância maior do que a do edifício de
referência, constatou-se que as zonas que recebem sombreamento da própria volumetria
do edifício (zonas 2, 4 e 14) não sofreram nenhum acréscimo nos valores de temperatura
interna.
Quanto às horas de conforto e desconforto nos ambientes, a inserção dos valores de
temperatura média e umidade relativa do ar do interior de cada zona no programa Analysis
Bio (LabEEE, 2010) identificou que no dia típico de verão as horas de conforto são
praticamente as mesmas da condição de referência (0% com taxa de infiltração de ar de
1renh/h e entre 4,17% a 33,3% com taxas calculadas), exceto na zona 13, na qual, para a taxa
de infiltração de ar calculada (quadro 4), houve uma redução de hora de conforto de 4,27%
(tabela 19).
Gráfico 48:Temperatura média do ar no interior das zonas (°C). Edifício absortância das paredes externas
0,63 – Dia típico de projeto de inverno, para taxa. infiltração de ar calculada (m³/s).
22.0
23.0
24.0
25.0
26.0
27.0
28.0
29.0
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
°
C
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
144
Tabela 19: Porcentagem de horas de conforto e desconforto no dia típico de verão nas zonas – edf. Referência x
edifício absortância das paredes externas 0,63.
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
Quarto
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
3
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
13
0%
100%
0
100%
8.33%
91.7%
0%
91.7%
Sala
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
0%
100%
0
100%
4.17% 91.7% 0% 91.7%
4
0%
100%
0
100%
12.5% 83.3% 0% 83.3%
14
0%
100%
0
100%
33.3% 62.5% 0% 62.5%
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO ABSORTÂNCIA
DAS PAREDES
EXTERNA 0,
63
Quarto
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
3
0%
100%
0
100%
8.33
%
91.7%
0%
91.7
%
13
0%
100%
0
100%
4.17%
95.8%
0%
95.8%
Sala
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
0%
100%
0
100%
4.17% 91.7% 0% 91.7%
4
0%
100%
0
100%
12.5% 83.3% 0% 83.3%
14
0%
100%
0
100%
33.3% 62.5% 0% 62.5%
Obs: em vermelho, maior porcentagem; em cinza, menor porcentagem.
No dia típico de inverno, para taxa de infiltração de 1ren/h, verificou-se a
predomincia de horas de desconforto, tendo no modelo com absortância de 0,63 um
aumento nas horas de desconforto nas zonas 1, 2 e 4, em relação ao modelo de referência. Ao
considerar as taxas de infiltração do ar calculadas (quadro 4), observou-se que no edifício com
parede externa com absortância de 0,63 as horas de desconforto aumentaram 0,18% na zona
13 e diminuíram 4,2% na zona 1, conforme tabela 20.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
145
Tabela 20: Porcentagem de horas de conforto e desconforto no dia típico de inverno nas zonas – edf. Referência
x edifício absortância das paredes externas 0,63.
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
Quart
o
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
95.8%
0%
95.8%
70.8%
29.2%
0%
29.2%
3
0%
100%
0%
100%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
13
8.33%
91.7%
0%
91.7%
87.5%
4.17%
0%
4.17%
Sala Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%) Horas de
conforto(
%)
Horas de desconforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
16.7%
83.3%
0%
83.3%
79.2%
20.8%
0%
20.8%
4
0%
87.5%
0%
87.5%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
14
0%
62.5%
0
62.5%
91.7%
0%
0%
0%
Zonas
TX DE
INFILTRAÇÃO
. 1 ren/h
TX DE
INFILTRAÇÃODE AR CALCULADA (m³/s
)
EDIFÍCIO ABSORTÂNCIA
DAS PAREDES
EXT
ERNA 0,
63
Quart
o
Horas de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
1
0%
100%
0
100%
75%
25%
0%
25%
3
0%
100%
0
100%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
13
8.33%
91.7%
0
91.7%
87%
4.35%
0%
4.35%
Sala
Horas
de
conforto(%)
Horas de desconforto(%)
Horas de
conforto(%)
Horas de
des
conforto(%)
Total
Frio
Calor
Total
Frio
Calor
2
4.17%
95.8%
0
95.8%
79.2%
20.8%
0%
20.8%
4
0%
95.8%
0
95.8%
91.7%
8.33%
0%
8.33%
14
0%
65.2%
0
65.2%
91.7%
0%
0%
0%
Obs: em vermelho, maior porcentagem; em cinza, menor porcentagem.
Nos gráficos e tabelas apresentados, observou-se que os valores médios de
temperatura do ar interna sofreram um aumento pouco significativo para as duas taxas
de infiltração de ar, chegando a ser nula nas zonas que receberam sombreamento (zonas
2, 4 e 14), nos dois dias típicos analisados. Isso se refletiu nas análises das horas de conforto
nos ambientes, que registrou pequeno aumento de horas de desconforto na zona 13 (0,18%) e
redução das horas de desconforto na zona 1 (4,2%).
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
146
3.2.3.2 Análise dos ganhos de calor pela janela de cada zona (W)
Na comparação entre o edifício de refencia e o edifício com alteração da absortância
das paredes externas, constatou-se a diminuição dos valores de ganhos de calor nas duas
taxas de infiltração consideradas, e nas taxas de infiltração de ar calculadas (quadro 4)
ocorreu menor variação, da ordem de 0,1%. Além disso, as diferenças desses ganhos de calor,
para taxas de infiltração de 1ren/h, foram maiores nas zonas térmicas mais distantes do solo,
zonas 13 e 14 (no verão 0,4% e no inverno 0,8%), como pode ser observado nos gráficos 49 a
56.
Gráfico 49: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão,
para 1ren/h.
0
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
W
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
147
Como pode se verificado nos gráficos 49 e 50, no dia típico de verão e taxa de
infiltração de 1ren/h, a alteração da absortância das paredes externas resultou em uma redução
dia de 2,5%. No inverno, essa redução foi em torno de 3,2% (Gráficos 51 e 52).
Gráfico 50: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de
projeto de verão, para 1ren/h.
0
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 51: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para 1 ren/h.
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Zona 1
Zona 2
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Zona 4
Zona 13
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horas
w
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
148
Como já mencionado, ao se considerar as taxas de infiltração de ar calculadas (quadro
4) verificou-se em média redução insignificante (0,1%) nos ganhos de calor do modelo com
a alteração da absortância das paredes externas, como pode ser observado nos gráficos 53 a
56.
Gráfico 53: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão,
para taxa de fluxo de ar calculada (/s).
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Zona 1
Zona 2
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Gráfico 52: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de
projeto de inverno, para 1 ren/h.
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Zona 1
Zona 2
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w
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A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
149
Gráfico 54: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de
projeto de verão, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).
0
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Zona 1
Zona 2
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horas
Gráfico 55: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de
inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).
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Zona 1
Zona 2
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w
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A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
150
Seguindo-se os procedimentos metodológicos, para as simulações foram utilizados
dados de absortâncias retirados de DORNELLES (2008), e seguindo o padrão construtivo dos
empreendimentos do PAR, nestes foram utilizados valores das absortâncias de superfícies
rugosas; porém foram utilizados valores médios para as simulações do presente trabalho, pois
para estes tipos de supercies não se dispõe de valores ajustados às três faixas do espectro
solar padrão (ultravioleta, visível e infravermelho), como ocorre para superfícies lisas.
A fim de verificar o comportamento dos valores de ganhos de calor com a aplicação
de cores com valores de absortâncias ajustados para as três faixas do espectro solar
(ultravioleta, visível e infravermelho) conhecidas, foram realizadas simulações considerando
duas cores de superfícies lisas diferenciadas e de valores bastantes distintos: branco e concreto
(figura 35). Desta forma, verificou-se que a consideração de valores corretos para as três
Gráfico 56: Ganhos de calor pela janela de cada zona (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de
projeto de inverno, para taxa de fluxo de ar calculada (m³/s).
0
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
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Zona 13
Zona 14
w
horas
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
151
faixas determina uma considerável estabilidade desses valores de ganhos de calor,
diferentemente do que ocorre ao se utilizar valores médios de absortância para as três faixas.
Figura 35: Absortâncias (%) por faixa do espectro, medidas em espectrofotômetro e ajustadas ao
espectro solar padrão.
Fonte: DORNELLES, 2008.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
152
3.2.3.3 Análise da transmissão solar pela janela (W)
As simulações não mostraram alteração nos valores de transmissão solar entre o
edifício de referência e o modelo com paredes externas de 0,63 de absortância, como pode ser
observado nos gráficos 57 a 60.
Gráfico 57: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de verão.
0
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 58: Transmissão solar (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de projeto de verão.
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
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w
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A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
153
No dia típico de verão, as zonas mais sombreadas tiveram os menores valores de
transmissão solar, exceto a zona 14, muito provavelmente devido à sua exposição à radiação
Gráfico 59: Transmissão solar (W). Edif. Referência – Dia típico de projeto de inverno.
0
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 13
Zona 14
w
horas
Gráfico 60: Transmissão solar (W). Edifício absortância externa 0,63 – Dia típico de projeto de inverno.
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Zona 1
Zona 2
Zona 3
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Zona 13
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w
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A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
154
solar pela cobertura, obtendo assim maior transmissão solar do que a zona 1 (quarto
localizado no térreo). No somatório diário dos valores de transmissão solar, observou-se que a
zona 13 (quarto do último pavimento) apresentou maior registro, 1.397.7W (Tabela 21).
Tabela 21: Transmissão solar edifício paredes externas absortância 0,63 - dia típico de verão.
EDIFÍCIO ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,
63
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE 1 ren/h
TRANSMISSÃO SOLAR (W)
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4
Zona 13 Zona 14
16/02 1 0
0
0
0
0
0
16/02 2 0
0
0
0
0
0
16/02 3 0
0
0
0
0
0
16/02 4 0
0
0
0
0
0
16/02 5 0
0
0
0
0
0
16/02 6 0
0
0
0
0
0
16/02 7 7.8
4.2
8.3
5.1
17.1
13.7
16/02 8 37.8
20.0
58.1
49.9
82.1
65.9
16/02 9 85.2
58.5
90.8
64.8
121.6
94.2
16/02 10 107.8
68.7
112.4
77.6
153.2
116.4
16/02 11 113.9
67.6
120.2
79.1
168.0
124.3
16/02 12 112.4
62.0
120.1
75.3
172.1
124.4
16/02 13 115.3
63.7
123.3
77.4
176.6
128.1
16/02 14 110.3
61.1
118.0
74.3
169.1
123.0
16/02 15 97.4
54.2
104.2
65.9
149.4
109.0
16/02 16 77.2
43.3
82.6
52.5
118.1
86.4
16/02 17 48.2
28.9
50.7
33.5
70.5
52.2
16/02 18 0
0
0
0
0
0
16/02 19 0
0
0
0
0
0
16/02 20 0
0
0
0
0
0
16/02 21 0
0
0
0
0
0
16/02 22 0
0
0
0
0
0
16/02 23 0
0
0
0
0
0
16/02 24 0
0
0
0
0
0
MÁXIMO 115.3
68.7
123.3
79.1
176.6
128.1
soma 913.3
532.1
988.7
655.4
1397.7
1037.5
Obs: Em amarelo, maior valor registrado; em cinza, menores valores registrados; em vermelho, maior somatório
diário de transmissão solar.
No dia típico de inverno, os menores valores de transmissão solar também foram
registrados nas zonas 2 e 4, além da zona 14 (salas), que receberam sombreamento do volume
do próprio edifício. A zona 1 recebeu o maior registro de transmissão solar (194,6W) , porém
a maior soma acumulada ao longo do dia foi registrada na zona 13 (1.023,5W), conforme
tabela 22.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
155
Tabela 22: Transmissão solar edifício paredes externas absortância 0,63 - dia típico de inverno.
EDIFÍCIO ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,
63
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE 1 ren/h
TRANSMISSÃO SOLAR (W)
Zona 1 Zona 2 Zona 3
Zona 4
Zona 13 Zona 14
23/08 1 0
0
0
0
0
0
23/08 2 0
0
0
0
0
0
23/08 3 0
0
0
0
0
0
23/08 4 0
0
0
0
0
0
23/08 5 0
0
0
0
0
0
23/08 6 0
0
0
0
0
0
23/08 7 5.9
58.8
5.7
54.3
82.8
62.5
23/08 8 194.6
22.2
179.9
22.0
186.9
173.6
23/08 9 134.9
37.2
125.5
36.8
136.4
116.5
23/08 10 65.1
38.6
66.4
42.6
89.1
61.4
23/08 11 67.8
50.2
64.6
48.6
75.3
54.3
23/08 12 68.9
51.3
65.7
49.6
76.4
55.3
23/08 13 79.4
59.1
76.1
57.7
89.4
65.8
23/08 14 78.6
56.2
76.2
55.9
92.0
66.6
23/08 15 69.2
47.3
68.0
48.2
84.4
60.0
23/08 16 55.3
35.4
55.5
37.5
71.9
50.7
23/08 17 25.6
16.5
27.6
19.7
38.9
31.6
23/08 18 0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
0.0
23/08 19 0
0
0
0
0
0
23/08 20 0
0
0
0
0
0
23/08 21 0
0
0
0
0
0
23/08 22 0
0
0
0
0
0
23/08 23 0
0
0
0
0
0
23/08 24 0
0
0
0
0
0
MÁXIMO 194.6
59.1
179.9
57.7
186.9
173.6
SOMA 845.1
472.8
811.1
473.0
1023.5
798.3
Obs: Em amarelo, maior valor registrado; em cinza, menores valores registrados; em vermelho, maior somatório
diário de transmissão solar.
3.3.3.4 Síntese das análises Edifício de referência x Edifício com absortância de 0,63
Diante das informações apresentadas, constatou-se que o aumento da absortância das
paredes externas alterou de maneira pouco significativa a temperatura média interna para as
duas taxas de infiltração de ar e os dois dias picos analisados. O mesmo foi observado nos
valores de ganhos de calor, mas, para esta variável, observou-se que maiores taxas de
infiltração do ar representaram menor variação desses ganhos (da ordem de 0,1%). Os
valores de transmissões solares pela janela não apresentaram nenhuma variação, comparados
aos valores registrados no edifício de referência.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
156
3.3 CONSUMO ENERGÉTICO
3.3.1 Edifício de referência x Edifício com protetor solar
Para avaliar o impacto no consumo energético em habitações de interesse social
através da utilização de equipamento de condicionamento de ar, adotou-se um ar-
condicionado de janela que foi programado para ser ativado no período de ocupação do quarto
de casal, das 22h às 7h. Assim, o consumo energético no edifício de referência que, sem a
utilização desse aparelho era de 26.221,6 kWh anualmente, passou para 47.453,72 kWh, ou
seja, houve um acréscimo de 44% no consumo energético anual para as zonas térmicas
analisadas, e essas proporções de consumo por ar condicionado também são observadas nos
outros casos analisados (Gráfico 61). Este aumento do consumo energético ao se utilizar um
aparelho de ar-condicionado representa um aumento mensal de R$ 205,10
15
na conta de
energia do usuário do imóvel.
15
Para este cálculo utilizou-se o valor da taxa do kWh de R$ 0,463662, determinada pela concessionária local,
dados de março/2010.
Gráfico 61: Proporção do consumo energético anual do edifício de referência
com o uso do ar condicionado.
Iluminação
21%
Equipamento
35%
Ar condicionado
44%
ILUMINÃO INTERIOR [kWh]
EQUIPAMENTO [kWh]
AR CONDICIONADO [kWh]
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
157
Comparando-se o consumo energético mensal do edifício de referência ao modelo
com protetor solar, constatou-se que a utilização de elemento de proteção solar
representou reduções desse consumo. As maiores diferença de consumo foram
registradas nos meses de janeiro (3,62%), dezembro (3,53%) e novembro (3,41%), como
pode ser observado na tabela 23.
Tabela 23: Consumo mensal kWh – edif. referência x edifício com protetor
.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
EDIFÍCIO DE
REFERÊNCIA
4703.97
4214.07
4544.7
3942.06
3756.96
3300.44
3266.91
3344.9
3521.74
4100.06
4212.73
4545.18
47453.72
EDIFÍCIO
COM
PROTETOR
4533.47
4104.49
4443.72
3926.24
3750.67
3292.31
3244.63
3300.65
3433.79
3970.56
4068.96
4384.91
46454.4
DIFERENÇA ABSOLUTA (kWh)
Economia
Kwh
170.5
109.58
100.98
15.82
6.29
8.13
22.28
44.25
87.95
129.5
143.77
160.27
999.32
DIFERENÇA RELATIVA (%)
Economia
%
3.62
2.60
2.20
0.40
0.17
0.25
0.68
1.32
2.50
3.16
3.41
3.53
2.11
Esses resultados assemelham-se aos registrados por Martins (2007), que também
verificou que para janelas em fachadas sudeste na cidade de Maceió, os dispositivos de
proteção solar propiciam maior redução de consumo energético nos meses de verão; nas
estações chuvosas o protetor solar tem pouca influência na redução desse consumo. Para essa
pesquisa foi obtida redução relativa em torno de 4,2% .
Observou-se, enfim, que o consumo energético tem seus maiores valores
registrados nas zonas rmicas mais distantes do solo, pois houve a necessidade de uma
maior retirada de carga térmica para o resfriamento dos ambientes. A tabela 24
identifica as cargas térmicas máximas retiradas dos ambientes condicionados. É possível
identificar que na condição com protetor solar a necessidade de retirada é menor, pelo fato de
suas supercies envidraçadas estarem mais protegidas contra os ganhos de calor solar.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
158
Tabela 24: Carga térmica máxima retirada (W)edifício referência x edifício com protetor.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
984.5 969.8 971.2 963.4 960.3 704.7 423.0 412.8 952.4 948.6 949.4 969.4
ZONA
3
1162.2
1147.3 1157.9 1149.0 1146.3 1048.8 773.1 790.4 1136.7 1134.2 1136.0 1158.8
ZONA
13
3888.6
3871.9 3925.6 3890.6 2930.6 1910.0 1834.4 1918.7 3927.3 3975.6 3910.2 3909.9
EDIFÍCIO COM PROTETOR
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
805.9 813.3 818.3 802.1 790.2 771.8 462.5 410.8 781.2 777.6 801.4 795.5
ZONA
3
897.9 905.0 907.6 880.9 877.0 865.9 814.8 775.7 867.9 865.7 898.3 885.7
ZONA
13
3682. 3689.8 3697.1 2962.5 2161.7 2077.1 1878.6 1825.9 3507.0 3732.9 3700.8 3722.5
DIFERENÇA ABSOLUTA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
178.6 156.4 152.8 161.3 170.1 -67.0 -39.5 1.9 171.1 170.9 148 173.9
ZONA
3
264.3 242. 250.2 268.1 269.2 182.9 -41.7 14.6 268.8 268.4 237.6 273.1
ZONA
13
206.4 182.0 228.5 928.1 768.8 -167.0 -44.1 92.8 420.2 242.7 209.3 187.4
DIFERENÇA RELATIVA (%)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
18.1%
16.1% 15.7% 16.7% 17.7% -9.5% -9.3% 0.4% 17.9% 18.0% 15.5% 17.9%
ZONA
3
22.7%
21.1% 21.6% 23.3% 23.4% 17.4% -5.4% 1.8% 23.6% 23.6% 20.9% 23.5%
ZONA
13
5.3% 4.7% 5.8% 23.8% 26.2% -8.7% -2.4% 4.8% 10.7% 6.1% 5.3% 4.7%
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
159
3.3.2 Edifício de referência x Edifício sem entorno
Comparando-se o consumo energético mensal do edifício de referência com o edifício
sem entorno, observaram-se aumentos que variam de 1,81% a 4,21%, ou seja, a ausência do
entorno interferiu no consumo, e as maiores diferenças são observadas nos meses de
novembro (4,21%), janeiro (4,17%) e dezembro (3,95%). Já os menores valores de consumo
energético foram registrados nos meses de maio (1,81%), junho (1,87%) e julho (1,93%),
conforme tabela 25.
Tabela 25: Consumo mensal kWh – edifício referência x edifício sem entorno.
JAN FEV MAR ABR
MAI JUN
JUL AGO SET OUT NOV
DEZ TOTAL
EDIFÍCIO DE
REFERÊNCIA
4703.97
4214.07
4544.7
3942.06
3756.96
3300.44
3266.91
3344.9
3521.74
4100.06
4212.73
4545.18
47453.72
EDIFÍCIO
SEM
ENTORNO
4908.79
4339.3
4650.86
4022.15
3826.36
3363.33
3331.3
3427.9
3629.27
4227.95
4397.71
4731.87
48856.79
DIFERENÇA ABSOLUTA
ACRESCIMO
KWH
204.8
125.2
106.1 80.0 69.4 62.8 64.3 83 107.5
127.8
184.9
186.6
1403.0
DIFERENÇA RELATIVA (%)
ACRESCIMO
%
4.17 2.89 2.28 1.99 1.81 1.87 1.93 2.42 2.96 3.02 4.21 3.95 2.87
Obs.: Em vermelho, maiores diferenças; em cinza, menores diferenças.
Desta forma, verificou-se um aumento anual de 1403,07 kWh ao desconsiderar a
influência do entorno sobre o edifício, o que representou um aumento médio mensal de
R$ 54,21.
As cargas térmicas máximas retiradas dos ambientes foram registradas nas zonas mais
distantes do solo, e verificou-se que as diferenças relativas entre o modelo de referência e o
modelo sem entorno variam de 0,84% no mês de outubro, na zona 13, a 33,11% no mês de
agosto, na zona 1 (tabela 26).
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
160
Tabela 26: Carga térmica máxima retirada (W)edifício referência x edifício sem entorno.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
984.5
969.8
971.2
963.4
960.3
704.7
423.0
412.8
952.4
948.6
949.4
969.4
ZONA
3
1162.2
1147.3
1157.9
1149.0
1146.3
1048.8
773.1
790.4
1136.7
1134.2
1136.0
1158.8
ZONA
13
3888.6
3871.9
3925.6
3890.6
2930.6
1910.0
1834.4
1918.7
3927.3
3975.6
3910.2
3909.9
EDIFÍCIO SEM ENTORNO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
1189.8
1198.5
1209.
1199.4
1197.2
870.8
529.7
617.1
1191.9
1186.1
1188.1
1210.0
ZONA
3
1365.9
1372.7
1385.4
1373.9
1371.4
1282.7
949.7
1057.3
1363.5
1359.5
1364.2
1386.7
ZONA
13
3937.7
3943.0
3967.1
3952.3
3449.8
2443.9
1878.2
2153.3
3976.1
4009.3
3958.2
3967.6
DIFERENÇA ABSOLUTA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
205.2
228.7
237.8
235.9
236.8
166.1
106.7
204.3
239.4
237.5
238.7
240.5
ZONA
3
203.6
225.3
227.4
224.8
225.1
233.8
176.6
266.8
226.7
225.3
228.2
227.8
ZONA
13
49.1
71.0
41.4
61.7
519.1
533.8
43.7
234.5
48.7
33.6
48.0
57.6
DIFERENÇA RELATIVA (%)
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
17.2%
19.0%
19.6%
19.6%
19.7%
19.0%
20.1%
33.1%
20.0%
20.0%
20.0%
19.8%
ZONA
3
14.9%
16.4%
16.4%
16.3%
16.4%
18.2%
18.6%
25.2%
16.6%
16.5%
16.7%
16.4%
ZONA
13
1.2%
1.8%
1.0%
1.5%
15.0%
21.8%
2.3%
10.8%
1.2%
0.8%
1.2%
1.4%
Obs.: Em amarelo, maior valor de carga térmica retirada; em vermelho; maior diferença relativa; em cinza,
menor diferença relativa.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
161
3.3.3 Edifício de referência x Edifício com absortância externa 0,63
Ao alterar a absortância das paredes externas para 0,63 , referente à cor “amarelo
antigo”, verificou-se, na comparação com o edifício de referência, um aumento do consumo
energético mensal. As maiores diferenças entre as duas condições analisadas foram
registradas nos meses de janeiro (3,50%), dezembro (3,41%) e novembro (3,4%)., como
observado na tabela 27.
Tabela 27: Consumo mensal kWh – edif. referência x edifício absortância externa 0,63.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL
EDIFÍCIO DE
REFERÊNCIA
4703.97
4214.07
4544.7
3942.06
3756.96
3300.44
3266.91
3344.9
3521.74
4100.06
4212.73
4545.18
47453.72
EDIFÍCIO
PAREDE
ABSORTÂNCIA
0.63
4874.45
4349.6
4673.76
4025.37
3824.6
3352.69
3316.18
3412.11
3616.95
4227.02
4360.88
4708.35
48741.96
DIFERENÇA ABSOLUTA
ACRÉSCIMO
KWH
170.4
135.5
129.0
83.3
67.6
52.2
49.2
67.2
95.2
126.9
148.1
163.1
1288.2
DIFERENÇA RELATIVA
ACRÉSCIMO
%
3.50%
3.12%
2.76%
2.07%
1.77%
1.56%
1.49%
1.97%
2.63%
3.00%
3.40%
3.47%
2.64%
Obs.: Em vermelho, maiores diferenças; em cinza, menores diferenças.
Sendo assim, o aumento anual de 1.288,24 kWh ao se utilizar as paredes externas de
absortância 0,63 representou um aumento médio mensal de R$ 49,78.
Notou-se ainda que as cargas térmicas retiradas para o resfriamento foram maiores no
modelo de absortância de 0,63, e assim como no modelo sem entorno, a maior diferença de
carga térmica foi identificada na zona 1, no mês de agosto (30,58%). Observou-se ainda que
as menores diferenças de carga térmica retiradas foram registradas na zona 13 (Tabela 28).
Um fator importante a ser destacado é que esta zona está exposta à radiação solar direta
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
162
principalmente pela cobertura, ou seja, os maiores ganhos de radiação solar ocorrem através
desse elemento construtivo.
Tabela 28: Carga térmica máxima retirada (W)edifício referência x edifício absortância externa 0,63.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
984.5
969.8
971.2
963.4
960.3
704.7
423.0
412.83
952.45
948.6
949.4
969.4
ZONA
3
1162.2
1147.3
1157.9
1149.0
1146.3
1048.8
773.1
790.4
1136.7
1134.2
1136.0
1158.8
ZONA
13
3888.6
3871.9
3925.6
3890.6
2930.6
1910.0
1834.4
1918.7
3927.3
3975.6
3910.2
3909.9
EDIFÍCIO PAREDE COR AMARELO ANTIGO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
1045.2
1025.3
1031.2
1025.4
1022.5
790.3
540.7
594.7
1012.8
1010.3
1011.3
1032.2
ZONA
3
1224.8
1229.3
1240.8
1230.8
1227.3
1112.3
957.3
1052.2
1217.4
1216.2
1217.8
1241.3
ZONA
13
3959.6
3962.7
3986.1
3971.5
3060.4
2100.9
1855.8
2156.3
3988.8
4021.7
3963.8
3987.8
DIFERENÇA ABSOLUTA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
60.6
55.5
60.0
61.9
62.1
85.5
117.7
181.8
60.4
61.7
61.8
62.7
ZONA
3
62.6
82.0
82.8
81.7
81.0
63.5
184.2
261.8
80.6
82.0
81.8
82.4
ZONA
13
71.0
90.7
60.5
80.9
129.7
190.8
21.3
237.5
61.4
46.0
53.6
77.8
DIFERENÇA RELATIVA
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
ZONA
1
5.8%
5.4%
5.8%
6.0%
6.0%
10.8%
21.7%
30.5%
5.9%
6.1%
6.1%
6.0%
ZONA
3
5.11%
6.67%
6.68%
6.64%
6.61%
5.71%
19.24%
24.88%
6.63%
6.75%
6.72%
6.64%
ZONA
13
1.79%
2.29%
1.52%
2.04%
4.24%
9.09%
1.15%
11.02%
1.54%
1.14%
1.35%
1.95%
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
163
Obs.: Em amarelo, maior valor de carga térmica retirada; em vermelho; maior diferença relativa; em cinza,
menor diferença relativa.
Diante dos resultados expostos, e comparando-se as situações analisadas, verificou-se
que a utilização de protetor solar contribuiu para uma redução de 2,1% no consumo
anual o que em números absolutos representou uma economia de 999,32 kWh no
consumo anual. Além disso, nas duas outras situações analisadas e que influenciaram no
aumento deste consumo, a ausência do entorno contribuiu para um maior aumento do
consumo de energia elétrica (aumento de 2,8% no consumo anual), o que em números
absolutos implicou um acréscimo de 1.403.07 kWh anualmente. a utilização de paredes
externas com absortância de 0,63 significou um aumento de 1.288.2 kWh (aumento de 2,7%)
(Gráfico 62).
Gráfico 62: Comparação entre parâmetros avaliados e o consumo energético.
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
22000
24000
ILUMINÃO
INTERIOR
EQUIPAMENTO AR CONDICIONADO
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
EDIFÍCIO COM PROTETOR
EDIFÍCIO SEM ENTORNO
EDIFÍCIO ABSORTÂNCIA 0.63
kWh
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Resultados e Discussões
164
Como mencionado, o uso do protetor solar promoveu uma economia anual de
energia de 999,32 kWh no edifício analisado. Ao dividir esse valor pelo número de
apartamentos analisados (4 apartamentos), observou-se que cada um obteve uma redução
anual de 249,83 kWh no consumo energético. Desta forma, considerando-se uma taxa de R$
0,463662 por kWh, a utilização do protetor solar resultou em uma economia anual de
R$ 115,85 por apartamento.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Considerações Finais
165
4.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho analisou o desempenho termoenergético de um edifício multifamiliar
produzido pelo Programa de Arrendamento Residencial PAR em Maceió AL, diante da
influência do sombreamento promovido pela utilização de dispositivo de proteção solar e pelo
arranjo construtivo que constitui o entorno imediato, como também do uso de maior valor de
absortância para as paredes externas que comem a envoltória.
A metodologia utilizada demonstrou-se satisfatória para a obtenção dos objetivos
propostos. Observou-se, a partir da avaliação do sombreamento do arranjo construtivo, que
para a orientação sudeste e dia típico de verão, o entorno influenciou significativamente no
sombreamento dos ambientes localizados no pavimento térreo e em uma menor proporção no
pavimento intermediário. no dia típico de inverno foi nima a influência do
sombreamento. A presença do beiral no modelo de referência significou apenas o
sombreamento em algumas horas do dia dos ambientes localizados no 4º pavimento.
A fim de facilitar a visualização dos resultados encontrados, elaboraram-se os
seguintes quadros-síntese:
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Considerações Finais
166
Edf. Referência x Edf. com Protetor
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO
ENERGÉTICO
Pouca variação da temperatura média interna;
Maiores redões de temperatura: zonas pavimento
intermediário e 4º pavimento;
Para 1ren/h: predominaram a sensação de desconforto por
calor (veo, 100%; inverno, aproximadamente 95%);
Para taxas de infiltração calculadas: verão predominou a
sensação de desconforto por calor (aprox. 85%); inverno,
predominou a sensação de conforto (aprox. 91%,
principalmente zonas mais distantes do solo);
Utilização de protetor solar: menores ganhos de calor;
Taxas de infiltração calculadas: maiores ganhos de calor;
Maiores ganhos de calor: Zonas 1, 3 e 13 (edifício de
referência e edifício com protetor solar);
Reduções mais expressivas dos ganhos 4º pavimento (zonas
13 e 14) e pavimento intermediário (3 e 4);
Transmissão solar: Maior redução: no verão, zona 4
(62,9%); no inverno, zona 14 (56%);
Transmissão solar: Menor redução: no verão, zona 1
(53,9%%); no inverno, zona 2 (31,7%%);
Redões no
consumo enertico;
Maiores diferença
de consumo:
janeiro (3,62%),
dezembro (3,53%) e
novembro (3,41%);
Maior consumo
energético nas zonas
rmicas mais distantes
do solo;
Redução de
2.11% no consumo anual
– 999,32 kWh - R$
115,85 por apartamento
.
Quadro 5: Síntese edifício de referência x edifício com protetor.
Edf. Referência x Edf. Sem entorno
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO
ENERGÉTICO
Maiores aumentos zonas pavimento térreo (zonas 1 e 2) e
pavimento intermediário (zonas 3 e 4), aproximadamente 0,7
ºC de diferença;
No verão, menores aumentos, zonas 13 e 14, localizadas no
4º pavimento, (aproximadamente) 0,2ºC;
No inverno, menor variação dos valores de temperatura
interna (entre 0,1ºC a 0,4°C);
Taxas de infiltração do ar calculadas: redução das diferenças
de temperatura entre as zonas;
Taxas de infiltração do ar calculadas: pouca influência do
entorno nos valores de temperatura média no interior das
zonas térmicas;
Aumentos significativos dos ganhos de calor em todas as
zonas térmicas na situação sem entorno;
Maiores ganhos de calor: zonas 1, 3 e 13 (quartos);
Condição sem entorno: zona 1 maior ganho de calor;
Para 1ren/h, maior diferença de aumento: zona 2 e 14,
entorno de 173% (verão) e 104% (inverno), respectivamente;
Diferenças médias de transmissão solar apresentaram valores
bastante semelhantes de acordo com a altura em que cada
zona se encontra em relação ao solo;
Maior diferença no aumento transmissão solar: zona 2 e 1,
entorno de 142% (verão) e 195% (inverno), respectivamente
Ausência do
entorno interferiu no
consumo;
Maiores
diferenças:
novembro (4.21%),
janeiro (4.17%) e
dezembro (3.95%);
Aumento anual de
1403,07 kWh –
R$ 54.21 por
apartamento
.
Quadro 6: Síntese edifício de referência x edifício sem entorno.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Considerações Finais
167
Edf. Referência x Edf. com absortância de 0,63
DESEMPENHO TÉRMICO
DESEMPENHO
ENERGÉTICO
Pouca variação da temperatura média interna;
Maiores variações de temperatura no verão foram em torno de
0,1 a 0,2°C;
Zonas 2, 4 e 14 não sofreram nenhum acréscimo nos valores
de temperatura interna;
Para taxas de infiltração calculadas: nenhuma variação
significativa de temperatura interna;
Horas de conforto: verão, 0% com taxa de infiltração de ar de
1renh/h e entre 4,17% a 33,3% com taxas calculadas. Exceto
na zona 13, redução de hora de conforto de 4,27%; inverno,
inverno, aumento nas horas de desconforto nas zonas 1, 2 e 4;
Diminuição dos valores de ganhos de calor nas duas taxas de
infiltração consideradas.
Taxas de infiltração de ar calculadas: menor variação dos
ganhos de calor (da ordem de 0,1%);
Para 1ren/h, maiores variações dos ganhos de calor: zonas
mais distantes do solo, zonas 13 e 14 (no veo 0,4% e no
inverno 0,8%);
Nenhuma alteração nos valores de transmissão solar.
Aumento do
consumo enertico
mensal;
Maiores diferença
de consumo:
janeiro (3.50%),
dezembro (3.41%) e
novembro (3.4%);
Aumento anual de
1288,24 kWh -
R$ 49.78 por
apartamento.
Quadro 7: Síntese edifício de referência x edifício com absortãncia de 0,63.
A avaliação inicial do sombreamento do entorno permitiu o entendimento da
influência dos parâmetros analisados no desempenho térmico do edifício estudado. Os
protetores solares contribuíram para reduções da temperatura interna principalmente nas
zonas localizadas no pavimento intermediário e no pavimento, ou seja, como o entorno foi
considerado nas duas situações (referência e com protetor), a influência do protetor solar não
foi percebida tão claramente nas zonas localizadas no térreo, por já serem sombreadas pelo
entorno. A ausência do entorno, por outro lado, o interferiu significativamente nas
transmissões solares e consequentemente nos ganhos de calor das zonas do pavimento.
Entretanto, contribuiu para o aumento desses ganhos nos ambientes localizados no térreo
(Quadros 5 a 7).
Quanto à avaliação do consumo energético, os resultados indicaram que a
utilização de ar condicionado provocou um forte impacto no consumo de energia do edifício,
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Considerações Finais
168
representando cerca de 44% do consumo final. Mas através da alise comparativa entre o
edifício de referência e com o uso do dispositivo de proteção solar, constatou-se que houve
uma redução bastante significativa no consumo mensal por apartamento de cerca de R$
115,85. Além disto, verificou-se que o entorno também contribuiu para a redução desse
consumo, uma vez que a sua desconsideração representou um aumento médio mensal de
R$ 54,21. A alteração da absortância das paredes externas também foi um parâmetro que
contribuiu para o aumento do consumo médio mensal, em torno de R$ 49,78 (Quadros 5 a 7).
Diante das conclusões apresentadas observa-se a importância em se estabelecer
critérios construtivos de acordo com a realidade climática onde a edificação será inserida, pois
a desconsideração de certos aspectos pode vir a significar um baixo desempenho térmico e
alto consumo energético no edifício.
Para o caso analisado, verifica-se que a utilização de protetor solar e o aproveitamento
da morfologia do arranjo construtivo contribuíram para um melhor desempenho do modelo
que representa um edifício elaborado pelo programa PAR. E ainda que a consideração da
predomincia da cor branca na textura das paredes externas é um aspecto positivo e que se
deve ser mantido nos programas habitacionais para a cidade de Maceió, pois também
significou redução no consumo energético.
Os resultados das simulações computacionais quanto ao desempenho dos protetores
solares aqui apresentados comprovaram a importância de sua utilização nos projetos de
edifícios para a cidade de Maceió, embora o tenha sido registrada grande sensibilidade
quanto à magnitude dessas respostas na simulação com o Energyplus.
Neste contexto, reforça-se a necessidade de se considerar a utilização de protetores
solares nos empreendimentos habitacionais para a cidade de Maceió, como também de se
levar em conta a disposição do arranjo construtivo, de maneira a potencializar a sua função de
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Considerações Finais
169
sombreamento e canalizador de ventilação natural, estratégias de grande importância para se
obter conforto térmico e redução do consumo energético nas edificações localizadas na cidade
de Maceió-AL.
Para as simulações com programa o Energyplus (ENERGYPLUS,2009) foram
necessárias algumas simplificações, a exemplo da escolha do módulo do algoritmo
Conduction Transfer Functions, que considera apenas o calor sensível no cálculo de trocas
térmicas, dispensando outros dados não disponíveis para o presente trabalho.
A indisponibilidade de equipamentos para medições de temperatura do solo levou à
utilização dos valores médios de temperatura externa do ar. Quanto aos valores de
absortâncias, utilizaram-se apenas os valores médios, pois para supercies rugosas são as
informações de que se tem registro.
Diante do exposto, para trabalhos futuros relacionados à área, sugerem-se os seguintes
desdobramentos:
Analisar a influência dos parâmetros protetor solar, entorno e absortância em oito
orientações geográficas, para o desempenho termoenergético;
Considerar a influência da utilização do protetor solar no desempenho térmico de uma
edificação de forma isolada, sem considerar a presença do entorno.
Analisar o desempenho termoenergético diante de diferentes absortâncias e associados
a outras propriedades construtivas, como resistência térmica.
Avaliar diferentes tipos de cobertura em edifícios verticais para o seu desempenho
termoenergético.
Realizar medições in loco em unidades habitacionais inseridas em região de mesma
característica climática, para que os dados encontrados na presente pesquisa possam
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Considerações Finais
170
ser confrontados, de modo a calibrar os resultados das simulações com o programa
Energyplus.
A influência do sombreamento e
da
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
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A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
178
APÊNDICE A: Listagem dos empreendimentos de tipologia vertical do Programa de
Arrendamento Residencial – PAR (1999-2008):
EMPREENDIMENTO BAIRRO DATA HABITE-SE UNIDADES
1. Parque dos poetas
São Jorge
04/12/20
00
80
2. Residencial Parque dos Cantores
Barro Duro
24/09/2001
64
3. Residencial Bela Vista
Jacintinho
06/08/2001
160
4. Residencial Costa Dourada
Jacintinho
25/01/2001
112
5. Residencial Costa Norte I
São Jorge
03/05/2001
48
6. Residencial Costa Nort
São Jorge
03/05/2001
64
7. Residencial Costa Norte III
São Jorge
03/05/2001
48
8. Residencial Ilha Vitória A
Farol
10/07/2001
140
9. Residencial Ilha Vitória B
Farol
10/07/2001
160
10. Residencial Villa Rica
Antares
02/05/2001
112
11.Residencial
Canto dos Pássaros
Trapiche
28/12/2001
112
12.Residencial Bosque das Palmeiras
Petrópolis
26/02/2003
240
13. Residencial Andaluz
São Jorge
11/04/2003
160
14. Residencial Bariloche
Barro Duro
14/04/2003
224
15. Residencial Galapagos
Santa Lúcia
22/07/20
03
128
16. Residencial Praias Belas
Poço
08/10/2004
160
17. Residencial Vilas da Lagoa
Tabuleiro
28/04/2004
144
18. Residencial Serraria
Serraria
03/03/2004
384
19. Residencial Germano Santos
Tabuleiro
31/08/2004
160
20. Residencial Conselheiro Jo
Bernades
Serraria
31/08/2004
192
21. Residencial Mata Atlântica
Antares
26/11/2004
224
22. Residencial Morada das Artes
Antares
06/01/2005
384
23. Residencial Dep. Tarcício de Jesus
Ouro Preto
15/04/2005
352
24. Residencial Paraíso das Águas
(Bern. Oiticica)
Petrópolis
09/09/2005
256
25. Residencial Mendonça Uchôa
Santa Amélia
11/05/2005
288
26. Residencial Antônio Coutinho
Ouro Preto
27/06/2005
320
27. Residencial Luiz dos Anjos
Serraria
04/01/2006
464
28. Residencial Lúcio Costa
Petrópolis
07/06/20
06
320
29. Residencial Dom Helder Câmara
Petrópolis
22/06/2006
480
30. Residencial Iracema
Serraria
31/08/2007
240
31. Residencial Janaína
Serraria
31/08/2007
240
32. Residencial Mayra
Serraria
31/08/2007
240
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
179
APÊNDICE B: Ficha dos empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial –
PAR (2005 – 2008).
FICHA 1: RESIDENCIAL MENDONÇA UCHÔA
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Santa Amélia Ano do Habite-se: 2005
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Retangular
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 5.0 m
Número de blocos: 18
Quarteirão: Contínuo
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com
vidro
Orientação das aberturas: NE-SO
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
180
FICHA 2: RESIDENCIAL ANTÔNIO COUTINHO (Ouro Preto II)
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Ouro Preto Ano do Habite-se: 2005
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Quadrangular
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 5.0 m
Número de blocos: 20
Quarteirão: C/ 4 edifícios
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com
vidro
Orientação das aberturas: NE - SO
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
181
FICHA 3: RESIDENCIAL LUIZ DOS ANJOS (Ind. Bern. Oiticica)
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Serraria Ano do Habite-se: 2006
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Retangular
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 5.0 m
Número de blocos: 29
Quarteirão: Contínuo
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com vidro.
Orientação das aberturas: NE -SO
N
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
182
FICHA 4: RESIDENCIAL LÚCIO COSTA
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Petrópolis Ano do Habite-se: 2006
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Retangular em "L"
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 6.0 m
Número de blocos: 20
Quarteirão: Com 6 edifícios
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com
vidro
Orientação das aberturas: SE - NO
N
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
183
FICHA 5: RESIDENCIAL DOM HELDER CÂMARA
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Petrópolis Ano do Habite-se: 2006
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Trapezoidal
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 6.0 m/10m
Número de blocos: 30
Quarteirão: Com 4 edifícios
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com
vidro
Orientação das aberturas: SE-NO / NE-SO
N
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
184
FICHA 6: RESIDENCIAL IRACEMA
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Serraria Ano do Habite-se: 2007
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Retangular
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 6.0 m
Número de blocos: 15
Quarteirão: Contínuo
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com
vidro
Orientação das aberturas: SE-NO
N
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
185
FICHA 7: RESIDENCIAL JANAINA
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Serraria Ano do Habite-se: 2007
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Oblíquo
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 6.0 m
Número de blocos: 15
Quarteirão: C/ 6 edifícios
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio
com vidro
Orientação das aberturas: SE-NO
N
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
186
FICHA 8: RESIDENCIAL MAYRA
LOCALIZAÇÃO
Bairro: Serraria Ano do Habite-se: 2007
ARQUITETURA
Tipologia do Terreno: Oblíquo
Tipologia de planta: Planta em "H"
Nº de pavimentos: 4
Implantação: Normal
Recuos: 6.0 m
Número de blocos: 15
Quarteirão: C/ 2 edifícios
ABERTURAS
Tipologia de esquadria: Alumínio com
vidro
Orientação das aberturas: SE-NO
N
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
187
APÊNDICE C: Cartas bioclimáticas referentes às diversas situações simuladas.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
ZONA 1 (verão)
Situação 1
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação 2
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU
[°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU
C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
188
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [
°
C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/ Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE
REFERÊNCIA
-
ZONA 1 (inverno)
Situação 3
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:91.7%
Situação 4
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:70.8%
Desconforto:29.2%
Frio:0%
Calor:29.2%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
189
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA
-
ZONA 2 (verão)
Situação 5
-
TAXA DE INFILTR
AÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 25%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 75%
Situação 6
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU
C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
190
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
T
B
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 2 (inverno)
Situação 7
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:16.7%
Desconforto:83.3%
Frio:0%
Calor:83.3%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
54.2%
Situação 8
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:79.2%
Desconforto:20.8%
Frio:0%
Calor:20.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 20.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
191
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS C]
TB
U
[°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU
[°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/ Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 3 (verão)
Situação 9
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 100%
Situação
10
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
192
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 3 (inverno)
Situação
11
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:100%
Frio:0%
Calor:100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 100%
Situação 12
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
193
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - La bEEE - NP C
UFSC - ECV - La bEEE - NP CUFSC - ECV - La bEEE - NP C
UFSC - ECV - La bEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - La b EE E - NP C
UFSC - ECV - La b EE E - NP CUFSC - EC V - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - La b EE E - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 4 (verão)
S
ituação
13
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 100%
Situação
14
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:12.5%
Desconforto:83.3%
Frio:0%
Calor:83.3%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 83.3%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
194
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 4 (inverno)
Situação 15
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:87.5%
Frio:0%
Calor:87.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
58.3%
Situação
16
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
195
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 13 (verão)
Situação
17
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
91.7%
Situação
18
-
TAXA DE INFILTRAÇÃ
O DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:12.5%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
196
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U [°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/ Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 13 (inverno)
Situação
19
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 62.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
29.2%
Situação
20
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:87.5%
Desconforto:4.17%
Frio:0%
Calor:4.17%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
197
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/ Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 14 (verão)
Situação
21
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
95.8%
Situação
22
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:33.3%
Desconforto:62.5%
Frio:0%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 62.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
198
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO DE REFERÊNCIA - ZONA 14 (inverno)
Situação
23
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:62.5%
Frio:0%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 33.3%
Alta Inércia p/
Resfr.:12.5%
Resfr. Evap.: 4.17%
Ar Condicionado:
20.8%
Situação
24
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:0%
Frio:0%
Calor:0%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
199
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 1 (veo)
Situação
25
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1
ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:100%
Situação
26
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/ Resfr.:
8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
200
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 1 (inverno)
Situação
27
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 12.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 9.2%
Situação
28
-
T
AXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:58.3%
Desconforto:41.7%
Frio:0%
Calor:41.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 41.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
201
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 2 (veo)
Situação
29
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 12.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
87.5%
Situação
30
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
202
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 2 (inverno)
Situação
31
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:16.7%
Desconforto:83.3%
Frio:0%
Calor:83.3%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
54.2%
Situação
32
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:75%
Desconforto:25%
Frio:0%
Calor:25%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 25%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
203
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 3 (veo)
Situação
33
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
34
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
204
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 3 (inverno)
Situação
35
-
XA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:16.7%
Desconforto:83.3%
Frio:0%
Calor:83.3%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
36
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:83.3%
Desconforto:16.7%
Frio:0%
Calor:16.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 16.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
205
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NPC
UFSC - ECV - LabEEE - NPCUFSC - ECV - LabEEE - NPC
UFSC - ECV - LabEEE - NPC
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/ Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 4 (veo)
Situação
37
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
38
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
206
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 4 (inverno)
Situação
39
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:87.5%
Frio:0%
Calor:87.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
58.3%
Situação
40
-
TAXA DE INFI
LTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
207
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 13 (verão)
Situação
41
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 12.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
87.5%
Situação
42
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:12.5%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
208
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 13 (inverno)
Situação
43
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:87.5%
Frio:0%
Calor:87.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
Situação
44
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:83.3%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
209
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 14 (verão)
Situação
45
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
91.7%
Situação
46
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:20.8%
Desconforto:75%
Frio:0%
Calor:75%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 75%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
210
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM PROTETOR SOLAR - ZONA 14 (inverno)
Situação
47
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE A
R 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:62.5%
Frio:0%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 33.3%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 25%
Situação
48
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:0%
Frio:0%
Calor:0%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
211
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 1 (verão)
Situação
49
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 4.17%
Ar Condicionado:
95.8%
Situação
50
-
TAXA DE INFIL
TRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
212
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 1 (inverno)
Situação
51
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:100%
Frio:0%
Calor:100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
95.8%
Situação
52
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:79.2%
Desconforto:20.8%
Frio:0%
Calor:20.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 20.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
213
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 2 (verão)
Situação
53
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 16.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 3.3%
Situação
54
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
214
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CU FSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 2 (inverno)
Situação
55
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:16.7%
Desconforto:83.3%
Frio:0%
Calor:83.3%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:54.2%
Situação
56
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
215
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 3 (verão)
Situação
57
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
58
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
216
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 3 (inverno)
Situação
59
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
60
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE
AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
217
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 4 (verão)
Situação
61
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
62
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:29.2%
Desconforto:66.7%
Frio:0%
Calor:66.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 66.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
218
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 4 (inverno)
Situação
63
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:87.5%
Frio:0%
Calor:87.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 29.2%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
58.3%
Situação
64
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:95.8%
Desconforto:4.17%
Frio:0%
Calor:4.17%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
219
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 13 (verão)
Situação
65
-
TAXA D
E INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
95.8%
Situação
66
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:12.5%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
220
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 13 (inverno)
Situação
67
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 62.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
29.2%
Situação
68
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:0%
Frio:0%
Calor:0%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/ Resfr.
0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
221
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 14 (verão)
Situação
69
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
70
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:33.3%
Desconforto:62.5%
Frio:0%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 62.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
222
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO SEM ENTORNO - ZONA 14 (inverno)
Situação
71
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:62.5%
Frio:0%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 33.3%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 4.17%
Ar Condicionado: 25%
Situação
72
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:0%
Frio:0%
Calor:0%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/ Resfr.
0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
223
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 1 (verão)
Situação
73
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
74
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
224
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 1 (inverno)
Situação
75
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:100%
Frio:0%
Calor:100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
95.8%
Situação
76
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:75%
Desconforto:25%
Frio:0%
Calor:25%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 25%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
225
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 2 (verão)
Situação
77
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 20.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 9.2%
Situação
78
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
226
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 2 (inverno)
Situação
79
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 41.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:54.2%
Sit
uação
80
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:79.2%
Desconforto:20.8%
Frio:0%
Calor:20.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 20.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
227
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 3 (verão)
Situação
81
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
82
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCUL
ADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 91.7%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
228
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 3 (inverno)
Situação
83
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
84
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
229
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 4 (verão)
Situação
85
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
86
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:12.5%
Desconforto:83.3%
Frio:0%
Calor:83.3%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 83.3%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
230
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 4 (inverno)
Situação
87
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 37.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:12.5%
Resfr. Evap.: 0%
>>Ar Condicionado:
58.3%
Situação
88
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:8.33%
Frio:0%
Calor:8.33%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 8.33%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
231
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 13 (verão)
Situação
8
9
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.17%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
95.8%
Situação
90
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:4.17%
Desconforto:95.8%
Frio:0%
Calor:95.8%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 95.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:12.5%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
232
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 13 (inverno)
Situação
91
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:8.33%
Desconforto:91.7%
Frio:0%
Calor:91.7%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 62.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:4.17%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
29.2%
58.3%
Situação
92
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:87%
Desconforto:4.35%
Frio:0%
Calor:4.35%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 4.35%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
233
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TB
U
[
°
C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 14 (verão)
Situação
93
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto: 0%
Desconforto: 100%
Frio: 0%
Calor: 100%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado:
100%
Situação
94
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CALCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial:16/2
Dia e Mês Final: 16/2
Total de Horas: 24
Conforto:33.3%
Desconforto:62.5%
Frio:0%
Calor:62.5%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 62.5%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.33%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Apêndices
234
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
10%
20%
30%
40%50%60%70%80%90%
0
5
10
15
20
25
30
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
TBS [°C]
TBU [°C
]
U [g/kg]
UR [%]
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP CUFSC - ECV - LabEEE - NP C
UFSC - ECV - LabEEE - NP C
ZONAS:
1
1. Conforto
2
2. Ventilacao
3
3. Resfriamento Evaporativo
4
4. Alta Inércia Térmica p/ Resfr.
5
5. Ar Condicionado
6
6. Umidificação
7
7. Alta Inércia Térmica/Aquecimento Solar
8
8. Aquecimento Solar Passivo
9
9. Aquecimento Artificial
10
10.Ventilação/ Alta Inércia
12
12.Alta Inércia/Resf. Evap.
EDIFÍCIO COM ABSORTÂNCIA EXTERNA 0,63 - ZONA 14 (inverno)
Situação
95
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR 1 ren/h
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:0%
Desconforto:65.2%
Frio:0%
Calor:65.2%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 34.8%
Alta Inércia p/
Resfr.:8.7%
Resfr. Evap.: 4.35%
Ar Condicionado:
26.1%
Situação
96
-
TAXA DE INFILTRAÇÃO DE AR CA
LCULADA (m³/s)
DATAS E HORAS
ESPEC.
Dia e Mês Inicial: 23/8
Dia e Mês Final: 23/8
Total de Horas: 24
Conforto:91.7%
Desconforto:0%
Frio:0%
Calor:0%
SOMBREAMENTO
Porcentagem: 100 %
CALOR
Ventilação: 0%
Alta Inércia p/
Resfr.:0%
Resfr. Evap.: 0%
Ar Condicionado: 0%
A influência do sombreamento e
absortância da envoltória no desempenho
termoenergético de edifícios residenciais na cidade de Maceió-AL.
Anexo A
235
ANEXO A
Especificações técnicas dos empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial –
PAR (edifícios verticais).
Livros Grátis
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